02-12 - adolescentes e terapia comportamental

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    Adolescentes e terapia

    comportamentalRoberto Alves Banaco

    So comumente consideradas adolescentes pessoas que encontram-se na faixa etria que vai mais ou menos dos 12 aos 20anos.Quando se referem a eles, leigos e especialistas lembram-se de que a adolescncia um perodo de grandestransformaes, tanto fsicas quanto psicolgicas; que a rapidez dessas transformaes assusta e incomoda a todos os queesto envolvidos com o adolescente e a ele prprio; que impossvel sequer conversar com o adolescente por suainconstncia, indolncia, agressividade, insegurana etc. Tudo aquilo que vem do adolescente complicado e irritante.Vrias teorias psicolgicas tentaram explicar o porqu dessas dificuldades to grandes. Baseadas numa tradio cultural ecientfica de procurar dentro das pessoas as causas dos comportamentos delas, essas teorias descrevem o adolescentecomo uma pessoa em conflito causado pelas mudanas hormonais e fisiolgicas. Tambm descrevem ser a adolescncia

    um perodo de inseguranas que passariam com a idade adulta, como se fossem estas (as inseguranas), caractersticasnormais da idade alcanada pelo ser humano, nessa fase. E l dentro do adolescente que se tem procurado localizar osconflitos, as inseguranas, os anseios, enfim, os defei lOS.

    Quem partilha de uma postura comportamentalista, no entanto, no fica satisfeito com essas explicaes.

    Pois acredita que um conflito deve estar no ambiente, antes de estar no interior de uma pessoa. Que inseguranas sofruto de um ambiente extremamente punitivo que no propicia aumento e adequao do repertrio comportamental. Quemuitos dos comportamentos problemticos apresentados por adolescentes devem ser comportamentos de esquiva, e se estocorrendo esquiva, deve haver algum agente punidor no ambiente. Enfim, que o problema est na relao do adolescentecom o seu mundo. E nessa relao que temos que buscar as causas dos comportamentos problemticos (se as estivermos

    procurando).A partir destas premissas ser apresentada uma proposta para a terapia comportamental de adolescen tes.

    O trabalho clnico

    Estabelecimento do vnculo teraputico

    A primeira preocupao que um terapeuta comportamental deve ter diz respeito relao com seu cliente. Se ns,behavioristas, acreditamos naquilo que pregamos, a primeira providncia que temos que tomar que a sesso sejareforadora para aumentar a chance do

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    adolescente vir terapia o que no acontecer se a sesso for aversiva ou indiferente para ele.Observando a grande maioria dos casos de adolescentes que vm ao consultrio, podemos dizer que em geral a motivao para que elesvenham para a sesso dos pais e no deles. Partindo do princpio de que um ser humano deve estar motivado para emitir umcomportamento, portanto, existe uma baixa probabilidade de que o adolescente queira inicialmente comparecer aos encontros com oterapeuta.

    portanto essencial que o analista do comportamento aumente essa motivao, o que pode ser feito de vrias formas.Uma delas dada pelo prprio contato teraputico. Nele devem ficar claras algumas contingncias que dizem respeito ao comportamentodo terapeuta. A primeira dessas contingncias deixar claro tanto para o adolescente quanto para as pessoas responsveis por eles (e em

    geral as donas da queixa inicial) que se encara a todos aqueles que esto envolvidos com o adolescente como clientes,j que seacredita que, (a) se o comportamento problemtico ocorre porque algum ou algo esto mantendo esse comportamento portanto,

    para mudar essa situao deve-se mudar a relao comportamento-manuteno e (b) promovendo mudanas em seu (do adolescente)repertrio, mudar-se- no apenas o comportamento dele mas tambm os comportamentos dessas pessoas envolvidas. Esta colocao

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    inicial tem um efeito benfico (no sentido de comear a aumentar a probabilidade de o adolescente voltar sesso) porque comea a tirara carga punitiva das relaes at ento estabelecidas com adultos que atribuem somente a ele a culpa dos problemas.Deve ficar claro ainda no contrato inicial que reunies com familiares, profissionais da escola que o adolescente freqenta ou com outras

    pessoas significativas ocorrero durante o processo teraputico. Mas, a segunda forma de tornar a sesso teraputica reforadora dizrespeito ao sigilo das informaes obtidas nas sesses. Embora todos sejam encarados como clientes, o contrato de sigilo feito apenascom o adolescente que de uma certa forma foi escolhido para sofrer o processo teraputico. Enquanto estivermos nos utilizando domodelo de atendimento de gabinete esbarraremos nesta caracterstica de precisarmos de informaes adicionais que no apenas asdescries dos clientes. Pois bem, o sigilo das informaes dadas pelo adolescente ao terapeuta total, mas ele tem o direito de saber toda

    e qualquer informao que as outras pessoas derem sobre ele. Ou seja, o sigilo unilateral (se encararmos adolescente x famlia4escola).Isto aproxima mais ainda o adolescen t

    do psicoterapeuta, pois, em geral, um tipo de relao que ele no tem em seu ambiente algum que esteja realmente do seu lado.Por fim, no contrato deve ficar claro que as sesses tero melhores resultados para todos se ocorrerem em clima de transparncia (Delitti,1988) entre cliente-terapeuta. Ou seja, o analista se prope a expressar para o cliente tudo aquilo que sentir a seu respeito, esperando queesta relao seja correspondida pelo adolescente. As vantagens dessa forma de conduzir a terapia so muitas. Para citar apenas algumasdelas, pode-se lembrar que em geral o adolescente sente-se enganado por todos, pois informaes lhe so negadas acerca de

    sentimentos que desperta nas pessoas,j que esses sentimentos so revelados apenas quando ocorrem exploses de raiva, mgoa eressentimento por parte das outras pessoas. Pior ainda, so expressos para ele somente os sentimentos negativos. A transparncia doterapeuta servir portanto para (a) sinalizar para o adolescente, de uma maneira firme, adequada socialmente, coerente e consistente aossentimentos que ele desperta nos outros com seus comportamentos; (b) ser modelo de expresso de sentimentos socialmente aceita; (e)ser modelo de assertividade em relaes extra-sesso; (d) dar a percepo ao adolescente de que ele tambm capaz de provocar bonssentimentos (j que estes tambm devem ser expressos pelo terapeuta). Obviamente isto deve ser introduzido aos poucos nas sesses einicialmente pelos sentimentos bons que o adolescente provoca lembre-se de que no incio deve-se tornar a sesso reforadora para queo cliente comparea a ela! Um pouco de reforamento contnuo necessrio antes de se introduzir uma intermitncia de reforadores e/ou

    introduo de mtodos aversivos para manter comportamentos.Os resultados desse contrato (e de sua consecuo) so extremamente reforadores para o comportamento do cliente. Quando estepercebe claramente, por meio dos comportamentos do terapeuta, que apresenta tanto comportamentos indesejveis quanto desejveiscomea a acreditar que no to inadequado quanto pensava melhor ainda, que pode escolher o que quer provocar nos outros, quetem controle sobre o mundo a sua volta. Quando o terapeuta se toma parte de seu (do adolescente) ambiente e consistente naquilo quesinaliza, d ao cliente conscincia sobre seus comportamentos e suas conseqncias, aumentando a confiana que ele tem nasrelaes que estabelece. Quando o cliente aprende, por meio de modelo do terapeuta, o que fazer em determinadas situaes

    problemticas ou associadas a grandes brigas e desentendimentos, fica menos ansioso aumenta-se seu repertrio comportamental paraessas situaes.

    Psicoterapia comportamentai e cogninva

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    2. Adequao da linguagem e conhecimento de valores

    Uma coisa certa: o adolescente no precisa de um terceiro adulto igual ao seu pai e sua me. Julgamentos morais, exigncias deposturas fsicas, apontamentos de inadequaes desprovidos de uma anlise funcional, conselhos, reprimendas etc. s reproduziro na

    relao teraputica as relaes que o adolescentej tem fora dela e como se sabe, esse tipo de relao no foi capaz de resolver osproblemas comportamentais que ele apresenta.Para aumentar a empatia e tornar o trabalho mais produtivo necessrio que o terapeuta conhea a linguagem e os valores sociais dosgrupos aos quais o adolescente pertence. Isto pode ser aprendido pelo terapeuta por meio do prprio adolescente que sentir enorme

    prazer em ensinar-lhe alguma coisa. Tambm gostar de perceber que o estilo de vida que adotou importante para algum. Ter amelhor das boas vontades em contar-lhe o que significam determinadas palavras que utiliza, ou como avalia determinadoscomportamentos prprios e de outras pessoas (e aqui obtm-se a informao a respeito dos valores sociais que ele assume).

    Nem sempre esses valores so os mesmos que assumimos e corre-se o risco de expressarmos estranheza, desagrado ou medo em relaoaos comportamentos descritos por eles. Mas desde que o uso da transparncia j esteja estabelecido na relao e que esses sentimentosno sejam muito intensos (Banaco, 1993), a expresso das diferenas entre o profissional e o adolescente deve ser apenas discutida emtermos de: (a) o que ela teria a ver com o processo teraputico do cliente e (b) como essas diferenas resistiriam a uma anlise funcionaldentro do ambiente do adolescente. Por exemplo, pode-se, depois de ter expressado por intermdio da face uma reprovao social de umcomportamento qualquer descrito pelo adolescente, proceder-se a uma anlise funcional desse comportamento inicialmente reprovado e

    chegar- se concluso de que ele adaptativo no ambiente do cliente! Depois de revelar essa anlise para ele e verificar todas asconseqncias que tm grande probabilidade de advir desse comportamento a curto, mdio e longo prazos, nada mais deve ser feito peloterapeuta. A escolha da resposta a ser emitida deve ser do prprio cliente. Esta talvez seja uma das maiores dificuldades que enfrentamoscomo psicoterapeutas, revelada no trabalho com adolescentes: perceber que os valores sociais que assumimos no so mais funcionais

    para um conjunto de pessoas que est crescendo. Acredito que da venha a maior parte dos conflitos dos adolescentes: regras so ciai

    (derivadas de contingncias s quais foram submetidas as geraes antigas) que no descrevem mais as contingnciasatuais nas quais eles esto inseridos.Estar pronto para observar as mudanas sociais e/ou ambientais e estar atento para a avaliao do que adaptativo ou nonessas novas condies um comportamento que devemos ter durante toda a nossa atuao profissional. Parodiando

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    viciado a ter que dispor de mais dinheiro e ento fica a um passo da marginalidade.Pode no ser uma descrio de todo incorreta. Mas a criana aprende desde cedo, em nossa cultura, operantemente ou por meio deaprendizagem por observao, a alterar seus estados internos. O uso do lcool, de drogas que tiram a dor, que induzem o sono, que tiramo mesmo sono em outras oportunidades etc., mostram que o controle de estados internos usando drogas possvele desejvel. Muitas vezes pessoas significativas no ambiente do adolescente so dependentes de ansiolticos, antidepressivos e outrasdrogas (que podem ser at alimentos o que importa o mecanismo: estou triste, como um bombom e me sinto melhor).Paralelamente, muitas regras sociais so aprendidas no porque descrevam contingncias experimentadas pelas crianas, mas porque osadultos que as descrevem tm um poder de autoridade sobre elas: as crianas sempre respeitaram essas regras para evitarem punio. O

    agente punidor estava sempre presente no ambiente da criana. Quando esta cresce e se torna adolescente, o agente punidor no est maispresente o tempo todo, o que sabemos, tem um efeito sobre o comportamento punido: ele aparece e testa a contingncia.Uma dessas regras a de que as drogas so ruins. Que so avassaladoras, que viciam etc. Quando entrevisto clientes usurios de drogasem geral obtenho o dado de que eles experimentaram drogas pela primeira vez simplesmente por curiosidade (vrias regras sociaisvinham sendo testadas e no sustentavam as contingncias que descreviam) e por oportunidade. Uma vez experimentada (em geral as

    crianasj conhecem o lcool no convvio familiar e tm o primeiro contato ento com maconha), a droga tem novos efeitos sobre seusestados internos. O adolescente aprende uma relao consumo-

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    sensao. A partir da quando quer ou precisa repetir essa sensao volta a usar a mesma droga. E a coisa terrvel que deveriaacontecer se a regra fosse verdadeira no acontece: mais uma delas que no sustenta a contingncia. Deve ser lembrado aqui um

    outro problema no controle comportamental: a imediaticidade do estmulo. claro que a longo prazo a utilizao de drogas causa vriosdanos. Mas isso ocorre a longo prazo e o efeito reforador da droga imediato. Portanto, a ascendncia da conseqncia imediata eoperante sobre uma outra descrita por regra e que vem a longo prazo inevitvel.

    O trabalho que pode ser sugerido nesses casos o de dar todas as informaes a respeito de drogas (seus efeitos biolgicos, clnicos,comportamentais) em vrias fases do consumo, sinalizando para o cliente em que ponto do gradiente (desde a ingesto primeira at oefeito a longo prazo) ele se encontra. Esta uma tentativa de tornar o prprio efeito experimentado como sinaliza- dor das conseqnciasligadas ao abuso. Alm disso, se a droga tiver a funo de aliviar sintomas ansigenos, depressivos, ou quaisquer outros, demonstrar,

    pelo decorrer da histria de vida que ela no tem o poder de resolver o problema mas que a terapia, por meio da anlise funcional, tem.Passa-se ento a discutir qual o problema que causa essas sensaes aliviadas pela droga e esta passa a ser um problema adjacentedurante algum tempo. Depois, caso ela no tenha sido eliminada, procede-se a uma nova anlise funcional do seu uso.

    2. Problemas de ordem sexual

    Seguido de perto pelo problema de adio s drogas, o segundo problema mais freqentemente trazido ao consultrio o

    descobrimento da vida sexual dos filhos. Seja pelo fato de uma gravidez indesejvel (e nesses casos os problemas podemser mais complicados por decises que esbarram em questes morais tais como casamento sem amor, ou aborto), ou adescoberta de um episdio ou prtica homossexual, os pais costumam forar a vinda de seus filhos para a terapia. Emgeral esses pais esperam que as decises sejam tomadas no sentido daquilo que querem que os fjlhos sigam.Da mesma forma que descrito no contrato inicial, as decises devem partir do cliente, lembrando-se, no entanto, que ele,adolescente, o dono de sua vida, mas os pais so os responsveis civilmente pelos seus comportamentos. A eles caberresponder socialmente por tudo aquilo que o adolescente fizer. Ao terapeuta cabe descrever e prever o que acontecer:

    possivelmente uma

    presso econmica e/ou emocional para que o adolescente adote a conduta que os pais querem ou suportam. No caso deste problema avariabilidade pode ser tanta em termos de regras morais e contingncias que no caberiam em um nico captulo de um livro quantomais em um item dentro de um captulo.

    Novamente ressalta-se que o incio do problema pode ser localizado em nossa cultura que, neste caso, tem sexualizado cada vez mais asrelaes infantis, ensinando regras de conduta sexual muito cedo na vida das crianas. Vale lembrarque h bem poucos anos umaapresentadora de programa infantil cantava em seu hitmusical que ia encontrar o rapaz por quem se sentia apaixonada, largando tudo (a

    escola pode esperar), mas no o conhecia direito (mas nem lembro o seu nome) (Vou de txiAnglica).

    3. Dificuldades na escolha profissional e independncia dos pais

    Este, como os outros problemas apresentados at agora, no de exclusividade de adolescentes. Em uma sociedade na qual todo osistema educacional est decadente e em um sistema econmico instvel como esse sob o qual vivemos, fica desacreditado qualquerfuturo profissional.Os adolescentes tm dificuldades em escolher uma carreira no apenas por falta de informao de toda a gama de profisses disponveis,mas tambm por falta de conhecimentos bsicos para a quase totalidade delas, por perceberem que teriam que dedicar-se muito mais doque se dedicaram at agora em sua formao educacional e muitas vezes por no precisarem se preocupar com isso no momento.De fato, a grande maioria dos adolescentes que podem pagar nossos servios profissionais tambm no tm sobre si uma presso para que

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    porque o paij tem um consultrio montado), incapazes de mant-los sequer na universidade. Nada do que estudam reforador alis,saber, aprender no reforador para eles. Pior ainda, sabem que quando tiverem uma profisso tero que trabalhar e perder vrios outrosreforadores como surfar, jogar video game, namorar o dia todo, passear de carro (sem carteira de habilitao), dormir tarde etc., ou seja,

    perdero tudo aquilo que os pais com a melhor das intenes propiciam a eles.

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    Nesse contexto fica muito difcil conseguir uma discusso sria a respeito da escolha profissional.

    Resumo

    Como foi apontado anteriormente, o objetivo deste captulo foi descrever algumas caractersticas do trabalho clnico comadolescentes sob a tica do behaviorismo radical. Aspectos da relao teraputica, colocao dos problemas e busca desolues foram esboados, assim como a descrio bem pouco detalhada dos trs problemas mais freqentemente trazidos

    por pessoas dessa faixa etria. Muitos aspectos importantes foram deixados de lado por ausncia de espao e por no sereste o objetivo do captulo. O que deve ser reenfatizado que as anlises feitas aqui so esboos de relaes. O objetivode inclu-las foi apenas o de nortear o terapeuta em suas hipteses a respeito de problemas que poder enfrentar, alm de

    exemplificar, ainda que toscamente, o que seria uma anlise funcional.

    Referncias

    Banaco, R. A. (1993) O impacto do atendimento sobre a pessoa do terapeuta. Temas em Psicologia, 2, 71-79.Delitti, A. M. C. (1988). A anlise da transferncia do ponto de vista da terapia comportamental. Palestra proferida durante o Encontro dePsicologia do Paran.Guedes, M. L. (1989). Equvocos da terapia comportamental. Texto proferido na mesa redonda Trs casos clnicos em terapiacomportamental: o que h em comum?. XIX Reunio Anual de Psicologia da Sociedade de Psicologia de Ribeiro Preto.Skinner, B. F. (1982). Sobre o behaviorismo. So Paulo:Cultrix e Editora da Universidade de So Paulo.

    Sobre o autor

    Roberto Alves BanacoDoutor em Psicologia, professor da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC/SP), psiclogo clni co.