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Carta Conjuntural NESPro Bovinocultura de Corte do RS No. 2 Publicação Trimestral (out-dez/2021) Janeiro de 2022 – NESPro-UFRGS

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Page 1: Carta Conjuntural NESPro

Carta Conjuntural NESProBovinocultura de Corte do RS

No. 2Publicação Trimestral (out-dez/2021)

Janeiro de 2022 – NESPro-UFRGS

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FICHA TÉCNICA DA PUBLICAÇÃO

Autores1: Rodrigo Soares Wagner, Helena Xavier Fagundes, Anna Elisa Petersen Gatelli, Tais GarciaTeixeira, Júlio Barcellos.

Programas de Pós-gradução em Zootecnia e de Pós-graduação e Agronegócios – UFRGS.

Apoio: CNPq; CAPES; Seção de Epidemiologia e Estatística – SEE, da Secretaria da Agricultura,Pecuária e Desenvolvimento Rural do Governo do Estado do Rio Grande do Sul; UFRGS.

1-Integrantes do NESPro/UFRGS.

NÚCLEO DE ESTUDOS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE E CADEIA PRODUTIVA - NESPro

Como citar esta publicação: NESPro – Carta Conjuntural NESPro – Bovinocultura de Corte do RS – N.2 (out-dez/2021), Porto Alegre, 2022. 29p.

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DETALHAMENTO DO PRODUTO

A segunda edição da Carta Conjuntural NESPro, é uma publicação trimestral, de formacomplementar aos dados semanais de preços, e à tradicional NESPro-News, de periodicidademensal.

Esta edição traz os dados consolidados do ano de 2021, trazendo como referência comparativa comos anos de 2019 e 2020.

A linguagem é direta, e o destaque são os dados objetivos, em gráficos e tabelas, mostrando omomento atual e a tendência histórica recente. Ao final, uma breve análise geral.

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FONTES DOS DADOS

• Preços de Mercado: Pesquisa semanal de preços NESPro/UFRGS no RS.

• Índice de inflação: Fundação Getúlio Vargas. Para atualizar dados de preços do passado foiutilizado o IPA-DI/FGV, Índice de Preços ao Produtor Amplo, da Fundação Getúlio Vargas.Reflete os preços no atacado e variações de preços de produtos agropecuários e industriaisnas transações interempresariais, isto é, nos estágios de comercialização anteriores aoconsumo final. Todos os preços apresentados, por este indicador, estão corrigidos a valorpresente de dezembro de 2021.

• Rebanho Bovino, Guiados para Abate, Nascimentos e Saídas Domésticas Interestaduais:Seção de Epidemiologia e Estatística – SEE, da Secretaria da Agricultura, Pecuária eDesenvolvimento Rural do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

• Exportações de Carne in Natura e de Bovinos Vivos: sistema StatComex (SISCOMEX) doMinistério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Governo Federal do Brasil.

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Pico de preço no ano.

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Houve expressiva valorização real emambas as categorias (acima da inflação).Índice acima de 100 indica o aumento real.

Momento da aceleração das

exportações para China

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Ágio atípico no primeiro semestre de 2021,causado pela pouca disponibilidade deterneiros no mercado.

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No 4º. trimestre de 2021 houveuma redução de 21,1% nos abatescomparados aos de 2020.

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No ano de 2021 houve uma grande retenção de fêmeas na cria,

diminuindo o destino para o abate (24,7%) comparado com 2020.

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Número de animais abatidos conforme a categoria e o trimestre, nos últimos três anos

2019 2020 2021Período Machos Fêmeas Total Machos Fêmeas Total Machos Fêmeas Total

T1_Jan-Mar 262.141 271.687 533.828 236.201 232.176 468.377 246.308 219.681 465.989

T2_Abr-Jun 243.901 240.617 484.518 222.430 233.276 455.706 202.151 192.598 394.749

T3_Jul-Set 268.789 287.450 556.239 266.944 329.863 596.807 227.124 210.622 437.746

T4_Out-Dez 292.852 291.006 583.858 298.083 320.037 618.120 270.995 216.923 487.918

1º Sem 506.042 512.304 1.018.346 458.631 465.452 924.083 448.459 412.279 860.738

2º Sem 561.641 578.456 1.140.097 565.027 649.900 1.214.927 498.119 427.545 925.664

Total Ano 1.067.683 1.090.760 2.158.443 1.023.658 1.115.352 2.139.010 946.578 839.824 1.786.402

Queda de 16,5%A grande redução no abate foi na categoria de fêmeas, sendo 24,7%, enquanto nos machos essa redução foi de apenas 7,5%.

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Nasceram 320.000

terneiros a mais do que

em 2020.

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Saída importante de terneiros em 2020, coincidindo com redução de nascimentos neste ano.

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(*) Referentes a uma única exportação, realizada no final de dez/21, terneiros para o Egito.Terneiros foram adquiridos e embarcados em 2021, mas no SISCOMEX lançamento constará em jan/22. Optamos por lançar no mês que saíram do mercado.Número de animais conforme notícia da mídia.https://agroemdia.com.br/2021/12/30/rio-grande-do-sul-faz-1a-exportacao-de-gado-vivo-de-2021/

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Exportações de carne bovina conforme o trimestre e o ano

Em 04/09/21 o Brasil suspendeu as exportações de carne bovina, por conta de dois casos pontuais de EEB (doença da vaca louca). Apesar de serem confirmados como atípicos, e a OEE manter o status sanitário brasileiro, as exportações para China permaneceram suspensas até 15/12/21, o que justifica a queda expressiva no T4_21.

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Exportações de Carne Bovina In Natura – Acumulado anualNCMs 02011000 até 02023000

Em 2021, RS representou apenas 2,2% da exportação de carne bovina brasileira.Brasil exportou US$ 8 bilhões em 2021. RS exportou US$ 175 milhões.

Em relação à 2020, RS tem queda de 15% em valor exportado. Brasil cresceu 7% em valor, apesar de redução de 10% na quantidade. Valor médio da tonelada exportada em 2021 foi recorde: US$ 5.106 /ton

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Exportações de Carne Bovina In NaturaNCMs 02011000 até 02023000

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Aumento discreto de 0,4% do rebanho.

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(Base dezembro)

Macho até 12m

Fêmea até 12m

Macho 13-24m

Fêmea 13-24m

Macho 25-36m

Fêmea 25-36m

Macho >36m

Fêmea >36m Total Rebanho

2019 1.131.085 1.268.286 812.738 1.116.048 631.324 1.162.989 767.724 4.936.022 11.826.216

2020 1.161.169 1.331.804 718.058 1.066.655 454.385 1.032.978 618.185 4.531.574 10.914.808

2021 1.231.685 1.347.037 766.836 1.165.825 411.303 1.003.614 553.343 4.477.011 10.956.654

Tabela de dados do rebanho bovino do RS:

Estoques:

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✓ O volume de terneiros ofertado tende a ser maior na temporada de 2022, visto que as declarações de nascimentosretomaram aos patamares de 2019, e houve diminuição da saída de animais vivos em 2021. Além disso, aatividade de cria, mais rentável em 2021, e a retenção de fêmeas, resultou num maior número de matrizes emreprodução nesta temporada, o que provavelmente vai determinar um maior número de nascimentos em 2022 eoferta de terneiros em 2023.

✓ A valorização do boi gordo e do terneiro, como principais categorias de referência, superou a inflação. Conforme o IPA-DI/FGV, a inflação geral no atacado e dos insumos, acumulada de janeiro de 2019 até dezembro de 2021 foi de 74%, esomente em 2021 (jan a dez) atingiu 20%. Mesmo assim, com base em janeiro de 2019, o boi gordo no RS superou ainflação do IPA-DI/FGV em 25%, e o terneiro em 33%. Assim, é possível afirmar que houve boa recuperação de preços evalorização da pecuária, em termos reais.

✓ A escassez de terneiros e a mudança do ciclo pecuário para fase de alta, tornaram esta categoria muito valorizada noprimeiro semestre de 2021, com ágio muito acima dos parâmetros médios. A medida que avançou o ano de 2021, ospreços já retornaram a níveis mais usuais, relativos ao boi gordo. Ágio médio no período total foi de 19%, finalizando oano com 15%, mas atingiu picos de 41% em abril/21, próximo do auge da temporada de terneiros. Portanto, a conclusãofinal é de que foi um dos melhores anos para a cria. Isto vai se refletir no comportamento do abate de matrizes que serácomentado posteriormente.

Análise geral:

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✓ Houve uma diminuição de aproximadamente 17% nos abates em 2021 comparado com o ano de 2020. A oferta foidiminuída, pela retenção de matrizes e queda do volume de fêmeas enviadas para abate, o que manteve apertadaa relação oferta/demanda, mesmo com o encolhimento do consumo interno de carne bovina. O pecuarista, emmelhor situação financeira, também conseguiu em momentos críticos, ajustar a oferta.

✓ O menor quantitativo abatido foi explicado principalmente com a mudança do perfil das categorias enviadas aofrigorífico. Em 2020 os machos representaram 47,8 e fêmeas 52,2%, enquanto, neste exercício, 2021, houve umainversão, sendo 53% machos e 47% fêmeas. Quanto avaliado o abate de fêmeas, por trimestre, comparando 2020x 2021, houve uma redução de 5,3, 17,4, 36,1, 32,2%, nos 1º., 2º., 3º. e 4º. Trimestres, respectivamente. Portantose considerarmos a redução no abate de fêmeas no segundo semestre deste ano em relação ao do ano de 2020,os valores totalizaram 34,2%. Isso é consequência da valorização consolidada do terneiro, que estimulou a inclusãode mais vacas na cria, em especial na temporada de primavera, reduzindo o destino destas ao abate. Agrega-se aisto a liquidez obtida nos leilões de reprodutores e as elevadas médias obtidas com a venda de touros.

✓ As exportações brasileiras de carne bovina foram decisivas para valorizar e sustentar os bons preços, fundamentaispara equilibrar e compensar a fraca demanda doméstica. Os maiores preços recebidos pela carne bovinaexportada foram no ano de 2021, mesmo com a retração da China no último trimestre do ano, os valoressuperaram os anos de 2019 e 2020.

✓ O rebanho bovino gaúcho dá sinais de estabilização, sem queda aparente em 2021, vale dizer, assegurado pelaretenção de matrizes. No ano, além da retenção de matrizes, aumentou o efetivo de terneiros declarados em 300mil cabeças em relação ao ano de 2020.

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✓ Há preocupação com o nível de ociosidade da indústria frigorífica gaúcha, e com a dificuldade para equilibrarpreços em um varejo doméstico com limitação de demanda pela disponibilidade de renda do consumidor (poderde compra, inflação etc.). Uma vez que não é característica da indústria frigorífica gaúcha a exportação, estapressão tende a persistir, e pode trazer problemas para a cadeia da carne gaúcha a médio prazo. Os frigoríficosexportadores, por outro lado, tem se beneficiados de preços recordes, impulsionados pelo câmbio, superiores aUS$ 5 mil/ton.

✓ O perfil do rebanho do RS começa a sofrer modificações importante, pois em 2019 tínhamos 5,3% de novilhos com36 meses e o rebanho finalizou em 2021 com apenas 3,7%, portanto, uma redução de 30% dessa categoria emdois anos. No caso dos novilhos mais velhos, com mais de 36 meses, a redução foi de 23%. Esta categoriarepresentou 35, 29 e 25% dos novilhos abatidos nos últimos três anos, respectivamente.

✓ Isso aponta para o uso mais intensivo da alimentação aplicada na engorda e a redução da idade de abate no RS.Esse fenômeno acaba demandando mais terneiros para a reposição do ciclo de recria e engorda. Assim, mesmoque ocorra um aumento considerável de terneiros nos próximos anos, o rebanho terá pouca margem para crescer,pois a redução da idade de abate ainda encontra espaço e isso não produzirá um desequilíbrio entre osnascimentos e o abate assegurando bons preços tanto para terneiros quanto para o boi gordo.

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✓ O RS não é um Estado relevante na exportação de carne bovina. Dado o atual nível de preços de mercado, e da renda doconsumidor brasileiro, a expectativa é que o consumo interno permaneça estável. Saliente-se que nos últimos anos houveum decréscimo considerável no consumo per capita. O consumo interno débil é sinal de alerta no horizonte para toda acadeia da carne bovina gaúcha. Assim, a agregação de valor nos seus produtos (premium ou diferenciados), pode seconstituir num dos principais caminhos necessários para a recuperação da competitividade da cadeia produtiva da carnebovina regional.

✓ O grande desafio da pecuária para 2022 será manter a evolução em produtividade e qualidade, com um cenáriodesafiador de custos de insumos, como fertilizantes, combustíveis, rações, grãos, suplementos e produtos veterinários.Crescerá a importância da gestão e da profissionalização na atividade, sendo relevante o controle de custos e o foco nosresultado físico e econômico de forma sustentável, sem descuidar o que demanda o mercado em termos de qualidade eoutras conformidades. Neste sentido, o uso adequado de boas informações será estratégico. Por fim esta CartaConjuntural finaliza esta edição e prepara o leitor para a próxima que chegará em abril de 2022.

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