0.gop 2018 relatorio com protecção civil - cm-oeiras.pt · lançar a ciclovia que, numa primeira...

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  • ndice Introduo ......................................................................................................................... 5

    Relatrio do Oramento .............................................................................................. 9

    Enquadramento Oramental ................................................................................... 9

    Anlise do Oramento................................................................................................ 14

    Indicadores ..................................................................................................................... 16

    Receita ............................................................................................................................ 18

    Receita Fiscal Municipal .......................................................................................... 20

    Receita No Fiscal Municipal ................................................................................ 21

    Despesa .......................................................................................................................... 23

    Despesa Corrente ................................................................................................... 23

    Despesa Capital ....................................................................................................... 25

    Grandes Opes do Plano ......................................................................................... 28

    Distribuio por Classificao Funcional ........................................................... 28

    Distribuio por Unidade Orgnica .................................................................... 33

    Atividades a desenvolver pelos servios municipais ........................................... 36

    Gabinetes .............................................................................................................. 36

    Departamento de Polcia Municipal e Proteo Civil ................................ 48

    Departamento de Gesto e Desenvolvimento Organizacional .............. 50

    Departamento de Planeamento e Gesto Urbanstica .............................. 63

    Departamento de Habitao e de Reabilitao Urbana ........................... 65

    Departamento de Obras Municipais .............................................................. 72

    Departamento de Ambiente e Servios Urbanos ...................................... 77

    Departamento de Cultura e Promoo do Conhecimento .................... 84

    Departamento de Educao ............................................................................. 87

    Mapa das Entidades Participadas .............................................................................. 89

    Contingentes ................................................................................................................. 90

    Mapa dos Emprstimos de ML Prazo ...................................................................... 93

    Mapas do Oramento ................................................................................................. 97

  • Introduo

    A minha prioridade so as pessoas, as suas aspiraes e necessidades

    Vivemos num mundo novo, caracterizado por novos desafios, novos sistemas de complexidade urbana, novos paradigmas, novos modelos de interveno socio territorial, que nos exigem formas inovadoras de atuar no territrio.

    Estamos conscientes da importncia de uma interveno municipal criteriosa, concertada e participada, capaz de induzir nos muncipes o pleno direito cidade, o direito ao espao, criao, obra e sua posterior apropriao. Queremos um concelho para Todos, onde todos possam fazer parte de um territrio comum. Neste Novo Ciclo de Desenvolvimento a nossa prioridade so as Pessoas, no respeito pela sua dignidade.

    O documento que agora apresentamos preconiza o sonho, a ambio, a capacidade e a vontade de construir um futuro melhor para os Oeirenses, pautado por uma gesto equilibrada e justa do territrio, onde a justia espacial anda a par da justia social.

    Saliente-se o reconhecido esforo dos atuais rgos deliberativo e executivo e dos servios na preparao e elaborao das GOP, facilitando assim a gesto financeira no prximo ano. Assumindo com responsabilidade, os projetos definidos pelo anterior executivo, e apesar destes condicionarem drasticamente a disponibilidade financeira para concretizar a nossa vontade de realizao traduzida no nosso plano eleitoral tal no invalida que j no prximo ano se d prioridade a algumas medidas, que pelo ser caracter estruturante as consideramos como prioritrias. A gesto municipal em 2018 assentar assim no estudo e no planeamento, tendo em vista as melhores solues estratgicas que cumpram os objetivos definidos pelo atual executivo.

    Durante o prximo ciclo oramental procederemos reestruturao dos servios municipais, de forma a dar cumprimento ao programa a que nos propomos. Neste alinhamento, ser atualizada a metodologia de apresentao e oramentao da atividade municipal, tornando-a mais adequada, rigorosa e transparente.

    O sucesso das nossas polticas assenta no conhecimento real e profundo que temos do territrio, e da melhor forma para combater os problemas do concelho. O caminho que seguiremos neste oramento d espao inovao e criatividade, e ao acolhimento de novas propostas, transformando desafios em oportunidades.

    Ao nvel do desenvolvimento econmico e social Oeiras, encontra-se numa situao privilegiada quando comparado com outros municpios da AML. Ainda que com indicadores auspiciosos no mbito da AML, Oeiras no pode parar, pelo que importa manter a competitividade territorial para que se torne cada vez mais um polo de atrao e de investimento. Pretende-se assumir uma viso renovada para o Concelho, com um acrescido sentido de responsabilidade em todas as reas de interveno municipal, com uma ateno especial a reas como:

  • A estratgia para o ordenamento do territrio e urbanismo prende-se com a implementao de um modelo de desenvolvimento urbano estruturado, com integrao e reconverso das reas urbanas de gnese ilegal, promovendo a qualidade e o conforto de todo o tecido construdo. O futuro deste territrio enlaa uma mudana de paradigma no planeamento urbano, promovendo a dinamizao de uma cidade policntrica, onde a partir de uma praa, de uma rua, ou de um jardim, se consagre o espao pblico como motor de atratividade socioeconmica, de que so exemplos o centro cvico de Linda-a -Velha, requalificao do centro histrico de Oeiras e Praa Alves Redol em Caxias, novas praas em Algs, Queluz de Baixo e Porto Salvo.

    No que respeita habitao, a poltica de desenvolvimento que pretendemos impor nveis superiores de preocupao, pelo que daremos especial ateno a programas de habitao para jovens, para famlias numerosas e para as famlias carenciadas, criando condies para a sua fixao no concelho. Haver ainda uma nova estratgia de polticas de habitao, com programas sociais, na senda da tradio de Oeiras, com especial enfoque na habitao para jovens e classe mdia, nas modalidades de venda e arrendamento.

    Daremos um importante destaque s polticas educativas ativas que envolvam alunos, pais, professores e a prpria escola; sem um bom sistema educativo no h desenvolvimento. Reforaremos o investimento na qualificao dos equipamentos escolares, no apoio aos projetos extra curriculares, possibilitando a melhoria das condies de aprendizagem e, tambm, a proximidade dos agentes educativos, com medidas de apoio e incentivos a alunos e professores, com o objetivo de atingir um padro de excelncia educativa com os melhores alunos do Pas.

    Daremos tambm prioridade rea do desenvolvimento social, nomeadamente, nas polticas de apoio e incentivo natalidade, tendencial cobertura plena de equipamentos sociais, ao apoio de proximidade aos grupos mais vulnerveis da populao como os idosos, os jovens e as crianas. Iremos ainda desenvolver um conjunto de medidas de apoio social que passam por reforar o fundo de emergncia social destinado a fazer face s famlias mais carenciadas, pelos projetos de promoo da interculturalidade, pelo apoio aos indivduos na procura de emprego, pela promoo da educao no formal e pela formao profissional qualificante. Como medida de apoio aos idosos isolados e dependentes, pretendemos alargar a rede de apoio ao medicamento e assistncia mdica domiciliria.

    Pretendemos quebrar os ciclos da pobreza oferecendo a quem nasceu com menos recursos a possibilidade de melhorar a sua qualidade de vida.

    Teremos ainda uma ateno especial sade e ao bem-estar dos muncipes.

    Como sero levadas a cabo significativos investimentos nos equipamentos para idosos, bem como nas academias seniores.

    Ao nvel cultural pretendemos desenvolver atividades que criem hbitos e comportamentos de integrao cultural na comunidade. Nesta tica pretendemos desenvolver o projeto Lusofonias - festa da lngua portuguesa, tratando-se de um grande evento a realizar no Parque dos Poetas. Iremos tambm levar a cabo o Festival Oeiras a Ler, organizado pelas Bibliotecas Municipais, como medida de integrao cultural na

  • comunidade, vamos tambm avanar com a segunda edio do festival Cogito, desta vez com trs eixos: festival, academia e laboratrio.

    E porque o patrimnio histrico e cultural de Oeiras deve ser respeitado, qualificado, preservado e vivenciado, vamos retomar a revitalizao dos centros histricos do concelho.

    Na vertente ambiental regressaremos excelncia. O objetivo recuperar os ndices de higiene urbana e de qualidade dos espaos verdes que eram o padro de Oeiras. Como tal, iremos investir na definio e implementao de estratgias de recolha de RSU e de limpeza urbana que permitam voltar a esse padro. Paralelamente, daremos seguimento estratgia de promoo da requalificao das linhas de gua no concelho, que h muito vem sendo implementada. Ainda na rea ambiental, ser dado novo impulso eficincia energtica, com colocao de pontos de carregamento de veculos eltricos, racionalizao da iluminao pblica e novas medidas de eficincia no edificado. Por fim, porque o desenvolvimento sustentvel um pilar fundamental da qualidade, vamos reforar a rearborizao do espao pblico, privilegiando as plantas autctones.

    A mobilidade hoje um fator determinante para o reforo da competitividade do Municpio. Com vista a ultrapassar os constrangimentos conhecidos ao nvel da mobilidade, iremos desenvolver as estradas e os viadutos necessrios libertao de trnsito, tornando o concelho mais facilmente circulvel e acessvel. Entre diversos projetos, iremos lanar os concursos pblicos para a construo do viaduto da Quinta da Fonte e ligao de Miraflores CRIL.

    Complementando a ao nas infraestruturas rodovirias, iremos estudar as melhores solues para um transporte coletivo em linha dedicada, que faa a ligao entre Pao de Arcos e o Taguspark (o percurso do ex-SATUO). Esta ligao essencial para a preservao das vantagens competitivas conquistadas por Oeiras nas ltimas dcadas. Tambm neste eixo, vamos lanar a ciclovia que, numa primeira fase, ligar Pao de Arcos ao Lagoas Parque (e a Cacilhas de Oeiras), para posterior extenso ao Taguspark dando efetivamente corpo mobilidade suave entre a linha de caminho-de-ferro e os parques empresariais da zona ocidental do Concelho.

    Ainda na mobilidade, recuperaremos as carreiras intrafreguesias, tipo Combus, com vista a complementar a rede de transporte existente, manifestamente insuficiente para as necessidades da populao.

    As medidas que apresentamos ao nvel da mobilidade sero mais um fator para continuar a captar novas empresas e gerar novos empregos. Oeiras afirmou-se sabendo utilizar as suas vantagens competitivas. A mobilidade, bem como a higiene urbana ou a qualidade dos espaos verdes, so dimenses essenciais para um Concelho que afirma ter um territrio qualificado. O core de Oeiras, as empresas tecnolgicas ou de conhecimento intensivo exigem a manuteno do nosso padro de excelncia. O modelo de desenvolvimento de Oeiras, assente na criao de riqueza a partir da qualificao do territrio, para posterior redistribuio na comunidade um fator de integrao e de coeso social. Para podemos promover bem-estar social, necessitamos de continuar concorrenciais em matria de gerao de riqueza.

    Perante o atual quadro, este um oramento que aposta na estabilidade social e na qualidade de vida a que todos temos direito. As Grandes Opes do Plano para 2018 devem ser analisadas e interpretadas no seu alcance, no tanto pela designao das rubricas, que a escassez de tempo no permitiu alterar, mas mais pela dimenso quantitativa e o reforo de verbas,

  • particularmente nas funes sociais, concretamente em educao, desenvolvimento social e cultura, que contm a gnese de um verdadeiro novo ciclo de desenvolvimento em Oeiras, centrado nas pessoas, suas necessidades, na sua dignidade e qualidade de vida.

    nosso dever saber estar altura das circunstncias e dos sonhos dos nossos muncipes! Como disse William Shakespeare Ns somos do tecido de que so feitos os sonhos".

    O Presidente

    Isaltino Morais

  • Relatrio do Oramento

    Enquadramento Oramental

    Ao longo das ltimas dcadas o Municpio de Oeiras (MO) tem sido

    considerado como um municpio de referncia no que respeita

    sustentabilidade das suas contas, pautando-se sempre pelo rigoroso

    controlo oramental da despesa.

    Sem nunca colocar em causa o equilbrio financeiro, o MO tem adotado uma

    poltica de investimento forte, focada na prossecuo do bem-estar e da

    segurana dos muncipes, condio sine qua non na prestao de servios de

    interesse pblico de excelncia.

    Assim, os documentos previsionais para 2018 foram elaborados tendo por

    base os objetivos do novo executivo, espelhados no planeamento

    estratgico daquele que o programa municipal, tendo em considerao o

    preceituado pela legislao em vigor.

    No que concerne projeo da receita para o prximo exerccio,

    permitindo obter o valor mximo para a dotao da despesa, foram

    considerados os conceitos emanados pelo Plano Oficial de Contabilidade

    das Autarquias Locais1, nomeadamente no que respeita aos agregados para

    os quais no possvel efetuar projees, pelo que deve ser considerada

    para efeitos de apuramento da sua receita a mdia de cobrana registada

    nos ltimos 24 meses. No entanto, para os agregados que data do atual

    oramento disponham de informao sustentada que permita a construo

    de cenrios previsionais, foram assumidos os valores encontrados no mbito

    de anlises econmico-financeiras.

    Exemplo disto so os impostos diretos, uma vez que a informao de

    suporte sua projeo disponibilizada atempadamente pela Autoridade

    Tributria (AT).

    Neste alinhamento, foi prosseguida uma poltica de crescimento sustentvel,

    to mais relevante quanto implementada num contexto de alguma

    instabilidade econmica, apesar dos dados macroeconmicos disponveis

    1 DL n.54-A/99, de 22 de fevereiro, na sua redao atual

  • demonstrarem uma inflexo no paradigma, refletindo vrios sinais de

    recuperao, superando nalguns casos as espectativas existentes.

    Neste contexto, pela composio do oramento do Municpio de Oeiras

    para 2018, destacam-se os temas relativos poltica fiscal, claramente

    impulsionadora das atividades econmicas do Municpio, com maior

    atratividade para as empresas que se fixem no Concelho, produzindo forte

    impacto no aumento da empregabilidade dos muncipes. Tambm se destaca

    o investimento na requalificao do espao pblico e servios urbanos,

    proporcionando um Municpio melhor para viver, trabalhar e visitar.

    Conjuntura Macroeconmica

    Atendendo s consideraes emanadas pelo Parecer do Conselho das

    Finanas Pblicas em outubro ltimo, no mbito das previses

    macroeconmicas subjacentes Proposta do Oramento de Estado 2018,

    importa relevar o clima de alguma euforia relativamente ao cenrio

    econmico para 2017 e 2018. Se bem que aqui, para 2018, assumido algum

    arrefecimento da economia, mesmo que os dados indiquem uma reviso em

    alta face aos referenciais assumidos no Programa de Estabilidade 2017-2021.

    Assim, fruto de um dfice em 2016 bastante inferior ao previsto, sendo

    considerado o mais baixo das ltimas quatro dcadas, conciliado a um

    crescimento do PIB como no se via h j vrios anos, as previses para

    2017 e 2018 foram revistas em alta, alinhadas com os dados mais recentes

    registados j em 2017. De acordo com estes cenrios, o Ministrio das

    Finanas estima que o PIB para 2017 atinja os 2,6% ligeiramente acima das

    previses do Banco de Portugal que se fica pelos 2,5%.

    No que diz respeito ao dfice das contas pblicas, expectvel que este

    valor atinja 1,4%, com base nas estimativas do Ministrio das Finanas,

    perfeitamente enquadradas com os dados do Conselho das Finanas

    Pblicas.

    Quanto taxa de desemprego, esperado um valor na casa dos 9,2% para

    2017, representando uma descida de quase 2% comparativamente ao ano de

    2016. Inversamente, apontado pelo Ministrio das Finanas, estima-se que o

    emprego cresa cerca de 2,7%, valor que fica aqum do vaticinado pelo

    Banco de Portugal e que se situa acima dos 3%.

    No obstante, este estado de graa da economia portuguesa para 2017, o

    cenrio considerado para 2018, assenta num ligeiro arrefecimento dos

  • dados macroeconmicos. Inclusivamente, pela anlise da Proposta de Lei do

    Oramento de Estado para 2018, levantam-se algumas dvidas relativamente

    consolidao oramental, colocando em causa se o atual estado de graa

    se deve a episdios pontuais, e se de facto estamos perante um novo

    paradigma de gesto dos recursos financeiros pblicos.

    GOP 2018

    O oramento para 2018 do Municpio de Oeiras foi elaborado tendo por

    base os princpios refletidos no DL n.54-A/99, de 22 de fevereiro e que

    aprova o POCAL, conforme orientaes da Direo Geral das Autarquias

    Locais (DGAL) atravs da sua nota explicativa de outubro. No entanto,

    importa salientar que, a 1 de janeiro de 2018 entrar em vigor o Decreto-

    Lei n. 192/2015 de 11 de setembro, que implementa o Sistema de

    Normalizao Contabilstica para as Administraes Pblicas (SNC-AP), um

    novo normativo contabilstico. Dessa forma, ser necessrio no decorrer do

    ano de 2018, ajustar o oramento agora elaborado, em sede de execuo,

    para os modelos de relato previsto no SNC-AP.

    Por fora da transposio da Diretiva Comunitria n2014/24/EU do

    Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro (que revogou a

    Diretiva n 2004/18/CE), entra em vigor a 1 de janeiro de 2018 o Decreto-

    Lei n 111-B/2017, de 31 de agosto, que procede 9 alterao ao Cdigo

    dos Contratos Pblicos. Esta alterao legislativa ter um relevante impacto

    na organizao do Municpio de Oeiras, mais concretamente ao nvel dos

    constrangimentos de contratao pblica de prestao de servios, com

    vista reduo da despesa pblica.

    Igualmente mantido o constrangimento oramental no que respeita ao

    limite da dvida total dos municpios, estabelecida a sua forma de clculo

    pelo artigo 52. da Lei n. 73/2013, de 3 de setembro, pelo qual este valor

    no pode exceder 1,5 vezes a mdia da receita cobrada lquida nos trs

    ltimos anos. Neste captulo so includos os servios municipalizados, uma

    vez que constituem servios dos municpios, apesar de estruturados com

    base em modelo empresarial. Para o clculo do valor da dvida total, so

    considerados os emprstimos, os contratos de locao financeira, e

    quaisquer outras formas de endividamento obtidas pelo Municpio junto de

    instituies financeiras, assim como todos os restantes dbitos a terceiros

    decorrentes de operaes oramentais.

  • Contudo, importar referir, que para efeitos do clculo da dvida total dos

    municpios, com base no Oramento de Estado de 2015, excludo o

    montante referente contribuio do municpio para o Fundo de Apoio

    Municipal, no relevando assim para este indicador.

    Previstas na Proposta de Lei do Oramento de Estado para 2018, esto

    algumas medidas que depois de implementadas tero consequncias no

    oramento municipal. Neste mbito, na elaborao do presente oramento,

    foi tido em conta as repercusses que medidas como o aumento do salrio

    mnimo nacional, o descongelamento das carreiras na administrao pblica

    (mesmo que de forma faseada), ou a concluso em 2018 do Programa de

    Regularizao Extraordinria dos Vnculos Precrios na Administrao

    Pblica (PREVPAP), tm na despesa municipal.

    por fora destes cenrios existentes, com forte inferncia de fatores

    exgenos ao Municpio de Oeiras, nomeadamente pela relao que existe

    com o Oramento de Estado, tambm ele muito exposto volatilidade da

    economia portuguesa, que impem um criterioso apuramento da receita, e

    subsequente levantamento das necessidades de despesa dos servios.

    O valor deste ltimo agregado no poder exceder em circunstncia alguma

    o valor estimado para o agregado da receita, por forma a obedecer ao

    cumprimento do equilbrio oramental, estabelecido pelo n. 1 do art. 40.

    da Lei n. 73/2013, de 3 de setembro.

    Como anteriormente referido, a economia tem vindo a recuperar

    paulatinamente da grave crise econmica e financeira que assolou a europa,

    qual Portugal no foi alheio. Por essa via, tem-se verificado

    que a cobrana de receita pelo Municpio de Oeiras tem

    vindo a crescer, como se pode verificar atravs do grfico.

    Salienta-se o facto de que os dados de 2017 no so os

    definitivos, uma vez que o valor considerado para realizao

    referente ao final do ms de outubro. Assim sendo, com

    base na execuo da receita relativa a este perodo, estima-

    se que o valor final do ano de 2017, no que receita diz respeito, dever

    andar prximo dos 150 milhes euros. A concretizar-se, este montante

    excede em larga escala o valor inicialmente previsto, em sede de oramento

    para 2017, representando um acrscimo de mais de 18%.

    neste contexto, j descrito, que foi apurado o valor previsional de receita

    que o Municpio de Oeiras espera obter em 2018. O montante considerado

  • Total Previsto Fonte / Regra Valor () Resultado

    Receitas Estimativa 151.363.360

    Despesas Pedido 151.363.360

    Saldo [n 1 do art. 40] 0 Cumpre

    A | Receitas Correntes Cobradas Estimativa a 31/12 146.970.917

    B | Despesas Correntes Pagas Estimativa a 31/12 83.719.625

    D | Amortizaes mdias Previstas EMLP [n 4 do art. 40] 2.403.986

    C | Diferena (A)-[(B)+[C)]>0 [n 2 do art. 40] 60.847.306 Cumpre

    E | Saldo Corrente [(A)-(B)] 63.251.292

    F | Amortizaes Previstas do ano 2017 2.403.986

    G | Diferena [(C )-(D)] 60.847.306

    H | 5% das Receitas Correntes Totais 7.348.546

    I | G > 5% das Receitas Correntes Totais [n 3 do art. 40] 53.498.760 Cumpre

    do lado da receita para 2018 foi de 151.363.360 . De enaltecer o alvio

    fiscal que se pretende implementar, atravs da adoo de um pacote de

    medidas relativas aos impostos diretos, nomeadamente a derrama, o IRS, e

    o IMI.

    O montante inicial previsto para o Oramento de 2018 regista um aumento

    de mais de 18%, o que em termos absolutos representa mais de 23 milhes

    de euros.

    Relativamente componente da despesa, importa considerar, semelhana

    dos anos anteriores, a imposio da participao do Municpio de Oeiras no

    Fundo de Apoio Municipal (FAM), no valor aproximado de 5,43 milhes de

    euros, realizado em sete anos, sendo em 2018 o quarto ano deste cenrio.

    Como anteriormente referido, o Oramento Municipal aqui apresentado,

    obedece no s s regras institudas pela Lei n. 73/2013, de 3 de setembro,

    e que estabelece o Regime Financeiro das Autarquias Locais e ao

    cumprimento do equilbrio oramental, bem como, ao limite da dvida total,

    como atesta o quadro seguinte:

    Controlo do cumprimento da regra de equilbrio

    Lei n. 73/2013 de 30/9

  • Anlise do Oramento

    O Oramento para o ano de 2018 contempla uma poltica financeira

    sustentada na estabilidade estrutural das finanas do Municpio, promovendo

    o investimento em reas prioritrias do concelho. Para tal, o rigor na

    estimativa da receita e o controlo da despesa exercem um papel

    preponderante na abordagem tcnica dos documentos em apreo.

    O exerccio efetuado previso da receita cada vez mais prudente, com a

    apresentao de estimativas mais equilibradas e que asseguram o equilbrio

    das contas do Municpio.

    O Oramento para o ano de 2018 situa-se nos 151.363.360 , o que

    significa um crescimento, em termos absolutos, de 23.340.000 ,

    comparativamente ao Oramento apresentado em 2017.

    O Oramento reparte-se por duas tipologias, Receita e Despesa, e estas por

    natureza, Capital e Corrente. No oramento de Receita destaca-se a

    Receita Corrente com um peso de 98,9% e a de Capital com 1,1%.

    Relativamente ao Oramento da Despesa, evidencia-se a componente

    Corrente com um peso de 71,5% do total e a componente de Capital, com

    28,5%.

    Comparativamente ao Oramento de 2017, o valor apresentado regista um

    crescimento de 18,2 p.p. onde a despesa de capital se destaca, apresentando

    a maior variao, com um crescimento de 41,7 p.p.

    Da anlise por tipologia e natureza, podemos concluir que, para o

    Oramento para 2018, a Receita Corrente permite satisfazer toda a

    Despesa Corrente e ainda aproximadamente 96% da Despesa de Capital.

    ORAMENTO MUNICIPAL

    151.363.360

  • A previso oramental para o ano de 2018, por tipologia e natureza

    apresenta-se com a seguinte estrutura:

    TOTAL 151.363.360 % Pond %

    RECEITA 151.363.360

    18,2

    Receita Corrente 149.761.620 98,9 19,5

    Impostos Diretos 91.765.980 61,3 28,1

    Impostos Indiretos 2.082.020 1,4 5,4

    Taxas, Multas e Outras Penalidades 2.272.660 1,5 105,8

    Rendimentos de Propriedade 3.392.580 2,3 -19,5

    Transferncias Correntes 30.307.820 20,2 3,8

    Venda de Bens e Servios Correntes 19.264.210 12,9 14,6

    Outras Receitas Correntes 676.350 0,5 65,0

    Receita Capital 1.601.740 1,1 -40,0

    Venda de Bens de Investimento 162.350 10,1 -14,0

    Transferncias de Capital 1.408.750 88,0 -43,1

    Ativos Financeiros 20 0,0 100,0

    Passivos Financeiros 20 0,0 100,0

    Outras Receitas de Capital 30.590 1,9 635,3

    Reposies no Abatidas nos Pagamentos 10 0,0 0,0

    DESPESA 151.363.360

    18,2

    Despesa Corrente 108.154.557 71,5 10,9

    Despesas com o Pessoal 44.622.003 41,3 2,6

    Aquisies de Bens e Servios 45.876.253 42,4 17,9

    Juros da Dvida Pblica 1.141.000 1,1 4,8

    Transferncias Correntes 14.902.676 13,8 17,0

    Outras Despesas Correntes 1.612.625 1,5 21,6

    Despesa Capital 43.208.803 28,5 41,7

    Aquisio de Bens de Capital 35.150.013 81,3 40,0

    Transferncias de Capital 4.581.790 10,6 139,1

    Ativos Financeiros 776.000 1,8 0,0

    Passivos Financeiros 2.700.000 6,2 1,0

    Outras Despesas de Capital

    1.000 0,0 -66,7

  • Indicadores

    Os indicadores oramentais retratam de forma clara e sinttica a dimenso

    de foras entre a Receita e a Despesa, caracterizando a prestao do

    Municpio de Oeiras em face do Oramento para 2018. O grfico apresenta

    os indicadores oramentais mais relevantes, tendo sidos

    analisados luz do que define o POCAL, permitindo a

    comparao face ao documento do ano anterior.

    Os indicadores apresentados, revelam ligeiras diferenas

    relativamente receita corrente, este indicador aumenta 10%,

    passando de um grau de cobertura de 128% para 138%. Em

    oposio encontra-se a cobertura da despesa de capital atravs da

    receita de capital, passando dos 8,8% assumidos em 2017, para os

    3,7% em 2018.

    No que concerne cobertura da despesa total por parte das

    receitas prprias, de registar que este indicador apresenta uma

    subida de 4 p.p. face ao perodo homlogo, traduzindo-se numa

    independncia de tesouraria cada vez maior. Estando o

    oramento da despesa alinhado com o da receita, por via do

    cumprimento do equilbrio oramental, o peso das receitas

    prprias no total da receita igual ao peso deste tipo de receita

    na despesa.

    Os impostos diretos, devido ao seu aumento muito significativo

    em 2018, aumentam o seu peso relativo no total da receita, como

    seria expectvel. Inversamente o valor das transferncias obtidas,

    tanto de capital como correntes, apresentam uma diminuio em

    termos relativos no total da receita.

    Apesar do aumento estimado para 2018, em valor absoluto, das despesas

    com pessoal, o seu peso no global da despesa apresenta uma reduo em

    cerca de 4,5 p.p., baixando assim a barreira dos 30%, situao originada pelo

    grande aumento do total do oramento.

    Legenda:

    RT Receita Total | RC Receita Corrente | RCap - Receita de Capital DT Despesa Total |

    DC Despesa Corrente | DCap Despesa Capital ID Impostos Diretos | DP Despesa Pes|

    RP Receita Prpria | TT Total Transferncias | ABCap - Aquisio de Bens de Capital

    RT / DT

    RC / DC

    RCap / DCap

    RP / DT

    ID / RT

    RP / RT

    TT / RT

    DP /DT

    ABCap / DT

    TT / DT

    0 50 100 150

    EVOLUO DOS INDICADORES ORAMENTAIS

    2018

    2017

    Cobertura de receitas e despesas

    Grau de cobertura da receita

    Grau de cobertura da despesa

  • Indicadores Oramentais

    R cios 2018 2017

    Grau de cobertura total das receitas e despesas

    Recei ta Total [RT] / Despesa Tota l [DT] 100,0% 100,0%

    Recei ta Corrente [RC] / Des pesa Corrente [DC] 138,5% 128,5%

    Recei ta de Capi ta l [RK] / Despesa de Capi ta l [DK] 3,7% 8,8%

    Recei tas Prprias [RP] / Despes a Tota l [DT] 79,0% 75,1%

    Grau de cobertura da Receita

    Impostos Di retos [ID] / Recei ta Tota l [RT] 61,3% 55,9%

    Recei tas Prprias [RP] / Recei ta Tota l [RT] 79,0% 75,1%

    Tota l das Transferncias [TT] / Recei ta Total [RT] 21,0% 24,7%

    Grau de cobertura da Despesa

    Des pesas de Pess oa l [DP] /Des pesa Tota l [DT] 29,5% 34,0%

    Aquis io de Bens de Capi tal [ABK] / Despesa Tota l [DT] 23,2% 19,6%

    Tota l das Transferncias [TT] / Despesa Tota l [DT] 12,9% 11,4%

  • Receita

    Os pressupostos legais estipulados no ponto 3.3 do POCAL, aliados

    prudncia no rigor da previso da estimativa so as bases tomadas para o

    apuramento da receita.

    A receita total estimada em Oramento de 2018 situa-se nos 151.363.360 ,

    valor que exprime uma variao positiva de 18,2% face ao Oramento de

    2017.

    A receita corrente apresenta-se com valores, na ordem, dos 149.761.620

    e a receita de capital com o valor de 1.601.740 .

    A receita corrente representa, cerca de, 98,9% do total estimado e observa

    um crescimento de 19,5% face ao valor previsto no Oramento do ano

    anterior.

    Os Impostos Diretos apresentam-se como o grupo de receita que maior

    expressividade apresenta, nesta tipologia de receita, com um apuramento de

    91,8 milhes de euros.

    Face ao ano transato, este grupo de receitas, apresenta um aumento de

    28,1%, mesmo tendo sido considerado uma reduo decorrente de um

    conjunto de medidas:

    > Reduo da taxa de Imposto Municipal sobre Imveis (IMI) a

    liquidar em 2018, para o valor de 0,32%, a aplicar a todos os prdios

    urbanos, majorao de 30% aplicvel aos prdios urbanos degradados,

    aplicar a deduo fixa do IMI atendendo ao n de dependentes que

    compem o agregado familiar bem como um conjunto de benefcios fiscais

    no domnio da reabilitao urbana;

    > Iseno da Derrama para um volume de negcios que no

    ultrapasse os 150.000 , em vez dos 1,4% que vinha sendo aplicado, fixar 1%

    para empresas com volume de negcio entre os 150.000 e 1.000.000

    nos anos de 2018 e 2019 desde que instalem a sua sede social no concelho e

    reduo para 1,4% para um lucro tributvel superior a 150.000 ;

    > Fixar em 4,8% a participao no IRS dos sujeitos passivos com

    domiclio fiscal relativa aos rendimentos de 2017.

    Analisando os restantes grupos da receita corrente, face ao Oramento de

    2017, destaca-se as seguintes variaes:

    Estrutura da Receita

    Das quais as Receitas Correntes se apresentam

    E as Receitas de Capital

    0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

    91,8

    30,3

    19,3

    3,4

    2,3

    2,1

    0,7

    M ilhes

    Impostos Diretos

    Transferncias Correntes

    Venda de Bens e

    Rendimentos de Propriedade

    Taxas, Multas e Outras Penalidades

    Impostos Indiretos

    Outras Receitas

    Rec Cor149,8

    Rec Cor125,4

    Rec Cap1,6

    Rec Cap2,7

    2018

    2017

    Milhes

    0,0 0,0 0,0

    0,2

    1,4

    0,0

    0,0

    0,0

    0,0

    Milhes

    Venda Bens Investimento

    Transferncias de Capital

    Ativos Financeiros

    Passivos Financeiros

    Outras Receitas Capital

    Reposies no Abatidas

  • Anlise Comparativa dos Agregados de Receita

    EUROS

    2018 2017

    Receita Total 151.363.360 128.023.360 18,2%

    Receita Corrente 149.761.620 125.353.070 19,5%

    Impostos Diretos 91.765.980 71.625.880 28,1%

    Impostos Indiretos 2.082.020 1.975.080 5,4%

    Taxas, Multas e Outras Penalidades 2.272.660 1.104.130 105,8%

    Rendimentos de Propriedade 3.392.580 4.215.630 -19,5%

    Transferncias Correntes 30.307.820 29.206.320 3,8%

    Venda de Bens e Servios Correntes 19.264.210 16.816.100 14,6%

    Outras Receitas Correntes 676.350 409.930 65,0%

    Receita Capital 1.601.740 2.670.290 -40,0%

    Venda de Bens de Investimento 162.350 188.690 -14,0%

    Transferncias de Capital 1.408.750 2.477.390 -43,1%

    Ativos Financeiros 20 20 0,0%

    Passivos Financeiros 20 20 0,0%

    Outras Receitas de Capital 30.590 4.160 > 100,0%

    Reposies no Abatidas nos Pagamentos 10 10 0,0%

    > Taxas, Multas e Outras Penalidades com um crescimento de

    105,8%. Variao que resulta na estimativa do clculo da mdia da receita

    realizada nos ltimos 24 meses, tendo por base o ms de outubro;

    > Rendimentos de Propriedade, apresenta-se com uma variao

    negativa de 19,5%, suportado pela reduo no valor dos dividendos pagos

    pelo SIMAS;

    > Vendas de Bens e Servios Correntes, com um incremento de

    2.448.110 , justificado pelo crescimento da cobrana de receitas neste

    grupo, estimativa que resulta do clculo mdio dos ltimos 24 meses.

    > Outras receitas correntes apresentam-se com um incremento de

    266.420 , resultante da reclassificao de receitas que se encontravam

    erradamente classificadas, tendo como consequncia o aumento do clculo

    da mdia tomada como estimativa para 2018.

    A receita de capital, comparativamente ao Oramento de 2017, observa um

    decrscimo de 1.068.550 , o que traduz uma variao negativa de 40,0%,

    sustentada na reduo das Transferncias de Capital, que verifica um

    decrscimo de 43,1%. Consequncia da realizao, durante o ano de 2017,

    do valor das comparticipaes financeiras, das Unidades de Sade de

    Carnaxide e de Barcarena, por parte do Horizonte 2020 (50% da despesa

    elegvel) e por parte da ARS, na componente do oramento prprio do

    Municpio no financiado pelo FEDER.

  • Conforme estipula o preceituado no art. 56. da Lei n. 73/2013, de 3 de

    setembro, a execuo da receita no pode registar, durante dois

    anos consecutivos, valores inferiores a 85%. Com base nos dados

    registados at 31 de outubro, estima-se que a receita ir cumprir o

    estipulado na lei, obtendo uma execuo prevista de 117,7%.

    Receita Fiscal Municipal

    A Receita Fiscal apresenta-se como a principal fonte de receita do

    Oramento Municipal, estima-se realizar o valor de 96.120.660, valor este

    que sustenta cerca de 64,2% do total da Receita Corrente e 63,5% do total.

    Esta receita constituda pelos Impostos Diretos, Indiretos e Taxas, Multas

    e Outras Penalidades.

    Neste grupo de receitas os Impostos Diretos destacam-se como o mais

    expressivo. Estes Impostos so apurados com base nas regras estabelecidas

    no POCAL, designadamente pela mdia das cobranas efetuadas nos ltimos

    24 meses que precedem o ms da sua elaborao, com exceo do Imposto

    Municipal sobre Imveis, uma vez que a AT disponibiliza dados que

    possibilitam a tomada de deciso relativamente s taxas a liquidar em 2018.

    Foi considerado para 2018 um pacote global de reduo de impostos,

    medida tomada com a devida prudncia mas inserida numa estratgia,

    gradual, de reduo de impostos se a evoluo da economia e das receitas

    arrecadas pelo Municpio o permitirem.

    Destaca-se a variao positiva do Imposto Municipal de Transaes

    Onerosas de Imveis (IMT), com mais 139,1% face ao valor estimado em

    2017. O crescente dinamismo que se observa no mercado imobilirio e o

    aumento de venda de casas e por valores mais elevados so fatores que

    contribuem para a subida desta receita.

    O Imposto Municipal de Circulao (IUC) apresenta-se com um

    crescimento de 24%, suportado pelo expetvel crescimento do parque

    automvel e os valores das taxas atualizados taxa de inflao prevista, de

    1,4%.2

    Os restantes impostos apresentam-se com variaes negativas com

    destaque para os Impostos Abolidos (Contribuio Autrquica e Sisa) com a

    maior reduo.

    2 Fonte OE 2018

  • Apesar da variao negativa do Imposto Municipal de Imveis (IMI) e da

    Derrama representam per si cerca de 46,5% da Receita Fiscal e 29,5% do

    total da receita prevista.

    Os Impostos Indiretos e as Taxas, Multas e Outras Penalidades apresentam

    crescimentos de 5,4% e 105,8%, respetivamente, face aos valores previstos

    no Oramento de 2017, resultado da estabilidade econmica do mercado

    sobre o qual incide este grupo de taxas.

    Receita No Fiscal Municipal

    As receitas que integram este grupo apresentam como estimativa para o ano

    de 2018 o total de 55.242.700 , valor que traduz um crescimento de 3,6%

    face ao valor previsto em Oramento de 2017 e um peso de 36,5% no total

    da receita.

    No aglomerado da Receita No Fiscal corrente as Transferncias Correntes

    destacam-se com o valor mais elevado, 30.307.820 , valor que representa

    cerca de 20,5% do total corrente estimado. Este valor suportado:

    > Pelas transferncias oriundas do Oramento do Estado:

    o IRS no montante de 18.613.5303;

    o Contrato Interadministrativo de delegao de Competncias

    com o Ministrio da Educao, no valor de 11.500.00 , para

    despesas de pessoal (clausula 29) e despesas de

    funcionamento (clausula 30 a 37);

    > Pelas transferncias oriundas dos fundos e servios autnomas e outros:

    o Instituto de Emprego e Formao Profissional:

    comparticipao para os Gabinetes de Insero Profissional;

    Comisso de Proteo e de Crianas e Jovens e Instituto da

    Segurana Social com a comparticipao para o projeto Fundo

    de Auxilio Europeu s Pessoas Mais Carenciadas (FEAC)

    A Venda de Bens e Servios apresenta um crescimento de 14,6%

    comparativamente ao Oramento de 2017 e um peso de 12,7% do total da

    receita prevista para 2018. Esta variao positiva suportada pelo clculo da

    mdia das cobranas efetuadas nos ltimos 24 meses, tendo por referncia

    31 de outubro e que a esta data j registava uma execuo de 86,7% do

    valor previsto em Oramento de 2017.

    3 OE2018 Mapa XIX

  • A receita de capital apresenta-se com um decrscimo de 40,0% face ao

    Oramento do ano anterior, o que significa uma reduo de 1.068.550 em

    valores absolutos, suportada pela realizao da comparticipao financeira

    das U.S. Barcarena e Carnaxide, por parte da ARS.

    Apesar desta variao negativa destacamos a comparticipao financeira de

    projetos co-financiados pelo Horizonte 2020 no valor de 1.231.390, em

    reas de realizao/reabilitao em infraestruturas de ensino bsico e

    secundrio a executar em 4 escolas, requalificao e valorizao dos espaos

    pblicos no B dos Navegadores Fase 2, no B de S. Maral e no Pteo dos

    Cavaleiros e a requalificao da Frente Marginal, em Pao de Arcos.

  • Despesa

    O Oramento para 2018 prev uma despesa total, agrupada por tipologia,

    no montante de 151.363.360 , naturalmente em associao com o valor

    apresentado na receita, e que corresponde a um crescimento de 18,2% face

    ao valor previsto no ano de 2017.

    A despesa corrente, com um total de 108.154.557 apresenta-se como a

    maior componente do total da despesa e reflete um aumento de 10,9% face

    ao ano anterior, suportado pela variao positiva de todas as rubricas que

    constituem esta tipologia.

    A despesa de capital est dotada em 43.208.803 e apresenta-se com o

    mesmo comportamento verificado na corrente, ou seja, uma variao

    positiva em todas as suas rbricas.

    Anlise comparativa dos agregados da Despesa

    EUROS

    2018 2017

    Despesa Total 151.363.360 128.023.360 18,2%

    Despesa Corrente 108.154.557 97.538.575 10,9%

    Despesas com o Pessoal 44.622.003 43.474.141 2,6%

    Aquisies de Bens e Servios 45.876.253 38.908.282 17,9%

    Juros da Dvida Pblica 1.141.000 1.088.373 4,8%

    Transferncias Correntes 14.902.676 12.741.231 17,0%

    Outras Despesas Correntes 1.612.625 1.326.548 21,6%

    Despesa Capital 43.208.803 30.484.785 41,7%

    Aquisio de Bens de Capital 35.150.013 25.115.057 40,0%

    Transferncias de Capital 4.581.790 1.916.364 139,1%

    Ativos Financeiros 776.000 776.000 0,0%

    Passivos Financeiros 2.700.000 2.674.364 1,0%

    Outras Despesas de Capital

    1.000 3.000 > 100,0%

    Despesa Corrente

    Aquisio de Bens e Servios

    As despesas associadas Aquisio de Servios apresentam-se como o

    maior agregado nas despesas correntes e regista um acrscimo de 17,9%

    face ao valor previsto no ano anterior, registando para o ano de 2018 a

    dotao de 45.876.253 . Este crescimento encontra-se suportado,

    principalmente no valor associado aquisio de servios de Gesto de

    Estrutura da Despesa

    Corrente 71,5%

    Capital 28,5%

  • Resduos Urbanos, na aquisio de servios de manuteno e levantamento

    de espaos verdes, encargos das instalaes, assessorias e reviso de

    projetos e encargos de cobrana.

    A Despesa com o Pessoal apresenta-se como o segundo maior agregado

    econmico tanto da despesa corrente, com 41,3%, como do total da

    despesa, com 29,5% de estimativa.

    Apresenta-se em Oramento com uma dotao de 44.622.003 , valor que

    observa um crescimento de 2,6% face ao ano transato.

    Da anlise aos valores deste agregado de despesa, verifica-se um

    crescimento com as Remuneraes Certas e Permanentes em 3,7%, face ao

    ano anterior. A Segurana Social, apesar de diretamente relacionada s

    Remuneraes, apresenta um decrscimo face ao ano de 2017, justificado

    pela previso excessiva no Oramento do 2017.

    2018 2017

    Despesa com o Pessoal 44.622.003 100% 43.474.141 100% Valor %

    Remuneraes certas e permanentes 32.985.300 73,9 31.800.502 73,1 1.184.798,0 3,7

    Abonos variveis ou eventuais 2.454.502 5,5 1.923.500 4,4 531.002,0 27,6

    Segurana social 9.182.201 20,6 9.750.139 22,4 -567.938,0 -5,8

    Juros da Dvida Pblica

    Os juros e outros encargos decorrentes do servio da dvida apresentam

    um acrscimo de 4,8% face ao valor do ano anterior.

    Transferncias Correntes

    Este grupo de despesas observa um crescimento de 17,0% face ao estimado

    em Oramento de 2017. O montante total previsto ascende ao total de

    14.902.676 , valor que se destina s transferncias efetuadas ao abrigo do

    contrato Interadministrativo com o Ministrio da Educao, manuteno

    dos equipamentos escolares, transferncia para as corporaes de

    bombeiros, apoio s atividades relativas ao associativismo desportivo, apoio

    social das famlias, entre outros.

    PESO DA DESPESA COM O PESSOAL NO ORAMENTO

    Desp. Pessoal29,5%

    Outras70,5%

  • Despesa Capital

    A despesa de capital apresenta uma dotao de 43.208.803 , o que traduz

    um peso de 28,5% no total das despesas e um crescimento de 41,7% face ao

    Oramento de 2017. Este incremento que em valores absolutos se traduz

    num aumento de 12.724.018, suportado pelo crescimento das

    Transferncias de Capital, com mais 139,1%. Esta percentagem suportada

    pelo aumento do valor a transferir para as Juntas de Freguesia no mbito do

    Contrato de Delegao de Competncias que assume no Oramento de

    2018 compromissos no realizados em 2017 e o crescimento dos apoios a

    instituies de apoio social e sade para construo de novos equipamentos

    e reabilitao de espaos j existentes.

    Aquisio de Bens de Capital

    Este agregado econmico representa cerca de 81,3% nas despesas de

    Capital e de 23,2% no total das despesas.

    O valor de 35.150.013 estimado para 2018, destina-se a investimento

    direto na autarquia, e a aquisio de bens do domnio pblico.

    Os Bens de Domnio Pblico apresentam uma dotao superior ao ano

    anterior em mais 2.327.640 , decorrente do aumento de investimento

    na requalificao e manuteno do espao pblico.

    Anlise comparativa, desagregada, dos componentes com Aquisio de Bens de Capital

    2018

    2017

    Aquisio de Bens de Capital 35.150.013 100% 25.115.057 100% Valor %

    Investimentos 24.853.110 70,7 17.145.778 68,3 7.707.332,0 45,0

    Terrenos 5.149.500 14,7 2.535.500 10,1 2.614.000,0 103,1

    Habitaes 3.424.387 9,7 1.682.978 6,7 1.741.409,0 103,5

    Edifcios 7.762.043 22,1 7.051.731 28,1 710.312,0 10,1

    Construes diversas 2.842.237 8,1 1.464.533 5,8 1.377.704,0 94,1

    Material de transporte 1.827.137 5,2 709.200 2,8 1.117.937,0 157,6

    Equipamento de informtica 720.100 2,0 493.895 2,0 226.205,0 45,8

    Software informtico 1.359.500 3,9 433.474 1,7 926.026,0 213,6

    Equipamento administrativo 496.800 1,4 189.500 0,8 307.300,0 162,2

    Equipamento bsico 1.271.056 3,6 2.574.867 10,3 -1.303.811,0 -50,6

    Artigos e objetos de valor 350 0,0 10.100 0,0 -9.750,0 -96,5

    Bens de domnio pblico 10.296.903 29,3 7.969.279 31,7 2.327.624,0 29,2

  • O investimento em Terrenos regista um crescimento de 103,1% face ao ano

    anterior, justificado pela continuidade do Planeamento Estratgico, tendo

    como objetivo a aquisio e expropriao de terrenos.

    O investimento no agregado Edifcios verifica um aumento 2.614.000 em

    termos absolutos, suportados pelo aumento das dotaes na reabilitao e

    beneficiao de bairros municipais e no programa de habitao jovem.

    Material de Transporte regista na sua dotao para 2018 um acrscimo de

    157,6%, face ao ano de 2017, suportado no investimento a realizar na

    aquisio de viaturas e mquinas, nomeadamente na ativao do COMBUS e

    na aquisio de equipamento no mbito da implementao do projeto -

    Bikesharing.

    O agregado Software Informtico, apresenta-se com uma despesa superior

    ao ano anterior em mais 926.026 resultante do licenciamento e

    manuteno de acordos de manuteno de software.

    As Construes Diversas com uma dotao acrescida em 94,1%, suportada,

    essencialmente, no aumento do investimento na construo e beneficiao

    do Parque Habitacional Municipal.

    O Equipamento Bsico regista um decrscimo na dotao para 2018 face ao

    Oramento de 2017 de 50,6%. Apesar desta variao negativa aumenta o

    investimento na implementao de iluminao led em equipamentos

    municipais e aquisio de equipamento vitivincola.

    As Transferncias de Capital apresentam uma dotao superior ao valor de

    2017 em 139,6%, suportado pelo aumento do valor relativo

    comparticipao no equipamento e obras de instituies de apoio social e

    sade, remodelao de instalaes e apetrechamento de equipamento e

    comparticipao em obras e equipamentos a efetuar nos agrupamentos de

    escolas.

    Ativos Financeiros

    Neste agregado de despesa encontra-se registada a participao do

    Municpio no Fundo de Apoio Municipal, mantendo-se, por conseguinte, o

    valor inalterado face ao ano anterior. Ressalva-se que o ano de 2018 ser o

    quarto a registar movimentos.

  • Passivos Financeiros

    Os Passivos Financeiros agregam o valor das amortizaes e dos

    emprstimos em vigor para ano de 2018, que se encontram discriminados

    no Anexo Emprstimos de Mdio e Longo Prazo 2018.

  • F unciona is PAM PPI G OP %

    1 Funes Gerais 64.317.016 4.537.552 68.854.568 45,5

    2 Funes Sociais 33.214.732 31.315.981 64.530.713 42,6

    3 Funes Econmicas 6.850.809 2.677.270 9.528.079 6,3

    4 Outras Funes 3.772.000 4.678.000 8.450.000 5,6

    108.154.557 43.208.803 151.363.360 100,0

    Euros

    Total Peso (%) PAM PPI Peso

    2 Funes Sociais 64.530.713 42,6 33.214.732 31.315.981

    210 Educao 12.065.966 8,0 7.365.260 4.700.706

    220 Sade 3.002.557 2,0 595.467 2.407.090

    230 Segurana e Ao Sociais 6.291.132 4,2 3.146.932 3.144.200

    240 Habitao e Servios Coletivos 36.348.500 24,0 16.640.989 19.707.511

    250 Servios Culturais, Recreativos e Religiosos 6.822.558 4,5 5.466.084 1.356.474

    Grandes Opes do Plano

    Distribuio por Classificao Funcional

    A distribuio da despesa por diferentes Classificaes Funcionais tem como

    objetivo agrupar as despesas de acordo com a natureza das funes

    exercidas pela Administrao local, destacando-se as Funes Gerais, que

    compreendem as atividades de mbito geral interno da Administrao Local,

    com um peso de 45,5%, uma vez que nesta funcional que se inclui a

    despesa com pessoal, que como anteriormente foi referido representa per si

    29,1% do total da despesa. Seguem-se as Funes Sociais, com 42,6%, que

    abrange os servios que atendem satisfao de necessidades tais como a

    Educao, a Sade, a Segurana e Ao Social, a Habitao, o Ordenamento

    do territrio, o Saneamento bsico, Abastecimento de gua, Resduos

    Slidos e os Servios recreativos, culturais, religiosos e cvicos. As restantes

    Funes, Econmicas e Outras, representam no seu conjunto apenas 11,9%

    do total do oramento

    A Funo Social a que apresenta a segunda maior dotao, com uma

    dotao total de 64.530.713 e destacam-se entre outras as seguintes

    despesas:

    > Educao - Requalificao de espaos escolares; Transferncias ao

    abrigo do Contrato Interadministrativo ME; Apoio ao funcionamento

    das escolas

  • Euros

    Total Peso (%) PAM PPI Peso

    3 Funes Econmicas 9.528.079 6,3 6.850.809 2.677.270

    310 Agricultura, Pecuria, Silvicultura, Caa e Pesca 0 0,0 0 0

    320 Indstria e Energia 3.321.401 2,2 2.850.888 470.513

    330 Transportes e Comunicaes 2.577.803 1,7 489.046 2.088.757

    340 Comrcio e Turismo 842.230 0,6 730.230 112.000

    350 Outras Funes Econmicas 2.786.645 1,8 2.780.645 6.000

    > Sade - Transferncias para Instituies de apoio Social e de

    Sade;

    > Segurana e Ao Sociais Atribuio de subsdios a diversas

    entidades de cariz social do Concelho

    > Habitao e Servios Coletivos Reabilitao de edifcios no

    mbito do programa habitao jovem, requalificao de espaos

    pblicos, aquisio de servios de gesto de resduos slidos,

    aquisio de servios de manuteno e levantamento de espaos

    Imoveis a adquirir; Sistema de informao geogrfica; Estudos,

    projetos e fiscalizao no mbito da atividade exercida pelo DHRU.

    > Servios Culturais, Recreativos e Religiosos Protocolos de apoio

    a agentes culturais; Requalificao do complexo do Palcio Marques

    de Pombal e da Quinta Real de Caxias.

    As Funes Econmicas compreendem as despesas com a

    iluminao pblica, transportes e rede viria assim como outras

    funes econmicas. Apresentam um oramento de 9.528.079 ,

    com uma variao positiva de 19,2% face ao valor previsto no ano

    anterior,

    Destaca-se a subfuno Transportes e Comunicaes com um

    crescimento de 1.293.036 face a 2017, justificado pela aquisio

    de viaturas e mquinas e aquisio e gesto das vrias componentes

    referentes ao projeto Bikesharing.

    As Outras Funes reforam a sua dotao para o ano de 2018 em mais

    1.144.513 , o que significa um crescimento de 15,6% face ao Oramento e

    2017.

  • Nesta funcional destaca-se o aumento da delegao competncias juntas

    freguesia com um incremento de 61,4% face ao ano anterior.

    Euros

    Total Peso (%) PAM PPI Peso

    TOTAL 151.363.360 100,0 108.154.557 43.208.803

    4 Outras Funes 8.450.000 5,6 3.772.000 4.678.000

    410 Operaes da Dvida Autrquica 3.891.000 2,6 1.191.000 2.700.000

    420 Transferncias entre Administraes 4.338.000 2,9 2.360.000 1.978.000

    430 Diversas no especificadas 221.000 0,1 221.000 0

  • GRANDES OPES DO PLANO: DESPESAS POR CLASSIFICAO FUNCIONALEuros

    Total Peso (%) PAM PPI Peso

    TOTAL 151.363.360 100,0 108.154.557 43.208.803

    1 Funes Gerais 68.854.568 45,5 64.317.016 4.537.552

    110 Servios Gerais da Administrao Pblica 66.317.708 43,8 62.186.446 4.131.262

    111 Administrao Geral 66.317.708 43,8 62.186.446 4.131.262

    1119 Despesas Gerais de Funcionamento 21.695.705 14,3 17.564.443 4.131.262

    1120 Despesas de Pessoal 44.622.003 29,5 44.622.003 0

    120 Segurana e Ordem Pblicas 2.536.860 1,7 2.130.570 406.290

    121 Proteo Civil e luta contra incndios 2.471.635 1,6 2.091.635 380.000

    1211 Bombeiros 2.068.135 1,4 1.888.135 180.000

    1212 Proteo Civil 403.500 0,3 203.500 200.000

    122 Policia Municipal 65.225 0,0 38.935 26.290

    1221 Policia Municipal 65.225 0,0 38.935 26.290

    2 Funes Sociais 64.530.713 42,6 33.214.732 31.315.981

    210 Educao 12.065.966 8,0 7.365.260 4.700.706

    211 Ensino no superior 8.946.308 5,9 4.245.602 4.700.706

    2111 Pr-Escolar e 1 Ciclo 5.976.662 3,9 1.582.456 4.394.206

    2112 2 e 3 Ciclos 2.059.646 1,4 1.753.146 306.500

    2113 Ensino Secundrio 910.000 0,6 910.000 0

    212 Servios Auxiliares de Ensino 3.119.658 2,1 3.119.658 0

    2121 Ao Social (escolar) 3.119.658 2,1 3.119.658 0

    220 Sade 3.002.557 2,0 595.467 2.407.090

    221 Servios Individuais de Sade 3.002.557 2,0 595.467 2.407.090

    2211 Sade 3.002.557 2,0 595.467 2.407.090

    230 Segurana e Ao Sociais 6.291.132 4,2 3.146.932 3.144.200

    232 Ao Social 6.291.132 4,2 3.146.932 3.144.200

    2321 Infncia 296.386 0,2 266.386 30.000

    2322 Juventude 363.725 0,2 353.725 10.000

    2323 Terceira Idade 2.506.200 1,7 100.000 2.406.200

    2324 Outros 2.697.923 1,8 2.150.923 547.000

    2325 Cooperao com CPLP e Geminaes 30.500 0,0 29.500 1.000

    2326 Emprego e Formao Profissionais 396.398 0,3 246.398 150.000

    240 Habitao e Servios Coletivos 36.348.500 24,0 16.640.989 19.707.511

    241 Habitao 7.157.726 4,7 1.495.328 5.662.398

    2411 Habitao 7.157.726 4,7 1.495.328 5.662.398

    242 Ordenamento do Territrio 16.091.850 10,6 2.711.278 13.380.572

    2421 Planeamento Urbano 15.067.468 10,0 2.449.578 12.617.890

    2422 Urbanizao 787.682 0,5 25.000 762.682

    2423 Planeamento Estratgico 236.700 0,2 236.700 0

    245 Resduos Slidos 7.155.077 4,7 6.676.937 478.140

    2451 Resduos Slidos 7.155.077 4,7 6.676.937 478.140

    246 Proteo do Meio Ambiente e Conservao da Natureza5.943.847 3,9 5.757.446 186.401

    2461 Espaos Verdes 5.076.221 3,4 4.958.416 117.805

    2462 Higiene Pblica 248.776 0,2 218.780 29.996

    2463 Cemitrios 3.000 0,0 3.000 0

    2464 Canil/Gatil 99.350 0,1 99.350 0

    2465 Educao e Promoo Ambiental 318.100 0,2 279.500 38.600

    2466 Proteo Meio Ambiente 98.400 0,1 98.400 0

    2467 Conservao da Natureza 100.000 0,1 100.000 0

    250 Servios Culturais, Recreativos e Religiosos 6.822.558 4,5 5.466.084 1.356.474

    251 Cultura 3.439.925 2,3 3.052.724 387.201

    2511 Atividades Culturais 3.338.675 2,2 2.961.724 376.951

    2512 Patrimnio Cultural 101.250 0,1 91.000 10.250

    252 Desporto, Recreios e Lazer 3.382.633 2,2 2.413.360 969.273

    2521 Desporto, Recreios e Lazer 3.382.633 2,2 2.413.360 969.273

  • GRANDES OPES DO PLANO: DESPESAS POR CLASSIFICAO FUNCIONALEuros

    Total Peso (%) PAM PPI Peso

    TOTAL 151.363.360 100,0 108.154.557 43.208.803

    3 Funes Econmicas 9.528.079 6,3 6.850.809 2.677.270

    310 Agricultura, Pecuria, Silvicultura, Caa e Pesca 0 0,0 0 0

    320 Indstria e Energia 3.321.401 2,2 2.850.888 470.513

    321 Energia 3.321.401 2,2 2.850.888 470.513

    3211 Iluminao Pblica 3.321.401 2,2 2.850.888 470.513

    330 Transportes e Comunicaes 2.577.803 1,7 489.046 2.088.757

    331 Transportes Rodovirios 2.577.803 1,7 489.046 2.088.757

    3311 Rede Viria 409.820 0,3 279.046 130.774

    3312 Sinalizao 466.146 0,3 0 466.146

    3313 Transportes, Parques e Terminais 1.701.837 1,1 210.000 1.491.837

    340 Comrcio e Turismo 842.230 0,6 730.230 112.000

    341 Mercados e Feiras 56.400 0,0 56.400 0

    3411 Mercados e Feiras 56.400 0,0 56.400 0

    342 Turismo 785.830 0,5 673.830 112.000

    3421 Turismo 785.830 0,5 673.830 112.000

    350 Outras Funes Econmicas 2.786.645 1,8 2.780.645 6.000

    351 Outras Funes Econmicas 2.786.645 1,8 2.780.645 6.000

    3511 Outras Funes Econmicas 2.394.915 1,6 2.394.915 0

    3512 Ncleos Empresariais 385.730 0,3 385.730 0

    3514 Oramento Participativo 6.000 0,0 0 6.000

    4 Outras Funes 8.450.000 5,6 3.772.000 4.678.000

    410 Operaes da Dvida Autrquica 3.891.000 2,6 1.191.000 2.700.000

    411 Operaes da Dvida Autrquica 3.891.000 2,6 1.191.000 2.700.000

    4111 Encargos da Dvida - Juros 1.191.000 0,8 1.191.000 0

    4112 Amortizao de Emprstimos 2.700.000 1,8 0 2.700.000

    420 Transferncias entre Administraes 4.338.000 2,9 2.360.000 1.978.000

    421 Transferncias entre Administraes 4.338.000 2,9 2.360.000 1.978.000

    4211 Freguesias - Transferncia de Competncias 3.262.000 2,2 2.060.000 1.202.000

    4212 Freguesias - Subsdios 300.000 0,2 300.000 0

    4213 FAM 776.000 0,5 0 776.000

    430 Diversas no especificadas 221.000 0,1 221.000 0

    431 Diversas no especificadas 221.000 0,1 221.000 0

    4312 Atribuio de Subsdios a diversas entidades 221.000 0,1 221.000 0

  • Despesas por Unidade Orgnica e tipologia

    Unidades Orgnicas AMRPeso

    (%)PPI

    Peso

    (%)Total Peso

    Total 108.154.557 100 43.208.803 100 151.363.360

    Assembleia Municipal [AM] 140.100 0,1 0 0,0 140.100

    Cmara Municipal [CM] 447.400 0,4 0 0,0 447.400

    Operaes Financeiras [OF] 1.191.000 1,1 2.700.000 6,2 3.891.000

    Gabinetes 6.117.284 5,7 4.402.750 10,2 10.520.034

    Departamento de Polcia Municipal e Proteco Civil [DPMPC] 1.937.320 1,8 206.290 0,5 2.143.610

    Departamento de Gesto e Desenvolvimento Organizacional [DGDO] 58.893.633 54,5 9.171.700 21,2 68.065.333

    Departamento de Planeamento e Gesto Urbanstica [DPGU] 636.538 0,6 549.093 1,3 1.185.631

    Departamento de Habitao e Reabilitao Urbana [DHRU] 2.546.368 2,4 9.114.553 21,1 11.660.921

    Departamento de Obras Municipais [DOM] 5.666.726 5,2 11.907.449 27,6 17.574.175

    Departamento de Ambiente e Servios Urbanos [DASU] 16.020.704 14,8 1.815.778 4,2 17.836.482

    Departamento de Cultura e Promoo do Conhecimento [DCPC] 3.084.600 2,9 128.800 0,3 3.213.400

    Departamento de Coeso e Desenvolvimento Social [DCDS] 3.963.446 3,7 2.575.790 6,0 6.539.236

    Departamento de Educao [DE] 7.509.438 6,9 636.600 1,5 8.146.038

    Distribuio por Unidade Orgnica

    O Departamento de Gesto e Desenvolvimento Organizacional, apresenta-

    se como o departamento com a maior dotao do oramento municipal,

    com cerca de 45%, para prosseguir as competncias das divises que fazem

    parte da sua estrutura orgnica e que suportam as despesas transversais de

    toda a organizao, nomeadamente, consumo das instalaes (gua,

    eletricidade, segurana, limpeza, entre outros. Desta estrutura destaca-se a

    Diviso de Recursos Humanos com a gesto do oramento de pessoal com

    um peso de 68,1% do total do Departamento, onde as despesas assentam

    no desgnio de reforo das competncias e qualificaes dos trabalhadores e

    no aumento da responsabilidade social do Municpio para com os seus

    trabalhadores e suas famlias, acionando o Fundo de Emergncia Social nas

    situaes de comprovada carncia ao nvel econmico e social

    articulando com

    parceiros sociais respostas para situaes de vulnerabilidade.

    Os Servios de Assessoria (Gabinetes) apresentam um oramento total de

    10.520.034 , onde o Gabinete de Apoio s Juntas [GAF] se destaca com a

    maior dotao no montante de 3.262.000 para prosseguir a gesto da

    delegao de competncias para as Juntas de Freguesia.

    O Departamento de Policia Municipal e Proteo Civil, apresenta-se com

    um aumento de 237.395 face ao ano anterior, propese aumentar o

    valor das transferncias para as corporaes de Bombeiros, aumentando

  • assim a qualidade de vida do espao pblico urbano, a segurana e bem-estar

    e a satisfao dos muncipes.

    O Departamento de Planeamento e Gesto Urbanstica exibe com um

    oramento de 1.185.631 , valor que representa um crescimento de

    1.000.421 face ao Oramento do ano anterior. Incremento suportado no

    desenvolvimento e implementao do projeto Bikesharing, e na elaborao

    do Plano da Mobilidade

    O Departamento de Habitao e Reabilitao Urbana regista uma dotao

    de 11.660.921 , reconverso das reas Urbanas de Gnese Ilegal,

    requalificao e reabilitao dos Centros Histricos, recuperao do

    Patrimnio Histrico e Cultural por parte da Diviso de Projetos Especiais.

    A Diviso de Promoo e Reabilitao Habitacional prope-se dar

    continuidade aos trabalhos de manuteno e reparao corrente do parque

    habitacional, nas suas vertentes de reparao de fogos ocupados e

    devolutos, reabilitao exterior dos bairros municipais de habitao e

    reparao e requalificao de espaos de equipamento.

    O Departamento de Obras Municipais com uma dotao de 17.574.175

    em oramento apresenta-se com um peso de 11,6% no oramento

    municipal. A Diviso de Gesto do Espao Pblico e Infraestruturas

    Municipais a unidade que maior percentagem lhe cabe gerir, dentro do

    departamento, com um oramento de 10.571.411 , para reforo da

    iluminao pblica, dando continuidade ao Plano de Iluminao do Concelho

    (PIC), com a escolha de equipamentos eficientes e resistentes, reparao e

    manuteno de arruamentos, manuteno e reparao do sistema

    semafrico, entre outros.

    O Departamento de Ambiente e Servios Urbanos, com uma dotao

    estimada de 17.836.482 apresenta-se como a segunda unidade orgnica

    com maior peso no oramento municipal, com cerca de 11,8%. Nesta

    unidade orgnica destaca-se a Diviso de Espaos Verdes, com um

    oramento de 5.723.942 , ou seja, 32,1% do total do Departamento.

    O Departamento de Cultura e Promoo do Conhecimento, apresenta um

    oramento de 3.213.400 . Valor que regista um crescimento de 31,6% face

    a 2017. A Diviso de Patrimnio Histrico, Cultura e Turismo apresenta-se

    com uma dotao de 2.938.300, valor que regista cerca de 91,4% do total

    do oramento do Departamento, em que os apoios aos agentes culturais

  • municipais e a promoo de iniciativas de cariz cultural e turstico se

    apresentam como as principais aes a desenvolver durante o ano de 2018.

    O Departamento de Coeso e Desenvolvimento Social detm um

    oramento para 2018 no valor de 6.529.236 para projetos e iniciativas que

    respondam a necessidades relacionadas com a dimenso social da vida dos

    Muncipes, como a criao de oportunidades para a incluso social e

    profissional, na complementaridade ao nvel das respostas s famlias em

    situao de fragilidade econmica e social, na promoo da participao

    social.

    O Departamento de Educao, dispe de um oramento de 8.146.038 ,

    para dar continuidade s competncias que foram adquiridas no ano de 2016

    no mbito da vigncia do Contrato Interadministrativo de delegao de

    competncias para a rea Educativa, onde a descentralizao abrange a

    gesto de pessoal no docente assim como a manuteno dos equipamentos

    escolares.

  • Atividades a desenvolver pelos servios

    municipais

    Gabinetes

    Gabinete de Apoio s Freguesias

    O Gabinete de Apoio s Freguesias (GAF) tem como principais

    preocupaes para 2018, acentuar um rigoroso controlo da despesa

    financeira, mantendo-a eficiente, particularmente no que se refere aos

    apoios s festividades, tanto nos apoios financeiros como nos apoios

    logsticos, dispondo de um oramento a rondar os 3,3 milhes de euros,

    representando 33% do total oramentado para os Gabinetes.

    Igualmente pretende-se encerrar os anteriores contratos e preparar os

    novos contratos de delegao de competncias nas Freguesias e Unies,

    atravs dos Acordos de Execuo e dos Contratos Interadministrativos, e

    acompanhar a sua operacionalizao propondo solues, muitas vezes em

    articulao com as vrias unidades orgnicas, conforme as competncias

    tcnicas, de modo a tornar a execuo pelas Freguesias o mais eficiente

    possvel.

    Neste sentido, iro manter-se as rubricas de despesa corrente e despesa de

    capital, relativas transferncia das verbas correspondentes execuo das

    Juntas de Freguesia no mbito dos Acordos de Execuo e Contratos

    Interadministrativos.

    Manter-se- o apoio s festividades das Juntas de Freguesia, Parquias e

    Coletividades do Concelho, no que respeita ao apoio logstico e

    organizacional, bem como financeiro, contemplando desta forma as

    iniciativas de apoio a transportes no mbito das festividades e

    comemoraes das freguesias, apoio ao fogo-de-artifcio da festa do Sr. Jesus

    dos Navegantes e o apoio s festividades populares - sardinhada.

    Relativamente ao apoio logstico, o GAF faz a articulao com as restantes

    unidades orgnicas, sendo que uma situao que s tem expresso

    financeira nas unidades orgnicas responsveis pelos diversos tipos de apoio

    logstico, nomeadamente cedncia de palco, divulgao, equipamento tcnico

    variado, som, apoio tcnico, auditrios, limpeza, autocarros, mesas, cadeiras,

    entre outros.

    Relativamente ao tratamento de informao, e salientando que continua a

    ser dada grande relevncia visibilidade do trabalho das Freguesias no

  • mbito dos Acordos de Execuo (com a colaborao da Diviso de Higiene

    Urbana) e dos Contratos Interadministrativos, com a apresentao de

    registo fotogrfico. Procurando-se, simultaneamente, registar o estado

    anterior interveno e a forma como ficou aps a interveno. Ser feita a

    apresentao de breves pontos de situao, por bimestre, relativos

    evoluo da execuo financeira das Juntas de Freguesia. semelhana dos

    anos anteriores ser tambm preparado um relatrio anual resumo das

    intervenes efetuadas, dando especial enfoque realizao fsica, bem

    como um relatrio com vista apreciao forma como decorreram as

    festividades.

    Gabinete de Desenvolvimento Municipal

    Inerente s atribuies do GDM mantem-se a preocupao em promover e

    desenvolver estudos, anlises e levantamentos relevantes nas reas de

    atuao do Municpio de Oeiras, tendo em vista a sua potenciao

    tecnolgica, o planeamento e o desenvolvimento estratgico e prospetivo,

    bem como a estratgia Cidades Sustentveis 2020 e Smart Cities. Para tal,

    foi atribudo um montante aproximado de 1,2 milhes de euros que

    representa cerca de 12% do oramento global disponibilizado para os

    gabinetes.

    Tendo presente as prioridades de interveno dos fundos comunitrios no

    perodo 2014-2020 continuar-se- a recolher, acompanhar e difundir pelos

    servios a informao relativa a instrumentos financeiros, comunitrios ou

    nacionais, instruindo os processos de candidatura e acompanhando

    posteriormente as fases de apreciao e aprovao.

    Quanto s outras reas de trabalho mais estruturantes, elas centrar-se-o:

    Monitorizao do Plano Diretor Municipal: uma vez aprovado o PDMOeiras

    impe-se assegurar a sua monitorizao tendo por base os indicadores de

    monitorizao territorial nele definidos, incidindo estes sobre os seguintes

    aspetos: Verificao da realizao das medidas e das aes propostas pelo

    PDM monitorizao da implementao; Avaliao do grau de alcance das

    metas do PDM e dos resultados alcanados monitorizao de impactes;

    Confirmao da adequao das medidas e das aes propostas ao alcance

    dos objetivos monitorizao estratgica. Inscreve-se ainda neste item a

    elaborao de um estudo de monitorizao dos riscos ambientais no mbito

    do PDM.

  • Oeiras 21+ : A Agenda 21 Local de Oeiras, Oeiras 21+, continuar a ser

    dinamizada pelo Grupo Oeiras 21+, sob coordenao do GDM, e envolver

    em 2018 as seguintes aes:

    Continuar a apostar no debate, reflexo e troca de experincias sobre temticas de sustentabilidade local, realizando quatro Pequenos-Almoos com a Sustentabilidade;

    Promover a participao e adeso do Municpio a entidades nacionais e internacionais relevantes para a implementao de estratgias de desenvolvimento urbano sustentvel,

    Promover uma reflexo alargada sobre a viso, estratgia e plano de ao para a sustentabilidade do Municpio de Oeiras, nomeadamente articulada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentvel da ONU (ODS);

    Participar no Programa ECO XXI 2018/Municpios Sustentveis promovido pela ABAE;

    Promover a participao em aes de formao de temticas relacionadas com a sustentabilidade;

    Organizar visitas tcnicas a casos de boas prticas de sustentabilidade local;

    Promover a participao do Grupo em eventos (internos e externos) e divulgao das suas aes.

    Oramento Participativo: O GDM ir acompanhar a implementao das

    propostas aprovadas no mbito das duas edies do processo (2012/2013 e

    2014/2015), e continuar o processo de reflexo dos novos termos de

    referncia para o prximo processo, por forma a ultrapassar as dificuldades

    e contingncias das primeiras edies.

    Pacto dos Autarcas Integrado para o Clima e a Energia de Oeiras

    PAICEO: Na sequncia da adeso do Municpio ao PAICEO, dar-se-

    continuidade aos trabalhos com vista elaborao do Plano Municipal de

    Adaptao s Alteraes Climticas de Oeiras (PMAACO), e iniciar-se- o

    procedimento para a aquisio de prestao de servios com vista

    atualizao do Plano de Ao Energia Sustentvel para Oeiras.

    Estudo da dinmica empresarial de Oeiras: Neste domnio pretende dar-se

    continuidade ao trabalho de recolha, compilao, tratamento, produo e

    difuso de informao e conhecimento, no domnio do Desenvolvimento

    Econmico e Social. Sempre que considerado pertinente faz-se a

    comparao dos indicadores socioeconmicos com a mdia nacional e a

    AML. A anlise trimestral e semestral das estatsticas do desemprego

    registado reveste-se, tambm, de particular relevncia e insere-se na

  • preocupao que o GDM tem de anlise de informao estatstica, que se

    encontra disponvel nas diversas fontes, relativa ao Emprego, Desemprego e

    Empresas, e que fundamental como apoio em qualquer processo de

    deciso.

    Anlise Estatstica: Com base em informao disponvel nas diversas fontes

    oficiais, designadamente do INE, pretende-se continuar a manter atualizada

    atravs dos estudos que suportam o posicionamento do municpio de

    Oeiras na AML incidindo sobre uma srie de indicadores: populao,

    habitao e condies de vida, educao, sade, emprego e empresa, cultura

    e turismo, proteo social, justia e segurana, finanas autrquicas e

    eleitores, tecnologia e informao, territrio, energia e ambiente. Trata-se

    de disponibilizar internamento para as vrias Unidades Orgnicas, mas

    tambm para o nvel exterior, anlises com leituras relevantes sobre o

    territrio de Oeiras nos mais diversos domnios, que possam permitir

    suportar os diagnsticos, a monitorizao e a avaliao das dinmicas

    urbanas e territoriais nas suas mltiplas facetas e que simultaneamente sejam

    suporte ao processo de tomada de deciso.

    No mbito do Programa da Rede Social, em 2018, ser dada continuidade ao

    processo de atualizao do Diagnstico Social de Oeiras e elaborado o novo

    Plano de Desenvolvimento Social, com contributo do GDM decorrente da

    sua participao no Ncleo Executivo da Rede Social de Oeiras.

    Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incndios: Apoio

    implementao do PMDFCI, nomeadamente:

    Reviso das faixas de gesto de combustvel;

    Apoio s aes de sensibilizao ambiental

    Atualizao dos incndios florestais na plataforma SGIF;

    Reviso do POM-Plano Operacional Municipal para 2018.

    Elaborao de um estudo em colaborao com a Diviso do Desporto, para

    avaliao dos nveis de cobertura espacial dos equipamentos desportivos e

    identificao das reas prioritrias de interveno.

    Elaborao de um repositrio de estudos acadmicos, tcnicos e cientficos

    que incidam sobre as temticas de ambiente, urbanismo e ordenamento do

    territrio do concelho de Oeiras.

    Plano de Urbanizao da Frente Ribeirinha - Sub UOPG Litoral Poente:

    Iniciado em 2016 com participao de vrios tcnicos do GDM no grupo de

  • trabalho que est responsvel pela sua elaborao, prev-se a continuidade

    dos trabalhos no prximo ano.

    Elaborao de um estudo de risco ssmico e tsunami: inerente s

    preocupaes de promoo da segurana pretende-se elaborar um estudo

    de perigosidade ssmica e de tsunami no territrio de Oeiras.

    Neste intento de tornar o municpio de Oeiras num territrio mais seguro

    inscreve-se o objetivo de instalar, monitorizar e difundir os dados das

    estaes meteorolgicas e hidromtricas.

    Informao Geogrfica: Neste domnio pretende-se:

    Promover as aes inerentes manuteno e desenvolvimento de um sistema de informao geogrfica municipal, integrado com o Enterprise Resource Planning (ERP) do Municpio;

    Integrao de SIG com ERP: Processos de Obras, Processos de Loteamento, Patrimnio Municipal, etc;

    Manuteno da Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) e implementao de servios de pesquisa, visualizao, descarregamento, transformao (tendo em vista a interoperabilidade) e outros servios que permitam invocar servios de dados geogrficos, estando de acordo com as especificaes tcnicas emanadas pelo Open Geospatial Consortium (OGC);

    Dar continuidade ao desenvolvimento do Portal de dados abertos com a introduo de novos temas resultantes dos contributos das unidades orgnicas e de outros atores presentes no territrio;

    Desenvolvimento de mdulos da Framework MunWebGis, incluindo o desenvolvimento de aplicaes: Proteo Civil, Oeiras eCity, Espaos Verdes, Recolha de RSU, Educao, entre outros;

    Numa preocupao com a comunicao, informao e imagem institucional pretende-se melhorar a interao com o municpio. Insere-se neste mbito o desenvolvimento de uma aplicao para acesso informao sobre transportes pblicos assim como aplicao para agendamento e recolha de resduos especiais;

    No Portal de Gesto de Ocorrncia desenvolver novas funcionalidades e garantir o acesso a um Dashboard atualizado em tempo real com as ocorrncias no municpio.

    No sentido de assegurar uma melhor governana e cidadania promover um canal de participao cvica que contemple, entre outros aspetos, o Oramento Participativo, a aplicao de inquritos e sondagens, a apresentao de projetos regulamentares para apreciao do pblico, entre outros;

  • Com o objetivo de melhorar a circulao e a mobilidade urbana, pretende-se implementar um sistema de gesto de trfego em tempo real;

    Manter a atualizao dos metadados de toda a informao geogrfica, em ambiente SIG, de acordo com o perfil de Metadados de Informao Geogrfica (MIG);

    Assegurar o desenvolvimento e manuteno de bases de dados de informao cartogrfica de mbito municipal e promover a criao de condies para a sua divulgao aos servios;

    Manuteno e gesto dos contedos do Geoportal e desenvolvimento de novos canais;

    Assegurar a aquisio e manuteno do cadastro SIG de infraestruturas subterrneas e areas em articulao com as entidades exploradoras das respetivas redes, designadamente abastecimento de gua, saneamento bsico, eletricidade, gs, telecomunicaes;

    Desenvolvimento e manuteno de um sistema municipal de endereos em articulao com os servios de toponmia e nmeros de polcia;

    Dar continuidade manuteno da informao relativa aos equipamentos de recolha de resduos com o objetivo da sua integrao num projeto SIG que visa a definio e otimizao dos trajetos de recolha dos resduos slidos urbanos;

    Prosseguir com o desenvolvimento da aplicao de gesto dos espaos verdes, caixas de rega e respetivos contadores, cadastro arbreo, espaos de jogo e recreio (EJR) e reas caninas, assim como o controlo das aes de fiscalizao aos trabalhos efetuados pelas empresas subcontratadas para os espaos verdes e EJR;

    Conceo, desenvolvimento e manuteno do banco de dados estatsticos do territrio municipal em articulao com as entidades competentes;

    Analisar todas as necessidades de informao geogrfica na autarquia, dando prioridade aos temas constantes nos anexos da diretiva INSPIRE;

    Finalizar o processo homologao da atualizao da cartografia topogrfica escala 1/2000;

    Atualizao e manuteno das bases de dados geogrficas de diferentes reas temticas (Edifcios, Comercio e Servios, Equipamentos, Rede Viria, entre outras);

    Promover e articular a partilha de informao geogrfica relevante com a Proteo Civil e Foras de Segurana para suporte a Planos de Defesa e de Emergncia, a aes de preveno de catstrofes e acidentes, alerta e socorro e recuperao de reas atingidas;

    Elaborao de Cartografia Temtica (de Risco, de suporte aos IGT, ou outra);

  • Implementao de procedimentos que garantam a qualidade total dos produtos do SIG com vista certificao, segundo as especificaes Internacional Organization for Standardization (normas ISO) da srie 9000;

    Dar apoio a todos os servios na utilizao da informao geogrfica.

    Gabinete de Contencioso e Apoio Jurdico

    Relativamente ao Gabinete de Contencioso e Apoio Jurdico (GCAJ),

    servio de assessoria jurdica tem por misso zelar pela legalidade da

    atuao do municpio, prestando assessoria jurdica, acompanhamento e

    representao forense sobre quaisquer assuntos, questes ou processos de

    ndole jurdica, assim como pugnar pela adequao e conformidade

    normativa dos procedimentos administrativos e a prestao de apoio

    administrativo ao Ncleo de Instruo de Atos Notariais. Para tal foi

    atribuda uma dotao no valor de cerca de 1,8 milhes de euros.

    O aumento face ao ano anterior resulta, em particular, de um reforo de

    fundos na rubrica Aquisio por Via do Direito Privado de Terrenos. Nas

    restantes rubricas, as dotaes oramentais mantm-se ou sofrem uma

    correo relativamente ao ano anterior, conforme se verifica pela

    justificao infra. Assim:

    Relativamente rubrica Pagamentos em Cumprimento de Sentenas Judiciais Condenatrias manteve-se a dotao do ano transato em virtude da projeo que se fez com base na fase processual em que se encontram diversas aes de natureza condenatria para pagamento de quantias pecunirias em que o Municpio demandado (exerccio efetuado no mbito das responsabilidades contingentes);

    J a rubrica Despesas Judiciais, Emolumentares e Agentes de Execuo, foi objeto de uma reduo de 10.000,00, tendo em conta o montante de custos suportados durante o ano de 2017 e a previso que a atividade judicial e notarial se mantenha constante;

    No mbito da rubrica Indemnizao a Pagar no mbito de Processos de Acidente, considerando o volume de processos pendentes e a existncia de uma nova aplice de seguro de cobertura da responsabilidade civil extracontratual do Municpio e da franquia contratual quela inerente (250,00), manteve-se a dotao de 10.000,00;

    No que concerne rubrica Pareceres Jurdicos a solicitar a Jurisconsultos Externos e Aquisio de Servios a dotao foi reduzida em cerca de 50% na expetativa de ver concludo o procedimento de recrutamento de tcnicos superiores na rea do Direito atualmente em curso, mas acautelando a verba necessria para, em virtude do grau de especialidade nas reas do Direito e em articulao com os

  • recursos disponveis nos servios, fazer face s necessidades do Municpio neste domnio;

    Por ltimo, e relativamente rubrica Aquisio por Via do Direito Privado

    de Terrenos, foi a mesma significativamente reforada em virtude das

    prioridades definidas pelo atual executivo municipal na aquisio de prdios

    destinados concretizao de projetos de requalificao e valorizao do

    territrio.

    Gabinete de Comunicao

    As pessoas so diferentes, os contextos so volteis e as escolhas so

    rpidas. A comunicao necessariamente muda o tom, os meios e, acima de

    tudo, o contedo. Estamos em presena de um consumidor criterioso que

    toma decises no momento sobre o uso do seu tempo, que gosta de

    intervir, de opinar e de receber contedo direto, com significado, que lhe

    proporcione experincias emocionais ricas. para ele que orientamos a

    nossa estratgia e definimos os nossos objetivos e as propostas para 2018,

    atravs de uma dotao aproximada de 1,3 milhes de euros.

    No geral, o Gabinete de Comunicao responde pela poltica de

    comunicao global do municpio, mediante a conceo, proposta e

    execuo de aes tidas como adequadas difuso de informao e

    promoo da boa imagem institucional, tanto ao nvel interno como a nvel

    externo, cabendo-lhe definir um plano que responda pelo conjunto das

    orientaes estratgicas do municpio de Oeiras e respetivo

    posicionamento: Oeiras como a cidade do conhecimento, criatividade e

    inovao. Uma cidade conectada, aberta, inovadora e integradora, onde

    todos participam ativamente e interagem.

    Para 2018, a nossa prioridade vai ser dada aos meios digitais de difuso de

    informao regular no s aos muncipes de Oeiras, como a todos os que

    vivem, trabalham ou fruem do concelho, quer a nvel nacional quer a nvel

    internacional. Para esta finalidade o municpio dispe de uma plataforma

    digital integrada. O principal suporte o portal do municpio de Oeiras na

    Internet, alvo de uma profunda transformao no apenas ao nvel do layout

    grfico mas principalmente em toda a lgica de produo e disponibilizao

    de contedos e arquitetura tecnolgica. Manter como princpio dar

    informao de qualidade, de forma democrtica, simples, acessvel e

    transparente, garantindo a promoo pblica das iniciativas da autarquia e

    prevendo o acesso de todos os cidados, particularmente aqueles que

    possuem necessidades especiais, estando garantida a acessibilidade atravs

    de mecanismos de vocalizao de contedos e multiplataforma.

  • No novo portal ficar disponvel uma funcionalidade que prev a traduo

    automtica de contedos em qualquer lngua. De referir ainda que com o

    alargamento dos pontos de acesso a Internet Oeiras Wifi e ainda em

    espaos criados especificamente para o efeito, se vai assegurando a

    progressiva democratizao do acesso informao junto daqueles que no

    possuem estes meios em casa. O segundo suporte desta plataforma o

    canal Oeiras que tem uma programao diria sendo disponibilizadas

    notcias, destaques e vdeos temticos sobre a vida social, cultural e

    desportiva do concelho.

    O objetivo de alargamento a outros pontos vitais de difuso de informao

    no municpio, permitindo-nos assim chegar a outros pblicos, foi

    conseguido, estando atualmente disponvel em 7 locais do concelho, a saber,

    nas zonas de atendimento nos paos do concelho geral e urbanismo no

    atendimento da Habitao no Bairro de Pombal e em todos os Espao

    Cidado sitos no concelho. Vamos ainda avanar com a explorao de um

    piloto de mupi digital interativo. Por ltimo, e de forma cada vez mais

    relevante, de salientar o investimento na presena do Municpio de Oeiras

    nas principais redes sociais na internet, que dinamizam de uma forma

    simples e com recurso a suportes multimdia, a presena institucional dando

    visibilidade aos rgos do municpio, s atividades da autarquia e aos

    servios que a mesma presta ao cidado, permitindo-lhe interagir com a

    autarquia de forma rpida e cmoda. So eles: Twitter

    (www.twitter.com/municipiodeoeiras); Issue (http://issuu.com/municipiodeoeiras);

    Youtube (http://www.youtube.com/municipiodeoeiras); Linkedin

    (http://pt.linkedin.com/municipiodeoeiras); o Facebook

    (www.facebook.com/municipiodeoeiras) no qual conta j com cerca de 50 000

    pessoas a acompanhar quotidianamente o que se passa em Oeiras.

    Est prevista ainda a integrao com aplicativos mveis para as plataformas

    IOS levando Oeiras mais longe de forma mais imediata. No plano da

    divulgao e promoo da imagem institucional do municpio, para alm de

    ser assegurada toda a comunicao urbana e institucional, a grande

    transformao d-se com a integrao do roteiro cultural Trinta Dias no

    Boletim Oeiras Atual, levando a programao cultural, desportivo e

    recreativa junto de todos os muncipes. Vamos editar cinco publicaes

    peridicas, uma em encarte: o Roteiro Trinta dias (6 edies), o Boletim

    Oeiras Actual (6 edies), a Oeiras em Revista com uma edio anual de

    informao seletiva e de prestgio do Municpio e ainda as revistas Real

    Idade com a edio de um guia de recursos e a nova revista de

    responsabilidade social do municpio que integrar a POS Programa

  • Oeiras Solidrias (ambas com uma edio por ano). Foi descontinuado o

    investimento especfico em exposies e eventos de larga escala atravs da

    criao e produo do stand institucional, dado que esta presena ser

    dinamizada atravs do stand mvel airstream concebido de forma verstil

    para se ajustar s diferentes aes de comunicao do Municpio de Oeiras.

    O nmero de aes previstas mantm-se em nmero mas altera em

    natureza de contedo relativamente s desenvolvidas no ano anterior, sem

    acrscimo significativo de oramento. O gabinete mantm-se como um Plo

    de servios multi-canal que comunica a identidade, a imagem e o modo

    como a autarquia se relaciona, no quadro das responsabilidades polticas e

    cvicas que lhe esto acometidas, com a comunidade local, regional, nacional

    e internacional, acumulando a vertente de comunicao interna que, embora

    parcialmente, j vinha a assumir com o trabalho desenvolv