04. plano intelectivo

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1 PLANO INTELECTIVO PLANO INTELECTIVO 9CONSCIÊNCIA 9ATENÇÃO 9ORIENTAÇÃO 9SENSO-PERCEPÇÃO 9MEMÓRIA 9INTELIGÊNCIA 9PENSAMENTO CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA 9É a forma da vida mental que nos permite CONCEITO captar o mundo dos fenômenos, de uma forma organizada e significativa 9“Todo momentâneo da vida psíquica” Jaspers, 1913

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Page 1: 04. Plano Intelectivo

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PLANO INTELECTIVOPLANO INTELECTIVO

CONSCIÊNCIAATENÇÃOORIENTAÇÃOSENSO-PERCEPÇÃOMEMÓRIAINTELIGÊNCIAPENSAMENTO

CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

É a forma da vida mental que nos permite

CONCEITO

q pcaptar o mundo dos fenômenos, de uma forma organizada e significativa

“Todo momentâneo da vida psíquica”Jaspers, 1913

Page 2: 04. Plano Intelectivo

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CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

Não é:

CONCEITO

Consciência neurofisiológicaConsciência moralConsciência do Eu

CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

Intencionalidade

CARACTERÍSTICAS

Auto e hetero-conhecimento

Interioridade e atualidade da vivência

Noção de campoClareza Amplitude

CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

Alterações do nível

PSICOPATOLOGIA

çObnubilaçãoDeliriumAmência

Alterações do campoEstado crepuscular

Page 3: 04. Plano Intelectivo

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CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

VALOR SEMIOLÓGICO

Transtornos sintomáticosTranstornos dissociativos

CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

SEMIOTÉCNICA

AnamneseMudança comportamental na “crise”

Fácies e atitudeOrientação temporo-espacialMemória

ATENÇÃOATENÇÃO

Estado de concentração da atividade

CONCEITO

çmental sobre determinado objeto

Cuvillier

O objeto da atenção será sempre um conteúdo da consciência

Page 4: 04. Plano Intelectivo

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ATENÇÃOATENÇÃO

1. NATUREZA

MODALIDADES

EspontâneaVoluntária

2. DIREÇÃOExternaInterna

ATENÇÃOATENÇÃO

3. AMPLITUDE

MODALIDADES

ConcentradaDispersa

4. QUALIDADETenacidadeVigilância

ATENÇÃOATENÇÃO

Hipoprosexia - aprosexia

PSICOPATOLOGIA

p p p

Distração

Distraibilidade

Hiperprosexia

Page 5: 04. Plano Intelectivo

5

ATENÇÃOATENÇÃO

Hipoprosexia - aprosexia

VALOR SEMIOLÓGICO

p p p

Distração

Distraibilidade

Hiperprosexia

ATENÇÃOATENÇÃO

A

SEMIOTÉCNICA

AnamneseObservar latência entre estímulos do ambiente e resposta comportamentalObservar se paciente é capaz de manter-se focado em um assunto ou uma tarefa

ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO

Conhecimento da real situação,

CONCEITO

ç ,a cada momento, no tempo, no espaço e em relação a si mesmo

Page 6: 04. Plano Intelectivo

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ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO

Wernicke

MODALIDADES

Autopsíquica

Alopsíquica

ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO

Desorientação

PSICOPATOLOGIA

çPrimáriaSecundária

ApáticaMnésticaDeliranteAmencial

ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO

Desorientação

VALOR SEMIOLÓGICO

çPrimáriaSecundária

Page 7: 04. Plano Intelectivo

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ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO

A

SEMIOTÉCNICA

AnamneseSai de casa sozinho?Segue uma “agenda” mínima?

O paciente é capaz de se identificar?É capaz de dizer que dia é hoje, onde estamos, onde mora?

SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Ato intencional que relaciona a consciência

CONCEITO

qcom os objetos sensíveis, visando a apreensão de um todo organizado

Page 8: 04. Plano Intelectivo

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SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Perceptiva

MODALIDADES DE IMAGENS

NitidezCorporeidadeEstabilidadeExtrojeçãoIninfluenciabilidade voluntáriasAceitação pelo juízo da realidade

Frescor sensorial

SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Pós-sensorial (eco sensorial)

MODALIDADES DE IMAGENS

Representativa (mnêmica)Fantástica (fabulatória)OníricaEidéticaVisão fantástica

SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Ilusão

PSICOPATOLOGIA

“inatenção”ParidólicaCatatímica

Page 9: 04. Plano Intelectivo

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SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

AlucinaçãoTátil

PSICOPATOLOGIA

AuditivaTátilCenestésicaCinestésicaSinestésicaReflexaOlfativaGustativa

AuditivaFuncionalTeleológica

VisualExtra-campina

SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

P d l i ã

PSICOPATOLOGIA

Pseudo-alucinação

SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

Il õ

VALOR SEMIOLÓGICO

IlusõesAlucinaçõesPseudo-alucinação

Page 10: 04. Plano Intelectivo

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SENSOSENSO--PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO

A

SEMIOTÉCNICA

AnamneseRepercussão vivencial

Evitar indução de respostasDetalhar as informações

MEMÓRIAMEMÓRIA

Processos mnêmicos

CONCEITO

Aquisição ou registroConsolidaçãoRecuperação

MEMÓRIAMEMÓRIA

Memória de curto-prazo

CLASSIFICAÇÃOSegundo a duração

= imediata = operante = de trabalhoGerencia a realidade, não produz arquivosCórtex pré-frontal

Memória de longo-prazoRecenteRemota

Page 11: 04. Plano Intelectivo

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MEMÓRIAMEMÓRIA

Memória explícita (declarativa)E i ódi ( â i )

CLASSIFICAÇÃOSegundo o conteúdo

Episódica (orgânica) eventos autobiográficosSemântica (psíquica) conhecimentos geraisHipocampo e córtex entorrinal

Memória implícita (não-declarativa)= procedural = de procedimentos

Experiência influencia o comportamento,sem recuperação conscienteNúcleo caudado e cerebelo

MEMÓRIAMEMÓRIA

Atenção

FATORES FACILITADORES

çRepetiçãoInteresse afetivoEstímulos sensoriais múltiplosVontadeTempo

MEMÓRIAMEMÓRIA

Lei da regressão mnêmica - Ribot

O ESQUECIMENTO

gDo recente para o antigo

Do complexo para o simples

Do menos para o mais organizado

Page 12: 04. Plano Intelectivo

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MEMÓRIAMEMÓRIAPSICOPATOLOGIA

alterações quantitativas

Hipomnesia - amnesiaHipermnesia

MEMÓRIAMEMÓRIA

Il ã ê i ( l i )

PSICOPATOLOGIAalterações qualitativas

Ilusão mnêmica (alomnesia)Alucinação mnêmica (paramnesia)FabulaçãoPseudologia fantásticaCriptomnesiaDéjà vu - jamais vuEcmnesia

MEMÓRIAMEMÓRIA

Alt õ tit ti

VALOR SEMIOLÓGICO

Alterações quantitativasHipomnésia – amnésiaHipermnésia

Alterações qualitativas

Page 13: 04. Plano Intelectivo

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MEMÓRIAMEMÓRIASEMIOTÉCNICA

AnamneseRepercussão vivencialp

Memória de trabalhoRepetir série de números ou palavras

Memória recenteQuem sou eu? Onde estamos?Há quanto tempo está no hospital?

Memória remotaPerguntas sobre familiares, sobre atividades profissionais, sobre atualidades

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

intus legere = ler no interior

CONCEITO

g

Capacidade de se adaptar a novas situações mediante o consciente emprego dos meios ideativos

Stern

Page 14: 04. Plano Intelectivo

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INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

Inteligência prática

MODALIDADES

g p= orgânica

Inteligência conceitual= teórica

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

Fator genético-constitucional

DESENVOLVIMENTO

Peters-Rinoehl

2 pais superdotados

71% dos filhos são superdotados

3% dos filhos são retardadosKohn-Groeve

Concordância entre gêmeos

90% univitelinos

59% divitelinos

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

Fator ambiental

DESENVOLVIMENTO

Condições de vida

Educação

Fator etário

Fator sexual

Page 15: 04. Plano Intelectivo

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INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

A Condições instrumentais

FATORES CONDICIONANTES

A. Condições instrumentaisIntegridade sensorialMemóriaHabilidade psicomotoraHabilidade verbalResistência à fadiga

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

B Condições promotoras

FATORES CONDICIONANTES

B. Condições promotorasAtençãoSentimentosVontade

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

PSICOPATOLOGIA

DeficitAumento não é considerado

Page 16: 04. Plano Intelectivo

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INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

Retardo mental

VALOR SEMIOLÓGICO

Retardo mentalLeve 85%Moderado 10%Grave 4%Profundo 1%

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

Demência

VALOR SEMIOLÓGICO

DemênciaPseudo-oligofreniaImbecilidade desarmônica

Bleuler

Estupidez emocionalSentimento de estupidez

INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA

ClínicaAnamnese performance acadêmica profissional

SEMIOTÉCNICA

Anamnese – performance acadêmica, profissional, …Uso de conceitos abstratosCompreensão dos conceitosDiferenciação ou comparação entre conceitosReconhecimento de conteúdos absurdosInterpretação de provérbios

TestesQI

Page 17: 04. Plano Intelectivo

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PENSAMENTOPENSAMENTO

Apercepção

ATRIBUTOS FUNDAMENTAIS

p pçIdeaçãoImaginaçãoAssociação de idéias e/ou imagens

PENSAMENTOPENSAMENTO

Modo da consciência que consiste no

CONCEITO

qestabelecimento de integrações significativas, mediante arranjos de relação (ligações determinadas por conexões internas, isto é, dotadas de sentido), dirigidos a objetos e a estados de fatos (ligação entre um e outro objeto)

PENSAMENTOPENSAMENTO

Juízo

ATIVIDADES DE ELABORAÇÃO

JuízoConteúdo do pensamento

Ato da consciência mediante o qual afirmamos ou negamos algo

Verdadeiro ou Falsorealidade

Page 18: 04. Plano Intelectivo

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PENSAMENTOPENSAMENTO

Raciocínio

ATIVIDADES DE ELABORAÇÃO

Ato de pensar

Operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos e combiná-los logicamente

Correto ou Incorretológica

PENSAMENTOPENSAMENTO

Linguagem

INSTRUMENTO

g gSistema codificado de sons e sinais,

animados de intenção significativa, que permite a explicitação correta e clara das idéias

PENSAMENTOPENSAMENTO

1. Delírio

PSICOPATOLOGIA DO JUÍZO

Idéia deliróide

Vivência deliranteHumor delirante difusoPercepção deliranteRepresentação deliranteOcorrência delirante

Page 19: 04. Plano Intelectivo

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PENSAMENTOPENSAMENTO

2. Pensamento obsessivo

PSICOPATOLOGIA DO JUÍZO

Idéia ou imagem que surge repentinamente na consciência, de forma estereotipada, causando sofrimento ou repugnânciaNão é:

Idéia supervalorizadaIdéia fixa

PENSAMENTOPENSAMENTO

3. Falência da crítica

PSICOPATOLOGIA DO JUÍZO

PENSAMENTOPENSAMENTO

VALOR SEMIOLÓGICO

PSICOPATOLOGIA DO JUÍZO

VALOR SEMIOLÓGICODelíriosPensamentos obsessivosFalência da crítica

Page 20: 04. Plano Intelectivo

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PENSAMENTOPENSAMENTO

SEMIOTÉCNICA

PSICOPATOLOGIA DO JUÍZO

SEMIOTÉCNICAAnamnese

Comportamento cotidianoRepercussão vivencial

Evitar indução de respostasDetalhar as informações

PENSAMENTOPENSAMENTO

Alterações do fluxo

PSICOPATOLOGIA DO RACIOCÍNIO

çPensamento aceleradoInibição do pensamentoProlixidadePerseveraçãoMussitaçãoPremência por falar

PENSAMENTOPENSAMENTO

Alterações da estrutura

PSICOPATOLOGIA DO RACIOCÍNIO

çFuga de idéiasIncoerênciaDesagregaçãoAlogiaPobrezaConcretismo reificante

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PENSAMENTOPENSAMENTO

VALOR SEMIOLÓGICO

PSICOPATOLOGIA DO RACIOCÍNIO

SEMIOTÉCNICAAnamnesePerguntas que requeiram respostas longas