diário indústria&comércio - 04 de dezembro de 2015

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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] Registro Positivo Centrais, empresários e entidades civis lançam proposta para retomar crescimento As seis centrais sindicais do Brasil – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalha- dores do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central Sindi- cal de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalha- dores (UGT) – associadas com entidades empresariais e representantes da sociedade civil lançaram ontem, na ca- pital paulista, um documento propondo diretrizes para a retomada do crescimento econômico. O texto, chamado de Com- promisso pelo Desenvolvi- mento, a ser entregue à presi- denta Dilma Rousseff no dia 9 de dezembro, reúne conjunto de medidas para alavancar a economia do país. Entre as ações propostas estão medidas para estimular a geração de empregos, maior oferta de crédito para consu- mo e capital de giro para as empresas retomarem os níveis de produção, especialmente no setor da construção civil. Curitiba, sexta-feira e sábado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | ano xLix | edição nº 9436 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM oPiniÃo iselA ConstAntine, uMA PodeRosA, É Meio CuRitibAnA Isela Constantine é uma das mulheres mais po- derosas do mundo, na avaliação da revista For- bes. Agora, escolhida pelo presidente Maurí- cio Macri, vai presidir a Aerolineas Argentinas. Ela é meio curitibana: filha do cardiologista Constantino Constanti- ne, aqui estudou (PUC- PR) e foi estagiária em Marketing de Eloi Za- netti, em O Boticário. Página A3 Aroldo Murá o olHo do dono e o PoRCo Costuma se dizer que o “olho do dono é que engorda o porco”. Em verdade não só o olho e nem só o porco. Página B1 MAis CRÉdito A agência paranaense do BRDE está reforçan- do sua atuação junto a micro e pequenas em- presas, com aumento de 50% no volume de finan- ciamento ao setor. Página A8 Joaquim severino Giro pelo Paraná Produção industrial diminui 0,7%, a quinta queda seguida Na comparação com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%, na 20ª queda seguida e a mais acentuada desde abril de 2009. O setor acumula queda de 7,8% no ano A queda de 2,7% na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis foi o principal responsável pelo recuo da indústria nacional em outubro deste ano Economia A7 Cunha afirma que Dilma mentiu ao negar barganha Jaques Wagner rebate e diz que quem mentiu foi Cunha Fotos: Lula Marques/Agência PT Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse ontem que a presidente da Repú- blica Dilma Rousseff “mentiu à sociedade” ao afirmar, em pro- nunciamento em rede nacional, que seu governo não participa de “barganhas” com o Congresso. Nacional A2 O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu as decla- rações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de que a presi- dente Dilma Rousseff mentiu ao dizer que o governo não fez barga- nha com o Congresso e disse que quem mentiu foi o parlamentar. Nacional A2 De janeiro a novembro, o Governo do Paraná repassou aos municípios R$ 7,025 bilhões a título de transferências do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e do IPVA (Imposto sobre a Proprie- dade de Veículos Automotores). O valor é 17,6% maior que os repasses de R$ 5,973 bilhões rea- lizados em igual período de 2014, cerca de R$ 1 bilhão a mais. Geral A3 Funcionalidade, tecnologia e sustentabilidade. Esses foram os principais conceitos que marca- ram a Missão de Benchmarking em Inovação, que ocorreu de 6 a 11 de novembro em Portugal e na Itália. A iniciativa do Texbrasil, o Programa de Internaciona- lização da Indústria da Moda Brasileira, levou 12 empresas à Europa para participar de uma série de visitas técnicas em im- portantes centros de pesquisa e inovação. Negócios A8 Transferências do Estado aos municípios chegam a R$ 7 bi Empresários visitam instituições europeias durante missão 4G da TIM chega a 55 cidades no Paraná A TIM anuncia a ativação de sua rede 4G em mais 52 cida- des do Paraná, alcan- çando a marca de 55 municípios atendidos pela tecnologia de quarta geração no es- tado e 306 no Brasil. O aumento começou em 2011 quando a TIM realizou trocou os equipamentos de sua rede no estado. Negócios A8

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  • Publicaes oficiais

    Municpiode Pinhais

    Municpiode Fazenda Rio Grande

    Edital na Pgina 00 Publicao de 01 edital somente.

    Editais na Pgina 00 Publicao de mais de 01 edital na mesma pgina.

    Editais nas Pginas 00 e 00 Publicao de mais de 01 edital em pginas distintas.

    Editais na Pgina A5

    www.icnews.com.br

    Acesse a edio digital

    CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

    Registro PositivoCentrais, empresrios e entidades civis lanam proposta para retomar crescimento

    As seis centrais sindicais do Brasil Central nica dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalha-dores do Brasil (CTB), Fora Sindical, Nova Central Sindi-cal de Trabalhadores (NCST) e Unio Geral dos Trabalha-dores (UGT) associadas com entidades empresariais e representantes da sociedade civil lanaram ontem, na ca-pital paulista, um documento propondo diretrizes para a retomada do crescimento

    econmico.O texto, chamado de Com-

    promisso pelo Desenvolvi-mento, a ser entregue presi-denta Dilma Rousseff no dia 9 de dezembro, rene conjunto de medidas para alavancar a economia do pas.

    Entre as aes propostas esto medidas para estimular a gerao de empregos, maior oferta de crdito para consu-mo e capital de giro para as empresas retomarem os nveis de produo, especialmente no setor da construo civil.

    Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | ano xLix | edio n 9436 | r$ 2,00

    desde o Ano 1976, ldeR eM inFoRMAes de neGCios e MeRCAdos no PARAn.

    &DirioIndstria ComrcioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

    oPinio

    iselA ConstAntine, uMA PodeRosA, Meio CuRitibAnA

    Isela Constantine uma das mulheres mais po-derosas do mundo, na avaliao da revista For-bes. Agora, escolhida pelo presidente Maur-cio Macri, vai presidir a Aerolineas Argentinas. Ela meio curitibana: filha do cardiologista Constantino Constanti-ne, aqui estudou (PUC-PR) e foi estagiria em Marketing de Eloi Za-netti, em O Boticrio.

    Pgina A3

    AroldoMur

    o olHo do dono e o PoRCo

    Costuma se dizer que o olho do dono que engorda o porco. Em verdade no s o olho e nem s o porco.

    Pgina B1

    MAis CRdito

    A agncia paranaense do BRDE est reforan-do sua atuao junto a micro e pequenas em-presas, com aumento de 50% no volume de finan-ciamento ao setor.

    Pgina A8

    Joaquim severino

    Giro pelo Paran

    Produo industrial diminui 0,7%, a quinta queda seguidaNa comparao com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%, na 20 queda seguida e a mais acentuada desde abril de 2009. O setor acumula queda de 7,8% no ano

    A queda de 2,7% na produo de derivados de petrleo e biocombustveis foi o principal responsvel pelo recuo da indstria nacional em outubro deste ano

    Economia A7

    Cunha afirma que Dilma mentiu ao negar barganha

    Jaques Wagner rebate e diz que quem mentiu foi Cunha

    Fotos: Lula Marques/Agncia PT

    Presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner

    O presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse ontem que a presidente da Rep-blica Dilma Rousseff mentiu sociedade ao afirmar, em pro-

    nunciamento em rede nacional, que seu governo no participa de barganhas com o Congresso.

    Nacional A2

    O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu as decla-raes do presidente da Cmara, Eduardo Cunha, de que a presi-dente Dilma Rousseff mentiu ao

    dizer que o governo no fez barga-nha com o Congresso e disse que quem mentiu foi o parlamentar.

    Nacional A2

    De janeiro a novembro, o Governo do Paran repassou aos municpios R$ 7,025 bilhes a ttulo de transferncias do ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios) e do IPVA (Imposto sobre a Proprie-

    dade de Veculos Automotores). O valor 17,6% maior que os repasses de R$ 5,973 bilhes rea-lizados em igual perodo de 2014, cerca de R$ 1 bilho a mais.

    Geral A3

    Funcionalidade, tecnologia e sustentabilidade. Esses foram os principais conceitos que marca-ram a Misso de Benchmarking em Inovao, que ocorreu de 6 a 11 de novembro em Portugal e na Itlia. A iniciativa do Texbrasil, o Programa de Internaciona-

    lizao da Indstria da Moda Brasileira, levou 12 empresas Europa para participar de uma srie de visitas tcnicas em im-portantes centros de pesquisa e inovao.

    Negcios A8

    Transferncias do Estado aos municpios chegam a R$ 7 bi

    Empresrios visitam instituies europeias durante misso

    4G da TIM chega a 55

    cidades no Paran

    A TIM anuncia a ativao de sua rede 4G em mais 52 cida-

    des do Paran, alcan-ando a marca de 55

    municpios atendidos pela tecnologia de

    quarta gerao no es-tado e 306 no Brasil. O aumento comeou

    em 2011 quando a TIM realizou trocou os equipamentos de sua rede no estado.

    Negcios A8

  • A condio de instabilidade persiste no Paran nes-ta sexta-feira. Novamente o risco de temporais maior no interior do Estado, entre o oeste e o noro-este. Nos demais setores tambm chove, de forma mais localizada e rpida. As temperaturas no se elevam tanto, com tempo mais abafado no norte pioneiro.

    Mn.: 17Mx.: 25

    Previso do temPoFonte: www.simepar.br..

    editoriAL [email protected]

    O vai e vem prejudicial da pOltica

    A maneira como o sistema poltico do pas se movimen-ta nunca deve ser prejudicial aos interesses da populao. Na prtica, porm, no o que acontece. Infelizmente, os partidos polticos trabalham um contra o outro, buscando fortalecer seus prprios poderes em detrimento dos opo-nentes. Nesse vai e vem de foras, o povo sofre com a falta de polticas pblicas e acaba sendo a parte mais danificada do processo. Em tempos de tanta crise econmica, com a inflao batendo os recordes mais altos dos ltimos tem-pos, as vendas do comrcio diminuindo a cada ms e as empresas demitindo para manter seu equilbrio financeiro, torna-se cada vez mais necessria uma mudana no de-sempenho dos polticos.

    Discursos positivos comeam a surgir aqui e ali. Minis-tros, senadores, deputados e outros integrantes da classe, tentam acalmar a populao com palavras otimistas e projees boas para o mdio e longo prazos. Mais do que palavras, no entanto, so esperadas pelos cidados comuns que sentem o salrio diminuir a cada ano, devi-do aos altos preos, e sofrem com a baixa qualidade dos servios pblicos. A poltica jamais deve ser inimiga do desenvolvimento da nao.

    relatriO final da cpi dO carf aprOvadO nO SenadO

    cOnSelhO de tica arquiva repreSentaO cOntra albertO fraga

    Arte: Roque Sponholz..

    Foi um golpe praticado por uma pessoa que tem todos os indcios de que um bandido, que devia estar preso, que infelizmente est dirigindo uma instituio da democracia

    Tio Viana, governador do Acre, sobre Eduardo Cunha Naldo, cantor, sobre o Natal em famlia Ganso, jogador do So Paulo, sobre uma possvel sada do clube

    Estar com a minha famlia, na minha casa, com tudo isso que temos, uma realizao. Quando era criana, s via essas festas nas casas das madames onde minha me fazia faxina

    No tem de chegar para mim (contatos ou propostas). Tem de chegar para o presidente do So Paulo, ele que vai decidir se sou um jogador negocivel ou no

    Marcada por diver-gncias, a reunio do Conselho de tica da Cmara que analisou representao contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) terminou com o arquivamento do pro-cesso. As investigaes foram suspensas pelo voto de 14 deputados do colegiado contra 3. A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) fez crticas ao relatrio preliminar de Washington Reis (PMDB-RJ), segundo o qual no havia justa cau-sa para a representao.

    Os artigos assinados que publicamos no representamnecessariamente a opinio do jornal.

    Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

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    Dirio Indstria&ComrcioFundado em 2 de setembro de 1976

    E X P E D I E N T E

    Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietrias de Jornais e Revistas do Paran

    O relatrio final da CPI que investigou ir-regularidades no Con-selho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foi aprovado ontem. O documento, que marca o fim dos trabalhos da Comisso, j havia sido apresentado preliminar-mente na semana passa-da pela relatora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM). Desde ento, passou por alteraes na redao. O relatrio pede o indicia-mento de 28 pessoas por crimes como sonegao fiscal e corrupo ativa.

    Tiragem e circulao auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

    Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A2nacional Dirio Indstria&Comrcio

    Cunha diz que Dilma mentiu ao negar barganhaPresidente da Cmara voltou a afirmar que a abertura do processo dever do cargo e que a deciso foi baseada em fatos relacionados Lei Oramentria

    ACUSAES

    Jaques Wagner rebate acusaes e diz que quem mentiu foi Eduardo Cunha

    criSe pOltica

    O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu as decla-raes do presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que a presidente Dilma Rousseff mentiu ao dizer que o Palcio do Planalto no fez barganha pol-tica com o Congresso Nacional e disse que quem mentiu foi o parlamentar.

    O presidente da Cmara disse ontem que Dilma esteve quarta-feira com o deputado Andr Moura (PSC-SE), relator da re-forma tributria na Cmara, para oferecer o apoio do PT a Cunha no Conselho de tica (onde ele enfrenta um processo) em troca da aprovao do projeto que recria a Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira (CPMF).

    Sobre a afirmao do pre-sidente da Cmara, ele que mentiu, na medida que disse que ontem o deputado Andr Moura teria estado com a pre-sidente Dilma, levado por mim. O deputado Andr Moura no esteve com a presidente Dilma, esteve comigo, sempre discuti com ele como emissrio do presidente da Cmara, sempre discuti com ele pauta econ-mica, disse o ministro em entrevista coletiva no Palcio do Planalto.

    Wagner disse que a con-versa com Moura se resumiu a projetos da rea econmica que esto na pauta da Cmara e que nunca falou sobre a aceitao do pedido de abertura de impe-achment.

    O presidente da Cmara, Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ) disse ontem que a presidente da Repblica Dilma Rousseff mentiu sociedade ao afirmar, em pronunciamento em rede nacional, que seu governo no participa de barganhas com o Congresso. O peemedebista, que autorizou quarta-feira a abertura do processo de impeachment da petista, disse que durante a ma-nh dessa quarta-feira o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, in-termediou uma negociao entre Dilma e o deputado Andr Moura (PSC-SE), relator da reforma tributria na Cmara.

    Mentiu nao quando disse que seu governo e ela no par-ticipava de barganha. Ontem, o deputado esteve com a presidente da Repblica que quis vincular o apoio dos deputados do PT [para votarem a favor do arquivamento do processo contra Cunha no Conselho de tica] aprovao da CPMF, afirmou em entrevista imprensa.

    Cunha disse que j sabia do fato, mas no divulgou antes porque no tinha autorizao de Moura. Segundo o presidente da Cmara, o ministro Jaques Wagner tambm tentou, duran-

    te todo o dia, falar com ele para evitar a abertura do processo de impeachment. Eduardo Cunha disse que no falou com Wagner at o momento em que concedeu entrevista para anunciar sua deciso.

    Ela [presidente Dilma Rous-seff] mentiu em rede nacional e isto muito grave. Se ela no

    tivesse participado diretamente eu nem falaria, completou.

    Eduardo Cunha voltou a afir-mar que a abertura do processo dever constitucional do cargo e que a deciso foi baseada unica-mente em fatos relacionados Lei Oramentria. O presidente da Cmara reiterou que no teve qualquer vis pessoal. O

    recebimento da denncia est claramente definido nas razes quando fala na participao dire-ta, na conduta descrita que foram os decretos oramentrios. No emiti e no vou emitir qualquer juzo sobre a acusao contra a presidente da Repblica, quanto mais pessoal. Apenas me ative aos fatos tipificados, afirmou.

    Ela [presidente Dilma Rousseff] mentiu em rede nacional e isto muito grave. Se ela no tivesse participado diretamente eu nem falaria, afirmou o presidente da Cmara

    STF recebe primeiro mandado de segurana contra processo de impeachment

    O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, ontem, o primeiro mandado de segurana, com pedi-do de medida liminar, contra o ato do presidente da Cmara dos De-putados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

    O mandado de autoria do deputado Rubens Pereira Jnior (PCdoB-MA) e ter como rela-

    tor no STF o ministro Celso de Mello. O parlamentar alega que a presidenta no foi notificada previamente do recebimento da denncia-crime entregue ao pre-sidente da Cmara para que ofe-recesse resposta. Ao faz-lo sem notificar previamente a presiden-ta para que oferecesse resposta, [Cunha] violou os princpios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditrio, alm

    do pargrafo nico do Artigo 85 da Constituio Federal, o Artigo 38 da Lei n 1079/50 e o caput do Artigo 514 do Cdigo de Processo Penal, diz o texto.

    Em entrevista na Cmara dos Deputados, o autor do mandado reafirmou o contedo do material entregue ao STF. Tinha de ser dada essa oportunidade antes de o Cunha avaliar a justa causa. O funcionrio pblico tem direito

    a apresentar essa defesa prvia. Entendemos que a defesa que ela [Dilma] ter na comisso es-pecial no ser prvia, mas com toda uma carga poltica por trs dela, disse Pereira, ao enfati-zar que a Constituio de 1988 garante esse direito. A defesa prvia tem de feita ser antes de qualquer avaliao de mrito, mas essa oportunidade no foi dada a Dilma.

    pedidO

    Wagner disse que a conversa com Moura se resumiu a projetos da rea econmica e que nunca falou sobre a aceitao a abertura de impeachment.

  • Aroldo Mur G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

    Aroldo Mur G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

    Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A3 GERALDirio Indstria&ComrcioJANEIRO A NOVEMBRO

    Transferncias do Estado aosmunicpios chegam a R$ 7 biValor destinado aos municpios 17,6% maior que os R$ 5,973 bilhes repassados em igual perodo de 2014

    S em ICMS, os repasses aos municpios paranaenses somaram R$ 5,580 bilhes nos 11 meses de 2015

    De janeiro a novembro, o Governo do Paran repas-sou aos municpios R$ 7,025 bilhes a ttulo de transfern-cias do ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios) e do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Ve-culos Automotores). O valor 17,6% maior que os repasses de R$ 5,973 bilhes realizados em igual perodo de 2014, o que significa cerca de R$ 1 bilho a mais. Os dados so da Secreta-ria de Estado da Fazenda.

    S em ICMS, os repasses

    aos municpios paranaenses somaram R$ 5,580 bilhes nos 11 meses de 2015, o que repre-senta um crescimento de 13,3% na comparao com os R$ 4,926 bilhes transferidos de janeiro a novembro de 2014.

    No caso do IPVA, o aumento nos repasses foi de 38%. Passou de R$ 1,046 bilho nos primei-ros 11 meses do ano passado para R$ 1,444 bilho em igual perodo deste ano.

    CONTAS EM DIA O incremento nas transfe-

    rncias resultado do ajuste fis-cal em andamento no Estado.

    O aumento nos repasses est ajudando os municpios a manter as contas em dia, uma vez que houve queda nos recur-sos transferidos pelo governo federal.

    O repasse de ICMS sema-nal e refere-se a 25% do que arrecadado com o imposto.

    A transferncia do IPVA feita diariamente e os mu-nicpios ficam com a metade do valor pago pelos donos de veculos.

    INVESTIMENTO E PRODUO

    Beto Richa enaltece fora do cooperativismo paranense

    O governador Beto Richa afirmou ontem, em Curitiba, durante a abertura do Encontro Estadual de Cooperativas Pa-ranaenses 2015, que o bom re-sultado do trabalho do setor foi fundamental para que o Paran conquistasse a posio de quarta maior economia entre os estados brasileiros. O Estado agora est frente do Rio Grande do Sul, de acordo com os dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).

    Quero enfatizar que, sem a participao do cooperativismo, o Paran certamente no teria atingido essa histrica marca, disse Richa, na presena de 1.500 cooperativistas, do presidente do Sistema Ocepar, Joo Paulo Kos-lovski, e do secretrio de Estado da Agricultura e do Abastecimen-to, Norberto Ortigara.

    Durante o evento, Koslovski

    apresentou o projeto Paran Cooperativo 100, ou PR-100, que fixa a meta de dobrar o faturamento do setor, de R$ 50 bilhes em 2014, para R$ 100 bilhes nos prximos sete anos. Richa elogiou a medida e colocou o governo disposio para ajudar as cooperativas na busca pela meta.

    O governador enfatizou o reconhecimento do governo estadual da contribuio das co-operativas ao desenvolvimento socioeconmico do Paran. O governo tem feito tudo o que est ao seu alcance para acelerar este processo, criando um am-biente favorvel aos negcios, investindo na modernizao da infraestrutura e colocando o BRDE a servio do agronegcio e das cooperativas, disse ele.

    O Paran, disse o gover-nador, tem o quarto maior

    Produto Interno Bruto (PIB) do Pas, embora seja apenas o sexto estado em populao e o dcimo quinto em extenso territorial. O PIB paranaense nos ltimos cinco anos cresceu acima da mdia nacional e aci-ma do prprio PIB brasileiro. Em 2015, o cooperativismo foi um dos poucos setores da eco-nomia que tiveram crescimento. A estimativa fechar o ano com faturamento de R$ 56 bilhes, o que representa aumento de 13% em relao ao ano anterior.

    Alm da participao no PIB, Richa destacou o papel do coope-rativismo na gerao de emprego. No terceiro trimestre do ano, o Paran foi o segundo estado brasileiro com a menor taxa de desemprego, atrs apenas de San-ta Catarina, conforme os dados da PNAD, a pesquisa nacional por amostragem de domiclios.

    MELHORIAS

    Cidades da RMC e do Noroeste investem em infraestrutura

    O municpio de Campo Lar-go, na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC), vai investir R$ 3,61 milhes em pavimentao asfltica e compra de equipa-mentos rodovirios. Os editais de licitao foram assinados pelo secretrio de Estado do De-senvolvimento Urbano, Ratinho Junior, ontem.

    J Contenda, tambm na RMC, vai aplicar R$ 407 mil na pavimentao da Avenida So Joo, que liga a cidade ao distrito de Catanduvas do Sul. O recurso pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municpios (PAM), a fundo perdido. O secretrio Ratinho Junior homologou o edital.

    O investimento em Campo

    Largo ser feito com recurso financiado pelo Governo do Estado. Do investimento, R$ 2 milhes pelo Sistema de Financiamento aos Municpios (SFM), com contrapartida mu-nicipal de R$ 789, 5 mil, para asfaltar e instalar caladas em trechos das ruas Arlindo Chemin e Engenheiro Tourinho. Outros R$ 319 mil financiado pelo Programa de Apoio Aquisio de Mquinas e Equipamentos Rodovirios para as Prefeituras (Promap II) para a compra de dois caminhes, um com car-roceria de madeira e outro com caamba basculante.

    NOROESTENa quarta-feira, o secretrio

    esteve em Rondon e Guapore-ma, no Noroeste do Estado, para inaugurar caladas, implantadas em ruas asfaltadas com recursos disponbilizados pelo governo estadual. Em Indianpolis, na mesma regio, foi entregue a homologao do edital, no valor de R$ 720,3 mil, para a compra de equipamentos rodovirios.

    Para Rondon, foi anunciado mais o montante de R$ 800 mil para serem investidos na pavimentao de diversas ruas da cidade. Na visita cidade, o secretrio tambm visitou as obras do prefeitura municipal, que recebe investimentos, pelo SFM, de R$ 1,59 milho, com contrapartida municipal de R$ 213,5 mil.

    https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

    Isela Costantine, meio curitibana, presidente da Aerolneas Argentinas

    O e-mail que segue assinado por Eloi Zanetti, um nome mpar no mundo do ma-rketing do pas: ele revela ngulos da nova presidente da Aerolineas Argentinas, Isela Costantine, filha do cardiologista argenti-no-brasileiro Costantino Costantine.

    Formada em Comunicao Social pela PUCPR, ela foi estagiria de Zanetti, em O Boticrio, quando revelou enorme capaci-dade de trabalho e criatividade. Leia:

    PRESIDENTE DA GMAroldo -Isela Costantine, que era presidente da

    General Motors na Argentina foi convidada pelo novo presidente - Macri - para ser presidente da Aerolineas Argentina.

    Ela filha do cardiologista Costantino Cos-tantini e foi minha estagiria no Boticrio.

    Na poca eu recebia centenas de currculos por ms, um dia recebi uma carta datilografada, onde uma aluna de marketing pedia estgio - a carta era to

    bem escrita que se destacava de outros currculos e pedidos.

    Resolvi na hora cham-la e ela ficou com a gente por um bom tempo. Logo se revelou

    excelente profissional, ambiciosa e ciente da sua carreira. Foi para os Estados Unidos, onde completou estudos e trabalhou.

    PODEROSA DA FORBESVoltou ao Brasil e fez carreira na GM.

    Hoje considerada pela Forbes uma das mulheres mais poderosas no mundo dos negcios no mundo.

    Em tempo, ainda no consegui agendar o seu encontro com o Ratinho. Estou em Minas e volto para Curitiba na semana que vem, vou apurar este assunto.

    O link do Estado traz a matria: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,brasileira-presidira-aerolineas-argentinas,10000003411

    Eloi Zanetti

    Isela Costantini

    DESCUIDO SEXUAL AJUDA A AUMENTAR CASOS DE AIDS ENTRE IDOSOS

    Esta foi a semana do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. No Brasil, dados do Ministrio da Sade confirmam um cenrio grave: o nmero de casos de AIDS entre a populao mais idosa est crescendo. Dos cerca de 500 mil casos da doena no pas, 15 mil atingem a terceira idade, sendo que em 1991 este nmero era de apenas 950 ocorrncias.

    Consequncias da melhora na qualidade de vida entre os idosos e do uso cada vez maior de medicamentos con-tra a disfuno ertil, que estimulam prticas sexuais. A falta do hbito de usar preservativos explica o aumento de casos neste grupo, aponta o in-fectologista Jaime Rocha, conselheiro da Unimed Curiti-ba e professor da PUC-PR.

    "H um nmero alarmante de no-vos casos, especial-mente em grupos de pessoas novas, na faixa de 15 a 19 anos de idade, que no viram os efeitos da AIDS nos anos 1980 e 90 e acham que, se contrair a do-ena, s tomar remdio para ficar bem, e entre as pessoas mais idosas, que no tiveram a educao sexual das geraes posteriores e esto com uma atividade sexual mais ativa e menos protegida, graas aos medicamentos que facilitam a ereo", esclarece o infectologista.

    2 - PREVENO E CUIDADO

    A AIDS no discrimina ningum e est presente em todos os grupos sociais, de

    todos os gneros e orientaes sexuais. "Todos estamos expostos! Quem ainda acha que o risco da doena exclusivo desse ou daquele grupo s refora o preconceito e abre espao para o crescimento da doena", enfatiza Rocha.

    O mais importante na preveno contra a AIDS ter uma seleo adequada do nmero de parceiros sexuais. "Parece uma

    orientao bvia, mas neces-srio ter esse controle. Quando h um parceiro estvel, ambos devem fazer o teste de HIV, para sua prpria tranquilidade. Uma pessoa pode ser portadora do vrus por anos e no apresentar qualquer sintoma. Sem conhe-cer sua condio de portadora, pode infectar outras pessoas sem saber", pontua o mdico.

    3 - NOVIDADES NO TRATAMENTO

    Hoje, o teste pode ser feito pela saliva, oferecido em todas

    as unidades bsicas de sade, ou pelo sangue. "A gente costuma dizer que, hoje, s morre de AIDS quem quer. Nos ltimos 15 anos, o nmero de mortes caiu

    41%, segundo o UNAIDS (Programa Conjunto das Na-es Unidas sobre HIV/AIDS).

    Quando o diag-nstico precoce, h timas opes de tratamento", destaca Rocha.

    Atualmente, h excelentes respostas

    com apenas um comprimido por dia, ao invs do conhecido "coquetel" de outros tempos. "A pessoa com HIV positivo tem sobrevida normal, vai morrer com o vrus, mas no por ele. Mas a questo muda de figura se o diagnstico feito tardiamente. Por isso, a importncia no s de se pre-venir, como de fazer o teste se houver a mnima dvida".

    ...h um parceiro estvel, ambos devem fazer o teste de HIV, para sua prpria tranquilidade. Uma pessoa pode ser

    portadora do vrus por anos e no apresentar qualquer sintoma. Sem conhecer sua condio de portadora, pode

    infectar outras pessoas sem saber

    APESAR DA CRISE, ARTE EST VIVA EM CURITIBAA marchande de tableaux Zeila Bit-

    tencourt est empenhada em promover um novo talento em nosso mercado artstico. Trata-se do desenhista e pintor Carlos Roberto Ramos Litzinger, que at agora s exps suas obras em mostras coletivas, embora tendo acervo suficiente para uma individual.

    Alm de artista plstico, o curitibano Litzinger tambm poeta e compositor e, no obstan-te estes mltiplos talentos, ainda disputa um lugar ao sol em nosso panorama cultural.

    GALERIA UFFIZIZeila foi proprietria da Uffi-

    zi, uma das galerias de arte que marcaram poca no sculo passado, ao lado da Cocaco (que teve Ennio Marques Ferreira como um dos primeiros proprietrios), a Acaiaca, de Jorge Carlos Sade, a de Nini Barontini e outras. Tornou-se muito conhecida por

    trazer a Curitiba artistas nacionais de grande projeo poca, como Aldemir Martins, Marcelo Grassmann, Orlando Teruz e outros, realizando a exposio Doze Mestres, juntamente com artistas

    locais. At hoje essa exposio coletiva, mesclando obras dos artistas de projeo nacional com amostras da produo artstica local, considerada como um

    acontecimento histrico. Vale lembrar que poca s os sales oficiais permitiam essa viso comparativa.

    ESCRITRIO DE ARTECom suas atividades atual-

    mente restritas a um escritrio de arte, nem por isso Zeila esmore-ceu em seu af de contribuir para revelar novos artistas e estimular talentos.

    Ela, que protagonizou gran-des iniciativas, tambm atra-vessou momentos difceis no mercado de arte, mas continua otimista. Reconhecendo que o mercado artstico bastante sensvel s situaes de crise econmica, continua achando que o cenrio cultural e artstico

    tem sua dinmica prpria e pode resistir s crises. Afinal de contas diz a marchan-de comercializar as obras importante, mas o essencial criar.

    Tornou-se muito conhecida por trazer a Curitiba artistas nacionais de gran-de projeo poca, como Aldemir

    Martins, Marcelo Grassmann, Orlando Teruz e outros, realizando a exposio Doze Mestres, juntamente com artis-tas locais. At hoje essa exposio...

    Ennio Marques Ferreira, pioneiro, e Jorge Carlos Sade

    Eloi Zanetti e Maurcio Macri

  • Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A4judicirio Dirio Indstria&ComrcioVERBAS PBLICAS

    STF prope priorizar execues fiscais para aumentar arrecadaoO presidente do Supremo Tribunal Federal, minis-tro Ricardo Lewandowski, e os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nel-son Barbosa, reuniram-se nesta quarta-feira (2/12) para discutir formas de, conjuntamente, acele-rar as execues fiscais.

    O presidente do STF explicou que objetivo aumentar a arre-cadao de verbas pblicas sem a necessidade de majorar alquotas dos impostos. A estimativa de que as execues fiscais, as cobranas compulsrias que so feitas por meio do Judicirio, somem uma dezena de bilho de reais, afirmou o ministro da Fazenda, sendo que o montante total da dvida ativa com o Fisco alcana R$ 1 trilho, conforme destacado pelo ministro do Planejamento.

    Lewandowski explicou que ser montado um grupo de trabalho con-junto para desenvolver a estratgia. Os instrumentos principais so a desburocratizao dos executivos

    Os instrumentos principais so a desburocratizao dos executivos fiscais e a utilizao de mtodos alternativos

    Curitiba debate planejamento tributrio das empresas para 2016A carga tributria brasileira

    se tornou foco estratgico das empresas depois da seguida alta de impostos decorrentes da crise econmica e poltica do pas. O cenrio exige uma gesto mais eficiente do contencioso tribu-

    trio, alm de um planejamento com foco em resultados para o prximo ano. Esses assuntos se-ro discutidos em Curitiba, nesta sexta-feira (04), s 9h, durante evento promovido pelo escritrio Martinelli Advogados no espao

    Encontro da Amaznia. O evento gratuito e aberto ao pblico.

    O ciclo de palestras Gesto do Contencioso Tributrio e Oportunidades em tempo de crise ter palestra da advogada Cintia Meyer, que responsvel

    pela rea tributria do Martinelli Advogados no Paran. Ela falar sobre a mudana de postura dos profissionais na busca de alternativas para a rea. Esse ano se mostrou de grandes difi-culdades para o empresariado.

    momento de refletirmos sobre o que enfrentamos at aqui e como enfrentaremos os desafios que ainda viro, afirma Cintia. Infor-maes no e-mail [email protected] ou pelo telefone (41) 2104-1900.

    fiscais e a utilizao de mtodos alternativos. A expectativa de que haja resultados j em 2016.

    um momento em que o Poder Judicirio colabora com o Poder Executivo no ajuste fiscal neste momento difcil em que estamos vivendo. Pretendemos

    atacar em vrias frentes, desbu-rocratizando a execuo fiscal e utilizando novos meios, como a conciliao e a mediao, previs-tas no novo Cdigo de Processo Civil, e que podem ser utilizadas com os devedores do Fisco, afirmou.

    O presidente do STF explicou que as execues fiscais nas trs esferas de governo so processos lentos, principalmente em razo do grande nmero de aes tra-mitando na Justia. Segundo ele, dos 100 milhes de processos em tramitao atualmente no Brasil,

    30% so execues fiscais.Vamos estudar no s alte-

    raes legislativas, mas tambm modificaes administrativas para agilizar essa cobrana. Va-mos ver onde esto os gargalos e buscar solues, informou Lewandowski.

    NOTA TCNICA

    CNJ pede rejeio de PECs que visam efetivar interinos de cartrios

    O plenrio do Conselho Nacio-nal de Justia aprovou, por unani-midade, a emisso de nota tcnica pedindo a rejeio das Propostas de Emenda Constituio (PECs) 48/2015 e 51/2015, que permitem a efetivao de interinos de serven-tias extrajudiciais sem a submisso a concurso pblico.

    O texto da primeira proposta (PEC 48/2015) busca incluir o pargrafo 13 no Artigo 37 da Constituio Federal, de modo a permitir que sejam validados atos administrativos com qualquer v-cio jurdico cinco anos aps a data em que foram praticados, desde que eles tenham efeitos favorveis os seus destinatrios.

    J a segunda proposta (PEC 51/2015) pretende incluir no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias o Artigo 32-A, que valida delegaes feitas em ob-servncia a normas estaduais, no perodo compreendido entre a promulgao da Constituio Federal e o incio da vigncia da Lei 8.935, de 18 de novembro de 1994, ou se, aps a vigncia da lei, o titular da outorga estivesse h cinco anos ininterruptos no exerccio da delegao.

    Para o conselheiro Gustavo Alkmim, relator da nota tcnica, as propostas buscam apenas confirmar, sem concurso pblico, interinos de serventias extraju-diciais que receberam a outorga de delegao por meio de atos de governos estaduais ou do Judici-rio local.

  • Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A5 publicidade legalDirio Indstria&Comrcio

    SMULA DE RECEBIMENTO DE LICENA DE OPERAOEmbalagens Industriais Adesi Coating Ltda torna pblico que recebeu do IAP, a Licena de Operao para Fabricao de artefatos de material plstico para uso pessoal e domstico com validade at 18/11/2021 insta-lada Araucria/PR.

    SMULA DO PEDIDO DE RENOVAO DA LICENA DE OPERAOO Auto Posto Alferes Poli Ltda torna pblico que requereu Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovao da Licena de Operao, para o Comrcio Varejista de Combustveis situada Rua Baltazar Carrasco dos Reis, N 2101 - Curitiba/PR.

    SMULA DE CONCESSO DA LICENA DE OPERAOO Auto Posto Alferes Poli Ltda torna pblico que recebeu da Secre-taria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concesso da Licena de Operao, vlida at 23/02/2016 para Comrcio Varejista de Combustveis situada Rua Baltazar Carrasco dos Reis, N 2101 Curitiba/PR - LO-14/0125.

    SMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAO DA LICENA DE OPERAO

    MARIANA PERETTI MARIO ME torna pblico que recebeu do IAP, a Reno-vao da Licena de Operao para o Comrcio Varejista de Combustveis com validade at 24/06/2015 instalada a Rua Marechal Floriano Peixoto, n 802 - MARUMBI/PR - LO 29058.

    SMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAO DA LICENA DE OPERAO

    R.P. MRIO LTDA & CIA LTDA torna pblico que ir requerer ao IAP, a Re-novao da Licena de Operao para o Comrcio Varejista de Combustveis instalada a Rua Marechal Floriano Peixoto, N 802 - MARUMBI/PR.

    DETRON SERVIOS DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS S.A.CNPJ 07.885.422/0001-30

    NIRE N 41300089329ASSEMBLEIA GERAL ORDINRIA

    DATA, HORA e LOCAL: Aos 03 dias de Fevereiro de 2014, s 11:00h (onze horas) na sede da sociedade, na situada na Rua Alcides Munhoz, n 822, Mercs, CEP 80710-030, em Curitiba, Estado do Paran. CONVOCAO: Cartas-convites envia-das aos acionistas, expedidas com a antecedncia legal. PRESENAS: Presentes acionistas representando a totalidade (100%) do capital social votante da Compa-nhia. PUBLICAES: Dispensada a publicao do edital de convocao em razo da presena de acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social com direito a voto, conforme registrado no Livro de Presenas de Acionistas. Dispensadas as publicaes das demonstraes financeiras referentes ao exerccio social findo em 31/12/2014, em razo de seu enquadramento no art. 294, inciso II da Lei 6.404/76. MESA: Presidente: Edison Bertoldi. Secretrio: Orlando Bertoldi Junior. ORDEM DO DIA: (a) Anlise dos Relatrios da Administrao, exame e discusso dos Balan-os Patrimoniais e Demonstraes Financeiras relativas ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2013; (b) Deliberar sobre a destinao do resultado do exerccio social findo em 31 de Dezembro de 2013. DELIBERAES UNNIMES: (a) Deliberaes tomadas por unanimidade de votos dos acionistas presente, deixando de votar os legalmente impedidos: (a) Aprovados, sem reservas e se ressalvas, os Relatrios da Administrao, as Demonstraes Financeiras, o Balano Patrimonial e o de resul-tado Econmico, referentes ao exerccio social findo em 31 de Dezembro de 2013: (b) Quanto ao resultado do exerccio, deliberou-se pela distribuio do valor total de R$ 1.395.000,00 (um milho trezentos e noventa e cinco mil reais) aos acionistas, conforme as participaes societrias de cada um. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar e encerradas as matrias constantes da ordem do dia, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunio de Acionistas, da qual se lavrou a presente ata que lida e aprovada foi por todos assinada. [Certifico que a presente cpia fiel da Ata lanada no Livro de Atas da Companhia.]

    Mesa:

    EDISON BERTOLDI ORLANDO BERTOLDI JUNIOR Presidente SecretrioRegistrada na Junta Comercial do Estado do Paran sob n 20143049798 em 03/07/2014.

    DETRON SERVIOS DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS S.A.CNPJ 07.885.422/0001-30

    NIRE N 41300089329ASSEMBLEIA GERAL ORDINRIA

    DATA, HORA e LOCAL: Aos 10 dias de Maro de 2014, s 11:00h (onze horas) na sede da sociedade, na situada na Rua Alcides Munhoz, n 822, Mercs, CEP 80710-030, em Curitiba, Estado do Paran. CONVOCAO: Mediante convocao por escrito com a cincia de todos os acionistas, conforme previsto na lei 6.404/76. PRESENAS: Presentes acionistas representando a totalidade (100%) do capital social votante da Companhia. MESA: Presidente: Edison Bertoldi. Secretrio: Or-lando Bertoldi Junior. ORDEM DO DIA: (a) Anlise do interesse e viabilidade de de se adquirir: a) da Orlando Bertoldi & Cia ltda., os veculos sob nmero de ordem MR801, MR802 e MS004, pelo valor total de R$ 88.000,00 (oitenta e oito mil reais); b) da Empresa de nibus So Braz S/A, os veculos sob nmero de ordem MC492, ML313, 21013 e 21a31, pelo valor total de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil reais).. DELIBERAES UNNIMES: (a) Deliberapes tomadas por unanimidade de votos dos acionistas presentes, deixando de votar os legalmente impedidos: a) Aprovadas as compras dos veculos retro mecionados, de ambas as empresas.. ENCERRA-MENTO: nada mais havendo a tratar e encerradas as matrias constantes da ordem do dia, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunio de acionistas, da qual se lavrou a presente ata que lida e aprovada foi por todos assinada. [Certifico que a presente cpia fiel da Ata lanada no Livro de Atas da Companhia.]Mesa: EDISON BERTOLDI ORLANDO BERTOLDI JUNIOR Presidente SecretrioRegistrada na Junta Comercial do Estado do Paran sor n20144435764 em 15/08/2014.

    ESTRADA DE FERRO PARAN OESTE S.A.

    ESTRADA DE FERRO PARAN OESTE S.A.AVISO DE LICITAO PREGO ELETRNICO N 14/2015

    Objeto: Servios de recuperao total ou a base de troca de peas de locomotivas GM EMD G12 e ALCO divididos em 12 lotes, conforme Edital. Menor preo por lote. Preo mximo global: R$ 138.800,00. Recebimento das propostas: 16/12/2015 s 08:30h. Primeira abertura das 09:00h at as 11:00h e segunda abertura das 13:30h at as 16:00h do dia 16/12/2015. Dotao: Recursos Prprios. Edital: www.ferroeste.pr.gov.br. E www.licitaes-e.com.br. Curitiba, 02/12/2015.

    SMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVA-O DA LICENA DE OPERAO

    A Maring Soldas S/A, CNPJ 79.142.139/0001-20 torna pblico que ir requerer Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, a Renova-o da Licena de Operao para a atividade de Fabricao de peas e acessrios para o sistema motor de veculos automotores, instalada Rua Joo Alves, 285, CIC, Curitiba/PR.

    SMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAO DA LICENA DE OPERAO

    A Maring Soldas S/A, CNPJ 79.142.139/0001-20 torna pblico que rece-beu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, a Renovao da Licena de Operao para a atividade de Fabricao de peas e acessrios para o sistema motor de veculos automotores, instalada Rua Joo Alves, 285, CIC, Curitiba/PR.

    3 OFCIO DE REGISTRO CIVIL E 15 TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

    Municpio e Comarca de CURITIBA, Estado PARANBel. Mnica Maria Guimares de Macedo Dalla Vecchia

    Registradora Designada Fao saber que pretendem se casar:01- CARLOS FBIO CAMARGO e ELIZIANE SMITH.02- LUIZ FERNANDO NAVROSHI e LIANA CASSEMIRO DE OLIVEIRA (Cartrio Distrital da Barreirinha, Curitiba-Pr).Se algum souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

    CURITIBA , 03 DE DEZEMBRO DE 2015

    2 Servio de Registro Civil e 14 Tabelionato de NotasOtvio Augusto de Albuquerque Rauen

    OficialRua: Presidente Faria 421, loja 02, Centro - Curitiba/PR

    TEL/FAX: 41-3222-0933/32335451 - [email protected] DE PROCLAMAS

    ==========================.

    Cartrio do 2 Servio de Registro Civil e 14 Tabelionato da Comarca de Curitiba-PRFaz saber que pretendem casar-se neste Cartrio os contraentes:

    1- RAFAEL BINDE com ELISA VILLASANTI - autos n 299/2015;2- ANDR LUS AGNER MACHADO MARTINS com LISMARA DAILEY KULKA VACARI TEZINI - autos n 300/2015;3- WILDE SOARES PUGLIESE com LETCIA PACHECO LUSTOSA - autos n 302/2015;4- DIEGO MILHOMEM SCHMITT com MONICA NOGUEIRA PRON MENDES - autos n 13.531 ( Cartrio Distrital do Porto, Curitiba, PR);

    Se algum souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias, a contar da data deste Edital.

    Curitiba, 03 de dezembro de 2015.Otvio Augusto de Albuquerque Rauen

    Oficial.

    4 Servio de Registro Civil de Pessoas Naturais e 16 Ser-vio Notarial da Comarca de Curitiba/PR.

    ADILSON TABORDA - TitularRua Voluntrios da Ptria, 233, loja 06, Centro Curitiba-PR

    fone: 3233-2444Fao saber que pretendem casar-se:01 - AMAURI RODRIGUES PINHEIRO E PAOLA DOS SANTOS02 - EVARISTO FRANCO FERREIRA DA COSTA NETO E LILIAN FERNANDES DE OLIVEIRA03 - FELIPE MAUS TISSOT E ANDRIELLI SCARDANZAN FIGURA04 - PETTERSON FRAGOSO E RAQUEL ALVES DE LIRA05 - GABRIEL NOGUEIRA BARBOZA E CNDIDA LUCIANO OLIVEIRASe algum souber de algum impedimento oponha-o na forma da lei, no prazo de quinze (15) dias. Este ser afixado no lugar de costume e publicado na imprensa local.

    Curitiba, 03 de dezembro de 2015.Adilson Taborda

    Registrador Civil e Notrio.

    E D I T A L N 20/2015

    A Presidente do Sindicato dos Servidores do Magistrio Municipal de Curitiba SISMMAC, no uso de suas atribuies, convoca o Quadro Prprio do Magistrio para Assembleia Geral Extraordinria, a realizar-se no dia 09 de dezembro de dois mil e quinze (quarta-feira), s 18h30 (dezoito horas e trinta minutos) em primeira convocao e s 19h (dezenove horas) em segunda convocao, na sede do SISMMAC - Rua: Nunes Machado, 1577, Rebouas - com a seguinte pauta:

    1. Apreciao e aprovao do Plano Oramentrio para 2016;2. Informes/outros assuntos.

    Curitiba, 02 de dezembro de 2015.

    SIOMARA RODRIGUES KULICHESKIDIRETORA DE GESTO COLEGIADA

    Congresso aprova reviso de meta fiscal do governo; deficit pode chegar a R$ 120 bi

    O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (2) o projeto que autoriza o governo a fechar o ano de 2015 com deficit primrio de at R$ 119,9 bilhes, o equivalente a 2,08% do Pro-duto Interno Bruto (PIB). Este nmero vai substituir a meta atual descrita na Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) de 2015, desuperavit primrio de R$ 55,3 bilhes para o Executivo.

    A proposta (PLN 5/15), que foi relatada pelo deputa-do Hugo Leal (Pros-RJ), vai sano presidencial.

    O texto de autoria do governo e chegou ao Con-gresso em julho. Em termos legais, a proposta estabelece meta de deficit primrio para a Unio de R$ 51,8 bilhes e superavit para os estados, Distrito Federal e municpios de R$ 2,9 bilhes, resultando em um deficit de R$ 48,9 bilhes para o setor pblico brasileiro.

    O projeto permite, porm, que o Executivo amplie o seu deficit para R$ 119,9 bilhes ao incorporar, pelo lado das despesas, dvidas do Tesouro Nacional no montante de R$ 57 bilhes, e frustrao de receitas de R$ 11 bilhes.

    A reviso da meta fiscal decorreu da piora do cenrio fiscal, com queda acentuada da arrecadao federal e impossibilidade para cortar despesas. O resultado pri-mrio do governo (incluindo a Previdncia Social) at outubro foi deficitrio em R$ 34 bilhes. Quanto pior esse desempenho, maior o crescimento da dvida do governo no ano.

    Hugo Leal defendeu a re-viso da meta fiscal. Ele citou fatores internos e externos, como queda das receitas e das exportaes, que teriam interferido na capacidade do governo de atingir a economia pretendida para 2015. Muitos dizem que se chegou a isso por irresponsabilidade de um governo ou de um governante. obvio que se tem que tomar decises para evitar situaes como essa, mas fatores exter-nos no dependem dos gover-nantes, disse.

    Programas sociais Para os partidrios da

    proposta, a reviso da meta permitir ao governo manter

    a execuo de programas sociais, como o habitacional Minha Casa, Minha Vida. Nos ltimos anos, o supe-ravit primrio vinha sendo usado para atender a inte-resses dos bancos. No que estejamos tirando os erros do governo, mas quem no pode pagar a conta a popu-lao mais humilde, disse o deputado Aliel Machado (Rede-PR).

    O deputado Afonso Flo-rence (PT-BA) tambm usou o mesmo argumento. O PLN interessa ao povo brasileiro, s pessoas simples que pre-cisam que os trs Poderes funcionem at o fim do ano, disse Florence.

    O deputado Wadson Ri-beiro (PCdoB-MG) pediu compromisso no s com a responsabilidade fiscal, mas tambm com a responsabili-dade social do Pas. O Brasil um Pas que ainda tem muita pobreza e no pode abrir mo de polticas sociais importantes. O governo tem feito o seu dever de casa. Teve um grande contingenciamen-to este ano, mas tivemos uma queda vertiginosa na arreca-dao, opinou Ribeiro.

    crticas A oposio no economi-

    zou crticas conduo da poltica fiscal pelo governo. O lder do PPS na Cmara, Ru-bens Bueno (PR), disse que o PLN 5 uma tentativa do governo de ocultar as marcas do crime de reponsabilidade fiscal cometido ao longo do ano. A crise no Brasil chama-se Dilma Rousseff. Ela a responsvel por tudo isso, em virtude do esteliona-to eleitoral, que levou o Pas a acreditar que estava tudo bem, disse.

    Contrrio reviso da meta fiscal no fim do ano, o deputado Marcus Pesta-na (PSDB-MG) disse que o governo federal promoveu uma balbrdia no ptio e chama agora [o povo] para limpar. Para ele, o ponto central a crise fiscal, que teria sido criada pelo go-verno ao descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00). Esconderam o desequilbrio profundo das finanas p-blicas e fizeram o diabo para ganhar as eleies, criticou Pestana.

    Ministrio Pblico vai Justia para acelerar o tombamento de Fordlndia

    O Ministrio Pblico Federal iniciou processo judicial para tentar acelerar medidas de proteo para Fordlndia, a cidade cons-truda por Henry Ford na Amaznia na dcada de 20 do sculo passado. A ao tm como rus o Instituto do Patrimnio Histrico e Arquitetnico Nacional (Iphan) e o municpio de Aveiro, no oeste do Par, onde est localizado o distri-to. Nos ltimos anos, diante da demora do Iphan em concluir o tombamento do local e da falta de cuidados da prefeitura, os prdios de Fordlndia vm se deterio-rando rapidamente.

    O MPF j tentou vrias vezes, atravs de recomen-daes e ofcios, persuadir a prefeitura de Aveiro da necessidade de proteger o patrimnio de Fordlndia. Da mesma forma, fez ten-tativas extrajudiciais de

    acelerar o processo de tom-bamento junto ao Iphan, sem sucesso.

    O Antigo Hospital teve as telhas removidas e o interior exposto ao tempo sofreu severa depreciao, a Vila Americana, onde moravam as pessoas contratadas por Henry Ford, foi ocupada por moradores/as locais que efetuaram reformas sem acompanhamento tcnico, e o Armazm do Porto teve vrios equipamentos retira-dos pela prpria prefeitura. A prefeitura de Aveiro tambm acusada de ter construdo uma praa sem respeitar re-gras mnimas de preservao do patrimnio.

    O MPF quer que a Justia obrigue o Iphan a dar prio-ridade para o processo de tombamento de Fordlndia e o municpio de Aveiro a tomar medidas imediatas de proteo do conjunto arqui-tetnico.

    Seis respondem por prejuzo de R$ 27 milhes no Hospital do Cncer

    Ao ajuizada pelo Ministrio Pblico Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) contra ex-dirigentes do Hospital do Cncer (HC) Alfredo Abro, de Campo Grande, por desvio de recursos pblicos destinados ao Hospital entre 2004 e 2012, foi aceita pela Justia. Respondem ao, pelo prejuzo de R$ 26.973.011,01, os ex-diretores do Hospital Adal-berto Abro Siufi e Issamir Fa-rias Saffar; Luiz Felipe Terrazas Mendes e Blener Zan, respecti-vamente ex-diretor-presidente e ex-presidente da Fundao Carmen Prudente (mantenedora do Hospital do Cncer), Betina Moraes Siufi Hilgert, ex-adminis-tradora, e Adalberto Chimenes, ex-funcionrio do HC.

    Essas pessoas podem ser condenadas ao ressarcimento no valor mnimo de R$ 26.973.011,0, pelo prejuzo aos cofres pblicos, suspenso dos direitos polticos, pagamento de multa civil e proi-bio de contratar com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios.

    O MPF ajuizou ainda ao penal contra as pessoas, exceo de Adalberto Chimenes, pelos crimes de estelionato, associao criminosa e peculato, que o crime cometido por servidor/a pblico/a. As penas, somadas, podem ir de quatro a vinte anos de priso. Esta ao ainda no foi apreciada pela Justia.

    A investigao revelou que os acusados e a acusada formaram uma quadrilha para desviar re-cursos pblicos repassados pelo Sistema nico de Sade (SUS) ao Hospital do Cncer, pelo menos

    de 2004 a 2012. A maioria dos crimes foi perpetrada atravs da contratao da Neorad, empresa dos acusados Adalberto Siufi e Is-samir Saffar, para prestar servios ao Hospital do Cncer. A acusao do MPF afirma que esta auto-contratao tinha por finalidade fraudar a natureza da Fundao Carmem Prudente, permitindo-lhes desviar em proveito prprio as verbas da sade destinadas pelo Sistema nico de Sade quela entidade filantrpica por meio de convnio firmado com o municpio de Campo Grande.

    O motivo apresentado para a contratao da Neorad foi a alta demanda de pacientes por procedimentos oncolgicos no Hospital do Cncer e Hospital Universitrio de Campo Grande. Os acusados informaram que os dois hospitais estariam no limite da capacidade. Vistoria do Ministrio da Sade, no entanto, revelou subutilizao do acele-rador linear do prprio HC, por falta de mdicos radioterapeutas no setor.

    Tambm houve desvio de re-cursos privados da Fundao Car-mem Prudente e apropriao dos servios prestados pelo Hospital do Cncer Alfredo Abro, em be-nefcio da Neorad. Ao menos em 2008 e 2009 roupas utilizadas em pacientes e leitos da Neorad eram limpas na lavanderia do HC, sem nenhuma contraprestao.

    Outra fraude era o pagamento dos atendimentos prestados por mdicos e mdicas residentes no HC, como se tivessem sido realiza-dos por Adalberto Siufi, o que gera-va remunerao para a Neorad.

  • Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A6GERAL Dirio Indstria&Comrcio

    Fbio [email protected]

    Novo amanhecerO PT fez de tudo ontem para reduzir o impacto

    da abertura do processo de impeachment da pre-sidente Dilma Rousseff, do PT. Tentou reduzir o impeachment a uma rixa pessoal de Eduardo Cunha, presidente da Cmara, contra a presidente Dilma. Ora, pois, so argumentos chinfrins. O Impeachment um ato acima de qualquer picuinha poltica. No Pertence a Cunha, oposio, tornou-se um anseio dos brasileiros.

    Motivos no faltam para justificar o impeachment. A irresponsabilidade fiscal que pauta o mandato de Dilma motivo mais do que suficiente para abrir o

    processo. Diga-se, irresponsabilidade confessa que levou a presidente a reincidir no pedido de descum-primento da meta fiscal, algo que fez em 2014 e que repetiu agora. H ainda as pedaladas comprovadas pelo Tribunal de Contas, desvios de recursos e a sus-peio, cada vez mais concreta, de que sua campanha foi custeada com dinheiro sujo. No pouco.

    A verdade que amanhecemos em novo Brasil. Com esperana de mudana. com o dlar a cair e a Bolsa a ganhar fora, pela simples possibilidade de que Dilma saia do cargo e o desgoverno do PT se encerre o quanto antes.

    Impeachment, voto em papel, Mait Proena pelada e Palmeiras campeo. Bem vindo aos anos 90!.

    Jos Simo, humorista

    Hoje, o maior aliado do governo a crise.

    A sua bancada vota para no aprofundar

    essa crise. Os governistas no

    seguem a liderana do Planalto

    Bruno Arajo, Lder da minoria no Congresso e deputado do PSDB

    Sade A simples possibilidade de deposio de Dilma Rousseff fez as aes da Petrobras reagirem e subir 7% na Bolsa. As do Banco do Brasil subiram 8%, As da Eletrobras, 6%. E h ainda quem no acredite que o centro da crise est na permanncia do PT e da corrupo no Poder.

    IncompetnciaDose mamutiana de incompetncia. Para que o mundo no lhe casse ontem sobre a cabea bastava que Dilma Rousseff virasse o voto de dois petistas do baixo clero no Conselho de tica. Dilma no teve esse capacidade. Se o fizesse, Eduardo Cunha teria os votos que precisava para garantir o seu mandato e no terminaria o dia sacando o impeachment do seu saco de maldades. Agora, Dilma tentar a via judicial para acabar com o processo. Recorrer ao Supremo.

    Ficou mais difcilSe no for bem sucedida, ter uma tarefa mais in-grata: conquistar um tero do Congresso para tentar manter-se no Palcio do Planalto. O cenrio de depresso econmica torna a misso da presidente ainda mais penosa.

    Pelicano na ruaO Grupo de Atuao Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) est cumprindo 47 mandados de priso em pelo menos em duas cidades do Pa-ran: Londrina e Curitiba. A operao deflagrada na manh de ontem mais uma fase da Operao Publicano. At as 10 horas, 40 pessoas tinham sido presas 33 em Londrina e sete em Curitiba. Aque-les que foram detidos na capital sero levados para Londrina. Quarenta e quatro alvos da operao so auditores fiscais, 35 deles j envolvidos em investi-gaes anteriores.

    Desde 2005Os casos de corrupo na Receita Estadual de Londrina iniciaram em 2005, durante o governo de Roberto Requio (PMDB). As informaes fo-ram apuradas pelo Ministrio Pblico, atravs de depoimentos de empresrios. A quadrilha formada por auditores fiscais atuou durante anos. Recebia propinas para no multar as empresas ou reduzir os impostos. No entanto, somente agora o Gaeco tem estrutura policial para investigar e prender os auditores acusados, como acontece em mais esta operao iniciada ontem.).

    O roteiro no campo de guerraAceito o pedido para examinar o impeachment de Dilma, muitas batalhas ainda sero travadas. A 1 delas, no STF. Depois vir o embate nos partidos pela indicao dos seus representantes na Comisso Especial. As siglas governistas tm alas de oposio. O complicador seguinte ser o do funcionamento da comisso. Mesmo com a existncia de prazos, uma guerrilha regimental ser patrocinada pelo Planalto. A exemplo do caso Cunha, isso vai retardar um des-fecho. Se passar pela comisso, a oposio precisa de 342 votos (2 teros) no plenrio da Cmara para tirar Dilma do poder, enquanto ela julgada pelo Senado. Para salvar a presidente, os governistas necessitam do voto de 171 deputados.

    Vargas na cadeiaPor enquanto, o STJ (Superior Tribunal de Justia) no confirmou a expectativa de que a antecipao para esta quinta-feira da anlise de vrios habeas corpus levaria a uma liberao em bloco de presos na Lava-Jato. O ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas deu parecer favorvel soltura de Marcelo Odebrecht e de Mrcio Faria, outro executivo do grupo, mas os ministros Felix Fischer e Jorge Mussi, da 5a Turma, pediram vistas, adiando a deciso. A turma votou por unanimidade contra a soltura do ex-deputado Andr Vargas.

    Dilma e o STFO Palcio do Planalto tem certeza que ter o apoio do STF na questo do impeachment. Ou para abortar o processo ou para posterg-lo.

    Comisso do ImpeachmentLderes partidrios e o presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fecharam um acor-do para que todas as legendas representadas na Casa indiquem, at as 14h da prxima segunda-feira, os nomes de deputados que integraro a comisso especial que vai analisar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A inteno instalar o colegiado em uma sesso extraordinria marcada para as 18h. A comisso especial deve se reunir imediatamente depois para escolher, em votao secreta, o presidente e o relator do caso.

    Caminho certoO deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR) disse que a deciso do presidente da Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de Impeachment de Dilma Rousseff abre o caminho para colocar o Brasil numa uma realidade que no pode ser mais adiada. A presidente no tem mais condies de governar o Pas. Perdeu a credibilida-de, perdeu apoio no Congresso, seu governo est afundado em corrupo e, alm de tudo, quebrou o Brasil, disse o deputado.

    PMDB est prontoCaso a presidente Dilma Rousseff seja afastada, o PMDB do vice, Michel Temer, tem at programa de governo pronto para assumir o poder. O documento foi discutido em Congresso realizado pelo partido no comeo do ms. marcado por sugestes eco-nmicas liberalizantes como o fim da vinculao dos benefcios previdencirios ao salrio mnimo, adoo de idade mnima para a aposentadoria e flexibilizao da lei trabalhista.

    DesarranjoOs lderes que tentavam demover Cunha de levar o impeachment adiante jogaram a toalha. Rui Falco entrou em cena e realinhou o PT. Os bombeiros Picciani (PMDB),; Dudu da Fonte (PP); Quintela (PR); Rosso (PSD); e, Jovair (PTB) ficaram sem gua. Concordaram com Cunha, que no se pode confiar no PT, e o liberaram. O Planalto quer travar a batalha do bem contra o mal e vender Cunha como o smbolo do impea-chment.

    Requio debochaCheio de bazfia, o senador Requio debocha do pedido de impeachment em seu twitter.A oposio porra louca fez 99 votos na cmara na META. Portanto no h que se preocupar com IMPEACHMENT.

    Quaquaraquaqu Um dia depois de o PT abandon-lo, Eduardo Cunha acatou o pedido de impeachment contra a presidente Dilma. Por isso, assessores dos par-tidos exibiam um twiter, de 2011, onde Cunha dizia:Quem ri por ltimo ri melhor. Chega de papo O governador Jos Melo chega hoje COP 21, em Paris. Ele quer ao em vez de declaraes de intenes. Criou um Fundo de Mudanas Clim-ticas para que os pases do mundo, sobretudo os mais ricos, deem sua contribuio para proteger a floresta da Amaznia. Melo acredita que esse fundo pode arrecadar R$ 17 bi. Lenha na fogueiraA euforia tomou conta da oposio com o processo de impeachment. O lder tucano Carlos Sampaio obteve uma vitria pessoal. Os relatos so de que, para convencer Cunha, Paulinho da Fora e Rodrigo Maia foram incansveis. Agora vai O presidente do PSDB, Acio Neves, reuniu um grupo de parlamentares de oposio ontem em seu gabinete. Ouviram juntos a declarao da pre-sidente Dilma e avaliaram o quadro. Os presentes concluram que a destituio de Dilma questo de tempo, que o impeachment agora engrenou e que as ruas se encarregaro do resto. Romaria Ministros e lderes aliados, ontem noite, foram ao gabinete da presidente Dilma prestar solidarie-dade. Relatam que havia nervosismo no ar, mas que isso no impediu Dilma de sorrir. Ministro desprestigiado Depois de ter negociado no Planalto a escolha para uma das vagas no comando da Anac, o mi-nistro Eliseu Padilha (Aviao Civil) foi desauto-rizado. Sem que ele soubesse, a Casa Civil retirou a indicao ontem pela manh.

    Na brigaO senador Lindbergh Farias, do Rio, entrou na dis-puta pela liderana do PT. Ele tem subido tribuna para defender a presidente Dilma e o governo.

    Olho no parecerNo novo pedido de afastamento protocolado pelas oposies, os juristas Hlio Bicudo e Miguel Reale Junior usam um recente parecer do Ministrio P-blico junto ao TCU indicando que, em 2015, Dilma assinou quatro decretos presidenciais somando R$ 800 milhes, provas que autorizou gastos sem per-misso do Congresso, o que proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Fora a tese de continuidade administrativa que permite punio ao presidente reeleito por atos cometidos no governo anterior. Estilo GlauberJoo Santana, admirador de Glauber Rocha, re-sumiu a situao com o ttulo de um filme dele: O Drago da Maldade conta a Santa Guerreira. Com ligeira adaptao de gnero. Dando foraH quem aposte que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), far o que puder para ajudar Eduardo Cunha a adiar votaes no Conselho de tica. Renan sabe que poder ser o prximo da lista, se ou quando cair. Cunha, do seu lado, j procurou o prefeito de Salvador, ACM Neto, para ver se o antigo colega da Cmara poderia ajudar a virar o voto do deputado Paulo Azi (DEM-BA). ACM Neto, contudo, hesita em qualquer conversa que deixe seu nome atrelado ao presidente da Cmara. NmerosSe passar pela Comisso Especial, que a nova batalha, a oposio precisa de 342 votos (dois teros) no plenrio da Cmara para tirar Dilma do poder, enquanto ela julgada pelo Senado. Para salvar a presidente, a situao necessita do voto de 171 deputados. Maria AntoniaA Paranoid acaba de assinar contrato com a Globo Filmes para a co-produo do longa, ainda em fase de captao de recursos, Rua Maria Antonia A Incrvel Batalha dos Estudantes. Vai retratar os conflitos, na ditadura militar, entre estudantes da Escola de Filosofia da USP e os do curso de Direito da Universidade Mackenzie, que guerrearam na Rua Maria Antonia, em So Paulo, na qual se localizavam as duas instituies.

    AlmanaqueUm dia depois do PT lhe virar as costas, Eduar-do Cunha acatou o pedido de impeachment de Dilma. Por conta disso, assessores dos partidos exibiam um Twitter, de 2011, onde Cunha dizia: Quem ri por ltimo, ri melhor. Mais umOs aliados de Eduardo Cunha tambm esto trabalhando para conquistar o voto de Arnaldo Faria de S (PTB-SP), que havia sinalizado que votaria contra o presidente da Cmara, mas pode ser convencido a mudar de ideia. moA maior parte do pronunciamento de Dilma Rousseff, depois de Eduardo Cunha ter acolhido o pedido de impeachment, foi escrita, mo, pela prpria presidente. Ela queria salientar os lados negativos de Cunha, debaixo de uma saraivada de denncias. Nenhum ministro tentou ajud-la. Ela alegava que escreve mais rapidamente e com maior concentrao, quan-do escreve mo e no no computador. No meio do rascunho, recebeu um telefonema da filha Paula. No final, o ministro da Justia, Jos Eduardo Cardozo, acabou dando um pequeno retoque. Nmeros falsosAlm de matanas dirias, assaltos, tiroteio nas vias pblicas e balas perdidas, os organizadores dos Jogos Olmpicos 2016 no Rio esto preocu-pados com o aumento de casos de microcefalia na cidade. H quem aposte que seus nmeros andam sendo subestimados para no afastar turistas que pretendam visitar o Rio na virada do ano e na Olimpada do ano que vem.

    PacificaoHoras antes do anncio de abertura do processo de impeachment, Michel Temer recebia para almoo, no Palcio do Jaburu, cinco lideranas da oposio: Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira e Jos Serra (todos do PSDB), Jos Agripino (DEM) e Fernando Bezerra (PSB). A todos, reiterou a necessidade de uma pacifica-o nacional e garantiu que, se assumir o go-verno, no tentar a reeleio. Dois dias antes, Temer e Cunha tiverem um encontro reservado: ou seja, o vice j sabia da ao do presidente da Cmara, que, alis, foi o primeiro a ser avisado por Eduardo. Nem pensarNo almoo com lideranas, o mesmo Michel Temer, depois de garantir que, caso assuma, no disputar a reeleio, tambm tratou de desmentir boatos que comearam a circular nos ltimos dias, de que, poderia se candidatar ao governo de So Paulo em 2018. E Temer: Nem pensar. Onde est a criseQuarta noite, depois de tantas turbulncias na cena poltica e econmica nacional, Roberto Dvila entrevistava o ex-presidente do Su-premo, Joaquim Barbosa. Sobre a fase crtica pela qual o pas atravessa, ele no deixou por menos: A crise est na presidncia. O Brasil vive sobressaltado. AliadoO deputado Jos Mentor (PT-SP) era e continua sendo o mais fiel petista aliado de Eduardo Cunha. So MarcosNuma de suas entrevistas sobre os estragos provocados pela Samarco, entre Minas Gerias e Esprito Santo, a presidente Dilma Rousseff chamou e vrias vezes a companhia de So Marcos. E nenhum assessor tratou de corrigi-la.

  • Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A7 economiaDirio Indstria&Comrcioqueda recorde

    Produo industrial cai 0,7%, a quinta queda seguidaNa comparao com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%, na 20 queda seguida e a mais acentuada desde abril de 2009. O setor acumula queda de 7,8% no ano

    Agncia PetrobrasA produo industrial brasi-

    leira recuou 0,7% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a quinta queda consecu-tiva, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal Produo Fsica (PIM-PF) divulgados na quinta-feira pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).

    Na comparao com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%, na 20 queda consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%). A indstria acumula quedas de 7,8% no ano e 7,2% em 12 meses.

    A queda de 0,7% de outubro na comparao com o ms an-terior foi provocada por recuos nas quatro grandes categorias econmicas: bens de consumo durveis (-5,6%), bens de capital, isto , mquinas e equipamentos (-1,9%), bens intermedirios insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,7%), e bens de consumo semidurveis e no durveis (-0,6%).

    SETORES A queda de 2,7% na produo

    de derivados de petrleo e bio-combustveis foi o principal res-ponsvel pelo recuo da indstria

    A queda de 2,7% na produo de derivados de petrleo e biocombustveis foi o principal responsvel pelo recuo da indstria em outubro deste ano

    nacional em outubro deste ano, em comparao a setembro. Alm desse setor, outros 14 dos 24 pes-quisados apresentaram queda.

    As indstrias extrativas, por exemplo, tiveram o segundo principal impacto no desempenho negativo da indstria, com recuo de 2%. Tambm tiveram quedas importantes, os segmentos de veculos automotores (-3%), equi-pamentos de informtica, produ-tos eletrnicos e pticos (-9,4%), perfumaria, sabes e produtos de limpeza (-2,4%) e minerais no-metlicos (-2,1%).

    As quatro grandes categorias econmicas estudadas tiveram queda: bens de consumo du-rveis (-5,6%), bens de capital, isto , mquinas e equipamentos (-1,9%), bens intermedirios, isto , insumos industrializados usa-dos no setor produtivo (-0,7%), e bens de consumo semi e no durveis (-0,6%).

    A cada ms, a produo in-dustrial se distancia do seu ponto mais elevado na srie histrica, que foi alcanado em junho de 2013. E permanece aquela carac-terstica de uma queda generali-zada dentro do setor industrial, disse o pesquisador do IBGE Andr Macedo.

    Em 2016.DomingoJD|JORNAL DE

    Em breve, o novojornal da cidade.

    O melhor da impressa do Paran,em um jornal inovador.

    O Ibovespa, ndice da Bolsa de Valores de So Paulo, subiu, en-quanto o dlar caiu, um dia aps a autorizao do presidente da Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-rj), para abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rous-

    seff. Por volta das 15h, o Ibovespa subia 4,03%, com 46.725 pontos. O dlar comercial estava sendo vendido a R$ 3,7809.

    As aes do BTG Pactual, que vinham caindo nos ltimos dias com a priso de um de seus s-cios, o banqueiro Andr Esteves,

    subiram tambm ontem. A alta de 0,95%.

    O pedido de abertura do pro-cesso de impeachment aceito por Cunha foi apresentado pelos juristas Hlio Bicudo, Miguel Reale Jnior e Janana Paschoal. A deciso foi anunciada poucas

    horas aps a bancada do PT de-cidir votar pela continuidade do processo contra Cunha no Con-selho de tica.

    O mercado financeiro v o impeachment como uma possvel soluo para a crise poltica, que gera repercusses na economia.

    reFLeXoS

    Um dia aps abertura do processo de impeachment, Ibovespa sobe e dlar cai

    A deciso do presidente da Cmara dos Deputados, Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar abertura de processo de impeachment da presiden-ta Dilma Rousseff repercutiu no setor financeiro. Na ava-liao do economista Luciano DAgostini, ps-doutorando em macroeconomia pela Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um possvel processo dessa natureza im-prudente e as consequncia vo respingar no cidado. Para ele, a volatilidade (for-te oscilao) da cotao do dlar deve aumentar, assim

    como o risco pas (que mede o grau do risco que um pas representa para o investidor estrangeiro).

    DAgostini tambm cita, como efeito de curto pra-zo, a possibilidade de mais agncias de classificao de risco rebaixarem a nota de crdito do pas para o grau especulativo. Em setembro, a agncia de classificao de riscos Standard&Poors reti-rou o grau de investimento do Brasil, conferido a pases considerados bons pagadores e seguros para investimento estrangeiro.

    O Comit de Poltica Mo-netria (Copom) do Banco Central (BC) adotar as me-didas necessrias para trazer a inflao o mais prximo pos-svel de 4,5%, sem estourar o teto da meta (6,5%), em 2016. Para 2017, o comit esperar fazer a inflao convergir para o centro da meta (4,5%). A afirmao consta da ata da ltima reunio do Copom, divulgada ontem.

    Na reunio, realizada nos dias 24 e 25 de novembro, pela terceira vez seguida, o comit optou por no alterar a taxa

    bsica de juros, a Selic, mas a deciso no foi unnime. Por 6 votos a 2, a Selic foi mantida em 14,25% ao ano.

    Na ata, o comit ressalta que h incertezas, principal-mente, quanto velocidade do processo de recuperao dos resultados fiscais e sua composio. Outro fator considerado pelo BC que o realinhamento de preos domsticos em relao aos internacionais e livres em re-lao aos administrados est mais demorado e intenso que o previsto.

    No dia 9 de dezembro, o governo federal far o pri-meiro leilo de reas portu-rias no Brasil. O ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, disse ontem que, at 2016, 93 reas em todo o lito-ral brasileiro sero ofertadas ao mercado, para ampliar a capacidade de movimentao de cargas no pas.

    O primeiro bloco de licita-es ser dividido em duas fa-

    ses: a primeira com o leilo de quatro reas, trs em Santos (SP) e uma em Vila do Conde (PA), que prev investimentos da ordem de R$ 1,1 bilho. Na segunda fase, segundo o ministro, sero quatro reas no estado do Par, trs em Outeiro e uma em Santarm.

    Os investimentos pblicos e privados previstos para o setor nos prximos cinco anos somam R$ 51 bilhes.

    Economista diz que processo de impeachment neste momento imprudente

    BC: inflao no vai estourar meta em 2016 e deve convergir para 4,5% em 2017

    Brasil arrendar 93 reas porturias at 2016

  • Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | A8negcios Dirio Indstria&Comrcio

    AB NotciasGIRO PELO PARAN

    MAIS CRDITOA agncia paranaense do Banco Regional de desenvolvimento do Extremo Sul, o BRDE, est reforando sua atuao junto a micro e pequenas empresas, com aumento de 50% no volume de financiamento ao setor. S neste ano foram qua-se novecentos contemplados com recursos para investimento, inovao e expanso. A previso finalizar o ano com oitenta milhes de reais em contrataes de crditos financeiros.

    PIB DO PARANOs impactos da recesso brasileira esto sendo menores no Paran. O Produto Interno Bruto, o PIB, caiu no Estado, mas no chegou a 2% de queda, j o nacional recuou em mais de 3%. Com isso, o Paran se revela conseguindo ter um desempenho no to ruim se comparado com a mdia nacional. Entre os fatores para essa segurada na crise est a exportao, j que o Estado exporta mais que a mdia brasileira.

    COMRCIO EM DEZEMBROA expectativa de boas vendas para o comrcio no fim do ano altaem Francisco Beltro, Pato Branco e Dois Vizinhos, cidades do Sudoeste paranaense. Por conta disso, o comrcio dos municpios vo funcio-nar em horrios dife-renciados. A partir do dia doze, aos sbados o horrio de atendimento das oito da manh s quatro da tarde e durante a semana das oito da ma-nh s oito da noite. Nos dias 25 e 26 de dezem-bro e primeiro e dois de janeiro, o comrcio no vai funcionar. Alm dis-so, na vspera de Natal e Ano Novo os horrios vo das oito da manh at meio dia.

    PARANAENSE LANA LIVROA assistente social Liz Clara Campos, junto com o ilustrador Bo-nifcio, vai lanar na noite desta sexta-feira, dia 4, o livro para colorir Poemas e cores: para sentir e colorir. Mais do que entrar na tendncia mundial dos livros de colorir, o exemplar da paranaense voltado para o pblico idoso e tem como objetivo estimular a memria afetiva do leitor. Liz Cla-ra trabalha com idosos h 10 anos e usou uma metodologia j utilizada no Projeto Memrias e Comunicao, que atende pacientes com Alzheimer na Policlnica Municipal de Londrina. O convite para a noite de autgrafos custa 30 reais e d direito a um exemplar autografado e pode ser comprado diretamente com a au-tora pelo telefone 9968-5736, DDD 43.

    CENTRO AMPLIADOO Lar de Idosos Je-sus Maria Jos, em Pinhais, na Regio de Curitiba, est amplian-do suas instalaes. A proposta garantir ainda mais conforto no atendimento de idosos da casa com a construo de novos banheiros e ampliao dos quartos. Fundado em 1994, o centro, auxilia atualmente 93 idosos, entre homens e mulheres, sendo que 80% deles so enca-minhados por estarem em situao de risco ou vulnerabil idade social.

    CULTURA EM PARANAVAAcontece at o dia onze de dezembro a Mostra Oficinas em Cena,em Paranava. Soapresen-taes de teatro, dana, circo, msica e exposi-es na Casa da Cultura Carlos Drummond de Andrade. Os ingressos podem ser comprados no local das atraes.

    NIBUS INTERCLNICASCom proposta de in-terligar regies onde esto localizadas clni-cas, unidades de pronto atendimento e hospi-tais, a linha de nibus Interclnicas passou a circularem Londrina. Oobjetivo principal facilitar o deslocamento de usurios que preci-sam de servios de sa-de. So dezessete via-gens dirias com cinco nibus circulando. Os veculos tm identifica-o personalizada para facilitar o reconheci-mento da linha.

    MOO PARA MDICO

    O mdico duovizinhen-se Dr. Amon Mendes Franco Souza recebeu nesta semana home-nagem com moo de aplausoem Francisco Beltro, no Sudoeste do Paran. O agradeci-mento foi aprovado por unanimidade entre os vereadores da cidade. O mdico foi homena-geado pelo excelente trabalho desenvolvido na rea da sade.

    PRMIO CONQUISTADO

    A cidade de So Jos dos Pinhais trouxe o impor-tante Prmio Caixa de Melhores Prticas para o Paran. Concorrendo com outras trezentas e trinta iniciativas, So Jos dos Pinhais rece-beu a premiao pelo projeto de revitalizao do Parque Linear do Rio Ressaca, que teve como intuito o controle de cheias, impedir ocupa-es e promover mais reas de lazer cidade. A premiao aconteceu em Braslia.

    MAL DE ALZHEIMERDe acordo com dados da Organizao Mundial da Sade, quase 47 mi-lhes de pessoas vivem com Mal de Alzheimer no mundo. A previso que este nmero v para mais de cento e trinta milhes at 2050. Para ajudar na preven-o da doena, bem importante se exercitar. Os exerccios ajudam a controlar a diabetes e hipertenso que so fatores para desenvolver o Alzheimer. Alm disso, um estudo no Instituto de Biofsica da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro busca desco-brir se a atividade fsica tem ligao direta com a formao de novos neurnios, o que refor-aria os benefcios para a preveno da doena.

    AB NotciasGIRO PELO PARAN

    INOvAO

    Empresrios do setor txtil visitam instituies europeias durante misso

    Empresrios do setor txtil nacional conheceram as principais novidades da indstria na Europa

    Funcionalidade, tecnologia e sustentabilidade. Esses foram os principais conceitos que marca-ram a Misso de Benchmarking em Inovao, que ocorreu de 6 a 11 de novembro em Portugal e na Itlia. A iniciativa do Texbrasil, o Programa de Internaciona-lizao da Indstria da Moda Brasileira desenvolvido pela Abit e pela Apex-Brasil (Agn-cia Brasileira de Promoo de Exportaes e Investimentos), levou 12 empresas Europa para participar de uma srie de visitas tcnicas em importantes centros de pesquisa e inovao.

    Na primeira etapa, a misso passou por Portugal. No pas, os representantes da Audaces, Anfra, Coteminas, Digitale Tx-til, Lepper, Moovexx, PH FIT,

    Rhodia, Santanense, Sapeka, SENAI-Blumenau e Tekla vi-sitaram centros tecnolgicos com foco em nanotecnologia e materiais inteligentes como o CI-TEVE (Centro Tecnolgico das Indstrias Txtil e Vesturio de Portugal) e o CeNTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais In-teligentes), localizados na cidade de Vila Nova de Famalico.

    Tambm em Portugal, o grupo de empresrios participou do 1 Workshop Luso-Brasileiro de Inovao Txtil. Na ocasio, eles conheceram a Plataforma Internacional Fibrenamics, uma ligao entre universidades, em-presas e sociedade, que nasceu a partir da necessidade de trans-ferir conhecimento de forma pragmtica.

    Para Roger Guenther, re-presentante da Santanense, a misso mostrou o quanto as instituies de pesquisa esto avanadas em termos de nano-

    tecnologia aplicada indstria txtil. Ele tambm menciona a importncia das misses como forma de acesso a tantas novi-dades.

    MARINI entrega maior usina de asfalto contnuaA Magnum est em operao no Peru e tem capacidade para 220 t/hora

    Com capacidade de at 220 toneladas/hora, a mquina tem fluxo de contagem contnua e misturador rotativo externo

    Em OPERAO

    A MARINI Latin Amrica fez a entrega da maior usina de asfalto contnua, a Magnum 220 mvel. Com capacidade de at 220 toneladas/hora, a mquina tem fluxo de contagem contnua e misturador rotativo externo, e est em operao no Peru, para a OHL Concessiones, na duplicao de 250 km da Rodovia Pan-Ameri-cana Norte. A estrada fica entre as cidades de Pativilca e Trujillo e a principal ligao ao longo da costa peruana, com um comprimento de 356km. A operao teve incio em Huarmey, em novembro, e a Mag-num obteve mdia de produo diria de 1600 toneladas.

    A obra inclui a construo de aproximadamente 284 km de duplicao de estrada e trs acessos s cidades de Huarmey, de Gasma e de Vir-Chao e, o can-teiro de duplicao dividido em quatro trechos. Com a ampliao, a expectativa de que a Rodovia Pan-Americana Norte ir reduzir o tempo de viagem entre Lima e Trujillo de nove para seis horas. Desta forma, as condies de se-gurana e o desenvolvimento do turismo na regio tambm sero otimizados.

    O CEO da Marini Amrica Lati-na, Walter Rauen, afirma que esta usina marca o incio de uma nova

    era para atender s necessidades dos clientes latino-americanos com os mesmos padres de quali-dade das Usinas de Asfalto da srie Magnum, mas com uma maior capacidade de produo. Alm disso, a aquisio da Magnum 220 refora a parceria entre o Grupo OHL e a MARINI Latin Amrica. A empresa j possua, desde 2010, a Usina de Asfalto Magnum 140 (140t/ h) e uma Usina de Solos US600 (600t/ h), ambas com boa operao em sua capacidade mxima, lembra Rauen.

    A Magnum 220 foi projetada para atender locais de trabalho que requerem alta capacidade de

    produo, como o caso da dupli-cao da Pan-americana Norte. A caracterstica comentada pelo engenheiro responsvel pelo can-teiro de obras, Carlos Blas. Segun-do ele o resultado da produo muito bom e a usina realmente confivel. Ela oferece altos nveis de produo de massa asfltica, alinhados com as exigncias da OHL Concesiones.

    Aps a duplicao da rodovia Pan-Americana Norte, a mquina ser transportada por mais de 1000 km para o sul, para outra concesso da OHL, perto da cidade de Andahuaylas, no centro sul do Peru, a 300 km de Cusco.

    ExPANsO

    4G da TIM chega a 55 cidades no ParanA TIM anuncia este ms a ati-

    vao de sua rede 4G em mais 52 cidades do Paran, alcanando a marca de 55 municpios atendidos pela tecnologia de quarta gerao no estado e 306 no Brasil. Este aumento fruto de um trabalho iniciado em 2011 quando a TIM realizou a troca de todos os equi-pamentos de sua rede no estado preparando-a para a chegada da tecnologia de quarta gerao. O 4G possibilita aos clientes uma melhor experincia em nave-gao, velocidade de download e streaming de vdeos, alm de priorizar a transmisso de dados. Entre as cidades atendidas pela nova tecnologia esto Foz do Iguau e So Jos dos Pinhais.

    Um dos pontos a ressaltar que, mesmo expandindo a rede, a TIM mantm sua estratgia de no oferecer planos diferenciados e mais caros para a tecnologia de

    quarta gerao. Como explica o Diretor Comercial da TIM Sul (PR e SC), Carlos Eduardo Spezin Lo-pes, para usufruir dos benefcios da nova tecnologia preciso que o cliente esteja numa rede 4G, possua um aparelho 4G e um chip 4G. Para isso, todos os clientes devem efetuar a troca gratuita do chip nas lojas TIM.

    No Paran a rede 4G deve crescer ainda mais at o final de dezembro. Entre as cidades previstas para o 4G em solo para-naense esto Maring e Cascavel. Para isso, sero instalados mais 330 sites de transmisso de rede. Para marcar este momento a empresa organizou uma Caravana 4G que passou por 14 municpios do interior do Paran promoven-do a divulgao do servio e a troca gratuita de chip 3G para 4G, a possibilidade de degustao do servio 4G, alm de uma srie de

    interaes com os clientes. Atual-mente a caravana se encontra em Santa Catarina onde percorrer sete, dos 23 municpios atendidos pelo 4G no estado.

    Com mais de 3,8 milhes de assinantes na sua base de 4G no pas, inclusive no Paran, a TIM pretende abranger mais de 52% da populao urbana do pas com

    cobertura de quarta gerao. O futuro do mercado de telecomu-nicaes est no servio de dados. Hoje, quase metade da nossa base total de clientes utiliza a internet mvel e nossa receita de dados j responde por um tero da receita total, afirma Carlos Eduardo Spezin Lopes, Diretor Comercial da TIM Sul (PR e SC).

    Operadora amplia cobertura na regio metropolitana de Curitiba e chega a Foz do Iguau

  • Joaquim [email protected]

    O OLHO DO DONO E O PORCOCostuma se dizer que o olho do dono que engorda o por-co. Em verdade no s o olho e nem s o porco. preciso estar de olho, mas, tambm dedicao, muita dedicao, seja para que bicho for ou para que atividade seja. De vez em quando aparece uma novidade sobre como conduzir neg-cios que seja, ao mesmo tempo, economicamente rentvel, socialmente desejvel, eticamente impecvel e ambiental-mente saudvel. Cuidado, bom ficar de olho.A moda recente a da integrao lavoura/pecuria/floresta. A receita simples: planta-se fileiras de eucalipto, no meio delas planta-se milho mais semente de capim. Quando se colhe o milho, o gado entra para comer o capim e engordar na sombra dos eucaliptos. Assim, renda de todo lado e ano inteiro, tanto pela diversidade como pelo risco pouco. Se uma atividade falha as outras pingam, e segundo o velho ditado, melhor pingar do que secar.Na teoria uma belezura. Algumas providencias, no entanto, so indispensveis, como por exemplo, proceder a correo dos solos, fazer uso de espcies adaptadas, praticar o plantio

    direto e a chamada safrinha. Vai se dando conta, portanto, que a coisa no to simples assim, e a que entra o olho do dono. S que esse olho tem que ser treinado para poder enxergar, pois tem muita gente que os olhos s vem, mas no enxergam. E para quem j nasceu enxergando um pouco preciso treinar os olhos para enxergar mais longe.Isso porque quanto mais oportunidade for sendo percebida maior ser a demanda de maquinrio mais caro, mo de obra mais qualificada e gesto mais apurada. O busilis, o xis da questo continua e continuar sendo o da gesto. Como se diz, quem no tem competncia no se estabelece e para quem tenta estabelecer-se artificialmente com benesses do governo a durao no negcio ser curta, tipo vo de ga-linha. Quando a crise bate s se salvam os precavidos e por isso que se diz que as crises so bem-vindas, pois elas selecionam os bons. Para enfrentar as crises, a estratgia estar sempre muito capitalizado. o que diz o engenheiro agrnomo Jos Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, a maior cooperativa

    da Amrica Latina, com sede em Campo Mouro (PR) e que acaba de ser eleita campe das campes entre as maiores empresas do agronegcio.No se trata de fazer apologia ao dinheiro guardado no col-cho, tanto porque a inflao o corri como porque quem no arrisca no petisca, mas lembrar que nunca perdeu quem adota o princpio de ganhar pouco no muito (ganhar pouco ao longo do tempo) contrariamente queles que optam por querer ganhar muito no pouco (ganhar muito em pouco tempo). Controvrsias parte, h quem entenda tambm que no ariscar nada o mesmo que arriscar tudo.

    Joaquim Severino Diretor Presidente da empre-sa Agrria Engenharia e Consultoria S/A e Professor de Poltica Agrcola da Universidade Federal do Paran

    1973/2010, tem escrito mais de mil artigos nesta coluna desde 1992.

    Curitiba, sexta-feira e sbado, 04 e 05 de dezembro de 2015 | B1 negciosDirio Indstria&Comrcio

    Construtora Baggio garante sustentabilidade em obra

    corporativa

    Nova unidade da Mag Sade Ocupacional, feita com o arquitetoVinicius Trevisan, foi concebida a partir do conceito de funcionalidade

    A Construtora Baggio est trabalhando na execuo da obra da Mag Sade Ocupacional, uma empresa do ramo de segu-rana do trabalho, localizada no bairro Rebouas, em Curitiba (PR). Com projeto criado pelo arquiteto Vinicius Trevisan, a obra em alvenaria convencional possui muitos recortes e desenho diferenciado, por isso foi des-cartada a opo pr-moldada ou metlica, justifica o profissional. J em andamento, a construo receber tambm implantao de brises e apliques em madeira de reflorestamento, para garantir o cunho sustentvel e caracterizar a preocupao ambiental da empresa.

    De acordo com o arquite-to Vinicius Trevisan, o projeto da empresa, de 1,3 mil metros quadrados, foi dividido por ati-vidades, concentrando em cada pavimento setores de atuao se-melhantes, como os consultrios, as salas de exames admissionais e de segurana do trabalho que esto no pavimento trreo.

    Vinicius ficou livre para criar,

    pois o cliente no exigiu nenhuma premissa especfica. Solicitou apenas que as atividades acon-tecessem organizadamente. En-tendendo o dia a dia da empresa,

    percebi que deveramos distribuir os servios a serem desenvolvidos dentro do espao de maneira a no acumular volume de receptivos nas entradas, por isso criou-se

    duas recepes, comenta o arqui-teto. Concebido a partir do concei-to da funcionalidade, o projeto da Mag Sade pretende comportar pelo menos 30 colaboradores.

    . J em andamento, a construo receber tambm implantao de brises e apliques em madeira de reflorestamento, para garantir o cunho sustentvel e caracterizar a preocupao ambiental da empresa

    Natal

    Feira de Empreendedorismo Materno vai reunir amplo mix de opes de presentes

    A Feira de Empreendedorismo Materno fecha o ano com sua edio de primavera, a 9 do evento assi-nado pela Maternarum. Ser dias 11, 12 e 13 de dezembro na Escola do Bosque dos Mananciais, e vai ser uma boa opo para quem j quer antecipar as compras de Natal. Cerca de 90 expositores estaro com um mix de produtos que inclui ves-turio, cama, mesa, banho, slings, fraldas de tecido, etc. Tudo com preos especiais.

    Novamente, como j mar-ca registrada da feira, alm de

    produtos, os visitantes vo poder desfrutar de vrias atraes para a famlia toda. Palestras, oficinas, shows e contaes de histrias vo acontecer durante os trs dias e para pessoas de todas as idades, incluin-do crianas.

    A programao completa e todas as demais informaes sobre a Feira de Empreendedorismo Materno so encontradas no site www.materna-rum.com.br. A feira abre em ambos todos os dias s 10h e se estende at s 18h. A entrada gratuita e o esta-cionamento custa R$ 7 o perodo.

    comemorao

    Moto Savages completa 30 anosA Moto Savages, uma das

    maiores redes de lojas especia-lizadas em motos de Curitiba, completa 30 anos de atividade em 2015 e a comemorao est marcada para dia 12 de de-zembro. A festa de aniversrio coincide com a comemorao de

    um ano da Mega Store Savages/Suzuki, aberta em dezembro do ano passado e onde vo aconte-cer as festividades.

    Reconhecimento Reconhecida pela excelncia

    em atendimento especializado, a Moto Savages atua no mercado

    desde 1985 e atualmente possui seis lojas fsicas na capital pa-ranaense e uma forte presena no mercado online. Seu nome sinnimo de tradio que ultrapassa o Estado do Paran, isso porque possui um abran-gente catlogo de produtos e

    servios. Entre as lojas do grupo est a Moto Center, loja com estrutura diferenciada e equipe especializada em motos de alta cilindrada, big trail, superbike, custom, alm de contar com um Givi point (loja oficial de produ-tos Givi).

    decorao

    Casa Sale realiza primeiro bazar neste final de semana

    Reunir em um mesmo lugar as ltimas tendncias em decorao criativa, sus-tentvel e acessvel. Essa a proposta do Bazar Casa Sale Arte & Design , promovido pelas arquitetas Ana Bonim e Ariela de Araujo. Indito em Curitiba, o evento ter como endereo a loja Certas Coisas Vintage, localizada na Rua Rocha Pombo, 843, Juvev. Ser nos dias 5 e 6 de dezem-bro, sbado das 10 as 20h e domingo das 10h s 19h.

    Alm dos objetos e mveis da loja que recepcionar o evento e que comemora seis anos como referncia em mo-bilirio vintage, haver mais de 100 peas venda atravs do Bazar Casa Sale. Os valores variam entre R$ 10 e R$ 6,5 mil, e a grande maioria das peas nacional, principal-

    mente da regio de Curitiba. So mveis antigos e novos, objetos de decorao, telas, fotografias, gravuras, alm do espao Celio Motorcycles, com produtos customizados relacionados ao motociclismo, incluindo uma