1. introdução à psicologia e cognição da música

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INTRODUÇÃO Tópicos de Psicologia e Cognição da Música

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Primeira versão dos slides da disciplina eletiva.

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Page 1: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

INTRODUÇÃOTópicos de Psicologia e Cognição da Música

Page 2: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como as vibrações do ar são percebidas como som e música pelo cérebro?

Page 3: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como conseguimos localizar a fonte dos sons de olhos fechados?

Page 4: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Se o alto-falante de um celular ou radinho produz apenas sons acima de, por exemplo, 300Hz, o que acontece quando ouvimos músicas com notas mais graves?

Page 5: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

O gesto que os intérpretes fazem influenciam nas características do som?

Page 6: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

O cérebro processa a música da mesma forma que a linguagem?

Page 7: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Se a frequência das notas Dó2 e Dó3 são diferentes, porque percebemos como sendo a mesma nota?

Page 8: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

O que faz uma melodia ser uma melodia?

Page 9: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como percebemos tonalidade?

Page 10: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como percebemos métrica? É algo natural ou é aprendido?

Page 11: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Existe uma “gramática” da música?

Page 12: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Qual a experiência musical de um feto?

Page 13: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como funciona a percepção musical de bebês?

Page 14: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como se desenvolve a relação da criança com a música durante a infância?

Page 15: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como funciona o estudo e a prática de um instrumento?

Page 16: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como funciona a memória durante uma apresentação musical?

Page 17: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como fazemos para que uma música soe expressiva?

Page 18: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como o público influencia os intérpretes?

Page 19: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como os intérpretes influenciam o público?

Page 20: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Como é a interação social em grupos de músicos?

Page 21: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

A música ambiente em uma loja ou restaurante influencia o comportamento do consumidor?

Page 22: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Existem diferenças entre os músicos homens e mulheres?

Page 23: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Se eu ouvir Mozart enquanto estudo, eu aprendo melhor?

Page 24: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Existe significado na música? Qual é a mensagem?

Page 25: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

A música contém, causa ou transmite emoções?

Page 26: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

“Todas as criaturas jovens são naturalmente cheias de fogo, e não podem manter seu membros ou vozes quietas. Estão perpetuamente se lançando a gritos e saltos desordenados, mas onde nenhum outro animal desenvolve um senso de ordem de qualquer tipo, o homem é uma exceção. Ordem no movimento é chamado de ritmo e ordem em articulação (a mistura de agudos e graves) de altura, e o nome da combinação dos dois é a arte coral.”

Page 27: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Platão (423 – 347 a.C)“Quando as mães têm crianças sofrendo de insônia e as querem ninar, o tratamento que aplicam é lhes dar não o repouso, mas movimento, pois os balançam constantemente em seus braços; ao invés de silêncio usam uma cântico suave; assim literalmente lançam um feitiço sobre as crianças (assim como em vítimas de um frenesi de Baco) empregando o movimento combinado de dança e canção como um remédio” (Leis, livro VII)

Page 28: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Platão (423 – 347 a.C)“Então, quando se aplica um balançar externo a males deste tipo, o movimento externo sobrepuja o movimento interno de medo e frenesi, e assim o vence, trazendo uma calma manifesta à alma e uma cessão de palpitações torturadas do coração que existia em cada caso. Assim, produz resultados muito satisfatórios. Às crianças, as fazem dormir; às Bacantes, despertas, as coloca em um estado mental saudável, ao invés do frenesi, por meio da dança e da execução instrumental”(Leis, livro VII)

Page 29: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Aristóteles (384 – 322 a.C)“Os modos musicais diferem essencialmente um dos outros, e aqueles que os escutam são afetados diferentemente por eles. Alguns fazem os homens tristes e sérios, como o Mixolídio, outros debilitam a mente, como os modos relaxados, e ainda outros produzem um temperamento moderado, que parece ser o efeito peculiar do Dório. O Frígio inspira entusiasmo.”(Política livro VIII)

Page 30: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Boécio (480 – 526)“O poder perceptivo de todos os sentidos é tão espontâneo e natural que conceber um animal sem sentidos é impossível. [...] O mesmo pode ser dito do julgamento do ouvido, o qual percebe os sons de modo que pode não apenas julgá-los e distingui-los, mas sente prazer quando as melodias são doces e bem ordenadas e dor quando são incoerentes e desordenadas.”

Page 31: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Egídio de Zamora (1240 - 1320)“Música nunca esteve ausente de ritos sacrificiais, de casamentos, de banquetes ou da guerra. A música agita os sentimentos, estimula os sentidos, anima os guerreiros; conforta os tristes e amedronta os culpados quando ouvem o trompete do inimigo. Acalma as almas agitadas, diminui a ansiedade e ameniza a violência. Afasta os maus espíritos do corpo, banindo-os através de um certo poder divino e milagroso.” (Ars Musica)

Page 32: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Francis Bacon (1561 - 1626)“Não seria o preceito de um músico, cair de um acorde discordante ou estridente em um acorde concordante ou doce, igualmente verdadeiro em afeição? Não é o motivo da música, evitar ou desviar do fechamento ou cadência, comum com a ferramenta retórica de decepcionar a expectativa? Não seria o deleite de vibrar sobre uma nota longa na música o mesmo que brincar com a luz sobre a água?” (O Avanço da Aprendizagem)

Page 33: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

John Locke (1632 - 1704)“Os sons também, além dos sons distintos de pássaros e animais, são modificados pela diversidade de notas de diferentes durações colocadas juntas o que faz aquela ideia complexa chamada de melodia, que um músico pode ter em sua mente quando ouve ou não produz nenhum som, ao refletir sobre as ideias destes sons, colocados juntos silenciosamente a seu gosto.” (“Ensaios sobre a compreensão humana”, Livro II, Capítulo 18, Seção 3)

Page 34: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

John Locke (1632 - 1704)“O costume cria os hábitos de pensamento [...] os quais, pelo uso constante, são lapidados em um caminho suave, e o movimento neles se torna fácil, como se fosse natural [...] Um músico acostumado com qualquer melodia perceberá que, deixando somente começar em sua cabeça, as ideias das várias notas da melodia irão se seguir umas às outras ordenadamente em sua compreensão, sem qualquer cuidado ou atenção, tão regularmente quanto seus dedos se movem ordenadamente sobre as teclas de um órgão para tocar a melodia que iniciou, embora seu pensamentos não atentos estejam divagando em algum outro lugar.” (Livro II, Capítulo 33, Seção 6)

Page 35: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Jean Philipp Rameau (1683 – 1764) “A quinta e a terça, como

progressões do baixo fundamental têm a qualidade de serem boas, naturais e adequadas porque Sauveur e outros teóricos da acústica demonstraram que estes intervalos se apresentam em todos os sons musicais, como um macrocosmos dentro de um microcosmos.”

Page 36: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Hugo Riemann(1849 – 1919) “As relações harmônicas

baseadas em progressões de uma terça maior e uma quinta justa entre as fundamentais cordais possuem as qualidades de serem diretamente inteligíveis e fundamentais porque Helmholtz e outros fisiologistas demonstraram que a análise da frequência pelo ouvido interno privilegia estes intervalos”

Page 37: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Abramo Basevi (1818 – 1885)

“Vários filósofos e músicos já perceberam que somente a sensação é insuficiente para explicar os fenômenos musicais.”

Page 38: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Cognição

Cognição

Sensação

Percepção

Memória

Atenção

Page 39: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Atenção

Page 40: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Efeito Stroop

Page 41: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Efeito Stroop

Page 42: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 43: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 44: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 45: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 46: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 47: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 48: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Sensação x Percepção

Page 49: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Efeito McGurk

Page 50: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Cronograma (1ª parte)1. Introdução à psicologia e cognição da

música2. O som e a neurofisiologia da audição3. A percepção da altura musical e da melodia4. A percepção do tempo musical5. Análise e cognição da estrutura musical6 O surgimento da percepção do som e da

música7. Avaliação no. 1

Page 51: 1. Introdução à Psicologia e Cognição Da Música

Cronograma (2ª parte)8. O início do desenvolvimento musical e a

educação musical infantil9. A prática e a expertise musical10. A psicologia da performance musical11. A questão do significado em música12. A psicologia social da música13. O poder emocional da música14. Avaliação no. 2