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-2 MUNDO ESPORTIVO T«r*a»-f«**>. U im g*jgArg d» lfsi

NOSSA OPINIÃO

MONOPÓLIO DO CORINTIANS! • • •

Muita gente, jiara ferir o Corintians se habituaraa dizer, em tom de pilhéria, ao seu torcedor, quesomente evi 1954 sua equipe seria, novamente, cam-pr.ã. Recorda-se que o famoso "orne" dos mosquelei-rot ganhou brilhantemente o campeonato de 1922,ano comemorativo da Independência do Urasil. Otorcedor irreverente, pnra goiar o corintiano encontroucerta afinidade enlre aquele grande acontecimento ta que profetizava para 1954, ano no qual se come-morará, com imponentes festejos, o aniversário daFundação de Sáo Paulo. Será o quarto centenário daCidade, desta abençoada terra que tanto progrediue tanto orgulha nosso querido Brasil. Pois bem, airreverência do afeiçoado parece destinada a experi-montar completo malogro em face da campanha sin-guiar « uniforme que o Corintians vem realizando.Jd nüo paira nenhuma duvida de que está no pareôpela conquista do titulo. Naturalmente, muito aindafalta para o desfecho, grandes coisas ainda poderãoaeonlecer, inclusive decc.jiçoes, amarguras e fatos im-previsíveis. Porem, a despeito de tudo, o Corintians*stá ftinindo a- desempenhar papel de relevante impor-tancia no curso dessa empolgante temporada.

Os comentários de rua e dos cafés, que na gene-ralidade refletem a emoção do povo, já antecipama glorificação do Corintians. Repetimos que nüo lheestamos vaticinando uma conquista nquida e dr.fi-iiitiva. Só quem não conhece futebol poderia ir tãolonge. Um esporte por excelência caprichoso, própriopara as surpresas, não comporta devaneios tão amplos.Mas queremos afirmar — nisto junto com o povo —que a cotação do alvi-preto subiu espantosamente.Tanto mais que o Palmeiras foi surpreendido comum empate, algo desconccrtantc nesta altura dos acon-tecimentos, pois até aqui o Corintians marcava de umlado e o Palmeiras do outro.

Não se deve esquecer que o lider invicto temcontra si o fato de ter muitos jogos tora da capitalno returno. Essa dificuldade está sendo posta dc lado

pelos torcedores mais eufóricos, com alguma preeijii-tação, aliás, porque ela te tornará mais perigosa pelofato de sobrevir na etapa decisiva. Tambem nisto ofutebol é volúvel, suscetível de pôr a perder o bomtrabalho só em função de um mau passo, de umaderrota inesperada.

Sendo o plantei a produto lógico da afinidadede setores e do perfeito entrosamento psicológico,pequenos arranhões, muitas veies determinam grandesestragos. Não desejamos nem esperamos que tal coisasuceda ao Corintians. Mas um espirito prevenidovale por dois, e quanto mais em torno disso houvercautela, tanto melhor para a própria campanha doquadro.

De momento cabe salientar unicamente que ne-nhum concorrente, nem mesmo o Palmeiras, arrebataao Corintians as honras do campeonato. Alem de sero único invicto, delem muitos outros máximos detranscendente significação. Sua linha atacante, comjusta ratão, colocou-se em primeiro lugai. quer comosenso de objetividade, quer como beleza e espetáculo.Na verdade, uma vez ou outra, ahusa das tintas ese faz alvo da critica mais pesada. Isto, entretanto,não lhe tira o mérito de ser a maior, com algunsfuros na frente... Tambem a tinha media podeufanar-se da honraria de maior regularidade, tal aperfeição com que se desempenha normalmente.

O artilheiro com outros tantos furos adiante per-tencente ao Corintians. Carbone vai de vento cinpopa r chega a deixar patente que o famoso recordede Feitiço vai cair. O Corintians e tambem o cam-peão das rendas. Cada fogo seu è um alvoroço tre-mendo. milhares de torcedores te precipitam no Pa-caembu como uma torrente invadindo as estreitascascatas. Oue coisa impressionante! Por fim, o maisbelo recorde tambem ostenta; é o campeão da simpatia,da popularidade, com tudo engatanado para festejarsuas vitories. Corintianos são como cogumelos repon-tando por toda a parte, nascendo aos milhares comoa antecipar sua máxima glorificação.

Chxde. na, TRAVE—- C*Joaraammwtmtfm ¦ <mmammmmm^l9m%mmtmm

Até agora tem dado resulta,dos relativos a cerradinha que;Caetano de Domenico imprimiua retaguarda do Nacional. Con-tra o Palmeiras, por exemplo,vimos o centro-avante Paulo cx-cessivamente recuado, procuran-do seguir, os passos, ora dc Ca-nhotinho, ora de Liminha. Nafase complementar, tambem Cha-ruto recuou e o onze do Nacio-nal viveu somente de tre*s ele-mentos na vanguarda. Quandose sabe que "a melhor defesaii o ataque", cai nela ba.se. o sis-tema nacionalista. Entretanto,esse reforçar sistemático da re-t-ignardn, se não proporciona vi-tórias, deixa o quadro perder depouco. Foi assim contra a Por-tuguesa de Desportos, XV deNovembro e Palmeiras, este ul-timo com empate. Todavia, ébom ressaltar, o Nacional temcontado, ató agora, com um ex.cepeional Furlan guarrecendosuas redes, pois, de outro mo-do, o- quadro não escaparia demaiores marcadores. Pelo nn.--nos o arqueiro tem defendideibolas quase impossíveis.

"Ser ou não ..jr, eis a quês-lão''. Jair fez. ou não fez falto?O lançamento da Canhotinhoera dos mais aconselháveis, iaque ele possui qualidades parasuprir tão grande falta, emboranão possa contar com aqueladestreza e sentido certo de jogodo meia. titular. Entretanto, Ca-nhotinho não representou neevia metade do que Jair poderiarepresentar na cancha. Como j;'i

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dissemos lutou e correu muito,mas sempre sem concatenação,sempre sem sentido exato doque verdadeiramente poderiarealizar. O bcu modo de e*ondu-•Ar a bola olhando para o chão,aqueles passes*, recuados queandou dando a Brandãozinho,tiveram somente o dom de re-lembrar Jair. E não foram dua.nem trís pessoas que ouvimoscomentando no estádio Comeudador de Sousa a respeito d,,falta que estava fazendo o titular. Em absoluto queremos di-zer que Canhotinho não tenhtqualidades de grande jogador,pois as suas virtudes são indis-cutiveis. Mas está teimando ernprender a bola demasiadamente,em fazer deslocamento contra-producentes, num dispersivo desgaste de energias. E o que épior, não deu a Villa a chanceo o apoio que o mesmo deseja.Aquele apoio que talvez nenhumoutro passa dar, a não ser Jair

* * ¦ *

Notamos entre os jogadores doSantos demasiada falta de cau-tela. Excessiva' confiança até dealguns integrantes da defensiva,quando nunca é demais um re-curso para as laterais ou umajogada para escanteio. Podenão repercutir sobre a assistêr.-cia, mas dá folgança à defesanos momentos de perigo. Ostrês tentos iniciais do Corin-tians, que praticamente decidi-ram a sorte da luta, nasceramdessa falta de; cuidado. No pri-

MUNDO ESPORTIVORedação e Adm. R. Felipe de Oliveira. 3S — 3.o — lei, 3Í-B460

Dire. Resp. GERALDO BRETASDir. Ger LUIZ VEDROSI

N.o do dia Capital CrS 1,.'. - Interior CrS 1,'tV.

meiro Leonidio poderia ter jo-gado a bola para escanteio *snunca para a frente de sua me.ta. No segundo, Helvio facilitoue ficou indeciso sc devia ir ounão na bola e esse segundo deirreflexão deu aso a entrada deBaltazar. E no terceiro, Nenêdeixou que Carbone tomasse asua frente para assinalar o tento. Desde aí já estava selada asorte da peleja, pois o Corintians embnlara-se e não darinchance a novos gols do Santo.-;.São essas jogadas que, à prime;ra vista, não representam peri-go, mas que acabam por sc tornar desastrosas, quando existeotimismo exagerudo.

Causou espécie a demasiadafolga da Portuguesa e conse-quente embaraço com que con.--truiu o marcador contra o Jobaquara.

E isso porque o quadro lusojogou com displicência, tornar,do difícil uma tarefa que pode*ria ter sido bem mais fácil.

Convém que não bise esse de-sempenho no futuro, mesmo queo adversário seja bem mais fra-co .porque sc isso em nada demau resultou, poderá, em outraocasião, ser fatal.

E', em ultima analise, umatelha absolutamente injustifica-vel. Nunca deixa doa impressão,mesmo que a vitória seja con.seguida.

E' de se notar, tambem, queo quadro só embalou depois queum defensor contrario, ou seiaMazzini, marcou contra as pró.prias redes. Sem, portanto, queo mérito lhe pertencesse. Logodepois, mais um fator estranhoincorria para que a Portuguesase avantajasse: o gol de Pingaem impedimento.

Náo queremos, com isso, diz.erque a Portuguesa deveria ga-nhar somente por 1 a 0. Os trêsque surgiram poderiam, issosim, ter surgido de uma formamais convincente.

Q/yrfyi*$e* da B@L ADepois de ter cumprimentado a chefe maior, os «urirVai « • taqui-

grafa, ela não se sentou na poltrona de veludo cor de macaco, poisestava com muita pressa e preferiu falar na boca da maquina. j-,>jisto o que ela disse;

— "Você viu? O fruta coroado entrou no desvio * quase sobrou.A turma da Estrada ateu o golpe de inauguração não sei de que. Achoque a inauguração era outra... de uma serie de melhores resultados.É sempre assim. Esses times grandes fazem miséria contra os outrosgrandes. Contra os chamados pequenos, dormem no ponto, pois nauacreditam. E, então, encontram a casca de banana. Voei sentiu o friode ontem? Eu senti. Mas, os palmeiristas, garanto, não sentiram. E porfalar em calor, os santistas estranharam muito a garoa paulista. Qua>eo Corintians faz a festanca. Aliás, não sei porque os mosqueteiros pararamno segundo tetnfM). Será uma nova estratégia? Ou eles esbanjaram muitonos primeiros quarenta e cinco minutos? A melhor de todas, aconteceuno campo do Juventus. Uma vez, faz tempo, Viladoniga achou um apitono Pacaembu. Pois bem, você soube que domingo, o juix, que estavaapitando no campinho do Conde, jicrdeu o apito? Palavra de honra!O sueco perdeu a latinha. Cheguei a pensar que o homem havia engit-lido o instrumento e estava dando o golf>e. Foram mobilizados os tule-grautes das duas equipes e, afinal, encontraram o negocio para o Stencontinuf.'.- soprando. Veja você como tudo pode acontecer!... Naquele,campa, alias, as coisas são lottr.as. Você viu, sábado? O Comercial, comaquela panea de pequeno, de armazém de pancadas, pegou o dono dacasa e !he lascou uma carimbada. Ninguém acreditava no "benjamin".Mas ele vai indo e desta vez não cai, não. Só quero ver como vai flraresse negocio de um cair fora. Imagine se rolar o time do Conde, com• ainpo c tudo... - OOOO fíYE".

CORRESPONDÊNCIAAo meu amigo Mario — Há pou-coa dias, quando palestrávamos,no Parque São Jorge, você dizia,que. no inicio da tu* carreira.driblara muito mais. Cheguei aachar graça na afirmativa, por-

que logo me ocorreu que, então, você finiava até aa traves .. Aconversa ficou nisso e pensei que você agora estivesse procurandodriblar o menos possivel. para ser mais eficiente. Não me enganeiredondamente, porque, afinal, você não fintou muilo, domingo, con-Ira o Santos. Mas, mesmo assim, meu caro Mario, você fintou maisdo que o necessário, do que era preciso. Não falo de esquives, poisfugir de um aníngonisla. esquivando-se, é muito mais eficiente e dámuito mais resulludo do que procurar deixá-lo sem ação com umdrible. O que você fez domingo foi fintar fora de hora. E não épreciso que eu diga que, com essa laHca, você não produziu bemPor varias vezes perdeu a bola antes de poder fazr um passe ou exe-truíar 1 tiro contra a meta. Isso não está certo. Você ainda dribla mui-lo. Se antes abusava mais. pouco importa. O que interessa ao Co-rmlians, e que você drible menos, quanto menos possivel. para en-íregar a bola de primeira ou mesmo depois de uma finla. E* verda-de que em muitos ocasiões isso não é possível e nelas você seiaobrigado a usar de seus recursos. Mas. que seja invariável esse mo-

1 tn,r a °Ü, " maneir.a' wM"*» quanto possivel o choque pessoal.

par. c™», 7 90n,St"- ReCUr$OS d* Í3ll'US«nci* "ão lhe faltam

fl!fmprecnder «« ,a *&° individual é eficiente apenas quandoe preciso segurar a bola a espera de companheiros ou para esfriar

íoítESL f°UÍIB hÍP°teSe' * ÍCmPre «¦—»«•¦¦¦ movimentar Ójogo. lazendo logo o passe e se colocar. Você precisa, portanto mudar a manezra de agir. Driblar menos, quanto menos SSStí"'p«aser mais efetivo. Faça isso e eu tenho certeza que "àò

sHrrenend.ra. Aqui fica o amigo MINISTRINHO. arrepende-

Se eu losse juiz...•V eu fosse juiz, dentre outras coi.sas, procuraria aprender o idiomado pais em que estivesse em ntivi-dade, porque esse negocio de ter

um interprete, de nesessitar do mes-mo, à miude, para poder fazer che-

ga, aos jogadores o pensamento, não está certo. Onde se viu semelhanteisso/... Naturalmente, um juiz estrangeiro não pode falar a nossa linattaem quinze dias ou um mês. Mas, pode aprender a dizer aos jogadores-'tino laça isso outra vez", "tome mais cuidado", "seu lance é falta" "seianu-nos mdelicado", "vá buscar a bola" "nao reclame contra o bàndei-nnlia" e etc. Vmas (fases, essas que são mais usadas, tsso para evitarque, constantemente, seja necessária a presença do interprete no caninoVara. lazer advertência aos jogadores. Domingo, no Pacaembu. o tal' tleCosta, tez um carnaval. Parece ate que ele. gosta mesmo dc movimento,liem, o tal, para dizei a Baltaza, que não eslritasse com o bahdcirinha,chamou o interprete. Antes, quando Mario havia agarrado um petastostas, teve o mesmo gesto. Aliás, não é preciso que eu fale apontandolatos. Iodos iá viram. O pior de tudo é que o jogo fica parülizado tludo esfria, inclusive o entusiasmo dos antagonistas. Isso não está certo,como nao está certo esse negocio de jazer preteção dentro do gramado,O tal de Costa, no mesmo jogo, antes do inicio do segundo tempo,depois de ter falado aos jogadores do Santos, falou aos do Corintianse, como os últimos haviam entrado com bastante atraso, o atraso noreinicio ainda foi maior. Essa preteção poderia ter sido feita no ves-nano. Eu a farta, se fosse juiz. E se fosse, garanto, não perderia o apito,como aconteceu com aquele, que esteve em ação na rua favart, domingo.Ah! se eu fosse juiz... liem, acontece que eu não sou. Talvez não seja,porque comigo as coisas seriam diferentes. E, como nem lodo mundogosta das coisas que eu gosto e que o Costa não gosta...

ZÉ OO APITO

Alerta varzeanosPara defender a Var-

zea — Votem noVarzeano

ALBIENComitê Varzeano prócandidatura "Walde-

mar Albien" — LargoDe Pinheiros, 51 —

sala 5

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T<gc*^£gêt l§ áS Setembro de 1§51 MUNDO ESPORTIVO

<> qira Ne poeri» dizer do Vei-K.udnwT Que jogou nuüt Qua «Mia feri»' »" adversário? Nfto, po-altivamente nftt»! O quadro daVarque Antártica, ó verdade, nftof„l o mesmo dos jogos antcrio-iMl quando parecia haver eu-.„ntrad» sua verdadeira força,deixando patente, efetivamente,(J„„ çra mu dos grandes candl-datou ao titulo, o real fantasmaflU0 havia do acompanhar o on-v„ corintiano, pa«so a passo, nes*ias jornadas finais do turno.

Esteve numa dessas tardesadagas para a pratica do "aso-

cintion", quando por mais que6e martele o lütlnio reduto ad-versario nfto et) consegue tra-d u/ir cm tentos um domínio ter-litorlal Incontestável. Sim, por-nue nem a falta de tiros à meiapode ser alegada, já que e Tal-«nelras andou rondando perigo-samente a pequena área dn Na-cional, proporcionando a Fur-lan outra tarde de gala Não sepode negar que, em multas oca-•díies, «s seus avantes nfto soube-rum aproveitar a oportunidade âlitica do gol, em parto por proci-pitação, em parte pela esplendi-da forma do arqueiro nac.lonati.s-Ia. Culpa não cabe ao quadro,portanto, que lutou seiu desía-loclmentos, correu o buscou avitoria como se dela dependessetodo o certame, Houve defeitos,e grandes aliás, embora a dispo-siçiio fosse multa, chegando araiar pelo desespero

K justamente nessa parte nas-ce o "x" do problema, já que oonze não soube manter a neces-siiriu serenidade, procurando fa-zer os ataques atabalhoadamen-le, som um sentido maior de co-mo poderia ultrapassar aquelacerradinha, que já está se tor-liando celebre neste final da prl-meira fase do campeonato. FaLfcou um cérebro, um homem quepudesse comandar as manobraseomo o jogo estava a desejar,i|u« procurasse e explorasse asbrechas com a velocidade dosatacantes. Talvez tenha faltado•fulr, que tem sido sempre o cen-tro irradiador de todo o sistemaofensivo e defensivo. K diremosmal»: com ele Brandftov.lnh»não teria recebido passes lnva-

EMPATEdesesperoe amargura

Fora das cogitações do Paliüdras o desfecho da luta — Quando não se jogamal mas se perde um ponto — Só disposição e fibra não ganham jogos —

Comodidade inicial que chegu ao desespero — Faltou um cérebro para matar

a cerradinha — Jair é ou não a mola propulsora? — Setor por setor — De-

feitos individuais e coletivos — Há que haver serenidade — A perda nãochega a ser calamidade

rlavetmento recuados, com ele,Liminha não teria ficado a dl*-putar as bolas sempre de costaspara a meta, eom maiores dl-ficuldades de avanço. Não pre-tendemos endeusar o esplendidomela-esquerda, nem julgá-lo lu-substltulvol mas existem equljtesque fazer residir o poderio numunico setor, com base em umhomem que gira na cancha comaprincipal mola de tudo o que rea-líza„ Estudemos, portanto, ossetores da engrenagem palmei-rense e veremos que Canhotinhonão chegou a realizar • que Jairefetiva no seu recuo, a comporo que já chamamos de luterm«-dlarlo de apoio.

TRIO FINAI,Fábio e Juvenal estiveram em

tarde inspiradissima, Imprimindo

regularidade ao seu jogo e nãodeixando margem a cuidadasao» companheiros da linha mé-dia. O mesmo já não He pododizer de Salvador, apagadissimodurante todo o transcorrer daluta, fazendo recair sobre o za-

EscreveuSOLANGE BIBAS

FALAM OS NÚMEROSCOLOCAÇÃO POR PONTOS

PERDIDOS — l.o Corintians. 1pp. 2.0 Palmeiras, 3 pp.; 3.0Portuguesa de Desportos, 5 pp.;4.o São Paulo, 6 pp.; 5.0 San-tos, 8 pp.; G.o XV de Novembroe fonte Preta, 11 PP.; T.o Ra-dium, 13 pp.; 8.0 Guarani, Ju-ventus, Ipiranga e Comercial,14 pp.; D.o Portuguesa Santista.,15 pp.J lO.o Nacional, 19 pp.;ll.o Jabaquara, 20.

PRINCIPAIS ARTILHEIROS• Carbone (Corintians), 21 ten-tos; Odair (Santos), 10 tentos.

ATAQUE MAIS REALIZA-DOR — Corintians US tentos)vm 11 jogos.

ATAQUE MENOS REALI-/CADOR — Jabaquara (9 tentos).

DEFESA MENOS V ASADA— Palmeiras (10 tentos).

ARQUEIRO MENOS VASA-:oo — Oilmar (Corintians) com8 gols.

CLUBE COM MAIOR SA1.DODE TENTOS — Corintians com'M lentos.

MAIOR CONTAGEM — Co-rintians 9 vs. Comercial 2.

MENOR CONTAGEM — Gua-

rani 0 vs. Nacional 0.MAIOR RENDA DO CAM-

PEONATO — Corintians vs. SãoPaulo — CrS 072.175,00.

MENOR RENDA — Nacionalvs. Ipiranga — Cr? 2.800,00.

RODADA DE MAIOR REN-DA — Oitava, com Crf1.304.912,00.

ARRECADAÇÃO TOTAL —Cr» 9.640.677,00.

guelro central todo o peso doscontra-ataques esporádicos, muperigosos do adversário.

LINHA MEDIAFoi o ponto alto e mais firais

do conjunto. Fiume jogou baa-tante recuado na fase inicial,vigiando constantemente os pas-sos de Sampaio, conseqüênciatalvez da própria insegurança deSalvador. Villa e Dema estive-ram em plano elevado, princi-palmente o centro-médio quedeixou patente um espirito deluta incomum, mormente quandoesteve quase desapoiado daquelahomem que tem sido sempre •elo de ligação entre o ataque edefesa. Marcou muito bem •acompanhou todas aa descidasda vanguarda, chegando até a al-vejar a meta de Furlan, quandoss presentou ocasião, Entretan-to, Canhotinho não chegou »,compreendê-lo!

ATAQUENotamos que somente Liminha

e Rodrigues procuraram as fi-nalizações, deles partindo, qua-se sempre, o.s tiros que levavamcerto perigo. Ponce, na fase ini-ciai, pareceu um bom jogador,buscando a combinação curtacom Liminha para penetrar naárea e arrematar. Porém, aca-bou por se apagar na etapa com-plementar, já que se deixou fi-car plantado no limite centralda grande área, justamentequando o jogo estava a requererabertura para as laterais, comoo fez o centro-avante, emboraem pura perda, pois ficou Iso-lado na extrema, principlraentepor ter Rodrigues recuado paraa preparação. Canhotinho, a nos-so ver, nada fez de útil. Tramou,correu cm todos os cantos, masextremamente dispersivo e coma agravai.te de não ter procura-do acompanhar as jogadas queVilla buscou pelas cabeceiras.Brandãozinho, por seu turno,

tambem ficou Isolado na pontacanhota e quando lhe passavama bola era era sentido recuado,obrigando-o a retroceder paraapanhá-la. Ademais abusou erademasia das fintas e invariável-mente perdia a bola. Foi talvez ounioo atacante que não arrenia-tou ao arco adversário.

JOGO COLETIVONota-.se, portanto, que exis-

tiram falhas tanto pela direitacomo pela esquerda. Aquela, nadefensivo, onde Salvador dei-xou claro que ainda não encon-trou o verdadeiro jogo, e esla nosetor da vanguarda, formandoCanhotinho e Brandãozinho umaala que se perdeu em emarunha-do da fintas • jogadas presas,desapoiando o restante do ata-que e fazendo repercutir sobre aretaguarda, onde se notou vas-ta área desguarnecida, obriga n-do Villa a descambar-se dema-siado para a esquerda, em de-trlmento justamente daquelaparte onde estava residindo amaior poder de avanço. Não va-mos dizer aqui que o Palmeirasteria ganho o jogo com Jair nocampo, mas pelo menos teríamosvisto maior Jogo em velocidadec sentido de infiltração lá peladireita ou mesmo pela esquerda,onde fatalmente teria Brandão-v.inho recebido bolas na frente,com maiores probabilidades deexito. Na primeira fase ainda senotaram a3 bolas longas parafrente, mas nos quarenta e cin-co minutos finais, com o recuode Paulo e Charuto, o Palmeirasnão soube bater na mesma tecla.A bola ficou mais presa no ter-reno e os avantes preferirammais o miolo da grande arca,não sabemos a que titulo. Em talsituação, vendo os minutostranscorrerem paulatinamente,foi faltando a serenidade e com.isto apareceu o desespero. Equando este chega a surgir, osjogadores não vislumbram maisbrechas, não vêem mais ninguém,querem soment» levar tudo nopeito, naquele cego afan embusca de tentos.. .Morrem assim todas as tati-cas e o quadro acaba por quererpassar justamente por onde óquase impossível. Eis porqus oPalmeiras perdeu um ponta, oque, entretanto, não pode serconsiderado como calamidade,já que ainda existem grandespossibilidades d» readquirir oterreno perdido.

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o mjajBonn foco REFORÇOS PARA 0 LEGNANO...ESCOLA ü£ FUTEBOL - A Argentina sempre foi o grande rival fute-balística do Brasil. Em todos os tempos. E eles encaram * preparaçãoUos atletas inferiores, futuros craquei, com mais seriedade do que nót,

Renato Cesarini, por exemplo, ex-jogador, mantém no River Plate um*

verdadeira escola leorice t pratica do "association", enquanto chegam-nosnoticias de que Joié Manuel Moreno, 9 esplendido meia da seleção per-tenha, deverá ser incumbido de preparar os divisões inferiores do Boc*

Juniors. Não resta duvida que os resultados só poderão ser muito bons.

Hrevi?*nentt3

GLOBO POLICIALUm semanário

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Crimes e reportagens

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LEGNANO UM DOS QUESUBIRAM - O Legnano su-bill este ano à divisão prin-cipal do futebol italiano.O seu antigo quadro, se-gundo ot próprios dirige.n-tes, não eslava completa-mente armado e apto à boafigura. E assim voltaramsuas vistas para o mercadosueco, contratando Palmer e Tilipinl, ambos pertencentes ao Malmoe,aa mesmo tempo que engajaram Matta e Tubaro, do Lucchesr, c Loran-.i,do Piarema. Mesmo assim, no jogo de abertura do Torneio, foi dtrioladtipele Hvlogna por um * zero. Nos clichfs, o antigo quadro c cs Itrs

suecos lilipini, Eidefjall i Palmer

; ^GfigmiMfMffi|

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— 4 — MUNDO ESPORTIVO ^ècti-T&t, TI ie Setembro de l»Si

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Num •canto da cosinlia. unimonte de louça por lavar. Pane-las na pia, ovos, pão, latas desardinha e outros ingredientesindispensáveis ao "rancho"' ocum homem só. Os moveis da calafora do lugar, indicavam a au-seriei a da dona da casa, emborao chão estivesse varridinho e umtapete serpenteasse, displicente-mente, de um lado a outro doapartamento. Durval abriu a por-ta e fomos entrando, sem ceri-monia, porque o alagoano é des-ses tipos com quem a gente sim-patiza na hora.

Cadê a patroa, Durval? "Ih!

companheiro, nem me fale nisso!Faz mais de dois meses que estouaqui sosinho, zanzando de umlado para outro, louco de saúda-de. Sabe lá o que 6 isso? Tenhoquatro filhos. A bem dizer qua-tro e meio, porque tem mais umrjue deve estar chegando. E' po-risso que a patroa está no Rion eu aqui amargando esta vidaile solteiro. Tá vendo a cosinh.-.'.'Quando não estou concentradofaço a minha gororoba aqui mes-mo. Sanduiche, sabe? Ovos fri-tos e muita lataria. O diabo éa louça! Náo sei como é que asmulheres trazem sempre jstp tu-do limpinho. Olhe que eu façouma força danada e nao consigodar conta das panelas e dos pra-tos!

Quando me canso, largo o aven-tal e começo a girar pelo apar-tnmcnto. Entra dia, sai dia; mi-ha vida é sempre assim. De noitecusto a dormir. Por fim, pego oradio e vou para a cama do pri-mogenito. onde fico ouvindo bo-leros até o sono chegar. Sabe.velho, a vida de casado pode teros seus defeitos, mas depois quea gente acostuma é como visgndc cacau mole. Não tem mais gei-to de desacostumar. Não vejo ahora da patroa voltar. Estou ca-sado há quatro anos e meio tesla é a primeira vez que ficosozinho, longe* da mulher «¦ dosfilhos. Só na excursão à Europa,

mas aquilo íoi diferente. A gen-te comia em hoteiB, viajava, vi»outras gentes. Tudo passou de-pressa... o —

Durval é, de fato, um homemque não esconde sua tendência dcviver para a famiiia. Aprecia umafestinha em casa dc amigos ouparente;!. Só sai de casa para irao cinema. Quando não. prefereficar ao lado dos filhos, vendoe ouvindo suas traquinices. Goí-ta de crianças. Por ele, teria umbatalhão dc filhos, mas a patroajà está estrilando e é bom pa-rar!

_ _ —A conversa começou a esquen-

tar. O alagoano é comunicativoVai logo contando suas alegrifpysuas maguas e desenganos. "Sabí,de uma coisa? Tenho ogeriza pottudo quanto represente prepot^ricia e exagero. Não gosto que gr:-tem comigo. Fico logo nervo'-;,e já não controlo mais os nervosUma vez, em Campinas, Leonid.ü--me admoestou, em termos sev. -ros. Perdi completamente a cal-ma e nada mais pude fazer emcampo. Aliás, eu havia quebradoo pé, num choque com Manueli-to, e nem dera pela coisa. Sóq uando fui substituído é que, aorirar a chuteira, percebi que es-tava com o pé fraturado. Poressa razão fiquei um tempão nrcerca".

"Se sofri outros acidentes gra-ves? Sim, em Goiás, jogando pe-lo Flamengo, contra o seleciona-«io goiano, sofri ruptura dos liga-mentos do joelho. Que dôr. corn-panheiro Cheguei até a pensorem abandonar o futebol. Agor;,estou pronto para outra. Pareceque estou entrando em forma ouira vez. Já é tempo, não? Preci-.•o mostrar aos torcedores do S.Paulo que tenho um pouco <!¦"p-!nsse."

o —"Isso ai é o lado ruim da vida.

Mas há o bom, tambem. Que po-de haver mais emocionante dooue um gol da vitoria num jogoapertado? Em Portugal, contrao Sporting, fiz um tento que nun-ca hei -ie «quecer. Recebi o pas-te pelo alto. Quando ia "matar"

VALÁRIOCA

DE ALAGOASPai de filhos, homemdo tar » A vida de sol=teiro é bôa, mas a decasado é melhor = "Não

gosto que gritem co=mi^o!...', - Dois aci=dentes graves na vidado craque = Há, tam=bem, o íado bom davida = "Não acredito

| em mandinga, abroj gwarda-chuva dentroI de casa e passo por

baixo de escadas5 ¦Jair é muito grande,mas Zizinho é maior

MÍfL--:.-. r^_fl _¦_¦ __¦«*.•-.-'-••¦KbjíV;j'-:3JH B____'' '¦'¦ ;'>r

IKS/W^í'' • V v ^1* "&frtl9$_tw&^*£!p''íf *irfa**-^*'"C' JB& *•, *_K_mfí __W

«*^pr'i^^ac^^'"V-^v^ WW

z bola, percebi que o zagueiro* - arqueiro lam ¦« atirar em ei-ws de mim. Biquei a pelota, fi-lapasmar por cima de ambos. Es-pantados com o imprevisto dolance, eles cairam, um ern cimado outro, e eu fiquei sosinho nafrente da meta desguarnecida.Foi só encaçapar. Tambem no }o-go Arsenal vs. Flamengo, no Rio,fiz -vm tento que ficou na histo-ris. Passei entre oc robustos 2a-ruoiros ingleses, levando a bola-.oroigo. Quando Swindin saiu do?ppr<o, encobri-o eom um toque-ir p«> e entrei d<r.- bola e tudo".

— o —'São coisas que a gente náo es-

n-iercc Aqui, no São Paulo, ain-(in não tive muita chance, masVinho íé que chegarei um dia afilegrar a torcida. O jogador de-pende, em parte, do ambiente emtpjc vivo. Ku me adapto em qual-quer lugar. Vim de Alagoas comquatro anos e não estranhei oRio de Janeiro. Quando me trans-feri para São Paulo, não deixeimaguas nem saudades para trásAté agora, porem, pelos moti-vos que todos conhecem e quer.iio vale a pena estar repetindo,üinda não me ambientei comple-lamente. Ainda me sinto meio'deslocado. P'ra que mentir? Mastou urn cabloco teimoso. Daquirfino saio e daqui ninguém me ti-

:•-.•; antes de provar que tenho qua-Sidadcs. E quando isso aconte-

cer, talvez sobrem motivos para•u continuar no Canindé."

— o —"Nestes últimos dias tenho an-

dado meio só. Passo minhas ho-ras de folga meditando na saca-da do apartamento. Daqui quasedá para ver o Canindé. Num pu-linho estou na séde do clube. Masnão é nele que penso, não. Pen-so na filharada e na patroa, queestão longe de mim".

Nesta altura, Durval íieou pen-•ativo e disse: "Tô ficando velho,amigo! Nasci no dia 4 de agostode 1025. Portanto, tenho 26 anoscompletos. Preciso cuidar da vida,porque a gente tem que deixar"algum" para os filhos. Nuncapude juntar dinheiro. Só agora,depois que -vim para São Paulo,foi possível amealhar um pouqui-nho. Não c azar, não. Nem man-dinga. Não creio nessas invencio-nices, tanto que abro guarda-chu-va dentro rie casa, passo por de-baixo dc escadas e faço outrascoisas rio gênero, sem bater na

madeira e excomungar o ntanaz,E' que nunca cheguei a ganharo suficiente para guardar umpouco. Mas, ainda é tempo, nSoacha? Quero ver «c jogo mais unsseis ou sete anos. Depois volta-rei para Alagôoas." .

— o —

Enquanto enxugava os pratos,que ele mesmo lavara na vespe-ra. Durval foi se abrindo mais."Já joguei entre os maiores era'quês do mundo. Jair é grande,não é ? Pois Zizinho ainda émaior. E eu atuei ao lado dos dois.Zizinho na direita, eu no centroe Jair na esquerda. Foi no Fia-mengo. Bons tempos, aqueles. Is-so não quer dizer, entretanto,que não esteja satisfeito no SãoPaulo. Estou, sim, mas a gentenunca esquece or bons momen-tos. E' um direilo que a gentetem, não é verdade? O trio sedesfez. Jair está no Palmeiras,Zizinho no Bangu' n eu no SãoPaulo. De vez em quando nosencontramos, mas com camisasdiferentes".

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Tggjfejai ** fe Setembro Je 1151 MUNDO ESPORTIVO — 5

ACOMODOU-SE EM DEMASIA A PORTUGUESAAid lido como fácil o compromisso da Portuguesa

de Desportos frente ao Jabaquara. A diferença de;,i%<e entre- o esquadrão luso e o santista é enorme

, ademais, havia a recente vitoria contra o São Paulobaia mais acentuar esse favoritismo, que acabou, de'fato,

se confirmando.A vitoria veio pelo placarde dc três a zero. Oi

numeras falam por si. São irrefutáveis, categóricos.Mas a forma porque são alcançados é que nem sempre,¦ incontestável. Itd vitorias em que a convicção de,,-n merecimento foge do terreno dos números, en-liando tio campo da superioridade técnica e da lisuraile sua conquista. Foi dessas a vitoria da Portuguesa.

Cremos que esse placarde, de qualquer forma,,,'iria. Como já dissemos, a diferença de classe è•„\lente. Mas o que se viu, em verdade, foi umcomodismo abusivo do quadro de Muca, um aromo-damento que quase acabava por lhe levar à desilusão,- ao fracasso. Durante tndn o transcorrer do primeiro

tempo, a contagem esteve inalteratla. Via-se, então,o excesso de classe, oit melhor, a demasiada procurada demonstração de ciasse, da patle tle (Imersos jogadores lusos. Ainda vendo a esterilidade de seu predominio, ainda constatando a virgindade do mar ador,quedavam-se em uma confiança própria que, com;.paradoxo, por mais exagerada que fo\.se, parecia insegura. O jabaquara, è. certo, jamais se transformourm perigo, ofensivamente falando. Mus a sua defes»demorava para cair. Os seus elementos recuados .-agrupavam na pequena área, fazendo gorar toda k.tentativa do quinteto du Portuguesa, usando d» tiro-prio corpo para o bloqueio do gol, F.nquanto i\,;>.lá alrds, Brandãozinho e Ceei, os médios apoiadores.os homens a quem competia "abrir" aquele aglomtrado, quedavam-se num ritmo de jogo cadenciado -frio. O centro-medio, especialmente, por esse drfei!:..riü/> teve atuação convincente.

A linha atacante abusou do jogo central —Equemas de uma vitória que não convenceu —Muca está abusando de sua segurança — Faltauniformidade na linha média — 0 Jabaquara

só sabe jogar em Santos

Foi demasiado lento e, ino-portunamente. quiz fazer de-monstrações de classe. Ceeisempre jogou folgado, sem nun-ca se empregar com o devido;i|Kiro. O qix* havia, então, erademora na parte definitivo das1 ramas. O ataque esperava o"passe" que não vinha com anecessária rapides.

Quando procurava operar jãencontrava a barreira feita. Por

seu lado, tambem pecou, insls-tindo com o jogo pelo centroquando o mais indicado era aabertura para as alas, uma vezquo a defesa jabaquarense teria,ai, dc se espalhar mais pelo bciícampo, propiciando maiores bre-chás para a infiltração. Nini-nho usou de um sistema do prin-ciflio ao fim. Raramente buscouas laterais, como fez com tan-

to sucesso contra o São Paulo.Sempre procurou "engatilhar"O "rush" de Pinga. E isso, pra-ticado, uma, duas, três vezes,chamou a atenção da defesa, doJabaquara, que passou a inter-ceptar-lhe os "passes*' com re-lativa facilidade.

E nem por isso Nininho dei-xou de executá-lo. demonstran-do pouca improvisação -• ru-nhuma variação de jogo. Siri- • _¦

CABRERA E MANOELITONÃO PODEM FICAR FORAA Ponte Preta possui largos re-cursos técnico» e porisso mesmo,pode dispor de dois planteis res-peiíüveis. Basta um elementoíracassar e há outro em condi-çoes de substitui-lo. E' essaabundância de valores que nosinspira a algumas sugestões.

Em vista de contusão sofridaem treinos, Salvador ficará amargem por algum tempo. A di-reção técnica, nâo titubeou emlançar Estalingrado, que já sehouve muito bem em pelejas di-ficeis como a frente ao Corin-tians no Pacaembu.

No inicio, o clube campineiromandou buscar no Uruguai umzagueiro central para o quadrotitular. Agradou nos primeirosmovimentos e contundiu-se logodepois, dando ocasião a que Sal-vador se firmasse. Há questão deum mês ou pouco mais. nos exer-cicios coletivos, sempre uma fi-gura. agora já dona de sua me-lhor forma fisica, se sobrepõe.Cabrera, zagueiro Uruguaio. Tec-nicamente é o melhor zagueiro daFonte Preta. Merece sua inclusão.Tem característica* de sobra pa-ra agradar. Até hoje. não viu seu

nome no conjunto principal, em-bora dando verdadeiras lições dacolocação e de precisão no armaro jogo. Agora que o quadro per-deu o embalo, é boa a ocasião pa-ra que Cabrera, apareça empres-lando um pouco de sua experien-cia ao mesmo.

Manoeliio vinha sendo um dosmais eficientes. Chegou a ponti-ficar como o melhor homem doclube. Bruscamente, foi afastado.Ante o XV de Novembro não jo-gou, cedendo o posto a Inglês.Naturalmente, a produção da in-termediaria baixou um bocado,embora se reconheça no vetera-no medio que o substituiu, quali-dades.

Raul Diaz. alé hoje, somenteconvenceu. Alguns amigos daconservação da "prata da casa",teimam em insistir na opinião deque Pilico lhe é superior. Enga-no lamentável. Pitico, tem seu es-tilo próprio. Combativo, apressa-do. bom dominio de bola. porem,muito inexperiente para o posto.Diaz. algumas vezes não conven-ceu na distribuição. Errou já, d«maneira um tanto saliente, nadistribuição do jogo. Contudo, já

é senhor da tarimba, de persona-lidade • intuição para o posto.Defende-se magistralmente. Co-labora, para a produção do ata-que com suas características.

Tanto Manoelito como RaulDiaz, não podem ficar à margem.São insubstituíveis. Tambem Cx-brera merece uma chance.

tambem derivava conslantemen-te para o centro, que foi ondomais operou. Julinho, o unieoque ae conservava em sua po-Mição, talvez por vislumbrar queelo é que estava certo, ficou lso-"\do do resto do ataque. Haveráquem diga: Como e porque tan.tas acusações, ae a Portuguesaíranhou por 3 a OT Mas porqueum quadro ganha não quer di-zer que não houve defeitos nasua conduta. E se a Portuguesanão apresentou defeitos sufi-cientes para um resultado ines-perado, convenhamos em que.i>ara isso, foi favorecida pelanorte. Não em razão, repetimos,do perigo que representou o Jabaquara. lano não existiu. Maspaio motivo de suas própriasfalhas. O próprio andamento dacontagem assim o atesta. O pri-meiro tento, marcado por Maz-Tiini quando o perigo não erados maiores. O segundo, em vi-sivel impedimento de seu autor,que foi Pinga, o qual até titu-lieou, por pensar que o arbitroapitara a irregularidade. Uni-camente o dc Nininho foi íru-to de uma jogada concatenada,burilada e bem finalizada. Ain-da o ataque se mostrou de uniufalta de pontaria incrível, ati.rando pela linha de fundo bolasprecisosaa, em porte pela faliade esmero do3 chutadores. Nãofossem duas falhas de terceiroso a Portuguesa teria muito maisdificuldade para a construção

de um placarde igualmente con-vincente. Jogando, pois, contraum quadro relativamente fraco,0.1 maiores erros residiram, lo-gicamente, da linha media emdiante, que não .soube aprovei-tar-se devidamente dessa fra-quem. Notamos, no entanto, odefeito costumeiro de Izan. E'fogoso e valente, mas, infeliz-mente, fica só nisso, Não é ho-mera talhado para enfrentar a-vantes inteligentes, quando sc-rã de fanil transposição. Muca,no arco, chamou a atenção peloexcesso de confiança. Muca, éde fato, um arqueiro firmissimo,Mas nem por isso deve querer

agarrar sempre a bola, qual-quer que seja a natureza do lan-ce. Andou largundo duas ou trêsque deveriam ter .sido munhe-queadas. O arqueiro deve tam-vem saber usar oa punhos, quan-do isso se torna preciso, mor-mente quando aeas.sado. Em li-nhas gerais, pois, a Portuguesafacilitou em demasia. Espera-mos que a Portuguesa continuesubindo sempre no panoramado campeonato bandeirante.Uma falha técnica é relevante,porque é irremediável. Mas faltadi empenho não. E' injuBtificn-vel.

EscreveuALCIDES DA SILVA

PARA BRANDÃOZINHO MEDITAR

SETORES EM REVISTACORINTIANS — A Intermediária ganhou o mérito da

melhor setor da equipa que não chegou a apresentar uma

l-èça de menor realce. No terreno individual devemos citarMario como o elemento mal» apagado.

PALMEIRAS — Tambem no Palmeiras a linha mediamereça a melhor nota. como a peça mais concatenada. en.

quanto a ala esquerda «pura como a de menor destaque.PORTUGUESA —- Jullo e Renato formaram a ala direita

que se destacou como o melhor setor da equipe. A zaga cen-tinua sendo o pior setor do quadro e não foi nem a sombradaquela que preliou contra o São Paulo.

SANTOS — A Unha média, mesmo sem apresentar tudo oque pode e sabe, projetou-se como a peça mais firme. O triocentral, todavia, deixou a desejar, embora Odair tenha seapresentado regularmente.

GUARANI — A zaga com Turcão em esplendida Jorna-cia sobrepujou todos os mais setores da equipe, enquanto per-leuce ã linha média demérito ie pior peça.

PONTE* PRETA — O trio final da Ponte foi a peça maisfraca do onze, principalmente Clasca, que falhou no primeirogol. A ala esquerda Ifgura como a melhor projeção.

XV DE NOVEMBRO — No XV o trio final teve grandedestaque, com Alfredo realizando boa partida. A Intermedia-ila, entretanto, não acompanhou o mesmo diapasão, surgia-do frágil dentro da cancha.

RADIUM — A zaga teve grande projeção entre os mo-coquenses, figurando assim como a peça mais firme do onze.Apesar da boa atuação de L.ara, a ala esquerda não esteveregular.

apesar do.s que pensam ao contiario, a sua alttaçãt.contra o Jabaquara, Brandãozinho, não nos convenceu.

Não iitifiorla que lenha tido durante muito tempoa bola nos fies. Não importa que andou bancandoo avante, chutando ri gol. Imporia, isso sim, o modocomo você o faz. Você não soube aproveitar esse des-cambai/tento do jogo para o seu setor, desenvolvendolabor improficuo c com o único objetiva de relevânciapessoal. Aquelas fintas para trás. que tantas Vízr.svocê procurou aplicar, sim procurou aplicar, porqueem varias foi desarmado, não confinam, em absoluto,com a responsabilidade do posto que ocupa. A suadistribuição lambem não esteve boa. É preciso quesaiba que distribuir não é somente adiantar a bolajiara o elemento qtc lhe está à frente. Isso qualquerjogador medíocre é capaz dc fazer. Fazer distribuiçãoé liassar a bola para o companheiro melhor coloradojiara a marcação de gols. Se ele estivei marcado, aié que se deve aplicar o senso ofensivo. É precisosaber, então, dar o passe de molde a inutilizar amarcação do adversário. Distribuir para avantes des-

marcados que estão a dois metros de você não é.distribuição, Brandãozinho. Ademais, o fioslo de cen-tro-medio não é somente para o homem que o ocupadar seqüência às jogadas vindas da zaga. Ali o rc-chaço ua mor das vezes precipitado dos zagueiros devemorrer e começai, então, a segunda etapa da jogaria,com o discernimento que. o maior desajogo do campopode proporcionar. O centro-medio à., ou pelo menos.deve ser, o homem-chave do quadro. O que liderans suas idéias, o que recebe as suas emoções. Nâoé .somente um jionlo de contacto.

ji o marco inicial e principal do jogo ofensivae defensivo, (lucremos crer que tenha havido grandefacilidade de sua parte, por o adversário ser o Jabá-quara. Mas não reincida Brandãozinho. Você. já hámuilo não se exibe como nos seus melhores dias,como nos treinos da seleção brasileira para o Sul-Americano, por exemplo. O seu nivel técnico baixoue não vemos molhos, portanto, para tlc.slcixos dessanatureza. Somos amigos e queremos que você nosouça e compreenda, meditando sobre o que dissemos.

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— 6 *-* MUNDO ESPORTIVO „ ItíU-ttSn. lê às Stíaahto Sm iasi

u

RESULTADOS FORMAÇÃO DOS QUADROS ,*i>T^ V MARCADORES RECEITA FATOS IMPORTANTES MELHORESJOGADORES

RADIUM « c o o 2

IPIRANGA , 5 e 0

RADIUM — Caju; Aguinaldo • Olegario; Baía, Gonçalves• James; Beijinho, Nego, Sturaro, Lara e Ari,

IPIRANGA — Cola; Giancoli c Alberto; Gonçalves, Rei-naldo e Belmiro; Tico, Chuna, Fábio, Valter e Vivaldo.

Beijinho aco 13'• Bnia «of 23' d*primeira fase,

Cr$ 11.065,00.Juiz: G. Bjork

(bom).

O acguodo gol ido Radium merecedestaque especial, pelo modo como Baiaconduziu • bola, em fintai consecutivas,até marcar e tento.

Caju, Baia, N«gc,Lera, Reinaldo «Tico.

CORINTIANS 4

SANTOS , e 1

PALMEIRAS 0

NACIONAL , 0

CORINTIANS — Gilmar; Murilo « Alfredo; Idario, Tou-fcuinha e Roberto; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbonee Mario.

SANTOS — Lconidio; Helvio e Expedito; Nenê, Pascoale Ivan; 109, Silas, Nicacio, Odair e Tite.

Odair aos 16', Bal-tazar aos 25' e 33',e Carbone aos 44'da primeira fase,Cláudio, na etapafinal, aos 39'.

Cr$ 454.070,00.Juiz: G. Ackborn

(bom).

Houve patente diference entre « pri-meiro e segundo tempo apresentado pe-lo Corintians, já que, na fase final,retraiu-se, quando ce esperava chegatBea maior numero de tentos.

Roberto, Murilo,Carbone, Helvio,Odair e Pascoal,

PALMEIRAS •— Fábio; Salvador e Juvenal; Fiume, Villae Dema; Rodrigues, Ponce, Liminha, Canhotinho eBrandãozinho.

NACIONAL — Furlan, Nino e Lorico; VValace, Hélio eRivetti; Noronha, Charuto, Paulo, Sampaio e Elson.

Não houve.Cr$ 92.145,00.Juix: G. Lind-

ber» (bom).

O jogo chegou a cer emocionante,mas o fato mais importante foi aqueletiro indireto contra o Nacional, que oPalmeira» não soube aporveitar.

Juvenal, Dema,Villa, Liminha, Fur*.lan, Hélio e Sam-paio.

COMERCIAL . : 3

JUVENTUS . o c 2

COMERCIAL — Bino; Valussi e Belacosa; Belfare, Clovise Pian; Paulista, Orlando, Vacaro, Severo e Miguel.

JUVENTUS — Caxambu; Luizinho e Pascoal; Og, Osvaldoe Nesio; Castro, Edelcio, Osvaldinho, Periquito e Luiz.

Edelcio aos 5', Pas-coal (contra) aos12', Miguel aos 30',Edelcio aos 32' eMiguel aos 44,5',tudo na 2." fase.

Cr$ 15.695.00.Juiz: T. Sjoberg

(bom).

O fato mais importante fo! • golda vitoriu do Comercial, marcado aos44,5' dc jogo, mal havendo tempo paraa saida do Juventus.

Clovis, Vacaro.Miguel, Edelcio ePeriquito

PORT. DE DES-PORTOS . . ,

JABAQUARA < .

PORTUGUESA DE DESPORTOS — Muca; Izam e Jacó;Sant09, Brandãozinho e Ceei; Júlio, Renato, Nininho,Pinga e Simão.

JABAQUARA — Mauro; Domingos e Mazini; Olegario,Abdala e Feijó; Alemão, Bode, Juarez, Clovis e Veiguinha.

Mazini (contra)aos 4', Nininho aos8' e Pinga aos 11'.todos na segnndafase.

Cr$ 24,570,00.Juiz: S. Ahlner

(regular).

O juiz perdeu o apito durante o jogo.Este foi o fato mais importante e pito-resco da partida, alem do segundo tentoluso que muitos consideraram ilegítimo.

Santos, Júlio, Re.nato, Muca, Clovise Mauro.

PORT. SANTISTA

GUARANI ovo

PORTUGUESA SANTISTA — Laercio; Chico Preto eAmérico; Jnrbas, Nestor e Cabeção; Tiãozinlio, Zinho,Vaguinbo, Barbozinba e Baia II.

GUARANI — Dirceu; Nenê e Turcão; Godè, Santo An-tonio e Gambá; Bota, Renato, China, Piolim e Maurinho.

Vaguinho aos 14',Baia II aos 24' eMaurinho aos 28'.Vaguinho aos 27' eChina aos 29' dasegunda etapa.

Cr$ 13.020,00.Juiz: E. Andcr-

son (regular).

O centro-medio da Portuguesa, Nes-tor, contundiu-se na segunda fase, pas-sando a preliar Zinho naquela posiçãoe indo Nestor para a extrema esquerda.

Laercio, Chico Pre*to, Zinho, Baia II,Turcão, China eMaurinho.

XV DE NOVEM-BRO . . . . .

PONTE PRETA „ 1

XV DE NOVEMBRO — Alfredo; De Sordi e Idiarte;Cardoso, Armando e Aedo; Santo Cristo, Moreno, Jairo,Gatão e Nelsinho.

PONTE PRETA — Ciasca; Bruninho e Stalingrado; Inglês,Pitico e Rodrigues; Isabelino, Lelé, Isaudo, Moacir eRoverio.

Jairo aos 6, Nel-sinho aos 30 e Isa-belino aos 35.

Cr* 49.525,00.Juia: T. Sjoberg

(regular).

A Ponte Preta dominou na eegundafa»e • por duas vezes • gol esteve imi-nente, uma num chute longo de Inglês• outra numa cabeçada de Roverio.

Moreno, Nelsinho,Alfredo e Idiarte.

gmrrinrirrroT^^

.: COTAÇÕES :.' MÁXIMOS e MÍNIMOS

GOLEIROS: — l.o Furlan(Nacional); 2.o — Alfredo (XV);3.o — Muca (Port Desp.); 4.o —Laercio (Port. Sant.); 5.o — Gil-mar (Corintians); 6.o — Cola(Ipiranga); 7.o — Bino (Comer-ciai); 8.0 — Caju (Radium); 9.o

Mauro (Jabaquara); lO.o —Fábio (Ipiranga); 11 jj — Caxam-bu (Juventus); 12.o — Dirceu• Guarani); 13.o — Ciasca (Pon-te Preta) e 14.0 — Leonidio(Santos).

ZAGUEIROS DIREITOS: l.oMurilo (Corintians); 2.0 —

Nino (Nacional); 3.o — Dc Sordi(XV); 4.o — Helvio (Santos);fi.o — Domingos (Jabaquara);íi.o — Aguinaldo (Radium);7.0 —¦ Chico Preto (Port. Santis-ta); 8.0 Izã (Port. Desp.); 9.o —Salvador (Palmeiras); lO.o —Nenê (Guarani); ll.o — Valussi(Comercial); 12.o — Giancoli(Ipiranga); 13.o — Bruninho(Ponte Preta) e H.o — Lulsi-nho (Juventus).

ZAGUEIROS ESQUERDOS —l.o — Turcão (Guarani!; 2.o —Lorico (Nacional); 3.o — Olega-rio (Radium); 4.o — Juvenal(Palmeiras); 5.o — Mazzini (Ja.baqoara); 6.0 — Belacosa (Co-mercial); 7.o —- Alfredo (Corin-tians); 8.0 — Idiarte (XV); 9.<i

Pascoal (Juventus); 10.o —Jacó (Port. Desportos); ll.o —Alberto (Ipiranga); 12.o — Sta-lingrado (Ponte Preta); 13.o —Américo (Port. Santista) e 14.0

Expedito (Santos).MÉDIOS DIREITOS: l.o —

Santos (Port. Desp.); 2.0 — Ida-rio (Corintians); S.o — Gonçal.ves (Ipiranga); 4.o — Baia (Ra-dium); 5.o — Wallace (Nacio-nal); 6.0 — Fiume (Palmeiras);T.o — Godê (Guarani); l.o —Cardoso (XV); 9.o — Og (Ju.ventus>; lO.o — Nenê (Santosi;

ll.o —• Inglês (Ponte Preta);12.o — Belfare (Comercial); 13.o

Jarbas (Port. Santista) e 14.0Olegario (Jabaquara).

CENTRO-MEDIOS: l.o — LuizVila (Palmeiras); 2.o — Tougtii-nha (Corintians); 3.o — Hélio(Nacional); 4.o — Armando(XV); 5.0 — Pascoal (Santos);6.0 — Clovis (Comercial); 7.o —Pitico (Ponte Preta); 8.0 — Ab-dala (Jabaquara); 9.o — Nestor(Port. Santista); lO.o — SantoAntônio (Guarani); ll.o — Rei-naldo (Ipiranga); 12,o — Bran-dãozinho (Port. Desportos); 13.0

Gonçalves (Radium) e 14.oOsvaldo (Juventus).

MÉDIOS ESQUERDOS: l.o —Roberto (Corintians); 2.o — Ivã(Santos); 3.o — Riveti (.Nacio-nal); 4.o — James (Radium); 5.o

Ceei (Port. Desportos); 6.0 —Aedo (XV); 7.o — Rodrigues(Ponte Preta); 8.0 — Dema(Palmeiras); 9.o — Cabeção(Port. Sant.); lO.o — Gambá(Guarani); ll.o — Piã (Comer-ciai); 12.0 — Belmiro (Ipiran.ga); 13.o — Nesio (Juventus);14.o — Feijó (Jabaquara).

PONTEIROS DIREITOS: l.oJúlio (Port. Desp.); 2.o —

Cláudio (Corintians); 3.o — Ro-drigues (Palmeiras): 4.o — 109(Santos); 5.0 — Beijinho (Ra-dium); 6.0 — Tico (Ipiranga);7.o — Noronha (Nacional); 8.0

Bota (Guarani); 9.o — Castro(Juventus); lO.o — Santo Cristo(XV); ll.o — Isabelino (PontePreta); ]2.o — Paulista (Comer-ciai); 13.o — Tiãozinho (Port.Santista) e 14.0 — Alemão (Ja-baquara).

MEIAS DIREITAS: l.o — Mo-reno (XV); 2.o — Charuto (Na-cional); 3.0 — Edelcio Uuven-tus); 4.0 — Renato (Port. De."*-portos); ã.o — Luisinho *.C«.irin.

ILOJUULIOJLÍJLILJLOJUUU! $tians); 6.0 — Silas (Snnto.i); 7.0Ponce de Leon (Palmeiras);¦80 — Orlando (Comercial); 9.0

Chuna (Ipiranga); lO.o — LcJ»;(Ponte Preta); ll.o — Zinho(Port. Santista»; 12.o — Nego(Radium); 13.o — Renato (Gua-rani) c 14.0 — Bode (Jabaquara)

CENTRAVANTES: l.o — Li-minha (Palmeiras); 2.o — Balta-sar (Corintians); 3.o — China(Guarani); 4.o — Nininho (Port.Desportos); 5.o — Paulo (Nacio-nal); Co — Jairo (XV); 7.o —Vaguinho (Port. Santista); 8.0 —Sturaro (Radium); 9.o — Fábio(Ipiranga); lO.o — Vacaro (Co.mercial); ll.o —• Osvaldinho (Ju-ventus); 12.o — Nicacio (San.tos); 13.o — Juarez (Jabaquara1e 14.o — Isauldo (Ponte Preta)

MEIAS ESQUERDAS — l.o —Carbone (Corintians); 2.o — Ca-nhotinho (Palmeiras); 3.o —Sampaio (Nacional); 4.o —Odair (Santos); 5o — PingM(Port. Desportos); €.0 — Lara(Radium); 7.o — Severo (Co-mercial); 8.0 — Gatão (XV); 9.nValter (Ipiranga); lO.o — Moa-cir (Ponte Preta); ll.o — Cio-?is (Jabaquara); 12.o — Barbo,ftinha (Port. Santista); 13.o —Piolim (Guarani) e 14.0 — Feriquito (Juventus).

PONTEIROS ESQUERDOS: —l.o — Nelsinho (XV>; 2.o —Maurinho (Guarani); 3.o — Si.mão (Port. Desportos); 4.o — Mi-guel (Comercial); 5.o — Tite(Santos); 6.0 — Mario (Corin-tlnns); 7.o —E lson (Nacional);8.0 — Brandãozinho (Palmei-ras); S.o — Luiz (Juventu.i); 10o

Bala II (Port. Santista); ll.oVeiguinha (Jabaquura.; lk'.oRoverio (Ponte Preta); 13. aVlvaldo (Ipiranga) t H.o --

Ari (Radium»,

LÍDER DA SEMANA — Ven-eer o Santos por 4 & 1 não étarefa fácil. O Corintians o con-seguiu, alardeando efetividade.E' o líder da semana.

JOGO MAIS AGRADÁVEL —Agradável e emocionante foi •prelio Palmeiras vs. Nacional.O alvi-verde tentou, por todosos meios, quebrar a resistênciados ferroviários, mas nâo alcan-çou o seu objetivo. Furlan, He-lio e Lorico, em joranada ins-pirada, não o permitiram.

DEFESA MAIS EMPOLGAN.TE — Num ataque do Corin-tians, Roberto apanhou um re-bate e chutou rasteiro, violenta-mente. A surpresa do lance qua-se traiu Leonidio, que entretan.to ainda se atirou e agnrrou apelota.

GOL MAIS BONITO — NcLeinho marcou o segundo tentodo XV, garantindo, portanto, avitória dos piracicabanos con-tra a Ponte Preta, com um sen-sacional sem pulo.

MAJOR PIXOTADA — Esteve a. cargo de Helvio «. maiorpixotada.. Deixou-se encobrirpela bola, bisonhameute, permí-tindo a Baltazar a marcação dosegundo tento do Corintians.

CHUTE MAIS NOTÁVEL —Da entrada da área China chu-tou forte, cruzado, propiciandoji Laercio a oportunidade de pra-ticar excepcional defesa.

EMOÇÃO DA TORCIDA -O duelo travado entre o ataquedo Palmeiras e a retaguarda doNacional, em Comendador Sou-sa. A torcida do Corintians, re-unida no Pacaembu, «compa-nhou com interesse, torcendonaturalmente para Furlan.

CRAQUE MAIS PESADO ~I«iario abusou um pouco ào jo-go violento. Chegou a ser ad-vertido pelo árbitro. Seu estiloé realmente pesado, mas os exa.aeiort sfto condenáveis.

O MAIS mDISCIPLWADOBode apresentou-se cheio d«

truques, no Jogo contra a Por*tuguesa de Desportos. Recia.-mando a todo instante, foi umafigura nula, de nenhum provei-»to para seu quadro.

O MAIS IRRITANTE —Isauldo, displicente e errandoem quase todos os lances, tor-nou-se alvo das criticas da tor.cida, que se irritou com tantoserros.

NOVO DE MAIOR EVIDEN.CIA — Laercio voltou a jogar,bem confirmando que barroudefinitivamente Andu. E' uninovo que se firma dia a dia.

NUMERO UM DA RODADA.Luiz Villa foi um espetáculo

no prelio contra o Nacional.Desmetindo a lenda de quoatua escudado em Jair, tornou,se o grande homem da cancha,defendendo e atacando comigual maestria.

A MAIOR DECEPÇÃO ~»Brandãozinho tinha acusado pro.gresaos, na ultima partida. Voi-tou a decepcionar, jogando eema desenvoltura a que já nos ha-bituara. Precisa reagir com ur*.gênda.

O NOME DO DIA — Furlaníoi o nome inala comentado dodia. Os torcedores lhe atribuemgrande parte do mérito do cai<pate conquistado contra o Pai--meiras.

MELHOR CRAQUE DO IN-TERIOR — Turcão. que voltoua ser o baluarte do Guarani, foio mais perfeito Jogador dos qua-dros interioranos.

O MAIS BELO LANCE — Odo segundo tento de Bal taxar,A bola encobrk Helvio. Baltt*sar acompanhou a Jogada c en»rrou na área. Quando Leonidiosaiu ele encobriu-o, introduzin-sdo a bola no arco desguarnecido*

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TENTOU 0 SANTOS VARIAS TÁTICASO recuo da ala direita não deu certo — Odair, livre de Touguinha, chegou a criar dificuldades — Expedito, um pesadelo — Um

descalabro a falha de Helvio —¦ Está faltando preparo fisicoProcurou o Santo», durante todo o primeiro tampo, a formula

capaz <le o levar » um bom resultado. Começou adotando tática queobjetivava abrir a defesa contraria, Silas, que substituiu Antoninho,jogou bastante recuado, oomo alia» .seria preciso, e quase na meti-mu linha atuou 109, para atrair Alfredo. Foi eHsa, a liem dizer, a pri-meira tentativa. Não deu certo, porque Robert., encarregado demitriu-r Silas, ficou à vontade na frente, em condições propicias pa»rm upolwr o seu ataque. Quanto a Alfredo, preferiu guarnece r o seu_el«r. ae invés de perseguir 10(1. Picou, portanto, sem efeito essa'.atlea, mesmo porque Nicacio, no centro, Hão era o homem Indica-tlti (tara fa_er aa de_locaç5ea que a situação enteia.

Outra "chave" aplicada foi a da avanço de Odair. Essa quaseilt-seontroloii • Corintians. Touguinha nfto tomou conhecimento domela praiano, no» primeiros minutos. Avançou, como é seu habito.Livre de marcação, Odair tornou-se um espantalho na área. Cola-b(imu na marcação do tento anulado de Titc e logo em seguidamarcou o tento que viria a ser o dê honra do seu quadro. Foi então«ti. Touguinha compreendeu o perigo, o tratou de vigiá-lo mais dejmtIo. Duraram pouco os efeitos da estratégia do Santos, que Ini-t-.ini, mais tarde, uma serie de deslocações, todas aliás sem resulta-no, porque então o Corintians jã havia tomado conta do gramado._>_ passou para a meia direita, Nicacio para a ponta c Silas foi pa-ii o comando. Com essa organização talvez, fosse possível, no primei»in tempo, alcançar Imns proveitos. Nunca, porém, depois que o ad-versai-lo havia se armado. Na fase final o aconselhável teria sido co-locar quatro avantes na frente, I orçando a luta decididamente. IVr-dido por perdido, perdido e meio. esse deveria ter sido o lema

Nu defesa, vimoa alguns eon-traste.. Dentro du própria atuo-ção de Helvio, houve uai des-calabro. O solerto zagueiro, fi-gura principal de sua equipe,lutou sem de-sfaleeimemo con-tra a in_inu.-i.nte ofensiva co-rlntiana. Dava combate a Bal-tazar e Carbone, "limpando" aárea freqüentemente. Teria ai-cangado cotação excepcional,mas teve contra si uma falhatremenda, da qual se aproveitouo Corintians para desempatar.Inexplicavelmente Helvio foi en-coberto pela bola e não con.se-guiu bloquear Baltazar, que in-vacliu a área o i-ncobriu I^eoni-dio, marcando 1! a 1. Desde queacompanhamos a carreira deHelvio. nunca vimos unia falhatão berrante.

Expedito, na esquerda, foi umpesadelo cohslante para cs com-panheiros e para os torcedores

praianos. No inicio do jogo so-freu varias fintaa desconcertan-tes e parece que criou com-plexo. Quando Cláudio se apro-ximava, ele ia recuando, comreceio do oferecer-lhe luta e le-var a finta. Nas rebatidas tatn-bem deixou a desejar, atirandoa esmo, quase sempre na dire-ção dos adversário», mesmoquando a ..ittiação lhe perml-tia raciocinar com calma. 1_' uni7.agueiro d» porte tecnico ape-nas regular, que não está ã ai-tura do parceiro. Na interme-diária, porem, encontramos oponto alto d« equipe. O rnaisfraco foi Nenê. Não comprome»teu, porem, mesmo porque Mo»rio, o elemento sob sua guar-da, nada fez de útil. Muitas ve--/.es .depois de passa-lo, Marioesperava-o para novo "dribling",Isso favoreceu a atuação do me-<lio direito praiano. Pascoal jo-gou bôa partida. Desarmou com

T<rrraTY_roTr_____-ra__^

GANum.O XV de Novembro conseguiu finalmente ascender a liderança

i<> certame entre os considerados pequenos clubes. Km verdade está-oi posição idêntica à do Pont. Preta, justamente o clube que con-seguiu derrotar na jornada que passou, ma. c indiscutível que estáreunindo maiores probabilidades de isolar-se naquele posto nesteprimeiro turno. Isto porque parei*, estar desejoso de desfazer aque-les resultados neirativos que teve no certame.

l*or outro lado, é bom notar que. enquanto a Fonte Preta terá.(lie vir duas vezes, dos três jogos ainda por efetuar, a esta capital,

• XV receberá em Piracicaba as visitas do Itadlum, (iuarani e São1'aulo. K se atentarmos que ultimamente o clube de Campinas. vaidescendo paulatinamente da esplendida colocação que havia alcati-çado, teremos forçamente que dar ao onze de .iatãn a suprema-cia, embora antecipada, dos menores quadros que disputam o cam-peonato. K' verdade que sua campanha não tem sido das mais re-gularc.,, uma vez que se encontra com onze pontos iwrdidos, trêsdos quais em seu proprio terreno e contra equipes de menor potan-ciai técnico, como sejam o Ipiranga e Juventus.

Todavia, deve-se olhar aqui que o esquadrão quiu/.ista vem me-llioraudo i. stas duas ultimas rodadas, contando mesmo com maiorforça conjuiitiva, já que se sabe que individualmente possue el-inen-los de grande realce dentro do futebol bandeirante, como por i-.veni-|il" o trio final, eom Ue Sordi e Idiarte comiHUido uma _agá segu-i-issima, Moreno, Gatão, Afinando. Fescina o agora Santo Cristo.

A vitoria que veio de consegui, frente à 1'òntc l'reta demons-l-rou que o XV de Novembro eslá apta a conseguir até melhorcolocação dentro do certame, pois, sem sombra de duvida, tendolutado como lutou contra tantos fatores contrários, inclusive àqueleile levar a desvantagem do campo, soube manter soberania no ter-reno individual e coiijuntávo, valorizado ainda mais o seu sucessopela força que o adversário imprimiu ao j«K» un segunda fase emliusca do empate e da posterior vitoria.

Apesar de tudo, ainda se nota patente desequilíbrio entre vau-guarda e retaguarda, pois quando acontece de uma dessas peças jo-Ifar bem a outra falha redondamente. ._ o jogo com a Ponte mos-trou iuwh discrepância de setores mais uma vez. Desta feita a de-leitsiva esteve em plano multo mais elevado, morim .ite quando severificou a reação dos campineiros, chegando o trio final, com Al--rodo, De Sordi e Idiarte a crescer no gramado e alcançar nota d«1'rojeçã., barrando toda» as pretensões do quadro de !_>_>. Na fase

HA TERRENOinicial, o ataque teve mais presença o proporcionou os dois tentosque acabariam por levar o XV ã vitoria final, embora sem chegarnunca a um sentido mais pratico e perfeito do que seria a infiltra,ção e arremate ao arco. *' note-se que teve regular apoio da inter-mediaria, que alimentou com certa segurança, explorando o jogo pe-Ias extremas, onde Nelsinho acabou conseguindo boa desenvoltura.Entretanto, repetimos, a retaguarda foi quem .venceu a partida,(>ela segurança de setores, aparando com serenidade iodos os ata-quês que o inimigo desferia.

A prova mais concreta desse desequilíbrio ent.re defesa e ata-que está perfeitamente demonstrada pelo confronte de tentes pró econtra 23 a 17 em onze partida», eom média por jogo de dois golsa favor e quase l e meio contra. Hasta que se trace osse paralelode tentos, para que se poasa aquilatar onde existem -os pontos ti-a-cos c as deficiências, lfi as subidas e descidas do XV deixam claroque ainda não está perfeita o e*-t_0_amento e que e_tá havendo ue-cessldade de se procurar dar ao quadro forma definitiva, principal-mente no setor de ataque, onde as experiências nas extremas têmsido multa, e somente agora '«recém caminhar para uma solução

decisão e apoiou com descorlí-nio. Revelou, alem disso, espiei-to de luta elogiavel, mantendoo mesmo ritmo durante os no»venta minutos da partida. Foi,aliás um dos poucos que assimagiu. Na esquerda, Ivan acom-panhou de perto o centro-medio,atuando tambem com muita re-gularidadc. Fazia tempo que nãoo víamos tão eficiente, tanto nadefesa como no ataque. Seu for-to foi sempre o apoio. Desta vez,porem, destacou-se tambem n*retaguarda, lutando com firme-_U contra Luizinho, que não te-ve campo para suas investidascaracterísticas.

Ao final do encontro, ficou aimpressão do que o Santos fez <•que pode contra uni adversárioinspirado e cheio de bios, alemdo mais apoiado por um:i toi -cida entusiástica. Qualquer ou-tro clube teria encontrado o seu"Wal.ei-loo", naquelas circuns-tancias.

Queremos crer que, com .-ipresença de Antoninho, na meiadireita, e a deslocação de Silnspara o comando, o Santos teriaexigido ainda mais do líder. An-toninho fe_ falta. _!' ele quemdirige o quinteto ofensivo, pres-tando, ao mesmo tempo, inesti-mavel ajuda à retaguarda. Todoo quadro se acostumou a de-pender de sua orientação. i'av._eompletaar, diremos ainda que

¦ está faltando melhor preparofisico aos jogadores. Com eicce-cão de. alguns, que mantiveramo ritmo durante toda a partida,e nesse caso estão Ivan, Pas-coal, Helvio e 109, oa demaisafrouxaram no final, permitiu-do ao Corintiana acomodar-se »terminar o prelio sem sobressai-tos.

I EmÀ OBRIGATÓRIO

LUIZINHO DEVE REAGIRLuizinho vinha sendo, neste cunifreànãlá,' uma tias principais figuras

do Corintians. Alcançou o maxitno de rendimento na partida contra os'i" Paulo, quando chegou a parecer fenqtlienaly. Desde, então, porem,con/eçou a acusar certo declínio, que está se agravando à medida que o

tempo passa. Que¦ estará acontecendo com o endia-brado meia? lissàs ilépressões não são naturais numjogador da sua idade, cujas, reservas tísicas são muitogiarulcs. De qualquer forma, porem, ele nos dá aimpressão tle que está

'necessitando de descanso,Não diremos que seja

'aconselhável tirá-lo do qua-dro, atualmente, lítas' parece iora de duvida queseria interessante poupá-lo, durante algum tempo.dos exercícios coletivos, permitindo-lhe a recupera-ção das energias perdidas. Elemento de "ligação,

seu labor è daqueles que mais desgaste provoca.for forte que seja, há de causar, mais cedo ou

nais tarrfe. um. pouco de cansaço. I.nhinho quer fazer tudo sozinhoSrtnprt foi assim. Precisa ser' -orientado, no sentido de guardar mais aposiçio, poupandose o mais possivel. Querendo fazer mais do qste lhe'abe o. conjunto, sucede, que se prejudica e prejudica a equipe. Fs.lkmente para o Corintians líallazar está subindo justamente na ocasião*.*. qut .tiiTi ,_o dr cresce He broducão.

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Abateu-se um dos candidatos, fazendo tremerIodas as raízes do campeonalo. Não chegou a serderrotado, mas propiciou ao mais serio concorrente, o Corintians, uma siluação de maior tranquili-dade, já que nem uma derrola, em tal siluação.poderá fazer descer da liderança o Corintians.

O futebol é por demais inconstante e seus re-sultados chegam a repercutir no animo daquelesque vivem dele e para ele. E' o caso do Palmeiras.Talvez nem a derrota contra a Ponte Preta tive»-se chocado mais o torcedor do Parque Antárticado que o empate com o Nacional. E quando se aa-be que a diferença minima existente iria ser di»-putada na ultima rodada, chega a se temer que _abalo venha a ter conseqüência! mais desastrosas.Sim. porque já agora o Palmeira» lera que rodo-brar esforços. Já não olhará com a mesma confian-ça os prelios vindouros, principalmente quando aesabe que já no próximo domingo terá de entestar-se com o São Paulo.

E nem mais as condições sampaulinaa poderãoser consideradas, já que, em todas as épocas, atricolor foi um adversário perigosissimo, bem oumal formado. Essa reviravolta que o certame pro-porcionou talvez venha sè tornar o toque de alertaIodos os grandes concorrentes. Ao Corintians por-que verá que o que aconteceu ao Palmeiras poderáacontecer a qualquer um. Ao proprio Palmeiras,porque lera que jogar-se à frente, om busca dareabilitação necessária, procurando enfrentar oSão Paulo como o vinha fazendo anteriormente •ao tricolor porque verá que o "diabo não é tão

feio quanto se pinta", pois se sobrou vigor a chance ao Nacional, tambem ele poderá ter o seu qui-nhão de glorias neste final da primeira fase docampeonato.

Assim, se o empate trouxe um demérito parao Palmeiras, um ponto a mais para o Corintians,trouxe lambem maiores esperanças para o SãoPaulo.

Chegou a época d* se aguçarem a* lanças, d.se readaptarem os exércitos para as lutas finais.Restam Ires prelios a cada um dos quatro primei-ros colocados e embora o Corintians surja comoo mais bem aquinhoado de Iodos, nem por isso sedeve olhar a questão unicamente pele prisma co-rintiano. O Palmeiras tem muitas chances, mesmocom o São Paulo • o proprio Corintians pela fren-te. A Portuguesa falves seja a que terá maioresfacilidades de subir, de vei que somente o Santo,poderá figurar como perigo real. pois o jogo de-verá realizar-se no alçapão. E quanto ao São Pau-lo tudo dependerá da próxima jornada. O tricolordeu sobejas provas de rejuvenescimento na ultimaluta e se conseguir passar pelo Palmeiras, estaráem posição de poder - almejar o titulo.

Cresceu a movimentação do torneio, deixandomaior ansiedade ao torcedor. Resta-nos somenteaguardar, certos de que, na situação que o cam-peonato apresenta, chegará ao final do turno, efe-livamenie na ponta o melhor. Corintians e Pai-meiras são os únicos realmente em condições par.tanfo a não ser que os imprevistos sejam muitagrandes. E ambos são dignos da liderança!

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Avançou mais um passo o Corintians. Uni passo lar-

go, que «encurtou bastante a distancia que o separa do ti-tulo, tanto mais que o Palmeiras, seu mais direto segui-dor, tropeçou em Comendador Souza. Deixou a impressão,de que dificilmente deixará de cruzar a meta vitorioso. A

gente sente quando um clube está com a "pinta". Tudo dácerto. Da forma como está atuando o Corintians, pode otécnico tirar quem quizer do quadro, fazer as substituiçõese as deslocações mais absurdas, que na hora de resolver a

parada haverá sempre uma interferência qualquer, paraajudar a equipe. Baltazar errou duas cabeçadas em seguida,mas um minuto após encontrou a grande oportunidade quebuscava. A bola, chutada da direita por Carbone e defendi-da a custo por Leonidio, subiu bastante, descreveu uma pa-rabola e somente caiu quando percebeu que o centro-avan-te a estava esperando, sozinho, para introduzí-Ia no gol.Carbone, de uma feita, "virou" bem mas errou o chute.Foi melhor do que se houvesse acertado. A bola desviouLeonidio e entrou. Talvez, se tivesse executado o chute

perfeito, o resultado fosse bem diferente.Segue o Corintians embalado. Em ponto de bala. De-

balde o Santos tentou resistir, fazendo das tripas coração.Aos poucos o lider foi tomando conta do campo, fo_ impon-Ao seu estilo, para terminar como vencedor absluto, indis-cutivel. O Santos resolveu correr e nada adiantou, porque oCorintians correu tambem, alardeando preparo físico mui-to bom. Odair avançou, procurando neutralizar Touguinhacomo apoiador, mas nada adiantou, porque Roberto tomouií lugar do centro-medio, com igual classe. Portanto deve-mos convir que o Corintians foi mais quadro em todos ossentidos. Taticamente, neutralizou todas as "chaves" doadversários, sem abdicar do direito de exibir as suas pro-prias chaves. Tecnicamente, foi tambem superior, porquecontou com maior numero de valores individuais de catego-ria Foi melhor, tambem, no que se refere à disposição deluta, ao entusiasmo, à vontade de vencer.

 campanha do Corintians, neste campeonato, tem si-do de molde a afastar toda e qualquer desconfiança dostorcedores, desfazendo, por completo, aquela impressão de

irregularidade que nos últimos ano» tem marcado lua tra*.jetoria. Se em 49 e 50, para ió falar nos últimos^ torneios,Intercalava grandes vitorias com derrotas inexplicáveis, omesmo já não acontece. Está hoje, armado, «consciente desua força, sem ter mascara, correndo o campo com dedica-ção e muita fibra. Esta ultima condição lem sido, aliás, ofato mais agradável para os seus torcedores. Estão ali, ou-tra vez, os "mosqueteiros" das viradas impressionantes.Touguinha, Carbone, Murilo, Idario, todos enfim, integrairam-se finalmente na verdadeira personalidade do conjun-.to. O Corintians nunca foi um quadro clássico. A luta fran**ca sempre foi o seu lema, a sua bandeira. Ê nos entreveros,no «calor das refregas, que a torcida o identifica. Em anospassados, vimos muitos torcedores deixarem o estádio con-.trafeitos, mesmo nos dias de vitoria. Por que? Por que oCorintians não apresentava aquele padrão todo seu, de ve-Iocidade e decisão, calor e entusiasmo, que foi a historia deGrane e Del Debio, de Jango, Brandão e Dino, de NecoRato e De Maria. Vencia, mas não era o Corintians da tor-cida, o Corintians-mosqueteiro.

Agora, voltou a exibir todas estas virtudes. É por is-so que dizemos que o campeão de «SI "pintou". Ainda es-tamos no primeiro turno. Daqui até o termino do certame,portanto, muita coisa poderá acontecer. Mas nós, que vi-mos o Corintians contra a Portuguesa de Desportos, con-tra o São Paulo, contra a Portuguesa santista e agora con-tra o Santos, estamos a crer que dificilmente ele será in-terrompido na marcha para o titulo. É um conjunto devastos recursos. Domingo passado, em Santos, levou qua-renta e cinco minutos martelando eni vão na resistência doslusos praianos. Havia receio de que, no período final, sur-gisse a depressão. Qual nada! Seu ritmo de produção foio mesmo, até o final. Bastou que o adversário esmorecesseum pouco para que as bolas se acumulassem nas redes deLaercio. Agora, contra o Santos, teve os mesmos méritos.Chegou a ficar inferiorizado no marcador, sem que tal cir-cunstancia, acrescida da extraordinária mobilidade e de-cisão do adversário, lhe tirasse a serenidade. Continuou àprocura do triunfo, certo de que ele viria, mais cedo ou

mais tarde, como resulta*!lhor apuro. E assim íoi re__:çaram a surgir, é porque*!duros.

A media de tentos ale,deria ser por menos, nunt-jlheiros do porte de Carbc, gaitazav.sabe a quem marcar. Qiut^dta atemCarbone avança e marca, tjjcãtcontecetazar que vai à frente de pirtidas. isim. Baltazar e Carbone suezavnm navio de um lado para üutr<*>_v|of apesade zagueiro, não podí~ri_erJütdo soperdendo em alguns lanceíoijo «ufici*tazar (duas vezes) e Cai» fossem vLeonidio. Artilheiros inf(_iyliii_pir&dacionados por Cláudio e 1 h©'podem

tenacQuand

vam sul

lem wdque di

Baltazar.

sólidas retaguardas. Só Cn* U-iv. «_.<dia superior a dois por jcJWfici.nvjnco, indicando que está dir.o » quebr.de Feitiço.

Notamos duas falhas G»¦"•»•••»¦'•contássemos a de Tous{uíii_oilan.ee d<Santos. Mas aquela foi itaBiente cque é feio não é errar, e iiifktir nolado para acusar apenas i «arros. Uralidade de Roberto. Jog» o Sanlosrecuada, estava antomatiente feciüimedio esquerdo eorintiano

Roberto poderia, ap, \ vont;cuidar de Silas, Era pra porem, qiavançasse, para tomar code.jl-0, qumais ou menos na metalo c»mpo.

«•«"«••^•••««^«•«•«••••••••«•^ •«•••••««•«•••••«.'••«««•••••«aii-*^

í: ''„4a__jp^. ' '

-SSssS*-

7F URL AISÈ o Nacional. Os melhores rs-

lultados, c! a ele que o clube;deve. Domingo, contra o Pai-meiras, não deixou de ser <•>-'sim. Praticando intervençõessensacionais, manteve o zero tiomarcador, que garaniiu mais umponto para © seu quadro, quepoderá ser precioso no final docampeonato, já que conquista-*lo contra uni grande adversa-uo. A par da classe, Furhin ele-sc?<j.. grande tÔTOgèm, fazendoperigar r_ti físiéÔi

UU)&riá em grande forma 8 sa-

guciro mineiro, figurando comoum dos nossos principais valo-res me posição, Nao levou des-vantagem em um só lanre emijuc interveio, atuando eomgrande classe. Na coberturatambem foi precioso, quandoAlfredo, pelo modo recuado comque jogou a ala direita santista,precisou avançar no terreno. De-morou para encontrar sua opor-Umidade, mas aproveita-a sober-baincnle..,--«. ¦_-_¦-,—.^--t/.*,.„_m_-^. „ u-a..,».- „,

" íí -. ^ '¦.'Sr&í *¦ ' íA ¦¦ /A <- *•

;;-::<:í_->-.-..-..-.:.'. .-.-¦ '.'.-.-...-..¦_..->.„.;':-;.;;S-._-_*.:-.v''

TURCÃOApareceu, novamente, como o

melhor elemento do seu qun-dro, rciliinindo-se da fiaca alua-ção contra o Palmeiras. Dispor,-do de suas conhecidas qucilida-des, que o fazem, sobretudo, umgrande aliviador de arca, o :-i-gueiro do Guarani foi, mais umavez, c elemento dos melhoresdias. Disputou com Juvenal oposto r.a seleção áa rodada, ven-tendo o zagueiro do Palmeira!-,* «?„< e um *jf(j)t«í mérito.

SANTOSFoi o melhor do seu quadroe mereceu o posto, embora ti

partida em que se empenhounão fosse dc grande responsabi-lidade. A Portuguesa de Des-portos não se houve com muitoacerto em suas linhas e isso maisressaltou a figura do medio di-reito, que se encarregou de pro-curar equilibrar o quadro, mor-mente a linlia media, em tardepouco propicia. Foi, sem duvi-da, o melhor da posição, nestaiodada.

S ' * <¦*

VILLAConslilulu.se em uma verda-

deira atração, no prelio contrao Nacional. Trabalhando coma costumeira habilidade, viu-sesobrecarregado com a falia deJair, que lhe adivinha os lancese. o ajuda auúudc, no serviço deapoio, Vila nâo se absteve, in-clusive, de tentar o gal, quandoo seu ataque se mostrava estéril<<a\a consegui-lo. Está jogandouma enormidade, sendo aiudit,dono de grande regularidade.

íWmTOJogando . gjbndc ilu

discerntnu:ção pela stçáo. Foi. dminuto, o |do Corinacima de Irito de eqvc pontijka

ÍEsS"0" <-de sua i

maio ao bílor', mais rei,"!• KMlitfíiCId

CS ' : Iflífo

ffipma-se dio ifi". dos n•I

melhores òo-escuenlos_¦.¦continuar í;**f"ífl '"'''

SlVrt, fi «11 lif-lcflíiiiíí...

seleção patyMÀ

________

LEITURA PREJUDICAD

Page 9: Já tem nome - :::[ BIBLIOTECA NACIONAL - Hemeroteca Digital …memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1951_00280.pdf · 2012-06-29 · a que profetizava para 1954, ano no qual se come-morará,

«^TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO »E 5#5« ¦ers^'^.'

LORLOCIDADE E DEGISâO

re.iuUan,m foi t-uniport|ue*g(

lenaciAatáe, de «•« me~

Quando o» tentos come-kvam nuficientemente ma-

-ntos -aIc,os, nule Carlm:ar. Qu»V(

lem w-áo ótima. Nem po-t que dispõe de dois arti-

laltazar. O adversário naoIta atenção para Baltazar,

¦narca, (acontece o contrario é Bal-•ente de partidas. Anteontem foi a»-.irbone «"tetàvam na área, tirando Hei-ra outriilflo, apesar de ser um gran-podíriíerjludo sozinho. Acabou se

ns lance-oijo suficiente para que Bal-) e Caij fossem visitar as redes deros inf*»,Íinspiradis5Ímos, que bemidio e LiIm| podem <*eskaratar as mais

is. Só Cneliem agora 21 tentos. Me-is por jrjjjificilmente passa em bran-eslá dito a quebrar o velho recorde

s falhas Corintians. Seriam três, seTouguiraoiíance do primeiro tento dosla foi tUuhenSe corrigida e como orrar, e inaàtir no erro, deixamo-la deapenas i «erros. Um na defesa, con-•to. Jog» o Santos com a ala direitantomatiente facilitado o trabalho doirintiancsria, ap, à vontade, sem se des-ira pret porem, que Alfredo tambem>niar eoide !109, que procurava armar,

que Alfredo não avançava, deixando Roberto «mire dois fo-gos, sem saber a quem marcar, É fácil avaliar o resultadodessa imperfeição. O medio era forçado, muitas vezes, aatirar-se aos pés dos adversários, para desmarcá-los, arre=batando a bola em situação dificil, que praticamente o im-.possibilitava de carregá-la para municiar o ataque, En-

quanto isso, Alfredo ficava sem função definida lá atrás.Felizmente para o Corintians, o Santos modificou a forma-scão do ataque, no segundo tempo, passando Nicacio para aponta, 109 para a meia e Silas para o comando, Ficou tudomais fácil. O outro erro é mais dificil de ser corrigido. Amania das fintas está na massa do sangue de Mario, O ra-,paz é pior que Luizinho, no individualismo, Dá um "dri-

bling" para fugir do marcador e pára. Espera que venhamcercá-lo. Um, dois, três até perder a bola, Raramente cen-.tra. Resulta que o ataque perde, por instante», a agressivi-.dade. Mario precisa compreender isso. É um jogador debons recursos que uma vez integrado na equipe poderá ren-der muito mais. O lance individual é bonito, sem duvida,mas já passou da moda. "Futebol é jogo de conjunto", eiso conceito mais surrado do século.

No inicio da partida, por todos os erro* «citados, chei

gamos a temer pela sorte do Corintians. Odair procuravaaproveitar-se da velocidade para fugir de Touguinha. Apro-fundava-se na área, como uma cunha, Quando Nicacioatraia Murilo para a direita, Odair entrava pela esquerda e

nem sempre Touguinha estava junto, Parecia inevitável olento e assim foi, A bola veio de 109, que armou como quisna direita, sem que ninguem o atrapalhasse. Arrumou e

centrou. Idario pulou com Silas, mas a bola passou. Lá

atrás, completamente só, estava Odair, que controlou e

atirou de pé direito. Quando Touguinha chegou ja era tar-

de Aquilo foi o brado de alerta. Imediatamente Touguinharesolveu correr com Odair, e desde então o saci praiano

pouca coisa fez. Foi uma falha corrigida na hora, pelo cen-.tro-medio corintiano, e ao que parece confirmada no

yes-tiario pelo técnico, porquanto no segundo tempo a vigilan-

cia sobre o artilheiro santista foi igualmente severa, sem-

pre com Touguinha no seu encalço,

Gostamos muito da produção lio ataque, onde Mario *Luizinho foram os mais fracos, aparecendo apenas em lan-ices pessoais, aliás de grande efeito, mas meramente deco-irativos. Cláudio, Baltazar e Carbone, sim, estiveram oli-;mos. Remoçou p ponteiro, sem pensar nenhum dos alri-jbutos. Desloca-se, avança, finta, corre e chula, com notaveíeficiência. Carbone é o axougue. Nunca se sabe de ondevem, nem' o que vai fazer. Quando menos se espera, eurg<adiante do arqueiro. Não tem medo de caretas, Não foge docorpo a corpo. Baltazar está subindo. Contra o Santo» fun-jcionou como coordenador dos movimentos na. are*. Pro-jcurava atrair Helvio, para abrir brechas para o* «Eomp-a-jnheiros, Nem sempre o conseguiu. Andou trocando pontespés com o zagueiro praiano, mas participou de lances aprevjyeitaveis denunciando que se encontra em fase de progresso.Está muito próximo de atingir a melhor forma, Fez umtento de grande classe, quando se aproveitou de uma falhade Helvio, para encobrir Leonidio, calmamente, espetacular*!mente, Luizinho, um pouco individualista, foi, entretanto,esforçado. Precisa aprender a chutar, para se completar,

Na defesa apenas Alfredo, por marcar de longe, deixouium pouco a desejar. Bom o trabalho de Idario e RíobertC;,muito bom o de Gilmar, Touguinha e Murilo, sobretudo o*dois últimos, que controlaram com bastante firmeza as pon--tadas pelo centro.

Nesta altura a equipe já adquiriu auto-confiança. Ten»classe, tem categoria, mas não se prevalece disso, Preferecorrer, batalhar, suar a camisa, porque já sentiu que e dis-so que o torcedor gosta. Valores, estão sobrando, Há a»

reserva nomes como os de Cabeção, Homero, Sula, Damiã-ev,Julião, Jackson e tantos outros. Dizem que Homero e Ju-

Hão constituem problemas. Não é nada disso! O tecnk-sdeve sentir-se feliz em tê-los à mão, É deixá-los descansar,

porque o campeonato é longo. Devem estar, isso sim, be*»

preparados para quando chegar a sua vez. Por enquantoNilton não deve mexer na equipe Só em ultimo caso, pormotivo de contusão, suspensão ou outra, qualquer razão «fei

—forca maior,» metalo \ ampo. Aconteceu, porem, pre com

'^S™**™ ~

rumioJogando i gretiiíf ihisse ta

ja%-'ou c ísícii-dc sua ctua."

'iscerntinctão pela stão. íoi, élinulo, o,o Coricima de Iilo de eqipontifica

nelhores òo-eshiados,jntinuar'va, í. hii

maio ao ultimolor] mais regular,";* tviiícnciaiulo,. "i&ir.cmh

api-H tna-sc de vez

oiw>. dos nossos

Wli

ala pra «res-'ÍOífí-rimiírJd/o á'!

...xV*:óv-.&:*--^--'-¦¦:•&••..'...AA.A.A,- \ ¦¦.'"a*w *¦¦"" ''-rrTit-yaavii'- ¦.

w

JÚLIODentro do sistema errôneo com .

que atuou o ataque da Portu-guesa, Júlio foi o único elemen-to que vislumbrou a possibili-dade de melhor exilo, pronirau-do atrair os homens da defesaão Jabaquara para fora da área,ande eles se constituíam numaverdadeira muralha. Atuou, ode-mais, com grande espirito pra-tico, nunca se contagiando como emaranhado de trama* de seus-companheiros 6 sempre tendofff> vifíi <J fued* da mela

MORENOO XV ds Novembro sonflr.

mou a tradição, derrotando fiPonta Preta em Campinas. Des-de os tempos da Segunda Divi-são os dois alvi-negros são ad-versarios ferrenhos, que sempreapresentam espetáculos dos mais

interessantes. Uma das princhpais armas dos piracicabanos, Mespetacular vitoria de ante-on-tem, foi o meia direita Moreno,que cumpriu atuação muito boa,funcionando não apenas somo-ponta de lança", ma.s lambemcomo excelente meia dc ligação.

ÇS&zm

J-W i^ÊÊÊ^ÊBMt. WV". W /Wm ÜPf :'.':

âiL«ÉRÍ£í!ÍLIMINHA

Poi a figura preponderante âoataque palmeirense, não sã pe-ias vezes em que ameaçou sei ia-menle Furlan com liros perigo-sos, mas, principalmente, pelainteligência com que procurou-abril" a marcação cerrada dadefesa nacionalista, deslocando-se amiude para as ala--, no que,não obstante, não foi seguidopelos companheiros. Classificou.se como o melhor, apesar de;Bailam': Ur aluado esplendida-mento

CARBONETrabalhou Imensamente. Não

<¦/¦ atirou somente à conquistade gols, empolgado pela posiçãoHe artilheiro. Deslocou-se cmiodas as direções do seu ataque,buscando sempre a vitoria doteu quadro, não se importandocom a relevância pessoal, Nem

por isso deixou de marcar, comgrande oportunismo, que é £sua mais forte característica *que explora com maestria, Car>óone i ® maior ponta de. lançaâo momento.wmmm NELSINHO

Outro vom valor âo 3iY Ã0.Novembro foi o ponteiro Neld->nho. Malicioso s esperto, cova»dor, tornou-se constante ameacepaia a solida retaguarda, da Fcn*lc Preta. O goL que marcou?eom sensacional sem-pulo, vale*ria, sozinho, para valorizar mi*conduta, Mai nle não ficou sC-nisso, Lutou com entusiasmo,eom dedicação, contribuindocom invejável esforço para egrtride vitoria <fe ?n« ??«¦ Pr-'

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DICADA PELA ENCADERNAÇÃO onmnmtMmsstmaa^*^i-^«*7r--33^--í^-A-i'-'%»w*«>*iBKt^

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__, lê — MUNDO ESPORTIVO Tw-hára, li «fe S_______hr4t *> jgy

PROGNÓSTICOS PARA AS CORRIDAS OE CAMPINAS E S. VICENTECAMPINAS

l.o Pareo — 1.600 metros —Caiu bastante de turma Coqul-tilio e é o fuvorito. Para a for-mayãò da dupla, Baiana Bela. Adiferença, Coracá.

:!.i» Pareo — 1.S00 metro* —DaVicge o Urubamba formamuma dupla liquida nesta prova.a unica diferença do nosso duoii Cabochoru

3.» l*ar«»o — 1.0M metros —Fair Blood perdeu uma carreirasem nome, pois que seu piloto odirigiu com muita inabilidade.Agora 6 barbada, Para a duplaBarquinho.

4.« P»r*x> - 1.500 niel.ro.» —Discada corre muito na raia deBonfim. K' a nossa indicaçãopara vencedor, eom Chavunte»na escolta.

5.0 Pareo — I. SOO metro* —

PROGRAMA DE. CAMPINASl.° PAREÔ - 13 - 1.500 MTS. 3—4 Cigal ., 50l—l Coquiiilio <,,«., co . . 5S 5 Cipó ,, ,, ,,,,,, ,, 572—2 Coracá .. c< a* >• .. Si " Grama ,. ,, ,e ,, ,, 523—3 Estréa . . ... »< 00 .. 55 4—6 Cometa «c .. 55\—* Solaria» .. ., «« cc lc 5+ 7 CasiotaurO

*.. .,..., 49

5 Baiana Bella ...... 5(i 8 Treze Lista» .. .... 572* PAREÔ - 13,35 - 1.300 MTS. 6." PAREÔ - 16 - 1.500 MTS.1—1 Dariege .......... 5» 1—l Cancionero ..,..,,. 5»2—2 Princeza .....,,,,, 54 2—2 Arapuan ., c, ., ,, 503—3 Urubamba .. . e , t . . 41 3—3 Boricano tE ,', ,t ,, „ 4»" Nhá Linda ......... 55 4 Panoplia ,,.,,,-,,,, 553.» PAREÔ - 14-10 . 1.000 MTS. 4—5 Birigui 521--1 Fair Blood .,,,.,,. 56 " Mucio Scévola ....,, 512—2 Barquinha .. .. „. tt 54 7." PAREÔ- 16.40 - 1.200 MTS.

Cntcliup .,..,, cc cr 5f> 1 — 1 Fair Amazon ...... 553—4 Foxtion . , . , .. It . c 54 2 Suzuka . . cc ,c e. .. 51

5 Nhambui «. ,. ., ,c cí 5(< 2—3 Sassiado ct . t oc ., 554 —G Chupim ,. ,, ., „ ,, 5d 4 Hidra ,, tc ,c cc ,. 51" Heda-Hu .«..«...., 56 3 — 5 Ardilosa .. ,, t . , 554." PAREÔ - 14,45 - 1.500 MTS. f> Ogar ., t» et „ ,, 521—l Chavante ...,.<,.. 58 4—7 Morena .:,,,,,,,, 52'2—2

Rosa de Maio „6 cc .. 41 8 Platinada 523—3 Discada .. .. . . „, . . 58 S.° PAREÔ - 17.20 - 1.200 MTS.

Flip Junior ,, tc .< ., 50 1—1 Groselha ........,, 581-5 Moroclio c, ..- c co 54 2 Gnaçu ,c cc .c cc cc 52" Crivador ....,,.,,, 51 2—3 Bralnua ...... ,c ,, 55j.1» PAREÔ - 15,20 - 1.300 MTS. 4 Cassandra ........ 581—l Príncipe Negro ...... 58 3—5 Rolante , , te «e ec cc 54

2 F.u Sei ». ..«'..« .» 51 6 ímpia .. cc El 00 .c 531—3 Friaça . , c< cc cc c« 58 4—7 Chilena .. . ,',, oc ec 58'; " Atenu , . ,., .c ,, , , 53 8 Pandemônio ...,,.., 56

PROGRAMA DE SÃO VICENTE\a Pareô -- 1.200 mte. 12,30 hs. 3- Gajcru' ,, cc cc «... .. 501-1 Vendaval .*..,, c,., 5» 4—4. Ocói .,.,.•,,.,,., «. 49" Deriabácc lc .< n c< 58 B.vron .,.,,,«,"«¦ ., 52

2 Brejo .. oc .. 00 oc 86 g,0 pareo ._ 1.500 mts. 15,40 hs•2-S Avmiy .c cc- ,c oc cc 56 Elaem . m ct ..t r,<JFlama ............. 5« •• Lcxano .. .. ,, ., ., 53

3—5 Dawn Of Glory „ 56 o -2 Chapullepec <c M 58Duna .. .. .; tt ...... S« ;t Máu .. .-. ¦.', ™ c< ,v 55

7- Cambio-Negro-.. ». «,. 55 3_4. Bugio ., tV #. oo m c} f(({4—8' C. M._ T .. «e oc .. 54 Joyjero t< cc o<; oo 589 • Bandeinnha .c cc ., 50 4.._6 Giovana ,< ,-, ,. ,, ..-- 54

10. Marimba TL ... „. v. 54 7 Zorzal 552.0 Parco — 1.500 mts. 13,05 lis. 7-0 Pareo _ , 500 mts lfi 20 hs•l -Pregonera .-. t, ,. ., 52 1—] aHlifax [II 53• "¦¦ Zaragoza ,. ., t. .-. co 5ti ;» in;ih t< ,-.-,2-2 -v Traio .; ,. .0: c« .. c. 58 ;>_;, Lord Tilan. (< ., (t

*:! ,-

3- itacruoi ,, ^. .o t>h c. 58 Goneue ., 563—4 Imburl ..,...„..„ 54 3_5 Drop

'_'. ','. *'. V.

58

Islecha ., „,, .. DC cc 53 [glecle 5%4—6 Sulíanil ,, „ MM ct 48 4__7 Aurora Miranda

'.", '.'. 55

7 Pétrohio ., ,-v c ., .c 57 lsll.cU, 5;{Fuzileiro .... ...... 55 ^ pa (3.0 Parco — 1.500 mts, 13,40 lis. . _j pe|e]e sg

1 °lel° • •• •• -r'« I.uchon". . '.'. ".*,

U '.', 41)

Capitão Marvel.. .. ., 47 2_3 Hausto __ ; ^ ^ ; f)}5í Guapore ., .. .. cc .. 57 Montccristò .,,.,, ,, 56Denassi . =: „ ., « .. 5n ;5_5 Gostosão .... ., ,. ,, 5n3—3 Bourgo t, ec oc co &c 54 ti Quico ,,',¦¦¦ r>04 Vicky ,. c. .. o. o. 54 Garlick ¦>**-;us,u<la •• " •• " o. ,. •«;• 4_8 ioatma ............ 50C Corso ......«.«,,... 54 9 pan(jego .. ., 55i Cluclet .......... 56 ,0 Herém0ll n4

4.» Pareo - 1.500 mU. 14,20 hs. 9.0 Pareo _ j 200 nUj ,7 hsJacobeus.. ........ 52 Chico chi -¦ f(ft,f, .7 Entreverada ., .c .. 53 •• Bortuein r,.-

z AjaK ........ra,. :>« 2_2 sulamita ,.,,,,..,. 55,., % T06 ... .,. tt .. „. .c 5T ]•»„„. r-¦~i'>!Soícleir" •••••* *-* B^t,iV;;:::::::: k«,.,... .t*H,iU .. ., .. .. .. 4« iVluxaxila .. .. ... ., .,, jü5.0 Pareo — 1.500 mto. 15,00 hs. 4—6 Condão .. ,, ... ^, 55¦ A Holl 58 Alyacento ..' .„

~ ," 51

.,,2 .Mister Schuch .. ...... 53 Vigarista ,, .. ., ,, 57

JOCKEY-CLUB DE CAMPINASPara ,a« reunlôe* lurfislica* ài quinlas-Ieiraa. o Jockay.

Club da Campinas põ* à disposição dos inlereasados nessesdias, is 9.4S ás 10,00 a 10.45 horas, onibui especiais da Viacão"Cometa" mediante o pagamento d» Cr$ 50.000. ida a rollacom direito a almoço no Restauranie do Hipodromo.

Os ônibus especiais partirão da Agencia da "Viacão Co-mela", á Av Ipiranga, nesta Capital, a farão ponto final Jun-Jo ao Hipodromo, do Bonfim, de onde partirão na volta ás18.30 horas.

As passagens podarão ser procuradas ns dependência dolockey-Club da S. Paulo, sita a Ladeir» Porto Geral, 24 "Qul-landinha).

Reaparece Atema en» boas con-dlgões, Defenderá o nosos proc.nostico para vencedor. Par* ae-eundá-lu, Príncipe Negro par»-ce-no.H o mais capaz.

<>.<• I'»reo — 1.600 metros —Cancionero que anda cm res-plandente apuro nesta turma âo favorito. Para a formação d*dupla, qualquer componente d*parelha "5".

7.» I'»reo — 1.20» metroa —Sassiado, que na ultima quinta.reira ganhou fácil, poderá repa-lir. Para .necundá-lo, indicamoaFair Araa/.on.

8.0 l'iM-ei« — l.SM metroa —Groaelha, pelo estado em que Mencontra, dificilmente aerá der-'rolada pelos modestos competi-(lores. Brahma, o nome seguin-'te.

S, VICENTE

l • Pareo — 1. ÍOO metros —Vendaval. Clama « Cambio Ns-

RESULTADO DOSCONCURSOS

Coram os seguintes os resui-lado» dor; IkjIos e bettings pa-trocihados pelo .Tocky Club d«São Paulo:

BABADOBolo Simples — 40 vencedores

com 5 pontos, cabendo ã cadaum, CrS 962,10.

Bolo Duplo — 1 vencedor com15 pontos, caliendo-llie, Cr$ .,,69.163,00.

Beltintí Simples —, 151 venço-dores, a cada um 273,90.

BetUng Duplo — 353 vene»-dore.1 a cada um CrS 551,30.

DOMINGOBolo Simples'— 19 vencedores,

com 5 pontos — CrS 1.879,00 acada Um.

Bolo Duplo — 2 vencedorescom IS pontos — CrS 32.905,00a cada um.

Bettins Simples -- 38 vence-dores -- a cada um CrS1.070,60.

Betting Duplo — 8 vence/loresa cada um' CrS 20.800,30. ;

ffrt», os nomes da prova. Gosta-mos do primeiro para a> defesad* nosso voto, com Flama nadupla.

2.» Pareo — í. 500 metroa —Pelo que demonstrou em suasultinwis atuações. Progonera nãodeve ser derrotada. Para secun-dá-la, Fusileiro.

*.? Pare* — 1.0M metroa —Vem da uma. vitoria muito fa-oil e em turma idêntica à eata •cavalo Otelo. b)' o nosso favori-to. Para a dupla Chlclet.

4.0 Pare» — 1.500 metroa -¦-'Entreveiad* terá a incumbênciade defender o nosso prognosticopara a ponta, com Toé ha du.pia. Cm bom arJsar, Mefistofé-les.

5.a l"are<» — 1.500 metroa ~Mister Schuch, um defensor dosr. Euvaldo Lodi, defenderá onosso vaticinio pnra o posto dehonra. Hol le_ Gajeru discutirãoa formação da dupla.

«.o Pareo — 1.600 metros —Elaem, Chapultepec e Mau ga*-nham destaque sobre os dentaiscompetidores. Gostamos mais dosegundo para vencedor.

7.o Pareo — 1.500 metros —Gongue, que ao reaparecer o fezmuito liem, .será a nossa indica-ção liara vencedor, com Tsleclena escolta.

8.0 Pareo — l.íitH» metros —Garlick parece-nos a força in-discutível nesta prova, emboradeverá encontrar seria reslsten-cia por parte de Iiausto e Pe-leio.

a.o Pareo — 1.200 metros —Reaparece a Belatria em SãoVicente, defendendo novas coresk em boas condições de prepar.oSua mais direta rival'é Muxa-xita.

rdTrairoTTiXirroTm^^0 jornalista conheceos problemas da cidade

1; Defenda o seu direito,

votando num jornalis=ta honesto e corajoso

SEBASTIÃOAIWWJNÇLiTPO

P. R. T.

GARIMPEIRO0 HERÓI DA MELHOR PROVA

NOSSOS PALPITESCAMPINAS

Coquinho-Baina Bela (14) —Coracá.DaricgOrtlrubamba t!3) — Ca-bochon,

K.iir Blood-Barquinha (1) •--Nha mbi*i.

Discada-Chavante (1J) — Cri-vador,

Atema-Principc Negro (12) —Grama.

Cancionero-JBiri^ui (14) — Pa-Tioplia.

Sassiado-Fair Ama «ou (12) —Platinada.

Crosellia-Brahm* (IJ) — Caa-sandra.

SAO VICENTE!Vendaval-Flama (12) Camlito

Negro.Pregonera ¦— Fusileiro (14) —

Tizio.Otelo-Chiclet-<14) — Bourifo.líntrefreí-adà - Toâ (13) - -

Mefistofeles.Mister Schuch-Holl (12) —

Gateru,Chapulte'pec-Maú (22) — FS*.-

em.Congue-Iéléclè (23) — Drop.Garllck-Hausto (23) — Peleis.BelatrV/.-Miixaxita (39) — Vi-

Com um programa liastantefraco, a comissão de corrida doJockey Clube de São Paulo deuprosseguimento às suas costu-meiras lardes turfisticas, des-tacando-sc do programa, a sex-ta prova em homenagem a suacongênere do Rio Grande duSul. Avultava neste heterogêneolote de nacionais, Mon Talis-man, que não é nem a sombrado Ç|u«í foi, embora tenha sidoo favarito do publico. Levantoua referida prova, Garimpeiro,que foi apresentado còni Ótimopreparo, pelo veterano compo-sitor uruguaio, Itamon Rojtúj,e defendendo a simpática jaque-ta do Stud São Jorge, qué tem

como titular o fidalgo turfistaAdib A/em. Outra nota de re-levo na domingiieira e tambemna sabatina foi o feito do íreionacional, Pierre Vaz, que- con-seguiu levar a vencedor nadamenos do que seis pilotados, doisna sabatina, Boa Lua o líacíh, equatro na doinihgueira, Ara-guapa, Jacobino, Hòlt Dog eFarfala. Os demais vencedoresforam.- Crusando iíl. Zamudio),Oold Girl (R. Zamudio), Ga-rimpeiro (J. Alves) o Buetia Di-cha tR. Olguin). Passou pelocasa da pule, nas duas reuniões,quantia superior a Cr$ •".0.0ÍK). 000,0.0. BECHARA

FÁBIO PROGRIDEO goleiro r!o Palmeiras, mesmo sem contar com a classe dosK5fi!ffi£Wter j"atUll,irido a conflan^cm -- í2.nas poss.lil.d.uleS. Pelo menos, se confrontarmos sua atuação combase naquelas partidas do Campeonato que vieram ogp apôs a <S£

Íhdà-r!I ,° :J°VOm-•írUardÍa° CStá SUbindo P?ulaílnamenteAnula nao e aquele mesmo arqueiro que derroto no Vasco mason^o ^rf,,le|melhüir- bsteVe POUC° «SWÍ& na ^arUdt

verluteir, t-,!, '

?*'»*#*&?» duas bo!ils *"' ««ava» perigo .veiuadeiro sentido das redes.Na primeira, então, demonstrou oportunismo e coragem^ quandoNoronha entrou pela direita,. rapidamente, venceu dois adversáriosa quando preparava o arremate final, Fábio se arrojou a seus pés• salvou tento certo. Fé preciso ressaltar que esse lance se passouao primeiro minuto de jogo e um tento naquela ocasião poderia terocasionado contratempos inúmeros ao Palmeiras, inclusive porquêo Nactopal estaria mais embalado e eanfiante para novas conquistas.Ademais, uma defesa como aquelas, logo de salda sõ pode im-primir eonfinça ao guarda-valas e a todo o quadro, que sabe que aliatras conta com uni homem apto a desfazer os momentos de maior

perigo. .

.....i,.., . t™"!'' il3SÍm' Vili Caminhando Para melhores dias/acompanhando° Palmeiras: na».-disputas fihkiâf parà^à colocação dó turnoimmf^'y^nnmm^^ '¦¦ ., ,- - ... > ,;6iriri

S^S; Ss Seaiers"^_^> r ^^« p^^^^B

k^!!^HHi^Jy * *^^»*::;*

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*ycfcn-y.;rMr li Je Setembro de 1951 MUNDO ESPORTIVO 11 —

BOM ARQUEIROFato interessante ocorre

na Portuguesa santista. An-dá sempre foi o titular dc-dicado, esforçado e absolu-to em sua posição. Porém,uma das facetas curiosasque o futebol nos apresen-U, vcrlficou-se aqui. Andú,ficou impossibilitado dc Jo-,-ar contra o Corintians.Apreensiva ficou a torcidacom as possibilidades deseu substituto, levando-secm conta que o líder docertame estaria em ação.Laercio, foi lançado « "co-meu a bola". Multo lógica-mente foi mantido no con-junto. Para o embate como Guarani, novamente bcunome apareceu na escala-ção. Outra vez, sublimou-se,Quando a pressão dos cam-pineiros era acentuada, tu-do fazendo crer que o em-pate e a possivel vitoria cs-tavam próximos, um obs-taculo apareceu. Laercio.

.Juntamente com Chico Pre-to, presenteou sua equipecom o triunfo. Agora, umnovo problema surge para otécnico da Portuguesa. An-dú é dono de recursos apre-ciaveis e titular há muito.Laercio é a revelação pro-metedora e sensacional.

ENSAIAM OS BUGRINOS A REABILITAÇÃO0 Guarani esteve em campo com todas as suas forças, mas não teve chance — Na retaguarda, Turcãoíoi um baluarte — China pôs em evidência sua tarimba — Esforço demasiado de todos — Á reabih=

lação poderá vir de uma hora para outra e poderá ser contra um grande...Uni quadro dc futebol, às ve-

tes, entra em periodo negro, noqual nada lhe é favorável. Aisto qualquer clube está sujeito.É o que acontece, atualmente,ao Guarani. Tudo é feito comcuidado e nada do quadro acer-Ur. Para a peleja contra a Por-tuguesa santista, esperava - seuma reabilitação. Para tanto, oconjunto estava bem disposto,com todo o amparo moral e tec-liico que não possuia até a mu-dança de orientação. Entraramseus integrantes, ávidos a umadesforra completa da goleada dcCampinas. Mas não encontraramo caminho do triunfo. Há razõespara justificar o acontecido, ra-zões estas de ordem técnica. Con-tudo, nota-se claramente que aadversidade ronda seu ambien-te. Todas as armas são expôs-tas, todos os recursos postos emjogo e, si bem que a impressãofinal seja favorável, não se con-segue explicar de maneira piau-iivel o principal fator do revés.

Logo nos primeiros minutosdo prelio, o quadro antagonista,deixou nitida impresão dc que,em seu campo e amparado porsua torcida, dificilmente se dei-xaria bater. Assim foi. Pressio-nando sem tréguas a retaguarda

Escreveu AMAURI NASCIMENTO

DESFILE DE IMPRESSÕESContinua o Corintians reunm-

do as vantagens de lider e m-victo e vejamos se pronunciaremm vários jornais a respeito de¦ua vitoria sobre o Santos:

ua GAZETA ESPORTIVA —¦Na tarde de ontem, ao contra-rio daquilo que se esperava, as-¦istiu-se a nm jogo que, em ab-Boíuto, não esteve de acordo coma classe do lider invicto. Osten-tando a bela posição de líder in-victo, completando o seu 18. ]0-go, o Corintians entretanto, exi-biu-se de maneira decepcionan-te, pois que o seu quadro naofoi para o Santos F. C. o ad-versario que todos esperavam.Atuando cheio de defeitos, comíalhas gritantes no seu ataquee tambem na defesa, o alvi-ne-gro do Parque São Jorge nao ,,mrgiu, em nenhum momento —exceção apenas nos 10 primeirosminutos da partida — como overdadeiro clube que ocupa amelhor posição na tabela porpontos perdidos no campeonato,oficial".

Do O ESPORTE — "Totali-jiou o Corintians, na tarde de¦ontem, sua décima oitava parti-da invicta, conseguindo vencer oSantos pela contagem de 4 a 1.Temia-se pela sorte do grêmiodo Parque São Jorge, porquantoos praianos haviam se prepara-do convenientemente para essecompromisso e viriam para esta«apitai, dispostos a alcançar umresultado dos mais expressivos,interrompendo a serie de vito-rias que o onze de Touguinhavem registrando neste certame.Por esse motivo, a mudança delocal da pugna, do Parque SãoJorge para o gramado do Pa-eaembu, apanhou um grande pu-blico, que lotou quase todas asdependências do gigante de ci-mento armado. Foi essa umamedida das mais benéficas, por-quanto tiveram os esportistasmaior comodidade para assistira peleja. Esta, que vinha sendoencarada como uma "prova defogo" para o onze lider, acabouregistrando mais um triunfoclassieo e Indiscutível da rapa-aiada alvi-negra, porquanto, to-cado em seu amor próprio, pelojogo voluntarioso do» praianos,o alvi-ncgro, embora apresentan-do algumas falhas em seu con-junto soube fazer o suficientepara vencer. Assim, eeu triunfotornou-se categórico c indiscuti-vel, registrando um feito expres-aivo e aniquilando todo o esfor-ço que os santistas desenvolve-

ram durante grande parte da1U

Do'DIÁRIO DA NOIE - "O

entusiasmo e ação que apresen-tou o Corintians nos minutosiniciais da partida lhe derampersonalidade destacada ante oeeu antagonista. Ao mesmo tem-po cresceu muito a confiançados seus adeptos, os quais naoevidenciavam o minimo receioquanto à sorte dos seus pupilos.E o Santos, ante tão impressio-nante inicio que o seu contendordeu à luta, outra alternativa naoteve senão atrasar elementos doataque para fortalecer as linhasrecuadas, mesmo porque outratática poderia ser fatal. Mas, oscorintianos preocuparam-se de-masiadamente com a ofensiva efoi disso que resultou caber a

' inauguração do placarde ao alvi-negro de Vila Belmiro. Aos 16minutos, com um tento dc Odair,estava o Corintians inferionza-do no marcador. Todavia, essavantagem numérica dos santis-tas não foi uma ducha fria noanimo dos corintianos e nem ser-viu para que os seus contendoresse agigantassem. Queria crescero Santos e comandar o duelo.Varias tentativas fez para que'não mais prevalecesse a superio-ridade de classe do time contra-rio. Chegou mesmo a organizarmais alguns ataques em profun-didade". „ ,•__„

Da FOLHA DA TARDE —"Apesar da contagem dilatada,não foi fácil a vitoria do Corin-tians. O Santos tentou o triunfo,por todos os meios. Fez recuarsua ala direita, tentando desba-ratar o sistema defensivo (con-trario. Colocou Odair como "pon-

ta de lança", bem adiantado, pa-ra atrair Touguinha e fazer comque o centro-medio não pudesseapoiar o ataque, como de costu-me. Nada disso adiantou. Paracada uma dessas tentativas, en-controu o Corintians a contra-chave. Sofreu o primeiro tento,é verdade, mas não se descon-trolou em nenhum instante. Foiavançando, foi tomando «ontado terreno, impôs afinal o seuestilo para vencer com classe. Aresistência do Santos não Bcrviumais do que para valorizar a vi-toria, que foi indiscutível. Sobtodos os pontos de vista o alvi-negro da capital foi superior,principalmente no preparo fisi-co. Durante os noventa minutosmanteve o mesmo ritmo, o quenão aconteceu com o Santos, quedecaiu bastante no periodo final,como que aceitando o revês".

campineira, deu oportunidadepara que desde os movimentosiniciais uma figura pudesse bo-bressair: Turcão. Foi ele maisda metade da defesa de seu qua-dro. Lutou leoninamente e emnenhuma ocasião levou a pior.Seu trabalho ainda foi sobreear-regado. A rápida linha atacan-te antagonista, exigia múltiplaatividade de Nenê, Gambá e dosdemais. Os dois citados não sesaiam muito mal, mas deixavammuita incerteza em suas opera-ções. Isso obrigou Turcão a rea-lizar constantemente coberturasnas duas extremas, nas quais,sempre, apareceu com destaquee precisão. Nas bolas altas, den-tro de sua área, foi impecável.Firme nos rechaços e dono detoda a retaguarda. Enquanto is-so, ainda no periodo incinl, aofensiva não conseguia penetrarde forma positiva pelas linhasinimigas. Foiçava bastante masnão concluia satisfatoriamente.Permanecendo assim o quadrocampineiro, os lusos praianos to-maram a iniciativa e assinala-ram um tento, quando menos seesperava. A chance andou abra-cada com os santistas. Caso con-trario, o gol não surgiria tãobrusca e repentinamente, quan-do o equilíbrio imperava. Nadade construção, nada de jogo pen-sado. O gol que o Guarani so-fren, foi obra do acaso. Umabrechinha e bola nas redes. Amaior supicsa, entretanto, ti

trando pela área praticamentelivre para marear o gol.

Bastou que China sc decidisse« o tento numero um aparaecupara suas cores. Carregou a pe-lota, com "peito", desde a in-termediaria e não houve quema tirasse de seus pés. Se repetis-se sempre os lances com «use"train", marcaria não somentedois, mas muitos gols.

O Bugre, apesar de nos refe-rirmos anteriormente à sua fal-ta de sorte, teve chance paravencer. Se explorasse o jogo nomomento em que o centro-mediocontrario passou paia a pontaesquerda, vitima de uma contu-são, a vitoria teria escolhido csesmeraldinos. Eles foram à lntacompreendendo inteiramente queestava ali a oportunidade. Con-tudo, não foram auficientenien-te premiados. A Portuguesa san-tista, muito naturalmente, bai-xou sua produção, enquanto quea do Bugre crescia. Lutaram oscampineiros, muito mais que seuoponente depois da contusão deNestor, mas não encontrarama meta. Laercio soube intervirquando isso sucedia. Alem domais numa analise mais rigoro-sa, podemos reconhecer que fo-ram morosos ne troca de passes.Demoravam-se para controlar at«fera, olhavam muito para pas-tar « nio tinham rapidez ewfí-

--se de sua tarefa, mas o ataquenão marcou mais do que um ton-to, conseguido, a exemplo do pri-meiro, com uma jogada de Chi-na.

Embora tendo falhas como asdescritas, os bugrino.-) não mere-cem um olhar rancoroso. Esfor-çaram-se para vencer; todos semdistinção. Molharam a camisa,sabendo que seu clube e a torci-da estão pedindo satisfação. Jo-garam regularmente bem, ótima-mente dentro da fase que atra-ressam, mas não conseguiram otriunfo. Já desponta no valoro-go quadro campineiro a possibi-lidade de reabilitação, que deveestar próxima. Mais confiantes,eles partem para suas jornadas.E melhor resultado terão quoconseguir. Talvez seja contra nmgrande, a sua almejada desfer-r*..,,

Brevemente

GLOBO POLICIALSEMANÁRIO DE

CRIMESE OCORRÊNCIAS

POLICIAIS

VOLUNTARIOSOii-i*...» ou*-.*-«,.., -• -¦ ciente para decidir os lancesaguvemos quando do segundo pon-»^d<Jgi A retaguarda desincumbiuto. Este, sim, foi bem concatc-nado. Poderia, com melhor dis-posição tática, ser evitado. Nes-ta altura, estava sendo bastan-te curioso o sistema de marca-ção dos bugrinos. Nenê se preo-cupava em jogar perto do meiaponta de lança, enquanto Gode,assim, tinha que se transformarem zagueiro direito. Forçando• jogo por esse lado da reta-guarda, os lusos conseguiramvulnerar o setor não estrutura-do e conquistar o gol. Esse mo-do de marcar, trás, como ficouprovado, confusões. Tanto o me-dio como o zagueiro, colocando-se fora do lugar costumeiro, temtendência a retornar à posiçãodevida. E esse esboço de vai evem propiciou a investida deBahia pela ponta esquerda, en-

COMPROMETENDO A SORTE 00 QUADROCOM ATUAÇÕES BASTANTE DEFICIENTESReparos necessários ao rendimento individual de vários craques do Guarani!

— Porque estão produzindo pouco e os remédios qttc devem ser aplicado*

raquete, foto** • ?¦to*-*.Isaâ 4á-no« a SmpreM&o «io "¦»

püo de brisa. Knira em tsda ajogada oom aancue incomum,¦meamo qoe careça de aiater «•«-penho, Na luto contra • Jabá-quara vimos per ditersaa ?«•«•I-taa «Levar-se a quase dois ¦**-trm sim altura, em» sentido ho-ri tonta!, procurando íawsr oraeorte que ontro Jogador Jantai*pensaria en-i tentar. K' pena que)j»n fique nisso. Se soubesse ar-atar-se de raciocínio, tonto nocontrole de bola como na distxL.

bivU-Ae, a rortugues* estaria bem•ervlda mh ele. Mae I»an é bi-•onho demais mem» eentido.Muita* veees, iem necessidade,ww ter em boa are* de terre-ae qualquer adversário, reeha*-m afobadamente para a lateral,dando Imprese&o pouco Uson-Jelra <<e neu valor técnico.

K" pena qne laan não se eom-ptete, mormente quando pensa-mo* que «eu companheiro «eMC», Jaeob, tambem nfio tem «?tino suficiente para suprir e*¦eus ii efeitos.

Contra a Porttigueia fantiita, • Cnaram perdeuótima oportunidade para a resbilitaçlo, A equipe,de. maneira geral, conduziu-se bem, mas, aí© pôdecontar com a totalidade dos jogadores, em condiçõesnormais. Na intermediária, que toi nm ieter incom-pleto, via-se a falta dc entendimento eatre o* inte-grames. Santo Antônio, nio tinha "cancha" suficiente,para combater ao lado daqueles «ue • cercavam,lauto assim que não apareceu. Nio possuía padrãoregular era suas arremetidas. Aos medios laterais, cabeigual reprimenda: Preocupam-se demasiadamente emcarregar a pelota até a entrada da arca inimiga.Esse vicio, da ocasião a que a retaguarda se coloquee esteja pronta para o rebate quando o passe nascer.Gambá, pelo "calor" com que sc atira à luta, daa impressão de que é produtiro. Porem, K naoapoia com tiiocinio, tambem é indeciso e precipitadona mareado. Afoita-se nos rechaçou, faiendo os semdireção. Ê pena apontá-lo como nâo aproveitável aoconjunto, quando sempre se apresenta com dedicadoextrema.

Nenê é um agueiro que sempre fez sucesso, aoTnventus, revelou-se elemento de **alor apreciável,'lambem em Campinas formou uma parelha comGrita, que deixou saudades. Contudo não atravessaforma apurada. NSo que esteja comprometendo. Lmabsoluto, Suas características- ou ecííuh, firmeza nas

entrada» de carrinho e decisão nos rechaços, continivigorando. Entretanto, «io é dono do mesmo nque tornou Herbert ura dos melhores raguciros d<*interior. Caso apoiasse o ataque com di«terniMeat<>.poderia barrar o '•espigado'*. Apenas se pwoeup*em defender-se.

Na ©£ensi*a dois jogadores estão necessitando e«melhores «nidado*. Apenas unia assistência M»f*acurada e poderão entrar em campo revelando cor-«lições melhore*. Contra a Portuguesa Renato, apie-«entou-se com o joelho direito preso por uma "jo»-Iheira". Ji i lato sabido que uma contusíio flecaráter grave, afastou-o prolongadamente das eanclia-Nos lances qne é requerida maior intrépido-, ele ná'»•e sai bem. E isso sucede esatamente, nas situaçõr*próprias paia marcar, na boca do gol adversárioKm Santo», perdeu uui tento certo em Tista do refciu-Nota-se, de maneira evidente, que não se acha, ainda,totalmente confiante e desembaraçado. Precisa iemelhor tratamento medico a fim de qne fique <ivontade na peleja. O caso de Piolim, embora pare-cido, é mais fácil. Não esta com o preparo lisic--suficiente. Exige, treinamentos especiais. Esteie, tambem, afastado por longo periodo e perdeu a dispotiçlo. Sem o aludido preparo, não poderá agüentar

o rigoroso "train" dc jogo que íita poiiç-lo dc «Cl?Jc íisação rcquçr.

gtjpmtiBil-gi^BS)' ¦l*rn^ mim ¦«¦--•-¦-*- WmmraciP

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-4J.».' — - .J.UMH

— 12 — MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, lg dg Setembro de 1951

Quadro de Honra | ESCALANDO FATOS^- Estamos iinc partidas finai» prios terrenos adversários. |»o- tuaçjio que a Ponto Preta. Já

<1a niiIninlüA ini .. iili/.^ <¦ ¦**/> iIai-A r.inpOIIAIlta* m ¦ ¦ I # A rillra **». II ir/kl>a AUtlí A»*! aUa«/>. lua»- mm — m _

VILLA- O Palmeiras conseguiu um re-

sultado negativo e inesperado tinte oNacional, Entretanto, o seu quadro lu-

lou sem desfalecim.cnto durante toda a peleja, demonstrando qiie nãoaceitava aquele marcador como coisa comum de futebol. Buscou avitoria ató o ultimo minuto e se um nome merece destaque no qua-•dro palmeirista este é, sem sombra, do duvida, o do centro médioIjuíh Villa.. So fibra, disposição, classe e técnica num sò homempudesse Influir, o Palmeiras teria contado com tudo aso no seu'.splcndido centro da Intermediária, Muitos o combatem, porque nãochegam a olhar o seu modo de preliar desapaixonadamente. Quoaesião aparece na cancha, pois ele é todo simplicidade, é sóbrio, mastiribo adaptar-se como ninguém a qualquer feição que a partida

presentar. Sempre Luiz Villa contou com Jair para o jogo de apoio**> muitos chegaram a dizer que cie só joga quando o meia está em.'impo. Tudo Isso, porém Luiz Villa d cafés, pois foi no gramadosaia da3 figuras de maior projeção do quadro do Palmeiras, ai-.lançando a nota máximo.

ROBERTOII

— QuatSdo Julião surgiu no Corin-tians mais esquecido ainda ficou lio-berto, já que o jogador de Piracicaba

:i'-]üou total conta do posto. Entretanto, bastou uma contusão para•i,uo Roberto ee projetasse no cenário futebolístico de São Paulo.•orno uni dos maiores médios de apoio de nossas canchas. E nem«o pode dizer cjue "Começou ütubeante, pois o fer. como craque con-

•i-amado. A partida que realizou contra o Santos eó fez projetar ain-tia mais esse jovem valor, já que, a ndsso ver, foi o melhor entreiodos os corintianos. Mesmo quando a partida ainda catava incerta,•com o Santos avantajado no marcador, Koberto soube como ini-

• i-imir apoio a todos oa setores do quadro, largando a bola cooiuma segurança verdadeiramente .soberba, sempre do primeira, lo-vando a todos os companheiros um incentivo para caminharem pa-

«a frente em busca da vitoria. A segurança com que comandou;<odo o setor esquerdo foi talvez a mola que acabou por levar o•Corintians a nova e espetacular vitoria. Roberto merece assim ser¦ ttado no quadro de honra desta semana.

SANTOS111

- JSntre o» altos e baixo» que severificaram no quadro da Portuguesa,um só homem houve que sempre estevs

as um nivel apreciável de produção, como, aliás, é de seu habito:Santos. Jogando sempre com elogiavel uniformidade, jamais s«•descuidou em qualquer lance, embora enfrentando adversários me-nos categorizados. Assim é que, dentro da irregularidade de pro-.iii^ão de "Brandãozinho e Ceei seus companheiros de setor, que fa-

i li taram na marcação c erraram no apoio, mais se sobressaiu «: íédio direito, cobrindo muito bem tanto uma como outra falha,.-antoa, embora marcado com rigides o seu homem, tambem se salien-

..m no apoio, havendo-se eom discernimento e classe, chegando até;.. chutar em gol com grande perigo. Houve-se, ademais, com a par-

• dò àtfique jabaquarense que melhor .se houve, isto é, com Clovis •Veiguinha. Na sua faixa de terreno, porém, os dois nada fizeram,huscando ambos sempre o meio do campo, onde a defesa era maisv iilneraveL

TURCÃOIV

Ameaçado de ir para a cerca,cm virtude da atuação pouco convin-cente que apresentou contra o Palmei-

iae, Turcão reagiu imediatamente, pontificando como o melhor va-lor do seu quadro, na luta que o Guarani sustentou contra a Por-tuguesa santista, cm Ulrico Mursa. A fraca produção dos médio-».lo ala obrigou-o a ee desdobrar, correndo da direita para a es-querda; a fim de cobrir os setores dos companheiros. Evidencioudisposição inconium, nãu dando chance a ninguém, tanto no jogodto como no rasteiro. A continua pressão dos atacantes praiano»acabou surtindo efeitos, como não poderia deixar de ser, mas, cmque peso a derrota do Guarani, Turcão foi o melhor valor em cam-;iio, ganhando alta cotação dentre, da rodada, a ponto de merecertser incluído uo quadro de honra. Nós, que não o perdoamos pelastalhas apresentadas na ultima partida, prazeirosamente reconhec*-mo-i, agora, a» suas grandes qualidades. Volta ã seleção dm rodada•3 Rt» quadro ds honra, com inegável merecimento.

I Va |i Se Roberto e-ile excepcional, fa-

n Zcndo jús oo primeiro posto da seleção,tambem Ivan não poderia ser esquecido.

Seu trabalho, uniforme e consciente, foi muito apreciado. Acom-oanhou, aliás, a ritmo da intermediária praiana, tendo sido, comPascoal o Helvio, os mal*-, regularea do Santos, os únicos que aguen-taram o "traln" de jogo. durante os noventa minutou. Antlgamen-lo se podia colocar restrições ao estilo cie Ivan. Era, sem duvida,um apoador dc mão cheia, mas pecava na marcação, concedendodemasiadas facilidades aos homens sob sua guarda Agora, nota-seque esse. defeito está sendo coi rido. Ainda é um pouco liberal,confiando talvez no seu poder de recuperação, mas já guarda bemo seu setor. Lutou com Luizinho, um meia que geralmente desacata<»9 seus marcadores. Não lhe deu grandes oportunidades, e a provaestá em que o mela corintiano foi um dos que menos prodmíirani.A impressão dominante é que Ivan está recuperando a melhor for-ma, voltando a jogar como o fazia na temporada passada, quandofirmou-se como um dos melhores médios esquerdos do nosso cam-peonato.

lOitamus iia-. partidas finai»do primeiro turno e ujkís 'i ro.dada numero doze, anslm tteapresentam os candidatos:

< OKINTI AN.S — Venceu espe*tacularinente o Sunt-os e agorajá está com dois ponto* na fren-t« do vice-lider. Mesmo tendoainda três prelios a realizar, pe-rigosissimns aliás, principalmeii-(«i iNtrqiu* terá que sair umavez da capital, tudo fac crerque o Corintians conseguirá ch**-gar à final com grandes posslbl-lidades de lider Invicto. Pelomenos s suas ultimas atuaçõesisso estão a demonstrar.

PALMEIRAS — O vice-lider,ao contrario do que se esperava,colheu um resultado negativo narodada. KmfKitou com um dos ul-timos colocados e, o que é pior,jM-rdeii um ponto. Todavia, nãomi pode negar que o esquadrãopalmeirense possue credenciaispara chegar em posição de Igual-dade ao lider, já que a decisãopraticamente se fará entre eles,na, ultima reunião do turno

S. PAW.O — Mesmo tendoperdido pura a Portuguesa narodada numero onze, o São Pau-lo deixou claro que está se re-ouperando e que poderá chegara melhores dias, com possibili-dades até de subir na tabela declassificação. Já no próximo do-mingo terá pela frente o vice-11-der o quando não bastasse o pa-uo de amostra de sua ultimaexibição, o seu nome representaum iH*rigo real, que poderá virem beneficio corintiano.

PORTUGUESA — Emborasen» convencer totalmente, àe-«ou de vencida o Jabaquara narua Javari. Isso logicamente na-da representaria, pois trata-se douni adversário de menor pode.rio técnico, mas não se deve oi-vidar aquela sua apresentaçãodo dia Vi, quando demonstrouque está apta a lutar por ma.lhores colocações e ameaçar se-rlaniente os grandes candidatosno returno do campeonato.

SANTOS — O quadro de VilaKclniiio tropeçou mais uma veze perdeu dois pontos, preciososnesta altura dos acontecimentos.Isto, aliás, beneficiou o São Pau-lo, que isolou-se no quarto lu-irar. para o Santos para a quintacolocação. Tratando-se de uniquadro considerado entre osgrandes do futebol paulista, oSantos tem qualidades para me-lhorar, embora já esteja muitodifícil sua aspiração ao titulo.

XV DE NOVEMBRO — Assu-auiu a liderança, juntamentecom a Ponte Preta, entre oschamados pequenos clubes. Asua vitoria, conseguida nos pro-

prios terrenos adversários. |»o-dnrá representar muito para ofuturo, principalmente quando sesabe que os três compromissosque lhe restam no turno se reu-lizaráo em Piracicaba, onde for-çosamente terá maiores chaticespara manter a posição atual.

PONTE PRETA — Continuadescendo na taboa das classifi-cações. Após um Inicio verdadel-ramente esperançoso, a Pontecomeçou a conhecer resultadosnegativos quase que sucessivos,encontrando-se agora com onzepontos perdidos. E, pela força dapróprio Irregularidade, está emposição de continuar descendo.tão apagadas têm sido suas ul-timas atuações. E* um dos gran-des fracassos dos ulümos tem-pos.

GUARANI — Está em pior si-

tuação que a Ponte Preta. Jáagora está em oitavo lugar, poi*-a* perda de dois {tontos frente aPortuguesa santista proporclo-nou ao Radium ascender a seti-ma colocação. Os seus vindouroscompromissos, ante ao Corin-tians, XV de Novembro e San»ios, se apresentam com prognoa.ticos totalmente desfavorável¦?ar» o bugre. que acabará des-condo ainda mais.

RADIUM — Subiu o quadro'mocoquense, passando do olta-vo para o sétimo lugar. Já nopróximo domingo, entretanto, leurá um prelio difícil era Piraci-caba e logo na rodada seguintevirá a esta capital enfrentai oJuventus. Tem possibilidade*- demanter a posição, prlnclpalnu-ut*porque descansará na ultima ro-iluda do turno.

i*roverbio da semana

MÀLESl)E UNSALEGRIAS DE OUTROS

Existe um provérbio francês que diz com muita proprie-dade: "A quelquo chose mnlheur est non". Em outrospalavras: ora alguma coisa a desgraça serve, ou "males de

uns. alegrias de outros". Isto vem a propo-sito dn empate oue o Palmeiras conse-guiu lá na rua Comendador Souza, frente

ao Nacional, o que proporcionou ao Corin-tians ascender mais um ponto sobre o s-e-gundo colocado, justamente o quadro doParque Antártica. Eles vinham seguindopraticamente juntos até agora, com diminu-ta supremacia corintiana. embalando .».-ambos através de sucessivos e indiscutíveistriunfos. A décima segunda rodada, segun-do os catedraticos, seria somente um tie-

grau a mais para subir, até que se alcançasse a ultima doturno, quando iriam decidir no Pacaembu o direito de apare-cer na ponta da tabela logo no principio do returno. Os pai-meirenses, diga-se do passagem, chegavam mesmo a esperarum tropeço corintiano, já que o perigoso Santos seria o anta-gonista do lider, embora o jogo não fosse realizado no álea-pao. Enquanto isto, os torcedores do Parque Sã ,Tor*-*e sabiamque o Palmeiras estava apto a ganhar mais dois pontos jáque o seu adversário, quando muito, poderia oferecer resisten-cia mas nunca chegar ao ponto de coníe-uir um empate ouuma vitorio. Todavia, deu-se o inversode tudo o que almejavam palmoiristas ecorintiano s. O lider goleou seu anta-gonista e o campeão do mundo perdeu uniponto precioso. Em tal situação ganhoumaia força a supremacia do Corintians jáagora muito mais .descansado, enquanto oPalmeiras amarga c chora um empate quenão estava em seus planos. Adapta-se per-feitamente o provérbio francês, iá qué-a desgraça do Palmeiras beneficiou o Co-rintians. Logo; "males de uns. alegriasda outros".

' *9 ia.iiívisai Bks. -

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EMOÇÕES E CURIOSIDADESA décima primeira rodada

apresentou grandes emoções enão menores curiosidades. Ainiciar-se com aquele modestojogo de sábado entre o Comer-ciai e Juventus, vencido peloprimeiro por 3 a 2.

Aliás, foi Justamente nesseprelio que o futebol apresentouum dos seus grandes caprichos,que chegou até a parecer injus-tiça, principalmente porque oresultado mais justo seria mes-mo o empate, tão medíocres fo-ram os contendores. Mas, vamosao tal capricho:

• Na primeira fase o jogo ter-minou 0 a 0. Entretanto, no ul-ti/wo veio minuto, o extrema eo-querda Luis, do Juventus, cen-trou unia bula que passou todoo mundo e foi ter a Castro nadireita. Este livre c quase napequena área trancou e quandoia chutar o juiz apitou terminan.do os quarenta e cinco minutos.Na fase final, deu-se o inversopois Miguel marcou o tento davitória comerciailna no ultimominuto,

O prelio Nacional e Palmeirastambem apresentou lances ver-dadeiramente sensacionais .prin.cipalmente por parte de Furlan,que se fez notar na cancha porgrande segurança, embora te- .nha falhado em duas jogadasque iam ocasionando* perigo. Aprimeira, Canhotinho chutou ameia altura e o goleiro estavaencoberto. Quando a bola lhechegou às mãos só teve tempode rebatê-la e quando o avanteentrav.-i para o rebote final, Fur.lan arrojou-se a seus pes, segurando a pelota e consertando oseu próprio erro.

Na segunda, Nino foi quemsalvou o tento. Liminha entroucom a bola pela direita em dt-reção ao arco. Quase da linhade fundo centrou rasteiro e comviolência. Furlan arrojou-se •»tocou de leve deixando passara pelota. Quando Rodrigues en-trou à boca da meta Nino apa-receu e jogou para as laterais:

Mas não ficou só nisso a atuação do jovem arqueiro do Na-cional, já que andou defendendobolas perigosissimas, inclusive

uma cabeçada de Rodrigues, aoaparar uma falta que Juvenalcobrara no meio do gramado. Ogoleiro só leve tempo de se ar.rojar e botar o balão a escan-teio.

Não chegamos a entenderaquela marcação contra o Na-cional. de um tiro indireto,quando Furlan, após bater a bo-Ia no terreno por varias vezes,achou de correr de ura lado pa-ra o outro, com visivel intuitode fazer "cera". E este passartempo é um recurso comum em-pregado por todos os quadros dofutebol.

Ainda na rua Javari. houveum episódio que provocou mui-ta hilariedade. A certa alturado segundo tempo, o juiz, aoapitar uma falta nas imediaçõesda área jabaquarense, perdeu aapito. E chamou todos os joga-dores em seu socorro, havendoum perfeito jogo de "cabra ce-ga" .E' preciso que haja uraapito sobressalente no bolso doárbitro.

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18 dc Setembro «le Mgj MUNDO ESPORTIVO — 13 —

COMO OS CRAQUES VIRAM SURPRESAS E fracassos

OS SEUS PRÓPRIOS JOGOSDamos abaixo a opinião do

diversos craques, a respeito de

como viram os seus clubes na

rodada «.uc passo"*Furlan, o maior

"O futebolapretenlaesses resulta-dos verdailei-raniento im-previstos. Nósjogamosmuito bem, ameu ver, ese a vitorianão veio foipor exclusiva

falta de chance. Por falta deí-h.-ince e por causa do Furlan.Você não viu como fui abraça-jo no fim da peleja? Rie mere-cia, pois incontestavelmentc oresultado em branco que o Na-cional conseguiu é devido a eleexclusivamente. Não quero des-

merecer os demais integrantesdo quadro de Lorico, já que lu-taram bastante e souberam fir-

tnar-se naquele bloqueio cerra-do na grande área, dificultandorodos os passos de meus compa-nheiros. Furlan é, sem sombrade duvida, um grande goleiro emerece tudo que se tem dito a.seu respeito. Encaro o presenteresultado como dessas -coisas

que acontecem no futebol e quedc modo nenhum nos deveralevar a desfaleeimentos. Vamoscontinuar lutando em busca denovas vitorias e da liderança dodo certame". — Declarações deFábio, goleiro do Pnlmeiras.

Falta de sorte..."Embora o prelio tivesse sido

Maurinho brilhouQuando começou o Campeona-

to atual, o Guarani, colocava naponta esquerda, um nome intei-rnmente desconhecido. Ninguémolhava com interesse o garoto.ocupante dessa posição. Contu-do, seu nome, foi ganhando for-ma, personalidade e projeção.Hoje temos uma nova promessaem nosso futebol, que se chamaMaurinho. Sua regularidade énotória. Suas qualidades já sãoeonhecidas. Ante a Portuguesasantista voltou a impressionaríavoravelmente. Juntamente comChina e Turcão, foi um dosmaiores. Notou-se claramente oempenho com que se atirou à lu-ta e a seriedade com que a enca-rou. Soube ter senso de respon-mliilidade. O mais novo e o maisresponsável. Quando era preci-5o seu recuo até a retaguarda,in ostava ele, esperto, tentandoroubar por trás, a pelota dospés do antagonista. No ataque,tentando forçar o tiro de longe,aparecia como chutador perigo-ío. Maurinho possui todas asqualidades para se tornar era-«Mie.

igual, nós bom que fizemos pormerecer a vitoria. Se esta nãoveio, paciência! Entretanto, es-tou contente, porque consegui-mos um resultado que ninguémespetava, empatando com umquadro que é classificado entreos melhores do campeonato. ONacional vai melhorando dejogo para jogo e estamos mesmohabilitados a lutar para conse-gulr uma classificação melhor.Temos jogado ultimamente con-tra a própria sorte, mas istotem que acabar. K quero crerque o resultado agora' consegui-do seja o inicio da verdadeirareabilitação. A verdade é que.repito, embora tenhamos tidopela frente um adversário me-lhor armado, andamos bem per-to cia vitoria e se esta tivessevindo não teria havido injustiça.Creio ler contribuído com meuquinhão para tão grande resul-tado!". — Declarações de Fur-lan, arqueiro do Nacional.

Tudo correu bem"A meu ver,

tudo (correubem. A vi-toria veio,como espe-lavamos queviesse. O Ja-baquara lu-tou muito,mas não po-deria mesmoconter o nos-

so maior volume de jogo, queexistiu, como todos devem tervisto. Estou plenamente satis-feito com essa vitoria, que émais uma das muitas que aindaconseguiremos neste certame.No quadro do Jabaquara, os quemais se salientaram, foramMauro e Clovis. Aquele, evitan-do, com uma boa serie dc Inter-venções, que a contagem se di-Iatasae. O meia foi o construtorde todas as avançadas. Tambemteve papel saliente. Na Portu-guesa, Santos, Pinga e Pwenatojogaram muito bem, sem que oademais não deixassem de fazê-lo.Assim, o jogo decorreu dentrodo que era esperado. Vencemosbem e estou contente". — De-claraçõe9 dc Julio, ponta di-reita da Portuguesa.

Obra do destino..."Não é possivel que essa maré

desfavorável continue castigan-do o Guarani. Ninguém podediícr que não fomos dedicadoscontra a Portuguesa santista ca. derrota velo. Temos, um dia,que encontrar o caminho dotriunfo o que, já merecíamos. Jo-

gamos e lutamos, multo mais

que o clube praiano, mas fomosvencidos. Somente a falta desorte justifica esses aconteci-mentos. Os diretores dizem quer.ão estamos nos empregando afundo. Isto o fizemos em San-tos. Colocamos em ação toda anossa força e todo o nosso cora

<;ão. Perdemos mas sei quemelhores dias virão. O aconte-cido é obra do destino. Estamosprocurando ser melhores. A vi-toria, um dia aparecerá". — Im-pressões de Maurinho.

Fraco o arbitro"Erik An-

derson, nãoacertou uma.atuação dasmelhores. No-tou-se clara-mente quenão tinha in-tenção de fa-vorecer esteou aquele *foi esse prin-

cipio que o norteou durante ojogo. Entretanto, errou na mar-cação de faltas, seguidas vezes.Aqui, esteve seu maior deslise.Apitava na maioria, das vezescontra o Guarani, quando a fal-ta era de um elemtnto da Por-tuguesa e tambem, vice-versa.Favorecia, assim, o infrator.Tambem na marcação de impe-dimentos, precipitou-se um pou-co, dando azo a que o bandei-rinha deliberasse livremente.

Declarações de China.

II 11

SILAS PAROU...Escalado para substituir Anto-

ninho, Silacs foi encarregado de(•«ordenar ns íu;õ«s do ataque «oSantos. Trabalhou bastante noprimeiro tempo, quando surgiucomo um dos melhores valore*de sua equipe. Fugiu, sempreque pôde, da marcação de Ko-berto, e-cftcut-ando babeis «leslo-calões, e revelou senso pratico»jogando de primeira, com passesbem -»ndf>reçado8. Esgotou-se lo-go, porém. No segundo tempo,passou para o centro e quasenada fe», por falta de melhorpreparo físico. E' verdade «ueesteve ausente do quadro, nasultimas partidas, mas Isso nãoJustifica o "prego" que acusoune final do encontro, üm profis-«tonai deve estar sempre bempreparado, porque afinal de cmvtes nio é somente o bem nomedo quadro que esta em jogo. ma»tambem a sua própria reput-teçAo de atleta. Recursos Indivi-dnals nao lhe faltam. Deve, por-tento, cnldar melhor do físico,para estar sempre em condiçõesde ser utll.

A grando surpresa da rodada foi o empate quf o Naclo-nal impôs ao Palmeiras lã em Comendadoi Souza. -Nunca bopoderia esperar semelhante resultado, ja que a equipe doPaitjue Antártica é tuna das maiores forças do campeonato.

x x x x x.O Santos contribuiu para que o lider subisse na tabela.

Não se esperava a vitoria santlata, mas ao menos que estanão viesse do modo como veio, com um largo escore de 4 a1. Mais um fracasso para o passivo do Santos.

X X X X XO Guarani tropeçou novamente -sendo outro grande fra-

casso da rodada. Menino considerando-se que o jogo íoi rea-liv.-ido em Santos, caperava-sc a reabilitação dos campineiroi*.Esta acabou por não vir e o quadro continua descendo dccotação.

X X X X XA outra grande surpresa-fracasso da rodada íoi a der-,

rota da Ponte Preta, frente ao XV de Novembro, dentro deCampinas; Isto proporcionou ao onZc de Piracicaba Jgualda-

de de diferença entre ou menores.x x x x x

Um resultado cjue não chegou a constituir surpresa, foio do Ipiranga em Mococa. Entretanto, pode ser claseificadocomo fracasso, principalmente quando se sabe que um clubocm idênticas possibilidades, o Comercial, vitc-Tiuu-se sobre ©Kadium lá cm Mococa.

X X X X XSo não chegou a ser fracasso, íoi com certa surpresa que

vimos a Portuguesa vencer o Jabaquara com menos íacili-dado do que era esperado. Mormente .se atentarmos para ©íato do o primeiro gol luso ser marcado por um contrarioe o dc Pinga em visível impedimento.

x x x x xBrandãozinho disputou uma partida muito irregular, no

centro da sua linha média. Errou muitas vezes dc formabisonha na distribuição e tambem na destruição. Prescindiu,ainda, de maior locomoção, correndo pouco.

x x x x xA-suarpresa do Jabaquara, foi o bloqueio que seus homens

executaram na área, antepondo grandes dificuldades aosavantes lusos e fazenda com que homens tecnicamente fracosconseguissem anular outros, famosos e dc classe.

0 MAIS OBJETIVOFoi dentro de circunstancias especias que, afinal, s. Portuguesa,

Conseguiu os 3 a 0 frente ao Jabaquara. A sua linha de avantes,sempre muito tramadora, sempre muito atencioso, ãe minúcias do"passe" matemático, nem sempre, porem, cuidou com igual aten-

ção da obtenção de tentos pelo modo mais pratico. Julinho, n»>entanto, fugiu desse diapaüâo. Sc driblou, se vol-tou, s« demorou com a bola nos pés, advinhava-se-lhe a intenção, que era a de achar o caminhomais curto para as redes. Com Nininho insistiu-to com o jogo para Pinga e com Renato pro-eurando sempre colaborar com o centro-avante,principalmente no primeiro tempo, Julinho ficoumala ou menos isolado em sua posição, somenterecebendo a bola pelo seu constante esforço dedesmarcação. Quando com ela, porém, teve sem-pre em mira a objetividade do gol. Desferiu va-rioe tiros perigosissimos, que não atingiram o*lvo por falta de chance.

Ficou-lhe, no entanto, o mérito de ser o mais objetivo *os M*-cantes lusos, demonstrando que se encontra em grande foram. «

que Cláudio precisará fazer muita força pata suplaitta.-l<., »* MI**

ção paulista.

UM SEMANÁRIO«lc crimes .sensacionais

•KVEIHENTK«o«Ia*, as banea»m pu ,

ESPORTISTAS!Não votem só pelo dever civico. O seu apoio deve ser «lado a nm verda- 3

deiro amigo dos esportes. a?° «ft-fe»' '/*¦ __MÍI_U^'_____^ ___*_^|_*!^^^ii-.:»,!.s--.-;il S|_-MÍB'^'^CTim:;?, íí .^-•M-_______-___l'^;:£^^9

í''^l^^^^rWnir,>^^í. '¦v «¦B________pí^^ v* i¦ ^ivlll ll Ül_¦__¦ __^_bv'lfl 1:: _Er______________Hv-________________¦___! ___P*í___l

ROBERTO GOMES PEDROSA_- O SEC CANDIDATO - NA CAMAIIA MUNICIPAI» FOI E SEMPRE SEHA [

«M DEFENSOR DAS CAUSAS DIGNAS, DE TUDO qVXNtO SE RELACIO-

6 H^^B I NAR COM O MAIOR PROGRESSO DOS NOSSOS ESPORTES?

¦i. ¦JKT-^wftMycaawtMww» ' ""_- tagUBí ^^^Ui*-<&-9i&«

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— 14 — MUNDO ESPORTIVO _ Terça-feira, 18 clc Setembro de 1>51

MAGNÍFICA VITORIA OBTEVE 0 XV DE JAUA terceira iodada do retur-

no do Campeonato Profissionaldo interior, fes com que doislideres perdessem preciosos pon-tos. A Riopardense empatando.•m Orlandla, perdeu o primeiroposto. O Bauru, empatou emTupã, ma_» essa resultado nãoalterou a sua classificação. OXV, d- Jaú, registrou um feitoexpressivo, vencendo o Paull*-ia oo próprio campo deste, em.ViaraQÚarà,

ZONA Í.ESTK

Analisando 03 prelio. efetua-dos, pela ordem com que sen*-pre apresentamos, vamos encon-irar, neste grupo, como princi-3*,al. resultado o empate da Pio-pardense em Orlandia. Já no•primeiro turno a equipe orlan-dinense h/via sido perigoso ad-versnrio doa pupilos de Nasscr.

A DECEPÇÃO

Em Mogi das CruzesO Taubaté possuiu, em outros

tempos, uma equipe poderosa e(bem montada. Seu onze chegou4i ser verdadeiro espantalho pa-¦:r& oh clubes da capital c mes-wi> de todo o interior. Assim, noi.í Campeonato Profissional, .#! Campeão -do Vale do Paraíba[teve campanha das melhores. De-pois. brilhou intensamente noscertames posteriores. Este ano,o clube surgia com grandes pos-sibilidades. Os primeiros resul-lados, entretanto, não servirampara indicar a equipe como pro-vavel finalista. Mas, o correr docertame serviu para confirmaresses prognósticos. Domingo ul-'timo tal aconteceu. Quando um»vitoria poderia decidir a possi-'1'ilidade do clube continuar lu-tando pelo segundo posto, seushomens não foram alem rio em-pate. Continua assim sendo uni».verdadeira decepção para suat»_,*;cida.

¦¦¦••*rTif0*-Vir_T^ *T-T_T-W_T_ToTr_T-T^°

}° Soube manter sua invencibilidade derrotando o Paulista m Araraquara —

A Riopardense e o Bauru não conseguiram vencer — Bonito feito do

Linense — Empatou em São Bernardo, o Corintians de S. André — ResuN

tados gerais da 3.a rodada do returno do Certame Profissional do Interior

Domingo, ela confirmou, lmpon»do um empate ao onz. lider,fazendo com que os liopardensesdeixassem o primeiro posto pa-ra o Botafogo e a Francana. Oprimeiro logrou vencer o RioClaro, com alguma modéstia, cn-quanto o ultimo, impoz-se comautoridade ao Comercial, porcontagem expressiva. O PioPardo saiu-se muito bem, ven-cendo o Plrassununguenae noeampo deste.

,¦_..-*.'A OESTE

jjeinre os prelios. deste gru-po, temia-se pela sorte do Eau-ru! por ter que luítar com o Tu-pà no campo deste, Levando-seem consideração o resultado do

primeiro turno, acreditava-seque para conseguir passar poreste obstáculo, o Bauru deveriajogar muito. B foi, mais ou me-nos, o que suceder.. O Bauru nãofoi surpreendido tão somenteporque seguiu para ali devida-mente prevenido. Empatou, per-dendo um precioso ponto. Toda-via, não perdeu a liderança. Nochoque dos vicc-llderes, Linen-se vs. Corintians, o conjunto daLins alcunçou uni feito magnifi-co. Logrou abater o seu perigosoantagonista por Sal, conser-vando assim » vlce-liderança,com o São Bento, que passoucom grandes dificuldades, peloon/._ da. Ferroviária de Botuca-tu, esta a. um ponto apenas dolider,

O Noroeste encontrou serias

CLASSIFICAÇÃO DOS CONCORRENTESApós a terceira rodada do re Velo Clube, 9; -Co — Orlan-

turno, a classificação dos con-correntes ao Campeonato Pro-fi.ssional do Interior, ficou sen-do a. seguinte;

ZONA LESTE1.0 — Francana e Botafogo 6;

2.o — Esportiva Sanjoanense,lí-io Pardo e Pdopardense, 7; 3.o

% MAIOR CONTAGEM

Em FrancaNenhum adversário era espe-

rado com tanta ansiedade pelaFrancana, como o Comercial, deAraras. Tsso porque o conjuntocomercialino, no primeiro turno,impôs um empate ao alviverdefrancano. Embora a equipe fran-cana tenha ganho os pontos, emvirtude de ter o Comercial colo-cado em sua equipe um jogadorsem condições de jogo, havia¦sempre o revide pelo empate. 15este surgiu de maneira integraloara os francanos. Conseguiu aFrancana abater s seu antago-nista por placarde dilatado, des-forrando-se assim, amplamente,do empate do primeiro turno. 7a 0 foi a maior contagem regis-trada nesta rodada.

dia, 13; O.o — líio Claro, 18;6.o — Comercial de Araras eArarense, *-0 e 7.o — Pirassu-nunguense, 21 pp.

ZONA OESTE1,0 — Bauru, 8; _.o — Linen-

se » São Paulo, 9; 'A,o — Co-rintians, de Presidente Pniden-te, 11; 4.0 — Noroeste, 12; S.o —Ferroviária, de Assis, 13; 6.0 —Garça, 16; 7.o — Tupã • SãoPaulo, 17; 8.o — Brasil Clube,21; 9o — Prudentina, 22; lO.o

Ferroviária, de Botacatu, 28 •11.o — 9 de Julho, de Getulina,SW PP-

ZONA CENTRALl.o — XV de Novembro, 1;

2,o — São Paulo, 6; S.o — In-ternacional, 7; 4.o — Ferrovia-ria, 10; 5.0 — Paulista, 12; 6.0

Uchoa, 13; 7.o — Olímpia,li; 8.0 — Mirassol, 15; 9.o —Palmeiras, 10; 10. o — MonteAzul, 17 u ll.o — Barreto-, 22.

ZONA SULl.o — São Caetano, _; _!.o

Corintians, *t — 3.0 — Estrela7; 4.o — Taubaté e Internacio-nal, 9; 5.o — Votorantim, 13;C.o — Valinhense, 15; 7.o — SãoBernardo o Palestra, 17; 8.o

Piracicaba no, Paulista 1*1Vnião, de Mogi das Cruzes, 2_.

Correspondentes no InteriorDesejando reformar nosso quadro aceitamos novas

inscrições — Carta para a redação — Rua

Felipe de Oliveira, 3$ Oliveira 36 — 3 o

dificuldades para superar o Car-ça, enquanto a Prudentina lu-tando em seu campo, venceu oPenapolense. No cotejo realiza-do em Araçatuba, o São Taulovenceu o 9 de Julho, surgindofinalmente a Ferroviária, de As-

A SURPRESA

Em São BernardoEmbora o Corintians de San-

to André atuasse fora de seusdomínios, na ultima rodada, oquadro vieclider era apontadocomo provável vencedor, na lu-ta que sustentaria contra o .SãoBernardo. Como grande oponen-te às pretensões do conjunto deSanto André, surgia apenas arivalidade existente entre os doisantagonistas, já que a diferen-ça de classe pendia para o Co-rintians. Atuando com invulgarlibra c entusiasmo, conseguiramos defensores do São Bernardoimpor um enipate ao grêmio queocupa a viceliderança, roubandoprecioso ponto ao Corintians. Foisem duvida, um resultado sur-preendente.

MUITO BEM,TACIANO

líLJLÍ*_S_OJUUULa.^^. a O so-

Valter LacerdaT-_ci-.no il_ Oliveira, eus*

grande esportista do passado, é,iw> momento, um dos mais de-(Meados e eficientes colaborado-re» da administração da •Fede-ração Paulista de Futebol. Suaoperosidade que se estende aoDepartamento Técnico, tem si-do hagiiilica para o futebol in-terlorano. J_i*. parque tomamosa liberdade de focalizá-lo, paraque o interior saiba que o re.ferido prõcer não está no seuponto de braços cruzados «aguardando o desenrolar do.acontecimentos.

Tacian. de Oliveira, de unstempos |mia cá, quase que na"surdiiw*,", fe* modificações noquadro de árbitro» da F.J*.F,15 aqueles que, com atenção,acompanha,,, o* trabalhos, vis-I um bran 1 o que realmente aJl_está aoout-e-cendo e os beneliciosadvindos,

Mas a atuação dele não ficanisso. Segundo o quo soube.mos, ainda não satisfeito comos resultados que vem obtendosua campanha, ele mesmo, emcompanhia de Arnaldo de Pau-la, Silvio Binari e David Ura-siliense, risoalizarão maw doporto o que acontece no inte-rior. Fatos corriqueiros e ou_tros de pasmar estão chegandoao seu conhecimento e, tendoem vista a gravidade deles, re.sol veu Tacian© de Oliveira te-mar um» série de providências,

O que deve ser feito, <-iit,v,-_*tanto, não pode ser divulgadoA verdade, todavia, è que aindaoutro dia tivemos conhecimentode fatos grandemente prejudi-ciais. Atas. com us viagens deTaciano de Oliveira « seus cole-ga* da F.T.F., as irregularida-do* serão sanadas, enquanto quealKiu.s árbitros « representante«, detidamente alertados, nãoc_Ur*o um niwwn,,, erro* q„e ,_,tá» caindo atualmente

sis, com altissintebre o Brasil Clube.

ZONA CENTRAL

Oa méritos indiscutíveis darodada, entretanto, cabem aoXV de Novembro, de Jaú. Jo-gando fora de seu campo, con-tra um quadro que estava dia-posto a vender curo sua derro-ta, os quinzistas teriam uma ar-dua prova de fogo para sua in-vencibilidade. Moa, lutando combravura e entusiasmo inexcedi-veis, conseguiu o onae orienta-do por Renganesehi uma vitoriade gala. .Superou o antagonis-ta em seu próprio campo. Foiuni feito de grnnde significaçãoe <*.ue serviu pnra a equipe jau-enso conservar a liderança e ainvencibilidade, mantendo atéagora uma campanha que estásendo comentada e invejada portodos. Nos demais encontros uogrupo, tivemos duas vitorias es-petaculares. O Mirassol e o In-ternacional, atuando em seuscampos, abateram pela mesmadiferença o Palmeiras, de Jaú,c o Barrentos, respectivamente.Finalmente, em Monte AzulPaulista, • cluijo local não foialem de um empate por trê.stentos.

ZONA SUL,

Nos cotejo** deste grupo, o re-sultado que causou surpresa, ve-rificou-se em São Bernardo, on-de o clube que ostenta o nomeda cidade, impôs um empate aoCorintians. Perdeu, assim, o gre-mio de Santo André um pre-cioso ponto, embora não per-

desse a viceliderança. Enquantoisso, o grêmio lider, atuando eraPiracicaba, contra o Piracica-bano, alcançou resultado dosmais positivos, vencendo comméritos indiscutíveis a equip»da cidade Noiva da Colina. OEstrela da Saude soube vencero Paulista, o mesmo sucedendocom o Internacional, de Limei-ra, na peleja contra o Valinhen-se. Um resultado que tambemcausou surpresa e cjue fez cairpor terra as possibilidades queo Taubaté tinha no certame, foio empate que o União impôsao Campeão do Vale da Paraíba.

ESTÁ RECUPFRANDO

LEROO meia-esquerda do Atlético

Mineiro veio para o Palmeirasprecedido de grande fama. Noalviverde, no entanto, não con-seguiu acertar. Foi para o Fia-mengo e sucedeu a mesma coisa.O Corintians, rie Presidente Pru-dente, entretanto, acreditou emLero. Assim, f..i ao Pio buscaro conhecido meia-esquerda. Apricipio, Lero pareceu não que-rer seguir para Presidente Pru-dente. Depois, arrumou a malao preparou-se para entrar na lu-ta. Pouco a pouco foi demons-trando suas qualidades e hojoé um dos bons elementos de equi-pe prudentina. Está novamenteem forma, jogando bom futebol.Assim, para o futebol paulista,Lero está plenamente recupera-do, pois vem sendo um elementode real valor para sua equipe,marcando gols, um após outro,e registrando vitorias para o seuonze. Lero hoje é um elementocompletamente diferente. Assim,o Corintians cedeu Aquiles pa-ra fazer tentos no Palmeiras eo alviverde acabou cedendo Le-ro para marcar os gols que »grêmio prudentino necessita.

UM PUNHADO DE JOGOS "DUROS"A quarta rodada do returno

se apresenta com um punhadode jogos

"duros"'. Filtrarão emcena clubes bem colocados, comsuas posições seriamente amea-çadas. Poderíamos, de inicio,apontar cerca de cinco pelejasque poderão dar enorme dôr decabeça ao Departamento Tecni-co de F. P. F., principalmenteno que diz respeito à escolha deárbitros.

Na Zona Leste teremos umchoque entre velhos e tradicio-nais rivais, atualmente maniíi-camente colocados : EsportivaSanjoanense e Botafogo. Devidoà campanha que a Esportiva vemcumprindo, poderíamos apontaro clube de São João como prova-vel vencedor. Isso. entretanto, éuma temeridade, principalmentese considerarmos que o Botafo-go vem melhorando muito. So-mente para despertar a curiosi-dade, vamos lembrar que aindaneste grupo a Francana jogaráem Orlandia,..

Na Zona Oeste parece que ocertame pegará fogo. O S. Ben-to irá a Bauru' enfrentar o clu.-be de Valone. Ainda estão namemória de todos os aconteci-mentos verificados por ocasiãodo prelio do primeiro turno. So-bre este assunto, basta que selembre que o processo ainda nãofoi encerrado... O Linense dei-xará seus domínios, rumando pa-ra Garça, prelio esse tambemque é cercado de grande rivali-dade.

Ainda dentro da rodada, numsimples passar de olhos, vemoso Internacional em palpos dearanha, cm Araraquara, contraa Ferroviária, enquanto o RãoPaulo terá que ir a Jau'. . . En-Quanto tudo isso aeonvece nas

diversas zonas, na Sul, o Corin-tians e São Caetano, cômoda-mente instalados nas primeirasclassificações, verão com alguminteresse o resultado da luta en-tre Taubaté e Estrela da Saude,que servirá para aumentar ain»da mais a diferença entre os doijprimeiros e o terceiro. Assim,de acordo com o resultado final,a dupla vencedora estará quaseapontada, dependendo apenas d«uma confirmação no futuro, emum ou dois prelios difíceis qusterão São Caetano e Corintians.

CRAQUE EM EVIDENCIAMARINHO

Quando se fala no nome daMarinho, no interior do Estado,antes de mais nada deve ser es-clarecido a que clube pertence

e qual a posição que joga, issodevido ao elevado numero de no-mes iguais. O Marinho que fo-calizamos é o do Bauru' e quodurante algum tempo defendeuas cores do São Bento. Marinhotransferiu-se este ano para aCapital da Terra Branca e no''Bac'' tem tido oportunidade dedemonstrar suas reais qualida-des. Apontado como um dos me-lhores centro-avantes da hinter-landia, desfruta no momento omelhor de sua forma. Está jo-gando bem e foi pretendido poroutros clubes, da capital e mes-1110 do Kio de Janeiro. O Bauru"entretanto, não se desfez de Ma-rinlio, porque sabe que necessi-tara ainda bastante do seu con-curso 110 atual certame. O cx-craque do São Bento, continuaportanto sendo unia autenticapromessa do futebol d» interior.

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l^i ^iíi^1 " fe ***—** *lt5> MUNDO ESPORTIVO ?s —

NOMES E PROMESSAS NÃO RESOLVEMQUE VENHAM CRAQUES FEITOS!, • /,/,(.,•, lutereuaUta. Se não chegou a ser perfeito - o quo nao'"' ,a'e o próprio desenlwsamento não poderia proporcionar -se esperava

^i ^ MU m,lío,- ^y./rtfo .<« Itffa ** disposição. Houvef ¦', f,rA< ,la bola, notaram-se algumas melhoras em confronto com

í ;,,..;..) une o plantei necessita de urgentes reforços, úe jogadoraa reahanaÚades técnicas, principalmente pava aquele setor que guar-

TJande área. Mauro poderá resolver a zaga central mas quandodará o seu retomo? O São Paulo esta agora com sas pontos perdidos,

nslando-lhe ainda três jogos paru terminar o turno. Aliás, três pelejas

teriaosissimas, contra o Palmeiras, Ponte Preta e XV dr Nove,nino.

o valor do conjunto palmeirense i incontestável, ,,i que se apresenta

¦orno um dos grandes candidatos ao titulo, ao passo que « Ponte e XV

aguardarão: o tricolor em Campinas e Piracicaba, o que representa par*

fi,., esplendido "handicap".

I Unha media estaria completa se Noronha não fosse colocado à venda.

Kão vamos discutir aqui o mérito ou demérito da questão, ,á que w

AiriRcntes sampaulinos, melhor do que nós, sabem o que estão {atendo.

Mas isto não se pode negar, será dificil o preenchimento daquele claro,

fido meno, pura o momento. Dino poderá vir a ser um grande lOgador,

mas ainda lhe falia a experiência necessária, a classe indispensável para

cobrir ou completar um setor onde existem craques rle quilate como

Bauer e Alfredo- Não estamos aqui para desmeiece-lo, mas para frtzar

aueos "grandes males necessitam de grandes remédios", li note-se qne

nem no mercado estrangeiro, o São Paulo poderá busca, dois ou três joga-

Aorcs capazes de reforçai a equipe, uma vez que-us leis brasileiras não

permitem mais de dois estrangeiros na equipe.

0 jogo com a Portuguesa mostrou um tricolor diferente — Luta e disposição— Reforços urgentes e necessários — Quando se volta a falar em Ranulfo —

Quem substituirá Noronha? — Bravo poderia se tornar um novo Sastre — Ascoisas boas custam caro — Que venham os craques feitos — Os alicerces

tem que continuar de péconseguiria armar um eaqua-drão. Todavia, existem no piantel tricolor elementos perfeita-mente negociáveis. Não «pie pu-dessem alcançar cifras elevada*,mas, pelo menos, dariam parafnaer face a parte das despesas.K com Isso estaria ganhando otricolor, pois esses craques criearregimentasse para suas lios-tes estariam dando chance aeclube de melhores arrecadações.

Sempre noa batemos e no*bateremos pela contratação de

jogadores que efetivamente po«-sam trasíer produção ao quadril.Bastar-se-in citar o esso de IaiIkVilla. O Palmeira*- precisou deum centro-medio. não olhou dc»-pesas,-e foi buscá-lo na Algen-tina. O homem chegou e apro-vou cm cheio, tornando-se timgrande cartaz e contribuindopara a armação que n.pi*ppNe*itn.Jair é outro valor que custoubom dinheiro e continua custan-do, mas é inegável que as suaivirtudes bastam para se dixer

i*ue o sacrificio ê bem emprega-do. Resta ao São Paulo seguiro mesmo caminho. Mos que nc-ja depreftsa, pois se aproxima ofim do turno e até lá somente•listem aa possibilidades de con-trataç&o. Depois, será lmapo.**--i-vel. E ressalte-se, o São Pau'.ocomo grande que é não podecontinuar descendo, pois isso re-percutira fatalmente sobre to-dom os alicerces que, à eusta«te lutas e sacrifícios, conseguiufortalecer em longos anos.

0 QUE HÁ COM A PONTE?1

O ataque tambem possue pon-tos frágeis, li.' verdade que tra-mou bem contra os lusos, che-

gando mesmo a algum acerto,

pelo menos no trio, centrai e.s

que os extremas não se apre-sentaram como seria fie «lese-

jar. Durval e Lauro estão aptosmesmo a melhores apresenta,ções, enquanto Álvaro, cm quepese a sua vontade e clarezanas deslocações, parcecu-nosainda bastante "verde" para in-tegrar uma equipe que jã pos-suiu um Sastre, um I. '¦ - o« um Leonidas. Alcino, porexemplo, ainda não se .i,-..,.-i-tou completamente e fala-semesmo no seu desejo de retor-nar ao Rio. E quando se sabe(Mie o Fluminense está interes-sado <ni adquirir seu passe, nãoseria o caso de se tentar ime-diatamente a transação e aomesmo tempo so conseguir oconcurso de um jogador de realquilate, embora não fosso puraa posição do ponteiro? Há tem-pos o São Paulo andou fazendoarremetidas para conquistar Ra-niílío, considerado por muitos« melhor meia esquerda doscampos cariocas, embora o Ame-

rica o julgasse jogador intrans-forivel. Entretanto, segundo sa-bemos, está havendo desconte-tamento entre os atletas ame-ricanos, já Que há grande dis-paridade entre os vencimentosde Ranulfo e os dos demais jo-gadores. Pode não ser verda-de mns não custaria, nada atentativa. O Palmeiras, tambemsegundo se propala, desistiu decontratar Bravo, em vista doalto preço do passe. E não se-ria o caso do São Paulo trazero centro-avante para suas fi-loiras, sabendo-se como se sa-he que é um valor indiscutívele que os j)Ortcnhos sempre sesaíram bem em canchas brasi-leiras? O exemplo de Sastre éuma prova concreta do que a-firmamos, já. que Don Antôniofoi mais do que um simples jo-gador de bola dentro do tricô-lor, um verdadeiro símbolo declasse e eficiência. E é disso quejustamente o São Paulo neces-sita: de craques feitos, de bo-mens que possam rendei* mui-to para a equipe

Logicamente, as coisas bôa»custam caro e não seria compuoco dinheiro que o São Paulo

O quadro da Ponte Preta re-grediu assustadoramente, do ini-cio do campeonato para c4. Des-de que venceu o Palmeiras, assuas atuações tè-tn sempre core-cido de regulariduile. Talvez te-nha subido demais, naquela oca-sião, vencendo o recente Com-peão do Mundo. O fato c qiw oclube campineiro tem decepcio-nado aos que esperavam muitomais ile sua parte, principalmcn-te depois de conseguida, essa vi-toria. Domingo, contra o A V.voltou a perder, em seus pro-prios domínios. As swi* tinhasjamais te ajustaram, havendomuito confusão em todos as se-tores. O quadro de Piracicabalhe foi superior, não resta duvi-da, mas teve a sua tarefa faci-litada pelo fraco desempenho da

Ponte. Talvez o quadro ifnhnsentido um forte abalo moral pe-lo trágico acidente ocorrido nocin&ma da cidade, fi humano queisso acontecesse. Mas antes davitima, rodada já os mesmos ma-les se faziam presente, cedendoresultados que absolutamentenão estavam nas cogitações <lenbiQuem. As modificações miro-dnzidas na defesa, não surtiramn menor efeito. StaUngrado *Pitico vão souberam dar maioruniformidade a essa peca. Maso defeito, infelizmente, é geral.Citar nomes e pô-los wo rua daamargura seria superficial e m-justo. O mal é do conjunto, dotodo. NÕ4 há entrosamento, naohá orientação tática. A direto-ria da Ponte precisa atentarcom mais atenção para es pro-

blemas que afligem o quadro. Otermino do primeiro turno esláaí e depois dele, 7ião mais sempossivel a contratação de novoselementos. Com os que dispõe,pouco wais se pode esperar, pro-rado por eles mesmos. O tecni-eo que estude com mais perspi-rocia a raiz, a fonte dos erros.Que se deixe de lodo o trabalhopaliatorio, trocando nomes amvarias posições e fazendo-os tra-bilhar em sentido igualmenteerrado. O rotulo não altera oproduto.

O produto, a matéria pri nm,é que deve ser melhorada. APonte, com o soberbo inicio docampeonato, se responsabilizoupor uma conduta altiva e digni-ficante. Não pode, agora, se des-dizer.

IBIL1IIU DAQUI EDE FORA

SALVADORI N S P I R O U

CUIDADOSSc dentro do quadro do Pai-

meiras houve um setor que clic-gasse a merecer as mais seve-ras criticas, este residiu na zagadireita. Incompreensível o queestá acontecendo com Salvador,pois o jovem zagueiro lateralparecia ter segurado em defini-tivo a posição, sem proporcionarmaior chance nos reservas.

Entretanto, de uns jogos paracá, Salvador vem se apagandoe causando apreensões aos pro-prios companheiros de equipe, Eisso voltou a se repetir na pai-tida contra o Nacional, quandose tornou o elemento (lo menordestaque do onze. É verdade queprocurou lutar e marear de per-to, mas falseou ingenuamentepor varias vezes, principalmcn-te quando teve que disputar jo-içadas eom o extrema Noronha,perdendo o duelo na maioria dasvezes. Chegamos até a notarque lhe faltam recursos paradestruir, ora jogando com a bo-Ia para escanteio pela afobaçãoc atabalhoamento que tem im-primido ao seu jogo, ora sobre-

carregando Juvenal no setor dagrande arca, obrigando o xa-gueiro central a grande dispen-dio de energias e fazendo-o cor-rer grande extensão do campopara realizar o guarnecimentodc um setor que fica pratica-mente restrito à marcação doextrema contrario. Salvador émuito jovem o deve procuraragir com mais serenidade, bus-cando sempro um companheiropara fazer o passe, propiciandoum desafogo mais longo às li-nhas finais do Palmeiras e nun-ca teimando naqueles rechaçospara o c c n t r o do campo, namaioria das vezes sem direção,pois isso só pode ocasionar o rc-torno do couro à sua própria de-ícnsiva. Quem o viu, por exem-pio, atuar contra o Juventus emMaracanã, deve estar pensandoque o zagueiro deve ter deixadotodo o seu iogo naquelas parti-das, quando deveria ter se dado

o inverso, isto é, ter sido o ti-

tulo mundial o verdadeiro inicio

de sua ascensão.

SÃO PAULOCorintians 4 vs. Santos 1.Palmeiras 0 vs. Nacional 0.Port. de Desportos 3 vs. Jn-

bnquara 0. -Comercial 3 vs. Juventus l.XV de Novembro 2 vs. Ponte

Preta 1.Radium 2 vs. Ipiranga 0. .

Portuguesa santista 3 vs. una-rani 2.

RIO DE JANEIROFlamengo 2 vs. Vasco 1.America 2 vs. Botafogo 0.Bangu 3 vs. Bonsucesso 1.Olaria 4 vs. São Cristóvão 2.Madureira 2 vs. Canto <io

Rio 1.ARAGUAIU

São Paulo 1 vs. Avaguari 1.MINAS GERAIS

Atlético 3 vs. Cruzeiro 1.Siderúrgica-1 vs. Metal.usina i.

PARANÁJacarczinho 3 vs. Atlético Pa-

ranaense 0.Curitiba 3 vs. Água Verde 1.Britania 3 vs. Morgcnau 0.

JUIZ DE FORATupi 8 vs. Volante 1.

ARGENTINABanfield 3 vs. Lanus 1.Estudiantes 4 vs. Quilmes 0.Independiente G vs. Atlanta l.Racing 3 vs. Huracan 1.River Plate 2 vs. Fervo Car-

11 Veie» Sarsfield A vs. Gimnasia

y Esgrima 1. \XSan Lorenzo 2 va. Platense l.

Newcll's Old Boys i vs. Cha-carita Juniors 2.

ITÁLIAAtlanta 1 vs. Spal 0.Palermo 1 vs. Internacional uLazio 3 vs. Udinc 1.Nápoles 4 vs. Bologna 1.Juventus 3 vs. Legnano 0.Milão 4 vs. Lucchese 0.Turim 2 vs. Pro Pátria 0.Trieste 1 vs. Sampdoria 0.Florença 1 vs. Novara 1.Roma 2 vs. Padua 0.

FRANÇANice 3 vs. Nimcs 0.Lille 5 vs. Saint Etienne t.Havrc 5 vs. Estraburgo 1.Rehns 5 vs. Lena 2.Marselha 2 vs. Sotte 2.Sochaux 3 vs. Nain\v LLion 0 vs. Roubaix 0.Racing 1 vs. Bordous 0.

Mete 4 vs. Rennes 0.ESPANHA

Valadolid 5 vs. La Cortina o.Valencia 2 vs. Real Sociedad 1.Atlético de Madrid 2 vs. Gri-

jon 0.Barcelona 1 vs. Atlético de

Bilbao 0.Espanhol (i vs. Saragossa 5.Real dc Madrid 1 vs. Tetuati 2.Celta 5 vs. Las Palmas 0.Santandcr 3 vs. Sevilha 1.

PORTUGALSporting 4 vs. Benfica 3.

NO INTERIORForam os seguintes os resul.

tados da terceira, rodada do se-gundo turno tio CampeonatoProfissional do Interior:

ZONA LESTEEm Orlandia: Orlandia t2> vs.

Riopardense (2). Em RibeirãoPreto: Botafogo (3) vs. Rio Cia.-ro (1). Em Pirassununga: Piras,sununguensc (1) vs. Rio Parei*)(3). Em Franca: Francana (7*vs. Comercial (0).

ZONA OESTEEm Bauru: Noroeste (1) vs.

Garça (0). Em Presidente Pru-dente: Prudentina (2) vs. Pena-polense (1). Em Araçatuba: SãoPaulo (3) vs. 9 de Julho (1). EmLiiis: Linense (3) vs. Corintians(1). Em Marilia: São Bento (2)vs. Ferroviária, de Botucatu (11.Em Assis: Ferroviária (5) vs.Brasil Clube (0). Em TupãTupã (0) vs. Bauru (0).

ZONA CENTRALEm Mirassol: Mirassol (6) vs.

Palmeiras (0). Em Araraquara-Paulista ll) vs. XV de Novem-bro (2). Em Bebedouro: Inter-nacional (G) vs. Barretos 10).Em Monte Azul Paulista: Monte/ zul <3) vs. Olímpia (3).

ZONA SULEm Piracicaba: Piracicabano

(2) vs. São Caetano (5). Em SãoPaulo: Estrela da Saudo (3) vs.Paulista (1). Em São Bernardodo Campo: São Bernardo 11) vs.Corintians (1). Em Limeira: Internacional (5) vs. Valinhense(0). Em Mogi das Cruzes: União. d vs. Taubaté (1).

imjtfttiilíiMÉM -. : *»¦—n"i,•¦rir,'ii. un. - ^^•¦^^•^'^¦"¦¦^^'^T-"*^"** ';*^M-,r^^™Tyi""!^T^f^.—«-ü^M^—^r—-— -! ¦? .--.-'. i.-:%>..:.-:-. ¦—•• ¦ Ti <«lll II' .

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A PORTUGUESA DEVEREFORÇAR A DEFESA

UM TITULO SE GANHABOM QUADRO!COM