04-03-11 indústria&comércio

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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 04 A 06 DE MARÇO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8329 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K Empresa lança condomínio- clube em Curitiba Habitação Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá A IRLANDA COM SUAS GUERRAS RELIGIOSAS ESTÁ EM CAMPO SANTANA Criou-se em Campo de San- tana, o bairro mais periférico de Curitiba, o terreno ideal para uma guerra religiosa. Dividida por questões de fé religiosa, a co- munidade, composta fundamen- talmente de pessoas de baixa ren- da, criou as Vilas Evangélicas I, II e III que, em hipótese nenhu- ma, convivem com a Vila Cató- lica. Em decorrência dessa sepa- ração inconcebível, que lembra a que delimita a existência de católicos e protestantes na Irlan- da do Norte, o quadro é empeci- lho até para o desenvolvimento de programas públicos de aten- dimento comunitário. Mas há outra preocupação no ar, por parte dos que se interes- sam pela História do Paraná: é preciso salvar os microfilmes da Torre do Tombo, o arquivo por- tuguês, de posse do Instituto His- tórico e Geográfico do Paraná, em processo de deterioração. Os mi- crofilmes contêm a história dos primórdios do Paraná, séculos XVI e XVII. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,6000 1,7700 Dólar comercial 1,6500 1,6520 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,3018 2,3036 Ouro (Grama/R$): 184,29 MAIORES ALTAS COTAÇÃO TELEMAR N L 0,03 TELEMAR N L 0,40 SCHLOSSER 4,80 TECTOY 0,05 GTD PART 0,28 TELEMAR 0,01 TECTOY 0,04 FISET PESCA 0,84 REDE ENERGIA 5,20 FAB C RENAUX 0,43 MAIORES ALTAS COTAÇÃO USIMINAS 28,88 USIMINAS 20,05 MMX MINER 9,78 GERDAU MET 26,70 GERDAU 22,75 AMBEV 45,87 KLABIN S/A 6,01 MARFRIG 14,25 TELEMAR 34,76 BRF FOODS 28,80 Nesta quarta-feira (2) Beto Richa recebeu os prefeitos do Norte Pioneiro em jantar na Granja do Canguiri, que Requião usava para viver na companhia dos seus cavalos. Fábio Campana Pimenteira e sal grosso no Canguiri DADOS E DEDOS Com os novos números nas mãos, o ministro Mântega exul- tou: somos a 7ª economia do mundo! ultrapassamos a França e a Inglaterra! Em seguida acrescentou: segundo o poder de parida- de de compra, parâmetro diferente do velho conhecido, o PIB. De qualquer maneira, uma boa notícia. E que merece ser saudada. Dados preliminares do IBGE registram crescimento de 7,5% do PIB no ano passado. O que eleva o produto interno bruto a pouco mais de dois trilhões de dólares. E a renda per capita a pouco menos de onze mil dólares; para falar Português e utilizar redondos cruzeiros: o PIB brasileiro chegou a R$ 3,700 trilhões e a renda por cabeça a R$ 19 mil. Infelizmente, o que não se esconde sob tão sonoros números é que a nossa renda por cabeça ainda é muito baixa; dez mil dóla- res não são desprezíveis, no entanto nos classificam abaixo do 50º lugar no ranking mundial. O que não deixa de ser preocupan- te sob qualquer critério. Enfim e por outras palavras: temos mui- to chão ainda para percorrer antes de nos aproximarmos dos níveis de renda dos países ricos e remediados. PÁGINA F7 Pedro Washing ashing ashing ashing ashington on on on on Bolsa suplementar A ideia do Bolsa Família (aumentado em até 45%) suplementar aos que recebem salário mínimo, uma plêiade de empregados maior que os mais de 12 milhões de dependentes da Bolsa Família comum que poucas exigências faz às dependentes, restabelece a justiça. Dilma recebe primeiro ministro do Timor Leste Relações NACIONAL | B3 PR, SC e argentinos assinam protocolo para ação na fronteira São ações em áreas como turismo, saúde, saneamento e infraestrutura O governador Beto Richa e os governadores de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do estado argentino de Missiones, Maurice Fabián Closs, assinaram um protocolo de intenções para desenvolver uma série de ações integradas na fronteira entre os estados. São ações nas áreas Economia brasileira cresceu 7,5% no ano passado, maior taxa desde 1986 O consumo das famílias, que subiu 7,0% no ano passado, foi um dos principais fatores para o resultado do PIB em 2010, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ECONOMIA | B1 de turismo, saúde, saneamento básico, melhoria da infraes- trutura viária e questões aduaneiras, entre outras, que já es- tão sendo desenvolvidas no âmbito dos municípios. GERAL | A5 Ricardo Almeida / AENotícias Governador Beto Richa assina convênio com os Governadores de Santa Catarina e de Misiones (Argentina) Secretaria defende parceria para aumentar agronegócio A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) deu o passo inicial para a constru- ção da parceria público-pri- vada mais efetiva em apoio ao desenvolvimento do agro- negócio paranaense. De acor- do com o secretário Norber- to Ortigara, o objetivo é sus- tentar políticas públicas de geração de emprego, renda, promover o crescimento eco- nômico e melhorar a vida das pessoas. GERAL | A5 Por que algumas dietas não apresentam resultados efica- zes? Por que algumas pessoas emagrecem e outras não? PÁGINA A4 Massoterapeuta e acupunturista Massoterapeuta e acupunturista Massoterapeuta e acupunturista Massoterapeuta e acupunturista Massoterapeuta e acupunturista orienta como emagrecer orienta como emagrecer orienta como emagrecer orienta como emagrecer orienta como emagrecer Saúde & Bem Estar Inflação para família de baixa renda diminui para 0,32% em fevereiro Preços ECONOMIA | B1 Joaquim Severino Severino Severino Severino Severino Representação da FAO no Brasil A representação no Brasil da agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO, está sob a direção do moçambicano Hélder Muteia.

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 04 A 06 DE MARÇO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8329 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

Empresa lança condomínio-clube em Curitiba

Habitação

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

A IRLANDACOM SUASGUERRAS RELIGIOSASESTÁ EM CAMPOSANTANA

Criou-se em Campo de San-tana, o bairro mais periférico deCuritiba, o terreno ideal parauma guerra religiosa. Divididapor questões de fé religiosa, a co-munidade, composta fundamen-talmente de pessoas de baixa ren-da, criou as Vilas Evangélicas I,II e III que, em hipótese nenhu-ma, convivem com a Vila Cató-lica. Em decorrência dessa sepa-ração inconcebível, que lembraa que delimita a existência decatólicos e protestantes na Irlan-da do Norte, o quadro é empeci-lho até para o desenvolvimentode programas públicos de aten-dimento comunitário.

Mas há outra preocupação noar, por parte dos que se interes-sam pela História do Paraná: épreciso salvar os microfilmes daTorre do Tombo, o arquivo por-tuguês, de posse do Instituto His-tórico e Geográfico do Paraná, emprocesso de deterioração. Os mi-crofilmes contêm a história dosprimórdios do Paraná, séculosXVI e XVII.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,6000 1,7700

Dólar comercial1,6500 1,6520

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro 2,3018 2,3036

Ouro (Grama/R$):184,29

MAIORES ALTAS COTAÇÃOTELEMAR N L 0,03TELEMAR N L 0,40SCHLOSSER 4,80TECTOY 0,05GTD PART 0,28

TELEMAR 0,01TECTOY 0,04FISET PESCA 0,84REDE ENERGIA 5,20FAB C RENAUX 0,43

MAIORES ALTAS COTAÇÃOUSIMINAS 28,88USIMINAS 20,05MMX MINER 9,78GERDAU MET 26,70GERDAU 22,75

AMBEV 45,87KLABIN S/A 6,01MARFRIG 14,25TELEMAR 34,76BRF FOODS 28,80

Nesta quarta-feira (2) BetoRicha recebeu os prefeitos doNorte Pioneiro em jantar naGranja do Canguiri, queRequião usava para viver nacompanhia dos seus cavalos.

Fábio CampanaPimenteira esal grosso no Canguiri

DADOS E DEDOS

Com os novos números nas mãos, o ministro Mântega exul-

tou: somos a 7ª economia do mundo! ultrapassamos a França e a

Inglaterra! Em seguida acrescentou: segundo o poder de parida-

de de compra, parâmetro diferente do velho conhecido, o PIB. De

qualquer maneira, uma boa notícia. E que merece ser saudada.

Dados preliminares do IBGE registram crescimento de 7,5%

do PIB no ano passado. O que eleva o produto interno bruto a

pouco mais de dois trilhões de dólares. E a renda per capita a

pouco menos de onze mil dólares; para falar Português e utilizar

redondos cruzeiros: o PIB brasileiro chegou a R$ 3,700 trilhões e

a renda por cabeça a R$ 19 mil.

Infelizmente, o que não se esconde sob tão sonoros números é

que a nossa renda por cabeça ainda é muito baixa; dez mil dóla-

res não são desprezíveis, no entanto nos classificam abaixo do

50º lugar no ranking mundial. O que não deixa de ser preocupan-

te sob qualquer critério. Enfim e por outras palavras: temos mui-

to chão ainda para percorrer antes de nos aproximarmos dos

níveis de renda dos países ricos e remediados.

PÁGINA F7

Pedro WWWWWashingashingashingashingashingttttto no no no no nBolsa suplementar

A ideia do Bolsa Família(aumentado em até 45%)suplementar aos que recebemsalário mínimo, uma plêiade deempregados maior que os maisde 12 milhões de dependentesda Bolsa Família comum quepoucas exigências faz àsdependentes, restabelece ajustiça.

Dilma recebe primeiroministro do Timor Leste

Relações NACIONAL | B3

PR, SC e argentinos assinamprotocolo para ação na fronteiraSão ações em áreas como turismo, saúde, saneamento e infraestrutura

O governador Beto Richa e os governadores de SantaCatarina, Raimundo Colombo, e do estado argentinode Missiones, Maurice Fabián Closs, assinaram um

protocolo de intenções para desenvolver uma série de açõesintegradas na fronteira entre os estados. São ações nas áreas

Economia brasileira cresceu 7,5% noano passado, maior taxa desde 1986

O consumo das famílias, que subiu 7,0% no ano passado, foi um dos principais fatores para o resultado do PIB em2010, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ECONOMIA | B1

de turismo, saúde, saneamento básico, melhoria da infraes-trutura viária e questões aduaneiras, entre outras, que já es-tão sendo desenvolvidas no âmbito dos municípios.

GERAL | A5

Ricardo Almeida / AENotícias

Governador Beto Richa assina convênio com osGovernadores de Santa Catarina e de Misiones (Argentina)

Secretariadefendeparceria paraaumentaragronegócioA Secretaria da Agricultura edo Abastecimento (Seab) deuo passo inicial para a constru-ção da parceria público-pri-vada mais efetiva em apoioao desenvolvimento do agro-negócio paranaense. De acor-do com o secretário Norber-to Ortigara, o objetivo é sus-tentar políticas públicas degeração de emprego, renda,promover o crescimento eco-nômico e melhorar a vida daspessoas.

GERAL | A5

Por que algumas dietas não apresentam resultados efica-zes? Por que algumas pessoas emagrecem e outras não?

PÁGINA A4

Massoterapeuta e acupunturistaMassoterapeuta e acupunturistaMassoterapeuta e acupunturistaMassoterapeuta e acupunturistaMassoterapeuta e acupunturistaorienta como emagrecerorienta como emagrecerorienta como emagrecerorienta como emagrecerorienta como emagrecer

Saúde&BemEstar

Inflação para família de baixa rendadiminui para 0,32% em fevereiro

Preços

ECONOMIA | B1

Joaquim SeverinoSeverinoSeverinoSeverinoSeverino

Representaçãoda FAO noBrasil

A representação no Brasil da agência dasNações Unidas para a Agricultura eAlimentação – FAO, está sob a direção domoçambicano Hélder Muteia.

GeralCuritiba Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A2

“As mulheres julgam inocente tudo quanto se atrevem a fazer."Joseph Joubert

Previsão do tempo

Mín.: 20°

Máx.: 29°

As condições do temponesta sexta-feira indicamprevisão de estabilidadeatmosférica em grandeparte do Estado. Acobertura de nuvensainda é mais intensa nasregiões Leste e Norte doParaná. Contudo, o Soldeverá predominar pormais tempo ao longo dodia, o que favorece umaelevação maior dastemperaturas.

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INICIATIVA

PR busca recursos paraprojetos comunitários

A Secretaria de Relaçõescom a Comunidadeestá em busca de apoio

internacional para a realiza-ção de projetos comunitári-os no Paraná. O secretárioWilson Quinteiro passou doisdias em Brasília visitandoembaixadas de oito países edisse que há boas perspecti-vas de parcerias.

O secretário visitou as em-baixadas da Alemanha, Ja-pão, Espanha, Itália, Ucrânia,Portugal, Cabo Verde e Argé-lia. A iniciativa faz parte doprocesso de implantação deum novo modelo de gestãoque, além do desdobramentodos convênios firmados comas universidades estaduais,amplia a busca de parceiros.

Segundo Quinteiro, váriospaíses demonstraram inte-resse em investir recursos,sem contrapartida, em pro-jetos sociais no Paraná. “Paraaproveitar essas oportunida-des, a ideia é oferecer aos mu-nicípios o suporte técnico dasuniversidades na elaboraçãode projetos.

Muitos prefeitos saem embusca de recursos do estado,da União e até de organismosinternacionais sem dados eprojetos que comprovem asnecessidades reais dos seusmunicípios”, afirma.

GERAÇÃO DE EMPREGOSO primeiro empreendimento formalizado do programa Para-ná Competitivo é a instalação de uma empresa de biodieselna Lapa, na região de Curitiba. Em uma parceria com a Po-tencial Petróleo, vai ter capacidade para produzir até 170milhões de litros por ano. O investimento de 87 milhões dereais vai gerar 120 empregos diretos. O projeto já liberou265 milhões de reais para 11 empreendimentos no Estado,que devem gerar juntos mais de 3.500 empregos.

BALANÇA COMERCIALO município de Pato Branco, no Sudoeste, se consolida comoparticipante no mercado internacional. Com os investimen-tos na área de tecnologia, o setor é responsável por 14% dototal de exportações da cidade. Segundo o Ministério de Co-mércio Exterior, seis toneladas de equipamentos e compo-nentes eletrônicos foram comercializados com outros países,somando 1,5 milhão de dólares.

MOVELPAR 2011A Feira de Móveis do Paraná acontece entre os dias 14 e 18em Arapongas, Norte do Estado. O evento, realizado em umdos mais importantes pólos de produção mobiliária do país,contará com visitantes de 21 países e deve reunir 40 milpessoas. São 192 expositores que esperam fazer muitos ne-gócios, totalizando 450 milhões de reais durante toda a feira.Entre os países visitantes estão Peru, Portugal e Chile.

PESQUISA EM DESTAQUEO Brasil está desenvolvendo o maior estudo sobre o consu-mo de crack no mundo. É uma parceria entre a FundaçãoOswaldo Cruz e a Universidade de Princeton, nos EstadosUnidos. Serão entrevistadas 25 mil pessoas para as pesqui-sas, com o objetivo de estabelecer políticas de enfrentamen-to do problema. A novidade é que os participantes vão pas-sar por exames de saúde para ver se contraíram doençasrelacionadas a droga, como hepatite, tuberculose e aids.

MAIS OPORTUNIDADESO município de Araucária gerou 633 novos empregos no mêsde janeiro, segundo dados do Ministério do Trabalho. O setorque mais se destaca é o de serviços, responsável por 44,4%do total de vagas de trabalho. A indústria também se de-senvolve na cidade, com 120 vagas. Curitiba contabilizou 6.410novos postos de trabalho em janeiro, e Araucária teve o me-lhor resultado entre os municípios da região metropolitana.

TRADIÇÃO DE CARNAVALO Carnaval de Tibagi, nos Campos Gerais, já é tradicional noParaná, completando 101 anos. Este ano o tema são perso-nagens da cultura brasileira, apresentadas por quatro escolasde samba. Para registrar os momentos da festa, o Museu His-tórico Desembargador Edmundo Mercer Júnior abre umaexposição temporária na cidade com 130 fotografias, alémde recortes de jornais e fantasias. Com visitação gratuita,começa Amanhã, 4, e termina no dia 8.

NOVIDADES NO CAMPOAgricultores de Entre Rios, Centro-Sul do Estado, participamesta semana de mais um Dia de Campo, promovido pela Fun-dação Agrária de Pesquisa Agropecuária. Os visitantes po-dem conhecer sobre empresas de maquinários e insumos,além de novas técnicas na lavoura e as culturas de verão,que são desenvolvidas nos 19 municípios da região. O obje-tivo é incentivar o diálogo e aproximar o agricultor das novi-dades no campo.

ARTE E SUCATAO programa Reinvente, da Reciclateca, trabalha a questão dareciclagem com crianças em Curitiba. Uma exposição estásendo realizada até o dia 19 no Batel, reunindo diversas pe-ças feitas com materiais reciclados, inclusive móveis para casa.O objetivo é, através do trabalho, chamar a atenção das pes-soas sobre o meio ambiente e novos hábitos de consumo, dereaproveitamento e reciclagem.

QUALIFICAÇÃO NECESSÁRIAO município de Palmas, no Sudoeste, investe na qualificaçãoda mão-de-obra para trabalhos especializados, com a reali-zação de cursos. Em parceria com o Sesi/Senai, está sendorealizado o curso de costura industrial, para encaminhar pro-fissionais para a indústria de confecção. A turma atende a 20pessoas. Há outras opções de capacitação como mecânicaindustrial, elétrica, carpinteiro e pedreiro.

O secretário Wilson Quinteiro visitou embaixadas de 8 países

De acordo com ele, as visi-tas às embaixadas foram pro-dutivas. “Todas as embaixa-das visitadas abriram agendapara visitar o governadorBeto Richa”.

Wilson Quinteiro destacoua reunião com o embaixadordo Japão, Akira Miwa. O go-verno do Japão conta comprogramas de desenvolvi-mento humano, comunitárioe cultural, com condições fle-xíveis e recursos não reem-bolsáveis. Podem ser finan-ciados projetos de até R$200 mil nas áreas de assistên-cia social, educação, saúde,treinamento profissionalpara deficientes, treinamen-to para ascensão profissional

das mulheres, entre outros.Os recursos são repassadospor meio do programa Assis-tência a Projetos Comunitá-rios e de Segurança Humana.

Visitas – na embaixada daAlemanha, Quinteiro reafir-mou o desejo de estimular odiálogo com governos e em-presários que queiram inves-tir no estado. O país demons-trou interesse em programasde proteção à biodiversida-de e, especificamente no Pa-raná, de proteção da MataAtlântica.

O governo da Itália tam-bém oferece oportunidadesde trocas culturais e comer-ciais, que podem trazergrandes contribuições para

o Paraná.O embaixador da Ucrânia,

Ihor Hrushko, lembrou a coo-peração cultural e humanitá-ria existente entre os dois paí-ses, firmada em 2009, duran-te a visita do ministro da Cul-tura e Turismo ao Brasil e aoParaná. Na ocasião foram fir-mados convênios nas áreas deturismo, de cooperação e in-tercâmbio acadêmico, cientí-fico e cultural entre estabele-cimentos de ensino superior.

Ele manifestou interesseem desenvolver projetos noestado, uma vez que a maiorcolônia de ucranianos do Bra-sil está radicada no Paraná.Além da troca cultural, a Ucrâ-nia tem interesse em instalaruma indústria farmacêuticapara produção de insulina.

Na representação da Espa-nha, Quinteiro reuniu-se comos secretários da embaixada,que apresentaram projetos deinvestimentos no Paraná. Naárea de cultura e história, osespanhóis demonstraram in-teresse em resgatar as expedi-ções espanholas no Paraná.

Os jesuítas se instalarampróximo a Fênix, noroestedo estado, e fundaram a VilaRica do Espírito Santo, cujasruínas estão hoje num parqueestadual que leva o nome daantiga redução jesuítica.

Líder aprova projeto do metrô

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

“Tenho certeza de que éfactível e tem tudo para seraprovado pelo governo fe-deral.” O comentário é dolíder do prefeito na Câma-ra, vereador João do Suco(PSDB), nesta quarta-feira(2), em relação à apresen-tação do projeto da primei-ra etapa do metrô de Curi-tiba, ocorrida pela manhãna prefeitura.

Os vereadores João Cláu-dio Derosso (PSDB), presi-dente do Legislativo, e JairCézar (PSDB), presidente daComissão de Legislação,

também participaram dareunião.

João do Suco disse que “oprefeito acertou na decisãode propor a execução doprojeto em duas etapas. As-sim ficou mais viável”. O ve-reador também endossou aação política de Luciano Duc-ci em “buscar e conquistar oapoio de deputados federais,senadores e dos ministrosPaulo Bernardo (Comunica-ções) e Mirim Belchior (Pla-nejamento)”.

Para Jair Cézar, a obras vaitransformar o transporte pú-

blico da cidade, trazendomais mobilidade e confortoaos usuários.

Ele também sugeriu aoprefeito que seja pleiteada aisenção de impostos estadu-ais que incidem sobre otransporte, para ajudar areduzir os custos e a tarifa.

O projeto que será inscritono PAC da Mobilidade Gran-des Cidades nos próximosdias deverá ter o sinal verdepara implantação.

João Suco explicou que,antes da inscrição, a prefei-tura vai realizar uma audiên-

cia pública, em 15 de mar-ço, para avaliação do Estu-do de Impacto Ambiental eRelatório do Impacto Am-biental, denominado EIA/Rima. O líder convocou to-dos os demais vereadores aparticiparem.

A primeira etapa do pro-jeto tem 14,2 quilômetros evai ligar com 13 estações,da Cidade Industrial à Ruadas Flores, num custo orça-do de R$ 2,25 bilhões. Aobra completa tem umaprevisão de investimentosde R$ 3,25 bilhões.

Secretário especial de Relações com a Comunidade, WilsonQuinteiro, em visita a Embaixada do Japão.

A indústria mineral do Pa-raná retomou o ritmo de cres-cimento após a crise ocorri-da em 2009. É o que apontao acompanhamento sobre odesempenho do setor, reali-zado pela Mineropar.

A arrecadação da Contri-buição Financeira pela Ex-ploração de Recursos Mine-rais (CFEM) foi 28% maior em2010 em relação a 2009, atin-gindo R$ 7,21 milhões, sen-do que R$ 4,56 milhões fo-ram destinados aos municí-pios mineradores paranaen-

ses, R$ 1,61 milhões para oEstado e o R$ 1,05 milhãorestante destinado, princi-palmente, para o Departa-mento Nacional de ProduçãoMineral (DNPM).

O geólogo da MineroparMarcos Vitor Fabro Diasdestaca que nestes índicesnão consta a arrecadação daCFEM do xisto betuminosoexplorado pela Petrobrasem São Mateus do Sul, pormeio da Unidade de Negó-cio da Industrialização doXisto (SIX).

Não há registro de reco-lhimentos da CFEM em SãoMateus do Sul, relativo aoxisto betuminoso. A produ-ção deste bem mineral re-presenta mais de 4% da pro-dução mineral paranaense,estimada em 50 milhões detoneladas.

Empregos – Segundo da-dos da Relação Anual de In-formações Sociais (RAIS) de2009, a indústria mineral doParaná foi responsável por5% dos empregos industriaisdo Estado, empregando

30.817 pessoas, sendo que5.722 atuam na indústria ex-trativa e 25.095 na indústriade transformação de mine-rais não metálicos, destina-dos principalmente à cons-trução civil.

A indústria mineral res-pondeu por 8% dos estabe-lecimentos industriais doEstado em 2009, totalizan-do 2.465 empresas, sendoque destas, 441 são da in-dústria extrativa e 2.024 daindústria de minerais nãometálicos.

Estado cresceu 28 na arrecadação mineral

EconomiaCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.Haygggggertertertertertaroldo@cienciaefe.org.br

A IRLANDA É AQUI!NOSSA GUERRA SANTA

Q u a n d oe s c o l h i d oprefeito deCuritiba pelaprimeira vez,em 1971, Jai-me Lerner re-volucionou acidade, todossabem, comm u d a n ç a surbanas tãoi m p r e s s i o -nantes peloseu sentidoprecognitivo(prevendo o

futuro), que ainda hoje estão ai, es-senciais.

O caso dos ônibus expressos, e ascanaletas exclusivas pelas quais an-dam, eis bons exemplos. O chamado‘sistema trinário’ de escoamento do trá-fego (com as vias rápidas e as canale-tas) também ganhou aprovação uni-versal que frutifica até hoje, sem falarno BRT, o sistema rápido de transportede Curitiba, adotado em 83 grandes ci-dades mundo afora.

A IRLANDA – 2Mas nem tudo foram flores nos pri-

meiros dias de Lerner como prefeito.O grande jogo de xadrez, encomenda-do a Juarez Machado, com seus sol-dados, reis, castelos, rainhas imensos,durou poucos meses. O tabuleiro gi-gante e pedras idem, por algum moti-vo não se adequaram ao espaço quelhes foi destinado, defronte ao antigoPaço Municipal, na Praça GenerosoMarques. Sumiram.

Outra experiência que tinha tudopara dar certo foi a das ComunidadesRurbanas, no mais periférico dos bair-ros de Curitiba, o Campo de Santana.A idéia era aproveitar a tradição ru-ral dos migrantes que chegavam aosmagotes do interior do Estado, e dar-lhes moradias e terreno em que pudes-sem desenvolver um tipo de agricul-tura familiar. Os módulos tinham limi-tadas metragens – não mais que umhectare, consta – e os novos morado-res acabaram foi mesmo empregan-do-se nas indústrias e comércio quefloresciam na Capital.

As rurbanas tiveram vida efêmera.

OS GUETOS RELIGIOSOSCRIAM ÁREAS PROÍBIDAS

Pois quem visita hoje o Campo deSantana com olhos de repórter, ou ten-tando prestar serviços públicos à suapopulação (é o caso de órgãos da Pre-feitura, sempre presentes ali) , vai sesurpreender com uma realidade únicano país, acredito.

Lá a população, predominante-mente de baixa renda, a maioriaoriunda de zonas rurais do interiordifícil de todos os quadrantes do Es-tado, transpôs o que de pior existe emalguns modelos europeus de não co-existência pacífica com seus vizinhos.Decalcada na guerra religiosa da Ir-landa do Norte, criou “guetos” geo-gráficos em que mora – sem permitira entrada de ‘infiéis’ – com as chama-das “vilas’ Evangélicas I, II e III , ha-bitadas só por crentes, na maioria dedenominações ultraconservadoras efundamentalistas. As mulheres sóusam vestidos longos, os costumes in-cluem cabelos compridos, ausênciade adereços e pinturas, etc.

OS GUETOS RELIGIOSOS – 2Os guetos religiosos, verdadeiras

áreas de exclusão para os “inféis”, nãose notabilizam apenas por usos e cos-tumes rigorosos mantidos por crentese ministros severos,de cunho evangé-lico. Eles também acabaram gerandoa chamada “Vila Católica”.

Para os mais fundamentalistas, a“Vila Católica” é mais ou menos a re-produção de Sodoma e Gomorra, umaterra de pecados. Talvez pelas carac-terísticas do catolicismo, que acaba poracolher toda sorte de diversidade emseu universo: fiéis tridentinos (Concí-lio de Trento), alcoólatras, prostitutas,fiéis renovados de linha carismática(RCC e Canção Nova), senhoras reza-deiras (Apostolado da Oração), benze-deiras em extinção, bailes dentro desalões paroquiais, convivência mais oumenos franca com o espiritismo e ou-tros credos. Um dos maiores fatores dedistanciamento é a presença dos san-tos católicos e seu universo de mila-gres, bênçãos, promessas.

fez história no Paraná dos anos1970/80, ao lado do também can-tor e compositor Mário Galera, estáno pelourinho, assim com o secre-tário estadual de Cultura, PaulinoViapiana.

Eles são questionados, por váriosgrupos musicais locais, sobre o teremdecretado o fim da política de valori-zação dos cantores e autores parana-ense, com a queda do jornalista Tupã,da direção da Rádio Educativa. O de-bate é válido, e simpática a posiçãodos músicos.

Mas eu e outros paranaenses es-tamos preocupados mais é com oInstituto Histórico e Geográfico doParaná. Porque é a parte mais fracae esquecida de toda a cadeia esta-dual de preservação da história pa-ranaense.

INSTITUTO HISTÓRICO – 2O porquê da

preocupação,que me refor-ça o telefone-ma que acabode receber doLuiz GeraldoMazza –“Aroldo, quepodemos fa-zer?”- é este:

O Instituto,presidido pelo professor ErnaneStraube, está sem recursos para pre-servar aquilo que é uma dos levanta-mentos mais preciosos da vida para-naense, toda a história do Paraná dosséculos XVI e XVII colhida e microfil-mada.

A documentação microfilmadabase está no Arquivo Nacional da Tor-re do Tombo, o mais importante ar-quivo público do circuito de arquivosportugueses.

O que ocorre é simplesmente isso:a microfilmagem, por estar guarda-da sem as proteções técnicas neces-sárias (faltam meios para tanto), dásinais de que se deteriora. E sinaliza,então, com a deterioração, não sepoderá mais imprimir o material fun-damental para o conhecimento dahistória do Paraná.

STRAUBE ANDA DE“HERODES A PILATOS”

O diretordo InstitutoHistórico eG e o g r á f i c odo Paraná,a s s o c i a ç ã oprivada semfins lucrativose de utilidadepública, pro-fessor ErnaneStraube, 80anos, tem an-dado de “He-rodes a Pila-tos”, masca-teando recur-

sos para salvar a microfilmagem his-tórica. Foi à Petrobrás, a órgão cul-turais estaduais, à iniciativa privada.Ofereceram-lhe, um ou dois dos con-tatados, apenas migalhas.

STRAUBE - 2Mazza é

um dos quecomeçam amontar aação “políti-ca” para sal-var esse acer-vo do Institu-to: poderávir em formade um mani-f e s t a ç ã o ,com assina-turas de gen-te de repre-sentação navida cultural, pública e política do Es-tado. O alvo é encaminhar a petiçãoprósalvação a pessoas com sensibili-dade para uma causa que pode nãorender muitos votos. Mas que defini-rá os que com quem se pode contarem empreitadas “que realmente con-tam”, diz Mazza.

Como alvos, penso no apoio dedeputados como Cida Borghetti ,senadora Gelsi Hoffmann, secre-tário estadual de cultura, presi-denta da Fundação Cul tural deCuritiba, Maria Cristina Vieira,entre outros, além de presiden-tes de instituições como FIEPPRe ACP.

OS GUETOS RELIGIOSOS – 3Nos últimos tempos, órgãos públi-

cos que pretenderam realizar even-tos comunitários, quase sempre com-postos de explanações e exibição defilmes para a comunidade, acabarampor escolher o salão de festas da pa-róquia católica local. “Nada a vercom religião, assunto que não é denossa alçada”, explica-me um sani-tarista – “nós apenas achamos o úni-co espaço viável e adequado para osnossos eventos”, diz.

Foi o que bastou para se entenderque em Campo de Santana está-se dealguma forma diante de uma ‘guerrareligiosa’ modelo irlandês. Pois osevangélicos negaram-se a compare-cer ao serviço público de esclareci-mento comunitário.

E o impasse está estabelecido, su-gerindo o embrião do que poderá umdia transformar-se em guerra religi-osa na periferia de Curitiba.

Por último, mas não menos impor-tante: há uma quarta vila, a dos cha-mados “bandidos barra pesada”. Lácrente católico ou evangélico não en-tra. Nem a polícia.

TENENTE ESPERANÇAO cirurgião geral Edmilson Mario

Fabbri conta que teve uma de suasmais agradáveis surpresas dos seusúltimos tempos, quando foi aborda-do no Instituto de Medicina e Cirur-gia do Paraná, pela tenente PMEP Es-perança Minervini. Ela acabara deassumir novo cargo, e trazia espe-rança para a área que compreendetoda aquela região do campo do Co-ritiba, Hospital de Clínicas e Institu-to de Medicina. Ali é assustador –esse é o termo certo – o número deroubos de carros.

A tenente, em visita espontânea,queria conhecer os problemas daque-la região, em termos de segurança etrânsito.

Bom sinal de que as coisas podemestar melhorando, diz Edmilson.

TEATRO ÍIDICHESarah Schulman ainda não anun-

ciou a data de lançamento de seu li-vro sobre o teatro ídiche na comuni-dade judaica do Paraná. O trabalhojá é bem saudado por quem se inte-ressa pela contribuição dessa etnia àvida cultural do Paraná. Quem teminteresse sobre os passos dos judeusno nosso Estado, a partir do século19, deve ler o livro de Regina Rotem-berg Gouveia e o amplo levantamen-to sobre os primeiros imigrantes ju-deus, dos anos 1880s, trabalho deAbraham Fuchs.

DIREITO DO TRABALHODa estante

paranaense,para os ope-radores do Di-reito, reco-menda-se o li-vro “Respon-sabilidade Ci-vil no Direitodo Trabalho”,de José Affon-so DallegraveNeto e Lucia-no Coelho, juizdo Trabalho.

Os dois lecionaram juntos na Es-cola da Associação dos MagistradosTrabalhistas do Paraná.

Luciano foi aprovado, quando doingresso na magistratura, em primei-ro lugar no concurso público.É filhodo professor Luiz Fernando Coelho,que também foi professor do Mestra-do e Doutorado de Dallegrave Netona UFPR.

INSTITUTO HISTÓRICOPEDE SOCORRO

No momento, bom espaço dos mei-os culturais do Estado é tomado pe-las discussões sobre se a Rádio Edu-cativa estava certa ou não em valo-rizar a música Paranaense.

Paulinho Vítola, um músico que

Panorama PolíticoPedro Washington

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Bolsa suplementarA ideia do Bolsa Família (aumentado em até 45%) su-

plementar aos que recebem salário mínimo, uma plêiadede empregados maior que os mais de 12 milhões de de-pendentes da Bolsa Família comum que poucas exigên-cias faz às dependentes, restabelece a justiça. Não hácomo ser contra uma Bolsa que coloca essas milhões defamílias desprovidas. Reconheça-se porém que os argu-mentos usados para aumentar o mínimo, uma preocupa-ção com o custo crescente da Previdência, carece defundamento. Até porque os serviços prestados aos quese aposentam na iniciativa privada, depois da aposenta-doria remunerada em níveis incompatíveis com a con-tribuição feita durante os anos de atividade, é insatisfa-tória. Antes contribuição sobre 20 salários, depois redu-zida para 10, e que hoje não recebem sobre 4. É aceitá-vel? Enquanto isso a advogada doutora Georgina (éassim que se escreve?) que surrupiou milhões, está emliberdade. Possivelmente ensinando a outros como serouba o INSS, uma boa e certamente bem remuneradaforma de assessoramento. Voltando ao tema inicial: mui-ta gente apóia a ideia ontem exposta aqui, da Bolsasuplementar aos que trabalham muito, ganhando pouco.Mais das vezes trabalhos braçais que não exigem qualifi-cação mas, num país injusto como o nosso, em que fi-lhos de famílias descendentes da oligarquia portuguesaque fincou suas raízes em 1808 (mais uma vez o livro doLaurentino Gomes) acham-se “herdeiros” das benessesem profissões nobres, a outros não é dado acesso a ní-veis intelectuais senão agora pelo ProUni, embora malaproveitado pelos próprios erros do programa. Não te-mos porque festejar os baixos níveis de desemprego. Seas pesquisas mostram que falta mão de obra qualificadaé sinal de que nossas universidades não acompanham asexigências do momento.

Ideia antecipadaNão é premonição: é ideia que já andava na cabeça de muitos,materializada em texto desta coluna. Quase unanimidade igualpoucas vezes se viu. Áreas patronais e funcionais agrícolas, Faep(patrões) e Fetaep (empregados e agricultura familiar), assim comorepresentação de cooperativas (Ocepar), estiveram reunidas emBrasília. Para discutir o novo Código Florestal.

Discussão válidaO Paraná pelas entidades acima, se fez presente, reunindo-secom a bancada federal do estado (deputados e senadores). Reu-nião que será repetida em todos os estados à procura de umprojeto que, se não for o totalmente desejável, aproxime-se doideal. Nove deputados, representando o pensamento político doestado, estiveram presentes. Quase unanimidade igual poucasvezes se viu.

História ...Num momento em que muitas reclamações acontecem pelo au-mento na energia elétrica praticada no estado, a Copel anunciainvestimentos na sua nova aquisição: a Usina Colíder, no rioTeles Pires, em Mato Grosso. A pergunta que cabe: a quem essausina irá beneficiar, construída por uma empresa paranaensede referência?

...pouco conhecidaE pensar que tempos atrás deixou-se de conquistar novas in-dústrias automobilísticas que foram para outros estados, paranão fazer concessões tributárias. É importante lembrar que aCopel foi constituída (quase falida até 1960 e recuperada porNey Braga) com investimentos do governo do estado. É um pa-trimônio do povo paranaense com alguns privilégios a que essemesmo povo não tem acesso.

União necessáriaUm detalhe que chama a atenção: a união de forças das capitaisdos três estados do sul que um dia pensaram em seu unir –O SulÉ Meu País – em busca dos recursos do PAC da Mobilidade. ParaCuritiba caberiam verbas para a construção da primeira etapa dometrô, algo em torno de R$ 1,8 bi (trecho CIC-Centro).

Em choqueMetendo a colher tora numa opinião abalizada de Lerner queentende não precisar a capital de metrô: precisa sim! Com o nú-mero de carros, uma urgência! Inclusive sem desativar as canale-tas de ônibus.

Seminário vai discutirnecessidades dascomunidades indígenas

O secretário Wilson Quin-teiro, da Secretaria Especi-al de Relações com a Comu-nidade, reuniu-se nestaquinta-feira (3) com repre-sentantes dos ConselhosRegionais dos Indígenas doParaná.

O encontro teve comoobjetivo discutir a realiza-ção de um seminário paraque as lideranças indígenaspossam apresentar a insti-tuições federais e estaduaisas necessidades de suas co-munidades.

As lideranças indígenasquerem ser consultadas naformulação de políticas pú-blicas do Estado. Eles pedemque as estratégias de atua-ção, a elaboração e a execu-ção dos projetos e demaisações levem em considera-ção a situação de cada al-deia, respeitando os aspec-tos culturais de cada povo e

a realidade de cada região.O secretário Wilson Quin-

teiro assegurou que as comu-nidades indígenas serão ou-vidas. “A secretaria estáatenta a todas as necessida-des fundamentais desses po-vos, como habitação, saúde,educação, agricultura, meioambiente e divulgação dacultura. Vamos promover aarticulação com os outrosórgãos do governo do Esta-do, governo federal, com oJudiciário e iniciativa priva-da para uma atuação mais efi-caz”, disse o secretário.

Participaram da reunião ocoordenador político da Ar-ticulação dos Povos Indíge-nas da Região Sul- Arpinsul,Romancil Cretã, o presiden-te do Conselho Indígena doParaná, Eloy Jacintho, e a re-presentante do Conselho In-dígena Regional de Guarapu-ava, Fátima Lucas.

Jaime Lerner:Rurbanas

José AffonsoDallegrave Neto: livro

Paulinho Vítola e PaulinoViapiana: outra ‘guerra’

Luiz Geraldo Mazza:manifesto já

Cida Borghetti:apoio certo

Ernane Straube:socorro!

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Saúde&BemEstarIndústria&Comércio

Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A4

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Por que algumas dietas nãoapresentam resultados efica-zes? Por que algumas pesso-as emagrecem enquanto ou-tras não? Esta resposta exis-te. Se você está brigando coma balança para eliminar osmalfadados quilos que adqui-riu no final do ano, pode co-memorar porque existe umaalternativa que alia qualida-de de vida, beleza, saúde ebem estar – e o melhor, tudoisso num mesmo “pacote”.

Quem fala com autoridadeé o massoterapeuta e acupun-turista Luiz Carlos Costa Sa-res Filho, do Spa UrbanoFrank d’Ferran no ShoppingNovo Batel.

“Há cerca de três anos co-mecei a observar o martírioque algumas pessoas precisa-vam passar na tentativa deperder peso. Testemunheitodo tipo de dieta. Das maisinocentes às mais radicais euconheci. Tudo isso para de-pois eu acompanhar o desa-pontamento de quem acaba-va desistindo sem mesmo en-tender o porquê de não con-seguir sucesso em seu inten-

to. E o pior é quando o proble-ma deixa de ser apenas estéti-co e envolve saúde. Presencieitambém aqueles casos de pes-soas que emagreciam, e vol-tavam logo a engordar. Resol-vi então desenvolver um pro-grama de saúde e bem estarque contemplasse todo tipode abordagem, passando peladieta, massagem modeladorae aplicações de acupuntura. Oresultado foi estupendo”, afir-ma o massoterapeuta.

O tratamento idealPor entender que se trata-

va da proposta mais comple-ta, Luiz Carlos explica aindaque adotou a dieta do tiposanguíneo desenvolvida pelomédico naturopata, Peter J.D’Adamo, e divulgada em seulivro Eat Right for your Type(Alimente-se Corretamentede Acordo com seu Tipo deSangue), publicado em 1996nos Estados Unidos.

“Outra técnica que nãoabro mão é a massagem mo-deladora. Ela quebra a célulade gordura de forma manual.Já a acupuntura é uma impor-tante aliada para o processode emagrecimento.

Por meio de estímulos comsementes de mostarda aplica-das em pontos específicos naorelha (aurícula), que ajudama inibir o apetite e a regular osistema endócrino (hormôni-os), o linfático, entre outros”.

Ele diz que quando se agre-gam os três tratamentos si-multaneamente os resulta-dos são imediatos e duradou-ros. Para um efeito satisfató-rio, recomenda dezesseis ses-

sões de massagem modela-dora, sendo que na terceirasessão é possível perceber osresultados.

Uma super dicapara perder peso

Quem está se debatendopara perder aqueles quilinhosdeve, como medida emergen-cial, beber muita água, alémde bater no liquidificadoruma xícara de água, uma ro-dela de abacaxi com umamaçã sem sementes e um pe-dacinho de gengibre. Batatudo muito bem.

Não há necessidade de coare deve-se beber em jejum. “Oabacaxi é adstringente, o gen-gibre é um poderoso vaso di-latador, enquanto que a maçãfunciona como uma ‘vassou-ra’, limpando algumas toxinasdo organismo.

A única restrição é para di-abeticos”, ensina Luiz Carlos,que irá à China em setembrode 2011 para trabalhar porduas semanas num hospital.

O objetivo é ampliar e aper-feiçoar a técnica milenar daacupuntura.

Massoterapeuta e acupunturistaorienta como emagrecer

Luiz Carlos Costa

Luiz Maranhão

HOMEOTERÁPICA

Manipulação de remédios auxiliabem-estar e promoção da saúde

Melhorar a qualidade devida e recuperar a saúde. Es-ses são os principais objeti-vos da Homeoterápica Far-mácia de Manipulação, comsedes em Curitiba (PR) e SãoPaulo (SP).

Dirigida pelo casal de far-macêuticos Eneida JanisckiDa Lozzo e Narciso Da LozzoNeto ele, especialista em Ho-meopatia e ela, Mestre e Dou-tora em Bioquímica - a farmá-cia foi inaugurada há 13 anos,e atua na manipulação magis-tral, alopática, homeopática,fitoterápica e de florais.

Um dos grandes diferenci-ais da farmácia é o envolvi-mento em pesquisas científi-cas sobre a ação de medica-mentos homeopáticos e fito-

terápicos nas células do siste-ma imunológico. “Nosso ob-jetivo é divulgar os resultadosdas pesquisas para a popula-ção, com a finalidade de rever-ter esse conhecimento emmelhoria de qualidade devida”, afirma Da Lozzo Neto.

Há 5 anos, a empresa tam-bém manipula fórmulas alo-

páticas, mas o grande atrati-vo são os produtos naturais,que vêm ganhando cada vezmais aceitação. Mas, segundoEneida, apesar da grande de-manda, ainda existe muitopreconceito, que precisa seresclarecido para a população.“Apesar de polêmica, a home-opatia é uma especialidade

médica reconhecida.Ainda é uma medicina ba-

seada em evidências, poissão as evidências de sucessoterapêutico que a sustentamhá dois séculos”, explica afarmacêutica.

A principal vantagem dosprodutos naturais é o baixocusto, mas existem algumasprecauções. “Os fitoterápicospodem ser extremamente tó-xicos se não utilizados corre-tamente e podem apresentarinterações com outros medi-camentos. Eles podem serprescritos por médicos e nu-tricionistas, mas sua utiliza-ção popular (automedicação)também é muito comum prin-cipalmente na forma de chás”,orienta Da Lozzo Neto.

A endocrinolo-gia paranaenseGrasiele L.M a r t i n s ( f o t o ) ,concedeu entre-vista ao site hagah– saúde, abordan-do o tema “Acade-mias para crian-ças”.

O espaço “Saúde& Bem Estar”, doI&C, reproduziualguns trechos damatéria que na ín-tegra pode ser lidaacessando o linkh t t p : / / s a u d e .hagah.com.br/es-pecia l/pr/qual i -dade-de-vida-pr/19,0,3221499,Aca-d e m i a s - p a r a -criancas.html

hagah: Muitos pais, quando observam que osfilhos estão “gordinhos”, não dão a devida im-portância pois consideram que “eles estão emfase de crescimento”. Até que ponto isso nãodeve ser uma preocupação?

Dra. Grasiele Martins: O ser “fortinho” tem limites.Existem várias formas pra saber se o aumento de pesoestá em excesso. Métodos tradicionais são o IMC (Índicede Massa Corporal) e Circunferência Abdominal, medi-das estas que têm valor de referência diferente conformea idade, sexo e altura da criança. Um método já disponí-vel nos consultórios e bem mais completo é a bioimpe-danciometria, que analisa através de eletrodos coloca-dos na pele ou infra-vermelho, o que seria ideal pra aque-la criança incluindo análise do metabolismo basal.

hagah: A criançada tem energia pra dar e ven-der. Brincadeiras em casa, na escola e aulas deeducação física, por exemplo, são suficientespara uma criança queimar as calorias quandoestá acima do peso?

Dra. Grasiele Martins: Depende. As brincadeirasem casa e na escola devem compreender atividades ae-róbicas como bicicleta, dança, pular corda, “pega-pega”,pular “amarelinha”. Deve-se investir no máximo duashoras por dia entre TV e video-game/computadores.Temos que passar a idéia que atividade física também éuma atividade prazerosa, assim como é legal comer suaguloseima preferida. Geralmente os pais já não gostamou não têm tempo de praticar atividade física e incons-cientemente passam pra criança uma ideia de que semovimentar é chato.

hagah: É aconselhável a prática de atividadefísica para uma criança?

Dra. Grasiele Martins: Sim, sempre! Mas para cadaidade tem uma atividade física que deve ser mais estimula-da, visto que vai de encontro com a fase do desenvolvi-mento neurológico e muscular da criança. De um modogeral, crianças menores devem ser estimuladas com ativi-dades lúdicas pra desenvolver mais a coordenação moto-ra grosseira. Crianças maiores e adolescentes já podemfazer atividades que têm coordenação mais delicada.

hagah: A partir de que idade os pais podem co-locar os filhos numa academia?

Dra. Grasiele Martins: Atividade física não tem ida-de limite de início ou término. Mas já temos academiaspreparadas pra receber crianças e adolescentes, comuma programação específica pra cada idade. Se não ti-ver uma academia dessas próximo de casa, o que podefazer é associar o trabalho de um personal trainer comorientação médica, de preferência um endocrinologistapediátrico, que poderá avaliar bem a fase do crescimen-to e que tipo de atividade física seria a ideal para o obje-tivo que a criança precisa alcançar.

Atividade físicapara crianças

Grasiele L. Martins

O mundo se volta para oBrasil na época do carnavale, como não poderia ser di-ferente, os brasileiros sepreparam para aproveitar aalegria contagiante deste fe-riado prolongado. Nestapreparação vale malhação,dietas e tratamentos estéti-cos que proporcionem umresultado satisfatório nestecurto espaço de tempo. Porisso, é importante pesquisarquais são os tratamentosque possuem os melhorescustos benefícios.

Para a consultora da Ono-dera Estética, Juliane Couti-nho, uma importante tarefana hora de oferecer os dife-rentes tratamentos é a trans-parência quanto aos resulta-dos que poderão ser obtidosneste espaço de tempo.

“O organismo de cada pes-soa também influencia muitonos resultados, pois eles de-pendem da velocidade dometabolismo de cada um.Idade, fator hormonal, ali-mentação, sedentarismo,fumo, etc., além do nível deseriedade que a cliente enca-ra o tratamento e as recomen-dações pré e pós tratamentodevem ser respeitadas”.

Algumas dicas da nutricio-nista da Onodera Estética, Je-nifer Campana, para essa épo-ca são cuidados simples, masimportantes para o organis-

mo. “Algumas ações podemser tomadas sem que tenhaque haver uma preparação.Beber muita água; suco de fru-ta; água de coco; comer acada três horas; evitar carnese lanches gordurosos; tersempre a mão uma barrinhade cereal; observar as condi-ções de higiene dos locais quefor realizar as refeições e aobeber álcool intercalar comágua” essas são dicas que au-xiliam o organismo, fazendocom que o corpo não fiquedesidratado e amenizam apossibilidade de intoxicaçãoalimentar.

Com relação aos cuidadosestéticos com o corpo, paraque ocorram resultados apa-rentes em curto prazo é ne-cessário que a cliente “com-pareça a clinica três vezes na

Prepare o corpo para o Carnaval

semana em dias alternados.Mais do que isso não é neces-sário porque o corpo neces-sita de um intervalo de 48horas para processar os efei-tos dos tratamentos”, afirmaa consultora Juliane.

Os resultados com a utili-zação destes tratamentos po-dem ser: redução de medidas(tanto pela redução de gordu-ra localizada, como pela me-lhora na retenção de líqui-dos), melhora do efeito cascade laranja da celulite (pelemais lisinha), melhora do as-pecto flacidez (pele mais esti-cada). “Estes tratamentos,além de acelerarem o meta-bolismo, melhoram a circula-ção sanguínea e linfática pro-porcionando melhora na saú-de e maior sensação de bemestar”, completa Juliane.

Pioneirismo da HiperfarmaAlguns seguimentos investem na qualifi-

cação de seus próprios profissionais, comopor exemplo, o farmacêutico. Nesse âmbi-to, a rede Hiperfarma, por exemplo, é umadas pioneiras no trabalho de capacitaçãode seus colaboradores, sempre visando aexcelência no atendimento e crescimentoprofissional de seu quadro funcional. Ementrevista com a coordenadora de RH, Sra.Carla Cassandra Silva, ela confirma a posi-ção do grupo:

Quais são as oportunidades ofereci-das no setor farmacêutico?

O setor farmacêutico está aquecido e ofe-rece oportunidades desde o nível operacio-nal até cargos de nível gerencial; o fator pre-dominante na contratação do profissional éa sua habilidade e disposição em atender ocliente de forma assertiva, identificando suanecessidade e priorizando sempre a quali-dade no atendimento.

Esse crescimento da área se deve asquais fatores?

Passada a crise e com a estabilidade daeconomia, o mercado de trabalho está atodo vapor tanto no comércio como na in-dústria e construção civil. Nestes setores ocrescimento é constante.

Qual a importância do crescimentoda rede para o mercado de trabalho epara os clientes?

Além de criar novas oportunidades de tra-balho e maior visibilidade no mercado, nos-so crescimento atrai novos clientes que bus-cam na rede um atendimento de excelência,agilidade e uma boa política de descontos nahora da compra. Outro fator que contribuimuito para o crescimento é que a Rede Hi-perfarma prima pela fidelização de seus cli-entes e aposta nesse diferencial para fortale-cer e alavancar sua marca no mercado.

Qual é o procedimento que os inte-

ressados em fazer parte do quadro fun-cional devem tomar? Quem procurar?

Os profissionais que tenham interesse em fa-zer parte do nosso time podem cadastrar seucurrículo no site www.redehiperfarma.com.br;envia-lo por e-mail [email protected] ainda entrega-lo nas lojas. O contatotambém pode ser feito através do telefone(41) 3330-1300. Vale ressaltar que a RedeHiperfarma possibilita aos seus funcionárioso desenvolvimento profissional através detreinamentos de formação de Atendente deFarmácia, Operador de Caixa e Perfumista.

GeralCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

Pimenteira esal grosso no Canguiri

Nesta quarta-feira (2) Beto Richa re-cebeu os prefeitos do Norte Pioneiro emjantar na Granja do Canguiri, que Re-quião, o patrimonialista, usava para vi-ver na companhia dos seus cavalos.Beto Richa não quis fazer uso pessoal daGranja. Continua morando no seu apar-tamento.

Para afastar mau olhado e dissipar acarga de fluidos negativos deixados peloex-morador da Granja do Canguiri, asmesas preparadas para o jantar foramdecoradas com pequenos vasos de pimen-teiras circundados com sal grosso. Ideiada assessoria que não crê em espíritos dastrevas, mas que los hay, hay...

Mudou também o cardápio. O chur-rasco bovino foi substituído por carnei-ro assado, kibe cru e quitutes da cozi-nha árabe.

Depois da foliaNa próxima sessão plenária marcada

para a segunda-feira depois do carnaval(14), os deputados irão debater os 24 pro-jetos vetados pelo ex-governador Rober-to Requião. O dia promete ser de muitotrabalho, e algumas discussões, na As-

sembleia Legislativa. Após o fim da sessão,os deputados terão apreciado 144 vetos aprojetos de lei que tramitavam na Casa, res-quícios do antigo governo.

DescontenteO senador Alvaro Dias (PSDB) desabafou

no twitter seu descontentamento com a “co-memoração” que o governo federal está fa-zendo em relação ao crescimento do PIB doano passado. “O percentual de crescimentodo PIB 2010 é falso. O parâmetro é o percen-tual negativo de 2009. Portanto não há por-que fazer festa”.

PensionistasA polêmica das aposentadorias a ex-go-

vernadores do Estado ou a viúvas de ex-go-vernadores ainda dá o que falar. Mas as pen-sões não são privilégio apenas deste grupo.Pela primeira vez, a Assembleia Legislativado Paraná revelou uma lista com 166 no-mes que hoje recebem pensão pela Casa deLeis. São nomes de atuais e ex-deputados es-taduais e de viúvas de ex-parlamentares quese associaram a um fundo de aposentadoriada Assembleia extinto no início da décadade 90, o chamado Feppa, Fundo de Previ-dência do Parlamentar. No mês de feverei-ro, a AL gastou R$ 1.263.709,64 somentecom pensionistas.

Salvos pelo painelAinda não foi desta vez que a folha de paga-

mento de alguns deputados veio com descontono fim do mês por faltas às sessões na Assem-bleia Legislativa do Paraná. O controle rigoro-so prometido pela Mesa Executiva não pode sercumprido por causa da reconfiguração do pai-nel eletrônico, que ficou desativado por algunsdias. Mas garante o 1º Secretário Plauto MiróGuimarães Filho (DEM) que no próximo mês nãotem desculpa, o desconto vai acontecer. O pre-sidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB),pretende publicar no Portal da Transparênciaas justificativas dos deputados que não compa-recerem às sessões. Para análise dos eleitores.

Requião candidato?Há pouco, via twitter, o senador Roberto

Requião disse, com ar de salvador da pátria,que pode disputar as eleições para a prefei-tura de Curitiba. Confira nas palavras do pró-prio: “O senado me empolga, mas se for pelaminha ctba e para resgatar o nosso PMDB,convocado, disputo a prefeitura”.

PiratariaA Pirataria está com os dias contados no

Paraná, ao menos é o que espera o deputadoOsmar Bertoldi (DEM). É dele a autoria doprojeto que institui o Conselho Estadual deCombate à Pirataria. O órgão, vinculado a

Secretaria de Justiça, será encarregadode elaborar leis para o combate à pirata-ria, sonegação fiscal e crimes contra pro-priedade intelectual.

Na disputaMais um partido entrou na disputa pelo

passe de Gustavo Fruet. Desta vez o PV doParaná mostrou interesse. A avaliação dasigla é que o perfil do ex-deputado se en-caixa nas suas propostas e ele daria umimpulso para viabilizar o partido que ga-nhou espaço nas eleições presidenciaiscom Marina Silva. Os nomes influentes doPV não descartam o apoio a candidaturade Fruet para a prefeitura de Curitiba,mesmo que ele esteja em outro partido. Éesperar pra ver quem ganha a disputa.

Lupi ficaA alegria durou pouco. Contrariando as

informações que cogitavam que OsmarDias ocuparia o lugar de Carlos Lupi, noMinistério do Trabalho, já que este estariacom o prestígio em baixa com Dilma Rous-seff, a presidente afirmou hoje que Lupi éde “sua inteira confiança” e permanece nocargo. Dilma respondeu sobre a permanên-cia de Lupi em entrevista a jornalistas apósreceber o primeiro-ministro da Defesa doTimor Leste, Xanana Gusmão.

O governador Beto Ri

cha e os governadoresde Santa Catarina, Ra-

imundo Colombo, e do esta-do argentino de Missiones,Maurice Fabián Closs, assina-ram um protocolo de inten-ções nesta quinta-feira (3), emCuritiba, para desenvolveruma série de ações integradasna fronteira entre os estados,no Sudoeste paranaense.

As propostas foram suge-ridas pelo Consórcio Inte-grado da Fronteira (CIF),formado em 2009 pelas pre-feituras de Barracão e BomJesus do Sul (PR), DionísioCerqueira (SC) e BernardoIrigoyen (Argentina). Sãoações nas áreas de turismo,saúde, saneamento básico,melhoria da infraestruturaviária e questões aduaneiras,entre outras, que já estãosendo desenvolvidas no âm-bito dos municípios. Asações conjuntas precisam deapoio governamental para sedesenvolver mais rápido eassim melhorar a qualidadede vida dos 42 mil morado-

UNIÃO

Estados têm protocolo paraação na região da fronteiraPropostas foram sugeridas pelo Consórcio CIF formado em 2009

Secretaria defende parceria para aumentar agronegócioA Secretaria da Agricultu-

ra e do Abastecimento (Seab)deu o passo inicial para a cons-trução da parceria público-privada mais efetiva em apoioao desenvolvimento do agro-negócio paranaense. De acor-do com o secretário Norber-to Ortigara, o objetivo da par-ceria é dar sustentação a polí-ticas públicas de geração deemprego, renda, promover ocrescimento econômico emelhorar a vida das pessoasno campo e nas cidades, commais segurança alimentar ecom alimentos de qualidade.

Para isso, a Seab promoveuuma parada estratégica dedois dias para que dirigentesdo órgão, de empresas vincu-ladas, diretores e dirigentesde entidades da iniciativa pri-vada participassem do semi-nário: "Estratégias e AtuaçãoInstitucional no AgronegócioParanaense", realizado nestaquarta-feira (2) e quinta-feira(3) em um hotel às margensda represa Capivari-Cachoei-

ra, município de CampinaGrande do Sul, Região Metro-politana de Curitiba.

Durante o seminário, asentidades participantes secomprometeram em eliminara duplicidade e paralelismo defunções e integrar mais asações de cada uma delas emapoio ao produtor rural e àscadeias produtivas.

Participaram do encontro,a Seab, as empresas vincula-das Emater, Iapar, Claspar,Ceasa, Codapar e CPRA, re-presentando o poder público.Representando a iniciativaprivada, participaram o Se-brae, Senar (Serviço Nacionalde Aprendizagem Rural) e Ses-coop (Serviço Nacional deAprendizagem do Cooperati-vismo). Aos participantes,Ortigara revelou que está naexpectativa do próximo pas-so: diagnosticar as cadeiasprodutivas e definir açõespara solucionar os entravesem cada uma delas. Assim, aspolíticas públicas serão dire-

cionadas para fortalecer o quejá existe de bom em cada re-gião.

"Conforme as demandasapresentadas pela sociedade,vamos estudar as realidadese propor ações que possamser exercidas em conjuntoentre poder público e inicia-tiva privada, sem duplicida-de de ações mas com agilida-de e sem burocracia", desta-cou.

O consultor da Federaçãodo Estado da Agricultura doEstado do Paraná (Faep), An-tonio Poloni, disse que asações do governo e da inicia-tiva privada serão integradase concentradas para alavan-car as cadeias produtivas elei-tas nos municípios e nas regi-ões. O grande minério do Pa-raná - disse Poloni - é a pro-dução de alimentos. "Entãovamos fazer um trabalho bemfeito e demonstrar nossa com-petência", disse. "Para isso, opoder público não pode tra-balhar sem o apoio da inicia-

tiva privada e vice-versa. Pre-cisamos estar juntos para odesenvolvimento comum.Todo esse trabalho deve tercomo pano de fundo a conclu-são do processo de sanidadeanimal e vegetal, que será agrande marca desse gover-no", acrescentou. Para o su-perintendente do Senar-PR,Ronei Volvi, esse repensar deações de instituições públicase privadas em conjunto é iné-dita e está sendo feita visan-do o beneficio de entidadesdemandadoras, que são ossindicatos e associações ruraisde produtores e de trabalhado-res, as cooperativas e os pro-dutores em geral.

O diferencial no seminário éque cada instituição está defi-nindo seu papel, sua metodo-logia de trabalho, seu plano deação para as cadeias produti-vas e territórios, projetos se-toriais. A partir disso, o gover-no vê como eliminar os parale-lismos de ações, respeitando aindividualidade e orçamento

de cada órgão. Também nãoserão solicitados recursos ex-tras de outros órgãos. Cada umvai trabalhar com o seu orça-mento.

Esse planejamento visaações imediatas, mas tambémde médio e longo prazo paratornar o agronegócio maiscompetitivo e eficaz dentro efora do País. Poloni citou comoexemplo a bacia leiteira do Su-doeste ou a produção de cafésespeciais do Norte Pioneiro.

Se nessas cadeias produti-va faltam capacitação e pro-fissionalismo do produtor, oSenar se responsabilizará poresse processo. Se o ponto deestrangulamento está nomercado e na transformaçãoda produção, o Sebrae irá aju-dar.

Assim, cada instituição iráapoiar com sua experiência aexecução das políticas públi-cas. À Emater caberá a iden-tificação dos diagnósticos e osórgãos competentes serãoacionados.

Richapromoveencontrocomprefeitos

O governador Beto Richareuniu os prefeitos da Asso-ciação dos Municípios doNorte Pioneiro (Amunorpi)na Granja do Canguiri, emQuatro Barras, na RegiãoMetropolitana de Curitiba,nesta quarta-feira (2) à noi-te. O encontro para aproxi-mação e integração com osmunicípios é o primeiro deuma série, que tem por ob-jetivo valorizar as associa-ções como entidades repre-sentativas junto ao governo.

A região do Norte Pio-neiro foi a primeira esco-lhida porque, apesar dasmuitas dificuldades e ca-rências da população, foiesquecida pelo governoem suas ações por muitotempo. "O Norte Pioneirosempre nos acolheu muitobem. Tenho laços familia-res e de amizade muito for-tes na região e vou retri-buir a confiança e a amiza-de da população traba-lhando lado a lado com osprefeitos, para valorizar opotencial da região", disseo governador.

O prefeito de JoaquimTávora, Cláudio Revelino,presidente da Amunorpi,disse que os prefeitos daregião veem na atitude dogoverno uma mostra deque pretende trabalhar emparceria. "A região esperamuito do novo governo etrabalhando com os prefei-tos as coisas vão acontecermais rápido. É o que espe-ramos, por exemplo, paraos cursos de capacitaçãopara jovens e a geração deempregos", disse Revelino.Dilceu Bona, prefeito deSão José da Boa Vista, dis-se que o novo governo járesolveu problemas comoo atraso de repasses parahospitais da região. "Temosmuitas necessidades e ogoverno está sinalizandoque vai ser diferente, quevai dar atenção tambémpara os pequenos municí-pios", disse Bona.

Para o secretário de De-senvolvimento Urbano,Cezar Silvestri, a série deencontros com prefeitos éuma forma inovadora deintegração. "Estamos come-çando o governo em ummomento de muitas dificul-dades financeiras", afirmouSilvestri.

res e visitantes que diaria-mente passam pela regiãofronteiriça.

Richa disse que o Governodo Paraná deixou de partici-par desse projeto de integra-ção por muito tempo, masque o tempo perdido será re-cuperado. "Com a união deesforços podemos tornar asações mais ágeis, menos bu-rocráticas e certamente mui-to mais eficientes para me-lhorar a vida de toda a popu-lação que vive naquela re-gião", afirmou o governador.Ele também informou queestá em andamento uma par-ceria com o Ministério daJustiça para implantar umGabinete de Gestão Integra-da para melhorar a seguran-ça na região de fronteira, for-talecendo o combate ao trá-fico de drogas e de armas,entre outras ações.

"Queremos que esse con-sórcio, que é o único no País,seja modelo e possa ampliarsuas ações para todo o esta-do e para os dois países. Paraque isso aconteça, faltava a

participação dos governosestaduais e federais", afirmouo prefeito de Barracão, Joa-rez Henrichs, que preside oconsórcio. "Saímos felizes doencontro, porque o governa-dor vai dar andamento aosprojetos, acompanhando osoutros estados", afirmou oprefeito.

O governador de Missio-nes, Maurice Closs, disse quea expectativa é de que os go-vernos trabalhem em con-junto para desenvolver azona oeste do Brasil e leste daArgentina, que há muito tem-po estão esquecidas. "Desdea retomada da democracia naArgentina, quando acabou ahipótese de conflito entre ospaíses, a região começou areceber estradas, energia elé-trica. Agora vem o processode integração, que precisaesforço conjunto", disseCloss. Para ele, a integraçãoregional deve estar no topoda agenda pública, para tra-tar da habilitação de espaçosfronteiriços, da movimenta-ção de pessoas e de merca-

dorias, trabalho que requerapoio dos governos federais,no caso das aduanas alfande-gárias. "Com os três governa-dores trabalhando juntos, emtorno do mesmo interesse,teremos sucesso", afirmouCloss. O governador catari-nense disse que o consórcioCaminhos da Fronteira é umexemplo extraordinário eque Santa Catarina vai conti-nuar apoiando. "Os resulta-dos são muito bons nesseprojeto de integração e devalorização de uma regiãoimportante, com grande po-tencial de crescimento", afir-

mou Raimundo Colombo.Também assinaram o pro-

tocolo os prefeitos dos mu-nicípios que formam o Con-sórcio Integrado da Frontei-ra: Joarez Henrichs (Barra-cão-PR); Paulo Deola (BomJesus do Sul-PR); Altair Rit-tes (Dionísio Cerqueira-SC);e Diogo Gimenez, represen-tante do prefeito de Bernar-do Irigoyen, Jorge Gandu-lla; o secretário de Estado doDesenvolvimento Regionalde Santa Catarina, FlávioBerté, e o ministro de Turis-mo de Missiones, HorácioBlodeck.

FOMENTO

PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

G.L.A. IMÓVEIS LTDA

C N P J Nº 77 538 957 / 0001 - 10

ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA DE SÓCIOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Sócios para, em Assembléia Geral Deliberativa, a serrealizada na Sede Social da empresa GPD – Serviços Administrativos Ltda., sito àRua Estados Unidos, 1680, Boa Vista, em Curitiba - PR., às 09:00 hs., do dia 04 deabril de 2.011, para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA

a) Apreciação, discussão e votação do Relatório dos Administradores e BalançoGeral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010;b) Alteração na cláusula da Administração;c) Consolidação do Contrato Social.

AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo1.078, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, encontram-se à disposição dosSenhores Sócios, na Sede Social.

Curitiba, 24 de fevereiro de 2011.

DARCI GULIN e JOSÉ MAURO GULINAdministradores

CIPANDA AGROPECUÁRIA LTDA

CNPJ Nº 80.513.922/0001-31

REUNIÃO DELIBERATIVA DE SÓCIOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Sócios para, em Reunião Deliberativa, a qual realizar-se-á, na sala de reuniões da Sede Social, à Rua Holanda, 719 – Holanda Center BL01 Lojas ED, Unidade 11-A, 02º Andar – Bairro Boa Vista, nesta cidade de Curitiba- PR., às 14:00 horas do dia 04 de abril de 2.011, para tomarem conhecimento edeliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA

a) Apreciação, discussão e votação do Relatório dos Administradores e BalançoGeral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010.

AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo1.078, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, encontram-se à disposição dosSenhores Sócios, na Sede Social.

Curitiba, 24 de fevereiro de 2011.

CIPANDA AGROPECUÁRIA LTDADANTE JOSÉ GULIN e MARIA CELI GULIN

Administradores

A ATZ – RENOVAÇÃO DE PENUS LTDA – EPP torna público querecebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA, Li-cença de Operação nº 4739/09 para implantação de empresa deReforma de pneumáticos usada, comércio a varejo de pneumá-ticos e câmaras de ar e serviços de borracharia para veículosautomotores, implantado na Rodovia BR 116 nº 26640, bairroCampo do Santana, município de Curitiba – PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAA empresa Straube & Correia Administração e Participações Ltda, comCNPJ nº 06.273.819/0001-9, torna público que recebeu do InstitudoAmbiental do Paraná - IAP, Licença Prévia nº 25.963, para empreendimen-to Comerciais e Serviços, a ser implantado a Alameda Bom Pastor s/n,localidade de Arujá, Município de São José dos Pinhas, estado do Paraná,R.I.n.º 4.746, ofício de São José dos Pinhas, estado do Paraná

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA– PARANÁ

EDITAL DE PROCLAMAS

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

1- FELIPE GABARDO ALVES COM CAMILA RICARDO SOUZA MACHADO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de15 (quinze) dias.

Curitiba, 03 de março de 2011

IRIO DA CHAGAS LIMA Oficial

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MÔNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada

FAÇO SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

01- CÉDRIC JOSEPH BERNARD LAMBERT e MELAINE DA SILVA NASCIMENTO.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO, OPONHA-O NA FORMA DA LEI NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS.

CURITIBA, 03 DE MARÇO DE 2011

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente da Comissão Eleitoral no uso de suas atribuições e em conformidadecom o que estabelece o Artigo 47, alínea “a” do Estatuto do Sindicato dos TécnicosIndustriais no Estado do Paraná, vem através do presente convocar as Eleiçõespara a renovação da Diretoria do Sindicato dos Técnicos Industriais no Estado doParaná, a ser realizada nos dias 26, 27 e 28 de abril de 2011, no horário das 09:00hàs 17:00h na(s) urna(s) fixa(s) na sede do sindicato, sito à Rua Tibagi, nº 592,Curitiba - Paraná e das 09:00h às 17:00h na(s) urna(s) itinerante(s), conformeprevisto no Regimento Eleitoral: a) Das condições para votar: Poderá votar otécnico industrial que estiver quite com a Tesouraria pelo menos a trinta dias daeleição e contar com mais de três meses no quadro social da Entidade, conformeprevisto no Artigo 52, alínea “a” do Estatuto da Entidade; b) Das condições para servotado: Poderá ser votado o técnico industrial que estiver quite com a Tesourariapelo menos a trinta dias da eleição e contar com mais de um ano de filiação paracandidatar-se a cargo da Diretoria Executiva, conforme previsto no Artigo 52, alínea“b” do Estatuto da Entidade;

Curitiba, 04 de Março de 2011.

Rômulo F. da SilvaPresidente da Comissão Eleitoral

Empresas&ProdutosCrowne Plaza Curitibase associa ao WWF-BrasilO Crowne Plaza Curitiba, o único hotel boutique da capital pa-ranaense, é o mais novo parceiro da WWF-Brasil, organizaçãonão-governamental dedicada à conservação da natureza. Coma parceria, o Crowne passa a fazer parte clube corporativo daassociação, que tem por objetivo arrecadar doações financei-ras para preservação do meio ambiente. Para efetivar a parce-ria, o Crowne Plaza Curitiba adotou a campanha “Cortesia Soli-dária”, criada pela Intercontinental Hotels Group (IHG), maiorrede hoteleira do mundo, da qual o Crowne faz parte. Alémdisso, clientes e hóspedes poderão fazer doações voluntáriasem urnas disponibilizadas na recepção e o hotel estará engaja-do, apoiando as mais variadas ações propostas pela WWF, en-tre elas a Hora do Planeta, no próximo dia 26 de março. Inau-gurado no ano de 2004, O Crowne Plaza está localizado nosetor histórico da capital paranaense (Rua Presidente CarlosCavalcanti, 600) e se destaca pela excelência nos serviços pres-tados e por possuir uma infraestrutura impecável, com aparta-mentos modernos e muito bem equipados. As reservas podemser feitas pelo telefone (41) 3204-4100. Mais informações nosite www.crownecuritiba.com.br.

Leadgate e Aurelius AG firmam parceriaO conglomerado industri-

al alemão Aurelius AG (ISIN:DE000A0JK2A8) se associaao Leadgate, grupo de inves-timento líder na América doSul, com o intuito de adqui-rir conjuntamente empresasde uma das regiões que maiscrescem no mundo. Ambaspretendem investir 150 mi-lhões de euros em empresascom alto potencial de desen-volvimento.

"A América do Sul é umadas regiões mais dinâmicasdo mundo apoiada pela va-lorização das commodities epela crescente demanda in-

terna. Escolhemos fazer parce-ria com a Leadgate devido asua trajetória, profundo co-nhecimento de mercado e ex-periência em gestão de negó-cios", diz Dirk Markus, CEO daAurelius AG.

A empresa é cotada na bol-sa de valores da Alemanha e setornou líder industrial contro-lando 17 empresas com fatu-ramento superior a 1.700 mi-lhões de dólares.

"Estamos entusiasmadoscom a possibilidade de traba-lhar com a Aurelius. Eles pos-suem uma grande equipe deprofissionais e são, sem dúvi-

da, um dos grupos com maiorexperiência na criação de va-lores para as empresas que ad-ministram", afirma MatiasCampiani, sócio da Leadgate.

A Leadgate foi fundada, em2004, por Matias Campiani,Arturo Alvarez-Demalde e Se-bastián Hirsch. Em julho de2007, o grupo adquiriu a em-presa aérea Pluna, transfor-mada em líder de operaçõesinternacionais de jatos regio-nais.

Anteriormente, a Leadgatehavia controlado e transfor-mado com sucesso as opera-ções da Parmalat no Uruguai,

uma das maiores empresas delaticínios na região. O desen-volvimento das empresas ad-quiridas pela Leadgate são ca-sos de estudo nas escolas deadministração de Harvard eWharton, nos Estados Unidos,e do IAE, na Argentina.

A equipe Leadgate, combase na América do Sul, incluimembros com experiênciaem várias áreas de gestão comatuação nas Américas, Euro-pa e Ásia. A companhia con-centra-se, principalmente, nasoportunidades oferecidaspelo Brasil, Chile, Argentina,Paraguai e Uruguai.

Bergus Seguros e JVSL se unem

Seguindo os planos de expansão, a Bergus Corretorade Seguros começa o ano de 2011 com mais um contra-to de associação visando à unificação das operações, des-ta vez com a JVSL. Em 2010, a Bergus associou-se aMello & Possiede Seguros Especializados e a RMC Consul-tora em Seguros no Paraná e a Hírio Corretora de Joinvi-lle, além de abrir um novo escritório em Blumenau. Esteano, com a fusão com a JVSL as duas organizações pas-sam a oferecer mais condições estruturais, comercial etecnológica aos clientes na área de consumer e midlemarket. Atualmente, o seguro mais procurado na JVSL éo de automóveis. "Em crescimento também está a procu-ra pelo seguro residencial e patrimonial", diz Karina An-gélica Andrade que passa a atuar como Diretora de Con-sumer da Bergus Corretora de Seguros e traz para aempresa uma carteira formada por mais de 7 mil clien-tes. Com mais esta aquisição, a Bergus passa a contarcom profissionais capacitados, de qualidade e especiali-zados em todos os setores do seguro para se consolidarcomo a maior corretora do sul do Brasil.

AZ4 GROUP produz displayspara os produtos da L'Oreal

A Az4 Group, líder nacional na produção de displayspara o ponto de venda, assina a produção dos displayspara da linha Solar da L'Oréal, dedicada a oferecer o me-lhor da proteção solar avançada para cuidados da pele.São displays de chão convencionais, anti-furto e cross,todos com design ousado e briefing alinhado com a pro-posta elaborada por uma agência para a empresa, queescolheu a atriz Grazi Massafera para estrelar a campa-nha. As peças, que levam as cores do verão e contam comimagens da atriz, expõem protetores solares e demaisitens indispensáveis para o alto verão. "A proposta emreproduzir a embalagem do bloqueador solar é perfeita.Além de captar o consumidor pelo aspecto lúdico, ela gerarápida associação com o produto", afirma Christiany Za-notto de Sena, diretora comercial da Az4 Group.

Talk Assessoria de Comunicaçãofaz aniversário nesta semana

A Talk Assessoria de Comunicação comemora neste sá-bado (05/03) quatro anos de mercado. Com a data coin-cidindo com o feriado do Carnaval as comemorações se-rão em clima de descanso. Devido ao ritmo acelerado doinício do ano a equipe deve viajar para curtir os dias defolia. Para Karin Villatore, Diretora da Talk Assessoria deComunicação, a agência está comemorando a boa fase,que segue a previsão do Anuário Brasileiro das Agênciasde Comunicação e da Comunicação Corporativa de 2010/2011, que possui prognósticos de crescimentos de até 25%para empresas do setor. "A Talk comemora junto com oaniversário a conquista de clientes de peso nos dois pri-meiros meses do ano e as novas propostas para futurostrabalhos. Vamos aproveitar o Carnaval para descansar econseguir voltar a todo vapor", diz. A Talk Assessoria deComunicação presta serviços personalizados de assesso-ria de imprensa, media training, gerenciamento de crise,conteúdo de sites e de publicações, comunicação interna,auditoria de imagem, divulgação internacional de notíciase coletivas online. Fundada pela jornalista Karin Villatore,que em janeiro comemorou 20 anos de experiência pro-fissional na área, a Talk Assessoria de Comunicação ajudao cliente a construir uma imagem sólida junto aos princi-pais veículos de comunicação e ao público-alvo. A TalkAssessoria de Comunicação conta hoje com mais de 15clientes, de variados setores.

Espaço Gourmet A louça é tão importante para finalização de uma re-

ceita quanto os melhores ingredientes que fazem partedela. Nutricionistas, cozinheiros, chefs de cozinha e amantesda culinária sabem que as pessoas "comem primeiro comos olhos", como diz o ditado popular. Por isso, profissio-nais da gastronomia têm procurado cada vez mais se cer-tificar da qualidade das peças que escolhem para a mon-tagem de seus pratos. Segundo o chef Gui Baran, supervi-sor da Espaço Gourmet Escola de Gastronomia de Curiti-ba, a apresentação é fundamental para o sucesso de umareceita. "Toda preparação pode e deve ser melhorada nahora da apresentação, pois é nessa hora que os comensaisvão admirar a beleza da obra do chef. A apresentaçãovisual é a primeira conquista sobre o cliente",afirma.Pensando no sucesso dessas preparações, a Ger-mer Porcelanas Finas desenvolveu, a partir de pesquisasde tendências mundiais de design em louças, a Linha ChefGourmet. A Linha foi desenvolvida especialmente para opreparo de receitas diferentes do convencional. As peçasem miniatura, por exemplo, atendem a tendência do cha-mado finger foods, cada vez mais presente na alta gastro-nomia. São peças pequenas para servir diferentes petis-cos em porções individuais. "As miniaturas são ideais parapersonalizar ainda mais o serviço de um chef e surpre-ender o cliente com apresentações inusitadas", garanteBaran.A criatividade é que dá o tom. As peças que com-põem a linha Miniatura da Germer Porcelanas podem serutilizadas em reuniões informais, como jantares entreamigos em casa, ou até mesmo em festas sofisticadas,como casamentos e eventos corporativos. Fazem partedo cardápio do finger foods canapés salgados e agridoce-se muito mais.

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A8

Justiça gratuita pode serpedida em qualquer faseLeis autoriza a concessão da justiça gratuita aos que recebem salário mínimo

CUSTAS PROCESSUAIS

A parte pode requerero benefício da justiçagratuita em qualquer

fase do processo e em qual-quer grau de jurisdição enão existe presunção de queela pode arcar com as cutas,sendo necessária a prova.

Com base na jurisprudên-cia firmada, a 4ª Turma doTribunal Superior do Traba-lho reconheceu o direito nafase recursal de um trabalha-dor que não tinha como pa-gar os custos do processo. Adecisão foi unânime e basea-da no voto da relatora do Re-curso de Revista do trabalha-dor, ministra Maria de AssisCalsing.

O entendimento do TST re-verte decisão anterior do Tri-bunal Regional do Trabalhoda 2ª Região, que atende aoestado de São Paulo. O órgãorecusou o Recurso Ordináriopor entender que, como a par-te não pagou as custas proces-

suais, teria ocorrido deserçãono caso. Além disso, como otrabalhador recebia uma re-muneração de R$ 25 mil eganhou mais de R$ 95 milquando saiu da empresa, oTRT presumiu que o profissi-onal havia conquistado rique-za suficiente para suportar ascustas do processo.

Segundo a ministra relato-ra do caso no TST, “median-te a simples afirmação, naprópria petição inicial, deque não está em condiçõesde pagar as custas do proces-so e os honorários de advo-gado, sem prejuízo próprioou de sua família”. Ela emba-sou sua argumentação no ar-

tigo 4º da Lei 1.060, de 1950,com redação dada pela Lei7.510, de 1986, que tratam doassunto.

Ainda de acordo com Ma-ria de Assis Calsing, é o artigo790 da Consolidação das Leisdo Trabalho que autoriza aconcessão da justiça gratuitaaos que recebem salário igualou inferior ao dobro do míni-mo legal, ou declararem quenão estão em condições depagar as custas do processosem prejuízo do próprio sus-tento ou da família. Isso signi-fica dizer que o pedido podeser aceito até depois da sen-tença, como se deu no caso.

O ministro Barros Levenha-gen, presidente da 4ª Turma,explicou que o TRT-2 emitiutese contrária à jurisprudên-cia do TST. Ele lembrou quenão existe presunção de que aparte pode arcar com as cus-tas processuais, sendo neces-sária a prova.

COMPARTILHAMENTO DE PROVAS

Tratado internacional não serve para ação civilO Tratado de Assistência

Legal Mútua entre Brasil eEstados Unidos não servepara embasar pedido dequebra de sigilo bancárioem inquérito de ação civil.De acordo com decisão unâ-nime da Corte Especial doSuperior Tribunal de Justi-ça, o acordo entre os paísestrata, apenas, de assistênciajurídica em matéria penal.

Com a decisão, o Ministé-rio Público de São Paulo nãopoderá ter acesso a informa-ções relativas a operaçõesbancárias de membros daIgreja Universal do Reino deDeus em instituições finan-ceiras americanas. De acor-do com o relator do caso,ministro Ari Pargendler,presidente do STJ, o MP jus-

tificou seu pedido pelo trâ-mite de ação penal posteri-ormente anulada.

Porém, como o auxílio di-reto solicitado pelo MP sedeu no âmbito de inquéritocivil, instaurado com a fina-lidade de instruir “ajuiza-mento de eventual ação ci-vil pública”, os ministros daCorte Especial considera-ram prejudicado o pedido deassistência.

“Anulado o processo pe-nal, com a remessa dos res-pectivos autos à Justiça Fe-deral, o pedido deve ser re-novado, se for o caso, peloMinistério Público Federal(MPF); o Ministério Públicoestadual não pode sustentá-lo nos autos de inquérito ci-vil, sob pena de se ampliar

os termos de um acordo in-ternacional restrito à eficá-cia da repressão penal”,afirmou Ari Pargendler.

O casoO MP de São Paulo instau-

rou inquérito civil para apu-rar notícias de irregularida-des praticadas por mem-bros da Igreja Universal. Du-rante a investigação, foi so-licitada Assistência LegalMútua entre Brasil e EstadosUnidos, para se obter infor-mações sobre as operaçõesbancárias ilícitas noticiadasno inquérito civil.

A Igreja Universal entroucom Mandado de Seguran-ça solicitando que não hou-vesse a cooperação interna-cional. A juíza de Direito

acolheu o pedido e tornounulo o teor da solicitação doMP. O órgão então recorreuao Tribunal de Justiça de SãoPaulo, pedindo a suspensãodos efeitos da sentença. O pe-dido foi negado e o MP o re-novou perante o STJ.

Inicialmente, o pedido foiindeferido, mas a decisão foireconsiderada no âmbito deAgravos Regimentais inter-postos pelo MP estadual epelo MPF. A Igreja Universalentrou com outro AgravoRegimental dando conheci-mento do fato de que a 16ªCâmara Criminal do TJ anu-lou o processo penal instau-rado para apurar os mesmosfatos que estavam sendo in-vestigados pelo MP estadualno inquérito civil.

A participação do PoderPúblico em negociações sala-riais entre sindicatos e empre-gadores viola dispositivo daConstituição. O entendimen-to é do Plenário do SupremoTribunal Federal, declarouinconstitucional dispositivoda Lei Complementar 459/2009, de Santa Catarina. Oartigo 2º, parágrafo único, dareferida lei determinava aparticipação do governo es-tadual na negociação entreentidades sindicais e empre-

Poder público não participa denegociação entre sindicato e empregador

gadores para a atualizaçãodos pisos salariais.

A Confederação Nacionaldo Comércio entrou comAção Direta de Inconstituci-onalidade questionando a fi-xação de quatro pisos sala-riais no estado, previstos noartigo 1º da Lei Complemen-tar, e a determinação paraque o governo participassedas negociações para atua-lização dos valores.

O ministro Dias Toffoli,votou no sentido de julgar a

ação parcialmente proce-dente, apenas para declararinconstitucional o parágra-fo único do artigo 2º da lei.Ele explicou que o disposi-tivo afronta o artigo 8º, in-ciso I, da Constituição, queveda ao Poder Público a in-terferência e a intervençãona organização sindical.

O ministro Ayres Britto,que acompanhou o relator,acrescentou que o disposi-tivo viola a independênciados sindicatos.

A Justiça Eleitoral nãotem competência para jul-gar representação por des-cumprimento de Termo deAjustamento de Conduta. Adecisão é do Tribunal Supe-rior Eleitoral , negou pedi-do do Ministério PúblicoEleitoral do Ceará.

O órgão pretendia que fos-se aplicada multa previstano TAC firmado com coliga-ções da cidade de Madalenadurante as eleições munici-pais de 2004.

Por unanimidade, os mi-nistros entenderam que nãohá previsão constitucional oulegal para que a Justiça Elei-

Justiça Eleitoral não pode julgardescumprimento de TAC por partidos

toral processe e julgue casoscomo esse. “A competênciada Justiça Eleitoral, previstana Constituição da Repúblicae no Código Eleitoral, nãocontém a previsão de proces-sar e julgar representação pordescumprimento de compro-misso de ajustamento de con-duta”, destacou a relatora doprocesso, ministra CármenLúcia.

A ministra afirmou aindaque caberia ao MinistérioPúblico ajuizar, nos termosdo artigo 96 da Lei 9.504/1997, representação pordescumprimento da lei queestabelece as regras para uti-

lização de alto-falante e deamplificadores de som.

TACO TAC firmado pelo MPE

do Ceará previa que as co-ligações de Madalena nãoabusariam de instrumen-tos sonoros ou de sinaisacústicos durante o perío-do de propaganda eleitoraldos candidatos. Determi-nava ainda que, se houves-se descumprimento aoTAC, seria aplicada multano valor de R$ 1.064,10, aser revertida para o FundoEstadual de Reparação dosDireitos Difusos.

Seguradoranão podeenviar manualdepois docontratoA seguradora deveprestar ampla informa-ção das cláusulaslimitativas do segurono momento da propos-ta, e não apenas após acelebração do contra-to, quando envia para aresidência do seguradoum manual. Esse foi odecidido pela 4ª Turmado Superior Tribunal deJustiça, que entendeuque só informar depoisda contratação viola aboa-fé, e que a exclusãodo benefício com oargumento de agrava-mento do risco é ilegal.A decisão foi dada emuma ação de cobrançaajuizada por umabeneficiária de umseguro por morte contraa seguradora que serecusou a pagar R$ 50mil de indenização pelofalecimento do seguradoapós um acidente detrânsito porque eleestava alcoolizado nomomento do acidente,desobedecendo assim asnormas das condiçõesgerais do seguro e doCódigo Brasileiro deTrânsito (CBT).

Ajufe quer paralisartrabalhos de juízes por um dia

A Diretoria da Associa-ção dos Juízes Federais eo Colégio de Delegados daentidade estão ameaçan-do fazer um dia de parali-sação dos trabalhos daclasse. A data já está es-colhida: 27 de abril. A ca-tegoria pede simetriaconstitucional com o Mi-nistério Público e o res-peito à irredutibilidadedos subsídios. Em reuniãodesta terça-feira (1º/3), aAjufe decidiu enviar aproposta à AssembleiaGeral Extraordinária dopróximo dia 24 de março.

O vice-presidente da 2ªRegião da entidade, Fabrí-cio Fernandes de Castro,explica que o encaminha-mento conjunto “refleteem grande parte o que pen-sa a carreira neste momen-to de completo desrespei-to e abandono do PoderJudiciário em questões queenvolvem a sua dignidade,independência, segurança

e sistema remuneratório. OSTF precisa se empenharna defesa dos juízes e pre-cisa sensibilizar o PoderExecutivo e Legislativo”.

A simetria constitucio-nal entre juízes e mem-bros do Ministério Públi-co foi reconhecida háquase um ano. Mesmo as-sim, não foi posta em prá-tica. A classe também estáinsatisfeita por acreditarque o reajuste anual nãovem sendo cumprido. Deacordo com a Ajufe, ossubsídios estão defasadosem 32%. O risco que corr-rem os juízes criminaistambém está na pauta ded i s c u s s õ e s .

Segundo Fernandes deCastro, a entidade preten-de trazer ao Brasil juízesque fizeram greve na Espa-nha e Portugal para pales-trar, além do ex-presiden-te da Tourinho Neto, quecomandou a greve dos juí-zes federais em 2000.

REPRESENTAÇÃO DA FAO NO BRASILA representação no Brasil da agência das Nações Unidas

para a Agricultura e Alimentação – FAO, está sob a direção domoçambicano Hélder Muteia. A FAO reconhecida no mundointeiro como prestadora de grande ajuda aos países mais po-bres tem uma longa história de cooperação com o Brasil, es-pecialmente nas relações Sul-Sul, destacando-se Moçambiquecomo um dos principais protagonistas. A designação do Dr.Muteia é como que para coroar essa relação.

Em 1974, o Brasil foi o primeiro país do mundo a reco-nhecer a independência do país e já no ano seguinte o diplo-mata Ítalo Zappa viria a ser o primeiro embaixador brasileirojunto à República Popular de Moçambique. No início dos anos80 mais de duzentos especialistas brasileiros estavam instala-dos naquele país, dos quais aproximadamente uma centena,composta por muitos paranaenses, integrava o “staff” da FAOe países cooperantes. A espetacular nação moçambicana quefora arrasada por longa guerra pela independência, precisavaser reconstruída.

A FAO, não obstante tenha tido papel importante comoexecutora de certos projetos, notadamente quando os recur-sos do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento– PNUD eram menos escassos, tem-se notabilizado pela capa-cidade indutora que sua chancela lhe confere. Há quem digaque a forma desastrada com que o Programa Fome Zero foilançado, só conseguiu transformar-se no exitoso ProgramaBolsa Família graças ao reconhecido e divulgado apoio daFAO em nível mundial.

Com o Estado do Paraná, a distinguida relação com a FAOestá associada com o mais bem sucedido programa agroambi-ental brasileiro, o programa paranaense de manejo integradode microbacias hidrográficas. Por mais que os governos esta-dual e federal tenham realizado muito, por maior que tenhasido o engajamento de produtores rurais e cooperativas emrelação ao mencionado programa, o mesmo foi fortementeexpandido com recursos de empréstimos internacionais, cu-jos financiadores tomaram em grande conta, a recomendaçãoque a FAO fez relativamente ao programa como referênciapositiva para vários países da América Latina.

Os paranaenses, especialmente os que trabalharam para aFAO em Moçambique, estão otimistas quanto ao êxito do pro-grama Pró-Savana, desenhado por Embrapa, Jica e GovernoMoçambicano, com horizonte de 20 anos para alcançar a auto-suficiência alimentar. Como disse o próprio Representante Mu-teia, “a fome não é um dado estatístico, ela dói, degrada emata”.

A experiência do Paraná em termos de agricultura familiare associativismo rural, poderá dar a consistência prática queo Pró-Savana estará a requerer. A Associação Comercial doParaná – ACP, através do seu Conselho de Comércio Exteriore Relações Internacionais, está desenhando um formato decooperação com Moçambique, com o envolvimento de coo-perativas e associações de produtores do Paraná, de forma aviabilizar intenso intercâmbio, sobretudo entre estudantes ejovens técnicos, visando a colaborar na antecipação do atin-gimento da tão almejada meta moçambicana. O RepresentanteMuteia será, seguramente, um aliado especial e importantíssi-mo na viabilização do pretendido intercâmbio.

Joaquim Severino Joaquim Severino Joaquim Severino Joaquim Severino Joaquim Severino – Diretor Presidente da empresa AgráriaEngenharia e Consultoria S/A e Professor de Política Agrícolada Universidade Federal do Paraná (1973/2010) escreve nestacoluna desde 1992.

JoaquimJoaquimJoaquimJoaquimJoaquimSeverino

[email protected]@[email protected]@[email protected]

Economia Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

Consumo das famílias subiu 7% e puxou crescimento econômico

PAÍS RICO

PIB cresceu 7,5% em 2010,maior taxa desde 1986

Thais Leitão

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a somade todos os bens e

serviços produzidos no país, fe-chou 2010 com crescimento de7,5% em relação ao ano anteri-or. De acordo com o InstitutoBrasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), que divulgou nes-ta quinta-feira (03/03) os da-dos, esse é o maior resultadodesde 1986, quando a econo-mia também teve expansão de7,5%.

Em valores correntes, o PIBficou em R$ 3,675 trilhões noano. A expansão da economiaem 2010 foi beneficiada, se-gundo o IBGE, pela baixa basede comparação no ano anteri-or, quando o PIB registrou

queda de 0,6%, influenciadopelos efeitos da crise financei-ra internacional.

O crescimento observado éresultado do aumento de 6,7%do valor adicionado a preçosbásicos e da elevação de 12,5%nos impostos.

O documento do IBGE tam-bém aponta que, no que se re-fere à produção, o PIB da in-dústria, com alta de 10,1%, foio que mais cresceu entre os trêscomponentes, puxado pelobom desempenho da extrativamineral (15,7%), seguida pelaconstrução civil (11,6%).

O PIB agrícola registrou ele-vação de 6,5%. Neste caso, oresultado foi influenciado peloaumento de produção de vári-as culturas importantes da la-voura brasileira, com destaque

para a soja, com aumento de20,2%, do trigo (20,1%), docafé (17,6%), do milho (9,4%),da cana (5,7%) e da laranja(4,1%).

O setor de serviços teve cres-cimento de 5,4% em 2010, pu-xado pelas atividades de inter-mediação financeira e seguros;e comércio, ambas com alta de10, 7%. Segundo o IBGE, o cres-cimento da população empre-gada, da massa salarial e docrédito foi o fator que susten-tou o crescimento das vendasno ano. Além disso, houve ex-pansão de 8,9% em transpor-tes, armazenagem e correio; ede 3,8% em serviços de infor-mação.

Já em relação à demanda, oIBGE apurou aumento de 7,0%do consumo das famílias, séti-

mo ano de alta consecutiva; eelevação de 3,3% no consumodo governo. A formação brutade capital fixo cresceu 21,8%,representando a maior taxaacumulada em quartos trimes-tres desde o início da série, em1996.

No setor externo, houve au-mento tanto nas exportações(11,5%) como nas importações(36,2%).

O Produto Interno Bruto re-presenta o total de riquezasproduzidas no país e é usadopara dimensionar o tamanhoda economia nacional. Paracalcular o PIB, o IBGE utilizaos resultados de pesquisas dopróprio instituto ao longo doano, em áreas como agricultu-ra, indústria, construção civile transporte.

A EVOLUÇÃO DO VIDRO E DAS TAÇAS NA CULTURA VÍNICATemos aqui em nossa Coluna VINO VITA

EST, trazido até vocês caros leitores(as) in-formações diversas sobre o mundo bacan-te, sobre as regiões produtoras deste frutomaravilhoso no mundo, A UVA, sua geo-grafia, história, cultura, e principalmentesobre os tipos de uvas que somos brindadospela natureza e pela técnica, hoje desenvol-vida pelo homem, em produzir cada vezmais, com mais qualidade, e com preçoscada vez mais acessíveis ao degustador ho-dierno. Já mencionamos o Imperador dovinho, Robert Parker, que diz que não preci-sa-se gastar muito dinheiro, para se ter vi-nhos de qualidade à sua disposição, hoje omercado, oferece produtos de alta qualida-de, com preços de USD 10, a USD 25,00, atépor menos, dependendo das promoções, ecom uma grande variação de uvas.

Mas dentre sua história e tradição, hojevamos abordar um complemento do vinho,que avançou nos séculos aprimorando-secada vez mais por seus estudiosos, para tor-nar mais fácil seu transporte, e mais fácil devocê degustá-lo em qualquer lugar, O VI-DRO. Não foi fácil, das ânforas de cerâmica,os potes de barro glosurados, achados naspirâmides do Faraós, com mosto de vinhos,recipientes metálicos cinzelados , provandoque o vinho precedeu em muito o vidro doqual se fizeram as garrafas e os cálices, às

meias garrafas de hoje, o caminho foi longo.O vidro, como tantas realizações humanas,

tem origens envoltas em mistério. É provável queos primeiros vidros tenham aparecido à partirde lavas vulcânicas, em contato com materiais econdições favoráveis à sua formação. Foramdescobertas pontas de flechas e utensílios cor-tantes, datando de tempos pré-históricos.

Conforme pesquisas por nós realizadas emvárias obras sobre o assunto, citamos Orlan-do Borges Schroeder, em seu livro IniciaçãoAo Vinho, prefaciado pelo não menos AntonioHouaiss, da Academia Brasileira de Letras, daMesopotâmia e Egito, nos ficaram contas devidros e posteriormente os primeiros recipien-tes. A Alexandria aperfeiçoou vidros coloridose na Babilônia presume-se tenha surgido o fer-ro de soprar vidro. A Roma de Augusto, sem-pre o Império Romano, lá por 24 A.C., já haviachegado a considerável domínios sobre a téc-nica de fabricação do vidro, avanços esses quea queda do Império Romano, em 450 D.C pe-los bárbaros, levou ao esquecimento.

Na idade Média notabilizaram-se os vidros deVeneza, Murano, Bolonha, Ferrara e Gênova.

No século XV descobre-se o cristal. Os ingle-ses com a introdução do chumbo obtêm cáli-ces de pouca espessura e admirável transpa-rência. Surgem os vidros tipo"crouwn" (coroa)-mais grossos, servindo no fabrico de garrafas,o o "flint", mais fino e transparente do qual de-

rivam cristais e lentes hoje usados.As garrafas tiveram sua evolução a partir

de recipientes de pouca altura, baixas, atacar-racadas, algumas com alça para segurar. Opassar do tempo as fez mais delgadas, altas ecilíndricas. Este aprimoramento pode ser bemacompanhado nas garrafas do Champagne eVinho do Porto, preservadas em museus.

O processo especial de preparação do vinhoChampagne determina o uso de garrafas maisresistentes, portanto de paredes mais grossas.

Inicialmente as garrafas eram marcadas porrelevos circulares no próprio vidro, só mais tar-de apareceram os rótulos de papel. Com a evolu-ção do vidro começa a fabricação de taças. Em-bora não sendo de vidro nem de uso corrente eprofano, merecem atenção os cálices litúrgicosda igreja católica. Em geral dourados, constitu-em alguns, verdadeiras obras primas de ourive-saria. A pequena concha prateada, tastevin,apresentando o fundo com relevos e salèncias, éo instrumento símbolo dos degustadores. Algu-mas confrarias o portam na ponta de uma fitaque envolve o pescoço, complementado as ves-tes rituais usadas nas cerimônias.

Os cálices venezianos e os demais, seguindoo espírito da época, eram extremamente ela-borados, tinham as hastes longas, ornadas dearabescos em forma de fita e com tampa.

Estas peças de museu permitem acompa-nhamento evolutivo do cálice de vinho. Com o

tempo e seguindo as demais artes, o cáliceficou mais simples e ganhou funcionalida-de. As peças coloridas foram perdendo osentido, hoje são mais elementos ornamen-tais do que cálices de uso corrente.

O vinho aprimorou-se, livrando-se deimpurezas e o degustador preferiu a límpi-da transparência dos cristais.

A grande variedade de vinhos fez apare-cer diversidade de cálices, quase um cálicepara cada região. Houve o despertar da cri-atividade estimulada pela funcionalidadeou evolução regional dos estilos, trazida pelotempo. O cálice do champagne é bom exem-plo evolutivo: inicialmente um cone inverti-do de paredes translúcidas, semi-opacas,passou a ter haste mais longa, transformou-se em taça, alongou-se nas flautas e presen-temente é o elegante cálice em forma de tu-lipa, matéria histórica e cheia de lendas queveremos na próxima matéria. As hastes maislongas afastam o calor da mão do balão su-perior, contendo o vinho, as mais curtas oaproximam. Para os tintos de Borgonha foicriado o cálice mais amplo, mais aberto. EmBordeaux predominam os menos amplos eabertos. Os brancos do Reno e do Mozela,foram contidos nos elaborados e coloridosRömer ou nos mais simples alsacianos, igual-mente de hastes longas, às vezes verdes paraos Mozelas e marrons para os Reno.

VINO VITA EST.Osvaldo Nascimento Jú[email protected]

Pedro Peduzzi e Daniel Lima

O ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, disse nesta quin-ta-feira (03/03) que o cresci-mento de 0,7% do Produto In-terno Bruto (PIB) no quarto tri-mestre, na comparação com oterceiro trimestre, indica que aeconomia não está superaque-cida. “No quarto trimestrecrescemos 0,7%, com umadespesa pública negativa em0,3%. Isso indica que econo-mia não está superaquecida eque a poupança de 2011 cres-cerá mais do que a de 2010”,destacou o ministro.

No ano, o PIB teve expan-são de 7,5%, na comparaçãocom 2009, informou nestaquinta-feira o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística(IBGE). “(O crescimento) de7,5% é muito, mas é um momen-to excepcional por causa da cri-se, já estamos agora num pata-mar de 5% a 5,5%”, acrescen-tou Mantega.

Segundo o ministro, o resul-tado de 2010 coloca o Brasilentre os cinco países que maiscresceram no período, ficando

“Resultado coloca o Brasil entrepaíses que mais cresceram”

DESEMPENHO

atrás da China, da Índia, da Ar-gentina e da Turquia. “Se consi-derarmos o PIB a preços de pa-ridade e poder de compra, emconta ainda não oficial, a ser fei-ta pelo FMI (Fundo MonetárioInternacional) ou pelo BancoMundial, atingimos um PIB deR$ 3,6 trilhões, o que nos colo-ca em sétimo lugar, superandoa França e o Reino Unido”, dis-se, em entrevista coletiva paracomentar os números divulga-dos pelo IBGE.

O crescimento anual, segun-do o instituto, deve-se à baixabase de comparação no anoanterior, quando o PIB regis-trou queda de 0,6%, influencia-do pelos efeitos da crise finan-ceira internacional.

O IBGE destacou que a for-mação bruta capital fixo cres-ceu 21,8%; o consumo das fa-mílias, 7%; e o do governo,3,3%. De acordo com o institu-to, o PIB da indústria teve ex-pansão de 10,1%, e o setor foi oramo da economia que maiscresceu no ano passado. O PIBagrícola registrou elevação de6,5% e o de serviços, de 5,4%

O Produto Interno Bruto

representa o total de riquezasproduzidas no país e é usadopara dimensionar o tamanhoda economia nacional. Paracalcular o PIB, o IBGE utilizaos resultados de pesquisas dopróprio instituto ao longo doano, em áreas como agricul-tura, indústria, construção ci-vil e transporte.

O ministro da Fazenda, GuidoMantega, durante entrevista

Marcello Casal Jr/ABr

Daniel Lima e Pedro Peduzzi

O ministro da Fazenda,Guido Mantega, anuncioua terceira fase doPrograma de Sustentaçãodo Investimento (PSI 3),que contará com R$ 75bilhões. Pelos cálculos doministro, na nova etapa,o Tesouro irá arcar comum custo de R$ 4,1bilhões para que o BancoNacional deDesenvolvimentoEconômico e Social(BNDES) possa cobraruma taxa de juros maisbaixa. Essa equalizaçãodurará enquanto oempréstimo existir,embora as contrataçõesdo PSI estejam previstaspara terminar no dia 31de dezembro de 2011.Guido Mantega fez oanúncio sobre a novafase ao comentar ocrescimento de 7,5% daeconomia brasileira em2 0 1 0 .

Ministroanuncia 3ª fasedo Programade Sustentaçãodo Investimento

Carolina Pimentel

Depois de sofrer aumentopela oitava vez consecutiva,os preços globais dos alimen-tos alcançaram nível recordeem fevereiro, segundo comu-nicado divulgado nesta quin-ta-feira (03/03) pela Organi-zação das Nações Unidas paraAgricultura e Alimentação(FAO).

O índice da FAO que medeo preço mundial dos alimen-tos registrou 236 pontos emfevereiro. Com uma elevaçãode 2,2% em comparação aomês de janeiro, o valor é re-corde desde o início da sériehistórica, em 1990. Com ex-ceção do açúcar, todos os ou-tros grupos de commoditiesalimentícias apresentaramaumento de preço.

De acordo com a FAO, oíndice de preços de cereaissubiu 3,7% em fevereiro, che-gando a 254 pontos, o nívelmais alto desde julho de 2008.

Preços de alimentossão recordes, diz FAO

Esse índice inclui a cotação dealimentos considerados deprimeira necessidade, comoarroz, trigo e milho.

Segundo a FAO, picos ines-perados do preço do petróleopodem provocar impacto ne-gativo no mercado de alimen-tos, o que causa incerteza emrelação aos preços de planta-ções prestes a começar.

MEDIDASDiante da volatilidade dos

preços dos alimentos, a ten-dência dos países da AméricaLatina é adotar medidas decurto prazo para conter a in-flação e deixar de lado açõescom foco no produtor e na es-trutura agrícola. É o que cons-tatou um estudo da ComissãoEconômica para a AméricaLatina e o Caribe (Cepal), daOrganização das Nações Uni-das para Agricultura e Alimen-tação (FAO) e do Instituto In-teramericano de Cooperaçãopara a Agricultura (Iica).

Wellton Máximo

A redução dos juros noBrasil não depende apenas doscortes fiscais e da políticamonetária, avaliou nesta quin-ta-feira (03/03) o diretor-ge-rente do Fundo MonetárioInternacional (FMI), Domini-que Strauss-Kahn. Segundoele, o país também precisaaumentar a taxa de poupançainterna tanto no setor públi-co como no setor privado,para diminuir os juros no mé-dio e no longo prazo.

Strauss-Kahn fez o comen-tário depois de se reunir como ministro da Fazenda, GuidoMantega. Ele defendeu o au-mento dos juros básicos peloComitê de Política Monetária(Copom) do Banco Central, afir-mando que o reajuste da taxa

Cristiane Ribeiro

A inflação para as famíliascom rendimento mensal de até2,5 salários mínimos diminuiude 1,40% em janeiro para0,32% em fevereiro, informounesta quinta-feira (03/03) aFundação Getulio Vargas(FGV). Com o resultado de fe-vereiro, o Índice de Preços ao

Diretor do FMI defendeaumento da poupançainterna para reduzir juros

Selic para 11,75% ao ano eranecessário para esfriar a eco-nomia brasileira e conter a in-flação. “A posição adotada pelaautoridade monetária era apostura correta”, afirmou.

Sobre os riscos do aumen-to de juros para a taxa decâmbio, que estimula a entra-da de dólares e torna a moe-da norte-americana mais ba-rata, o diretor-gerente doFMI afirmou que a aprecia-ção do real é consequênciado sucesso da economia bra-sileira diante da crise econô-mica mundial. Na avaliaçãodele, o crescimento acima damédia mundial estimulou aentrada de investimentos es-trangeiros, tanto na forma deinvestimentos diretos, quegeram emprego, como de ca-pital financeiro volátil.

Inflação para família de baixarenda diminui em fevereiro

Consumidor - Classe 1 (IPC-C1)acumula alta de 1,72% nos doisprimeiros meses do ano e de6,79% nos últimos 12 meses.Em fevereiro, a variação doIPC-C1 ficou abaixo da taxa doÍndice de Preços ao Consumi-dor Brasil (IPC-BR), de 0,49%.Nos últimos 12 meses, o IPC-BR acumula alta de 6,02%, abai-xo da registrada pelo IPC-C1.

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | B2

WHB COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/ACNPJ: 73.355.174/0001-40

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de ReaisP A S S I V O

31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

CIRCULANTE 48.011 66.665 108.337Fornecedores 663 2.104 6.995Empréstimos e Financiamentos 20.019 36.538 66.706Remunerações e Provisões 6.481 6.338 7.715Obrigações Tributárias 1.228 2.208 1.595Obrigações Tributárias Parceladas 9.058 8.702 8.804Obrigações Tributárias Diferidas 5.555 7.750 6.135Adiantamentos de Clientes 2.873 786 7.268Dividendos a Pagar 1.788 118 -Outros Valores a Pagar 346 2.121 3.119

NÃO CIRCULANTE 89.727 116.035 149.458Fornecedores - - 27Empréstimos e Financiamentos 26.780 35.445 54.990Obrigações Tributárias Parceladas 43.433 50.299 56.482Obrigações Tributárias Diferidas 11.997 17.813 20.148Provisões para Contingências 7.517 12.478 17.811

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 95.445 98.909 107.966Capital Social 59.076 59.076 59.076Reservas de Reavaliação 9.381 13.327 16.407Reservas de Lucros 25.367 24.933 31.114Ajustes Acumulados de Conversão 1.621 1.573 1.369

TOTAL DO PASSIVO 233.183 281.609 365.761

Senhores Acionistas:Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da WHB Componentes Automotivos S.A., relativasaos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Curitiba, fevereiro de 2011A Diretoria

CARTA DA ADMINISTRAÇÃO

FLUXOS DE CAIXA INDIRETO EM 31 DE DEZEMBROEm Milhares de Reais

2010 2009

Caixa Gerado no Período 42.759 28.268Lucro Líquido do Exercício 4.635 13.866Depreciações e Amortizações do Ativo Permanente 31.763 23.701Venda de Ativo Imobilizado 725 1.439Venda de Investimentos 5.588 -Ajuste de Exercícios Anteriores - (12.311)Variação Cambial Conversão de Moeda 48 1.573

(Acréscimo) Decréscimo em Ativos Operacionais 27.723 91.945Clientes 14.175 6.166Estoques 1.117 20.193Adiantamentos 7.571 54.414Despesas Antecipadas 322 (196)Créditos Tributários (4.237) 2.927Partes Relacionadas 9.163 8.990Depósitos Judiciais 41 691Depósitos Caucionados 83 (1.279)Imóveis Destinados a Venda (512) 39

Acréscimo (Decréscimo) em Passivos Operacionais (25.797) (24.800)Fornecedores (1.441) (4.891)Remunerações e Provisões 143 (1.377)Dividendos Pagos (6.376) (882)Obrigações Tributárias (980) 613Obrigações Tributárias Parceladas (6.510) (6.285)Obrigações Tributárias Diferidas (5.984) 862Adiantamento de Clientes 2.087 (6.482)Provisões para Contingencias (4.961) (5.333)Outros Passivos (1.775) (1.025)

Atividades de Investimentos (19.921) (46.456)Aquisição de Imobilizado (19.921) (46.259)Aquisição de Intangível - (197)

Atividades Financeiras (25.184) (49.713)Novos empréstimos de Capital de Giro - 34.679Pagamentos de empréstimos de Capital de Giro - (59.979)Novos Financiamentos 24.601 39.085Pagamentos de Financiamentos (49.785) (63.498)

RESUMO DO FLUXO DE CAIXACaixa Gerado no Período 42.759 28.268Aplicação em Ativos Operacionais 27.723 91.945Aplicação em Passivos Operacionais (25.797) (24.800)Aplicação em Investimentos (19.921) (46.456)Originado por Atividades Financeiras (25.184) (49.713)

Redução líquida das Disponibilidades (420) (756)

DisponibilidadesSaldo no Início de Período 1.764 2.520Saldo no Final do Período 1.344 1.764Aumento (Redução) das Disponibilidades (420) (756)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOSEM 31 DE DEZEMBRO

Em Milhares de Reais31/12/2010 31/12/2009

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 126.401 223.405Venda de Produtos e Serviços 126.401 223.405DEDUÇÕES (16.766) (32.088)Cancelamentos de Vendas (4.386) (6.022)Tributos Incidentes sobre Vendas (12.380) (26.066)RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 109.635 191.317CUSTO DAS VENDAS E SERVIÇOS (97.217) (155.655)Custos Gerais de Fabricação (66.077) (133.437)Depreciação e Amortização (31.140) (22.218)LUCRO BRUTO 12.418 35.662DESPESAS OPERACIONAIS (7.073) (12.888)Despesas Administrativas e Comerciais (6.676) (12.290)Depreciação e Amortização (397) (598)RESULTADO OPERACIONAL ANTESDOS ENCARGOS FINANCEIROS 5.345 22.774ENCARGOS FINANCEIROS (2.760) (8.908)Despesas Financeiras Líquidas (2.760) (8.908)RESULTADO OPERACIONAL APÓS OSENCARGOS FINANCEIROS 2.585 13.866RESULTADO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS 2.585 13.866Provisão para IRPJ e CSLL 2.050 -LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.635 13.866Lucro por Ação 0,0785 0,2347

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Período de 01/JAN/09 a 31/DEZ/10 - Em Milhares de ReaisRESERVAS RESERVA AJUSTES ACM.

CAPITAL DE DE LUCROS DE TOTALREALIZADO REAVALIAÇÃO LUCROS ACUMULADOS CONVERSÃO GERAL

Em 01/JAN/09 59.076 16.407 32.483 - - 107.966Realização da Reserva de Reavaliação - (4.662) - 4.662 - -IRPJ e CSLL sobre Reserva de Reavaliação - 1.582 - - - 1.582IRPJ e CSLL sobre Ágio Incorporação - - - (12.767) - (12.767)Variação Cambial Investimento Exterior - - - - 1.573 1.573Ajuste de Exercícios Anteriores - (12.311) - (12.311)Lucro Líquido do Exercício - - - 13.866 - 13.866Constituição de Reserva Legal - - 693 (693) - -Dividendos Propostos - - - (1.000) - (1.000)Constituição de Reserva de Lucros a Realizar - - (8.243) 8.243 - -Em 31/JAN/09 59.076 13.327 24.933 - 1.573 98.909Realização da Reserva de Reavaliação - (5.973) - 5.973 - -IRPJ e CSLL sobre Reserva de Reavaliação - 2.027 - - - 2.027IRPJ e CSLL sobre Ágio Incorporação - - - (2.128) - (2.128)Variação Cambial de Controlada no Exterior - - - - 48 48Lucro Líquido do Exercício - - - 4.635 - 4.635Constituição de Reserva Legal - - 232 (232) - -Dividendos Distribuídos - - (8.000) - - (8.000)Dividendos Obrigatórios Propostos - - - (46) - (46)Constituição de Reserva de Lucros a Realizar - - 8.202 (8.202) - -Em 31/DEZ/10 59.076 9.381 25.367 - 1.621 95.445

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

NOTAS EXPLICATIVAS

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

1 – Contexto OperacionalA Companhia é especializada na área de Usinagem e Montagem de componentesautomotivos, sendo seus objetivos sociais a fabricação, a importação e a exportaçãode peças e componentes automotivos, podendo ainda participar no capital deoutras pessoas jurídicas.2 – Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedadespor Ações e regulamentações do Conselho Federal de Contabilidade.Por se tratar de uma sociedade por ações de capital fechado, cujo total do Ativo aenquadra na categoria de sociedade de grande porte, conforme parágrafo único doart. 3º da Lei nº 11.638/07, a Companhia observou para a preparação dasDemonstrações Financeiras os CPCs 37 e 43.Essas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas com CPCs eIFRS pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadasanteriormente no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliaçõesexigidas no CPC 37, estão apresentadas em notas subsequentes.As práticas e avaliações contábeis adotadas pela Companhia, que produziramefeitos na elaboração e apresentação das demonstrações financeiras, a partir doexercício de 2008, estão baseadas nos Pronunciamentos Contábeis, as quaisforam:• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.292/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aAdministração da Companhia aplicou o pronunciamento e não apurou valores quejustificassem qualquer ajuste em seus Ativos;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.295/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 02 (R2) – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversãode Demonstrações Contábeis; a Administração da Companhia registrou os efeitosem suas Demonstrações Financeiras;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.296/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Administração, parao exercício findo de 31/DEZ/10, está apresentando a Demonstração dos Fluxos deCaixa comparativa com o exercício de 2009;• Em atendimento as Resoluções do CFC no 1.303/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, não foram apurados valores a seremcontabilizados;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.297/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas, a Administração daCompanhia apurou o saldo e os montantes das transações realizadas com partesrelacionadas, cujo resultado é apresentado na nota explicativa 26;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.305/10, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência Governamentais, a Administraçãoda Companhia aplicou o presente pronunciamento e não apurou valores relevantesque justificassem qualquer ajuste em suas Demonstrações Financeiras;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.151/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, a Administração da Companhia aplicoueste pronunciamento e apurou valores, os quais foram contabilizados tanto emseus Ativos quanto em seus Passivos;• Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios. A Administração daCompanhia informa que não adquiriu ativos nem assumiu passivos, mediante acombinação de negócios no exercício de 2010 a serem divulgados nasDemonstrações Financeiras;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.170/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 16 (R1)– Estoques, a Administração da Companhia aplicou essepronunciamento e não apurou valores relevantes que justificassem qualquer ajustea valor presente, tanto em seus Ativos quanto em seus Passivos;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.241/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 18 – Investimento em Coligada e Controlada, e considerando quepossui uma Subsidiária Integral no exterior, a Administração da Companhiacontabilizou uma provisão para fazer frente ao Passivo a Descoberto destasubsidiária, conforme explicitado em nota explicativa 11;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.172/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 20 – Custos de Empréstimos, a Administração da Companhia aplicouesse pronunciamento e não apurou valores relevantes que justificassem qualquerajuste a valor presente, tanto em seus Ativos quanto em seus Passivos;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.180/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes, a Administração daCompanhia aplicou este pronunciamento e contabilizou e divulgou valores, conformedemonstrado em nota explicativa 21;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.177/09, que aprovou o PronunciamentoTécnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Administração da Companhia aplicou essepronunciamento e contabilizou valores, conforme demonstrado em nota explicativa 12;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.187/09, que aprovou o pronunciamentoTécnico CPC 30 – Receitas, a Administração da Companhia aplicou essepronunciamento, conforme demonstrado em nota explicativa 23;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.189/09, que aprovou o pronunciamentoTécnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, a Administração da Companhia aplicouesse pronunciamento e contabilizou valores, conforme explicitado em nota explicativa17;• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.306/10, que aprovou o pronunciamentoTécnico CPC 37 (R1) – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade,as Demonstrações Financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas deacordo com os Padrões exigidos no referido CPC;• Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento,Mensuração; Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros:Apresentação e Pronunciamento Técnico CPC 40 – Instrumentos Financeiros:Evidenciação. A Companhia já adotava procedimentos contábeis de reconhecimentoe divulgação dos Instrumentos Financeiros, motivo pelo qual a Administraçãoinforma que a aplicação das exigências desses Pronunciamentos não provocaramreflexos contábeis, apenas maiores informações em Notas Explicativas dasDemonstrações Financeiras.3 – Principais Práticas Contábeisa) Aplicações FinanceirasAs aplicações financeiras estão registradas pelo valor original, acrescidas dosrendimentos auferidos até as datas de encerramento das DemonstraçõesFinanceiras, apuradas pelo critério pró rata temporis, que equivale aos seus valoresde mercado.b) Contas a ReceberAs contas a receber são reconhecidas pelo regime de competência e estão refletidaspor seu valor de realização. As contas a receber de clientes no mercado externoestão atualizadas com base nas taxas de câmbio, vigentes na data dasdemonstrações financeiras.c) Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaA provisão para perdas com créditos é fundamentada em análises dos créditospela Administração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidosem cada operação. É constituída em montante considerado suficiente para cobriras prováveis perdas na realização das contas a receber. A Administração daCompanhia não apurou valores relevantes que justificassem a provisão.d) EstoquesOs estoques estão registrados ao custo médio de aquisição ou da produção e nãoexcedem aos seus custos de reposição ou valores de realização, deduzidos deprovisões para perdas, quando aplicável.d) ImobilizadoOs bens do imobilizado estão registrados ao custo de aquisição ou construção maisreavaliação, menos a depreciação acumulada. As taxas de depreciação sãocalculadas em função da expectativa de vida útil econômica dos bens.Os saldos de Reserva de Reavaliação serão mantidos até a sua efetiva realização,conforme faculta a Lei no 11.638/07 e MP no 449/08 (convertida na Lei no 11.941/09).A Administração revisa, anualmente, o valor contábil l íquido dos ativos,especialmente o imobilizado, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nascircunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar

deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadase o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão paradeterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.Essas perdas, se necessárias, seriam classif icadas como outras despesasoperacionais. Em 31/DEZ/10 e 31/DEZ/09 não foi necessário o registro de qualquerprovisão para desvalorização dos ativos.e) IntangívelO intangível está registrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização acumuladae refere-se a softwares integrantes do sistema corporativo. É amortizado de acordocom sua vida útil econômica definida e submetido a testes para análise de possíveisperdas estimadas por redução ao seu valor recuperável.f) DiferidoO diferido está registrado ao custo de aquisição e formação, deduzido da amortização,que é calculada pelo método linear num prazo que não excede a 10 anos. Os saldosexistentes serão mantidos até a sua amortização total, conforme permitido pela Lei no

11.638/07 e MP no 449/08 (convertida na Lei no 11.941/09).g) Demais AtivosOs demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quandoaplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas(em base pró rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária.Os passivos incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos edas variações monetárias e cambiais incorridas (em base pró rata dia).h) Empréstimos e FinanciamentosOs Empréstimos e Financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justolíquido dos custos de transação incorridos e, posteriormente, são mensurados aocusto de amortização, com base no método da taxa de juros efetiva. Estão demonstradospelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem jurose atualização monetária ou cambial incorridos.i) Contrato de Arrendamento MercantilOs contratos de arrendamento mercanti l f inanceiro são reconhecidos no AtivoImobilizado e no Passivo com empréstimos e financiamentos. Os montantes registradosno Ativo são reconhecidos pela vida útil econômica estimada dos bens.i) Ativos e Passivos Monetários de Longo PrazoOs ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados a valor presente,enquanto os de curto prazo são ajustados somente quando o efeito é consideradorelevante em relação às demonstrações financeiras.j) Provisão para ContingênciasAs provisões para contingências fiscais, trabalhistas e outras são constituídas combase na expectativa de perda provável nas respectivas ações em andamento,manifestadas pelos consultores jurídicos externos da Companhia. Os passivoscontingentes, classif icados como perdas possíveis não são reconhecidos,contabilmente, são apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmenterelevantes. Os classificados como remotos não requerem provisão nem divulgação.k) ReceitasAs receitas de vendas são reconhecidas no resultado quando todos os riscos ebenefícios inerentes ao produto ou serviço são transferidos para o cliente. Umareceita não é reconhecida quando há incerteza significativa de sua realização.l) ResultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil decompetência de exercícios.4 – Instrumentos FinanceirosA Companhia utiliza hedge com o intuito de resguardar-se de possíveis instabilidadesdas taxas de câmbio de moedas estrangeiras no mercado para obrigações vencíveisno curto prazo. A estratégia utilizada depende da negociação realizada em cadafinanciamento, não seguindo uma regra fixa, ou seja, as possibilidades de proteçãosão analisadas, individualmente, conforme as oportunidades do mercado.As operações têm por objetivo a proteção contra variações cambias nas captaçõesrealizadas em moeda estrangeira, sem nenhum caráter especulativo.Em 2009, a Companhia contabilizou ganhos de R$ 387 mil e perdas no montante de R$3.516 mil nas operações. Em 2010, a Companhia não realizou operações dessanatureza.5 – Aplicações FinanceirasO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Operações Compromissadas (Debêntures) 242 135 -Certificado de Depósito Bancário 70 - 1.366Títulos de Capitalização 54 57 54Total 366 192 1.420

6 – ClientesO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Clientes Mercado Interno 1.820 2.316 5.112Clientes Mercado Externo 321 14.000 17.370 Total 2.141 16.316 22.4827 – EstoquesO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em Milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Produto Acabado 217 458 5.434Ferramentais em Desenvolvimento - 1.060 8.538Matéria Prima 106 122 2.637Componentes 17 37 3.111Ferramentas Perecíveis - 13 2.154Material de Manutenção - - 2.906Materiais Auxiliares 130 50 435Provisão Redução Valor de Mercado - (153) (1.887)Provisão Perdas em Estoques - - (1.548)Total 470 1.587 21.7808 – AdiantamentosO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Adiantamento a Fornecedores 3.755 11.282 65.744Adiantamento a Colaboradores 103 147 99Total 3.858 11.429 65.843Circulante (276) (512) (25.123)Não Circulante 3.582 10.917 40.720

9 – Créditos TributáriosO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

ICMS Diferido sobre Imobilizado 6.590 6.085 8.568 8.361 6.845 9.583IRPJ/CSLL a Compensar 170 - - - 556 -ICMS a Compensar 2.042 210 1.543 664 196 1.118IPI a Compensar 55 - 92 - 336 -PIS/COFINS a Compensar - 841 - 2.168 193 3.496IRPJ/CSLL Diferidos - Prejuízos Fiscais - - - - - 2.000IRPJ/CSLL Diferidos - Ajustes Temporários - 1.759 - 354 - 354Crédito Benefício Lei nº 11.941/09 - 10.208 - - - -(-) Ajuste a Valor Presente - (1.973) - - - -Total 8.857 17.130 10.203 11.547 8.126 16.551

Os créditos diferidos em relação ao ICMS sobre aquisição de ativos do imobilizado,foram trazidos a valor presente, calculados mediante a taxa média de juros aplicáveisaos empréstimos. Em 2010, foi reconhecido o montante de R$ 1.973 mil.10 – Depósitos JudiciaisO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Causas Trabalhistas 652 693 660Exclusão ICMS da base de PIS/COFINS - - 724Total 652 693 1.38411 – InvestimentosA Companhia se desfez de seus investimentos em Imóvel, que representava nobalanço de 2009 o valor de R$ 5.588 mil.Detém 100% do Capital da subsidiária WHB International Inc., que por sua vezpossui Patrimônio Líquido a Descoberto. Foi constituída provisão para possíveiscontingências no exercício de 2009 e 2010, conforme apresentado na notaexplicativa 26.12 – ImobilizadoO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Taxa Média Em milhares de Reaisdepreciação Custo de Líquido

aplicada Aquisição Depreciação 31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Terrenos 3.694 - 3.694 3.694 3.694Máquinas e Equipamentos 11,60% a.a 309.967 (142.245) 167.722 174.797 150.008Edificações 2,20% a.a 23.805 (5.587) 18.218 17.154 17.434Instalações 4,90% a.a 827 (458) 369 236 298Ferramentais 32,09% a.a 10.170 (8.788) 1.382 4.083 4.822Móveis e Utensílios 11,30% a.a 4.702 (3.083) 1.619 3.088 3.380Equipamento de Informática 22,80% a.a 2.799 (1.903) 896 798 983Veículos 18,20% a.a 1.225 (711) 514 699 698Linhas Telefônicas 34 (34) - 34 34Total 357.223 (162.809) 194.414 204.583 181.35113– DiferidoO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

Saldo em Saldo em Saldo em31/DEZ/10 Amortizações 31/DEZ/09 01/JAN/09

Fase Pré - Operacional 4.726 - 4.726 4.726(-) Amortização Pré Operacional (4.726) (1.575) (3.151) (1.575)Projeto Novos Produtos 1.364 - 1.364 1.922(-) Amortização dos Projetos (1.364) (651) (713) (943)Total - (2.226) 2.226 4.13014 – IntangívelO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

Saldo em Saldo em Saldo em31/DEZ/10 Amortizações 31/DEZ/09 01/JAN/09

Softwares Sistemas Corporativos 1.553 - 1.553 1.357(-) Amortização Softwares (1.119) (172) (947) (739)Total 434 (172) 606 61815 – Empréstimos e FinanciamentosO saldo de empréstimos e financiamentos contraídos junto às instituições financeirasestá atualizado de acordo com as taxas de juros, constantes nos respectivoscontratos e possuem as seguintes características e valores:

Os financiamentos estão garantidos por hipoteca, alienação fiduciária dos bensobjetos de financiamentos, avais, duplicatas, fianças, penhor mercantil e notaspromissórias.

Em 31/DEZ/10, o montante Não Circulante tem a seguinte composição por ano devencimento:

Ano Valor2012 7.3282013 6.0972014 5.0102015 3.036

Após 2015 5.30916– Remunerações e ProvisõesO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Salários e Encargos a Pagar 2.241 2.217 5.037Provisão de Férias e Encargos 4.240 4.121 2.678Total 6.481 6.338 7.71517 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNos exercícios de 2010 e 2009, a Companhia tributou a Renda com base no LucroReal Anual, entretanto, não constituiu provisão para o Imposto de Renda PessoaJurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, por ter apurado, em 31/DEZ/10 e 31/DEZ/09, Prejuízo Fiscal e base de cálculo negativa para a ContribuiçãoSocial, respectivamente.Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09Lucro contábil antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 4.635 13.866Efeitos dos Ajustes para Adequação da Lei nº 11.638/07 e CPC's publicados 171 -(+) Adições efetuadas no LALUR 29.445 46.467(-) Exclusões efetuadas no LALUR (35.284) (109.367)(=) Base Negativa da CSLL e Lucro Real (1.033) (49.034)(-) Compensação Base Cálculo Negativa CSLL e Prejuízo Fiscal - -(=) Base de Incidência da Contribuição Social e Imposto de Renda (1.033) (49.034)Contribuição Social e Imposto de Renda no Resultado do Exercício - -(-) Incentivo Fiscal de Dedução de Imposto - -Provisão IRPJ/CSLL sobre efeitos temporários 2.050 -(=) Valor Registrado na Demonstração de Resultado 2.050 -

Continua...

A T I V O31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

CIRCULANTE 13.785 33.529 93.660

DISPONIBILIDADES 1.344 1.764 2.520Caixa e Bancos Conta Movimento 978 1.572 1.100Aplicações de Liquidez Imediata 366 192 1.420

DIREITOS REALIZÁVEIS 11.744 30.746 90.317Clientes 2.141 16.316 22.482Estoques 470 1.587 21.780Adiantamentos 276 512 25.123Créditos Tributários 8.857 10.203 8.126Benefício Fiscal de IRPJ e CSLL - 2.128 12.767Outros Créditos - - 39

DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 697 1.019 823

NÃO CIRCULANTE 219.398 248.080 272.101

DIREITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO 24.550 35.077 80.414Créditos Tributários 17.130 11.547 16.551Benefício Fiscal de IRPJ e CSLL - - 2.128Partes Relacionadas 99 9.262 18.252Adiantamentos - Partes Relacionadas 3.582 10.917 40.720Depósitos Judiciais 652 693 1.384Depósitos Caucionados 2.575 2.658 1.379Imóveis Destinados a Venda 512 - -

INVESTIMENTO - 5.588 5.588IMOBILIZADO 194.414 204.583 181.351DIFERIDO - 2.226 4.130INTANGÍVEL 434 606 618

TOTAL DO ATIVO 233.183 281.609 365.761

Operações Indexador Taxa Média de Vencimento Em milhares de ReaisJuros a.a 31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Aplicados no Ativo ImobilizadoArrendamento Mercantil Pré-fixada 10,87% a 19,68% a.a 02/JUN/12 577 3.106 5.455FINAME TJLP 3% a 8,5 % a.a 15/OUT/19 3.268 2.722 10.863FINIMP Euribor + Variação

Cambial 1,75% a 8,74% a.a 30/NOV/15 28.834 44.603 53.182Linha de Crédito BNDES TJLP 1,5% a 5% a.a 15/DEZ/11 6.012 - -Agência de Fomento T R 3% a.a 15/DEZ/19 1.529 1.706 1.698Total Aplicados no Ativo Imobilizado 40.220 52.137 71.198Aplicados Capital de GiroOperações Giro CDI 10,03% a 26,08% a.a. 31/DEZ/09 - - 18.648Operações Giro Pré-fixada 12,68% a 17,24% a.a. 31/DEZ/09 - - 6.652Total Aplicados Capital de Giro - - 25.300Aplicados FornecedoresOperações Siscomex CDI 4,08% a.a 31/AGO/14 5.019 6.812 11.246Total Aplicados Fornecedores 5.019 6.812 11.246Aplicados ACCAdiantamento Contrato de Câmbio Variação Cambial 7,35% a 9,95%a.a 31/DEZ/11 1.560 13.034 13.952Total Aplicados Contrato de Câmbio 1.560 13.034 13.952

Total Financiamentos 46.799 71.983 121.696(-) Operações Curto Prazo (Circulante) (20.019) (36.538) (66.706)Operações Longo Prazo (Não Circulante) 26.780 35.445 54.990

PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

VISITA OFICIAL

Dilma recebe primeiroministro do Timor LestePresidente prometeu ajuda para desenvolvimento de país asiático

A presidenta DilmaRousseff recebeuontem (3) a primeira vi-

sita oficial de uma autorida-de estrangeira, o primeiro-ministro do Timor Leste, Xa-nana Gusmão. Depois demanter reunião privada comXanana, ela afirmou que oBrasil quer ajudar o TimorLeste “a superar o desafio dodesenvolvimento econômi-co e da democracia”.

A presidenta lembrou queBrasil e Timor Leste têm hoje12 projetos em execução naárea de cooperação técnicae outros 12 em negociação.Dilma citou a renovação doprojeto que dá continuidadeà formação de professores eo ensino de português porprofessores brasileiros envi-ados a Dili, capital do país.

Xanana agradeceu oapoio brasileiro e afirmouestar empenhado em mantera unidade no Timor Leste,que já enfrentou vários con-flitos, e fazer o país avançar.

O Timor Leste é o únicopaís da Ásia e Oceania quetem o português como umadas línguas oficiais por tertido Portugal como um dospaíses colonizadores.

Xanana está no Brasil emvisita oficial entre os dias 2 a5 de março, acompanhadode dois ministros (Educaçãoe Negócios Estrangeiros) e deum secretário (Segurança).

NOTAS EXPLICATIVAS...Continuação

18 – Obrigações TributáriasO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

IRRF a recolher 363 229 491PIS/COFINS a recolher 666 1.883 1.082IRPJ/CSSL a recolher 170 - -Impostos e Contribuições Retidas 29 32 22Outros Tributos - 64 -Total 1.228 2.208 1.595

19 – Obrigações Tributárias ParceladasO saldo dessa conta está composto pelos valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

REFIS ICMS 681 510 681 1.191 681 1.872PAES SRF 2.178 12.200 2.095 13.828 1.978 15.524PAES INSS 2.344 9.569 2.254 11.458 2.343 12.990PAEX SRF 3.844 21.140 3.661 23.798 3.765 26.063Outros 11 14 11 24 37 33Total 9.058 43.433 8.702 50.299 8.804 56.482

19.1 – Programas de Parcelamentos

Valores Em milhares de Reais

Data Amortização Parcelas a Vcto.Parcelamentos Legislação Opção Indexador em 2010 vencer Final

REFIS ICMS Lei nº 13.798/02 OUT/02 TJLP 760 21 SET/12PAES RFB / INSS Lei nº 10.684/03 JUL/03 TJLP 4.443 90 JUN/18PAEX RFB Lei nº 11.371/06 JUL/06 TJLP 3.760 78 JUN/17 Total 8.963

A opção pelos parcelamentos traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regulardos tributos mensais da Companhia, como condição essencial para a manutençãodas formas de pagamento, previstas nesses programas, bem como para amanutenção de seus benefícios fiscais. A Companhia está em situação regularquanto a essa exigência

20 – Obrigações Tributárias DiferidasO saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

ICMS Diferido sobre Imobilizado 5.555 5.876 7.750 7.219 6.135 7.972IRPJ e CSLL sobre ajustes temporários - 3.688 - 4.332 - 4.332IRPJ e CSLL sobre Reavaliação - 4.235 - 6.262 - 7.844(-) Ajuste a Valor Presente - (1.802) - - - -Total 5.555 11.997 7.750 17.813 6.135 20.148

a) Impostos sobre Ajustes Temporários Os encargos de IRPJ e CSLL sobre os Ajustes Temporários foram calculadosconsoante às normas tributárias vigentes.b) Impostos sobre Reserva de ReavaliaçãoOs encargos de IRPJ e CSLL sobre a Reserva de Reavaliação foram calculadosconsoante às normas tributárias vigentes. No exercício de 2010, a realização dosimpostos diferidos foi de R$ 1.489 mil e R$ 538 mil, respectivamente.

Não foram calculados e registrados contabilmente o IRPJ e CSLL sobre a Reservade Reavaliação de Terrenos no montante de R$ 171 mil e R$ 102 mil respectivamente.c) Ajuste a Valor PresenteO débito diferido em relação ao ICMS sobre aquisição de ativos do imobilizado foitrazido a valor presente, calculado mediante a taxa média de juros aplicáveis aosempréstimos.

21 – Provisões para ContingênciasO saldo dessa conta está composto pelos valores:Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Contingências Trabalhistas 34 692 738Contingências Cíveis - - 245Contingências Tributárias 6.261 8.042 12.025Perdas em Investimentos 1.222 3.744 4.803Total de Contingências no Passivo 7.517 12.478 17.811

a) Contingências TrabalhistasCorrespondem a ações relativas a reclamações de empregados, vinculados a verbasdecorrentes da relação de emprego e a vários pleitos indenizatórios. Em 31/DEZ/10,não foram computados os montantes de R$ 1.640 mil, cuja avaliação dos assessoreslegais da Companhia aponta para uma probabilidade de perda possível, razão pela quala Administração não registrou esse montante nas demonstrações contábeis.b) Contingências TributáriasA Companhia utilizou práticas tributárias, consoante orientações de seus assessorestributários. No entanto, conservadoramente, constituiu nessa rubrica valoresrelacionados a créditos tributários apropriados.c) Provisão para Perdas em InvestimentosResulta na participação de 100% no Capital da Subsidiária WHB Internatinal Inc., quepossui Patrimônio Líquido a Descoberto.A Subsidiária possui auditoria externa limitada, entretanto, em seu relatório de controlesinternos, efetua comentários pormenorizados sobre suas principais contas e práticascontábeis22 – Outros Valores a PagarO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Deságio Postecipado s/ACE - ACC - 327 346Perdas com Refugos 38 194 2.224Fretes sobre Exportação - 50 348Refeições Coletivas - 1.220 -Contas a Pagar 308 330 201TOTAL 346 2.121 3.11923 – Receitas e Despesas FinanceirasO saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09

Receitas FinanceirasJuros Ativos 250 442Variação Cambial Ativa 16.202 33.326Ajuste a Valor Presente 1.802 -Outras Receitas Financeiras - 151Total das Receitas Financeiras 18.254 33.919

Despesas FinanceirasJuros Passivos 6.046 14.138Variação Cambial Passiva 12.483 24.707Ajuste a Valor Presente 1.973 -Descontos Concedidos 6 62Despesas Bancárias 104 336Outras Despesas Financeiras 402 3.584Total das Despesas Financeiras 21.014 42.827Resultado Financeiro Líquido (2.760) (8.908)

24 – Capital SocialEm 31/DEZ/10 e 31/DEZ/09, o capital social subscrito é de R$ 59.076 mil, dividido em59.075.640 ações ordinárias e nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada.25 – Destinações Propostasa) Reserva LegalCalculada nos termos do art. 193 da Lei no. 6.404/76, a razão de 5% do Lucro Líquidodo Exercício.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESAosAdministradores e Acionistas daWHB Componentes Automotivos S/ACuritiba - PRExaminamos as demonstrações financeiras da WHB Componentes AutomotivosS/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e asrespectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras, com base em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento deexigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada como objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estãolivres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção

de evidência à respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõesfinanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes paraa elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhiapara planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internosda Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis uti l izadas e a razoabil idade das estimativas contábeis feitas pelaAdministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam,adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirada WHB Componentes Automotivos S/A em 31 de dezembro de 2010, o desempenhode suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme nota explicativa 21 não foram examinadas por Auditores Independentes, asDemonstrações Financeiras correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro

de 2010, da Subsidiária Integral WHB International INC, utilizada como base decálculo da equivalência patrimonial. Não obstante, a Subsidiária possua AuditoriaLimitada dos registros contábeis, não foi possível formar uma opinião quanto àadequação do valor desse investimento nessa Companhia, naquela data e doscorrespondentes resultados da equivalência patrimonial e provisão para perdas,registradas em 2010, uma vez que a Subsidiária encontra-se com PatrimônioLíquido Negativo.Considerando que a Companhia detém 100% do Capital da Subsidiária WHBInternational INC e, ainda, considerando que essa Subsidiária possui PatrimônioLíquido a Descoberto, foi constituída provisão para possíveis contingencias noexercício de 2010, no valor de R$ 1.222 mil.Outros AssuntosA WHB Componentes Automotivos S/A elaborou um conjunto completo dedemonstrações financeiras combinadas para o exercício findo em 31 de dezembrode 2010 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sobre as quaisemitimos relatório de auditoria independente separado, não contendo qualquermodificação, com data de 04 de fevereiro de 2011.

Curitiba, 04 de fevereiro de 2011.Pedro Nunes de Gouveia Parailio Domingues da Silva FilhoContador CRC/PR No 022.632/O-9 Contador CRC/PR No 035.538/O-4

RUSSELL BEDFORD BRASIL – AUDITORES INDEPENDENTESCRCPR No 002.906/O-5

b) DividendosProvisionados de acordo com o art. 202, § 2o, da Lei no 6.404/76 e de acordo como Estatuto da Companhia. No exercício de 2010, o montante proposto foi de R$8.046 mil e R$ 8.000 mil já foi distribuído conforme apresentado na DMPL.26 – Transações com Partes RelacionadasAs partes relacionadas são:- WHB International, Inc. – Controlada- WHB Fundição S.A. – Pessoal chave da AdministraçãoOs saldos relativos a operações com partes relacionadas são:Grupo Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Operações no AtivoCirculanteWHB Fundição S/A - - 22.175Total Circulante - - 22.175Não CirculanteWHB International, INC 99 9.262 18.252WHB Fundição S/A - Adiantamentos 3.582 10.917 40.720Total Não Circulante 3.681 20.179 58.972

Os montantes das operações em 2010 foram:

Operações Em milhares de reaisWHB Fundição WHB International

Saldo em 01/JAN/2009 62.895 18.252Compras de Produtos (22.280) -Recebimento de Serviços (2.781) -Recebimentos Financeiros (174.950) (11.325)Vendas de Produtos/Serviços 148.033 2.574Pagamento de Comissões - (239)Saldo em 2009 10.917 9.262Compras de Produtos (2.552) -Recebimento de Serviços (185) -Recebimentos Financeiros (113.376) (9.262)Vendas de Produtos/Serviços 108.778 110Pagamento de Comissões - (11)Saldo em 2010 3.582 99

27 – Honorários dos AdministradoresDurante os exercícios de 2010 e de 2009 os honorários dos administradorestotalizaram R$ 501 mil e R$ 680 mil, respectivamente, e foram apropriados comodespesas.28 – SegurosA Companhia possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos(Estoques, Imobilizado) e lucros cessantes. A vigência das Apólices e seus valoresestão assim compostos:Local Segurado Vigência Em milhares de ReaisImobilzados e Estoques 04/JUL/2010 a 04/JUL/2011 96.000Lucros Cessantes 04/JUL/2010 a 04/JUL/2011 67.745Total da cobertura 163.74529 – Ajustes de Transição para as IFRs

Em cumprimento aos ditames do pronunciamento CPC 37 – Adoção Inicialdas Normas Internacionais de Contabilidade, esclarecemos que não existemquaisquer a justes decorrentes de mudanças de po l í t icas contábeis nasdemonstrações de abertura (01/JAN/09) e nas comparativas (31/DEZ/09).Apenas com o intui to de representação adequada, conforme a EstruturaConceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras,a Companhia optou por aglutinar o montante de R$ 5.342 mil de ReservaLega l com o montan te de R$ 21 .164 de Reserva de Lucros em suaDemonstração das Mutações do Patr imônio Líquido, bem como optou porsegregar o valor de R$ 1.573 mil, a título de Ajustes de Conversão do totalde Lucros Acumulados.

Teodoro Hubner Filho Diretor PresidenteMagaly Hubner Busato Diretora Administrativa e FinanceiraMarcellus Gonçalves Correia Contador CRC/SP–196828/O-1

Presidenta Dilma recebe o primeiro-ministro e ministro da Defesa do Timor-Leste, Xanana Gusmão.

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Dilma elogia PIB de 7,5%A presidenta Dilma

Rousseff elogiou o cresci-mento de 7,5% do ProdutoInterno Bruto (PIB) e afir-mou que para os próximosanos espera taxas em tor-no de 4,5% a 5%, númerosconsiderados por ela razo-áveis e sustentáveis.

“Os 7,5% acho que deve-

mos saudar, agora, vamossempre procurar uma taxabastante razoável de cresci-mento, de 4,5% a 5% queseja sustentável e perma-nente. Obviamente espera-mos que o mundo não crieturbulências ou marolas”,disse após receber o primei-ro-ministro e ministro da

Defesa do Timor Leste, Xa-nana Gusmão.

Para Dilma, a capacida-de de crescimento do Bra-sil se explica pelos investi-mentos feitos. A presiden-ta também destacou a im-portância do controle dainflação para garantir ocrescimento do país.

Diretor do FMIdefende aumentoda poupança interna

A redução dos juros noBrasil não depende apenasdos cortes fiscais e da po-lítica monetária, avaliouontem (3) o diretor-geren-te do Fundo MonetárioInternacional (FMI), Do-minique Strauss-Kahn.Segundo ele, o país tam-bém precisa aumentar ataxa de poupança internatanto no setor públicocomo no setor privado,para diminuir os juros nomédio e no longo prazo.

Strauss-Kahn fez o co-mentário depois de sereunir com o ministro daFazenda, Guido Mantega.Ele defendeu o aumentodos juros básicos pelo Co-mitê de Política Monetária(Copom) do Banco Cen-tral, afirmando que o rea-juste da taxa Selic para11,75% ao ano era neces-sário para esfriar a econo-mia brasileira e conter ainflação. “A posição ado-tada pela autoridade mo-netária era a postura cor-reta”, afirmou.

Sobre os riscos do au-mento de juros para a taxade câmbio, que estimula aentrada de dólares e tor-na a moeda norte-ameri-cana mais barata, o dire-tor-gerente do FMI afir-mou que a apreciação doreal é consequência dosucesso da economia bra-sileira diante da crise eco-nômica mundial. Na ava-liação dele, o crescimen-to acima da média mundi-al estimulou a entrada deinvestimentos estrangei-

ros, tanto na forma de in-vestimentos diretos, quegeram emprego, como decapital financeiro volátil.

O diretor-gerente doFMI defendeu a emissãode até US$ 600 bilhõespelo Banco Central norte-americano para estimulara economia dos EstadosUnidos. A medida é criti-cada pelo Brasil e pelosdemais países do Bric –Índia, Rússia e China –porque torna o dólar maisbarato, desestimulando asexportações e dificultan-do a obtenção de saldospositivos na balança co-m e r c i a l .

“Todo o mundo depen-de de que os Estados Uni-dos cresça. Se a economianorte-americana quebrar,arrasta todo o planetajunto”, advertiu. Ele reco-nheceu que a emissão dedólares traz problemascambiais para países ex-portadores, mas alegouque os países devem to-mar medidas de longoprazo para baixar os juros,como o estímulo à pou-p a n ç a .

“Em fases de sucesso, éinevitável que haja atra-ção de capital, mas os ju-ros seriam mais baixos sea poupança [do setor pú-blico e do setor privado]fosse mais alta. Não bastaolhar apenas para o bodeexpiatório da facilitaçãoquantitativa como as cau-sas para o câmbio valori-zado”, ressaltou Strauss-K a h n .

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Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | B8

CONSEG ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA.CNPJ 81.742.223/0001-26

Rua Vinte e Cinco de Dezembro, 363 - Estância Pinhais - Pinhais-Pr

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

ATIVOR$ mil

2010 2009CIRCULANTE 4.443 3.257

DISPONIBILIDADES 13 10TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 1.900 836Carteira Própria 1.900 836

OUTROS CRÉDITOS 2.386 2.262Rendas a Receber 329 358Diversos 2.057 1.904

OUTROS VALORES E BENS 144 149Despesas Antecipadas 144 149

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.222 3.025OUTROS CRÉDITOS 4.222 3.025Diversos 4.222 3.025

PERMANENTE 8.111 7.084INVESTIMENTOS 4.498 4.781Participação em Controlada no País 4.418 4.701Outros Investimentos 80 80

IMOBILIZADO DE USO 2.229 741Outras Imobilizações de Uso 3.675 2.031(-) Depreciações Acumuladas (1.446) (1.290)

DIFERIDO 1.384 1.562Gastos de Organização e Expansão 2.970 2.862(-) Amortização Acumulada (1.586) (1.300)

TOTAL DO ATIVO 16.776 13.366

PASSIVOR$ mil

2010 2009

CIRCULANTE 7.107 5.901

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 2.829 2.980

Empréstimos no País - Outras Instituições 2.829 2.980

OUTRAS OBRIGAÇÕES 4.278 2.921

Fiscais e Previdenciárias 1.606 1.332Diversas 2.672 1.589

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 6.562 4.696

OUTRAS OBRIGAÇÕES 6.562 4.696

Empréstimos no País - Outras Instituições 893 0Fiscais e Previdenciárias 1.447 1.671Diversas 4.222 3.025

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.107 2.769

Capital:De Domiciliados no País 2.300 2.300

Lucros ou Prejuízos Acumulados 807 469

TOTAL DO PASSIVO 16.776 13.366

R$ mil2º semestre Exercício Exercício

2010 2010 2009

RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA 79 120 37

Resultado de Operações comTítulos e Valores Mobiliários 79 120 37

OUTRAS RECEITAS/DESPESASOPERACIONAIS 3.206 5.901 2.657

Receitas de Prestação de Serviços 18.125 35.001 29.526Resultado de Participação em Controlada 86 160 135Despesas de Pessoal (3.346) (6.311) (5.037)Outras Despesas Administrativas (9.080) (17.970) (17.824)Despesas Tributárias (2.371) (4.554) (3.676)Outras Receitas (Despesas) Operacionais (208) (425) (467)

RESULTADO OPERACIONAL 3.285 6.021 2.694

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 50 132 28

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃOS/LUCRO E PARTICIPAÇÕES 3.335 6.153 2.722

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃOSOCIAL SOBRE O LUCRO (1.139) (2.070) (900)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.196 4.083 1.822

Lucro Líquido por Quota 0,95 1,78 0,79

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE EEXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

E EXERCÍCIO DE 2009

Gerson Araujo Maciel Régis Guimarães GarciaDiretor Geral Controller

Carlos Eduardo MatozoCRC-PR 023076/O-5 TC

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - (Valores em R$ mil)

NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONALA sociedade tem por objeto a administração de consórcios.NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA ADMINISTRADORA E DEGRUPOS DE CONSÓRCIOSAs demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as normas e instruções do BancoCentral do Brasil, bem como de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, anteriormente à promulgação da Lei n° 11.638/07.Em 28/dez./07 foi promulgada a Lei nº 11.638/07 e, em 27/maio/09, a Lei nº 11.941/09, introduzindo alteraçõesna Lei das Sociedades por Ações (6.404/76), quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir doexercício social findo em 2008.Embora as referidas Leis já tenham entrado em vigor, algumas alterações por elas introduzidas dependemde normatização por parte do Banco Central do Brasil para serem integralmente aplicadas pelas instituiçõespor ele reguladas.A administração está avaliando os possíveis impactos dessa nova orientação para, posteriormente, mensuraros seus efeitos, porém estima, em sua avaliação inicial, que as alterações não ocasionarão efeitos relevantesnas demonstrações contábeis da Sociedade.A escrituração contábil dos grupos de consórcios obedece às regras da Carta-Circular nº 3.147/04 composteriores alterações trazidas pela Carta-Circular nº 3.192/05 do Banco Central do Brasil.Na elaboração da demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos de Consórcios, a colunavalor no período representa os valores coletados e utilizados movimen-tados no semestre e a coluna valoracumulado representa os valores coletados e utilizados desde o início dos grupos de consórcios emandamento.NOTA 3. CONTROLES INTERNOSNos termos da Circular nº 3.078/02, do Banco Central do Brasil, estão implantados os procedimentospertinentes ao sistema de controles internos, os quais vêm sendo acompanhados e revisados pelaadministração da sociedade.NOTA 4. PROCEDIMENTOS CONTÁBEISDentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis daadministradora e dos grupos de consórcios, de acordo com as disposições da legislação societáriabrasileira, associadas às normas e instruções específicas do Banco Central do Brasil, destacamos osseguintes:I - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS DA ADMINISTRA-DORAA) APURAÇÃO DO RESULTADOO resultado é apurado pelo regime de competência, exceto quanto à taxa de administração dos grupos deconsórcios, que é escriturada na administradora por ocasião do pagamento da contribuição mensal peloconsorciado.B) ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZODemonstrados pelos valores de realização e/ou aplicação, incluindo, quando aplicável, os rendimentos eas variações monetárias incorridas.C) ATIVO PERMANENTE- INVESTIMENTOSEstão demonstrados ao custo de aquisição, ajustados por avaliação pelo método de equivalência patrimonialquanto à participação em controlada, conforme descrito na nota explicativa "5".- IMOBILIZADOEstá demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31/dez./95, ajustado pordepre-ciações acumuladas, calculadas pelo método linear, a taxas estabelecidas em função do tempo devida útil fixado por espécie de bens, como segue:

% ANUAL DE DEPRECIAÇÃO RESIDUAL RESIDUALDEPRECIAÇÃO CUSTO ACUMULADA 2010 2009

- Terrenos 0% 1.600 0 1.600 0- Móveis e Equipamentos de Uso 10% 1.296 (810) 486 584- Sistema de Comunicação 10% 133 (108) 25 34- Sistema Processamento Dados 20% 592 (515) 77 75- Sistema de Transporte 20% 30 (13) 17 24- Direitos de Uso 0% 24 0 24 24Totais 3.675 (1.446) 2.229 741- DIFERIDOEstá demonstrado aos valores de custo e ajustado por amortizações acumuladas, calculadas a partir domomento em que começam a ser usufruídos os benefícios respectivos, em períodos que não ultrapassemo prazo máximo estabelecido em Lei, como segue:

% ANUAL DE DEPRECIAÇÃO RESIDUAL RESIDUALDEPRECIAÇÃO CUSTO ACUMULADA 2010 2009

- Benfeitorias Imóveis Terceiros 10% 2.970 (1.586) 1.384 1.562D) PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZODemonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações e correções monetárias incorridas.A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% do lucro líquido ajustado e o imposto de renda àalíquota de 15% do Lucro Real, acrescido do adicional de 10% sobre a parcela excedente a R$ 20 milmensais, na forma que dispõe a legislação vigente.II - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOSA) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZSão demonstradas pelos valores de aplicação acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço,sendo que os rendimentos remanescentes dessas aplicações,

após a apropriação dos rendimentos vinculados às obrigações por contemplações a entregar, são incorporadosao fundo comum de cada grupo, por intermédio de rateio proporcional à participação de cada grupo no totaldas receitas.B) OUTROS CRÉDITOSNo ativo circulante, direitos junto a consorciados contemplados referem-se às parcelas vincendas a título defundo comum e fundo de reserva, calculados com base no valor do bem vigente no mês e aplicáveis aosconsorciados contemplados Normais, Em Atraso e Em Cobrança Judicial, como segue:

2010 2009Direitos junto a consorciados contemplados 241.136 219.699- Normais 214.663 197.438- Em Atraso 3.938 5.042- Cobrança Judicial 22.535 17.219

C) CONTAS DE COMPENSAÇÃO ATIVAS/PASSIVASAs contas de compensação representam informaçõesadicionais sobre: previsão mensal de recursos a receber de consorciados, contribuições devidas ao grupoe valor dos bens e serviços a contemplar, sendo calculados com base no valor do bem vigente no mês e nãoafetam aposição patrimonial estática dos grupos na data dasdemonstrações contábeis.D) OBRIGAÇÕES COM CONSORCIADOSAs obrigações com consorciados representam o fundo comum recebido de consorciados não contempladospara aquisição de bens, acrescidos de atualização monetária, e recursos recebidos cuja destinação não foiidentificada.E) VALORES A REPASSARReferem-se aos valores recebidos e ainda não repassados a terceiros a título de multa rescisória contratual.F) OBRIGAÇÕES POR CONTEMPLAÇÕES A ENTREGARRepresentam créditos a repassar aos consorciados pelas contemplações nas assembléias, acrescidos dosrendimentos financeiros desde a data de contemplação.G) RECURSOS A DEVOLVER AOS CONSORCIADOSRepresentam as obrigações junto aos consorciados desistentes e excluídos, deduzidos da multa rescisóriacontratual e valores a serem ressarcidos pelos excessos de amortização.H) RECURSOS DOS GRUPOSRepresentam os recursos a serem rateados aos consor-ciados ativos quando do encerramento do grupo,pelos valores de fundo de reserva, remunerações de aplicações financeiras, multas e juros moratórios retidospelo grupo, atualização da variação do preço do bem ou serviço e baixa de prestações não recebidas dosconsorciados após esgotados os procedimentos de cobrança.

III - RESUMO DAS OPERAÇÕES DE CONSÓRCIOSA) POSIÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CONSÓRCIOSInformamos a seguir, dados complementares relativos às operações de consórcios em 31 de dezembro:

2010 2009- Número de grupos administrados 59 54- Quantidade de bens pendentes de entrega 437 288- Quantidade de bens entregues no exercício 1.486 1.779- Quantidade total de bens entregues dos grupos em andamento 7.123 6.809- Número de consorciados ativos 13.160 11.621- Número total de consorciados desistentes/ excluídos 9.536 8.232- Taxa de inadimplência 13,40% 13,59%B) TAXA DE ADMINISTRAÇÃOA taxa de administração arrecadada nos grupos de consórcios está de acordo com os seguintes percentuaismédios:Imóveis 11,98% a 16,99%Caminhões e Ônibus 12,56%Automóveis 12,96%

NOTA 5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS- INVESTIMENTOS: PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADA NO PAÍSCIMAD CONSTRUÇÕES LTDA. 2010 2009- Nº de Quotas de Capital 3.666.666 3.666.666- Valor do Patrimônio Líquido 4.909 5.223- Mês Base para a Avaliação Dez/10 Nov./09INFORMAÇÕES SOBRE O INVESTIMENTONA EMPRESA- Nº de Quotas Possuídas 3.300.000 3.300.000- Percentual de Participação 90% 90%VALORES CONTÁBEIS DO INVESTIMENTO- Saldo no Inicio do Período 4.701 4.723- Resultado de Participação em Controlada 160 135- Recebimento de Dividendos (443) (157)- Saldo no Final do Período 4.418 4.701- CONTROLADORAA sociedade é controlada por pessoas físicas.

- PARTES RELACIONADASAs transações e saldos com partes relacionadas, realizadas no contexto das atividades operacionais dasociedade, inerentes à transferência de recursos, serviços ou obrigações entre partes relacionadas sãorepresentadas por benfeitorias em imóveis de terceiros e despesas por amortização.Os saldos entre partes relacionadas das contas patrimoniais e das contas de resultado estão demonstradosa seguir:

2010 2009Ativo 1.385 1.562Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 1.385 1.562Contas de Resultado 286 286Despesas por Amortização 286 286As transações ocorridas entre a sociedade e suas partes relacionadas são efetuadas com valores e emcircunstâncias usuais de mercado.

NOTA 6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS2010 2009

Carteira Própria 1.900 836- Quotas em Fundos de Investimento 1.900 836

NOTA 7. COMPOSIÇÃO DE SALDOS DO BALANÇO PATRIMONIALA) ATIVO CIRCULANTE 2010 2009OUTROS CRÉDITOSDiversos 2.057 1.904- Adiantamento e Antecipações Salariais 7 45- Adiantamentos p/Pagamento de n/Conta 1.724 1.591- Devedores Diversos - País 326 268B) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOOUTROS CRÉDITOSDiversos 4.222 3.025- Devedores por Depósito em Garantia 427 427- Valores Pendentes de Recebimento Cobrança Judicial 3.795 2.598C) PASSIVO CIRCULANTEOUTRAS OBRIGAÇÕESDiversas 2.672 1.589- Recursos não Procurados - Grupos Encerrados 1.372 1.010- Provisão p/Pagamentos a Efetuar 1.300 579D) PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZOOUTRAS OBRIGAÇÕESDiversas 4.222 3.025- Provisão p/Passivos Contingentes 427 427- Recursos Pendentes de Recebimento Cobrança Judicial 3.795 2.598NOTA 8. PARCELAMENTOS DE TRIBUTOSForam constituídas provisões referentes aos parcelamentos do PAES e ISS, em conformidade com asrespectivas legislações vigentes.O saldo devedor atualizado para 2010 representa:

EXIGÍVEL A DESCRIÇÃO CIRCULANTE LONGO PRAZO TOTALPAES 40 61 101ISS Curitiba 273 1.386 1.659ISS Barueri 77 51 128NOTA 9. EMPRÉSTIMOS NO PAÍSRefere-se as obrigações por empréstimos obtidos junto a Instituições Financeiras, utilizados para capitalde giro, conforme demonstrado a seguir:

POSIÇÃO EM 31/DEZ./10 INSTITUIÇÃO NÃO FINANCEIRA CIRCULANTE CIRCULANTEHSBC Contrato 54.207.89-02 1.073 893HSBC Contrato 54.197.51-61 351 0HSBC Contrato 54.189.02-98 171 0HSBC Conta Vinculada 1.220 0Juros s/ Empréstimo 14 0Totais 2.829 893NOTA 10. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROSDe acordo com o deliberado em reunião dos sócios-quotistas, foram distribuídos lucros no exercício, nomontante de R$ 3.745 mil.NOTA 11. CAPITAL SOCIALPertencente inteiramente a quotistas domiciliados no país está composto de 2.300.000 quotas, no valornominal de R$ 1,00 cada uma.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010R$ Mil

CAPITAL LUCROS OUEVENTOS SOCIAL PREJUÍZOS TOTAL

ACUMULADOS

SALDOS INICIAISEM 01/JAN./09 1.497 1.200 2.697

1 - INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL 803 0 8032 - LUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 0 1.822 1.8222 - DESTINAÇÕES PROPOSTAS:

Distribuição de Lucros 0 (2.553) (2.553)

SALDOS FINAISEM 31/DEZ./09 2.300 469 2.769

1 - LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 0 4.083 4.083

2 - DESTINAÇÕES PROPOSTAS

Distribuição de Lucros 0 (3.745) (3.745)

SALDOS FINAISEM 31/DEZ./10 2.300 807 3.107

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

PASSIVOR$ mil

2010 2009

PASSIVO CIRCULANTE 303.018 263.460

OUTRAS OBRIGAÇÕES 303.018 263.460

OBRIGAÇÕES DIVERSAS 303.018 263.460

Obrigações com Consorciados 215.206 205.597

Valores a Repassar 2.605 1.929

Obrigações por Contemplações a Entregar 53.789 34.017

Obrigações com a Administradora 0 32

Recursos a Devolver a Consorciados 23.224 15.791

Recursos do Grupo 8.194 6.094

COMPENSAÇÃO 2.100.393 1.954.997

CONSÓRCIO 2.100.393 1.954.997

Recursos Mensais a Receber

de Consorciados 16.057 14.555

Obrigações do Grupo por Contribuições 1.061.439 982.458

Bens ou Serviços a Contemplar - Valor 1.022.897 957.984

TOTAL GERAL DO PASSIVO 2.403.411 2.218.457

R$ mil2º Semestre Exercício Exercício Valor

2010 2010 2009 AcumuladoDISPONIBILIDADES NOINÍCIO DO PERÍODO 57.692 42.201 36.282

Depósitos Bancários 1.523 814 834Aplicações Financeiras do Grupo 4.845 7.370 5.771Aplicações financeiras Vinculadasa Contemplações 51.324 34.017 29.677

(+) RECURSOS COLETADOS 133.286 265.920 280.262 1.108.935

Contribuições para Aquisição de Bens 111.704 224.703 242.889 949.164Taxa de Administração 17.847 34.409 29.119 139.183Contribuições ao Fundo de Reserva 365 689 761 1.994Rendimentos de Aplicações Financeiras 1.945 3.314 2.918 11.374Multas e Juros Moratórios 484 1.023 589 3.055Prêmios de Seguros 395 713 332 1.045Custas Judiciais 480 832 761 2.795Reembolso de Despesas de Registro 66 116 90 325Outros 0 121 2.803 0

(-) RECURSOS UTILIZADOS 130.522 247.665 274.343 1.048.480

Aquisição de Bens 110.221 208.950 240.464 902.611Taxa de Administração 17.847 34.409 29.119 139.183Multas e Juros Moratórios 203 455 302 1.442Prêmios de Seguros 377 766 201 968Custas Judiciais 607 1.018 803 2.993Devolução a Consorciados Desligados 658 1.232 1.294 958Despesas de Registro de Contrato 64 117 90 321Outros 545 718 2.070 3

DISPONIBILIDADES NO FIM DO PERÍODO 60.456 60.456 42.201 60.456

Depósitos Bancários 1.821 1.821 814 1.821Aplicações Financeiras do Grupo 4.846 4.846 7.370 4.846Aplicações Financeiras Vinculadasa Contemplações 53.789 53.789 34.017 53.789

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

ATIVOR$ mil

2010 2009

ATIVO CIRCULANTE 303.018 263.460

DISPONIBILIDADES 1.821 814Depósitos Bancários 1.821 814

Depósitos Bancários 1.821 814

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRASDE LIQUIDEZ 58.635 41.387

Outras 58.635 41.387Aplicações Financeiras 58.635 41.387

OUTROS CRÉDITOS 242.562 221.259VALORES ESPECÍFICOS 242.562 221.259

Bens Retomados ou Devolvidos 1.426 1.560Direitos Junto a ConsorciadosContemplados 241.136 219.699

COMPENSAÇÃO 2.100.393 1.954.997

CONSÓRCIO 2.100.393 1.954.997Previsão Mensal de Recursos aReceber de Consorciados 16.057 14.555Contribuições Devidas ao Grupo 1.061.439 982.458Valor dos Bens ou Serviçosa Contemplar 1.022.897 957.984

TOTAL GERAL DO ATIVO 2.403.411 2.218.457

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSÓRCIOS EM 31 DE DEZEMBRO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS VARIAÇÕES NAS DISPO-NIBILIDADES DE GRUPOS DE CONSÓRCIOS DO SEMESTRE E EXER-CÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E EXERCÍCIO DE2009 E VALORES ACUMULADOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2010

R$ mil2010 2009

Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisLucro Líquido do Exercício 4.083 1.822Ajustes por:

Depreciações e Amortização 339 457Resultado de Participação em Controlada (158) (135)

4.264 2.144Variações nos Ativos e Passivos(Aumento)/Redução dos AtivosRendas a Receber 29 (27)Adiantamento a Fornecedores (Grupos de Consórcios) 0 998Devedores Diversos País (58) (223)Adiantamentos e Antecipações Salariais 38 (40)Adiantamentos para Pagamento de Contas (133) (265)Despesas Antecipadas 5 (44)Ativo Realizável a Longo Prazo (1.197) (758)Aumento/(Redução) dos PassivosObrigações Fiscais e Previdenciárias 274 (156)Provisão para Pagamentos a Efetuar 721 (267)Recursos não Procurados - Grupos Encerrados 362 129Adiantamento a Fornecedores (Grupos de Consórcios) 0 (998)Passivo Exigível a Longo Prazo 1.866 722

Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 6.171 1.215Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento

Recebimento de Dividendos 443 157Aquisições de Imobilizado (1.657) (53)Resultado na Alienação e Baixa do Imobilizado 5 39

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento (1.209) 143Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos

Integralização de Capital 0 803Instituições Financeiras (150) 1.228Distribuição de Lucros (3.745) (2.553)

Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Financiamento (3.895) (522)Aumento/Líquido do Caixa e Equivalentes de Caixa 1.067 836

Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Período 846 10Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do Período 1.913 846

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

MÉTODO INDIRETO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESIlmos. Srs.DIRETORES e QUOTISTAS daCONSEG ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA.Pinhais - PRExaminamos as demonstrações contábeis individuais da CONSEGADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado,das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, bem como asdemonstrações consolidadas dos recursos de consórcios e as variações consolidadasnas disponibilidades dos grupos de consórcios correspondentes ao semestre eexercício findos em 31 de dezembro de 2010, assim como o resumo das principaispráticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações ContábeisA Administração da sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil- BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários parapermitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,dependentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileirase internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigênciaséticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo deobter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorçãorelevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção deevidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõescontábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindoa avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, oauditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequadaapresentação das demonstrações contábeis da Sociedade para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar umaopinião sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade.Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadase a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirada CONSEG ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA. em 31 de dezembro de2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, as demonstraçõesconsolidadas dos recursos de consórcios e as variações consolidadas nasdisponibilidades dos grupos de consórcios correspondentes ao semestre e exercíciofindos em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central doBrasil.

Curitiba, 14 de janeiro de 2011.

MÜLLER AUDITORES INDEPENDENTES S/SCRC-PR Nº 005.694/O-5

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PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F1 | Indústria&Comércio

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010

Mensagem aos Acionistas

O ano de 2010 foi certamente um dos mais desafiadores da história da Positivo Informática. Um período desuperação e aprendizado, com passos firmes em direção a um novo patamar de sustentabilidade daorganização. Mesmo com a acirrada competição no mercado brasileiro, palco de uma intensa guerra depreços promovida por fabricantes internacionais, a companhia completou seu 6º ano consecutivo de

liderança absoluta de mercado, registrando umvolume recorde de 1,980 milhão de computadoresvendidos.

O imenso potencial do mercado brasileiro já erabem conhecido, com uma das menores taxas depenetração de computadores nos lares entre osgrandes mercados mundiais. Em 2010, ficaramainda mais evidentes as grandes perspectivas decrescimento do mercado nacional, em função daconsolidação da conjuntura econômica favorávelpara o consumo, decorrente da contínua evoluçãodos níveis de emprego e do aumento da renda.Muitos fabricantes de PCs se propuseram aefetivamente conquistar um espaço privilegiado nomercado local, em especial os maiores players

internacionais, que enfrentavam uma ainda enfraquecida demanda interna nas economias centrais. Osefeitos dessa dinâmica se traduziram em reduções substanciais nos preços dos produtos, afetando arentabilidade de toda a indústria.

Em meio a tal recrudescimento do ambiente competitivo, a Positivo Informática se utilizou de seu sólidorelacionamento comercial com o varejo e de seu profundo conhecimento do consumidor brasileiro pararapidamente identificar e explorar oportunidades de crescimento. A companhia se aproximou ainda mais deseus clientes e fornecedores para realizar surpreendentes lançamentos, os quais foram desenvolvidos sobmedida para o mercado local, com destaque para o Positivo Unique 60, o primeiro notebook precificadoabaixo de mil reais, que preencheu uma lacuna existente no mercado de portáteis e foi sucesso imediato devendas. A companhia apresentou também a nova geração de notebooks Positivo Premium, com amplagama de configurações, incluindo uma versão com tecnologia 3D, e inovou no segmento de desktops comos compactos Positivo Mini e Positivo Mini Fit. No período, a companhia ingressou no segmento detablets/e-readers com a linha Positivo Alfa, tendo seu primeiro lote esgotado dias após o lançamento. O anotambém foi marcado pelo volume histórico de 452,3 mil computadores vendidos no mercado de governoe pelas recentes vitórias nos principais editais realizados no país, com destaque para a conquista doprograma Um Computador por Aluno (PROUCA), para a aquisição de até 600 mil laptops educacionais peloMinistério da Educação.

Coroando o intenso trabalho desenvolvido na frente comercial, foram registrados expressivos ganhos departicipação de mercado no quarto trimestre, encerrando 2010 com market share de 19,7% no mercadooficial, sendo a líder nacional tanto em desktops como em notebooks. Adicionalmente, a marca Positivo

estreou no ranking das 25 mais valiosas do país, calculado pela Interbrand - uma das principais empresas deconsultoria de marcas do mundo - sendo motivo de grande satisfação e de renovação do propósito dotrabalho que desenvolvemos.

Com gestão responsável e ciente dos novos desafios apresentados pelo mercado, atentamo-nos aopresente e olhamos com confiança para o futuro, iniciando ao final do ano a implementação de uma sériede medidas focadas em ganhos de eficiência, para as quais se esperam importantes contribuições para ofortalecimento da companhia no decorrer de 2011. Adicionalmente, de forma a estar preparada para asoportunidades de crescimento do mercado nacional, foi realizado um aumento de capacidade produtiva naplanta industrial de Curitiba (PR), que recebeu duas novas linhas para a produção de notebooks. Por fim,iniciamos a internacionalização de nossa atuação no mercado de computadores, com a formação de umaJoint Venture estratégica com a BGH, que possui mais de 90 anos de experiência no mercado argentino eatua no Uruguai desde 1997.

Foi mesmo um ano de trabalho árduo e de superação, que ficará marcado em nossas histórias pela riquezade ensinamentos. É com satisfação que mais uma vez agradecemos a preferência de nossos clientes e aconfiança de nossos parceiros, especialmente os nossos colaboradores, que proporcionaram momentosespeciais de profissionalismo e de união em torno de um objetivo comum. A todos, nossos sincerosagradecimentos.

Oriovisto Guimarães Hélio Bruck RotenbergPresidente do Conselho de Administração Diretor Presidente

BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009(Controladora e Consolidado) - (Valores expressos em milhares de reais)

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)ATIVO Nota 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 5 89.591 7.648 18.833 89.817 7.714 19.060Contas a receber 6 618.613 407.373 430.189 622.983 409.702 434.439Estoques 7 512.609 561.983 447.136 541.192 579.953 453.956Partes relacionadas 10 4.274 258 740 4.274 258 740Impostos a recuperar 8 115.471 87.896 102.079 118.555 88.268 102.082Adiantamentos diversos 17.154 7.036 4.457 18.192 7.652 4.470Outros créditos 9 12.881 11.362 19.998 12.911 11.362 19.998

1.370.593 1.083.556 1.023.432 1.407.924 1.104.909 1.034.745NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoPartes relacionadas 10 19.333 23.477 4.253 – – –Tributos diferidos 20 76.112 82.602 35.961 77.193 82.775 35.965Outros créditos 9 9.843 45.072 – 9.935 45.163 –

105.288 151.151 40.214 87.128 127.938 35.965PermanenteInvestimentos 11 42.280 17.668 8.858 4.660 1.641 677Investimentos emempreendimentos emconjunto (“joint venture”) 12 21 – – – – –

Imobilizado líquido 13 56.597 44.036 41.080 58.648 45.716 42.706Intangível líquido 14 55.942 51.933 44.912 71.309 67.736 47.058

154.840 113.637 94.850 134.617 115.093 90.441

TOTAL ATIVO 1.630.721 1.348.344 1.158.496 1.629.669 1.347.940 1.161.151

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)PASSIVO EPATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09CIRCULANTEFornecedores 15 226.533 338.865 299.548 249.953 355.366 302.101Empréstimos - terceiros 16 304.763 69.525 48.975 305.220 69.529 48.975Salários e encargos a pagar 25.647 21.811 18.176 26.073 22.226 18.333Provisões 17 134.744 132.096 80.655 137.287 133.226 80.880Tributos a recolher 18 3.059 5.435 25.339 4.385 6.784 25.434Dividendos a pagar 22.g 22.299 29.679 – 22.299 29.679 –Receita diferida 8 e 19 32.651 26.257 26.545 32.651 26.257 26.545Partes relacionadas 10 806 572 50.781 818 572 50.382Adiantamento de clientes 119 2.841 – 119 2.841 –Outras contas a pagar 4.019 4.764 9.323 3.954 10.449 9.323

754.640 631.845 559.342 782.759 656.929 561.973NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazoEmpréstimos - terceiros 16 100.000 – – 100.000 – –Fornecedores -partes relacionadas 10 28.565 26.937 – – – –

Provisões 17 33.102 28.424 14.682 34.251 29.574 14.682Provisão para riscos tributários,trabalhistas e cíveis 21 15.213 4.564 2.561 15.512 4.863 2.561

Tributos diferidos 20 10.208 16.460 24.622 10.837 16.460 24.646Passivo a descobertoem controladas 11 2.683 – – – – –

Outras contas a pagar – 1.600 2.800 – 1.600 2.800189.771 77.985 44.665 160.600 52.497 44.689

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social 22.a 389.000 389.000 389.000 389.000 389.000 389.000Reserva de capital 22.c 120.297 121.773 119.095 120.297 121.773 119.095Reserva de lucros 22.d 212.443 165.867 84.520 212.443 165.867 84.520Ações em tesouraria 22.h (35.430) (38.126) (38.126) (35.430) (38.126) (38.126)

686.310 638.514 554.489 686.310 638.514 554.489TOTAL PASSIVO EPATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.630.721 1.348.344 1.158.496 1.629.669 1.347.940 1.161.151

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

Nota 2010 2009 2010 2009RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 23 2.328.135 2.164.197 2.327.605 2.180.291CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSE SERVIÇOS PRESTADOS (1.723.203) (1.566.106) (1.692.065) (1.567.886)

LUCRO BRUTO 604.932 598.091 635.540 612.405(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISCom vendas (405.122) (378.991) (412.460) (381.753)Gerais e administrativas (91.786) (63.305) (96.722) (66.536)Remuneração dos administradores 10 (12.112) (12.442) (12.112) (12.442)Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 1.648 4.637 1.459 4.556Resultado da equivalência patrimonial 11 18.911 7.836 – –

(488.461) (442.265) (519.835) (456.175)RESULTADO OPERACIONAL ANTESDO RESULTADO FINANCEIRO 116.471 155.826 115.705 156.230Receitas financeiras 26 28.322 23.330 29.250 23.458Despesas financeiras 26 (56.108) (73.477) (56.271) (73.572)Variação cambial líquida 26 751 (44.149) 1.575 (43.599)

(27.035) (94.296) (25.446) (93.713)LUCRO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS 89.436 61.530 90.259 62.517Provisão para imposto de renda 20 – 8.735 (331) 7.947Provisão para contribuição social 20 – 3.213 (771) 2.921Imposto de renda econtribuição social diferidos 20 (240) 54.547 39 54.640

(240) 66.495 (1.063) 65.508LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 89.196 128.025 89.196 128.025LUCRO POR AÇÃO - R$Básico 28 1,0366 1,4891 1,0366 1,4891Diluído 28 1,0366 1,4891 1,0366 1,4891

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

DESTAQUES 4T10 e 2010• Market share de 2010 consolida mais de 6 anos de liderança absoluta no mercado brasileiro:

• 14,4% no mercado total;• 22,9% no mercado de varejo;• 42,6% no mercado de governo e educação;

• Maior volume de vendas anual já registrado: 1,980 milhão de unidades (+11,3%) e R$ 2,673 bilhões de receita bruta em 2010 (+6,4%);

• Lucro Líquido¹ de R$ 95,6 milhões em 2010, representando margem líquida¹ de 4,1%;• EBITDA¹ de R$ 143,0 milhões em 2010 e margem EBITDA¹ de 6,1%;• Início da implementação de medidas focadas em melhoria operacional e racionalização de custos;• Expansão internacional: joint venture Positivo - BGH para atuação na Argentina e no Uruguai;• Entrada no novo segmento de tablets/e-readers, com o lançamento do Positivo Alfa;• Outros lançamentos:

• Positivo Mini: desktop de dimensões reduzidas com teclado sem fio e mouse com conexão touchpad;• Positivo Unique 60: primeiro notebook precificado abaixo de R$ 1.000;• Positivo Premium 3D: notebook com tecnologia 3D, com altíssima configuração de som e imagens;• Positivo Master: linha exclusiva para o mercado corporativo.

• Eleita uma das 25 marcas brasileiras mais valiosas em 2010, pela Interbrand;• Reconhecida como uma das melhores empresas Small & Mid Cap brasileiras em Relações com

Investidores, pelo IR Magazine 2010:• Melhor website de Relações com Investidores;• Top 5: Programa de Relações com Investidores;• Top 5: Melhor Encontro com Analistas.

1 - DESTAQUES OPERACIONAIS1.1 - Hardware

Market ShareEm 2010, a Positivo Informática completou seu 25º trimestre consecutivo à frente do mercado nacional,uma liderança absoluta sustentada por uma combinação de fatores, que incluem seu profundoconhecimento do consumidor brasileiro e seu sólido relacionamento comercial com o varejo, aliados àhabilidade em rapidamente identificar e explorar oportunidades de crescimento. Esses e outros fatores, comosua liderança absoluta no mercado de governo e sua solidez financeira, configuram um excelenteposicionamento no mercado brasileiro. A companhia registrou, em 2010, market share de 14,4% nomercado total, representando 133,0% e 160,9% a mais (em unidades) do que as 2ª e 3ª colocadas,respectivamente.

No varejo, mercado que representou cerca de 73,2% das vendas em 2010, a companhia liderou com22,9% de market share. Essa participação supera a soma das 2ª e 3ª colocadas juntas, confirmando aampla presença dos computadores Positivo em mais de 8 mil pontos de venda das principais redes de varejodo país.No mercado de governo e educação a companhia completou seu 17º trimestre consecutivo na liderançacom 42,6% de participação, encerrando 2010 com aumento 7,5 p.p em relação a 2009.

VolumesEm 2010, a Positivo Informática registrou volume de vendas de 1,980 milhão de PCs vendidos, crescimento de11,3% em relação a 2009 e correspondendo ao maior volume de vendas da história da companhia.Destacaram-se as vendas para o mercado de governo, que totalizaram 452,4 mil unidades, crescimento de79,8% em relação ao ano de 2009. No mercado de varejo, mesmo com o acirramento do ambientecompetitivo, a companhia registrou volume de 1,448 milhão de PCs crescimento de 1,1% em relação a 2009.

Volume de Vendas - Hardware (unidades)

Var% 2009 2010

2010x2009

PCs 1.778.462 1.979.807 11,3

Desktops 1.064.290 1.154.328 8,5Notebooks 714.172 825.479 15,6

Canal 1.778.462 1.979.807 11,3Varejo 1.432.189 1.448.423 1,1Governo 251.561 452.370 79,8Corporativo 94.712 79.014 -16,6

Hardware Varejo: 73,2% das vendas - 1,448 milhão de unidades em 2010A Positivo Informática lidera o mercado de varejo brasileiro há mais 6 anos consecutivos, estando presentenos maiores varejistas do país. Em 2010, mesmo com o recrudescimento do ambiente competitivo, as vendasnesse mercado totalizaram 1,448 milhão de PCs, crescimento de 1,1% em relação a 2009.Para os próximos períodos as perspectivas para o varejo são bastante promissoras. Segundo a última projeçãorealizada pelo IDC, o mercado de varejo brasileiro deverá registrar em 2011 um crescimento de 15,2% emrelação a 2010, e a taxa de crescimento anual composta projetada entre 2011 e 2014 será de 13,6%. Tais projeções vão ao encontro da perspectiva de que o mercado de varejo será o motor do crescimento domercado brasileiro de PCs nos próximos anos, um segmento no qual a Positivo Informática é líder absoluta eque representa seu maior volume de vendas.

Hardware Governo: 22,8% das vendas - 452,4 mil unidades em 2010 A Positivo Informática mais uma vez consolida sua liderança no mercado de licitações públicas, segmento noqual atua há mais de 20 anos. Em 2010, foram entregues 452,4 mil PCs para clientes de governo,representando um expressivo crescimento de 79,8% em relação a 2009. A carteira de entregas para clientesde governo projetada para 2011 é estimada em mais de 360 mil unidades, volume que já representa 80%do total entregue em 2010. Este número contempla a previsão de entrega de 250 mil máquinas dos 600 millaptops educacionais indicados no leilão ganho no Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) do MEC.

Hardware Corporativo: 4,0% das vendas - 79,0 mil unidades em 2010A companhia fechou o ano de 2010 com vendas para o mercado corporativo na ordem de 79 milcomputadores. A retomada dos investimentos das grandes empresas, aliado às iniciativas da companhia paracapturar as oportunidades do mercado traz boas perspectivas para o canal corporativo em 2011.

1.2 - Tecnologia EducacionalNo segmento de Tecnologia Educacional, a Positivo Informática está presente em três segmentos de atuação:Ensino Particular, Ensino Público e Varejo, através dos quais desenvolve e gerencia o maior portfólio deprodutos e ferramentas educacionais do país, com destaque para os portais e softwares educacionais, alémde produtos inovadores como as mesas educacionais, lousas interativas e câmeras de documentos. Assoluções educacionais da Positivo Informática estão presentes em 8.118 escolas públicas, 2.325 escolasparticulares e mais de 900 pontos de venda do varejo. Em 2010, a receita bruta atingiu R$ 50,3 milhões, representando 1,9% do faturamento da companhia no período.

2 - OPERAÇÕES

As plantas industriais da Positivo Informática atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade. A sede eprincipal unidade estão instaladas em Curitiba, no estado do Paraná, que recebeu investimentos ao longo de2010 para ampliação de sua capacidade produtiva nominal de computadores. Adicionalmente, sãoproduzidas nesta unidade placas mãe de desktops e de notebooks, bem como placas de memória. A unidade de Manaus, inaugurada em agosto de 2008 com o principal objetivo de atender a demanda dosvarejistas localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste.Visando garantir o fluxo de fornecimento de monitores LCD para as demais plantas e cumprindo a estratégiade verticalização, em maio de 2008 teve início a produção destes equipamentos em Ilhéus.

3 - DESEMPENHO FINANCEIROOs comentários apresentados a seguir se referem aos números consolidados da Positivo Informática S.A. e de suas controladas Positivo Informática da Amazônia Ltda. e Positivo Informática da Bahia Ltda., bem como de seu investimento na Informatica Fueguina S.A., na Argentina, fruto da aquisição de seucontrole compartilhado em dezembro de 2010. Todas as informações financeiras apresentadas nesteRelatório da Administração contemplam as modificações contábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelaLei nº 11.941/09, bem como dos efeitos provenientes da adoção das Normas Internacionais de RelatórioFinanceiro (IFRS). Em 2010, a Positivo Informática registrou receita bruta recorde de R$ 2,673 bilhões, crescimento de 6,4%em relação ao ano anterior. A receita líquida ajustada registrou R$ 2,334 bilhões, avanço de 7,1% frente aoano de 2009.No ano, o custo do produto vendido (CPV) correspondeu a 72,5% da receita líquida, apresentando aumentode 0,6 p.p. em relação a 2009. Tal crescimento decorreu principalmente de maiores custos com mão de obra,em função do aumento no quadro médio anual de colaboradores envolvidos diretamente com o processoprodutivo entre os períodos, sendo parcialmente compensado pelos menores custos com matéria prima einsumos, beneficiados pela redução anual de 12,1% no dólar médio de internalização de matéria prima. Em suacontínua busca por ganhos de eficiência e racionalização de custos, ao final do ano a companhia iniciou aimplementação de medidas visando à maximização de sua eficiência, as quais incluíram a readequação de seuquadro de colabores e a utilização futura de uma maior proporção de mão de obra temporária para os períodostípicos de elevada produção industrial, respeitando a sazonalidade do mercado de varejo, que representa seumaior volume de vendas. As despesas operacionais totalizaram R$ 545,3 milhões, apresentando redução de 1,9 p.p. no ano de 2010 em termos de receita líquida na comparação com o ano anterior.

Contribuiu para tal melhora a redução de 72,8% na despesa financeira líquida, que totalizou R$ 25,4milhões, primordialmente em função das menores perdas relativas à proteção cambial dos grandes projetosde governo. No período, as despesas com vendas registraram R$ 412,3 milhões, correspondendo a 17,7%da receita líquida, crescimento de 0,2 p.p.. Tal crescimento foi influenciado por maiores despesas comassistência técnica e garantia no período, devido à maior proporção de vendas para clientes de governo, quepossuem configurações, serviços e prazos de atendimento diferenciados, bem como por aprimoramentos naforma de contabilização do sucateamento do estoque de peças para reparos.No ano de 2010, a companhia alcançou EBITDA1 (“Earnings before interests, taxes, depreciation andamortization”; lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 143,0 milhões, sendo que amargem EBITDA2 totalizou 6,1% no período. O lucro líquido1 alcançou R$ 95,6 milhões em 2010 e umamargem líquida2 de 4,1%.

4 - MERCADO DE CAPITAISPerformance das AçõesEm 31 de dezembro de 2010, as ações da Positivo Informática estavam cotadas a R$ 9,75, indicando umvalor de mercado de R$ 848,3 milhões.A POSI3 está presente na carteira dos índices: IBrX-100, Itag (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado),IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada), INDX (Índice do Setor Industrial), IVBX2 (Índice Valor Bovespa - 2ª linha) e SMLL (Índice de Ações Small Caps).

DividendosO Estatuto Social da Positivo Informática determina que, pelo menos, 25% do lucro líquido contábil dacompanhia deve ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Foram pagos ao longo de 2010 proventosem dinheiro no valor líquido de R$ 50,0 milhões, referentes aos resultados de 2009, representando payoutde 39,1% sobre o lucro líquido ajustado. Para o resultado referente ao exercício de 2010, será feita umaproposta à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em 29/04/2011, de distribuição de R$ 22,3 milhões naforma de dividendos, a serem pagos em uma única parcela em 15/12/2011, o que representa payout de23,3% sobre o lucro líquido ajustado.

5 - INVESTIMENTOSEm 2010, o investimento total realizado em ativo fixo foi de R$ 43,8 milhões, principalmente direcionadospara atividades de pesquisa e desenvolvimento, que totalizaram R$ 13,6 milhões. Os demais investimentossomaram R$ 30,2 milhões, contemplando a ampliação e o desenvolvimento do Projeto ERP, a modernizaçãoe expansão da fábrica de PCs de Curitiba e tecnologia da informação.

6 - COLABORADORESEm 31 de dezembro de 2010, a Positivo Informática contava com 5.151 colaboradores, representandoredução de 12,3% em relação ao ano anterior, decorrente do início da implementação das iniciativas visandoà maximização da eficiência da companhia, as quais incluíram a readequação do perfil do quadro decolaboradores e uma futura utilização de uma maior proporção de mão de obra temporária para períodostípicos de maior produção industrial, em linha com as características sazonais do mercado de varejo, principalsegmento de atuação da companhia.

7 - EVENTOS SOCIETÁRIOSEm 03 de dezembro de 2010, foi aprovada pelo Conselho de Administração a constituição de uma JointVenture com a empresa argentina BGH Sociedad Anonima, a qual tem como objeto a fabricação ecomercialização de produtos de informática (desktops, notebooks, all-in-ones, e-books e tablets) naArgentina e no Uruguai.Para tal fim, a companhia adquiriu 50% das ações com direito a voto da Informatica Fueguina S.A., com sedena cidade de Buenos Aires, Argentina, a qual servirá como veículo da Joint Venture, e cuja totalidade deações era anteriormente detida direta e indiretamente pela BGH.

8 - RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTESEm conformidade com a Instrução CVM nº 358/02, informamos que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, além dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras prestados pelaDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, foram pagos serviços de revisão dos procedimentos daárea fiscal, representando 50,3% do total de honorários pagos à Deloitte Touche Tohmatsu AuditoresIndependentes.

9 - DECLARAÇÃO DA DIRETORIAEm observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que discutiu, reviue concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstraçõesfinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010.

10 - CLÁUSULA COMPROMISSÓRIAA Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme CláusulaCompromissória constante no Estatuto Social.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

As demonstrações de resultados abrangentes não foram apresentadas devido ao fato de que a Companhia e suascontroladas não apresentaram itens que afetassem os resultados abrangentes nos exercícios de 2009 e 2010.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 20091 - ReceitasVendas de produtos e serviços 2.660.332 2.491.429 2.672.857 2.513.110Devoluções e descontos comerciais (59.747) (53.031) (61.471) (54.926)Provisão (reversão) para créditosde liquidação duvidosa (1.096) (1.897) (1.169) (1.898)

Não operacional 4.798 7.296 4.798 7.3042.604.287 2.443.797 2.615.015 2.463.590

2 - Insumos adquiridos de terceirosCustos dos produtos, das mercadoriase dos serviços vendidos (1.723.203) (1.566.106) (1.692.065) (1.567.888)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (97.108) (72.471) (102.299) (71.819)Comissões (52.365) (53.841) (53.120) (54.914)Marketing (106.810) (140.594) (107.422) (141.338)

(1.979.486) (1.833.012) (1.954.906) (1.835.959)3 - Valor adicionado bruto (1-2) 624.801 610.785 660.109 627.6314 - Depreciação, amortização e exaustão (20.346) (20.722) (20.946) (21.355)

(20.346) (20.722) (20.946) (21.355)5 - Valor adicionado líquido produzidopela entidade (3-4) 604.455 590.063 639.163 606.2766 - Valor adicionado recebido em transferênciaResultado de equivalência patrimonial 18.911 7.836 – –Receitas financeiras 28.322 23.330 29.250 23.458

47.233 31.166 29.250 23.4587 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 651.688 621.229 668.413 629.734Distribuição do valor adicionadoPessoalRemuneração direta 156.676 109.828 159.099 111.748Benefícios 16.834 17.210 17.786 17.907FGTS 12.781 8.308 12.983 8.449

186.291 135.346 189.868 138.104Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 224.711 159.373 234.534 163.556Estaduais 86.693 74.810 89.622 75.777Municipais 636 313 654 342

312.040 234.496 324.810 239.675Remuneração de capitais de terceirosJuros 56.108 73.477 56.271 73.572Aluguéis 8.804 5.736 9.843 6.759Variação cambial (751) 44.149 (1.575) 43.599

64.161 123.362 64.539 123.930Remuneração de capitais própriosDividendos 22.299 29.679 22.299 29.679Lucros retidos 66.897 98.346 66.897 98.346

89.196 128.025 89.196 128.0258 - Valor adicionado total distribuído 651.688 621.229 668.413 629.734

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009*

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)Controladora (BR GAAP) e Consolidado (IFRS e BR GAAP)Capital Reservas de Opções Outorgadas Reservas de Ações em Lucros Total Patrimonio

Nota Social Subvenção Reconhecidas Lucros Tesouraria Acumulados LíquidoSALDO EM 01 DE JANEIRO DE 2009 389.000 118.305 790 84.520 (38.126) – 554.489Lucro líquido do exercício – – – – – 128.025 128.025Dividendos propostos (R$ 0,582235 por ação) 22.g – – – – – (29.679) (29.679)Distribuição de dividendos 2008 (R$ 0,197731 por ação) – – – (16.999) – – (16.999)Constituição reserva de lucros 22.d – – – 98.346 – (98.346) –Reserva de capital - stock options 22.b – – 2.678 – – – 2.678

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 389.000 118.305 3.468 165.867 (38.126) – 638.514Lucro líquido do exercício – – – – – 89.196 89.196Dividendos propostos (R$ 0,259140 por ação) 22.g – – – (20.321) – (22.299) (42.620)Constituição reserva de capital - stock options 22.b – – 359 – – – 359Constituição reserva de lucros 22.d – – – 66.897 – (66.897) –Realização de opções - stock options 22.b – – (1.835) – 2.696 – 861

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 389.000 118.305 1.992 212.443 (35.430) – 686.310As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Controladora e Consolidado) - (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 89.196 128.025 89.196 128.025Reconciliação do lucro líquido com o caixa obtido nas operacões:Depreciação e amortização 20.346 20.722 20.946 21.355Equivalência patrimonial (18.911) (7.836) – –Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis 23.650 8.038 23.650 8.038Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.099 1.625 1.169 1.629Provisão para estoques obsoletos (6.612) 45.748 (6.588) 45.822Stock options (466) 2.679 (466) 2.679Baixa de ativo imobilizado 3.083 4.944 3.083 6.213Baixa de investimentos em P&D 862 12.312 862 12.312Imposto de renda e contribuição social diferidos 240 (54.547) (39) (54.640)

112.487 161.710 131.813 171.433(Aumento) diminuição de ativos:Contas a receber (212.339) 21.191 (214.450) 23.590Estoques 59.174 (160.595) 48.567 (171.819)Impostos a recuperar (27.575) 14.183 (30.287) 13.814Adiantamentos diversos (10.118) (2.579) (10.540) (3.182)Outros ativos 33.710 (35.698) 33.679 (37.009)

Aumento (diminuição) de passivos:Fornecedores (112.332) 39.317 (105.413) 53.265Contas a pagar e provisões 4.981 61.427 643 69.466Obrigações tributárias (2.376) (19.904) (2.399) (18.650)Outros passivos (5.495) 25.659 (5.484) (1.021)

(272.370) (56.999) (285.684) (71.546)Caixa líquido (aplicado) obtido dasatividades operacionais (159.883) 104.711 (153.871) 99.887

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)2010 2009 2010 2009

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAquisição de investimento (3.920) (625) (3.920) (625)Aquisição de joint venture (21) – – –Aquisição de imobilizado (21.740) (10.007) (22.299) (10.196)Aumento do intangível (21.407) (38.799) (21.414) (53.584)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (47.088) (49.431) (47.633) (64.405)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (50.000) (17.000) (50.000) (17.000)Empréstimos (pagos)/captados, líquido 235.238 19.978 235.691 19.982Empréstimos BNDES 100.000 – 100.000 –Ações em tesouraria 1.686 – 1.686 –Partes relacionadas 1.990 (69.433) (3.770) (49.810)Integralização de capital - investida – (10) – –

Caixa líquido obtido das (aplicado nas)atividades de financiamento 288.914 (66.465) 283.607 (46.828)

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXAE EQUIVALENTES NO EXERCÍCIO 81.943 (11.185) 82.103 (11.346)

CAIXA E EQUIVALENTES NO INICIO DO EXERCÍCIO 7.648 18.833 7.714 19.060CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO EXERCÍCIO 89.591 7.648 89.817 7.714AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXAE EQUIVALENTES NO EXERCÍCIO 81.943 (11.185) 82.103 (11.346)

Informações complementares:- Pagamento de juros (17.210) (1.080) (17.210) (1.080)- Pagamento de imposto de renda e contribuição social – – (2.411) –

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009(Controladora e Consolidado) - (Valores expressos em milhares de reais )

1 O Ajuste pela Subvenção para Investimentos: Os números apresentados neste Relatório daAdministração são referentes às contas de receita líquida, lucro líquido e EBITDA e se diferem dos númerosapresentados na tabela de Demonstração dos Resultados abaixo, pois foram ajustados. A estas contasfoi somada a parcela referente à subvenção para investimentos que foi contabilizada como passivocirculante e que será reconhecida no resultado à medida que os investimentos obrigatórios em P&Drelativos a esse montante sejam amortizados. O intuito desse ajuste é comunicar ao investidor comoseriam os resultados considerando a totalidade da subvenção para investimentos incorrida no período.2 Em razão da Receita Líquida Ajustada.

Em 2010, os notebooks representaram41,7% do total de PCs vendidos,contra 40,2% em 2009. Foramvendidos 825,5 mil notebooks em2010, dos quais 66 mil netbooks, querepresentaram 8% das vendas deportáteis.

POSITIVOUNION TOUCH 2500

POSITIVOPREMIUM 3D

Produto

DT59,8%

NB40,2%

+1,5 p.p +7,4p.p

2009 2010 2009 2010

NB41,7%

Varejo80,5%

Varejo73,2%

Gov.14,1%

Gov.22,8%

Corp.5,3%

Corp.4,0%

DT58,3%

NB: Notebook - DT: Desktop Corp.: Corporativo - Gov.: Governo

Canal

Composição das Vendas de PCs (unidades)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

CMYK

PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F2

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

1. INFORMAÇÕES GERAISA Positivo Informática S.A. (“Companhia”), fundada em 1989, possui um parque tecnológico de cincounidades no município de Curitiba - PR, uma unidade no município de Ilhéus - BA, duas controladas diretas,uma em Manaus - AM e outra em Ilhéus - BA, além da controlada indireta Boreo Comércio de EquipamentosLtda., detentora da marca de computadores Kennex, que possui sede em São Paulo - SP. Em dezembro de2010 a Companhia adquiriu o controle compartilhado da Informática Fueguina S.A., na Argentina. Temcomo atividades preponderantes: a industrialização, comercialização e desenvolvimento de projetos na áreade informática; industrialização, comercialização e locação de software e hardware; comercialização deequipamentos de informática, de sistemas de aplicação pedagógica e de administração escolar,planejamento e suporte técnico-pedagógico; representação, comercialização, implantação, treinamento esuporte, assistência técnica de equipamentos e de sistemas de ensino técnico, tecnológico e científico emdiversas áreas e demais atividades correlatas. Dentre os produtos fabricados e comercializados pelaCompanhia encontram-se: computadores de pequeno e médio porte, computadores portáteis, monitores,placas eletrônicas, mesas educacionais informatizadas, servidores e softwares educacionais.

2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS2.1. Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Companhia compreendem:As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais deRelatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticascontábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e as demonstraçõesfinanceiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,identificadas como Controladora - BR GAAP.As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira eos Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de PronunciamentosContábeis - CPC e aprovados pela CVM.As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, emempreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordocom a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras individuais não sãoconsideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nasdemonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aosacionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordocom as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora,constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais econsolidadas em um único conjunto, lado a lado.2.2. Base de elaboraçãoAs demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinadosinstrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis aseguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as NormasInternacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”). Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, aCompanhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelospronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoção dos IFRSs e dos novos pronunciamentosemitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 4.O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia é como segue:2.3. Bases de consolidação e investimentos em controladasAs demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suascontroladas. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras eoperacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades.Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas e dosempreendimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalênciapatrimonial.Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticascontábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre asempresas são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas.Nas demonstrações financeiras consolidadas as controladas diretas Positivo Informática da Amazônia Ltda.e Positivo Informática da Bahia Ltda., e indireta Boreo Comércio de Equipamentos Ltda., foram consolidadasintegralmente. Para o empreendimento controlado em conjunto, Informática Fueguina S.A. foi utilizado ométodo de consolidação proporcional, conforme demonstrado abaixo:

Participação %31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Controladas DiretasPositivo Informática da Amazônia Ltda. 100 100 100Positivo Informática da Bahia Ltda. 100 100 100

Controlada IndiretaInvestida da Positivo Informática da Bahia

Boreo Comércio de Equipamentos Ltda. 100 100 –Empreendimento controlado em conjunto

Informática Fueguina S.A. 50 – –2.4. ÁgioO ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação donegócio, líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver.Para fins de teste de redução no valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades geradorasde caixa da Companhia (ou grupos de unidades geradoras de caixa) que irão se beneficiar das sinergias dacombinação.As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a teste de reduçãono valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade poderáapresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor queo valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valorcontábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade,proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valorrecuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução no valorrecuperável não é revertida em períodos subsequentes.Quando da alienação da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuível de ágio é incluído naapuração do lucro ou prejuízo da alienação.2.5. Reconhecimento de receitaA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquerestimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outrasdeduções similares.2.5.1. Venda de produtosA receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:• a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dosprodutos;• a Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em graunormalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos;• o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade;• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados comconfiabilidade.Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e atitularidade legal é transferida.2.5.2. Prestação de serviçosA receita de um contrato para prestação de serviços é reconhecida de acordo com o estágio de conclusãodo contrato. O estágio de conclusão dos contratos é assim determinado:• os honorários de instalação são reconhecidos de acordo com o estágio de conclusão dos serviços deinstalação, determinados proporcionalmente entre o tempo total estimado para os serviços e o tempodecorrido até o final de cada período de relatório;• os honorários de serviços incluídos no preço de produtos vendidos são reconhecidos proporcionalmenteao seu custo total, considerando as tendências históricas no número de serviços realmente prestados emprodutos vendidos anteriormente.A receita referente a serviços com base em tempo e materiais contratados é reconhecida às taxas contratuaisconforme as horas trabalhadas e quando as despesas diretas são incorridas.2.6. ArrendamentoOs arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamentotransferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário.Todos os outros arrendamentos são classificados como operacional.2.6.1. A Companhia como arrendadoraAs contas a receber de arrendatários referentes a contratos de arrendamento financeiro são registradasinicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro éreconhecido nos períodos contábeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no investimento líquido daCompanhia em aberto em relação aos arrendamentos.A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante operíodo de vigência do arrendamento em questão. Os custos diretos iniciais incorridos na negociação epreparação do leasing operacional são adicionados ao valor contábil dos ativos arrendados e reconhecidostambém pelo método linear pelo período de vigência do arrendamento.2.7. Moeda estrangeiraNa elaboração das demonstrações financeiras de cada empresa da Companhia, as transações em moedaestrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa são registradas deacordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. No final de cada período de relatório,os itens monetários em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do exercício. Ositens não monetários registrados pelo valor justo apurado em moeda estrangeira são reconvertidos pelastaxas vigentes na data em que o valor justo foi determinado. Os itens não monetários que são mensuradospelo custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando a taxa vigente da data datransação.As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no período em que ocorrerem.2.8. Custos de empréstimosOs custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativosqualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos parauso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos parao uso ou a venda pretendida.Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimosespecíficos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos elegíveispara capitalização.Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos.2.9. Subvenções governamentaisSubvenção para investimentos e para custeio: conforme mencionado na nota explicativa nº 8, a Companhiagoza de benefícios fiscais. A parcela correspondente à utilização dos benefícios fiscais relativa ao ICMSdecorrentes da venda de produtos industrializados é reconhecida da seguinte forma:• como receita do exercício corrente, a parcela em que as obrigações de investimentos relacionadas aobenefício foram plenamente atendidas;• mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela cuja obrigação de investimento ainda não foiplenamente atendida;• também mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela de investimento referente a um ativoamortizável. Esta parcela será reconhecida como receita ao longo do período da vida útil deste bem, naproporção de sua amortização; e• como receita do exercício corrente, a parcela em que não há obrigação direta de investimento;A parcela decorrente da revenda de produtos, por ser uma subvenção para custeio, é computada aoresultado do exercício.Tanto a subvenção para custeio quanto a subvenção para investimento são computadas no resultado comoreceita na conta “Impostos e Contribuições”.2.10. Acordos de pagamentos baseados em ações2.10.1. Transações de pagamentos baseados em ações da CompanhiaO plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços similares sãomensurados pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. Os detalhes a respeito dadeterminação do valor justo desses planos estão descritos na nota explicativa nº 30.O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear comodespesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativasda Companhia sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondenteaumento do patrimônio. No final de cada período de relatório, a Companhia revisa suas estimativas sobre aquantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da revisão em relação àsestimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do período, de tal forma que a despesaacumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta“Opções Outorgadas Reconhecidas” que registrou o benefício aos empregados.2.11. TributaçãoA despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes ediferidos.2.11.1. Impostos correntesA provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucrotributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesastributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis deforma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente paraa Controladora e suas controladas com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício.2.11.2. Impostos diferidosO imposto de renda e contribuição social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferençastemporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nasdemonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmentereconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos sãoreconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresaapresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveispossam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferençastemporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) deoutros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro contábil.Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias tributáveis associadas ainvestimentos em controladas, coligadas e participações em “joint ventures”, exceto quando a Companhiafor capaz de controlar a reversão das diferenças temporárias e quando for provável que essa reversão nãoirá ocorrer em um futuro previsível. Os impostos diferidos ativo originados de diferenças temporáriasdedutíveis relacionadas a tais investimentos e participações somente são reconhecidos quando for provávelque haverá lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias possam serutilizadas e quando for provável sua reversão em um futuro previsível.A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e,quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperaçãode todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se esperaque o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislaçãotributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sidosubstancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequênciasfiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório,recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos.2.11.3. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos do períodoO imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita noresultado do período.2.12. ImobilizadoEdificações, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão demonstrados ao valorde custo, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. São registradoscomo parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativosqualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política contábil da Companhia. Taisimobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas parao uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido namesma base dos outros ativos imobilizados.A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo queo valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para

terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos dedepreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nasestimativas é contabilizado prospectivamente.Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesmaforma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato dearrendamento em questão.Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futurosresultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item doimobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativoe são reconhecidos no resultado.2.13. Ativos intangíveis2.13.1. Ativos intangíveis adquiridos separadamenteAtivos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido daamortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecidalinearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização sãorevisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizadoprospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos separadamente são registrados aocusto, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.2.13.2. Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com desenvolvimentoOs gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.O ativo intangível gerado internamente resultante de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase dedesenvolvimento de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado todas as seguintescondições:• a viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda;• a intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo;• a habilidade de usar ou vender o ativo intangível;• como o ativo intangível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros;• a disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimentodo ativo intangível e para usá-lo ou vendê-lo; e• a habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seudesenvolvimento.O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente corresponde à soma dosgastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimentomencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente puder ser reconhecido,os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando incorridos.Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis gerados internamente são registrados aovalor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas, assimcomo os ativos intangíveis adquiridos separadamente.2.13.3. Baixa de ativos intangíveisUm ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes douso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados comoa diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultadoquando o ativo é baixado.2.14. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis, excluindo o ágioNo fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis paradeterminar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valorrecuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade demensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável deum ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa àqual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativoscorporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo deunidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada.Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são submetidos ao teste deredução ao valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de queo ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável.O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Naavaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxade desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempoe os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valorcontábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. Aperda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valorcontábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desdeque não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valorrecuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. Areversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.2.15. EstoquesOs estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custosdos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde aopreço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custosnecessários para realizar a venda.A provisão de obsolescência para estoques é realizada com base na avaliação das matérias-primas, estoquesde revendas e produtos acabados que não possuem expectativa clara de utilização e venda. A base principaldessa avaliação é o giro dos estoques, segregando aqueles destinados à produção daqueles destinados àassistência técnica.2.16. ProvisõesAs provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventospassados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar aobrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos àobrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar aobrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valortemporal do dinheiro é relevante).Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão sãoesperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso forvirtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.2.16.1. GarantiasAs provisões para o custo esperado com a garantia de vendas locais são reconhecidas na data da venda dosrespectivos produtos com base na melhor estimativa da Administração em relação aos gastos necessáriospara liquidar a obrigação da Companhia.Com base no número de computadores em garantia e no prazo de cada garantia concedida sobre estasmáquinas e, adicionalmente em função do histórico recente de frequência de atendimentos por máquina edo custo médio por atendimento de assistência técnica, estimou-se o valor da provisão necessária para fazerfrente à obrigação total assumida, em relação aos equipamentos em garantia nas respectivas datas-base.2.16.2. Passivos contingentes adquiridos em uma combinação de negóciosOs passivos contingentes adquiridos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados pelovalor justo na data da aquisição. No encerramento do exercício, esses passivos contingentes são mensuradospelo maior valor entre o valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 - Provisões, PassivosContingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao CPC 25) e o valor inicialmente reconhecido deduzidoda amortização acumulada reconhecida de acordo com a IAS 18 - Receita (equivalente ao CPC 30).2.17. Instrumentos financeirosOs ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade da Companhia for parte dasdisposições contratuais do instrumento.Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transaçãodiretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivosfinanceiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativosou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamenteatribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidosimediatamente no resultado.2.18. Ativos financeirosOs ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justopor meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros “disponíveis paravenda” e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeirose é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativosfinanceiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienaçõesnormais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativosdentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado.2.18.1. Método de juros efetivosO método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocarsua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que descontaexatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ourecebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios oudeduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um períodomenor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados comoativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.2.18.2. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos paranegociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:• for adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que aCompanhia administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo;ou• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio doresultado no reconhecimento inicial se:• tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração oureconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou• o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e• seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada degerenciamento de risco ou de investimento da Companhia, e quando as informações sobre o agrupamentoforem fornecidas internamente com a mesma base; ou• fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 - InstrumentosFinanceiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado(ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquerganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos noresultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluídos na rubrica“Outros ganhos e perdas”, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descritona nota explicativa nº 29.2.18.3. Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis eque não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive contas a receber declientes e outras, caixa e equivalentes de caixa) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando ométodo de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curtoprazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.2.18.4. Redução ao valor recuperável de ativos financeirosAtivos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados porindicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução aovalor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valorrecuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seureconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.Para todos os outros ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:• dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou• violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; ou• probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira;ou• extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros.Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber os ativos que na avaliação individualnão apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando sãoavaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditospodem incluir a experiência passada da Companhia na cobrança de pagamentos e o aumento no númerode pagamentos em atraso, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locaisrelacionadas à inadimplência dos recebíveis.Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperávelregistrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixafuturos estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recuperável correspondeà diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados,descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por redução ao valorrecuperável não será revertida em períodos subsequentes.O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável paratodos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo usode uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão.Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda daredução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um eventoocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida érevertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão nãoexceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida.2.18.5. Baixa de ativos financeirosA Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixaprovenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e benefícios dapropriedade para outra empresa. Se a Companhia não transferir nem retiver substancialmente todos osriscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, aCompanhia reconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar. Se retiversubstancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, aCompanhia continua reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receita recebida.Na baixa de um ativo financeiro que não seja em sua totalidade (por exemplo, quando a Companhia retémuma opção de recompra de parte de um ativo transferido ou retém participação residual que não resulte naretenção de substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade e a Companhia retém o controle),a Companhia aloca o valor contábil anterior do ativo financeiro entre a parte que ele continua a reconhecerdevido ao envolvimento contínuo e a parte que ele não mais reconhece, com base no valor justo relativodessas partes na data da transferência.2.19. Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio2.19.1. Classificação como instrumento de dívida ou de patrimônioInstrumentos de dívida e de patrimônio emitidos por uma entidade da Companhia são classificados comopassivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições depassivo financeiro e instrumento de patrimônio.2.19.2 Instrumento de patrimônioUm instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de umaempresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pelaCompanhia são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.A recompra dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia é reconhecida e deduzida diretamenteno patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado proveniente de compra, venda,emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia.2.19.3. Passivos financeirosOs passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado”ou “Outros passivos financeiros”.

2.19.3.1. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidospara negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado.Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:• foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;• faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pelaCompanhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e• é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio doresultado no reconhecimento inicial se:• tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhe -cimento que, de outra forma, iria surgir;• o passivo financeiro for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e comseu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia deinvestimentos documentados da Companhia, e quando as informações a respeito da Companhia foremfornecidas internamente com a mesma base; ou• o ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 -Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo oupassivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e osrespectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidosno resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “Outros ganhose perdas”, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativanº 29.2.19.3.2. Outros passivos financeirosOs outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizadoutilizando o método de juros efetivos.O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocarsua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente osfluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parteintegrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vidaestimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimentoinicial do valor contábil líquido.2.19.3.3. Baixa de passivos financeirosA Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações da Companhia são extintas ecanceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e acontrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado.2.20. Instrumentos financeiros derivativosA Companhia possui vários instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos detaxa de juros e câmbio, incluindo contratos de câmbio a termo, “swaps” de taxa de juros e de moedas. Anota explicativa nº 29 inclui informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos.Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormenteremensurados pelo valor justo no encerramento do exercício. Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidosno resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de“hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natureza da relação de“hedge”.2.21. Ajuste a valor presenteA Companhia efetua o cálculo do valor presente principalmente sobre os saldos de contasa receber efornecedores. Os efeitos desse cálculo são registrados no resultado do exercício, na rubrica de “Resultadofinanceiro”.Os elementos integrantes do ativo e do passivo, decorrentes de operações de longo ou curto prazos, quandohouver efeito relevante, são ajustados a valor presente, com base na taxa de desconto que reflete asmelhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos dos passivos eexpectativas do ativo em suas datas originais. A taxa de desconto utilizada foi de aproximadamente 10% aoano, a qual tem como fundamento e premissa a taxa média publicada pela Associação Nacional dos Bancosde Investimento e Distribuidoras - “ANBID”.2.22. Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuiçãodurante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislaçãosocietária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informaçãosuplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nemobrigatória conforme as IFRSs.A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base depreparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstraçãodo Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelasreceitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e osefeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo dasvendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momentoda aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valoradicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outrasreceitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas econtribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.2.23. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadasA Companhia não adotou as IFRSs novas, emitidas e revisadas a seguir:Modificações à IFRS 1 Isenção Limitada de Divulgações Comparativas da

IFRS 7 para Adotantes Iniciais 1Modificações à IFRS 1 Eliminação de datas fixas para adotantes pela

primeira vez das IFRSs 2

Modificações à IFRS 7 Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros 2IFRS 9 (conforme alterada em 2010) Instrumentos Financeiros 3

Modificações à IAS 12 Impostos diferidos - recuperação dos ativos subjacentesquando o ativo é mensurado pelo modelo de valor justoda IAS 407

Modificações à IAS 32 Classificação de Direitos 5

Modificações à IFRIC 14 Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de Financiamento 4

Melhorias às IFRSs emitidas em 20106

1 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010.2 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2011.3 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013.4 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011.5 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010.6 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010 e 1º de janeiro de 2011, conformeaplicável.7 Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2012.IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, emitida em novembro de 2009 e alterada em outubro de 2010, introduznovas exigências para a classificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros.• A IFRS 9 estabelece que todos os ativos financeiros reconhecidos que estão inseridos no escopo da IAS 39- Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) sejamsubsequentemente mensurados ao custo amortizado ou valor justo. Especificamente, os instrumentos dedívida que são mantidos segundo um modelo de negócios, cujo objetivo é receber os fluxos de caixacontratuais, e que possuem fluxos de caixa contratuais que se referem exclusivamente a pagamentos doprincipal e dos juros sobre o valor principal devido são geralmente mensurados ao custo amortizado ao finaldos períodos contábeis subsequentes. Todos os outros instrumentos de dívida e investimentos em títulospatrimoniais são mensurados ao valor justo ao final dos períodos contábeis subsequentes.• O efeito mais significativo da IFRS 9 relacionado à classificação e mensuração de passivos financeirosrefere-se à contabilização das variações no valor justo de um passivo financeiro (designado ao valor justoatravés do resultado) atribuíveis a mudanças no risco de crédito daquele passivo. Especificamente, de acordocom a IFRS 9, com relação aos passivos financeiros reconhecidos ao valor justo através do resultado, o valorda variação no valor justo do passivo financeiro atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo éreconhecido em “Outros resultados abrangentes”, a menos que o reconhecimento dos efeitos dasmudanças no risco de crédito do passivo em “Outros resultados abrangentes” resulte em ou aumente odescasamento contábil no resultado. As variações no valor justo atribuíveis ao risco de crédito de um passivofinanceiro não são reclassificadas no resultado. Anteriormente, de acordo com a IAS 39 e CPC 38, o valortotal da variação no valor justo do passivo financeiro reconhecido ao valor justo através do resultado foireconhecido no resultado.A IFRS 9 é aplicável para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013.A Administração da Companhia espera que a IFRS 9 a ser adotada nas demonstrações financeirasconsolidadas da Companhia para o período anual com início em 1º de janeiro de 2013 e que a adoção danova Norma tenham um efeito relevante sobre os saldos reportados com relação aos ativos e passivosfinanceiros da Companhia. No entanto, não é possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que sejaefetuada revisão detalhada.As modificações à IFRS 7 - Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros (equivalente ao CPC 40)aumentam as exigências de divulgação de transações envolvendo transferências de ativos financeiros. Essasmodificações têm por objetivo oferecer maior transparência com relação às exposições ao risco quando umativo financeiro é transferido, porém o transferidor retém certo nível de exposição contínua no ativo. Asmodificações requerem ainda divulgações nos casos em que as transferências de ativos financeiros não sãoproporcionalmente distribuídas durante o período.A Administração da Companhia não espera que essas modificações à IFRS 7 tenham um efeito relevantesobre as divulgações da Companhia relacionadas a transferências de contas a receber anteriormenteexecutadas (ver nota explicativa nº 6). No entanto, caso a Companhia realize outros tipos de transferênciade ativos financeiros no futuro, as divulgações relacionadas a essas transferências poderão ser impactadas.As modificações a IAS 32 - Classificação de Direitos (equivalente ao CPC 39) abordam a classificação dedeterminados direitos denominados em moeda estrangeira como instrumento patrimonial ou passivofinanceiro. Até a presente data, a Companhia não celebrou nenhum acordo que se enquadraria no escopodas modificações. No entanto, caso a Companhia adquira direitos dentro do escopo das modificações emperíodos contábeis futuros, as modificações à IAS 32 e CPC 39 terão efeito sobre a classificação dessesdireitos.As Modificações da IAS 12 sobre impostos diferidos (recuperação dos ativos subjacentes): em 20 dedezembro de 2010, o IASB emitiu a modificação da IAS 12 - Income Taxes denominada Deferred Tax:Recovery of Underlying Assets. A IAS 12 requer que uma entidade mensure os impostos diferidos relativos aum ativo dependendo se a entidade espera recuperar o valor contábil do ativo através do uso ou da venda.Quando um ativo é mensurado pelo modelo de valor justo da IAS 40 - Investment Property, pode ser difícile subjetivo avaliar se a recuperação do ativo será através do uso ou da venda.A modificação apresenta uma solução prática para o problema, introduzindo a presunção de que arecuperação do valor contábil será, normalmente, através de venda. Como resultado das modificações, aSIC-21 - Income Taxes - Recovery of Revalued Nondepreciable Assets não será mais aplicável parapropriedades para investimento mantidas ao valor justo. As modificações devem ser adotadasobrigatoriamente para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 e a adoção antecipada épermitida.Modificação da IFRS 1 sobre a eliminação de datas fixas para adotantes pela primeira vez das IFRSs: em 20de dezembro de 2010, o IASB emitiu a modificação da IFRS 1 - First-time Adoption of International FinancialReporting Standards (IFRSs) que trata da eliminação de datas fixas para adotantes pela primeira vez dasIFRSs. As modificações substituem a data fixa de aplicação prospectiva de 1º de janeiro de 2004 para a datade transição para as IFRSs, de forma que os adotantes pela primeira vez das IFRSs não tenham de aplicar osrequerimentos de baixa da IAS 39 retrospectivamente. A modificação deve ser adotada obrigatoriamentepara exercícios iniciados em ou após 1º de julho de 2011 e a adoção antecipada é permitida.O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos emodificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência docompromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto denormas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, éesperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até adata de sua aplicação obrigatória.

3. PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA NAS ESTIMATIVASNa aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa nº 2, a Administração devefazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quaisnão são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas naexperiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferirdessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisõesfeitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisãoafetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presentecomo períodos futuros.3.1. Principais fontes de incertezas nas estimativasA seguir, são apresentadas as principais premissas a respeito do futuro e outras principais origens daincerteza nas estimativas no final de cada período de relatório, que podem levar a ajustes significativos nosvalores contábeis dos ativos e passivos no próximo exercício.3.1.1. Recuperação de ativo intangível gerado internamenteDurante o exercício, a Administração revisou a recuperação do ativo intangível da Companhia geradointernamente, oriundo de vários projetos, não tendo reconhecido provisões para perda na recuperação dosreferidos intangíveis nos anos de 2010 e 2009.3.1.2. Redução ao valor recuperável do ágioPara determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valorem uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exigeque a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixae uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado.O valor contábil do ágio em 31 de dezembro de 2010 é de R$14.173 (R$14.173 em 31 de dezembro de2009) e pela avaliação da Administração não foi necessário registrar provisão para perda do valorrecuperável nos anos de 2010 e 2009. Os detalhes do cálculo da perda por redução ao valor recuperávelestão divulgados na nota explicativa nº 14.b.3.1.3. Vida útil dos bens do imobilizadoConforme descrito na nota explicativa nº 2.12, a Companhia revisa a vida útil estimada dos bens doimobilizado anualmente no final de cada período do relatório.3.1.4. Avaliação de instrumentos financeirosConforme descrito na nota explicativa nº 29, a Companhia usa técnicas de avaliação que inclueminformações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo dedeterminados tipos de instrumentos financeiros. A nota explicativa nº 29 oferece informações detalhadassobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bemcomo a análise de sensibilidade dessas premissas.A Administração acredita que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são adequadaspara a determinação do valor justo dos instrumentos financeiros.4. EFEITOS DA ADOÇÃO DAS IFRSs E DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC4.1. Efeitos da adoção das IFRS nas demonstrações financeiras consolidadas4.1.1. Aplicação da IFRSAs demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em 31de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia aplicou aspolíticas contábeis definidas na nota explicativa número 2 em todos os períodos apresentados, o que incluio balanço patrimonial na data de transição, definida como 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dosajustes nos saldos de abertura e preparação do balanço patrimonial na data de transição, a Companhiaaplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na IFRS 1 eno CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme descrito nas notasabaixo.

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PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F3 | Indústria&Comércio

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

4.1.2. Conciliações para as práticas contábeis anterioresEfeitos da adoção das IFRSs no balanço patrimonial consolidado

Em 31/12/2009 (data do últimoperíodo apresentado de acordo com

Em 01/01/2009 (data de transição) as práticas contábeis anteriores)Efeito Efeito

BR GAAP da transição BR GAAP da transiçãoContas anterior para as IFRSs IFRS anterior para as IFRSs IFRSAtivos

Ativos circulantes 1.034.745 – 1.034.745 1.104.909 – 1.104.909Ativos não circulantes 126.406 – 126.406 243.031 – 243.031

Total dos ativos 1.161.151 – 1.161.151 1.347.940 – 1.347.940Passivos

Passivos circulantes 546.453 15.520 561.973 671.038 (14.109) 656.929Dividendos a pagar – – – 50.000 (20.321) 29.679Receita diferida 11.025 15.520 26.545 20.045 6.212 26.257Outros passivos circulantes 535.428 – 535.428 600.993 – 600.993

Passivos não circulantes 44.689 – 44.689 52.497 – 52.497Patrimônio líquido 570.009 (15.520) 554.489 624.405 14.109 638.514

Total do patrimônio líquido e passivos 1.161.151 – 1.161.151 1.347.940 – 1.347.940

Conciliação do patrimônio líquido consolidadoEm 31/12/2009 (data

do último períodoapresentado de acordo

Em 01/01/2009 com as práticasContas (data de transição) contábeis anteriores)Total do patrimônio líquido de acordocom as práticas contábeis anteriores 570.009 624.405

Reserva de lucros (dividendos) – 20.321Reservas de subvenção para incentivos fiscais (15.520) (6.212)Total do patrimônio líquido de acordo com as IFRSs 554.489 638.514

Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração de resultado consolidadaEm 31/12/2009 (data do último

período apresentado de acordo comas práticas contábeis anteriores)

Efeito datransição

BR GAAP para asContas anterior IFRSs IFRSReceita líquida 2.170.983 9.308 2.180.291Custo das vendas (1.567.886) – (1.567.886)Lucro bruto 603.097 9.308 612.405Outras receitas/despesas (549.888) – (549.888)Lucro antes dos impostos 53.209 9.308 62.517Imposto de renda e contribuição social 65.508 – 65.508Lucro do exercício 118.717 9.308 128.025

Conciliação do resultado consolidadoEm 31/12/2009 (data do último

período apresentado de acordo comas práticas contábeis anteriores)

Resultado antes Resultado doContas dos impostos exercícioDe acordo com as práticas contábeis anteriores 53.209 118.717Subvenção para investimento 9.308 9.308De acordo com as IFRSs 62.517 128.025

Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração dos fluxos de caixa consolidadaEm 31/12/2009 (data do último

período apresentado de acordo comas práticas contábeis anteriores)

Efeito datransição

BR GAAP para asContas anterior IFRSs IFRSFluxo de caixa das atividades operacionais 99.887 – 99.887Fluxo de caixa das atividades de investimento (64.405) – (64.405)Fluxo de caixa das atividades de financiamento (46.828) – (46.828)Variação do caixa no exercício (11.346) – (11.346)

4.1.3. Notas às reconciliações4.1.3.1. DividendosPara fins de IFRS, de acordo com as IAS 10 e IAS 37, são reconhecidos como passivo no momento em quesão aprovados pelos acionistas da Positivo Informática S.A. O estatuto social da Positivo Informática S.A.prevê que, no mínimo, 25% do lucro anual seja distribuído como dividendos. Portanto, a Companhiareconhece como passivo, no encerramento do exercício social, o valor correspondente ao dividendo mínimoque ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatóriodescrito acima, complementado por eventual distribuição adicional proposta pela administração.

Os dividendos excedentes ao estipulado em estatuto que não se enquadram para registro de acordo comIFRS foram revertidos nas informações financeiras em IFRS, conforme demonstramos abaixo:

2009Lucro líquido do exercício (BR GAAP anterior) 118.717

Dividendos estatutários 29.679Antecipação de dividendos e JCP –Total aprovado pelos acionistas até a data e aprovação das demonstrações financeiras 29.679Dividendos totais propostos 50.000

Saldo a reverter no patrimônio líquido 20.3214.1.3.2. Subvenção para investimentoDe acordo com IFRS, as entidades devem registrar os efeitos das subvenções para investimento da seguinteforma:- Como receita do exercício corrente, a parcela em que as obrigações de investimentos relacionadas aobenefício foram plenamente atendidas;- Mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela cuja obrigação de investimento ainda não foiplenamente atendida;- Também mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela de investimento referente a um ativoamortizável. Esta parcela será reconhecida como receita ao longo do período da vida útil deste bem, naproporção de sua amortização;- Como receita do exercício corrente, a parcela em que não há obrigação direta de investimento.A parcela decorrente da revenda de produtos, por ser uma subvenção para custeio, é computada aoresultado do exercício.Tanto a subvenção para custeio quanto a subvenção para investimento são computadas no resultado comoreceita na conta de “Deduções de venda - Impostos e Contribuições”.De acordo com o BR GAAP, até 31 de dezembro de 2007, a parcela correspondente à utilização dosbenefícios fiscais relativos ao ICMS, decorrentes da venda de produtos industrializados, foi computada noPatrimônio Líquido, na conta de Reserva de Capital. A partir de janeiro de 2008, por força da aplicação doCPC 07, a Companhia passou a registrar este item da mesma forma do IFRS, conforme descrito acima4.1.3.3. Imposto de renda e contribuição social diferidosAs diferenças apontadas na reconciliação do lucro líquido e patrimônio líquido entre as práticas contábeisadotadas no Brasil (“BR GAAP”) e as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”) foram objeto deanálise para registro de imposto de renda e contribuição social diferidos, considerando os critérios descritosna Nota 20 às demonstrações financeiras. A Companhia não reconheceu imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos sobre os ajustes de GAAP apontados na reconciliação entre BR GAAP e IFRS referente aosajustes (a) Dividendos e (b) Subvenção para investimentos pelo fato de que os mesmos não possuem efeitosfiscais.4.2. Efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC nas demonstraçõesfinanceiras individuais4.2.1. Adoção das novas práticas contábeis adotadas no BrasilNa preparação das suas demonstrações financeiras individuais (identificadas como Controladora), aCompanhia adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações técnicasemitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluídas na legislaçãosocietária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).A Companhia aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa nº 2 em todos os períodosapresentados, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dosajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Companhia aplicou os requerimentosconstantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando as suasdemonstrações financeiras individuais de tal forma que elas produzissem, quando consolidadas, os mesmosvalores de patrimônio líquido, atribuível aos proprietários da controladora, e resultado em relação aconsolidação elaborada conforme as IFRSs através da aplicação da IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Adoção Inicialdas Normas Internacionais de Contabilidade. Para isso, a Companhia efetuou nas duas demonstraçõesfinanceiras individuais os ajustes efetuados para a adoção das IFRSs nas demonstrações financeirasconsolidadas, conforme nota explicativa nº 2 acima. Tal procedimento foi adotado de forma a obter omesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora nas demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas.

Conciliação do patrimônio líquido individualA conciliação do patrimônio líquido individual é a mesma apresentada para o patrimônio líquidoconsolidado, conforme demonstrado no item 4.1.2. desta demonstração financeira.Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil na demonstração do resultado individual

Em 31/12/2009 (data do últimoperíodo apresentado de acordo com

as práticas contábeis anteriores)Efeito da

adoção dosBR GAAP novos BR GAAP

Contas anterior CPCs reapresentadoReceita líquida 2.154.889 9.308 2.164.197Custo das vendas (1.566.106) – (1.566.106)Lucro bruto 588.783 9.308 598.091Outras receitas/despesas (536.561) – (536.561)Lucro antes dos impostos 52.222 9.308 61.530Imposto de renda e contribuição social 66.495 – 66.495

Lucro do exercício 118.717 9.308 128.025Conciliação do resultado

Em 31/12/2009 (data do últimoperíodo apresentado de acordo com

as práticas contábeis anteriores)Resultado antes Resultado do

Contas dos impostos exercícioDe acordo com as práticas contábeis anteriores 52.222 118.717Subvenção para investimento 9.308 9.308

De acordo com o BR GAAP Reapresentado 61.530 128.025Efeitos da adoção das BR GAAP na demonstração dos fluxos de caixa individual

Em 31/12/2009 (data do últimoperíodo apresentado de acordo com

as práticas contábeis anteriores)Efeito da

adoção dosBR GAAP novos BR GAAP

Contas anterior CPCs reapresentadoFluxo de caixa das atividades operacionais 104.711 – 104.711Fluxo de caixa das atividades de investimento (49.431) – (49.431)Fluxo de caixa das atividades de financiamento (66.465) – (66.465)Variação do caixa no exercício (11.185) – (11.185)

Notas às reconciliaçõesNotas às reconciliações da demonstração financeira individual são as mesmas das demonstrações financeirasconsolidadas, que foram apresentadas no item 4.1.3 desta demonstração financeira.Reapresentação das informações trimestraisDe acordo com a deliberação da CVM nº 659, de 25 de janeiro de 2011, as Companhias abertas que, até adata da apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de primeiro dejaneiro de 2010, não tiverem reapresentado os seus ITR de 2010, deverão incluir nessas demonstraçõesanuais nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 e 2009, os efeitos no resultado e nopatrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas de 2010.Os efeitos trimestrais de 2010 e 2009 são como seguem:Patrimônio líquido

Controladora e Consolidado31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009

Patrimônio Líquido BR GAAP 557.789 565.220 618.727Descrição dos ajustes para IFRS:Subvenção para investimento (984) (2.380) (4.208)

Patrimônio Líquido IFRS 556.805 562.840 614.519Controladora e Consolidado

31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010Patrimônio Líquido BR GAAP 660.299 685.936 696.956Descrição dos ajustes para IFRS:Subvenção para investimento (1.501) (3.142) (4.828)

Patrimônio Líquido IFRS 658.798 682.794 692.128Lucro líquido

Controladora e Consolidado31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009

Lucro Líquido conforme BR GAAP 4.580 11.456 64.362Descrição dos ajustes para IFRS:Subvenção para investimento 1.475 3.566 6.305

Lucro Líquido conforme IFRS 6.055 15.022 70.667Controladora e Consolidado

31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010Lucro Líquido conforme BR GAAP 35.367 60.701 71.507Descrição dos ajustes para IFRS:Subvenção para investimento 1.501 3.142 4.828

Lucro Líquido conforme IFRS 36.868 63.843 76.335Estas informações trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditoresindependentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para informações trimestrais (NPA06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido,portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.4.3. Custo Atribuído (DEEMED COST)A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (deemed cost), por entender que não existediferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados nas demonstrações financeiras e osseus respectivos valores justos na data de transição em 1º de janeiro de 2009. O negócio em que aCompanhia está inserida não permite que seus equipamentos estejam defasados e as taxas de depreciaçãocorrespondem à utilização real destes bens. A inexistência de fatores que pudessem impactar de formasignificativa nos valores justos de seus principais itens do ativo imobilizado assegura a não adoção do custoatribuído, inclusive considerando a não-relevância do saldo contábil na data de transição.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Caixa 3 3 8 3 3 8Bancos 6.709 7.592 12.061 6.935 7.658 12.288Aplicações Financeiras atreladas ao Certificado de DepósitoInterbancário - CDI 82.879 53 6.764 82.879 53 6.764

89.591 7.648 18.833 89.817 7.714 19.0606. CONTAS A RECEBER

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

A vencer 441.886 378.580 364.481 446.060 380.659 368.731Vencidos até 30 dias 53.795 27.935 1.366 53.839 28.096 1.366Vencidos de 31 a 60 dias 15.233 3.976 10.696 15.233 3.976 10.696Vencidos de 61 a 90 dias 31.956 8.934 13.678 32.107 9.027 13.678Vencidos de 91 a 180 dias 46.786 4.501 19.861 47.095 4.501 19.861Vencidos de 181 a 360 dias 25.833 3.721 8.806 25.853 3.721 8.806Vencidos há mais de 361 dias 15.965 6.548 20.850 15.966 6.548 20.850

(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.702) (6.603) (4.978) (7.776) (6.607) (4.978)

(–) Ajuste a valor presente (5.139) (20.219) (4.571) (5.394) (20.219) (4.571)618.613 407.373 430.189 622.983 409.702 434.439

6.1. Contas a receber de clientesOs saldos vencidos referem-se substancialmente à venda de mercadorias a órgãos públicos, cujorecebimento depende de processo interno de aprovação de pagamento pelos referidos órgãos.Historicamente, essa situação de atraso no processo de pagamento é uma característica normal nessesegmento de vendas, previsto pela Administração dentro de sua estratégia de negócios, e nunca trouxeperdas relevantes para a Companhia. Portanto, os saldos vencidos ainda não representam neste momentonenhum risco relevante de perda no recebimento desses créditos e por esse motivo nenhuma provisão foiregistrada. O montante de títulos vencidos de órgãos públicos é de R$ 144.215.No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia firmou contratos de cessão de crédito paraantecipação de recebíveis. O montante da antecipação em aberto no exercício é de R$ 185.223, que foi

reclassificado para a rubrica de empréstimos e financiamento e será liquidado de acordo com o vencimentodas faturas.No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possui R$ 14.380 (R$ 43.761 em 31 dedezembro de 2009) referente a contratos de arrendamento mercantil financeiro, dos quais R$ 13.504 foramregistrados no contas a receber de curto prazo (R$ 8.700 em 31 de dezembro de 2009). O montante de R$ 877 (R$ 35.061 em 31 de dezembro de 2009) foi registrado no longo prazo, conforme descrito na notaexplicativa nº 9.O período médio de crédito na venda de produtos é de 60 dias, exceto determinadas vendas a órgãospúblicos em que o prazo pode chegar até 180 dias.Critério para estimativa de provisão para créditos de liquidação duvidosa - devido à concentração das vendasem poucos clientes (os 20 maiores clientes representam cerca de 82% do montante a receber em 31 dedezembro de 2010, cerca de 80% em 31 de dezembro de 2009 e cerca de 84% em 1º de janeiro de 2009),a Companhia avalia a necessidade de provisão para perdas com créditos substancialmente através de análiseindividual dos créditos em atraso, conjugado com o índice de perdas históricas destes créditos. Em 31 de

a) Venda de micro-computadoresSão transações de comercialização de microcomputadores produzidos pela Companhia. Os preçospraticados seguem políticas de preços e prazos definidos entre as partes. A Companhia realiza vendas demicrocomputadores para todas as partes relacionadas.Gráfica e Editora Posigraf S.A.b) Produtos e serviços gráficosReferem-se às compras de produtos e serviços gráficos e venda de computadores e equipamentos deinformática produzidos pela Companhia.Editora Positivo Ltda.c) Direitos autoraisOs Direitos Autorais são referentes à disponibilização, pela Positivo Informática S.A., de acessos aos sítios nainternet denominados “Portal Positivo” e “Portal Aprende Brasil”, aos clientes indicados pela EditoraPositivo Ltda., bem como o fornecimento da matriz de CD-ROMs com conteúdos educacionais.A Companhia disponibiliza o acesso ao “Portal Positivo” para todas as instituições conveniadas pela EditoraPositivo ao Sistema Positivo de Ensino, denominado SPE, e o acesso ao “Portal Aprende Brasil” para todasas instituições conveniadas pela Editora Positivo ao Sistema de Ensino Aprende Brasil, denominado SABE.Conforme contratos independentes, a Companhia recebe remuneração específica pelo acesso ao “PortalPositivo” no montante de R$ 4.638 por ano, dividida em doze parcelas mensais, e pelo acesso ao “PortalAprende Brasil” de R$ 2.861 por ano, dividida em quatro parcelas trimestrais.O contrato do “Portal Positivo” foi firmado originalmente com a empresa Gráfica e Editora Posigraf S.A.,porém a partir do segundo semestre de 2008 os direitos sobre o contrato foram transferidos para a EditoraPositivo, mantendo-se todas as condições então vigentes.Tais receitas são registradas dentro do grupo de receita bruta.d) Serviços editoriaisReferem-se à contratação de serviços editoriais. Estes serviços editoriais são aplicados nos produtos gráficosproduzidos pela Gráfica e Editora Posigraf S.A. e demais gráficas contratadas pela Companhia.Rosch Administradora de Bens Ltda.e) AluguelA Companhia possui contrato de aluguel de unidades industriais com parte relacionada que expira a cadaseis anos no valor mensal de R$ 582. O valor é reajustado anualmente conforme aditivos contratuais e emfunção de ampliação das áreas construídas proporcionando aumento da capacidade produtiva, benfeitoriasrealizadas pela locadora e extensão do prazo de contrato de locação.Centro de Estudos Superiores Positivof) ConvênioA Companhia firmou convênio com a Universidade Positivo referente ao programa de cooperação eintercâmbio científico e tecnológico, amparado pela legislação brasileira, Lei nº 11.077/2004 e Decreto nº 5.906/2006, relativa à capacitação e competitividade do setor de tecnologia da informação, abrangendoatividades de pesquisa, desenvolvimento e serviços científicos e tecnológicos, formação e treinamento derecursos humanos, absorção e transferência de tecnologias, aprimoramento e otimização do uso da infraestrutura laboratorial.Positivo Informática da Amazônia Ltda.g) MútuoA Companhia mantém operações de mútuo com a Positivo Informática da Amazônia Ltda., com finalidadede capital de giro sem prazo definido para encerramento. Nos exercícios de 2009 e 2010 não houvecobrança de encargos sobre os saldos.h) VendaA Controladora mantém vendas para as Controladas de insumos para produção.i) CompraA Controladora mantém compra de produtos acabados da Controlada para posterior revenda a clientes.Central Administrativaj) Rateio de despesasRateio de despesas administrativas e serviços compartilhados com a Sociedade Educacional Positivo Ltda.,Gráfica e Editora Posigraf S.A. e Editora Positivo Ltda. Despesas estas relativas ao uso compartilhado dodepartamento de compras de materiais de expediente, departamento pessoal e departamento deinformática, além de reembolso de aluguel, energia, água e telefone da sede onde funciona a área deTecnologia Educacional. O valor do rateio é apurado pelo custo efetivo, rateado em função da utilização dosrecursos disponíveis.Positivo Informática da Bahia Ltda.k) MútuoA Companhia realiza operações de mútuo com a Positivo Informática da Bahia Ltda. com a finalidade deviabilizar a aquisição da Boreo Equipamentos de Informática Ltda., e cumprir com todas as obrigações desuas controladas. Nos exercícios de 2009 e 2010 não houve a cobrança de encargos sobre o saldo e não foifirmado prazo para encerramento.

BGH Uruguay S.A.l) MútuoA Companhia realizou operações de mútuo com a BGH Uruguay S.A., que faz parte do grupo com o qual aCompanhia compartilha o controle da Informática Fueguina S.A. A remuneração da transação é de variaçãodo dólar norte-americano mais 1,5% ao ano, com vencimento em 04 de abril de 2011.Acionistas Controladoresm) MútuoA Companhia realizou no exercício de 2008 operações de mútuo com sócios controladores, com finalidadede capital de giro. O saldo em 1º de dezembro de 2009 era de R$ 50.382 e era remunerado a 124% docertificado de depósito interbancário - CDI, e foi liquidado durante o exercício de 2009.Remuneração da AdministraçãoO montante pago até 31 de dezembro de 2010, como remuneração dos administradores, foi de R$ 12.112(R$ 12.442 em 31 de dezembro de 2009). A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 27 de abril de2010 aprovou para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a remuneração dos administradores atéo máximo de R$ 14.900 (R$ 12.500 no exercício de 2009).

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

2010 2009Benefícios de curto prazo 11.970 11.354Benefícios pós-emprego – 185Pagamento baseados em ações 142 903

12.112 12.44211. INVESTIMENTOS

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Participações em controladas (a) 37.620 16.027 8.181 – – –

Outros investimentos 4.660 1.641 677 4.660 1.641 67742.280 17.668 8.858 4.660 1.641 677

a) Participação em controladasA Companhia constituiu em 06 de dezembro de 2007 a controlada direta, Positivo Informática da AmazôniaLtda., cuja operação foi iniciada em outubro de 2008, com objeto social igual ao da controladora. Todoprocesso decisório é centralizado e os serviços financeiros, administrativos, contábeis e de controle sãorealizados pela Controladora.Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, e 1º de janeiro de 2009 o capital social da Positivo Informática daAmazônia Ltda. é de R$ 8.100.

Controladora (BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Saldo do investimento no início do exercício 16.017 8.181 –Aquisição de investimento/Integralização de capital – – 8.100Resultado de equivalência patrimonial 21.603 7.836 81Saldo do investimento no final do período 37.620 16.017 8.181

Em 08 de abril de 2008 a Companhia constituiu a controlada direta Positivo Informática da Bahia Ltda., queiniciou suas atividades em 2009. Durante o exercício, esta controlada direta realizou a aquisição da BoreoComércio de Equipamentos Ltda.Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, o capital social da Positivo Informática da Bahia Ltda. é de R$ 10.

Controladora (BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Saldo do investimento no início do exercício 10 10 –Resultado da equivalência patrimonial (2.693) – –Saldo da provisão para passivo a descoberto/investimento no final do exercício (2.683) 10 –

12. EMPREENDIMENTOS EM CONJUNTO (“JOINT VENTURE”)Em 03 de dezembro de 2010, a Companhia constituiu uma Joint Venture com a empresa argentina BGHSociedad Anônima (“BGH”), a qual terá por objeto a fabricação e a comercialização de produtos deinformática (desktops, notebooks, all-in-ones, e-books e tablets) na Argentina e no Uruguai.Para a constituição da Joint Venture, a Companhia adquiriu 50% (cinqüenta por cento) do capital social dasociedade argentina Informática Fueguina S.A., que era de titularidade direta e indireta da BGH. O valorpago na aquisição foi de R$ 21 sem pagamento de ágio.A controlada ainda está em fase pré-operacional e a previsão de início das operações é para o primeirosemestre de 2011 e está sujeito a aprovações governamentais.

4.2.2. Conciliações para as práticas contábeis anteriores (BR GAAP anterior)Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil no balanço patrimonial individual

Em 31/12/2009 (data do últimoEm 01/01/2009 período apresentado de acordo com

(data de transição) as práticas contábeis anteriores)Efeito Efeito da

BR GAAP da adoção BR GAAP BR GAAP adoção dos BR GAAPContas anterior dos novos CPC’s reapresentado anterior novos CPC’s reapresentadoAtivos

Ativos circulantes 1.023.432 – 1.023.432 1.083.556 – 1.083.556Ativos não circulantes 135.064 – 135.064 264.788 – 264.788

Total dos ativos 1.158.496 – 1.158.496 1.348.344 – 1.348.344Passivos

Passivos circulantes 543.822 15.520 559.342 645.954 (14.109) 631.845Dividendos a pagar – – – 50.000 (20.321) 29.679Receita diferida 11.025 15.520 26.545 20.045 6.212 26.257Outros passivos circulantes 532.797 – 532.797 575.909 – 575.909

Passivos não circulantes 44.665 – 44.665 77.985 – 77.985Patrimônio líquido 570.009 (15.520) 554.489 624.405 14.109 638.514

Total do patrimônio líquido e passivos 1.158.496 – 1.158.496 1.348.344 – 1.348.344

dezembro de 2010 o saldo consolidado desta provisão totalizou R$ 7.766 (R$ 6.607 em 31 de dezembro de2009 e R$ 4.978 em 1º de janeiro de 2009).Composição por vencimento dos valores vencidos e não incluídos na provisão para créditos deliquidação duvidosa

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Até 30 dias 53.795 27.935 1.366 53.839 28.096 1.36631 a 60 dias 15.197 3.734 10.696 15.197 3.734 10.69661 a 90 dias 31.816 8.736 13.585 31.902 8.829 13.58591 a 180 dias 46.501 3.177 18.901 46.804 3.177 18.901181 a 360 dias 24.207 2.322 7.574 24.225 2.322 7.574acima de 361 dias 10.350 3.108 18.157 10.350 3.104 18.157

181.866 49.012 70.279 182.317 49.262 70.279Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Saldo no início do exercício 6.603 4.978 5.157 6.607 4.978 5.157

Constituição/(Reversão)líquida sobre a provisão para créditos de liquidação duvidosa reconhecida 1.099 1.625 (179) 1.169 1.629 (179)

7.702 6.603 4.978 7.776 6.607 4.9787. ESTOQUES

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Materiais 373.710 307.283 231.569 385.576 317.788 236.814Produtos 127.458 95.666 95.580 129.796 97.133 97.154Importações em andamento 46.261 148.534 71.125 59.208 154.197 71.126

Licenças de uso 6.695 13.665 9.382 8.225 14.074 9.382Adiantamentos a fornecedores 1.117 46.079 42.976 1.117 46.079 42.976

Provisão para estoques obsoletos (42.632) (49.244) (3.496) (42.730) (49.318) (3.496)

512.609 561.983 447.136 541.192 579.953 453.956A provisão de obsolescência para estoques é realizada com base na avaliação das matérias primas, estoquesde revendas e produtos acabados que não possuem expectativa clara de utilização e venda. A base principaldessa avaliação é o giro dos estoques, segregando aqueles destinados à produção daqueles destinados àassistência técnica.A administração espera que os estoques sejam realizados em um período inferior a 12 meses.8. IMPOSTOS A RECUPERAR

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/12/2009

ICMS 38.460 15.938 2.823 38.648 16.205 2.823COFINS 36.949 18.053 29.003 37.036 18.106 29.006Imposto de renda 17.301 17.905 10.084 18.687 17.934 10.084IPI 4.240 23.894 47.784 4.246 23.895 47.784PIS 8.568 4.779 6.446 8.598 4.790 6.446Contribuição social 8.949 5.928 4.689 10.439 5.929 4.689Outros impostos a recuperar 1.004 1.399 1.250 901 1.409 1.250

115.471 87.896 102.079 118.555 88.268 102.082ICMSA Companhia utiliza os seguintes benefícios de Impostos Sobre Circulação de Mercadorias - ICMS:(i) Lei Estadual nº 13.214/2001 e referendada pela Lei Estadual nº 15.542/2007, que estabelece reduçãopara 7% na carga tributária dos produtos de informática para vendas dentro do estado;(ii) Decreto Estadual nº 5.375/2002, confirmado por Termo de Acordo de Regime Especial, que possibilita autilização de crédito presumido do ICMS, resultando em carga tributária de 3% para produtos específicoscomercializados pela Companhia.Como resultado da fruição dos benefícios fiscais acima mencionados, no exercício findo em 31 de dezembrode 2010, a Companhia registrou o montante de R$ 250.460 (R$ 241.329 em 31 de dezembro de 2009),relativo à subvenção para investimento, na conta de Deduções sobre Venda - Impostos e Contribuições,referente à venda de produtos industrializados e manteve o valor de R$ 32.651 no passivo, sob a rubrica de Receita Diferida (R$ 26.257 em 31 de dezembro de 2009 e R$ 26.545 em 1º de janeiro de 2009), que será apropriado ao resultado em função da amortização dos ativos relacionados e cumprimento deobrigações exigidas em contrapartida ao referido benefício fiscal, conforme previsto nas normaspreconizadas no CPC 7.IPIO crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI deve-se à utilização do benefício fiscal previsto naLei nº 8.248/1991, que concedeu a isenção do IPI posteriormente convertida em redução progressiva, sobreas saídas dos equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos novos, inclusive aos de automaçãoindustrial e de processamento de dados de fabricação nacional, combinado com a manutenção e a utilizaçãodo crédito do IPI, relativo às matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem,empregados na industrialização dos bens. A redução progressiva dos percentuais sobre o referido impostodevido, prevista em lei, obedece ao seguinte calendário:• Redução de 95% (noventa e cinco por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2004 até 31 dedezembro de 2014.• Redução de 90% (noventa por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembrode 2015.• Redução de 70% (setenta por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de2019, quando será extinta a redução.Para usufruir do referido benefício, a Companhia deve investir anualmente cerca de 5% do faturamentobruto de bens e serviços de informática incentivados, em atividades de pesquisa e desenvolvimento etecnologia de informação calculados de acordo com a Lei nº 8.248/1991 e suas alterações. A Companhiaanualmente deve apresentar ao Ministério da Ciência e Tecnologia evidências de que cumpre essa exigênciade investimento.A Administração efetua estudos periódicos para avaliar a realização dos créditos relativos a impostos arecuperar, tomando medidas preventivas para que tal realização ocorra e evitar que o saldo aumente emmontante superior à capacidade de sua realização.9. OUTROS CRÉDITOS

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Despesa antecipada de propaganda (a) 14.163 17.981 13.987 14.163 17.981 13.987

Depósitos judiciais 4.862 885 – 4.906 885 –Juros a apropriar 1.792 133 3.751 1.792 133 3.751Arrendamento mercantil financeiro (b) 877 35.061 – 877 35.061 –

Outros 1.030 2.374 2.260 1.108 2.465 2.26022.724 56.434 19.998 22.846 56.525 19.998

Parcela no circulante 12.881 11.362 19.998 12.911 11.362 19.998Parcela no não circulante 9.843 45.072 – 9.935 45.163 –a) Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possui créditos a serem compensados com gastos depropaganda e publicidade, no valor de R$ 11.034 (R$ 8.485 em 31 de dezembro de 2009 e R$ 10.022 em1º de janeiro de 2009), registrados na conta de despesa antecipada de propaganda. A Administraçãoconsidera que a realização deverá ocorrer até 2013 e contabilizou o ajuste a valor presente sobre o saldo.b) No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possui R$ 14.380 (R$ 43.761 em 31 dedezembro de 2009) referente a contratos de arrendamento mercantil financeiro, dos quais R$ 13.504 foramregistrados no contas a receber de curto prazo (R$ 8.700 em 31 de dezembro de 2009). O montante de R$ 877 (R$ 35.061 em 31 de dezembro de 2009) foi registrado no longo prazo.

10. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASTransações comerciais

Controladora (BR GAAP)Ativo Passivo Vendas Compras e serviços

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Circulante

Centro de Estudos Superiores Positivo 440 16 6 (a) 1 – – 61 1.394 (f ) – –Sociedade Educacional Ltda. 200 38 65 (a) – – – 107 339 1.098 543Editora Positivo Ltda. 256 167 207 (a) 28 22 34 5.064 9.828 (c ) 713 244 (d)Gráfica e Editora Posigraf S.A. 46 37 258 (a) 148 – 69 115 51 (b) 749 1.033 (b)Positivo Informática da Amazônia Ltda. – – 204 (a) – – –Rosch Administração de Bens Ltda. – – – 582 550 296 (e) – – 6.759 5.076 (e)Central administrativa – – – 47 – – – – 4.110 2.260 (j)Acionistas Controladores – – – – – 50.382 (m) – – – –BGH Uruguay S.A. 3.332 – – (l) – – – – – – –

4.274 258 740 806 572 50.781 5.347 11.612 13.429 9.156Não circulante

Editora Positivo Ltda. – 39 – – – – – – – –Positivo Informática da Bahia Ltda. 14.805 6.533 – (k) – – – – – – –Positivo Informática da Amazônia Ltda. 4.528 16.905 4.253 (g) 28.565 26.937 – (i) 16.295 4.575 (h) 113.297 38.890 (i)

19.333 23.477 4.253 28.565 26.937 – 16.295 4.575 113.297 38.89023.607 23.735 4.993 29.371 27.509 50.781 21.642 16.187 126.726 48.046

13. IMOBILIZADOControladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Taxas anuais de depreciação 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Valores contábeis de:Edificações 5% 1.773 1.853 2.011 1.773 1.853 2.008Máquinas e equipamentos 10% 31.044 21.939 24.599 31.577 22.508 25.330Instalações industriais 10% 2.527 1.800 1.885 2.705 1.990 2.449Móveis e utensílios 10% 3.656 2.935 3.335 3.729 3.010 3.421Hardware - eqptos. de proc. de dados 20% 6.417 4.669 5.213 6.675 4.968 5.464Benfeitorias s/imóvel locado 10% 8.612 4.231 3.985 9.146 4.231 3.982Outros imobilizados 10% 2.568 6.609 52 3.043 7.156 52

56.597 44.036 41.080 58.648 45.716 42.706

CMYK

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

Controladora (BR GAAP)Hardware -

eqptos. BenfeitoriasMáquinas e Instalações Móveis e de proc. s/imóvel Outros

Custo Edificações equipamentos industriais utensílios de dados locado imobilizados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2009 2.011 26.093 2.216 4.448 8.069 4.639 135 47.611

Adições – – 153 – 321 690 8.843 10.007Baixas – (425) – (280) – – (135) (840)Outros (11) – 10 – – – (2.234) (2.235)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 2.000 25.668 2.379 4.168 8.390 5.329 6.609 54.543Adições – 11.137 1.073 1.171 3.384 4.975 – 21.740Baixas – (25) – – – – (3.058) (3.083)Outros – 986 (39) 6 6 24 (983) –

Saldo em 31 de dezembro de 2010 2.000 37.766 3.413 5.345 11.780 10.328 2.568 73.200Controladora (BR GAAP)

Hardware -eqptos. Benfeitorias

Máquinas e Instalações Móveis e de proc. s/imóvel OutrosDepreciação acumulada a redução ao valor recuperável Edificações equipamentos industriais utensílios de dados locado imobilizados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2009 – (1.494) (330) (1.113) (2.856) (654) (83) (6.530)

Eliminado na alienação de ativos – – – – – – 83 83Despesas de depreciação (147) (2.235) (249) (120) (865) (444) – (4.060)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 (147) (3.729) (579) (1.233) (3.721) (1.098) – (10.507)Despesas de depreciação (80) (2.993) (307) (456) (1.642) (618) – (6.096)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 (227) (6.722) (886) (1.689) (5.363) (1.716) – (16.603)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Hardware -eqptos. Benfeitorias

Máquinas e Instalações Móveis e de proc. s/imóvel OutrosCusto Edificações equipamentos industriais utensílios de dados locado imobilizados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2009 2.011 26.842 2.780 4.537 8.337 4.639 135 49.281

Adições – – (197) – 424 690 9.279 10.196Baixas – (528) – (283) – – (135) (946)Outros (11) – 11 – – – (2.123) (2.123)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 2.000 26.314 2.594 4.254 8.761 5.329 7.156 56.408Adições – 10.624 1.083 1.178 3.417 5.527 470 22.299Baixas – (25) – – – – (3.058) (3.083)Outros – 1.528 (39) 6 6 24 (1.525) –

Saldo em 31 de dezembro de 2010 2.000 38.441 3.638 5.438 12.184 10.880 3.043 75.624Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Hardware -eqptos. Benfeitorias

Máquinas e Instalações Móveis e de proc. s/imóvel OutrosDepreciação acumulada a redução ao valor recuperável Edificações equipamentos industriais utensílios de dados locado imobilizados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2009 (3) (1.512) (331) (1.116) (2.872) (657) (83) (6.574)

Eliminado na alienação de ativos – – – – – – 83 83Despesas de depreciação (144) (2.294) (273) (128) (921) (441) – (4.201)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 (147) (3.806) (604) (1.244) (3.793) (1.098) – (10.692)Despesas de depreciação (80) (3.058) (329) (465) (1.716) (636) – (6.284)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 (227) (6.864) (933) (1.709) (5.509) (1.734) – (16.976)14. INTANGÍVEL

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Taxas anuais

de amortização 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Valores contábeis de:Projetos de desenvolvimento 33% 24.517 19.275 19.381 24.517 19.275 19.451Projetos sistema - ERP 20% 27.770 29.179 12.185 27.770 29.179 12.185Licenças de uso 20% 116 2.411 7.970 116 2.411 7.970Software 20% 3.539 1.068 4.191 3.560 1.094 4.224Outros – – – 1.185 1.173 1.604 3.228Ágio em controladas – – – – 14.173 14.173 –

55.942 51.933 44.912 71.309 67.736 47.058

Controladora (BR GAAP)Projetos

Projetos de sistema - Licenças Ágio emdesenvolvimento ERP de uso Software Outros controladas Total

CustoSaldo em 1º de janeiro de 2009 28.228 12.588 8.022 5.856 1.185 – 55.879Adições 9.438 19.500 – – 9.861 – 38.799Baixas – – (2.733) (2.965) (11.046) – (16.744)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 37.666 32.088 5.289 2.891 – – 77.934Adições 12.359 5.521 – 3.527 – – 21.407Baixas – – (862) – – – (862)Transferências 1.258 – (1.258) – – – –Outros – – (268) – – – (268)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 51.283 37.609 2.901 6.418 – – 98.211Amortização acumuladaSaldo em 1º de janeiro de 2009 (8.847) (403) (52) (1.665) – – (10.967)Despesas de amortização (9.544) (2.506) (2.826) (158) – – (15.034)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 (18.391) (2.909) (2.878) (1.823) – – (26.001)Despesas de amortização (8.375) (6.930) (1.433) (1.056) – – (17.794)Outros – – 1.526 – – – 1.526

Saldo em 31 de dezembro de 2010 (26.766) (9.839) (2.785) (2.879) – – (42.269)

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Projetos

Projetos de sistema - Licenças Ágio emdesenvolvimento ERP de uso Software Outros controladas Total

CustoSaldo em 1º de janeiro de 2009 28.298 12.588 8.022 5.890 3.336 – 58.134Adições 9.368 19.500 – – 10.543 14.173 53.584Baixas – – (2.733) (2.964) (11.728) – (17.425)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 37.666 32.088 5.289 2.926 2.151 14.173 94.293Adições 12.359 5.521 – 3.534 – – 21.414Baixas – – (862) – – – (862)Transferências 1.258 – (1.258) – – – –Outros – – (268) – – (268)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 51.283 37.609 2.901 6.460 2.151 14.173 114.577Amortização acumuladaSaldo em 1º de janeiro de 2009 (8.847) (403) (52) (1.666) (108) – (11.076)Despesas de amortização (9.544) (2.506) (2.826) (166) (439) – (15.481)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 (18.391) (2.909) (2.878) (1.832) (547) – (26.557)Despesas de amortização (8.375) (6.930) (1.433) (1.068) (431) – (18.237)Outros – – 1.526 – – – 1.526

Saldo em 31 de dezembro de 2010 (26.766) (9.839) (2.785) (2.900) (978) – (43.268)a) Gastos com Desenvolvimento de ProjetosA Companhia se beneficia dos incentivos fiscais concedidos para os segmentos de informática e automaçãoprevistas na Lei nº 8.248/1991, conhecida como Lei da Informática, regulamentada pelo Decreto nº 792, de23 de outubro de 1991. A referida Lei foi alterada pela Lei 10.176, de 11 de janeiro de 2001, regulamentadapelo Decreto 3.800, de 20 de abril de 2001, a qual no ano de 2004 foi novamente alterada pela Lei nº11.077 de 30 de dezembro de 2004, regulamentado pelo Decreto 5.906/2006 de 26 de setembro de 2006.Para fazer jus ao benefício, as empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informáticadevem investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação aserem realizadas no país, percentual mínimo do seu faturamento. O cálculo do percentual mínimo a serinvestido tem como base 5% do faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização debens e serviços de informática incentivados na forma da Lei, sendo que, do faturamento bruto sãodeduzidos as revendas de mercadorias, os tributos correspondentes, bem como o valor das aquisições deprodutos incentivados na forma da lei. Os percentuais para investimento tem sua base reduzida em 20% até2014, complementada por redução adicional de 50% até 31 de dezembro de 2009. A partir de 01 dejaneiro de 2010 a redução adicional é alterada para 25%, com vigência até 31 de dezembro de 2014. Aobrigação de investimentos relativa ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 48.111. Dejaneiro a dezembro de 2010 foram investidos R$ 38.042. Os dispêndios são aplicados no aperfeiçoamentodos produtos existentes e no desenvolvimento de novos produtos, compreendem essencialmente: mão-de-obra direta e indireta, encargos, softwares, serviços de consultoria, materiais, infra-estrutura, viagens, eoutros correlatos.O investimento refere-se principalmente ao Projeto Portal Educacional, sendo que a amortização do mesmofoi fixada substancialmente em 3 anos com base no histórico de vida útil.A amortização destes projetos foi contabilizada na conta de custo dos produtos vendidos.

b) ÁgioEm dezembro de 2009 a controlada Positivo Informática da Bahia Ltda. formalizou a aquisição da empresaBoreo Comércio de Equipamentos Ltda., gerando um ágio de R$ 14.173, registrado na adquirente efundamentado na expectativa de geração de rentabilidade futura.O valor recuperável do ágio é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dosfluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos aprovados pela Administração e a taxa dedesconto de 10,01% ao ano.15. FORNECEDORES

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Fornecedores - mercado externo 133.133 239.695 224.157 152.663 248.668 224.604

Fornecedores - mercado interno 72.376 68.658 54.720 75.062 72.437 56.333

Direitos autoriais e licenças de uso a pagar 22.886 32.469 25.018 24.090 36.218 25.511

Juros a apropriar AVP Fornecedores (1.862) (1.957) (4.347) (1.862) (1.957) (4.347)

226.533 338.865 299.548 249.953 355.366 302.101Os Direitos autorais e licenças de uso a pagar, representam obrigação pela aquisição de uso de direito desoftwares da Microsoft. Tais direitos estão formalizados através de license agreement celebrados entre aspartes e são renovados periodicamente. O prazo médio de pagamento para fornecedores é de 60 dias.

a) Arrendamento mercantilProveniente de Arrendamento Mercantil de equipamentos e serviços conexos para utilização no projeto ERP.Os equipamentos foram registrados no Ativo Imobilizado da Companhia ao seu valor justo e estão sendodepreciados pelo seu uso. O contrato prevê a opção ao final do contrato de compra dos equipamentos porvalor simbólico.b) BNDESNo exercício de 2010 a Companhia firmou contrato para obtenção de linhas especiais de financiamentojunto ao BNDES, no montante de até R$ 147.000, os quais serão direcionados para atividades inovadoras.No exercício de 2010, a Companhia captou as três primeiras parcelas do financiamento contratado junto aoBNDES, no montante de R$ 100.000.Os vencimentos de empréstimos de longo prazo são como seguem:

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Ano R$ (mil)2012 20.8332013 25.0002014 25.0002015 25.0002016 4.167Total 100.000c) Antecipações de recebíveisNo exercício findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia firmou contratos de cessão de crédito paraantecipação de recebíveis. O montante da antecipação em aberto no exercício é de R$ 185.223, que foireclassificado da rubrica de contas a receber para empréstimos e financiamento e será liquidado de acordocom o vencimento das faturas.17. PROVISÕES DE CURTO E LONGO PRAZO

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Passivo circulanteProvisão para garantias

e assistência técnica (a) 68.959 39.352 29.871 70.766 39.845 29.871Provisão para VPC (b) 24.681 42.143 24.776 25.297 42.214 24.376Provisão para comissões (c) 19.781 27.755 17.815 19.900 27.785 17.815Provisão para rebate (d) 6.933 11.239 4.000 6.948 11.239 4.000Provisão para fretes 5.528 5.651 246 5.635 6.086 313Outras provisões 10.247 5.956 3.947 10.268 6.057 4.505Cut Off provisões (1.385) – – (1.527) – –Subtotal 134.744 132.096 80.655 137.287 133.226 80.880

Passivo não circulanteProvisão para garantias

e assistência técnica 33.102 28.424 14.682 34.251 29.574 14.682167.846 160.520 95.337 171.538 162.800 95.562

a) Provisão para garantias e assistência técnicaCom base no número de computadores em garantia e no prazo de cada garantia concedida sobre estasmáquinas e, adicionalmente em função do histórico recente de freqüência de atendimentos por máquina edo custo médio por atendimento de assistência técnica, estimou-se o valor da provisão necessária para fazerfrente à obrigação total assumida, em relação aos equipamentos em garantia nas respectivas datas base.b) Provisão para VPC - Verba de Propaganda CooperadaOs valores provisionados como verba de propaganda cooperada são calculados com base em percentuaisacordados entre as partes e se trata de verbas para inserções promocionais e exposição dos produtos daCompanhia. Os percentuais dessa verba são negociados individualmente com cada cliente.c) Provisão para comissõesA provisão para comissões é calculada tomando-se por base o percentual individual de comissões registradasnos pedidos de vendas, aplicadas sobre as faturas emitidas, deduzidas da parcela já paga aos representantes.d) Provisão para rebateOs valores provisionados como rebate, são calculados com base em percentuais históricos e demandasadicionais.Os valores dessa verba são negociados individualmente com cada cliente.

18. TRIBUTOS A RECOLHERControladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009IPI 1.631 – – 1.631 – –IRRF 841 1.139 2.237 866 1.186 2.255COFINS 105 629 3.020 291 655 3.068PIS 23 137 656 67 248 666Imposto de renda e Contribuição social a recolher – 3.361 19.018 1.530 4.444 19.018

Outros impostos e contribuições 459 169 408 – 251 427

3.059 5.435 25.339 4.385 6.784 25.434Com base nas vendas efetuadas a Órgãos Governamentais e não recebidas, a Companhia calculoucontribuição para o PIS/PASEP e para o COFINS no regime não cumulativo. Os recolhimentos de PIS e COFINSforam diferidos e ocorrerão quando dos recebimentos efetivos de vendas aos órgãos públicos, conformeautorizado pela legislação vigente.19. RECEITA DIFERIDARefere-se à parcela da Subvenção para Investimento cuja obrigação de investimento não foi plenamenteatendida conforme mencionado na nota nº 8.Como resultado da fruição dos benefícios fiscais de ICMS no período findo em 31 de dezembro de 2010, aCompanhia registrou o montante de R$ 32.651 no passivo, sob a rubrica de Receita Diferida (R$ 26.257 em31 de dezembro de 2009 e R$ 26.545 em 01 de janeiro de 2009), que será apropriado ao resultado emfunção da amortização dos ativos relacionados e cumprimento de obrigações exigidas em contrapartida aoreferido benefício fiscal, conforme previsto nas normas preconizadas no CPC 7.20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - CORRENTE E DIFERIDOa) DiferidoO Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos, ativo e passivo, foram constituídos considerando asalíquotas vigentes em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, apresentando a seguintecomposição:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Ativo 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Imposto de Renda e Contribuição Social

DiferidosProvisão para garantia 23.446 23.042 15.148 24.060 23.042 15.148Estoques obsoletos 14.495 19.388 315 14.528 19.388 315Provisão para VPC 8.392 14.329 8.424 8.601 14.329 8.076Provisão para comissões 6.726 9.437 6.057 6.766 9.437 6.057Contingências tributárias, trabalhistas e cíveis 5.172 1.552 – 5.172 1.552 –

Provisões obrigações trabalhistas 3.215 – – 3.233 – –

Rebate 2.357 3.822 1.360 2.362 3.822 1.360AVP – 2.339 – 87 2.339 –Provisão para crédito de liquidação duvidosa 2.619 2.245 1.693 2.644 2.246 1.693

Outras diferenças temporárias 9.690 6.448 2.964 9.740 6.620 3.316

76.112 82.602 35.961 77.193 82.775 35.965

O registro do crédito tributário está suportado pelos planos de negócios da Companhia, os quais considerama ampliação das atividades comerciais que demonstra lucros tributáveis em exercícios futuros, em montantessuficientes para a realização de tais valores, além da decisão da Administração de distribuir dividendos, emníveis dos montantes distribuídos historicamente, utilizando parte da receita de subvenção parainvestimentos, o que irá gerar lucro tributável suficiente para compensar o referido crédito tributáriodiferido.Estudos técnicos de viabilidade, apreciados e aprovados pelo Conselho de Administração, indicam a plenarecuperação dos valores de impostos diferidos reconhecidos como definido pela Instrução CVM nº 371, de27 de junho de 2002 e correspondem às melhores estimativas da Administração sobre a evolução futura daCompanhia e do mercado que a mesma opera, cuja expectativa de realização dos créditos fiscais estárepresentada a seguir:

16. EMPRÉSTIMOSControladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Taxas % Vencimento Garantias 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Ao custo amortizadoPassivo circulanteCapital de giro CDI + 0,50% a.m. 30 dias Nota promissória – – 46.227 – – 46.227Capital de giro 149% do CDI 30 dias Nota promissória – – 456 – – 456Capital de giro 91,28% do CDI 11/02/2011 Nota promissória 46.993 – – 46.993 – –Capital de giro 90,00% do CDI 18/02/2011 Nota promissória 34.668 – – 34.668 – –Capital de giro 92,30% do CDI 21/02/2011 Nota promissória 20.901 – – 21.358 – –Capital de giro 91,00% do CDI 25/02/2011 Nota promissória 15.638 – – 15.638 – –Arrendamento Mercantil (a) CDI+3,80% a.a. 36 meses – 764 1.456 2.292 764 1.456 2.292BNDES (b) 4,5% a.a. 15/02/2016 Carta fiança 576 – – 576 – –Capital de giro 13% a.a. 09/09/2010 Nota promissória – 32.768 – – 32.768 –Capital de giro 114% do CDI 23/08/2010 Nota promissória – 20.165 – – 20.165 –Capital de giro 113% do CDI 27/08/2010 Nota promissória – 15.136 – – 15.140 –Antecipação de recebíveis (c) 0,93% do CDI 03/01/11 a 18/04/11 Duplicatas 185.223 – – 185.223 – –

304.763 69.525 48.975 305.220 69.529 48.975Passivo Não CirculanteBNDES (b) 5,43% a.a. 15/02/2016 Carta fiança 100.000 – – 100.000 – –

100.000 – – 100.000 – –Total de empréstimos e financiamentos 404.763 69.525 48.975 405.220 69.529 48.975

Controladora (BR GAAP)Expectativa de realização 2011 2012 2013 2014 2015 TotalImposto de renda 3.446 8.797 13.749 18.336 11.638 55.966Contribuição social 1.240 3.167 4.949 6.601 4.189 20.146Total 4.686 11.964 18.698 24.937 15.827 76.112Anualmente a Administração reavalia o resultado efetivo desses planos de negócios na geração de lucrostributáveis e, consequentemente, reavalia a expectativa de realização desses créditos tributários.Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre nãoapenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas nãodedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido daCompanhia e suas controladas e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, aexpectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultadosfuturos da Companhia e suas controladas.

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Passivo 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Vendas a órgãos governamentais – 10.036 20.151 – 10.036 20.175

Projetos de desenvol–vimento de produtos 8.206 6.424 7.319 8.206 6.424 7.319

Outras diferenças temporárias 2.002 – (2.848) 2.631 – (2.848)

10.208 16.460 24.622 10.837 16.460 24.646

Os tributos diferidos passivos referem–se a: (i) diferimento de contas a receber de órgãos governamentais e,(ii) incentivo fiscal introduzido pela Lei nº 10.637/2002 e posteriormente alterado pela Lei nº11.196/2006,que possibilita a dedutibilidade dos gastos com projetos de Desenvolvimento por regime de caixa para finsde Imposto de Renda e Contribuição Social. Tal incentivo é direcionado ao ramo de negócio da Companhiae refere–se aos gastos com projetos de Desenvolvimentos de produtos registrados no ativo intangível. Ovalor dos impostos diferidos será revertido na medida em que os projetos forem amortizados.No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o valor do crédito sobre prejuízos fiscais e base negativa decontribuição social não reconhecido é de R$ 43.401 (R$ 127.650 de valor base).b) CorrenteReconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro:

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 89.436 61.530 90.259 62.517Alíquota vigente combinado 34% 34% 34% 34%Expectativa de imposto de renda e contribuição social,

de acordo com a alíquota vigente (30.408) (20.920) (30.688) (21.256)Exclusão subvenção para investimento 85.157 83.527 90.091 83.527Exclusão equivalência patrimonial 6.429 2.665 – –Exclusão incentivo de Desenvolvimento de produtos – 3.172 – 3.172Outras exclusões permanentes (895) – 840 –Prejuízos fiscais para os quais não foram constituídos

impostos diferidos (60.523) (1.949) (61.306) 65Receita (Despesa) contabilizada (240) 66.495 (1.063) 65.50821. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, TRABALHISTAS E CÍVEISA Companhia possui contingências que estão sendo discutidas judicialmente, que incluem processostributários, trabalhistas e cíveis. A administração da Companhia acredita que a solução dessas questões nãoproduzirá efeito significativamente diferente do montante provisionado, que corresponde aos valores dasações consideradas como “perdas prováveis”.

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Cível Tributária Trabalhista Total Cível Tributária Trabalhista Total

Saldo em 1º de janeiro de 2009 1.459 884 218 2.561 1.459 884 218 2.561Provisões reconhecidas 5.931 1.546 561 8.038 6.231 1.546 561 8.338

Reduções por pagamentos (5.729) – (306) (6.035) (5.730) – (306) (6.036)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 1.661 2.430 473 4.564 1.960 2.430 473 4.863Provisões reconhecidas 18.446 4.407 797 23.650 18.446 4.407 797 23.650

Reduções por pagamentos (12.376) – (625) (13.001) (12.376) – (625) (13.001)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 7.731 6.837 645 15.213 8.030 6.837 645 15.512

Referem-se basicamente à:Cível - Processos judiciais em que são discutidas questões de natureza comercial, cível e causas relacionadasa reivindicações movidas pelos consumidores finais sobre produtos e serviços prestados.Tributária - Processos administrativos e judiciais envolvendo a discussão da legalidade ou constitucionalidadedas exigências de impostos, taxas e contribuições de competência municipal, estadual e federal.Trabalhista - Processos judiciais em que são discutidas indenizações de cunho trabalhista.Perda Possível - Os valores das contingências, consideradas como perdas possíveis pelos assessoresjurídicos da Companhia, para os quais nenhuma provisão foi constituída conforme as práticas contábeisadotadas no Brasil são demonstrados conforme abaixo:

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009TributáriasICMS (a) 29.193 21.403 14.717Outros (b) 129.202 1.643 493

TrabalhistaEmpregados (c) 3.236 5.023 4.201

CíveisÓrgão público (d) 41.034 5.804 4.941Consumidor (e) 2.408 12.840 5.406

205.073 46.713 29.758Tributáriasa) ICMS:a.1) ICMS - A Companhia apropria-se de crédito do ICMS sobre as operações com produtos remetidos porcontribuintes localizados em áreas incentivadas para a unidade de Curitiba, nos termos dos artigos 22 e 23do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, aprovado pelo decreto estadual nº 1.980/2007. Estescréditos podem ser passíveis de questionamento pela Secretaria da Fazenda do Paraná, em função dodecreto estadual 2.131/2008 ampliado pelo decreto 5.596/2009. Com a referida ampliação, o risco dequestionamento foi aumentado para todas as compras realizadas via estados incentivados, que estejamincluídos no decreto 5.596/2009. A Companhia, em conjunto com os seus assessores jurídicos, entende queexistem fortes argumentos jurídicos que sustentam a apropriação do crédito de acordo com a legislaçãoregente e jurisprudência em caso de eventual questionamento pela fiscalização.b) Tributárias - Outros:• CIDE - Auto de infração exigindo Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico - CIDE sobreremessas de valores ao exterior a título de royalties sobre softwares, realizadas no ano de 2005.• II e IPI - Auto de infração exigindo diferenças de Imposto de Importação e Imposto sobre ProdutosIndustrializados, decorrente da reclassificação de NCM’s das importações de microprocessadores realizadaspela Companhia nos últimos cinco anos. Tal reclassificação teve origem em alteração de critério declassificação fiscal pela Receita Federal.Trabalhistasc) Empregados: Processos judiciais em que são discutidas verbas e indenizações de cunho trabalhista.Cíveisd) Órgãos públicos:Tribunal de Contas da União - TCU: Processo de Tomada de Contas no qual o TCU analisa a regularidade ounão do reequilíbrio econômico financeiro concedido pela Companhia de Correios e Telégrafos - ECT aoConsórcio Alpha, formado pela Companhia e pela Novadata Sistemas e Computadores S.A.Companhia de Correios e Telégrafos - ECT: Ação proposta pela Positivo Informática tendo por objeto anularos procedimentos administrativos que culminaram na aplicação de multas pelos Correios àCompanhia,suspender a exigibilidade das multas e evitar a inscrição nos cadastros restritivos do poderpúblico - SICAF, CADIN e similares.Ministério Público de Araras-SP: Ação de Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público doEstado de São Paulo, onde se discute a legalidade de Ato Administrativo praticado pelo Prefeito Municipalde Araras-SP, relativo a aquisição de Lousas Educacionais Interativas, através de Pregão Presencial.Tribunal do Contas do Estado de São Paulo - TCE-SP: Processo de Tomada de Contas no qual o TCE-SPanalisa a regularidade ou não de contrato firmado em 03/2008 com o FDE - Fundação para oDesenvolvimento da Educação, em virtude de adesão (carona) à Ata da PRODAM - Cia. de Processamentode Dados do Município de São Paulo.e) Consumidor: São causas relacionadas a reivindicações movidas pelos consumidores finais sobre produtose serviços prestados, pleiteando substancialmente a substituição do produto ou a devolução dos valorespagos.22. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO Capital Social é de R$ 389.000. O total de ações da Companhia é de 87.800.000, sendo todas de classeordinária, distribuídas como segue:

Quantidade de ações(unidades)

Acionistas 2010 2009Controladores e partes relacionadas 62.093.094 62.093.094Não controladores, partes relacionadas e diretores 37.892 22.527Ações em tesouraria 1.695.508 1.824.500Ações em circulação 23.973.506 23.859.879

87.800.000 87.800.000

Com base na Ata da Reunião de sócios, realizada em 17 de agosto de 2006, a Companhia está autorizadaa aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária e de decisão de assembléia,mediante simples deliberação do Conselho de Administração, até o limite do capital autorizado daCompanhia de 4.500.000 novas ações ordinárias, sem valor nominal definido.b) Opção de compra concedida pelo plano de compra de ações para os empregadosEm 31 de dezembro de 2010, diretores e gerentes selecionados, bem como outros participantes designadospelo Conselho de Administração detinham 145.638 opções de compra de ações ordinárias da Companhia;130.644 dessas opções expirarão em 31 de dezembro de 2011 e 14.994 expirarão em 31 de dezembro de2012. Em 31 de dezembro de 2009, diretores e gerentes selecionados, bem como outros participantesdesignados pelo Conselho de Administração detinham 145.994 opções de compra de ações ordinárias daCompanhia; entretanto, todas estas opções expiravam em 31 de dezembro de 2009.Opções de compra concedidas no âmbito do plano de opções de compra de ações para os empregados nãodão direito a voto nem a dividendos. Mais detalhes sobre o plano de opção de compra de ações parafuncionários estão descritos na nota explicativa nº 30 destas demonstrações financeiras.c) Reserva de capital

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Reservas de benefício das opções Stock Option 1.992 3.468 790Reservas de subvenção para investimentos 118.305 118.305 118.305

120.297 121.773 119.095d) Reserva de lucro

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Reservas de subvenção p/incentivos fiscais 212.362 165.786 67.440Reserva de lucros 81 81 17.080

212.443 165.867 84.520e) Reservas de subvenção para investimentosConforme mencionado na nota explicativa n° 8, os valores registrados nesta conta referem-se ao incentivofiscal de ICMS, em conformidade com o Decreto Estadual nº 5.375/2002, este confirmado por Termo deAcordo de Regime Especial que possibilita a utilização de crédito presumido do ICMS, resultando em cargatributária de 3%. Segundo a legislação do Imposto de Renda, a Reserva de Capital constituída apenas podeser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento de capital, não podendo ser distribuída comodividendos, por tratar-se de um benefício do Estado à Companhia para uma atividade específica.f) Apropriação do LucroDo lucro líquido do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízosacumulados. Sobre o lucro remanescente, será calculada a participação estatutária dos administradores, atéo limite máximo legal, conforme previsto no artigo 152, § 1º da Lei nº 6.404/76, e a reserva legal de 5%,que não excederá 20% do capital social. Em 2009 e 2010 não foi constituída a Reserva Legal, devido aReserva de Capital exceder 30% do Capital Social conforme artigo 193, § 1º da Lei nº 6.404/76. O saldoremanescente foi transferido para a conta de Reserva de Lucros, de acordo com a proposição daadministração.g) DividendosConforme ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 25 de março de 2008, aCompanhia poderá levantar balanços semestrais ou intermediários; deliberar a distribuição de dividendos adébito da conta de lucro apurado naqueles balanços; declarar dividendos intermediários a débito da contade lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes naqueles balanços ou no último balanço anual;poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio, ad referendum da Assembléia Geral Ordinária queapreciar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social em que tais juros foram pagos oucreditados, sendo que os dividendos intercalares ou intermediários e os juros sobre o capital próprio deverãoser sempre imputados ao dividendo obrigatório.A Assembléia Geral Ordinária realizada em 27 de abril de 2010 deliberou a distribuição dos dividendospropostos do exercício de 2009, no valor de R$ 50.000, o que equivale a um valor de R$ 0,58108796 poração, em duas parcelas iguais. A primeira parcela foi paga em 02 de agosto de 2010 e o pagamento dasegunda parcela ocorreu em 30 de novembro de 2010, sem correção monetária, consignando-se, nostermos do artigo 134, § 4º, da Lei das S.A.h) Ações em TesourariaA reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de maio de 2008 aprovou o plano de recomprade 600.000 ações da própria Companhia para manutenção em tesouraria e posterior alienação, semredução de capital. O objetivo das operações autorizadas foi o de maximizar a geração de valor para osacionistas.A Companhia possui um total de 1.695.508 ações em tesouraria adquiridas ao preço médio de R$ 20,90: (i)para o plano de opções para executivos, (ii) através da realização das opções de venda e (iii) através doprograma de recompra. Considerando que as ações fossem vendidas ao preço de 31 de dezembro de 2010,o efeito no patrimônio seria de R$ 18.905 (R$ 2.609 em 31 de dezembro de 2010 e R$ 25.537 em 01 dejaneiro de 2010), conforme abaixo:

Preço médio de Preço das Custo xaquisição pela ações em Cotação de

Ações companhia 31/12/10 mercado1.695.508 20,90 9,75 (18.905)

CMYK

PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F5 | Indústria&Comércio

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

23. RECEITAA seguir, a análise da receita da Companhia no exercício.

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Receita da venda de produtos 2.607.415 2.440.348 2.619.940 2.462.029Receita de serviços prestados 52.917 51.081 52.917 51.081

2.660.332 2.491.429 2.672.857 2.513.110Segue abaixo a conciliação entre a receita bruta e a receita apresentada na demonstração de resultado do exercício:

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Receita bruta 2.660.332 2.491.429 2.672.857 2.513.110Menos:Impostos sobre vendas (272.450) (274.201) (283.781) (277.893)Devoluções e abatimentos (59.747) (53.031) (61.471) (54.926)Receita líquida 2.328.135 2.164.197 2.327.605 2.180.29124. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS RECONHECIDAS NA DEMONSTRAÇÃO DORESULTADOA Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseadas na suafunção. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentadaa seguir:

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Matérias-primas e materiais de consumo utilizados 1.543.707 1.438.820 1.505.995 1.446.326Despesa com pessoal 204.408 150.482 208.416 153.580Despesas gerais 126.618 69.827 133.477 73.448Despesa com serviços com terceiros 70.681 76.799 71.045 77.645Despesa com comissões 52.365 53.841 53.121 54.913Depreciação e amortização 20.346 20.722 20.946 21.355Outras despesas 214.098 210.353 220.359 201.350

2.232.223 2.020.844 2.213.359 2.028.61725. SEGMENTOS OPERACIONAISPara gerenciar seu negócio e tomar decisões, a Companhia utiliza informações que focam nos canais de venda deprodutos e serviços, que são a base na qual reporta suas informações primárias por segmento. Os principais segmentosoperacionais da Companhia são os seguintes: vendas ao varejo, vendas a entidades governamentais, vendas aomercado corporativo e vendas de tecnologia educacional. Destes, são seguimentos reportáveis os segmentos Varejo eGoverno. As informações por segmento reportáveis dessas unidades estão apresentadas a seguir:25.1. Receita e resultados dos segmentos

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Varejo Governo Varejo GovernoReceita líquida de vendas 1.455.432 717.937 1.399.643 628.947Custo dos serviços prestados (1.097.645) (496.977) (1.004.822) (451.530)Lucro bruto 357.787 220.960 394.821 177.417Despesas operacionais (304.922) (179.080) (294.098) (132.157)Resultado antes do resultado financeiro 52.865 41.880 100.723 45.260Resultado financeiro líquido (14.305) (9.322) (60.417) (27.149)Lucro antes dos efeitos tributários 38.560 32.558 40.306 18.111Imposto de renda e contribuição social (corrente e diferido) (539) (351) 42.233 18.978Lucro líquido do exercício 38.021 32.207 82.539 37.089A conciliação entre o total das receitas dos segmentos divulgáveis com as receitas totais da Companhia é como segue:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Receita líquida de vendas dos segmentos reportáveis 2.173.369 2.028.590Receita líquida de vendas dos segmentos não reportáveis 154.236 151.701Receita líquida de vendas da Companhia 2.327.605 2.180.291A conciliação entre o total do lucro líquido do exercício dos segmentos divulgáveis com as receitas totais da Companhiaé como segue:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Lucro líquido do exercício dos segmentos reportáveis 70.228 119.628Lucro líquido do exercício dos segmentos não reportáveis 18.968 8.397Lucro líquido do exercício da Companhia 89.196 128.025A receita dos segmentos apresentada anteriormente corresponde à receita gerada pelos clientes externos.As políticas contábeis para os segmentos reportáveis são as mesmas da Companhia (descritas na nota explicativa nº 2).O lucro do segmento corresponde ao lucro auferido por cada segmento, alocando todas as receitas, custos e despesas25.2. Receita dos principais produtos e serviçosAbertura da receita líquida por produto

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

ProdutosDesktops 1.339.415 1.191.456Notebooks 908.362 920.442Outros 79.828 68.393

2.327.605 2.180.29125.3. Ativos por segmentoOs ativos da Companhia embora sejam destinados a alguns segmentos, não são gerenciados de maneiraindependente por se tratar, substancialmente, na fabricação de computadores para atender aos segmentos de vendas.25.4. Informações geográficasNos exercícios de 2010 e 2009 a totalidade das vendas foram realizadas no território brasileiro.25.5. Informações sobre principais clientesDois clientes da Companhia foram responsáveis individualmente por mais de 10% da receita líquida total no ano de2010.26. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Receitas Financeiras

AVP clientes 24.787 20.640 25.688 20.640Rendimento aplicação financeira 918 222 918 222Descontos obtidos com fornecedores 1.928 715 1.948 843Outras 689 1.753 696 1.753

28.322 23.330 29.250 23.458Controladora Consolidado

(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)2010 2009 2010 2009

Despesas financeirasAVP fornecedores (21.319) (52.517) (21.319) (52.517)Juros sobre empréstimos (14.159) (1.543) (14.159) (1.543)Despesa antecipação de recebíveis (13.538) (13.359) (13.540) (13.359)Imposto sobre operações financeiras (2.367) (897) (2.367) (897)Outros (4.725) (5.161) (4.886) (5.256)

(56.108) (73.477) (56.271) (73.572)Total das receitas e despesas financeiras (27.786) (50.147) (27.021) (50.114)

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Variação cambialGanho na cobertura cambial 10.213 3.576 10.213 3.576Perda na cobertura cambial (11.678) (79.259) (11.678) (79.259)Ganho na variação cambial 44.327 60.533 47.178 61.378Perda na variação cambial (42.111) (28.999) (44.138) (29.294)

751 (44.149) 1.575 (43.599)Resultado financeiro líquido (27.035) (94.296) (25.446) (93.713)27. SEGUROS - CONSOLIDADOEm 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração da Companhia para cobrireventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como segue:Ramo Cobertura por eventos Valor em risco VigênciaRiscos nomeados e operacionais Incêndio, explosão, colisão veículos

e riscos diversos 277.970 01/04/2010 a01/04/2011

Riscos nomeados e operacionais Roubo e furto de bens e estoques 215.620 01/04/2010 a01/04/2011

Responsabilidade civil Responsabilidade Civil - diretores e administradores 12.000 30/09/2010 a

30/09/2011Lucros cessantes Vendas de computadores e prestação

de serviços 2.000.000 01/10/2010 a01/10/2011

28. LUCRO POR AÇÃOConsolidado (IFRS e BR GAAP)

2010 2009BásicoNumerador básico

Lucro líquido alocado para ações ordinárias 89.196 128.025Denominador básico

Média ponderada das ações ordinárias (em milhares) 86.050 85.976Lucro por ação - Básico 1,0366 1,4891DiluídoNumerador diluído

Lucro líquido alocado para ações ordinárias 89.196 128.025Denominador diluído

Média ponderada das ações ordinárias 86.050 85.976Lucro por ação - Diluído 1,0366 1,4891A quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas no cálculo do lucro básico por ação concilia com aquantidade média ponderada de ações ordinárias usadas na apuração do lucro por ação diluído, como segue:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Quantidade média ponderada de ações ordinárias utilizadas na apuração do lucro básico por ação 86.050 85.976

Ações consideradas como emitidas sem nenhuma contrapartida relacionadas a:Opções de empregados – –

Quantidade média ponderada de ações ordinárias utilizada na apuração do lucro diluído por ação 86.050 85.976

As seguintes ações ordinárias potenciais são antidilutivas e, portanto, foram excluídas da quantidade média ponderadade ações ordinárias para o cálculo do lucro diluído por ação:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Opções de empregados 146 146

29. INSTRUMENTOS FINANCEIROSA política de derivativos da Companhia tem como objetivo proteger seus compromissos assumidos em dólar deoscilações nos preços futuros, de forma a proporcionar maior previsibilidade em sua operação. A Administração nãoopera com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação, excluindo qualquer intenção emalavancar seus resultados financeiros. Em 2007, a Companhia passou a praticar operações de opção de compra dedólar e, a partir de 2008, passou a praticar também operações de NDF (Non Deliverable Forward), as quais possuem afinalidade de proteção contra as oscilações das taxas de câmbio, cobrindo assim, apenas a exposição cambial peloprazo de pagamento concedido por fornecedores na compra de componentes importados.Adicionalmente, a partir de 2009, a Companhia passou a adotar a contratação parcial de hedge cambial emconformidade com os fluxos de caixa projetados para licitações do governo, de acordo com o cronograma estimadode entrega formalizado entre as partes. O objetivo de tal contratação é a proteção das variações futuras dos preços dascompras dos ativos que irão compor a configuração dos equipamentos contratados pelos editais de tais licitações.Adequação dos controles internos e parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos:A partir da análise do saldo em contas a pagar referente às importações, sejam relativos ao material já em estoque, oudo material em trânsito, os contratos derivativos são semanalmente revisados e/ou incrementados.O montante e tipo de modalidade (opção de compra ou NDF) a serem contratados são definidos à luz dasparticularidades de cada uma delas em relação à volatilidade do dólar e perspectivas futuras da economia.Com base na análise de sensibilidade da volatilidade do dólar versus as modalidades de hedge contratadas ao longodos meses, é possível mensurar as possíveis necessidades de caixa para fazer frente aos resultados das operações deNDF.Conforme as condições estabelecidas na Instrução CVM 235/95, as operações que envolvem instrumentos financeirosativos e passivos, conforme abaixo, estão registradas contabilmente pelos valores compatíveis com as atuais taxas demercado para as operações de prazos e riscos similares e estão apresentadas conforme orientações contidas nadeliberação CVM 550/08.29.1. Índice de endividamento

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Dívida (a) 404.763 69.525 405.220 69.529Caixa e saldos de bancos 89.591 7.648 89.817 7.714Dívida líquida 315.172 61.877 315.403 61.815Patrimônio líquido (b) 686.310 638.514 686.310 638.514Índice endividamento líquido 0,46 0,10 0,46 0,10(a) A dívida é definida como empréstimos de curto e longo prazos (excluindo derivativos e contratos de garantiafinanceira)(b) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas da Companhia, gerenciados como capital.29.2. Categoria de instrumentos financeirosA Companhia efetuou avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio deinformações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercadoe a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor derealização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, osmontantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/oumetodologias pode ter efeito relevante nos valores de realização estimados.Ativos financeiros não derivativos: Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de curto e longo prazo e partesrelacionadas a receber são classificadas como empréstimos e recebíveis. Seus respectivos valores contábeis seaproximam de seus valores de mercado.Passivos financeiros não derivativos: Os empréstimos e financiamentos, fornecedores, obrigações com partesrelacionadas e outras contas a pagar, são classificadas como passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado eseus respectivos valores contábeis se aproximam com os seus valores de mercado (com exceção do empréstimocaptado junto ao BNDES, cujo valor contábil em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 100.576 e o valor justo é de R$86.355).29.3. Valor justo dos instrumentos financeirosO valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em umatransação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada.O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses preços não estãodisponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de rendimento, aplicável com a duraçãodos instrumentos para os derivativos sem opções. Os contratos futuros de câmbio são mensurados com base nas taxasde câmbio e nas curvas de rendimento obtidas com base em cotação e para os mesmos prazos de vencimentos doscontratos. Os “swaps” são mensurados pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados e descontados combase nas curvas de rendimento aplicáveis, baseadas na cotação das taxas de juros.Para os instrumentos financeiros derivativos da Companhia (contratos futuros de moeda e swaps de troca de variaçãocambial por taxas de juros) são utilizadas mensurações de valor justo de Nível 2, por meio de outras variáveis além dospreços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ouindiretamente (ou seja, com base em preços).29.4. Contratos futuros de moedaEm 31 de dezembro de 2010 a Companhia possui opções de compra de dólar como segue:

Valor PrêmioData da Data de Contra lastreado Cotação Taxa (R$)Contratação vencimento Parte USD mil Alvo Spot Mil08/out/10 07/jan/11 HSBC 500 1,6990 1,6635 1808/out/10 14/jan/11 HSBC 500 1,7026 1,6635 2008/out/10 25/jan/11 BRADESCO 500 1,7060 1,6635 2128/dez/10 04/jan/11 HSBC 225 1,6823 1,6812 -28/dez/10 07/jan/11 HSBC 225 1,6845 1,6812 128/dez/10 11/jan/11 BRADESCO 225 1,6858 1,6812 128/dez/10 14/jan/11 HSBC 225 1,6880 1,6812 228/dez/10 18/jan/11 BRADESCO 225 1,6882 1,6812 228/dez/10 21/jan/11 HSBC 225 1,6894 1,6812 228/dez/10 25/jan/11 HSBC 225 1,6912 1,6812 228/dez/10 28/jan/11 BRADESCO 225 1,6930 1,6812 329/dez/10 04/jan/11 BRADESCO 225 1,6823 1,6802 -29/dez/10 07/jan/11 HSBC 225 1,6845 1,6817 129/dez/10 11/jan/11 HSBC 225 1,6858 1,6828 129/dez/10 14/jan/11 BRADESCO 225 1,6880 1,6849 129/dez/10 18/jan/11 BRADESCO 225 1,6882 1,6856 129/dez/10 21/jan/11 BRADESCO 225 1,6894 1,6871 129/dez/10 25/jan/11 HSBC 225 1,6912 1,6884 129/dez/10 28/jan/11 BRADESCO 225 1,6912 1,6899 -Total 5.100 78Em 31 de dezembro de 2009, o valor lastreado, em operações de opções, era de USD 21.000 mil e o prêmio era deR$ 213. Em 01 de janeiro 2009 o valor lastreado era de USD 37.480 e o prêmio de R$ 5.122.Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possui operações de NDF (Non Deliverable Forward) de compra de dólarcomo segue:

ResultadoLíquido a

Valor (Receber)/Data da Data de Contra lastreado Cotação PagarContratação vencimento Parte USD mil Alvo 31/12/2010 (R$) Mil06/dez/10 04/jan/11 HSBC 1.000 1,6933 1,6662 (27)06/dez/10 07/jan/11 HSBC 500 1,6942 1,6662 (14)06/dez/10 11/jan/11 HSBC 500 1,6973 1,6662 (16)06/dez/10 14/jan/11 HSBC 500 1,6980 1,6662 (16)06/dez/10 18/jan/11 HSBC 1.000 1,6999 1,6662 (34)06/dez/10 21/jan/11 HSBC 1.000 1,7010 1,6662 (35)06/dez/10 25/jan/11 HSBC 500 1,7025 1,6662 (18)06/dez/10 28/jan/11 HSBC 1.000 1,7035 1,6662 (37)22/dez/10 04/jan/11 BRADESCO 1.100 1,6988 1,6662 (36)22/dez/10 07/jan/11 HSBC 300 1,7005 1,6662 (10)22/dez/10 11/jan/11 BRADESCO 1.000 1,7012 1,6662 (35)22/dez/10 14/jan/11 BRADESCO 2.000 1,7036 1,6662 (75)22/dez/10 18/jan/11 BRADESCO 2.300 1,7046 1,6662 (88)22/dez/10 21/jan/11 BRADESCO 2.600 1,7063 1,6662 (104)22/dez/10 25/jan/11 BRADESCO 1.200 1,7078 1,6662 (50)22/dez/10 28/jan/11 BRADESCO 1.500 1,7100 1,6662 (66)28/dez/10 04/jan/11 BRADESCO 225 1,6823 1,6662 (4)28/dez/10 07/jan/11 HSBC 225 1,6845 1,6662 (4)28/dez/10 11/jan/11 BRADESCO 225 1,6858 1,6662 (4)28/dez/10 14/jan/11 BRADESCO 225 1,6880 1,6662 (5)28/dez/10 18/jan/11 BRADESCO 225 1,6882 1,6662 (5)28/dez/10 21/jan/11 BRADESCO 225 1,6894 1,6662 (5)28/dez/10 25/jan/11 HSBC 225 1,6912 1,6662 (6)28/dez/10 28/jan/11 HSBC 225 1,6930 1,6662 (6)28/dez/10 01/fev/11 BRADESCO 700 1,6932 1,6662 (19)28/dez/10 04/fev/11 HSBC 900 1,6955 1,6662 (26)28/dez/10 08/fev/11 BRADESCO 550 1,6960 1,6662 (16)28/dez/10 11/fev/11 BRADESCO 1.100 1,6985 1,6662 (36)28/dez/10 15/fev/11 BRADESCO 1.000 1,7004 1,6662 (34)28/dez/10 18/fev/11 BRADESCO 3.300 1,7030 1,6662 (121)28/dez/10 22/fev/11 HSBC 1.200 1,7044 1,6662 (46)28/dez/10 25/fev/11 HSBC 250 1,7060 1,6662 (10)Total 28.800 (1.008)Em 31 de dezembro de 2009, o valor lastreado, em operações de NDF’s, era de USD 120.300 mil e o resultado líquido a pagar era de R$ 1.341. Em 01 de janeiro de 2009 o valor lastreado era de USD 29.900 e o prêmio líquido deR$ 1.529.O resultado líquido a pagar foi registrado no resultado financeiro, a crédito do saldo de fornecedores, tendo em vistao vínculo do instrumento com este saldo.Os contratos de compra de opções e NDF foram firmados com bancos de primeira linha, sem opção de negociação atéa data de vencimento. Tais contratos também não exigem margens de garantia.A exposição cambial da Companhia em 31 de dezembro de 2010 com compras internalizadas e compras em trânsitoé de USD 107.291 mil cobertos parcialmente pelos instrumentos financeiros anteriormente indicados. Adicionalmente,para suportar os fluxos de caixa projetados para licitações do governo que somam exposição cambial estimada de USD133.772 mil, a Companhia contratou cobertura parcial com contratos de opções e NDFs. O total de cobertura cambialtotaliza USD 33.900 mil, restando uma exposição cambial líquida estimada de USD 191.024 mil.Até 31 de dezembro de 2010 e 2009 a Companhia obteve os seguintes ganhos e perdas nas suas operações cominstrumentos financeiros:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)2010 2009

Instrumento Ganho Perda Líquido Ganho Perda LíquidoNDF 9.445 (9.911) (466) 3.576 (75.176) (71.600)Opções 768 (1.767) (999) – (4.083) (4.083)Total 10.213 (11.678) (1.465) 3.576 (79.259) (75.683)Os resultados apresentados na tabela acima estão registrados no resultado financeiro, conforme apresentado na notanº 26.A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia, conforme requerida pelaInstrução CVM nº 475/08 de 17 de dezembro de 2008, referente ao efeito estimado de caixa gerado nas operaçõesde proteção cambial em aberto em 31 de dezembro de 2010:

Análise de sensibilidade - Ganho/(Perda)Operação Taxas Valor Provável Possível (Baixa) Remoto (Baixa) Possível (Alta) Remoto (Alta)

(a) (b) (c) (d) (e)Cenário (Bacen) -25% -50% 25% 50%Taxa Dólar (cenário) 1,7000 1,2750 0,8500 2,1250 2,5500Efeito CaixaCompras: (Fechamento)Compras internalizadas 1,6662 91.152 (3.081) 35.659 74.398 (41.821) (80.560)Compras em trânsito 1,6662 16.139 (545) 6.314 13.173 (7.405) (14.264)Projetos de governo (estimado) 1,6662 133.772 (4.521) 52.332 109.185 (61.375) (118.228)Compras totais estimadas (exterior) 1,6662 241.063 (8.147) 94.305 196.756 (110.601) (213.052)Cobertura cambial: (Contratada)Opções de compra de dólares 1,6900 5.100 51 – – 2.218 4.386Non Deliverable Forward - NDF 1,6976 28.800 70 (12.170) (24.410) 12.310 24.550Cobertura total 33.900 121 (12.170) (24.410) 14.528 28.936Exposição líquida estimada (c/compras em Trânsito) 207.163Resultado líquido estimado (c/compras em Trânsito) (8.026) 82.135 172.346 (96.073) (184.116)Exposição líquida estimada (s/compras em Trânsito) 191.024Resultado líquido estimado (s/compras em Trânsito) (7.481) 75.821 159.173 (88.668) (169.852)Efeito apropriado ao resultado até 31 de Dezembro de 2010 (NDF + Opções) (1.465) (1.465) (1.465) (1.465) (1.465)Resultado estimado da operação menos o efeito

apropriado até 31/12/2010 (c/compras em Trânsito e Projetos de governo) (6.561) 83.600 173.811 (94.608) (182.651)

Resultado estimado da operação menos o efeito apropriado até 31/12/2010 (s/compras em Trânsito e projetos de governo) (6.016) 77.286 160.638 (87.203) (168.387)

a) O cenário provável reflete as cotações do BACEN - Banco Central do Brasil, em 31 de dezembro de 2010.b) O cenário possível de baixa é representado pela valorização do Real em relação ao Dólar de 25%.c) O cenário remoto de baixa é representado pela valorização do Real em relação ao Dólar de 50%.d) O cenário possível de alta é representado pela desvalorização do Real em relação ao Dólar em 25%.e) O cenário remoto de alta é representado pela desvalorização do Real em relação ao Dólar em 50%.As compras totais são compostas de compras já internalizadas e de compras em trânsito. A Administraçãoentende que as compras em trânsito no momento da internalização podem produzir resultado diferente doapresentado.Vale ressaltar que os resultados apresentados no quadro de análise de sensibilidade acima refletem osimpactos para cada cenário numa posição estática da carteira para o dia 31 de dezembro de 2010. Odinamismo do mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita aposição atual. Em caso de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas paraminimização de possíveis impactos negativos visando maximizar a relação risco retorno para a Companhia.Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº 475/08, a Companhia avalia seusinstrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aosriscos avaliados pela Administração da Companhia na data das demonstrações financeiras, conformesugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instrumentosderivativos em aberto em 31 de dezembro de 2011, estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valoresmencionadosna coluna de riscos prováveis da tabela acima, uma vez que as premissas utilizadas pelaCompanhia são próximas às descritas anteriormente.29.5. Contratos de “Swap”Contratos em aberto Controladora (BR GAAP) e Consolidado (IFRS e BR GAAP)que recebem variação Taxa prefixadacambial e pagam taxas de média contratada Valor nocional Valor justo líquidojuros pós-fixadas 2010 2009 2010 2009 2010 2009

% do CDIMenos de um ano 91,05 – 116.810 – 2.801 –

116.810 – 2.801 –Os “swaps” são liquidados conforme o seu vencimento estipulado no contrato. A taxa de juros dos “swaps”corresponde à taxa de certificado de depósito interbancário. A Companhia irá liquidar os contratos pelovalor líquido da diferença entre as taxas de juros e a variação cambial.Todos os contratos de “swaps” que trocarem variação cambial por taxa de juros foram contratados parareduzir a exposição do fluxo de caixa da Companhia resultante da variação cambial dos empréstimos. Os

pagamentos dos contratos de “swaps” e dos juros dos empréstimos ocorrem simultaneamente e o valor éreconhecido no resultado do exercício.A tabela a seguir demonstra a análise de sensibilidade da Administração da Companhia, conforme requeridapela Instrução CVM nº 475/08 de 17 de dezembro de 2008, referente ao efeito estimado de caixa geradonas operações de proteção de taxas de juros em aberto em 31 de dezembro de 2010:

Análise de sensibilidade - Ganho/(Perda)Valor Possível Remoto Possível Remoto

Operação Taxas Nocional Provável (Baixa) (Baixa) (Alta) (Alta)(a) (b) (c) (d) (e)

Cenário 91,15% do (Cetip) -25% -50% 25% 50%CDI

SWAP 116.810 2.802 2.102 1.401 3.503 4.203Cobertura total 116.810 2.802 2.102 1.401 3.503 4.203a) O cenário provável reflete as taxas do CDI em 31 de dezembro de 2010.b) O cenário possível de baixa é representado pela redução da taxa do CDI de 25% em relação à taxa em 31 de dezembro de 2010.c) O cenário remoto de baixa é representado pela redução da taxa do CDI de 50% em relação à taxa em 31 de dezembro de 2010.d) O cenário possível de alta é representado pelo aumento da taxa do CDI de 25% em relação à taxa em 31 de dezembro de 2010.e) O cenário remoto de alta é representado pelo aumento da taxa do CDI de 50% em relação à taxa em 31 de dezembro de 2010.Vale ressaltar que os resultados apresentados no quadro de análise de sensibilidade acima refletem osimpactos para cada cenário numa posição estática das operações de “swaps” para o dia 31 de dezembrode 2010. O dinamismo do mercado faz com que essa posição se altere continuamente e nãoobrigatoriamente reflita a posição atual. Em caso de sinais de deterioração de determinada posição, açõesproativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos visando maximizar a relação riscoretorno para a Companhia.Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº 475/08, a Companhia avalia seusinstrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aosriscos avaliados pela Administração da Companhia na data das demonstrações financeiras, conformesugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instrumentosderivativos em aberto em 31 de dezembro de 2011, estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores

mencionadosna coluna de riscos prováveis da tabela acima, uma vez que as premissas utilizadas pelaCompanhia são próximas às descritas anteriormente.29.5.1. Gestão do risco de liquidezA responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é do Conselho de Administração, queelaborou um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades decaptação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. A Companhia gerencia o risco de liquidezmantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimosque julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pelacombinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. A nota explicativa nº 29.5.3 incluilinhas de crédito não utilizadas que a Companhia tem à disposição para reduzir ainda mais o risco deliquidez.29.5.2. Tabelas do risco de liquidez e jurosAs tabelas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos e ativosfinanceiros não derivativos da Companhia e os prazos de amortização contratuais. As tabelas foramelaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na datamais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. As tabelas incluem os fluxos decaixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontadofoi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-sena data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações.Passivos financeiros

Controladora (BR GAAP)Taxa De três

de juros Menos De um meses De um Maisefetiva de a a a demédia um três um cinco cinco

ponderada mês mês ano anos anos Total% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2010Fornecedores 126.205 92.390 7.862 76 – 226.533Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 79,42 131.176 175.094 4.048 108.102 4.195 422.615

Partes relacionadas – 806 – 28.565 – 29.371257.381 268.290 11.910 136.743 4.195 678.519

31 de dezembro de 2009Fornecedores 107.345 136.015 95.222 283 – 338.865Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 131,25 – 35.350 32.780 – – 68.130

Partes relacionadas – – 572 – 26.937 27.509107.345 171.365 128.574 283 26.937 434.504

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Taxa De três

de juros Menos De um meses De um Maisefetiva de a a a demédia um três um cinco cinco

ponderada mês mês ano anos anos Total% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2010Fornecedores 134.625 105.890 9.362 76 – 249.953Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 79,42 131.176 175.103 4.048 108.102 4.195 422.624

Partes relacionadas – 806 – 28.565 – 29.371265.801 281.799 13.410 136.743 4.195 701.948

31 de dezembro de 2009Fornecedores 110.562 139.797 104.717 290 – 355.366Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 131,25 – 36.133 33.923 – – 70.056

Partes relacionadas – – 572 – 26.937 27.509110.562 175.930 139.212 290 26.937 452.931

Ativos financeirosControladora (BR GAAP)

Taxa De trêsde juros Menos De um meses De um Maisefetiva de a a a demédia um três um cinco cinco

ponderada mês mês ano anos anos Total% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2010Caixa e bancos – 6.712 – – – 6.712Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 101,00 82.879 – – – 82.879

Contas a receber de clientes – 339.835 278.186 5.662 69 623.752Partes relacionadas – – – 941 22.665 23.606

– 429.426 278.186 6.603 22.734 736.94931 de dezembro de 2009Caixa e bancos – 7.595 – – – 7.595Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 107,84 31 16 – 6 53

Contas a receber de clientes – 220.816 118.032 12.995 6.737 358.580Partes relacionadas – – – 258 23.477 23.735

– 228.442 118.048 13.253 30.220 389.963Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Taxa De trêsde juros Menos De um meses De um Maisefetiva de a a a demédia um três um cinco cinco

ponderada mês mês ano anos anos Total% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2010Caixa e bancos – 6.938 – – – 6.938Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 101,00 82.879 – – – 82.879

Contas a receber de clientes – 340.944 280.526 6.838 69 628.377Partes relacionadas – – – 941 3.332 4.273

– 430.761 280.526 7.779 3.401 722.46731 de dezembro de 2009Caixa e bancos – 7.661 – – – 7.661Instrumentos a taxas de juros pós-fixadas 107,84 31 22 – – 53

Contas a receber de clientes – 221.240 139.687 12.995 6.737 380.659Partes relacionadas – – – 258 – 258

– 228.932 139.709 13.253 6.737 388.631A tabela a seguir mostra em detalhes a análise de liquidez dos instrumentos financeiros derivativos daCompanhia. A tabela foi elaborada de acordo com as entradas (saídas) de recursos líquidos e nãodescontadas dos instrumentos derivativos que permitem liquidação pelo valor líquido e com as entradas(saídas) de recursos brutos desses derivativos que exigem a liquidação pelo valor bruto. Quando o valor apagar ou receber não é fixo, o valor apresentado é determinado com base nas taxas de juros projetadasconforme demonstrado pelas curvas de desempenho existentes no encerramento do exercício.

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)De um De trêsa três meses a

meses um ano TotalR$ R$ R$

31 de dezembro de 2010“Swaps” (2.802) – (2.802)NDFs 1.008 – 1.008

(1.794) – (1.794)31 de dezembro de 2009NDFs – (1.341) (1.341)

– (1.341) (1.341)29.5.3. Linhas de financiamentos

Controladora (BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)

2010 2009Conta garantida não assegurada, revisada anualmente e com pagamento mediante solicitaçãoUtilizada – –Não utilizada 4.000 4.000

4.000 4.00030. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕESOpção de Compra de Ações da Companhia para diretores e gerentes conforme a descrição dos planos abaixo:

Plano IQtd. Preço

Opções corrigidoem Aberto Preço Ano pelo IGPM Data Preço Vlr. Total

Lote em 31/12/10 Exercício Exercício até 31/12/10 Outorga Opção Opção 2007 2008 2009 20101 – 11/12/2006 2009 – 06/09/2007 3,2650 500 121 379 – –2 – Média Dez.2008 2010 6,54 06/09/2007 10,0614 1.455 32 100 1.323 –3 115.650 Média Dez.2009 2011 21,83 06/09/2007 13,8141 1.888 31 98 1.267 489

Plano IIQtd. Preço

Opções corrigidoem Aberto Preço Ano pelo IGPM Data Preço Vlr. Total

Lote em 31/12/10 Exercício Exercício até 31/12/10 Outorga Opção Opção 2007 2008 2009 20101 – Média Dez.2008 2010 7,37 28/08/2008 1,3257 36 – 12 25 –2 14.994 Média Dez.2009 2011 22,66 28/08/2008 2,5195 65 – 9 31 213 14.994 Média Dez.2010 2012 9,71 28/08/2008 3,5323 89 – 8 31 21Despesa Total Apropriada 184 606 2.677 531A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03 de novembro de 2006 aprovou o Plano de Opção deCompra de Ações da Companhia para diretores e gerentes selecionados, bem como para outrosparticipantes designados pelo Conselho de Administração.O plano I, aprovado em reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de agosto de 2007,totalizava originalmente 459.500 opções e era dividido em três lotes iguais. Em 31 de dezembro de 2010,atualizado com o desligamento de alguns beneficiários, exercícios ocorridos, assim como o vencimento doprazo de exercício dos lotes 1 e 2, que ocorreu em 31 de dezembro de 2009 e 2010, respectivamente, o totalde opções é de 115.650.Até 30 de setembro de 2009 a Companhia divulgou os cálculos projetados de efeito do exercício das opçõescom base no custo médio ponderado considerando a cronologia de aquisição das ações para cada lote deopções. A partir de 1º de outubro de 2009 a Companhia está utilizando para os cálculos projetados de efeitodo exercício das opções o custo médio total das ações adquiridas em tesouraria, com base na Instrução CVMnº 10 de 1980, que dispõe sobre o valor de alienação ou cancelamento das ações em tesouraria.O preço de exercício do primeiro lote foi definido em R$ 23,50, corrigido pelo índice IGPM, a partir de 11 dedezembro de 2006 até a data de exercício e reduzindo os proventos pagos a partir da data de assinatura docontrato até a data do exercício. O período de exercício deste primeiro lote foi de 1º de janeiro a 31 dedezembro de 2009, o qual foi encerrado sem nenhum exercício de opção. A Companhia adquiriu as açõespara este lote a um preço médio de R$ 20,90.O preço de exercício do segundo lote foi definido em R$ 7,50, corrigido pelo índice IGPM, a partir de 31 dedezembro de 2008 até a data de exercício e reduzindo os proventos pagos a partir da data de assinatura docontrato até a data do exercício. O período de exercício deste segundo lote foi de 01 de janeiro a 31 dedezembro de 2010, sendo que foram exercidas 105.982 opções. A Companhia adquiriu as ações para estelote a um preço médio de R$ 20,90.O preço de exercício do terceiro lote, o qual atualmente conta com 115.650 opções em aberto foi definidoem R$ 21,10, corrigido pelo índice IGPM, a partir de 31 de dezembro de 2009 até a data de exercício ereduzindo os proventos pagos a partir da data de assinatura do contrato até a data do exercício. O terceirolote poderá ser exercido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011. A Companhia adquiriu asações para este lote a um preço médio de R$ 20,90. Considerando que as opções em aberto fossem exercidasem 31 de dezembro de 2010, o efeito no patrimônio e no resultado seria de R$ 108, conforme abaixo:

Preço de Receita daPreço de exercício Companhia por

Ações por aquisição pela em lote referente aoPlano/Lote lote Companhia 31/12/2010 custo de aquisiçãoPlano I/ Lote 3 115.650 20,90 21,83 108O plano II aprovado em reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de agosto de 2008totalizava originalmente 89.000 opções e era dividido em três lotes iguais. Em 31 de dezembro de 2010atualizado com o desligamento de alguns beneficiários e exercícios ocorridos, o total de opções é 29.988.O preço de exercício do primeiro lote foi definido em R$ 7,50, corrigido pelo IGPM, a partir de 31 dedezembro de 2008 até a data de exercício e reduzindo os proventos pagos a partir da data de assinatura docontrato até a data de exercício.O período de exercício deste primeiro lote foi de 1º de janeiro a 31 dedezembro de 2010, sendo que foram exercidas 23.010 opções. A Companhia adquiriu as ações para estelote a um preço médio de R$ 20,90.O preço de exercício do segundo lote, o qual atualmente conta com 14.994 opções em aberto foi definidoem R$ 21,10, corrigido pelo IGPM, a partir de 31 de dezembro de 2009 até a data de exercício e reduzindoos proventos pagos a partir da data de assinatura do contrato até a data de exercício. O segundo lote poderáser exercido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011. A Companhia adquiriu as ações paraeste lote a um preço médio de R$ 20,90. Considerando que as opções em aberto fossem exercidas em 31de dezembro de 2010, o efeito no patrimônio e no resultado seria uma receita de R$ 26, conforme abaixo:

Preço de Despesas daAções em Preço de exercício Companhia poraberto por aquisição pela em lote referente ao

Plano/Lote lote Companhia 31/12/2010 custo de aquisiçãoPlano II/ Lote 2 14.994 20,90 22,66 26O preço de exercício do terceiro lote, o qual atualmente conta com 14.994 opções em aberto foi definidoem R$ 9,71, corrigido pelo IGPM, a partir de 31 de dezembro de 2010 até a data de exercício e reduzindoos proventos pagos a partir da data de assinatura do contrato até a data de exercício.Este terceiro lotepoderá ser exercido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012. A Companhia adquiriu as açõespara este lote a um preço médio de R$ 20,90. Considerando que as opções em aberto fossem exercidas em31 de dezembro de 2010, o efeito no patrimônio e no resultado seria de R$ 168, conforme abaixo:

Preço de Despesas daAções em Preço de exercício Companhia poraberto por aquisição pela em lote referente ao

Plano/Lote lote Companhia 31/12/2010 custo de aquisiçãoPlano II/Lote 3 14.994 20,90 9,71 168Pelo fato da Companhia ter adquirido ações para fazer frente às opções eventualmente exercidas, nãohaverá diluição de participação dos acionistas quando do exercício das opções.As premissas utilizadas para precificação das opções se deram pelo modelo de Black-Scholes.31. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho deAdministração em 1º de março de 2011.

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PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F6

Taxas serão maiores para os empréstimos na nova fase do PSI

Mantega anuncia nova fasedo Programa de Sustentação

CONTINUIDADE

O ministro da Fazen-

da, Guido Mantega,

anunciou a terceira

fase do Programa de Susten-

tação do Investimento (PSI

3), que contará com R$ 75

bilhões. Pelos cálculos do mi-

nistro, na nova etapa, o Tesou-

ro irá arcar com um custo de

R$ 4,1 bilhões para que o Ban-

co Nacional de Desenvolvi-

mento Econômico e Social

(BNDES) possa cobrar uma

taxa de juros mais baixa.

Essa equalização durará

enquanto o empréstimo exis-

tir, embora as contratações

do PSI estejam previstas para

terminar no dia 31 de dezem-

bro de 2011. Guido Mantega

fez o anúncio sobre a nova

fase ao comentar o cresci-

mento de 7,5% da economia

brasileira em 2010. Ele tam-

bém anunciou durante cole-

tiva que o Tesouro Nacional

irá emprestar R$ 55 bilhões

para o BNDES.

Mantega informou ainda

que as taxas serão maiores

para os empréstimos na nova

fase do PSI em relação às duas

anteriores, até 3 pontos per-

centuais. “O que era 5,5%

passou para 7%, por exem-

plo. As linhas de inovação,

por exemplo, permanecem

baixas, próximas a 4% ao ano

[para pequenas empresas] e

há uma de 5% ao ano [para

grandes empresas].”

Projeções do FMI parao Brasil não incluíramcortes no Orçamento

As projeções do FundoMonetário Internacional(FMI) apresentadas no iní-cio do ano, que previam odescumprimento da metade superávit primário em2011, não levaram em con-ta o corte de R$ 50,1 bi-lhões no Orçamento, dissehoje (3) o diretor-gerentedo organismo internacio-nal, Dominique Strauss-Kahn. Depois de se reunircom o ministro da Fazen-da, Guido Mantega, ele afir-mou que as próximas pro-jeções do FMI trarão ava-liação diferente das contaspúblicas brasileiras.

Strauss-Kahn admitiuque a metodologia usadapelo FMI provocou ruídos,mas disse que o fundo sópoderia se basear nos nú-meros de que dispunha emjaneiro. “Quando fazemosprojeções ao longo do ano,só levamos em conta o quefoi anunciado. Como o go-verno não tinha tomadonenhuma medida [atéaquele momento], vimos orisco de deterioração dascontas públicas brasileirascom o que tínhamos emmão”, esclareceu.

O diretor-gerente reco-nheceu, no entanto, que oFMI deveria ter incluídouma nota de rodapé paraexplicar que a projeção sóera preocupante com a au-sência de medidas. “Acre-dito que a nova projeção es-tará perfeitamente em li-nha com o esperado pelogoverno. As ações foramanunciadas e as preocupa-

ções estão se atenuando”,acrescentou.

Em janeiro, o FMI libe-rou um relatório que cons-tatou risco de descumpri-mento da meta de superá-vit primário em 2011. Naocasião, o ministro GuidoMantega criticou o docu-mento e afirmou que o re-latório deve ter sido obrade algum “ortodoxo em-perdenido” que trabalhavaenquanto Strauss-Kahn es-tava de férias.

Sobre o corte recorde noOrçamento, Strauss-Kahnafirmou que o Brasil está nadireção certa e que o paísprecisa arrefecer a econo-mia para evitar o supera-quecimento. “O desafio éter crescimento sustentá-vel ao longo do tempo, nãocrescer muito num ano eter problemas no ano se-guinte”, afirmou.

Em relação às manobrascontábeis adotadas peloBrasil nos últimos dois anospara reduzir o superávitprimário (economia de re-cursos para pagar os jurosda dívida pública), o dire-tor-gerente do FMI evitoufazer uma avaliação espe-cífica sobre o país. Ele dis-se, no entanto, que o fundosegue uma metodologiaprópria e que as particula-ridades de cada país nãoatrapalham a comparaçãode dados entre as economi-as do mundo. “Alguns paí-ses são mais criativos queoutros, mas estamos habi-litados a gerenciar essesproblemas”, declarou.

Cenário econômico é tema de encontroentre Tombini e diretor do FMI

O presidente do BancoCentral (BC), AlexandreTombini, reuniu-se na quin-ta com o diretor-geral doFundo Monetário Internaci-onal (FMI), DominiqueStrauss-Kahn.

O encontro foi acompa-nhado por outros integran-tes do FMI e pelos diretoresdo BC Aldo Mendes (PolíticaMonetária), Carlos Hamilton

(Política Econômica), LuizPereira (Normas e AssuntosInternacionais) e AltamirLopes (Administração).

Segundo o BC, “no encon-tro, a direção do FMI teveoportunidade de conhecer anova diretoria colegiada doBanco Central e discutir asperspectivas do cenárioeconômico mundial, tantopara as economias maduras

quanto para a dos paísesemergentes, além do ambi-ente macroeconômico bra-sileiro”.

Depois da reunião comTombini, Strauss-Kahn se-guiu para encontro com oministro da Fazenda, GuidoMantega. Às 15h, Mantegaacompanha Strauss-Kahnem uma audiência com apresidenta Dilma Rousseff.

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O ministro disse ainda que, dos R$ 75 bilhões, um volume de recursos de aproximadamente R$ 1bilhão irá para a empresa Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência eTecnologia, para o financiamento exclusivo de inovação tecnológica.

Reajuste do Bolsa Família não compromete áreas sociais, diz ministraA ministra do Desenvolvi-

mento Social e Combate àFome, Tereza Campello, ga-rantiu que o ajuste anunciadodo benefício pago pelo Progra-ma Bolsa Família não compro-meterá o financiamento deoutros programas sociais desua pasta.

O ajuste de 19,4% (aumen-to real de 8,7%, descontada ainflação) incrementará a des-pesa do Bolsa Família em R$2,1 bilhões. Para financiar oganho do programa, o Minis-tério do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome (MDS)terá que remanejar dinheirode outros programas de assis-tência social - combate ao tra-balho infantil, combate à ex-ploração sexual, ressocializa-ção e inserção no mercado detrabalho.

“Eu queria que vocês nãose preocupassem. Essas medi-das serão contempladas”, dis-se Tereza Campello aos jorna-listas que a aguardavam na sa-ída da Empresa Brasil de Co-

municação (EBC), onde parti-cipou do programa de rádioBom Dia, Ministro, produzidopela Secretaria de Comunica-ção Social da Presidência daRepública, em parceria com aEBC Serviços.

“A nossa ideia é não com-prometer nenhuma das áreasestratégicas”, afirmou ao sali-entar que é possível fazer ou-tros reajustes ao longo do ano,melhorar o desempenho degastos e economizar recursosde áreas administrativas doministério.

“Não temos a menor inten-ção de fragilizar as ações. Aocontrário, vamos intensifi-car”, assegurou a ministra, re-ferindo-se ao Programa de Er-radicação do Trabalho Infan-til (Peti), que teve corte emtorno de 10%.

O governo prepara para opróximo mês o lançamento deum plano detalhado de erra-dicação da pobreza. SegundoTereza Campello, “a situaçãoda criança em vulnerabilida-

de será contemplada e seráuma das prioridades do pla-no”, garantiu.

O aumento do Bolsa Famí-lia é elogiado por especialistasem políticas sociais, mas há aavaliação de que apesar da efi-ciência do programa, a atua-ção do governo não pode serapenas o repasse de recursospara aumentar a renda. “Ascausas da pobreza não sãoapenas baixa renda”, afirmaEliane Graça, assessora políti-ca do Instituto de Estudos So-cioeconômicos (Inesc).

Ela reconhece que o gover-no está fazendo “uma enge-nharia complicada” para ajus-tar o programa, mas “está dan-do com uma mão e tirandocom a outra”. Eliane Graça sa-lienta que o recente ajuste dataxa Selic (segundo aumentoconsecutivo de meio pontopercentual), referência paraos juros da dívida pública, temefeito maior sobre as despesasdo governo do que o incre-mento do Bolsa Família.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa do programaBom Dia Ministro, no estúdio da EBC.

AosConselheiros de Administração e Diretores daPOSITIVO INFORMÁTICA S.A.Curitiba - PRExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Positivo Informática S.A.(“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dasdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessáriospara permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normasrequerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriadosnas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Positivo Informática S.A. em 31 dedezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Positivo Informática S.A.em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixaconsolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatóriofinanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeisadotadas no Brasil.

ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Positivo Informática S.A. essas práticasdiferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliaçãodos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalênciapatrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societáriabrasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem aapresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoriadescritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seusaspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Curitiba, 01 de março de 2011DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP-011.609/O-8 F-PRCosme dos SantosContadorCRC nº 1 RJ-078.160/O-8 T-PR

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PRESIDÊNCIA EXECUTIVAHélio Bruck Rotenberg

Diretor Presidente Marielva Andrade Dias

Vice-Presidente de Operações Ariel Leonardo Szwarc

Vice-Presidente Financeiro e Diretor de Relações com InvestidoresIsar Mazer

Vice-Presidente de Novos Produtos e de Procurement

www.posit ivoinformatica.com.br/r i

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOOriovisto Guimarães

PresidenteHélio Bruck Rotenberg Ruben Tadeu Coninck Formighieri Samuel Ferrari Lago Álvaro Augusto do Amaral Fernando Soares Mitri

Antonio Carlos Ferreira da Silva Junior - Contador - CRC 052836/O-0-PR

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LABORATÓRIO PRADO S/AAV. VICTOR FERREIRA DO AMARAL nº388

TARUMÃ - CEP. 82.530-230 - CURITIBA/PR

C.N.P.J/M.F. nº 76.488.196/0001-77

BALANÇO PATRIMONIAL DE 31/12/2010 E 2009

ATIVO

2 0 1 0 2 0 0 9R$ R$

CIRCULANTE 3.429.261,58 2.716.325,08

DISPONIBILIDADES 113.555,24 79.459,49CAIXA 1.439.17 2.276,23BANCOS C/C. 111.616,07 76.683,26APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA 500,00 500,00

CREDITOS 3.315.706,34 2.636.865,59CLIENTES 656.683,65 642.426,95ADIANTAMENTOS 195.424,53 178.037,40IMPOSTOS A RECUPERAR 627.367,04 323.846,81OUTRAS CONTAS 139.603,31 169.450,11DESPESAS EXERC. SEGUINTE 21.547,05 76.612,05ESTOQUES 1.675.080,76 1.246.492,27

ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.618.949,14 2.419.859,86

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 6.125,70 6.125,70

EMPRESTIMOS 6.125.70 6.125.70

INVESTIMENTOS 30.420,65 30.420,65

AÇÕES E TITULOS 5.331,46 5.331,46DEPOSITOS EM INCENTIVOS FISCAIS 25.089,19 25.089,19

IMOBILIZADO 2.582.402,79 2.383.313,51

IMÓVEIS 60.618,00 62.345,29EDIFICAÇÕES 701.339,60 699.039,60EQUIPAMENTOS 924.840,50 887.374,65MÓVEIS E UTENSILIOS 194.809,68 115.010,88INSTALAÇÕES 457.570,12 457.570,12VEÍCULOS 154.219,29 159.903,37MARCAS E PATENTES 108.855,00 97.315,00OUTRAS IMOBILIZAÇOES 93.101,96 17.705,96( - )DEPRECIAÇÕES (112.951,36) (112.951,36)

TOTAL DO ATIVO 6.048.210,72 5.136.184,94

PASSIVO

2 0 1 0 2 0 0 9 R$ R$

CIRCULANTE 2.889.496,59 2.382.311,33FORNECEDORES 1.097.099,77 881.954,70FINANCIAMENTOS 0,00 200.000,00OBRIGAÇÕES FISCAIS E SOCIAIS 215.431,75 182.450,33PROVISÃO P/IMPOSTO DE RENDA 293.811,72 53.976,52PROVISÃO P/CONTRIB. SOCIAL 114.412,22 28.071,54CONTAS CORRENTES 1.113.589,82 967.472,24OUTRAS CONTAS 55.151,31 68.386,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 356.565,59 364.925,31

EXIGIVEL A LONGO PRAZO 356.565,59 364.925,31

FINANCIAMENTOS 356.565,59 364.925,31

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.802.148,54 2.388.948,30

CAPITAL SOCIAL 1.500.000,00 1.500.000,00CAPITAL SOCIAL 1.500.000,00 1.500.000,00

RESERVAS DE LUCROS 215.749,27 173.578,51RESERVA LEGAL 215.749,27 173.578,51

LUCROS OU PREJUIZOSACUMULADOS 1.086.399,27 715.369,79

LUCROS ACUMULADOS 1.086.399,27 715.369,79

TOTAL DO PASSIVO 6.048.210,72 5.136.184,94

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2010 E 2009

2 0 1 0 2 0 0 9R$ R $

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 19.183.545,99 14.491.497,79VENDA DE PRODUTOS 19.183.545,99 14.491.497,79

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 2.848.348,19 2.252.683,67VENDAS CANCELADAS 72.321,24 97.996,82IMPOSTOS SOBRE VENDAS 2.776.026,95 2.154.686,85

RECEITA LÍQUIDA 16.335.197,80 12.238.814,12CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 12.468.948,10 9.055.955,91

LUCRO BRUTO 3.866.249,70 3.182.858,21RECEITAS FINANCEIRAS 9.831,88 1.170,34

OUTRAS RECEITAS 614.259,38 774.269,71RECEITAS C/VARIAÇÕES MONETÁRIAS 10.210,61 7.315,89

DESPESAS OPERACIONAIS 3.422.420,18 3.656.659,52DESPESAS ADMINISTRATIVAS 1.457.388,61 1.862.328,09DESPESAS COM PESSOAL 1.179.442,65 731.969,41DESPESAS TRIBUTARIAS 30.157,14 24.262,82DESPESAS C/VENDAS 602.769,71 792.620,16DESPESAS FINANCEIRAS 130.927,35 228.249,28DESPESAS N/DEDUTIVEIS 19.607,68 9.564,44VARIAÇÕES CAMBIAIS 2.127,04 7.665,32

RESULTADO OPERACIONAL 1.078.131,39 308.954,63RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 192.000,00 14.000,00DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 18.492,14 20.612,96RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.251.639,25 302.341,67(-) PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 114.412,22 28.071,54RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 1.137.227,03 274.270,13 (-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 293.811,72 53.976,52RESULT. APÓS PROV. IMPOSTO DE RENDA 843.415,31 220.293,61(-) RESERVA LEGAL 42.170,76 11.014,68LUCRO/PREJUIZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 801.244,55 209.278,93

DECLARAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - DFC REF. 2010/2009

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2010 2009R$ R$

(+) Recebimento de Clientes 19.085.568,05 14.213.087,24(-) Pagamento de Fornecedores (10.707.221,90) (7.006.733,76)(-) Pagamento de Salários e encargos (2.186.238,96) (1.028.439,19)(-) Pagamento de Tributos sobre vendas (2.776.026,95) (2.154.686,85)(-) Pagamento de Despesas Gerais (2.696.062,38) (3.895.988,99)(-) Pagamento de Despesas Financeiras (130.927,35) (228.249,28)(-) Pagamento de Variações Cambiais (2.127,04) (7.665,32)(+) Recebimento de Receitas Financeiras 9.831,88 1.170,34(+) Recebimento de Outras Receitas 614.259,38 774.269,71(+) Recebimento de Variações Monetárias 10.210,61 7.315,89(-) Pagamento de IRPJ e Contrib. Social (468.582,74) (125.794,94)(=) Caixa gerado pelas

atividades operacionais 752.682,60 548.284,85ATIVIDADES INVESTIMENTO(+) Recebimento de empréstimos

de partes relacionadas 0,00 700.098,95(-) Aquisição de ativos permanentes (198.475,65) (921.694,84)(+) Valor de venda de ativos permanentes 192.000,00 14.000,00(=) Caixa gerado pelas atividades

de investimento (6.475,65) (207.595,89)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO(+) Obtenção de empréstimos e financiamentos 0,00 200.000,00(-) Pagamento de empréstimos e financiamentos (208.359,72) (267.634,87)(-) Pagamento de Dividendos e

Júros sobre Capital Próprio (537.347,23) (273.054,09)(=) Caixa gerado pelas atividades

de Financiamento (745.706,95) (340.688,96)(=) Caixa Líquido gerado no período 500,00 0,00(+) Saldo Inicial de caixa e

equivalentes a caixa - 2009 2.276,23 27.258,12(-) Saldo Final de caixa e

equivalentes a caixa - 2010 (1.939,17) (2.276,23)(=) Saldo Final de caixa e equivalentes a caixa 837,06 (24.981,89)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2010

RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROSHistórico Capital Ágio na Emissão Subvenções Reserva Para Reserva Reserva Lucros Total

Realizado de Ações para Investimentos Contingência Estatutária Legal AcumuladosSaldo em 31.12.2009 1.500.000,00 173.578,51 715.369,79 2.388.948,30Ajustes de Exercícios Anteriores: 26.561,93 26.561,93 efeitos de mudança de critérios contábeis retificação de erros de exercícios anteriores Aumento de Capital: com lucros e reservas por subscrição realizada Reversões de Reservas: de contingências de lucros a realizar Lucro Líquido do Exercício: 843.415,31 843.415,31Proposta da Administraçãode Destinação do Lucro: Transferências para reservas Reserva legal 42.170,76 (42.170,76) 0,00Reserva estatutária Reserva de lucros para expansão Reserva de lucros a realizar Dividendos distribuidos(R$ ... por ação) (456.777,00) (456.777,00)Saldo em 31.12.2010 1.500.000,00 215.749,27 1.086.399,27 2.802.148,54

DEMONSTRAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTELÍQUIDO ENCERRADO EM 31/12/2010

2010 2009ATIVO CIRCULANTE 3.429.261,58 2.716.325,08 712.936,50PASSIVO CIRCULANTE 2.889.496,59 2.382.311,33 507.185,26CAPITAL CIRCULANTELÍQUIDO 539.764,99 334.013,75 205.751,24

DEMONSTRAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTELÍQUIDO ENCERRADO EM 31/12/2009

2009 2008ATIVO CIRCULANTE 2.716.325,08 2.646.451,10 69.873,98PASSIVO CIRCULANTE 2.382.311,33 1.137.210,71 1.245.100,62CAPITAL CIRCULANTELÍQUIDO 334.013,75 1.509.240,39 (1.175.226,64)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2009

RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROSHistórico Capital Ágio na Emissão Subvenções Reserva Para Reserva Reserva Lucros Total

Realizado de Ações para Investimentos Contingência Estatutária Legal AcumuladosSaldo em 31.12.2008 1.500.000,00 162.563,83 779.144,95 2.441.708,78Ajustes de Exercícios Anteriores:efeitos de mudança de critérios contábeisretificação de erros de exercícios anterioresAumento de Capital:com lucros e reservaspor subscrição realizadaReversões de Reservas:de contingênciasde lucros a realizarLucro Líquido do Exercício: 220.293,61 220.293,61Proposta da Administraçãode Destinação do Lucro:Transferências para reservasReserva legal 11.014,68 (11.014,68) 0,00Reserva estatutáriaReserva de lucros para expansãoReserva de lucros a realizarDividendos distribuidos(R$ ... por ação) (273.054,09) (273.054,09)Saldo em 31.12.2009 1.500.000,00 173.578,51 715.369,79 2.388.948,30

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOSACUMULADOS EM 31/12/2010 E 2009

2 0 1 0 2 0 0 9R$ R$

SALDO INICIAL DOS LUCROSACUMULADOS 715.369,79 779.144,95

AJUSTES CREDORES DEEXERCICIOS ANTERIORES 26.561,93 0,00LUCRO/PREJUIZO LIQUIDODO EXERCÍCIO 801.244,55 209.278,93DIVIDENDOS 456.777,00 273.054,09

SALDO FINAL DE LUCROSACUMULADOS 1.086.399,27 715.369,79

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

1. CONTEXTO OPERACIONALA empresa tem como atividade básica a fabricação de produtos, para uso vete-rinário.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis emanadas da Legislação Societária brasileira, com observância naLei 6.404/76, DEL 1.598/77 e Legislação em vigor.3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalente de caixaIncluem caixa, saldos positivos em conta movimento e aplicações financeirascom liquidez imediata.b) Avaliação do valor recuperável de ativosAnualmente é revisado o valor contábil dos ativos com o objetivo de avaliareventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais outecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda do seu valor recupe-rável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil excede o

valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valorcontábil ao valor recuperável.c) Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seusbenefícios econômicos futuros serão gerados em favor da companhia a seu cus-to ou o valor puder ser realizado com segurança. Um passivo é reconhecido nobalanço patrimonial quando a companhia possui uma obrigação legal ou é cons-tituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recursoeconômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável,dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorri-das. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas dorisco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quan-do sua realização ou liquidação ocorre provavelmente nos próximos doze me-ses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes.d) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para Imposto de Renda foi calculada à alíquota de 15% sobre oLucro Real mais adicional de 10%. A Contribuição Social foi calculada à alíquota

de 9% sobre o Lucro Real.e) Capital SocialO Capital Social subscrito e integralizado por 2.283.885 ações sem valornominal, sendo 1.682.992 ações ordinárias compreendidas em classe únicae 600.893 ações preferenciais, compreendidas em uma única classe.f) Outras InformaçõesOs estatutos da sociedade preveem a distribuição de dividendos, os quais nãoforam consignados nas presentes demonstrações financeiras, uma vez que estaliberação deve ser aprovada pela Assembleia Geral.

CURITIBA, 31 DE DEZEMBRO DE 2010.BERNADETTE TODESCHINI RIFFAUD

DIRETORA PRESIDENTEMAURICIO DE ALBUQUERQUE TODESCHINI

DIRETOR COMERCIALNELSON CARLOS CAVICHIOLOCONTADOR CRC 010.0000/O-0 PR

PublicidadeLegalCuritiba, sexta-feira a domingo, 04 a 06 de março de 2011 | F7 | Indústria&Comércio

Durante a Colombiatex 2011 foi gerado um volume de negócios de mais de USD 4 mi

Texbr na Colombiatex devemovimentar US$ 25 milhões

FEIRA

AColombiatex 2001,considerada a maior emais estratégica feira

de tecidos e insumos para aconfecção da América Lati-na, contou com uma expres-siva participação de empre-sas brasileiras no evento des-te ano.

Desde que o Brasil iniciouseu apoio ao evento, mais de240 participações de empre-sas foram contabilizadas, sen-do que apenas em 2011, 23

marcas brasileiras participa-ram da Colombiatex por in-termédio do Texbrasil (Pro-grama de Exportação da In-dústria da Moda Brasileira de-senvolvido pela ABIT em par-ceria com a APEX-Brasil).

Durante a Colombiatex2011 foi gerado um volume denegócios de mais de USD 4milhões e a expectativa paraos próximos 12 meses é deque este número chegue aUSD 25 milhões.

Além de organizar a parti-cipação das empresas noevento, o Texbrasil fornecetodo o suporte necessário,desde o apoio logístico e for-necimento de informaçõesestratégicas sobre o mercadoonde a feira esta sendo reali-zada, até negociação do espa-ço, promoção de ações deimagem e negociação de acor-dos preferenciais com essesmercados.

Os sete desfiles organizados

pelo Texbrasil estão entre asações de destaque do evento.

Com peças desenvolvidaspelos estilistas CynthiaHayashi (vencedora do Pro-jeto Ponto Zero) e GustavoSilvestre (line up Casa de Cri-adores), o evento mostrouuma coleção inédita, criada apartir de matérias-primas, te-cidos e artigos têxteis que es-tavam sendo apresentados naColombiatex 2011 pelas em-presas nacionais.

EstratégiaPara Rafael Cervone, dire-

tor executivo do ProgramaTexbrasil, o desfile é umaação bastante estratégica re-alizado há alguns anos na Co-lombiatex.

"Este tipo de ação contribuipara fortalecer a criatividadedos nossos profissionais e aqualidade dos produtos naci-onais diante de um dos nos-sos principais mercados alvo,a América do Sul.

A curitibana Baú Constru-tora, em parceria com a Gal-vão Vendas, está lançandoum condomínio-clube volta-do para o segmento econômi-co e inserido no programaMinha Casa, Minha Vida, emCuritiba.

O edifício residencial Aqua-rela será construído no bair-ro Tatuquara, próximo aoTerminal do Pinheirinho.

De acordo com o coorde-

nador do produto pela Gal-vão Vendas, Idail Aparecidode Oliveira, o condomínio vaiatender as famílias com ren-da mensal a partir de R$ 2,2mil, que procuram o primei-ro imóvel.

“Além do baixo valor dasprestações, com parcelas dequase R$ 200,00, outro atra-tivo é que existem poucosempreendimentos com esteperfil no bairro, o que contri-

bui para uma valorização ain-da maior dos imóveis do edi-fício”, destaca. A Caixa Eco-nômica Federal também dis-ponibilizará um subsídio deaté R$ 17 mil na compra doimóvel.

Oliveira diz ainda que o em-preendimento segue uma ten-dência na capital paranaensede as regiões mais afastadasdo centro absorverem a de-manda por imóveis do seg-

mento econômico. “Isto émuito importante para o de-senvolvimento da cidadecomo um todo, pois visa aatender as pessoas que traba-lham em empresas situadasfora do eixo central e desejameconomizar tempo no trajetocasa-trabalho”, diz.

12 BlocosO residencial Aquarela terá

168 apartamentos tipo, distri-

buídos em 12 blocos. Destes,nove terão quatro pavimentose três terão dois pavimentos.

As unidades terão área pri-vativa de 47,95 metros qua-drados, em média, e 53,44metros quadrados de área to-tal, em média. Ao todo, serãodisponibilizadas 178 vagas degaragem descobertas. “Até omomento temos aproximada-mente 70 reservas”, revelaOliveira.

Empreendimento vai atender segmento econômico em Curitiba

A Artsoft Sistemas,provedora de sistemas degestão para pequenas emédias empresas daindústria, comércio eserviços, acaba de firmarum acordo com a MagicSoftware, para autilização da plataformaiBOLT Integration Suite emseus projetos deintegração de sistemasenvolvendo o SAPBusiness One. A Artsoftatua há 25 anos nodesenvolvimento desistemas de gestão erecentemente se tornouSAP Channel Partner,incluindo o SAP BusinessOne. Com isso, identificoua necessidade deintegração de sistemas eprocessos de negócios emsua carteira de clientes, oque levou a empresa afirmar o acordo com aMagic Software, quepossui acordo mundialcom a SAP para ofornecimento do iBOLT aosseus parceiros denegócios .Segundo Marcos Leite,diretor comercial da Artsoft,o iBOLT oferece todo oferramental necessário paraos projetos de integraçãocom o SAPBO e também comoutros sistemas. “Aferramenta possui ummodelo simplificado deutilização, o que permiteredução no tempo nosprojetos e oferece amplautilização de sua expertiseem integrações com outrosaplicativos”, explica oexecutivo. De acordo comLeite, o objetivo daparceria “é fomentar omercado de ERP nossegmentos em que aArtsoft atua a partir daintegração entre o SAPBusiness One com o nossosistema de AutomaçãoComercial, o Fenícia PAF-ECF, utilizado na operaçãode vendas, atendendo alegislação vigente”.

Artsoft firmaacordo comMagic Software

Firestoneparticipa daCotrijal 2011

A Bridgestone, pormeio da sua marcaFirestone, participa da12ª Expodireto Cotrijal,Feira Internacional, queacontece em Não MeToque/RS, entre os dias14 e 18 de março. Noevento, os participantespoderão conferir a linhacompleta de pneusradiais e o novo chipinteligente, recém-lançado pela companhiaque mostra comexclusividade durante afeira. “A Cotrijal é umasdas maiores feirasagrícolas do Brasil enosso objetivo é estarsempre presente -exibindo portfólio eagregando valor aosnossos parceiros eclientes. Também vamosmostrar, pela primeiravez, o chip que apresentaraio-x completo dospneus”, destaca MárioBarros, gerentecomercial da Firestoneno Brasil.Seguindo a tendênciaagrícola, a Bridgestoneirá expor nos quatro diasde feira, o Radial AllTraction 23°, o Radial AllTraction FWD, o RadialAll Traction DT e o Radial9000. “São produtosindicados para terrenosque exigem maior traçãono solo molhado”,explica o gerente.Já ochip para controlar pneusfaz parte dosinvestimentos da empresaem softwares degerenciamento de frotasque já investiu no Brasilmais de R$ 5 milhões.

& &

margemAdélia Maria Lopes | [email protected]

arte atitude, moda cia

a Indústria&Comércio | Curitiba, sexta-feira a domingo, 18 a 20 de fevereiro de 2011 | B3

3Carnaval ecléticoagita Guaratuba

cmyk

Nem te ContoPara o carnaval

1- Sapatilha que acompanha uma máscara ganha ediçãolimitada de carnaval da Bibi (encontrável também no Shop-ping Curitiba). Está disponível na numeração 28 a 37 e preçode 80 reais.

2- As Melissas proporcionam uma folia com conforto emoda, tanto de dia como a noite. A Gallery do ShoppingMueller oferece descontos de 20% na coleção verão.

3- Fantasia para as crianças na Bumerang Brinquedos,no Shopping Estação. Os preços de Batman, Super Homem,Moranguinho, Odalisca e Barbie variam de 40 a 130 reais.

4- Também no Estação, a Ri Happy conta com modelosdos personagens do Backyardigans e do Ben 10, ou então depirata, cigano, bailarina e havaiana. De 30 a 80 reais.

Para os garçonsDe olho na Copa do Mundo, o Espaço Gourmet Escola de

Gastronomia lança curso de inglês para os garçons, categoriaque vai lidar diretamente com muitos estrangeiros no perío-do dos jogos. “A intenção é preparar equipes que saibam nãosó receber turistas, mas oferecer o que de melhor existe norestaurante, gerando mais negócios e vendas”, explica o chefMárcio Silva. As aulas são interativas e voltadas para o uni-verso da gastronomia. Informações pelo fone 41-3019 0437.

Pela Turquia

O Fran’s Café Batel sedia a a exposição Do Bósforo àCapadócia: Surpresas, crenças e paisagens da Turquia Mo-derna, do jornalista e fotógrafo Odilon Araújo. São 19 ima-gens, entre retratos de pessoas, espaços e paisagens , querefletem a Turquia, visitada em 2010 por Odilon As fotospodem ser conferidas 24 horas por dia no Fran’s (Rua Gon-çalves Dias).

Vion Museus

O empresário Paulo Vion agenda para este ano o lança-mento, em Curitiba, do Vion Museus - Arte Sobre Rodas. Acriação e desenvolvimento do projeto foram finalizados. “Agoraé esperar a parte burocrática além do ‘start’ do cliente/parcei-ro para que o ônibus comece a viajar”, afirma o vice-presi-dente do Grupo Codal, empresa com mais de 60 anos de vida.

KamamyaEm sua estréia na Texfair Home, a paranaense Kamamya

estima que sua participação irá responder por até 30% dovolume total a ser faturado neste ano. De modo geral, a em-presa reflete os resultados da feira promovida pelo Sintex –Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuáriode Blumenau. Segundo seu presidente, Ulrich Kuhn, “estaprimeira edição da nova fase da Texfair Home superou todasas nossas expectativas em relação ao volume e qualificaçãodos visitantes, como também no quesito negócios realizadosou prospectados”.

O “Carnaval CuraçaoSummer Concept2011”, em Guaratuba,

agenda três noites, começan-do neste sábado 5, com o popreggae da Chimarruts, no do-mingo será a vez da dupla Fer-nando & Sorocaba e na segun-da-feira (07) tem o Especialna Avenida – “Bloco CuraçaoVerão Tudo de Bom” com di-reito ao axé do trio elétricoÁguia. E a banda Fator A com-pleta a programação musicalcom os clássicos da MPB noRestaurante Acústico.

Os ingressos custam de 29(meia-entrada válida para es-tudantes, professores, pesso-as acima de 60 anos, doado-res de 1kg de alimento e de san-gue) a 65 reais. Podem ser ad-quiridos nos shoppings Muel-ler, Estação e Total, site(www.diskingressos.com.br )ou call center (41) 33150808).Censura: 16 anos.

Inserida no Calendário deEventos Curitiba, a 18ª CasaCor Paraná acontece de 10 dejunho a 17 de julho, no nú-mero 1175 da Rua Paulo Gor-ski, no Mossunguê. A residên-cia, inspirada nas constru-ções da década de 80 de Pun-ta del Este, é obra do arquite-to curitibano Tito Livio Cal-derari. Data de 1982, e per-tence à família de Tereza eRenato Rodrigues.

Localizada em um terrenode 20 mil m², dos quais 10mil m² são de mata nativapreservada, a casa conta comparedes de vidro que intera-gem com o meio ambiente,espaços amplos e um pé di-reito alto. Ali, ao todo, 48projetos serão apresentadosem um espaço de 1,3 mil m²de área construída, além denovos espaços que serão fei-tos especialmente para oevento.

A Casa Cor O evento focará

18ª Casa Cor será junto à naturezatradicionais temas residenci-ais em uma casa uni familiar,em um grande parque natu-ral, valorizado pela EntradaSocial. Além disso, terá umsetor de Gastronomia e Fes-tas, Espaços Infantis e peque-nas lojas, além de um setordedicado ao Bom Gourmet –ambientes voltados para ati-vidades em torno da boamesa e da arte de receber.

E permanece voltada aosconceitos de sustentabilida-de e respeito ao meio ambi-ente. “A valorização dos cos-tumes de uma comunidade epreservação da memória deuma sociedade podem serconsideradas atitudes tãosustentáveis quanto o uso deequipamentos e produtosecologicamente corretos”,diz a diretora da edição para-naense, Marina Nessi.

A Casa Cor é a maior expo-sição brasileira de arquitetu-ra e decoração. Criada em São

Paulo, em 1987, funciona sobo sistema de franchising emimportantes capitais brasilei-ras e também no exterior.Atualmente, a Casa Cor pos-sui 21 franquias, 17 nacionais(Amazonas, Bahia, Brasília,Campinas, Ceará, Espírito

Santo, Goiás, Mato Grosso,Mato Grosso do Sul, MinasGerais, Pará, Paraná, Per-nambuco, Rio de Janeiro, RioGrande do Sul, Santa Catari-na e São Paulo) e quatro in-ternacionais (Chile, Peru, Pa-namá e Punta Del Este).

Cinema transcendental em altaO filme sobre a história de

três mulheres que vivem ex-periências distintas e encon-tram o conforto através domédium Chico Xavier terávinte avant-premières, sen-do 18 em capitais e duas nascidades de Uberaba e PedroLeopoldo. E no dia 24 próxi-mo, As Mães de Chico Xa-

vier abrirá o 1º Festival deCinema Transcendental, queserá realizado em Brasília. Jáno dia 31 de março, vésperada estréia comercial em cir-cuito nacional, encerra aMostra de Cinema Transcen-dental, em Fortaleza-CE.

As Mães de Chico Xavier,dos diretores Glauber Filho eHalder Gomes, vem na marédos sucessos Chico Xavier,de Daniel Filho, que levoucerca de 3,5 milhões de pes-soas às salas de cinema, e

Nosso Lar, com 4 milhões deespectadores. A produtora,Estação Luz, é a mesma deBezerra de Menezes – O Diá-rio de Um Espírito”, de 2008,obra que alavancou o gênerotranscendental no Brasil e éco-produtora dos longas Chi-co Xavier, Área Q e Filme dosEspíritos.

O longa, distribuído pelaParis Filmes com apoio pro-

mocional da Globo Filmes eTelecine, é baseado em fatosreais e conta a história de trêsmães: Ruth (Via Negromon-te), cujo filho jovem enfrentaproblemas com drogas; Elisa(Vanessa Gerbelli), que tentasuperar com o marido a per-da do filho, o pequeno Theo(Gabriel Pontes), e Lara (Tai-ná Muller), uma professoraque enfrenta o dilema de uma

gravidez não planejada. Nelson Xavier revive o

papel de Chico Xavier. Her-son Capri interpreta Mário,marido de Ruth. Caio Blatvive um jornalista que querinvestigar o médium. NeuzaBorges é a cuidadosa gover-nanta que convive com o ca-sal Elisa e Guilherme (Joel-son Medeiros).

As filmagens foram feitasem abril e maio de 2010, comlocações nas cidades cearen-ses de Guaramiranga, Paca-tuba e Fortaleza; e tendo asfilmagens concluídas em Pe-dro Leopoldo (MG), terra na-tal de Chico Xavier. O roteiroé inspirado no livro Por Trásdo Véu de Isis, do jornalista eescritor Marcel Souto Maior,com roteiro original de Glau-ber Filho e Emmanuel No-gueira.

A curitibana Angel faz adiscotecagem da festa HouseSessions, que acontece nestasexta 4 , véspera de carna-val, no Yankee American Bar(R: Bispo Dom José, 2160), apartir das 22 h. Gio Vicent &Bia, Cass e Jhonny Linharestambém comparecem. Nossets serão destilados a housemusic e suas vertentes. Asentradas custam 15 (elas) e30 reais (eles).

DJ Angel faz a festa A dj concluiu seu mestra-

do sobre música eletrônica ejá ingressou no doutorado,preparando-se para partirem duas turnês internacio-nais: Europa e América doNorte e Sul. Como decidiuinvestir cedo na carreira,hoje tem em sua bagagemapresentações nos melhoresclubs e festas de todo Brasil ealguns países da América La-tina.