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Juvêncio: 511 dias na prisão. Chega de sacanagem Soltem Mazzarollo. Comicio em 0 ler: t*lt ç;AL%PA pE 1ODO91P T:Ol O %AÇU. ç,çpL PO au giC,A AO NP0 flC0.,/" Toledo pelas eleições diretas O prefeito de Toledo, Albino Corazza Neto (foto) recebeu domingo o Secretário do Interior, Nelton Friedrich eo senador \lvaro Dias que estiveram naquela cidade para participardo grande com cio pelas diretas Milharesde pessoas participaram do ato público realizado na Vila Pioneira. Anteriormente e durante o dia todo líderançasda juventude oestina do PMDBsereuniram no Colégio La Salle, no Enconn-oda juventude do Oeste pelasdi retas. Presentes todosos deputados estaduais da região e líderes pClitiÇOS da árna. 6 L >—-- 1 - 1 Roubaram hotel e deixaram o porteiro só de cuecas Mulher degolada na favela com faca de cozinha Cozinheiro torturado na Delegacia de Foz do lguaçi.i Preso um dás assassinos do sargento Brás Wádis com um pé na Prefeitura "Wádis é o novo preteto" Esse o comentário que circulava de boca em boca no coquetel de inaugu-ação do luxuoso Hotel Internacional, ocorrido às 19 horas de sexta feira última. A noticia foi levada pelo presidente do Diretório do PMDB, Dobrandino Gustavo da Silva, que minutos antes teria entrado em contato com o secretário Nelton Friedrich, "O Nelton viu um telex que o Figueiredo enviou ao Richa", teria confidenciado Dobrandino a amigos. Wádis Benvenutti (PDS) não foi encontrado pela reportagem deste jornal. Na sexta-feira estava em Curitiba e no sábado viajou a Toledo onde também se encontravam Nelton e o senador Álvaro Dias. O deputado Sérgio Spada também disse que soube do fato através de Dobrandino e que o Diretório continua torcendo pelos nomes de Mário Boff e Nadir Rafagnin, do PMDB Stroessner hizo caca én ei pantalón Comício da oposição em Assunção reuniu mais de três mil pessoas. Começou o desmoronamento da ditadura de Stroessner. Ultima página 1 1 / /

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Juvêncio:

511 dias na prisão.Chega de sacanagem

Soltem Mazzarollo.

Comicio em

0 ler: t*lt

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Toledo pelaseleições diretas

O prefeito de Toledo, AlbinoCorazza Neto (foto) recebeu

domingo o Secretário do Interior,Nelton Friedrich eo senador

\lvaro Dias que estiveram naquelacidade para participardo grande

com cio pelas diretas Milharesdepessoas participaram do ato público

realizado na Vila Pioneira.Anteriormente e durante o dia todolíderançasda juventude oestina do

PMDBsereuniram no ColégioLa Salle, no Enconn-oda

juventude do Oeste pelasdi retas.Presentes todosos deputados

estaduais da região e líderespClitiÇOS da árna.

6

L >—--1

-1

Roubaram hotel e deixaram o porteiro só de cuecas

Mulher degolada na favela com faca de cozinha

Cozinheiro torturado na Delegacia de Foz do lguaçi.i

Preso um dás assassinos do sargento Brás

Wádiscom um péna Prefeitura"Wádis é o novo preteto"Esse o comentário quecirculava de boca em boca nocoquetel de inaugu-ação doluxuoso Hotel Internacional,ocorrido às 19 horas de sextafeira última. A noticia foi levadapelo presidente do Diretóriodo PMDB, Dobrandino Gustavoda Silva, que minutos antes teriaentrado em contato com osecretário Nelton Friedrich,"O Nelton viu um telex que oFigueiredo enviou ao Richa",teria confidenciadoDobrandino a amigos.Wádis Benvenutti (PDS) nãofoi encontrado pela reportagemdeste jornal. Na sexta-feiraestava em Curitiba e no sábadoviajou a Toledo onde tambémse encontravam Nelton e osenador Álvaro Dias.O deputado Sérgio Spadatambém disse que soube do fatoatravés de Dobrandino e que oDiretório continua torcendopelos nomes de Mário Boff eNadir Rafagnin, do PMDB

Stroessnerhizo caca énei pantalónComício da oposição emAssunção reuniu mais de trêsmil pessoas. Começou odesmoronamento da ditadurade Stroessner. Ultima página

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vernador José Richa. Portantd, acre-dito que ela não beneficiou nenhumdos três candidatos, mas estou convic-to de que tenha beneficiado a comuni-dade iguaçuense pois através d%umposicionamento forte e contundenteprocurou-se fazer respeitar as decisõestomadas âsc [aras pelos diretórios epela Câmara de vereadores.N - F',IuloM( Donal(J insinuou tam-bern (TIJe vor f' estaria 00 li, ando os

argos que O( upa corno trampolimtiolitico Quem tem a dizer'WADIS - Antes de sair candidato ave-reador eu pensei muito nessa situaçãoe deixei bem claro que ninguémdeveria confundira minha atuação nasentidades asistenciais ou na Associa-

NT - Do qual grupo você faz parte?WADIS- Naentrevlstao Paulo Ghjilfa.. 9

Ia da existência de um grupo preocu-pado com a problemática social ioutroque visa benefícios pessoais.Com toda a sinceridade e respeito queo Paulo merece, eu me coloco (e acomunidade é testemunha disso) nogrupo que está preocupado com aproblemática social porque de fatoestamos preocupados e, o que é maisimportante, estamos fazendo algumacoisa nesse sentido. Quem está nogrupo que visa apenas benefíciospessoais posso afirmar com certezaque não sou eu. As vezes existem pes-soas que julgam os outros por simesmas.

Não usei oscargos queocupo comotrampolinpolitico

Pessoas do PDSqueriameliminar meunome

NT- Você foi ocandidatodu políticoscão Comercial com a minha participa- e dos grevistas?ção na política partidária. Tanto isso e WADIS — Absolutamente. Eu sou o

verdade que em nenhum momento o candidato do Diretório que, por sinal,meu nome foi ventilado como candi- nem faço parte. Se o Diretório achoudato quando eu estava nestas entida - por bem sufragar o meu nome e era umdos. Inclusive, durante a campanha (9 demérito o fato de eu ser político, nãoconfirmei minha candidatura 20 dias teria conseguido a votaçãoque recebi.antes das eleições) proibi a colocação Tivemos aquela votação e o apoio dode qualquer adesivo com o meu nome Diretório, mercê do trabalho que de-na APAE e na Associação Comercial, senvolvemosna comunidade e não porpois entendo que a atuação política sermos político. Aliás, o cargo de ve-partidária deve ser separada da atua- reador é o último item no meu curri-çào assistencial ou classista. Eviden- culum. Sem falsa modéstia julgo quetemente que tudo isso forma o que se ele seja bastante rico independente dochama de curriculum evem aenaltecer cargo que ocupo a Câmara de

Vereadores, embora é um cargo queme enobrece muito. Por outro lado, os

Não abro mão grevistasnão fazem parte do Diretório.Recebi apenas um voto de vereador edos meus não recebi o meu porque não faço

parte do Diretório. Se os vereadoresprincípios O têm influência ládentro significa que oDiretório apóia os políticos e seria atéum contra-senso um diretorin de um

o meu, mas não faço com esseobjetivo. Aliás, quem faz alguma coisacom esse objetivo, tem urna carreiracurtissima. Sem pre plantei desinteres-sadamenteese hoje colho algum bene-fício também é desinteressadamente enão foi trocando favores com nin-guém. A gente só colhe quando plantadesta forma e deixa a natureza obrar.Não adianta plantare ficar secandopara que cresça porque de nada iráadiantar. Agora, existem pessoas quenão plantam e na hora da colheitaquerem colher. Na política também éassim. É como dizia Alkimin: a políticasomente proporciona soluções natu-rais.

Levantar dúvidaséumprocedimentomuito sórdidoNT - Vo então nunca misturou ascoisas'WADIS - Absolutamente, e as pessoasque me conhecem sabem muito bemdisso. Só para citar um exemplo, hácerca de um ano atrás tivemos aintenção de fazer uma promoção paraangariar fundos para a APAE e duranteo jantar beneficente, faríamos a entre-ga de um titulo ao "Amigo do Excep-cional" a várias pessoas que vêm cola-borando com a APAE. Acabamos nãorealizando a promoção porque alguémlançou a possibilidade de que issopoderia ser utilizado como umamanobra política e chegaram a co-mentara semelhanceqn o "Titulo doIpiranga", do Mâuf que era com in-teresses escusos.NT E como vão as entidade' que ' Ore

ide?WADIS - Vão muito bem, emboranunca receberam uma ajuda sequer dapessoa que lançou essas dúvidas Euacho até incrível que uma pessoa fiquelançando essa pecha quando toda acomunidadesabe que eu jamais usariaos cargos que ocupo para faturar politi-camente.

NT- Voc'não tem, de tato, um pro-grama de governo?WÁDIS- Muitas pessoas têm me cobra-do isso, mas eu tenho meus princípiose deles não abro mão. Entendo que umprograma de trabalho não é uma figurade retórica e muito menos uma peça deerudição para ser feito dentro de umgabinete. Aqui mesmo nesta sala eupoderia elaborar, sem consultar nadaou ninguém, um belissimo programade trabalho para impressionar antes daeleição. Porque programa de trabalhoante de uma escolha é só paraimpressionar. Se fosse para isso eupoderia fazer um programa para en-cher os olhos de qualquer um porquetenho capacidade para isso mas umprograma de trabalho deve ser adapta-do a uma política de governo (e essa eutenho) com uma realidade existente.Somente após levantar as necessidadesdo município ouvindo as lideranças debairro, de classe, enfim, toda acomunidade é que se pode detectar asnecessidades e então estabelecer asprioridades e adequa-Ias aos recursosexistentes e montar um programa sériode trablho para ser viabilizado e nãoapenas para ser divulgado e lido. Achoque um programa de trabalho feitonum escritório, sem contato com a co-munidade e sem conhecer uma reali-dade é pura demagogia e isso eu nãofaço.NT - Você não assumiu romproniissocom nenhum dos grev:t,rs?WÁDIS- Não tenho compromisso comos vereadores grevistas ou com quemQuer que seja. Não estou comprome-tido como PD5enemcomoPMDBe osque me conhecem sabem da minhaatuação independente e não indivi-dual. Não barganhei nada e se forindicado será pelos méritos que •Possuo. Desafio qualquer um a provaro contrário e não ficar levantando

partido político não prestigiar um polí-tico.

Richa é umgrandegovernador

—r

/

TiA greve não foiencomendada por mimprograma" Bom dia Brasil" duranteuma entrevista que o Sérgio Lobatoconcedeu por telefone. As dúvidaslevantadas sobre a idoneidade finan-ceira dos outros vereadores, se isso foiuma acusação, trata-se de um fatograve que os vereadores devem tomaras medidas que acharem necessárias,porque essa greve não foi encomenda-da por mim. Aliás, todos sabem q ue agreve surgiu quando o Teixeira, Arcenoe Aragão retomavam de Cascavel ondeparticiparam do programa "JogoAberto". Não foi feita para nos apoiar enão tivemos a menor participação

nela- Basta lembrar das faixas que lãexistiam e das declarações dos grevis-tasá imprensa A greve não foi calcadaem cima de nome, foi um movimentoem sinal de protesto e para fazer valeras decisões tomadas através dosDiretõrios e homologada pelos 1

vereadores integrantes da CâmaraMunicipal-Nt - 'você se '.vntiii bvneiii ,do >,Ia greve?WADIS - Muito pelo contrário De umacerta forma ela até veio para dificultar eprovocar o cancelamento de umaaudiência que nós terámos com o go-

1e5)

c'3

o

5)

Wádis se defende:

NÃO ASSUMI

COMPROMISSO

COM NINGUÉM"Mostrando-se bastante

entristecido comas declaraçõesque Paulo Mc Donald fez na

entrevista concedida aNosso Tempo na semana passada,

Wádis Benvenutti resolveu"colocartudoem pratos limpos"e responde todas as dúvidas na

entrevista a seguir.Wádis é vereador pelo PDS eseunome foi o único a permanecer

ileso na foguei rada sucessão queincinerou os nomes de AlbertoKoelbl,Justino Bianco, João

Kuster, Sérgio Lobato, Sérgio LevyPaulo Mc Donaldeo próprio

deputado Tércio Albuquerque

NOSSO EMPO- Que você teria a dizera respeito das acusações que Paulo McDonaid Chisi fez contra sua pessoa?WADISBFNVENUTTI- Eu não diriaacusações porque no momento emque acusar, vamos tomar as medidascabíveis. O que ele fez foi lançar dúvi-dasem cima do comportamento doDiretório Municipal do PDS que,basicamente, foi formado por ele mmo. Ele lançou dúvidas sobre a lisurada eleição e nesse caso não botou emsuspeição somente a minha pessoa,mas todos os integrantes do Diretório,especialmente as pessoas que consig-naram seu voto em meu nome.N -A eleição foi as claras?WADIS - Ela foi marcada por uma li-sura absoluta. Aliás, com exceção dePaulo Ghisi não ouvi ninguém dizerque houve qualquer problema ouforma de corrupção e muito menosalguma promessa ou favor.N Quantos votos você obteve nestaeleição?WADIS - 16 votos, o Paulo 11 e oMarfins dois votos. Quero deixar bemclaro que nunca ofereci cargo aninguém e muito menos dinheiro.Quem me conhece, sabe que vivo hádez anosem Foz do Iguaçu e que não édo meu feitio proceder desta maneira.Desafio quem quer que sela a me Citaralguém com quem eu tenha assumidocompromisso. Pelo contrário: perdivotos de convencionais porque nãoquis aceitara mesma proposta feita poroutro candidato.Ni - OPauloafirrnouqueagrevvdefomedos vereadores foi feitacom aexclusiva finalidade de beneficiar vo-coWADIS Na verdade, eu tomei conhe-cimento desta greve através do

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Nosso Tempo é urnapublicação da Editora

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RIO DE JANEIRORua Senador Dantas, 117 - ci

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SBS- Edifício Venéncio IV•sala 310- 224-3183

dúvidasporqueissue um procedimen-to muito sórdido.NT - E .1 ucStR) (1.15 t'Xxrt.IÇOO'. ('01

cru/oiro? 1 Ir' dis '.e tItIO 0111 qu,ltr() .1005

você o I() rISOIS (ti 50(1001 tsR

prohlenia WADIS - Para tristeza de unspoucos, o problema está resolvido. Sevocê me perguntar até quando irão asexportações em cruzeiro, verá que nãomais existe dia marcado. Desde o dia 2

Paulo colocouem suspeiçãotodos osmembros doDiretório

de fevereiro elas foram implantadasdefinitivamente, sem mais prorroga-ção. Foi, de fato, um trabalho de Iresanos e meio e durante treze vezes osistema esteve por acabar. Se nóstivéssemos sido omissos, hoje somentese exportaria em dólar. Foi um trabalhoárduo, buscamos apoio de políticos,governadores e mantivemos diversasaudiências com autoridades. A cadafim de prazo representava uma guilho-tina e se não tivesse o nosso pronto eimediato posicionamento tudo estariaacabado.NT - A vitória não foi totalwADIS- t bens verdade que não veio alista negativa, como nós querámos.Mas exportação em cruzeiro é umaexceção e conseguir uma coisa dessasjuno a uma Cex que está empenhadaem conseguir 9 bilhões de dólares nabalança comercial dete ano (comcompromisso assumido perante o FMI)e com as dificuldade que

Outrascidades sebeneficiaramàs custas de Foz

estão sendo interpostas pelos EstadosUnidos não é uma tarefa fácil.NT Essa luta beneficiou tamb'ni ou-tras cidades fronteiriçasWADIS - Foram sete cidades benef i-ciads: Foz dolguaçu, Guaíra, PontaPorã, Corumbá, Bela Vista e Guaiara-mirim.tláno Rio de janeiro eem Brasi-lia ninguém ouviu falar nessas cidades.Somente Foz do Iguaçu é quem traba-lhou nesse sentido. Sempre levanta-mos essa bandeira e eles têm sebeneficiado ás nossas custas. Inclusi-ve, no ano passado, a AssociaçãoComercial de Ponta Porá se compro-meteu a nosenviar 1,5 milhõesparanos ajudar nos custos das despesas deviagens e até hoje sequer isso mandou.É bom lembrar também que em 1980quando a Caces tentou eliminar essesistema pela primeira vez, qualquercidade do Brasil exportava em cruzei-

ros, NOS C(iflSegUIm(iS malter aexceção para as cidades de fronteira ehoje conseguimos isso em definitivo.Isso com pressão de São Paulo, MinasGerais, Rio de Janeiro, Curitiba e outrascidades que também querem exporta'em cruzeiro.NT Uproblern. está apenas na ques-tI() da lista postiWADIS - , mas como i'mç a gentevai conseguir ampliar eisa Insta até oponto em que ela fique tão grande queeles serão obrigados a adotar a listasemnegativa. Estivemos recentemente noRio de Janeiro, estamos elaborandouma lista complementar e aguardamosa vinda de um funcionário da Cacexpara a ampliação desta lista positiva.N - Como você viu o critério adotadopelo PMDBde náoaceitar pessoas comcargo eletivo'WADIS - Falaram que à mim nãolevariam em consideração esse critériotendo em vista que eu não sou radical,durante a campanha nunca subi a umpalanque, nunca agredi ninguém, fizminha campanha limpinha e não meindispus com ninguém. Portanto, essecritério de cargo eletivo, no meu caso,

Não assumicom prom issocom ninguém

está sendo visto com outros olhos e issome foi dito pelo deputado Sérgio Spadae pelo secretário Nelton Friedrich. Essafoi uma das razões porque aceitei con-correr, uma vez que não tenhointenção nenhuma em criar impasse.Inclusive, na semana passada, tivemosumaaudiência como chefe da CasaCivil, Euclides Scalco, e eu falei que setivesse algum problema em relação aomeu nome, renunciaria imediatamen-te. Sairia de cabeça erguida e pela portada frente, assim como entrei..NT - O PMDB adotou esse critério enos últimos diaso PDS quem encam-pou com mais ênfase.WADIS - Algumas pessoas do PDS.Pessoas que tinham interesse emeliminar o meu nome para que o seupróprio fosse indicado.NT - Caso o seu nome seja indicadocorno oretende administrar?

A eleição foimarcada poruma lisuraabsoluta

WADIS - Dentro de um principio quesempre tive: honestidade, integridade,trabaho... Dom Helder Câmara quandocompletou 75 anos lhe perguntaram sedava sua missão por cumprida e elerespondeu que nãoporque Deus não cobra resultados.

Deus cobra trabalho, esíorço..Resul-Udo é uma consequência natural maso que podemos dizer é que vamos nosesforçar, trabalhar bastante dentrodaquele principioque já falei: ouvindoa comunidade, as associações debairro, sindicatos, entidades classistas,enfim, um trabalho muito democráti-co,como venho fazendo na Acifi.Nunca ficou nenhuma reivindicaçãode algum associado ou algumsegmento sem ter a guarida e, acima detudo, sem ter resultados positivos.Aliás, todas as nossas reivindicaçõesobtivemos resultados positivos e issoeu considero um mérito de toda a

Vou ouvira comunidadetoda

classe empresarial de Foz do IguaçuNT - Sendo você do PDS e o governadordo PMDB não acha que pode surgiralgum atrito caso o seu nome sejaindicado?WÁDIS- Não. Conheço o governadorJosé Richa e vejo que ele vem adminis-trando dentro dos princípios de umademocracia participativa e sabendo aimportância que Foz do Iguaçu tempara o Paraná e para o brasil, entendoqueo trabalho a ser desenvolvido esta-rá acima de qualquer sectarismo poli-tico ou ideológico porque acima detudo estará voltado para o bem de Fozdo lguaçu e do Paraná. Aliás, o gover-nador já tem demonstrado a sua boavontade e respeito para com Foz doIguaçu no caso da indicação dos

A culpanão é dogovernador

nomes pois a Constituição diz que cabeà ele enviar os nomes e Richa achoupor bem ouvir primeiro a comunidad.para então enviar a lista tríplice. Veio,nisso um grande mérito e umademonstração clara de que está sepraticando a democracia no Paraná eagindo assim Richa aumentou seuprestigio junto à população de Foz doIguaçu que sempre viu nele um grandeadministrador e um grande governa-dor.NT - Algumas pessoas atribuiram aculpa ao governador pela demora noenvio da lista. Acha isso justo?WADIS- Não. Não acredito que aculpaseja do governador. Um processo su-cessório por via indireta é mesmomoroso e isso se torna um tanto maisdifícil ainda porque o presidente daRepública é de um partido e ogovernador de outro. Houve também ademora no surgimento de um consen-so entre as lideranças locais.

Domareskivai construirum asiloem Foz

Foi numa reunião na casade Antoninho Agu irra quesurgiu a idéia de construir umasilo de velhos em Foz doIguaçu. Quem apresentou asugestão foi Casemiro Doma-reski, comerciante pioneiro echefe de tradicional famíliaiguaçuense. A reunião foi nodia 27 de julho e no diaseguinte já foram iniciados osprimeiros contatos.

Dias depois, Domareskisolicitou ao coronel ClóvisVianna uma área de 10 milmetros quadrados para aconstrução do asilo. Oprefeito deu uma risadadizendo que conseguiriavinte mil metros, pois sabiaque Domareski iria levaradiante o trabalho Foientão que houve umamudança de planos. Em vezde serem construidos 1.100metros quadrados, Domares-ki decidiu construir dois milmetros quadrados, orçadosem oitenta milhões de cru-zeiros. Em seguida, Dom a-reski e várias senhoras igua-çuenses saíram para arre-cadar fundos e conseguiramalguns milhões de cruzeirospara dar inicio às obras. Oarquiteto Renan Mesquita fezgratuitamente o projeto ar-quitetônico e através de umacorrespondência aos bancosda cidade, Domareski pre-tende arrecadar mais algunsmilhões. "A Associação dosIdosos de Foz do Iguaçu éhoje uma realidade e nós va-mos construir a sede mesmoque falte dinheiro, para tantovárias empresas já abriramcrédito para a compra dematerial", informou Doma-reski.

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terfones.Educação

Na área educacional foiconstruída a escola TeotânioAgapito Maltezzo, com 528metros quadrados de cons-trução, em alvenaria, comquatro salas de aula e áreaadministrativa. Esta escolafoiConstruída em convênio coma Fundepar.

EquipamentosPara começar foi preciso

adqui rir eq uipamentos para aconservação de estradas eurbanização da cidade. Noexercício de 1983 foramadquiridos os seguintes equi-pamentos: Uma Pick-upmarca Toyota, um caminhãousado, um trator articuladonovo, um trator industrial,retroescavadeira com pácarregadeira. Além disso, aPrefeitura de Cascavel doouuma motoniveladora marcaCarpIlar e uma camiwe

Ford anos 1972 e 1979, res-pectivamente e o DERempresou uma motonivela-dora Uber-Warko.

Obras na sedeUm municipio novo, re-

centemente emancipado ca-rece de várias obras. Easedeéo cartão de visitas. Por isto nacidade de Cafelândia foramexecutadas as seguintesobras:1- Reformada Praça Brasília,com novo ajardinameritoepoda das árvores:2 - Execução de 5.300 metrosquadrados de pavimentaçãoasfáltica e 800 metros demeio-fio, além de galeriás deáguas pluviais, 370 metros detubos e caixas de captação.Além dequatro locais paraestacionamento.3 - Reforma total da CâmaraMunicipal , antiga sub-pre-feitu ra.4- Reforma da Delegacia dePo4lcsa e a cons*ruçlo de um

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Cafelândia municípiocriado pela Lei Estadual n°7292 de 28 de dezembro de1979 e instalado em 10 defevereiro de 1983, conta hojecom 6500 habitantes distri-buídos por um território de272 quilômetros quadrados.Seu inicio foi bastante difícil.O primeiro e atual prefeito,Agenor Pasquali, encontroumuitas dificuldades paraconsolidar uma estrutura deadministração.

A economia do municípiobaseia-sena agricultura, masa atividade industrial épromissora: já existe umfrigorífico de aves, umafábrica de rações, uma ma-deireira de porte, duasmarcenarias e duas serralhe-rias.A produção agrícola temno cultivo de soja, trigo,milho e feijão os seusexpoentes.

Foi coma instalação domunicípio que a populaçaoteve um novo alento passan-do então a investir na cidade.Isto provocou a reativação docomércio e da construçãocivil, por exemplo.

No inicio as dificuldadesforam detodaa ordem, desdearranjar local para instalaradequadamente a Prefeitura,até organizar uma estrutura eadquirir equipamentos.

Inclusive o retorno do1CM não era condizente coma realidade do município. Eracalculado na base da área doque também era incorreta,pois o 1CM era calculadosobreuma área de 166 quilô-metros quadrados quando narealidade são 272 km/2.

Além disso, o municípiode Cafelândia, também foimuito prejudicado durante o

ano de 1983, com asconstantes chuvas que des-truíram pontes, boeiros e da-nificando as estradas muni-cipais. A recuperação foionerosa e difícil mas graçasao esforço e tirocínio admi-nistrativo de Pasquali e suaequipe, as dificuldadesforam vencidas.

No primeiro ano de seumandato, foi adquirido pelaadministração Pasquali dsseguintes equipamentos emateriais permanentes para05 órgãos de administraçãoda Prefitura.

19 mesas. 26 cadeiras, 6quivos. 4 armários,2 balcões, 7 máquinas de es-crever sendb uma elétrica, 5calculadoras, 4 sofás, 2arquivos, 5 circuladores dear, 9 cadeiras giratórias, 1cofre, 1 duplicador, 1~relho telefónico com in-

1

anexo junto à mesma com aconstrução de cubículo.5-Construção de uma casano páteoda Prefeitura comuma área de 97 metros qua-drados.6- Sinalização da cidade,com colocação de placas.7-Colocação de 12 lombadasem diversas ruas da cidadepara dar maior segurança aostranseuntes.8- Levantamento topográficode todas as quadras da ci-dade9- Reformada cancha de es-portes, localizada -na PraçaBrasília.10- Reformas e colocação depostes e lâmpadas no sistemade iluminação pública.11 - Reforma do parqueinfantil localizado na Praça Brasilia.

InteriorO interior do município

recebeu um tratamento mui-to especial da administraçãoAgenor Pasquali. Afinal, aeconomia do município ba-seia-se na agricultura e épreciso fazerescoar a produ-ção sem que haja nenhum'im pec i 1 ho.

No exercício de 1983,primeiro ano de mandato deum prefeito eleito pelo povo,foram executadas as seguin-tes obras no interior:1- Pontesobreoriolguaçuzi-ho com projeto padrão da se-cretaria dos transportes, comcinco metros de vão, sendooito metros e dez centimetrosdealturae 4 metros e noventacenti metros de largura. Aponte é toda em concreto.2- Ponte sobre o rio Central,padrão Secretaria dos Trans-portes com cinco metros devão sendo parte em concretoe outra parte em madeira.3 - Ponte sobre o rio Melissa(divisa com Corbélia).4 - Boeiro na saída delguaçuzinho perto de Cer-mano Alba.5- Dois boeiros na divisa comNova Aurora.6- Boeirona saída de Cam-pina.7 - Boeiro na saída paraPalmitópolis.8- Dois boeiros na saída paraJotaesse.9- Boeiro na saída para MeiaLata.10-Dois boeiros em São José.11 - Boeiro em lzacuê

Além destas realizaçõesde fundamental importânciapara a infra-estrutura deCafelândia, foi colocado emprática o Plano de Desenvol-vimento Integrado, atravésde convênio entre o muni-cípio e a Famepar.

Foi também executado oprojeto da rede de galerias deágua ,, pluviais da cidade, quefoi elaborado pela secretariado Interior e Sucepar.

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da X Feira,

# . autoridades da SEICe Prodapanunciaram medidaspara valorizar otrabalho do artesão

Governo cadastra

111 ( —

Spada condenou o ColégioEleitoral e conclamou o povoa lutar por seus direitos.

Mulher trabalhadora presen-te ao chamado da Pátria.

Antonio das Graças foi eleitopel povo do Rincão.

Mais de mil ^ w,1.1

artesãospessoasno comíciodo Rincão

Sábado, dia 11, toirealizado o comício poreleições diretas no Rin-cão São Francisco. Maisde mil pessoas parti ' .i-param da manifestação

vez

Na inatalação

e promete apoioA X Feira do Artesanato Pa- ocUp • ode mão - de - obra-ranaense, realizada em Foz ociosa.doiguaçu, nas dependências De acordo com o coar-do Floresta Clube, atingiu denadordo Prodap, Paulo[os objetivos propostos pelo Ricardo de Souza, isto nãoPRODAP, órgão vinculado à isignificaque uma pessoa queSec. da Indústria e Comércio 'está empregada não faça

O Programa de desenvol- Iartesanato.vimento do artesanato Para- Elói Favaro, coordenadornaense (PRODAP.), foi criado adjunto, diz que também éem 1981, para dar apoio aos objetivo do Prodap. meho-artesões através de suas asso- rar a qualidade dos produtosçiações. A Feira não hoje vendidos. Para isto hásomente comercialização, um repasse de verbas para asmas também uma forma de entidades, que por sua vezse buscar maior entrosamen- repassam ao artesão paratoentreos artesãos e ganhara- que ele possa ter capital dequeles que não estão integra- girodos no sistema. Outro objetivo do Prodap

O PRODAP não trabalha é um maior controle, paracom o artp ção individual- evitar as picaretagens. Paramente mas sim através de en- isto o cadastramento ajudatidades, como por exemplo, bastante. Afinal, é uniaCoartem Foz do Iguaçu. Um forma de evitar que pessoasdos seus trabalhos perma- venham de outros estadosnentes tem sido o cadastra- vender artesanato aqui nomento dos artesões que é Paraná.Sefossemartesãossfeito com o apoio das prefei- ainda seriam consideradosturas. No cadastramento mas são pessoas que comer-levantados dados do produ- cializam produtos industria-tor, das matérias primas em- lizados,. fazendo uma con-pregadas e são dectetadas fa corrência desleal com oslhas no sistema de produção nossos artesãos e tendoe comercialização, ainda a isenção do 1CM", diz

Uma das maiores vantagens Paulo de Souza,do sistema consiste no trans- Para evitar este tipo deporte de péças. O PRODAP problema o Prodap estátransporta os artesões e seus propondo uma carteira fun-produtos até o local de co- cional, que seria uma formamercialização, onde ele de identificar os artesãos.pode vender pelo mesmo Em tudo isso a participaçãopreço que no local de direta da Secretaria daiorigem. (Indústria e do Comércio éO objetivo é unia -feira por de fundamental importânciamês, para que o artesão ten- na medida em que .oha uma renda mensal. Com incentivo ao artesanato fazisto um setor da econômia parte dos planos de fortale-que estava pouco desenvol- cimento de pequenas uni-

co. cm seguioa ro i a vez econômicos. vida passa a ser um meio de dades produtoras.

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patrocinada pelo Comitê 1das Diretas. Foi o ponta ..pé inicial da campanha -no Oeste paranaense e E alda dizem que o povo nãonão resta dúvida que mi- sabe. O Rincão São Franciscodou com o pé direito. foi ao comício numa

Desde cedo, o sábado demonstração de patriotismodo Rincão estava comares de cam panha oliti- convite casa por casa. das lideranças políticas.ca. Militantes dos partidos Destaque especial teve o Antonio das Graças, Ciropolíticos e membros da Setor jovem do PMDB Dias, Dobrandino Silva,Associação de Moradores que durante o dia inteiro Nelson Mendes e o de-do bairro fizeram os mobilizou centenas de putado Sérgio Spada

-, (OAOpessoas num traoaino I.UIVU_J, fIUIIU rciiirlclr

muito árduo de prepara- (PDT) e Paiano (PDS)ção do comício. Todos irmanados pelo i-

Por volta das 19 horas deal comum de recon-1á havia uma multidão quistar o direito de ele-postada junto ao palan- ger o presidente da Re-que e todos queriam vo- pública. Entretanto, atar no plebiscito que está personalidade mais impor-sendo realizado pelo tante do co-Comitê. AS 20 horas o

micio foi o povo. Tra-presidente da Associação

balhadores sofridos, mui-de Moradores do RincãoSão Francisco, Altair Fa- tos. inclusive desemprega-gundes, abriu os traba- dos entenderam a neces-lhos mostrando para a sidade da participaçãomassa concentrada no lo- popular.deixaram suas ca-cal, os motivos da mani- sas e foram para a viafestaçaõ. pública mostrar que de

O comício iniciou com fato querem e estão dis-discursos dos representan- postos a lutar para quetes de bairros. Romildo, o Brasil se livre do mal-pelo Ouro Verde, Almei- dito Colégio Eleitoral eda pela Vila lolanda, Possa eleger pelo votoRenito, representando a direto um presidente queVila Paraguaia e Erotildes defenda os interesses dapelo Rincão São Francis- maioria e não de grupos

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Curs inhose a guerrados cartazes

Na guerra entre os oarsinhosPré-vestibulares parece que estávalendo tudo. E a coisa ta dandouni tremendo bafafá Um cursoUSOU nomes e fotos de alunos deoutro curso para fazer propagan-da. Claro, estes alunos passaramno vestibular para faculdade derenome, tal como a Unicamp.Mas não é só isto. Nesta guerraé curso tirando da parede o car-taz do concorrente e outras, ma-landragens. Parece que o pessoalanda esquecendo a ética.

Sempadrinhoe funciona

ao

4

O ttrolanento das estiadavicinais de Santa Terennha deItaipu patrocinadas pela Bina-cional, demonstrani mais umavez que não é preciso ter um pre-feito apadrinhado por Costa Ca-valcanti para se conseguir as coi-sas. Lenir Spadn é do PMDB efoi eleita pelo povo. Exatamen-te por isto conseguiu, juntamen-te com a Câmara de Vereadoresque a poderosa haipu patroci-nasse as melhoras de 50 quilóme-tros de estradas, beneficiandoama área de três mil alqueires,responnlvel pela produção de 18oneladas de soja.

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1..s

P10Emersondançoucom 800 mil

O vereador Emerson Wa-gner dançou com 800 mil cruzei-ros durante a greve de fome. Im-pedidos de usar o telefone da Cá.Jnara os grevistas tiveram queinstalar um telefone de emeigài-da. Nao deu outra. Emerson lè"vou o dele, pois naquele mwnen-to as Comunicações seriam tiaimportância vital para o suce ssodo movimento. No final acal*-mm gastando oitocentos mil emoito dias, ou seja , cem milziros por dia. 'Também não po-dia dar outra. pois o Lobato pas-sava todo o tempo penduradono aparelho', disse um dos gie-vistas.

GREVISTA COM FIADORMas nib foi sómente o Em-

merson que teve despesas impre-vistas, Sacomori baixou hospitalnos últimos dias do movimento.Acabou assumindo a conta doArceno que já havia caido umdia antes. A entrada do Severi-no na Santa Casa foi meio tu-multuada. O vereador chegou nohospital carregado por amigos eteve que passar pela rigida tria-

•g gem do departamento financeirodo estabelecimento. Depois depreenchido um cadastro e"es-cambau a quatro", foi precisoque um empresário da City egente ligada a familia, saisse defiador para que o grevista fosselevado para um apartamento.

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TOLEDO - PARA NA

O ex-escrivão de polícia, JoséToniolo e'conhecjdo em PortoMegre por suas excentricidadesPolíticas. No dia 17 de janeirock anunciou que iria pichar asparedes do Palácio Piratini. Man-&u mensagens para todos osmeios de comunicação , dandoo dia e hora da pichada. E talcomo havia prometido o ex-po-licial armado com tinta e pincelfoi lá e escreveu nas paredes his-tóricas 'foniolo Presidente'Ele driblou o esquema de segu-rança - brigadianos e civis - emais uma vez provou que éo maior pichador de paredesdo pais.Ao concluir a sua 'faça-riha' disse que havia pichadoem protesto ao governador JairSoares. Mas o novo "presiden-riavel" não f ica sórnente nas pi-hações, o lançamento (ia sua'candidatura' será feita no dia4 de abril defronte a Carta Tes-amento de Getúlio Vargas, nabraça da Alfândega. Na ocasiãole diz que vai anunciar uma no-'a pichação nas paredes do Palá-

Cahna, igo éaó15vj.

na que me visitou aqui no cárce-re. Bem que ele poderia vir - afi-nal é também por culpa dele queestou preso. Eu acharia divertidís-mo se o Cunha Vizmna desse umachegada aqui.

Mas o titulo desta nota fa-la da visita do prefeito ao cár-cere. Quem veio nestes dias, eque recebi com muita honra,foi o prefeito de Corbélia e pre-sidente da Associação dos %lu-

o_______________ nicïpios do Oeste do Paraná(Amop).o sr l)elso Trentin.

Desde que ele se elegeu,tenho profundo respeito por ele,pontue enfrentou e derrotou umadas máquinas (localizadas) maiscorruptas do PDS nas eleições de82. Te de bater dws votações

Unijovens é unia entidadecriada em Medianeira e sua prin-cipal luta é a pela instalação deurna faculdade naquela cidade.Num manifesto divulgado sema-na passada, Unijovens justificasua reivindicação afirmando quea faculdade irá facilitar o acessode pessoas menos favorecidasevitará a migração estudantil econtribuirá com o desenvolvi-mento cultural, econômico e po-lítico da região. Isto sem falarque Medianeira possui uma posi-ção privilegiada, estando situa-da entre Matelándia. Missa].,,Caparienia e Santa Helena.

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1-01 instalada na semana pas-sada o sub-comité pró-eleiçõesdiretas da subseção da OAB deFoz do Iguaçu No ato solenede instalação o advocado SantoRafagnin dedarou que naquelemomento a, subseção unia suavoz ao com naciollal."Querenioseleições direta para presidente daRepública, já e agora e mais que-remos eleição direta para prefei-to em Foz do Iguaçu", disseSanto. Foi ainda citado na oca-sião,0 advogado Seabra Fagun-des que no seu voto perante oConselho Federal da OAB afir-mou que tirar o direito do povo Itaipu que se prepa, por-de eleger seu presidente "é es- que em brew estatá nas bancas ecarnecer da inteligência brasilei . livrarias o livro que estou termi-ra, e supor-nos uma nação de nando de escrever sobre a cons,primários" tração do-mausoléu do faraó"

visit

P ou 'taipa da injustiça" Cadeiare ei o serve também para coisas.. . Muitos esperavam,ou e até me sugeriam es-crevesse um livrinho com as me-J UVflCI() movias do cárcere, mas senreachei esse negócio de escrever li-vros sobre experiência de cadeiameio careta e muito manjado.. Adei melhor trabalhar em outracoisa, e essa coisa é Itaipu. Temúdo um parto trabalhar sério ata ituação. Fazia una parte, pa-rava um mês ou dois; desanima-va; retomava; voltava a jogar nofundo do baú, até que resolvi tomar vergonha na cara e terminaro trabalho. Está indo bem, julgoeu, e logo estará pronto. Queremum resumo para perceberem o es.pírito da coisa? Ê mais ou menosassim: "Esbanjamento, crie so-cial e holocausto ecológico emItaipu". E não pensem em medeixar preventivamente na cadeia,ponmue nesse caso vou mais fun-do ainda na abminação à "obrado século'. (Ju)

lá para sair o resultado decente.Na primeira apuração, o PDS foiPego C

orri a mão na urna, lem-

bram? Até juiz de Direito (esse éjuiz do torto) foi flagrado. Porfalar nisso, que fim teve aqueleescândalo? Por que eu estou pre-so e esses caras não

O que importa é que oTrentin, jovem e muito bem po-sicionado, como pude constatarna conversa que mantivemos, es-ta aí desempenhando bonito-ocargo de prefeito, com visão dosproblemas locais, estaduais e na-cionais.

Sr. Prefeito esemo embreve poder ir ai e tomar aquelechimarão que me prometeu Obri-gado pela visita e sucesso nessa ba-talha frente ao Executivo de Cor-,elia. (Juvencio Mzzaroflo).

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ps,UO Kremlin Ou trabalhae o colégio ou caieleitoral fora

Militares "Prefeitura

Vão fazer está sendoeleição direta saqueada".

A eleição da nova dire-toria do Clube Militar (pelovoto direto) será o termô-metro para se medir o graude conscientização dentroda área militar. Será emmarçoe pela primeira vezem 20 anos os brasileirosvão saber como andam as

Com estas palavra evereador Severino Saco-

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PARAESCRITOR IO

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Viram como se faz suces-são na chefia do governo sovié-tico? Em dois anos tivemos aoportunidade de acompanhar duassucessões naquela gerontocracia,ou ditadura de velhos decrépitos.Vimos a substituição do Brejnevem 82 e, agora, a do Andropov pe-lo Chernenko. Pace até sucessãono Trono de S. Pedro, isto é, dopapa. É império pra cá, rnpériqpra lá.. Que avisa, hem? Pois e,tao antidemocrático o exercíciodo poder na Russia, não? Feiopacas. Um partido só - aquelascoisas. Procurei examinar mais afundo o método "ekitoral sovi-ético lendo o que pintasse sobre aa questão. Sabem a conclusão quetei? Menos democrática e maisergonhoa que a nicessão na Rus-eW mesmo a do Colégio Eleito-ai do nosso amado Sabujas. Ogoverno e o PDS representam aabominação psicótica ao comunis-mo, mas os métodos deles são ain-

mais vis que os dos soviéticos.*u lema agora é: Nem Chemen-ko nem Maluf; eu quero votar prapresidente, já. (Ju)

Por quecontinuopreso

Será que o Brasil já teve presidente da República mais mmm-petente e corri menos vontade detrabalhar que o Figueiredo? Nos-sa. O Brasil caindo aos pedaçospelas tabelas e o homem não quernada com o batente. Está igualo Cunha Vianna na Prefeitura deFoz - naquela base de "mãe", vemme buscar, que estou cansado e oTonico me bateu". O diabo é quena baderna em que está o país,o Fig cai fora agora vira bagunçade vez e o mais provável é umajunta militar, de novo. O generaltem de terminar o mandato, por-ra. Mas desse jeito não dá. Entre-gou tudo aos ministros e está u-ma zona completa Vai ao Planal-to na segunda à tanle bater unspapos. Na terça a tanie recebe emaudiência um maluf da vida. Naquarta vai inaugurar um troço porai', depois segue para o Rio, cedepassa o fim de semana, que come-ça na quinta.

Ëi Figuereido, nãõ quermais saber disso ai? Por que en-tão fez aquelas tramóias todaspara chegar ao cargo? Agora, a-guente e trabalhe, homem. Senão,cai fora e deixa pro Aureliano. Emseguida a gente faz eleição diretae acaba de vez com essa vergonhei-ra de revolução de 64, falô?

passado: 2,2 trilhões, segsrndo osdados da Relação Anual de lifor-mações Sociais (Rais). Ou seja, emPortuguês claro, o País pagará pornies pela dívida externa metade doque jará por ano para todos osassalatiados".

São dados lracrr1itáeis,não? E ainda falam um genod.dio mais competente do que oprogramado pelas banqueirosinternacionais junto com a cama-rilha de safados e incompenten-tes com quem se associaram aquidentro para acabar com o Brasil eos brasileiros?

Se é pra continuar nestaescravidão que venham osgatons. Lembram da frasezinhaaquela "independência ou moi-te". (Ju)

cabeça dos milicoS. Duaschapas vão concorrer. Aoficial, representando acorrente entreguista e con-servadora que domina oclube desde o golpe militarde 64 e a outra com posi-ções nacionalistas (generalAndrade Serpa). Votarão osoficiais de todo o territóriobrasileiro, desde tenenteaté general de quatroestrelas.

A importância históricadesta eleição é que se nãohouver pelo menos umequilíbrio entre as duastendências, o grupo entre-guista vai amea-çar a cabeça e o estômagodos brasileiros por maisum bom tenipo.

mori resumiu o que es-tá acontecendo' dentroda Prefeiturá nos últi-mos dias da infelizadministração ClóvisCunha Vianna. 'Estãolimpando as gavetas eacredito que se abriremos cofres das secreta-rias de Planejamentoe Finanças, vai saltarmuita coisa. O pessoalestá preocupado e pro-cura esconder tudo,fazendo a mesma coisaque o coronel Levy Ra-bello fez na Codefi:consumir todos os do-cumentos comprometedo-res ".

"Uma das mais tristesheranças que o coronelLevy nos deixou -prosseguiu o vereador -foi o escândalo da pe-dra que já foi entregueà justiça e acho quena • Prefeitura deveriahaver uma intervenção euma rigorosa sindicânciapara levar estes elemen-tos que estão saquean-do a Prefeitura às bar-ras da Justiça'

Sacomori denuncioutambém que "o povodo Rincão São Francis-co, constituído por pes-soas de baixa renda,está pagando a reposi-ção de lâmpadas nas'ruas onde ficam as lu-xuosas residencias da ltai-pu" e promete entrar quen-te na Câmara para acabarcom esses abusos "poisnão é justo que o povoseja sacrificado para levara mordomia ao pessoal daItaipu. Tudo deve ser es-clarecido, e precisa vir àtona qual o acerto que oprefeito tem com a ltaipu"

Intercâmbio entre Argentina e CascavelTodos os que vem aqui no

cárcere me perguntam por quecontinuo nesta bananosa e eu res-pondo: Estou aqui pra provar atéande pode ir a burrice humana,este caso revelada em cheio pelaenrotação dos tribunais encane-gados de acabar com isto. Háquem me diga que é uma questãoklaológica e de maldade humana.Admito que seja isso também. Mas

se aspecto e agora o de menorpeso. Diria que os responsáveispor esta situação, os homens da

gurança nacional (usos na pia-mia) estão acometidos de 20 porunto de maldade, 20 por centoè mesquinhez ideológica e 60 porunto de idiotice. Isto aqui é defazer ó Capeta vomitar: ver-gonha.(Ju)

Informou Galeno deFreitasna Folha c S Paulo (21-1-84): "O Brasil deverá par aolongo de 1984 mais de um trhãode cnrzeiros por mês em serviçoda divida (externa). (.. ..)

"Para que se tenha umapercepção clara d que snificapagar um trilhão de cruzeiros pormês é preciso visualizar um pari.metro. E um bom parâmetro pariesta percepção clara é o total desálarios pagos no Brasil no ano

i** -hÇ: 1tr

f

Esteve visitando o prefeito deCascavel, Fidelcino Tolentino, naultima segunda-feira, o Sr. J uanJosé Duran, representante dogovernador Barrios Arrechea, daProvíncia de Missiones (Argentina).Durante o encontro, do qualparticiPou também o secretárioCaetano Bernarduni, J uan Duranadiantou que de 23 a 30 deste mêsestará em Cascavel uma missãoargentina com a finalidade de avaliaras possibilidades de intercâmbio nasáreas de turismo, esportiva ecomercial entre a Província deMissiones e a capital do Oeste.De acordo com o secretário CaetanoBernadini, as perspectivas quepoderão se abrir com essa visita

g são animadora, principalmente em

Itermos de incremento do turismoe intercâmbio comercial.

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Coineçou a tormaçao do lagoartificial que ornamentará o Par-que Ecológico de Cascavel.

Com a conclusão do ater-ramento no lado oeste da bar-ragem, as águas do rio Cascavelpassaram a ser represada5 desdeo ultimo fim-de-semana determi-nando a formação do lago quecm algumas partes atinge doismetros de profundidade. Não setrata, no entanto, do fechamen-to definitivo da barragem: as á-guas confinuam Sendo escoadasatravés de um descarregador defundo.

Só no momento emque este for selado, é que olago tomará corpo, comas águas atingindo cota deIS metros na barragem e inun-dando área equivalente a 38hectares.

O assessor de Planejamentoda Prefeitura arquiteto NelsonNastas, que coordena o proje-to de implantação do ParqueEcológico de Cascavel - a maiorárea verde urbana da região -disse que a conclusão das o-

Sábado passado um grupo dedeputados, prefeitos evereadores deixaram seus gabine-tes, tiraram paletós e gravatas ebateram uma bola em Medianei-ra.

-.-. -

bras da barragem sofrerá umpequeno atraso:" Inicialmenteprevíamos o término para março,mas serão necessaijos mais doismeses de trabalho".

A questão da populaçãodo lago tem preocupado a Asses-soria de Planejamento e por issoo arquiteto Nelson Nastas vemmantendo contatos permanentes

com a Surehma em tomo dessaquestão. Rediredonar as águasp1 uviais atualmente canalizadaspara a bacia do rio Cascavel éuma das idéias dentro doplano de coibir ao máximo aação de agentes poluentes.

Nastas revelou ainda quejá está concluído o projeto dobelvedere a ser implantado na

t'unidades para reivindicar juntoaos perdedores. soluções para osinúmeros problemas dos municí-pios.

ENCONTRO DA AMIZADE

Foi realizado em Medianeirano dia ii o Encontro da Amizade, promovido pela emissoralocal, Radio lndependência.Es-tiveram na cidade durante boaparte do dia, os deputados es-taduais, José Antonio Fonseca,Tércio Albuquerque, GenioteKirinus, Sergio Spada, SabinoCampos, Mano Pereira e PauloFuriati, além do; deputadoi fe-deral Antonio Mazurek. O en-contro ocorreu para que fossemdebatidos os problemas da mi-cro-região centralizada por Me-dianeira, contando portanto coma participação dos prefeitos de

margem direita, próximo à bar-ragem, contando com bar, anco-radouro para barcos e outros e-quipamentos, e de onde o visi-tante terá uma vista aprazíveldo lago.

Sobre a barragem será cons-truída rua asfaltada com duaspistas (extenção de 300 metros)

Missal e São Miguel do Iguaçu,Luciano Kreutz e Albino Bisso-lotti respectivamente.

As 10 horas da manhã, tendopor local o clube União, foi realizado um debate com a partici-pação de boa quantidade de pú-blico. Neste encontro o princi-pal tema foi a construção asfal-tica da Br 163, além de assuntoscomo a agricultura desgastadapela tributação asfixiante foitambém debatida a eleição dire-ta, como única salda para a atualsituação conjuntural.

Este debate que durou apro-ximadamente duas horas, acaboucom a realização de uni almoçono C1'G Sentinela dos Pampas deMedianeira, quando os deputa-dos mantiveram contatos com asbases políticas.

Coroando de êxito a promo-ção, primeira do género em nos-sa regiao foi realizada às 16 ho-ras. partida de futebol, no Giná-sio de Esportes Antonio Lacerda

DEPUTADOSBATIDOS

vence- quanto dl.ra com a boi., .nPrefeitos e vereadores ven quanto Tértio assiste a jogada.

POR raui por 5 a 2, depois de darem

um banho de bola nos deputados rek. A nao ser algumas entradasque ainda tentaram ganhar a par- perigosas de Furiati e Fonseca,ostida no grito. Com exeção de de deputados não representaram ne-

Spada e Mano P. que salvou a hon- nhum perigo para os prefeitos.a do parlamento fazendo osPREFEITOS dois gois da partida, os deputa-

dos passaram o segundo tempo Já o time dos alcaides e edis,pedindo água e fugindo da bola. desenvolveu uma boa velocidade

E Mas o Spadinha não fez tanta e souberam aproveitar melhor asvantagem pois ele joga todos os oportunidades. As entradas defins de semana nas peladas da Furiati e Spada foram barradasVila Vitorassi, pela excelente defesa de Bissolo-

VEREADORES veria os prefeitos e vereadores ti- ti e Da Rolt, que pareciamam a seu favor um bom golei- mens biônicos nas jogadas de

ro que é o prefeito de Missal, Lu- blouueio.dano Kreutz. Foi ele que garan- Jim de jogo, e tudo terminoutiu o resultado segurando as numa boa com os prefeitos ebombas de Mário Pereira e Mazu- vereadores aproveitando a opor-

CASCAVEL

COMEÇOU A FORMAÇÃO DO LAGO ARTIFICIAque fechará o assim denomina-do "anel viário" da cidade, li-L gando a Rua Carlos Nepelcom Avenida Rocha Pombo.

A preocupação com apreservação do meio-ambiente e

a fixação de uma grande arca pa-ra a população, são os fatores de-terminantes da implantação doParque Ecológico de Cascavel,cuja criação o prefeito Fidelci-no Tontino anunciou ainda emdezembro do ano passado.

Com aproximadamente620 mil metros quadrados, o parque sena a maior área verde tu-bana da região ou,na definiçãodo arquiteto Nelson Nastas, "ogrande pulmã6 verde da cidade".Composto pelo atual parque municipal, pelo lago artificial e pe-la extensa faixa de terras ao seuredor, o Parque Ecológico inte-gra o programa de praças, par-ques e jardins da atual admi-nistração e será uma das trsgrandes reservas urbanas que aadministração Toientmo preten-de implantar.

"Temos hoje no perrmetrourbano um metro quadrado deárea verde por habitante. A metada administração municipal éelevar esta média para 30 metrosquadrados per capita", garantiuo arquiteto Nelson Nastas..

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;.

-

Um projeto-piloto para aconstruçao de quase uma cente-na de habitações populares cons-traidas pelo próprio esforço dacomunidade de Cascavel estásendo desenvolvido com a parti-dpacão de varios setores, à par-tir da proposta do vereadorEduardo Fico de (àsfro de orga-nização de um banco de mate-rial de construção usado.

Depois de apresentar na Cãmara Municipal requerimentoneste sentido, por indicação doSetor Jovem do I1DB, Fico deCastro iniciou contatos com asempresas construtoras para orga-nizar a estocagem dos materiaisEm seguida plopós, com apoiounãnime do Legislativo, a cria-ção de uma cerâmica municipal,para produzir vários componen-tes de habitações populares. Nasúltimas manas, com a partici-pação da vereadora Egídía Corat-ti e do engenheiro Genor Cima,da Companhia Habitacional doPararia, foi localizada tinanas proximidades do bairro Cas-cavel Velho para a instalação dasmoradias populares.

Cerca de 90 famílias já estãocadastradas para fazer parte doprojeto. O critério para sua sele-ção temsido o da extrema neces-sidade de habitação de famílias

com baixa renda. Todas as famr-lias participará(> mi mutirão,chsobras de todo o conjunto piloto.Como os custos , principalmen-te de instalações diversas e aca-bamento nao serão cobertos pelainiciativa comunitária, a Coha-par mostrou se disposta a facili-tar as condições de pagamentodos financiamentos que se fize-ram necessaiios.Espera-se que ocusto seja muitas vezes nenorque o de habitações populares fi-nanciadas pelo BNH.

FALÊNCIA DO SISTEMAContinuar com o sistema de

construção de hahitões populares nos moldes duais é conde-nar as famílias de baixa renda aodesabrigo eterno Os jardins Par-que Verde, Floresta e Guartápassaram a se tomar conjuntoshabitados por trabalhadores derenda mais elevada ou, a-em-pio do que ocorre no Floresta,apresentam trabalhadores desem-pregados devendo quase todasas prestações da casa própria.

A Secretaria do Interior temoutros projetos, mais adequadosà realidade paranaense. Atraésda Cohapar, pretende até o finaldo goserno José Richa construir90 mil casas ponulares. 40 por

cento das quais através da auto-construçào.li'etende-se reduzirdrasticamente o custo da casapropna visando favorecer às ca-madas mais necesitadas dapopulação.

PREOCUPAÇÃO:SEGURANÇA

Os conjuntos habitacionaismais isolados dos equipamentoscomunitários, como tefõnia esegurança, tem sofrido na suainstalação, os mais tei-riveis pro-blemas de insegurança. Nos pri-meiros meses do Jardim Flores-ta por exemplo prostitutaseram abandonadas nuas pelasruas por "fregueses" menosconscientes. No Jardim Guarujávarios assaltos e arrombamentosforam registrados.

Se em geral os bairros maistradicionain reclamam da faltade segurança, os novos conjuntoshabitacionais construidos peloSFH, que deveriam, antes da en(rega das chaves, contar com to-dos OS equipamentos necessáriospara viver decentemente, depara-ram se com os problemas maisdiversos, que iam do abasteci-mento deficiente de agua até aincontrolaveis arruais, já quenem nesmo se dispunha de te-

CASCAVEL

I1' •Lt . .-L'

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ARQUITETOS PLANEJAMREALÇAR A AV. BRASILA instituição do "solo cria- do miolo da Avenida Brasil e a to a investir isoladamente na contro que foi nos anos 50 e 60do' é um dos componentes da criação de duas galerias subter- obm Para a Pfeitura restaria em unu ampla área bancária e

proposta mais recente do arqui- ráneas, uma de cada lado da via, a organização dos equipamentos comercial com a explosão dosteto Gustavo Gama Monteiro, o comuiicantes entre si e com es- proprios às vias piblicas(llumi .anos 70. Neste casu, a última pa-idealizackw da Avenida Brasil, cadas rolantes paia o acesso do nação sinalização etc,) com a lavra deverá ser dada pela Cama-com ilas três pistas, a caracte- publico Este poderia atravessar ohteiiçlo de diersas vantans, ra Municipal pie não pernitiráristica mais marcante do plane- a Avenida Brasil vem aguardar entre as quais a ampliação da à Prefeitura mexer na Avenidajamenlo urbanístico de Casca- o fechamentodos semáforos e a área comercial e consequente . Brasil sem urna ampla consultavel. Monteiro que tem a seu fa- noite frequentaria ate mais tarde pansão da arrecadação. abertura à comunidade.vor as opiniões dos vereados os pontos de encontro Ia situa de novos empregos e a criação de TERMINAISCláudio "Carioca" Cavalcanti e dos devido a instalação de um unia nova atração (uriviica sem Por sua vez, o vereador Claú-Eduardo Fico de Castro. do módulo policial para fazer a vi- desfigurar a tradicional Avenida dio Cavalcanti reclamou daPMDB, projetou um conjunto de gilància ostensiva. Aslojaspode- Brasil a repiesientaçaodaserpeii. administração publica municipallojas e pontos de encontros sub- riam funcionar até as 22hs. te que da come à cidade e ao a criação de terminais rodoia-terriineos para conviver com a O custo alcançaria a casa dos Munici'pio. rios nos bairros mais iastadosAvenida Brasil sem desfigura -Ia 500 milhões de cruzeiros que Sabe-se que a Asseaoria do e carentes da cidade. A medidamas embelezando ainda mais a não seriam desembolsados pela Planejamento da Prefeitura Mu- visaria alem de favorecer o em-cidade e favorecendo a ampla- Prefeitura: haverá a abertura de nicipal tambem sonha com um barque e o desembarque de pas-ção des recursos obtidos através cotas para a participação dos in- grande projeto para aplicação no sageires, o melhor controle dosda arrecadação de Impostos mu- teressalos, já se sabendo que eixo cenirai da cidade, transfor- horários e a fiscalização dos ser-nicipais. um enresario dos vetores ma- mando o centro de Cascavel . viços pela Prefeitura e pela pró-A obra consiste na escavação deireiro e agrtcola estaria dispos- vamente no grande ponto de en- pria população.

CASA PROPRIA: EM CASCAVEL UMANOVA EXPERIÊNCIA

lefones públicos.Genericamente decorrente da

situaçao de crive, desemprego eapreensão diante do futuro, aviolência tende a se disseminarcom maior intensidade nos nú-cleos habitacionais, que aproxi-mam excessivamente os vizinhosDiariamente há casos de choquesate armados entre vizinhos. Aausência de equipamentos de la-zer e pontos de encontro, aocontrário de motivar a ll)rmaçã()de associações de moradores,acaba esvaziando suas iniciativas

Assim, com medo e desuiii-da, a população dos bairros po-pulares chega a conclusão de quea medida mais positiva para en-frentar a sioléncia é a criação demódulos policiais. No entantoeles so produzirão resultados seacompanhados por outras medi-das originadas na arca governa-mental visando o interesse social

Diante (lesta situação, opinouo professor Emilo Haddad daFaculdade deArquitetura e Urba

Rinismo de São ulo: necessá-rio se perseguir unia maior sub-missão do planejamento àsnecessidades da comunidade.Um governo dernocratico desti-na a ação habitacional ao cres- -cente controle do povo que oelegeu"

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OS EX-BEBUNS DE FOZ DO IGUAÇUDez horas da manhã um gru- dos mais ativos militantes dos uma ameaça. bit' s'no afirma

,o está reunido na rala Onze da Alcoolicos An 'ornmos em Foz. que se tomar iiiia uiLr de

:greja São João Batista. Aparen- Ele se aprofundou de uma tal chá de chopp, o alcoolismo pode

:emente é urna reunião qualquer forma no conhecimento dos pro- voltar.le um dos muitos grupos de re- biemas causados pelo alcool, que MULHERES TAMBÉMiexáb da Igreja. Mas aquela é hoje dá palestras para os grupos Tal como no resto do pais, o

liferente. A Igreja só empresta que se retinem em Foz do lgua- maior indice de consumo de

sala. São os alcoólicos anõni- çu. Ele afirma que para deixar bebidas alcóolicas se da nas ca-

nos. Ex-bebuns inveterados que de beber e só querer. "Houve um madas pobres ou seja de baixa

lecidiram deixar o alcool por li- tempo em que eu tomava quatro renda Para estes seguimentos daire e espontânea vontade. No litros de pinga por dia. Minha população o alcool é urna fuga

irupo existem algumas mulhe- dependência era total". ,diz Ce- da realidade. Problemas financei-

es e todos demonstram uma e%i- lestino que completou recente- ras, miséria, insegurança é um

lente satisfação de estar ali reu- mente vinte anos de abstenção bom motivo para encher a cara,.

idos. Ele hoje não tem vergonha de di- Nós últimos vinte anos o aumen-

"Alcolicos Anônimos" é urna zer que tinha urna verdadeira to de alcoolismo no pais tem si-entidade de homens e mulheres -obsessão pela bebida. "Chegava do assustador. Inclusive a mulheriue se associam para a recupera- em casa, batia na mulher e briga- que antes, com raras excessões,ao do alcoolismo. Foi fundada va com os filhos Agora vou em uno era tão adita às bebidas ai-un 1933 e existe em todo o festas, aniversáriose casamentos, coolicas tem contribuido paraaiindo. No Brasil a associação vejo os outros beberem e não este aumento do consumo. Mui-foi fundada em 1.954. A cura do sinto nenhuma vontade", diz tas bebem dentro da cozinha ouilcoolisma se dá através de uma ainda, no banheiro, escondidas dos fi- -

terapia psicosocial ou seja tera- Mas para Celestino e outros lhos e do próprio esposo.

pia de grupo. Os depoimentos exskólitrasO retomo imdi é O fenômeno do alcoolismo

feitos em grupo, levam as lies- funciona mais ou menos através

soas a um estado de vibração:de um processo de evolução.

mociona1 e as pessoas reunidas "Na medida em que o indivi-

passam a negar a situação ante- duo vai tomando alcool em urna

nor. Constantemente são feitos quantidade superior a sua capad-

debates, palestras e trocas de ex- , dade de absorver vai causando

periéndas. Como o alcoolismo é / uma dependéncia em escala as-

urna doença do corpo e da alma' . cendente". diz o hoje recupera-

portanto.psicossom atica pales.do Celestino. E nesta escala as-

tristas procuram mostrar os ma- cendente o dependente vai per-

lesque o alcool produz ao cor- - dendo o sentido lógico das coi-

po humano. Inclusive os pró- sas e criando um mundo fantás-

pnos membros do grupo procu- . tico, fugindo da realidade. Os

ram por si conhecer com n'iior sintomas geralmente são: beber

profundadide os problemas cau- de manhã, beber para se afirmar

sados pelo alcoolismo. e suar demais.

Houve tempo em que o alco- A terapia de grupo colocada

olismo era tratado de outras for- em prática pelos alcoólicos anô-

mas. Na Alemanha nazista os ai- • nirnos tem surtido otimos resul-coólatras eram espancados. Algu- tados. Já não existe o anonima-mas experiências foram feitas - to exagerado e qualquer pessoacom eletrochoques e operação no pode frequentar as reuniões. Ecortex Esta operação era para só chegar na sala 11, da Igrejao individuo esquecer sua depen- São João Batista ou na Crechedencia ao alcool . . . Mamae Carolina.As reuniões sãoQUATRO LITROS DE PINGA fui áelxar de beber 6 só realizadas nas segundas e sextas

POR DIA queisu", Celestino. feiras, sempre"as 10 horas da ma-

Celestino dos Santos é um nhã.

CENTRO CULTURAL ANUNCIAMUITO TEATRO

O Centro Cultural Gilberto -- -Mayer sede da Secretaria Muni-cipal de Cultura, Esportes e Tu-sismo de Cascavel (Culturest)anuncia para março a reaberturade sua temporada teatral, commuitos espetáculos adultos e in-fantis.

A jornada começa nos dias17 e 18 com a peça "Deraçasde urna Criança",de Martins Penna ambientada no inicio do século, uma comédia, nas duas da-tas com inicio as l(i, com in-gressos de CrS 600 e 1 mil. Aapresentação é do grupo Tafetaligada ao Arteatro do Rio deJa-neiro. com direção de Mário deOliveira, diretor do Teatro Ar-mando Gonzaga, integrante daFundação de Arte do Rio de Ja-nei ro.

No dia 19,o Arteatro se apre-sentara com a peça "Os Sonhosde Tom e Théo", de ArnaldoMiranda. também com inicio as16 hs. e ingressos a Cr$ 600 e1 mil. A direção do próprio Mi-randa, diretor do Teatro do Ser-lÇO Soda] do Comércio da cida.

de de São João do Menity, noRio de Janeiro.

No dai 18 de abril, às 17hssempre no anfiteatro do Centro

Cultural GilbertoMayer. tasca-vel verá pela primeira vez tinaexibição através do ProgramaNacional de Formação de Pla-teias. A peça é "A Voltado LeãoMedroso' besnada no espetácu-lo "O Mágico de OZ" e dedica-da a um de seus personagens.Orenomado professor de teatroArtur Gomes Brito, conhecidoem todo o pais, assina, atuae di-rige. Os ingressos custarão Cr$1 mil.

A jornada prossegue no dia27 de abril com umapromoçãodo grupo Artenova/Visão, de Cu-ritiba, com outra peça"A Viagem do Menino ao Mun-do dos Gigantes', de GilbertoBagos premiada peçaFunda-ção Cultural de Curitiba. Serãotrês espetáculos, entre as 15 e as19 hs..com ingressos a preço úni-co de CrS 500. A peça apresentaa atriz Cássia Keuelring, premia-da pelo Teatro Guaíra.

VÁRIAS ATIVIDADESO Centro Cultural desenvolve

outras atividades em diversasáreas. Neste domingo, por exem-plo tera a Festa do Sorvete às14h, no gramado da Cultuzest,

com a expectativa de participa-ção de 700 crianças. Na quinta-feira póáma, dia 23, na galeriado Centro Cultural, a exposiçãode curso de artesanato Milfiorescom todos es trabalhos produzi-dos ao longo do curso. A mostravai das 8 1i e só terminará a noi-te.

Tambemi a partir de quinta,ate sábado, com jornada iniciadas às 19h45 mm, o instituto dePesquisas Cientificas Nova Erapromove o curso "O Poder Ener-gético das Pinimides e a Huma-na". Ministrarão o Cl1's() a presi-dente do Instituto, Maura Cân-dida Rainha, e o professor JoséHenrique Vasquez Saidivar, umespecialista em homeopatia emedicina natural, psicotiirnicae pesquisas sensitivas.

A Irímneima aula será sobre au-ra humana com várias demons-trações, inclusive com testes desensibilidade e paranormalidadeA segunda aula será sobre o po-der da pirámidade .com expli-cações sobre o Triângulo dasBerrnudas.A terceira aula serásobre a área sensitiva, com fotosKirlian.

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75 ANOS DOff CORREIO RIOGRANDENSE">

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No último dia 13,segunda-fei- nal do interior de maior circula-ra. completou 75 anos de existen ção no Brasil. Mais significativocia e imterrupta circulação o S ainda é o fato de ser um órgãonnário "Correio Riograndense de imprensa escrita quase quede propriedade da Província dos exclusivamente lido pelo homemPadres Capuchinhos Francisca- do meio rural, em particular nosnos do Rio Grande do Sul. O três estados do Sul (RS, SC, ejornal foi criado pelos Padres PR).Migrantes europeus no início do Por muitos anos - e ainda$eculo em Garibaldi, logo em se- hoje - o "Correio Riograndenseguida transferido para Caxias é, para uma multidão de pessoasdo Sul onde é hoje editado sob do meio rural, o unico órgão dea direção do jornalista Moacir imprensa que lêem , senão a (mi-Pedro Molon. Inicialmente, era ca leitura.editado em língua italiana sob o Basicamente, e um jornaltítulo "Stafetta Riograndense", destinado a formação cristã dásembora os freis capuchinhos vin- famílias, mas ao mesmo tempodos para fundar a provincia do leva informação e análise da !d -Rio Grande do Sul fossem pro- tuação dos Estados do Sul, seuscedentes de Sabóia, França. A municípios, do País e do mundoedição em italiano visava aten- Em linguagem acesel à pu-der aos grandes continentes i- lação que serve, o "Correio'gratórios vindos da Itália no fim cumpre um papel de relevantedo século passado e radicados na hnportãncia entre as comunida-região nordeste do Estado. des onde circula e goza de inve-

Dificil fazer um balanço dos jável prestigio ppr toda parte on-serviços prestados aos seus feito- de é conhecido.res pelo "Correio" nesse longo Muitas famílias que migrarampercurso, mas alguns dados mdi- do Rio Grande do Sul para ou-cam a influência desse jornal: tros Estados levaram con sigo oAlem da marca dos 75 anos de hábito, não raro herdado de seusexistência o expressivo número pais ou avós, para os mais d.i'rer-de leitores que tem hoje - nada sos e distantes destinos. Assínimenos que 40 mil assinantes, que é comum encontrar fanibassem contar a senda avulsa mar- no Paraná, pnrticularmente noca que dificilmente um jornal do Oeste do Estado recebendo se-interior, caso do "Correio", ai- rmnalmente o seu "Correio Rio-eança.Aliás, sabe-se que é o jor- grandense". Uma coluna com

PlanoS f3Cfltt3dO

o pr%me%1°

pagamentO só daQUI a 90 diaS-

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que muito se divertem é a escri-ta em Dialeto Vêneto - "VivaStória, Canti e Frótole" ou emPolonês e Alemão onde recor-da o folclore, as tradições e aventuras do migrantes, seus hábitose costumes. Sua cultura, enfim.

Ë um dos jornais de mais lon-ga e gloriosa história do Brasil -e prova inclusive, o poder daimprensa do interior. Suadireção fez uma edição especialcomemorativa dos 75 anos, e osemariario teve homenagens mui-to significativas como a dedica-ção pela Caixa Econômica Esta-dual do Rio Grande do Sul, queestampou nos bilhetes da LoteriaEstadual do dia 28 de fevereiroo logotipo do 75 asliversário dojornal. Mais, na Festa da Uva oraem realização em Caxias do Sul,o ''Corro' flrmatém umestasi-& com farta documentação liis-toricai citr. a ouvisita a Festa Nacional da Uva,o presidente Figueiredo vai des-cerrar uma placa comemorativada data histórica para a impren-sa do interior.

"Nosso tempo", por sentir -seirmão do "Correio Riogranden-se', no sentido da luta da im-prensa de base, ou popular, comesta matéria quer associar-se àfesta soprando a vela dos 75aos e cantando o "parabéns avocê. -

SEM-TERRAUma comissão do Movimen- a Curitiba para um encontro

to dos Agricultores Sem-Terra com os dirigentes estaduais dodo Oeste do Paraná (Mastro), Instituto Nacional de Coloniza-acompwjiada por Miguel Idoar ção e Reforma Agriria (INCRA),Sávio presidente do Sindicato dentro de sua política de manterdos Trabalhadores Rurais de São contatos periódicos com as auto-Miguel do Iguaçu esteve ridades federais e estaduais liga-a semana passada com o secretá- das a questão fundiária. Basi-rio Claus Germer, da agricultura, camente os sem-terra reinvidica-a fira de analizar a atual situação rani do INCRA a desapropriaçãodos trabalhadores rurais e peque- por interesse social das fazendasnos proprietários agrícolas do Es Padroeira, Anoni Banestadotado, especialmente no que diz Reflorestadora ( em Toledo) erespeito à necessidade urgente outras, consideradas áreas subu-que estes agricultores têm de se- tilizadas para a produção agrl.tem reassentados para continua- cola, e que segundo eles 'vãorem produzindo, resolver grande parte do nosso

problema.'.Germer relatou aos sem-

terras as providências que o go-verno do estado tomou, por seuturno, para iniciar um progra-nss de reassentanEnto de co-lonos aqui mesmo no Paraná,citando os exemplos de Cas-tro e Bocaiuva do Sul e, breve-mente, na Lapa, locais em que oEstado é proprietário de algumas

/ áreas. "Naturalmente - disse o se-cretário - o ideal é que o Estado

- pudesse provindenciar terras pa-ra todos os necessitados mas co-mo isso é inipossivel em face daincalculável soma de dinheiroexigida, vamos fazer o que po-demos dentro das nossas Uni.

- tações.Outro aspecto levantado

pelos representantes do Mastro.S.crstbrio Cleus Osrm.r. assinalando a gravidade da situa-

cão, é que diariamente deze-Segundo Símo, na região nas de famílias de pequenos la

de Medianeira e outras do Oes- vradores estão se desfazendo dete e Sudoeste, os contratos de suas terras e saindo do Paran£arrendamento feitos por traba- "Para eles não resta nenhuma ai-lhadores rurais com grandes temativa porque nem comoproprietários estão em fase de assalariados têm conseguidovencimento à altura de abril ou alguma colocação, "revelou Mi-maio, e os proprietários já deram gireI Sávio.entender que não têm interessena sua renovação.

- Isso vai significar uma si-tuação calamitosa para centenasde famílias, que sem outra condi-ção, terão que ir para o relento,porque nem como bóias friasestão conseguindo trabalho na-quelas regiões - enfatizou.

ENCONTRO

Cerca de 40 trabalhadoressem-terra filiados ao Mastro, re-presentantea., dos cinco mil com-ponentes doi movimento vieram

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MULHER MORRE EGULADA -NA FAVELA

.4Maria Helena de Oliveiraestá presa na 6o. SDP,acusada de haver degoladooutra mulher na terça-feira,durante um bafafá na favelaBom Jesus. Entretanto, elajura de pés juntos que sequerpegou na faca.

A favela Bom Jesus é umamontoado de ranchos quesurgiu durante o apogeu dasobras de Itaipu. Populaçãode baixa renda, marginali-zada, onde estão misturadostrabalhadores com desem-pregados e marginais.

"Na terça-feira, lembraMaria Helena, fui ao rio lavarroupas. Num braço umacriança de dois anos e ao seulado outra de seis e na cabe;ça a sacola de roupas"

Quardo passou na frente dacasa de Maria Eva Falien-dork, esta saiu para fora eperguntou:• —É você que tá querendobrigar comigo?—Cruz credo, dona Eva, eunão quero brigar com nin-guém. Não vê que tô comcriança no colo?

Maria Helena deu algunspassos e dai começou obate-boca que terminounum reboliço do cão. Evapegou Helena pelo cabelo e as duas rolarampelo chão. Derrepenteapareceu a sogra e ou-tras pessoas também semeteram na briga. Foidaí que surgiu uma facaque Helena garante nun-

má da falecida.O resultado da confu-

são foi uma morte. MariaEva morreu degolada poruma facada no pescoço.Helena e sua sogra fo-ram presas e estão naDelegacia. Tanto a vítimaquanto a suspeita sãocasadas e mães de váriosfilhos.

Na cadeia, Maria Hele-na, uma mulher pequenaaparentando 40 anos(mulher favelada sempreaparenta ter mais idade)conta uma história confu-• e sem muito nexo.

Diz ela que toda aconfusão começou no diaanterior, quando umaprostituta conhecida porFátima pintou na favelae agitou o pedaço, le-vantando o vestido emostrando suas partesmais Intimas para acriançada.

Maria Helena chegouperto da prostituta e deu

um carão:—Que é Isto mulher?—Isto o que?—Pare com este vergo--nheira, não vê que tácheio de crianças?-O negócio é meu emostro pra quem quiser.

Em seguida, semprede acordo com as decla-rações de Helena, aprostituta puxou de umanavalha e a ameaçou demorte. Mais tarde quandoHelena foi no botecocomprar uma caixa defósforos a prostituta pu-xou novamente da nava-lha e prometeu:

—Vou te deixar toda pi.cada.

Este incidente talveznão tenha muito a vercom a morte de MariaEva, mas reflete o am-biente da favela onde oódio, medos brigas emortes surgem sem queninguém saiba o porquê.

Maria Helena está presa

ca ter visto a não sernas mãos de Goretti, ir-

"Coice de mula" tortura suspeitoEstranho roubo de sojaem Medianeira

"Ratos da soja" chegam"nas plantaçõese levam toda

a colheitaUm roubo fora do

comum ocorreu em Me-dianeira, nos distrito dejardinópolis. Onze tonela-das de soja roubadas du-rante a noite. O interes-sante nisso tudo é que oroubo não foi em depó-sito mas sim na . planta-ção. Valentin e VitalinoZanon são agricultores deCapanema e foram con-tratados por Tornes paracolher soja e em seguidaforam levados a planta-ção. Eles possuem umacolheitadeira e trabalha-ram até as 24 horas.Terminada a tarefa osirmãos carregaram as 183sacas num caminhão eentregaram os grãos naSadia.

No dia seguinte o pro-prietário da plantação,Fernando Kochan foi atésua terra e viu que nãotinha mais soja. Seis me-ses de trabalho foramroubados em duas horas.

Nessas alturas, VitalinoZenon já havia recebidoo chequé na empresaque comprou o produtoe se batia para cobra-lono banco. Como o che-que havia saido nominal,ele encontrou problemasnos documentos e emseguida o caso foi parar

Mais uma vitima de torturana 6a SDP pintou esta semana.Desta vez foi Sady Juhann quefoi preso no dia 14 por voltadas 1730 horas quando esta-va preparando comida paraum pessoal que jogava no"tungueto do Ceara", localiza-do na Travessa A, próxima darodoviária.

Quatro agentes policiais en-traram na cozinha e deram vozde prisão para Sady. Encosta-ram uma arma junto a sua cabeça e espancando-o levaram atéum 'Voyage' que estava esta-cionado em frente ao "lungue-tu'.

Sem saber do que se trata-va levaram-no até a delegacia.Passaram pelo fundo, e entra-ram numa porta ao lado do IMLNa mesma sala onde há um mêsfoi torturado um garçom conhe-cido na cidade. Sady Juhann foi

Os retratos falados ao ladofornecidos pela 6a SDP e

foram feitas baseados em infor-mações dadas por funcionáriosde hoteis da cidade. E uma duplaespecializada em entrar noshoteis e roubar nos quartos doshospedes. Apesar dos estabeleci-mentos hoteleiros não daremqueixa na polícia com receio deuma antipropaganda foi possíveltraçar um perfil da dupla.

Recentemente eles "visitaram" um luxuoso hotel em Fozdo Iguaçu renderam o recepdo.nista e o mensageiro levandoobjetos de valor. Eram três ho-ras da manha quando os larapioschegaram e renderam OS doisfuncionários. Mandaram que ti-rassem a roupa e ficassem só-mente de zorba. Depois de fazercom que deitassem no chão.amarraram os dois. Abriram um

1

Assim ficaram as nádegas deSady, depois de torturadocom um remo durante45 minutos.

espancado com um remo nas ná-degas, maos e pernas. Depois de

cofre de onde tiraram valores,e em seguida levaram TV colori-da, rádio, relógios e outros pertences do hotel e dos hospedes.

Em seguida fugiram num

muitas remadas socos, "telefo-p.e'.'- Sady acabou caindo nochio. Os quatro agentes policiaisqueriam que ele confessasse aautoria de um estelionato. Ale-gavam que Juharrn estava pas-sando cheques "frios" na cida-de.

Entre os torturadores Sadyreconheceu o famoso Paulo Kanoppa conhecido por "Paulão"ou ainda —coice de mula'. Eleestava acompanhando por umpolicial que era chamado de Maciado e outros dois que nãodeu para identificar.

Depois de passar 45 minutosda tortura foi levado para o fun-do do "corro<'. Ali os outrosdetentos vendo a situação lasti-mável do preso, deram uma du-cha nele, e colocaram água axi-nada nas partes atingidas. No (liaseguinte da prisão foi solto econsiderado inocente.

Monza branco sem placa .Maisltarde recepcionista e mensagei-r() foram encontrados amarradose de cueca ainda meio zonzospelo ocorrido.

na polícia quando os ir-mãos foram presos.

Este roubo acabou le-vantando alguma lebre nacomercialização de soja.Segundo Francisco Mar-condes, delegado de polí-cia de Medianeira, al-guns compradores estãoadquirindo soja sem exi-gir a nota fiscal do pro-dutor. Outra coisa estra-nha é que a Sadia rece-beu os 183 sacos degrãos às 18h15 quandonormalmente a firma a-tende somente até as 22horas.

Para o funcionário daSadia, Egidio Jaime Anza-nello, a operação foinormal e chegou a de-clarar na polícia que re-cebimento de produto fo-ra de horário comercial esem nota fiscal do pro-dutor é fato corriqueiro."Normalmente , disse ele,fazemos o acerto finalno dia seguinte". Mas,confessou que no casodo roubo da soja houveuma falha por ele quali-ficada como excesso deconfiança por parte dobalanceiro. Os colhedoresnão apresentaram docu-mento e a soja foi rece-bida assim mesmo.

Deixaram recepciõnisla só de cuecas

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Juvencio MazzroIloO despretígioda impren-

sa de Curitiba, por obra e graçaespecial dos jornalões tradicio-nais. e'realmente constrangedor.O fato de o jornal mais lido naCapital paranaense ser de outroestado - a "Folha de S. Paulo"Faia por si. Isso não acontece

só porque o jornal paulista é deótima qualidade, mas fundamen-talmente devido a má qualidadedos conhecidos pastelões feitosaqui. Em toda parte, um orgãode imprensa local tende natural-mente a ser aí mesmo o de maiorconsumo. Quando não é assim,algo de muito torto deve estarocorrendo . O divórcio entre ojornal e a dintela nunca é gra-tuito, e a culpa nunca será dopúblico. O que é bom impõe aonatural; o que é ruim cai forasem se dar conta. E, quando sedá conta, já vai tarde.

Fiquei meio zonzo quando umdos mais influentes políticos para-naenses me disse aqui no cárcereque a imprensa ( escrita) de Cu-ritiba é a pior de todas as capi-tais dos estados brasileiros.. Serátão grave assim? Não me atrevoa avalizar a acusação, mas, ieela foi feita por quemfoi feita. deve ter algum funda-mento e só tem de preocupar.Antes do mais, é uma vergonhapara todos es paranaenses, não éverdade?

Eu mesmo tive expe-riências cpie me deram boas me-didas do facciosismo reinante emjornais como "O Estado do Pa-raná' , a "Gazeta do Povo' e ou-tros saídos dos mesmos labora-

torios. Um caso bem ilustrati-vo, ainda que não seja de grandeimportância, especialmente porser bastante particular, é o queconto a seguir.

Recentemente, resolvisubstituir os advogados que meatendiam nesta história escron-cha do enliamento na lei de Se-gurança Nacional. O dr. HelenoFragoso, um dos advogados dis-pensados, se queimou na paradae me mandou uma carta intei-ramente estúpida e descabida. Odr. Wagner Rocha D'Angelis,numgesto mais estúpido ainda, tendorecebido cópia da referida, en-viou-a às redações dos jornais,que a publicaram na integra oude forma suscinta, incorrendoem dois erros crassos: violaçãode correspondência e cumplici-dade nas injurias contidas no documento uma vez que, pelaforma como a matéria foi tra-tada, particuçarmente na "Ga-zeta do Povo' e em "O Esta-do do Paraná", os jornais encamparam, assumiram as imputa-ções. Oia, a carta era particular enderaçada a mim, não ajornal nenhum

Com o vazamento do casopara público, houve quem sedoeu e descarregou mais algu-mas bobagens pra cima de mim,sem saber de nada a respeito dosmotivos que me levaram a tro-car de advogado Isso tudo emais algumas mentiras ganha-ram publicidfde. Então fiz umdocumento colocando as coisasnos devidos lugares, por tismotivos fundamentais: preser-

var o quanto possível a ima-gem dos advógados; dar umacorreta avaliação dos fatos; edesfazer dificuldades na luta contra o arbítrio. Só a "Folha deLondrina" pubjicou. A "Ga-zeta" e "O Estado", nada, na-dinha. Nem mesmo depois quemeu novo advogado esteve emsuas redações dando uma cutu-cada. Esses dois jornais escre-veram, ainda, que a Comissãode Justiça e Paz e o Comitêpela revogação da LSN esta-vum condenando minha atitude(a troca de defensor). O Comi-té fez uma nota aos jornais de-clarando seu apoio a minha de-cisão. Outra vez,só a "Folha deLondrina "concedeu espaço. Osdemais, simplesmente ignoraram.Um membro da Comissão de Justiça e Paz escreveu uma cartaà "Gazeta' esclarecendoque a entidade não tinha posi-ção nenhuma sobre o caso, poisnão se reunira para opinar arespeito, de forma que a noti-cia era inverídica e gero

Era um esclarecimentoimportante para mim, para a Co-missão e para a opinião pública,mas o jornal não deu uma lin-ha. A mesma "Gazeta" haviadito também que eu fora con-denado pela lei das contraven-ções penais, por exercício ile-gal da profissão de jornalista -numa clara intenção de desviarmeu caso da craca jurídica queé a LSN para outras esferas. OComitê fez outra carta infor-mando que o processo instau-rado em Foz do Iguaçu sob essa

acusação foi declarado nulo pe-lo Tribunal de Alçada da Justi-ça do Paraná. Pensa que a "Ga-zeta" se dignou publicar algo?Publicou as mentiras; foi infor-mada da verdade e nem se tocou.

Junto a isso, cantando nomesmo coral desafinado, o jornaldo Pimentel ("O Estado do Pa-raná") reproduziu uma série debobices proferidas por unfdepu-tado do PMDB. Depois, outrodeputado do PMDB rebateuo colega e tudo foi publicadopelo jornal de uma maneira cla-ramente direcionada no sentidode alimentar uma escaramuçadentro do Partido.

Se fosse entrar na Jus-tiça contra a canalhagem toda,dançava todo mundo Mas voudispensar este caminho, e prefiroacrescentar 'as frases da intro-dução a este artigo. mais algu-mas reflexões.

Dá para dar nome dejorlismo a esse tipo de comporta-mento? Só se for para os pa~es de quem está sendo acu-sado de fazer a pior imprensa doPais, ou então para quem faz jor-nal em causa própria e sem o me-nor cuidado com a imparcialida-

de e a justiça, coisas que, em 61tima análise, dão a medida dorespeito que um meio de comunicação tem para com a verdadee o público.

Condutas como essas - tãofrequentes, por sinal - são pre-cisamente o anti-jornalismo. Tra-ta-se, pura e simplesmente, defofoca, nada mais que fofoca domais baixo nível.

E depois, eu é que não soujornalista... Sei lá o que sou pro-fissionalmente ( por ora, minhaprofissão é de preso político),mas nunca poderão apontar nomeu trabalho jornalLstico peque-nas/grandes vergonhas como asapontadas aí acima.

Bem disse o documen-to do lo. Encontro don Jorna-listas do Paraná realizado emLondrina em dezembro últi-mo: "Os donos das empresasde comunicação não têm o mi'-nimo respeito pelo objeto prin-cipal de sua atividade - a infor-mação-divulgada pela maioriados veículos de comunicação, nãoresponde ao direito mínimo docidadão de ter acesso à livreimformaçào".

SANTA TEREZINHA DE ITAIPU:

EDUCAÇÃO E AGRICULTURARECEBEM

TRATAMENTO PREFERENCIALEm sua mensagem comemo-

rando o primeiro ano de manda-to, a prefeita de Santa Terezinhade Itaipu. Lenir Spada, agradeceu a colaboração da comunida-de, da Câmara de Vereadores esua equipe de trabalho

Neste mês duas atividades bá-sicas têm recebido um tratamen-to preferencial por parte do po-der executivo - a educação eagricultura. A primeira porqueestamos em período de começodo ano letivo e a segunda devidoo início da safra de soja.

Santa Terezinha de Itaipu éum município básican'ente agrí-cola e tem sido as suas boas co-

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lheitas o sustentáculo econômi-co do município. tlma das maio-res preocupações de Lenir Spadasem sendo a de atender as reivin-dicaçoes dos produtores rurais.

Para tanto está mantendoconvénio com vários orgãos nosentido de criar condições paraum escoamento sem problemasda safra deste ano. Recentemen-te recebeu do DNER. recursosno valor de três milhões de cru-zeiros, que serão aplicados na a-quisiçao de manilhas e combustí-vel. O objetivo e'efetuar melhoras na região sul do município,onde há maiores problemas du-rante as temporadas de chuvas.

Recentemente os poderesExecutivos e Legislativo conse-guiram firmar um convénio coma ltaipu l3inacional ejá estão sendo executadas as obras de alar-gamento das estradas localizadaspróximas ao Lago de Itaipu-Asobras estão sendo executadaspela Constecca e consiste de ser-viços de aterros, duplicação dacapacidade de vazão dos bueirose cascalhan,nto (Ias eslradas.l'a-ra tanto foram deslocados paraa área das obras: um trator deesteiras, uma pá carrega1lelrl,uma motoniveladora e sete cami-

nhões basculantes.Nesta semana serão executa-

dos trabalhos de patrolamentoem várias estradas do municípiotodas elas de importância funda-mental para um bom escoamen-to da safra de soja. São as estra-das: Borges, Redivo, Velha deGuarapuava, Santa Maria e Ca-navial.

Na área educacional vale a pe-na citar a conclusão das refor-mas executadas no Colégio ZesveCoimbra cujo valor do investi-mento foi de seis milhões de cru-zeiros, recursos oriundos daEmopar.Ainda no campo educa-cional foi realizado no períodode 06 a II de fevereiro um cur-so de alfabatização com dura-ção de 48 horas. Os trabalhosdoram executados sob a coorde-nação da Divisão de Educação eCultura da Prefeitura juntainen-te com a ASSOESTE. Participa-ram trinta professores munici-pais e estaduais numa verdadei-ra maratona pedagógica que tevea coordenação da professoraMargarete Frasson. ('um estecurso as autoridades educacio-nais do município esperam umadiminuição ira evasao e reprova-

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GREVISTAS RESPONDEM MC ONAL

Kuster:"Mc Donaldéumdébil mental

S acomori;É umalutamaquiavélica".

/

L

Lobato:"Foramdeclaraçõesinfantis"

1,1

Arceno;O Pauloestácom mágoas"

--4

• çt-Emerson:"Nãofizemos acertocom ninguém

Classifico o Paulo McDonald Chisi como umadulto com mentalidadeinfantil e retardado men-tal. Vou pedir para oWádis internar ele naAPAE porque ele é débilmental", declarou o ve-reador João Kus ter aose referir a entrevistaque Paulo Mc DonaldChisi concedeu a sema-na passada a NossoTempo, acrescentandoque certo dia ele apare-ceu numa reunião dosvereadores que estavamem greve de fome equeria participar de todaforma. Diante de tantainsistência, o Sacomorificou muito mordido etocou ele de lá. Ora, oPaulo é um engenheiroe se tivesse um pouqui-nho de "cuca" não pre-cisaria ser tocado deuma sala de - reuniõespor ser um cidadão ca-ra-de-pau".

Por fim, João Kusterdenunciou: "Inclusive,ele ofereceu para o Ar-ceno, para mim e parao Lobato a importânciade 10 milhões de cru-zeiros para cada um 1 pa-ra nós fazer a greve pe-dindo que o seu nomefosse incluído na lista.Falei à ele que destaforma eu não queria ga-nhar dinheiro. Acredito4que o Paulo tenha falado)tudo isso porque estádes peitado com suasfrequentes derrotas tantona Acifi como' no Dire-tório do PDS. Toda elei-ção que ele vai disputarele perde e hoje podeser considerado o cam-peão dos perdedores.Não adianta ele quererforçar a barra porque sesair candidato a vereadornão conseguirá a décimasuplência. Está, portanto,dando uma de boboalegre".

"Quanto às minhas a-tividades - prosseguiu overeador - é muito fácilde constatar. Basta ir àCacex ou à Exatoria deiRendas e examinar a,minha declaração do im-posto de renda que elevai ficar sabendo certi-nho as minhas ativida-des particulares. A res-peito dos acertos queele insinuou haver entrenós e o Wádis, fiqueisabendo que o grupo doSr. Paulo Mc Donaldandou oferecendo a al-guns vereadores a im-portância de 10 milhõesde cruzeiros para desistirda greve.

A mim não vi-eram oferecer porque le-variam um tapa na cara.Graças a Deus que McDonald não pertence aomeu partido, pois acre-dito que pessoas destenaipe deveriam ser ex-cluídas da vida políticade Foz do lguaiu poissó servem par trazer omal à nossa comunidade

'Nossa greve foi porum ideal - o de teruma pessoa de Fozdo Iguaçu frente à che-fia do Executivo e mesurpreende muito as de-clarações de Paulo McDonald, disse Sérgio Lo-bato Machado, acrescen-tando ter ficado "muitochocado com os ataquespessoais", pois tinha elecomo "yma pessoa com-petente, e com um futu-ro brilhante pela frente.Não estavamos defenden-do pessoa nenhuma, a-penas lutando por Fozdo Iguaçu e para quenão fosse nomeado ne-nhum estranho".

"Vejo nisso tudo -prosseguiu Lobato - queexiste uma rixa pessoalentre ele e Wàdis. Essarixa começou quandoPaulo perdeu a eleiçãona Acifie se acirrouainda mais quando per-deu a convenção no Di-retório do PDS. Não te-nho negócio nenhumcom o Paulo, nunca pe-di nada à ele, não lhedevo nada e considerosuas afirmativas muitoinfantis pois uma vezque ele foi derrotado naConvenção deveria securvar diante da decisãoda maioria. Se ele tives-se ganho a convençãonós estaríamos lutandopor ele".

"Quanto à minha em-presa imobiliária - finali-zou Lobato continua a-berta, não depende deninguém e muito menosda firma do Paulo, ADomus funciona na ruaAlmirante Barroso ,1215 ese ele precisar dós nos-sos préstimos profissio-nais, estamos a disposi--ção

"As declarações dePaulo Mc Dona(d refle-tem a sua mágoa por-que ele perdeu a eleiçãopara o Wádis Benvenuttidisse o vereador JoséArceno respondendo aentrevista, que Paulo McDonald Chisi concedeu aeste jornal na semanapassada.

"Quando ele se referiuque eu estou desempre-gado - prosseguiu Arce-no - demonstrou seu to-tal despreparo porqueeu, de fato, estou de-sempregado, mas nuncapedi nada a ninguém emuito menos ao Sr.' McDonald. Além do mais,estar desempregado achoque não é desmereci-mento pois hoje no Bra-sil existem milhões.".

Ao finalizar, Arcenogarantiu que "não existenada com o Wádis co-mos quis insinuar o Sr.Mc Donald. Wádis é umhomem ponderado, coma cabeça no lugar enão iria nomear ninguémapenas porque fizemosgreve de fome. Se al-guém desses cinco fornomeado não será emfunção da greve, massim devido ao mereci-mento e a competência'.'

AVISO DE DESLIGAMENTOSPara efetuar melhorias em

redes, linhas e subestações,garantindo maior segurançaaos que executarão os traba-lhos e ao público em geral,1 CPEL comunicamos que se torna

Znecessário desligar as seguin-tes localidades;

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"Este cidadão teveproblemas sérios dentrodo PDS e por isso estámagoado. Foi ele quemorganizou o Diretorio pa-ra ver se conseguia aindicação e não foi vito-rioso. Como não passoupela convenção, procuroupor todos os meios serindicado como um pre-feiturável e não teve su-cesso.

Assim sendo,continuou a sua lutamaquiavélica contra osseus companheiros departido". A declaraçãofoi prestada pelo verea-dor Severino Sacomorirespondendo as declara-ções de Paulo Mc Do-nald a Nosso Tempo asemana passada.

1

Para o vereador Emer-son Wagner as declara-ções de Paulo Mc Do-nald Ghisi"foram muitoinfelizes". No seu enten-der o motivo foi porque"seu nome não foi indi-cado.

No inicio da grevede fome tivemos umareunião com o presiden-te do PDS e não seiporque cargas d'agua elequeria participar. Nósnão aceitamos porqueele não pertence à Exe-cutiva do partido e mui-to menos era grevista.Notamos, na ocasião,que ele estava com von-tade de participar dagreve e chegou a olhar

os colchões, para ver sesobrava um para ele.Mas, felizmente, não te-ve essa coragem".

A respeito dos acertosdenunciados por Mc Do-nald, o vereador pedes-Sista garantiu que "nãofizemos acerto com nin-guém porque não somoshomens de acertos. Es-tamos preocupados coma cidade e acerto écoisa de pessoas quenão se preocupam como povo".

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A pol.,ISUaÇU ja, c;-,... J Í U 4Í

mãos em um dos integrantesda maior quad[;lha deladrões de carros da regiã-.,Trata-'e da quadr;harada pelos famosos irmãosNilton e Milton Canpns,autores de vírios urto,fugas, homicidios, sendo (último o do sargeoto trz, daPOii(. a Milita)`, sinadofriamente com uni tiro defuzil quando patrulha'. -i olago dc Itaipu.

O membro preso e "peixepequeno", mas revelou mui'coisa à poli ia.Seu nome'Nilton Costa, uni loverri Cor,27anosdeidad&' que 'çai,idt,bobeira" dur,.rite urra barrei-ra formada pnr rolIciiIi tivise :rihtares:

No depoimento que pr€.s-tou na b SDÍ', Nilton t'ostncnn ressou que fjrj onhecendo os irmãos Nsli.on .Milton (.arr-ipo e mais (éliMilani que usa o nome deSérgio Moura) cru urnaoficina mecânica de sua pro-priedade sediada em CaptoLeoridas Marques. 'Certavez - disse Nilt pn aoescrivão -vim a E oi do Iguaçu buscam.5

1 irmãos Nilton M:tton edurante o triV'tõ a (apite,travam os m a o cnn hec -mento e pos teric,i mentepissei a rE'lnai ar o h »' d, 'scaírros que eles roubvarn,Dias depois. eles compraram

ViHfl para eu servir como ' -ão. Sempre qu& 'stax am deposse de dois ou três vei'ulosroubados, eu viri ha na ir.-'piiiaverse não tinha baripolicial e eles vinham 1.,em seguida.

Nilton Costa relata ;--através desse sistema. u.espaço de tempo de nprr'mada mente 30 dias, forampuxados mais de 20 vekulos,wndoarnaiorpartc DelReyeVovage. lie contou tambémque embora os que mais "tia-r,ilha;n" são o : irmãos Milton

Nilton o chefe (lo bando se:hama Célio Milani que usatari'rbém O flOfli? de S'rpi.,'\'loura $)1_O4O

'Nego".

policiaonde a

qu.irilhaccs:uma passarpeio lago de Itaipu e que

44441' . atro com chassirer ' iar .3do sao vendidos noflraiI, prin s'ipanicnte nas ci-dade- de Guatemi. Amam-blçtv, orrisoe Outras cidades

Cr ' )s,, 'No Paraguai,,-ra' '400 1: ri paz - os carross,. ' : t-r r u., uma mulher

ini a ((fio "Dona- [la c nipoj s carros

a pes-no Paraguai'

O marinal nn soube dizerr:Om certeza por quanto sãovCfl(lidOS os carros mas disseter <,uVido hdar que um DeiRe'33est.- 'ri toi no de 1,5milhões de ri uze.ros. "Aniinha parte- coníessou é 50

1 cruzeiros por cadaviaeni C 60 mil cruzeiros portida hassi remarcado"."Cabrito, terneiro, vaca"

Naiton Costa (:OfltOU à polí-ria s' 4ir ids das aventuras daquadrilha, diz'nrJc, que mui-tas vezes os carros caem eafundam no lago porque asbiikas improvisadas nãoaguelitarn o peso. Reveloutambém que a quadrilha pos-sui 1TodTrcaçaoe)ec ial paracada veiculo e um ano 83 échainadode"cahrito", um 84dc 'ternoro" e urna camio-neta F. ft;:(" d' ' vaca".'Quando cr, .m',s no Pa-

li

-O delgado Edval Ribeiro.uha que ain.J -ai botaras mãos neles.

1Milton Campos: perigoso

raguai ficamos na casa da O.Rosa e no Brasil, geralmente,ficamos em Capitão, Realeza.

Cerro Azul e num distrito deCapanema chamado Filadei-ra".

Milto Costa: piso

neiro Eu(ui apanhar meuscolegas perto do lago equando estavamos retornan-do vimos uns policiais fazen-do levantamento em trajescivis. Quando eles encontra-ram uma balsa atracada nabeira do lago, passaram afiscalizar ao redor, ocasiãoem que nós reagimos emperigo de vida. Quando umdos policiais se aproximoucom aarmanamãooMilton eoCélio que estavam escondi-dos numa moita abriram fogoe o policial caiu ali mesmo.Os outros policiais abriramfogo e daí começou o tiroteio.Posteriormente ficamos sa-bendo que o tiro que matou osargento partiu do fuzil do

Milton, porque estava com ocano cerrado. Eu não esta'vaarmado e sai correndo poruma roça de millo para nãoser capturado. Horas depois agente seencontrou e nenhumestava ferido, sendo que maistarde conseguimos ir embo-ra -

O delegado-chefeda 6a.SDP,dr. EdvalRi beiro estáconvencido de que a qual-quer momento pode botar asmãos em cima dos outrosmembros da quadrilha. "Diasatrás - informou - ficamossabendo que eles furaram -uma barreira policial emSanta Tereza, pertinho deCascavel e vinham emdireção a Foz do Iguaçu iAssim que recebi o comuni-cado entrei em contato com ochefe da Polícia em Curitibaque me autorizou a contratarum helicóptero. Fizemosuma grande operação porterra e por ar, onde forammobilizados centenas depoliciais civis e militares devárias delegacias. Consegui-mos prender alguns margi-nais, mas os integrantes destaperigosa quadrilha simples-mente evaporaram"

Os irmãos Nikon eMiltonCampos são ex-PMs epossuem grande conheci-mento das táticas de captura eperseguição policial. Por issosão considerados como "ba-gres ensaboados", O delega-do acredita que eles possamter atravessado o lago ou es-tão muito bem escondidos,aguardando esfriar as coisaspara voltar a agir novamente.

Célio Mitani é o dPlefe r.;ía t•): bom nogtitho

Armas pesadas e mortesPistolas 9mm com silen-

ciador, fuzis automáticos eaté uma metralhadora. Estasas armas que a quadrilhacostumausarquando está emação. "Eu nunca andei arma-do - garante Nilton Costa - enunca matei ninguém, maseles têm várias mortes nascostas".

O jovem contou uma dasaventuras: "Certa noite euvinha fazendo o trabalho deespião com um vosks quentee eles vinham atrás com umDei Reyedois Voyage. Numacurva dei de cara com umabarreira policial e não deutempo de avisar meus com-panheiros. Quando eles che-garam na barreira, abriramfogo contra os patrulheirosrodoviários, feriram um delese logo em seguida tentaramfugir por uma estrada secun-dária, ocasião em que CélioMilani capotou o Voyageperto de São Miguel' doIguaçu quando já se aproxi-mava do lago. Felizmentenão ficou ferido e conseguiufugir numa boa".

"De outra feita - prosse-guiuNilton Costa- alguns po-liciais de São Miguel doIguaçu alcançaram nós perti-nho do lago quando foi tra-vado violento tiroteio, tendoalguns policiais ficado feri-dos e o irmãos mais novo doNilton Campos tambémlevou um balaço na barriga.O rapaz foi levado para o hos-pital em Capitão e depois aoParaguai, onde faleceu devi-do a gravidade dos ferimen-tos".

Morte do sargentoNilton Costa confessou

também que a quadrilha éresponsável pelo assassinatodo sargento Bráz, da PM,morto com um tiro de fuzilquando patrulhava o lago."Não lembrood ia, mas foi riaprimeira quinzena de ja-

Preso um integrante da maior: i4r de ladrões de carro

A PEDIDO

PUBLICIDADE FALSAAtravés de panfletos e cartazes que está sendo afi-

xados em muros e paredes o CURSO PITAGORAS es-tá divulgando os nossos nomes e fotografias, como setivessemos frequentado as aulas daquele curso e portal motivo tivemos a felicidade de sermos aprovadosem FACULDADE.

A verdade, porém, é outra, embora tenhamosfreqüentado por alguns dias aquele curso, no inicio doano fizemos todo o nosso pré-vestibular em outro cur-so existente nesta cidade, onde obtivemos melhores en -sinamentos.

Ressaltamos, nesta oportunidade, que não auto-rizamos ao CURSO PITAGORAS a publicar nossos nomes e muito menos nossas fotografias, atitude que épassível de responsabilidade civil e criminal.

Deve assim aquele Curso, de imediato, abster-se daquela divulgação, que não retrata a verdade.

Foz do Iguaçu. 10 de fevereiro de 1984.

Autorizamos a publicação da presente.Narci Edson VenluriniRG: 1977.090 03/Pr.Malgarida Casato SzerheleRG: 1.925.130-6/Pr.Clide Venturini Responsável.CPF: 925.438.869.68

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MEDIANEIRA — PR. /// //

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PT convida: vamos estudar

o materialismo dialéticoO Elretório Munkiial do Par-

tido dos TrabaIhauties cie Casca-sei iniciou no dia 28 de janeiroseu Curso de Formação Política,ministrado pela Secretaria criadapelo partido para promover.adoutrinação de seus nilitantes.Ocurso tem etapas semanais aossábados a partir das 19hsem suasede, diante do ForuniDesembargador José Munhoz deMeio.

Empregando uma linguagemacessível e repleta de exemplospraticos o curso procura demons-trar porque os trabalhadores nãopodem amuar as regras do jogocriadas pelos setores Igados à ex-ploração. Na primeira aula, porexemplo, apresenta-se a filosofiacomo "uma poderoso arena uti-lizada em defesa dos interessesda classe que está no poder".Esentencia: "E atrases da filosofiaque a classe que está no podermantem sua dominação".

A primeira lição detalha oconceito de filosofia e afirmaque interessa a classe dominanteque os trabalhadores não tenhamcompeensão da realidade queos cerca. Para tanto, segundo oP1' essa classe —utiliza uma filo-sofia que serve aos rus interes-ses, pois não explica nunca averdadeira cuun da oploração,penu ria e miseria que pesam so-bre a classe trabalhadora".

Cita alguns eernplos dos en-sinamentos da classe dominaile"ou sqa dos patrões": "O mun-do e incomprrensel e portan-to é perda de tempo ou boba-gem querer transformá-lo Disanainda que mesmo que se consi-ga transformar o mundo o homem continuasi sendo o mesmoou seja, ambidoso, egoísta, ±0ou pobre'.

O curso de formação políticasegue ainda demonstrando a ne-cessidade do estudo da filosofia"E preciso trabalhar para terideias novas que Vagam consigoa confiança e não o desespero,a luta e não a resignação'. Oitem 4o. da primeira lição é in-titulado Que Filosofia EstudarPara o PT, "Devemos estudaruma filosofia que nos leve à raizdas coisas, que ris permita conhecer o que há de verdade portias das aparências' .E aponta:"somente uma filosofia cientí-fica baseado na realidade mate-rial do mundo nos poderá levara verdadeira ao para a liberta-ção das classes trabalhadoras.Esta flosfia chama se Materia-lismo Dialético'.

iruO PT de Cascavel também

tomou posição diante da políti-ca do Imposto Predial eTerrito-rial Urbano admitindo que oprefeito Fidelcino Tolentino im-

pôs alteraçoes positivas na cooça do tributo, como o esti-

muo a formação de hortas ca-seiras e a isenção do pagamn-to de impostos sura a popula-ção carente e timbem a exigên-cia de construção di, muros ecalçadas.

'Entretanto - contesta oPT - é preciso aperfeiçoar os cri-térios de cobrança, pois em vá-rios casos os iniostos aumenta-ram em até 382 por cento emrelação as ano passado. Se fos-se ao para os ricos, tudo bem.Esses aumentos foram feitos pa-ra pessoas de baixa renda quemoram no Guaraujá Floresta etcNesses bairros não moram os ri-cos. Por isso o P1' entende queo IPTU deve servir de instrunento de desestimulo à especulaçãoimobiliária, obrigando os ricosa fazerem calçadas e muros (aju-daria a combater o desempregona área da construção civil) eforçar os especuladores de !mó-veis, donos de terrenos baldiosa cede4os aos moradores da vi-zinhança para a formação dehortas comunitárias, sob a orga-nização e apoio da Prefeitura".

A direção municipal do PTanunciou ainda que seu curso deformação IXLftICa está a disposi-ção não só dos miliatastes dopartido mas também de traballiado,es que ainda ião estejamfiliados ou militem em outrasagremiações partidárias.

Crise no PMDB deMedianeira

Quando caiu o "neismo' nodia 15 de novembro de 82, umanova metodologia política foiprometida ser implantada no Es-tado.Seria o fim do caciquismodo mando politico e outras prá-ticas antidemocráticas.

Entretanto uma série de pro-blemas estão sendo vivido peloPMDB nesta fase de trasmição.JTal como em outros munrapiosalgumas contradições surgiramentre o Diretório Municipal evereadores.

Tudo começou com a exoneração da secretaria da Cãma-ra Municipal, Inês Cameletto,que havia sido indicada para ocargo pelo Diretório. Ela foidemitida pelo presidente da Cá-maia com o apoio dos demais ve-readores da bancada. Os motivosnão são de conhecimento públi-co apesar de algumas versõesque correm nos meios políticosde Medianeira. Haveria inclusi-ve alguns problemas de relacio-namento entre certos vereadorese a ex•secretária.

O caso Carneleto acabou dan-do origem a uma profunda lutainterna e varias reuniões para dis-cutir metodologia.Afinal ela temo apoio da maioria do DiretórioMunicipal e é conhecida por suacompetência funcional e políticaNuma reunião do Diretórioconvocada pela Comissão de Eti-ca partidária, a questão foi bas-tante discutida sem que se che-gasse ao fundo do problema Overeador Sabadim, ficou irrita-do pelo que ele considera inter-ferência do Diretório nos proble-mas internos da Câmara e aca-bou não dando nenhuma expli-

-

Sabadin saiu Irritado da reu-nião do Diretório.

cação para a exoneração.Para Adolpho Mariano, mem-

bros do Diretório e líder políticoda região tudo não passou dedesconhecimento do Estatuto edo Código de Honra do PMDBMas ele considera que algunislições é possível tirar desta crisedentro do Partido. "Na verdadehavia alguma coisa que estava co-meçando a apodrecer o partido,ou seja, decisões de cúpula Umaou duas pessoas desreipeitandodecisões tomadas por 60 mem-bros do Diretório". Afirma Mariano.

OS LADOS DADAMOCRACIA

Mas os problemas riso ficampor ai. Novos atritos surgiramentre o Diretório e os vereado-res, envolvendo inclusive o de

putado estadual Fonseca Pri-meiro foi a tentativa de substi-tair o doutor José Deila Pas-qua pelo doutor Eduardo .isku-

vich, na chefia do Posto deasude. Esta manobra foi vistapor alguns membros do Dize-téno como uma ocupação de

paço pela ala do Partido quetá passando para o PDT

Eduardo e presidente do PDTias Medianeira e Fonseca éafinado com o deputado Sebas-tMo Rodrigues, que já mani-fratou públicamente sua inten-çlo de deixar o PMDB e passarpara o Partido Socialista, soba liderança de Leonel Brizola.

Tanto o caso das substitui-ções no Posto de Saúde como doDelegado de Polícia, foram leva-dos para discussão dentro do Di-retorio Municipal,

O motivo maior da queima-ção dos membros do Diretórioe que as indicações foram fei-tas por eles ainda no ano passa-do.

No caso das exonerações pro-postas para o Posto de Saúde, overeador Joao Alves diz que to-do o barulho esta sendo feito pe-lo PDS. Acontece que na lis1a desubstituição estão alguns funcio-nários nomeados durante os go-vernos passados. "Eu não estouinteressado na choradeira doPDS', afirma o vereador, "mássim com os 70 por cento dos vo-los que Medianeira depositou noPMDB". E o vereador afirma quese o restante 30 por osflto qui-ser alguma'" benefTcio terá quemudar de partido, ou então quefiquem "do outro lado para jus-tificar a democracia'.

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00

Nodia 16, quinta-feiraesteve em Toledo o governa-dor José Richa, acompa-nhado pelo Ministro dosTransportes, Cloraldino Se-vero, pelo secretário do Inte-reior, Nelton Friedrich e peloSecretário dos TRansportes,deny Schwartz. LogoAs autoridades foram recep-cionadas pelo prefeito Albi-no Corazza Neto e em segui-da dirigiram-se até a rodoviaBragantina-Tupãssj que foiinaugurada na oportunidade.Além do Ministro e autori-dades estaduais, acompa-nharam o governador asautoridades municipais deToledo e Tupássi.

A tarde foi inaucurada aPR-581, ligando Bragantina aTupãssi, considerada de vitalimportância para o escoa-mento das safras agrcolas.Esta estrada teve um custo de568 milhões de cruzeiros,Lendo o governo do estadoma participação de 339

riilhões, sendo o restanteJarticipação do governoederal.Com a inauguração da

Toledo

TOMAMPOSSEOS NOVOSSECRETÁRIOS

Tomaram posse nodia 16,os novos secretários doprefeito Albino CorazzaNeto, de Toledo. Estas mu-danças correspondem arenovações que o prefeitoestá executando no aparelhoadministrativo do município.

Para a Secretará de Finan-ças foi empossado jandyrDonin que substituiu JoãoSaimer. Além de Donin, to-maram posse Enrique Rosso-nieOsvaldo Luiz Ricci, comoChefe de Gabinete e Assessorde Comunicação Socialrespectivamente.

jandirClaudioDonin afir-mou em seu discurso deposse que dará continuidadenotrabalhode seu antecessor"Sómente haverá mudançasse houver necessidades",frisou Donin, que prometedesenvolver o máximo de

J.andir Cláudio Donin,titular das Finaças.

Osvaldo Luiz Rkci, chefe daComunicação Social

-•' .

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1 .Secretário Den y Schwartz faz o corte da fita da PR 5$1

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Com o asfalto está mai. fácil chegar a Tupàssi.

RICHA INAUGUROU

ESTRADABRAGANTINA - TUPASSI

PR-581, mais uma meta vaisendo vencida pelo governoRicha, que pretende asfaltardois mil quilômetros deestradas até o final do seumandato. É ainda plano dogoverno estadual construir 21mil quilômetros de estradasvicinais com um mínimo deestrutura até 1986.

Ao ser saudado por milha-res de pessoas em Tupãssi, ogovernador lembrou queantes de completar um anode administração o PMDBparanaense já desenvolveuvárias atividades de atendi-mento ao interior do Estado.Como exemplo citou aestrada inauoiirada.

Referindo-se a presença do ministro CloraldinoSevero, o governador desta-cou que "graças ao entendi-mento necessário entre osvários níveis do PoderExecutivo", o Paraná recebeuna ultima quarta-feira, atra-vés de convênio, sete bilhõespara obras no setor detransporte urbano e poderáentregar brevemente novasestradas ao tráfego.

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• :-

O artista plástico HaroldoAlvarenga recebeu em suaresidência grupo de amigos"en petit comité" para come-morar seu aniversário. Entreos presentes o professorNarciso Valiatti, o advogadoAdemar Martins Montoro, opresidente da Acifi, WádisBenvenutti, o dentista Acir doPrado, entre outros. Nocardápio strogonof commilho verde preparado pelasua esposa Leila. Haroldo éum dos mais renomados es-cultores do Paraná, comobras em inúmeros locais,como HotelRafairi Palace,Câmara de Vereadores eaguardando a inauguraçãodoForum onde será colocadauma estátua "Themis" de 2metros de altura, na entrada.

0000000Gilda Maria de Lima anun-ciando para breve a aberturade uma floricultura à alturade urnacidade turística : onome jáfoi escolhido: é Florde Liz.

0000000Ontem no jantardo RotaryClub Foz/Ponte, a diretoriaentregou para os coordena-dores doA Ibergue noturnoSão João Batista um chequeno valor de 1 milhão e meio,fruto da promoção que oclube realizou no OesteParaná Clube, dia 4. Outrasdoações: 300 mil para o Lardas Meninas e 100 mil para oNosso Canto.

0000000Todas as quinta-feiras naCasa da Amizade os mem-bros do Foz Ponte se reunemsob a presidência de GilbertoMezzomo. Oclube encon-tra-se hoje com 23 sócios masnos próximos dias mais 4companheiros serão empla-cados pela atual diretoria.

Chegou nt winâfldapós curtirmt'rt'cidas tt-rras.o empresário Eloy Brandi 1 k'viajou em nmpanhia dafamiliae volta rdrnà tempo defestejaro seu aniversário comniigoS em sua nova resi-

dencia.0000000

Gente ilustre visitando a Itai-pu na última semana: dr.Zchirie Myboto, ministro dalnformaçãodoGabãOe dr.Cristian Schwarz Schilling,ministrofederol de Correios eTelégrafos da república Fe-deral da Alemanha.

0000000Para melhor atender seusassociados o Foz do IguaçuCountry Club está construin-do sua secretaria em localmais amplo e apropriado.Ficará concluída para o car-naval. Porfalarem Country,adireção avisa que todos osdias tem ensaio da bateria apartir das 20 horas.

0000000Vereador Sérgio Lobato Ma-chado vem desenvolvendointenso trabalho em prol dacomunidade iguaçuense.Dias atrás ele lembrava comum grupo de amigos de suasincursões para a construçãoda ponte Brasil/Argentina eda luta para tornar a Pesca aoDourado um evento decunho internacional. Issosem falar na construção daCebrespem e outras ativida-des políticas, além dacomercial, na direção daDomus.

Fábio Marcelo e Paulo Edval-do, filhos do casal Afonso eMaria Paetzold

Ontem aconteceu o baile car-navalesco no Foz do IguaçuCountry Clube dando inícioassim ao carnaval de 84 queserá nos dias 3, 4, 5 e 6 demarço com a animação doconjunto Ego Mecanóide, jáfamoso em nosso meio. Asreservas de mesas podem serfeitas peio fone 74-3496

1 o / do 1 gii a ç u i , r.lt - u iri amanequim e apresentadorade TV, Falo de Rita Araújociuedeverá contrair matri-mônio com um grã-fino doParaguai. Em seguida a moçadeve curtir a lua de mel emMiami.Muito concorrido o jantar defundação da AssociaçãoSanaúd, no Rafahim Palace.Foi no dia 11 de fevereiro às21 horas e lá esteve toda acomunidade árabe iguaçu-ense, alrn de autoridades lo-cais e estaduais. A Sanaõd éumaentidade cultural forma-do por jovens árabes residen-tes na Capital do Turismo.

Lauro/Vânia Fabricio em recente jantar no Restaurante Abae$é.Com o fim da era de prefeitos O hotel, o segundo a ser das-forasteiros, Foz do Iguaçu sificado como 5 estrelas,passa a ter vários grupos na funciona na área central dadisputa pelo poder. Breve fi- cidade num edifício de 15cará como Cascavel. Só andares etem tudo oqueseespero que não inicie o ciclo pode esperar de um bomde assassinatos, hotel O conhecido Oliveira

0000000 irá gerenciar o empreen-

Vereador Emerson Wagner dirnento que promete ter

deverá curtir umas férias muito sucesso.depois da cansativa greve defome. já se comenta na ci-dadequeo homem vai passaralguns dias no pantanalmatogrossense... No meio de 4

jacarés, borboletas, águias eoutros bichos.

0000000Francisco Xavier da Costa esua esposa Nice acabam deretornar de férias de CaboFrio... Descanso mereido.

.. &

0000000 Si. Arnaldo Gamba, diretorTambém Adriana Tavares e do Café PresidenteMarc ilene Mazali retornaramesta semana. Elas preferiramcurtira praia no BalneárioCamboríú. '..

0000000Com a presença de autorida-des do Brasil, Paraguai eArgentinao Hotel Internacio-nal abriu oficialmente suasportas com uma inauguração .,que deverá ficar na história. 1

Personalidades ilustres se fi-zeram presentes como: Nei-va Julião, Clóvis Vianna,Odoni Sarubi,Wilson Aguiar,João Milanez, Pedro Muffa- - •to, Wádis Benvenutti, MárioBoff e Nadir Rafagnin, além KelIen Cristina 1mazu, com ade vários vereadores e autori- mamãe, no seu primeirodades religiosas e militares ano

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comício em Assunção prenunciaolmf da ditadura de Stroessner

Enquanto a seleção pré-olímpica paraguaiaperdia em Guaiaquil e uma fila se formava emfrente ao Cine Cosmos para assistir a reapresen-tação de Superman, uma página importante dahistóriado Paraguai estava sendo escrita na PraçaItália, situada a quinze quadras do Palácio do go-verno.

Aproximadamente três mil pessoas estavamconcentradas para repudiara ditadura do generalStroessnere reivindicara democracia no pais. Foio primeiro comício em mais de trinta anos e nãoresta dúvida que nesta noite o ditador deve tersujado as calças

Ocomiciofoi realizado nodia 17 pelo PartidoRevolucionário Febrerista, com o apoio de todosos outros partidos do "Acuerdo Nacional". Comoerade se esperar, policiais uniformizados contro-lava a multidão, enquanto outros mimetizadoscom a massa(pyragués) andavam de um lado paraoutro observando e ouvindo as conversas.

No início o medo era latente, mas na medidam que os oradores desde o palanque começaram

torpedeara ditadura com suas denúncias, a multi-ão foi tomando coragem. Na metade do discursoo primeiro orador a massa começou a gritar em

:oro slogans e a cantar:- Va vá se acabar Ia dictadura militar.Mais algumas pala\ras dos oradores e o povo

ritou em coro:—Em pueblo unido jamás será vencido.O comíciofoi realizado para festejaro aniver-

ário da 'Revolução de Frebrero", que marca aundação do Partido Revolucionário Febreristalém do PRF, estiveram presentes ao com'cio re-

)resentantes do Movimento Popular ColoradcMOPOCO), do Partido Democrata Cristão(PDC)lo Partido Liberal Radical Autêntico(PIRA) e oecretario da Confederação Paraguaia drabalhadores no Exílio (CPTE) Como convi-ados estiveram assistindo o comício o econo-

O histórico comício de sexta-feira em Assunçãodemonstrou atépara os mais descrentes que a

conjuntura politica está mudando no ParaguaiA mais antiga ditadura do continente está caindode podre, devido as suas próprias contradições

que acabaram abrindo caminhos para oprotesto e organização popular

mista Paulo Schilling (PT) e o deputado SérgicSpada (PMDB)

"SeiiorEmbajador"Numeroros cartazes, portados pela multidão

demonstravam o estado de espírito do povo para-guaio. Não resta dúvida que a Praça Itália teste-munhou um fato marcante na história latino-ame-ricana. Enfim, um sopro de liberdade sobre oParaguai, "corazón caliente" do continente.

A podridão do regime ditatorial chegou a talponto que, inclusive, seus antigos protetoresrepudiam um governo que se sustenta reprimindo

o povo e favorecendo grandes negociatas. Nomes passado um alto dirigente febrerista foichamado na Embaixada dos EEUU. No luxuosogabinete do embaixador Arthur Davis, teriaocorrido um diálogo dos mais estranhos• - Como é, doutor, quando vocês vão começar

a fazer comícios, manifestações e marchas?,perguntou o embaixador

- Não entendo senho, retrucou o dirigenteoposi C i On 1 . ta.

- Ora, vocês precisam se mexer para que hajademocracia neste pais, disse o embaixador.

Esta posição assumida pela Embaixada ameri-canaéÍacIlrnenteexpjjcáv€l na medida em que oditador Stroessner está enfermo e pode em-pacotai a qualquer momento. Além disso, a dita-dura unipessoal e paternalista, já não corespon-de aos Interesses americanos de ter no Paraguaium capitalismo moderno, para melhor servir seusinteresses. Isto sem falar no medo de que possaSurgir em pleno centro da América Latina urnasituação revolucionária como na NicaráguaSeria mais ou menos a mesma política usada pelosamericanos em relação a Argentina. Apoiarsetores liberais burgueses que estão interessad osnum capitalIsip(i iflO(Ierflo com democracia onde

os interesses i mperialistas e de seus sóciosinternos estejam garantidos

Os discursos. -No, ç onsideramos irmãos do camponês, do

operário, doestudanteedo profissional cobrado.Porque eles também sofrem oefeito da mesma po-lítica de repressão e da mesma política de fome.Isto porque a fome, a desnutrição, o analfabe-tismoeas enfermidades não perguntam a filiaçãopolítica de suas Vtimas". (Péres Cáceres - PRF)

"Um homem brabo, é este Ministro do Inte-rior. Todos têm que escutar e ler o que ele diz e eudesde aqui também digo para ele em idioma gua-rani. Por quê elefica brabo e se faz de touro?Naturalmente qualquer um é valente quando estáprotegido por torturadores armados com apa-

relhos de choques elétricos" (Péres Cáceres - PRF).

"Se acabou o medo dos paraguaios nestanoite. É o fim da ditadura que tanto mal noscausou". (Frniio Reynal - CPTE).

"Eu quero dizer esta noite que devem voltar.clO Paraguai os companheiros Domingo Laino eLuiz Afonso Resk (Romulo Perina -PDC).

'Regressamos ápátria, não por uma concessãodaditadura, mas pelo pesode uma nova realidadepolítica continental as denúncias desde o exílioque tem obrigado o regime a aparentar urna flexi-bilidade de seus férreos mecanismos repressi-vos". (Miguel Angel Casabianca - MOPOCO).

"A democracia é o único caminho para sairdesta situação. Não há So l ução política, econômi-ca e social coma manutençãoda autocracia"(E3enitez Florentin - PIRA)