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CUIDANDO DO NOSSO FUTURO NÚCLEO DE APOIO INTEGRAL À CRIANÇA E ADOLESCENTE DURANTE O PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR 1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO Resumo Executivo 1.1 O que está sendo solicitado ao CMDCA? Recursos a fim de possibilitar melhores condições assistenciais, sociais e humanizada para o atendimento dos pequenos pacientes com doenças crônicas. 1.2 Qual é o foco do projeto? Atendimento humanizado para crianças, adolescentes e familiares, durante o processo de internação hospitalar. 1.3 Qual será o público beneficiado pelo projeto? Quantos serão atendidos? O público beneficiado com o projeto serão crianças e adolescentes, até 18 anos, que necessitam de internação hospitalar, em estado de vulnerabilidade social, oriundos do município de Porto Alegre. O projeto também contemplará os pais e acompanhantes dos pequenos pacientes, como beneficiários indiretos. Espera-se atender aproximadamente 300 famílias por mês, considerando o paciente hospitalizado e seus acompanhantes, de acordo com as ações propostas pelo presente projeto. A Instituição não detém informações do público contemplado com o projeto. Somente após o início da execução do mesmo, será possível registrar o atendimento de cada paciente e acompanhante. 1.4 Qual é a área geográfica de abrangência? Porto Alegre 1

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CUIDANDO DO NOSSO FUTURONÚCLEO DE APOIO INTEGRAL À CRIANÇA E ADOLESCENTE DURANTE O

PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Resumo Executivo

1.1 O que está sendo solicitado ao CMDCA?Recursos a fim de possibilitar melhores condições assistenciais, sociais e humanizada para o atendimento dos pequenos pacientes com doenças crônicas.

1.2 Qual é o foco do projeto?Atendimento humanizado para crianças, adolescentes e familiares, durante o processo de internação hospitalar.

1.3 Qual será o público beneficiado pelo projeto? Quantos serão atendidos?O público beneficiado com o projeto serão crianças e adolescentes, até 18 anos, que necessitam de internação hospitalar, em estado de vulnerabilidade social, oriundos do município de Porto Alegre. O projeto também contemplará os pais e acompanhantes dos pequenos pacientes, como beneficiários indiretos.Espera-se atender aproximadamente 300 famílias por mês, considerando o paciente hospitalizado e seus acompanhantes, de acordo com as ações propostas pelo presente projeto.A Instituição não detém informações do público contemplado com o projeto. Somente após o início da execução do mesmo, será possível registrar o atendimento de cada paciente e acompanhante.

1.4 Qual é a área geográfica de abrangência?Porto Alegre

1.5 Qual o objetivo do projeto?Criar o Núcleo de Apoio Integral à Criança e Adolescente, com vistas de inclusão da família, a fim de oferecer atendimento humanizado e qualificado aos pequenos pacientes, em situação de vulnerabilidade, durante a internação hospitalar.

1.6 Quais são as principais ações previstas?a) Proporcionar atendimento psicossocial para os pequenos pacientes, pais e acompanhantes, a fim de minimizar os efeitos da rotina diária de internaçãob) Viabilizar a manutenção das atividades escolares, através do Programa Classe Hospitalar, durante o período de internaçãoc) Oferecer novas tecnologias para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas e transplante de órgãos

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PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

1.7 Que resultados você espera alcançar? Em que tempo?a) Dinamizar e qualificar o processo de educação em saúde para os pacientes (de forma lúdica), pais e acompanhantes, com vistas à inclusão da família durante o processo de internaçãob) Proporcionar a continuação do desenvolvimento intelectual, manutenção do vinculo com a escola e permitir a reinserção após a internação e o término do tratamentoc) Qualificar a promoção e acesso à saúde à criança e adolescente em estado de risco permanente

O projeto possui previsão de 02 anos.

1.8 Qual o valor total do projeto?R$ 2.556.550,00

1.9 Qual o valor a captar junto ao FUNCRIANCA?R$ 2.551.050,00

1.10 Há outros apoiadores e parceiros? Quem são eles?O projeto conta com a parceria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS, para a prospecção de patrocinadores na captação dos recursos.

2. APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE

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2.1. Dados de Identificação

Razão Social do Proponente: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

CNPJ: 92.815.000/0001-68

Ano de Fundação: 1803

Endereço: Rua Professor Annes Dias, 295, Bairro Centro Histórico – Porto Alegre, CEP: 90.200-090, RS

Fone/FAX: (51) 3213 7359 – (51) 3214 8182

E-mail: [email protected]

Site: www.santacasa.org.br

Nome Fantasia: Santa Casa de Misericórdia

Endereço da Execução do Projeto: Rua Professor Annes Dias, 295, Bairro Centro Histórico – Porto Alegre, CEP: 90.200-090, RS

Número de registro CMDCA: 828

Inscrição CMAS: 229

2.2 A Santa Casa

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Hospital da Criança Santo

Antônio

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Fundada em 1803, a Santa Casa é o hospital mais antigo do Rio Grande do

Sul. Sua história de dois séculos se confunde com a história da cidade e do estado.

Atravessou o século XIX e chegou ao século XX consagrada como uma das

instituições mais integradas à sociedade local.

Inicialmente ela promoveu a cura baseada nos poucos conhecimentos sobre

medicina que havia na época. No entanto, essa ciência evoluiu e na virada do século

XX, a Santa Casa absorveu os conhecimentos científicos e participou da criação da

primeira Faculdade de Medicina do estado. Hoje, apoiada nas inovações e avanços

tecnológicos, tem promovido a medicina preventiva, sendo referência em diagnóstico e

tratamento de alta complexidade, cumprindo assim a sua missão bicentenária de

proporcionar assistência de melhor qualidade a toda a população Riograndense.

Hoje, a Santa Casa de Porto Alegre tem 7 hospitais, com destaque para as

áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia,

Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além destas especialidades, a Santa Casa

também trabalha com consultas ambulatoriais eletivas e de urgência ou emergência,

serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, procedimentos cirúrgicos e

obstétricos, internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas e muito mais.

Do total dos seus atendimentos, 60% são destinados aos pacientes

provenientes do SUS. É importante destacar a relação deficitária existente na

prestação de serviços a este Sistema, para o qual de cada R$ 100,00 de custo,

recebe, em média, somente R$ 68,00. Esta diferença é subsidiada por esforço próprio

da Instituição, extraída do resultado auferido na assistência dos demais convênios

atendidos. Nos últimos três anos, por exemplo, o subsídio aportado foi de R$ 62

milhões (2010), R$ 64 milhões (2011) e R$ 51 milhões (até agosto de 2012).

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2.1 Hospital da Criança Santo Antônio

O Hospital da Criança Santo Antônio é uma instituição hospitalar pediátrica cujo foco assistencial está nas especialidades de alta complexidade. Destacam-se entre as diversas áreas do hospital, o serviço de cirurgia cardíaca, cirurgia torácica, neurocirurgia, ortopedia, transplantes e oncologia. Mais de 60% do seu atendimento é direcionado a crianças provenientes do Sistema único de Saúde, de 0 à 18 anos, com características próprias e especiais, tornando indissociável o aspecto físico, emocional e social do paciente.

Fundado em 1953, o antigo Santo Antônio ficava em um bairro afastado do Complexo Hospitalar Santa Casa. Em 2002, com o auxílio de cerca de 190 empresas e instituições, do Governo do Estado do RS e de 350 mil pessoas físicas, um novo hospital foi construído em menos de 18 meses. Agora junto à Santa Casa, situado na Rua Sarmento Leite, 96, numa área total de 12.875m2, possibilitando melhorias e otimizando o acesso a equipamentos de ponta para diagnósticos e tratamento eficazes.

Mais do que construir um bonito e moderno prédio, a instituição quis erguer um novo conceito de atendimento. No entanto, esbarrava em um obstáculo antigo, a falta de dinheiro. Logo, foi diagnosticada a necessidade de recorrer a doações da comunidade para compor o volume de investimentos previstos

O novo prédio foi construído através de um mutirão de solidariedade que tomou conta da comunidade gaúcha mobilizada por uma intensa campanha de doações, o Hospital da Criança Santo Antônio marca um novo tempo na pediatria do Rio Grande do Sul. Prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, a construção foi um desafio vencido em 18 meses com o respaldo da gestão profissional da instituição e o apoio de uma impactante estratégia de marketing social.

Com a melhoria de suas instalações e a disponibilidade de recursos tecnológicos, humanos e físicos, em especial nas áreas de atendimento ambulatorial, unidades de tratamento hospitalar, intensivismo e centro de diagnóstico por imagens, o Hospital da Criança santo Antônio se constitui hoje na maior e mais moderna unidade pediátrica do Estado. Possui quadro funcional formado por equipe multidisciplinar onde atuam médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, psicólogas, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos e apoio administrativo, totalizando cerca de 660 funcionários.

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HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO

ESPECIALIDADES ATIVIDADES ATENDIMENTO INDICADORESPediatria Assistência Urgência Leitos: 210

Humanização Emergência Salas Cirúrgicas: 06Pesquisa Consultas Atendimento Ambulatorial:186.417Ensino Exames Internações: 8.619

Internações Cirurgias: 6.900Intensivismo Quimioterapia: 1.983

Média Permanência (dias): 6,6Taxa de Ocupação (%): 78,4SADT’s: 70.242

O Santo Antônio está estruturado para fazer frente às novas tendências em pediatria, buscando se modernizar e suprir as deficiências no tratamento das afecções congênitas que exigem alta complexidade e alto grau de intervenção e no tratamento de especialidades como oncologia e cardiologia, entre outros. As áreas âncoras do Hospital são cirurgia cardíaca, cirurgia torácica, neurocirurgia, oncologia, ortopedia e transplantes. Também favorece o desenvolvimento de pesquisas, fator importante na atualização dos formadores de novos especialistas em pediatria.

Mesmo dotado de infra-estrutura tecnologicamente sofisticada, o hospital adquiriu traços e peculiaridades que demonstram sua preocupação em criar um ambiente menos traumático para as crianças e seus familiares. No piso há desenhos de caracóis e as luminárias têm estrelas e luas recortadas pela luz. Em cada andar, murais de cerâmica com desenhos reproduzem textos da obra Lili

inventa o mundo, de Mario Quintana. Um deles fala de amizade, “uma espécie de amor que nunca morre”. Assim como a ligação da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre com a comunidade gaúcha.

As salas de recreação oferecem diversos materiais recreativos, lúdicos, pedagógicos, TV, DVD e computadores. O brincar no hospital pediátrico é amplamente utilizado nos atendimentos do setor da recreação, pois este além de oferecer condições para a criança recuperar-se, minimiza os efeitos da hospitalização, reforça a relação entre a criança e equipe de atendimento, contribuindo para que ela se esforce no tratamento aplicado.

3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

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3.1 Local de Execução

O presente projeto será executado no Complexo Hospitalar Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre – Rua Professor Annes Dias, 295, Bairro Centro Histórico – Porto Alegre/RS - CEP: 90.200-090.

3.2 Público Beneficiado

O público beneficiado diretamente com o projeto serão crianças e adolescentes, até 18 anos, em estado de vulnerabilidade social, com doenças crônicas e transplantados.

O presente projeto também contemplará os pais e acompanhantes dos pequenos pacientes, como beneficiários indiretos.

3.3 Justificativa

Conforme preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, toda a criança e adolescente deve usufruir dos direitos fundamentais e inerentes a pessoa humana, com absoluta prioridade. Direito referente à vida, à saúde, à dignidade, ao respeito. Assim, Há 208 ano, esta Santa Casa vem possibilitando a garantia e manutenção desses direitos, através de suas unidades assistenciais. E a partir da constituição do seu hospital pediátrico e da sua maternidade, a Instituição também proporciona proteção e socorro com precedência de atendimento, conforme instituído pelo ECA.

Desta forma, através deste projeto buscamos qualificar e ampliar a assistência prestada às crianças e adolescentes hospitalizados, portadoras de doenças crônicas, através de melhores condições físicas e novas tecnologias imprescindíveis para o pronto diagnóstico, tratamento eficiente, realização de transplantes e acompanhamento adequado, tendo em vista os novos desafios em pediatria. Com isso, a Santa Casa busca continuar proporcionando aos pequenos pacientes, o “desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência” (ECA- Capítulo I, Art. 7°).

O cuidado às crianças com doenças crônicas deve ser ampliado, de modo que seja realizado em sua totalidade, unicidade e diversidade. Planejar o cuidado em saúde nessas condições requer a existência de uma rede social que dê suporte e forneça apoio à criança e a sua família no atendimento de suas demandas no cotidiano. A doença crônica na infância traz inúmeras implicações

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para a dinâmica familiar como um todo, porque, nesse processo, seus membros sofrerão juntos.

A expressão doença crônica tem sido utilizada, na área da saúde, para designar qualquer condição incurável que interfere nas funções do corpo em longo prazo, requerendo assistência especial e constante. O conceito mais aceito que define doença crônica na infância, está associado à uma desordem que: possui uma base biológica, psicológica e/ou cognitiva; possui duração mínima de 01 ano; apresenta uma ou mais das seguintes seqüelas:

a) Limitação de função ou atividade, ou prejuízo das relações sociais, quando comparadas com outras crianças saudáveis da mesma idade, tanto em nível físico, como cognitivo, emocional e de desenvolvimento geral;

b) Dependência de medicação, dieta especial, tecnologia médica, aparelhos específicos e assistência pessoal;

c) Necessidade de cuidados médicos, psicológicos ou educacionais especiais, ou ainda de acomodações diferenciadas em casa ou na escola.

As reações psicológicas às doenças crônicas se fazem sentir em diferentes níveis, variando de criança para criança. Uma doença de curso prolongado priva o paciente de inúmeras fontes de prazer pessoal, à medida que interfere na auto-estima, no controle do próprio corpo e nas relações interpessoais.

Em crianças e adolescentes, as repercussões atingem não somente o paciente, mas todo o universo familiar, podendo trazer problemas complexos e implicações a longo prazo, que irão se traduzir em prejuízo na qualidade de vida de todo o grupo.

A grande variabilidade de doenças crônicas na infância, tanto no tocante à natureza como em relação à gravidade, contribuem para uma necessidade cada vez maior de recursos destinados à saúde da criança e do adolescente.

Além das doenças crônicas, outro fator resultante em longo período de internação dos pequenos pacientes é o transplante de órgãos. Nos últimos anos, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre vem recebendo alta demanda em transplante de órgãos para o público infantil, atendendo a um volume crescente destes pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a necessidade de novas tecnologias, novas opções de tratamento clínico e cirúrgico, observamos a impossibilidade do acompanhamento destas novas opções terapêuticas, na sua totalidade, pelo SUS.

O transplante, também chamado de transplantação, é a transferência de células, tecidos e órgãos vivos com a finalidade de restabelecer uma função perdida. De modo geral, há dois tipos de transplantes: o autólogo, cujas células, tecidos ou órgãos são retirados da própria criança e/ou adolescente e implantados em um local

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diferente do corpo; e o alogênico, que compreende a retirada de material de outra pessoa (doador) para ser implantada no pequeno paciente (receptor).

A maioria dos transplantes é realizada com a utilização de órgãos de indivíduos que morreram recentemente, embora em alguns casos o material possa ser retirado de um doador vivo – o que oferece um risco bem menor ao receptor. Contudo, nem sempre é possível encontrar um doador vivo e nem todos os órgãos do corpo podem ser retirados.

Além disso, uma questão importante é o risco de rejeição. Isso ocorre quando o sistema imunológico do receptor, responsável por combater as ameaças externas (bactérias, vírus, células cancerosas, por exemplo), não reconhece o novo tecido e passa a produzir anticorpos contra ele. Essa reação do organismo acaba causando a destruição do órgão transplantado e, em casos extremos, pode levar à morte.

Para evitar a rejeição, o transplante é realizado apenas após a verificação de compatibilidade de sangue e antígenos, ou seja, das moléculas do corpo capazes de iniciar a resposta imune. Quanto maior a compatibilidade dos antígenos do doador e do receptor, mais altas são as chances de o procedimento ser bem sucedido.

Mesmo que a compatibilidade seja alta, os tecidos são rejeitados. Por esse motivo, os pacientes devem se submeter a medicamentos imunossupressores permanentemente na maioria dos casos. Transplantes autólogos não oferecem risco de rejeição já que o código genético do material é o mesmo.

Os transplantes mais realizados na Instituição são os de rim, fígado, coração e medula óssea. Pacientes com insuficiência renal podem se submeter ao procedimento como uma alternativa à diálise. Além disso, a doação pode ser feita por um doador compatível vivo, já que cada indivíduo tem dois rins, e a retirada de um não acarreta mudanças significativas no organismo. Caso a criança não possua um doador compatível familiar, entra em lista de espera. Em geral aguardam aproximadamente 6 meses e são transplantadas. A cirurgia envolve o enxerto do órgão, conexão dos vasos sanguíneos e do trato urinário do receptor.

O transplante de fígado é a única opção para os pacientes cujo órgão deixa de funcionar. Em alguns casos, é possível enxertar apenas parte (entre 20% a 60%) do fígado retirado de um doador vivo. Essa prática é mais comum quando o receptor é um bebê ou uma criança. Pela capacidade de regeneração do órgão, casos bem sucedidos mostram recuperação de até 90% do volume normal do fígado.

Procedimentos envolvendo o coração são indicados para crianças e adolescentes que apresentam doenças cardíacas graves e não podem ser tratados com medicamentos ou outras cirurgias. Em casos em que uma doença pulmonar provocou lesão cardíaca, o transplante de ambos os órgãos é realizado de forma combinada. O pulmão pode ser de um doador vivo (apenas um lado) ou falecido (os dois lados). Com o objetivo de prevenir mais complicações decorrentes do diabetes, o transplante de pâncreas é realizado.

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Inicialmente realizado para o tratamento da leucemia, e outras doenças do sangue, o transplante de medula óssea atualmente beneficia pacientes com outros tipos de câncer que se submetem a quimioterapias e radioterapias. Desta maneira, o líquido da medula é retirado antes do tratamento e posteriormente injetado no corpo para a recuperação. A medula óssea também pode ser obtida de um doador vivo compatível.

A hospitalização de uma criança, seja por doença crônica ou cirurgia de transplante de órgãos, representa rupturas no dia a dia dela. Debilitadas fisicamente, em sofrimento, elas são afastadas dos familiares, da escola, do seu animal de estimação, dos brinquedos, enfim, do seu convívio social. Chegam a um lugar frio e desconhecido, são recebidas por pessoas desconhecidas vestidas de branco, equipamentos estranhos para todo o lado. A experiência pessoal e profissional desses dois fatores, inevitavelmente estabelece relações com os sentimentos de perda, morte, despedida e luto. Por isso, a necessidade de ajudá-las a elaborar esse processo de transição.

Para conseguir elaborar melhor essas questões, torna-se necessário que a criança, e seu entorno familiar e educacional, possam dispor de elementos e instrumentação metodológica com os quais possam melhor trabalhar cognitiva, afetiva e socialmente sobre o que estão sentindo. Nessa perspectiva, aparece a possibilidade da utilização também do lúdico, aqui como estratégia de possibilidade de expressão de sentimentos, medos, tornando-se o elo entre o mundo familiar e as situações novas com as quais se defronta. Dessa forma, o brincar surge como uma estratégia para modificar o ‘dia a dia’ da internação, além de fazer com que a criança consiga elaborar seus conflitos internos.

Neste contexto, o Programa Classe Hospitalar também irá proporcionar às crianças e adolescentes hospitalizados, a continuidade de suas atividades escolares. A escola é um espaço no qual a criança, além de aprender habilidades escolares, desenvolve e estabelece elos sociais diversos. Ficar à margem desse espaço de vivências pode ser penoso para a criança ou adolescente hospitalizado, que precisam perceber-se produtivos e com atividades semelhantes aos demais da sua idade. No entanto, devido às muitas preocupações, relacionadas à saúde física da criança, os pais geralmente não dão à devida importância à continuidade dos estudos do seu filho, mesmo durante o tratamento.

No caso de doenças crônicas e cirurgias de transplantes de órgãos, muitas crianças e adolescentes passam meses, sem freqüentar a escola, longe do processo de escolarização. Nesse sentido, com o intuito de evitar a interrupção (mesmo que parcial) da escolaridade dessas crianças em função das internações, a partir da década de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (BRASIL, 2003) e a Lei dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes Hospitalizados (BRASIL, 1995), elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, começaram a conceber as crianças e adolescentes hospitalizados como sujeitos de

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direitos e necessidades, iniciando um processo de debate de políticas públicas para esses cidadãos.

Em 1994, o Ministério da Educação e Cultura - MEC, por intermédio da Secretaria Nacional de Educação Especial, definiu responsabilidades quanto à execução do direito das crianças e adolescentes hospitalizados à educação, por meio da formulação da Política Nacional de Educação Especial (BRASIL, MEC/SEESP, 1994), que instituiu legalmente o serviço de classes hospitalares. Essa modalidade de atendimento visa manter os vínculos escolares e a possibilidade do retorno da criança à escola de origem após a alta, assegurando sua reintegração ao currículo.

Assim, a humanização, através do trabalho multidisciplinar, que possibilita a participação de profissionais de diversas áreas da saúde, transformará o hospital em ambiente mais afetivo, familiar, social e inclusivo, colaborando com o tratamento e recuperação dos nossos pequenos pacientes, durante o período de internação.

Imagens de atividades realizadas com os pacientes e familiares na Sala de Recreação

3. 4 Objetivos

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3.4.1 Objetivo Geral

“Criar o Núcleo de Apoio Integral à Criança e Adolescente, com vistas de inclusão da família, a fim de oferecer atendimento humanizado e qualificado aos pequenos pacientes, em situação de vulnerabilidade, durante a internação hospitalar”

3.4.2 Objetivos específicos 3.4.3 Ações 3.4.4 Resultado

a) Proporcionar atendimento psicossocial para os pequenos pacientes, pais e acompanhantes, a fim de minimizar os efeitos da rotina diária de internação

- Estruturar um Grupo Multidisciplinar de Educação de Pacientes e Familiares

Dinamizar e qualificar o processo de educação em saúde para os pacientes (de forma lúdica), pais e acompanhantes, com vistas à inclusão da família durante o processo de internação

- Realizar ações de educação em saúde, através de palestras e programas de reabilitação (pré e pós- transplante)

- Confeccionar a Cartilha do Paciente, com orientações específicas

- Qualificar a Sala de Recreação, através de recursos pedagógicos, jogos e brinquedos

b)Viabilizar a manutenção das atividades escolares, através do Programa Classe Hospitalar, durante o período de internação

- Estruturar Equipe de Pedagogos e Voluntários capacitados para o desenvolvimento da atividade escolar

Proporcionar a continuação do desenvolvimento intelectual, manutenção do vinculo com a escola e permitir a reinserção após a internação e o término do tratamento

- Estabelecer parceria com a Secretaria de Educação

- Qualificar a Sala de Aula, através de material escolar e outros recursos pedagógicos

c) Oferecer novas tecnologias para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas e transplante de órgãos

- Viabilizar um maior número de diagnóstico e tratamento das doenças crônicas Qualificar a promoção

e acesso à saúde à crianças e adolescente em estado de risco permanente

- Ampliar o número de transplante infantil

- Adquirir equipamentos imprescindíveis para a realização dos transplantes

3.5 Cronograma

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O período de execução do Projeto é de 02 anos, podendo ocorrer à necessidade de prorrogação deste prazo, em função da captação de recursos.

3.6 Metodologia

Proporcionar atendimento psicossocial para os pequenos pacientes, pais e acompanhantes, a fim de minimizar os efeitos da rotina diária de internação:

- Reunir o Grupo Multidisciplinar de Educação de Pacientes e Familiares, contemplando profissionais das diversas áreas, tais como: médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, pedagogo, educador físico, fisioterapeuta, nutricionista, a fim de estruturas as ações a serem realizadas no ano;

- As ações propostas pelo Grupo Multidisciplinar de Educação de Pacientes e Familiares contemplarão ciclos de palestras, oficinas, campanhas e outras atividades lúdicas, sempre relacionadas com orientação e educação em saúde;

- O mesmo grupo também poderá prestar apoio psicossocial individual para cada paciente e familiar;

- Será desenvolvida a “Cartilha do Paciente” com informações especificas de determinadas patologias e transplantes, com objetivo de orientar a família;

- Qualificar a Sala de Recreação, através de elementos recreativos, lúdicos e pedagógicos, proporcionando uma melhor adaptação ao ambiente e à rotina hospitalar, procurando atenuar o processo da tríade: doença, tratamento e hospitalização, com o propósito de amenizar a situação de vulnerabilidade.

- A avaliação das atividades será realizada mensalmente pelo Grupo Multidisciplinar de Educação de Pacientes e Familiares, através de pesquisa e do relatório pedagógico do paciente.

Viabilizar a manutenção das atividades escolares, através do Programa Classe Hospitalar, durante o período de internação:

- Estruturar Equipe de Pedagogos e Voluntários capacitados para o desenvolvimento do Programa Classe Hospitalar, a fim de organizar a metodologia aplicada aos pacientes;

- Desenvolver parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, a fim solicitar livros e profissionais para prestar apoio/treinamento;

- Estabelecer contato contínuo com a escola do paciente, durante seu período de internação, a fim de obter informações sobre as atividades escolares;

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PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

- Qualificar a Sala de Aula com material escolar (cadernos, lápis, borracha, lápis de cor, etc...) e outros recursos pedagógicos (computadores);

- Para aqueles pacientes que não podem sair do quarto, será realizado atendimento no leito, utilizando de notebook e tablets;

- A avaliação das atividades será realizada semanalmente pela Equipe de Pedagogos e Voluntários, através do relatório pedagógico do paciente.

Oferecer novas tecnologias para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas e transplante de órgãos:

- Com o apoio do Grupo Multidisciplinar de Educação de Pacientes e Familiares serão realizadas palestras sobre as doenças crônicas na infância, com objetivo de orientar e incluir a família durante o processo de internação;

- Caso o paciente necessite de transplante, será realizada entrevista para avaliar a sua elegibilidade e informá-lo a respeito dos possíveis riscos e benefícios do transplante, além de uma avaliação socioeconômica, habitacional, psicossocial e também, se necessário, visita domiciliar;

- Incluir o paciente pré e pós-transplante no Programa de Reabilitação para auxiliá-lo na melhora da sua capacidade física, diminuindo a sensação de falta de ar e conseqüentemente promovendo uma melhora na qualidade de vida e do convívio social;

- Distribuir aos pacientes e familiares a Cartilha do Transplantado, com o objetivo de orientar sobre o transplante, tratamento, internação e também permitir que as informações mais importantes sejam entendidas de forma simples;

- Fornecer informações ao paciente idealmente em uma data prévia a do transplante, para que o paciente possa considerar cuidadosamente sua inclusão no estudo e para que eventuais dúvidas sejam esclarecidas;

- Adquirir equipamentos imprescindíveis para a realização dos transplantes;

- A Avaliação será realizada pelo Corpo Clínico, através do prontuário do paciente, assim como seu retorno a atividade normal.

3.7 Relações com a Comunidade

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CUIDANDO DO NOSSO FUTURONÚCLEO DE APOIO INTEGRAL À CRIANÇA E ADOLESCENTE DURANTE O

PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

O projeto conta com o apoio da sociedade/comunidade, no que se refere à doação de recursos, através da dedução do IR devido, junto aos empresários e pessoas físicas.

A Santa Casa realiza anualmente sua Campanha de Responsabilidade Social, que tem por objetivo buscar recursos junto às pessoas físicas, através da dedução do IR.

3.8 Relações com as Políticas Públicas

Com o presente Projeto, pretende-se estreitar ainda mais as relações com o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, além de dar seqüência ao trabalho já desenvolvido pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

3.9 Avaliação

Objetivos Específicos Indicadores Formas de

Verificação Periodicidade

a) Proporcionar atendimento psicossocial para os pequenos pacientes, pais e acompanhantes, a fim de minimizar os efeitos da rotina diária de internação

- Número de pacientes e acompanhantes participantes nas ações propostas

- Pesquisa do Grupo Multidisciplinar

Mensal- Lista de presença (palestras)

- Relatório pedagógico do paciente

b)Viabilizar a manutenção das atividades escolares, através do Programa Classe Hospitalar, durante o período de internação

- Número de pacientes participantes na ação proposta

- Relatório pedagógico do paciente Semanal

c) Oferecer novas tecnologias para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas e transplante de órgãos

- Número de pacientes diagnosticados e em tratamento de doenças crônicas

- Prontuário do paciente

Mensal

- Número de pacientes transplantados

- Lista de espera para o transplante

- Sobrevida do paciente

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PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

3.10 Divulgação

Instrumentos Mídias Quantidade Propósito Custo (R$)

Informativo Notícias da Casa

6.500 Exemplar/mês Divulgação do Projeto Contrapartida do

Proponente

Banner 10 Divulgação da Campanha de Responsabilidade Social

Contrapartida do Proponente

Folder 5.000 Divulgação da Campanha de Responsabilidade Social

Contrapartida do Proponente

Mural Interno 50 Divulgação do Projeto Contrapartida do Proponente

Site 20 Mil Acesso/Mês

Divulgação do Projeto e contrapartida para o patrocinador

Contrapartida do Proponente

TOTAL R$ 5.500,00

3.11 Parceiros

O projeto conta com a parceria da Federação das Indústrias do Rio Grande

do Sul – FIERGS, para a prospecção de patrocinadores na captação dos recursos.

3.12 Orçamento Resumido

Parceiro Valor do Investimento (em R$)

FUNCRIANÇA R$ 2.551.050,00

Instituição proponente (contrapartida) R$ 5.500,00

Outros Parceiros -

Total R$ 2.556.550,00

4. Orçamento Físico-FinanceiroNATUREZA DO MOVIMENTO UNIDADES CUSTO CUSTO TOTAL

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PROCESSO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

UNITÁRIO

1. Material pedagógico, expediente e recreação1.1 Brinquedos para área de recreação Vários - R$ 15.000,001.2 Cartilha do Paciente 5000 R$ 7,50 R$ 37.500,001.3 Certificado de Coragem 10000 R$ 0,35 R$ 3.500,001.4 Computador – Sala de Aula 06 R$ 1.000,00 R$ 6.000,001.5 DVD 20 R$ 200,00 R$ 4.000,001.6 Folder de Orientação para os Pais 10000 R$ 0,60 R$ 6.000,001.7 Jogos Pedagógicos Vários - R$ 3.500,001.8 Material Escolar Vários - R$ 15.000,001.9 Notebook 06 R$ 1.200,00 R$ 7.200,001.10 Tablet 06 R$ 1.200,00 R$ 7.200,001.11 TVde Led 29’ para Sala de Recreação 01 R$ 1.200,00 R$ 1.200,001.12 Vídeo Game X-Box 06 R$ 1.200,00 R$ 7.200,00SUB-TOTAL R$ 113.300,00

2. Equipamentos e Materiais Permanentes2.1 Bainha de Cistoscopia - 19mm e 20mm 01 R$ 700,00 R$ 700,002.2 Balança Digital - de mesa 03 R$ 800,00 R$ 2.400,00 2.3 Berço Fanem - Multisystem 2051 02 R$ 10.800,00 R$ 21.600,002.4 Bombas de Infusão – Equipo Universal 06 R$ 6.500,00 R$ 39.000,002.5 Bombas de Infusão - Seringa 20 R$ 3.500,00 R$ 70.000,002.6 Carro de Parada – Metro Life Line 01 R$ 2.500,00 R$ 2.500,002.7 Colonoscópio 01 R$ 78.000,00 R$ 78.000,002.8 Desfibrilador - Marca-passo Externo 02 R$ 9.000,00 R$ 18.000,002.9 Elastrografia Pulsionada 01 R$ 475.000,00 R$ 475.000,002.10 Eletrocautério 01 R$ 58.000,00 R$ 58.000,002.11 Endo Gia - Grampeador Vários - R$ 360.000,002.12 Fibrobroncoscópio 01 R$ 47.600,00 R$ 47.600,002.13 Foco Cirúrgico 01 R$ 14.300,00 R$ 14.300,002.14 Lupa Cirúrgica 01 R$ 250,00 R$ 250,002.15 Mantas térmicas - Hiper/Hipo 02 R$ 100,00 R$ 200,002.16 Marcapasso Bicameral – Externo 02 R$ 10.500,00 R$ 21.000,002.17 Monitor Multiparâmetro ECG 06 R$ 7.500,00 R$ 45.000,002.18 Monitor Multiparâmetro ECG – Analisador de Gases, Capnógrafo e Pressão Invasiva 03 R$ 38.000,00 R$ 114.000,00

2.19 Monitor de Transporte 01 R$ 12.000,00 R$ 12.000,002.20 Motor para Manta Térmica 01 R$ 10.000,00 R$ 10, 000,002.21 Nasofribro 01 R$ 42.000,00 R$ 42.000,002.22 Ótica de Vídeo 30 ° - 02mm 01 R$ 8.500,00 R$ 8.500,002.23 Ótica de Vídeo 30 ° - 05mm 01 R$ 8.900,00 R$ 8.900,002.24 Ótica de Vídeo 30 ° - 10mm 01 R$ 9.900,00 R$ 9.900,002.25 Respirador Pulmonar 06 R$ 53.000,00 R$ 318.000,002.26 Sistema de fixação cranial 01 R$ 90.000,00 R$ 90.000,002.27 Sistema de Radiofrequência 01 R$ 130.000,00 R$ 130.000,002.28 Sistema de Selagem de Vasos 01 R$ 140.000,00 R$ 140.000,002.29 TV de Led 42´para vídeo-conferência 01 R$ 1.700,00 R$ 1.700,002.30 Torre de Vídeo 01 R$ 140.000,00 R$ 140.000,002.31 Transdutor Laparoscópico 01 R$ 7.200,00 R$ 7.200,002.32 Ultrasson Portátil 01 R$ 130.000,00 R$ 130.000,002.33 Ureteroscópio ped (8-10fr) 01 R$ 32.000,00 R$ 32.000,00SUB-TOTAL R$ 2.437.750,00

TOTAL R$ 2.551.050,00

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