1. cidadania cultural - o que é ?

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Cidadania Cultural e Cultura de Paz no território Políticas Públicas de Convivência e Cultura de Paz Aula Fundação CASA Agosto 2012 - SP

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Cidadania Cultural e Cultura de Paz no território Políticas Públicas de Convivência e Cultura de Paz Aula Fundação CASA Agosto 2012 - SP. - PowerPoint PPT Presentation

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Cidadania Cultural e Cultura de Paz no território

Políticas Públicas de Convivência e Cultura de Paz

Aula Fundação CASAAgosto 2012 - SP

MANIFESTO 2000 POR UMA CULTURA DE PAZ E DA NÃO-VIOLÊNCIA - UNESCO

RESPEITAR A VIDA: Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;

REJEITAR A VIOLÊNCIA: Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos mais

desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;

SER GENEROSO: Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica;

OUVIR PARA COMPREENDER: Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e a escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do

outro;

PRESERVAR O PLANETA: Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da

natureza no planeta;

REDESCOBRIR A SOLIDARIEDADE: Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a

construir juntos novas formas de solidariedade.

1. Cidadania Cultural - O que é ?

Um conjunto de direitos e responsabilidades:

Quais são eles ?

O direito de criar

O direito de participar da cultura e dos processos culturais:

autonomia, empoderamento, protagonismo

O direito de decidir sobre o fazer cultural: quais os rumos da

política cultural? Como se representar na cultura? Para onde

devem ser destinados os recursos públicos?

• Direito a identidade e diversidade cultural

• Pertencimento e interculturalidade

• Direito a ecologia cultural

• Direito a cultura de paz

• Poéticas da Cultura

• Árvore da cultura:

- Raízes/ancestralidade

- Tronco/instituições

- Folhas/práticas cotidianas

- Frutos e flores/resultados e

novas sementes

2. O que é cultura de paz?

É um outro paradigma para pensar o mundo, a vida, as relações cotidianas consigo e com todos os outros.

Quem é o outro?

“Tudo o que vive é o teu próximo” - Gandhi“Nós somos a mudança que queremos no mundo” - Gandhi

Paz como cultura, cultura como paz.

Paz: não significa: anulação de conflitos, consensos artificiais, passividade, ocultação de diferenças, dominação pacifica

Significa: reconhecer e respeitar o outro – ausculta, escuta, diálogo, interculturalidade, ação comum e partilhada ou tolerância com a diferença.

Não-violência ativa

“Cultura de Paz é um modo de pensar e agir que rejeita a violência e valoriza a diversidade, o diálogo, a negociação e a mediação como estratégias para a resolução dos problemas.”

• Visa a construção de atitudes,

valores, ações, políticas, paradigmas

para uma mudança estrutural,

cultural e subjetiva

• Conceito em construção

• Alguns a compreendem como forma

de diluir e apagar os conflitos,

disseminando uma cultura de

violência de “olho por olho”

3. Aspectos a serem considerados

• Cultura de paz pressupõe ação, constrói-se na ação

• Não deve ser banalizada como alguma coisa abstrata e utópica

• Diversidade como positiva e necessária

• Rejeição a todas as formas de violência: verbal, física, psicológica,

educacional, ambiental, econômica, social, direta, estrutural,

cultural.

• Ouvir para compreender

• Pertencer à vida

4. A Prática:

4.1. Fortalecer referências positivas: correio da boa noticia

• Apresentar mitos, modelos, exemplos.

• Autoestima da comunidade.

• Projetos para valorização do bairro, comunidade, instituição.

• Fortalecer potências e olhar carências a partir das potências

vitais.

4.2. Fortalecer a diversidade dos atores e o diálogo entre/

resolução pacífica de conflitos

• Trabalhar com o plural

• Experimentar outras formas de resolução de conflitos

• Trabalhar o conceito de Rede das diferenças, rodas de

saberes comuns, roda de escuta, diálogos, etc.

• Mediação de conflitos – acordo, mediação transformativa,

as partes são a solução

• Terapia comunitária – universidades e entidades

• Justiça Restaurativa, círculos restaurativos

4.3. Não legitimar a violência

• Desnaturalização da violência/ normose (P. Weil)

• Presença da violência nos símbolos e metáforas (linguagem)

• Ações de repúdio à violência: campanhas – Ex. do Desarmamento

(Sou da Paz), caminhadas, ações artísticas e culturais, propostas

em ações já em curso – ex. Encontros de Rua (comunicação não

violenta – Apropriarte), formação

• Conselhos Municipais de Cultura de Paz (Londrina e outros)

• Nível micro: - transformação no comportamento, vida familiar e relações comunitárias, atitudes, valores

• Nível macro: - estruturas, instituições, programas, espaços

POLÍTICAS PÚBLICAS

5. Níveis de alcance e transformação:

Não há caminho para a paz, a paz é o caminho” – A J Muste

“Políticas públicas são programas de ação governamental que visam coordenar os meios à disposição do Estado e as atividades privadas para a realização de objetivos socialmente relevantes e

politicamente determinados.”

Exemplos: Conselhos Municipais de Cultura de Paz (São Paulo, Itapecerica da Serra, Diadema, Londrina, São José dos Campos).

“Não há caminho para a paz, a paz é o caminho” – A J Muste

Instituto Polis

Rua Araújo, 124 – Repúblicahttp://convivenciaepaz.org.br

Fone: 2174 2019