01 resumo de auditoria

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    CURSO ON-LINE: RESUMO DE AUDITORIA PARA A RFBPROFESSORES: DAVI BARRETO E FERNANDO GRAEFF

    AULA 01

    Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br

    Introduo ....................................................................................... 01Controles Internos ............................................................................. 02Planejamento de Auditoria .................................................................. 09Risco e Relevncia ............................................................................. 15

    Testes de Auditoria ........................................................................... 23Procedimentos de Auditoria ................................................................. 27Bibliografia ........................................................................................ 30

    I n t r o d u o

    Prezado Aluno,

    Vamos dar incio ao nosso Resumo de Auditoria para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.

    Como falamos na aula demonstrativa, cobriremos todo o edital destacando osprincipais pontos de forma bem direta e objetiva, em um curso eminentementeterico.

    Na aula de hoje, trataremos sobre Controles Internos.

    Participe do Frum de dvidas, que um dos diferenciais do Ponto. L vocpoder tirar suas dvidas, auxiliar outras pessoas e nos ajudar noaprimoramento dos nossos cursos.

    Dito isto, mos obra...

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    Co n t ro l e s I n te rn o s

    O controle uma das funes bsicas da administrao e tem como objetivoprimordial garantir que os diferentes processos e atividades institucionais estode acordo com o que foi planejado, permitindo que sejam efetuadas correessempre que necessrio.

    Assim, o Con t ro le I n t e rno so aes tom adas pe la Adm in is t rao paraaum en ta r a p robab i l i dade de que os ob je t i vos e as me t as es tabe lec idoses to sendo a t in g idos .

    Dessa forma, representa em uma organizao o conjunto de procedimentos,mtodos ou rotinas com os objetivos de:

    proteger os ativos (controles contbeis); produzir dados contbeis confiveis (controles contbeis); e ajudar a administrao na conduo dos negcios (controles

    administrativos).

    Os dois primeiros objetivos representam con t ro les in te rnos con tbe is e oltimo, con t ro les in te r nos adm in is t ra t i vos .

    Vejamos alguns exemplos de controle interno:

    Cont ro les Cont be is Cont ro les Adm in is t r a t iv os

    Sistemas de conferncia, aprovao e

    autorizao

    Anlise de lucratividade por linha de

    produtoSegregao de funes Controle de qualidade

    Controle fsico sobre ativos Treinamento de pessoal

    Auditoria internaEstudos para aumento de eficinciaprodutiva

    Ateno! A u d i t o r i a I n te rn a u m t i p o d e co n t ro l e i n t e rn o .

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    Controle interno um elemento que compe o processo de gesto e responsab i l idade de todos, cujo objetivo principal auxiliar a entidade aatingir seus objetivos, que podem ser divididos em trs principais dimenses:

    Alm disso, temos que destacar que o controle interno um processo

    desenvolvido para garan t i r , com razove l ce r teza , que se jam a t ing idosos ob je t i vos da empresa, ou seja, proporciona uma garantia razovel, nuncauma garantia absoluta.

    E por qu? Por vrios motivos vamos citar alguns:

    c u sto / b e n ef c io: todo controle tem um custo, que deve ser inferior perda decorrente da consumao do risco controlado, ou seja, inferioraos benefcios gerados;

    con lu io en t re empregados: da mesma maneira que as pessoas soresponsveis pelos controles, estas pessoas podem valer-se de seusconhecimentos e competncias para burlar os controles, com objetivosilcitos;

    even tos ex te rnos: eventos externos esto alm do controle dequalquer organizao. Exemplo disso foram os acontecimentos do dia11/09/2001, nos Estados Unidos. Quem poderia prever ou controlar osfatos ocorridos?

    Ateno! A re lao ( cus to X benef c io ) dev e cons iderar q ue o cus to do scon t ro les in te rnos de uma en t idade no deve se r supe r io r aos

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    benef c ios por e le gerados . Isso muito cobrado em provas, portanto, n oesquea d isso.

    Vamos continuar falando de controles internos, destacando que a

    admin is t rao da en t idade a responsve l pe lo es tabe lec imen to doss is temas de con t ro le i n te rno e pela verificao se esses esto sendodevidamente cumpridos pelos seus funcionrios.

    Dessa forma, a empresa capaz de modificar e adaptar seus controles, deforma a promover as melhorias necessrias para a consecuo dos seusobjetivos institucionais.

    No desenho dos seus controles internos, as empresas podem utilizar diversasatividades que, quando executadas a tempo e de maneira adequada, permitem

    a reduo ou administrao dos riscos. Aladas: so os limites determinados a um funcionrio, relativos aos

    valores ou posies, como:

    o definio de valor mximo para um caixa pagar um cheque; eo estabelecimento dos tetos assumidos por um operador de mercado

    para cada horizonte de investimento.

    Autor izaes: atividades e transaes que necessitam de aprovao deum supervisor.

    A administrao determina as atividades e transaes que necessitam aaprovao de um supervisor para que sejam efetivadas, implicando quea atividade ou a transao foi verificada e validada, e que a mesma estem conformidade com as polticas e procedimentos estabelecidos.

    Os responsveis pela autorizao devem verificar a documentaopertinente, questionar itens pouco usuais, e assegurarem-se de que asinformaes necessrias transao foram checadas, antes de daremsua autorizao. Jama is devem ass ina r em b ranco ou fo rnece remsua senha e le t r n ica .

    A u di t o r i a I n t e r n a: atividade que permite que sejam verificadas se asnormas internas esto sendo seguidas e que se avalie a necessidade denovas normas.

    o controle do controle, ou seja, o auditor interno avalia de formacontnua e autnoma o funcionamento das atividades de controle internoda administrao, sugerindo aperfeioamentos sempre que necessrio.

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    Segregao de Funes: estabelecer que uma mesma pessoa (ousetor) no pode exercer atividades que gerem conflito de interesses.

    A segregao essencial para a efetividade dos controles internos, pois

    reduz tanto o risco de erros humanos quanto o risco de aesindesejadas. Contabilidade e conciliao, informao e autorizao,custdia e inventrio, contratao e pagamento, administrao derecursos prprios e de terceiros, normatizao e fiscalizao soexemplos de atividades que devem estar segregadas entre osfuncionrios.

    N o rma t i z a o I n te rn a: definio, de maneira formal, das regrasinternas necessrias ao funcionamento da entidade.

    As normas devem ser de fcil acesso para os funcionrios daorganizao, e devem definir responsabilidades, polticas corporativas,fluxos operacionais, funes e procedimentos.

    Conci l iao : confrontao da mesma informao com dados vindos debases diferentes.

    Rev ises de Desempenho: acompanhamento de uma atividade ouprocesso, para avaliao de sua adequao e/ou desempenho, emrelao s metas, como monitorar:

    o flutuaes abruptas nos resultados de agncias, produtos, carteirasprprias e de terceiros; e

    o valores realizados e orados em unidades, com o objetivo deidentificar dificuldades ou problemas.

    Segurana Fs ica: controle de acessos, controle da entrada e sada defuncionrios e materiais, senhas para arquivos eletrnicos etc., paraproteger os valores de uma entidade contra uso, compra ou venda no-autorizados.

    S is te ma s I n fo rma t i z a d o s: controles feitos atravs de sistemasinformatizados.

    importante destacar que as atividades de controle devem ser implementadasde maneira ponderada, consciente e consistente.

    Nada adianta um procedimento de controle que executado de maneiramecnica, sem foco nas condies e problemas que motivaram sua

    implantao.

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    Tambm essencial que as situaes adversas identificadas pelas atividadesde controles sejam investigadas, adotando-se tempestivamente as aescorretivas apropriadas.

    Ainda como parte do assunto em pauta, vale a pena apresentar para voc oComm itt ee of Sponsoring Organizations(COSO), que uma entidade do setorprivado, sem fins lucrativos, voltada para o aperfeioamento da qualidade derelatrios financeiros por meio de implementao de controles internos egovernana corporativa.

    Essa instituio definiu uma metodologia a partir da premissa que o Cont ro leI n t e rno um p rocesso cons t i tu do de 5 e lem en tos , sem pre p resen tes ein te r re lacionados en t re s i.

    Abaixo, fizemos uma breve descrio desses elementos:

    No vamos entrar em muitos detalhes relacionados a essa metodologia e aesses elementos. Para ns, basta saber que o controle interno, segundo o

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    COSO, constitudo de 5 elementos: Ambiente de Controle; Avaliao deRisco; Atividades de Controle; Informao e Comunicao; e Monitorao.

    Vamos, agora, ver qual a relao entre auditoria independente e controles

    internos.

    Qual a importncia dos controles internos de uma entidade para o auditorexterno?

    A NBC T 11 define que o s i s tema con tb i l e de con t ro les in te rnoscompreende o p lano de o rgan izao e o con jun to in teg rado dem todos e p roced imen t os ado tados pela en t idade na p r o teo do seupa t r imn io , p romoo da con f iab i l i dade e tempes t i v idade dos seusreg is t ros e dem onst raes cont be is , e da sua e f icc ia operac iona l.

    Outra coisa que b a s ta n te imp o r ta n te saber que o sistema contbil e decontroles internos de responsab i l i dade d a adm in is t rao da entidade.

    No esquea que a responsabilidade do auditor emitir uma opinio sobre asdemonstraes contbeis, porm, como decorrncia do seu trabalho, deveefetuar sugestes objetivas para seu aprimoramento, decorrentes deconstataes feitas no decorrer do seu trabalho.

    O a u d i t o r i n d e p en d e n te precisa conhecer os sistemas de controle interno daauditada para melhor definir como executar seu trabalho. Em outras palavras,deve e fe tua r o estu do e ava l i ao do s i stem a de con t ro les in t e rnos daen t idade , como base pa ra de te rm ina r a natu reza ( o que ) , opo r t un idade(quando) e ex tenso (quan to ) da ap l i cao dos p roced imen tos dea u d i t o r i a.

    Vimos que o auditor independente avalia os controles internos para determinara natureza, oportunidade e extenso da aplicao dos procedimentos deauditoria.

    Nessa avaliao, segundo as normas de auditoria, devem ser levados emconsideraes os seguintes itens:

    o tamanho e complexidade das atividades da entidade;

    O auditor deve efetuar o estudo e avaliao do sistema contbil ede controles internos da entidade, como base para determinar a

    natureza, oportunidade e extenso da aplicao dos procedimentosde auditoria (...)

    Item 11.2.5.2 da NBCT 11

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    os sistemas de informao contbil, para efeitos tanto internos quantoexternos;

    as reas de risco de auditoria; a natureza da documentao, em face dos sistemas de informatizao

    adotados pela entidade;

    o grau de descentralizao de deciso adotado pela administrao daentidade; e

    o grau de envolvimento da auditoria interna, se existente.

    Enfim, o auditor deve buscar entender todas as caractersticas da entidade queimpactam no funcionamento dos controles internos e que possam vir a gerarriscos para o seu efetivo funcionamento.

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    Plane jam en to de Aud i to r ia

    Vamos iniciar nossa discusso se perguntando como o trabalho de umauditor. De uma forma geral, podemos estrutur-lo em trs grandes etapas:p lane jam en to execuo pa rece r .

    O planejamento a etapa inicial da auditoria, nesse momento que o auditorpensa o seu trabalho, identificando quais so seus objetivos e definindo osdetalhes que conduziro os trabalhos (cronograma, procedimentos, riscosenvolvidos etc.).

    Nessa etapa, o auditor independente estabelece a estratgia geral dostrabalhos a executar na entidade, definindo a natureza, a oportunidade e aextenso dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.

    (Lembra de avaliao dos sistemas contbeis e de controle interno?)

    Esse Planejamento da Auditoria , muitas vezes, denominado Plano deAuditoria, ou Programa de Auditoria, conceitos que, tambm, podem serconsiderados como parte do Planejamento da Auditoria.

    Portanto, pr es te a teno nesse de ta lh e: as expresses Plano de Auditoriaou Programa de Auditoria podem ser usadas como sinnimos dePlanejamento de Auditoria ou como parte desse planejamento.

    O p lane jam ent o um pr ocesso que se in ic ia na fase de ava l iao paraa cont ra tao dos serv ios. Nessa etapa, devem ser levantadas asinformaes necessrias para conhecer o tipo de atividade da entidade, a suacomplexidade, a legislao aplicvel, os relatrios, o parecer e os outrosinformes a serem emitidos, para, assim, determinar a natureza do trabalho aser executado.

    As etapas e as pocas em que sero executados os trabalhos devem compor oc ronograma de t raba lho , no qual devem ficar evidenciadas as reas, asunidades e as partes relacionadas que sero atingidas pela auditoria, paracomprovar que todos os compromissos assumidos com a entidade auditadaforam cumpridos.

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    Como parte desse cronograma, importante definir as pocas oportunas derealizao dos trabalhos de auditoria, a existncia de pocas cclicas nosnegcios da entidade, as pocas em que a presena fsica do auditor

    recomendvel para efetuar avaliaes sobre as transaes da entidade, osprazos para a emisso de pareceres e relatrios dos trabalhos realizados etc.

    Assim, no planejamento, devem constar as horas distribudas entre as vriasetapas do trabalho e o auditor independente deve apresentar uma estimativade honorrios e horas ao cliente - conforme determinam as NormasProfissionais de Auditoria Independente - na qual prev o cumprimento detodas as etapas do trabalho a ser realizado.

    Dentro desse processo, pressupe-se que o auditor busque conhecer a

    entidade auditada, pois somente assim ser capaz de estabelecer umaestratgia de trabalhos eficiente que lhe permita obter sucesso na auditoria.

    Em outras palavras, o aud i to r , j du ran te o p lane jamen to , deve busca rum adequado n ve l de conhec imen to sob re a en t idade aud i tada , seusnegc ios e o se to r n a qua l es t inser ida .

    Finalmente, queremos ressaltar que todas as informaes obtidas para fins deplanejamento devem compor a documentao comprobatria de que o auditorexecutou as etapas previstas nas normas de auditoria, alm disso, importante saber que muitas dessas informaes so confirmadas durante ostrabalhos de campo, o que implica a necess idade de o aud i to rindependen te rev i sa r seu p lane jamen to e a jus t - lo med ida que fo rexecu t ando os t raba lhos.

    O planejamento e os programas de auditoria devem ser revisadospermanentemente, como forma de o auditor independente avaliar asmodificaes nas circunstncias e os seus reflexos nos procedimentos deauditoria a serem aplicados.

    Ou seja, o planejamento no algo esttico ou imutvel, ele pode evoluir aolongo da execuo dos trabalhos, de forma a permitir que auditora atinja seusobjetivos com eficcia e eficincia.

    Tudo bem mas para que serve esse planejamento? Quais so os seusobjetivos?

    De acordo com a NBC T 11.41, os principais objetivos do planejamento so:

    obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventose transaes relevantes que afetem as Demonstraes Contbeis;

    1 Resoluo CFC 1.035/05 NBC T 11.4 (Planejamento de Auditoria)

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    propiciar o cumprimento dos servios contratados com a entidade dentrodos prazos e compromissos, previamente, estabelecidos;

    assegurar que as reas importantes da entidade e os valores relevantescontidos em suas demonstraes contbeis recebam a atenorequerida;

    identificar os problemas potenciais da entidade; identificar a legislao aplicvel entidade; estabelecer a natureza, a oportunidade e a extenso dos exames a

    serem efetuados, em consonncia com os termos constantes na sua

    proposta de servios para a realizao do trabalho; definir a forma de diviso das tarefas entre os membros da equipe de

    trabalho, quando houver;

    facilitar a superviso dos servios executados, especialmente quandoforem realizados por uma equipe de profissionais;

    propiciar a coordenao do trabalho a ser efetuado por outros auditoresindependentes e especialistas;

    buscar a coordenao do trabalho a ser efetuado por auditores internos; identificar os prazos para entrega de relatrios, pareceres e outros

    informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade.

    Aps entender os objetivos do planejamento, nos resta saber que informaese dados sero necessrias para executar essa etapa.

    Pressupe-se que o auditor busque conhecer a entidade auditada, poissomente assim ser capaz de estabelecer uma estratgia de trabalhos eficienteque lhe permita obter sucesso na auditoria.

    Ou seja, o aud i to r , j du ran te o p lane jamen to , deve busca r umadequado n ve l de conhec imen to sob re a en t idade aud i tada , seusnegc ios e o se to r n a qua l es t inser ida .

    Dessa forma, o planejamento deve considerar todos os fatores relevantes naexecuo dos trabalhos. A NBC T 11.4 cita, especialmente, os seguintes:

    a) pr t icas con tbe is adotadas pe la en t idade e as a l te raes

    pr oced idas em re lao ao exerc cio an t er io r

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    O Planejamento de Auditoria deve abranger o conhecimento detalhadodas prticas contbeis adotadas pela entidade, para propiciar umaadequada avaliao da consistncia das Demonstraes Contbeis.

    Uma eventual alterao das prticas contbeis pode determinarmodificaes na comparabilidade das Demonstraes Contbeis. Da anecessidade de:

    comparar as prticas contbeis adotadas no exerccio com asadotadas no exerccio anterior;

    dimensionar seus efeitos na posio patrimonial e financeira e noresultado da entidade.

    b) s is tema con tb i l e de con t ro les in te rnos da en t idade e seu g raude conf iab i l idade.

    O conhecimento do sistema contbil e de controles internos fundamental para o Planejamento da Auditoria e necessrio paradeterminar a natureza, a extenso e a oportunidade dos procedimentosde auditoria, devendo o auditor:

    ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pelaentidade e de sua integrao com os sistemas de controlesinternos;

    avaliar o grau de confiabilidade das informaes geradas pelosistema contbil, sua tempestividade e sua utilizao pelaadministrao; e

    avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotadospela entidade, mediante a aplicao de provas de procedimentosde controle.

    c) i den t i f i cao das reas impor tan tes da en t idade , que r pe lovo lum e de t r ansaes , quer p e la com plex idad e de suas a t iv idades

    A identificao das reas importantes depende do tipo de negcio daentidade. Uma indstria difere de uma entidade que atua somente nocomrcio ou daquelas que atuam nas atividades rurais, de minerao oude servios.

    A avaliao do volume de transaes deve ser feita para que o auditorindependente possa dimensionar o seu trabalho, entendendo os perodos

    em que tais volumes de operao so mais significativos. Por exemplo, oauditor deve ter em mente que o volume de vendas uma empresa

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    comercial varia conforme o perodo do ano.

    J a complexidade das transaes de uma entidade fator determinantedo grau de dificuldade que o auditor independente pode encontrar para

    realizar seu trabalho.

    d) a na tu reza , a opo r tun idade e a ex tenso dos p roced imen tos deaud i to r ia a se rem ap l i cados

    Para o auditor, importante ter uma boa ideia sobre quaisprocedimentos que sero aplicados (investigao, confirmao etc.),quando e em que medida.

    e) ex is tn c ia de ent idades assoc iadas, f i l ia is e par t es re lac ionadas;

    A abrangncia do trabalho do auditor independente deve considerar, noseu planejamento, a existncia de entidades controladas, coligadas,filiais e unidades operacionais.

    necessrio, por exemplo, entender a natureza das operaes com aspartes relacionadas e seu impacto nas Demonstraes Contbeis.

    f ) uso dos t raba lhos de ou t ros aud i to res independen tes ,especia l is tas e aud i t o res in te r nos

    O planejamento deve considerar a participao de auditores internos ede especialistas na execuo do trabalho na entidade auditada, e apossibilidade de as controladas e coligadas serem examinadas por outrosauditores independentes.

    O auditor independente deve ter noo clara do envolvimento com aauditoria interna da entidade a ser auditada, do nvel de coordenao ecolaborao a ser adotado e do tipo de trabalho que a auditoria internavai realizar como suporte ao auditor independente.

    J no que se refere ao uso de especialistas, temos que ter em menteduas situaes: a primeira, quando o profissional contratado peloauditor independente, respondendo este pelo trabalho efetuado poraquele. Nesta circunstncia, o planejamento dos trabalhos facilitado, jque existe maior entrosamento e vinculao entre o especialista e oauditor independente. A segunda ocorre quando o especialista contratado pela entidade a ser auditada, sem vnculo empregatcio, para

    executar servios que tenham efeitos relevantes nas DemonstraesContbeis.

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    A necessidade do uso do trabalho de outros auditores ocorre quandoestes realizam trabalhos para partes relacionadas, em especial quandoos investimentos da entidade so relevantes, ou se faz necessrio

    consolidar as Demonstraes Contbeis.

    No planejamento de auditoria, este aspecto muito importante, poisdeve haver uma coordenao entre os diferentes auditoresindependentes, de forma que sejam cumpridos as normas profissionais eos prazos estabelecidos com as entidades auditadas

    g) a na tu reza , o con tedo e a opo r t un idade dos pa receres , re lat r iose ou t ros in fo rm es a se rem en t regues en t idade

    Quando da contratao dos servios de auditoria, o auditor independentedeve identificar os pareceres e os relatrios a serem por ele emitidos, osprazos para sua apresentao e os contedos dos relatrios.

    h ) necess idade de a tender a p razos es tabe lec idos por en t idadesregu ladoras ou f i sca l izadoras e para a en t idade pres ta rin fo rm aes aos dema is usu r ios ex t e rnos

    Muitas atividades tm normas estabelecidas por rgos reguladores, quetm de ser cumpridas pela entidade. O auditor deve verificar o nvel decumprimento dessas normas e, tambm, emitir relatrios especficossobre elas.

    Voc deve estar pensando: Poxa tenho que decorar todos esses itens

    Por favor, nem pense nisso! Note que essa lista exemplificativa, o que nosimporta saber que todos os fa to res re levantes na execuo dost r aba lhos devem se r conside rados no p lane jam en to da aud i to r ia .

    Veja que todos os itens citados so bastante intuitivos. Ou seja, noprecisamos decorar nada para saber que o auditor na elaborao do seuplanejamento deve conhecer as prticas contbeis adotadas pela empresa,como funciona seu controle interno, quais so os prazos exigidos pelos rgosreguladores, enfim, tudo que pode vir a afetar a auditoria.

    Um detalhe muito importante e que costuma cair em provas de concursorefere-se a como o auditor deve proceder na sua primeira auditoria em umaentidade.

    Quando fo r rea l i zada um a aud i to r ia , pela p r im e i ra vez , na en t idade , ou

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    quan do as Dem onst r aes Cont be is do exerc c io an ter io r t e n h a m s id oe x a m in a d as p o r o u t r o a u d i t o r , o planejamento ter certas particularidades.

    Ora, fazer algo pela primeira vez bem diferente de repetir um trabalho que

    foi executado no perodo anterior.

    A realizao de uma primeira auditoria numa entidade requer alguns cuidadosespeciais da parte do auditor independente, podendo ocorrer trs situaesbsicas:

    1. entidade nunca foi auditada;2. entidade foi auditada no perodo imediatamente anterior, por auditor

    independente; ou,3. entidade no foi auditada no perodo imediatamente anterior:

    A NBC T 11.4, afirma que, nesses casos, o auditor deve contemplar osseguintes procedimentos:

    obteno de evidncias suficientes de que os sa ldos de abe r tu ra doexerc c io no contenham representaes errneas ou inconsistentesque, de alguma maneira, distoram as Demonstraes Contbeis doexerccio atual;

    exame da adequao dos sa ldos de encer ramento do exerc c ioan te r io r com os saldos de abertura do exerccio atual;

    verificao se as pr t icas con tbe is adotadas no atual exerccio souniformes com as adotadas no exerccio anterior;

    identificao de f a tos re levan tes que possam afetar as atividades daentidade e sua situao patrimonial e financeira; e

    identificao de re levantes eventos subsequentes ao exerc c ioan te r io r , revelados ou no-revelados.

    importante destacar que, no planejamento da primeira auditoria, o a u d i t o rindependente deve ava l ia r a necess idade de rev iso dos pap is det r aba lho e dos re la t r ios emi t i dos pe lo seu an tecesso r .

    Enfim, o auditor deve verificar se os trabalhos realizados em perodosanteriores ao que est analisando no iro afetar as demonstraes contbeise, consequentemente, sua opinio.

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    Risco e Relevn cia

    Tomar decises sobre risco representa um dos passos principais na realizaoda auditoria. Nesse sentido, o conceito de risco de auditoria extremamenteimportante, pois uma forma de expresso da ideia de segurana razovel, daideia de que o auditor agiu, ao mesmo tempo, de forma prudente e eficiente.

    A opinio (=parecer) do auditor independente baseada em uma seguranarazove l de que as demonstraes contbeis esto adequadas. Existe,portanto, a possibilidade de o auditor no conseguir detectar alguma distororelevante nas demonstraes contbeis.

    Mui to cu idado com i sso ! No h segu r ana abso lu ta de que a aud i t o r iaindependen te i r de tec ta r todos os er r os e/ ou f raudes que possamcompromete r a adequao das demons t raes con tbe is . Ou se ja ,ex i s te um r i sco envo lv ido na aud i to r ia .

    O desafio da auditoria est no fato de que os auditores no podem examinartodas as possveis evidncias referentes a todas as transaes realizadas pelaentidade.

    Dessa forma, o modelo de risco de auditoria orienta os auditores na coleta deevidncias, para que possam emitir uma opinio, com razovel segurana.

    A avaliao dos riscos orienta as decises sobre a natureza, poca derealizao e extenso dos procedimentos de auditoria, bem como a formaoda equipe de trabalho.

    Enfim, a ava l iao de r iscos pea-chave no p lane jamento de umaa u d i t o r i a.

    O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliaodos riscos de auditoria para que os trabalhos sejam programadosadequadamente, evitando a apresentao de informaes errneas nasDemonstraes Contbeis.

    Tudo bem, mas qual o conceito de risco de auditoria? Vejamos o que diz aNBC T 11:

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    Ou seja, o risco de auditoria est relacionado com a possibilidade de o auditorno detectar falhas relevantes nas demonstraes contbeis, emitindo, assim,um parecer sem ressalvas, quando deveria emitir um parecer comressalvas ou adverso.

    Em outras palavras, afirmar que est tudo certo, quando no est

    nada mais, nada menos que o princpio da prudncia, do conservadorismo: melhor emitir uma opinio incorreta sobre demonstraes corretas do quesobre demonstraes incorretas.

    Mais uma vez, m u i to c u i d ad o ! Essa outra pegadinha clssica das bancas afirmar que risco de auditoria a possibilidade de o auditor vir a emitir umaopinio tecnicamente inadequada sobre demonstraes contbeissignificativamente corretas. Essa definio est errada.

    Bom vamos entender como feita essa anlise de risco.

    Para determinar o risco da auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente decontrole da entidade. Essa avaliao compreende:

    a funo e envolvimento dos administradores nas atividades da entidade; a estrutura organizacional e os mtodos de administrao adotados,

    especialmente quanto a limites de autoridade e responsabilidade;

    as polticas de pessoal e segregao de funes; a fixao, pela administrao, de normas para inventrio, para

    conciliao de contas, preparao de demonstraes contbeis e demaisinformes adicionais;

    as implantaes, modificaes e acesso aos sistemas de informaocomputadorizada, bem como acesso a arquivos de dados e possibilidadede incluso ou excluso de dados;

    o sistema de aprovao e registro de transaes;

    Risco de auditoria a possibilidade de o auditor vir a emitir umaopinio tecnicamente inadequada sobre demonstraes contbeis

    significativamente incorretas.

    Item 11.2.3 da NBC T 11

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    as limitaes de acesso fsico a ativos e registros contbeis e/ouadministrativos; e

    as comparaes e anlises dos resultados financeiros com dadoshistricos e/ou projetados.

    Vamos continuar falando de riscos de auditora, tratando da classificao dosriscos.

    A teoria afirma que o risco de auditoria funo de trs componentes: r iscoi n e re n te, r i s co de con t r o le e r i sco de d e teco .

    Risco Inerente a suscetibilidade a impropriedades deco r ren t es daausnc ia ou da inadequao de cont r o les in t e rno s.

    Por exemplo, vamos supor que voc tenha uma lanchonete e tododinheiro que recebe das suas vendas fica jogado em cima do balco.Ora, um prato cheio para furtos (=tipo de fraude), no? Comcerteza, seu caixa no vai bater no final do dia.

    Risco de controle o risco de uma eventual incorreo no sertempestivamente detectada, ou seja, me s mo q u e h a ja c o n t ro l e sadequados , ex is te a p ossib i l idade d e fa lhas na sua ap l icao .

    Vamos voltar para o exemplo da sua lanchonete. Imagine que agoravoc colocou sua esposa(o) controlando o dinheiro das vendas. Pormais que voc confie na honestidade e na competncia do seucnjuge, h a possibilidade de erro por desateno.

    Risco de deteco o risco de o a u d i t o r n o d ete cta r u m e r ro o uf raude que a fe te as demons t raes con tbe is e est ligado aograu de eficcia dos proced imen t os conduz idos pe lo aud i to r .

    Voltando, mais uma vez, ao nosso exemplo, o risco de voc(fazendo papel de auditor) no identificar os problemas queporventura estejam acontecendo na lanchonete.

    O risco final (=risco de auditoria) calculado como sendo o produto dessestrs tipos de risco.

    Mas o que essa frmula, na prtica, pode nos dizer?

    Pense na seguinte situao: voc vai auditar uma firma e constata que os

    Risco de Auditoria = Risco Inerente x Risco de Controle x Risco de Deteco

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    riscos inerentes e de controle so altssimos (no h controles internoseficientes e os que existem esto sujeitos a muitas falhas).

    O que voc faria?

    Provavelmente, vai tomar muito mais cuidado ao executar os procedimentosde auditoria (fazer mais testes, avaliar uma quantidade maior de contas etc.).Em outras palavras, vai se esforar para diminuir o risco de deteco.

    Lembre d isso ! H uma re lao inversa en t re o r isco de de teco e osr iscos ineren tes e de cont ro le . Quanto ma ior o r isco de de teco,m enores os r i scos ine ren tes e de con t r o le a serem ace i tos pe lo aud i to r( e v i ce -ve rsa) .

    Ou seja, o auditor deve equilibrar os diversos riscos existentes de forma amanter o risco total (=risco de auditoria) em um nvel aceitvel.

    Um conceito que est diretamente relacionado com o risco de auditoria o dere levnc ia .

    Podemos definir relevncia como sendo a magn i tude de uma omisso ouc lassi f i cao indev ida de in f o rm ao con tb i l que t o rna p rovve l que oj u lgam en t o de u m a p essoa r azov el q u e t en h a u t i l i zad o a in f o r m aofo i a l te rado ou in f luenc iado por essa omisso ou apresentaoenganosa .

    Trata-se de entender que algumas informaes so importantes (=relevantes)para uma apresentao adequada das Demonstraes Contbeis, e outras no(=irrelevantes).

    Assim, dizemos que uma informao relevante se sua omisso ou distoropuder influenciar a deciso dos usurios dessa informao no contexto dasDemonstraes Contbeis.

    Mas como esse conceito de relevncia influencia a auditoria?

    O auditor faz um julgamento sobre relevncia quando est planejando umaauditoria, para que possa tomar decises quanto a extenso dos trabalhos quesero realizados.

    um a ques to de foco . perda de tempo planejar atividades para encontraromisses ou incorrees que sejam imateriais.

    O objetivo de uma auditoria permitir ao auditor opinar se as demonstraesesto, ou no, preparadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com

    prticas contbeis aplicveis.

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    A de te rm inao do que re levan te , nesse con t ex to , um a ques to dej u lgam en t o p r o f ission al .

    Cuidado! No a entidade que define o que e o que no relevante. Essa

    uma atribuio do auditor. Pensar de forma diferente seria uma afronta independncia desse profissional.

    Na fase de planejamento, o auditor independente deve estabelecer um nvel derelevncia aceitvel para permitir a deteco de distores relevantes.

    Tanto o montante (aspecto quantitativo) como a natureza (aspecto qualitativo)de possveis distores devem ser considerados e documentados, parareferncia durante a execuo e a concluso dos trabalhos.

    Alm disso, o auditor independente deve considerar a possibilidade dedistores de valores no-relevantes individualmente que, ao seremacumulados, possam, no conjunto, produzir distoro relevante nasdemonstraes contbeis.

    Por exemplo, um erro pequeno (=irrelevante) que se repete muitas vezespode, em conjunto, representar uma distoro relevante.

    Assim, a relevncia definida, quantificada e documentada deve ser consideradapelo auditor independente ao:

    determinar a natureza, poca e extenso dos procedimentos deauditoria; e

    avaliar o efeito de distores identificadas.

    Dessa forma, o aud i to r i ndependen te deve , no p lane jamen to daaud i to r ia , cons iderar a ocor rnc ia de fa tos re levantes que possamafe ta r a en t idade e a sua op in io sobre as Demonst raes Contbe is ,considerando a relevncia e seu relacionamento com os riscos identificadosdurante o processo de auditoria.

    Intuitivamente, fcil perceber que existe uma relao entre relevncia e riscode auditoria, no?

    Ao definir seu plano de auditoria, o auditor deve levar em conta quais fatorespoderiam resultar em distores relevantes nas demonstraes contbeis sobexame, o que lhe permite tomar decises como quais itens examinar e ondeaplicar, ou no, procedimentos de auditoria.

    Isso permite selecionar procedimentos de auditoria que, combinados, possam

    reduzir o risco de auditoria a um nvel aceitvel.

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    Ex is te uma re lao inversa en t re o r isco de aud i to r ia e o n ve les tabe lec ido de re levnc ia , i s to , quanto menor fo r o r isco deaud i to r ia , ma ior ser o va lo r es tabe lec ido como n ve l de re levnc ia ev ice-versa .

    Vimos que a relevncia de uma informao est diretamente ligada suarepresentatividade qualitativa ou quantitativa e como isso pode afetar asdemonstraes contbeis de uma empresa.

    Quando o auditor estabelece um determinado nvel de relevncia, ele assumeque essas informaes so importantes.

    Por exemplo, imagine dois cenrios:

    1)o auditor decidiu considerar todas as notas fiscais acima de R$ 100,00relevantes nesse caso, o nvel de relevncia para todas as notas acimade R$100,00 alto.

    2) o auditor decidiu considerar somente as notas fiscais acima de R$10.000,00 relevantes - nesse caso, o nvel de relevncia das notas entreR$ 100 e R$10.000 baixo.

    Frente s duas situaes acima, qual voc acha que traz um menor risco paraa auditora?

    O risco ser menor se mais notas fiscais forem analisadas, concorda? Por outrolado, o risco ser maior se um menor nmero de notas fiscais for analisado.

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    Ou seja, nvel de relevncia est diretamente ligado quantidade deinformaes tratadas em uma auditoria, sendo, portanto, inversamenteproporcional ao risco.

    Assim, o auditor independente toma essa relao inversa em conta aodeterminar a natureza, poca e extenso dos procedimentos de auditoria. Porexemplo, se na execuo de procedimentos especficos de auditoria, o auditorindependente determinar que o nvel de risco maior que o previsto na fasede planejamento, o nvel de relevncia, preliminarmente estabelecido, deve serreduzido.

    Finalmente, precisamos ressaltar que a NBC T 11, afirma que a anlise dosriscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos

    considerando a relevncia em dois nveis:1) nvel geral, considerando as dem ons t raes con t be is tom adas no

    seu con jun to , bem como as atividades, qualidade da administrao,avaliao do sistema contbil e de controles internos e situaoeconmica e financeira da entidade; e

    2) nveis especficos, relativos ao sa ldo das contas ou na tureza evo lum e das t r ansaes.

    Ou seja, para definir o risco de auditoria o auditor deve olhar a contabilidadeda empresa de forma macro e micro.

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    Testes de Aud i t o r ia

    Voc sabe que o desempenho de qualquer atividade requer a utilizao deferramentas adequadas para o trabalho, na auditoria independente isso no diferente.

    O auditor deve dispor de um conjunto de ferramentas que lhe possibiliteformar uma opinio, pois, o objetivo da auditoria fundamentar seu ponto devista com fatos, evidncias e informaes suficientes, pertinentes e fidedignas.

    Ao auditor cabe identificar e atestar a validade de suas afirmaes porintermdio dos procedimentos adequados a cada situao, na extenso eprofundidade que cada caso requer, at a obteno das provas materiais(=evidncias) que comprovem a afirmao analisada.

    O planejamento da auditoria fundado em objetivos de auditoria, a aplicaodos procedimentos de auditoria deve estar atrelada a consecuo dessesobjetivos. Assim, os objetivos so as metas a serem alcanadas; osprocedimentos, por sua vez, so os caminhos que levam ao atingimentodessas metas.

    Def in imos p roced imen tos de aud i to r ia como o con jun to de tcn icasque pe rm i tem ao aud i to r ob te r ev idnc ias ou p rovas su f i c ien tes eadequadas pa ra fundamen ta r sua op in io sob re as demons t raescontbe is aud i tadas e abrangem tes tes de observnc ia e tes tessubs tan t i vos .

    Ou seja, para executar seu trabalho o auditor dispe de duas principaisferramentas:

    Teste de observncia (= exames de aderncia): visam a obteno derazovel segurana de que os procedimentos de controles internos daorganizao esto em efetivo funcionamento.

    Testes substantivos: visam a obteno de evidncias quanto asuficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelo sistemacontbil da entidade; e podem ser divididos em:

    Evidncia algo que no oferece dvida, que se entendeprontamente, assim, o auditor deve obter evidncias que sejamsuficientes, pertinentes e fidedignas para fundamentar suas

    opinies, comentrios, recomendaes e concluses.

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    o Testes de transao de saldos, nos quais o auditor verifica se osfatos contbeis foram adequadamente registrados; e

    o Procedimentos de reviso analtica que consistem na verificao docomportamento de valores significativos, mediante ndices,quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situao ou tendncias atpicas

    Queremos chamar a sua ateno , nesse momento, pois muitos concurseirosconfundem muito esse conceito.

    O que de f ine o t i po do tes te obse rvnc ia ou subs tan t i vo o seuob je t i vo . O p r ime i ro , busca ve r i f i ca r se o con t ro le i n te rno func ionaco r re tam en te , o segundo se d i spe a en t ende r se os va lo res p resen tes

    nos s is temas contbe is es to cor re tos , i s to , se so su f ic ien tes ,exa t os e v l idos .

    Um exemplo de teste de observncia seria verificar se o responsvel porconferir a sada de mercadorias est fazendo seu trabalho corretamente.

    J um exemplo de teste substantivo seria verificar se o saldo da contaestoque est correto.

    Ficou claro?

    Finalmente, queremos destacar que, de acordo com a NBC T 11, na aplicao

    Procedimento de

    auditoria

    Testes de

    observncia Testes substantivos

    Testes de transaes

    e saldos

    Procedimentos de

    reviso analtica

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    dos testes de observncia, o auditor deve verificar a existncia, efetividade econtinuidade dos controles internos.

    Enquanto isso, a aplicao dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as

    seguintes concluses:

    existncia se o componente patrimonial existe em certa data; direitos e obrigaes se efetivamente existentes em certa data; ocorrncia se a transao de fato ocorreu; abrangncia se todas as transaes esto registradas; e

    mensurao, apresentao e divulgao se os itens esto avaliados,divulgados, classificados e descritos de acordo com os PrincpiosFundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.

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    Proced imen t os de Aud i t o r ia

    A aplicao dos proced imen tos de aud i to r ia deve ser realizada, em razoda comp lex idade e vo lum e das ope raes, por meio de provas seletivas,testes e amostragens. Cabendo ao auditor, com base na anlise de riscos deauditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dosexames necessrios obteno dos elementos de convico que sejam vlidospara o todo.

    I nspeo : exame de registros e documentos (=exame documental), ede ativos tangveis (=inspeo fsica).

    Observao : acompanhamento de processo ou procedimento durante asua execuo.

    I nves t igao e con f i rmao : obteno de informaes junto apessoas ou entidades conhecedoras da transao, dentro ou fora daentidade.

    Clculo: conferncia da exatido aritmtica de documentoscomprobatrios, registros e demonstraes contbeis e outras

    circunstncias. Reviso Anal t ica: verificao do comportamento de valores

    significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ououtros meios, com vistas identificao de situao ou tendnciasatpicas.

    Ou seja, o auditor ao realizar os procedimentos de auditoria poder se utilizar,t an t o na ap l icao dos tes tes de observ nc ia , quan to n a ap l icao dostes tes subs tan t i vos, de qualquer um dos procedimentos tcnicos listadosacima. Caber ao auditor avaliar quais sero os mais adequados para o casode auditoria em questo.

    Os procedimentos acima so aqueles previstos na NBC T 11. Contudo, vamosaproveitas para citar tambm outros que aparecem na literatura:

    Ent rev is tas: elaborao de perguntas objetivando obter dados oudocumentos para confirmar fatos e dados obtidos de outras fontes ouexplorar potenciais recomendaes para quesitos previamente definidos.

    Conci l iao : verificao da compatibilidade dos dados a partir dediferentes fontes, confrontando o saldo das contas sintticas com

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    aqueles das contas analticas e os registros mantidos pela entidade comelementos recebidos de fontes externas.

    Anl ise de Contas Contbeis: Objetiva examinar as transaes quegeraram lanamentos em determinada conta contbil, partindo doslanamentos contbeis para a identificao dos fatos e documentos que osuportam.

    Dentro dessa discusso, vamos falar sobre uma especificidade de um dosprocedimentos de auditoria: a confirmao.

    Cham amos de c i r cu lar i zao ( = ped ido de con f i rm ao) a con f i rm ao ,j u n t o a t er ce i r os, d e f a t os a leg ados p ela en t idad e.

    Mas como isso funciona?O auditor pede a entidade auditada expea cartas dirigidas a credores,fornecedores, clientes, advogados solicitando que confirme diretamente aoauditor determinado fato.

    Quando a circularizao for feita com fontes independentes externas empresa, ela proporciona maior segurana para fins de auditoria independentedo que quando feita exclusivamente dentro da empresa.

    Assim, o terceiro pode ser solicitado a:

    Fornecer informaes abrangentes (forma indefinida ou positiva embranco);

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    Confirmar a informao constante na solicitao ou esclarecer a razo daincorreo (forma positiva ou positiva em preto);

    Responder apenas se a informao constante na solicitao for incorreta(forma negativa).

    Esse procedimento pode ser classificado como:

    Nega t i vo: a falta de confirmao por parte da consultada implica queconcorda com o que foi perguntado. Somente se discordar dainformao, vai enviar uma resposta para o auditor. Ou seja, quem calaconsente. (rsrs)

    Pos i t i vo: necessrio que o a parte consultada se manifeste para que oauditor tire alguma concluso o silncio, nesse caso, nada diz. Opedido de confirmao positivo pode, por sua vez, ser dividido em duasespcies:

    o Branco: quando os valores no so indicados no pedido deconfirmao (ex.: quanto o fornecedor deve a empresa?)

    o Preto: quando os valores so indicados no pedido de confirmao(ex.: o fornecedor deve a empresa R$ 10.000?)

    Proced im ent o de rev iso ana l t i ca

    Vamos aprofundar um pouco mais o conceito do procedimento de revisoanaltica. Normalmente, por natureza, esse procedimento aplicado nos testessubstantivos e so realizados no incio da auditoria. Na sua aplicao o auditordeve considerar:

    a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultadosalcanveis;

    b)a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditoriasanteriores; e,

    c) a disponibilidade de informaes, sua relevncia, confiabilidade ecomparabilidade.

    Se o auditor, durante a reviso analtica, no obtiver informaes objetivassuficientes para dirimir as questes suscitadas, deve efetuar verificaesadicionais, aplicando novos procedimentos de auditoria, at alcanarconcluses satisfatrias.

    Quando o valor envolvido for expressivo em relao posio patrimonial e

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    financeira e ao resultado das operaes, o auditor deve aplicar outrosprocedimentos tcnicos:

    a) confirmar os valores das contas a receber e a pagar, atravs decomunicao direta com os terceiros envolvidos; e

    b)acompanhar o inventrio fsico realizado pela entidade, executando ostestes de contagem fsica e procedimentos complementares aplicveis.

    Mas en f i m , para que serve a rev iso ana l t i ca?

    Quando o auditor testa os saldos das contas do balano patrimonial (BP) e osvalores acumulados das contas de receita e despesa (testes de transaes),ele no tem uma viso geral das demonstraes financeiras e do inter-

    relacionamento entre contas e transaes. Dessa forma, no consegueconstatar se existem situaes anormais ou tendncias que o levassem a darparecer diferente, ou sugerir ajustes, daquele que seria dado pelo exameapenas das contas de ativo, passivo, receitas e despesas.

    Assim, o objetivo da reviso analtica detectar e analisar situaes anormaise significativas constatadas nas demonstraes contbeis, mais precisamentenas contas do balano patrimonial (BP) e nas demonstraes de resultado doexerccio (DRE), por isso esse um tipo de procedimento normalmenteutilizado nos testes substantivos. Essa reviso auxilia a identificar reasprioritrias ou reas com problemas, onde, portanto, o auditor deverconcentrar mais sua ateno.

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    Bib l i og ra f ia

    BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 820/97 (e suasatualizaes) - NBC T 11 (Normas de Auditoria Independente dasDemonstraes Contbeis).

    BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 830/98 - NBC T 11(Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis).]BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 953/03 - NBC T 11(Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis).

    BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 1024/05 - NBC T11 (Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis).

    BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 1158/09 - NBC T11 (Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis).

    BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resoluo CFC 986/03 - NBC T 12(Normas de Auditoria Interna).

    Lei no

    6.404, de 15 de dezembro de 1976 (e suas atualizaes).

    ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. SoPaulo: Ed. Atlas, 2007.

    ATTIE, Wiliam. Auditoria Conceitos e Aplicaes. So Paulo: Ed. Atlas, 2009.

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    BRAGA, Hugo Rocha & Almeida, Marcelo Cavalcanti. Mudanas Contbeis na

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