01 - curso de magnetismo pessoal - v turnbull

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INTRODUÇÃO

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O Magnetismo Pessoal é a qualidade pela qual um homem atrai o interesse, a confiança, a amizade e oamor dos demais.

Ao escrever este livro teve o autor a intenção de levar ao conhecimento dos leitores, de forma bemsimples e acessvel, o segredo do poder pessoal.

!sforçou"se para demonstrar ao leitor como aproveitar imediatamente o fruto de seu estudo e nãoquando suas esperanças estiverem desvanecidas e sua capacidade de prazer diminuda.

!ntão o saber #$ não lhe seria de utilidade.

% agora o momento em que &sse saber poder$ ser uma vantagem pessoal para o leitor.

Os que estudaram este 'urso dizem que o autor conseguiu o seu fim. (izem que o estrito afastamentodas discuss)es te*ricas nesta instrução lhes permitiu entenderem e aplicarem o princpio do +ito. !isa razão por que este 'urso satisfaz, ao passo que outras dissertaç)es pretensiosas, obscuras e

 palavrosas não conseguiram nem agradar, nem instruir.

PREFÁCIO DO AUTOR 

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-uponho que o dese#o mais comum dos homens e das mulheres é o de atrarem os outros, porque parao homem essa atração significa poder, influ&ncia, riqueza, &ito para a mulher significa prestgiosocial, popularidade, satisfação e amor.

!sse dese#o é bom esclareçamos bem este ponto antes de começar. /ão é deprimente aspirar a ter influ&ncia. /ão é baia ambição dese#ar a riqueza porque a riqueza, em si, é apenas um meio de nostornarmos mais 0teis.

1nvocando as vossas recordaç)es de h$ vinte anos ou mais, certamente vos lembrareis de que vosapontavam como eemplos dignos de imitação os homens e as mulheres de import2ncia e de influ&nciana época. !ram como luzes refulgentes aos olhos das pessoas mais velhas do que v*s. 3ossos pais emestres falavam deles com respeito e faziam votos para que pudésseis seguir as suas pegadas e chegar 4s culmin2ncias que eles tinham alcançado.

Porventura estavam eles em erro, quando dessa maneira ealtavam o car$ter humano5 'reio bem quenão. Os grandes espritos do mundo devem ser os nossos far*is na #ornada desta vida, e é pela an$lisedos grandes homens vivos ou #$ mortos que n*s podemos obter o segredo da sabedoria, que tornou assuas vidas sublimes e cheias de poder. Pois eu pretendo desvendar"vos o segredo do seu &ito.

 /as tr&s primeiras liç)es deste 'urso, procurei esclarecer""vos sobre algumas das caractersticas geraisdo estudo do Magnetismo Pessoal e, deste modo, conduzir"vos e preparar"vos para a instruçãoespecfica que vem em seguida.

PRIMEIRA PARTE

O MAGNETISMO PESSOALLIÇÃO I

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 Reconhecimento de uma força  6 A bateria de acumulação 6 A presença de correntes mentais. Reconhecimento de uma força. 6 (evo falar"vos de coração aberto e se, porventura, as minhascomparaç)es triviais ofenderem os ultracientficos, peço"lhes que suspendam o seu #uzo até quetenham assimilado estas instruç)es e possam observar o efeito da aplicação dos seus preceitos na vidadi$ria de cada um. 7alo para a maioria, em linguagem f$cil de entender falo para a média dos homense mulheres, que dese#am simplesmente que se lhes apresentem fatos falo para o grande p0blico, emgeral, que dese#a a chave para o aperfeiçoamento da sua condição.

 A bateria de acumulação.  6 8alvez nunca tivésseis pensado que sois uma espécie de bateria deacumuladores elétricos que constantemente recebeis e descarregais forças que continuamente emitiscorrentes de repulsão e de atração, umas vezes conscientemente, como quando dese#ais impressionar os vossos amigos outras vezes inconscientemente, como quando causais uma impressão agrad$vel oudesagrad$vel a uma pessoa conhecida apenas de vista. (esta maneira, estais atuando constante e con"tinuamente sobre os outros, e sois atuado pelos outros, quer por vossa vontade, quer a despeito dela.8al é o primeiro fato.

 A presença de correntes mentais. 6 Portanto é evidente que h$ uma força em ação.-er$ a força do Pensamento5

 /ão, porque ela se manifesta sem pensamento da vossa parte. !ssa força pode ser, e realmente é,acrescentada ao pensamento.-er$ eletricidade5!letricidade é apenas o nome de uma força desconhecida.9ue é ela, então5'hamamo"la Magnetismo, porque não sabemos que outro nome havemos de dar"lhe. Pode muito bemchamar"se corrente mental, assaz semelhante, em diversos pontos, 4 corrente elétrica. % uma força quen*s podemos aprender a empregar, a conhecer, assim como aprendemos a governar a eletricidade, sementendermos o que ela é.A sua origem é um mistério aceitamo"lo, pois, simplesmente, assim como aceitamos o mistério da

 pr*pria 3ida, e passemos ao emprego dessa Força.

LIÇÃO II

Característicos do indivíduo magnético  6 Sentimento magnético de sossego 6 Olhar peculiar 6 Sempre polido  6 Os fracos tornam-se mais fracos, e os fortes tornam-se mais fortes 6 O homemmagnético conserva o conhecimento, sem precipitação 6 /ão é vivaz 6 8rabalha segundo leis fixas

 6 3*s gostais dele 6 le emprega a vossa força.

Característicos do indivíduo magnético. 6 1ndicaremos nesta lição os efeitos da força magnética.8odos n*s conhecemos o tipo do homem magnético ou da mulher magnética. As mulheres são tãomagnéticas quanto os homens se falo apenas nestes é unicamente em benefcio da eposição. :astar$,

 portanto, que o aluno saiba que tudo quanto, nesse caso se aplica ao homem, aplica"se igualmente 4mulher.

 Sentimento magnético de sossego.  6 9uando estais na presença de um homem conscientementemagnético, o primeiro efeito que &le eerce sobre v*s é o do sossego esse homem não se mostranervoso não é inquieto. !m seguida ao sentimento de sossego, reconheceis que &le possui algures umaforça de retenção não é nas palavras, não é nos gestos, mas eiste e parece ser como que uma partedele. Ora, é isto eatamente; é uma parte dele, e poucos minutos antes, por mais etraordin$rio quevos pareça, era, em pequenos graus, uma parte de v!s mesmos" <m pouco dessa força de atração, que&le desenvolve, e que v*s reconheceis, foi de v*s para &le, sem que v*s perceb&sseis. Mas não o

 podeis imaginar ainda h$ pouco.

Olhar peculiar .  6 !aminemos esse homem um pouco mais intimamente para ver se é possvelapanhar o segredo da fascinação que ele eerceu sobre v*s. Primeiramente observai o seu olhar. Os

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seus olhos dirigem"se para v*s, mas não vos fia, não vos fita nos olhos &le olha diretamente para osdois olhos, para a raiz do vosso nariz. % um olhar aplicado e penetrante, sem ser ofensivo. 3*s sentisque esse olhar não é, não pode ser, impertinente. Observai também que &le não vos olha dessa maneira,quando v*s lhe estais falando então &le espera como que para receber a vossa mensagem, e depoismanda"vos a dele. 9uando fala, olha para v*s com aquele modo aplicado e dominador, mas am$vel.+le não é homem de asserç)es pessoais não é homem de argumentos.

Sempre poi!o" 6= !scuta"vos com polidez é sempre polido, mas v*s tendes a impressão de que, por detr$s daquele sossego eterior, eiste uma vontade inflevel v*s sentis nele o poder. % um homem

 para ser obedecido numa palavra, a impressão que &le vos deia é a de uma pessoa que sabe perfeitamente aquilo de que precisa e que não tem pressa, porque tem a convicção de o alcançar. 1sto é bem verdadeiro e eplica o seu sossego, a sua segurança. -aber é poder, e &le sabe que fundamenta asua situação nas leis de causa e efeito.

Os fracos tornam"se mais fracos, e os fortes tornam"se mais fortes. 6 >$ uma ?ei pela qual o Positivo pode atuar sobre o /egativo. % por, f@rça dessa lei que aquele que é inconsciente de seu poder magnético e, por isso, é o fraco, entrega algo do seu magnetismo natural 4quele que é o forte, porque éconsciente do seu poder.

"Porue a ualuer ue tiver ser! dado e ter! em abund#ncia mas ao ue não tiver até o ue tem

lhe ser! tirado"$ -. Mateus, 3 6 BC

O homem magnético conserva o conhecimento, sem precipitação. 6 Analisemos agora a suaconversação. 7ornece"vos &le algumas informaç)es5 Muito pouco, e coisa alguma que se possainterpretar como afirmativa de opini)es pr*prias o que &le diz, ordinariamente, não tem grandeimport2ncia, posto que vos pareça que tenha enquanto &le est$ falando.

N#o $ %i%a&" 6 +le não é vivaz. /o entanto, age de maneira que vos leva a imaginar que tem em simuita vida e a usaria, se assim o dese#asse.

Por isso, &le ecita um tanto vossa curiosidade. Mas &le não vos impressiona como se propositalmente pretendesse mistificar"vos. (e modo nenhum. O seu olhar é bem franco e, por isso, não podeis #ulgar tal coisa, e se v*s conviverdes longamente com &le, haveis de observar que nunca vos arma ciladas naconversa para vos provocar admiração. (e fato, o seu plano de pensamento est$ acima da admiração.

 /os seus primeiros tempos, quando &le aprendia, como aprendeis agora, o modo de adquirir omagnetismo pessoal, talvez apreciasse ver provocado o seu poder pela franca admiração que os seusconhecidos lhe manifestassem mas tornou"se superior a isso. -im, tornou"se superior a isso. >omemnenhum permanece estacion$rio h$ sempre alturas mais além que procuramos alcançar nuncaatingimos o vértice.

Tra'a(a seg)n!o eis *i+as. 6 9uando este homem alcançou popularidade, influ&ncia,D iE#ueza ou&ito, aceitou"os, tomou"os como sendo o seu direito, como uma seqF&ncia l*gica da ?ei de 'ausa e!feito, e seguiu avante. /ão ficou parado. 'onseguiu a riqueza para si, eatamente pela mesma formacomo conseguiu a popularidade; governando. 'arecia de riqueza atraiu a riqueza, porque precisavadela.

3*s gostais dele. 6 Mas estamos caminhando muito depressa, além do ponto de nossa lição. 9ueimpressão vos deiou este homem magnético5 Gustamente esta; 6 dese#ais ver mais alguma coisa arespeito dele, porque sentis que &le est$ em acordo simp$tico convosco, por algum modo misteriosoque v*s não podeis definir. !stais fascinado por &le, e não ficareis livre da sua influ&ncia mesmodepois de vos terdes afastado.

,e emprega a %ossa *or-a. 6 ! agora, recordando a conversação que tivestes, haveis de descobrir, posto que na ocasião não repar$sseis em tal, que f@stes v*s que dissestes o que sabeis f@stes v*s que

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 procurastes agradar f@stes v*s que destes. -im, é isto eatamente; v*s destes &le recebeu. -e &le,que possui a força do conhecimento consciente, tivesse dese#ado que as coisas se passassem de mododiverso, v*s, na vossa fraqueza e ingenuidade, certamente serieis compelido a receber tudo o que &leresolvesse dar"vos 6 impulso, determinação, opinião. -e &le dese#asse faz&"lo, poderia ter"vosinfluenciado, como o vento produz as ondas na lagoa. Por que5 Porque é a ?ei, &le conhece a ?ei e v*snão a conheceis. Mas &le não dese#ou isso naquela ocasião quis apenas produzir boa impressão emv*s f&"lo, porque conhecia o seu poder, e tomando de v*s um pouco de magnetismo, foi"se embora,como a abelha segue o seu caminho, ap*s haver tirado o mel da flor.

LIÇÃO III

Cara.ter/sti.os !o in!i%/!)o n#o0magn$ti.o 6H% um rabugento 6 +le deprime 6 Iazão disso 6 % propenso a errar.

'aractersticos do indivduo não"magnético. 6 'onheceis o homem não"magnético5 !is uma boaocasião para descrev&"lo em contraste com a personalidade forte da qual até agora falamos. +le irrita"vos se estais aborrecido, &le aumenta a vossa irritação se tendes uma disposição m*rbida, &le tornamais profunda a vossa tristeza, se estais contente, &le atua como um trovão. +le é um peso que v*s sois

solicitados a erguer. +le pede a vossa simpatia diz que é um incompreendido queia"se do destino,queia"se do tempo, queia"se de alguma pessoa.

% um rabugento. 6 !st$ sempre descontente é falador diz os segredos tem necessidade de partilhar os seus desgostos convosco é uma criatura impulsiva, sem tranqFilidade, sem bom senso, sem

 ponderação, sem condiç)es de atrair. OhJ lison#eia"o e deia"o ir. ?ivrai"vos dele. 3*s, muitofacilmente, o podereis conquistar pelo seu amor pr*prio fart$"lo e desembaraçar"vos dele 6 tal é ovosso pensamento ponde logo essa idéia em pr$tica e afugentai"o do vosso esprito.

+le deprime. 6 7icais satisfeito quando &le se vai embora. +le retirou algo de v*s de maneira terrvel porque v*s não sabeis como livrar"vos da sua influ&ncia. -e o soubésseis, não s* tereis poupado uma

 perda de magnetismo, como podereis mesmo ter retirado alguma coisa da sua fraqueza, se o dese#as"seis.

Iazão disso. 6 9ual é, pois, a razão dessa falta de atração5 % simples como o A.:.'. +le é umdependente. <m negativo &le não tem senão lamentos e mais lamentosJ Porventura podereisimaginar o homem magnético, de que h$ pouco vos falei, como um homem cheio de lamentaç)es5Podereis conceb&"lo assim5 /ão seria um absurdo. O vosso homem magnético é um poder, porquesub#ugou as circunst2ncias, porque manteve uma atitude de esprito que governa as circunst2ncias, quedomina as coisas que o rodeiam.

% propenso a errar. 6 Olhai, agora, o outro lado do retrato. Aqui tendes o vosso homem não"

magnético que é um insucesso, por sua confissão pr*pria, ainda que &le talvez não o saiba fraco,queioso, provocando o insucesso pela atitude do seu esprito dissipador do pensamento, gastador deenergia um tal car$ter est$ pela ?ei destinado a falir. Aqui estão os vossos dois tipos. !studai"os bem ecuidadosamente. O primeiro é o vosso modelo o segundo, a vossa advert&ncia.

Pode"se repetir aos vossos ouvidos, como uma regra $urea que deve ser acatada. N#o !eis a .on(e.er%ossos amentos" /ão procureis a simpatia nem a lison#a. Ieconhecei a força em cada dese#o, e #azeique essa força se#a vossa.

L I Ç Ã O I1

'omeça a instrução especfica 6 /atureza das correntes mentais 6 !trair poder do dese#o 6 Plenitude da força em tudo 6 Método de operar 6 O segredo consiste no vosso isolamento 6 Areserva não significa imbecilidade 6 Prova do vigor no dese#o"f@rça 6 Mistério 6 <so efetivo do

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mistério pelos grandes homens 6 !mpresai a força captada de outro homem 6 Precaução 6 Procuraievitar a lison#a.

Come-a a instr)-#o espe./*i.a" 6 Kamo foi que o vosso modelo se tornou magnético5 9ue f&z &leconsigo mesmo, e como se reproduziu esse efeito5

-ão bem naturais estas perguntas. 3ou respond&"las tão simplesmente quanto posso. Mas façamosrecair o eemplo e aplicar a instrução diretamente em v*s como um indivduo, para que &le possacausar"vos uma impressão mais profunda.

 /atureza das correntes mentais. 6 2O !ese3o4 em 5)a5)er pessoa4 $ )ma .orrente mentaso're.arrega!a !e po!er2 6 #ustamente essa espécie de poder que o homem magnético tem sobreseus companheiros. 9uando digo Hcorrente mentalH, falo literalmente. /ão se trata apenas de um modode falar. 8odos os dese#os atuam de maneira an$loga 4 das correntes elétricas e são governados por leisan$logas, se não as mesmas da atração e repulsão.

E+trair po!er !o !ese3o. 6 9uando tiverdes entendido que podeis etrair poder e magnetismo dequalquer dese#o, v*s tereis, por assim dizer, descoberto uma mina de ouro no vosso #ardim. Porque o

dese#o est$ sempre 4 mão e a sua origem manifesta"se de muitos modos. 9uando dais sada aodese#o, gastais a 7orça e assim enfraqueceis o vosso poder de atração. (escarregais magnetismo que podereis armazenar com o fim de atrair as coisas boas da vida.

 Plenitude da força em tudo.  6 9uando aprenderdes a considerar o dese#o, não como uma pedra deesc2ndalo, mas como um degrau, o vosso &ito na vida estar$ assegurado. A força do dese#o émanifestada por muitas qualidades de correntes mentais, como a import2ncia, a c*lera, a distração, ainc0ria ou a vaidade. !sta 0ltima é de todas, talvez, a que mais enfraquece. !la toma formas tãoinsidiosas que, muitas vezes, um homem não percebe que est$ agindo para satisfazer a pr*pria vaidadee por ela est$ sendo escravizado.

 %étodo de operar .  6 Ora," pois, o plano de procedimento é este; 6 ao sentirdes uma corrente dedese#o, procurai ret&"la convosco, recusai satisfaz#-la. Por esse esforço consciente da vossa vontadevos defendeis contra uma descarga de força, que

 A força acumulada atrai sempre& a força abandonada gasta'se e neutrali(a'se$

vos enfraqueceria. Ao mesmo tempo criais uma condição de atração, que permanecer$ tanto tempoquanto durar esse dese#o. A satisfação do dese#o viria neutralizar a força inerente a ele.

8omemos primeiramente uma forma de corrente de vaidade, muito vulgar, mas que enfraquecemuitssimo 6 o dese#o de surpreender.

O segredo consiste no vosso isolamento. 6 Primeiramente, compreendei o valor do segredo. 9uantotiverdes obtido uma informação qualquer, por mais trivial que se#a, que vos seria agrad$vel comunicar a um conhecido, conservai-vos calado, porque desta maneira fareis a primeira tentativa para praticar a

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evolução de magnetismo resultante do dese$o reprimido. !ste segredo que assim guardais é umaunidade do magnetismo mental, armazenada na bateria do vosso cérebro, e esse segredo guardado gerauma força que lhe obtém mais força de fora, eatamente como o vosso dinheiro num banco vence

 #uros. 9uanto mais segredos armazenardes no vosso esprito, mais reserva ou isolamento estaiseercendo e, assim, maior ser$ o vosso predomnio sobre os vossos impulsos, maior ser$ a quantidadede f@rça"reserva não dissipada, não gasta, que estar$ pronta a entrar ao vosso serviço em importantesempresas.

 A reserva não significa imbecilidade.  6 Mas nem por um momento imagineis que esse h$bito dereprimir o impulso vir$ produzir uma condição de imbecilidade em que o dese#o pode ser obliterado. Oefeito é inverso os dese#os tornam"se de vigor e força decuplicados, como um rio atravessado por umacomporta aumenta a sua pressão sobre as margens 6 e, então, quando estiverdes pronto a usar do

 poder, ele realizar% alguma coisa. 8ornou"se, na verdade, uma 7orça.

 Prova do vigor no dese)o'f*rça. 6 8alvez nunca tivésseis analisado a força de um dese#o. Pensai umminuto. O dese#o de levar uma certa notcia a um amigo pode forçar"vos a tomar um veculo e ir a todaa pressa 4 procura dele. (eve, pois, haver em operação uma força vigorosa que vos impele para essaatividade. Pois bem, o caso é que careceis dessa força  para v!s mesmos. Kuardai"a. 'areceis dela, se

tendes de atrair para v*s mesmos a satisfação do &ito que solicitais. %istério$  6 O ponto a considerar em seguida é que o mundo respeita aqueles que não entende. O rio profundo é silencioso. 9uem penetrar$ as profundezas do pensamento do homem magnético5 +le é ummistério v*s não podeis medi"lo, porque &le não o consente. % insond$vel. Pois também v*s deveis ser um mistério; não deveis ser vulgar nem p@r"vos em evid&ncia por qualquer modo. -er de qualquer modo notado é fatal ao verdadeiro poder. /ão é a ecentricidade do g&nio que nos atrai. /*srespeitamos o g&nio, não obstante a ecentricidade. 8ende muito cuidado, meu caro discpulo, em nãoconfundir o interesse da curiosidade vã, que gosta de se divertir, com o verdadeiro respeito, que n*ssentimos por aquilo que ecede a nossa compreensão. Por conseguinte, deiai as pessoas vossasconhecidas no desconhecimento a respeito das vossas qualidades e opini)es, tanto quanto f@r possvel.

!citai"lhes o interesse deste modo, por eemplo; 6 O vosso amigo vem tra"zer"vos uma notciaimportante. !m outros tempos, manifestareis a maior surpresa. >aveis de modificar isso. Iecebereis anotcia atenciosamente, mas com calma, quase sem coment$rios. O efeito sobre vosso amigo ser$ oespanto de que uma coisa que a &le impressionou tanto, em v*s cause tão pequena impressão. (eveismostrar"lhe, no entanto, que não h$ falta de interesse vosso pelo assunto mas &le, pelo modo que rece"

 bestes a notcia, ficar$ entendendo que v*s sois muito menos suscetvel de se abalar no vossoequilbrio mental do que &le. 8alvez não o tivésseis até então observado. ! que resulta da5 Iesulta que&le conhece em v*s uma ponderação de car$ter que ainda não vos tinha atribudo, e isso o tornacurioso. OhJ começais a obter o respeito dele sois um mistério para &le.

<so efetivo do mistério pelos grandes homens. 6 Os grandes condutores de homens na >ist*ria, em

conting&ncias difceis e em perigo de perder os seus auiliares, muitas vezes mantiveram unidos osseus subordinados e obtiveram uma ação de con#unto e um apoio leal, pelo encanto do mistério

 pessoal. -em d0vida, muitos de v*s conheceis a hist*ria de C(ares St)art Parne, o lder irland&s na'2mara dos 'omuns, na 1nglaterra, o Hrei sem coroaH, como o chamavam em segredo. Ocorre"me oseu eemplo como o mais epressivo do que se#a a força penetrante do magnetismo pessoal, maisainda do que /apoleão, Lellington ou Kladstone. /a América, Games K. :laine foi quem mais seaproimou dele, em poder pessoal s@brc os coraç)es e as intelig&ncias daqueles que o seguiam. Para osseus mais ntimos, Parnell foi sempre um mistério. O pr*prio Kladstone, seu contendor tantas vezes,confessava o encanto dele, a sua força, o modo simples como assumia o comando. Parnell falava

 pouco, sempre no momento eato. A sua voz nunca era $spera, nem elevada. -e #amais algum homemgovernou pela influ&ncia do segredo e do sil&ncio, foi esse homem, sustentando na mão as rédeas com

que guiava a facção mais rebelde e descontente que se tem reunido num parlamento. /ão vamosconsiderar neste livro os motivos e as circunst2ncias de sua queda. O fato é que &le subiu por uma

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inteligente confiança em si mesmo, pelo eerccio da influ&ncia repressiva, pela força do MagnetismoPotencial.

!mpregai a força captada de outro homem. 6 O terceiro ponto de que vos deveis recordar é que osil&ncio não significa insociabilidade, de modo algum é apenas o h$bito de se conter o h$bito do

 pensamento firme. Puai pelo outro homem. ?embrai"vos de que, enquanto fordes um mistério para as pessoas das vossas relaç)es, sois um poder. ! se, porventura, satisfazeis a curiosidade dele voltandooutra vez 4 comparação com a descarga elétricaN, v*s permitis, então, uma troca de corrente, umasatisfação que significa, em termos de eletricidade, uma neutralização. <m e outro deram e receberam,e a condição de atração cessou no momento. Mas se conservardes sempre o mistério, v*s mesmossereis a atração. 6 -ois v*s o magnete, &le o aço.

Precaução. 6 % preciso neste ponto acautelar o aluno demasiado entusiasta ou leviano. /ão esqueçaisque especialmente no princpio, deveis empregar grande discrição, prud&ncia e tato em todas as vossaseperi&ncias. -eria quase fatal para o vosso &ito, se se viesse a descobrir o fim por que mudais ovosso modo de proceder. /ão deis a perceber que dese#ais obter e guardar a informação que satisfaria 4curiosidade ativa ou latente do vosso interlocutor. /unca procureis abertamente despertar acuriosidade. Gulgo desnecess$rio dizer a qualquer estudante que nunca deve falar a respeito de seus

estudos, prop*sitos e dese#os neste assunto, porque, deste modo, poria em guarda quem o ouvisse. -efal$sseis a este respeito, violareis a primeira regra do estudo do Magnetismo Pessoal 6 a de conservar a informação pessoal e não satisfazer a vaidade.

Procurai evitar a lison#a. 6 O homem atrativo e magnético nunca fala de si. O resultado é que falammais dele, admiram"no e aprovam"no mais do que se &le dedicasse toda a sua habilidade em arran#ar artifcios de conversação, destinados a lison#ear a sua vaidade.

O estudante que dissesse; H1sto não se aplica a mim. !u nunca procuro a lison#aH, seria o 0nico em mil.8oda gente procura o elogio dos outros, em maior ou menor grau. Os que procuram a lison#a com maisafinco são os que menos a alcançam, porque não ret&m nem conservam a força que atrai essa forma de

corrente mental.

LIÇÃO 1

A tremenda força do dese#o de elogios, que deve ser conservada e aplicada 6 'autela com esteesgotamento 6 /ão tardareis a observar grande mudança.

A tremenda força do dese#o de elogios, que deve ser conservada e aplicada. 6 'ada um de n*s poderecordar"se dos seus momentos de fraqueza, inclusive daqueles em que foi imperioso o dese#o de dizer alguma coisa que tnhamos a convicção de que haveria de impressionar os outros, direta ouindiretamente, pela import2ncia, arg0cia ou raridade do que diramos. 8al é o dese#o de elogios. % uma

força dominante na natureza humana e reconhece"se mesmo na vida animal. /ão é coisa de que sedeva ter vergonha, porque é natural. A import2ncia do fato para n*s consiste em que é uma força

 poderosa, 4 qual demos permissão de atuar contra n*s. 9uando a maioria dos homens encontra probabilidade de dizer alguma coisa que redunde em seu crédito, não são eles quase irresisttvelmenteimpelidos a diz&"la5 /ão procuram eles impacientemente a primeira oportunidade para a dizerem5 !mcem indivduos, noventa e nove são assim. !les não imaginam que esse dese#o de elogios é uma dasmais poderosas forças artificiais da natureza, e que esse dese#o os impele, muitas vezes, contra a suavontade e sempre contra o seu pensamento ponderado, contra o seu bom senso e o seu bom gosto. !,mais que tudo, eles não imaginam que essa força artificiosa, m$, irresistvel, é uma corrente mental que

 poderia ser empregada com imenso proveito para eles, em vez de consentirem que ela se HdescarregueH por um #ato repentino, como a centelha elétrica que sai da m$quina est$tica, deiando"os muito mais

fracos do que antes.

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o '>AI'O da 3A1(A(!

 A força do dese$o de notoriedade impele os homens, contra seu $u&zo, a procurar as traiçoeiras sendasda lison$a.

'autela com este esgotamento. 6 Portanto, v*s, meus alunos, tomai bem cuidado nisto. Ieprimi, emtodas as ocasi)es, o vosso dese#o de aplausos.

 /ão deis satisfação a esse dese#o, nem nas coisas mais triviais. -e vos custa procederdes assim, issoapenas prova que estais guardando convosco uma força poderosa. <ma força que se agita e que luta

 para se unir com a sua oponente de alguma outra mentalidade.

9uanto essa condição se realiza, eiste um estado de atração.

 (ão tardareis a o)servar grande mudança,  6 9uando começardes a p@r em pr$tica as idéias aquiepostas, não tardareis em observar em v*s uma not$vel mudança. <m respeito de v*s mesmos que vai

aumentando, uma dignidade natural, um sentimento de poder.

!m seguida a cada repressão consciente do dese#o"f@rça, realmente sentireis o poder nos vossos pr*prios nervos. -eguidamente observareis uma diferença na atitude dos outros para convosco. <mdese#o maior, da parte deles, de vos procurar, de falar convosco, de vos ver. 3*s podeis sempre manter e aumentar esta condição, recordando"vos da regra da Hcuriosidade não satisfeitaH. 'onservai os vossosamigos admirados, mas eles não sai)am que v*s procedeis assim intencionalmente.

LIÇÃO 1I

(o emprego das forças antag*nicas em nosso  proveito pr!prio  6  +econhecimento da força til  

m magn&fico exerc&cio para a)sorver energia 6 (omina"se a tentação.

 /o emprego das forças antag*nicas em nosso proveito pr!prio. 6 /as liç)es precedentes, mostrou"seque o impulso ou dese#o é uma força, eatamente a espécie de força que gostareis de eercer parainfluenciar os outros.

Agora deveis compreender claramente, se é que #$ o não entendestes, que todo dese#o é uma f@rçamagnética mental, positiva ou negativa e que &le procura unir"se ao seu contr$rio 6 para ser satisfeito

 6 #ustamente como o p*lo positivo do magneto atrai o p*lo negativo do aço.

Ao aluno que tenha d0vidas sobre o vigor destas forças, apontarei o caso do b&bado. 9ue poder$

impelir um homem contra a sua vontade e contra todo o instinto da sua pr*pria moral 6 a não ser umaetraordin$ria f@rça artificial5 /este eemplo, a f@rça é a tentação 6 uma poderosa forma do dese#o.

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3ou dizer"vos como podereis enganar essa f@rça viciosa, de modo que, 4 semelhança dos atletas #aponeses, possais empregar o vigor do vosso advers$rio contra &le mesmo.

 +econhecimento da f*rça til.  6 Aprendestes a reconhecer o valor magnético do segredo e dasupressão da vaidade. Preciso, agora, fazer"vos ver que toda tentação é um )enef&cio disfarçado. Oestudante inteligente do Magnetismo Pessoal deve receber bem a tentação, sob qualquer forma, poisque &le #$ aprendeu que, HengarrafandoH dentro de si a f@rça superabun!ante dessa tentação, &leaumenta a sua bateria armazenada de magnetismo mental, isto é, o seu Magnetismo Pessoal. A ten"tação aumenta o seu poder de atração. Mas ceder 4 tentação,

O homem magnético sada as forças que os outros temem, por0ue delas pode extrair precioso poder.

satisfazendo o dese#o, seria como gastar a sua p*lvora, neutralizar a condição atrativa e enfraquecer a bateria. A proteção c o isolamento da vossa bateria mental, tal é o saber, a espécie particular de saber que v*s tirais destas liç)es.

<m magnfico eerccio para absorver energia. 6 Passo, agora, a dar uma informação eplicita sobreo método de conservar a energia. -uponhamos que vos sentis assediado por um dese#o ou tentação dequalquer natureza. Ordinariamente, esse fato incomodar"vos"ia, pelo menos. Mas agora que

reconheceis esse dese#o ou tentação, recebei"o bem, como uma nova força para a vossa bateria, comoum novo capital. 'oncentrai agora o vosso esprito nesse dese#o e colhei o benefcio da sua plenaforça. !m seguida fazei um eerccio respirat*rio apropriado, e que consiste em inspirar o ar muitolentamente com toda a capacidade dos pulm)es, durante cerca de oito segundos, repetindomentalmente; !stou conscientemente apropriando"me da força deste dese#o.

!m seguida, procurai conservar o ar plenamente aspirado, durante cerca de oito segundos, repetindomentalmente; Agora possuo perfeita estabilidade e ponderação para dominar a força magnética queestive armazenando.

1sto pode ser repetido algumas vezes, se f@r necess$rio. Apresentei este eerccio de respiração não s*

como um modo de fiar a idéia de apropriação e absorção de força magnética, mas ainda porque éatualmente opinião geral, entre os psic*logos, que eiste ntima relação entre a respiração e a naturezaemotiva do homem.

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(omina"se a tentação. 6 (ese#o insistir bem neste ponto, isto é, que a tentação perde o poder sobrev*s, desde o momento em que este#ais convencido de que a podeis enganar tirai"lhe a força eempregai"a para os vossos fins. (este modo, com este passo dado, ficais colocado acima da tentação

 6 situação esta que os homens lutam toda a sua vida por alcançar.

Para tornar este ponto ainda mais claro, comparemos a tentação com uma bomba. A bomba cai pr*ima de v*s com a mecha fumegante. 'onhecendo"lhe a natureza e construção v*s operais comrapidez e intelig&ncia; arrancais a mecha. !ntão o poder da bomba é vosso, usareis dela como vos

 parecer melhor. O homem ignorante teria deiado que se desse a eplosão e sofreria os resultados.

LIÇÃO 1II

8empo necess$rio para resultados apreci$veis 6 Alguns efeitos que se podem observar desde logo 6 !emplo 6 O que deveis fazer.

8empo necess$rio para resultados apreci$veis. 6 Algum aluno pode alegar que as liç)es precedentessão demasiado simples que pretende alguma coisa de mais misterioso e compleo. Iespondo"lhe

apenas isto; H-egui as instruç)es e vede por v*s mesmos. /ão podeis aprender de outra maneira.H /averdade, s* uma pessoa completamente desarrazoada é que poderia esperar que uma mudança radicalno seu car$ter se realizasse imediatamente ap*s a pr$tica de qualquer dos eerccios até agoraapresentados. !stas liç)es mostram"nos a lei que governa o assunto, e dão"nos, assim, a probabilidadede progredir sem obst$culos. (eiai a planta receber luz do sol e a planta prosperar$J Mas não vai elalogo até a plena floresc&ncia 6 é preciso tempo para que se desenvolva naturalmente. Pois, no nossocaso, a luz é fornecida aoD aluno pela eplanação da lei, e quanto maior segurança houver no modocomo ele tira vantagens da lei, tanto mais seguramente ele progredir$.

Alguns efeitos que se podem observar desde logo. 6 Ordinariamente, o principiante observa os efeitosdo seu desenvolvimento ao cabo de quatro ou cinco dias. 'ontudo, a primeira sensação que aparece

quase imediatamente é a de um aumento de respeito de si pr*prio e de confiança em si mesmo.(epois de cada retenção consciente da força de um dese#o, observa"se logo uma sensação fsica de poder e de plenitude no cérebro e nos nervos. /ão se sente isso como uma opinião pr*pria ou comouma vaidade. !ssa sensação não é de modo algum pretensiosa, mas simplesmente sossegada etranqFilizadora. 7aça o principiante a crtica de si mesmo com toda a franqueza. Porém não pratique oerro de atribuir ao egosmo ou ao mau gosto dos outros a sua car&ncia de atração. -e, porventura,houver erro, ser$ certamente dele.

!emplo. 6 Observai"vos com todo o cuidado quando ho#e vos encontrardes com os vossos amigos.Aqui est$ o -r. :. Por qualquer razão, tendes sempre procurado inutilmente despertar"lhe interesse eamizade. -entis que ele não se interessa por v*s que a vossa companhia não o satisfaz. Para desco"

 brirdes a razão disso, eaminai a vossa anterior conduta para com ele. (escobrireis que ele tem sido a bateria receptora, ao passo que v*s tendes Hgasto a vossa p*lvoraH com ele, enfraquecendo"vos de cadavez no vosso esforço para satisfazer o vosso dese#o consciente ou inconsciente de notoriedade.'onseguis a atenção dele5 /ão. ! ele consegue a vossa5 -im. ! esforça"se e le por consegui"la5 /ão.Pois agora podeis talvez aplicar com mais conhecimento de causa, os princpios das forçasconservadoras, epostos nas liç)es precedentes. :. est$ tirando força de v*s, em vez de v*s tirardesdele.

O que deveis #azer. 6 Parai. !stais navegando em $guas perigosas. Ponderai a filosofia dos princpios #$ estabelecidos. (eiai :. s*, durante alguns dias. Praticai inteligentemente a conservação dessasforças que tnheis estado a desperdiçar. 7izestes ho#e alguma coisa que vos seria agrad$vel narrar.

Kuardai isso convosco. !ngarrafai"o resolutamente. Parece f$cil, mas o h$bito de fazer esvoaçar essas pequeninas centelhas, pela satisfação moment2nea que isso produz, tornou"se forte em v*s. (e quandoem quando, sentis que elas escapam 4 vossa vigil2ncia, e cada vez que tal sucede ficais apatetado, não"

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magnético. Ieprimi os dese#os da carne, como também os dese#os do esprito. 1sto não é apenas aantiga doutrina da auto"ren0ncia. % a lei cientfica da força, das correntes mentais. /ão é difcilcumpri"la, porque, com uma compreensão inteligente da lei, v*s vereis que estais fazendo muitssimomais do que apenas resistir a uma força. !stais tornando essa força propriamente vossa. 3*scapturais essa força, e podeis empreg$"la como vos convier.

L I Ç Ã O 1III

!studo dos efeitos 6 Observa"se uma mudança fsica 6 Iesultado especial.

!studo dos efeitos. 6 Porventura perguntar$, agora, algum aluno; H-uponhamos que eu capturei todasessas forças, agarrei a força que eiste dentro de cada dese#o mental e fsico 4 medida que ela aparece,e armazenei toda essa energia qual ser$ o efeito disso5H

A energia por v*s armazenada atrai a energia oposta das outras pessoas, tão eatamente como aeletricidade positiva atrai a negativa, e isso até sem esforço consciente de vossa parte. O vosso rosto, avossa apresentação e as vossas aç)es mudarão inconscientemente. !ncontrareis as coisas boas, queantes em vão procur$veis, dirigindo"se para v*s insensivelmente. !las são forçadas a vir. % a lei da

atração. !nquanto as coisas boas estão, assim, vindo ao vosso encontro, não se#ais demasiadoimpaciente. /ão murmureis por não ter ainda saltado até v*s Haquela especial coisa boaH de que precisais. !la vir$.

Observa"se uma mudança fsica. 6 9uando um homem começa a desenvolver a sua personalidademagnética, conforme os preceitos apontados, o seu corpo imediatamente sofre mudança fsica. Osolhos tornam"se mais brilhantes, a pele mais clara, o porte mais ereto, e do seu rosto desaparece aepressão de receio oculto, inquietação, embaraço, abatimento. +le não é #$ ob#eto infeliz das forçasinsidiosas da natureza humana. % ele pr*prio uma força inconsciente. O mundo, do ponto de vista queo interessa, aparece"lhe sob nova luz. ?entamente começa a reconhecer o seu poder, e, porqueconhece e entende isso, sente"se satisfeito.

Iesultado especial. 6 9uando o aluno chegar a esta situação, deve precaver"se contra o perigo das perdas mesmo o falar dessa preciosa consci&ncia do poder produziria grande perda dele. <mfen@meno especial que eu devo mencionar, e que s* um prosador superficial poder$ considerar comodesanimador, é o fato de que, 4 medida que ides adquirindo poder e que a HfortunaH parece finalmenteter"se voltado em vosso favor, as coisas que anteriormente v*s procur$veis em vão, e que atualmentese dirigem para v*s, perderam aos vossos olhos parte do seu valor. /ão se#a isso motivo de desgosto

 para o aluno. :em ao contr$rio, ele se glorifica e encontra satisfação no sentimento do poder. ?embrai"vos de que h$ outros dese#os maiores do que esses que tendes agora.

LIÇÃ O I6

1.li 2em)ranças teis de aplicação  pr%tica  6 Olhar central  6 'omo se o)tém a tran03ilidade e aconfiança em. si 6 O aperto de mão magnético.

 2em)ranças teis de aplicação pr%tica. 6 (epois que o aluno fiou inteiramente no esprito a teoriada conservação da força dentro das correntes mentais e o estado que dela resulta, poder$ ser"lhe 0tilrecordar algumas idéias novas, mas aproveit$veis, que o auiliarão a p@r em eecução maisrapidamente os seus novos conhecimentos.

8omemos primeiramente o caso em que se pretende fazer uma impressão favor$vel em ocasião difcil.-uponhamos que ides ter uma entrevista com um homem, cu#a personalidade sempre vos oprimiu.

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(igamos que o homem é um desses su#eitos grandalh)es, gritadores, olhar feroz, pescoço de touro,homem de import2ncia na sua roda, mas inteiramente desprovido da menor sensibilidade, um Hmassa"

 brutaH e cruel. Para uma pessoa educada e sensvel é bem aborrecido ter de tratar com tal su#eito,especialmente se tem de lhe pedir um obséquio ou concessão. As naturezas grosseiras gostam deaumentar a humilhação dos que se humilham.

Mas vamos ao caso. 3*s podeis proceder com esse tipo muito habilmente. O vosso prévioconhecimento e eerccio de conservação das forças defende"vos de qualquer ataque possvel que, emoutras circunst2ncias, &le pudesse tentar contra a vossa sensibilidade, servindo"se da vossa fraqueza ouvaidade. Aparecei, portanto, diante dele, com um porte leal e modesto, sentindo com #ustiça que

 podereis apresentar"vos muito mais favor4velmente, se quisésseis faz&"lo. -* este conhecimento éuma força que transparecer$ no vosso rosto, malgrado vosso, e que, ir$ impressionar ou reprimir aforça contr$ria com que vos ides encontrar. 'om a vossa consci&ncia da força reservada, começai avossa conversação tranqFila e confiadamente. /os vossos modos não deve transparecer nenhum sinalde impaci&ncia, inquietação ou qualquer outro sentimento que não se#a uma tranqFilidade agrad$vel ecompleta, e uma discreta segurança de v*s mesmos.

Olhar central. 6 9uando estiverdes falando, olhai para &le diretamente, para o meio dos olhos, isto é,

na raiz do nariz. 1maginai que estais olhando para um pequenino sinal nesse ponto e que estais vendo o ponto fraco do car$ter desse homem porque realmente esses homens grosseiros são mesquinhos efracosN, e, portanto, deveis falar 4quele sinal do homem, entre os seus olhos, e olhar com todo o

 sossego enquanto falais. /ada

<ma conversa %spera facilitada pelo conhecimento das leis das correntes mentais.

de esbugalhar os olhos ou franzir a testa. /ão tardareis a observar que &le muda, com inquietação, a

direção do seu olhar. 7azei com que &le olhe para v*s fazei com que &le conserve os seus olhos fitosnos vossos, enquanto estais falando. Mas quando #le falar, desviai a vista olhai para o seu colete, paraos seus sapatos, para qualquer outra coisa que não os olhos. !scutai respeitosamente e, no instante emque começais a falar outra vez, procurai o pequeno sinal entre os olhos. /ão façais qualquer dessascoisas ostensivamente. /ão lhe desperteis a idéia de que estais fazendo eperi&ncia sobre &le. O

 sossego é a vossa chave.

!sse homem h$ de lembrar"se de v*s. 9ualquer que se#a o resultado da vossa entrevista, podeis estar certo de que &le se h$ de lembrar de v*s de que v*s procedestes pelo melhor modo que se podia

 proceder de que v*s produzistes nele uma impressão maior do que &le possa admitir consigo mesmo.

Como se obtém a tran+ilidade e a confiança em si$   6 <m eerccio que vos dar$ grande facilidadede maneiras, porte agrad$vel e confiança em v*s mesmo é o de praticar sozinho com uma pessoaimagin$ria. (eveis estar absolutamente s*, em um stio onde ninguém possa ver"vos nem ouvir"vos. O

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campo seria o lugar ideal contudo, fechado com toda segurança no vosso gabinete, estareis livre de ser observado.

!m primeiro lugar, empregai cinco minutos em tomar as respiraç)es etensas e profundas 6 aspirandoo ar com toda a capacidade dos pulm)es e epirando"o lenta e compassadamente. (epois, erguei"vosvivamente e dirigi"vos a uma pessoa imagin$ria do vosso conhecimento.

Podeis empregar um espelho para considerar a vossa pr*pria imagem, ou confiar eclusivamente 4vossa imaginação o ver uma figura humana. % claro que podeis dizer tudo o que quiserdes, por maisetraordin$rio que se#a, mas deveis pensar cada frase antes  45t pronunci$"la. (irigi"vos, pois, 4 imagemem tom forte, pleno, confiado. Arredondai cada slaba e carregai nela. 7azei que as vossas palavrasressoem 6 saindo do peito. Apontai com o dedo, passeai de um para outro lado, empregaigestos que impressionem, dizei e fazei tudo o que dese#areis dizer e fazer, como se realmente estivesse

 presente a pessoa a quem vos dirigis.

!ste eerccio é magnfico. (esenvolver$ a confiança pr*pria em todos os que o realizarem, e os seusresultados serão observados por muitos modos indiretos, que eu não menciono aqui por falta deespaço, mas que v*s imediatamente reconhecereis.

ma conversa interessante e proveitosa com um 6esp&rito vivo6.

Meia hora deste eerccio, toda vez que vos sentirdes abatido, ou que preciseis estimular a confiançaem v*s mesmos, produzir$ resultados magnficos. ! também, muitas vezes, o aluno obtém resultadosmateriais definidos, pelo poder da auto"sugestão e por meio deste eerccio da palavra falada de formaintimativa. Pedi aquilo de que necessitais 6 pedi"o como se fosse coisa vossa.

O aperto de mão magnético. 6 O aperto de mão é também uma coisa importante nos encontros comoutras pessoas. Olhando agradavelmente para o vosso amigo, pegai"lhe na mão com firmeza,envolvendo bem as costas e a palma. /ão aperteis os dedos. (epois de um aperto r$pido e caloroso,retirai vossa mão, passando vossos dedos por baio da palma da mão dele e tão distante quanto

 possvel das pontas dos dedos dele. % o aperto natural da cordialidade e surtir$ seu efeito.

L I Ç A O 6

'ultura do olhar magnético 6 !erccio ao espelho 6 !feito.

C)t)ra !o o(ar magn$ti.o" 6 (epois que o aluno se convenceu do valor da conservação das

correntes mentais, e aprendeu a utiliz$"las, realmente não necessita de muito maior aulio. 'ontudo,mais alguns meios de desenvolvimento podem parecer importantes a alguns alunos, e passo amencion$"los.

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 /a lição antecedente, descreveu"se o método de fiar um ponto entre os olhos da pessoa com quem sefala. 'onvém que designemos esse método pela epressão olhar central. /ão deveis cometer o erro deempreg$"lo indiferentemente, em toda e qualquer ocasião. -* deve ser empregado com o intuito decausar impressão, quando assim o quiserdes. Poderia suceder que fosseis opressivamente impressivo, oque deve evitar"se. !mpregai a vossa força com tato e discrição. O agrado é atraente. -edeagradavelmente impressivo.

9uando dese#ais agradar, como sucede no convvio ordin$rio, o vosso rosto deve apresentar umaepressão interessante. /ão mostreis um sorriso perpétuo, pois não h$ nada menos digno, mas procuraidar ao vosso rosto a epressão natural e tranqFila que &le teria ao observardes uma cena interessante eapaziguadora. !mpregai o olhar central com freqF&ncia, mas Hfazei"o recuarH com agrado, cheio dedignidade. (esta maneira, dareis a impressão con#unta de bom humor e poder.

E+er./.io ao espe(o. 6 !is aqui um eerccio que auiliar$ o desenvolvimento do olhar e daepressão eficiente. 'olocai um pequeno espelho diante de v*s, sobre uma mesa, ou ponde"vosdiante de um espelho grande, com o rosto 4 dist2ncia de cerca de quinze polegadas do vidro. 'om uml$pis fareis um pequeno sinal ou sali&ncia na raiz do vosso nariz, #ustamente entre os olhos. !sse sinaldeve permanecer durante dez ou quinze minutos e servir$ para a#udar"vos a concentrar a atenção e o

olhar. Olhando para a vossa imagem no espelho, fiai a vista naquele ponto, entre os olhos.Permanecei perfeitamente im*vel, olhando fiamente para o ponto central. Procurai não pestane#ar.9uando sentirdes que ides pestane#ar, em vez de o fazer erguei apenas as p$lpebras um pouco. Osnervos descansam quase da mesma forma como se fech$sseis as p$lpebras. !ste eerccio não dever$

 prolongar"se mais de quinze minutos. Os principiantes acharão difcil o estarem sentados perfeitamenteim*veis, mesmo durante cinco minutos, mas é necess$rio aprender este repouso e domnio dos nervos,se porventura o aluno dese#a desenvolver"se completamente.

E*eito. 6 (e manhã cedo é a melhor ocasião para esse eerccio, quando o cérebro est$ fresco, ocorpo descansado e os nervos distendidos. 'omeçar por um eerccio de cinco minutos, aumentando"ogradualmente um minuto cada manhã, até que o possais fazer durante doze ou quinze minutos. Ao fim

de tr&s dias, aproimadamente, começareis a observar o poder e a firmeza do vosso olhar. Observareiso olhar fraco e cambiante das outras pessoas. Observareis que mesmo as pessoas de olhar atrevidoolham para um ou para outro dos vossos olhos, e que desviam a vista com inquietação, quando v*ssossegadamente aplicais o olhar central de que elas, é claro, não t&m conhecimento. O olhar central d$"vos como que o estranho efeito de que estais olhando diretamente através da cabeça da pessoa visada.!, ao mesmo tempo, alivia"vos do olhar dela ou da impressão da sua vista.

O eerccio ao espelho, acima descrito, desenvolve rapidamente um poderoso olhar magnético. Osolhos são a #anela da alma, e nas pessoas de grande sensibilidade psquica os pensamentos l&em"se,muitas vezes, de olhar para olhar. (eveis, pois, aplicar"vos o mais possvel a !esen%o%er )m o(arpotente"

-e porventura o aluno usa habitualmente *culos, o efeito do eerccio é ainda o mesmo, mas ser$necess$rio mais cuidado para não forçar a vista. 6 O fato de usardes *culos não enfraquecematerialmente a capacidade de cultivar o vosso olhar, e, na verdade, 4s vezes acrescenta até uma certaforça de impressão.

LIÇÃO 6I

7r#s métodos particulares de irradiação direta da influ#ncia magnética 6 l.oN  Fotografia mental  6 B.N 8étodo do plexo solar 6 Q.N  8étodo muscular.

,r-s métodos particulares de irradiação direta da influ-ncia magnética . 6 !m cada um destes tr&smétodos, o primeiro passo necess$rio é o retiro ao sil#ncio. 9uer isto dizer que o aluno deve recolher"se num quarto are#ado, livre de toda intromissão estranha, colocar"se em posição confort$vel, sentado

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ou encostado, e entregar"se inteiramente, durante uns dez minutos, 4 completa passividade, de corpo eesprito. 8odos os m0sculos devem ser distendidos, todo pensamento perturbador deve ser banido.9uando o aluno sente que est$ nessa disposição, est$ apto a empregar um dos tr&s métodos para lançar a sua pr*pria força em serviço ativo. Passo a descrever os tr&s métodos.

7"89 .otografia mental$  6 (epois de conseguido o estado tranqFilo e passivo, sentai"vos a uma mesae escrevei uma delineada sugestão, muito simplesmente, numa folha de papel. !screvei, por eemplo;69uero que terminem as zangas entre mim e Goão :eltrãoH, ou 69uero que 7ulano tenha uma boaimpressão a meu respeitoH, ou ainda 69uero que -icrano se#a levado a fazer istoH. (epois de escrever ovosso dese#o simplesmente e em breves palavras, acomodai"vos na cadeira com todo o conforto, eolhai para o papel fiamente, concentrando"vos intensamente, mas com tranqFilidade, na significaçãodas linhas que estais vendo, e, entrementes, respirando vagarosa, mas profundamente.

8al é a fotografia mental. A teoria consiste em que, desta maneira, as correntes mentais eficientes seformam com maior perfeição. -e começardes por pedidos razo$veis e simples, de natureza genérica,tais como a melhoria gradual da vossa sa0de, o aperfeiçoamento e a fortificação do car$ter, melhor mem*ria, g&nio mais sossegado, provavelmente logo, desde o momento,

 Fotografia mental: formar, a)sorver e irradiar o  força do pensamento.

obtereis &ito e, 4 medida que vos fardes desenvolvendo, podereis formular pedidos mais eplcitos e entrar em minud&ncias, como as dos eemplos acimamencionados. -e pedirdes coisas que de modo algum este#am, direta ou indiretamente, em conflito comos direitos ou com a felicidade de outras pessoas, obtereis um certo grau de &ito que estar$ emrelação com a sinceridade e intelig&ncia com que tiverdes adotado nossas instruç)es.

/$01 %étodo do ple2o solar .  6 ; plexo solar é o centro nervoso da espinha ou medula situado por detr$s do vazio do est@mago. Alguns cientistas afirmam, e com l*gica muito boa, que &le é realmenteum cérebro 6 o cérebro abdominal 6 e que regula não s* certas funç)es corporais involunt$rias, taiscomo a respiração e a pulsação do coração, mas ainda a natureza emocional do indivduo. Atualmente,alguns s$bios consideram o pe+o soar como um verdadeiro centro magnético ou magneto nervosocapaz de impressionar a personalidade dos outros, ou de ser por ela impressionado.

!sses s$bios operam pelo modo seguinte;

8endo"se entregue ao sil&ncio e tornando"se propriamente passivos, deitam"se de costas, depois de previamente terem despido toda a roupa que, de qualquer modo, possa impedir ou embaraçar osmovimentos. 8omando uma pro*)n!a inspira-#o, enchem o peito, recolhendo o abd@men ao mesmo

tempo. (epois, sustentando a inspiração, recolhem o peito, forçando o ar que nele eiste e, dessemodo, distendendo o abd@men. !m seguida, recolhem o abd@men e, assim, se a inspiração foi aindamantida, torna"se a estender o peito. Para cada respiração, o peito e o abd@men são recolhidos e

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distendidos alternadamente, cada um deles cinco vezes, bem rapidamente. -egue"se um descanso demeio minuto e repete"se a operação. Outro descanso de meio minuto e repete"se a operação pelaterceira e 0ltima vez.

O aluno atento h$ de observar desde logo que este eerccio atua diretamente sobre o pleo solar,dando"lhe uma estimulante massagem interna por meio de movimentação dos *rgãos ad#acentes. A

 parte mental desta idéia é que o dese#o, cu#a realização se pretende, deve ser mantido tran03ilamenteno esp&rito, en0uanto o eerccio dura, e que o estmulo do pleo solar ou da bateria de nervos lança o

 pensamento em vibraç)es que eercem efeitos sobre o organismo nervoso mais ou menos receptivodas outras pessoas de quem se trata.

Muito se tem dito sobre a efic$cia deste sistema mas, qualquer que se#a a sua virtude em relação aoefeito produzido sobre os outros, é certo que ele tem efeito not$vel sobre o aluno, em tudo quanto dizrespeito a dar"lhe ponderação, tranqFilidade e alvio nas depress)es.

:"89 %étodo muscular$  6 O terceiro e 0ltimo método parece estranho ao primeiro eame, mas torna"seclaro desde que se considere que a 7orça, quer se eprima na 7orma de intelig#ncia, de esp&rito, de

 gravidade, de eletricidade, de ação muscular, etc, é sempre a mesma em sua ess&ncia, :aseado nessa

teoria, o aluno, depois de se retirar ao sil&ncio, p)e"se de pé e contrai todos os m0sculos do corpo,dando"lhe o estado de rigidez mais intenso que lhe se#a possvel. Aqui certamente est$ uma força produzida, mas não aplicada. O esprito do aluno fia"se, então, inteiramente sobre o dese#o que pretende satisfazer. O aluno aplica todo o seu  poder e 0uerer em realização. Ao mesmo tempo,certifica"se de que a f@rça"epressão fsica a rigidez dos m0sculosN se vai transformando em f@rça"epressão mental. !le

 <stimulação do plexo solar pela teoria da vi)ração irradiante.

cultiva o pensamento de que, 4 medida que a força se vai filtrando para fora dos seus m0sculos, permitindo"lhes perder a rigidez e tornarem"se lassos, ela vai saindo dele sob a forma mental do seudese#o, e sob essa forma vai atuar sobre as pessoas ou condiç)es de que se trata. 1sto tem sidoeperimentado com &ito not$vel em assuntos gerais de neg*cios. <m dos meus amigos, todas asmanhãs, durante uma semana, praticou este eerccio com o pensamento;

HO neg*cio h$ de melhorarH, e o resultado foi bom. HPor que não continuaste5H 6 perguntei"lhe.

H/ão seiH 6 foi a sua resposta franca e o aluno provavelmente responderia o mesmo.

<ma verdade maravilhosa, eperimentada, provada e tendo bom &ito, muitas vezes é desprezada, porque a sua pr*pria simplicidade produz falta de fé.

LIÇÃO 6II

A fé a#uda, mas não é essencial 6 7é adquirida e &ito por meio de idéias provocadas psiquicamente 6 As idéias soo, muitas vezes, o laço de união entre o psquico e o material.

A #é a#uda, mas não é essencial. 6 A fé, nos precedentes, eerccios de Magnetismo Pessoal, posto quenão se#a essencial, auilia a efic$cia desses eerccios. 'ompreendo bem quanto se#a difcil para o

 principiante ter fé em coisas de que nada sabe e, por isso, aproveito a ocasião para dizer duas palavrasde advert&ncia sobre o assunto.

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7é adquirida, e &ito por meio de idéias provocadas psiquicamente. 6 Provavelmente admitireis que afé vos a#udaria com maior rapidez, mas dizeis que não a possuis. Mesmo sem fé, podereis desenvolver"vos no Magnetismo Pessoal, mas havendo fé são melhores os resultados.

(eiai"me, pois, dizer"vos que, se realmente dese#ais a vantagem que a fé poderia dar, para obt&"la bastar$ recusardes considerar a d0vida. 1sto não custa tanto como parece. O fato de que estaisestudando mostra que tendes vontade de aprender. ?ogo, quereis seguir umas instruç)es. Iecusar dar amenor consideração 4 d0vida é coisa que de modo nenhum vos causar$ pre#uzo ou enfraquecimento.8omai isso como uma parte da vossa tarefa, e lembrai"vos de que recusar mesmo temporariamenteNdar consideração 4 d0vida é praticamente a mesma coisa que ter fé, e pode ser feito isso por todoaquele que livremente dese#a aprender. Muitos alunos t&m sido auiliados a ascender a pontos difceis

 pela adoção deste plano que se poderia chamar negativoN de adquirir fé, e ainda estou para ver um aluno sincero que tenha operado assim, sem alcançar &ito. O mentalismo inteligente não pretendeque os métodos h$ pouco epostos se#am por si s*s inteiramente suficientes para produziremresultados satisfat*rios. A *$ sem tra'a(o !e na!a %ae4 diz a :blia, e o tra'a(o sem *$ $ 5)asein;ti"

As idéias são, muitas vezes, o laço de união entre o psquico e o material. 6 !stes métodos a#udam alevantar uma poderosa vibração psquica em favor do aluno aplicado. !ntão, se &le mantém aberto oesprito e espreita as idéias, est$ na trilha do &ito. O bem aparece"lhe usualmente em primeiro lugar sob a forma de idéias felizes, o que é o resultado direto da atividade psquica, auiliada pela ação

 proposital do aluno. A idéia é, assim, o laço de união entre o psquico e o material, e apenas resta aoaluno desenvolver as oportunidades criadas para &le pelo seu pensamento, ou, para ser mais eato, asoportunidades atradas a &le pelo seu dese#o.

L I Ç Ã O 6III

desenvolvimento consciente do poder"vontade 6 :ase cio desenvolvimento do poder"vontade 6 

Método mais eficaz de aplicação.

(esenvolvimento consciente do poder"vontade. 6 Praticando a conservação das forças mentaisirregulares, conforme se disse nas primeiras liç)es, o poder"vontade do indivduo desenvolve"seinconscientemente.

(eve"se, não obstante, dese#ar um desenvolvimento consciente, do qual resulta um aumento daconfiança do aluno em si pr*prio, embora &le não compreenda como isso possa acontecer.

:ase do desenvolvimento do poder"vontade. 6= :asta dizer que a realização proposital de qualquer coisa difcil, por menos importante que se#a, reforça a vontade. 'omeçai por qualquer coisa trivial,

como, por eemplo, desenhar, ao mesmo tempo, numa folha de papel, um crculo com uma das mãos eum quadrado com a outra. >abituai o vosso esprito a faz&"lo, com o firme prop*sito de o realizar.

9uando, por fim, o tiverdes conseguido, sentai"vos e absorvei a convicção de que conquistastesalguma coisa s* pelo poder"vontade. Guntai essa convicção 4 vossa bateria de acumulação, e passai aoutra qualquer coisa mais pr$tica, porventura algum problema intrincado da vossa vida doméstica.>abituai o vosso esprito a faz&"lo.

!mpregai toda a convicção relativamente 4 força que v*s tendes estado a armazenar e não aabandoneis. (e cada vez ganhareis e ficareis mais forte do que anteriormente.

Método mais eficaz de aplicação. 6 O homem de poder""vontade mais eficaz não é aquele que cerraos dentes, retesa os m0sculos, franze as sobrancelhas furiosamente e se aplica 4 sua tarefa de um modoabrutalhado. Pode ter &ito, mas gasta energia indevidamente, e não pode competir como o homem

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sossegado, inteligente, tranqFilo e cheio de confiança. !ste 0ltimo entrega"se 4 sua tarefarefletidamente. -e depara com o mau &ito, sorri e recomeça resignada e pacientemente, acreditandono seu pr*prio poder de conseguir o que pretende. Para &le, esse trabalho não significa um combate,como para o outro homem significa apenas um perodo de atividade inteligente, que tem um 0nicoresultado possvel 6 o &ito.

L I Ç Ã O 6 I1

Os métodos de pro#eção ativa não são absolutamente necess$rios 6 Ielação entre o mental e omaterial 6 Processo de indução 6 Pro#etar a força pela afirmação 6 Alguma preparação é impres"cindivelmente necess$ria.

Os métodos de pro#eção ativa não são absolutamente necess$rios. 6 Ievendo este 'urso, que estouquase a terminar, algum aluno pode dizer;

H7izestes"me entender, com bastante clareza, como é que eu posso armazenar a força que significa poder para o indivduo, mas seria preciso saber corno posso pro#etar ativamente essa força.H

-eria talvez o caso de remeter tal aluno para a lição 1, mas compreendo; &le precisa de alguma coisamais imediata e pessoal.

 /ormalmente não é necess$rio pro#etar ativamente a força. O fato de serdes o possuidor de uma forçaconsciente é o bastante para atrairdes o interesse, a confiança, o amor, o respeito das pessoas com asquais conviveis.

% evidente que haver$ vantagens mais materiais; v$rias portas, que no passado se haviam fechado parav*s, agora se abrirão. Antes não havieis compreendido que o domnio das coisas materiais tem de ser obtido por uma aproimação inteligente e harm@nica, empregando os canais mentais.

Ielação entre o mental e o material. 6 <sarei como eemplo uma analogia. 1maginai um lago comuma bela ilha no meio. A ilha representa alguma coisa material que dese#ais 6 a riqueza, por eemplo. A $gua do lago representa as condiç)es mentais que a cercam. O vosso natural dese#o é

 precipitar"vos impetuosamente para a ilha. !ncontrai"vos a debater com a $gua 6 condição mental.!sta, embora intangvel, constitui uma barreira real. Para alcançardes a ilha, tendes que aprender anadar. 1sto é, deveis aprender a dominar as leis dos arredores mentais, antes de poderdes atingir resultados mentais.

 /ão se #ustifica o dese#o impaciente do aluno no sentido de realizar uma pro#eção ativa de sua força.9uando &le entender o método passivo, mais lento, porém mais eficiente, então seu &ito estar$

 plenamente assegurado.

Processo de indução. 6 8endo em vista a teoria elétrica, bem demonstrada, que a passagem de umacorrente pr*ima de um outro condutor produz nesse condutor uma corrente simp$tica, suponhamosque v*s dese#ais impressionar ou influenciar uma pessoa com quem acabais de travar conhecimento.

7iai no vosso esprito o fato de que essa pessoa é um instrumento pelo qual passam correntes mentaise que v*s sois um instrumento que não s* produz, mas também recebe e guarda aquelas correntes quedese#ais.

Por isto, podeis começar com decisão a Hpuar por &leH na conversa, empregando #udiciosamente oolhar central. (edicai todo o vosso tato e ci&ncia a fazer isso de um modo discreto, não importuno,

mantendo ao mesmo tempo com firmeza toda a vossa força por assim dizer, puando"vos para dentro.Pelo ato de fazerdes passar diante dele as correntes mentais, sob a forma de perguntas ou sugest)esh$beis, v*s despertais nele correntes simp$ticas que manifestam seus gostos e avers)es. !stimulando e

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satisfazendo, no decorrer da conversa, tais gostos e avers)es por meio de uma constante subcorrente deaprovação epressa sutilmente, não tardareis a conseguir que &le este#a em completa vibraçãoconvosco. 1sto é, &le gosta de v*s, e prefere estar convosco a não estar. /ão cometais o erro deempregar lison#a barata, que s* atua sobre os espritos muito fracos procurai criar em v*s mesmosuma corrente de interesse am$vel e genuno. Podeis conseguir isso, epulsando do vosso esprito osoutros interesses.

 8étodo muscular ou transformação direta da força f&sica em força ps&0uica.

'om o conhecimento das leis de indução e atração, que eistem entre as correntes mentais, achareisque a pr$tica de atrair as pessoas se torna uma ci#ncia fascinadora. /ão as atraireis por necessitardesdelas, mas simplesmente para eercitar o vosso poder e estudar a ação da lei sob circunst2ncias v$rias.

 Pro)etar a força pela afirmação. 6 Outro método de pro#eção ativa da influ&ncia é o que emprega aafirmação. Por eemplo, estais numa reunião mundana e dese#ais que uma determinada pessoa procurede modo pr*prio ser"vos apresentada podeis empregar o processo seguinte, variado conforme ascircunst2ncias. !ste processo tem dado resultado em centenas de eperi&ncias, quando as condiç)es

não são absolutamente contr$rias.!scolhei bem o paciente da vossa eperi&ncia. Passai diante do seu campo de visão tantas vezes quanto

 possvel, mas sem ser importuno. !mpregai o olhar central, com tranqFilidade e agrado, todas as vezesque &le olhar para v*s. Ao mesmo tempo, ide repetindo mentalmente, como se estivésseis a falar com&le; H3*s quereis falar"me. 3*s quereis falar"me.H

7azei disso uma afirmação vigorosa e procurai incutir"lha, por assim dizer, por meio dos vossos olhos. Alguma preparação - imprescindlvelmente necess!ria$  6 ! claro que nenhum método de atração,ativa ou passiva, tem o menor valor, se o aluno deiar sair a sua pr*pria força acumulada, iso é, se &ledespreza a constante conservação da força, conforme se descreveu nas primeiras liç)es.

Mais ainda; não se pode aconselhar, nem é razoavelmente possvel empregar qualquer dos métodosdiretos que t&m sido mencionados, sem que o aluno tenha assimilado os princpios gerais da ci&ncia,esboçados nas precedentes liç)es.

8udo o que se adquire custa o seu preço; neste caso do Magnetismo Pessoal o preço é a absolutasupressão da vaidade em toda e qualquer das suas in0meras formas.

LIÇÃO 61

'onclusão da Primeira Parte

Mais algumas palavras antes de vos deiar. -enti prazer ao escrever este 'urso. Parece"me que est$completo e que vos d$ #ustamente a informação que &le pretendia dar.

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<ma advert&ncia; 6 guardai"vos dos maus h$bitos.

Os maus h$bitos são os maiores distribuidores do Magnetismo Pessoal. 8odo aquele que é escravo dequalquer mau h$bito, mental ou fsico, pode perfeitamente atribuir a esse fato a sua falta de

 personalidade magnética. Os maus h$bitos são uma força, que se inclui no captulo geral da 8entação.Podem, pois ser tratados como se indicou numa lição anterior a sua força pode ser arrancada earmazenada dentro de v*s, e os seus maus efeitos podem ser neutralizados.

! agora, como eplicação final, recordai"vos disto;

Aprendestes a conservar e a pro#etar esta 7orça, a que damos o nome de Magnetismo Pessoal. /uncadeveis esquecer que, por um mero esforço da vossa vontade, podeis, em todas as ocasi)es, desafiar aqueles que, pela aproimação mental, pretendam retirar força de v*s. !stais 4 prova de tais saquesquando sois positivo e autocontrolado. !m todo o decurso destas liç)es, eu procurei, sem afirmar estefato em tantas palavras, dar"vos a impressão de que estais aprendendo a fazer de uma força, que por si

 pr*pria não tem individualidade nem intelig&ncia, uma parte de vossa individualidade, uma parte dev*s mesmos, pela imposição de vossa vontade sobre ela. -abeis, pois, finalmente, que o MagnetismoPessoal é muito poderoso, quando a 7orça e a 3ontade operam #untas em harmonia e unidade, e se

tornam um todo 0nico.Seg)n!a ParteAS <UALIDADES MAGN=TICASLIÇÃO 61I

1ntrodução 6 Preliminares 6 7ormos de influ&ncia 6 A 'onfiança.

1ntrodução. 6 /o intuito de tornarmos este trabalho ainda mais interessante, se é possvel, vamosadicionar"lhe mais alguns ensinamentos e eerccios dignos da mais alta ponderação e constante

 pr$tica.

'onstituem eles a subst2ncia do que de melhor se tem escrito sobre este assunto no 3elho e /ovoMundo, a ess&ncia dos ecelentes métodos do Ivmo. Paulo Leller, do (r. ?a Motte, do professor americano 'larE, compendiados pelo distinto investigador espanhol (. 3icente Karcia IuR Pérez, noseu primoroso livrinho Magnetismo Pessoal, que fecha com chave de ouro, estampando o métodoindiano para o desenvolvimento da vontade.

A estes, agregamos trabalhos de outros investigadores, que #ulgamos indispens$veis para tornar estelivro, embora sob uma apar&ncia modesta, um vade mecutn de sumo valor para todos aqueles que t&mlutado em vão contra o infort0nio e dese#am, a todo transe, elevar"se e progredir. +le fornece os meiosmais eficazes que até ho#e se conhecem para melhorar rapidamente a situação de cada um.

Antes, porém, de darmos o conte0do dos referidos métodos, #ulgamos acertado preced&"los, emresumo das preciosas consideraç)es e conselhos contidos na pequena, mas valiosa, obra acimacitada.

O livro Magnetismo Pessoal, por ser uma eposição dos métodos de diversos autores, nem sempreapresenta uma perfeita unidade de vistas, apresentando mesmo algumas redund2ncias. !ste leve senão,

 porém, se pre#udica o valor liter$rio da obra, nem por isso lhe tira o valor cientfico, o seu valor intrnseco, que é o que mais interessa ao leitor.

7eitas estas ligeiras consideraç)es, entremos no assunto.

A possibilidade etraordin$ria que todos possumos de influenciar os nossos semelhantes, em estado deviglia, é tão natural como o andar. 8odos, mais ou menos conscientemente, a eecutamos, mas a

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eecutamos mal, e precisamente o fim principal desta obra é facilitar aos estudiosos perseverantes osmeios infalveis para que possam mudar radicalmente, e num prazo relativamente breve, a correnteatual da sua vida, convertendo o fracasso em &ito, o infort0nio em ventura.

 /essa afirmação categ*rica fica assinalada a grande import2ncia, o valor ecepcional e imenso dosensinamentos contidos nas linhas que seguem. 'om o fim de tornarmos esta obra acessvel a todos,não entramos aqui em largas eplicaç)es de doutrinas, pr*prias de um trabalho de maior f@lego, edeiando de parte os termos técnicos, usamos de uma linguagem chã, ao alcance da maioria a que elase destina.

Preliminares. 6 Oferecemos"vos o estudo de um assunto novo e interessantssimo, posto que asverdades em que se funda se#am tão antigas como o mundo, e tão simples que, para alguns, parecemsem valor.

!ntretanto, é sobre essas verdades que se assenta o Magnetismo Pessoal, e, quanto mais se aplicam aosusos da vida, tanto maiores são os resultados que se obt&m.% indispens$vel trabalhar ativamente e com perseverança para desenvolver as faculdades que todos

 possumos e conseguir que, quase imperceptivelmente, o nosso poderio cresça e aumente num grau

incalcul$vel.O primeiro requisito para se obter uma presença magnética é a sa0de sem ela nada se pode fazer.

A força da mente se relaciona com a condição do corpo, de tal modo que, quando este enfraquece,aquela se ressente. O magnetismo é uma força nervosa e em nossos nervos vivemos, de maneira quefalta de vitalidade diminui em grau correspondente a nossa força nervosa. O primeiro esforço, pois, h$de encaminhar"se para recuperar a sa0de, se foi perdida e o segundo, para conserv$"la em bom estado.

Para tal fim é muito conveniente abandonar o uso das bebidas alco*licas, carne de porco, pastelaria,doces, ch$, café e todos os estimulantes, buscando somente os alimentos mais puros, e nada que nos

 possa causar dano, ainda que nos lison#eie o paladar.

A regularidade nos costumes e o evitar ecessos ativam nossas forças latentes e as aumentam.

A influ&ncia magnética é trplice na sua forma e emprega como agentes os olhos, a voz e as mãos.

O olhar inquieto, ealtado e movediço infunde receios, enquanto que o olhar sereno, firme edesapaionado inspira confiança e determinação.

Os movimentos bruscos e gestos desagrad$veis repelem e, amiudadas vezes, aniquilam qualquer bomefeito que se tenha conseguido causar com a conversação. (eve haver a maior sobriedade no emprego

deles.

-e a isto se a#untar uma voz inculta e $spera, não nos surpreender$ que pessoas de certo merecimento passem a sua vida de fracasso em fracasso.

Ao contr$rio, as atitudes adequadas, naturais e elegantes, acompanhadas de uma voz agrad$vel e detons bem modulados, produzem um efeito que se retém muito tempo depois de terem sido esquecidasas palavras.

Outro importantssimo acess*rio para o desenvolvimento do Magnetismo Pessoal é a vontade queregula a quantidade e energia da força que se emprega e, além disso, determina a sua natureza.

A vontade é o poder que dirige as forças e as envia 4 tarefa que se tem de efetuar, mas cumpredistinguir entre a vontade e a teimosia, assim como entre a vontade e o dese#o.

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A vontade quer, determina uma resolução fia e firme. O dese#o, muito mais fraco, é uma aspiraçãodenota um intento somente.

Por meio de eerccios adequados, a vontade pode desenvolver"se como qualquer outra faculdade. A pr$tica seguida fortalece e aumenta a vontade, mas em compensação, se não se emprega, definha pelainação.

'umpre educar a vontade, porque o &ito depende inteiramente dela.

O elemento final do Magnetismo Pessoal é a confiança no seu poder.

Aquele a quem falte confiança em si pr*prio ser$ o #oguete de todas as mentes fortes e obedecer$ atodas as influ&ncias. 1ncapaz de sustentar"se por si s*, depende dos outros aos quais se chega e lheservem de sustent$culo. Iecai no infort0nio, quando fica abandonado a si mesmo.

Ocupar$ sempre um posto inferior e, enquanto não vencer por si mesmo essa condição pre#udicial, nãoter$ &ito em nada, nem poder$ ser feliz.

Precisa aprender a não depender senão de si mesmo. Assim como pode fazer certas coisas, poder$fazer outras.

1mporta muito não desanimar diante dos fracassos se os não houvesse, não haveria &itos.

O superar dificuldades é a prova do magnetismo.

A confiança em si mesmo não significa orgulho, nem egosmo, mas sim, perfeito domnio, educaçãoabsoluta, correção completa.

Aquele que f@r modesto no seu trato, calmo e c@nscio do seu poder, e confiar ilimitadamente em simesmo, esse ser$ o mais magnético.

O trato engendra confiança, mas não deve nunca descer 4 vulgaridade ou a qualquer outra dascaractersticas das pessoas mal"educadas.

(evemos possuir sempre um conhecimento eato e tão profundo quanto f@r possvel das pessoas oucoisas a quem dirigimos a nossa atenção.

1sso s* se consegue com paciente aplicação e estudo.

Antes de podermos falar de uma coisa com clareza e segurança, carecemos de conhec&"la e estar familiarizados com todos os seus pormenores.

(este modo adquirimos conhecimento seguro e ganhamos a confiança pr*pria e alheia.Antes de podermos esperar influenciar a alguns, devemos primeiro descobrir os nossos pontos fracos efortes, para robustecermos os primeiros e aplicarmos os outros eficazmente mas, antes de intentarmosisso, devemos ter a maior confiança em n*s mesmos para convencer"nos da pr*pria habilidade eocupar"nos sem temor no trabalho que nos convenha.

Para facilitar o estudo e para proceder a um auto"eame, responda o leitor 4s seguintes perguntas;

H% calmo e comedido5H HAltera"se facilmente5H

HManifesta as suas impress)es, quando recebe boas ou m$s notcias5H

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H8em amor e *dios violentos5H

H1rrita"se estando s*, quando as coisas não andam a seu gosto 5H

HPode conter"se em presença de sua famlia e de amigos5H H! em presença de estranhos5H

H(iz ou faz inopinadamente coisas que, pouco depois, lamenta ter dito ou ter feito5H

H!quivoca"se quando #ulga fatos de pouca monta5H

H!ngana"se a respeito de assuntos transcendentes5H

H!st$ contente com a sua situação atual5

H-ofre por ninharias5H

HPassa as noites acordado5H

HPadece de dores de cabeça 5H

H+ nervoso5H

HMolestam"no certos sons5H

H%"lhe aborrecida a aproimação de certas pessoas5H

HIepelem"no outras5H

H'omo trata as pessoas que reconhece serem"lhe superiores5H

(as respostas que der, poder$ deduzir a necessidade de robustecer os pontos fracos e manter o nveldos pontos fortes.

7ormas de influ&ncia. 6 A vida s* tem valor quando influenciada pela cultura e pela educação.

1sto é eato tanto em relação ao homem como em relação a toda a natureza.

A tend&ncia é sempre para baio.

O que o cuidado é para a planta, a educação é para o homem. Abandonado a si mesmo, este degenerar$invariavelmente. A tend&ncia para o descenso é not*ria em toda parte.8oda tend&ncia para flutuar é fraqueza e tem sua origem na .ar>n.ia !e )ma !ire-#o, na falta de umfim ou o'3eti%o 'em !e*ini!o na %i!a. !ssa aus&ncia de finalidade, de prop*sito, é devida a estar avitalidade enfraquecida, o que, por sua vez, implica falta de magnetismo. 'onseguintemente, para ser magnético, h$ de se ter um ob#etivo concreto. A natureza de tal ob#etivo varia com o indivduo. <ns se

 prop)em adquirir riquezas, outros uma posição culminante na sociedade, sobressair"se nas artes ouci&ncias, distinguir"se na poltica, etc, e assim todos.

O fracasso ou &ito est$ diretamente relacionado com a natureza do fim que cada um se prop)e e coma const2ncia com que busca a sua realização.

'om maus dese#os uma pessoa não pode adquirir magnetismo.

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Mantenha sempre, no trabalho como nas divers)es, a dignidade que imp)e respeito e lhe possibilita ouso integral de suas faculdades.

O >+ito $ !a5)ees 5)e n)n.a per!em a .ama"

A ecitação do indivduo revela"se principalmente pela voz, que pode se elevar demais ou tornar"semuito grave.

?embre"se de que, se, algumas vezes, voc& tem que ser humilde, outras vezes tem que ser altaneiro.

Antes de fazer alguma coisa que não lhe se#a habitual, pense maduramente para prever o seu resultado.

Antes de falar em voz alta sobre algum assunto importante, diga"o a si mesmo mentalmente e trate deouvi"lo para averiguar como soar$.

Observando"se esta pr$tica, bem depressa se adquirir$ o h$bito de ponderar previamente as aç)es e palavras, evitando"se, assim, o que não for adequado.

'umpre não irritar"se. Para isso, é indispens$vel esforçar"se para estar sempre de bom humor e tratar de achar alegre a vida.

O temor mortifica e enerva é pre#udicialssimo e nos incapacita para toda ação magnética.

A ecitação é, como a irritabilidade, indcio de fraqueza, e convém não se deiar vencer nem dominar  por ela.

-e na sua companhia estiver alguém ecitado, mantenha"se calmo, que &le naturalmente setranqFilizar$.

-e voc& f@r provocado por alguém, não se ecite, não responda ao desafio, e tudo terminar$ bem, porque bem certo é o ad$gio. 6 <)an!o )m n#o 5)er4 !ois n#o 'rigam"

-e obtiver triunfo em algum assunto, não se ealte se houver cometido um engano, confesse"ofrancamente e d& as satisfaç)es necess$rias que o sangue frio presida a todos os atos da sua vida, evoc& ter$ dado um grande passo para a felicidade.A ansiedade é uma condição mental que, afetando o nosso ritmo respirat*rio, nos causa uma perda deforça nervosa.

A vitalidade é adquirida pelo sistema nervoso por meio do oig&nio do ar que respiramos. /a

ansiedade, inspiramos menos ar do que é necess$rio para nos mantermos com sa0de.

 /ão h$ necessidade de acentuar as causas reais ou imagin$rias que produzem a ansiedade. -emprecometemos erros, sofremos perdas e encontramos dificuldades.

Mas para que nos ocuparmos com o passado ou interrogarmos o futuro, quando o presente est$ cheiode oportunidades que reclamam a nossa imediata atenção5

O mau v&zo de buscarem"se preocupaç)es começa sempre por muito pouca coisa e logo cresce até otamanho de uma montanha.

Os que sofrem ansiedade tornam"se in0teis para si mesmos e quase imprest$veis para os outros.

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% bom nos prevenirmos contra as enfermidades e o infort0nio, que, a não ser assim, nossurpreenderiam mas vai grande diferença entre afastar"se para deiar passar uma carruagem e p@r"se achorar pelo risco de ser atropelado.

O primeiro é um ato de precaução devido ao raciocnio o segundo c uma visão de infort0nio criada por um cérebro fraco.

!vitem"se os erros, a miséria e a desgraça. /ão se abandone nenhum dever e adquira"se tudo quantohonradamente se possa conseguir.

Procurem"se as divers)es lcitas e amem"se a verdade e o bem mas não nos entreguemos 4 ansiedadeque contém todos os germes que destroem a vida, o coração e o cérebro. (eiemos de lado ainquietação sem motivo, inimiga da ambição sadia e da felicidade.

Camin(emos para a *rente .om o *irme o'3eti%o !e m)!ar o .)rso !a %i!a4 e o Tri)n*o ser?.erto"

LIÇÃO 61II

A vontade 6 !fic$cia do magnetismo 6 (omnio magnético 6 O pensamento.

A %onta!e" 6 -endo sabido que, para ser magnético, é necess$rio ter uma confiança ilimitada,domnio sobre si mesmo e um firme e claro ob#etivo a realizar, vamo"nos ocupar de outro aspectomuito importante, que é o estudo da vontade.

 /ão t&m sido devidamente apreciadas as faculdades intelectuais do animal e, muitas vezes, são elesconsiderados como desprovidos de intelig&ncia.

A observação, no entanto, nos ensina que entre a mentalidade dos animais e a dos homens h$ apenas

diferença de grau. !m certos casos não h$ mesmo nenhuma diferença.

A vontade humana difere da vontade do animal especialmente numa circunst2ncia, a saber; a do animalé fia, e quando determina uma coisa procede imediatamente 4 sua eecução. /ão retifica as suasresoluç)es nem efetua mudança alguma nelas.

Os animais selvagens fogem com a cauda metida entre as pernas, quando, ao primeiro instante, nãologram o seu intento.

A formiga irrita"se e enfurece"se, quando alguma coisa lhe intercepta a passagem.

A eplicação desse procedimento consiste no fato de que, havendo resolvido fazer uma coisa, avontade do animal se aferra, se fia na sua determinação e não quer empreender outra ação, ainda queas circunst2ncias a este#am requerendo.

A vontade fia do animal é a teimosia no homem que, com tal procedimento, não denota fortaleza,mas, sim fraqueza.

<ma vontade forte é uma força sempre alerta, sempre ativa.

-e um método não prevalece, busca outro e outro, até conseguir o fim proposto.

-e sobrev&m obst$culos, a vontade os remove ou, quando não, inutiliza"os, circunvalando o caminhoaté que se torne desembaraçado.

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<ma vontade realmente forte não sabe o que são fracassos nem pode fracassar, porque cria recursosapropriados 4 ocasião e continua sempre para diante.

O que o seu destino deve ser, cada qual deve determin$"lo por si mesmo.

HA sa0de fsica e moral, a força, a influ&ncia pessoal, a felicidade 6 diz (urville 6 não são presentesdo céu não os recebe senão quem os merece, pois que se acham por todas as partes na natureza e cadaum pode tom$"las a seu bel"prazer. A felicidade é um dos sinais mais evidentes de uma individualidadeforte, mais evolucionada, mais desenvolvida, mais perfeita, ao passo que o infort0nio é indcio de umaindividualidade pusil2nime e atrasada.H

(eve"se, porém, aspirar somente 4quilo que f@r possvel alcançar"se. -e um #ovem de clara intelig&nciae razo$vel habilidade dese#a obter um elevado emprego, est$ perfeitamente de acordo com as suasforças, porque, se encaminhar todas as suas energias para esse fim, pode ficar racionalmente certo doseu &ito, enquanto que, a um velho inepto, aspirar 4 mesma coisa seria uma toleima.

H9uerer é poder, 6 disse o escritor acima citado 6 com a condição de não querer senão o que f@r  possvel e saber fazer uso da vontade.H

9ualquer dese#o pode ser realizado dentro de certos limites.

<m valioso aulio nesse assunto é a cultura do pensamento na retidão e honradez.

HIepare bem 6 diz ainda (urville 6 que os pensamentos de bondade, benevol&ncia, alegria,esperança, valor e confiança, possuem em si e por si mesmos um poder organizador que assegura anossa sa0de fsica, atrai para #unto de n*s tudo quanto é bom e prepara a nossa felicidade, enquantoque a maldade, o *dio, a indol&ncia, a tristeza, o desespero constituem forças destruidoras quearruinam nossa sa0de fsica, nos fazem detestados de quantos nos rodeiam e nos arredam do que é

 bom, preparando"nos assim a infelicidade.

HAs pessoas boas, benfaze#as, perseverantes, alegres e cheias de esperanças, são atraentes possuem #$a personalidade magnética até um certo grau e t&m naturalmente todas as qualidades requeridas paradesenvolv&"la rapidamente até um pouco mais elevado. Os malvados devem converter"se, senão em

 bons, pelo menos em melhores. Os desesperados, os que não chegaram a coisa nenhuma, devemcompreender que o fracasso é devido 4 sua insufici&ncia, 4 sua inépcia, 4 sua ignor2ncia, e devemaprender para obter algum resultado.

Para estes 0ltimos, a tarefa ser$ mais longa e difcil do que para os primeiros, porque se acham menosavançados na #ornada da vida, menos evolucionados mas compreendem, também, que podem mudar de car$ter, ser melhores, mais simp$ticos, mais h$beis e que, então, a felicidade que tão

obstinadamente se lhes escapara, vir$ para eles tão depressa quanto maiores forem os esforços queempregarem para obt&"la.

(este modo encurtarão o caminho que deve conduzi"los ao fim alme#ado, passando por uma estradamais direita, melhor conservada, mais segura. ?ucrarão, assim, um tempo precioso. !, segundo o

 provérbio ingl&s, 6 8empo é dinheiro.

Muitos fracassos devem ser atribudos ao fato de ter sido abandonado ou descuidado algum princpiofundamental.

Os 5)e n)n.a tri)n*am s#o os 5)e se !ei+am ir ao sa'or !as .orrentes4 sem roteiro *i+o"

 /ão visam nenhum fim definido e concreto, e dedicam a sua atenção a todas as novidades que se lhesdeparam. -endo entusiastas, as suas energias se perdem, porque se dispersam em diferentes sentidos.

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A !ire-#o !o pensamento .onsiste em *a&er .on%ergir to!as as s)as energias para )m s@ ponto"

'umpre ter sempre presente o fim para o qual nos dirigimos não devemos deiar de lado a maisinsignificante min0cia, nem nos ocuparmos de coisa alguma que não se relacione direta ouindiretamente com o ob#eto que temos em vista.

E*i.?.ia !o magnetismo. 6 Para conseguir a direção dos indivduos, e uma vez adquirida, torn$"la proveitosa, nada h$ mais eficaz do que o magnetismo.

!sse poder eleva todas as pessoas e afeta favoravelmente aquele que o eerce, ainda que se#atemporariamente. Kera a convicção de que o ser superior é o mais agrad$vel, o que melhor conhece ascoisas e o que é mais 0til.

O magnetismo favorece sempre. !erce uma atração suave e graciosa, real e positiva, que causa prazer, irradia vitalidade euberante e a envia onde se#a necess$ria.

O magnetismo é o poder do indivduo e o atrativo da sua personalidade é, ainda, pelo menos em parte,

um meio de aplicação da sua energia.9ualquer coisa que atraia para n*s uma disposição favor$vel é de algum aulio, assim como tudo oque é repulsivo dificulta o eerccio desse poder.

A viol&ncia de pensamentos, sentimentos e aç)es tem impedido, em alguns casos, a marcha do &ito,quando, com habilidade e brandura, se teria chegado a &le.

Os h$bitos pessoais de alguns indivduos repelem com freqF&ncia aqueles que dese#ariam ser seusamigos.

>$ quem suponha que o magnetismo é o resultado de um temperamento especial porém não é talcoisa.

O temperamento magnético, se desenvolve pelo meio de viver, regime e conduta que tendem aconservar as energias.

9ualquer pessoa séria pode desenvolver em si mesma tal temperamento mas aguardar que &le sur#aespontaneamente, sem dedicar"se ao seu estudo e pr$tica, seria esperar em vão.

A condição magnética tempera os caracteres e é indubitavelmente necess$ria, porque, como meiocompensador, produz um grande bem ao seu possuidor nas lutas e ang0stias.

 /enhum homem pode ter melhor amigo nem mais constante defensor e auiliar do que otemperamento magnético.

 /enhuma mulher estar$ tão disposta a cuidar de si mesma no mundo, repelindo a agressão sem ofender ou sentindo a sua superioridade em relação ao homem comum, do que aquela que possui otemperamento magnético.

Muitas vidas t&m mudado radicalmente, graças ao uso do magnetismo.

O proveito não se obtém somente com o estudo te*rico é necess$rio praticar também e, sobretudo,

adotar uma resolução firmssima da vontade.

O magnetismo engrandece o futuro.

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Assim como a vida é uma acumulação de dias, o homem é uma acumulação de sua mente.

!studemos a sua cabeça. O rosto é formado por um con#unto de cordas a que chamamos m0sculos ecada lado deles tem dois movimentos, um para puar as carnes para tr$s e outro para traz&"las de novoao seu lugar.

A c0tis cobre as carnes e é um tecido ao qual se ligam pequenos m0sculos capazes de dar ao rostotodas as formas de epressão.

'ada pensamento nos mostra a sua ndole, de um modo ou de outro, graças a essa condição.

%, pois, l*gico que, se a pele é suave, quando estirada, se enrugue quando se relae ou contraia pelodesgosto.

-endo o magnetismo, como é, uma tensão sadia que destr*i todo o indcio de fraqueza, transforma orosto, arredondando"o em todos os sentidos e encurtando a sua forma alongada.

A sensação do prazer produz este efeito, ao passo que o pesar alonga e contrai o rosto.8odas as partes da cabeça participam destas modificaç)es e, estudando o rosto dos circunstantes,observaremos a eatidão desta lei.

9uando franzimos os sobrolhos, alguma coisa nos f&z mal, alguma idéia desagrad$vel nos passou pelamente, causando"nos desgosto, ou algum temor nos assaltou, tirando"nos a paz do cérebro e do sistemanervoso.

<ma palavra desagrad$vel pode causar uma ruga, que se faz mais profunda de hora para hora.

A fronte carrancuda alonga e adelgaça o rosto visivelmente, e nenhum rosto é tão repulsivo como oque é demasiadamente estreito.As linhas que ficam aos lados da boca crescem retas ou curvas, conforme somos magnSticamente

 positivos ou negativos.

Ts vezes, as faces se encovam e as narinas se prolongam e se afinam.

O nariz eageradamente delgado denota crueldade, segundo se diz, e pode, com efeito, ser assim, poisque o centro do rosto é o ponto da emoção inteligente, da mesma forma que os m0sculos da fronteindicam as faculdades de raciocinar.

% cinismo duvidar da retidão do motivo do procedimento alheio, buscando alguma coisa de interessadoe malévolo nas aç)es boas, como, por eemplo, censurar a caridade, atribuindo"lhe afã de notoriedadeou alarde de virtude.

% cnico aquele que passa o dia todo censurando os outros. Os efeitos desse proceder se manifestamnas feiç)es; as sobrancelhas se carregam, a fronte vinca"se de rugas de d0vida, o nariz se afila por crueldade e os etremos da boca tendem para baio. O modo de evitar isso consiste em formar novosh$bitos e, por uma determinação da vontade, proibir"se de ter d0vidas. % prefervel encarar as coisas

 pelo lado bom.

A crtica adversa é contramagnética. -e não se pode dizer bem de uma pessoa, não se diga nada.

A, censura h$ de ser sempre nobre e generosa, sem necessidade de mentiras, eageros e animosidades.

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 /unca busque o mal, e sim o bem.

O h$bito de aplicar a tudo a mansuetude, o amor e a bondade recompensa amplamente a quem o segue,dotando"o de temperamento magnético que desfaz as rugas, afugenta a tristeza e engrandece o porvir.

Dom/nio magn$ti.o" 6 A arte de governar as pessoas tem muitos aspectos. Pode consistir na forçafsica, quando esta é real em relação ao antagonista. A obedi&ncia pode resultar também do temor daconveni&ncia ou do dese#o de seguir alguém em quem se ha#a depositado a maior confiança.

<m agente de polcia, por eemplo, fisicamente mais forte do que o malfeitor a quem detém, induzeste a acompanh$"lo pela força da sua vitalidade muscular, e este é o domnio pela força fsica.

-e outro policial, menos musculoso do que o criminoso, fizesse igual detenção, venceria pela energiade sua vontade, e este meio seria magnetismo fsico.

>$ outras muitssimas formas de influ&ncia que convém estudarmos, porque nos permite atrair econ#ugar as vontades ao nosso dese#o.

'onvém advertir, desde logo, que o buscar vantagens para vencer é antimagnético, porque não é nobreé melhor ganhar a boa vontade sem viol&ncia de nenhum g&nero.

O domnio magnético deve começar por simples afinidades, entendendo"se por afinidade acoincid&ncia de gostos, inclinaç)es e #uzos, com outras pessoas, pelo menos no momento.

!ste é o cimento, a base do futuro edifcio, porque seria tolice p@r"se uma pessoa em contradição como indivduo a quem dese#a dominar. A natureza humana op)e"se resolutamente 4 discord2ncia e 4contradição clara e manifesta. Além disso, não é necess$rio humilhar para vencer.

A afinidade pode estabelecer"se sempre, ainda quando o modo de ver o caso se#a diverso, procurando"

se, para principiar, um ponto no qual eista o acordo comum mas sempre, segundo todas as regras,deve ser cuidadosamente evitado o antagonismo declarado.

<ma pessoa de forte temperamento magnético pode arrastar tudo quanto este#a diante dela.

 /ão devemos dese#ar conquistas f$ceis.

Poder$ suceder, algumas vezes, que uma vontade superior 4 nossa este#a em contradição conosco. !mtais casos, se não pudermos vencer, devemos manter ntegra a nossa vontade, sem permitirmos aninguém que se torne vencedor nosso.

 /essa época, o corpo h$ de estar livre, o pensamento ainda mais livre e o poder da vontadeabsolutamente livre.

As afinidades simples se formam mane#ando destramente a conversação.

% conveniente evitar um acordo apenas aparente, pois que o antagonismo poder$ ser percebido.

9uando h$ verdadeiro antagonismo a conversação pode se transformar numa batalha de intelig&ncia,da qual sair$ vencedor aquele cu#a mente f@r superior em força e intelig&ncia.

As pessoas magnéticas são as mais cuidadosas e precavidas deiam muito pouco ao acaso, ou por 

outra, não descuidam coisa alguma que possa ser prevista.

A afinidade é o fator que mais facilita a vit*ria, e o &ito é seguro, se h$ magnetismo.

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 /o transcorrer de qualquer conversação percebe"se logo o gosto do interlocutor. Mantenhamo"nos naepectativa, aguardando o momento oportuno para estabelecer a oportunidade, e mane#emo"la com omaior cuidado.

Averiguar o motivo que leva uma pessoa a proceder de determinada maneira eqFivale a encontrar umcaminho f$cil para influenci$"la. Alguns carecem de motivo impulsor, outros o escondemcuidadosamente; importa muito saber isto, e no curso da conversação, acharemos indicaç)es preciosas,que aguçarão a nossa perspic$cia.

-e as causas impulsoras estão encobertas, provavelmente a pessoa não ser$ honesta e teremos que estar vigilantes, mas esta regra tem as suas eceç)es.

O pensamento" 6 A ci&ncia admite como uma verdade inconcussa que h$ um éter universal, queenche o espaço no universo, c que também eiste difundido entre as moléculas de que os corpos secomp)em.

% este éter o meio transmissor no fen@meno elétrico e na propagação da luz. 8ambém est$ assente que

a luz vibra e se propaga em ondas.O pensamento via#a consoante a luz e, como esta, se propaga, e, ainda como a luz, pode ser obscurecido ou interceptado na sua marcha, pela interposição da matéria opaca.

(e igual modo, a ação do pensamento pode ser eercida ou anulada por enfermidade, ou defeitosfsicos do cérebro.

O pensamento e a luz são etéreos.

O éter penetra nos s*lidos e lquidos com a velocidade da luz, na razão de UVWWW milhas por segundo

 passa através dos ossos, cérebros, pele e lquidos do corpo é constitudo de luz ativa e movimentoelétrico, ondulando sem cessar.

O pensamento e a luz t&m muitas propriedades id&nticas a vida e a luz também t&m muitassemelhanças o movimento elétrico e a luz andam igualmente associados.

% muito prov$vel, portanto, que o éter prevaleça em todas as coisas e se#a o grande meio decomunicação entre um lugar e outro.

9ue o pensamento se transmite de cérebro a cérebro por outros caminhos que não os dos sentidos, #$est$ fora de toda d0vida. Apenas haver$ um ou outro indivduo que não tenha eperi&ncia pr*pria,

confirmat*ria da verdade deste asserto.

'entenas de idéias de outras mentes chegam 4 nossa, diariamente, sem que o sintamos.

<m pensamento é vida e gera luz, ao volver em movimento elétrico a luz absorvida do cérebro.

O pensamento determina no cérebro um movimento elétrico que p)e em movimento o éter aondulação deste afeta e faz vibrar de um modo particular, em cada caso, outros cérebros até ondealcance a sua ação.

O pensamento tem uma c@r e uma forma epressiva da sua ndole.

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(ois indivduos caminham pela rua com os seus respectivos cérebros em atividade, cada um numadireção pode acontecer um pensar no outro e no mesmo momento a sua lembrança ocorrer 4quele quefoi lembrado.

As pessoas ligadas por fortes laços de simpatia, e que se re0nem ami0de, l&em freqFentemente os pensamentos uma das outras.

Pelo que foi eposto, fica bem claro que são necess$rias mentes sadias e vigorosas para a pr$tica doMagnetismo Pessoal.

LIÇÃO 61III

(esenvolvimento magnético =6 Magnetismo fsico 6 Magnetismo mental 6 Magnetismonervoso 6 !erccios.

Desen%o%imento magn$ti.o. 6 A atividade é o braço direito da força, e a variedade do seu campo deação tonifica e aviva as nossas faculdades mentais.

O emprego dessas faculdades numa direção determinada, durante algum tempo, é vanta#oso, mas, sedespendemos nela todo o tempo, inevitavelmente sobrevirão o cansaço e a apatia. Ao contr$rio, amudança e a variedade de nossos campos de ação influem favoravelmente para manter nossasfaculdades mentais na plenitude de seu vigor. 'umpre"nos, porém, prevenir que é necess$rio haver discernimento e medida para empregar com acerto nossas atividades. As mudanças dos nossostrabalhos e a obstinação numa s* idéia eqFivale a um contnuo martelar no cérebro.

Para que uma pessoa se#a sumamente magnética, importa que se#a sumamente ativa, não no sentido deninharias, senão na mais ampla e elevada epressão da palavra, empregando por completo o seu poder mental e nervoso.

Para chegar a realizar muito, é necess$rio trabalhar muito.

9uando dese#amos que outrem sinta o nosso poder, temos que nos lembrar de que necessitamos de ummeio de comunicação, e #$ sabemos que esse meio é o éter universal mas esse meio por si s* não é

 bastante é preciso também reunir uma quantidade de energia para podermos dispor dela em ocasiãooportuna. O dep*sito dessa energia pode"se supor situado na base do cérebro, pois que é maisabundante nesse lugar, e demonstrar a sua presença pelo brilho do olhar e a sua atividade pela dilataçãoda pupila.

A luz é o refleo de outras influ&ncias, pois, quanto mais magnéticos são os olhos, tanto mais f$cil e brilhantemente refletem a luz, e tanto mais brilham por seu pr*prio poder.

!sse brilho é uma das provas mais importantes de sa0de e de vitalidade.

3amos dar um eerccio para habituar 4 dilatação, muito proveitosa para o desenvolvimentomagnético.

!ntre num quarto escuro, onde não possa ver nenhum ob#eto, e ali, vagarosa e suavemente, relaetodos os seus membros até afrouar o corpo totalmente. 'onseguido isto, cerre os olhos.

-e houver, então, algum desenvolvimento, de magnetismo, observar$ uma claridade ou luz fraca emfrente do cérebro. Alguns t&m a propriedade de irradiar no eterior essa claridade que fica no ar outros

a observam como se estivesse nos globos de seus olhos e a percebem da mesma forma tendo os olhosabertos ou fechados e, finalmente, h$ também quem pareça sentir essa luz no interior do seu cérebro.

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(eve"se continuar a pr$tica desse eerccio durante duas semanas, convindo descansar sempre um dia,isto é, praticando tr&s dias por semana e nunca dois dias seguidos.

O magnetismo aumenta nos perodos de descanso.

3amos indicar outra eperi&ncia pr$tica, advertindo, porém, que esta s* se deve intentar quando ocorpo estiver de perfeita sa0de e livre de toda depressão.

 /um dia de descanso magnético, 4 noite, ao retirar"se para dormir, estire o corpo, a cabeça e o pescoço,e intente, com a vontade, dilatar também o cérebro, tendo os olhos cerrados.

(epois, com os dedos indicador e médio da mão direita, golpeie as pestanas de ambos os olhos, tãosuavemente que os não magoe.

O efeito que se produz, e que se v&, não é luz, nem nenhum princpio luminoso, mas sim arefulg&ncia proveniente dos $tomos que se desprenderam dos olhos mas este é o primeiro passo paraobservar como se desenvolve neles o fogo ou fulgor magnético.

Observe cuidadosamente o resultado destas eperi&ncias e notar$ o seu progresso.O cérebro intercepta as imagens dos ob#etos que chegam a &le por meio do nervo *tico, e estaintercepção se chama vista, quando os olhos são os agentes transmissores.

Os cegos são, freqFentemente, capazes de perceber e interpretar muito mais do que se sup)e, e no casode serem magnéticos, derivam por dedução sensitiva um conhecimento muito eato das coisas que osrodeiam e v&em pelo sentido da luz interior.

A mesma coisa podemos todos fazer.

O Magnetismo Pessoal divide"se em tr&s classes; 7sico ou Muscular, 1ntelectual ou Mental e /ervosoou !mocional. 8odos eles prov&m da mesma fonte e nenhum se acha separado dos outros mas h$sempre um predominante.

O fluido magnético que circula no corpo humano, e a que alguns denominam fluido vital, não ficaretido no organismo irradia"se no eterior e forma em torno de n*s uma como atmosfera de mais oumenos etensão, que constitui o campo de nossa ação fsica.

9uando um enfermo debilitado se acha dentro do campo de ação de um indivduo sadio, alegre, forte erobusto, uma comunicação, uma corrente se transmite do forte para o fraco. !ssa relação estabelece aharmonia de força, o equilbrio que constitui a sa0de, a qual, desde aquele momento, tende a

estabelecer"se sem que a vontade de ambos intervenha na operação.

!is aqui porque, nas relaç)es da vida, o fraco busca instintivamente a proteção do forte, a criança saltae se alegra nos braços da mãe ou da ama, e até o enfermo, acabrunhado pelo sofrimento, eperimentaalvio, tranqFilidade e bem"estar, quando o visita um amigo leal.

!ste é o magnetismo inconsciente, de que não nos ocupamos mais, por não corresponder ao nossotrabalho.

Antes de tratarmos das tr&s classes em que dividimos o Magnetismo Pessoal, convém termos presente, para melhor compreensão, que h$ duas classes de vontade; a latente ou ordin$ria e a ativa ou

magnética.

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>$ igualmente, duas classes de mentalidade; a consciente, que é a que percebe através dos sentidoseternos, e a subconsciente, que provém do éter universal.

Passamos a demonstrar as nossas afirmaç)es.

Magnetismo */si.o. 6 9uando a energia fsica se p)e em ação sem magnetismo, apresenta"se naforma usual de um trabalho comum.

A mulher procede assim em quase todos os seus afazeres domésticos e o homem eecuta tambémgrande parte do seu trabalho sem o concurso do magnetismo, pois, para que &le se desenvolva, écondição necess$ria que a mente tome parte no trabalho não raro sucede que a mente se tornasecund$ria em relação aos m0sculos que desempenham o papel principal. Os nervos guiam a ação, istoé evidente, mas bem depressa educam os m0sculos que se habituam a realizar um determinadotrabalho automaticamente, intervindo no ato s* a vontade latente, que se apodera de nossas faculdadese as ocupa a maior parte do tempo, eecutando muitas coisas de que não nos inteiramos.

Os nossos h$bitos costumeiros constituem as manifestaç)es familiares da vontade latente.

Muitas pessoas cantam, assobiam, tamborilam com os dedos e eecutam outras aç)es sem dar"se contadisso, inconscientemente. 'omeçaram por um eerccio da vontade ativa, prosseguiram e, por fim,acostumados os m0sculos, repetem a ação mecanicamente.

Observe"se o leitor cuidadosamente e desde logo se convencer$ da diferença que eiste entre a vontadeativa e a latente.

!m todas as conversaç)es aparece este h$bito destruidor e pernicioso.

Os pensamentos v&m 4 mente, as palavras 4 lngua, #untam"se e são epressas, de modo que dizemosmuitas tolices e muitas coisas que nos conviria mesmo dizer de outra maneira ou calar.

O poder sem participação da vontade ativa e deiando que s* atue a latente, pode ser v$lido e ficar  bem nos atos comuns da vida, tais como o comer, beber, vestir, andar, etc, mas se dese#amos obter umdomnio efetivo sobre as outras pessoas, devemos educar a nossa vontade para que sempre este#a ativa,ante a presença de outros.

A vontade ativa representa a decidida determinação de alcançar um ob#etivo definido. !sta vontade e omagnetismo são insepar$veis.

9uando predominam no organismo as faculdades musculares, estas são capazes de alcançar na ordemfsica o fim que se intente. G$ foi dito que as faculdades mentais não se eimem por completo da tarefa

que lhes cabe. O sistema nervoso tem uma função a realizar, e a realiza, mas, sempre que a energiamuscular predomina, é ela que dirige as outras. -empre devemos fazer agir a vontade ativa e coloc$"laem primeiro lugar, para que alguma coisa mais forte do que os m0sculos, e muito superior a eles, nosauilie.

Os grandes concertistas, pintores e escultores educam os m0sculos, tornando"os obedientes ao seuideal artstico e 4 sua força magnética.

Magnetismo mental. 6 !levemo"nos 4s regi)es mais altas para chegarmos a algumas das pr$ticasdiretas da nobre arte do Magnetismo Pessoal.

 /ada h$ mais 0til para o homem do que os conhecimentos de que vamos tratar devem eles ser assimilados de maneira a se integrarem totalmente 4 personalidade.

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9uando dizemos alguma coisa com toda a sinceridade, produzimos uma impressão completamentediferente daquela produzida por palavras que ocultam algum interesse inconfess$vel.

As idéias emitidas com o ardor da inspiração e com o fogo do entusiasmo parece que t&m um pesodiferente e uma significação diversa das que se proferem com a força da mente apenas.

-e pomos um grande e legtimo interesse naquilo que falamos, parece que nos eprimimos pelosnervos e chegamos a comover o interlocutor.

-er$ 0til advertir que denominamos pai)es as idéias proferidas ou manifestadas com grandeintensidade, as emoç)es importantes.

As numerosas formas de epressão do sistema nervoso são, em geral, independentes do domnio damente e do corpo. -ão ligadas principalmente 4 sensibilidade e suficientemente poderosas para chegar a dominar a vida fsica raras vezes podem ser sub#ugadas pelo raciocnio.

9uando a epressão de uma paião ou de uma emoção provém da mente e não dos nervos, cria"se umailusão e não uma realidade. % isto o que fazem os atores em cena e os hip*critas.

-er$ interessante compreender como a f@tça da emoção d$ 4 voz uma tonalidade especial, facilmentereconhecvel quando a voz vibra sob o impulso de uma verdadeira emoção, o diafragma m0sculolargo, situado entre o t*ra e o abd@men, que forma o assento dos pulm)esN agita"se violentamente, oque d$ 4 voz um som tr&mulo que se acentua na ang0stia.

Ouvindo uma voz não magnética, notamos que é inepressiva. A voz magnética vibra sempre demaneira a causar real impressão, embora por vezes isso aconteça de maneira sutil.

O diafragma entra em atividade em proporção com a força da emoção que agita o corpo, e como a personalidade magnética é tensão, é vibração constante sem sacudidelas nem tr&mulos, vibra de um

modo tão suave e ligeiro que s* se pode observar pelo efeito que produz.

O diafragma é a primeira parte do corpo que recebe a sensação, que a recolhe e a envia 4s partes por onde ha#a de eteriorizar"se, principalmente 4 voz.

% possvel enriquecer artificialmente a voz elevando"a a um alto grau de beleza f@nica e emocional,que bem depressa, com a pr$tica, se converte em natural pelo h$bito.

<m bom meio para esta aquisição é ler uma linha em tons tr&mulos, muito suaves, até que os nervos,com as, suas vibraç)es, tragam l$grimas aos olhos. O tr&mulo deve produzir"se até que o ouvido possaapenas perceb&"lo, e a transformação da voz h$ de fazer"se lenta e gradualmente para que ninguém

 possa suspeitar a mudança.

'omo se v&, isto é artificial, mas convém adotar essa maneira de falar e aplic$"la em todas as ocasi)es,esforçando"se para que o sistema nervoso vibre em unssono com o nosso prop*sito.

-em que eista um grande interesse no que se faz ou se diz, não se pode aspirar ao &ito completo, queeige também seriedade.

As asserç)es mentais,"quando acompanhadas da energia da vontade, chegam a criar uma verdadeirarealidade, e esta é a seriedade a que nos referimos.

Por asserção entendemos  a formulação ou epressão de uma idéia em linguagem adequada, comfrases curtas, se possvel.

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HO que eu dese#o que se faça, faço"o mentalmente, uma e outra vez, com toda a energia, ardor edeterminação de que sou capazH, disse alguém que raras vezes falha.

A conquista do magnetismo nas suas m0ltiplas aplicaç)es eige que se tenham sempre presentesalgumas particularidades.

Assim, convém 6 e é um bom costume 6 colocar"se sentado, ou de pé com as costas para a luz.

 /ão devemos .abrir a boca, senão quando tenhamos de tratar de um assunto bem definido.

 /unca devemos falar sem que a vontade ativa anime as nossas palavras.

 /unca devemos tocar ninguém, a não ser que se tenha um pensamento pertinente 4 ocasião, aplic$vel a&le e que ei#a esse contato, tendo o cuidado de dirigir o pensamento e associ$"lo com o toque.

 /ão se fitem as pessoas nos olhos senão quando se lhes fale em voz alta ou mentalmente. /ão se deveempregar um olhar sem afirmação mental.

Mantenha"se a boca cerrada e os dentes tocando"se. /unca se façam frases vazias de sentido.'umpre que tenhamos sempre um ob#etivo, uma finalidade, um prop*sito em tudo quanto dizemos,dirigindo a vontade para reforçarmos bem as palavras e lhes darmos maior valor.

<sem estas regras imediatamente e sempre, sem esquecer de que as afirmaç)es mentais devem praticar"se até que, pela força de repetição, se tornem um h$bito. 9uando essas afirmaç)es sãoauiliadas pelo magnetismo, chegam 4 mente subconsciente da pessoa a quem se dirigem e forçam"na4 obedi&ncia.

!erccios. 6 O eerccio auilia poderosamente a aquisição do magnetismo pessoal, entendendo"se

 por eerccio não os movimentos ordin$rios do corpo, que eecutamos com freqF&ncia diariamente,mas sim os que descrevemos minuciosamente e que foram graduados e especialmente calculados paraecitarem e estimularem o crescimento da fonte de onde dimana a corrente que domina a vida humana,corrente irresistvel e que comumente se conhece com o nome de Magnetismo Pessoal.

O homem é o que são os seus nervos. O fato de estarem todos os nossos *rgãos ramificados e ligadoscom v$rios centros nervosos prova"o evidentemente.Iepetidssimas eperi&ncias t&m demonstrado também até 4 saciedade que a sensação é impossvelonde o nervoso estiver destrudo. -e o nervo *tico for cortado, a visão cessa. A construção do olho

 poder$ permanecer perfeita, mas a vista perdeu"se.

9ue a mobilidade depende principalmente dos nervos também pode provar"se facilmente e enfim, nãoresta a menor d0vida de que dependemos dos nossos nervos.

A import2ncia desta verdade deve ser lembrada porque nos d$ a chave de todas as situaç)es da vida.<rri sistema nervoso forte e bem desenvolvido indica sempre vitalidade robusta, é o apan$gio damente bem equilibrada, vigorosa constituição de uma personalidade bem dotada para arrostar as

 batalhas da vida e delas sair vitoriosa.

A imensa maioria das pessoas alcança pouco ou nenhum &ito na vida, o que é, em grande parte,devido a serem tais pessoas deficientes em força nDervosa.

Aumentando a força do sistema nervoso, elevando"a, com o uso adequado, a um grau de pot&ncia cadavez maior, nos acharemos mais perto do &ito.

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O ob#etivo dos seguintes eerccios é aumentar a energia dos nervos a tal grau que se#a quaseimpossvel falhar. % uma verdadeira gin$stica n&urica, de resultados infalveis, se se praticar comregularidade e const2ncia.

!erccio U. 6 % um ndice do seu estado atual e o primeiro passo para uma r$pida melhoria.

8ome uma folha de papel de tamanho comum, nem muito grossa, nem muito fina, e segure"acolocando o polegar e os dedos da mão direita no canto inferior do lado do papel, adiantando a mão auns trinta e tr&s centmetros de dist2ncia do peito, com o cotovelo separado do corpo todo o braço h$de ficar livre, não deve tocar em nada nem ter nenhum meio de apoio.

!m tal posição, coloque"se em frente de um espelho, no qual, previamente e na altura conveniente, ter$marcado 4 tinta um ligeiro pontinho.

O eerccio consiste em colocar"se de modo que o vértice do 2ngulo superior do papel, do lado oposto4 mão, coincida com a pupila de um dos olhos e com o pontinho marcado no espelho. A eperi&nciadeve durar uns doze segundos. Parece f$cil, mas não o é senão para os que t&m um perfeito domniosobre o seu sistema nervoso.

Procure o estudioso faz&"lo,D mas ha#a cuidado de não separar"se da coincid&ncia do ponto marcado,com a pupila, nem sequer a espessura de um fio de cabelo. Provavelmente pare"cer"lhe"$ um trabalhodifcil para os nervos e, em cada prova que intente, se tornar$ mais nervoso, ao princpio mas com

 perseverança alcançar$ completamente o fim proposto.

!ssa aparente nervosidade consiste na rebelião, escape, derramamento ou irradiação da força vital, queresiste, quando se tenta domin$"la.

Os que dese#am alcançar uma posição culminante na sociedade e aprender a dominar as pessoas devemsuportar os sofrimentos do aprendizado. Aquele que se abandona 4 indol&ncia tem que renunciar 4

esperança de ser alguma coisa no mundo, no sentido de conseguir talento ou posição elevada.

(epois de conseguir eecutar com perfeição o primeiro eerccio, na forma indicada, deve"se repeti"lo,aumentando o tamanho do papel, primeiro com meia folha de papel de ofcio e logo com papel nãoaparado, evitando sempre que ha#a o mnimo desvio entre a ponta do papel, o sinal do espelho e a

 pupila, e fazendo que o braço este#a inteiramente livre.

!erccio B. 6 !m vez de papel, empregue um copo com $gua até o meio, tomando"o pela partedelgada do pé, perto da base, com o dedo polegar e o indicador, e procure p@"lo na linha da superfcieda $gua, coincidindo com a sua pupila e o ponto fio do espelho. (epois, procure fazer o mesmoeerccio com outros dedos e o polegar.

!erccio Q. 6 1ntentai fazer os dois anteriores com a mão esquerda.

!erccio X. 6 Iepitam"se o U. e o B., acompanhando"os de uma completa e prolongada respiraçãoisto é, comece a aspirar o ar, quando principiar o eerccio, continuando"o enquanto aspira e

 prolongando a aspiração quanto se#a D possvel, até que não possa mais o ar aspirado dever$ ealar"semui lentamente.

!erccio Y. 6 Ponha"se a mão direita em forma de ndice, isto é, com o dedo indicador estirado e osoutros recolhidos por debaio do polegar, e intente, até consegui"lo, que o etremo do dedo indicador fique ao nvel do negro do olho, mantendo esta posição em frente do espelho durante quarenta e cinco

segundos, sem mover a ponta do dedo.

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!erccio V. 6 -iga com a vista uma linha imagin$ria ao redor de um aposento grande. Os olhos hãode girar suave e brandamente, com lentidão e não aos saltos nem com pestane#os. !sta operação deverepetir"se cinqFenta vezes ao dia.

!erccio Z. 6 -entado, na posição mais c@moda possvel, mas sem apoiar as costas em nada, fie oolhar numa qualquer mancha da parede e fite"a firme e fiamente, sem pestane#ar, durante cincosegundos, estando perfeitamente im*vel.

!m igual posição, pense em seus dedos, mantendo"os totalmente quietos, enquanto o corpo permanecena imobilidade.

!ste eerccio deve ser repetido durante dez segundos.

!erccio [. 6 7aça que todo o corpo descanse numa atitude f$cil e c@moda mantenha"o nessa posição durante dois minutos, sem mover os dedos das mãos nem dos pés, nem os braços, pernas ecabeça.

!erccio C. 6 Ponha"se em pé, perfeitamente ereto, durante meio minuto, e pense primeiro em suas

 p$lpebras, em seguida, nos dedos de suas mãos e, depois, de seus pés, que devem permanecer absolutamente quietos.

(eve"se repetir este eerccio depois de dominado todo o corpo 4 custa da imobilidade volunt$ria decada uma de suas partes. Ao mesmo tempo faça completas aspiraç)es, profundas e mui longas,ealando com lentidão o ar aspirado, quando houver mister tudo isto sem o mnimo movimento denenhum m0sculo volunt$rio.

!erccio UW. 6 Mantenha"se em pé durante tr&s minutos, em completa imobilidade de todos osm0sculos de seu corpo que pode mover 4 vontade, com os braços cados naturalmente ao lado,tocando"se entre si ligeiramente os dedos indicador e médio, e os olhos fitando fiamente algum

ob#eto.

!ste eerccio é tão importante, que deve pratic$"lo todos os dias da sua vida. Os vogues da ndiadevem a &le, em grande parte, os seus maravilhosos pod&res.!erccio UU. 6 'om a palma voltada para baio, levante a mão direita para a frente até que fique aonvel do ombro, e sustenha o braço no ar, perfeitamente reto. Por um ato da sua vontade, domine todosos m0sculos, desde o ombro até a ponta dos dedos, sem mover os braços. Iepita isto vagarosamenteseis vezes e logo faça o mesmo com o braço esquerdo, deiando que o direito penda inerte ao lado.

!erccio UB. 6 /a mesma posição, com o punho ligeiramente cerrado, gradualmente v$ aumentandoa pressão do punho até que o esforço se#a terrvel depois faça a tensão do braço e do punho.

Iepita este eerccio, e muito lentamente, mas com tensão, fleione o braço até tocar o ombro com o punho, mantendo o braço em posição livre do corpo, sem tocar nele.

!erccio UQ. 6 !stando sentado, ponha os ombros baios e fite diretamente para diante, tendo o peito bem cheio de ar. 7aça que os m0sculos do pescoço se ponham em tensão, lenta e gradualmente,até que fiquem rgidos. (epois tensione também gradualmente o peito, tendo o pensamento no interior,ao passo que o eterior permaneça im*vel.

(escanse sempre que ha#a terminado um eerccio este descanso deve ser duplo quando se tenha defazer alguma variante.

!erccio UX. 6 Ponha em tensão as suas pernas, lembran"do"se de que a tensão h$ de efetuar"semuito lenta e gradualmente.

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8rate logo de produzir a tensão dos pés, tendo o mesmo cuidado.

!m todos estes eerccios de tensão cumpre observar cuidadosamente que não se produza oesgotamento da força, devendo suspcnder"se o esforço quando o cansaço se acentue.

!erccio UY. 6 (e pé, com o peso do corpo descansando nas plantas dos pés encha de ar os pulm)es e, retendo a respiração, levante ambos os braços ao nvel dos ombros ou, por outra, em cruz,traga logo os braços para diante, deiando as mãos frouas e pendentes dos punhos. Iespire.

8orne a dominar a respiração e, gradualmente, cerre os punhos, trazendo"os lentamente para as ailas.Ao chegar a elas, concentre todas as suas energias nos punhos.

8enha cuidado de evitar os movimentos bruscos.

!erccio UV. 6 (e pé, com os braços aos lados, cados naturalmente, diri#a o seu pensamento para o braço direito e comece a levant$"lo tão lenta e suavemente que apenas se note ao princpio, e, pouco a pouco, eleRe"o até a altura do ombro e logo traga"o para a frente do corpo, como em atitude de #urar.

!erccio UZ. 6 Iepita"se o eerccio, acompanhando os movimentos com um aumento gradual detensão muscular. Iespire profundamente e v$ reduzindo a tensão até que o movimento termine.

LIÇÃO 6I6

'onseqF&ncias 6 Iegras gerais 6 !ducação da vontade 6 (esenvolvimento da vontade 6 (esenvolvimento da força magnética \\ (o fluido magnético.

'onseqF&ncias. 6 Praticados com a necess$ria const2ncia, este eerccios conduzem infalivelmenteao &ito e compensam, com a maior amplitude, o trabalho que houver custado a sua eecução.

Os resultados não se fazem esperar e, como #$ disse na primeira parte deste trabalho, parece que agente entra numa nova vida, mais ativa, mais $gil, e muito mais enérgica e proveitosa.

'ombinando"os com os ensinamentos que a traços largos deiamos epostos, o discpulo chegar$ adispor de um poder que eceder$ em muito as suas ardentes ambiç)es.

8odo esforço que se faça, cada minuto empregado em estudar qualquer parte desta obra ou em praticar algum eerccio por ela recomendado trar$ uma recompensa certa.

Iepetimos; os esforços continuados nos levam infalivelmente ao &ito.

Iegras, gerais. 6 G$ se sabe que, para triunfar na vida por meio do Magnetismo Pessoal, éindispens$vel possuir uma grande confiança em si mesmo, sem que, por isso, se mostre orgulhoso.

 /ada, pois, de orgulho as maneiras modestas, a calma, a serenidade imperturb$vel, uma confiançailimitada nas pr*prias faculdades, eis o que nos permite realizarmos grandes feitos.

<ma coisa que, em geral, muita gente ignora, é que, para fazer mudar a opinião alheia e obrig$"la aconformar"se com a nossa, fazendo"a agir consoante os nossos dese#os, temos necessidade de estudar 

 previamente as sugest)es que houvermos de dar, e conhecer bem a fundo o assunto que nos prende aatenção.

!studai constantemente as pessoas que vos interessam, c esse estudo, o tato e a retidão de #uzo quecertamente possuis vos mostrarão o caminho da vit*ria.

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!sforçai"vos por criar em v*s o h$bito de achar a vida alegre, de estar sempre de bom humor e de vosmostrar pra"zenteiro, sem, contudo, atrair a atenção.

9uando uma profunda preocupação vos houver empolgado o esprito, não penseis em influenciar ninguém.

 /ão vos sirvais nunca de argumentos mortificantes com as pessoas que dese#ais influenciar a brandurae o agrado devem ser as vossas armas prediletas.

Procurai cuidadosamente o ponto vulner$vel, o lado fraco dessas pessoas. 8odos os temos. !, uma vezdescoberto o ponto, atacai"o de modo adequado e podeis ficar certo do vosso triunfo.

9uando se vos depare uma pessoa que dese#ais influenciar, tratai de dar"lhe a mão pela maneiraindicada na primeira parte desta obra.

% também conveniente, quando derdes a mão, inclinardes ligeiramente o corpo para diante, fitando a pessoa na raiz do nariz, entre os dois olhos, sem pestane#ar e, nesse momento, querer comdeterminação produzir a impressão que se quer dar.

Praticai esta maneira de dar a mão, até que consigais faz&"lo maquinalmente, sem pensar nisso.

!ducação da vontade. 6 % fora de d0vida que a base do magnetismo ou influ&ncia pessoal é uma boae forte vontade. Poucos são, porém, os que tratam de desenvolv&"la outros sup)em que se fortificar$

 por si mesma, deslembrados de que ninguém espera ter braços fortes ou tornar"se um hércules, semque ha#a se submetido a um vigoroso e continuado eerccio gin$stico.

!ercitamos a mem*ria, fazemos esforços supremos para desenvolver nossos m0sculos, mas ondeestão os que se dedicam a educar a vontade5:em pouco se faz nesse sentido.

Absurdo é pretender que essa faculdade preciosa se diferencie das outras até o etremo de poder desenvolver"se espontaneamente, quando é um fato incontest$vel que todas as nossas faculdadesdecrescem e perdem pot&ncia em razão de sua falta de eerccio.

<m temperamento vivo e inquieto é tido erroneamente como indcio de demonstração de uma vontade poderosa, quando, pelo contr$rio, esse defeito evidencia uma vontade fraca. O pr*prio fato de não poder moderar o seu temperamento indica que a vontade não est$ acostumada a dominar. ! como é que pretendeis mandar nos outros, quando não tendes força para governar"vos a v*s mesmos5

% de todo ponto indispens$vel que a pessoa aprenda a eercer a vontade sobre si mesma e afirm$"la até

que consiga um domnio absoluto sobre todas as outras faculdades do esprito.

A vontade deve ser sempre a diretora indiscutvel, a senhora absoluta. ! o é atualmente5

'ertamente não, mas é necess$rio que o se#a, e para isso, decidi"vos resolutamente cada dia a ter umavontade forte e decidi"vos também a dominar"vos. Pensai nisto muitas vezes ao dia, sempre que houver oportunidade e muito especialmente 4 noite, quando fordes deitar decidi"vos a triunfar, e destamaneira conseguireis fazer que a vossa vontade se#a a soberana de todas as outras faculdades, e ela,desde logo, vos demonstrar$ a sua pot&ncia.

Porque eiste, sem d0vida alguma, uma influ&ncia sutil e invisvel, mas poderosa, que emana de uma

vontade firme e forte e que domina as pessoas muito mais do que poderiam faz&"lo as mais eloqFentes palavras. Aquele que possui esse dom pode ser considerado dono de um poder invisvel e, desde omomento em que vos ponhais em relação com tal indivduo, não podeis subtrair"vos 4 sua influencia.

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Ora bem, razão alguma eiste para que não possuais este poder. 8endes as faculdades mentais que para isso se requerem e não vos falta senão desenvolv&"las. /ão espereis conseguir o desenvolvimentoda vontade num s* dia, nem ainda em uma semana mas se perseverardes no prop*sito de obt&"la, oconseguireis indefectivelmente. O trabalho que custar ser$ proporcional 4 necessidade que delativerdes.

-e nunca vos tivésseis servido de um dos vossos braços, é certo que &le penderia inerte e sem força.Podereis esperar racionalmente, numa semana ou num m&s, dot$"lo da força que lhe faltasse5

Alguma coisa an$loga ocorre no vosso caso não absolutamente igual, porque, até certo ponto,eercitantes a vossa vontade na luta pela vida. Mas como isso é pouco, comparado com o eerccioministrado 4s outras faculdadesJ

Os eerccios seguintes servirão para desenvolverdes positivamente a vossa vontade num graumaravilhoso, se os praticardes constante e regularmente, fornecendo"vos um poder de influ&ncia certasobre todos aqueles com quem tratais.

(esenvolvimento da vontade. 6 8endes que copiar estes eerccios seguintes em v$rias tiras de papel,tomando um eerccio para cada dia.

Iepeti"os muitas vezes mentalmente, de cinco a dez minutos cada vez, e 4 noite, ao deitar"vos, fiai"o bem na vossa mem*ria, e que &le se#a a 0ltima coisa em que penseis antes de con"ciliardes o sono.Procedendo deste modo, o vosso esprito atuar$ durante o sono e essas auto"sugest)es chegarão a fazer 

 parte dele, o que oossibilitar$ a realização dos vossos intentos.U 6 A minha vontade é forte. 6 /inguém pode resistir 4 minha influ&ncia.

B 6 /unca desanimarei. 6 Gamais serei moroso.

Q 6 !stou decidido a triunfar. 6 !stou certo de que triunfarei.

X 6 8riunfarei em todas as minhas empresas. 6 O triunfo não pode falhar para mim.

Y 6 /inguém pode resistir a uma forte vontade. 6 !u a tenho.

V 6 (omino"me perfeitamente. 6 1gnoro o que é ser fraco.

Z 6 Posso influenciar a todos os outros. 6 /inguém poder$ resistir a mim.

Ao concluir a semana, tomai os sete eerccios e rel&de"os muitas vezes cada dia, durante duas

semanas, sem vos esque"cerdes de repeti"los 4 noite, antes de pegardes, um cada dia, até concluir alista, praticando"os eatamente como os anteriores.

U 6 /unca serei tmido. 6 Gamais ficarei nervoso ao falar, se#a l$ com quem f@r. 6. -empre sereisenhor de mim em todas as circunst2ncias.

B 6 8riunfo agora e triunfarei sempre. 6 %. absolutamente necess$rio que eu triunfe. 6 /ada podeimpedir"me de vencer.

Q 6 /ão me incomodarei nunca. 6 /ada me altera nem me causa c*lera. 6 A ninguém deiarei queme influencie.

X 6 !erço um domnio absoluto sobre mim mesmo. "6 % forte a minha vontade.

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Y 6 A todos posso influenciar. 6 8odos deverão estimar""me. 6 -e f@r necess$rio, obrig$"los"ei aque me amem.

Praticados estes eerccios com a devida regularidade e pela forma em que se acham dispostos, avontade desenvolver"se"$ positivamente, num grau surpreendente, mas não h$ parar, é necess$riocontinuar e os resultados virão infalivelmente.

-imples como parecem, esses eerccios praticados com a mais firme convicção operam prodgios.

(esenvolvimento da força magnética. 6 8em"se observado sempre que umas pessoas são maismagnéticas do que outras.

3e#amos o que é o magnetismo humano, para ficarmos sabendo o que é que nos pode tornar magnéticos.

O magnetismo humano, força vital ou n&urica, é um fluido sutil e invisvel que procede do sistemanervoso e é de notar que esse magnetismo é de diversas espécies assim, por eemplo, podeis ser magnético para uma pessoa e não o ser para outra não h$ ninguém que o se#a para todos é, porém,

 possvel desenvolverdes um magnetismo pessoal bastante forte e assim vos tornardes magnético paracom cerca de noventa e cinco das cem pessoas com quem vos relacionais.

 /ão resta a menor d0vida de que o fluido magnético est$ sob o domnio da vontade, e, por conseguinte, quanto mais eercitarmos esta, com o fim de nos tornarmos magnéticos, tanto mais nostornaremos, e rhaior n0mero de pessoas podemos influenciar naturalmente, é indispens$vel

 praticarmos com perseverança.

 /ão seria racional que pretend&ssemos tornar"nos magnéticos da noite para o dia. Alguns praticam por um ou dois dias os eerccios dados, e porque em tão escasso tempo não ha#am eperimentado, na suanatureza, uma transformação radical, os desprezam desdenhosamente, como coisa sem valor nem

efic$cia. 9ue engano o delesJ A esses impacientes perguntaremos; 6 Porventura podeis pretender dominar a aritmética num dia, ou ainda aprender uma lngua com um simples relancear de olhos pelagram$tica5

A aquisição mais importante que podeis fazer em vossa vida é a do Magnetismo Pessoal, que vos dar$ poder, influ&ncia e felicidade, e que traz consigo a sa0de e a riqueza.

 /ão penseis que eageramos. -e consider$sseis a enorme import2ncia que tem o possuir uma personalidade magnética, ficareis ansioso por adquiri"la a todo transe e trabalhareis com afinco paraconsegui"la.

3*s, leitor, que agora me favoreceis com a vossa atenção, podeis, com toda a certeza, tornar"vosmagnético e desenvolver uma força etraordin$ria de car$ter. Pouco importa o vosso estado presente,

 pois, se#a &le qual f@r, na vossa pessoa eistem as faculdades requeridas, em estado latente e 4 esperade serem desenvolvidas, sempre que se seguirem 4 risca estas instruç)es.

7azei o que nelas se prescreve, trabalhai diariamente e a recompensa chegar$ indubitavelmente e sereismagnético em grau surpreendente.

'omo sucede em tudo, os primeiros passos são os mais difceis, mas encetada a marcha, a vossavontade forçosamente entrar$ a desenvolver"se, não encontrareis dificuldade em continuar e avançareismuito mais rapidamente do que podeis imaginar.

8emos visto pessoas que t&m mudado completamente o seu car$ter no espaço de uma semana, ao passoque outras levam tr&s ou mais para que uma mudança not$vel se produza.

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!m certas circunst2ncias, ao olhardes para a $gua, observa"reis que as palavras aparecem escritas nolquido. -e isto vos suceder, continuai olhando, porque isso ser$, não como vulgarmente se sup)e, uma

 persist&ncia de imagens na retina, mas sim o sinal evidente de que as sugest)es vos impressionaramvivamente, de que pegaram, e na razão dessa impressão estar$ a sua efic$cia.

(o fluido magnético. 6 /ão deieis de praticar os eerccios na forma indicada, porque positivamenteeles desenvolverão em v*s um poder magnético surpreendente.

 /ão são eles uma vã teoria por n*s inventada, senão uma aplicação de profundas investigaç)es dasabedoria oriental nas ci&ncias ocultas, e o produto de uma longa eperi&ncia.

8emos ensinado este método a muitas pessoas e nunca falhou porque é infalvel.

(aqui vem o afirmarmos categoricamente que até ho#e não se conhece nada melhor nem tão eficaz,sendo este o 0nico método que desenvolve o Magnetismo Pessoal num curto espaço de tempo, devidoa começar pelo seu verdadeiro incio. Os primeiros princpios, uma vez dominados, vos trarão o &itocom tanta certeza como facilidade.

Para terminarmos, dese#amos dar"vos a conhecer o modo de desenvolver também vosso fluidomagnético.8omai o #arro de $gua cheio até suas duas terças partes, tal como #$ vos dissemos, e colocai"o na mesa,4 vossa frente. 7iai os olhos com intensidade no centro, e enquanto olhais, determinai energicamenteser magnético e possuir uma forte dose de magnetismo pessoal que vos permita influenciar as pessoase fazer"vos amar por elas.

Olhai fiamente o #arro durante meia hora, a menos que o sono vos surpreenda, o que pode acontecer enão vos deve preocupar mas o de que deveis cuidar com maior empenho é que o vosso pensamentoeste#a eclusivamente ocupado nas idéias apontadas.

-e eiste alguma pessoa em particular que dese#ais influenciar em determinado sentido, pensai nessa pessoa todo o tempo que dure o eerccio e determinai energicamente influenci$"la segundo o vossodese#o decidi, com toda a energia de que sois capaz, que ela não poder$ desobedecer"vos e que

 proceder$ de acordo com a vossa vontade.

7azendo isso, um certo n0mero de vezes, adquirireis uma influ&ncia decisiva e prodigiosa sobre quasetodas as pessoas a que vos propondes influenciar.

!m honra da verdade, devemos declarar"vos que é certo que encontrareis pessoas 4s quais não podeisinfluenciar umas cinco por cento, aproimadamenteN, porque o seu magnetismo, por ser semelhanteao vosso, dificultar$ desenvolverdes um poder superior ao delas. /o entanto, esses casos são raros e

ainda essas pessoas podem ser influenciadas facilmente por outro que não v*s de onde se podededuzir que sempre poderemos influenci$"las não direta, mas indiretamente. 'laro é que o caminhoassim ser$ mais longo, mas, não obstante, conseguiremos o fim que temos em vista.

-e dese#ais ultimar um neg*cio com alguém, ao mirar o #arro de $gua, fazei"o com a determinaçãofirmssima de que a pessoa aceite as vossas propostas, etc.

9uando fordes procurar um indivduo para falar"lhe, cuidai de levar firmemente gravadas no vossoesprito as sugest)es necess$rias para conseguir o vosso ob#etivo e, assim praticando, tornar"vos"eisuma pot&ncia irresistvel na presença do outro.

-e não triunfardes no primeiro momento, isto é, se não che"gardes a convenc&"lo, é muito prov$vel, équase certo que tereis feito sobre &le tal impressão, que &le ser$ levado a refletir e mais tarde far$ o quedese#ais.

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-eria menosprezar a cultura e a perspic$cia do leitor insistir na afirmação de que estas instruç)es t&mque ser sempre acompanhadas de discrição e que o seu emprego eige tato.

 /este estudo não podemos entrar em particularidades, em indicaç)es especiais para determinadoscasos, mas as regras gerais apontadas, se v*s as aplicardes, bastarão para mudar radicalmente, e em

 breve tempo, a marcha de vossa vida.

 /*s vos afirmamos categoricamente que pouco importa o vosso estado atual natural, que não é nem pode ser um obst$culo para chegar ao sucesso, e que #amais obtereis o &ito completo a que tendesdireito, se previamente não cuidardes de desenvolver o vosso Magnetismo Pessoal, cu#o conhecimentovale muito mais do que qualquer outro.

Ter.eira ParteO BOMEM <UE TRIUNFALIÇÃO 66

O eterior 6 A resolução 6 A voz. 'ircunst2ncias precisas 6 O hipnotismo 6 As relaç)es 6 A

chave do mistério 6= Método indiano para desenvolver a vontade 6 !ercidos.O eterior. 6 O Professor 'larE, tratando definir o Magnetismo Pessoal, diz que é a pot&ncia da personalidade, a confiança pessoal, o que quer que se#a intangvel que desperta a confiança dos outrosem n*s.

!m seguida, mostra que &le não consiste numa bonita presença, num porte esbelto, ainda que tudo isso possa contribuir para a sua manifestação.

Pode haver sa0de, formosura e graça, sem que, por isso, ha#a Magnetismo Pessoal, que é a epressãoreal do eu, do verdadeiro eu, do que restaria quando todos os carmas pessoais fossem subtrados etodos os talentos tangveis eliminados.

Abundam, na >ist*ria, eemplos de pessoas que, despidas de dotes fsicos que as recomendassem e do prestgio que o nascimento outorga, galgaram, pela força do seu car$ter, da sua vontade, do seu poder edo seu magnetismo, os primeiros postos no mundo.

 /apoleão, por eemplo, pequeno de corpo, desprovido de apar&ncia not$vel, nascido em condiçãohumilde, não poderia atirar"se 4 conquista do mundo e domin$"lo de certo modo, senão pelo eercciode certas qualidades que dificilmente seriam bem definidas.

Madame de -taSl, a menos dotada das mulheres em beleza fsica, recebeu, por sua encantadora personalidade magnética, as homenagens de todos os personagens mais not$veis do seu tempo, e foi

odiada e desterrada por /apoleão, porque este podia tolerar e suportar interiormente os seus belos ericos corte"sãos, que não possuam essa personalidade magnética que os tornaria perigosos mas a

 personalidade magnética de Madame de -taSl levava"o a detest$"la e tem&"la mais do que a qualquer outra pessoa.

'omo estes, poderamos citar muitos outros eemplos hist*ricos.

A resolução. 6 A eemplo de Outros personalistas, insiste 'larE sobre a efic$cia da confiança quecada um de n*s deve ter em si mesmo. !ssa confiança podeis consegui"la pela auto""sugestão.

'omeçai por tomar uma resolução firme de eecutar tudo aquilo sobre que tiverdes concentrado o

vosso esprito.H /ão desanimeis #amais, não penseis senão em vencer, ainda mesmo nas coisas maistriviais.

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Outra fala muito freqFente é a da voz aspirada, pela qual, misturando"se o tom com o ar, apenas vibra,eprimindo como que um dese#o de segredar, pr*prio dos que t&m o vcio de cochichar.

 /ão h$ uma pessoa em cada mil que este#a inteiramente livre desse vcio.

Para cultivar uma voz agrad$vel é necess$rio procurar a origem da dificuldade e a encontraremos senos lembrarmos que a voz eprime e reflete perfeitamente nossas condiç)es de momento.

Por meio de eerccios mec2nicos poderiam ser dominados os sons guturais e aspirados, obtendo"secerta claridade musical, maior pureza no som, que talvez nos seria de interesse.

8odas as impurezas e também os mais sérios defeitos da voz podem ser vencidos por eercciosmagnéticos, que gastarão menos tempo do que os métodos ordin$rios de vocalização, e produzemresultado maior e mais positivo.

A voz é desagrad$vel na qualidade de sua estrutura, no método de seu emprego e no que trata deeprimir ou suprir.

Os tons baios e fracos são antimagnéticos.8odos temos a voz viva ou fraca, conforme falemos do coração ou s* com os m0sculos.7reqFentemente encontramos essa voz apagada em formas variadas, que chamamos do coração, calgumas vezes est$ ligada 4 aspiração, o que lhe d$ pior efeito. !sta voz apagada deve ser mudada emoutra de tom magnético.

Os sons musculares podem ser claros, puros c perfeitos no que se refere ao som apenas, porém falta"lhes a epressão, são vazios e tornam"se mon*tonos e cansados. 8oda monotonia é desagrad$vel.

'omer sempre a mesma coisa não é bom, porque tende a dificultar a digestão. As mesmas coisas na

habitação, dispostas sempre da mesma forma, produzem tédio. <m sistema uniforme, as mesmasdivers)es, os mesmos pensamentos aborrecem. Assim também a voz num s* tom pre#udica o orador e produz na sua mente, por ação reflea, um cansaço danoso ao vigor do pensamento.

Pelo contr$rio, a variedade de tons da conversa recreia os ouvintes e facilmente pode ser conseguidacom pequenos recursos orat*rios que a#udam a amenizar a voz com suas mudanças de tons.

7orçar a voz é um erro, se esse recurso for empregado com a idéia de que tem valor surpreendente.

As vozes magnéticas são sempre poderosas em vibraç)es e ricas em sons, porém os sons enérgicosdevem ser empregados com muita sobriedade.

A voz, naturalmente, tem tr&s tons gerais; a altura normal, a média e a baia.

'omo a voz baia não é suave, o que a possui deve desenvolver sua força.

As seguintes regras servirão de diretriz no uso di$rio da voz;

U 6 3oz muito alta e forte t&m os que ameaçam e se en"colerizam, irritando"se facilmente. ] 

B 6 <ma voz alta, porém um pouco menos do que a altura normal, falada com brandura e calma, é amais sentida e afetiva.

Q 6 A voz média indica calma na mente e no coração.

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X 6 <m tom mais baio do que a média normal acrescenta sinceridade e seriedade, quando seu possuidor tem essas condiç)es.

Y 6 <ma voz baia, falada com brio, indica força de car$ter, firmeza na mente e no coração, umesprito dominador epresra com calma, denota solenidade.

V 6 O tom de reserva indica suspeita ou natureza receosa ou desiludida.

Z " A voz cavernosa é um verdadeiro entorpecimento da vida.

 /ão basta formar frases alegres na mente, pois podem não soar bem ao serem epressas.

 /ote"se que as palavras são sempre vivificadas pelo sentimento que as sugere. /ão é o que dizemos,mas o modo pelo qual falamos que influi sobre os outros.

<ma frase desagrad$vel que escapa da boca pode produzir um inimigo e, para evit$"lo, convém estudar o efeito que pode produzir.

!mpregai vossa força de vontade para achar as influ&ncias perniciosas e procurai domin$"las. Adquiria força suficiente para venc&"las e mant&"las afastadas pelo vosso temperamento magnético.

 /ão se deve esquecer, todavia, que o temperamento magnético se baseia em tudo o que é bom e belona vida.

-* a toler2ncia, a brandura, a suavidade, podem produzi"lo, desde que se evite cuidadosamente tudo oque é $spero e desagrad$vel.

 /ão se pode duvidar que h$ magnetismo na voz humana, porém a quantidade depende da pessoa.

A voz que indica neglig&ncia indolente não tem desculpas, pois prova criminosa falta de atenção.

Os pulm)es robustos e sãos podem ser devidos ao nascimento, porém uma boa voz deve ser considerada como uma grande vantagem, embora sempre nos se#a possvel melhor$"la.

G$ escutastes vossa pr*pria voz5 % curioso que, ouvindo"a a todos os momentos, nunca lhe destes adevida atenção.

(ai atenção a ela c vosso interesse despertar$.

<ma boa voz pode ser adquirida como se pode alcançar uma respiração regulada, e é importante

 possu"la, pois nenhuma outra faculdade humana a iguala em poder de influir sobre os outros.

1maginai os esforços de atenção que tendes de fazer para acompanhar a conversa de um homem quetem a voz débil, flutuante e cu#a pron0ncia é obscura, indistinta e de tom efe"minado...

9uantas vezes acontece virdes uma pessoa que possui o necess$rio para poder ser magnética, menos avozJ

(ir"se"$; -e alguém é naturalmente dotado de semelhante voz, como se poder$ critic$"lo por isso5

Permiti"nos responder que a voz é feita pelo pr*prio indivduo, sendo o refleo eato do que fazemos c

de como o fazemos. !la é suscetvel de educação, e se lhe dedicarmos a atenção e o tempo necess$rios,chegaremos a adquirir uma bela voz.

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'ultivar vosso Magnetismo Pessoal, sem fazer o mesmo para a voz, eqFivaleria a introduzir um lobonum rebanho de ovelhas.

A voz humana tem seu car$ter e é indcio do que o homem é, pois pode dar"nos informaç)es sobre seu passado, presente e futuro.

 /inguém, que fale de modo incoerente, pensa com clareza.

A ação do mecanismo mental pode ser apreciada pelo modo de articular os sons.

As palavras claras e de entonação rica, as oraç)es precisas e incisivas s* partem dos l$bios daquelesque pensam com vigor e precisão.

O tom l2nguido e arrastado do indiferente, a linguagem desigual e entrecortada do ignorante, o balbuciar epresso e fastidioso do idiota não são mais do que os primeiros degraus da escada que sobeda imbecilidade 4 intelig&ncia superior.

A voz humana é o instrumento mais delicadamente harmonioso que (eus criou, e pode ser educada até

durante o sono.Pode"se faz&"la epressar toda espécie de emoç)es na gama intermin$vel das sensaç)es humanas,desde a maior tristeza ao maior &tase de alegria.

!la não s* nos mostra o que é o homem, sem que &le o queira, mas também f$"lo mudar, quando sededica a cultiv$""la e dar"lhe maior beleza e epressão.

O hipnotismo. 6 'larE insiste, em seguida, sobre a conveni&ncia de praticar o hipnotismo paradesenvolver o Magnetismo Pessoal, porque, diz &le, o hipnotizador que triunfar na pr$tica, overdadeiro hipnotista, com um pouco de atenção poder$ desenvolver um magnetismo pessoal que ser$

irresistvel.

O eerccio do magnetismo favorece o seu desenvolvimento pelas raz)es seguintes; assegura aconfiança em si mesmo, faz adquirir uma eata e completa compreensão do que é a relação de homem

 para homem p)e em atividade a sua influ&ncia sobre os outros e eperimentalmente ensina os meiosmais eficazes para eerc&"la desenvolve o poder de dar sugest)es efetivas e, demonstrando o impériosobre si mesmo, influenciar os outros.

!m sntese, o hipnotismo não é mais do que sugestão, e nisso se assenta a sua identidade com oMagnetismo Pessoal.

-e quiserdes influenciar os vossos semelhantes, é indispen"D s$vel que possais implantar"lhes noesprito sugest)es eficientes que levem em si forças em ação.

O hipnotizador precisa conhecer a força da sugestão e saber que, por meio dela, pode dominar oshomens. (irigindo a sua atenção para &sce ob#eto e estudando ao mesmo tempo a natureza humana,logo se habilitar$ a impor eficazmente as suas sugest)es ao esprito de quem quer que se#a.

As relaç)es. 6 /a primeira parte deste livro, #$ deiamos descritos os caractersticos da pessoamagnética e da pessoa não""magnética.

Para cultivar com resultado o magnetismo é, pois conveniente estud$"lo tanto nas pessoas com quem

simpatizamos como naquelas com quem antipatizamos. % necess$rio descobrirmos, numas cnoutras, as qualidades que nos agradam e as que nos desagradam. 1ndagarmos com cuidado a razão dasimpatia que sentimos por certas pessoas e da antipatia c repulsão que nos causam outras analisarmos

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 por meio de observação esses caractersticos, discrimin$"los bem, separando uns de outros, para nosaproveitarmos dos bons e re#eitarmos os ruins.

>$ ainda uma certa classe de pessoas que convém ser estudada. 7alamos das que não nos causamimpressão alguma, e elas constituem a maioria. % gente que não agrada nem desagrada, inspida,an*dina, que vive perpStuamente imersa na sua mediocridade.

% necess$rio indagar em que o seu magnetismo é falho, para nos servir de aviso e lição.

9uem estuda o magnetismo conhece muito bem o poder da auto"sugestão.

(ecidi"vos a ser fortemente magnético, encaminhai a vossa vida psquica para esse ob#etivo e, paraconseguirdes o vosso desideratum, recorrei de quando em quando 4 auto"sugestão.

8er vontade firme, a mente sã e o rumo seguro é avançar como faz o piloto com o seu barco.

1maginai um /apoleão sem vontade um Prim sem confiança em si mesmo um :ismarcE sem energia.

 /ão h$, pois. que retroceder. 8odos os obst$culos podem ser removidos, todos os dese#os cumpridos,todas as nobres aspiraç)es realizadas.

<ma vontade realmente vigorosa pode fazer sempre uma messe abundantssima onde o terrenohouvesse sido devastado pela esterilidade e o insucesso.

! todo aquele que sabe tomar resoluç)es com firmeza pode chegar a adquirir essa força de vontade queé a mais poderosa de todas as forças.

A chave do mistério. 6 IuR Pérez considera o Magnetismo Pessoal com uma força nervosa emitida por meio da vontade.

O orador que nos arrebata com a sua eloqF&ncia, irradia no audit*rio a sua força nervosa e o leva 4 persuação. A modalidade vibrat*ria da sua vontade afeta o ambiente e se transmite aos circunstantes, e,deste modo, lhe permite interessar e atrair uma numerosa concorr&ncia.

-e, por meio do Magnetismo Pessoal, dese#ais produzir um bom efeito nas pessoas com quementretendes relaç)es sociais ou neg*cios, e se quereis que vos tenham em bom conceito, é necess$rioque formeis o mesmo conceito a respeito delas.

Para eercerdes alguma influ&ncia sobre as pessoas, em geral, os vossos pensamentos acerca da>umanidade devem ser puros e elevados.

% isso a conseqF&ncia de uma lei que >. (urville formula assim; Os pensamentos e aç)es da mesmanatureza se atraem e #azem crescer ou aumentar a consideração, a simpatia, a confiança e o amor queos indivduos são capazes de sentir, uns para com os outros os pensamentos e aç)es de natureza opostase repelem e engedram a antipatia, a desconfiança e o *dio.

Mantendo a benevol&ncia no vosso coração, achareis sem falta a mesma benevol&ncia, porque s* secolhe o que se semeia. O que pensais dos outros, eles pensam de v*s. <m sorriso gera outro sorriso, eda mesma forma os pensamentos generosos produzem, como ação reflea, outros pensamentos deigual ndole. -e levais os dias de vossa vida vibrando de amor e caridade, todos quantos se acharem emcontato convosco sentirão a atração dos vossos pensamentos, impregnados da beleza desses

sentimentos e, por conseguinte, hão de sentir"se atrados para v*s e dispostos a a#udar"vos.

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 /a opinião de IuR Pérez, vai nisso todo o segredo do Magnetismo Pessoal; uma obedi&ncia implcitaao que se chama lei de harmonia.

Mas, para poder influenciar os outros, a primeira condição é conhec&"los bem, o que se consegueestudando as suas inclinaç)es, o car$ter e a corrente das suas idéias, bem como o meio em que vivem.

-abemos que podem ser influenciados, que o são efetivamente, em religião, em poltica, nas relaç)es pessoais ou sociais.

Analisando"se este fen@meno, reconheceis que é sempre efeito de uma causa que nada tem de prodigiosa, que obedece 4 lei de harmonia.

<ma corrente de idéias determinadas produzir$, entre aqueles com quem convivemos, uma corrente deidéias semelhantes.

A lei de harmonia opera em escala vastssima e pode aplicar"se em todas as ocasi)es e meios de vida,na poltica como nas ci&ncias, artes, ind0stria, agricultura e, principalmente, no lar doméstico.

!m qualquer caso em que dese#armos atrair a n*s as pessoas que nos interessam, é necess$rio,absolutamente indispens$vel, que as acionemos, eercendo nosso magnetismo sobre elas. A iniciativatem que partir de n*s. 'umpre"se, pois, enviar""lhes os pensamentos que dese#amos que nos devolvam.!sse é o magnetismo em ação. O campo de operaç)es é vastssimo, e nele h$ lugar para todos.1mporta"nos estarmos na primeira fila e, para isso, não h$ melhor meio do que compreender e praticar o Magnetismo Pessoal.

MétodoD indiano para desenvolver a vontade. 6 8odos os homens t&m o dever de praticar constantemente o desenvolvimento da sua vontade, porque com a pr$tica aumenta o seu poder, equanto mais forte este se faz, tanto maior é o &ito em todas as vicissitudes da vida.

!m geral, tem"se uma idéia falsa do poder da vontade. -ucede, muitas vezes, que, nas classes maisignorantes, h$ pessoas com uma vontade mais poderosa que nas mais instrudas, mas isso não obsta aque todo aquele que dese#e e pratique os eerccios que vamos dar mais adiante possa adquirir umavontade potentssima.

7reqFentemente se confunde a tenacidade, que é a energia dos fracos, com a força de vontade, oumelhor, o vigor real de uma alma bem equilibrada.

8odos, enganados pelo orgulho, supomos que temos uma vontade muito forte.

A melhor prova de possuir realmente uma vontade forte é o sangue frio em todas as circunst2ncias.

O homem calmo e comedido em todas as ocasi)es da vida, por muito violentas que se#am, é o quedemonstra possuir uma vontade poderosa.

As pessoas nervosas, as que se irritam com a menor provocação, são as que t&m uma vontade fraca.

9uando alguém recupera imediatamente a calma nas situaç)es difceis, e faz renascer a serenidade,eiste uma verdadeira força de vontade, capaz de intervir favoravelmente no comportamento de seu

 possuidor.

!erccios. 6 (eveis estudar e praticar os eerccios que vou descrever até que vos se#a possvelgovernar"vos com acerto pelo simples emprego da vontade.

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!erccio U. 6 8odos os meses, quarenta e oito horas depois da lua cheia, deveis fechar"vos, 4 noite,durante uma hora, num aposento escuro, e dedicar"vos a concentrar o vosso pensamento sobre um

 ponto ou coisa dada, sem permitir que entre em vosso esprito nenhum outro pensamento.

A princpio, os vossos pensamentos vagarão, passando de um para outro assunto, e vos ser$ difcildet&"los num s* ponto, mas se continuais com a pr$tica esse eerccio vos tornar$ possvel o pensar numa s* coisa por muito tempo.(eveis praticar cinco noites consecutivas.

!erccio B 6 8omai doze pedrinhas ordin$rias na vossa mão esquerda e logo pegai, com a ponta dosdedos da mão direita, uma delas. !stendei o braço e olhai para a pedrinha com intensidade, ao mesmotempo que concentrais o vosso esprito pensando somente nela durante um minuto, mas deveis evitar que qualquer outro pensamento estranho entre no vosso cérebro. (eiai cair a pedrinha na palma damão direita, tomai outra e continuai como fica dito, até que todas as pedras passem de uma mão paraoutra. Praticai isto uma hora cada dia.

!erccio Q. 6 /uma noite serena, quando o céu estiver claro, sa da vossa casa e, no campo ou numespaço aberto, vede quantas estrelas podeis contar, sem permitir que outros pensamentos ocupem

vosso esprito.9uanto mais estrelas puderdes contar, sem pensardes em outra coisa, maior grau de desenvolvimentoalcançar$ a vossa força de vontade.

!erccio X. 6 'oncentrai o vosso esprito sobre algumas pessoas ausentes. (ese#ai com toda a forçade que sois capaz que essas pessoas vos escrevam tratando de um assunto determinado. (eveiscomeçar com alguma pessoa com quem #$ es"te#ais em freqFente correspond&ncia, e, se triunfais,fazendo"a escrever"vos na forma que dese#ais, continuai dirigindo a eperi&ncia a outra pessoa que vosescreva de quando em quando, e, conseguindo isto, endereçai o vosso pensamento para alguns a quemconheceis, mas que não vos ha#am escrito nunca.

9uando obtiverdes resultado vitorioso nestes diversos ensaios, a vossa confiança em v*s mesmos ter$aumentado consideravelmente, e essa confiança revigora a vontade, fortificando"a.

!erccio Y. 6 'om areia seca e solta, cobri uma superfcie de um metro quadrado aproimadamentee, uma vez ali"sada, traçai nessa superfcie com o dedo indicador figuras ou caracteres do g&nero quef@r do vosso agrado e, durante a operação, concentrai o vosso esprito no que estais fazendo, semconsentir, de maneira alguma, outro pensamento na vossa mente.

!sse eerccio dever$ durar uma hora.

8odos estes eerccios devem ser praticados 4 noite, para desenvolver a vontade, mas é indispens$vel pratic$"los todos na ordem em que se dão.

<m s* bastaria, mas foram variados para evitar a monotonia, ainda que nada é mon*tono quando é 0til,nem nada cansa 4quele cu#a vontade est$ altamente desenvolvida.

A!en!oA INFLU,NCIA PESSOALean Fiiatre9

% o homem um ser essencialmente soci$vel o trato e o comércio com seus semelhantes lhe aprazem e,

 por isso, os procura com empenho. :aseado na eperi&ncia di$ria, direi até que todos, mais ou menos,se esforçam por criar relaç)es ntimas no meio em que vivem, todos aspiram a ter amigos. !ntretanto,

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quão poucos são os que, nesta ordem de idéias, logram alcançar a realização dos seus dese#osJ 9uantosnão se queiam de s* encontrar na sociedade frieza e indiferençaJ

 /inguém se aventurou ainda a afirmar que, no correr da sua eist&ncia, s* se lhe deparam atenç)es edelicadeza. Multiplicas são as causas desse mal eu vou tratar de indicar as principais, e, com essaindicação, fornecerei o meio infalvel de anular"lhe os maus efeitos.

-ob qualquer aspecto em que é considerado, o homem, esprito e matéria, é cheio de imperfeiç)es.

!ssas imperfeiç)es, fsicas ou morais, fazem, de alguma sorte, parte integrante da sua individualidade.

Apenas direi algumas palavras acerca desses vcios de constituição, f$ceis de atenuar com um ponto de precaução.

8er o maior cuidado com a sua pessoa. 6 !sta é a linha de conduta que deve ser seguida para nãodesgostar aqueles com quem as circunst2ncias vos obrigam a conviver.

O mau h$lito é geralmente causado por uma higiene m$ da boca. Para faz&"lo desaparecer, basta uma

lavagem rigorosa dos dentes com $gua ligeiramente aromatizada. -e tem sua origem numa perturbaçãocr@nica, poderemos tentar disfarç$"lo chupando pastilhas odorficas, e principalmente evitando dirigir o h$lito para o rosto do interlocutor.

-e transpirardes a ponto de se vos notar um cheiro desagrad$vel, corrigireis esse inconvenientefazendo uso freqFente de ablus)es de $gua discretamente perfumada.

-e as imperfeiç)es fsicas, realmente incomodativas para os outros, constituem o patrim@nio de umn0mero limitado de indivduos, não sucede o mesmo com os vcios morais. /ão eiste car$ter que nãotenha os seus 2ngulos agudos, cu#o choque não se#a penoso para outrem no correr das relaç)es sociais.'omo arredondar esses 2ngulos, com o intuito de torn$"los absolutamente inofensivos5 Pelo

desenvolvimento de certas qualidades que todos t&m em germe qualidades que se radicam todas na:ondade de que não são senão formas diversas. :em sei que me podereis ob#etar que h$ indivduoscompletamente maus, mas esses indivduos constituem a eceção. A :ondade, e a :ondade s* podedar a paci&ncia que. em cada uma das circunst2ncias da vida, garante a superioridade. -e soisrealmente bom para todos, não vos malquistareis com os tagarelas, nem com os autorit$rios, nem comos arrebatados. Ouvireis as confidencias dos primeiros sem impaci&ncia, chegareis até a interessar"vos

 pela proliidade, e a enumeração de pormenores nfimos em apar&ncia, mas aos quais eles ligam amaior import2ncia, não vos parecer$ uma importunação.

-e estais falando a uma pessoa e observais que ela, tão amante da conversa, se cala, não hesiteis emmudar de assunto o que estais dizendo não a interessa. Os autorit$rios, esses sofrerão o vosso

ascendente, confessem ou não, porque a :ondade é a força mais terrvel que um ser racional pode p@r em ação e aqueles mesmos que se #ulgam inacessveis 4s influ&ncias eteriores são os primeiros asentir"lhes o poderio e a inclinar"se diante dela.

3*s tereis, enfim, sobre os arrebatados a força da calma. Aquele que consegue manter sempre a sua presença de esprito nunca se acha em estado de inferioridade relativamente aos que o rodeiam. O que permanece dono de si mesmo em todas as circunst2ncias, o que não se deia levar nunca pela c*lera,esse ser$ uma pot&ncia verdadeira.

-e vos suceder serdes escolhido para $rbitro, não resolvais nunca bruscamente o ponto em litgio, porque fareis para v*s um inimigo na pessoa daquele a quem não dais ganho de causa. Iefleti sobre a

questão antes de tentar resolv&"la e, como na imensa maioria dos casos a opinião apresenta uma partede erro e outra de verdade, distingui prudentemente essa parte de verdade, pronunciai em seguida ovosso laudo com firmeza mesclada de brandura.

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Muitas vezes perguntarão a vossa opinião sobre um fato, um livro, uma teoria ou idéia. /ão respondaisnunca sem conhecer perfeitamente a questão, porque do contr$rio vos e"poreis a eternar #uizoserr@neos que vos amesquinharão na estima do consulente ou dos vossos conhecidos. Mais valeconfessar ignor2ncia do que responder descaradamente a esmo.-e porventura esposais opini)es muito especiais, cu#a originalidade vos seduza o esprito, tendecuidado, ao ep@"las, de defend&"las com muito entusiasmo, a fim de não ferir os que não possamaceit$"las.

?embrai"vos de que as vossas teorias não são as 0nicas racionais, que ninguém possui o monop*lio daintelig&ncia, e que muita gente pode não pensar como v*s, sem que mereça ser tachada de louca oucretina.

9uando vos pedirem um conselho, dai"o sempre sob uma prudente reserva, de modo que, numinsucesso, não se leve 4 vossa conta esse resultado.

 /a vossa conversação, evitai o mais possvel falar de v*s, c encaminhai antes a palavra para o que f@r do agrado do vosso interlocutor. (ai sempre mostra de estardes aprendendo alguma coisa dele, e

assim lhe passareis uma garantia de saber, que vos far$ ganhar a sua estima. /ão é s* essa vantagemque auferireis, porque aprendeis realmente alguma coisa 0til. Keralmente cada indivduo aqui na terraestuda profundamente um assunto determinado. A escolha é motivada, quer pelo gosto ou disposiç)esnaturais, quer pelas eig&ncias da profissão.

'ada pessoa gosta de espraiar"se sobre o assunto da sua predileção, que ela sabe mais particularmentev*s não tendes, portanto, dificuldade de levar a conversação para esse assunto e nele conserv$"la.

-e falais a um #ardineiro, interessai"vos pela #ardinagem a um artista, interessai"vos pela arte, etc, etc.Para isso, não h$ mister possuir conhecimentos especiais, digo mais, são absolutamente in0teis noscasos de que estamos tratando, porque o interlocutor vos prestar$ todas as informaç)es dese#$veis, se o

interrogais e vos interessais no que est$ dizendo.

'erto autor ingl&s escreveu, s* por este meio, uma enciclopédia completa do comércio e da ind0stria,não se servindo senão da sua conversação com os oper$rios e locandeiros. % 0til lembrar que seaprende muita coisa com os chamados ignorantes, e que o pior deles pode, num determinado ponto,dar um quinau no maior s$bio da terra.

!vitai igualmente falar dos vossos pesares ou das vossas alegrias para não vos epordes a perturbar acalma dos que vos rodeiam. !les podem, 4s vezes, ter raz)es para estar tristes, quando v*s estaisalegres, e vice"versa. 'uidai sempre de não ofend&"los pela epressão demasiado ruidosa e por vezesintempestiva de uma felicidade ou de um desgosto...

-e conseguis evitar a estopada falando de v*s e a maledi"c&ncia falando dos outros, tereis logo captadoa confiança de todos e o mau &ito não vos embaraçar$ mais o passo.

 /unca critiqueis um ausente, porque as pessoas presentes poderão sempre supor que procedereis deigual maneira com elas, e ficariam legitimamente suspeitando de v*s. -e a cal0nia causa indignação, amaledic&ncia não é menos repreen"svel. 9uando criticarem uma pessoa na vossa presença, tratai de

 p@r em relevo as suas boas qualidades quando as faltas imputadas forem absolutamente certas,atribu"as 4s circunst2ncias, apresentando o incriminado como uma vtima delas.

 /ão useis nunca da lison#a e da adulação, porque são meios vis que s* podem influenciar as almas

 baias mas rendei sempre uma discreta homenagem 4s qualidades e aos talentos daqueles com quemestais conversando.

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8/19/2019 01 - Curso de Magnetismo Pessoal - V Turnbull

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?evantai o moral dos desesperados, mostrai"lhes a vida sob um aspecto mais risonho e ecitai"lhes o2nimo.

-ede atencioso para com os fracos, desesperados, velhos e crianças.

'ompenetrai"vos bem desta verdade; que os outros hão de proceder convosco assim como v*s procedeis com eles, e que dirão de v*s o que v*s disserdes deles.

Ainda que muita coisa se ha#a dito e escrito a respeito da ingratidão, ficai convencido de que nunca é perdido um benefcio feito.

% necess$rio achar prazer em prestar serviços aos outros esforçai"vos, pois, em cumul$"los de favoresem todas as emerg&ncias da vida esquecei"vos de v*s em bem deles, que eles se esquecerão de si em

 bem vosso.

Acatai a delicadeza daqueles de quem vos aproimais, nada digais que lhes melindre o pudor nem asusceptibilidade, não se#ais brutal nem grosseiro.

-ede polido a polidez conquista os coraç)es, é a chave que abre todas as portas e que custa muito barato. (esde logo nos angaria a estima e consideração de todos aqueles com quem nos pomos emcontato.

-e dese#ardes saber em que condiç)es e como haveis de proceder convenientemente para com outrem, ponde"vos pelo pensamento no lugar deles e vede, em tal caso, como querereis que eles vos tratassem.

1mporta não somente não fazerdes aos outros o que não quereis que vos façam, mas ainda e principalmente; fazerdes aos outros, em todas as circunst2ncias, o que quereis que eles vos fizessem.Ob#etar"se"me"$. Mas eu não quero #azer"mepapalvoJ -* tendes que tentar, restando"vos aalternativa de mudar de t$tica, se o futuro vos #ustificar a ob#eção.

7azei eperi&ncias como em hipnotismo e com isso nada perdereis pelo contr$rio, ganhareis todos oscoraç)es, e o que para os outros fizerdes, eles o farão infalivelmente para v*s.

!ntretanto, se, a despeito da const2ncia dos vossos esforços, a opinião de alguns dos que vos cercam semostra rebelde a modificar"se, usai, para influ&nci$"la, da fascinação aliada com a sugestão mental. /ocorrer da conversação, fiai o olhar 4 raiz do nariz dessa pessoa, de maneira agrad$vel e semostentação, e pensai fortemente; !u quero que v*s me estimeis... v*s me estimareis todos os dias cadavez mais... eu quero que v*s me estimeis... -e não vos é possvel v&"la freqFentemente, procurai umretrato dela, e, fitando"a na raiz do nariz e vol"tando"vos para o lado da sua resid&ncia, de prefer&nciana hora em que a supondes no leito, fazei sugest)es deste g&nero; !u estou #unto de v*s... o meu

 pensamento vos penetra... estais bem disposta a meu respeito... não podeis esquivar"vos 4 minhainflu&ncia... sois forçada a estimar"me...

'ontinuai cada noite, e o bom &ito vir$ tão rapidamente coroar os vossos esforços, principalmente setiverdes treinado a transmitir pensamentos a pacientes em sonambulismo artificial, que ficareissurpreendido do vosso pr*prio progresso.

-e não poss irdes o retrato q e desempenha o papel de condensador do pensamento concentrai osso