B O L E T I M

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190 N Ú M E R O D O D I A

US$ 5,3 mi é o quanto a Conmebol vai dar para o time que for campeão da Copa Libertadores-2015

O F E R E C I M E N T O

Libertadores começa, mas marcas aguardam fase de grupos

POR REDAÇÃO

Na noite desta quarta-feira (04), o Corinthians entrará em campo pela Copa Bridgestone Libertadores, em jogo válido pela primeira fase da competi-ção. A partida marcará o segun-do dia de torneio de 2015, e o primeiro para o principal merca-do da América do Sul, o brasi-leiro. Ainda assim, mesmo com a promessa de alta audiência do jogo e intensa repercussão na mídia, os patrocinadores envol-vidos na competição mantêm cautela com as ações de ativa-ção de marca nesse começo.

Procurados pela Máquina do Esporte, os quatro patrocina-dores da Libertadores, Bridges-tone, Visa, Santander e Toyota, mantiveram a mesma postura: há uma série de ações plane-jadas, mas que só devem ser divulgadas após a primeira fase, chamada de pré-Libertadores.

A Visa, por exemplo, afirmou que o plano para este ano é ativar o torneio durante todo o semestre, sem dar prioridade às

fases finais. As ativa-

ções devem abranger, por exem-plo, os pos-síveis jogos envolvendo Corinthians, São Paulo e o argentino San Lorenzo no chamado “grupo da morte”. Os confrontos só acontecerão se o Corinthians passar pelo time colombiano do Once Caldas.

O que foi adiantado neste pri-meiro momento foi a repetição de algumas ações que deram bom resultado anteriormente.

A Bridgestone voltará a fazer o tour da taça do torneio, além de insistir nas ações em bares com torcedores de equipes que estejam jogando de visitantes.

O Santander e a Toyota vol-tarão a dar prêmios aos envol-vidos no torneio. A montadora

japonesa, que foi pioneira no patrocínio à competição, nos anos 1990, usa a Libertadores para exibir novos modelos de automóveis e dará um veículo ao melhor técnico das partidas.

Já o banco espanhol dará o troféu ao melhor goleiro da Libertadores. Além disso, a empresa manteve Pelé como embaixador e fará ações de re-lacionamento com o ex-jogador.

Tudo isso, porém, só quando a bola começar, de fato, a rolar pala fase de grupos do torneio.

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POR DUDA LOPES

O Palmeiras atingiu nova marca notável no Avanti, programa de sócio-torcedor. O clube chegou a 90 mil inscritos e se distanciou do Grêmio como segundo time com mais associados no Brasil. E, nes-ta semana, o marketing alviverde deu duas amostras de como poderá manter e aumentar esse número durante a temporada.

Na terça-feira (03), o Palmeiras apresentou o goleiro Aranha. No dia do evento, dois asscoiados fizeram o resgate de pontos do Clube de Vantagens, um plano de fidelização do clube, e puderam realizar uma entrevista exclusiva com o novo atleta da equipe.

No fim da tarde de ontem, o clube adiantou à Máquina do

Esporte a próxima atração aos associados. Trinta membros do Avanti poderão acompanhar os jogadores na viagem até Pená-polis, onde a equipe enfrentará o Penapolense pelo Paulistão.

Os torcedores também passa-rão uma noite no hotel onde o elenco ficará concentrado para a partida. Quem comprar o pacote terá alimentação e transporte para todo o período da ação.

A organização da ativação ficará novamente a cargo da Futebol Tour. Com o Palmeiras, a agência diz já ter feito mais de 20 ações envolvendo sócios-torcedores apenas neste ano. Torcedores já foram gandulas no Allianz Parque, cantaram o hino perfilado com o time e participaram de diversas

entrevistas coletivas dos atletas.O Avanti foi consolidado nos

últimos seis meses, quando o Palmeiras ganhou mais de 40 mil associados. No período, o clube abriu o Allianz Parque e reformu-lou toda a equipe de jogadores, além de ter ampliado as ações para os membros do programa.

Novo vice-líder nos sócios, Palmeiras cria ações para impuslionar Avanti

SÓCIOS ENTREVISTAM O RECÉM-CONTRATADO GOLEIRO ARANHA

Erich Beting é diretor da Máquina do Esporte

Um encontro de três horas na tar-de de ontem em Brasília selou o fim dos debates para ajudar na elabora-ção de uma Lei de Responsabilidade para os clubes de futebol no Brasil.

Nesse tempo, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e George Hilton (Esporte), em conjunto com uma equipe de assessores técnicos, ouviu propostas feitas por um gru-po de representantes da mídia.

Participei do evento ao lado dos jornalistas Juca Kfouri e Paulo Cal-çade, de Walter de Mattos Jr. (dono do Lance!) e de Marcelo de Campos

Pinto (diretor da Globo Esportes).O resultado do debate foi a certeza

de que a lei para criar contraparti-das aos clubes que aderirem a um novo programa de refinanciamento das dívidas é um caminho sem vol-ta. Mais do que isso, dela deverá sair uma Agênica Nacional do Futebol, que servirá como órgão fiscalizador do cumprimento da lei e, mais ainda, uma espécie de regulador do merca-do, criando o processo de profissio-nalização que falta ao futebol.

Há, hoje, uma certeza de que mu-dar a governança no futebol é a eta-

pa que ainda falta para o desenvolvi-mento do esporte como negócio.

O entendimento é cristalino nas falas de Mercadante, líder das ações durante a uma hora e meia que par-ticipou do debate. O governo sabe o que precisa ser feito. E só assim vai dar, mais uma vez, ajuda aos clubes.

Desde a Lei Pelé não há casamen-to tão bom da oportunidade com a necessidade. Se, lá, o resultado foi a lei que deu liberdade ao atleta, agora o resultado pode ser o início de uma gestão mais racional nos clubes.

É a chance de ouro do futebol.

Futebol tem a melhor chance de acertar o rumo desde a Lei Pelé

DA REDAÇÃO

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POR ERICH BETING

A Band não engoliu o súbi-to cancelamento da prova de Fórmula Indy que seria realizada em Brasília. Na última semana, a emissora, que organizaria o evento, foi informada pela Ter-racap, agência de desenvolvi-mento do Distrito Federal, que a corrida havia sido cancelada. Agora, a empresa luta para ser ressarcida de seus prejuízos.

Ontem, a Band divulgou um comunicado em que deixou clara a insatisfação com a situa-ção. No documento, a emissora afirma que adotará “providências legais cabíveis”, por entender que o contrato foi encerrado de forma unilateral. No documento assinado, não haveria “qualquer fundamento legal que deter-mine a suspensão da prova”.

A irritação da Band se deve ao fato de o governo do Distrito Federal ter reiterado o compro-

misso com a realização do evento de formas oficiais nos últimos meses. Tan-to o antigo governador, Agnelo Quei-roz, quanto o atual, Rodrigo Rollemberg, apoiaram a Fórmula Indy na capital brasileira.

Segundo a Band, foi Queiroz quem procurou a emissora, ainda em 2013, para ter a corrida em Brasília. Um termo de compro-misso foi assinado pelo então go-vernador, em um evento assistido até pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Semanas depois, houve um encontro entre Queiroz e o presidente da Fórmula Indy, nos Estados Unidos, onde nova-mente um acordo foi firmado.

O contato com Rollemberg aconteceu antes da posse do atual governador. Em um almoço com a Band, houve a sinalização de apoio do político ao evento. Ainda assim, o Ministério Público teria recomendado o Distrito Fe-deral a não realizar o evento. Em seguida, Rollemberg teria cance-lado o evento sem aviso prévio.

Por fim, a Band disse que já ha-viam sido vendidos 15 mil ingres-sos e que todos os compradores serão ressarcidos pela emissora.

Band ataca Brasília e reitera quebra unilateral de contrato na F-Indy

A Uefa assinou licença para a empresa Marka abrir loja Uefa Champions League Experience. O primeiro ponto comercial será inaugurado em maio, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

A ideia da entidade é oferecer produtos ligados aos clubes que disputam a competição e também experiências aos fãs da Liga dos Campeões. O espaço terá um pequeno museu, com exposição

de memorabilia de lendas do futebol, que estarão também disponíveis para venda. Além disso, os consumidores terão à disposição um restaurante onde poderão desfrutar de um ambiente inspira-do em um estádio, que busca reproduzir a atmos-fera de um jogo da Liga dos Campeões. Um telão passará jogos ao vivo aos clientes. A meta é fazer da loja encontro dos fãs da liga no Oriente Médio.

Uefa terá loja da Liga dos Campeões no Oriente Médio