1. cbic proposta de política cti -construcao

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Estratégias para a formulação de Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para a indústria da Construção Civil

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  • Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao para a indstria da Construo Civil

  • Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao para a indstria da Construo Civil

  • Sumrio Executivo

    Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao para a indstria da Construo Civil

    Contexto e mtodo de trabalho

    Resultados

    Linhas de pesquisa estratgicas para C,T&I na rea de Tec-nologia do Ambiente Construdo

    Entraves para o desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    Necessidades de infraestrutura para o desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    Projetos estratgicos para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    Polticas Pblicas estratgicas para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    Consideraes Finais e Referncias bibliogrficas

    Diretorias

    Anexo

    07

    13

    19

    21

    25

    29

    30

    33

    37

    41

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  • Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao para a indstria da Construo Civil

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  • 7Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao para a indstria da Construo Civil

  • 8Estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tecno-logia e Inovao para a inds-tria da Construo CivilCoordenao: Francisco Ferreira Cardoso - USP - Escola Politcnica e Antac

    Este documento traz estratgias para a formulao de Poltica de Cincia, Tec-nologia e Inovao destinada indstria da Construo Civil, na rea de Tecno-logia do Ambiente Construdo. Trata-se de uma rea de carter multidisciplinar relacionada concepo, projeto, construo, operao, manuteno, demo-lio e reciclagem ou reutilizao dos edifcios em geral e de suas imediaes.

    A Associao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo (Antac), que re-ne e representa a comunidade de pesquisadores e tcnicos da rea, elaborou, em 2002, o documento Plano estratgico para cincia, tecnologia e inovao na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo com nfase na Construo Ha-bitacional. O intuito era o de estabelecer prioridades para as aes de fomento cincia, tecnologia e inovao para a indstria da Construo Civil (C, T&I).

    A Construo Civil engloba agentes e atividades ligadas indstria de materiais, componentes e sistemas; comrcio atacadista e varejista a ela relacionado; seto-res de servios tcnicos especializados de projeto e engenharia consultiva; cons-truo de edifcios e obras de infraestrutura; setores de servios financeiros, imo-bilirios, de manuteno e de reforma, demolies e reconstrues; e setores de servios laboratoriais, pesquisa e desenvolvimento e capacitao profissional.

    Em 2007, a Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) e seus parcei-ros iniciaram o Projeto Inovao Tecnolgica (PIT). A ideia era inserir a inovao

  • 9As oficinas - Sis-temas e processos construtivos e ges-to da produo; Materiais e compo-nentes de constru-o; gua, Energia e Conforto; Projeto, Uso e Operao; e Cidades - ocorreram entre outubro de 2011 e outubro de 2012, com 318 par-ticipantes de toda a cadeia produtiva.

    tecnolgica como parte da estratgia competitiva do setor e das empresas da cadeia produtiva. Concludo em 2009, o estudo props projetos de de-senvolvimento, necessrios ao fomento da inovao no setor, entre eles o Projeto 7 - Cincia e Tecnologia para a Inovao na Construo.

    A CBIC convidou a Antac a levar o projeto adiante e ampliou o objetivo do Proje-to 7. A academia e o setor privado, com a participao do setor pblico, se uniam para rever e propor estratgias. O primeiro passo resultou neste documento.

    Definiu-se, ento, que as estratgias visariam a uma poltica de C,T&I que permitisse a evoluo do setor para que ele contribusse mais para a susten-tabilidade econmica, social e ambiental no pas. Iniciou-se pela prepara-o de um documento que caracterizou a infraestrutura para a produo de C,T&I, relacionado indstria da construo e o nvel de integrao entre academia e setor produtivo. Alm disso, apontou os principais centros de ps-graduao da rea no pas e suas principais linhas de pesquisa.

    O documento apresentou os desafios a serem enfrentados pela indstria da Construo Civil, assim como entraves que necessitavam ser supera-dos. E mostrou a necessidade de se estabelecer uma poltica de C,T&I para a rea, alm de discutir a criao do Fundo Setorial especfico.

    O segundo passo foram cinco oficinas temticas com especialistas da aca-demia, empresas e rgos governamentais, cobrindo as principais reas temticas da tecnologia do ambiente construdo.

    As oficinas Sistemas e processos construtivos e gesto da produo; Ma-teriais e componentes de construo; gua, Energia e Conforto; Projeto, Uso e Operao; e Cidades ocorreram entre outubro de 2011 e outubro de 2012, com 318 participantes de toda a cadeia produtiva.

    Os resultados esto agrupados em trs partes: proposio de linhas de pes-quisa estratgicas para Cincia, Tecnologia e Inovao na rea de Tecnolo-gia do Ambiente Construdo; identificao e caracterizao de entraves a serem superados e infraestrutura de C,T&I para o sucesso da implantao dos programas de fomento s linhas de pesquisas propostas; e proposio e caracterizao de estratgias a serem conduzidas para superar os entra-ves identificados e obter a infraestrutura de C,T&I exigida.

    O documento d orientaes para tomada de deciso quanto a investi-mentos em C,T&I por parte de empresas e entidades do setor e rgos go-vernamentais de financiamento, bem como as linhas de pesquisa a adotar pelas instituies. E contribui para a modernizao e acelerao da din-mica de inovao do setor.

    A consolidao das proposies das oficinas levou formatao de 19 li-nhas de pesquisas estratgicas para C,T&I na rea de Tecnologia do Ambien-te Construdo, cobrindo as etapas do ciclo de vida dos empreendimentos:

    1. Desenvolvimento de estudos sobre competitividade e cria-o de valor no setor;

    2. Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramentas para o avano de prticas setoriais no segmento de real estate;

    3. Desenvolvimento de sistemas de gesto do processo de projeto em obras pblicas e privadas;

  • 4. Desenvolvimento de processo de projeto colaborativo, em-pregando Tecnologia da Informao na Construo (TIC);

    5. Desenvolvimento de sistema de gesto do conhecimento para projetos orientados sustentabilidade e garantia de desempenho de edifcios e infraestruturas urbanas;

    6. Desenvolvimento de mtodo simplificado de Avaliao do Ciclo de Vida (ACV);

    7. Desenvolvimento de modelos e ferramentas para a avalia-o de desempenho;

    8. Desenvolvimento de Sistema Nacional de Cdigos de Prtica;

    9. Desenvolvimento de aplicaes de Tecnologia da Informa-o na Construo no projeto, construo, operao e manu-teno de edifcios e infraestruturas urbanas;

    10. Desenvolvimento de componentes, sistemas e proces-sos inovadores;

    11. Desenvolvimento de materiais, componentes, equipa-mentos e sistemas ecoeficientes;

    12. Desenvolvimento de estudos sobre o uso de gua nas edificaes;

    13. Desenvolvimento de estudos sobre o uso de energia nas edificaes

    14. Desenvolvimento de estudos sobre a acstica nas edificaes;

    15. Desenvolvimento de sistemas de produo;

    16. Desenvolvimento de fundamentos e de mtodos e ferra-mentas para gesto do uso, operao e manuteno;

    17. Desenvolvimento de mtodos de projeto e interveno da escala urbana;

    18. Desenvolvimento de modelos de programas de produo habitacional e de propostas de polticas pblicas de habitao;

    19. Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramen-tas sobre conforto ambiental e energia na escala urbana.

    As oficinas identificaram entraves para o sucesso da implantao dos pro-gramas de fomento s linhas de pesquisas estratgicas:

    Distanciamento entre academia e mercado e entre academia e setor pblico;

    Falta de integrao entre agentes do setor;

    Dificuldade de acesso ao conhecimento;

    Conservadorismo dos agentes do setor;

    Viso de curto prazo das empresas do setor;

    Limitaes da base legal de estmulo a C,T&I;

    As oficinas iden-tificaram entraves para o sucesso da implantao dos programas de fo-mento s linhas de pesquisas es-tratgicas.

  • Emprego de mecanismo inadequado de avaliao da pesqui-sa voltada inovao tecnolgica realizada pela academia;

    Indisponibilidade de dados de apoio a C,T&I; e

    Carncia e aplicao limitada de regulamentos e normas ini-bindo a C,T&I.

    Elas tambm identificaram e caracterizaram limitaes nas infraestrutu-ras para C,T&I, necessrias para o sucesso da implantao dos programas de fomento s linhas de pesquisas estratgicas nas reas de laboratrios e recursos financeiros, alm de recursos humanos.

    As discusses sobre formas de superao dos entraves e para obteno da infraestrutura para C,T&I, necessria para o sucesso da implantao dos programas de fomento, levaram identificao e caracterizao de projetos estratgicos:

    Implantao de modelos de desenvolvimento de C,T&I que aproximem academia, mercado e setor pblico;

    Maior integrao entre agentes do setor;

    Maior disseminao do conhecimento;

    Adequao dos mecanismos de avaliao da pesquisa voltada inovao tecnolgica;

    Incremento de recursos para C,T&I; e

    Maior capacitao de RH para C,T&I.

    E, por fim, as discusses sobre formas de superao dos entraves identifi-cados e da obteno da infraestrutura para C,T&I levaram identificao e caracterizao das seguintes polticas pblicas estratgicas:

    Implantao de incentivos fiscais para investimentos em C,T&I;

    Poltica industrial de desenvolvimento da cadeia produtiva;

    Mudanas nas compras e contrataes pblicas; e

    Maior acesso s informaes para C,T&I.

    11

    As oficinas iden-tificaram e carac-terizaram pro-jetos e polticas pblicas estrat-gicas para o de-senvolvimento da C,T&I no setor.

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    Contexto e mtodo de trabalho

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    Contexto e mtodo de trabalhoEm 2002, a Associao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo (An-tac), que rene e representa a comunidade de pesquisadores e tcnicos da rea, com o apoio da FINEP-MCT, do MDIC e do PBQP-H/MCidades, elaborou o documento Plano estratgico para a cincia, tecnologia e inovao na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo com nfase na Construo Habitacio-nal. O objetivo do texto era estabelecer prioridades estratgicas para as aes de fomento cincia, tecnologia e inovao para a indstria da Construo Civil (C,T&I) (ANTAC, 2002).

    Embora tenha servido para orientar iniciativas, como o Programa Habitare (FINEP) e o PBQP-H/MCidades, a indstria da Construo Civil continuou a no fazer parte dos setores prioritrios de fomento a C,T&I, a despeito de sua importncia para a sustentabilidade do pas; tampouco mudou a cultura das empresas do setor quanto inovao. Tambm no houve maior aproximao com a academia.

    Em 2007, a Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) e seus parceiros iniciaram o Projeto Inovao Tecnolgica (PIT). A ideia era inserir a inovao tecnolgica como parte indissocivel da estratgia competitiva do setor e das empresas de toda a cadeia produtiva (CBIC; NGI, 2009).

    Concludo em 2009, o estudo props um conjunto de projetos de desenvolvi-mento necessrios ao fomento da inovao no setor, entre ele o Projeto 7 Cincia e Tecnologia para a Inovao na Construo. A Antac foi convidada pela CBIC a lev-lo adiante.

    A Antac aceitou o desafio, mas com a condio de se ampliar o objetivo pro-posto para o Projeto 7. Estava criada a oportunidade para se iniciar uma nova forma de tratar a questo. A academia e o setor privado, com a participao do setor pblico, se uniram para rever e propor novas estratgias. O primeiro passo nesse sentido resultou no presente documento.

    A proposio de estratgias, normalmente, exige um processo complexo e re-pleto de etapas. O mtodo de trabalho adotado, contudo, simplificou o proces-so. Como objetivo, definiu-se que as estratgias visavam a uma poltica de C,T&I que permitisse a evoluo do setor para que ele contribusse cada vez mais para a sustentabilidade econmica, social e ambiental no pas.

    Discuti-lo de forma mais ampla, embora tivesse permitido dar maior preciso s trs dimenses envolvidas, no teria mudado a premissa na sua essncia. As partes interessadas pouco tinham avanado em pensamentos sobre C,T&I, alm dos registrados nos j citados estudos, incluindo as instncias governamentais responsveis pela formulao das polticas de C,T&I.

    Simplificou-se tambm a etapa seguinte. Caminhos ortodoxos teriam exi-gido um amplo levantamento de informaes, anlises e diagnsticos. As frentes de investigao teriam sido diversas: institutos de pesquisa e uni-versidades; laboratrios; empresas e suas entidades; rgos pblicos; ins-

  • tncias responsveis pela formulao das polticas de C,T&I e pelo seu fomento. Sem contar com estudos de mesma natureza feitos em pases, como o Reino Unido (DEPARTMENT OF TRADE AND INDUSTRY, 2002), a Frana (BOUGRAIN; CARASSUS, 2003) e os Estados Unidos (NATIONAL RE-SEARCH COUNCIL, 2009).

    O caminho adotado foi mais curto. Iniciou-se pela preparao de um do-cumento que, dentre outros objetivos, caracterizou os recursos existentes para a produo de C,T&I relacionada indstria da construo e o nvel de integrao entre academia e setor produtivo quanto ao tema. Alm dis-so, apontou os principais centros de ps-graduao da rea no pas e suas principais linhas de pesquisa (CARDOSO, 2011).

    Identificou-se ainda os principais institutos de pesquisa e universidades atuantes, os temas pesquisados e as perspectivas e os principais desafios. Apresentou-se um conjunto de desafios a serem enfrentados pela inds-tria da Construo Civil, assim como diversos desafios que necessitavam ser superados para que os referidos desafios fossem enfrentados. Mostrou a necessidade de se estabelecer uma poltica de C,T&I para a rea e discu-tiu a oportunidade de criao de um Fundo Setorial especfico.

    O segundo passo foi a realizao de cinco oficinas temticas, reunindo es-pecialistas da academia, de empresas e suas entidades e de rgo gover-namentais, cobrindo as principais reas temticas da tecnologia do am-biente construdo (CARDOSO, 2012).

    As oficinas foram organizadas entre outubro de 2011 e outubro de 2012. Elas contaram com um total de 318 participantes convidados, sendo 88 professores-pesquisadores seniores, provenientes de 29 instituies de ensino e pesquisa brasileiras e de uma estrangeira, alm de diversos representantes de escritrios de projetos, de fabricantes, de empresas construtoras, de entidades setoriais, de agentes financiadores e do po-der pblico. A experincia dos participantes e a dinmica estabelecida evitaram as fases de levantamento de informaes, anlises e diagnsti-cos e permitiu a formulao de estratgias consistentes e relevantes de forma rpida e segura.

    Estudo feito pela Antac apontou os principais centros de ps-graduao da rea de Tecno-logia do Ambiente Construdo no pas e suas principais li-nhas de pesquisa.

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    As cinco oficinas e suas reas temticas foram:

    Oficina 1 - Sistemas e processos construtivos e gesto da produo: Gesto da produo para a qualidade, produtividade e susten-

    tabilidade.

    Racionalizao, sistemas e processos construtivos inovadores.

    Oficina 2 - Materiais e componentes de construo: Inovao em materiais e componentes para o desenvolvimento

    sustentvel.

    Inovao em materiais e componentes para a produtividade na construo de edifcios.

    Inovao em materiais e componentes para melhorar o desem-penho na construo de edifcios.

  • Oficina 3 - gua, Energia e Conforto: Uso de gua no edifcio.

    Uso de energia no edifcio.

    Acstica nas edificaes.

    Conforto e energia na escala urbana.

    Oficina 4 - Projeto, Uso e Operao: Gesto do processo de projeto.

    Operao e manuteno de edificaes (Gerenciamento de Facilidades) e avaliao ps-ocupao.

    Tecnologia da Informao e Comunicao e Modelagem da In-formao da Construo / Building Information Modeling (BIM).

    Oficina 5 - Cidades: Infraestrutura urbana. Gesto habitacional. Real estate.

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    Resultados

  • ResultadosOs resultados das oficinas esto agrupados em trs partes:

    ProposiodelinhasdepesquisaestratgicasparaC,T&Inarea de Tecnologia do Ambiente Construdo;

    Identificao e caracterizaode entraves a serem supera-dos e da infraestrutura de C,T&I necessria para o sucesso da implantao dos programas de fomento s linhas de pesquisas estratgicas propostas;

    Proposioecaracterizaodeestratgiasaseremconduzi-das para superar os principais entraves identificados e obter a infraestrutura de C,T&I requerida, voltadas a:

    Projetos estratgicos para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo; e

    Polticas pblicas estratgicas para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo.

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    Os resultados das oficinas esto agru-pados em trs par-tes: proposio de linhas de pesquisa estratgicas para C,T&I; caracteriza-o de entraves a serem superados e da infraestrutura necessria; e ca-racterizao de es-tratgias a serem conduzidas.

  • Linhas de pesquisa estratgicas para C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    A consolidao das proposies das oficinas levou formatao de deze-nove linhas de pesquisas estratgicas para C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo, cobrindo as diferentes etapas do ciclo de vida dos empreendimentos:

    Linha 1 - Desenvolvimento de estudos sobre competitividade e criao de valor no setor

    Investigao de mecanismos de induo de inovao nas empresas e desen-volvimento de estudos voltados economia setorial, articulao da cadeia produtiva e sua modernizao, s polticas pblicas e setoriais e melhoria da capacitao e da produtividade da mo de obra em todos os nveis. Deve ser dada ateno s empresas de micro, pequeno e mdio portes.

    Linha 2 - Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramentas para o avano de prticas setoriais no segmento de real estate

    Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramentas para o avan-o de prticas setoriais no segmento de real estate, considerando temas, como: melhoria dos processos decisrios e instrumentos de planejamen-to estratgico e ttico de empresas; formatao de produtos imobilirios; identificao de anseios e necessidades dos diversos pblicos; relao em-presas e poder pblico envolvendo regulaes urbansticas e ambientais e implantao de instrumentos como parcerias pblico-privadas, operaes urbanas e concesses urbansticas.

    Linha 3 - Desenvolvimento de sistemas de gesto do processo de projeto em obras pblicas e privadas

    Desenvolvimento de sistemas de gesto do processo de projeto em obras pblicas e privadas com nfase para organizao e modelos de contrata-o e coordenao.

    Linha 4 - Desenvolvimento de processo de projeto colaborativo, empre-gando Tecnologia da Informao na Construo (TIC)

    Desenvolvimento de processo de projeto colaborativo empregando con-ceitos e ferramentas de Tecnologia da Informao na Construo (TIC) e de Modelagem da Informao da Construo / Building Information Mo-deling (BIM).

    Linha 5 - Desenvolvimento de sistema de gesto do conhecimento para projetos orientados sustentabilidade e garantia de desempenho de edifcios e infraestruturas urbanas

    Desenvolvimento de sistema de gesto do conhecimento como suporte implantao de bases de dados e informaes para projetos orientados sustentabilidade e garantia de desempenho de edifcios e infraestru-turas urbanas. Deve incluir, dentre outros: mapas de parmetros ambien-tais relevantes; agentes de degradao de materiais; vida til de refern-cia de materiais e componentes e elementos urbanos; comportamento termo-higromtrico de materiais e componentes; caractersticas acsti-

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    A consolidao das proposies das oficinas le-vou formata-o de dezenove linhas de pesqui-sas estratgicas para C,T&I.

  • cas de elementos para vedaes; catlogo tcnico e modelos de Modela-gem da Informao da Construo / Building Information Modeling (BIM) de materiais e componentes; inventrios da avaliao de desempenho, segundo a perspectiva do usurio; inventrios de indicadores sobre uso, operao e manuteno; inventrios de indicadores de sustentabilidade socioambiental; inventrios do potencial de gerao, consumo e usos fi-nais de energia nas cidades; inventrios da gerao de resduos slidos e lquidos urbanos e de suas formas de gerao de energia; comportamen-to de mercados imobilirios em cidades brasileiras.

    Linha 6 - Desenvolvimento de mtodo simplificado de Avaliao do Ciclo de Vida (ACV)

    Desenvolvimento de mtodo simplificado de Avaliao do Ciclo de Vida (ACV), aplicvel por empresas de diferentes portes, capaz de embasar a introduo de declarao ambiental de produto. Envolve aspectos com a definio do escopo, modelos de governana, elaborao de regras para cada categoria de produto (Product Category Rules), entre outros.

    Linha 7 - Desenvolvimento de modelos e ferramentas para a ava-liao de desempenho

    Desenvolvimento contnuo e melhoria da tecnologia de avaliao de de-sempenho de edifcios, infraestruturas urbanas e suas partes, incluindo modelos e mtodos e equipamentos de ensaio.

    Linha 8 - Desenvolvimento de Sistema Nacional de Cdigos de Prtica

    Desenvolvimento de sistema de gesto do conhecimento como supor-te implantao de Sistema Nacional de Cdigos de Prtica, incluindo o desenvolvimento (criao e reunio) e aplicao (difuso e utilizao) das melhores prticas de projeto, execuo, uso, operao e manuteno dos elementos e sistemas construtivos de edifcios e infraestruturas urbanas, incluindo as prticas de controle dessas etapas.

    Linha 9 - Desenvolvimento de aplicaes de Tecnologia da Informao na Construo (TIC) no projeto, construo, operao e manuteno de edifcios e infraestruturas urbanas

    Desenvolvimento de aplicaes de Tecnologia da Informao na Constru-o (TIC) e de Modelagem da Informao da Construo / Building Infor-mation Modeling (BIM) nas etapas de projeto, execuo, controle, uso, ope-rao e manuteno de edifcios e infraestruturas urbanas.

    Linha 10 - Desenvolvimento de componentes, sistemas e processos inovadores

    Desenvolvimento de sistemas industrializados abertos, com base em princpios, como coordenao modular, fcil conectividade, aumento da produtividade, reduo do tempo de entrega do produto, melhoria do desempenho e durabilidade, menor impacto ao longo do ciclo de vida, menor consumo de materiais e menores perdas, dentre outros.

    Linha 11 - Desenvolvimento de materiais, componentes, equipamentos e sistemas ecoeficientes

    Desenvolvimento de novos materiais, componentes, equipamentos e sis-temas ecoeficientes e melhoria da ecoeficincia dos existentes, considera-das situaes tpicas de ciclo de vida do ambiente construdo. Deve incluir o desenvolvimento de solues para a melhoria da durabilidade; desma-

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  • terializao; revalorizao por reuso, reutilizao, reciclagem ou regenerao; reduo de perdas; e ferramentas de seleo de materiais, componentes, equi-pamentos e sistemas.

    Linha 12 - Desenvolvimento de estudos sobre uso de gua nas edificaes

    Desenvolvimento de conceitos, mtodos e ferramentas para a reduo da de-manda por gua dos usurios; estudos de possveis formas seguras de oferta interna de gua proveniente de fontes alternativas; uso racional de gua; mo-delagem de sistemas prediais de gua fria, gua quente, esgoto sanitrio e gua pluvial; mudanas climticas e comportamento de sistemas prediais.

    Linha 13 - Desenvolvimento de estudos sobre uso de energia nas edificaes

    Desenvolvimento de conceitos, mtodos e ferramentas voltados ao uso de energia nas edificaes: ventilao natural; desempenho trmico; bioclimato-logia; iluminao natural; e simulao de eficincia energtica de edificaes.

    Linha 14 - Desenvolvimento de estudos sobre acstica nas edificaes

    Desenvolvimento de conceitos, mtodos e ferramentas, voltados acstica nas edificaes: caractersticas acsticas dos elementos para vedaes e fachadas; esquadrias; materiais e tecnologias para isolamento de pisos; vibraes; acsti-ca subjetiva; acstica, utilizando simulao numrica e computacional.

    Linha 15: Desenvolvimento de sistemas de produo

    Desenvolvimento integrado de mtodos de gesto e de tecnologias de produ-o; desenvolvimento de mtodos, ferramentas, indicadores e respectivos ben-chmarks voltados gesto de sistemas de produo, envolvendo temas, como: gesto de custos, prazos e riscos; gesto de pessoas; logstica e gesto de supri-mentos; e produo limpa.

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  • Linha 16 - Desenvolvimento de fundamentos e de mtodos e ferramentas para a gesto do uso, operao e manuteno

    Desenvolvimento, adaptao e consolidao de conceitos sobre uso, ope-rao, manuteno, ps-entrega e garantia e sobre gerenciamento de facili-dades. Desenvolvimento de mtodos e ferramentas para: comissionamento de edifcios e suas partes e de infraestruturas urbanas; gesto ps-entrega e da ocupao; automao e controle de processos de gesto de edifcios e infraestruturas urbanas; fiscalizao e controle de uso; gesto de custos no perodo de garantia e de custos de operao, manuteno e ciclo de vida de edifcios e infraestruturas urbanas.

    Linha 17 - Desenvolvimento de mtodos de projeto e interveno da escala urbana

    Desenvolvimento de mtodos de projeto e interveno, visando integra-o das morfologias urbanas com os sistemas de infraestrutura e habita-o. Deve-se considerar temas, como: dinmica de crescimento de cidades e meio rural e cidades de pequeno a grande portes; preveno de riscos, segurana, acessibilidade, conforto, energia, adaptao das construes e desenho urbano; evoluo dos modos de morar e insero na cidade; me-lhoria e qualificao do estoque habitacional; e tecnologias de informao acessveis e apropriadas para atividades participativas e decisrias.

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  • Linha 18 - Desenvolvimento de modelos de programas de produo ha-bitacional e de propostas de polticas pblicas de habitao

    Desenvolvimento de modelos de programas de produo habitacional e de propostas de polticas pblicas de habitao, levando em considera-o a diversidade de cidades e as diferentes faixas de renda e segmentos de mercado, e estudos para melhoria das prticas existentes.

    Linha 19 - Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramentas so-bre conforto ambiental e energia na escala urbana

    Desenvolvimento de fundamentos, mtodos e ferramentas sobre conforto ambiental e energia na escala urbana, envolvendo temas, como: compor-tamentos de ilhas de calor; influncia da geometria urbana e da densidade de construo sobre acessibilidade a recursos naturais e mudana clim-tica local; desenvolvimento e calibrao de ndices de conforto trmico urbano; comportamento termo-higromtrico de massas de vegetao na-tiva em reas urbanas; comportamento termo-higromtrico de materiais e componentes construtivos urbanos e efeitos do albedo em reas urbanas.

    Entraves para o desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    As oficinas identificaram e caracterizaram entraves a serem superados para o sucesso da implantao dos programas de fomento s linhas de pesquisas estratgicas propostas. Elas fizeram o mesmo para as infraestruturas neces-srias, que sero reunidas no prximo item. Os principais entraves so:

    1: Distanciamentos entre academia e mercado e academia e setor pblico

    Causas e consequncias:

    Falta de familiaridade dos agentes do mercado e do setor pbli-co com a linguagem utilizada na academia;

    Dificuldade de integrao entre as comunidades acadmica e empresarial e acadmica e administrao pblica;

    Pouco peso que associaes de classe e entidades setoriais tm no trato das relaes entre academia e mercado;

    Agentes do mercado no sabem como chegar aos institutos de pesquisa e s universidades com demandas concretas nem onde procurar e como estabelecer parcerias;

    Institutos de pesquisa e universidades so pouco ativos na busca da aproximao com os agentes do mercado e do setor pblico;

    Falta parceria entre academia e agentes dos setores privado e pbli-co para o desenvolvimento de produtos e transferncia tecnolgica;

    Impresso do mercado de que a academia est frente dos seus problemas e margem de suas reais necessidades;

    Falta de aes setoriais claras para captao das necessidades e demandas das empresas pblicas e privadas para o direciona-mento de pesquisas.

    As oficinas identi-ficaram entraves: distanciamentos entre academia, mercado e setor pblico; falta de integrao entre agentes; dificul-dade de acesso ao conhecimen-to; conservado-rismo; viso de curto prazo; limi-taes da base legal; mecanis-mo inadequado de avaliao da pesquisa volta-da inovao; indisponibilida-de de dados de apoio; e carncia de regulamentos e normas.

  • 26

    2: Falta de integrao entre agentes do setor

    Causas e consequncias:

    Fragmentao do setor, o que dificulta aes voltadas a C,T&I;

    Falta da cultura de colaborao no trabalho entre agentes do setor;

    Abordagem fragmentada dos problemas setoriais, e falta de capaci-dade de sntese e de viso geral;

    Desconhecimento pelas empresas e agentes pblicos de necessida-des e anseios dos usurios finais;

    Baixo nvel de cooperao entre grupos de pesquisa;

    Reduzida integrao entre agentes setoriais e entidades de fomento para apoiar o desenvolvimento de pesquisas de mdio e longo pra-zos em institutos de pesquisa e universidades;

    Inexistncia de fruns conjuntos permanentes de discusso sobre C,-T&I no setor com o envolvimento de diferentes partes interessadas;

    Processo cclico de discusso sobre inovaes no setor, o que leva repe-tio sem que se consolide e se avance de forma marcante e permanente.

    3: Dificuldade de acesso ao conhecimento existente

    Causas e consequncias:

    Acesso limitado ao conhecimento existente, sobretudo por empre-sas de pequeno e mdio portes;

    Falta de mecanismos de difuso do conhecimento gerado;

    Pouco peso que as associaes de classe e as entidades setoriais do divulgao de inovaes e aos avanos trazidos pelas pesquisas;

    Publicao dos resultados das pesquisas em veculos acadmicos no garante seu acesso e efetiva utilizao pelos agentes do setor.

  • 4: Conservadorismo dos agentes do setor

    Causas e consequncias:

    Falta de motivao interna para as empresas investirem em inovao tecnolgica, pois ela no percebida como agregadora de valor;

    Desconhecimento por parte das empresas do valor agregado pelas pesquisas; faltam o adequado entendimento e a justa valorizao das pesquisas pelos agentes do setor;

    Natureza conservadora dos agentes pblicos e privados do setor;

    Empresas pblicas e privadas no possuem rea de Pesquisa & De-senvolvimento.

    5: Viso de curto prazo das empresas do setor

    Causas e consequncias:

    Dificuldade das empresas de aceitar que o processo de desenvolvi-mento de inovao tecnolgica longo e rduo;

    Conflito entre a necessidade de a academia buscar a fronteira do conhecimento cientfico (longo prazo) e a das empresas resolverem problemas do dia a dia por meio de inovaes incrementais, sobretu-do as de menor porte (curto prazo);

    Empresas do setor tm dificuldade de entender que inovao impli-ca em riscos;

    Falta de agilidade operacional de universidades e institutos de pes-quisa e de agncias de fomento.

    6: Limitaes da base legal de estmulo a C,T&I

    Causas e consequncias:

    Falta de regulamentao da base legal (tributao, leis) para estimu-lar a inovao no setor;

    Ausncia de legislao especfica com incentivos concretos para a efetiva implantao da industrializao da construo;

    Falta de arcabouo institucional que valorize a necessidade de de-monstrao de desempenho e incentive a inovao;

    Marco legal praticado para compras e contrataes do setor pbli-co (Lei n 8.666) inibe a introduo de inovaes nos empreendi-mentos pblicos.

    7: Emprego de mecanismo inadequado de avaliao da pesquisa voltada inovao tecnolgica realizada pela academia

    Causas e consequncias:

    Academia encorajada pelos rgos de fomento pesquisa a buscar a fronteira do conhecimento cientfico, que pode estar distante dos problemas do dia a dia das empresas do setor;

    Baixa valorizao acadmica da presena de pesquisadores nas ins-tncias de desenvolvimento de normas tcnicas e regulamentaes de interesse pblico;

    Forma de avaliao dos programas de ps-graduao, majoritaria-mente por meio de artigos publicados em peridicos, no estimula o envolvimento dos pesquisadores em temas ligados inovao tecnolgica no setor.

    27

  • 28

    8: Indisponibilidade de dados de apoio a C,T&I

    Causas e consequncias:

    Falta banco de dados sobre caractersticas de desempenho dos ma-teriais e componentes disponveis;

    Falta de acesso a dados climatolgicos existentes em instituies p-blicas para fins de C,T&I;

    Falta infraestrutura de apoio ao desenvolvimento de centros produ-tores de informaes a respeito das cidades;

    Falta benchmarking internacional sobre inovaes que possam servir s necessidades do pas e influenciar o desenvolvimento local do setor.

    9: Carncia e aplicao limitada de regulamentos e normas inibindo a C,T&I

    Causas e consequncias:

    Carncia de mecanismos de inspeo e controle que verifiquem o adequado desempenho de edificaes e infraestruturas urbanas e suas partes;

    Lentido nos processos de elaborao e reviso de normas tcnicas inibe inovaes;

    Presena incipiente de acadmicos no desenvolvimento das normas tcnicas e regulamentaes de interesse pblico dificulta coloc-los a par das necessidades de pesquisas tecnolgicas;

    Falta de transferncia mais efetiva dos resultados das pesquisas tec-nolgicas para os textos normativos;

    Limitaes na normalizao sobre coordenao modular inibem a in-dustrializao de componentes e consequentes inovaes no setor;

    Desconhecimento de normas sobre energia e etiquetagem de efi-cincia energtica de edificaes por parte de contratantes pblicos e privados inibe inovaes no setor;

    Informalidade fiscal, em diversos elos da cadeia produtiva, desesti-mula a inovao.

  • 29

    Necessidades de infraestrutura para o desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    As oficinas identificaram e caracterizaram limitaes nas infraestruturas existentes para C,T&I necessrias para o sucesso da implantao dos pro-gramas de fomento s linhas de pesquisas estratgicas, entre as quais:

    Laboratrios e recursos financeiros

    As principais limitaes das infraestruturas existentes para C,T&I em ter-mos de laboratrios e recursos financeiros so:

    Falta infraestrutura laboratorial para pesquisa e desenvolvimen-to em universidades, institutos de pesquisa e empresas;

    Falta infraestrutura laboratorial para avaliao de desempenho e para controle tecnolgico de produtos e obras;

    Falta de parques tecnolgicos temticos voltados ao setor;

    Baixo nvel de financiamento disponvel para empresas desen-volverem atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

    Recursos humanos

    As principais limitaes das infraestruturas existentes para C,T&I em ter-mos de recursos humanos so:

    Baixo volume de pesquisadores e tcnicos para atuarem em ins-titutos de pesquisa e universidades, treinados e capacitados;

    Baixo volume de profissionais de P&D para atuarem em empre-sas, treinados e capacitados;

    Dificuldade de fixao do pessoal qualificado nos institutos de pes-quisa e universidades, tanto para apoio tcnico quanto para C,T&I;

    Baixa atratividade de bons profissionais para o desenvolvimen-to de pesquisas, em funo dos valores das bolsas de estudo e do aquecimento do mercado;

    Baixa qualificao dos profissionais, particularmente dos re-cm-formados ingressantes no mercado de trabalho;

    Falta suporte tcnico para C,T&I;

    Faltam grupos de pesquisa com capacidade de inovao e de-senvolvimento tecnolgico em algumas reas.

    As oficinas identi-ficaram e caracte-rizaram limitaes nas infraestruturas existentes para C,T&I necessrias para o sucesso da implantao dos programas de fo-mento s linhas de pesquisas es-tratgicas.

  • 30

    Projetos estratgicos para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    As discusses sobre formas de superao dos principais entraves identifi-cados e para obteno da infraestrutura para C,T&I necessria para o su-cesso da implantao dos programas de fomento levaram a identificao e caracterizao de projetos e de polticas pblicas estratgicas.

    1: Implantao de modelos de desenvolvimento de C,T&I que aproximem academia, mercado e setor pblico

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Editais de pesquisa concebidos por meio de processos partici-pativos que envolvam as partes interessadas;

    Fomento a projetos de pesquisa voltados a arranjos produti-vos setoriais;

    Fomento a projetos de pesquisa integradores de agentes do setor;

    Fomento a projetos setoriais ou multiclientes do tipo consrcio setorial, interdisciplinares;

    Fomento a projetos de pesquisa com canteiros de obras expe-rimentais em escala real para desenvolvimento, implantao e avaliao in loco de inovaes tecnolgicas e gerenciais;

    Fomento a projetos de demonstrao de prottipos na etapa pr-industrial, com monitoramento de desempenho;

    Fomento a projetos de pesquisa participativa do tipo pesquisa-a-o, orientados para a resoluo de problemas ou com objetivo de transformao, envolvendo empresas, processos ou produtos;

    Fomento a projetos de pesquisa por redes de institutos de pes-quisa e universidades, abrangendo temas de interesse nacional;

    Fomento a projetos de pesquisa de interesse nacional, integran-do grupos de pesquisa brasileiros e estrangeiros, com troca de experincias e desenvolvimento conjunto;

    30

    As discusses le-varam caracte-rizao de pro-jetos estratgicos: implantao de modelos de de-senvolvimento de C,T&I que apro-ximem academia, mercado e setor pblico; maior integrao entre agentes; maior disseminao do conhecimento; adequao dos mecanismos de avaliao da pe-quisa voltada inovao; incre-mento de recur-sos; e maior ca-pacitao de RH.

  • 31

    Criao de centros de pesquisa especializados e de parques tecnol-gicos em reas prioritrias;

    Estabelecimento de parcerias de transferncia tecnolgica universi-dade - empresa.

    2: Maior integrao entre agentes do setor

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Estabelecimento de diretrizes estratgicas para coordenao e in-tegrao dos agentes da cadeia produtiva, incluindo o usurio final; combate fragmentao e adversidade na cadeia produtiva;

    Maior conscientizao de clientes e usurios finais quanto ao nvel de ino-vao agregado dos produtos para privilegiar os com nvel mais elevado;

    Busca de conhecimento de necessidades e anseios dos usurios fi-nais de edifcios e infraestruturas urbanas;

    Fomento ao desenvolvimento de parcerias entre agentes com foco na inovao;

    Integrao de fornecedores e demais agentes pelo fomento a projetos voltados a materiais, componentes e sistemas construtivos inovadores;

    Integrao da cadeia produtiva pelo fomento a projetos voltados norma de desempenho, avaliao socioambiental e etiquetagem de eficincia energtica de edificaes.

    3: Maior disseminao do conhecimento

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Articulao de esforos para disseminao do conhecimento exis-tente e a ser produzido;

    Fomento a pesquisas voltadas a patentes;

    Realizao sistemtica de oficinas temticas com foco em C,T&I, com representantes de empresas privadas e suas entidades setoriais, aca-demia e rgos pblicos, e demais agentes do setor;

    Criao de indicadores econmicos e outras mtricas que mostrem que inovaes levam a melhores resultados; convencimento do mer-cado do valor agregado pela inovao;

    Ampliao do Centro de Referncia e Informao em Habitao (In-fohab+10) da Antac e parceiros.

    4: Adequao dos mecanismos de avaliao da pesquisa voltada inova-o tecnolgica

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Incorporao poltica e s prticas das agncias de fomento da pre-missa de que a academia tem forte responsabilidade pelo desenvol-vimento da inovao no setor;

    Valorizao nas polticas e prticas das agncias de fomento, das pes-quisas aplicadas na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo;

  • 32

    Valorizao nos mecanismos da CAPES de avaliao dos progra-mas de ps-graduao da rea de Tecnologia do Ambiente Cons-trudo, do envolvimento dos programas com temas ligados ino-vao tecnolgica;

    Fomento participao de pesquisadores da rea de Tecnologia do Ambiente Construdo em atividades, envolvendo academia e agen-tes do setor pblico, empresas, associaes e terceiro setor, que in-cluam atividades de desenvolvimento de normas tcnicas e regula-mentaes de interesse pblico.

    5: Incremento de recursos para C,T&I

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Criao de novos mecanismos para a induo de inovaes nas empresas;

    Criao de novos mecanismos de fomento inovao e a patentes, apoio a demandas em propriedade intelectual, suporte certificao e difuso junto s empresas, dentre outros;

    Maior oferta de linhas de financiamento permanentes e especficas para C,T&I, voltadas ao setor, incluindo infraestrutura laboratorial;

    Criao de Fundo Setorial de Cincia e Tecnologia especfico para a indstria da Construo Civil;

    Fomento ao empreendedorismo e incubao no setor.

    6: Maior capacitao de RH para C,T&I

    As principais caractersticas desse projeto estratgico so:

    Programa de formao de profissionais especializados nas diver-sas reas da Tecnologia do Ambiente Construdo, voltados para C,T&I, para empresas pblicas e privadas e institutos de pesquisas e universidades;

    Programa nacional de capacitao laboratorial e formao de re-cursos humanos, buscando a otimizao de investimentos;

    Programa de capacitao continuada de profissionais do setor fo-cada na inovao;

    Programa de formao, capacitao e aperfeioamento do corpo tcnico de profissionais do setor pblico com foco na inovao;

    Reviso dos currculos dos cursos de Engenharia e Arquitetura, valorizando a inovao, principalmente nos eixos de desempe-nho e sustentabilidade;

    Formao induzida no exterior de recursos humanos em reas te-mticas no adequadamente atendidas pelos programas brasilei-ros de capacitao.

  • 33

    Polticas Pblicas estratgicas para desenvolvimento de C,T&I na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo

    As discusses sobre formas de superao dos principais entraves identifi-cados e da obteno da infraestrutura para C,T&I levaram a identificao e caracterizao de polticas pblicas estratgicas.

    1: Implantao de incentivos fiscais para investimentos em C,T&I

    As principais caractersticas dessa poltica pblica estratgica so:

    Programa de incentivos fiscais para empresas do setor que ado-tem prticas de inovao e invistam em C,T&I, em especial em parceria com a academia;

    Programa de incentivos fiscais para produtos e empreendimen-tos inovadores;

    Programa de reduo da carga tributria de sistemas construti-vos industrializados;

    Programa de reduo da carga tributria de materiais e compo-nentes com insero de resduos;

    Programa de incentivos para institutos de pesquisa e universi-dades que adotem prticas de inovao voltadas ao setor;

    Linhas de fomento subsidiadas para C,T&I e para a dissemina-o de resultados alcanados de interesse para o setor;

    Programas subsidiados de substituio de componentes em uso de baixo desempenho; programas subsidiados de melhoria de desempenho das edificaes.

    As discusses le-varam caracteri-zao de polticas pblicas estratgi-cas: implantao de incentivos fis-cais para investi-mentos em C,T&I; poltica industrial de desenvolvimen-to da cadeia pro-dutiva; mudanas nas compras e contrataes p-blicas; e maior acesso s informa-es para C,T&I.

  • 34

    2: Poltica industrial de desenvolvimento da cadeia produtiva

    As principais caractersticas dessa poltica pblica estratgica so:

    Poltica de desenvolvimento da cadeia produtiva da Construo Civil com foco em produtos inovadores;

    Garantia de constncia no volume de produo habitacional, oferecendo segurana aos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento no setor;

    Fortalecimento dos sistemas de avaliao de desempenho (SINAT PBQP-H) e sua disseminao para sistemas e componentes outros que os estruturais;

    Mudana no papel dos agentes pblicos na implantao de aes inovadoras no setor, passando suas aes e empreendimentos a ser-virem de exemplo para atrair a adeso dos agentes privados.

    3: Mudanas nas compras e contrataes pblicas

    As principais caractersticas dessa poltica pblica estratgica so:

    Compras e contrataes pblicas no baseadas unicamente na Lei n 8.666, que passem a privilegiar o desempenho e o custo ao longo da vida til e no apenas o preo inicial;

    Incluso de mecanismos institucionais para exigncia da caracteri-zao de desempenho de materiais, componentes e sistemas e do edifcio como um todo;

    Valorizao da etiquetagem de eficincia energtica de edificaes;

    Exigncia de seguro de desempenho da edificao no caso de edif-cios pblicos.

  • 35

    4: Maior acesso s informaes para C,T&I

    As principais caractersticas dessa poltica pblica estratgica so:

    Disponibilizao de dados de trabalhos de empresas ligadas ao Mi-nistrio de Minas e Energia, da rede padro da WMO - World Meteo-rological Organization e do Atlas de Irradiao Solar do Brasil para uso em C,T&I;

    Insero nos censos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tstica do levantamento de variveis de interesse para o setor, como o consumo energtico do segmento residencial.

  • 36

  • 37

    Consideraes Finais

    e Referncias bibliogrficas

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    Consideraes finaisEsse documento contribui para cobrir uma lacuna ao elaborar estrat-gias para formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao desti-nada indstria da Construo Civil, na rea de Tecnologia do Ambien-te Construdo. No entanto, o processo de formulao no se acaba com ele. As linhas de pesquisas estratgicas e as propostas de projetos e de polticas pblicas estratgicas que superem entraves precisam ter seus objetivos mais bem definidos. Planos de ao devem ser traados para cada uma, que definam responsveis pela sua conduo e realizao, as-sim como prazos e metas, procedimentos a seguir e recursos humanos, tecnolgicos & cientficos e financeiros necessrios. A aproximao entre academia, mercado e setor pblico elemento essencial para tanto.

    No obstante a suas limitaes, este documento fornece orientaes para tomada de deciso quanto a investimentos em C,T&I por parte de empre-sas e entidades do setor e de rgos governamentais de financiamento, bem como quanto a linhas de pesquisa a adotar pelos institutos de pes-quisa e universidades.

    Dessa forma, contribui para a modernizao e acelerao da dinmica de inovao do setor. Mas, acima de tudo, espera-se que as estratgias nele propostas levem efetiva formulao de uma Poltica de C,T&I e viso inequvoca da necessidade de um Fundo Setorial de Cincia e Tecnologia especfico para um setor fundamental ao desenvolvimento econmico do pas e ao bem-estar de sua populao.

    Esse documento contribui para cobrir uma lacu-na ao elaborar estratgias para formulao de Poltica de Cin-cia, Tecnologia e Inovao des-tinada inds-tria da Cons-truo Civil, na rea de Tecnolo-gia do Ambien-te Construdo. No entanto, o processo de for-mulao no se acaba com ele.

  • 39

    Referncias bibliogrficasANTAC. Plano estratgico para cincia, tecnologia e inovao na rea de Tecno-logia do Ambiente Construdo com nfase na Construo Habitacional. Porto Alegre: Antac - Associao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo, FI-NEP-MCT, MDIC, 2002. 28 p.

    BOUGRAIN, Frdric; CARASSUS, Jean. Btiment: de linnovation de produit linno-vation de service. Paris: Plan Urbanisme Construction Architecture, Avril 2003. 71 p.

    CARDOSO, Francisco F (Coordenao). Cincia, Tecnologia e Inovao e a In-dstria da Construo Civil: elementos para a formulao de uma poltica para o setor. Projeto Inovao Tecnolgica na Construo (PIT). Projeto 7 - Cincia e Tecnologia para a Inovao na Construo. Porto Alegre: Antac: 29 Jul 2011. 48 p. (Atualizao: 27 Set 2011)

    _____. Oficinas Antac CBIC: Formulao de Poltica de Cincia, Tecnologia e Inova-o para Construo. Sntese e Relatos das Oficinas 1 a 5. Porto Alegre: Antac - As-sociao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo, novembro 2012. 102 p.

    CBIC; NGI. Projeto Inovao Tecnolgica, Relatrio Final Executivo. So Paulo: Cmara Brasileira da Indstria da Construo & NGI Consultoria, maro 2009. 56 p.

    DEPARTMENT OF TRADE AND INDUSTRY. Rethinking Construction Innovation and Research: A Review of Government R&D Policies and Practices. UK: Depart-ment of Trade and Industry, Feb 2002. 96p.

    NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Advancing the Competitiveness and Efficiency of the U.S. Construction Industry. Washington: The National Academies Press, 2009. 131 p.

    Braslia, maio de 2013 Associao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo - Antac

    Cmara Brasileira da Indstria da Construo - CBIC

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    Diretorias

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    Diretorias da Antac responsveis pelo documento:

    Binio 2008-2010:

    Francisco Ferreira Cardoso (EP-USP) - Presidente Coordenador do Projeto Carlos Torres Formoso (UFRGS) - Vice-presidente Andrea Naguissa Yuba (UFMS) - Diretora Administrativa Erclia Hitomi Hirota (UEL) - Diretora Financeira Lucila Chebel Labaki (Unicamp) - Diretora de Relaes Interinstitucionais Sheila Walbe Ornstein (FAU-USP) - Diretora de Divulgao

    Binio 2010-2012:

    Lucila Chebel Labaki (Unicamp) - Presidente Francisco Ferreira Cardoso (EP-USP) - Vice-presidente Coordenador do Projeto Luis Carlos Bonin (UFRGS) - Diretor Financeiro Washington Almeida Moura (UEFS) - Diretor Administrativo Mrcio Minto Fabrcio (EESC-USP) - Diretor de Relaes Interinstitucionais Andrea Naguissa Yuba (UFMS) - Diretora de Divulgao

    Binio 2012-2014:

    Mrcio Minto Fabrcio (IAU-USP) - Presidente Washington Moura (UEFS) - Vice-presidente Angela Borges Masuero (UFRGS) - Diretora Financeira Gianna Barbirato (UFAL) - Diretora Administrativa Francisco Ferreira Cardoso (EP-USP) - Diretor de Relaes Interinstitucionais Coordenador do Projeto Regina Coeli Ruschel (Unicamp) - Diretora de Divulgao

  • 43

    Gesto CBIC:Paulo Safady Simo - Presidente Jos Carlos Martins - Vice-presidente Maurcio Linn Bianchi - Coordenador Geral do PIT e Vice Presidente do Sinduscon-SP Gergia Grace Bernardes - Assessora Tcnica Alessandra Beine - Assessora da COMAT Carlos Ely - Assessor de Comunicao

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  • 45

    Anexo

  • 46

    ANEXO

    Professores-pesquisadores participantes das oficinas

    Participaram das oficinas 88 professores-pesquisadores:

    Professores Instituies Estado Oficina1 Aldo Giuntini de Magalhes Universidade Federal de Minas Gerais MG 4

    2 Aldomar Pedrini Universidade Federal do Rio Grande do Norte RN 3

    3 Alex Abiko - Coordenador Acadmico da Oficina 5 Escola Politcnica da Universidade de So Paulo SP 5

    4 Ana Ceclia Rocha Veiga Universidade Federal de Minas Gerais MG 4

    5Andrea Naguissa Yuba - Relatora de rea Temtica da Oficina 5

    Universidade Federal do Mato Grosso do Sul MS 5

    6 ngela Borges Masuero Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 2

    7 ngela M. Gabriela RossiEscola Politcnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

    RJ 5

    8 Antnio Domingues de Figueiredo Escola Politcnica da Universidade de So Paulo SP 2

    9 Antnio Edsio Jungles Universidade Federal de Santa Catarina SC 1

    10 Antnio Farias Leal Universidade Federal da Paraba PB 2

    11 Antnio Neves de Carvalho Jnior Universidade Federal de Minas Gerais MG 4

    12Ariovaldo Denis Granja - Coordenador de rea Temtica da Oficina 1

    Universidade Estadual de Campinas SP 1

    13 Ayrton Vianna Costa Universidade Federal de Minas Gerais MG 4

    14Clarice Menezes Degani - Relatora de rea Temtica da Oficina 5

    Pesquisadora da Escola Politcnica da Universi-dade de So Paulo

    SP 5

    15 Cludio de Souza Kazmierczak Universidade do Vale do Rio dos Sinos RS 2

    16Cludio Tavares de Alencar - Coordenador de rea Temtica da Oficina 5

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 5

    17 Cludio Vicente Mitidieri FilhoInstituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo

    SP 1 e 2

    18 Daniel de Lima Araujo Universidade Federal de Gois GO 1

    19 Dayana Bastos Costa Universidade Federal da Bahia BA 1

    20 Deivis Lus Marinoski Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    21Denise Carpena Coitinho dal Molin - Coordenadora de rea Temtica da Oficina 2

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 2

    22Dinara Xavier Paixo - Coordenadora de rea Temtica da Oficina 3

    Universidade Federal de Santa Maria RS 3

    23 Dris Kowaltowski Universidade Estadual de Campinas SP 5

    24 Douglas Barreto Universidade Federal de So Carlos SP 3

    25Eduardo Toledo dos Santos - Relator de rea Temtica da Oficina 4

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo SP 4

    26 Eleonora Sad de AssisUniversidade Federal de Minas Gerais - Escola de Arquitetura

    MG 3

    27 Elvira Barros Viveiros da Silva Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    28 Enedir Ghisi Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    29 Erasmo Felipe Vergara Universidade Federal de Santa Maria RS 3

    30 Erclia Hitomi Hirota Universidade Estadual de Londrina PR 1

    31 Fernando Henrique Sabbatini Escola Politcnica da Universidade de So Paulo SP 1

    32 Fernando Oscar Ruttkay Pereira Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    33Fernando Rodrigues Lima - Coordenador de rea Temtica da Oficina 5

    Escola Politcnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

    RJ 5

    34 Flvio Augusto Picchi Universidade Estadual de Campinas SP 1

    35 Francisco Ferreira Cardoso - Coordenao Acadmica GeralEscola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 1, 3, 4 e 5

    36Generoso de Angelis Neto Relator de rea temtica da Oficina 5

    Universidade Estadual de Maring PR 5

    37 Gibson Rocha MeiraInstituto Federal de Educao, Cincia e Tecnolo-gia da Paraba

    PB 2

    38Guilherme Aris Parsekian - Coordenador Acadmico da Oficina 1

    Universidade Federal de So Carlos SP 1

    39 Helio Ado Greven Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 2

    40 Humberto Ramos Roman Universidade Federal de Santa Catarina SC 1

    41 Janade Cavalcante Rocha Universidade Federal de Santa Catarina SC 2

    42 Jos de Paula Barros Neto Universidade Federal do Cear CE 1

  • 47

    Professores Instituies Estado Oficina43 Juan Pedro Moreno Delgado Universidade Federal da Bahia BA 5

    44La Cristina Lucas de Souza - Coordenadora de rea Temtica da Oficina 3

    Universidade Federal de So Carlos SP 3

    45 Ktia Miller Universidade de Braslia DF 1

    46 Leonardo Fagundes Rosemback Miranda Universidade Federal do Paran PR 2

    47 Leonardo Salazar Bittencourt Universidade Federal de Alagoas AL 3

    48Lcia Helena de Oliveira Coordenadora de rea Temtica da Oficina 3

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 3

    49Luciana Ins Gomes Miron Relatora de rea Temtica da Oficina 4

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Arquitetura

    RS 4

    50Lucila Chebel Labaki - Coordenadora Acadmica da Oficina 3

    Universidade Estadual de Campinas SP 2 e 3

    51 Lus Carlos Bonin - Relator de rea Temtica da Oficina 4 Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 4

    52 Lus Otvio Cocito de Arajo Universidade Federal do Rio de Janeiro RJ 1

    53 Luiz Roberto Prudncio Jr. Universidade Federal de Santa Catarina SC 2

    54Mrcio Minto Fabrcio Coordenador Acadmico da Oficina 4

    Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universi-dade de So Paulo

    SP 4

    55 Maria Alba Cincotto Escola Politcnica da Universidade de So Paulo SP 2

    56 Martin Gabriel Ordenes Mizgier Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    57 Maurcio Roriz Universidade Federal de So Carlos SP 3

    58 Mauricy Cesar Rodrigues de Souza Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    59Mercia Maria S. Bottura de Barros - Coordenadora de rea Temtica da Oficina 1 e da Oficina 2

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 1 e 2

    60 Miguel Aloyzio Sattler Universidade Federal do Rio Grande do Sul RS 5

    61 Miguel Antnio BuzzarInstituto de Arquitetura e Urbanismo da Universi-dade de So Paulo

    SP 4

    62Moacyr Eduardo Alves da Graa - Coordenador de rea Temtica da Oficina 4

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 4

    63 Nirce Saffer Medvedovski Universidade Federal de Pelotas RS 5

    64 Norberto Hochheim Universidade Federal de Santa Catarina SC 5

    65Orestes Marracini Gonalves - Coordenador de rea Temtica da Oficina 3

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 3

    66 Patrcia Tzortzopoulos Fazenda University of Salford UK 4

    67 Paulo Eduardo Fonseca de CamposFaculdade de Arquitetura e Urbanismo da Uni-versidade de So Paulo

    SP 2

    68 Paulo Roberto Pereira Andery - Organizador da Oficina 4 Universidade Federal de Minas Gerais MG 4

    69 Rafael Guiliano PileggiEscola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 2

    70 Raquel N. Blumenschein Universidade de Braslia DF 5

    71 Regina Coeli Ruschel Universidade Estadual de Campinas SP 4

    72 Ricardo Siloto da Silva Universidade Federal de So Carlos SP 5

    73Roberto Lamberts - Coordenador de rea Temtica da Oficina 3

    Universidade Federal de Santa Catarina SC 3 e 4

    74 Rosa Maria Sposto Universidade de Braslia DF 1

    75Rosane Martins Alves - Relatora de rea Temtica da Oficina 5

    Escola Politcnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

    RJ 5

    76 Samir Nagi Yousri Gerges Universidade Federal de Santa Catarina SC 3

    77 Srgio Cirelli AnguloEscola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 2

    78 Srgio Scheer - Coordenador de rea Temtica da Oficina 4 Universidade Federal do Paran PR 4

    79Sheila Walbe Ornstein - Coordenadora de rea Temtica da Oficina 4

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo

    SP 4

    80 Silvia Maria de Souza SelmoEscola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 2

    81 Silvio Burrattino MelhadoEscola Politcnica da Universidade de So Paulo

    SP 4

    82 Stelamaris Rolla Bertoli Universidade Estadual de Campinas SP 3

    83 Tathiana Gondim Universidade de Braslia DF 5

    84 Valdecir A. QuarcioniInstituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo

    SP 2

    85 Vanda Alice Garcia Zanoni Universidade de Braslia DF 1

    86 Vanderley M. John - Coordenador Acadmico da Oficina 2 Escola Politcnica da Universidade de So Paulo DP 2

    87 Vera Maria Cartana Fernandes Universidade de Passo Fundo RS 3

    88 Washington Almeida Moura Universidade Estadual de Feira de Santana BA 2

  • 48

    Os professores-pesquisadores participantes so provenientes de 29 instituies de pesquisa brasi-leiras e uma estrangeira:

    Instituio Professores-Pesquisadores1 Escola Politcnica da Universidade de So Paulo 17

    2 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo 2

    3 Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo 2

    4 Instituto de Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo 2

    5 Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba 1

    6 Universidade de Braslia 5

    7 Universidade de Passo Fundo 1

    8 Universidade do Vale do Rio dos Sinos 1

    9 Universidade Estadual de Campinas 6

    10 Universidade Estadual de Feira de Santana 1

    11 Universidade Estadual de Londrina 1

    12 Universidade Estadual de Maring 1

    13 Universidade Federal da Bahia 2

    14 Universidade Federal da Paraba 1

    15 Universidade Federal de Alagoas 1

    16 Universidade Federal de Gois 1

    17 Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Arquitetura 1

    18 Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Engenharia 5

    19 Universidade Federal de Pelotas 1

    20 Universidade Federal de Santa Catarina 13

    21 Universidade Federal de Santa Maria 2

    22 Universidade Federal de So Carlos 5

    23 Universidade Federal do Cear 1

    24 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 1

    25 Universidade Federal do Paran 2

    26 Universidade Federal do Rio de Janeiro 4

    27 Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1

    28 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia 5

    29 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Arquitetura 1

    30 University of Salford 1

    Essas instituies de pesquisa so provenientes de 14 estados, do Distrito Federal ou do Reino Unido:

    AL 1

    BA 2

    CE 1

    DF 1

    GO 1

    MG 2

    MS 1

    PB 2

    PR 3

    RJ 1

    RN 1

    RS 6

    SC 1

    SP 6

    UK 1

  • 49

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