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1 TRABALHANDO COM FAMÍLIAS Rosa Macedo e Equipe

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TRABALHANDO COM FAMÍLIAS

Rosa Macedo e Equipe

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Família, Cultura e Diversidade

• Diferentes tipos de Família: arranjos familiares múltiplos (monoparentais;

chefiadas por mulheres, famílias de vários casamentos, homossexuais).

• A Família é definida pelas funções e não pela estrutura: os papéis familiares e

a função de cuidar, educar e proteger.

• Culturas Familiares: valores e crenças, religião, hábitos, costumes, rituais e/

ou origem regional diferente levando à

• Diversidade de Famílias e histórias.

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Lidando com o diferente e o semelhante

• Diferente da minha cultura familiar Diferente da minha cultura familiar (posso ter uma atitude de “endurecer” nas relações de trabalho com esta ou aquela família).

• Semelhante aos meus problemas e sofrimentos ( Semelhante aos meus problemas e sofrimentos ( posso ter uma atitude mais empática ou identificar-me).

• Possibilidade de sentir-se muito “tocado” pelos problemas e Possibilidade de sentir-se muito “tocado” pelos problemas e sofrimentos sofrimentos ( posso fragilizar-me e não conseguir realizar meu trabalho).

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Trabalhando com o Diferente • Se aceito o outro como ele/ela é, posso lidar com Se aceito o outro como ele/ela é, posso lidar com

este como um este como um legítimo outrolegítimo outro..

» AceitaçãoAceitação» LegitimaçãoLegitimação» InclusãoInclusão

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Vulnerabilidade• “..., a vulnerabilidade de um indivíduo, família ou grupos sociais

refere-se à maior ou menor capacidade de controlar as forças que afetam o seu bem estar, ou seja, a posse ou controle de ativos que constituem os recursos requeridos para o aproveitamento das oportunidades propiciadas pelo Estado, mercado ou sociedade” (Katzman, 1999).

• Assim, a vulnerabilidade à pobreza não se limita em considerar a privação de renda, central nas medições baseadas em linha de pobreza, mas também a composição familiar, as condições de saúde e o acesso a serviços médicos, o acesso e a qualidade do sistema educacional, a possibilidade de obter trabalho com qualidade e remuneração adequadas, a existência das garantias legais e políticas.

Fonte: Módulo I Ação Família

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Vulnerabilidade Social

• Vulnerabilidade e RiscoVulnerabilidade e Risco• Condição de PobrezaCondição de Pobreza• Preconceito e Estigma (exclusão social)Preconceito e Estigma (exclusão social)• Contexto e Crise – limite e esgotamento dos Contexto e Crise – limite e esgotamento dos

modelos de funcionamento pessoal e assistência.modelos de funcionamento pessoal e assistência.

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Vulnerabilidade e Risco• Vulnerabilidade: condições do contexto em que se vive que facilitam ou tornam

mais propensos seus moradores para sofrer danos.

• Risco representa as possibilidades de dano que as pessoas sofrem em geral numa

sociedade. A vulnerabilidade para o risco depende, portanto, do contexto. Ex: cidade

de São Paulo – assalto/ a habitação, favelas, “mocós”, cortiços, geralmente lugares

sem saneamento básico/doenças; casas ou barracos construídos

precariamente/desastre, como enchentes, desabamentos, curtos-circuitos, incêndios.

Quanto mais o contexto possui características favoráveis para determinado

acontecimento, maior

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• Tal situação acarreta problemas em relação à saúde, à segurança pessoal e à própria vida, pois os moradores, ao sair de casa ou regressar, atravessando matagais, becos escuros arriscam-se a sofrer assaltos, estupros, assassinatos, abordagens de traficantes — toda sorte de violência. Esse contexto torna as pessoas vulneráveis, em virtude do risco, muito mais do que aqueles que vivem em bairros com mais recurso e segurança.

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Pobreza: estigma e preconceito

• O sofrimento causado pelo estigma social vivido na condição de condição de pobrezapobreza. Residentes de uma favela, por exemplo, relatam quase que inevitavelmente, ser vítimas de preconceito: acusações falsas de roubo, rejeição em vaga de emprego, assédios por vendedores em lojas, sem qualquer análise mais atenta e cuidadosa sobre a pessoa em questão, quais as competências ou seus valores e ações. Como bem ressalta GRANDESSO: “a pobreza constitui-se como uma condição social estigmatizada e desvalorizada, levando as pessoas a se colocarem em condição de isolamento e ocultamento de sua situação, dificultando o sentimento de pertencimento” ( 2003, p.3)

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Crise e Contexto • Quando a pessoa vive em condições de vulnerabilidade e enfrenta,

cronicamente, situações de riscorisco, tem dificuldade em lidar com esse cotidiano em virtude de uma sensação de desamparo que a faz crer não ter qualquer condição para mudar a sua vida.   Pode-se dizer que a pessoa passa a viver num estado de Crise:Crise: compreendida, portanto, como a situação limite experimentada por uma pessoa ou um grupo, e que ultrapassa a capacidade de manejo dos problemas em função dos riscos.

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Contexto• Compreender o contextoCompreender o contexto Favorece

compreender o sentido de cada situação e família Conscientização

• Olhar para além da criseOlhar para além da crise ver e ouvir as pessoas; compreender e formular passos e planejar, conjuntamente alternativas de intervenção.

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Empoderamento• É atribuir à uma pessoa, família, grupo ou comunidade valorizaçãovalorização e e

estímulo às competências pessoal, social e cultural.estímulo às competências pessoal, social e cultural.• É também o reconhecimento das competências, habilidades e reconhecimento das competências, habilidades e

recursosrecursos• Favorecer a expressão autêntica do outro.• Funciona como legitimação do outro pois se trata de• (Re)Conhecer esse outro como alguém que tem importância e

sabedoria. “Todos temos problemas mas também temos capacidade de enfrentá-los, de resolver boa parte deles e de prestar solidariedade”. “Uns são ricos naquilo que o outro é pobre e vice-versa”.

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Problemas e Conflitos: a vulnerabilidade social

• Legitimar é empoderarLegitimar é empoderar: dar voz, ouvidos, atenção e espaço.• Acolher o outroAcolher o outro:é compreender seu sofrimento, orientar e dar

amparo; demonstrar respeito e cuidado.• Não é ter respostas para todas as coisas e saber que é possível

perguntar o que se desconheceperguntar o que se desconhece – genuinamente.• Favorecer a consciência e abertura:Favorecer a consciência e abertura: ouvindo e apoiando o outro,

dando as informações que estiver a seu alcance, mantendo contato e fortalecendo a rede.

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Trabalhando com famílias no Ação Família – viver em comunidade

Vida em família

Família na comunidade

Vida de direitos e deveres

Dimensões

Fortalecer capital humano

Fortalecer capital social da família e na comunidade

Promover o direito de inserção social e de cidadania

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Trabalhando com famílias no Ação Família – viver em comunidade

saúde

educação

trabalhoSAS/CRAS

justiça

esporte, lazer e recreação

habitação

verde e meio ambiente

cultura

participação e parcerias

necessidades especiais

CRAF

EIXOS TEMÁTICOSEIXOS TEMÁTICOS

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Capital Humano• Refere-se mais diretamente:

– Ao conhecimento;– À capacidade de criá-lo e recriá-lo;– Envolve:

• a educação;• a saúde;• a alimentação;• a nutrição;• a cultura;• etc. Fonte: Módulo I Ação Família

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Capital Social

• relações entre os indivíduos, • constitui-se das redes sociais, das reciprocidades

que emergem de contatos sociais e da confiança que surge deste ambiente possibilitando ações de

benefício mútuo.

Fonte: Módulo I Ação Família

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Desenvolvimento Local• O Desenvolvimento tem muitas dimensões:

– Econômica– Social

– Cultural– Ambiental

– Físico-territorial– Político-institucional– Científico-tecnológico

Fonte: Módulo I Ação Família

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• “Combater a Pobreza (...) significa (...) fortalecer as capacidades de pessoas e comunidades de satisfazer necessidades, resolver problemas e melhorar sua qualidade de vida” (DLIS)

• Fortalecimento:Capital Humano Capital SocialDesenvolvimento Local

Fonte: Módulo I Ação Família

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Trabalhar com Famílias• Apresentar o trabalhoApresentar o trabalho do do Programa Ação FamíliaPrograma Ação Família através de uma

pequena carta ou texto para a comunidade, a rede e as famílias. É preciso que as pessoas saibam a que estamos vindo, de onde, para quê e até quando = Respeito Respeito.

• A Família está no Centro de tudoA Família está no Centro de tudo: prioridade no trabalho deste Programa – fonte de cuidados, proteção e do futuro.

• A Família conhece suas próprias necessidadesA Família conhece suas próprias necessidades: tem os problemas mas também tem a Solução

• As Famílias só precisam conhecerAs Famílias só precisam conhecer que podem ter acesso a meios de desenvolvimento social e quais são as Ferramentas que irão permitir esse acesso e seu manejo (ensinar a pescar).

• Acolhimento como Acolhimento como legitimação dos problemaslegitimação dos problemas: as pessoas podem ter consciência de que tem problemas e podem falar destes problemas e sofrimentos e serem entendidas.

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A dimensão política da ética• Ético é o comportamento que tem por princípio a

realização de todos, não haverá comportamento ético no indivíduo sem uma dimensão política.

• A relação com o outro necessita da mediação de canais de informação e participação nas decisões, de instituições e estruturas adequadas, que reduzam as desigualdades sociais.

Fonte: Módulo I Ação Família

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ÉTICA• Reflexão teórica e crítica acerca da moral, buscando

compreender e investigar as suas dimensões. • Relação do eu com o outro.... o outro em mim e o eu no

outro!!!! Humano genérico.• Finalidade ética: emancipação alteridade, liberdade,

compromisso e a justiça social.

Fonte: Módulo I Ação Família

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Atitude Ética

Atitude ética pressupõe buscar a capacidade de analisar de forma a transcender as aparências,

estabelecendo nexos entre o que está posto e as possibilidades de construir o novo a partir de

parâmetros como liberdade, democracia, justiça social e pluralismo.

Fonte: Módulo I Ação Família

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Ética profissional

• Decorre da própria natureza social do ser humano que o bem de cada um seja necessariamente relacionado com o bem coletivo.

• Por isso, o exercício de qualquer profissão na sociedade deve submeter-se às normas éticas decorrentes desse princípio orientador da responsabilidade de todos e de cada um, na busca do bem coletivo.

Fonte: Módulo I Ação Família

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Família como o centro:unidade de serviço LEGÍTIMA e o enfoque prioritário do

trabalho está na Família

• Atendimento imediato diante de situações de criseAtendimento imediato diante de situações de crise:: priorizar as situações emergentes como doença, acidentes, crises no trabalho ou escola, violência, abuso, entre outros.

• Acessar a rede como função de monitoramento em geral eAcessar a rede como função de monitoramento em geral e nas emergências : nas emergências :a rede pode amparar e orientar.

• Sensibilizar as pessoas para a ajuda que vizinhos e conhecidos podem fornecer como forma de fortalecer a rede e o acesso à ela: “as crianças da comunidade são nossos filhos”.

• Dar visibilidade para Soluções e Competências da família e da comunidadeDar visibilidade para Soluções e Competências da família e da comunidade: colaborar para descobrir, construir e reforçar a força e a competência da família na solução de problemas como forma de empoderamento social e fortalecimento da resiliência.

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Entrando na Comunidade: habilidades do visitante

• Quem é o “dono da casa”?“dono da casa”? Reconhecer o território de visitação, buscando ser apresentado por algum membro da própria comunidade (padre, pastor, dona do armazém, etc.).

• Batendo à Porta: entrar somente quando convidado ou conduzido, reconhecendo histórias anteriores de problemas com visitantes (denúncias, multas, despejo e outros).

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• Respeitar a cultura, os hábitos e costumes locais da comunidade e da família.

• Reconhecer que uma Comunidade é formada pelas pessoas, que têm uma história atrás de si.

• Conhecer, reconhecer, valorizar e apoiar-se nas Redes Locais que podem ser uma “porta de entrada” na comunidade e um meio de proteção às famílias – solidariedade.

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Atendimento Domiciliar• O ambiente domiciliarambiente domiciliar pertence ao indivíduo e à família,

diferentemente de quando se atende institucionalmente, local onde a equipe técnica se sente familiarizada e protegida.

• Crenças profissionais e familiaresCrenças profissionais e familiares podem gerar situações disfuncionais que não ocorreriam em um ambiente hospitalar ou ambulatorial como: não adesão ao tratamento e a outras exigências do cuidado. O motivo entendido para isso é que neste contexto o que prevalece são as regras da família.

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Condições de Vida - CasaGeografia do Local Beco ou viela, mocó, rua de terra, rua asfaltada,

Saneamento Básico Encanada ou de poço; esgoto; fossa e outros (a céu aberto”; onde passa)? O quê e quem faz uso do esgoto)

Tipo /moradia Barraco de alvenaria, lata ou madeira; casa construída no tijolo sem reboque; apto. de conjunto habitacional

Moradores Números de habitantes fixos, idade, sexo, grau de parentesco ou relacionamento.

Espaço interno Número de cômodos; condição de dormir (cama; beliches; colchonetes; chão e outros).

Banheiro Há banheiro na casa? Fora? Há chuveiro, pia e privada? Onde fica?

Alimentação 1 Origem dos alimentos; Onde (cômodo); e por quem é preparada cozinha com fogão/fogareiro/ espaço externo, outros.

Alimentação 2 Rotina de alimentar – o que se come e quando?

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Condições gerais de vida – casa, família e rede Rotina diária Um dia na vida familiar: hábitos – há horários para comer, trabalhar, estudar,

dormir? Quanto tempo dormem?

Estudo Há local iluminado e com mesa para estudo e lição?Qual o grau de instrução de cada um dos moradores?

Distâncias Da escola; do trabalho; tempo gasto em transporte

Bens Há eletrodomésticos? Quais? Veículo de locomoção?

Filhos Quem permanece com as crianças quando a mãe sai para trabalhar? Onde? E os jovens?Como usam este tempo?

Vizinhança : grau de contacto, tipo de relacionamento; há colaboração mútua?

Saúde e educação

Há serviços de saúde próximos (UBSs, hospitais, creche, escola)

Atividades A família freqüenta algum serviço religioso? Qual? Quanto tempo? Freqüência? ONGs ou outra organização?

Lazer Lazer da família?

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Entrando na Comunidade:habilidades do visitante 2

• O visitante deve buscar sensibilizar-se a ver e ouvir as pessoassensibilizar-se a ver e ouvir as pessoas.• Desenvolver uma boa capacidade de observaçãocapacidade de observação dos aspectos geográficos das

residências e condições de moradia, bem como do modo de vida das pessoas. • Favorecer sua própria inclusão/aceitaçãoinclusão/aceitação, buscando uma atitude humanista de

espontaneidade (evitar ser “o profissional, o técnico).• Respeitar os espaços da residência, das relações e da comunidade (não ser

“invasivo”).• Lembrar-se que :“Só outro sabe o que é melhor para ele”.:“Só outro sabe o que é melhor para ele”.• Postura sensível e empática mas também, POSITIVA e Encorajadora POSITIVA e Encorajadora (sensível aos

problemas e sofrimentos mas, positivo acreditando na capacidade de superar as dificuldades e no trabalho que desenvolve).

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Atendendo à demanda domiciliar: habilidades do

visitante• Identificar-se com a atividade comunitária• Consciência aberta das dificuldades• Identificar o nome de cada um (não rotular)• Capacidade empática e não julgar• Não prometer o que não depende de você• Não ter reposta prontas para tudo

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Papéis NÃO RECOMENDÁVEIS• “Deus”;• Familiar;• Amigo;• Policial;• Juiz;

• “Olheiro”;• Etc.

Fonte: Ação Família módulo I

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Encontros Sócio- Educativos• Planejamento e organização flexíveisflexíveis• Local de Referência Comunitária identificado (banner do Ação Família

– viver em comunidade)• Convidar líderes da Rede Local• Clima de Acolhimento• Dar espaço e vozespaço e voz à Comunidade• Organizar atividades criativas e inclusivas• LinguagemLinguagem de fácil entendimento• Preparar lanche (toalha na mesa etc.)• Ética profissional

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Trabalhando com famílias no Ação Família – viver em comunidade

• ATIVIDADE SÓCIO-EDUCATIVA– Construção ou reforços de vínculos– Construção coletiva– Aprendizagem– Mudança– Aplicabilidade / Reprodução– Interferência na Realidade– Comprometimento– Planejamento– Diagnóstico– Objetivos– Procedimentos– Recursos– Monitoramento e avaliação

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Favorecendo a Adesão• Horário favorável à Comunidade.• Se possível, organize um lanche comunitário para início ou

final.• Incluir atividades recreativas.• Valorizar o saber local (cultura; música, danças e outras

sugestões da comunidade).• Incluir temas de interesse e pertinência.

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Avaliando futuros encontros

• Fazer APRECIAÇÃOAPRECIAÇÃO junto à Comunidade a cada encontro.

• O Outro como legítimo outro:

• Equipe AbertaEquipe Aberta: críticas e mudanças : críticas e mudanças constantesconstantes

• Apreciação da própria Equipe a cada encontroApreciação da própria Equipe a cada encontro

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Trabalhando a Equipe• Desenvolver espaços dialógicos• Troca colaborativa• Escuta aberta – não defensiva• Respeito mútuo• Poder discutir as dificuldades pessoais• Espaços de cuidado do cuidador

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Trabalhando a Equipe - II• Trabalhar de modo regular e sistematizado.• Reuniões de Apreciação do trabalho.• Conhecer os serviços da rede de serviços-

encaminhamento (rotina e urgências).• Valor das gerências ao trabalho e ao trabalhador• Priorizar o lazer e os cuidados do trabalhador social.• Treinar atitudes de Proteção e fornecer apoio material e

humano necessário.

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Cuidados• Todo trabalhador social é um cuidador• Cuidador precisa de cuidados• Auto-cuidados:saúde, lazer, expressão de

sentimentos• Cuidados da equipe: espaço de escuta, apoio,

treinamento e cuidados específicos.

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• EmentaEmenta: Esta aula apresenta um panorama geral dos aspectos a serem observados no trabalho com famílias da comunidade, apontando as habilidades necessárias para seu desempenho. Refere-se a: diferentes tipos de família; funções;cultura e diversidade; contextos de vulnerabilidade social, risco, pobreza, adversidades, crise e, inclusão social, estratégias de abordagem às famílias e comunidades, atendimento domiciliar e reuniões comunitárias.

• ObjetivosObjetivos: fornecer subsídios teórico-práticos mínimos para instrumentalizar os participantes para operacionalizar as atividades necessárias com famílias e comunidades.

• Plano de Aula: aula expositiva com inclusão de filmes, imagens,exercícios em grupo.

• Método: aula expositiva com participação do grupo• Material necessário – datashow, powerpoint, flipchart e cópias da ficha de

registro da visita domiciliar

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Bibliografia

• AFFINI, E.Construindo um significado para atuação do psicólogo em serviços de assistência domiciliária. Tese de Doutorado, PUC-SP, 2004.

• LUISI, L.V.V.Terapia Comunitária:bases teóricas e resultados práticos de sua aplicação. Dissertação de Mestrado,PUC-SP, 2006.

• GRANDESSO, M. Família e Comunidade: textos e contextos de pertencimento. Palestra apresentada no I Encontro de Ex-alunos do NUFAC – Núcleo de Família e Comunidade da PUC-SP. São Paulo: abril, 2003.

• MACEDO, R.M. & MORÉ, C.L. A Psicologia na Comunidade: uma proposta de intervenção. São Paulo,Casa do Psicólogo, 2006.

• MINUCHIN,S.,COLAPINTO ,J. & MINUCHIN, P. Trabalhando com Famílias Pobres. Porto Alegre: Artmed, 1999.

• PÜSCHEL,V.A.A.,IDE, C.A.C.& CHAVES,E.E.,Modelos Clínico e Psicossocial de Atenção ao Indivíduo e à Família na Assistência Domiciliar – bases conceituais. Rev.Esc. Enfermagem USP,2006;40(2):281-8.www.ee.usp.br/reeusp