007-04 - plano diretor urbano

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE SO MATEUSESTADO DO ESPRITO SANTO

    GABINETE DO PREFEITO

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    SUMRIO

    CAPTULO I -DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSO URBANA

    CAPTULO II - DO OBJETIVO CENTRAL E DAS LINHAS ESTRATGICAS DE SO MATEUS

    CAPTULO III - DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

    CAPTULO IV - DO PLANO DIRETOR

    CAPTULO V- DOS INSTRUMENTOS URBANSTICOS E DE REGULARIZAO FUNDIRIA

    CAPTULO VI - DO MACROZONEAMENTO

    CAPTULO VII- DO SISTEMA VIRIO

    CAPTULO VIII - DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

    CAPTULO IX - DO USO E OCUPAO DO SOLO URBANO

    CAPTULO X - DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTO

    CAPTULO XI - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE SO MATEUSESTADO DO ESPRITO SANTO

    GABINETE DO PREFEITO

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    LEI COMPLEMENTAR N 007/2004

    DISPE SOBRE O PLANO DIRETOR DEDESENVOLVIMENTO E EXPANSO URBANA DOMUNICPIO DE SO MATEUS E D OUTRASPROVIDNCIAS.

    O Prefeito Municipal de So Mateus, Estado doEsprito Santo. FAO SABER que a CmaraMunicipal de So Mateus aprovou e eu sanciono

    a seguinte:

    LEI COMPLEMENTAR:

    CAPTULO I

    DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSO URBANA

    Art. 1.A poltica de desenvolvimento e expanso urbana doMunicpio de So Mateus objetiva a melhoria da qualidade de vida de seus

    habitantes, cumprindo o que determinam as Constituies Federal e Estadual, oEstatuto da Cidade e a Lei Orgnica do Municpio, mediante o desenvolvimentodas funes sociais da propriedade urbana, a preservao ambiental, ofortalecimento de sua base econmica, a organizao do espao urbano e odesenvolvimento social da comunidade.

    Pargrafo nico. A propriedade urbana cumpre sua funosocial quando atende as exigncias fundamentais de ordenamento da cidade, deforma a satisfazer as necessidades dos cidados quanto qualidade de vida, justia social e ao desenvolvimento das atividades econmicas, assegurando odireito de seus habitantes:

    I- habitao;II- ao trabalho;III- ao transporte coletivo;IV infra-estrutura bsica;V- sade;VI- educao;VII- ao lazer;VIII- cultura;IX- segurana;X- informao.

    Art. 2.A poltica de desenvolvimento e expanso urbana serimplementada com a observncia das seguintes diretrizes:

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    I- a distribuio dos nus e benefcios decorrentes das obras eservios pblicos e a recuperao em prol da coletividade, da valorizaoimobiliria resultante de investimentos pblicos;

    II - a regularizao fundiria e a urbanizao especfica dereas ocupadas por populao de baixa renda;

    III- o estabelecimento de parcerias entre os setores pblico eprivado, em especial no que concerne aos investimentos necessrios aos projetosde urbanizao ampliao e transformao dos espaos pblicos urbanos;

    IV - a preservao, conservao e recuperao dopatrimnio ambiental e cultural.

    Art. 3. O Poder Pblico promover a ampla participaopopular e de associaes representativas da sociedade no processo de formulaoe implementao da poltica de desenvolvimento e expanso urbana, porintermdio de consultas e debates com os vrios setores da comunidade.

    CAPTULO II

    DO OBJETIVO CENTRAL E DAS LINHAS ESTRATGICAS DE SO MATEUS

    Art. 4. Constitui o objetivo central para orientar o futuro doMunicpio, promover permanentemente o desenvolvimento sustentvel doMunicpio, preservando o meio ambiente natural e patrimonial quanto aos bensculturais e identidades sociais e ainda a melhoria de desempenho das dimenseseconmica, geoambiental, social, e institucional, expressos na forma de umdesenvolvimento econmico, espacial, social, institucional nos padres de

    produo e consumo da cidade e do Municpio, em relao aos custos edesperdcios e ao desenvolvimento de tecnologias urbanas e rurais sustentveis eno estmulo e aplicao de instrumentos econmicos no gerenciamento dosrecursos naturais visando a sustentabilidade urbana.

    Art. 5. O objetivo central ser atingido mediante a adoodas seguintes linhas estratgicas:

    I - preservao do meio ambiente natural atravs daimplementao de uma gesto ambiental eficiente;

    II - preservao do meio patrimonial tanto a nvel dos bensculturais quanto das identidades sociais, atravs da implementao de uma gestopatrimonial eficiente;

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    III - melhoria do desempenho econmico atravs daconstruo e consolidao da dimenso econmica, particularmente dacompetitividade municipal;

    IV- melhoria do desenvolvimento social, a partir da produode um desenvolvimento na dimenso social, particularmente nas reas daeducao, da cultura, da sade e da segurana, de qualidade, para todos;

    V - melhoria do desempenho geoambiental, a partir daimplementao de uma gesto urbana eficiente;

    VI - melhoria do desempenho poltico institucional, a partirdo fortalecimento das instituies pblicas.

    CAPTULO III

    DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

    Art. 6

    . A execuo da poltica de desenvolvimento eexpanso urbana ser realizada por meio do Plano Diretor do Municpio de SoMateus, como seu instrumento bsico.

    Art. 7.O Poder Pblico Municipal, de acordo com legislaofederal, estadual e municipal, utilizar-se- ainda dos seguintes instrumentos, para aimplementao da poltica de desenvolvimento e expanso urbana:

    I de planejamento:a)plano plurianual;b)diretrizes oramentrias e oramento anual;

    c)planos, programas e projetos setoriais;d)zoneamento ecolgico e econmico costeiro.

    II- urbansticos e de regularizao fundiria:a)transferncia do direito de construir;b)outorga onerosa do direito de construir;c)operaes urbanas consorciadas;d)zonas especiais de interesse social.

    III- tributrios:a)imposto predial e territorial urbano.

    Art. 8. A implementao da poltica de desenvolvimento eexpanso urbana ser feita por meio da utilizao isolada ou combinada dosinstrumentos.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    CAPTULO IV

    DO PLANO DIRETOR

    Art. 9. O Plano Diretor do Municpio de So Mateus, deconformidade com o que estabelece o 1 do Art. 162 da Lei Orgnica doMunicpio de So Mateus e do Estatuto da Cidade o instrumento bsico dapoltica de desenvolvimento e expanso urbana do Municpio, estabelecendo as

    diretrizes de atuao dos agentes pblicos e privados para a elaborao econsolidao das aes, visando o desenvolvimento sustentvel.

    Pargrafo nico.Entende-se por desenvolvimento sustentvela compatibilizao do desenvolvimento econmico e social com a proteoambiental, garantindo a qualidade de vida e o uso racional dos recursosambientais, naturais ou no.

    Art. 10. O Plano Diretor do Municpio de So Mateus parteintegrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, asdiretrizes oramentrias e o oramento anual incorporarem as aes necessrias a

    implementar as estratgias e aes nele contidas.Pargrafo nico. Planos setoriais sero elaborados com o

    objetivo de implementar as aes propostas no Plano Diretor do Municpio de SoMateus.

    Art. 11. A poltica de desenvolvimento e expanso urbana doMunicpio ser executada pelo Sistema de Planejamento e Gesto que definir asaes do Poder Pblico, com a participao da iniciativa privada.

    Art. 12. Os objetivos gerais do Plano Diretor do Municpio de

    So Mateus so:I - assegurar o desenvolvimento econmico, social, cultural e

    fsico do Municpio e a proteo do meio ambiente ecologicamente equilibrado,visando melhoria da qualidade de vida e o bem estar da coletividade;

    II- fortalecer a posio do Municpio na regio;

    III - promover a articulao do territrio do Municpio aosplanos e projetos nacional e regionais;

    IV - instituir as formas de parcerias entre o Poder Pblico e ainiciativa privada na elaborao e execuo dos projetos de interesse pblico quedinamizem o setor produtivo;

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    V - estabelecer o macrozoneamento, definindo as normasgerais de proteo, recuperao e uso do solo no territrio do Municpio.

    CAPITULO V

    DOS INSTRUMENTOS URBANSTICOS E DE REGULARIZAO FUNDIRIA

    Seo I

    Transferncia do Direito de Construir

    Art. 13. Nos termos estabelecidos no Estatuto da Cidade, osproprietrios de imveis, sobre o qual incide o interesse pblico de preservao,seja sob o ponto de vista ambiental, ou do patrimnio histrico, cultural,paisagstico, arquitetnico ou usado como habitao sub-normal que se querurbanizar, pode utilizar em outro imvel, ou vender, a diferena entre a reaconstruda do imvel preservado e o total da rea construda atribuda ao terrenopelo coeficiente de aproveitamento bsico.

    Pargrafo nico. A transferncia s poder ser permitida se oproprietrio participar de programa de preservao elaborado em conjunto com oPoder Pblico municipal.

    Art.14. O objetivo da transferncia do direito de construir viabilizar a preservao de imveis ou reas de importante valor histrico, cultural,paisagstico, arquitetnico ou ambiental.

    Art. 15. As reas para recepo e transferncia paraaplicao da transferncia do direito de construir so indicadas figura 90 constantedo Documento Tcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 16. Lei especfica regulamentar e especificar ascondies do projeto tcnico para a transferncia do direito de construir.

    Seo II

    Outorga Onerosa do Direito de Construir

    Art. 17. Nos termos estabelecidos no Estatuto da Cidade, odireito de construir poder ser exercido acima do coeficiente de aproveitamentobsico, de conformidade com o estabelecido por esta Lei Complementar.

    Pargrafo nico.O coeficiente de aproveitamento o ndiceresultante da relao entre a rea edificvel e a rea do terreno.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 18. Nas reas com coeficiente de aproveitamentosuperior ao bsico, o Poder Executivo outorgar de forma onerosa, autorizaopara construir rea superior quela permitida.

    1. Nas reas construdas at o coeficiente deaproveitamento bsico, o Poder Executivo outorgar autorizao para construirsem nus para o empreendedor.

    2. A aplicao da outorga onerosa do direito de construirser aplicada at atingir a densidade de ocupao para ela estabelecida, at olimite de saturao dos equipamentos urbanos e a capacidade do sistema virio.

    Art. 19. Os recursos auferidos com a adoo da outorgaonerosa do direto de construir sero aplicados na regularizao fundiria,execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social, implantaode equipamentos urbanos e comunitrios, constituio de reserva fundiria criaode espaos pblicos de lazer e de reas verdes, ordenamento e direcionamento daexpanso urbana, criao de unidades de conservao e proteo de reas de

    interesse histrico, cultural e paisagstico.Art. 20. Nos termos estabelecidos nesta Lei Complementar, a

    Lei de Uso e Ocupao do Solo indicar as reas com ndices diferenciados docoeficiente de aproveitamento bsico.

    Art. 21. As reas para aplicao da outorga onerosa dodireito de construir so aquelas assinaladas na figura 90 constante do DocumentoTcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 22. Lei especfica regulamentar e definir a rea para a

    de recepo e estoque da outorga onerosa do direito de construir.Seo III

    Operaes Urbanas Consorciadas

    Art. 23. Operaes urbanas consorciadas, nos termosestabelecidos pelo Estatuto da Cidade, constituem interveno urbanstica,coordenada pelo Poder Pblico municipal, voltada para a transformao estruturalde um setor da cidade, envolvendo simultaneamente o redesenho deste setor,tanto de espao pblico como privado e a combinao de investimentos privados

    e pblicos para sua execuo e alterao, manejo e transao dos direitos de usoe edificabilidade do solo e obrigaes de urbanizao.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 24. O objetivo das operaes urbanas consorciadas viabilizar intervenes de maior escala em atuao concertada entre o poderpblico e a iniciativa privada.

    Art. 25. As reas para aplicao das operaes urbanasconsorciadas so aquelas assinaladas na figura 90 constante do DocumentoTcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 26. Lei especfica regulamentar a operao urbanaconsorciada.

    Seo IV

    Zonas Especiais de Interesse Social

    Art. 27. Sero criadas Zonas Especiais de Interesse Social, paraa regularizao dos terrenos pblicos e privados ocupados por habitaes sub-normais, por populaes de baixa renda.

    Pargrafo nico. O Executivo Municipal dever demarcar asreas a serem integrantes das Zonas Especiais de Interesse Social e elaborar osprogramas de interveno, nos termos estabelecidos na legislao federalpertinente.

    CAPTULO VI

    DO MACROZONEAMENTO

    Art. 28. Entende-se por macrozoneamento a diviso do

    territrio municipal em reas integradas, com o objetivo de possibilitar oplanejamento adequado para implementao das estratgias e aes definidaspelo Plano Diretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 29. Ficam institudas as seguintes macrozonas, emconsonncia com o que estabelece a Lei n 5.816, de 22 de dezembro de 1998 queinstitui Zoneamento Ecolgico-Econmico Costeiro ZEEC, instrumento bsico deplanejamento do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro do Esprito Santo.

    I- Zona de Desenvolvimento Urbano (ZDU).II- Zona de Uso Rural (ZUR);

    III -Zona de Proteo Ambiental (ZPA);IV- Zona Litornea (ZL);V- Zona de Recuperao Ambiental (ZRA).

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 30. As Zonas de Desenvolvimento Urbano so reasefetivamente utilizadas para fins urbanos e de expanso, em que os componentesambientais, em funo da urbanizao, foram modificados ou suprimidos,compreendendo os terrenos loteados e os ainda no loteados destinados aocrescimento normal do assentamento urbano das sedes do Municpio e dos Distritos.

    1. Nos termos estabelecidos no caput deste artigo, so

    Zonas de Desenvolvimento Urbano:

    I-o aglomerado urbano formado pela sede do Municpio deSo Mateus, Rio Preto e a localidade denominada Pedra Dgua;

    II - as vilas sede dos Distritos de Nativo de Barra Nova,Itauninhas, Nestor Gomes e Nova Verona;

    III- as vilas Ranchinho, Barra Nova, Urussuquara, So Geraldo,Nova Lima, Dil Barbosa, Km 30 e Fazenda Paulista.

    2.Nas Zonas de Desenvolvimento Urbano sero permitidos:I- habitaes, comrcio e servios;

    II - instalao de complexos industriais e de terminaisrodovirios, ferrovirios, porturios e aeroportos;

    III - turismo e infra-estrutura de transporte, energia,comunicao, saneamento ambiental e institucionais.

    3. O Poder Executivo Municipal elaborar projeto de lei

    para proceder o remanejamento das divisas dos distritos do Municpio de forma aincluir na Zona de Desenvolvimento Urbano da sede do Municpio o Balnerio deGuriri, do Distrito de Nativo da Barra Nova, a Vila Rio Preto e a localidadedenominada Pedra Dgua, nos termos estabelecido pelo inciso I do 1.

    Art. 31. Nas ZDU o coeficiente de aproveitamento bsico paratodos os lotes urbanos igual a 1 (um).

    Art. 32. A Zona de Uso Rural compreende as reas onde osecossistemas originais foram praticamente alterados em sua diversidade eorganizao funcional, sendo denominadas por atividades agrcolas e extrativas,

    havendo ainda presena de assentamentos rurais dispersos.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 33. A Zona de Proteo Ambiental dedicada proteo dos ecossistemas e dos recursos naturais, caracterizada pelapredominncia de ecossistemas pouco alterados, encerrando, localmente,aspectos originais da Mata Atlntica e de seus ecossistemas associados,constituindo remanescentes florestais de importncia ecolgica regional emunicipal.

    Pargrafo nico. Na Zona de Proteo Ambiental seropermitidas as atividades cientficas, educacionais, recreativas e de ecoturismo,

    observadas as normas vigentes das reas Naturais Protegidas e as constantes nosZoneamentos Ecolgicos-Econmicos Setoriais.

    Art. 34. A Zona Litornea compreende a rea terrestreadjacente Zona Marinha, at a distncia de 100 metros do limite da praia.

    1. Entende-se por Zona Marinha, nos termos do ZEEC, oambiente marinho, em sua profundidade e extenso, definido pela totalidade doMar Territorial e a Plataforma Continental imersa, distando 12 (doze) milhasmartimas das Linhas de Base estabelecidas de acordo com a Conveno dasNaes Unidas.

    2. Entende-se por praia a rea coberta e descobertaperiodicamente pelas guas, acrescida da faixa subseqente de material detrtico,tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, at onde se inicie a vegetaonatural ou, em sua ausncia, onde comece um outro ecossistema.

    3. Na Zona Litornea dever ser evitada a degradao dosecossistemas, do patrimnio natural e paisagstico e dos recursos naturais.

    4. Na Zona Litornea no ser permitida a urbanizao ouqualquer outra forma de utilizao do solo que impeam ou dificultem o livre e

    franco acesso as praias e ao mar, ressalvados os trechos considerados de interesse segurana nacional ou includos em reas protegidas por legislao especfica.

    5. As reas em que a Zona Litornea apresentarpredominncia de ecossistemas pouco alterados, ou encerrar aspectos originais daMata Atlntica ou de seus ecossistemas associados, devero ser enquadradas nasmesmas normas adotadas para a Zona de Proteo Ambiental.

    Art. 35. A Zona de Recuperao Ambiental constituda porreas degradadas, desmatadas e fragmentos florestais reduzidos e dispersos, cujoscomponentes originais sofreram fortes alteraes, principalmente pelas atividades

    agrcolas e extrativas, representando reas de importncia para a recuperaoambiental em virtude das funes ecolgicas que desempenham na proteo dosmananciais, estabilizao das encostas, no controle da eroso do solo, namanuteno e disperso da biota e das teias alimentares.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Pargrafo nico. Na Zona de Recuperao Ambiental serotoleradas atividades que no provoquem danos a fauna e flora remanescentes ouque no gerem perturbaes aos processos de regenerao natural ou derecuperao ambiental com o emprego de tecnologias.

    CAPTULO VII

    DO SISTEMA VIRIOSeo I

    Do Sistema Rodovirio

    Art. 36. O sistema rodovirio municipal constitudo por estradasdeve ser planejado e implantado de modo a atender suas funes especficas esegundo o critrio tcnico de dar-lhe a forma caracterstica de malha,adequadamente interligado ao sistema virio urbano e aos sistemas rodoviriosestadual e federal.

    Pargrafo nico. As principais funes a considerar noplanejamento e implantao das rodovias municipais so:

    I - assegurar o livre trnsito pblico nas diferentes Zonas doMunicpio;

    II- proporcionar facilidades de intercmbio e de escoamentoda produo em geral;

    III - permitir o acesso de glebas e terrenos s rodoviasestaduais e federais.

    Art. 37. O sistema rodovirio municipal constitudo pelasestradas existentes, organicamente articulados entre si, localizados nas diferentesZonas, representados na figura 89 constante do Documento Tcnico do PlanoDiretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 38. A faixa das estradas municipais tero largura mnimade 10,00m (dez metros).

    1. As pistas de rolamento devero ter a largura mnima de4,00m (quatro metros) e mxima de 7,00m (sete metros).

    2. Quando a pista de rolamento e o acostamento noocuparem, inicialmente, os 10,00m (dez metros) a que se refere o presente artigo, afaixa livre restante em cada um dos lados do leito da estrada ficar reservada parafuturos alargamentos.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Seo II

    Do Sistema Virio Urbano

    Art. 39. O sistema virio urbano, um dos elementosestruturadores do espao urbano, tem por objetivo:

    I - garantir a circulao de pessoas e bens, em todo espao

    urbano, de forma cmoda e segura;

    II - possibilitar a fluidez adequada do trfego, visando atingiros padres de velocidade mdia compatveis com as diversas categorias funcionaisdas vias;

    III - garantir um transporte em condies adequadas deconforto;

    IV- atender as demandas do uso e ocupao do solo;

    V - permitir a adequada instalao das redes areas esubterrneas dos servios pblicos.

    Art. 40. O sistema virio urbano, formado pela vias existentes, epelas provenientes dos parcelamentos futuros, representado na figura 90 constantedo Documento Tcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus, serestruturado em:

    I - vias arteriais, destinadas a distribuir o trfego das rodoviaspara as demais vias;

    II - vias coletoras destinadas a coletar e distribuir o trfegoentre as vias arteriais e locais;

    III - vias de acesso, destinadas a permitir o trfego atingirreas restritas e sair destas;

    IV - ciclovias, vias pblicas destinadas ao uso exclusivo deciclistas;

    V- vias de pedestres, vias pblicas destinadas ao uso exclusivode pedestres.

    Art. 41. Nos novos parcelamentos as especificaes tcnicasdas vias urbanas e estacionamentos devero respeitar as normas viriasestabelecidas na Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Municpio de So Mateus.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    1. As vias urbanas existentes nas ZDU devero adequar-ses funes especficas de cada uma delas estabelecidas no Documento Tcnicodo Plano Diretor do Municpio de So Mateus, constante do Anexo nico desta LeiComplementar e na Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Municpio de SoMateus.

    2. As vias pblicas existentes podero ter larguras totais

    mnimas diferentes das estabelecidas na Lei de Parcelamento Urbano do Municpio.

    3. Para atender as exigncias da presente LeiComplementar dever ser elaborado projeto do sistema virio urbano, estruturandoas vias de acordo com o que estabelece o caput deste artigo e observadas asespecificaes tcnicas fixadas na Lei de Parcelamento do Solo Urbano doMunicpio.

    CAPTULO VIII

    DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

    Art. 42. Todo e qualquer parcelamento nas Zonas deDesenvolvimento Urbano devero obedecer ao disposto nesta Lei Complementar,na Lei de Uso e Ocupao do Solo e na Lei de Parcelamento Urbano do Municpio,respeitado o que dispe a legislao federal e estadual.

    Art. 43. A execuo de qualquer parcelamento do solourbano no Municpio depende de prvia aprovao da Prefeitura Municipal.

    CAPTULO IX

    DO USO E OCUPAO DO SOLO URBANOArt. 44. A ordenao e o controle do solo urbano nas Zonas

    de Desenvolvimento Urbano efetivar-se- atravs da definio de ocupaes euso, segundo os interesses de estruturao e desenvolvimento da cidade.

    Art.45. Constituem diretrizes de uso e ocupao do solo:

    I- o estabelecimento de zonas homogneas;

    II- o nvel de ocupao atual;

    III- a espacializao dos usos segundo critrios dereorganizao dos usos atuais;

    IV- a distribuio dos adensamentos e funes da cidade.Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 46. As Zonas de Desenvolvimento Urbano dividem-se emzonas de acordo com as diretrizes constantes no Documento Tcnico do PlanoDiretor do Municpio de So Mateus, constante do Anexo nico.

    Art. 47. As zonas, diferenciadas segundo os potenciais deadensamento e as demandas de preservao e proteo ambiental, histrica epaisagstica so as seguintes:

    I - Zona da Orla - ZOR, rea de incremento de atividadestursticas e recreativas, recuperando a paisagem urbana, sendo permitidoresidncias unihabitacionais e atividade culturais, recreativas, comerciais e deprestao de servios compatveis com a habitao;

    II - Zona Central Histrica - ZCH, rea de proteo dopatrimnio cultural, e preservando a memria local conservando a paisagemurbana mantendo a escala original, tanto a nvel das edificaes como dasambincias urbanas, sendo permitido residencial unihabitacional, atividadesculturais, recreativas, comerciais e de prestao de servios compatveis com ahabitao;

    III Zonas Centrais, reas de consolidao da rea centraltradicional com mdia densidade de ocupao e na interligao desta com a BR-101 com alta densidade de ocupao, onde so permitidas residnciasunihabitacional e plurihabitacional, comrcio e prestao de servios;

    IV Zonas Habitacionais, reas onde so permitidas ahabitaes unihabitacional e plurihabitacional com baixa e mdia densidadedemogrfica incluindo residenciais sob a forma de condomnios, chcaras derecreio, habitaes de interesse social, comrcio e prestao de servioscompatveis com habitao;

    V- Zona de Interesse Paisagstico - ZIP, rea onde permitidoa reas pblicas ou privadas, com atributos naturais importantes para amanuteno do equilbrio ambiental;

    VI - Zonas de Industria e Abastecimento, reas onde sopermitidas a categoria uso do solo industrial de atividades industriais perigosas, nocompatveis com o uso residencial e de comrcio e prestao de servios e reasonde so permitidas as categorias de uso do solo industrial de uso incmodo,devendo estas serem submetidas a mtodos adequados de proteo;

    VII - Zona de Equipamentos Estruturantes - ZEE, reasespecializadas que demandam grandes superfcies e grande volume de trfego deveculos de carga e passageiros, sendo permitido a categoria de comrcio eprestao servios, com supermercados, centros de convenes, hospitais, campusuniversitrios.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    1. Densidade de ocupao a relao entre o nmero dehabitantes e a rea ocupada, sendo baixa densidade at 100hab/ha (cemhabitantes por hectare) e mdia de 101hab/ha (cento e um habitantes porhectare) a 300hab/ha (trezentos habitantes por hectare).

    2.As zonas descritas no caputdeste artigo so indicadas noDocumento Tcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus, constante do

    Anexo nico desta Lei Complementar.

    CAPTULO X

    DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTO

    Art. 48. Entende-se por Sistema de Planejamento e Gesto oconjunto de rgos, normas, recursos humanos e tcnicos, objetivando acoordenao das aes dos setores pblico e privado e da sociedade em geral, aintegrao entre os diversos programas setoriais e a dinamizao e modernizaoda ao governamental.

    Pargrafo nico. O Sistema de Planejamento e Gesto,conduzido pelo setor pblico, dever garantir a necessria transparncia e aparticipao dos agentes econmicos, da sociedade civil e dos cidadosinteressados.

    Art. 49. O objetivo do Sistema de Planejamento e Gesto garantir um processo dinmico e permanente de implementao do Plano Diretordo Municpio de So Mateus.

    Art. 50. Compete ao Sistema de Planejamento e Gesto

    articular as aes dos rgos da administrao direta e indireta do Municpio, bemcomo da iniciativa privada, para a implementao do Plano Diretor do Municpiode So Mateus.

    Art. 51. Compem o Sistema de Planejamento e Gesto,como rgos de apoio e informao ao Prefeito, para as decises referentes realizao dos objetivos do Plano Diretor do Municpio de So Mateus, asSecretarias Municipais e o Conselho Municipal de Planejamento e DesenvolvimentoUrbano.

    Pargrafo nico. As Secretarias Municipais e demais rgos da

    Administrao Direta e Indireta devero participar da implementao do PlanoDiretor do Municpio de So Mateus, elaborando os planos de ao e os projetosnas reas de sua competncia, nos termos estabelecidos pelo Plano Diretor doMunicpio de So Mateus.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 52. O Conselho Municipal de Planejamento eDesenvolvimento Urbano, conforme estabelece o Art. 161 da Lei Orgnica, rgocolegiado vinculado administrao pblica municipal, com a finalidade deformalizar e fiscalizar o planejamento e as polticas urbanas, exercendo ainda afuno de assessoramento aos rgos do Poder Executivo responsveis por essaspolticas.

    1. O Conselho Municipal de Planejamento e

    Desenvolvimento Urbano ser composto de 10 (dez) membros e terobrigatoriamente 2/3 (dois teros) de sua formao composta por representantesde associaes de moradores, clubes de servio e de movimentos popularesorganizados com mandato de 2 (dois) anos, e que cumprir as atribuies deelaborar a Poltica Urbana o Planejamento anual do Municpio, juntamente com osorganismos municipais correspondentes ao tema em questo.

    2. O Conselho Municipal de Planejamento eDesenvolvimento Urbano ter entre suas atribuies:

    I - fomentar a participao da sociedade nas diversas

    discusses relativas s linhas estratgicas estabelecidas por esta Lei Complementarem especial na gesto oramentria participativa;

    II - opinar sobre planos e programas de desenvolvimentosustentvel para o Municpio;

    III - acompanhar a implementao dos instrumentos dapoltica de desenvolvimento e expanso urbana;

    IV - constituir grupos tcnicos, comisses especiais, quandojulgar necessrio para o desempenho de suas funes.

    Art. 53. Fica criado o Sistema de Informaes do Municpio deSo Mateus, com o objetivo de armazenar, processar e atualizar dados einformaes para atender o processo de planejamento municipal em todos os seusnveis, principalmente no acompanhamento e monitoramento das aes inerentess polticas de desenvolvimento e expanso urbana e a ambiental .

    1. O Sistema de Informaes Municipais de So Mateus,que dever ser um cadastro nico multi-utilitrio, reunir informaes sobreaspectos fsico-naturais, scio-econmicos e institucionais, com destaque para:

    I- estrutura demogrfica;II- atividades econmicas e mercado de trabalho;

    III- uso e ocupao do solo;Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    IV - habitao, equipamentos urbanos e comunitrios esistema virio;

    V- qualidade ambiental e sade pblica;

    VI - unidades de conservao, reas de preservaopermanentes;

    V- informaes cartogrficas;

    VI - informaes de natureza imobiliria, tributria epatrimonial.

    2. Fica assegurado ao cidado o acesso s informaesconstantes no sistema de informaes.

    3.O Poder Executivo Municipal dever implantar o Sistemade Informao Municipal de So Mateus, articulado com o Sistema de Informaesdo Gerenciamento Costeiro - SIGERCO.

    CAPTULO XIDAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 54. As Leis de Diretrizes Oramentrias, do OramentoAnual e o Plano Plurianual de Investimentos devero observar os objetivos, diretrizese planos estabelecidos no Plano Diretor do Municpio de So Mateus.

    Art. 55. O encaminhamento de qualquer proposta dealterao do disposto no Plano Diretor fica condicionado prvia apreciao doConselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano.

    Art. 56. O Poder Executivo Municipal dever promoverarticulao com o Governo Estadual para a definio e demarcao dos limitesdas Zonas de Proteo Ambiental e de Recuperao Ambiental, nos termosestabelecidos pelo Zoneamento Ecolgico Econmico Costeiro.

    Art. 57. O Executivo Municipal tem um prazo de 180 (cento eoitenta) dias para promover a delimitao das Zonas de Desenvolvimento Urbano,nos termos do Documento Tcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus,constante do Anexo nico desta Lei Complementar e enviar projeto de lei Cmara Municipal definindo os seus permetros.

    Art. 58. O Executivo Municipal dever articular-se com oCoordenador Geral do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro/ES no sentido dedefinir o limite das demais macrozonas.

    Continua...

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    ...continuao da Lei Complementar n 007/2004.

    Art. 59. O Poder Executivo Municipal, com base nesta LeiComplementar, elaborar Projeto de Lei regulamentando o parcelamento do solourbano do Municpio.

    Art. 60. O solo rural a ser acrescido s Macrozonas Urbanasdependero de previa audincia do Instituto Nacional de Colonizao e ReformaAgrria INCRA, nos termos estabelecidos pelo Art. 53 da Lei Federal n. 6.766 de 19

    de dezembro de 1979.

    Art. 61. O Poder Executivo Municipal, com base nesta LeiComplementar, elaborar Projeto de Lei regulamentando o uso e ocupao daZona de Desenvolvimento Urbano do Municpio.

    Art. 62. O Plano Diretor do Municpio de So Mateus dever serrevista pelo menos a cada cinco anos, conforme estabelece o Art. 162 da LeiOrgnica.

    Art. 63. Faz parte integrante desta Lei Complementar o

    Documento Tcnico do Plano Diretor do Municpio de So Mateus, constante doAnexo nico.

    Art. 64. Esta Lei Complementar entra em vigor na data dapublicao.

    Gabinete do Prefeito Municipal de So Mateus, Estado doEsprito Santo, aos 10 (dez) dias do ms de dezembro (12) do ano de dois mil equatro (2004).

    LAURIANO MARCO ZANCANELAPrefeito Municipal

    Registrado e publicado neste Gabinete desta Prefeitura,na data supra.

    MAGNA MARIA ROCHAChefe de Gabinete

    Decreto n. 749/02.

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    ANEXO NICO

    LEI COMPLEMENTAR N. 007/2004

    DISPE SOBRE O PLANO DIRETOR DEDESENVOLVIMENTO E EXPANSO URBANA

    DO MUNICPIO DE SO MATEUSE D OUTRAS PROVIDNCIAS.

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE SO MATEUSESTADO DO ESPRITO SANTO

    GABINETE DO PREFEITO

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    Gabinete do Prefeito Municipal de So Mateus, Estado doEsprito Santo, aos 10 (dez) dias do ms de dezembro (12) do ano de dois mil equatro (2004).