1 analise conjuntural ramón jr

1

Formação: Administrador Especialista - F.G.V. Profº.: MAURÍCIO DE NASSAU – Graduação. Profº.: ESAMAZ - Pós-Graduação. Profº.: ESMAC – Graduação e Pós-Graduação.

Consultor: Gestão Comercial

Gestão de Pessoas Gestão de ME e EPP Empreendedorismo Responsabilidade Social Projeto Empresarial Planejamento Estratégico Plano de Negócios

Resp. Social: Dir. Adm. Financeiro Voluntário – Instituição Assistencial Lar de Maria.

Dir. Adm. Financeiro Voluntário – Grupo de Estudo e Apoio à Adoção Renascer.

Disciplinas: Fundamentos do Empreendedorismo

Gestão Empreendedora Empreendedorismo em Organizações Gestão Estratégica de Pessoas Gestão do Conhecimento e Competências Planejamento Estratégico Plano de Negócios Técnicas de Negociação e Administração de Conflitos Gestão da Inovação e Empreendedorismo

E-mail: [email protected]

Gestão Organizacional: Uma Análise Conjuntural – Profº Ramón Barros Jr.

mailto:[email protected]

2

Disciplina e Ementa

• Pacto Laboral:

• Frequência

• Avaliações

• Pesquisas de Trabalhos

• Interdisciplinalidade

• Pontualidade

Disciplina: Estratégia de Gestão e Organização Empresarial

Ementa: Antecedentes históricos da administração. Abordagem Clássica. Teoria das Relações Humanas e suas

decorrências. Aborgagem comportmental. Teoria Sistêmica e Contingencial. Estratégia empresarial.

Escolas da estratégia. Estratégia de mercado. Estratégia competitiva. Estratégia de operações de serviços.


3

Contextualização

Constantes mudanças no mundo coorporativo Farta literatura sobre Gestão Organizacional “Como administrar sua empresa” “Como fazer responsabilidade sócio-ambiental”, Modismos em Gestão Organizacional Ausência de consciência crítica Velocidade das mudanças sem reflexão

“ Você já reparou como nos anos recentes as empresas vivem mudando suas estratégias, redefinindo seus mercados, repensando suas estruturas? [...]”

(Vergara – 2006)


4

A Complexidade Contemporânea

“[...] já reparou na quantidade de livros publicados, alguns se tornando ‘best sellers’, apresentando o que se convencionou chamar ‘modismos em administração’, aliás, muitos fabricados (Revista Exame, 30.08.95) e um tanto da ausência de nossa reflexão e crítica

permite que os tomemos como ícones” (Vergara – 2006)


5

“[...] reparou quantos renomados consultores internacionais pregam, eloquentemente, determinadas estratégias para logo depois se desdizerem?”

(Vergara - 2006)



6

“[...] Michael Hammer, o pai da reengenharia, com o seu ‘hoje percebo que estava errado’ (Revista Exame) [...]”

(Vergara - 2006)

“ [...] Robert Tomasko e também sua ‘mea culpa’ acerca do ‘dowsizing’

(Revista Exame, 02.07.1997) [...]” (Vergara - 2006)

“[...] e Tom Peters com seu ‘esqueçam o que escrevi’ (Revista Exame, 12.08.1998) [...]”

(Vergara – 2006)



7

Velocidade das Mudanças Evolução do Conhecimento

“Empresários fracassam em seus negócios porque gostam tanto dos velhos métodos que não conseguem mudar”

(Henry Ford)

Evolução do conhecimento humano (tecnologia acumulada até 1950) De 1950 até 1980................duplicação. De 1980 até 1990................duplicação. De 1990 até 1994................duplicação. De 1994 até 2002................crescimento em 16 vezes. Em 2020 todo o conhecimento estará dobrando a cada 83 dias.


8

“As organizações de hoje diferem profundamente das organizações do passado, no que tange ao nível de informação, participação e satisfação [...], exigindo que haja uma

simbiose entre a organização e as pessoas [...]” (Newstrom 2002)

DÚVIDAS: • Quais as melhores práticas educacionais a serem adotadas? • Estas práticas estão de acordo com as demandas do mercado?

Dificuldades de Gestão Ações Pontuais


http://i0.ig.com/bancodeimagens/43/nt/m9/43ntm9bzphzju7idnlapc54a6.jpg

9 Profº Ramón Jr.

A Complexidade do Ambiente Competitividade e Instabilidade

Índice Standard & Poor’s (S&P) - Tempo de permanência das organizações (EUA): 1920 (criação)........................ 65 anos (média). 1988 ..................................... 10 anos.

“[...] De acordo com Richard Foster, se a história for um guia,

nos próximos 25 anos, menos de um terço das atuais 500

Empresas fará parte do índice” (Scherer e Carlomagno – 2009)


10

A Complexidade do Ambiente Competitividade e Instabilidade

“A agência de avaliação de risco financeiro Standard & Poor's rebaixou nesta

sexta-feira (05/08/2011) a qualificação da dívida dos Estados Unidos pela

primeira vez na história, [...]” ( iG São Paulo - 05/08/2011 21:46 - Atualizada às 23:34)

“[...] ao passar de ‘AAA’, a máxima possível, para o degrau abaixo ‘AA+’. A

agência atribuia ao país a classificação ‘AAA’ desde 1941” ( iG São Paulo - 05/08/2011 21:46 - Atualizada às 23:34)

“Foto: AFP Ampliar

Corretor da Bolsa de Nova York

lamenta durante mais uma

semana difícil para os

mercados”

Profº Ramón Jr.


http://economia.ig.com.br/conheca+o+seleto+clube+dos+paises+com+nota+maxima+de+credito/n1597112340024.html



11

Necessidades do Mercado

“É necessário proporcionar ao mercado, pessoas competentes e aptas a buscar a auto-formação, com autonomia intelectual

para aprender a aprender e desaprender [...]” (Profº Dr. Adm. Mauro Kreuz, Presidente da ANGRAD)

(Profº Dr. Adm. Mauro Kreuz, Presidente da ANGRAD)


12

O Século XX – Velocidade das Mudanças

“ [...] O desenvolvimento de novas tecnologias,

especialmente nos meios de comunicação, a

facilidade de movimentação de divisas, mercadorias e

pessoas, características marcantes da globalização

certamente estão entre os fenômenos mais

marcantes deste período. [...]” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)

“O século XX foi notadamente marcado pela

velocidade e profundidade de diversas

transformações sócio-econômicas [..]” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


13

O Século XX – Papel do Estado

“ [...] Ao mesmo tempo, as discussões sobre o papel do Estado e o

crescimento das desigualdades sociais impulsionaram o

fortalecimento da adoção de ações da sociedade civil

para suprir necessidades coletivas.” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)

“[...] Drucker (1997) afirma que vivemos em uma sociedade de organizações,

o que denota o quanto estas instituições estão presentes em nossas vidas e o

fato de terem funções assumidamente importantes.” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


14

O Século XX – Papel das Organizações

“A conclusão de que as empresas são

detentoras de influência e poder implica,

necessariamente em que se estude o impacto

de suas atividades [...]” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


15

O Que é Agir Corretamente?

“[...] na sociedade de organizações, em que as empresas são vistas como

referência de valores, a postura ética tem sido discutida com grande ênfase.” (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


16

Administração de Recursos Humanos I

Quebra de paradigmas Feudalismo 1ª Revolução Industrial 2ª Revolução Industrial Desemprego estrutural 1ª Guerra Mundial 2ª Guerra Mundial Era da Informática Revolução da Informação A Globalização Lucro pelo Lucro Consequências sócio-ambientais Responsabilidade Social Responsabilidade Ambiental Dos ativos tangíveis aos intangíveis Empreendedorismo e inovação

Velocidade das Mudanças Breve Histórico


17

“No início do século passado, falava-se na era da eletricidade e do vapor, o que ocorria em um século passou a ocorrer em uma década; hoje, na era da informática e das

telecomunicações [...] as mudanças ocorrem em segundos” (Vergara - 2006)

A Complexidade do Mundo Contemporâneo: “Bem vindo a Era do Caos” (diversos autores) Visão míope da realidade O gestor precisa desenvolver visão de longo prazo Heráclito – Grécia V a.c. Mudança como processo natural e necessário

Velocidade das Mudanças O Novo Paradigma


18

Mudança Como Processo Natural e Necessário

“Empresários fracassam em seus negócios porque gostam tanto dos

velhos métodos, que não conseguem mudar”

(Henry Ford)


19


Inovação Mudança e/ou Insegurança?

Medieval Help

Desk.avi


20


O Mundo Contemporâneo e as Consequências da Sociedade Industrial: Divisão do trabalho Especialização Hierarquia e eficiência Padronização e previsibilidade Impessoalidade e valorização do cargo Meritocracia Administrador contratado Contrato, carreira, salário, aposentadoria

“[...] é obsoleto o ponto de vista segundo o qual as empresas devem criar e manter a harmonia social, atendendo aos interesses dos trabalhadores [...]”

(Drucker - 1989)

Velocidade das Mudanças Consequências – Visão Empresarial


21

A Era da Informação e o processo de globalização: Sociedade agrícola e a família A sociedade industrial e a fragmentação “Knowledge society” (Peter Drucker) Excesso de informação “Efeito Borboleta” (Ilya Prigogine) Exposição de paradigmas Complexidade e velocidade Economia globalizada

“[...] o R.H. [das organizações]é responsável neste novo paradigma, pela promoção do encontro de Interesses de diversos segmentos como empregados, patrões e clientes”

(Almeida - 1993)



22

A Sociedade Industrial - Uma visão Bitolada

“Adam Smith em 1776, escreveu ‘A Riqueza das Nações’, no qual preconizava que tal riqueza viria da divisão do trabalho [...] em que descreve a fabricação de um Alfinete em 18 operações diferentes

realizadas por 10 trabalhadores para garantir o máximo de produtividade” (Vergara - 2006)

“[...] com um trabalho tão dividido, tão fracionado, que imagem total do alfinete pode ter esse trabalhador? [...] se faz uma tarefa tão reduzida, que conceito pode ter de um

processo e que produto pode visualizar? [... ] (Vergara - 2006)


23

A Sociedade Industrial - Consequência Social

“[...] tarefa tão segmentada pode levar à produção de um trabalhador alienado de seu próprio trabalho? [...] a alienação no trabalho ajuda a produzir alienação

política e social?” (Vergara - 2006)

“A sociedade industrial deu ênfase à nossa capacidade de desmantelar problemas em seus componentes; recompensou-nos com menos frequência pela habilidade de combinar as peças novamente [...] esta é uma razão por que as nossas imagens do futuro e de nós

mesmos são tão fragmentárias” (Toffler - 1980)

“Drucker (1989), a sociedade industrial gerou uma ‘visão bitolada’, considerada por ele como a

‘doença degenerativa dos especialistas’ e seu enfoque restrito e limitado”

(Vergara - 2006)


24


Forças e Fraquezas do Modelo de Desenvolvimento: Desenvolvimento tecnológico Desigualdades mundiais Consciência ecológica Baixo desenvolvimento interpessoal Tecnologia x desemprego Desemprego estrutural “É possível pensar em pessoas e resultados ao mesmo tempo?”

Segundo Nilson Guilherme, gestor da Metal Leve, “[o gestor] tem de ser frio, se for pensar nas pessoas que serão demitidas, você fica louco, prefiro esquecer o mais rápido possível” (Vergara – 2006)



25

Novos Valores Pessoais e o Novo Paradigma: Exigência dos consumidores Participação feminina Envelhecimento populacional Mudanças em estilo de vida Valorização do ser humano Visão fragmentada – Vantagens e desvantagens Visão holística – Vantagens e desvantagens

“[...] essa visão fragmentada e reducionista, tem um lado bom [...] permite criar modelos e categorizações, mas tem um lado ruim: cria sérios obstáculos à

compreensão das mudanças que estão ocorrendo no mundo” (Vergara - 2006)

Velocidade das Mudanças Consequências – Visão Pessoal


26


Novas Estratégias Competitivas

A Influência do Consumidor

“[...] no que se refere aos clientes, pode-se dizer que hoje expressam

elevados níveis de exigência em relação à qualidade dos produtos

e serviços oferecidos [...]”

(Vergara – 2006)

“[...] Essa exigência se deve não só à maior

possibilidade de escolhas, como também ao poder crescente

de fazerem valer seus direitos”

(Vergara – 2006)


27


Novas Estratégias Competitivas


“Não é o empregador quem paga os salários.

Ele só os entrega [...] quem paga é o produto.”

(Henry Ford)

“Existe somente um patrão: o cliente. E ele pode demitir todos na empresa,

do presidente para baixo, apenas gastando o seu dinheiro em outro lugar.” (Sam Walton - Presidente da Walt Mart)


28


“Amanhã começa a segunda fase do ‘recall’ do Corolla, envolvendo os

tapetes do motorista. Todos os Corolla XLi, XEi, SE-G, GLi e Altis

fabricados a partir de

abril de 2008 devem ir até uma concessionária da marca.” http://www.noticiasautomotivas.com.br/segunda-fase-do-recall-do-corolla-comeca-amanha/


Consequencias


29


“Se uma empresa é reconhecida pela sociedade como respeitadora dos

direitos e da dignidade das pessoas e grupos sociais com quem mantém

algum tipo de relação, então passa a surgir entre os consumidores um

respeito aos seus produtos, [...]”

(Miyashita - 2007)


Consequencias

“[...] o que redunda em maior afluxo de

compradores, maior fidelidade às marcas e a

tendência a aderir a novos lançamentos da

mesma empresa.”

(Miyashita - 2007)


30



Dos Direitos dos Consumidores à Percepção de

Valores Subjetivos

“Neste sentido, a satisfação do consumidor não é apenas o atendimento de uma

necessidade, mas a identificação dos valores e ‘ideais’ desejados por ele [...]”

(Alves; Sarti; Paiva – 2004)

“[...]a exigência do consumidor, ao afastar-se dos aspectos

concretos de funcionalidade do produto, passa a não ser mais

atendida, em sua totalidade, pelo modelo de Porter ’’

(Alves; Sarti; Paiva – 2004)


31


“Na Sage temos a firme convicção que o desenvolvimento sustentado do negócio aliado à nossa preocupação com a vertente social é uma das estratégias para a

maximização do valor partilhado” http://www.sage.pt/UI/Pics/Image/Sage/carbon%2520measurement.jpg&imgrefurl


Adoção de Políticas – Valor

Percebido

Software para uma gestão eficaz!

•Ambiente: desenvolvimento e operacionalização de políticas de redução das emissões de CO2;

•Comunidade: promoção de atividades locais de solidariedade social e de

apoio à comunidade.


32


Características do Ambiente de Negócios – De Ford a Kotler Fluxo de informação Desenvolvimento tecnológico Globalização Cooperação, parcerias e alianças Consciência do consumidor Customização Recursos naturais degradados

Velocidade das Mudanças Consequências – Ambiente do Negócio


33


Velocidade das Mudanças Consequências – Ambiente do Negócio

“O consumidor poderá escolher a cor do carro que quiser, contanto que essa cor seja preta” (Henri Ford)

“Uma empresa vitoriosa é aquela que está sempre superando a expectativa dos clientes [...] atender às expectativas do cliente apenas o satisfaz,

excedê-las irá encantá-los. (Philip Kotler)


34

Objetivo dos Empresários

Administração de Recursos Humanos I Gestão Organizacional: Uma Análise Conjuntural – Profº Ramón Barros Jr.

35

Objetivo dos Colaboradores


36

E a Justiça Social???


37

A Realidade Empresarial

“De cada 10 empresas abertas, 03 fecham antes do primeiro ano de vida, enquanto que ao final de 05 anos, somente 03 empresas continuam no

mercado”


38

A Realidade Funcional

“As condições favoráveis da economia, gera novas oportunidades de trabalho, porém exige dos candidatos, competências adicionais, o que dificulta a

recolocação no mercado de trabalho. É o desemprego estrutural”


39

Campo de Forças

“Enquanto as empresas buscam a sobrevivência do negócio, seus colaboradores lutam por manter seus empregos [...] O grande problema é que, muitas vezes,

as partes não conseguem perceber que querem a mesma coisa [...] as consequências sociais são drásticas!”


40

Visões Diferentes do Mesmo Problema


41

Ilusão dos Empresários

“A substituição constante de trabalhadores dentro de uma equipe,

contribui para o aumento do custo operacional do negócio, bem como

um rendimento abaixo do esperado”


42

Ilusão dos Colaboradores


43

Ilusão dos Colaboradores

“O seguro desemprego e o FGTS, são

instrumentos de auxílio para o trabalhador

retornar ao mercado de trabalho,

‘não é uma premiação’”


44

O Que Une Esses Aparentes Opostos?

“Enquanto o trabalhador

vende sua força de

trabalho aos empresários,

a empresa oferta aos

trabalhadores os meios de

produção”


45


Estratégia Organizacional e Responsabilidade Social

“A valorização de ações socialmente responsáveis pelos consumidores pode afetar a decisão de compra, e é neste sentido que aqui relacionamos ‘responsabilidade social

corporativa’ e ‘estratégia competitiva’’’ (Alves; Sarti; Paiva – 2004)

“[...] defendemos que este ‘escopo’ deve ser ampliado, uma vez que novas

expectativas dos consumidores passam a afetar não só a decisão de consumo,

mas também a própria relação entre as empresas e a sociedade’’ (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


46


Terceiro Setor e Responsabilidade Social

“[...] Terceiro Setor virou uma daquelas palavras que explicam tudo e não explicam nada, carregando muitas contradições em si [...]”

(Teodósio 2001)


47



“[...] Uma delas, talvez a mais importante, é que ‘Terceiro Setor virou sinônimo de modernização da ação social’, ao mesmo tempo que o tema que mais se

discute, é justamente a necessidade gerencial do próprio Terceiro Setor [...]’’ (Teodósio 2001)


48



“[...] diante de um clima de tamanha euforia com esse novo conceito e lembrando que essa ‘febre’ que o Terceiro Setor não se restringe apenas ao

Brasil, mas também em países como os E.U.A., [...]” (Teodósio 2001)


49



“[...] cabe resgatar as palavras de Nélson Rodrigues: ‘brasileiro tem alma de cachorro de pelotão; aparece uma palavra nova e todo mundo corre atrás’’’

(Teodósio 2001)


50

Responsabilidade

Responsabilidade e social - Compreensão filosófica dessas palavras

Responsabilidade:

“O indivíduo assume seus atos = reconhece-se como autor de seus atos (positivos ou negativos), responsável por suas consequências”

“ [...] Responsabilidade é a possibilidade de prever os efeitos do próprio comportamento e de corrigi-los com base em tal previsão [...] se pretende dizer que a pessoa em questão

inclui nos motivos de seu comportamento a previsão dos possíveis efeitos dele decorrentes

(ABBAGNANO apud REIS E MEDEIROS, 2009, p. 8)


51

Social

Social: “Que pertence à sociedade”

“Nas ciências sociais, o termo responsabilidade social é a ‘responsabilidade daquele que é chamado a responder pelos atos face à sociedade ou à opinião pública’ (BIROUI apud ASHLEY, 2002), logo, é também uma situação reativa

sobre responder por um ato já realizado (REIS E MEDEIROS, 2009, P. 9)

Responsabilidade Social:

“Responsabilidade Estado, sociedade, indivíduos, Instituições [...]”


52

Objeto de reflexão

Acompanha:

Movimentos de modernização e liberação do mercado produtivo brasileiro,

As reformas do papel do Estado enquanto agente regulador dos

desequilíbrios econômicos e sociais.

Múltiplas possibilidades e interpretações.

Especialmente centrado nas Empresas (SER).

Responsabilidade Social


53

“A Responsabilidade Social Empresarial passa assim pela compreensão do modelo político-econômico instaurado a partir do processo de globalização,

pelos problemas sociais estruturais decorrentes, pela necessidade da reforma do Estado (diminuição dos investimentos em políticas públicas) e

pelas pressões cada vez mais frequentes, da sociedade civil”

(RICO, 2004, p. 75).



54


Estratégia Organizacional e Responsabilidade Social

“O fato das empresas serem sistemas abertos e, como tal, exercerem

profundas influências no meio externo serve de base para a presente

discussão. Há, portanto, que se analisar a ação empresarial de forma mais

ampla, isto é, como

pertencente ou inserida à sociedade’’ (Alves; Sarti; Paiva – 2004)


55


Responsabilidade Social Corporativa

“Responsabilidade social corporativa é a colaboração da empresa

com a comunidade, considerando tanto os valores, quanto as

expectativas da sociedade, [...] tais ações devem ser entendidas

como responsabilidade social, somente quando vão além das

obrigações legais’’ (Oliveira - 1984)


56



Marketing Social

“Marketing Social é aquele em que a empresa considera em suas decisões

os desejos e interesses do cliente e os interesses da sociedade me longo

prazo’’ (Kotler e Armstrong - 1995)

“Marketing para causas sociais é ferramenta de posicionamento das

empresas para conquistar a diferenciação desejada, aumentando as

vendas e a fidelidade de

seus clientes’’ (Thompson e Prigle - 2000)


57


58

Dificuldades de Gestão

Ausência de Visão Global

“O modelo ideal de análise de investimentos sociais e ambientais deveria levar em

consideração também os efeitos de longo prazo.” (Myiashita – 2007)

“ Torna-se necessário estabelecer um modelo abrangente que relacione as políticas

sociais e ambientais em conjunto com a performance econômica, envolvendo tanto os

indicadores internos de performance social e ambiental quanto os resultados

alcançados, tanto financeiros quanto não financeiros.” (Myiashita – 2007)


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Desenvolvimento Sustentável

ONU 1987

“É o desenvolvimento que satisfaz as necessidades da geração presente sem

comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas

próprias necessidades [stakeholders secundários]”

(Relatório Brundtland – ONU – 1987)

Socialmente Justo

Ambientalmente

Consciente

Economicamente

Viável


60


A Evolução Histórica da

Administração de R.H.

O ambiente de Mudanças e o Impacto nas Empresas - Três dimensões:

Dimensão Tecnológica:

Exigência de novas competências

Do presencial para o virtual ou “teletrabalho”

Do escritório para o “home office”

Agilidade no fluxo de informação

Novos produtos e serviços

Novos parâmetros comerciais

“...As mudanças de ordem tecnológicas nas empresas, revelam-se nas

novas formas de trabalho, no fluxo de informação e na individualização

de produtos e serviços adicionais...” (Vergara - 2006)


61



O Ambiente de Mudanças e o Impacto nas Empresas

Dimensão humana:

Relação empregador-colaborador: não estável

Alteração do contrato psicológico

Empregador oferta emprego e benefícios

Colaborador oferta o trabalho

Ética nas relações com os “stakeholders, diretos e indiretos”

“...Há 15 ou 20 anos as pessoas perguntavam como poderiam se preparar

para a próxima promoção [...]” (Drucker - 1989)

“[...] Agora elas indagam sobre o que elas precisam aprender para ajudá-

las onde quer que elas venham a trabalhar” (Drucker - 1989)


62




O Ambiente de Mudanças e o Impacto nas Empresas

Dimensão organizacional:

Hierarquia fragilizada

Novas estruturas

Redução de barreiras internas e externas

Equipes multifuncionais

Equipes auto-gerenciadas

Tomada de decisão voltada ao cliente

Organizações de aprendizagem: “learning organization”

“... Exercita-se a capacitação das pessoas dentro das empresas, bem como o

compartilhamento de poder. O conceito de delegação amplia-se.”

(Vergara - 2006)

“ Entre outros paradoxos, as empresas perceberam que precisavam: ser globais

e locais; grandes e pequenas; centralizadas e descentralizadas” ( Hancy, -1995)


63




Características do Ambiente de Negócio Mudanças nas Organizações

• Desenvolvimento tecnológico

• Impacto da tecnologia da informação

• Novas formas de trabalho

• Diferenciação de produtos e serviços

• Muança no fluxo e tratamento da informação

• Competição em mercado globalizado

• Novas relações com fornecedores e concorrentes

• Idem, “stakeholders” diretos e indiretos”

• Voltada ao mercado global

• Relevância da ética

• Parcerias e alianças

• Elevado nível de exigência dos clientes • Visão e ação estratégica voltada ao

resultado

• Pressão da sociedade em geral • Exercício da responsabilidade social

• Exercício da responsabilidade ambiental

• Mudanças difundidas, persistentes e velozes

Sylvia Vergara

Grifo Ramón Jr.

• Novas relações empregador/colaborador

• Participação e autonomia do colaborador

• Estruturas organizacionais flexíveis

• Equipes multifuncionais e autogerenciáveis

• Voltada ao aprendizado e resultado


64




Competências Pessoais Requeridas do Gestor Segundo Rhinesmith:

Ciclo de aprendizado de competência global

Mentalidade

Característica pessoal

Competência

“...É interessante observar que admitimos a necessidade de adaptação

das empresas em resposta às mudanças; no entanto, nem sempre

reconhecemos a necessidade de novas qualificações profissionais ...” (Vergara - 2006)


65




Características Pessoais Requeridas do Gestor Segundo Rhinesmith:

Representa o “ser” da gestão:

Conhecimento:............................ técnico e negocial

Conceituação:.................. concilia análise e síntese

Flexibilidade: .....................adaptação às mudanças

Sensibilidade: ..........................lidar com diferenças

Julgamento: ..............................lidar com incertezas

Reflexão: ................lidar com aprendizado contínuo

“....Pessoas de mentalidade global investem na imagem mais ampla; aceitam a vida

como um Equilíbrio de forças contraditórias, que devem ser apreciadas, ponderadas e

geridas; confiam no processo, a fim de lidar com o inesperado ...”(Rhinesmith - 1993)

“...Em vez de confiarem na estrutura, dão valor ao Trabalho em equipes

multiculturais, realizando objetivos pessoais e organizacionais.” (Rhinesmith - 1993)


66




Competências Pessoais Requeridas do Gestor Segundo Rhinesmith:

Representa o “fazer” da gestão:

Gestão da competitividade.........................................ação global

Gestão da complexidade.......................................ação sistêmica

Gestão da adaptabilidade..............................ação para mudança

Gestão de equipes......................lidar com múltiplas habilidades

Gestão da incerteza.....................lidar com mudanças contínuas

Gestão do aprendizado............aprendizado de sí para os outros

“... Mentalidade e características pessoais, representam o lado ser da

gestão, enquanto competências referem-se ao lado do fazer ...” (Rhinesmith - 1993)

“... Competência é uma capacidade específica de executar a ação em um

nível de habilidade que Seja suficiente para alcançar o efeito desejado” (Rhinesmith - 1993)


67




Gestão Organizacional, segundo Katz:

Habilidades fundamentais nas empresas:

Técnicas

Humanas

Conceituais

O que vocês acham do modelo? Estratégico

Tático

Operacional

“... Tais habilidades variariam à medida em que se

caminhasse entre os níveis de supervisão,

intermediário e de alta gestão...”

(Sylvia Vergara - 2006)

+ Conceitual

- Técnica

+ Técnica

- Conceitual

“... As empresas mudaram e as estruturas hierár-

quicas que davam sentido a esse raciocínio

estão esfacelando-se...”

(Sylvia Vergara - 2006)


68




A Gestão de Pessoas em um Ambiente Dinâmico e Competitivo

Quais as tendências do mundo moderno?

As novas tendências sugerem mudanças na A.R.H.? Quais?

Tendências Atuais

do Mundo Moderno

Globalização

Tecnologia

Informação

Conhecimento

Serviços

Ênfase no Cliente

Qualidade

Produtividade

Competitividade

Gestão de Pessoas

“... O terceiro milênio aponta para mudanças cada vez mais velozes e

intensas no ambiente, nas organizações e nas pessoas.” (Chiavenato - 1993)


69



Administração de R.H. Os Novos Papéis da Função da A.R.H.

Quais mudanças vocês sugerem?

“...Dave Ulrich salienta que, para criar valor e obter resultados, a A.R.H. deve focalizar não apenas

as atividades ou o trabalho a ser feito, mas as metas e resultados para, a partir daí, estabelecer os

papéis e atividades dos parceiros da organização”

(Chiavenato - 1989)

De: Para:

• Operacional e Burocrático • Estratégico

• Policiamento e controle • Parceria e compromisso

• Curto prazo e imediatismo • Longo prazo

• Administrativo • Consultivo

• Foco na função • Foco no negócio

• Foco interno e introvertido • Foco externo e no cliente

• Reativo solucionador de problemas • Proativo e preventivo

• Foco na atividade e nos meios • Foco nos resultados e nos fins

• Recursos Humanos (grifo Ramón) •Gestão de Pessoas


70


Dúvidas na tomada de decisão: Quais as melhores políticas a serem adotadas? Quais os impactos positivos dessas políticas? Quais os impactos negativos dessas políticas? Quais as melhores estratégias? Qual é o processo?

Velocidade das Mudanças De A.R.H. Para Gestão Com Pessoas


1 analise conjuntural ramón jr

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