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VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 1 Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) Objetivos: O objetivo desta aula é apresentar o método de integração numérica baseado nas fórmulas de Newton-Cotes onde aproximamos a função que se quer integrar por um polinômio cuja integração é trivial. Veremos aqui duas metodologias para cálculo de integras utilizando máquinas digitais: a regra do Trapézio e a regra 1/3 de Simpson (e suas formas repetidas que minimizam bastante o erro do procedimento). 1. Introdução Uma forma de se obter uma aproximação para a integral de f(x) num intervalo [a,b], como nos casos acima, é através dos métodos numéricos que estudaremos nessa aula. A idéia básica desses métodos de integração numérica é a substituição da função f(x) por um polinômio que a aproxime razoavelmente no intervalo [a,b]. Assim o problema fica resolvido pela integração de polinômios, o que é trivial de se fazer. Com esse raciocínio podemos deduzir fórmulas para aproximar Nessa aula, as formulas que deduziremos terão a expressão abaixo: Formulas desse tipo são chamadas de fórmulas de Newton-Cotes fehcadas: VI – Integração Numérica

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VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 1

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo – FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia)

Objetivos: O objetivo desta aula é apresentar o método de integração numérica baseado nas fórmulas de Newton-Cotes onde aproximamos a função que se quer integrar por um polinômio cuja integração é trivial. Veremos aqui duas metodologias para cálculo de integras utilizando máquinas digitais: a regra do Trapézio e a regra 1/3 de Simpson (e suas formas repetidas que minimizam bastante o erro do procedimento). 1. Introdução

Uma forma de se obter uma aproximação para a integral de f(x) num intervalo

[a,b], como nos casos acima, é através dos métodos numéricos que estudaremos nessa aula. A idéia básica desses métodos de integração numérica é a substituição da função f(x) por um polinômio que a aproxime razoavelmente no intervalo [a,b]. Assim o problema fica resolvido pela integração de polinômios, o que é trivial de se fazer. Com

esse raciocínio podemos deduzir fórmulas para aproximar

Nessa aula, as formulas que deduziremos terão a expressão abaixo: Formulas desse tipo são chamadas de fórmulas de Newton-Cotes fehcadas:

VI – Integração Numérica

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 2

2. Fórmulas de Newton-Cotes

2.1 Regra do Trapézio

A idéia da regra do trapézio é aproximar a função f(x) por um polinômio de ordem 1 (reta). Veremos que, nessa aproximação a integral da função f(x) pode ser aproximada pela área de 1 trapézio.

Se usarmos a formula de Lagrange para expressar o polinômio interpolador de ordem 1,

p1(x), que interpola f(x) nos pontos x0 e x1, teremos o seguinte:

)()()()()( 11001 xLxfxLxfxp +=

Base maior, f(x1)

Base menor, f(x0)

Altura h

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 3

Fazendo h = (x1 – x0)/n, onde nesse caso n=1 (n é o número de subdivisões do intervalo [x1, x0]) e substituindo os fatores de Lagrange no polinômio podemos reescrevê-lo assim: Pela nossa aproximação, temos então que integral da função f(x) será escrita por: Dessa forma a integral de f(x) no intervalo [a,b] pode ser aproximada pela área de um trapézio de base menor f(x0), base maior f (x1) e altura h.

Estimativa para o erro da regra do trapézio.

ou

Calculando a estimativa para o erro, teremos: Como a derivada segunda de f(x) é logo

)]()([2

)()()()()()( 1010

01

1

1

0

1

0

xfxfhdxxfh

xxxfhxxdxxpdxxf

x

x

xb

xa

b

a

+=⎥⎦⎤

⎢⎣⎡ −

+−−

=≈ ∫∫∫=

=

de IT

IT

)´´(max126

],[

3

xfEbaxT ∈

46)´´( −= xxf x |f’’(x)| 1 6 2 0.375 3 0.074074 4 0.023438 5 0.0096 6 0.00463 7 0.002499

10861263

=×≤TE

2) Calcular uma estimativa para o erro utilizando essa técnica numérica.

)´´(max12

)(],[

3

xfabEbaxT ∈

−≤

Erro muito grande!!

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 4

Exemplo 2 Qual seria uma estimativa para o erro deste procedimento? Solução: Nesse caso temos x0=1 e x1=9, portanto h= (9-1)/1=8 Então a integral aproximada pelo método do trapézio será: Calculando a estimativa para o erro, teremos: Como a derivada segunda de f(x) é O valor máximo de |f”(x)| = 9 ocorre quando x=1. logo Erro muito grande!! Exercício 1 Calcule a valor numérico das integrais abaixo pelo método do trapézio e estime o erro do método:

a) b)

ALGORITMO

( ) 3259651628

=−×+−×=TI

2/3)56(9)´´( −−−= xxf x f’’(x) |f’’(x)|1 -9 92 -0.48298 0.4829773 -0.18601 0.1860064 -0.10434 0.1043355 -0.0636 0.06366 -0.04607 0.0460727 -0.02999 0.0299948 -0.01596 0.0159599 -0.01312 0.01312

38491283

=×≤TE

)´´(max128

],[

3

xfEbaxT ∈

∫ −10

5

2 dxex x ∫3/

5/

π

dxsenx

Resp: IT ≈ -55125; |ET| ≤ 339421 Resp: IT= ; |ET| ≤

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 5

2.1 Regra do trapézio repetida

A regra do trapézio é uma aproximação um pouco grosseira para o valor da integral o que pode ser verificado tanto graficamente quanto pela expressão do erro. Contudo, se aplicarmos dentro de um certo intervalo [a,b] a regra do trapézio repetidas vezes a aproximação será melhor conforme podemos observar na figura abaixo.

Dividindo o intervalo [a,b] em subdivisões iguais de largura h= xi+1 – xi , i = 0, 1, 2, 3, ...n ou ainda,

Os valores de cada um dos pontos xi das subdivisões podem ser obtidas a partir da expressão:

Dessa forma podemos escrever a integral de f(x) como sendo a soma das áreas dos n trapézios pequenos contidos dentro do intervalo [a,b] como é mostrado na figura acima.

Logo, o valor numérico da integral calculada segundo a regra do trapézio repetida será:

Estimativa para o erro na regra do trapézio repetida será:

h

P1(x)

Comparando com a regra do trapézio!

=ITR

2nEE T

TR =

)´´(max12

)(],[

3

xfabEbaxT ∈

−≤

...

...

hixxi ×+= 0

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 6

Se quisermos saber quantas subdivisões são necessárias para atingir um certa precisão dada, ou seja, um certo valor de erro, fazemos o seguinte cálculo:

Exemplo 3 A) Calcule o valor numérico da integral do exemplo 1, , usando a regra do trapézio repetida considerando 6 subdivisões. B) Calcule, em seguida, uma estimativa para o erro usando a regra do trapézio repetida. C) Quantas subdivisões deveríamos fazer para que o erro neste processo fosse menor do que 0,001 = 10-3? Solução: Inicialmente calculamos a largura de cada subdivisão, ou seja, o valor de Agora encontramos o valor de cada subdivisão. A fórmula geral para encontrar o valor de cada subdivisão é xi = xi-1 + h = x0 +i h Nesse caso temos 6 subdivisões igualmente espaçados por h.

x0= 1; x1=2; x2=3; x3=4; x4=5; x5=6; x6=7 O valor numérico da integral calculada segundo a regra do trapézio repetida será:

Para estimarmos o erro do processo temos que calcular o valor maximo de |f”(x)| dentro do intervalo [a,b]. Como f(x)=1/x2 =x-2 → f´(x)=-2x-3→ f´´(x)=6x-4→ |f”(x)|=6x-4 Jogado valores de x dentro do intervalo [a,b] para |f”(x)| encontramos o valor máximo igual a 6 (ver tabela ao lado) Dessa forma o erro nesse caso será:

)´´(max12

)(],[

3

xfEabn

baxTR

−>

166

617

==−

=−

=n

abh

x0=a x1 x2 x3 x4 x5 x6=b

h=1

ITR=

00159,161

51

41

31

212

71

11

21

2222222 =⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ ++++++=

⎥⎥⎦

⎢⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛++++++= 2

52

42

32

22

12

62

0

111112112 xxxxxxxh

x |f’’(x)|1 62 0.3753 0.0740744 0.0234385 0.00966 0.00463

36612)17(2

3

=××−

=

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 7

O número de subdivisões para que o erro fosse menor do que 0,001 = 10-3 pode ser obtido por: n=329

Exemplo 4 A) Calcule o valor numérico da integral do exemplo 1, , usando a regra do trapézio repetida considerando 10 subdivisões. B) Calcule, em seguida, uma estimativa para o erro usando a regra do trapézio repetida. Solução: Nesse caso temos que n=10. Inicialmente calculamos a largura de cada subdivisão, ou seja, o valor de Agora encontramos o valor de cada subdivisão. A fórmula geral para encontrar o valor de cada subdivisão é xi = xi-1 + h = x0 +i h Nesse caso temos 10 subdivisões igualmente espaçados por h.

x0= 1; x1=1,6; x2=2,2; x3=2,8; x4=3,4; x5=4; x6=4,6; x7=5,2; x8=5,8; x9=6,4; x10=7 O valor numérico da integral calculada segundo a regra do trapézio repetida será:

Para estimarmos o erro do processo temos que calcular o valor máximo de |f”(x)| dentro do intervalo [a,b]. Como f(x)=1/x2 =x-2 → f´(x)=-2x-3→ f´´(x)=6x-4→ |f”(x)|=6x-4 Jogado valores de x dentro do intervalo [a,b] para |f”(x)| encontramos o valor máximo igual a 6 (ver tabela ao lado) Dessa forma o erro nesse caso será:

63.32861012

)17()´´(max12

)(3

3

],[

3

=××−

=−

> −∈xf

Eabn

baxTR Lembre que n é um

numero inteiro!

6,0106

1017

==−

=−

=n

abh

x0=a x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8 x9 x10=b

h=0,6

ITR=

9134,04,61

8,51

2,51

6,41

41

4,31

8,21

2,21

6,112

71

113,0 22222222222 =⎥

⎤⎢⎣

⎡⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ ++++++++++=

⎥⎥⎦

⎢⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛++++++++++= 2

92

82

72

62

52

42

32

22

12

102

0

1111111112112 xxxxxxxxxxxh

x |f’’(x)|1 62 0.3753 0.0740744 0.0234385 0.00966 0.00463

08,16

1012)17(

2

3

=××−

=

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Exemplo 4 Seja Calculando a estimativa para o erro, teremos: Como a derivada segunda de f(x) é O valor máximo de |f”(x)| = 2.7182 ocorre quando x=1. logo Erro bem pequeno!!

b) Logo Lembrando que n é um numero inteiro, devemos ter n = 16 subintervalos dentro de [0,1] para que o erro seja menor que 10-3.

Solução:

)´´(max1012

)01()´´(max12

)(],[2

3

],[2

3

xfxfnabE

baxbaxTR ∈∈ ×−

=−

xexf =)´´( x | f’’(x)|

0 1 0.1 1.105171 0.2 1.221403 0.3 1.349859 0.4 1.491825 0.5 1.648721 0.6 1.822119 0.7 2.013753 0.8 2.225541 0.9 2.459603 1 2.718282

00227.07182.21200

1≈×≤TRE

3

],[2

3

10)´´(max12

)( −

∈=

−≤ xf

nabE

baxTR

15.05047067182.21012

)01()´´(max12

)(3

3

],[

3

=×−

=×−

> −∈xf

Eabn

baxTR

∑−

=

1

1)(2

n

iixf)( 0xf )( nxf

x0=a x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8 x9 x10=b

h=b-a/10

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 9

Exercício 2 A) B) Determine a estimativa para o erro (ETR) nesse caso. Dica: C) Quantas subdivisões devemos ter para que o erro seja menor do que 0,0001 = 10-4? Resp: ITR= 37,8181; ETR ≤ 6; n=; Exercício 3 A) B) Determine a estimativa para o erro (ETR) nesse caso. C) Quantas subdivisões devemos ter para que o erro seja menor do que 0,00001 = 10-5?

Resp: ITR= 5176,40; ETR ≤ 120,001; n= Exercício 5 A) B) Determine a estimativa para o erro (ETR) nesse caso. Dica considere os valores de sen(x) em radianos! C) Quantas subdivisões devemos ter para que o erro seja menor do que 0,000001 = 10-6?

Resp: ITR= 27,027 ; ETR ≤ ; n=

6 ∫ +8

2

3 15 dxx

x

2/3)56(9)´´( −−−= xxf

5∫−

+8

3

)( dxxsenx

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 10

2.2. Regra 1/3 de Simpson Consideremos agora que se queira aproximar f(x) por um polinômio interpolador de

ordem 2 (parábola), p2(x), que é dado pela formula de Lagrange;

temos ainda que:

Logo,

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Logo, o valor numérico da integral calculada segundo a regra 1/3 de Simpson será:

Estimativa para o erro na regra 1/3 de Simpson:

Exemplo 5 Calcular utilizando a regra 1/3 de Simpson e dar uma estimativa para o erro utilizando essa técnica de integração numérica. Solução: Temos nesse caso 3 pontos a considerar dentro do intervalo [a,b]=[1,7], são eles: x0=1 e x1=(1+7)/2=4 e x2=7 Como agora temos n=2 subdivisões dentro do intervalo [a,b] teremos h= (b-a)/2 = (7-1)/2 = 3 O valor numérico da integral será: Calculando a estimativa para o erro, teremos: Derivando f(x) temos logo Erro grande!!

=IS

)(max2880

)17( 4

],[

5

xfEbaxS ∈

−≤

32)´( −−= xxf x |f 4(x)| 1 120 2 1.875 3 0.164609 4 0.029297 5 0.00768 6 0.002572 7 0.00102

3241202880

65

=×≤SE

[ ] 27.171

414

11

33)()(4)(

3 222210 =⎥⎦⎤

⎢⎣⎡ ++=++= xfxfxfhIs

46)´´( −= xxf53 24)( −−= xxf

64 120)( −= xxf

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2.2. Regra 1/3 de Simpson repetida Vamos agora repetir o procedimento anterior para n pares de subintervalos. Definimos o número de subintervalos pela letra m = 2n. Logo, o valor numérico da integral calculada segundo a regra 1/3 de Simpson repetida será:

m subintervalos

...

n pares de subintervalos, ou seja, a metade do numero de subdivisões n=m/2

Obs. A cada par de subintervalos temos 3 pontos para ajustar uma parábola (P2(x))

SR

m

ii

m

iim

b

aIxfxfxfxfhdxxf =

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡+++≈ ∑∑∫

=−

=

2

112

12

120 )(4)(2)()(

3)(

Valor da função nas extremidades inicial e final do intervalo ou seja nos pontos a e b.

Valor da função nos subintervalos de índices PARES dentro do intervalo [a,b], excluindo as extremidades.

Valor da função nos subintervalos de índices IMPARES dentro do intervalo [a,b], excluindo as extremidades.

m

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Estimativa para o erro para regra 1/3 de Simpson repetida.

n=m/2 é a metade de subdivisões do intervalo [a,b]

Exemplo 6 Calcular utilizando a regra 1/3 de Simpson repetida para 10 subdivisões e dar uma estimativa para o erro utilizando essa técnica de integração numérica. Resolução: Temos nesse m=2n = 10 subdivisões dentro o intervalo [a,b]=[x0,xm]=[1,7], portanto, temos que considerar 11 pontos igualmente espaçados por h=(b-a)/2n=(7-1)/10=0,6. São eles: x0= 1; x1=1,6; x2=2,2; x3=2,8; x4=3,4; x5=4; x6=4,6; x7=5,2; x8=5,8; x9=6,4; x10=7 O valor numérico da integral será: Calculando os somatório temos:

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡+++= ∑∑

=−

=

2

112

12

120 )(4)(2)()(

3

m

ii

m

iimSR xfxfxfxfhI

3701,08,51

6,41

4,31

2,21)()()()()( 22228642

12

12 =+++=+++=∑

=

xfxfxfxfxf

m

ii

412

10=−10=m Valor da função nos subintervalos de índices PARES

dentro do intervalo [a,b], excluindo as extremidades.

Comparando com a regra 1/3 de Simpson!

Obs.: m vai ser sempre um número par.

4nEE S

SR =

!

x0=a x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7 x8 x9 x10=b

h=b-a/m

m

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Logo Calculando a estimativa para o erro, teremos: Derivando f(x) temos logo Exercício 6 Seja

Resp: ISR = 1.718; |ESR|≤ 1,51×10-6; m=2

1/3 de Simpson

)(max2880

)17( 4

],[4

5

xfn

EbaxSR ∈

−≤

32)´( −−= xxf x |f 4(x)| 1 120 2 1.875 3 0.164609 4 0.029297 5 0.00768 6 0.002572

7 0.00102

5184,012052880

64

5

=××

≤SRE

46)´´( −= xxf53 24)( −−= xxf

64 120)( −= xxf

642,04,61

2,51

41

8,21

6,11)()()()()()( 2222297531

2

112 =++++=++++=∑

=− xfxfxfxfxfxf

m

ii

52

10=10=m

8657,06427,04701,0271

11

36.0

22 ≈⎥⎦⎤

⎢⎣⎡ ×+×++=SRI

Erro pequeno!!

Valor da função nos subintervalos de índices IMPARES dentro do intervalo [a,b], excluindo as extremidades.

VI – Integração Numérica – Cálculo Numérico – Prof. Dr. Sergio Pilling 15

Exercício proposto 1 Seja a) Calcule o valor de I com 8 subintervalos na regra do trapézio repetida e na regra 1/3 de Simpson repetida. b) Qual dos dois métodos numéricos da uma estimativa para o erro menor? c) Quantas subdivisões devemos ter, em cada uma das técnicas propostas, para que o erro no cálculo seja menor do 10-13? Exercício proposto 2 Seja a integral:

a) Calcule pela regra dos trapézios e pela regra dos trapézios repetida com 4 subintervalos seu valor aproximado:

b) Quantos subintervalos devemos ter na regra dos trapézios repetida para obtermos uma precisão de calculo melhor que ε~10-6?

Exercício proposto 3 Seja a integral:

a) Calcule seu valor aproximado pela regra 1/3 de Simpson repetida usando 3 e 6 subintervalos. Compare os valores encontrados.

b) Quantos subintervalos devemos ter se quisermos obtermos uma precisão de cálculo melhor que ε~10-9 utilizando a regra 1/3 de Simpson repetida.

∫ +=

6.0

0 11 dx

xI

∫ +=6.0

0

25 dxxeI x

dxxeI x∫=13

8

23