-xjqio j£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (j 1 ico- j i c o o...

31
PREÇOS: No Rio 1500 V )):?V J) "V *-i J)Nos Estados.... $600^ fM owr.tBQ> -XjqiO J£l_ ANO 1<XVIII OTico-Tico pucneâ cs retratcsdetodcsosseusleitores FIO DE JANEIRO, 7 DE OUTUBRO OE 1931 O pára-quedas de Lamparina N. 1.357 Lamparina outro dia ouviu &¦- aer que um aviador se havia lança- do em pára-quedas no campo do "Vasco". Foi por..» . .isso que ela arranjou um çuar- ... pena. U| vento, entretanto,' vi- da-chuva e se precipitou de um ga- rou o guarda-chuva pelo avesso lho de arvore no espaço a flutuar e. Lamparina desceu como uma come uma..,t.edra.., ' M.e caiu na chaminé de urr.^ padaria onde. ficou atrapalhada com a fumaça

Upload: dodat

Post on 15-Sep-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

PREÇOS:No Rio 1500

V )) V J) V *-i J) Nos Estados.... $600^fM

owr.tBQ>-XjqiO

J£l_ANO 1<XVIII

OTico-Tico pucneâ cs retratcsdetodcsosseusleitores

FIO DE JANEIRO, 7 DE OUTUBRO OE 1931

O pára-quedas de Lamparina N. 1.357

Lamparina outro dia ouviu &¦-aer que um aviador se havia lança-do em pára-quedas no campo do"Vasco". Foi por..»

. .isso que ela arranjou um çuar- ... pena. U| vento, entretanto,' vi-da-chuva e se precipitou de um ga- rou o guarda-chuva pelo avessolho de arvore no espaço a flutuar • e. Lamparina desceu como umacome uma.., t.edra.., '

M.e caiu na chaminé de urr.^padaria onde. ficou atrapalhadacom a fumaça

Page 2: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

(J 1 ICO- J I c o

O primeiro dente —7 — üiiitiiti-u — t!>::i

Reinava em casa muitasatisfação.

Que aconteceu ?Foi isto: Tim-Tim. tuna

linda criança brincivacom uns soldadinhos dechumbo, dispostos nolho. e abrindo a boca. nlimp-rito de vitoria. • talvez amãe descobriu-lhe na j^ci«-giva uma pontinha dc dia-mante.

Como oro sol, ij en-chendo de luz o ceu d.boca.

Um dente, o primeiro,que delicios ausrpresa.

Gritou por todos dí casac mostrou o dentiniu. comuma alegria intensa.

Cá está ele, picou-nic o decio.

Neste instante entn umrelhinho, todo encance «Jo,muito risonho, muito a-.-seado.

E' o avô.Toma ao colo o Betti

que lhe segura travemente, imi punhado d-, ca-te'os...

Apalpa-lhe com o tledotremulo a gengiva. e exclama alegie-mente, casquinando unia velha ri>;.<:.«infantil:

Eli! eh! já leiu uni dente, omaroto !»

DEBILIDADE. ANEMIAAOBIBE ROUBA AALEQRIA.TIRA 0 VIÇO OUVENIL.OUER VELO F0RTE,C0NTENTC?

sDELHEoREMEDK) EXCELLENTEDÉLHE0I0N1£QINFANTIL\Àf > S 'it/? .

P»ARA.CREANÇAS1

CAZEON«u n t Hij.nLOiCA-stNio

PEPSIL

LABORATÓRIONUTR0THERAPIC0-RIO

OIRRRHEASVÔMITOS

dyspepsias <inappctencia'

YPHILIPEREBAS

rHACDCCIMEHTOCfltdHÇKJrROULTOS .'

} VERMES ?

FRAÇUEZA riMACREIA .

, OACHITISMO f)mu ossiFtCACdo ¦

ÍARINHAPHOSCMATAOA

FARINHASDEXTOIMISADAS 1* VAMIkUAOk fc

Trazem n«j roryios *s reipcclívd'* formo***f\ *V vend» r>â-. boas ph«rm«ciM f dn><j»rÍ4> . yj

tXaò.OZuleoihevajyico Àdu,ravu leite ac»-y-mo

fi»MENTOS WI^Ar-

LACTARGYLMtRCOSlO • vi TAr-uNAS*

CAZEOMALTE

IACT0VERM1LVOLVVkRMIClOA

TÔNICO INFANTIL

NE0-AMINAZ1NC ALCtO .vit*M,nQ-Jo '

NUTRAMINAVI TâMIMOiA

CREME INFANTIL

UM GESTO DK CT.SAR permitir que seu, «-fUlsitios atir;,-um dardo sequer.

César, numa tregua durante uma ba-talha, aproximou-se para conferenciar ~~ Nao '|Mcro — ¦"**« Cciar- imitarcom o inimigo, mas este o atacou de re- ttstnt intui ho<, faltando á palavra cnip;.

%' como o irôvp, que também só penle. Rctirou-sc, então, CCaar, sem abada.tem um 1

UM BOM PRESENTEé o livro intitulado

A FLORA DAS MARAVILHASpelo Dr. Ribeiro de Almeda. filho, que ensina diver-::ndo quanto lia de bom cm nossa terra, por meio de

cont03 lindos calcados na vida do sertão e noscostumes dos nossos iudios.

Encontra-se em todas ss boas livrarias

^S*+<*>s***^^>st*s*****i**+>*>+********>**,*^^+**>^S*******^^

Todas lis Senhoras São Interessadas...raia puni e ux =— fI— *•

A Maia Eleganteí A Mais Moderna

LOTOINSTRUCTIVO

— n:: —MARIA RIeJURO DE

ALMEIDA2» EDIÇÃC

1 0 $ 0 0 0Lindamente íTustrada

Ped^os àLIVRARIA PIMENTA

DE MELLO & Cia.Ki/a Saciiet, 34 — Rio

pa pipa po¦» _

papal púpapia 1 pua paepoaia piau

¦

—— * Mal» CompletaA Maia Preciosa ,

Collaborada Pelo* Crandes Creadorea¦ ' '¦ " D« Mo<J« Parisiense . ¦ —

MQOA E BORDPDOFICURINO MENSAL

Ensinamentos completos soore trantihos de agulha» a machina, com desenhas em ttmanho de execuçio 'Os mais apreciados trabalhos de bordados. Mais de100 modelos èm cCrea variadas de vestidos d* tacilçxecttçSo. Vestidos da noiva, de baile, passeio, litlo 'ti casa. Costumes e casacos. Roupas brancas. Roupastie interior. Lindos modelos de roupas para creançasConsejlios sobre belleza, esthetica « elegânciaReceitas tf» delictosoa doces • de Unos pratosccog.omi£os. Vendido em iodas as livrarias

e bancak d» jornaes do BrasilPEDIDOS DD INTERIOR iSn,r. Gerente de 'Moda » Bordado* Caixa Postal 880

3SOOO «ra r.c»b.r 1 ntim.ro16AO0O . 4urintiCn»ut301*000 12 c| Edvío lhe |

Ij HOME

J[ CnÚer.mamaawmr-..-1 -— -«

ÍCiú Ei:.._

Page 3: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

Outubro - 1931 O TICO-TI<

A s ironias doEram irmãos o Pepc c o Accacio,

porém de gênios diferentes. En-

quanto o Pepe era de temperamen-to poético, sonhador, romântico, oAccacio era um esprüto prático*material, militarista.

Ambos morando no campo c fi-Has ele lavradores, tinham seu"cantinho dc terra" para semear 0

que bem entendessem. O Pepe, n

qtietji por ser franzino e pequenochamavam Pepino, cultivava fio-res, enquanto o Accacio, que pelonome deveria gostar tlc acácias,bronielias e catléias, plantava Lata-t:is. . . pepinos, cenouras c nabosContrastes cia natureza.

O Pepino colhia suas flores c comelas fazia ranialhetcs que ofertava

aos amigos ou punha nos jarros da

sua sala. O Accacio colhia seus le-

glimès e* os mandava vender na

.feira próxima.Ambos haviam encomendado na

cidade sementes de flores novas e

turvas hortaliças para semear

O fornecedor lhes-enviou em di-

versos envptucros as sementes pe-didas e eles as semearam.

Passadas algumas semanas, como

SI terra era fértil e boas as sêmen-tes, começaram a brotar as plantas.Apenas no jardim do Pepino nas-ceiam abóboras, xüxús, repolhos caspargos, enquanto que nos "lei-

roes" do Accacio desabrochavamcravos, begonias, tulipas e crisante-mos!...

<) fornecedor, por engano, trocaraos endereços ao remeter as enco-mendas.

isso, porém, serviu dc muito, por-que despertou no Pepino o gosto

acaso%$

pelo cultivo das hortaliças e não po-dendo enfeitar as jarras com abo-

horas c repolhos as mandou venderao mercado.

Quanto ao Accacio. sentiu qttòlhe despertava o senso estético pelocultivo das flores, o que não o im-

pediu de as mandar vender tambemno mercado.

O acaso fez, assim, com que os

dois irmãos reconhecessem a útil-idade e beleza das plantações a quise dedicavam, não ficando exclusr

vãmente floricultor um nem horti-cultor o outro

No cantinho de terra que cuhi-vavam se podiam ver entre as maislindas flores os mais formosos lc-

gumes tão úteis, uns e outros, auespirito como ao corpo.

M. .MAIA

mt**™****. A^y^^W li

P O RaWQU WÍmmV{U (WP^N

e' costosoP" ^M^í^''

NAO CONTEM OLEÔ ^"Vf DISPENSA PURGANTE

NAO TEM DIETA

LICOR PE CACAUVERIVIIFUGO XAVIER

0 MELHOR LOMBRICUEIROL

Page 4: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TICO 7 — Oiilulii-o IÍMI

LENDA DAS -ADORESA ROS A

No tempo dos antigos deuses vivia cm Corintho, ei-«i.-.de grega, unia senhora chamada Rodanta. Era cx-traordinarianiente bela e os reis e senhores desejavam ca-sar com ela.

Rodanta fugiu de todos c-les e refugiou-ce no templode Arthemisa, a branca e formosa deusa da pureza,seus adoradores, seguidos do povo de Corintho quebra-ram as portas do templo sagrado.

Muito ofendida pelo ultraje, Arthemisa transformouRodanta-numa rosa encarnada, e os htus perseguidorescm espinl

A A X E M O N A

Existiu em tempos antigos a Ninfa das Flores, cujonome era Cloris; no seu jardim só entrava o es]Vento do Ocidente, Zephyro enamorado dela.

Viviam no jardim da Xinfa das Flores outras ninfasmuito formosas, e entre elas uma jovem chamada .'mona. Um dia Zephyro, mostrando pouca afeição a Cio-ris. começou a cortejar a gentil Anemona. Cloris ciumentae irritada, expulsou Anemona do seu jardim, para que mor-re'sse nas florestas selvagens. Felizmente, um dia Zephyroatravessou a floresta e. vendo a pobre Anemona mor:-bunda, converteu-a na branca e graciosa fl<jr quc eiao pé das arvores, quando aparece a primavera e que vósde certo conbeceis,

O C R I S A X T E M O

Xa Floresta Xegra vivia um camponês chamado Uer-inann. Xa véspera do Xaíal, quando regressava áencontrou um mocinho deitado na neve. Pegou-lhe ao

colo e levou-o para a sua modesta cabana. onde o espe-ráva sua mulher e seus filhos, os quaes. compadecidos dopobre pequenito repartiram alegremente com éle a ceiatjtte tinham preparado.

O -pequeno desconhecido ficou toda a noite na caba-na daquela pobre gente, e na manhã seguinte depois dedizer que era o Menino Jesus, desapareceu. Quando Her-tnann tornou a'passar pelo mesmo logar onde tinha en-centrado o Menino Jesus, viu que haviam nascido entrea neve umas flores formosíssimas. Apanhando uma bôaporção delas, levou-as á sua mulher, que lhes p«Js o nomede Crisantcmos, res de Christo, e mais própria-mente '"fiôres de ouro".

O AMOR PERFEITO

ires bonitas caras debaixo dttiji capuz é o deliçi. sonome que as moças aldeãs inglesas deram ao am ,rfeito, as frano ..maram-lhe trinitaria.

Diz-se que, nos -eu- primeiros dias de existência, o:¦ perfeito tinha um aroma mais suave c delicado que

a sua irmã violeta. Crescia no campo entre o tr;muito procurado devido as suas lindas cores c espie:

ma.Os trigos ficavam sempre estragados por aqueles queiam em procura da bela flor.Não era, pois, para admirar quc na época da colheita,

o grão escasseasse. Isto afligia profundamente a flor e.um dia de primavera, pediu á Santíssima Trindade qrri\;i--e do seu suave perfume pois não queria quesua culpa se perdessem as colheitas. A sua suplicaatendida, a íl«jr perdeu o aroma e desde então as campo-

ns chamam-lhe de Planta da Trindade euTrinitaria.

AXTOXIO MEIRA

CASA GUIOMACALÇADO "DADO" — A MAIS BARATEIRA DO BRASIL

O EXFOKXTn MÁXIMO DOS ntECOís MÍNIMOS

i" -'-r^w. -^-^V__ ..-^^v^v.

_«_____*___. " ^Nk*-—Y.ffrffÉtoi Ir »r? ___

ocÇ — Em tina peiiiea envernl-* zada, preta, pellica marron,

ou naco branco lavavel, salto LuizXV. cubano alto.

Vr^c^r*.* .* "•

•V'C*^VN

OC«t — Fina pellica preta enver-* nizada, naco branca lavavel

on pellica marron, Luiz XV, cuba-no alto.

3QÇ — Em naco branco lavarei,ptllica marron, ou pellica ,en-

vernizada preta, salto mexlcanc

5*^Superior pellica envernizada pre-

ta, tvpo batnclan, salto baixo.I» n«. 28 a .'12 2I8O00

" » 3.1a 40 238000Em naco branco muls 1)000.

Fortíssimos sapatos typo alper-cata próprios para escolares emvaqueta preta ou avermelhada.1K- m. 1H a 20 88000" " 27 a :*2 «»««)(;.,

" " 33 a IO llfOOU

Superior alpercata de pellicaenvernizada preta, toda debruada,artigo garantido.De n«. 18 a 2« (IfOoO" " 27 a ;r2 7*4X.o" " 83 a 40 88000

Porte 2*000 «uipatos, 1$.100 alpercatas «Min parCATÁLOGOS GRÁTIS

Pedidos a Júlio N. de Souza & Cia., Avenida Passos, 120, Rio — Telep. 4-4424

Page 5: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO -TICO

Redator-Chefe: Carlos Manhães — Diretor - Gerente A. de Souza e SilvaAssinatura — Brasil: 1 ano, 25JO00; 6 meses. l.$000; — Estrangeiro: 1 ano, 60$000; 6 meses, 35$

As assinaturas começam sempre no dia 1 do mês em que forem tomadas e serão aceitas anual ou semestralmen-te. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que póde ser íeita por wale postal ou car-ta registrada com valor declarado), deve ser dirigida á Rua da Quitanda. 7 — Rio. Telefones: Gerencia: 24544.

Escritório: 2-5260 Diretoria: 2-5264.Sucursal, em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27 8o andar, salas 86 e 87.

CiCOQfà\F^jfc^r

A MONTANHASMeus nclinh >s ¦

Olhando para qualquer lado d-horizonte, nesta encantadora cida-dí que é a Capital Federal, todosvocês encontrarão verdes monta-

as, cobertas da mais bela vegeta-. ou montes e colinas onde o

-ario, á noite, i' dá aoobservador a impressão máravfll -

le uns presepe.A muitas dessa* montanhas,

metas graciosas, você, já t

gado, em magníficos pa...Ix teriam visto o Pão de Assucar,

a Urca, o Silvestre, o Corcovado,.- dentro - dias será

. urado o monumento de Chris-

to Redentor, col ssal imagem que,

_________._.---____! --W—IBJjln ¦

__¦ braços abert -. parece acollier,no mais suave dos abraços todos

que demandam a Terra Brasileira.

Admirando essas montanhas, ver-

dadeira cerca esmeralda a contor-

nar a mai. bela cidade do mundo,

terão, por certo os meus netinhos

perguntado, ao papai ou a si mes-

is, como se formaram tão gracio-mtes. A? montanhas, meus

netinhos, nâo são criações da mão

homéra. Foram formadas por

uma força, que é a contração e o

conseqüente ertrygamento da cros-

t;, _-. em virtude do encolhi-

mento que o interior do planeta em

que vivemos vai sofreu*!'*.

O globo terrestre já foi um pia-txta em chamas, que se tem re-fria-

do no senti.lo da periferia para o

centro. Na parte fria, superfície

_r, apareceu a vida. No ceu-

tro, ainda em fogo, vai-se operaii-

do o resfriamento com o abaixa-

mento de camadas já frias. O abaixamento dessas camadas, no perio

ciai de resfriamento da terra.

deu origem ás montanhas, que.constituem porções do planeta quesofreram menor pressão para o in-

terior do globo.netinhos, a origem

das montanhas, dos montes, das co-

linas graciosas que vocês vêem nes-

ta encantadora cidade e em qual-

que:- parte d i mundo.

V ô V ô

Page 6: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TCO — Outubro 1931

KA__UHT_ „„ T,C0_T1C0<* ? Chama-se Nei-

de a linda men na queacaba de enriquecero 1 r do Sr. Ma : 'I Cândido de Cane de sua esposa D. Odette Vianna de Carvalho.

- Nasceu o menino Eduardo, filhinho do ca>alHenrique Brite-Odette Sampaio Brito.

" Recebeu o nome de Lu'z o lindo menino que,desde o d:a 26 do mês findo, é a alegria do casal Dr. LuizMoreira da Cosia-D. Inah Costa-.

">"» * Nasceu a 20 do mês passado a linda Edm.a,filhnha do Sr. Armando Villar e de sua esposa D. Ce-luta Braga Yiüur.

-• O Sr. Amadeu Chaves e sua esposa D

!) MUNDANO

garida Coelho Chaves tiveram a gentileza de iO nacimento do seu [ilbinho Ne_tor,«corrido a 18 de Setembro ultimo. .....

Nestor é irmão da nossa graci<5_ramiguinha Ida Chaves.

A rí I V _ K S A R I O S

Mar-ciliar

()S

® ? Fai anos hoje a menina Ma- ir'a Paula, encantadora filhinha do DrLeonardo da Costa Vieira.

• Kuth «le Medeiros, nossa g] -cios:i amiguinha residente cm São I' oi-lo, festej-a aiic oiitcm a passage n<le sua data natalicia.

- ? Esta em testas o lar do Sr.Américo Vasconcellos pela passagem,hoje, do aniversário n.talVo dc Palinda íilliinha Palmyra.

¦ - Passou a 24 deste mês a Catinatalicia da graciosa Edith, fiíiilnha uj *%Sr. Mario Vianna.

• Completou homem seis anos otravesso Oséas, filhinho di Sr. J;.-venal Fontes. ?

* * Faz anos hoje o menino Ores- •>lr->-, nosso assinante e filhinho d. Dr.C cero Magalhães. ......

• Passou a 3 deste mês anataüca da graciosi Maria da Penha Mo.c.a. n.ss.iguinha residente em Belo Horizonte.

? Festejou a 4 deste mês a passagem do *eu rui-versario natalicio a gentil senhoriiiha. Odeite de Menezes,nossa leitora residente nesta capit-l.

<$ O nosso amiguinho Waldemar «le Britto vêpjSsar hoje a sua data natalicia.

NA BERLINDA. .v '- K>:ã« na berlinda as senhoritas e rapazes d_

Bma dá 1'irai: Horacina Gomes Ramos, por ser encan-tadora: Ivan M. Pereira da Silva, por ser agradável; Bel-m:ra Campos . por ser simpática,' Linneu BotelhoPereira i i de Lourdes Dibia:c, por

M. Breves, por _er sisudo;' Ze-naide Botelho Pereira,por ter uns lindos ca-IjcIo.s loiros; PerinoDibiase, por ter um

porte; Mnria «lei.ourdcs Mattos, por•er uma bonita morena;Raul Corrêa Mattos.por ser elegante; HildaAndrade, por serl_lt.i; Ve\euGuedes, por serve': Mario Ci-biase. porter um bonito sor ri. o;

r scrniem.

i ? Estão na'berlinda os seguintes

rapazes e senhoritasda Hha do Governa-dor; Lourdes, por ser

simpática; Nilza, porser «juerida; Mario,

õ andai no meio de moças; Nair, por gostar de mim;Esther, por ser sossegada; Judith, por gostar de nadar;Israel, por ser querido; Ldith, por gostar de passear emCocotá; Djalma, por scr engraçadinho; Alice, por ser b_-nita; Candisha, por ser loira; Homero, por ser o mais ele-gante da zona; Glorinha. por ser meiga, Filhinho, por an-dar jogando as pernas; Oiga. por gostar do mar; Mari.iM., por ter muitos sorrisos; Detnosthenes, por ser bom jo-gador; Dininho, por

*§OStar Õa ilha, c eu, meus queridosleitorezinhos, i linguarudo.• •¦ Estio na berl'_da alguns alunos e alunas doem Io CÜnasio Meyer:

•:•••••• Margarida, por ser pequena, Os»• '..

por ser levado; Cid, por ser ;Armênio, por ser niagrinho; Elio L.por ser gorducho; Bolívar, por ser o

galante; Joaquim, por >er um.beleza; N dir, por ter belos .lh.s; El>-,por ser engraçado; Helena, por sermuito alegre; Celso, por u-r belosdentes, c, finalmente, 0!_ ar, por -ermuito alegre

DIRETORES DECOLEGiOS li

ESCOLAS PUBLICAS

"O Tico-Tico", como estimuloii todos que estudam, publicará,com o maior prazer, nesta sec-

o resultado das provasmentais c de exames realizadosem todos os colégios. listes re-saltados deverão ser enviados >iredação d'"0 Tico-Tico" pelos

diretores dc colégio.

E M L E 1 I. A O . . .

* '- Achata-se cm leilão as seguiu-

:¦ - moças e rapazes do Largo de Ver-«lun: Quanto dão pela simpatia do Mc-

• • •

anu-

mmmWmml ^^^^ "

.mmmmm mmmmm^^

. ,neval? pelos olhares di" Dêa? petaamtbil idade do Olympio? pelos olhosverdes de Annita? pe'a Troya do Al-

íredo? pelo sorrso da I;lavia? pelosentimentalismo do Jo; _ ? pela quetudeda Jacyra? pelo porte do Fritz? pe'olindo ro-io da, Lylia? pelo bigodinhodo Paulo? pelos cabelos da Adelia?pelas gargalhadas do Arlindo? pc'aaltura <!a Eunice? pelos modos doNey? pelo sorriso da Irene? pela"pose" do Mi esse? pelos carinhos da Augusta? pela voz da

Luiz? pela mcigu'ce da Mariny? pelas travessuras da Gra-cinda? pelos dentes do Nathan? pelo desembaraço da Aracy?pelos niodos cativantes da Nair? c quanto dão pelo amorplatônico da leiloeira ?

NO JARDIM..••> •> Desejando fazer um I ndo louquel colhi a-

gumtes flores num jardim de JatarcpaguA: Aríete, unnmargarida; Nair, unia espirradeira; Diva R., uma papoula-Carolina, unia violeta; Célia, uma rosa; Diva M., uma an-gelica; E-ulcc, unia hortencia; Alice, uma camelia; Dirce,um mal-me-quer; Nilza, uma dalia; Zilda, ama ieffl__e-viv9;Hilda, uma madre-silva. — Amor Per;. \

? * Foram vistas no jardim «lo Meyerflores : Alzira, umarosa-chá; Joel, unicravo; Nina, uma or-qu'dea; J_ir, uni li rio;Irene, uma açucena;Paulo, um jasmim;Marina, uma flor decera; Raul, um bOga-ri; Adozinda,camelia; Jorge, uniamor-perfeito; Alice,uma palma dc SanaRita; Augusto, umcopo «le leite; Dota,uma mignólia; IVOrn beijo de fi

as seguinic.

Page 7: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — Outubro — 1!>.!I O TICO-TICO

Si

AS FORMIGU1NHAS DA EDITHA linda Edith é uma criança loura,Um encanto da vida da Vovó.Fala, canta, sorri e, ás vezes, choraQuando a deixam, na cama, a dormir só

Atenta ao que se fala, anda contenteA repetir aqui c ali o que ouviuA respeito de um doce bem gostoso,Ou mesmo de um gatinho que fugiu.

Ela sabe de cór cinco quadrinhas•Que Vovó, certa vez, fez-lhe ensinar.E, por isso, anda sempre muito prosa,Os tais versos dizendo, a recitar...

Uns versinhos ingênuos, delicados,Contando a historia de um assucareiroQue a mamãe, certa vez, deixou abertoNo meio de um enorme taboleiro.

E vai durante o dia repetindoAqueles versos, com um olhar brejeiro,Distraindo a Vovó, para ver se pôdePôr o dedinho no assucareiro.

Muito assucar faz mal! Eu jâ te disse!Falou mamãe zangada. -— Ha até quem[diga

Que as pessoas que comem muito assucarAcabam com formigas na barriga!

A Edith escutou e ficou séria,Fazendo até beicinho para chorar,E no resto do dia nem pensouDo grande assucareiro se acercar.

E, á tarde, mamãe viu, escondidinha,Atrás da porta grande do porão,Edith erguer a camisola brancaE falar á barriga, com atenção:

— Saiam, saiam daí, suas formigas!Isto é barriga, não é formigueiro!Se quizerem assucar, vão correndoBuscar, na sala, no assucareiro!

jMm

CARLOS M A N II E S

Page 8: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

D. pafuncia e seu totó

D. Pafuncia tem um gran-de amor ao seu Totó. um gor-ducho "vira-lata»"

Outro dia D. Paluncia Ioipassear com seu Totó. Na esqui-na estava o homem qi>e pega..

/ :.7» iJ

v Ir¦¦ ¦¦¦ ' ¦

.. .grande magua para D. Pa-funcia que ficou a gritar e »chorai.

Todos os dias compra do-ces e bolachas para dar ao leio-so cachorro.

...cachorros. E o homem olere-ceu uma bolacha a Totó. O cãose aproximou c o homem. . .

"S ¦'

O homem prendeu Totó nu-' ma gaiola e depois voltou-o para

come-lo assado.

E até dorme com Tato, comose o animal tosse para D. Palun- •cia um fiihinho qflerido.

;_£_»»-v- _.. .metendo-o rapidamente dentro de um saco de aniagem. saiucorrendo, com...

fcig§_f— —' i¦ — ¦¦ ¦¦ ¦ ¦ ,.¦¦_¦ ._ -

Aquele cãozinho gordo de-vta ser um petisco depois deassado.

-

E quanao / ótó estava sendoassado nas brazas chegou D. Pa-luncia t|ue ....

. teve aludi de comprar porvinte mil réis a pele do seu ado-ravel cãozinho.

^3iE da pele do Totó D. Paíun-

iTa mandou fazer um cachorri-nho de palha

Page 9: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — Outubro l!>Si — 9 — O TICO-TICO

( N^ " .»¦ ^_ ..: * "•:".:j r * . -' **t * - *

s w ^è .ii^^%r^- sm '-^i

-ü: . •V.f^AÀ^^.v. 1 - ¦¦¦¦-¦¦ fffes£éjfc^^ iMiiftLT-xra-wsy '^¦JaKiQf

AS AVENTURAS DO RATINHO CURIOSO(Desenhos de Walt Disney cü.B. hcerlcs, exclusividade para 0 TICO-TICO, em todo o Bras-il) |r

Ratinho Curioso vingou-se da-queie gatão que lhe deu nós nacauda! Conseguiu dar três...mvj*

.. .nós na cauda do gatão! Mas o Ratinho Curioso, escondido, acórripa-gatão saiu correndo para casa, nhava-lhe os passos. Momentos depoisbufando de raiva. o gatão...¦ ¦¦¦ ¦ ¦¦'— ¦ i.

^^| r~ \m*m ***mmmm********^**a*i*a***i**,* ¦»------——i i —- i n 11

n- »v^sSvtNTI i ff r fi"l*iVv..saiu de casa ca sua respeitável cauda )â ...a derramar molho de peixe pelo ...o molho de peixe erião tinha nós. Ratinho Curioso começou... chão O gatão aDareceu lambendo... quando deu um salto...

¦»*S^...para cima do poço, ondel .. amarrou com uma corda e deu-lhe novahavia bastante molho Rati- mente três nó* n» cauda! O gatão sentou-sinho Curioso.r to chão. sentindo

dores e planejandose gança' Depois, saiu d

vo a correr em direção..

vin-í no

* ¦ -—¦ —¦ ¦ - ¦ ,ii i.i* *^* ' t¦-* *¦***"--"^** » - -_*- r? it-

...á casa Entrou, correndo) ...sem nós na cauda! Ratinho Curi- ...desmanchar os nós que lhe davam naem casa. demorou-se alguns oso estava intrigado com o gatão que cauda.minutos e saiu, alegre,... ...tão depressa conseguia... (Continua).

Page 10: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TICO 10 — 7 — Outubro — 1931

Por que não ?Por que não fazes tu também um verso?Ou, se te apraz, uma novela, um conto...Sobeja assunto por aí disperso;e é íacilima a empresa. Experimenta..Vários motivos, de relance, aponto,ao sabor da memória, sem ementa,lia muito onde escolher um lindo temaSe quiserem cantar a Natureza,encontrará*, a cada passo, um poema.Unia simples formiga de alma fria,com toda a sua egoistica aspereza.traz enorme filão dc áurea poesia.

Olha comigo, c estampa-os na retina,alguns traços da eterna obra divina:eis a argentea manhã — casulo astral,

aberto cm luz, entorna vida. e a ateia;a cascata, esfazendo-se em cristal,por noites estivais de lua cheia;os vagalumes — farolins errantes:a cigarra exaltando, en soalheira da.¦eu luminoso canto; o alvôr, a geada;ns palmeiras com leques tremulamos;o; ri grotões, os passarinhos,as ratraidas garrai, os condores:as florinhas modestas dos caminhos,e ai borboletas de esquisitas côrcs;o ameno, o paradisíaco esplendordos perfuroosos laranjais em flor;as verdejantes arvores frondosa"1,protetoras de ninhos e relva-'r.s orquídeas, camelias, cravos, ro

s milhares, ondeando, apendoadoin hrejais sob os lírios que os branqueiam;

¦-rúios, as quedas de água atroando;r, manso gado, e as feras que esbraveiam;

•jai votas á tardinha, em bando;as angras, os ilhotes, os rochedos;os longcs enublados, a orvalhada:• montanhas azues, os lagos quedos;O temporal, o arco-iris, a estiada;a água viva das grutas soluçantes;as praias erma-, alvejando, ao luar.

enxames de estrelas rutilantes;'.• as campinas sem fim; e o Céu, c o Mar...Se tanto é pouco, ou se te não agrada,

COoftO que ach'na alegria "-em par de uma alvorada,ou na beleza triste de um sol-pó

E' insondavel, menino,a grandeza imortal da CreaiH o mais infimo sêr contém um hino,uma graça de Dou-, uma lição...

TIIKOPHILO BA

(Do livro Poesia da Escola).

CURIOSIDADES DO MUNDOANIMAL

Os destruidores¦"I Abi., ** T.

{_> ** ^ST^3_sí!ly *-' *aÈfr'uòb •_

Ha mais de 400.000 espécies daff«entes de insectos.Quasi todos são nocivos ao homem, ao seu lar e ás suascolheitas. Se a Natureza não os tivesse dominado, poderiamdestruir todas os outras espécies da terra, inclusive o ho-mem. O bicho da seda c a ti bel ha foram domcsticados pelohomem. Des demais, muito poucos são aqueles que me-

recem o nome de benéficos ou amigos do homem

Um novo processo de colheita

\ _«w __$¦mml\m^m^^RÊ^^t\

jÊÊBmKX mlÈ$ÜÊÊ*W^\ ly \sOI^'^r •* *

** • i_K__r ____s__k! ^s_k ¦S' ¦A.-- .m1&8t-'m* mmr^BiV9-

Os ratos-kangurú?, da Austrália, carregam tudo quantocolhem com a cauda, que tem um grande poder de

apprtaen

Um gato que usa sapatos especiaispara a neve

*_" h ??-.-

ÍÃé

-—TL -

jtm proporção -io seu tamanho, o íyiicc do Canadá ias patas maiores que qaalqoet gato pode possuir, naAmerica. Durante o iuverno. pelos comprido.-, crescem nas

permitindo que esse anotai i>"s,a lazer exten-a»através da neve, enquanto que outros nâo

: tanto.

Page 11: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — 0-i.til.i-o — lü _ 1 — 11 n r 1c o-Ti c oÍWAr.V^A-UV.V.VAV.-A-WVV.-.-AVA-.V.-JV.V.W

I O BOBOnrAVUWVWWWVWI-WVWWVVVWWWWUWVWVWVVBi

Quando r.a corte, os rei-, antigamenteMantinham bobos para os divertir.(Que hoje basta a política, somente,Para os fazer arrebentar de rir),Quiz D. Leão, como rei dos anmuTer uni bobo também,J^, desse modo, foram convidadosTigres, ursos, cavalos, porcos, veado.\ ário. irracionaisQue, mal ou bem,Entraram num concursoDo qual o próprio leão Fez ps julgados.

Apresentou-se um ursoE u primeiro togar,. Dansou.Coitado, não prestava*Num eloqüente c original discursoUm papagaio, após, _e apresentava*Também não agradou.\ cio um carneiro pretoOne recitou um trágico soneto.,_Jrp:>is veio o mandril.i'. tado que a fauna temDr. melhor no intelecto e no ard _

Ao re:, porém,Nada satisfazia.Xão chorava nem ria,S, sem outro recursol:'ara tornar real o seu desejoNum ar dc fundo tedio, num bocejo,Deu por findo o concurso.

Rei pela força, c rei pelo bom senso,Entanto, D. Leão disse á toupeira,A ir.lcliptentc camareiraDe D. Leoa, a rainha: — Cara amiQuer enfim que lhe digaO que penso sobre nõ . pobres animais?Somos sérios demaisPara atingir á perfeição dc um bobo.O homem, somente, fá-lo á perfeição.

Gosto de. ta verdade(Retruca, a um canto, o lobo),

Majestade,

Sn!

_£__. /.

É coisa muito séria, a vocação

UM BOM EXEMPLOA mãezinha de Lucinda— uma senhora doente —vive muito descontei'!:'.Não é somente a doençaque a faz assim padecer.£ também porque Lucindanão a quer obedecer..

Uma menina crescida... 9

que passa a vida a brincar!

Eu sou muiio mais pequenamas gosto de trabalharJá sei varrer uma casa,fazer flore- . bordar

Na escola todos me querempois dou a tudo atenção.Resolvo bem meus problemas.dou sempre certa a lição

Eu também já fui vadia(minha mãezinha que o diga)mas desde que repareicomo trabalha a formigaque inda é menor do que eu sou,com tal vergonha fiqueique mudei desta maneira.I'.. sendo uma formiguinlia,hei de ser trabalhadei ra.

I.n.iMiA Fernandes

Luiz Edmundo

Page 12: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O T f C, O T l C O . -- Outubro — ..Cl.

A LEITURA NAS ESCOLA

As ilustres educadoras patrícias,Econor Posada e Nadyr M. Car-doso Lopes, no tão sublime quãoespinhos sacerdócio de instruir ospequeninos, teriam certamente no*tailo como, até bem pouco tempo,(.ram deficientes os livros dc lcittt-ra para u_o das escolas. Simplesreuniões de palavras, de frases, for-mando ou não sentido lógico, ascartilhas onde os alumnos dos nos-sas escolas começavam a ler deses-.mudavam o esforço infantil. Ob-a-bá cantado de outros tempo;

O SABÃO DO MAR

Dejanira gosta de perguntar tu-«lo o que vê. Como c pequenino,todos acham graça na sua Ctiri<!a«!e c vão respondendo-lhe ás per-guntinhas Jo melhor mod) p

Se um cãozinho ladra, Dejaniraindaga o que ele está dizendo; aover um automóvel, quer saber porque ele anda sem ser puxado; cechove, pergunta ao papai de oi

i a água; enfim, faz tauta= in-ic mamãe, muitas vezes

fica atrapalhada c:n respondê-las,proíbe a filhinha fazer-lhe

¦ra de

Numa linda tarde de domingo,papdi tomou um atvDejanira c mamãe a passear. Ma-

4mãe, querendo que a filhinha brin*

e uns momentos na praia, man-o auto correr para o lado do

era bem mais util para os iniciad .-res. O espirito novo começou, po-rém, a destronar a rotina e váriosnomes do magistério organizaramtrabalhos apreciáveis, livros de fina-lidade realmente instrutiva, auxilia-res notáveis da escola nova. E a mi.-são do educador ia então se tor-nando menos trabalhosa e mais su-Llime. A criança encontrava entãonos livros um encanto maior e nigradação sucessiva dos trechos apercorrer adquiria conhecimentos.

De vez em quando, curiosa, abriaa boquinha para fazer uma pergun-ta mas... fechava-a. ficando silea-,ciosa, quietinha!

O mar estava lindo! As ondas vi-nham quebrar-se na praia, desma.v

-e numa espuma muitobranca... Mais adiante, em voltadas pedras e das embarcações, via-

a mesma espuma esbranquiç.leve.

Dejanira não poude, afinal, con-ter-se.

Voltando-se para o pai, pergun-tou-lhe á meia voz, para mamãenão ouvir:

— Papai, de onde vem tanto sa-bão para fazer toda c=sa T.puma?

V- . •)' ') \\

ganhando progresso real para o es-pirito. Hoje , são muitos os livro.de leitura para uso das escolas.Muitos e bons, como esse que Lco-nor Posada e Nadyr M. CardosoLopes acabam de editar sob o su-gestivo titulo de Crianças. ¦.

Nesse livro cada capitulo c narra*ção de um fato interessante, própria-mente infantil, dm remate moralexcelente c, ainda, artisticamenteilustrado.

¦ do livro Crianças... os doiscapítulos que, a seguir, publicamos;

^A *".'/

MEU GATINHO

l*\ito unia bola de arminhoe pisando leve, leve,apresento o meu gatinhoune tem o nome de Neve}

Neve não vai a s telhados,nem furta posta aos peixeiro-:foge aos gatos malcriadosque rondam os gatinhei:

Em fofa caminhabebe, num pires, o ieite-c um laço de fita, enorme,constitue o seu enfeite.

Quando a vovó faz crochée o novelo no chão rNeve, que lhe dorme aoacorda e brinca de b

Atira o novelo ao avira «le pernas para iarranha, mia, «lá saltcomo um louco, tem parar..^

E a vóvóanha, zangada,procura Neve prender;mas a bolinha nevadafugindo, vai se esconder...

Page 13: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — Outubro — 1931 - 13 — 0 TICO-TICO

^k^^BH

¦wP^I^—HP^—^

"

Agenor, fUlto doDr. Agenor Bar-

bosa

Daisy Lorice Mârtinetdc 7 meses de

idade

J n 1 i o e T h er.es .'•n ha, f i l h os do s r.;

José N o b r c g a

li nei d a e Fernanda, fi]lhas do escritor Raul

de Azevedo

O sistema me-tricô decimal jáera lei em ijjm).na França. Sórestava que opublico fielmenteo adotasse. Na França, como em to-da a parte, cumpria contar com aignorância dos camponezes, semprecontrários ás inovações. Não eraseguramente fácil per>uadi-lo5 de([ite deviam aceitar uma mudançatotal de habito» e servir-se de pala-vras novas. E' justo acrescentarque, em mais altas categorias so-ciais, a reforma de pesos e medidasnão era recebida com bons olhos.As seguintes linhas, extraídas dokbuiiteur", permitem julgar a

I ão;"As classes elevadas, que a deso-

eupação torna incapaz de estudo,[ire feriram ridicularizar os vocabu-los gregos do nosso sistema metri-co, a aprendè-lo; como natural con-seqüência, o comercio não ousaapresentar faturas calculadas compe>os c medidas do novo método,que muita (rente declara não enten-der".

Ate iísí2, o sistema métrico eraaceito de má vontade pelos fran-'cezes, e pode-se dizer que até 1840essa oposição por parte do povo nãohavia inteiramente cessado. E quan-do, cm 1837, se descutiu '_ lei, emvirtude da qual, a começar de 1 deJaneiro de'1840. as denominaçõesdo >i>tema métrico seriam, com e>:-elusão de quaisquer outras adotada-;

i públicos c nos cartazes, sur-giram enérgicos protesti .

Nos paizes estrangeiros, os pro-gressos <lo novo sistema firam ain«da mais lentos do que na França; a

fl historia do sistema metriea-deeimalsua erigem revolucionaria constituíaum pretexto para a recusa dos par-tidarios da tradição. Mas, durante aExposição Universal de 1876, os ho-mens de ciência e os industriaisdos paises europeus se declararamfavoráveis á adoção definitiva dosistema francês.

Foi criado em Breteuil, perto doSévres, o pavilhão internacionalque conserva o modelo do metro equilograma. O metal adotado é umaliga de platina e irridio.

Hoje, o sistema métrico decimal éadotado obrigatoriamente em 53 Es-tados, que representam uma popu-lação de 839.248.000 habitantes,facultativa em outros 11 Estados,uma população de 329.233.000 ai-mas, de modo que quasi a humani-dade inteira é obrigada a aprender0 sistema.

Os dois grandes paises anglo-sa-«mios figuravam entre os primei-ros aderentes á convenção interna-cion.il de 1875 e adquiriram os mo-delos do metro e do quilograma;contudo, na Inglaterra e nos Esta-dos Unidos os métodos antigos ain-da vigoram.

Na Republica norte-americr.na o

.—»—¦¦ 1 ¦ .1. ¦¦!.¦— 1 1—¦ _• m JCMI

sistema métricosó é imposto aosf a r maceuticos,que devem pesarem gramas e nãoem onça ou grão

e desde 1 de Janeiro de 1915, a mes-111a lei principiou a ser respeitada naInglaterra onde personalidades d>reconhecida influencia defendem atradição. Nesse numero conta-seHerbert Spencer, que descobria in-sanaveis defeitos no sistema insti-tuido pela França revolucionaria.

A 22 de Março de 1907, LloydGeorge declarava na Câmara Ingle-sa que o sistema métrico era dese-nliado cm França.

Em compensação , o notável fisi-co lord Kelvin não perdia o cnsej >de declarar que a Inglaterra davauma prova de atraso não adotandotal sistema. Existem na Inglaterraduas sociedades, a '"Decimal Asso-ciation" e "Brish Weights andMeasures Association", que defen-dem, respectivamente, o métodofrancez e o sistema antigo.

O sistema métrico acabará, é per-mitido supor, por triumfar, pcis oícomerciantes e 05 industriais deve-rão adatar-se aos desejos dos com-pradores.

Aos inglezes já causa inconvenien-tes a sua fidelidade ás tradições; as;naquinas construídas na Grão-P.re-tanha encontram, por vezes, dificul-ciades em penetrar em alguns pai-ses continentais, por não se achar 1medida dos parafusos dessas ma-quinas de acordo com o sistema me-tricô. E' evidente o embaraço dequem não encontra no comerciobritânico um modelo suscetível desubstituir um parafuso gasto ouquebrado cm maquina ou em umautomóvel.

Page 14: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

t) T ICC- T I C O 14 - 7- Otituliro— 1931

.-.%-__-..•.»_-.-__-_¦__---_-----.-.-. ,-j-.-.-.-.-_-_-.-.-,.-.---.-_-----.---.-.-.---.---.-.---.--------*--.i

A FESTA DO MACACO¦•'. Um macbco, que queria passar por mais ladino e espmtuoso que

os outros animaes, lembrou-se um dia de fazer uma troça com alguns dosqv.e lhe pareciam mais tolos.

A troça consistia em inventar um meio de dar um banho naque'es

que a isso se prestassem, e serviriam de caçoada para. os mais espertos.•' Inventou ttma testa, cosvidon diversos animais c recomendou que

t/Klos trajassem fatos novos.Entre os convidados, os que deveriam servir de palhaços scram: um

porco, uma cobra e um gato.

A festa teria logar á nnrgem do rio; e o numero do programa des-

Ífnado a produzir risadas tra um banho ao porco, á cabra c ao gato.

Xo dia designado, es.endeu uma corda grossa de uni lado a outro', do rio e, mostrando-a a alguns dos convidados, d;s;>e:

— Hoje havemos de dar muitas risadas, pos hei de convencer oporco, a cabra e o gato a atravessarem o rio pela corda, c o resultado étomarem um banho c molharem a fatiota nova.

Em primeiro logar mandarei o serelépe, c é'e facilmente atra-vessará, c nós bateremos palmas e o aplaudiremos; e assim os outrosficarão inibidos. Em segundo logar irá o porco e, como é estúpido,tentará artavessar, tomará um banho, molhará o terno novo, -c nósriremos a bandeiras dc-preg-das. Em terceiro logar irá a cabra, e comoé um animal muito travesso, não será preciso rogar-lhe muito; tentarálogo, e já sabem: outro banho e respectivas risadas.

Finalmente será o gato: mas como c ágil e velhaco, darei uni ge toe desamarrarei uma ponta da corda quando a estiver atravessando; por-que do contrario não cairá, e perderemos o melhor da festa, pois osgatos têm muito medo da água.

No dia deternvnado, compareceram todos os convidados e o macaco,que estava de fraque, disse que ia ser executado o primeiro numero doproclama, onde cada um devia mostrar sua a habilidade, para ntaior bri-lhantismo da festa.Clamando o, serelépe, disse em voz alta;— O senhor serelépe vai ter a honra de dar começo ás diversões,

atravessando, com elegância, a corda que está estendida de uma à outramargem do rio.No meio de aplausos o serelépe atravessou-a facilmente.Logo depois foram íentar; o porco e cabra, o resultado foi cairem

á água, e serem vaiados.Quando chegou a vez do gato, este disse:— Oh! macaco! vamos fazer um numero extraord nario; _i> sou

;-az de atraves-ar i c!a corda, porem, faço-o com uma elegância, quenunca você poderá fazer igual; vamos, pois, fazer uma oposta para verquem se sai melhor.Os convidados servirão de juizes, e aquele que ganhar fcará sendo

considerado o mais hábil e elegante entre os presentes. Você será o ori-uieiro a exibir-se.

— Está valendo! — _____ o macaco, que nâo quer a deixar des-confiado o gato.Imediatamente o macaco pulou á cerda e começou a atravessá-la,

quando

o galo puxou o nó da corda, des'.ando-a, e lá se fo! dentro dagurio macaco, com o fraque novo, que ficou todo encharcado. E se não setivesse agarrado á corda, e o não puxassem, terá morrido afogado, por-que era um máu nadador.

Uma risada gcr.il aplaudiu a esperteza do gato que, lambendo aspatas, perguntou _o macaco:¦— Então? que tal o nuinreo extraordinar'o do programa? Você

gostou? A.chou lxim? Vamos repeti-lo?...Esta você não esperava; e, quando ízer outro fraque, avise-nos para

_.£__.____-._ outra festa cem uni programa mais notável e pomposo quede hoje

LÉO TARDOi.<V--nJ_V--n^M/--flf-__rf-%__-_^f__n--W_V--MM_v_V-V--nAfW--niV_-M_U

12 DE OUTUBROA inauguração do monumento ai

Cristo Redcn or, no Corcovado, nadata do descobrimento da America,vem unir, ainda iniiis, os sentimentosde fraternidade que existem entre ospovos do continente americano.

.Wte monumento, Jesus, 3 "Reden-

tor", de braços abertos, cari.ihosameníaacolhe todos os povos sob o céuAmerica, onde se 'acha o Cruzeiro cioSul. De pé, no cimo do Corcovado,lembra sua Ascenção ao Céu ante osolhos extasiados dos discípulos, su-inindo-se por entre as nuvens,

E' admirável a impressão qnecausa uma manhã nobFada; o nevoeiromuito denso oceulfa por momentos aimagem que se some de nossa vistapara aparecer logo após, envolta emnuvens brancas, transparentes, de ondesurge a imagem simbólica, como quedizendo: "Vinde a mmi vós todos quesofrei?; minhas mãos espalham sobrevôa, bênçãos e proteção.

A imagem será iluminada, á noite,pelo grande engenheiro italiano Marco-ni, que da Itália irradiará, unindotambem assim os povos do continenteeuropeu e americano á esta Terra;provando mais uma vez que, a luzque nos -lumia, é a mesma que guiatodos os povos através dos mistériosinsondaveis da vida... A Fé.

Este dia-, portanto, o dfa da Fé, queSerá dc grande regosijo para nós bra-sileiros, marcará com mais esta soleni-dade, a brilhante pag'na da descobertada America "*

Este d:a guiará nossos passos 111estrada sombria do destino, passos deum povo crente c bom, de colaçõesingênuos c confiantes, de almas opti-mistas c esperançosas porque confiarano Deus — que dá á arvere o fruto,aos passarinhos os ninhos, ás nascentesa água cristalina, ao homem intelijren,-c:a e coração..,.

Este dia, dc grande júbilo para á'cristandade, ele.ará o pensamento demilhares de crentes ao cimo do giganteque dorme sereno e preces mudas se-rão dirigidas a Jesus, o Redentor dahumanidade.

E todos nós, unidos no mesmo sen-timeuto dc Fé, diremos no intimo denos si alma!

Cristo Redentor, dai aos homens òsentimento da ju>tiça;desannai aqueleíque contra seus irmãos leram, o exter-minio, o luto e a dôr.

Cristo, abrandai os corações'

ISABEL FERREIRA LOFES

Page 15: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7— Outubro — 1«);U 15 — 0 TICO-TICO

MACACO SOFRE .DOS CALOS— l—. . mi. _. ,_ , .. ,|W^ M» I ¦ I—ill-i I. p ¦ _¦¦¦ ¦- ¦ ,-_-—,..- _._.,

Lm tremendo calo ageaiava Zê Como lhe reco__Klâ*»a_ um O liomemzinho recebeu o Zé Mi-Macaco a pwno do nãe dr:x_-lo calista de fama, ele foi con- caco cem grande espalrníato e dissedorni!r- '-'o. que iria...'

i— ¦*£ I v*9*!*™"*"' \^^Mé<"&

....curá-lo pelo sistema moden.o ...pois, uniu doas pontas de (o ...e depois 1 g«>u a energia l"o aque ele havia inventado. Assim... elétrico no calo do Zé Macaco... co:,ta! Zé Macaco deu um pulo...r

...pira tinr larlo. enquanto que oc "o

pulava para o outro.IA- oão ha du-

vida, mas quasi...¦>. .lhe custou _ i

curto-circuito !

Page 16: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

o G R A N D E P R E 5 E P í DE NATAL- Pagina de armar n. 9

(Continua no prox mo Attmeroj

Page 17: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TICO — 18 - 7 _ Outubro — 1931

My^MK"'' ' ^TVB| ______^^!!____S»_________SS^__________«____5____>*,

Uma viaqem á LuaEra no ano -.ooo.Scfcinho, meti-me no interior de

uma bala muito grande, que foidespejada da boca de uni canhão.

Passei pelas regiões cio éter, c,quando avistei uma cidade salteida bala para não chocar contra acrosta da Lua. Mas qual não fuimeu espanto de ver a bala desce'-Como se fosse um pára-quedas.

Encontrei, então, homens muitopequenos, tendo de altura uns 30centímetros. Logo que me avista-iam pegaram em armas c atirarambalas tão pequenas que poderiam

.ir 110 buraco de uma agulha.Não se enterraram elas 110 meu c 1 -

rque eram moles como borra-cha.

Mas, tive que correr — pois es-tavam com um canhão atirando, cas balas eram, em tamanho, de -ícentímetros, — chegando, exausto«Jc cansaço, a uma outra cidade.

Ofereci-me a fjzer aí unia casa.fi-la com as dimensões de turadaqui da Terra. Quando a estavaconstruindo vi vários homens quelutavam nas vagas de um mar. aliásfurta-or. Cofri a verificar*» queera, e encontrei-o? lutando com umabaleia; tirei-os de lá e comi o pci-bcc. Depois, cansado, fui dormir.Acordei quando vários homens mechamaram:

— Estamos em guerra,senhor, equeríamos que fosseis derrotar o

ito inimigo — disse um deles.Fui ]>ara o campo de batalha c

como tinha em meu poder uma \nv.-quina cinematográfica, filmei umadas fases mais importantes da luta.

Matei o rei do jiais inimigo cotn

um canivete, e então os soldad >sdeste fugiram espavoridos.

O rei do Sol, salxnlor dessa vitó-ria, mandou um emissário em umavião, dando-nie paraliens pdogrande feito.

Logo ao chegar, ouvid-Se uns cs-tampidos. corri a ver o que era --•um batalhão que se tinha rebelado.

\í força- do rei saíram de seusquartéis a combater os rebeld'afinal, conseguiram vencê-los.

Passado esse incidente, conseguifalar com o rei. m

O senhor já viu um cometa?— perguntou-me ele.,

Já ouvi falar a respei'respondi — mas não tive c prazerde ver alguir..

O rei, então, mandou vir umtelescópio (o binóculo daqui) e pc-diu-me que visse nele um cometique passava. Avistei-o e fiquei tãosatisfeito que pedi ao rei que mimostrasse a Terra. O rei meiieou acabeça:

Xão podemos ver a Terra,pois para nós é um astro invisível;ouvimos falar nesse planeta ma*-nunca tivemos ocasião de c ver —explicou-nie o rei.

Voltei muito triste para casa, queera um buraco feito na I.ua, masrecebi uma telefonada (não »

já sabiam que Ra Lua havia lelc-ione) tio rei dizendo-mc que podiair até o Sol,no avião do rei daqueleastro, i

A minha viagem ao Sol foi es-ptendida. Vi, lá, homens cor dtgb e redondos como uma bola. Yi.tambem, uma operação que fez umdoutor em um louco. O primeirotirou a cabeça do ultimo, limpou-ae meteu-a no corpo do infeliz, Esterecuperou as faculdades mentais edeu, como dinheiro, tres dentes.

Fui até ás manchas do Sol e líque eram enormes. No mesmoavião em que dantes partira dal.ua. lá regressei. Vi num mi-croscopio uma formiga da Lua (de-ve -er do tamanho dum micróbio)e pedi ao rei que me enviasse denovo para a Terra.

O rei pediu-me que ficasse, m_ntanto fiz que o rei consentiu n.iminha partida, dando-me, porém,um cromo-folhinha para guardarcomo lembrança do rei da Lua.

Achei muito engraçada a fôrmacom que contam os dias:

O primeiro é o dia 365, — o segundo 364 e assim por diante. Nãose divide o ano em mês, nem o mêsem semana,

Trouxe esa lembrança comigo, cfui até o campo de aviação.

Lá tinha um avião do rei do Sa*turno, que me tinha enviado o seuanel celebre. Desci até á região díéter e quando olhei para minhamao vi que não havia mais anel deSaturno.

Quando cheguei á Terra..,acordei.

PF.RCY DE.l.XE

^* ¦ ' -¦r«lt?£%%•* .^..m.^A .fiWjili •-''-- ¦— -Vf *OI T — —

Page 18: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

imsrmxi» [possea & sUP<A' E. i)A' TA-TílDE. E KOjeE'DtA TJ>E TRABALHO- VAMOS

\__Aa>Pl,DA.T^. r— *"•

* ¦*

\/y

'Umi^ \ IRIf

pipoca ,maç. que. l'isso'.'seu" malandro7"****.

\ Ainda està.<j roncamÇ—d V DO . OLHA QUE O TRA

\ J^jhBALHO Que TEN «4 PAVj^ , \ KA HOJE NÃO £' DE j" T

mD

/^"^l2jõ'*yy_~_ ^^^*^mm» *y^

aoO*>

.VÜXXM^

ÍORA.PORQUC O PATRÃÇ) VCM ME1 ACORDAR justamente Quando\ EU ESTAVA SONHANDO QUE. UM

TlO ME HAVIA DEIXADO CEMCONTOS ? r

UDEIXA T>E TOLICES ,AY4 DAHOtlE ¦£' DIA DE MUITO TRA-BALHO C^—v^NAO ADMITTÜ

LAMU"R.lA.SH*

làbo E" velho patrãoESTÃO BATCNDO APORTA, E EU AllMO-cvESTOU E.M TRAJE- x»e

CAMA

<f5

yy !v*<^— i

*L'AQUl QUE MORA\ / E'0 fltu

fPlVOCís \CR'ADO

SEU TlO PANCRA-ClO MORREU .\ DEIXAM DO-LHE. UMA HERANÇA J

I DE CEM CONTOS

i UPA>". EU nunca!il FlU. UK SONHO IV I>E^rE2_J '

iC^T* JO3) C^^l^ammmS

IIéSíI VOCt.kAxiM&OVCN, ARRUMARA'' isto tudo pireitvnhq. hoje)* VlSlTASJ—

m.

m^amlmmar' """ví^i v^^***':^f^H.^^~t*~ilB

I ^v *^*

MEU^ CAQOs PARENTESessc e" o meu cRiAPfi

XlMGO^ "1^

¦yíy

y N

Page 19: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TICO — 20 — 7 — Outubro - 1931

<fe&

A moda nas apresentações inglesasNão posso deixar de transcrever

do Times, o melhor jornal da In-glaterra, pata O Tico-Tico, a revis-ta predileta das crianças, cnlre asquais mocinhas e mocinhos que gos-tam de apreciar a moda e dc saberO que se passa nos outros pai-ses, o que é a elegante festa de apr.-tentação ao rei da Inglaterra, Jor-ge V, das jovens pertencentes á éUte londrina c estrangeira, isto é, asaltas autoridades ali residentes. Osdescendentes de "sangue azul" oude personalidades ilustres estran-geiras não poderão freqüentar os

5es resplandecentes da arist<,<-r:i-cia e realeza inglesa, sem esta in-trodução feita pelo rei ou a ia;nluou ainda por um dos membros da"Casa Real''. Durante a enfermida-de do rei Jorge V, o Principe('.alies e a rainha Mary feiramintrodntores da mocidade eleganteno mundo social. Do "Times"

poi-,transcrevo alguns modelos dos ri-ces vestidos pertencentes á própriarainha c ilustres damas, dando umaleve impressão dr» que teria sido cs-ta recepção, cujo fulgor descritivodemonstra numa pagina inteira doni .mes dc jovens fidalgas, com seusvestidos rutilantes. Do corpo diplo-inatico reunido no Palácio Kcal\em cm segundo jogar o nome do

Embaixador. Brasileiro, Dr. RegUde Oliveira c sua esposa, Mine Re-gts de Oliveira, cujo vestido .sim-pies de corte, porém donaifOSO ebelo brilhou como o* outros, entre,argenteos diamantes.

("Times")

RAINHA M VRY

V-estido bordado de "chjffon la-mé" de ouro, com uma cauda dsrenda irlandesa forrado C tll "lamé

de ouro"; uma tiara de esmeraldase brilhantes: ornamentos de esiraldas e diamantes — às insígniasda "Ordem da Jarreteíra". (Ordemprincipal da Inglaterra |.

PRINCESA MARY

Um vestido de renda de Nottin-m cor de "íorget mc not biuc"

'azul miosotis), uma cauda dcacordo: ornamentação dc diaman-te'-.

I.ADY PATRÍCIA RAMSAY

(SODRINIIA DO :

Vestido "chiffon" c< r de mar-fim com aplicações dc renda fina,tend" uma sobresaia do mesmo"chi. fon" e renda. Uma.cav.da de

lilás orquídea enfeitada com retidanrateada.

PRINCESA HELENA Vi-CTORIA

Vestido de pesado setim prelo'"beauté". Um bolero bordado comdiamantes c "soutache diamante"com aplicações pretas num desenhograduado de crescentes contornos.Uma cauda de Georgettc finíssimo,preto, bordado com "black jet" (*)'e palhetes quadrados, forrado com"chiffon" preto. (I.uto social).

UME REGIS DE OLIVEIRA•

Vestido princesa de setim brancocortado em linhas simples; umacauda longa de renda velha, pont >de Bruxellas, ornamentos: uma Iia de diamantes, "rivière" c chuvei-ros de diamantes.

Esta foi a 4* apresentação destaição, que marcou como as ou-

trás um conjunto de arte, beleza cilumbramento nas paginas doira-

das da historia da velha Casa Rea!Inglesa.

MERVYN

<*)!'.\-ie-s, <Un h-llv-j

m-itto cft-

4:a^'.>,.t»M:&>,Mn^

Page 20: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — Outubro — 1.31 0 TICO-TIC O

¦lrN»^^»V^*^»^'^^^>^^>N^^^^í*^^•-*^V^»V«

À raposa e o galo(CONTO DE LUCILO VAREJÃO)

Pela boquinha da noite um galo velho e sabidoacabava de empoleirar-se na rama alta dc uma goia-leira quando lhe apareceu uma raposa.

Olá, compadre Galo. — foi ela dizendo apc-nas o avistou. Tomando seu fresquinho muito cala-do, hein?

O galo achou prudente não responder. Mas a ra-posa veihaca voltou á carga:

Como está ele orgulhoso, de áobrad !O galo, bem sabendo que ela queria era comê-lo,

acomodou-se mais no poleiro e disse:E' engano seu, minha comadre. Procuro sei

pre um ramo alto para dormir, porque a humidade me'•az mal. listou velho, vou completar em Janeiroanos, e nesta idade já ha um pouco de reumatismo.A raposa, meio desnorteada pela resposta, deu

duis passos para continuar seu caminho.Mas se deteve de novo:

Sinto muito com isso. Tinha um negocio emparticular com você. Poderia dar-me uma palavrinhaaqui em baixo?

A essa voz o galo, forcejando para não tremer avoz, respondeu:

Vontade bem que tinha, minha lx_a amiguinha,de poder servi-la. Mas imagine que com o reumatis-mo tive dc vir para aqui de escada. Se me podesseirazê-!a de novo eu até desceria, de bom grado.

A raposa já certa de que aquele estava no papo,indagou muito doce:

•— E onde está a escada, meu "nego?"Ali.

E o galo a juntou:Olhe: você vai por aqui até onde está aquela

niz e chama o compadre Cachorro. E' ele que todasas tardes me empresta a escada para que tu suba atéaqui.

Ao nome de cachorro a raposa meteu a cauda cn-tro as pernas;

Sc não fosse um sujeito tão intratável ia en-Knder-me com ele. Mas nossa conversa ficará paraentra vez. Não se incomode.

E quebrou pelo primeiro atalho que encontiMoralidade:Seguro morreu de velhe.

11 m

Curiosidades do mundo animal:m verdadeiro sistema de eco-nomja de .forças

iA v

Quando começa a cavar um buraco no clião para escouder-se, aiguaua terrestre das Ilhas de Galetpagos trabalha cem os tneni-lyos de cada lado. Quando estes membros ficarem cai

tntdo cia trabalhará com os membros <í_ outro lado.UM VERME OUE SE DIVIDI-

_ •—*¦» -*,^^5^*w_. * ^NJàaí * v^H--*-• "í^í__. ^feè.'-^ _/5

*** ¦ i-*_^í_______ ~^_-_. y/^*_H

xt -" ~^V'iiiS5^__5SK

O. Planar tonos são vermes curiosos, oue se encontram nos jar-dws •' velhas, e que se reproduzem por divisão. Aextremidade da conda se destaca do resto do corpo, e dessePedaço surge um novo verme.

i NÃO TEM DENTES

i_y __9 ____PL____0> "*"**—

i

J___9 ___dE>^^____________.

___l____Q__________________b.- - **5^5»_____v______ill_^wP.

utjtrentcmeiife dos entro; reptls, a tartaruga não tem dentes.Mas as extremidades das wandibulas são tão firmes e afiada*como um canivete que podem corto/- substancias duríssimas, Por-.¦ *?"*' " tartaruga tem uma force. ¦., iria

Page 21: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O J i C O - T 1 C Ü 22 —- Outubro — l!»:;i

/_JML_\ X

\ f* \^ O /-_É________I ¦__/

\- »„ r^MJ^PK é ainda a Primavera tjU'. _*¦

nesta pagina dc bordado.*/^

Primavera e o mar.i

Um tempo que i dc fruir

no mato, e que, perto do oceano é

deslumbrante.

As borboletas maritijpas que aqui

uarnecendo chapéus e ves-

tidir.bos são arrumadas em aplica-

lidas por umas pinceladas

de tinta, o corpo, antes de coloca-

_as no vestido, bordado com ;

pontos de baste ou "íestonné". Tais

borboletas, alegres de colorido e

primorosas dc frescura, são dc ta!

a aplica' • reti-

rá-Ias quando o vestido precisar dç

lavagem .j

(Colorido fixo só os tecidos coit.

a etiqueta — Indanthren) „.

5 or d a d otadas ou bordadas com pontos c .n

riqueiros, porém encantadores. As-

sim, aqui estão almofadas interes-

santes c interessante variedade de

desenhos: numa delas, uma pasto-

ra que poderá ser armada em apli-

cação, para maior relevo, cuqua ila

os carneirinhos são fei-

num fundo claro,

de pontos de haste —

linha preta; emolduj

oe nzii1, a ílcr rodada — aplica.

ção, — .olhas yerdes cosidas e__

li:i!io "beige" ciar.; um coclh.

branco gspiá Ora rebanho verme-

Em segund cm algumas

a!mofa<jds destinadas a quarl

criai

Todas elas de Unhe pin-

V

Y" _-^ ¦ " .

Page 22: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

Outubro — 10.J1 O TICO-TICO

Os tecidos quadriculado-;

estão na moda para c tu-

nas de sala de jantar. Sem-

pre de mistura ao. quadros

vermelhos, azues, pretos ou

amarei. >s, quadrados bran-

f que ficarão interes-

santes se bordados com.)

mostra a competente

gravura aqui estampada, c

onde se vêem: um simulacro

lho; gansos brancos passam

numa linha preta que di-

vide a almofada de linho

cinza claro debutada de ve-

ludo ouro quente; num

mar revolto um bote pin-

tado de preto, e, numa ai-

mofada oval um caminho

de ferro. .. para pequeno

percurso..

1

I

B

iY

fi__HSS

-U

y

de moinho, um bote com o

respetivo remador, um moi-

nho completo, um barco a

vela, e alguns telhados dc

pequenas casas ao lado de

altos espigues de arvore

quasi sem foi!

1.', de certo paisagem dc

Outono europeu... — S.

Page 23: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TICO — 24 — 7 _ Outubro - 1«J31

AS AVENTURAS DO 6AT0 FELIX(Desenho de Pat Stdlivan — Exclusividade do "O TICO-TICO" para o Brasil)

!_ €^r-J~ -L "' ) ~õiiP. íl |44 J* ^

Gato Felix estava morando na loja do vendedor de raridades quando ali __ f0) \(,R0 comprando um catai de pei-chegou aquele freguez muito cacete que ensinava os passarinhos a cantar. Kes dourados, que éle ia criar no...

177 * ------ ~1

ffffi^,- :JL,r--v iCpf^&mj^t^ iffiD ráP?r K.

..seu aquário. Mas nesse instante, o ...quebrando um grande aquano cheio de peixes. Os peixes saltavam pelologisra tropeçou e raíu no chão,. chão e o logista não tinha outro aquário onde os pudesse botar

W1 ^ ^^^ WW?'~J, m®^ , "V '='__£ ~~ —..

i-__fer Wü:rmJS&âm^RM <*_%_Gato Fe.ix teve ...tu-a. idéas gemais! Encheu dágua a boca do pelicano .^ato Felix gostava; de viver naquelaentão uma das... e fez. desse modo. um excelente aquano para os peixes. entre os animais raros

jrf!s&.ff—rA im fe \ in.Lr -• ¦¦ —*,- - ¦ j _-,7 -_mii-e__*_*__- ___, -fi->;¦_-» IJ«f.mii„ II mie in>miy, 1— ¦__—¦_•-. *v I . IH

: r ,— I |^K_r-*'>Ha ,¦_,"*."d ^^ ___/___!

^Mçt -*_3t *_SE^ -rir t^T^lk/uma feita, ouviu um canto muno ...com tanta tristeza. ..enclausurado em feia gaiola de varies de ferro.triste, maguado Correu a procurar a Era u m bonito c ;ave que canta-. pássaro azul... 'Centjnúa)

Page 24: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

Outubro - 1931 0 1 ! C 0 - T 1 C O

©©o-^ro5( o) <g

3S01?®(Ktâ)Colaboração de Luiz,Ço C

Galvão.nel-o, exclusivamenr«2para o TJ-QCO°UDCO

¦*" *'¦» '" ¦*' ' ' ¦-*¦»¦¦¦ '¦'¦" ¦¦¦¦¦! ¦¦¦¦---. _---j j. ,|. , ., | , ,| ----_--_-_-___________________. '-\ J

Um. dia Azeitona teve desejosde comer "'pato assado". Mas comonão possuia dinheiro, teve uma idéaque pós logo em eicecuçâo.. .

.. .subindo a uma arvore, depois devigiar todos os recantos, passou pa-ra o quintal do "seu" Brederodes. ricoproprietário de uma grande...

H"~>w-_ W~r <^èz> f~0---»- r.. criação üe aves. Azeitona achou-se no meio de uma infinidade de aves. as mais exóticas. A principio nâo sou-—>*3íL' be qual a que devia agarrar, para satisfazer o s:u voraz apetite . Depois resolveu que a vitima seria uma cita»-_i>-t--t'_ ~,1C ((tava dormindo junto dc uns p~ZZH~L ^¦¦pi |wmr

¦***. ____________________/ ! _. ___^^^__R r _**^V A _________>--_ ) ™^k " ¦ >_ _|_

\ * ¦» _____________ ______^*^^^^*^~"^*^ ^^^^ ^^^^..ii ii - ¦t^ ri j--'**"»w ^ ________u________ * ______________\____j_______hl. i

1 -v

. /*Mas com essa, o nosso pretinha não contava. Ao ag-t.fá-4-. a pata _nve_,_i_i furiosa-

mente dando-thc bicadas. Azeitona pós "sebo -ias canetas", sempre seguido pela in-ternal ave. que não se cansava de lhe acariciar as costas. Foi um desabafo, quando Asei-tona st viu do outo lado.. „,

...:o iiiuio. Arrependido, dt/u, ara si mesmo, que nun.j maiscomeria "pato assado". Reco-Kêco e Bolão gosaii.n..

Page 25: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TIC O 26 — I — Outubro — 1931

BSCOTISMO\ w¦ y ._y—

W*mmffi-

jwÊk^mlk £ '<•^>W P : 'tí

mr \- * V*'*^ '

/" a-" —"Ir^" "^"T —-. -^&~tt;.-)r\^ .[

"Vocês são Bscolcirosf"Escotei» ©!", replicou Raul

j(*iic cra o mais desembaraçado c Asv/! 3 vezes mesmo irreverente, "esses bo-

jabinhos que andam pelas ruas íin-Igindo soldados, com uns paus nas

mãos? Não. Tapai neu^ quer iu--vir falar neles. Adia que é imiti!

^ (if^a ridículo. Mie é contra os bata-Ihões infantis''.

Pelo olhar de Octavio passou ra-pida unia expressão de domínio so-bre si c não foi senão depois dtunia pequena pausa que respondeu

i observação de Raul:'Desculpe-me, porém o snr.

seu pai c.-tá enganado. Os Escotei-ros não fingem de soldadinhos;são uns homens, sempre prontospara as boas ações e iniciativas. Sóeles seriam capazes de fazer o quovocês fizeram agnra: agir com co-rageni e resolução, impedindo um

A PAiRULHA D' "O TICO-TICO"II — Resumo do anterior — Paulo-

Raul e Oswaldo três meninos que cos-fumavam reunir-se para brincar juntosnuma avenida, foram surpreendidos peto*gritos de fogo! que partiam de uma dascasas. Cheios de iniciativa agiram reso-lutainente. prestando eles próprios o so-corro preciso, auxiliados apenas por urarapazinho que passava na ocasião. Tra-tava-se dc um incêndio na chaminé.

— ...Em pouco mais de meiahora Paulo dava o trabalho por ter- incêndio que certamente devorariaminado. Não havia mais fagulhanenhuma na chaminé o fogo estavabem extinto no fogão. Não ob->tan-te, por precaução, levantaram algu-mas telhas próximas e refrescaramo teto. Estavam nisso quando entr mOctavio, que vinha do trabalho,surpreendido com toda aquela dc-Bordem que reinava em ca-a.

Sua mãe cm poucas palavras ex-plicou o que acontecera e a prontaatuação dos meninos.

Octavio auxiliou a descerem poiuma escada encostada á parede.Depois de agradecer muito o qaelia viam feito, não poude conter asua surpresa ante tanta decisão einiciativa, que não perguntasse:

toda a casa, arriscando tomar asoutras, pois nem siquer temos bom-Ix-ims. Vocês são Escoteiros!", ter-minou com entusiasmo, deixandoos meninos já interessados poraquela historia que para clts eranovidade.

Os cinco rapazes, reunidos ali10 no pateo, ainda molhados

e >:\'y l dq tralialho, ficaram algumtempo a conversar. Octavio lhes

que muitas vezes, apre-ciando as suas brincadeiras, da ja-nela, penara cm convidá-los paraorganizarem uma Patrulha de 1©coteiros e sobre isso já conversaraaté com um senhor seu conhecidoe que estaria disposto a ajudá-los.

Nunca lhes falara por falta dooportunidade. Esta agora chegara.E em traços gerais explicou aos -euscompanheiros, cada vez mais inte-

•dos, o que era o Escotismo:"Os rapazes reunidos sob a

direção de um mais velho, consti-iiK-m uma patrulha, obedecem acertas leis, á guiza do Código dosCavaleiros antigos e se exercitamem uma serie dc cousas pratica*-.todas úteis para a vida, fazendomuitos jogos, realizando longas ex-cursões e acampamentos, dormindosob suas barraquiiihas de lona. Wuma vida sadia. Os escoteiros - icomo irmãos, estiniando-se muito,quaisquer que sejam as condiçõesou classses sociais a que pertençame estando sempre prontos para seauxiliarem mutuamente e tambémaos estranhos. Todos se reconhe-cem, mesmo sem uniforme, e i>ar.ii-*-o têm uns sinais secretos que sjeles sabem. K' muito atraente!"

"Você é escoteiro?'' perguu-tou Raul já cheio dc admiraçãopelo companheiro.

'•Infelizmente nunca tive essaoportunidade, mas agora, se você-quizcreni, poderemos organizar umapatrulha e todos seremos escolci-

Os quatro estavam entusia-ma-Por eles se comprometeriam

desde logo. Mas precisavam con-sttltar primeiro aos pais

* * *¦

O rapaz que passava na oca.-íãoalarma e que acorrera para aju-

dar Raul. era João, (|c 14 anos, es-curinho, que trabalhava numa • -

Page 26: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

' — «Outubro — 1931

cina de carpinteiro, próxima. Km-boia também entusiasmado, ele seconservava sob certa reserva. Que-raiam os outros recebê-lo na pa-tralha, como companheiro?, a eleum pobre operário, um rapaz decôr ?

Octavio percebeu os pensamentosque anunciavam o espirito de João,a quem aliás já conhecia, por en-

mendas feitas na oficina, e apres-Soô-se a tirar-lbc a incerteza-"Certamente poderemos tam-l^ni contar com você não?... Co-nio é seu nome?"João, sim snr., respondeu o

outro."Então poderemos contar com

você, não, João?"Um brilho dc prazer passou pelos"lhos do pobre rapaz que respondeu

modestamente:" Se me aceitarem.,. podemcontar comigo. Meu pai dá-me toda

liberdade e por esse lado não tereidificuldades.",

"Você será para nós um ele-fne;ito até útil, vai prestar-nos bonsserviços cnsinando-nos a sua arte",acrescentou Octavio

O carpinteirinho ficou radiante.-Mais alguns momentos c os cinco

rapazes separavam-se combinandouma reunião para o dia seguinte-,debaixo do terceiro "flamboyant"da avenida, reunião na qual todosliariam o consentimento dos pais,«edecidiriam então, em definitivo, aorganização da patrulha.,

(Continua)

ESCOLAEscola! templo sagrado,

. Continuação do lar!Viemos para teu seio,J'Ya poder nos educar.

E'í como uma oficina,Onde buscamos saber(P'ra melhorar nossa sitia)Ler, contar e escrever.

Além de nos instruir,Serves p'ra nos educarE livrar-nos, no porvir,Dos estorvos, a lutar.

Wylggbertó Consulto

"-"-"-'-"-"-"^•-"-"--.-.-.-.-.-.•.•^-.-«-.¦.-.-.^.v^-.-.-.-.-,

O TICO-TICO

.••*-v.-.-»-j".-.^w.-ww.-«-.-.-.w-."

O LEGITIMO

li «&yo>SP5BfSp5ísS^Jy WSS><SJ

CAIXA 4$

SALTEMOS

E' na escola que dotamosNossa mente de alimento;Para o corpo, precisamos,Ao ar livre, o movimento!

Saltemos, brinquemos,Brincar é viver!Pulemos, andemosDepressa, a correr.. 4

0 livro ilustra o juizo,Esclarece o entendimento;

Para o corpo é bem precisoDo brinquedo, o movimento)

Saltemos, brinquemos, etc.

Não percamos, prazenteiros,Do. recreio um só momento'...Seja o tema, companheiros:— -Movimente! Movimento!

Saltemos, brinquemos, ele. ,Virgílio Cardoso de Oliveira

(Do livro "Mosaico Infantil")

Page 27: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

(í TICO-TICO 7 — Outubro — 193!

I!m/r._<V<W^%*V -r v v «^VVW^^^^^^WV^^^^^NAAA^A^VNVwNV^^iVVViA^VVV^V»/** -

Consultório da Criança MDENTIÇÃO

Qual a mãe que não se preocupamuito com a dentição de _cu filhi-nho?

Posto que muitas não acreditemem uma serie de complicações, queno dizer de outras, são acarretadaspela saida dos dentinhos, todaviaainda persiste no espirito de mui-tas a suposição dc que a dentiçãoá causadora dc uma serie dc per-turbações na criança. Com rc.-pei-to á dentição, existem as crendicesas mais absurdas. As avós religio-sas e supersticiosas acreditam queé necessário passar esfregando, nasgengivas dos netinhos, um ikmcü dcagua benta, pois isso, no dizer dc-Ja-, faz com que os dentes nasçamclaros e fortes. Muitas nr.cs nodecorrer do segundo ou terc.mês. logo que o filhinho apresento'a menor inquietação, que tenha aevacuação mais aquosa ou um tan-t esverdeada, lembram-se logo (1-dar uma serie de preparado-, mui-tas vezes em prejuízo da criança,na suposição de que aqueles sinto-mas são denunciadores da dentiçãoque vai aparecer.

L.na abu-ão muito freqüente,principalmente na cla-sc pobre Catrazada, é que a diarréa da denti-ção não deve ser combatida. Equando qualquer pessoa pergunto:

¦— Como vai seu filhi:Vem logo a resposta:— "Está com diarréa porque tem

uma presa nascendo, no mais vaibem".

Asíim, vão definhando muitascrianças è somente quando o malestá muito adiantado é que pro-curam o medico, dizendo que 0 fi-lho agora é que peorou, antes, hatnais de um mês só linha diarréados dentes.Por para citar os

mais comuns, nós vemos que sãoas mais disparatai | iveis ascrendices cm torno da dentiçãoEmbora, muitas absolutamente íuucausem o menor dano 6 criança,outras, comtodo, afastando ri trata-mento racionai e conveniente, ve.nprejudicá-las seriamente.

Geralmente os primeiros denti-nhos aparecem cm torno dos seismeses. A dentição se inicia com orompimento dos dois incisivos me-dianos inferiores.

Pelo oitavo e nono mês surgemos superiores. Ao completar o pri-meiro ano quasi sempre já estão d^fora oito dentinhos — quatro su-periores e quatro inferiores.

Depois vem surgindo os primei-ros prtmolares, mais tarde os ca-ninos (presas), cm seguida, lá porvolta dc dois anos c ás vezes maistardiamente a;. >:itam os outrosquatro prcmolare-. A--im, de-dc Osseis meses ate dois anos mais ou

0 HOMEM E O OVOCerta vez um homem tinha so»

nhado que vira um ovo amarradoria ponta do cobertor.

Foi consultar a um feiticeiro elhe disse 0 que tinha sonhado.

Cavou o homem e achou ouro cprata. De-ia deu por premio ao fei-ticeiro unia pequena porção, 0 qualáceitando-a meio tri .te e meio ale-gre, exclamou, aludindo ao ouro*

— H dc gema não ha nada'

_L_______r \m**' ~^*J.. ¦___!

SMNVNB 5011391•3I3IA1V3*WSW3._

Isoiisqea sop tp?nb;eJiuo*

3düNVX_nV

pipnr

menos, a criança tem sempre umdentinho saindo e outro por sair.

De modo que. durante esse tem-pO, tudo que acontece, agitação,diarréa, prisão de ventre, convi-soes, febre, salivação abundante.etc, é dentição. Xão sou daquele;que pensam que a dentição nâo In-flue absolutamente na vida da cri-anca, como sóe acontecer com ocrescimento das unhas, c dos ca-belos. Não sou tão radical. Qtic/o'crer mesmo, que principalm.--nas crianças nervosas uma seriepequenas, alterações tais como: in-quietação, impertinencia, sono agi-todo, etc, pode ser atribuído aorompo* de iím ou mais dentes. Esse-.-int' mas são, na verdade, sem grde repercussão no estado geral.

Toda criança que emagrece, quevomita, que tem diarréa, que temfebre, que tem convi te, dc*ve ser examinada cuidadosamente,

- o- dentes não devem ser cul*; - desses trai

Quando a criança já tem complc-ta a sua primeira dentição, isto é,quando já tem vinte dentinbvemos começar, diariamente a es-

-. peto menos uma vez, depfefcrcncin á noite, ar^cs de" .r.

CORRESPONDÊNCIA'.M.MK. ROSA AP.R.IIÀO (— Divida uma pastilha dc urotr

na em seis partes e dê uma jar-..-dc três cm trê- hora-.

MME. NOEMIA GOMES ÍRioiContinue com os banhos. Dc

Cápsulas Adcxolin, uma per di

AVISO — As cônsul: res'-nic* alimcutares c docnç_s da- c:ça- ;'"'iím ser dirigidas ou para o Clultorio ou para a residência do

DR. OCTAVIO ANGULO DA Vlil.i \

'Io In.lituto Pastcur do Rio de1. li . Consultórios dc HigiInfantil ÍD. K S. P.)< Medico de'<clic da Casa dos Expostosdc: Doenças das Crianças — Regime»aümentares. Residência: Rua Jardim 1.3-taiiico. 17-» — Telefone 6-0__7 — t-ultopo, Rua AsscT.;>lca. 87 — T.'ne

Vvna/v*.^s^/vs_^í<sai^v%<Ní%^si*-w*-'N/^^^

- 2as. 4a. c (i... — De 4 iiC !

Page 28: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

1 — Ou! nino — 1ÍJ31 -- 20 O T I C O - T f€ O

RESULTADO DO CONCLUSO -N. Z.^.i

Boluq&Q Ciacíu;

Nem tudo que reluz é ouromÍ,?Í,'!c"í0,ií*"'4: — Yvonne Guimarães, Jota"roíinl'"''0, ,":u""'-"' He>en» Schimklt, RacheiV?lona

A.m:,r";- Maria Z. BarL-.sa, PauloSotto *?£* ,le Carvalho, Adnelmo M.'n.ó

w-W"*' T"»'* Costa Il.k-i-o, An-randa -f, t",','Su">- ***'*• Myr*n Se Ml-v-lTv-V J 'na' J"s':' Lu;z- ^W Cor-

i-i v^,n' -Ni,!alina «amo-, Hello Ferrei->*vlhiAA; -I:";,a *» ^««-des Coutmho.

i' i ,' ;.'''"'• Jus6 M- Cardoso, ri.™ &A"•;; "¦'' ,::,"!"s' -M>'ri«»i ^ s»»-Ber í

"• ¦ ',ry '!"'^»>- Jose A. Dias

Alexandre l ü"s Santos, Epitacioi<¦•£ P ni, 7"! fle Mour*. Hoberto desâ.ítos • 1-""1 Tnuwlittl, Anna li.¦am. im n y ,."""• «**!• '«•« Cavai-

qu "m

Nasc AA -M"a"5-«- •''-¦ Carvalho, Joa-Vi- n "",'

'S'"val ,:r"'-as '¦L, ,; '!',. Freitas, Francisco C. daOom.-Í ,•;,"¦

,!'"""' ***¦ »Ma Abreu;,/;';•'• Bonecker, Lula EMevaldo

ÜtíSi ai l0n 1 * rn.in.lj Paiva, 1,i'A i

';"' x- Antunes, Joaquim

.'•>'-a dos Santos, Steia Lemos G^'ula doa Santes, Bylvta William, Leny-arneir,., R. Costa Mesquita, .Mar.-— Bap-usta dtx santos, Dora Bernardea Pinheiro,'.lvaro Coelho, Mano l^-ite de Carvalho,

\ injusta, j:Gloria Bailes, Ua Braga,»r-uio Hamilton de Camargo, Alberto Bar-

da Silva, Dylson B. Drumond, Paulo"," Nasclm nto, Nair Lauro Cotias, Paulo..:• '-"i'"-'. Mai ia Jatahy, Sullyttar, Rodolfo Ncubaner, Aracy Mar-

I, Annita Aguiar. Eurides dii, Maria Therera Fonseca.-nbas, Lida de Barros,

de Oliveira. Talitha Fonseca. Wla-•iimir Santos Mello, HeUton Motta. Bebas-'-'."¦ Graças Alvarenga, Jordão Reginato,Maria Helena, Hermenegtldo Adlnl, Mariade Freitas, Jofia Baptista, Nair Lan..•o de Barros, Leda de FariaP'nto, Maria de Lourdes Pessoa, MáximoLuiz Cardoso. Álvaro Barbosa, B. iMoura, Byvanlro Rhodes, Rubem Dias Leal.Maria Amélia, Maria Cortes, RaymundoMello Moraes. Maria do Carmo c. Wer-neck, Zulmira S. da Cruz, Lucla SysaJc,Anna Maria A. Costa. Arlette Brasiliano,XeaU Costa, Mudo Tuvaldo Lodi, Fernan-

lendoncA, Marina Vaa Lima, l•le Souza Barbosa, Cecília A. Lima 1-redo, Edison Santos Abreu, LYiíf S<

PÍLULAS

^aaa^T^efisSÍ^^Al *J ' MK^^^^»._^*l^^aa

IPILULAS DE PAPAINA E PODO*ÍHYLINA)

Empregadas com suecesso nas rnolei-tias do estômago, figado ou intestinos.Essas pilulas, além de tônicas, são indi-cadas nas dyspepsias, dores de cabeça,moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regulari-«ador das funeções gastro-intestinaei.

A' venda em todas as pharmacias.Depositários: Joio Baptista da Fonseca,Rua Acre, 38 — Vidro 2$S00, pelo cor-reio 3J000 — Rio de Janeira

.l"ip:e Carlos Arêas, Célia Coelho, Aluo Vi-ir,-» fa Hosa, Jamile Japur, Mar lar de Lour-les <;,-iritano, VenlzeUes Dllataqui, Anelte

Oliveira, Pedro Baptista de Bessa, Leonar-Io Miotti. Diva Vassalto, José Rulvo, Ho-

mero Leal de Meirelles, Almerinda Lopes. Orestes de O. Campos, Orchidte

Pereira, Américo Florentlno, Maria L. Bar-r,is-, Antônio Pimentel, Maria Alice A. !:• -Imlla, Clcita Camargo Esteves, Rubens Uri-

lei de Sá, Nelly Rer;... Mil-ton Doyle, Bracciniii Braccint, Haydée \"i-eua A gares, Nis... Bscobar, Maria !tGuimarães, Carlos Labastre, Oswald idi.i.) de Souza, José Araújo Rezende, JoséLula Pantoja. Lauro Carvalho Si1-Mna Perrono Santos-, Olavo Egydio Setu-bal, Leda Ribeiro, Decio José de Oliveira,Oda C. de Moraes, Nelson Alfredo Oarra-fa, Lygia Blcalho Ferreira, Maria ICarvalho; Maria Clelia P.eis. Nelson A.Fernandes, Luiz 11. Leite, Levlno de Sou-za. Canos Albei Perreira, \

a e Süva, AdjPmho, Alvará Coi lho li> lena Bi

valcanü, Jos.;- Uuaa C *ta, Hello J

0 MENINO...0 RAPAZ...0 HOMEM!

ATRAVEZ DAVIDA,

cm qualquer idade sócompram...

NOCAMIZEIRO28/32 Assembléa

oliveira. Edison Fosi Mary Bla-clinian, Pai.Apparecida, Alzira M< ^ilva, Clau-

armo Filho, Arthur O-. Carmo.

P"ol i um Hndo livro Oel'istórias infaut s, o cor,-

JOSJj' RUAS COSTA

¦ nos de idade e morador a roa !•.;•• n. !<4. em Porto Alegre,'Estado

•lo Rio Qraade do Sul.

LTADO DO CONCURSO X.

Rispostas certns»

1" — Franco — Frcnca.-:• — Faca.3* — Romfio — Romã.<* — Simio.5« — Jf.ca.

>-'</!„, j»iiífos: — Terclo õe Souia ,-an.tes, Milt-.n «Jo-.ivêã. Norival Vi. ira. ThaisCosta, Frederico Hée, Jerpe Cario. Artes,

Bylvlo Andrade, Álvaro Coelho, Gatt-ielPaschoa] de Carvalho, Álvaro Alves deFarias, Avrti n s.'l dos Sumos, EpitacioAlexandre. Leny F. (Pereira. César Leucht,Adhelmo Maurício Botto. Adevaldo C. Bot-to de Barros, Haydée Vieira Agarez, Ua-rina Ce Freitas, Edison Foster Comêttc,i.isie Blackman, Rivaldo de AseveJo, Pau-lo Ronif-ro Mendes. Américo Florentino,Beybe noto, Bracclnin Bracclni,Maria Apparecida, Pedro Carlos Nevi s,Haroldo B. Rocha, Maurício Guanabara,

Peres Lian, MUton Barroso Campos,lo M. 'le Carvalho, Ciro Nogueira

Baptista, Marilda Vianna, Elza de Men.-»s. Myi-ian :.l. de Almella, Warylíi M«rt'n I, Leonardo Miotti, Carlos

C. Paveiro, Alberto Lopes Filho, o--Bylvlo S. M. Raymundo,

Nair Lauro Cotias, Walter Martins, MariaXerval Lauro i

Bylvlo Dlae Pereira, Maria Euridlce Rocha,Inaldo de Fleuelredo, QuUherme Oliveira,Wils in Fl •:- de Lys Baltas,

ptista Maranhão, Marilia -V.Amaral, NU» \'ruies de Freitas, lia do

Maria Anita Pires, Maria d< Jesus"Iina Lisb Glaucia

Carvalho, Taltthi . Leda Noronha,d< Mello, Arlette Bezerra, Sebastiã-

nsja, Leda de Farta Pinto, Mi'-ton Doyle, Sy!\:., 1:1,odes- da Süva, RubemDias Leal. Maria Amélia da Costa. Wla-

leito, Raymundo Mello Mo-raes, Th- ...... de Mel!,.. Natalino 1.Horus Tessltore, Bracclnin

W. Rosário, Jan.ijo Ja-pur, Maria Thereza Castanheiro, Sebastião

Vintcfo d'Angelo Cas-Ku-st. Manoel Jesus Ma-¦ a O. Pinheiro, Jorge FeresLian, Darcy Ma.i ad . Silva, Mucio Buval-li, Oscar Juliao Osório, ,!...ão Baptis-

Silva, Gulornardo Miotti. LiUian B. <'ruz, Yolanda B.•sia Filho, Léa LaHello da Costa Mesquita, Lúcio p.

Lntonlo Diniz, (.ieiuil R. Hi.Arnaldo Ribeiro da Fonseca, Helolacampos, g, Flavio AlonsoMala. Pauto H. Ferreira. Ieo iireS pinto, . uvara Alv^>¦¦¦¦'¦¦¦--¦ Hermi t Farias. Maria- "• !"• laudioFernandes. Roberto Rocha. José <;il Carnei-ro, Ma:... Pereira da Cunha. Aclr Baum-¦ um Caper, Maria Apparecida

Iveira, Aida de Oli-ton Motta Haydt, Walter Qto-Ma, Datey Lorice Martlne, Maria Lulea< avalcante. Nelson Vlaasone, üvangellnara, Vedda Silva. Harry ¦ Berirun, Cia-ra Martins Soares, R< . nihre, My-ri"n . b, DJna -Maria das NevesAunyr v\i!se}i de Mourain Bracclni. Ro-Oievado Carnei-

MEU FILHINHO:CMO-MI-LU-NAtVlTA OS ACCIDENTES DlST<JaOENT|ÇAOt FACILITAa SAHIDA DOS DENTES.tm toda% «« Piamarwj

A' venda era todas as pharmacias.

Page 29: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

O TICO-TI('. « — 30 7 — Onltiluti i:i:;i

TENDES FERIDAS. ESP1-NHAS. MANCHAS, ULCE-RAS, ECZEMAS, emfini qual-quer moiestia de origem SY-

FHILITICArusae o poderoso

Elixir de Nogueira

do Pharmc».

João da

micogjjjK C ' if-sá-Ü] SilvaISI

GRANDEDEPURATIVO DO SANGUE

Vinho CreosotadoDo Pharm. Chim.

João da Silva SilveiraPODEROSO FORTI-FICANTE PARA OSANÊMICOS E DE-

PAUPERADOS.Empregado com sue-cesso nas Tosses,Bronchitej e Fraqueza

GeraL

trr?l-Vijr- t

C O X C ü R S 0 X . 3 .593CARA OS LEITO—E. UI..-1 \ CAPITAI r DOS ESTADAS

n, M:irla Nar.íirí-Üi Duarte Kl<*pr-rr.es Poria. Joné de Araujo Pinheiro, liai ia

•les Oaruauo, Jlaria ZUda de AU™QOtnea, Oswaldo Cândido de Souza, Peatri/.>l-llo. UriM de f—*• J'i lino M. 9sCai-vallm, Dylson Bapt'sla. Cario» Cuilh-r-Ma Mu», João £'"nho PUho, Acyr de MA-

< i-du. Joajine d' Santos-. Juan?U. 1'errelra, Ofwaldc- Cardoso de Andrad--.l.ulz Paulo Ferreira da J-ur.. Mula d.

h Cunl;a. Rene 8. Fernande?. R»y-mundo Baptiata, Jedida Cavalcanti Pinho*.Tupy Corria Porto. Josf Alencar. I>uca«M. Monteiro, Acyr Baurngrantz. Jo.s.'- Cor-r.-.i Martins. Ileicilla A. da Motta.

Paulo Padieco Kiainy. PrandacoCario* da Luz. Antônio PimeiiM.

Foi premiado, com um lindo livro de li<*>-talirba n. 22. nesta Capital.

¦.vAi.ixi CAxniDo DB sofzvrje li anos de iilad» e moratot A itóriai Infanuí. o concurn

CONCURSO X . 3 . S i i

para o> Lzrraus dista CapitaiESTADOS Mo* |

Perguntas •

\f^__r-n___\_____________H_____t______t\\\ ^jf\ 1__^®V-^r~— -*~ tu)

j*v__^^í^^^i ^__B «--P^^-H _^_y \ '

li ¦ _fl __B ^"*w _T~—-S^^^\u\W\

\ __TvÁ>^^-' ' ^¦Í^,C=---C.I___U-\H

^a^^^^ll I / Af JL/ ^ \*-sY% ^_a(^^^^^^^^^

l m ^«nciir-r, Item fácil c o sjoe hojeapresentamos ao> aimgruinhosRecortem os pedaços do clielic oc*mae formem c-"*m eles a caric;itnr.i il*_*

scresteiros.

As soluções devem ser enviadas á re-- iYO TicoTic0, separada- di« dc

atros quaisquer concursos c acompa-nhadag, não v-6 do vale que vai publi-cado a .«.egiiir e tem o n. 3.593, contolambem da assinatura e declara-;d .iie c residência do concurrenle\

Para este concurso, que será eaeci-

00 dia 5 ilc Xovemhro rind idaremos como prêmio, por sorte, entreas soluções certas, um rico livro detrstórias infantis.

^•sr^J lk--___ i>v« v oCONCURUO

w* 3.593

_ — Qual a corrente íormadanota musica! e pe'o -unnal dom-

(3 tilab -)Lcvino de Soii/a

3* — Qual a fK-r que é teuveri

Odette Viamu

9 — Qual o utensiFo escolar íorsi.*)d<> ik-1o advérbio e pela ptirenta':

(3 diabas)J ¦ Miriuli

I» — Qual o pa'/ da America qu5 4' — Qual o eompartiuien • stem nome de ave? pelo sobrenome e pela nota musicrJ?

'2 sílabas) i _' tüabOthon \V. < car Sá

t-.-.-.-.^-.^-.-.-.-.-.-.-.-^.-.-.-.-.-.-j-.-.-.---.-.-^--.-.-.---.-.---------. *.-.-.-.-.-.-.-.---.• .-.-.-.«.

K.V

0_Sd_ honFcm que não dormeD.Zulmira Cocada!Enuma fristesa enormeTem a cara Toda inchada.Vou dar-lhe um romedio ao dgnTg,Que a põe boa incontinente,Da mais completei cj^ícacia.De ej^icacia luminosa;\/ou comprar-Ihe.naPharmacic-A "CERA OR. LU5TOSA'

devem ser euviad i .'<io d'0 Tico-Tico, itriiilipliiilt ;<<-

íiuadas, separada, das <!c OUtrOa ipia-s-«píer concursos e ainda acompanhada!

de que vai publ:cadu a .-.ecuir <tem o n. 3.594.

:cur-(i. (|ue scra en .*;:••rado i*o dia 30 de Oulubro corrente,daremos como prêmio ].or sorte. en'.rc

¦ :tav uni livro dei infantis.

Í-? 3

Page 30: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

7 — --iilii1.'_o ií»:;i 31 — T ICO-TICü

<^^r^^^_y \ 0O _>*-. «ASE TtlDfr¦__C3^ ^_s&___!&{*&

PRÍNCIPE DE OLHOSAZUES (Niterói) — Sua letra es-tá muito incerta, mostrando espiri-to irrequieto, incoerente, incon-stante. I'," bondoso, gentil, amigodas letras, porém pouco persevè-rante.

Quanto á colaboração de que ta-Ia, pode mandar, que, se estiver nascondições será publicada.

FRUCTUOSO DE CARVA-I.l K ) (Santos) — Para se fazer seuestudo gral"..lógico devia ter escritoem papel sem pauta e quanto ao bo-roscopo das pessoas nascidas em 5de Novembro é este: "São muitointeligentes, engenhosas c originais,alcançando sucesso como artista-ou escritores. Gostam de se apre-sentar bem e de ser elogiados. Mui-to ativas, têm iniciativa e ficamsempre á frente de qualquer empre-endimento. não recitando nunca an-te dificuldades".

ENFANT CATE (?) — An-te- de tudo, não deve dizer: "es-

tudo grafologico de minha letra",I>o's é pleonasmo. Quando se diz;exame grafologico. já se sabe que éo estudo da letra.

Sua grafia redondinha indicabondade, doçura, generosidade. Aslinhas asecnsionai. mostram ale-gria de viver, entusiasmo, ambi-ção. poder de iniciativa.

MU.K. CA.-A-.AX (S. Paulo.— Sua letra é multo incerta, revê-laudo inquietação, curiosidade, ner-vi <i-mo. impaciência. lia sinaistambem de generosidade e incoe-renda.

<) horóscopo das |>e .soas que nas-cem a 6 de Julho é o seguinte: "Sãointeligentes e habilidosas e têm umcoração muito gêneros. >. São ami-

da fama e do dinheiro. Gostamde criticar a> Otltras, porém, se zan-gam quando alguém lhes criticaseus defeitos. Sua pedra talismã

é a esmeralda ou o onix".KXGLANp (Xiteroi) — Suaifia denota atividade mental.

precisão, clareza, energia, decisãopronta e irrevogável. O traço comqúe sublinha mu assinatura pro\

qt.c é pessoa am.ga das situaçõesclara.-» c definida-», do "pão-p5o,

queijo-queijo". Falta-lhe, entretan-to, certo eciuilibrio ou senso damedida.

NEZI A. CAMPOS (Jaú) —Para mandar colaboração ao ''OTico-Tic" não é preciso ser assi-nante. ii.asta que a mesma estejabem feita e dentro do nosso pro-grania.

THE KING OF ENGLAND(Rio) — Sua letra está ainda mui-

to incerta, indecisa, denotando cara-ter em formação. Vé-se, entretan-to, alguma bondade, generosidade,franqueza e inconstância.

MA.VACA' (Rio) — Grafia decriatura, fina, amável, delicada, in-leligente e caprichosa. Tem aindabastante firmeza nas suas opiniões,iniciativa própria, espirito poético

e sonhador.

JOAQUIM P. SOARES (?) —A» historietas que enviou serão publicadas. Continue.

FLOR DOS PRADOS (Rio.— Sua letra está tambem indecisa.indicando espirito maleavel, aco-modaticio, versátil.

Para «aber o horóscopo das pes->o;i- nascidas em Novembro queiraler o que já disse pouco antes .aoconsulente Fructuoso de Carvalho.

XELIiV GAGUARDO (Reci-i\. 1 — o horóscopo das pessoasnascidas a 18 de Maio c este: "São

bastante inteligentes, com habilida-de manual, amigas do luxo. de se.apresentarem bem e serem corte-

^/''êà__%^

jadas. Têm grande orgulho do seunome de familia e como são exa-geradas em tudo. sofrerão do estomago ç <los intestinos pelos exces-sos á mesa. Têm gênio bilioso e co-lerico, não sendo, por isso, felizes".

MARIA FERNANDES (RioPreto i — Letra pequenina e re-doudilíha indicando pessoa meti-cukxsa, econômica, delicada, bon-dosa. diligente.

Vê-se tambem que é simples, des-pretencio.a. afavel.

Para saber o horóscopo das pes-soas nascidas em Maio queira ler

que digo antes á consulente Nel-by GagKardo, do Recife.

AÍ.DIXA PIRES (Baia. —Pôde mandar a colaboração a quese refere, pois será publicada se es-tiver nas condições requeridas.Quanto ao horóscopo dos nascidosa 13 de Janeiro é este:"São diplomatas, têm altas aspi-ções, sendo amigos nobres e leais.Com facilidade farão fortuna, poisserão muito felizes no comerei..Gosarão boa saúde, sendo, porém,sujeitos a quedas c desastres cotaferimentos nos pés e nas pernas".

NILDO C. (Rio) — Na pape-laria Pimenta de Mello, á rua Si-chet numero 34 e ai encontrará oilivros de monólogos, comédias epoesia-s infantis que deseja.

Para sal>er o horóscopo das pes»soas nascidas em Julho veja o quecu disse antes a Mtlc Caraban.

EDDIE POLO (S. Paulo) —Devia ter escrito cm papel sempauta para se poder fazer o est.. <i«.grafologico que pede.

Quant oás pessoas nascidas em 10de Março têm o seguinte horosco-P>:

"Sao generosas demais, quasi

perdulárias gastando seu dinheiroem tolices. Tem vocação acentuada

tara a. artes, especialmente a pec-sia e a pintura. São entretanto,muito tímidas, o que lhe. i_ per-der o mérito, que não pode apa'.'--rer devido á excessiva timid _"'.

DR. SABE TüÒO

Page 31: -XjqiO J£l - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01357.pdf · (J 1 ICO- J I c o O primeiro dente — 7 — üiiitiiti-u t!>::i Reinava em casa muita satisfação

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO O cão sem dono

ULí/ (i \ W^P /__W_7_H

Chiquinho r.pesar de travesso tinha uma boa indo*le. Havia por ali um cão sem dono, que vinha todos osdias deitar-se á sua porta, e o menino com pena da suainagreza dava-lhe comida.

O cão engordou e já tinha grande afeição pelo sc-t*bemfeitor. Um belo dia o cão desapareceu Passadosmuitos meses. Chiquinho foi passear na roça e. ao pas-sar por uma estrada, ouviu...

. . . gritus atras de si. Voltou-se e viu uma vacca corren-do em sua direção. Julgou-se perdido porquronde refugiar-se, e pôs-se a correr. Benjamim caiu e,assim ficou. v

m !_.¦ ¦ —"-e^_ ™ ,mm- i —¦¦¦¦¦- i ¦ — ¦ ¦ ,. ¦_¦_ H-.M.-K. ~' ' ¦ " ""¦ ¦ -*—— ¦ ^^

— — *mmm-r.w ¦'¦¦ —^*^ i ¦ m 'T_P~I¦—_¦""»—^«^^*"**_}

^Lw _^Hn \^B ^^^______^^___4 fi"-'"" V"-/^^- _* f -^sív^^v^ ^t*--- ¦**¦¦¦v^a^/jb ^ ___ _^^^^^^^^^

__r '

,*__ KgS I -s.7 *» Y\^_if_\£. _i _*^ • __ _^^^ <- ^^

X/^** _¦______> ^-^ ' *** ^sS5j_r'"f v> ¦ ^*_JL/ /\ n__w_ ^v_. y . ,jÊri^>7r~/^Zvr]wÀm¥ *x l » - ¦_ PI*''"- 7yy \ ( / <^^^ V^__/ ___P\_^^^ A _^ -'*\. íl -^ L*\T ( / \_\ i v\ '

...para fingir-se morto. A vaca já vinha perto, masde repente parou. Voltando-se, Chiquinho viu que umcão obrigara o animal a estacar, agarrando-o pelo fo-:inho. Surgiu muita gente de...

...toda a parte. A vaca foi amarrada e conduzida aocurral de onde fugira. Cl cão salvador íoi aquellemesmo que Chiquinho por tanto, tempo alimentou, e_que um dia desapareceu.

Ao ver Chiquinho, o cão pôs-se a pular, a ganir e alamber-lhe as mãos. O menino penalisado abraçou-o.Depois, o cão entrou numa casa Droxima. Já nâ_ erao cão sem dono.