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06/10/2011 Empresa de engenharia oferece 1,5 mil vagas, em Manaus, para a construção civil Ferrovia Transnordestina poderá ligar os portos de Itaqui, Pecém e Suape Aeroporto de Jeri terá padrão internacional Céu de brigadeiro Ministro dos Portos e prefeita do Guarujá visitam obras Hidrovias da Amazônia Legal pedem socorro Porto de Suape apresenta Novo Plano Diretor Ministro dos Portos vem a Santos para vistoriar obras e participar de seminário Ocean Rig surpreende e vence licitação Linha de trem ligará estações ao aeroporto de Madri Mão de obra qualificada desafia Olimpíada do Rio Empresas autoprodutoras de energia vão investir R$ 3,4 bi em usinas eólicas Odebrecht altera estatuto e regime de capital da holding BNDES troca emissão de bônus por empréstimo Infraero licita novamente lojas de aeroportos e aumenta aluguel Estádio já consumiu R$ 4 milhões Guadalajara não irá superar Rio, afirma presidente da Odepa EBX cria divisão de serviços em tecnologia Ministério quer definir destino das hidrelétricas até julho de 2012 Valor mínimo da concessão dos aeroportos deve sair dia 13 Retrocesso nos aeroportos Inflação do IGP-DI fica mais intensa e sobe 0,75% em setembro Light admite possibilidade de entrar em Belo Monte Dilma diz que Brasil vê a Bulgária como parceiro estratégico Serra Azul: aporte de US$ 450 mi Lacerda vai cobrar expansão do metrô Leilão do Pinheirão nas mãos da Justiça Trechos em obras pedem atenção Infraestrutura para a Copa do Mundo é motivo de discórdia entre vereadores de BH

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Page 1: 06/10/2011 Ferrovia Transnordestina poderá ligar os portos ... · Diário de Natal . 05/10/2011 Céu de brigadeiro Os representantes do Consórcio Inframérica, vencedor do leilão

06/10/2011 Empresa de engenharia oferece 1,5 mil vagas, em Manaus, para a construção civil Ferrovia Transnordestina poderá ligar os portos de Itaqui, Pecém e Suape Aeroporto de Jeri terá padrão internacional Céu de brigadeiro Ministro dos Portos e prefeita do Guarujá visitam obras Hidrovias da Amazônia Legal pedem socorro Porto de Suape apresenta Novo Plano Diretor Ministro dos Portos vem a Santos para vistoriar obras e participar de seminário Ocean Rig surpreende e vence licitação Linha de trem ligará estações ao aeroporto de Madri Mão de obra qualificada desafia Olimpíada do Rio Empresas autoprodutoras de energia vão investir R$ 3,4 bi em usinas eólicas Odebrecht altera estatuto e regime de capital da holding BNDES troca emissão de bônus por empréstimo Infraero licita novamente lojas de aeroportos e aumenta aluguel Estádio já consumiu R$ 4 milhões Guadalajara não irá superar Rio, afirma presidente da Odepa EBX cria divisão de serviços em tecnologia Ministério quer definir destino das hidrelétricas até julho de 2012 Valor mínimo da concessão dos aeroportos deve sair dia 13 Retrocesso nos aeroportos Inflação do IGP-DI fica mais intensa e sobe 0,75% em setembro Light admite possibilidade de entrar em Belo Monte Dilma diz que Brasil vê a Bulgária como parceiro estratégico Serra Azul: aporte de US$ 450 mi Lacerda vai cobrar expansão do metrô Leilão do Pinheirão nas mãos da Justiça Trechos em obras pedem atenção Infraestrutura para a Copa do Mundo é motivo de discórdia entre vereadores de BH

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A Crítica.com - Manaus 05 de Outubro Empresa de engenharia oferece 1,5 mil vagas, em Manaus, para a construção civil Alimentação, seguro de vida, participação nos lucros, cursos de capacitação são alguns dos benefícios oferecidos pela Direcional Engenharia Pedreiros, carpinteiros, ferreiros, eletricistas, bombeiros hidráulicos, azulejistas, rejuntadores, gesseiros, ceramistas e ladrilheiros são alguns dos profissionais a serem contratados a partir do próximo sábado (8), pela Direcional Engenharia, para atuarem em 13 obras da empresa espalhadas em vários bairros de Manaus. Aproximadamente 1,5 mil novas vagas, na área da construção civil serão disponibilizadas pela empresa, que irá promover mutirões para a contratação de novos trabalhadores. A primeiro ação, prevista para o próximo sábado (8), será realizada na escola municipal Honorina de Azevedo Vasconcelos, localizada na rua 7, no bairro São José 2, Zona Leste de Manaus, no horário das 8h às 14h. As pessoas que atenderem ao perfil para o preenchimento das vagas farão todos os exames admissionais no próprio local. “No local, o candidato já vai passar por entrevista com os responsáveis pela contratação. No mutirão será montado um departamento pessoal, para que sejam resolvidas ali mesmo todas as questões legais para a contratação”, explicou Socorro Vieira, do departamento de Recursos Humanos, da Direcional. A empresa realizará ainda outros três mutirões de contratação, nos dias 22 de outubro e 5 e 19 de novembro. Os locais das próximas ações ainda não foram divulgados. Além de benefícios como alimentação e seguro de vida, os contratados ainda terão participação direta nos lucros da empresa e a oportunidade de fazer treinamentos e cursos de capacitação, melhorando ainda mais sua preparação para futuros desafios e prêmio por produtividade. “A Direcional é uma empresa que está crescendo de maneira significativa e queremos fazer com que todos os funcionários cresçam juntos. É uma excelente oportunidade de evolução profissional”, explicou Socorro. De acordo com ela, o único pré-requisito necessário para o preenchimento da vaga é de que o profissional tenha pelo menos seis meses de experiência na área em que se candidatar.

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A Tribuna – Rio Branco 05/10/2011 Ferrovia Transnordestina poderá ligar os portos de Itaqui, Pecém e Suape A ferrovia Transnordestina, empreendimento projetado para interligar o Cerrado piauiense aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), poderá ter um ramal de ligação com o Porto do Itaqui, em São Luís (MA), de acordo com a proposta de lideranças políticas e empresariais do Piauí. Se concretizada essa ideia, a Transnordestina vai integrar os maiores portos do Nordeste. Além disso, em reforço a essa proposta, a Câmara de Vereadores de Campina Grande (PB), pleiteia junto ao Executivo paraibano que reivindique do Governo Federal uma ligação ferroviária do Porto de Cabedelo à Transnordestina, a fim de compor uma rede de integração com Suape, Pecém e Itaqui. No Piauí, a Transnordestina vai chegar até o município de Eliseu Martins, região de cerrado, para receber a produção agrícola e de minérios do Sul do estado e de regiões vizinhas, a partir de 2013. O assunto foi discutido na primeira quinzena deste mês, quando representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram uma audiência na Secretaria de Fazenda do Piauí para discutir o processo de instalação da ferrovia. Na ocasião, os representantes Transnordestina Logística também falaram da construção de um ramal entre Palmerais (próximo ao Rio Parnaíba) e Teresina (capital) para o escoamento da produção da Suzano Papel e Celulose. “O ramal se conectaria até a malha já existente. Faríamos o trecho de ligação

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da fábrica Suzano até a linha da CFN que passa por Teresina para escoar a produção no Porto de Itaqui, no Maranhão”, disse o diretor administrativo financeiro da Transnordestina, Ricardo Fernandes.

<inicio> Diário do Nordeste 05/10/2011 Infraestrutura Aeroporto de Jeri terá padrão internacional Maior engenharia no Aeroporto de Cruz faz o projeto ter orçamento mais elevado que o do Município de Aracati Aracati. O secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, diz não haver motivo para questionar a diferença de preço nas obras dos aeroportos de Aracati e de Cruz. De acordo com ele, um terminal de passageiros um pouco maior e principalmente uma pista que será construída "do zero" explicam a diferença de R$ 32 milhões entre os dois aeroportos, que vão movimentar o litoral do Ceará. A reportagem de ontem questionou a disparidade de valores entre os dois aeroportos que terão igual capacidade de voos e são construídos sob mesmo projeto arquitetônico. O custo de construção de um aeroporto é 2,5 vezes mais caro que do outro. "O aeroporto de Jericoacoara terá padrão internacional, enquanto o de Aracati é padrão nacional", afirma Bismarck Maia, secretário de Turismo do Estado. Em termos práticos, o terminal de passageiros e o pátio de aeronaves deve ficar 40% maior que o de Aracati, o que corresponde a aproximadamente R$ 4 milhões a mais entre um aeroporto e outro. Para Bismarck Maia, a maior diferença de custo se dá pelo investimento na pista de pouso e decolagem. Enquanto a pista de Aracati já estava 66% construída (portanto o solo já estava compactado), o aeroporto de Jericoacoara, sediado no Município de Cruz, será totalmente construído. Ou seja, antes da manta asfáltica o solo precisará ser totalmente compactado. Ampliação O aeroporto de Aracati (custo total de R$ 21 milhões) teve ampliação de 1.200 metros para 1.800 metros de pista, que se somam a outros 400 metros de área de escape (não asfaltado), totalizando 2.200 metros de comprimento por 30 metros de largura. O aeroporto de Cruz (custo total de R$ 53 milhões) terá 2.200 metros de comprimento e 45 metros largura de pista asfaltada e, portanto, compactada. A diferença ficou assim: a pista de Aracati tem 54 mil metros quadrados de área construída (dos quais 18 mil m² a mais foram compactados) e a pista de Cruz terá 99 mil m² de área construída (solo compactado mais asfalto). Esse aumento comparativo da área que precisará ter o solo preparado e, depois a pavimentação asfáltica explica, segundo Bismarck, a diferença que chega a R$ 32 milhões entre os dois aeroportos. Os dois aeroportos estão sujeitos à mesma tabela de preços de material, embora com atualizações de 2008 para cá, "então não há motivos para achar que haja deduções paralelas para um ser mais caro que o outro", afirma o secretário. Tanto o aeroporto de Aracati quanto o de Jericoacoara terão a mesma capacidade de até 1.200 voos por ano. Mas o aeroporto de Jericoacoara poderá receber aeronaves Boeing 767, comuns em voos internacionais, enquanto o aeroporto de Aracati receberá aeronaves 737, comuns em voos nacionais. O aeroporto de Aracati será entregue até o fim do ano. É a quinta data divulgada desde o primeiro prazo de entrega (julho de 2009). Por toda a semana passada cerca de 50 funcionários da obra entraram em greve. Os trabalhadores reclamavam da falta de segurança na obra (não existia técnico de segurança do trabalho), falta de transporte para os trabalhadores, alimentação precária e a água somente por carro-pipa. Melquíades Júnior

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05/10/2011 Céu de brigadeiro Os representantes do Consórcio Inframérica, vencedor do leilão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, visitaram as obras do aeroporto na tarde de ontem, em companhia da governadora Rosalba Ciarlini. O clima era de otimismo em relação às obras e a data de entrega do aeroporto. Com o discurso afinado, representantes do consórcio, da Infraero e do governo do Estado garantiram que o aeroporto estará em pleno funcionamento em 2014. "A Infraero e o consórcio Inframérica nos transmitiram a confiança de que o aeroporto será entregue em 2013 e é nisso que nós acreditamos", disse a governadora Rosalba Ciarlini. O leilão do aeroporto, que aconteceu no dia 22 de agosto, ainda não foi homologado porque o recurso administrativo interposto pelo Consórcio Aeroportos Brasil, que ofereceu o segundo maior lance, ainda não foi julgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O julgamento está previsto para acontecer na próxima sexta-feira. De acordo com o diretor executivo da Engevix, Gerson de Mello Almada, o consórcio cumpriu todos os pré-requisitos do edital e portanto está confiante em um julgamento favorável ao Inframérica. "Sempre existe preocupação em se tratando de um julgamento, mas nós estamos tranquilos porque todos os pré-requisitos foram atendidos", explicou. Apesar do otimismo em relação ao julgamento da Anac, Gerson de Mello afirmou que um dos motivos que pode inviabilizar a entrega das obras em 2013 é o atraso na homologação do resultado do leilão. "O nosso compromisso é entregar o aeroporto em 2013, para estar em pleno funcionamento na Copa do Mundo, mas isso depende de uma série de fatores e a homologação do leilão é um deles", afirmou. Ele explicou que as obras dos terminais de passageiros e cargas serão iniciadas nove meses após a assinatura do contrato de concessão. "Nossa expectativa é que as obras comecem em setembro de 2012 e o prazo previsto para conclusão previsto no cronograma é de 24 meses. No entanto, nós vamos trabalhar para agilizar aconclusão", disse o diretor executivo da Engevix. Obras de acesso devem ser iniciadas este ano O diretor do DER e secretário extraordinário da Copa do Mundo, Demetrios Torres, acompanhou a visita ao aeroporto e afirmou que as obras de acesso ao local devem ser iniciadas ainda este. "As obras estão orçadas em R$ 76 milhões e estão com recursos garantidos pelo Ministério das Cidades. Nossa expectativa é iniciar ainda este ano", disse o secretário. Segundo ele, a obra será concluída em 14 meses após o início. Esta foi a primeira vez que diretores do consórcio vencedor vieram ao Rio Grande do Norte conhecer o local onde funcionará o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Também participaram da visita ao aeroporto o secretário de desenvolvimento Econômico, Benito Gama e o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado.

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Revista de Portos e Navios 05/10/2011 Ministro dos Portos e prefeita do Guarujá visitam obras Guarujá - O ministro do Portos, Leônidas Cristino, acompanhado da prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito, realiza hoje visita técnica à região das obras de implantação da Avenida Perimetral do porto, em Guarujá. A programação tem início às 11 horas, junto à Praça 14 Bis, em área recentemente revitalizada pela Codesp em parceria com a Prefeitura de Guarujá, para oferecer à população mais lazer. Às 12 horas o ministro, a prefeita e o presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, vão para a visita técnica à primeira fase das obras da Avenida Perimetral. Por volta das 15h30, o titular da Secretaria de Portos assiste a mais uma explosão da pedra de Tefée, na margem direita do porto, em Santos e às 17 horas encerra o 6º Fórum Brasil ComexLog, no Mendes Convention Center.

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A primeira fase da Perimetral de Guarujá começa com a cravação das estacas para construção de dois viadutos, para acesso e saída da área portuária. O viaduto de acesso ao Porto direciona o fluxo até uma rotatória que o distribui nos terminais, e o de saída recebe os fluxos procedentes do viário já existente e os veículos que deixam os pátios das empresas Santos Brasil, Localfrio, Termag e TGG. A obra está sendo tocada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), através da Secretaria de Portos, da ordem de R$ 51 milhões e deve se estender até janeiro de 2013. Fonte: DCI

<inicio> WWW.rondonoticias.com.br 05/10/2011 Hidrovias da Amazônia Legal pedem socorro As hidrovias da Amazônia Legal pedem socorro, segundo o diretor do presidente da Macrologistica Consultoria, Renato Casali Pavan, também um dos responsáveis pelos estudos que culminaram nos projetos Norte Competitivo e Sul Competitivo. “Foi constatado que o custo da logística de transporte de carga na Amazônia Legal, compreendendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, é de R$ 17 bilhões/ano, ou o equivalente a 7,5% do PIB regional”. O estudo também revelou que, se fossem superados os entraves que impedem ou dificultam a navegação nas hidrovias do rio Paraguay-Paraná, do rio Madeira, dos rios Teles Pires/Juruena-Tapajós, do rio Araguaia e do rio Tocantins, entre outros projetos, o custo logístico diminuiria em R$ 1,25 bi/ano, valor equivalente a 5% do PIB da região, tornando-a competitiva, com maior geração de empregos e renda. Junta-se aos benefícios econômicos e sociais o imensurável ganho ambiental, uma vez que esse modal de transporte é menos poluente do que as extensas ferrovias e rodovias que cortam os estados do Norte do país. “Embora os benefícios obtidos com o uso das hidrovias sejam comprovadamente valiosos, o cenário que tal modal apresenta atualmente não é nada animador”, lamenta Pavan, acrescentando que na hidrovia dos rios Paraguay-Paraná, importante para as cadeias produtivas situadas no sudoeste do estado do Mato Grosso, por exemplo, foi elaborado um projeto há cerca de dez anos, onde é proposta a construção de um porto a 70 quilômetros ao sul de Cáceres (Morrinhos), com acesso pela rodovia federal BR 174. “Com o projeto, não há necessidade de se utilizar o trecho inicial da hidrovia do rio Paraguay e deixam de ser dragados 14 pontos, inutilizando o trecho com curvas pronunciadas e calado de um metro, o que limita a navegação a barcaças de apenas 600 toneladas, ampliando a navegação para barcaças de duas mil toneladas”. O projeto, explica Renato Casali Pavan, cria capacidade de exportação de três milhões de toneladas/ano. Além de diminuir consideravelmente o custo do transporte, tira 60 mil carretas das estradas que congestionam e poluem cerca de três mil quilômetros de rodovias, ao considerar o percurso de ida e volta a Santos ou Paranaguá.

<inicio> A Tribuna – Rio Branco 05/10/2011 Porto de Suape apresenta Novo Plano Diretor O novo Plano Diretor do Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros – Suape foi publicado através do Decreto 37.160 no Diário Oficial do dia 24/09. Ele funcionará como uma bússola para o seu desenvolvimento. O documento é composto por 14 volumes e contou com a participação de 50 técnicos e especialistas nas mais diversas áreas de conhecimento no Brasil e no exterior, além da colaboração de setores da sociedade civil e acadêmica. O plano foi apresentado oficialmente no dia 29 de setembro pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, e pelo vice-presidente de Suape Frederico Amâncio.

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O novo Plano Diretor representa o novo cenário econômico e social existente em Pernambuco e instrumentaliza o Complexo de Suape para desempenhar um bom papel ao receber empreendimentos estratégicos como o Polo Naval, Refinaria Abreu e Lima, Petroquímica SUAPE e a Transnordestina. O plano estabelece, também, parâmetros para atender às demandas crescentes por novos terminais de contêineres, terminais de granéis líquidos e sólidos, terminal de minérios e novos berços de atracação. O Complexo de Suape possui uma extensão territorial de 13.500 hectares distribuídos entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

<inicio> A Tribuna – Rio Branco 05/10/2011 Ministro dos Portos vem a Santos para vistoriar obras e participar de seminário De A Tribuna On-line

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, virá a Santos nesta quarta-feira para visitar obras financiadas pelo Governo Federal, como a Avenida Perimetral da Margem Esquerda do Porto de Santos (Guarujá) e a derrocagem da Pedra de Teffé, localizada no Canal de Navegação, entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini (Armazém 25) e o Cais da Alemoa. Pela manhã, Leônidas será acompanhado pela prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB) e pelo presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, em uma visita técnica na região das obras de implantação da Perimetral. Às 15h30, o ministro acompanhará uma explosão da Pedra de Teffé. O ministro também participará do 6º Fórum Brasil ComexLog, que aborda questões sobre comércio exterior e logística. Às 17 horas, o comandante da Secretaria de Portos fará o encerramento do evento.

<inicio> Revista Portos e Navios 05/10/2011 Ocean Rig surpreende e vence licitação A operadora Ocean Rig surpreendeu concorrentes ao apresentar a melhor proposta, em termos de preço, na licitação da Petrobras para contratar serviços de afretamento de 21 sondas de perfuração marítima a serem construídas no país. No mercado, quase ninguém apostava que algum operador entrasse na disputa sem parceria com a Sete Brasil (Sete BR), empresa da qual a Petrobras é sócia com bancos e fundos de pensão. Mas a Ocean Rig apresentou, na segunda-feira, proposta independente para construir e afretar cinco sondas à Petrobras por taxa média, trazida a valor presente, equivalente a US$ 584 mil por unidade por dia. A Ocean Rig tem acordo com os estaleiros do grupo Synergy, do empresário German Efromovich, para construir as sondas. Se ficar com a encomenda, a Ocean Rig começaria construindo as unidades no estaleiros Mauá e Ilha S.A. (EISA), do grupo Synergy, no Rio. A Sete BR apresentou duas propostas em parceria com vários operadores de plataformas: uma para construir 15 navios-sonda e outra para fazer seis unidades do tipo semi-submersível. Para os 15 navios-

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sonda, a proposta da Sete foi de taxa média diária, trazida a valor presente, de US$ 619 mil. Uma fonte disse que essas unidades seriam construídas em três estaleiros: da Odebrecht, na Bahia; do Jurong, no Espírito Santo; e da Engevix, no Rio Grande do Sul. Já para as seis unidades semi-submersível a proposta da Sete BR foi pouco acima dos US$ 619 mil por dia. Uma fonte disse que essas seis unidades seriam construídas no estaleiro Bras Fels, da Keppel Fels, em Angra dos Reis (RJ), mas afirmou que se a classificação de preço for mantida essas unidades deixariam de ser contratadas. As operadoras associadas à Sete BR são Queiroz Galvão Óleo e Gás, Odebrecht Óleo e Gás, Etesco / OAS, Petroserv, Odjfells e Seadrill. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Sete BR, João Carlos Ferraz, disse ver com bons olhos a apresentação de propostas pela concorrente Ocean Rig. "É uma empresa estrangeira e está competindo pela construção de bens no Brasil", disse Ferraz. No mercado, comentava-se ontem que a proposta da Ocean Rig tornou-se mais competitiva por ter oferecido uma tecnologia nova conhecida como "dual drilling", que aumenta a velocidade de operação da sonda. Procurada, a Petrobras disse, via assessoria, que não iria comentar a licitação enquanto o processo não estiver concluído. Fonte: Valor Econômico/Francisco Góes | Do Rio

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Newslog 05/10/2011 Linha de trem ligará estações ao aeroporto de Madri

Uma das composições que vão operar no trajeto entre o aeroporto e a estação Príncipe Pío (foto divulgação) O aeroporto de Madrid-Barajas contará com uma linha de trem que conectará o terminal 4 com as estações de trem do transporte público madrilenho Príncipe Pío, Vía Atocha e Recoletos. O novo acesso permitirá chegar ao terminal em 11 minutos desde a estação de Chamartín e 25 minutos da estação de Atocha. O serviço tem intervalos de 30 minutos a partir de 5h15 e o último tremsairá com destino ao aeroporto às 23h32. No sentido T4-Príncipe Pío, o primeiro trem sai às 5h59 e o último, às 00h15. O tempo total do percurso é de 38 minutos.

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Valor Online 06/10/2011 Mão de obra qualificada desafia Olimpíada do Rio Por Guilherme Serodio | Do Rio

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A falta de qualificação da mão de obra é um dos maiores desafios para a organização da Olimpíada do Rio de Janeiro. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, lembra que dentro do próprio comitê há cargos que não foram preenchidos por falta de pessoal qualificado. "Nós precisamos dessa qualificação para a realização dos Jogos", disse Nuzman. O presidente do Conselho Público Olímpico, Henrique Meirelles vai mais longe. Acredita que o Brasil "tem que mudar seu patamar de qualificação de mão de obra". A situação também preocupa o diretor-presidente da Organização Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Segundo ele, o grupo contrata entre 2 e 3 mil pessoas por mês no Brasil e já tem dificuldade em encontrar profissionais qualificados. O grupo emprega hoje entre 15 mil e 20 mil pessoas na cidade do Rio e está envolvido nas obras do Porto maravilha e do Maracanã e na implantação de uma das quatro linhas de BRTs em construção na cidade, entre outros projetos relacionados aos grandes eventos esportivos dos próximos anos. O diretor-executivo da Rio Negócios, empresa do município responsável por captar investimentos para o Rio, Marcelo Haddad, disse que a Universidade Federal do Rio de Janeiro vai "praticamente dobrar de tamanho nos próximos cinco anos". Mas, para Odebrecht, o principal problema é "como sobreviver nos próximos quatro ou cinco anos" até que os investimentos em universidades deem frutos.

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Valor Online 06/10/2011 Empresas autoprodutoras de energia vão investir R$ 3,4 bi em usinas eólicas Por Daniel Rittner | De Brasília

Mário Menel: autoprodutores estão dispostos a "avançar nos planos" As indústrias eletrointensivas pretendem investir cerca de R$ 3,4 bilhões na construção de novos parques eólicos com capacidade para gerar até 1.000 megawatts (MW) de energia. O interesse é especialmente grande entre seis empresas: Alcoa, Camargo Corrêa Cimentos, CSN, MPX, Vale e Votorantim. Todas elas já iniciaram estudos sobre o tema. Os investimentos devem ocorrer até 2020, segundo a Abiape, associação que representa os autoprodutores de energia elétrica, um grupo de 11 pesos-pesados da indústria. O planejamento das empresas que produzem energia para consumo próprio indica a intenção de ampliar a capacidade em 6 mil MW, por meio de diversas fontes. Um sexto disso seria por meio das eólicas, alternativa até então ignorada pelos grandes da indústria pesada. Com pequenas mudanças regulatórias, os autoprodutores estão dispostos a "avançar nos planos", diz Mário Menel, presidente da Abiape. O barateamento da energia eólica já permite à indústria pensar em grandes investimentos no setor, "inclusive como alternativa à dificuldade para implantar usinas hidrelétricas", diz Menel. A entrada das indústrias eletrointensivas na geração eólica pode marcar a quarta etapa de desenvolvimento da energia pelos ventos. Na primeira etapa, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, a criação do Proinfa deu um impulso às fontes alternativas, por meio de subsídios. Mas os preços se mantinham altos e havia pouca atratividade para novos projetos. No fim de 2009, após insistentes pedidos do setor, o governo fez um leilão exclusivo para usinas eólicas. Isso foi o segundo paradigma de seu desenvolvimento, com queda superior a 20% nos preços. O terceiro salto veio neste ano, quando o leilão de energia realizado em agosto demonstrou o rompimento de uma barreira: o megawatt-hora da energia eólica (em torno de R$ 99) ficou mais barato que o das térmicas a gás.

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Fornecedores estrangeiros de equipamentos passaram a deslocar parte de sua produção, com baixa demanda nos países ricos, para o Brasil. Isso ajudou a derrubar os preços. "Mas o ganho tecnológico foi brutal nos últimos anos", diz Élbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). O investimento necessário para 1 MW de nova capacidade instalada, segundo ela, caiu de R$ 7 milhões no início do Proinfa para os R$ 3,4 milhões atuais. Baseados nessa estimativa, os autoprodutores calculam seus investimentos em cerca de R$ 3,4 bilhões até 2020. Esse grupo de indústrias, que fatura R$ 223 bilhões por ano, já possui um parque gerador de 7.045 MW em operação. Mas amargou oito anos sem novos projetos. As licitações de hidrelétricas privilegiaram a contratação de energia pelas distribuidoras - o chamado "mercado cativo". A estagnação só foi superada recentemente, com a entrada da Vale na sociedade de Belo Monte, com 9% de participação - o equivalente a 1.011 MW. Diante da queda de preços e das dificuldades em viabilizar novos projetos, embora tenha obtido permissão do Ministério de Minas e Energia para ficar com até 20% das hidrelétricas que serão leiloadas em dezembro, os autoprodutores resolveram entrar também nas eólicas. Menel sublinha, no entanto, uma dificuldade que as indústrias poderão enfrentar: as usinas eólicas geram energia apenas quando há vento, o que pode não coincidir com os períodos de pico da produção industrial. Para se blindar contra essa sazonalidade, os autoprodutores sugerem uma espécie de compensação: colocam a energia no sistema interligado, sempre que houver ventos suficientes, e depois retiram do sistema - quando necessário - a mesma quantidade de energia, sem pagar a mais por isso, não importando a fonte. A Abeeólica apresentará oficialmente essa proposta a autoridades do setor elétrico, na próxima semana. "Um dos desafios da geração eólica agora é entrar no mercado livre de energia", diz Élbia Melo. Menel lembra a necessidade dos autoprodutores: hoje esse grupo de indústrias têm 5.657 MW médios de carga, que deve subir para 10.110 MW médios em 2020. "Temos que olhar todas as possibilidades."

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Valor Online 06/10/2011 Odebrecht altera estatuto e regime de capital da holding Por Cristine Prestes e Mônica Scaramuzzo | De São Paulo A Odebrecht Investimentos (Odbinv) promoveu uma mudança significativa em seu estatuto social. Durante a assembleia geral extraordinária convocada na semana passada e realizada ontem, a companhia extinguiu seu conselho de administração e alterou seu regime de capital. Votaram a favor da alteração os representantes da controladora Kieppe Participações, holding da família Odebrecht, que propôs a mudança, e dos minoritários administradores do grupo. Apenas os representantes dos minoritários Vitor, Bernardo e Miguel Gradin, reunidos na Graal Participações, votaram contra. A assembleia começou às 14h e terminou às 17h, mas contou com uma interrupção de cerca de 40 minutos. O motivo foi uma contestação da Graal, que alertou o presidente da assembleia geral para o fato de que a proposta de alteração, que incluiu a extinção do conselho de administração e para a qual a reunião foi convocada, deixaria o estatuto da companhia em desacordo com a Lei das S.A. A lei prevê que toda companhia de capital autorizado deve ter, obrigatoriamente, um conselho de administração. No estatuto da Odbinv em vigor, a companhia tem autorização para aumentar seu capital, hoje de R$ 2 bilhões, para até R$ 440 bilhões por deliberação do conselho. Após a interrupção, a assembleia voltou a se reunir e os minoritários administradores trouxeram um adendo à proposta de alteração do estatuto: a Odbinv alteraria seu regime de capital, passando a ser uma companhia de capital fixo. Apesar da contestação dos representantes da Graal de que a assembleia não poderia deliberar sobre uma proposta que não estava na ordem do dia, a mudança foi aprovada. "Houve um atropelo insensato no procedimento da assembleia e, em função disso, uma matéria fora da ordem do dia foi imposta à votação", diz o advogado Caio Druso, que representa a Graal. Segundo ele, o regime de capital fixo leva a companhia a ter que mudar seu estatuto a cada aumento de capital, alteração que ficará ao arbítrio exclusivo da controladora, com impacto em suas controladas. "Foi um dia negro para a governança corporativa no Brasil", diz o advogado Luís André de Moura Azevedo, que também representa a Graal. Ambos afirmam que vão estudar possíveis providências.

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Francisco José Bastos, que defende a Kieppe, afirmou que a extinção do conselho de administração faz parte de uma reformulação do grupo para simplificar a estrutura da companhia. A mudança do regime autorizado para fixo foi para atender o pleito dos minoritários. "Foi para eliminar dúvidas."

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Valor Online 06/10/2011 BNDES troca emissão de bônus por empréstimo Por Francisco Góes | Do Rio

Foldes, do BNDES: empréstimos estão com custos mais baixos do que emissões O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem conseguindo fechar empréstimos bancários com instituições estrangeiras por custos menores aos que pagaria caso optasse por emitir títulos de dívida. Ontem o BNDES fechou com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) a contratação de um empréstimo de € 500 milhões para financiar projetos ligados a energia renovável e eficiência energética. O custo do empréstimo considerando-se uma projeção da Libor para dez anos - metade do prazo da operação com o BEI que é de 20 anos - fica 40% abaixo daquele de uma emissão de um bônus pelo banco com vencimento em prazo semelhante. André Carvalhal, chefe do departamento de fundos e mercado externo do BNDES, disse que, na operação do BEI, o custo em dólar projetado, em um cenário de dez anos, é de 2,13% ao ano mais spread de 0,8%, o que daria um total de 2,93% ao ano. Já na emissão de um título de dívida com prazo de vencimento de nove anos, o banco pagaria 5% ao ano. A operação com o BEI é um exemplo de um mercado interessante que vem se abrindo para o BNDES como alternativa à emissão de bônus. Sérgio Foldes, superintendente da área internacional do BNDES, citou o caso de outro empréstimo liquidado pelo banco nesta semana, no valor de US$ 300 milhões, com o japonês Bank of Tokyo-Mitsubishi, uma instituição privada. Foldes disse que o BNDES começou a receber ofertas de empréstimos de instituições da Europa, Estados Unidos e Ásia mais competitivas do que sinalizavam os títulos do BNDES no mercado. "Optamos por fechar um empréstimo bancário ao invés de emitir títulos", disse Foldes. O BNDES não divulga o custo do empréstimo fechado com os japoneses, a primeira operação fechada pelo BNDES com um banco privado internacional desde 2000. Ele disse que o banco continua a analisar o mercado de títulos, mas reconheceu que dificilmente fará alguma emissão a curto prazo em função da volatilidade do mercado. Nos últimos quatro anos, o BNDES fez cinco emissões de títulos (três em dólares, uma em euros e uma em francos suíços) por um total equivalente a US$ 4,3 bilhões. Em 2011, o BNDES fez somente uma emissão de títulos no valor de 200 milhões de francos suíços, mercado no qual não emitia há mais de dez anos. "A percepção é de que o banco tem acesso bom ao mercado, não só em títulos mas também no mercado bancário", afirmou Foldes. Neste ano o BNDES registra um total US$ 1,6 bilhão captado entre operações contratadas e em perspectiva de desembolso com bancos estrangeiros (BEI, Tokyo-Mitsubishi, alemão KFW e o JBIC). O número também considera a captação em francos suíços. Neste ano, o BNDES deve desembolsar um número semelhante ao de 2010, na faixa de R$ 140 bilhões. Foldes disse que, historicamente, cerca de 5% do orçamento do banco é alimentando por moeda estrangeira para atender diferentes áreas operacionais do BNDES, como a exportação e a linha de

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internacionalização de empresas. A tendência é de que esse percentual de participação seja mantido nos próximos anos. Na visão do executivo, os empréstimos com instituições internacionais permite ao BNDES estabelecer novos relacionamentos comerciais. Um deles é com o Nordic Investment Bank (NIB), instituição multilateral dos países nórdicos, com o qual o BNDES já fechou três operações, a última delas de US$ 60 milhões, em dezembro de 2010. Vinícius Vidal, coordenador de organismos internacionais da área internacional do banco, disse que há indicativos de que o NIB poderá fazer uma quarta operação de empréstimo ao BNDES, com a possibilidade de dispensar o aval da União, nos moldes do empréstimo fechado ontem com o BEI. O aval da União, processo que precisa passar pelo Congresso Federal, é um requisito para operações com organismos multilaterais. "O fato de ter rompido [com o BEI] o paradigma de não precisar o aval da União ajuda no processo de convencimento de outras instituições."

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Folha de S. Paulo

06/10/2011

Infraero licita novamente lojas de aeroportos e aumenta aluguel Receita da estatal com o comércio vai subir para R$ 1,2 bilhão MAELI PRADO DE BRASÍLIA De olho no interesse crescente em pontos comerciais e na redução de espaços disponíveis, a Infraero, estatal que administra aeroportos, vem aumentando o aluguel cobrado nos contratos de exploração comercial dos principais terminais do país. Essas altas são de, em média, 200% no caso dos pontos comerciais e aeroportos mais concorridos e vêm acompanhadas de um plano de reformulação do perfil dos lojistas que deve ficar pronto na Copa do Mundo. A ideia é dar maior espaço para lojas de artesanato e restaurantes regionais. Até um ano e meio atrás, as licitações eram renovadas automaticamente. Essa possibilidade não existe mais, e, de lá para cá, de acordo com o diretor comercial da estatal, Geraldo Neves, 1.300 pontos, dos 5.200 disponíveis, já foram relicitados. A cada seis meses, 400 contratos vencem, em média. "Quando terminarmos as relicitações, a receita da estatal com o comércio vai aumentar de R$ 940 milhões, como é hoje, para R$ 1,2 bilhão", afirma Neves. Os ganhos com aluguéis cobrados de pontos comerciais representam 31% da receita total da Infraero. Para lojistas, o risco é que os aumentos nos aluguéis tenham de ser repassados aos consumidores, como forma de garantir margem de lucro. Para evitar esse cenário, a Infraero determinou que os lojistas são obrigados a apresentar uma vez por ano pesquisa de preços feita nas cidades dos aeroportos. "Aceitamos uma diferença de, no máximo, 15%, se não estarão sujeitos a perder o ponto."

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Folha de S. Paulo 06/10/2011 Estádio já consumiu R$ 4 milhões PALMEIRAS Despesas com água e luz nas obras ampliam rombo financeiro LUCAS REIS DE SÃO PAULO BERNARDO ITRI DO PAINEL FC O Palmeiras tem tido triplo prejuízo financeiro por não jogar em seu estádio.

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Além de gastar com o aluguel de outras arenas e de praças esportivas para seus associados, o clube não se livrou nem mesmo das contas de água e energia gastas nas obras da Arena Palestra. Levantamento feito pela Folha mostra que, desde que a arena começou a ser reformada, há um ano, o Palmeiras já teve que desembolsar mais de R$ 4 milhões. Isso representa cerca de 15% do rombo que o clube acumula nesta temporada, que passa de R$ 25 milhões. Somente a conta de água do estádio onera a agremiação em cerca de R$ 120 mil por mês, segundo o vice financeiro Walter Munhoz. Ou seja, mesmo sem usar o estádio, é o Palmeiras quem está arcando com os tributos referentes à sua obra. Outro R$ 1,3 milhão já foi gasto em 2011 com o aluguel de áreas esportivas para sócios e outros prédios -inclusive o local onde são guardados os troféus e as taças-, de acordo com boletim financeiro divulgado pelo clube. E o aluguel de Pacaembu, Canindé e Arena Barueri, os três estádios utilizados pelo time de Luiz Felipe Scolari em 2011, custaram ao clube R$ 916 mil -mais cerca de R$ 400 mil no ano passado. O Palmeiras afirma que os gastos com água e energia poderão ser reembolsados pela construtora WTorre ao final da obra, previsto para 2013. "Estamos contabilizando os gastos [com água e luz] para depois conversar [com a WTorre]", disse o presidente Arnaldo Tirone. "Não podemos entrar em litígio, já que é um casamento de 30 anos. Tentaremos um acordo", declarou Alberto Strufaldi, presidente do Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras. A WTorre, no entanto, afirma desconhecer o descontentamento dos palmeirenses a respeito dos gastos tributários sobre a obra no estádio. E o contrato assinado entre as partes, ao qual a reportagem teve acesso, diz que o clube será o responsável "por todos e quaisquer encargos incidentes" sobre a arena, como impostos, taxas, contribuições, energia e água, durante a vigência do acordo. O Palmeiras cedeu a arena por 30 anos em um contrato de superfície. A WTorre irá explorar comercialmente o local e repassar uma parte dos lucros ao clube. Passados os 30 anos, o estádio volta para as mãos palmeirenses.

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Folha de S. Paulo

06/10/2011 PAN Guadalajara não irá superar Rio, afirma presidente da Odepa DE SÃO PAULO - O presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), Mario Vázquez Raña, declarou que o Pan de Guadalajara (México), não será o melhor da história. Raña, que é mexicano, afirmou que a organização do evento cometeu muitos erros. A cerimônia de abertura será realizada no dia 14. O problema mais grave da organização do Pan deste ano é o estádio de atletismo, que será inaugurado somente entre os dias 8 e 11. Outras várias arenas também tiveram atrasos na construção ou na reforma. O México deve gastar cerca de R$ 2,3 bilhões com os Jogos e as obras de infraestrutura. O Rio-2007 custou R$ 3,7 bilhões. "Para poder organizar o melhor Pan da história, seria preciso superar o Brasil, e não o superamos na organização [no México]", declarou Raña, ontem, durante a inauguração da Vila Pan-Americana, que abrigará os esportistas dos Jogos. O Pan deste ano terá 5.900 competidores de 42 países.

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Folha de S. Paulo 06/10/2011 EXPANSÃO

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EBX cria divisão de serviços em tecnologia A SIX Soluções Inteligentes iniciou suas atividades pela área de automação industrial, com a aquisição do controle da AC Engenharia. A divisão integrará o grupo EBX, de Eike Batista, e buscará sinergias com as outras companhias do empresário nos setores de infraestrutura e recursos naturais.

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Jornal o Estado de S. Paulo 06/10/2011 Ministério quer definir destino das hidrelétricas até julho de 2012 KELLY LIMA / RIO - O Estado de S.Paulo O Ministério de Minas e Energia (MME) quer concluir até julho do ano que vem o destino das concessões de usinas hidrelétricas que tem seus contratos de concessão vencendo em 2015. Apesar do prazo de três anos até o término da concessão, parte das usinas possui contratos de fornecimento vencendo entre o fim de 2012 e início de 2013. Frisando que o governo quer tratar dos dois contratos de maneira diferenciada, o secretário- executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse ontem no Rio que várias soluções estão sendo abordadas. "Uma coisa é o contrato de energia e outra coisa é o vencimento dos contratos de concessão. São coisas diferentes e precisam ser tratadas de maneira distinta." Além da antecipação sobre a renovação dos contratos de concessão ou nova licitação das usinas hidrelétricas, ele citou como uma possibilidade a ser adotada a contratação temporária da energia destas usinas, entre 2012 e 2015. Seriam, segundo ele, como contratos "tampões" prevendo prazo entre os dois vencimentos. "Uma usina sabe que pode vender enquanto tiver concessão. Fazer contratos de três anos é uma opção, as duas coisas não estão vinculadas", disse. O secretário executivo explicou que, pela legislação atual, 36 meses antes de vencer o contrato de concessão, o concessionário tem que começar a "interagir com a agência reguladora", o que aconteceria em julho de 2012. A Lei 9.074, de 1995, diz que as concessões têm validade de 30 anos, podendo ser renovadas apenas uma vez por mais 20 anos. Depois do término da concessão, os empreendimentos voltam para a União, que deverá licitar as usinas novamente. Pelo menos 30 concessões de geração de energia e mais de 40 contratos com distribuidoras vencem a partir de 2015 e não podem mais ser renovados. A estimativa do Ministério é de que 17 mil MW estejam nesta situação.

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Jornal o Estado de S. Paulo 06/10/2011 Valor mínimo da concessão dos aeroportos deve sair dia 13 TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo O governo quer anunciar no dia 13 de outubro o valor mínimo estimado para a concessão dos Aeroportos de Guarulhos e Viracopos (no Estado de São Paulo) e de Brasília, que devem ser repassadas para a iniciativa privada em dezembro. Ao apresentar o estudo de viabilidade dos projetos, cujas propostas de concessão estão abertas à consulta pública desde o último dia 30, o governo vai informar ainda que os funcionários da Infraero poderão adquirir até 4% das ações de cada um dos aeroportos. A iniciativa tem por objetivo evitar resistência das centrais de trabalhadores à concessão dos três terminais. Com isso, a Infraero ficará com 45% das ações dos aeroportos e continuará tendo participação ativa nas decisões dos futuros controladores dos terminais. Partilha do bolo. A Infraero tem cerca de 13,6 mil funcionários concursados que teriam direito a adquirir as ações dos aeroportos, usando recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e outros 24 mil terceirizados, que não poderão participar do processo.

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No edital aberto ao público, ficou estabelecido ainda o prazo de vigência do contrato de exploração dos aeroportos pela iniciativa privada. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, por ser o mais rentável, será concedido por 20 anos, o de Brasília, por 25 anos e o de Viracopos, onde são necessários maiores investimentos, 30 anos. O edital informa ainda que o contrato de exploração pela empresa vencedora do controle do aeroporto poderá ser prorrogado por até cinco anos, "como meio de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, a critério exclusivo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos termos e condições previstos da minuta do contrato".

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Jornal o Estado de S. Paulo 06/10/2011 Retrocesso nos aeroportos O Estado de S.Paulo Enganou-se quem pensou que o leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal, no fim de agosto, realizado sem a participação da Infraero no negócio, estabeleceria um padrão para concessões à iniciativa privada dos terminais aéreos no País. A minuta do edital de concessão dos Aeroportos de Cumbica, em São Paulo, de Viracopos, em Campinas, e de Brasília - disponível para consulta pública por 30 dias - reintroduz a Infraero como sócia, determinando que a empresa detenha nada menos que 49% das ações das concessionárias. A estatal terá ainda poder de veto sobre "decisões estratégicas" das companhias privadas que deveriam, em princípio, administrar os terminais. Essas exigências representam um verdadeiro retrocesso, reproduzindo, em essência, o esquema que levou os aeroportos do País ao caos em que se encontram. O que ocorreu com o Aeroporto de Natal foi uma privatização efetiva, com acirrada disputa, graças à qual o ágio pago pelo consórcio vencedor foi 229% superior ao valor mínimo, elevando o preço final a R$ 270 milhões. Nos três grandes aeroportos que devem ir a leilão em dezembro, segundo promete a Secretaria de Aviação Civil (SAC), quaisquer que sejam os consórcios vencedores, eles terão de dividir, na prática, a administração dos terminais com a Infraero. Estabelece também o edital, com o argumento de estimular a concorrência, que nenhuma concessionária privada poderá administrar mais de um aeroporto. A Infraero, porém, participará de todos. Há ainda um objetivo corporativista nessa decisão que fica nítido com a cláusula que permite que a Infraero venda a seus funcionários sua participação nas futuras concessionárias, se e quando estas tiverem condições de abrir o seu capital. O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, de quem se esperava uma nova orientação do transporte aéreo no País, além de permitir que um modelo que não deu certo tenha continuidade, embora disfarçado de parceria igualitária com o setor privado, complicou ainda mais a privatização ao colocar no edital que parcela da receita bruta anual das concessionárias - não da receita líquida, note-se - proveniente do aluguel de lojas, exploração de estacionamento e outros serviços irá para o Fundo Nacional de Aviação, subordinado à SAC, que deverá aplicar esses recursos na expansão de aeroportos regionais. Esse ônus não pesou na privatização do Aeroporto de Natal e, dependendo do porcentual a ser fixado, pode inviabilizar as futuras concessões. A SAC acabou transferindo para sua esfera uma das atribuições da Infraero, que também teria de modernizar aeroportos regionais com os recursos obtidos pelos terminais comprovadamente lucrativos, que não passam de sete no País. Atribuição que a estatal não cumpriu. Em termos financeiros, a equação também é complexa. Ao que se informa, o BNDES vai proporcionar financiamentos para Cumbica, Viracopos e Brasília nas mesmas condições do Aeroporto de Natal. Mas vale notar que a modalidade de financiamento para aquele terminal foi a de project finance, que requer elevado retorno, que pode ser comprometido pela cobrança pretendida pela SAC. Como se não bastasse, o governo praticamente excluiu do processo as empresas aéreas, cuja fatia nas concessões não poderá passar de 1%. Além disso, elas estariam sujeitas ao pagamento de uma "tarifa de conexão", que supostamente beneficiaria o Aeroporto de Brasília. Segundo Bittencourt, essa taxa será calculada por passageiro, mas não será paga por ele e, sim, pelas empresas. Dá para acreditar que os usuários sejam poupados desse custo?

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Tudo isso pode afugentar os investidores, uma vez que terão de assumir o compromisso de pesados aportes. O edital prevê a instituição de uma espécie de "gatilho", um mecanismo semelhante ao que existe na concessão de rodovias, que sinalizaria o momento em que a concessionária deve investir antes que a capacidade do terminal esteja para esgotar-se. Mas será preciso, primeiro, passar pelos obstáculos do edital.

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Jornal o Estado de S. Paulo 06/10/2011 Inflação do IGP-DI fica mais intensa e sobe 0,75% em setembro Indicador que ajusta dívidas dos Estados com a União acumula altas de 4,30% no ano e de 7,45% em 12 meses Alessandra Saraiva, da Agência Estado RIO - A inflação medida pelo IGP-DI tornou-se mais intensa e foi de 0,75% em setembro, após avançar 0,61% em agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções (de 0,57% a 0,83%), mas acima da mediana das expectativas (0,65%). Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula altas de 4,30% no ano e de 7,45% em 12 meses. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI, o IPA-DI subiu 0,94% em setembro, após avançar 0,77% em agosto. O IPC-DI teve avanço de 0,50% no mês passado contra taxa positiva de 0,40% em agosto. Já o INCC-DI mostrou alta de 0,14% em comparação com o aumento de 0,13% em agosto. Os preços agropecuários no setor atacadista voltaram a subir. A inflação dos produtos agrícolas no atacado foi de 1,85% em setembro, em comparação com o avanço de 1,64% em agosto, segundo a FGV. Ainda segundo a fundação, o setor industrial atacadista também mostrou inflação mais forte: a taxa de variação de preços no setor passou de 0,46% para 0,62% de agosto para setembro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,05% em setembro contra alta de 1,14% em agosto. Por sua vez, os preços dos bens intermediários subiram 0,65% no mês passado em comparação com o recuo de 0,30% em agosto. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 2,44% em setembro, frente a aumento de 1,73% em agosto. Atacado A inflação atacadista medida pelo IPA-DI acumula altas de 3,84% no ano, e de 7,52% em 12 meses até setembro, segundo a FGV. O IPA-DI representa 60% do total do IGP-DI. De acordo com a FGV, os preços dos produtos agropecuários no atacado acumulam aumentos de 3,73% no ano, e de 14,22% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais registraram taxas positivas de 3,88% no ano e de 5,30% em 12 meses. Entre os produtos pesquisados no atacado pela fundação, as altas mais expressivas no atacado foram apuradas em soja em grão (5,49%); minério de ferro (3,66%); e café em grão (9,57%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em algodão em caroço (-5,03%); açúcar cristal (-5,75%); e ovos (-5,12%). Varejo No varejo, a inflação medida pelo IPC-DI acumula altas de 4,69% no ano e de 7,13% em 12 meses até setembro, segundo a FGV. O IPC-DI representa 30% do total do indicador. A aceleração na taxa do IPC-DI, de agosto para setembro (de 0,40% para 0,50%) foi influenciada por aumento mais intenso nos preços de Habitação (de 0,38% para 0,65%). Nesta classe de despesa, houve fim de queda de preços e taxas de inflação mais intensas em itens de peso no cálculo da inflação varejista, como tarifa de eletricidade residencial (de -0,25% para 0,74%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,80% para 2,12%) e gás de botijão(de 0,11% para 1,26%). Entre as sete pesquisadas, mais cinco classes de despesa mostraram aceleração de preços ou fim de deflação, de agosto para setembro. É o caso de Vestuário (de -0,33% para 0,93%), Despesas Diversas

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(de -0,04% para 0,29%), Transportes (de 0,11% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,51%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,20%). Construção Na construção civil, a inflação apurada pelo INCC-DI acumula altas de 6,37% no ano e de 7,68% em 12 meses até setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a instituição anunciou o IGP-DI do mês passado - sendo que o indicador da construção civil representa 10% do total do IGP-DI. A leve aceleração na taxa do INCC-DI de agosto para setembro (de 0,13% para 0,14%) foi influenciada por taxa de inflação mais forte em materiais, equipamentos e serviços (de 0,22% para 0,28%). Entre os produtos pesquisados para cálculo da inflação da construção civil, as altas de preço mais expressivas foram registradas em projetos (0,75%); tijolo/telha cerâmica (0,74%); e refeição pronta no local de trabalho (1,18%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em condutores elétricos (-1,51%); placas cerâmicas para revestimento (-0,38%); argamassa (-0,04%). O período de coleta de preços para o IGP-DI de setembro foi do dia 1º a 30 do mês passado.

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O Globo 06/10/2011

Light admite possibilidade de entrar em Belo Monte RIO - O presidente da Light, Jerson Kelman, admitiu nesta quarta-feira que estuda a possibilidade de entrar no capital da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, junto com sua controladora Cemig. Após participar do 8º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), Kelman disse que "avalia" a possibilidade, já anteriormente cogitada. A expectativa é de que a Light assuma 5% de participação no empreendimento, fatia pertencente a construtoras, e com isso se comprometa com investimentos de cerca de R$ 1,5 bilhão. O investimento total previsto para a usina é de R$ 26 bilhões. O Valor apurou junto a fontes próximas da negociação que na reunião de ontem entre representantes da Light e da sua controladora, a Cemig, para discutir o assunto não houve decisão sobre a entrada da distribuidora no capital da usina. Segundo fontes próximas às conversas, não há nada fechado ainda. A expectativa desses interlocutores é de que uma posição final sobre a operação vai demandar mais entendimentos e provavelmente não ocorrerá esta semana. Estima-se que apenas duas construtoras permaneçam como investidoras, a Queiroz Galvão e OAS. Todas as outras, como Contern, Serveng, Cetenco, Galvão Engenharia, J. Malucelli e Mendes Junior, devem deixar a sociedade. (Juliana Ennes e Vera Saavedra Durão | Valor)

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O Globo 06/10/2011 Dilma diz que Brasil vê a Bulgária como parceiro estratégico Presidente tentou mostrar que visita ao país de seu pai, Pétar Rússev, é muito mais que uma viagem sentimental Comércio entre as duas nações é irrelevante; búlgaros promovem seu país como paraíso para investimentos baratos VAGUINALDO MARINHEIRO ENVIADO ESPECIAL A SÓFIA A presidente Dilma Rousseff buscou ontem caracterizar a sua visita de dois dias à Bulgária como algo mais que uma viagem sentimental à terra de seu pai, Pétar Rússev, que fugiu do país em 1929, foi para o Brasil e aportuguesou o nome para Pedro Rousseff. Hoje, ela estará em Gabrovo, cidade natal do pai. "Alem de meus vínculos emocionais e afetivos com a Bulgária, o Brasil vê neste pais um parceiro estratégico numa região onde queremos expandir nossa presença", afirmou, durante discurso na sede da Presidência búlgara.

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Depois, disse ao premiê Boyko Borisov que trouxe uma comitiva grande, de ministros e empresários, porque acredita nessa parceria. Estão na Bulgária representantes da Petrobras, da Eletrobrás, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da Embraer, além de executivos das construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão e do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade. Ainda não está claro que negócios eles querem fazer com a Bulgária, país com desemprego crescente e estagnação econômica -cujo comércio com o Brasil é praticamente irrelevante. Segundo dados da União Europeia, a soma de exportação e importação de produtos entre os dois países não alcançou € 50 milhões no primeiro semestre deste ano. É um valor menor que o do comércio com outros países também pobres da região, como a Romênia e a Eslováquia. Na falta de novos negócios, membros do governo citam um acordo fechado no primeiro semestre entre a Embraer e a Bulgarian Air para o leasing de quatro aviões. Falam ainda de acordos de cooperação assinados ontem. INVESTIMENTOS "'É claro que ainda não temos números de investimento. Estamos aqui para ver quais são as oportunidades", afirmou o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). Em discurso a empresários dos dois países, ele disse que o Brasil quer aproveitar as raízes búlgaras de Dilma e inaugurar uma nova etapa nas relações com a Bulgária. "Temos uma presidenta que queremos dividir com vocês." O presidente da Câmara Búlgara de Comércio e Indústria, Tsvetan Simeonov, aposta muito na ajuda do Brasil. "Não há mais negócios entre os dois países pelo desconhecimento mútuo. Ainda é muito barato investir na Bulgária", disse à Folha. Segundo ele, o Imposto de Renda pago pelas empresas no país é o menor da União Europeia (10% sobre o lucro) e pode chegar a 0% em cidades com desemprego alto.

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Diário do Comércio 06/10/2011 Serra Azul: aporte de US$ 450 mi Investimento da Mineração Usiminas pretende elevar produção em 70% até 2013. RAFAEL TOMAZ. A Mineração Usiminas, joint venture entre a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A (Usiminas) e a japonesa Sumitomo, investirá US$ 450 milhões a partir do próximo ano para elevar a produção em 70% até 2013. O orçamento dos aportes previstos para 2012 foi anunciado ontem pela Sumitomo à imprensa internacional. A companhia pretende passar da extração atual de 7 milhões de toneladas/ano para 12 milhões de toneladas anuais em suas jazidas na região da Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero.

O objetivo é passar das atuais 7 milhões de toneladas por ano para 12 milhões de toneladas anuais

O plano de expansão da Mineração Usiminas prevê a aplicação, até 2015, de R$ 4,1 bilhões em projetos de instalações industriais, equipamentos, barragens e terminais de embarque. A empresa tem como

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objetivo quadruplicar a capacidade de produção de minério de ferro, passando a produzir 29 milhões de toneladas por ano. Ao todo, a companhia possui quatro minas, todas no entorno da Serra Azul. A joint venture foi formada no ano passado. A Usiminas possui 70% do capital total e a Sumitomo Corporation detém os 30% restantes. Com a operação, a mineradora recebeu em seu caixa aportes de US$ 1,26 bilhão da empresa japonesa, que ainda deverá destinar recursos extras de US$ 674 milhões, condicionados à ocorrência de eventos futuros. A recém-criada mineradora recebeu em seu caixa aportes de US$ 1,26 bilhão da empresa japonesa, que ainda deverá destinar recursos extras de US$ 674 milhões, condicionados à ocorrência de eventos futuros, de acordo com nota enviada ao mercado financeiro pela Usiminas. MBL - Além das jazidas, a empresa anunciou recentemente o arrendamento dos direitos minerários da Materiais Básicos Ltda (MBL), também na Serra Azul. O contrato tem duração de 30 anos ou até as jazidas serem exauridas. As reservas da MBL estão estimadas em 145 milhões de toneladas. A Mineração Usiminas pagará US$ 7,50 por tonelada efetivamente lavrada nas reservas da MBL. Mas este valor será corrigido durante a vigência do contrato, levando-se em consideração o comportamento dos preços do insumo siderúrgico no mercado internacional. A MBL era um dos últimos ativos que ainda não tinham sido adquiridos por grandes players na região da Serra Azul. A mineradora possui capacidade instalada de 1 milhão de toneladas/ano de minério beneficiado. A planta de beneficiamento também é parte do contrato. A empresa fechou ainda parceria para a exploração conjunta da mina Pau de Vinho com a MMX Mineração e Metálicos S/A, do grupo EBX, do megaempresário Eike Batista, que ficará com 86,5% da produção da jazida, estimada em 8 milhões de toneladas por ano, enquanto a Usiminas ficará com os 13,5% restantes. Além da exploração conjunta da mina Pau de Vinho, o acordo entre as duas empresas também abrange a utilização, pela Mineração Usiminas, do Superporto Sudeste, no litoral fluminense. O terminal marítimo, que pertence ao grupo EBX, ainda está sendo construído.

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Diário do Comércio 06/10/2011 Lacerda vai cobrar expansão do metrô Uma comitiva formada por representantes do governo do Estado, dos executivos de Betim e Contagem, ambos os municípios na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), além do prefeito Marcio Lacerda, se reúne hoje em Brasília com membros do governo federal e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) com o objetivo de obter mais informações sobre o projeto de expansão do metrô da capital mineira. "A primeira providência é cobrar junto à CBTU os projetos de ampliação do metrô de Belo Horizonte, inclusive o projeto original, para subsidiar os programas de revitalização ao longo da linha e agilizar o processo licitatório dos projetos básico e executivo das concessões que serão feitas", explica Marcio Lacerda. A reunião, detalha o prefeito da Capital, será feita em dois momentos, um hoje e outro amanhã, quando a comitiva pretende obter todas as informações operacionais, detalhamento sobre mudanças nos projetos originais, dados técnicos e administrativos que envolvem a intervenção. Extensão até Betim - Lacerda também destacou a necessidade, em parceria com os governos federal e estadual e com as prefeituras de Betim e Contagem, do desenvolvimento de um planejamento estratégico urbano para o período de realização das obras de extensão do metrô até Betim.

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A expansão do metrô de Belo Horizonte é aguardada pela população há décadas e foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff no dia 16 do mês passado durante visita à Capital. O investimento é de R$ 2,8 bilhões, com recursos dos governos federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada. O projeto anunciado pela presidente Dilma é parte de um pacote de R$ 3,16 bilhões que serão aplicados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade de Belo Horizonte. Os aportes também contemplam a revisão do plano para extensão do metrô até Betim. Do total a ser investido no trem metropolitano, R$ 1 bilhão virá do Orçamento Geral da União (OGU), uma vez que o metrô da Capital foi incluído no PAC da Mobilidade. A contrapartida do Estado, município e iniciativa privada será de R$ 1,1 bilhão. Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá abrir uma linha de crédito de R$ 750 milhões para o empreendimento. As intervenções na Linha 1 (Eldorado-Venda Nova) serão destinadas à expansão e à modernização, que incluem a construção das estações Novo Eldorado, em Contagem, e Calafate II, para a conexão com a linha 2, além da melhoria dos acessos nas estações já em operação. Com as inversões, a Linha 1 passará a contar com 30 quilômetros de via dupla e 20 estações. Após a conclusão serão 32 trens em operação no trecho. Os recursos também viabilizarão a implantação da Linha 2 (Calafate-Barreiro), trecho com 10 quilômetros de extensão, cinco estações e sete trens. Também está previsto no projeto a construção da Linha 3 (Savassi-Lagoinha), com 4,5 quilômetros de extensão, cinco trens e cinco estações. Os investimentos serão feitos ainda no projeto de extensão dos trilhos da estação Novo Eldorado a Betim. Conforme a prefeitura do município, Maria do Carmo Lara, será feita uma revisão no projeto existente, elaborado há mais de 20 anos. Atualmente, somente uma linha está em operação, entre o Eldorado (Contagem) e Venda Nova (região Norte da Capital). O trecho possui 19 estações e 28 quilômetros de extensão. Com os aportes anunciados, a capacidade de transporte no modal ferroviário passará de 160 mil pessoas por dia para 860 mil passageiros diários. (LF)

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Gazeta do Povo 06/10/2011 Leilão do Pinheirão nas mãos da Justiça Principal interessada em comprar o estádio em uma negociação que envolve também o Coritiba, OAS estaria por trás da petição que tenta cancelar a venda pública do imóvel, prevista para hoje ANDRÉ PUGLIESI Marcado para hoje, às 14 horas, o leilão do Pinheirão depende de uma decisão da juíza Alessandra Anginski, da 1.ª Vara Federal de Execuções Fiscais de Curitiba, para ser realizado. Ontem, no fim da tarde, foi protocolada uma petição que pode cancelar a realização da venda pública do estádio da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Requerimento que será analisado hoje pela magistrada. Ao que tudo indica, trata-se de uma investida do grupo que, liderado pela empreiteira OAS, pretende comprar o terreno e erguer um novo estádio para o Coritiba no local. Para entrar no projeto, o Coxa cederia o Couto Pereira e o CT da Graciosa, em modelagem semelhante à acertada entre a empresa baiana e o Grêmio, na construção da nova arena do Tricolor gaúcho. Em consulta ao portal da Justiça Federal do Paraná, o peticionante aparece como Marco Antonio Ribas. O nome é desconhecido do processo que levou o Pinheirão a ser leiloado, com lance inicial de R$ 66.635.550, em virtude de dívidas de tributos federais. Ao todo, os débitos da FPF alcançam cerca de R$ 60 milhões, valor estimado pela própria entidade. Questionado sobre a petição ingressada de última hora, o advogado da FPF, Juliano Tetto, preferiu não se manifestar. O presidente da entidade, Hélio Cury, por sua vez, não atendeu as ligações da

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reportagem durante todo o dia de ontem. No entanto, ele não esconde a pressa em se livrar do patrimônio. Sabe-se que está agendada para hoje, no período da manhã, uma nova reunião entre os participantes que integram o projeto que visa tirar o Alviverde do Alto da Glória. Encontro que deve dar um rumo definitivo ao Pinheirão, interditado e lacrado pela Justiça desde 2007 e completamente abandonado a partir de então. O descaso absoluto com a edificação foi parar no edital de execução fiscal: “Encontra-se em péssimo estado de conservação, com rachaduras e infiltrações decorrentes da falta de manutenção”. A descrição do lote de 124 mil m² conta ainda com outros detalhes sobre o imóvel: “Nele encontra-se construído o complexo do Estádio Pinheirão, constituído pelo estádio com arquibancadas de concreto armado, cobertura metálica, cabines, estacionamento, vestiários, salões, campo de futebol, pista de atletismo, etc.” Caso a venda pública não aconteça desta vez, há outra marcada para o próximo dia 20. Porém, neste caso, não há lance mínimo e a praça esportiva pode ser adquirida por qualquer valor que não seja considerado vil. Não é a primeira vez que o estádio se vê envolvido nessa situação. Em 2007, ele foi arrematado pela empresa Madeshopping, pertencente ao grupo Tacla, por R$ 11,2 milhões. Negociação que mais tarde foi suspensa pela 2.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, por conta do baixo valor.

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Gazeta do Povo 06/10/2011 Trechos em obras pedem atenção Construção do anel viário central e de trincheiras provocarão bloqueios de ruas e mudança em alguns trajetos Os motoristas curitibanos devem estar atentos a mudanças no trânsito e a possíveis congestionamentos devido a uma série de obras viárias – a maioria ligada à Linha Verde, à sinalização e à pavimentação de calçadas e ruas. A promessa da prefeitura é desafogar o trânsito na área central e nas principais vias que levam à região metropolitana. No Centro, as obras do anel viário afetam oito bairros: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. O objetivo é criar um sistema viário com dois eixos circulares, um no sentido horário, e outro no sentido anti-horário, para ligar um bairro a outro sem a necessidade de o motorista passar pelo Centro. No total, 23 ruas localizadas nos oito bairros passarão por obras. As principais, onde o tráfego deverá sofrer maiores mudanças devido ao alto fluxo, são: Desembargador Motta e Brigadeiro Franco (Batel); Brasílio Itiberê e Engenheiros Rebouças (Rebouças); Lysímaco Ferreira da Costa e Teffé com Roberto Barrozo (Centro Cívico); Ubaldino do Amaral e Sete de Abril, (Alto da XV). Haverá bloqueios parciais na via por onde o maquinário deverá operar, mas as ruas continuarão abertas aos carros. Em algumas delas, como a Desembargador Motta, os trabalhos já começaram. Transtorno Nos bairros Alto da XV e Cristo Rei, a construção de uma trincheira na Rua Governador Agamenon Magalhães, já no Tarumã, deve influenciar o tráfego próximo à Rua Oyapocke e à Avenida São José (onde fica o Hospital Cajuru), assim como em trechos da Avenida Marechal Castello Branco, onde haverá o sentido único (a avenida é de mão dupla) em algumas quadras. A trincheira passará por baixo da BR-476, e faz parte da Linha Verde Norte. O trajeto de ônibus que passam pela região também vai mudar. Começou a ser construída ainda, nesta segunda-feira, uma trincheira sobre a BR-376, entre os bairros Bacacheri e Bairro Alto, que deve desafogar o trânsito que sai da Avenida Fagundes Varela e entra na rodovia. No momento, escavadeiras retiram terra da área, localizada no ponto de encontro da rodovia com a Rua José Zgoda, no Bairro Alto, e no ponto de encontro da rodovia com a Rua Gustavo Rattman, já do lado do bairro Bacacheri. As duas ruas deverão ser pavimentadas. Linha Verde Outra obra, que se inicia na próxima segunda-feira, dia 10, é a duplicação da BR-116, no trecho da Linha Verde Sul que liga Curitiba a Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana. A primeira fase envolve a

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construção de uma via exclusiva para ônibus (canaleta) de 11,8 quilômetros, que irá até Fazenda Rio Grande. A obra se estenderá até 2013. Numa segunda-fase, que deve ficar pronta em 2016, a duplicação será de Fazenda Rio Grande até Mandirituba. Confira o que mais muda com a construção da trincheira na Rua Governador Agamenon Magalhães, no Tarumã: Cruzamento da Avenida Senador Souza Naves com a Rua Oyapock passará a ter semáforo. O estacionamento na Rua Oyapock fica proibido no trecho entre a Rua Reinaldino de Quadros e Avenida São José. • A avenida São José passa a ser mão única da Rua Oyapock para a Avenida Castelo Branco. • A travessa Angelo Piazetta passa a ser mão única da Avenida Castelo Branco para a Rua Oyapock. • Com as alterações, quem está na Avenida Castelo Branco em direção ao Jardim Botânico entra à direita na Rua Reinaldino de Quadros, acessando em seguida, à esquerda, a Rua Oyapock, seguindo em direção ao Jardim Botânico. • Quem está na Rua Oyapock e quer entrar na Avenida Castelo Branco sentido Cabral deve entrar à esquerda na Avenida São José. Quem está na Avenida Castelo Branco sentido Cabral e quer chegar à Rua Oyapock deve entrar à esquerda na travessa Angelo Piazetta, que passa a ser mão única da Avenida Castelo Branco para a Rua Oyapock. • Quem está no trecho final da Rua Oyapock e quer voltar à Avenida Castelo Branco sentido Cabral entra à esquerda na João Pontoni - uma rua de uma quadra, que também passa a ser mão única - seguindo pela Rua Adão Sobocinski até a Avenida São José onde, entrando à direita, tem-se acesso à Avenida Castelo Branco. IMPORTANTE O novo desenho do trânsito nesta região estará totalmente sinalizado. É importante que os motoristas observem e obedeçam à sinalização de trânsito e sigam indicações de avisos de desvio. Linhas de ônibus Quatro linhas de ônibus terão seus itinerários mudados devido às obras na região do Cristo Rei e Alto da XV. Confira: • Convencional Cajuru – no sentido bairro / centro - ônibus procedentes da Avenida Nossa Senhora da Penha seguem pela Avenida Marechal Humberto de Alencar Castello Branco e fazem o contorno para a volta na pista oposta, concluindo o desvio pela Rua Reinaldino Schaffemberg de Quadros. No sentido centro / bairro, ônibus procedentes da Avenida Souza Naves desviam pelas ruas Oyapock e Agamenon Magalhães. • Convencional Cristo Rei – no sentido centro / bairro – a partir da Avenida São José, há um desvio pelas avenidas Castello Branco e Nossa Senhora da Penha, e ruas Delegado Leopoldo Belczak e Urbano Lopes. O retorno, a partir da Rua Guilherme Born, é pelas duas avenidas, seguindo pela travessa Ângelo Piazzewtta e Rua Oyapock, chegando novamente à Avenida São José. • Covencional Palotinos – no sentido bairro / centro, a partir da avenida Castello Branco, há desvio pela travessa Angelo Piazzetta e rua Oyapock, por onde o ônibus alcança a Avenida São José. • Cabral / Portão – coletivos vindos da avenida Souza Naves, no sentido Portão, desviam pelas ruas Oyapock e Engenheiro Ostoja Roguski; no sentido Cabral, a partir da avenida Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, há um desvio pela travessa Ângelo Piazzetta e Rua Oyapock, por onde chegam à Avenida São José. Fonte: Secretaria de Obras da Prefeitura de Curitiba

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Jornal do Estado de Minas 06/10/2011 Infraestrutura para a Copa do Mundo é motivo de discórdia entre vereadores de BH Amanda Almeida Insatisfeito com projeto de lei da Prefeitura de Belo Horizonte, um grupo de vereadores está em “greve” de votação em plenário. Usando o regimento interno da Câmara Municipal para derrubar o quórum, eles já conseguiram acabar com três sessões plenárias sem votações. Nessa quarta-feira, foram apenas cinco minutos de reunião. O motivo da discórdia é a proposta que traz incentivos à construção de hospitais, hotéis e centros culturais, sob argumento de melhorar a infraestrutura da capital para a Copa do Mundo’2014.

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Um dos benefícios às empresas que decidirem levantar esses tipos de empreendimentos na capital é o aumento do coeficiente de construção de regiões da cidade. Em outras palavras, abre brecha para construções maiores do que o permitido pelo Código de Obras e Edificações do município. A preocupação dos vereadores é de ficar com o ônus de terem de autorizar empreendimentos aos quais a população é contrária. É o caso de um novo hospital, em substituição ao Instituto dos Olhos Hilton Rocha, no Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul, incrustado na montanha. Os moradores já protestaram e entregaram documento ao Ministério Público Estadual, cobrando uma ação do órgão. “Quando for construído, a culpa vai ser de quem? Dos vereadores”, reclama Henrique Braga (PSDB). Apesar de se dizerem contrários aos empreendimentos, eles não querem derrubar o projeto em votação, preferindo que a prefeitura o retire de pauta. “Depois, o prefeito vai jogar a culpa também para os vereadores, dizendo que eles foram contrários ao desenvolvimento da cidade”, diz. Batendo o pé Além dele, outros cinco vereadores estariam batendo o pé pela retirada do projeto. Sem sucesso, na terça-feira e ontem, o vereador Autair Gomes (PSC) aproveitou momento em que o plenário estava vazio para pedir verificação de quórum. Ignorando a pauta com mais de 20 projetos, acabou com a reunião nos dois dias. Ontem, o presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB), chamou os vereadores para uma conversa com portas fechadas. Em tom alterado, eles discutiram: enquanto o líder de governo, vereador Tarcísio Caixeta (PT), pedia a votação, outros queriam a retirada do projeto. Não houve consenso. “Se não querem votar projeto do Executivo, podem votar dos vereadores. Mas eles disseram que só votam se a prefeitura retirá-lo de pauta”, comenta Burguês. Para o vice-líder de governo, Daniel Nepomuceno (PSB), se os vereadores não concordam com a matéria, deveriam reprová-la em votação. “Se são contrários, por que não derrubam? Isso é barganha.”

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