1 capa e informações iniciais - senai

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Page 2: 1 Capa e Informações Iniciais - SENAI

1

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarin a - FIESC Glauco José Côrte Presidente da FIESC

SENAI/SC – Direção Regional Jefferson de Oliveira Gomes Diretor Regional do SENAI/SC

Mauricio Cappra Pauletti Diretor Técnico do SENAI/SC

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2

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina FIESC

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI

Departamento Regional de Santa Catarina – DR/SC

Regimento Escolar SENAI/SC

Florianópolis 2017

Page 4: 1 Capa e Informações Iniciais - SENAI

3

©2017. SENAI. DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA.

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI/SC

DR – Departamento Regional

Coordenadoria de Apoio aos Negócios

Ivanete Lurdes Costacurta

Equipe Técnica

Juliano Alberto Alves

Myrthes Meinicke

Rosana Baron Zimmer Mendes

Ficha catalográfica

Juliano Alberto Alves

SENAI/SC - DR

Departamento Regional de Santa Catarina

Rodovia Admar Gonzaga. 2.765 Itacorubi

CEP 88034-001 – Florianópolis – SC

Fone: 48 3231 4645

Fax: 48 3231 5222

[email protected]

www.sc.senai.br

S474r SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina.

Regimento escolar do SENAI/SC / Departamento Regional de Santa Catarina. –

Florianópolis: SENAI/SC 2017.

88 p. ; 30 cm

1. Educação Profissional. 2. Regimento Escolar. I. Título.

CDU 37.014.15

Page 5: 1 Capa e Informações Iniciais - SENAI

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SUMÁRIO

DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL 06

CAPÍTULO I - REGIMENTO ESCOLAR E SEUS OBJETIVOS 07

CAPÍTULO II - DA ENTIDADE MANTENEDORA 07

CAPÍTULO III - DO CONSELHO NACIONAL DO SENAI 08

CAPÍTULO IV - DO CONSELHO REGIONAL DO SISTEMA FIESC 08

CAPÍTULO V - DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO SENAI 09

CAPÍTULO VI - DO DEPARTAMENTO REGIONAL DO SENAI/SC 09

CAPÍTULO VII - DAS UNIDADES SENAI/SC 09

DOS FINS E OBJETIVOS GERAIS

11

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE 12

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS 12

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SENAI/SC

13

CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO REGIONAL 14

CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA FUNCIONAL DAS UNIDADES 15

SEÇÃO I - DA DIREÇÃO 15

SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 15

SEÇÃO III - DA SECRETARIA ESCOLAR 16

SEÇÃO IV - DO CORPO DOCENTE 16

SEÇÃO V – DO BIBLIOTECÁRIO, ADMINISTRATIVO E DAS DE MAIS FUNÇÕES 17

SEÇÃO VI - DO CONSELHO DE CLASSE 17

DOS AMBIENTES EDUCACIONAIS

18

CAPÍTULO I – DAS SALAS DE AULA 19

CAPÍTULO II – DOS LABORATÓRIOS 19

CAPÍTULO III – DA BIBLIOTECA 19

CAPÍTULO IV – DA SECRETARIA ESCOLAR 20

CAPÍTULO V – DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA) 20

DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

21

CAPÍTULO I – DO DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

22

CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS 23

SEÇÃO I - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA 23

SEÇÃO II - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL M ÉDIO 24

SEÇÃO III - ENSINO MÉDIO ARTICULADO COM A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 24

SEÇÃO IV - ENSINO SUPERIOR 25

SEÇÃO V – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 26

CAPÍTULO III - DA AUTORIZAÇÃO E OFERTA DE CURSOS 27

CAPÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 28

CAPÍTULO V – DO ESTÁGIO 29

SEÇÃO I - DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 29

CAPÍTULO VI – DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 30

CAPÍTULO VII - DO CREDENCIAMENTO DE UNIDADE DE ENSINO E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS

30

CAPÍTULO VIII - AÇÕES ARTICULADAS 31

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5

DO REGIME DAS UNIDADES CAPÍTULO I – DO REGISTRO ESCOLAR 33

CAPÍTULO II – DO CALENDÁRIO ESCOLAR 33

CAPÍTULO III – DO HORÁRIO ESCOLAR 34

CAPÍTULO IV – DA SELEÇÃO 34

CAPÍTULO V – DA MATRÍCULA E REMATRÍCULA 34

SEÇÃO I – DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA 35

SEÇÃO II – DA TRANSFERÊNCIA 36

DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

37

CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 38

CAPÍTULO II – DA RECUPERAÇÃO E EXAME FINAL 39

CAPÍTULO III – DOS CRITÉRIOS DE APROVAÇÃOE DE CONCLUSÃO DE CURSO 40

CAPÍTULO IV – DO CONTROLE DE SISTEMA DE FREQUÊNCIA 41

CAPÍTULO V – DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR 42

SEÇÃO I – DO APROVEITAMENTO DOS ESTUDOS 42

SEÇÃO II – DA VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS 43

SEÇÃO III – DA VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS 44

SEÇÃO IV – DO AVANÇO NO CURSO 44

DOS AGENTES DO PROCESSO EDUCATIVO

45

CAPÍTULO I – AGENTES DO PROCESSO EDUCATIVO 46

CAPÍTULO II – DO CORPO DISCENTE 46

SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO 46

SEÇÃO II – DOS DIREITOS 47

SEÇÃO III – DOS DEVERES 48

CAPÍTULO III – DO CORPO DOCENTE 51

SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO 51

SEÇÃO II – DOS DIREITOS 51

SEÇÃO III – DOS DEVERES 51

CAPÍTULO IV – DAS MEDIDAS PEDAGÓGICAS EDUCATIVAS 53

CAPÍTULO V – DOS PROCEDIMENTOS E ORIENTAÇÕES 55

DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS

57

DO PROJETO PEDAGÓGICO DAS UNIDADES

59

DA INSPEÇÃO E ESCOLAR E DAS AUDITORIAS

61

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

63

REFERÊNCIAS

65

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6

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DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

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CAPÍTULO I - REGIMENTO ESCOLAR E SEUS OBJETIVOS Art. 1º - O Regimento Escolar unificado das Unidades do SENAI/SC normatiza e organiza, sob a luz da legislação educacional e princípios pedagógicos da instituição, o funcionamento das Unidades na oferta de Educação Profissional, orientando assim, atividades nas Unidades em âmbitos administrativo, didático-pedagógico, técnico e disciplinar. Parágrafo único - As normas deste Regimento Escolar são complementadas pelo Regimento Institucional do SENAI, Manual do Sistema de Gestão, Instruções Corporativas e de Trabalho, Manuais de Operação, entre outros normativos da instituição. CAPÍTULO II - DA ENTIDADE MANTENEDORA Art. 2º - O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, criado pelo Decreto-Lei nº 4.048, de 22/1/1942, é uma entidade jurídica de direito privado com sede e foro na Capital da República, organizada e dirigida pela Confederação Nacional da Indústria (ar t.2º do Decreto-lei Federal nº 9576, de 12/8/1946 e art. 3º do Regimento aprovado pelo Decreto-Lei Federal nº 494, de 10/01/1962).

§ 1º - O SENAI é uma entidade do Sistema da Indústria - Confederação Nacional da Indústria e tem como missão promover a Educação Profissional e Tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.

§ 2º - O SENAI, em função da promulgação da lei Federal nº 12.513, de 26 de

outubro de 2011, passa a integrar o sistema Federal de ensino, sendo-lhe outorgada autonomia para autorização de funcionamento de seus cursos, em todos os níveis, e suas Unidades, com autorização do órgão colegiado superior do respectivo Departamento Regional da entidade bem como observada a competência de regulação, supervisão e avaliação da união.

§ 3º - Para cumprir suas finalidades, o SENAI se submete a fiscalização e

auditoria de órgãos normativos e órgãos de administração de âmbitos nacional e regional.

§ 4º - São órgãos normativos:

I. o Conselho Nacional do SENAI, com jurisdição em todo o país, constituído conforme regimento da instituição;

II. os Conselhos Regionais do sistema FIESC, com jurisdição nas bases territoriais correspondentes e constituídos por representantes da indústria, do Ministério da Educação, do Ministério do Trabalho e Previdência Social e dos trabalhadores da indústria, conforme disposto no Regimento da instituição.

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§ 5º - são órgãos de administração:

I. o Departamento Nacional do SENAI , com jurisdição em todo o país; II. os Departamentos Regionais do SENAI, com jurisdição nas bases

territoriais correspondentes. CAPÍTULO III - DO CONSELHO NACIONAL DO SENAI Art. 3º - A composição e as atribuições do Conselho Nacional observam o estabelecido no estatuto e no Regimento do SENAI - Departamento Nacional e suas atualizações. CAPÍTULO IV - DO CONSELHO REGIONAL DO SISTEMA FIESC Art. 4º - Compete ao Conselho Regional, no que tange à Educação Profissional:

I. votar, em verbas globais, o orçamento do Departamento Regional e submetê-lo ao poder competente;

II. autorizar as transferências e as suplementações de dotações solicitadas pelo diretor do Departamento Regional, encaminhando o assunto à aprovação da autoridade competente quando as alterações excederem de 25% (vinte e cinco por cento) de cada verba;

III. apreciar periodicamente a execução orçamentária da região; IV. examinar anualmente o inventário de bens a cargo da administração

regional; V. deliberar sobre a prestação de contas anual do Departamento Regional, a

qual deverá ser previamente submetida ao exame de uma Comissão de Contas a que se referem os artigos 35 e 36 do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do SENAI (2009);

VI. resolver sobre os contratos de construção de escolas na região; VII. autorizar a compra, ou o recebimento por doação, de bens imóveis; VIII. dar parecer sobre a alienação ou gravame de bens imóveis e encaminhá-

la à decisão do Conselho Nacional; IX. autorizar a alienação de bens móveis patrimoniais que estejam sob a

responsabilidade da administração regional; X. deliberar sobre o relatório anual do departamento Regional remetendo

uma via dele ao Departamento nacional, em tempo útil, para o preparo do relatório anual deste órgão;

XI. desempenhar as incumbências que lhe forem delegadas pelo Conselho Nacional:

XII. mediante proposta do Diretor do Departamento Regional, deliberar sobre os quadros do pessoal, fixar os padrões de vencimentos, determinar o critério e a época das promoções, bem como examinar quaisquer reajustamentos de salários;

XIII. fixar a remuneração do diretor do Departamento Regional dentro dos níveis estabelecidos pelo presidente do Conselho Nacional;

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XIV. autorizar o Departamento Regional a aplicar as penas previstas na legislação vigente aos empregadores que não cumprirem os dispositivos legais, regulamentares e regimentais relativos ao SENAI;

XV. estabelecer as normas internas do seu funcionamento; XVI. estabelecer a cédula de presença dos conselheiros, não podendo estar

exceder, mensalmente, o valor do salário mínimo mensal da região; XVII. autorizar a concessão de contribuições à federação de indústrias de sua

base territorial até o limite de um por cento da receita regional. CAPÍTULO V - DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO SENAI Art. 5º - A composição e as atribuições do Departamento Nacional estão estabelecidas no Estatuto e no Regimento do SENAI - DN. CAPÍTULO VI - DO DEPARTAMENTO REGIONAL DO SENAI/SC Art. 6º - Compete ao Departamento Regional do SENAI de Santa Catarina, sediado em Florianópolis e com jurisdição na base territorial do estado, manter e supervisionar Unidades, incumbindo-se das políticas, das Diretrizes Institucionais Gerais e da garantia da aplicação da legislação vigente e deste regimento. O Departamento Regional do SENAI de Santa Catarina, também é responsável por promover a educação para o trabalho, a assistência técnica e tecnológica, a inovação, a produção e disseminação de informações e a adequação, geração e difusão de tecnologia, além de outras atribuições constantes no Regimento do SENAI. CAPÍTULO VII - DAS UNIDADES SENAI/SC Art. 7º - As Unidades, os Institutos, o SENAI Móvel, a Faculdade de Tecnologia, são estruturados nos termos deste Regimento e caracterizados como:

§ 1º - Unidades operacionais: são unidades de atendimento que tem como

Unidade Matriz Responsável a Sede da Entidade Regional correspondente. Ainda assim, o planejamento, a prestação de serviços e a gestão da infraestrutura física estão sob sua responsabilidade. Além disso, pode possuir múltiplas especificações. Exemplos: Centro de Formação Profissional, Centro de Atividades dentre outros.

§ 2º - Unidades anexas: são unidades de atendimento que tem como Unidade Matriz Responsável uma Unidade Operacional do SENAI ou a própria Sede da Entidade Regional. Somente a prestação de serviços e a gestão da infraestrutura física estão sob responsabilidade da Unidade Operacional correspondente.

. § 3º - Instituto SENAI de Inovação: são unidades especializadas em pesquisa

e desenvolvimento tecnológico que contribuem para aumentar a competitividade da indústria com serviços de inovação. Promovem e apoiam o sistema de inovação nacional com excelência operacional, sólidas capacidades em pesquisa e desenvolvimento de soluções e processos tecnológicos inovadores, bem como com a estreita colaboração com clientes, parceiros e a comunidade científica. Sua infraestrutura foi desenvolvida para fornecer aos clientes pesquisa aplicada e

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desenvolvimento de última geração com um portfólio com os melhores serviços da categoria, possibilitando vantagens competitivas sustentáveis às indústrias.

§ 4º - SENAI Móvel é um Programa de formação profissional autônoma, cuja

infraestrutura para a realização das ações de Educação profissional é composta por conjuntos móveis transportáveis. O SENAI Móvel oferece recursos didáticos, equipamentos, ferramentas e acessórios para subsidiar ou suportar o desenvolvimento dos cursos. Formado pelas Unidades Móveis e por Laboratórios didáticos móveis.

I. as Unidades podem utilizar a infraestrutura móvel, atuando como

agentes captadores das demandas para o perfil de atendimento e de diversificação da área tecnológica da Unidade fixa.

II. o objetivo principal do SENAI Móvel é oferecer uma plataforma flexível para atendimento às demandas de Educação profissional das empresas industriais e das comunidades, dentro das políticas e das ações do sistema FIESC, fundamentadas na Educação profissional: geração de renda, atualização tecnológica, fomento à implantação de empresas, entre outros.

§ 5º - Faculdade de Tecnologia SENAI - destinada à oferta de cursos de

graduação e de pós-graduação (lato e stricto sensu) para atender às demandas do segmento industrial.

I. considerando as especificidades da legislação referente ao ensino

superior, as Faculdades SENAI são reguladas por regimento próprio.

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DOS FINS E

OBJETIVOS GERAIS

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CAPÍTULO I - DA FINALIDADE

Art. 8º - as Unidades do SENAI DR/SC têm por finalidade contribuir para o desenvolvimento técnico e tecnológico das indústrias, por meio da Educação Profissional em seus diversos níveis, bem como da prestação de serviços técnicos e tecnológicos.

§ 1º - A Educação Profissional referida no caput deste artigo converge para os fins da educação estabelecidos na legislação vigente.

§ 2º - As ações de Educação Profissional no SENAI DR/SC serão desenvolvidas em conformidade com as normas pactuadas sobre trabalho decente, repudiando o trabalho infantil e o trabalho escravo bem como promovendo a elevação da Escolaridade e segurança do trabalhador.

§ 3º - Os serviços técnicos e tecnológicos são destinados à criação, à inovação

e/ou à melhoria de processos e produtos, ao desenvolvimento de conhecimentos e informações sobre eles e à certificação de produtos e processos.

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS

Art. 9º - O objetivo das ações educacionais do SENAI DR/SC é formar o trabalhador-cidadão para torná-lo capaz de atuar de forma crítica, consciente, participativa e responsável, com mobilidade e flexibilidade, e ficar apto para lidar com a complexidade gerada pelas constantes mudanças que caracterizam a vida produtiva e social. Art. 10º - Os objetivos específicos do SENAI DR/SC diretamente relacionados com a Educação Profissional e Tecnológica são:

§ 1º - Realizar a aprendizagem industrial obrigatória às empresas de categorias

econômicas sob sua jurisdição nas Unidades instaladas e mantidas pela instituição ou sob forma de cooperação, nos termos da legislação vigente;

§ 2º - Proporcionar aos trabalhadores a oportunidade de complementar, em

cursos de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho;

§ 3º - Assistir os empregadores no desenvolvimento de recursos humanos e

na aprendizagem na empresa; § 4º - Oferecer permanentemente a Educação Profissional e Tecnológica,

mediante a diversificação e a flexibilização de estratégias formativas e de gestão, para garantir a qualificação profissional dos trabalhadores necessária para o desenvolvimento da indústria brasileira.

§ 5º - Reconhecer as competências profissionais dos trabalhadores

desenvolvidas no exercício profissional ou na realização de estudos autônomos.

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DA ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL

DO SENAI/SC

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CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO REGIONAL

Art. 11º - Cada Departamento Regional será dirigido por um Diretor nomeado, mediante entendimento com o presidente do Conselho Regional, pelo presidente do Conselho Nacional e por este demissível “ad-nutum”, devendo a escolha recair em pessoa que, além de ter formação universitária, possua conhecimentos especializados de ensino industrial, com experiência no magistério ou na administração dessa modalidade de ensino.

Art. 12º - Compete ao Diretor Regional do SENAI/SC:

§ 1º - Coordenar o Conselho de Gestão Corporativo;

§ 2º - Ser responsável pelo Provimento dos Recursos Corporativos para o Sistema de Gestão do SENAI/SC;

§ 3º - Fazer cumprir as diretrizes organizacionais do SENAI/SC;

§ 4º - Organizar, superintender e fiscalizar todos os processos da Unidade de Gestão - DR e das demais unidades do SENAI/SC.

Art. 13º - Compete ao Diretor Técnico do SENAI/SC:

§ 1º - Substituir o Diretor Regional, quando indicado;

§ 2º - Atuar estrategicamente, norteando e assessorando a gestão das unidades, quanto à Gestão dos Processos de Realização do Produto;

§ 3º - Atuar nos negócios Educação, Inovação e Tecnologia.

Art. 14º - Compete ao Assessor de Gestão Organizacional do SENAI/SC: Parágrafo Único - Ser assessor de gestão organizacional, nos assuntos relacionados à Gestão e Operação do Negócio.

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CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA FUNCIONAL DAS UNIDADES

Art. 15º - Para o funcionamento da Unidade, no que refere-se às ações educacionais, é necessário o desempenho de funções relacionadas com a direção, coordenação pedagógica, coordenação de modalidade e de curso, biblioteca, serviços administrativos e docência.

§ 1º - O organograma da Unidade deve ser especificado no Projeto Pedagógico; § 2º - O quantitativo de colaboradores dos diversos cargos é definido de acordo

com as diretrizes do SENAI/SC; § 3º - Para o exercício das funções descritas no caput deste artigo, podem ser

designados profissionais de outra Unidade, que vão acumular atividades em duas ou mais Unidades;

§ 4º - As atribuições e responsabilidades dos profissionais envolvidos no

processo educacional estão descritas na especificação de cargos da entidade mantenedora.

§ 5º - A Faculdade está inserida nas Unidades do SENAI/SC;

Art. 16º - Os profissionais são contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da legislação complementar, atendendo ainda ao disposto na legislação educacional e em normas dela decorrentes.

.

SEÇÃO I - DA DIREÇÃO

Art. 17º - A Direção das Unidades é exercida por profissionais devidamente capacitados para o exercício da função, obrigatoriamente portadores de diploma de Graduação e preferencialmente com habilitação e/ ou especialização em Gestão Escolar.

§ 1º - É de responsabilidade do Diretor, dentre outras atribuições, administrar, planejar, coordenar, organizar, orientar, monitorar e avaliar projetos e atividades para a operacionalização da Unidade e da Faculdade;

§ 2º - A designação de profissionais para o exercício da função de Diretor

Escolar é feita pelo Diretor Regional.

SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 18º - A coordenação pedagógica das Unidades é exercida por profissional devidamente habilitado para o exercício do cargo, portador de diploma de graduação e preferencialmente com experiência comprovada na área educacional.

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Parágrafo Único - É de responsabilidade do (a) Coordenação pedagógica (a) da Unidade, planejar, orientar, coordenar, avaliar e monitorar a construção e o desenvolvimento da proposta pedagógica para promover o desenvolvimento profissional do estudante, visando à sua formação integral, facilitando e contribuindo para a melhoria da prática docente, dentre outras atribuições.

SEÇÃO III - DA SECRETARIA ESCOLAR/ACADÊMICA

Art. 19º - O serviço de secretaria Escolar/Acadêmica é exercido por profissional devidamente capacitado para o exercício do cargo e designado na forma das normas vigentes.

§ 1º - O Secretário Escolar/Acadêmico é o membro principal da Secretaria Escolar/Acadêmica, sendo o responsável pelo cadastro, emissão e gestão dos registros escolares;

§ 2º - O (a) secretário (a) Escolar/Acadêmica é designado pelo diretor da

Unidade em consonância com as orientações e diretrizes emanadas pela Assessoria de Gestão Operacional (AGO).

SEÇÃO IV - DO CORPO DOCENTE

Art. 20º - As atividades de docência são exercidas por profissionais devidamente habilitados, portadores de diploma de graduação em área correlata à do curso em que vai ministrar as aulas.

§ 1º - Para atuar nos cursos de Formação Inicial e Continuada (Aprendizagem Industrial, Qualificação, Iniciação e Aperfeiçoamento Profissional) o docente deverá possuir no mínimo experiência comprovada sobre o conhecimento a ser ministrado;

§2º - Para atuar no Ensino Médio o docente deverá possuir formação em nível

superior, em curso de licenciatura, de graduação plena (Artigo 62 da Lei 9.394 e seu Parágrafo Único). Docentes do Ensino Médio não podem atuar fora desta modalidade, excetuando-se o curso Iniciação ao SENAI, quando ofertado pela Unidade;

§ 3º - Para atuar nos Cursos Técnicos o docente deverá possuir formação em nível superior, salvo nos casos autorizados pela Direção Regional;

§ 4º - Para atuar na Graduação Tecnológica e na Pós-graduação seguir as

diretrizes do Regimento Interno das Faculdades de Tecnologia do SENAI/SC.

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SEÇÃO V – DO BIBLIOTECÁRIO, ADMINISTRATIVO E DAS DE MAIS FUNÇÕES

Art. 21º - os serviços de Bibliotecário, administrativo e as demais funções não explicitadas neste regimento são exercidos por profissionais devidamente qualificados, atendendo à formação profissional e às demais exigências definidas para cada cargo.

§ 1º - As atribuições e responsabilidades dos profissionais que atuam nos serviços administrativos e nas demais funções não explicitadas neste regimento estão definidas no documento de descrição e especificação de cargos da entidade mantenedora;

§ 2º - As normas e os procedimentos para o preenchimento dos cargos

relacionados com de Bibliotecário, administrativo e as demais funções necessárias ao funcionamento da Unidade são definidos pela Diretoria Regional do SENAI/SC em instrumento próprio.

SEÇÃO VI - DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 22º - O Conselho de Classe é o órgão consultivo e deliberativo nos assuntos de natureza didática e disciplinar, inerentes à vida Escolar do estudante nos processos de reclassificação, avaliação, recuperação, progressão parcial e em outras situações pertinentes. É um momento de reflexão pedagógica, a partir das diretrizes do Projeto Pedagógico, pautada na dinâmica ação-reflexão-ação. Art. 23º - A coordenação do conselho de classe é de responsabilidade do Coordenador de Curso acompanhado pelo Coordenador Pedagógico e em conjunto com a Direção da Unidade/Faculdade quando aplicável. Parágrafo Único - A periodicidade das reuniões do Conselho de Classe está descrita na Instrução de Trabalho.

Art. 24º - Compete ao Conselho de Classe:

I. Expor os resultados do pré-conselho pelos representantes da turma; II. Analisar o diagnóstico da turma; III. Analisar o desempenho individual de cada estudante; IV. Realizar encaminhamentos pedagógicos (estudantes com dificuldade de

aprendizagem e de convivência e acompanhamento docente) e encaminhamentos técnicos administrativos (secretaria escolar, frequência, entre outros);

V. Definir medidas didático-pedagógicas a serem adotadas, visando superar as dificuldades detectadas;

VI. Deliberar a respeito da aprovação/reprovação dos estudantes, considerando o parecer dos docentes das unidades curriculares;

VII. Avaliar as atividades dos docentes no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas;

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VIII. Avaliar as atividades dos estudantes, possibilitando-lhes a retomada nas atividades defasadas por meio do replanejamento do docente sobre as estratégias de execução, com vistas à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;

IX. Responsabilizar os docentes de cada unidade curricular/disciplina, ao término do Conselho de Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e frequência no SGN a ser entregue na Secretaria da Unidade/Faculdade;

X. Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de estudantes transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica;

XI. Assegurar a adequação e execução do currículo para estudantes com deficiência, bem como a adequação das estratégias e instrumentos de avaliação;

XII. Propor ações para melhoria do desempenho escolar, integração e relacionamento dos estudantes;

XIII. Estabelecer planos viáveis de recuperação continuada e paralela da aprendizagem dos estudantes, respeitando o que está definido no Projeto do Curso e em consonância com o Projeto Pedagógico das Unidades/Faculdades.

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DOS AMBIENTES

EDUCACIONAIS

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Art. 25º - Os ambientes Educacionais são locais destinados a realização das atividades educacionais, sendo compostos por salas de aula, laboratórios, biblioteca, secretaria escolar, ambiente virtual de aprendizagem (AVA) dentre outros.

§ 1º - Os ambientes educacionais devem estar adaptados/adequados de acordo com as normas de acessibilidade às pessoas com deficiências PCDs ou com mobilidade reduzida, conforme legislação vigente;

§ 2º - Os ambientes educacionais devem atender as normas de Prevenção, Saúde e Segurança no Trabalho.

CAPÍTULO I – DAS SALAS DE AULA

Art. 26º - As salas de aula são ambientes de aprendizagem estruturados para promover a aquisição e o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades dos estudantes. Parágrafo Único - As salas de aula devem estar organizadas e equipadas com os recursos necessários à aprendizagem do estudante.

CAPÍTULO II – DOS LABORATÓRIOS

Art. 27º - A instituição deve disponibilizar laboratório (s) estruturados e equipados para atendimento adequado às especificidades de cada curso, com o objetivo de prover a simulação de práticas profissionais, quando necessário.

§ 1º - Deve ser elaborado um plano de manutenção para garantir o adequado funcionamento dos equipamentos;

§ 2º - As normas e os procedimentos para a estruturação, gestão e o

funcionamento de laboratórios são definidos em documentos normativos elaborados ou divulgados pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC.

CAPÍTULO III – DA BIBLIOTECA

Art. 28º - Conforme previsto na legislação vigente que dispõe sobre a universalização das Bibliotecas de instituições de ensino do país, toda Unidade deve ter uma biblioteca estruturada e organizada de acordo com os padrões técnicos da área de Biblioteconomia.

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Parágrafo Único - A Biblioteca da Unidade deve ser utilizada como ambiente de aprendizagem, garantindo a acessibilidade e a inclusão digital de seus usuários e disponibilizando acervos atualizados e acesso à internet para fins educacionais.

Art. 29º - as normas e os procedimentos para a estruturação, gestão e o funcionamento de bibliotecas estão especificados em documentos normativos elaborados ou divulgados pela Instrução Corporativa da Rede de Bibliotecas do SENAI/SC.

CAPÍTULO IV – DA SECRETARIA ESCOLAR/ACADÊMICA

Art. 30º - O ambiente da Secretaria Escolar/Acadêmica deve permitir o atendimento ao estudante no âmbito administrativo, a realização da escrituração Escolar, a guarda e arquivo em segurança dos documentos e registros, sendo o acesso restrito aos funcionários envolvidos com a escrituração Escolar/Acadêmica. Art. 31º - As normas e os procedimentos para a estruturação, gestão e o funcionamento das secretarias estão especificados em documentos normativos elaborados ou divulgados pela Instrução Corporativa da Secretaria Escolar do SENAI/SC. Parágrafo Único - A guarda de documentos é categorizada como arquivo corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente.

CAPÍTULO V – DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (A VA)

Art. 32º - Contempla um conjunto integrado de ferramentas e soluções informatizadas com funcionalidades para publicação de conteúdo digital (texto, vídeo, locução, animação, simulação, etc.), para comunicação interativa (com chat, fórum, webconferência, etc.) e para gestão do processo de ensino e aprendizagem (rastreamento, logs, rendimento, etc.). Parágrafo Único - O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e outras ferramentas de Educação a Distância também podem ser utilizados em cursos presenciais e em cursos híbridos.

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DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

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CAPÍTULO I – DO DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO NA ED UCAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 33º - O SENAI/SC adota o documento preconizado na Metodologia SENAI de Educação Profissional no desenvolvimento de suas ações educacionais. Parágrafo Único - O objetivo da metodologia é propiciar ao estudante as condições necessárias para o desenvolvimento das competências profissionais requeridas pelo mundo do trabalho, visando uma atuação profissional coerente com as imposições da contemporaneidade. Assim é possível assegurar uma Educação Profissional vinculada às demandas do setor produtivo e dos cidadãos.

Art. 34º - A Metodologia SENAI de Educação Profissional é empregada na concepção dos currículos e na prática docente.

§ 1º - Os currículos são elaborados em fases distintas e interdependentes:

I. Elaboração de Perfis Profissionais: descreve o que idealmente é necessário saber realizar no exercício de uma ocupação e identifica competências necessárias ao exercício profissional, de acordo com o apontado por um comitê técnico composto por representantes do SENAI de empresas e da sociedade civil;

II. Elaboração do Desenho Curricular: identificam-se os fundamentos técnicos e as capacidades (técnicas, sociais e de gestão) que vão subsidiar o desenvolvimento das competências elencadas no perfil profissional, com a posterior identificação de conhecimentos e carga horária necessários;

III. Organização do Itinerário de Formação: compreende a estruturação das possibilidades de oferta de cursos ao estudante, de forma integrada e articulada, visando possibilitar percursos de formação numa perspectiva de educação continuada.

§ 2º - A prática docente com foco no desenvolvimento de competências

profissionais deve:

I. privilegiar metodologias ativas centradas no sujeito que aprende, a partir de ações desencadeadas pela proposição de desafios e projetos;

II. deslocar o foco do trabalho educacional do ensinar para o aprender, privilegiando uma educação centrada na aprendizagem do estudante e contextualizada com o mundo do trabalho;

III. pautar-se pelo papel do docente como facilitador e mediador do processo de aprendizagem;

IV. Visar práticas que estimulem o desenvolvimento de estudantes de tal forma que demonstrem autonomia, iniciativa, proatividade, capacidade de resolução de problemas e que alcancem a metacognição, sendo capazes de conduzir sua autoformação e o seu aperfeiçoamento;

V. Pautar-se pelo planejamento sistemático das atividades pedagógicas elaborado pelos docentes, adotando atividades e projetos para subsidiar o exercício das competências pretendidas e o processo de avaliação.

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Art. 35º - A implementação da Metodologia SENAI de Educação Profissional nas Unidades é de responsabilidade das Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC. CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS

Art. 36º - Educação Profissional e Tecnológica é a modalidade educativa que se integra aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de:

I. Formação Inicial e Continuada; II. Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

III. Educação Profissional Tecnológica de graduação e de pós-graduação nas modalidades presencial e a distância.

Art. 3º - Os cursos são desenvolvidos de acordo com o disposto na legislação vigente, nas normas institucionais, nas determinações definidas na proposta pedagógica das Unidades, na Instrução Corporativa da Secretaria Escolar, em outros documentos normativos e neste regimento.

SEÇÃO I - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Art. 38º - A Formação Inicial e Continuada de trabalhadores tem por objetivo de qualificar jovens e adultos, podendo ser oferecida, segundo itinerários formativos, de forma livre em função das necessidades da indústria e da sociedade. A Formação Inicial e Continuada compreende:

§ 1º - Iniciação Profissional (IP), destina-se à preparação do estudante, independentemente de escolaridade, visando a despertar o interesse pelo trabalho e preparar para o desempenho de tarefas básicas e de baixa complexidade de uma profissão.

§ 2º - Aperfeiçoamento Profissional (AP), destina-se a trabalhadores que buscam

a atualização, ampliação ou complementação de competências profissionais adquiridas por meio de formação profissional ou no trabalho. Caracteriza-se pela necessidade de conhecimentos prévios na área do curso.

§ 3º - Qualificação Profissional (QP), destina-se a trabalhadores que buscam a

formação e desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido pelo mercado de trabalho.

§ 4º - Aprendizagem Industrial (AI), destina-se à qualificação inicial de jovens,

com objetivo de possibilitar a inserção no mundo do trabalho por meio de contrato especial de trabalho, no qual o jovem aprendiz aplica na Indústria os conhecimentos teóricos e práticos desenvolvidos no SENAI. No que tange à idade e escolaridade para a Aprendizagem Industrial, devem ser consideradas as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente, sendo ofertada como curso ou programa. Para as duas formas de oferta, o ingresso será prioritariamente para estudantes indicados pelas indústrias

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contribuintes. Os cursos são destinados à jovens de 14 a 24 anos incompletos. Para Pessoas com Deficiência (PCD) não há limite de idade.

I. Programa de Aprendizagem Industrial - Em parceria com indústria, as

atividades teóricas e práticas são desenvolvidas no SENAI, sob a orientação deste, e complementadas na indústria conforme determinado no projeto do programa.

II. Curso de Aprendizagem Industrial - Em parceria com indústrias, as atividades teóricas e práticas são desenvolvidas no SENAI, sob a orientação deste, e complementadas na indústria conforme determinado no projeto de curso, quando o estudante é contratado como aprendiz.

SEÇÃO II - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL M ÉDIO

Art. 39º - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-se com o Ensino Médio e com as dimensões do trabalho, da tecnologia, da ciência e da cultura, e tem como finalidade proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais necessários ao exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-tecnológicos, sócio-históricos e culturais. Os princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do SENAI/SC estão pautados na Resolução do CNE nº 6, de 20 de setembro de 2012.

§ 1º - Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são organizados por eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO);

§ 2º - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é destinada a jovens e

adultos matriculados ou egressos do ensino médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional. Seu desenvolvimento no SENAI/SC acontece nas formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente ao Ensino Médio:

I. Articulada

a) Integrada: oferta somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental com matrícula única no SENAI/SC (Curso Técnico integrado ao Ensino Médio). Conduz o estudante a habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica;

b) Cursos Concomitantes: ofertada a quem esteja cursando o Ensino Médio podendo efetuar matrículas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino do SENAI/SC ou em diferentes instituições de ensino.

II. Subsequentes: desenvolvida exclusivamente por quem já tenha

concluído o Ensino Médio.

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SEÇÃO III - ENSINO MÉDIO ARTICULADO COM A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 40º - O Ensino Médio Articulado com a Educação Profissional do SENAI SC tem como objetivo oferecer uma formação completa ao estudante. Por meio de uma proposta diferenciada, agrega a articulação com a Educação Profissional, visando preparar o jovem adolescente para o mundo e mercado do trabalho. Art. 41º - O Ensino Médio do SENAI/SC tem como premissas:

§ 1º - A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

§ 2º - O aprimoramento do estudante como ser humano incluindo a formação

ética e o desenvolvimento a autonomia intelectual e do pensamento crítico; § 3º - A preparação do estudante para a continuidade do aprendizado, de modo

que seja capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

§ 4º - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (Lei nº 9.394/96, art. 35 e incisos).

Art. 42º - O estudante do Ensino Médio, ao ingressar na primeira série é automaticamente matriculado nos cursos de Iniciação Profissional, realizados no contra turno escolar. Estes cursos têm como objetivo demonstrar aos estudantes as possibilidades profissionais que poderão ser exploradas dentro de cada formação técnica, nas áreas cuja unidade escolar pretende oferecer curso técnico articulado no ano seguinte. Parágrafo Único - A partir da segunda série poderá frequentar o Curso Técnico paralelamente ao Ensino Médio. Para isso será necessário efetuar matrícula específica para o Curso Técnico desejado dentre as opções oferecidas pela unidade escolar na forma articulada, ocasionando dupla matrícula e dupla certificação, conforme prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica no artigo 32 e incisos.

Art. 43º - A execução desta etapa final da Educação Básica deverá seguir o Projeto do Curso, a matriz curricular cuja carga horária prevê 2.784 horas (928 horas/ano) em três anos, no período diurno.

SEÇÃO IV - ENSINO SUPERIOR

Art. 44º - São considerados cursos superiores, os cursos de Graduação (Bacharelado e Tecnológica) e Pós-Graduação, de nível subsequente ao da Educação Básica, destinada a formar profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão.

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§ 1º - As Faculdades SENAI poderão ministrar cursos de graduação tecnológica

e de bacharelado, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

§ 2º - As Faculdades SENAI poderão criar unidades vinculadas com Graduação

Tecnológica na modalidade presencial, de acordo com os procedimentos e critérios estabelecidos na portaria Normativa nº 1.005, de 27/11/2014, com autorização do órgão colegiado superior do respectivo Departamento Regional da entidade;

§ 3º - As Faculdades SENAI são regidas por regimento próprio e a autorização

de novos cursos de Graduação Tecnológica está condicionada à aprovação do Conselho Regional do SENAI/SC.

§ 4º - Conforme Resolução n°11/2015, item 11, os cursos de bacharelado e

licenciatura, existentes ou novos não gozam de autonomia prevista para o SENAI.

SEÇÃO V – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Art. 45º - De acordo com o Decreto Oficial da União nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, “caracteriza-se como Educação a Distância a modalidade educacional na qual a mediação dos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”. Art. 46º - A oferta da educação a distância pressupõe o cumprimento dos dispositivos legais e normativos que abrangem esses mesmos cursos e programas quando ofertados na modalidade presencial. Art. 47º - No SENAI/SC, a estrutura de educação a distância é realizada nas modalidades, com diretrizes específicas:

§ 1º - Iniciação Profissional – Cursos padronizados da série Competências Transversais, disponíveis no portfólio do SENAI/SC, ofertados de acordo com o agendamento da unidade;

§ 2º - Aperfeiçoamento Profissional - Cursos padronizados em nível estadual,

ofertados de acordo com o agendamento da unidade ou demanda das indústrias; § 3º - Qualificação Profissional – Cursos padronizados de acordo com itinerário

nacional, ofertados de acordo com o agendamento da unidade ou demanda das indústrias;

§ 4º - Os cursos técnicos podem ser ofertados:

I. 80% à distância e 20% presenciais, desenvolvidos por meio de ambiente virtual de aprendizagem e livros didáticos, com momentos presenciais em polos de apoio nas unidades do SENAI/SC, onde o estudante realiza

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atividades práticas e contextualizadas com o segmento tecnológico do curso.

II. 20% não presenciais conforme Resolução nº 6/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Os 20% serão inseridos na organização pedagógica e curricular dos cursos técnicos reconhecidos na oferta de disciplinas integrantes do currículo. Os 20% não presenciais correspondem à carga horária total do Curso Técnico, podendo variar os percentuais em cada semestre, desde que respeitado o limite do total de horas não presenciais do curso.

§ 5º - Graduação Tecnológica e Pós-Graduação – Conferir Regimento Interno das Faculdades e Plano de Desenvolvimento Institucional;

§ 6º - A avaliação, escrituração e os currículos são específicos e deverão ser ofertados de acordo com as normas e documentos específicos definidos pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC., devendo estar contemplado na proposta pedagógica da Unidade.

CAPÍTULO III - DA AUTORIZAÇÃO E OFERTA DE CURSOS Art. 48º - Os cursos de Qualificação Profissional, Aprendizagem Industrial, Habilitação técnica de Nível Médio, Graduação e Pós-Graduação requerem autorização para oferta de acordo com procedimentos padronizados pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC.

§ 1º - Para obter autorização de oferta de cursos, a Unidade/Faculdade deve ter aprovação do processo de autorização de funcionamento de curso e/ou Credenciamento de Unidade.

§ 2º - Para elaborar um processo de credenciamento de Unidade/Faculdade e/ou

autorização de cursos, a Unidade deve comprovar a viabilidade por meio de demandas identificadas no mercado, bem como, análise técnica, financeira e pedagógica.

§ 3º - Os processos de credenciamento de Unidade e autorização de cursos de Habilitação técnica de Nível médio, Graduação e Pós-Graduação deverão ser encaminhados para as Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC para análise e se aprovados serão encaminhados para o Conselho Regional da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina para autorização de funcionamento, de acordo com legislação vigente e liberação de resolução de autorização.

§ 4º - Os cursos de Qualificação Profissional, Iniciação Profissional,

Aperfeiçoamento Profissional e Aprendizagem Industrial são autorizados pelas

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Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC e/ou Assessoria de Gestão Organizacional – AGO.

§ 5º - Graduação Tecnológica e Pós-Graduação – Conferir Regimento Interno

das Faculdades e Plano de Desenvolvimento Institucional;

Art. 49º - As ofertas de cursos de Educação Profissional do SENAI/SC são oriundas de demandas identificadas no mercado ou por solicitação da indústria e os cursos podem ser gratuitos e/ou pagos de acordo com regras específicas. CAPÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Art. 50º - Os currículos da Educação Profissional atendem à carga horária mínima e a outros aspectos definidos em legislação e nas normas institucionais.

§ 1º - Os cursos devem ser desenvolvidos a partir de projetos/planos de curso, nos quais são definidos requisitos de acesso, perfil profissional de conclusão e organização curricular.

§ 2º - Para assegurar a unicidade de ações no âmbito das Unidades Operacionais, as Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC:

I. Define o projetos/planos de curso e as orientações acerca do planejamento e da execução dos cursos a serem adotados por todas as Unidades nas modalidades Aprendizagem Industrial, Qualificação Profissional e de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, Ensino Médio, Graduação (Bacharelado e Tecnológica) e Pós-Graduação em consonância com os Itinerários Formativos Nacionais, quando houver;

II. Orienta as equipes técnico-pedagógicas das Unidades na elaboração dos projetos/planos de curso.

Art. 51º - Os projetos/planos de curso estão estruturados e desenvolvidos de acordo com a premissa de desenvolvimento de competências profissionais preconizada na legislação em vigor e de acordo com a Metodologia SENAI de Educação Profissional.

Art. 52º - Os projetos/planos de curso são traduzidos em planos de ensino e aprendizagem que irão subsidiar o planejamento de aula por unidade curricular, que deve ser assumido como um processo de tomada de decisões na condução do trabalho docente para atingir os objetivos do curso.

Parágrafo Único - O planejamento de aula e sua execução são de responsabilidade do docente, sob a orientação e o acompanhamento do (a) coordenador pedagógico (a) e do (a) coordenador de curso.

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Art. 53º - Os temas transversais devem ser considerados como conteúdos formativos de todos os componentes curriculares dos cursos oferecidos.

Parágrafo Único - Na Educação Profissional, temas transversais são assuntos que, devido à importância e à complexidade que encerram, devem ser abordados em todos os componentes curriculares, como meio ambiente, Ética, Cidadania, Saúde, Segurança no Trabalho, Cálculo aplicado, dentre outros. Esses temas devem ser trabalhados de forma integrada com os diversos componentes curriculares.

CAPÍTULO V – DO ESTÁGIO

Art. 54º - O estágio é um ato educativo das Unidades/Faculdades supervisionado realizado para complementar a formação para o trabalho produtivo.

Parágrafo Único - A realização do estágio se aplica aos estudantes regularmente matriculados e com frequência nos cursos de Educação Profissional, sendo que quando previstos estarão detalhado no projeto de curso.

Art. 55º - O estágio pode ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação do Projeto de Curso.

§ 1º - Estágio obrigatório é o estágio que está definido no projeto do curso, sendo que a respectiva carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma.

§ 2º - Estágio não obrigatório é o estágio desenvolvido de modo opcional,

acrescida a carga horária regular e obrigatória, devendo ser previsto também no projeto de curso.

Art. 56º - A operacionalização do estágio é normatizada pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC na Instrução de Trabalho de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

SEÇÃO I - DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Art. 57º - Para fins de certificação, o estudante deve comprovar o cumprimento de 100% (cem por cento) da carga horária destinada ao estágio e apresentar desempenho satisfatório, conforme disposto na Instrução de Trabalho de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

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Art. 58º - A avaliação do estágio obrigatório compreende a apuração da frequência e a verificação do desempenho do estagiário, conforme disposto na Instrução de Trabalho de Estagio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

CAPÍTULO VI – DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 59º - Trabalho de Conclusão de Curso é o documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do tema escolhido, sendo obrigatório quando previsto no projeto de curso.

Parágrafo Único - O Trabalho de Conclusão de Curso é realizado pelo estudante sob a supervisão de um professor orientador, compreendendo diversos tipos de atividades, em conformidade com os princípios gerais de um trabalho de pesquisa científica na área do curso.

Art. 60º - No Projeto Pedagógico de cada curso estão definidas a obrigatoriedade e a carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 61º - O Trabalho de Conclusão de Curso deverá apresentar o seguinte formato para as diferentes modalidades de ensino.

§ 1º - Cursos Técnicos: situação problema, projeto integrador ou pesquisa de campo;

§ 2º - Graduação Tecnológica: pesquisa bibliográfica, estudo de caso, pesquisa

experimental e/ou pesquisa de campo, na estrutura de relatório técnico-científico definido no Manual de TCC;

§ 3º - Pós-Graduação: pesquisa bibliográfica, estudo de caso, pesquisa

experimental e/ou pesquisa de campo, na estrutura de artigo científico.

Art. 62º - A operacionalização e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é normatizada pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC na Instrução de Trabalho de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

CAPÍTULO VII - DO CREDENCIAMENTO DE UNIDADE DE ENSI NO E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

Art. 63º - A Lei n° 12.513/2011 que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em seu art. 20 (alterado pela Lei n° 12.816/2013), dispõe sobre a autonomia das instituições de educação profissional

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técnica de nível médio, de formação inicial e continuada e de educação superior integrando os Serviços Nacionais de Aprendizagem ao Sistema Federal de Ensino na condição de mantenedoras.

Parágrafo Único - Entende-se por autonomia a criação e oferta de cursos e programas de educação profissional e tecnológica a competência para autorizar o funcionamento de cursos e programas e, quando necessário, criar unidades de ensino para este fim.

Art. 64º - As unidades do SENAI/SC que pretendem ofertar cursos de habilitação técnica deverão solicitar ao Conselho Regional do SENAI/SC credenciamento da unidade de ensino, do qual tem por objetivo comprovar os aspectos técnicos e pedagógicos necessários para a oferta dessa unidade, conforme descritos no Guia de Autorização de Cursos e de Criação de Unidades de Ensino, do Departamento Nacional do SENAI.

Parágrafo Único - O credenciamento de unidade de ensino ocorre concomitantemente com a autorização de funcionamento de curso técnico. Assim, a proposta de credenciamento deve ser acompanhada da proposta de autorização de, pelo menos um curso.

Art. 65º - As unidades de ensino credenciadas poderão solicitar ao Conselho Regional do SENAI/SC autorização de funcionamento para cada novo curso técnico, do qual deverá conter a descrição dos requisitos mínimos para a elaboração das propostas, avaliação, fluxograma e especificidades de cada oferta, conforme descritos no Guia de Autorização de Cursos e de Criação de Unidades de Ensino, do Departamento Nacional do SENAI.

Art. 66º - De acordo com o Guia de Autorização de Cursos de Criação de Unidades de Ensino “entende-se por autonomia para a criação e oferta de cursos e programas de educação profissional e tecnológica a competência para autorizar o funcionamento de cursos e programas e, quando necessário, criar unidade de ensino para esse fim, conforme dispõe o Art. 20, da Lei n° 12.513, de 2011”.

CAPÍTULO VIII - AÇÕES ARTICULADAS

Art. 67º - As ações de inclusão na Educação Profissional referentes a pessoas com deficiência e expostas à vulnerabilidade social (gênero, raça/etnia, maturidade, entre outras características) obedecem ao disposto Instrução de Trabalho do Programa de Ações Inclusivas - PSAI.

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DO REGIME DAS

UNIDADES

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CAPÍTULO I – DO REGISTRO ESCOLAR/ACADÊMICO

Art. 68º - O registro escolar/acadêmico é um procedimento desenvolvido e exercido pela secretaria das Unidades para assegurar os registros da vida acadêmica dos estudantes. Os registros são feitos de forma sistematizada e em todas as modalidades de ensino que funcionam na Unidade.

§ 1º - O objetivo do registro escolar/acadêmico é preservar os dados da Unidade/Faculdade e dos estudos de seus estudantes para que, em qualquer tempo, seja possível realizar a consulta, a comprovação de dados e de fatos e a expedição de documentos com precisão.

§ 2º - Ao efetuar os registros, as Unidades/Faculdades devem observar

rigorosamente os dispostos na legislação vigente, neste Regimento, nas Instruções de Trabalho que respaldam a Secretaria Escolar/Acadêmica e nas Instruções Corporativas das modalidades do SENAI/SC.

§ 3º - A guarda de documentos, inclusive os de Unidades/Faculdades ou de

cursos que tenham encerrado suas atividades deverá seguir as regras descritas na Instrução de Trabalho.

§ 4º - Os registros escolares/acadêmicos no SENAI/SC atenderão os aspectos

de confidencialidade, confiabilidade e rastreabilidade das informações. § 5º - As orientações a respeito de registros escolares/acadêmicos estão

disponíveis na Instrução de Trabalho de Registro Escolares e Instrução de Trabalho.

CAPÍTULO II – DO CALENDÁRIO ESCOLAR/ACADÊMICO

Art. 69º - Cabe ao SENAI DR /SC, mantenedora, elaborar o calendário escolar padronizado a ser adotado pelas Unidades/Faculdades.

§ 1º - As Unidades/Faculdades deverão elaborar seu calendário a partir do calendário Escolar padronizado pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC resguardando suas particularidades bem como seus atendimentos específicos.

§ 2º - O calendário escolar/acadêmico deve ser elaborado pelos coordenadores

de modalidades e/ou cursos e coordenação pedagógica com o apoio da secretaria escolar/acadêmico.

Art. 70º - Os períodos letivos devem garantir o cumprimento das cargas horárias previstas nos quadros curriculares dos cursos, conforme legislação vigente.

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CAPÍTULO III – DO HORÁRIO ESCOLAR/ACADÊMICO

Art. 71º - O horário escolar é organizado com base na carga horária das unidades curriculares/disciplinas e dos projetos/planos de cursos especificados na proposta pedagógica, observando-se a Legislação Brasileira vigente. Art. 72º - A carga horária total das matrizes curriculares deve ser cumprida obrigatoriamente pela Unidade/Faculdade, considerando o calendário corporativo e respeitando o cumprimento do horário escolar/acadêmico.

§ 1º - O horário de intervalo não pode ser computado na carga horária das aulas ministradas nos Cursos Técnicos e Ensino Médio.

§ 2º - Para a elaboração do horário escolar/acadêmico, deve-se realizar a

conversão das horas constantes na matriz curricular em horas-aula. § 3º - A Unidade tem autonomia para definir os horários de início e término das

aulas, observando as especificidades de cada modalidade constantes nas Instruções Corporativas.

CAPÍTULO IV – DA SELEÇÃO

Art. 73º - Conforme previsto na legislação vigente os candidatos aos cursos de Aprendizagem Industrial serão selecionados e indicados pelas indústrias contribuintes do SENAI/SC.

Parágrafo Único - O processo de seleção para os cursos de Aprendizagem Industrial será detalhado em edital específico.

Art. 74º - Para os cursos de Graduação e Pós-Graduação os procedimentos de seleção estão descritos no Regimento Interno da Faculdade. Art. 75º - Para os cursos de Qualificação Profissional, Iniciação Profissional, Aperfeiçoamento Profissional, cursos Técnicos e Ensino Médio os procedimentos estão descritas na Instrução de Trabalho de Processo Seletivo.

CAPÍTULO V – DA MATRÍCULA E REMATRÍCULA

Art. 76º - Matrícula é a formalização do vínculo do estudante com a instituição em um determinado curso, através da apresentação da documentação necessária de acordo com os pré-requisitos definidos para cada curso e assinatura de contrato.

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Parágrafo Único - O deferimento da matrícula do candidato fica condicionado ao atendimento às exigências de ingresso no curso pleiteado.

Art. 77º - Os tipos de matrícula, assim como a documentação exigida para formalização da mesma, estão definidos na Instrução de Trabalho de Matrícula e Rematrícula. Art. 78º - Rematrícula é a renovação do vínculo do estudante com determinado curso permitindo a continuidade dos estudos, permanecendo sua situação de matrícula como regular.

Parágrafo Único - A rematrícula é aplicada para as modalidades Curso Técnico, Ensino Médio e Graduação, sendo que nas demais modalidades, como regra geral, os cursos possuem um período letivo único e por este motivo não se aplica a rematrícula. A periodicidade da rematrícula varia de acordo com os projetos de cursos e calendários escolar e acadêmico de cada unidade. Caso algum projeto específico contenha mais de um período letivo, devido alguma necessidade, a rematrícula também será aplicada nas demais modalidades.

SEÇÃO I – DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 79º - O trancamento de matrícula é a interrupção temporária dos estudos, permitindo ao estudante a manutenção de seu vínculo ao curso e o direito à renovação de matrícula apenas nas modalidades Curso Técnico e Graduação. Art. 80º - Poderá ser concedido o trancamento de matrícula aos estudantes que cursaram no mínimo um período letivo. Art. 81º - O trancamento de matrícula é concedido por tempo estipulado no ato do pedido e poderá ser deferido ou indeferido mediante análise do Coordenador Pedagógico, Coordenador de Curso e Direção.

Art. 82º - Ao solicitar retorno de trancamento o estudante deve fazer a rematrícula dentro do prazo estipulado no Calendário Acadêmico/Escolar, estando sujeito à adaptação curricular, a critério do Conselho de Curso, caso tenha ocorrido mudança de matriz curricular do curso durante seu afastamento.

Parágrafo Único - O estudante não pode trancar um período letivo em andamento e retornar neste mesmo período letivo.

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Art. 83º - As orientações a respeito do trancamento de matrícula estão disponíveis na Instrução de Trabalho de Registro Escolares.

SEÇÃO II – DA TRANSFERÊNCIA

Art. 84º - A transferência é a passagem de um estudante de um estabelecimento de Ensino para outro, ou dentro do próprio estabelecimento.

§ 1º - Transferência Externa é o processo pelo qual ocorre a movimentação dos estudantes entre o SENAI/SC e outras instituições.

§ 2º - Transferência Interna é o processo pelo qual ocorre a movimentação dos

estudantes de outras unidades do SENAI/SC ou de outros cursos da própria unidade.

Art. 85º - As orientações a respeito da transferência estão disponíveis na Instrução de Trabalho de Matrícula e Rematrícula.

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DO APROVEITAMENTO

ESCOLAR

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CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Art. 86º - A avaliação ou a verificação da aprendizagem deve ser entendida como um processo contínuo de obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa.

§ 1º - A avaliação ou a verificação da aprendizagem deve subsidiar a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.

§ 2º - A verificação ou a avaliação do rendimento escolar/acadêmico por unidade

curricular/disciplina deve ser pautada pela avaliação do domínio de competências do estudante e realizada no decorrer do processo e no seu término.

Art. 87º - A avaliação ou a verificação da aprendizagem faz parte do processo de ensino e de aprendizagem e compreende as seguintes funções:

I. Diagnóstica: realizada no início do processo educativo. Consiste em um levantamento de condições gerais de aprendizagem (ponto de partida) que devem balizar o planejamento de ensino, apurando competências dominadas pelo estudante;

II. Formativa: realizada durante o processo educativo. Efetiva-se continuamente em coerência com a concepção da aprendizagem, como apropriações e construções permanentes, tendo como objetivos:

a) verificar os avanços e as necessidades do estudante no processo de desenvolvimento das competências para orientá-lo na melhoria de seu desempenho;

b) possibilitar aos estudantes a tomada de consciência de seus avanços e necessidades, visando ao seu envolvimento no processo de aprendizagem.

III. Somativa: realizada no final de cada processo de ensino-aprendizagem. Destina-se à verificação final das competências desenvolvidas pelo estudante, subsidiando decisões de aprovação e/ou de certificação de estudos.

Art. 88º - A avaliação ou a verificação da aprendizagem compreende uma série de ações, dentre as quais:

I. a especificação de critérios qualitativos e quantitativos; II. a explicitação dos critérios de avaliação para o estudante;

III. a diversificação de instrumentos e de técnicas de avaliação; IV. o estímulo à autoavaliação do estudante; V. a recuperação de desempenhos considerados insatisfatórios.

Parágrafo Único - A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem é desenvolvida de acordo com o definido na proposta pedagógica de cada Unidade, observadas as normas institucionais e a legislação em vigor, respeitando as características dos projetos/planos de cursos.

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Art. 89º - Para efeito de transcrição nos Registros Escolares, a avaliação ou a verificação do aproveitamento dos estudantes em cada unidade curricular do curso ocorre em forma de notas, traduzida numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.

Parágrafo Único - A nota deve refletir o alcance das competências adquiridas pelo estudante em consonância com o projetos/planos de curso.

Art. 90º - É assegurado ao estudante, desde que devidamente fundamentado, o direito de requerer revisão de avaliação, via protocolo de requerimento na secretaria escolar/acadêmica, até 03 dias úteis a contar da data da divulgação do resultado da respectiva avaliação. Parágrafo Único - As orientações específicas de cada modalidade estão referenciadas na Instrução Corporativa e da Modalidade.

CAPÍTULO II – DA RECUPERAÇÃO E EXAME FINAL

Art. 91º - Recuperação é parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem e deve ser entendida como verificação contínua dos estudos e criação de novas situações de aprendizagem. Será oferecida de forma paralela e durante o período letivo, sempre que o estudante ou turma apresente dificuldade de aprendizagem, atendendo ao estabelecido na legislação vigente.

§ 1º - A recuperação é paralela por que ocorre no processo podendo ser em horário de aula ou em contraturno devendo ocorrer de forma contínua, nos ambientes pedagógicos em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento ao estudante que dela necessitar por meio de atividades diversificadas.

§ 2º - A recuperação paralela compreenderá duas situações:

I. Recuperação de Estudos: Retomada dos conhecimentos e das

habilidades ainda não desenvolvidos; II. Recuperação de Nota: Nova Avaliação.

Art. 92º - A recuperação paralela de estudos e de nota deve ser oportunizada a todos, porém os que tiverem desempenho inferior a 7,0 (registros por Nota) devem, obrigatoriamente, participar da recuperação de estudos e de nota.

Art. 93º - O módulo contextualizado é a etapa de recuperação que ocorre ao final do período letivo aos estudantes do Ensino Médio que não atingirem aproveitamento mínimo 7,0, sendo facultativo aos demais. Este não pode ser contabilizado na carga horária do curso.

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Art. 94º - Exame é a avaliação realizada pelos estudantes que não atingiram o aproveitamento mínimo durante o decorrer da unidade curricular/disciplina.

§ 1º - Para realizar o exame o estudante deve ter atingido a frequência mínima definida no projeto do curso.

§ 2º - Para cursos modularizados por período letivo, os exames devem ser

realizados somente quando todas as unidades curriculares do período letivo forem concluídas.

§ 3º - Para os cursos não modularizados por período letivo, os exames devem

ser realizados logo após o término de cada Unidade Curricular.

Parágrafo Único - As orientações específicas da recuperação e exames finais estão referenciadas na Instrução de Trabalho de Registros Escolares.

CAPÍTULO III – DOS CRITÉRIOS DE APROVAÇÃOE DE CONCL USÃO DE CURSO Art. 95º - Será considerado promovido ou concluinte de estudos, o estudante que, ao final do período letivo (ciclo, módulo, série/semestre/termo subsequente), obtiver aprovação em cada componente curricular conforme regras específicas para cada modalidade. Art. 96º - Para aprovação/reprovação de um estudante a modalidade pode considerar, no:

I. Término de uma unidade curricular; II. Término de um módulo/período letivo;

III. Término da série (Ensino Médio).

Art. 97º - A aprovação/reprovação se dá pela verificação do atendimento aos seguintes requisitos:

I. Frequência mínima (exceto EaD e Ensino Médio, neste caso conforme previsto na Instrução de Trabalho de Registros Escolares);

II. Rendimento escolar/acadêmico suficiente.

Art. 98º - A avaliação do aproveitamento do estudante durante o período letivo será feita de maneira contínua, cumulativa e abrangente, preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Entende-se por aspectos qualitativos:

I. O nível de capacidade/habilidade do estudante em atividades práticas; II. A assiduidade e comprometimento com os estudos;

III. O grau de aperfeiçoamento e significância das atividades desenvolvidas; IV. A organização de ideias e o nível de produção oral e escrita; V. A capacidade de raciocínio mental e lógico.

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Art. 99º - Os critérios são definidos de acordo com cada projeto de curso, e registrados na padronização, cadastrada no sistema e vinculada na turma.

Art. 100º - A métrica de avaliação por notas é aplicada em todas as modalidades. Parágrafo Único - Concluído o estudo de cada unidade curricular, em cada componente curricular objeto de avaliação, o registro do rendimento escolar será expresso em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), admitindo-se o fracionamento decimal, que traduzirá o desempenho do estudante na Unidade avaliada, atendidas as normas vigentes.

Art. 101º - A avaliação feita pelo docente em cada unidade curricular passará pelo Conselho de Classe que deliberará a respeito da aprovação, para efeito de promoção, ou para conclusão de estudos. Caso o estudante seja aprovado pelo Conselho de Classe o conceito/nota a ser atribuída será a nota mínima para a aprovação do estudante. Será considerado promovido ou concluinte de estudos, o estudante que, ao final do período letivo (ciclo, módulo, série/semestre/termo subsequente), obtiver aprovação em cada componente curricular conforme regras específicas para cada modalidade. Parágrafo Único – Para os cursos de Graduação Tecnológica e Pós-Graduação conferir Regimento Interno das Faculdades.

Art. 102º - A frequência mínima obrigatória para aprovação do estudante deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total de horas letivas, do período letivo (Aprendizagem/Ensino Médio e Pós-graduação) ou da Unidade Curricular (Técnicos e Graduação) exceto:

I. Quando definido outro critério no projeto do curso; II. Quando definido outro critério por legislação;

III. Em cursos EaD.

Art. 103º - Para cursos de Qualificação Profissional, Aperfeiçoamento Profissional, Iniciação Profissional e Extensão Profissional o percentual de frequência é definido no projeto de cada curso, sendo recomendável 75% do total de horas do período letivo/curso (exceto por solicitação da empresa ou legislação específica). A frequência do estudante será controlada e registrada pelo docente, em cada aula, atividade ou estudo no Diário de Classe diretamente no sistema. Art. 104º - Para o Ensino Médio, esgotadas as possibilidades de recuperação paralela, módulo contextualizado e exame final em que o estudante for reprovado por desempenho em até no máximo duas unidades curriculares, este poderá ser rematriculado na série seguinte em regime de progressão parcial e continuada, com atendimento específico as componentes curriculares em que não obteve êxito, exceto quando o estudante for reprovado por frequência. CAPÍTULO IV – DO CONTROLE DE SISTEMA DE FREQUÊNCIA

Art. 105º - É determinada com a padronização de frequência selecionada na turma. Para cursos presenciais com carga horária não presencial, o controle de frequência

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será somente para a carga horária presencial, de acordo com a padronização de frequência selecionada na turma, portanto para os cursos que tenham a padronização de frequência definida como 75% de frequência para aprovação, o cálculo desse percentual será realizado de acordo com a CH presencial especificada na UCr – Unidade Curricular (e é este percentual que constará nos boletins e histórico escolar). Na carga horária EaD será considerada presença integral ao estudante, não terá registro no diário.

Art. 106º - De acordo com a legislação vigente e normas internas, algumas faltas podem ser justificadas e/ou abonadas.

Art. 107º - O sistema de controle de frequência fica sob a responsabilidade de cada Unidade, conforme a Instrução de Trabalho de Registros Escolares. CAPÍTULO V – DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR/ACADÊ MICA Art. 108º - Entende-se por regularização de vida escolar/acadêmica a adoção de medidas necessárias para possibilitar a certificação de estudantes que tenham interrompido o curso. SEÇÃO I – DO APROVEITAMENTO DOS ESTUDOS

Art. 109º - É a possibilidade legal concedida aos estudantes, para que aproveitem, em seus cursos, estudos realizados com êxito na própria Unidade ou em outras instituições educacionais relacionados ao perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional pretendida.

§ 1º - Tais estudos, objeto de reconhecimento, podem ter sido realizados e concluídos com êxito em cursos de mesmo nível ou superior ao curso pretendido no SENAI/SC, frequentados nas Unidades do próprio SENAI/SC ou em outra instituição de ensino.

§ 2º - A soma da carga horária das unidades curriculares dispensadas por meio

de aproveitamento de estudos, realizados anteriormente e concluídos com êxito fora do SENAI (âmbito nacional), não pode exceder o limite de 25% da carga horária total da fase escolar do curso.

§ 3º - Para os estudantes oriundos de cursos do próprio SENAI (âmbito

nacional), não há limite de carga horária para aproveitamento de estudos, desde que seja no mesmo nível de ensino.

§ 4º - As unidades curriculares frequentadas pelo estudante nas Unidades do

SENAI ou em outra instituição de ensino podem ser aproveitadas desde que atendidas as seguintes condições mínimas:

I. As unidades curriculares cursadas devem ter sido concluídas com

aproveitamento e frequência suficientes;

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II. As unidades curriculares cursadas devem ter equivalência de carga horária e conteúdos com as unidades curriculares às quais o estudante está requerendo aproveitamento de estudos, correspondendo a, obrigatoriamente, pelo menos, 75% do conteúdo, capacidades técnicas, fundamentos técnicos científicos e carga horária.

§ 5º - Não é permitido ao estudante o aproveitamento parcial de estudos de uma determinada unidade curricular/disciplina, ou seja, não serão aceitas solicitações de aproveitamento de estudos que correspondam a parcelas das unidades curriculares previstas no projeto de curso.

§ 6º - Para os casos de transferência, poderão ser aproveitados todos os

estudos concluídos com êxito, desde que relacionados ao curso pretendido, atendendo as condições mínimas de percentual de aproveitamento por unidade curricular.

§ 7º - No Ensino Médio, o aproveitamento de estudos refere-se às séries já

cursadas, na qual o estudante faz dispensa da série toda independente de equivalência de conteúdo, cargas horárias e disciplinas com a série correspondente no SENAI. Para tanto, é necessário apresentação de documentos que comprovem o desempenho e a frequência suficientes de acordo com os critérios estabelecidos na legislação vigente, observando a situação final apresentada no histórico escolar (aprovado/reprovado).

§ 8º - Para a Graduação e Pós-Graduação observar o Regimento Interno da

Faculdade, pois os procedimentos descritos neste item só serão aplicáveis quando não estiverem contemplados no Regimento.

SEÇÃO II – DA VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Art. 110º - É o processo de reconhecimento de competências adquiridas pelo estudante por meio de estudos informais ou obtidos no mundo do trabalho (que não podem ser dispensadas por aproveitamento de estudos) e que poderão ser validadas, para fins de prosseguimento de estudos.

§ 1º - As competências adquiridas devem ser validadas mediante avaliação teórico/prática das competências do estudante de acordo com o conjunto de competências da unidade curricular para a qual requer validação.

§ 2º - A soma da carga horária das unidades curriculares dispensadas por meio

de validação de competências não pode exceder o limite de 25% da carga-horária total da fase escolar do curso.

§ 3º - É vetado ao estudante o direito de requerer validação de competências na

mesma unidade curricular mais de uma vez no mesmo período letivo. § 4º - É vetado o direito de requerer validação de competências em determinada

unidade curricular ao estudante que já tiver sido reprovado nesta unidade curricular. § 5º - Não é permitida ao estudante a validação parcial das competências

previstas em uma determinada unidade curricular, ou seja, não serão aceitas

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solicitações de validação de competências que correspondam a parcelas das unidades curriculares previstas no projeto de curso.

§ 6º - As competências adquiridas devem ser validadas mediante avaliação

teórico/prática das competências do estudante de acordo com o conjunto de competências da unidade curricular para a qual requer validação.

§ 7º - O registro do resultado da avaliação deverá ser anexado à pasta individual

do estudante, respeitando-se os mesmos critérios de avaliação previstos no projeto do curso.

Art. 111º - É aplicada para as disciplinas que envolvam atividades esportivo-físicas. Esta dispensa é aplicável apenas para o Ensino Médio e pode ser realizada de acordo com legislação específica.

SEÇÃO IV – DO AVANÇO NO CURSO

Art. 112º - De acordo com a legislação vigente, os estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio terão direito ao avanço no curso por classificação sempre que se constatar sua apropriação pessoal de conhecimento. Para a obtenção do direito ao avanço no curso, o estudante deverá comprovar a capacidade de, no mínimo 70% (setenta por cento) de todas as disciplinas da série. Para a avaliação desta capacidade, será designada uma banca de avaliação composta por todos os docentes do Ensino Médio e o Coordenador do Curso. Após realizado o processo de avaliação descrito nos itens anteriores, caberá ao Coordenador do Curso a iniciativa de propor o avanço no curso, após ter ouvido o Conselho de Classe e consultado o estudante, os pais e/ou seus responsáveis legais. Uma vez deferido o avanço no curso pelo Diretor da Unidade, deverão ser mantidos os seguintes registros anexados à pasta individual do estudante:

I. Os registros de avaliação; II. A cópia da memória da reunião do Conselho de Classe que recomendou

o referido avanço; III. É o documento no qual consta o “de acordo” dos pais e/ou responsáveis

legais; IV. É vetado o direito de requerer o avanço no curso ao estudante que tiver

sido reprovado na série.

Parágrafo Único – As orientações específicas do Aproveitamento de Estudos, Validação de Competências, Dispensa de Educação Física e Avanço no Curso estão referenciadas na Instrução de Trabalho de Registros Escolares.

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DOS AGENTES DO

PROCESSO

EDUCATIVO

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CAPÍTULO I – AGENTES DO PROCESSO EDUCATIVO

Art. 113º - Os agentes do processo educativo são todos os profissionais envolvidos no ambiente Escolar/Acadêmico, os familiares de estudantes, representantes da comunidade e as indústrias locais. Art. 114º - Os princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática que embasam a proposta pedagógica da Unidade e regem as relações entre os agentes do processo educativo estão contidos na relação de direitos e deveres dos agentes. Parágrafo Único - para atender aos princípios referidos no caput deste artigo, a Unidade/Faculdade deve:

I. criar um clima de confiança e ética que promova o desenvolvimento interpessoal e participativo de todos os envolvidos no processo educativo;

II. valorizar os seus profissionais, estimulando-os em suas iniciativas inovadoras;

III. dialogar com os que necessitam se integrar a uma ação educacional coletiva e a um trabalho de maior qualidade;

IV. criar condições de formação contínua para manter seus profissionais atualizados com os novos paradigmas da educação, do trabalho e da cidadania;

V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração com a Unidade;

VI. oferecer diferentes oportunidades de formação profissional continuada, como reflexões semanais, encontros periódicos por grupos, cursos semestrais, seminários, debates sobre questões pedagógicas e administrativas, estudos autônomos e por equipe, troca de experiências na Unidade e entre Unidades, participação em eventos, congressos, feiras e outros;

VII. promover ações educativas com a comunidade que enriqueçam o desenvolvimento do estudante e favoreçam a preservação da sua cidadania.

CAPÍTULO II – DO CORPO DISCENTE

SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO

Art. 115º - O corpo discente é constituído pelos estudantes regularmente matriculados nos cursos mantidos ou supervisionados pela Unidade, aos quais se aplicam as disposições deste regimento.

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SEÇÃO II – DOS DIREITOS Art. 116º - São direitos dos estudantes:

I. Ter asseguradas as condições necessárias para o seu desenvolvimento educacional e profissional;

II. Receber assistência de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

III. Indicar representante do corpo discente para compor o Conselho de Classe e participar das atividades educacionais;

IV. Requerer transferência, trancamento ou cancelamento de matrícula quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor de idade, respeitando os prazos estipulados;

V. Ser respeitado na sua condição de ser humano, usufruindo igualdade de atendimento, sem sofrer qualquer tipo de discriminação;

VI. Ter asseguradas as condições de aprendizagem necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades nas perspectivas individual, social e profissional;

VII. Ter acesso ao seu desempenho no processo de ensino e de aprendizagem publicado no Espaço do Estudante;

VIII. Utilizar-se das instalações, das dependências e dos recursos materiais da instituição mediante prévia autorização de quem de direito;

IX. Ter acesso ao Regimento Escolar das Unidades, o Projeto Pedagógico das Unidades e ao manual do estudante;

X. Receber orientações necessárias para a constante melhoria do seu desenvolvimento Escolar;

XI. Acessar, utilizar e frequentar a Biblioteca, desde que observado o regulamento da mesma;

XII. Utilizar os recursos tecnológicos da Unidade SENAI/SC, desde que observadas às regras para utilização destes recursos;

XIII. Valer-se de atestado médico para justificar a ausência, desde que o laudo seja entregue à secretaria escolar no prazo-limite de até (03) três dias úteis, após o início de afastamento;

XIV. Integrar-se aos programas, projetos e atividades da Unidade SENAI ou ser atendido pelos mesmos, desde que observados os regulamentos;

XV. Ter acesso às informações e aos critérios dos programas de benefícios aos estudantes;

XVI. Participar dos processos de avaliação interna e externa da Unidade SENAI;

XVII. Apresentar sugestões ou oportunidades visando à melhoria da instituição, do processo educacional e do sistema de avaliação com a coordenação e direção da Unidade SENAI;

XVIII. Ter assegurado o cumprimento do contrato de prestação de serviços educacionais, quando aplicável.

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SEÇÃO III – DOS DEVERES Art. 117º - São deveres dos estudantes:

I. Apresentar à Secretaria Escolar, atestado médico ou outro comprovante de justificativa de ausência, nos casos previstos na legislação vigente, até 3 (três) dias úteis após o início do afastamento, a fim de não sofrer prejuízo no seu processo de ensino e aprendizagem;

II. Apresentar-se devidamente uniformizado, quando requerido pelo SENAI/SC;

III. Comparecer pontual e assiduamente às aulas, às avaliações, às solenidades e a outras atividades programadas pela Instituição;

IV. Comunicar à coordenação sinistros ocorridos de qualquer natureza e indenizar os prejuízos causados a Instituição de Ensino, aos colaboradores do estabelecimento ou a colegas;

V. Aos pais ou responsável, quando menor de idade, comunicados emitidos pela instituição de ensino, devolvendo-os assinados no prazo estabelecido, quando for o caso;

VI. Manter atualizadas informações cadastrais junto à secretaria escolar; VII. Realizar as atividades cumprindo os prazos estabelecidos pelos

docentes; VIII. Observar as normas de prevenção de acidentes, utilizando equipamentos

de proteção individual ou coletivo e vestuário adequado, conforme orientações nos ambientes;

IX. Providenciar e utilizar material didático necessário ao desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem;

X. Solicitar autorização à coordenação pedagógica ou à coordenação de curso, mediante justificativa, em caso de entradas tardias e saídas antecipadas as aulas;

XI. Respeitar todos os membros da comunidade escolar e suas particularidades;

XII. Manter conduta compatível com a moralidade e o decoro públicos; XIII. Responsabilizar-se pelos seus pertences; XIV. Tomar conhecimento dos avisos afixados nos murais da Instituição de

Ensino ou divulgados no Espaço do Estudante; XV. Zelar pelo material que lhe for confiado e pelo patrimônio da Instituição

de Ensino, colaborando para a sua conservação e manutenção, contribuindo com a ordem e limpeza em todas as suas instalações;

XVI. Conhecer e cumprir as normas educacionais dispostas nesse regimento Escolar;

XVII. Adotar, na conduta Escolar, os princípios da proposta pedagógica da Unidade, com observância dos pilares aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer;

XVIII. Cumprir as condições previstas no contrato de prestação de serviços educacionais, quando aplicável, nos programas, na legislação educacional, no regimento e nas normas Escolares;

XIX. Manter a documentação completa e o endereço atualizado na secretaria Escolar;

XX. Manter a Unidade informada sobre os aspectos que não possam ser omitidos em relação à sua saúde, integridade física e mental;

XXI. Cumprir rigorosamente os prazos (de matrícula, de avaliações, de entrega de livros, entre outros) estabelecidos pela Unidade;

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XXII. Comportar-se adequadamente nas áreas de circulação da Unidade e de convívio social;

XXIII. Ter uma conduta pautada pelo diálogo e o respeito aos colegas, docentes e demais empregados do SENAI;

XXIV. Desenvolver espírito de cooperação e solidariedade; XXV. Zelar pelo material, pelas máquinas, por equipamentos, livros e todos os

recursos didáticos, garantindo a continuidade do seu uso por toda a comunidade Escolar;

XXVI. Preservar a imagem, o patrimônio físico, histórico e cultural do SENAI/SC;

XXVII. Assumir o desenvolvimento das competências propostas para o curso como princípio organizador da vida Escolar;

XXVIII. Observar rigorosamente o cumprimento dos horários das aulas; XXIX. Participar de programas de avaliação interna ou externa do curso; XXX. Não assumir a autoria de trabalhos, iniciativa ou soluções de problemas

dos quais não tenha participado; XXXI. Cumprir as regras estabelecidas na Unidade relacionadas com o uso de

equipamentos eletroeletrônicos, o acesso às áreas bem como as restrições ao fumo e aos jogos com cartas (baralho);

XXXII. Comparecer às aulas regularmente e pontualmente, realizando as atividades propostas pelo docente;

XXXIII. Participar de eventos (feiras, seminários, visitas técnicas, entre outros) promovidos pela Unidade;

XXXIV. Cumprir as normas e os procedimentos de saúde e segurança no trabalho;

XXXV. Utilizar uniforme Escolar nas dependências da Unidade, de acordo com as exigências da instituição de ensino.

Art. 118º - É vetado ao estudante:

I. Apresentar-se na Unidade com armas, explosivos, material inflamável ou qualquer outra substância e/ou objeto que venha perturbar a tranquilidade do ambiente escolar;

II. Apresentar-se nos ambientes identificados pela instituição de ensino sem o jaleco e sem EPIs, bem como com vestimentas inadequadas nos demais ambientes;

III. Ausentar-se da instituição e das atividades escolares sem autorização dos pais ou responsável e do Coordenador Pedagógico ou de Curso (quando menor de idade);

IV. Consumir alimentos e bebidas nas salas de aulas, auditório, laboratórios e biblioteca;

V. Depredar, pichar, riscar, entre outros, o patrimônio do SENAI, dos docentes, coordenadores, colaboradores em geral e de outros colegas da instituição, ficando obrigado a indenizar pelos danos causados;

VI. Denegrir, por palavras e/ou ações, a instituição, docentes, colaboradores, colegas e familiares;

VII. Entrar em sala de aula, oficinas e outras dependências de ensino sem a permissão do docente ou coordenador;

VIII. Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas à comunidade escolar dentro da instituição, sem prévia autorização;

IX. Fumar nas dependências da instituição de ensino;

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X. Incentivar ou participar de agressões e brigas, verbalizar palavras ofensivas, demonstrar gestos e/ou atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social no interior ou nas imediações da Instituição de ensino;

XI. Permanecer em sala de aula com doença infecto contagiosa, devendo o estudante e a família comunicar à escola;

XII. Permanecer nas dependências da biblioteca, em horário de aula, exceto com orientação e autorização do docente;

XIII. Usar, portar drogas ilícitas e consumir bebidas alcoólicas nas dependências da instituição e em atividades complementares, assim como se apresentar ou permanecer na escola sob o efeito das mesmas;

XIV. Usar os laboratórios ou oficinas para conserto de equipamentos particulares, sem autorização prévia;

XV. Utilizar-se dos equipamentos de informática, tanto dos laboratórios como da biblioteca para receber e-mails pessoais, visitar sites pornográficos ou trazer jogos e imagens em dispositivos portáteis;

XVI. Apropriar-se, sem autorização prévia, de documento ou objeto da instituição, de seus colaboradores ou colegas de classe;

XVII. Entrar em sala de aula, oficina e outras dependências de ensino ou delas retirar-se sem a devida permissão do docente;

XVIII. Sair das dependências da Unidade, sem autorização da supervisão técnica, pedagógica ou de funcionário designado;

XIX. Ocupar-se com outras atividades, durante as aulas; XX. Levar para a Unidade materiais estranhos às atividades Escolares;

XXI. Promover movimentos de hostilidade ou desprestígio à Unidade, a seus empregados e as autoridades constituídas ou participar desses movimentos;

XXII. Praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes; XXIII. Realizar sob qualquer pretexto, atividades utilizando o nome da Unidade

sem autorização prévia da direção; XXIV. Usar o emblema do SENAI ou o nome ou iniciais da Unidade em peças

de indumentária, sem prévia autorização da Direção; XXV. Cometer injúria ou calúnia contra colegas ou empregados da Unidade ou

praticar contra eles atos de violência; XXVI. Utilizar-se de material pertencente a terceiros sem autorização desses;

XXVII. Usar ou comercializar qualquer tipo de entorpecente nas dependências da Unidade;

XXVIII. Promover coleta de assinaturas, dentro ou fora da Unidade e sem prévia autorização, para tratar de assuntos diretamente relacionados com o SENAI;

XXIX. Divulgar assuntos que envolvam o nome da Unidade, de seus servidores ou de colegas em qualquer meio, sem que esteja devidamente autorizado;

XXX. Usar trajes incompatíveis com as normas vigentes ou que possam favorecer a ocorrência de acidentes;

XXXI. Comercializar produtos e serviços no ambiente Escolar; XXXII. Exigir qualquer recurso que não esteja garantido nesse Regimento

Escolar.

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CAPÍTULO III – DO CORPO DOCENTE

SEÇÃO I – DA CONSTITUIÇÃO

Art. 119º - O corpo docente das Unidades é constituído por profissionais devidamente habilitados e/ou qualificados para o exercício de suas funções, respeitando-se à legislação pertinente e às necessidades do SENAI/SC. SEÇÃO II – DOS DIREITOS Art. 120º - São direitos do corpo docente:

I. Participar da construção da proposta pedagógica da Unidade; II. Apresentar sugestões para a atualização técnica, científica e cultural

relativa ao seu campo de atuação, inclusive a aquisição de material e outros recursos que melhorem a eficiência e a eficácia do processo de ensino-aprendizagem;

III. Receber apoio técnico e pedagógico para orientá-lo na realização das suas atividades profissionais;

IV. Ter asseguradas as condições adequadas de trabalho; V. Participar de programas de atualização, especialização e

aperfeiçoamento profissional continuado;

SEÇÃO III – DOS DEVERES Art. 121º - São deveres dos docentes:

I. Conhecer e cumprir as normas educacionais dispostas nesse regimento Escolar;

II. Apresentar-se pontualmente para as aulas de sua responsabilidade, os atos Escolares e as reuniões para as quais tenha sido convocado;

III. Proceder de forma que sua conduta sirva de exemplo aos estudantes e orientá-los sobre como se comportar corretamente no recinto Escolar e fora dele, respeitando-lhes a personalidade, as limitações e as condições próprias de sua idade e formação;

IV. Colaborar no processo de acompanhamento dos estudantes em estágio obrigatório ou em prática profissional nas indústrias;

V. Acompanhar os estudantes nas visitas programadas pela Unidade, sempre que for designado pela equipe técnico-pedagógica;

VI. Participar do processo de avaliação de desempenho individual e coletivo no final de cada módulo/período letivo/curso;

VII. Cumprir as normas e os procedimentos de saúde e segurança no trabalho;

VIII. Exigir que o estudante cumpra os procedimentos de segurança e use os EPI’s nos ambientes onde o seu uso é obrigatório;

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IX. Participar do planejamento escolar em consonância com a proposta pedagógica da instituição;

X. Participar da elaboração do Projeto Pedagógico e da atualização dos projetos/planos de cursos (quando necessário);

XI. Planejar aulas elaborando o Plano de Ensino e Aprendizagem para cada unidade curricular/disciplina especificando os materiais e recursos didáticos para suas atividades de ensino;

XII. Preparar material didático e, para os cursos desenvolvidos na modalidade EaD, conhecer e/ou adaptar os recursos didáticos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem;

XIII. Preparar o ambiente de ensino com os recursos audiovisuais e materiais bibliográficos necessários para as aulas e, nos cursos à distância, preparar o ambiente virtual de aprendizagem;

XIV. Desenvolver em conjunto com a coordenação de curso e coordenação pedagógica, atividades que visem o desenvolvimento integral e zelem pela aprendizagem do estudante;

XV. Desenvolver atividades de docência na sua amplitude, com base na Metodologia SENAI de Educação Profissional, aplicando os princípios da mediação, bem como as estratégias e instrumentos de avaliação coerentes com o processo de ensino e de aprendizagem;

XVI. Orientar o processo de ensino e de aprendizagem utilizando estratégias de ensino, recursos didáticos e tecnologias ativas adequadas aos conhecimentos aplicados;

XVII. Realizar a adequação curricular para estudantes com deficiência, conforme Instrução de Trabalho do Programa SENAI de Ações Inclusivas;

XVIII. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XIX. Utilizar metodologias de ensino compatíveis com o avanço nas tecnologias da educação e com as mudanças no processo de produção e gestão;

XX. Diversificar as aulas com atividades extracurriculares; XXI. Mediar à apropriação dos conhecimentos, elaborando Situações de

Aprendizagem desafiadoras, por meio de projetos integradores, situação problema, estudo de caso, pesquisa, aulas práticas em laboratório e contemplando o desenvolvimento das competências, a avaliação e o desempenho dos estudantes;

XXII. Preencher os registros escolares, dentro dos prazos estabelecidos referentes à Diários de Classe, Avaliação do desempenho dos estudantes, Controle de frequência, Conteúdos ou Bases Tecnológicas ministrados e Atas de Exames;

XXIII. Participar ativamente do exercício das rotinas pedagógicas conforme Instrução de Trabalho;

XXIV. Informar à coordenação do curso e/ou à coordenação pedagógica sobre as dificuldades referentes às estratégias de ensino, aprendizagem, evasão e postura dos estudantes;

XXV. Participar do atendimento aos estudantes nos aspectos da aprendizagem, na interação, na ausência às aulas por motivos diversos, ou no não cumprimento das obrigações previstas no Manual do Estudante, fazendo encaminhamentos ao Coordenador de Curso e ou Pedagógico;

XXVI. Garantir ao estudante os seus direitos previstos no Manual do Estudante;

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XXVII. Manter-se atualizado participando de reuniões pedagógicas, de curso, visitas técnicas, atividades extracurriculares e eventos de sua área;

XXVIII. Participar da melhoria do processo de ensino e de aprendizagem do curso e da unidade de modo geral;

XXIX. Participar da elaboração de propostas, projetos e artigos técnicos; XXX. Interagir com a coordenação do curso, com a coordenação pedagógica,

com o Núcleo da Modalidade e com o Núcleo de Apoio da Unidade; XXXI. Conhecer e aplicar os recursos didáticos pedagógicos adequados à

aprendizagem dos estudantes; Art. 122º - É vetado ao docente:

I. Dispensar estudantes e impedi-los de assistir às aulas; II. Discriminar estudantes por causa de convicções religiosas, situação

social, cor, etnias, nacionalidade ou capacidade intelectual; III. Fazer proselitismo político ou religioso ou incitar os estudantes a

movimentos de agitação ou à prática de atos de indisciplina. IV. Falar em nome da Unidade em qualquer oportunidade, sem ter sido

devidamente autorizado pela Direção; V. Adotar obras de sua autoria na Unidade, em caráter de obrigatoriedade,

sem que o conteúdo tenha sido editado pelo SENAI; VI. Consignar faltas a estudantes, atribuir-lhes nota ou reduzi-las, alegando

motivos de indisciplina individual e/ou coletiva; VII. Utilizar equipamentos, ferramentas e matéria-prima destinados ao

desenvolvimento dos cursos para a realização de trabalhos particulares de qualquer natureza;

VIII. Comercializar produtos e serviços no ambiente Escolar; IX. Interromper aulas para executar atividades alheias a mesma.

CAPÍTULO IV – DAS MEDIDAS PEDAGÓGICAS EDUCATIVAS Art. 123º - As Medidas Pedagógicas Educativas do SENAI/SC são:

I. Orientação educativa - Sempre que o estudante apresentar conduta inadequada, em atividades curriculares e extraclasses propostas pela instituição de ensino será realizada uma Orientação Educativa. Esta poderá ser realizada pelo Diretor da Unidade, pelo Gerente de Educação e Tecnologia, pelo Coordenador Pedagógico, pelo Coordenador de Núcleo/ Curso ou pelos Docentes. O objetivo da orientação educativa é que o estudante reveja sua postura, bem como, sua responsabilidade no cumprimento de seus deveres, utilizando os instrumentos de registro do Sistema de Gestão Escolar;

II. Encaminhamento para orientação - O encaminhamento para

orientação do estudante que apresentar um comportamento que impeça ou interfira no prosseguimento das atividades curriculares e extraclasses, propostas pela instituição de ensino tem como objetivo evitar que o processo de ensino e aprendizagem dos demais estudantes seja prejudicado em função de um comportamento excessivamente

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inadequado de um ou mais estudantes. Neste caso o estudante deve ser encaminhado ao Diretor da Unidade, ao Gerente de Educação e Tecnologia, ao Coordenador Pedagógico, ao Coordenador de Núcleo/ Curso, para uma conversa e registro dos acontecimentos. Se necessário deve-se buscar junto à família o apoio para que o estudante reveja sua postura, bem como, sua responsabilidade no cumprimento de seus deveres;

III. Advertência Verbal - Consiste numa advertência verbal, de atenção ao estudante, frente a uma atitude inadequada, que interfira ou dificulte o andamento das atividades ou mesmo de socialização nos ambientes escolares. A advertência verbal tem como objetivo levar o estudante a refletir sobre sua atitude, sinalizando para ele a transgressão às regras e normas do Manual do Estudante. A advertência verbal pode ser aplicada pelo Diretor da Unidade, pelo Gerente de Educação e Tecnologia, pelo Coordenador Pedagógico, pelo Coordenador de Núcleo/ Curso ou pelos Docentes ou por pessoa delegada para este fim;

IV. Advertência Escrita - A advertência escrita consiste numa comunicação formal frente a uma atitude inadequada, que interfira ou dificulte o andamento das atividades ou mesmo de socialização nos ambientes escolares. A advertência escrita dirigida ao estudante maior de 18 anos ou aos pais ou responsáveis, para estudantes menores de 18 anos, pode ser aplicada pelo Diretor da Unidade, pelo Gerente de Educação e Tecnologia, pelo Coordenador Pedagógico, pelo Coordenador de Núcleo ou de Curso. O objetivo da advertência registrada é de buscar junto à família o apoio necessário para que o estudante reveja sua postura, bem como, sua responsabilidade no cumprimento de seus deveres. A comunicação formal deverá ser feita em duas vias, uma para o estudante ou responsável e outra para a instituição de ensino, devidamente assinadas para arquivamento na pasta do estudante. Esta medida deve ser registrada na ficha de acompanhamento individual, utilizando os instrumentos de registro do SGN pelo profissional que atender a ocorrência disciplinar;

V. Suspensão temporária - A suspensão consiste em deixar o estudante

sem participar de atividades curriculares e extraclasses, propostas pela instituição de ensino perante um comportamento extremamente inadequado, que possa interferir no processo de ensino aprendizagem ou nas relações no âmbito da comunidade escolar, (com determinação de 01 a 03 dias). A suspensão deve ser aplicada pelo Diretor da Unidade ou pelo Gerente de Educação e Tecnologia, quando reconhecida pela Comissão de Ética da unidade, como medida que leve o estudante a repensar sua atitude. Nos dias em que o estudante estiver suspenso ele receberá falta no registro da frequência e terá que cumprir com as atividades curriculares propostas a partir do seu retorno. Para recuperar avaliações realizadas no período da suspensão, o estudante deverá solicitar segunda chamada, conforme procedimentos da Unidade Escolar. Caso ocorra afastamento temporário de um estudante da Aprendizagem Industrial que possua contrato de aprendiz, a Unidade deverá encaminhar correspondência à empresa informando os dias de suspensão do estudante para que a mesma possa realizar os descontos correspondentes aos dias suspensos.

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VI. Expulsão do estudante - A expulsão do estudante consiste na exclusão

definitiva do ambiente escolar, aplicável ao estudante que desenvolver comportamentos passíveis de serem qualificados como ato de indisciplina gravíssimo ou até ato infracional que exceda todos os níveis de compreensão de atitude de um estudante. Neste caso, é necessário levar em conta o histórico do estudante e todos os registros realizados. Para apuração dos fatos, em caso de necessidade de expulsão de estudante do ambiente escolar, deverá ser convocada a Comissão de Ética constituída (Diretor da Unidade, o Gerente de Educação e Tecnologia, o Coordenador Pedagógico, o Coordenador de Núcleo/ Curso) para proferir parecer conclusivo. É importante verificar se a situação caracteriza-se como ato infracional, pois dependendo do caso é necessário buscar amparo legal e comunicar órgãos competentes, conforme o caso. (Ex. roubo, uso de drogas, brigas). Quando o estudante for menor de 18 anos de idade deve-se contatar a família para devidas orientações e encaminhamentos a respeito do caso ocorrido. Dependendo da gravidade, buscar informações juntamente com o Conselho Tutelar (por meio de ofício ou contato telefônico). E quando o estudante for maior de 18 anos de idade contatar para esclarecimento e apoio no Ministério Público. É imprescindível contemplar por meio de registros o empenho da unidade escolar na decisão pela exclusão do estudante quando esgotadas todas as possibilidades. Os passos a serem elaborados e registrados para que um processo desses seja garantido, passa pela análise de cada situação individual do estudante com apoio do Comitê de Educação e/ou Comitê de Gestão da Unidade. Caso ocorra o desligamento de um estudante da Aprendizagem Industrial, que possua contrato de aprendiz, a Unidade deverá encaminhar correspondência à empresa informando o desligamento do estudante, para que a mesma possa encerrar o contrato.

CAPÍTULO V – DOS PROCEDIMENTOS E ORIENTAÇÕES Art. 124º - Os procedimentos e orientação são:

I. Todas as orientações individuais ou em grupo para mediar às situações de conflito, devem ser registradas em memória de reunião, ficha individual do estudante e no Sistema de Gestão Escolar (SGN2) pelo Coordenador Pedagógico ou Coordenador de Curso;

II. Manter o envolvimento de pais ou responsáveis no cotidiano escolar sempre que possível e necessário;

III. Realizar as reuniões de orientação com pais ou responsáveis juntamente com a equipe escolar, registrando em uma memória de reunião com assinatura dos envolvidos;

IV. Realizar o registro do encaminhamento a serviços de orientação a outras instituições competentes em situações de drogas, álcool, preconceito, ou similares, no caso de menores de idade com anuência dos pais ou responsáveis mediante comparecimento para autorização;

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V. Todas as medidas aplicadas devem ser adotadas de forma a evitar constrangimento ou situações vexatórias ao estudante.

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DOS CERTIFICADOS

E DIPLOMAS

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Art. 125º - Os Certificados e Diplomas deverão ser expedidos pela Unidade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de conclusão do curso, em consonância com este Regimento Escolar.

§ 1º - Ao estudante que concluir com êxito a Habilitação profissional técnica de Nível médio e comprovar a conclusão do ensino médio, será expedido o Diploma de técnico correspondente à habilitação cursada.

§ 2º - O prazo máximo para a conclusão do processo de apuração de resultados

deverá ser de 30 (trinta) dias contados a partir do término do curso/ período letivo/módulo, com vistas a garantir a apropriação estatística fidedigna e emissão de Certificados e Diplomas conforme prazo.

§ 3º - As orientações específicas de Certificado e Diplomas estão referenciadas na Instrução de Trabalho de Registros Escolares.

§ 4º - Para os cursos de Graduação seguir o que determina o Regimento Interno da Faculdade.

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DO PROJETO

PEDAGÓGICO DAS

UNIDADES

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Art. 126º - O Projeto Pedagógico e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) são os documentos no qual a instituição declara seus princípios e valores, suas crenças e seus objetivos, em função dos quais propõe o modelo pedagógico que será adotado. É um instrumento que reflete a proposta educacional da escola e por meio dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos.

§ 1º - É de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da Unidade, a elaboração e a revisão anual do Projeto Pedagógico, com a participação de toda a comunidade Escolar, para garantir o alinhamento e atualização das normas e procedimentos educacionais da instituição.

§ 2º - É de responsabilidade da mantenedora, com apoio das Faculdades, predefinir as informações do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e da Coordenação Pedagógica garantir o alinhamento e atualização das normas e procedimentos educacionais da instituição.

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DA INSPEÇÃO ESCOLAR E DAS

AUDITORIAS

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Art. 127º - O objetivo da inspeção Escolar/Acadêmico é sistematizar o monitoramento dos processos educacionais para alcançar o cumprimento das exigências legais em consonância com as diretrizes e os procedimentos definidos pelo SENAI/SC. Parágrafo Único - As normas de inspeção Escolar/Acadêmico e a designação da equipe de inspeção emanam da Gerência de Educação e Tecnologia por meio de instrumentos próprios.

Art. 128º - As auditorias têm o objetivo de realizar exame sistemático e independente das atividades desenvolvidas nas Unidades SENAI e nas Faculdades para averiguar se estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente.

I. Auditorias Internas : a função principal das auditorias internas é avaliar os diversos aspectos do processo de gestão, como a gestão de riscos e procedimentos de aderência às normas regulatórias, apontando eventuais desvios e a vulnerabilidade às quais a organização esteja sujeita;

II. Auditorias Externas : podem ser efetuadas nos diversos aspectos de gestão: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, entre outras, visando verificar o atendimento do SENAI/SC a normas institucionais, jurídicas ou legais;

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 129º - Nos dias de festa nacional, a Unidade promove festejos comemorativos de conteúdo cívico e cultural, realizados por conta própria ou em colaboração com autoridades ou instituições locais. Art. 130º - O hasteamento da bandeira nacional deve ocorrer em caráter solene.

Art. 131º - Todos os agentes do processo educativo devem cumprir as regras estabelecidas pela Unidade/Faculdade relacionadas com o uso de equipamentos eletroeletrônicos e o acesso às áreas da Instituição.

Art. 132º - O Diretor da Unidade/Faculdade e os agentes do processo educativo devem tomar as providências necessárias para que este regimento seja sempre conhecido pela comunidade Escolar/Acadêmico, pelos pais e pelos membros da comunidade local e regional.

Art. 133º - Alterações neste Regimento Escolar poderão ser propostas para as Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC. Caso isso seja exigido pelo aperfeiçoamento da instituição ou pelas normas em vigor, qualquer alteração deve ser feita sempre em função da excelência que deve caracterizar todo o trabalho da rede SENAI de Educação.

Art. 134º - Os casos omissos a este regimento serão resolvidos ou terão sua solução orientada pelas Coordenadorias de Educação e Tecnologia da Direção Regional do SENAI/SC.

Art. 135º - Depois de validado pela Direção Regional e apresentado ao Conselho de Gestão do SENAI/SC este Regimento Escolar entra em vigor.

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REFERÊNCIAS

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Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação : lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.

Brasil. Presidência da república. Lei 12.513, de 26 de outubro de 2011 . Brasília, 2011. Brasil. Ministério da Educação. Portaria nº 984, 27 de julho de 2012 . Brasília, 2012. Brasil. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012 . Brasília, 2012. Brasil. Conselho Nacional do serviço Nacional de aprendizagem industrial. Resolução nº 14/2013, de 27 de março de 2013 . Brasília, 2013.

Brasil. Câmara de Educação Básica. Resolução nº. 2, de 7 de abril de 1998 . Brasília, 1998.

Brasil. Câmara de Educação Básica. Resolução nº. 3, de 26 de junho de 1998 . Brasília, 1998.

Brasil. Código de Defesa do Consumidor. Lei 8.069, de 11 de setembro de 1990 . Brasília: Diário oficial da união, 1990.

Brasil. Constituição da republica Federativa do Brasil . Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988, 292 p.

Brasil .Ministério da Educação e Cultura. Decreto- lei nº 494, de 1º de janeiro de 1962 . Brasília,1962. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Historicos/DCm/dcm494. htm > . acesso em: 28 nov. 2012. Brasil. Decreto-lei nº. 4.048, de 22 de janeiro de 1942 . Cria o serviço Nacional de aprendizagem industrial (sENai). Rio de Janeiro, 1942. Brasil. Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das leis do trabalho). presidência da república. rio de Janeiro, 1943. Brasil. Decreto- lei nº. 9576, de 12 de agosto de 1946 . Rio de Janeiro, 1946. Brasil. Decreto nº. 5.598, de 1º de dezembro de 2005 . Brasília, 2005. Brasil. Lei 8069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Cria nça e do adolescente . Brasília, 1990. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Guia de autorização de cursos e de criação de unidades de ensino . Brasília, 2015.

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Diretor Regional do SENAI/SC

Jefferson de Oliveira Gomes

Diretor Técnico do SENAI/SC

Mauricio Cappra Pauletti

Gerente de Educação e Tecnologia do SENAI/SC

Roberto de Medeiros Júnior

Elaboração

Ivanete Lurdes Costacurta

Juliano Alberto Alves

Myrthes Meinicke

Rosana Baron Zimmer Mendes

Revisão

Equipe de Assessoria de Gestão Operacional – AGO - SENAI DR/SC

Equipe da Gerência de Educação e Tecnologia – GEDUT - SENAI DR/SC

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