1 innovnano - materiais avanÇados, s.a,

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INNOVNANO - MATERIAIS AVANÇADOS, S.A,



INDICE

ORGÃOS SOCIAIS ��4

RELATÓRIO DE GESTÃO ��6

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ��13

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO 2014 ��20

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO ��48

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ��51



ORGÃOS SOCIAIS

ASSEMBLEIA GERALPRESIDENTE DA MESA

Dr. Manuel José Gouvêa Portella de Herédia

SECRETÁRIO

Dr. Luis Filipe Frade Oliveira

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Eng.º João Maria Guimarães José de Mello

ADMINISTRADORES

Dr. André Cabral Côrte-Real de AlbuquerqueEng.º João Manuel Calado da Silva

FISCAL ÚNICO

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS - SROC, S.A.

SUPLENTE DO FISCAL ÚNICO

Dr. Paulo Jorge Luis da Silva



RELATÓRIO DE GESTÃO



INNOVNANO - MATERIAIS AVANÇADOS, S�A�

RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO DE 2014



INDICE

1� ACTIVIDADE ��9

2� RECURSOS HUMANOS ��9

3� PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ��9

4� MERCADO ��9

5� PRODUTOS ��10

6� ESTRUTURA FINANCEIRA E FINANCIAMENTO ��10

7� PERSPECTIVAS PARA 2015 ��10

8� APLICAÇÃO DE RESULTADOS ��10

9� NOTA FINAL ��11



1� ACTIVIDADE

Durante o ano de 2014 deu-se continuidade ao esforço de consolidação da actividade produtiva na nova unidade industrial ao mesmo tempo que se adoptou o regime de laboração contínua, permitindo um tempo disponível para operação de 168 horas semanais.

Em complemento ao aumento do tempo de laboração, suportado pelo recrutamento e formação de novos operadores, fez-se a extensão da infra-estrutura de automação e controle, que actualmente cobre a quase totalidade do processo de síntese, contribuindo de forma decisiva para o aumento da produtividade, e também da fiabilidade da operação. Em 2015 far-se-á a conclusão da automação na unidade de síntese, bem como o alargamento à unidade de processamento de pós.

De notar também a obtenção da certificação pela norma ISO 9001 já no final do ano, reflectindo o compromisso da empresa perante os seus clientes, abrindo ao mesmo tempo novas oportunidades de entrar em determinados mercados com exigências específicas em termos de sistema de gestão de qualidade.

2� RECURSOS HUMANOS

A evolução do número de colaboradores está maioritariamente ligada ao aumento da produção, com o reforço da estrutura de produção em 2 novos colaboradores, de modo a garantir a laboração contínua.

Ao nível das áreas de Investigação e Desenvolvimento e Qualidade Ambiente e Segurança realizaram-se diversos programas de estágio com vista ao desenvolvimento de projectos em áreas seleccionadas.

Adicionalmente, adoptou-se uma nova configuração organizacional no que toca às áreas de Investigação e Desenvolvimento, de modo a melhor adaptar a estrutura organizativa ao estádio de desenvolvimento da empresa e aos desafios que se colocam no futuro próximo.

3� PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO E DESEN-VOLVIMENTO

Com a progressiva estabilização e optimização do processo produtivo tornou-se possível ao nível das acções de I&D:

• transferir progressivamente o seu enfoque para objectivos de optimização e de melhoria de produtividade;

• concentrar-se na melhoria das propriedades dos produtos que compõem neste momento a oferta básica da Innovnano, desenvolvida em torno dos óxidos de zircónia.

Simultaneamente, procurou-se desenvolver novas formulações à base da zircónia que, pelo quociente tecnológico e pelo grau de customização, consubstanciem produtos de maior valor acrescentado, e para o fabrico dos quais a tecnologia proprietária da Innovnano apresenta vantagens.

Dentro destes, há a destacar os compósitos cerâmico-metálicos, com grande procura no mercado, e no âmbito dos quais existem oportunidades concretas em análise, com destaque para o fabrico de componentes para a indústria farmacêutica.

Dado o enorme potencial que a tecnologia de síntese de que a Innovnano é proprietária apresenta - única a nível mundial - a Investigação e o Desenvolvimento aplicado de novos produtos constitui uma alavanca de grande importância para o desenvolvimento e materialização do modelo de negócio da Innovnano. Nesse sentido, e de modo a melhorar a eficácia das acções de I&D, deu-se início à definição e implementação de um modelo de Gestão de Investigação, Desenvolvimento, e Inovação, de acordo com o previsto na norma NP4457, cuja aplicação deverá acontecer no primeiro semestre de 2015.

No que toca à protecção da propriedade intelectual, para além de concessões regionais de patentes cujos registos se encontravam em análise, procedeu-se ao depósito de um novo pedido, visando complementar a cobertura do know-how tecnológico de que a Innovnano é detentora.

4� MERCADO

A procura mundial por nanomateriais e por cerâmicos técnicos continua a apresentar taxas de crescimento muito atractivas, tanto em termos históricos como no que se refere à generalidade das previsões disponíveis. No caso dos nanomateriais, o crescimento da procura deverá manter-se próximo de 20 % ao ano, enquanto que nos cerâmicos técnicos andará próximo dos 10% anuais, embora, neste último caso, a base de incidência

1 0 R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 1 4


seja bastante superior. No que diz respeito à zircónia, as estimativas apontam para um crescimento de 50% até 2016, tomando como base o valor de 21 mil toneladas em 2011.

Deste modo, e para assegurar o aumento de visibilidade da empresa e das suas capacidades num espectro geográfico alargado, deu-se continuidade a várias iniciativas de marketing estratégico, tanto ao nível da comunicação, como da presença em geografias seleccionadas. No que toca ao primeiro, reforçou-se o programa de comunicação lançado em 2013 em colaboração com uma empresa internacional de marketing e comunicação, que se tem revelado altamente eficaz: focado em sectores chave, como a indústria aeronáutica, os cerâmicos estruturais, e a biomédica, sectores em que se baseia a actual oferta de produtos. A receptividade desta campanha por parte das principais publicações em cada área tem sido favorável, como o atestam os vários convites à apresentação de white papers, artigos científicos, e entrevistas. Em complemento desta iniciativa, a Innovnano tem marcado presença em conferências e outros eventos seleccionados, promovendo os seus produtos e as vantagens do seu processo único.

Em termos comerciais, verificou-se um aumento da dimensão de alguns fornecimentos a clientes específicos, com potencial tradução em vendas regulares nos próximos dois anos, constituindo por isso uma boa base para a implantação comercial da Innovnano.

5� PRODUTOS

Tal como anteriormente, o portefólio de produtos da Innovnano continua a ter na sua base diversos tipos de óxido de Zircónio nanoestruturado, com aplicações na indústria dos cerâmicos estruturais, na produção de energia, na aeronáutica, e na indústria automóvel.

A estratégia de desenvolvimento assenta no alargamento da gama baseado na oferta de um conjunto de especialidades, contexto em que merece especial destaque a formulação para as aplicações biomédicas, quer pelo crescimento que o mercado evidencia, quer por representar um segmento de mercado em que as vantagens do processo da Innovnano constituem uma oportunidade de se diferenciar da concorrência.

6� ESTRUTURA FINANCEIRA E FINANCIAMEN-TO

Até à data a actividade da Innovnano tem vindo a ser maioritariamente financiada pelo seu accionista único e, em menor parte, através de fundos disponibilizados no âmbito de Sistemas de Incentivo à Inovação, Investigação, e Desenvolvimento.

A empresa apresenta uma estrutura de capitais equilibrada com uma autonomia financeira superior a 50%.

7� PERSPECTIVAS PARA 2015

Para 2015, pretende-se alcançar os seguintes objectivos:

• Aumento da produção através da adopção de medidas conducentes à melhoria da eficiência produtiva, no âmbito do qual a automação e controle são um elemento chave;

• Consolidação de algumas oportunidades em clientes específicos que vêm a ser exploradas;

• Alargamento do portfólio de produtos, a partir do desenvolvimento de formulações que se traduzem em maior acréscimo de valor para os clientes, e no aproveitamento das competências distintivas da Innovnano.

8� APLICAÇÃO DE RESULTADOS

A Empresa não tem dívidas em mora à Segurança Social e ao Estado.O Exercício saldou-se por um Resultado Líquido negativo de 1.987.966,37 Euros. Propõe-se que o Resultado apurado seja transferido na sua totalidade para a rubrica de Resultados Transitados.



9� NOTA FINAL

A Demonstração de Resultados e o Balanço foram elaborados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites e dos normativos existentes.

Lisboa, 26 de Março de 2015

A Administração

João Maria Guimarães José de Mello

André Cabral Corte–Real de Albuquerque

João Manuel Calado da Silva



DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS



INDICE

BALANÇO ��15

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS ��16

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DO PERÍODO 2014 ��17

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ��18



BALANÇO Notas 31-12-2014 31-12-2013

ActivoActivo Não Corrente

Activos Fixos Tangíveis 6 5.242.893 5.645.732Activos Intangíveis 7 561.631 505.914Outros Activos Financeiros 208 -Activos por Impostos Diferidos 22 53.548 -

5.858.279 6.151.646Activo Corrente

Inventários 8 490.371 265.881Clientes 11.1 16.073 1.390Adiantamentos a Fornecedores 7.365 17.216Estado e Outros Entes Públicos 9 532.243 396.937Accionistas/Sócios 5.3 350.262 387.273Outras Contas a Receber 11.1 6.779 784Diferimentos 10 15.039 19.159Caixa e Depósitos Bancários 4 50.488 11.069

1.468.619 1.099.709Total do Activo 7.326.899 7.251.356

Capital Próprio e PassivoCapital Próprio

Capital 13.1 650.000 650.000Outros Instrumentos de Capital Próprio 13.3 11.150.000 11.150.000Reservas Legais 13.2 648 648Outras Reservas 13.2 2.258 2.258Resultados Transitados 13.2 (6.268.280) (4.410.590)Outras Variações nos Capital Próprio 13.2 132.742 -Resultados Líquidos do Período 13.2 (1.987.966) (1.857.690)

3.679.401 5.534.626Total do Capital Próprio 3.679.401 5.534.626 Passivo Passivo Não Corrente

Financiamentos Obtidos 11.5 762.957 957.348Passivos por Impostos Diferidos 22.2 38.538 -

801.495 957.348Passivo Corrente

Fornecedores 11.1 310.007 324.550Estado e Outros Entes Públicos 9 30.223 29.239Accionistas/Sócios 5.3 2.317.963 83.185Financiamentos Obtidos 11.5 75.413 -Outras Contas a Pagar 11.1 112.397 322.408

2.846.002 759.382Total do Passivo 3.647.497 1.716.730Total do Capital Próprio e Passivo 7.326.899 7.251.356



DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZASNotas 31-12-2014 31-12-2013

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e Serviços Prestados 15 22.322 6.105Subsídios à Exploração 14 - 70.323Variação nos Inventários da Produção 8.2 287.970 260.524Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 8.3 (279.857) (137.327)Fornecimentos e Serviços Externos 16 (695.895) (688.665)Gastos com o Pessoal 12 (1.120.621) (977.224)Imparidades de inventários 8.3 (100.723) (137.004)Outros Rendimentos e Ganhos 17 131.462 15.418Outros Gastos e Perdas 18 (99.808) (106.368)

R. antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos (1.855.150) (1.694.218)

Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização 19 (489.728) (528.354)

R. Operacional (antes de gastos de Financiamento e Impostos) (2.344.878) (2.222.572)

Juros e Gastos Similares Suportados 20 (5.568) (6.336)

Resultado antes de Impostos (2.350.445) (2.228.908)

Impostos sobre o Rendimento do Período 22 362.479 371.218

Resultado Líquido do Período (1.987.966) (1.857.690)

RUBRICAS

DEM

ON

STRA

ÇÃ

O D

AS A

LTERA

ÇÕ

ES NO

CAP

ITAL P

RÓ

PR

IO D

O P

ERÍO

DO

2014

Descrição N

otasCapital

Realizado (N

ota 13.1)

Outros Intrum

entos de Capital

Próprio(N

ota 13.3)

Reservas Legais

(Nota 13.2)

Outras Reservas

(Nota 13.2)

Outras variações no Capital

Próprio

Resultados Transitados(N

ota 13.2)

Resultado Líquido do

Período (Nota

13.2)

Total de Capital Próprio

POSIÇÃO NO IN

ÍCIO DO PER

ÍODO 2013

1650.000

6.150.000

648

2.258

-

(3.123.797)

(1.286.793)

2.392.316

ALTERAÇÕES N

O PERÍOD

O2

-

-

-

-

-

-

-

-

RESU

LTADO LÍQU

IDO D

O PERÍOD

O3

(1.857.690)

(1.857.690)

RESU

LTADO IN

TEGRAL

4=2+3(1.857.690)

(1.857.690)

Prestações suplementares

5.000.000

5.000.000

5-

5.000.000

-

-

-

-

-

5.000.000

APLICAÇÃO DE R

ESULTAD

OSTransferência de Resultados do exercício para Resultados Transitados

-

(1.286.793)

1.286.793

-

6-

-

-

-

-

(1.286.793)

1.286.793

-

POSIÇÃO NO FIM

DO PER

ÍODO 2013

7=1+2+3+5+6650.000

11.150.000

648

2.258

-

(4.410.590)

(1.857.690)

5.534.626

POSIÇÃO NO IN

ÍCIO DO PER

ÍODO 2014

7650.000

11.150.000

648

2.258

-

(4.410.590)

(1.857.690)

5.534.626

ALTERAÇÕES N

O PERÍOD

O8

-

-

-

-

-

-

-

-

RESU

LTADO LÍQU

IDO D

O PERÍOD

O9

(1.987.966)

(1.987.966)

RESU

LTADO IN

TEGRAL

10=8+9(1.987.966)

(1.987.966)

OPERAÇÕES COM

DETEN

TORES D

E CAPITAL NO PER

ÍODO

Subsídios132.742

132.742

11

-

-

-

-

132.742

-

-

132.742

APLICAÇÃO DE R

ESULTAD

OSConstituição da Reserva LegalTransferência de Resultados do exercício para Resultados Transitados

(1.857.690)

1.857.690

-

12-

-

-

-

-

(1.857.690)

1.857.690

-

POSIÇÃO NO FIM

DO PER

ÍODO 2014

13=8+9+11+12650.000

11.150.000

648

2.258

132.742

(6.268.280)

(1.987.966)

3.679.401



DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Notas 31-12-2014 31-12-2013

Fluxo de caixa das actividades operacionais - método directoRecebimentos de Clientes 8.752 8.768 Pagamentos a Fornecedores (1.308.246) (1.021.398) Pagamentos ao Pessoal (827.984) (839.392)

Caixa gerada pelas operações (2.127.477) (1.852.022)

Outros recebimentos/pagamentos (295.415) (92.055) F luxo de caixa das actividades operacionais (1) (2.422.892) (1.944.077)

Fluxo de caixa das actividades de investimentoPagamentos respeitantes a:Activos Fixos Tangíveis (227.207) (899.693) Activos Intagíveis (68.533)

(295.740) (899.693) Recebimentos provenientes de:Subsídios ao investimento 144.159 155.363

144.159 155.363 F luxo de caixa das actividades de investimento (2) (151.580) (744.330)

Fluxo de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:Outras operações de financiamento 3.013.927 4.665.786

3.013.927 4.665.786 Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidosJuros e gastos similares (36) - DividendosReduções de capital e de outros instrumentos de capital próprioOutras operações de financiamento (400.000) (2.131.415)

(400.036) (2.131.415) F luxo de caixa das actividades de financiamento (3) 2.613.891 2.534.371

Variações de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 39.419 (154.037)

Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do período 4 11.069 165.105 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 50.488 11.069



ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO 2014



INNOVNANO - MATERIAIS AVANÇADOS, S�A�

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014(Montantes expressos em Euros)

Este documento contém as divulgações exigidas pelas Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro (NCRF) que compõem o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), em referência ao exercício de 2014.



INDICE

1� IDENTIFICAÇÃO DE ENTIDADE ��23

2� REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ��23

3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ��23

4� FLUXOS DE CAIXA ��33

5� PARTES RELACIONADAS ��33

6� ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ��35

7� ACTIVOS INTANGÍVEIS ��36

8� INVENTÁRIOS ��37

9� ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ��38

10� DIFERIMENTOS ��38

11� INSTRUMENTOS FINANCEIROS ��39

12� BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ��41

13� INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO ��41

14� SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO ��42

15� RÉDITO ��42

16� FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ��43

17� OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS ��43

18� OUTROS GASTOS E PERDAS ��44

19� GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO ��44

20� JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS ��44

21� OUTRAS INFORMAÇÕES ��44

22� IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ��45

23� ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO ��46



1� IDENTIFICAÇÃO DE ENTIDADE

A INNOVNANO – Materiais Avançados, S.A., foi constituída em 29 de Outubro de 1992 com a denominação social de Neofisa – Serviços Financeiros, SA. e tinha como objecto social a elaboração de estudos, implementação de projectos de investimento e a prestação de serviços financeiros. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, a Empresa alterou a sua designação e o seu objecto social para Metoxid – Óxidos Metálicos, S.A. e, desde Maio de 2009, a Empresa alterou a sua designação e o seu objecto social. Actualmente com sede em Coimbra, tem como objecto social a produção e comercialização de materiais avançados, designadamente de dimensão micro e nano métrica e suas aplicações, bem como a prestação de serviços de caracterização e consultadoria na área dos materiais avançados. Para o desenvolvimento da actividade social, a sociedade pode adquirir ou ceder tecnologia, realizar e operar unidades de investigação, desenvolvimento e demonstração de processos ou tecnologias e promover ou participar em registos da propriedade industrial.A empresa-mãe da INNOVNANO denomina-se CUF – Companhia de União Fabril, SGPS, SA, com sede em Portugal.

2� REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.2.1-As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.2.2-Não foram feitas derrogações às disposições do SNC.2.3-Não existem contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior.

3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstrações financeiras apresentam-se como segue:

3�1� Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.

3�2� Outras políticas contabilísticas relevantes

Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes:

(a) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis referem-se a bens utilizados na produção, na prestação de serviços ou no uso administrativo.

A Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos activos fixos tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. A Empresa adoptou como custo considerado, o valor constante das anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o anterior referencial contabilístico (POC), o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.



Os ganhos provenientes da revalorização dos terrenos são reconhecidos na conta Excedentes de Revalorização, excepto até ao ponto em que se destinem a compensar perdas de imparidade anteriores, caso em que serão reconhecidos em resultados na rubrica de Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis (Aumentos/Reduções).

Com excepção dos terrenos que não são amortizáveis, os activos fixos tangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, a partir do momento em que os bens estão disponíveis para a utilização para a finalidade pretendida, utilizando o método da linha recta. As taxas de amortização utilizadas são as seguintes:

O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica “Gastos/reversões de depreciação e amortização”.Os custos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.

Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior.

Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo tangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos custos da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.

Os activos fixos tangíveis em curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso.

No final de cada ano é avaliada qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade que, se existir, é reconhecida nos resultados do exercício.

(b) Activos intangíveis

Activos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados, na data do reconhecimento inicial, ao custo.O custo com os intangíveis gerados internamente, excluindo os custos de desenvolvimento em determinadas circunstâncias, são considerados como um gasto, sendo reflectido na demonstração de resultados no ano em que o gasto é incorrido.Após o reconhecimento inicial, os activos intangíveis apresentam-se ao custo menos amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

As vidas úteis dos activos intangíveis são avaliadas entre finitas ou indefinidas. Os activos intangíveis com vidas úteis indefinidas não são amortizados mas são testados anualmente quanto à imparidade independentemente de haver ou não indicadores de que possam estar em imparidade. Os activos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na linha denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”.

A imparidade destes activos é determinada tendo por base os critérios descritos na alínea a) activos fixos tangíveis.

2014 2013

Edifícios e Outras Construções 5,00 % - 8,00 % 5,00 % - 8,00 %

Equipamento Básico 12,5 % - 25,00 % 12,5 % - 25,00 %

Equipamento Administrativo 16,67 % - 33,33 % 16,67 % - 33,33 %



As amortizações são calculadas numa base duodecimal utilizando o método da linha recta. As taxas de amortização utilizadas são as seguintes:

Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo intangível é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de activos intangíveis.

(c) Projectos de desenvolvimento

Os custos de pesquisa são considerados como gastos no período em que ocorrem. Os custos de desenvolvimento de um projecto individualizado são reconhecidos como activos intangíveis quando a Empresa pode demonstrar:

• A exequibilidade técnica de completar o activo intangível de forma a que fique disponível para uso ou venda;• A sua intenção para completar e que reúne condições para usar ou vender o activo;• Como o activo irá gerar benefícios económicos futuros;• A disponibilidade de recursos para completar o activo;• A capacidade de medir fiavelmente o dispêndio durante o desenvolvimento.

(d) Imposto sobre o rendimento

(d.1) Activos e passivos por impostos diferidos

Os activos e passivos por impostos diferidos resultam do apuramento de diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal dos activos e passivos da Empresa.Os Activos por impostos diferidos reflectem:

• As diferenças temporárias dedutíveis até ao ponto em que é provável a existência de lucros tributáveis futuros relativamente ao qual a diferença dedutível pode ser usada;

• Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não usados até ao ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais possam ser usados.

Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

Os passivos por impostos diferidos reflectem diferenças temporárias tributáveis.

As diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

2014 2013

Projectos de Desenvolvimento 20,00 % - 33,33 % 20,00 % - 33,33 %

Propriedade Industrial 20,00 % - 33,33 % 20,00 % - 33,33 %

Outros Activos Fixos Intangíveis 20,00 % - 33,33 % 20,00 % - 33,33 %



(d.2) Imposto corrente

O imposto corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor a que está sujeita a Empresa. A Empresa encontra-se englobada no Regime Especial de Tributação do Grupo de Sociedades (RETGS) liderado pela CUF – Consultadoria e Serviços, S.A.

(e) Outros activos financeiros

Os activos financeiros são reconhecidos quando a empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

Os activos financeiros não incluídos nas alíneas atrás e que não são valorizados ao justo valor estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado líquido de perdas por imparidade, quando aplicável.

No final do ano a Empresa avalia a imparidade destes activos. Sempre que exista uma evidência objectiva de imparidade, a Empresa reconhece uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:

• Significativa dificuldade financeira do devedor;• Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida;• A Empresa, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, ofereceu ao devedor concessões que de outro modo não considerariam;• Tornar-se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira;• Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial.

Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito.

A imparidade apurada nos termos atrás referidos não difere significativamente daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais.

Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de activos financeiros:

(e.1) Accionistas

Os empréstimos a accionistas não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro, pelo que são apresentados pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos na alínea e).

(e.2) Clientes

As contas a receber de clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e serviços prestados sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado menos imparidade.

A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea e).



(e.3) Adiantamentos a fornecedores

Estes saldos são apresentados pelo respectivo custo deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos na alínea e).

(e.4) Outras contas a receber

As outras contas a receber encontram-se valorizadas da seguinte forma:

• Pessoal – ao custo menos imparidade;• Devedores por acréscimos de rendimentos - ao custo;• Outros devedores - ao custo menos imparidade.

A imparidade, em ambos os casos é determinada com base nos critérios definidos na alínea e).

(e.5) Caixa e depóstitos bancários

Os montantes incluídos nesta rubrica correspondem aos valores de caixa e outros depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Estes saldos estão mensurados da seguinte forma:

• Caixa – ao custo;• Depósitos sem maturidade definida - ao custo;• Outros depósitos com maturidade definida – ao custo amortizado, determinado com base no método da taxa de juro efectiva.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além de caixa e depósitos bancários, os descobertos bancários incluídos na rubrica de “financiamentos obtidos”.

(f) Estado e outros entes públicos

Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor.

No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

(g) Diferimentos activos e passivos

Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequado o seu integral reconhecimento nos resultados do período em que ocorrem, mas que devam ser reconhecidos nos resultados de períodos futuros.



(h) Rubricas de capital próprio

(h.1) Reservas legais

De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital social.

A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital social (artº 296 do CSC).

(h.2) Outras reservas

Esta rubrica inclui reservas de reavaliação efectuadas nos termos dos anteriores PCGA e as efectuadas na data de transição, líquidas dos correspondentes impostos diferidos, e que não são apresentadas na rubrica Excedentes de Revalorização pelo facto de a entidade ter adoptado o método do custo considerado na data de conversão para o SNC.

As reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diplomas legais, de acordo com tais diplomas, só estão disponíveis para aumentar capital ou cobrir prejuízos incorridos até à data a que se reporta a reavaliação e apenas depois de realizadas (pelo uso ou pela venda).

Inclui também as reservas que resultam da revalorização efectuada na data de transição, as quais só estão disponíveis para distribuição depois de realizadas (pelo uso ou pela venda).

(h.3) Resultados transitados

Esta rubrica inclui os resultados realizados disponíveis para distribuição aos accionistas e os ganhos por aumentos de justo valor em instrumentos financeiros, investimentos financeiros e propriedades de investimento que, de acordo com o nº 2 do artº 32 do CSC, só estarão disponíveis para distribuição quando os elementos ou direitos que lhes deram origem forem alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

(h.4) Outras variações no capital próprio

(h.4.1) Subsídios ao investimento

São reconhecidos nesta rubrica os subsídios não reembolsáveis, líquidos de impostos diferidos, que estejam relacionados com activos tangíveis e intangíveis.

Os subsídios só são reconhecidos quando existe uma segurança razoável de que a Empresa cumpriu/irá cumprir com as condições a ele associadas e que o subsídio será recebido.

Subsequentemente ao reconhecimento inicial esta conta é reduzida:



• No que respeita aos subsídios relativos a activos fixos tangíveis depreciáveis e intangíveis com vida útil definida, pela imputação, numa base sistemática, a rendimentos durante os períodos necessários para balancear os subsídios com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem;

• No que respeita a activos fixos tangíveis não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, pela imputação a rendimentos nos exercícios em seja necessário compensar qualquer perda por imparidade que seja reconhecida relativamente a tais activos.

Estes subsídios não estão disponíveis para distribuição até que sejam imputados a rendimentos durante os períodos necessários para: (i) balancear os subsídios com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem i.e. amortizações e depreciações e/ou (ii) para compensar qualquer perda por imparidade que seja reconhecida relativamente a tais activos.

(i) ProvisõesEsta conta reflecte as obrigações presentes (legais ou construtivas) da Empresa provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte num refluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com fiabilidade.

(j) Gastos com o pessoal

Os gastos com pessoal são reconhecidos quando o serviço é prestado pelos empregados independentemente da data do seu pagamento.

(j.1) Férias e subsídio de férias

De acordo com a legislação laborar em vigor os empregados têm direito a férias e a subsídio de férias no ano seguinte àquele em que o serviço é prestado. Assim, foi reconhecido nos resultados do exercício um acréscimo do montante a pagar no ano seguinte o qual se encontra reflectido na rubrica “Outras Contas a Pagar”.

(l) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

(l.1) Fornecedores e outras contas a pagar

Estas rubricas são mensuradas ao custo.

(l.2) Accionistas

Os empréstimos de accionistas não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro, pelo que são apresentados pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos na alínea l).

(m) Vendas

As vendas são mensuradas pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos comerciais e de quantidades concedidos.



Quando o preço da venda dos produtos/serviços inclui uma quantia identificável de serviços subsequentes, essa quantia é diferida e reconhecida como rédito durante o período em que o serviço é executado.

Embora o rédito somente seja reconhecido quando for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a empresa, quando surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a quantia incobrável, ou a quantia com respeito à qual a recuperação tenha cessado de ser provável, é reconhecida como uma imparidade, e não como um ajustamento da quantia de rédito originalmente reconhecido.

Seguem-se algumas especificidades relativas ao reconhecimento das vendas e dos serviços prestados.

(m.1) Vendas

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando estão satisfeitas todas as condições seguintes:

• Tenham sido transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens;• Não se mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos;• A quantia do rédito possa ser mensurada com fiabilidade;• Seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para a entidade; e• Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser mensurados com fiabilidade.

(n) Subsídios à exploração

• São reconhecidos nesta rubrica os subsídios não reembolsáveis que não estejam relacionados com activos. • Os subsídios só são reconhecidos quando existe uma segurança razoável de que a Empresa cumpriu/irá cumprir com as condições a ele associadas e que o subsídio será recebido.

(o) Juros e gastos similares suportados

Os gastos com financiamento são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que respeitam e incluem:

• Juros suportados determinados com base no método da taxa de juro efectiva;• Juros de instrumentos financeiros de cobertura de risco de taxa de juro (SWAP).

Os custos financeiros de financiamentos obtidos relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos tangíveis são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes custos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida com o final da produção ou da construção do activo, ou quando o projecto em causa se encontra suspenso.

(p) Activos e passivos contingentes

Um activo contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade e por conseguinte não são reconhecidos.Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro.



Um passivo contingente é:

• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade,

ou

• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque:

- Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, ou - A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota.

(q) Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.

3�3� Principais julgamentos e estimativas utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com o SNC, o Conselho de Administração da Empresa utiliza julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados.

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. Os efeitos reais podem diferir dos julgamentos e estimativas efectuados, nomeadamente no que se refere ao impacto dos custos e proveitos que venham realmente a ocorrer.

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras são como segue:

(a) Vida útil dos activos fixos tangíveis e intangíveis

A vida útil de um activo é o período durante o qual uma entidade espera que esse activo esteja disponível para seu uso e deve ser revista pelo menos no final de cada exercício económico.

O método de amortização/depreciação a aplicar e as perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, é essencial para determinar a vida útil efectiva de um activo.

Estes parâmetros são definidos de acordo com a melhor estimativa da gestão, para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas dos sectores em que a Empresa opera.



(b) Impostos diferidos activos

São reconhecidos impostos diferidos activos para todos os prejuízos recuperáveis na medida em que seja provável que venha a existir lucro tributável contra o qual as perdas possam ser utilizadas.

(c) Provisões para impostos

A Empresa, suportado nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras que requeiram a constituição de qualquer provisão para impostos.

(d) Custos de desenvolvimento

Os custos de desenvolvimento são capitalizados de acordo com a política contabilística descrita na Nota 3. A capitalização inicial do custo baseia-se no julgamento do Conselho de Administração de que se confirma a exequibilidade técnica e económica normalmente quando um projecto de desenvolvimento de um produto alcançou um marco de acordo com o modelo de projecto estabelecido pelo Conselho de Administração. Na determinação das quantias a serem capitalizadas o Conselho de Administração faz suposições acerca dos esperados fluxos de caixa que serão gerados no futuro pelo projecto, taxas de desconto a serem aplicadas e período esperado de benefícios.

(e) Imparidade das contas a receber

O risco de crédito dos saldos de contas a receber é avaliado a cada data de relato, tendo em conta a informação histórica do devedor e o seu perfil de risco tal como referido no parágrafo 3.1.

As contas a receber são ajustadas pela avaliação efectuada dos riscos estimados de cobrança existentes à data do balanço, os quais poderão vir a divergir do risco efectivo a incorrer no futuro.

(f) Provisões

O reconhecimento de provisões tem inerente a determinação da probabilidade de saída de fluxos futuros e a sua mensuração com fiabilidade. Estes factores estão muitas vezes dependentes de acontecimentos futuros e nem sempre sob o controlo da Empresa pelo que poderão conduzir a ajustamentos significativos futuros, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3�4� Principais pressupostos relativos ao futuro

Apesar dos resultados negativos dos últimos períodos, não foram identificadas pela administração situações que coloquem em causa a continuidade da Empresa e do Grupo.

3�5� Principais fontes de incertezas das estimativas

As principais fontes de incertezas encontram-se detalhadas na Nota 3.3.



4� FLUXOS DE CAIXA

A 31 de Dezembro de 2014 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso.

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa constante da Demonstração de Fluxos de Caixa decompõem-se da seguinte forma:

5� PARTES RELACIONADAS

5�1� Relacionamento com a empresa-mãe

A Empresa é detida a 100% pela CUF – Companhia União Fabril, S.G.P.S., S.A sendo as suas Demonstrações Financeiras consolidadas na CUF – Consultadoria e Serviços, S.A..

A empresa-mãe controladora final é a José de Mello, Participações II, SGPS, na qual a CUF – Consultadoria e Serviços, S.A. apresenta as suas Demonstrações Financeiras consolidadas.

5�2� Remuneração do pessoal chave da gestão

As remunerações do pessoal chave da gestão da Empresa encontram-se descriminadas no quadro seguinte:

5�3� Transacções em partes relacionadas

A natureza do relacionamento com as partes relacionadas é a seguinte:

Parte relacionada

Empresa mãe: CUF - SGPS, S.A. - Despesas por conta

Outras Partes Relacionadas:

- CUF - Quimicos Industriais, SA - Débitos/despesas por conta

- CUF Consultadoria e Serviços, SA Débitos/despesas por conta/RETGS Débitos/despesas por conta/RETGS

- Quimigest Sociedade Quimica Prest. Serv, S.A. - Serviços de Manutenção

- AQUATRO – Projectos e Engenharia, S.A - Serviços de Engenharia

Natureza do Relacionamento (Serviços que presta / Transações que faz)

Natureza do Relacionamento (Serviços que recebe / Transações que recebe)

31-12-2013 Débitos Créditos 31-12-2014

Caixa 2.203 38.087 37.321 2.970

Depósitos à Ordem 8.866 9.626.998 9.588.346 47.518

11.069 9.665.085 9.625.666 50.488

2014 2013

Total de benefícios de curto prazo dos empregados 275.253 256.076

Total de remunerações 275.253 256.076



Em 31 de Dezembro de 2014 as transacções com partes relacionadas eram as seguintes:

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 os saldos com partes relacionadas eram as seguintes:

Vendas / Serviços

Prestados

Compras Bens / Serviços

Outros ProveitosOutros custos operacionais

Quimigest Sociedade Quimica Prest. Serv - 40 - -

CUF - Quimicos Industriais, SA - 1.152 - -

AQUATRO Projectos Engenharia, SA - 3.400 - -

- 4.592 - -

Empresas

2014

Vendas / Serviços

Prestados

Compras Bens / Serviços

Outros ProveitosOutros custos operacionais

Quimigest Sociedade Quimica Prest. Serv - 1.520 - -

AQUATRO Projectos Engenharia, SA - 1.000 - -

- 2.520 - -

Empresas

2013

Clientes (Nota 11.2)

Outros Devedores

AccionistasFornecedores

(Nota 11.3)Outros Credores Accionistas

CUF SGPS, SA - - - - - 2.276.632

CUF Consultadoria e Serviços, SA - - 350.262 9.044 - 41.331

Quimigest Sociedade Quimica Prest. Serv, S.A. - - - 365 1.553 -

CUF - Químicos Industriais, S.A. - - - 92.251 158 -

AQUATRO Projectos Engenharia, SA - - - 5.412 - -

- - 350.262 107.072 1.711 2.317.963

Empresas

2014

Activo Passivo

Clientes (Nota 11.2)

Outros Devedores

AccionistasFornecedores

(Nota 11.3)Outros Credores Accionistas

CUF Consultadoria e Serviços, SA 379 - 387.273 423 - 83.185

Quimigest Sociedade Quimica Prest. Serv - - - 316 - -

CUF - Químicos Industriais, S.A. - - - 79.833 - -

AQUATRO Projectos Engenharia, SA - - - 1.230 - -

379 - 387.273 81.802 - 83.185

Empresas

2013

Activo Passivo



6� ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

A quantia escriturada bruta e depreciação acumulada e perdas por imparidade e a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações encontra-se detalhada no quadro seguinte:

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento Básico

Equipamento Transporte

Equipamento Administrativo

Outros Activos Fixos

SubtotalInvestimentos em

cursoTotal Activos

Tangíveis

Custo:

1 de Janeiro de 2013 1.130.519 1.598.714 3.759.976 459 44.474 190.208 6.724.349 37.030 6.761.379

Aumentos - 11.892 19.661 825 6.560 1.720 40.658 - 40.658

Transferências - (29.478) 37.451 - - - 7.972 (7.972) -

Abates - - - - - - - (5.411) (5.411)

31 de Dezembro de 2013 1.130.519 1.581.127 3.817.088 1.284 51.034 191.928 6.772.979 23.646 6.796.626

Aumentos - - 2.204 - 3.017 15.181 20.403 66.485 86.888

Transferências - - 20.880 - - - 20.880 (20.880) -

31 de Dezembro de 2014 1.130.519 1.581.127 3.840.172 1.284 54.051 207.110 6.814.262 69.251 6.883.513

Conforme evidenciado no quadro acima a depreciação do período ascendeu a 489 milhares de Euros (2013: 528 milhares de Euros) e a depreciação acumulada no final do período ascendeu a 1.641 milhares de Euros (2013: 1.151 milhares de Euros).

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento Básico

Equipamento Transporte

Equipamento Administrativo

Outros Activos Fixos

SubtotalInvestimentos em

cursoTotal Activos

Tangíveis

Amortizações e Imparidade:

1 de Janeiro de 2013 - 38.735 425.883 147 19.920 137.853 622.539 - 622.539

Amortizações (Nota 19) - 40.239 457.311 168 5.705 24.930 528.354 - 528.354

Transferências - (123) 123 - - - - - -

31 de Dezembro de 2013 - 78.852 883.318 315 25.625 162.784 1.150.893 - 1.150.893

Amortizações (Nota 19) 40.774 428.143 214 5.726 14.871 489.728 - 489.728

31 de Dezembro de 2014 - 119.626 1.311.460 529 31.351 177.655 1.640.621 - 1.640.621

Valor líquido contabilístico:

A 31 de Dezembro de 2014 1.130.519 1.461.501 2.528.711 755 22.700 29.455 5.173.641 69.251 5.242.893

A 31 de Dezembro de 2013 1.130.519 1.502.275 2.933.770 969 25.409 29.145 5.622.086 23.646 5.645.732

A 1 de Janeiro de 2013 1.130.519 1.559.978 3.334.092 312 24.554 52.355 6.101.810 37.030 6.138.840



7� ACTIVOS INTANGÍVEIS

A quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada e a reconciliação da quantia escriturada no começo e fim do período que mostra separadamente as adições, as alienações, os activos classificados como detidos para venda, as amortizações, as perdas por imparidade e outras alterações encontram-se no quadro seguinte:

Conforme evidenciado no quadro acima depreciação acumulada no final do período manteve-se nos 478 milhares de euros, tal como em 2013.

Propriedade Industrial

Outros SubtotalTotal Activos Intangíveis

1 de Janeiro de 2013 325.103 563.050 888.152 888.152

Aquisições 96.191 - 96.191 96.191

31 de Dezembro de 2013 421.294 563.050 984.343 984.343

Aquisições 55.718 - 55.718 55.718

31 de Dezembro de 2014 477.011 563.050 1.040.061 1.040.061

Propriedade Industrial

Outros SubtotalTotal Activos Intangíveis

Amortizações e Imparidade:

1 de Janeiro de 2013 - 478.430 478.430 478.430

31 de Dezembro de 2013 - 478.430 478.430 478.430

31 de Dezembro de 2014 - 478.430 478.430 478.430

Valor líquido contabilístico:

A 31 de Dezembro de 2014 477.011 84.620 561.631 561.631

A 31 de Dezembro de 2013 421.294 84.620 505.914 505.914

A 1 de Janeiro de 2013 325.103 84.620 409.723 409.723



8� INVENTÁRIOS

8�1 Inventários

A quantia total escriturada de inventários e a quantia escriturada em classificações apropriadas encontram-se no quadro seguinte:

8�2 Variação da Produção

8�3 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

Produtos Acabados e Intermédios

Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2013 (53.530) (53.530)

Imparidade de inventários (Nota 8.3) (137.004) (137.004)

Regularizações 83.470 83.470

Variação da Produção 260.524 260.524

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 153.460 153.460

Saldo em 1 de Janeiro de 2014 153.460 153.460

Imparidade de inventários (Nota 8.3) (100.723) (100.723)

Regularizações (7.970) (7.970)

Variação da Produção 287.970 287.970

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 332.737 332.737

31-12-2014 31-12-2013

Mercadorias

Matérias Primas, Subsidiárias e de Consumo 157.634 112.421

Produtos Acabados e Intermédios 332.737 153.460

490.371 265.881

MercadoriasMatérias Primas, Subsidiárias e de

ConsumoTotal

Existências em 1 de Janeiro de 2013 105.113 105.113

Compras 148.580 148.580

Imparidades -

Regularização de inventários (3.945) (3.945)

Existências em 31 de Dezembro de 2013 112.421 112.421

Custo da mercadoria vendida e da matéria consumida 137.327 137.327

Existências em 1 de Janeiro de 2014 112.421 112.421

Compras 325.942 325.942

Regularização de inventários (872) (872)

Existências em 31 de Dezembro de 2014 157.634 157.634

Custo da mercadoria vendida e da matéria consumida 279.857 279.857



A quantia de ajustamento e reversões de inventários reconhecida como um gasto e como redução do período encontram-se no quadro seguinte:

9� ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica decompõe-se do seguinte modo:

31-12-2014 31-12-2013

Saldo a Receber

IVA 532.243 396.937

532.243 396.937

Saldo a Pagar

Retenções Imposto sobre Rendimento 12.959 14.287

Contribuição para a Segurança Social 17.264 14.952

30.223 29.239

10� DIFERIMENTOS

10�1 Gastos a reconhecer

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os gastos a reconhecer discriminam-se como segue:

2014 Saldo Inicial Resultados Saldo Final

Perdas por Imparidade:

Produtos Acabados e Intermédios (137.004) (100.723) (237.727)

(137.004) (100.723) (237.727)

2013 Saldo Inicial Resultados Saldo Final

Perdas por Imparidade:

Produtos Acabados e Intermédios - (137.004) (137.004)

- (137.004) (137.004)

31-12-2014 31-12-2013

Gastos a reconhecer

Seguros 15.039 13.728

Outros - 5.431

15.039 19.159



11� INSTRUMENTOS FINANCEIROS

As bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras encontram-se descritas nas seguintes alíneas do parágrafo 3.1.

11�1 Rubricas de Balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota

Activo

Passivo

11�2 Clientes e outras contas a receber

Os activos financeiros para os quais foi reconhecida imparidade, com indicação, para cada uma das classes, separadamente, i) a quantia contabilística que resulta da mensuração ao custo ou ao custo amortizado e ii) a imparidade acumulada são os indicados nos quadros seguintes:

Antiguidade de saldos de clientes:

Custo Imparidade acumulada

Valor contabilístico

Custo Imparidade acumulada

Valor contabilístico

Clientes

Clientes c/c 16.073 - 16.073 1.011 - 1.011

Clientes Grupo (Nota 5.3) - - - 379 - 379

16.073 - 16.073 1.390 - 1.390

Outras contas a receber

Outros devedores 6.779 - 6.779 784 - 784

6.779 - 6.779 784 - 784

22.852 - 22.852 2.174 - 2.174

31-12-201331-12-2014

Dívida não

Total vencida < 3 meses 3 - 6 meses 6 - 9 meses 9 - 12 meses 12-18 meses

Ano 2014 16.073 1.009 990 8.922 4.753 120 278

Ano 2013 1.390 606 174 - - 218 393

Dívida vencida

31-12-2014 31-12-2013

Corrente

Clientes (Nota 11.2) 16.073 1.390

Outras contas a receber (Nota 11.2) 6.779 784

22.852 2.174

31-12-2014 31-12-2013

Corrente

Fornecedores (Nota 11.3) 310.007 324.550

Outras contas a pagar (Nota 11.4) 112.397 322.408

422.404 646.959



11�3 Fornecedores

A rubrica de fornecedores em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 é detalhada como se segue:

31-12-2014 31-12-2013

Fornecedores

Fornecedores

Fornecedores c/c 191.160 239.169

Fornecedores Grupo (Nota 5.3) 107.072 81.802

Facturas em recepção e conferência 11.775 3.579

310.007 324.550

11�4 Outras contas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de outras contas a pagar apresentava a seguinte composição:

11�5 Financiamentos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de outras contas a pagar apresentava a seguinte composição:

31-12-2014 31-12-2013

Outras contas a pagar – Correntes

Pessoal 18.536 1.655

Credores por acréscimos de gastos

Acréscimo para férias e subsídio de férias 79.610 69.409

Outros acréscimos 8.710 9.261

Fornecedores de Investimento 4.734 241.792

Outros 808 292

112.397 322.408

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos bancários ao custo

Outros financiadores - AICEP 75.413 762.957 - 957.348

75.413 762.957 - 957.348

31-12-2014 31-12-2013Entidades financiadoras



12� BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

12�1 Gastos com Pessoal

O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:

Durante os exercícios de 2014 e 2013 o número médio de pessoal ao serviço foi de 23 e 21 colaboradores, respectivamente.

13� INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

13�1 Capital

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 130.000 acções com o valor nominal de 5 euros cada.

13�2 Reservas, resultados e outras variações no capital próprio

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:

Outras variações de capital próprio

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Resultados Líquidos do

PeríodoTotal

Saldo em 1 de Janeiro de 2014 - 648 2.258 (4.410.590) (1.857.690) (6.265.374)

Remanescente da aplicação de Resultados - - - (1.857.690) 1.857.690 -

Resultado do ano - - - - (1.987.966) (1.987.966)

Subsidios 132.742 - - - - 132.742

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 132.742 648 2.258 (6.268.280) (1.987.966) (8.120.599)

Outras variações de capital próprio

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Resultados Líquidos do

PeríodoTotal

Saldo em 1 de Janeiro de 2013 - 648 2.258 (3.123.797) (1.286.793) (4.407.684)

Remanescente da aplicação de Resultados - - - (1.286.793) 1.286.793 -

Resultado do ano - - - - (1.857.690) (1.857.690)

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 - 648 2.258 (4.410.590) (1.857.690) (6.265.374)

2014 2013

Remunerações dos Órgãos Sociais 275.253 227.401

Remunerators do Pessoal 575.618 527.593

Outros Benefícios 11.614 11.113

Encargos sobre Remunerações 161.779 140.825

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 11.645 6.324

Gastos de acção social 77.881 56.134

Outros gastos com o Pessoal 6.830 7.834

1.120.621 977.224



13�3 Outros Instrumentos de Capital Próprio

As quantias e descrição de outros instrumentos de capital próprio emitidos e a respectiva quantia acumulada à data do balanço são as indicadas no quadro seguinte:

31-12-2014 31-12-2013

Outros instrumentos de capital próprio

Prestações suplementares 11.150.000 11.150.000

11.150.000 11.150.000

14� SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO

As políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras encontram-se descritas no parágrafo 3.1.

A natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras encontram-se no quadro seguinte: Reconhecidos em Capital Próprio:

Valor Bruto Impostos Diferidos Valor Líquido Valor BrutoImpostos Diferidos

Valor Líquido

Saldo inicial - - - - - -

Recebidos durante o ano 183.319 (38.538) 144.781 - - -

Transferidos para Resultados (12.038) - (12.038) - - -

Saldo final 171.280 (38.538) 132.742 - - -

2014 2013

Reconhecidos em Resultados do Ano:

2014 2013

Subsídios ao Investimento (Nota 17) 93.288 -

Subsídios à Exploração - 70.323

93.288 70.323

15� RÉDITO

As políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem serviços prestados encontram-se descritos na alínea m) do parágrafo 3.1.Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica de Vendas decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:

2014 2013

Venda de Mercadorias

Produtos Acabados e Intermédios 21.977 6.105

Serviços Prestados

Serviços 345 -

22.322 6.105



16� FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:

17� OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS


2014 2013

Subcontratos

Serviços Especializados

Trabalhos especializados 220.187 218.790

Publicidade e propaganda 7.340 5.692

Vigilância e segurança 3.288 3.230

Honorários 3.597 3.695

Conservação e reparação 89.885 84.635

Materiais

Ferramentas e utensílios 15.455 9.715

Livros e documentação técnica 7.233 4.277

Material de escritório 13.792 12.808

Jornais e revistas 1.286 -

Generos alimentares 371 124

Artigos para oferta - 187

Outros 32.312 26.445

Energia e Fluidos

Electricidade 79.112 69.726

Combustíveis 17.048 18.838

Água 6.713 15.086

Outros Fluídos 424 222

Deslocações, estadas e transportes

Deslocações e estadas 49.729 56.179

Transportes de mercadorias - 1.792

Transportes - outros 8.405 1.115

Serviços diversos

Rendas e Alugueres 48.257 41.480

Comunicação 11.316 10.561

Seguros 44.967 51.828

Contencioso e notariado 460 635

Despesas de representação 13.361 16.791

Limpeza, higiene e conforto 12.803 11.330

Outros 8.554 23.483

695.895 688.665

2014 2013

Rendimentos Suplementares 2.848 300

Ganhos em Inventários 421 2.559

Outros

Correcções relativas a períodos anteriores 1.173 -

Excesso da estimativa para Impostos 33.207 8.766

Imputação de Subsídios para Investimentos (Nota 14) 93.288 -

Diferenças de câmbio operacionais 146 150

Outros não especificados 379 3.642

131.462 15.418



18� OUTROS GASTOS E PERDAS


19� GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO


20� JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS


21� OUTRAS INFORMAÇÕES

21�1 Garantias bancárias

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue:

2014 2013

Impostos 14.419 13.488

Perdas em Inventários 6.428 24.602

Gastos e Perdas nos restantes Invest. Financeiros

Outros 11.252 2.974

Outros

Correcções relativas a períodos anteriores - 3.635

Ofertas e amostras de inventários 2.834 4.886

Diferenças de câmbio operacionais 2.197 1.044

Outros 62.676 55.737

99.808 106.368

2014 2013

Gastos de depreciação e de amortização

Activos Fixos Tangíveis (Nota 6) (489.728) (528.354)

(489.728) (528.354)

2014 2013

Juros Suportados

De Financiamentos Obtidos

Ao custo 5.568 6.336

5.568 6.336

Entidades 2014 2013

Valor Valor

Petroleos de Portugal, SA 5.000 5.000

IAPMEI 210.351 -

215.351 5.000



22� IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte:

A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte:

A taxa de imposto aplicável utilizada na reconciliação do quadro acima está de acordo com as taxas em vigor em Portugal.

2014 2013

Imposto Corrente

IRC do ano 41.331 15.053

41.331 15.053

Imposto Diferido

Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias (403.810) (386.271)

(403.810) (386.271)

(362.479) (371.218)

2014 2013

Resultado antes de impostos (2.350.445) (2.228.908)

Variações patrimoniais negativas

Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 23,0% 25,0%

Imposto sobre o lucro à taxa nominal (540.602) (557.227)

Proveitos não tributáveis

Menos Valias Fiscais 4.585 4.082

Benefícios Fiscais - 122

Correcções Relativas a períodos anteriores 1.173 -

Excesso de Estimativa para Impostos 33.207 -

Outros - 8.772

38.966 12.977

Custos não dedutíveis para efeitos fiscais

Multas, coimas e juros compensatórios 138 -

Correcções relativas a exercícios anteriores - 2.635

Outros 6.537 -

6.675 2.635

Lucro tributável (2.382.736) (2.239.249)

Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 23% 25%

Imposto calculado - -

Tributação autónoma 41.331 15.053

Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos (403.810) (386.271)

(362.479) (371.218)

Imposto sobre o rendimento (362.479) (371.218)

Base de imposto



As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte:

2014 2013 2014 2013 2014 2013

Impostos Diferidos Activos

Diferenças temporárias:

Outras

Imparidades de inventários 53.548 - 53.548 - - -

53.548 - 53.548 - - -

Contas BalançoOutras Rubricas de Capital

PróprioContas Demonstração

Resultados

2014 2013 2014 2013 2014 2013

Impostos Diferidos Passivos

Diferenças temporárias:

Subsídios ao Investimento 38.538 - - 38.538 -

38.538 - - 38.538 -

Contas BalançoContas Demonstração

ResultadosOutras Rubricas de Capital

Próprio

23� ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Não foram recebidas novas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do balanço.

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas



RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO



CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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