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21 de Dezembro de 2012, O fim do Mundo! No calendário dos Maias Camilo Martins

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21 de Dezembro de 2012, O fim do Mundo!

No calendário dos Maias

Camilo Martins

É o fim do mundo mesmo...

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Essa expressão se tornou um ditado para todas as coisas que vemos e não queremos nem acreditar por serem bizarras ou mesmo por que são absurdas no sentido ético da vida. Por que de uma maneira geral, associamos o fim do mundo às coisas mais improváveis que imaginamos, acontecerão nesta ocasião, do fim do nosso planeta. Na verdade se tornou uma cultura o pensar sobre o fim de todas as coisas. Cada país, cada lugar, por mais remoto que seja, cada povo, tem a sua maneira de enxergar esse cataclísmico final da história da humanidade como habitante do planeta terra. Dos mais moderados aos mais exagerados e ridículos modos, dentro da mais fiel crença e fé. São pessoas simples do povo e homens destacados da sociedade. Inteligentes e incultos. Sábios e ignorantes. Todos têm a sua maneira de crer, interpretar e disseminar, até, essa “novidade” apocalíptica, que surge a cada dia. São ideias inovadoras e interpretações fantásticas em mentes criativíssimas, para contar de um evento que atingirá a todo o mundo, e, portanto, os indivíduos tem que atentar para o fato e dar o seu devido crédito, sob pena de serem excluídos de uma possível maneira, que sempre existe, de salvar se da extinção. Cada povo tem o seu “profeta” à altura de sua ignorância. Em todas as épocas surgem os que se dizem enviados e iluminados para transmitir a mensagem que um ser superior lhe designou passar ao mundo. Para que ninguém dê a desculpa que não foi avisado ou que foi pego de surpresa. E não é difícil associar esses “profetas” a pessoas que ou tem distúrbios mentais, querem se promover, e, até mesmo, aproveitarem se da situação para terem uma vida recheada de regalias, entre elas uma gorda conta bancária para suprir todas as suas necessidades por muito mais tempo, enquanto o fim não chega! “É o fim do mundo mesmo!

Uma antiga história verdadeira do fim do mundo

A Arca de Noé segundo Edward Hicks No livro mais lido e distribuído da humanidade, com mais de seis bilhões, hoje, em circulação, a Bíblia, nos traz a história da destruição do mundo por um dilúvio, pelo Criador de todas as coisas, Deus. A humanidade era má e os pensamentos do seu coração eram só maldade continuamente. Então o Altíssimo resolveu que salvaria quem quisesse se salvar. Assim encarregou um, que ainda se mantinha fiel, Noé, o justo, a fabricar uma arca, um barco tão grande que pudesse caber todos os que estivessem dispostos a acreditar. Assim, depois de cento e vinte anos, segundo o relato bíblico, o velho Noé, terminando a construção e sua pregação do fim do mundo, através de um dilúvio, aguardou as ordens do seu comandante para a navegação, sem leme, sem remo, sem motor, sem âncora, sem bússola, sem um astrolábio e, principalmente, sem rumo. Os entendidos de hoje, físicos, matemáticos, engenheiros navais, entre outros, dizem e afirmam categoricamente que com as dimensões, altura, largura e cumprimento, um barco assim, jamais conseguiria sequer flutuar, portanto, negam o fato de que Noé possa ter feito algo assim, sem nenhuma experiência em construção de barco ou navegação, pois até aquele tempo nunca havia, sequer, chovido. Dizem que tudo isso é pura lenda, fábula criada por pessoas que queriam de um jeito ou de outro dominar as outras, impondo a elas estórias de uma punição severa, do céu, caso não obedecessem. Na verdade esses incrédulos não querem desacreditar Noé, pois este esta apenas o que seguia as instruções de Deus, eles querem fazer desacreditar do próprio Deus. É importante dizer que Deus não está preocupado em quem não acredita nEle. Se o homem acreditar, Ele existe e se o homem não acreditar, Ele existe do mesmo jeito. Portanto, o benefício do crer é para o ser humano, não para Deus. Deus habita em um

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plano superior e está interessado nos que acreditam e tem fé nEle. Bem, nos cálculos deles não faz sentido uma nave tão grande e esquisita assim... Mas, ocorre, que o construtor era Noé, mas o arquiteto era Deus, que tudo pode, Ele tem o poder, faz e desfaz, segundo a sua boa vontade. Para completar a incredulidade vem o fato dos animais na arca, Gn 7:2-3 – “De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra” e guiados por anjos entram no grande barco e são acomodados, cada um no seu compartimento próprio. A história bíblica é, principalmente, de um milagre de renovação de toda a raça humana, de plantas carnívoras e venenosas que se espalhavam rapidamente, insetos em quantidade devastadora, anfíbios monstruosos, víboras, cobras venenosíssimas e dos animais terríveis que se proliferavam com tamanha rapidez que já estavam quase na mesma proporção de habitantes, que não eram poucos. Em seu livro intitulado “O dilúvio”, Alfred M. Helowinkel, afirma que “é razoável acreditar que a população nos tempos de Noé era pelo menos igual a de hoje em dia, houve tempo suficiente para um crescimento tal, e as condições físicas do nosso planeta eram totalmente favoráveis.” Entre esses animais estavam os dinossauros em todas as suas variadas espécies, encontrados, hoje, largamente em todas as partes do planeta, soterrados, quer nas colinas ou em vales. Foi aí que eles foram destruídos e não em mudanças de eras glaciais ou um aquecimento fora do comum do planeta. Portanto, as evidencias do dilúvio bíblico estão por todas as partes e centenas cemitérios de dinossauros foram descobertos em muitos países.

Dinossauros: Uma ameaça do fim do mundo

“O dilúvio foi um acontecimento que apanhou muita gente de surpresa. Os dinossauros incluem-se nesta “gente”. Em vários lugares do mundo são descobertos cemitérios de dinossauros, indicadores de rápido soterramento. Em Dezembro de 2007, foram desenterrados, na Espanha, 8.000 restos fósseis pertencentes a diferentes espécies de dinossauros. O paleontólogo da Universidade de Portsmouth, Narren Daish, disse que “ter tantos dinossauros reunidos no mesmo espaço é um grande feito“. No mesmo local foram encontrados, também, fósseis de tartarugas e crocodilos. Os restos fósseis destes animais estavam no meio de sedimentos, o que nos sugere água. José Luis Sanz, paleontólogo da Universidade Autónoma de Madrid, disse: “Uma inundação talvez tenha sido responsável pela acumulação de carcaças“. Mas que grande inundação deve ter sido. Com que frequência vemos tartarugas e crocodilos a afogarem-se numa inundação? Em Outubro de 2008 foi reportado o descobrimento de um cemitério de dinossauros em Utah, nos Estados Unidos da América. Entre os dinossauros encontrados no mesmo local encontram-se restos fósseis tanto de herbívoros como de carnívoros. Será que os carnívoros estavam a caçar os herbívoros até que as águas os apanharam a todos? Ou será que tanto carnívoros como herbívoros estavam a tentar escapar ao avanço das águas? Em Dezembro de 2008, foi anunciada a descoberta de mais de 7600 fósseis de dinossauros na China. Como é que todos estes fósseis foram preservados? Os geólogos disseram que talvez uma erupção vulcânica tenha sido fatal para os dinossauros e, mais tarde, uma inundação trouxe os fósseis para o lugar onde foram encontrados. Erupção vulcânica… inundação… já li isto em qualquer lado da Bíblia… Em Outubro de 2007, foram descobertos 187 dinossauros na Mongólia, na Ásia. Os autores da descoberta colocaram as hipóteses de os dinossauros terem morrido através de envenenamento, doença ou algum tipo de catástrofe natural. Quão credível é a hipótese de 187 dinossauros terem sido envenenados ao mesmo tempo e morrido no mesmo lugar? A hipótese da doença é mais razoável do que a do envenenamento, no entanto, como explicar o soterramento rápido dos animais? Os dinossauros não podiam morrer e ficar deitados no solo, pois não fossilizariam. Uma inundação é uma hipótese bem mais plausível. Em Abril de 2006, foram descobertos, na Argentina, restos fósseis de, pelo menos, 7 daqueles que os paleontólogos dizem ser os maiores dinossauros de sempre. Rodolfo Coria, o especialista em dinossauros

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que comandava a expedição, disse que os dinossauros não indicavam sinais de doença e que eles foram, aparentemente, vítimas de um evento catastrófico repentino. No ano de 2009, um novo cemitério de dinossauros foi descoberto na China. Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago, adiantou que estes dinossauros ficaram presos na lama. Como é que eles se deixaram surpreender pela lama? Será que a lama os “apanhou” após se romperem as fontes do abismo (Génesis 7:11)? Tudo isto é evidência de um dilúvio que apanhou todos de surpresa, menos Noé e sua família, e que cobriu toda a Terra. Este dilúvio deixou as suas marcas, para que hoje nós pudessemos vê-las e não ter desculpa para ignorar esta catástrofe. Se podemos confiar na Bíblia quando esta nos fala do passado, também podemos confiar nela quando ela nos fala de eventos futuros.” (www.alogicadosabino.wordpress.com) Por outro lado há os que não acreditam no fato de um dilúvio universal por pensarem que Deus é bonzinho e que jamais destruiria a terra e tudo de tão belo que Ele mesmo criou. Deus é amor, dizem, e como o amor pode ser compatível com um pensamento desses, de dor, sofrimento e destruição? Não, isso não. Mas o mesmo Deus que é bom, que é amor, é, também, justiça. Os motivos que fizeram com que Deus tomasse essa decisão estão expostos na bíblia e se há outros ainda e Ele não revelou, deixemos esse mistério pra Ele, e, se algum dia Ele quiser revelar, tudo bem, será revelado a quem lhe aprouver.

A Torre de Babel

O medo do fim do mundo

Vem, pois, dos primórdios do tempo o medo de um cataclismo planetário que interrompa o ciclo de vida na terra. Assim, Nimrod (também grafado Ninrode ou Nemrod) é um personagem biblico descrito como o primeiro poderoso na terra (Génesis 10:8; 1 Crónicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que era filho de Noé. A Collier’s Encyclopedia afirma: "Os peritos têm tentado, sem real êxito, identificar Ninrode com diversos reis, heróis, ou deidades antigas, dentre eles Merodaque [Marduque ou Marduc], um deus assírio-babilônico; Gilgamés [Gilgamesh], um herói babilônio que se tornou famoso como caçador; e Órion, um caçador da mitologia clássica". Na verdade, pouco mais se sabe sobre este governante do que aquilo que a Bíblia menciona. No entanto, a tradição árabe menciona-o. O nome, como Nimrude ou Nimroude, ocorre em designações de lugares no Próximo Oriente. Poemas didáticos sumério-acadianos relatam os seus feitos heróicos. E Josefo, historiador judeu, refere-se nominalmente a ele. Segundo a tradição religiosa, Nimrod foi executado devido à sua rebelião contra Javé, o Deus de Noé. Os seguidores de Ninrode consideraram a sua morte violenta uma tragédia ou calamidade, e o deificaram. Comemoravam a sua morte anualmente no primeiro e segundo dia do mês lunar de Tamuz, quando as mulheres choravam o seu ídolo. Em Gn 10:8,9, Ninrode é chamado gibbor, «guerreiro». Ele era habilidoso como lutador, matador e caçador, três coisas nas quais os homens encontram muita glória, desde a Antigüidade até hoje. Os estudiosos comparam-no com Sargão, de Agade (cerca de 2330 A.C.), que também foi grande guerreiro e caçador, e que veio a tornar-se um dos remotos líderes assírios. Não há que duvidar que homens da estirpe de Ninrode e Sargão deixaram muitas lendas, que se desenvolveram em torno de suas pessoas. A semelhança de certos heróis gregos, foram reputados semideuses ou «heróis», no sentido grego desse vocábulo. Divindades como Ninurta (Nimurda), e outros deuses babilônios e assírios da guerra e da caça, eram incensados da mesma maneira que Ninrode o foi. Por essa razão, os eruditos supõem que Ninrode represente alguma antiga mitologia que mais fazia parte da religião do que da história. E outros vêem em Ninrode o protótipo de Nino, o fundador clássico da cidade de Nínive. Ou, talvez, ele tenha sido o mesmo Gilgamés, um rei-heróico épico de Ereque (cerca de 2700 A.C.). Havia um antiqüíssimo provérbio aplicado a ele: «como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor» (Gn 10:9). Ainda outros estudiosos procuram encontrar alguma ligação entre

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Ninrode e Marduque, uma das principais divindades babilônicas. Os estudiosos conservadores, naturalmente, contentam-se somente com a interpretação que vê Ninrode como uma personagem histórica, sem importar se lendas e mitos vieram a vincular-se mais tarde a seu nome, incluindo noções de divindade. É curioso, para dizer o mínimo, que muitos nomes locativos, na Babilônia, reflitam esse nome, como Birs Ninrud, Tell Nimrud (perto de Bagdá) e o cômoro de Ninrode (antiga Cala). — Essa circunstância ilustra o fato de que havia uma rica tradição em torno de sua pessoa. O reino ou «terra de Ninrode» (Mq 5:6), refere-se à região adjacente à Assíria, a qual incluía as grandes cidades de Babel, Ereque (Warka), Acade (Agade), além de várias outras, na «terra de Sinear» (Gn 10:20; 11:2). O trecho de Gn 10:11 relata como Ninrode fundou Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resen. Se, realmente, ele foi uma personagem histórica, então floresceu em cerca de 2450 A.C. Os muitos nomes de lugares que incorporam o seu nome emprestam crença à sua historicidade, embora saibamos tão pouco a seu respeito. Poderia ter-se seguido a sua deificação, fazendo com que seu nome se misturasse com religiões subseqüentes. Se o Cuxe babilônico tiver de ser identificado com Quis (conforme alguns estudiosos supõem), então já teremos um pouco mais de informações sobre o reino fundado por Ninrode. A dinastia de Quis teve vinte e três reis que representaram a primeira dinastia mesopotâmica, e que governou pouco tempo depois do dilúvio de Noé. (www.wikipedia.com.br). Poderoso como era, Ninrode, lembrou se da história do dilúvio e teve medo, pois mesmo como um rei e “poderoso caçador diante do Senhor”, ele não teria poder sobre as forças da natureza. Começou a apregoar que poderia acontecer tudo outra vez. Mesmo sabendo que havia um pacto de Deus com Noé, que não destruiria a terra novamente com águas de dilúvio, inclusive para isso colocando Deus no céu um arco íris, como prova de uma aliança eterna com seu servo Noé. Ordenou, então, a construção de uma grande torre, que tocasse mesmo as nuvens e que abrigasse toda a população das águas vindouras. Assim ficariam protegidos e não morreriam. A construção avançava mais e mais e a torre já estava mesmo bem alta, quando Deus resolveu intervir no projeto. Não era propósito de Deus, o criador, que suas criaturas ficassem ali, amontoadas, como um cardume de peixes ou um enxame de abelhas, mas que tomassem rumos e enchessem a terra, conforme a ordem original dada ao primeiro par, Adão e Eva: “Crescei e multiplicai e enchei a terra”.

Informações sobre Babel (Não a torre original, de Ninrode)

Babel, capital do Império babilônico, era uma cidade-estado extremamente rica e poderosa. Era um centro político, militar, cultural e econômico do mundo antigo. Tal qual cidades como Nova York e Paris, nos dias atuais, ela recebia grande número de imigrantes de diversas nacionalidades, cada qual falando um idioma diferente. O plano interno da Babilônia — seus bairros e ruas principais — tinha sido estabelecido muito antes do império neobabilônio. Na área residencial do cômoro Merkez, onde se obteve acesso aos níveis mais antigos, o padrão de ruas tinha mudado muito pouco ao longo dos séculos desde a ocupação cassita. Os reis assírios, em especial Esarhadon, tinham contribuído para a beatificação da cidade — sobretudo Esagila, o principal santuário de Marduk —, revestindo algumas ruas com reboco e reparado as defesas. Entretanto, o projeto de converter a Babilônia numa metrópole suficientemente grandiosa para representar as aspirações de um império foi iniciado por seu pai, Nabopolassar. Ele iniciou o trabalho no Palácio Sul, sua residência, construiu um templo para Ninurta, as muralhas do cais do Arahru (como o Eufrates era então chamado) e em 610 a.e.c., iniciou o mais ambicioso de todos os empreendimentos arquitetônicos, a reconstrução de Etemenanki, “Fundação do Céu e da Terra”, como a “Torre de Babel” ou zigurate era chamada.

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Contexto Histórico e Linguístico

"A Confusão das Línguas" por Gustave Doré (1865)

A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História. Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verbo ba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre. A Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e do Basco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral. O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel. Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e o Elamita, entre outros.Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo para Ninrode, foi também um constructor do templo de Eridu.

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Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão. Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia, Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia. Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "1Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

O Etemenanki: O zigurate da Babilónia

(Dur-Untash, ou Choqa Zanbil, construído no século XIII a.C. por Untash Napirisha e localizado perto de Susa, Irã é um dos mais preservados zigurates do mundo)

Em 440 a.C. Heródoto escreveu:

A parede exterior da Babilónia é a principal defesa da cidade. Há, contudo, uma segunda parede interior, de menor espessura que a primeira, mas não muito inferior a ela [parede exterior] em força. O centro de cada divisão da cidade era ocupado por uma fortaleza. Numa ficava o palácio dos reis, rodeado por um muro de grande força e tamanho: na outra estava o sagrado recinto de Júpiter (Zeus) Belus, um cerco quadrado de 201 m de cada lado, com portões de latão sólido; que também lá estavam no meu tempo. No meio do recinto estava uma torre de mampostería sólida, de 201 m em comprimento e largura, sobre a qual estava erguida uma segunda torre, e nessa uma terceira, e assim até oito. A ascensão até ao topo está do lado de fora, por um caminho que rodeia todas as torres. Quando se está a meio do caminho, há um lugar para descansar e assentos, onde as pessoas se podem sentar por algum tempo no seu caminho até ao topo. Na torre do topo há um templo espaçoso, e dentro do templo está um sofá de tamanho invulgar, ricamente adornado, com uma mesa dourada ao seu lado. Não há estátua de espécie alguma nesse sítio, nem é a câmara ocupada de noite por alguém a não ser por uma mulher nativa, que, como os Caldeus, os sacerdotes deste deus, afirmam, é escolhida para si próprio pela divindade, de todas as mulheres da terra. Pensa-se que esta Torre de Júpiter Belus se refere ao deus acadiano Bel, cujo nome foi helenizado por Heródoto para Zeus Belus. É provável que corresponda ao gigantesco zigurate a Marduk (Etemenanki), um antigo zigurate que foi abandonado, caindo em ruínas devido a abalos sísmicos, e relâmpagos a danificar o barro. Este enorme zigurate, e a sua queda são vistos por muitos académicos como tendo inspirado a história da Torre de Babel. Contudo, também se encaixaria bem na narrativa Bíblica — dando algum suporto arqueológico para a história. Mais provas podem ser recolhidas daquilo que o Rei Nabucodonosor inscreveu nas ruínas do seu zigurate.

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Em 570 a.C., Nabucodonosor II da Babilónia, procurando restaurar o zigurate, escreveu sobre o seu estado arruinado: Um antigo rei construiu o Templo das Sete Luzes da Terra, mas ele não completou a sua cabeça. Desde um tempo remoto, as pessoas tinham-no abandonado, sem a ordem a expressar as suas palavras. Desde aquele tempo terramotos e relâmpagos tinham dispersado o seu barro secado pelo sol; os tijolos da cobertura tinham-se rachado, e a terra do interior tinha sido dispersada em montes. Merodach, o grande senhor, excitou a minha mente para reparar este edifício. Eu não mudei o local, nem retirei eu a pedra da fundação ? como tinha sido feito em tempos anteriores. Por nisso eu fundei-a, eu fi-la; como tinha sido em dias antigos, assim eu exaltei o topo.

Noutras fontesA destruição

Não é mencionado no relato do Gênesis que Deus destruiu directamente a torre; contudo, os relatos no Livro dos Jubileus, em Cornelius Alexandre (frag. 10), Abydenus (frags. 5 and 6), Flávio Josefo (Antiguidades Judaicas 1.4.3), e os Oráculos Sibilinos (iii. 117-129) atestam a tradição de que Deus derrubou a torre com um grande vento.

Jubileus

O Livro dos Jubileus, que se sabe ter sido usado entre pelo menos 200 a.C. e 90 d.C., contém um dos relatos mais detalhados alguma vez encontrados sobre a Torre.E eles começaram a construir, e na quarta semana fizeram tijolos com fogo, e os tijolos serviram-lhes para pedra, e o barro com que os cimentaram juntos era asfalto que vem do mar, e das fontes de água na terra de Sinar. E eles construíram-no; a sua largura era de 203 tijolos, e a altura [de um tijolo] era o terço de um; a sua altura era de 5433 cúbitos e 2 palmos, e [a extensão de uma parede era] treze estádios [e da outra trinta estádios]. (Jubileus 10:20-21, tradução de Charles em 1913)Note que um estádio equivale a 185,4 metros e um cúbito a pouco mais de 0,5 metros.

Midrash

A Literatura Rabínica oferece muitos relatos diferentes sobre outras causas para a Torre de Babel ter sido construída, e sobre as intenções dos seus construtores. Na Mishná era vista como uma rebelião contra Deus. Uns midrash mais tardios registam que os construtores da Torre, chamados "a geração da secessão" nas fontes Judaicas, disseram: "Deus não tem o direito de escolher o mundo superior para Si próprio, e de deixar o mundo inferior para nós; por isso iremos construir uma torre, com um ídolo no topo segurando uma espada, para que pareça como se pretendesse guerrear com Deus" (Gen. R. xxxviii. 7; Tan., ed. Buber, Noah, xxvii. et seq.). A construção da Torre foi feita para desafiar não só Deus, mas também Abraão, que exortava os construtores a reverenciar. A passagem menciona que os construtores falavam palavras afiadas contra Deus, não citadas na Bíblia, dizendo que uma vez em cada 1656 anos, o céu abanava para que a água chovesse para a terra, por isso eles iram suportar isso com colunas para que não pudesse haver outra inundação (Gen. R. l.c.; Tan. l.c.; similarmente Flávo Josefo, "Ant." i. 4, § 2). Alguns entre essa geração pecaminosa até queriam pelejar contra Deus no céu (Talmude Sanhedrin 109a.) Eles foram encorajados nesta tarefa impensável pela noção de que setas que eles atiravam para o céu caíam a pingar com sangue, por isso o povo acreditava mesmo que podiam guerrear contra os habitantes dos céus (Sefer ha-Yashar, Noah, ed. Leghorn, 12b). Segundo Josefo e Midrash Pirke R. El. xxiv., foi principalmente Nimrod quem persuadiu os seus contemporâneos a construir a Torre, enquanto que outras fontes rabínicas afirmam, pelo contrário, que Nimrod estava separado dos construtores.

Apocalipse de Baruque

O terceiro livro de Baruque, ou, Apocalipse de Baruque (3 Baruque), conhecido apenas de cópias Gregas e Eslavas, parece aludir à Torre, e pode ser consistente com a tradição Judaica. Nele, Baruque é primeiro levado (numa visão) a ver o local de repouso das almas "daqueles que construíram a torre da

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discórdia contra Deus, e o Senhor baniu-os." A seguir é-lhe mostrado outro lugar, e lá, ocupando a forma de cães, Aqueles que deram a sugestão de construir a torre, por aqueles que vós vistes conduzirem multidões de ambos homens e mulheres, a fazerem tijolos; entre quem, uma mulher que fazia tijolos não era autorizada a ser libertada na hora do parto, mas trazida à frente enquanto estava a fazer tijolos, e carregava o seu filho no seu avental, e continuava a fazer tijolos. E o Senhor apareceu-lhes e confundiu a sua fala, quando eles tinham construído a torre à altura de quatrocentos e sessenta e três cúbitos. E eles pegaram numa broca, e procuraram perfurar os céus, dizendo, Veja-mos se o céu é feito de barro, ou de latão, ou de ferro. Quando Deus viu isto Ele não os permitiu, e castigou-os com cegueira e confusão da fala, e tornou-os no que vistes. (Apocalipse grego de Baruque, 3:5-8)

Alcorão e tradições Islâmicas

Embora não mencionada pelo nome, o Alcorão tem uma história com parecenças com a história Bíblica da Torre de Babel, embora localizada no Egipto de Moisés. Em Sura 28:38 e 40:36-37 o Faraó pede a Haman para lhe construir uma torre de barro para que ele possa subir até ao céu e confrontar o Deus de Moisés. Outra história em Sura 2:96 menciona o nome de Babil, mas dá poucos detalhes adicionais sobre isso. Contudo, o conto aparece mais completo em escritos Islâmicos de Yaqut (i, 448 f.) e de Lisan el-'Arab (xiii. 72), mas sem a torre: os povos foram varridos por ventos até à planície que foi depois chamada "Babil", onde lhes foram designadas as suas línguas separadas por Alá, e foram depois espalhados da mesma forma. Na História dos Profetas e Reis pelo historiador Muçulmano Tabari do século XIX, é dada uma versão mais completa: Nimrod faz a torre ser construída em Babil, Alá destrói-a, e a língua da humanidade, previamente o Siríaco, é então confundida em 72 linguagens. Abu al-Fida, outro historiador Muçulmano do século XIII, relata a mesma história, adicionando que o patriarca Éber (um antepassado de Abraão) tinha sido autorizado a manter a língua original, neste caso o Hebraico, porque ele não participava na construção.

Outras tradições

Várias tradições similares à da Torre de Babel são encontradas na América Central. Uma diz que Xelhua, um dos sete gigantes salvos do dilúvio, construiu a Grande Pirâmide de Cholula para desafiar o Céu. Os deuses destruíram-no com fogo e confundiram a linguagem dos construtores. O Dominicano Diego Duran (1537-1588) disse ter ouvido este relato de um sacerdote com 100 anos em Cholula, pouco depois da conquista do México. Outra lenda, atribuída pelo historiador nativo Don Ferdinand d'Alva Ixtilxochitl (c. 1565-1648) aos antigos Toltecas, diz que depois dos homens se terem multiplicado após um grande dilúvio, eles erigiram um alto zacuali ou torre, para se preservarem no caso de um segundo dilúvio. Contudo, as suas línguas foram confundidas e eles foram para diferentes partes da terra. Outra lenda ainda, atribuída aos Índios Tohono O'odham ou Papago, afirma que Montezuma escapou a uma grande inundação, depois tornou-se mau e tentou construir uma casa que chegasse ao céu, mas o Grande Espírito destruiu-a com relâmpagos. Rastos de uma história um pouco parecida também têm sido citados entre os Tarus do Nepal e do Norte da Índia (Relatório do Census de Bengal, 1872, p. 160); e de acordo com David Livingstone, os Africanos que ele conhecera e que viviam junto ao Lago Ngami em 1879 tinham uma tradição assim, mas com as cabeças dos construtores a serem "partidas pela queda do scaffolding" (Missionary Travels, cap. 26)O mito Estónio " do Cozinhado das Línguas " (Kohl, Reisen in die 'Ostseeprovinzen, ii. 251-255) também tem sido comparado, assim como a lenda Australiana da origem da diversidade das falas (Gerstacker, Reisen, vol. iv. pp. 381 seq.).

Altura e largura

A altura da torre é matéria de especulação, mas visto que a torre pode ser simbolicamente considerada uma precursora do desejo do homem de construir edifícios altos pela História, a sua altura é um aspecto significativo do seu mythos. A Torre histórica encomendada por Nabucodonosor a cerca de 560 a.C. na forma de um zigurate de oito níveis é vista pelos historiadores como tendo cerca de 2089 metros de altura e 100 de largura.

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A Torre de Babel Bíblica contudo, teria sido construída 2000 anos antes. A narrativa no livro do Génesis não menciona a altura da torre, e por isso não tem sido um grande tema de debate entre fundamentalistas Cristãos. Há, porém, pelo menos duas fontes extra-canônicas que mencionam a altura da torre. O Livro dos Jubileus menciona a altura da torre como sendo de 5433 cúbitos e 2 palmos (2484 metros de altura). Isto seria aproximadamente quatro vezes mais alto do que as estruturas mais altas do mundo de hoje e em toda a história humana. Tal afirmação seria considerada mítica para a maioria dos estudiosos, visto que construtores em tais tempos antigos seriam considerados incapazes de construir uma estrutura de quase 2,5 quilómetros de altura. A outra fonte extra-canônica é encontrada no Terceiro Apocalipse de Baruch; menciona que a 'torre da discórdia' alcançava uma altura de 463 cúbitos (212 metros de altura). Isto seria mais alto do que qualquer outra estrutura construída no mundo antigo, como a Pirâmide de Quéops em Gizé, Egito e mais alta do que qualquer estrutura construída na história humana até à construção da Torre Eiffel em 1889. Uma torre de tal altura no mundo antigo teria sido tão incrível ao ponto de merecer a sua reputação e menção na Bíblia e outros textos históricos.

Filósofo Teutônico

Jacob Boehme defende, em seu livro "Quarenta Questões Sobre a Alma", que a torre simboliza a confusão das "falsas religiões" que a humanidade teria construído para voltar ao céu. Em seus textos, afirma que cada um pode "falar" com Deus diretamente sem intermediários e identificar a Escola de Mistério. (www.wikipedia.com.br)

Sodoma e Gomorra destruídas: O fim do mundo

São 5 as cidades destruídas no vale de Sidim: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela ou Zoar.

Sodoma e Gomorra (do hebraico ְסדֹום Sodom e ֲעמֹוָרה Amorah ) são, de acordo com a Bíblia judaico-cristã, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo e enxofre descido do céu. Segundo o relato bíblico, as cidades e os seus habitantes foram destruídos por Deus devido a prática de actos imorais. Entretanto, arquelogistas não encontraram nenhuma evidência significativa da existência de Sodoma e Gomorra. A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estado do Vale de Sidim, no Mar Salgado ou Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também é chamada de Zoar). O Vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco[3]. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do Mar Salgado, actualmente submerso pelas suas águas salgadas. A região é chamada em hebraico de Kikkár que significa "bacia". A pequena península na margem oriental do Mar Salgado, é chamada em árabe de El-Lisan que significa "a língua". Desde a península de El-Lisan ao extremo sul, se estenderia o Vale de Sidim. O seu fundo registra uma profundidade de 15 a 20 metros, enquanto para norte da península, o fundo desce rapidamente para uma profundidade de 400 metros.

Os Crimes de Sodoma

Segundo a bíblia, o motivo da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra foram a perversidade de seus habitantes e a imoralidade e a desobediência ao Senhor. Após o retorno de Abraão do Egipto, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus[4]. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma com o patriarca Abraão, e com o seu sobrinho, Ló.

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Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitabilidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Mishnah, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica. Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma" (midat sdom) na qual os visitantes eram obrigados a dormir. Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se eram mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama.

A Destruição das Cidades

Segundo o livro de Gênesis, dois anjos de Deus dizem a Abraão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se têm multiplicado, e porquanto o seu pecado se têm agravado muito". Abraão então intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus ao final lhe responde se houvesse em Sodoma dez pessoas justas, a cidade não seria destruída. Nesse mesmo dia, os dois anjos que visitaram Abraão descem à cidade e são hospedados na casa de Ló. Antes de se deitarem, os homens da cidade cercaram a casa de Ló para terem relações sexuais com seus dois hóspedes. Ló então sai na defesa dos anjos, oferecendo suas filhas virgens para saciar o desejo da multidão. Ferindo com cegueira os homens que estavam junto á porta da casa de Ló, os anjos retiram o patriarca e sua família da cidade e lhes dá a ordem de seguirem sempre em direção das montanha sem olharem para trás. Então, de acordo com Gênesis, inicia-se a destruição de Sodoma e de toda a planície daquela região.(Fonte: http://pt.wikipedia.org) Disse, pois, o Senhor: O clamor de Sodoma e Gomorra aumentou, e o seu pecado agravou-se extraordinariamente. Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do céu; e destruiu essas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes da cidade, e toda a verdura da terra. E a mulher de Ló, tendo olhado para trás, ficou convertida numa estátua de sal. E viu que se elevavam da terra cinzas inflamadas, como o fumo de uma fornalha (Gn 18.20; 19.24, 26, 28). A sinistra força dessa narrativa bíblica tem impressionado profundamente os ânimos dos homens em todos os tempos. Sodoma e Gomorra tornaram-se símbolos de vício e iniqüidade e sinônimos de aniquilação completa. Incessantemente, o terrível e inexplicável acontecimento deve ter inflamado a fantasia dos homens, como o demonstram numerosos relatos dos tempos passados. Devem ter ocorrido coisas estranhas e absolutamente inacreditáveis no mar Morto, o mar salgado, onde, de acordo com a Bíblia, ocorreu a catástrofe. Segundo uma tradição, durante o cerco de Jerusalém, no ano 70 da nossa era, um general romano, Tito, condenou alguns escravos a morte. Submeteu-os a um breve julgamento e mandou encadeá-los todos juntos e jogá-los no mar, próximo ao monte de Moab. Os condenados, porém, não se afogaram. Repetidamente foram jogados ao mar e todas às vezes, como cortiças, vinham dar em terra. O inexplicável fenômeno impressionou Tito de tal modo que ele acabou por perdoar os pobres criminosos. Flavius Josephus, historiador judeu que viveu os últimos anos da sua vida em Roma, cita repetidamente um "lago de asfalto". Os gregos falavam com insistência em gases venenosos que se desprenderiam por toda parte nesse mar, e os árabes diziam que havia muito nenhuma ave conseguia voar até a outra margem. Segundo eles, ao sobrevoá-lo, as aves se precipitavam subitamente na água, mortas.(Fonte: http://www.misteriosantigos.com)

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Para o povo de Jericó foi o fim do mundo

Morte e destruição anunciadas

Outro anúncio de destruição iminente foi o do povo Hebreu na tomada de jericó. Certamente foi assustador para todos os habitantes daquela remota cidade há uns doze kilometros a leste, de onde estava o acampamento hebreu, Sitim, na região de Canaã. Jericó é mencionada mais de 70 vezes na Bíblia Hebraica. Antes da morte de Moisés, Deus é descrito como mostrando-lhe a Terra Prometida no quinto livro da Torá, Deuteronômio Jericó é um ponto de referência: "Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor lhe mostrou toda a terra de Gileade até Dã." (Deuteronômio 34:1). O Livro de Josué narra a famosa batalha de Jericó, afirmando que ela foi rodeada por sete vezes pelos Filhos de Israel até que as paredes vieram abaixo, após a qual Josué amaldiçoa a cidade: "Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas"(Josué 6:26). "Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram. Tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos. -- Josué 6:20-21" Segundo o Primeiro Livro dos Reis Jericó, séculos depois, um homem chamado Hiel de Betel reconstruiu Jericó e assim como Josué havia predito, ele perdeu seus filhos como resultado. (1 Reis 16:34) Jericó foi construída e reconstruída sete vezes, segundo dados arqueológicos recentes, portanto, sete povos, moradores daquela cidade, tiveram o seu apocalipse. O Livro de Jeremias descreve o fim do rei da Judéia, Zedequias, quando ele é capturado na região de Jericó: "Mas o exército dos caldeus os perseguiu e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó; eles o prenderam e o fizeram subir a Ribla, na terra de Hamate, a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que lhe pronunciou a sentença."(Jeremias 39:5). Jericó também é mencionada várias vezes no Novo Testamento, nos livros de Mateus, Marcos, Lucas e Hebreus. De acordo com a Mateus 20:29-30, Jesus curou dois cegos, quando ele e seus discípulos estavam saindo de Jericó. Em Marcos 10:46-52, Marcos conta a mesma história, só que ele só menciona um homem, Bartimeu. Assim como Marcos, Lucas menciona apenas um homem, mas ele difere em seu relato, dizendo que Jesus e seus apóstolos estavam se aproximando de Jericó. Algumas versões conciliariam esta traduzindo-a como "quase". Na Epístola aos Hebreus, o autor menciona a história do Antigo Testamento da destruição de Jericó, como uma exposição externa da fé. (Hebreus 11:30) Na Parábola do Bom Samaritano, Jesus menciona que um certo homem estava a caminho de Jericó.

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Geografia

Uma vista aérea de Jericó, mostrando as ruínas de Tell es-Sultan

Jericó está localizada a 258 m abaixo do nível do mar, em um oásis em Wadi Qelt, no Vale do Jordão. A fonte próxima de Ein es-Sultan produz 1.000 galões de água por minuto (3.8 m³/min), irrigando uns 2500 Acres (10 km²) através de múltiplos canais que se alimentam no rio Jordão, a 10 km de distância. A precipitação anual é de 160 mm, concentrada entre novembro e fevereiro. A temperatura média é de 15 °C em janeiro e 31 °C em agosto. A luz do sol é constante, o rico solo de aluvião, e a água em abundância da primavera sempre fizeram de Jericó um lugar atraente para a colonização.

Até um templo pode ter o seu fim do mundo

Sansão derruba o templo de Dagon: Mais de 3 mil mortos

Em Juízes 16:23- 30 narra a história do fim do mundo para, pelos menos três mil Filisteus. Eis o relato bíblico: Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer grande sacrifício a seu deus Dagon e para se alegrarem; e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. Vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.Alegrando-se-lhes o coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que nos divirta. Trouxeram Sansão do cárcere, o qual os divertia. Quando o fizeram estar em pé entre as colunas,disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas. Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia.Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez força sobre elas, com a mão direita em uma e com a esquerda na outra.

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E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, tomaram-no, subiram com ele e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Julgou ele a Israel vinte anos.

Fim do mundo em Jerusalém

Banho de sangue, o fim do mundo!

De todos os templos da Antiguidade, o mais célebre foi o de Jerusalém, que viria a ser o coração espiritual do judaísmo. O templo de Jerusalém tem três fases na sua história: o templo de Salomão, o templo pós-exílico e o templo de Herodes. Depois da transferência da Arca da Aliança para a Cidade Santa, David pensou na edificação de um templo ao Senhor, mas foi dissuadido pelo profeta Natã. Essa tarefa viria a ser completada pelo seu filho Salomão, em 970 a. C. O templo estava situado no meio de um amplo pátio, o qual, juntamente com o palácio real, ocupava uma vasta área. O templo era, assim, capela do palácio e templo dos súbditos do rei. No templo tiveram lugar alguns dos factos importantes da história de Israel, nomeadamente a coroação de todos os reis de Judá. Em 586 a. C. o templo foi destruído pelos Babilónios, que dele roubaram muitos objetos preciosos. Pouco se sabe da segunda fase do referido templo, que começou a ser erguido após o regresso dos Judeus do exílio, com a condição de serem devolvidos a Jerusalém os despojos de ouro e prata saqueados por Nabucodonosor. Mais tarde, Herodes engrandeceu e embelezou o templo com o intuito de conquistar a simpatia dos Judeus, tendo-se iniciado as obras em 20 a. C. As grandiosas obras herodianas só ficariam concluídas após dez anos de intensos trabalhos. Em 6 de agosto do ano 70, apesar da decisão contrária de Tito, o templo foi incendiado, o que provocou novamente a sua ruína. Jesus predisse sobre esse acontecimento ainda quando estava aqui na terra. Disse que não ficaria, do templo, pedra sobre pedra. Esta é a descrição que a escritora cristã Elen White faz da destruição de Jerusalém e de seu magnífico templo: “Durante sete anos um homem esteve a subir e a descer as ruas de Jerusalém, declarando as desgraças que sobreviriam à cidade. Este ser estranho foi preso e açoitado, mas aos insultos e maus tratos respondia somente: “Ai! ai de Jerusalém!” Ele foi morto no cerco que havia predito. Nenhum cristão pereceu na destruição de Jerusalém. Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. O general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente. O sinal prometido fora dado aos cristãos expectantes. Lucas 21:20, 21. Os acontecimentos foram encaminhados de tal modo que nem os judeus, nem os romanos impediriam a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus foram ao encalço de seu exército e, enquanto ambas as forças estavam assim completamente empenhadas em luta, os cristãos de todo o país tiveram o ensejo de escapar, sem ser molestados, rumo a um local seguro, a cidade de Pela. As forças judaicas, perseguindo a Céstio e seu exército, caíram sobre sua retaguarda. Com grande dificuldade os romanos conseguiram efetuar a retirada. Os judeus, com seus despojos, retornaram em triunfo

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a Jerusalém. No entanto este êxito aparente apenas lhes acarretou males. Inspirou aos romanos aquele espírito de tenaz resistência, o qual trouxe indescritível desgraça sobre a cidade sentenciada. Terríveis foram as calamidades que desabaram sobre Jerusalém quando o cerco foi reassumido por Tito. A cidade foi assaltada na ocasião da Páscoa, quando milhões de judeus estavam reunidos dentro de seus muros. Provisões de víveres haviam sido previamente destruídas pela vingança das facções contendoras. Agora foram experimentados todos os horrores da morte por inanição. Homens roíam o couro de seus cinturões e sandálias e a cobertura de seus escudos. Numerosas pessoas saíam da cidade à noite para apanhar plantas silvestres que cresciam fora dos muros da cidade, se bem que muitos fossem mortos com severas torturas. Muitas vezes os que voltavam em segurança eram roubados daquilo que haviam conseguido recolher. Maridos roubavam de suas esposas, esposas roubavam dos maridos. Filhos arrebatavam o alimento da boca de seus idosos pais. Os chefes romanos se esforçaram por infundir terror aos judeus, e assim fazê-los render-se. Os prisioneiros eram açoitados, torturados e crucificados diante do muro da cidade. Ao longo do vale de Josafá e no Calvário se erigiram cruzes em grande número. Mal havia espaço para alguém se movimentar entre elas. Desta maneira foi castigada a espantosa imprecação proferida perante o tribunal de Pilatos: “Caia sobre nós o Seu sangue, e sobre nossos filhos!” Mateus 27:25.

Templo de Herodes: Não ficou pedra sobre pedra

Tito enchia-se de terror ao ver os corpos jazendo aos montões nos vales. Como alguém que estivesse em transe, contemplava ele o templo magnificente, enquanto emitia ordens para que sequer uma pedra do mesmo fosse tocada. Fez ardente apelo aos líderes judeus para que não o forçassem a profanar com sangue o lugar sagrado. Se eles combatessem em qualquer outro lugar, nenhum soldado romano violaria a santidade do templo! O próprio Josefo suplicou que se rendessem, para se salvarem a si, a sua cidade e seu lugar de culto. Com amargas pragas, contudo, dardos foram lançados contra ele, que era seu último mediador humano. Os esforços de Tito para salvar o templo foram em vão. Alguém maior do que ele declarara que não ficaria pedra sobre pedra. Tito finalmente resolveu tomar o templo de assalto, decidido a, se possível, salvá-lo da destruição. Mas suas ordens foram desatendidas. Um soldado arremessou uma tocha através de uma abertura no pórtico, e imediatamente as salas revestidas de cedro, em redor da casa sagrada, se acharam em chamas. Tito se precipitou para o local e ordenou aos soldados que apagassem as chamas. Suas palavras não foram atendidas. Em sua fúria, os soldados lançaram tochas ardentes nas salas adjacentes ao templo, e com a espada assassinavam os que ali tinham procurado abrigo. O sangue corria como água pelas escadas do templo abaixo. Depois da destruição do templo, a cidade inteira caiu nas mãos dos romanos. Os chefes dos judeus abandonaram as torres inexpugnáveis. Tito declarou que Deus lhes havia entregue em suas mãos, pois engenho algum, ainda que poderoso, poderia ter prevalecido contra aquelas estupendas muralhas. Tanto a cidade quanto o templo foram arrasados até aos fundamentos, e o terreno em que se erguia a casa sagrada foi “lavrado como um campo”. Jeremias 26:18. Mais de um milhão de pessoas pereceram; os sobreviventes foram levados cativos, vendidos como escravos, arrastados a Roma, lançados às feras nos anfiteatros, ou dispersos por toda a Terra como vagabundos sem lar.” (O Grande Conflito (condensado), Página 19)

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Terremotos, o fim de muitos

Soterrados para sempre: O fim do mundo

Existe um consenso sobre o mais potente terremoto registrado no mundo, já que ele atingiu o ponto máximo em ambas as escalas. O fenômeno se abateu sobre Valdivia, no Chile, em 22 de maio de 1960. Durou 10 minutos. Mais de cinco mil pessoas morreram. Cidades inteiras foram destruídas e rios mudaram de curso. Nasceram novos lagos e algumas montanhas se deslocaram. Até o eixo terrestre se moveu três centímetros! O tremor foi percebido em todo o cone sul do continente, e o tsunami resultante assolou as costas do Japão, Havaí, Filipinas e Estados Unidos. Este sismo alterou para sempre a geografia, a economia e a alma da república chilena. Antes e depois, outros terremotos produziram um número de vítimas muito superior. Em 1976, por exemplo, a China sofreu um terremoto que deixou ao menos 275.000 mortos, mas alguns cálculos chegam a duplicar este número. No Irã, em 1990, foram 70.000 vítimas fatais. Mais recentemente, em 12 de maio de 2008, um tremor provocou quase 100.000 mortos em Wenchuan, na China. Estes números parecem pequenos se comparados com sismos mais antigos. O recorde de vítimas é disputado pelo terremoto de 23 de janeiro de 1556 em Shansi, China, com 830.000 vítimas fatais; e pelo chamado terremoto do Oriente Médio, ocorrido em 1201, que deixou mais de um milhão de mortos no Egito e no Mediterrâneo Oriental. (http://discoverybrasil.uol.com.br/web/terremotos/grandesterremotos/)

O terremoto de Lisboa de 1755

Fim do mundo em Portugal

O terramoto fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 às 9:30 ou 9:40 da manhã, dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos. O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter.

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Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do terramoto e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do terramoto em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que atualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura, havendo relatos de ondas com mais de 10 metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros. Nas áreas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

A onda gigante

Lisboa não foi a única cidade portuguesa afectada pela catástrofe. Todo o sul de Portugal, sobretudo o Algarve, foi atingido e a destruição foi generalizada. Além da destruição causada pelo sismo, o tsunami que se seguiu destruiu no Algarve fortalezas costeiras e habitações, registando-se ondas com até 30 metros de altura. As ondas de choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte da África. As cidades marroquinas de Fez e Meknès sofreram danos e perdas de vida consideráveis. Os maremotos originados pela movimentação tectónica varreram locais desde do norte de África (como Safim e Agadir, até ao norte da Europa, nomeadamente até à Finlândia (através de seichas) e através do Atlântico, afectando os Açores e a Madeira e locais tão longínquos como Antígua, Martinica e Barbados. Diversos locais em torno do golfo de Cádis foram inundados: o nível das águas subiu repentinamente em Gibraltar e as ondas chegaram até Sevilha através do rio Guadalquivir, Cádis, Huelva e Ceuta. De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram, 900 das quais vitimadas directamente pelo tsunami. Outros 10 mil foram vitimados em Marrocos. Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terramoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico, causado por lareiras de cozinha, velas e mais tarde por saqueadores em pilhagens dos destroços. A recém-construída Casa da Ópera, aberta apenas seis meses antes, foi totalmente consumida pelo fogo. O Palácio Real, que se situava na margem do Tejo, onde hoje existe o Terreiro do Paço, foi destruído pelos abalos sísmicos e pelo tsunami. Dentro, na biblioteca, perderam-se 70 mil volumes e centenas de obras de arte, incluindo pinturas de Ticiano, Rubens e Correggio. O precioso Arquivo Real com documentos relativos à exploração oceânica e outros documentos antigos também foram perdidos. O terramoto destruiu ainda as maiores igrejas de Lisboa, especialmente a Catedral de Santa Maria, e as Basílicas de São Paulo, Santa Catarina, São Vicente de Fora e a da Misericórdia. As ruínas do Convento do Carmo ainda hoje podem ser visitadas no centro da cidade. O túmulo de Nuno Álvares Pereira, nesse convento, perdeu-se também. O Hospital Real de Todos os Santos foi consumido pelos fogos e centenas de pacientes morreram queimados. Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do período Manuelino em Portugal). (http://pt.wikipedia.org)

Page 18: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

O terremoto do Haiti

Para 316 mil pessoas no Haiti o fim do mundo foi em Janeiro de 2010

Vítimas, 316.000 mortos confirmados, 4 mil amputações, 1 milhão de desalojados. A ilha de Ilha de São Domingos é sismologicamente ativa e já experimentou tremores significantemente destrutivos. Ocorreu um terremoto em 1751, quando a ilha ainda estava sob domínio francês, e outro em 1770. De acordo com o historiador francês Moreau de Saint-Méry (1750–1819), “apenas um edifício de maçonaria não desabou” em Port-au-Prince após o sismo de 18 de outubro de 1751, porém “a cidade inteira desmoronou” durante o terremoto de 3 de junho de 1770. Um outro terremoto atingiu a cidade de Cap-Haïtien e outras cidades na parte norte do Haiti e da República Dominicana, destruídas em 7 de maio de 1842. Em 1946, um terremoto de magnitude 8,0 Mw atingiu a República Dominicana e também balançou o Haiti, produzindo uma tsunami que matou 1 790 pessoas e feriu muitas outras. Em um risco de terremoto em 1992, estudado por C. DeMets e M. Wiggins-Grandison, notou-se que o sistema de falhas Enriquillo-Plantain Garden poderia ocorrer ao fim de seu ciclo sísmico e projetar um terremoto pior, de magnitude 7,2, similar em tamanho ao que ocorreu na Jamaica em 1692. Paul Mann e sua equipe de pesquisadores apresentaram uma avaliação de risco do sistema de falhas Enriquillo-Plantain Garden à 18ª Conferência Geológica Caribenha em março de 2008, observando a grande tensão (equivalente a um terremoto de 7,2 Mw); a equipe recomendou “grande prioridade” em estudos geológicos históricos, até que a falha seja totalmente preenchida e recordou alguns poucos terremotos nos últimos 40 anos. Um artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários do geologista Patrick Charles ao efeito que havia um grande risco de maiores atividades sísmicas em Port-au-Prince. O Haiti é o país mais pobre da América. O país localiza-se na posição 149, de 182 países, no Índice de Desenvolvimento Humano. Há uma preocupação sobre a capacidade dos serviços de emergência para lidar com uma catástrofe de grandes proporções e o país é considerado “economicamente vulnerável” pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Além disso, a nação foi atingida por vários furacões, causando inundações e danos generalizados, mais recentemente em 2008 com a Tempestade tropical Fay e o Furacão Gustav, induzindo o jornalista do Miami Herald Leonard Pitts, Jr. a perguntar “se o planeta não está conspirando contra esta nação pequena e humilde”. (Fonte:http://paoeecologia.wordpress.com)

Page 19: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

O fim do mundo pelos tsunamis

Tsunami da Indonésia: Fim do mundo em Dezembro de 2004 para 230 mil pessoas

Não bastassem todas as outras intempéries que o ser humano tem que aguentar, ainda vem esta modalidade infernal de ataque da natureza, o tsunami, milhões de vidas já foram seifadas sem piedade por essa avalanche monumental de água. E o que são os tsunamis? Japonês: tsu=porto; nami=ondaGrande onda ou sucessão de ondas marinhas que se desloca através do oceano até por milhares de quilômetros em alta velocidade (pode viajar a mais de 700km/h), com grande comprimento de onda (pode ter mais de 100km) de pequena amplitude (metro a poucos metros) e que torna-se catastrófica ao atingir as profundidades menores das linhas de costa onde eleva-se a grande altura (30 a 40 metros), invadindo violentamente as praias. Um tsunami pode ter várias origens: tremores sísmicos ou terremoto no assoalho oceânico (maremoto), por diastrofismo e/ou vulcanismo principalmente; deslizamentos com grandes avalanches submarinas em áreas de talude, geralmente provocadas por abalos sísmicos; impacto meteorítico. Devido a pequena amplitude, as ondas de tsunamis são mal percebidas por quem navega em águas profundas de oceano aberto. Momentos antes de elevar-se e atingir catastroficamente a costa, a tsunami, devido ao grande comprimento de onda, provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente fugir para área elevadas.As ondas de marés e as ondas provocadas por tufões, mesmo podendo ser catastróficas, não são elencadas como tsunamis. (Fonte: www.unb.br)

Tsunamis Devastadores através dos tempos

1896: um dos piores desastres provocados por tsunami engoliu aldeias inteiras ao longo de Sanriku, no Japão; uma histórica onda submergiu cerca de 26.000 pessoas.1883: mais de 36.000 pessoas morreram em Java devido a um tsunami causado pela erupção do vulcão Krakatoa, próximo ao estreito de Sonda (Sunda).1946: Um terremoto nas ilhas Aleutas enviou um tsunami para o Havaí e matou159 pessoas, sendo que só cinco morreram no Alasca.1964: Um terremoto no Alasca ativou um tsunami de até 20 pés de altura, matando 11 pessoas tão longe quanto na Cidade Crescent, Califórnia, e ao todo causou mais de 120 mortes.1983: no Japão,104 pessoas morreram devido a um tsunami provocado por um terremoto próximo.17 de julho de 1998: em Papua, na Nova guiné, um tsunami matou 3.000 pessoas. Um terremoto de magnitude 7.1, distante 15 milhas da praia, deu origem a uma onda de 40 pés de altura, e destruiu as aldeias de Arop e Warapu. O mais recente deles: 26 de dezembro de 2004 - mais de 24.000 mortos contabilizados até o momentoO sismo e os maremotos de domingo (27/12), provocaram devastação em sete países do sul e sudeste da Ásia e causaram mais de 24.000 mortos, segundo números ainda provisórios. O balanço das vítimas, até o momento (28/12, 11h60, quando escrevo esse artigo) por país é: 12.029 Indonésia; 4.491 Índia; 6800 Tailândia; 830 Malásia; 48 Maldivas; 43 Birmânia; 30 Bangladesh. Em toda a região atingida, mais de um milhão de pessoas estão sem abrigo, os feridos são da ordem dos milhares e há também milhares de desaparecidos.

Page 20: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Vários países do leste europeu consideram prioritário criar pequenas unidades de saúde nos países asiáticos atingidos pelos maremotos para transferir as vítimas para hospitais não afetados pela catástrofe.Não há muita gente para salvar neste caso, pois não é como o que ocorre num terremoto "normal". A falta de água potável e a degradação do saneamento básico são também questões essenciais. (Fonte: www.piave.org) Em 2004, um tremor no Oceano Índico, próximo à costa de Sumatra, na Indonésia, provocou um tsunami que deixou cerca de 430 mil mortos em 14 países. Destes, cerca de 70 mil nunca foram localizados. A maioria das vítimas estava na Indonésia, no Sri Lanka, na Índia e na Tailândia. Foi o fim do mundo! (Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br)

O fim do mundo debaixo de pedras

Montanha Tartaruga – Alberta - Canadá

Aldeia de Frank, em Alberta, no Canadá. Era uma noite de Sábado, há alguns anos atrás, quando o povo daquele lugar foi dormir, sem imaginar que em cima da montanha, chamada de tartaruga, estava uma rocha que pesava noventa mil toneladas e que estava se deslocando. Os índios haviam colocado o nome de montanha tartaruga porque eles diziam que era a montanha que andava. Eram três horas da madrugada quando a pesada rocha se desprendeu e rolou montanha abaixo. Foram apenas noventa segundos até que toda a aldeia estivesse totalmente coberta de pedras, matando todos os milhares de habitantes. As pedras não puderam ser removidas e aquele lugar se tornou um enorme cemitério, até hoje. Sem aviso, todos foram mortos soterrados, para eles foi o fim do mundo.

Os vulcões e o fim do mundo

Pessoas petrificadas pelo Vesúvio na cidade de Pompéia – Itália

As erupções do Vesúvio têm causado enorme perda de vidas humanas ao longo da história, e foram de estudos sobre ele, a partir do final do século XVIII, que surgiu a ciência da vulcanologia.O Vesúvio é um vulcão ativo, junto da baía de Nápoles, no sul da Itália. Sua altura se modifica a cada erupção e, no fim do século XX, era de 1.280m.

Page 21: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

No cume do Vesúvio há uma grande cratera de 600m de diâmetro e 300m de profundidade, proveniente da erupção de 1944. Uma escarpa semicircular, o monte Somma, envolve o cone principal do vulcão pelo lado norte, a partir dos 1.057m de altura. Entre as duas elevações encontra-se o vale do Gigante.

Vesúvio em erupção

Esteve adormecido durante séculos até a violenta erupção do ano 79, que sepultou Pompéia, Herculano e Estábia. Plínio o Moço, que se achava numa localidade a oeste de Nápoles, relatou detalhadamente a catástrofe em duas cartas a Tácito. A partir de então, registraram-se diversas erupções, até 1036. Seguiu-se longo período de latência, quando florestas cresceram na cratera, de solo muito fértil. Três lagos davam de beber aos rebanhos que pastavam por ali. Terremotos precederam uma nova erupção grave, em 1631. A partir de então, a atividade do vulcão tornou-se cíclica, com estágios de repouso durante os quais a boca do vulcão fica obstruída. Os estágios eruptivos variaram, entre 1660 e 1944, de seis meses a quase 31 anos; os períodos de latência, de 18 meses a sete anos e meio. (Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br)

Mortos de fome: É o fim do mundo!

Continente Africano, chifre da África: A fome mata milhões

Outro tema difícil até de descrever e escrever é esse do sofrimento do povo africano, em especial o conhecido como chifre da África. São quatro países que pertencem ao Chifre da África: Somália, Djibuti, Etiópia e Eritréia e não muito longe dali, o Sudão, Etiópia e o norte do Quênia. São mais de treze milhões de pessoas passando extrema necessidade e morrendo a cada dia milhares, de fome e sede. Aproximadamente 13,3 milhões de pessoas precisam de ajuda. Mais de 450 mil somalis fugiram para os campos de refugiados nos arredores de Dadaab, no nordeste do Quênia, incluídos os 100 mil desde junho passado. Outros 183 mil somalis fugiram para a Etiópia, incluindo mais de 120 mil dos campos de refugiados em Dollo Ado, e 20 mil refugiados foram para Djibuti. Milhares de crianças já morreram e mais de 320 mil – a metade delas no centro e no sul da Somália – estão tão gravemente desnutridas que podem morrer nas próximas semanas e meses, se as operações de ajuda humanitária não forem ampliadas rapidamente.

Page 22: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Para esses milhões de habitantes desta parte do planeta, com certeza, conviver com essa expectativa da morte a cada momento é o fim do mundo.

Epidemias

Um beco sem saída: Fim do mundo, a morte!

Uma epidemia ocorre quando uma doença se desenvolve num local de forma rápida (fazendo várias vítimas), num curto intervalo de tempo. Ocorrem geralmente quando a população de uma determinada região entra em contato pela primeira vez com um agente patogênico (vírus, bactéria). Neste caso, o sistema imunológico das pessoas não está preparado para combater a doença, que se espalha rapidamente fazendo várias vítimas. Campanhas de vacinação em massa são importantes para evitar epidemias. Na Idade Média, uma epidemia de Peste Negra (peste bulbônica), transmitida dos ratos para os homens através da picada de pulgas, fez milhões de vítimas em meados do século XIV. Uma epidemia pode acontecer também quando ocorre uma mutação do agente patogênico, pegando de surpresa o sistema de defesa das pessoas. O vírus da gripe (influenza), por exemplo, esta em constante processo de mutação. Entre os anos de 1918 e 1919, a epidemia da gripe espanhola (também conhecida como gripe pneumônica) fez milhões de vítimas no mundo todo. Atualmente, os médicos e pesquisadores temem uma epidemia da gripe aviária (gripe do frango). O vírus H5N1, causador desta doença, é resistente e forte. Uma epidemia desta doença poderia matar milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, o medo sempre é o Aedes (Stegomyia) aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto") é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito da dengue, é uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, com ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer. O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicilio humano onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais, o que as concede características ácidas, que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio. As fêmeas para realizar hematofagia podem percorrer até 2500 m. É considerado vector de doenças graves como o dengue e a febre amarela e por isso mesmo o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública. O Aedes aegypti é um mosquito que se encontra ativo e pica durante o dia, ao contrário do Anopheles, vector da malária, que tem atividade crepuscular tendo como vítima preferencial o homem. O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. Como em quase todos os outros mosquitos, somente as fêmeas se alimentam de sangue para a maturação de seus ovos; os machos se alimentam apenas substâncias vegetais e açucaradas. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aedes_aegypti) Milhares de pessoas morrem anualmante em todo o mundo vitimadas pela picada do mosquito transmissor e principalmente na sua forma mais cruel, a hemorrágica. Caso o indivíduo seja picado e contraia a dengue nessa forma, é o fim do mundo.

Page 23: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Doenças incuráveis: Aids

Doentes terminais: O fim do mundo

Das doenças mais terríveis e devastadoras da atualidade está a aids. Silenciosa e cheia de barreiras preconceituosas entre a população ela se alastra e mata milhões de pessoas pelo mundo à fora. A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, normalmente em Portugal, ou AIDS, mais comum no Brasil) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas suscetíveis a infecções oportunistas e tumores. O HIV é transmitido através do contato direto de uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal que contêm o HIV, tais como sangue, sêmen, secreção vaginal, fluido preseminal e leite materno. Esta transmissão pode acontecer durante o sexo anal, vaginal ou oral, transfusão de sangue, agulhas hipodérmicas contaminadas, o intercâmbio entre a mãe e o bebê durante a gravidez, parto, amamentação ou outra exposição a um dos fluidos corporais acima. A aids hoje é considerada uma pandemia. Em 2007, estimava-se que 33,2 milhões de pessoas vivam com a doença em todo o mundo e que a aids tenha matado cerca de 2,3 milhões de pessoas, incluindo 330.000 crianças, apenas no ano de 1997. Mais de três quartos dessas mortes ocorreram na África Subsaariana. A pesquisa genética indica que o HIV teve origem na África centro-ocidental durante o século XIX e início do século XX. A aids foi reconhecida pela primeira vez pelos Centers for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos, em 1981, e sua causa, o HIV, foi identificado no início dos anos 1980. Embora os tratamentos para a AIDS e HIV possam retardar o curso da doença, não há atualmente nenhuma cura ou vacina. O tratamento antirretroviral reduz a mortalidade e a morbidade da infecção pelo HIV, mas estes medicamentos são caros e o acesso a medicamentos antirretrovirais de rotina não está disponível em todos os países. Devido à dificuldade em tratar a infecção pelo HIV, a prevenção da infecção é um objetivo-chave para controlar a pandemia da AIDS, com organizações de promoção da saúde do sexo seguro e programas de troca de seringas na tentativa de retardar a propagação do vírus. (Fonte: http://pt.wikipedia.org) O total estimado de pessoas infectadas no mundo em 1993 era de aproximadamente 15 milhões. Um ano depois, em julho de 1994, a OMS avaliava que 17 milhões de pessoas no planeta eram portadoras do vírus HIV7. Em 1995, de acordo com a Organização, já eram 20 milhões de portadores do vírus no mundo e 6 mil pessoas eram infectadas todos os dias. Em 1996 os números eram: 22,6 milhões de portadores do HIV e 7.500 novos casos ocorrendo a cada dia; em 1997: 30,6 milhões de infectados e 16 mil novos casos por dia. Aproximadamente 2,3 milhões de pessoas no mundo morreram de AIDS em 1997, com um total acumulado de 11,7 milhões de mortos.

Page 24: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Doenças incuráveis: Câncer

Para 90% dos diagnosticados com a doença, é o fim do mundo

Em 1913 a Sociedade Americana do Câncer promoveu programas educacionais que objetivavam encorajar as pessoas em um diagnóstico precoce da doença (American Cancer Society, 1980). Radioterapia passa a ser um método para o tratamento, sendo oferecida como cuidado paliativo, mesmo após um insucesso na cirurgia sendo muito temida pelos pacientes (Aaronson, 1991; Shimkin, 1977). Na década de 50 a introdução da quimioterapia alterou beneficamente o prognóstico para muitos tipos de câncer e reduziu o pessimismo acerca da doença, sendo registrado o primeiro caso de cura por quimioterapia (Holland, 2002). Apesar dos avanços, Okeni (1961) mostra que mais de 90% dos médicos ainda não revelavam o diagnóstico para os pacientes com câncer. Desde os tempos mais remotos encontramos relatos como o de Galeno, proeminente médico e filósofo romano de origem grega, referindo que o câncer é mais comum em mulheres melancólicas que nas sanguíneas (Souza et al., 1995). Nos anos 60, uma série de investigações psicológicas defendia teorias de uma etiologia psicogênica para o câncer. LeShan e colegas (1966) concluem que aspectos psicológicos como uma perda significativa não resolvida, inabilidade de expressar frustração e raiva e laços fracos de relacionamentos são características comuns em pacientes com câncer. Schmale e colegas (1964) associaram padrões de separação e perda, depressão e sentido de esperança e desesperança com o desenvolvimento do câncer. Kissen (1966) observou que, em pacientes com câncer de pulmão, havia uma capacidade diminuída de descarga afetiva apropriada. Bahnson et al. (1966) propõe um modelo teórico para a etiologia psicogênica do câncer chamado de “complementaridade psicofisiológica”, mostrando que conflitos emocionais reprimidos associados à perda facilitariam o desenvolvimento de neoplasias. Era inaugurada a psico-oncologia, com inicio formal em meados dos anos 70 quando o estigma em torno da palavra “câncer” (que a tornava “uma palavra para não ser dita”) diminuiu até o ponto em que o diagnóstico passou a ser mais facilmente revelado e os sentimentos dos pacientes passaram a ser explorados (Holland, 2002). Em 1971, a Divisão de Controle de Câncer e reabilitação do Instituto Nacional do Câncer foi formada para fomentar a pesquisa psicológica e comportamental em pacientes com câncer; e em 1975 a primeira conferência sobre os aspectos psicossociais do câncer foi realizada nos Estados Unidos (Cullen et al. 1977). Até semana que vem! (Fonte: http://www.revide.com.br) A cada ano morrem no mundo 7 milhões de pessoas por câncer, segundo um estudo apresentado hoje em Taormina (sul da Itália) pelo Instituto Karolinska de Estocolmo. A pesquisa se concentrou nos tumores mais extensos, entre os quais o câncer de mama e o de pulmão e foi realizada entre 1995 e 2004. Os tumores representam na maioria dos 25 países analisados a segunda ou terceira patologia que provoca a morte prematura, segundo o estudo. A população analisada foi de 984 milhões de pessoas, o que representa 76% da população total da Europa e 96% da população na União Européia. O país que mais investe em tratamentos contra as patologias oncológicas é os Estados Unidos, com 37 euros por pessoa, enquanto França investe 22 euros, Itália investe 20 euros e Alemanha investe 16 euros. O estudo diz que nos últimos 11 anos quase metade dos fármacos oncológicos foi introduzida pela primeira vez no mercado americano. A Suíça e os EUA apresentam "um bom nível" de acesso aos novos tratamentos oncológicos, enquanto Nova Zelândia, Polônia, República Tcheca, África do Sul e Reino Unido têm "uma taxa de penetração baixa e uma evolução lenta" dos medicinais, em particular, dos relativos ao câncer de cólon e de pulmão. (Fonte: http://noticias.uol.com.br)

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Acidentes de transito

Triste fim de milhões no mundo

Na última década, o número de mortos no trânsito subiu quase 24%. A quantidade de acidentes com motos cresceu 750%. Os acidentes causam mais vítimas fatais que a malária e a Aids juntas. Mais de 35 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito só no Brasil. Acidentes nas estradas matam 35 pessoas por dia e ferem 417 pessoas das quais 30 morrem também. O estudo “Morte no Trânsito: Tragédia Rodoviária”, realizado pelo SOS Estradas, programa de redução de acidentes do www.estradas.com.br, maior portal de rodovias do Brasil, traz revelações surpreendentes. Todos os dias ocorrem, pelo menos, 723 acidentes nas rodovias pavimentadas brasileiras, provocando a morte de 35 pessoas por dia, e deixando 417 feridos, dos quais 30 morrem em decorrência do acidente. Veja algumas estimativas e informações do estudo:- 42.000 pessoas morrem por ano vítimas de acidente de trânsito no Brasil- 24.000 pessoas morrem em razão de acidentes nas estradas- 13.000 morrem no local do acidente e 11.000 são feridos graves que morrem posteriormente.  Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras. Média de 30 por hora ou um a cada dois minutos. 65 pessoas morrem por dia em virtude de acidente nas estradas. A cada 40 minutos uma pessoa morre num acidente nas rodovias e 411 pessoas ficam feridas por dia em acidentes nas estradas. Destas pelo menos 30 morrem em decorrência dos ferimentos. A cada hora 17 pessoas ficam feridas em acidentes nas estradas. Caso todas as vítimas de acidentes fossem colocadas deitadas no asfalto, teríamos praticamente uma pessoa por quilômetro de rodovia pavimentada, sendo um ferido a cada 1.100 metros e um morto a cada 7 km.Nos acidentes com ônibus rodoviário, pelo menos 2.000 passageiros morrem por ano no local do acidente. O uso do cinto de segurança, provavelmente, evitaria a morte de, pelo menos, metade das vítimas. Nos EUA, apenas quatro pessoas morrem em acidentes de ônibus nas estradas, onde 60 pessoas morrem em acidentes de trânsito, inclusive urbanos, envolvendo veículos acima de 8 ocupantes. (Fonte: http://www.interligadonline.com) Morrem anualmente no mundo vítimas de acidentes de trânsito 1,2 milhão de pessoas. Por conta dessa imensa brutalidade, a ONU (Organização das Nações Unidas) está promovendo uma década de ações para a segurança do trânsito, para o período 2011-2020. O Brasil participou da Conferência de Moscou, de novembro 2009, que aprovou esta iniciativa. A meta é a redução do índice de 50% em dez anos, por meio de ações eficientes dos governos e da sociedade civil, em todos os níveis e âmbitos de competência. (Fonte: http://www.nossasaopaulo.org.br)

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Desastres aéreos: O fim do mundo em um avião

Acidente do Vôo 447 da Air France, Rio/Paris: 228 mortos

Voo Air France 447 foi um voo regular de longo curso operado pela companhia francesa Air France entre Rio de Janeiro e Paris. Tornou-se conhecido pelo acidente aéreo ocorrido durante o voo da noite de 31 de maio para 1 de junho de 2009, efectuado pelo Airbus A330-203, quando a aeronave despenhou-se no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo (216 passageiros e 12 tripulantes).O avião, um Airbus A330-203, de matrícula F-GZCP, partiu do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão a 31 de maio de 2009, às 19h03min locais (22h03 UTC), e deveria chegar ao Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle aproximadamente 11 horas depois. O último contato humano com a tripulação foram mensagens de rotina enviadas aos controladores de terra brasileiros 3 horas e 30 minutos após o início do voo, quando o avião se aproximava do limite de vigilância dos radares brasileiros, cruzando o Oceano Atlântico en route, seguindo para a costa senegalesa, na África Ocidental, onde voltaria a ser coberto por radares. Quarenta minutos mais tarde, uma série de mensagens automáticas emitidas pelo ACARS (Acrônimo de Aircraft Communications Addressing and Reporting System, ou Sistema Digirido de Comunicação e Informação Aeronáutica, em português) foram enviadas pelo avião, indicando problemas elétricos e de perda da pressurização de cabine na aeronave, sem que houvesse outras indicações de problemas. Após ter falhada a esperada aparição nos radares senegaleses e não ter sido possível o contato com o controle de tráfego aéreo de ambos os lados do Oceano Atlântico, teve início uma busca pelo avião. Posteriormente a aeronave foi dada como perdida, tomando como base suas reservas de combustível e o tempo decorrido. Em 2 de junho foram reportadas observações aéreas e marítimas de destroços no oceano, perto da última localização conhecida do aparelho. À medida que as buscas continuaram, a França enviou um navio de pesquisa , equipado com dois mini-submarinos capazes de realizar buscas a uma profundidade de 4.700 m. O Brasil enviou cinco navios para o local, dentre os quais um navio-tanque para prolongar as buscas na área. O porta voz da marinha brasileira afirmou que a existência de destroços pode ser um indício de que há sobreviventes. Na tarde de 2 de junho o ministro da defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou a queda do avião no Oceano Atlântico, na área onde foram avistados os destroços. Na noite do mesmo dia o presidente brasileiro em exercício, José Alencar, tendo em vista a localização do acidente em alto-mar, decretou luto nacional por três dias, em memória às vítimas da tragédia. A 3 de junho o Estado Maior do Exército francês confirmou que os destroços encontrados se tratam do Airbus desaparecido. Em 3 de abril de 2011, a BEA anunciou que, após novas buscas no oceano, localizou e que iria recolher diversos destroços. Também foi anunciado que corpos foram vistos entre os destroços. A investigação inicial do acidente foi muito prejudicada pela falta de testemunhas e rastreamento de radares, assim como pela falta das caixas pretas, as quais foram localizadas apenas dois anos após o acidente, em maio de 2011. Além desse desastre outros, mesmo no Brasil foram uma verdadeira tragédia pela perda de vidas humanas. Listo aqui os Dez maiores desastres aéreos do Brasil:1 – Julho de 2007, São Paulo – 199 pessoas morrem no choque de um Airbus A-320 da TAM que não conseguiu parar ao aterrissar no Aeroporto de Congonhas. Havia 187 pessoas a bordo. Doze pessoas em soloforam vitimadas. 2 – Setembro de 2006, Mato Grosso – 154 pessoas a bordo do Boeing da Gol, entre tripulantes e passageiros, morreram no acidente com o jato Legacy;

Page 27: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

3 – Junho de 1982, Serra da Aratanha (CE) – 137 pessoas morrem no choque de um Boeing 727-200 da Vasp contra uma montanha da Serra de Aratanha, a 30 km de Fortaleza.4 – Julho de 1973, Paris – 123 pessoas morrem na queda de um Boeing 707 da Varig, a 1 minuto do destino, o aeroporto de Orly.5 – Outubro de 1996, São Paulo – 99 pessoas morrem quando um Fokker-100 da TAM cai sobre o bairro do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo.6 – Abril de 1980, Florianópolis – 54 pessoas morrem no acidente com um Boeing 727 da Transbrasil.7 – Junho de 1960, Rio de Janeiro – 53 pessoas morrem na queda de um Convair da Companhia Real na Baía de Guanabara; 8 – Dezembro de 1970, Rio de Janeiro – 37 pessoas morrem pouco antes antes do pouso de um Viscont da Vasp;9 – Dezembro de 1959, Rio de Janeiro – 35 pessoas morrem no choque entre um Viscont da Vasp e um Fokker da Aeronáutica no aeroporto Santos Dumont;10 – Maio de 2004, Manaus – 33 pessoas morrem na queda de um avião da Rico Linhas Aéreas que se se preparava para pousar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

Tragédias marítimas: O fim do Mundo em um navio

Titanic: Construído para ser inafundável!

O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de abril de 1912. Até o seu lançamento em 1912, ele foi o maior navio de passageiros do mundo. Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o fato de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir famosa desde então. A maioria das pessoas estão familiarizadas com a trágica perda do Titanic e mais de seus passageiros, mas, surpreendentemente, ele não foi o pior desastre marítimo da história - na verdade ele só se classifica como número 5 (baseado no número de mortos). This is a list of the most disastrous catastrophes involving ships. Esta é uma lista das catástrofes mais desastrosas envolvendo navios. This list is ranked from least to most deaths. Esta lista está classificada de menor para a maior no número dos mortos. Mary Rose

Page 28: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Mary Rose

Death Toll: 400 Número de mortos: 400 The Mary Rose was an English Tudor carrack warship and one of the first to be able to fire a full broadside of cannons. O Rose Mary foi um navio de guerra carrack Inglês Tudor e um dos primeiros a ser capaz de disparar um broadside cheio de canhões. She was one of the earliest purpose-built warships to serve in the Royal Navy; it is thought that she never served as a merchant ship. Ela foi um dos primeiros navios de guerra, construído para servir na Marinha Real, pensa-se que ela nunca serviu como um navio mercante. In 1545 King Francis I of France launched an invasion of England with 30,000 soldiers in more than 200 ships. Na época, muitos marinheiros não sabem nadar como eles consideraram este "o destino tentador". Pictured above is the hull of the Mary Rose – recovered in the 21st century.

HMS Birkenhead HMS Birkenhead

Death Toll: 460 Número de mortos: 460 HMS Birkenhead, also referred to as HM Troopship Birkenhead or steam frigate Birkenhead, was one of the first iron-hulled ships built for the Royal Navy. HMS Birkenhead, também conhecido como HM Birkenhead navio de tropas ou Birkenhead fragata a vapor, foi um dos primeiros de casco de ferro construídos para a Marinha Real. She was initially designed as a frigate, but was converted to a troopship before being commissioned. Ele foi inicialmente concebido como uma fragata, mas foi convertido para tropas antes de ser encomendado. On 26 February 1852, while transporting troops primarily of the 73rd Regiment of Foot to Algoa Bay, she was wrecked at Gansbaai near Cape Town, South Africa. Em 26 de fevereiro de 1852, enquanto transporte de tropas principalmente do Regimento 73 de Infantaria de Algoa Bay ela naufragou em Gansbaai perto de Cape Town, África do Sul. There were not enough serviceable lifeboats on board for all the passengers – however the soldiers famously stood firm, thereby allowing the women and children to board the boats safely. Não havia botes salva-vidas suficientes a bordo de manutenção para todos os passageiros - no entanto, os soldados famosa manteve-se firme, permitindo assim que as mulheres e crianças a bordo dos barcos com segurança. Only 193 of the 643 people onboard survived, the soldiers' chivalry gave rise to the “women and children first” protocol during the procedure of abandoning ship, while the “Birkenhead Drill” of Rudyard Kipling's poem came to describe courage in face of hopeless circumstances.

SS Eastland SS Eastland

Death Toll: 845 Número de mortos: 845

Page 29: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

The SS Eastland was a passenger ship based in Chicago and used for tours. O Eastland SS era um navio de passageiros com sede em Chicago e usado para passeios. On July 24, 1915, the Eastland and two other Great Lakes passenger steamers, the Theodore Roosevelt and the Petoskey, were chartered to take employees from Chicago's Western Electric Company to a picnic in Michigan City, Indiana. Em 24 de julho de 1915, a Eastland e outros dois Grandes barcos a vapor de passageiros, o Theodore Roosevelt e as Petoskey, foram fretados para levar os funcionários da Empresa ocidental de Chicago Electric para um piquenique em Michigan City, Indiana. This was a major event in the lives of the workers, many of whom could not take holidays. Embora o navio estivesse a apenas 20 metros do cais, e apesar da rápida resposta por parte da tripulação de um navio nas proximidades, o Kenosha, que veio junto ao casco para permitir que os presos na embarcação saltassem para a segurança, um total de 841 passageiros e quatro tripulantes morreram no desastre. Many were young women and children. Muitos eram mulheres jovens e crianças.

MS Estonia MS Estónia

Death Toll: 852 Número de mortos: 852 MS Estonia, previously MS Viking Sally (–1990), MS Silja Star (–1991), and MS Wasa King (–1993), was a cruise ferry built in 1979 at the German shipyard Meyer Werft in Papenburg. MS Estónia, previamente MS Sally Viking (-1.990), MS Silja Star (-1.991), e MS Wasa King (-1993), foi um navio de cruzeiro construído em 1979 no estaleiro alemão Meyer Werft em Papenburg. The Estonia disaster occurred on September 28, 1994 between about 00:55 to 01:50 (UTC+2) as the ship was crossing the Baltic Sea, en route from Tallinn, Estonia, to Stockholm, Sweden. O desastre ocorreu na Estónia 28 de setembro de 1994 entre cerca de 00:55 - 01:50 quando o navio estava cruzando o Mar Báltico, a caminho de Tallinn, Estónia, para Estocolmo, na Suécia. She was carrying 989 passengers and crew.De um total de 989 passageiros e tripulantes a bordo 137 foram salvos. [ ] RMS Empress of Ireland RMS Empress of Ireland

Death Toll: 1,012 Número de mortos: 1012 RMS Empress of Ireland was an ocean liner built in 1905-1906 by Fairfield Shipbuilding and Engineering at Govan on the Clyde in Scotland for Canadian Pacific Steamships (CP).RMS Empress of Ireland foi um transatlântico construído em 1905-1906 por Fairfield Shipbuilding e Engenharia Govan sobre o Clyde, na Escócia, para a Canadian Pacific Navios a vapor (CP). The Empress of Ireland departed Quebec City for Liverpool at 16:30 local time on May 28, 1914 with 1,477 passengers and crew. O Empress of Ireland partiu para Quebec City Liverpool às 16:30 hora local em 28 de maio de 1914 com 1.477 passageiros e tripulantes. Henry George Kendall had just been promoted to captain of the Empress at the beginning of the month; and it was his first trip down the Saint Lawrence River in command of the vessel. Na manhã seguinte em 29 de maio de 1914, o navio estava a decorrer até o canal perto Pointe-au-Père, Quebec (leste do distrito da cidade de Rimouski), em meio à forte neblina. At 02:00 local time, the

Page 30: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Norwegian collier Storstad crashed into the side of the Empress of Ireland. Às 02:00 hora local, o norueguês collier Storstad caiu no lado da Empress of Ireland. The Storstad did not sink, but Empress of Ireland, with severe damage to her starboard side, rapidly shipping water, rolled over and sank within 14 minutes, claiming 1012 passengers and crewmen. O Storstad não afundou, mas Empress of Ireland, com graves danos ao seu lado estibordo, rapidamente virou e afundou dentro de 14 minutos, matando 1.012 passageiros e tripulantes. There were only 465 survivors, out of which only four were children (the other 134 children were lost) and 42 were women (the other 279 women were lost).

Sultana

Death Toll: 1800 Número de mortos: 1800 The steamboat Sultana was a Mississippi River paddlewheeler destroyed in an explosion on 27 April 1865. O barco a vapor Sultana era um rio Mississippi paddlewheeler destruído em uma explosão em 27 de abril de 1865. This resulted in the greatest maritime disaster in United States history. Isso resultou no maior desastre marítimo na história dos Estados Unidos. An estimated 1,800 of the 2,400 passengers were killed when one of the ship's four boilers exploded and the Sultana sank not far from Memphis, Tennessee. Um 1800 estima dos 2.400 passageiros morreram quando um dos quatro caldeiras do navio explodiu e afundou o Sultana não longe de Memphis, Tennessee. This disaster received somewhat diminished attention as it took place soon after the assassination of President Abraham Lincoln and during the closing weeks of the Civil War. Este desastre recebeu atenção um pouco diminuída, uma vez que ocorreu logo após o assassinato do presidente Abraham Lincoln e durante a semana de encerramento da Guerra Civil. Most of the new passengers were Union soldiers, chiefly from Ohio and just released from Confederate prison camps such as Cahawba and Andersonville. A maioria dos novos passageiros eram soldados da União, principalmente de Ohio e liberado apenas a partir de campos de prisioneiros da Confederação, como Cahawba e Andersonville. The US government had contracted with the Sultana to transport these former prisoners of war back to their homes. MV Joola MV Joola MV Joola

Death Toll: 1,863Número de mortos: 1823 MV Le Joola was a Senegalese government-owned ferry that capsized off the coast of Gambia on September 26, 2002.MV Le Joola era um ferry senegalês de propriedade do governo que virou na costa da Gâmbia em 26 de setembro de 2002. The disaster resulted in the deaths of at least 1,863 people. O desastre resultou na morte de pelo menos 1.863 pessoas. On September 26, 2002, the ferry Joola set sail from Ziguinchor in the Casamance region on one of its frequent trips between southern Senegal and the country's capital Dakar. Em 26 de setembro de 2002, o Joola ferry partiu de Ziguinchor na região de Casamance em uma de suas freqüentes viagens entre o Senegal do sul e do país de capital Dakar. It was about 1:30 pm At the time of voyage the ship was designed to carry approximately 580 passengers. Era cerca de 1:30 No momento da viagem o navio foi projetado para transportar cerca de 580 passageiros. In all, almost 2,000 passengers are believed to have been on board. Ao todo, quase 2.000 passageiros são acreditados para ter sido a bordo. The

Page 31: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

last call from the ferry staff broadcast to a maritime security center in Dakar was at 10 pm and reported good travel conditions. A última chamada da transmissão pessoal ferry para um centro de segurança marítima no Dakar foi às 10 da noite e relatado condições de viagem boa. In Titanic-culture style, people were dancing and drinking inside the ship to the sound of a live band playing. Titanic em cultura de estilo, as pessoas dançavam e bebiam dentro do navio ao som de uma banda tocando ao vivo. At around 11 pm, the ship sailed into a storm off the coast of Gambia. Por volta das onze horas, o navio navegou em uma tempestade na costa de Gâmbia. As a result of the rough seas and wind, the ferry quickly capsized, throwing passengers and cargo into the sea.

Halifax ExplosionHalifax Explosion

Death Toll: 1,950Número de mortos: 1950 The Halifax Explosion occurred on Thursday, December 6, 1917, when the city of Halifax, Nova Scotia, Canada, was devastated by the huge detonation of a French cargo ship, fully loaded with wartime explosives, that had accidentally collided with a Norwegian ship in “The Narrows” section of the Halifax Harbour. A explosão ocorreu em Halifax quinta-feira, 6 dezembro, 1917, quando a cidade de Halifax, Nova Scotia, no Canadá, foi devastada pela detonação de um enorme navio de carga francês, totalmente carregado com explosivos de guerra, que tinha acidentalmente colidiu com um navio norueguês em "The Narrows" do Porto Halifax. Approximately 2,000 people (mostly Canadians) were killed by debris, fires, or collapsed buildings and it is estimated that over 9,000 people were injured. Cerca de 2.000 pessoas (a maioria canadenses) foram mortos pelos escombros, incêndios, ou edifícios em colapso e estima-se que mais de 9.000 pessoas ficaram feridas. This is still one of the world's largest man-made, conventional explosions to date. MV Doña Paz MV Doña Paz

Death Toll: 4,375 Número de mortos: 4375 The Doña Paz was a passenger ferry that sank after colliding with the oil tanker Vector on December 20, 1987. A Paz Doña era um ferry de passageiros que afundou depois de colidir com o petroleiro Vector petróleo em 20 de dezembro de 1987. The Doña Paz was en route from Catbalogan, on Samar Island, Philippines, to Manila when, while it was in the Tablas Strait, between the islands of Mindoro and Tablas, it collided with a small oil tanker, the Vector, which was carrying 8,800 barrels of petroleum products. A Paz Doña estava em rota de Catbalogan, na Ilha Samar, Filipinas, em Manila, quando, enquanto ela estava no Estreito de Tablas, entre as ilhas de Mindoro e Tablas, ele colidiu com um petroleiro de pequeno, o Vector, que estava transportando 8.800 de barris de produtos petrolíferos. The Vector's cargo ignited and caused a fire that rapidly spread onto the Doña Paz, which sank within minutes. Carga do vetor inflamado e causou um incêndio que rapidamente se espalhou para a Paz Doña, que afundou em poucos minutos. Two of the 13 crewmembers aboard the Vector survived but all 58 crew of the Doña Paz died. Dois dos 13 tripulantes a bordo do Vector sobreviveu, mas toda a tripulação 58 da Doña Paz morreu. The official death toll on the ferry is 1,565 although some reports claim that the ferry was overcrowded and that the true death toll was at least 4,341. O número oficial de mortes na balsa é 1565, embora alguns relatos afirmam que o ferry estava superlotado e que o número de mortos era verdadeira, pelo menos, 4341. The ships would put the death toll

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at 4,375 although admitting that only 1,568 were on the manifest (still more than the licensed maximum of 1,518). Os navios iria colocar o número de mortos em 4375, embora admitindo que apenas 1.568 foram no manifesto (ainda mais do que a máxima licenciada do 1518). The 21 (or 24) survivors from the ferry had to swim, as there was no time to launch lifeboats. Fonte: http://translate.google.com.br)

Incêndios: O fogo devorando as vidas

O fim do mundo nas chamas ardentes

Somente a já nesse ano de 2012 a Rússia tem mais de 50 mortos em incêndios durante festas de Ano Novo.Em Moscou, Pelo menos 53 pessoas morreram nos incêndios registrados em todo o território russo nas últimas 24 horas, por ocasião das festas de Ano Novo, informou neste domingo o Ministério para Situações de Emergência. Nesse período foram declarados 543 incêndios, dos quais 416 aconteceram em casas, segundo o site do Ministério. A Emergência indicou que o número de mortos está dentro das que habitualmente são registradas para as festas de Ano Novo. Segundo as estatísticas oficiais, no primeiro semestre de 2011 os incêndios causaram 6.572 vítimas fatais na Rússia. (Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/)O grande incendio de chicagoChicago é a maior cidade do estado de Illinois, nos Estados Unidos. Com cerca de 2,7 milhões de habitantes, segundo o censo de 2010, é a cidade mais populosa da região Centro-Oeste e a terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos. Prédios, casas e até mesmo ruas, em Chicago, eram quase todas construídas de madeira - fato natural ao maior fornecedor mundial dessa matéria prima. No verão de 1871, uma temporada anormalmente e extremamente seca, com apenas um quarto da precipitação normal, criou o cenário propício para um grande incêndio, que inicou-se na zona sul e, rapidamente, engolfou toda a cidade. O Grande incêndio de Chicago, que iniciou-se num estábulo, logo espalhou-se devido a ventos secos e fortes. O incêndio causou a morte 300 pessoas, além de tornar 90 mil desabrigadas, e causar mais de 200 milhões de dólares em danos.O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registros da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram registradas.O edifício Joelma, atualmente denominado edifício Praça da Bandeira, é um prédio situado na cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1971.Com vinte e cinco andares, sendo dez de garagem, localiza-se no número 225 da Avenida Nove de Julho, com outras duas fachadas para a Praça da Bandeira (lateral) e para a rua Santo Antônio (fundos).Tornou-se conhecido nacional e internacionalmente quando, em fevereiro de 1974, um incêndio provocou a morte de 187 pessoas.

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Alcoolismo: Um caminho sem volta para o fim do mundo

Você começa, mas já sabe onde vai parar! Não se engane!

Segundo a OMS: pelo menos 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano por causa do consumo de bebida alcoólica. Já pensaram o que é isso? 2,5 milhões de pessoas que morrem por ano, em todo o mundo, em consequência do consumo inadequado de álcool? Segundo estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os especialistas do órgão analisaram 100 países e concluíram que o consumo nocivo de álcool afeta principalmente os jovens e causa uma série de doenças. Por ano, cerca de 320 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade morrem devido ao consumo de álcool. Para os especialistas, o consumo nocivo de álcool é caracterizado pelo uso excessivo a tal ponto de causar danos à saúde e outras consequências. Os principais fatores de risco para os consumidores de bebida alcoólica são o fato de eles fumarem, a má alimentação e o sedentarismo. As doenças mais frequentes causadas pelo consumo são as sexuais, as cardiovasculares, os vários tipos de câncer, o diabetes e os problemas pulmonares crônicos. Desde 1999, 34 países adotaram políticas para a redução do consumo de álcool. As ações vão desde a restrição do comércio a punições para quem dirige embriagado. Eles consideram medidas eficientes aquelas que pesam no bolso do consumidor, a elevação de tributos cobrados sobre o álcool, assim como a elevação da idade para comprar bebidas. No entanto, o diretor-geral adjunto para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, Ala Alwan, advertiu que, apesar dos esforços de alguns países no sentido de adotar medidas de redução e prevenção ao consumo, é necessário intensificar os esforços. “Claramente é preciso muito mais a ser feito para reduzir a perda de vidas e o sofrimento associado ao uso nocivo de álcool. " Por determinação da OMS, representantes de 100 países vão se unir na elaboração de uma estratégia global para reduzir o uso nocivo do álcool. A estratégia é adotar medidas que levem à divulgação de informações sobre os problemas causados pelo consumo inadequado de bebida, assim como orientar os governos para a prevenção e redução das consequências do uso nocivo de álcool. Porque as pessoas não colocam em suas mentes que isso é, verdadeiramente o fim do mundo? Há muitas coisas que não podemos entender. Os homens estão trocando os conceitos: O que é ruim eu faço e o que é bom, bem, isso eu deixo pra lá! A poesia “A Moenda” do poeta Da Costa e Silva, indica o que será do futuro do alcoólatra:

Na remansosa paz da rústica fazenda, à luz quente do sol e à fria luz do luar, vive, como a expiar uma culpa tremenda,  o engenho de madeira a gemer e a chorar.

Ringe e range, rouquenha, a rígida moenda; e, ringindo e rangendo, a cana a triturar,  parece que tem alma, advinha e desvenda a ruína, a dor, o mal que vai, talvez, causar...

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Movida pelos bois tardos e sonolentos geme, como a exprimir, em doridos lamentos, que as desgraças por vir, sabe-as todas de cor.

Ai, dos teus tristes ais, ai, moenda arrependida - álcool para esquecer os tormentos da vida - e cavar, sabe Deus, um tormento maior.

Cigarro: O tempo é que aperta o gatilho para o fim

Milhões de pessoas caminham para esse fim: Morte certa!

Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada dia cem mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta e que cerca de cinco milhões de pessoas morrem por ano vítimas do uso do cigarro. A estimativa é de que esse total aumente para dez milhões de mortes anuais em 2030. Então por que não tentar evitar, parando de fumar? Segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável atualmente no planeta. Um terço da população mundial adulta fuma - cerca de 1,3 bilhão de pessoas. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres).(Fonte: http://www.diariopopular.com.br) O fumo passivo faz 600 mil mortes por ano e apenas 5,4% da população mundial está totalmente protegida por leis que limitam a exposição ao cigarro. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que publicou nesta quarta-feira (08) seu relatório anual sobre o tabaco no mundo. O levantamento indica que o número de fumantes vítimas fatais de doenças provocadas pelo cigarro já chegam a 5 milhões por ano. As leis no Brasil, em especial em São Paulo, são consideradas positivas. As constatações, segundo os especialistas, são preocupantes. Entre 2008 e 2009, países que representam 154 milhões de pessoas passaram a adotar amplas leis contra o fumo em locais de trabalho, restaurantes, bares e outros estabelecimentos. Mas, no total, o número de países com um nível máximo de leis é de apenas 17,90%. Das cem maiores cidades do mundo, apenas 22 tem leis consideradas duras suficientes contra o cigarro. (Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br)

Mortes causadas pelo tabaco triplicaram na última década

LONDRES - As mortes relacionadas ao tabaco praticamente triplicaram na última década e as grades empresas estão criando obstáculos para esforços públicos que poderiam reduzir este índice, informou a Fundação Mundial do Pulmão em um relatório divulgado nesta quarta-feira, 21. No documento, que celebra o 10º aniversário do seu primeiro Atlas do Tabaco, a fundação e a Sociedade Americana do Câncer afirmaram que, se continuarem as tendências atuais, um bilhão de pessoas morrerão

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somente neste século por causa do consumo de tabaco e da exposição e ele - o que corresponde a uma pessoa a cada seis segundos.O tabaco matou 50 milhões de pessoas nos últimos dez anos e é responsável por mais de 15% de todas as mortes de homens adultos e por 7% das mulheres, segundo dados do novo Atlas do Tabaco. Na China, o fumo é a principal causa de morte, com 1,2 milhões ao ano, o que deve piorar ainda mais em 2030, o índice subirá a 3,5 milhões de pessoas ao ano.Michael Eriksen, um dos autores do relatório, afirma que se não houver ações, o futuro reservará projeções ainda piores. "O número de pessoas que morrem por causa do tabaco está crescendo em países em zonas de desenvolvimento, particularmente na Ásia, na África e no Oriente Médio", detalhou.Quase 80% das pessoas que morrem de doenças relativas ao fumo são de países onde há grande quantidade de população de baixa renda. Na Turquia, 38% das mortes de homens adultos decorre por causa do cigarro, embora o tabaco também seja a principal causa de morte entre as mulheres nos Estados Unidos.O presidente-executivo da Fundação Mundial do Pulmão, Peter Baldini, acusou a indústria do tabaco de aproveitar a ignorância sobre o verdadeiro efeito do produto e a "desinformação para minar as políticas de saúdes que poderiam salvar milhões de vida".Segundo o relatório, a indústria intensificou sua luta contra as políticas antitabaco, movendo ações legais e atrasando ou detendo a introdução de maços sem rótulos, a proibição do consumo do cigarro em lugares públicos, a proibição da publicidade e as advertências sanitárias nos pacotes dos produtos.As seis principais fabricantes de produtos de tabaco do mundo tiveram lucros de US$ 35,1 bilhões em 2010, o equivalente ao faturamento da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald's juntos, de acordo com o Atlas.Mais de 170 países assinaram um pacto de 2003 da Organização Mundial da Saúde (OMS) se comprometendo a reduzir as taxas de fumantes, limitar a exposição dos fumantes passivos e frear a publicidade e a promoção de produtos de tabaco. (Fonte:www.estadao.com.br)

Drogas: Do começo ao fim, é uma DROGA!

Vicio: Decadência, Desgraça e no fim, a morte.

Estima-se que existam 180 milhões de usuários de drogas no mundo.No caso da cocaína e da heroína, o preço do produtor ao consumidor é multiplicado por 2.500.Segundo a Organização Mundial de Saúde, a dependência (álcool, tabaco, cocaína, maconha, anfetaminas, e psicotrópicos) consome 10% do produto interno bruto de qualquer economia, em gastos com Hospitais, acidentes de trânsito e no trabalho, com a perda de produtividade. Conclusão: o Brasil perde, anualmente, alguns bilhões de dólares com gastos relacionados à dependência química, dinheiro que poderia ser empregado em melhor qualidade de vida para todos.Pesquisas indicam que 22,8% da população no Brasil consome drogas.49% das escolas estaduais tem problemas com o consumo e o tráfico de drogas segundo pesquisa feita em 5 capitais Brasileiras.20.000 brasileiros morrem a cada ano em decorrência do consumo de entorpecentes ou de crimes relacionados ao tráfico.O Departamento de Investigação sobre entorpecentes ( Denarc), tem mais de 100.000 traficantes fichados em seus Arquivos.

As estatísticas indicam que 10% dos presos brasileiros ( 16.000 )são traficantes, percentual que em 94 era de 0,7%80% dos crimes urbanos cometidos no Brasil têm alguma relação com droga.

Page 36: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Em 97, foram assassinados na capital paulista, 247 menores com idades entre 10 e 17 anos, sendo que 80% das mortes estavam relacionadas com a venda e o uso de drogas. O número de viciados em crack, cocaína e maconha na capital paulista chega a 1,6 milhão.Dos 150.000 usuários de Crack em São Paulo, continuam vivos apenas 1.500 por se absterem

O comércio de Crack movimenta cerca de 18 Milhões por mês e cresce todos os meses.

No Brasil, o aumento das apreensões de drogas foi de 40% em 1997.Apenas 5% dos dependentes de drogas conseguem viver em estado de recuperação.Teorias científicas em desenvolvimento (por Universidades Americanas) supõem que, pelos vestígios de drogas encontrados e pela ausência de armas, a extinção das civilizações Maia, Asteca inclusive Egípcia, poderia ter sido em decorrência da dependência ao uso de drogas.As taxas de prevalência de infecção pelo HIV entre usuários de drogas injetáveis chegam a 71% em Itajaí, 64% em Santos e 51% em Salvador.O uso de drogas injetáveis está associado a cerca de 50% de todos os casos de AIDS nas regiões de São Paulo e Santa Catarina P comprova que o vírus HIV Segundo A OMS, O Fumo, Uma Epidemia Planetária, Mata Ou Matará... · 3,5 milhões de pessoas a cada ano(1998),10 mil pessoas a cada dia. Em vinte anos (2020), 10 milhões de pessoas morrerão por ano no mundoe e 250 milhões de crianças vão morrer de tabagismo.No planeta, cerca de 1,1 bilhão são fumantes, sendo que: * 73% ou 800 milhões só nos países em desenvolvimento,( 48% de homens e 7% de mulheres), * 27% nos países desenvolvidos( 42% de homens, 24% de mulheres), * US$ 57,6 milhões gastos com publicidade de cigarros em 1994, * US$ 7,3 bilhões foi o faturamento pelas indústrias no mesmo ano e, * US$ 4,6 bilhões foram os impostos arrecadados.No Brasil, 30,6 milhões de pessoas fumam, dos quais , 100 mil morrem por ano.Com Relação Ao Álcool:

· Na lista de países com o maior número de acidentes de trânsito do mundo, o Brasil figura no topo, com 1 milhão de acidentes por ano, resultando, daí, 300.000 vítimas, sendo que, 50.000 fatais.Dos 20% de acidentes no trabalho, 40% são fatais25% de queda no rendimento da pessoa e 10% no rendimento dos colegas é provocado por ele.10% da população mundial, acima de 15 anos, sofre de alcoolismo.A maior parte das internações em hospitais psiquiátricos são causadas pelo alcoolismo. Por exemplo; em 96 foram internadas mais de 80.000 pessoas. Cerca de 22 milhões de brasileiros são atingidos por este problema atualmente.84% dos adolescentes já experimentaram álcool; 18% deles consomem com freqüência, 8,8% da população brasileira bebe em excessoNo Japão, se um convidado sair alcoolizado de uma reunião e bater o carro, o dono da festa será autuado como co-responsável pelo acidente.Filósofos como Hipócrates, Sócrates e Platão já alertavam para os malefícios do álcool.(Fonte: http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/damco/drogas.asp)

Furacões, enchentes, tornados, tempestades

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Desastres naturais tem tirado a vida de milhões de pessoas no mundo: O fim!

O Furacão Katrina foi um grande furacão,que destruiu uma parte dos EUA uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, o Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões. A tempestade tropical Washi devastou o sul das Filipinas provocando a morte de cerca de 440 pessoas, segundo informou a Cruz Vermelha neste sábado (17/12). Outras 260 pessoas ainda estão desaparecidas. Conforme o secretário-geral da Cruz Vermelha filipina, estão entre os locais mais atingidos a cidade de Cagayan de Ouro, onde foram registrados 215 mortos, e a cidade de Iligan, onde morreram 144 pessoas. Até 2,5 milhões de pessoas foram afetadas por inundações devastadoras no noroeste do Paquistão, segundo a Cruz Vermelha Internacional. At least 1,100 people have died and thousands have lost everything. Pelo menos 1.100 pessoas morreram e milhares perderam tudo. There are fears diarrhoea and cholera will spread among the homeless.Há temores de que surto de diarréia e cólera vá se espalhar entre os desabrigados. Food is scarce and water supplies have been contaminated by the floods. A comida é escassa e abastecimento de água pode ter sido contaminado pelas enchentes. O Cred, localizado em Bruxelas, na Bélgica, vem compilando dados sobre desastres em todo o mundo há mais de 30 anos. De acordo com os dados da organização, as enchentes no Paquistão entre julho e agosto do ano passado, que deixaram 1.985 mortos, foram o desastre provocado por chuvas que provocou o maior número de vítimas fatais no mundo.

Enchentes mais fatais

Paquistão - julho - 1985 mortesChina (Gansu) - agosto - 1765 mortesChina (Sichuan) - maio - 1691 mortesSerra fluminense - janeiro de 2011 - mais de 400 mortesUganda - fevereiro - 399 mortesColômbia - segundo semestre de 2010 - 363 mortes(Fonte: Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres) O segundo maior número de mortes em desastres do tipo no último ano foi registrado em Zhouqu, na província chinesa de Gansu, com um deslizamento de terra provocado pelas chuvas que deixou 1.765 pessoas mortas em agosto. Também na China, em Fujian, na província de Sichuan, chuvas torrenciais entre maio e agosto deixaram 1.691 pessoas mortas em consequência das cheias e dos deslizamentos de terra. Nesta quinta-feira, o número de mortos na tragédia fluminense ultrapassou o saldo de vítimas das enchentes e dos deslizamentos em Nametsi, Uganda, onde 399 pessoas morreram entre fevereiro e março.Inundações na região de Guaranda, na Colômbia, na maior parte do segundo semestre de 2010, também provocaram uma tragédia: estimadas 363 mortes.

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Os deslizamentos na serra fluminense são, ainda, os mais fatais no Brasil desde 2000 – as enchentes de abril do ano passado no Rio deixaram 256 mortos, as inundações de 2003 no Nordeste e no Sudeste mataram 161, e as enchentes de 2008 em Santa Catarina deixaram 151 mortos. A cheia mais mortífera de que se tem notícia, segundo os registros do Cred, ocorreu na região central da China, em 1931, quando 3,7 milhões de pessoas teriam morrido, segundo as estimativas. Na última década, as enchentes de maio de 2004 no Haiti, com 2.600 mortos, foram as que deixaram o maior número de vítimas fatais. (Fonte: http://www.bbc.co.uk) Pelo menos 2 milhões de pessoas, principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, morrem por ano no mundo devido a doenças causadas pela água contaminada, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Poluição do Ar

Fim de mais de dois milhões de pessoas no mundo

Pelo menos 2 milhões de pessoas morrem no mundo devido à má qualidade do ar causada por poluição. A conclusão é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que analisou dados de 1.100 cidades, de 91 países, com mais de 100 mil habitantes. Segundo especialistas, a contaminação do ar pode levar a problemas cardíacos e respiratórios. "A poluição atmosférica é um grave problema de saúde ambiental. É vital que aumentemos os esforços para reduzir o impacto na saúde que [a poluição atmosférica] cria", disse a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira. De acordo com ela, é necessário que as autoridades de cada país façam monitoramentos constantes para medir a poluição do ar. “[Assim] podemos reduzir significativamente o número de pessoas que sofrem de doenças respiratórias e cardíacas e até de câncer de pulmão.” Segundo Neira, é fundamental lembrar que a poluição do ar é provocada por vários fatores, como os gases de escapamentos dos veículos, a fumaça de fábricas e fuligem das usinas de carvão. “Em muitos países não há qualquer regulamentação sobre a qualidade do ar. Quando há normas nacionais, elas variam muito na sua aplicação.” A OMS informou ainda que em 2008 cerca de 1,34 milhão de pessoas morreram prematuramente por causa dos efeitos da poluição sobre a saúde. Segundo especialistas, políticas de prevenção podem evitar as mortes prematuras. (Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br)

Poluição da água: fonte da sobrevivência!

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Água, não sabendo usar, vai acabar! Por fim, a morte!

Essa poluição que esta em nosso planeta por causa dos homens não só esta no ar como também esta nos rios, mares, oceanos, nas ruas, etc; atraindo ratos e baratas, que podem transmitir doenças como a leptospirose. Uma das piores situações são a dos rios, por que nós bebemos essa água, um dia ela pode acabar e nós poderemos morrer de sede é melhor nós tratarmos bem dos nossos rios, mares, etc. Devemos parar de jogar lixo nos mares e rios, não podemos poluir tanto assim, senão, poderemos perder todos os nossos recursos naturais e assim o mundo vai acabar.        Os rios são importantes pois temos pouca água doce no mundo,nosso ar está muito poluido assim como nossas águas, temos que dar um jeito nisso, nosso mundo esta sofrendo muito com nossas péssimas atitudes, temos que corrigir isso. Fazendo um grupo de ajuda ao mundo para todos ajudarem a termos nossa terra como a de umas décadas atrás, quando tudo era limpo nada era sujo nem poluído, que o ar era puro, aquela igual a que vemos nos filmes antigos. A população mundial está poluindo rios e oceanos com o despejo de toneladas de resíduos sólidos diariamente,  prejudicando a vida marinha e envenenando crianças no mundo todo.  De acordo com o relatório divulgado hoje (22),  Dia Mundial da Água, em Nairóbi, no Quênia, África ,pelo Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês), o consumo de água não tratada e poluída hoje em dia mata mais do que todas as formas de violência. O documento foi entitulado  Água Doente e afirma que milhares de crianças e adultos morrem por ano em decorrência da da poluição da água, alertando para a necessidade da adoção de medidas urgentes. De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas. A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Nas grandes cidades já há carência de gestão adequada dos recursos hídricos em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de tratamento de esgoto insuficiente. Os resíduos contaminantes são comspostos principalmente de esgotos, pesticidas agrícolas, resíduos animais e industriais. “Isso significa que mais pessoas agora morrem de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, incluindo as guerras.” A contaminação da água também gera as zonas mortas em mares e oceanos de todo o mundo, sufocando recifes de corais e peixes, diz o documento, informando que 2 bilhões de toneladas de resíduos são jogados em águas de todo o mundo anualmente. O relatório ainda afirma que 1,8 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente pela falta de água limpa. E a maior parte dos resíduos lançados são provenientes de países em desenvolvimento. (Fonte: http://blog.ambientebrasil.com.br) Águas poluídas do planeta matam 1,8 milhão de crianças por ano. A triste constatação é de um relatório do Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). A cada 20 segundos morre uma criança com menos de cinco anos de idade anualmente por causa da poluição das águas do planeta. O estudo, intitulado “Água doente“, afirma que mais pessoas morrem hoje em todo o mundo por causa dessa contaminação do que por todas as formas de violência, inclusive guerras. Pelo menos 2 milhões de pessoas, morrem por ano no mundo devido a doenças causadas pela água contaminada. Porém, os problemas podem ser evitados por meio de políticas públicas eficientes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para os especialistas, o ideal é adotar um plano de gestão de água potável de qualidade.

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O coordenador de Água, Saneamento, Higiene e Saúde da OMS, Robert Bos, destaca que os males causados pela água contaminada atingem países desenvolvidos e em desenvolvimento. “Isso deixa claro que a maioria desses [problemas] poderia ter sido evitada por meio da implementação dos planos de segurança em água.” A OMS dispõe de um plano denominado Planejamento de Água Saudável, que define uma mudanças na gestão da água potável em vários países. A ideia é incluir procedimentos de segurança para assegurar a qualidade da água usada na alimentação e orientações à população. Também há recomendações sobre os riscos envolvidos. De acordo com o estudo, é necessário que as autoridades estejam atentas às mudanças climáticas, que provocam alterações de temperatura da água, e às ameaças de escassez do produto. Há, ainda, a preocupação com o controle no uso de substâncias químicas para o armazenamento de água potável.

Poluição dos alimentos, fim da vida!

Alimento é vida, contaminado é morte!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que 1,8 milhão de pessoas morrem no mundo por ano por causa de alimentos e bebidas contaminadas. Segundo a entidade, pelo menos 200 casos de fraude e contaminação de grandes proporções são identificados a cada ano nos vários continentes. A qualidade dos alimentos vem se tornando um importante tema político nos debates internacionais e, no caso do mercado europeu, uma série de produtos brasileiros não tem a comercialização autorizada por falta de um controle mais rígido da produção no País. Para a OMS, o problema da segurança dos alimentos está cada vez mais sério. Segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Saúde, questões como a globalização do comércio de alimentos, urbanização, mudanças em estilo de vida, degradação ambiental, contaminação deliberada e desastres naturais estão incrementando ainda mais os riscos no consumo dos alimentos. "A produção de alimentos está mais complexa, gerando maiores oportunidades para a contaminação e aumento de doenças", alerta a OMS. Segundo os especialistas, as contaminações não ocorrem apenas nos países emergentes. Nos países ricos, uma a cada três pessoas adquire uma doença via ingestão de alimentos a cada ano. Nos Estados Unidos, os alimentos geraram 325 mil hospitalizações, 5 mil mortes e 76 milhões de incidentes apenas em 2005. Alguns dos maiores casos nos EUA ocorreram com produtos industrializados e, em média, contaminações e fraudes nos alimentos custam US$ 35 bilhões por ano apenas para a economia americana. Em 1994, por exemplo, 224 mil pessoas foram seriamente contaminadas por consumir uma marca de sorvetes. Nos países em desenvolvimento, a OMS estima que o problema seja ainda mais sério, já que, além dos eventuais problemas com os alimentos vendidos, a água usada para prepará-los nem sempre está em condições adequadas. O resultado é um número de mortes desproporcional ao custo que seria para evitá-las. Em recente documento interno preparado por especialistas da OMS para debater uma estratégia para reforçar a qualidade dos alimentos, a entidade sugere que "todas as tecnologias disponíveis" sejam usadas pelas empresas, como pasteurização, irradiação de alimentos e fermentação. (Fonte: http://www.estadao.com.br)

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A Segurança de alimentos é uma prioridade de Saúde Pública. Todos os anos milhões de pessoas adoecem e muitas até morrem após a ingestão de alimentos inseguros (que apresentam contaminantes químicos, físicos e/ou microbiológicos danosos a saúde humana). Cada vez mais estão sendo documentados surtos grave em diversos países, confirma-se assim um aumento significativo das doenças transmitidas por alimentos (DTA). A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou as 9 principais preocupações a nível global sobre a segurança de alimentos. 1.    Os alimentos podem transmitir mais de 200 tipos diferentes de doençasA cada ano milhões de pessoas ficam doentes e até morrem, após ingerir alimentos inseguros. Considerando apenas as doenças diarreicas, 1,8 milhões de crianças morrem a cada ano após consumirem alimentos ou água contaminados. A preparação adequada dos alimentos pode evitar a maioria dessas doenças. 2.    As doenças transmitidas por alimentos (DTA) estão aumentando em todo mundoAs inúmeras interconexões que existem atualmente nas cadeias de produção dos alimentos fazem com que os patógenos se disseminem amplamente por maiores distâncias. O aumento da urbanização em todo mundo faz com que as pessoas consumam mais alimentos preparados fora de casa, que podem ter sido manipulados de forma inadequada.      3.    A segurança de alimentos (ou a inocuidade dos alimentos/ food safety) é um problema mundialA globalização da produção e comércio dos alimentos aumenta a probabilidade de incidentes internacionais com alimentos contaminados. Cada vez mais os países estão consumindo alimentos importados e a tendência é que os sistemas de vigilância dos países (exportadores/importadores) sejam mais reforçados.  4.    Algumas enfermidades emergentes estão ligadas a produção de alimentosAproximadamente, 75% das novas doenças infecciosas humanas existentes nos últimos 10 anos são causadas por bactérias, vírus e outros patógenos que surgiram dos animais e/ou produtos derivados. Muitas dessas doenças humanas estão relacionadas com a manipulação de animais domésticos e selvagens durante a produção de alimentos nos mercados e matadouros. 5.    Redução do risco de gripe aviária A grande maioria dos casos humanos de gripe aviária (vírus H5N1) foi relato em pessoas que tiveram contato direto com aves infectadas vivas ou mortas. Ainda não se têm provas da transmissão via consumo da carne de ave afetada bem cozida. 6.    A prevenção das doenças deve começar no local de produção A adoção de práticas preventivas para o controle das doenças nos animais pode reduzir as doenças transmitidas por alimentos. Dados da OMS destacam que se ocorrer à redução de 50% das salmoneloses em uma granja de frangos, isso representará a redução em 50% do número de pessoas atingidas por doenças causadas por essa bactéria.7.    Os alimentos podem ser contaminados com produtos químicos perigososExistem diversos tipos de contaminantes químicos alimentares, tais como: elementos tóxicos, poluentes orgânicos persistentes (POP), biotoxinas, agrotóxicos, contaminantes gerados pelo processamento de alimentos, aditivos alimentares, migrantes de embalagens, resíduos de drogas veterinárias, entre outros. De forma geral, a instalação da sintomatologia referente a contaminantes químicos é algo detectado a longo prazo, o que causa uma falsa impressão de não ser um perigo efetivo.8.    Todos nós podemos contribuir para a segurança de alimentos Os alimentos podem ser contaminados em qualquer etapa da cadeia de produção, inclusive durante o seu consumo. Por isso, todos os participantes dessa cadeia devem garantir a segurança de alimentos.9.    Siga cinco chaves para melhorar a segurança de alimentos (estabelecida pela OMS)A OMS destaca a importância da formação dos manipuladores de alimentos e sua responsabilidade no que tange a geração dos alimentos seguros. Para incentivar a prática segura de manipulação dos alimentos, a OMS elaborou 5 chaves que informam atos relevantes e o seu porquê.Chave 1: Mantenha a limpezaChave 2: Separe alimentos crus de alimentos cozinhadosChave 3: Cozinhe bem os alimentosChave 4: Mantenha os alimentos a temperaturas segurasChave 5: Use água e matérias-primas seguras. (Fonte 1: WHO, World Health Organization (WHO) Fonte 2: http://www.biosafelab.com.br)

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Guerras: Terra lavrada com sangue!

14 bilhões já tiveram o seu fim do mundo nas guerras em todos os tempos

Além de todas as desgraças já apresentadas anteriormente, infelizmente convivemos com essa que é a pior de todas as desgraças, a guerra, porque são feitas por pessoas que se dizem humanos e racionais, mas não tem no seu coração o sentimento de amor, mansidão e misericórdia, ale, do sentimento principal, a graça. "Os seres humanos são a única espécie que constantemente cometem assassinatos em massa", afirma o Prof. Victor Yagodinsky. Alguns cálculos indicam que pelo menos 14 bilhões de pessoas morreram em 14 mil guerras. A ilimitada crueldade amplamente demonstrada pela humanidade não tem analogia no mundo dos animais superiores. No entanto, ao mesmo tempo, é surpreendentemente comparável com os comportamentos típicos de seres incapazes de pensamento racional - insetos, peixes e até mesmo de organismos primitivos como bactérias e vírus.O professor Boris Porshnev sugeriu um conceito interessante de desenvolvimento do Homo sapiens. Ele acredita que a humanidade no seu desenvolvimento passou por um estágio de “adelphophagy” palavra assustadora, que literalmente significa "comer o irmão de alguém". Isto significa que a história da humanidade começou a partir do canibalismo, predação, estranhamente destinadas aos representantes da mesma espécie. A heterogeneidade das espécies apareceu somente com o desenvolvimento da civilização. (Fonte: http://domescobar.blogspot.com) A história da humanidade sempre foi marcada por guerras sangrentas. Desde a antiguidade, passando pela idade média, e chegando a nossa idade contemporânea, muitos perderam a vida guerreando ou sendo apenas vítimas de guerra. Nunca o ser humano guerreou tanto como nos séculos XX e XXI. Somente no século XX, cerca de 191 milhões de pessoas morreram em combates ao redor do mundo. Apenas para ilustrar a evidência desse fato listo abaixo algumas das guerras ocorridas nos últimos 100 anos:

Guerra russo-japonesa (1904-1905) Terceira Guerra centro-americana (1906) Quarta Guerra centro-americana (1907) Guerra Itália-Turquia (1911-1912) Guerra da independência do Tibete (1911-1912) Guerra do Paraguai (1911-1912) Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Guerra Turquia-França (1919-1921) Guerra Turquia-Grécia (1919-1922) Guerra Japão-China (1931-1933) Guerra do Chaco (1932-1935) Segunda Guerra Mundial (1939-1945) Guerra do Sinai entre Israel-Egito (1956) Guerra Hungria-União Soviética (1956) Guerra Índia-China (1962) Guerra da Cashemira entre Índia e Paquistão (1965) Guerra Israel-Egito (1969-1970) Guerra do Vietnã (1965-1975)

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Guerra Honduras-El Salvador (1969) Guerra das Malvinas (1982) Guerra do Golfo (1990-1991) Bósnia e Herzegovina (1992-1995) Guerra Eritréia-Etiópia (1998-2000) Guerra do Iraque (2003)

A cada ano, aproximadamente 200 mil crianças morrem assassinadas em conflitos armados, 400 milhões são exploradas pelo trabalho infantil, dois milhões são vítimas de tráfico sexual e outros dois milhões são mutiladas em todo o mundo. Mil pessoas morrem diariamente no mundo, vítimas de armas. A proliferação de armas leves representa uma "epidemia" que causa a morte de mil pessoas por dia no mundo, segundo um relatório divulgado pela Rede Internacional de Ação Contra Armas Leves (IANSA, na sigla em inglês). "Dessas mil mortes, uma média de 560 se tratam de homicídios; 250 são causadas pelas guerras; 140 são suicídios, enquanto 50 são acidentes ou casos de intenção indeterminada. Três pessoas ficam feridas para cada uma que morre", afirma a mesma entidade. A Primeira Guerra Mundial matou 10 milhões de pessoas. A Segunda Guerra, mais 50 milhões. A Guerra Fria, outros 20 milhões.A quantidade de conflitos e o grande desenvolvimento dos meios de comunicação no século XX permitiram sensibilizar populações de diversos países sobre os problemas ocorridos principalmente durante a Guerra Fria e nos anos que a seguiram. Missões de paz tornaram-se cena comum, apesar dos diversos problemas enfrentados.

Mas os homens não aprendem e seguem com seus intuitos mais que animalescos de bebida de sangue e as guerras continuam, parece que não há um pensamento sequer de análise das investidas nas guerras passadas e dos milhões de mortos em todo o mundo, a intenção é mesmo promover o fim do mundo e assim temos as guerras atuais, final do século XX e início do século XXI: Tudo igual.Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997)Guerra do Cenepa (1995)Guerra do Kosovo (1996) - (1999}Guerra Etíope-Eritrea (1998 - 2000)Guerra de Kargil (1999)Guerra do Kosovo (1999}Segunda Guerra da Chechênia (1999 - presente)Guerra do Iraque (2003 - 2011)Segunda guerra do Líbano (2006)Guerra na Ossétia do Sul (2008)Operação Chumbo Fundido (2008 - 2009) – Faixa de GazaOperação Odisseia ao Amanhecer (2011 - 2011) – Líbia (Derrubada de Muammar Gadhafi)

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Muammar Kadhafi

Os ditadores sucumbem: O fim

O último discurso, do filme “O Grande Ditador”

Charles Chaplin

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio… negros… brancos.Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens… levantou no mundo as muralhas do ódio… e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem… um apelo à fraternidade universal… à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora… milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas… vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia… da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá. Soldados! Não vos entregueis a esses brutais… que vos desprezam… que vos escravizam… que arregimentam as vossas vidas… que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar… os que não se fazem amar e os inumanos! Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela… de fazê-la uma aventura

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maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo… um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos! Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos.

Soldados em guerra, será o fim?

“Não sois máquinas, homens é que sois...”

Desde o início da operação militar no Iraque, o governo dos Estados Unidos calcula ter gasto mais de US$ 290 bilhões. Para algumas organizações independentes, este custo pode ser ainda maior: a ONG National Priorities Project, um grupo independente que visa medir os gastos governamentais em diversas áreas, diz que a Guerra do Iraque já consumiu mais de US$ 409 bilhões ao cofres públicos americanos. Os custos aumentam a cada ano. Em 2003, primeiro ano da invasão, os EUA gastaram estimados US$ 51 bilhões. O site de análises militares GlobalSecurity.org afirma que, se a ação for além do ano 2010, o custo total da guerra pode ultrapassar o US$ 1 trilhão --cifra bem diferente dos US$ 50 bilhões previstos pelo governo antes do início da invasão americana para financiar toda a ação. Além do gasto excessivo, os custos para o Iraque atraem críticas também pela forma como os recursos são alocados --por meio de pedidos emergenciais, geralmente com pouco tempo para o Congresso supervisionar ou mesmo saber onde o dinheiro será gasto. As estimativas sobre os custos da guerra variam devido a uma série de fatores --principalmente relativos aos itens contabilizados como gasto direto ou indireto. Segundo o jornal americano "New York Times", a operação militar em si --helicópteros, tanques, combustível, salários para soldados, salários para reservistas e terceirizados, custos de reconstrução do Iraque-- já custa cerca de US$ 300 milhões por dia. O valor significa cerca de US$ 2 bilhões por semana e até US$ 700 bilhões em gastos diretos durante toda a guerra. Contabilizando gastos indiretos, o jornal cita economistas para estimar um custo total entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões. (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br) O número de mortos no Iraque foi maior que o registrado nos outros dois países juntos: 151 mil contra 39 mil no Paquistão e 33,8 mil no Afeganistão, de acordo com o levantamento. Dez mil soldados iraquianos morreram no país durante a invasão americana.

Page 46: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Discrepância

As cifras são bem maiores que as apresentadas pelo presidente Barack Obama, na semana passada, para justificar o plano de retirada antecipada de 33 mil soldados americanos do Afeganistão ao longo de 2011. No discurso, Obama se referiu a custos que girariam em torno de 1 trilhão de dólares. O valor real, contudo, pode chegar até a US$ 4,4 trilhões. Nos dez anos desde que as tropas americanas chegaram ao Afeganistão para expulsar líderes da Al-Qaeda que estiveram por trás dos ataques do Onze de Setembro e neutralizar o Taleban, o gasto com os conflitos pode ter chegado a entre US$ 2,3 e US$ 2,7 trilhões.

Subindo

Os números devem seguir crescendo, segundo a Reuters. As crifras não levam em conta pelo menos US$ 1 trilhão que precisarão ainda ser pagos em juros vencidos até 2020. Outros valores envolvidos estão os que precisarão ser pagos a veteranos de guerra feridos, por exemplo. (Fonte: http://www.estadao.com.br) O relatório Prioridades Mundiais, publicado anualmente por um grupo sediado em Washington, define uma grande guerra como sendo um conflito envolvendo um governo, ou mais de um, que resulta na morte de pelo menos mil pessoas por ano. Por esse critério "técnico", desde o final da Segunda Guerra Mundial até o ano de 1992 haviam ocorrido 149 guerras, onde morreram mais de 23 milhões de pessoas.No nosso século, o número de enfrentamentos militares cresceu substancialmente. Se nos atermos apenas a esses conflitos propriamente, sem considerar rebeliões curtas, golpes militares e mesmo genocídios, verificaremos que em todo o século passado ocorreram 107 guerras. Já no século XX, até 1995, sem considerar a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, houve, pelo mesmo critério, um total de 241 guerras, das quais 166 eclodiram a partir de 1950. Nada menos que 70 países envolveram-se em guerras de 1994 a 1997. Além disso, a violência dos conflitos em nossa época não tem paralelo na história. Um artigo do The Washington Post comenta: "As guerras do século XX foram ‘guerras totais’ contra combatentes e civis sem discriminação. (…) As guerras dos bárbaros dos séculos passados eram brigas de rua em comparação." O historiador Eric Hobsbawm complementa: "Sem dúvida ele foi o século mais assassino de que temos registro, tanto na escala, freqüência e extensão da guerra que o preencheu, mal cessando por um momento na década de 20, como também pelo volume único das catástrofes humanas que produziu, desde as maiores fomes da história até o genocídio sistemático." A tragédia das guerras no século XX também é resumida nessas palavras de John Keegan: "Neste século, a freqüência e a intensidade das guerras também deformaram a perspectiva de homens e mulheres comuns. Na Europa Ocidental, nos Estados Unidos, na Rússia e na China, as exigências da guerra atingiram a maioria das famílias ao longo de duas, três ou quatro gerações. O apelo às armas levou milhões de filhos, maridos, pais e irmãos para o campo de batalha, e milhões não voltaram."

Page 47: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Você acha impressionante?

Qual é o preço da guerra?

Como as guerras e seus horrores, pela sua própria natureza, não podem ser avaliadas com precisão, existem ainda outras estimativas a respeito, cujos números, entretanto, não são menos trágicos.Num discurso proferido em 1992, o secretário-geral da ONU admitiu que desde a criação das Nações Unidas, em 1945, ocorreram mais de mil grandes conflitos ao redor do mundo, que deixaram cerca de 20 milhões de mortos. De acordo com a revista World Watch, o nosso século foi o menos pacífico da História, e cita o seguinte comentário de um pesquisador: "Mais pessoas foram mortas por guerras neste século do que em toda a história humana anterior em conjunto." De acordo com uma matéria publicada pelo jornal The Washington Post, desde o fim da Segunda Guerra Mundial o mundo conheceu 160 guerras, onde morreram cerca de 7 milhões de soldados e 30 milhões de civis. Esses números não incluem, naturalmente, os milhões de vítimas de crimes violentos em toda a Terra nos últimos 50 anos… O ex-secretário de Estado norte-americano, Zbigniew Brzezinski, fez uma estimativa abrangendo todas as "megamortes" ocorridas desde 1914 e chegou a um total de 187 milhões de mortos. Em 1992 havia 29 guerras em curso na Terra; em 1994 o número de guerras em andamento era de 34; o balanço de 1997 mostrava 60 zonas de conflito. Dos 192 países com assento na Organização das Nações Unidas em 1994, pelo menos 108 deles tinham registro de um ou mais golpes militares ou tentativas de golpes ao longo de sua história, que redundaram quase que invariavelmente em guerras civis. Em 1995 houve golpes militares em Comores e São Tomé e Príncipe; em 1996 foi a vez de Serra Leoa e Níger; em 1997 mais um golpe em Serra Leoa, um no Camboja e outro no ex-Zaire, batizado de República "Democrática" do Congo. A despeito das reiteradas intenções de todos os países do globo em manter a paz mundial, o nosso século foi palco (até agora) de duas grandes guerras. Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), morreram cerca de 9 milhões de pessoas. Em 1919 foi fundada a Liga das Nações, cujos princípios básicos eram "a proibição da guerra, a manutenção da justiça e o respeito ao direito internacional." Os líderes europeu estavam convictos de que uma nova e duradoura ordem internacional estava começando; para o primeiro-ministro britânico, David Lloyd George, ela "elevaria a humanidade a um plano superior de existência..." Apenas vinte anos depois, eclodia a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que matou entre 40 e 52 milhões de pessoas. Terminada a Segunda Guerra, a história se repetiu: foi fundada a Organização das Nações Unidas e as esperanças de paz se renovaram. Esperanças que deram lugar a uma série infindável de guerras localizadas, tão numerosas que acabaram fazendo parte do nosso dia-a-dia. Há quem considere essas inúmeras guerras como já sendo a Terceira Guerra Mundial. Eric Hobsbawm resume assim a situação após a Segunda Guerra: "A catástrofe humana desencadeada pela Segunda Guerra Mundial é quase certamente a maior na história humana. O aspecto não menos importante dessa catástrofe é que a humanidade aprendeu a viver num mundo em que a matança, a tortura e o exílio em massa se tornaram experiências do dia-a-dia que não mais notamos." Para conseguir resultados expressivos nas guerras, os governos têm gasto uma média de 800 bilhões de dólares por ano em armamentos. Só para efeito de comparação, a indústria mundial de semicondutores movimentou 150 bilhões de dólares em 1995, e a de medicamentos 200 bilhões de dólares. Em 1996, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, foram gastos 811 bilhões de dólares em armas, ou seja, mais de 1,5 milhão de dólares por minuto...

Page 48: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Muitos dos que sobrevivem a uma guerra passam a fazer parte do imenso contingente de refugiados que perambula hoje pelo mundo. Quando o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) foi fundado, havia no mundo, mais precisamente na Europa, cerca de 1,2 milhão de refugiados; em 1992 o contingente de expatriados era de 17,5 milhões; em fins de 1995 eram cerca de 27 milhões, e em 1997 havia aproximadamente 50 milhões de pessoas sem pátria ou sem assistência em todos os continentes da Terra. Só a guerra na ex-Iugoslávia gerou no total mais de 4,5 milhões de refugiados de 1991 até 1995, o que corresponde a um quinto de toda a população da Federação Iugoslava antes do conflito. O ACNUR é hoje um dos órgãos mais requisitados da ONU, contando com cinco mil funcionários e 193 escritórios espalhados em 114 países. (Fonte: http://www.library.com.br) Estima se que durante o século XX foram investidos em armamentos bélicos e exércitos, perto de quatrocentos trilhões de dólares, por todas as nações do mundo. Esse dinheiro seria suficiente para dar de comer e vestir a cada habitante do planeta por mais de um ano e inclusive poderia dar teto para a metade da população mundial. Não é mesmo o fim do mundo essa inversão de valores, mais vale um homem morto, do que vivo e em paz?

Pássaros invisíveis

Eles existem, acredite! Não é o fim.

Os pensamentos sempre turvos e eu a lamentar a vida,Em solidão perfeita para elucubrações sentidas... Ou não!Dentre as muitas que me vieram à mente lá estava, ela...A minha estrela d’alva que se chamava... Chamava, chamou se!Mas não ouvia! E o serrote da imensidão densa naquela meia,Quase noite sem luar, era o que me perturbava e a branquela... Com um lenço, em silencio!

Gritava como um louco! Antonio José Martins Pessoa, vulgo...Sou de Jerumenha! Sua voz ainda em meus ouvidos ecoa...Sou Raimundo José Martins, dizia a outra, que era sempre a mesmaVoz! Quebrei o pote, quebrei o pote... Onde está meu algoz?! Agora?E lá se vai mais um, ou dois para o Meduna! Estou louco! Irmãos, Diziam os crentes no culto, oremos por estes desgraçados incultos! E a igreja temerosa, em silencio!

Pensei em meu rio Parnaíba que corria ao lado feito água, antes,Agora, escuro e fétido... Ah! Quanta mágoa desse povo infeliz...Esgoto, esgoto, e mais sujeira infernal que se vai abaixo e arriba!Macacos me mordam, Uiiii!! Viva a guariba! Oh! Meu rio Poty...De águas mansas e traiçoeiras! Vejam lá está o cadáver! Outro.Aquele era o Taiseco, vivia na Rua, morreu de desgosto! Abandono... Cabisbaixos, tiravam o chapéu, em silencio!

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Pulei, gritei mais e subi a serra, passo a passo... Descalço! Aí, dói...Pedras, aço, folhas secas, flores murchas e a alucinação sem fim!Cobras soltas no meio do capim e vi, ao longe, a mão a me acenar,Corri, gritei, pulei, sofri para aquela mão alcançar... Quanto maisCorria, tanto mais ela se afastava de mim! Lá no alto, branquinha...Era uma nuvem naquela forma a me fazer sorrir, a comigo brincar. Senti, parei e chorei, em silencio!

Árvores, bananas, mamão... Nem era são João! Ah! O sítioDo seu Venceslau! Vamos primo, não seja tão mau... Ajude-meA subir no pé de caju! Pára de ficar aí só tocando birimbau...Tum di qui Tum, Tum di qui Tum... Cruzes, o que é isto? Valei me! Um pedaço de disco de vinil passando num espinho de tucum!Vai te, sei lá! Ô assombração mal feita... O tempo passando e Os pássaros ao redor, em silencio!

Eu não acredito mais em nada! Sinto muito, que me perdoemOs que ainda estão a acreditar. O mundo está virado ao avesso!O que será? É pra amar, não odiar... É pra viver, não matar...E a ética? Ética, quem é ela, é nova por aqui? Tô doido pra ir praCama com ela... Não, não! Que corrupção! Escutem, estão sem ação!Cegos guiando outros cegos, cuidado, um buraco! E caem todos... Lá dentro, lodo, escuridão, em silencio!

Ó esperança que um dia morou por aqui, para onde te mudastes?Inundações, latrocínios, desastres de todas as classes, tsunamis e A vã glória da humanidade que não tem fim! Fama, fama, dinheiro, Dinheiro, poder, poder, poder... Vai te pássaro da solidão, xô ilusão,Nada vai mudar, a esperança é que já se mudou! E nos deixou mudos.Olá, Zé ganância! Viva a arrogância! Palmas para todos os trapaceiros! E os pobres mortais ouvindo... Em silencio!

Viva o Lázaro, não o que ressuscitou, o outro que pecou e foi perdoado!Das profundezas do inferno se salvou. E já está pregando pelas igrejas...Oh! Derretimento das geleiras dos pólos! Oh! Derretimento de minhasArtérias, imploro aos quatro cantos dos meus pensamentos, glória, glória!Onde estás agora? Tirai me dessa agonia, desse sumiço da camada deOzônio da memória! Onde as andorinhas não pousam por falta de ar puro! Só no espaço sideral, apenas, em silencio!

Lampejos em profusão em minha massa não mais cinzenta... Quem matouD.Quixote, foram os moinhos?! Por que o pequeno príncipe falava com umaSerpente à beira de um poço no deserto? Isso é que é vagar em pensamentosLúgubres... Não me julguem perturbado, não, não! Mil vezes não! Só nãoCreio mais nas criaturas que querem ser criadoras e estão destruindo a criação! E mais, tapar o sol com uma peneira... Dizendo que está tudo bem... Tudo é bom! E Deus, no céu, meneando a cabeça... Em silencio!

Guerras e seus guerreiros! Sempre foi assim... E sempre será! Seremos osDerradeiros a neste planeta habitar! Vem a fome, Sudão, chifre da áfrica, Nordeste do continente... Treze milhões, a morte é corrente e são seres viventes!E eu aqui pensando o que posso fazer por este povo sofrido... Onde estãoOs novos São Franciscos de Assis ou seja de onde for? As madres Teresas, nem Precisam ser de Caucutá!!? Viva o povo Brasileiro, que jogam comida fora! E os famintos, olhos arregalados... Em silencio!

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É carnaval, uh, uh, uh! É carnaval... Escola de samba vai, blocos vem... MilhõesDe reais pelo ralo da incompreensão e da falta de sensibilidade. Não, nãoIsso não! O povo precisa de diversão... Me dá mais um milhão!! Ei, você aí...Emendas parlamentares, obras irregulares! Trovões, chuvas, relâmpagos e osIncêndios públicos políticos a queimar mais outras vidas... De fome e de depressão!Tu estás é com inveja, porque não tem uma boquinha dessa também! Deus, no céu Tendo que ter compaixão... Em silencio!

Zé pegado, assim está a proposta, errado é quem é honesto! Que diabos virouIsso, foram se os padrões morais! Já era, já era tudo, eu não creio mais em nada.E os portais de uma velha civilização em ruínas me dizem: É o fim do mundo!Adormeço... Eu não mereço! Sei que é tudo uma visão seu Luis Dicosa, vixe!Viva o Zé de Lica! Só se vai viver noutro mundo, porque já foi faz muito tempo!!Mortim da silva e não restam mais nem os ossos secos ou já esfarelados... E os defuntos que o receberam... Em silencio!

Mas num tem pobrema não, mais uns cinqüenta ano e todos vão virarRobôs... É o quê rapaz?! Minha nossa, diga isso não, valha me Deus!É... Compadre, sabia não? Fi de Deus, nós, nós mermos, visse... Minino!Aí, aí, já era!! Adispois num adianta chorá e acendê vela pra São BorbaGato, não, Ôxente! Aqui se faiz e aqui se apaga... Num visse qui já intéDiscubriro otros pranetas, é pra modi nóis i morar, quando eles nos ispulsá! A matutada toda ali ao redor... Em silencio!

Final do ano, último dia, uns nascendo e outros morrendo... E lá se vão outrosMilhões! Dinheiro em forma de brilhos e estouros fumacentos... Toneladas!Fogos, fogos e mais fogos! Qual é a graça? Amanhã será tudo a mesma coisa,Nada mudará! Seu João, olha o rojão... E lá se foi sua mão! Cuidado, Zé Miúdo...TsssPôôôlllll, o coitado ficou surdo! Espera, solta não, olha a mulher... TardeDemais a pobrezinha ficou sem o pé! Sem contar vovó Ilda, que perdeu a vida... E as estrelas no céu, sorrindo... Em silencio!

Ah! Os gansos voando em “V”... E a humanidade andando em “X”! VamosZumbis ocidentais, precisamos confrontar os fantasmas orientais de todasAs dinastias! Malhas para os véus, muros para Jerusalém oriental e coisaE tal... Vacas para adorar, serpentes para picar, sol para alumiar! Sagrados!Corações confusos, mentes abismadas, deuses fracassados! Nada novo tem.La vai, La vem... O Chiquinho com a mesma conversa de onça em cima do trem! Os anjos apenas velam... Em silencio!

Que pintura, que quadro, Deus! Que universo eu vim parar! Planeta terra...Por que estou aqui, o que fazer aqui, mostrai me, me dê uma explicação!Ai meu coração... Vozes ao redor, olhos a me vigiar! Dia e noite sem parar.Big brother celestial! Nada lhe é oculto, então que vida é essa? Passos rotineiros, gestos cibernéticos, falsos converseiros, tristes beijoqueiros! Traidores...Na escuridão eu ouço apenas uma voz, a da minha cabeça em chamas... E as labaredas ardentes... Em silencio!

Ao longe ouço uma música... Nestas horas todo mundo sempre ouve...Histórias tristíssimas que eu mesmo já contei... Passo e no meu passoVou vivendo outras lembranças! Maria, Maurícia, Zélia, Neda, Sonia, Dinancy,Vidas que não me pertenciam e amores que eu não ganhei! Sonhei que fosseOu um dia seria, mas nunca aconteceu! Vou me embora, vou me embora...Leões e lobos devoradores em minha mente e mentem em rugidos infernais... A natureza toda sofre... Em silencio!

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Pesadelo que não se vai, nem para a direita, nem para a esquerda nesseVale da sombra da morte, que por sorte não verei mais! Nada! Nada almaNesse rio de águas claras... Caindo, saindo e indo pra Itapipoca, pro mar!Feitoria das extremas, Agricolandia de minhas entranhas e que me estranhas!Zé curica, Das Dores que me pariu, ali na baixa, na casa de vovó Egídia...Viva mãe Pêda que me agarrou quando eu nasci e me deu a palmada prima! Cheguei ao mundo na dor... Em silencio!

Passado um tempo, eu disse: Agora sim, estou livre, aleluia, glória! Até queEnfim... Mas nada era verdade, a única verdade era que eu estava ali...Nú e montado em um camelo bravo e azulado! Quem pintou esse camelo?Gritei e esperei que alguém me acudisse... Sapos cururus, lagartos e Calangos ao meu redor e uma dúzia de hienas a sorrir de mim... Ihihiii, ihihiii!Maldito chá alucinógeno! Palmas da platéia, palmas, mais palmas e palmas!... E o teatro vazio, vazio... Em silencio!

Chorei, gritei, sofri amargamente o abandono do ano passado, do outro e doPróximo... Sou mesmo o poeta da solidão, disse para mim mesmo e o eco...Repetiu um quatrilhão de vezes: solidão, lidão, dão, ão, ão, ão, ão, o, o, o, o...Foi quando pássaros invisíveis me tomaram pelo meio do coração bruscamente, E olhando fixo em meus ouvidos disseram: Acorde, acorde, já é alvorada celestial!Vamos, todos além túmulo o estão esperando... Oh, não! E eu, eu, eu... Morri?! Nada disseram, caminhamos... Em silencio![Autor: Poeta Camilo Martins]

Mas, quando será mesmo o fim do mundo?

Dia 21 de Dezembro de 2012?

Tentativas de marcar o fim do mundo não são novas

Por motivos que merecem uma análise profunda, profetas e outros visionários vêm falando sobre o fim dos tempos, que nunca chega. Alguns mudam datas previstas quando o evento não ocorre; outros simplesmente caem no ridículo e desaparecem. Profecias vêm sendo feitas há milhares de anos, e sempre que uma data específica se aproxima elas são lembradas e novas profecias se multiplicam, como ocorreu na virada do milênio por exemplo. O final dos tempos, a destruição do mundo, a volta de Jesus – os temas são variados. No entanto, quase nunca é lembrado que nenhuma se cumpre. Aqui o estudioso do tema, João de Freitas, registra algumas das mais famosas profecias não cumpridas ao longo dos séculos. 30 Uma interpretação literal do Novo Testamento levou algumas pessoas a entender que Jesus Cristo previra que o Reino de Deus iria chegar num período de tempo curto, na verdade durante a vida das pessoas que o escutavam. Em Mateus 16:28, por exemplo ele diz que o Filho do Homem chegaria durante o período de

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vida das pessoas que o ouviam. Em Mateus 24:34, ele repete que as coisas que está dizendo irão ocorrer naquela geração. Como a expectativa de vida na época era de pouco mais de 30 anos, Jesus teria predito sua segunda vinda ainda no século 1. 60 Seguindo o mesmo raciocínio, por volta do ano 60, Paulo de Tarso também profetizou que Jesus estaria para voltar. 90 São Clemente prevê que o fim do mundo pode ocorrer a qualquer momento. 365/ 375 a 400 Santo Hilário, também chamado Hilário, bispo de Poitiers (c. 300-367), anunciou que o mundo acabaria em 365. São Martin de Tours (c. 316-397), que estudou com Hilário, anunciou que o mundo acabaria antes do ano 400. 500 Hipólito de Roma (século 2), um antipapa (que não reconhecia o direito do papa eleito,e sim o seu), e o acadêmico cristão Sextus Julius Africanus (século 2) profetizaram o Armagedom para aquele ano. O pânico do fim do mundo iria acompanhar as chamadas datas redondas, ou cheias, como o ano 1000 e 2000. 1º de Janeiro de 1000 Na Europa, muitos cristãos profetizaram o fim do mundo nessa data e, quando mais próximo dela, exércitos cristãos entraram em guerra contra alguns dos países pagãos do norte da Europa, para convertê-los ao cristianismo à força antes que Cristo retornasse. Além disso, muitos cristãos doaram suas posses à Igreja. 1033 Tido como o milésimo aniversário da morte e ressurreição de Jesus, esperava-se sua segunda vinda. 1205 Gioacchino da Fiore (c. 1135-1202) previu, em 1190, que o Anticristo já estava no mundo e que o rei Ricardo I da Inglaterra iria derrotá-lo. 1284 O Papa Inocêncio III (1198-1216) chegou a essa data como o fim do mundo somando 666 anos à data de fundação do Islã. 1346 e anos seguintes A Peste Negra, também chamada Morte Negra, devastou a Europa, vinda da Ásia. Calcula-se que até dois terços da população européia morreu, e no mundo todo, 75 milhões de pessoas, na maior pandemia da história humana. Esse evento foi considerado o prelúdio do fim imediato do planeta. 1496 Calculando a data de 1.500 anos após o nascimento de Cristo, alguns místicos profetizaram que o milênio iria começar nesse ano. 1524 Melchior Hoffman (c. 1495-1543), profeta anabatista e líder visionário do norte da Alemanha, disse que Jesus iria retornar em 1533 e que a Nova Jerusalém seria estabelecida na cidade de Estrasburgo, então parte da Alemanha. 1669 Os Velhos Crentes, na Rússia, acreditavam que o fim do mundo ocorreria nesse ano, e 20.000 deles queimaram a si mesmos entre 1669 e 1690, para se proteger do Anticristo. Os Velhos Crentes (staroveri, em russo) são vistos como os fundamentalistas cristãos ortodoxos russos. 1689 O Batista Benjamin Keach (c. 1640-1704) prediz o fim do mundo para esse ano. 1736 O Teólogo e matemático britânico William Whitson prevê um dilúvio semelhante ao de Noé, para o dia 13 de outubro daquele ano. 1792 Segundo alguns shakers, o mundo terminaria nesse ano. Shakers, na verdade, era um nome pejorativo para os protestantes da United Society of Belivers in Christ’s Second Appearing, devido à forma como se movimentavam em seus rituais, dançando, tremendo e sacudindo-se. 1830 A profetisa escocesa Margaret McDonald disse que o socialista galês Robert Owen seria o Anticristo. Ela fazia parte da congregação de Edward Irving e acreditava que todos os cristãos da Terra seriam arrebatados aos céus para juntar-se a Cristo. 21 de março de 1843 a 21 de março de 1844/ 18 de abril de 1844/ 22 de outubro de 1844 Segundo estudos que fez da Bíblia, William Miller (1782-1849), fundador do movimento Millerita, predisse que Jesus iria voltar no período entre março de 1843 e 1844. Como nada ocorreu naquela data, ele estendeu o prazo para abril do mesmo ano. William Miller morreu em 20 de dezembro de 1849 convicto de que sua interpretação estava certa. Infelizmente, segundo a propria profecia predissera, não entendeu que a "purificação" do santuário (que ele entendia que seria a Terra) seria no céu, começando a partir desta data o julgamento divino do povo de Deus. Ele sempre foi membro da Igreja Batista.1891 Segundo profecia feita por Joseph Smith, fundador da Igreja Mórmon, em fevereiro de 1835, Jesus iria retornar dentro de 56 anos, ou seja, em fevereiro de 1891. 1914 As testemunhas de Jeová (Watchtower Bible and Tract Society) apontaram o ano de 1914 como o início da guerra do Arrmagedom, chegando à data após estudo do Livro de Daniel. Quando o ano terminou e o mundo continuou, apesar da guerra, 1914 passou a ser o ano em que Jesus invisivelmente começou seu reinado. Outras datas para o final dos tempos surgiram posteriormente: 1915, 1918, 1920, 1925, 1941, 1975 e 1994. 1919 O meteorologista Alberto Porta previu que uma conjunção de 6 planetas iria gerar uma corrente magnética que faria o Sol explodir, envolvendo a Terra, no dia 17 de dezembro. Falhou.

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1936 Herbert W. Armstrong (1892-1986), fundador da Worldwide Chirch of God (Igreja Mundial de Deus), predisse que Jesus iria voltar em 1936. Depois, mudou a data para 1975. 1948 Durante o ano em que foi fundado o Estado de Israel, alguns cristãos acreditaram que esse acontecimento era o requisito que faltava para a volta de Jesus. 1953 No livro The Great Pyramid, Its Divine Message, o piramidologista David Davidson prevou que o fim do mundo ocorreria em 1953. Para chegar à data, realizou uma série de cálculos com as medidas das pirâmides. Abril de 1957 Mais uma vez, a revista WatchTower citou um pastor, Mihran Ask, segundo o qual o mundo iria terminar entre 16 e 23 de abril de 1957. 1960 Charles Piazzi Smyth (1819-1900), astrônomo real da Escócia, foi o autor deo livro Our Inheritance in the Great Piramid (1864), e considerado como aquele que deu início à chamada ‘piramidologia’ em todo o mundo. Ele acreditava que segredos estavam escondidos nas pirâmides e, após muitas pesquisas, propôs datas para a segunda vinda de Cristo e o final dos tempos, datas que iam de 1882 a 1960. 1967 Durante a guerra dos seis dias o exército israelense tomou toda a cidade de Jerusalém e alguns cristãos entenderam que o arrebatamento logo ocorreria. O requisito final seria que os judeus realizassem um sacrifício de animal no Templo, o que, ao que se sabe, não ocorreu. 1970 David Brandt Berg (1919-1994), também conhecido como Moses David, fundador do grupo Meninos de Deus (The Children of God), previu que um cometa iria atingir a Terra, provavelmente em meados dos anos 1970, e destruir toda a vida nos Estados Unidos. Disse ainda que a segunda vinda de Cristo ocorreria em 1993. Nos anos 1970, Os Meninos de Deus atuaram bastante no Brasil, parando as pessoas na rua para propagar sua mensagem de paz e amor. Eram chatíssimos. 1978 Chuck Smith, pastor da Calvary Chapel, previu o arrebatamento para 1981. 1980 Leland Jensen, líder da Comunidade Mundial fé Baha’i, predisse que um desastre nuclear ocorreria nesse ano, o que poderia ser seguido por duas décadas de conflito, terminando com o estabelecimento do Reino de Deus na Terra. 1981 O revendo Moon, da Igreja da Unificação, previu que o Reino dos Céus seria estabelecido nesse ano. 1982 O físico e escritor John Gribbin e o astrônomo Stephen Plagemann publicaram o livro Efeito Júpiter, em 1974. nele, previam um alinhamento planetário para 1982 que iria provocar uma s´rie de catástrofes como interrupções nas ondas de rádio, chuvas, distúrbios nas temperaturas, terremotos violentos, inclusive na falha de San Andréas, na Califórnia. O alinhamento realmente ocorreu, mas nada aconteceu. 1986 De novo Moses David, dos Meninos de Deus, previu que aBatalha do Armagedom iria ocorrer em 1986. A Rússia iria derrotar Israel e os Estados Unidos, estabelecendo uma ditadura comunista mundial. Em 1993, Cristo voltaria à Terra. 1987 a 2000 No livro I Predict 2000 AD, Lester Sumrall (1913-1996), fundador do lester Sumrall Evangelistic Association, previu que Jerusalém seria a cidade mais rica do planeta, que o Mercado Comum iria governar a Europa e que uma guerra nuclear iria ocorrer, envolvendo a Rússia e, talvez, os Estados Unidos. 1988 O escritor evangélico norte-americano Hal Lindsey previu, em seu livro The Late, Great Planet Earth, que o arrebatamento estava chegando em 1988 – uma geração ou 40 anos após a criação do estado de Israel. A partir dos anos 1980 até hoje Centenas, talvez milhares de previsões de pessoas ligadas aos mais diversos grupos religiosos e esotéricos fazem referência ao fim do mundo, catástrofes globais, a volta de Cristo, a chegada dos extraterrestres e sabe-se lá o que mais. As datas freqüentemente vão sendo alteradas à medida que as previsões falham.” (Profecias e Profetas, Revista Sexto Sentido Especial, 2008, pág. 16-21). Atualmente, os fins do mundo mais falados são de 2012 e 2029. Consultando com a frase fim do mundo em 2029, encontrei 10.200 referências. Buscando fim do mundo em 2012, encontrei 194.000 referências. 2012 - O Autor de “Código da Bíblia” diz ter encontrado referência ao choque de um cometa com a Terra em 2012. Juntando isso com as interpretações do calendário maia, que coloca 2012 como fim de uma era, o fim está parecendo certo para muita gente. Esta data está bem próxima; mas, passada esta, ainda fica 2029 para assombrar as mentes de milhões de pessoas que ainda não estão satisfeitas com os fracassos de cem por cento das previsões do passado. 2029 – Já o ano de 2029 é apontado como outra data de um choque de asteróide com a Terra. Choque de asteróide é coisa que já ocorreu no passado, podendo ocorrer a qualquer momento no futuro. Segundo Marcelo Gleiser, não é possível avistar algo que venha a chocar com o Planeta daqui a muitos anos. Assim, nunca podemos ter certeza de que não venha algo chocar com a Terra depois dos próximos dois anos, podendo ser antes de 2029 ou até mesmo em 2012, mas essas profecias já sabemos que não têm fundamento algum.

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2060 - Agora já foi ressuscitada idéia que dizem partir do físico Isaac Newton, colocando o fim do mundo em 2060. (Fonte: http://www.joaodefreitas.com.br)

Livro perdido de Nostradamus pode conter profecias sobre 2012

Será que é ele que tem a data certa?

Um documentário exibido pelo History Channel acrescenta mais algumas razões para alimentar a crença já bastante popular de que no ano de 2012, um grande "evento cósmico" deve mudar para sempre a face do planeta Terra. Utilizando como fonte profecias de diferentes origens e culturas como a egípcia, maia e até a dos índios norte americanos Hopis; que teriam muita coisa em comum com o que escreveu Michel de Nostradame (1503-1566), um médico francês que publicou uma série de profecias escritas em uma linguagem simbólica e por isso, sujeitas a diversas interpretações. O filme "Nostradamus:2012" apresenta especialmente um livro encontrado em 1994, que teria ficado perdido durante 400 anos, nos arquivos do Vaticano, já que foi oferecido como um presente pelo filho de Nostradamus ao Papa Urbano VII. O livro intitulado "Nostradamus Vatinicia Code" além das tradicionais centúrias, traz 80 ilustrações que podem ser a chave para a interpretação de muitas de suas previsões relativas ao final do mundo. Nestas ilustrações, um conjunto em especial chama atenção. Sete imagens que apresentam uma roda como elemento comum, alegoria normalmente usada para representar o tempo, e desenhos de signos zodiacais, luas, estrelas e outros símbolos, na maioria relacionados à Alquimia e que segundo especialistas parecem descrever um grande alinhamento entre nosso Sol e o Centro da Via Láctea, onde existiria um enorme buraco negro. Vale lembrar que na época de Nostradamus, a Alquimia e a própria Astrologia misturavam-se com ciências como a Física e a Astronomia e também eram consideradas práticas científicas e como tal, vigiadas bem de perto e até mesmo controladas pela poderosa Igreja Católica. Isso fez com que muitos trabalhos científicos fossem publicados em linguagem figurada, em uma tentativa de evitar o confronto direto e o risco de vida que ele significava naquela época. Pelas posições dos signos e detalhes como a descrição da ocorrência de três eclipses no mesmo ano, alguns especialistas nas profecias de Nostradamus conseguiram calcular que a data dos acontecimentos talvez seja 21/12/2012; que estranhamente coincide com o último dia apontado pelo chamado Calendário Maia. Cientistas que andaram analisando as previsões, ofereceram uma lista de possíveis acontecimentos que poderiam causar um grande estrago no planeta dentre eles, estão problemas com os pólos magnéticos, violentas erupções de vulcões gigantes e claro, o nosso já familiar Efeito Estufa. Mas, como algumas das previsões de Nostradamus, desta vez elas não apontam para um destino imutável, segundo especialistas em seu trabalho em diversas ocasiões o profeta apresentou duas saídas possíveis, baseadas em decisões tomadas em momentos estratégicos. Vamos esperar que seja este o caso; torcer e colaborar para o reequilíbrio ecológico do planeta e assim, garantindo que ele sobreviva a 2012.

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Os desenhos de Nostradamus: Fim do mundo.

Neste desenho, que se assemelha a carta do Tarot "A Roda da Fortuna", alguns símbolos apontam para a chegada de uma era de grandes mudanças. O detalhe interessante aqui é de que ao contrário da carta do Tarot, onde a roda

está entre as nuvens, aqui ela está entre cidades e construções humanas.

O livro da vida nas mãos do ser humano, com uma árvore da vida desenhada. Os longos cabelos podem fazer uma referência à longa duração de uma Era. Os peixes, são o símbolo do signo zodiacal de Peixes e o arqueiro, que lança sua flecha, pode significar que a mudança já está a caminho. A interpretação deste desenho pode ser astrológica, alguma coisa sobre algum acontecimento importante no momento em que o Sol estiver no signo de Leão.   

Segundo os especialistas apresentados no documentário, esta figura daria pistas do alinhamento planetário. Na parte debaixo do desenho, a espiral simbolizaria o centro da Via Láctea, o animal, seria a constelação de Escorpião e as 3 luas, os três eclipses previstos para o ano de 2012.

Segundo os especialistas apresentados no documentário, esta figura daria pistas do alinhamento planetário. Na parte debaixo do desenho, a espiral simbolizaria o centro da Via Láctea, o animal, seria a constelação de Escorpião e as 3 luas, os três eclipses previstos para o ano de 2012.

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Uma mão segura uma espada, enquanto um bastão destrói a árvore da vida, segundo os especialistas apresentados no documentário. No filme, os animais representados na parte debaixo da figura não foram explicados; mas podem significar o eterno embate entre ciência e religião, gerando finalmente frutos, representados pelo retângulo amarelo (ouro).

Esta figura é uma das mais interessantes e difíceis de se interpretar, um arqueiro que estava vendado, agora enxerga seu alvo, uma mulher envolta em fitas.Parece significar as mudanças na condição feminina que aconteceram a partir do século XX.

A mais polêmica das figuras; para os especialistas apresentados no filme mostra o "Livro da Vida" em branco, significando a extinção do ser humano.mas também pode significar o nascimento de uma Nova Era, mais justa, onde existirá um maior equilíbrio, mais próxima a perfeição do círculo representado no alto da imagem.  

 

 

(Fonte: http://www.revistaeletricidade.com.br)

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Previsões do fim do mundo e as suas tragédias

JIM JONES, o pastor do Diabo: 913 mortos

James Warren "Jim" Jones (Crete, Indiana, 13 de maio de 1931 - Jonestown, 18 de novembro de 1978) foi um líder de seita estadunidense e fundador da igreja Templo dos Povos (Peoples Temple), e mentor do suicídio em massa da comunidade de Jonestown, na Guiana, em 18 de novembro de 1978, com o resultado de 918 mortes, em sua maioria por envenenamento. Jim Jones nasceu no interior do estado de Indiana, filho de um veterano da Primeira Guerra Mundial. A alegação de Jones de que teria ascendência indígena cherokee, por parte da mãe, nunca foi comprovada.A infância de Jim se passou no período da Grande Depressão causada pela crise econômica de 1929, o que obrigou os Jones a se estabelecerem perto de Lynn, em 1934. Após a separação dos pais, a mãe de Jim mudou-se com os filhos para Richmond, também em Indiana, onde ele concluiu seus estudos em 1948. No ano seguinte, Jim casou-se com Marceline Baldwin, uma enfermeira, e em 1951 finalmente mudou-se para Indianápolis, onde viveu uma década. Desde a infância, Jim Jones mostrou inclinações místicas e na juventude foi um leitor dedicado de obras políticas e sociais. Também demonstrou simpatia pelo marxismo e pelas reivindicações dos afro-americanos contra a segregação e a discriminação racial, sintetizadas então na militância do ator Paul Robeson, e na candidatura progressista de Henry A. Wallace à presidência dos Estados Unidos, em 1948.Crítico da ação estadunidense na Guerra da Coreia, Jones aprovou a invasão do sul da península pelo líder comunista Kim Il-Sung, em 1950, e no ano seguinte, tornou-se membro do Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA). O país então estava em plena era do macartismo, o que lhe valeu sanções dentro da Universidade de Indiana e a vigilância permanente por parte do FBI. Jones veio a romper com o CPUSA somente em 1961, quando o partido (alinhado com a política soviética) fez críticas aos excessos de Stalin.Nessa época, Jones desenvolveu suas ideias sobre a ação política e também começou a buscar uma expressão destas dentro da religião. Em 1952, tornou-se estudante em um seminário metodista, do qual foi expulso por defender a integração racial, e trabalhou algum tempo junto aos batistas do Sétimo Dia. Em 1954, Jones criou a sua própria igreja em uma área da cidade racialmente integrada. O culto recebeu vários nomes até adquirir a denominação definitiva de Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos), em 1959.Através do Templo, Jim Jones adquiriu notoriedade e apoio político e da mídia em Indianópolis, contribuindo para por fim à segregação racial em departamentos públicos, restaurantes e hospitais. Em 1960, o prefeito democrata Charles Boswell o nomeou como diretor local da comissão de direitos humanos. No entanto, Boswell e Jones acabaram entrando em atrito quando o líder do Templo foi agredido em uma reunião do NAACP. Jim e Marceline incentivaram a adoção de crianças de raças diferentes pelos membros de sua igreja. Em 1954, começaram eles próprios a sua Rainbow Family (família “arco-íris”) ao adotar Agnes, uma nativa americana de 11 anos. Nos anos seguintes, os Jones adotaram três órfãos de guerra coreanos, um afro-americano (o primeiro a ser adotado por um casal branco no estado de Indiana, em 1961) e um branco. O casal teve apenas um filho biológico, chamado Stephen Gandhi Jones.

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Jim Jones também foi atacado por racistas brancos, que fizeram sucessivas ameaças à sua vida e aos integrantes do Templo, embora seja possível que o próprio Jones tenha manipulado algumas dessas reações em favor de sua pregação político-religiosa.

Expansão da seita Com seu trabalho estabelecido em Indianápolis, Jim Jones começou a buscar novas áreas para a expansão de sua seita.Em 1959, Jim Jones viajou a Cuba após a derrubada do regime de Batista, mas sua tentativa de trazer afro-cubanos para Indiana resultou em fracasso. Em 1961, após prever um ataque nuclear iminente, Jim Jones transferiu-se com sua família para Belo Horizonte(rua maraba 203, bairro de santo antonio], no Brasil, com a ideia de estabelecer um novo local para o Templo. Sem sucesso, transferiu-se em 1963 para o Rio de Janeiro, onde estudou a situação social das favelas cariocas e a mentalidade religiosa local.Mas a necessidade de resolver conflitos internos na igreja em Indiana forçou Jones a retornar aos Estados Unidos (1965), passando no caminho de retorno pela então colônia britânica da Guiana.

O Templo em San Francisco

A perspectiva de guerra nuclear – Jones faria uma nova previsão para 15 de julho de 1967 – continuou alimentando os objetivos de expansão de seu culto. Ainda em 1965, Jones começou a transferir a comunidade do Templo dos Povos para Ukiah, na região do vale das sequoias, no estado da Califórnia. Em 1970, já existiam sucursais do Templo em San Francisco e Los Angeles.O movimento se expandia no país através de caravanas, distribuição de folhetos (especialmente entre viciados em drogas e sem-teto), concentrações em grandes cidades (como Houston, Detroit e Cleveland) e reuniões de testemunho. No entanto, todas as reuniões eram sediadas em San Francisco, que tornou-se a sede da organização em 1972. Em seu auge, em meados dos anos 70, o Templo dos Povos reuniu cerca de 3 mil membros, dos quais 70 a 80% eram afro-americanos pobres. Estatísticas exageradas do próprio movimento subiam seu número para 20 mil pessoas. As finanças do movimento provinham de doações provenientes de seus membros ou de pessoas influentes. Objetos pessoais de Jones e amuletos eram também vendidos e o Templo chegou a ter estação de rádio e sua própria gravadora de discos.

A criação de Jonestown

Após denúncias motivadas pela deserção de oito jovens membros da igreja em 1973, o grupo dirigente do Templo se fechou em torno de Jones e sua liderança pessoal. A partir de então, relatos de ex-membros registram planos e simulações de suicídio coletivo.Em 1974, o Templo arrendou uma gleba de terra na Guiana, junto à localidade de Port Kaituma, próximo à fronteira com a Venezuela. Ali Jones, com sua família, pretendia erguer o “Projeto Agrícola” do Templo dos Povos, formando a comunidade informalmente denominada de Jonestown. Os primeiros 50 residentes, transferidos da igreja em San Francisco, chegaram em 1977. No ano seguinte, já eram mais de 900 (dos quais 68% eram afro-americanos). Ao mesmo tempo em que o fisco público fechava o cerco contra a isenção de impostos usufruída pelo Templo, Jones se referia de forma hostil ao governo dos Estados Unidos como o Anticristo, em rápida marcha em direção ao fascismo, e ao capitalismo como o regime econômico do Anticristo. Além disso, pesaram contra Jones acusações de sequestro de crianças de ex-integrantes que tinham abandonado o Templo. O próprio Jones foi acusado de manter sob sua custódia John Victor Stoen, filho biológico de Timothy Stoen, que deixara o Templo em 1977. Stoen apelou ao congressista democrata Leo Ryan, para apelar pela custódia do filho junto ao presidente guianense Forbes Burnham. Em novembro de 1978, o Congresso dos Estados Unidos autorizou uma viagem de Leo Ryan para a Guiana (com a assistência de repórteres da NBC, para investigar as acusações de sequestro movidas contra Jones, bem como informações de que os membros da comunidade em Jonestown viviam miseravelmente.Outras denúncias incluíam: 1) ameaças físicas e morais aos membros da seita, separados de qualquer contato com suas famílias; 2) tortura psicológica, com privação de sono e de alimentos; 3) exigência de entrega de propriedades e 25% da renda de cada membro da seita; 4) interferências de Jones na escolha do casamento e na vida sexual dos casais; 5) isolamento das crianças em relação aos seus pais; 6) campanha constante junto à mídia para dar uma impressão favorável a Jones e ao Templo.

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A tragédia

Ryan e sua comitiva foram recebidos calorosamente em Jonestown, em 17 de novembro de 1978, o que gerou um comentário positivo do congressista a respeito das condições de vida na comunidade isolada na floresta. Porém, no dia seguinte, a deserção de alguns membros da comunidade (que quiseram se reunir ao retorno da comitiva) criou um clima de tensão no local. Jones concordou com a saída, denunciando os desertores como traidores, e à tarde, Ryan foi atingido por um ataque desferido com faca e teve que apressar a retirada de Jonestown. Ao chegar à pista de pouso do Port Kaituma, o avião que deveria levar Leo Ryan e sua comitiva foi alvejado pela guarda (“Brigada Vermelha”) que fazia a segurança de Jim Jones. Ryan, três repórteres e uma ex-integrante do culto de Jones foram mortos. Foi a única vez em que um congressista dos Estados Unidos foi assassinado no cumprimento do dever.

A última “noite branca”

Assim que chegou a notícia da morte de Ryan, à noite, Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente (embora tenha dito que o veneno não era real) em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um composto líquido (na forma de suco de sabor uva), contendo potássio, cloreto de cianeto e substâncias sedativas. Os que eram pequenos demais receberam na boca ou através de seringas. A cifra final de mortos chegou a 918, incluindo mais de 270 crianças e quatro que se suicidaram no escritório da seita em Georgetown. Mais de 400 corpos não identificados foram sepultados em Oakland (Califórnia). Nem todos os integrantes da comunidade morreram na tragédia. No mínimo cinco membros conseguiram fugir ao cerco da guarda e fugir para a floresta durante o ritual de suicídio coletivo que durou, segundo essas testemunhas, cerca de 5 minutos. O corpo de Jones foi encontrado junto ao pavilhão maior, com um tiro único na cabeça. (Fonte: http://pt.wikipedia.org)

David Koresh: O último profeta Davidiano

O nome dele, disse: Significa morte

David Koresh (Houston, 17 de agosto de 1959 – Monte Carmelo, Waco, 19 de abril de 1993), nascido Vernon Wayne Howell, foi o líder do Ramo Davidiano, uma seita, que acreditava ser o seu último profeta. Vernon Howell mudou legalmente seu nome para David Koresh em 15 de maio de 1990. Uma investida do Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, que levou ao subsequente Cerco de Waco pelo FBI terminou com o incêndio da sede dos seguidores do Ramo Davidiano, Monte Carmelo, nas adjacências de Waco, Texas. Koresh, mais 54 adultos e 21 crianças morreram no incêndio Em 28 de fevereiro de 1993, o Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms (BATF) atacou a sede de Monte Carmelo. A investida resultou nas mortes de quatro agentes e seis membros do Ramo Davidiano.

Page 60: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Pouco tempo após a investida inicial, um grupo do FBI, o HRT (Hostage Rescue Team) assumiu o comando da operação federal, em função de o FBI ter jurisdição sobre incidentes envolvendo morte de agentes federais. Foi estabelecido contacto com Koresh. Pelos 51 dias seguintes a comunicação se deu por telefone com vários negociadores do órgão federal. Como o impasse continuou, Koresh, que foi gravemente ferido por um tiro, junto com seus líderes mais próximos do sexo masculino negociaram atrasos, possivelmente para que ele pudesse escrever documentos religiosos. Ele disse que precisava terminá-los antes que se rendesse. Suas conversas com os negociadores eram densas no que diz respeito às imagens bíblicas. Os negociadores federais trataram a situação como uma crise de reféns, apesar de uma fita de duas horas de vídeo enviada pelos davidianos surgiu mostrando que os adultos, as crianças mais velhas e os adolescentes explicavam de forma clara e confiante porque escolheram de livre vontade de permanecer com Koresh. O cerco a Monte Carmelo, que durou 51 dias, acabou quando a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Janet Reno, aprovou as recomendações de agentes veteranos do FBI no sentido de realizar uma investida final, na qual os membros do Ramo Davidiano seriam removidos do prédio à força. No curso dessa investida, a igreja da sede pegou fogo. A causa do incêndio de acordo com o Relatório Danforth (Danforth Report), um relatório realizado com poderes conferidos pelo Conselho Especial, como ação deliberada de alguns membros da igreja dentro do edifício[14] Embora esta hipóteses seja discutida no documentário Waco: The Rules of Engagement, que argui que o fogo foi começado pelo FBI, que atirou um dispositivo incendiário no prédio após encher o edifício com Gás CS[15]. No julgamento subsequente dos membros sobreviventes do grupo, o júri ouviu partes editadas de uma gravação feita com microfones ocultos em Monte Carmelo durante o ataque final e o incêndio de 19 de abril. Consistiam de sons de estática nos quais se podia ouvir fracamente uma voz dizendo ". . . fogo . . . ". Um especialista do governo testemunhou que, através de aprimoramento eletrônico, ele reconstruiu alguns comentários claramente incriminadores, mesmo que o júri não tenha podido ouvi-los[16]. Mais tarde foi revelado que o FBI, quando atendeu as demandas de leite para o bem-estar das crianças, também enviou junto minúsculas aparelhagens de escuta nas caixas de leite e nos recipientes de isopor.

Barricados em sua sede, 76 membros do Ramo Davidiano, incluindo Koresh, não sobreviveram ao incêndio. Dezessete dessas vítimas eram crianças e adolescentes com menos de 17 anos. O relatório Danforth afirma que aqueles que morreram eram incapazes de fugir ou não queriam fazê-lo e que Steve Schneider, o braço-direito] de Koresh provavelmente atirou em Koresh e se matou com a mesma arma. Waco: The Rules of Engagement diz que os atiradores de elite do FBI atiraram e mataram muitos membros do Ramo Davidiano que conseguiram escapar do incêndio. Testemunhos dos poucos membros que conseguiram fugir do incêndio reforçam essa versão. Os registros de autópsias indicam que pelo menos 20 membros do Ramo Davidiano foram mortos por armas de fogo, inclusive 5 crianças. O relatório Danforth concluiu que os adultos que morreram com tiros atiraram em si próprios depois de atirarem nas crianças. (Fonte: http://pt.wikipedia.org)

Marshall Applewhite: Crença no cometa Halley

Carona no cometa Halley através da morte: É o fim do mundo mesmo!

No dia 27 de março de 1997, nada menos do que 39 pessoas foram encontradas mortas numa mansão ao norte de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos. Elas haviam cometido suicídio coletivo, levadas pela crença cega em Marshall Applewhite, líder de uma seita denominada Heaven’s Gate (literalmente, “Portal do Paraíso”). Applewhite fez seus seguidores acreditarem que alcançariam a vida eterna se morressem no momento da passagem do cometa Halle-Bopp pela Terra, pois o astro abrigaria em sua cauda uma nave espacial.

Page 61: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Fundada em 1970, a Heaven’s Gate é só uma das muitas seitas que se espalharam pelo mundo ancoradas em elementos ufológicos. Na maior parte das vezes, seus líderes se dizem pessoas eleitas por “forças extraterrestres” para cumprir alguma missão na Terra. O ufólogo Vanderlei D’Agostino diz que existem três tipos de líderes de seitas: os bem-intencionados, os que têm algum desvio de conduta (eventualmente patológico) e os literalmente charlatães. Ou seja, não dá para generalizar. Nem todos, é claro, levam a um final trágico quanto o do Heaven’s Gate. (Fonte: http://super.abril.com.br)

Japão: Seita Verdade Suprema

Líder da seita, Shoko Asahara: Morte com gás sarin no metrô de Tókio – Japão

O Japão terminou na semana passada 15 anos de julgamentos pelo pior atentado terrorista de sua história, realizado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, que condenou à morte 13 integrantes da seita Verdade Suprema. A Corte Suprema japonesa reafirmou a pena capital imposta em 2002 a Seiichi Endo, o virólogo que produziu o agente utilizado no ataque, no último de uma série de julgamentos que só revelaram parcialmente a complicada trama do atentado, que causou 13 mortes e mais de seis mil intoxicados. Endo, que hoje tem 51 anos, era um dos colaboradores mais próximos do líder da seita, Shoko Asahara, e era encarregado do programa de desenvolvimento de armas químicas do grupo. Nos últimos 15 anos, os tribunais japoneses processaram 189 membros da Verdade Suprema, emitindo cinco penas de cadeia perpétua e 13 penas de morte, entre elas a de Asahara. Por enquanto, nenhuma das execuções foi efetivada porque a lei japonesa estabelece que todas as sentenças dos cúmplices do delito devem ser estabelecidas antes de aplicar a pena capital. O atentado foi realizado por cinco membros da seita, que de maneira coordenada perfuraram com seus guarda-chuvas vários pacotes de sarin em cinco trens do metrô de Tóquio durante a hora do rush na manhã de 20 de março de 1995. O líquido transparente e inodoro derramado pelos pacotes alcançou o estado gasoso e se propagou pelos vagões em poucos minutos. A inalação da substância, que ataca o sistema nervoso, causou a morte de 13 pessoas e cerca de 6.300 foram intoxicadas.  Muitas tiveram graves sequelas físicas. O plano foi aparentemente idealizado por Asahara para desviar a atenção da Polícia japonesa, que tinha previsto inspecionar os locais da organização em 22 de março. A seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo, em japonês) foi criada em 1984, quando seu líder, cujo nome real é Chizuo Matsumoto, abriu um pequeno seminário de ioga em Tóquio. Asahara captou como subalternos vários membros da elite universitária japonesa, o que incentivou o crescimento da estrutura econômica e organizacional da associação. Através dos locais de meditação que abriu em todo o país, Aum captou milhares de fiéis e em apenas uma década tinha criado uma poderosa organização subdividida em 'ministérios', com capacidade para produzir agentes químicos e armas leves e que inclusive chegou a adquirir um helicóptero militar russo.(Fonte: http://www.paranashimbun.com.br) O mais interessante é que quando as profecias não se cumprem, aqueles que as proferiram, muitas vezes, impõem o castigo por conta própria, para assinalar que tinha que ser assim.

Page 62: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Globo Repórter na Edição do dia 10/02/2012

Calendário Maia identifica o ano de 2012 como o fim de um grande ciclo

No dia 21 de dezembro de 2012 termina o calendário criado pela civilização maia. Não há registro sobre o que aconteceria depois, mas não faltam especulações. E arqueólogo afirma: "calendário não fala de fim do mundo"

No centro de São Paulo, no coração da cidade, uma voz anuncia o juízo final: “vai haver terremotos em vários lugares, está acontecendo. A bíblia não fala que ano, mas fala que vai haver”, informa o pastor Edvaldo Silva.Há 13 anos, o pastor repete a mesma pregação e ele tem certeza que o apocalipse vai chegar, só não sabe quando. “O Livro de Apocalipse fala das tragédias, mas não fala o dia nem a hora. Fala que as tragédias iam acontecer”, afirma.Na cidade Canela, no Rio Grande do Sul, encontramos danças, rituais, meditação, uma vida simples, onde as pessoas plantam para comer. No local, um grupo se prepara para a chegada de uma nova era.No Rio de Janeiro, as profecias do fim do mundo atraem crianças e adultos ao espetáculo multimídia. E o tema virou até brincadeira no carnaval de rua.Mas, afinal, nossos dias estariam mesmo contados? Catástrofes, colapso da economia ou o simples encerramento de um ciclo: as teorias sobre o fim do mundo dividem opiniões e esbarram nas evidencias científicas. Até hoje, nenhuma previsão deu certo. Ainda assim, novas profecias decretam: o fim da humanidade está chegando.Os místicos estão de olho no calendário. Faltariam 316 dias para uma data fatídica: 21 de dezembro de 2012. É exatamente nesse dia que termina o calendário criado pela civilização maia. Não há registro sobre o que aconteceria depois, mas não faltam especulações.“Eu acredito que ele já vem acabando há bastante tempo”, declara uma senhora. “O mundo não vai se acabar, as pessoas vão se acabar”, comenta uma mulher. “Não tem nenhuma prova científica. O calendário maia é diferente do calendário cristão”, aponta um homem.Uma civilização extremamente desenvolvida, os maias viviam no sul do México e em alguns países da América Central, entre o ano dois mil antes de cristo até o século 16.“Os maias construíram cidades muito grandes para sua época, cidades maiores que as européias, por exemplo. Também tiveram um avançado sistema de escrita”, declara o historiador e arqueólogo Alexandre Navarro, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).Excelentes astrônomos, eles tinham vários calendários que funcionavam simultaneamente, como uma engrenagem. O ano 5126 corresponde a 2012 e marca o fim de um grande ciclo. “A única coisa que eles deixaram é que o calendário tem um início e tem um fim”, aponta o arqueólogo.Em Tortuguero, no México, encontramos um registro misterioso: o fim do calendário, a volta de deuses a Terra. “Nesse monumento, existe uma inscrição que diz respeito à volta, ao retorno de algumas divindades maias, mas especificamente não fala de um fim de mundo”, declara Alexandre Navarro.Através de lendas e profecias, 2012 se transformou em um ano mítico. Pegando carona nessa onda, Hollywood produziu um filme catástrofe, em que o Rio de Janeiro é uma das vítimas.Mas a garotada não acredita muito nessa história. “Acho que é mentira, porque falaram que o mundo ia acabar muito antes disso e não acabou”, diz Gabriel Braga Pereira, de 9 anos. “Eu acho que é tudo uma farsa, porque só Deus sabe se o mundo vai acabar”, comenta Lucas Magalhães, de 11 anos.Os jovens foram conferir o programa baseado em estudos científicos realizados no Planetário do Rio. Nele, não existem dúvidas: o mundo vai mesmo acabar, mas daqui a milhões e milhões de anos. “O fim do mundo é inexorável. Ele vai acontecer, mas não em uma escala humana. É outro tipo de tempo, é um tempo astronômico”, explica o astrônomo Alexandre Cherman.

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Os maiores perigos viriam do espaço. A queda de um grande asteróide poderia por em risco o planeta. Há milhões de anos, foi essa a causa da extinção dos dinossauros. “Diferente dos dinossauros nós temos tecnologia para observar o céu”, declara Alexandre Cherman.Por isso, os astrônomos estão de olho. Eles observam com atenção especial a rota do asteróide Apofhis. Em princípio, é o que tem mais chance de nos causar problemas. “Nós sabemos que, em 2029, ele vai passar perto da Terra. Não vai se chocar com a Terra, temos certeza. Mas com a proximidade que ele vai passar da Terra pode ser que a gravidade da Terra altere a órbita desse asteróide e, na próxima passada, já gere um risco maior. Seria em 2036, mas ainda assim não é uma coisa com que a gente precisa perder o sono”, aponta o astrônomo Alexandre Cherman.

Astróloga diz que mundo passa por transição e que 'vai começar de novo'O fim simbólico é um recomeço, segundo a astróloga Cláudia Lisboa. “Está tudo de cabeça para baixo, tanto no sentido coletivo, quanto sentido individual”, comenta a especialista.Isabela Assumpção São Paulo, SP

Astronomia e astrologia são duas maneiras muito diferentes de estudar o céu. Enquanto a primeira faz pesquisa cientifica, a segunda procura ler os segredos que estão escritos nas estrelas, e elas dizem que, por enquanto, podemos dormir tranquilos.“O mundo não vai acabar, segundo o meu ver, no sentindo de um término físico, mas ele simbolicamente se constitui hoje um mundo em transição, e um mundo que vai ter que começar tudo de novo”, afirma a astróloga Cláudia Lisboa.O fim simbólico é um recomeço. “Está tudo de cabeça para baixo, tanto no sentido coletivo, quanto sentido individual”, comenta a especialista.Estamos vivendo uma crise que vai gerar o renascimento. “Agora, é como um parto. Agora vai. Só que esse ir, com todas as dores, com todas as dificuldades que nós estamos atravessando”, aponta Cláudia.A força e o poder dos números: o que significa 2012? A soma dos algarismos dá o número cinco. “O cinco é um ano que trás imprevistos, trás instabilidade, mas também a capacidade da gente se recuperar deles”, aponta a numeróloga Liliana Filardi.É um ano para mudar, mudar para melhor.Liliana Filardi, numeróloga: Às vezes, até de fatos que ocorreram que mudem um pouco nossa visão materialista, egoísta para uma compaixão maior.Globo Repórter: Então, é um ano em que o ser humano terá a chance de se tornar melhor?Liliana Filardi, numeróloga: Sem dúvida, nenhuma.

Para grupo, novo calendário pode ser solução para os conflitos do planetaPerto de Canela, na Serra Gaúcha, o movimento Sincronário da Paz recebe pessoas do país todo, interessadas em aprender fundamentos de um novo calendário: o Sincronário das 13 Luas, inspirado na civilização maia.

Longe da agitação das grandes cidades, descobrimos gente que já está em busca dessa transformação e que experimenta uma forma alternativa de viver. Estamos na Serra Gaúcha, perto da cidade de Canela. Na entrada do sítio, vemos uma bandeira enigmática. É o símbolo de um movimento denominado Sincronário da Paz.O coordenador do grupo, Andre Staehler, segue uma rotina simples, bem natural, que lembra o ideal hippie dos anos 60. Ele fica com os pés descalços para sentir a terra, e a comida que ele colhe segue da horta direto para a cozinha.Nesse pequeno pedaço de paraíso, o gaúcho idealista recebe pessoas do Brasil inteiro, todas interessadas em aprender os fundamentos de um novo calendário: o Sincronário das 13 Luas, inspirado na civilização maia.

Page 64: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Para o grupo, essa nova forma de contar os dias pode ser a solução para acabar com tantos conflitos no planeta. “O calendário lunar, das 13 luas que giram ao redor da Terra durante um ano, influencia no ciclo biológico feminino. Por isso, a mulher menstrua 13 vezes durante o ano. Ao sintonizar com essa frequência natural de tempo, nós recuperamos a harmonia natural do ser humano, que nós perdemos ao longo dos anos”, afirma André Staehler.A advogada Caroline Ruschel vive em dois calendários. A agenda de trabalho é regida pelo convencional, em que há prazos no mundo das leis, mas a rotina pessoal é baseada na contagem do sincronário, que inclui uma meditação diária.Ela explica o que o sincronário mudou nela: “a conexão do meu eu com o planeta, com a natureza. A minha conexão muda. Mas é uma forma que eu encontrei para, de repente, ficar menos doente, para não ficar depressiva. Então, é uma forma de cura pessoal”.Viver mais próximo da natureza, acompanhar o ritmo das águas, as fases da lua, a velocidade de um novo tempo: para quem pertence a esse movimento, que já tem mais de dez mil adeptos em todo o Brasil, o 21 de dezembro desse ano não é a data fatal para o planeta, mas o começo de uma nova era.“O mundo não vai acabar. Eu acredito que vai acabar a forma como nós interagimos no mundo. Do terror, nós vamos interagir com o amor. Do terror ao amor, já é o fim do mundo, é o fim da miséria, é o fim da desgraça, é o fim da violência, é o fim de muitas coisas”, afirma o coordenador do grupo.André acredita nas forças magnéticas do alinhamento planetário, uma onda de energia capaz de intensificar a evolução espiritual da humanidade. “O ser humano está evoluindo, como todo o universo está evoluindo”, declara André.Globo Repórter: Não tem a menor chance de o mundo acabar nesse dia?André Staehler, coordenador do grupo: Não tem a menor chance de o mundo acabar. O que acaba é essa cultura destrutiva que nós vivemos por uma cultura pacifica, construtiva, radiante e feliz.Afilhado de Valentino, modelo prefere Chapada dos Veadeiros a passarelasEm pleno Brasil Central, a cidade de Alto Paraíso, Goiás, estaria a salvo de qualquer catástrofe. É lá onde o modelo Sean Gabriel Souza busca o autoconhecimento.

Que mistérios guardam as montanhas e os campos de Alto Paraíso de Goiás? Seria uma terra prometida? Para quem acredita nas transformações previstas pelo calendário maia, todos os caminhos levam ao cerrado. A Chapada dos Veadeiros seria uma rota de fuga, um lugar mágico que estaria a salvo do grande cataclisma.Na passagem para o terceiro milênio, quando os místicos acreditavam que o mundo se acabaria, poucos lugares no Brasil foram tão procurados quanto Alto Paraíso de Goiás, em plena Chapada dos Veadeiros. O mundo não chegou ao fim daquela vez, e voltamos ao local para ver o que mudou e como a região se preparou para receber 21 de dezembro de 2012.No centro do Brasil, fica a passagem do Paralelo 14, uma linha imaginária que também corta Machu Picchu, no Peru. No fim dessa linha está uma cidade de apenas oito mil habitantes, que em nada lembra o interior do Brasil. Ela tem estranhas construções, templos, casas, cristais e até pirâmides. “Estou aqui, porque para mim Alto Paraíso é o polo espiritual do planeta”, afirma o mestre de ioga Laurent Dauzou.Do universo da moda para a contemplação do cerrado, o modelo Sean Gabriel Souza brilha nas passarelas da Europa. A mãe é uma ex-modelo famosa, o pai é designer de jóias, e o padrinho é o costureiro Valentino. A família vive em Londres, mas, cada vez mais, Sean prefere os pés no chão da Chapada dos Veadeiros.Sem luz elétrica e sem conforto, a busca é pelo autoconhecimento. “Procuro uma vida onde eu não preciso depender do sistema sócio-econômico para viver e para poder beber uma água limpa, comer um alimento orgânico. Estou em busca de poder fazer isso”, afirma o modelo.Pelo caminho de pedras, Sean mostra o trabalho na terra. “Aqui eu estou plantando mais erva medicinal, plantas, algumas frutíferas, tem mandarino aqui”, explica.Globo Repórter: Essa decisão de vir pra cá foi bem aceita pela família?Sean Gabriel Souza, modelo: Não, foi difícil, porque eles moram naquela realidade. Mas é normal, é só passar o tempo para eles verem que eu estou bem.Globo Repórter: O que é a passarela para você hoje?Sean Gabriel Souza, modelo: A passarela é andar com saúde, andar com firmeza, com amor.

Engenheiro constrói casa sustentável em GO que pode enfrentar tragédiasEspecialista em física quântica, Ivan Bruno Guerra Pereira estudou profundamente as tempestades solares e está construindo uma casa inovadora.

Page 65: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Como as dúvidas em relação a 2012 existem, algumas prevenções contra o fim do mundo em Alto Paraíso são bem sutis. Uma casa, por exemplo, está sendo construída com tecnologia inovadora de sustentabilidade, com muito cuidado com o meio ambiente e pode durar entre 30 e 40 anos, mas ela também pode se transformar em um abrigo para enfrentar as tragédias das piores previsões.Debaixo da proteção, vão surgindo os sacos de ráfia recheados de terra. O engenheiro eletrônico Ivan Bruno Guerra Pereira é quem vai morar no local. “Todas essas camadas são móveis, elas se movem de acordo com algum tipo de abalo sísmico”, explica.Ivan não se inspirou em teorias místicas. É um especialista em física quântica. Estudou profundamente as tempestades solares. “Essas atividades solares, quando elas chocam com o planeta, elas também podem causar terremotos, furacões, tsunamis, porque o campo magnético da Terra é que interfere em todos esses padrões. É o que vem acontecendo”, aponta.Escuridão, escassez de alimentos, destruição: pode ser que nada disso aconteça. Mas os que se preparam para o pior, alertam: o planeta já emitiu muitos sinais. “Em 2012, a gente tem que estar bem com a gente mesmo, a gente tem que estar integrado com o nosso planeta”, declara optometrista Gustavo Torres.“Não adianta correr para Alto Paraíso. Não adianta vir para o Planalto Central. O mais importante, o colete salva-vidas de cada pessoa, é a postura mental, é a elevação espiritual, é a limpeza do coração”, afirma o engenheiro agrônomo aposentado Edison Leme.Empresa da Califórnia tem projeto para construir abrigos 9 metros abaixo da terraNos EUA, há empresas especializadas na construção de casas subterrâneas, lugares onde uma família poderia viver por até um ano sem ver a luz do dia. E até a Nasa entra na polêmica e garante: o mundo não vai acabar.Nos Estados Unidos, há empresas especializadas na construção de casas subterrâneas, lugares onde uma família poderia viver por até um ano sem ver a luz do dia.Uma empresa da Califórnia tem um projeto para construir dez abrigos coletivos a nove metros abaixo da terra. Juntos vão poder acomodar seis mil pessoas. E qual é o preço para sobreviver? Para conseguir uma vaga lá, é preciso desembolsar o equivalente a até R$ 86 mil.A preocupação é tanta que a Nasa, a Agência Espacial Americana, se viu obrigada a tranquilizar a população e negou oficialmente que o mundo vá acabar em 2012. Por causa dos milhares de emails de internautas desesperados com tantas possibilidades de destruição do planeta, a agência criou uma página com nove perguntas e respostas para explicar por que vamos continuar ainda muitos anos por aqui, de acordo com o cientista da Mario Perez, Nasa.“Nós aqui monitoramos tudo o que acontece no sistema solar. Não há nada que venha a colidir com a Terra e que possa destruir nosso planeta neste momento. O sol, um dia, vai acabar. Vai explodir, destruindo todo o nosso sistema solar, inclusive a Terra, mas até isso acontecer temos 4,5 bilhões de anos pela frente. A vida vai continuar até 2013 e por muitos anos mais”, aponta o especialista. Família americana teme colapso da economia mundial e estoca suprimentosA escritora Lisa Bedford cultiva uma horta no quintal e tem investido em meios alternativos para conseguir energia, já que espera que o colapso da economia mundial leve também ao desabastecimento de combustível e de eletricidade. Mas os cientistas da Nasa não acalmaram um outro grupo de pessoas, os que temem um grande colapso econômico.A escritora Lisa Bedford mora no subúrbio de Fênix, capital do Arizona. Ela não tem medo de tempestades solares nem do calendário maia. A preocupação dela é com a derrocada da economia mundial.Para ela, nós já estamos a caminho do caos. Os amigos estão desempregados, e os preços não param de subir. “As pessoas vão brigar por comida, vai haver um enorme impacto na segurança, muitos vão ficar desesperados, e você não tem ideia do que pode acontecer. Quando esse dia chegar, vamos estar preparados para ficar o máximo de tempo possível sem sair de casa”, declara.Para conseguir isso, ela mantém sempre cheios cinco barris enormes de água. E ela não acha exagero: “Já vimos filas de pessoas para comprar uma garrafa de água depois de desastres naturais, como enchentes. Isso pode acontecer também em um desastre econômico”.A família cultiva uma horta no quintal e tem investido em meios alternativos para conseguir energia, já que espera que o colapso da economia mundial leve também ao desabastecimento de combustível e de eletricidade.Eles usam um forno especial que a Lisa mantém no quintal dela para assar bolos e pães. A única coisa que ele precisa para funcionar é a energia do sol.

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No dia da nossa entrevista, a filha de Lisa preparou um brownie, posicionado de frente para o sol, a temperatura interna sobe como em um forno convencional: “o forno pode ser usado até mesmo quando está nevando”, aponta Lisa.Dentro de casa, um quarto estoca comida suficiente para alimentar a família por meio ano. No local, tem molho de tomate, farinha, arroz, cereais armazenados em potes com o mínimo de ar para durar mais tempo.Acompanhamos Lisa nas compras que faz para manter a enorme dispensa abastecida.O supermercado tinha como clientes restaurantes e grandes compradores, mas há cinco anos passou a vender produtos também para famílias, como a de Lisa, que querem fazer grandes estoques de comida, de preferência com prazo de vencimento bem longo: como feijões em lata que podem durar até 15 anos.De carne picada a maçãs, as prateleiras têm uma imensa variedade de produtos liofilizados. Este é um processo de conservação, onde o alimento é congelado, e a água é retirada sob forte pressão.Além de comida, o supermercado também vende kits de sobrevivência e barris de água, como o da casa de Lisa.Segundo o gerente da loja, Nathan Webster, este é um nicho comercial cada vez mais lucrativo: “decidimos investir nesse segmento, porque nós percebemos nos últimos anos que muitas famílias querem esses produtos para estocar em casa, elas querem se preparar para desastres, e com lojas como a nossa fica mais fácil fazer isso”.Nathan conta que um único consumidor chegou a vir de caminhão para carregar 20 mil quilos de farinha.Quando voltamos à casa de Lisa, o brownie já estava pronto. A repórter Elaine Bast pergunta para ela se preparar a família para o caos econômico não significaria viver em medo constante: “um pouco de medo no início é bom, porque nos leva a agir. Eu sei que, sendo mãe, estou fazendo o que posso para minha família. Posso dizer para os meus filhos que tudo vai ficar bem. Isso dá mais paz para a nossa vida”.Para Lisa, os que devem se preocupar são os que não estão fazendo nada e vão dormir todas as noites sem ter tranquilidade. EUA: família se prepara para um mundo sem energia elétricaDennis McClung acredita que, até o fim deste ano, uma explosão na superfície do sol vá afetar a Terra de tal forma que não haverá eletricidade por meses. Para se prevenir, ele construiu uma estufa na piscina de casa onde planta legumes e verduras e cria peixes.O Globo Repórter foi ao Arizona e, nessa área de clima desértico, cenário de tantos faroestes, o que mais se vê são cactos. É no Arizona que o web designer Dennis McClung mora há três anos com a família na cidade de Mesa, onde eles se preparam para a chegada do fim do mundo. “Nós estamos nos preparando para uma gigantesca erupção solar”, afirma Dennis.O web designer acredita que, até o fim deste ano, uma explosão na superfície do sol vá afetar a Terra em uma intensidade tão grande que não haverá eletricidade por meses. “A transmissão elétrica vai ser destruída, e nós precisamos dela para tudo. A água encanada chega a muitas casas bombeada por sistemas elétricos. Os hospitais só funcionam por alguns dias sem energia, e as usinas nucleares podem explodir. E se isso acontecer nós voltaremos para a idade da pedra”, afirma o americano.E como ele pretende sobreviver nesse cenário de caos? Em um dia ensolarado, o sonho de muita gente é ter uma piscina no quintal para nadar, para se refrescar. Mas, quando Dennis comprou sua casa, tinha outros planos para ela. Em dois dias ele transformou a piscina da casa em uma grande estufa. É nela que a família McClung pretende tirar todo o sustento se o pior acontecer.Na estufa, crescem tomates e outros 13 tipos de legumes e verduras. Plantas aquáticas que mais parecem sementes são chamadas de lentilhas d'água. “Elas são uma grande fonte de proteína e têm gosto de alface”, aponta Dennis.As plantas alimentam as galinhas e as tilápias que nadam em um pequeno lago artificial. “A água que vem para o lago, nós coletamos da chuva, e também aproveitamos toda a água que usamos no banho e para lavar roupas”, explica o americano.Na estufa, ele e o filho Caden pescam o que comem nas refeições. As galinhas ficam em uma estrutura de arame, sobre os peixes. As fezes delas alimentam os musgos e as plantas do lago que também são comida para as tilápias.Caden, de apenas 5 anos, já tem muitas responsabilidades. É ele quem cuida das galinhas e também das duas cabras que a família cria no quintal. O menino ainda ajuda o pai a colocar no teto um isolante térmico que vai tornar a casa mais fresca, no caso de o ar condicionado não funcionar mais. De quebra, a estrutura deve ajudar no escoamento da água da chuva para a tubulação.Dentro de casa, o quarto de visitas está bem equipado, com estoque de comida, um medidor de radiação nuclear, remédios, lanternas, equipamento de primeiros socorros usados em cenários de guerra e até

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máscaras de proteção contra radiação e gases venenosos. Tudo isso faz parte do plano B da família. “Se houver uma catástrofe nuclear, nós pegamos o carro e vamos para uma grande caverna que fica a uma hora daqui, rodeada por montanhas”, explica Dennis. Para que essa fuga dê certo, uma vez por mês a família pratica a retirada de emergência.Mas será que esse preparo todo é justificado? O que diz a ciência sobre os efeitos de uma explosão solar na Terra?A professora Adriana Válio, do Centro de Radioastronomia e Astrofísica da Mackenzie, explica que o sol passa por um ciclo normal, que dura aproximadamente 11 anos. Há períodos com muitas erupções solares e períodos de baixa. “Atualmente, estamos caminhando para o máximo. O sol está aumentando em atividade”, afirma.As erupções solares acontecem na superfície do sol e, às vezes, são tão fortes que causam as chamadas tempestades geomagnéticas na Terra. Quando as partículas do sol e a radiação chegam ao nosso planeta, uma parte entra na atmosfera e afeta o nosso campo magnético.“A atividade solar tem sérias consequências na Terra, por causa da nossa sociedade cada vez mais dependente de tecnologia. Pode causar apagões, interferência nos sinais de comunicação de rádio de longa distância. São vários os fatores que afetam a nossa sociedade hoje em dia”, explica a especialista.“Eu espero que, no fim deste ano, no começo do próximo, todos riam da minha cara e digam: ‘Dennis, você se preparou para nada’. Eu não quero que um desastre aconteça. Espero que 2013 chegue bem. Mas, independentemente do que acontecer, tudo isso já trouxe uma transformação positiva para minha família”, aposta o web designer.Dennis não é o único americano que se prepara para o fim do mundo.

Estrangeiros não param de chegar a Alto Paraíso em busca de proteçãoEstrangeiros de todos os cantos caminham pelas ruas de Alto Paraíso e índios de etnias distantes, que participam de um encontro místico. As pousadas da região já estão com reservas para dezembro de 2012.Estrangeiros de todos os cantos caminham pelas ruas de Alto Paraíso e índios de etnias distantes, que participam de um encontro místico. Novos moradores chegam todos os dias. Uma italiana acaba de comprar duas casas. Quer esperar o fim do mundo longe de qualquer perigo. “Aqui não temos enchente, não temos problema de chuvas”, afirma o corretor de imóveis Nilton Gonçalves.“Ao estar aqui nas montanhas a gente se sente mais acolhido, mais protegido”, comenta o optometrista Gustavo Torres. “É uma forma de a gente estar mais em harmonia com o planeta, com a frequência natural do tempo”, diz o artista plástico Marcelo Pereira.A turismóloga Fernanda Inês Montes foi buscar proteção. Ela acredita que já teve uma visão do que pode acontecer. Antes de ir para Alto Paraíso, ela morava em Florianópolis. Sentiu de perto os efeitos de um ciclone. Viveu a tragédia que desabou sobre Santa Catarina. “Onde os meus amigos, moravam várias casas foram destruídas. O lugar em que eu morava também não existia mais a praia. O mar estava bem próximo das casas”, lembra.Em Alto Paraíso, a água não provoca medo, apenas inspiração. Nessa terra de muita energia, Fernanda também encontrou a segurança de um emprego na área de turismo. Ela não acredita que o mundo vá acabar, mas, por via das dúvidas: “eu até falei com os meus pais que eu quero que a minha família, em dezembro de 2012, estejamos todos reunidos, porque, caso alguma coisa aconteça, a gente está junto, a gente está aqui protegido”, afirma.Tem muita gente que pensa assim. As pousadas da região já estão com reservas para dezembro de 2012. “Não sei se eu acredito que aqui sobrará, que aqui será preservado, mas estou aqui”, declara a advogada Maria Helena Brandão.Maria Helena chegou a alto Paraíso há 13 anos. Largou um próspero escritório de advocacia na Avenida Paulista. Em uma sala de meditação, ela se prepara. Rezando, espera que a grande mudança aconteça de forma suave. “Nas nossas meditações, a gente está ancorando uma energia que possa desanuviar isso”, aposta.Com um clima de muita paz e muito amor, um grupo alegre e colorido trabalha todas as manhãs de sábado. No mercado produtor de Alto Paraíso, a comida natural é vinda da terra e tem muito artesanato. Entrar no local é como voltar no tempo, reviver a era hippie dos anos 60.“A gente tem que começar a prestar mais atenção no nosso dia a dia, para a gente poluir menos, para agredir menos. Tem que ser mais gentil com o planeta”, declara a comerciante Márcia Júlio Maharani.Em um sítio no coração do planalto, encontramos uma nascente de águas cristalinas e uma casa com energia solar. Da varanda, um alemão observa a beleza da nossa chapada.

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Quando visitou Alto Paraíso, o terapeuta Cristof Rabanus soube na hora que havia encontrado o seu lugar. Só voltou à Europa para despachar suas coisas. “Coloquei tudo no container, mandei tudo para cá, voltei e não saí mais”, declara.Cristof é especialista em ‘desenho humano’: um mapa do nosso corpo baseado nos astros e na leitura do i-ching, prática milenar chinesa. Pelo céu, ele tenta decifrar as mudanças que estão por vir. “No processo da evolução humana, da forma como vivemos neste planeta, tudo isso está mudando drasticamente”, afirma.O terapeuta se prepara para os novos tempos. Para enfrentar o colapso do planeta, está armazenando alimentos: “Arroz integral, bom feijão biológico, as coisas básicas”. Cristof explica porque estoca: “Porque na eventualidade que essa historia vai colapsar, na minha perspectiva, isso vai acontecer bem rápido”.Aos 76 anos, a suíça aposentada Sigrid Krast também trilhou muitos caminhos até chegar a Alto Paraíso. Na área, repleta de flores e de alimentos plantados por ela, a meditação e as orações são ofícios de todos os dias. A preparação espiritual é para uma mudança que, segundo ela já começou. “Para iniciar algo novo, precisa fazer bagunça. Tem o caos. Isso é uma hipótese, porque já aconteceu outras vezes”, aposta.Siegrid fala de uma transformação que estaria impressa em um mapa que traz uma nova configuração para o planeta.O engenheiro agrônomo aposentado Edison Leme diz que o desenho coincide com muitas profecias que falam sobre o fim do mundo. “Terras acima de mil metros. Não precisamente Alto Paraíso. O Planalto Central como um todo está acima de mil metros. São áreas de segurança, áreas que nós não sofreremos tanta turbulência. A água, por exemplo, não existe condição de enchente. Estamos em um lugar alto”, afirma.

O fim do mundo será no dia 21 de Dezembro de 2012

Segundo as previsões do calendário da civilização Maia: Mas, Onde está essa gente?

Quem são esse povo e que previsão é essa? Baseado em que os povos Maias chegaram a essa conclusão e por que faziam questão de que o mundo todo soubesse? Será que eles previram o fim do mundo para a própria civilização deles?

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Os incríveis Maias

O fascínio histórico pela origem desse povo que, ultimamente, ganhou destaque em virtude das profecias que deixou, não para de crescer.

Os Maias praticaram a agricultura, fixaram-se em regiões distintas e organizaram centros urbanos que evoluíram para grandes cidades. Estudaram a astronomia e estabeleceram dois calendários; chegaram a trocar produtos com povos vizinhos; desenvolveram a matemática e a escrita; até tornarem-se uma civilização bastante complexa, cujo processo de desenvolvimento foi dividido por especialistas em cinco períodos distintos: pré-clássico ou formativo, clássico, de transição, Maia-tolteca e de absorção mexicana.Entre os pesquisadores, há aqueles que defendem que a história Maia começou há milhares de anos, quando povos - provavelmente vindos da Ásia, pelo estreito de Bering - ocuparam a América do Norte e a América Central. Mas também há quem prefira a hipótese de que os Maia, assim como os Astecas, ascenderam dos Toltecas. Entre essas e outras possibilidades, estudos realizados na língua Maia concluíram que, ao redor de 2.500 a.C., havia um povo "protomaia", que habitava a região de Huehuetenango, na Guatemala. No entanto, o povo Maia em si começou a deixar indicações de sua presença somente há um pouco mais de dois mil anos, época em que, supõe-se que formavam grupos nômades, que se deslocavam em busca de caça.

PRÉ-CLÁSSICO

Estendeu-se entre 500 a.C. e 325 d.C., período em que o povo Maia se organizou em pequenos núcleos sedentários que tinham como base o cultivo do milho, do feijão e da abóbora. Em seguida, construíram centros cerimoniais que, por volta do ano 200 da era cristã, evoluíram para cidades com templos, pirâmides, palácios e mercados. Nessa época, eles já tinham desenvolvido o sistema de escrita hieroglífica, os calendários e a astronomia altamente sofisticada. Também já faziam papel, a partir da casca de fícus e, com ele, produziram livros. Artisticamente, as estátuas, esculturas e máscaras antropomorfas (humanas), feitas em barro ou em outros materiais, destacavam traços típicos do povo. Com a evolução, a cultura Maia começou a se delinear.

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O Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá, embora tenha sido construída pelos Toltecas durante o período Maia-Tolteca, é um símbolo forte da civilização Maia

Máscara do período Pré-clássico com características antropomorfas (Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México)

Ruínas do Templo de Tikal, um dos principais centros culturais e populacionais do Período-clássico

Detalhe de Quetzalcóatl que se destaca na parte externa do Tempo de Kukulcán

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Ruínas de Uxmal

Pedro de Alvarado, conquistador espanhol que subjugou a Guatemala em 1525

CLÁSSICO

De 325 a.C. até 925 d.C. se estabeleceu um período no qual cessaram as influências externas e os Maias puderam se firmar como um povo. Surgiram formas típicas na arquitetura (como o arco corbelado), deu-se o registro de datas históricas a partir do uso de hieróglifos (625 d.C. a 800 d.C.), além de grandes avanços na matemática, astronomia, escrita e artes. Em seu auge, a civilização chegou a ter mais de 40 cidades e sua população, provavelmente, alcançou 2 milhões de habitantes, que ocuparam as planícies da atual região da Guatemala. Nessa época, as principais cidades eram Tikal, Uaxactún, Bonampak e Río Bec.No final do século IV, devido à expansão territorial rumo ao oeste e ao sudeste, surgiram os centros populacionais de Palenque, Piedras Negras e Copán. Impulsionados, talvez, pelo aumento populacional que resultou de um período de excedentes agrícolas, os Maias prosseguiram rumo ao norte até controlarem toda a península de Yucatán. Na segunda metade do século VIII, ocorreu o apogeu cultural, como indicam as ruínas dos templos de Palenque, Tikal e Copán, as numerosas estelas (monumentos líticos) com relevos hieroglíficos e a rica cerâmica policromada e figurativa. Acredita-se que, nessa época, as cidades-estado da civilização formavam uma espécie de federação de caráter teocrático, que se mantinha hierarquizada em diferentes classes sociais.

TRANSIÇÃO

Quase no final do século VIII, enquanto os centros cerimoniais iam sendo abandonados misteriosamente, a cultura Maia também entrou em decadência. Entre os estudiosos, há muitas hipóteses que tentam explicar essa mudança, que ocorreu entre 925 d.C. e 975 d.C. Entre elas, destacam-se uma possível catástrofe, uma invasão inesperada e uma epidemia.No entanto, há quem defenda uma revolta de camponeses contra os sacerdotes e até o empobrecimento do solo como motivos mais plausíveis que levaram o povo a abandonar os núcleos urbanos e seus arredores, para se instalar ao norte de Yucatán, onde recomeçou a reorganização do estado que, por sua vez, deu origem a um novo império.

PERÍODO MAIA-TOLTECA

A partir de 975 d.C. até 1.200 d.C., a civilização Maia passou a viver uma época de grande esplendor. Apesar da forte influência da cultura Tolteca, que chegou do centro do México trazendo consigo o mito de Quetzalcóatl (serpente emplumada), os conhecimentos astronômicos se consolidaram a ponto de construírem o mais preciso calendário existente. Paralelamente, desenvolveram um sistema numérico próprio, inclusive com o zero, sem o qual não seria possível o avanço científico. Entretanto, em Chichén Itzá, por exemplo, a influência Tolteca foi muito forte, tanto que a principal pirâmide - El Castillo - foi construída por eles e, atualmente, ocupa a região central das ruínas da antiga cidade.

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PERÍODO DE ABSORÇÃO MEXICANA

Ocorreu entre 1.200 d.C. e 1.540 d.C., época em que surgiram vários conflitos. As alianças entre os diversos grupos foram rompidas e o povo Maia que era fundamentalmente guerreiro, passou a viver uma série de enfrentamentos bélicos, que dividiu a população e empobreceu a cultura. Com a decadência da região central, a porção setentrional da península de Yucatán atingiu seu apogeu. O novo império que pertenceu ao período pós-clássico sofreu forte influência mexicana, como atestam o militarismo e o culto a Kukulcán (Quetzalcóatl, para os toltecas), simbolizado pela figura da serpente emplumada. Entre os núcleos principais desse período, destacaram-se Chichén Itzá, Uxmal e Mayapán, cidade essa que, no final do século 12, passou a dominar toda a península, graças a seu exército extremamente organizado. Esse período durou até meados do século 15, época em que, líderes de outras cidades se rebelaram contra a hegemonia local e arrasaram a cidade. Um novo e longo período de anarquia, somado a desgraças naturais, como a ocasionada pelo furacão de 1464 e a peste de 1480, provocaram o início da desintegração da civilização Maia. Os centros urbanos foram abandonados e o povo voltou a Petén, na região central.

O OCASO DE UMA CIVILIZAÇÃO

Diante da fragmentação Maia, os espanhóis que chegaram à costa de Yucatán, em 1511, tiveram sua ação facilitada. No final da década de 1520, todos os territórios já haviam sido dominados. Pedro de Alvarado conquistou a Guatemala em 1525. Francisco de Montejo ocupou, em 1527, a península de Yucatán, cuja conquista foi consolidada por seu filho homônimo em 1536. Apenas a região central, sob controle dos Itzás, permaneceu independente até 1697, quando foi ocupada por Martín de Ursúa. Apesar da imposição espanhola, no século 19, ainda houve uma grande rebelião de indígenas Maias, da região de Yucatán. Conhecida como a Guerra de Castas, foi uma das mais bem sucedidas revoltas modernas de indígenas americanos, que resultou no estabelecimento temporário do Estado de Chan Santa Cruz, reconhecido como nação independente pelo Império Britânico. Atualmente, o que resta de uma das mais fantásticas civilizações que o mundo já teve, é apenas ruínas e ascendentes do povo ancestral que, contrariando a crença popular, ainda vivem na mesma região em que floresceram seus antepassados. No início do século 21, foi estimado que havia 6 milhões de Maias. Alguns se encontram bastante integrados nas culturas modernas dos países em que vivem, enquanto outros continuam a seguir um modo de vida mais tradicional e culturalmente distinto.

Mais do que "simples índios"

Fundamentada em uma organização social estratificada, a civilização Maia se desenvolveu em vários aspectos: religião, arquitetura e arte, escrita, agricultura, calendários e ciência. Em consequência, se distinguiu dos demais povos mesoamericanos. Mas, contrariando as visões históricas tradicionais que idealizam os aspectos espirituais e científicos, os Maias também eram guerreiros, tanto que os reis-divinos e

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os membros da nobreza eram grandes estrategistas. Com a ajuda do aparato militar, eles impuseram a dominação de vassalos e escravos, que passavam a ser considerados como "inferiores" do escalão mais baixo da pirâmide social. Desde o período pré-clássico, Tikal e Calakmul arrastaram suas populações à destruição. Durante o período pós-clássico, a militarização crescente das cidades fortaleceu o poder dos nacom (chefes militares), que puderam destronar príncipes e nobres, aproveitando os graves confrontos motivados por vinganças entre os distintos clãs familiares. Paralelamente às iniciativas bélicas, os Maias desenvolveram a arte da política e da diplomacia, tanto que, quando havia confrontos entre as cidades, também constituíam alianças e acordos, selados por intermédio de embaixadores e pomposas visitas aos vizinhos. Entretanto, no auge de sua civilização e cultura, eles abandonaram suas cidades, templos, monumentos e tesouros sagrados. A selva devorou construções e estradas, sobrepôs-se aos muros e produziu uma imensa paisagem de ruínas. Alguns estudiosos atribuem o abandono dos centros Maias à guerra, insurreição, revolta social, invasões bárbaras etc.. De fato, os grandes centros foram abandonados, porém não de súbito, tanto que as hipóteses mais prováveis apontam para uma exploração intensiva e inadequada de meios de subsistência, que provocaram a exaustão do solo e a deficiência alimentar. A cultura Maia posterior se fundiu com a dos Toltecas e prolongou-se pelo Novo Império Maia até a conquista pelos espanhóis, a partir de 1523. Nesse período, os padres espanhóis descobriram que o povo possuía livros e, então, resolveram destruí-los, alegando serem escritos demoníacos. O bispo de Yucatán, D. Diego de Landa, em meados de 1.500, ordenou a apreensão e a queima de centenas de volumes em nome da fé. Além disso, também determinou que a utilização daquela "escrita demoníaca" seria punida com a morte. Contudo, quando retornou à Espanha, em 1566, escreveu um relatório intitulado "Relacion de las Cosas de Yucatán", para justificar sua ação repressiva. Seu relatório ficou esquecido até 1863, quanto foi redescoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer, que tinha interesse pelas culturas pré-colombianas. Felizmente, durante a destruição empreendida, salvaram-se quatro livros. Três conhecidos há muito tempo e um que só apareceu após a 2ª Guerra Mundial: o Popol Vuh, livro sagrado que contém numerosas lendas. Ele é considerado um dos mais valiosos exemplos da literatura Maia. Porém, a maioria dos dados sobre essa civilização foi obtido a partir de estudos arqueológicos, que se renovam a cada dia e nos trazem informações surpreendentes. Apesar de algumas contradições, atualmente, certos aspectos, já são aceitos em comum acordo pelos estudiosos. Esquecida por um bom tempo, a civilização Maia foi redescoberta na primeira metade do século 19, pelo americano John Stephens e o desenhista inglês Frederik Catherwood. Ambos localizaram algumas cidades, mas foi Chichen Itzá a que mais chamou a atenção. No entanto, ao publicarem o resultado de suas pesquisas, o mundo ficou sabendo que os Maias não eram simples índios, já que possuíam uma complexa organização, porém, ao serem encontrados pelos exploradores, tiveram sua civilização destruída.

Calendário Maia

CALENDÁRIOS MAIA

Mais do que um simples método de quantificar o tempo, os Maias tinham um sistema de calendário circular, cujo ciclo completo era de 52 anos solares. Graças à exatidão dele, eles eram capazes de organizar suas atividades cotidianas e registrar simultaneamente a passagem do tempo, incluindo os acontecimentos políticos e religiosos que consideravam cruciais.

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Em si, esse calendário sincronizava dois calendários circulares. O referente ao ciclo equivalente a um ano solar era chamado de Haab. Com 365 dias e 1/5, ele tinha 18 meses de 20 dias, mais cinco dias sem nome, que eram considerados nefastos para a realização de qualquer empreendimento. Tido como o calendário das coisas e plantas, seu uso era aplicado às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Já o calendário Tzolk'in tinha treze meses de vinte dias, cujo ciclo completo totalizava 260 dias, e era usado para fins religiosos, entre os quais a escolha de datas propícias para cerimônias religiosas, atos civis e adivinhação. Quando sobrepostos, os dois calendários formavam a chamada roda ou calendário circular. Juntos, os anos de Haab e de Tzolk'in, indicam ciclos - como as nossas décadas ou séculos - que tanto podem ser contados de 20 em 20 anos, quanto integrados por 52 anos. Para situar os acontecimentos em ordem cronológica, os Maias usavam o método da "conta longa", a partir do ano zero, correspondente a 3.113 a.C. A inscrição da data registrava o número de ciclos a partir do kin (dia), uinal (mês), tun (ano), katun (20 anos), baktun (400 anos) e alautun (64 milhões de anos), decorridos até a data considerada. Mas eles ainda acrescentavam informações sobre a fase da Lua e aplicavam uma fórmula de correção ao calendário que harmonizava a data convencional com a verdadeira posição do dia no ano solar. Entretanto, como a repetição dominava a linearidade, acontecimentos diferentes em datas anteriores de cada período de 20 ou 52 anos, dificilmente são distinguidas com precisão, porque cada sequência sempre é exatamente igual à outra, passada ou futura, conforme ressalta o manuscrito Chilam Balam: "Treze vezes 20 anos e, depois, sempre voltará a começar."

Páginas do Códice Dresden

De acordo com estudos realizados por especialistas, a grande importância dada a esse tipo de medição, provém da concepção de que tempo e espaço tratam de uma só coisa, que flui circularmente em ciclos repetitivos. Tal conceito, chamado Najt, explica porque os Maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam. Isso fazia com que eles também se sentissem capazes de prever o futuro e exercer poder sobre ele. Atualmente, pesquisadores também defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e dos eventos climáticos, aliados aos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais e sincronizados à repetição do curso dos astros, inspiraram a criação dos dois calendários, que se desenvolveram graças à necessidade de sistematizar os principais eventos. Considerando ainda que a matemática tinha base 20, o mês de 20 dias seria algo bem natural para a cultura Maia, tanto que, a cada katum (período de 20 anos), eles erigiam uma estela, monumento lítico decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro. Mas, como ainda há quem defenda que os Maias definiam o tempo como uma energia real ou força que existe em todo o universo, cuja frequência seria de 13:20, o calendário Tzolk'in provavelmente identificava o aspecto energético e espiritual do tempo de cada dia. Ponderando que o número 13 se referia às 13 lunações anuais (13 x 28 = 364), no qual o mês lunar tem 28 dias, que, multiplicado por 20 (base)

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resulta em 260 dias, teríamos um período próximo ao ciclo ovariano da reprodução humana, evento esse que indica um dos aspectos energéticos do homem. De um modo ou outro, essa repetição cíclica cria problemas para transpor as datas referentes à civilização Maia para nosso calendário, já que fica muito difícil identificar fatos parecidos em sequências diferentes. Entre eles, podemos citar a invasão Tolteca do século 10 que se confunde, nas crônicas Maias, com a invasão espanhola que ocorreu 500 anos depois. Esse fato explica, porque os historiadores contemporâneos recorrem às profecias, tidas como uma forma de memória, para conhecer episódios do passado da sociedade Maia. Portanto, de acordo com o calendário Maia, o final do ciclo atual se dará em 21 de Dezembro de 2012, época em que deve ocorrer o início de uma nova era.

2012: O FIM DO MUNDO?

Em relação às profecias, enquanto alguns acreditam que esse fim de ciclo se traduzirá em desastres e cataclismos naturais, outros preferem dizer que, a data somente marcará a extinção da ênfase materialista da Civilização Ocidental. Conjecturas catastróficas ou utópicas à parte, como o povo Maia acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição que, por sua vez, ligavam-se a eras que duravam 1.040 anos, no presente momento estaríamos vivendo a Era do Sol, a quarta. A primeira dessas Eras teria sido destruída pela água, coincidindo com a história do dilúvio; a segunda teria findado devido ao vento; e, a terceira, pelo fogo. Já a nossa Era, conforme as profecias do rei-profeta Pacal Votan, depois de uma chuva de sangue e fogo, seria destruída pela fome. Ainda de acordo com a cronologia Maia, a Era do Sol começou em 10 de agosto de 3113 a.C., data que marca o "nascimento" de Vênus, e deverá terminar em 21 de dezembro de 2012, momento no qual a mesma "estrela morrerá". Coincidência ou não, conforme indica o Skiglobe (programa de computador que indica o movimento astronômico), exatamente nesse dia, o planeta desaparecerá por traz do horizonte Ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão a leste, configurando o fechamento de um ciclo de aproximadamente 5.125 anos.

Para os adeptos das visões catastróficas, esse momento marcará o fim do mundo. Outros já dizem que essa data apenas assinalará o fim de um tipo de mundo. Para Alberto Beuttenmüller, jornalista, crítico de arte, estudioso da civilização Maia e autor dos livros 2012 - A Profecia Maia e A Serpente Emplumada, "o tempo dos Maias não era imediatista, as transformações não vão acontecer de uma hora para outra porque elas já vêm acontecendo desde 1988". Seguindo essa linha de raciocínio, ele ainda cita a queda abrupta do regime soviético, em 1989, como resultado desse fenômeno: "Depois de tantas batalhas, o comunismo acabou quase que por decreto. Para impor aquele governo, mataram tanto e, de repente, parece que decidiram simplesmente parar de brincar de comunismo." Ele também compartilha da hipótese de Maurice M. Cotterell (um dos autores do livro As Profecias Maias), que sugere que todo esse processo terá seu ápice em 2013 e será provocado pelo Sol. Todos nós sabemos que a vida na Terra depende da luz solar, porém o astro-rei também irradia raios cósmicos através do espectro eletromagnético. Esses raios têm o poder de transformar átomos e poderiam matar toda a vida existente, se não existisse um escudo protetor na atmosfera. Apesar dos rombos na camada de ozônio, até agora, tais raios apenas provocaram reações nucleares na atmosfera, transformando átomos de nitrogênio em carbono 14.

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Embora esse elemento se comporte como o carbono comum (C12), ele é radioativo. Em alguns momentos de alta atividade solar, ocorre o surgimento de manchas no Sol e a irradiação diminui. Em outros, nos quais há menos atividade, as manchas diminuem e a irradiação solar aumenta. Logo, ao determinar a regularidade dos ciclos de aparecimento e desaparecimento de manchas, Cotterell percebeu que, todos os momentos de apogeu de qualquer grande civilização coincidiram com o aumento das manchas solares, e o declínio com a inversão delas. Consequentemente, o declínio da civilização Maia poderia ter algum vinculo com a inversão do campo magnético solar. Os povos da Terra continuam envolvidos em guerras; há mais erupções vulcânicas; a poluição gerada pela tecnologia chegou a índices alarmantes; a camada de ozônio que nos protege das radiações do Sol está enfraquecida; os dejetos industriais e o lixo contaminam o planeta; a devastação dos recursos naturais está acabando com as fontes de água e com o oxigênio que respiramos.

Páginas do manuscrito Chilam Balam, oriundas dos séculos XVII e XIX

Anteriormente, no fim do século 19, Ernst Förstemann, funcionário da biblioteca de Dresden (Alemanha), ao estudar o Códice Dresden, concluiu que a cadeia de dias organizada pelo calendário Maia não correspondia a nenhum ritmo celeste. Mas o número 1.366.560 lhe chamou a atenção, por ser apontado como a "data de nascimento de Vênus", fixada em 10 de agosto de 3113 a.C. No entanto, ele ainda observou que contando o número 1.366.560, a partir do início do calendário Maia, chegaria-se perto de 627, ano que coincidia com o centro exato do desvio magnético solar e o período de baixa atividade das manchas solares. Embora não tenha chegado à mesma conclusão de Cotterell, Förstemann levantou a hipótese que o planeta Vênus deve ter sido monitorado pelos Maias, para facilitar o acompanhamento dos ciclos de manchas solares. De uma forma ou outra, o calendário Maia de 260 dias, cujo fim de ciclo se relaciona exatamente com a superposição dos campos solar e equatorial do Sol, prova que essa civilização já sabia dessas alterações na irradiação solar, tanto que seus cálculos demonstraram que o ciclo de manchas solares é de 68.302 dias e após 20 ciclos (20 x 68.302= 1.366.040 dias), o campo magnético da lâmina neutra solar se inclina. Por conseguinte, ao tentar alinhar seu eixo magnético com o do Sol, a Terra também se inclina, possibilitando a ocorrência de catástrofes de dimensões gigantescas em nosso planeta. Além disso, como apontavam os estudos e os cálculos do povo Maia, telescópios e supercomputadores também revelaram que, em julho de 2006, o sistema solar se encontrava no cruzamento entre duas galáxias e se alinhará com o centro da Via Láctea em 2012, período em que receberá o fluxo máximo de energia das formações de plasma luminoso. Portanto, se fossemos traçar um paralelo entre o declínio da civilização Maia e o fim de um ciclo em correspondência com os dias atuais, observamos que os povos da Terra estão envolvidos em guerras; há mais erupções vulcânicas; a poluição gerada pela tecnologia chegou a índices alarmantes; a camada de ozônio que nos protege das radiações do Sol está enfraquecida; os dejetos industriais e o lixo contaminam o planeta; a devastação dos recursos naturais está acabando com as fontes de água e com o oxigênio que respiramos. O clima mudou e as temperaturas aumentam de forma impressionante; geleiras e campos nevados estão derretendo; grandes inundações se sucedem em todo o mundo; enormes tornados puseram em perigo a Flórida, gigantescos furacões devastaram toda a América Central e tsunamis destruíram o norte do Japão.

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Não bastasse isso, a pobreza generalizada pelos efeitos do caos econômico é sentida por quase todos os países do mudo; e, nós já reconhecemos que não conseguimos viver em harmonia. Contudo, o povo Maia já previa que em nosso tempo tudo isso iria acontecer. Tomando como base as conclusões dos Maias nos estudos científicos e religiosos sobre o funcionamento do universo, a partir de 12 de dezembro de 2012, entraremos na quinta era, considerada a mais perigosa por eles mesmos, pois as possibilidades dos desastres naturais se ampliam. Contudo, também não dá para desprezar a opinião do físico Stephen Hawking que, ao falar sobre o assunto frisou que a "humanidade é a única responsável pelo planeta, que se continuar sofrendo aquecimento, não irá sobreviver mais mil anos..." (Fonte 1: http://www.controversia.com.br) (Fonte 2: http://leiturasdahistoria.uol.com.br)

10 Incríveis fatos sobre a civilização Maia

A civilização Maia se concentrava na América Central e do Sul, e era a única a ter uma linguagem escrita na época pré-colombiana. Os Maias também são conhecidos pela sua arte, arquitetura, matemática e sistema astronômico. Existem várias concepções erradas sobre esta incrível civilização, então confira esta lista para descobrir várias curiosidades sobre os Maias!

10. Alguns Maias ainda vivem na sua região original

Atualmente, mais de sete milhões de Maias vivem nas suas regiões originais, e muitos ainda mantêm muito de sua cultura ancestral. Alguns estão integrados com a cultura dos países onde vivem, mas muitos ainda utilizam a linguagem Maia como idioma principal. As maiores populações dos Maias modernos habitam os estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo, Tabasco e Chiapas. Na América Central, eles costumam ser encontrados em Belize, Guatemala e nas regiões oeste de Honduras e El Salvador.

9. A infância Maia

Page 78: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

A civilização Maia desejava características físicas específicas de seus filhos, e faziam intervenções para alcançar este padrão. Quando a criança ainda era pequena, blocos de madeira eram empurrados contra sua testa para que ela ficasse mais achatada. Outra intervenção era feita para deixar as crianças vesgas. Objetos eram balançados na frente de recém-nascidos, até que eles ficassem estrábicos. Outra curiosidade é que os Maias davam os nomes de seus filhos de acordo com o dia em que eles nasciam. Cada dia do ano tinha um nome feminino e um masculino, e esta era uma tradição seguida fielmente pelos pais.

8. As habilidades médicas

A saúde na sociedade Maia era uma mistura entre ciência, religião, mente e corpo. Poucos cidadãos estudavam a medicina a fundo e praticavam feitiçarias, de modo a curar, ver o futuro e controlar eventos naturais. A medicina tinha uma forte relação com a religião, mas as práticas médicas dos Maias eram muito avançadas. Sabe-se que os médicos realizavam suturas com cabelos humanos, cuidavam de fraturas, e até faziam próteses dentárias.

7. Sacrifícios humanos

A tradição Maia sempre teve o costume de realizar sacrifícios de sangue por motivos religiosos e médicos, e muitos Maias ainda realizam este tipo de sacrifícios. Mas não se preocupe, hoje em dia o sangue humano foi substituído pelo de animais para realizar as tradições ritualísticas de seus ancestrais.

6. O uso de analgésicos

Page 79: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

Mesmo na época pré-colombiana, o conhecimento médico dos Maias permitia que eles utilizassem plantas como analgésicos. Plantas alucinógenas utilizadas em rituais religiosos eram também usadas com este propósito.

5. Quadras de esportes

O jogo mesoamericano era um esporte com associação com rituais, jogado por até 3 mil anos antes da chegada de Colombo na América. O esporte sofreu várias modificações com o tempo, e uma versão do jogo, chamada de ulama, ainda é jogada em alguns lugares pela população Maia atual. As quadras de esportes eram utilizadas como uma área para rituais religiosos e culturais e para os jogos. A quadra eram feita em formato da letra “I” maiúscula, e o jogo era realizado com uma bola mais ou menos do tamanho de uma bola de vôlei, feita de borracha (extraída de vegetais) e bem pesada. A decapitação é muito associada com o jogo, e há especulações que cabeças decepadas e caveiras eram utilizadas como bolas no jogo.

4. Saunas

Uma espécie de sauna era um importante elemento de purificação para os Maias. Essas “saunas” eram construídas com paredes e teto de pedras, com uma pequena abertura no topo. A água entrava por este buraco e entrava em contato com as rochas quentes, produzindo vapor para retirar impurezas do corpo, segundo a crença da civilização.

Page 80: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

3. O último Estado Maia

A cidade de Tayasal foi o último reino Maia, e acabou apenas em 1697, quando padres espanhóis entraram em contato com o rei Maia e dominaram a população do local.

2. A vida continua

Ao contrário do que é muito divulgado, os Maias não têm um calendário, e sim vários calendários – e nenhum deles afirma que o mundo vai acabar em 2012. O que ocorre é que a mitologia Maia acredita que o mundo está na sua quarta “criação”. A última criação acabou em 12.19.19.17.19, na linguagem de um de seus calendários, e esta sequência irá se repetir no dia 20 de dezembro de 2012. Esta data será, entretanto, marcada pelo fim de um ciclo e o início de outro, para os Maias, e não o fim do mundo, como o ano novo para a civilização ocidental.

1. Mistério antigo

O fim da civilização Maia ainda é um mistério muito debatido. Durante os séculos 8 e 9, as grandes cidades Maias foram entrando em declínio e depois foram abandonadas, deixando para trás uma arquitetura

Page 81: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

incrível e sinais da civilização. Algumas teorias acreditam que isso aconteceu devido à superpopulação, invasão de estrangeiros, revoltas da população e até problemas com as rotas usadas para trocas comerciais. Outras teorias, entretanto, afirmam que o declínio pode ter ocorrido devido a desastres ambientais, como doenças e mudanças climáticas. Existem evidências que a população excedeu a capacidade de seu solo, acabando com o potencial da sua agricultura e caça. Atualmente, alguns estudiosos acreditam que uma seca de mais de dois séculos possa ter acabado com a civilização.(Fonte 1: Listverse) (Fonte 2: http://hypescience.com)

Artigo publicado no Jornal Le Monde em 01 de fevereiro de 2012

O fim do mundo de fato virá, mas não imediatamente

Teoria do fim do mundo

Para quem considera o irracionalismo uma lamentável patologia de nossa sociedade, a constatação é bastante deprimente. Digite “2012” no Google e umas das primeiras  ocorrências que você terá é “fim do mundo” – sinal de uma preocupação amplamente partilhada pelos internautas. Como afirma um persistente rumor, é de fato no dia 21 de dezembro de 2012, data que supostamente marcaria o fim do antigo calendário maia, que ocorrerá um encadeamento de calamidades suficiente para levar a uma forma de apocalipse.  O que acontecerá no próximo 21 de dezembro? Nada de especial. Pois mesmo se atribuirmos a sacerdotes-astrólogos de meados do primeiro milênio o sobrenatural poder de conseguir prever o fim do mundo, essa data de 21 de dezembro de 2012 não marca de forma alguma o fim dos tempos para os maias dessa época. O epigrafista americano David Stuart (Universidade do Texas em Austin, EUA), um dos maiores conhecedores dos sistemas mesoamericanos de numeração e de contagem do tempo, calculou o verdadeiro final do calendário maia, que, como veremos, deixará à Humanidade um respiro bem maior que os cerca de 300 dias que ainda nos restariam para viver, até o fatídico 21 de dezembro de 2012. Para entender melhor, é preciso passar por explicações que associam muitos números a palavras impronunciáveis, descrevendo sutis encaixes matemáticos. Mas ter, afinal, acesso à verdadeira data do apocalipse – ainda que maia – de fato merece um pequeno esforço de concentração. Para começar, é preciso saber que os sistemas de contagem do tempo entre os maias não são lineares – como é o caso da forma como contamos os anos, que parece não precisar ter um fim - , mas também incluem uma dimensão cíclica. Diversos ciclos, de durações variadas, se imbricam ou se contêm. O primeiro deles dura 52 anos e é “comum a todos os povos da Mesoamérica”, explica David Stuart. De onde vêm, então, esses cerca de 52 anos, que parecem tão  bambos para o homem ocidental? É aí que as coisas começam a ficar interessantes. Os maias dispunham de vinte dias chamados (em maia iucateca) Imix, Ik’, Ak’bal, etc., enquanto nós temos sete. E como eles provavelmente tinham menos medo que nós de coisas complicadas, eles numeravam esses dias de 1 a 13 – esse número possuía uma importância particular na cosmologia maia, da mesma forma que para os apostadores de loteria do século 21. Assim, cada data era marcada pela associação de um número e de um dia, sendo que o dia seguinte era marcado pela associação do dia e do número seguintes (“1 Imix”, “2 Ik”, “3 Ak’bal”, etc.). Mas, como é impossível numerar os dias até 20, é preciso multiplicar 13 por 20 para obter o número de dias ao final do qual esse calendário ritual – chamado tzolk’in – efetuava uma “volta completa”. No tzolk’in, portanto, partindo de uma data (por exemplo, “1 Imix”), eram necessários 260 dias para voltar a ela. Para vocês, leitores do “Le Monde” que chegaram até aqui, as coisas não devem parecer tão complicadas: o ano maia simplesmente tinha 260 dias. Mas, é claro, isso seria simples demais. Isso porque os maias não eram completamente ignorantes. Eles sabiam perfeitamente que o ano solar mede 365 dias, e não 260. Então, ao calendário ritual eles acrescentavam um outro calendário, chamado haab. Este se dividia em dezoito meses (Pop, Wo, Sip, Sotz’, etc.), cada um com 20 dias. Nesse sistema, paralelo ao primeiro, as datas são simples: ao “1 Pop” sucedem o “2 Pop”, depois o “3 Pop”, e assim por diante. E ao “20 Pop” sucedem o “1 Wo”, depois o “2 Wo”, etc. Aos 360 dias desse outro ciclo se somava um período liminar de cinco dias que permitia fazer uma correspondência entre o haab e o ano solar.

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Vocês precisam saber, seu sofrimento ainda não chegou ao fim. Isso porque agora é preciso entender como esses dois ciclos de 260 e de 365 dias usados paralelamente – o tzolk’in e o haab – funcionam em um ciclo de 52 anos, ou seja, 18.980 dias. Não é tão complexo assim: para marcar uma data, os antigos maias justapunham os dois sistemas anuais. Assim, uma data podia ser marcada como “1 Imix 1 Pop”.

Ora, para que o primeiro dia de um volte a coincidir com o primeiro dia do outro, é preciso que transcorram 18.980 dias, ou seja, 52 anos solares. Esse ciclo é comumente chamado de “conta curta” pelos maianistas. Vocês adivinharam: falar em uma conta curta implica a existência de uma “conta longa”... Portanto, não acabou: há mais palavras estranhas e mais números. Essa famosa conta longa permitia que se marcasse o transcorrer dos dias graças a uma decomposição do tempo em cinco unidades encaixadas: o k’in (um dia), o winal (período de 20 dias), o tun (período de 360 dias), o k’atun (7.200 dias, ou seja, 20 tun) e o bak’tun (144 mil dias ou 20 k’atun). David Stuart dá um exemplo simples: o nascimento de K’inich Janab Pakal, grande rei de Palenque (México). Em nosso calendário, ele nasceu no dia 23 de março de 603 d.C. Essa data caía – aguentem mais um pouco aí – em “8 Ahaw” no tzolk’in e no “13 Pop” no haab. E na conta longa, ela se escrevia como o transcorrer de 9 bak’tun, 8 k’atun, 9 tun, 13 winal e zero k’in (ou seja, um total de 1.357.100 dias), após uma data-origem que marca o início desse ciclo longo. De modo que, de forma definitiva, essa data se escrevia justapondo-se as marcações das contas longas e curtas: “9.8.9.13.0 – 8 Ahaw 13 Pop”. Se você se perdeu nas palavras ou nos números, não hesite em reler esse parágrafo. Quanto à data-origem do ciclo longo, ela se situa no dia 13 de agosto do ano 3.114 a.C. Por que diabos nesse dia? “A escolha dessa referência permanece um mistério”, responde David Stuart. “Os textos maias descrevendo aquilo que supostamente aconteceu naquele momento são bastante vagos, mas um deles diz que naquele dia ‘os deuses foram colocados em ordem’, dando a entender que houve uma espécie de reorganização das forças do cosmos”. O problema com a conta longa é mais seu fim programado do que seu enigmático começo. Isso porque a conta longa só pode “conter” treze bak’tun, ou seja, pouco mais de 5.125 anos. Como ele começou em 3.114 antes de nossa era, seu fim está próximo. “O próximo 21 de dezembro de fato verá o fim do 13º bak’tun, o que provavelmente teria sido uma data importante para os antigos maias”, diz David Stuart. “No entanto, não temos nenhum texto que preveja o fim do mundo nesse momento, e o tempo maia não para nessa data!” Longe disso. Algumas estelas, em especial uma descoberta em Cobá (México), exibem uma contagem do tempo muito mais extensa. É a “grande conta longa”, que engloba e ultrapassa os outros sistemas. Onde a conta longa funciona graças a cinco unidades de tempo, a grande conta longa “possui mais 19 delas”, diz o maianista americano. Para passar de uma unidade para a unidade de nível superior, deve-se multiplicar por vinte (os maias contavam usando uma base de 20). Assim, o piktun, situado acima do bak’tun, representa pouco mais de 7.890 anos. E assim por diante. Já pode se antecipar o forte potencial do sistema. “O tempo maia é muito mais vasto do que tudo aquilo que foi concebido por outras cosmologias ou por nossa própria ciência”, explica David Stuart. “Assim, alguns acontecimentos mitológicos são situados em datas que, se forem calculadas, nos remetem para bem antes do Big Bang”, ou seja, há mais de 13,7 bilhões de anos. Textos maias também preveem aniversários de coroamentos ou de nascimentos de reis, para muito depois do fim do 13º bak’tun... Quanto à capacidade total do tempo maia, ela pode ser calculada. Foi isso que David Stuart tentou fazer: se a conta longa cessa após cerca de 5.125 anos, a grande conta longa só se esgota após transcorridos 72.848.437.894.736.842.105.263.157.200 anos solares. Ou seja, daqui a mais de 72 octilhões  de anos. O próprio transcorrer do tempo e a estrutura do universo não terão muito mais a ver com aquilo que conhecemos hoje. É preciso dar o braço a torcer para os antigos maias: é grande a probabilidade de que a Humanidade não esteja mais nas paragens para se interessar por essas transformações.

 

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Edição de Dezembro de 2011 da revista Super Interessante traz na capa: APOCALIPSE: O mundo tem data para acabar?

O autor do artigo, Salvador Nogueira, traz receitas para o fim do mundo

O planeta vai acabar um dia? Para a ciência, não é uma questão de "se", mas de quando. Conheça as possibilidades mais prováveis do ponto de vista desse articulista: Desde que o mundo é mundo, vira e mexe ele acaba. Pior: o planeta tem data para morrer. Mesmo que a humanidade evite guerra nuclear, aquecimento global ou o que for e sobreviva a pancadas com asteróides, novas eras glaciais ou invasões alienígenas, o fato é que já estamos perto do fim da linha - geologicamente falando, pelo menos. Se o planeta fosse uma pessoa com a expectativa de vida na casa dos 80 anos, neste momento ele seria um senhor de 66. A Terra nasceu há 4,6 bilhões de anos. Quando chegar aos 5,6 bilhões, porém, será um planeta morto. A vida por aqui tem só mais 1 bilhão de anos pela frente, e isso na mais estupidamente otimista das hipóteses. É que o Sol vai estar mais forte e brilhante lá na frente e fazer evaporar todos os oceanos da Terra. Isso, por sua vez, causará um efeito estufa ainda mais devastador, tornando o planeta inteiro um inferno escaldante. Mas dificilmente vamos chegar até lá e testemunhar esse cenário. A vida na Terra praticamente acabou 5 vezes. Isso só no último meio bilhão de anos. A mais conhecida dessas fases de extinção em massa aconteceu há 65 milhões de anos. As vítimas mais famosas você conhece bem: os dinossauros. Já a extinção mais severa foi há 251 milhões de anos, matando 83% de todos os gêneros de espécies existentes então. O mundo já acabou para 99% de todas as espécies que surgiram desde que a primeira de todas as formas de vida apareceu, há 3,5 bilhões de anos. As criaturas que hoje habitam a Terra são apenas uma pequena fração de todas que já existiram. E as razões para seu sumiço são as mais diversas. A maior probabilidade, então, é que o mundo vai acabar temporariamente diversas vezes nos próximos milhões de anos - e muito provavelmente levar a gente junto. Dependendo da causa, pode até mesmo acontecer em breve. Veja agora as 12 receitas mais prováveis para acabar com a brincadeira da vida neste nosso pequeno canto da galáxia.

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Finais mais prováveis

Asteroides

Há mais de mil deles perto da Terra, esperando a hora de cair.

A ameaça é real. Um asteroide pode colidir com a Terra e acabar com a gente. Ou melhor, acabar com quase tudo. Os astrônomos estimam que existam cerca de 1,1 mil desses bólidos com 1 km de diâmetro ou mais passando rotineiramente pelas redondezas da Terra - todos com o potencial de causar uma catástrofe planetária. Astrônomos têm trabalhado duro para descobrir esses objetos - já foram encontrados cerca de 800. O Brasil também está engajado nessa busca, com um telescópio instalado em Pernambuco, cujo objetivo é justamente monitorar esses pedregulhos. E acompanhá-los é preciso, embora não muitos astrônomos façam esse esforço após a descoberta inicial. "De todos os objetos descobertos, 80% são perdidos logo em seguida", afirma Daniela Lazzaro, pesquisadora do Observatório Nacional especializada em asteroides e líder do Projeto Impacto, que se dedica a descobri-los no céu. "Eles são monitorados por pouco tempo, uma órbita preliminar é calculada, vê-se que não vão se chocar com a Terra e depois eles são abandonados." O problema é que o mundo dá voltas. Ou melhor, os mundos dão voltas. Enquanto giram ao redor do Sol, como são relativamente pequenos, os asteroides podem mudar de órbita e aí entrar em rota de colisão com a gente. Daniela trabalha na busca e na caracterização desses bólidos - para se certificar de que eles não vão mesmo trombar com a Terra. De toda forma, sempre há o risco de um objeto ser descoberto em cima da hora em rota de colisão - e não haver tempo para tomar alguma medida, como lançar uma bomba atômica que desvie a rota do objeto. Ser atingido por um asteroide, enfim, é um método testado e aprovado para o extermínio em massa, que o digam os dinossauros, extintos numa pancada com um pedregulho de 10 km de diâmetro 65 milhões de anos atrás. Se um episódio similar acontecesse hoje, seria o fim para nós também. O problema não é tanto o impacto em si, que é localizado, mas as consequências dele. Sobem trilhões de toneladas de poeira na atmosfera e a luz do Sol é bloqueada por meses. As plantas morrem. Sem o pasto, o que o boi vai comer? E, sem o gado, o que será das churrascarias rodízio? Você entendeu a ideia... A estimativa dos cientistas sobre a frequência de impactos realmente catastróficos varia bem - os intervalos podem ser largos (a cada 1 bilhão de anos) ou nem tanto (a cada 100 milhões de anos). Mas o que passa o recado de forma ainda mais clara vem lá de cima: vira e mexe, os astrônomos encontram um asteroide que passou ou passará raspando pela Terra. E é como no futebol. O sujeito chuta uma bola na trave, duas, três... Uma hora sai o gol.

Nova guerra fria

Há 22 mil ogivas nucleares no mundo. Os donos dos maiores arsenais continuam sendo Estados Unidos e Rússia. Mas, como a Guerra Fria congelou faz tempo, o risco de uma catástrofe atômica acabou, certo? Errado. O problema é que neste momento vários países não exatamente amigáveis andam desenvolvendo suas próprias armas nucleares, caso do Irã. Se o país anunciar que tem a bomba, ele dará início a uma corrida nuclear em todo o Oriente Médio, que já é um barril de pólvora hoje. Se começa uma guerra fria por lá, a chance de que ela esquente é real. E ainda existe a hipótese de que algum grupo terrorista arranje suas próprias ogivas. Daí para uma guerra global suicida, pode ser um pulo.

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Super vulcões

Quando um vulcão no Chile ou na Islândia começa a soltar cinzas no ar, já é um transtorno. Mas tudo isso é fichinha perto do que podem fazer os supervulcões. Um supervulcão é tão grande que nem dá para ver. A boca dele fica no chão e está coberta de terra. E que boca: caberia uma cidade inteira dentro dela. "Uma das primeiras evidências dos supervulcões foi a descoberta de enormes vales circulares, alguns com 30 a 60 km de largura, que se pareciam com as caldeiras localizadas no topo de muitos dos vulcões mais conhecidos do planeta, só que em tamanho família", conta o geólogo russo Ilya Bindeman, especialista no assunto. Imagina-se que o famoso parque americano Yellowstone seja todo ele a boca de um supervulcão, ainda que coberta de terra, e que haja outros na Indonésia e na Nova Zelândia. "Caso um deles entrasse em erupção, recobriria sua região do globo de cinzas em questão de horas", diz Bindeman, indicando que, nos Estados Unidos, isso aconteceu pelo menos 4 vezes nos últimos 2 milhões de anos. A última há 640 mil anos, e nada impede que a próxima aconteça em breve. O maior problema é que as erupções afetam dramaticamente o clima e alteram a composição da atmosfera. Mesmo nas erupções dos vulcões convencionais, já se vê uma queda na temperatura média do planeta (as cinzas que eles soltam bloqueia a luz solar). No caso dos gigantes em ação, nosso mundo poderia virar uma geladeira. Isso sem falar que os gases ejetados por vulcões podem abrir rombos na camada de ozônio, que proteje a superfície da radiação nociva do Sol. "Uma erupção de supervulcão tem a força da colisão de um pequeno asteroide, mas ocorre com frequência dez vezes maior", diz Bindeman.

Sol infernal

Esse é o fim certo da vida na Terra. O Sol, muito gradualmente, vai se tornando mais quente com o passar do tempo. No passado, era mais frio. No futuro, estará mais ativo. Em cerca de 1 bilhão de anos, a história será outra. O aumento da radiação solar provocará a evaporação de toda a água da Terra. O acúmulo de vapor aumentará ainda mais a temperatura e terminaremos não muito diferentes de Vênus, com temperaturas de 400 °C. Depois vai piorar. Quando o Sol chegar ao fim de sua vida, daqui a 7 bilhões de anos, ele vai crescer até ocupar 3/4 do céu. Será tanto calor que as montanhas derreterão. E depois o Sol aumenta mais um pouquinho, engolindo a Terra. A única saída seria ir empurrando o planeta para cada vez mais longe do Sol, no mesmo ritmo em que ele esquentasse.

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Finais plausíveis

Adeus, campo magnético

Parece estranho, mas a vida na Terra depende do campo magnético do planeta. Sem ele, nosso DNA acabaria danificado. E provavelmente deixaríamos de existir. O campo magnético da Terra é uma entidade bacana: faz com que todas as bússolas apontem para o norte. Sem ele (ou seja, sem as bússolas), as Grandes Navegações do século 16 teriam acontecido séculos mais tarde. E hoje este texto talvez não estivesse em português. Mais: diversas espécies migratórias evoluíram com um sexto sentido capaz de detectar o campo magnético para guiar suas rotas de viagem. Mas hoje, que o GPS substituiu a bússola, ele é pouco mais que uma curiosidade, não? Negativo. Ele é importante para a vida na Terra. O campo magnético funciona como uma barreira protetora contra a radiação nociva que vem do espaço. É um campo de força invisível, feito de energia. E ainda bem que ele está firme sobre a nossa cabeça: esses raios cósmicos são extremamente perigosos. Radioativos, eles atravessam nosso corpo e danificam nosso DNA, causando mutações. Em geral, o resultado desse processo é o surgimento de cânceres. Péssimo. Tudo bem, a atmosfera também tem um papel nessa proteção, mas o trabalho é dividido com o campo magnético. Juntos, eles têm uma eficiência equivalente à de uma parede espessa de concreto. Agora as más notícias. Não é inconcebível que o campo magnético da Terra um dia bata com as 10. Na verdade, cientistas têm monitorado a intensidade do campo nas últimas décadas e sua intensidade tem caído drasticamente. "O campo geomagnético primário enfraqueceu quase 10% desde que foi medido pela primeira vez, nos anos 1830", afirma o geofísico Peter Olson, da Universidade Johns Hopkins. Ninguém acredita que esse seja um sinal do fim. Na verdade, o consenso é de que se trata de um sintoma de que o campo magnético da Terra está se invertendo. É isso mesmo: quando o processo terminar, a bússola vai apontar para o sul. Do lado de fora da Terra, nenhuma mudança visível. Todo o processo acontece do lado de dentro. É o ferro derretido na região externa do núcleo que se movimenta, alimentado pelo calor interno do planeta, e propicia a transmissão de cargas elétricas, produzindo o campo magnético. Vira e mexe, há uma inversão de pólos mesmo. O sul magnético vira norte, e vice-versa. Se for só isso, não é nada dramático. Apenas algumas aves vão sofrer um pouco para se adaptar, mas não estaremos diante de uma catástrofe. Mas a hipótese de que o campo magnético da Terra seja desligado de vez no futuro não pode ser completamente afastada. De fato: há evidências de que esses campos magnéticos não duram mesmo para sempre. Em Marte, por exemplo, é possível detectar sinais de que já houve um. Mas hoje nem sinal dele. Essa é uma das razões de haver tanta radiação na superfície lá - e nenhuma (ou quase nenhuma) vida.

Supervírus

Imagine um vírus letal como o HIV, mas que se espalha fácil como o da gripe. Se a natureza não produzir um por conta própria, nós poderemos fazer por conta própria. A possibilidade de combinar a engenharia genética ao arsenal de organizações terroristas é mais que especulação. Com a tecnologia de hoje, dá para fabricar vírus terríveis usando o código genético deles. Para provar que dá pé, pesquisadores da Universidade de Nova York criaram do zero um novo vírus da pólio. A mesma técnica tem como ser aplicada a vírus mais violentos, capazes de virar armas biológicas, caso do da varíola. "Nosso trabalho serve como prova do que pode ser feito", afirma Jeronimo Cello, um dos autores do estudo. E, quando uma armar pode ser feita, alguém acaba fazendo.

Estufão

Você até já enjoou de ouvir falar em aquecimento global, o fato de que o mundo deve esquentar 4 ou 5 °C nos próximos 100 anos. Ok. Mas e se forem 400 °C? É o que o efeito estufa causou em Vênus, onde faz 480 °C. À noite... Isso pode acontecer aqui? "A humanidade está engajada num experimento maciço e descontrolado no clima terrestre", afirma o biólogo David Grinspoon, um especialista em estudos planetários. "A investigação de Vênus deu aos cientistas novos lampejos sobre como responder a uma questão básica: quão estável é o clima terrestre?" A resposta mais confiável até agora: não sabemos.

Page 87: static.recantodasletras.com.brstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/3930064.doc  · Web viewUm artigo publicado no jornal haitiano Le Matin em setembro de 2008 citou comentários

O fim numa bola de neve

Resfriamento global. Nos anos 70, esse seria o responsável mais provável pelo fim do mundo. Agora, que só se fala em aquecimento global, o resfriamento saiu de moda. Mas como hipótese continua tão realista quanto antes. Ou mais. Pesquisas relativamente recentes mostram que podemos, sim, acabar congelados. E a Terra, toda coberta de neve, dos polos até a linha do Equador. Por quê? Porque isso já aconteceu antes. As evidências de uma Terra Bola de Neve (é assim que a teoria é chamada) vêm de meio bilhão de anos atrás. Elas foram levantadas por Paul Hoffman, de Harvard, e seus colegas, em 1998, ao estudar sedimentos na Namíbia. Há 600 milhões de anos, aquela região devia estar próxima da linha do Equador, mas suas rochas continham sinais inconfundíveis de geleiras, seguidos por uma camada marcada por depósitos de carbonatos, associada a mares muito rasos. Para Hoffman, eram evidências claras de pelo menos um episódio Terra Bola de Neve. Isso ia ao encontro dos cálculos que o cientista russo Mikhail Budyko fez nos anos 60: ele calculou que, se a quantidade de gelo nos polos passasse certo limite, ela iria se expandir para tomar o globo todo. Como? Se a superfície é mais clara, ele reflete mais radiação do Sol. Quando o gelo começa a se expandir, sua superfície branca passa a refletir mais energia solar de volta para o espaço, em vez de absorvê-la. Com isso, o planeta fica mais frio, e aparece mais gelo, que aumenta a reflexão, e assim por diante, até ficar tudo congelado. "Essa teoria ganhou apoio cauteloso da comunidade científica desde que nós a introduzimos primeiro", afirma Hoffman. Contudo, ele admite que ninguém sabe direito, até hoje, o que inicia um processo descontrolado de resfriamento e, por isso mesmo, não há quem se arrisque a dizer que não vai acontecer de novo. (Fonte: http://super.abril.com.br)

A verdade sobre o fim do mundo: Segundo o Cristianismo

Mas, quando será? “Mas sobre aquele dia e hora, ninguém sabe...”

Muitas são as promessas registradas na Bíblia, mas com toda segurança, a mais lembrada e esperada nos últimos dois mil anos pelos cristãos do mundo inteiro é a seguinte:"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também" (João 14:1-3).

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Jesus Cristo, depois de sua morte e ressurreição no ano 31 de nossa era, subiu aos céus prometendo que voltaria para destruir a maldade e instaurar seu reino onde a paz e a felicidade eternas serão estabelecidas.

Será possível conhecer a data deste evento? O próprio Jesus responde: "Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis"(Mateus 24:36,43,44). É por esta razão que não devemos nos deter em especulações quanto às datas, que Deus não revelou. Jesus nos disse que vigiemos, mas sem fixar uma data definida. Não podemos nos assegurar que Jesus regressará dentro de um, dois ou cinco anos, nem tampouco devemos atrasar sua vinda dizendo que talvez não se produza nem em dez, nem em vinte anos. Contudo é claro que nenhum ser humano sabe o momento exato da vinda de cristo, Deus o sabe e não permitira que este acontecimento chegue sem aviso para aqueles que o estejam esperando:"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como ladrão"(1 Tessalonicenses 5:2-4).Por quê razão este grupo não permanece em trevas? O que lhes permite conhecer o que o resto do mundo ignora? "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, a qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro..." (2 Pedro 1:19).Segundo o ensinado pelo Senhor Jesus Cristo, estar atento à palavra dos profetas é o que nos permitirá conhecer quão perto se encontra o dia de seu segundo advento: "Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas" (Mateus 24:32-33). Que coisas? Há aproximadamente dois mil anos os discípulos preocupados com este mesmo assunto consultaram a seu mestre, que lhe revelou as mais importantes. Esta  conversa está registrada na Bíblia para nosso conhecimento.

"E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e

terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores" (Mateus 24 3-8).

Se você é daquelas pessoas que gostam de estar em dia com as notícias certamente verá nesta declaração de Jesus Cristo, uma impressionante descrição do que está acontecendo agora mesmo no mundo. Se você comprar o jornal de hoje é muito provável que encontre informações acerca de `seres iluminados' que asseguram que são a encarnação de Cristo e que vieram para salvar o mundo. Também lerá sobre as últimas guerras suscitadas no Oriente Médio e outras zonas de conflito. Lerá acerca dos últimos rumores de guerras anunciadas por astrólogos lendários como Nostradamus ou outros videntes  modernos, se inteirará dos milhares de mortos e milhões de feridos deixados pelo último terremoto em algum lugar do planeta, se informará da última epidemia coletiva nos países europeus e do novo vírus letal criado por acidente em um laboratório de prestigio em manipulação genética. Tomará consciência da desolação na Etiópia, onde seus habitantes morrem por falta de alimentos. Lerá sobre a crise econômica mundial e da terrível taxa de desemprego que está fazendo que cada vez mais pessoas tenham fome, mesmo nos países mais industrializados. Apesar do incrível cumprimento das palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se leres esta passagem com cuidado notarás que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o fim" e "tudo isto é só o princípios das dores".

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Isto mostra que ainda faltam algumas coisas por vir, quais são? Leia com atenção a continuação do sermão pregado pelo Senhor Jesus aos discípulos:

"Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim" (Mateus 24:9-14). Observe a diferença da primeira  parte de seu sermão, neste trecho Jesus faz alusão direta aos eventos que devem acontecer pouco antes do fim do tempo, pois termina com as palavras "e então vira o fim". Resumamos estes eventos:

O povo de Deus será entregue à tribulação. Se levantará um ódio generalizado contra eles e lhes perseguirão até a morte.

Os homens odiarão uns aos outros, a maldade multiplicará e o amor de muitos se esfriará.Falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos. O evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações.Embora muitos intérpretes citem estes quatros pontos como se tratassem de fatos isolados, o contexto

mostra que eles na realidade, fazem parte de uma mesma profecia, pois o ódio e o desamor dos habitantes da terra, somados à obra dos falsos profetas darão como resultado a perseguição e morte daqueles que se levantam para pregar o evangelho do Reino de Deus. Esta conclusão é completamente confirmada por Jesus no livro de Apocalipse:

Advertência: O que é descrito na passagem seguinte não é literal em todos os seus aspectos. Apenas mostra, por meio de símbolos, os personagens e os eventos implicados no grande conflito que se desencadeará antes da vinda de Cristo.

"6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. 8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição! 9 E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, 10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. 11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome. 12

Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus . 13 E ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. 14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. 15 E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura! 16 E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada" (Apocalipse 14:6-16).

Note que esta passagem de Apocalipse menciona os mesmos elementos de Mateus 24 com uma semelhança impressionante. Comparemos em detalhes as duas passagens:

Mateus 24:9 diz: "então os entregarão à tribulação, os matarão, e sereis odiados por todos por causa do meu nome" e Apocalipse 14: 12,13. Refere-se aos que tem a fé de Jesus. "Aqui está a paciência  dos santos... Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor". A causa de sua morte tem relação direta com a adoração da "imagem" do versículo 9, pois segundo Apocalipse 13:15 a esta haveria de permitir que falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.

Mateus 24:9,12 assegura que para esta época se haverá "multiplicado a iniqüidade" e que o povo de Deus será odiado por "todos". Apocalipse 14:9 fala de uma entidade chamada "a besta", a qual aparece em Apocalipse 13:6-8 "blasfemando contra Deus" e fazendo "guerra contra os santos". E  embora pareça inacreditável, "todos os habitantes da terra" chegarão a estar de acordo com ela (vs. 8).

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Mateus 24:11 diz que "muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos." Apocalipse 14:9 fala acerca da imposição da "marca da besta" e da adoração a esta entidade "e a sua imagem" fatos que precisamente terão sua origem na obra de um falso profeta: "... o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem"(Apocalipse 19:20).

Mateus 24:13 diz que "o que perseverar até o fim será salvo". Apocalipse 14:12, falando do povo de Deus diz: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".

Mateus 24:14 falando da pregação da última mensagem de misericórdia, diz: "E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo". Apocalipse 14:6 diz: "... o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo e língua, e povo". Mateus 24:14 diz que imediatamente depois de pregar-se o Evangelho a todas as nações "virá o fim". Apocalipse 14:16 apresenta esta mesma verdade ao dizer "... e a terra foi segada"; pois o Senhor Jesus ensinou  em Mateus 13:39 que "a ceifa é o fim do mundo".

Todo o anterior confirma que Apocalipse é, em si mesmo uma extraordinária ampliação dos eventos expostos pelo Senhor Jesus em Mateus 24:9-14  e que na realidade são uma mesma profecia, por meio da qual podemos saber com exatidão quão perto ou quão distante se encontra o "fim do mundo".

É importante ressaltar que apesar da vinda de Jesus estar muito perto, ainda não está "às portas". Somente quando o mundo inteiro se unir contra o povo de Deus, quando se decrete a morte sobre os que se negam prestar adoração a besta e a sua imagem (lembre que são símbolos), poderemos saber com certeza que a vinda de Cristo é iminente. Amigo leitor, não permita que seu coração se angustie e desanime com o que diz esta profecia. É certo que os que se neguem a adorar a besta e a sua imagem serão perseguidos até as últimas conseqüências, mas também é certo que Deus é nosso Pai, nos ama e não nos deixará sozinhos na prova:

"Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá e vos salvará." (Isaías 35:4).

Ainda se necessário fosse dar a vida por causa  da pregação do evangelho, ou se nosso corpo sofresse dor, e aflição nosso coração, tão pouco devemos temer, pois se cultivamos nossa  amizade com Jesus e fazemos dele o centro de nossas vidas, finalmente venceremos:

"Porque qualquer um que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho esse a salvará" (Marcos 8:35).

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu nisso? (João 11:25,26).

A Bíblia nos diz, também,  que não será necessário que todos os filhos de Deus percam a vida, pois haverá um grande número deles que serão protegidos durante este tempo e verão Cristo voltar sem terem conhecido a morte. O apóstolo Paulo descreve esta verdade de modo que nos anima a colocar nossa esperança no glorioso destino que  espera aos que permaneçam firmes e constantes:

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que  morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18).

Os personagens que intervirão no conflito final já estão presentes e apenas esperam a oportunidade para tomar seu papel no último grande drama da história deste mundo. É importante que todo aquele que crê na palavra bíblica como única regra de fé e prática, investigue com diligência a quê ou a quem se referia Jesus Cristo nas passagens proféticas de Mateus 24 e Apocalipse.

Por Que Jesus Vai Voltar?

Um pai entrou no quarto onde seu filho estava brincando e assentou-se na cama e em silêncio ficou

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olhando o filho brincar. Depois de alguns momentos o menino olhou para o pai e disse: - o que você quer papai? - Nada filho, respondeu o pai, eu só estava precisando ficar perto de você. Pessoas que se amam não conseguem viver longe, separadas, distantes, pôr muito mais tempo. O amor cria a necessidade de ficar junto com a pessoa amada. Jesus experimentou os sentimentos do ser humano e sabe o que é ter saudade. Imagino que quando Jesus estava subindo ao céu, após Sua ressurreição, Seu grande coração ficou pequeno e apertado, com a realidade da separação de seus amados. Imagine com que carinho e ternura Jesus pensou ao deixar Sua mãe, Seus irmãos, Seus discípulos e todos aqueles que Ele conheceu e se deixaram ser amados e tocados pôr Ele. Com que ardente desejo, Jesus deve ter dito: "Virei outra vez". Quando Adão morreu, depois dos seus 930 anos, Jesus também sentiu saudade de ouvir a voz, ver os movimentos, sentir o cheiro de seu primeiro filho terrestre. Ele tinha tanto desejo de estar com o homem que levou Enoque, o sétimo depois de Adão para ficar junto com Ele. De quando em vez, Jesus levava um de seus filhos fiéis para o céu, para matar a saudade.Moisés, Elias e os que ressuscitaram junto com Jesus, foram para a casa do Pai e também representam o que Jesus vai fazer com você e comigo na Sua segunda vinda: levar-nos para estarmos para sempre com Ele.Por isso O vemos afirmando através do apóstolo João no Apocalipse: "Certamente, venho sem demora" Apoc. 22:20. Jesus virá para buscar os seus filhos. Diz a Bíblia:"Quando vier o filho do homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele... então dirá: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" Mat. 25:31 e 34. Quando Jesus vier pela segunda vez, Ele vai ressuscitar os mortos de todos os tempos, que tiveram uma convivência de amor com Ele, para estarem eternamente juntos. A Palavra do Senhor afirma: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" I Tess.4:16 e 17.Jesus virá para por fim à morte que por tanto tempo reinou soberana na triste trajetória do homem no mundo.Jesus vai por um ponto final na história da dor, da miséria e do sofrimento, história esta contada através dos séculos. "E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, diz o Apocalipse, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque a primeiras coisas passaram"Apoc.21:4. E Naum 1:9 afirma: "A angústia não se levantará por duas vezes". Nunca mais se ouvirá falar de revolta, decepção, aflição, ansiedade, greve ou injustiça, porque Jesus instalará um reino de justiça e paz."Nós porém, diz São Pedro, segundo Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça". II Ped. 3:13. A volta de Jesus garante uma nova vida de plenitude, isenta de qualquer vestígio do mal. Quando Jesus vier, além do encontro com Ele, o céu vai promover o reencontro dos séculos, onde filhos, pais, mães, parentes e amigos, se unirão para nunca mais se separar.Os que permanecerem vivos por ocasião da volta de Jesus, abraçarão os queridos ressuscitados, e todos, transformados, serão trasladados para junto do seu amado Senhor.Nunca mais você vai ouvir falar de saudade. A distância, a morte, a escravidão, a pobreza e a miséria, não vão mais separar as pessoas. Se nós pudéssemos resumir o porque Jesus vai voltar, diríamos que é porque Ele não aguenta mais viver longe dos filhos que Ele criou para estarem junto dEle.Ele vem para buscar os que são seus. Ele vem para por fim à morte e ao pecado que trás consigo toda a maldição de sofrimento e dor. Ele vem estabelecer justiça para sempre. Sabe querido amigo, você pertence a Jesus e Ele quer vir pra levar você para estar sempre junto dEle. Nunca mais você vai estar só, abandonado ou perdido. É uma questão de amor, muito amor, e Ele já provou como e quanto ama você. Sua segunda vinda vai trazer a plenitude de vida e paz pelos séculos dos séculos. Você e todos os que responderem à este amor são o motivo de Jesus voltar. Anime-se Ele já está vindo.

Jesus Voltará!

Qual seria sua reação se um anjo viesse e falasse alguma coisa pra você? Você acreditaria?Você ficaria impressionado com o que ele diria? Você sairia contando pra todo o mundo o que o anjo teria dito a você?

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Jesus havia terminado Sua missão na terra e era chegado o tempo de voltar para o céu, de onde Ele tinha vindo. Um pouco antes de Sua morte, havia explicado aos discípulos que estaria retornando para junto do Pai, mas Ele prometeu: "Não fiquem preocupados, virei outra vez" João 14:3. O momento de Sua partida havia chegado. Depois de dar as últimas instruções para Seus discípulos, uma atração mais forte do que a força da gravidade, começou a elevar Jesus da terra. Os discípulos, que tinham visto Seu mestre andar sobre as águas, acalmar a tempestade, multiplicar pães e peixes, curar e ressuscitar mortos, não tiveram dificuldade em acreditar no que seus olhos estavam vendo. A dificuldade era conter a saudade que já começavam a sentir de Jesus, porque Ele estava indo embora. Jesus foi o amigo inseparável de três anos e meio. Compreendendo os sentimentos dos discípulos, Jesus pediu para dois dos anjos, que vieram em comitiva para levá-lo, que consolassem o coração de seus amados seguidores, relembrando-os da promessa de Sua volta . Em Atos 1:11 nós lemos as palavras dos anjos: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como O vistes subir".Imagine quão doces, convincentes e confortadoras foram as palavras dos anjos ao coração dos discípulos. Esta promessa falava de reecontro. Um dia Jesus voltaria para estar para sempre com eles, num tempo em que não haveria mais separação. A volta de Jesus passou a ser o anseio do coração dos discípulos. Esta esperança é que animava o coração deles a prosseguir. Os apóstolos e os cristãos primitivos consideravam a volta de Jesus como a "bendita esperança", como vemos em Tito 2:13: "Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus". Na verdade este era o anseio de longas eras. Quando Adão saiu do Éden, seu coração se partiu de saudade de Jesus, porque não poderia mais falar com Ele face a face.Seu grande anelo era poder estar com Jesus de novo. Enoque, o sétimo depois de Adão viu e profetizou a volta de Jesus, dizendo: "Eis que é vindo o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos..." Judas 14. O salmista também falou da vinda do Senhor para reunir Seu povo dizendo: "Vem o nosso Deus, e não guarda silêncio; perante Ele arde um fogo devorador...Congregai os Meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios" Sal.50: 3-5.O profeta Isaías, em uma de suas várias menções à 2º vinda de Cristo, escreveu de forma insprirada: "Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o Seu braço dominará; Eis que o Seu galardão está com Ele, e diante dEle, a Sua recompensa". Isaías 40:10. Crer e esperar a volta de Jesus sempre foi a doce esperança da humanidade, em todos os tempos. Jesus voltará para buscar e salvar aqueles que nEle creram. Ele prometeu.Um dos textos mais lindos da Bíblia está em João 14:1-3: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse eu võ-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar e quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Vivemos no meio de um mundo que vive em confusão. Tudo aqui é muito difícil. Jesus nos anima dizendo: "Não se turbe o vosso coração." Em outras palavras: "Não fiquem desesperados. Eu vou preparar um lugar melhor. Um lindo lugar. Será tão lindo que não haverá lembrança das coisas passadas."Eu voltarei! Virei outra vez pra buscar vocês. Porque eu quero estar para sempre com vocês.Jesus virá para reunir toda a família. Paulo diz que "os mortos em Cristo ressuscitarão incorruptíveis e os vivos seremos transformados, e juntos seremos arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor." I Tessalonicenses 4.16-17.Amado leitor:Estou ansioso por aquele glorioso dia, e você?Está também esperando a volta de Jesus?Você está preparado para encontrá-Lo?Deixe Jesus conduzir a sua vida. Ele o guiará nesta vida aqui, e depois na eternidade.Creia no testemunho da Bíblia, nas palavras dos profetas, na afirmação dos anjos e na certeza dada pelo próprio Jesus. "Eis que venho sem demora." Apoc 22:20 Em Hebreus 10:23 a Bíblia afirma: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel." Lembre-se que Jesus prometeu voltar! ( 2 Sermões/Pr.Neumuel Stina)

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Como o Ladrão a Noite

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite. I Tes. 5:1 e 2.Já aconteceu de um ladrão ter entrado em sua casa enquanto você dormia, levando o que você tinha de valor? Se já aconteceu, você pode entender a sensação de ser tomado de surpresa.Quando eu era criança, meus pais moraram num lugar chamado Engenho de Dentro, um subúrbio do Rio de Janeiro. Meu irmão nasceu lá. Todas as noites, papai colocava um copo d'água sobre uma cadeira num canto do meu quarto, para que eu pudesse beber se ficasse com sede durante a noite. Certa noite, papai e mamãe acordaram ao ouvir o ruído de uma colher naquele copo. Papai estava a ponto de levantar-se e investigar, quando mamãe disse que talvez fosse "apenas um rato", e assim ambos foram dormir outra vez.Na manhã seguinte, quando papai foi vestir as calças, descobriu que seu relógio de ouro e a carteira com o salário de um mês em notas de dinheiro haviam sido furtados! Uma investigação posterior revelou que várias outras coisas também haviam sido levadas - algumas delas insubstituíveis. Você pode imaginar a contrariedade deles.Essas experiências desagradáveis podem ajudar-nos a compreender melhor o amargo desapontamento dos pecadores impenitentes quando o Dia do Senhor os apanhar despreparados. Essas experiências também nos podem motivar a preparar-nos para aquele dia.Geralmente pensamos que as palavras de Paulo se aplicam ao espanto daqueles que serão apanhados de surpresa pela Segunda Vinda. No entanto, elas parecem descrever mais apropriadamente aqueles que aguardam a Segunda Vinda, mas estarão despreparados quando se encerrar a porta da graça.Atente para estas palavras: "Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado." - O Grande Conflito, pág. 494.Nenhum cristão precisa ser apanhado desprevenido por esse evento. Como diz o texto para nossa meditação: "Vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa." I Tes. 5:4. Nós somos os "filhos da luz", e continuaremos a ser filhos da luz enquanto permanecermos perto da Luz do mundo.

Dia de Preparação

Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus. Amós 4:12.Na Bíblia, o milênio (aquele período de mil anos que se interporá entre a segunda e a terceira vinda de Cristo), é também chamado de "o dia do Senhor", o "dia" no qual Deus intervirá diretamente nos negócios humanos (ver Sof. 2:1 e 2; I Tes. 5:2-4). Os remidos de Deus passarão aquele "dia" no Céu, em companheirismo com Ele, com os anjos e com os seres não-caídos de outros mundos. Satanás e seus anjos maus estarão presos na Terra, e o planeta descansará num sábado de mil anos."O grande conflito entre Cristo e Satanás, em andamento por quase seis mil anos, está para terminar em breve" (Signs of the Times, 8-5-1884). E quando

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terminar, começa o dia do Senhor. Assim, no momento, estamos em certo sentido vivendo no "dia da preparação", esperando o "sábado" milenar quando nos encontraremos com Deus face a face.Numa sexta-feira à tarde, não faz muito tempo, depois de terminar meus afazeres e me preparar para receber o sábado, sentei-me numa cadeira de jardim no alpendre de trás da casa para apreciar o crepúsculo. Ao olhar para o sol poente, veio-me repentinamente o pensamento de que não só era o entardecer de uma sexta-feira da semana literal, mas também o entardecer da sexta-feira na história do mundo. Ao se unirem os dois conceitos em minha mente, pensei: "Com certeza é alto tempo de nos prepararmos para o encontro com nosso Senhor em paz."Você teve oportunidade de ver, em nossas publicações mais antigas, a gravura que mostra um menino da área rural, carregando um balde de leite, esforçando-se para chegar a casa antes de o sol mergulhar no horizonte? Se bem me lembro, a legenda da ilustração era: "Correndo para preparar-se para o sábado."Os tempos mudaram. Grande parte da ordenha nos dias de hoje é feita por máquinas, de modo que não serão muitos os que experimentarão esse tipo de falta de preparo para receber as horas sabáticas. Pode haver, entretanto, outras causas para estarmos despreparados na hora do pôr-do-sol da sexta-feira.Em vista do fato de estarmos vivendo o ocaso da história do mundo, não deveríamos preparar-nos para o encontro com Deus em Seu dia especial, quando ele chegar na tardezinha de sexta-feira? (Ver Heb. 10:25.)Esteja PreparadoSe o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. S. Mat. 24:43 e 44.Em março de 1914, a Expedição Imperial Britânica para a Antártica saiu da Inglaterra sob a liderança de Ernest Shackelton, com a intenção de cruzar o continente gelado a partir de uma base no Mar de Weddell, rumo a McMurdo Sound, via Pólo Sul. Acontece que o seu navio, o Endurance, ficou preso entre placas de gelo. Depois de ficar à deriva entre banquisas por cinco meses, conseguiram escapar para a Ilha do Elefante, no arquipélago Shetland do Sul. De lá, Shackelton e cinco homens navegaram 1.300 quilômetros num barco baleeiro até à ilha Georgia do Sul, onde obtiveram ajuda.Três vezes Shackelton partiu para resgatar seus homens encalhados, e toda vez era impedido pelo mar congelado. Em sua quarta tentativa, entretanto, ele encontrou um estreito canal entre as placas de gelo e por fim alcançou-os. Ao chegar, ficou feliz por vê-los preparados para embarcar sem um momento de demora.Depois que diminuiu a emoção do resgate, Shackelton perguntou a seus homens como foi que eles estavam prontos para embarcar no momento em que ele havia chegado. Contaram-lhe que, todas as manhãs, o líder assistente que ele havia designado enrolava o seu saco de dormir e dizia: "Deixem suas coisas prontas, rapazes; o patrão pode chegar hoje."A segunda vinda de Cristo é muito mais certa do que o retorno de Shackelton à Ilha do Elefante. Pouco antes de partir da Terra e voltar para Seu Pai, Ele prometeu: "Voltarei" (S. João 14:3), sem "talvez" ou "quem sabe".Quando Jesus retornar, todos os cristãos genuínos estarão prontos e ansiosamente aguardando (I Tes. 4:16 e 17) "a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". Tito 2:13. Estarei eu pronto, estará você pronto para a Sua vinda? Essa é a importante pergunta à qual somente nós podemos responder.Os homens de Shackelton prepararam-se todas as manhãs para o retorno de seu líder. Uma das melhores maneiras de preparar-nos para o retorno de nosso Líder é estudar Sua Palavra e nela meditar no início de cada dia.

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Treinamento Para a Realeza

Jesus Cristo, ... que nos ama, e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus..., a Ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Apoc. 1:5 e 6.Muitos pensam na realeza em termos dos grandes privilégios que caracterizam essa classe. E se esquecem de que, para ser membro da realeza, é necessário adquirir preparo especial.A Rainha Elizabeth II e sua irmã, a Princesa Margaret, não estavam na linha direta de sucessão quando o pai delas, Rei George VI da Inglaterra, subiu ao trono após a abdicação de seu irmão, Rei Eduardo VIII, em 1936. Apesar disso, as duas meninas tinham sido preparadas desde a infância para as responsabilidades que poderiam assumir algum dia como monarcas reinantes.Assim como os membros de uma família real são treinados por um período de tempo para ocupar sua elevada posição numa corte real aqui na Terra, assim também os cristãos passam por um período de provas durante o qual se preparam para as cortes celestiais.A Inspiração nos conta que "Adão foi coroado rei no Éden" (Review and Herald, 24-2-1874). Deus concedeu a ele e a Eva o domínio sobre toda a Terra (ver Gên. 1:28). Mas ao escolherem egoisticamente seu próprio caminho em lugar do de Deus, nossos primeiros pais foram privados de seu direito à realeza - e não apenas eles, mas seus descendentes também. Desde aquele tempo, a única maneira de obtermos a elevada honra de pertencer à família real de Deus é a adoção. A fim de preparar-nos para ocupar um lugar no reino de paz, precisamos humilde e alegremente submeter-nos a um preparo aqui na Terra.Para que tivéssemos um modelo a ser copiado nesse treinamento, o Soberano do Universo enviou Seu próprio Filho unigênito à Terra, a fim de mostrar-nos como se comporta um membro da família real do Céu. Além disso, Deus nos deu um Livro-Guia que estabelece claramente os princípios e preceitos para os que desejam tornar-se membros da casa real do Céu.Em vista desse fato, aqui estão algumas perguntas para você e para mim: Estou eu me preparando diariamente para ser membro da família real de Deus? Estou eu me capacitando a ser membro da realeza celestial através de cada pensamento que cultivo, cada palavra que profiro e cada ação que pratico?

(Fonte: http://www.jesusvoltara.com.br)

A Volta de Jesus e a renovação da terra, é um evento que independe de crença. Assim como a crença na existência de Deus, a volta de Jesus acontecerá, quer acreditemos ou não. Esse acontecimento pertence a Deus, foi Ele que estabeleceu e assim será. O benefício, claro, está para o ser humano que depositar a sua confiança neste evento final e se preparar para naquele grande dia não ficar de fora do plano do Todo Poderoso Deus e de seu filho Jesus Cristo, no poder do Espírito Santo. Acredite na Bíblia o santo livro de Deus. Finalizo este trabalho com valiosas reflexões sobre este livro maravilhoso, onde está a nossa total esperança.

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A Bíblia Sagrada

Alimento que liberta do medo do fim do mundo

A famosa poetisa chilena Gabriela Mistral, prêmio Nobel de Literatura, quando ainda jovem deixou na página inicial de sua Bíblia estas expressivas palavras: "Meu livro, livro em qualquer tempo e a qualquer hora, bom e amigo para o meu coração, forte e poderoso companheiro. Tu me tens ensinado a forte beleza e a singela candura, a verdade simples e terrível em breves cantos. Meus melhores companheiros não têm sido pessoas de meu tempo, mas as que tu me deste: Davi, Rute, Jó, Raquel e Maria. Juntamente com os meus, estes são toda a minha gente, os que rondam em meu coração e em minhas orações, os que ajudam a amar e a sofrer. Escapando aos tempos viestes a mim, e eu, imergindo nas épocas estou contigo, sou tua como um dos que trabalharam, sofreram e viveram em teu tempo e tua luz."  Não seria esta atitude para com o Livro Santo um dos segredos da sua sublime inspiração poética?  O Imperador da Abissínia, S. M. Hailé Selassié, em visita à Casa da Bíblia, em Nova Iorque, escreveu no Livro de Impressões dos Visitantes as seguintes palavras: "A Bíblia não é somente um grande livro de referências históricas, mas é também um Guia para a vida diária, e por esta razão eu a respeito e amo."  Napoleão Bonaparte – o notável gênio militar da França – reconheceu o valor da Palavra de Deus com o seguinte pensamento:  "A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar a Bíblia para lhe guiar os passos,"  Três ex-presidentes dos Estados Unidos assim se expressaram:  "É impossível governar perfeitamente o mundo, sem Deus e sem a Bíblia." – George Washington  "Aceite desse livro tudo o que possa fazê-lo com a razão, o restante com fé, e você viverá e morrerá melhor homem.  "Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus já deu ao homem. Todo o bem da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante esse livro." – Abraão Lincoln

"Quase todo o homem que, pelo trabalho de sua vida adicionou alguma coisa à soma dos empreendimentos humanos, dos quais a raça se orgulha, quase sempre este homem baseou o trabalho de sua vida amplamente nos ensinamentos da Bíblia." – Theodoro Roosevelt  

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O honrado e magnânimo Imperador do Brasil, D. Pedro II, declarou sobre o livro sagrado:  "Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas, eu a amo, amo a sua simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais."  O preeminente filósofo Emanuel Kant disse sobre a Bíblia: "Que o homem progrida quanto quiser, que todos os ramos do conhecimento humano se desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma substituirá a Bíblia, base de toda a cultura e de toda a educação."  "É minha fé na Bíblia que me serviu de guia em minha vida moral e literária. Quanto mais a civilização avance, mais será empregada a Bíblia."  Coelho Neto, o mais exuberante dos escritores brasileiros, deixou sobre a Palavra de Deus sublimes pensamentos, destacando-se este trecho:  "Livro de minha alma aqui o tenho: é a Bíblia. Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro o pão para a minha fome de consolo, é dele que tiro a luz nas trevas das minhas agonias."  Daniel Webster: "Se existe algo nos meus pensamentos ou no meu estilo que se possa elogiar, devo-o aos meus pais que instilaram em mim, desde cedo, o amor pelas Escrituras. Se nos ativermos nos princípios ensinados na Bíblia, nosso País continuará prosperando sempre. Mas se nós e nossa posteridade negligenciarmos suas instruções e sua autoridade, ninguém poderá prever a catástrofe súbita que nos poderá sobrevir, para sepultar toda a nossa glória em profunda obscuridade."  Patrick Henry: "A Bíblia vale a soma de todos os outros livros que já se imprimiram."  John Quincy Adams: "Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o costume de ler a Bíblia toda uma vez por ano."  Dorace Greeley: "É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios são os fundamentos da liberdade humana."  Robert E. Lee: "Em todas as minhas perplexidades e angústias a Bíblia nunca deixou de me fornecer luz e vigor."  Sir Isaac Newton: "Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana."  Thomas Huxley: "A Bíblia tem sido a carta magna dos pobres e oprimidos. A raça humana não está em condições de dispensá-la."  George Müller: "O vigor de nossa vida espiritual está na proporção exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossa vida e em nossos pensamentos. Faço esta declaração, solenemente, baseado na experiência de cinqüenta e quatro anos. "Nos primeiros três anos após minha conversão, negligenciei a Palavra de Deus. Desde que comecei a pesquisá-la diligentemente, tenho sido maravilhosamente abençoado.  "Já li a Bíblia cem vezes, e sempre com maior deleite. Cada vez se me apresenta um livro novo.

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"Grande tem sido a bênção recebida do seu estudo seguido, diligente e quotidiano. Considero perdido o dia em que não me detive a meditá-la."  H. M. S. Richards, orador emérito da Voz da Profecia, escreveu muitos pensamentos sobre a Bíblia, como estes dois:  "A Bíblia é o mais poderoso instrumento que o pregador pode ter. Com ela falo com confiança à mais sofisticada ou mais degradada ou mais incrédula das pessoas". "O alimentar-se da Palavra realmente faz o Pregador".  "As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada, e infalível revelação ... Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa." (O Grande Conflito, pp. 8 e 10).  Papa Pio VI: "Os fiéis devem ser incitados à leitura das Sagradas Escrituras, porque é a fonte mais abundante da verdade, e que deve permanecer aberta a todas as pessoas, para que dela tirem a pureza de moralidade e de doutrina, para destruir inteiramente os erros que se espalham tão largamente nestes tempos corruptos."   J. J. Rosseau: "Eu confesso que a majestade das Escrituras me abisma, e a santidade dos evangelhos fala ao meu coração. Vede os livros dos filósofos com toda a sua pompa, quanto são pequenos à vista deste! Pode-se crer que um livro tão sublime e, às vezes, tão simples, seja obra dos homens."  Napoleão Bonaparte: "O evangelho não é simplesmente um livro, mas uma força viva – um livro que sobrepuja a todos os outros. A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar este livro para guiar-lhe."

Bibliografia e fontes pesquisadas:

_ Bíblia: Almeida Revista e atualizada, João Ferreira de Almeida_ Gen. R. xxxviii. 7; Tan., ed. Buber, Noah, xxvii. et seq._ Gen. R. l.c.; Tan. l.c.; similarmente Flávo Josefo, "Ant." i. 4, § 2_ Sefer ha-Yashar, Noah, ed. Leghorn, 12b_ Apocalipse grego de Baruque, 3:5-8_ i, 448 f. e de Lisan el-'Arab, xiii. 72_ Relatório do Census de Bengal, 1872, p. 160_ Missionary Travels, cap. 26_ Kohl, Reisen in die 'Ostseeprovinzen, ii. 251-255_ Gerstacker, Reisen, vol. iv. pp. 381 seq._ www.wikipedia.com.br_ www.pt.wikipedia.org_ www.misteriosantigos.com_ O Grande Conflito (condensado), Página 19_ www.discoverybrasil.uol.com.br/web/terremotos/grandesterremotos_ www.pt.wikipedia.org_ www.paoeecologia.wordpress.com _ www.unb.br_ www.portalsaofrancisco.com.br_ www.pt.wikipedia.org/wiki/Aedes_aegypti_www.revide.com.br_ www.noticias.uol.com.br_ www.interligadonline.com_ www.nossasaopaulo.org.br_ www.translate.google.com.br

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_ www.veja.abril.com.br/noticia/internacional/_ www.diariopopular.com.br_ www.gazetadopovo.com.br_ www.polmil.sp.gov.br/unidades/damco/drogas.asp_ www.bbc.co.uk_ www.agenciabrasil.ebc.com.br_ www.blog.ambientebrasil.com.br_ www.estadao.com.br_ WHO, World Health Organization (WHO) _ www.biosafelab.com.br)_ www.domescobar.blogspot.com_ www.library.com.br_ www.joaodefreitas.com.br_ www.revistaeletricidade.com.br_ www.super.abril.com.br_ www.paranashimbun.com.br_ www.controversia.com.br_ www.leiturasdahistoria.uol.com.br_ www.hypescience.com_ www.super.abril.com.br_ www.jesusvoltara.com.br_ Jornal Le Monde/01.02.2012_www.g1.com/globoreporter