03 - dominando a coesão textual

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redação

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DOMINANDO A COESO TEXTUAL

Coeso e coerncia

Quando escrevemos um texto, uma das maiores preocupaes como amarrar a frase seguinte anterior. Isso s possvel se dominarmos os princpios bsicos de coeso. A cada frase enunciada devemos ver se ela mantm um vnculo com a anterior ou anteriores para no perdermos o fio do pensamento. De outra forma, teremos uma sequncia de frases sem sentido, sucedendo-se umas s outras sem muita lgica, sem nenhuma coerncia.A coeso, no entanto, no s esse processo de olhar constantemente para trs. tambm o de olhar para adiante. Um termo pode esclarecer-se somente na frase seguinte. Se minha frase inicial for Pedra tinha um grande desejo, estou criando um movimento para adiante. S vamos saber de que desejo se trata na prxima frase: Ele queria ser mdico. O importante cada enunciado estabelecer relaes estreitas com os outros a fim de tornar slida a estrutura do texto.Mas no basta costurar uma frase a outra para dizer que estamos escrevendo bem. Alm da coeso, preciso pensar na coerncia. Voc pode escrever um texto coeso sem ser coerente. Por exemplo:

Os problemas de um povo tm de ser resolvidos pelo presidente. Este deve ter ideais muito elevados. Esses ideais se concretizaro durante a vigncia de seu mandato. O seu mandato deve ser respeitado por todos.

Ningum pode dizer que falta coeso a esse pargrafo. Mas de que ele trata mesmo? Dos problemas do povo? Do presidente? Do seu mandato? Fica difcil dizer. Embora ele tenha coeso, no tem coerncia. Retomar a cada frase uma palavra da anterior no significa escrever bem. A coeso no funciona sozinha. No exemplo acima, teramos que, de imediato, decidir qual a sua palavra -chave: presidente ou problemas do povo? A palavra escolhida daria estabilidade ao pargrafo. Sem essa base estvel, no haver coerncia no que se escrever; e o resultado ser um amontoado de ideias. Enquanto a coeso se preocupa com a parte visvel do texto, sua superfcie, a coerncia vai mais longe, preocupa -se com o que se deduz do todo.A coerncia exige uma concatenao perfeita entre as diversas frases, sempre em busca de uma unidade de sentido. Voc no pode dizer, por exemplo, numa frase, que o "desarmamento da populao pode contribuir para diminuir a violncia", e, na seguinte, escrever: "Alm disso, o desemprego tem aumentado substancialmente". flagrante a incoerncia existente entre elas.Vejamos o texto abaixo:

Ulysses era impressionante sob vrios aspectos, o primeiro e mais bvio dos quais era a prpria figura. Contemplado de perto, cara a cara, ele tinha a oferecer o contraste entre as longas plpebras, que subiam e desciam pesadas como cortinas de ferro, e os olhos c1arssimos, de um azul leve como o ar. As plpebras anunciavam profundezas insondveis. Quando ele as abria parecia estar chegando de regies inacessveis, a regio dentro de si onde guardava sua fora.

Esse trecho de reportagem gira em torno de Ulysses Guimares, que sua palavra-chave. a retomada direta ou indireta do nome de Ulysses que d estabilidade ao texto, encaminhando -o numa s direo: fazer uma descrio precisa desse poltico brasileiro. Alm disso, as frases esto bem amarradas porque seu redator soube usar com preciso alguns dos recursos de coeso textual, tanto dentro da frase, quanto ao passar de uma frase para outra. A coeso interna to importante quanto a externa.

Vejamos em primeiro lugar os recursos de que Roberto Pompeu se utiliza para manter a coeso dentro de cada frase:

1. na primeira frase, vrios aspectos projeta o texto para adiante. A palavra aspectos retomada pelo segmento o primeiro e mais bvio dos quais era a prpria figura;

2. na segunda frase, o pronome relativo que retoma as longas plpebras: que (as quais) subiam e desciam;

3. na ltima frase:

o relativo onde mantm o elo coesivo com a regio dentro de si onde (na qual guardava sua fora;

e os pronomes si (dentro de si) e sua (sua fora) reportam-se ao sujeito ele de quando ele as abria.

Agora preciso ver como se realiza a coeso de frase para frase:

1. o ele da segunda frase retoma o nome Ulysses, enunciado logo no incio da primeira;

2. as plpebras da terceira frase retoma as longas plpebras da segunda;

3. na ltima frase, o sujeito ele (quando ele as abria) refere-se mais uma vez a Ulysses e o pronome as retoma plpebras da frase anterior.

Em nenhum momento, o autor da reportagem se desvia do assunto (Ulysses Guimares) porque se mantm atento coeso. Recursos de coeso

Para escrever de forma coesa, h uma srie de recursos, como:

1. Eptetos

Epteto a palavra ou frase que qualifica pessoa ou coisa.

Glauber Rocha fez filmes memorveis. Pena que o cineasta mais famoso do cinema brasileiro tenha morri do to cedo.

Glauber Rocha foi substitudo pelo qualificativo o cineasta mais famoso do cinema brasileiro.

2. Nominalizaes

Ocorre nominalizao quando se emprega um substantivo que remete a um verbo enunciado anteriormente.

Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porm, que tal testemunho no era vlido por serem parentes do assassino.

Pode tambm ocorrer o contrrio: um verbo retomar um substantivo j enunciado.

Ele no suportou a desfeita diante de seu prprio filho. Desfeitear um homem de bem no era coisa para se deixar passar em branco.

3. Palavras ou expresses sinnimas ou quase-sinnimas

Os quadros de Van Gogh no tinham nenhum valor em sua poca. Houve telas que serviram at de porta de galinheiro.

4. Repetio de uma palavra

Podemos repetir uma palavra (com ou sem determinante) quando no for possvel substitu-Ia por outra.

A propaganda, seja ela comercial ou ideolgica, est sempre ligada aos objetivos e aos interesses da classe dominante. Essa ligao, no entanto, ocultada por uma inverso: a propaganda sempre mostra que quem sai ganhando com o consumo de tal ou qual produto ou ideia no o dono da empresa, nem os representantes do sistema, mas, sim, o consumidor. Assim, a propaganda mais um veculo da ideologia dominante., Maria Helena Pires. Filosofando: introduo ARANHA, Maria Lcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introduo filosofia. So Paulo, Moderna, 1993. p. 50.5. Um termo sntese

O pas cheio de entraves burocrticos. preciso preencher um sem-nmero de papis. Depois, pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitaes acabam prejudicando o importador.

A palavra limitaes sintetiza o que foi dito antes.

6. Pronomes

Vitaminas fazem bem sade. Mas no devemos tom-las ao acaso.

O colgio um dos melhores da cidade. Seus dirigentes se preocupam muito com a educao integral.

Aquele poltico deve ter um discurso muito convincente. Ele j foi eleito seis vezes.

H uma grande diferena entre Paulo e Maurcio. Este guarda rancor de todos, enquanto aquele tende a perdoar.

7. Numerais

No se pode dizer que toda a turma esteja mal preparada. Um tero pelo menos parece dominando o assunto.

Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmava a sua chegada; o segundo dizia justamente o contrrio.

8. Advrbios pronominais (aqui, ali, l, a)

No podamos deixar de ir ao Louvre. L est a obra-prima de Leonardo da Vinci: a "MonaLisa".

9. Elipse

O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu a sesso s oito em ponto e (ele) fez ento seu discurso emocionado.

10. Repetio do nome prprio (ou parte dele)

Manuel da Silva Peixoto foi um dos ganhadores do maior prmio da loto. Peixoto disse que ia gastar todo o dinheiro na compra de uma fazenda e em viagens ao exterior.

Lygia Fagundes Telles uma das principais escritoras brasileiras da atualidade. Lygia autora de "Antes do baile verde", um dos melhores livros de contos de nossa literatura.

11. Metonmia

Metonmia o processo de substituio de uma palavra por outra, fundamentada numa relao de contiguidade semntica.

O governo tem-se preocupado com os ndices de inflao. O Planalto diz que no aceita qualquer remarcao de preo. Santos Dumont chamou a ateno de toda Paris. O Sena curvou-se diante de sua inveno.

12. Associao

Na associao, uma palavra retoma outra porque mantm com ela, em determinado contexto, vnculos precisos de significao.

So Paulo sempre vtima das enchentes de vero. Os alagamentos prejudicam o trnsito, provocando engarrafamentos de at 200 quilmetros.

A palavra alagamentos surgiu por estar associada a enchentes. Mas poderia ter sido usada uma outra como transtornos, acidentes, transbordamento do Tiet etc.

EXERCCIOS1. Identifique nos textos a seguir todos os termos que retomam as palavras em itlico:

A - Em outubro de 1839 Paris ainda possua a mesma mstica embriagadora que Chopin experimentara ao chegar l em setembro de 1831. A ausncia de 11 meses s servira para aumentar seu apaixonado fascnio pela magnfica metrpole espraiada ao longo das sinuosas margens do Sena. Paris havia-se tornado a amante de Chopin muito antes de ele conhecer Mme. Sand e durante vrios anos subsequentes suas afeies ficariam divididas entre as duas. Ambas o adoravam, do mesmo modo que eram, por sua vez, cultuadas por ele, e ambas eram essenciais sua existncia. Com a sade debilitada, o jovem msico no podia sobreviver ao estmulo de uma sem o amparo da outra.ATWOOD, William G. A leoa e seu filhote. Trad. Brbara Heliodora. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. p. 139.--------------------------------------------------------------------------------------------------------B - Um antigo morador de So Cristvo contava que, na mocidade, viajara diariamente, na barca que fazia o trajeto entre aquela praia e o Cais Pharoux, ou dos Franceses, como ento se dizia, com um adolescente aparentemente 13 ou 14 anos, magrinho, modesta mas limpamente vestido.A barca vinha cedo para a cidade, e voltava tarde, conduzindo sempre os mesmos passageiros, gente que tinha empregos no centro. Como era natural, a camaradagem se estabeleceu entre esses companheiros dirios, todos conversavam para matar o tempo. S o mocinho magro, sempre com um livro na mo, nunca dirigiu a palavra a ningum. Mal se sentava, logo afundava na leitura, e assim ia e voltava, parecendo ignorar os que o cercavam, sem levantar os olhos do livro, indiferente aos espetculos da viagem, beleza da baa, s embarcaes que encontravam. Era Machado de Assis.Afinal, a nica informao segura, clara, que nos chega sobre o principio da adolescncia de Joaquim Maria essa imagem. Com certeza, s sabemos que ia todas as manhs, bem cedo, do seu bairro para o centro urbano.

PEREIRA, Lucia Miguel. Machado de Assis. Belo Horizonte/So Paulo, Itatiaia/Edusp, 1988. pp. 45-6--------------------------------------------------------------------------------------------------------C - As imagens ficaro gravadas como um raio na memria dos brasileiros. Na stima volta do Grande Premio de San Marino, n autdromo de mola, na Itlia, Ayrton Senna passa direto pela curva Taburello, a 300 quilmetros por hora, e espatifa-se no muro de concreto. 1h40 da tarde, hora do Brasil, um boletim mdico do hospital Maggiore de Bolonha, para onde o piloto foi levado de helicptero, anunciou a morte cerebral de Ayrton Senna. No havia mais nada a fazer. Ayrton Senna da Silva, 34 anos, tricampeo de Frmula 1, 41 vitrias de Grandes Prmios, 65 pole-positions, um dos maiores fenmenos de todos os tempos no automobilismo, estava morto.Ningum simboliza melhor a comoo que tomou conta do mundo que a imagem de Alain Prost, chorando num dos boxes de mola. No era o choro de um torcedor, mas de um rival, o maior de todos em dez anos de brigas dentro e fora das pistas, um alterego de Ayrton Senna na Frmula 1. Na manh de domingo, minutos antes de entrar pela ltima vez no cockpit de sua Williams, Senna encontrou-se com o ex-adversrio, deu-lhe um tapinha nas costas e comentou: Prost, voc faz falta. Horas mais tarde, cercado pelos jornalistas, o francs no conseguiu retribuir a gentileza. Estou consternado demais para falar, limitou-se a dizer, com lgrimas nos olhos.Veja, Edio extra, 3 de maio 1994, p. 7.

2. Leia os textos a seguir e escreva os termos retomados pelas palavras em itlico. Distribua-os em duas colunas: coeso dentro da frase e coeso entre as frases.

A) Um gel desenvolvido por cientistas americanos para ajudar a cicatrizao de ferimentos profundos e queimaduras graves representar o primeiro resultado comercialmente visvel de uma nova gerao de medicamentos. A pomada cicatrizante, que chegar s farmcias americanas at o incio do prximo ano, ser uma espcie de cola biodegradvel, cuja funo juntar as clulas sadias em torno do ferimento, reconstituindo os tecidos em um tempo 30% mais rpido que qualquer outro remdio. Alm disso, o gel elimina toda cicatriz. O novo medicamento fruto do desenvolvimento de um dos ramos mais recentes da medicina, o que estuda a adesividade das clulas do corpo humano, a partir de uma constatao bvia: os cerca de 100 trilhes de clulas que formam o organismo de uma pessoa podem ser comparados a tijolos de um edifcio, que precisam estar devidamente unidos por camadas de cimento. Se o cimento de m qualidade ou insuficiente, o prdio pode ruir. Da mesma forma, os cientistas trabalham agora com a certeza de que um "cimento biolgico" d estrutura ao corpo humano e o domnio dessa substncia far a medicina avanar a passos largos no combate a uma srie de doenas. Isto, 14 out. 1992.

Coeso dentro da frase Coeso entre as frasesque (que chegar) retoma... pomada cicatrizante retoma...cuja (cuja juno)... gel..o (o que estuda)... novo medicamento...que (que formam)... cimento...que (que precisam)... cientistas...dessa substncia...B) A nova vocao dos computadores funcionar com todo o aparato tcnico fornecido pela informtica, s que numa relao to visual e emocionante quanto um jogo de videogame. J existem mquinas que cruzam essa fronteira, produzindo imagens em trs dimenses nas quais o usurio tem a sensao de penetrar. Imagine um visor que pode ser preso na frente dos olhos, como uma mscara de mergulho. Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e d pessoa a iluso de que est no ambiente projetado na tela. H mais. Usando uma luva cheia de sensores, todos ligados ao mesmo computador, o operador do equipamento pode "tocar" objetos que s existem na tela aberta diante de seus olhos. possvel, por exemplo, operar os comandos de um caa-bombardeiro com a mo enluvada e ver na tela os instrumentos sendo manobrados enquanto o avio se move com toda a aparncia de uma situao real. Quem v a brincadeira de fora vai enxergar apenas uma pessoa com os olhos cobertos por uma mscara levantando uma mo enluvada e nada mais. Veja, 21 out. 1992.

Coeso dentro da frase Coeso entre as frasesque (que cruzam) retoma... mquinas retoma...nas quais... esse visor...que (que pode ser preso)... Operador de equipamentos...todos... Operar...que (que s existem)... Brincadeira...seus (seus olhos)... Olhos cobertos... Mo enluvada...

3. Utilizando os recursos de coeso, substitua os elementos repetidos quando necessrio. Faa no caderno.

A - O Brasil vive uma guerra civil diria e sem trgua. No Brasil, que se orgulha da ndole pacifica e hospitaleira de seu povo, a sociedade organizada ou no para esse fim promove a matana impiedosa e fria de crianas e adolescentes. Pelo menos sete milhes de crianas e adolescentes, segundo estudos do Fundo das Naes Unidas para a Infncia (Unicef), vivem nas ruas das cidades do Brasil.Texto modificado de Isto Senhor, 28 de ago. 1991.

B - Todos ficam sempre atentos quando se fala de mais um casamento de Elizabeth Taylor. Casadoura inveterada, Elizabeth Taylor j est em seu oitavo casamento. Agora, diferentemente das vezes anteriores, o casamento de Elizabeth Taylor foi com um homem do povo que Elizabeth Taylor encontrou numa clnica para tratamento de alcolatras, onde ela tambm estava. Com toda pompa, o casamento foi realizado na casa do cantor Michael Jackson e a imprensa ficou proibida de assistir ao casamento de Elizabeth Taylor com um homem do povo. Ningum sabe se ser o ltimo casamento de Elizabeth Taylor.

C - A poesia s vezes se impe por sua prpria fora. Mesmo quem nunca leu Carlos Drummond de Andrade sabe que ele um grande poeta. Carlos Drummond de Andrade marcou no s a literatura brasileira, mas tambm a vida cotidiana de muitas pessoas com suas crnicas publicadas no Jornal do Brasil. A poesia de Carlos Drummond de Andrade tambm se preocupou com a nossa vida cotidiana. Nesses momentos a poesia de Carlos Drummond de Andrade nos faz refletir sobre sentimentos advindos de certos fatos que, ditos de outra forma, no nos teriam tocado tanto.

D - O rio Mississipi, Pai de Todos os Rios, como dizem os americanos, uma serpente caudalosa que rasga os Estados Unidos de norte a sul. Das Montanhas Rochosas aos Montes Apalaches, o rio Mississipi abastece-se de afluentes menos famosos em 31 dos cinquenta Estados americanos. O rio Mississipi tem 3 800 quilmetros de extenso e irriga as terras mais frteis do planeta, na regio que se convencionou chamar de meio-oeste. Planta-se milho, soja e trigo com baixos custos de adubagem e excelente produtividade, e os agricultores aceitam de bom grado as cheias peridicas do Rio Mississipi, um fenmeno que se repete desde as eras glaciais. So elas que fertilizam o solo e tornam excepcionais as colheitas.Adaptado de Veja, 28 jul. 1993.

E - Todas as descobertas para emagrecer sem fazer muito esforo no passam de falsas promessas. Todas? Uma nova droga ainda em testes, o Orlistat, parece fugir regra. O Orlistat, que est sendo desenvolvido pelo laboratrio Hoffmann-La Roche, funciona mesmo como uma mgica. O Orlistat provoca uma rpida reduo de peso, ainda que o paciente saia do srio na dieta. Em vez de inibir o apetite ou acelerar a queima de calorias pelas clulas, como fazem outras drogas desenvolvidas nas ltimas dcadas, o Orlistat impede que a gordura caia na corrente sangunea e se acumule na cintura e nos culotes. O Orlistat, alm de promissor, promete ser uma mina de ouro para seus fabricantes dentro de alguns anos, quando provavelmente deve chegar s prateleiras das farmcias. Enquanto isso, pesquisadores tentam mapear todos os possveis efeitos colaterais do Orlistat, que ainda no so totalmente conhecidos.Adaptado de Veja, 28 jul. 1993.

4. Para cada frase abaixo, redija uma segunda, utilizando o recurso de coeso sugerido entre parnteses.

A - Um dos graves problemas das metrpoles so os meios de locomoo. (palavra sinnima ou quase-sinnima)

B- Ayrton Senna foi um dos maiores esportistas brasileiros. (epteto)

C- No se pode comparar So Paulo com o Rio de Janeiro. (uso de pronomes)

D- Muitas pessoas esto preferindo ir morar em pequenas cidades do interior. (advrbio pronominal)

E- O crescimento desordenado degrada qualquer cidade. (nominalizao)