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CÂMARA MUNICIPAL DE SALDANHA MARINHO ESTADO DO RIOGRANDE DO SUL LEI ORGÂNICA MUNICIPAL PREÂMBULO “Nós, representantes legítimos, eleitos pelo povo de Saldanha Marinho, com a graça de Deus e sob a sua proteção, objetivando dotar o Município de uma Lei Orgânica justa, perfeita e fundada nos valores maiores do ser humano como a vida, a felicidade e a fraternidade, reunidos em Sessão Legislativa Constituinte, aprovamos e PROMULGAMOS a seguinte Lei Orgânica Municipal”. TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO CAPÍTULO I SEÇÃO 1 PRINCÍPIOS GERAIS Art. 1º - O Município de Saldanha Marinho, parte integrante do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo o que respeite o seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e as demais leis que adotar respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual. Art. 2º - É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos termos da legislação estadual, ouvida a Câmara Municipal. § 1º — A Cidade de Saldanha Marinho é a sede do município § 2º — Fica estabelecida como data magna do município de

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CÂMARA MUNICIPAL DE SALDANHA MARINHO

ESTADO DO RIOGRANDE DO SUL

LEI ORGÂNICA MUNICIPAL

PREÂMBULO

“Nós, representantes legítimos, eleitos pelo povo de Saldanha Marinho, com a graça de Deus e sob a sua proteção, objetivando dotar o Município de uma Lei Orgânica justa, perfeita e fundada nos valores maiores do ser humano como a vida, a felicidade e a fraternidade, reunidos em Sessão Legislativa Constituinte, aprovamos e PROMULGAMOS a seguinte Lei Orgânica Municipal”.

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO I

SEÇÃO 1

PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1º - O Município de Saldanha Marinho, parte integrante do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo o que respeite o seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e as demais leis que adotar respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.

Art. 2º - É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos termos da legislação estadual, ouvida a Câmara Municipal. § 1º — A Cidade de Saldanha Marinho é a sede do município § 2º — Fica estabelecida como data magna do município de Saldanha Marinho, dia 9 de maio.

Art. 3º - Todo o poder emana do povo e em nome dele é exercido.

Art. 4º - São símbolos do Município de Saldanha Marinho, Brasão, a Bandeira, o Hino e outros estabelecidos em Lei.

Art. 5º - Passa a ter a seguinte redação: Art. 50 São poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e

o Executivo.

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Parágrafo único - Ë vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições e ao cidadão investido em um deles, exercer função em outro, salvo nos casos previstos nesta Lei Orgânica. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

SEÇÃO II

DA AUTONOMIA

Art. 6º - A autonomia do Município é assegurada: I - Pela eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País. II — Pela administração própria, no que respeita seu peculiar interesse, especialmente quanto:

a) à instituição e arrecadação dos tributos de sua competência e á aplicação de suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados nesta Lei Orgânica e demais leis; b) à organização dos serviços públicos locais.

SEÇÃO III

DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 7º - O Município poderá dividir-se, para fins administrativos, em Distritos a serem criados, organizados, suprimidos ou fundidos por lei, após consulta plebiscitária à população diretamente interessada, observada a legislação estadual e o atendimento aos requisitos estabelecidos por esta Lei Orgânica. § 1º - A criação do Distrito poderá efetuar-se mediante desmembramento e/ou fusão de dois ou mais Distritos, que serão suprimidos, sendo dispensada, nessa hipótese, a verificação dos requisitos do Art. 8º desta Lei Orgânica. § 2º - A extinção do Distrito somente se efetuará mediante consulta plebiscitária à população da área interessada. § 3º - O Distrito terá o nome da respectiva sede, cuja categoria será de vila.

Art. 8º São requisitos para criação do Distrito:I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores à décima parte exigida para a criação de Município; II — existência, na povoação sede, de pelo menos, quarenta moradias, escolas públicas e postos de saúde.

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Parágrafo Único — A comprovação de atendimento às exigências enumeradas neste artigo far-se-á mediante:

a) declaração emitidas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de estimativa da população; b) certidão, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, certificando o número de eleitores; c) certidão emitida pelo agente municipal de estatística ou pela repartição fiscal do Município, certificando o número de moradias; d) certidão do órgão fazendário estadual e do municipal, certificando a arrecadação na respectiva área territorial; e) certidão emitida pela Prefeitura ou pelas Secretarias de Educação e de Saúde, certificando a existência de escola pública e de posto de saúde na povoação sede.

Art. 9º Na fixação das divisas distritais serão observadas as seguintes normas: I - evitar-se-ão, tanto quanto possível, formas assimétricas, estrangulamentos e alongamentos exagerados; II - dar-se-á preferência, para delimitação, às linhas naturais, facilmente identificáveis; III - na inexistência de linhas naturais, utilizar-se-á linha reta, cujos extremos, pontos naturais ou não, sejam facilmente identificáveis, e tenham condições de flixidez; IV - é velada a interrupção de continuidade territorial do Município de origem.

Parágrafo Único - As divisas distritais serão descritas trecho a trecho, salvo, para evitar duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais.

Art. 10º A alteração da divisão administrativa do Município somente poderá ser feita gradualmente, no ano anterior ao das eleições municipais.

Art. 11 A instalação do Distrito far-se-á perante as autoridades municipais, na sede do Distrito.

SEÇÃO IV

DA COMPETÊNCIA

Art. 12 - O Município pode celebrar convénios com a União, o Estado e Municípios, mediante autorização da Câmara Municipal, para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para executar encargos análogos dessas esferas. § 1º - Os convênios podem visar a realização de obras ou exploração de serviços públicos de interesse comum. § 2º - Pode ainda o Município, através de convênios ou consórcios com outros Municípios, criar entidades intermunicipais para a realização de obras, atividades ou serviços específicos de interesse comum, devendo os mesmos serem aprovados por leis dos Municípios que deles participem.

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§ 3º - É permitido delegar, entre o Estado e o município, também por convênios, os serviços de competência concorrente, assegurados os recursos necessários.

Art. 13 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 13. Compete ao Município:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas

rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os

serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

X - instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores públicos da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas;

XI - estabelecer normas de edificação, de loteamento, de zoneamento, bem como as diretrizes urbanísticas convenientes à ordenação de seu território;

XII - estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive o de suas concessionárias;

XIII - regulamentar e fiscalizar a instalação e funcionamento dos ascensores;XIV - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, lixo industrial, a remoção do

lixo residencial e dispor sobre a prevenção de incêndios;XV - licenciar estabelecimentos industriais, comerciais e outros da esfera de sua

competência; cassar os alvarás de licença dos que se tornarem danosos á saúde, à higiene e ao bem estar público ou aos bons costumes;

XVI - fixar o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e outros de sua competência;

XVII - legislar sobre o serviço funerário e cemitérios atuando sobre os públicos e fiscalizando os que pertencerem à associações particulares;

XVIII - interditar edificações em ruínas ou condições de insalubridade e fazer ou mandar fazer demolição de construções que ameacem ruir;

XIX - regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda;

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XX - regulamentar e fiscalizar os jogos esportivos, espetáculos e os divertimentos públicos;

XXI - legislar sobre a apreensão e depósito de animais, mercadorias e móveis em geral, no caso de transgressão de leis e demais atos municipais, bem como sobre a forma e condições de venda das coisas apreendidas;

XXII - legislar sobre serviços públicos;XXIII - estabelecer o planejamento municipal com a cooperação das associações

representativas;XXIV - elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;XXV - elaborar a legislação estabelecendo o plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e o orçamento anual;XXVI - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício de seu

poder de polícia administrativa;XXVII - fixar os feriados municipais. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07

de dezembro de 2012).

Art. 14 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 14. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios:I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e

conservar o patrimônio público;II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras

de deficiência;III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e

cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros

bens de valor histórico, artístico ou cultural;V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições

habitacionais e de saneamento básico;X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a

integração social dos setores desfavorecidos;XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e

exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 15 – Passa a ter a seguinte redação:

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Art. 15. A. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação

equivalente, proibida III - cobrar tributos:a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os

houver instituído ou aumentado;b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou

aumentou;c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os

instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;IV - utilizar tributo com efeito de confisco;V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos

interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

VI - instituir impostos sobre:a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;b) templos de qualquer culto;c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das

entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

CAPÍTULO II

DOS BENS PÚBLICOS MUNICIPAIS

Art. 16 - São bens municipais todas as coisas, Móveis e Imóveis, Direitos e Ações que, a qualquer título, pertençam ao Município.

Art. 17 - É de competência do Prefeito a administração dos bens municipais, salvo dos que são empregados nos serviços da Câmara Municipal.

Art. 18 - Todos os bens imóveis municipais deverão ser tombados e os animais e móveis cadastrados, sendo que os móveis serão também numerados, segundo o estabelecido nesta Lei Orgânica e na lei.

Art. 19 - A aquisição de bens pelo Município será realizada mediante prévia licitação, observando o que preceituam as legislações Federal e Estadual.

Art. 20 – Passa a ter a seguinte redação:

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Art.20. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:I- quando imóveis, dependerá de autorização legislativa, avaliação prévia e licitação pública, dispensada esta nos termos da legislação vigente;II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e licitação, ressalvados os casos previstos na legislação federal.

§20 O uso de bens municipais, por particulares, se efetivará mediante concessão, permissão a título precário e por tempo determinado ou autorização, conforme o interesse público o exigir.I - A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de lei e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato;II - A permissão de uso, que poderá incidir sobre bens de uso especiais e dominicais, será feita, a título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto;III - A autorização de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de portaria e por prazo não superior a sessenta dias. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 21 - Preferentemente à venda, à doação e ao aforamento de seus bens imóveis, o Município outorgará concessão de direito real de uso aos mesmos.

Parágrafo Único — A licitação por este exigida poderá ser dispensada por lei, quando o uso de destinar a concessionário de serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse público, devidamente justificado.

Art. 22 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 22 - O uso por particulares de bens municipais, poderá ser efetuado mediante

concessão, permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse público exigir.§ 10 A concessão administrativa de bens públicos municipais de uso especial e

dominiais, dependerá de autorização legislativa e licitação, e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvado o disposto no § Único do Art. 21.

§ 20 A concessão administrativa dos bens públicos municipais de uso comum somente poderá ser outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante autorização legislativa.

§ 30 A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título precário, mediante decreto.

§ 40 A autorização, que também poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita mediante portaria, para atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de sessenta dias. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 23 - Poderá o Município utilizar seus bens para fins de reforma urbana, compreendendo loteamentos e/ou construções mediante prévia autorização legislativa.

CAPITULO III

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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24 – Passa ater a seguinte redação: Art. 24. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;  IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei

específica; VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas

portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a

necessidade temporária de excepcional interesse público; X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidas cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo

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Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 40, 150, II, 153, III, e 153, § 20, I;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões

regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,

fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão

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de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. § 10 A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. § 20 A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. (Nova redação dada pela Emenda n0

001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 25 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 26 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 27 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 28 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 29 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 30 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 31 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 32 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 33 - A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

Art. 34 - Empresas públicas, Sociedades de Economia Mista, Autarquia ou Fundação Pública, só poderão ser criadas ou extintas por lei específica.

Parágrafo Único - Depende de autorização legislativa em cada caso, a criação ou extinção de subsidiárias, das entidades mencionadas no artigo, assim como a participação de qualquer delas em empresas privadas.

Art. 35 - As obras, serviços, compras e alienações, serão contratados mediante processos de licitação pública, nos termos da lei.

Art. 36 - Os processos de reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei.

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Art. 37 - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão de direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, observado o disposto em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Parágrafo Único - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

Art. 38 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadora de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

SEÇÃO II DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

Art. 39 - O Município disporá de Conselhos municipais com a participação dos poderes municipais e da comunidade, destinados a estabelecer e controlar a política municipal, na sua área de competência. § 1º - Os Conselhos Municipais fixos são os seguintes: I - Conselho Municipal de Educação e Cultura. II - Conselho Municipal de Desporto, Lazer e Turismo. III - Conselho Municipal de Saúde, Meio Ambiente e Entorpecentes. IV - Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico: Agrícola, Industrial, Comercial e Tecnológico. V - Conselho Municipal dos Direitos do Cidadão e Assistência Social: habitação, consumidor, transporte, família, criança, adolescente e idoso. § 2º - A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua organização, composição, funcionamento, manutenção, forma de nomeação de titulares e suplentes e prazo de duração dos respectivos mandatos. § 3º - Os Conselhos Municipais são compostos por um número ímpar de membros observando-se, quando for o caso, a representação da administração, das entidades públicas, associativas, classistas e dos contribuintes.

SEÇÃO III DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 40 - Fica instituído o regime jurídico único e plano de carreira para os servidores públicos municipais da administração direta, das Autarquias e das Fundações públicas, nos termos da lei.

Parágrafo Único - A lei assegurará aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de carácter individual e as relativas à natureza ou local de trabalho.

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Art. 41 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 41 - Confere-se aos servidores municipais os seguintes direitos:

I - vencimento básico ou salário básico nunca inferior ao Salário Mínimo; II - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; III - garantia de salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração variável; IV - Décimo Terceiro Salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; V - remuneração do trabalho noturno superior a do diurno; VI - Salário Família para seus dependentes; VII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais; facultada a compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; VIII - repouso semanal remunerado; IX - remuneração do serviço extraordinário, superior no mínimo em 50% à do normal; X - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XI - licença à gestante sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120(cento e vinte) dias; XII - licença à paternidade nos termos fixados em lei federal; XIII — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XIV — adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei federal; XV — proibição de diferença do salário de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; . (Nova redação dada pela Emenda n0

001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 42 – Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 43 - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 44 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 44. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para

cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 10 O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 20 Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem

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direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. § 30 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. § 40 Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)”.

Art. 45 - Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes normas: I - tratando-se de mandato eletivo Federal, Estadual ou Municipal, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II -investido de mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido do mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de agastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

SECÃO IV DA SEGURANÇA MUNICIPAL

Art. 46 - O Município constituirá Guarda Municipal, força auxiliar, destinada à proteger seus bens, serviços e instalações, baseados em lei complementar.

Parágrafo Único - A lei complementar disporá sobre o acesso, direitos, deveres, vantagens e regime de trabalho, com base em hierarquia e disciplina.

CAPÍTULO IV DOS ATOS MUNICIPAIS

SEÇÃO I DA FORMA

Art. 47 - Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com obediência às seguintes normas: I – Decretos, numerados em ordem cronológica, especialmente nos seguintes casos:

a) regulamentação da lei;

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b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não previstas em lei; c) abertura de créditos extraordinários e, até o limite autorizado por lei, de créditos suplementares e especiais; d) declaração de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social, para efeito de desapropriação ou de servidão administrativa; e) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõe o Poder municipal; f) permissão de uso de bens municipais; g) medidas executórias do plano Diretor de desenvolvimento integrado e dos planos urbanísticos do Município; h) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos munícipes e servidores municipais do Executivo, não privativo em lei; i) normas não privativas da lei; j) fixação e alteração das tarifas ou preços públicos municipais:

II -Portarias, nos seguintes casos: a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais; b) lotação e relotação nos quadros de pessoal; c) autorização para contrato e dispensa de servidores sob regime da legislação trabalhista; d) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos individuais relativos a servidores; e) autorização de uso, por terceiros, de seus bens municipais; f) outros casos determinados em lei ou decreto. III -Contrato, nos seguintes casos: a) admissão de servidores para serviços temporários, nos termos desta Lei Orgânica;b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei;

IV -Ordens de serviço, nos casos de determinação com efeitos exclusivamente internos.

SEÇAO II DA PUBLICAÇÃO

Art. 48 - A publicação das leis e dos atos administrativos far-se-á sempre por afixação, na sede da Prefeitura Municipal ou na Câmara, conforme o caso. § 1º - Os atos de efeitos externos e nos internos de caráter geral só terão eficácia após a sua publicação, sendo que o primeiro também pela imprensa quando houver.§ 2º - A eventual publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida. § 3º - A escolha do órgão de imprensa, para divulgação das leis e atos normativos municipais deverá ser feita por licitação, em que se levarão em conta, além das normas estabelecidas na Legislação Federal e Estadual pertinentes, as circunstâncias de frequência, horário, tiragem e distribuição.

Art. 49 – Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

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SEÇÃO III DO REGISTRO

Art. 50 – Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art.51 - O Município manterá os registros que forem necessários aos seus serviços e, obrigatoriamente os de: I - termos de compromisso e posse; II - declaração de Bens; III - atas das sessões da Câmara; IV - registro de leis, decretos, decretos legislativos, resoluções, regulamentos, instruções, portarias e ordens de serviços; V - cópias de correspondência oficial; VI - protocolo geral; VII- registro cadastral de habilitação de firmas para licitação por tomada de preços; VIII - licitações e contratos para obras, serviços e aquisições de bens; IX - contratos em geral, inclusive dos servidores; X - contabilidade e finanças; XI - permissões e autorizações de serviços públicos e uso de bens imóveis municipais por terceiros; XII – registro de bens móveis e imóveis do Município; XIII - registro dos loteamentos aprovados em termos de doação. § 1º - Os registros serão rubricados pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcionário regularmente designado para tal fim. § 2º - Para o registro referido neste artigo poderá ser utilizado qualquer sistema de controle, desde que devidamente numerados e autenticados.

SEÇÃO IV

DAS CERTIDÕES

Art. 52 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 52. A Prefeitura e a Câmara, ressalvados os casos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, serão obrigados a fornecer, no prazo máximo de quinze (15) dias, a qualquer interessado, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade de autoridades ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverão atender as requisições judiciais, se outro não for o fixado em lei ou pelo Juiz.

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Parágrafo único. A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito será fornecida pela Câmara de Vereadores. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO IDO PODER LEGISLATIVO

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 53 - Passa a ter a seguinte redação: Art. 53. O Poder Legislativo do Município é exercido Câmara Municipal, composta

por 9 (nove) vereadores, eleitos na forma da lei, e funciona de acordo com o seu Regimento Interno. Parágrafo único - Cada legislatura terá duração de 4 (quatro) anos, compreendendo cada ano uma sessão legislativa. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 54 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 54. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos

Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar o percentual de 7%, relativo ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição da República Federativa do Brasil, efetivamente realizado no exercício anterior . (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro 2012).§ 1º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.§ 2º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 55 - No dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada legislatura, a Câmara Municipal, sob a presidência do mais idoso dos Vereadores presentes reúne-se em Sessão Solene de instalação, independentemente de número, para Posse dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, e, estando presente a maioria absoluta dos Vereadores, será, a seguir, procedida a eleição da Mesa, cujos componentes ficarão automaticamente empossados. § 1º -No ato da posse, exibidos os diplomas e verificados a sua autenticidade, o Presidente, em pé, no que será acompanhado por todos os Vereadores, proferirá o seguinte compromisso: “PROMETO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI ORGÀNICA, AS LEIS DA UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICIPIO, E EXERCER O MEU MANDATO SOB A INSPIRAÇAO DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE, DA HONRA E DO BEM COMUM”. Ato contínuo, feita a chamada nominal, cada Vereador, levantando o braço direito declarará:

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“ASSIM EU PROMETO”. Após, cada Vereador assinará o termo competente. § 2º - Se não houver “quorum” estabelecido no Art. 55, caput para a eleição da Mesa, ou havendo, esta não for realizada, a Câmara, ainda sob a presidência do mais idoso dentre os Vereadores presentes, receberá, de imediato à posse destes, o compromisso do Prefeito e do Vice-Prefeito, aos quais dará posse. § 3º - O Vereador mais idoso, dentre os presentes na Sessão de instalação da legislatura, permanecerá na Presidência da Câmara e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa com a posse de seus membros. § 4º - A seguir, constituir-se-á a Comissão Representativa na forma estabelecida por esta Lei Orgânica. 5º - Serão eleitos, também, nesta sessão, os membros das Comissões Técnicas permanentes que a Câmara entender necessárias, entrando, após, em recesso legislativo. § 6º - Ao Presidente da Mesa compete a presidência da Câmara Municipal e no seu exercício representá-la judicialmente e extrajudicialmente. § 7º - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no “caput” deste artigo, deverá fazê-lo dentro do prazo de dez (1O) dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 56 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 56. A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos pelo sistema

proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro (4) anos. Parágrafo único - São condições de elegibilidade para o mandato de Vereador, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicilio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de dezoito (18) anos. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 57 - A Câmara Municipal reunir-se-á anualmente na sede do Município, de 1º de março a 31 de dezembro. § 1º - A Câmara reunir-se-á em Sessões Ordinárias, Extraordinárias ou Solenes, conforme dispuser o seu Regimento Interno. § 2º - A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:

I - pelo Prefeito, quando este a entender necessária; II - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento de dois terços (2/3) da totalidade dos Vereadores, em caso de urgência ou interesse público relevante; III - pela Comissão Representativa da Câmara, conforme previsto por esta Lei

Orgânica. § 3º - Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara somente deliberará sobre a matéria para a

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qual foi convocada. § 4º - Para as reuniões extraordinária, a convocação dos Vereadores será pessoal.

Art. 58 ¬ A Sessão Legislativa Ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o projeto de lei orçamentária.

Art. 59 – Passa ter a seguinte redação: Art. 59. As sessões da Câmara serão realizadas em recinto destinado a seu

funcionamento, observadas as disposições contidas no Regimento Interno e nesta Lei Orgânica. § 10 Comprovada a impossibilidade de acesso ao local estabelecido, ou verificado outro motivo que impeça a sua utilização, as sessões da Câmara poderão ser realizadas em recinto diverso, através de deliberação da Mesa Diretora. § 20 Por deliberação da Câmara as suas sessões solenes, poderão ser realizadas em quaisquer outros recintos. § 30 O dia, o horário, e o local das sessões da Câmara, deverão ser previamente tomados públicos, na forma do Regimento Interno. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 60 – Passa ter a seguinte redação:Art. 60. As sessões da Câmara Municipal serão públicas e suas deliberações tomadas

por votação aberta, exceto nos casos expressamente previstos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica. § 10 As sessões serão abertas com a presença de qualquer número de Vereadores, só podendo a Câmara deliberar com a presença de, no mínimo, a maioria absoluta de seus membros . § 20 Considerar-se-á presente à sessão, o Vereador que assinar o livro de presença até o início da Ordem do Dia e participar dos trabalhos de plenário e das votações. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 61 - Passa ter a seguinte redação: Art. 61. A Câmara Municipal deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria

absoluta de seus membros, e as deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, salvo os casos previstos nesta Lei Orgânica. § 10 Quando se tratar da votação do Plano Diretor, do Orçamento, de Empréstimo, auxilio à empresa, concessão de privilégios e matéria que verse sobre interesse particular, além de outros referidos por esta Lei Orgânica e pelo Regimento Interno, as deliberações são tomadas pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores. § 20 O Presidente da Câmara votará somente quando houver empate, quando a matéria exigir o voto de dois terços (2/3) dos membros da Câmara para sua aprovação e nas votações secretas. § 30 Realizada ou não qualquer sessão da Câmara, lavrar-se-á ata circunstanciada. Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

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Art. 62 ¬ O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Conta do Estado sobre a conta que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal, a qual deverá apreciá-la até trinta (30) dias após seu recebimento.

Parágrafo Único - As conta do Município ficarão durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei.

Art. 63 - Nos períodos de recessão da Câmara, funcionará representativamente, na forma do Regimento Interno, uma comissão formada pelo Presidente e pelos líderes de bancada.

Art. 64 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 64. A Câmara de Vereadores, ou qualquer de suas Comissões, poderá convocar

Secretários ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Prefeito Municipal para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).§ 1º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012. §2º - Independentemente de convocação, quando o Secretário ou Diretor desejarem prestar esclarecimentos ou solicitar providências legislativas à qualquer Comissão, esta designará dia e hora para ouvi-lo; § 3º -A falta de comparecimento do Secretário Municipal ou Diretor Equivalente, sem justificativa razoável, será considerado desacato à Câmara Municipal e, se o Secretário ou Diretor for Vereador Licenciado, o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento incompatível com a dignidade da Câmara, para instauração do respectivo processo, na forme da Lei Federal, e, consequentemente cassação do mandato.

Art. 65 - A Câmara pode criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado, nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, um terço (1/3) de seus membros.

Art. 66 - A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informação ao Prefeito, aos Secretários Municipais ou Diretores equivalentes, importando crime de responsabilidade à recusa ou não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informação falsa.

Parágrafo Único - O prazo estipulado pelo “caput” deste artigo, poderá ser prorrogado por mais trinta (30) dias, a pedido da parte interessada, desde que devidamente fundamentada.

SEÇÃO II DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA

Art. 67 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 67. A Câmara Municipal de Vereadores reúne-se independentemente de

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convocação, no dia 01 de março de cada ano, para abertura da sessão legislativa, funcionando ordinariamente até 31 de dezembro. . (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)Art. 68 - As reuniões ordinárias da Câmara serão regulamentadas pelo Regimento Interno, devendo ser realizadas no mínimo duas (02) por mês.

Art. 69 - No término de cada sessão legislativa ordinária, exceto a última na legislatura, são eleitas a Mesa Diretora e as Comissões Técnicas Permanentes para a Sessão Legislativa subsequente.

Art. 70 - O mandato da Meu Diretora será de 01(um) ano e é vedado a recondução para o mesmo cargo da Mesa na eleição imediatamente subsequente.

Parágrafo Único -No caso de vacância do cargo de Presidente da Câmara por renúncia, morte ou perda do mandato, o Vice-Presidente, se houver exercido o cargo de Presidente na sessão legislativa anterior, fica impedido de assumir, devendo ser procedida nova eleição, nos termos do "caput" do Art. 55.

Art. 71 - Passa a ter a seguinte redação:Art. 71. A Mesa Diretora da Câmara Municipal é composta pelo Presidente, pelo Vice-

Presidente, pelo Primeiro Secretário e pelo Segundo Secretário. § 10 Na composição da Mesa Diretora é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares com representatividade na Casa. § 20 Na ausência de todos os membros da Mesa Diretora, o Vereador mais idoso assumirá a Presidência. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012) Art. 72 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 72. A Câmara Municipal terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas nesta Lei Orgânica, no Regimento ou no ato de que resultar sua criação. § 10 Na constituição de cada comissão deverá ser observada a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares. § 20 Às comissões, em razão de sua competência, caberá:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um oitavo (1/8) dos membros da Câmara; II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; III - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; IV - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; V - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos atos do Executivo e da administração indireta;

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§ 30 As comissões especiais, criadas por deliberação do Plenário, serão destinadas ao estudo de assuntos específicos e à representação da Câmara em congressos, solenidades ou outros atos públicos.

§ 40 As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa, serão criados pela Câmara Municipal, mediante requerimento de um terço (1/3) de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 73 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 73. Não será criada Comissão Especial de Inquérito, enquanto estiverem

funcionando, concomitantemente, pelo menos três (3) outras comissões, exceto as permanentes, salvo deliberação em contrário, por parte da maioria absoluta dos membros da Câmara. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 74 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 74. A maioria, a minoria, as Representações Partidárias com número de membros

superior a um, na composição da Câmara Municipal, e os blocos parlamentares terão líder e Vice-Líder. § 10 A indicação dos Líderes será feita em documento subscrito pelos membros das representações majoritária, minoritária, blocos parlamentares ou Partidos Políticos, á Mesa Diretora, nas vinte e quatro (24) horas que se seguirem à instalação do primeiro período legislativo anual. § 20 Os Líderes indicarão os respectivos Vice-Líderes, dando conhecimento à Mesa Diretora da Câmara, dessa designação. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 75 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 75. Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os Líderes

indicarão os representantes partidários para composição das Comissões da Câmara. Parágrafo único - Ausente ou impedido o líder, suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 76 - A Câmara Municipal, observando o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Regimento Interno, dispondo sobre sua organização política e provimento de cargos de seus serviços e, especialmente sobre: I - sua instalação e funcionamento; II - posse de seus membro; III - eleição da Mesa, sua composição e suas atribuições; IV - número de reuniões mensais; V - comissões; VI – sessões;

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VII – deliberações; VIII - todo e qualquer assunto de sua administração interna.

Art. 77 - A Mesa, dentre outras atribuições, compete: I – tomar todas as medida necessárias à regularidade dos trabalhos legislativo; II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara Municipal e fixem os respectivos vencimentos; III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara; IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas; V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna; VI — contratar, m forma da lei, por tempo determinado, para atender á necessidade temporária de excepcional interesse público.

Art. 78 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 78. Dentre outras atribuições previstas no Regimento Interno da Câmara

Municipal, compete ao Presidente desta:I - representar a Câmara em juízo ou fora dele;II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da

Câmara;III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;IV - promulgar as resoluções e decretos legislativos;V - promulgar a leis sancionadas tacitamente ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo

Plenário, desde que a promulgação não tenha sido feita em tempo hábil, pelo Prefeito;VI - fazer publicar os atos da Mesa, resoluções, decretos legislativos e as leis que vier

a promulgar;VII - representar, por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato

municipal;VIII - autorizar as despesas da Câmara;IX - solicitar, atendendo decisão da maioria absoluta da Câmara, a intervenção no

Município nos casos admitidos pala Constituição Federal e pela Constituição Estadual; X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para este fim; (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

Art. 79 - Sempre que o Prefeito manifestar o propósito de, pessoalmente, apresentar seu relatório anual, sobre sua gestão relativa ao exercício anterior, ou expor assuntos de interesse público relevante à Câmara, comunicá-lo-á ao Presidente do Poder Legislativo Municipal que o receberá em sessão previamente designada.

Art. 80 - As sessões da Câmara são públicas, e o voto é aberto.

Parágrafo Único - O voto é secreto somente nos casos previstos nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno da Câmara Municipal.

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SEÇÃO III DAS ATRIBUIÇÕES DA CÃMARA MUNICIPAL

Art. 81 - Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito: I - legislar sobre todas as matérias atribuídas explícita ou implicitamente ao Município pela Constituição da União e do Estado, as leis em geral e esta Lei Orgânica; II - legislar sobre assuntos de interesse local; III - votar o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais; IV - autorizar abertura de créditos suplementares e especiais e deliberar sobre os créditos extraordinários abertos pelo Executivo; V - autorizar operações de crédito e empréstimos deliberando sobre a forma e os meios de seu pagamento; VI – legislar sobre concessão de auxílios e subvenções; VII - deliberar sobre as concessões de direito real de uso de bens do Município; VIII - deliberar sobre o arrendamento, o aforamento e alienação de bens imóveis do Município; IX - legislar sobre as normas relativas ao uso, por terceiros, de bens do Município; X - legislar sobre normas de concessão ou permissão dos serviços públicos municipais; XI - deliberar sobre a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargos; XII - deliberar sobre a aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; XIII - delimitar o perímetro urbano; XIV – legislar sobre a criação, transformação e extinção de cargos e funções públicas municipais, bem como a fixação e a alteração dos respectivos vencimentos e outras vantagens pecuniárias, inclusive a serviços da Câmara; XV - legislar sobre o regimento jurídico dos servidores municipais; XVI - legislar sobre a criação, reforma, denominação e extinção de órgãos e serviços públicos municipais;

Art. 82 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 82. É de competência privativa da Câmara Municipal:

I – dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, bem como declarar extintos seus mandatos nos casos previstos em lei; II – conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores para afastamento do cargo; III – autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a se ausentarem do Município e do Estado, por prazo superior a 15 (quinze) dias, ou do País por qualquer tempo; IV – zelar pela preservação de sua competência, sustando os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentador; V – julgar anualmente as contas prestadas pelo Prefeito; VI – apreciar os relatórios anuais do Prefeito sobre a execução orçamentária, operações de crédito, dívida pública, aplicação das leis relativas ao planejamento urbano, à concessão ou permissão de serviços públicos, ao desenvolvimento dos convênios, à situação

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dos bens imóveis do Município, ao número de servidores públicos e ao preenchimento de cargos, empregos e funções, bem como à política salarial; VII – apreciar os relatórios anuais de sua Mesa; VIII – fiscalizar e controlar diretamente os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; IX – solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração, ressalvados os casos previstos nesta Lei Orgânica; X – convocar ou convidar o Prefeito, Secretários e Diretores de autarquias, fundações e empresas públicas, conforme o caso, responsáveis pela administração direta ou indireta, para prestarem informações sobre matéria de sua competência; XI – criar comissões parlamentares de inquérito; XII – solicitar informações aos órgãos estaduais, nos termos da Constituição Estadual; XIII – julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores nos casos previstos em lei; XIV – conceder título de cidadão honorário do Município; XV – dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia, criação e transformação de cargos, empregos e funções, e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros legais, especialmente a lei de diretrizes orçamentárias; XVI – elaborar seu Regimento; XVII – eleger sua Mesa, bem como destituí-la; XVIII – deliberar sobre assuntos de sua competência privativa e de sua economia interna;

XIX – representar por dois terços de seus membros, para efeito de intervenção no Município. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012)

XX - autorizar referendo e convocar plebiscito, na forma da lei; XXI - autorizar, previamente, a alienação de bens imóveis do Município; XXII - receber a renúncia de Vereador, Vice-Prefeito e Prefeito; XXIII - convocar Secretários Municipais, para prestar, pessoalmente, informações

sobre assuntos de sua competência previamente determinado, importando a ausência justificada em crime de responsabilidade;

XXIV - autorizar, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, a instauração de processo contra o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Secretários Municipais;

XXV - apreciar o veto do Poder Executivo; XXVI - propor ao Prefeito, mediante indicação, a execução de qualquer obra ou

medida que interesse à coletividade ou ao serviço público; XXVII – exercer a fiscalização financeira e orçamentária do Município, mediante

controle externo, com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei;

XXVIII - resolver, em sessão e votação secreta, sobre a nomeação de Diretores-Presidentes das sociedades de economia mista do Município, bem como, quando determinado em lei, sobre a nomeação de dirigentes de outros órgãos de cooperação governamental;

XXIX - criar comissão de inquérito por prazo certo e sobre fato determinado que se inclua na competência municipal, mediante requerimento de um terço (1/3) de seus membros;

XXX - promover, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, representação para que o Estado intervenha no Município;

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XXXI - conceder título de cidadão honorário e benemérito a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao Município, mediante Decreto Legislativo, aprovado, no mínimo, por dois terços. (2/3) de seus membros; XXXII - deliberar, mediante resolução, sobre quaisquer assuntos de sua economia interna, e, nos demais casos de usa competência privativa, que tenham efeitos externos, por meio de Decreto Legislativo.

SEÇÃO IV DA COMISSÃO REPRESENTATIVA

Art. 83 - A Comissão Representativa funciona nos períodos de recesso da Câmara Municipal e tem as seguintes atribuições: I - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo; II - zelar pela observância da Lei Orgânica; III - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município e do Estado; IV - convocar Secretários Municipais e dirigentes de órgãos da administração indireta, para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; V - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; VI - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; VIII - apreciar e emitir parecer sobre programas de obras e planos de desenvolvimento; IX - convocar extraordinariamente a Câmara, na forma do Regimento Interno.

Parágrafo Único — As normas relativas ao funcionamento e desempenho das atribuições da Comissão Representativa são estabelecidas no Regimento Interno da Câmara.

Art. 84 - A Comissão Representativa, constituída de membros efetivos, á composta pelo Presidente e pelos Líderes de bancadas com assento na Casa, observado o disposto no parágrafo 1º do Art. 71.

Parágrafo Único — A Presidência da Comissão Representativa cabe ao Presidente da Casa, cuja substituição se faz na forma regimental.

SEÇÃO V DOS VEREADORES

Art. 85 - Os Vereadores são invioláveis no exercício do mandato, e na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e votos.

Art. 86 – Passa a ter a seguinte redação:

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Art. 86. Os Vereadores não poderão: I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse:a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor

decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 87 - Perderá o mandato o Vereador: I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II -cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório ás instituições vigentes; III -que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa; IV -quando o decretar a Justiça Eleitoral; V -que deixar de comparecer, em qualquer das sessões legislativas anuais, a vinte por cento (20%) das reuniões da Câmara, consideradas as ordinárias e extraordinárias convocadas pelo Prefeito, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela Câmara; VI -que fixar residência fora do Município; VII -que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; VIII -que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. § 1º -Além de outros casos definidos no Regimento Interno da Câmara Municipal considerar-se-á incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vantagens ilícitas ou imorais. § 2º -Nos casos dos incisos I e II a perda do mandato será declarada pela Câmara por voto secreto por dois terços (2/3) de seus membros, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político representado na Câmara, assegurada ampla defesa. § 3º -Nos casos previstos nos incisos III à VIII, a perda será declarada pela Mesa Diretora da Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partidos Políticos representado na Casa, assegurada ampla defesa.

Art. 88 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 88. Não perderá o mandato o Vereador:

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I - investido no cargo de Secretário de Município ou chefe de missão diplomática temporária; II - licenciado pela Câmara Municipal por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. § 10 O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo ou de licença. § 20 Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 89 - O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de dois (02) dias úteis, a contar da data da assinatura da convocação.

Art. 90 - Extingue-se automaticamente o mandato do Vereador, nos termos da legislação federal pertinente e da Constituição do Estado, quando: I -ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime funcional ou eleitoral; II -deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez (10) dias.

SEÇÃO VI DOS SUBSÍDIOS

Art. 91 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 91. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários

Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 92 – Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

SECÃO VIIDAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 93 - O processo legislativo compreende a elaboração de: I - Emendas à Lei Orgânica; II - Leis complementares; III - Leis ordinárias; IV- Decretos legislativos; V - Resoluções.

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Art. 94 - Revogado pela Emenda nº 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 95 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 95. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal; II - do Prefeito Municipal § 10 A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. § 20 A proposta será discutida e votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos respectivos membros, em ambas as votações. § 30 A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Municipal, com o respectivo número de ordem. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 96 - Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em duas sessões, dentro de sessenta dias, a contar de sua apresentação ou recebimento, e havida por aprovada quando obtiver, em ambas as votações, 2/3 (dois terços) dos votos dos membros da Câmara Municipal.

Art. 97 - A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de ordem.

Art. 98 - As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos em votação das leis ordinárias.

Art. 99 - A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe: I -a qualquer membro ou órgão da Câmara Municipal; II -ao Prefeito Municipal, III -nos casos de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento (5%) do eleitorado do Município, por iniciativa popular.

Art. 100 - São de iniciativa privativa do Prefeito Municipal as leis que disponham sobre: I - criação e aumento de remuneração de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica; II - servidores públicos do Município, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadorias; III - criação, estruturação e atribuições das Secretarias e órgãos da Administração Municipal.

Art. 101 - Não será admitido aumento na despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito; II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

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Art. 102 - O Prefeito Municipal poderá solicitar que a Câmara de Vereadores aprecie, em regime de urgência, os projetos de sua iniciativa. § 1º - Recebida a solicitação, a Câmara terá trinta (30) dias para apreciação do projeto de que trata o artigo, contados da data da solicitação. § 2º - Não havendo deliberação no prazo previsto, o projeto será incluído na ordem do dia, sobrestando-se à deliberação de qualquer outro assunto, até que se ultime a votação. § 3º - Os prazos de que trata este artigo serão interrompidos durante o recesso parlamentar. § 4º - O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de leis complementares.

Art. 103 - A requerimento do Vereador, os projetos de lei, decorridos trinta (30) dias de seu recebimento, serão incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer.

Parágrafo Único - O projeto somente poderá ser retirado da Ordem do Dia a requerimento do autor, aprovado pelo plenário.

Art. 104 – O projeto de lei com parecer contrário de todas as Comissões á tido como rejeitado.

Art. 105 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim como a de proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida como prejudicada, somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara, ressalvadas as proposições de iniciativa do Prefeito.

Art. 106 - Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao prefeito que, aquiescendo, os sancionará. § 1º - Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, total ou parcialmente dentro de quinze dias úteis, contados da data em que o recebeu, comunicando os motivos do veto ao Presidente da Câmara, dentro de 48 horas. § 2º - O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior, importa em sanção, cabendo ao Presidente da Câmara promulgar a lei. § 3º - Devolvido o projeto à Câmara, será ele submetido, dentro de trinta dias, contados da data de seu recebimento, com ou sem parecer, à discussão única considerando-se aprovado se, em votação pública, obtiver o voto favorável da maioria absoluta da Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito, para promulgação. § 4° - Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto será considerado mantido. § 5º - Não sendo a lei promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos §2º e 3º deste artigo, o Presidente da Câmara a promulgará em igual prazo.

Art. 107 - Nos casos do Art. 93, item IV e V considerar-se-á com a votação da redação final, encerrada a elaboração do Decreto ou resolução, cabendo ao Presidente da Câmara a sua promulgação.

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Art. 108 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 108. São leis complementares, que dependem da aprovação da maioria absoluta

dos membros da Câmara: I – código de obras; II – código de posturas; III – código tributário; IV – plano diretor; V – código do meio ambiente; VI – estatuto do servidor público; VII - lei que trata da elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. § 1° Observado o Regimento Interno da Câmara Municipal, é facultada a realização de consulta pública aos projetos de lei complementares para recebimento de sugestões. § 2° A sugestão popular referida no § 1° deste artigo não pode versar sobre assuntos com reserva de competência. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).§ 3º Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

CAPITULO II DO PODER EXECUTIVO

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 109 - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal auxiliado, pelo Vice-Prefeito, quando for o caso, e pelos Secretários Municipais.

Art. 110 - A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á, simultaneamente, noventa dias antes do término do mandato dos que devam suceder. § 1º - A eleiç5o do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado. § 2º - A posse dar-se-á no dia 19 de janeiro do ano subsequente ao da eleição e acontecerá perante a Câmara de Vereadores. § 3º - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. § 4º - Ao tomarem posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão o seguinte compromisso: “PROMETO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A LEI ORGÀNICA,AS LEIS DA UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICIPIO, PROMOVER O BEM COMUM E EXERCER O MEU MANDATO SOB A INSPIRAÇÃO DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE E DA HONRA”.

Art. 111 - O Vice-Prefeito exercerá as funções de Prefeito nos casos de impedimento do titular e lhe sucederá em casos de vaga.

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Parágrafo Único - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele for convocado.

Art. 112 - O Presidente da Câmara Municipal assumirá o Poder Executivo em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos. § 1º - Em caso de vacância de ambos os cargos, far-se-á nova eleição noventa dias depois de aberta a segunda vaga, e os eleitos completarão os períodos de seus antecessores, salvo se a segunda vaga ocorrer a menos de um ano do término do quadriênio, caso em que se continuará a observar o disposto neste artigo. § 2º - No caso do Presidente da Câmara não assumir a Prefeitura, far-se-á nova eleição para a Presidência da Câmara, devendo o (a) eleito (a) assumir o cargo.

Art. 113 - Na ocasião da posse e ao término do mandato, o Prefeito fará declaração de bens que será transcrita em registro próprio, constando de ata o seu resumo.

Parágrafo Único — O Vice-Prefeito fará declaração de bens na forma deste artigo, no momento em que assumir, pela primeira vez, o cargo de Prefeito ou um cargo administrativo.

SEÇÃO II DAS ATRI BUIÇOES DO PREFEITO

Art. 114 - Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dar. cumprimento às deliberações da Câmara, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município, bem como adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade pública, sem exceder as verbas orçamentárias.

Art. 115 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 115 - Compete ao Prefeito, entre outras atribuições: I - a iniciativa das leis, na forma e casos previstos nesta Lei Orgânica; II - representar o Município em juízo ou fora dele; III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos para sua fiel execução; IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara; V - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidadepública, ou por interesse social, exceto para fins de reforma agrária; VI - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; VII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, na forma da lei;

VIII - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos, por terceiros, na forma da lei;

IX - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;

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X - enviar à Câmara os projetos de lei relativos ao orçamento anual, o Plano Plurianual do Município e das suas autarquias e fundações, bem como as Diretrizes Orçamentárias; XI - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas exigidas em lei;

XII - fazer publicar os atos oficiais; XIII - prestar à Câmara, dentro de 30 (trinta) dias, as informações pela mesma solicitada, salvo prorrogação, a seu pedido e por prazo determinado, em face de complexidade da matéria ou da dificuldade de obtenção nas respectivas fontes, dos dados pleiteados;

XIV - prover os serviços e obras da administração pública; XV - superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela Câmara; XVI - colocar à disposição da Câmara, dentro de cinco (05) dias de sua requisição, as quantias que devem ser. despendidas de uma só vez e até o quinto dia do mês subseqüente, os recursos correspondentes as suas dotações orçamentárias, compreendendo os créditos suplementares e especiais; XVII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas irregularmente; XVIII - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos; XIX - oficializar obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos, mediante denominação aprovada pela Câmara; XX - convocar extraordinariamente a Câmara, quando o interesse da administração o exigir; XXI - aprovar projetos de edificação e planos de loteamentos, arruamento e zoneamento urbano ou para fins urbanos; XXII - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as verbas para tal destinadas; XXIII - contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da Câmara; XXIV - providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da lei; XXV - organizar e dirigir nos termos da lei, os serviços relativos ás terras do Município; XXVI - desenvolver o sistema viário do Município; XXVII - conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentárias e o Plano de distribuição, prévia e anualmente aprovadopela Câmara; XXVIII - providenciar sobre o incremento do ensino; XXIX - estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei; XXX - solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado, para garantia do cumprimento de seus atos; XXXI - solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara Municipal para ausentar-se do Município por tempo superior a quinze (15) dias;

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XXXII - contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo licitatório; XXXIII - revogar atos administrativos por razões e interesse público e anula-los por vício e legalidade observando o devido processo legal; XXXIV - prover os cargos em comissão do Poder Executivo, na forma da lei; XXXV - fixar, por decreto, as tarifas ou preços públicos municipais, observada a legislação; XXXVI - administrar os bens e as rendas públicas municipais, promovendo o lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos tributos, bem como as tarifas ou preços públicos municipais. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Parágrafo Único – Revogado pela Emenda 001 de 07 de janeiro de 2012.

SEÇÃO IIIDA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

Art. 116 - Os crimes de responsabilidade bem como as inflações político-administrativas do Prefeito, são definidos em lei federal e a apuração de ilícitos, observadas, as normas de processo de julgamento. Art. 117 - O Prefeito municipal, admitida a acusação pelo voto de dois terços (2/3) de Vereadores, será’ submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado, nas infrações penais comuns, ou perante a Câmara municipal nos crimes de responsabilidade. § 1º - O Prefeito municipal ficara suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia pelo Tribunal de Justiça; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara Municipal.

SEÇÃO IV DAS LICENÇAS E DAS FÉRIAS

Art. 118 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 118 - O Prefeito deverá solicitar licença à Câmara, sob pena de extinção de seu

mandato, nos casos de: I - tratamento de saúde, por doença devidamente comprovada; II — gozo das férias; e III — afastamento do Município por mais de quinze (15) dias. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 119 – Passa a ter a seguinte redação:

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Art. 119. O Prefeito tem direito a gozar farias anuais de (30) dias, podendo fazê-lo de forma fracionada, porém nunca em períodos inferiores a dez (10) dias. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

SEÇÃO VDAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PREFEITO

Art. 120 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 120. O Vice-Prefeito, desde a sua posse, deverá desincompatibilizar-se e fica sujeito aos impedimentos, proibições e responsabilidades estabelecidas na legislação pertinente.

§ 10 O Vice-Prefeito sucedera o Prefeito em caso de impedimento ou vaga com os mesmos direitos e deveres do titular.

§ 20 O Vice-Prefeito auxiliará o Prefeito na administração pública municipal, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I – assistir o Prefeito no exercício de suas atribuições;II – assessorar o Prefeito nos assuntos políticos, administrativos, sociais e econômicos;III – auxiliar o Prefeito para desempenhar missões oficiais;IV – promover a articulação do Prefeito com instituições públicas ou privadas;V – propor medidas destinadas ao aperfeiçoamento ou redirecionamento de

programas, projetos e atividades em execução, com vistas à sua otimização;VI – fazer verificações em serviços e obras municipais;VII – propor a constituição de comissões ou grupos de trabalho, efetuando a

designação dos respectivos responsáveis para a execução destas atividades especiais;VIII – propor a confecção ou o estabelecimento de convênios, ajustes, acordos e atos

similares com órgãos e entidades públicas ou privadas, na área de sua competência;IX – firmar, mediante delegação específica, convênios ou acordos com a União, osEstados e outros Municípios ou entes públicos;X – acompanhar a execução e o cumprimento de convênios, ajustes, acordos e atos

similares firmados pelo Município;XI – exercer outras atividades que guardem afinidade com o mandato de Vice-

Prefeito;XII – representar, quando designado, o Prefeito Municipal em solenidades oficiais;XIII – acompanhar projetos do Executivo em tramitação na Câmara Municipal;XIV – exercer outras atividades especiais ou temporárias conferidas pelo Prefeito

Municipal;XV – coordenar a elaboração dos relatórios mensal e anual do seu Gabinete. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

SEÇÃO VIDOS AUXILIARES DO EXECUTIVO

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Art. 121 - São auxiliares diretos do Prefeito: I -o Vice-Prefeito em função administrativa; II -os Secretários municipais;III -os Sub-Prefeitos.

Art. 122 - Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de bens no ato da posse e no afastamento definitivo do respectivo cargo ou função.

SUB-SECÇÃO I DOS SECRETÁRIOS

Art. 123 - Os Secretários Municipais de livre nomeação e exoneração do Prefeito, serão providos nos correspondentes cargos em comissão criados por lei, a qual fixará o respectivo padrão de vencimentos, bem como os seus deveres, competência e atribuições, estabelecendo-se desde logo, as seguintes, entre outras: I - orientar, coordenar e superintender as atividades dos órgão e entidades da Administração Municipal, na área de sua competência; II - referendar os atos e Decretos do Prefeito e expedir instruções das leis, decretos e regulamentos relativos aos assuntos de suas secretarias e órgão equivalentes; III - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito; IV- apresentar ao Prefeito, até o primeiro (1º) dia do mês de março de cada ano, relatório anual dos serviços realizados no exercício anterior por suas secretarias ou órgãos equivalentes; V - comparecer à Câmara Municipal, quando por esta convocado na forma e nos casos estabelecidos nesta Lei Orgânica.

SUB-SEÇÃO II DOS SUB-PREFEITOS

Art. 124 - Os Sub-Prefeitos, em número não superior a um (1) por Distrito, são delegados de confiança do Prefeito, por este livremente nomeados e exonerados. Parágrafo Único — À exceção da sede do Município, todos os seus Distritos podem ter Sub-Prefeitos.

Art. 125 - Compete aos Sub-Prefeitos, nos limites dos distritos correspondentes: I - executar e fazer cumpriras Leis e regulamentos vigentes, bem corno, de acordo com as ínstruçc5ès recebidas do Prefeito, os demais atos por este expedidos; II - fiscalizar os serviços distritais;

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III - atender as reclamações dos munícipes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de matéria estranha às suas atribuiç6es, comunicando aos interessados a decisão proferida; IV - solicitar ao Prefeito as providências necessárias ao distrito; V - prestar contas ao Prefeito, mensalmente, ou quando lhe forem solicitadas; VI- as funções dos Sub-Prefeitos serão remunerados nos termos da lei criadora dos respectivos cargos em comissão.

SEÇÃO VII DOS SUBSÍDIOS

Art. 126 - O Prefeito Municipal perceberá como subsídios, de oito (8) a dez (10) vezes o menor padrão básico de vencimento do servidor municipal.

Parágrafo Único — Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 127 - O Vice-Prefeito Municipal fará jus a uma verba de representação de 80% (oitenta por cento) da verba de representação do Prefeito.

Parágrafo Único - O Vice-Prefeito, no exercício de funções administrativas, perceberá o subsidio equivalente ao de Secretário, mantida a verba de representação.

Art. 128 - O Subsídio, a verba de representação do Prefeito e do Vice-Prefeito, serão fixadas em cada legislatura, para a subseqüente, em data anterior à realização das eleições, observado o que dispõe a Constituição Federal.

Art. 129 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 129. O Prefeito, quando licenciado pela Câmara Municipal, perceberá regularmente seu subsídio, nas seguintes hipóteses: I - tratamento de saúde; II - em gozo de férias; III - a serviço ou em missão oficial do Município; (Nova redação dada pela Emenda n0

001 de 07 de dezembro de 2012).

TÍTULO III DO SISTEMA TRIBUTÁRI O

CAPÍTULO I DAS RECEITAS E DESPESAS

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 130 - O Sistema tributário no Município é regulado pelo disposto na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Legislação Complementar Pertinente e nesta Lei Orgânica.

Art. 131 - O Município poderá instituir os seguintes tributos: I - Impostos; II - Taxas; III - Contribuição de melhoria. § 1º - Os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultando à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitadas os direitos individuais nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. § 2º - As taxas só poderão ser instituídas, por lei, em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. § 3º - As taxas não poderão ter base de calculo própria de impostos.

Art. 132 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 132. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:I - propriedade predial e territorial urbana;II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por

natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

§ 10 Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 40, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; eII - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. § 20 O imposto previsto no inciso II:I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de

pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

II - compete ao Município da situação do bem.§ 30 Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei

complementar:I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais

serão concedidos e revogados. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

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SEÇÃO II DO ORÇAMENTO

Art. 133 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 133. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual;II - as diretrizes orçamentárias;III - os orçamentos anuais.

§1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

§2o A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária. §3o O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. §40 Os planos e programas municipais previstos nesta Lei Orgânica serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Poder Legislativo. §5o A lei orçamentária anual compreenderá: I – orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social, com direito a voto;

III - o orçamento de seguridade social.§6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre

as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

§7o Os orçamentos anuais e as leis de diretrizes orçamentárias, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades no município, segundo critério populacional.

§8o A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. (Nova redação dada pela Emenda n0 00 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 134 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 134. Os Projetos de Lei sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e

orçamentos Anuais, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:

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I - para o primeiro ano do mandato:a) o plano plurianual, até o dia 30 de junho, devendo ser devolvido para sanção até o

dia 15 de agosto do mesmo ano;b) as diretrizes orçamentárias, com entrada até o dia 30 de setembro, devendo ser

devolvido para sanção até o dia 30 de outubro do mesmo ano;c) o orçamento anual, com entrada até o dia 30 de outubro, devendo ser devolvido

para sanção até o até o dia 30 de novembro do mesmo ano;II – para os demais anos do mandato:a) diretrizes orçamentárias, com entrada até o dia 30 de setembro, devendo ser

devolvido para sanção até o dia 30 de outubro de cada ano;b) o orçamento anual, com entrada até o dia 30 de outubro, devendo ser devolvido

para sanção até o dia 30 de novembro de cada ano.§1o O não-envio dos projetos de leis de que tratam este artigo acarreta a

responsabilidade do Prefeito Municipal.§2o Em caso da não-apreciação dos projetos de leis no prazo previsto neste artigo pelo

Poder Legislativo sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas até que seja a matéria apreciada.

§3o O não-cumprimento de prazo para apreciação por parte do Legislativo do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias acarreta, em igual período, a postergação de prazo para o envio dos projetos da lei de diretrizes e da lei orçamentária anual, conforme o caso. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de outubro de 2012).

Art. 135 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 135. Os projetos de lei que se referirem ao plano plurianual, à lei de diretrizes orçamentárias e à lei orçamentária anual serão apreciados pela Comissão de Orçamentos, a qual caberá: I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito; II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Poder Legislativo, permanentes ou temporárias. §1o. As emendas serão apresentadas na Comissão de Orçamento e Finanças, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário da Câmara. §2o. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; III – sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

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§3o. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. §4o. O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão de Orçamento e Finanças, da parte cuja alteração é proposta. §5o. Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo as demais normas previstas para o processo legislativo comum, no que não contrariar as normas relativas ao processo legislativo especial previsto no Regimento Interno do Poder Legislativo. §6o. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. §7o. Na elaboração e discussão dos projetos de leis de orçamentos devem ser observadas as normas relativas às finanças públicas e gestão fiscal instituídas por leis complementares federais. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 136 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 136. São vedados: I – o início de programas ou ações não incluídos na lei orçamentária anual. II – a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta. IV – a vinculação de receitas de impostos e transferências a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino, às ações e serviços públicos de saúde, à garantia de débitos para com a União e o Estado e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita. V – a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização Legislativa. VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados. VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos do Município para suprir necessidades ou cobrir déficits de empresas ou qualquer entidade de que o Município participe. IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização Legislativa. §1o. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. §2o Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, hipótese em que poderão ser reabertos nos limites de seus saldos mediante

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a indicação de recursos financeiros provenientes do orçamento subsequente, ao qual serão incorporados. §3o A abertura de créditos extraordinários somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes de calamidade pública. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).Art. 136-A - Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados ao Poder Legislativo, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 136-B. A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos em Lei. Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser feitas: I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de pessoal aos acréscimos dela decorrentes II – se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. III – se atendidas as disposições do art. 17 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000. (Incluído pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 136-C. As despesas com publicidade dos Poderes do Município deverão ser objeto de crédito orçamentário específico. (Incluído pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

SEÇÃO III DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

Art. 137 - A fiscalização financeira e orçamentária do Município se fará mediante controle externo da Câmara Municipal, e pelos sistemas internos do Executivo Municipal, instituídos por lei.

Art. 138 - O controle externo da Câmara Municipal, exercido com auxilio do Tribunal de Contas do Estado, compreenderá: I - a tomada e o julgamento das contas do Prefeito e dos demais administradores e responsáveis por bens e valores públicos municipais, inclusive as da Mesa da Câmara; II - o acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do Município. § 1º - Para os efeitos deste artigo o Prefeito deve remeter à Câmara e ao Tribunal de Contas do Estado até 31 de março, as contas relativas à gestão financeira municipal do exercício imediatamente anterior.

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§ 2º - As contas, relativas à aplicação dos recursos recebidos da União e do Estado, serão prestadas pelo Prefeito, na forma da legislação pertinente, sem prejuízos de sua inclusão na prestação de contas a que se refere o parágrafo anterior. § 3º è É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou Órgãos de Contas Municipais.

Art. 139 - Os sistemas de controle interno, exercidos pelo Executivo Municipal, terno por final idade, além de outras: I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo e regularidade da realização da receita e despesa; II – acompanhar a execução de programas de trabalho e a dos orçamentos; III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores e verificar a execução dos contratos.

TÍTULO IVDA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E TURISMO

CAPÍTULO IDA EDUCAÇÃO

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 140 - A educação, direito de todos e dever do Município e da família, será provida e incentivada com a participação da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 141 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições públicas e privadas; IV - gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino público; VI - gestão democrática do ensino público; VII - garantia de padrão de qualidade.

Art. 142 - O Município, isoladamente ou em colaboração com a União e o Estado, complementará o ensino publico com programas permanentes e gratuitos de material didático, transporte, alimentação, assistência à saúde e de atividades culturais e esportivas. § 1º - Os programas de que trata este artigo serão mantidos, nas escolas, com recursos financeiros específicos que não os destinados á manutenção e desenvolvimento do ensino, e

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serão desenvolvidos com recursos humanos dos respectivos órgãos da administração pública municipal. § 2º - Ao transporte, de que trata o “caput” deste artigo, fica assegurado sua gratuidade aos alunos matriculados nas escolas existentes no Município.

Art. 143 - E dever do Município, com auxilio técnico e financeiro da União e do Estado: I - garantir o ensino fundamental, público, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio;III- manter escolas do ensino fundamental completo com atendimento ao pré-escolar; IV - manter, respeitadas suas necessidades e peculiaridades, número mínimo de creches; V - oferecer, de acordo com as necessidades, ensino noturno regular adequado às condições do educando; VI - proporcionar atendimento educacional aos portadores de deficiência e aos superdotados; VII - Manter cursos profissionalizantes, abertos à comunidade em geral; VIII - promover meios para que, optativamente, seja oferecido horário integral aos alunos do ensino fundamental; IX - implantar nas escolas de ensino fundamental completo:

a) bibliotecas e salas de leitura, abertas ao público; b) quadras de esporte para uso da escola e comunidade; c) espaço para o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais; d) laboratório de ciências físicas e biológicas; e) serviços de áudio visuais e informática.

Art. 144 - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito e direito público subjetivo. § 1º - O não oferecimento do ensino obrigatório gratuito pelo Poder Publico, ou a oferta insuficiente e irregular de vagas, importa em responsabilidade da autoridade competente, transcorridos dez (10) dias úteis do pedido, por interessado habilitado. § 2º - Compete ao Município, articulado com o Estado, recensear os educandos do ensino fundamental, fazer-lhes a chamada anualmente e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequência e permanência na escola. § 3º - A comprovação do cumprimento do dever de frequência obrigatória dos alunos do ensino fundamental será feita por meio de instrumento apropriado regulado em lei.

Art. 145 – O s recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo também ser destinados à educação popular e ás escolas comunitárias, através de convênios, na forma da lei.

Parágrafo Único — O ensino fundamental público terá, como fonte adicional de financiamento, a contribuição social do Salário Educação e outros recursos destinados a educação, que deverão ser lançados em conta especifica e os planos e relatórios de aplicação

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aprovados pelo Conselho Municipal de Educação.

Art.146 - O Sistema Municipal de Ensino compreende as creches, o pré-escolar e o ensino fundamental, da rede pública e privada, e os órgãos do Poder Executivo responsáveis pela formulação da política e da administração educacional.

Parágrafo Único — O Município organizará o seu sistema de ensino em regime de colaboração com os sistemas federal e estadual, mediante lei.

Art. 147 - O Conselho Municipal de Educação é o órgão consultivo, normativo, fiscalizador e deliberativo do Sistema Municipal de Ensino, e além de suas atribuições especificas, atuará dentro das competências que lhe forem delegadas pelo Conselho Estadual de Educação.

Art. 148 – A lei estabelecerá o Plano Municipal de Educação, de duração plurianual, integrado com os Planos Nacional e Estadual de Educação, visando a unidade das ações do Poder Público, que conduzem á: I -erradicação do analfabetismo; II -universalismo do atendimento escolar; III -melhoria da qualidade do ensino; IV -formação para o trabalho; V -preparo para o exercício da cidadania; VI -formação humanística, cientifica e tecnológica; VII -garantia de ensino fundamental completo para o aluno da zona rural.

Parágrafo Único — O Plano Municipal de Educação deveras ser aprovado pelo Conselho Municipal de Educação

Art. 149 - O Conselho Municipal de Educação assegurara ao Sistema Municipal de Ensino flexibilidade curricular e administrativa, para o atendimento das peculiaridades sócio-culturais e econômicas das comunidades. § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas publicas de ensino fundamental. § 2º - O ensino de educação física devera ser ministrado por profissionais da área em todas as instituições mantidas pelo Município. § 3º - Deverá conter no currículo das instituições escolares municipais, conteúdo que vise despertar o aluno para as formas coletivas de organização. § 4º - O ensino deve ser ministrado em atenção à realidade local.

Art. 150 - E assegurado, na forma da lei, o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, garantida a valorização da qualificação e da titularidade profissional do magistério, independente do nível escolar em que atue, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso publico de provas e títulos. § 1º - O piso salarial do Magistério Publico Municipal, a ser fixado no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, será o equivalente a, no mínimo, duas vezes o menor padrão básico do vencimento do servidor público municipal.

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§ 2º - E assegurado o regime jurídico único para todas as instituições escolares mantidas pelo Município. § 3º - Na organização do Sistema Municipal de Ensino serão considerados profissionais de educação: I - professores; II - especialistas em educação.

Art. 151 - O Município promovera: I - política de formação profissional nas áreas em que houver carência de professores para atendimento de sua clientela; II - cursos de atualização e aperfeiçoamento aos seus professores e especialistas nas áreas em que estes atuarem e em que houver necessidade; III - política especial para formação, em nível médio, de professores das séries iniciais do ensino fundamental. § 1º - Para consecução do previsto nos incisos I e II, o Município poderá celebrar convênios com instituições. § 2º - O estágio relacionado com a formação referida no inciso III, será remunerado na forma da lei.

Art. 152 - É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizarem-se, em todos os estabelecimentos de ensino através de associações, grémios ou outras formas.

Parágrafo Único - A autoridade que embaraçar ou impedir a organização ou o funcionamento das entidades referidas neste artigo, incorre em crime de responsabilidade.

Art. 153 - As escolas públicas municipais contarão com Conselhos escolares, constituídos pela direção da escola e representantes dos segmentos da comunidade escolar, na forma da lei. § 1º - Os diretores de escolas públicas municipais serão escolhidos através de eleição direta e uninominal, pela comunidade escolar, na forma da lei. § 2º - Os estabelecimentos públicos municipais de ensino estarão á disposição da comunidade através de programações organizadas em comum.

Art. 154 - O Município isoladamente, ou em colaboração com a União e o Estado, garantirá, com recursos específicos que não os destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, o atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos. § 1º - Nas escolas públicas de ensino fundamental completo, haverá, obrigatoriamente, o atendimento ao pré-escolar. § 2º - Toda a atividade de implantação, controle e supervisão de creches e pré-escolas ficam a cargo dos órgãos responsáveis pela Educação.

Art. 155 - O estabelecimento de ensino da zona urbana terá, obrigatoriamente, atendimento completo de ensino fundamental, implantado de forma progressiva.

Parágrafo Único — Na área rural, para cada grupo de escolas de ensino fundamental

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incompleto, haverá uma escola central de ensino fundamental completo, que assegure o número de vagas suficientes para absorver os alunos da área.

Art. 156 - As escolas públicas municipais poderão prever atividades de geração de renda como resultante da natureza do ensino que ministram, na forma da lei.

Parágrafo Único — Os recursos gerados pelas atividades previstas neste artigo serão aplicados na própria escola, em beneficio da educação de seus alunos.

Art. 157 - O Município aplicará, no exercício financeiro, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos, compreendendo a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino público. § 1º - Não menos de 10% (dez por cento) dos recursos destinados ao ensino, previstos neste artigo, serão aplicados na manutenção e conservação das escolas públicas, de forma a criar condições que lhes garantam o funcionamento normal e um padrão mínimo de qualidade. § 2º – É vedada às escolas públicas municipais a cobrança de taxas ou contribuições, a qualquer título.

CAPÍTULO II DA CULTURA

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 158 - O Município estimulara a cultura em suas múltiplas manifestações, garantindo o pleno e efetivo exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional, regional e local, apoiando e incentivando a produção, a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Parágrafo Único - E dever do Município proteger e estimular as manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos formadores da sociedade saldanhense.

Art. 159 - Constituem direitos culturais garantidos pelo Município: I – liberdade de criação e expressão artística; II - acesso à educação artística e desenvolvimento da criatividade, principalmente nos estabelecimentos de ensino, nas escolas de arte, nos centros culturais e nas associações de bairros; III - amplo acesso à todas as formas de expressão cultural; IV - apoio e incentivo à produção, difusão e circulação dos bens culturais; V - acesso ao patrimônio cultural do Município.

Art. 160 - Constituem o patrimônio cultural do Município por cuja guarda e proteção este é responsável, o patrimônio natural, os bens de natureza material e imaterial portadores de

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referências à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade saldanhense, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de fazer, criar e viver; III - as criações artísticas, científicas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, monumentos naturais e paisagens, documentos, edificações e demais espaços públicos e privados destinados às manifestações públicas, artísticas e culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valores histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, científico e ecológico.

Art. 161 - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, protegera’ o patrimônio cultural por meio de inventários, registros, vigilância, tombamentos, desapropriações e outras formas de acautelamento e preservação. § 1º - Os proprietários de bens de qualquer natureza, tombados pelo Município receberão incentivos para sua preservação e conservação, conforme definido em lei. § 2º - Os danos e ameaças ao património cultural serão punidos, na forma da lei.

Art. 162 - O Município, manterá cadastramento atualizado do patrimônio histórico e do acervo cultural público e privado, sob orientação técnica do Estado. § 1º -Os planos diretores municipais disporão, necessariamente, sobre a proteção do patrimônio histórico e cultural. § 2º - No intuito de preservação e valorização da cultura local, será feriado municipal no dia 06 de janeiro, competindo ao Município, juntamente com a comunidade, promover o desenvolvimento das festividades.

Art. 163 - O Município, em colaboração com o Estado, organizará suas ações culturais e deverá aplicar recursos para atender e incentivara produção local e para proporcionar o acesso da população à cultura, de forma ativa e criativa e não apenas como espectadora e consumidora.

Art. 164 - O Município, em colaboração com o Estado, propiciará o acesso às obras de arte, com exposição destas em locais públicos, dedicando ainda atenção especial à aquisição de bens culturais, para garantir-lhes a permanência no Município.

Parágrafo Único — E criado o museu municipal que integrará o sistema Estadual de Museus.

Art. 165 – Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

CAPÍTULO III DO DESPORTO

SEÇÃO I

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DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 166 - E dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e a recreação, como direito de todos, observados: I - a promoção prioritária do desporto educacional, em termos de recursos humanos, financeiros e materiais e suas atividades, meio e fim; II - a dotação de instalações esportivas e recreativas para as instituições escolares públicas e, em casos especiais, a entidade de desporto amador; III - autonomia das entidades desportivas e associações quanto à sua organização e funcionamento.

Art. 167 - Os estabelecimentos especializados em atividades de educação física, esporte e recreação, ficam sujeitos a registro, supervisão e orientação normativa do Município, na forma da lei.

CAPÍTULO IV DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 168 - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veiculo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nas Constituições Federal e Estadual.

CAPÍTULO V DO TURISMO

Art.169 - Lei Municipal estabelecerá uma política de turismo para o Município, definindo diretrizes a observar nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e econômico.

Parágrafo Único — O Poder Executivo elaborará inventário e regulamentação do uso, ocupação e fruição dos bens naturais e culturais de interesses turísticos, observadas às competências da União e do Estado.

TITULO V DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

CAPÍTULO I DA HABITAÇÃO E POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

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SEÇÃO I DA POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 170 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º - O plano diretor de desenvolvimento integrado aprovado pela Câmara Municipal é obrigatório e é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, sendo vedada a alteração de diretrizes básicas, sem interesse público justificado, sob pena de responsabilidade. § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade, expressas no plano diretor. § 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. § 4º - E facultado ao Poder Público municipal, mediante lei especifica para área incluída no plano diretor de desenvolvimento integrado, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre propriedade predial ou territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de atei dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

SEÇÃO II DA HABITAÇÃO

Art. 171 – Lei Municipal estabelecerá a Política Municipal de Habitação, concorrentemente à União e ao Estado. § 1º - A Lei deverá levar em consideração a questão social, voltando a sua política aos de baixa renda, tanto na zona urbana como rural. § 2º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 172 - O Conselho Municipal, que tiver sob sua competência a questão de Habitação e desenvolvimento urbano, terá dentre as suas competências, especialmente, as de fixar as metas de aplicação dos recursos e as suas regras.

Parágrafo Único — Os programas e seus beneficiários deverão ter aprovação da Câmara.

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CAPÍTULO II DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 173 - O Município, subsidiariamente à União e ao Estado, implementará o auxilio na garantia da segurança dos cidadãos, participando com as seguintes medidas, entre outras: I - propiciando programas de educação de segurança do trânsito; II - colaborando econômica, financeira e institucionalmente, através dos Conselhos de Defesa e de Segurança da Comunidade, ou de órgãos da sociedade civil que atue neste sentido, reconhecido pelo Estado; III - colaborando com as organizações de segurança pública, orientativamente às necessidades e acontecimentos do Município; IV - criando órgão de Defesa Civil no Município.

CAPÍTULO III DA DEFESA DO CONSUMI DOR

Art. 174 - O Município, subsidiariamente à União e ao Estado, legislará na defesa do consumidor, de modo a garantir a qualidade dos bens, serviços, preços, pesos e medidas, atuando especialmente em: I - fiscalização o e orientação através de órgão especial; II - incentivo à formação de Órgãos de Defesa do Consumidor no Município; III - promoção de campanhas e estudos conjuntos na divulgação e orientação dos direitos do consumidor.

CAPÍTULO IV DO MEIO AMBI ENTE.

Art. 175 - É direito de todos ao meio ambiente preservado ecologicamente, impondo-se a sua manutenção e defesa ao Estado e a todos da coletividade.

Parágrafo Único — Ao Município caberá a formação da consciência ecológica no âmbito de sua jurisdição, promovendo, para isto, especialmente:

I - criação e manutenção de viveiros de todas as espécies, preferencialmente as nativas; II - expansão da política de reflorestamento através de fomento local com recursos humanos e materiais próprios ou conveniados com a União e o Estado; III - fiscalização das obras e atividades que ponham em risco a natureza e o equilíbrio ecológico, aplicando as sanções quando for o caso; IV – reflorestamento nas áreas marginais a rios, riachos, lagos e lagoas, bem como a preservação de banhados;

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V - zelo para que as áreas rurais mantenham no mínimo 10% (dez por cento) de mata nativa; VI - promoção de programas de educação ecológicas em toda a sociedade, especialmente nas escolas; VII - aplicação das punições definidas em Lei, usando dos recursos apurados para incentivo na área de meio ambiente

CAPÍTULO V DA SAÚDE

Art. 176 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 176. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas

sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 177 – Passa a ter a seguinte redação:Art. 177. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder

Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

Art. 178 – Passa a ter a seguinte redação: Art. 178. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. § 10 O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. § 20 O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso do Município, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º da Carta Federal; § 30 Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. (Nova redação dada pela Emenda n0 001 de 07 de dezembro de 2012).

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Art. 179 - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, mediante contrato público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Parágrafo Único - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

Art. 180 - O Município aplicará em saúde no exercício financeiro, o mínimo de 5% (cinco por cento) da receita resultante de impostos, compreendendo a proveniente de transferências.

CAPÍTULO VI DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 181 - O desenvolvimento social, aliado ao desenvolvimento económico, devem ser integrados de forma a dar à comunidade, o crescimento e a valorização como ser humano social.

Art. 182 - O Município incentivara os projetos de desenvolvimento econômico, reconhecendo nestes, a forma de desenvolvimento social justo da população.

Art. 183 - Para o desenvolvimento social, o Município atuará: I - no incentivo à criação de Associações Comunitárias; II - no desenvolvimento de ações comunitárias de caráter educativo, profissionalizante e de valorização da pessoa humana; III - no amparo aos necessitados e às minorias; IV - na proteção às crianças e aos idosos.

Art. 184 - É vedada qualquer forma de discriminação, bem como, do acesso de qualquer pessoa aos serviços, cargos ou órgãos públicos, sob qualquer pretexto não legalmente previsto.

Art. 185 - Esta Lei Orgânica e as suas Disposições Transitórias, aprovada, promulgada e assinada pelos Vereadores da Câmara Municipal de Saldanha Marinho, com sua promulgação em Sessão Solene de 03 de março de 1990, dada e publicada, entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário, sendo dela extraídos quatro autógrafos, destinados aos Poderes Legislativo Executivo e Judiciário e ao Arquivo da Câmara Municipal, Saldanha Marinho, RS, Sessão Solene da promulgação e publicação da Lei Orgânica Municipal, em 03 de março de 1990.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

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Art. 1º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 2º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012. Art. 3º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 4º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 5º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 6º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 7º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 8º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 9º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 10º - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.

Art. 11 - Revogado pela Emenda 001 de 07 de dezembro de 2012.