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Antes do prélio estavam aleqres e eufóricos os ioaadores s mesmo em viagem, comemoravam ^'WÊ^SlUy.^Èe- '¦¦¦' 8* WÊJÊÊÈÊ^A'os feitos anteriores No entanto, o sorriso -: a pifaria desanareceram ,/ ,pw , ; »

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MÉM>MBHR»M«W»MHaM(Vf»E TEXTO ÍVA

PAGINA 05/VTIÍAI.)' De Sordi foi infeliz no ioao contra a /(alia. Causou dois aolsf marrou outro contra numa ioriada nsara

MBBBBHMÉMMMa¦»¦¦»«¦"¦¦MMMaMaaMlHaMOMa¦•"««¦•"'^^

ANO X — SÃO PAULO — SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 1956 — NUMERO 75»

._. _ _ ._ ^Ék. .«»"•» a» *K •¦ ~4«<K 4MiEZOITO Li o

ff n

Boniperti é o capitão tia esquadra ita»liana que conseguiu o grande Jeito,abatendo a seleção «aaeioiial tio BrasíL

Nilton Santos, ocapitão tia equi»pe brasileira jjo-gou heni, mas nãopôde evitar o in-sucesso de suas

cores.

:

1

TPnrtrcrvircrcrcroiro^^Aimoré Moreira iá estudou bastante a situação de seu auadro.

^IvBiWnafflmlÈBm I /li • ti *H1 ¦ M jI V 11F ¦J. JU.? JULi JKJIkJ M. Am. WS&BmwMM ¦—*** ^* •nSçi!

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Página 2. MUNDO ESPORTIVO S«xU-fc«r*, Z7r4-m*fl

OS NOSSOS CONTINUAM ESPERANDO!

MttlttPEIWAAfW ##jTi>'

Fato curioso e interessante está ocorrendo como futebol paulista ou, melhor dizendo, com osrlubes do futebol bandeirante. O publico, inclu-sive, já deve ter notado, mas, não tendo se apro-fundado em verificações, não alcançou aquilo«pie parece ser a verdade dos fatos. Vamos aeles.' Há tempos, vários clubes paulistas anun-

ciaram a possibilidade de fa-zerem excursões ao estrangei-ro. Depois, veio praticamentea confirmação dessas possibi-lidades, falando-se nos roteirosa serem seguidos.A Portugue-sa de Desportos, por exemplo,iria a países da America doSul, com chances de poder ai-cançar a Europa. O Santos,

recentemente — e isto não é segredo para nln-jíuem — deveria percorrer o Velho Continente,estando mesmo tle "malas prontas", com "passa-

porte no bolso", como se diz. Também o Corin-lians foi convidado, conforme íoi publicado, suajornada para a America Central.

Sobre a excursão da Portuguesa nao mais sefalou, em que pese o inegável cartaz que o rubroverde possui no Exterior. Praticamente, a tem-pora.da no Peru, Chile, Colômbia, etc, gorou! OF-antos, que parecia ser o mais certo de todos,lambem resolveu cancelar a excursão. Primei-ro, porque foi suspenso e proibido pelo ConselhoNacional de Desportos, não podendo se ausentar«lio país durante 30 dias. E segundo porque pa-rece que a temporada mesmo falhou. Finalmen-te, restava o Crontians, famoso, conhecido, emlodo o mundo.

Eis que a resposta do empresário começou atardar. Posteriormente, uma ou outra noticia,«¦obre as dificuldades da excursão e, por ultimo,a marcação de um jogo do Campeão dos Ccnte-narios com o Flamengo, no próximo dia 10 demaio, o que parece mostrar que a visita à AmericaCentral está praticamente sem efeito. E por queessa desistência? Ninguém sabe. Enquanto is-to. qual c o panorama do lado carioca? Quasetodos os clubes guanabarinos estão fora do país.

Vasco, Fluminense, Botafogo, São Cristóvão eBonsucesso já se encontram em plena têmpora-da. O Flamengo deverá seguir para a Succiadentro de pouco tempo (acrescente-se que o cam-peonato carioca, mais curto que o paulista, podecomeçar mais tarde), indo a outros países eu-ropeus. E o America vai seguir para Lima, comescala posterior em outras capitais sul america-nas. Resta semente o Olaria na Capital Federal,já que o outro que ali permanecia, o Bangu, ileveseguir paro o México, Costa Rica, Guatemala eEstados Unidos. Aliás, se os leitores repararembem, quase o mesmo roteiro que deveria seguiro Corintians. E o clube do Parque São Jorgeparece já ter desistido da excursão! ¦*"

Francamente, é incompreensível essa prefe-rencia. Afinal, os paulistas são os bi-campeõesbrasileiros de futebol, são os hexa-campeoes doTorneio 'Roberto Gomes Pedrosa", disputado dl-retamente com os cariocas. Entretanto, na ho-ra da viagem, seguem todos os lados de Ia, ficamtodos os do lado daqui. Tem-se a impresão deque os empresários não agem direito com os pau-listas ou, então, os do Rio pagam melhor. Por-que c inconcebível que viajem quadros da quali-dade do Bonsuceso, da Portuguesa carioca e doSão Cristóvão, este um dos últimos colocados docertame de 55, e fique nma Portuguesa de Despor-tos, um Corintians, um Santos, este posuindo oti-ma esquadra e ostentando o titulo de campeãode São Paulo.

Algo deve estar ocorrendo dc irregular, ai-guns "golpes" devem estar sendo desferidos emcima dos clubes paulistas. Está "na cara" isso,bastando recordar que o Bangu irá fazer uni ro-teiro que, inicialmente, pertencia a um grêmiodaqui. O Santos ficou no Brasil, enquanto o SãoCristóvão está na Europa. Aberração das aber-rações! O mês de -maio vai ser difícil para osclubes de São Paulo, embora nem sempre as ex-cursões sejam vantajosas. Mas deve ser rcssal-tado este fato de estarem excursionando cerca deoito clubes do Rio c nenhum de São Paulo, ape-sar de terem sido enlaboladas negociações paratemporadas. Os paulistas confiam demais!

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M.l. :>--jBmffiíWÊwSímHuKE&íiiraTo^ -'^y^StSmW&'-'JiT. i: v1^: stC *&: ''/''TB^E£&&&-:-yX-:.,::

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Apesar das vibrações almos-jéricas causadas pelos festejosdos subdiíos italianos da ruaCaetano Pinto, foi possível aonosso escritório de espionagemcaptar vários telegramas oriun-dos de Milão, enviados pelo nos-.so emissário Gusmanovitch, queagora se chama Gusmamvitchi,em homenagem aos futebolistaspeninsulares. Vamos, pois, paracomeçar, aos telegramas do re-jerido espião:

D — "Faltou jogadoi*es bra-.vteiros aquilo que sobra SofiaLoren para derrotar seleção iía-liana''.

2) — "Ftauio Cosia declarou.npós jogo que atuação brasilei-ra foi apenas "mezzo a mezzo"em homenagem publico italianoot Dai derrota pt".

3) — "Após prelio dirigente:Sampdoria ofereceu cinco mi-Ihõcs De Sordi para atuar cen-tro-avante referido clube pt DeSordi fez furor por seu estiloperfeito goleador pt".

4) — "Durante partida cadavez que De Sordi chocou com.Virgili senhoritas torcida des-maiaram exigindo cuidados mé-dicos pt Duelo terrorifico comfraturas expostas imediatamen-te corrigidas por próprios era-quês que enfiavam ossos nova-mente dentro corpo e continua-vam lutando como leões pt De-¦pois jogo precisei tomar cal-manie pena sossegar pt".

5) — "Depois da partida omeia-ãireita Valter muito páli-do declarou- que sujeito que omarcava era tão grande que nãoconseguiu ver luz do sol duran-te todo cotejo pt".

6) — "Foi descoberto após

ItliiBstfo EsportivoRed e Adm.: R » de Abril,'05 - S. 101 - Tel.: 37-7797

São PauioDiretoi Proprietário:GERALDO BKETAS

Numero do dia — Capital •Santos Cr$ 2,00 - Interior

de Cr$ 2,50 a Cr$ 3,00

...-_; .'jatSÜÍ,

prelio hoje que defesa italianaamarrou ataque Brasil com es-pagueti prejudicando assim li-berdade movimentos nossos ptSerá pedida anulação jogo porSiluio Pacheco pt Inconforma-dos nacionais pt".

7) — "Infelizmente juiz ho-landes Hom teve boa atuaçãopt Ninguém pode descarregarbilis suas custas pt Esperemosardentemente má arbitragemTurquia para despejar referidomaterial acumulado 180 minu-tos sem gols pi"._ O —

Este foi o primeiro serviçore?iictic!o pelo nosso enuiaclo es-pecial. Pelo que remeteu, dápara ver que o 3 a 0 foi 3 a 0mesmo. Estamos com vontadecie iniciar uma lista cie donati-vos para descobrir um ataque.que seja digno de representar aseleção brasileira no exterior. A7nécíia de gols cio sul-americano,pan-americano e excursão à Eu-ropa é mais baixa que a cota-ção do cruzeiro, no mercado decambio oficial.

—- O —Quarta-feira à tarde itouue

uma manifestação coletiva dejúbilo no bairro do Brás. Sai-ram à rua inúmeros italianosdos bons, e percorreram as arte-rias principais carregando pizzassuculentas, que comiam gulosa-mente, deixando os espectado-res com água na boca. Inquiri-c/o. um dc7e.s- explicou:

— Ah.... os brasiliani ha?trestulo con aqua in Ia boca, hanrestato. . . entó nós queremi quefique mais. queremi...

A isso se chama crueldademental, em bom português._ o —

Como uocés não ignora»!, otécnico Aimoré fez uma burra-da do tamanho de um bondesusbstituindo quatro jogadoresno prelio contra o São Pauloe o resultado foi que o Palmei-ras perdeu os pontos e o tricolorganhou-os. O presidente Trin-dade ficou fulo. Reuniu o esta-do-maior e (lisse;.

Esta união e camaradagementre São Paulo e Palmeirasestá, dando na vista. Precisa-mos arranjar um aliado tambémpara topar a parada.

Já temos o São Bento, dis-se Apugliesi.

São Bento? Meu caro, eudisse aliado e não parasita!

E parece que o Corintians uaifazer proposta concreta ao San-tos F.C. para enfrentarem jun-tos esta nova potência do fute-boi paulista que se está forman-do entre Parque Antártica eMorumhi.

— O —Por falar em Trindade, o ho-

mem estava irritadíssimo depoisdo prelio Corintians vs. Porta-guesa. Disse a Brandão:

Nós deveríamos ter con-tratado Liminha e Nestor.

Discordo. Não são de nada.1Também acho! Mas fazem,

sempre gols contra nós. Se oscontratássemos, montava paraos dois uma qidníanda na rnaSão Jorge e pelo menos o Co-rintians se livrava de ambos.

Informação prestada por Ro-sytka, a corintiana numero umdo Brasil.

— O —Recebemos um bilhete de ul-

tinta hora de Gusmanovitch,trazido por uma pomba voado-ra, aliás, um pombo-correio:"Cronistas cariocas pressio-num Flavio Costa exigindo a cs-colação de Pavão para o preliocontra a Turquia. Se isto se con-cretizar, restarão on seleciona-do apenas dois paulistas: Gil-mar e Santos. O trabalho notur-no dos "escritores" guanabarinosestá surtindo efeito, portanto.Flavio Cosia mais uma r-ez dáo golpe no futebol bandeirante.Se a excursão durasse mais ummês, até Santos cairia fora dotime"-

Esta observação do nosso en-viaclo especial tem um significa-do extraordinário. Significa,sem mais nem menos, que umav.eg Flaüifij sempre Flavio...,.,.

PERGUNTASE

RESPOSTASCLELIO

l

1) DE QUANTAS PESSOAS Ê COMPOSTA A SOA FA-

^ * seis Eu, meus pais Joaquim e Felicidade Maria Mar-

mies, meus manos: Albias, BTaulio e Deocleclo. • .- ¦

2) TEM ALGUM COMPROMISSO SERIO? -R) Dois: 1) Minhas obrigações com o clube. 2) Sou

noivo e pretendo casar-me dentro em breve. O nome da^S?

guE%UFSArlER QUANDO GAROTOt',

S ^ANT&\d|cFjlE^rBÒTINADA MAIS DOLORIDA?R) Em Uberaba, ocasião em que enfrentemos o W

nense. Fraturei a clavlcula devido uma "botlnada sentidad°

^ QUAL O JOGADOR MAIS "GROSSO" E O MAIS "FI-

R) Zizinho é o mais "fino" "Grossos" existem muitos por*

IT^^^Sv^E^ítoV COMPLEXO ANTESDE UMA PARTIDA? .

7) QUAIS'OS ELEMENTOS QUE IMPÕEM MAIS RES-PEITO?

R) De Sorch, Alfredo e Djalma Santos, pelas suas inco-mensuráveis qualidades técnicas. „,,_

8) QUAL A SUA MAIOR ALEGRIA DENTRO DO FUTE-BOL? „_ „ ,

R) Nunca estive tão feliz quando do primeiro Sao Pauiovs. Palmeiras que disputei. Derrotamos o Palmeiras porum 3. Z6I*0

9) CONHECE ALGUM CRAQUE DE ESPIRITO VINGA-TIVO? . ,

R) Existem muitos. Seria impossível enumera-los.10) TEM CURSO SUPERIOR, GOSTA DE LER, QUAL O

SEU ESCRITOR PREDILETO?R) Não estudei muito, mas admiro imensamente a l.eitu-

ra. Aprecio Monteiro Lobato, um mestre da literatura na-cional. v, ¦ ¦•

11) APONTE TRÊS NOVATOS DE GRANDE FUTURO?R) Roberto (ponteiro), Valdir (arque'iro) e Cardenuto

ímedio), elementos do juvenil do São Paulo que subirão bas-tante.

12) ALEM DO FUTEBOL ADMIRA ALGUM OUTRO ES-PORTE?

R) Natação e basquete.13)QUE COISA MAIS O INTIMIDA NO FUTEBOL?

R) Jogar em Jundiai, onde o campo ê precário e a pro-teção é minlma.

14) RELIGIÃO? SANTO PROTETOR?R) Católica.São Judas Tadeu.

15) QUAIS SEUS HÁBITOS E PREFERENCIAS?R) Cinema, musica, turfe e dominó. Sou campeão des-

se ultimo jogo. Lá no São Paulo não tem bom para mim.Os meus artistas prediletos são: Dorls Day, Victor Mature,Burt Lancaster e Oscarito.

16) GOSTARIA DE TER ALGUM COMPANHEIRO ANTT-GO AO LADO?

R) Sim. Furlan, aquele goleiro que jogou no Comerciale Palmeiras, foi meu companheiro na A. A. Mascote de San-tana. Seria prazer jogar novamente ao lado dele.

17) APONTE OS CINCO MAIORES ARQUEIROS QUECONHECEU?

R) Gilmar — Maspoli — Vaca — Castilho e Veludo.18) QUAL O CRAQUE ESTRANGEIRO QUE MAIS O EM O

CIONOU?R) Cláudio Vacca, arqueiro do Boca Juniors em 1947.

19) QUAL A MAIOR EXPRESSÃO ESPORTIVA DO BRA-SIL?

R) Ademar Ferreira da Silva.20) PRETENDE JOGAR ATÉ QUE IDADE?

R) Tenho 25 mas vou até os 33. Se Deus quiser,entendido.

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bem

£ÇA ÍA^

wü.ukt+ tiJum MUNDO ESPORTIVO nnu. -3

I!

íris™ PÜR/I CaRI^TI/ll!DERROTA TO F ITT

I 11 r <1IL LIS* /#

i»$ CORINTIANOS DOMINARAM TOTAJLM.I3NTE GRANDE PARTE DO PRIMEIRO TEMPO, E NO SECWNIWNAO II OI INFERIOR O SEU JOISO - IOARIO FOI O PIOR ELEMENTO OO CAMPO - (Torto clc VIC LOPES)N

Especava-se mais do alvinegro. Justamente por-que na partida anterior, quando se houve com o San-Las. mostrou falhas graves, principalmente no ataque.Era agora, um grande momento de reação, quando oaciver.sario chamava-se Portuguesa de Desportos, e vi-nha capengando pelo Torneio '•Roberto Gomes Pedro-sa" afora. Poderia a lusa servir de alavanca para osoerguimento da forma do time corintiano.

Mas isso não se deu e não por méritos de ação creação da equipe do Largo São Bento, senão pela de-ficiencia do agir do quadro do Parque São Jorge. OCorintians perdeu por 4 a 3, e em nenhuma oportu-nidade esteve à testa na marcha da contagem, emborat-ni questão de dominio do campo, apresentasse supe-rioridade. Mesmo assim, no entanto, colheu mais umresultado negativo, que o derruba mais e mais na ta-bela de classificação.

Logo de inicio, os dois quadras atiraram-se à lutaoom interesse. Contrapondo aos curtas passes dasrubras, os corintianos estendiam passes longas, em pro-

Decorreram trinta minutos com essa superioridadecorintiana, com as avanfes tentando por todos os meuo acerto às redes. No entanto outro tento não saiu,embora fizesse "railer" constante. E aliás, quase hou-ve empate, e Airton ainda perdeu a oportunidade quan-do esteve cara a cara com Adindo. Após a meia hora.a reação dos lusos passou a ser flagrante, acontecendo,então, dois tentos. A rigor, não eram eles merecidos.Um foi marcado por Idario. contra a sua própria meta.e outro, fruto de um erro lamentável de Julião. Eassim apesar do dominio do Corintians, o primeirotempo Íoi para ele de "déficit" de tentos.

Já no segundo periodo Rafael, que vinha fazendoum belo jogo de meio de campo, já não era o mesmo,pois embora tentasse a todo o custo acertar a situa-cão, era sempre dominado e vencido pelo centromedioBrandãozinho, em noite de grande inspiração. Comisso, o trabalho da defesa corintiana era sobrecarrega-do. com as avançadas continuas dos lusos. No inicio.Valmir soube se impor e defender e destruir as joga-das com soberania. No entanto, chegou o instante

fundidade, sempre em busca do centroavante e do em que seu fôlego não mais o ajudou. Cansou o meponta de lança, no caso Baltasar e Paulo. A velocidade era o ponto alto do time alvinegro, que assimtinha mais presença em campo, sendo mesmo, o do-minador das ações maiores, levando, á miude. o perigoà meta de Felix. E marcou o tento de abertura, en-fim

nino. e tivemas então uma brecha na retaguarda doCampeão do Centenário. Se aparecessem pontas ai-tos para suprir as falhas do "garoto" ainda bem. Noentanto, o caso é que lambem [dario, que já tinha marcado um tento contra, sentia-se pesado e mal. Erauma válvula constantemente aberta no campo corin

Mano, tornando-se um jogador nulo, o pior elementodo campo.

Valmir resolveu adianta-rse, tentando modificar r.aspecto do embate e ainda soube infringir ação ao seiataque. O jogo tornou-se prenhe de emoção, com odois times se golpeando com vigor ante a.s metas, boilando as oportunidades na frente de um e de outrogol. As chances eram iguais, e tanto os tentos poderiam ter surgido do lado do Corintians. como tambémpoderia ter aparecido para compensar os esforças do:,jogadores do Canindé.

No entanto, foi bafejado pela fortuna a Portuguesa. A sorte (e o juiz, com sua falha marcação), souniram para que a lusa acabasse vencendo o cotejojá que marcou dois gols, ambos irregularmente feitosé bom que se assinale. Liminha estava completamente impedido, quando assinalou o ponto numero trêsmas o arbitro não tomou conhecimento do fato, consignando-o. O outro gol foi marcado por Airton nomomento en. que o bandeirinha apontava, agitandoviolentamente a vareta, impedimento de Edmur. Novãmente o Mister não deu pelota ao fato evidenteachando que o tento era licito, validando-o embora asreclamações cios corintianos.

Com isso, venceu a Portuguesa por 4 a 3. Gols cl¦•[dario (contra.. Liminha. Edmur e Airton. Para oCorintians. tentos de Jansen, Cláudio e Jansen.

EU, POR MIM, PREFIRO TRABALHAR SEM (OBRAS!Os torcedores do Palmeiras

vão se incomodaram muito coma perda dos pontos do preliocom o São Paulo F.C.. A famosae tão discutida distração de Ai-more prejudicou apenas em par-te o clube alviverde, pois novaso o que mais valeu foi a vi-tor ia dentro do gramado.. .

Aqui. na "Falsa Entrevista",trazemos p treinador do alvi-verde, para que nos explique suadistração c para que trace ru-unos a fim de satisfazer a tor-cida alviverde. Que diabo, va-•mos Inzer um favor a uns e ou-tros.

Aimoré, o que houve con-tra o São Paulo?

~ Emoção.Tanta assim?Pois é. Foi a falta de pró-fico. Fazia tanto tempo que não

ganhava um jogo que fiqueibestificaão ao ver o São Paulo¦vencido

Daí a distração. . .Exato. Eu tive o palpite que

Be escalasse Fernando o rapaztnarcaria um gol. Meu palpitecru certo. Nunca, porém, um golfoi tão contraproducente. Sortedo São Paulo, azar do Santos cdo Corintians.

iVíitdando de assunto, co-ineçu a ler mais fé nn Palmei-ras?

Você? quer a verdade?i — Tocía. e somente ela.

Pois sou obrigado a con-fessar que não tenho confiançaainda no time. Só mesmo daquia uns meses.

Mas, daqui a uns meses aevolução será certa?

Se tiver sorte com Nival-do, Martim, Mexicano, Joel,Fernando, Mazzola, etc. . .

.< — Sorte? Em que sentido?—- Se estes jogadores citados

acertarem o Palmeiras poderá•fazer boa figura no campeona-io. Caso contrário, seremos ra-beiras entre os grandes.'¦'., — E se houvesse reforços?—Ah, que felicidade! Comoeu gostaria de contratar seis jo-gadores. .. como eu gostaria,caramba!\ —¦ Quais seriam eles?s — Delgado, da seleção doTPeru, Nilton Santos, Paulinhocio Atlético Mineiro, Cassio ePepe, do Santos e Leonidas, doAmerica.*) — Preto e tudo?

Preto e tudo. .. Mais valenm, preto bom no time do quede;? brancos ruins.

Com os jogadores citados,que time você formaria?Nivaldo; Delgado e NiltonSantos; Cassio, Fiume e Vdlde-mar; Renatinho, Paulinho. Leo-nidas. fran c Pepe. Não estoupedindo muito, não é mesmo?Porque sc o problema fosse sópedir, eu gostaria de ter o plan-tcl da seleção brasileira e maisGarrincha. Rubens, Zizinho,Luizinho- etcetera-

De fato. você não exage-rou no seu sonho. E diga. nãohá jeito de a diretoria contratarestes elementos''

Contratar? Sc alguém fa-lar cm gastar dinheiro com jo-gadores perto ão Beni Jci^a umtiro.

Mas diga uma coisa: se oPalmeiras fõr mal no próximocampeonato/ como poderá lerboas rendas'.'

Não terá. Jogo no interior,para dar oitenta mil livres pre-cisa render trezentos mil. E você

sabe que isto nao acontece.' Pois é. Nesse caso, vale a

pena a renovação?Não vamos entrar no me-

rito da questão. O que eu possoadiantar é o seguinte: por mim,a renovação só pode trazer be-neficios, porque cm primeirolugar não preciso lidar com co-bras, em segundo lugar ninguémpode me criticar se o quadronão fõr bem. e em terceiro lu-gar em caso de vitoria final osmeus méritos seriam exlraordi-nários. Eis porque, no fundo nãome inc.oiit.odo com a situaçãoatual, desde que não me vc-nham encher a paciência depoisde cada resultado negativo. Issoé o essencial. Não gosto de Ira-balhar apurrinhaão. Mais «/ou-ma coisa?

Por hoje é só. Volta-remos caso aconteçam coisasimportantes vas próximas semo-nas, Até logo. ..

Tcliati mesmo.

ii)>fian os saniistasmmm

.RI DEVE tOJNllruJAKCom o ingresso de Jair no

Santos, o avante argentino Ne-gri, terá, agora, pouquíssimaspossibilidades de jogar na equ»-pe principal, porque o campeãoalem do ex-avante do Palmeiras,tem ainda Álvaro, oue no mo-mento está prestando serviços aseleção do Brasil e é o dono ab-soluto da posição. O contrato deNegri terminará em fins de maioou começo de junho. A propo-sito, ouvimos alguns dirigentesdo Santos e seu técnico em umaenquete relâmpago.

ÁNDRELINO AMARAL — Oano passado trabalhei mais dl-retamente com o diretor de Es-portes do Santos, que era o meugrande amigo Capitão JoséÀranda e por esta razão me sin-to a vontade para falar de todos.Negri desde o primeiro dia quepisou na Vila, conquistou a sim-patia de torcedores e dirigentesdo Santos, pela sua maneiraagradável" de conversar e pelasua alta formação moral. Foi umdos maiores homens do meu clu-be, na conquista dQ titulo. Ain-da está bem v»va na memóriade todos os santistas. aquela suasoberba atuação contra o Tau-bate. Acredito que Negri aindaserá muito útil ao Santos e sou

MODESTO ROMA — Não es-

quecemos ainda a atuação deNegri contra o Taubaté. Foi elepraticamente quem ganhou o jo-go. O veterano jogador tevegrandes atuações em 55 e o San-tos tem interesso em renovar seucontrato.favorável ;\ sua permanência nocampeão.

OMAR PUPPO — Negri ga-nhou o jogo conter o Taubaté etodas as vezes que veste a -.'.a-misa do Santos, honra-a com de-dicacão e espirito de luta. Soufavorável a sua permanência,porque o Santos precisa de todosos seus jogadores para o cam-peonato de 56 e Negri terá tam-bem sua chance de aparecer,uma vez que o próprio Lula jáme disse inúmeras vezes oue noseu quadro não existia titularese reservas.

LULA — O jogador interessa,não há duvida nenhuma. O fatode o Santos ter contratado Jair.não implica na dispensa de Ne-gri. Eu quero esse jogador e con-to com ele para este ano. Real-mente, para determinadas posi-eões tenho dois ou três bons jo-gadores. Vou usar um critério-justo e honesto, nas escalacõesdo Santos. Jogará sempre o queestiver em melhores condiçõesfísicas e técnicas

DO MEU CANTINHOALVI & VERDE

(Por Campeonisshho )Custou mas o Palmeiras desencantou aquele azar que o

vinha perseguindo há muito tempo, conouistando uma ex-pressiva vitoria diante do São Paulo F. D. A garotada es-meraldina. jogando com fibra e entusiasmo, mesmo com ape-nas 10 homens, impôs-se ao tricolor, construindo um triunforealmente impressionante, e que vem nrovar mais uma vezque. a renovação era mprescindivel. Dá gosto ver o timeesmeraldlno em campo.

A torcida, temos a certeza, gostou imensamente da con-duta do conjunto, porque realmente todos se portaram a ai-fura e com dignidade, Pelo menos, a defesa esteve um por-tento. Jogou uma enormidade, jamais tomando conheci-mento do ataque sampaulino.

Nivaldo foi uma sensação, um espetáculo a parte cia con-tenda. Martim esteve impressionante e Mexicano surpreen-tenda Ma' Um esteve imvrcssionante e Mexicano surpreen-deu a tudo e a todos. A intermediar.a, igualmente foi unicolosso Antoninho foi um gigante, desenvolvendo a smmaior atuação no quadro alvi-esmernldino desde que anuichegou. Valdemar. injustamente expulso pelo arbitro, vinhase conduzindo bem. enquanto que. Dema. foi outra barreiraintransponível às pretensões sampaulinas.

Apenas o ataque destoou, assim mesmo com algumas ex-ceções. pois. mesmo sofrendo a.s deficiências de Nestor e Co-lombo, aue ainda não convenceram, conseguiu marcar doisque deram a vitoria insofismável c indiscutível

De uma coisa todos podem estar certos. O time, graçasaos esforços dos seus dirigentes e do técnico Aimoré Moreira,está melhorando a olhos vistos, podendo chegar no campeo-nato, em condições de cumprir destacadas atuações e elevaraincia mais o prestigio do nosso clube.

De qualquer forma porem, a torcida deve prestigiar eapo»ar todas as iniciativas, para que a renovação se completee possa o Palmeiras, surgir novamente com toda aquela forçaque lhe é tradicional.

ANTONINHO ESPETACULARDesde que o medio volante An-

toninho veio para o Parque An-tartica. as suas atuações têmsido deveras impressionante.

Possuidor de inegáveis recur-sos técnicos e sendo dotado deum elevado espirito de luta e di-nam.smo, o ex-medio quinzistavem se constituindo na maior fi-

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o escadasBBlLHOtm

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nizes "R. Montesano"

gura da equipe esmeraldina emtodos os jogos que disputou.

Ainda na peleja contra o SãoPaulo, para não nos reportarmosas anteriores. Antoninho apare-ceu como a figura exponencialda retaguarda, cumprindo gi-gantesca performance que o cre-ciência como um do.s melhoresmédios do futebol paulista nomomento.

A continuar assim, o vigorosodefensor palmeirense será umaautentica sensação no campeo-nato de 56 não só pelas suas in-contestáveis virtudes técnicascomo também, pela extraordina-ria fibra com que atup na defe-sa da iaaueta verde e branca

Página 4MUNDO ESPORTIVO Se-iA-Ielnt, 27-4-kSS$

R

«Siri-'*

VOCÊ JA RESOLVEU SUA SITUAÇÃO SOCORÍTIBA E ESTA APTO A INGRESSARNO CORINTIANS?BEQLTNHA. centro médio paranaense:"Não posso dizer que a situarão esteja total-

mente resolvida. Entretanto, está bem encami-nhada Treinei no Corinians, como todos sabem.regressando, após. á Curitiba, pois ainda tinhacontrato com n clube do Paraná, embora prestes.->. terminar. Conversei com os dirigentes doiT.mio. que lorani compreensivos e cavalheiros,dizendo que não pretendiam cortar a minha car-n-ira. principalmente quando sabiam que eu esta-va no firme propósito de inuressar no Parqut- SãoJorge O assunto, aaora. só depende de enten-dimenlos entro as duas agremiações, porem, acre-dito qne não haverá maiores obstáculos, de ma-neira que esp ro poder inçressar no Campeãodos Centenários, clube que sempre admirei. Es-tou de volta 'Ia canilal paranaense e vamos verem que ficarão ns coisas."p _ A.MORF MOREIRA CHEGOU A FALAR

COM VOCÍ:?_ CASSIO NOGUEIRA, do Santos:

«? "Nenhuma pessoa credencia-¦ da pelo Palmeiras falou comi-

.',>>¦ ço Tive conhecimento do inte-resse do Palmeiras, por mim,pelo noticiário dos jornais Con-fesso, sinceramente, que fiqueicontente Não que não üoste doSantos. Absolutamente. Tenhoverdadeiro amor ao clube quedefendo. Mas. como profissio-

I novo como sou. pretendo vencer. E, paraisso será necessário que esteja sempre em ali-vidade e no Palmeiras, tenho a impressão de

que conquistaria uni limar, na equipe principal,nesta sua fase de renovação de valores. Se haalguma coisa de verdadeiro, a respeito, certa-mente os dirigentes do Palmeiras devem, ter se

dirigido diretamente ao Santos. Comigo, porchauanto ninguém falouP _ v VERDADE QUE ONDINO VIEIRA

QUERIA CONTRATA-LO?[; _ OSVALDO, arqueiro do Santos:

"Ondino falou comigo quando esteve hao no Brasil, no Torneio InternacionalMontevidéu, reiterou seu pedido e fez tudo•me eu aceitasse a proposta do Nacionalpeitei, porque náo posso me ausentar do

sil Tenho negócios' em Americana, minhava natal. ,ndc pretendo me dedicar com mais

carinho nuando abandonar o futebol. Por esta

razão não me foi possivel atender ao pedido do

técnico uruguaio

veio o terceiropo para nada

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f_§fe$SKl;-Sa\'l -Í ' ''<?i ',

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T — COMO FORA.M PERDER FARÁO ATLÉTICO?

r _ MAURINHO. ponteiro esquerdo doSão Pauto: . . ,

Nem eu sei A principio 0

jogo parecia barbada. Estava-mos jogando bem e eles mais oumenos." Fiz um sol e acrediteique fosse a poria ria vitoria. Derepente tudo mudou. O jogo co-meeou a ficar duro Eles empa-taram. Reagimos, mas quem de-«empatou íoi ainda o Atlético.Tentamos novo empate, mas

gol deles e não houve mais tem-_Uma derrota que aconteceu as-

.,-,- sem mais nem menos, e sem que fizéssemosfeio

~ O pe-soal de Franca gostou ria atuação do

São Paulo. Foi mais uma demonstração de jogodo que disputa propriamente dita. Mas os atie-

ticanos levaram a serio." _-,»«-»P 1 COMO VÊ O PRELIO ENTRE BRASIL

E INGLATERRA?R — ZEZÉ PROCOPIO:

-O futebol inglês estabilizou-se, enquanto o

nosso não se deteve, isto é, progrediu inteiramen-

e Os britânicos são muito antiquados, sempre

convictos que a sua maneira tle pensar e a cer-

n São conservadores e procuram fazer as coi-

s.s à sua moda. sem dar a minima importância

aos outros métodos, em que pese c fato dos novos

métodos surtirem efeitos benéficos: sao, na ca

dade, bastante teimosos. Portanto, acredito queos brasileiros ganhem, pois, indubitavelmente^ es-

tamos jogando, no momento, oti.no futebol.

P _ COMO SE SENTIU NA VOLTA AOPACAEMBU?

i: _ HOMERO, zagueiro corintiano:"Mais do que feliz. Depois dc

muito tempo ausente, encontreio carinho do aplauso de nossatorcida sempre a nos dizer quesomos uleis. que somos necessa-rios e que devemos continuarcorintianos. Vi que conservei oíogo que sempre pretendi pos-suir. Não fiquei nervoso e esti-ve desembaraçado, sentindo-mc

leve numa partida difícil. Melhor prova demi-nha própria eficiência não poderia haver. E de-

pois eu já estava com saudade do time titular.Continuarei lutando para conservar um lugarzi-nho ali e quando voltar, cream-me. serei egoístac procurarei não perder o posto para mais nin-iruem."

TIRANDO A MASCARA Getê

m- /____t?*#

t-Wm'/j.riXM-tm'-'*^

BUROCRACIA: — Pa9sam a_ semanas, surgem os meses, voamos dias e aquele recurso impetrado pela ala liderada pelo Sao Paulocontra a famigerada Assembléia que determinou campeonato com.

19 clubes nunca é julgado. Multam o Santos, punem a seleção«aucha, reunem-se os órgãos superiores e o recurso. .. nada. Vaoos iogaderes e dirigente à Europa, renovam diretorias, reelegem pra-sidentes, tudo acontece, menos o julgamento. Parece um caso cr*nico. insoluvel, intocável, contagioso. Campeonato em maio li5oteremos mais e em junho, se antes não for julgado o tal recursojSão Paulo c Palmeiras prometeram ficar de fora, pois nao pactua-lrão com um certame sobre o qual manifestam ponto de vista con-^

trano E que fazem o CND, o STJD, a Federação, mesmo o nossaj

TJD que não procuram despertar o caso? Certamente julgam que!o mesmo ficará na gaveta, como o do XV de Jau, do Catanduvrddo Jabaquara, do Comercial, etc. Estourara mais tarde, quandrftodos já se esquecerem, penam. Mas,, qual o que, se nao houver)

iulgamento não haverá tambem campeonato. Pelo menos sao pa.Jlavras dos dirigentes tricolores e alvi-verdes. E o caso vai esqueiHtar íogo Sc ganha a ala peticionaria, novo recurso será inter-nosfo Se permanece a situação, novos aborrecimentos surgirão-,'De todos os modos, nuvens negras despontam nos horizontes fuie.bolisüeos. E o campeonato parece que vai ser difícil mesmo. ..

ACONTECEU: — Valdemar Albien jurou de pés juntos que nãomaus queria saber cie cargos diretivos no futebol ou qualquer con-tato com a Federação e dava graças por ter se libertado da direto-ria anterior. Quebrou sua jura e lá está. miudinho, falador, çare^quíi ha e lustroso na banca dos juizes do novo TJD. Silvio Binemfalou que ordem era só no .seu Departamento. E fuzilaram-no pelaimprensa seudo inclusive dito que "só eram escalados árbitros quelevavam pretentes ao Binari. O homenzinho ficou louco. Nao sa-be o ou" fazer. E quer mesmo deixar a Federação. Mas. que deixoccmo'c fez Dacio Rolim c não como o Valdemar Albien. Oberdatt

dc Nicola que todos criticavam como secretario, é agora o presidenteda Federação. Saiam dessa! E está dentro da lei. Até deu posse?ao novo Tribunal de Justiça Desportiva! Por ultimo, falam barba-

ridades de alguns juizes que intervirão no próximo campeonato ofi-

cia). E falam até dos ingleses. Williams e Davis não acertam

uma e o está se tornando perigoso. Poderão ser vetados antes

mesmo do inicio do próximo campeonato oficial. Enfim, sao

favas que Bortman espera abrir mais tarde. Veremos...

•Em / ' ^^ -'^wÈk

'&*% ____^__^gs_g*-__-^-- ___8^_i

OPWA A TORCIDA :

POY SERIA O ARQUEIRO IDEAL PARA O SANTOSQUAL NA STA OPINIÃO. O

OUADRO IDEAI. PAU A O PAL-METRAf"

RESPOSTA — AMADEU IORI-r.O - Rua Cel. José Euzebio, 95'••Acho

quo n alviverde necessi-.:,,... um meia para armar as

locadas no meio dn campo. Ivan,-. lim bom rapaz, bom elemento,mas francamente não c o homemideal nara n Palmeiras Pr »rin

r meu clube cnnnuistar um 30fra-,,,„¦ da estime V Didi. Zi/.inho on

Rubens Somente assim nodena o

nonjunto rondei com eficiência «

conquistar inúmeras vitorias. Pois..os demais m=tos. não encontroatores fracos, pois a contrataao,1o Nivaldo foi oportuna, sendo elo., jogador ide.nl naro atuar na no--

ia Eis. a meu ver, a melhoimaão «smeraldina: Nivaldo-rna e Martim: Antoninho.ou Valdemar n GersioNestor Ney. Ivan

tebol é qurvontade dosao técnico.

não percebo a malogadores om relaçãoNincrucm quer fazer

homem ideal, pois trata-se, inques-tlonavelmente. de um guardiãonotável e competente".

INSTANTÂNEO!RAMIRO

GOSTA DE:Sua familiaSantosDo SantosFluminenseGanhar jososBons bichosBons gramadosPepé, Del Vechio e PagáoVer Álvaro na seleçãoGanhar títulosGradim (Fluminense)Sua namoradaReceber carta.*.

NÃO GOSTA DE:Maus torcedoresGramados ruinsPerder dos grandesPerder em SantosÁrbitros facciososJogar no interiorKeceber pontapésS«r expulsoMarcar gol contraFicar longe do.s seusAndar de bondeGravata e capoteSe contundir

for-De-

FiumeRenatinho.

Colombo. Po-

rém. volto a insistir, necessita o

Palmeira* de nm errando meia es-

nu0rd_ Para organizar as investi."a

que atribui os últimosINSUCESSOS PA PORTUGUE-SA?

RESPOSTA -- CLÁUDIO PAI-,-MA - Rua dos Andradas.

"Tudo nâo passa de um boico-te. Sim. c a mais pura verdads.Só mesmo quem não conhece fu-

Campeã em preferneia!

VENCEDORAXinta a óleo oara uso imediatoüih produto VVANDA — daCompanhia le Pintas e Ver-

r,)?.*!fi "R. Montesano"

forca para se vincar da severida-dn do treinador. Tive oportunida-rle de ir ao Canindé, dois mesesatrás, e assisti um treino lusoministrado r>or Delio Neves. Fi-quei embasbacado com a "bron-ra'' coletiva que o técnico cario-co deu nos Iotradores inclusivenos de maior cartaz. Notei, naocasião que o homem tinha, aci-ma de tudo- muita personalidadeo hastnnle influencia ante os in-iradores. Poi isso é que acreditohaver elementos vinerativos noplante! qne rancorosos em virtudedas "raspaircns'' do técnico, vãoa campo e não lutam, entrec/nndoo jofro para o adversário de umaforma inadmissível, como sucedeucontra o Boca Juniors e frente aoSão Paulo".

FALTA ALGUM ELEMENTOPARA O PLANTEL SANTISTA'.'

RESPOSTA HELCIO PES-TANA - Rna do Colétrio — SãoVicente. Santos.

"Sou de opinião que o alvineírropraiano necessita de. um errandoarqueiro. Os que temos, isto é,Manga e Osvaldo Piz/.oni são pordemais irregulares, Precisa o a.l-vinagro de um eroleiro de renome.Tentou a agremiação preferida do '

publico santista a conquista deCastilho ou Veludo todavia, o pre-CO pedido pelos "passes" foi mui-to elevado. Atualmente. Cavani, oex-palmeirense, tem se exercitado *|

no Vila Belmiro. contudo, não éo elemento ideaJ. em que pese osmagníficos exercícios por ele efe-tuados. Opto para o engajamentodc nm artrentino. Pov ora em li-

tnnnrBYinnrB-ii ?.-cTnrrsnrrriro-ri^^ mnnnrinr. innnrrf;

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íijrio com o São Paulo, seria o

COLOCAÇÃO CERTA NA HORA EXATA EMQUE VOCÊ CHEGA. $

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Sexta-feira, 27-4-1956 MUNDO ESPORTIVO aíjfna .

___ | HmtT

GALERIA BRANCMelhor dirigenteAI írodo TriimIudo

Assinando o contratoparu construção do espe-

i rado ginásio do Çorintians,; d .sr. Alfredo Inácio Trin-j dade íoi, dos dirigentes, o! que melhor iniciativa to-

moLi nestes últimos setedias- Dentro dc uni ano.conforme reza o contrato,o alvi-negro terá enrique-ciclo seu patrimônio commais essa obra de inesti-mavel valor, empreendi-mento digno do seu presi-dente.

Melhor técnicoLula

Mais uma vez o treina-dor do Santos ocupa nossagaleria. E não é para me-nos. Conseguiu passar in-cólume tambem pelo Co-rintians. Está ainda invic-Io o clube de Vila Belrnirona fase nacional do Tor-neio Roberto Gomes Pe-drosa, fato que lhe confereo galardão de lider. E Lulacontinua somando resulta-dos auspiciosos com suaorientação precisa.

1 — Mal. mal mal mesmo o SãoPaulo. N'»m no interior está ga-nhando mais. Perdeu um jogoganho contra o Atlético Mineiroem Franca. E ainda querem di-zer quo o lime está bom!

'.'. — A Rússia que:' ver o se-lecionado brasileiro. Outros pai-ses, idem. Cresce o prestigio doBrasil esportivo lá fora. Que bomse tosse sempre assim, com vito-rias convincentes a nos projetarcontinuamente.

3 — Pronto, máscara! Porquea selíicão "A" está fazendo boni-to. cismaram de arrumar com-promlssos para a seleção "B" emoutros países. 3e só agora a pri-meira está acertando a secundapoderá por a perder tudo o quejá se realizou ató aqui para sus-lontar o conceito futebolístico doBrasi!

¦t — Linense, clube que saiuquietinho de São Paulo, iniciousua jornada em Goiás fazendofuror, E ganha dos grandes clu-bes sem deixar margem a duvi-das. Talvez traga algum elemen-to bom que encontre por lá.

5 — Pede a diretoria satisfa-ções a Aimoré pelo que fez nojogo com o São Paulo. A respos-ta ató nos sabemos: descuido, es-queceu-se do regulamento, con-fundiu-se com a fase internado-nal. Mas galho está dando.

5 — Danilo, o veterano médiode tantas seleções brasileiras,pendura as cluiteinís e anuncia

A E NEGRAJqu» virá para o interior paulis-ta 3cr técnico de futebol. Poderáensinar muito á nova geração defutebolistas.

7 — Os chib:s do Rio estãocomo sacos de pancada no VelhoMundo. E caem todos a uma sóvez. E do goleada. Botafogo.Vasco e Portuguesa rodaram feiono domingo. Ah... futebol bra-sileiro. Tão paradoxal!

tf — Bem bolada o idéia du Ipt-ranga em si 'a grande festa dopróximo dia 6 cum .o Çorintians.ocasião em que comemorará ocinqüentenário. Recolocará emsuas fileira.- todos os craquesproduzidos no Sacoman. Páginada saudade

9 — Divide-se a crônica. Cri-nistas contra cronistas num pro-cesso movido por um dirigentecontra um cronista que lhe cri-

Adcer lendas

Melltor coisaFerroviarisi siqui

A Ferroviária de Arara-quara, campeã do interior,acaba de acertar um jogocom o Palmeiras para anoite do próximo dia 9. noPacaembu- Grande coisaque se faz. Oportunidadede ouro para mostrar aopublico de São Paulo o le-Uitimo ganhador da coroainteriorana. E um campeãosempre é recebido de bra-<,-os' abertos na Divisãoprincipal.

Melhor precisãor.rm.içlo o conceito

Após essas magniíi-cas exibições do seleciona-do brasileiro na Europa,firma-se um conceito dofutebol do Brasil no VelhoMundo. F. podemos preverfuturos grandes embates.Cronistas de todos os qua-drantes ficam estatelados,boquiabertos, ante a desen-voltura do jogo do Brasil.E imaginem os leitores sesaíssemos daqui bem pre-parados!

Sugestões de hoje pensamento do diaDeve a CBD firmar o seu

calendário incluindo vle,todos os anos, se possível, jo-aos do selecionado brasileirono exterior. Maneira simplesde dar força ao touro que é onosso próprio futebol. Vide aatual representação em seugiro pela Europa.'

"Prá que jogar? Prá quecorrer? Prá que se esforçar?Prá que marcar gols? Práque vitória? Prá que tanto sa-crificio? Depois a gente ganhaos pontos mesmo!' "De um jo-gador sampaulino a um pai-di ei reii.se.

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l 11 IV 1 L__J f 1il £ _i sr_ 1 ^_S 9 \. Jr^^^^KKj_\ ki *¦ Tk _I fl tm n w_ __rÊ a V. H n!S h tiiimit^

Mais uma reunião do.s dirlgen-los do futebol paulista, tios maio-rals nem entendido .porque os ou-tros são parasitas até nisso. Oscinco mandes juntaram-se paratratar de um assunto importan-tissímo: o inieio do campeonato

. bandeirante, este desconhecido..Vejam os seus pontos de vista:

TRINDADE — Muito bem, ca-ros senhores, agradeço a sua pre-«ença a esta reunião, pois o aa-nunto volta a ser o campeonato

. paulista. Hoje precisamos sair da-qui com uma data escolhida, mar-cada. combinada, definitiva.

TODOS — Concordamos.\ TRINDADE — Urge decidir cs-Ia questão, se bem que financeira-mento o inieio do certame serálum desastre para todos nós. Quoacha. Beni?

BENI — Eu, como financista,digo e afirmo que o campeonatoa.rá uni chute, do ponto de vistafinanceiro.\ MONTEIRO — Eu, sem ser ti».Sxancista, sendo apentis fa_endei-.ro. a« sentido, de vendedor de fa»

ticou com sérias acusações. Etaclasse que nâo se une nunca! Nãoé Binari?

10 — A Ferroviária terminouinvicta o Torneio dos campeõesdn Interior. Bela credencial parase apresentai' na Primeira Divi-

ão. Não se descuidou nem d«llimo jo.no, embora sabendo qui

j, era campeã. Belo gesto

0 nome da semanaAiiuoró Moreira

zendas, acho tambem que quan-to mais demorar o certame, me-lhor. E não é muito díricil expli-car" tenho ofertas para exibiçõesdo meu time no Interior recebendo50 mil cruzeiros livres por parti-da. Ora, para eu receber igualquantia num jogo de campeonato,a renda teria de ser superior a220 mil. E não me lembro que aPortuguesa alguma vez tenhaconseguido rendas assim no In-terior. Em Taubaté a gente faz100 mil. Em Jaú. 60 mil. Em Lins,150 mil- Em Piracicaba, 80 mil. Eassim por diante. Como, pois,agüentar?

ATHIÊ — Isso, isso mesmo-Concordo plenamente. O Santos,oomo campeão paulista e com.quadro de superior categoria do

que a Portuguesa...MONTEIRO — Protesto!TRINDADE — Indeferido. Con-

tlnue, Athlê.MONTEIRO — Protesto contra

o indeferimento. Afinal, o queinanda vucê aqui, Trindade?

TRINDADE — Olho quo eu

':¦/¦ ¦'¦*. - , '•'< %¦'¦:¦'.¦/ :¦¦ æ'¦'¦'¦¦¦¦ "V :¦ '-.' '/¦ ¦¦¦¦¦"

Pior dirigenteAlliié 3. CoiiryDesconhecendo regula-

mentos para excursão oufazendo tudo á revelia, le-vou o Santos a Montevi-deu sem a devida autori-zação do CND. Resultado:o clube passou por um ve-xame, foi multado e proi-bido dc realizar jogos noexterior durante um mês.Tudo conseqüência de umpequeno e importante de-talhe esquecido pelo seupresidente: o podido delicença.

— Advertimos á Ferroviáriapara que evite precipitação nacontratação do jogadores que irãoreforçar seu plar.tel para o cam-peonato oficial. Muitos clubes in-correram cm prros que nâo fo-ram aprendido? por outros. E odrama de sempre deve ser evi-tado.

— Ainda á Ferroviária lem-bramos da necessidade de com-pletar as obras de seu estádio nopraro legal de IS dias. a fim deque não seia apanhada de sur-prosa por uma comissão cheia detruques.

— Precisa a Federação pro-videnciar melhor policiamentopara os jogos varzeanos. DizemosFederação porque pertencem aela tsses juizes oue constante-mente são amarrotados em cam-pos varzeanos Questão de hu-manidado.

4 Advertimos aos clubes danecessidade dc observância dosnovos horários para inicio dos

jogos No momento exalo de seriniciada a partida é que os joga-dotes entram em campo. De-

pois . entrevistas fotocrafias.bate-papos, bate-bolas flores, ho-menagens. etc

— Lembramos aos torcedoresque nem tudo está perdido emmatéria de juizes De quando emvez aparece um honesto, um Ja-ranik. como esse austríaco quedirigiu Brasil vs. ChecoslováquiaNão acreditem muito em facrtio-sidadel

Cometendo grande eslulti-ee no prélio com o São Paulo,Aimoré foi o nome mais fo-calizado na semana que pas-sou. A diretoria do Palmeirasquis justificativa. A do SãoPaulo riu-se da infantilidadede Aimoré. O.s torcedores pai-meirenses ficaram furiosos eos sampaulinos alegres, poismesmo perdendo o iogo ga-nhnram os pontos do Palmei-ras. .Aimoré . . .

Pior técnicoAimoré Moreiira

Desconhecendo por com-plelo o regulamento doTorneio do qual o Palmei-ras está participando, Ai-more por uma vitória aperdei1. Operou quatro mo-dificações na sua equipe,no prélio com o São Pauloe. embora o Palmeiras te-nha ganho o jogo acabouperdendo os ponios. Incri-vel como isso aconteceu.Outro descuido imperdoá-vol. A diretoria está porconta

Pior previsãoSinuca cio l.eil.iO técnico fl" Santos tem

dois times. Dois ou três.Plantei inigualável. No en-tanto, não formou aindaum só time. E talvez nãosaiba como formá-lo. Temtanta gente boa que nãosabe mais como aproveita-Ia. E começa n ficar con-fuso. fazendo prever queencontrará embaraço nocampeonato se não come-car a dar unidade a umasó equipe, considerada.desde já titular.

Pior coisat.ii.scii tio Nacional

Quer o Nacional formarum grande time para ocampeonato de 56. Isso dis-se seu presidente. Mas, nahora do branco no preto,começou a contratar Tei-xeirinha, Manduco, ele.velharia que somente for-mará um museuzinho lá cmComendador Souza. Clubepequeno, deveria o Naeio-nal lançar mão de gentenova, operando a renova-ção em nosso futebol. Hátantos craques por aí...

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Para a pintura de automóveis— locomotiva? — piacas e

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OBA. OBA!Comediu í*m I uio

conto a história do Simão:MONTEIRO - Está certo, es-

tá certo, está certo.. ,•TRINDADE • Prossiga, Athiê.ATHIÊ '— Pois bem. o Santos,

como quadro campeão, recebe pro-postas para atuar com 100 milcruzeiros livres, quantia polpudaque cm jogos de campeonato di-fteilmente poderíamos papar, anão ser nas grandes partidas...

CICERO — 10' o caso do SuoPaulo.

TRINDADE — E o do Corin-tians, tambem.

CICERO -- Imaginem um jogocontra o Nacional...

TRINDADE — Daria -10 milcruzeiros /

CÍCERO - ¦ Não exagere. Da-lia uns DO mil.

TRINDADE — Só dobrando opieço das entradas.

CÍCERO Você. Trindadeacha que só o Çorintians tompublico,

TRINDADE E não é assimmesmo'.'

BENJ Não derivemos nasdiscussões, cuque so u fizemosnão atingiremos solução alguma.

TRINDADE - Solução? Já es-tá tomada, ora. Trata-Se dc adiarno máximo o inicio do certame.So cada um de nós puder fazor20 partidas amistosas nos proxi-mos três meses .teremos uma cai-xinha de perto de um milhão decruzeiros, que nos permitirá ini-ciar o campeonato com reservasmonetárias...

ATHIÊ - E a bronca dos clu-bes pequenos?

TRINDADE - Que bronca, co!-aa nenchuma! A maioria esta con-trolada. Todos, aliás. Os pequenosda Capital são todos meus, mais oNoroeste. Oa XV são do tricolor.

bem como o Guarani e o Tauba-té. Ah. esquecia tambem a PontePreta, que é d.-> peito aqui dopapai. . .

MONTEIRO Falta saber,agora, cnmo so portará a Ferro-viária de Araraquara

TRINDADE ' Esses' Ora. vauestar muito ocupados em arru-mar o campo- não terão tempo d-fazer Política. .

CICERO - Tambem achoBENI Pois é.ATHIfi - Claro.TRINDADE De qualquer

forma, seria interessante uma ca-pionagem junto a eles para estu-dar as reações.

MONTEIRO Espionagem '

Acho que nã^ será necessário.ATHIÊ Eu tambem acho.TRINDADE Poi que"ATHIÊ — Bastará a gente ler

com atenção o SERVIÇO SE-CRETO Ao "Mundo Esportivo".Não hã nada que eles não 3ai-tam!

TODOS — Isso mesmo otítnaidéia!!'.! (Cal - pano fi FIM)

" ... -,

Páfçíin*» Ci MUNDO ESPORTIVO SexlÃ-fefoáv _flM-H9«$

oLílJ*. NO DIA l.o DE MAIOGRANDE FESTA DO SESI!

rào«K.VH.._0 C«HPU_A l»OS JOGOS _!• OHXIVOS t£JE SEKAO IEVABOS A' EFEITO PKOXl^A.MENTE - COMO SERÃO DISPUTA «OS OS CAMPEONATOS

ISTRUÇQES PARA0 DESFILE

São as .s.'i-riiinti.ü :iü recomenda-<;ôos que estão sendo feitas aosconcorrentes com relaijão ao des-file inaugural dos J<>;:os:

- Concentração das represen-tações desfilantes às 7.30 horasdn ni.-inh:". <!<¦ In de maio ao lon-RO li.) lado impai da avenida '.»de Julho, com a frente voltada)i:u:i o Vale do Anhangabau. Sc-rá permitido o transito d.* ..ami-nhões pelo l.*>do par daquela ave-riida, somente até.8,15 horas, apósd que essa pista estará interdi-tada para o transito de veículos.

- Cada delegação deveráocupar o lugai que lhe for deter-minado pelos encarregados da or-ganização do desfile, conformerelação a ser publicada pula im-prensa. Para tal fim, os desfilantesHCrão distribuídos cm AGRUPA-MENTOS ao longo da avenida 3do Julho <• para rada agrupa-mento haverá um representante doSE ST. facilmente identificávelnor uma braçadeira verde-amarc-Ia. o qual tomará providenciasraia localização das equipes e da-ra informações aos responsáveispor estas ultimas. O Agrupamcn-io n.o 1 estará colocado próximoà praça da Bn.ndcra o o ultimonas proximidades do Tonei 9 deJulho.

,'i — Os caminhões que conduzi-rem os desfilantes deverão, aj>6so desembarque dos mesmos, ru-mar Imediatamente em direção ápraça do Correio, sendo que o«eu estacionamento será somentepermitido na avenida Anhanga-„au, do Viaduto Santa Ifigênia«iin diante.

4 — A formação das represen-tações paia « desfile será feita»mii coluna por seis. As represen-tações deverão manter entre sipquenos intervalos, para melhoraspecto do desfile. Iniciado esto.o.M desfilantes. após passar pelopalanque oficial, que será insta-lado sob o Viaduto do Chá, con-tlnuarão a marcha até a alturado Cine D. Pedro H, fazendo en-tão "direção à esquerda" .* en-liando nup islã viainha à ruaFormosa, para cotonar-sn poste-riormente em frente aos nume-tos de seuf respectivos agrupa-mentos

- Colocados todos em seuslugares, os atletas operários aguar-darão a breve solenidade que se-ra realizada, cantando cm coro„ Hino Nacional n respondendo,.m vol alta ao Juramento do Atle-

ta(i Os carros alegóricos parti-

eipantes do desfile acompanharãoan respectivas delegações em suamarcha até o Cine Pedro II, con-Hnuando depois ate a avenida S.Joáo e regressando pela rua Por-m-sa até a praça das Bandeiras,•onde estacionarão.

- Terminado a solenidadeInaugural dos Jogos e »ogo após«cr dada a ordem de dispensar,os concorrentes deverão procurar«eus respectivos caminhões (es-tacionados na avenida Anhanga-bau do Viaduto Santa Ifigênia ei»diante), a fim de rumar para oscampo» onde se realizarão os Jo-gos. Os que não di.spnz.crem de

caminhões próprios poderão utlli-ssar-so dos que o SESI colocaráá sua disposição, naquele mesmolocal, tendo cada um a indicaçãoda praça de esportes para ondese destinam.

8 — A distribuição de lanche-jíos desfilantes será feita, median-te a apresentação dos vales dis-tribuidos pelo SESI, em barracascolocadas no terreno imediatamen-te atrás do Teatro de Alumínio.Ai também se fará a distribuiçãodo leite .oferecido pela Usina Vi-j,-or, de Nascár. 'oferecido pelaCia. Nestlé, e dc café oferecido

vários torra dores da Capi-portal.

<. - Será permitido o transitona Capital de caminhões condu-zindo os operários participantesdos Jogos, mas cada caminhãodeverá ter afixado em seu para-brisa u meartão de autorizaçãofornecido pelo SESI .<• carimbadopela DST. As representações, as-sim .deverão com a necessáriaunt.ecedcncia procurar esess car-toes no Serviço de Esportes do

SESI (Palácio Mauá. 14.o andar),que os fornecerá na quantidadeque for necessária.

10 — O SESI não se. responsa-bilizará, cm absoluto, pelos aci-dentes ou danos que porventuravenham a sofrer ou causar, porocasião do desfile, e, no trans-porte dos mesmos, os quais sãoespontaneamente inscritos, bemcomo Juizes c demais pessoas 11-gadas ao mesmo.

11 — O SESI manterá durante odesfile, embulaneia aparelhada eum medico para atender aos des-f Pautes.

12 —- Para maior brilhantismode 'odas as solenidades, pede-seaos responsáveis pelas equipesque cumpram á risca, as Instru-cíicf acima.

) (—Os vales para lanche, serão en-

trgues aos desfilantes nos pro-prios

"agrupamentos", por urafuncionário do SESI, identificadopela braçadeira verde-amarclo doSESI. ao encarregado de cada ln-dustrin.

ORGANIZAÇÃO PO DESFILE

Para a pintura d<? automóveis- locomotivas - placas t

geladeirasSA&OLACK

Um or.>«í«»t.<i WAim»A — «ia<i'oM9i>ftnhi» •»«> iTinUM* e Ver-

nUott "íi Wtomüt-nilsio"

O desfile será aberto pelos ba-tedores da Força Publica do Es-tado <!<• São Paulo, seguidos pelocorpo de clarins do Regimentode Cavalaria dessa mesma corpo-ração, seguidos pela banda 'da

Guarda Civil. Iniciarão então oseu desfile as representações ope-rarias. distribuídas pelos váriosagrupamentos.

AGUUPAMENTO N.o 1 - Gre-mio do Sesinho. Fiação de Unho«. Rami. Industria de AramesCleide. Cia. Soroeabana de Mate-rial Ferroviário — SOMA.

AGRUPAMENTO N.o 2 — Gru-da Bailado Infantil do SEST. Ele-vadores Atlas S. A.. Fabrica Ma-kerli, Cia. Técnica InternacionalTcchint, Mercantil Splsso S. A.,Cia. Química RVtòtdia Brasileira,Ind. de Maquinas Santa Terezi-nha. Artefatos de Aço Tupy. Cia.Melhoramentos de São Paulo.

AGltlJPAMKNTO N.o 3 — Cio.<Vc Calçados DcvisaU-, CerâmicaSão Caetano S. A.. Industria Bra-sileiro <ie Unhas para Coser, Ar-tefatos <!'• Madeiras VVilio. In-dustria dc Couros Alça. (BolasDrible). An.lerson Clayton 7 Cia.I.tda. Pirelli S. A.. Instituto deAposentadoria e Pensões dos In-dwstriarios. Novelit S. A.

ACUUPA.MENTO N.o * — Vel-culos e Maquinas Agrícolas —¦Vema-,1 S. A.. Clube do Trabalha-dor n.ò 1 do SESI.

AGRUPAMENTO N.o 5 — Cen-tros .le Aprendizado Doméstico doSESI.

AGRUPAMENTO N.o 6 — Ser-viço Nacional de AprendizagemIndustrial SENAT Divisão deAbastecimento do SESI, Fabricade Metais Lmpo S. A.

AGRUPAMENTO No 1 — Cia*.Municipal de Transportes Colcti-vos.

AGRUPAMENTO N.o S — In-dnstrias Reunidas Francisco Ma-tarazzo.

AGRUPAMENTO N.o ti — ln-dustrias Reunidas Francisco Ma-tarazzo.

AGRUPAMENTO N.o H> — In-dnstrias Reunidas Francisco Mn-tarazzo.

AGRUPAMENTO N.o 1.1 — Co-tonificio Guilherme Giorgi.

AGRUPAMENTO No I - — Sub-divisão de Ensino e Cultura —Cursos populares da Copo.g, Cur-sos Populares do Laboratório Sa-nitas, Cursos Populares da Penha,Cursos Populares de Oaasco — Ja-guaré e Carapicuibn. Cursos Po-pulares da Vila Matilde e Vila Es-

perançn. Cursos Populares de Snn-tana.

AGRUPAMENTO N.o l» — Pe-lotão dos Cursos Populares - Car-ro Alegórico. Cursos Populares deVila Formosa, Cursos Popularesda Aclimação e Jardim Paulista,Cursos Populares de Itaquéra,Cursos Populares da Parada In-g!esa e Tucuruvi.

AGRUPAMENTO N.o l_ _ —

Cursos Populares de Jaçanã eMan.lao.ui. Cursos Populares daBela Vista e Centro. Cursos Po-milares da Vila Cairão, CursosPopulares do Belém. Cursos Po-pulares de São Miguel - Ermclin-do Matara_?.o. Cursos Popularesde Nadlr Figueiredo S A. In-dustria e Comércio.

AGRUPAMENTO N.o 13 — Cur-.sos Populares do Ipiranga. Cur-sos Populares da Viln Guilherme,Cursos Popular.*.': da Moóca,

AGRUPAMENTO No 1<> — Cor-aos Populares de Vila Anastácio.Cui*R09 Populares do Braz e Pa-rt, Cursos Populares do Sumaré,Cursos Populares de Santa Tere-tinha e Casa Verde. Cursos Po-pulares do Cambuci. Cursos Popu-lares de Vila Alpina.

AGRUPAMENTO N.o t7 — Cur-vos Populares da Prefeitura (Fe-minino). Cursos Populares daPrefeitura (Masculina). CursosPopulares da Vila Bela, Vila Pm-dente e. Viln Paulina, Cursos Po-

pulares do Bairro do Limão, Cur-sos Populares do Jardim Pruden-cia. Cursos Populares de. SantoAmaro. Carro da Biblioteca Am-bulante do SESI.AGRUPAMENTO N.O 1» — Cur-

«os Populares - Seção Masculina.AGRUPAMENTO N.o 10 — Cur-

... ¦ •>. iiar*»". Seção Masculina.AGRUPAMENTO N.o 1Q — Cur-

vos Populares - Seção Masculina.AGRUPAMENTO N.o 22 — De-

legacio Regional dc Santo Ar-dré. Delegacia Recional de Cam-pinas. Delegacia Regional dc San-tos. Delegacia Recional de Tauba-té Delegacia Regional de Jundiai.Delegacia Regional de São Car-los, Delegacia Regional de Bau-ru. Delegacia Regional de Soro-caba.

AGRUPAMENTO N.n 23 — Re-presen tações dos Sindicatos Ope-rarios de São Paulo.

AGRUPAMENTO N.o 24 — Me-talurgica Paulista. Moinho Flum-i-nnnse, Cia. Fabricndorn de Pe-ças. Alumínio d<-, Brasil. Cia. deCalcados Tndtiscal. Fabrica de.Brinquedo* Estrela, Arfto S. A,„

Industria Diriam. Elétrica do Bra- Organieaçôes Peixe « w floro-M^«11, RCA. Vietor Rádios S. A., Industrias Inscritas no desfile.

TORNEIO DE FUTEBOLOs jogos terão a duração dc 30 minutos, em dois meios tempos

de 15 minutos, sem descanso, as vencedores de cada serie jo-earão entre si posteriormente, em dias a ser determinados. j

1 a SERIE- Campo da Escola de Oficiais da Força Publica —av Cruzeiro do Sul. 548 — Representante: José da Silva Sousa;|1 o íoeo às 13,30 - Ind. Com. Bender Ltda. x Couros Ofco Ltda.;|2o loco às 14 05 — Cortume Franco Brasileiro SA x MaquinasPiratininga SA Quadro "A"; 3.0 jogo, as 14,40 — Manuf. Brinque-dos Estrela Quadro "B" X Cia. Brasileira de Linhas Para CoserQuadro "A"; 4.o jogo, às 15.15 - Moinho Fluminense Quadro R"X Ciba SA Quadro "A"; 5.o jogo, às 15,50 - Verte, do l.o x venc..do 2 o ogo; 6.o jogo. às 16,25 - venc. do 3.o x venc. do 4.ojogo; 7.0 fogo, às 17.00 - venc. do 5.0 x venc. do 6.0 jogo' '

2 a SERIE: Campo da Ass. Portuguesa de Desports — ruaPadre Vieira (Canindé) - Representante: Raimundo Baron,* —,i o io_o às 13 30 - Cia. Calçados Induscal Quadro "C" x Frigo-iflco Wil on dc"«_ Quadro «D»; 2.o jogo. às 14,05i - Plrell, SA

Quadro "E" x Ind. Arames Cleide; 3.0 jogo, as 14,40 - IndCom Radiadores Bongotti Ltda. x Fiação e Tecelagem Lutlalla;!4 ó jogo ঠ15.15-- ind. Com. Bicicletas Caloi x Atlante SA Ind.,Medico Òdontôlogicas; n.o jogo às 15 50 - vence do 1 -o x venc.,do 2 o 6 o jogo, às 16.25 - venc. do 3.0 x venc. do 4.o. 7.o jogo,às 17 00 - venc. do 5.o x venc. do 6.0 jogo.

3.a SERIE: Campo do Estrela do Pari — nia da Piscina (Ca-nindéi — Representante: Maurício Zanon — l.o jogo, as 13,30 —Ind Dinamo Elétrica do Brasil x CMTC Quadro "B"; 2.o jogo, as14 05 — Pirelli SA Quadro "G" x Campos Salles SA; 3.0 jogo, as1440 -- Lanificio Anglo Brasileiro x Shellmar Embalagens Mo-dernas Quadro "B"; 4.o jogo, às 15,15 - SA I.R.F.M. Brás Tecei.Seda x Manoel Kerlakhian SA Quadro "A"; 5.o jogo, as 15,50 —venc do l.o x venc. do 2.o; 6.0 jogo, às 16,25 — venc. do 3.0x venc. do 4.o; 7.o jogo, à 17,00 - venc. do 5.0 x venc. do 6.o.,

4 a SERIE: Campo do Peixe Futebol Clube — rua Guapore,252 — Ponte Pequena — Representante: Eduardo Silva — l.o jo-go às 13,30 - Lisarriturri & Cia. Ltda. x Fiação e Tecelagem Ipi-r.n_t Jafet Quadro "B"; 2.o jogo, às 14,05 — Organizações PeixoShaíáÍLtía.; 3.o J& às 14,40 - Hidalgo 4; IrmãoLtda. x CMTC Quadro "O"; 4.o jogo às 15.15- Cia. BrasileiraLinhas Coser Quadro ¦ _" x Laborterapica SA Quadro B 5o Jo-«o às 15.50 - venc. do l.o x venc. do 2 o; 6.0 jogo, as 16,25 --Iene do 3.0 x venc. do 4.o: 7.0 jogo, as 17,00 _ venc. do 5.0x venc. rio 6.o jogo. •'

5.a SERIE: Campo do E.C. Vigor — rua Carlos de Campos..933 — Representante: Alcides Biral — l.o jogo, às 13,30 —- MoinhoFluminense Quadro "A" x Cia. Melhoramentos de S. Paulo Qua-dro "C": 2.o jogo, às 14.05 — Cia. Quimica Rhodia "Valisere" x.Industria de Moveis Prudente Ltda.; 3.0 jogo, às 14,40 — SA Com.Ind. Sousa Noschese x Maquinas Piratininga SA Quadro "C", 4.0jogo, à.s 15.15 — Manoel Kerlakhian Quadro "B" x Manufaturade Brlnouedõs Estrela SA Quadro "A"; 5.0 jogo, às 15,50 — venc,do l.o x venc do 2.o; 6.o jogo. às 16,25 — venc. do 3.o x venc. do4.o: 7.o jogo, às 17,00 — venc. do 5.0 x venc. do 6.o jogo

6.a SERIE: Campo do C.A.R. Maria Zelia — rua dos Praze*res. 368 — Representante: João G. Abranchcs — l.o jogo, à.s 13,30-- Pirelli SA Quadro "B" x Mitec Ind. Brasil. Ferro Maleavel SA;i2.o jogo, às 14,05 -- Ind. Metalurg, Favorita Ltda x Refin. MilhoBrasil; 3.o jogo, às 14,40 — Assoc. Empregados Senai x Clicheriae Estereotipia Planalto; 4.o jogo, às 15,15 - SA I.R.F.M. - Ceio-sul x CMTC Quadro "A"; 5.o jogo, às 15,50 — venc. do l.o x venc..do 2.o: 6.0 jogo, às 16,25 — venc. do3.o x venc. do 4.o; 7.0 jogo,às 17.00 — venc. do 5.o x venc. do 6.0 jogo.

7.a SERIE: Campo rio Lanificio Filcppo — rua Siqueira Bueno-- Representante: Sérgio Tramontani — l.o jogo, às 13,30 - Ma-quinas Moreira SA x Cerâmica S. Caetano SA Quadro "C ; 2.0jogo, às 14,05 - Aluminio do Brasil SA x Irmãos Gaspanan Ltda..;3.o jogo, às 14,40 — Shellmar Embalagens Modernas Quadro A. xInd. de Tapetes Atlântica Quadro "B"; 4.o jogo, às 15,15 — Ma-quinas Piratininga Quadro "B" x I.R.F.M. Bclenzinho Têxteis:5.o jogo, às 15,50 - venc. do l.o x venc. do 2.o; 6.0 jogo, as lo.ou

venc. do 3.o x venc. do 4.o; 7.o jgo, às 16,25 - venc. do 5.0x venc. do 6.o jogo.

8 a SERIE: Campo do Cotonificio Guilherme Giorgi av.,Guilherme Giorgi, 1445 - Representante: Américo Rodrigues--l.o jogo, às 13,30 - Clube do Trabalhador n.o 1 Quadro A %Cristais Prado Lida.; 2.o jogo, às 14,05 - Metalúrgica AroucaLtda. x Metalúrgica Paulista SA Quadro "B"; 3.0 jogo, às 14.4Cl —Ind. Filizola Quadro "B" x Porcelanas Mauá; 4.0 jogo, âs i»;i*-

Fabrica Calcadas José Llott x venc. do l.o jogo; 5o jogo, âs15,50 - venc. do 2.o x venc. do 3.o; 6.o jogo, as 16,25 - venc,do 4. x venc. do 5.0 jogo.

9.a SERIE: Campo do C. A. Juventus - rua Javah — Repre-sentante: Agostinho Paioli — l.o jogo, às 13,30 — Metalúrgica Pau-lista Quadro "C" x Fabrica de Cigarros Sudan; 2.o jogo às 14.05 - •Serras Vn.sone SA x Estrada de Ferro Sorocabana Quadro "B"; 3.ojogo, às 14,40 — Solar SA Ind. e Import. x Irmãos Caruso; 4^.0jogo. às 15,15 — Cia. ind. Calçados Induscal Quadro "B" x SA.I.R.F.M. — Centro.

10.a SERIE: Estádio Distrital da Moóca — rua Bresser — Re-presentante: Edgard da Silva Marques — l.o jogo, às 13,30 —Enia SA x Fiação e Tecei. Ipiranga Jafet Quadro "'A"; 2.0 jogo,às 14,05 - Inbrastula Ltda x Editora Irmãos Andrioli; 3.o jogo,às: 14.40 - Maauinas Piratininga "B" x Ind. Brasileira de Ma-terias Pia- ica,s SA: 4 o igo. às 15,15 — Laborterapica SA Quadro•VT x Cia. industrial de Calçados Induscal Quadro "A"; 5.0 jogo,

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Se«ta-fe_r«, 27.4-195Í MUNDO ESPORTIVO -Pagina 1

MORE9 ESPERANÇOSO:

€ DEEM-ME MM«

••S:_ií_aís pensei tiiae o áime _-...ijnirisse progressos tão rápidos como vem tendo - A nossa defesa eslá tinindo,sendo mesmo uma das meUiores do futebol paulista - Eis porque, acredvto o confio que o Palmeiras conqiiis._ min dois crauues liara a ofensiva estará no pareô pelo campeonato - Esta nas mãos dos dirigentes a soluçãol._nuv """*-** *.

til() ai< Motade d0 quadro já está rápidos, que até me surpreende- com os nossos adversários. Está ser elo mesmo, pois possuo as ca-?Míind„.'Al?°V%JI?LC L Z. «IZL;«oUd.Depende agora, ram. Eis porque, estou otimista nas mãos dos dirigentes do Pai- racteristicas de Humberto _e fccl-

miu a direção técnica do Pai-meiras, houve uma reunião doadirigentes csmeraldinos com ele.Ficou estabelecido, segundo o pia-no traçado, que seria Iniciada arenovação de qualquer maneira,mesmo que o quadro não obstlves-se sucesso em 66. Não Interessava"o

titulo. Naturalmente, tudo se-ria feito para que a equipe tivesseum iiom desempenho no certame,mas as esperanças de conquistaro cetro eram mínimas.

Aimoré concordou. E iniciou o

scu trabalho, árduo, penoso e sa-

crificado, sofrendo criticas de to-

dos os lados, mas sem ter devi-

damento culpa alguma, pois lhe

falta mateiial-humano, fator prin-Clpal para o sucesso de um con-

arruado c solido. Depende agora,somente do ataque. Este sim, no-cessita de alguns reforços. Aliás.Aimoré se mostra confiante emsua nova equipe. Procuramos sa-ber qual a sua opinião sobre oquadro c o técnico esmeraldlno,foi desfilando impressões. Ei-laa:

— "Conforme é do conhecimen-to de todos, não estava o Pai-meiras interessado em montarum .grande esquadrão para 56.mns sim, efetuar um programade renovação completa do plan-tel. com compresões de despesas,o que naturalmente viria impll-car na fragilidade do quadro pa-ra o próximo campeonato.

Entretanto, pelo que tenho con-ciuido, a equipe j» está tomandoforma o diversos dos seus setoresadquiriram progressos sensíveis e

ram. Eis porque, estou otimistacom relação à campanha do qua-dro no campeonato deste ano".

GBANDE DEFESA

Continuando, assim se expres-sou Aimoré:

— "Posso Talar sem medo doerrar, que o Palmeira., está comuma grande defesa, capaz mesmode suportar com galhardia a durezadeste campeonato que se aproxl-ma. Pela3 suas ultimas exibiçõescheguei a essa conclusão- Por-tanto, é uma peça que não medará mais trabalho. Está comple-ta, solida e eficiente.

Nessas condições, vejo combons olhos as possibilidades queteremo3 neste certame de dispu-tarmos o titulo, palmo a palmo

junto. Entretanto, os frutos já cs- uu__,_-__.-_¦- _""_,¦- —- __-_-^-v_~~-_-x-k-k-

__ ____ ___________ ____¦____. «___¦__¦ f_l l__BM_ _________

CADEIRA D BARMI&UPJLç_j__8_!JJL_U_J_^^

do zaaa Homero-Olavo e a con-tratação de um ponta-esquerdae um centro avante. Nada dissofoi feito. Mas nada mesmo, ape-sar de Brandão ter tido oportu-nidade de fazer pelo menos olançamento de Nardmho, Zezée Moreno na equipe titular, freferiu insistir com Baltazar, Jan-sen e manteve Alan na esquer-da Brandão vai se arrepen-der'de não ter feito, o que euapontei. „

O palmeiras, que tal?_ Fora do parco. Terá mais

de ointe c dois pontos ValidosNo interior colecionara derrota°s. Não se ^quefjuejom19 clubes, serap 36 os preliospara cada participante. Ern,38

fogos perdem-se *%%.%$*£meu caro amigo. O PalmeirasTrfenas levará vantagem em .o-

os pequenos estejam fortes...-feKXr^Masche-

gar7 na" frente do Corintians .

d0lalQuTa classificação dos

n^anAimelro São **£to. segundo. ^™%Tctjo. Corintians,quarto «^be pequeno, qu-niu.SeÜ0,Caramba, quanta convic-

Ç5__. Voe. uai ver, Tadeu. Pe^

Por ffue o ->ao i _w-w

*<__? Porque o campeonato é

di-Turcao, Tur^a{n?er Vi-Tt.rcao-Mat.ro. %oã?J?%ü0ltor, Alfredo,e.Turcao; Vito,,

jUUL9_o.0J__LPJL__il_U^^

O grande Zacarias costumater razão nos seus vereditos enas suas previsões. Vocês, aliás,sabem disso muito bem. Lem-brem-se que quando se faloupela primeira vez em campeo-nato com 19 clubes, sua Opiniãofoi contraria pelo numero ele-vado de participantes, mas de-fendeu a teoria que na pior dashipóteses o certame teria de serdisputado nos moldes comuns,com dois turnos- Zacarias, hoje,está feliz. Feliz porque consule-ra sua tese vitoriosa, ante asperspectivas de um campeonatocomo ele preconizou. Mas aomesmo tempo, numa conversaque teve com Tadeu, e que ago-ra reproduzimos, mostrou suagrande ineligência ao dizer:

-— Tadeu, no próximo cam-peonato o campeão vai ter nominimo 16 pontos perdidos, eserá um clube que tenha plan-tel quantitativo e não quaWa-tivo.

.Veste caso...Weste caso digo e afirmo

que o. campeão será novamenteo Santos F.C..

Escuta, uelho, então o San-tos não tem qualidade?Eu não disse isso. Acon-tece que por pura coincidênciao Santos íe7n quantidade e qua-lidado ao mesmo.tempo. Os ou-tros não, o ufalta.uma,.,coisa, ououtra, ou ambas:"

' Quer ver o

Santos? .' .Quero. Vamos lá.' — Bem. Tetrt- Manga, Barbo-

sinha c acho quê. Cavani tam-bem, em breve, Hclvio, Cassio,Feijó. Wilson, Jpán, Ràmizo,Zito, Formiga, UrWbatãp, Alfre-dinho, CarÜnhos, Álvaro, Jair,Vagão, Del 'Vecchio; Vasconce-tos, \ Negri, Pépe e Tite. Pratt-cftnieiiíe dois times, e é bem ca-paz que eu tenha esquecido ai-guem. Os outros não têm, nao.E segundo esta raciocínio, co-Zocó o São Paulo em segundolugar. O tricolor, será o único

maus resultados martirizando atorcida, mas no cômputo finalacabará aparecendo lá ao ladoão Santos. Espere e verá.

nas mãos dos dirigentes do Pai-meiras e principalmente do De-parlamento Profissional essagrande "chance", que não deveráser desperdiçada".

DOIS OB ANDES ATACANTESExclarecendo melhor seu ponto

de vista, continuou Aimoré:— "Refiro-me ao ataque, peça

que coloco minhas restrições, emvirtude de não e.star rendendo deacordo com as exigências. Fúriaum apelo aos paredros do meuclube, para que contratasse apenasdois elementos, mas craques naacepção da palavra. O resto, fi-caria, por minha conta e tenho acerteza de que montarei um qua-dro para chegar as disputas finaispelo titulo. Dêem-me dois craquese chegaremos ao titulo".

"Quais seriam esses atacantes"?-- "Muito fácil. Desejava apenas

elementos de área- Para jogaratrás, temos vários, inclusiveMazzola, que foi uma grata sui-presa para mim. Sc voltar a seexibir como o fez no Interior,como meia de ligação, poderá sero dono do posto,

Assim, seria necessário um gran-tio "ponta do lança" tipo Fauli-nho, do Atlético Mineiro- Poderia

racteristicas de Humberto e fnet-litaria assim ao trabalho de Ney,como centro avante. Seria feita amesma formula Imprimida cm 54,quando Ney foi considerado o me.lhor centro avante de São Paulo,época em que, o time estava sobminha orientação. O outro jogador,seria um ponta esquerda para for-mar ao lado de Ivan ou Mazzola.Dizem mesmo, que em Juiz doFora existe o melhor ponteiro doBrasil. Um tal de Douglas- Tal-vez, a sua contratação náo vie..sca ficar muito dispendiosa. Comesses dois elemento, desde que es-se ponteiro mineiro seja de fatoum grande jogador, e-tarã tudoresolvido. Organizarei uma ofvn-slva poderosa e com capacidadepara cumprir destacada figura nocertame, com possibilidades en->r-mes de disputar o titulo máximo.

Aproveitarei Renatinho ou Nes-tor na ponta direita: Paulinho.se-ria o meia direita podendo contartambem com Juarez; Ney figura-da no comando da ofensiva e, aala esquerda seria composta doIvan ou Mazzola. ao lado do no-vo ponteiro esquerdo. dando;h,e as-sim, um descanso a Colombo pti-ra uma recuperação".

SMMM ...__»_i i| iiuiibm in—ii ni ¦__ni_Mi-_-_nr»-—-~-~"~""~~M''^^

1 * a ík_ &%> i "_p ___. _P^>-*t19L-J À kif%€_. iA NOITE SONHAMOa. iSONHO

i.L

lugar. O tricolor, será o unico tor, AtJre9f,„„.Jn. pa t\e Valsa,a dar.combate aa Santos. Tome , Tanga e fm^°'

E n0

nota disso.E o Corintians?

Vai ter.uma campanhahorrível. E ai dele se por qual-que.1 motivo não puder contarcom Gilmar! A. «nica salvaçãocio Corintians tio próximo cer-lume teria sido, uma promoçãocie Nardinhof Mpreno, Zezé ao

Vttor.*Alfredo, etc,,. E.;|Pataque pode lançar mao de di

versas formações, todas mais oumenos uniformes. Isso significaque enquanto ps outros penarãoquando tluerem de apresentarnovidades, o São Paulo apare-cera sempre mais ou- menos firrme. Acha que a vantagem, e

'.. *' _•* ''_» __.'_? __.__. T ___ ___ _.-'_-. _-1'y.*.'íC 4-rtMt

O técnico da Portuguesa,meio ressabiado com sua si-tuação no clube, faz tempoqua não dorme muito bem.Mas nuarta-feira, depois dapartida, por algum milaarequalquer foi para a cama fe-lh. . . Terá seus motivos, èclaro. O falo é aue sonhou. Esonhou que entrava na sedelusa o. encontrava um cartazaue dizia: "Bem-vindo DeliaNeves". Os funcionários o es-peravam. O presidente LuisMonteiro tambem. Palmaspara Delio. que não sabia aoue atribuir tanta gentileza.Luiz Monteiro então adian-lou-se com uns papeis na mãoe disse:

— Caro Delio, aqui tem seunovo contrato.

Dclio espiou o papel e leu:"CrS 30.000,00 por mês c car-ta bránqulssima" Dclio entãodisse:

Qitero cincoenta mil.Pois não, o sen/ior man-

da. . . Cincoenta mil.E mais um automóvel.Pode consiâerâ.-lo seu.E um apartamento.Já está em seu'nome.E umas ações da Petro-

brás.; —i A' vontade. Quantasquiser. ' '

E reforços para o time.Pode escolher.E...

Quando ia pedir mais umacerta coisa muito interessante,o despertador deu a bronca eDelio ficou com vontade deatirá-lo na cabeça... ão pre-sidente de seu clube!

0 PESADELO DE BALíÂZâVocês oensam oue o Batata não sofre com seu declínio

técnico, não? Pois sofro, c muito. Sofre tanto aue à noite, cmvez de sonhar tom ocsndelos os mais esquisitos e variados. On-tem oor exemnlo, foi oara o leito aoarentemente tranauilo.mas cumndo fechou os olhos, abriu-se a caixinha1, dos pesadelose começou a "i.esndelcnr"...

Sonhou eino estava nerto de um Sol e aue ia ser balidoum cornei- contra o auadro rival, inidentificado. Ele tomavanosicão oara cabecear. A bola vinha alta. oerfeita. magnífica..Baltasar saltava e... nada. Parecia não noder sair do chão. Como.se houvesse um oêso nos ombros. Nova tentativa, tambem inu-Ul. Baltazar virava-se uara ver se alauem o socurava. e estavacomoletamente só. Esíorcando-se nara saltar, não podia, e os.adversários davam risada, davam risada, davam risada. Loucoda vida. Baltasar iniciou um bombardeio de cotoveladas acer-tando todo mundo. De recente, ouviu um anito e o iuiz noa-receu à sua frente, exoulsando-o de canino Pulo. Baltazar lan-cou-se contra o iuiz e agrediu-o a bofetadas A Dolicia entrou.Baltazar revoltou-se ciucrendo escaóar. esperneou., deu socosDUlou. agitou-sn cada vez mais cercado. a!é ser preso, algema-do, surrado amassado...

UF! Baltazar acordou dando socos no travesseiro. E levoudez minutos até acalmar-se. Esta pesadelo chato!

JH'Ul

O Flavio Costa já apareceunesta seção, como, sonhador.Mas vai voltar hoje.

Sabem qual foi o sonho deFlavio Costa? Muito simplese curto, um sonho que podeser descrito cm quatro ou cin-co palavras, se a. gente não ti-vesse a obrigação de ser umpouco mais explicito paracom os leitores. Mas avisámosuma coisa: o sonho de Flavioé igualzinho ao sonho que to-dos nós temos, com relaçãoaú técnico.

Flavio Costa sonhou quenão era mais técnico de fute-boi, que estava numa chácara

1

Desce o manto da noitesobre as ruas da cidade* •¦"Piam as corujas nos ga- jlhos de árvores dos cernUô*.¦•¦rios. Quem /acredita em-fantasmas vê faniasmasj ••Tudo é silêncio. Quando,isso acontece, dorme-se. E,„quando se dorme, sonha-se.,,Van.os aos sonhos, dos. ho-mens do futebol... . - •-

plantando batatas e criandogalinhas, sossegadissimo, tra-n-cjuilissimo, feiicissimo, o mes-mo acontecendo a 55 -milhõesde brasileiros. Poderá poracaso haver um sonho ma,isdelicioso que este? O fato 6qite

' Flavio sonhou 'isso na

: noite seguinte aos 3 a 0 deMilão. Àh, se cie fosse um in-diuiduo que acreditasse na in-fluencia de sonhos!......

elmti^ ^.^eçpinposiçvlo pouca?. O tricolor poderá, ter

.j^ J...».(f..«.-í)..VV,in.*í •»."-;H- SbVSESSESSI^WBSSBSS

Página 8 WHÜNDO ESPORTIVO

INJUSTIÇAMILÃO:

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UM A UM OS CRAQUES «O BRASULMILÃO. 25 (De Geraldo Bretas. esoecial cara MUNDO

ESPORTIVO) — Eis a analise individual da ccuüdc brasileira:GILMAR — Não foi muito empenhado. Trabalhou mui-

Io bem. na primeira etaoa. num tiro perigoso dc Gratton.Não leve culoa nos tentos aue foram ter às suas redes, to-tios indefensáveis. ,

DE SORDI — Infeliz, horrível. Provocado constante-mente oelo centro avante Vireili. aue lançou mão inclusiveda violência, o vigoroso zagueiro do Brasil, aue vinha sendoum sustentáculo nos ioeos anteriores, descontrolou-se porconiDleto e foi culpado direto dos três gols da "azzurra".

NILTON SANTOS — Considerada a Darte de seus avan-cos. nem semore razoáveis. Nilton Santos foi o melhor ele-mento da defesa brasileira. Soube destruir com calma e soubeentreüar eom discernimento

DJALMA SANTOS — Não reeditou suas grandes atua-cões. Esteve, durante todo o iogo. algo irregular, não Dare-cendo aauele fabuloso Santos de tão grandes e memoráveisjornadas

ZOZIMO — Irregular, sentindo os avanços de Deauinhae n insegurança de De Sordi. Mas não foi uma decepção com-nleta.

DEQUINHA — Com a bola nos dós. pode-se dizer, foium bom ioeador seguindo as rjógadas dc Nilton Santos. Masafoga o ataaue eom seus avanços e. detiois. não marca e nãodestroi-

PAULINHO — Horrível, o uior homem do auadro. Istodiz tudo.

VALTER — Teve. realmente, bons lances. Entretanto.foce das iocadas mais fortes. Mesmo auando teve camoo aber-to. não penetrou e esse foi o seu grande mal. o oue vem nro-var oue iosou com receio.

CÍNO — Esforçado lutador, correndo aaui e ali. Masfoi só.

DIDI — O homem aue segurou a bola, aue Darecia sero dono dela Até fazer a volta oara nassar até virar o corno,iá estava desarmado. E isso ocorreu durante os 90 minutos.Somente Flavio Costa o técnico, nâo viu. Didi foi outra Docanula da vanguarda.

ESCURINHO — .Jogador de boa velocidade, de boa De-netracão é no entanto um homem aue não sabe concluir.Disoerdicou boas iog.ndas iustamente em virtude desse gran-de defeito. Tamhem esteve mal.

LARR1 — Entrou Dará substituir Gino. Foi mais classi-co. menos efetivo. Completou a irregularidade e confusão dapeca. Fraco.

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usm

Finálnáòntc. perdemos a invoneibiliolatle - Um choque iremc-nMfizeram tanto para merecer 3 a O - A tarde i nfelicissima «1« dJlüuiitamlo a olhar... - Atatine inntil, milo - H á necessidade tle d«ihrir e não sahc marcar - »a nnlidade atacan te, Paalunlto foi o jgrdo o íotío não era esse - E Flavio continuou olhando... - Prccisilos co

faculdades e Virgili marear 2 gols - igorte

irdi ]r os

MILÃO. 25 (De Geraldo Breias. especial para MUNDO que depois da bisonhice, dfcjalla de

ESPORTIVO) — Finalmente, perdemos a invencibilidade, fl- ro central (que parece le. Lrdidonalmente o quadro brasileiro foi derrotado no Velho Mun- reação era dificil. quase u i*sivel c

do em sua quinta exibição. Era muito dificil que conseguis- derando-se o que já dissei I» as ür

semos sair invictos da temporada, porem, esta derrota de de lndagar-se. tambem: ( ItalianoMilão foi um choque tremendo em todos os brasileiros que uma grande exibição, par ,»ereceraqui se encontram, como deve ter sido. tambem, em toda Tiveram as três oportunid i, crlac

torcida nacional. E. na realidade, o Brasil não mereceu se incumbiu do resto. Ta un na<

derrota embora a equipe da "azzurra" tivesse se apresenta- Brasil teria vencido. Abao| mente.do com maior entrosamento e sentido de jogo em boa parte completo. Incompreensível inte. <

do primeiro periodo. Por outro lado, o que amargura mais portanto, tivesse a defesa» atado «

justamente o escore, de 3 a 0, que parece demonstrar uma ^as grandes tardes anterl W. o. •

superioridade flagrante, que não existiu contudo. É verdade tambem não teríamos ridfl irrotad

que não fomos perfeitos, que o nosso ataque foi uma peça face ao andamento da pai Ia, o r.

nula mas é verdade tambem que os tentos itálicos surgiram sldo mesmo o empate. Ml o selec

de lances infantis e bisonhos de De Sordi. perseguido pela ceu uma de suas mais negi i tardei

fatalidade durante todos os 90 minutos de batalha. Então, a fatalidade e não à parlji técnicamesmo sem ataque (e deixaremos o comentário detalhada da pecas vüais — De Sordi o nao

ataque. Podériamos. Incha í. tenmentario, porque estava ei ita a hsente autentico para o 6 donadtdeiro castigo para o nosso, intimoisa longa pratica amenizou modoDe Sordi em condições no «ls, se

peça para mais adiante), só fomos vencidos em lentos per-feitamente evitaveis. culpa, os três. do nosso «gueiro cen-

trai. ele que vinha sendo um dos maiores esteios do quadro.Foi uma tarde má, impropicia de De Sordi. porem, ape-

sar de todas as imperfeições, pudemos conter os peninsula-res, a despeito de não termos tido vanguarda para peneirare finalizar. O resultado, amigos, foi injusto, foi cruel, para sua verdadeira Perfon&^e; ^fjo Brasil. Não mereceu ser derrotada a esquadra auri-verde.Basta dizer-se que, no segundo periodo. quando mais pro-curávamos o lento do empate, quando o quadro descia peri-gosamenie sobre o terreno italiano, veio o golpe inconcebi-vel de De Sordi, liquidando com as nossas pretensões. Por-

ÜNICO OVE NÃO SAIU:

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Tudo neste mundo aconteceguando monos se espora. O pro-prio destino se encarrega de cor-riglr erros, apontar verdade, re-velar mistérios- ou resolver pro-Moinas. Quando se falou em for-mar seleção, paulista ou nacional,o grande problema sempre resi-diu no ataque. Desde os áureostempos de Heleno não mais ti-vemos, na verdade, um centro-avante capaz, que correspondes-sp no joíío e tia efetividade. Sur-Kiu Baltazar, dono das mais be-Ias cabeçadas, dos mai.s expres-Sivos pois. dos feitos impressio-nantes. Era o goleador, não o jo-gador. Tecnicamente, não se equi-parava aquilo que produzia comoelemento de artilharia.

E as discussões continuavamem torno dos cetntro-atacantes.Até que um dia Baltazar ficoude lado. Osvaldo Brandão levou aMontevidéu para disputa do Sul-Americano uma dupla formadapor Álvaro e Del Vecchio. Duasjjrandes revelações do Santos V.O. lementos que se projetaram nocampeonato, certamente produzi-riam aquilo quo a coletividade,«sportiva estava esperando. Nofim, houve sucesso c não houve.Houve porque iodaram n conten-to. Não houve porque o Brasilnão conquistou o titulo, emborapassasse incólume pelos seus maistradicionais e perigosos rivais dofutebol sulamericn.no. que são Ar-gentina c Uruguai.

Simultaneamente, lá no México.o selecionado gaúcho que atuavano Panamericano conquistava otitulo invicto e revelava uma ou-tro. figura para o comando daofensiva: Larri. Bom, mas nâo,um colosso, não era ainda o ideal..No Bl0i.:índio eanhava , boas no-

. tai» e r.eonidas Idèm. mas tam-be»x» não representavaw. o coroan-:

dante de ofensiva ideal para aseleção nacional do Br3.sil. Sur-giu outro problema. Flavio veioa São Paulo ver a fase interna-cional do Torneio Roberto GomesPedrosa e procurar valores paraa seleção que Iria formar.

Assistiu primeiro a um dos jo-iros do Corintians. Decepcionadoficou com a atuação de Luizinhoe, por aquela primeiro impressãodeixou dc convocar um elementohábil, empreendedor, e útil. Damesma forma, viu no dia seguin-te um jogo do São Paulo. E gos-tou sobremaneira de Gino. Comolhe faltava um elemento para ocentro do ataque, passou a obser-var melhor Gino. Salvo as imper-feições, que por sinal naquele diaestavam bem reduzidas, Gino mos-trou-se corajoso, destemido, en-trão, desbaratador de tramas de-fensiva.s. sempre oportunista epronto para atirar bolas em gol.

Mas. Flavio jâ estava dispostoa levar doi.» elementos que conhe-cera ante e de quem diziam ma-ravilhas: Del Vecchio e Larri. Gi-no ficou na ret.inha, apenas. Mas.muito bem cravado, pois,' no ae-roporto de, Conponhas, antes deretornar ao ttio, Flavio Costa fa-lava à imprensa e dizia ler se im-pressionado sobremaneira com otrabalho de Gino.

O tempo passou. Os jogadoresse apresentaram naquela manhãquente dc Sâo Januário. Alguns,em excelente forma. Outros, sen-tindo ainda o peso das campa-nhas de seu clube respectivo natemporada que se encerrava. DeSão Paulo duas figuras não esta-vam bem: Maurinho e Del Vec-chio. O primeiro, com o joelho outornozelo atrapalhado. Del Vcc-chio com o mesmo mal. Submeti-dos à-rigorosa revisão njédicd, fo-'..-ram ;.dads ,conào roía'.'&>¦ *ò]b)t&

ções e sem alta do médico dr.Amilca.r Giffoni, para os jogos

na Europa.Acabrunhados, Maurinho c Del

Vecchio retornaram. Flavio pe-non mais dois jogadores: um doRio, Paulinho e outro de São Pau-

<>. Gino. Recebendo com surpre-a e emoção a sua convocação.

Hino dirigiu-se no Rio e se apre-sentou ao preparador nacional.Treinou- l''oi o colosso da pratica,confirmando, em dobro, aquiloque Flavio havia visto aqui emSão Paula mim dos jogos dotricolor. Gino viajou para a Eu-ropa como titular, ratificando aconquista da posição no jogo trei-no de Recife, contra a seleçãopernambucana.

A estreia em Lisboa não foi dasmais convincentes. O onze do Bra-sil, sem a unidade precisa, enga-tinhou em campo, mas ganhoupor 1 gol a zero. E foi Gino oautor da proeza. Apanhando cer-telra cruzada de Canhoteiro ati-rou para o gol e todos gritaramde emoção do tento.

Gino ficou no time. Em Zurl-que. quando mais desesperadorase tornou a situação para o Bra-sil com aquele desconsertante golcontra de De Sordi. todos pro-curaram manter a serenidade. Masesto só veio quando Gino fulminoua meta de Schmeid, empatando ojogo e evitando a derrota. Eruentão o artilheiro, com dois golae duas salvações para o Brasil.

Jogo em Viena. A antecipaçãode Gino se fez notar com fre-quentes marcações dn impedimen-to. Fez mais três gols. mas so-mente um valeu, sendo os outrosanulados pelos erros de uma du-pia de árbitros vesgos; o lugosrlavo Roncevic è ó bandelrinbaStefanbvic, o principal culpado. •''!" Jtóáé< ¦'tSM&o ' cotttmuàvk "marcíui- i

corativa no gramado. Ma^jiaveriazagueiro central, o suslerijpilo, <mente com Gilmar. Era abanamro realizar milagres, nos ms gols.ma roupa" e, no terceiro çpl De S<— desviou completamente^ pelot;guardião. Da, por diante iaia maisser lutar para não cair pcaÉmaiorassinalar um gol. que vie3|:para os nossos.

ONDE AlO quadro auri-verde, a

instruido. Poderíamos até«*-Já unhamos notado alçrumàmeiros jogos e as vimos d<cruer um saberia que a equmente, a melhor de quantiEntão, teríamos que saber

Rodmli

RESULTADOCONCURSO DE PALPITES

Em nosso Cupão de 22 de Abrelativo ao prêmio correspondeto aos acertadores dos escores Jduas pelejas (Palmeiras 2 vs. » r VAretos 2 o São Paulo 1 vs- Atletlp tre-1

do. E suas marcações resolviamos jogos. Da ofensiva, todos ío-ram passando lugar a outros me-ihores ou mais proveitosos, me-nos Gino. Sabará deu a pontadireita a Paulinho. Valter entre-gou o bastão a Evaristo e este.mais adiante, cedeu-o a Álvaro.Didi, no jogo em- Praga, saiu decampo deixando Valter em seulugar. Na ponta, esquerda, entreEscurinho e Canhoteiro já não aesabe quem jogou mais vozes oumais tempo. No comando da ofen-slva, porém, um só elemento es-teve em ação até agora: Gino. Eninguém o substituiu. Nem mes-mo Larri, de tão decantadas proe-zas no México.

Descobre assim Flavio Costa asolução para o cruscial problemado comando da ofensiva brasileira.Gino não é fabuloso. Não é a som-bra de Heleno. Não ê o monstroque se apregoa ou o artilheiroque se pretende fazê-lo, mas é, detodos os que se encontram ocupon-do postos atacantes na seleção doBrasil o que mais tem feito napratica. Três gols cm quatro jogose todos eles de caráter decisivo,começando em Lisboa e terminan-do na Áustria. Esta reportagemfi feita antes do prelio com ositalianos, ma* acreditamos sejaGino conservado tambem nessecotejo, pois embora passe váriosminutos esquecido, obscuro, semcriar situações, está sempre ali-nas proximidades da área, pron-to para o primeiro rebote, de olhovivo na primeira falha dos con-trarios para atirar seu -D-etardocm gol. E às vezes dá certo, co-mo Já aconteceu em três paises.E quando dá certo, não há der- desfavor. - Então QUe' vi«rota para. as cores' nacionais1.' E proibição dê-ambas SS Pteeo é o que ee torna.mais, multo - PerderSèm ter direito a'revii»a» iTOpostant^ " ; «&e ésojtsa totaftfea^

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INSTIás, paizer: ideficiifirmae ital

enf)sar o

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MlvidATTO

V*i

PELOURINHO

POLITICAGEMA politica é uma coisa tf-

menda. Não deixa que os nijp-garos venham ao Brasil- c°nlf"cer de perto a nossa pujanpfutebolística mas permite quetiiBotafogo do Rio vâ a Budapeí ie apanhe feio, de seis tenteante um combinado que reui •

os maiores jogadores dc todaHungria. Não dá margem àrvanche. Não nos permite de*bafar esse enfarte futebolistaque nos oprimo. Todos os espotistas esperam um jogo em;Brasil e Hungria aqui. & a ?litica internacional não pcrmiiMas, permite que os nossos lgadores vão lá e apanhem, n<importa se de dois, três, qu»seis ou dez a zero. Dois pese*duas medidas, sempre a nor^^(n.,«< . TCwtSr» mie viesse

ocaldeda15Idielepa

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Sito Pata.©, 27 de Abril de 1956 IPeietütíifj 9

K»;«Mp»ffl «!«B||StíS?.i -tíSÍ*í5'4fí

mÜ ar-i OS brasileiros, mas o resultado foi injusto - Os italianos mãoírili nrecEpiton a ilcbaclc - Onde as instruções ? - O tcenítco estai ser os avanços dc Nilton Saníos e Itaqininlan. porque este nao sabe co-. Vestia a camisa n.° 7, mas não |ogou - Centros innmeros, quan-s"corriííir - Gostariam os dc ver lie Soníí em plena posse dc suas

Jorte foi italiana, o azar brasileiro

_Jia de calma, do nosso zaguei-ardido íolalmenie a cabeça), a

ase li |*-ivel cora 2 a 0 contra, consi

disse] |í as imperfeições da equipe. E>nr < Jallanos realizaram realmenle», par (íerecer 3 a 0? Absolutamente,tunld i, criadas por De Sordi. a sorte

o. Ta un não queremos dizer que o

Abao mente. O ataque fracassou, por«tslve mie. O resultado mais Justo,lefesa alado com De Sordi como nas

anter *. o. se não teríamos vencido.

»s ddt irrotados. E vamos mais longe:

ia pa Ia, o resultado mais justo teria

te. M o selecionado brasileiro conhe-

ís negl i tardes (e queremos nos referir

i parti técnica). Desengrenou uma das

Sordi e não funcionou o 'motor de

Inclui 'í. terminar por aqui este co-

ava ei lia a historia dos 3 a 0. um pre-i o s donado peninsular. um verda-

nosso. íntimos a derrota, porem, a nos-

enizoti modo de como encará-la. Com

5es no «ls. sem nervosismo e dono de

;onalioV«( Virgili teria sido figura de-

o. Malflaveria de falhar Justamente o

susledfcculo. o baluarte maior Junta-Era Htaanamente impossível ao golei-nos m gols. Os chutes foram "à quei-

:eiro gilDe Sordi — vejam a fatalidadementeSa pelota do lado em que cairão

anie raia mais era possivel fazer, a nao-air pAmaior escore ou' para ao menos

io vie*a amenizar o tremendo castigo

DE Al¦erde, tos até?-algumaimos d<

INSTRUÇÕES?ás, parece não estar sendo bem

Izer: não está sendo instruído!deficiências individuais nos pri-

imus v» ifirmadas aqui em Milão. Qual-

3 a equ * italiana era forte e. provável-

quanii; enfrentamos, anteriormente.saberUsar os avanços e recuos, jamais

tnUidê

D 0 SI DOS

indo muito à frente Dequinha e Nilton Santos, a fim de nãoocasionar transtornos maiores à defesa, nos limites e dentroda área. Não resta duvida de que Nilton Santos é um gran-de jogador, mas estava adiantando muito, quando se sabe

que Dequinha não faz e não pode fazer cobertura e marca-

ção. por ser um elemento tipicamente débil nas disputas pes-soias. Então, o técnico tem assistido de braços cruzados tudoo que se está passando, limitando-se a mandar para o campoos jogadores. E estes começam jogando errado desde o pri-meiro minuto e terminam em tais condições. Nilton Santoscansou de conduzir a pelota para o terreno italiano. Ali.não tendo para quem dar. executava o centro. Os peninsula-res cortavam de bate-pronto, mandando para a direita a pe-lota. Lá não estava Nilton e nem Dequinha. Era fatal a con-fluencia de jogo sobre De Sordi. E isso ocorreu durante to-

do o transcorrer da contenda, como ocorreu, também, o quefazia erradamente Paulinho. Recolhia um passe, parava,olhava e. pronto!, lá ia o centro sobre a área de Viola, fa-

cilmente cortado. Flavio Costa continuava impassível em

seu lugar e nem sequer no intervalo deve ter aberto a boca

para tentar a modificação, porque começamos dentro da-

quele ritmo e terminado jogando com ele.Destaque-se, por outro lado, o mau preparo espiritual da

equipe. Quando um nosso jogador foi mais provocado, chu-

tado, perdeu a cabeça e o Brasil perdeu a partida, por um

escore injusto, é verdade, mas que existiu, justamente das

falhas desse homem que foi vitima dos nervos. Até aqui lal

não tinha acontecido, mas seria fácil prever que Milão po-deria ser o lugar, pelo sangue quente, latino, como o nosso,

dos italianos. Virgili levou De Sordi ao desespero e o nosso

beque central não estava preparado para uma tal situação.

Sem duvida, não foi o técnico quem perdeu o jogo. mas nao

poderemos negar que ele contribuiu para a derrota. E bas-

tante!NULIDADE ATACANTE

Péssimo em todos os sentidos o ataque do Brasil. Pa-

rando muito a bola. voltando-a em demasia para a defesa,

só propiciou, ainda mais. o fechamento do terreno por partedos itálicos. Aliás, na realidade, não é uma grande peça. to-

dos sabemos disso. Mas aqui em Milão, positivamente, foi

pequeníssima. Ínfima, quase não existiu. Os motivos: l.o)

demasiada bola presa; 2.o) retorno da bola para a defesa,

sem necessidade; 3.o) falta de penetração e velocidade; 4.o)

carência quase total de arremates; S.o) falta do idéias de

BERNMCQNI E OS DOIS MEIAS OSmelhop.es mimms

MILÃO. 25 (De Comido Brotas, esoecial parn MUNDOESPORTIVO) — O.s italianos não realizaram substituiçõesem sua ociuídc. Eis a analise individual dos comDononles daazzurra":

VIOLA — Não tevo trabalho. Foi empenhado mais soria-mente no final da contenda, em um chute de Larri. mas saiu-se bem. Aliás, é um iocador conhecido doç brasileiros, de altaclasse.

MACNINI — Um douco lonto. mas destruindo bem. comsegurança, além de saber como cercar nara evitar os centrosda linha de fundo. Inegavelmente, tom muitas dualidades,mas não foi brilhante.

CERVATTO — Joga do outro lado do campo, nuase naslaterais. Duro na marcação do ponta, vivo na antecipação,conseguiu bater Paulinho em todos os lances em que se en-contraram

CTttAPELLA — Bom ioeador. ciue sabe avançar e recuarconscientemente. Deixou bem claro aue tem qualidades.

BERNASCONI — Jogou com o numero 5 as costas, masé mesmo zagueiro central- Apanhou todo o iogo oue caiu so-bre a sua área. mostrando, sempre, esplendida colocação. Foio melhor homem da peca e mesmo do auadro. Pertence aoSampdoria e não ao Fiorentina.

SEGATTO — Igual a Chianella. o mesmo tipo de iogo.Recua em certas ocasiões e vai também sobre o ponta. Umpouco irregular

BON1PERTI — O famoso capitão da "azzurra" não tevegrande presença na arca. mas foi valioso nos contornos sobreNilton Santos, nos instantes em que se adiantava. Tem classeindiscutível, porém, parece, aue rende muilo mais no eoman-do da ofensiva.

GRATTON — Muito bom iocador. Conduz a pelota comfacilidade, sabe fintar. entrar e nassar. Um dos melhores daItália.

VIRGILI — Atira muito bem. é vigoroso, mas. técnica-mente, é cheio de falhas. Não é mesmo um craciue de classe.Provocou Dc Sordi e acabou tirando vantagem disso. Altoforte. Virgili é só vigor- Não gostamos.

MONTUORI — O meia esauerda italo-argentino da"azzurra" companheiro de ala de Julinho no Fiorentina. mo-vimen+ou-se bem demonstrando grande rapidês nas iosadas.Sabe o ciue fazer com a pelota, tendo se destacado na eauipe.

CARAPELLESE — O mais velho do auadro. iá conhecidodos brasileiros Foi o mais veloz da vanguarda, porém, o maisdispersivo.

tie 22-4-5G

".PITES} de Afcjrespondc|escores

i 2 vs. B I \tb. Atlctl jo

INCURSOS

marcar tentos, não poderíamos vencer, realmente. Porem»

queriamos somente que De Sordi tivesse se apresentado de

posse de iodas as suas faculdades.PRECISAMOS CORRIGIR

Não queremos criticar Nilton Santos e Dequinha. que.realmenle, no segundo periodo, trabalharam muito. Entre-

tanto, repetimos, há necessidade de serem corrigidos certos

defeitos Santos conhece muito bem Dequinha e sabe quecarência quase total de arremates; 5.o) falta dfi lüeias'

^ egte nâo marca e não destroi. Deve. portanto, dosar seuspensamentos mais rápidos, pois o jogo tinha que ser tema enquanto

o.medio não poderá conduzir a pelota ate«elos flancos. em sentido de infiltração, com chutes cruza- avanços. t J_,._:„i_ x_u_ ;_

SEUcoisa t«

ie os hUtisil. con;a pujainite que»»Budape.eis tenttque reuide toda

•gem a rnrite de*ilebolistlis os espò •jogo enteíi. E a 0io permitnossos Y ¦nhem, nU*•ês, qualois pes£re a no^e viesse»ás V*

ti a rev

Mineiro 3), verificamos terem lia-vido quatro felizardos, que silo:ALBERTO RAHAL, A DAMAS-TOR DOS "REIS, 1'T.INIO CAR-VALHO e JOAQUIM PERES, cn-tro os quais deverá ser divididoo remlo de 1.000 CRUZEIROS.cabendo 250 a cada. Os mesmosdeverão comparecer em nossa Re-dação na próxima sexta-feira, às15 horas, munidos de carteira deIdentidade e Atestado de Residen-cia. a fim de poderem receber aparte a que ficeram jús.

CONCURSO DE RENDA — Arenda do jogo Corintians vs. San.tos, foi* de Cr$ 543-980,00, base emque fizemos a apuração, do nossoConcurso correspondente, apuran-do que o venccidor foi o sr. JOSÉCARTANO C. TEIXEIRA, da ruaSao Leopoldo n.o IWi, aue enviouo palpite de Cr$ 543.870.00. com adiferença, portanto de Cr$ 110.00-Nestas condições, tem o direitode receber o prêmio de 1.000 CRU-ZEIROS, que lhe será pago napróxima sexta-feira, às 14 horas,em nossa Redação, desde que aquise apresente miniMo de Carteirade Identidade e Atestado dc Rcsldcncia.

DEMAIS CONCURSOS — Aln-da estamos realizando a apara-

,. «ao. São Inúmero», os, Cup3ea:re-eebldos. de mutnebra:§ne $ «empo,,

do- à meta. Outro erro visível do técnico, que limitou-se a

olhar a contenda, como se tudo estivesse decorrendo na

maior normalidade. Então, se faltou tudo aquilo najanguar-

da. o que restou? Nada. absolutamente nada. Didi esteve

lento, sem vontade; Gino brigou, mas nao viu a bola; Vai-

ter tramou, mas -ugiu do contacto pessoal e nao chutou, hs

curinCpenetrou. mas não teve (e não tem) inteligei.ciai para

concluir uma jogada; e quanto a Paulinho... J»l^

*

teve dentro do campo, vestiu a camiseta n.o 7. porem, pre

senca mesmo não leve. Só dizendo: não jogou. Larri. o subs-

itutol Smo. tem mais classe que este mas luta menos

Estava contralaecado » negocio ^«.o retrato f.el da »ca

(1VÜ11*vU."5, Ci.**^ Vi.—*--— — -

a área, afogando o ataque, já por si deficiente. Ambos joga-

ram bem com a bola nos pés. porem, apresentaram esses

defeitos, determinando a sobrecarga em De Sordi, ja por si

completamente vencido pelos nervos, em face das provoca-

cões de Virgili. iniciadas praticamente de saída. Eis ai. lei-

tores. a historia da derrota dos 3 * 0 do estádio de San Siro„

dois qols de Virgili. falhas clamorosas e inacreditáveis de

De Sordi. um do próprio De Sordi contra. Um escore amar-

go. doloroso, mas injusto. Não que o Brasil tivesse jogado

um belo prelio. Mas os italianos não foram assimi taosupe-

riores. Tiveram mais sorte. O azar ficou para De Sordi. para

os brasileiros. Embora, é sempre bom repetir, o nosso ataque

Estava contralançado o negocio Eis a, o re„a ^ ^^ compleíasa linha, um retrato feio, que ninguém gosta ae oi ar. o

POR 6 MILHÕES :_

**?§"§- & SF-\ SS m\ li^ E' A mW%^^\

Em sua edição de ontem, ojornal italiano "II Messagcro'estampa grande reportagem comdirigentes do Lazio, da Itália,anunciando a possivel contrata-ção, por parte daquele clube, dojogador De Sordi. Aliás, a par'da

reportagem, noticiário maiscompleto informa que represen-tantes do Lazio no Brasil ]á ini-ciaram, há tempos, entendimen-tos visando levar De Sordi paraa peninsula. • •'

Agora,» a situação torna-se

De Sordi confirma, pelo mesmojornal, que está sem contrato noBrasil e que é de descendênciaitaliana. A proposta que lhe foifeita, segundo a mesma fonte, 6superior àquelas que levaramJulinho, Américo Vinícius eHumberto para o futebol itaiia-no. '

Movimentando-nos em SãoPaulo conseguimos apurar juntoA diretoria tricolor que De Sordié. inegociável. -Nq^tanto, seí^^ss^^m^m^^^^

a pagar s^is miinoes pelo seupasse haverá uma pequena basepara discussão.

Seis milhões, amigos, é pro-posta que não perturbou emvezes anteriores os dirigentes daItália, quando iniciaram gran-des transações internacionais.não apenas com o Brasil, mascom vários paises europeus. Há,pois, base para negociações. DeSordi impressionou muito aosdirigentes e cronistas italianosdurante suas -apresentações em -

canchas européias. Agora, coma exibição frente aos italianosem Milão poderá ratificar a pre-ferencia pela sua pessoa, defi-nida há muito pelo Lazio. donoda prioridade na negociação. {

Será que caberá a De Sordi.'no Brasil, o titulo de novo mi-lionário do futebol e ao SaoPaulo o galardão de recordistanas transações internacionais,com soberba quantia npuradn

pcin atestado liberatório do era -'queT'" . •' '/'r .;-v.Vt ;,.

'.-.•¦ ¦'-¦¦ .7,

Página 10 MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 27-4-1$$ no.

EM MILÃOGraças à fabulosa organização

internacional que possuímos, po-demos apresentar hoje aos nos-sos leitores a reportagem sensa-cional de Gusmanovitcb, direta-rhente da Itália, Milão. Reporta-gem dele mesmo, e não feita pe-Jo radio, como é praxe por aí.Vamos a ela:

MILÃO, 25 (De Gusmanovücii,enviado especial) — A historiado jogo Brasil vs. Itália pode sereoittada em três capítulos. Q pri-ineiro mostrando o que houveantes da partida. O segundo, du-rante. O terceiro, depois. Come-i-emos pelo primeiro.

ANTESCaros amigos, os italianos são

espertos. Mais do que vocês ima-ginam. Profundos conhecedoresda mentalidade brasileira, de-•.-¦encadearam uma ofensiva deelogios que deu resultado. Jor-«alistas compareceram ao hoteldurante as 24 horas que antece-deram a partida, com perguntasassim, endereçadas aos craques:

t'1' A _kH___kI9ÈÍJV 'Hiviw

DE SORDI — Seu duelo comVirgili foi a coisa mais sensa-cional que já aconteceu em ma-

teria de geologia.Como os senhores conse-

guem ser tão grandes?Bem... a gente faz o que

pode...Os senhores fazem mais doque um ser humano pode íazer.Os senhores são verdadeirosmestres do futebol. Que ingleses,coisa nenhuma!

O senhor acha?Não ache, tenho certeza.

Os senhores são mais espeta-culares que a torre inclina dePizza.

Bondade sua...Nada disso. Os senhores são

a nona maravilha do inundo. Aoitava é Julinho. patrício dossenhores.

Ora. se o sr. acha. ..Queremos felicitá-los ante-

cipadamente pela vitoria sobre-a "azzurra". Parabéns.

• •¦—•Obrigado, obrigado...Cada iogador foi devidamen-

te conversado mais o» mr-nosneste termos, e o resultado foique as roupas não mais coube-ram no corpo dos craques. Pa-recia que tinham comido iodosuns quilos de Laznnha. Juntema:isço-'umas fotografias da trin-ira Gina-Pampanini-Sofia. hábil-mente distribuídas pelas paredesdo-hotel onde estavam -alojados03 - brasileiros, e imaginem asconseqüências por conta de vo-cês -mesmos. Esta foi a pequenahistoria de antes do jogo. Vamosao orelio, agora.

. Ne:vestiário, Flavio Costa cha-mou Valter: ¦/_. .<.yr .você aí!..'—rySim siô..¦1*7--Você vai entrar em campopara desviar a atenção dos ita-Üanos.de Didi- Eles querem pe-garrrOJdi de qualquer jeito. Pre-fjrtí que '.neguem você.

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e escadasBRILHOU*!

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Não lem nada disso. Sejaútil uma vez na vida. Cada vezoue uin italiano correr prá ci-ma de Didi com os dentes arre-ganhados, você cruze à frente dosujeito e berre qualquer xinga-mento. Depois, filho, corra...

Eu...Silencio. Entendeu tudo. es-

pero. Portanto, lem're-se quemuita coisa depende de você.

Muita mesmo. Minha faml-lia, por exemplo.

Núo tenho nada com isso.Se suas tripas ficarem expostas,a C. 11. D. pagará um seguro aoseu pessoal E vai ser melhorprá eles. porque vão papar o di-nheiro. garantido, ao passo quequando você recebe o salário,duvido que des peguem um tos-tão.

Valter ficou preocupado, dan-do chutinhos com a ponta dosapato no chão, enquanto Fia-vio dizia a Didi:

Pronto, parceiro, está re-sol vido o caso. ..

Obrigado, "faixa".Instantes depois, os times en-

traram em campo. 80 mil pes-soas lotavam o estádio de SanCiro. Doze caminhões eram car-regados com montes de liras, dasbilheterias. Há notas enormes,de liras, que exigem um espaçoenorme para serem carregadas.Júlio sabe disso direilinho. Po-dem perguntar.

O publico estrugia em italiano.Sabem lá o que é isso? Uma ba-rulheira infernal. Todo mundoqueria ver os arlistas-malana-ristas-profesores-mestres e cote-draticos do futebol. Mas ao mes-mo tempo queria ver essa gentetoda perder, o que muda muitoo caso de figura.

Quando as equipes estavam nogramado, Valter perguntou aEscurinho, mostrando os craquesitalianos:

Quem são aqueles mons-tros" Policia d ecalça curta?

Oue nada!' E' o time daItália. ..

Mamma mia! — e Valtercaiu duro, sendo atendido por.Mario Américo que lhe deu umainjeção anestesiando-o anteci-padumente contra dores asmais diversas. Valter. quandoacordou, murmurou:

Como é que os italianos,que têm mulheres tão deliciosas,podem ter homens assim tãoenormes, feios e peludos?

F.sta pergunta eu tambem afaço. Realmente, surpreende. Oscraques do Brasil ficaram olhan-do para os monstros da azurra

Credo!Nossa!

-- Puxa!Chi!...Arre!

O cenlro-medio Bernasconi.com seus 8S quilos, procurou Di-di com os olhos c aproximou-se.Didi encolheu-se tremendo echamou Gino:

Gino... Gino... vem cá,Gino...

Mas o rapaz fingiu que nãoouvia.. Bernasconi, então, deuum sorriso, esticou a mão e pe-gou a de Didi:

Auguri.Obrigado.

Bernasconi, então, fez umapressãosinha com a mão. Didiretorceu-se, pulou, ficou de ca-beca para baixo, voltou a ápru-mar-se, deitou-se, gritou, bateucom o punho livre na grama,tornou a ficar de pé, chorou.implorou c finalmente Brnãs-coni largou-o. A mão de Didi eraunia pasia de carne sanguino-lenta, e o cenlro-medio italianobateu no peito com os doi.s pu-nhos berrando:

Grrrrrr!!!!!! UUIJUUUÜÜ!HAHAHAHAHAHAHA!

O berro de Bernasconi derru-hon Escurinho, Dequinha e Pau-Unho. que não esperavam o im-pacto de ar frio e com cheiroa alho e ehianti que os assaltou.Depois da demonstração de po-

tencia fisica, Bernasconi voltoupara junto de seus companhei-ros, que se exercitavam esma-gando com as mãos bolas de le-nis e suspendendo halleres de300 quilos. Valter ainda experi-m-mi lou fingir contusão na per-na direita, mas Quando viu Fia-

oiroTrtfTnrinnfiro svcw ra oTCifi

T K X T O

UUANIVOLTAS•J.3 SJtSJf.^.SLlJLSJLZJl &OJI&JUUUUIvio Costa puxar seu revolver ca-libre 38 sorriu amarelo, fez umsinalzinho de saudação c voltoupara seu posto, a tremer comoum junco chinês. Foi assim quese iniciou a peleja.

AS DEMONSTRAÇÕESO susto dos brasileiros não du-

rou muito. Assim que a bola semovimentou, voltou à memóriados nossos a serie de elogios fei-tos horas antes. Didi, por exem-pio, pegou a redonda, aproxi-mou-se de Chiapella e disse:

O' meu amigo Vou lhemostrar como controlam a bolaos brasileiros. Preste atenção eavise os companheiros. Vejabem. Bola no ombro, bola no pei-to. bola na coxa. três ergtiidi-nhas com o joelho, bola na ca-nela, no bico da chuteira... ve-ja bem... agora levanto a bo-Ia, controlo com a cabeça, e voufazer o passe com o nariz paraValter. Viu?

Si, grazie!E Didi passava a bola a Vai-

ter. Este, por sua vez, mostravaa Segato como se olisa a pelotacom os dois pés, com o lado in-terno, o polegar, o dedão, etc.Segato ouviu com atenção, c de-pois agradeceu, mais aproveitoupara ficar com a redonda e par-tiu em contra-ataque. Enquantocorria, berrou aos brasileiros:

Io voglio moslrarc como seface un goli rapidamente!!!

Num par de passes os ilalia-nos entraram na área e o tal de

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mm®DIDI — Mostrou aos italianoscomo se passa pó de arroz nabola. Em troca, mostraram-lhecomo se fazem gols rápida-

mente.Virgili fuzilou Gilmar como se orapaz lhe tivesse feito algumacoisa. 1 a 0. No lance seguinte,De Sordi e Virgili checaram-seno ar e imediatamente oVesu-vio entrou em ação, muitos qui-lometros- longe do local, dèixan-do os cieniistas abismados coma raridade. O rnais engraçado éque os dois jogadores continua-ram de pé, firmes como rochas,enquanto ao redor caiam dois outrês elementos, deslocados pelacorrenteza que se formou. Noduelo seguinte entre ambos, en-quanto Virgili metia o joelho navirilha de De Sordi, este punjaaos dedos na vista do avante e ocotovelo no figado. Mas amboscontinuaram de pé. Apenas seouviu um barulho suspeito defratura e sentiu-se cheiro desangue fresco» Instantes depois

deu-se o terceiro choque, maistremendo que os anteriores, eentão os dois vieram ao chão,onde se agarraram pelos cabelosprontos a conquistar um escal-po, se não fosse a presença dojuiz Horn, que sendo holandês,não foi errante. O arbitro deu abronca nos dois, em holandês,fato que deixou Virgili e De Sor-di bastante impressionados, sos-segando um pouco.

Enquanto isto sucedia, osavantes do Brasil e os mediosdeapoio continuavam dando liçõesde controle de bola, de passespara trás, de fricotes, de tricotese de brieotes. Os italianos pres-tavam a mais imensa das aten-cões. e quando apanhavam a bo-Ia daví»ni aulas de como se atin-ge depressa a área adversaria.Nesta constante troca de ensi-namentos, os brasileiros foramficando cada vez mais empolga-dos até esquecer completamenteque do lado de lá do gramadoum tal de Viola, arqueiro. queestava louco para tomar parleno jogo e não tinha chance ab-schitamente. de fazê-lo. Apenaspara contentar o arqueiro ita-lia no. aos 35 minutos da etapainicial o meia diretia Valter deuura chute de 40 metros, levan-lando a bola docemente. Violaexercitou o músculo da corneafazendo oglpe de vista c consi-derou-se satisfeito por ter con-tribuido com alguma coisinhapara a vitoria que se desenhavaclara àquela altura: no reserva-do de imprensa, os enviados es-peciais brasileiros meus colegaslamentavam-se nos seguintestermos:

Caramba! Sc ao menos ojuiz roubasse, a gente teria oque contar!

Mas o juz não roubou. Quan-do terminou o primeiro tempo,a torcida milanesa entreolhou-se decepcionada, c um indivíduomais inteligente que os outrosdisse:

Ale haviam falto que lutti1 giucatore brasiliane eraho com-me Jilinho, perpa pipa! Quebella men loira, porpa pipa! So-nii tutli uni vigarislc, cosi é...

E os vizinhos concordaramplenamente. No vestiário, o drAmilcar Giffoni verificou queGino estava com duas coslclctastrocadas. A terceira no lugar dasétima, a sétima no lugar da ter-ceira. Como isso aconteceu, nin-guem sabe. O falo é que aconte-ceu. Diante de tão estranho fe-nomeno, Gino pensou bastante cdepois lembrou:

Já sei! O tal de Bernasconi,a certa aitura, me abraçou pa-ra ajudar-me a levantar!

Está explicado então! Vocênão pode voltar!

E Flavio teve de apelar paraLarry, que tentou inutilmenteesconder-se atrás de uma coiu-na do vestiário- Instantes depois,Larry comprovava de pertinhoque Costa Rica só tem 1, nomundo. Reiniciado o jogo, os ita-lianos prosseguiram com osolhos fitos cm Gilmar, enquantoos brasileiros contemplavam atorcida, as arquibancadas, asbandeirinhas de escanteio, asnuvens, as andorinhas, etc. Co-mo conseqüência imediata, sar-giu o segundo gol peninsülar. Foiassim: Virgili aproximou-se daa.rea com a rçdonda, embalado.De Sordi percebeu que o rapazandava meio distraído, preo-cupado apenas em fazer o gol.Aproveitou então para tirar aprimeira vantagem real sobreele. Tomando impulso, lançouseu corpo contra Virgili, de olhoafechados, O italianinho, porem,percebeu a tempo, o enquantoDe Sordi passava rente a seuflanço a 80 por4 hora, esquivou aentrada e fuzilou Gilmar .maisuma vez. 2 a 0. O bèque centralfei parar lá no. meio do campo,e voltou feito um doido para ti-rar a forra. O Virgili, então, as-sustado com a expressão facial

do nosso magnífico e valente za-guciro, tratou de manter-se alonga distancia, espiando apenase deixando os companheiros ar*riscar o físico na nossa ijrea,Quando De Sordi percebeu queque não podia, de maneira ne-nhuma, arranca* o esofago doVirgili para colocá-lo na sua co-leção de troféus, resolveu y\n-gar-sc mostrando que tambemsabe fazer góls. Aproveitou en-tão a primeira oportunidade «castigou Gilmar com um tiro se-co, preciso que visou as redes àperfeição. 3 a 0. üm urro de Fia*vio Cosia fez-se sentir então, «tarde demais o beque percebeuque tinha errado.

Até o final foi a mesma coisa,Viola assistiu ao prelio de perto,e dizendo que seria formidávelse todos os quadros da Itália lhedessem tanta folga no campeo*nato, quanto a ofensiva dos ma*labaristas brasileiros. U finda apartida, percebeu-se que os ita-lianos tinham vencido por 3 ten-

h:. " -j' \

FLAVIO COSTA — Pouco" apouco, mete os cariocas no

quadro... ' '

tos a !>s:; malabarismos. Mas nãotenham duvida de uma coisa:Didi e Valter mostraram aos ita-lianos como se passa pó de arro*numa bola. Ah. isso sim! Foramautênticos professores durante90 minutos. Vamos ver se a te-Ievisão inglesa tambem quererádemonstrações publicas de. ma-quilagem. feita pelos craques na-cionais. E quanto à historiandopavor em Londres, ele,,.d e.y.ater diminuído consideravçlmep-te após a derrota por 3 a 0.Possivelmente as crianças volta-rão a sair às ruas, as senhorasirão ao mercado outra vez, oscavalheiros dirigir-se-ão aos clu-bes para :io.<rar crickct e ftiniarcachimbo. Londres voltou'â paie ao sossego. "','"'',"

Na Turquia, como vai, ser'?Conseguiremos mais uma ve-usar os otonianos como instru-mento de heabilitação? Prestar-se-ão os turcos a tal papel,; ouquererão lirar sua casquinha,,--]*sua meia lua — do time, naçiQ-nal? Aguardemos.o próximo ore-lio, quando oespertissimo FlavioCosta terá conseguido atingirseu objetivo:, climiar os rema-nescentes paulistas da seleçãonacional? Aguardemos o proxi,-mo prelio, quando o cspertiôsl-mo Flavio Costa terá conseguidoatingir seu objetivo: eliminar. o£remanescentes .paulista-*, ,da,.s,g-leção nacional. Começaram.seitcm Lisboa. mE Milão termina,-ram a partida 3, e o De Sc:;$i'iCS-tá pendurado, já. Dessa ,'yp7< -PFlavio passou a lábia em lofípmundo, a bronca ainda não .cormeçou. Até quando haverá. ,sfe"lencio? . , ,,,•. Mi;_J

NOSSO COMENTÁRIO-¦ ./Depois destas* palavras /,«»

Gusmanovitch só nos resta lem-brar quo na rua Caetano: EinWhá confeti, entre os paralelepi-*pedos. E as pizzas ontem custa*ram vinte cruzeiros mais bara*tas.

T-

wa*** -LEIAM

MUNDO ESPORTIVOM UWlMUMBrewg»» •J.fJlMa.W.HMU.I

4

¦g^lali»*^ MUNDO ESPORTIVO Pagina 112

'Qmeonáni avisa eom conhecimento ãe cama:

^NTRE.OS PONTEIROSO INGLÊS FINNEY E' O

VQUEAIOR»M

.^r-eatíito viu os britânicos em Buenos Aires e conhece o famoso ponteiro londrino - Veio, pa,-a «' r~ Albella

e gostaria de jogar Junto com ele ns* Portnguemi - kasso €íi: Bimédio«Ml s»c*onseSbado por G-isâaviio

Kra-!Haii-*o são

Reynaldo lzidoro Gia.coD_J.nL, o'yftloioso medio pprtcnho da Por-'tuguesa de Desportos, cativou'5uiedia.tamc.nte a simpatia do re-iporter, isto desde a sua chegadam São Paulo. Seus princípios dc«ducci<;ão e, por cjue não dizer,<k cultura, o fizeram distinguido«nm rápido tempo. Cordial, bene-¦placlto paia com os Jornalista»,grangeou logo 'uma nureola denlmpatia em torno de si.

Por íhso é que resolvemos fazeruma entrevista "total'' com' o Jo-»veiu jogador platino. Achamosquo cie merecia ser inquirido pelojornal, pois, Indubitavelmente,tornou-se uma figura estimada,tiúo só pelos seus dotes de auten-tico "virtuose" dn pelota, comopelas suas incontáveis virtudes.

FAI/A OTACOMTN1Oo palavra clara, fácil, som ter-

giversações, Reynaldo I/.idoroGiacomini tomou as rédeas da•conversação, contando tópicosinteressantes da sua curta carrei-.ra, revelando, inclusive, pormeno-res inteiramente desconhecidos damassa afeiçoada. Eis suas afirma-tlvas iniciais:

— "Tenho 25 anos, tendo nas-«lido no dia 12 dc abril. MinhaInfância foi idêntica a dc muitosfutebolistas- Confesso, jamais¦pensei cm ser outra coisa. Sem-ipro sonhei e hoje realmente souum craque da pelota. Não aJimen-Io pretensões exageradas, todavia,«endo sincero, quero mesmo -cons-trulr o meu "pe dc meia" a custado futebol.

Atualmente ganho 15 mil cru-Kciros por mês. Tenho contrato«om n Jusa por mais 10 meses,quando terminá-lo, ee me solici-tarem, não terei duvidas em refor-mar o compromisso. Não pretendo¦sair do Erasil tão já. Espero tera mesma sorte dc alguns patri-«los, como José Poy, o grande ar-quelro sampaulino. que enrique-«eu aqui. Farei o possível para«loanenr o meu intento".

iguais, ein estilo e classe - Quer ter a me*_*" nhado de jogode

vsitia sorte de Poy tjne ficou ríico no Brasilores c acabei so-

frendo forte impacto no joelho.Resultado: fraturei os meniscos <*tive que extrai-los".

FAMÍLIA NinVÜBKOSA— "Deixei- na Argentina — con-

tinuou Giacomini — uma fami-lia numerosa. Muitos tios, tias eprimos, alem dos pais Lourençoe Maria Gicomini. Tenjí.o três Ir-mãos e uma irmã: Rodolfo, Bduar-do, Raul e Fany. Quero jogar sepossível uns dez anos para darconforto aos meus. Por enquantoainda nâo pensei em casar-me-Tem muito tempo para isso ain-da. Vou ver se encontro a minha"enra-metade" aqui mesmo n.pBrasil, pois os "brotos" são sim-plesmentC alucinantes".

Depois de uma ligeira pausa. •>"player'1 argentino deu seqüênciaa entrevista, dctondo.se somenteno futebol:

— "Sabe dc uma coisa? Conhe-cl inúmeros craques de futebol.Quando eu era garoto, no meupaís, assisti ao Sul-Americantra de 19-16, vencido pelospatrícios. Tive ensejo cie assistir

, Ks-meus

grandes encontros e conheceigrandes ases. Poderia. Inclusive,formar uma seleção dos "maio-

lais" da pelota. Ki-la: Vaca; Bas-so e Rodrigues; Sosa, Rossi e Ro-drlgues Andrade; Finney, Moreno.Valter Gomez, Labruna e Rome-rito. O bcque que eu escalei, Ban-so. é um fenômeno. Tem um es-tilo de jogo muito semelhante aodo Mauro, do São Paulo. K' a cal-ma personificada, desarmando oscontrários através de urna presen--<Tcrcr(rcrcrBirirTrírcnr-'Tb_rí tr crcrtnn

fe Texto tU-

| ROBERTO PETRlá>J>__SüU>JUlSJ>JlS>S. ÍLBJLPJULtt JULR-ft

<;a incrível. 0 inglês Finney. queinclui n<:sta seleção como extre-ma direita, esteve no Argentina,quando da visita dos britânicos àBuenos Aires. Trata-se de um jo-gador notável c. os brasileiros de-vem tomar muito cuidado comele, nois é de uma volooidadr

tem um chute potén-

pois

traiçoein(lssimo.

listou militando no futebol bra-sileiro há pouco tempo. Sou, por-tanto, .-ügo "toca" paia falar dr,assunto, mas, na minha opinião,já que você insiste, De Sordi. D.Santos, Luizinho e Canhoteiro sãoos melhores futebolistas destepais. Existem grandes jogadoresnesta terra, contudo, os quatro<,ne citei são fenomenais. Dos no-valos, apreciei desde a minha che-pada <ps seguintes: Fellx, Pepé,Renatlnho, Mazzola e Valmir.Todos, sem exceção, são jogadoresde imenso futuro''.

Ao encerrai suas declarações,Giacomini !>/. questão d' frisar:

"Gostaria Imensamente de j<>-gar ao lado de Gustavo Albellana Portuguesa dc Desportos. Es-timo-o muito e vim ao Brasilaconselhado por ele que não socansa de fazer propaganda destopais <¦ dos seus hospitaleiros ha-bitantes. "Gustavito" Albella eCollins, outro jogador do Ban-field, são os maiores amigos queilelxei "iii Buenos Aires".

a

GIACOMINI, jovem valor ar-gentino que defende a Portu-

guesaA MAIS DOIDA

Giacomini estaciona um pouco,dando uma oportunidade para orepórter perguntar: — Quando so-frou a botinada mais dolorida?A resposta foi dada de bate-pron-to:

— "Nunca me esqueço da maiorpancada. Todavia, não lembroquem foi o autor do pontapé. K!e.íoi violentíssimo e deu-se num"bolo" de jogadores. Nessa época,1050. eu jogava na quarta do Ban-field! Enfrentamos o Huracan nocampo deste. A luta foi movimen-tadissima- emocionando inteira-mente a grando platéia presente.Em dado momento, ao tentar acabeçada .quando da cobrança deum escanteio, vi-me num emara-

CONEXÕESI• • « • • a r • » • »i « * « *< «w

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CAPENGANDO. 0 SÃO PAULO GANHOUPREFERIDAS PELOS TtCKCOS

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Participando do Torneio Tri-angular em disputa da TaçaCentenário, comemorativa aocentenário da cidade de Fran-«a, o São Paulo perdeu bisonha-mente para o Atlético mineiro evenceu, sem se recuperar moral¦e tecnicamente, a representaçãolocal, a Francana, por 3 a 2,ganhando o titulo de vice-canvpeão daquele certame.

Completa decepção dos tricô-iores paulistas. O nublico espe-arava por coisa melhor. Queriaver a força de um São Paulo,«antado e decantado pela ira-prensa esportiva de São Paulo.Mas não viu nada. Um timinho¦qvie passou apertado para ga-nhar por diferença minima daFrancana após estar perdendo

<«a fase inicial.Miguel e Fernando haviam

assinalado dois tentos para aFrancana e Zezinho um para oSão Paulo- Na fase derradeira,«sboçando ligeira reação, conse-jfuiram os tricolores mais doisgols, com o mesmo Zezinho fa-atendo o da vitoria.

Bonelli foi o goleiro, haven-«.©-se bem em algumas interven-ções Pecou no segundo gol, mas

recuperou-se depois. Meloni foiuma decepção como zagueiro,atrapalhando até Mauro que nãopôde render o suficiente paraostentar a fama que possui. Al-fredo. Pó de Valsa e Sidnei for-maram a linha media. Só Alfre-do passou pela peneira, mesmoassim sem o devido esforço, sema precisa marcação e municia-mento. Pé de Valsa, horrível cSidnei. novato e fraco. O ataqueesteve quase completo, comMaurinho, Lanzoriinho, Zezinho,Dino e Paulinho. Zezinho foi omais desembaraçado, combi-nando bem com Dino, Maurinhoesforçou-se muito, mas nada fezde prático.

No sentido geral, mais umajornada de completa negativi-dade do tricolor que vai de mala pior e cairá muito mais aindase não der um jeitinho bem ra-pido em sua equipe de titulares.Num torneio dc três, o Sao Pau-lo ganhou um jogo, perdeu ou-tro e trouxe o titulo de vice-campeão. Talvez seja esse o ti-tido que menos mereceu ganhar,mas que finalmente conseguiutrazer para seu cartel.

yí^-__^:^_________i%_^^____%_t^Ê^Ê

—política e políticos^~, - t n pomecou como tantos outros que já tivemos na F. P. F. Rigoroso,

Ss^s^ *™"<>° tM° ^ °sm abata0-Sempre foi assim c continuara sendo «fSJL™.-: •

lá oueimando por qualquer cO-sinha. Só por-- O senhor Rafael Oberdan de^Njcoia esta se -JjejJgJ

^j,.^ (ie bronquear com todoque agora está na posição de pres dente da Fede ração se acna no^ _

fo_am criticadoSi un(o mundo. Ainda há pouco achou

^ P°leder^loniVta não tem nada com o negocio e se mete

alÍbaiãoUnCÍOSe.!a multfmlfhôr, que^ll cíüdaS S dos interesses da Federação e corlglsse mui-

te coisa que ^^«la*fc»fKSto&, o jogo entre São Paulo c Palmei-_ A Federação Paulista de'

Jjtebol tao^ogo tein no

^ incluindo quatro substituiçõesras. descobriu que o alvi-verdei in^"^gjnSS

pois na reunião das clubes esse ponto foiem sua equipe. Nao e admissível que isso aconteça, p^ funcionários do Palmeiras es-

_____&„ íU?T^t&S%» "SaSy

o° ma..ndro, tentando ver se condia

Mlbr- f££ Efi&i contra a _*-. *•£**>* SSfftftgS-. && «Sdo Superior Tribunal julgar ^SffSiB contratando jogadores. É, porque,estão tentando voltar para a Prmiei ia.nao .gast ll^("

Mementos para as suas fileiras.. Depoi*-.os "sangue sugas" e_stao alvoroçados, tentando'«•««« Jf^l°sarg de clllbes fundadores, pleiteabem, depois, descerão a mesma.coisa e no ano' *™

^ e»da vez mais sem vergonha.__ nojento a

SA»»^^». ÍT^V'«?-.3_on&nofr1SáteaoeSr« SSEP-.S.. pSEtS&Jg*»» »~ a ^pe. Mo.,

ele teüna em permanecer na divisão principal c depois fica na moleza...

4^§___M-éw-wMíã 'ãmzz- ¦ : i-"—- "**

AS LOJAS FEMININAS DA CIDADE

Rua Direifa, 144 e Con. Crhpiniano, IW

Pjp.ir.a 12 MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 27-4-1955

A <_ ^OlVJl^Tlf A Si> Fl on v3 C5 -/%. lv JO alistifílo «flo "Caso 13ser'... - O "íâiNj" €Ío 3!

Km nossa ultima edição, localisa-mos aquele páreo em que o sucos-so sorriu ao potro Heliopsc graçasà madeira truculenta como se por-tou na raia — voluntária ou iuvo-luntunaincnlc — o seu piloto, Orna-rio Reichcl, Comentamos sem ter-mos ainda conhecimento das roso-luções da Comissão de Corridas, se-guros de que elas. como sempre,estariam ao lado do "mal feito", enão oramos mais uma voz. . .CONTRADIÇÃO

No hipódromo, ao confirmar oresultado do páreo levantado porHeliopsc, a Comissão de Corridasdeu publicamente um atestado deque considerava norma! a carreirae isento de culpa o jóquei do pare-lheiro cm questão. Que outra con-clusão seria possível chegar-se avista da atitude cios srs. Comissa-rios? Eis porque aqueles quo real-mente entendem dc corridas fica-ram boquiabertos, pois a desclassi-iicaçs"o do animal era coisa que nãopoderio deixar dc vir. Pois não foideterminada. E. para provar aindaa incompetência cia atua' Comis-são de Corrids do Jockey Club deSão Paulo, eis que nas resoluçõestomadas segunda-feira ultima.Omario Reichcl toi punido!... Eisa resolução: "Suspender até 30 ciocorrente o jóquei O Reichcl porhaver prejudicado Galardão num-taudo Heliopsc".. Não pode havernada mais flagrante e dolorosa-

eliíxjise" - Confirmadotatlô fico» sem punição

mente contraditório! Incrível' Poisno prado, tendo a sua disposição o"film-palrulha", a Comissão julgoulícita a vitória de Heliopsc e, dt;acordo com o todo mundo foi obri-gado a "engolir a pílula" segundoa qual o brusco movimento do f.a-nhador, que correu para dentroprejudicando Heliopsc que, por suavez, apertou Alfa Romeo, toraconseqüência dc um ¦•movimentoexpontâneo" do parelheiro, não po-dendo. portanto, haver culpa deseu piloto. Se O. Reichcl tivesselevado Heliopse propositadamentepara dentro, visando ganhar a car-reira prejudicando seus competido-res. nesse caso a desclassificaçãose impunha imediatamente. .Já quenão foi determinada, foi porque opiloto do animal foi julgado isen-to de culpa. Embora agindo erro-neamente, a Comissão deveria termantido seu ponto de vista a fimde não causar confusão, a fim denão se contradizer poucas horasdepois, punindo um jóquei que elamesmo havia dado como isento deculpa... O que a Comissão deu aentender toi quo errara sabendoque estava errada < aliás, o sinoapenas soou graças á reclamaçãode terceiros...», o que nos obrigaa repudiar, sob todas as formas,suas decisões.E HIADe-.'

Em que teria se baseado ti Co-missão de Corrida.-- para não tomar

¦<

ACo páreo no Hipódromo e punido o joíjueÊ depois... - "Ser on não-Os programas da semana - Indicações - Comeiitárínís e noticiasconhecimento do "tiro" espantosoda cgua Hiadè? Mistérios!... Ocerto o que a filha de Sollum, se-gundo a lógica, não poderia ven-cer, O retrospecto condenava deforma evidente a pensionista doFrancisco Franco, como é fácil ve-rificar: em sua ultima apresenta-ção, Hiadô fora tia (12), em provavencida poi La Pyramide sobreGol: é verdade que a raia fora aareia, onde a égua sempre correumenos; mas. em suas duas apresen-lações anteriores, ambas om pistade grama, Hiadè não fora menosfeliz, obtendo apagados lO.o (II) en.o (ip, cia primeira vez cm 1.400metros i venceu Coquine sobreSaiu e Kathlecn) e da segunda vezcm 1.800 metros, tendo triunfadoDrcsden, sobre Arujá c Hyala.Como admitir, portanto que atuan-do na mesma companhia, em 1.G00nu tros. pudesse Hiadè vencer daforma como venceu, dc ponta aponta, zombando dos esforços do

m

ESTE POTRO PODE SER SEU!Este é o potro CREDIÁRIO (ex-Iskar.dar) t Cie 2 anos, filho

de Rig Red e Crachá - que PODERÁ SER SEU!Escreva para a Radio São Paulo, ou deposite seus pai-

pites nas urnas que se encontram nas joças A Exposição,respondendo: Qual SERÁ O TOTAL DE PULES VENDIDAS NOPAREÔ GRENDE PRÊMIO SÃO PAULO? a ser corrido no diaG de maio. (No ano passado foram vendidas 78-.547 pules).

Concorra assim ao sorteio do potro CREDIÁRIO — quelhe á oferecido pela A Exposição e Radio São Paulo.

Er.vie quantos paipites quiser, acompanhados do "slogan"d'A Exposição até o dia 5 de maio ás 18 horas.

Lembre-se: Basta ser um rapaz direito pata tec Creditona A Exposição".

seus adversários'.' Aliás, por estairregularidade, não apenas deveriater sido responsabilisado o treina-dor de Hiadè. mas deveria a Co-missão abrir inquérito para apurarse a prova Eôra honestamentedisputada pelos demais parelheirosou não. Para nó:-, a carreira foi'decretada". Os fatos tão demasia-damente evidentes: Hiadô foi con-cluzida por Edgard Gonçalves, en-quanto o favorito da carreira, Col.teve a direção de seu irmão Lodo-"ar... F, Gol, correndo muilo dife-rentemente cio que costuma fazer,ficou para ultimo, correndo apenasao lacio de Hayk, cuja performan-

Para atuiviularELÍTICOESPORA

ETOILE FILANTE .III 1.1. PRINCE

I

l.o - Dupla 12?, o — Dupla 234.o Dupla 147.D - Dupla 24

¦kEXCELÊNCIA

FUSARIUMTEIMA

GUACYRON

3.o —- Dupla 344.o —- Dupla 125.0 Dupla 248.o Dupla 12

PÉSSIMA ACarreiras anêmicas o sem qual.

Hiicr atrativo constituem a suba-tina (lesta semana, cujo progTtt-ma daremos a seguir. A preo-cupaçflo da Comissão de Corridasem fazer três programas, trans-formou duas reuniões '([lie pode-riam ser boas, em três programas\agabundos:L.o PAREÔ — II li- - I ¦"¦'»> •";

l Kim,.J . M. Amorim 532 -2 Elitico, P. Vaz 5"

3 Absurdo, W. Montanha 53;; 4 Eruca. E. Ce Mener Filho 55

5 Frade. V. Pinheiro Filho • 554 - í> Pereroca. R. Olguin 50

1 Express, D. Garcia 582.o VAREO — U-3« li — *'m m-

] Gaiteira, W. Montanha .. 55

Campeão em prelercrcio!

VENCEDORATinia a óleo oara uso imediatoÜOl produto WANIíA — daCompanhia de Tintas e Ver-

nizes "R Mnntosann"

N0YA PR0YTeima deverá vencer pela tercei-

ra vez consecutiva, agora Parti-ripando do clássico "Llllz Alves'-,carreira principal da fraqulssimajornada de domingo, como seráfacilmente verificado a seguir, poisdaremos o mencionado progra-ma eom montarias:

l.o PAREÔ — 18 h. — 8.000 m.Dai k Eyes, F. Pereira . . 58Marbal, A. Xavier 58

2,o PAREÔ — 13,80 1» — 1-400 m.1-1 Mascote. .1 . O. Souza 55

" Cauderia, D. Garcia 552- 2 Perky. M. Alonso 53

Ojandia, R. Zamudio 553—t Excelência, P. Vaz 55

Ingrata. A. Artin . . 554 ti Escrava. R, Olguin 55

7 Morgndinha, .1. Carvalho 558.o PAREÔ — It h. — 1.500 m.

Elegância. J. M. Amorim 53Del Rio, N'. Pereira 50

3—3 Fusarium, V, Pinheiro F- 58Firmino. G, Santos .... '17

4_õ Pianito. M. Alonso 5tiLinda Lóa, .1. Gentil 49

4.o PAREÔ — 14,35 li. — J.40O m.1—1 Guilliére, .1. O. Souza .. S(i

" Fostei . D. Garcia 562—2 Krishma. I.. B. Gonçalves 5í>

" Florudn, F. Pereira 543--3 Ingaseiro, H. Molina .... 5G

4 Hoop. E Le Mener Filho . r>f54 ã Jarupará, ,T. Gcntiy r>4

6 Filarmônica. M. Alonso . r>4oo PAREÔ — lri.lo h. — 1.000 ui-

Clássico "I.ui/. Alves"Quinta. .1. Alves -r>5

" Harmoniosa, G. Massoli . 55Teima, M. Alonso 55

3—3 Hoyi. ... Garcia íõ4 Bviana. S. Ferreira 55

4—5 Urda. R. Latorre 55li Tropela, V. Pinheiro Filho 55

6.o PAKEO — 15,50 h. — 1.000 m.1—1 Cotoxó, A. Alves 55

2 Junier, F. Sobreiro 552—3 Cidaboy, L. 3. Gonçalves 55

4 Fantoche, R. Zamudio .. 553—5 Belo, P. Vaz 55

G Truco D. Garcia 05% Hermito, F. Pereira ..... 65

A DE TEIMA; S Jagan, .1. Carvalho 55

9 Gudrinu. S. Ferreira ... 5510 Jackmar. A. Artin r>5

¦o PAREÔ — 16.30 h- — 1.000 m.Hirco, .1. Alves 55Etendard. G. Massoli .. 55

:—3 Ubi. H. Molina 554 Jesuíta, -1. Carvalho 55fi Folguedo, I'. Garcia 5a

I—6 Jashpur, S. Ferreira 55tgor. S. Ferreira 55Jarussi, F. Costa 55

-9 Afortunado, P. Vaz 5510 Souvenir. P. Mauzzan .. 5511 Menino de Engenho, L. Os. 55

t.o PAREÔ — 17.10 h, — 1.300 m.L--1 Guacyron, P, Vaz 58

2 Fitinha, M . Alonso 54!¦¦-'¦', Quinhão. M. Alonso -.... 57

4 Marival, D. Freire 5".!- 5 Karamoya, J. Carvalho . 55

G Ardoroso, V. Pinheiro F. 557 Super Som. \V. P. Farias 51

! 8 Erfida, .). Camargo 5GAlsax, G. Santos 5.".

" Axton, J, O. Souza 54

cc também foi suspeítissima. Em.se tratando ambos de animais vts.lozes, deveriam pelo menos ter pro.curado as primeiras colocações cmmomento oportuno, o que nuncaaconteceu. Ferreiro, que jamais foianimal veloz, acabou correndo aoencalço de Hiadè e formando ndupla, porque os demais nada qui-scram... K asim vão tendo cursoas carreiras cm Cidade Jardim! Fo.bre pltblico! Além dc ludibriadofreqüentemente por alguns profis-sionaís desonestos, ainda é obriga-do a "engolir" as resoluções da Co-missão de Corridas, qn(. são au-tèntiens comédias. ..

SABATINA'' Graeiola, P>. Garcia 552

'lli ba. P. Vaz 55

3—3 Taça, H. Molina 55Gafista. V. Pinheiro Filho 55

* -5 Hakubai. J . Alves .ri5(i Onaya, L, B. Gonçalves .. 55

H.o PAREÔ — 15 li. — 1.80(1 in.1 Babaçu. A. Xavier 55

~ Lindo Pingo. G. Massoli .. ,i5:; Bon Bec, D. Garcia 55

3—4 Hoje. r,. B. Gonçalves .. 55Kracatau, W. Montanha 55

4 -6 Rintlntin, I.. Vargas ••• 55Massa pé. A. Artin 55

4.n PAREÔ — 15.30 li. — 1.600 m,Espora, J. Carvalho 57Racy, L. Vargas 55

I! .", Biquara, P. Vaz 554 Donzelle, < 1. Massoli 55

4 fi Esmeralda, M. Alonso ... 55Soldanella. F. Posta 55

5o PAREÔ — 16.05 — l.tMMI inI If. .1 Alves 53

2 Remita, E. Silva 552—3 Etoile Filante, J. Carvalho 55

4 Arixa. D. Garcia 553- 5 Brulée, r,. B. Gonçalves 55

Horgá, H. Molina 557 Qnick Time, R. Zamudio 55

Jaz, G. Massoli 55Hem!, J, Carvalho ... 55

G.0 PAREÔ — 16.40 li. — I.4O0 m.

1—1 Andador, O, Greme .Ir . 55" Dragou Noir, R. Zamudio 55

Canto 1-indo, F. Sobreiro 552—3 I>ad, G. Massoli 55

Henrl dc Navarro, J. Alvos 55Kique, D. Garcia ;'r>

6 Emboaba, L., Osório .... 55Expressivo, P. Vaz ¦>•'Ariele. L. B. Gonçalves 55

9 Irredutível. E. Silva ....5510 Genequim, A. D. Xavier 5511 [flare, W. Montanha ... 5512 Tabi. H Molina :,r'

l.o PAREÔ — 17.20 h- — L-300 m.-1 Crlolan Kid, V. Pinheiro 58

" Delito, J . Roldão 56" Salacia. -I . Alves 54

2 Hill Prlnce. R. Zamudio 56Grogue. A. D. Xavier .. 56

3—4 Semon, P. Vaz ^Proton, E. Vieira ™Angollnha, R, Olguin -.54

4-7 Ki-Ming, U B. Gonçalves 36Qulmono, C. Aurungo .-58Gavlord, A. Xavier '•*'

SSAS INDICAÇÕESlevem <£'aii3isir ir 3'otleiia ganhar

SAB/UIOELÍTICOILCHAESPORAHOJEETOILE FILANTELADLAD HILL PRINCE

KIMTAÇAESMERALDALINDO PINGOIFEXPRESSIVOKI-MING

IMIMINGODARK EYES MARBALEXCELÊNCIA ' PERKYFUSARIUM PIANITOGULLIÉRE KRISHMATEIMA URDACOTOXÓ BELOMENINO DE ENGENHO HIRCOGUACYRON QUINHA.O 1

A

^ta-feir*, »M-M* MUNDO ESPORTIVO Página f3

IQHMLaqui,

t

,,IN ...,„., leitores, mais umJornal da semana, devidamen-te comentado e ampliado. Pro-curamos enfeixar os assuntosconsiderados principais, aque-l»s que despertaram maioratenção, embora tivéssemos in-cluido alguns dos últimos setedias anteriores. Precisamos ln-,xv mie não temos intenções dedar conselhos a ninguém, nemferir este ou aquele. Temos emmira, unicamente, satisfazer osleitores, que tem ate nos tele-tonado a respeito deste ou da-nuele assunto. Portanto, quere-mos crer que estamos alcançan-,1o a finalidade que tivemos aocomentar os fatos ocorridos cmnosso futebol. 9 Principal, nes-ias condições, e que os leitoresestejam gostando. Assim, va-mos ao que anotamos duranteestes dias: *— OS NEGROS NOS MAR-

CARAM OITO GOLS!_ Isto foi o que publicou um

jornal austríaco, após a vitoriado Brasil em Viena. E prova-vel que a citação nao tivesseintuitos dc desmerecer os nos-sos jogadores. Vamos abando-nar, portanto, a parte que to-Jíàcôr da pele de alguns denossos integrantes da seleçãoO que interessa, mesmo, e o quediz: "nos marcaram oito gols .Ora, nós somente tínhamos a-notado sele. E destes sete e

provável que, Urando-se os tresrealmente consignados, dois ti-vessem sido ilegais. Pela nossaconta, sobravam m«s.da*p»-Ia austríaca, ma.s tres. Quemtem razão? Pelo visto, esta deve estar com os da Áustria.Klcs confessaram, nao acham._ MR. WILLIAMS EXPUL-

SOU VALDEMAR. SEM

ADMOESTA-LO AN-

TES! . ._ ouvimos um diretor pai-

meirense dizer, através de ummicrofone, que >!* regia"jui/. tinha prime.ro que chamaiÍ atenção do jogador antes demandá-lo pata o "Ç^™?['

Essa regra, porem, nao existe.O juiz tem autoridade para ex-

pulsar este ou aquele '««epe"-«lente de anotar o seu nomeantes. Todavia, temos a terten de* que Valdemar nao merecia a expulsão. O juiz errou e.

para tais casos, deveria ser pe-nalizado. Porque, mesmo tendo„ direito de errar, nao podechegar a extremos, como este.li vai aqui uma pergunta: comestes homens, qual o panora-ma do campeonato?_ SEIS JOGADORES DO

SÃO PAULO ESTÃOSEM CONTRATO!

_ E três são justamente ueSordi, Gino c Canhoteiro, atual-mente integrando o selecionadobrasileiro que esta na Bu™Pa-Isto quer dizer que passaiam *valer o dobro, üs sampaulinosvão ter dificuldades com estes,não temos duvidas. A nda seGino fosse comprado pelos na-lianos, o assunto poderia termeio caminho andado para re-solução imediata... _,„«.*— POY TAMBÉM E S 1 A

SEM CONTRATO!-O que é tue há eom o

simpático arqueiro areentano.um dos baluartes do tncolo.cm todas as temporadas? AteFloriano foram buscar pa^substituir o guardião. E *»»»•Bonelli está "trabalhando bem,Hual será a situação do antigorosarino? Talvez o Sao Pauloesteja preparando •"'•"£do contrato do S«ardia0! m£!irá diminuir-lhe os venomen«os? Tantas perguntas sem r«£

postas e o nosso P*«?f ^fJLmo continua trilhando enadoscaminhos. Por que manter umjogador se e*t« não mate »-

teressa? Temos certeza dc quepodem surgir candidatos aoconcurso de Poy, que mereceoutras oportunidades, pois ain-da é um grande goleiro.

— DIFÍCIL A EXCURSÃODO CORINTIANS AOEXTERIOR!

— Outro clube paulista quefica por aqui. O primeiro foi oSantos, que tinha temporadapara a Europa, mas não ira.Enquanto isto, todos os clubescariocas estão passeando. Sa-be-se mesmo que o Bangu de-verá embarcar para o mesmolocal para onde deveria ir oCorintians. ou seja, países daAmerica Central. Como se ve,os cariocas vão. os paulistas li-cam. Dificuldades financeiras ávista, portanto, para os bandei-rantes.— LUIZINHO DEVERÁ FI-

CAR INATIVO DURAN-TE 15 DIAS! Vamos ver se quando vol-

tar terá mais vontade. Por en-quanto, o clássico meia corin-tiano tinha perdido a classe, opróprio jogo. Mas como estaenfermo, dá-se um desconto. Noprincipio, sinceramente, acre-ditamos que a doença de Lui-zinho tinha outro nome, bem.significativo aliás. Chamava-seseleção do Brasil. E o Corin-tians vinha "pagando o pato".Entretanto, uma chapa radio-grafica disse o contrario. F.spe-remos 15 dias, mas se o Corin-tians ainda pensasse em ex-

cursão, como seria resolvido ocaso?_ AIMORÉ ASSUMIU A

RESPO NSABILIDADEPELA QUARTA SUBS-TUIÇÃO!

_ E o que vai adiantar isto?Apostamos como se o Palmei-ras estivesse no parco, difícil-mente tal teria acontecido. Ese tivesse, o técnico poderia so-frer um bocado. Como não es-tá viva ele! E viva o São Pau-Io.' também, que ganhou ospontos do jogo perdido. O cer-to seria ambos perderem ospontos, enquanto, por outro la-do um técnico não tem direitode fazer confusão. Mas como"errar é humano"... fica tudoem santa paz! Ganhou o Pa}-meiras, mas não ganhou. Ai-more confundiu-se, que fazer'._ GOIANO AINDA NaO

REFORMOU!_ E ainda não foram inicia-

das as conversações. O assun-to está sendo aguardado ansio-samente, porque o centro me-dio quer mais "algum". ComoValmir está jogando muito, co-mo existe Julião, como Rober-to vem aí, como... bem, c me-lhor ficar por aqui. Resta sa-ber se vai sair o "algum . Adiretoria corintiana está silcn-ciosa, dali não se arranca nada.— HÁ FORTE CORRENTE

CONTRA DELIO NEVESNA PORTUGUESA!

— Nós indagamos: desdequando um técnico se aguen-

tou, depois de tantos insuces-sos? A verdade é que o treina-dor enfrenta inúmeras dificul-dades, mas aquela tal correu-te deve ter suas razões, que nãotranscendem dos bastidores.Mas que há um homem falandomuito no vestiário, após as pe-lcjas. lá isso há! Muitos já ou-viram os brados._ O S INGLESES NÃO

QUEREM ACEITARTRÊS SUBSTITUIÇÕES! Eles já viram qual a "ta-

tiea" «ie Flavio Costa. Isto, élógico, sem desmerecimento aojogo dos brasileiros, que estasendo, realmente, brilhante.Olhando o assunto por outroprisma, os britânicos devem es-tar com medo das substitui-ções brasileiras, que estão (lan-do resultados.

— FLAVIO COSTA E UMTÉCNICO SUPERADO!

— Gostamos imensamente deum artigo publicado em umjornal cie nossa capital, vindoda Europa, dc um enviado es-pecial. O jornalista atacou oassunto com uma precisão no-tavel, citando que o técnico na-cional limita-se a fazer "pose".Já nos tinham contado algo arespeito, após um dos treinosda seleção no Brasil. Não dáinstruções, não a c o n s e 1 h a,olhando apenas. É o tal negociodo "cria fama"... O comenta-rio é brilhante, corajoso, comoO deveriam ser todos aquelesque vêm para o Brasil.

— O BANGU VAI VIAJARATE A AMERICA CEN-TRAL!

E os paulistas vão fican-do, vão ficando. O assunto nãomerece maiores comentários.Já consta dc outro tópico dos--te "jornal".— BAUER COM UM PE NO

BOTAFOGO!Resta saber se conseguirá

colocar o outro dentro de Ge-ncral Severiano. O interessante-é que dizem que será por em-presumo, o que parece dizerque o São Paulo ainda se- inle-ressa pelo seu atleta. E quantoirá ganhar Bauer? O Botafogonunca pagou a ninguém 30.0€O,Nem a Nilton Santos, nem a.Didi, o seu novo craque. Che-gamos a não acreditar muitonessa transferencia, mesma atitulo dc empréstimo. As cifraslambem falam!_ A SELEÇÃO

"B" DOBRASIL PODE CONTI-NUAR EXCÜHS l O-NANDO!

_ Por estas e por outras eque o futebol brasileiro naochega nunca a rivalizar com «oeuropeu. Nós não ligamos a riu-tas, a calendários. E isto e umgrande mal, sem duvida algtt-ma. Basta dizer que os italia-nos, que deverão jogar no Bra-sil ainda este ano, não aceita-ram jogar em São Paulo, por-que a tabela c para um jogo noKio. Os brasileiros "topam" Jn-do! Sofra quem sofrer!

SERÃlODIÃ V DE MAIO A GRANDE FESTA DO SESI!^JM^iM.X.^-K x i -w m^jllm. Uam.|..c Pirotininpn Quadro "D" x Cobrasma; 5.o jogo, as 15,50

(Conclusão)às 15,50 — vene. do l.o x venc. do 2.o: G.o jogo. as 16,25 — vencdo 3:o x venc. do 4.o; 7.o jogo. às 17,00 - venc. rio 5.o x venc.

H a°SERIE: Campo do Estádio Municipal do Pacaembu — Re-

presentante: Rafael Saraartino - l.o jogo as 13^30 - Soe. Na-cional de Calcados x Cia. Fabricado» de Pecas Quadro A , 2.o

jogo, às 14,05 - Cia. Ind. Comerc. Brás motor Qua dro Brástemp" x Vemag SA; 3.o jogo. às 14,40 - SAJ.R.FJ[. -¦ S. Oae5So x Cia. Johnson & Johnson do Brasil Quadro "B 4 > jogoàs 15 15 - Fab. de Artef. Aco Tupi x Mercantil Sulca Ind. e Com5 o jogo, às 15,50 - venc. do l.o x venc. do 2.o; 6 c.jogo as16,25-venc. do 3. o x venc. do 4. o; 7. o jogo. as 17.00 - venc. do

ô.o x venc. do 6.o jogo.12 a SERIE: Campo da S. E. Palmeiras — av. Água Branca

— Representante: João S. Medeiros — l.o jogo, as 13,30 — Cia.Melhoramentos cie S. Paulo Quadro "A" x Cia. Química RhodiaBrasileira "Contabilidade"; 2.o jogo, às 14.05 - Pirelh SA Qua-dro "D" x Moveis de Aco Fie! SA: 3.o jogo. às 14,40 — Fiação cieLinho e Rami SA x Cia. Johnson & Johnson do Brasil Quadro A ;4 o jogo. às 15,15 - IAPI - Quadro Centro x Cia. Com e Ind.H Toriav: 5.0 jogo. às 15,50 - venc. do l.o x venc. do 2,o; 6 o

jogo às 16.25 - venc. do 3.o x venc. cio 4.o: 7.o jogo, as 17,00_"venc do 5.o x venc. do (l.o jogo.

13 a SERIE: Campo do Nacional A. C. - rua Com. Sousa _

Representante: Francisco Nunes -l.o jogo. as 13 30 — Clube do

Trabalhador n o 1 Quadro "B" x Eletro Industria Wahta SA; 2o

1o«> às 14,05 - Pirelh SA Quadro "H" x Cia. Melhoramentos deq^aSo Quadro "B"; 3.o jogo, às 14.40 - Ind. de Tapetes Atlan-

üàl Quadro «A° x SA I.R F.M. ~ Água Branca; 4.0 jogo asuna wuau industria Brasileira de Aço SA; 5.0

oáo às 1550 - venc do l.o x venc. do 2.o; 6.o jogo. as 16,25 --

venc. do 3 o x venc. do 4.o; 7.o jogo. às 17,00 - - venc. do 5.0

X V?4a SERIE-3 cSnpò do Santa Marina F.C. - av. Santa Ma-

h„, RemesentanS Manoel Cardoso de Mattos - 1-0 jogo, asi^n" SSifico -Wilson do Brasil Quadro "C" x Pirelh SA Qua-£*««?••2 o Vogo às 14,05 - Metaltecnica SA x Cozinha Distei-dro c , <s.o jogu. <u> i-r," __ oflcma Mecânica

felo^^do^o; 7.75*o. às 17,00 - venc. do 5.0 x

yenC\'5 t°SERIE:°SCampo do Frigorífico Wilson - Presidente AM-

no - Representante: Francisco André Sanches - l.o jogo, as

?3,50 _ Ind. e Comerc. Dex SA x SA IR.P.M. -/«§»«, 2 o

jogo, às 14,05 - Frigorífico Wilson do Brasil Quadro A x.ROAvietm- Radio SA Quadro RCA: 3.o jogo, as 14,40 — Cia. ina. e

Com Prod Alimentícios Nestlé x Coral SA Fabrica.de Tintas e

SmaltPes!d4.oA jogo, às 1515 _ SA Paulista Industnas Químicas

d° 3l6"a éER?I?'Campo da A. A. Cobrasma - av.

fxpediclona-rios (Osasco) - Representante: Manoel Fionta,- 1 .o jogo as

1S30 — Frigorífico Wilson do Brasil Quadro "B x Novoht SA t.o

ioco às 14 05 - Cia. Sorocabana Mat. Ferroviário x Cia. Ind. e

Eantn de Artef de Ferro Quadro "A"; 3.o jogo, as 1440 -

YtahSSww SA x RCA Victor Quadro Victor; 4.o jogo, ta 15,15 -

Maquinas Piratininga Quadro "D" x Cobrasma; 5.o jogo, as 15,5(1_ venc do l.o x venc. do 2.o; G.o jogo, às 16,25 — venc. do 3.ox venc do 4.o: 7.o jogo, às 17,00 -- venc. do 5.o x venc. do 6.o.,-

17 a SERIE: Campo do E. C. General Motors — av. SousaRamos 813 (S. Caetano» — Representante: Antônio Carlos Rudge_ 1 o jogo às 13,30 - Cia. Química Rhodia Brasileira Oficina xCia Fabricadora de Peças Quadro "B"; 2.o jogo as 14,05 - Pirei-li SA Quadro "F" x Cerâmica S. Caetano Quadro B ; 3.o jogo,àc H40 — Cia Brasileira de Cartuchos x Vibar Ind. Comer.; 4.0io«o

"às 15 15 - Techint Cia. Técnica Quadro Brasil x General

Eõrs do Brasil SA; 5.0 jogo. às 15 50 - venc. do lo x vencdo 2 o- 6.0 jogo, às 16,25 - venc. do 3.0 x venc. do 4.0. 7.0 jogo,às 17 00 — venc. do 5.o x venc. do 6.o jogo.

18 a SERIE: Campo da Cerâmica S. Caetano — av. RobertoSimonsen (S. Caetano» — Representante: João Aiax — l.o jogo,às 13 00 — Cia Brasileira Rhodiaceta - Of. Nylon x Ind. Texu-isSanto André Intes SA; 2.o jogo, às 14.05 - Fiação e TecelagemSt o André x Cin. Industrial e Comerc. Brasmotor Quadro Br.iS-nar"- 3 o jogo às 14,40 — Cia. Química Rhodia — Almoxanfado XCerâmica S. Caetano SA Quadro "A": 4.o jogo às 15,15 - TechintCia Tec Internac. Quadro Itália x Cia. Ind. e Merc. de Artef.de Ferro Quadro "B":.5.0 jogo, às 15,50 - venc- do l.o X venc. do2 o; 6.0 jogo. às 16.25 - vene. do 3.o x vene. do 4.o; -o jogo, a.«J17 00 — venc do 5.o x venc. do G.o jogo.'

19 a SERIE: Campo da A. A. Nadir Figueiredo - av. Guilher-nu- Cotching 145 Representante: Alziro Biral - l.o jogo, as

wi?! IAPI - Quadro Centro x Material Ferrov. Maíe, 2.o jo-go às 14 05 - Cipan ind. e Com. x C1BA Quadro "B"; o jogo^c'1440 - Nadir Figueiredo SA x Maquinas Gutmaru Ltda., 4.o

Sgo ls 15,15 - Artef. Madeira Wille Ltda x venc. do l.o jogo;— venc. do x venc. do 3.o: 6.0 jogo. à'i

5.0 jogo. as 15.5016 95 _. venc. do 4.o x venc. do 5.o jogo.'

20 a SERIE: Campo do E. C. Filizola — rua Carlos de CaMrdos — Representante: José de Cambraia Salles — l.o jogo, m13 30 — Ind Maquinas Sta. Terezinha Ltda x Metalúrgica Pa«-lista SA Quadro "A"; 2.o jogo, às 14.05 - Laboratórios LysoforíaSA x CMTC Quadro "D"; 3. o jgo, às 14.40 -Tecidos e Artefato!Fischer SA x Industrias Filizola SA Quadro "A" ; 4.o jogo as 15.W1 Alumínio Imam Ltda. x Industria e Com. leoas Ltda ; 5.o jog«àc isso — vene do l.o x venc. do 2.o; 6.o jogo, as 16,25 — venc»..do 310 x venc."do 4.o; 7.o jgo, às 17,00 - venc. doõ.oi w»*,

E 1 OCAISdo 6.0 jogo.

PROVASATLETISMO — O torneio de

atletismo será disputado na pis-ta dò C. R. Tietê, com inicio as14 horas.

BOLA AO CESTO - Todos o.s

jogos terão duração de 40 minu-tos, com 5 minutos de descanso.Os

'concorrentes foram divididos

em três series com uma rodadade perdedores, devendo prosse-guir sua disputa em dia previa-mente anunciado. Em tres qua-úxks serão os jogos: no Palácio

dos Esportes, no Tietê e na Atte-tÍCVÒLIBOL

MASCULINO -- 6«-rá no ginas.o do Tietê, pelo sos-tema eliminatório.

XADREZ - No Clube do Tra-baihador, com inicio às 13,30 bo-ras. as disputas, que serão dh»-<gidas pela F. P. Xadrez. i°

VOLIBOL MASCULINO - S*rão feitas as disputas em xaMlhor de três "sets", e a tabela melaborada pelo sistema de er.ro*.natorias simples, com uma io»dada de consolação. Locais: gx-nasio da Forca pnhhcn. Quadrado Batalhão de

Página 84 MUNO O' ESPORTIVO SeKÍta-fFeirw,, 2T4~m

SN

PAGINA DOEggssssraKamroBola Furada

Campeonato terminado. Ferroviária, real merecedora doititolo que agora orgulha todos os ara.raquarcnscs. Agora, en-quanto os campeões se preparam para outra jornada, a da Pri-nieira. Divisão, os clubes que ficaram para trás tambem têm osseus planos. Quase sempre os mesmos, e falhos, e eivados de*rros. Porque os clubes do interior têm vivido exclusivamenteem função do campeonato e sem ele ficam desarmados, sem ca-paridade de se manter com amistosos c outras atividades. Mes-mo as torcidas perdem muito do seu entusiasmo, refletindo oestado dc espirito dos próprios diretores. Sabemos que os pro-Dilemas são inúmeros mas não podemos conceber agremiações quesó estão em atividades com o certame! Alguns cuidam da con-tratação de amistosos, da organização clc torneios e vão tocando¦i» barco. Mantêm seus planteis, vendem os fracos, reforçam-se.Mas, estes contam-se nos dedos porque a maioria pensa apenasnas despesas para com os jogadores, nos jogos de rendas peque-nas e preferem acabar com o time alé que novo campeonato sejainiciado. Kntão terão que começar tudo de novo. com os mes-mos problemas, procurando jogadores e técnico, etc. Tem sidosempre assim! Os pecados maiores são das diretorias, geral-menle sem iniciativas c sem "peito", acovardadas com as despe-sas, medrosas de qualquer realização mais atirada. Não aconse-lhamos aventuras mas apenas trabalho. Os amistosos coiy.ni clu-toes de expressão podem não dar lucro mas mantêm acesa a cha-ma do entusiasmo das torcidas. E a vantagem maior vem dotato de ser mantido um conjunto já entrosado. Que se dispen-:sem os inúteis, reduzindo-sc o plantei, majs nunca vendendo joga-dores apenas para o pagamento de dividas! 0 Catanduva deviaselscentos mil cruzeiros c num abrir c fechar de olhos pagou-os.Por que? Porque a nova diretoria iniciou suas atividades de ma-ncir" contagiante, carregando consigo os torcedores num movi-mento geral de colaboração! H o Catanduva pretende mantermuitos jogadores, contratando outros e preparando-se para o pro-ximo certame. Dificilmente um conjunto formado cm apenas umano conseguirá o titulo interiorano. v. preciso que o clube tenha,alem de bons jogadores, entendimento, comunhão de ideal, cn-trosamento e eles são conseguidos após muita luta. Os dirijren-tes sabem disso. E teimam cm fazer sempre o menos aconse-Ihavel! MILTON CAMARGO

ULTIMAS DE ARARAQUARAFaremos brevemente a "despe-

dida" da Ferroviária de Arara-quara desta pagina, já quo ocampeão vai para a Primeira Dl-visão. Mas, por enquanto publi-car em os aqui o que está aconte-condo em Araraquara. nesse mo-vtmento todo de após cnmpco-nato. Eis as "ultimas":

, (..„

Magnifica a recepção proporcio-nada pela diretoria da Portugue-R-t aos membros da delegação daFerroviária. Os rapazes de Arara-quara ficaram bem alojados noHotel Martini na praia ilc JoséMenino desde sábado até as ulti-mas botas do domingo. Assim alusa retribuiu as gentilezas reco-liidas em Araraquara quando suaequipe esteve nesta localidade.

.) (Antes do inicio da partida Fer-

roviarta vs- Portuguesa Santista.Foi prestada uma carinhosa ho-menagem ao argentina Lepcra,Lepera. guardião luso, pela sua•dedicação demonstrada em favorda agremiação marítima. Leperarecebeu uma artística medalha doouro.

) O São Paulo convidou a Feiro-

.viária para um amistoso no Pa-caembu dia 4 próximo. No entau-to foi considerado impossível apossibilidade dc se atender a esteíonvite.

> No entanto para dar atenção

nos grêmios da Capital a Ferro-viária está disposta a agitar oconvite do Palmeiras para umapeleja tambem noturna no Paea-embu dia 8 ou 0.

) (—_O Corintians queria, jogar com

IX Ferroviária dia 29. Mas não serápossivel. Os craques precisam dcdescanso e não julgam os mon.toros araraquarenses aceitar com-promissos para tão logo.

Tanto assim que os convites pa-ra jogos enviados pela Ponte Pre-ta, Taubaté, Uinense, Araçatuba.Marilia. XV de Jaú e Santos so-ttieate poderão sec correspondidos

em datas oportunas. No momen-to, não!

) Domingo teremos uni amistoso

de família em Araraquara. Joga-rão ADA o Ferroviária com ren-da para a construção da matrise para as obras do estádio docampeão d o certame de acesso.

-•) A diretoria ferroviária deverá

se entender com o Flamengo pa-ra levar o tri-campeão carioca ateAraraquara para a realização da"Festa dos- Campeões". Na opor-tunldade serão entregues as fai-xns aos campeões da Segunda Di-visão.

) (_Boquicta e Bazzani estão na

"mira" dos grandes da Capital. OCorintians quer o lonteiro cn-quanto o São Paulo "namora" omeia. No entanto a Ferroviáriadificilmente perderá o concursodestes dois elementos.

) Já que o Palmeiras que con-

qutstou recentemente o zagueiroMarfim do America quer outrovalor do interior pTíra esta posi-ção. E o visado foi o Ferraciolipertencente a Ferroviária,

Nada certo ainda sobre a fusãoADA com a Ferroviária. Nada ofi-ciai ficou estabelecido até o mo-mento. Mas é quase certo o afasta-mento da Desportiva das ativida-des do fVttebol. dando assim suacoletividade amplo apoío a Fer-roviaria já na Primeira Divisão.

Aliás, o zagmTro Montinho. quepertencia a ADA foi contratadopela Ferroviária..

—-•i Todos os craq/ues da Ferrovia-

tem tem contrato co mo clube. Odo avante Gomes terminará emsetembro.

Os jogadores o dirigentes daFerroviária foram sexta-feira atéAparecida do Norte a fim de cum-prir promessa feita antes do cer-tame. Foram agradecer a Virgema conouista da vitoria na SegundaDivisão,.

CLASSIFICAÇÃOOFICIAL

Como a ADA perdeu ospontos do jogo contra o Ame-rica, domingo passado, aclassificação final do cam-peonato da Segunda DivisãoSol esta:l.o) — Ferroviária 42. o) —• Botafogo 103.o) — Marilia 134. o) — America 145.o) — Portuguesa e Co-

mercial 168.0) -Juventus :......., 197.o) — ADA 20

FERROVIÁRIA,CAMPEÃ!

Favoritismo confirmado! Novacronistas apontaram o clube deAraraquara como futuro campeão.Repetimos a votação!

Em nossa pagina do dia 13 dajaneiro publicaremos uma enque-te feita com a crônica esportivadn São Paulo, com o indicaçãodo futuro campeão do interior.Os que acertaram, indicando aFerroviária como ganhadora docertame foram os seguintes:

— Aurélio Campos (Radio Dl-fusora);

- Geraldo Bretas (Difusora eMundo Esportivo);

" — Bruno Júnior (Pannmcrl-cana);

— Pedro Duiz (Panameríca-• ria):

—Carlos Costa (Panameríca-na);

fl - Aluane Neto (Panameríca-na):

- Carmo Haga (Panameríca-na);

— Jaime Madeira (Diário daNoite):

1> — EHo Prloll (Radio Nacio-nal).

E' curioso notar que todos oscolegas da Panamericnra que vo-taram indicaram a Ferroviária!Em compensação houve gente quedeu seu voto para o Juventus.que foi o ultimo colocado do cam-peonato. Votaram nos grenãs:

t — Paulo Meireles (Diário daNoite);

2 — Sola age Bibas (Gazeta Ks-portiva e Mundo Esportivo).

No ano passado o favorito dacrônica era o Bota Togo. Desta vezganhou realmente o mais indl-cado!

TERIORSELEÇÃO A DO CAMPEONATO

.feto»! Tt

SANTOSháparentcB julmho.

jo nunca 3'Corinians.tencia ao *do se transoro de um

mApresentamos aos leitores a nossa seleção A desta fase üncio campeonato, com os jogadores que mais se destacaram, r]certame. Ela ficou assim "escalada";

~- ZEFERINO (Marilia) — Zeferino foi sem duvida o rn«lhor jogador de sua defesa, sempre muito fa-me e de impressíonante regularidade. No dia em que deixou a meta, por contusão, seu clube foi goleado. Deixou passar 19 gols no certame mafoi sempre o titular, saindo apenas nunía partida. ioVitente -

— FONSECA (Botafogo) — Tambem muito regular riesfc "fase do campeonato. Duro, corajoso, foi um esteio de seu con A ri6, turisiijunto. Se não teve partidas excepcionais, teve o principal re i nCia a»gularidade. g" muU>— FERRACIOLI (Ferroviária) — Foi sem duvida o malho Léjo, llgotzagueiro central do campeonato, nesta fase, levando mesmo a me t\Q modomislhor sobre outros já consagrados. De um modo geral foi ottm Lroica Viaa conduta de Ferracioli. orgulho do

— WILSINHO (Botafogo) — Dirceu tambem estaria ben ocionot. A liaqui. Mas, a diferença entre ambos é pequena. Preferimu pmunleaçóoWiismho por ter sido mais regular. Jogador de futebol técnico Poulo-Sanlijovem que poderá subir muito em nosso futebol. !Ponto do P'

— PIXO (Ferroviária) — Foi não apenas o grande capitai p"verdodeircomo esforçado e regular. Pixo atravessando otlma fase em sim iiwdial, poiscarreira, esteve um colosso nesta fase. Até gols andou fazendo K>nlém com '

0 — NINO (Botafogo) — Não foi fácil escolher o médio esquor. nibui, viagedo. Mas, colocando-se as atuações de todos na balança, pesou I*3 *" mmais o trabalho de Nino, que aqui aparece com muitos méritosNotem que a defesa do Botafogo esteve melhor que a da Ferroviária no balancete final do campeonato.

— CUCA (America) — Numa batalha em que Ferrviarta «Botafogo foram sempre superiores, são maiores os méritos doaque, não sendo dos lideres, conseguiram destaque. Foi o casode Cuca que, apesar da concorrência apontou como o melhorponteiro direito desta fase final do certame. Fez dez gols nestafase, sendo segundo artilheiro do campeonato.

— CARDOSO (Ferroviária) — Marcou 13 tentos e foi arfct-lheiro máximo, ao lado de Gomes. Muito regular, Cardoso esteveem fase das melhores. O ataque da Ferroviária foi o primeirodo interior, com dez gols de vantagem sobre o segundo, que foido Botafogo!

C — GOMES (Ferroviária) — Gomes esteve melhor agora do |,0 t«boque na primeira parte d campeonato. Fez 13 gols, foi artilheiro e esteve sempre firme. Caiu em raras oportunidades.

10 - BAZANI (Ferroviária) — Indiscutivelmente o maiormeia esquerda da fase final, formando com Boquita uma ala in-fernal. Bazani joga armando mas ainda ssim marcou cinco tentos. Foi uma das grandes revelações do certame.

11 — BOQUITA (Ferroviária) *—

Tambem um colosso esteveBoquita. Por isso é que os grandes clubes querem agora contra-tá-lo. Fez 4 gols mas deu muitos passes medidos para seus compar.iieiros. E deixou muito marcador de cabeça virando!

Dourai /..ic0 ntõni

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luqulrio Pra<

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fr«o Mopá,t«

«¦ospralat 1Ut Vk»nf4

GOTAS INTERIORANASA Portuguesa de Desportos

combinou alguns amistosos pa-ra o interior. São os seguintes:dia 29-4 em Rio Preto com o RioPreto — dia l.o de maio emAvaré contra o Circulo Opera-rio e dia 6 de maio em São Car-los contra o Expresso.

xxxTrês novos .jogadores deverão

ser contratados pelo Jabotica-bal Atlético: Moca, do Linense;Gioconda, do Barretos e Damasde Jaú.

X X XO Jaboticabal está cuidando

da reforma dc seu estádio já

TRIBUNA DA CRÔNICAEis como alguns cronistas, n

tambem um juiz, viram o jogoentre Portuguesa Santista e Fer-roviaria disputado domingo pas-sado em Santos, com a vitoria daFerroviária por I a 3-

MTI.TON GAT.DÃO — (RadioNacional c Equipe) — Resultadojusto já que a Ferroviária foiwinJs time. Atuação fraca dn Pau-lo Katchborian. Melhores emcampo. Bazzani. Dirceu. Fcrracio-II. Rivetl, Afonsinho. Jorge e Gon-calo. Mais fracos. Marinho, Jaime,Cardoso, Valdo, Souzinha, Pindu-ca c Ceei.

CATÃO MONTEZ JÚNIOR —(Juiz da Federação) — Resulta-do normal. Embora apresentandouma defesa falha a Ferroviária,com ataque insinuante, fez pormerecer o resultado. Absstcnho-me de analisar o trabalho do juizpor ser um colega de infortúnio.Os melhores jogadores foram Baz-zani. Goncalo, Gomes, Cardoso,Afonso, Rivetti o Jorge. Os maisfracos, Valdo, Jaime, Tzam c Pi-xo.

ROQUE JOSÉ' HAGE — (Cro-ntsta araraquarensc) — Um en»-tate seria o resultado orate jus-

to- O juiz foi regular e os melho-res jogadores foram, tzam, Fer-racioli, Pixo, Bazzani. Paquetá,Jorge. Rivetl, Souzinha c Gonç;ulo. Os fracos, Dirceu, Jaime, Ma-ri nho, Eenlo, Pixu e Pinduca.

DORIVAL MARCONDES MA-CHADO — (Radio Cultura Arara-quara) — Resultado justo, juizfracos, melhores, Ferracioli, Pixo,Bazzuni, Jorge, Afonso e Goncalo.Piores, Jaime e Valdo.

.TOSE' GÓES — (Difusora) —Contagem justa. Apesar de atualmal em alguns instantes a Ferro-viária teve maior personalidade.Os melhores: Eazzanl, Ferracioli,Pixo, Gonça.lo. Afonsinho e Jorge.Mais fracos: Jaime, Marinho,Izam e Valdo. Juiz dc regular pa-ra fraco. Deixou dc marcar umpenalte contra a Ferroviária. Fezgestos desnecessários para a tor-cida. Elogio a intervenção pron-ta dos diretores para acalmar atorcida, que se manifestava con-tra o juiz.

ENIO RODRIGUES — ÍPRD-4do Araraquara). — Contagem jus-ta, juiz horrível, melhores, Pixo,Bazzani, Ferracioli, Gomes, Jor-ge, Rivetl, Souzinha o Valdo. Pio-

que vai candidatar-se a um tugar na Segunda Divisão.

xxxFala-se em Catanduva que o

goleiro Fia, da Ferroviária, estáinteressado em voltar ao Catan-duva E. C. Sinceramente nãoacreditamos que isso possaacontecer, já que na PrimeiraDivisão Fia terá mais oportuni-dade de aparecer.

TERCEM SlVSSâíOs jogos de domingo na Tercei-

ra Divisão com as respectivas co-locações dos disputarites são uflseguintes:SERIE "A"

EM SANTA CRUZ Santacru-zense. 2.o com 3 vs. Duartina, 1.0com 1 p.p.SEKII5 "B"

EM ITU — Ituano, 2.0 com £vs. Ferroviária, l.o com 2.

¦RH

Atenção, clubes!E' uma explicação especial

para os clubes do Interior,dizendo respeito as reuniõesdo Tribunal- Doravante, deacordo com o Novo CódigoEsportivo, as multas para jo-gadores terão que ser pagasnum prazo máximo de 10dias, após o julgamento. Scisso não acontecer o jogadormultado estará automática-mente suspenso. Assim, oaclubes, que estavam acosta--mados a recolher as impor-tancias das multas sem pres-sa, agora terão que faze-locm 10 dias se não quiseremperder o concurso doa cro-quês.

re3, Dirceu» Tzam, Marinho, Saí*me, Paquetá e Beato

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VTVgMVI^-S^-?^ ^^•jjaca^ ¦^ baLEITURA PREJUDICADA PELA ENCADFRMACfiÔ

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L.fei**, W-4-1WÍ'

MUNDO ESPORfIVÒ Página 15

ÜMgíjSS notaisIo Sffi£„ Era atacante, e

?°t ao Flamengo do Rio,

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...em o» proio» lontlitat

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Viiçnte Ponta da Piall

Ia modornissrmo ei|lor?i<:o

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«gülho do engenhar.oa benlccionot. A lacllldode d-erimoi flinunieação en,L6.., • .ecnico , Poulo-Sanloí.S. Vict.nl»

>ònio da Prola, eoniMu*apitai í»"í)ode?ro/*f0£aVL

•m su; wndial, po-s «6 o EBVL. .zendo K""ém com ieut w'*'10***isquer 'ibu,• vl?0e,ns,

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outro. Moreno joga em ambasas posições. E' ponta de lançae meia construtor ao mesmotempo.

JOSÉ RIBAMAR SOUSA(Capital) — Quando o nossodiretor Geraldo Bretas retornarda Europa lhe informaremosda sua sugestão. Somente a elecabe resolver algo sobre esseassunto. Aguarde, portanto.

ANTÔNIO CARLOS DA SIL-VA íPaulinia) — Manéca tem22 anos, Bonelli, 26 e Ma i ri porá21. Milton Jorge é cenlromédio.Na próxima edição informarc-mos a constituição do quadroque perdeu para a Ferroviáriapor 15 a 1, ou seja,clarense.

CONS S^vrtnnmrimnnrtrtnri^^

ÜLENTEjrjyyijíj)jUUUliLSULOJULE-2 $JUULSU

mosa esquadra londrina cm nos-sos gramados. O jogo foi reah-zado no Paeaembu. vencendo otricolor pela contagem mínima,sendo o tento consignado quan-do faltavam exatamente 2 mi-nutos para o encerramento darefrega.

DORIVAL ADRIANO (So-rocabn) — Não. Não conhece-mos, cm tempo algum, jogador

o Velo Rio-

|b4„»c> /.lindai nu* ofcrtft» 1. eur,o eonlorlo WOu

Çutu h iwmmnis i otfOMttçOtfc ¦!ÃO PAULO K

oru d.. |„ taiHM>>'o, »' flnrtilhei- t,wyiM PraÇo João M»»») mk

|„. M-3J56 • d»«««.t Ag««l«». ¦maior santos 19

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te não fm^ír!aM>»!^saí/1» pressotpossa ^^pg^^pSS BRASttBROf

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AMADEU CHAVES (Santos)— Sim, o Artigas que defendeuo Santos atuou no Flamengo.Eis o quadro do Fluminense,campeão de 4C: Robert inho,Gualter e Haroldo; Pascoal, Te-lesca e Bigode; Pedro Amorim,Ademir, Juvenal (Simões e Ca-réca), Orlando e Rodrigues.

HEITOR DOS PRAZERES(Capital) — Servilio de Jesustrabalha atualmente numa re-partição publica. Sim, possuiautomóveis na praça, porem miosabemos o numero exalo dc au-tos que tem. Valdemar de Britoe Petronilho são irmãos. Brito,,, médio, 6 apenas parente deambos. Jogou no Flamengo, Co-rintians, América e Independi-ente. Esteve tambem uma tem-porada no Penarol, cedido porempréstimo pelo clube argenti-no ao oriental. O quadro uru-

guaio que derrotou o brasileiroem 1942, no sulamericano reali-zado em Montevidéo era o se-guinte: Maspoli, Romero o Mu-niz; Luiz Rodrigues. ObdulioVarela e Prais; Castro, Varela,Ciocca, Porta e Zapirain. O

quadro do River Plate que nos

ATENUO!Lciain as liascs donosso concurso econcorram coraquantos cii|lôes

desejarem l

visitou em 1947 de fato traziaos arqueiros Soriano e Lettieri.O que aqui esteve erri 1948 po-rém, tinha outro binômio deguardiões: Carrizzo e Griseti.Esperamos novas cartas suascom novas indagações.

JORGE LUIZ DA SILVA(Capital) — Dc fato houve doisirmãos Fescina no futebol. Omais velho ainda joga no Para-na, em Jacárezinho, na Esporti-va local. O quadro do Botafogo,campeão carioca dc 1948, foieste: Osvaldo "Baliza", Gersone Nilton Santos; Rubinho, Avi-Ia e Juvenal; Paraguaio, Geni-nho, Pirilo, Otávio e Braguinha.

HELCIO AMENDOLA (San-to André) — Já tivemos ensejode ver o médio Julião, do Co-rintians de Santo André emação, e, confessamos não vimosnada de excepcional, em quepese o elemento possuir algu-mas virtudes individuais.

JORGE DE AZZIS MACHA-DO (Capital) — Teixeirinha foi

o autor do tento que deu a vi-tória contra o Arsenal, quandoda primeira temporada da ta-

dc futebol com o nome- dei La- •cerda nem Laccrdinha no"soecer" paulista.. No r^n<antoem Sorocaba mesmn houve umbom centro avante chamadoLacerdinha, e consta que haatualmente no Estrada úm bommeia com esse noivo. Pareceque é irmão do precedente. Dis-ponha sempre.

ADRIANO SÉRGIO 'DOS

SANTOS (Capital) — Lis a

equipe campeã panamericana:Castilho. Djalma Sanlos. Pi"

ribeiro e Nilton Santos: Bran-dãozinho e Bauer: Jiilmho,Didi, Baltazar. Pinga < Rodri-

gues.

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QIKCUIIQ\

l/MEPBUKM^ IÍAIHÁRINEHUSSANOBfflaZB

PAR REN' "McOÀVpJI 'jt

JSÃ MIMAND"

Mais 10.000 CRUZEIROS ofe-recemos esta semana aos nossosleitores, para o concurso dassextas-feiras.

Como prêmio maior, distribui-remos 5.000 CRUZEIROS aoconcorrente que acertar os cin-co primeiros jogos mencionadosno Cupão, sendo o primeiro, in-ternacional em Istambul entreBrasil e Turquia; os outros doisseguintes, pelo Torneio RobertoGomes Pedrosa c os dois nlti-mos amistosos, uni no Rio e. ou-tro cm Taubaté.

\ seguir, daremos mais 2.000CRUZEIROS, para quem a cer-tar os resultados dos três jogosseguintes, todos eles amistosos,nas cidades de Rolandia, Piraci-caba e Araras, respectivamente

Para quem acertar os resulta-dos dos dois jogos abaixo, am-bos do Roberto Pedrosa, dare-mos 1000 CRUZEIROS.

Quem acertar ou mais seaproximar da renda do jogoPalmeiras vs. Portuguesa, terao direito de ganhar 1 000 CRU-ZEIROS.

Finalmente, quem indicaracertadamente os goleadores doiogo Santos vs. São Paulo, po-deri ganhar 1.000 CRUZEIROS.

Como vemos, muitos prêmiosserão distribuídos, sendo facílao leitor abiscoitar uma boaquantia. Basta apenas, um pou-co de bom senso, nada mais.

Avisamos aos nossos concor-rentes, que não aceitamoscupões rasgados, sujos ou rasu-rados. Se isto acontecer, mesmoque o concorrente acerte, esta-rá arriscado a não ganhar o

prêmio.Por isso, é preferível atlqul-

rir um novo exemplar «le MUN-DO ESPORTIVO, mandando tu-«lo bem limpo e claro

PRÊMIOS

5.00 CRUZEIROS paia quemacertar os cinco primeiros jogosmencionados no Cupão.

2.000 CRUZEIROS para «piemacertar os resultados «los trêsjogos a seguir.

1.000 CRUZEIROS para quemacertar os resultados «los doisjogos seguintes.

1.000 CRUZEIROS para quemacertar ou mais se aproximar

da renda do jogo Palmeiras vs.

Portuguesa.1 000 CRUZEIROS para quem

acertar os artilheiros do jogoSantos vs São Paulo.

C U P Ã ORODADA DE 29 DE ABRIL DE 1956

vs. TURQUIA

PORTUGUESA

SAO PAULO ..

BRASIL

PALMEIRAS >'£

SANTOS vs

FLAMENGO vs. AMERICA MINEIRO

TAUBATÉ vs. S. C. RECIFE

OBS. Quem aceitar os resultados desses dnco jogos, t*rá

o direito «le ganhar 5.000 CRUZEIROS.

PALMEIRAS vs. NACIONAL DE ROL.

XV DE PIRACICABA ve. S. C. RECIFE

PORTUGUESA VS. COMERCIAL DE ARARAS

iVI

OBS. Quem acertar os resultados desess três jogos,o direito de ganhar 2.000 CRUZEIROS.

lera

PALMEIRAS VS. PORTUGUESA

SANTOS vs. SAO PAULO

acertar os resultados dessesjrês jogos, teráOBS. Quem

o direito de ganhar 1 000 CRUZEIRO^

QUAL SERÁ A RENDA DO JOGO PALMEIRAS VS. POR-

TUGUESA?

Números bem legíveis

AIS SERÃO OS ARTILHEIROS DO JOGO SANTOS VS.QU

SAO PAULO?

(nomes bem tegiveis)

VOTANTE

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LOCALIDADE

Nome bem legível

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Cidade e Estado

Os cupões serão recebidos somexite até às í2 horas

de sábado.

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Safatiin ConslanL 48 § Cei-s®- Garcia. 4H