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1 . APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico é fruto do trabalho da comunidade
escolar do Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa.
A construção deste plano dirigente, que envolve o Ensino Fundamental, o
Ensino Médio, contempla as principais questões do nosso fazer pedagógico.
Temos clareza de nossos limites e possibilidades no que se refere aos avanços
significativos que devem ocorrer para que de fato este projeto se efetive.
Vale afirmar que o comprometimento coletivo tem caminhado no sentido
da realização plena deste trabalho e que com apoio político necessário os
frutos de uma educação verdadeiramente progressista aparecerão.
Diariamente estamos envolvidos em questões que até pouco tempo atrás
pareciam típicas de um mundo imaginário: clonagem, internet, globalização da
economia. Diante de tantas mudanças a cada dia cresce a necessidade de
promover mudanças profundas também no processo de formação humana.
A Constituição de 1988 já determinava em seus objetivos fundamentais a
construção de uma sociedade livre, justa e solidária. A base de construção
dessa sociedade democrática e solidária depende da educação, a qual
particularmente, em sua forma dominante está a cargo da escola.
Dentro deste mesmo contexto foi sancionada em 20 de fevereiro de
1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – nº 9394). Essa
lei é decorrente de amplo debate, do qual resultam os avanços possíveis. Em
seu artigo 21, ela prescreve:
“A Educação escolar compõem-se de:
I – Educação básica, formada pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio;
II – Educação superior.
Nesse momento a LDB transforma em norma legal o dever do
Estado, que já prenuncia, na Constituição de 1988, no artigo 208
“progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade...”.
Com o impacto das mudanças um novo perfil de sociedade e de
profissionais se delineia, consequentemente a escola está sendo também
repensada.
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O Brasil sintonizado com as demandas educacionais atuais do mundo
todo vem tentando conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento dos
princípios científicos que presidem a produção moderna e exercício da
cidadania plena, formação ética e autonomia intelectual num esforço de
unificar para superar dualismos, e diversificar para ampliar as oportunidades
de formação.
Este projeto, elaborado pelo coletivo da instituição é uma forma de
exercício de sua própria autonomia. Pretende-se rever nossa prática
educacional, significando e construindo os conteúdos, as estratégias, a
organização da sala de aula, da escola, a relevância dos temas abordados, os
recursos didáticos disponíveis e adotados. E num terceiro momento refletir
sobre as exigências da vida moderna para o desenvolvimento de nossos
adolescentes, jovens e adultos, que serão cidadãos do novo milênio.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
No mundo contemporâneo estão ocorrendo mudanças no mundo do
trabalho que apontam novas formas de relação entre ciência e trabalho. Essa
nova realidade exige novas formas de mediação entre o homem e o
conhecimento.
Nome: Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa
Localização: Rua Américo Vespúcio, nº 745, Bairro Lindóia, Cep: 81010-
250, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. Telefone: 3246-6177. e-mail:
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3. OBJETIVOS GERAIS
O objetivo deste Projeto Político Pedagógico é garantir a continuidade dos
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana e no trabalho, efetivando na prática escolar os princípios da Educação
constantes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, LDB: 1996 Art. 1o
e 3o). Os princípios e fins da Educação Nacional deverão nortear todo o
trabalho administrativo e pedagógico considerando: igualdade de condições
para acesso e permanência na escola; liberdade para aprender e ensinar,
divulgando a cultura e o pensamento; pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas; respeito e tolerância com o outro; gratuidade do Ensino público;
valorização do profissional da educação; gestão democrática; garantia de
padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar; vinculação
entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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4. MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa, foi criado enquanto Escola
Estadual, pelo Decreto nº. 3533 de 30/12/66 e atualizada a funcionar pela
Portaria nº 7308 de 30/12/66 com o nome de Ginásio Estadual da Vila Lindóia.
Através do Decreto nº 5209 de 16/05/67 a escola recebeu a denominação de
Ginásio Estadual “Professor Newton Ferreira da Costa”.
Foi reorganizada, de acordo com Decreto 1393/75 e Parecer 333/72 do
Conselho Estadual de Educação como Complexo Escolar “Dom Ático Eusébio da
Rocha”, constituídos pelos Seguintes estabelecimentos: Escola Newton Ferreira
da Costa – Ensino Regular e Supletivo de 1º e 2º Grau, (que possuía poucas
salas de aula e por isso ocupava salas da Escola “Dom Ático Eusébio da
Rocha”),o antigo Ginásio Estadual Professor Newton Ferreira da Costa, Grupo
Dom Ático Eusébio da Rocha, Escola Elevir Dionysio – Ensino de 1ª à 4ª Séries e
Escola João de Oliveira Franco – Ensino de 1ª e 6ª Série de Primeiro Grau. Em
16/06/76 houve a entrega solene, pelo Secretário de Educação e Cultura, do
terreno para construção do novo prédio da Escola Newton Ferreira da Costa.
Através do Decreto n. 4651/78 foram desdobrados em Escola Newton Ferreira
da Costa Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau – 5ª à 8ª Séries e Supletivo
Fase II, e já no novo prédio Escola Dom Ático Eusébio da Rocha de 1ª à 4ª Série
do 1º Grau.
O parecer 30/03/80 autorizou a funcionar na Escola Newton Ferreira da
Costa o Ensino de 2º Grau com a denominação de Colégio Estadual Newton
Ferreira da Costa. Assim em atendimento à Lei 5692/71, reorganizou-se,
implantando em 1972 o Ensino de 1º Grau e em 1980, o Ensino de 2º Grau.
Com a resolução 388 de 31/01/85, o estabelecimento passou a oferecer o
Ensino de 2º Grau com Habilitação em Magistério e pela resolução 1940 de
14/07/89 iniciou a oferta em nível de Educação Geral. Finalmente através da
Resolução 4.014/88 a Escola passou a ofertar o Ensino Básico de 1ª à 4ª Série
de 1º Grau.
De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº.
9394/96 e Deliberação nº. 003/98 do Conselho Estadual de Educação de
02/07/98 passa a denominar-se Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa,
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Ensino Fundamental e Médio.
Em 2005 foi implantado o Curso Profissionalizante de Técnico em
Secretariado, na modalidade Subsequente e em 2006 pedimos a cessação do
curso, por falta de demanda.
4.1 BIOGRAFIA DO PROFESSOR NEWTON FERREIRA DA COSTA
Dr. Newton Ferreira da Costa, nasceu no município de São José dos
Pinhais, Paraná, dia 05 de novembro de 1908. Filho de Cel. Alfredo Ferreira da
Costa e da Professora Acácia Macedo Costa.
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná, exerceu a
função de oficial Administrativo na Secretaria de Interior e Justiça por alguns
anos. Em 1932 prestou concurso para Juiz de Direito, onde foi aprovado em 1º
lugar. Exerceu suas funções de Juiz de direito em várias cidades do interior do
Paraná.
Em 1945, lecionou na cidade da Lapa e em 1947 ocupou o cargo de
Diretor de Colégio Estadual “General Carneiro”.
Em 1953 aposentou-se das funções de Juiz, transferindo-se para o Estado
de Minas Gerais onde ao mesmo tempo em que advogava lecionava “prática
Jurídico-Comercial” na Escola e Comércio.
Em 1955 removeu-se para União da Vitória, lecionando português no
Ginásio Estadual.
Em 1958 fixou residência nesta capital, onde como professor lecionou em
vários Colégios.
Seu plano de ensino fez da escola Paranaense em que lecionou um
modelo na eficiência de ensino. Faleceu em 31 de março de 1967.
4.2 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
No diagnóstico realizado durante as reuniões com a comunidade
escolar para a construção do Projeto político pedagógico, definiu-se a
sociedade que temos como injusta, violenta, desigual, consumista, pseudo-
moralista e corrupta, comandada por inescrupulosos muitas vezes. Considera-
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se também uma sociedade preconceituosa e descomprometida com a
educação.
Já no âmbito da escola, esta é considerada limpa, organizada, faltam
materiais, os recursos financeiros são limitados com problemas na estrutura
física, como a quadra de esportes coberta (a qual foi iniciada e não concluída,
ficando os alunos com espaço reduzido para aulas de educação física e
recreio).
Em meados do ano de 2007 a quadra coberta foi concluída,
possibilitando um trabalho mais efetivo nas aulas de Educação Física.
A falta de incentivo aos esportes para jogos inter colegiais é citada pelos
professores na discussão sobre o projeto político pedagógico, pois é necessário
um maior treinamentos dos atletas em período contrário. Segundo aos
professores, não existe incentivo financeiro para este fim.
Quanto aos recursos humanos, há necessidade de ampliação do quadro
de serviços gerais e falta também apoio ao professor quanto ao uso do
laboratório de informática para um real uso das tecnologias anunciadas.
Neste ano de 2008 iniciou-se o treinamento dos professores para o uso
do laboratório de informática e da tv pendrive.
Há pouca participação da comunidade nas decisões escolares.
Enfatizou-se a necessidade de haver uma maior integração entre os
turnos. No ano de 2008, com a função de uma pedagoga de 40 horas na
escola, esta questão foi resolvida.
Nossa escola atende uma clientela bastante numerosa, oriunda em sua
maioria do próprio bairro. A maior parte dos educandos mora com os pais e o
nível sócio-econômico dos alunos enquadra-se, em sua maioria, na faixa de 2 a
4 salários mínimos, onde ambos os pais trabalham, como se pode observar
nos gráficos em anexo.
A zona residencial próxima possui saneamento básico e Rede
Pública de abastecimento de energia elétrica. Algumas ruas possuem antipo, e
há linha de ônibus à meia quadra do Colégio. Nas proximidades existe uma
comunidade carente que utiliza terreno da prefeitura para moradia e onde
funciona a Comunidade Profeta Elias, instituição que luta pelos direitos dos
moradores locais e há alguns anos atrás se voltava continuamente a
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desenvolver projetos na área social e pedagógica. Infelizmente atualmente
perdeu-se este espaço e espera-se poder conquistá-lo em breve, pois temos
muitos alunos que necessitam desses serviços.
Na apuração das questões abertas da pesquisa sócio-econômica
realizada com os responsáveis pelos alunos à maioria dos responsáveis
manifestaram satisfação com a escola em geral.
Quanto à segurança, 10% dos respondentes solicitaram mais inspetores
na escola para cuidarem da entrada e saída, maior atenção às brigas nos
intervalos de aulas; maior presença da patrulha escolar para que possam
"inibir" os rachas em frente à escola e para realizarem revistas aos alunos com
suspeita de utilização e porte de drogas.
Em referência a questão pedagógica, 5% dos responsáveis mencionaram
sobre melhorar a seleção e capacitação dos professores e funcionários; adquirir
mais material didático (data-show, o qual já foi adquirido neste ano, com
recursos da APMF); maior incentivo ao esporte; realizar mais atividades extra-
classe; mais aulas práticas; aulas diferenciadas como a capoeira, judô, dança,
balet, banda de musica... há a necessidade de ter mais professores para a
eventualidade de faltas e substituição; ter mais lição para casa; aulas mais
criativas em Arte; colocar aula de Espanhol; comunicação aos pais sobre os
dias de prova; mais incentivo à leitura; maior atenção aos alunos com
dificuldade de aprendizagem; dar mais atenção à disciplinas dos alunos;
utilização do laboratório e internet.
Sobre o atendimento em geral, os pais pediram para que tenha mais
diálogo com os alunos; maior flexibilidade nos horários; liberação de alunos
que não querem participar de atividades extra-classes; adiantamento das aulas
quando há falta de professores.
Obs: sobre a atenção à disciplina é meta da escola (inclusive consta no
Plano de Ação) o contato com os pais, imediatamente ao ocorrido, de forma
sistemática com anotação em ficha própria.
Quanto ao adiantamento de aulas, é propósito da escola não liberar os
alunos antes do horário previsto por questões de segurança. Neste caso,
ocorrendo falta de professor, são ministradas atividades educativas com os
alunos. Quanto à flexibilidade de horários de entrada e saída dos alunos,
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entendemos que a escola tem um regulamento e que este deverá ser
cumprido, para a manutenção da ordem na escola, salvo em algumas
exceções, as quais sempre são analisadas pela coordenação pedagógica e
direção.
Os professores relataram, na Capacitação Pedagógica de 2007, que estão
desmotivados, sentindo-se sobrecarregados e mal remunerados. Registraram
também, que há pouca participação deles mesmos em reuniões e eventos, a
não ser naqueles em que são convocados.
Na percepção dos alunos, conforme resultados da avaliação institucional e de
pré-conselho de classe realizadas em 2006 e 2007, estes consideram a escola
boa em sua organização pedagógica e espaço físico, gostam da maioria dos
professores, porém reclamaram da indisciplina das turmas, que algumas vezes
dificulta a aprendizagem. Lembraram também que há necessidade de
metodologias diversificadas por parte dos professores
para que as aulas fiquem mais interessantes.
Quanto aos aspectos culturais da escola, esta tem trabalhado com a
Semana Cultural, Show de Talentos, Festival de Dança e Festa Junina.
Os resultados de avaliações externas, conforme indicadores educacionais
do Censo Escolar (INEP, 2005), demonstram que a escola obteve melhor
colocação em relação as escolas do Município, do Estado e do Brasil nos itens
referentes a aprovação, reprovação e abandono. Neste sentido, concluímos que
há um comprometimento da equipe escolar em primar por um ensino de
qualidade. A escola é bem conceituada na comunidade e no setor.
Consequentemente, no ano de 2007 houve um aumento de matrículas.
Sobre o aproveitamento dos estudantes, conforme tabela abaixo,
verifica-se que o índice de evasão dos alunos é baixo, porém o índice de
reprovação ainda está acima do esperado. O trabalho coletivo realizado no ano
de 2006 em relação ao aproveitamento escolar permitiu um acompanhamento
efetivo no trabalho dos professores visando à melhoria do processo ensino
aprendizagem. No ano de 2007 o trabalho será re-encaminhado, visando
melhores resultados.
Os índices de reprovação em 2007, das primeiras séries do Ensino Médio
foram considerados altos e justifica-se o resultado pelo fato da clientela vir
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diversificada e não estar adaptada ao sistema de ensino e avaliação da escola.
No decorrer do tempo, os segundos e terceiros anos apresentam melhor
rendimento, como se pode verificar nas tabelas a seguir.
Em 2008, o índice geral de reprovação e de 24% e 76% de aprovação,
continuando semelhante ao ano anterior (ver tabela na pg. 24). O índice de
reprovação torna-se alto devido ao número de evasão do Ensino Médio
principalmente, o qual não é um problema local, mas em nível Estadual e
Federal. Tanto assim que para este ano de 2009 foi reformulado a organização
pedagógica do Ensino Médio e implantado o regime semestral, por blocos de
disciplina. A fundamentação teórica para tal mudança está presente no marco
conceitual deste projeto e no ítem que trata sobre Avaliação.
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Relatório final de aproveitamento escolar 2006
PERÍODO DA MANHÃ
Ensino Fundamental
5A 6A 7A 8A 8B Total %Nº de alunos 31 34 36 35 31 167 100Aprovados 22 19 19 22 24 106 63,4Ap. por conselho 3 5 11 9 3 31 18,5Reprovados 5 9 6 0 4 24 14,3Rep. por falta 1 1 0 1 0 3 1,7
Ensino Médio
1A 1B 1C 1D 2A 2B 2C 3A 3B Total %Nº de alunos 28 31 28 33 31 24 25 30 27 257 100Aprovados 19 12 10 14 25 11 22 26 19 158 61,4Ap. por conselho 1 6 4 10 3 8 0 1 7 40 15,5Reprovados 7 10 14 9 2 4 2 3 1 52 20,3Rep. por falta 1 3 0 0 1 1 1 0 0 7 2,7
PERÍODO DA TARDE
Ensino Fundamental
5B 5C 5D 6B 6C 7B 7C 8C Total %Nº de alunos 33 31 31 33 33 34 30 27 252 100Aprovados 25 17 14 16 15 13 13 14 127 50,3Ap. por conselho 4 9 8 9 8 10 14 6 68 26,9Reprovados 3 5 9 8 10 10 2 6 53 21Rep. por falta 1 0 0 0 0 1 1 1 4 1,5
PERÍODO DA NOITE
Ensino Médio
1E 2D 3C Total %Nº de alunos 33 36 38 107 100Aprovados 11 19 29 59 55,1Ap. por conselho 5 9 7 21 19,6Reprovados 15 6 1 22 20,5Rep. por falta 2 2 1 5 4,6
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Dados de desempenho escolar no Ensino Fundamental 2007
Indicadores EF de 8 anos 5ª 6ª 7ª 8ª GeralReprovação/
retenção%
19,8 20,6 13,6 3,3 15,3
Aprovação%
65,4 77,7 84,8 92,2 81,8
Abandono%
14,7 1,5 2,1 4,4 2,9
Dados de desempenho escolar no Ensino Médio 2007
Indicadores1º 2º 3º Geral
Reprovação/ retenção
%28,2 9,6 2,7 16,7
Aprovação%
56 82,8 88,1 71,3
Abandono%
15,8 7,6 9,2
Sala de Apoio
Atendidos Aprovados Retidos / Reprovados
Nº e abandono ao programa
76 38 38 34
OBS: Quanto aos dados sobre a sala de apoio, dos 38 alunos reprovados, 34 abandonaram o programa. Os outros quatro foram reprovados mesmo participando do programa.
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Dados de aprovação no Ensino Fundamental 2007
IndicadoresEF de 8 anos 5ª 6ª 7ª 8ª GeralNº de alunos aprovados pelo Conselho de Classe
98 98 80 82 358
% de alunos aprovados pelo Conselho de Classe em relação ao nº total de alunos aprovados
29 30 24 22 105
Dados de aprovação no Ensino Médio 2007
IndicadoresEnsino Médio 1º 2º 3º GeralNº total de alunos aprovados
107 84 95 286
Nº de alunos aprovados pelo Conselho de Classe
40 17 15 72
% de alunos aprovados pelo Conselho de Classe em relação ao nº total de alunos aprovados
37,3 20,2 15,7 25,1
Índice de reprovação / Disciplinas - 2007Ensino Fundamental
5ª AArtes 3,1%
Ciências 12,5%Educação Física 3,1%Ensino Religioso -
Geografia 15,6%História 15,6%
Língua Portuguesa -Matemática 6,2%
Inglês 12,5%
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5ª BArtes 12,1%
Ciências 30,3%Educação Física 15,1%Ensino Religioso 6,06%
Geografia 30,3%História 33,3%
Língua Portuguesa 27,2%Matemática 30,3%
Inglês 27,2%
5ª CArtes -
Ciências 10%Educação Física -Ensino Religioso -
Geografia 10%História 10%
Língua Portuguesa 6,6%Matemática 6,6%
Inglês 6,6%
5ª DArtes 11,7%
Ciências 35,2%Educação Física 11,7%Ensino Religioso 5,8%
Geografia 35,2%História 32,3%
Língua Portuguesa 26,4%Matemática 35,2%
Inglês 35,2%
6ª AArtes 2,9%
Ciências 2,9%Educação Física 2,9%Ensino Religioso -
Geografia 8,8%História 8,8%
Língua Portuguesa 8,8%Matemática 8,8%
Inglês 11,7%
6ª BArtes -
Ciências 6,2%Educação Física 3,1%Ensino Religioso 3,1%
Geografia 18,7%História 15,6%
Língua Portuguesa 18,7%Matemática 21,8%
Inglês 9,3%
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6ª CArtes 6,2%
Ciências 18,7%Educação Física -Ensino Religioso -
Geografia 28,1%História 18,7%
Língua Portuguesa 21,8%Matemática 21,8%
Inglês 18,7%
6ª DArtes 6,8%
Ciências 20,6%Educação Física 10,3%Ensino Religioso -
Geografia 27,5%História 13,7%
Língua Portuguesa 27,5%Matemática 17,2%
Inglês 24,1%
7ª AArtes -
Ciências 15,1%Educação Física 3,03%
Geografia 9,09%História 12,1%
Língua Portuguesa -Matemática 21,2%
Inglês 21,2%
7ª BArtes 6,6%
Ciências 10%Educação Física -
Geografia 10%História 3,3%
Língua Portuguesa 10%Matemática 13,3%
Inglês 10%
7ª CArtes 3,1%
Ciências -Educação Física 3,1%
Geografia 9,3%História 6,2%
Língua Portuguesa 3,1%Matemática 9,3%
Inglês 3,1%
8ª A - não houve reprovação
15
8ª BArtes 3,2%
Ciências 6,4%Educação Física 3,2%
Geografia 12,9%História 9,6%
Língua Portuguesa 6,4%Matemática 6,4%
Inglês 6,4%
8ª C - não houve reprovação
16
Índice de reprovação / Disciplinas - 2007Ensino Médio
1º AQuímica 18%
Matemática 18,1%História 6%
Geografia 15,1%Física 21,2%
Biologia 24,2%Língua Portuguesa 15%
Artes 3%Ed. Física 3%
1º BQuímica 20,5%
Matemática 2,9%História 5,8%
Geografia 17%Física 29,4%
Biologia 11,7%Língua Portuguesa 20,5%
Artes 5,8%Ed. Física 2,9%
1º CQuímica 28,1%
Matemática 43,7%História 17,6%
Geografia 31%Física 35,2%
Biologia 3,4%Língua Portuguesa 43,7%
Artes 25%Ed. Física 21,8%
1DQuímica 8,3%
Matemática 25%História 2,7%
Geografia 16,6%Física 30,5%
Biologia 16,6%Língua Portuguesa 16,6%
Artes -Ed. Física 2,7%
Inglês 11,1%
17
1E
Química 16,6%Matemática 23,3%
História 3,3%Geografia 6,6%
Física 20%Biologia 13,3%
Língua Portuguesa 33,3%Artes 3,3%
Ed. Física 13,3%Inglês 13,3%
1º FQuímica 35,4%
Matemática 35,4%História 25,8%
Geografia 29%Física 35,4%
Biologia 29%Língua Portuguesa 6,4%
Artes 19,3%Ed. Física 25,8%
Inglês -
2º AQuímica 7,4%
Matemática 7,4%História 3,7%
Geografia 3,7%Física 3,7%
Biologia 3,7%Língua Portuguesa 7,4%
Artes 3,7%Ed. Física 3,7%Filosofia 3,7%
2º BQuímica 17,8%
Matemática 17,8%História 10,7%
Geografia 14,2%Física 14,2%
Biologia 7,1%Língua Portuguesa 10,7%
Artes 7,1%Ed. Física 10,7%Filosofia 7,1%Inglês 10,7%
18
2º CQuímica 13,6%
Matemática 4,5%História 4,5%
Geografia 4,5%Física 4,5%
Biologia 4,5%Língua Portuguesa 13,6%
Artes 4,5%Ed. Física 9%Filosofia 4,5%Inglês -
2º DQuímica 10%
Matemática 10%História 6,6%
Geografia 6,6%Física 6.6%
Biologia 6,6%Língua Portuguesa 6,6%
Artes 6,6%Ed. Física 10%Filosofia 6,6%Inglês 3,3%
3º A e 3º B100% de Aprovação
3º CQuímica 6,3%
Matemática 14,8%História -
Geografia 4,2%Física 2,1%
Biologia 8,5%Língua Portuguesa 2,1%
Artes -Ed. Física 4,2%Sociologia 4,2%
Inglês -
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RELATÓRIO DE APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO – 2008
MANHÃTurma Total de
alunosAprovados
%Aprov. por
Conselho de Classe
%
Total de aprovados
%
Reprovados%
Desistentes%
Total de Reprovados
%
5A 24 79,16 8,33 87,49 8,33 4,16 12,49
6A 35 71,42 11,42 82,84 5,71 11,42 17,13
7A 38 63,15 7,89 71,04 18,42 10,52 28,94
8A 30 60 36,66 96,66 0 3,33 3,33
8B 34 67,64 23,52 91,16 5,88 2,94 8,82
1A 35 22,85 37,14 59,99 22,85 17,14 39.99
1B 37 40,54 24,32 64,86 21,62 13,51 35,13
1C 35 28,57 31,42 59,99 28,57 14,42 22,99
1D 32 40,62 25 65,62 31,25 3 34,25
1E 34 52,94 2,94 55,88 11,76 5,88 17,64
2A 34 64,7 11,76 76,46 20,58 2,94 23,52
2B 33 63,63 9,09 72,72 9,09 18,18 27,18
2C 33 57,57 33,33 90,9 6,06 3 9,06
3A 27 51,85 18,51 70,36 18,51 11,11 29,62
3B 26 65,38 11,53 76,91 3,84 19,23 23,07
3C * 37 51,35 24,32 75,67 5,4 18,91 24,31
3C* NOTURNO
20
RELATÓRIO DE APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO – 2008
TARDETurma Total de
alunosAprovados
%Aprov. por
Conselho de Classe
%
Total de aprovados
%
Reprovados%
Desistentes%
Total de Reprovados%
5B 32 65,62 9,37 74,99 15,62 9,37 24,99
5C 35 51,42 25,7 77,12 8,57 14,28 22,85
5D 33 45,45 33,33 78,78 15,15 6,06 21,21
6B 28 35,71 25 60,71 32,14 7,14 39,28
6C 29 55,17 24,13 79,3 13,79 6,89 20,68
6D 29 41,37 17,24 58,61 34,48 6,89 41,37
7B 36 80,55 8,33 88,88 8,33 2,7 11,03
7C 37 78,37 8,1 86,8 8,1 5,4 13,5
8C 29 65,51 17,24 82,75 6,89 10,34 17,29
TOTAL GERAL
Total de alunos
do colégio
Aprovados%
Aprovados por C.C.%
Total de Aprovados
%
Reprovados%
Desistentes%
Total de Reprovados
%
792 56 20 76 14,5 9,5 24
SALA DE APOIO – 2008
Turma Total de
alunos
Aprovados %
Aprov. por Conselho de
Classe%
Total de aprovados
%
Reprovados%
Língua Port.ugue
sa 24 50 16,6 66,6 33,4
Obs: Dos 8 alunos reprovados, 5 foram faltosos, frequentaram as aulas apenas no primeiro dia,
apesar de serem convocados.
21
SALA DE APOIO – 2008
Turma Total de
alunos
Aprovados
%
Aprov. por Conselho de
Classe%
Total de aprovados
%
Reprovados
%
Matemática 22 31,8 40,9 72,7 27,2
Obs: Dos 6 alunos reprovados, 5 foram faltosos, frequentaram as aulas apenas no
primeiro dia, apesar de serem convocados.
22
RELATÓRIO FINAL DE APROVEITAMENTO ESCOLAR – 2009 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MEDIO
5ª SÉRIES 1º ANOTURMA 5A 5B 5C 5D TOTAL TURMA 1 A 1 B 1 C 1 D 1 E 1 F TOTALNº ALUNOS 24 35 35 35 129 Nº ALUNOS 25 32 25 31 25 32 170AP/CC 4 10 10 11 35 AP/CC 5 7 5 7 5 10 39REPROV 2 2 2 1 7 REPROV 5 7 3 4 2 5 26PERC/ AP/CC 16,7% 28,6% 28,6% 31,4% 27,1% PERC/ AP/CC 20,0% 21,9% 20,0% 22,6% 20,0% 31,3% 22,9%PERC/REPROV 8,3% 5,7% 5,7% 2,9% 5,4% PERC/REPROV 20,0% 21,9% 12,0% 12,9% 8,0% 15,6% 15,3%
6ª SÉRIES 2º ANOTURMA 6A 6B 6C 6D TOTAL TURMA 2 A 2 B 2 C 2 D TOTALNº ALUNOS 24 34 33 35 126 Nº ALUNOS 29 34 28 34 125AP/CC 4 18 7 9 38 AP/CC 8 8 9 10 35REPROV 2 1 4 3 10 REPROV 2 7 4 8 21PERC/ AP/CC 16,7% 52,9% 21,2% 25,7% 30,2% PERC/ AP/CC 27,6% 23,5% 32,1% 29,4% 28,0%PERC/REPROV 8,3% 2,9% 12,1% 8,6% 7,9% PERC/REPROV 6,9% 20,6% 14,3% 23,5% 16,8%
7ª SÉRIES 3º ANOTURMA 7A 7B 7C TOTAL TURMA 3 A 3 B TOTALNº ALUNOS 36 34 32 102 Nº ALUNOS 32 34 66AP/CC 12 14 13 39 AP/CC 4 4 8REPROV 3 3 0 6 REPROV 0 0 0PERC/ AP/CC 33,3% 41,2% 40,6% 38,2% PERC/ AP/CC 12,5% 11,8% 12,1%PERC/REPROV 8,3% 8,8% 0,0% 5,9% PERC/REPROV 0,0% 0,0% 0,0%
8 ª SÉRIESTURMA 8A 8B 8C TOTALNº ALUNOS 41 39 35 115AP/CC 14 13 13 40REPROV 2 3 1 6PERC/ AP/CC 34,1% 33,3% 37,1% 34,8%PERC/REPROV 4,9% 7,7% 2,9% 5,2%
4.2.1 PROJETOS DA ESCOLA
Em 2007 um representante da escola participou da capacitação do
Projeto “Saber Saúde” . Através das professoras de Educação Física e também
da pedagoga que na falta de professores, em horários regulares, ministrava
as palestras e utilizava os vídeos e prospectos do projeto.
No ano de 2008 foi realizado pela professora de Língua Portuguesa do
Ensino Fundamental, a qual faz parte do PDE - Programa de Desenvolvimento
na Educação - "A arte de contar histórias, teia mágica que enreda leitores", em
período contrário ao de aula para as 5ª séries do Ensino Fundamental. Os
alunos estagiários do curso de Letras da PUC trabalharam com "Projeto de
Leitura", o qual teve participação e interação de todos os professores do Ensino
Fundamental do período da tarde. Na área de Ciências a professora que atua
no PDE juntamente com outros professores da escola desenvolveram os
projetos "A escola muda o seu papel", "Rios de Curitiba e urbanização". Quanto
ao Projeto “A escola muda o seu papel”, os alunos adquiriram o hábito de
separar o papel em latas de lixo próprias.
Em 2009 participamos do Programa “Viva Escola”, que consiste de
atividades de complementação curricular da disciplina de História, como
responsável a Professora Débora Regina kipper Foes dos Santos, tendo como
nácleo de conhecimento: Científico Cultural; atividades em Mídias; título do
projeto: Radio e Jornal Newton (mais tarde reformulado para “Jornal do
Colégio”, pelo motivo de não termos equipamentos necessários à rádio). O
projeto tem como justificativa dar oportunidade aos alunos de divulgação e
socialização de atividades e estudos realizados pela comunidade escolar. Tem
como objetivo a socialização do conhecimento científico, artístico, literário,
filosófico e outros de interesse da comunidade. Deve estimular a curiosidade e
a pesquisa; aliar o trabalho científico com o prazer e entretenimento; integrar a
comunidade criando canais de troca de informações; desenvolver
potencialidades como expressão oral, escrita, raciocínio lógico, argumentação
e auto descobrimento; promover a cooperação e responsabilidade através de
trabalhos individuais e em grupo.
A avaliação do Projeto foi satisfatória e continuará em 2010 com a
23
intenção de aprimorar ainda mais. Terá como professora responsável a
Professora da disciplina de Artes, Lorena Viera Denis.
Para 2010 também temos previsto o Projeto ATO, que é uma parceria
com a Bayer Schering Pharma, na implementação do seu Programa de Atenção
e Orientação à Saúde Sexual e Reprodutiva. Este Projeto já aconteceu na
escola há algum tempo atrás e tivemos ótimos resultados em relação à
satisfação dos alunos e à satisfação da coordenação pedagógica. Portanto
neste ano teremos novamente, atendendo as turmas de 8ª séries do Ensino
Fundamental e 1ºs anos do Ensino Médio. O Programa consiste em melhorar a
compreensão e aceitação da fase adolescente na vida das pessoas. Segundo
os responsáveis por este Programa, ele tem colaborado para melhorar a saúde
sexual e reprodutiva de milhares de jovens e adultos que participaram das
atividades, em especial no que trata da prevenção da gravidez não planejada.
A implementação do Projeto em nossa escola acontecerá na primeira semana
de Maio.
4.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA
I – Conselho Escolar
Valdir Fernando Moreschi (segmento: direção)
Sirlene Pellizzari Mayer (segmento: equipe pedagógica)
Niura Bicalho Barroso (segmento: equipe pedagógica)
Rosane Maria da Silva (segmento: corpo docente)
Reginaldo Battistini (segmento: corpo docente)
Carlos André Teodoro (segmento: corpo docente)
Hilda Romanowski Tratch (segmento: corpo docente)
Ivone Aparecida Manzoli Ribeiro (segmento: equipe técnico-administrativa)
Luciane Cristina Arruda (segmento: equipe técnico-administrativa )
Clotilde Teixeira Vieira (segmento: equipe auxiliar operacional)
Margarida Gonçalves (segmento: equipe auxiliar operacional)
Altamir Ribeiro (segmento: pais de alunos E. F.)
Tatiane Christina Arruda (segmento: pais de alunos E.F)
Almeri. A. de Oliveira Fernandes (seguimento: pais de alunos E.M)
Anderson Pellizzari (segmento: pais de alunos E.M)
24
Pietra Brandeemburg (segmento: corpo discente E.F)
Beatriz Ribeiro (segemtno: corpo discente E.F)
Henrique Rocha Baumann (segemento:corpo discente E.M)
Jehinyffer Pauls Lima (segmento:corpo discente E.M)
Enê Stadler Barnes (segmento: representante APMF)
Lenilda Luz Gama (seguimento: representante APMF)
II – Equipe de Direção
Valdir Fernando Moreschi
III – Equipe Pedagógica
Adriane Heller Nadolny Michel
Niura Bicalho Barroso
Sirlene Pelizari Mayer
- Corpo Docente
Adriana Butka Markoski (Língua Inglesa)
Ana Emilia Staben (História)
Ana Lúcia Monticelli (Sociologia)
Antonio Carlos Garcia Gimenes (Ciências)
Bernadete Mikilita Serafini (Português)
Camila Rodrigues da Penha (Artes)
Carlos Alberto de Oliveira (Química)
Carlos André Teodoro (Matemática e Física)
Damaris Leonardi C. Gumiel Moreschi (Biologia)
Enê Stadler Barnes (Matemática)
Fernanda Mota de Barros (Português)
Herotides Aparecida dos Reis (Artes)
Hilda Romanowski Tractch (Língua Inglesa)
João Aparecido Farias (Inglês)
Joel dos Santos (Filosofia e História)
Josiana Olinda Esteves Euflasino (Língua Portuguesa)
Lenilda Luz Gama (Língua Portuguesa)
25
Lorena Viera Denis (Artes)
Maria do Rocio E. dos Santos (Filosofia)
Martina Lia Arloit (Geografia)
Michelle Rodrigues de Almeida (Educação Física)
Reginaldo Battistini (Geografia)
Rita de Cássia Milleo Mainardes (Língua Portuguesa)
Rosa Maria de Souza (Educação Física)
Rosane Maria da Silva (Geografia)
Rosangela Costacurta(História)
Rubens de Souza Leal Filho (Matemática)
Sandra Christina Pupo (Ciências)
Simone Carvalho Kichileski (Matemática)
Thiago Trajano Fabri (Física)
Vandamir Palmeiro (Biologia e Ciências)
IV – Funcionários
Brasiliano Onofre
Clotilde Teixeira dos Santos Vieira
Dinorá Fátima Portela
Gentil Custódio de Melo
Ivone Aparecida Manzoli Ribeiro
Luciane Cristina Arruda
Margarida Alves
Maria da Luz de Almeida Barbosa
Maria do Carmo Messias Ramos
Mariluce Martins Vieira
Rita Raquel da Veiga
Rosi de Jesus Martins Rosembrock
Sirlene Aureliano Frogéri Bettega
V – Órgãos complementares
Associação de pais, mestres e funcionários
Everly do Rocio Cieslak (presidente)
Altamir Ribeiro (vice-presidente)
26
Mauri Kichileski (1º tesoureiro)
Eloir Blandemburg (2º tesoureiro)
Lenilda Luz Gama (1º secretário)
Enê Stadler Barnes (2º secretário)
Adriane Heller Nadolny Michel (1º diretor sócio cultural esportivo)
Sirlene Pellizzari Mayer (2º diretor sócio cultural esportivo)
Edson Bucko Tuffi (Conselho Deliberativo)
Rosane Maria da Silva (Conselho Deliberativo)
Ivone Aparecida Manzoli Ribeiro (Conselho Deliberativo)
Margarida Gonçalves (Conselho Deliberativo)
Dinorá Fátima Portela (Conselho Deliberativo)
Rosi de Jesus Martins Rosembrock (Conselho Deliberativo)
Almeri Aparecida de Oliveira Fernandes (Conselho Deliberativo)
Tatiane Christina Arruda (Conselho Deliberativo)
27
4.4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2006
Tabela 1: Horário de funcionamento da escolaPeríodos Horários Turmas
Manhã 07:30 às 11:50 horas 14Tarde 13:15 às 17:35 horas 08Noite 19:10 às 22:50 horas 05
Tabela 2: Distribuição das Turmas nos Períodos
EDUCAÇÃO GERAL
Manhã Turmas Sub. Total de Alunos por Série
Ensino Fundamental
Ensino Médio
8ª - A, B 631ª - A, B, C, D 1302ª - A, B, C 1183ª - A, B 625ª A 326ª A 327ª A 37
Subtotal Manhã 474
ENSINO FUNDAMENTAL
Tarde
Ensino Fundamental
5ª - B, C, D 94
6ª - B, C 66
7ª - B, C 65
8ª C 27
ENSINO MÉDIO
Subtotal Tarde 252
Noite
Ensino Médio1º - E 332º - D 393º - C 40
PÓS-MÉDIO Secretariado
Séc. 1.1 24
Séc. 2.1 18
Subtotal Noite 154
Total 880
28
2007
Tabela 1: Horário de funcionamento da escolaPeríodos Horários Turmas
Manhã 07:30 às 11:50 horas 15Tarde 13:15 às 17:35 horas 09Noite 19:10 às 22:50 horas 03
Tabela 2: Distribuição das Turmas nos Períodos
EDUCAÇÃO GERAL
Manhã Turmas Sub. Total de Alunos por Série
Ensino Fundamental
Ensino Médio
8ª - A, B 701ª - A, B, C, D,E 175
2ª - A, B, C 1053ª - A, B 705ª A 356ª A 357ª A 35
Subtotal Manhã 525
ENSINO FUNDAMENTAL
Tarde
Ensino Fundamental
5ª - B, C, D 105
6ª - B, C,D 105
7ª - B, C 70
8ª C 35
ENSINO MÉDIO
Subtotal Tarde 315
Noite
Ensino Médio1º - F 352º - D 353º - C 35
Subtotal Noite 105
Total 945
29
2008
Tabela 1: Horário de funcionamento da escolaPeríodos Horários Turmas
Manhã 07:30 às 11:50 horas 15Tarde 13:15 às 17:35 horas 09Noite 19:10 às 22:50 horas 01
Tabela 2: Distribuição das Turmas nos Períodos
EDUCAÇÃO GERAL
Manhã Turmas Sub. Total de Alunos por Série
Ensino Fundamental
Ensino Médio
8ª - A, B 671ª - A, B, C, D,E 187
2ª - A, B, C 1073ª - A, B 565ª A 246ª A 357ª A 40
Subtotal Manhã 516
ENSINO FUNDAMENTAL
Tarde
Ensino Fundamental
5ª - B, C, D 99
6ª - B, C,D 88
7ª - B, C 71
8ª C 26
ENSINO MÉDIO
Subtotal Tarde 284
Noite
Ensino Médio3º - C 35
Subtotal Noite 35
Total 835
30
2009
Tabela 1: Horário de funcionamento da escolaPeríodos Horários Turmas
Manhã 07:30 às 11:50 horas 17Tarde 13:15 às 17:35 horas 9
Tabela 2: Distribuição das Turmas nos Períodos
EDUCAÇÃO BÁSICA
Manhã Turmas Sub. Total de Alunos por Série
Ensino Fundamental
Ensino Médio
8ª - A, B 78
7ª - A 37
6ª - A 245ª - A 241º A, B, C, D, E, F
178
2º A,B,C,D 1273º A e B 73
Subtotal Manhã 541
ENSINO FUNDAMENTAL
Tarde
Ensino Fundamental
5ª - B, C, D 105
6ª - B, C,D 98
7ª - B, C65
8ª C32
Subtotal Tarde 300
Total 841
31
2010
Tabela 1: Horário de funcionamento da escolaPeríodos Horários Turmas
Manhã 07:30 às 11:50 horas 17Tarde 13:15 às 17:35 horas 11
Tabela 2: Distribuição das Turmas nos Períodos
EDUCAÇÃO BÁSICA
Manhã Turmas Sub. Total de Alunos por Série
Ensino Fundamental
Ensino Médio
8ª - A 38
7ª - A 37
6ª - A 36
1ª A,B,C,D,E,F 177
2º A,B,C,D 1433º A,B,C,D 98
Subtotal Manhã529
ENSINO FUNDAMENTAL
Tarde Turmas
Ensino Fundamental
5ª - A,B, C, D 135
6ª - B,C,D 103
7ª - B,C 78
8ª B,C 67
Subtotal Tarde 383
Total 912
32
33
4. 5 CALENDÁRIO ESCOLARSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL NEWTON FERREIRA DA COSTA
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 13 5 6 7 8 9 10 11 20
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 3131
Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes
Feriado Munic ipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30NRE Itinerante 3 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9
Total 75 Total 62
Férias Antecipação do dia do professor
Feriado Municipal 23/04 - Término do 1º Bimestre E.F
Formação Continuada 30/06 - Término do 1º Semestre E.M. Blocos
Conselho de Classe E.M. Blocos à Noite 01/07 - Iníc io do 2º Semestre E.M. Blocos
Conselho de Classe à Noite 16/07 - Término do 2º Bimestre E.F.
Reunião Pedagógica 18/10 - Término do 3º Bimestre E.F
Semana Cultural 22/12 - Termino do 4º Bim. E.F. / 2º Semestre E.M blocos
NRE Itirenante
Reposição NRE Itinerante
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
1 Dia Mundial da Paz
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradentes 8 OBMEP – 1ª fase
7 Independência 8 Nª Sra. Luz
12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Início/Término
Planejamento e Replanejamento
4. 6 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA POR BLOCOS DE DISCIPLINAS (ENSINO
MÉDIO)
1ºs A, C e E do Ensino Médio - Bloco 1
2ºs A e C
3º A e C
Biologia (4 h/a semanais)
Educação Física (4 h/a semanais)
Filosofia (3 h/a semanais)
História (4 h/a semanais)
Inglês (4 h/a semanais)
Língua Portuguesa (6 h/a semanais)
1ºs B,D e F do Ensino Médio – Bloco 2
2ºS B e D
3º B e D
Arte (4 a/a semanais)
Física (4 h/a semanais)
Geografia (4 h/a semanais)
Matemática (6 h/a semanais)
Sociologia ( 3 h/a semanais)
Química (4 h/a semanais)
4.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
No ano de 2009 realizamos reuniões com os professores para refletirmos
e decidirmos sobre o nosso sistema de avaliação, que já era uma meta para
este ano, devido ao alto índice de reprovação em nosso colégio. A organização
pedagógica do Ensino Médio, conforme Adendo nº 1 do Regimento Escolar,
passará a ser por blocos de disciplinas.
Para fins de registro sobre o desempenho do aluno do Ensino Médio, até o
final de Abril, que é a metade do semestre, deverão ser registrados 50% dos
100(cem) pontos do semestre, equivalendo ao primeiro bloco de conteúdos. De
Maio até final de Junho, mais 50%, que será o segundo bloco de conteúdos.
34
Sendo assim, os resultados serão por somatória, lembrando o Artigo 101 do
Regimento Escolar:
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, como testes de aproveitametno orais e escritos, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas, discussões, participações nos eventos especiais, seminários e tarefas específicas, além, de outros a critério do professor, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Tanto para o Ensino Médio como para o Fundamental, a recuperação
concomitante será ao final de Abril e de Junho, com os respectivos registros,
para que possamos ter um parecer das condições de aproveitamento e
aprendizagem do aluno, tanto para a escola quanto para a comunidade. Poderá
ser realizada Recuperação Intensiva a cada final de semestre. O resultado da
Recuperação Concomitante será substitutivo. Será obrigatório a oferta desta
recuperação a todos os alunos, mesmo aqueles que atingirem 60% de
aproveitamento, para que todos tenham a mesma oportunidade de melhorar
seu desempenho. Ao final de cada semestre, poderá ser realizado uma
Recuperação Intensiva para aqueles alunos que não atingiram a média
60(sessenta), em relação a 100 (cem) pontos.
4.7.1 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
Será ofertado ao aluno que ficar reprovado em uma disciplina do Ensino
Médio por Blocos de Disciplinas Semestral, o Regime de Progressão Parcial, por
meio de plano Especial de Estudos, que poderá ser desenvolvido com
enconttros presenciais pré-determidados pelo estabelecimento de ensino.
35
5. MARCO CONCEITUAL
5.1 FUNDAMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, EDUCACIONAIS, CULTURAIS E ÉTICOS
“É hora de ajustarmos as nossas estratégias, vale dizer a nossa pedagogia, na direção de uma transformação autentica, mais compatível com o nosso discurso e a nossa própria realidade”.
Medina
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir
social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da
base econômica.
É preciso questionar que tipo de sociedade e que legado temos nestes
anos de neoliberalismo, marcados por profundas desigualdades de todo tipo.
Estamos cientes de que não há verdades eternas e absolutas nas
relações entre Sociedade e Estado. Estas se refazem pelas relações sociais e
pela busca de uma democracia regida por princípios éticos de liberdade e
igualdade social, sendo um horizonte histórico, nossa utopia para a
humanidade.
A educação sendo uma prática social e histórica, específica dos homens,
pode transformar o mundo pela sua ação na sociedade e nas relações de
trabalho. A educação é um processo histórico do ser humano e da sociedade
em sua evolução. É um fato existencial porque é o processo constitutivo do ser
humano. A intenção é formar um homem com um conceito histórico de
homem, desenvolvendo uma educação que nos abra uma democracia integral,
capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e
ecologicamente sustentado.
A dimensão filosófica e antropológica do homem traduz-se pela sua
capacidade de criar e trabalhar com os objetos da natureza, diferenciando-se
dos demais animais.
Mas observa-se que os processos em educação e trabalho são
antagônicos, pois permanecem as dicotomias entre capital e trabalho, entre as
36
estruturas econômicas e situações de vida, dimensões estas que fundamentam
a educação. O trabalho continua como algo fundamental para o
desenvolvimento do potencial humano e, no entanto, não tem logrado
prosperidade e liberdade aos trabalhadores.
No entendimento de Marx, a produção capitalista tende a desqualificar a
maioria dos trabalhadores e a criar um pequeno número de qualificados. E a
educação formal tem sido cúmplice neste processo transformando o saber em
meio de dominação e expropriação do indivíduo, criando assim a divisão do
trabalho intelectual e o de execução.
A proposta de elevação cultural dos indivíduos e da sociedade
possibilitando o ensinar a refletir e a fazer, faz-se necessário, para que se
entenda que o fenômeno educativo e desenvolvimento tecnológico coincidem
com a origem do próprio homem, e o debate historiográfico tem profundas
implicações para a pesquisa educacional.
A interação entre escola e trabalho deverá se dar pela comunicação de
saberes e na busca da investigação das teorias práticas. No cenário de
mudanças de paradigmas, são lançados desafios ao processo de ensino-
aprendizagem, direcionados ao imprescindível e a uma nova compreensão da
totalidade do processo de produção. Esta compreensão será possível com a
comunicação e identificação de linguagens diferentes, mas que se completam,
entre o mundo do trabalho e o da educação formal.
Ao fazermos a reflexão sobre as novas possibilidades de a escola
interagir num meio social extremamente dinâmico, que é o mundo do trabalho,
vemos a busca de informações e sua organização como de grande potencial de
conhecimentos: saber refletir, agir, relacionar, comparar, posicionar-se.
Conforme orientações da Coordenação de Gestão Escolar da Secretaria
de Estado da Educação é preciso conceber o trabalho como princípio educativo
pressupondo oferecer subsídios a partir dos conteúdos das diferentes
disciplinas. A instituição escolar deve promover a reflexão sobre o mundo do
trabalho como parte dos conhecimentos historicamente produzidos pela
humanidade possibilitando a apreensão do saber de forma conceitual e
operacional, entendendo o processo de produção em sua totalidade.
A escola abrange a preparação para o trabalho, encorajando e
37
estimulando o aluno a participar dos estágios não obrigatórios levando em
conta a seguinte Legislação:
Definição, classificação e relações de trabalho:Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.(LEI nº 11.178, 2008).
Conforme esta legislação, fica determinado que o aluno estagiário deverá
ser acompanhado por um supervisor, tanto na instituição em que trabalha,
quanto na instituição de ensino, que neste caso, será a coordenadora
pedagógica que acompanha o Ensino Médio, devendo sempre entrar em
contato com o aluno, avaliá-lo, em sua assiduidade , pontualidade e
rendimento escolar.
A tendência em compreender o ser humano de forma interacionista nos
leva a crer a ação pedagógica como aquela em que os sujeitos aprendem nas
relações intersubjetivas, constituindo o sujeito que pensa com autonomia.
Estes processos são sempre mediados na interação com o outro e pelo
significado, pela ideia que o sujeito vai constituindo nessas interações. Se as
proposições estiverem corretas, o aprender sobre um objeto não é apenas uma
tentativa de o sujeito transacionar entre o mundo exterior e o interior, físico ou
social. É constituir o seu mundo interior a partir da interação com o meio
social, cultural e humano. Os significados vão sendo transacionados entre
sujeitos e cada individuo
os recria em sua mente enriquecendo a diversidade humana.
Existe entre educação e cultura, uma relação íntima e orgânica. A
educação, tomando um sentido amplo como formação e socialização do
indivíduo. No domínio escolar, é necessário reconhecer que, se toda educação
é sempre educação de alguém por alguém, supõe sempre a comunicação, a
38
transmissão, a aquisição de alguma coisa: conhecimentos, competências,
crenças, hábitos, e valores, que se constituem o que se chama de conteúdo da
educação, suporte de toda experiência humana, pode-se dar o nome a estes
conteúdos de cultura (FORQUIM, 1993, p.10).
Cultura é tudo o que elabora o ser humano, desde a mais sublime música
ou arte até as formas de destruir-se a si mesmo, a ciência, a linguagem, os
costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as
crenças, as religiões e as formas de trabalhar. Segundo Saviani (1992), para
sobreviver o homem precisa extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os
meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação
da natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura.
Devemos valorizar a cultura que nos beneficie sem degradar a natureza e
o homem, cabendo à escola e à organização curricular prever toda a dimensão
humana, respeitar as diversidades culturais, valorizando a cultura popular e
erudita e aproveitando-as para fazer delas espaço motivador, aberto e
democrático.
Esta é uma abordagem ética. Ao falarmos em ética é necessário lembrar
de sua historicidade. No pensamento socrático a ética representa a luta do
homem pela liberdade, o que significa escolha de ação, uma luta contra as
paixões mais impulsivas. Segundo Hegel, na Filosofia moderna surge a
preocupação em distinguir “ética” e “moral”, como decorrência do agir
humano social e individual diante do processo crescente da complexificação da
sociedade, (apud: HERMANN, 2001). Em tempos atuais, ser ético é valorizar as
diferentes culturas e os problemas sociais em sua generalidade, conforme
Vázquez:
À diferença dos problemas prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua generalidade. Se na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação possa ser boa, isto é, moralmente valiosa. Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta. A ética
39
poderá dizer-lhe, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim – o bom – visado pelo comportamento moral, do que faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou o de todos (VÁQUEZ, 2002, p. 17).
Sendo assim, não há uma determinação sobre a educação correta. A
relação de educação com a moral não deve ter um otimismo desmedido, mas a
aceitação de impossibilidade e vulnerabilidade. (HERMANN,2001). Para
Harbernas (1993), a ética é conforme Télos (história de vida) de cada um.
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo
conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder, segundo
Tadeu, 1999.
A busca explícita das relações entre os homens e a natureza caracteriza
o conhecimento. Com a obtenção do conhecimento o homem muda sua forma
de interferir na realidade, interferência esta que traz consequências para a
escola cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento, o qual,
juntamente com a ação é que poderão transformar essa realidade. O
conhecimento ocorre no âmbito social gerando mudança interna e externa no
cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.
Conforme Ross (2004), a aprendizagem, como construção de
conhecimento, pressupõe entendê-la tanto como produto quanto como
processo. Assim não importa apenas a quantidade de conteúdo, mas a
capacidade de pensar, interagir, aquilo que é capaz de fazer, interpretar,
compreender. A qualidade do conhecimento liga-se à possibilidade de
continuar aprendendo. Assim, quando o aluno aprende, não se deve levar em
conta apenas o conteúdo do conhecimento, mas também como se organiza e
atua para aprender.
A concepção de ciência está na dependência de como se concebe o
mundo, o homem e o conhecimento. Ela está no decorrer da história sempre
presente para reproduzir ou transformar. Deveria atingir a totalidade da
população, mas nesta sociedade capitalista, o conhecimento científico é
40
produzido de forma desigual, estando a serviço de interesses políticos,
econômicos e sociais do processo histórico.
Nesse contexto, a escola como instituição socializadora, deve formar
cidadãos comprometidos com esclarecimento dos problemas socioambientais
do mundo em que vivem, de forma que todos tenham acesso a uma vida
digna, satisfatória e justa e busquem novas maneiras de formular e enfrentar
os problemas, sem que estes sejam separados de seus respectivos contextos.
Dessa forma o processo pedagógico propõe que as relações humanas
com toda sua complexidade científico-cultural seja a plena construção da
democracia e da justiça social.
As questões socioambientais compõem uma rede dinâmica de relações
entre decisões econômicas, fenômenos biológicos, físico-químico e fatos sociais
em que se inserem, como também posturas e ações individuais. Reconhecendo
a inter-relação entre estas questões, podem-se prever os reflexos das ações
humanas atuais para as gerações futuras e a compreensão do caráter da
relação dos homens entre si e o restante da natureza.
Educar sob esta ótica é criar condições para que as identidades se
constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e o reconhecimento do
direito à igualdade para que nossos alunos tenham atitudes corretas na
sociedade. Isto contribui para que o indivíduo possa conhecer-se, e ao outro,
proporcionando como fim a sua autonomia num projeto de vida considerando
suas próprias capacidades e os recursos que o meio oferece.
A educação escolar deve proporcionar situações de aprendizagem
valorizando a auto-estima do aluno, levando-o a busca pela qualidade de vida,
com responsabilidade e solidariedade. Além dos conhecimentos intelectuais
que levam o aluno ao entendimento de significados verdadeiros, esses devem
ter competências à solução de problemas, à capacidade de tomar decisões, à
adaptabilidade a situações novas, e à arte de dar sentido a um mundo em
mutação.
A prática para qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos deve
ser norteada na igualdade, justiça, solidariedade e responsabilidade
desenvolvendo a capacidade dos estudantes de aprenderem significados
verdadeiros do mundo físico e social, incorporando-os, comunicando-os e
41
aplicando no trabalho, no exercício da cidadania e no projeto de vida pessoal.
Entende-se por cidadania, o processo histórico social que capacita a
massa humana a forjar condições de consciência de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa a ser
povo, como sujeito histórico, formador de seu próprio destino.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo de se tornar um
cidadão consciente, sujeito de direitos, organizados e participativos do
processo de construção político, social e cultural. Portanto, a educação como
um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser entendida
como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo sua inserção na
sociedade.
A cidadania exige instituições e comportamentos próprios, constituindo-
se na criação de espaços sociais de luta na definição de instituições
permanentes para expressão política. O conceito de cidadania traduz ao
mesmo tempo um direito e o exercício deste direito. Este é um processo
ideológico que exige consciência pessoal e social e deve ser reconhecido em
termos de direitos e deveres, que se fazem nas lutas contra as discriminações.
A sociedade tem que ser participativa, contra as opressões, tratamentos
desiguais. Deve dar oportunidade de acesso às políticas públicas e pela
participação de todos nas tomadas de decisões, dependendo
fundamentalmente do interessado.
A cidadania é passiva quando é outorgada pelo estado, com a idéia
moral da tutela e do favor. É ativa quando institui o cidadão portador de
direitos e deveres, essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de
participação. A cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação
e as novas exigências colocadas para a escola. E por fim, é seletiva quando sua
construção envolve um processo ideológico de formação de consciência
pessoal, coletiva e social de reconhecimento vigente à cidadania.
Com esses princípios, cabe à escola juntamente com a Associação de
Bairro, comunidades religiosas, empresas de bairro, pais de alunos e os alunos
combater qualquer manifestação de violência, discriminação dos direitos
humanos, superando preconceitos, fazendo prevalecer o respeito aos cidadãos,
trabalhando com a Estética da Sensibilidade.
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A estética da sensibilidade leva o aluno a ser criativo, a ter curiosidade
pelo que não conhece e a expressar sua realidade, desenvolvendo a
sensibilidade pelo belo, pelo lúdico, integrando-os no seu convívio.
Na prática a Estética da Sensibilidade conduz nossos alunos para
conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente, estimulando-os à
compreensão da beleza, do sentimento e do uso do tempo livre num exercício
produtivo e criador.
Necessitamos que a escola seja promotora de espaço e tempo para que o
planejamento possa desenvolver a diversidade expressiva e criadora dos
alunos, valorizando e respeitando as diversas culturas brasileiras, portadoras
de ensinamentos com realidades próprias, enriquecendo o desenvolvimento,
buscando o aprimoramento de um ensino de qualidade.
5.1.2 ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: LIMITES E
POSSIBILIDADES
Considerando a Resolução nº 5590/2008, o Colégio Estadual Newton
Ferreira da Costa optou, neste ano de 2009, pela organização do Ensino Médio,
por Blocos de Disciplinas.
A Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, e demais legislações vigentes; os índices de evasão e reprovação e
reprovação no Ensino Médio Regular na Rede Pública do Estado do Paraná; a
necessidade de garantir a permanência do aluno do Ensino Médio na escola; a
necessidade de ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.
Tendo em vista a mudança que ocorreu na organização curricular desta
modalidade de ensino, nas discussões realizadas na primeira semana
pedagógica de 2009, optou-se pela leitura e análise de textos referentes ao
Ensino Médio e suas especificidades.
1. Os princípios e pressupostos da integração entre a formação geral e
formação profissional:
- No século XIX o proletariado inicia as lutas contra as diversas
formas de exploração e é nesses embates que a concepção burguesa de
educação que se deve procurar os pressupostos da integração entre a
educação geral e a educação profissional;
43
- tentou-se desenvolver a perspectiva de educação socialista
(Marx e Engels) , mas quem decidia o que era indispensável eram os
capitalistas e não as necessidades gerais da sociedade;
- em 1847 e 1848 no Manifesto do Partido Comunista , Marx e Engels
defendem uma escola pública e gratuito para todos;
- Gramsci em 1922 e 1923 questionou a forma burguesa de educar os
homens, revelando que a escola definia a qualificação profissional do indivíduo
de acordo com a sua origem social, mantendo dessa forma a classe subalterna
nas funções instrumentais, atendendo aos interesses da sociedade industrial;
- 1968 Gramsci propõe a escola unitária, em que haja igualdade tanto no
desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (indústria) quanto
na capacidade de trabalho intelectual;
- na proposta educacional de Gramsci a escola unitária seria destinada aos
jovens através de uma educação desinteressada e , somente após os 18 esse
princípio perderia a primazia ( sem desaparecer) em favor do princípios da
cultura imediatamente produtiva, intelectual ou prática.
2.Integração entre o Ensino Médio e a Educação Profissional: algumas
experiencias em curso
- a partir de 2003, com a eleição de Luis Inácio Lula da Silva é que as atuais
experiências de integração entre ensino médio e a educação profissional de
nível técnico se iniciaram;
- antes da reorganização do MEC a integração do ensino médio com a
educação profissional fora pensada sob os princípios do trabalho, da ciência e
da cultura;
- atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo CNE tanto
para o Ensino Médio como para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
De acordo com o texto apresentado é importante salientar que a
integração entre o ensino médio e o ensino técnico deve pautar-se na
perspectiva da escola unitária, apontada por Gramsci, ou seja, uma educação
que possibilite aos homens atuar como dirigentes e não apenas como dirigidos.
Porém, não é apenas modificando os aspectos legais da política
educacional que tal educação irá se concretizar, mas a própria reprodução das
44
relações sociais que contribuirá para perpetuar a concepção de mundo
baseada na sociedade do mercado.
Dessa forma, a integração entre o ensino médio e educação profissional
de nível técnico passa a ser um desafio político-pedagógico permanente, já que
isso implica na superação da dualidade de classes.
Por isso, a educação deve lutar para resgatar o sentido estruturante de
sua relação com o trabalho em seus possibilidades criativas e emancipatórias.
5.2 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
“Ninguém deveria ensinar o que sabe, sem saber o que já sabem aqueles a quem vai ensinar”.
Paulo Freire
Se queremos formar cidadãos atuantes na vida em sociedade devemos
garantir a todos bom ensino, isto é aproximação dos conteúdos escolares
básicos que tenham ressonância na vida dos alunos.
A pedagogia Crítico-Social dos conteúdos deve proporcionar a todos os
educandos condições de criticidade, o que significa conhecimento e
comprometimento político. Nessa prática devemos ter o compromisso de
assegurar os conteúdos de forma que os alunos adquiram instrumentos
culturais necessários dentro de novas tecnologias, com apropriação da
informação, da metodologia e sua utilização.
Queremos trabalhar no sentido de que o aluno assimile os
conhecimentos e adquira convicções de solidariedade e igualdade. Interagindo
com esses conhecimentos o ser humano se transforma a partir das
informações possibilitando novas formas de pensamento e atuação em seu
meio. Isto quer dizer que as atividades desenvolvidas e os conceitos
aprendidos na escola introduzem novos modos de operação intelectual,
promovendo avanços no desenvolvimento do aluno.
Na perspectiva de Vigotsky, construir conhecimento implica numa ação
partilhada, já que é através do outro que as relações entre sujeito e objeto de
conhecimento são estabelecidos.
45
5.3 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS – PEDAGÓGICOS
“É possível corrigir a prática pela teoria justamente porque ela nos dá uma referência externa, porém pertinente a essa prática, e nos dá uma consciência porque nossa prática está comprovada por uma teoria e não pelo senso comum”.
Macedo
No processo de aquisição de conhecimento pelo indivíduo, o currículo
escolar adquire grande importância, pois organiza as atividades essenciais a
serem desenvolvidas pela escola, definindo a sequenciação e o tempo
destinado a cada uma, fazendo com que a instituição escolar desempenhe a
sua função social de transmissão e assimilação do saber sistematizado
referente à cultura erudita, letrada. No caso da cultura popular, esta é
transmitida de forma espontânea e assistemática independendo da escola.
O currículo da escola deve levar em consideração a subjetividade e a
heterogeneidade dos indivíduos num contexto histórico e social, buscando
englobar a conscientização, a criticidade e a prática política, visto que a
instituição escolar é um instrumento para a transformação social
Trabalhos recentes na área do currículo têm apontado como necessária uma abordagem que privilegie o aporte teórico dos estudos centrados na escola, em sua cultura, seus códigos e modos de organização, sem perder de vista a articulação do trabalho escolar ao contexto sócio-histórico-cultural mais amplo no qual se consolida (SILVA,2003, p.2).
Para tanto, o planejamento coletivo na escola em função da construção
do currículo, atende os diversos interesses dos envolvidos: pedagogos,
diretores, professores, funcionários, estudantes, pais de alunos, num
movimento de ação/reflexão/ação, ampliando o ambiente científico/cultural
que leva à formação de sujeitos críticos, participativos e conscientes.
O currículo expressa noções sobre conhecimentos, as formas como a
sociedade e diferentes grupos sociais se organizam, relacionando-se com
questões históricas, sociais, culturais, econômicas e políticas e assentado nos
46
pressupostos de uma pedagogia crítica, tem um compromisso com a
transformação social. Isto significa que no ato da elaboração, os objetivos
curriculares devem ser adequados às necessidades sociais e às condições de
fato, para que sejam viáveis.
A seleção e a organização de conteúdos devem atender o caráter
significativo e crítico, ou seja, trata de privilegiar a qualidade do conteúdo e
não a quantidade de informações a serem assimiladas pelos alunos. Isso supõe
a seleção e organização de um conteúdo vinculado à realidade social,
relacionando a prática vivida (saber de classe) pelos alunos com os conteúdos
propostos pelo professor. Pensando nessa proposta não podemos adotar um
conceito uniformizador de educando, de professor, de educação e de
sociedade, conceito este que desrespeita as diferenças de etnia, sexo, classe
social ou cultura. Ao contrário a proposta curricular precisa trabalhar com as
contradições e as especificidades da realidade onde a escola encontra-se
inserida. É necessário compreender a necessidade de respeitar o aluno em
suas particularidades e diferenças, mas garantir uma mesma qualidade, sem a
qual se estaria apenas perpetuando a desigualdade, a opressão, o
autoritarismo, a discriminação de gênero, o racismo e tantas outras formas de
preconceito sempre contrárias à democracia. Implica a busca do conhecimento
da clientela que adentra a escola, sua experiência, suas expectativas, seus
valores, sua concepção de vida. O desafio está posto: construir a unidade na
diversidade e contra a desigualdade social.
Entendendo que o saber organizado é a “espinha dorsal” do currículo e
que também é visto como um conhecimento significativo, na medida em que
conduz ao desenvolvimento do espírito e do método de investigação e
descoberta, é necessário um processo e abordagem que trate do conhecimento
científico de maneira dinâmica.
A Contextualização tem a forma de retirar o aluno da condição de
espectador passivo e de provocar aprendizagens significativas que mobilizem o
aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento, uma relação de
reciprocidade, isto é, a ponte entre teoria e prática nas dimensões presentes
na vida pessoal, social e cultural.
Trabalhar com a interdisciplinaridade torna-se relevante na constituição
47
do currículo, pois esse processo prevê que existam ligações complementares
entre os conteúdos escolares, de modo que os saberes culturais sistematizados
sejam incorporados integralmente pelo educando, existindo a preocupação
com a interligação entre as disciplinas. A “Interdisciplinaridade é um
procedimento de organização da escola e do ensino que favorece a integração
de aprendizagens e de saberes e a busca de saberes úteis para lidar com
questões e problemas da realidade (levar o aluno a confrontar-se com a
realidade, como cidadão)” (LIBÂNEO, 2001, p.153).
O processo de delinear a identidade da escola só se torna possível
quando a escola tiver alicerçado seu conceito de autonomia. Segundo Veiga
(1977), “o significado de autonomia remete-nos para regras e orientações
criadas pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições
externas”.
Autonomia da escola significa anular dependência e supõe a
possibilidade de singularidade e variação entre as instituições escolares. A
escola autônoma concebe sua proposta curricular e pedagógica e tem
autonomia para executá-la, construí-la, consolidá-la e avaliá-la.
Para isto o desenvolvimento pleno e a construção/aquisição de
conhecimentos acontecem simultaneamente à conquista da autonomia, da
cooperação e da inserção crítica do aluno na sociedade. Propor uma educação
em que adolescentes, jovens e adultos aprendam, construam, adquiram
conhecimentos e se tornem autônomos e cooperativos, implica pensar ainda, a
formação permanente dos profissionais que com eles atuam. Essa autonomia
relativa a melhoria do processo ensino-aprendizagem, acontece em função do
acesso dos professores ao conhecimento produzido na área da educação e da
cultura em geral.
Este profissional repensando sua prática e reconstruindo-se como
cidadão permite-se atuar como sujeito da produção de conhecimento. As
medidas necessárias para que isto ocorra, são relativas a autonomia
pedagógica e envolvem a elaboração, desenvolvimento e a avaliação do
projeto político pedagógico e, entre outras medidas, caberá à escola adotar
critérios próprios de organização da vida escolar e do corpo docente,
estabelecendo cronogramas e calendários onde a capacitação docente
48
permanente tenha um espaço garantido.
O professor poderá trabalhar a metodologia de ensino de forma dinâmica
pois são diversas as maneiras do aluno apreender uma mesma ideia, onde deve-
se encarar o aluno não como um ser passivo, mas como um sujeito que age,
pensa, permitindo-lhe um desenvolvimento integral.
Uma metodologia de construção em sala de aula poderá ser expressa
através de três grandes dimensões, eixos ou preocupações do educador no
decorrer do trabalho pedagógico, que não podem ser separadas. Portanto para
superação da metodologia tradicional indica-se, pois, as três dimensões da
metodologia dialética, de acordo com Vasconcellos (1992):
• Mobilização: Visa possibilitar ao sujeito o objeto como desafio;
• Construção do conhecimento: Onde o sujeito deve construir, pela sua ação,
o conhecimento através da elaboração cada vez mais totalizante;
• Elaboração e Expressão da Síntese do Conhecimento: Com a ajuda do
educador fazer com que o educando sistematize os conhecimentos que
vem sendo adquiridos, bem como os da sua expressão.
Trabalhando nesta perspectiva se fará o percurso da síncrese para síntese de
forma reflexiva com inúmeras análises onde é o caminho para construção do
conhecimento.
Para que o processo educacional possa ser concreto, se faz necessária
uma constante interação entre professor/aluno/saber escolar e demais saberes
onde o estudante possa participar de forma construtiva, trazendo seus
conhecimentos prévios e suas experiências sociais vividas. Ao professor, cabe
atuar na mediação e, através do diálogo, auxiliar na construção de um saber
mais elaborado (sistematizado) pelo aluno para que os conhecimentos
adquiridos possam ultrapassar os muros da escola, fazendo parte do cotidiano
do educando, onde se perceba que o que lhe é ensinado na instituição escolar
faz parte da sua vida, “(...) os professores utilizam, em suas atividades
cotidianas conhecimentos práticos provenientes do mundo vivido, dos saberes
do senso comum, das competências sociais (...)” (TARDIF, 2002, p.136).
O processo de ensino-aprendizagem deve ter correspondência com os
objetivos da escolarização: aquisição de conhecimento e cultura,
desenvolvimento da personalidade dos educandos, formação para o exercício
49
da cidadania e a entrada no mundo do trabalho. Lembrando que a educação
deve ser plural, quer dizer, educar para o domínio do conhecimento
historicamente acumulado e também para o mundo do trabalho, pois, o direito
ao trabalho é uma condição inerente ao ser humano.
Equacionar o conhecimento, as competências e o currículo no referente do direito de todo ser humano, particularmente das novas gerações á produção cultural da humanidade, nos levará a um currículo mais rico, mais plural. Um currículo que não secundarize, antes inclua com destaque, mas como direito, a oralidade, a escrita, a matemática, as ciências e as técnicas de produção, o domínio dos instrumentos e equipamentos culturais produzidos para qualificar o trabalho como atividade humana. (ARROYO, 2007, p.7)
A qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos
os estudantes em condições igualitárias se torna relevante na escola, visto que
o processo de transmissão-assimilação de conhecimentos se dará de forma
ampla, onde docentes e discentes são sujeitos atuantes em uma realidade
histórica, visando transformá-la.
Outra questão importante que vem sendo discutida no âmbito escolar é
com relação a uma ampla participação de todos os sujeitos, uma participação
intensa e efetiva, transparência em seus posicionamentos e a explicitação dos
objetivos das suas decisões, isso é que define o modelo de gestão democrática
onde:
(...) todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e do conhecimento das possibilidades do contexto. Nesse trajeto, a equipe de profissionais vai traçando os objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma original de trabalho. Essa travessia permite a cada escola a construção coletiva de sua identidade (DALBEN, p.56, 2004).
50
As primeiras funções não docentes surgiram no Brasil após a expulsão
dos jesuítas do Brasil e foram marcadas pelo descrédito devido à forma de
acesso, a escolaridade e habilitação inadequadas.
Atualmente muitos avanços foram conseguidos o que contribui para os
funcionários da educação terem sua identidade própria dentro do contexto
escolar participando e sendo reconhecido no processo de construção de uma
educação bem sucedida.
A participação efetiva dos funcionários dar-se-á através da discussão do
seu papel social e dos processos de trabalho que ocorrem em seus espaços, é
fundamental estar aberto às mudanças, procurar programas de formação, e
envolver-se no cotidiano escolar com interesse e sobretudo responsabilidade
para executar o conjunto de tarefas, administrar o seu tempo para que seja
resolvido o que precisa ser, promover a interação intra e interpessoais, essas
prerrogativas tendem assegurar a construção de mecanismos capazes em
transformar o ambiente escolar com o envolvimento de todos, num ambiente
democrático e voltado para uma educação de qualidade que não se restringe
apenas as salas de aula, mas a escola como um todo formadora de cidadãos
capazes para um convívio profissional e social.
A gestão democrática em educação se faz necessária, devendo abranger
todos os segmentos da escola, dialogando sobre os princípios educacionais
coerentes com a emancipação social que ocorrerá com a elevação cultural da
comunidade. A escola “é um lugar onde todos trabalham para a realização de um
projeto coletivo da sociedade, em primeiro lugar, e de um projeto coletivo de
uma dada comunidade, em segundo, projeto este a que todos se obrigam e ao
qual têm o dever de respeitar” (RODRIGUES, p.77, 1985).
Várias instâncias de decisão coletivas fazem parte desse modelo de
funcionamento – os colegiados (de professores, de funcionários, de alunos), os
Conselhos de Classe, as Assembleias de Pais, Mestres e Funcionários, e as
Reuniões Pedagógicas de Professores ou de Pais. Para Dalben (p.56, 2004) estas
instâncias “são fundamentais e merecem toda a atenção do diretor da unidade,
que deverá pautar seu trabalho pelas discussões e pelos encaminhamentos
definidos por elas”.
51
O papel dos profissionais da educação frente à gestão escolar aponta para
uma atuação que deve primar pela eficiência escolar. Mas esta realidade só será
possível na medida em que as condições de trabalho seja menos precárias, em
relação à fragmentação das atividades, das ações multifuncionais que quase
sempre são exigidas, frente a um cenário complexo das relações sociais,
trabalhistas e culturais
Historicamente, no Brasil, os processos formativos diante da necessidade de melhoria da ação profissional de docentes e de servidores não docentes têm sido insuficientes. Na maioria dos casos, a formação inicial é deficiente, os salários são baixos e precárias condições de trabalho. Reverter essa situação demanda vontade e luta política (DOURADO, 2006, p.45).
Outro assunto que está relacionado tanto com a forma de organização da
escola como com a formação do aluno é a disciplina escolar. Por se tratar de
tema que apareceu entre os problemas da escola e que tem também merecido
destaque inclusive na mídia ele será tratado a seguir.
5.3.1 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO DISCIPLINAR: LIMITES E AVANÇOS NASDISCIPLINAR: LIMITES E AVANÇOS NAS
ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO PARANÁESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO PARANÁ
(REUNIÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA - MARÇO/ 2009)(REUNIÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA - MARÇO/ 2009)
A ideia da construção de novas Diretrizes Curriculares estava pautada,A ideia da construção de novas Diretrizes Curriculares estava pautada,
sobretudo, na intenção de superar os descaminhos de uma política educacionalsobretudo, na intenção de superar os descaminhos de uma política educacional
fortemente marcada pela concepção neoliberal que passou a propor para asfortemente marcada pela concepção neoliberal que passou a propor para as
escolas uma ação pedagógica voltada para o desenvolvimento deescolas uma ação pedagógica voltada para o desenvolvimento de
competências e habilidades. (Paraná, SEED/SUED 2004)competências e habilidades. (Paraná, SEED/SUED 2004)
As políticas Públicas do Estado do Paraná vão ao encontro dasAs políticas Públicas do Estado do Paraná vão ao encontro das
necessidades da escola pública e não do mercado de trabalho; Visam anecessidades da escola pública e não do mercado de trabalho; Visam a
superação da visão mercadológica dos PCNs (competências e habilidades ),superação da visão mercadológica dos PCNs (competências e habilidades ),
retirando da escola o que lhe é imprescindível: o conteúdo;Visam a superaçãoretirando da escola o que lhe é imprescindível: o conteúdo;Visam a superação
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da pedagogia de projetos, a qual é da pedagogia de projetos, a qual é INSUFICIENTEINSUFICIENTE para possibilitar o acesso ao para possibilitar o acesso ao
conhecimento de forma organizada e sistematizada;Opta pelo currículoconhecimento de forma organizada e sistematizada;Opta pelo currículo
disciplinar, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações edisciplinar, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e
relações (históricas, sociais, culturais e políticas).relações (históricas, sociais, culturais e políticas).
É importante lembrar que O trabalho com o conteúdo de forma É importante lembrar que O trabalho com o conteúdo de forma
pragmática é combatido na medida em que compreendemos o conteúdo parapragmática é combatido na medida em que compreendemos o conteúdo para
além da sua utilidade e aplicabilidade imediata.além da sua utilidade e aplicabilidade imediata.
O O papel da escola papel da escola não é o de preparar mão-de-obra e nem é de formar paranão é o de preparar mão-de-obra e nem é de formar para
o mercado; não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos.o mercado; não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos.
O papel da escola O papel da escola é essencialmente ... o de possibilitar que, através doé essencialmente ... o de possibilitar que, através do
conhecimento, os nossos alunos possam ter compreensão da sua condiçãoconhecimento, os nossos alunos possam ter compreensão da sua condição
como sujeito histórico.como sujeito histórico.
E o papel do professor E o papel do professor é aquele que estuda, aprimora-se, forma-se eé aquele que estuda, aprimora-se, forma-se e
capacita-se. é o sujeito que tem o domínio do saber; que media o saber, quecapacita-se. é o sujeito que tem o domínio do saber; que media o saber, que
ensina de forma organizada e sistematizada; aquele que seleciona o recorte doensina de forma organizada e sistematizada; aquele que seleciona o recorte do
conteúdo, que deve ser planejado e com uma intenção social, política, históricaconteúdo, que deve ser planejado e com uma intenção social, política, histórica
e cultural.e cultural.
Os avanços esperados é :Os avanços esperados é :Visar a compreensão de que a educação temVisar a compreensão de que a educação tem
um papel democrático na socialização do conhecimento como via deum papel democrático na socialização do conhecimento como via de
compreensão do mundo; buscar, na perspectiva da emancipação humana ecompreensão do mundo; buscar, na perspectiva da emancipação humana e
social, uma sociedade mais inclusiva; possibilitar a sustentação de umasocial, uma sociedade mais inclusiva; possibilitar a sustentação de uma
concepção de educação que reafirme as políticas públicas do estado; reforçar oconcepção de educação que reafirme as políticas públicas do estado; reforçar o
papel da escola no que se refere ao compromisso com a democratização epapel da escola no que se refere ao compromisso com a democratização e
socialização do saber. socialização do saber.
É através do Projeto Político Pedagógico, É através do Projeto Político Pedagógico, como articulador da ação como articulador da ação
educativa,do Plano de Ação das equipes (pedagógica e administrativa) e doeducativa,do Plano de Ação das equipes (pedagógica e administrativa) e do
Plano de Trabalho Docente, amarrado pelo regimento Escolar que poderemosPlano de Trabalho Docente, amarrado pelo regimento Escolar que poderemos
conseguir o que almejamos, um ensino de qualidade para todos.conseguir o que almejamos, um ensino de qualidade para todos.
5.3.2 DISCIPLINA ESCOLAR
O cotidiano escolar tem apresentado, com muita frequência, um
fenômeno que tem preocupado os educadores, não só do Paraná, como
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mostrou o estudo preliminar que deu início às discussões para a elaboração do
Plano Estadual de Educação do estado paranaense, mas também de vários
países - é a chamada indisciplina escolar.
Segundo Aulete (1987, p.598), o termo disciplina significa:
... a instrução e direção dada por um mestre a seu discípulo [...]. Submissão do discípulo à instrução e direção do mestre. Imposição de autoridade, de método, de regras ou de preceitos. [...] Respeito à autoridade; observância de método, regras ou preceitos. [...] O conjunto das prescrições ou regras destinadas a manterem a boa ordem e regularidade em qualquer assembleia ou corporação; a boa ordem resultante da observância dessas prescrições e regras: a disciplina militar, a disciplina eclesiástica.
Relacionado à ideia de disciplina com a conotação predominante de
ordem, define-se o conceito de indisciplina: in é um prefixo latino que designa
negação, e, portanto, indisciplina quer dizer falta de disciplina, ou, segundo
Estrela (1994, p.15), "(...) desordem proveniente pela quebra das regras
estabelecidas".
Pode-se, portanto, afirmar que, na acepção do termo,
(in)disciplina está diretamente ligada à ideia de instruções, normas ou regras e
a aplicação destas por determinada autoridade, que pode ser representada por
instituições (SZENCZUK, p.32, 2004)..
Para o fenômeno (in)disciplinar os educadores atuais, em geral, tentam
buscar explicações para a existência de tal manifestação. Uns sentem falta
das práticas despóticas e coercitivas da escola de outrora; outros veem a
indisciplina como reflexo da pobreza e da violência presente na sociedade, de
um modo geral; outros ainda, atribuem o comportamento do aluno à educação
recebida na família, assim como à dissolução do modelo nuclear familiar;
outros tantos parecem compreender que, a manifestação de maior ou menor
indisciplina, no cotidiano escolar, está relacionada aos traços de personalidade
de cada aluno; uma outra maneira de justificar as causas da indisciplinada na
54
escola, bastante presente no ideário educacional, é tentar associar o
comportamento indisciplinado a alguns “traços inerentes” à infância e à
adolescência.
É interessante observar que, do ponto de vista do aluno indisciplinado, os
motivos alegados são: o autoritarismo nas relações escolares, a qualidade das
aulas, a maneira como são organizados os horários e os espaços, o pouco
tempo de recreio, a quantidade de matérias incompreensíveis, pouco
significativas e desinteressantes, a aspereza de determinado professor, o
espontaneísmo de outro, a falta de clareza dos educadores, aulas monótonas, a
obrigação de permanecerem horas sentados, a escassez de materiais e
propostas desafiadoras, ausência de regras claras, etc.
Com relação à indisciplina escolar Aquino (1996) chama a atenção
para as transformações ocorridas na sociedade, que tiveram consequências
também na escola. A humanidade há muito deixou de ser submissa, as escolas
deixaram de ser "jaulas de aulas", o diálogo e a motivação constituem-se em
novas ferramentas para o professor conduzir suas aulas. Mesmo assim, o
problema da indisciplina continua a caracterizar-se como um obstáculo difícil
de ser transposto. O professor se depara hoje, com "um novo aluno, um novo
sujeito histórico, mas, em certa medida, guardamos como padrão pedagógico à
imagem daquele aluno submisso e temeroso" (AQUINO, 1996, p.43). Para o
autor, esse problema é gerado pela própria escola, que não consegue aceitar a
presença desse novo sujeito:
... um novo sujeito histórico, com outras demandas e valores, numa ordem arcaica e despreparada para absorvê-lo plenamente. Nesse sentido, a gênese da indisciplina não residiria na figura do aluno, mas na rejeição operada por esta escola incapaz de administrar as novas formas de existência social concreta, personificada nas transformações do perfil de sua clientela (AQUINO,1996, p.45).
A escola ocupa um papel importante no processo de socialização da
criança e continua o trabalho da família. A relação aluno/professor deverá
assim, contribuir para a conquista da autonomia, lembrando-se que:
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O homem é um ser essencialmente social, impossível portanto, de ser pensado fora do contexto da sociedade em que nasce e vive. Em outras palavras, o homem não social, o homem considerado como molécula isolada do resto de seus semelhantes, o homem visto como independente das influências dos diversos grupos que frequenta, o homem visto como imune aos legados da história e da tradição, este homem simplesmente não existe (LA TAILLE, 1992, p.11).
Com esta afirmação La Taille ressalta uma questão importante que
deve ser tomada com cautela: não se atribuir à demanda da crise moral os
problemas pedagógicos, sociais e políticos que influem diretamente na escola,
e consequentemente na preparação dos alunos para o exercício da cidadania.
Esse fato relaciona-se diretamente ao complexo fenômeno da (in)disciplina
escolar que envolve fatores multidisciplinares.
Aquino (1997) faz importantes considerações relativas ao papel da
família na educação da criança. Para ele, a escola não tem competência para
assumir integralmente a tarefa "de estruturação psíquica prévia ao trabalho
escolar, ela é de incumbência da instituição familiar, primordialmente"
(AQUINO, 1997, p.318).
No entanto, o autor chama a atenção para o fato de que família e
escola são "instituições donatárias do que se denomina educação, num sentido
amplo e que se organizam, na melhor das hipóteses, complementando-se e
articulando-se" (AQUINO, 1997, p.318). Ao atribuir à família a "responsabilidade
pela desestruturação moral dos filhos", o que influencia, por exemplo, na
permeabilidade a regras comuns, à cooperação, à reciprocidade, Aquino enfatiza
que a instituição familiar está se mostrando incapaz de realizar seu papel clássico
na educação das crianças e adolescentes.
Nesse sentido, ele assevera que de fato a escola não está sozinha
como responsável pela educação no sentido lato, porém "algumas funções
adicionais lhe vêm sendo delegadas no decorrer do tempo, funções estas que
ultrapassam o âmbito pedagógico e que implicam o (re)estabelecimento de
algumas atribuições familiares" (AQUINO, 1996, p.46).
56
Ainda posicionando-se dessa forma o autor ressalta alguns aspectos
relacionados aos problemas de (in)disciplina na escola. Segundo ele, mesmo
que fosse confirmada a hipótese da carência moral dos alunos, isso não seria
suficiente para supor que eles estivessem destituídos "completa ou
parcialmente, dos pré-requisitos morais mínimos para a convivência escolar"
(AQUINO, 1997, p.318).
Na concepção do autor, o professor pode "criar condições propícias
para a sedimentação desta infra-estrutura, quando ela apresentar-se de
maneira ainda fragmentária ou incompleta" (p.318), por meio de proposta de
trabalho fundamentada no próprio conhecimento que a escola deve transmitir.
Ou seja, no trabalho com o conhecimento "a observância de regras, de
semelhanças e diferenças, de regularidades e exceções" (p.319) serão
moralizadoras, se a moralidade for entendida "como regulação das ações e
operações humanas, nas sucessivas tentativas de ordenação do mundo que
nos circunscreve" (p.319).
Enfim, para ele a (in)disciplina independe de "antecedentes extra-
escolares (caso eles existam), é um fenômeno oriundo da qualidade das
relações escolares cotidianas" (p.319) e que consiste basicamente no resgate
do estatuto da instituição escolar.
Existem muitas indagações inadiáveis com relação à relevância da
escola, do conhecimento e do estudo, inclusive para os próprios educadores
que se, na qualidade de profissionais privilegiados da educação, tiverem
certeza quanto ao seu papel e ao valor do seu trabalho, poderão fazer uma
leitura diferente sobre as questões mais desafiadoras do cotidiano da sala de
aula e as possíveis estratégias de enfrentamento das dificuldades encontradas,
entre elas a (in)disciplina. As novas condições de vida em sociedade impõem à
escola e aos educadores a necessidade de pensar e repensar, continuamente,
as formas de organização do trabalho escolar, em suas diferentes dimensões,
incluindo a (in)disciplina entre as questões mais prementes para o debate e
para a investigação.
Na psicologia sócio-histórica localizam-se elementos importantes para a
seleção dos conteúdos e metodologias de trabalho nas áreas de ensino.
Para Vygotsky (1991), os processos psicológicos são construídos a partir
57
de injunções do contexto sociocultural. Seus paradigmas localizam-se na
filosofia marxista-leninista, que concebe o mundo como resultado de processos
histórico-sociais que alteram não só o modo de vida da sociedade, mas
também as formas de pensamento do ser humano.
Dessa forma, todas as condutas do ser humano, incluindo aí a
(in)disciplina, são construídas como resultado de processos sociais:
Ao internalizar as experiências fornecidas pela cultura, a criança e o adolescente reconstroem individualmente os modos de ação realizados externamente e aprendem a organizar os próprios processos mentais, a controlar e dirigir seu comportamento (autogoverno) e a agir neste mundo. O indivíduo deixa, portanto, de se basear em mediadores externos e começa a se apoiar em recursos internalizados (idéias, valores, imagens, representações mentais, conceitos, etc.) (REGO, 1996, p.94).
Ressaltando o valor da relação dialética que envolve o social e o
individual no desenvolvimento humano, Vygotsky elabora uma visão de sujeito
que não se apresenta pronto ao nascer, mas que se constrói em uma interação
constante com o seu contexto sócio-histórico.
As contribuições das ideias vygotskyanas para a educação foram
muitas, não só no que diz respeito à interação professor-aluno e aluno-aluno
em sala de aula mas principalmente pelo destaque que dá ao papel de mediação
que o professor exerce, entre os conhecimentos culturais a serem ensinados na
escola e a ação do aluno sobre esses conhecimentos.
Conduzir e direcionar o processo de aprendizagem pressupõe o domínio total dos conteúdos e metodologias, além do conhecimento dos processos psicológicos que envolvem a aprendizagem, tendo em vista que o seu aluno é um ser completo e determinado. O educador possibilitará mediações que o aluno vai fazendo no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Esta é também uma mediação entre o educando, o objeto de conhecimento e os elementos da cultura (CADERNOS DE EXTENSÃO, 2001, p.21).
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Para Makarenko, pedagogo marxista que lançou as bases de uma
educação socialista soviética cujo objetivo era a formação do coletivo humano,
a disciplina é o resultado da educação, e não uma imposição externa. Ela é
consciente na medida em que deve nascer da experiência social, da atividade
prática do trabalho escolar, tornando-se exigência e tradição da própria
comunidade escolar. Só se alcança a disciplina através do trabalho
consequente do coletivo da escola, sendo esta escola um lugar onde o aluno se
sinta feliz e o co-responsável pelo êxito escolar, e esteja convencido de que a
disciplina é a forma de melhor conseguir o fim visado pela coletividade.
Nas palavras de Makarenko, a "disciplina deve ser acompanhada da
compreensão da sua necessidade, da sua utilidade, da sua obrigação, do seu
significado de classe" (MAKARENKO, apud. FRANCO, 1986, p.63).
Parece compreensível que tem-se disciplina como algo necessário e
importante no processo educativo, nas relações sociais, na aquisição de
conhecimentos. Sem a disciplina, torna-se difícil o trabalho de todos os
envolvidos nesse processo educadores, alunos, pais, funcionários e
comunidade mais ampla.
A chamada indisciplina, que tanto tem mobilizado todos os agentes
envolvidos no processo educativo, está intimamente ligada ao exercício da
autoridade , autoridade essa que não se pode confundir com autoritarismo.
Numa visão dialética, a autoridade traz em si a negação: a construção da
autonomia do outro. Não existe autoridade “em si”; ela se define sempre em
contextos históricos concretos.
O professor deve viver a eterna tensão entre a necessidade de dirigir,
orientar, decidir, limitar e a necessidade de abrir, possibilitar, deixar correr,
ouvir, acertar. Tal contradição é constante e não pode ser anulada, mas
resolvida em diferentes momentos, tendo em vista os objetivos do trabalho,
sendo restabelecida logo em seguida, em outro patamar e contexto.
Um grande desafio para os educadores para o resgate da sua autoridade
nas diversas situações escolares é a necessidade de resignificar o espaço
escolar, isto é, ter clareza de qual é, de fato, o papel da escola hoje.
O outro desafio é o professor se reconstruir depois deste turbilhão ao
qual foi e ainda está submetido: queda do mito de ascensão social,
59
fragmentação e esvaziamento na formação acadêmica, diminuição drástica dos
salários, parcialização da atuação no interior da escola, número excessivo de
alunos por sala de aula, falta de instalações adequados, etc.
A presença da autoridade, dentro do processo educativo é algo buscado
incessantemente pelos educadores. E alguns chegam a confundir a autoridade
com autoritarismo, no intuito de resolver os problemas disciplinares. O
autoritarismo não pressupõe o outro; o seu crescimento, a sua participação nas
decisões. No âmbito escolar, a prática autoritária, resquício do passado, ainda
está presente em muitas escolas, nas regras e normas coercitivas, na prática
em sala e aula. Isto faz com que, muitos educadores, tenham medo de exercer
a autoridade, e cair no autoritarismo. Mas o trabalho docente, comprometido
com os anseios de uma sociedade democrática e justa, igualitária,
comprometida com a aprendizagem efetiva do aluno, jamais será autoritário. O
conhecimento de todas as implicações do processo pedagógico ajudará os
educadores a pensar na construção de uma escola que tenha um compromisso
com a formação do aluno, o qual será tratado como sujeito e não como mero
objeto do ensino-aprendizagem.
É importante destacar que:
Ao longo da história da educação a (in)disciplina escolar tem sido percebida de formas diferenciadas mas entende-se que ela esteja diretamente relacionada à regras e normas e à postura adotada pelos sujeitos frente às relações constituídas nas diversas situações escolares, tanto na relação professor-aluno e aluno-aluno, quanto frente às formas de organização e gestão escolares e pedagógicas, seja na sala de aula ou na escola Tanto nos modelos de educação tradicional quanto nas versões de educação mais progressistas, percebe-se essa relação intrínseca ao cumprimento e/ou estabelecimento consensuado de normas e regras de convivência e de organização, seguida do uso de sanções advindas do seu descumprimento. (Szenczuk, p. 3, 2004).
Mas, enfim, como se pode construir a disciplina tão almejada?
A escola não pode se eximir de sua tarefa educativa, no que se refere à
disciplina. Se uma das metas da escola é que os alunos aprendam posturas
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consideradas corretas da cultura (apresentar atitudes de solidariedade,
cooperação e respeito aos seus colegas e professores), a prática escolar
cotidiana deve dar condições para que eles, não somente conheçam estas
expectativas, mas também construam, interiorizem e vivenciem estes valores,
e principalmente, desenvolvam mecanismos de controle reguladores de sua
conduta. Para que isso aconteça, a escola e os educadores precisam aprender
a adequar suas exigências às necessidades dos alunos, que por sua vez,
precisam conhecer as intenções que originariam essas regras e discuti-las,
quando necessário. Nesse momento, o papel do mediador do professor é de
suma importância. Uma prática escolar baseada nestes princípios terá com
certeza um efeito extremamente educativo. E os educadores precisam buscar
uma coerência entre a sua conduta e a que espera dos alunos, pois segundo
Vygotski, é também através da imitação dos modelos internos que a criança
aprende.
A disciplina, ou a sua construção, passa pela construção do homem, do
mundo, por isso, é um assunto que extrapola o âmbito da escola. Passa pela
ética, pela política, pela filosofia. Afinal, sublevar-se ao poder constituído, nem
sempre é uma prática nociva, depende da situação, do contexto. Como nós,
educadores, podemos contar aos nossos alunos, dos quais tanto cobramos a
disciplina, sobre as revoluções, as revoltas, justas e sérias, que mudam o
mundo para melhor, sem tocarmos nessa questão, da contestação do
momento político, do poder estabelecido? O que podemos fazer é discutir
seriamente com os alunos e a comunidade escolar, quais os objetivos da
escola, e o que faremos para alcançá-los, tornando tanto a escola, como a
sociedade, o mundo mais justo, mais democrático. E então poderemos discutir
a disciplina da construção, a disciplina que torna o homem realizado, pleno,
sujeito da sua história.
5.4 OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÂO
“Ante o computador, o aluno e professor são pesquisadores. O professor procura quais
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sejam as interações mais produtivas entre as possibilidades que a máquina apresenta ao usuário. O aluno procura solução de seus problemas e, assim fazendo, constrói ao mesmo tempo, concreta, física, e mentalmente o próprio pensamento”.
Lolinni
O mundo, que sempre esteve em permanente mudança, hoje tem
multiplicada a sua rapidez, devido ao avanço das tecnologias.
Muitas pesquisas sobre o papel da educação na nossa sociedade têm
sido desenvolvidas, com o objetivo voltado para a socialização do
conhecimento. Toda inovação no âmbito da educação deve favorecer esse
objetivo para que o acesso à cultura e a tecnologia não seja monopólio
exclusivo de uma elite. Quanto mais dinâmica se torna uma sociedade
tecnológica que modifica rapidamente os processos produtivos e aumenta seus
próprios conteúdos científicos, tanto mais necessária se torna para a estrutura
educativa estabelecer uma adequação entre este processo e as gerações que
surgem.
O computador na escola pode ser utilizado em duas abordagens
distintas, uma como transmissor de informações previamente selecionadas
pelo professor, outra como uma ferramenta auxiliar do aluno na construção do
seu próprio conhecimento. Embora a relação entre inovação tecnológica e
educação seja complexa e supõem-se processos a longo prazo, principalmente
se tem como horizonte favorecer mudanças no sistema educacional como um
todo. Dentro dessa perspectiva, parece haver consenso entre especialistas em
informática, educadores, sociólogos, psicólogos e antropólogos, ao
considerarem que a área de informática é de grande importância, por estar
provocando no mundo uma nova revolução industrial. Segundo Noble, a
tecnologia é vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído
e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria independente das
intenções sociais, poder e privilégio. Vemos a tecnologia como se fosse algo
que mudasse constantemente, e que constantemente provocasse alterações
profundas na vida das escolas. Decerto que é parcialmente verdade, mas
devemos questionar as relações que permanecem inalteradas, dentre estas, as
62
mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a
nossa sociedade (NOBLE, 1984).
Moran (2003) refere-se à tecnologia, afirmando que:
Estamos caminhando para um conjunto de situações de educação on-line plenamente áudio-visuais. Caminhamos para processos de comunicação áudio-visual com possibilidade de forte interação, integrando o que de melhor conhecemos da televisão (qualidade de imagem, som, contar histórias, mostrar ao vivo) com o melhor da Internet (acesso a banco de dados, pesquisa individual e grupal, desenvolvimento de projetos em conjunto, à distância, apresentação de resultados). Tudo isso exige uma pedagogia muito flexível, integradora e experimental diante de tantas situações novas que começamos a enfrentar. (MORAN, 2003, p.3)
Mas antes de pensar no encantamento do uso de tecnologias de
informação e comunicação é preciso compreender que o entendimento sobre o
sistema educacional deverá estar impregnado de uma visão de mundo, de
conhecimento e aprendizagem.
Cabe a todos nós educadores, pais, alunos, comunidade lutar visando um
trajeto para melhoria da qualidade de vida, oferecer a todos o acesso às
tecnologias, para que juntos todos participem da construção do mundo que
permita a todos o pleno exercício da cidadania.
Queremos desenvolver ações educativas vinculadas ao nosso tempo.
Nesse contexto a informática vem atuar como ferramenta de estímulo para
alunos e educadores, passando a fazer parte da estrutura educacional como
um elemento a mais na aquisição de conhecimentos devendo ser utilizadas por
todas as disciplinas e em todas as séries.
63
5.5 AVALIAÇÃO
“... a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá estar atenta aos modos de ultrapassagem do autoritarismo ao estabelecimento da autonomia do educando..”
Luckesi
Pensar na situação da Escola Pública hoje implica refletir um pouco sobre
milhões de crianças e jovens das camadas populares que a buscam e que não
têm tido a oportunidade de ver atendidas suas expectativas.
Nossa meta é querer uma Escola Pública de Qualidade, que possa dar
conta das expectativas dessa grande população brasileira e, dentro de certas
limitações, venha a contribuir para a transformação de nossa sociedade.
Pretende-se uma avaliação educacional que contribua para o exercício crítico
institucional de modo responsável e que abra espaços para a construção
coletiva de decisões que favoreçam a consolidação da democracia brasileira.
A avaliação educacional que se busca, engloba uma reflexão séria sobre
sua ampla finalidade dentro do processo de ensino. Conforme Demo, qualidade
pode ser definida da seguinte forma:
Na qualidade não vale o maior, mas o melhor; não o extenso, mas o intenso; não o violento, mas o envolvente, não a pressão, mas a impregnação. Qualidade é estilo cultural, mais que tecnológico; artístico, mais que produtivo; lúdico, mais que eficiente; sábio, mais que científico. O processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino e nem pode ser reduzido apenas a técnicas. Fazendo parte da permanente reflexão humana, a avaliação constitui-se num processo intencional, auxiliado por diversas ciências e que se aplica a qualquer prática (1999, p. 01).
Dentro deste horizonte, reafirmamos Patton (1990), pensando que, a
avaliação é fundamental para fazer acontecer a própria qualidade da
educação. Isso significa reafirmar que a dimensão político-pedagógica da
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avaliação se concretiza nas ações efetivas que qualifiquem a educação,
democratizando-a e, em decorrência, garantindo a todos os brasileiros o direito
de aprender, de participar, de atuar como cidadãos (Albuquerque 2000).
Neste sentido torna-se claro que a avaliação é um instrumento político-
pedagógico cada vez mais necessário, para redimensionar os rumos da prática
pedagógica. Cada passo, cada ação deverá estar clara e explícita do que se
está fazendo e para onde possivelmente estão caminhando os resultados de
uma ação.
É fundamental afirmar que a avaliação é uma prática social e por isso
padece de determinações sociais mais amplas, que ultrapassam o âmbito da
escola. Isto significa compreender a avaliação dentro de uma concepção de
totalidade, que constitui um processo de avaliação escolar que contribui com o
aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento.
Este processo assume um caráter democrático, no sentido de considerar
que os integrantes da ação educativa são capazes de assumir o processo de
transformação da educação escolar, sob a ótica dos interesses da maioria da
população. Ele deve ser abrangente, significando que todos os integrantes e os
diversos componentes da organização escolar sejam avaliados: a atuação do
professor e de outros profissionais da escola; os conteúdos e processos de
ensino; as condições, dinâmicas e relações de trabalho; os recursos físicos e
materiais disponíveis; a articulação da escola com a comunidade. Outra
característica do processo é a participação, o que significa prever a cooperação
de todos, desde a definição de como a avaliação deve ser conduzida até a
análise dos resultados e escolha dos rumos da ação a serem seguidos. E por
último, num processo contínuo, que se constitui efetivamente em uma prática
dinâmica de investigação que integra planejamento escolar em uma dimensão
educativa.
Aprender é ato que o sujeito exerce sobre si próprio, é sempre trazer uma
modificação passageira, ou duradoura, no comportamento do indivíduo, pela
própria ação deste, em conjugação com outras pessoas ou instrumentos
(Reboul 1982). Aprender não é um verbo passivo, não é simplesmente registrar
para reproduzir.
O ensino que visa a uma aprendizagem ampla procurará desenvolver a
65
inteligência, priorizando as atividades do sujeito inserido numa situação social.
A avaliação da aprendizagem, nesse contexto, buscará ir além da simples
aplicação de provas e testes, tentará verificar o rendimento através de
reprodução livre, com expressões próprias, relacionamentos, reprodução de
diferentes formas e ângulos, explicações práticas, explicações causais,
simulações, etc... (Mizukami, 1986).
A avaliação na função formativa e diagnóstica tem em vista localizar as
dificuldades do aluno e ajudá-lo a descobrir os processos que lhe permitam
progredir em sua aprendizagem. A estratégia de avaliação formativa deve ser
definida num quadro teórico que leva em conta os múltiplos aspectos
(cognitiva, afetivo e social) da aprendizagem e das interações no interior do
sistema educativo, assim:
A avaliação para a formação humana (...) tem como função nortear o aluno e informar ao professor o estágio de desenvolvimento do aluno e os próximos passos no processo. Desta forma, ela não classifica, mas situa. E situa para auxiliar no processo de formação do aluno, decorrendo daí sua importância para a prática pedagógica, que deve sempre propiciar ao educando novas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem (LIMA, 2002, 17).
Nessa perspectiva ampla, a avaliação será contínua, buscando a uma
regulação interativa, ou seja, todas as relações professor-aluno serão
avaliações que permitam adaptações no ensino e na aprendizagem. A
finalidade será oferecer uma orientação ao longo de todo o processo de
aprendizagem, ajudando o aluno a descobrir aspectos pertinentes às tarefas e
a comprometer-se na construção de uma estratégia mais adequada de
recuperação pedagógica.
Podemos dizer que critério de avaliação é um princípio que se toma como
referência para julgar alguma coisa. Parâmetros, padrões de julgamento,
padrões de referência são sinônimos de critério. O conceito já é resultado do
que foi estabelecido no critério.
66
Não é fácil definir critérios, mas é importante, uma vez que se tomam as
‘regras do jogo’ e poderão ser mais adequados quanto maior integração houver
entre professores e alunos, e também devem ser formulados previamente e
não no decorrer da própria avaliação.
5.5.1 AVALIAÇÃO: UM PROCESSO INTENCIONAL E PLANEJADO
O ato de preparar uma avaliação deve ser intencional e bem planejado,
utilizando-se de diferentes instrumentos e estratégias sem subterfúgios, sem
complicações desnecessárias, sem armadilhas; que a avaliação seja
contextualizada, coerente com as expectativas de ensino e aprendizagem.
Avaliar é investigar para intervir, daí a necessidade de se ter a avaliação
não como instrumento de medição do saber do aluno, mas como a base de
dados para que o professor, se necessário, modifique suas estratégias de
ensino ou de avaliação. Cabe ao professor cobrar todo o conteúdo que foi
transmitido para o aluno ou que conste no seu plano de trabalho docente
aquilo que realmente será avaliado e aproveitado pelo aluno para que estes
não sejam confundidos ou desmotivados ao estudo.
Assim a avaliação contínua e formativa alcança todo o processo de
construção do conhecimento que acontece na sala de aula. A seleção dos
conteúdos é indissociável dos critérios de avaliação, da expectativa de
aprendizagem.
RECUPERAÇÃO: Se selecionamos determinado conteúdo, porque o
julgamos importante na formação do estudante, então investiremos em todas
as estratégias possíveis para que ele aprenda. Na Recuperação deve haver o
esforço de retomar o conteúdo para garantir novas possibilidades de
aprendizagem; recuperando-se os conteúdos, a recuperação de nota é
consequência.
Nenhum instrumento de avaliação é completo em si mesmo, nem há
instrumento de avaliação que dê uma imagem perfeita e completa da
realidade, como também não há instrumentos de avaliação fáceis ou difíceis,
pois depende do contexto da realização e das variáveis que interagem, como
por exemplo, o mesmo avaliador, em momentos diferentes, está sujeito a ler
67
diferentemente as mesmas respostas dos alunos.
É importante que o professor ao preparar sua avaliação, seja qual for o
instrumento usado, apresente um enunciado preciso, em linguagem clara, que
não dê margem a dúvidas no momento da sua realização.
O texto sugere o uso de vários instrumentos de avaliação contínua e
somativa que podem ser usados em qualquer disciplina:
- Atividades de leitura e compreensão de texto;
- Projeto de pesquisa bibliográfica;
- Produção de texto;
- Palestra / Apresentação oral
- Atividades experimentais;
- Projeto de pesquisa de campo
- Relatório;
- Seminário;
- Debate;
- Atividades a partir de recursos audiovisuais;
- Trabalho em grupo;
- Questões objetivas;
- Questões discursivas.
5.5.2 O QUE SÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO?
Na e laboração da Proposta Pedagógica, a opção por determinados
conteúdos não é aleatória, é intencional e carrega em si um objetivo pré-
estabelecido. O estabelecimento de critérios servirá para se julgar o
desempenho da aprendizagem. A valoração desses critérios depende da
intenção que se tem ao se trabalhar o conteúdo.
Assim, é essencial estabelecer a relação entre os conteúdos que se
pretende ensinar, o objetivo para este ensino, a forma de sistematização
destes conteúdos, para então, estabelecer instrumentos e critérios de
avaliação claros e específicos que serão utilizados no processo avaliativo.
68
5.5.3 CONSELHO DE CLASSE: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1º Momento – AUTO AVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Ações práticas;
Avanços e dificuldades;
Inovações na metodologia ou avaliação que conseguiu pôr em prática;
A que causas atribuiu o sucesso ou a falha nas tentativas que fez;
Crescimento pessoal do professor, troca de experiência e
aperfeiçoamento do processo educativo
2º Momento – AUTO AVALIAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA / DIREÇÃO
Análise das condições de trabalho que a escola oferece;
Atuação dos serviços;
Levantar possibilidades reais de promover mudanças significativas no
processo com as condições que a escola apresenta
3º Momento – ANÁLISE DIAGNÓSTICA DA TURMA
Apontar causas ou sugerir hipóteses de causas dos problemas
Levantar necessidades da turma
4º Momento – LINHAS DE AÇÃO OU AÇÕES CONCRETAS
Ações que deverão ser colocadas em prática no próximo semestre
pelos serviços pedagógicos, pelos próprios professores para sanar
as necessidades surgidas na análise da turma.
Garantir a existência de um fio condutor no trabalho pedagógico e um
processo em que ação educativa da escola esteja concatenada de forma
científica e metódica.
5º Momento – ANÁLISE DOS CASOS MAIS RELEVANTES DA TURMA
Tentar ver o aluno como um todo, além das notas;
Pesquisar as causas, o porquê das atitudes dos alunos
69
5.6 INCLUSÃO EDUCACIONAL
A necessidade de conhecer sobre a práxis que impulsiona a educação
inclusiva dos sujeitos com necessidades especiais na escola regular e na
sociedade surge por observar que esta expectativa poderá ser satisfeita na
medida em que houver instrumentos e pessoal capacitado, tornando eficaz a
proposta de educação para todos, conforme os Parâmetros Curriculares
Nacionais (BRASIL, 1999), nas sugestões de adaptações curriculares. Apesar de
os PCN’s não possuírem a mesma concepção apontada neste Projeto Político
Pedagógico, ainda são as referências que temos, tendo em vista que para estas
questões, não se tem um documento indicando sobre as especificidades da
educação especial ou sobre a inclusão.
Faz-se necessário, então, empreender em ações que desenvolvam a
inovação de métodos e no conhecimento em lidar com o sujeito com
necessidades especiais.
Embora as necessidades sejam amplas e diversificadas, a atual Política
Nacional de Educação Especial (BRASIL, 1999) define como aluno com
necessidades especiais “aquele que por apresentar necessidades próprias e
diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares
correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias
educacionais específicas” (BRASIL, 1999, p.24).
A classificação das necessidades especiais, para efeito de prioridade no
atendimento educacional especializado, dá ênfase a: deficiência mental, visual,
auditiva, física e múltipla; condutas típicas (síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos) e superdotação.
A expressão necessidades educacionais especiais pode ser utilizada para
referir-se a crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada
capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a
dificuldades de aprendizagem, não necessariamente vinculada à deficiência
(BRASIL, 1999, p.23).
A criação de instrumentos de aprendizagem, sobre o conhecimento de
como melhor avaliar e diagnosticar o nível de operacionalidade do indivíduo
70
com necessidades educacionais especiais permite apresentar melhores
caminhos para uma compreensão dos ‘distúrbios de aprendizagem’. Promove,
também, a descoberta, pelos pedagogos e profissionais da escola, de um ponto
de partida no auxílio ao desenvolvimento de outros significados para aquele
que necessita de ajuda para aprender.
A meta é alcançar o máximo de operatividade nas atividades propostas
sobre avaliação diagnóstica, auxiliando as famílias e os professores,
enfatizando o processo de aquisição da linguagem oral e escrita, já que esta é
fundamental para sobrevivência intelectual, moral, consequentemente,
profissional dos sujeitos, para que possam entender o mundo de significados
de seus alunos, a origem e a maneira como se atribui significados à realidade.
Desta forma, possibilitar as adaptações pedagógicas necessárias em diversos
âmbitos da escola fundamental: no nível do projeto pedagógico da escola, da
sala de aula, das atividades e quando necessário ao aluno individualmente.
Entende-se que a flexibilidade e a dinamicidade do currículo regular das
escolas fundamentais poderá não ser suficiente para superar as restrições do
sistema educacional e compensar as limitações reais dos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (BRASIL, 1999, p.59). Neste caso,
devemos buscar as adaptações curriculares, através da promoção de um
possível aperfeiçoamento para o maior número de pessoal, tornando-os melhor
capacitados para lidar com a diversidade na escola, possibilitando a inclusão
uma realidade menos cruel para todas as partes envolvidas. Isto ocorrerá na
medida em que houver um maior número de pedagogos voltados para uma
área de estudo e de aplicação que se preocupa com a aprendizagem; voltados
para o significado do aprender neste mundo de informação que se delineia a
nossa frente.
Ross indica alguns procedimentos a serem observados pelo professor e
por quem pretenda valorizar cada pessoa em suas possibilidades e em suas
interações:
Indicar claramente os objetivos da lição, com palavras, imagens, sinais e ações. Tomar decisões para colocar os alunos em grupos de ensino de tal modo a garantir a
71
heterogeneidade Especificar qual atividade de ensino se espera dos alunos e como a interdependência deve ser demonstrada. Esta clareza é parte de um trabalho bem dirigido e com forte senso de justiça, de humanização e de progresso. Controlar a eficiência das interações cooperativas e intervir para proporcionar assistência á tarefa. Responder perguntas e ensinar habilidades relacionadas ao trabalho. Avaliar as realizações dos alunos e a eficiência do grupo. Adaptar a exigência da lição, a cada aluno. (2004, p. 220)
Em resumo Ross (2004) afirma que é muito simples fazer inclusão, mas
não é fácil. Requer planejamento e aceitar as diferentes formas de os alunos se
expressarem.
5.7 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos na organização da Proposta
pedagógica da escola pressupõe um olhar menos ingênuo sobre as questões
sócias e culturais. Devem estar pautados nos fatos históricos. Tradicionalmente
estes fatos foram tratados nos conteúdos curriculares de forma linear, sem
contextualização e muito mais na perspectiva do dominador, baseado no
eurocentrismo. E, em se tratando de cultura, esta baseava-se mais no
conhecimento concreto da realidade, ao senso comum, presentes mais em
eventos esporádicos do que no conteúdo curricular. Mas, hoje, as questões
sociais e culturais serão abordadas em nossa proposta curricular através do
conteúdo, conforme as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, em cada
disciplina. Desta forma é possível a compreensão do conhecimento em suas
múltiplas manifestações culturais, levando em conta a especificidade das
disciplinas e de cada um dos desafios contemporâneos.
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes, com origem dos anseios dos movimentos sociais,
outras vezes, fruto das contradições da sociedade capitalista e, por isso,
prementes na sociedade contemporânea. Estes desafios são de relevância para
a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas,
representações e identidades dos educandos e educadores. No Paraná existe a
72
Coordenação de desafios Educacionais Contemporâneos, que é composta por
seis equipes que atendem as necessidades das escolas no que diz respeito ao
assuntos: Educação Ambiental; Educação Fiscal; Enfrentamento da Violência
nas Escolas; História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Prevenção ao Uso de
Drogas e sexualidade. Busca-se oferecer o suporte às escolas para o
enfrentamento destas questões. E esta escola, procurará participar de todos os
eventos oferecidos para acompanhar e se atualizar nestes temas.
5.7.1 VIOLÊNCIA ESCOLAR
Conforme reflexões realizadas na primeira semana pedagógica de 2009,
o capitalismo, a mídia e as relações sociais representam fatores que geram a
violência escolar. A desorganização da sociedade é um dos fatores mais
percebidos.
O professor não consegue mais contornar os problemas da violência
escolar, mas a perda da sua autoridade não justifica essa violência.
A escola deve reforçar a afetividade para que a violência não
comprometa a atividade pedagógica. A desigualdade social e a exclusão
causam indisciplina e violência.
Para superar a violência é preciso que os educandos tenham acesso aos
bens científicos e culturais, tenham liberdade de expressão, garantia de direito
à escolaridade. Além disso, a gestão escolar deve ser democrática; esse é um
dos principais instrumentos de enfrentamento da violência escolar.
Indisciplina e violência escolar não são sinônimos.
5.7.2 GÊNERO E DIVERSIDADE
Devemos salientar na escola, não a orientação sexual das pessaos, mas o
ser humano, buscando a aprendizagem da cidadania.
O assunto sobre as questões de gênero devem estar presentes no Projeto
Político Pedagógico, nas Propostas Curriculares e no Plano de Trabalho Docente,
mas principalmente no discurso da escola, na sua prática pedagógica, que
devem ser coerentes. É preciso entender que está questão quase sempre
73
aparece de forma implícita, deixando passar preconceitos veladamente e nada
melhor que explicitar os fatos e procurar saber a sua historicidade.
Sendo assim, a escola procura capacitar seus profissionais participando
de cursos com assuntos pertinentes a diversidade sexual e cultural. Foi o caso
da participação ao curso, em 2008, “Saúde e Prevenção nas Escolas”, um guia
para a formação de profissionais de saúde e educação. O curso versou sobre as
relações de gênero; prevenção de Aids e Dsts; a sexualidade na vida humana;
saúde sexual e saúde reprodutiva. A coordenação pedagógica pretende então
para este ano de 2010, abordar este tema nas horas atividades com os
professores.
Sobre a busca de novos caminhos para a prevenção de DST/AIDS o
discurso deve estar pautado conforme Carvalho (1996):
Por um longo período, que nos trouxe muitas lições, o foco principal da educação em saúde e da prevenção da AIDS esteve na mudança de comportamentos individuais, mediante a definição de “fatores de risco” que deveriam ser eliminados a partir ações racionais, responsabilidades de cada pessoa. Mas a experiência mostrou que os chamados “fatores de risco” não podem ser transformados isoladamente pois são partes de um “complexo único de múltiplas dimensões – biológica, social e cultural” (in:Brasil, 2008, p. 25).
Em relação Gênero e diversidade, lembramos Simone de Beauvoir (1983)
“...a gente não nasce mulher, torna-se mulher” e temos como pressuposto
teórico:
... o estudo das diferenças marcantes dos papéis sexuais nas diversas culturas e época históricas mostrou que o papel desempenhado pela Biologia tem seu limite e que os comportamentos e as relações entre as pessoas estão associados, principalmente, às diferentes culturas humanas (Brasil, 2008, p. 41).
5.7.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Lei 9799/95 de Educação Ambiental se faz presente em todos os
conteúdos estruturantes trabalhados em Geografia, Biologia e Ciências, criando
uma conscientização ambiental. Nas demais disciplinas, o tema é abordado nos
74
conteúdos específicos, ou através de textos sobre o assunto.
Em documentos da sociedade civil valores e ações são propostos
(Tratado de educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global, a Carta da Terra e a Agenda 21), visando compartilhar
idéias, assumir responsabilidades e ações para que seja possível enfrentar as
mudanças ambientais globais. Cabe também a escola refletir sobre os
problemas ambientais e sociais através do conhecimento sobre os documentos
e Programas em âmbito Nacional, Estatual e Municipal construindo em cada
estudante uma ação transformadora, baseada na responsabilidade pela
melhoria da qualidade de vida.
5.7.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A prevenção ao uso indevido de drogas está presente em nossa Proposta
Curricular, nos conteúdos estruturantes e específicos. Nas disciplinas de
Geografia, Ciências, Biologia e Química este tema estão contidos no Plano de
Trabalho Docente, onde são mostrados os danos causados no orgsnismo com o
uso de drogas. Este assunto pode ser abordado em vários conteúdos de
Biologia, sempre buscando preservar a integridade humana. As demais
disciplinas e a Coordenação Pedagógica, comtemplam através de textos
pertinentes.
Em 2007/2008 implementamos o Pojeto Saber Saúde, em reunião com
os professores e em relação aos alunos, a professora de Educação Física
ministrou no Ensino Fundamental e a Pedagoga quando havia falta de
profesores. O Projeto versava sobre a prevenção do tabagismo e outros fatores
de risco de câncer.
Para 2010 temos a pretensão de convidar profissionais da saúde para
ministar palestras aos alunos.
5.7. 5 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Entendemos que a educação dos jovens é um direito universal e é
fundamental a escola assumir este compromisso, de garantia de acesso aos
75
jovens, a educação geral e técnica/profissional, que assegurem sua
permanência no sistema educacional, criando condições justas para que
tenham acesso ao ensino superior e ao mundo do trabalho.
Lembrando que:
Para além da garantia de escolaridade, no entanto, o acesso ao mundo do trabalho, nas várias e diferentes formas que a sociedade contemporânea abre aos jovens, é um elemento essencial na construção da justiça social e de condições que promovam seu protagonismo na sociedade. Desta forma, articular educação e trabalho par a juventude, a partir de projetos que garantam a qualidade de vida para todos, é um caminho profícuo para o desenvolvimento de ações que tenham a escola como lócus e a participação cidadã como meta (Brasil, 2007, p. 6).
Trabalhar democraticamente é saber lidar com conflitos. Buscando em
dicionários, conflito é: situação permanente de oposição, desacordo ou luta
entre pessoas ou coisas...momento de impasse...questionamentos, diferenças,
disputas. Devemos entender que o conflito é uma parte natural de nossas
vidas, somos mediados uns pelos outros. Torna-se o conflito, a matéria prima
para a constituição psíquica, cognitiva, afetiva, ideológica e social. Portanto,
cabe a escola gerenciá-los. É preciso desenvolver as capacidades do indivíduo
de pertencer a uma comunidade política, tendo como base a moral e a ética.
5.7.6 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
O colégio Newton Ferreira da Costa passa a inserir os conteúdos
referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas disciplinas de
Língua Portuguesa, História, Geografia e Artes, contemplando outras disciplinas
da matriz curricular, como implicam as leis, considerando:
A Lei 10.639/03, que altera a Lei 9.394/96 em seus artigos 26 - A, 79-A e 79 - B;As diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
76
Afro-Brasileira e africana;A Deliberação 04/06, do Conselho Estadual de educação, que diz em seu artigo 2º que "o Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino deverá garantir que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemple, obrigatoriamente , ao longo do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétinica.As Diretrizes Curriculares Estaduais que mencionam tais conteúdos, não como temas transversais, mas como conteúdos que devem ser trabalhados em todas as disciplinas da matriz curricular.
Ao abordar a História da África e da presença do negro no Brasil, os
professores farão abordagens positivas, sem deixar de tratar do sofrimento
provocado pela escravidão, mas não se limitarão a esse momento. Procurarão
realçar a luta dos escravos em cativeiro, a contribuição do negro em todos os
campos da cultura brasileira, no passado e no presente.
Da mesma forma, ao tratar da Diáspora africana, os conhecimentos dos
negros em relação à arquitetura, navegação, medicina, ciência, filosofia,
matemática, geometria, agricultura, utilização do ferro, serão abordados de
forma a contribuir para a valorização da história desse povo.
É sempre bom lembrar que o trabalho escolar voltado para o
conhecimento sobre o multiculturalismo não deverá ser em detrimento da
desigualdade social. Isto é, não deveremos aceitar de forma alguma que as
questões sociais sejam minimizadas, tratando-as como natural, mas sim
deveremos tratá-las como parte integrante do desenvolvimento da sociedade.
Como tal é possível pensar numa forma de tentar transformar a sociedade para
outra melhor e a escola tem um importante papel a desempenhar neste
sentido. Apesar de reconhecer que ela não é redentora de todos os males, mas
a escola pode ser um instrumento de transformação, utilizando o
conhecimento e conteúdos para tal.
A PRESENÇA DOS NEGROS NO PARANÁ(FUNPAR, Paraná negro, Curitiba,2008)
Conseguir compilar sobre a história da presença dos negros no Paraná não é
uma tarefa fácil, devido a escassa bibliografia a respeito deste tema.
77
O Estado que se considera terra de todas as etnias sempre relegou a segundo
plano a existência e importância dos seus filhos negros na sua formação sociocultural.
Neste dia 20 de Novembro, vamos tentar lançar luz sobre o obscurantismo que
foi imposto pela história oficial e tentar apresentar um pouco da vida e da face dos
negros do Brasil e do Paraná.
O Estado por muitos anos foi apresentado como um local de descendentes
europeus, com uma pequena parcela de orientais e outra menor ainda de indígenas; a
invisibilidade negra era sentida e vivida. Depois do senso de 1988 do IBGE, descobriu-
se que o Paraná é o Estado mais negro da região Sul do país (245 de negros na
composição da sociedade paranaense).
A seguir apresentamos algumas comunidades negras (quilombolas) nos
municípios do Paraná:
– Adrianópolis (João Surá – pioneiros fugiram da escravização de uma mina de ouro
em São Paulo a 200 anos; Praia do peixe – aproximadamente em 1806,duas
pessoas vieram fujidas de Iguape – SP; Porto Velho – ocupa a terra desde os anos
de 1750; Sete Barras – moradores mais antigos chegaram em meados do século
XIX; Córrego das Moças – não havia fazendeiros na região quando chegaram; São
João – chegaram desde os anos de 1760; Córrego do Franco – estão neste local a 5
gerações; Estreitinho – no Vale da Ribeira; Três canais – vieram no início do século
XX).
– Bocaiúva (Três Canais – chegaram no início do século XX; Areia Branca –
micegenação com outras etnias).
– Campo Largo (Palmital dos Pretos – vieram de várias regiões; Despraiado – foram
escravizados na fazenda Sepultura; Vila São Tomé – estão na terra desde 1750;
cavernoso – primeiros moradores em torno de 1760).
– castro (Limitão – Início do século XX; Mamãs – herança de dois irmãos; Tronco –
negros escravizados da fazenda de canhaporanga).
– Curiúva (Água morna – herança de terras; Guajuvira – nasceu de uma história de
amor).
– Doutor Ulisses (Varzeão – início de 1870).
– Guaíra (Manoel Ciríaco dos Santos – resistências à escravidão).
– Guaraqueçaba (Batuva – vieram de cananéia SP).
– Guarapuava (Invernada Paiol de Telha – herança desde 1960; Rio Verde – vieram da
região de Cananéia SP).
– Ivaí (Rio do Meio – final do sáculo XVIII); São Roque – final do sáculo XVIII).
– Lapa (Restinga – escravizados pela família Braga, estão no local desde o século
78
XIX; Feixo – idem; Vila Esperança – idem).
– Palmas (Adelaide Maria Trindade Batista – veio do R. Grande do sul; Castorina Maria
da conceição – veio nas primeiras expedições de povoamento da região de 1836).
– Ponta Grossa (Sutil – estão no local desde 1700; Santa Cruz – 1858).
– São Miguel do Iguaçu (Apepu).
– Turvo (campina dos morenos – 1850).
5.8 HISTÓRIA DO PARANÁ
A disciplina de História visa desenvolver uma visão clara e concisa dos
principais tópicos das sociedades mundiais, desde a Antiguidade até a idade
Contemporânea, para atender a um ensino crítico, dinâmico e atualizado.
Diante disso, a História do Paraná deve estar presente em nosso
currículo, atendendo ao contexto em que ela acontece e como é produzida. O
ensino da História do Paraná, como da História do Brasil e mundial, deve propor
a superação daquela História fragmentária, preconceituosa e dicotômica entre
pensar e agir, pois pensar e agir interagem e são partes integrantes do
processo de relação do homem com o mundo. O estudo da História do Paraná
deverá estar inserido no tempo e no espaço e devem possibilitar a superação
de uma visão dualista de vencedores e vencidos.
Os alunos deverão perceber que saber sobre a História do Paraná é
importante para poder compreender a sociedade em que se vive, relacionando
com a História do Brasil, no contexto da América Latina, da África e da Europa
e reconhecer os demais conteúdos estruturantes envolvidos e as contradições
de cada época, os impasses sociais da atualidade e do passado. É preciso
dispor a analisar os fatos, a partir de suas causas, permitindo entender como
as relações de trabalho foram construídas no processo histórico e como
determinam a condição de vida do conjunto da população paranaense.
A visão de cultura como lugar de síntese, de manifestação das
contradições e dos antagonismos que permeiam a vida social deve estar
presente na abordagem dos conteúdos. É preciso valorizar a diversidade das
sociedade, permitindo entender como as manifestações e representações são
construídas. A valorização da experiência humana no tempo e espaço, a
memória e cultura local e da humanidade é essencial: os mitos, lendas e a
79
cultura comum; a constituição do pensamento científico; todas as formas de
representação humana; a oralidade e a escrita.
6. MARCO OPERACIONAL 2007
Tabela 3: Planejamento das ações / 2007
METAS OBJETIVOS AÇÕES
Em relação ao processo de ensino aprendizagem: - Elevação do índice de aproveitamento escolar dos alunos no período de Recuperação Intensiva, em pelo menos 70%;
- Diminuição da evasão escolar dos alunos.
- Melhorar a qualidade da aprendizagem e aumentar o aproveitamento na Recuperação Intensiva em todas as séries;
- Elevar o índice de aprovação ao final do ano;
- Rever o sistema de avaliação da escola.
- Reescrever o Regimento Escolar
- Melhoria da organização do fazer pedagógico;
- Discussão e reelaboração do sistema de avaliação do regimento escolar;
- Utilização de metodologias diversificadas com aulas mais interativas, trabalhos em grupo e contextualização dos conteúdos, o que permite aos alunos a identificação do significado de seu uso em situações diárias; - Busca de maior participação dos alunos e dos pais na escola, entrando em contato sempre que se fizer necessário, pessoalmente, por telefone, bilhetes e reuniões.
- Criação de sala de recursos pedagógicos, em contra turno, para o ensino de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental e para o 1º ano do Ensino Médio; acompanhamento à sala de apoio à aprendizagem;
- Implementação de projetos de monitoria para os alunos com defasagem de aprendizagem;
- Assessoramento dos professores para que estes tenham condições de retomar, com alunos, conteúdos defasados (parar com o conteúdo que estiver no planejamento e voltar para ensinar o que a maioria não sabe);
- Realização de uma avaliação diagnóstica com as turmas de 5a série e 1º ano do Ensino Médio para organizar a formação de turmas heterogêneas e homogêneas entre si, com a intenção de fazer um nivelamento do conhecimento, com o cuidado de não excluir o aluno com dificuldade. No caso da 5ª série, há esta necessidade para sabermos principalmente quais os alunos que irão para Sala de Apoio, devendo sempre ser acompanhados e remanejados,
80
caso necessário, já que apenas uma avaliação não nos dá uma visão ideal sobre a situação real do aluno.
- Organização de reuniões pedagógicas por área de conhecimento.
Em relação à indisciplina escolar:- Promoção no coletivo da escola, de um clima harmonioso de cooperação, solidariedade, justiça e equidade.
- Diminuir a indisciplina escolar e evitar sua complexificação;
- Evitar a violência em seus diversos âmbitos;
- Estar sempre atentos quanto á compreensão, reflexão e análise sobre as questões de disciplina.
- Elaboração de um plano dirigente para que a escola construa, de fato, um modelo de disciplina voltado para a autonomia e a participação; este plano deverá ter um envolvimento de todos os professores, considerando que estes são fundamentais para a organização escolar;
- Montagem de roteiro de estudos para os professores realizarem na Hora Atividade e, na medida do possível, envolver os funcionários;
- Trabalho com o tema nas Reuniões Pedagógicas a partir dos textos trabalhados;
-Reuniões de pais com profissionais diversos para falar sobre educação de adolescentes e jovens.
Em relação ao professor:
- Valorização do profissional.
- Elevar a auto-estima do professor;
- Desenvolver trabalhos voltados ao assessoramento contínuo do trabalho do professor.
- Organização de Reuniões Pedagógicas que incluam atividades relacionadas ao aumento da auto-estima do professor ; - Promoção de estudos em grupo durante a hora atividade, com temas relacionados à educação em geral: disciplina, metodologias de aprendizagem, valores éticos...
Quanto aos aspectos culturais da escola:
- Reconhecimento da escola não só como transmissora de conhecimentos, mas como uma instituição que valoriza o potencial da comunidade escolar em
- Promover eventos sociais da escola.
- Atuação mais efetiva da APMF;
- Promoção de eventos como: festa da primavera, festival de danças, festival de poesia, montagem de livros pelos alunos;
- Participação nos Projetos da Secretaria de Educação do Paraná: Fera, Com Ciência.
- Divulgação aos professores sobre o Portal do Educador.
- Organização de teatros para que a comunidade possa assistir.
81
todos os aspectos.
6.1. CRONOGRAMA 2007
Tabela 4: Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Data Atividades Responsáveis05/02/07 a
01/03/2007
Reescrita, realimentação e
revisão de Texto.
Pedagogas e professores de Língua
Portuguesa05/02/07 a
01/03/2007
Revisão das Metas e Ações Direção, Vice-Direção, Pedagogas,
Comissão do PPP05/02/07 a
01/03/2007
Revisão da Proposta Curricular Professores, Pedagogas
01/032007 Reunião do Conselho Escolar
para aprovação do PPP e da
Proposta Curricular
Componentes do Conselho Escolar
7. PLANO DE AÇÃO - 2008
TÓPICOS DISCUTDOS
PROBLEMAS LEVANTADOS
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL
Projeto Político Pedagógico
Definição de critérios de avaliação
Revisão sobre a recuperação concomitante. (média ou substituição de nota).
Fevereiro e Março
Professores e Equipe Pedagógica
Regimento Escolar
Autonomia da escola
Análise sobre o regulamento da escola, referente à falta e atrasos dos alunos às provas.
Fevereiro e Março
Professores e Equipe Pedagógica
Instâncias Colegiadas: Grêmio, APMF, Conselho Escolar, Auto Defensor (programa de suporte psicoeducacional às pessoas com deficiência mental) e APAE
Falta de participação dos pais e comunidade
Organização de palestras e eventos
Bimestralmente
Equipe Pedagógica
Entidades Externas
Mais atuação e participação do Conselho Tutelar
Promoção de encontros com ONGS (Casa da Videira; Paz nas Escolas).
Reuniões Pedagógicas
Equipe Pedagógica, professores e funcionários
82
Planejamento Participativo
Não há problemas na participação dos professores do Quadro Permanente, apenas com os novatos.
Contato sistemático da Coordenação Pedagógica
Durante o período letivo
Equipe Pedagógica
Cumprimento do calendário em dias letivos e horas aulas
Não há problemas Cumprimento do calendário
Durante o período letivo
Direção e Equipe Pedagógica
Quanto ao relacionamento entre a escola e a Comunidade
Não há problemas
Continuidade ao bom atendimento à comunidade
Sempre Direção, Equipe Pedagógica, Professores e funcionários.
Programa Paraná Alfabetizado
Não há procura Continuar propaganda
Sempre Direção
Proposta Pedagógica/ Plano de Trabalho Docente
Não há problemas a não ser com professores novatos
Assistência sistemática; arquivos de todos os planos.
Fevereiro e Março
Equipe Pedagógica
Avaliação Escolar
Critérios de Avaliação
Revisão dos critérios de avaliação da aprendizagem e recuperação de estudos.
Fevereiro e Março; reunião pedagógica.
Equipe pedagógica e professores
Conselho Escolar
Participação efetiva da comunidade não existe, a não ser no Pós-Conselho.
Promoção da participação dos pais no Pré Conselho e continuidade na participação dos resultados, Pós Conselho.
Bimestralmente
Equipe Pedagógica
Sala de Apoio / Sala de Recursos
Evasão dos alunos convocados; material pedagógico escasso; avaliação diagnóstica.Não há Sala de Recursos.
Vincular presença na aula de Sala de Apoio com a regular, utilizando ponto de desenvolvimento acadêmico, premiações àqueles que não faltarem; organizar avaliação diagnóstica mais detalhada, menos objetiva (interpretação e produção de
Fevereiro e Março
Professores de Língua Portuguesa e Matemática de 5ª série; Professora de Sala de Apoio; Equipe Pedagógica.
83
textos).Observar, analisar e catalogar os alunos com necessidades especiais.
Registro e acompanhamento de alunos incluídos
Não há registro, salvo em Conselho de Classe em que são analisados os casos especiais; falta diagnóstico e pessoal especializado.
Sistematizar atendimento ao aluno e pais; registrar em ficha própria anexando diagnóstico.
Durante o ano letivo
Equipe Pedagógica
Reuniões Pedagógicas / Semanas Pedagógicas
Faltam palestras com especialistas, o que há é capacitação no tema “Fundamentos da Educação”.
Continuar com o DEB Itinerante em relação à semana Pedagógica.
Bimestralmente
Equipe Pedagógica, professores e funcionários.
Acompanhamento ao estagio não obrigatório
Cumprimento da Lei 11788/08 em relação a um profissional da escola que fará acompanhamento efetivo da prática do estágio na empresa
O pedagogo será o responsável pelo acompanhamento efetivo do estágio ainda que em via não presencial
Fevereiro a dezembro
Pedagogo
84
8. PLANO DE AÇÃO 2009
Tópicos discutidos
Reflexões Ações Período Responsável
PPP Organização do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas; Critérios de Avaliação; Desafios Educacionais Contemporâneos.
Revisão sobre o Sistema de Avaliação; Discussões dos temas sobre os Desafios Educacionais Contemporâneos e inserção no PPP.
Fevereiro a Abril
Comunidade EScolar
Regimento Escolar
Sistema de Avaliação e Organização Curricular.
Reunião Pedagógica; Alteração no Sistema de Avaliação.
Fevereiro a Abril
Comunidade Escolar.
Instâncias Colegiadas / Entidades externas
Necessidade de maior participação da comunidade escolar.
Organização de eventos
Semestralmente: semana Cultural, Festa Junina, Show de Talentos, Ginkana, Jogos.
Direção e Equipe Pedagógica
Proposta Pedagógica/Plano de Trabalho Docente
Reformulação da Proposta e Planos de acordo com a solicitação da SEED
Assistência sistemática
Fevereiro a Abril
Equipe Pedagógica e Professore
Sala de Apoio Dificuldade de conseguir professor
Procurar professor
Durante o semestre
Direção e Equipe Pedagógica
Reuniões Pedagógicas / Semana Pedagógica
Ampliar conhecimentos
NRE Itinerante Durante o ano letivo
Direção, Equipe Pedagógica, Professores
Reunião de pais Contato com a família
Informações gerais sobre o Regulamento da escola e mudanças no Sistema de Avaliação e organização Curricular, Parecer sobre a situação/rendimento do aluno.
Início do ano, bimestralmente.
Comunidade Escolar
Participação em Projetos (nível Federal e Estadual)
Participação no Fera Consciência; CONAE; Escola contra a Dengue; Educação e
Reuniões Pedagógicas
Durante o ano letivo, obedecendo o calendário escolar
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
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Sexualidade.
9. PLANO DE AÇÃO 2010
Reflexões Ações PeríodoProjeto Político
PedagógicoInserir o calendário escolar;Contemplar o processo de promoção, regime de progressão parcial, a reclassificação, aproveitamento de estudo e transferência do Ens. Médio que foi reformulado;Colocar a História e a Geografia do Paraná.
Fevereiro
Proposta Pedagógica Realizar as alterações solicitadas pelo Núcleo Regional de Educação.
Fevereiro
Regimento Escolar Acrescentar mudanças relativas ao Ens. Médio (Blocos de Disciplinas).
Fevereiro
Calendário Escolar e Matriz Curricular
Fazer cumprir o calendário escolar, respeitando as aulas previstas e dadas.
Durante o ano letivo
Gestão Democrática e Participação das
Instâncias Colegiadas
Reuniões com os pais dos alunos das quintas séries e primeiros anos do Ens. Médio;Reuniões com as demais turmas durante o bimestre ou quando se fizer necessário;Conselho Escolar: conscientizar a comunidade escolar sobre a importância em participar;Atividades com as famílias nos dias das mães bazar de artesanato) e dos pais;Implementar festival de dança aberto à comunidade;Bingo para a comunidade;Festa Junina com a participação da comunidade escolar;
Fevereiro
Março/Abril
Durante o ano letivo
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Reflexões Ações Período
Recursos físicos: 10 mesas com tabuleiro de xadrez; manutenção da escola; para segurança,acrescentar cerca viva entre os muros de palito.Recursos humanos: organização de palestras para os professores e funcionários
Pré-conselho, Conselho de Classe
e Pós-Conselho
Chamar os pais para tomar ciência do rendimento escolar dos alunos em reunião com os professores.
Durante o ano letivo
Avaliação da Aprendizagem
Dar continuidade ao mesmo processo de avaliação que consta no R.E e no P.P.P; as avaliações deverão ser entregues na coordenação pedagógica para análise.Ao aluno ausente das provas será exigido requerimento próprio, devendo este ter deferimento da coordenação e dos professores.
Durante o ano letivo
Livro Registro de Classe
Manter os livros preenchidos diariamente e sua retirada da escola deverá ser solicitada a coordenação.
Durante o ano letivo
Plano de Trabalho Docente
Análise dos planos para reconhecer a consonância entre o PPP, a Proposta Pedagógica e Diretriz. Organizar os arquivos com todos os planos.Quanto ao Ensino Médio, os planos deverao ser revistos a cada semestre, caso haja alteração, entregar a coordenação.
Fevereiro
Reuniões Pedagógicas
Reflexão sobre os problemas ocorridos na escola; estudo de caso; palestras; planejamento da semana cultural, dia da consciência negra, festa Junina.
Bimestral
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Reflexões Ações PeríodoReunião da Equipe
Pedagógica e DiretivaDiscussão para decidir sobre as linhas de ação.
Mensal
Semana Pedagógica Organização e articulação entre todos os segmentos da escola (Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários)
Semestral
Formação continuada Participação efetiva. Durante o ano letivo
Hora Atividade Concentrada.Estudo (envio de texto on-line aos professores para leitura prévia) junto a Equipe Pedagógica, contemplando os temas dos desafios educacionais contemporâneos.
Durante o ano letivo
Seleção de Materiais e Livros Didáticos
Solicitar a relação de livros de literatura de língua Portuguesa e Estrangeira; Sugestão de manter uma agenda para os alunos de 5ª. Série;Reunião com os professores para escolha democrática do livro didático.
Primeiro Semestre
Atendimento aos pais Na hora atividade do professor Durante o ano Letivo
Atendimento aos alunos
Contatar os pais na segunda ocorrência disciplinar.O aluno com mais de três atrasos (registro em ficha própria) na primeira aula, os pais deverão ser contatados e justificar o motivo;Organização de palestras com temas variados: saúde e educação (contato com o Posto de Saúde).
Durante o ano Letivo
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Reflexões Ações PeríodoSAREH Acompanhamento Pedagógico aos
alunos, preenchimento de fichas e relatórios.
Durante o ano Letivo
Patrulha Escolar Acionar a Patrulha para orientações aos alunos com grande número de ocorrências ou faltas graves.
Durante o ano Letivo
Alunos e Professores Representantes de
turma
Organização para escolha dos representantes.
Fevereiro / Março
Semana Cultural Organização de jogos e ou gincana; apresentação de dança e músicas (tema: afro).
Conforme Calendário Escolar
Rede de Proteção Participação nas reuniões da SEED a respeito; encaminhamento dos casos de risco.
Bimestral
FICA – Conselho Tutelar
Organização de arquivos de fichas dos alunos encaminhados ao Conselho Escolar; acompanhamento e controle.
Durante o ano Letivo
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