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MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE CONTABILIDADE PÚBLICA (LEGISLAÇÃO)

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE

CONTABILIDADE

PÚBLICA

(LEGISLAÇÃO)

Brasília, setembro de 2002

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P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C AFernando Henrique Cardoso

M I N I S T R O D A F A Z E N D APedro Sampaio Malan

S E C R E T Á R I O - E X E C U T I V O Amaury Guilherme Bier

S E C R E T Á R I O D O T E S O U R O N A C I O N A LEduardo Refinetti Guardia

S E C R E T Á R I O S - A D J U N T O S D A S T NAlmério Cançado de Amorim

Renato Augusto Zagallo Villela dos SantosRubens Sardenberg

Tarcísio José Massote de Godoy

C O O R D E N A D O R - G E R A L D E C O N T A B I L I D A D E - C C O N TIsaltino Alves da Cruz

C O O R D E N A D O R D E C O N T A B I L I D A D E - C C O N TWander Luiz

G E R E N T E D E I N F O R M A Ç Õ E S C O N T Á B E I S - G E I N CHeloísa Teixeira Saito

E Q U I P E T É C N I C AAlessandro Aurelio CaldeiraGladston Guimarães NavesIramar Rodrigues Cordeiro

João Henrique Wilkon MarquesMaria José Soares Cordeiro

Teresa Pereira Leão

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SUMÁRIO

LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU DE 5.5.2000..........................6ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.................................................................................................................6

LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU DE 16.9.96. .29DISPÕE SOBRE O IMPOSTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA LEI COMPLEMENTAR Nº 102/2000 E LEI COMPLEMENTAR Nº 99/99......29

LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU DE 7.2.2001..................................................48ORGANIZA E DISCIPLINA OS SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL, DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL, DE CONTABILIDADE FEDERAL E DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.................................................................48

LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU DE 26/12/1996.............................................57DISPÕE SOBRE O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO, NA FORMA PREVISTA NO ART. 60, § 7°, DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS............................................................57

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996....................................................64ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA LEI Nº 9.475, DE 22 DE JULHO DE 1997, LEI Nº 10.287, DE 20 DE SETEMBRO DE 2001 E LEI Nº 10.328, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001......................................64

LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU DE 23.3.64 - RETIFICAÇÃO DOU DE 9.4.64...........75ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTROLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO DECRETO-LEI Nº 1.939/82, DECRETO-LEI Nº 1.735/79, DA LEI Nº 6397/76 E DA LEI Nº 4489/64............................................................................................................75

RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 E REPUBLICADA DOU 10.4.2002.............................................................................................................................................89

DISPÕE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNO E EXTERNO DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, INCLUSIVE CONCESSÃO DE GARANTIAS, SEUS LIMITES E CONDIÇÕES DE AUTORIZAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2002. NORMA RELACIONADA: PORTARIA STN Nº 4, DE 18.1.2002..........................................89

RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 E REPUBLICADA DOU 10.4.2002...........................................................................................................................................100

DISPÕE SOBRE OS LIMITES GLOBAIS PARA O MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA E DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, EM ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO ART. 52, VI E IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2002. NORMA CORRELATA: PORTARIA STN Nº 4, DE 18.1.2002........................................................................................................................................................ 100

DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000............................................102DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS........................102

DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU DE 24.12.86........................................105

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DISPÕE SOBRE A UNIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE CAIXA DO TESOURO NACIONAL, ATUALIZA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO PERTINENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO DECRETO Nº 3.639, DE 23.10.2000, DECRETO Nº 2.497, DE 12.2.98, DECRETO Nº 2.289, DE 4.8.97, DECRETO Nº 2.300, DE 14.8.97, DECRETO Nº 1.672, DE 11.10.95, DECRETO N° 825, DE 28.5.93, DECRETO Nº 206, DE 5.9.91, DECRETO N° 97 916, DE 6.7.89 E DECRETO Nº 93.968, DE 23.1.87 - REVOGADO P/ DEC Nº 99.678/90....................................................................................105

PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU DE 17.9.2002..........................128DIVULGA O DETALHAMENTO DAS NATUREZAS DE DESPESAS 339030, 339036, 339039 E 449052.......128RESOLVE:..................................................................................................................................... 128

PORTARIA Nº 447, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002, DA STN - DOU DE 18.9.2002.....................143DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS DE REGISTRO DE TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS INTERGOVERNAMENTAIS NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, COM VISTAS À CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS NACIONAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS..............................143

PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002, DA STN - DOU DE 1º.7.2002.............................145ALTERA O ANEXO II DA PORTARIA N.º 211, DE 29/04/2002. ESTA PORTARIA REVOGA A PORTARIA STN Nº 212, DE 04 DE JUNHO DE 2001 E ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO, TENDO SEUS EFEITOS APLICADOS A PARTIR DO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2003, INCLUSIVE NO QUE SE REFERE À ELABORAÇÃO DA RESPECTIVA LEI ORÇAMENTÁRIA..............................................................................145

PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002, DA STN - DOU DE 2.5.2002................................156ALTERA O ANEXO I DA PORTARIA N.º 180, DE 21/05/2001. ESTA PORTARIA ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO, TENDO SEUS EFEITOS APLICADOS A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2003. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002)156

PORTARIA Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU DE 11.3.2002..............................217APROVA FORMULÁRIOS DE ENCAMINHAMENTO, POR ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS, DE DADOS CONTÁBEIS (CONTAS) CONSOLIDADOS EXIGIDOS PELA LRF..................................................................................217

PORTARIA Nº 589, DE 27 DE DEZEMBRO 2001, DA STN – DOU DE 28.12.2001........................227ESTABELECE CONCEITOS, REGRAS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PARA CONSOLIDAÇÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS DEPENDENTES NAS CONTAS PÚBLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS....................................227

PORTARIA Nº 560, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DA STN - DOU DE 29.12.2001...................229INSTITUI O MANUAL DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.........229HTTP://WWW.TESOURO.FAZENDA.GOV.BR/LEGISLACAO/DOWNLOAD/CONTABILIDADE/MANUAL RREO.PDF....................................................................................................................................................... 229

PORTARIA Nº 559, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DA STN - DOU DE 26.12.2001...................230INSTITUI O MANUAL DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO GESTÃO FISCAL................................................230HTTP://WWW.TESOURO.FAZENDA.GOV.BR/LEGISLACAO/DOWNLOAD/CONTABILIDADE/MANUAL RGF.PDF.230

PORTARIA Nº 530 DE 19 DE OUTUBRO 2000, DA STN – DOU DE 23.10.2000...........................231DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PARA REGISTRO DA TRANSFERÊNCIA DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DA UNIÃO PARA OS ESTADOS, OBJETO DA LEI Nº 9988, DE 19/07/2000.....................231

PORTARIA Nº 339 DE 29 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU DE 30.8.2001...........................232DEFINIR PARA OS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, OS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AOS REGISTROS DECORRENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DAS DESPESAS REALIZADAS DE FORMA DESCENTRALIZADA (EM SUBSTITUIÇÃO ÀS TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS), OBSERVANDO-SE OS SEGUINTES ASPECTOS: 1. ORÇAMENTÁRIOS; 2. FINANCEIROS.............................232

PORTARIA Nº 327 DE 27 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU DE 28.8.2001...........................233

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DISPÕE SOBRE OS VALORES TOTAIS RECEBIDOS A MAIOR DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - FPM................................................................................................................................................233

PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU DE 28.8.2001...........................234ESTABELECE, PARA OS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PARA OS RECURSOS DESTINADOS E ORIUNDOS DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – FUNDEF............................................234

PORTARIA Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001, DA STN - DOU DE 5.6.2001...............................237DIVULGA O ANEXO I - TABELA DE CORRELAÇÃO DA DESPESA PARA FINS DE ORIENTAÇÃO QUANTO À APLICABILIDADE DO DISPOSTO NOS ARTIGOS 3º AO 5º DA PORTARIA INT. Nº 163/2001........................237

PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001, DA STN - DOU DE 23.5.2001................................245DIVULGA O ANEXO I - DETALHAMENTO DAS NATUREZAS DE RECEITAS, EM ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO § 3º, DO ART. 2º DA PORTARIA INT Nº 163/2001. TEXTO CONSOLIDADO COM AS ALTERAÇÕES DECORRENTES DA PORTARIA Nº 326, DE 27/8/2001..........................................................................245

PORTARIA CONJUNTA Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002, DA STN/MPAS - DOU DE 19.2.2002...........................................................................................................................................268

ESTABELECE, NA FORMA DISCIPLINADA NESTA PORTARIA, OS CRITÉRIOS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA DE ÓRGÃO SETORIAL DE CONTABILIDADE PARA ÓRGÃO OU UNIDADES GESTORAS EXECUTORAS VINCULADOS...............................................................................................268

PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999, DO MOG - DOU DE 15.4.99...................................276ATUALIZA A DISCRIMINAÇÃO DA DESPESA POR FUNÇÕES DE QUE TRATAM O INCISO I DO § 1º DO ART. 2º E § 2º DO ART. 8º, AMBOS DA LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964, ESTABELECE OS CONCEITOS DE FUNÇÃO, SUBFUNÇÃO, PROGRAMA, PROJETO, ATIVIDADE, OPERAÇÕES ESPECIAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS..................................................................................................................................276

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 322, DE 23 DE AGOSTO DE 2001, DA STN/SPU - DOU DE 28.8.2001...........................................................................................................................................279

DEFINE A BASE DE DADOS DO SPIUNET COMO PRINCIPAL FONTE ALIMENTADORA DO SIAFI.................279

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU DE 7.5.2001.............................................................................................................................................280

Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Texto consolidado com as alterações decorrentes da Portaria Interministerial 519, de 27/8/2001 e da Portaria Interministerial 325, de 27/8/2001....................................................................................................................................... 280

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 6

LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá

outras providências.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

§ 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

§ 3º Nas referências:

I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 7

III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1º do art. 19.

§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

CAPÍTULO II

DO PLANEJAMENTO

Seção I

Do Plano Plurianual

Art. 3º (VETADO)

Seção II

Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

a) equilíbrio entre receitas e despesas;

b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1º do art. 31;

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 8

c) (VETADO)

d) (VETADO)

e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

II - (VETADO)

III - (VETADO)

§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

§ 2º O Anexo conterá, ainda:

I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

Seção III

Da Lei Orçamentária Anual

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 9

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º;

II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

a) (VETADO)

b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

§ 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

§ 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

§ 3º A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

§ 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

§ 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1º do art. 167 da Constituição.

§ 6º Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.

§ 7º (VETADO)

Art. 6º (VETADO)

Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

§ 1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 10

§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.

§ 3º Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

Seção IV

Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

§ 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

Art. 10. A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica determinada no art. 100 da Constituição.

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CAPÍTULO III

DA RECEITA PÚBLICA

Seção I

Da Previsão e da Arrecadação

Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. IN TCU nº 38/2000

Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

§ 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Art. 13. No prazo previsto no art. 8o, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Seção II

Da Renúncia de Receita

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

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II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

§ 2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica:

I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

CAPÍTULO IV

DA DESPESA PÚBLICA

Seção I

Da Geração da Despesa

Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

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§ 2º A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

§ 3º Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4º As normas do caput constituem condição prévia para:

I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição.

Subseção I

Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

§ 2º Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1º do art. 4º, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

§ 3º Para efeito do § 2º, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 4º A comprovação referida no § 2º, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.

§ 5] A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.

§ 6º O disposto no § 1o não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.

§ 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

Seção II

Das Despesas com Pessoal

Subseção I

Definições e Limites

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Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

§ 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I - União: 50% (cinqüenta por cento);

II - Estados: 60% (sessenta por cento);

III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

§ 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição;

IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19;

VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;

c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

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§ 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1º, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

I - na esfera federal:

a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;

d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

II - na esfera estadual:

a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

III - na esfera municipal:

a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

§ 1º Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.

§ 2º Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

I - o Ministério Público;

II- no Poder Legislativo:

a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;

b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

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c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;

d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

III - no Poder Judiciário:

a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;

b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.

§ 3º Os limites para as despesas com pessoal do Poder Judiciário, a cargo da União por força do inciso XIII do art. 21 da Constituição, serão estabelecidos mediante aplicação da regra do § 1o.

§ 4º Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, os percentuais definidos nas alíneas a e c do inciso II do caput serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4% (quatro décimos por cento).

§ 5º Para os fins previstos no art. 168 da Constituição, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos neste artigo, ou aqueles fixados na lei de diretrizes orçamentárias.

§ 6º (VETADO)

Subseção II

Do Controle da Despesa Total com Pessoal

Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1º do art. 169 da Constituição;

II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

II - criação de cargo, emprego ou função;

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III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3o e 4o do art. 169 da Constituição.

§ 1º No caso do inciso I do § 3º do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos.

§ 2º É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.

§ 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

I - receber transferências voluntárias;

II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

§ 4º As restrições do § 3º aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20.

Seção III

Das Despesas com a Seguridade Social

Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5º do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art. 17.

§ 1º É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento de despesa decorrente de:

I - concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente;

II - expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados;

III - reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real.

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§ 2º O disposto neste artigo aplica-se a benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.

CAPÍTULO V

DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. IN STN nº 5/2000 - IN TCU nº 38/2000

§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

I - existência de dotação específica;

II - (VETADO)

III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;

IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

d) previsão orçamentária de contrapartida.

§ 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

§ 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

CAPÍTULO VI

DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

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§ 1º O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

§ 2º Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.

Art. 27. Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

Parágrafo único. Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária.

Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

§ 1º A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

§ 2º O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

CAPÍTULO VII

DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO

Seção I

Definições Básicas

Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

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IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

§ 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

§ 2º Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

§ 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

§ 4º O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

Seção II

Dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito

Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se refere o inciso XIV do art. 48 da Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do § 1º deste artigo.

§ 1ºo As propostas referidas nos incisos I e II do caput e suas alterações conterão:

I - demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as normas estabelecidas nesta Lei Complementar e com os objetivos da política fiscal;

II - estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três esferas de governo;

III - razões de eventual proposição de limites diferenciados por esfera de governo;

IV - metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.

§ 2º As propostas mencionadas nos incisos I e II do caput também poderão ser apresentadas em termos de dívida líquida, evidenciando a forma e a metodologia de sua apuração.

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§ 3º Os limites de que tratam os incisos I e II do caput serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.

§ 4º Para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.

§ 5º No prazo previsto no art. 5o, o Presidente da República enviará ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional, conforme o caso, proposta de manutenção ou alteração dos limites e condições previstos nos incisos I e II do caput.

§ 6º Sempre que alterados os fundamentos das propostas de que trata este artigo, em razão de instabilidade econômica ou alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso Nacional solicitação de revisão dos limites.

§ 7º Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

Seção III

Da Recondução da Dívida aos Limites

Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

§ 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.

§ 2º Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

§ 3º As restrições do § 1º aplicam-se imediatamente se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

§ 4º O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

§ 5º As normas deste artigo serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.

Seção IV

Das Operações de Crédito

Subseção I

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Da Contratação

Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente. Por nº 459/2000 - Por MF nº 352/2000 - Por MF nº 162/2000

§ 1º O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:

I - existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica;

II - inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto no caso de operações por antecipação de receita;

III - observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal;

IV - autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo;

V - atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição;

VI - observância das demais restrições estabelecidas nesta Lei Complementar.

§ 2º As operações relativas à dívida mobiliária federal autorizadas, no texto da lei orçamentária ou de créditos adicionais, serão objeto de processo simplificado que atenda às suas especificidades.

§ 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1o, considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte:

I - não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste;

II - se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da operação será deduzido das despesas de capital;

III - (VETADO)

§ 4º Sem prejuízo das atribuições próprias do Senado Federal e do Banco Central do Brasil, o Ministério da Fazenda efetuará o registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, garantido o acesso público às informações, que incluirão:

I - encargos e condições de contratação;

II - saldos atualizados e limites relativos às dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e concessão de garantias.

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 23

§ 5o Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.

Art. 33. A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá exigir comprovação de que a operação atende às condições e limites estabelecidos.

§ 1º A operação realizada com infração do disposto nesta Lei Complementar será considerada nula, procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a devolução do principal, vedados o pagamento de juros e demais encargos financeiros.

§ 2º Se a devolução não for efetuada no exercício de ingresso dos recursos, será consignada reserva específica na lei orçamentária para o exercício seguinte.

§ 3º Enquanto não efetuado o cancelamento, a amortização, ou constituída a reserva, aplicam-se as sanções previstas nos incisos do § 3o do art. 23.

§ 4º Também se constituirá reserva, no montante equivalente ao excesso, se não atendido o disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, consideradas as disposições do § 3º do art. 32.

Subseção II

Das Vedações

Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.

§ 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

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I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;

II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

Subseção III

Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

IV - estará proibida:

a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

§ 1º As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição, desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.

§ 2º As operações de crédito por antecipação de receita realizadas por Estados ou Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil.

§ 3º O Banco Central do Brasil manterá sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.

Subseção IV

Das Operações com o Banco Central do Brasil

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Art. 39. Nas suas relações com ente da Federação, o Banco Central do Brasil está sujeito às vedações constantes do art. 35 e mais às seguintes:

I - compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo;

II - permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira ou não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida pública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo, daquele título, cujo efeito final seja semelhante à permuta;

III - concessão de garantia.

§ 1º O disposto no inciso II, in fine, não se aplica ao estoque de Letras do Banco Central do Brasil, Série Especial, existente na carteira das instituições financeiras, que pode ser refinanciado mediante novas operações de venda a termo.

§ 2º O Banco Central do Brasil só poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira.

§ 3º A operação mencionada no § 2o deverá ser realizada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público.

§ 4º É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

Seção V

Da Garantia e da Contragarantia

Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

§ 1º A garantia estará condicionada ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a suas obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas, observado o seguinte:

I - não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente;

II - a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida.

§ 2º No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no § 1o, as exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias.

§ 3º (VETADO)

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§ 4º (VETADO)

§ 5º É nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal.

§ 6º É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.

§ 7º O disposto no § 6º não se aplica à concessão de garantia por:

I - empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas mesmas condições;

II - instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.

§ 8º Excetua-se do disposto neste artigo a garantia prestada:

I - por instituições financeiras estatais, que se submeterão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas, de acordo com a legislação pertinente;

II - pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeira por ela controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro de crédito à exportação.

§ 9º Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento daquele pagamento.

§ 10. O ente da Federação cuja dívida tiver sido honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a total liquidação da mencionada dívida.

Seção VI

Dos Restos a Pagar

Art. 41. (VETADO)

Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

CAPÍTULO VIII

DA GESTÃO PATRIMONIAL

Seção I

Das Disponibilidades de Caixa

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Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serão depositadas conforme estabelece o § 3º do art. 164 da Constituição.

§ 1º As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira.

§ 2º É vedada a aplicação das disponibilidades de que trata o § 1o em:

I - títulos da dívida pública estadual e municipal, bem como em ações e outros papéis relativos às empresas controladas pelo respectivo ente da Federação;

II - empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao Poder Público, inclusive a suas empresas controladas.

Seção II

Da Preservação do Patrimônio Público

Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

Art. 45. Observado o disposto no § 5o do art. 5o, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Parágrafo único. O Poder Executivo de cada ente encaminhará ao Legislativo, até a data do envio do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, relatório com as informações necessárias ao cumprimento do disposto neste artigo, ao qual será dada ampla divulgação.

Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem o atendimento do disposto no § 3o do art. 182 da Constituição, ou prévio depósito judicial do valor da indenização.

Seção III

Das Empresas Controladas pelo Setor Público

Art. 47. A empresa controlada que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam objetivos e metas de desempenho, na forma da lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem prejuízo do disposto no inciso II do § 5o do art. 165 da Constituição.

Parágrafo único. A empresa controlada incluirá em seus balanços trimestrais nota explicativa em que informará:

I - fornecimento de bens e serviços ao controlador, com respectivos preços e condições, comparando-os com os praticados no mercado;

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II - recursos recebidos do controlador, a qualquer título, especificando valor, fonte e destinação;

III - venda de bens, prestação de serviços ou concessão de empréstimos e financiamentos com preços, taxas, prazos ou condições diferentes dos vigentes no mercado.

CAPÍTULO IX

DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

Seção I

Da Transparência da Gestão Fiscal

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício.

Seção II

Da Escrituração e Consolidação das Contas

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;

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IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

§ 1º No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais.

§ 2º A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67.

§ 3º A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

II - Estados, até trinta e um de maio.

§ 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

Seção III

Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

II - demonstrativos da execução das:

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a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;

b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício;

c) despesas, por função e subfunção.

§ 1º Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida.

§ 2º O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente às sanções previstas no § 2o do art. 51.

Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

III - resultados nominal e primário;

IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;

V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

§ 1º O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do art. 32;

II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

§ 2º Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

I - da limitação de empenho;

II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

Seção IV

Do Relatório de Gestão Fiscal

Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

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I - Chefe do Poder Executivo;

II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

Art. 55. O relatório conterá:

I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

b) dívidas consolidada e mobiliária;

c) concessão de garantias;

d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

e) despesas de que trata o inciso II do art. 4º;

II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

III - demonstrativos, no último quadrimestre:

a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

1) liquidadas;

2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

§ 1º O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 32

§ 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

§ 3º O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2º do art. 51.

§ 4º Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.

Seção V

Das Prestações de Contas

Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

§ 1º As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito:

I - da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, consolidando as dos respectivos tribunais;

II - dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça, consolidando as dos demais tribunais.

§ 2º O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido no prazo previsto no art. 57 pela comissão mista permanente referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais. Resolução CN nº 1/2001

§ 3º Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas.

Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.

§ 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias.

§ 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existirem contas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio.

Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições.

Seção VI

Da Fiscalização da Gestão Fiscal

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Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

§ 1º Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

§ 2º Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

§ 3º O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos §§ 2o, 3o e 4o do art. 39.

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60. Lei estadual ou municipal poderá fixar limites inferiores àqueles previstos nesta Lei Complementar para as dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito e concessão de garantias.

Art. 61. Os títulos da dívida pública, desde que devidamente escriturados em sistema centralizado de liquidação e custódia, poderão ser oferecidos em caução para garantia de empréstimos, ou em

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 34

outras transações previstas em lei, pelo seu valor econômico, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação se houver:

I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;

II - convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação.

Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4º do art. 30 ao final do semestre;

II - divulgar semestralmente:

a) (VETADO)

b) o Relatório de Gestão Fiscal;

c) os demonstrativos de que trata o art. 53;

III - elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano plurianual, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da lei de diretrizes orçamentárias e o anexo de que trata o inciso I do art. 5o a partir do quinto exercício seguinte ao da publicação desta Lei Complementar.

§ 1º A divulgação dos relatórios e demonstrativos deverá ser realizada em até trinta dias após o encerramento do semestre.

§ 2º Se ultrapassados os limites relativos à despesa total com pessoal ou à dívida consolidada, enquanto perdurar esta situação, o Município ficará sujeito aos mesmos prazos de verificação e de retorno ao limite definidos para os demais entes.

Art. 64. A União prestará assistência técnica e cooperação financeira aos Municípios para a modernização das respectivas administrações tributária, financeira, patrimonial e previdenciária, com vistas ao cumprimento das normas desta Lei Complementar.

§ 1º A assistência técnica consistirá no treinamento e desenvolvimento de recursos humanos e na transferência de tecnologia, bem como no apoio à divulgação dos instrumentos de que trata o art. 48 em meio eletrônico de amplo acesso público.

§ 2º A cooperação financeira compreenderá a doação de bens e valores, o financiamento por intermédio das instituições financeiras federais e o repasse de recursos oriundos de operações externas.

Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembléias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação:

I - serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 , 31 e 70;

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 35

II - serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9o.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio, decretado na forma da Constituição.

Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres.

§ 1º Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do Produto Interno Bruto inferior a 1% (um por cento), no período correspondente aos quatro últimos trimestres.

§ 2º A taxa de variação será aquela apurada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou outro órgão que vier a substituí-la, adotada a mesma metodologia para apuração dos PIB nacional, estadual e regional.

§ 3º Na hipótese do caput, continuarão a ser adotadas as medidas previstas no art. 22.

§ 4º Na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal, o prazo referido no caput do art. 31 poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres.

Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.

§ 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar.

§ 2º Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho.

Art. 68. Na forma do art. 250 da Constituição, é criado o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, com a finalidade de prover recursos para o pagamento dos benefícios do regime geral da previdência social.

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 36

§ 1º O Fundo será constituído de:

I - bens móveis e imóveis, valores e rendas do Instituto Nacional do Seguro Social não utilizados na operacionalização deste;

II - bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam adjudicados ou que lhe vierem a ser vinculados por força de lei;

III - receita das contribuições sociais para a seguridade social, previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 da Constituição;

IV - produto da liquidação de bens e ativos de pessoa física ou jurídica em débito com a Previdência Social;

V - resultado da aplicação financeira de seus ativos;

VI - recursos provenientes do orçamento da União.

§ 2º O Fundo será gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social, na forma da lei.

Art. 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir regime próprio de previdência social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base em normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Art. 70. O Poder ou órgão referido no art. 20 cuja despesa total com pessoal no exercício anterior ao da publicação desta Lei Complementar estiver acima dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 deverá enquadrar-se no respectivo limite em até dois exercícios, eliminando o excesso, gradualmente, à razão de, pelo menos, 50% a.a. (cinqüenta por cento ao ano), mediante a adoção, entre outras, das medidas previstas nos arts. 22 e 23.

Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput, no prazo fixado, sujeita o ente às sanções previstas no § 3o do art. 23.

Art. 71. Ressalvada a hipótese do inciso X do art. 37 da Constituição, até o término do terceiro exercício financeiro seguinte à entrada em vigor desta Lei Complementar, a despesa total com pessoal dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 não ultrapassará, em percentual da receita corrente líquida, a despesa verificada no exercício imediatamente anterior, acrescida de até 10% (dez por cento), se esta for inferior ao limite definido na forma do art. 20.

Art. 72. A despesa com serviços de terceiros dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 não poderá exceder, em percentual da receita corrente líquida, a do exercício anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar, até o término do terceiro exercício seguinte.

Art. 73. As infrações dos dispositivos desta Lei Complementar serão punidas segundo o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); a Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950; o Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de 1967; a Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992; e demais normas da legislação pertinente.

Art. 74. Esta Lei Complementar entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 75. Revoga-se a Lei Complementar nº 96, de 31 de maio de 1999.

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LRF - LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 - DOU de 5.5.2000 37

Brasília, 4 de maio de 2000; 179o da Independência e 112o da República.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 38

LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96

Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação, e dá outras providências. Texto consolidado com as alterações decorrentes da Lei

Complementar nº 102/2000 e Lei Complementar nº 99/99.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Art. 2º O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

§ 1º O imposto incide também:

I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;

II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o

imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

§ 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 39

Art. 3º O imposto não incide sobre:

I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;

II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;

VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;

IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.

Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:

I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;

II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:

I - importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;

II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

III - adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 40

IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização."(NR) Lc nº 102/2001

Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não recolhimento do tributo.

Art. 6º Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de substituto tributário.

§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

§ 2º A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos em lei de cada Estado.

Art. 7º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes.

§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável, quando:

I - da entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;

II - da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 41

III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.

§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a lei estabelecer como base de cálculo este preço.

§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados, devendo os critérios para sua fixação ser previstos em lei.

§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de destino sobre a respectiva base de cálculo e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto.

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.

§ 1º A responsabilidade a que se refere o art. 6º poderá ser atribuída:

I - ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações subseqüentes;

II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e interestaduais, na condição de contribuinte ou de substituto tributário, pelo pagamento do imposto, desde a produção ou importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao Estado onde deva ocorrer essa operação.

§ 2º Nas operações interestaduais com as mercadorias de que tratam os incisos I e II do parágrafo anterior, que tenham como destinatário consumidor final, o imposto incidente na operação será devido ao Estado onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo remetente.

Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

§ 1º Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 42

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria importada do exterior e apreendida;

g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas perações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do § 3º do art. 13;

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12;

c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite;" (AC)* Lc nº 102/2001

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 43

d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário.

§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado;

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

§ 4º (VETADO)

§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

§ 6º Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador."(AC) Lc nº 102/2001

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 44

V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;

IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior;

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas;

XII - da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;" (NR); Lc nº 102/2001

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.

§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação;

II - na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço;

III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço ao serviço;

IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 12:

a) o valor da operação, na hipótese da alínea a;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 45

b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea b;

V - na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas:

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no art. 14;

b) imposto de importação;

c) imposto sobre produtos industrializados;

d) imposto sobre operações de câmbio;

e) quaisquer despesas aduaneiras;

VI - na hipótese do inciso X do art. 12, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização;

VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a entrada;

IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de origem.

§ 1º Integra a base de cálculo do imposto:

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;

II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;

b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto.

§ 4º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 46

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;

III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

§ 5º Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.

Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.

Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de cálculo do imposto é:

I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput, adotar-se-á sucessivamente:

I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente;

II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.

§ 2º Na hipótese do inciso III do caput, se o estabelecimento remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no varejo.

Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto e o valor corrente do serviço, no local da prestação.

Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 47

Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:

I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;

II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.

Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios a atividade do estabelecimento.

§ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal.

§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita:

I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior;

II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo anterior.

§ 5º Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:" (NR) Lc nº 102/2001

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 48

I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; (AC)

II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o inciso I, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período; (AC)

III – para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado será o obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior; (AC)

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (AC)

V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (AC)

VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a legislação determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo; e (AC)

VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado. (AC) Lc nº 102/2001

§ 6º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º, dão ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a:

I - produtos agropecuários;

II - quando autorizado em lei estadual, outras mercadorias.

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

§ 1º Revogado p/Lc nº 102/2001

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 49

§ 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior.

§ 3º O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º do art. 20 e o caput deste artigo, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria.

§ 4º Revogado p/Lc nº 102/2001

§ 5º Revogado p/Lc nº 102/2001

§ 6º Revogado p/Lc nº 102/2001

§ 7º Revogado p/Lc nº 102/2001

§ 8º Revogado p/Lc nº 102/2001

Art. 22. VETADO

Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação.

Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento.

Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:

I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;

II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada dentro do prazo fixado pelo Estado;

III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o período seguinte.

Art. 25. Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado. (NR). Lc nº 102/2001

§ 1º Saldos credores acumulados a partir da data de publicação desta Lei Complementar por estabelecimentos que realizem operações e prestações de que tratam o inciso II do art. 3º e seu parágrafo único podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento:

I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 50

II - havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito.

§ 2º Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:

I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;

II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado.

Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual poderá estabelecer:

I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período;

II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação;

III - que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o imposto seja pago em parcelas periódicas e calculado por estimativa, para um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito de impugná-la e instaurar processo contraditório.

§ 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o pagamento referente ao período ou períodos imediatamente seguintes.

§ 2º A inclusão de estabelecimento no regime de que trata o inciso III não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigações acessórias.

Art. 27. VETADO

Art. 28. VETADO

Art. 29. VETADO

Art. 30. VETADO

Art. 31. Nos exercícios financeiros de 2000, 2001 e 2002 a União entregará mensalmente recursos aos Estados e seus Municípios, obedecidos os montantes, os critérios, os prazos e as demais condições fixados no Anexo desta Lei Complementar." (NR) ões de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, em 31 de julho de 1996." (NR) Lc nº 102/2001

§ 1o Nos exercícios financeiros de 2000, 2001 e 2002 e a partir de 1o de janeiro de 2003, do montante de recursos que couber a cada Estado, a União entregará, diretamente: (NR)

§ 2º Nos exercícios financeiros de 2000, 2001 e 2002 e a partir de 1o de janeiro de 2003, os recursos do Tesouro Nacional serão provenientes: (NR)

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 51

§ 3º No período compreendido entre a data de entrada em vigor desta Lei Complementar e 31 de dezembro de 2002, a entrega dos recursos a cada unidade federada, na forma e condições detalhadas no Anexo, especialmente no seu item 5, será satisfeita, primeiro, para efeito de pagamento ou compensação da dívida da respectiva unidade, inclusive de sua administração indireta, vencida e não paga ou vincenda no mês seguinte àquele em que for efetivada a entrega junto ao Tesouro Nacional e aos demais entes da administração federal. O saldo remanescente, se houver, será creditado em moeda corrente. (NR)

§ 4º A partir de 1o de janeiro de 2003 a entrega dos recursos a cada unidade federada, na forma e condições detalhadas no Anexo à Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, especialmente no seu item 9, será satisfeita, primeiro, para efeito de pagamento ou compensação da dívida da respectiva unidade, inclusive de sua administração indireta, vencida e não paga ou vincenda no mês seguinte àquele em que for efetivada a entrega, junto ao Tesouro Nacional e aos demais entes da administração federal. O saldo remanescente, se houver, será creditado em moeda corrente. (NR)

§ 4º A. A partir de 1o de janeiro de 2003 volta a vigorar a possibilidade de, até o exercício financeiro de 2006, a União entregar mensalmente recursos aos Estados e seus Municípios, obedecidos os limites, os critérios, os prazos e as demais condições fixados no Anexo à Lei Complementar no 87, de 1996, com base no produto da arrecadação estadual, efetivamente realizada, do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, no período julho de 1995 a junho de 1996, inclusive. (AC)

§ 5º Para efeito da apuração de que trata o art. 4o da Lei Complementar no 65, de 15 de abril de 1991, será considerado o valor das respectivas exportações de produtos industrializados, inclusive de semi-elaborados, não submetidas à incidência do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, em 31 de julho de 1996." (NR) Lc nº 102/2001

Art. 32. A partir da data de publicação desta Lei Complementar:

I - o imposto não incidirá sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviços para o exterior;

II - darão direito de crédito, que não será objeto de estorno, as mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas, destinadas ao exterior;

III - entra em vigor o disposto no Anexo integrante desta Lei Complementar.

Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:

I - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2003;(NR); Lc nº 99/99

II - somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: (NR) Lc nº 102/2001

a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; (AC)

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 52

b) quando consumida no processo de industrialização; (AC)

c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e (AC)

d) a partir de 1o de janeiro de 2003, nas demais hipóteses; (AC) Lc nº 102/2001

III - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao ativo permanente do estabelecimento, nele entradas a partir da data da entrada desta Lei Complementar em vigor.

IV – somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: (AC)

a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; (AC)

b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e (AC)

c) a partir de 1o de janeiro de 2003, nas demais hipóteses. (AC) Lc nº 102/2001

Art. 34. VETADO

Art. 35. As referências feitas aos Estados nesta Lei Complementar entendem-se feitas também ao Distrito Federal.

Art. 36. Esta Lei Complementar entra em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao da sua publicação, observado o disposto nos arts. 32 e 33 e no Anexo integrante desta Lei Complementar.

Brasília, 13 de setembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

ANEXO

LC nº 87, de 13.09.96 - Lc nº 99/99

Os subitens 2.1, 5.8.2, 5.8.3, 5.8.3.1 e 5.8.3.3 do Anexo da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, passam a vigorar com a expressão " 2003" em substituição a "1998". Lc nº 99/99

Os subitens 5.8.1 e 5.8.3.2 do Anexo da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, passam a vigorar com a expressão "de 1996 a 2002" em substituição a "de 1996 e 1997 Lc nº 99/99

1. A União entregará recursos aos Estados e seus Municípios, atendidos limites, critérios, prazos e demais condições fixados neste Anexo, com base no produto da arrecadação do imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), efetivamente realizada no período julho de 1995 a junho de 1996, inclusive.

1.1. Do montante dos recursos que cabe a cada Estado, a União entregará, diretamente:

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 53

1.1.1. ao próprio Estado, 75% (setenta e cinco por cento);

1.1.2. aos seus Municípios, 25% (vinte e cinco por cento), distribuídos segundo os mesmos critérios de rateio aplicados às parcelas de receita que lhes cabem do ICMS.

2. A entrega dos recursos, apurada nos termos deste Anexo, será efetuada até o exercício financeiro de 2.002, inclusive.

2.1. Excepcionalmente, o prazo poderá ser estendido no caso de Estado cuja razão entre o respectivo valor previsto da entrega anual de recursos (VPE), aplicado a partir do exercício de 2003, fixado no subitem 5.8.2. e sujeito a revisão nos termos do subitem 5.8.3., e o produto de sua arrecadação de ICMS entre julho de 1995 a junho de 1996, ambos expressos a preços médios deste período, seja: Lc nº 99/99

2.1.1. superior a 0,10 (dez centésimos) e inferior ou igual a 0,12 (doze centésimos), até o exercício financeiro de 2.003, inclusive;

2.1.2. superior a 0,12 (doze centésimos) e inferior ou igual a 0,14 (quatorze centésimos), até o exercício financeiro de 2.004, inclusive;

2.1.3. superior a 0,14 (quatorze centésimos) e inferior ou igual a 0,16 (dezesseis centésimos), até o exercício financeiro de 2.005, inclusive;

2.1.4. superior a 0,16 (dezesseis centésimos), até o exercício financeiro de 2.006, inclusive.

2.2. Fica autorizada, desde já, a adequação do disposto nas leis das diretrizes orçamentárias da União para os exercícios financeiros de 1996 e de 1997, no que couber, para que sejam financiadas e atendidas as despesas da União necessárias ao atendimento do disposto no art. 31 desta Lei Complementar, observados os limites e condições fixados neste Anexo.

2.3. O Poder Executivo Federal enviará ao Congresso Nacional, no prazo de até cinco dias após publicada esta Lei Complementar, projeto de lei de abertura de crédito especial para atender as despesas com o adiantamento de que trata o item 4 e os demais recursos a serem entregues ainda no exercício financeiro de 1996.

3. A periodicidade da entrega dos recursos é mensal.

3.1. A apuração do montante dos recursos a serem entregues será feita mensalmente. Período de competência é o mês da apuração.

3.2. A entrega de recursos a cada Unidade Federada será efetuada até o final do segundo mês subseqüente ao período de competência.

3.3. O primeiro período de competência é o mês em que for publicada esta Lei Complementar.

4. Até trinta dias após a data da publicação desta Lei Complementar, a União entregará ao conjunto dos Estados, a título de adiantamento, o montante de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), proporcionalmente aos respectivos valores previstos da entrega anual de recursos (VPE), fixados no subitem 5.8.1. para aplicação no exercício financeiro de 1996.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 54

4.1. Do valor do adiantamento que cabe a cada Estado, a União entregará, diretamente, 75% (setenta e cinco por cento) ao próprio Estado e 25% (vinte e cinco por cento) aos seus Municípios, nos termos do subitem 1.1.

4.2. Nos primeiros doze períodos de competência, será descontado dos recursos a serem entregues mensalmente a cada Estado e a cada Município, antes de aplicado o disposto no item 9, um doze avos do respectivo valor do adiantamento, atualizado pela variação do Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna, até o mês do período de competência. Eventual saldo remanescente será deduzido, integralmente, dos recursos a serem entregues a Unidade Federada no período ou períodos de competência imediatamente seguintes, até que seja anulado.

5. A cada período de competência, o valor a ser entregue ao Estado (VE), que inclui a parcela de seus Municípios, será apurado da seguinte forma:

VE = (ICMS[SF1]b x P x A) - ICMSr

N

sujeito a: VE < VME,

sendo: VME = VPE x P x A x T

12

5.1. VE é o valor apurado da entrega, referente a cada período de competência.

5.2. ICMSb é o produto da arrecadação do ICMS no período base, este indicado pelo subscrito b, observado que:

5.2.1. nos primeiros doze períodos de competência, o período base é:

5.2.1.1. no primeiro período de competência, o mesmo mês do período julho de 1995 a junho de 1996;

5.2.1.2. a partir do segundo período de competência, igual ao período base anterior acrescido do mês seguinte do período julho de 1995 a junho de 1996, sendo que, no período de competência imediatamente seguinte àquele em que o mês de junho de 1996 estiver contido no período base, será incluído o mês de julho de 1995;

5.2.2. a partir do décimo terceiro período de competência, o período base é julho de 1995 a junho de 1996.

5.3. P é o fator de atualização, igual à razão entre o índice de preços médio do período de referência e o índice de preços médio do período base, adotando-se o Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna (IGP-DI), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, ou, na sua ausência, outro índice de preços de caráter nacional.

5.4. A é o fator de ampliação, que será igual a 1,03 (um inteiro e três centésimos) nos exercícios financeiros de 1996 e 1997 e, nos exercícios financeiros seguintes, igual ao valor apurado da seguinte forma:

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A = C x E

5.4.1. C é o fator de crescimento, igual a:

5.4.1.1. no exercício financeiro de 1998, 1,0506 (um inteiro e quinhentos e seis décimos de milésimo);

5.4.1.2. nos exercícios financeiros de 1999 e seguintes, 1,0716 (um inteiro e setecentos e dezesseis décimos de milésimo);

5.4.2. E é o fator de eficiência relativa, igual a:

E = 1 + DR

ou

E = 1 + DU,

o que for maior

5.4.2.1. DR é uma medida do desempenho da arrecadação relativamente ao dos demais Estados, cujo valor será o resultante da aplicação da seguinte fórmula:

ICMS/UFv ICMS/BRv

ICMS/UFp ICMS/BRp

5.4.2.2. DU é uma medida do desempenho da arrecadação relativamente ao da União, cujo valor será o resultante da aplicação da seguinte fórmula:

ICMS/UFv ATU/UFv

ICMS/UFp ATU/UFp

5.4.2.3. ICMS/UF é o produto da arrecadação de ICMS do Estado;

5.4.2.4. ICMS/BR é o produto da arrecadação de ICMS do conjunto dos demais Estados;

5.4.2.5. ATU/UF é o produto da arrecadação da União no Estado, abrangendo as receitas tributária e de contribuições, inclusive as vinculadas à seguridade social, e excluídas as receitas do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e, quando incidentes sobre instituições financeiras, do imposto de renda sobre pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido, bem como do imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos de capital e remessas para o exterior, da contribuição provisória sobre movimentação financeira e de outros tributos de caráter provisório que venham a ser instituídos;

5.4.2.6. o período de avaliação, indicado pelo subscrito v, é:

5.4.2.6.1. no período de competência janeiro de 1998, o próprio mês;

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5.4.2.6.2. nos demais períodos de competência do exercício de 1998, igual ao período de avaliação imediatamente anterior acrescido do mês subseqüente;

5.4.2.6.3. a partir do exercício de 1999, igual ao período de competência acrescido dos onze meses imediatamente anteriores;

5.4.2.7. o período padrão para a comparação, indicado pelo subscritop, é aquele formado pelos mesmos meses que compõem o período de avaliação, um ano antes deste último;

5.4.2.8. os valores relativos ao período padrão para comparação (ICMS/UFp, ICMS/BRp e ATU/UFp) serão atualizados para preços médios do período de avaliação, pela variação do Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna, da Fundação Getúlio Vargas, ou, na sua ausência, por outro índice de preços de caráter nacional.

5.5. ICMSr é o produto da arrecadação do ICMS no período de referência, indicado pelo subscritor, observado que:

5.5.1. nos primeiros doze períodos de competência, o período de referência é:

5.5.1.1. no primeiro período de competência, o mesmo mês;

5.5.1.2. a partir do segundo período de competência, igual ao período de referência imediatamente anterior acrescido do mês seguinte;

5.5.2. a partir do décimo terceiro período de competência, o período de referência é igual ao período de competência acrescido dos onze meses imediatamente anteriores.

5.6. T é o fator de transição, cujo valor é igual:

5.6.1. a 1 (um) nos exercícios financeiros de 1996, 1997 e 1998;

5.6.2. a 0,900 (novecentos milésimos), 0,775 (setecentos e setenta e cinco milésimos), 0,625 (seiscentos e vinte e cinco milésimos), 0,450 (quatrocentos e cinqüenta milésimos), respectivamente, nos exercícios financeiros de 1999, 2000, 2001 e 2002, ressalvados os casos dos Estados enquadrados no disposto:

5.6.2.1. no subitem 2.1.1., em que o valor é igual a 0,900 (novecentos milésimos), 0,775 (setecentos e setenta e cinco milésimos), 0,625 (seiscentos e vinte e cinco milésimos), 0,450 (quatrocentos e cinqüenta milésimos) e 1/6 (um sexto), respectivamente, nos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003;

5.6.2.2. no subitem 2.1.2., em que o valor é igual a 0,900 (novecentos milésimos), 0,775 (setecentos e setenta e cinco milésimos), 0,625 (seiscentos e vinte e cinco milésimos), 0,450 (quatrocentos e cinqüenta milésimos), 2/7 (dois sétimos) e 1/7 (um sétimo), respectivamente, nos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004;

5.6.2.3. no subitem 2.1.3., em que o valor é igual a 0,900 (novecentos milésimos), 0,775 (setecentos e setenta e cinco milésimos), 5/8 (cinco oitavos), 4/8 (quatro oitavos), 3/8 (três oitavos), 2/8 (dois oitavos) e 1/8 (um oitavo), respectivamente, nos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005;

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5.6.2.4. no subitem 2.1.4., caso em que o valor é igual a 0,900 (novecentos milésimos), 7/9 (sete nonos), 6/9 (seis nonos), 5/9 (cinco nonos), 4/9 (quatro nonos), 3/9 (três nonos), 2/9 (dois nonos) e 1/9 (um nono), respectivamente, nos exercícios de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006.

5.7. N é o número de meses que compõem o período de referência.

5.8. VME é o valor máximo da entrega de recursos a cada Estado, incluída a parcela de seus Municípios, resultante da multiplicação do valor previsto da entrega anual de cada Estado (VPE), dividido por doze, pelos valores dos fatores de atualização (P), ampliação (A) e transição (T), atendido o seguinte:

5.8.1. nos exercícios financeiros de 1996 a 2002, o valor previsto da entrega anual de recursos (VPE), expresso a preços médios do período julho de 1995 a junho de 1996, ao conjunto das Unidades Federadas, é igual a R$ 3.600.000.000,00 (três bilhões e seiscentos milhões de reais), e o de cada Estado, incluídas as parcelas de seus Municípios, é: Lc nº 99/99

Acre R$ 5.331.274,73

Alagoas R$ 48.598.880,81

Amapá R$ 20.719.213,10

Amazonas R$ 34.023.345,57

Bahia R$ 129.014.673,83

Ceará R$ 66.400.645,01

Distrito Federal R$ 47.432.892,61

Espírito Santo R$ 148.862.799,15

Goiás R$ 73.335.579,92

Maranhão R$ 59.783.744,19

Mato Grosso R$ 82.804.150,57

Mato Grosso do Sul R$ 62.528.891,22

Minas Gerais R$ 432.956.072,19

Pará R$ 158.924.710,50

Paraíba R$ 16.818.496,99

Paraná R$ 352.141.201,59

Pernambuco R$ 81.223.637,38

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Piauí R$ 14.593.845,83

Rio Grande do Norte R$ 21.213.050,05

Rio Grande do Sul R$ 313.652.856,27

Rio de Janeiro R$ 291.799.979,19

Rondônia R$ 14.608.957,22

Roraima R$ 2.237.772,73

Santa Catarina R$ 116.297.618,94

São Paulo R$ 985.414.322,57

Sergipe R$ 14.670.108,64

Tocantins R$ 4.611.279,20;

5.8.2. nos exercícios financeiros de 2003 e seguintes, o valor previsto da entrega anual de recursos (VPE), expresso a preços médios do período julho de 1995 a junho de 1996, ao conjunto das Unidades Federadas, é igual a R$ 4.400.000.000,00 (quatro bilhões e quatrocentos milhões de reais), e o de cada Estado, incluídas as parcelas de seus Municípios, é: Lc nº 99/99

Acre R$ 5.972.742,49

Alagoas R$ 53.413.686,32

Amapá R$ 21.516.418,81

Amazonas R$ 50.234.403,21

Bahia R$ 165.826.967,44

Ceará R$ 82.950.622,96

Distrito Federal R$ 58.559.486,64

Espírito Santo R$ 169.650.089,02

Goiás R$ 93.108.148,77

Maranhão R$ 65.646.646,51

Mato Grosso R$ 93.328.929,22

Mato Grosso do Sul R$ 71.501.907,89

Minas Gerais R$ 509.553.128,12

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Pará R$ 169.977.837,01

Paraíba R$ 23.041.487,41

Paraná R$ 394.411.651,45

Pernambuco R$ 101.621.401,92

Piauí R$ 18.568.105,75

Rio Grande do Norte R$ 26.396.605,37

Rio Grande do Sul R$ 372.052.391,48

Rio de Janeiro R$ 368.969.789,87

Rondônia R$ 17.881.807,93

Roraima R$ 2.872.885,44

Santa Catarina R$ 144.198.422,18

São Paulo R$ 1.293.240.592,06

Sergipe R$ 19.101.069,13

Tocantins R$ 6.402.775,60;

5.8.3. o valor previsto da entrega anual de recursos (VPE) de cada Estado, fixado no subitem anterior, será revisto com base nos resultados de apuração especial a ser realizada pelo CONFAZ, conjuntamente com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento, que avaliará o impacto efetivo dos créditos relativos a bens de uso e consumo próprio do estabelecimento, concedidos a partir daquele exercício, sobre o produto da arrecadação do ICMS no primeiro semestre de 2003, observado o seguinte: Lc nº 99/99

5.8.3.1. para efeito da apuração nos períodos de competência de fevereiro a agosto de 2003, o VPE correspondente ao exercício financeiro de 1998 será temporariamente elevado em 30% (trinta por cento); Lc nº 99/99

5.8.3.2. as reduções de receitas verificadas pela apuração especial serão comparadas ao produto da arrecadação efetiva de ICMS do mesmo período e os percentuais de redução aplicados à receita do imposto no período julho de 1995 a junho de 1996, obtendo-se valores que serão acrescidos ao VPE de cada Estado, relativo aos exercícios financeiros de 1996 a 2002, fixado no subitem 5.8.1.; Lc nº 99/99

5.8.3.3. o resultado do cálculo previsto no subitem anterior substituirá o VPE de cada Estado e o VPE global, de que trata o subitem 5.8.2., e será utilizado nas apurações relativas aos exercícios financeiros de 2003 e seguintes, inclusive aplicado retroativamente desde o período de competência fevereiro de 1998, sendo as diferenças apuradas acrescidas ou diminuídas dos valores a serem entregues no período ou períodos imediatamente seguintes ao final do processo de revisão. Lc nº 99/99

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5.9. Respeitados os limites globais e condições estabelecidos pelo Senado Federal, fica autorizada, desde já, a emissão de títulos de responsabilidade do Tesouro Nacional e a inclusão de dotações no orçamento fiscal da União até o montante equivalente ao valor máximo anual da entrega de recursos para o conjunto das Unidades Federadas, apurado nos termos deste item para cada exercício financeiro.

6. Até trinta dias após a publicação desta Lei Complementar, cada Estado poderá optar, em caráter irretratável, pela seguinte modalidade de cálculo do valor do fator de ampliação (A), relativo aos exercícios financeiros de 1998 e seguintes:

A = C + F

6.1. C é o fator de crescimento, fixado no subitem 5.4.1.

6.2. F é o fator de estímulo ao esforço de arrecadação, apurado no primeiro período de competência de cada trimestre civil da seguinte forma:

se DPIB/BR < 0 ou DICMS < (1,75 x DPIB/BR),

F = 0 (zero);

caso contrário,

F = (DICMS/UF) - 1,75 x (DPIB/BR)

6.2.1. DPIB/BR é a taxa de variação real do Produto Interno Bruto do País, estimada e divulgada trimestralmente pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, comparando-se com igual período um ano antes:

6.2.1.1. em janeiro de 1998, o valor referente ao quarto trimestre de 1997;

6.2.1.2. em abril de 1998, o valor referente ao primeiro trimestre de 1998;

6.2.1.3. em julho de 1998, o valor referente ao primeiro semestre de 1998;

6.2.1.4. em outubro de 1998, o valor referente aos três primeiros trimestres de 1998;

6.2.1.5. em janeiro de 1999, o valor referente ao ano de 1998;

6.2.1.6. a partir de abril de 1999, o valor referente ao período de doze meses imediatamente anterior ao período de competência considerado;

6.2.2. DICMS/UF é a taxa de variação do produto da arrecadação do ICMS do Estado entre o período de avaliação e igual período um ano antes, este expresso a preços médios do período de avaliação, mediante atualização pela variação do Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna, da Fundação Getúlio Vargas, ou, na sua ausência, por outro índice de caráter nacional;

6.2.2.2. o período de avaliação é:

6.2.2.2.1. em janeiro de 1998, o mesmo mês;

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6.2.2.2.2. em abril de 1998, o período fevereiro a abril de 1998;

6.2.2.2.3. em julho de 1998, o período fevereiro a julho de 1998;

6.2.2.2.4. em outubro de 1998, o período fevereiro a outubro de 1998;

6.2.2.2.5. em janeiro de 1999, o período fevereiro de 1998 a janeiro de 1999;

6.2.2.2.6. a partir de abril de 1999, o período de competência considerado acrescido dos onze meses imediatamente anteriores;

6.3. o valor do fator de estímulo (F) apurado no primeiro período de competência de cada trimestre aplica-se aos três períodos de competência daquele trimestre;

6.4. A opção de que trata este item será comunicada pelo Poder Executivo Estadual, no devido prazo, ao Ministério da Fazenda, que a fará publicar no Diário Oficial da União.

7. A cada período de competência, se o montante de recursos a ser entregue ao conjunto dos Estados, incluídas as parcelas de seus Municípios, for inferior ao valor previsto da entrega anual (VPE) global do País, fixado nos subitens 5.8.1. e 5.8.2. e sujeito à revisão de que trata o subitem 5.8.3., dividido por 12 (doze) e multiplicado pelos valores dos fatores de atualização (P) e de transição (T), a diferença poderá ser utilizada para elevar o valor máximo de entrega de recursos (VME) no caso de Estados cujos valores que seriam entregues (VE), apurados pela fórmula de cálculo prevista no item 5, superarem o seu VME.

7.1. O valor global a ser utilizado na elevação dos VME dos Estados será distribuído proporcionalmente à diferença a maior em cada Estado, entre o VE, apurado pela fórmula de cálculo, e o seu VME. Fica limitado o montante de recurso a ser acrescido ao VME de cada Estado ao menor dos seguintes valores:

7.1.1. 30% (trinta por cento) do correspondente VPE, fixado nos subitens 5.8.1. e 5.8.2., dividido por 12 (doze) e multiplicado pelo fator P; ou

7.1.2. a diferença a maior entre VE e VME.

7.2. Após definido o rateio entre os Estados do valor global a ser utilizado na elevação dos respectivos VME, a entrega dos recursos adicionais ao Estado, inclusive da parcela de seus Municípios, só ocorrerá se atendidas, cumulativamente, as seguintes condições:

7.2.1. o Estado esteja enquadrado em uma das situações excepcionais previstas no subitem 2.1; e

7.2.2. o Estado apresente fator de eficiência relativa (E) igual ou superior a 1 (um) no período de competência considerado, ainda que tenha optado pela aplicação da modalidade de cálculo prevista no item 6.

8. Caberá ao Ministério da Fazenda processar as informações recebidas e apurar, nos termos deste Anexo, o montante a ser entregue a cada Estado, bem como os recursos a serem destinados, respectivamente, ao Governo do Estado e aos Governos dos Municípios do mesmo.

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8.1. Antes do início de cada exercício financeiro, o Estado comunicará ao Ministério da Fazenda os índices de participação dos respectivos Municípios no rateio da parcela do ICMS a serem aplicados no correspondente exercício, observado, ainda, o seguinte:

8.1.1. os coeficientes de participação dos Municípios a serem respeitados no exercício de 1996, inclusive para efeito da destinação de parcela do adiantamento, serão comunicados pelo Estado até dez dias após a data da publicação desta Lei Complementar;

8.1.2. o atraso na comunicação dos coeficientes acarretará a suspensão da entrega dos recursos ao Estado e aos respectivos Municípios, até que seja regularizada a entrega das informações.

8.2. Para apuração dos valores a serem entregues a cada período de competência, o Estado enviará ao Ministério da Fazenda, até o décimo dia útil do segundo mês seguinte ao período de competência, balancete contábil mensal ou relatório resumido da execução orçamentária mensal, devidamente publicado, que deverá especificar o produto da arrecadação do ICMS, incluindo o da respectiva cota-parte municipal.

8.3. Os valores entregues pela União ao Estado, bem como aos seus Municípios, a cada exercício financeiro, serão revistos e compatibilizados com base no respectivo balanço anual, a ser enviado no prazo de até dez dias após sua publicação. Eventual diferença, após divulgada no Diário Oficial da União, será acrescida ou descontada dos recursos a serem entregues no período, ou períodos, de competência imediatamente seguintes.

8.4. O atraso na apresentação pelo Estado dos seus balancetes ou relatórios mensais, bem como do balanço anual, acarretará postecipação da entrega dos recursos para a data em que for efetuada a entrega do período de competência seguinte, desde que regularizado o fluxo de informações.

8.5. Exclusivamente para efeito de apuração do valor a ser entregue aos outros Estados, fica o Ministério da Fazenda autorizado a estimar o produto da arrecadação do ICMS do Estado que não tenha enviado no devido prazo seu balancete ou relatório mensal, inclusive com base em informações levantadas pelo CONFAZ.

8.6. Respeitados os mesmos prazos concedidos aos Estados, o Ministério da Fazenda deverá apurar e publicar no Diário Oficial da União a arrecadação tributária da União realizada em cada Estado, que deverá ser compatível e consistente com a arrecadação global no País constante de seus balancetes periódicos e do balanço anual.

8.7. Fica o Ministério da Fazenda obrigado a publicar no Diário Oficial da União, até cinco dias úteis antes da data prevista para a efetiva entrega dos recursos, o resultado do cálculo do montante a ser entregue a cada Estado e os procedimentos utilizados na sua apuração, os quais, juntamente com o detalhamento da memória de cálculo, serão remetidos, no mesmo prazo, ao Tribunal de Contas da União, para seu conhecimento e controle.

9. A forma de entrega dos recursos a cada Estado e a cada Município observará o disposto neste item.

9.1. O Ministério da Fazenda informará, no mesmo prazo e condição previstos no subitem 8.7, o respectivo montante da dívida da administração direta e indireta da Unidade Federada, apurado de acordo com o definido nos subitens 9.2. e 9.3., que será deduzido do valor a ser entregue à respectiva Unidade em uma das duas formas previstas no subitem 9.4.

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9.2. Para efeito de entrega dos recursos à Unidade Federada, em cada período de competência e por uma das duas formas previstas no subitem 9.4., serão obrigatoriamente considerados, pela ordem e até o montante total da entrega apurada no respectivo período, os valores das seguintes dívidas:

9.2.1. contraídas junto ao Tesouro Nacional pela Unidade Federada, vencidas e não pagas, computadas primeiro as da administração direta e depois as da administração indireta;

9.2.2. contraídas junto ao Tesouro Nacional pela Unidade Federada, vincendas no mês seguinte àquele em que serão entregues os recursos, computadas primeiro as da administração direta e depois as da administração indireta;

9.2.3. contraídas pela Unidade Federada com garantia da União, inclusive dívida externa, primeiro, as vencidas e não pagas e, depois, as vincendas no mês seguinte àquele em que serão entregues os recursos, sempre computadas inicialmente as da administração direta e posteriormente as da administração indireta;

9.2.4. contraídas pela Unidade Federada junto aos demais entes da administração federal, direta e indireta, primeiro, as vencidas e não pagas e, depois, as vincendas no mês seguinte àquele em que serão entregues os recursos, sempre computadas inicialmente as da administração direta e posteriormente as da administração indireta.

9.3. Para efeito do disposto no subitem 9.2.4., ato do Poder Executivo Federal poderá autorizar:

9.3.1. a inclusão, como mais uma opção para efeito da entrega dos recursos, e na ordem que determinar, do valor correspondente a título da respectiva Unidade Federada na carteira da União, inclusive entes de sua administração indireta, primeiro relativamente aos valores vencidos e não pagos e, depois, aos vincendos no mês seguinte àquele em que serão entregues os recursos;

9.3.2. a suspensão temporária da dedução de dívida compreendida pelo dispositivo, quando não estiverem disponíveis, no prazo devido, as necessárias informações.

9.4. Os recursos a serem entregues à Unidade Federada, em cada período de competência, equivalentes ao montante das dívidas apurado na forma do subitem 9.2. e do anterior, serão satisfeitos pela União por uma das seguintes formas:

9.4.1. entrega de obrigações do Tesouro Nacional, de série especial, inalienáveis, com vencimento não inferior a dez anos, remunerados por taxa igual ao custo médio das dívidas da respectiva Unidade Federada junto ao Tesouro Nacional, com poder liberatório para pagamento das referidas dívidas; ou

9.4.2. correspondente compensação.

9.5. Os recursos a serem entregues à Unidade Federada, em cada período de competência, equivalentes a diferença positiva entre o valor total que lhe cabe e o valor da dívida apurada nos termos dos subitens 9.2. e 9.3. e liquidada na forma do subitem anterior, serão satisfeitos através de crédito, em moeda corrente, à conta bancária do beneficiário.

10. Os parâmetros utilizados no cálculo da entrega dos recursos a cada Estado de que trata este Anexo serão considerados, no que couber, para efeito da renegociação ou do refinanciamento de dívidas junto ao Tesouro Nacional.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996 - LEI KANDIR - DOU de 16.9.96 64

11. As referências feitas aos Estados neste Anexo entendem-se também feitas ao Distrito Federal.

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 65

LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001

Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração

Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá

outras providências.

Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 2.112-88, de 2001, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Antonio Carlos Magalhães, Presidente, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Serão organizadas sob a forma de sistemas as atividades de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal.

TÍTULO II

DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

I - formular o planejamento estratégico nacional;

II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 66

Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

II - órgãos setoriais;

III - órgãos específicos.

§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

§ 2o Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

§ 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

§ 4o As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.

§ 5o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

Art. 5o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema.

Art. 6o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.

Seção I

Do Planejamento Federal

Art. 7o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:

I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social;

II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes, órgãos e entidades

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 67

integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis;

III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo;

IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação;

V - manter sistema de informações relacionados a indicadores econômicos e sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional;

VI - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem como prestar o apoio gerencial e institucional à sua implementação;

VII - realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas públicas;

VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais.

Parágrafo único. Consideram-se empresas estatais, para efeito do disposto no inciso VIII, as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Seção II

Do Orçamento Federal

Art. 8o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de orçamento:

I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;

II - estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual;

III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;

IV - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos;

V - estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle;

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 68

VI - propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das diversas esferas de governo.

TÍTULO III

DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL

CAPÍTULO IDAS FINALIDADES

Art. 9o O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

Art. 10. O Sistema de Administração Financeira Federal compreende as atividades de programação financeira da União, de administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira.

Art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

II - órgãos setoriais.

§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

§ 2o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

Art. 12. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal:

I - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional;

II - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional;

III - elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública;

IV - gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa de responsabilidade do Tesouro Nacional;

V - controlar a dívida decorrente de operações de crédito de responsabilidade, direta e indireta, do Tesouro Nacional;

VI - administrar as operações de crédito sob a responsabilidade do Tesouro Nacional;

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 69

VII - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais;

VIII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública;

IX - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira.

Art. 13. Subordinam-se tecnicamente à Secretaria do Tesouro Nacional os representantes do Tesouro Nacional nos conselhos fiscais, ou órgãos equivalentes das entidades da administração indireta, controladas direta ou indiretamente pela União.

Parágrafo único. Os representantes do Tesouro Nacional nos conselhos fiscais deverão ser, preferencialmente, servidores integrantes da carreira Finanças e Controle que não estejam em exercício nas áreas de controle interno no ministério ou órgão equivalente ao qual a entidade esteja vinculada.

TÍTULO IV

DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL

CAPÍTULO IDAS FINALIDADES

Art. 14. O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União.

Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidades governamentais e os seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio da União;

II - os recursos dos orçamentos vigentes, as alterações decorrentes de créditos adicionais, as receitas prevista e arrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à conta desses recursos e as respectivas disponibilidades;

III - perante a Fazenda Pública, a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados;

IV - a situação patrimonial do ente público e suas variações;

V - os custos dos programas e das unidades da Administração Pública Federal;

VI - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada;

VII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 70

Parágrafo único. As operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira não compreendidas na execução orçamentária serão, também, objeto de registro, individualização e controle contábil.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

Art. 16. O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações contábeis.

Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

II - órgãos setoriais.

§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.

§ 2o O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá também as atividades de órgão setorial contábil de todos os órgãos integrantes da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.

§ 3o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Contabilidade Federal:

I - manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União;

II - estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal;

III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar os registros pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente, comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno;

IV - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam realizar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União e gerar informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;

V - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao erário;

VI - elaborar os Balanços Gerais da União;

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 71

VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional;

VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de contabilidade.

TÍTULO V

DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

CAPÍTULO IDAS FINALIDADES

Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Art. 20. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

Art. 21. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal compreende as atividades de avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual, da execução dos programas de governo e dos orçamentos da União e de avaliação da gestão dos administradores públicos federais, utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalização.

Art. 22. Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

I - a Secretaria Federal de Controle Interno, como órgão central;

II - órgãos setoriais.

§ 1o A área de atuação do órgão central do Sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles indicados no parágrafo seguinte.

§ 2o Os órgãos setoriais são aqueles de controle interno que integram a estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil.

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 72

§ 3o O órgão de controle interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.

§ 4o Os órgãos central e setoriais podem subdividir-se em unidades setoriais e regionais, como segmentos funcionais e espaciais, respectivamente.

§ 5o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

Art. 23. Fica instituída a Comissão de Coordenação de Controle Interno, órgão colegiado de coordenação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, com o objetivo de promover a integração e homogeneizar entendimentos dos respectivos órgãos e unidades.

Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

I - avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual;

II - fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos Orçamentos da União, quanto ao nível de execução das metas e objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;

III - avaliar a execução dos orçamentos da União;

IV - exercer o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres da União;

V - fornecer informações sobre a situação físico-financeira dos projetos e das atividades constantes dos orçamentos da União;

VI - realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados;

VII - apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as providências cabíveis;

VIII - realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais;

IX - avaliar o desempenho da auditoria interna das entidades da administração indireta federal;

X - elaborar a Prestação de Contas Anual do Presidente da República a ser encaminhada ao Congresso Nacional, nos termos do art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal;

XI - criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos orçamentos da União.

TÍTULO VI

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 73

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 25. Observadas as disposições contidas no art. 117 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é vedado aos dirigentes dos órgãos e das unidades dos Sistemas referidos no art. 1o exercerem:

I - atividade de direção político-partidária;

II - profissão liberal;

III - demais atividades incompatíveis com os interesses da Administração Pública Federal, na forma que dispuser o regulamento.

Art. 26. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no exercício das atribuições inerentes às atividades de registros contábeis, de auditoria, fiscalização e avaliação de gestão.

§ 1o O agente público que, por ação ou omissão, causar embaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle Interno, no desempenho de suas funções institucionais, ficará sujeito à pena de responsabilidade administrativa, civil e penal.

§ 2o Quando a documentação ou informação prevista neste artigo envolver assuntos de caráter sigiloso, deverá ser dispensado tratamento especial de acordo com o estabelecido em regulamento próprio.

§ 3o O servidor deverá guardar sigilo sobre dados e informações pertinentes aos assuntos a que tiver acesso em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios destinados à autoridade competente, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal.

§ 4o Os integrantes da carreira de Finanças e Controle observarão código de ética profissional específico aprovado pelo Presidente da República.

Art. 27. O Poder Executivo estabelecerá, em regulamento, a forma pela qual qualquer cidadão poderá ser informado sobre os dados oficiais do Governo Federal relativos à execução dos orçamentos da União.

Art. 28. Aos dirigentes dos órgãos e das unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dos órgãos do Sistema de Contabilidade Federal, no exercício de suas atribuições, é facultado impugnar, mediante representação ao responsável, quaisquer atos de gestão realizados sem a devida fundamentação legal.

Art. 29. É vedada a nomeação para o exercício de cargo, inclusive em comissão, no âmbito dos Sistemas de que trata esta Lei, de pessoas que tenham sido, nos últimos cinco anos:

I - responsáveis por atos julgados irregulares por decisão definitiva do Tribunal de Contas da União, do tribunal de contas de Estado, do Distrito Federal ou de Município, ou ainda, por conselho de contas de Município;

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 74

II - punidas, em decisão da qual não caiba recurso administrativo, em processo disciplinar por ato lesivo ao patrimônio público de qualquer esfera de governo;

III - condenadas em processo criminal por prática de crimes contra a Administração Pública, capitulados nos Títulos II e XI da Parte Especial do Código Penal Brasileiro, na Lei no 7.492, de 16 de junho de 1986, e na Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.

§ 1o As vedações estabelecidas neste artigo aplicam-se, também, às nomeações para cargos em comissão que impliquem gestão de dotações orçamentárias, de recursos financeiros ou de patrimônio, na Administração direta e indireta dos Poderes da União, bem como para as nomeações como membros de comissões de licitações.

§ 2o Serão exonerados os servidores ocupantes de cargos em comissão que forem alcançados pelas hipóteses previstas nos incisos I, II e III deste artigo.

Art. 30. Os servidores das carreiras de Planejamento e Orçamento e Finanças e Controle, os ocupantes dos cargos efetivos de Técnico de Planejamento P-1501 do Grupo TP-1500, de Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, nível intermediário do IPEA e demais cargos de nível superior do IPEA, poderão ser cedidos para ter exercício nos órgãos e nas unidades dos Sistemas referidos nesta Lei, independentemente da ocupação de cargo em comissão ou função de confiança.

Art. 31. Os incisos I, II, IV, V e VI do art. 1o e o inciso I do art. 30 da Lei no 9.625, de 7 de abril de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 1o ............................... I - da carreira de Finanças e Controle, quando em exercício no Ministério da Fazenda ou nos órgãos e nas unidades integrantes dos Sistemas de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal, de Controle Interno do Poder Executivo Federal e de Planejamento e Orçamento Federal;II - da Carreira de Planejamento e Orçamento e do cargo de Técnico de Planejamento P-1501 do Grupo TP-1500, quando em exercício no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ou nos órgãos e nas unidades dos Sistemas de Planejamento e Orçamento, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

IV - de Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, quando em exercício no Ministério da Fazenda, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no IPEA ou nos órgãos e nas unidades dos Sistemas de Planejamento e Orçamento, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal ou de Controle Interno do Poder Executivo Federal;V - de nível superior do IPEA, não referidos no inciso anterior, quando em exercício no Ministério da Fazenda, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no IPEA ou nos órgãos e nas unidades dos Sistemas de Planejamento e Orçamento, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal ou de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no desempenho de atividades de elaboração de planos e orçamentos públicos;

VI - de nível intermediário do IPEA, quando nele em exercício ou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no desempenho de atividades de apoio direto à elaboração de planos e orçamentos públicos, em quantitativo fixado no ato a que se refere o § 3o do art. 2o desta Lei.

................................................................................" (NR)

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 75

"Art. 30. ..................................................................... I - da carreira de Finanças e Controle, nos órgãos centrais dos Sistemas de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal; ................................................................................" (NR)

Art. 32. Os cargos em comissão, no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, assim como os cargos de Assessor Especial de Ministro de Estado incumbido de funções de Controle Interno, serão providos, preferencialmente, por ocupantes dos cargos efetivos da carreira de Finanças e Controle.

§ 1o Na hipótese de provimento dos cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores por não integrantes da carreira de Finanças e Controle, no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, excluídos os órgãos setoriais, será exigida a comprovação de experiência de, no mínimo, cinco anos em atividades de auditoria, de finanças públicas ou de contabilidade pública.

§ 2o A indicação para o cargo de Assessor Especial de Ministro de Estado incumbido de funções de Controle Interno será submetida previamente à apreciação do órgão central do Sistema.

Art. 33. Fica o Ministério da Fazenda autorizado a requisitar, até 31 de dezembro de 2000, servidores públicos de suas entidades vinculadas, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, para terem exercício na Secretaria do Tesouro Nacional e nos seus órgãos setoriais e na Secretaria Federal de Controle Interno, independentemente da ocupação de cargo em comissão ou função de confiança.

Parágrafo único. Os servidores públicos em exercício, em 31 de dezembro de 1998, na Secretaria do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda, transferida para o âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, poderão permanecer em exercício naquela Secretaria, com os mesmos direitos e vantagens até então auferidos.

Art. 34. Fica acrescido ao art. 15 da Lei no 8.460, de 17 de setembro de 1992, parágrafo único com a seguinte redação: "Parágrafo único. Nas unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, poderá, excepcionalmente, ser designado para o exercício de FG servidor efetivo dos quadros de órgãos em que a unidade tiver atuação." (NR) Art. 35. Os órgãos e as entidades da Administração direta e indireta da União, ao celebrarem compromissos em que haja a previsão de transferências de recursos financeiros, de seus orçamentos, para Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelecerão nos instrumentos pactuais a obrigação dos entes recebedores de fazerem incluir tais recursos nos seus respectivos orçamentos.

§ 1o Ao fixarem os valores a serem transferidos, conforme o disposto neste artigo, os entes nele referidos farão análise de custos, de maneira que o montante de recursos envolvidos na operação seja compatível com o seu objeto, não permitindo a transferência de valores insuficientes para a sua conclusão, nem o excesso que permita uma execução por preços acima dos vigentes no mercado.

§ 2o Os órgãos e as unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal zelarão pelo cumprimento do disposto neste artigo, e, nos seus trabalhos de fiscalização, verificarão se o objeto pactuado foi executado obedecendo aos respectivos projeto e plano de trabalho, conforme convencionado, e se a sua utilização obedece à destinação prevista no termo pactual.

§ 3o Os órgãos e as unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, ao desempenhar o seu trabalho, constatando indícios de irregularidades, comunicarão ao Ministro

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LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - DOU de 7.2.2001 76

supervisor da unidade gestora ou entidade e aos respectivos órgãos de controle interno e externo dos entes recebedores para que sejam tomadas as providências de suas competências.

§ 4o Quando ocorrer prejuízo à União, os órgãos e as unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal adotarão as providências de sua competência, previstas na legislação pertinente, com vistas ao ressarcimento ao erário.

Art.36. Os órgãos e as entidades de outras esferas de governo que receberem recursos financeiros do Governo Federal, para execução de obras, para a prestação de serviços ou a realização de quaisquer projetos, usarão dos meios adequados para informar à sociedade e aos usuários em geral a origem dos recursos utilizados.

Art.37. A documentação comprobatória da execução orçamentária, financeira e patrimonial das unidades da Administração Federal direta permanecerá na respectiva unidade, à disposição dos órgãos e das unidades de controle interno e externo, nas condições e nos prazos estabelecidos pelo órgão central do Sistema de Contabilidade Federal.

Art. 38. O Poder Executivo disporá, em regulamento e no prazo de sessenta dias, sobre a competência, a estrutura e o funcionamento dos órgãos componentes dos Sistemas de que trata esta Lei, bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais dirigentes.

Art. 39. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória no 2.112-87, de 27 de dezembro de 2000.

Art. 40. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 41. Revogam-se o Decreto-Lei no 2.037, de 28 de junho de 1983, e o § 2o do art. 19 da Lei no 8.490, de 19 de novembro de 1992.

Congresso Nacional, em 6 de fevereiro de 2001; 180o da Independência e 113o da República

Senador Antonio Carlos Magalhães

Presidente

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 77

LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996

Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização

do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7°, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

e dá outras providências.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° É instituído, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o qual terá natureza contábil e será implantado, automaticamente, a partir de 1° de janeiro de 1998.

§ 1° O Fundo referido neste artigo será composto por 15% (quinze por cento) dos recursos:

I - da parcela do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS, devida ao Distrito Federal, aos Estados e aos Municípios, conforme dispõe o art. 155, inciso II, combinado com o art. 158, inciso IV, da Constituição Federal;

II - do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE e dos Municípios - FPM, previstos no art. 159, inciso I, alíneas a e b, da Constituição Federal, e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, e

III - da parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI devida aos Estados e ao Distrito Federal, na forma do art. 159, inciso II, da Constituição Federal e da Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989.

§ 2° Inclui-se na base de cálculo do valor a que se refere o inciso I do parágrafo anterior o montante de recursos financeiros transferidos, em moeda, pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios a título de compensação financeira pela perda de receitas decorrentes da desoneração das exportações, nos termos da Lei Complementar n° 87, de 13 de setembro de 1996, bem como de outras compensações da mesma natureza que vierem a ser instituídas.

§ 3° Integra os recursos do Fundo a que se refere este artigo a complementação da União, quando for o caso, na forma prevista no art. 6°.

§ 4° A implantação do Fundo poderá ser antecipada em relação à data prevista neste artigo, mediante lei no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal.

§ 5° No exercício de 1997, a União dará prioridade, para concessão de assistência financeira, na forma prevista no art. 211, § 1°, da Constituição Federal, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios nos quais a implantação do Fundo for antecipada na forma prevista no parágrafo anterior.

Art. 2° Os recursos do Fundo serão aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público, e na valorização de seu Magistério.

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 78

1° A distribuição dos recursos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal dar-se-á, entre o Governo Estadual e os Governos Municipais, na proporção do número de alunos matriculados anualmente nas escolas cadastradas das respectivas redes de ensino, considerando-se para esse fim:

I - as matrículas da lª a 8ª séries do ensino fundamental;

II - (VETADO)

2° A distribuição a que se refere o parágrafo anterior, a partir de 1998, deverá considerar, ainda, a diferenciação de custo por aluno, segundo os níveis de ensino e tipos de estabelecimento, adotando-se a metodologia de cálculo e as correspondentes ponderações, de acordo com os seguintes componentes:

1- lª a 4ª séries;

II - 5ª a 8ª séries;

III - estabelecimentos de ensino especial;

IV - escolas rurais.

3° Para efeitos dos cálculos mencionados no § 1°, serão computadas exclusivamente as matrículas do ensino presencial.

4° O Ministério da Educação e do Desporto - MEC realizará, anualmente, censo educacional, cujos dados serão publicados no Diário Oficial da União e constituirão a base para fixar a proporção prevista no § 1°.

5° Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão, no prazo de trinta dias da publicação referida no parágrafo anterior, apresentar recurso para retificação dos dados publicados.

6° É vedada a utilização dos recursos do Fundo como garantia de operações de crédito internas e externas, contraídas pelos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, admitida somente sua utilização como contrapartida em operações que se destinem, exclusivamente, ao financiamento de projetos e programas do ensino fundamental.

Art. 3° Os recursos do Fundo previstos no art. 1° serão repassados, automaticamente, para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios, vinculadas ao Fundo, instituídas para esse fim e mantidas na instituição financeira de que trata o art. 93 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966.

1° Os repasses ao Fundo, provenientes das participações a que se refere o art. 159, inciso I, alíneas a e b, e inciso II, da Constituição Federal, constarão dos orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal, e serão creditados pela União em favor dos Governos Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios, nas contas específicas a que se refere este artigo, respeitados os critérios e as finalidades estabelecidas no art. 2°, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma de divulgação adotados para o repasse do restante destas transferências constitucionais em favor desses governos.

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 79

2° Os repasses ao Fundo provenientes do imposto previsto no art. 155. inciso II, combinado com o art. 158, inciso IV, da Constituição Federal, constarão dos orçamentos dos Governos Estaduais e do Distrito Federal e serão depositados pelo estabelecimento oficial de crédito, previsto no art. 4° da Lei Complementar n° 63, de 11 de janeiro de 1990, no momento em que a arrecadação estiver sendo realizada nas contas do Fundo abertas na instituição financeira de que trata este artigo.

3° A instituição financeiras no que se refere aos recursos do imposto mencionado no § 2°, creditara imediatamente as parcelas devidas ao Governo Estadual ao Distrito Federal e aos Municípios nas contas específicas referidas neste artigo, observados os critérios e as finalidades estabelecidas no art. 2°, procedendo à divulgação dos valores creditados de forma similar e com a mesma periodicidade utilizada pelos Estados em relação ao restante da transferência do referido imposto.

4° Os recursos do Fundo provenientes da parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados, de que trata o art. l°, inciso III, serão creditados pela União, em favor dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, nas contas específicas, segundo o critério e respeitadas as finalidades estabelecidas no art. 2°, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma de divulgação previstos na Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989.

5° Do montante dos recursos do IPI, de que trata o art. 1°, inciso III, a parcela devida aos Municípios, na forma do disposto no art. 5° da Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989, será repassada pelo respectivo Governo Estadual ao Fundo e os recursos serão creditados na conta específica a que se refere este artigo, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma de divulgação do restante desta transferência aos Municípios.

6° As receitas financeiras provenientes das aplicações eventuais dos saldos das contas a que se refere este artigo em operações financeiras de curto prazo ou de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida pública, junto a instituição financeira depositária dos recursos, deverão ser repassadas em favor dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios nas mesmas condições estabelecidas no art. 2°.

7° Os recursos do Fundo, devidos, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, constarão de programação específica nos respectivos orçamentos.

8° Os Estados e os Municípios recém-criados terão assegurados os recursos do Fundo previstos no art. 1°, a partir das respectivas instalações, em conformidade com os critérios estabelecidos no art. 2°.

9° Os Estados e os respectivos Municípios poderão, nos termos do art. 211, § 4°, da Constituição Federal, celebrar convênios para transferência de alunos, recursos humanos, materiais e encargos financeiros nos quais estará prevista a transferência imediata de recursos do Fundo correspondentes ao número de matrículas que o Estado ou o Município assumir.

Art. 4° O acompanhamento e o controle social sobre a repartição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo serão exercidos, junto aos respectivos governos, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por Conselhos a serem instituídos em cada esfera no prazo de cento e oitenta dias a contar da vigência desta Lei.

1° Os Conselhos serão constituídos, de acordo com norma de cada esfera editada para esse fim:

I - em nível federal. por no mínimo seis membros, representando respectivamente:

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 80

a) o Poder Executivo Federal;

b) o Conselho Nacional de Educação;

c) o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação - CONSED;

d) a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE;

e) a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME,

f) os pais de alunos e professores das escolas públicas do ensino fundamental, e

II - nos Estados, por no mínimo sete membros, representando respectivamente:

a) o Poder Executivo Estadual,

b) os Poderes Executivos Municipais;

c) o Conselho Estadual de Educação;

d) os pais de alunos e professores das escolas públicas do ensino fundamental

e) a seccional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME;

f) a seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE,

g) a delegacia regional do Ministério da Educação e do Desporto - MEC,

III - no Distrito Federal, por no mínimo cinco membros, sendo as representações as previstas no inciso II, salvo as indicadas nas alíneas b , e , e g .

IV - nos Municípios, por no mínimo quatro membros representando respectivamente:

a) a Secretaria Municipal de Educação ou órgão equivalente;

b ) os professores e os diretores das escolas públicas do ensino fundamental.

c) os pais de alunos,

d) os servidores das escolas públicas do ensino fundamental.

2° Aos Conselhos incumbe ainda a supervisão do censo escolar anual.

3° Integrarão ainda os conselhos municipais, onde houver, representantes do respectivo Conselho Municipal de Educação.

4° Os Conselhos instituídos, seja no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, não terão estrutura administrativa própria e seus membros não perceberão qualquer espécie de remuneração pela participação no colegiado, seja em reunião ordinária ou extraordinária.

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 81

Art. 5° Os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais, mensais e atualizados, relativos aos recursos repassados, ou recebidos, a conta do Fundo a que se refere o art. 1°, ficarão permanentemente, à disposição dos conselhos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização, no âmbito do Estado, do Distrito Federal ou do Município, e dos órgãos federais, estaduais e municipais de controle interno e externo

Art. 6° A União complementará os recursos do Fundo a que se refere o art. 1° sempre que, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, seu valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente. (Regulamentado pelo DECRETO Nº 3.142, DE 16 DE AGOSTO DE 1999)

1° O valor mínimo anual por aluno, ressalvado o disposto no § 4°, será fixado por ato do Presidente da República e nunca será inferior à razão entre a previsão da receita total para o Fundo e a matrícula total do ensino fundamental no ano anterior, acrescida do total estimado de novas matriculas, observado o disposto no art. 2°, § 1°, incisos I e I

2° As estatísticas necessárias ao cálculo do valor anual mínimo por aluno, inclusive as estimativas de matrículas, terão como base o censo educacional realizado pelo Ministério da Educação e do Desporto, anualmente, e publicado no Diário Oficial da União.

3° As transferências dos recursos complementares a que se refere este artigo serão realizadas mensal e diretamente às contas específicas a que se refere o art. 3°.

4° No primeiro ano de vigência desta Lei, o valor mínimo anual por aluno, a que se refere este artigo, será de R$300,00 (trezentos reais).

5° (VETADO)

Art. 7° Os recursos do Fundo, incluída a complementação da União, quando for o caso, serão utilizados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, assegurados, pelo menos 60% (sessenta por cento) para a remuneração dos profissionais do Magistério, em efetivo exercício de suas atividades no ensino fundamental público.

Parágrafo único. Nos primeiros cinco anos, a contar da publicação desta Lei, será permitida a aplicação de parte dos recursos da parcela de 60% (sessenta por cento), prevista neste artigo, na capacitação de professores leigos, na forma prevista no art. 9°, § 1°.

Art. 8° A instituição do Fundo previsto nesta Lei e a aplicação de seus recursos não isentam os Estados, o Distrito Federal e os Municípios da obrigatoriedade de aplicar, na manutenção e desenvolvimento do ensino, na forma prevista no art. 212 da Constituição Federal:

I - pelo menos 10% (dez por cento) do montante de recursos originários do ICMS, do FPE, do FPM, da parcela do IPI, devida nos termos da Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989, e das transferências da União, em moeda, a título de desoneração das exportações, nos termos da Lei Complementar n° 87, de 13 de setembro de 1996, de modo que os recursos previstos no art. 1°, § 1°. somados aos referidos neste inciso, garantam a aplicação do mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) destes impostos e transferências em favor da manutenção e desenvolvimento do ensino,

ll - pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos demais impostos e transferências.

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 82

Parágrafo único. Dos recursos a que se refere o inciso II, 60% (sessenta por cento) serão aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental conforme disposto no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 9° Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, no prazo de seis meses da vigência desta Lei, dispor de novo Plano de Carreira e Remuneração do Magistério, de modo a assegurar:

I - a remuneração condigna dos professores do ensino fundamental público, em efetivo exercício no magistério;

II - o estímulo ao trabalho em sala de aula,

III - a melhoria da qualidade do ensino.

1° Os novos planos de carreira e remuneração do magistério deverão contemplar investimentos na capacitação dos professores leigos, os quais passarão a integrar quadro em extinção, de duração de cinco anos

2° Aos professores leigos é assegurado prazo de cinco anos para obtenção da habilitação necessária ao exercício das atividades docentes.

3° A habilitação a que se refere o parágrafo anterior e condição para ingresso no quadro permanente da carreira conforme os novos planos de carreira e remuneração.

Art. 10. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar:

I - efetivo cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal;

II - apresentação de Plano de Carreira e Remuneração do Magistério, de acordo com diretrizes emanadas do Conselho Nacional de Educação, no prazo referido no artigo anterior,

III - fornecimento das informações solicitadas por ocasião do censo escolar, ou para fins de elaboração de indicadores educacionais.

Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo, ou o fornecimento de informações falsas acarretará sanções administrativas sem prejuízo das civis ou penais ao agente executivo que lhe der causa.

Art. 11. Os órgãos responsáveis pelos sistemas de ensino, assim como os Tribunais de Contas da União dos Estados e Municípios, criarão mecanismos adequados à fiscalização do cumprimento pleno do disposto no art. 212 da Constituição Federal e desta Lei, sujeitando-se os Estados e o Distrito Federal à intervenção da União e os Municípios à intervenção dos respectivos Estados, nos termos do art. 34 inciso VII, alínea e , e do art. 35, inciso III, da Constituição Federal.

Art. 12. 0 Ministério da Educação e do Desporto realizará avaliações periódicas dos resultados da aplicação desta Lei, com vistas à adoção de medidas operacionais e de natureza político-educacional corretivas, devendo a primeira realizar-se dois anos após sua promulgação.

Art. 13. Para os ajustes progressivos de contribuições a valor que corresponda a um padrão de qualidade de ensino definido nacionalmente e previsto no art. 60, § 4°, do Ato das Disposições

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 83

Constitucionais Transitórias, serão considerados observado o disposto no art. 2° § 2°, os seguintes critérios:

I - estabelecimento do número mínimo e máximo de alunos em sala de aula;

II - capacitação permanente dos profissionais de educação;

III - jornada de trabalho que incorpore os momentos diferenciados das atividades docentes;

IV - complexidade de funcionamento;

V - localização e atendimento da clientela;

VI - busca do aumento do padrão de qualidade do ensino.

Art. 14 A União desenvolverá política de estímulo às iniciativas de melhoria de qualidade do ensino, acesso e permanência na escola promovidos pelas unidades federadas, em especial aquelas voltadas as crianças e adolescentes em situação de risco social.

Art. 15 O Salário-Educação, previsto no art. 212, § 5°, da Constituição Federal e devido pelas empresas, na forma em que vier a ser disposto em regulamento, é calculado com base na alíquota de 2,5% (dois e meio por cento) sobre o total de remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, assim definidos no art. 12, inciso I, da Lei n° 8 212, de 24 de julho de 1991. (Regulamentado pelo DECRETO Nº 3.142, DE 16 DE AGOSTO DE 1999)

1° A partir de 1° de janeiro de 1997, o montante da arrecadação do Salário Educação, após a dedução de 1% (um por cento) em favor do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, calculado sobre o valor por ele arrecadado, será distribuído pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, observada a arrecadação realizada em cada Estado e no Distrito Federal, em quotas, da seguinte forma:

I - Quota Federal, correspondente a um terço do montante de recursos, que será destinada ao FNDE e aplicada no financiamento de programas e projetos voltados para a universalização do ensino fundamental, de forma a propiciar a redução dos desníveis sócioeducacionais existentes entre Municípios, Estados, Distrito Federal e regiões brasileiras;

II - Quota Estadual, correspondente a dois terços do montante de recursos, que será creditada mensal e automaticamente em favor das Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal para financiamento de programas projetos e ações do ensino fundamental.

2° (VETADO)

3° Os alunos regularmente atendidos, na data da edição desta Lei como beneficiários da aplicação realizada pelas empresas contribuintes, no ensino fundamental dos seus empregados e dependentes a conta de deduções da contribuição social do Salário-Educação, na forma da legislação em vigor terão a partir de 1° de janeiro de 1997, o benefício assegurado, respeitadas as condições em que foi concedido, e vedados novos ingressos nos termos do art. 212, § 5°, da Constituição Federal.

Art. 16. Esta Lei entra em vigor em 1° de janeiro de 1997.

Art. 17. Revogam-se as disposições em contrário.

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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 – DOU de 26/12/1996 84

Brasília, 24 de dezembro de 1996; 175° da Independência e 108° da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Paulo Renato Souza

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996. 85

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Texto consolidado com as alterações

decorrentes da LEI Nº 9.475, DE 22 DE JULHO DE 1997, LEI Nº 10.287, DE 20 DE SETEMBRO DE

2001 e LEI Nº 10.328, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO IDA EDUCAÇÃO

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social.

TÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

TÍTULO IIIDO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade; V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996. 86

VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. § 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União: I - recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso; II - fazer-lhes a chamada pública; III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência a escola.2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente. 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino fundamental. Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

TÍTULO IVDA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação as demais instâncias educacionais. § 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.Art. 9º A União incumbir-se-á de: I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios; III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;

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VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. § 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei. § 2º Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso a todos os dados e informações necessários de todos os estabelecimentos e órgãos educacionais. § 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de educação superior.Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio. Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios.Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

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VIII - notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei."(NR) (Inciso incluído pela LEI Nº 10.287, DE 20 DE SETEMBRO DE 2001).Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III - zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino mantidas pela União; II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; III - os órgãos federais de educação. Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem: I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal; II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal; III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada; IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente. Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino. Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem: I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; III - os órgãos municipais de educação. Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas: I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público; II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias: I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as características dos incisos abaixo; II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade;

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III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior; IV - filantrópicas, na forma da lei.

TÍTULO VDOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO

CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS ESCOLARES

Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior.

CAPÍTULO IIDA EDUCAÇÃO BÁSICA

Seção IDas Disposições Gerais

Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei. Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a classificação em qualquer série ou etapas exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

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d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação; VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento. Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condições disponíveis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo.

§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. § 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 3 o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. (parágrafo alterado pela LEI Nº 10.328, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001).4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia. 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática; II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientação para o trabalho; IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Seção IIDa Educação Infantil

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Art. 30. A educação infantil será oferecida em: I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

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II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Seção IIIDo Ensino Fundamental Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. § 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. § 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Alterado pela LEI Nº 9.475, DE 22 DE JULHO DE 1997)§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas para a definição dos conteúdos do ensino religioso. Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. § 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei. § 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

Seção IVDo Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

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Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes: I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; III - Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania. 2º O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos. 4º A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

Seção VDa Educação de Jovens e Adultos

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

CAPÍTULO IIIDA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados terão validade nacional.

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Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

CAPÍTULO IVDA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Art. 43. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino; II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino; IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino. Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou especialização. Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação. 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por sua manutenção acompanhará o processo de saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários, para a superação das deficiências. Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

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1º As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições. 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino. 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de educação a distância. 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária. Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação. 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior. Art. 49. As instituições de educação superior aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo. Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei. Art. 50. As instituições de educação superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio. Art. 51. As instituições de educação superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino. Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional; II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber. Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio; V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonância com as normas gerais atinentes;

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996. 95

VI - conferir graus, diplomas e outros títulos; VII - firmar contratos, acordos e convênios; VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais; IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos respectivos estatutos; X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas. Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre: I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos; II - ampliação e diminuição de vagas; III - elaboração da programação dos cursos; IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão; V - contratação e dispensa de professores; VI - planos de carreira docente. Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico especial para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal. 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as universidades públicas poderão: I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis; II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes; III - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor; IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais; V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas peculiaridades de organização e funcionamento; VI - realizar operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do Poder competente, para aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos; VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária, financeira e patrimonial necessárias ao seu bom desempenho. 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público. Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas. Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional. Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito horas semanais de aulas.

CAPÍTULO VDA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996. 96

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis Para o respectivo nível do ensino regular. Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público. Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio as instituições previstas neste artigo.

TÍTULO VIDOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica; III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis. Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

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Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas. Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a existência de título acadêmico. Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; III - piso salarial profissional; IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; VI - condições adequadas de trabalho. Parágrafo único. A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistérios nos termos das normas de cada sistema de ensino.

TÍTULO VIIDOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de: I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - receita de transferências constitucionais e outras transferências; III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais; IV - receita de incentivos fiscais; V - outros recursos previstos em lei. Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público. § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2º Serão consideradas excluídas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária de impostos. § 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação. § 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício financeiro. § 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos: I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia; II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia; III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo dia do mês subseqüente. § 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à responsabilização civil e criminal das autoridades competentes.

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Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a: I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; III - uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino; IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino; V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino; VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas, VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar. Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com: I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão; II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural; III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos; IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social; V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar; VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino. Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal. Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação de contas de recursos públicos, o cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e na legislação concernente .Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental baseado no cálculo do custo mínimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade. Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União ao final de cada ano, com validade para o ano subseqüente, considerando variações regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de ensino. Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino. 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de domínio público que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da manutenção e do desenvolvimento do ensino. 2º A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela razão entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, relativo ao padrão mínimo de qualidade. 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º, a União poderá fazer a transferência direta de recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o número de alunos que efetivamente freqüentam a escola.

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4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e o inciso V do art. 11 desta Lei, em número inferior à sua capacidade de atendimento. Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficará condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais. Art. 77. Os recursos públicos serão destinados as escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas que: I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto; II - apliquem seus excedentes financeiros em educação; III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades; IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos. 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para a educação básica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública de domicílio do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão da sua rede local. 2º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público, inclusive mediante bolsas de estudo.

TÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngüe e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos: I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciências; II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-índias. Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação intercultural à comunidades indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa. § 1º Os programas serão planejados com audiência das comunidades indígenas. § 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os seguintes objetivos: I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna de cada comunidade indígena; II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação escolar nas comunidades indígenas; III - desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades; IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e diferenciado. Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996.100

4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá: I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas; III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais. Art. 81. É permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas as disposições desta Lei. Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição. Parágrafo único. O estágio realizado nas condições deste artigo não estabelecem vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na legislação específica. Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino. Art. 84. Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos. Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constituição Federal e 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Art. 86. As instituições de educação superior constituídas como universidades integrar-se-ão, também, na sua condição de instituições de pesquisa, ao Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legislação específica.

TÍTULO IXDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei. § 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos. § 2º O Poder Público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para os grupos de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade. § 3º Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá: I - matricular todos os educandos a partir dos sete anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no ensino fundamental; II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados; III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isto, os recursos da educação a distância; IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional de avaliação do rendimento escolar. § 4º Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço. § 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral. § 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a dos Estados aos seus Municípios, ficam condicionadas ao cumprimento do art. 212 da Constituição Federal e dispositivos legais pertinentes pelos governos beneficiados.

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 23/12/1996.101

Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adaptarão sua legislação educacional e de ensino as disposições desta Lei no prazo máximo de um ano, a partir da data de sua publicação. § 1º As instituições educacionais adaptarão seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e às normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos. § 2º O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos II e III do art. 52 é de oito anos. Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino. Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se institui nesta Lei serão resolvidas pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante delegação deste, pelos órgãos normativos dos sistemas de ensino, preservada a autonomia universitária. Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 de novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24 de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de 1995 e, ainda, as Leis nºs 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982, e as demais leis e decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras disposições em contrário. Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64102

LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64

Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços

da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Texto consolidado com as alterações

decorrentes do Decreto-lei nº 1.939/82, Decreto-lei nº 1.735/79, da Lei nº 6397/76 e da Lei nº

4489/64.

Art. 1º - Esta Lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no Art. 5, XV, b, da Constituição Federal.

TÍTULO I - Da Lei de Orçamento

CAPÍTULO I - Disposições Gerais

Art. 2º - A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

§ 1º - Integrarão a Lei de Orçamento:

I - sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

II - quadro demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas, na forma do Anexo número 1;

III - quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

IV - quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

§ 2º - Acompanharão a Lei de Orçamento:

I - quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

II - quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos números 6 e 9;

III - quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

Art. 3º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64103

Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da Administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.

Art. 5º - A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no Art. 20 e seu parágrafo único.

Art. 6º - Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

§ 1º - As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

§ 2º - Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior àquele em que se elaborar a proposta orçamentária do Governo obrigado à transferência.

Art. 7º - A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

I - abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do Art. 43;

II - realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

§ 1º - Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

§ 2º - O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

§ 3º - A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento.

Art. 8º - A discriminação da receita geral e da despesa de cada órgão do Governo ou unidade administrativa, a que se refere o Art. 2, § 1, III e IV, obedecerá a forma do Anexo número 2.

§ 1º - Os itens da discriminação da receita e da despesa, mencionados nos artigos 11, § 4º, e 13, serão identificados por números de código decimal, na forma dos Anexos números 3 e 4.

§ 2º - Completarão os números do código decimal referido no parágrafo anterior os algarismos caracterizadores da classificação funcional da despesa conforme estabelece o Anexo número 5.

§ 3º - O código geral estabelecido nesta Lei não prejudicará a adoção de códigos locais.

CAPÍTULO II - Da Receita

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64104

Art. 9º - Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

Art. 10 - Vetado

Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Decreto-lei nº 1.939/82

§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo número 1, não constituirá item de receita orçamentária.

§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

Receitas Correntes, Receita Tributária, Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria, Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes, Receitas de Capital, Operações de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital, Outras Receitas de Capital. Decreto-lei nº 1.939/82

CAPÍTULO III - Da Despesa

Art. 12 - A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio.

Transferências Correntes.

DESPESAS DE CAPITAL Investimentos.

Inversões Financeiras.

Transferências de Capital.

§ 1º - Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64105

§ 2º - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

§ 3º - Consideram-se subvenções, para os efeitos desta Lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

§ 4º - Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

§ 5º - Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

§ 6º - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

Art. 13 - Observadas as categorias econômicas do Art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte esquema:

DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio Pessoal Civil.

Pessoal Militar.

Material de Consumo.

Serviços de Terceiros.

Encargos Diversos.

Transferências Correntes Subvenções Sociais.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64106

Subvenções Econômicas.

Inativos.

Pensionistas.

Salário-Família e Abono Familiar.

Juros da Dívida Pública.

Contribuições de Previdência Social.

Diversas Transferências Correntes.

DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Obras Públicas.

Serviços em Regime de Programação Especial.

Equipamentos e Instalações.

Material Permanente.

Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas.

Inversões Financeiras Aquisição de Imóveis.

Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras.

Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento.

Constituição de Fundos Rotativos.

Concessão de Empréstimos.

Diversas Inversões Financeiras.

Transferência de Capital Amortização da Dívida Pública.

Auxílios para Obras Públicas.

Auxílios para Equipamentos e Instalações.

Auxílios para Inversões Financeiras.

Outras Contribuições.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64107

Art. 14 - Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.

Art. 15 - Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos.

§ 1º - Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.

§ 2º - Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a 2 (dois) anos.

SEÇÃO I - Das Despesas Correntes

Art. 16 - Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica.

Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

Art. 17 - Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

Art. 18 - A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.

Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;

b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

Art. 19 - A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.

SEÇÃO II - Das Despesas de Capital

Art. 20 - Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64108

Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Art. 21 - A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se às transferências de capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação.

TÍTULO II - Da Proposta Orçamentária

CAPÍTULO I - Conteúdo e Forma da Proposta Orçamentária

Art. 22 - A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo, nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á de:

I - mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

II - projeto de Lei de Orçamento;

III - tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

a) a receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;

b) a receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

c) a receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

d) a despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

e) a despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta;

f) a despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta;

IV - especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.

CAPÍTULO II - Da Elaboração da Proposta Orçamentária

SEÇÃO I - Das Previsões Plurianuais

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64109

Art. 23 - As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo, um triênio.

Parágrafo único. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital será anualmente reajustado acrescentando-se-lhe as previsões de mais um ano, de modo a assegurar a projeção contínua dos períodos.

Art. 24 - O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital abrangerá:

I - as despesas e, como couber, também as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores da administração ou da economia;

II - as despesas à conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os constituam;

III - em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X desta Lei, com indicação das respectivas receitas, para as quais forem previstas transferências de capital.

Art. 25 - Os programas constantes do Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital sempre que possível serão correlacionados a metas objetivas em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que se pretendem obter com a realização de cada programa.

Art. 26 - A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos, inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital.

SEÇÃO II - Das Previsões Anuais

Art. 27 - As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com a política econômico-financeira, o programa anual de trabalho do Governo e, quando fixado, o limite global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa.

Art. 28 - As propostas parciais das unidades administrativas, organizadas em formulário próprio, serão acompanhadas de:

I - tabelas explicativas da despesa, sob a forma estabelecida no Art. 22, III, d, e, f;

II - justificação pormenorizada de cada dotação solicitada, com a indicação dos atos de aprovação de projetos e orçamentos de obras públicas, para cujo início ou prosseguimento ela se destina.

Art. 29 - Caberá aos órgãos de contabilidade ou de arrecadação organizar demonstrações mensais da receita arrecadada, segundo as rubricas, para servirem de base a estimativa da receita na proposta orçamentária.

Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento, essas demonstrações ser-lhe-ão remetidas mensalmente.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64110

Art. 30 - A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.

Art. 31 - As propostas orçamentárias parciais serão revistas e coordenadas na proposta geral, considerando-se a receita estimada e as novas circunstâncias.

TÍTULO III - Da Elaboração da Lei de Orçamento

Art. 32 - Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.

Art. 33 - Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta;

b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

TÍTULO IV - Do Exercício Financeiro

Art. 34 - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Art. 35 - Pertencem ao exercício financeiro:

I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas.

Art. 36 - Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não-processadas.

Parágrafo único. Os empenhos que correm a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

Art. 37 - As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64111

Art. 38 - Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício: quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.

Art. 39 - Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não-tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Decreto-lei nº 1.735/79

As disposições deste artigo entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 1980.

§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa Não-Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

§ 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.

§ 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o Art. 1º do Decreto-lei número 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o Art. 3º do Decreto-lei número 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

§ 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. Del nº 1.735/79

TÍTULO V - Dos Créditos Adicionais

Art. 40 - São créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Art. 41 - Os créditos adicionais classificam-se em:

I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64112

III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

Art. 42 - Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

Art. 43 - A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.

§ 1º - Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

II - os provenientes de excesso de arrecadação;

III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei;

IV - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

§ 2º - Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

§ 3º - Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

§ 4º - Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Art. 44 - Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

Art. 45 - Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

Art. 46 - O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.

TÍTULO VI - Da Execução do Orçamento

CAPÍTULO I - Da Programação da Despesa

Art. 47 - Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

Art. 48 - A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64113

a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil, a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;

b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

Art. 49 - A programação da despesa orçamentária, para efeito do disposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais e as operações extra-orçamentárias.

Art. 50 - As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados o limite da dotação e o comportamento da execução orçamentária.

CAPÍTULO II - Da Receita

Art. 51 - Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra.

Art. 52 - São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

Art. 53 - O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

Art. 54 - Não será admitida a compensação da observação de recolher rendas ou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública.

Art. 55 - Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem.

§ 1º - Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data e assinatura do agente arrecadador.

§ 2º - Os recibos serão fornecidos em uma única via.

Art. 56 - O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

Art. 57 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do Art.3º desta Lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

CAPÍTULO III - Da Despesa

Art. 58 - O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64114

§ 1º - Ressalvado o disposto no Art. 67 do Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no Orçamento vigente.

§ 2º - Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do prefeito.

§ 3º - As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública.

§ 4º - Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo com o disposto nos parágrafos 1 e 2 deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade do prefeito nos termos do Art. 1, V, do Decreto-lei número 201, de 27 de fevereiro de 1967.

Art. 60 - É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

§ 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

§ 2º - Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

§ 3º - É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

Art. 61 - Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

Art. 62 - O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

Art. 63 - A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Decreto nº 4.049/2001

§ 1º - Essa verificação tem por fim apurar:

I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

II - a importância exata a pagar;

III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§ 2º - A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

II - a nota de empenho;

III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

Art. 64 - A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64115

Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

Art. 65 - O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

Art. 66 - As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.

Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.

Art. 67 - Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.

Art. 68 - O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

Art. 69 - Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.

Art. 70 - A aquisição de material, o fornecimento e a adjudicação de obras e serviços serão regulados em lei, respeitado o princípio da concorrência.

TÍTULO VII - Dos Fundos Especiais

Art. 71 - Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

Art. 72 - A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 73 - Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.

Art. 74 - A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

TÍTULO VIII - Do Controle da Execução Orçamentária

CAPÍTULO I - Disposições Gerais

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64116

Art. 75 - O controle da execução orçamentária compreenderá:

I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II - a fidelidade funcional dos agentes da administração;

responsáveis por bens e valores públicos;

III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

CAPÍTULO II - Do Controle Interno

Art. 76 - O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o Art. 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

Art. 77 - A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.

Art. 78 - Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.

Art. 79 - Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do Art. 75.

Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.

Art. 80 - Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

CAPÍTULO III - Do Controle Externo

Art. 81 - O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

Art. 82 - O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

§ 1º - As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

§ 2º - Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos-contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64117

TÍTULO IX - Da Contabilidade

CAPÍTULO I - Disposições Gerais

Art. 83 - A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.

Art. 84 - Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de contabilidade.

Art. 85 - Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

Art. 86 - A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

Art. 87 - Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pública for parte.

Art. 88 - Os débitos e créditos serão escriturados com individuação do devedor ou do credor e especificação da natureza, importância e data do vencimento, quando fixada.

Art. 89 - A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.

CAPÍTULO II - Da Contabilidade Orçamentária e Financeira

Art. 90 - A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e às dotações disponíveis.

Art. 91 - O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais.

Art. 92 - A dívida flutuante compreende:

I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

II - os serviços da dívida a pagar;

III - os depósitos;

IV - os débitos de tesouraria.

Parágrafo único. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não-processadas.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64118

Art. 93 - Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil.

CAPÍTULO III - Da Contabilidade Patrimonial e Industrial

Art. 94 - Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.

Art. 95 - A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.

Art. 96 - O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.

Art. 97 - Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se á o registro contábil das receitas patrimoniais, fiscalizando-se sua efetivação.

Art. 98 - A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitem verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.

Art. 99 - Os serviços públicos industriais, ainda que não organizados como empresa pública ou autárquica, manterão contabilidade especial para determinação dos custos, ingressos e resultados, sem prejuízo da escrituração patrimonial e financeira comum.

Art. 100 - As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

CAPÍTULO IV - Dos Balanços

Art. 101 - Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

Art. 102 - O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

Art. 103 - O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64119

Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

Art. 105 - O Balanço Patrimonial demonstrará:

I - o Ativo Financeiro;

II - o Ativo Permanente;

III - o Passivo Financeiro;

IV - o Passivo Permanente;

V - o Saldo Patrimonial;

VI - as Contas de Compensação.

§ 1º - O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

§ 2º - O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

§ 3º - O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras, cujo pagamento independa de autorização orçamentária.

§ 4º - O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

§ 5º - Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações, e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

Art. 106 - A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá às normas seguintes:

I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a conversão,quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço;

II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção;

III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.

§ 1º - Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda nacional.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64120

§ 2º - As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão levadas à conta patrimonial.

§ 3º - Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.

TÍTULO X - Das Autarquias e outras Entidades

Art. 107 - As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições para fiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, terão seus orçamentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposição legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo.

Parágrafo único. Compreendem-se nesta disposição as empresas com autonomia financeira e administrativa cujo capital pertencer, integralmente, ao Poder Público.

Art. 108 - Os orçamentos das entidades referidas no artigo anterior vincular-se-ão ao orçamento da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, pela inclusão:

I - como receita, salvo disposição legal em contrário, de saldo positivo previsto entre os totais das receitas e despesas;

II - como subvenção econômica, na receita do orçamento da beneficiária, salvo disposição legal em contrário, do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas.

§ 1º - Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

§ 2º - As previsões para depreciação serão computadas para efeito de apuração do saldo líquido das mencionadas entidades.

Art. 109 - Os orçamentos e balanços das entidades compreendidas no Art. 107 serão publicados como complemento dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a que estejam vinculados.

Art. 110 - Os orçamentos e balanços das entidades já referidas obedecerão aos padrões e normas instituídas por esta Lei, ajustados às respectivas peculiaridades.

Parágrafo único. Dentro do prazo que a legislação fixar, os balanços serão remetidos ao órgão central de contabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, para fins de incorporação dos resultados, salvo disposição legal em contrário.

TÍTULO XI - Disposições Finais

Art. 111 - O Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda, além de outras apurações, para fins estatísticos, de interesse nacional, organizará e publicará o balanço consolidado das contas da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e outras entidades, bem como um quadro estruturalmente idêntico, baseado em dados orçamentários.

§ 1º - Os quadros referidos neste artigo terão a estrutura do Anexo número 1.

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LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO 1964 - DOU de 23.3.64 - Retificação DOU de 9.4.64121

§ 2º - O quadro baseado nos orçamentos será publicado até o último dia do primeiro semestre do próprio exercício e o baseado nos balanços, até o último dia do segundo semestre do exercício imediato àquele a que se referirem.

Art. 112 - Para cumprimento do disposto no artigo precedente, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal remeterão ao mencionado órgão, até 30 de abril, os orçamentos do exercício, e até 30 de junho, os balanços do exercício anterior.

Parágrafo único. O pagamento, pela União, de auxílio ou contribuição a Estados, Municípios ou Distrito Federal, cuja concessão não decorra de imperativo constitucional, dependerá de prova do atendimento ao que se determina neste artigo.

Art. 113 - Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, o Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda atenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o intercâmbio de dados informativos, expedirá recomendações técnicas, quando solicitadas, e atualizará, sempre que julgar conveniente, os anexos que integram a presente Lei.

Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão ser promovidas, quando necessário, conferências ou reuniões técnicas, com a participação de representantes das entidades abrangidas por estas normas.

Art. 114 - Os efeitos desta Lei são contados a partir de 1º de janeiro de 1964, para o fim da elaboração dos orçamentos, e a partir de 1 de janeiro de 1965, quanto às demais atividades estatuídas. Lei nº 4.489/64

Art. 115 - Revogam-se as disposições em contrário.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002122

RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU

10.4.2002

Dispõe sobre as operações de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, inclusive concessão de garantias, seus limites e condições de autorização, e dá outras

providências. Texto consolidado com as alterações decorrentes da Resolução nº 3, de 2002. Norma

relacionada: Portaria STN nº 4, de 18.1.2002

Faço saber que eu, Ramez Tebet, Presidente, nos termos do art. 3º da Resolução nº 3, de 2002, determino a republicação da Resolução nº 43, de 2001, com o seu texto consolidado.

O Senado Federal resolve:

Art. 1º Subordinam-se às normas estabelecidas nesta Resolução as operações de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive a concessão de garantia.

CAPÍTULO I

DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Considera-se, para os fins desta Resolução, as seguintes definições:

I - Estado, Distrito Federal e Município: as respectivas administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais dependentes;

II - empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade;

III - dívida pública consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento;

IV - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios; e

V - dívida consolidada líquida: dívida consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002123

Parágrafo único. A dívida pública consolidada não inclui as obrigações existentes entre as administrações diretas dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios e seus respectivos fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, ou entre estes.

Art. 3º Constitui operação de crédito, para os efeitos desta Resolução, os compromissos assumidos com credores situados no País ou no exterior, em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

Parágrafo único. Equiparam-se a operações de crédito:

I - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

II - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de títulos de crédito;

III - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.Art. 4º Entende-se por receita corrente líquida, para os efeitos desta Resolução, o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

I - nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

II - nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.

§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, e do Fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas com pessoal, na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição Federal e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19, de 1998.

§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 (onze) meses anteriores, excluídas as duplicidades.

§ 4º A análise das propostas de operações de crédito será realizada tomando-se por base a receita corrente líquida de até 2 (dois) meses anteriores ao mês de apresentação do pleito ou da documentação completa, conforme o caso.(NR)

CAPÍTULO II

DAS VEDAÇÕES

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002124

Art. 5º É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

II - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de títulos de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

III - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços;

IV - realizar operação de crédito que represente violação dos acordos de refinanciamento firmados com a União;

V - conceder qualquer subsídio ou isenção, redução da base de cálculo, concessão de crédito presumido, incentivos, anistias, remissão, reduções de alíquotas e quaisquer outros benefícios tributários, fiscais ou financeiros, não autorizados na forma de lei específica, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias retro enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição.

VI - em relação aos créditos decorrentes do direito dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de participação governamental obrigatória, nas modalidades de royalties, participações especiais e compensações financeiras, no resultado da exploração de petróleo e gás natural, de recursos hídricos para fins de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental ou zona econômica exclusiva:a) ceder direitos relativos a período posterior ao do mandato do chefe do Poder Executivo, exceto para capitalização de Fundos de Previdência ou para amortização extraordinária de dívidas com a União;

b) dar em garantia ou captar recursos a título de adiantamento ou antecipação, cujas obrigações contratuais respectivas ultrapassem o mandato do chefe do Poder Executivo.

§ 1º Constatando-se infração ao disposto no caput, e enquanto não promovido o cancelamento ou amortização total do débito, as dívidas serão consideradas vencidas para efeito do cômputo dos limites dos arts. 6º e 7º e a entidade mutuária ficará impedida de realizar operação sujeita a esta Resolução.§ 2º Qualquer receita proveniente da antecipação de receitas de royalties será exclusiva para capitalização de Fundos de Previdência ou para amortização extraordinária de dívidas com a União.§ 3º Nas operações a que se refere o inciso VI, serão observadas as normas e competências da Previdência Social relativas à formação de Fundos de Previdência Social. (NR)

CAPÍTULO III

DOS LIMITES E CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Art. 6º O cumprimento do limite a que se refere o inciso III do art. 167 da Constituição Federal deverá ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das despesas de capital conforme os critérios definidos no art. 32, § 3º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002125

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, verificar-se-ão, separadamente, o exercício anterior e o exercício corrente, tomando-se por base:I - no exercício anterior, as receitas de operações de crédito nele realizadas e as despesas de capital nele executadas; e

II - no exercício corrente, as receitas de operação de crédito e as despesas de capital constantes da lei orçamentária.

§ 2º Não serão computados como despesas de capital, para os fins deste artigo:I - o montante referente às despesas realizadas, ou constantes da lei orçamentária, conforme o caso, em cumprimento da devolução a que se refere o art. 33 da Lei Complementar nº 101, de 2000;

II - as despesas realizadas e as previstas que representem empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste; eIII - as despesas realizadas e as previstas que representem inversões financeiras na forma de participação acionária em empresas que não sejam controladas, direta ou indiretamente, pelos entes da Federação ou pela União.

§ 3º O empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso II do § 2º, se concedido por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, terá seu valor deduzido das despesas de capital.

§ 4º As operações de antecipação de receitas orçamentárias não serão computadas para os fins deste artigo, desde que liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas.

§ 5º Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por operação de crédito realizada em um exercício o montante de liberação contratualmente previsto para o mesmo exercício.

§ 6º Nas operações de crédito com liberação prevista para mais de um exercício financeiro, o limite computado a cada ano levará em consideração apenas a parcela a ser nele liberada.

Art. 7º As operações de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios observarão, ainda, os seguintes limites:

I - o montante global das operações realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% (dezesseis por cento) da receita corrente líquida, definida no art. 4;

II - o comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida;

III - o montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto estabelecido pelo Senado Federal, conforme o disposto pela Resolução que fixa o limite global para o montante da dívida consolidada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

§ 1º O limite de que trata o inciso I, para o caso de operações de crédito com liberação prevista para mais de um exercício, será calculado levando em consideração o cronograma anual de ingresso, projetando-se a receita corrente líquida de acordo com os critérios estabelecidos no § 6º deste artigo.

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica às operações de concessão de garantias e de antecipação de receita orçamentária, cujos limites são definidos pelos arts. 9º e 10, respectivamente.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002126

§ 3º São excluídas dos limites de que trata o caput as operações de crédito contratadas pelos Estados e pelos Municípios, com a União, organismos multilaterais de crédito ou instituições oficiais federais de crédito ou de fomento, com a finalidade de financiar projetos de investimento para a melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial, no âmbito de programa proposto pelo Poder Executivo Federal.

§ 4º O cálculo do comprometimento a que se refere o inciso II do caput será feito pela média anual, nos 5 (cinco) exercícios financeiros subseqüentes, incluído o da própria apuração, da relação entre o comprometimento previsto e a receita corrente líquida projetada ano a ano.§ 5º Os entes da Federação que apresentarem a média anual referida no § 6º superior a 10% (dez por cento) deverão apresentar tendência não crescente quanto ao comprometimento de que trata o inciso II do caput.

§ 6º Para os efeitos deste artigo, a receita corrente líquida será projetada mediante a aplicação de fator de atualização a ser divulgado pelo Ministério da Fazenda, sobre a receita corrente líquida do período de 12 (doze) meses findos no mês de referência.

§ 7º O disposto neste artigo não se aplica às operações de reestruturação e recomposição do principal de dívidas.

§ 8º O disposto no inciso II do caput não se aplica às operações de crédito que, na data da publicação desta Resolução estejam previstas nos Programas de Ajuste dos Estados, estabelecidos nos termos da Lei nº 9.496, de 11 de setembro de 1997, e, no caso dos Municípios, nos contratos de refinanciamento de suas respectivas dívidas com a União, ou aquelas que, limitadas ao montante global previsto, vierem a substituí-las.

Art. 8º (Revogado)

Art. 9º O saldo global das garantias concedidas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios não poderá exceder a 22% (vinte e dois por cento) da receita corrente líquida, calculada na forma do art. 4º.

Parágrafo único. O limite de que trata o caput poderá ser elevado para 32% (trinta e dois por cento) da receita corrente líquida, desde que, cumulativamente, quando aplicável, o garantidor:

I - não tenha sido chamado a honrar, nos últimos 24 (vinte e quatro) meses, a contar do mês da análise, quaisquer garantias anteriormente prestadas;

II - esteja cumprindo o limite da dívida consolidada líquida, definido na Resolução nº 40, de 2001, do Senado Federal;

III - esteja cumprindo os limites de despesa com pessoal previstos na Lei Complementar nº 101, de 2000;

IV - esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União, nos termos da Lei nº 9.496, de 1997. (NR)

Art. 10. O saldo devedor das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária não poderá exceder, no exercício em que estiver sendo apurado, a 7% (sete por cento) da receita corrente líquida, definida no art. 4, observado o disposto nos arts. 14 e 15.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002127

Art. 11. Até 31 de dezembro de 2010, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios somente poderão emitir títulos da dívida pública no montante necessário ao refinanciamento do principal devidamente atualizado de suas obrigações, representadas por essa espécie de títulos.

Art. 12. Para efeito do disposto no art. 11 será observado o seguinte:

I - é definido o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) para o resgate dos títulos da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em seu vencimento, refinanciando-se no máximo 95% (noventa e cinco por cento) do montante vincendo;

II - o Estado, o Distrito Federal ou o Município cujo dispêndio anual, definido no inciso II do art. 7, seja inferior a 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida deve promover resgate adicional aos 5% (cinco por cento), estabelecidos no inciso I, em valor suficiente para que o dispêndio anual atinja 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida;

III - em caso excepcional, devidamente justificado, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão pleitear ao Senado Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, autorização para o não cumprimento dos limites fixados nos arts. 6º e 7, exclusivamente para fins de refinanciamento de títulos da dívida pública.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos títulos da dívida pública emitidos com vistas a atender à liquidação de precatórios judiciais pendentes de pagamento, objeto do parágrafo único do art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 13. A dívida mobiliária dos Estados e do Distrito Federal, objeto de refinanciamento ao amparo da Lei nº 9.496, de 1997, e a dos Municípios poderá ser paga em até 360 (trezentas e sessenta) prestações mensais e sucessivas, nos termos dos contratos firmados entre a União e a respectiva unidade federada.

§ 1º A obtenção do refinanciamento de que trata o caput para os títulos públicos emitidos para o pagamento de precatórios judiciais é condicionada à comprovação, pelo Estado ou pelo Município emissor, da regularidade da emissão, mediante apresentação de certidão a ser expedida pelo Tribunal de Contas a que esteja jurisdicionado, acompanhada de toda a documentação necessária, comprovando a existência dos precatórios em 5 de outubro de 1988 e seu enquadramento no art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como a efetiva utilização dos recursos captados em emissões similares, anteriormente autorizadas pelo Senado Federal, no pagamento dos precatórios definidos pelo citado dispositivo constitucional.

§ 2º Os títulos públicos emitidos para pagamento de precatórios judiciais, nos termos do art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e que não cumprirem o disposto no § 1, somente poderão ser refinanciados para pagamento em 120 (cento e vinte) parcelas iguais e sucessivas.

§ 3º O refinanciamento de títulos públicos emitidos após 13 de dezembro de 1995, para pagamento de precatórios judiciais, nos termos do art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, excluídos os não negociados, têm prazo de refinanciamento limitado a até 120 (cento e vinte) parcelas mensais, iguais e sucessivas, nos termos do caput deste artigo, desde que os Estados e os Municípios emissores comprovem que tomaram as providências judiciais cabíveis, visando o ressarcimento dos valores referentes a deságios concedidos e "taxas de sucesso" pagas.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002128

§ 4º Até que haja pronunciamento final da Justiça sobre a validade dos títulos a que se refere o § 3, a União deverá depositar os valores correspondentes aos seus refinanciamentos em depósito judicial vinculado, a partir da data do respectivo vencimento, em nome do Estado ou do Município emissor.(NR)

Art. 14. A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária deve cumprir as seguintes condições:

I - realizar-se somente a partir do décimo dia do início do exercício;

II - ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 (dez) de dezembro de cada ano;

III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

IV - será vedada enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada.

Art. 15. É vedada a contratação de operação de crédito nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do Chefe do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município.

§ 1º Excetua-se da vedação a que se refere o caput deste artigo o refinanciamento da dívida mobiliária.

§ 2º No caso de operações por antecipação de receita orçamentária, a contratação é vedada no último ano de exercício do mandato do chefe do Poder Executivo.(NR)

Art. 16. É vedada a contratação de operação de crédito por tomador que esteja inadimplente com instituições integrantes do sistema financeiro nacional.

Parágrafo único. O Ministério da Fazenda não encaminhará ao Senado Federal pedido de autorização para contratação de operação de crédito de tomador que se encontre na situação prevista no caput.(NR)

Art. 17. É vedada a contratação de operação de crédito em que seja prestada garantia ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município por instituição financeira por ele controlada.

Art. 18. A concessão de garantia, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, a operações de crédito interno e externo exigirá:

I - o oferecimento de contragarantias, em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida;

II - a adimplência do tomador relativamente a suas obrigações para com o garantidor e as entidades por ele controladas.

§ 1º Consideram-se inadimplentes os tomadores com dívidas vencidas por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias e não renegociadas.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002129

§ 2º A comprovação do disposto no inciso II será feita por meio de certidão do Tribunal de Contas a que esteja jurisdicionado o garantidor ou, alternativamente, mediante declaração fornecida pelo Estado, Distrito Federal ou Município que estiver concedendo a garantia, diretamente ou por meio do agente financeiro que estiver operacionalizando a concessão da garantia.§ 3º Não será exigida contragarantia de órgãos e entidades que integrem o próprio Estado, o Distrito Federal, ou o Município, conforme definido no art. 2º desta Resolução.§ 4º O Estado, o Distrito Federal ou o Município que tiver dívida honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito, não poderá contratar novas operações de crédito até a total liquidação da mencionada dívida.§ 5º Excetua-se da vedação a que se refere o § 4, o refinanciamento da dívida mobiliária.(NR)Art. 19. As leis que autorizem os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a emitir títulos da dívida pública deverão conter dispositivos garantindo que:I - a dívida resultante de títulos vencidos e não resgatados será atualizada pelos mesmos critérios de correção e remuneração dos títulos que a geraram;II - os títulos guardem equivalência com os títulos federais, tenham poder liberatório para fins de pagamento de tributos, e seus prazos de resgate não sejam inferiores a 6 (seis) meses, contados da data de sua emissão.Art. 20. Os contratos relativos a operações de crédito externo não podem conter qualquer cláusula:I - de natureza política;II - atentatória à soberania nacional e à ordem pública;III - contrária à Constituição e às leis brasileiras; eIV - que implique compensação automática de débitos e créditos.

CAPÍTULO IV

DOS PLEITOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITOArt. 21. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda os pedidos de autorização para a realização das operações de crédito de que trata esta Resolução, acompanhados de proposta da instituição financeira, instruídos com:I - pedido do chefe do Poder Executivo, acompanhado de pareceres técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o cumprimento dos limites e condições estabelecidos por esta Resolução;II - autorização legislativa para a realização da operação;III - comprovação da inclusão no orçamento dos recursos provenientes da operação pleiteada, exceto no caso de operações por antecipação de receita orçamentária;IV - certidão expedida pelo Tribunal de Contas competente atestando:a) em relação às contas do último exercício analisado, o cumprimento do disposto no § 2º do art. 12; no art. 23; no art. 33; no art. 37; no art. 52; no § 2º do art. 55; e no art. 70, todos da Lei Complementar nº 101, de 2000;b) em relação às contas dos exercícios ainda não analisados, e, quando pertinente, do exercício em curso, o cumprimento das exigências estabelecidas no § 2º do art. 12; no art. 23; no art. 52; no § 2º do art. 55; e no art. 70, todos da Lei Complementar nº 101, de 2000, de acordo com as informações constantes nos relatórios resumidos da execução orçamentária e nos de gestão fiscal;c) a certidão deverá ser acompanhada de declaração do chefe do Poder Executivo de que as contas ainda não analisadas estão em conformidade com o disposto na alínea a;V - declaração do chefe do Poder Executivo atestando o atendimento do inciso III do art. 5;VI - comprovação da Secretaria do Tesouro Nacional quanto ao adimplemento com a União relativo aos financiamentos e refinanciamentos por ela concedidos, bem como às garantias a operações de crédito, que tenham sido, eventualmente, honradas;

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002130

VII - no caso específico de operações de Municípios com garantia de Estados, certidão emitida pela Secretaria responsável pela administração financeira do garantidor, que ateste a adimplência do tomador do crédito perante o Estado e as entidades por ele controladas, bem como a inexistência de débito decorrente de garantia a operação de crédito que tenha sido, eventualmente, honrada;VIII - certidões que atestem a regularidade junto ao Programa de Integração Social (PIS), ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), ao Fundo de Investimento Social (Finsocial), à Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e, quando couber, na forma regulamentada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, o cumprimento da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998.IX - cronogramas de dispêndio com as dívidas interna e externa e com a operação a ser realizada;X - relação de todas as dívidas, com seus valores atualizados, inclusive daqueles vencidos e não pagos, assinada pelo chefe do Poder Executivo e pelo Secretário de Governo responsável pela administração financeira;XI - balancetes mensais consolidados, assinados pelo chefe do Poder Executivo e pelo Secretário de Governo responsável pela administração financeira, para fins de cálculo dos limites de que trata esta Resolução;XII - comprovação do encaminhamento das contas ao Poder Executivo da União, para fins da consolidação de que trata o caput do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 2000;XIII - comprovação das publicações a que se referem os arts. 52 e 55, § 2, da Lei Complementar nº 101, de 2000;XIV - lei orçamentária do exercício em curso; eXV - Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício em curso.§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às operações de antecipação de receita orçamentária, que serão reguladas pelo art. 22.§ 2º Dispensa-se a exigência de apresentação de documento especificado no inciso VIII, quando a operação de crédito se vincular à regularização do referido débito.§ 3º Os processos relativos às operações de crédito ao amparo das Resoluções nº 47, de 2000, e nº 17, de 2001, ambas do Senado Federal, serão instruídas apenas com os documentos especificados nos incisos II, III, IV e XIII.§ 4º A apresentação dos documentos especificados nos incisos IX, X e XI poderá ser dispensada, a critério do Ministério da Fazenda, desde que o órgão já disponha das informações contidas naqueles documentos em seus bancos de dados.(NR)Art. 22. Os pedidos de autorização para a contratação de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios serão instruídos com:I - documentação prevista nos incisos I, II, IV a VIII e XI a XIII do art. 21;II - solicitação da instituição financeira que tenha apresentado, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município, proposta firme de operação de crédito, contendo cronograma de reembolso, montante, prazo, juros e garantias; eIII - documento, assinado pelo chefe do Poder Executivo, discriminando as condições da operação proposta pela instituição financeira e contendo declaração de concordância com as mesmas.Art. 23. Os pedidos de autorização para a realização de operações de crédito interno ou externo de interesse dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que envolvam aval ou garantia da União deverão conter:I - exposição de motivos do Ministro da Fazenda, da qual conste a classificação da situação financeira do pleiteante, em conformidade com a norma do Ministério da Fazenda que dispõe sobre a capacidade de pagamento dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;II - pareceres da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pela legislação que regula a matéria;

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002131

III - documentação de que trata o art. 21; eIV - No caso de operações de crédito destinadas ao financiamento de etapas complementares ou subseqüentes dos respectivos projetos, o pleiteante deverá apresentar ao Senado Federal o demonstrativo físico-financeiro dos desembolsos ocorridos, comparando-o com o cumprimento das metas apresentadas ao Senado Federal por ocasião da solicitação do financiamento do projeto.Parágrafo único. No caso de operações de crédito externas, a documentação de que trata o caput deverá ser encaminhada ao Senado Federal por meio de mensagem do Presidente da República.(NR)Art. 24. A constatação de irregularidades na instrução de processos de autorização regidos por esta Resolução, tanto no âmbito do Ministério da Fazenda quanto no do Senado Federal, implicará a devolução do pleito à origem, sem prejuízo das eventuais cominações legais aos infratores.§ 1º A devolução de que trata este artigo deverá ser comunicada ao Poder Legislativo local e ao Tribunal de Contas a que estiver jurisdicionado o pleiteante.§ 2º Caso a irregularidade seja constatada pelo Ministério da Fazenda, este deverá informar, também, ao Senado Federal.§ 3º A Comissão de Assuntos Econômicos ou o Plenário do Senado Federal poderão realizar diligências junto aos pleiteantes, no sentido de dirimir dúvidas e obter esclarecimentos.Art. 25. O encaminhamento dos pleitos pelo Ministério da Fazenda ao Senado Federal deve ser feito no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, contado do recebimento da documentação completa exigida por esta Resolução.§ 1º Caso o Ministério da Fazenda constate que a documentação recebida não é suficiente para sua análise, solicitará a complementação dos documentos e informações, fluindo igual prazo a partir do cumprimento das exigências.§ 2º Não atendidas as exigências no prazo de que trata o caput deste artigo, o pleito deverá ser indeferido.Art. 26. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, caso tenham dívidas referentes a operações de crédito ou parcelamento de débitos relativos às contribuições sociais de que tratam os arts. 195 e 239 da Constituição Federal e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, deverão remeter, quando solicitado, ao Ministério da Fazenda:I - informações sobre o montante das dívidas flutuante e consolidada, interna e externa;II - cronogramas de pagamento de amortizações, juros e demais encargos das referidas dívidas, inclusive os parcelamentos de débitos relativos às contribuições sociais de que tratam os arts. 195 e 239 da Constituição Federal e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, com especificação das parcelas vencidas e não pagas; eIII - balancetes mensais e síntese da execução orçamentária.Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput implicará a paralisação da análise de novos pleitos da espécie pelo Ministério da Fazenda.Art. 27. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão encaminhar ao Ministério da Fazenda, na forma e periodicidade a ser definida em instrução específica daquele Órgão, as informações necessárias para o acompanhamento das operações de crédito aprovadas nos termos desta Resolução e para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, conforme previsto nos arts. 31 e 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000.Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo implicará a paralisação da análise de novos pleitos da espécie pelo Ministério da Fazenda.Art. 28. São sujeitas a autorização específica do Senado Federal, as seguintes modalidades de operações:I - de crédito externo;II - decorrentes de convênios para aquisição de bens e serviços no exterior;III - de emissão de títulos da dívida pública;

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002132

IV - de emissão de debêntures ou assunção de obrigações por entidades controladas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios que não exerçam atividade produtiva ou não possuam fonte própria de receitas.Parágrafo único. O Senado Federal devolverá ao Ministério da Fazenda, para as providências cabíveis, o pedido de autorização para contratação de operação de crédito cuja documentação esteja em desacordo com o disposto nesta Resolução.Art. 29. Os pleitos referentes a operações de crédito sujeitas a autorização específica do Senado Federal serão encaminhados pelo Ministério da Fazenda ao Senado Federal quando atenderem aos requisitos mínimos definidos no art. 32, acompanhados de parecer técnico que contenha, obrigatoriamente, os seguintes pontos:I - demonstrativo do cumprimento dos requisitos mínimos definidos no art. 32;II - análise do mérito da operação de crédito, avaliando sua oportunidade, seus custos e demais condições, e seu impacto sobre as necessidades de financiamento do setor público; eIII - demonstrativo do perfil de endividamento da entidade pública solicitante, antes e depois da realização da operação.§ 1º O parecer a que se refere o caput incluirá, obrigatoriamente, conclusão favorável ou contrária ao mérito do pleito.§ 2º Nos pleitos relativos a emissão de títulos da dívida pública, o parecer a que se refere o caput conterá, também:I - especificação do valor dos títulos a serem emitidos e do valor do estoque de títulos do mesmo emissor já existentes, com indicação das datas de referência de tais valores;II - análise do impacto da operação de crédito no mercado mobiliário e do desempenho dos títulos já emitidos nesse mercado; eIII - em se tratando de refinanciamento de títulos vincendos, histórico da evolução dos títulos desde sua emissão, registrando-se sua valorização ao longo do tempo.Art. 30. Quando não atenderem aos requisitos mínimos definidos no art. 32, os pleitos referentes a operações de crédito sujeitas a autorização específica do Senado Federal não serão encaminhados pelo Ministério da Fazenda ao Senado Federal.Parágrafo único. O Ministério da Fazenda devolverá os pleitos a que se refere o caput, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município de origem, comunicando o fato ao Senado Federal.Art. 31. As operações de crédito não sujeitas a autorização específica do Senado Federal serão objeto do seguinte procedimento pelo Ministério da Fazenda:I - os pleitos que não atenderem aos requisitos mínimos definidos no art. 32 serão indeferidos de imediato;II - os pleitos que atenderem aos requisitos mínimos, definidos no art. 32, serão autorizados no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis.Art. 32. Considera-se requisito mínimo, para os fins desta Resolução, o cumprimento, quando se aplicar, do disposto nos arts. 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 21, 22 e 23.Art. 33. Os pedidos de autorização para a realização de operações de crédito de que trata esta Resolução não poderão ser apreciados em regime de urgência, salvo quando proposto pela Comissão de Assuntos Econômicos.Art. 34. A reunião da Comissão de Assuntos Econômicos que deliberar sobre pedido de autorização para a realização das operações de crédito de que trata esta Resolução deverá contar com a presença de representante do Estado, do Distrito Federal ou do Município, para apresentação do pleito, e de representante do Ministério da Fazenda, para exposição do parecer por ele emitido.Parágrafo único. O não-comparecimento de qualquer desses representantes implicará o adiamento da votação do pleito, que passará ao primeiro lugar da pauta da reunião seguinte.Art. 35. A indicação dos relatores dos pedidos de autorização para realização de operações de crédito de que trata esta Resolução será feita mediante a estrita observância da ordem de entrada do

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002133

pedido na Comissão de Assuntos Econômicos e da relação de membros titulares da mesma Comissão, nos termos do art. 126 do Regimento Interno do Senado Federal.Parágrafo único. Senador já indicado como relator de pedido de que trata o caput não será designado novamente antes que todos os membros titulares da referida Comissão tenham sido designados relatores de pedidos da mesma espécie.

CAPÍTULO V

DAS OPERAÇÕES DE ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA E VENDA DE TÍTULOS PÚBLICOS

Art. 36. As operações de antecipação de receita orçamentária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil.Parágrafo único. O Banco Central do Brasil baixará normas específicas para regulamentar os procedimentos operacionais do processo de que trata o caput.Art. 37. O Ministério da Fazenda analisará o enquadramento das operações de antecipação de receita orçamentária no disposto nesta Resolução, tomando por base as condições da proposta firme de que trata o inciso II do art. 22.§ 1º Estando o pleito de realização da operação de antecipação de receita orçamentária enquadrado nas exigências desta Resolução, o Ministério da Fazenda solicitará ao Banco Central do Brasil a realização do processo competitivo eletrônico, que se dará por meio da divulgação da proposta firme a todo o sistema financeiro, em recinto ou meio eletrônico mantido por entidade auto-reguladora autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários ou em meio eletrônico mantido pelo Banco Central do Brasil, sendo permitido a qualquer instituição financeira, inclusive àquela que encaminhou a proposta firme ao Ministério da Fazenda, oferecer a mesma operação com juros inferiores ao da proposta firme inicial.§ 2º O resultado do processo competitivo de que trata o § 1º será divulgado pelo Banco Central do Brasil, sempre que possível por meio eletrônico, a todas as instituições financeiras, ao Senado Federal, ao Ministério da Fazenda, ao Poder Legislativo do Estado, do Distrito Federal ou do Município, conforme o caso, e ao Tribunal de Contas competente, com descrição detalhada das ofertas realizadas.§ 3º Não serão aceitas propostas que cobrem outros encargos que não a taxa de juros da operação, a qual deve ser, obrigatoriamente, prefixada ou indexada à Taxa Básica Financeira - TBF.

§ 4º A proposta firme não poderá apresentar taxa de juros superior a uma vez e meia a TBF vigente no dia do seu encaminhamento.

§ 5º A novação de operações vincendas ou vencidas será submetida ao mesmo rito de análise e processo competitivo das operações novas.

§ 6º Realizado o processo competitivo de que trata o § 1, a operação de antecipação da receita orçamentária só poderá ser contratada após a entrega, ao Ministério da Fazenda, de declaração da não ocorrência de reciprocidade ou condição especial que represente custo adicional ao expresso pela taxa de juros da operação, assinada por representante da instituição financeira e pelo chefe do Poder Executivo.

Art. 38. Os pedidos de autorização para o lançamento, oferta pública ou colocação no mercado de títulos da dívida pública, destinados a refinanciar títulos vincendos, devem ser encaminhados pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios ao Ministério da Fazenda, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias úteis do primeiro vencimento dos títulos a serem refinanciados.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002134

§ 1º O descumprimento do disposto no caput implicará a alteração das datas-base de todos os títulos a serem emitidos, que serão postergadas por período equivalente ao número de dias úteis de atraso, sem que haja a correspondente correção do valor nominal dos títulos a serem emitidos.

§ 2º Estando incompleta a documentação encaminhada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, o Ministério da Fazenda solicitará a complementação dos documentos e informações, considerando-se, para efeito do disposto no § 1, a data de entrega da documentação completa.

Art. 39. A venda de títulos da dívida pública por seus emissores será efetuada, obrigatoriamente, em leilões públicos eletrônicos realizados pelo Banco Central do Brasil ou por entidade auto-reguladora autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

§ 1º O Banco Central do Brasil baixará normas específicas para regulamentar os procedimentos operacionais dos leilões de que trata este artigo.

§ 2º É obrigatória a publicação de edital do leilão a que se refere o caput com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da data prevista para sua realização.

§ 3º Após a realização do leilão eletrônico, o Banco Central do Brasil encaminhará as informações relevantes sobre os mesmos, sempre que possível por meio eletrônico, às instituições financeiras, ao Ministério da Fazenda, ao Senado Federal, ao Poder Legislativo do Estado, do Distrito Federal ou do Município, conforme o caso, e ao Tribunal de Contas competente.

§ 4º A recolocação, no mercado, de títulos da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, mantidos em suas respectivas tesourarias ou fundos das dívidas, será feita, obrigatoriamente, por meio de leilões eletrônicos, na forma definida neste artigo.

Art. 40. O Senado Federal solicitará ao Banco Central do Brasil, quando julgar necessário, a fiscalização de operação de crédito específica junto à instituição financeira credora.

Art. 41. O Ministério da Fazenda informará mensalmente ao Senado Federal:

I - a posição de endividamento dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações;II - cada uma das operações de crédito autorizadas e não autorizadas no período, fornecendo dados sobre:

a) entidade mutuária;

b) prazo da operação;

c) condições de contratação, tais como valor, garantias e taxas de juros;

III - número de instituições financeiras participantes das operações de crédito autorizadas no período, classificadas por tipo de operação;

IV - número de instituições financeiras que apresentaram propostas para realização de operações de antecipação de receita orçamentária, no processo competitivo definido pelo art. 36; e

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002135

V - outras informações pertinentes.

§ 1º O Ministério da Fazenda efetuará o registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, garantindo o acesso público às informações, nos termos do art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000.§ 2º Os nomes das instituições financeiras autorizadas a realizar as operações de antecipação de receita orçamentária serão informados exclusivamente ao Senado Federal.

Art. 42. O Ministério da Fazenda encaminhará, trimestralmente, à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, relatório analítico das operações de compra e venda de títulos públicos de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios realizadas no período, com especificação, para cada resolução autorizativa do Senado Federal, da modalidade da operação, dos valores e quantidades negociadas, de seus custos e deságios e da relação dos participantes da cadeia de compra e venda.

Parágrafo único. O Banco Central do Brasil, sempre que solicitado, encaminhará ao Senado Federal relação dos participantes da cadeia de compra e venda a que se refere o caput deste artigo.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 43. (Revogado)

Art. 44. As resoluções do Senado Federal que autorizarem as operações de crédito objeto desta Resolução incluirão, ao menos, as seguintes informações:

I - valor da operação e moeda em que será realizada, bem como o critério de atualização monetária;

II - objetivo da operação e órgão executor;

III - condições financeiras básicas da operação, inclusive cronograma de liberação de recursos; e

IV - prazo para o exercício da autorização, que será de, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias e, no máximo, 540 (quinhentos e quarenta) dias para as operações de dívidas fundadas externas, e de, no mínimo, 90 (noventa) dias e, no máximo, 270 (duzentos e setenta) dias, para as demais operações de crédito.

§ 1º Nas operações de crédito autorizadas em conformidade com o inciso III do art. 12, a condição de excepcionalidade será expressamente mencionada no ato de autorização.

§ 2º Nas operações de crédito externo com garantia da União, a concessão da garantia será expressamente mencionada no ato de autorização.

Art. 45. A fiscalização quanto à correta utilização dos recursos arrecadados com a venda dos títulos vinculados ao disposto no art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias compete aos Tribunais de Contas a que estão jurisdicionadas as entidades emissoras.

Parágrafo único. A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal poderá, havendo evidências de irregularidade, realizar diligência nos termos do § 3º do art. 24 ou solicitar ao

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002136

respectivo Tribunal de Contas que realize auditoria na aplicação dos recursos obtidos por meio da colocação dos títulos de que trata o caput.

Art. 46. O valor atualizado dos recursos obtidos através da emissão de títulos vinculados ao disposto no parágrafo único do art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, utilizados para finalidades distintas, passa a ser considerado dívida vencida, para efeito do cálculo dos limites definidos nos arts. 6º e 7º desta Resolução, até que haja o resgate de títulos em valor atualizado equivalente ao desvio de finalidade incorrido.Art. 47. É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, da Constituição Federal, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e suas autarquias e fundações.

Art. 48. Para efeito do disposto no art. 2º da Lei nº 8.727, de 5 de novembro de 1993, é fixado o limite de 11% (onze por cento) da receita líquida real, conforme definida no parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.496, de 1997.

§ 1º O valor resultante da aplicação do limite definido no caput será utilizado no pagamento de amortizações, juros e demais encargos da dívida externa contratada até 30 de setembro de 1991, do refinanciamento de dívidas junto ao FGTS e das dívidas resultantes de renegociações realizadas com base na Lei nº 7.976, de 27 de dezembro de 1989, no art. 58 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, na Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993, da comissão de serviços das operações amparadas pela Lei nº 8.727, de 1993, das dívidas relativas a financiamentos imobiliários firmados pelas entidades vinculadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, por eles assumidas mediante aditivo, e das dívidas resultantes de renegociações realizadas com base na Lei nº 8.727, de 1993, nessa ordem.

§ 2º A diferença entre o somatório dos pagamentos ocorridos na forma do § 1º e o valor equivalente ao limite definido no caput será utilizada no resgate da dívida mobiliária.

§ 3º O percentual definido no caput será aplicado sobre um duodécimo da receita líquida real.

§ 4º Para efeito de apuração do valor de cada uma das prestações mensais de que trata o art. 2º da Lei nº 8.727, de 1993, serão deduzidos os dispêndios com as amortizações, juros e demais encargos das dívidas ali mencionadas, efetuados no mês anterior ao do pagamento da referida prestação.

Art. 49. Aos contratos firmados pelos Estados e pelo Distrito Federal com a União, no âmbito do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes) aplica-se o disposto no art. 45.

Parágrafo único. Os pleitos de que trata este artigo são dispensados do cumprimento do disposto no art. 15.

Art. 50. O disposto nesta Resolução não se aplica às atuais autarquias financeiras.

Art. 51. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 52. Revogam-se as Resoluções nºs 78 e 93, de 1998; 19, 22, 28, 40 e 74, de 1999; e 58, 62, 63, 64 e 65, de 2000, todas do Senado Federal.Senado Federal, em 9 de abril de 2002Senador RAMEZ TEBET

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 43, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002137

Presidente do Senado Federal

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002 138

RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU

10.4.2002

Dispõe sobre os limites globais para o montante da dívida pública consolidada e da dívida pública

mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em atendimento ao disposto no art. 52,

VI e IX, da Constituição Federal. Texto consolidado com as alterações decorrentes da Resolução nº

5, de 2002. Norma correlata: Portaria STN nº 4, de 18.1.2002.

Faço saber que eu, Ramez Tebet, Presidente, nos termos do art. 3º da Resolução nº 5, de 2002, determino a republicação da Resolução nº 40, de 2001, com o seu texto consolidado.

O Senado Federal resolve:

Art. 1º Subordina-se às normas estabelecidas nesta Resolução a dívida pública consolidada e a dívida pública mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

§ 1º Considera-se, para os fins desta Resolução, as seguintes definições:

I - Estado, Distrito Federal e Município: as respectivas administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais dependentes;

II - empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade;

III - dívida pública consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento;IV - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios; eV - dívida consolidada líquida: dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.§ 2º A dívida consolidada não inclui as obrigações existentes entre as administrações diretas dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios e seus respectivos fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, ou entre estes.Art. 2º Entende-se por receita corrente líquida, para os efeitos desta Resolução, o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:I - nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002 139

II - nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, e do Fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas com pessoal, na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição Federal e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19, de 1998.§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 (onze) meses anteriores, excluídas as duplicidades.§ 4º (Revogado)(NR)Art. 3º A dívida consolidada líquida dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ao final do décimo quinto exercício financeiro contado a partir do encerramento do ano de publicação desta Resolução, não poderá exceder, respectivamente, a:I - no caso dos Estados e do Distrito Federal: 2 (duas) vezes a receita corrente líquida, definida na forma do art. 2º; eII - no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a receita corrente líquida, definida na forma do art. 2º.Parágrafo único. Após o prazo a que se refere o caput, a inobservância dos limites estabelecidos em seus incisos I e II sujeitará os entes da Federação às disposições do art. 31 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 4º No período compreendido entre a data da publicação desta Resolução e o final do décimo quinto exercício financeiro a que se refere o art. 3, serão observadas as seguintes condições:

I - O excedente em relação aos limites previstos no art. 3º apurado ao final do exercício do ano da publicação desta Resolução deverá ser reduzido, no mínimo, à proporção de 1/15 (um quinze avo) a cada exercício financeiro;

II - para fins de acompanhamento da trajetória de ajuste dos limites de que trata o art. 3º, a relação entre o montante da dívida consolidada líquida e a receita corrente líquida será apurada a cada quadrimestre civil e consignada no Relatório de Gestão Fiscal a que se refere o art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000;

III - o limite apurado anualmente após a aplicação da redução de 1/15 (um quinze avo) estabelecido neste artigo será registrado no Relatório de Gestão Fiscal a que se refere o art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000;

IV - durante o período de ajuste de 15 (quinze) exercícios financeiros a que se refere o caput, aplicar-se-ão os limites previstos no art. 3º para o Estado, o Distrito Federal ou o Município que:

a) apresente relação entre o montante da dívida consolidada líquida e a receita corrente líquida inferior a esses limites, no final do exercício de publicação desta Resolução; e

b) atinja o limite previsto no art. 3º antes do final do período de ajuste de 15 (quinze) exercícios financeiros.

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RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001 (*) - DOU 21.12.2001 e republicada DOU 10.4.2002 140

Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tornarão disponíveis ao Ministério da Fazenda os dados necessários ao cumprimento do disposto neste artigo em até 30 (trinta) dias após a data de referência das apurações.

Art. 5º Durante o período de ajuste, o Estado, o Distrito Federal ou o Município que não cumprir as disposições do art. 4º ficará impedido, enquanto perdurar a irregularidade, de contratar operações de crédito, excetuadas aquelas que, na data da publicação desta Resolução, estejam previstas nos Programas de Ajuste Fiscal dos Estados, estabelecidos nos termos da Lei nº 9.496, de 11 de setembro de 1997, e, no caso dos Municípios, nos contratos de refinanciamento de suas respectivas dívidas com a União, ou aquelas que, limitadas ao montante global previsto, vierem a substituí-las.Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em 9 de abril de 2002

Senador RAMEZ TEBET

Presidente do Senado Federal

Texto consolidado com as alterações decorrentes da Resolução nº 5, de 2002.

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DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000 141

DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000

Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição e o disposto no art. 38 da Medida Provisória no 2.036-82, de 25 de agosto de 2000,

DECRETA:

Art. 1o O Sistema de Contabilidade Federal tem suas finalidades, atividades, organização e competências regulamentadas neste Decreto.

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 2o O Sistema de Contabilidade Federal visa a propiciar instrumentos para registro dos atos e dos fatos relacionados à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e a evidenciar:

I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidades governamentais e seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio da União;

II - os recursos dos orçamentos vigentes e as alterações correspondentes;

III - a receita prevista e a arrecadada e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras;

IV - a situação, perante a Fazenda Pública, de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda ou, ainda, que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

V - a situação patrimonial do ente público e suas variações;

VI - os custos dos programas e das unidades da Administração Pública Federal;

VII - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada; e

VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.

Parágrafo único. As operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira não compreendidas na execução orçamentária serão, também, objeto de registro, individualização e controle contábil.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES

Art. 3o A Contabilidade Federal será exercida mediante atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações contábeis.

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DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000 142

Parágrafo único. As atividades de contabilidade compreendem a formulação de diretrizes para orientação adequada, mediante o estabelecimento de normas e procedimentos que assegurem consistência e padronização das informações produzidas pelas unidades gestoras.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 4o Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

I - como órgão central, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda; e

II - como órgãos setoriais, as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.

§ 1o O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá, também, as atividades de órgão setorial contábil de todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.

§ 2o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 5o Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:

I - definir e normatizar os procedimentos atinentes às operações de contabilidade dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública Federal;

II - manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da administração pública;

III - gerir, em conjunto com os órgãos do Sistema de Administração Financeira Federal, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI);

I V - definir procedimentos relacionados com a integração dos dados dos balancetes dos estados, municípios e Distrito Federal e dos órgãos não-integrantes do SIAFI;

V - elaborar e divulgar balanços, balancetes, demonstrações e demais informações contábeis dos órgãos da Administração Federal Direta e das entidades da Administração Indireta;

VI - elaborar e divulgar os Balanços Gerais da União;

VII - elaborar informações gerenciais contábeis com vistas a subsidiar o processo de tomada de decisão;

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DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000 143

VIII - promover a conciliação da Conta Única do Tesouro Nacional com as disponibilidades no Banco Central do Brasil;

IX - supervisionar as atividades contábeis dos órgãos e entidades usuários do SIAFI, com vistas a garantir a consistência das informações;

X - prestar assistência, orientação e apoio técnico aos órgãos setoriais na utilização do SIAFI, na aplicação de normas e na utilização de técnicas contábeis; e

XI - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional.

Art. 6o Compete aos órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal:

I - prestar assistência, orientação e apoio técnicos aos ordenadores de despesa e responsáveis por bens, direitos e obrigações da União ou pelos quais responda;

II - verificar a conformidade de suporte documental efetuada pela unidade gestora;

III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar os registros pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente, comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal a que estejam jurisdicionados;

IV - analisar balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis das unidades gestoras jurisdicionadas;

V - realizar a conformidade dos registros no SIAFI dos atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial praticados pelos ordenadores de despesa e responsáveis por bens públicos, à vista das normas vigentes, da tabela de eventos do SIAFI e da conformidade documental da unidade gestora;

VI - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário;

VII - efetuar, nas unidades jurisdicionadas, quando necessário, registros contábeis;

VIII - integralizar, mensalmente, no SIAFI, os balancetes e demonstrações contábeis dos órgãos e entidades federais que ainda não se encontrem em linha com o SIAFI; e

IX - apoiar o órgão central do Sistema na gestão do SIAFI.

Parágrafo único. A conformidade dos registros no SIAFI consiste na verificação de que os lançamentos efetuados pela unidade gestora hajam sido feitos em observância às normas vigentes, à tabela de eventos do SIAFI e à respectiva conformidade documental da unidade gestora.

Art. 7o As competências de órgão setorial de contabilidade, previstas no artigo anterior, poderão ser delegadas a órgão ou unidade que comprove ter condições de assumir as obrigações pertinentes, de acordo com normas emitidas pelo órgão central do Sistema.

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DECRETO Nº 3.589, DE 6 DE SETEMBRO DE 2000 - DOU 8.9.2000 144

Art. 8o A conformidade de suporte documental consiste na responsabilidade da unidade gestora pela certificação da existência de documento que comprove a operação e retrate a transação efetuada e, deverá ser dada por servidor da unidade gestora credenciado para esse fim, de modo que seja mantida a segregação entre as funções de emitir documentos e dar conformidade.

Parágrafo único. Os documentos de suporte aos registros no SIAFI ficarão arquivados na unidade gestora, à disposição dos órgãos e unidades de controle interno e externo, no prazo e condições estabelecidos pelo órgão central do Sistema.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9o As competências de órgão setorial de contabilidade, previstas no art. 6o, serão exercidas pela unidade responsável pela atividade de finanças dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União e dos órgãos da Presidência da República, observadas a definição discriminada no § 1o do art. 4o e a possibilidade descrita no art. 7o anteriores.

Parágrafo único. Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, as unidades abrangidas adequarão seus respectivos regimentos internos em até sessenta dias, contados da data de publicação deste Decreto.

Art. 10. A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda expedirá os normativos complementares que se fizerem necessários à implantação e ao funcionamento do Sistema.

Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de setembro de 2000; 179o da Independência e 112 o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Pedro Malan

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 145

DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86

Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a

legislação pertinente e dá outras providências. Texto consolidado com as alterações decorrentes do

Decreto nº 3.639, de 23.10.2000, Decreto nº 2.497, de 12.2.98, Decreto nº 2.289, de 4.8.97, Decreto

nº 2.300, de 14.8.97, Decreto nº 1.672, de 11.10.95, Decreto n° 825, de 28.5.93, Decreto nº 206, de

5.9.91, Decreto n° 97 916, de 6.7.89 e Decreto nº 93.968, de 23.1.87 - Revogado p/ Dec nº

99.678/90.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, itens Ill e V, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 92, do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967,

DECRETA:

CAPÍTULO I

Da Unificação dos Recursos de Caixa do Tesouro Nacional

Art . 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº 200/67, art. 74).

Art . 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. (Decreto-lei nº 1.755/79, art. 1º).

§ 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou extra-orçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.

§ 2º Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita arrecadada, com vistas à sua destinação constitucional.

§ 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.

Art . 3º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional compreendem o produto das receitas da União, deduzidas as parcelas ou cotas-partes dos recursos tributários e de contribuições, destinadas aos Estados, ao Distrito Federal, aos Territórios e aos Municípios, na forma das disposições constitucionais vigentes.

Parágrafo único. O Banco do Brasil S.A. fará o crédito em conta dos beneficiários mencionados neste artigo tendo em vista a apuração e a classificação da receita arrecadada, bem assim os

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 146

percentuais de distribuição ou índices de rateio definidos pelos órgãos federais competentes, observados os prazos e condições estabelecidos na legislação específica (Decreto-lei nº 1.805/80, § 1º, do art. 2º).

Art . 4º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S.A., somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira.

§ 1º As opções para incentivos fiscais e as contribuições destinadas ao Programa de Integração Nacional - PIN, e ao Programa de Distribuição de Terras e de Estímulo à Agroindustria do Norte e Nordeste - PROTERRA, constarão de saques contra os recursos de caixa do Tesouro Nacional, autorizados pela Secretaria do Tesouro Nacional, tendo em vista a programação financeira aprovada e o efetivo recolhimento das parcelas correspondentes (Decreto-lei nº 200/67, art. 92).

§ 2º Os recursos correspondentes às parcelas de receita do salário-educação, de que trata o artigo 2º, do Decreto-lei nº 1.422, de 23 de outubro de 1975, serão entregues às entidades credoras mediante saques previstos na programação financeira (Decreto-lei nº 200/67, art. 92).

§ 3º Em casos excepcionais e para fins específicos, o Ministro da Fazenda poderá autorizar o levantamento da restrição estabelecida no caput deste artigo.

Art . 5º O pagamento da despesa, obedecidas as normas reguladas neste decreto, será feito mediante saques contra a conta do Tesouro Nacional (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 92).

Art . 6º As entidades da Administração Federal Indireta não poderão utilizar recursos provenientes de dotações orçamentarias da União, inclusive transferências, nem eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas aplicações no mercado financeiro (Decreto-lei nº 1.290/73, art. 1º).

Parágrafo único. O Banco Central do Brasil prestará à Secretaria do Tesouro Nacional as informações por ela solicitadas objetivando a verificação do disposto neste artigo.

Art . 7º As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações integrantes da Administração Federal Indireta, que não recebam transferências da União, poderão adquirir títulos de responsabilidade do Governo Federal com disponibilidades resultantes de receitas próprias, através do Banco Central do Brasil e na forma que este estabelecer (Decreto-lei nº 1.290/73, art. 2º).

Art . 8º É vedada às entidades referidas ao artigo anterior a aplicação de disponibilidades financeiras em títulos de renda fixa, outros que não títulos de responsabilidade do Governo Federal, ou em depósitos bancários a prazo (Decreto-lei nº 1.290/73, art. 3º).

Parágrafo único. O Conselho Monetário Nacional poderá suspender a proibição deste artigo e a restrição prescrita no artigo anterior.

CAPÍTULO II

Da Programação Financeira

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 147

Art . 9º As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento anual serão fixadas em decreto, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional, em ato próprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional (Decreto-lei nº 200/67, art. 72).

§ 1º Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da execução orçamentária.

§ 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os créditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal e os Restos a Pagar, além das despesas autorizadas na Lei de Orçamento anual.

Art . 10. Os Ministérios, Órgãos da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, dentro do limite global de saques fixado e de acordo com o fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovarão o limite de saques de cada unidade orçamentária, tendo em vista o cronograma de execução dos projetos e atividades a seu cargo, dando ciência ao Tribunal de Contas da União (Decreto-lei nº 200/67, art. 72, § 1º).

Parágrafo único. A unidade orçamentária poderá partilhar seu limite financeiro entre unidades administrativas gestoras, quando conveniente e necessário, observadas as normas legais pertinentes.

Art . 11. Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental ao orçamento anual, e os compromissos financeiros, inclusive quando financiados por operações de crédito internas ou externas, ficam subordinados aos limites estabelecidos na programação financeira de desembolso aprovada (Decreto-lei nº 200/67, art. 18 e Decreto-lei nº 1.754/79, art. 3º).

Art . 12. As transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação especificada na legislação vigente, constarão de limites de saques aprovados para a unidade orçamentária à qual os créditos sejam atribuíveis, de acordo com o cronograma aprovado (Decreto-lei nº 200/67, art. 92, parágrafo único).

Parágrafo único. Os saques para atender as despesas de que trata este artigo e para as de fundos especiais custeados com o produto de receitas próprias, só poderão ser efetuados após a arrecadação da respectiva receita e de seu recolhimento à conta do Tesouro Nacional.

Art . 13. Os limites financeiros para atender a despesas no exterior constarão de programação financeira de desembolso de forma destacada.

§ 1º Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as unidades sediadas fora do País.

§ 2º Será considerada como transferência financeira a remessa de moeda estrangeira para as unidades sediadas no exterior, que será realizada através de fechamento de contrato de câmbio pelo Ministério ou órgão ao qual se subordinam essas unidades.

§ 3º O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior considerará a data em que efetivamente ocorreram.

§ 4º O contravalor em moeda nacional das despesas indicadas no parágrafo anterior será calculado utilizando-se a taxa cambial média das transferências financeiras efetivamente realizadas.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 148

§ 5º Para os efeitos do parágrafo anterior, o saldo em moeda estrangeira disponível no início do exercício será considerado utilizando-se a taxa cambial vigente no primeiro dia do exercício.

§ 6º O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades sediadas no País far-se-á através de fechamento, pela própria unidade, de contrato de câmbio específico para cada despesa.

§ 7º O registro da despesa de que trata o parágrafo anterior será feito na data da liquidação do respectivo contrato de câmbio, pelo valor em moeda nacional efetivamente utilizado, inclusive eventual diferença de taxa, comissão bancária e demais despesas com a remessa.

Art . 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em documento próprio (Lei nº 4.862/65, art. 18 e Decreto-lei nº 1.755/79, art. 5º).

Parágrafo único. A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, desde que não exista receita a anular (Lei nº 4.862/65, § do art. 18).

Art . 15. Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado.

Art . 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38).

CAPÍTULO III

Da Administração Financeira

SEÇÃO I

Discriminação das Dotações

Art . 17. As despesas serão realizadas em conformidade com a discriminação constante de quadro próprio que a Secretaria de Planejamento da Presidência da República publicará antes do início do exercício financeiro, detalhando os projetos e atividades por elementos de despesa a cargo de cada unidade orçamentária.

§ 1º O quadro de detalhamento da despesa de cada unidade orçamentária poderá ser alterado durante o exercício, mediante solicitação à Secretaria de Planejamento da Presidência da Republica até 10 de novembro, observados os limites autorizados na Lei de Orçamento e em créditos adicionais.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 149

§ 2º A abertura ou reabertura de crédito adicional importa automática modificação do quadro de detalhamento da despesa.

Art . 18. As dotações globais consignadas no Orçamento ou em créditos adicionais classificados como 4.1.3.0 - Investimentos em Regime de Execução Especial estão sujeitas para sua utilização, a plano de aplicação aprovado pelas autoridades definidas no Art. 71 do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967 e elaborado segundo modelo da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, sendo obrigatória a publicação do respectivo plano no Diário Oficial da União.

Parágrafo único. Somente serão admitidas dotações globais quando se tratar de projetos ou atividades novos, sem similares que possibilitem experiências quanto ao desdobramento da despesa em seus respectivos elementos.

Art . 19. As dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, destinadas a atender encargos gerais da União e outras, não especificamente atribuíveis a determinada unidade orçamentária, dependem de destaque de parcela contemplando o Ministério ou Órgão em cuja área deva ser feita a aplicação.

Art . 20. As dotações atribuídas às unidades orçamentárias, diretamente ou por meio de destaque, poderão ser descentralizadas para unidades administrativas, quando capacitadas a desempenhar os atos de gestão, e regularmente cadastradas como unidades gestoras.

Art . 21. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nela legalmente empenhadas (Lei nº 4.320/64, art. 35, II).

Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

§ 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.

§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

SEÇÃO II

Empenho da Despesa

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 150

Art . 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites previamente fixados em lei (Decreto-lei nº 200/87, art. 73).

Parágrafo único. Mediante representação do órgão contábil, serão impugnados quaisquer atos referentes a despesas que incidam na proibição do presente artigo (Decreto-lei nº 200/87, parágrafo único do art. 73).

Art . 24. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (Lei nº 4.320/64, art. 60).

Parágrafo único. Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.

Art . 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido.

Parágrafo único. Admitir-se-á que o montante da despesa seja imputado à dotação correspondente a serviço, desde que o custo deste seja predominante, quando o serviço compreender emprego de material a ser fornecido pelo próprio executante. (Parágrafo revogado pelo Dec. nº 825, de 28.5.1993)

Art . 26. O empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária, nem o cronograma de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade, cujos registros serão acessíveis às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.

Parágrafo único. Exclusivamente para efeito de controle da programação financeira, a unidade gestora deverá estimar o prazo do vencimento da obrigação de pagamento objeto do empenho, tendo em vista o prazo fixado para o fornecimento de bens, execução da obra ou prestação do serviço, e o normalmente utilizado para liquidação da despesa.

Art . 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada.

Art . 28. A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respectiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.

Art . 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado Nota de Empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.

Parágrafo único. Quando a Nota de Empenho substituir o termo do contrato, segundo o disposto no artigo 52 do Decreto-lei nº 2.300, de 21 de novembro de 1986, dela deverão constar as condições contratuais, relativamente aos direitos, obrigações e responsabilidades das partes.

Art . 30. Quando os recursos financeiros indicados em cláusula de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para execução de seu objeto, forem de natureza orçamentária, deverá constar, da própria cláusula, a classificação programática e econômica da despesa, com a declaração de haver sido

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 151

esta empenhada à conta do mesmo crédito, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho (Lei nº 4.320/64, Art. 60 e Decreto-lei nº 2.300/86, art. 45, V).

§ 1º Nos contratos, convênios, acordos ou ajustes, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em curso, bem assim cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro, com a declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura.

§ 2º Somente poderão ser firmados contratos à conta de crédito do orçamento vigente, para liquidação em exercício seguinte, se o empenho satisfizer às condições estabelecidas para o relacionamento da despesa como Restos a Pagar.

Art . 31. É vedada a celebração de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem a comprovação, que integrará o respectivo termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estejam assegurados por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução.

Art . 32. Os contratos, convênios, acordos ou ajustes para a realização de quaisquer serviços ou obras a serem custeadas, integral ou parcialmente, com recursos externos, dependem da efetiva contratação da operação de crédito, assegurando a disponibilidade dos recursos destinados ao pagamento dos compromissos a serem assumidos.

Art . 33. Os contratos, convênios, acordos ou ajustes, cujo valor exceda a CZ$2.000.000,00 (dois milhões de cruzados), estão sujeitos às seguintes formalidades:

I - aprovação pela autoridade superior, ainda que essa condição não tenha sido expressamente estipulada no edital e no contrato firmado;

II - publicação, em extrato, no Diário Oficial da União, dentro de 20 (vinte) dias de sua assinatura.

§ 1º Os contratos, convênios, acordos ou ajustes firmados pelas autarquias serão aprovados pelo respectivo órgão deliberativo.

§ 2º O extrato a que se refere este artigo, para publicação, deverá conter os seguintes elementos:

a) espécie;

b) resumo do objeto do contrato, convênio, acordo ou ajuste;

c) modalidade de licitação ou, se for o caso, o fundamento legal da dispensa desta ou de sua inexigibilidade;

d) crédito pelo qual correrá a despesa;

e) número e data do empenho da despesa;

f) valor do contrato, convênio, acordo ou ajuste;

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 152

g) valor a ser pago no exercício corrente e em cada um dos subseqüentes, se for o caso;

h) prazo de vigência.

i) data de assinatura do contrato. (Alínea incluída pelo Decreto 206, de 5.9.1991)

§ 3º A falta de publicação imputável à administração constitui omissão de dever funcional do responsável, sendo punível na forma da lei se não tiver havido justa causa, assim como, se atribuível no contratado, faculta a rescisão unilateral, inclusive sem direito a indenização, por parte da Administração, que, todavia, poderá optar por aplicar-lhe multa de até 10% (dez por cento) do valor do contrato, o qual, assim mantido, deverá sempre ser publicado (Decreto-lei nº 2.300/86, art. 51, § 1º e art. 73, II).

§ 4º Será dispensada a publicação quando se tratar de despesa que deva ser feita em caráter sigiloso (Decreto-lei nº 199/67, art. 44).

Art . 34. Dentro de 5 (cinco) dias da assinatura do contrato, convênio acordo ou ajuste, e aditivos de qualquer valor, deverá ser remetida cópia do respectivo instrumento ao órgão de contabilidade, para as verificações e providências de sua competência.

Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:

I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

SEÇÃO III

Liquidação da Despesa

Art . 36. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiaria, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício (Lei nº 4.320/64, art. 83).

§ 1º A verificação de que trata este artigo tem por fim apurar:

a) a origem e o objeto do que se deve pagar;

b) a importância exata a pagar; e

c) a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou serviços prestados terá por base:

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 153

a) o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

b) a Nota de Empenho;

c) o documento fiscal pertinente;

d) o termo circunstanciado do recebimento definitivo, no caso de obra ou serviço de valor superior a Cz$350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil cruzados) e equipamento de grande vulto, ou o recibo, nos demais casos.

Art . 37. A despesa de vencimentos, salários, gratificações e proventos, constará de folha-padrão de retribuição dos servidores civis, ativos e inativos (Lei nº 8.445/77, art. 3º).

Parágrafo único. A folha-padrão de retribuição obedecerá a modelo padronizado pelo órgão próprio do Poder Executivo e sua adoção é obrigatória para todos os órgãos da administração centralizada, autarquias federais e fundações instituídas pela União ou mantidas com recursos federais (Lei nº 6.445/77, parágrafo único do art. 3º).

Art . 38. Não será permitido o pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execução de obra, ou prestação de serviço, inclusive de utilidade pública, admitindo-se, todavia, mediante as indispensáveis cautelas ou garantias, o pagamento de parcela contratual na vigência do respectivo contrato, convênio, acordo ou ajuste, segundo a forma de pagamento nele estabelecida, prevista no edital de licitação ou nos instrumentos formais de adjudicação direta.

Art . 39. Responderão pelos prejuízos que acarretarem à Fazenda Nacional, o ordenador de despesas e o agente responsável pelo recebimento e verificação, guarda ou aplicação de dinheiros, valores e outros bens públicos (Decreto-lei nº 200/67, art. 90).

Parágrafo único. O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional, decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas.

Art . 40. A assinatura, firma ou rubrica em documentos e processos deverá ser seguida da repetição completa do nome do signatário e indicação da respectiva função ou cargo, por meio de carimbo, do qual constará, precedendo espaço destinado à data, e sigla da unidade na qual o servidor esteja exercendo suas funções ou cargo.

Art . 41. Quando autorizado pelo Ministro de Estado, poderá ser usado chancela mecânica, mediante a reprodução exata, por máquina a esse fim destinada, da assinatura, firma ou rubrica de autoridade administrativa competente, na expedição de documentos em série ou de emissão repetitiva.

Parágrafo único. A autoridade administrativa fixará em ato próprio as condições técnicas de controle e segurança do sistema, e será responsável pela legitimidade e valor dos processos, documentos e papéis autenticados na forma deste artigo.

SEÇÃO IV

Pagamento da Despesa

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 154

Art . 42. O pagamento da despesa só poderá ser efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (Lei nº 4.320/64, art. 62).

Art . 43. A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo ordenador da despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro.

§ 1º A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, podendo ser delegada.

§ 2º A descentralização de crédito e a fixação de limite de saques a unidade gestora importa mandato para a ordenação do pagamento, observadas as normas legais pertinentes.

Art . 44. O pagamento de despesa será feito mediante saque contra o agente financeiro, para crédito em conta bancária do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente financeiro fazer o pagamento em espécie, quando autorizado.

SEÇÃO V

Pagamento de Despesas por meio de Suprimento de Fundos

Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):

I - para atender despesas em viagens ou serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie;

I - Serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie. (Redação dada pelo Dec. 95.804, de 9.3.1988)

I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie. (Redação dada pelo Dec. 2.289, de 4.8.1997)

Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

§ 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 155

§ 3º Não se concederá suprimento de fundos:

a) a responsável por dois suprimentos;

b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

d) a servidor declarado em alcance.

§ 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o limite máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda. (Parágrafo incluído pelo Decreto nº 1.672, de 11.10.1995)

Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei nº 200/67, art. 83).

Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte.

Art . 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades militares, obedecerão a regime especial e de exceção estabelecidos em regulamento aprovado pelo respectivo Ministro de Estado.

Art. 47 A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades militares e das Repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, obedecerão a regime especial e de exceção estabelecidos em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado." (Redação dada pelo Decreto nº 1.672, de 11.10.1995)

Art. 47 - A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades da Presidência e Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim militares e de inteligência, obedecerão a regime especial de execução estabelecidos em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Militar e pelo Secretário-Geral da Presidência da República, sendo vedada a delegação de competência. (Redação dada pelo Decreto nº 2.397, de 20.11.1997)

Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos para atender peculiaridades da Presidência e Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Departamento de Polícia Federal, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim militares e de inteligência, obedecerão a regime especial de execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa militar e pelo Secretário-Geral da Presidência da República, sendo vedada a delegação de competência. (Redação dada pelo Decreto nº 2.497, de 12;2;1998)

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 156

Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades da Presidência e da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Civil e pelo Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, vedada a delegação de competência. (Redação dada pelo Dec. 3.639, de 23.10.2000)

Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata o caput deste artigo, com relação ao Ministério da Saúde, restringe-se a atender às especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena. (Parágrafo incluído pelo Dec. 3.639, de 23.10.2000)

SEÇÃO VI

Convênios, Acordos ou Ajustes

Art . 48. Os serviços de interesse recíproco dos órgãos e entidades de administração federal e de outras entidades públicas ou organizações particulares, poderão ser executados sob regime de mútua cooperação, mediante convênio, acordo ou ajuste.

§ 1º Quando os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de outro lado a contraprestação correspondente, ou seja, o preço, o acordo ou ajuste constitui contrato. (Parágrafo renumerado pelo Dec. 97.916, de 6.7.1988)

§ 2° Verificada a conveniência administrativa, poderá ser realizada por meio de contrato, a gestão de recursos originários de empréstimos externos e a correspondente contrapartida local, para financiamento de programas ou projetos, por órgãos ou entidades da Administração Federal. (Parágrafo incluído pelo Dec. 97.916, de 6.7.1988)

Art . 49. Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, o convênio será utilizado como forma de descentralização das atividades da administração federal, através da qual se delegará a execução de programas federais de caráter nitidamente local, no todo ou em parte, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes, e quando estejam devidamente aparelhados (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 1º, ‘’b’’ e § 5º).

Parágrafo único. Excepcionalmente, os órgãos e entidades federais poderão executar programas estaduais ou municipais, e os órgãos da administração direta programas a cargo de entidade da administração indireta, sob regime de mútua cooperação mediante convênio.

Art . 50. O Ministro da Fazenda fixará, em Portaria, o limite de participação financeira em convênios, dos órgãos e entidades da administração federal, para efeito de obrigatoriedade de sua formalização mediante termo, ficando facultativo, a critério da autoridade administrativa, quando inferior a esse limite, caso em que as condições essenciais convencionadas deverão constar de correspondência oficial ou do documento de empenho da despesa.

Art . 51. Os saques para entrega de recursos destinados ao cumprimento do objetivo do convênio, acordo ou ajuste, obedecerão a plano de aplicação previamente aprovado, tendo por base o cronograma de execução física, condicionando-se as entregas subseqüentes ao regular emprego da parcela anteriormente liberada (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 8º).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 157

Parágrafo único. No extrato do convênio para publicação, indicar-se-ão as etapas e fases da execução, conjugadas com o cronograma financeiro.

Art . 52. Nas hipóteses previstas no parágrafo único do artigo 49, os recursos financeiros recebidos por órgão da administração direta ou autarquia federal, destinados à execução do convênio, serão classificados como receita orçamentária, devendo as aplicações correr à conta de dotação consignada no orçamento ou em crédito adicional (Lei nº 4.320/64, arts. 2º e 57).

§ 1º Somente após o recolhimento à conta do Tesouro Nacional, no caso de órgão da administração direta, os recursos financeiros de que trata este artigo constituirão disponibilidade ou fonte para efeito da abertura de crédito adicional e poderão motivar alteração da programação financeira de desembolso.

§ 2º A execução de qualquer convênio depende de seu prévio cadastramento no sistema de controle interno, através do órgão de contabilidade.

Art . 53. Os órgãos da administração direta poderão fixar entendimentos sobre matéria de comum interesse, mediante convênio, com o objetivo de somar esforços e obter melhor rendimento no emprego de seus recursos, só podendo haver redistribuição ou transposição de dotações, porém, se previamente autorizada em lei, ou quando constituir receita de órgão autônomo.

Parágrafo único. A formalização do convênio, no caso deste artigo, poderá ser feita através de portaria assinada pelos dirigentes dos órgãos interessados.

Art . 54. Para acompanhamento e controle do fluxo dos recursos e das aplicações, inclusive avaliação dos resultados do convênio, o órgão ou entidade executora apresentará relatórios parciais, segundo a periodicidade convencionada, e final, quando concluído ou extinto o acordo, que se farão acompanhar de demonstrações financeiras, sem prejuízo da fiscalização indispensável sobre a execução local (Decreto-lei nº 200/67, art. 10, § 6º).

§ 1º O recebimento de recursos da União, para execução de convênio firmado entre quaisquer órgãos ou entidades federais, estaduais ou municipais, independente de expressa estipulação no respectivo termo, obriga os convenentes a manter registros contábeis específicos, para os fins deste artigo, além do cumprimento das normas gerais a que estejam sujeitos (Lei nº 4.320/64, arts. 87 e 93).

§ 2º Os documentos comprobatórios das receitas e despesas realizadas serão conservados em boa ordem no próprio lugar em que se tenham contabilizado as operações, à disposição dos agentes incumbidos do controle interno e externo dos órgãos ou entidades convenentes.

Art . 55. Aplicam-se aos convênios, acordos ou ajustes, as mesmas formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos (Decreto-lei nº 2.300/86, art. 82).

Art . 56. Quando o convênio compreender aquisição de equipamentos e materiais permanentes, será obrigatória a estipulação quanto ao destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção do acordo ou ajuste.

Parágrafo único. Os bens, materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com Estados, Distrito Federal, Territórios ou Municípios poderão, a critério do Ministro de Estado competente, ser doados àquelas entidades quando, após o cumprimento do objeto do convênio,

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 158

sejam necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convênio.

Art . 57. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os convenentes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente do acordo, ou ajuste, não sendo admissível cláusula obrigatória de permanência ou sancionadora dos denunciantes.

SEÇÃO VII

Subvenções, Auxílios e Contribuições

Art . 58. A cooperação financeira da União a entidade pública ou privada far-se-á mediante subvenção, auxílio ou contribuição (Lei nº 4.320/64, § 3º do art. 12).

Art . 59. A subvenção se destina a cobrir despesas de custeio de entidades públicas ou privadas, distinguindo-se como subvenção social e subvenção econômica.

Art . 60. A subvenção social será concedida independentemente de legislação especial a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa.

§ 1º A subvenção social, visando à prestação dos serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, será concedida sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica (Lei nº 4.320/64, art. 16).

§ 2º O valor da subvenção, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados (Lei nº 4.320/64, parágrafo único do art. 16).

§ 3º A concessão de subvenção social só poderá ser feita se a instituição interessada satisfizer às seguintes condições, sem prejuízo de exigências próprias previstas na legislação específica:

a) ter sido fundada em ano anterior e organizada até o ano da elaboração da Lei de Orçamento;

b) não constituir patrimônio de indivíduo;

c) dispor de patrimônio ou renda regular;

d) não dispor de recursos próprios suficientes à manutenção ou ampliação de seus serviços;

e) ter feito prova de seu regular funcionamento e de regularidade de mandato de sua diretoria;

f) ter sido considerada em condições de funcionamento satisfatório pelo órgão competente de fiscalização;

g) ter prestado contas da aplicação de subvenção ou auxílio anteriormente recebido, e não ter a prestação de contas apresentado vício insanável;

h) não ter sofrido penalidade de suspensão de transferências da União, por determinação ministerial, em virtude de irregularidade verificada em exame de auditoria.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 159

§ 4º A subvenção social será paga através da rede bancária oficial, ficando a beneficiaria obrigada a comprovar no ato do recebimento, a condição estabelecida na alínea ‘’c’’ , do parágrafo anterior, mediante atestado firmado por autoridade publica do local onde sejam prestados os serviços.

§ 5º As despesas bancárias correrão por conta da instituição beneficiada.

Art . 61. A subvenção econômica será concedida a empresas publicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante expressa autorização em lei especial (Lei nº 4.320/64, art. 12, § 3º, II e art. 19).

§ 1º A cobertura de déficits de manutenção das empresas públicas far-se-á mediante subvenção econômica expressamente autorizada na Lei de Orçamento ou em crédito adicional (Lei nº 4.320/64, art. 18).

§ 2º Consideram-se, igualmente, como subvenção econômica (Lei nº 4.320/64, parágrafo único do art. 18):

a) a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou de outros materiais;

b) o pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

Art . 62. Somente será concedida subvenção a entidade privada que comprovar sua capacidade jurídica e regularidade fiscal.

Art . 63. Os auxílios e as contribuições se destinam a entidades de direito publico ou privado, sem finalidade lucrativa.

§ 1º O auxílio deriva diretamente da Lei de Orçamento (Lei nº 4.320/64, § 6º do art. 12).

§ 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União (Lei nº 4.320/64, § 6º do art. 12).

Art . 64. A concessão de subvenção social ou auxílio será feita mediante solicitação da entidade interessada, com apresentação de plano de aplicação dos recursos pretendidos. (Artigo revogado pelo Decreto nº 9.368, de 23.1.1987)

§ 1º Quando a subvenção social ou auxílio se destinar a projeto cuja realização exija recursos em montante superior ao da concessão, esta ficará condicionada à comprovação, pela entidade interessada, de que os recursos complementares estejam assegurados por fontes certas e determinadas.

§ 2º Não poderá haver mais de uma unidade orçamentária ou unidade administrativa concedendo subvenção ou auxílio para a mesma finalidade.

Art . 65. Os recursos provenientes de subvenções ou auxílios não poderão ter aplicação diversa daquela prevista no respectivo plano de aplicação aprovado. (Artigo revogado pelo Decreto nº 9.368, de 23.1.1987)

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 160

Art . 66. Quem quer que receba recursos da União ou das entidades a ela vinculadas, direta ou indiretamente, inclusive mediante acordo, ajuste ou convênio, para realizar pesquisas, desenvolver projetos, estudos, campanhas e obras sociais ou para qualquer outro fim, deverá comprovar o seu bom e regular emprego, bem como os resultados alcançados (Decreto-lei nº 200/67, art. 93).

§ 1º A prestação de contas de aplicação de subvenção social ou auxílio será apresentada à unidade concedente dentro de 60 dias após a aplicação, não podendo exceder ao ultimo dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente ao do recebimento, e será constituída de relatório de atividades e demonstração contábil das origens e aplicações de recursos, referentes ao ano do recebimento, visados por autoridade publica local, observados os modelos aprovados pelo órgão Central do Sistema de Controle Interno.

§ 2º A documentação comprobatória da aplicação da subvenção ou auxílio ficará arquivada na entidade beneficiada, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, durante o prazo de 5 (cinco) anos da aprovação da prestação de contas.

§ 3º A atuação da entidade no cumprimento das obrigações assumidas, inclusive quanto à prestação de contas, será anotada no respectivo registro cadastral mantido pelo órgão setorial de controle interno.

SEÇÃO VIII

Restos a Pagar

Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).

§ 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

§ 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.

Art . 68. A inscrição de despesas como Restos a Pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto, e terá validade até 31 de dezembro do ano subseqüente.

Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).

SEÇÃO IX

Fundos Especiais

Art . 71. Constitui Fundo Especial de natureza contábil ou financeira, para fins deste decreto, a modalidade de gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do Governo.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 161

§ 1º São Fundos Especiais de natureza contábil, os constituídos por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra a caixa do Tesouro Nacional.

§ 2º São Fundos Especiais de natureza financeira, os constituídos mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programação específica.

Art . 72. A aplicação de receitas vinculadas a fundos especiais farse-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em crédito adicional (Lei nº 4.320/64, art. 72).

Art . 73. É vedado levar a crédito de qualquer fundo recursos orçamentários que não lhe forem especificamente destinados em orçamento ou em crédito adicional (Decreto-lei nº 1.754/79, art. 5º).

Art . 74. A aplicação de recursos através de fundos especiais constará de programação e será especificada em orçamento próprio, aprovado antes do início do exercício financeiro a que se referir.

Art . 75. Somente poderá ser contemplado na programação financeira setorial o fundo especial devidamente cadastrado pela Secretaria do Tesouro Nacional, mediante encaminhamento da respectiva Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições equivalentes.

Art . 76. Salvo expressa disposição de lei em contrário, aplicam-se à execução orçamentária de fundo especial as mesmas normas gerais que regem a execução orçamentária da União.

Art . 77. Não será permitida a utilização de recursos vinculados a fundo especial para despesas que não se identifiquem diretamente com a realização de seus objetivos ou serviços determinados.

Art . 78. A contabilização dos fundos especiais geridos na área da administração direta será feita pelo órgão de contabilidade do Sistema de Controle Interno, onde ficarão arquivados os respectivos documentos para fins de acompanhamento e fiscalização.

Parágrafo único. Quando a gestão do fundo for atribuída a estabelecimento oficial de crédito, a este caberá sua contabilização e remeter os respectivos balanços acompanhados de demonstrações financeiras à Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições equivalentes, para fins da supervisão ministerial.

Art . 79. O saldo financeiro apurado em balanço de fundo especial poderá ser utilizado em exercício subseqüente, se incorporado ao seu orçamento (Lei nº 4.320/64, art. 73).

Art . 80. Extinguir-se-á o fundo especial inativo por mais de dois exercícios financeiros.

Art . 81. É vedada a constituição de fundo especial, ou sua manutenção, com recursos originários de dotações orçamentárias da União, em empresas publicas, sociedades de economia mista e fundações, salvo quando se tratar de estabelecimento oficial de crédito.

SEÇÃO X

Depósitos e Consignações

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 162

Art . 82. Os depósitos para garantia, quando exigida, das obrigações decorrentes de participação em licitação e de execução de contrato celebrado com órgãos da administração federal centralizada e autarquias, serão obrigatoriamente efetuados na Caixa Econômica Federal, à ordem da autoridade administrativa competente (Decreto-lei nº 1.737/79, art. 1º, IV).

Art . 83. Será também feito na Caixa Econômica Federal, voluntariamente pelo contribuinte, depósito em dinheiro para se eximir da incidência de juros e outros acréscimos legais no processo administrativo fiscal de determinação e exigência de créditos tributários.

Parágrafo único. O depósito de que trata este artigo, de valor atualizado do litígio, nele incluídos a multa e os juros de mora devidos nos termos da legislação específica, será feito à ordem da Secretaria da Receita Federal, podendo ser convertido em garantia de crédito da Fazenda Nacional, vinculado à propositura de ação anulatória ou declaratória de nulidade do débito, à ordem do Juízo competente.

Art . 84. Não vencerão juros os depósitos em dinheiro e os juros dos títulos depositados reverterão à Caixa Econômica Federal como remuneração de serviços (Decreto-lei nº 1.737/79, art. 3º).

Art . 85. Mediante ordem da autoridade administrativa ou, quando for o caso, do juízo competente, o depósito será devolvido ao depositante ou recolhido à conta do Tesouro Nacional, no Banco do Brasil S.A., se em dinheiro, ou entregue ao órgão designado, se em títulos (Decreto-lei nº 1.737/79, art. 7º).

Art . 86. Consideram-se como depósitos, exclusivamente para fins de contabilização, as ordens de pagamento expedidas em exercício encerrado e devolvidas pelo agente financeiro após o prazo legal de validade, podendo ser revalidadas durante o exercício financeiro subseqüente, findo o qual os registros contábeis serão cancelados e as respectivas importâncias convertidas em receita orçamentária.

Parágrafo único. Aplicam-se os procedimentos contábeis de que trata este artigo às importâncias apuradas como diferenças a favor de terceiros em balanceamento de contas.

Art . 87. As consignações em folha de pagamento dos servidores civis e militares, ativos e inativos, constituem depósitos especificados para efeito de contabilização, não podendo o seu recolhimento, ou entrega aos consignatários, exceder às importâncias descontadas.

Parágrafo único. A consignação cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancária de pagamento, individual ou coletiva, não procurada no prazo legal de validade e devolvida pelo agente financeiro, ficará à disposição do consignatário pelo prazo de cinco anos, findo o qual será convertido em receita orçamentária da União.

SEÇÃO XI

Operações de Crédito - Normas Gerais

Art . 88. As operações de crédito dependem de autorização em lei especial.

Art . 89. A Lei de Orçamento poderá conter autorização para operações de crédito por antecipação de receita, a fim de atender a insuficiências de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 7º).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 163

Art . 90. As operações de crédito por antecipação de receita autorizada na Lei de Orçamento não excederão a quarta parte da receita total estimada para o exercício financeiro, e até 30 dias depois do encerramento deste, serão obrigatoriamente liquidadas.

Art . 91. A contratação ou garantia, em nome da União, de empréstimos para órgãos e entidades da administração federal centralizada e descentralizada, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, dependerá de pronunciamento da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, quanto à prioridade programática, e do Ministério da Fazenda, sobre a conveniência, oportunidade e legalidade do endividamento.

Art . 92. Excetuadas as operações da dívida pública, a lei que autorizar operação de crédito, a qual devam ser liquidada em exercício financeiro subseqüente, fixará desde logo as dotações que hajam de ser incluídas no orçamento anual, para os respectivos serviços de juros, amortização e resgate, durante o prazo para a sua liquidação, nos termos das disposições constitucionais vigentes.

Art . 93. Quando a amortização do empréstimo couber ao Tesouro Nacional, os recursos necessários serão previstos no Orçamento Geral da União, cabendo ao Órgão beneficiado promover sua inclusão na respectiva proposta orçamentária.

Parágrafo único. Nos casos em que a amortização dos empréstimos for de responsabilidade de empresas sob controle do Governo Federal, caberá a essa a obrigação de incluir nos seus orçamentos anuais os recursos necessários àquele fim.

Art . 94. É vedada a utilização direta de recursos financeiros provenientes de operações de crédito internas ou externas, os quais deverão ser recolhidos, obrigatoriamente, à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.

Parágrafo único. A realização de despesas custeadas pelos recursos de que trata este artigo, dependem de autorização na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, e os respectivos saques só poderão ser feitos com obediência aos limites fixados na programação financeira aprovada.

Art . 95. Não será concedida garantia da União para operação de crédito, interna ou externa:

I - a entidade em débito para com a Previdência Social ou para com o Tesouro Nacional;

II - a concessionária de serviços de eletricidade em débito com os recolhimentos às Reservas Globais de Reversão ou de Garantia, de que trata o Decreto-lei nº 1.849, de 13 de janeiro de 1981.

Parágrafo único. A critério do Ministro da Fazenda, será admitida a concessão de garantia em operações que tenham como objetivo a regularização dos débitos aludidos neste artigo.

Art . 96. Às autarquias federais, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e entidades sob controle acionário da União e às respectivas subsidiárias, ainda que com respaldo em recursos de fundos especiais, é vedado conceder aval, fiança ou garantia de qualquer espécie a obrigação contraída por pessoa física ou jurídica, excetuadas as instituições financeiras (Decreto-lei nº 2.307/86, art. 2º).

Parágrafo único. A vedação de que trata este artigo não abrange a concessão de garantia entre pessoa jurídica e suas controladas ou subsidiárias (Decreto-lei nº 2.307/86, art. 2º, parágrafo único).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 164

Art . 97. Compete privativamente ao Ministro da Fazenda aprovar e firmar pela União quaisquer instrumentos de operações de crédito internas ou externas, inclusive operações de arrendamento mercantil, bem assim de concessão de avais e outras garantias, autorizadas em lei, e observadas as condições estipuladas para as respectivas operações, podendo delegar a competência para firmar os instrumentos de que se trata, ao Procurador-Geral, a Procurador da Fazenda Nacional ou, no caso de contratações externas, a representante diplomático do País.

§ 1º A Secretaria do Tesouro Nacional efetuará registros das contratações de que trata este artigo, inclusive as realizadas por intermédio de agentes financeiros do Tesouro Nacional, mantendo a posição atualizada das responsabilidades assumidas e adotando ou propondo as medidas assecuratórias do respectivo pagamento nas datas de vencimento.

§ 2º Para os efeitos deste artigo, as operações de arrendamento mercantil equiparam-se às operações de crédito.

SEÇÃO XII

Operações de Crédito Externas

Art . 98. Nenhuma contratação de operação de crédito externa, ou concessão de garantia da União a crédito da mesma origem, poderá ser ajustada por órgãos ou entidades da Administração Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem o pronunciamento prévio e expresso:

I - da Secretaria de Planejamento da Presidência da Republica, sobre o grau de prioridade do projeto ou programa específico, dentro dos planos e programas nacionais de desenvolvimento, bem assim sobre a capacidade de pagamento do empréstimo, pelo órgão ou entidade;

Il - do Ministério da Fazenda, quanto à oportunidade e conveniência da contratação, ou viabilidade da concessão da garantia, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional, e sobre os aspectos legais da operação.

§ 1º Incumbe ao Banco Central do Brasil credenciar as entidades interessadas na contratação de operações de crédito externas, com vistas ao início de negociações com entidades financeiras no exterior.

§ 2º A concessão do credenciamento de que trata o parágrafo anterior dependerá do pronunciamento da Secretaria de Planejamento da Presidência da Republica e do Ministério da Fazenda, na forma prevista neste artigo.

Art . 99. Salvo nos casos de órgãos ou entidades da Administração Federal, ou seus agentes financeiros, a garantia da União somente será outorgada quando autorizada em lei, e se o mutuário oferecer contragarantias julgadas suficientes para o pagamento de qualquer desembolso que o Tesouro Nacional possa vir a fazer, se chamado a honrar a garantia.

Parágrafo único. Quando, pela sua natureza e tendo em vista o interesse nacional, a negociação de um empréstimo no exterior aconselhar manifestação prévia sobre a concessão da garantia da União, o Ministro da Fazenda poderá expedir carta de intenção nesse sentido.

Art . 100. A cobrança da taxa, pela concessão da garantia da União a título de comissão, execução ou fiscalização, diretamente pelo Ministério da Fazenda ou por intermédio de instituição

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 165

financeira oficial, não poderá ser superior aos limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional, nos termos do artigo 4º, IX, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 (Decreto-lei nº 1.312/74, art. 7º).

Art . 101. A União contratando diretamente ou por intermédio de agente financeiro, poderá aceitar as cláusulas e condições usuais nas operações com organismos financeiros internacionais, sendo válido o compromisso geral e antecipado de dirimir por arbitramento todas as duvidas e controvérsias derivadas dos respectivos contratos (Decreto-lei nº 1.312/74, art. 11).

Art . 102. O pagamento nos respectivos vencimentos, dos débitos decorrentes de compromissos em moeda estrangeira, que contarem ou não com a garantia da União, por fiança ou aval, outorgada diretamente ou concedida por intermédio de instituição financeira oficial, terá prioridade absoluta nos cronogramas financeiros de desembolso dos órgãos da administração federal centralizada, das entidades de administração descentralizada e suas subsidiárias e das demais entidades sob controle acionário direto ou indireto da União ou de suas autarquias, bem como das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, que hajam assumido tais compromissos (Decreto-lei nº 1.928/82, art. 1º com a redação dada pelo Decreto-lei nº 2.169/84).

Parágrafo único. Serão pessoal e solidariamente responsáveis pelo atraso no pagamento, por parte dos órgãos e entidades mencionadas neste artigo, os respectivos administradores que concorrerem, por ação ou omissão, para o descumprimento da prioridade estabelecida.

Art . 103. O pagamento, pelo Banco do Brasil S.A., autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, de compromissos em moeda estrangeira, não saldados pelos devedores nas datas contratuais de vencimento, importará na indisponibilidade dos recursos existentes, ou que venham a ingressar, nas contas dos órgãos ou entidades devedoras abertas em quaisquer instituições financeiras até o quanto baste para compensar o valor equivalente, em moeda nacional, à data do efetivo pagamento, do principal, juros e demais despesas financeiras (Decreto-lei nº 1.928/82, art. 2º, com a redação dada pelo Decreto-lei nº 2.169/84).

§ 1º Caberá à Secretaria do Tesouro Nacional adotar as medidas tendentes à regularização e recuperação dos recursos dispendidos pelo Tesouro Nacional, inclusive quando o mutuário for Estado, o Distrito Federal, Município ou suas entidades de administração indireta, caso em que se observará o disposto no § 3º do artigo 25 da Constituição.

§ 2º Caberá ao Banco do Brasil S.A., na data em que efetuar o pagamento:

a) comunicar o fato ao Banco Central do Brasil;

b) notificar o órgão ou entidade devedora para, no prazo de 30 (trinta) dias, efetuar o ressarcimento.

§ 3º Caberá ao Banco Central do Brasil:

a) expedir às instituições financeiras as ordens necessárias à execução do disposto neste artigo;

b) promover incontinenti a transferência dos recursos tornados indisponíveis, até o montante suficiente para a liquidação do débito.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 166

§ 4º Caso o órgão ou entidade devedora não efetuar a liquidação do débito no prazo fixado na notificação a que se refere a alínea b do § 2º, será automaticamente debitada pela multa de 10% (dez por cento) sobre o saldo do principal e acessórios.

§ 5º Os pagamentos ou créditos para amortização do débito serão imputados na seguinte ordem:

a) na multa;

b) nos juros a despesas financeiras;

c) no principal.

§ 6º A conversão, em moeda nacional, dos valores a que se refere este artigo, será feita com base na taxa de câmbio, para venda, vigente na data da notificação feita pelo Banco do Brasil S.A.

§ 7º A partir da data da notificação, e até seu efetivo pagamento, o débito estará sujeito a reajuste, na forma da legislação em vigor, e vencerá juros à taxa de 1 % (um por cento) ao mês.

§ 8º O débito inscrito como Dívida Ativa da União, na forma ora estabelecida, ficará sujeito ao encargo de que tratam o artigo 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1959, o artigo 3º do Decreto-lei nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, e o artigo 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

Art . 104. Dentro de 90 (noventa) dias do vencimento do prazo a que se refere a alínea b , do § 2º, do artigo anterior, o Banco do Brasil S.A.:

I - enviará à Procuradoria da Fazenda Nacional, para fins de apuração, inscrição e cobrança da Dívida Ativa da União, de acordo com a legislação pertinente, demonstrativos do débito, com a indicação da data do pagamento efetuado à ordem do Tesouro Nacional e da taxa de conversão, em moeda nacional, do valor do débito em moeda estrangeira; os nomes e respectivas qualificações dos componentes da diretoria da entidade devedora, em exercício na data do inadimplemento, e bem assim a cópia do contrato financeiro respectivo;

II - remeterá ao Tribunal de Contas da União, e à Secretaria do Tesouro Nacional, cópia do demonstrativo a que alude o item anterior.

Art . 105. A Secretaria do Tesouro Nacional velará para que, da relação de responsáveis por dinheiros, valores e outros bens públicos, de que trata o artigo 85 do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, a ser anualmente transmitida ao Tribunal de Contas da União, constem os nomes dos que incorrerem na hipótese prevista no parágrafo único, do artigo 102.

Parágrafo único. A inobservância da prioridade de pagamento de que trata o artigo 102 poderá, a critério do Tribunal de Contas da União, ser considerado ato irregular de gestão e acarretar para os infratores inabilitação temporária para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança nos órgãos ou entidades da administração federal centralizada ou descentralizada e nas fundações sob supervisão ministerial (Decreto-lei nº 1.928/82, art. 4º parágrafo único).

Art . 106. Quando for o caso, a Secretaria do Tesouro Nacional diligenciará, perante os órgãos competentes dos sistemas de controle interno e externo dos Estados e Municípios, para que sejam

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 167

responsabilizados os infratores às presentes normas, não jurisdicionados ao Tribunal de Contas da União.

SEÇÃO XIII

Operações de Arrendamento Mercantil

Art . 107. Mediante autorização em lei, o Poder Executivo poderá contratar ou garantir, em nome da União, sob a forma de fiança, o pagamento das prestações devidas por autarquias, empresas publicas, sociedades de economia mista ou outras entidades controladas, direta ou indiretamente, pela União ou Estado Federado, em decorrência de operações de arrendamento mercantil, com opção de compra, ajustadas com entidades ou empresas sediadas no exterior (Decreto-lei nº 1.960/82, art. 1º).

Art . 108. As operações a que se refere o artigo anterior só serão realizadas se satisfizerem aos seguintes requisitos:

I - tenha por objeto bem destinado a assegurar ou contribuir para a execução de projeto ou programa de desenvolvimento ou de interesse público relevante;

Il - haja prévio e expresso pronunciamento do Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento da Presidência da República sobre o grau de prioridade do projeto ou programa, em função dos planos nacionais de desenvolvimento, bem como sobre a capacidade do arrendatário para pagamento das prestações ajustadas;

III - ofereça o arrendatário contragarantias suficientes para ressarcimento de qualquer desembolso que o Tesouro Nacional venha a fazer, se chamado a honrar a fiança, salvo no caso de autarquias federais ou empresas controladas direta ou indiretamente pela União;

IV - não contenha o contrato qualquer cláusula:

a) de natureza política;

b) atentatória à soberania nacional ou à ordem pública;

c) contrária à Constituição e às leis brasileiras, bem assim aos interesses da política econômico-financeira, a juízo do Ministro da Fazenda;

V - inclua o contrato cláusula estipulando que os litígios dele decorrentes serão resolvidos perante o foro brasileiro ou submetidos a arbitragem.

Parágrafo único. Observado o disposto nos itens IV e V, poderão ser aceitas, nos contratos respectivos, as cláusulas e condições usuais nas operações de lesing internacional, desde que compatíveis com as normas ora estabelecidas.

Art . 109. As operações de que se trata serão autorizadas, em cada caso, pelo Ministro da Fazenda, à vista de parecer prévio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional quanto à legalidade da operação.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 168

Art . 110. A efetivação de garantia, em nome da União, para as operações de arrendamento mercantil, fica sujeita a remuneração nos limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional (Decreto-lei nº 1.960/82, art. 5º).

Art . 111. Na hipótese de inadimplência do afiançado observar-se-ão as normas estabelecidas para o ressarcimento de desembolsos decorrentes de avais ou fianças em operações de crédito externas.

SEÇÃO XIV

Papel Moeda

Art . 112. Compete ao Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto, pelo Banco Central do Brasil, das operações com o Tesouro Nacional, previstas em lei (Lei nº 4.595/64, art. 4º, item I).

§ 1º O Conselho Monetário Nacional pode, ainda, autorizar o Banco Central do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes em 31 de dezembro do ano anterior, para atender as exigências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante mensagem do Presidente da Republica, para as emissões que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite.

§ 2º. Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de mensagem do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim realizadas.

§ 3º Para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, subversão interna ou calamidade pública, o Presidente da República poderá determinar que o Conselho Monetário Nacional, através do Banco Central do Brasil, faça a aquisição de Letras do Tesouro Nacional com a emissão de papel-moeda até o montante do crédito extraordinário que tiver sido decretado (Lei nº 4.595/64, art. 49, § 5º).

§ 4º O Presidente da República fará acompanhar a determinação ao Conselho Monetário Nacional, mencionada no parágrafo anterior, de cópia da mensagem que deverá dirigir ao Congresso Nacional, indicando os motivos que tornaram indispensáveis a emissão e solicitando a sua homologação.

§ 5º Nas hipóteses dos parágrafos segundo e terceiro, deste artigo, se o Congresso Nacional negar homologação à emissão extraordinária efetuada, as autoridades responsáveis serão responsabilizadas nos termos da Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950.

Art . 113. Considerar-se-ão resgatados, para os efeitos legais, os saldos das emissões substituídas, cujas cédulas não forem apresentadas à substituição até o limite máximo do prazo para isso marcado.

Parágrafo único. Serão, igualmente, considerados resgates os descontos sofridos pelas cédulas em substituição.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 169

Art . 114. As emissões de moeda metálica serão feitas sempre contra recolhimento de igual montante de cédulas (Lei nº 4.595/64, art. 4º, § 3º).

CAPíTULO IV

Dívida Pública

Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

§ 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

b) os serviços da dívida;

c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

d) as operações de crédito por antecipação de receita;

e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

§ 2º A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

Art . 116. A dívida será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos compromissos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.

Parágrafo único. Incluem-se entre os compromissos de que trata este artigo, os de caráter contingencial, assim entendidas quaisquer garantias concedidas diretamente pelo Tesouro Nacional, ou por intermédio de seus agentes financeiros.

Art . 117. Os juros e amortização dos títulos da dívida pública serão pagos, nas épocas próprias, por intermédio dos agentes financeiros do Tesouro Nacional, não se aplicando aos títulos de que trata este artigo quaisquer procedimentos legais quanto à recuperação de títulos ao portador extraviados (Lei nº 4.728/85, art. 71 e § 1º).

Art . 118. Os títulos da dívida pública são insuscetíveis de gravames de qualquer natureza que importem na obrigatoriedade de as repartições emitentes ou seus agentes exercerem controles prévios especiais quanto à sua negociabilidade, ao pagamento de juros ou efetivação do resgate (Decreto-lei nº 263/67, art. 9º).

Parágrafo único. Nos casos em que, por decisão judicial, forem cabíveis restrições de qualquer natureza com relação aos títulos referidos neste artigo, o Juiz competente determinará o depósito dos mesmos em estabelecimento bancário sob controle da União, credenciando-o a representar os titulares respectivos e determinando o destino a ser dado às importâncias provenientes do recebimento de juros e resgates (Decreto-lei nº 1.263/67, art. 9º, parágrafo único).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 170

CAPÍTULO V

Valores Mobiliários da União

Art . 119. Os valores da União representados por títulos de qualquer espécie ficarão sob a guarda do Banco Central do Brasil.

Art . 120. Compete à Secretaria do Tesouro Nacional controlar os diversos valores mobiliários representativos de participação societária da União em empresas públicas, sociedades de economia mista e quaisquer outras entidades, bem como os respectivos rendimentos e os direitos inerentes a esses valores.

Art . 121. Independentemente da existência de recursos orçamentários, é vedado às empresas públicas ou sociedades de economia mista sob controle da União o aumento de capital, mediante subscrição de ações em dinheiro, exceto se expressamente autorizado, em decreto, pelo Presidente da República.

Art . 122. Através do sistema de distribuição instituído no artigo 5º, da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, e com a participação do Banco Central do Brasil, na forma do item IV do artigo 11, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, o Ministro da Fazenda poderá autorizar operações de compra e venda de ações de sociedades de economia mista e de empresas públicas, na forma estabelecida neste decreto.

§ 1º As operações de compra e venda serão autorizadas em cada caso pelo Ministro da Fazenda, especialmente para aquisição de ações de sociedades de economia mista e de empresas públicas federais detidas por entidades da Administração indireta, ou por empresas controladas por estas, podendo, para esse fim, utilizar-se:

a) de recursos orçamentários, inclusive os destinados a aumentos de capital de empresas estatais;

b) de créditos decorrentes de dividendos ou de resultados de exercício, na forma prevista no artigo 128;

c) de recursos provenientes de operações de crédito internas ou externas.

§ 2º A compra e venda de ações prevista neste artigo terá suas condições fixadas, em cada caso, mediante instrumento específico, a ser firmado entre as partes.

Art . 123. A autorização do Ministro da Fazenda para que a União adquira, mediante compra e venda, compromisso de compra e venda ou permuta, ações representativas do capital de sociedades de economia mista e empresas públicas federais pertencentes a entidades da Administração Federal Indireta, ou por estas controladas, de que trata o artigo anterior, previstas no artigo 1º, do Decreto-lei nº 2.132, de 28 de junho de 1984, será condicionada à prévia manifestação:

I - da Secretaria do Tesouro Nacional quanto à conveniência e oportunidade da operação, bem assim quanto ao preço e à forma de pagamento;

II - da Secretaria de Planejamento da Presidência da República quanto aos recursos à conta dos quais correrá a despesa com o pagamento do preço;

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 171

III - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional quanto à legalidade da operação.

§ 1º O preço das ações não será superior, no caso de sociedade aberta, à cotação média verificada na semana anterior à lavratura do instrumento ou, no caso de ações sem cotação em Bolsa, ao valor patrimonial acusado no último balanço ou em balanço especial.

§ 2º O preço será pago de uma só vez ou mediante prestações periódicas, facultado, neste caso, estipular-se o vencimento da 1º (primeira) prestação para exercício posterior ao da lavratura do instrumento respectivo.

§ 3º No caso de compra e venda ou compromisso de compra e venda a prazo, o valor das prestações poderá ser monetariamente atualizado, na forma da legislação em vigor e acrescido de juros de até 8% (oito por cento) ao ano.

Art . 124. Os instrumentos específicos, referentes às operações mencionadas no artigo anterior, serão lavrados no livro próprio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, de acordo com o disposto no artigo 10, itens V, alínea " b ", e VII, do Decreto-lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967.

Parágrafo único. Caberá à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional promover a publicação, no Diário Oficial da União, dos instrumentos contratuais e a remessa, ao Tribunal de Contas, das respectivas cópias autenticadas, quando solicitadas.

Art . 125. Mediante ato do Ministro da Fazenda, poderá ser promovida a alienação de ações de propriedade da União, representativas do capital social de sociedades de economia mista, mantendo-se 51% (cinqüenta e um por cento) no mínimo, das ações com direito a voto, das empresas nas quais deva ser assegurado o controle estatal.

Art . 126. Poderão, também, ser alienadas as ações, quotas ou direitos representativos de capital que a União possua, minoritariamente, em empresas privadas, quando não houver interesse econômico ou social em manter a participação societária.

Parágrafo único. Quando não se tratar de companhia aberta, a alienação autorizada neste artigo se fará através de licitação, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.

Art . 127. Enquanto. não efetivada a medida autorizada no artigo anterior, é facultado ao Poder Executivo, mediante ato do Ministro da Fazenda, por proposta da Secretaria do Tesouro Nacional, deixar de exercer o direito de preferência, assegurado em lei, para a subscrição de aumento de capital nas referidas empresas.

Art . 128. É o Ministro da Fazenda autorizado a converter em ações, nos aumentos de capital de sociedades de economia mista ou de empresas públicas, aprovados pelo Presidente da República, em decreto, os créditos decorrentes de dividendos ou de resultados de exercício.

Art . 129. Ressalvado o disposto no artigo anterior, o recolhimento à conta do Tesouro Nacional, no Banco do Brasil S.A., dos dividendos ou resultados de exercício que couberem à União, será feito pelas empresas até 30 de novembro de cada ano, mediante comunicação à Secretaria do Tesouro Nacional.

Parágrafo único. É dever do representante do Tesouro Nacional no Conselho Fiscal ou órgão de controle equivalente, das empresas de cujo capital a União participe, e de quaisquer órgãos ou

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 172

unidades administrativas que tenham a seu cargo controlar ou acompanhar a gestão das entidades da administração descentralizada ou indireta, fiscalizar o cumprimento do disposto neste artigo.

CAPÍTULO VI

Contabilidade e Auditoria

Art . 130. A contabilidade da União será realizada através das funções de orientação, controle e registro das atividades de administração financeira e patrimonial, compreendendo todos os atos e fatos relativos à gestão orçamentário-financeira e da guarda ou administração de bens da União ou a ela confiados.

Art . 131. Todo ato de gestão financeira, ou que crie, modifique ou extinga direito ou obrigação de natureza pecuniária da União, será realizado por meio de documento hábil que o comprove e registrado na contabilidade mediante classificação em conta adequada.

Art . 132. O órgão central de contabilidade da União estabelecerá o plano de contas único e a padronização dos registros contábeis para os órgãos da administração federal centralizada.

Parágrafo único. As autarquias, empresas públicas e fundações instituídas ou mantidas pela União manterão plano de contas adequado às suas atividades peculiares, obedecida, para efeito de consolidação, a estrutura básica estabelecida para os órgãos da administração centralizada.

Art . 133. O registro sintético das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

Art . 134. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de contratos, convênios, acordos ou ajustes.

Art . 135. Os débitos e os créditos serão registrados com individuação do devedor ou do credor e especificação da natureza, importância e data do vencimento, quando fixada.

Art . 136. A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada à conta dos mesmos créditos, as dotações disponíveis e os recursos financeiros programados.

§ 1º Os registros previstos neste artigo serão acessíveis à respectiva unidade administrativa gestora, para orientação e atualização dos mesmos registros, na forma estabelecida.

§ 2º Quando não for possível o acesso da unidade administrativa gestora aos registros, as informações indispensáveis à sua orientação lhes serão transmitidas oportunamente.

Art . 137. A contabilidade deverá apurar o custo dos projetos e atividades, de forma a evidenciar os resultados da gestão (Dec.-Iei nº 200/67, art. 69).

§ 1º A apuração do custo dos projetos e atividades terá por base os elementos fornecidos pelos órgãos de orçamento, constantes dos registros do Cadastro Orçamentário de Projeto/Atividade, a utilização dos recursos financeiros e as informações detalhadas sobre a execução física que as unidades administrativas gestoras deverão encaminhar ao respectivo órgão de contabilidade, na periodicidade estabelecida pela Secretaria do Tesouro Nacional.

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 173

§ 2º A falta de informação da unidade administrativa gestora sobre a execução física dos projetos e atividades a seu cargo, na forma estabelecida, acarretará o bloqueio de saques de recursos financeiros para os mesmos projetos e atividades, responsabilizando-se a autoridade administrativa faltosa pelos prejuízos decorrentes.

Art . 138. Os órgãos de contabilidade prestarão a assistência técnica que lhe for solicitada pelas unidades administrativas gestoras, e lhes encaminharão, mensalmente, balancetes e demonstrações contábeis da respectiva execução orçamentária, para orientação e base às decisões cabíveis.

Parágrafo único. Cópia dos balancetes e das demonstrações contábeis, de que trata este artigo, será remetida ao Tribunal de Contas da União, ou suas delegações, para a auditoria financeira e orçamentária de sua competência.

Art . 139. Os órgãos de contabilidade examinarão a conformidade dos atos de gestão orçamentário-financeira e patrimonial, praticados pelas unidades administrativas gestoras de sua jurisdição, com as normas legais que os regem (Dec.-Iei nº 200/67, art. 73).

§ 1º Quando for verificada qualquer irregularidade, o ato será impugnado mediante representação, para apuração de ilegalidade e identificação do responsável.

§ 2º Caracterizada a ilegalidade, o órgão de contabilidade encaminhará, imediatamente, à autoridade a quem o responsável esteja subordinado, os elementos necessários para os procedimentos disciplinares cabíveis.

§ 3º Na mesma data da providência prevista no parágrafo anterior, o órgão de contabilidade comunicará a ocorrência ao órgão setorial de controle interno da jurisdição do responsável, e promoverá anotações da infringência no registro cadastral de agentes da administração financeira.

§ 4º Os documentos relativos aos registros contábeis dos atos da receita e despesa ficarão arquivados no órgão de contabilidade à disposição das autoridades responsáveis pelo acompanhamento administrativo e fiscalização financeira e, bem assim, dos agentes incumbidos do controle externo, de competência do Tribunal de Contas da União.

§ 5º Ressalvada a hipótese de microfilmagem, quando conveniente, os documentos serão conservados em arquivo pelo prazo de 5 (cinco) anos do julgamento das contas dos responsáveis, pelo Tribunal de Contas da União, findo o qual poderão ser incinerados mediante termo.

Art . 140. O órgão central de contabilidade da União fará a consolidação dos dados oriundos dos órgãos seccionais, transmitindo, mensalmente, os balancetes e as demonstrações contábeis sobre a execução orçamentária de cada Ministério ou órgão, ao respectivo órgão setorial de controle interno, para efeito da supervisão ministerial.

Art . 141. Todo aquele que, a qualquer título, tenha a seu cargo serviço de contabilidade da União é pessoalmente responsável pela exatidão das contas e oportuna apresentação dos balancetes, balanços e demonstrações contábeis dos atos relativos à administração financeira e patrimonial do setor sob sua jurisdição.

Art . 142. A auditoria será realizada de maneira objetiva, segundo programação e extensão racionais, com o propósito de certificar a exatidão e regularidade das contas, verificar a execução de

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 174

contratos, convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

§ 1º O custo dos projetos e atividades a cargo dos órgãos e entidades da administração federal será objeto de exames de auditoria, verificando-se os objetivos alcançados em termos de realização de obras e de prestação de serviços, em confronto com o programa de trabalho aprovado.

§ 2º São elementos básicos dos procedimentos de auditoria o sistema contábil e a documentação comprobatória das operações realizadas, a existência física dos bens adquiridos ou produzidos e os valores em depósito.

Art . 143. As entidades e organizações em geral, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, que recebam contribuições parafiscais e prestem serviços de interesse público ou social, estão sujeitas à fiscalização do Poder Público nos termos e condições estabelecidos na legislação pertinente a cada uma (Dec.-Iei nº 200/67, art. 183).

§ 1º Sem prejuízo do disposto neste artigo, as entidades e organizações mencionadas serão submetidas a auditoria do órgão setorial de controle interno do Ministério ou Órgão a que estejam vinculadas (Dec.-Iei nº 772/69).

§ 2º Se a entidade ou organização dispuser de receita própria, a auditoria se limitará ao emprego daquelas contribuições ou transferências.

§ 3º Nos casos de irregularidades apuradas, se o responsável, devidamente notificado, deixar de atender às exigências formuladas pelo órgão de auditoria, o Ministro de Estado determinará a suspensão das transferências destinadas às referidas entidades ou organizações, ou a retenção da receita na fonte arrecadadora.

Art . 144. A contratação de serviços técnicos especializados de auditoria junto a firmas ou empresas da área privada, devidamente registradas no Conselho Regional de Contabilidade e cadastradas na Secretaria do Tesouro Nacional, somente será admitida quando for comprovado, perante o respectivo Ministro de Estado, não haver condições de sua execução direta pelos órgãos setoriais de controle interno. (Artigo revogado pelo Dec. nº 3.591, de 6.9.2000)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às contratações para as auditorias previstas no § 3º do artigo 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

CAPÍTULO VII

Prestação de Contas e Tomada de Contas

Art . 145. Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes (Dec.-Iei nº 200/67, art. 93).

Art . 146. Além da tomada de contas ou prestação de contas anual, o órgão setorial de controle interno manterá sistema de acompanhamento contínuo da execução de projetos e atividades pelos órgãos e entidades da Administração Federal, direta e indireta, sob sua jurisdição, de forma a lhe permitir, a qualquer tempo, pronunciar-se sobre a eficiência e a eficácia da gestão, podendo proceder às verificações, exames ou levantamentos que se fizerem necessários (Lei nº 4.320/64, arts. 78 e 83).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 175

Art . 147. Terão sua situação perante a Fazenda Nacional evidenciada na tomada de contas anual, o ordenador de despesas, o agente recebedor ou pagador e o responsável pela guarda ou administração de valores e outros bens da União, ou pelos quais esta responda.

§ 1º A tomada de contas anual será feita de forma a evidenciar os resultados da gestão, mediante confronto do programa de trabalho a nível de projeto e atividade, ou parte deste afeta à unidade gestora, com os recursos financeiros programados e utilizados, bem assim com os dados ou informações sobre a execução física.

§ 2º Integra a tomada de contas, relatório de atividades da unidade gestora, firmado pelo respectivo responsável, e do órgão de contabilidade sobre o controle que lhe cabe a, no caso de irregularidade, a defesa do indiciado.

§ 3º O relatório de atividades da unidade gestora versará sobre suas finalidades, a programação e a execução orçamentária dos projetos e atividades a seu cargo, bem assim quanto aos resultados alcançados em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

Art . 148. Está sujeito à tomada de contas especial todo aquele que deixar de prestar contas da utilização de recursos públicos, no prazo e forma estabelecidos, ou que cometer ou der causa a desfalque, desvio de bens ou praticar qualquer irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Nacional.

Art . 149. As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações criadas pela União ou mantidas com recursos federais, sob supervisão ministerial, serviços autônomos e entidades com personalidade jurídica de direito privado, de cujo capital a União ou qualquer entidade da administração indireta, seja detentora da totalidade ou da maioria das ações ordinárias, prestarão contas de sua gestão, para julgamento pelo Tribunal de Contas da União (Dec.-Iei nº 199/67, art. 34 e art. 7º, da Lei nº 6.223/75, alterado pela Lei nº 6.525/78).

Art . 150, As tomadas de contas e prestação de contas serão objeto de exames de auditoria do órgão setorial de controle interno.

Art . 151. Diante do exame de auditoria, o órgão setorial de controle interno emitirá parecer avaliando a eficiência e a eficácia da gestão, bem assim quanto à economia na utilização dos recursos públicos, ou sobre as irregularidades apuradas, quando for o caso, submetendo a tomada de contas ou prestação de contas à consideração do Ministro de Estado, que se pronunciará a respeito, remetendo o processo, em seguida, ao Tribunal de Contas da União, para os fins constitucionais e legais.

Art . 152. Sem prejuízo do encaminhamento da tomada de contas ou prestação de contas ao Tribunal de Contas da União, o Ministro de Estado, no caso de irregularidade, determinará as providências que, a seu critério, se tornarem indispensáveis para resguardar o interesse da coletividade e probidade na aplicação dos recursos públicos, das quais dará ciência oportunamente ao Tribunal.

Art . 153. As tomadas de contas e prestação de contas serão encaminhadas ao Tribunal de Contas da União no exercício financeiro imediatamente seguinte àquele a que se referirem, observados os seguintes prazos:

I - até 30 de junho:

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 176

a) as tomadas de contas dos ordenadores de despesas, agentes recebedores ou pagadores e encarregados da guarda ou administração de valores e outros bens públicos.

b) as prestações de contas das autarquias:

II - até 31 de julho:

- as prestações de contas das empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e serviços sociais autônomos;

III - até 30 de setembro:

- as prestações de contas das entidades com personalidade jurídica de direito privado, de cujo capital a União ou qualquer entidade da administração descentralizada, ou indireta, seja detentora da totalidade ou da maioria das ações ordinárias.

§ 1º As prestações de contas relativas a fundos especiais de natureza contábil ou financeira, inclusive as de investimentos, acompanharão a tomada de contas ou prestação de contas correspondente aos recursos gerais da respectiva unidade ou entidade gestora.

§ 2º A tomada de contas especial será remetida ao Tribunal de Contas da União dentro do prazo de 30 (trinta) dias de sua elaboração.

Art . 154. Os órgãos de Contabilidade inscreverão como responsáveis todos quantos estejam sujeitos a tomada de contas ou que devam prestar contas para julgamento pelo Tribunal de Contas, cujo rol lhe será transmitido anualmente, comunicando-se as alterações.

CAPíTULO VIII

Disposições Gerais

Art . 155. A Secretaria do Tesouro Nacional, sem prejuízo das atribuições conferidas à Secretaria de Planejamento da Presidência da República, é competente para instituir formulários e modelos de documentos de empenho, liquidação e pagamento de despesas, e outros que se tornarem indispensáveis à execução orçamentária e financeira da União, bem como a expedir as instruções que se tornarem necessárias à execução deste decreto, visando à padronização e uniformidade de procedimentos.

Art . 156. A integração das diversas unidades administrativas gestoras e entidades supervisionadas ao sistema de computação eletrônica para o controle da execução orçamentária e financeira da União, será feita por etapas, de acordo com o plano de trabalho e a orientação da Secretaria do Tesouro Nacional.

Art . 157. As autarquias e empresas públicas federais remeterão à Secretaria de Controle Interno do Ministério a que estejam vinculadas, até 15 de fevereiro de cada ano, impreterivelmente, os balanços anuais relativos ao exercício anterior, para fins de incorporação de resultados e publicação (Lei nº 4.320/64, art. 109 e parágrafo único do art. 110).

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DECRETO Nº 93.872, DE 23 DEZEMBRO DE 1986 - DOU de 24.12.86 177

Parágrafo único. Na mesma data do seu recebimento, as Secretarias de Controle Interno remeterão à Secretaria do Tesouro Nacional uma das vias dos balanços referidos neste artigo, para publicação como complemento dos balanços gerais da União.

Art . 158. Este decreto entrará em vigor em 1º de janeiro de 1987, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial as constantes dos seguintes Decretos: 61.386, de 19 de setembro de 1967; 62.115, de 12 de janeiro de 1968; 62.700, de 15 de maio de 1968; 62.762, de 23 de maio de 1968; 64.135, de 25 de fevereiro de 1969; 64.138, de 26 de fevereiro de 1969; 64.175, de 6 de março de 1969; 64.441, de 30 de abril de 1969; 64.752, de 27 de junho de 1969; 64.777, de 3 de julho de 1969; 65.875, de 15 de dezembro de 1969; 67.090, de 20 de agosto de 1970; 67.213, de 17 de setembro de 1970; 67.991, de 30 de dezembro de 1970; 68.441, de 29 de março de 1971; 68.685, de 26 de maio de 1971; 71.159, de 27 de setembro de 1972; 72.579, de 7 de agosto de 1973; 74.439. de 21 de agosto de 1974; 78.383, de 8 de setembro de 1976; 80.421, de 28 de setembro de 1977; 85.421, de 26 de novembro de 1980; 88.975, de 9 de novembro de 1983; 89.950, de 10 de julho de 1984; 89.955, de 11 de julho de 1984; 89.979, de 18 de julho de 1984; 91.150, de 15 de março de 1985; 91.953, de 19 de novembro de 1985; 91.959, de 19 de novembro de 1985.

Brasília, 23 de dezembro de 1986; 165º da Independência e 98º da República.

JOSÉ SARNEY Dilson Domingos Funaro

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 24.12.1986

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 178

PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002

Divulga o detalhamento das naturezas de despesas 339030, 339036, 339039 e 449052. O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM nº 71, de 08 de abril de 1996, e; Considerando o disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União; Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto nº 3.589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal; Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5º do Decreto nº 3.589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8º do Decreto nº 3.366, de 26/02/2000 e conforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001; Considerando, ainda, a necessidade de desenvolver mecanismos que assegurem, de forma homogênea, a apropriação contábil de subitens de despesas para todas as esferas de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

RESOLVE: Art. 1º - Divulgar o detalhamento das naturezas de despesa, 339030 - Material de Consumo, 339036 - Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física, 339039 - Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica e 449052 - Equipamentos e Material Permanente, de acordo com os anexos I, II, III, IV, respectivamente, para fins de utilização pela União, Estados, DF e Municípios, com o objetivo de auxiliar, em nível de execução, o processo de apropriação contábil da despesa que menciona. Art. 2º - Para efeito desta Portaria, entende-se como material de consumo e material permanente: I - Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n. 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos; II - Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 179

 IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação. Art. 4º - As unidades da administração indireta, sujeitas à observância da Lei nº 6.404/76, poderão considerar, ainda, o limite para dedução como despesa operacional de bens adquiridos para suas operações, de acordo com a legislação vigente. Art. 5º - Os componentes relacionados esgotam todos os tipos de bens, materiais ou serviços possíveis de serem adquiridos ou contratados pelos órgãos, razão pela qual os executores deverão utilizar o grupo que mais se assemelha às características do item a ser apropriado, quando não expressamente citado. Por outro lado, o fato de um material ou serviço estar exemplificado ementário não significa que não possa ser classificado em outro do mesmo elemento de despesa, desde que possua uma outra aplicação específica. Art. 6º - A despesa com confecção de material por encomenda só deverá ser classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima. Caso contrário, deverá ser classificada na natureza 449052, em se tratando de confecção de material permanente, ou na natureza 339030, se material de consumo. Art. 7º - Para a classificação das despesas de pequeno vulto, deverá ser utilizada a conta cuja função seja a mais adequada ao bem ou serviço. Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, tendo seus efeitos aplicados a partir de 1º de janeiro de 2003. 

EDUARDO REFINETTI GUARDIA Anexo I – 339030 – Material de Consumo, da Portaria nº 448, de 13 de setembro de 2002. COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS

Registra o valor das despesas com combustíveis para motores a combustão interna de veículos rodoviários, tratores em geral, embarcações diversas e grupos geradores estacionados ou transportáveis e todos os óleos lubrificantes destinados aos sistemas hidráulicos, hidramáticos, de caixa de transmissão de força e graxas grafitadas para altas e baixas temperaturas, tais como:aditivos, álcool hidratado, fluido para amortecedor, fluido para transmissão hidráulica, gasolina, graxas, óleo diesel, óleo para carter, óleo para freio hidráulico e afins.

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO

Registra o valor das despesas com combustíveis e lubrificantes destinados a qualquer tipo de aeronave, tais como: aditivos, gasolina, graxas, óleos e fluidos em geral, querosene e afins.

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES PARA OUTRAS FINALIDADES

Registra o valor das despesas com combustíveis e lubrificantes para outras finalidades que não se classificam em itens anteriores.carbureto, carvão mineral, carvão vegetal, lenha, querosene comum, combustíveis e lubrificantes de uso ferroviário e afins.

GÁS ENGARRAFADO Registra o valor das despesas com gases de uso industrial, de tratamento de água, de iluminação, destinados a recarga de extintores de incêndio, de uso médico, bem como os gases nobres para uso em laboratório científico, tais como:

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 180

acetileno, carbônico freon, hélio, hidrogênio, liquefeito de petróleo, nitrogênio, oxigênio e afins.

EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES

Registra o valor das despesas com as cargas de projeção utilizadas em peças de artilharia, mísseis guiados e não guiados cápsulas ou estojos para recarga e explosivos de uso militar e paramilitar; balas e similares, estopim, explosivos, tais como:artefatos explosivos, artigos pirotécnicos, cápsulas de detonação, dinamite, espoleta, fogos de artifício, granada, pólvora e afins.

ALIMENTOS PARA ANIMAIS

Registra o valor das despesas com alimentos destinados a gado bovino, eqüino, muar e bufalino, caprinos, suínos, ovinos, aves de qualquer espécie, como também para animais silvestres em cativeiro (jardins zoológicos ou laboratórios) e afins, tais como:alfafa, alpiste, capim verde, farelo, farinhas em geral, fubá grosso, milho em grão, ração balanceada, sal mineral, suplementos vitamínicos e afins.

GÊNEROS DE ALIMENTAÇÃO

Registra o valor das despesas com gêneros de alimentação ao natural, beneficiados ou conservados, tais como:açúcar, adoçante, água mineral, bebidas, café, carnes em geral, cereais, chás, condimentos, frutas, gelo, legumes, refrigerantes, sucos, temperos, verduras e afins.

ANIMAIS PARA PESQUISA E ABATE

Registra o valor das despesas com animais para pesquisa e abate. Incluem-se nesta classificação os peixes e mariscos, todas as espécies de mamíferos, abelhas para estudos, pesquisa e produção de mel, bem assim qualquer outro animal destinado a estudo genético ou alimentação, tais como: boi, cabrito, cobaias em geral, macaco, rato, rã e afins.

MATERIAL FARMACOLÓGICO

Registra o valor das despesas com medicamentos ou componentes destinados à manipulação de drogas medicamentosas, tais como:medicamentos, soro, vacinas e afins.

MATERIAL ODONTOLÓGICO

Registra o valor das despesas com materiais utilizados com pacientes na área odontológica, bem como os utilizados indiretamente pelos protéticos na confecção de próteses diversas.agulhas, amálgama, anestésicos, broca, cimento odontológico, espátula odontológica, filmes para raios-X, platina, seringas, sugador e afins.

MATERIAL QUÍMICO Registra o valor das despesas com todos os elementos ou compostos químicos destinados ao fabrico de produtos químicos, análises laboratoriais, bem como aqueles destinados ao combate de pragas ou epizootias, tais como:ácidos, inseticidas, produtos químicos para tratamento de água, reagentes químicos, sais, solventes, substâncias utilizadas para combater insetos, fungos e bactérias e afins.

MATERIAL DE COUDELARIA OU DE USO ZOOTÉCNICO

Registram o valor das despesas com materiais utilizados no arreamento de animais destinados a montaria, com exceção da sela, como também aqueles destinados ao adestramento de cães de guarda ou outro animal doméstico, tais como:argolas de metal, arreamento, barrigueiras, bridões, cabrestos, cinchas, cravos, escovas para animais, estribos, ferraduras, mantas de pano, material para apicultura, material de ferragem e contenção de animais, peitorais, raspadeiras e afins.

MATERIAL DE CAÇA E PESCA

Registra o valor das despesas com materiais utilizados na caça e pesca de animais, tais como:anzóis, cordoalhas para redes chumbadas, iscas, linhas de nylon, máscaras para visão submarina, molinetes, nadadeiras de borracha, redes, roupas e

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 181

acessórios para mergulho, varas e afins.MATERIAL EDUCATIVO E ESPORTIVO

Registra o valor das despesas com materiais utilizados ou consumidos diretamente nas atividades educativas e esportivas de crianças e adultos, tais como:apitos, bolas, bonés, botas especiais, brinquedos educativos, calções, camisas de malha, chuteiras, cordas, esteiras, joelheiras, luvas, materiais pedagógicos, meias, óculos para motociclistas, patins, quimonos, raquetes, redes para prática de esportes, tênis e sapatilhas, tornozeleiras, touca para natação e afins.

MATERIAL PARA FESTIVIDADES E HOMENAGENS

Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados em festividades e homenagens, incluindo artigos para decoração e buffet, tais como:arranjos e coroas de flores, bebidas, doces, salgados e afins

MATERIAL DE EXPEDIENTE

Registra o valor das despesas com os materiais utilizados diretamente os trabalhos administrativos, nos escritórios públicos, nos centros de estudos e pesquisas, nas escolas, nas universidades etc, tais como:agenda, alfinete de aço, almofada para carimbos, apagador, apontador de lápis, arquivo para disquete, bandeja para papéis, bloco para rascunho bobina papel para calculadoras, borracha, caderno, caneta, capa e processo, carimbos em geral, cartolina, classificador, clipe cola, colchete, corretivo, envelope, espátula, estêncil, estilete, extrator de grampos, fita adesiva, fita para máquina de escrever e calcular, giz, goma elástica, grafite, grampeador, grampos, guia para arquivo, guia de endereçamento postal, impressos e formulário em geral, intercalador para fichário, lacre, lápis, lapiseira, limpa tipos, livros de ata, de ponto e de protocolo, papéis, pastas em geral, percevejo, perfurador, pinça, placas de acrílico, plásticos, porta-lápis, registrador, régua, selos para correspondência, tesoura, tintas, toner, transparências e afins.

MATERIAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS

Registra o valor das despesas com materiais utilizados no funcionamento e manutenção de sistemas de processamento de dados, tais como: cartuchos de tinta, capas plásticas protetoras para micros e impressoras, CD-ROM virgem, disquetes, etiqueta em formulário contínuo, fita magnética, fita para impressora, formulário contínuo, mouse PAD pecas e acessórios para computadores e periféricos, recarga de cartuchos de tinta, toner para impressora lazer, cartões magnéticos e afins.

MATERIAIS E MEDICAMENTOS PARA USO VETERINÁRIO

Registra o valor das despesas com materiais e medicamentos para uso veterinário.vacinas, medicamentos e afins.

MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM

Registra o valor das despesas com materiais aplicados diretamente nas preservações, acomodações ou embalagens de qualquer produto, tais como:arame, barbante, caixas plásticas, de madeira, papelão e isopor, cordas, engradados, fitas de aço ou metálicas, fitas gomadoras, garrafas e potes, linha, papel de embrulho, papelão, sacolas, sacos e afins.

MATERIAL DE CAMA, MESA E BANHO

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em dormitórios coletivos, residenciais, hotéis, restaurantes etc, tais como:cobertores, colchas, colchonetes, fronhas, guardanapos, lençóis, toalhas, travesseiros e afins.

MATERIAL DE COPA E COZINHA

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em refeitórios de qualquer tipo, cozinhas residenciais, de hotéis, de hospitais, de escolas, de universidades, de fábricas etc, tais como:abridor de garrafa, açucareiros, artigos de vidro e plástico, bandejas,

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 182

coadores, colheres, copos, ebulidores, facas, farinheiras, fósforos, frigideiras, garfos, garrafas térmicas, paliteiros, panelas, panos de cozinha, papel alumínio, pratos, recipientes para água, suportes de copos para cafezinho, tigelas, velas, xícaras e afins.

MATERIAL DE LIMPEZA E PRODUÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO

Registra o valor das despesas com materiais destinados a higienização pessoal, de ambientes de trabalho, de hospitais etc, tais como:álcool etílico, anticorrosivo, aparelho de barbear descartável, balde plástico, bomba para inseticida, capacho, cera, cesto para lixo, creme dental, desinfetante, desodorizante, detergente, escova de dente, escova para roupas e sapatos, espanador, esponja, estopa, flanela, inseticida, lustra-móveis, mangueira, naftalina, pá para lixo, palha de aço, panos para limpeza, papel higiênico, pasta para limpeza de utensílios, porta-sabão, removedor, rodo, sabão, sabonete, saco para lixo, saponáceo, soda cáustica, toalha de papel, vassoura e afins.

UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTOS

Registra o valor das despesas com uniformes ou qualquer tecido ou material sintético que se destine à confecção de roupas, com linhas de qualquer espécie destinadas a costuras e afins materiais de consumo empregados direta ou indiretamente na confecção de roupas, tais como:agasalhos, artigos de costura, aventais, blusas, botões, cadarços, calçados, calças, camisas, capas, chapéus, cintos, elásticos, gravatas, guarda-pós, linhas, macacões, meias, tecidos em geral, uniformes militares ou de uso civil, zíperes e afins.

MATERIAL PARA MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, manutenção e reposição de qualquer bem público, tais como:amianto, aparelhos sanitários, arames liso e farpado, areia, basculante, boca de lobo, bóia, brita, brocha, cabo metálico, cal, cano, cerâmica, cimento, cola, condutores de fios, conexões, curvas, esquadrias, fechaduras, ferro, gaxetas, grades, impermeabilizantes, isolantes acústicos e térmicos, janelas, joelhos, ladrilhos, lavatórios, lixas, madeira, marcos de concreto, massa corrida, niple, papel de parede, parafusos, pias, pigmentos, portas e portais, pregos, rolos solventes, sifão, tacos, tampa para vaso, tampão de ferro, tanque, tela de estuque, telha, tijolo, tinta, torneira, trincha, tubo de concreto, válvulas, verniz, vidro e afins.

MATERIAL PARA MANUTENÇÃO DE BENS MÓVEIS

Registra o valor das despesas com componentes, peças, acessórios e sobressalentes para aplicação, manutenção e reposição em bens móveis em geral, tais como:cabos, chaves, cilindros para máquinas copiadoras, compressor para ar condicionado, esferas para máquina datilográfica, mangueira para fogão margaridas, peças de reposição de aparelhos e máquinas em geral, materiais de reposição para instrumentos musicais e afins.

MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO

Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, manutenção e reposição dos sistemas, aparelhos e equipamentos elétricos e eletrônicos, tais como:benjamins, bocais, calhas, capacitores e resistores, chaves de ligação, circuitos eletrônicos, condutores, componentes de aparelho eletrônico, diodos, disjuntores, eletrodos, eliminador de pilhas, espelhos para interruptores, fios e cabos, fita isolante, fusíveis, interruptores, lâmpadas e luminárias, pilhas e baterias, pinos e plugs, placas de baquelite, reatores, receptáculos, resistências, starts, suportes, tomada de corrente e afins.

MATERIAL DE Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados em

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 183

MANOBRA E PATRULHAMENTO

campanha militar ou paramilitar, em manobras de tropas, em treinamento ou em ação em patrulhamento ostensivo ou rodoviário, em campanha de saúde pública etc, tais como:binóculo, carta náutica, cantil, cordas, flâmulas e bandeiras de sinalização, lanternas, medicamentos de pronto-socorro, mochilas, piquetes, sacolas, sacos de dormir, sinaleiros e afins.

MATERIAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA

Registra o valor das despesas com materiais de consumo utilizados diretamente na proteção de pessoas ou bens públicos, para socorro de pessoas e animais ou para socorro de veículos, aeronaves e embarcações assim como qualquer outro item aplicado diretamente nas atividades de sobrevivência de pessoas, na selva, no mar ou em sinistros diversos, tais como:botas, cadeados, calcados especiais, capacetes, chaves, cintos, coletes, dedais, guarda-chuvas, lona, luvas, mangueira de lona, máscaras, óculos e afins.

MATERIAL PARA ÁUDIO, VÍDEO E FOTO

Registra o valor das despesas com materiais de consumo de emprego direto em filmagem e revelação, ampliações e reproduções de sons e imagens, tais como:aetze especial para chapa de papel, álbuns para retratos, alto-falantes, antenas, artigos para gravação em acetato, filmes virgens, fitas virgens de áudio e vídeo, lâmpadas especiais, material para radiografia, microfilmagem e cinematografia, molduras, papel para revelação de fotografias, pegadores, reveladores e afins.

MATERIAL PARA COMUNICAÇÕES

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em comunicações assim como os componentes, circuitos impressos ou integrados, peças ou partes de equipamentos de comunicações, como materiais para instalações, tais como:radiofônicas, radiotelegráficas, telegráficas e afins.

SEMENTES, MUDAS DE PLANTAS E INSUMOS

Registra o valor das despesas com qualquer tipo de semente destinada ao plantio e mudas de plantas frutíferas ou ornamentais, assim como todos os insumos utilizados para fertilização, tais como:adubos, argila, plantas ornamentais, borbulhas, bulbos, enxertos, fertilizantes, mudas envasadas ou com raízes nuas, sementes, terra, tubérculos, xaxim e afins.

SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO

Registra o valor das despesas com aquisição de materiais empregados na manutenção e reparo de aeronaves, tais como:acessórios, peças de reposição de aeronaves, sobressalentes e afins.

MATERIAL PARA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Registra o valor das despesas com matérias-primas utilizadas na transformação, beneficiamento e industrialização de um produto final, tais como:borracha, couro, matérias-primas em geral, minérios e afins.

SOBRESSALENTES, MÁQUINAS E MOTORES DE NAVIOS E EMBARCACÕES

Registra o valor das despesas com a aquisição de material utilizado na manutenção e reparo de máquinas e motores de navios, inclusive da esquadra e de embarcações em geral.

MATERIAL LABORATORIAL

Registra o valor das despesas com todos os utensílios usados em análises laboratoriais, tais como:almofarizes, bastões, bico de gás, cálices, corantes, filtros de papel, fixadoras, frascos, funis, garra metálica, lâminas de vidro para microscópio, lâmpadas especiais, luvas de borracha, metais e metalóides para análise, pinças, rolhas, vidraria, tais como: balão volumétrico, Becker, conta-gotas, Erlemeyer, pipeta, proveta, termômetro, tubo de ensaio e afins.

MATERIAL Registra o valor das despesas com todos os materiais de consumo utilizados na

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 184

HOSPITALAR área hospitalar ou ambulatorial, tais como:agulhas hipodérmicas, algodão, cânulas, cateteres, compressa de gaze, drenos, esparadrapo, fios cirúrgicos, lâminas para bisturi, luvas, seringas, termômetro clínico e afins.

SOBRESSALENTES DE ARMAMENTO

Registra o valor das despesas com aquisição de material utilizado na manutenção e reparo de armamento, tais como:material de manutenção e armamento, peças de reposição e afins.

SUPRIMENTO DE PROTEÇÃO AO VÔO

Registra o valor das despesas com peças de reposição de radares e sistema de comunicação.

MATERIAL PARA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS

Registra o valor das despesas com materiais para aplicação e manutenção de veículos rodoviários, viaturas blindadas e tratores em geral, tais como:água destilada, amortecedores, baterias, borrachas, buzina, cabos de acelerador, cabos de embreagem, câmara de ar, carburador completo, cifa, colar de embreagem, condensador e platinado, correias, disco de embreagem, ignição, junta homocinética, lâmpadas e lanternas para veículos, lonas e pastilhas de freio, mangueiras, material utilizado em lanternagem e pintura, motor de reposição, pára-brisa, pára-choque, platô, pneus, reparos, retentores, retrovisores, rolamentos, tapetes, válvula da marcha-lenta etermostática, velas e afins.

MATERIAL BIOLÓGICO

Registra o valor das despesas com amostras e afins itens de materiais biológicos utilizados em estudos e pesquisas científicas em seres vivos e inseminação artificial, tais como:meios de cultura, sêmen e afins.

MATERIAL PARA UTILIZAÇÃO EM GRÁFICA

Registra o valor das despesas com todos os materiais de consumo de uso gráfico, tais como:chapas de off-set, clichês, cola, espirais, fotolitos, logotipos, papel, solventes, tinta, tipos e afins.

FERRAMENTAS Registra o valor das despesas com todos os tipos de ferramentas utilizadas em oficinas, carpintarias, jardins etc, tais como:alicate, broca, caixa para ferramentas, canivete, chaves em geral, enxada, espátulas, ferro de solda, foice, lâmina de serra, lima, machado, martelo, pá, picareta, ponteira, primo, serrote, tesoura de podar, trena e afins.

MATERIAL PARA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Registra o valor das despesas com materiais utilizados em programas de reabilitação profissional.bastões, bengalas, joelheiras, meias elásticas e assemelhados, óculos, órteses, pesos, próteses e afins.

MATERIAL DE SINALIZAÇÃO VISUAL E AFINS

Registra o valor das despesas com materiais utilizados para identificação, sinalização visual, endereçamento e afins, tais como:placas de sinalização em geral, tais como, placas indicativas para os setores e seções, placas para veículos, plaquetas para tombamento de material, placas sinalizadoras de trânsito, cones sinalizadores de trânsito, crachás, botons identificadores para servidores e afins.

MATERIAL TÉCNICO PARA SELEÇÃO E TREINAMENTO

Registra o valor das apropriações das despesas com materiais técnicos utilizados em processos de seleção e treinamento pela própria unidade ou para distribuição não gratuita, tais como:apostilas e similares, folhetos de orientação, livros, manuais explicativos para candidatos e afins.

MATERIAL BIBLIOGRÁFICO NÃO IMOBILIZÁVEL

Registra o valor das despesas com material bibliográfico não destinado a bibliotecas, cuja defasagem ocorre em um prazo máximo de dois anos, tais como:

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jornais, revistas, periódicos em geral, anuários médicos, anuário estatístico e afins (podendo estar na forma de CD-ROM).

AQUISIÇÃO DE SOFTWARES DE BASE

Registra o valor das despesas com aquisição de softwares de base (de prateleira) que são aqueles incluídos na parte física do computador (hardware) que integram o custo de aquisição desse no Ativo Imobilizado. Tais softwares representam também aqueles adquiridos no mercado sem características fornecidas pelo adquirente, ou seja, sem as especificações do comprador.(Embargo declaratório em recurso extraordinário nº 199.464-9 STF).

BENS MÓVEIS NÃO ATIVÁVEIS

Registra o valor das despesas com aquisição de bens móveis de natureza permanente não ativáveis, ou seja, aqueles considerados como despesa operacional, para fins de dedução de imposto de renda, desde que atenda as especificações contidas no artigo 301 do RIR (Regulamento de Imposto de Renda).Conta utilizada exclusivamente pelas unidades regidas pela Lei nº 6.404/76.

BILHETES DE PASSAGEM

Registra o valor das despesas com aquisição de bilhetes de passagem para guarda em estoque.

BANDEIRAS, FLÂMULAS E INSÍGNIAS

Registra o valor das despesas com aquisição de bandeiras, flâmulas e insígnias, a saber, tais como:brasões, escudos, armas da república, selo nacional e afins.

MATERIAL DE CONSUMO - PAGTO ANTECIPADO

Registra o valor das apropriações das despesas, referentes ao pagamento de suprimento de fundos, para posterior prestação de contas, onde o saldo excedente a 5% do total do agrupamento deverá ser classificado nos subitens específicos, dentro do mesmo grupo.

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

Registra o valor da apropriação da despesa com outros materiais de consumo não classificadas nos subitens anteriores.

 Anexo II – 339036 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, da Portaria nº 448 , de 13 de setembro de 2002. CONDOMÍNIOS Registra o valor das apropriações das despesas com taxas condominiais a

conta do locatário, quando previstas no contrato de locação.DIÁRIAS A COLABORADORES EVENTUAIS NO PAÍS

Registra o valor das despesas com diárias, no país, pagas a prestadores de serviços, de caráter eventual, sem vínculo com a administração pública.

DIÁRIAS A COLABORADORES EVENTUAIS NO EXTERIOR

Registra o valor das despesas com diárias, no exterior, pagas a prestadores de serviços de caráter eventual, sem vínculo com a administração pública.

COMISSÕES E CORRETAGENS

Registra o valor das apropriações das despesas com comissões e corretagens decorrentes de serviços prestados por, tais como:corretores, despachantes, leiloeiros e afins.

DIREITOS AUTORAIS Registra o valor das despesas com direitos autorais sobre obras científicas, literárias ou em que a divulgação seja de interesse do governo.

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS

Registra o valor das despesas com serviços prestados por profissionais técnicos, nas seguintes áreas, tais como:administração, advocacia, arquitetura, contabilidade, economia, engenharia, estatística, informática e outras.

ESTAGIÁRIOS Registra o valor das despesas com serviços prestados por estudantes na condição de estagiários ou monitores.

BOLSA DE INICIAÇÃO Registra o valor das despesas com remuneração a candidatos participantes

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AO TRABALHO de curso de formação para o exercício de cargo decorrente de concurso público.

SALÁRIOS DE INTERNOS EM PENITENCIÁRIAS

Registra o valor das despesas com remuneração a presos e internos, de acordo com a Lei nº 3.274, de 02/10/57.

PRÓ-LABORE A CONSULTORES EVENTUAIS

Registra o valor das apropriações de despesas com pró-labore a consultores eventuais, inclusive referente ao programa PADCT (membros do colegiado do PADCT, exceto servidores públicos), nos termos do parecer da Advocacia Geral da União nº 60-76, de 30/06/1995.

CAPATAZIA, ESTIVA E PESAGEM

Registra o valor das despesas com remuneração de serviços utilizados na movimentação e pesagem de cargas (mercadorias e produtos).

CONFERÊNCIAS E EXPOSIÇÕES

Registra os valores referentes às despesas com o pagamento direto aos conferencistas e/ou expositores pelos serviços prestados.

ARMAZENAGEM Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de galpões, silos e outros locais destinados à armazenagem de mercadorias e produtos. Inclui, ainda, os dispêndios de garantia dos estoques armazenados.

LOCAÇÃO DE IMÓVEIS

Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de prédios, salas e outros imóveis de propriedade de pessoa física.

LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS E INTANGÍVEIS

Registra o valor das despesas com serviços de aluguéis de máquinas, equipamentos, telefone fixo e celular e outros bens móveis de propriedade de pessoa física.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de, tais como:máquinas e equipamentos de processamento de dados e periféricos, máquinas e equipamentos gráficos, aparelhos de fax, aparelhos de medição e aferição, aparelhos médicos, odontológicos, hospitalares e laboratoriais, calculadoras, eletrodomésticos, máquinas de escrever e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos e revisões de veículos, tais como: estofamento, funilaria, instalação elétrica, lanternagem, mecânica, pintura e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS MÓVEIS DE OUTRAS NATUREZAS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de bens móveis não classificados em subitens específicos.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de bens imóveis, tais como:pedreiro, carpinteiro e serralheiro, pintura, reparos em instalações elétricas e hidráulicas, reparos, recuperações e adaptações de biombos, carpetes, divisórias e lambris e afins.

FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO

Registra o valor das despesas com aquisição de refeições preparadas, inclusive lanches e similares.

SERVIÇOS DE CARÁTER SECRETO OU RESERVADO

Registra o valor das despesas com serviços de caráter sigiloso constantes em regulamento do órgão.

SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

Registra o valor das despesas com serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, tais como:dedetização, faxina e afins.

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SERVIÇOS DOMÉSTICOS

Registra o valor das despesas com serviços domésticos prestados por pessoa física sem vinculo empregatício, tais como:cozinha, lavagem de roupas e afins.

SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO EM GERAL

Registra o valor das despesas com serviços de comunicação geral prestados por pessoa física, tais como:confecção de material para comunicação visual; geração de materiais para divulgação por meio dos veículos de comunicação; e afins.

SERVIÇO DE SELEÇÃO E TREINAMENTO

Registra as despesas prestadas nas áreas de instrução e orientação profissional, recrutamento e seleção de pessoal e treinamento, por pessoa física.

SERVIÇOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Registra o valor das despesas com serviços médicos e odontológicos prestados por pessoa física, sem vínculo empregatício, tais como:consultas, Raio-X, tratamento odontológico e afins.

SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Registra o valor das despesas realizadas com serviços de reabilitação profissional prestados por pessoa física sem vínculo empregatício, tais como:transporte e locomoção urbana, alimentação e inscrição em cursos profissionalizantes, instrumentos de trabalho e implementos profissionais de órtese e prótese.

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Registra o valor das despesas realizadas com serviços de assistência social prestados por pessoa física sem vínculo empregatício a servidores, segurados carentes, abrigados, internados e a seus dependentes, tais como:ajuda de custo supletiva, gêneros alimentícios, documentação, transporte e sepultamento.

SERVIÇOS DE PERÍCIAS MÉDICAS POR BENEFÍCIOS

Registra o valor das despesas realizadas com serviços de perícias médicas por benefícios devidos aos médicos credenciados, para exames realizados em segurados e/ou servidores.

SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO E OPERACIONAL

Registra o valor das despesas com serviços de natureza eventual prestados por pessoa física, tais como:assistência técnica, capina, jardinagem, operadores de máquinas e motoristas, recepcionistas, serviços auxiliares e afins.

SERVIÇO DE CONSERVAÇÃO E REBENEFICIAMENTO DE MERCADORIAS

Registra o valor das despesas com serviços de natureza eventual prestados por pessoa física na conservação e rebeneficiamento de mercadorias.

CONFECÇÃO DE MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM

Registra o valor das despesas com serviços prestados por pessoa física na confecção de, tais como:bolsas, caixas, mochilas, sacolas e afins.

CONFECÇÃO DE UNIFORMES, BANDEIRAS E FLÂMULAS

Registra o valor das despesas com serviços de costureiras, alfaiates e outros utilizados na confecção de uniformes, bandeiras, flâmulas, brasões e estandartes.

FRETES E TRANSPORTES DE ENCOMENDAS

Registra o valor das despesas com serviços prestados por pessoa física, tais como:fretes e carretos, remessa de encomendas, transporte de mercadorias e produtos e afins.

ENCARGOS FINANCEIROS

Registra o valor das despesas com correção monetárias incidente sobre obrigações devidas a pessoa física (considerada como despesa

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DEDUTÍVEIS operacional para efeito de apuração do lucro tributável).MULTAS DEDUTÍVEIS Registra o valor das despesas com multas incidentes sobre obrigações

devidas a pessoas físicas (consideradas como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável).

JUROS Registra o valor das despesas com juros incidentes sobre obrigações decorrentes de cláusula contratual ou pagamento após vencimento.

ENCARGOS FINANCEIROS INDEDUTÍVEIS

Registra o valor das despesas com correção monetária incidente sobre obrigações, devidos a pessoas físicas (não considerada como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável).

MULTAS INDEDUTÍVEIS

Registra o valor das despesas com multas incidentes sobre obrigações, devidas a pessoas físicas (não consideradas como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável).

JETONS A CONSELHEIROS

Registra o valor das despesas realizadas a título de remuneração (jetons) a membros de órgãos de deliberação coletiva (conselhos).

DIÁRIAS A CONSELHEIROS

Registra o valor das despesas realizadas a título de pagamento de diárias a membros de órgãos de deliberação coletiva (conselhos).

SERVIÇOS DE ÁUDIO, VÍDEO E FOTO

Registra o valor das despesas com serviços de filmagens, gravações e fotografias, prestados por pessoa física.

MANUTENÇÃO DE REPARTIÇÕES, SERVIÇO EXTERIOR

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na manutenção de embaixadas, consulados, vice-consulados, missões diplomáticas e outras repartições sediadas no exterior

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS PF- PAGTO ANTECIPADO

Registra o valor das apropriações das despesas, referentes ao pagamento de suprimento de fundos, para posterior prestação de contas, onde o saldo excedente a 5% do total do agrupamento deverá ser classificado nos subitens específicos, dentro do mesmo grupo.

OUTROS SERVIÇOS DE PESSOA FÍSICA

Registra o valor das despesas com serviços de natureza eventuais prestados por pessoa física, não classificados nos subitens específicos.

 Anexo III – 339039 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, da Portaria nº 448, de 13 de setembro de 2002. ASSINATURAS DE PERIÓDICOS E ANUIDADES

Registra o valor das despesas com assinaturas de TV por assinatura (TV a cabo), jornais, inclusive diário oficial, revistas, recortes de publicações, podendo estar na forma de disquete, cd-rom, boletins e outros, desde que não se destinem a coleções ou bibliotecas.

CONDOMÍNIOS Registra o valor das despesas com taxas condominiais a conta do locatário, quando previstas no contrato de locação.

COMISSÕES E CORRETAGENS

Registra o valor das despesas com comissões e corretagens decorrentes de serviços prestados por empresas de intermediação e representação comercial.

DIREITOS AUTORAIS Registra o valor das despesas com direitos autorais sobre obras científicas, literárias ou em que a divulgação seja de interesse do governo.

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS

Registra o valor das despesas com serviços prestados por empresas especializadas nas seguintes áreas, tais como:advocacia, arquitetura, contabilidade, economia, engenharia, estatística e outras.

CAPATAZIA, ESTIVA E PESAGEM

Registra o valor das despesas com remuneração de serviços utilizados na movimentação e pesagem de cargas (mercadorias e produtos).

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DESCONTOS FINANCEIROS CONCEDIDOS

Registra o valor das despesas com descontos financeiros concedidos a clientes em virtude de bonificação decorrente da venda de mercadorias ou prestação de serviços.

MANUTENÇÃO DE SOFTWARE

Registra o valor das despesas com serviços, atualização e adaptação de softwares, suporte técnico, manutenção, revisão, correção de problemas operacionais, análise para acrescentar novas funções, aumento da capacidade de processamento, novas funções e manutenção de software

ARMAZENAGEM Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de galpões, silos e outros locais destinados à armazenagem de mercadorias e produtos. Inclui, ainda, os dispêndios de garantia dos estoques armazenados.

LOCAÇÃO DE IMÓVEIS Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de prédios, salas e afins imóveis de interesse da administração pública.

LOCAÇÃO DE SOFTWARES

Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de programas de processamento de dados.

LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Registra os valores das despesas com remuneração de serviços de aluguel de máquinas e equipamentos, tais como:aparelhos de medição e aferição, aparelhos médicos, odontológicos, hospitalares e laboratoriais, aparelhos telefônicos, teles e fax, calculadoras, eletrodomésticos, equipamentos de processamento de dados e periféricos, equipamentos gráficos, máquinas de escrever, turbinas e afins.

LOCAÇÃO BENS MÓVEIS E OUTRAS NATUREZAS E INTANGÍVEIS

Registra o valor das despesas com remuneração de serviços de aluguel de bens móveis não contemplados em subitens específicos e bens intangíveis, como, tais como:locação de linha telefônica e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO. DE BENS IMÓVEIS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de bens imóveis.pintura, reparos e reformas de imóveis em geral, reparos em instalações elétricas e hidráulicas, reparos, recuperações e adaptações de biombos, carpetes, divisórias e lambris, manutenção de elevadores, limpeza de fossa e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões e adaptações de máquinas e equipamentos.aparelhos de fax e telex, aparelhos de medição e aferição, aparelhos médicos, odontológicos, hospitalares e laboratoriais, calculadoras, eletrodomésticos, equipamentos de proteção e segurança, equipamentos gráficos, equipamentos agrícolas, máquinas de escrever, turbinas e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos e revisões de veículos, tais como:alinhamento e balanceamento, estofamento, funilaria, instalação elétrica, lanternagem, mecânica, pintura, franquia e afins.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS MÓVEIS DE OUTRAS NATUREZAS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, consertos, revisões, inspeções e adaptações de bens móveis não classificados em subitens específicos.

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MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS E VIAS

Registra o valor das despesas com serviços de reparos, recuperações e adaptações de estradas, ferrovias e rodovias.

EXPOSIÇÕES, CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na instalação e manutenção de, tais como:conferências, congressos, exposições, feiras, festejos populares, festivais e afins.

FESTIVIDADES E HOMENAGENS

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na organização de eventos, tais como: coquetéis, festas de congraçamento, recepções e afins.

MULTAS DEDUTÍVEIS Registra o valor das despesas com multas incidentes sobre obrigações, devidas a pessoas jurídicas (consideradas como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável), bem como aquelas decorrentes de penalidades aplicadas em função de infração a uma legislação existente.

MULTAS INDEDUTÍVEIS Registra o valor das despesas com multas incidentes sobre obrigações devidas a pessoas jurídicas (não consideradas como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável), bem como aquelas decorrentes de penalidades aplicadas em função de infração a uma legislação existente.

JUROS Registra o valor das despesas com juros incidentes sobre obrigações decorrentes de cláusula contratual ou pagamento após vencimento.

ENCARGOS FINANCEIROS DEDUTÍVEIS

Registra o valor das despesas com correção monetária incidente sobre obrigações, devidas a pessoas jurídicas (considerada como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável).

ENCARGOS FINANCEIROS INDEDUTÍVEIS

Registra o valor das despesas com correção monetária incidente sobre obrigações, devidas a pessoas jurídicas (não considerada como despesa operacional para efeito de apuração do lucro tributável).

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

Registra o valor das despesas com o fornecimento de alimentação a empregados, em que a pessoa jurídica possua programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e possa usufruir beneficio fiscal.

FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO

Registra o valor das despesas com aquisição de refeições preparadas, inclusive lanches e similares.

SERVIÇOS DE CARÁTER SECRETO OU RESERVADO

Registra o valor das despesas com serviços de caráter sigiloso constantes em regulamento do órgão.

SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA

Registra o valor das despesas com tarifas decorrentes da utilização dos serviços de energia elétrica.

SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

Registra o valor das despesas com tarifas decorrentes da utilização dos serviços de água e esgoto.

SERVIÇOS DE GÁS Registra o valor das despesas com tarifas decorrentes da utilização de gás canalizado.

SERVIÇOS DOMÉSTICOS

Registra o valor das despesas com serviços domésticos prestados por pessoa jurídica, sem vincula empregatício, tais como:cozinha, lavagem de roupas e afins.

SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO EM GERAL

Registra o valor das despesas com serviços de comunicação, prestados por pessoa jurídica, tais como:correios e telégrafos, publicação de editais, extratos, convocações e

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assemelhados desde que não tenham caráter de propaganda e afins.SERVIÇO DE SELEÇÃO E TREINAMENTO

Registra o valor das despesas com serviços prestados nas áreas de instrução e orientação profissional, recrutamento e seleção de pessoal (concurso público) e treinamento.

PRODUÇÕES JORNALÍSTICAS

Registra o valor das apropriações das despesas com a edição de jornais revistas, noticiários e materiais jornalísticos para vídeos.

SERVIÇO MÉDICO-HOSPITAL, ODONTOLÓGICO E LABORATORIAIS

Registra o valor das despesas com serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais, prestados por pessoas jurídicas sem vínculo empregatício, tais como:análises clínicas, cirurgias, consultas, ecografias, endoscopias, enfermagem, esterilização, exames de laboratório, Raio-X, tomografias, tratamento odontológico, ultra-sonografias e afins.

SERVIÇOS DE ANÁLISES E PESQUISAS CIENTÍFICAS

Registra o valor das despesas com serviços de análises físico-químicas e pesquisas científicas, não relacionadas com apoio ao ensino, tais como:análise mineral, análises de solo, análises químicas, coleta de dados em experimentos, tratamento e destinação de resíduos e afins.

SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Registra o valor das despesas realizadas com serviços de reabilitação profissional, tais como:transporte e locomoção urbana, alimentação e inscrição em cursos profissionalizantes, instrumentos de trabalho e implementos profissionais e órtese e prótese devidas aos segurados em programa de reabilitação profissional.

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Registra o valor das despesas realizadas com serviços de assistência social prestada a servidores, segurados carentes, abrigados, internados e a seus dependentes, tais como:ajuda de custo supletiva, gêneros alimentícios, documentação, transporte e sepultamento e afins.

SERVIÇOS DE CRECHES E ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR

Registra o valor das despesas com serviços prestados por entidades de assistência social para atender os dependentes de servidores do órgão, habilitados a usufruírem desse beneficio.

SERVIÇOS DE PERÍCIAS MÉDICAS POR BENEFÍCIOS

Registra o valor das despesas com serviços de perícias médicas por beneficio, devidas a entidades médicas credenciadas, para exames realizados em segurados e/ou servidores.

SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

Registra o valor das despesas com serviços de processamento de dados prestados por empresas especializadas na área de informática.

SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Registra o valor das despesas com tarifas decorrentes da utilização desses serviços, inclusive telefonia celular, centrex 2000 e tarifa de habilitação.

SERVIÇOS DE ÁUDIO, VÍDEO E FOTO

Registra o valor das despesas com serviços de filmagens, gravações, revelações, ampliações e reproduções de sons e imagens, tais como.confecção de álbuns, confecção de crachás funcionais por firmas especializadas, emolduramento de fotografias, imagens de satélites, revelação de filmes, microfilmagem e afins.

SERVIÇOS DE MANOBRA E PATRULHAMENTO

Registra o valor das despesas com serviços utilizados com o objetivo de dar suporte as operações especiais realizadas por órgãos das forcas armadas.

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 192

SERVIÇOS DE SOCORRO E SALVAMENTO

Registra o valor das despesas com serviços prestados para proteção, socorro e salvamento de pessoas e bens públicos.serviços prestados por, tais como:, ambulâncias particulares – UTI Móveis e afins.

SERVIÇOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na transformação beneficiamento e industrialização de matérias-primas que resultarão em um produto final.

SERVIÇOS GRÁFICOS Registra o valor das despesas com serviços de artes gráficas prestados por pessoa jurídica, tais como:confecção de impressos em geral, encadernação de livros jornais e revistas, impressão de jornais, boletins, encartes, folder e assemelhados e afins.

SERVIÇOS DE APOIO AO ENSINO

Registra o valor das despesas de todos os serviços utilizados com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do ensino, em todos os níveis, inclusive pesquisas experiências e assemelhados.

SERVIÇOS JUDICIÁRIOS

Registra o valor das despesas com custas processuais decorrentes de ações judiciais, diligências (inclusive condução) salários e honorários dos avaliadores, peritos judiciais e oficiais de justiça e serviços de cartório.

SERVIÇOS FUNERÁRIOS

Registra o valor das despesas com serviços de remoções, sepultamentos e transladações.

SERVIÇO DE CONSERVAÇÃO E REBENEFICIAMENTO DE MERCADORIAS

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na conservação e rebeneficiamento de mercadorias.

SEGUROS EM GERAL Registra o valor das despesas com prêmios pagos por seguros de qualquer natureza, inclusive cobertura de danos causados a pessoas ou bens de terceiros, prêmios de seguros de bens do estado ou de terceiros, seguro obrigatório de veículos.

CONFECÇÃO DE UNIFORMES, BANDEIRAS E FLÂMULAS

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na confecção de, tais como: bandeiras, brasões, estandartes, flâmulas, uniformes (inclusive as despesas relacionadas com auxílio fardamento descritos naLeinº8.237/91) e afins.

CONFECÇÃO DE MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na confecção de materiais destinados a preservação, acomodação ou embalagem de produtos diversos, tais como:Bolsas, caixas, mochilas, sacolas e afins.

VALE-TRANSPORTE Registra o valor das despesas com aquisição de vale-transporte para os servidores.

TRANSPORTE DE SERVIDORES

Registra o valor das despesas com serviços prestados por empresas para transportar servidores no percurso residência-local de trabalho, mediante a utilização de ônibus, micro-ônibus e afins.

FRETES E TRANSPORTES DE ENCOMENDAS

Registra o valor das despesas com serviços de transporte de mercadorias e produtos diversos, prestados por pessoa jurídica, tais como:fretes e carretos, remessa de encomendas e afins.

CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS

Registra o valor das despesas com serviços de classificação de produtos de origem animal, mineral e vegetal.

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 193

VIGILÂNCIA OSTENSIVA Registra o valor das despesas com serviços de vigilância e segurança de repartições públicas, de autoridades (nos casos em que o contrato não especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado).

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

Registra o valor das despesas com serviços de limpeza, higienização, conservação e asseio dos órgãos públicos (nos casos em que o contrato não especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado).

SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO E OPERACIONAL

Registra o valor das despesas com serviços prestados por pessoa jurídica a título de apoio as atividades administrativas, técnicas e operacionais dos órgãos públicos, nos casos em que o contrato não especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado, a saber:assistência técnica, comissária aérea e apoio solo, jardinagem, operadores de máquinas e motoristas, recepcionistas e afins.

HOSPEDAGENS Registra o valor das despesas com serviços de hospedagens e alimentação de servidores e convidados do governo em viagens oficiais pagos diretamente a estabelecimentos hoteleiros (quando não houver pagamento de diárias).

SERVIÇOS BANCÁRIOS Registra o valor das despesas com comissões, tarifas e remunerações decorrentes de serviços prestados por bancos e outras instituições financeiras.

SERVIÇOS DE CÓPIAS E REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS

Registra o valor das despesas com serviços de cópias xerográficas e reprodução de documentos, inclusive a locação e a manutenção de equipamentos reprográficos.

SERVIÇOS EM ITENS REPARÁVEIS DE AVIAÇÃO

Registra o valor das apropriações das despesas com a contratação de serviços específicos para a manutenção de itens reparáveis de aviação, tais como: asas, motores, fuselagem, equipamento de bordo, recuperação de material de aviação e afins.

SERVIÇOS RELACIONADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO AEROESPACIAL

Registra o valor das despesas com serviços de lançamento e colocação em órbita de satélites.

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Registra o valor das despesas com serviços de publicidade e propaganda, prestados por pessoa jurídica, incluindo a geração e a divulgação por meio dos veículos de comunicação.

MANUTENÇÃO DE REPARTIÇÕES – SERVIÇO EXTERIOR

Registra o valor das despesas com serviços utilizados na manutenção de embaixadas, consulados, vice-consulados, missões diplomáticas e outras repartições sediadas no exterior.

AQUISIÇÃO DE SOFTWARES DE APLICAÇÃO.

Registra o valor das despesas com aquisição de programas de processamento de dados.

MANUTENÇÃO CONSERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

Registra o valor das despesas com serviços manutenção e conservação de equipamentos de processamento de dados – hardware

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS PJ- PAGTO ANTECIPADO

Registra o valor das apropriações das despesas, referentes ao pagamento de suprimento de fundos, para posterior prestação de contas, onde o saldo excedente a 5% do total do agrupamento deverá ser classificado nos subitens específicos, dentro do mesmo grupo.

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DESPESAS DE TELEPROCESSAMENTO

Registra o valor das despesas com serviços de teleprocessamento, tais como:locação de circuito de dados locais ou interurbanos para atendimento de nos de comutação, concentração e nos de acesso da rede de comunicação, serviços de rede privativa virtual, SLDD, topnet, datasatplus, datasat-bi, atmnet, internet, IP direto, STM400, fastnet, rernav e afins.

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS, PESSOA JURÍDICA

Registra o valor das despesas com serviços de natureza eventual, não classificados em subitens específicos.

 Anexo IV – 449052 – Equipamentos e Material Permanente, da Portaria nº 448, de 13 de setembro de 2002. AERONAVES Registra o valor das despesas com qualquer tipo de aeronave de asa fixa

ou asa rotativa, tais como:avião, balão, helicóptero, planador, ultraleve e afins.

APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO

Registra o valor das despesas com todos os aparelhos de medição ou contagem. Quando estes aparelhos forem incorporados a um equipamento maior serão os mesmos considerados componentes, tais como:amperímetro, aparelho de medição meteorológica, balanças em geral, bússola, calibrador de pneus, cronômetro, hidrômetro, magnetômetro, manômetro, medidor de gás, mira-falante, níveis topográficos, osciloscópio, paquímetro, pirômetro, planimetro, psicrômetro, relógio medidor de luz, sonar, sonda, taquímetro, telêmetro, teodolito, turbímetro e afins.

APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

Registra o valor das despesas com todo material considerado permanente, portátil ou transportável, de uso em comunicações, que não se incorporem em instalações, veículos de qualquer espécie, aeronaves ou embarcações, tais como:antena parabólica, aparelho de telefonia, bloqueador telefônico, central telefônica, detector de chamadas telefônicas, fac-símile, fonógrafo, interfone, PABX, rádio receptor, rádio telegrafia, rádio telex, rádio transmissor, secretaria eletrônica, tele-speaker e afins.

APARELHOS, EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS MÉDICO-ODONTOLÓGICO, LABORATORIAL E . HOSPITALAR

Registra o valor das despesas com qualquer aparelho, utensílio ou equipamento de uso médico, odontológico, laboratorial e hospitalar que não se integrem a instalações, ou a outros conjuntos monitores. No caso de fazerem parte de instalações ou outros conjuntos, deverão ser considerados componentes, tais como:afastador, alargador, aparelho de esterilização, aparelho de Raio X, aparelho de transfusão de sangue, aparelho infravermelho, aparelho para inalação, aparelho de ultravioleta, balança pediátrica, berço aquecido, biombo, boticão, cadeira de dentista, cadeira de rodas, câmara de infravermelho, câmara de oxigênio, câmara de radioterapia, carro-maca, centrifugador, destilador, eletro-analisador, eletro-cardiográfico, estetoscópio, estufa, maca, medidor de pressão arterial (esfignomanômetro), megatoscópio, mesa para exames clínicos, microscópio, tenda de oxigênio, termocautério e afins.

APARELHOS E EQUIPAMENTOS

Registra o valor das despesas com instrumentos, aparelhos e utensílios destinados a qualquer modalidade de esportes e diversões de qualquer

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PARA ESPORTES E DIVERSÕES

natureza, desde que não integrados a instalações de ginásios de esportes, centros esportivos, teatro, cinema, etc, tais como:arco, baliza, barco de regata, barra, bastão, bicicleta ergométrica, carneiro de madeira, carrossel, cavalo, dardo, deslizador, disco, halteres, martelo, peso, placar, remo, vara de salto e afins.

APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS

Registra o valor das despesas com aquisição de eletrodomésticos em geral e utensílios, com durabilidade superior a dois anos, utilizados em serviços domésticos, tais como:aparelhos de copa e cozinha, aspirador de pó, batedeira, botijão de gás, cafeteira elétrica, chuveiro ou ducha elétrica, circulador de ar, condicionador de ar (móvel), conjunto de chá/café/jantar, escada portátil, enceradeira, exaustor, faqueiro, filtro de água, fogão, forno de microondas, geladeira, grill, liquidificador, máquina de lavar louca, máquina de lavar roupa, máquina de moer café, máquina de secar pratos, secador de prato, tábua de passar roupas, torneira elétrica, torradeira elétrica, umidificador de ar e afins.

ARMAMENTOS Registra o valor das despesas com armas de porte, portáteis transportáveis autopropulsionadas, de tiro tenso, de tiro curvo, central de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas lançadoras de foguetes motorizadas e outros apetrechos bélicos, tais como:Fuzil, metralhadora, pistola, revolver e afins.

COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS

Registra o valor das despesas com coleções bibliográficas de obras científicas, românticas, contos e documentários históricos, mapotecas, dicionários para uso em bibliotecas, enciclopédias, periódicos encadernados para uso em bibliotecas, palestras, tais como:álbum de caráter educativo, coleções e materiais bibliográficos informatizados, dicionários, enciclopédia, ficha bibliográfica, jornal e revista (que constitua documentário), livro, mapa, material folclórico, partitura musical, publicações e documentos especializados destinados a bibliotecas, repertorio legislativo e afins.

DISCOTECAS E FILMOTECAS

Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com músicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, científico e informativo, tais como:disco educativo, fita de áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme e afins.

EMBARCAÇÕES Registra o valor das despesas com todas as embarcações fluviais, lacustres ou marítimas exceto os navios graneleiros, petroleiros e transportadores de passageiros que são considerados como bens imóveis, tais como:canoa, casa flutuante, chata, lancha, navio, rebocador, traineira e afins.

EQUIPAMENTOS DE MANOBRA E PATRULHAMENTO

Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados em manobras militares e paramilitares, bem assim, aqueles utilizados em qualquer patrulhamento ostensivo, tais como:barraca, bloqueios, cama de campanha, farol de comunicação – mesa de campanha, pára-quedas, pistola de sinalização, sirene de campanha e afins.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO

Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados na proteção e segurança de pessoas ou bens públicos, como também qualquer outro utilizado para socorro diverso, ou sobrevivência em qualquer ecossistema, tais como:

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alarme, algema, arma para vigilante, barraca para uso não militar, bóia salva-vida, cabine para guarda (guarita), cofre, extintor de incêndio, pára-raio, sinalizador de garagem, porta giratória, circuito interno de televisão e afins.

INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS

Registra o valor das despesas com todos os instrumentos de cordas, sopro ou percussão, como também outros instrumentos utilizados pelos artistas em geral. clarinete, guitarra, pistão, saxofone, trombone, xilofone e afins.

MÁQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA INDUSTRIAL

Registra o valor das despesas com qualquer máquina, aparelho ou equipamento empregado na fabricação de produtos ou no recondicionamento de afins, tais como:balcão frigorífico, betoneira, exaustor industrial, forno e torradeira industrial, geladeira industrial, máquina de fabricação de laticínios, máquina de fabricação de tecidos e afins.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS

Registra o valor das despesas com máquinas, aparelhos e equipamentos não incorporáveis a instalações, destinados a geração de energia de qualquer espécie, tais como:alternador energético, carregador de bateria, chave automática, estabilizador, gerador, haste de contato, NO-BREAK, poste de iluminação, retificador, transformador de voltagem, trilho, truck-tunga, turbina (hidrelétrica) e afins.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados em reprografia ou artes gráficas, tais como:aparelho para encadernação, copiadora, cortadeira elétrica, costuradora de papel, duplicadora, grampeadeira, gravadora de extenso, guilhotina, linotipo, máquina de OFF-Set, operadora de ilhoses, picotadeira, teleimpressora e receptadora de páginas e afins.

EQUIPAMENTOS PARA ÁUDIO, VÍDEO E FOTO

Registra o valor das despesas com aquisição de equipamentos de filmagem, gravação e reprodução de sons e imagens, bem como os acessórios de durabilidade superior a dois anos, tais como:amplificador de som, caixa acústica, data show, eletrola, equalizador de som, filmadora, flash eletrônico, fone de ouvido, gravador de som, máquina fotográfica, microfilmadora, microfone, objetiva, projetor, rádio, rebobinadora, retro-projetor, sintonizador de som, tanques para revelação de filmes, tape-deck, televisor, tela para projeção, toca-discos, vídeo-cassete e afins.

MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS

Registra o valor das despesas com máquinas, aparelhos e equipamentos que não estejam classificados em grupo específico, tais como:aparador de grama, aparelho de ar condicionado, bebedouro – carrinho de feira, container, furadeira, maleta executiva, urna eleitoral, ventilador de coluna e de mesa e afins.

EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados em processamento de dados de qualquer natureza, exceto quando for aquisição de peças destinadas à reposição diretamente ao equipamento ou mesmo para estoque, tais como:caneta óptica, computador, controladora de linhas, data show – fitas e discos magnéticos, impressora, kit multimídia, leitora, micro e minicomputadores, mesa digitalizadora, modem, monitor de vídeo, placas, processador, scanner, teclado para micro, urna eletrônica e afins.

MÁQUINAS, Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e

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INSTALAÇÕES E UTENS. DE ESCRITÓRIO

utensílios utilizados em escritório e destinados ao auxílio do trabalho administrativo, tais como:aparelho rotulador, apontador fixo (de mesa), caixa registradora, carimbo digitador de metal, compasso, estojo para desenho, globo terrestre, grampeador (exceto de mesa), máquina autenticadora, máquina de calcular, máquina de contabilidade, máquina de escrever, máquina franqueadora, normógrafo, pantógrafo, quebra-luz (luminária de mesa), régua de precisão, régua T, relógio protocolador e afins.

MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA

Registra o valor das despesas com máquinas, ferramentas e utensílios utilizados em oficinas mecânicas, marcenaria, carpintaria e serralheria, não incluindo ferramentas que não façam parte de um conjunto, nem tão pouco materiais permanentes utilizados em oficinas gráficas, tais como:analisador de motores, arcos de serra, bomba para esgotamento de tambores, compressor de ar, conjunto de oxigênio, conjunto de solda, conjunto para lubrificação, desbastadeira, desempenadeira, elevador hidráulico, esmerilhadeira, extrator de precisão, forja, fundidora para confecção de broca, laminadora, lavadora de carro, lixadeira, macaco mecânico e hidráulico, mandril, marcador de velocidade, martelo mecânico, níveis de aço ou madeira, pistola metalizadora, polidora, prensa, rebitadora, recipiente de ferro para combustíveis, saca-pino, serra de bancada, serra mecânica, talhas, tanques para água, tarracha, testadora, torno mecânico, vulcanizadora e afins.

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS

Registra o valor das despesas com equipamentos destinados a instalação conservação e manutenção de sistemas hidráulicos e elétricos, tais como:bomba d’água, bomba de desentupimento, bomba de irrigação, bomba de lubrificação, bomba de sucção e elevação de água e de gasolina carneiro hidráulico, desidratadora, máquina de tratamento de água, máquina de tratamento de esgoto, máquina de tratamento de lixo, moinho, roda d’água e afins.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS E RODOVIÁRIOS

Registra o valor das despesas com todas as máquinas, tratores e equipamentos utilizados na agricultura, na construção e conservação de estradas, tais como:arado, carregadora, ceifadeira, compactador, conjunto de irrigação, conjunto moto-bomba para irrigação, cultivador, desintegrador, escavadeira, forno e estufa de secagem ou amadurecimento, máquinas de beneficiamento, microtrator – misturador de ração, moinho agrícola, motoniveladora, moto-serra, pasteurizador, picador de forragens, plaina terraceadora, plantadeira, pulverizador, de tração animal ou mecânica, rolo compressor, roçadeira, semeadeira, silo para depósito de cimento, sulcador, trator de roda e esteira e afins.

MOBILIÁRIO EM GERAL

Registra o valor das despesas com móveis destinados ao uso ou decoração interior de ambientes, tais como: abajur, aparelho para apoiar os braços, armário, arquivo de aço ou madeira, balcão (tipo atendimento), banco, banqueta, base para mastro, cadeira, cama, carrinho fichário, carteira e banco escolar, charter negro, cinzeiro com pedestal, criado-mudo, cristaleira, escrivaninha, espelho moldurado, estante de madeira ou aço, estofado, flipsharter, guarda-louça, guarda roupa, mapoteca, mesa, penteadeira, poltrona, porta-chapéus, prancheta para desenho, quadro de chaves, quadro imantado, quadro para editais e avisos, relógio de mesa/parede/ponto, roupeiro, sofá, suporte para tv e vídeo, suporte para bandeira (mastro), vitrine e

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afins.OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA MUSEU

Registra o valor das despesas com objetos de valor artístico e histórico destinados a decoração ou exposição em museus, tais como:alfaias em louça, documentos e objetos históricos, esculturas, gravuras, molduras, peças em marfim e cerâmica, pedestais especiais e similares, pinacotecas completas, pinturas em tela, porcelana, tapeçaria, trilhos para exposição de quadros e afins.

SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE MONTARIA

Registra o valor das despesas com animais para trabalho, produção, reprodução ou exposição e equipamentos de montaria, tais como:animais não destinados a laboratório ou corte, animais para jardim zoológico, animais para produção, reprodução e guarda, animais para sela e tração, selas e afins.

VEÍCULOS DIVERSOS

Registra o valor das despesas com veículos não classificados em subitens específicos, tais como:bicicleta, carrinho de mão, carroça, charrete, empilhadeira e afins.

VEÍCULOS FERROVIÁRIOS

Registra o valor das despesas com veículos empregados em estradas de ferro, tais como:locomotiva, prancha, reboque, tender, vagão para transporte de carga ou passageiros e afins.

PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS

Registra o valor das despesas com materiais empregados em imóveis e que possam ser removidos ou recuperados, tais como:biombos, carpetes (primeira instalação), cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes, grades e afins.

VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA

Registra o valor das despesas com veículos de tração mecânica, tais como: ambulância, automóvel, basculante, caçamba, caminhão, carro-forte, consultório volante, furgão, lambreta, microônibus, motocicleta, ônibus, rabecão, vassoura mecânica, veículo coletor de lixo e afins.

CARROS DE COMBATE

Registra o valor das despesas com veículos utilizados em manobras militares, tais como:autochoque, blindado, carro-bomba, carro-tanque e afins.

EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS AERONÁUTICOS

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos, tais como:hélice, microcomputador de bordo, turbina e afins.

EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO AO VÔO

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios de proteção ao vôo, tais como:radar, rádio e afins.

ACESSÓRIOS PARA AUTOMÓVEIS

Registra o valor das despesas com acessórios para automóveis que possam ser desincorporados, sem prejuízo dos mesmos, para aplicação em outro veículo, tais como:ar condicionado, capota, rádio/toca-fita e afins.

EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO

Registra o valor das despesas com equipamentos destinados as atividades de mergulho e salvamento marítimo.escafandro, jet-ski, tanque de oxigênio e afins.

EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS MARÍTIMOS

Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios marítimos, tais como:instrumentos de navegação, instrumentos de medição do tempo, instrumentos óticos, instrumentos geográficos e astronômicos,

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PORTARIA STN Nº 448, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002 - DOU de 17.9.2002 199

instrumentos e aparelhos meteorológicos e afins.EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE PROTEÇÃO E VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Registra o valor das despesas com equipamentos e sistema de proteção e vigilância ambiental.

EQUIPAMENTOS, SOBRESSALVENTES DE MÁQUINAS, MOTOR DE NAVIOS DE ESQUADRA

Registra o valor das despesas com componentes de propulsão de navios da esquadra e maquinarias de convés.

OUTROS MATERIAIS PERMANENTES

Registra o valor das despesas com materiais e equipamentos não classificados em subitens específicos.

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PORTARIA Nº 447, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002, DA STN - DOU de 18.9.2002 200

PORTARIA Nº 447, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002, DA STN - DOU de 18.9.2002

 Dispõe sobre normas gerais de registro de transferências de recursos intergovernamentais no

âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com vistas à consolidação das contas

públicas nacionais e dá outras providências. O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM n° 71, de 8 de abril de 1996, e Considerando o disposto no § 2º, do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União; Considerando o contido no inciso I do art. 4º do Decreto nº 3589, de 6 de setembro de 2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal; Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3.589, de 2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI do art. 8° do Anexo I do Decreto n° 3.782, de 5 de abril de 2001, e conforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001; Considerando a necessidade de compatibilização do registro das receitas e despesas orçamentárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios por ocasião do encerramento de cada exercício, objetivando a consolidação das contas públicas exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal; Considerando, ainda, as peculiaridades administrativas e econômicas dos entes da federação e seus efeitos na consolidação das contas públicas nacionais, resolve: Art. 1º Definir para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios conceitos, regras e procedimentos contábeis para registro de transferências de recursos intergovernamentais, visando a compatibilização das despesas e receitas, para fins de consolidação das contas públicas nacionais. Art. 2º Os Órgãos e Entidades transferidoras de recursos para outro ente da Federação deverão informar a cada beneficiário de transferência o valor das despesas liquidadas, independentemente da efetivação do respectivo pagamento, incluindo as inscritas em Restos a Pagar, bem como os eventuais cancelamentos. § 1º As informações deverão ser disponibilizadas ao beneficiário, no mínimo, a cada bimestre, no prazo de até 5 dias úteis após o respectivo encerramento, evidenciando a natureza da despesa e o respectivo valor pago e/ou liquidado acumulado até o bimestre em que ocorrer a despesa. § 2º Entende-se por liquidado, para efeito desta Portaria, o fenômeno administrativo, econômico e financeiro ocorrido entre entes da Federação após o empenho da despesa, representado nos seguintes procedimentos: I - recebimento do objeto do empenho da despesa de aquisição de bens, materiais e serviços de qualquer natureza; 

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PORTARIA Nº 447, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002, DA STN - DOU de 18.9.2002 201

II - efetivo recebimento ou arrecadação pela entidade transferidora do recurso financeiro a ser transferido para a entidade beneficiária, a título de distribuição de receita; III - inscrição em Restos a Pagar do saldo de empenho da despesa de transferência de recursos oriundos de distribuição de receitas que, pelas características específicas, são considerados processados; IV - inscrição em Restos a Pagar do saldo de empenho da despesa de transferência de recursos destinada a convênio ou outro instrumento firmado que, pelas características específicas, é considerado processado; V - inscrição em Restos a Pagar do saldo de empenho da despesa, na modalidade de aplicação direta, que, pelas características peculiares, pertence ao exercício encerrado e a contraprestação ou o implemento da condição venha a ocorrer no exercício seguinte. § 3º Para efeito desta Portaria, considera-se Órgão a unidade da administração direta e Entidade a autarquia, fundação e a empresa estatal dependente com responsabilidades pela execução orçamentária, financeira ou patrimonial no âmbito de cada ente da federação. § 4º Fundo é o montante de recursos destinado a uma finalidade específica, administrado por Órgão ou Entidade, de acordo com os dispositivos de sua lei de criação. Art. 3º O beneficiário de transferência intergovernamental, com base na informação recebida, deverá proceder à compatibilização do valor da sua receita registrada com o da despesa informada pelo Órgão ou Entidade transferidor, observando o roteiro contábil contido no quadro anexo. § 1º Quando a despesa liquidada informada for maior que a receita registrada pela beneficiária, esta efetuará o registro da diferença a receber; § 2º Quando a despesa liquidada informada for menor que a receita registrada pela beneficiária, esta efetuará o registro da diferença, estornando a receita de transferência; § 3º Quando houver cancelamento de despesa ou de Restos a Pagar informado pelo Órgão ou Entidade responsável pela transferência o beneficiário efetuará os correspondentes registros de cancelamento.

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

EDUARDO REFINETTI GUARDIA

ANEXO

EXEMPLO DE ROTEIRO CONTÁBIL PARA REGISTRO E COMPATIBILIZAÇÃO DOS SALDOS DAS TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS

 SITUAÇÃO NA ENTIDADE TRANSFERIDORA NA ENTIDADE BENEFICIÁRIA1 - Liquidação da despesa

D: Transferências Intergovernamentais (DESPESAS) 1.000,00C: Entidades Credoras (PASSIVO FINANCEIRO) 1.000,00

D: Entidades Devedoras (ATIVO FINANCEIRO) 1.000,00C: Transferências Intergovernamentais (RECEITAS) 1.000,00

2 - Transferência D: Entidades Credoras (PASSIVO D:Bancos c/ Movimento (ATIVO

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PORTARIA Nº 447, DE 13 DE SETEMBRO DE 2002, DA STN - DOU de 18.9.2002 202

financeira (liberação dos recursos)

FINANCEIRO) 1.000,00C: Bancos c/Movimento (ATIVO FINANCEIRO) 1.000,00

FINANCEIRO) 1.000,00C: Entidades Devedoras (ATIVO FINANCEIRO) 1.000,00

3 - Ajuste da despesa liquidada pela transferidora (1.000,00) a maior que a receita registrada pela beneficiária (800,00)

D: Entidades Devedoras (ATIVO FINANCEIRO) 200,00C: Transferências Intergovernamentais (RECEITAS) 200,00

4 - Ajuste da despesa liquidada pela transferidora (1.000,00) a menor que a receita registrada pela beneficiária (1.400,00)

D: Transferências Intergovernamentais (RECEITAS) 400,00C: Entidades Devedoras (ATIVO FINANCEIRO) 400,00

5 - Inscrição em Restos a Pagar

D: Transferências Intergovernamentais (DESPESAS) 300,00C: Restos a Pagar Processados/Não Processados (PASSIVO FINANCEIRO) 300,00

D: Restos a Receber (ATIVO FINANCEIRO) 300,00C: Transferências Intergovernamentais (RECEITAS) 300,00

6 - Pagamento dos Restos a Pagar

a) se registrado pela beneficiária em Restos a Receber no

D: Restos a Pagar Processados/Não Processados (PASSIVO FINANCEIRO) 300,00

C: Bancos c/ Movimento (ATIVO FINANCEIRO) 300,00

D: Bancos c/ Movimento (ATIVO FINANCEIRO) 300,00C: Restos a Receber (ATIVO FINANCEIRO) 300,00

D: Bancos c/Movimento (ATIVO 7 - Cancelamento de Restos a Pagar

D: Restos a Pagar Processados/Não Processados

(PASSIVO FINANCEIRO) 10,00

C: Restos a Pagar Cancelados (VARIAÇÕES ATIVAS) 10,00

D: Restos a Receber Cancelados (VARIAÇÕES PASSIVAS) 10,00C: Restos a Receber (ATIVO FINANCEIRO) 10,00

OBSERVAÇÃO: Quando as transferências intergovernamentais forem passíveis de deduções para o FUNDEF, deverá proceder ao registro da dedução correspondente da seguinte forma:

D: Deduções para o FUNDEF (RECEITAS)C: Restos a Receber (ATIVO FINANCEIRO)

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 203

PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002, DA STN - DOU de 1º.7.2002.

Altera o Anexo II da Portaria n.º 211, de 29/04/2002. Esta Portaria revoga a Portaria STN nº 212, de

04 de junho de 2001 e entra em vigor na data de sua publicação, tendo seus efeitos aplicados a

partir do exercício financeiro de 2003, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei

orçamentária.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 50, § 2º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e

Considerando o disposto no art. 2º, § 3º, da Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001;

Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto n.º 3.589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8° do Decreto n° 3366, de 26/02/2000 e conforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001;

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando a necessidade de proporcionar maior transparência do comportamento das despesas e receitas públicas, resolve;

Art. 1º - Incluir no Anexo II da Portaria nº 211, de 29 de abril de 2002, as naturezas de receita com as respectivas funções:

1130.04.00 – Contribuição de Melhoria para Pavimentação e Obras ComplementaresRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da pavimentação asfáltica, bem como pela colocação de guias, sarjetas e calçamento.

1210.29.04 – Contribuição Patronal – Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de servidor inativo militar.

1210.29.05 – Contribuição Patronal – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de pensionista civil.

1210.29.06 – Contribuição Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de pensionista militar.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 204

1210.29.07 – Contribuição de Servidor Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor ativo civil para institutos de previdência social.

1210.29.08 – Contribuição de Servidor Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor ativo militar para institutos de previdência social.

1210.29.09 – Contribuições de Servidor Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor inativo civil para institutos de previdência social.

1210.29.10 – Contribuições de Servidor Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor inativo militar para institutos de previdência social.

1210.29.11 – Contribuições de Servidor Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidores pensionistas civil para institutos de previdência social.

1210.29.12 – Contribuições de Servidor Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidores pensionistas militar para institutos de previdência social.

1210.46.01. – Compensação PrevidenciáriaRegistra o valor da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores.

1220.06.00 - Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica NacionalRegistra o valor da receita de contribuição devida à alíquota pela veiculação, produção, licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais, por segmento de mercado a que forem destinadas.O produto da arrecadação da CONDECINE terá a seguinte destinação:

- Custeio das atividades da Agência Nacional do Cinema – ANCINE;- Atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pelo Ministério da Cultura;percentual transferido ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional – PRODECINE.

1220.06.01 – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – RemessasRegistra o valor da receita de contribuição incidente sobre o pagamento, o crédito, o emprego, a remessa ou a entrega, aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, de importâncias relativas a rendimento decorrente da exploração de obras cinematográficas e videofonográficas ou por sua aquisição ou importação, a preço fixo.O produto da arrecadação terá as seguintes destinações:custeio das atividades da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE;atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pela Ministério da Cultura;Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional- PRODECINE

1220.06.02 – Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – Títulos

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 205

Registra o valor da receita de contribuição devida uma única vez a cada cinco anos, para cada segmento de mercado por :I – título ou capítulo de obra cinematográfica ou videofonográfica destinada aos seguintes segmentos de mercado:- sala de exibição;- vídeo doméstico, em qualquer suporte;- serviço de radiodifusão de sons e imagens;- serviços de comunicação eletrônica de massa por assinatura;- outros serviços.

II – título de obra publicitária cinematográfica ou videofonográfica, para cada segmento de mercado a que se destinar. A Contribuição referente às obras cinematográficas ou videofonográficas publicitárias será devida uma única vez a cada a cada doze meses para cada um dos segmentos de mercado em que a obra seja efetivamente veiculada.

O produto da arrecadação terá as seguintes destinações:Custeio das atividades da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE;Atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pela Ministério da Cultura;Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional- PRODECINE

1321.06.00 - Títulos de Responsabilidade do Governo FederalRegistra o valor da arrecadação de receita com títulos públicos federais.

1321.09.00 - Títulos de Emissão de Instituições Financeiras FederaisRegistra o valor da arrecadação de receita com títulos de instituições financeiras federais.

1321.10.00 - Títulos de Emissão de Subsidiária de Instituições Financeiras FederaisRegistra o valor da arrecadação de receita com títulos de subsidiária de instituições financeiras federais.

1321.11.00 - Ações e Cotas de SociedadesRegistra o valor da arrecadação de receita referente a ações e cotas de sociedades.

1321.99.00 – Outros Rendimentos de TítulosRegistra o valor da arrecadação de receita referente a rendimentos de outros títulos não classificados nos itens anteriores

1324.00.00 – Fundos de InvestimentoRegistra o valor total da receita com fundos de investimento, provenientes de aplicações no mercado financeiro.

1324.01.00 - Fundos de Investimentos Renda FixaRegistra o valor da arrecadação de receita com fundos de investimentos em renda fixa.

1324.02.00 - Fundos de Aplicações em Cotas – Renda FixaRegistra o valor da arrecadação de receita com fundos de aplicações em cotas – Renda Fixa.

1324.03.00 - Fundos de AçõesRegistra o valor da arrecadação de receita com fundos de ações.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 206

1324.04.00 - Fundos de Aplicações em Cotas – Renda Variável Registra o valor da arrecadação de receita com fundos de aplicações em cotas – Renda Variável.

1324.99.00 – Outros Fundos de InvestimentosRegistra o valor da arrecadação da receita com outros fundos de investimento.

1325.01.01 - Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - RoyaltiesRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de recursos vinculados dos Royalties

1325.01.02 - Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de recursos vinculados do FUNDEF

1325.01.03 - Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados – Fundo de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de recursos vinculados do Fundo de Saúde.

1325.01.04 - Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de recursos vinculados do Regime Próprio de Previdência Social.

1325.01.99 - Receita de Remuneração de Outros Depósitos Bancários de Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remunerações de outros depósitos bancários de recursos vinculados.

1325.02.01 – Receita de Remuneração de Depósitos de PoupançaRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos de poupança.

1325.02.99 - Remuneração de Outros Depósitos de Recursos não vinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de outros depósitos bancários de Recursos não vinculados.

1600.05.03 - Serviços Radiológicos e LaboratoriaisRegistra o valor da arrecadação da receita originária da prestação de serviços radiológicos e laboratorais.

1600.05.04 – Serviços AmbulatoriaisRegistra o valor da arrecadação da receita originária da prestação de serviços ambulatoriais.

1721.33.00 - Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, oriundo do Fundo Nacional de Saúde (Piso de Atenção Básica - Fixo e Variável, Transferências de Alta e Média Complexidade, Outros Programas Financiados por Transferências Fundo a Fundo. Os recursos relativos a pagamento direto da União pela prestação de serviços deverão ser classificados no código 1600.05.00 - Serviços de Saúde.

1721.34.00 - Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 207

Registra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS.

1721.35.00 - Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDERegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE.

1722.01.04 - Cota-Parte do IPI sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Produtos Industrializados - IPI, para exportação.

1722.01.30 - Cota-Parte da Contribuição do Salário-Educação Registra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte da contribuição sobre o salário- educação transferida pelos Estados.

1722.01.33 - Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências dos Estados recebidos pelos Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados.

1722.01.99 – Outras Participações na Receita dos EstadosRegistra o valor total da arrecadação de outras participações na receita dos Estados, não classificados nos itens anteriores.

1722.33.00 - Transferência de Recursos do Estado para Programas de Saúde - Repasse Fundo a FundoRegistra o valor de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais, Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros).

1723.01.33 - Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências de Municípios para Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados.

1723.01.99 - Outras Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total da arrecadação de outras transferências dos municípios, não classificados nos itens anteriores.

1761.01.00 - Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados com a saúde, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas correntes. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não poderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

1911.20.00 - Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 208

1912.01.01 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da contribuição previdenciária referente a parte patronal de ativo civil, não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.01.02 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo militar, não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.01.03 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo civil, não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.01.04 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo militar, não recolhidas até a data de seu vencimento..

1912.01.05 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação da receita multas e juros de mora da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista civil, não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.01.06 - Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista militar, não recolhidas até a data de seu vencimento.

1913.20.00- Multa e Juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

1914.01.01 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária parte patronal de ativo civil.

1914.01.02 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1914.01.03 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo civil.

1914.01.04 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo Militar

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 209

Registra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo militar.

1914.01.05 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista civil.

1914.01.06 - Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista militar.

1919.50.00 – Multas por Auto de InfraçãoRegistra o valor da arrecadação de receita proveniente de multas punitivas aplicadas pelo não cumprimento nos casos previstos nos regulamentos ou nos contratos, ou pela reincidência em fatos que tenha gerado advertência

1921.99.00 - Outras IndenizaçõesRegistra a arrecadação de recursos recebidos como ressarcimento por danos causados ao patrimônio público, não classificado nos itens anteriores

1931.20.00 - Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor da arrecadação de receitas da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

1933.01.01 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo civil, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.02 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.03 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo civil, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.04 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.05 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista civil, no transcurso do prazo exigível.

19311.01.06 - Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista militar, no transcurso do prazo exigível.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 210

2114.99.00 - Outras Operações de Crédito Internas Relativas à Programa de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com outras operações de crédito internas relativas a programas de governo.

2123.99.00 - Outras Operações de Crédito Externas Relativas à Programa de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com outras operações de crédito externas relativas a programas de governo.

2211.99.00 - Receita de Outros Títulos MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de outros títulos mobiliários

2471.01.00 - Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor dos recursos oriundos de convênios firmados com a saúde, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas de capital.

9113.02.00 - Dedução de Receita de ICMS para a Formação do FUNDEFRegistra o valor da dedução de receita de ICMS para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1113.02.00 – ICMS, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.01 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - FPERegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.01 - Cota-parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.02 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - FPMRegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.02 - Cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.12 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - IPI ExportaçãoRegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.12 - Cota-Parte do Imposto sobre Produtos Industrializados - Estados Exportadores de Produtos Industrializados, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.09.01 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Lei Complementar 87/96Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.09.01 - Transferência Financeira - LC nº 87/96, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

Art. 2º - Excluir do Anexo II da Portaria nº 211, de 29 de abril de 2002, as naturezas de receita com as respectivas funções:

1122.29.00 – Taxa de Pavimentação e Obras ComplementaresRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pavimentação asfáltica bem como pela colocação de guias e sarjetas.

1122.30.00 – Taxa de Conservação de Calçamento

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 211

Registra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela conservação do calçamento. Registra-se nesta classificação: a reposição de pedras ou material similar utilizado, bem como a pintura e outros.

1122.31.00 - Taxa de Conservação de RodoviasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela conservação de rodovias. Registra-se nesta classificação: conservação de placas, asfalto, sinalização e outros.

1210.15.00 - Contribuição para o Custeio das Pensões MilitaresRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre o desconto mensal em folha de pagamento dos militares, observadas as exceções previstas na lei específica.

1210.46.02 – Compensação Financeira com o Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e Distrito FederalRegistra o valor total da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores dos Estados, do Distrito Federal.

1210.46.03 - Compensação Financeira com o Regime de Previdência dos Servidores dos MunicípiosRegistra o valor total da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores dos Municípios.

1600.32.00 – Serviços de Internamento de MercadoriasRegistra o valor total da arrecadação de serviços de internamento de mercadorias nacionais e internacionais na Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio.

1721.01.04 - Transferência do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRFRegistra o valor da arrecadação de receita da transferência do imposto de renda retido na fonte - IRRF.

1721.01.33 - Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados. Os demais recursos relativos a pagamento direto da União pela produtividade destes mesmos serviços deverão ser classificados no código 1600.05.00 - Serviços de Saúde.

1721.01.34 - Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNASRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS.

1721.01.35 - Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDERegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE.

1721.01.36 - Transferência de Recursos do SUS - Repasse Fundo a FundoRegistra o valor da arrecadação de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais,

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 212

Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros.

1722.09.01 - Cota-Parte do IPI sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Produtos Industrializados - IPI, para exportação.

1722.09.02 - Transferência de Recursos do Estado para Programas de Saúde - Repasse Fundo a FundoRegistra o valor de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais, Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros.

1724.01.01 - Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela FPMRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Fundo de Participação dos Municípios.

1724.01.02 - Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela LC 87/96Registra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela da Lei Complementar 87/96.

1724.01.03 - Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

1724.01.04 - Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela IPI/ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados sobre Exportação.

1921.09.00 - Outras IndenizaçõesRegistra a arrecadação de recursos recebidos como ressarcimento por danos causados ao patrimônio público, não enquadrados nos itens anteriores.

2211.02.00 - Receita de Outros Títulos MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de outros títulos mobiliários

2422.01.00 - Participação na Receita dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelos Municípios, por sua participação constitucional na arrecadação de receitas estaduais, as parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, e do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, pertencentes aos Municípios, devem ser classificadas em contas a serem discriminadas como desdobramento desse título.

9722.01.02 - IPVARegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

9722.01.03 - FPM

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 213

Registra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Fundo de Participação dos Municípios.

9722.09.00 - Dedução da Receita Resultante da Participação em Outras Receitas do EstadoRegistra o valor da dedução resultante da participação em outras receitas do estado.

9722.09.01 - Lei Complementar 87/96Registra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa a Lei Complementar 87/96.

Art. 3º - Alterar no Anexo II da Portaria nº 211, de 29 de abril de 2002, as naturezas de receita com as respectivas funções:

1120.00.00 - TaxasRegistra o valor total das receitas de taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. Tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis; não relacionados com medição de consumo, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

1121.03.00 – Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos QuímicosRegistra o valor da receita advinda do pagamento da taxa de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica. Os recursos constituem receita do Fundo Nacional Antidrogas – FUNAD, dos quais serão destinados 80% ao Departamento de Polícia Federal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão ao tráfico ilícito de drogas.

1210.17.00 – Contribuição sobre a Receita de Sorteios Realizados por Entidades FilantrópicasRegistra o valor da receita arrecadada correspondente a 8% (oito por cento) da receita bruta auferida nos sorteios realizados por entidades filantrópicas a serem rateados da seguinte forma:a) 3% (três por cento) da receita bruta auferida no sorteio será destinada para o FUNPEN;b) 3% (três por cento) da receita bruta auferida no sorteio será destinada para o Fundo Nacional de Cultura – FNC;c) 1% (um por cento) da receita bruta auferida no sorteio para o Fundo Nacional da Criança e do Adolescente;d) 1% (um por cento) da receita bruta para o Fundo de Defesa dos Diretos Difusos – FDD

1210.29.00 – Contribuições PrevidenciáriasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições para o plano de seguridade do servidor, compreendendo as contribuições de entidades e as contribuições de servidores. Registra também o valor da arrecadação de receita de contribuições referentes ao Regime Próprio de Previdência Social.

1210.29.01 - Contribuição Patronal – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de entidades para institutos de previdência social do servidor ativo civil.

1210.29.02 - Contribuição Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de entidades para institutos de previdência social do servidor ativo militar.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 214

1210.29.03 – Contribuição Patronal – Inativo CivilRegistra o valor total da arrecadação de receita de contribuição de entidades para institutos de previdência social do servidor inativo civil.

1210.29.99 - Outras Contribuições Previdenciárias Registra o valor total de outras contribuições previdenciárias não classificadas nos itens anteriores.

1210.46.00 – Compensação Previdenciária entre Regime Geral e o Regime Próprio de Previdência do Servidor Registra o valor total da arrecadação com a receita proveniente de compensação entre o regime geral de previdência social e os regimes de previdência de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

1220.03.00 - Contribuições para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de FiscalizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas para financiar o reaparelhamento e o reequipamento e a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos.

1325.00.00 – Remuneração de Depósitos BancáriosRegistra o valor de recursos provenientes de remuneração de depósitos bancários. Recursos oriundos de aplicações das entidades da administração pública no mercado financeiro, autorizadas por lei, em cadernetas de poupança, contas remuneradas, inclusive depósitos judiciais, etc.

1325.01.00 - Remuneração de Depósitos de Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados, tais como: Royalties, FUNDEF, Fundo de Saúde, Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores, Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), FUNDETUR, etc.

1600.01.99 - Outros Serviços ComerciaisRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços comerciais, não classificados nos itens anteriores.

1600.02.99 - Outros Serviços FinanceirosRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços financeiros, não classificados nos itens anteriores.

1600.05.99 - Outros Serviços de SaúdeRegistra o valor total das receitas de outros serviços de saúde não classificados nos itens anteriores.

1600.13.00 - Serviços AdministrativosRegistra o valor total da arrecadação de serviços administrativos (atividades de apoio administrativo de caráter não-tributário) executados por organizações de qualquer natureza prestados diretamente aos usuários, tais como: a) serviço de expedição de certificados; b) serviço de registro, renovação, vistoria, licença, cadastramento, etc.c) datilografia, digitação, microfilmagem, fotocópias, cópias heliográficas, fotostáticas, etc. d) tarifa de inscrição em concursos.e) tarifa de administração de serviços.f) venda de editais.

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 215

1600.13.01 - Serviços de Inscrição em Concursos PúblicosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de tarifa de inscrição em concursos públicos.

1600.13.03 - Serviços Especiais PM/BombeiroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços especiais PM/Bombeiro.

1600.13.07 - Serviços de Fotocópias e/ou Cópias HeliográficasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de fotocópias e/ou cópias heliográficas.

1600.16.00 - Serviços EducacionaisRegistra o valor total da arrecadação de receitas auferidas pelas atividades do sistema educacional, cuja natureza esteja diretamente relacionada à formação do educando (matrículas, anuidades, etc.). As receitas de atividades auxiliares, de apoio ou derivadas dos serviços educacionais propriamente ditos, devem ser classificadas nos títulos apropriados Exemplos: matrículas e anuidades, serviços educacionais, tarifas de expedição de documentos, fotocópias, cópias heliográficas, etc., serviço de credenciamento, autorização e reconhecimento de cursos.

1600.99.00 - Outros ServiçosRegistra o valor total da arrecadação de outras receitas de serviços não classificados nos itens anteriores.

1722.01.00 - Participação na Receita dos EstadosDemonstra o valor total dos recursos recebidos pelos Municípios, por sua participação constitucional na arrecadação de receitas estaduais. As parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e do Imposto sobre Produto Industrializado sobre exportações - IPI-Exportação, pertencentes aos Municípios, devem ser classificadas em contas a serem discriminadas como desdobramento desse título.

1914.01.00 - Multas e juros de mora da Dívida Ativa da Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

1919.99.00 - Outras MultasRegistra a receita decorrente de outras multas e juros de mora não classificados nos itens anteriores.

1933.01.00 – Receita da Dívida Ativa da Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, no transcurso do prazo exigível.

2114.00.00 – Operações de Crédito Internas Contratuais Relativas a Programas de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito internas contratuais relativas a programas de governo.

2123.00.00 – Operações de Crédito Externas Contratuais Relativas a Programas de Governo

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 216

Registra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito externas contratuais relativas a programas de governo

2211.01.00 - Receita de PrivatizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de privatização de empresas descritas em Programa de Desestatização.

2216.02.00 - Recursos do Fundo de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Fundo de Saúde.

2216.03.00 - Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Regime Próprio de Previdência Social .

2216.99.00 - Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Outros Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com outros recursos vinculados, não classificados nos itens anteriores.

2226.00.00 - Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos vinculados.

2226.02.00 - Recursos do Fundo de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Fundo de Saúde.

2226.03.00 - Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis de propriedade do Regime Próprio de Previdência Social.

2229.00.00 - Alienação de Outros Bens ImóveisRegistra o valor total da arrecadação com alienação de outros bens imóveis não classificados nos itens anteriores.

2300.00.00 - Amortização de EmpréstimosRegistra o valor total da receita relativa a amortização de empréstimos concedidos em títulos e contratos.

2300.70.02 - Amortização de Empréstimos - Em ContratosRegistra o valor total da receita decorrente de amortização em contratos de financiamento celebrados entre a União e as unidades da federação, ou entre os entes da federação, estando a União autorizada a receber bens, direitos e ações. Os Estados poderão utilizar os créditos não repassados pela União, relativos a atualização monetária do IPI-Exportação.

2421.00.00 -Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de capital da União recebidas pelas entidades da administração Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal inclusive suas fundações instituídas pelo poder público, transferidos pela União.

2421.01.00 - Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS

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PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002 - DOU de 1º.7.2002. 217

Registra o valor das transferências de capital da União recebidas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao Sistema Único de Saúde - SUS, oriundo do Fundo Nacional de Saúde.

9721.01.00 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Transferência da União Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.00 – Participação na Receita da União, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.00 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Transferência dos Estados Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação da receita 1722.01.00 – Participação na Receita dos Estados, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.01 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - ICMSRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços - ICMS, correspondente a classificação da receita 1722.01.01 - Cota-Parte do ICMS, de acordo com a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.04 - Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - IPI - ExportaçãoRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao IPI - Exportação, correspondente a classificação da receita 1722.01.04 - Cota-Parte do IPI sobre Exportação, de acordo com a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

Art. 4º - Estabelecer, para os Estados, Distrito Federal e Municípios, que a arrecadação do imposto descrito nos incisos I, dos artigos 157 e 158, da Constituição Federal, seja contabilizada utilizando as classificações 1112.04.31 – Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho, 1112.04.32 - Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos de Capital, 1112.04.33 - Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Remessa de Recursos ao Exterior e 1112.04.34 - Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Outros Rendimentos, e não mais na 1112.04.30 – Retido nas Fontes.

Art. 5º - O Anexo desta Portaria substitui o Anexo II da Portaria nº 211, de 29 de abril de 2002.

Art. 6º - Esta Portaria revoga a Portaria STN nº 212, de 04 de junho de 2001 e entra em vigor na data de sua publicação, tendo seus efeitos aplicados a partir do exercício financeiro de 2003, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei orçamentária.

EDUARDO REFINETTI GUARDIASecretário do Tesouro Nacional

ANEXO(O ANEXO DESTA PORTARIA ATUALIZA O ANEXO II DA PORTARIA Nº 211. CONSULTE A

PORTARIA 211)

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 218

PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002, DA STN - DOU de 2.5.2002.

Altera o Anexo I da Portaria n.º 180, de 21/05/2001. Esta Portaria entra em vigor na data de sua

publicação, tendo seus efeitos aplicados a partir de 1º de janeiro de 2003. Texto consolidado com as

alterações decorrentes da Portaria nº 300, de 27 de junho de 2002)

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 50, § 2º, da Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, e

Considerando o disposto no art. 2º, § 2º, da Portaria Interministerial n.º 163, de 04 de maio de 2001;

Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto n.º 3.589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8° do Decreto n° 3366, de 26/02/2000 e conforme artigo 18 da Lei Nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001;

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando a necessidade de proporcionar maior transparência no comportamento das receitas públicas, resolve;

Art. 1º - Incluir no Anexo I da Portaria n.º 180, de 21 de maio de 2001, as naturezas de receita com as respectivas funções, constantes do Anexo I, desta Portaria.

Art. 2º - Excluir do Anexo I da Portaria nº 180, de 21 de maio de 2001, as seguintes naturezas de receita com a respectivas funções:

1112.04.20 - Pessoas Jurídicas

1112.04.30 - Retido nas Fontes

1932.01.00 – Receita da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e Trabalhadores para a Seguridade Social.

1932.02.00 - Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

Art. 3º - Alterar no Anexo I da Portaria nº 180, de 21 de maio de 2001, as funções e/ou títulos das seguintes naturezas de receita:

1120.00.00 – Taxas

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 219

Registra o valor total das receitas de taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. Tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e indivisíveis; não relacionados com medição de consumo, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

1200.00.00 – Receitas de ContribuiçõesRegistra o valor total da arrecadação de receita de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência social.

1210.29.00 - Contribuição para o Plano de Seguridade Social do ServidorRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições para o plano de seguridade social do servidor, compreendendo as contribuições de entidades e as contribuições de servidores.

1210.29.01 - Contribuições PatronaisRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência do plano de seguridade social do servidor.

1210.29.02 - Contribuições de ServidoresRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidores para institutos de previdência do plano de seguridade social.

1210.46.00 - Compensações Financeiras entre o Regime Geral e os Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Registra o valor total da arrecadação com a receita proveniente de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os regimes de previdência de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

1210.99.00 – Outras Contribuições SociaisRegistra o valor da arrecadação de outras contribuições sociais não classificadas nos item anteriores.

1326.00.00 - Remuneração de Depósitos EspeciaisRegistra o valor da arrecadação decorrente da aplicação, em depósitos especiais, de disponibilidades financeiras, em instituições financeiras oficiais, de recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

1600.01.06 - Serviço de comercialização de Produtos, Dados e Materiais de InformáticaRegistra o valor total da arrecadação proveniente da comercialização de produtos, dados e materiais de informática, tais como disquetes, softwares, programas, cd-rom, fitas magnéticas e assemelhados, bem como informações em redes e sistemas de dados disponíveis em meio de hardware.

1922.01.00 - Restituições de ConvêniosRegistra o valor da arrecadação de recursos provenientes da restituição de saldos de convênios referentes a exercícios anteriores.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 220

1930.00.00 – Receita da Dívida AtivaRegistra o valor total da arrecadação da receita da dívida ativa constituídas de créditos da fazenda pública, de natureza tributária e não tributária e de contribuições, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, inscritos na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza

1931.99.00 - Receita da Dívida Ativa de Outros TributosRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa referente a outros tributos não classificados nos itens anteriores, devidos e não pagos, nos quais foram inscritos em dívida ativa.

1932.00.00 – Receita da Dívida Ativa não tributáriaRegistra o valor total da arrecadação de receita da dívida ativa não tributária de demais créditos da fazenda pública, tais como os provenientes de receitas de patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços, referentes a infrações e regulamentos específicos e outros. Exigível pelo transcurso do prazo de pagamento, inscrita na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

Art. 4º - Os Estados e Municípios poderão detalhar as naturezas de receita, devendo, para efeito de consolidação dos demonstrativos, encaminhar a Secretaria do Tesouro Nacional até o oitavo nível.

Art. 5º - Em decorrência do disposto nesta Portaria, o Anexo I da Portaria nº 180, de 21 de maio de 2001, passa a vigorar como Anexo II, desta Portaria.

Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, tendo seus efeitos aplicados a partir de 1º de janeiro de 2003.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

ANEXO I

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1112.04.21 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – Líquida de Incentivos Fiscais

Registra o valor da arrecadação de receita de imposto de renda sobre o lucro das pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, inclusive as empresas individuais a ela equiparadas, e sobre o lucro das filiais, sucursais ou representações no País das empresas jurídicas com sede no exterior excluídas as seguintes destinações de recursos para o FINOR, FINAM e FUNRES.

1112.04.31 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do TrabalhoRegistra o valor da arrecadação de receita do Imposto de Renda sobre pagamento de salários, inclusive adiantamentos de salários a qualquer título, indenizações sujeitas a tributação, ordenados, vencimentos, proventos de aposentadoria, reserva ou reforma, pensões civis ou militares, soldos, pró labore, remuneração indireta, retirada, vantagens, subsídios, comissões, corretagens, benefícios da previdência social e privada (renda mensal), honorários, direitos autorais e remunerações por quaisquer outros serviços prestados, inclusive as relativas a empreitadas de obras exclusivamente de trabalho e as decorrentes de fretes e carretos em geral.

1112.04.32 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos de CapitalRegistra o valor da arrecadação de receita do Imposto de Renda sobre o ganho de capital percebido por pessoa física ou jurídica em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 221

1112.04.33 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Remessa de Recursos ao ExteriorRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto sobre importâncias pagas, remetidas, creditadas, empregadas ou entregues a residentes ou domiciliados no exterior por fonte localizada no país a título de royalties e pagamento de assistência técnica, juros e comissões em geral, rendimento do trabalho, aluguel ou arrendamento, transmissão de competições desportivas, películas cinematográfica, etc.

1112.04.34 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Outros RendimentosRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto sobre lucros decorrentes de prêmios e sorteios em geral, prêmios de proprietários e criadores de cavalos de corrida, serviços de propaganda prestados por pessoa jurídica, comissões e corretagens pagas a pessoa jurídica, remuneração de serviços profissionais prestados por pessoa jurídica, remuneração de serviços pessoais prestados por associados de cooperativas de trabalho, condenações judiciais, pecúlios de previdência privada, títulos de capitalização, etc.

1113.01.01 Imposto sobre os Produtos Industrializados do FumoRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto cobrada sobre fumo (tabaco) não manufaturado, charutos, cigarrilhas e cigarros de fumo, e sobre outros produtos do fumo.

1113.01.02 Imposto sobre Produtos Industrializados de BebidasRegistra o valor da arrecadação de receita de imposto cobrada sobre bebidas alcóolica, refrigerantes, refrescos, água mineral ou gaseificada, etc.

1113.01.03 Imposto sobre Produtos Industrializados de AutomóveisRegistra o valor da arrecadação de receita cobrada sobre veículos automotores.

1113.01.04 Imposto sobre Produtos Industrializados de ImportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de imposto cobrada sobre produtos industrializados de procedência estrangeira. O fato gerador é o desembaraço aduaneiro.

1113.01.09 Imposto sobre Outros Produtos IndustrializadosRegistra o valor da arrecadação de receita correspondente à tributação relativa aos demais produtos sobre as quais incide o IPI, tais como, ferro fundido, ferro e aço, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, veículos automóveis e outras relacionadas na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.

1113.03.01 Imposto sobre Comercialização do OuroRegistra o valor da arrecadação de receita de impostos sobre a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial. No caso de ouro físico oriundo do exterior, ingressado no País, o fato gerador é o seu desembaraço aduaneiro.

1113.03.09 Imposto sobre Demais Operações de CréditoRegistra o valor da arrecadação de receita sobre as operações: de crédito, a entrega dos recursos ou sua colocação à disposição do interessado; de câmbio, relativas à importação de serviços, a liquidação do contrato de câmbio; de seguro, o recebimento do prêmio; com títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes.

1121.01.00 Taxas de Emolumentos e Taxas de MineraçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de outorga de autorização de pesquisa mineral, a emissão de posse de jazida, e o registro de licença para o aproveitamento de substâncias minerais. Aplicada pela exploração de pedreiras, olarias, areias, jazidas e outros.

1121.03.00 Taxas de Emolumentos de Controle e Fiscalização sobre Produtos e Insumos QuímicosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a prestação de serviços relativos ao controle e fiscalização sobre produtos e insumos químicos que possam ser

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destinados à elaboração da cocaína em suas diversas formas e de outras substâncias entorpecentes ou que determine dependências física ou psíquica.

1121.04.00 Taxas de Fiscalização em Empresas de SegurançaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a prestação de serviços relativos à fiscalização de empresas de segurança privada, segurança própria, de transportes de valores, de estabelecimentos financeiros e de estabelecimentos de formação de vigilantes.

1121.05.00 Taxas de MigraçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxas cobradas pela concessão de visto de saída, pedido de autorização de permanência, pedido de prorrogação de prazo de estada, pedido de passaporte para o estrangeiro.

1121.10.00 Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas Instalações – TLCRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre o Licenciamento, Controle e Fiscalização, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico operacional e apoio ao desenvolvimento e aplicação de materiais didáticos e pedagógicos relacionados com materiais nucleares e radioativos e suas instalações.

1121.13.00 Taxa de Fiscalização de ArmamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a fiscalização de armamentos pelos órgãos competentes, tais como: concessão para comércio, para armeiros, clubes de caça e pesca; cadastramento de empresa de vigilância; revenda de armas e munições.

1121.14.00 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa referente à fiscalização sobre as pessoas físicas e jurídicas que integram o sistema de distribuição de valores mobiliários, as companhias abertas, sociedades beneficiárias de incentivos fiscais, corretoras, bancos de investimento, bolsas de valores e de futuros, distribuidoras e bancos múltiplos com carteira de investimento, fundos mútuos de ações, fundos de conversão, fundos de investimento e carteiras de títulos e valores mobiliários - capital estrangeiro.

1121.15.00 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro, de Capitalização e da Previdência Privada AbertaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização do mercado de seguros, capitalização e de previdência privada aberta dos estabelecimentos de seguro, de capitalização e de previdência privada aberta com ou sem fins lucrativos.

1121.20.00 Taxa de Saúde SuplementarRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de saúde suplementar, devida por pessoas jurídicas, condomínios ou consórcios constituídos sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que operem o produto, serviços ou contrato com a finalidade de garantir a assistência à saúde visando a assistência médica hospitalar ou odontológica.

1121.21.00 Taxa de Controle e Fiscalização AmbientalRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização ambiental, devida por pessoas físicas ou jurídicas obrigadas ao registro no Cadastro Técnico de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

1121.23.00 Taxa de Serviços MetrológicosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços metrológicos devida pelas pessoas naturais e jurídicas, nacionais e estrangeiras, que atuem no mercado para fabricar, importar, processar, montar, acondicionar ou comercializar bens, mercadorias e produtos e prestar serviços.

1121.24.00 Taxa de Fiscalização sobre a Distribuição Gratuita de Prêmios e Sorteios

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Registra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da distribuição gratuita de prêmios e sorteios.

1121.25.00 Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Indústrias e Prestadora de ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da localização de estabelecimentos comerciais, industrias e de prestação de serviços, instituída pela legislação do uso e ocupação do solo urbano às posturas municipais relativas à segurança, ordem e tranqüilidade públicas.

1121.26.00 Taxa de Publicidade ComercialRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização de espaço público destinado para divulgação de produtos do comércio.

1121.27.00 Taxa de Apreensão e DepósitoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de apreensão e depósito de bens oriundos de irregularidades apresentadas quando da fiscalização.

1121.28.00 Taxa de Funcionamento de Estabelecimentos em Horário EspecialRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de funcionamento de estabelecimentos em horário especial. A respectiva taxa é destinada a bares, boates, barracas por ocasião de festas carnavalescas, podendo funcionar a qualquer hora.

1121.29.00 Taxa de Licença para Execução de ObrasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de licença para execução de obras. A respectiva taxa é cobrada da empresa responsável pela execução das obras em observância aos critérios descritos em lei.

1121.30.00 Taxa de Autorização de Funcionamento de TransporteRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de autorização de funcionamento de transporte, caracterizada pela autorização aos proprietários de veículos que prestam serviços à comunidade de transporte de passageiros tais como: transporte escolar, de funcionários e outros passageiros.

1121.31.00 Taxa de Utilização de Área de Domínio PúblicoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização de área de domínio público, referente a espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, nas feiras, vias e logradouros públicos ou como depósito de materiais ou estacionamento de veículos em locais designados pela Prefeitura.

1121.32.00 Taxa de Aprovação do Projeto de Construção CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de licença e aprovação do projeto de construção civil correspondente a certificação das condições de utilização de prédios e residências.

1121.33.00 Taxa de Fiscalização SanitáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização de locais e instalações onde são fabricados, produzidos, beneficiados, manipulados, acondicionados, conservados, depositados, armazenados, transportados, vendidos ou consumidos, alimentos, bem como, exercidas atividades que possam afetar a saúde pública, em observância as normas sanitárias.

1121.34.00 Taxa de Fiscalização de Aparelhos de TransporteRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização exercida em instalações (conservação e funcionamento) de elevadores de passageiros e de cargas, de alçapões, escadas rolantes, planos inclinados móveis e outros de natureza especial, em observância a legislação específica.

1121.35.00 Taxa de Alinhamento e NivelamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da metragem no tocante ao alinhamento e nivelamento de áreas ou terrenos.

1121.36.00 Taxa de Apreensão, Depósito ou Liberação de Animais

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Registra o valor da arrecadação de receita de taxa de apreensão, depósito ou liberação de animais recolhidos em ruas em função de riscos causados à população.

1121.99.00 Outras Taxas pelo Exercício do Poder de PolíciaRegistra o valor da arrecadação de receita de outras taxas pelo exercício do poder de polícia, não classificadas nos itens anteriores.

1122.01.00 Taxas pela Prestação de Serviços com Emolumentos ConsularesRegistra o valor da arrecadação de receita de taxas de serviços de expedição ou legalização de documentos, para fins de atendimento às atividades internacionais.

1122.02.00 Taxas pela Prestação de Serviços com Emolumentos e Custas Judiciais e ExtrajudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços judiciais e extrajudiciais referentes aos atos praticados em razão do ofício, tais como:a) serventias judiciais: despesas com diligências fora de cartório, periciais e avaliações, publicação de editais na imprensa, expedição de cartas de ordem e de sentenças, dentre outras;b) serventias extrajudiciais: atividades praticadas pelos serviços notariais e de registro.c) lançamento em livros, certidões, transferências, procurações, prorrogação de prazo, autenticações, averbações e outros;d) expedição, movimentação e certificação dos feitos bem como custas devidas por atos e diligências, em primeira instância, com base no valor das causas em geral, mandado de segurança, processos criminais, recursos e castas testemunháveis criminais, despesa com traslado e outras relacionadas nas tabelas de custas.

1122.12.00 Taxas pela Prestação de Serviços com Emolumentos e Custas Processuais AdministrativasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de emolumentos e custas processuais por entidades da administração pública federal, estadual e municipal, em decorrência da prestação de serviços de consultas e análises de processos em suas respectivas áreas de competência.

1122.19.00 Taxa de Classificação de Produtos VegetaisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços de classificação de produtos vegetais.

1122.21.00 Taxas de Serviços CadastraisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços de apuração, inscrição e cobrança da Dívida Ativa, da Taxa de Serviços Cadastrais.

1122.28.00 Taxa de CemitériosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de prestação de serviços de administração de cemitérios referentes a utilização de necrotério e ocupação da sala mortuária, bem como matrículas, entrada e saída de ossos.

1122.29.00 Taxa de Pavimentação e Obras ComplementaresRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pavimentação asfáltica bem como pela colocação de guias e sarjetas.

1122.30.00 Taxa de Conservação de CalçamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela conservação do calçamento. Registra-se nesta classificação: a reposição de pedras ou material similar utilizado, bem como a pintura e outros.

1122.31.00 Taxa de Conservação de RodoviasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização efetiva ou potencial de serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela conservação de rodovias. Registra-se nesta classificação:

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conservação de placas, asfalto, sinalização e outros.

1122.90.00 Taxa de Limpeza PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa cobrada pela utilização efetiva ou potencial do serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela coleta do lixo.

1122.91.00 Taxa de Iluminação PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa cobrada pela utilização efetiva ou potencial do serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela iluminação pública.

1122.99.00 Outras Taxas pela Prestação de ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita de outras taxas de utilização efetiva ou potencial de serviços, não classificadas nos itens anteriores.

1130.01.00 Contribuição de Melhoria da Expansão da Rede de Água Potável e Esgoto SanitárioRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de água potável e esgoto sanitário.

1130.02.00 Contribuição de Melhoria da Expansão da Rede de Iluminação Pública na Cidade Registra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de iluminação pública na cidade.

1130.03.00 Contribuição de Melhoria da Expansão de Rede de Iluminação Pública RuralRegistra o valor da arrecadação de receita sobre a cobrança decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de iluminação pública rural.

1210.10.00 Contribuições sobre os Prêmios de Concursos de PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre loterias, bem como os prêmios não procurados pelos contemplados nos concursos de prognósticos dentro do prazo de prescrição.

1210.13.00 Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre o lançamento a débito por instituição financeira em contas correntes de depósitos, em contas correntes de empréstimos, em contas de depósitos de poupança, de depósito judicial e de depósitos em consignação de pagamento.

1210.15.00 Contribuição para o Custeio das Pensões MilitaresRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre o desconto mensal em folha de pagamento dos militares, observadas as exceções previstas na lei específica.

1210.30.01 Contribuição Previdenciária do Segurado AutônomoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de pessoas físicas que exercem, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

1210.30.02 Contribuição do Segurado AssalariadoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias do segurado empregado inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso sobre o seu salário-de-contribuição mensal.

1210.30.03 Contribuição Previdenciária da Empresa sobre Segurado AssalariadoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias da empresa, para a seguridade social, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no decorrer do mês aos segurados empregados, empresários,

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trabalhadores avulsos, autônomos e equiparados que lhe preste serviço.1210.30.04 Contribuição Previdenciária da Empresa sobre Segurado Assalariado - SIMPLES

Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre a receita bruta de empresas de pequeno porte e microempresas. As contribuições no regime tributário do SIMPLES substituem as contribuições previdenciárias patronais incidente sobre:a) remuneração de empregado;b) remuneração de trabalhadores avulsos e contribuintes individuais;c) receita bruta da comercialização da produção rural auferida pelo produtor rural pessoa jurídica.

1210.30.05 Contribuição Previdenciária sobre Espetáculo DesportivoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias das associações desportivas, decorrente dos espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.

1210.30.06 Contribuição Previdenciária sobre a Produção RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias do empregador rural para a seguridade social, proveniente da receita bruta da comercialização dos produtos rurais.

1210.30.07 Contribuição Previdenciária em Regime de Parcelamento de DébitosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de parcelamento convencional, administrativo e da dívida ativa de créditos previdenciários.

1210.30.08 Contribuição Previdenciária para o Seguro de Acidente do TrabalhoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias para o custeio dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

1210.30.09 Contribuição Previdenciária sobre Reclamatória TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de valores correspondentes a parcelas integrantes do salário-de-contribuição, à vista ou parcelado, resultante de sentença condenatória ou de conciliação homologada, efetivado diretamente ao credor ou mediante depósito da condenação para extinção do processo ou liberação de depósito judicial ao credor ou seu representante legal.

1210.30.11 Contribuições dos AposentadosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de aposentados.

1210.30.12 Contribuição dos PensionistasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de pensionistas.

1210.30.99 Outras Contribuições Previdenciárias Registra o valor da arrecadação de receita de outras contribuições previdenciárias não classificadas nos itens anteriores.

1210.32.01 Contribuição Industrial RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de pessoas naturais, incidentes sobre a folha de salários, e jurídicas, inclusive cooperativas, que exerçam as seguintes atividades agro-industriais: indústria de cana-de-açúcar, de laticínios, de beneficiamento de chá e de mate, indústria da uva, de extração e beneficiamento de fibras vegetais e de descaroçamento de algodão, de beneficiamento

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 227

de café, de extração de madeira para serraria, de resina, lenha e carvão vegetal, e matadouros ou abatedouros de animais de quaisquer espécies e charqueadas.

1210.32.02 Contribuição sobre a Propriedade RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de atividades rurais em imóveis sujeitos ao Imposto Territorial Rural.

1210.32.03 Adicional à Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação de receita adicional à contribuição previdenciária sobre a folha mensal total de salários dos empregados das empresas em geral.

1210.38.00 Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais do lucro líquido do exercício já computado o próprio valor da Contribuição Social devida, antes da provisão para o Imposto de Renda.

1210.40.00 Cota-Parte das Contribuições RuraisRegistra o valor da arrecadação de receita de cota-parte de contribuições sociais rurais para aplicação em cooperativismo e associativismo rural.

1210.45.00 Contribuição sobre Jogos de BingoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de sorteio dos jogos de bingos permanente ou eventual.

1210.47.00 Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa.

1210.48.00 Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciária de remuneração paga ou devida ao trabalhador.

1210.49.00 Contribuição para Assistência Médica dos Servidores Vinculados ao Regime de Previdência PróprioRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais para Assistência Médica dos Servidores Vinculados ao Regime de Previdência Próprio.

1220.03.00 Contribuições para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de FiscalizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas para financiar o reaparelhamento e o reequipamento e a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais.

1220.03.01 Contribuições de Selo Especial de ControleRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de ressarcimento de selos de controle destinados a cigarros e bebidas.

1220.03.02 Contribuições de Lojas Francas, Entrepostos Aduaneiros e Depósitos AlfandegadosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de ressarcimento das despesas administrativas decorrentes das atividades extraordinárias de fiscalização, devida por:- permissionários de regime de entreposto aduaneiro na importação de uso público;- concessionários de lojas francas;- beneficiários de Depósito Especial Alfandegado;- permissionários de local alfandegado de uso público;- análise e laudos laboratoriais realizados na importação de produtos das indústrias químicas e paraquímicas e alimentícias.

1220.05.00 Contribuição sobre Apostas em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de apostas de cada entidade turfística, a cada mês.

1220.07.00 Cota-Parte da Contribuição dos Preços de Realização dos Combustíveis Automotivos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 228

Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas sobre os preços dos combustíveis automotivos, destinada a atender às despesas de fiscalização, administração e atividades técnicas e científicas correlatas.

1220.13.00 Cota-Parte da Margem de Revenda dos CombustíveisRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de redução da margem de revenda que gozam os consumidores de derivados de petróleo (gasolina automotiva e óleo diesel) que adquiram para consumo próprio, diretamente da distribuidora.

1220.14.00 Cotas de Contribuição sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas das exportações de café em grão, torrado, moído ou solúvel.

1220.16.00 Adicional sobre as Tarifas de Passagens Aéreas DomésticasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas do adicional das tarifas de passagens aéreas das linhas domésticas, operadas pelas empresas de transporte aéreo regular, inclusive as de transporte aéreo regional e os trechos de cabotagem.

1220.22.00 Cota-Parte de Compensações FinanceirasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de recursos resultantes da exploração de petróleo bruto, xisto betuminoso e gás, de recursos hídricos e de recursos minerais.

1220.22.11 Cota-Parte de Compensações Financeiras da Utilização de Recursos HídricosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira sobre exploração de recursos hídricos.

1220.22.20 Cota-Parte de Compensações Financeiras da Exploração de Recursos MineraisRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira pela exploração de recursos minerais.

1220.22.31 Cota-Parte de Compensações Financeiras de Royalties pela Produção de Petróleo ou Gás Natural - Em TerraRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira devida pela exploração de petróleo, xisto e gás.

1220.22.32 Cota-Parte de Compensações Financeiras de Royalties pela Produção de Petróleo ou Gás Natural - Em PlataformaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira aos Estados, Distrito Federal e Municípios confrontantes, quando o óleo, xisto e gás forem extraídos da plataforma continental.

1220.22.41 Cota-Parte de Compensações Financeiras de Royalties Excedentes pela Produção de Petróleo ou Gás Natural – Em TerraRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas do Royalty que exceder a 5% (cinco por cento) da produção de petróleo ou gás natural quando a lavra ocorrer em terra ou em lagos, rios, ilhas fluviais e lacustres.

1220.22.42 Cota-Parte de Compensações Financeiras de Royalties Excedentes pela Produção de Petróleo ou Gás Natural – Em PlataformaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômica do Royalty que exceder a 5% (cinco por cento) da produção de petróleo ou gás natural quando a lavra ocorrer na plataforma continental:

1220.22.50 Cota-Parte de Compensações Financeiras da Participação Especial pela Produção de Petróleo ou Gás Natural Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de participação especial nos casos de grande volume de produção de petróleo, ou grande rentabilidade.

1220.25.00 Contribuição pela Licença de Uso, Aquisição ou Transferência de Tecnologia

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 229

Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de intervenção no domínio econômico de empresa detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior.

1220.27.00 Contribuição sobre o Faturamento das Empresas de InformáticaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da obrigação das empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação, investirem no mínimo 5% do seu faturamento bruto em P&D para fazer jus a redução de 95% do Imposto devido sobre Produtos Industrializados - IPI.

1220.28.00 Contribuição Relativa às Atividades de Comercialização de Petróleo e seus Derivados, Gás Natural e Álcool CarburanteRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas das Atividades de Comercialização de Petróleo e seus Derivados, Gás Natural e Álcool Carburante. Os recursos arrecadados serão destinados ao pagamento de subsídio a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo, financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás e, financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.

1220.99.00 Outras Contribuições EconômicasRegistra o valor da arrecadação de receita de outras contribuições econômicas não classificadas nos itens anteriores.

1311.01.00 Receita de Aluguel do Mercado MunicipalRegistra o valor da arrecadação de receita aluguéis referente a bancas para comércio no mercado municipal.

1311.02.00 Receita de Aluguel de Centros Esportivos Registra o valor da arrecadação de receita de aluguéis referente a centros esportivos para realização de competições bem como de encontros promovido por sindicatos ou segmentos religiosos.

1311.03.00 Receita de Aluguel Matadouro MunicipalRegistra o valor da arrecadação de receita de aluguéis referente a matadouros para o abate de animais.

1311.99.00 Outras Receitas de AluguéisRegistra o valor da arrecadação de outras receitas de aluguéis classificadas nos itens anteriores.

1325.01.00 Receita de Valores Mobiliários de Depósito de Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados, tais como: Royalties, FUNDEF, Fundo Municipal de Saúde (FMS), Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores, Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), FUNDETUR, etc.

1325.02.00 Receita de Valores Mobiliários de Depósito de Recursos não vinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos não vinculados.

1327.00 00 Receita de Valores Mobiliários da Remuneração de Saldos de Recursos Não DesembolsadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração dos saldos de recursos disponibilizados para pagamento de benefícios, efetuada pelo agente pagador.

1328.00.00 Receita de Aluguel de Bens MóveisRegistra o valor da arrecadação de receita de aluguel de bens móveis como máquinas e equipamentos.

1331.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Telecomunicações

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Registra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de telecomunicações, incluindo o Serviço Móvel Celular, o Serviço Limitado e o Serviço de Transporte de Sinais de Telecomunicações por Satélite.

1332.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Radiodifusão Sonora e de Sons e ImagensRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de radiodifusão sonora e de sons e imagens, incluindo o uso de radiofreqüências.

1333.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transporte FerroviárioRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões dos serviços públicos de transporte ferroviário à iniciativa privada, em suas 6 (seis) malhas regionais, que atuará na fiscalização, normatização e controle dos serviços concedidos.

1334.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Exploração e Produção de Petróleo e Gás NaturalRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, exercidas mediante contratos de concessão.

1334.01.00 Bônus de Assinatura de Contrato de ConcessãoRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da proposta para obtenção da concessão. O bônus de assinatura terá valor mínimo estabelecido em edital e corresponderá ao pagamento ofertado na proposta para obtenção da concessão, devendo ser pago no ato da assinatura do contrato.

1334.02.00 Pagamento pela Retenção de Área para Exploração ou Produção Registra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da retenção de área para exploração, desenvolvimento ou produção de petróleo e gás natural.

1334.99.00 Outras Receitas de Outorga dos Serviços de Exploração e Produção de Petróleo e Gás NaturalRegistra o valor da arrecadação de outras receitas de concessões e permissões de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, exercidas mediante contratos de concessão não classificadas nos item anteriores.

1335.00.00 Receita de Outorga do Direito de uso de RadiofrequênciaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de uso de radiofreqüência para qualquer fim.

1336.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transportes Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiro Registra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração dos serviços de transportes rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

1337.00.00 Receita de Contrato de Permissão de UsoRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões pela utilização e exploração de área.

1338.00.00 Receita de Transferência de Concessão, de Permissão ou de Autorização de Telecomunicações ou de Uso de RadiofreqüênciaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da transferência de concessão, de permissão ou de autorização de serviço de telecomunicações ou de uso de radiofrequência, a ser pago pela cessionária.

1339.00.00 Receita de Outorga para exploração dos Serviços de Energia ElétricaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões de uso do bem público, para exploração de aproveitamento energético dos cursos de água.

1520.27.00 Receita da Indústria de Bebidas e DestiladosRegistra o valor da arrecadação de receita da indústria de transformação da

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comercialização de bebidas e destilados produzidas pelas escolas agrotécnicas federais.

1520.28.00 Receita da Usina de Tratamento de LixoRegistra o valor da arrecadação de receita da indústria de transformação da usina de tratamento de lixo.

1600.01.07 Serviços de Utilização de Posições OrbitaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços comerciais de utilização de posições orbitais, lançamentos, em caráter comercial, de satélites e foguetes de sondagem a partir do território brasileiro, comercialização dos dados e imagens obtidos por meios de rastreamento, telemedidas.

1600.02.02 Serviços da Taxa pela Concessão de Aval do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de comissão, execução ou fiscalização, pela concessão de garantia do Tesouro a créditos obtidos no país e no exterior.

1600.02.05 Serviços de Operações de Autoridade MonetáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de operações com títulos, da área externa, da área bancária, com ouro e outras.

1600.02.09 Serviços de Outras Operações de Autoridade MonetáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de outras operações financeiras e de outras aplicações de seus recursos.

1600.03.06 Serviços de Terminais RodoviáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de transporte de terminais rodoviários pela utilização de duchas para banho, lanchonetes e outros.

1600.11.01 Serviços de Metrologia Legal e Certificatória DelegadaRegistra o valor da arrecadação de receita de metrologia legal e certificatória de entidades públicas ou privadas credenciadas.

1600.11.02 Serviços de Metrologia Científica e IndustrialRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços metrológicos e certificação referente à aferição de instrumentos de medir, serviços de arqueação de tanques para armazenagem, etc.

1600.11.03 Serviços de Metrologia LegalRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços metrológicos legais para assegurar a uniformidade, a racionalização das unidades de medidas utilizadas em todo o território nacional e a aferição de instrumentos de medir, etc.

1600.11.04 Serviços de Certificação de Produtos e ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita serviços de certificação da qualidade de materiais, produtos e serviços.

1600.11.05 Serviços de Informação TecnológicaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de informações tecnológicas.

1600.13.01 Serviços de Inscrição em Concursos PúblicosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de taxa de inscrição em concursos públicos.

1600.13.02 Serviços de Venda de EditaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos da venda de editais para concorrência pública.

1600.13.03 Serviços Especiais PM/BombeiroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de taxa de serviços especiais PM/Bombeiro.

1600.13.04 Serviços de Expedição de CertificadosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de expedição de certificados.

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1600.13.05 Serviços de Vistoria de VeículosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de vistoria de veículos automotores.

1600.13.06 Serviços de Fornecimento de ListagensRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de fornecimento de listagens de pessoas, imóveis etc..

1600.13.07 Serviços de Cópias Xerográficas e/ou HeliográficasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de cópias xerográficas e/ou heliográficas.

1600.15.00 Serviços de MeteorologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de fornecimento de dados meteorológicos e de pareceres técnicos, bem como conserto, comparação e aferição de equipamentos de meteorologia.

1600.23.00 Serviços de Registro de Marcas, de Patentes e de Transferências de TecnologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços com petições gerais, pedidos e petições relativos a privilégios, pedidos e petições relativos a marcas e patentes, pedidos e petições relativos a contratos de transferência de tecnologia e correlatos.

1600.23.01 Serviços de PatentesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de petições, pedidos de privilégio, anuidades de pedidos, registros de desenho industrial, etc.

1600.23.02 Serviços de Registro de MarcasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de pedidos de registro de marcas, vigências de marcas, petições, etc.

1600.23.03 Serviços de Transferência de TecnologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de averbações de contratos, petições, recursos, etc.

1600.23.04 Serviços de Registro de Indicações GeográficasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de pedidos de registro, expedições de certificados de registro, etc.

1600.23.05 Serviços de Registro de Programas de ComputadorRegistra o valor da arrecadação de receita de retribuições de serviços de registro de programas de computador.

1600.28.00 Serviços de GeoprocessamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a terceiros de interpretação de imagem aerofotogramétrica, execução de mapas digitalizados diversos, venda de cartas e imagens de satélites, videográficas e similares.

1600.31.01 Serviços Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de tarifas cobrada por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia).

1600.31.02 Adicional sobre o Serviço de Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor da arrecadação da receita do adicional da tarifa cobrada por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia ).

1600.37.00 Serviços de Operações de Câmbio Registra o valor da arrecadação de receita de serviço nas operações de câmbio.

1600.38.00 Serviços de Operações em Moeda EstrangeiraRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de operações em moeda estrangeira.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 233

1600.39.00 Serviços de Operações com OuroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de operações de compra e venda de ouro.

1600.40.00 Serviços de Certificação e Homologação de Produtos de TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de aprovação de laudos de ensaio de produtos e prestação de serviços técnicos.

1600.41.00 Serviços Captação, Adução, Tratamento, Reserva e Distribuição de ÁguaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a usuários pelo fornecimento de água potável representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.42.00 Serviços de Coleta, Transporte, Tratamento e Destino Final de EsgotosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a usuários beneficiados com esgotamento sanitário representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.43.00 Serviços de Coleta, Transporte, Tratamento e Destino Final de Resíduos SólidosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços com a coleta, transporte, tratamento e destino final de resíduos sólidos representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.44.00 Serviços de Abate de AnimaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de abate de animais praticados por matadouro municipal.

1600.45.00 Serviços de Preparação da Terra em Propriedades ParticularesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de preparação da terra em propriedades particulares, inclusive colheita.

1600.46.00 Serviços de CemitérioRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de construção e limpeza de túmulos perpétuos e outros.

1600.47.00 Serviços de Iluminação PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de iluminação pública representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.48.00 Serviços de Religamento de ÁguaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de religamento de água, ocasionados por corte de fornecimento em função do não pagamento.

1721.01.04 Transferência do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRFRegistra o valor da arrecadação de receita da transferência do imposto de renda retido na fonte - IRRF.

1721.01.36 Transferência de Recursos do SUS - Repasse Fundo a FundoRegistra o valor da arrecadação de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais, Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros.

1721.09.02 Transferência da União da Compensação Financeira de Extração Mineral - CFEMRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da Compensação Financeira de Extração Mineral - CFEM.

1721.09.03 Transferência da União da Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo - FEPRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da cota-parte do Fundo Especial do Petróleo - FEP.

1722.01.01 Transferência dos Estados da Cota-Parte do ICMS

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 234

Registra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS, pelo estado.

1722.01.02 Transferência dos Estados da Cota-Parte do IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, pelo estado.

1722.09.01 Outras Transferência dos Estados de Cota-Parte do IPI sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Produtos Industrializados - IPI, para exportação.

1722.09.02 Outras Transferências dos Estado para Programas de Saúde - Repasse Fundo a FundoRegistra o valor de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais, Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros.

1724.01.01 Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela FPMRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Fundo de Participação dos Municípios.

1724.01.02 Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela LC 87/96Registra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela da Lei Complementar 87/96.

1724.01.03 Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

1724.01.04 Transferência de Recursos do FUNDEF - Parcela IPI/ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita sobre os registros referentes a transferência de recursos do FUNDEF - Parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados sobre Exportação.

1911.31.00 Multas e Juros de Mora das Taxas de Fiscalização das TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora das Taxas de Fiscalização das Telecomunicações.

1911.32.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora das Taxas de Fiscalização de Armamentos.

1911.34.00 Multas e Juros de Mora Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro, da Capitalização e da Previdência Aberta.Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da fiscalização dos mercados de seguro, da capitalização e da previdência aberta.

1911.37.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários.

1911.38.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTURegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU.

1911.39.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis - ITBIRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora do Imposto

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 235

sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI.1911.40.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Serviços - ISS

Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Serviços - ISS.

1911.41.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

1911.42.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.

1912.01.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição para Financiamento da Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora referentes à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.

1912.02.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora referentes à Contribuição do Salário-Educação.

1912.07.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição Provisória sobre Movimentação FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora referentes à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

1912.30.00 Multas e Juros de Mora das Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora das contribuições devidas à Seguridade Social e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.32.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.33.00 Multas e Juros de Mora sobre a Contribuição dos Concursos de PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição dos Concursos de Prognósticos, e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.34.00 Multas e Juros da Contribuição para o Plano de Seguridade Social dos Servidores Públicos - CPSS Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição para o Plano de Seguridade Social dos Servidores Públicos , e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.35.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição do Regime Próprio de Previdência Social dos ServidoresRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores, e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.53.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa Causa , e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.54.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador, e não recolhidas até a data de seu

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 236

vencimento.1913.01.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Importação

Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, da dívida ativa do Imposto sobre a Importação.

1913.02.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer NaturezaRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

1913.02.01 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas FísicasRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas.

1913.02.02 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas.

1913.02.03 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda Retido nas FontesRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda Retidos nas Fontes.

1913.03.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Produtos Industrializados.

1913.04.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

1913.07.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Exportação.

1913.08.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.

1913.09.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização das TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita s Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Taxa de Fiscalização das Telecomunicações.

1913.10.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 237

ativa da Taxa de Fiscalização de Armamentos.1913.11.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial

Urbana - IPTURegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU.

1913.12.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis - ITBIRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI.

1913.13.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Serviços - ISSRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Serviços - ISS.

1913.14.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVARegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

1913.15.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMSRegistra o valor da arrecadação de receitas de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.

1913.16.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Custas JudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da dívida ativa de custas judiciais.

1913.99.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outros TributosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidentes sobre outros tributos não classificados nos itens anteriores.

1914.01.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

1914.02.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre o Salário-Educação.

1914.03.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de natureza FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa de multas e juros de mora da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social de Valores e de Créditos e Direitos de natureza Financeira - CPMF.

1914.04.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações

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para com a Fazenda Pública no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira.

1914.06.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídica.

1914.07.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição dos Concursos e PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações de obrigações para com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição dos Concursos e Prognósticos.

1914.08.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa Causa.

1914.09.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida ativa da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador.

1914.10.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição do Regime Próprio de Previdência SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da dívida ativa da contribuição do regime próprio de previdência social.

1914.11.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre Aposta em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre Aposta em Competições Hípicas, no transcurso do prazo exigível.

1914.12.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição Industrial Rural Registra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Industrial Rural.

1914.13.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Propriedade Rural Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre a propriedade rural.

1914.14.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Adicional a Contribuição Previdenciária Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do Adicional a Contribuição Previdenciária.

1914.15.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENACRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC.

1914.16.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.

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1914.17.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional SESCRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESC.

1914.18.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional SESIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESI.

1914.19.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PIS/PASEPRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP.

1914.20.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Cota-Parte das Contribuição Rurais Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Cota-Parte das Contribuições Rurais.

1914.21.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores da União Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores da União.

1914.22.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e DF Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Estados e DF.

1914.23.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Municípios Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Municípios.

1914.24.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PIN Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIN.

1914.25.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PROTERRA Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PROTERRA.

1914.26.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre Desenvolvimento, Aperfeiçoamento da Atividade de Fiscalização Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade de fiscalização.

1914.27.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para Custeio das Pensões Militares Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para custeio das pensões militares.

1914.28.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o plano de seguridade social do servidor.

1914.99.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outras ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de outras contribuições não classificadas nos itens anteriores.

1915.01.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora de obrigações para com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida de Infração à Legislação Trabalhista.

1915.99.00 Outras Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outras Receitas

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Registra o valor da arrecadação de receita de Multas e Juros de Mora da dívida ativa de outras receitas não classificadas nos itens anteriores.

1919.01.00 Multas Previstas na Legislação de MetrologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas de violação da política de metrologia, da normalização industrial e da certificação de qualidade de produtos industriais.

1919.02.00 Multas do Regulamento para o Tráfego MarítimoRegistra o valor da arrecadação de receita de multas devidas por embarcações brasileiras, quando em águas sob jurisdição nacional ou em alto-mar; por embarcações estrangeiras em águas territoriais, navios de guerra estrangeiros e outras embarcações que violem as normas expressas no Regulamento para o Tráfego Marítimo.

1919.07.00 Multas Previstas no Regulamento do EstrangeiroRegistra o valor da arrecadação de receita de multas devidas por estrangeiros, residentes ou não no País, que violem o Regulamento do Estrangeiro.

1919.09.00 Multas Previstas na Lei Geral das TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de multas cometidas por concessionários de serviços de telecomunicações e de radiodifusão, seja no regime público ou privado.

1919.14.00 Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes à Legislação Trabalhista, tais como: extravio ou inutilização de carteira de trabalho, falta de registro de empregado, prorrogação de jornada de trabalho sem acordo, pagamento de salário atrasado, infrações às normas de segurança e medicina do trabalho, etc.

1919.16.00 Multas Previstas na Legislação do Seguro-Desemprego e Abono SalarialRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes à Legislação do Seguro Desemprego e Abono Salarial.

1919.17.00 Multas Previstas na Lei Delegada no 04/62Registra o valor da arrecadação de receita de multas decorrentes da intervenção da União no domínio econômico, para assegurar a livre distribuição de mercadorias e serviços essenciais ao consumo e uso do povo, bem como, para assegurar o suprimento dos bens necessários às atividades agropecuárias, da pesca, e industriais do País.

1919.26.00 Multas Previstas na Legislação sobre Defesa dos Direitos DifusosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes às infrações previstas em legislações sobre defesa de direitos difusos.

1919.32.00 Multa Decorrente de Sentença Penal Condenatória Registra o valor da arrecadação de receita de multas decorrentes de sentenças penais condenatórias com trânsito em julgado.,

1919.33.00 Multas de Quebra de Fiança Registra o valor da arrecadação de receita de multas de fiança quebrada ou perdida, em conformidade com o disposto na lei processual penal.

1919.34.00 Multas Previstas em Lei por Infrações no Setor de Energia elétricaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas em valores atualizados, nos casos previstos nos regulamentos ou nos contratos, ou pela reincidência em fato que tenha gerado advertência escrita, nas atividades realizadas no setor de energia elétrica.

1919.36.00 Multas de Segurança PrivadaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas aplicadas por infrações praticadas por empresas particulares que explorem serviços de vigilância e de transporte de valores.

1919.45.00 Multas e Juros de Mora da Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos

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CompensatóriosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas incidentes sobre Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos Compensatórios em atraso.

1919.49.00 Multas Previstas na Legislação sobre Regime de Previdência Privada ComplementarRegistra o valor da arrecadação de receita de multas aplicadas pelo descumprimento da obrigatoriedade de que trata a legislação sobre regime de previdência privada complementar .

1921.01.00 Indenizações da Utilização de Recursos Hídricos Registra o valor da arrecadação de receita de indenizações da compensação financeira devida pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.

1921.05.00 Indenizações previstas na Legislação sobre Defesa de Direitos DifusosRegistra o valor da arrecadação de receita de indenizações previstas na legislação de defesa dos direitos difusos.

1922.02.00 Restituições de Benefícios não DesembolsadosRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições, por parte do agente pagador, ao Órgão concedente do benefício, dos recursos referentes a benefícios que não foram desembolsados, seja por cancelamento determinado pelo órgão concedente, por indeferimento quando da análise da documentação por funcionário da instituição pagadora ou, ainda, por não reclamação por parte do beneficiário.

1922.04.00 Restituições não Reclamadas das Condenações Judiciais Registra o valor da arrecadação de receita de restituições de condenações judiciais por danos causados aos investidores que perderam o direito à reclamação no prazo de 2 (dois) anos, ocorrendo a prescrição.

1922.05.00 Ressarcimento por Operadoras de Seguros Privados de Assistência a SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições por operadoras de seguros privados de assistência a saúde.

1922.06.00 Restituição ao Fundo de Combate e Erradicação da PobrezaRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições dos recursos da CPMF pertencente ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

1931.09.00 Receita da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento da Taxa de Fiscalização de Telecomunicações, no transcurso do prazo exigível.

1931.10.00 Receita da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento da Taxa de Fiscalização de Armamentos, no transcurso do prazo exigível.

1931.11.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTURegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTU, no transcurso do prazo exigível.

1931.12.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis - ITBIRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, .no transcurso do prazo exigível.

1931.13.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Serviços - ISSRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Serviços – ISS, .no transcurso do prazo exigível.

1931.14.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do

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Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, no transcurso do prazo exigível.

1931.15.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS, no transcurso do prazo exigível.

1931.16.00 Receita da Dívida Ativa de Custas JudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento de Custas Judiciais, no transcurso do prazo exigível.

1932.17.00 Receita da Dívida Ativa das Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa de créditos não tributários, pelo não pagamento das Multas por Infração à Legislação Trabalhista, no transcurso do prazo exigível,.

1933.00.00 Receita da Dívida Ativa de ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de créditos da fazenda pública, tais como os provenientes de receitas de contribuições, referentes a infrações e regulamentos específicos e outros. Exigível pelo transcurso do prazo de pagamento, inscrita na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1933.01.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.Registra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, no transcurso do prazo exigível.

1933.02.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição do Salário Educação Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição do Salário Educação.

1933.03.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de natureza FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social de Valores e de Créditos e Direitos de natureza Financeira - CPMF, no transcurso do prazo exigível.

1933.04.00 Receita da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e Trabalhadores para a Seguridade Social.Registra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento das contribuições dos empregadores e dos trabalhadores para a Seguridade Social, no transcurso do prazo exigível.

1933.06.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas, no transcurso do prazo exigível.

1933.07.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição dos Concursos e PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição dos Concursos e Prognósticos, no transcurso do prazo exigível.

1933.08.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa Causa, transcurso do prazo exigível,

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1933.09.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador, no transcurso do prazo exigível,.

1933.10.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição do Regime Próprio de Previdência SocialRegistra o valor da arrecadação de receita dívida ativa da contribuição do regime próprio de previdência social.

1933.11.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre Aposta em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre Aposta em Competições Hípicas, no transcurso do prazo exigível.

1933.12.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Industrial Rural Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Industrial Rural

1933.13.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Propriedade Rural Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre a propriedade rural

1933.14.00 Receita da Dívida Ativa do Adicional a Contribuição Previdenciária Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do Adicional a Contribuição Previdenciária

1933.15.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENACRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC

1933.16.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

1933.17.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do SESCRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESC

1933.18.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do SESIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESI

1933.19.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PIS/PASEPRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP.

1933.20.00 Receita da Dívida Ativa da Cota-Parte das Contribuição Rurais Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Cota-Parte das Contribuições Rurais

1933.21.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores da União Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores da União.

1933.22.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e DF Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Estados e DF.

1933.23.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Municípios Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Municípios.

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1933.24.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PIN Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIN.

1933.25.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PROTERRA Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PROTERRA.

1933.26.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre Desenvolvimento, Aperfeiçoamento da Atividade de Fiscalização Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade de fiscalização.

1933.27.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para Custeio das Pensões Militares Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para custeio das pensões militares.

1933.28.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o plano de seguridade social do servidor.

1933.99.00 Receita da Dívida Ativa de Outras ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento de outras contribuições não classificadas nos itens anteriores, no transcurso do prazo exigível.

1990.03.01 Receita de Leilões de Mercadorias Aprendidas Registra o valor da arrecadação de receita de leilão de mercadorias apreendidas pelos órgãos fiscalizadores, objeto de perdimento em favor da União, Estado ou Município.

1990.03.02 Receita de Alienação de Bens ApreendidosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienações de bens, direitos e valores, objeto do crime de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins.

1990.07.00 Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos CompensatóriosRegistra o valor da arrecadação de receita dos direitos “Antidumping” e direitos compensatórios ou definitivos, de que trata o acordo “Antidumping” e o acordo de Subsídios e Direitos Compensatórios, serão aplicados mediante a cobrança de importância, em moeda corrente do país, que corresponderá a percentual da margem de “Dumping” ou do montante de subsídios, apurados em processos administrativos, nos termos dos acordos suficientes para sanar dano ou ameaça de dano à indústria doméstica.

1990.16.00 Receita de Participação do Seguro – DPVAT – Sistema Nacional de TrânsitoRegistra o valor da arrecadação de receita de participação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT, arrecadados pela rede bancária e repassados diretamente e sem qualquer retenção.

1990.17.00 Receita Decorrente da Conta Petróleo, Derivados e ÁlcoolRegistra o valor da arrecadação de receita do saldo credor remanescente do processo de levantamento completo de todos os créditos e débitos recíprocos da conta petróleo, derivados e álcool.

2111.00.00 Títulos de Responsabilidade do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receitas da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal.

2111.01.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro – Dívida PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal para a dívida pública.

2111.02.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Outras AplicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal oriundo de outras aplicações.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 245

2113.00.00 Empréstimos CompulsóriosRegistra o valor da arrecadação de receita referente a recursos retidos para o atendimento de necessidade emergencial, obtidos com os empréstimos compulsórios.

2114.00.00 Operações de Crédito Internas Relativas à Programas de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito interna relativas a programas de governo.

2114.01.00 Operações de Crédito Internas para Programas de EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de educação.

2114.02.00 Operações de Crédito Internas para Programas de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de saúde.

2114.03.00 Operações de Crédito Internas para Programas de SaneamentoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de saneamento.

2114.04.00 Operações de Crédito Internas para Programas de Meio AmbienteRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de meio ambiente.

2115.00.00 Refinanciamento da Dívida MobiliáriaRegistra o valor da arrecadação de receita com refinanciamento da Dívida Mobiliária.

2122.00.00 Títulos de Responsabilidade do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receita de títulos do governo federal, estadual ou municipal colocados no mercado externo.

2122.01.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Dívida Pública Registra o valor da arrecadação de receita de títulos públicos, colocados no mercado para refinanciamento da dívida pública.

2122.02.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Outras Aplicações Registra o valor da arrecadação de receita de títulos públicos colocados no mercado para outras aplicações.

2123.00.00 Operações de Crédito Externas Relativas à Programas de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de governo.

2123.01.00 Operações de Crédito Externas para Programas de EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de educação.

2123.02.00 Operações de Crédito Externas para Programas de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de saúde.

2123.03.00 Operações de Crédito Externas para Programas de SaneamentoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de saneamento.

2123.04.00 Operações de Crédito Externas para Programas de Meio AmbienteRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de meio ambiente.

2211.01.00 Receita de PrivatizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de privatização de empresas descritas no Programa Nacional de Desestatização - PND.

2211.02.00 Receita de Outros Títulos MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de outros títulos mobiliários.

2212.01.00 Alienação de Estoques Reguladores Vinculados à Política de Garantia de Preços

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 246

Mínimos - PGPMRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos agrícolas contemplados pela política de garantia de preços mínimos, com prioridade para os produtos básicos.

2212.02.00 Alienação de Estoques Estratégicos Vinculados à Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPMRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos básicos de consumo popular oriundos de estoque regulador.

2212.03.00 Alienação de Estoques Destinados a Programas Sociais e InstitucionaisRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos alimentícios, higiene e limpeza, destinados ao atendimento de programas institucionais de abastecimento alimentar (parcerias e cestas básicas), promovidas por instituições públicas, objeto de acordo, contrato, convênio ou instrumentos congêneres.

2212.04.00 Alienação de Estoques Destinados a Vendas em BalcãoRegistra o valor da arrecadação de receita da vendas dos produtos agrícolas disponíveis nos estoques governamentais, aos pequenos e médios produtores (avicultores, suinocultores e similares), a preços compatíveis com os praticados em leilões públicos.

2212.05.00 Alienação de Estoques por AtacadoRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos diversos, de caráter emergencial, objeto de parcerias com entidades públicas ou privadas, para atender a programas assistenciais na área alimentar.

2212.06.00 Alienação de Estoques Adquiridos em Consignação Registra o valor da arrecadação de receita da venda de estoques de produtos adquiridos em consignação.

2213.00.00 Receita de EqualizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de equalização, que correspondente à diferença entre o valor do empréstimo e a receita com a alienação de estoque estratégico ou regulador, em consonância com a execução da Política de Garantia de Preços Mínimos.

2213.01.00 Receita de Alienação de Execução da PGPM e Sustentação de Preços de Mercado – Equalização de PreçosRegistra o valor da arrecadação de receita de equalização de preços a produtores rurais e na venda de estoques públicos.

2214.00.00 Alienação de Animais Reprodutores e MatrizesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de animais reprodutores e matrizes.

2216.00.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Recursos VinculadosRegistra o valor total da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos vinculados.

2216.01.00 Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

2216.02.00 Recursos do Fundo Municipal de Saúde - FMSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Fundo Municipal de Saúde - FMS.

2216.03.00 Alienação de Bens Móveis com Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 247

com recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS.2216.04.00 Recursos de Royalties

Registra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos de Royalties.

2216.99.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Outros Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com outros recursos vinculados, não enquadrados nos itens anteriores.

2217.00.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Recursos não VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos não vinculados.

2221.00.00 Alienação de Imóveis Rurais para Colonização e Reforma AgráriaRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis rurais para colonização e reforma agrária.

2222.00.00 Produto de AlienaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de domínio útil ou pleno de imóveis da União, Estados ou Municípios.

2223.00.00 Alienação de EmbarcaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de embarcações que forem considerados como bens imóveis.

2224.00.00 Alienação de Imóveis RuraisRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de imóveis rurais.

2225.00.00 Alienação de Imóveis Urbanos Registra o valor da arrecadação de receita de alienação de imóveis urbanos.

2226.00.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos vinculados.

2226.01.00 Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

2226.02.00 Recursos do Fundo Municipal de Saúde - FMSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Fundo Municipal de Saúde - FMS.

2226.03.00 Alienação de Bens Móveis com Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS.

2226.04.00 Recursos de RoyaltiesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos de Royalties.

2226.99.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Outros Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com outros recursos vinculados, não classificados nos itens anteriores.

2227.00.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Recursos não VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos não vinculados.

2300.10.00 Amortização de Empréstimos Registra o valor da arrecadação de receita de renegociação da dívida pública, com a finalidade de refinanciar a parcela da dívida dos três níveis do setor público junto aos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 248

bancos privados estrangeiros. A receita decorrente do pagamento das parcelas desses refinanciamentos pelos credores originais destina-se à amortização da dívida federal.

2460.00.00 Transferência de Outras Instituições PúblicasRegistra o valor da arrecadação de receita de transferencias oriundas de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

2521.00.00 Integralização com Recursos do Tesouro Registra o valor da arrecadação de receita da Integralização de recursos do tesouro recebidos pelas empresas públicas ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

2522.00.00 Integralização com Recursos de Outras FontesRegistra o valor da arrecadação de receita de integralização de recursos de outras fontes recebidos pelas empresas públicas ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

9000.00.00 Deduções da Receita CorrenteRegistra o valor dos registros referentes às deduções da receita corrente.

9721.01.00 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF (União)Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.00 descrita na Portaria 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.00 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF (Estado)Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1722.01.00 descrita na Portaria 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.01 Dedução da Receita do FUNDEF - ICMSRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços - ICMS.

9722.01.02 Dedução da Receita do FUNDEF- IPVARegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

9722.01.03 Dedução da Receita do FUNDEF- FPMRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Fundo de Participação dos Municípios.

9722.01.04 Dedução da Receita do FUNDEF- IPI – ExportaçãoRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao IPI - Exportação.

9722.09.00 Dedução da Receita Resultante da Participação em Outras Receitas do EstadoRegistra o valor da dedução resultante da participação em outras receitas do estado.

9722.09.01 Dedução da Receita do FUNDEF - Lei Complementar 87/96Registra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa a Lei Complementar 87/96.

ANEXO IINATUREZA DA RECEITA

(ESTE ANEXO ESTÁ COM AS ALTERAÇÕES PREVISTAS NA PORTARIA Nº 300, DE 27 DE JUNHO DE 2002)

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1000.00.00 Receitas Correntes

Registra o valor total da arrecadação das receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, as transferências correntes e outras receitas correntes.

1100.00.00 Receita Tributária

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 249

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação da receita tributária (impostos, taxas e contribuições de melhoria).

1110.00.00 ImpostosRegistra o valor total da modalidade de tributo cuja obrigação tem por fato gerador situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

1111.00.00 Impostos sobre o Comércio ExteriorRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre o comércio exterior que compreendem os impostos sobre a importação e exportação.

1111.01.00 Imposto sobre a ImportaçãoRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre importação, de competência da União, que incide sobre a importação de produtos estrangeiros e tem como fato gerador a entrada desses produtos no território nacional, por qualquer via de acesso.

1111.02.00 Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre a exportação, de competência da União, que incide sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados e tem como fato gerador a saída desses produtos do território nacional.

1112.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a RendaRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre a propriedade territorial rural, a propriedade predial e territorial urbana, a renda e proventos de qualquer natureza, a propriedade de veículos automotores, transmissão "causa mortis" e doação de bens e direitos, transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis.

1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a propriedade territorial rural, de competência da União. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do município.

1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial UrbanaRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos municípios. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do município.

1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Registra o valor total da arrecadação de imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza de competência da União. Tem como fato gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica: a) de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; b) de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no item anterior.

1112.04.10 Pessoas FísicasRegistra o valor total que incide sobre os rendimentos e ganhos de capital percebidos pelas pessoas físicas residentes ou domiciliadas no Brasil. Integram o rendimento bruto sujeito a incidência desse imposto o ganho de capital decorrente da alienação de bens e direitos e os ganhos líquidos auferidos em operações realizadas nas bolsas de valores e assemelhadas.

1112.04.21 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – Líquida de Incentivos FiscaisRegistra o valor da arrecadação de receita de imposto de renda sobre o lucro das pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, inclusive as empresas individuais a ela equiparadas, e sobre o lucro das filiais, sucursais ou representações

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 250

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOno País das empresas jurídicas com sede no exterior excluídas as seguintes destinações de recursos para o FINOR, FINAM e FUNRES.

1112.04.31 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do TrabalhoRegistra o valor da arrecadação de receita do Imposto de Renda sobre pagamento de salários, inclusive adiantamentos de salários a qualquer título, indenizações sujeitas a tributação, ordenados, vencimentos, proventos de aposentadoria, reserva ou reforma, pensões civis ou militares, soldos, pró labore, remuneração indireta, retirada, vantagens, subsídios, comissões, corretagens, benefícios da previdência social e privada (renda mensal), honorários, direitos autorais e remunerações por quaisquer outros serviços prestados, inclusive as relativas a empreitadas de obras exclusivamente de trabalho e as decorrentes de fretes e carretos em geral.

1112.04.32 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos de CapitalRegistra o valor da arrecadação de receita do Imposto de Renda sobre o ganho de capital percebido por pessoa física ou jurídica em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

1112.04.33 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Remessa de Recursos ao ExteriorRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto sobre importâncias pagas, remetidas, creditadas, empregadas ou entregues a residentes ou domiciliados no exterior por fonte localizada no país a título de royalties e pagamento de assistência técnica, juros e comissões em geral, rendimento do trabalho, aluguel ou arrendamento, transmissão de competições desportivas, películas cinematográfica, etc.

1112.04.34 Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre Outros RendimentosRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto sobre lucros decorrentes de prêmios e sorteios em geral, prêmios de proprietários e criadores de cavalos de corrida, serviços de propaganda prestados por pessoa jurídica, comissões e corretagens pagas a pessoa jurídica, remuneração de serviços profissionais prestados por pessoa jurídica, remuneração de serviços pessoais prestados por associados de cooperativas de trabalho, condenações judiciais , pecúlios de previdência privada, títulos de capitalização, etc.

1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos AutomotoresRegistra o valor total da arrecadação de imposto que incide sobre o valor do veículo automotor sujeito a licenciamento pelos órgãos competentes. De competência dos Estados.

1112.07.00 Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a transmissão "causa mortis" e a doação de: propriedade ou domínio útil de bens imóveis; direitos reais sobre imóveis; direitos relativos às transmissões bens móveis, direitos, títulos e créditos. A base de cálculo é o valor venal do bem ou direito ou o valor do título ou do crédito.

1112.08.00 Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre ImóveisRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis de competência municipal, incide sobre o valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos. Tem o fato gerador no momento da lavradura do instrumento ou ato que servir de título às transmissões ou às cessões.

1113.00.00 Impostos sobre a Produção e a CirculaçãoRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre produção e a circulação que compreendem os seguintes impostos: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; sobre Operações

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 251

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOde Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF e Imposto sobre Serviços - ISS.

1113.01.00 Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor total da arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. De competência da União, tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial; a arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.

1113.01.01 Imposto sobre os Produtos Industrializados do FumoRegistra o valor da arrecadação de receita do imposto cobrada sobre fumo (tabaco) não manufaturado, charutos, cigarrilhas e cigarros de fumo, e sobre outros produtos do fumo.

1113.01.02 Imposto sobre Produtos Industrializados de BebidasRegistra o valor da arrecadação de receita de imposto cobrada sobre bebidas alcóolica, refrigerantes, refrescos, água mineral ou gaseificada, etc.

1113.01.03 Imposto sobre Produtos Industrializados de AutomóveisRegistra o valor da arrecadação de receita cobrada sobre veículos automotores.

1113.01.04 Imposto sobre Produtos Industrializados de ImportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de imposto cobrada sobre produtos industrializados de procedência estrangeira. O fato gerador é o desembaraço aduaneiro.

1113.01.09 Imposto sobre Outros ProdutosRegistra o valor da arrecadação de receita correspondente à tributação relativa aos demais produtos sobre as quais incide o IPI, tais como, ferro fundido, ferro e aço, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, veículos automóveis e outras relacionadas na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.

1113.02.00 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de ComunicaçãoRegistra o valor total da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. De competência dos Estados. Tem como fato gerador as operações relativas a circulação de mercadorias e as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Incide ainda sobre a entrada de mercadoria importada.

1113.03.00 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro Relativo a títulos e valores mobiliários de competência da União. Incide sobre as operações realizadas por instituições financeiras, instituições autorizadas a operar com câmbio, companhias seguradoras e instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e/ou valores mobiliários.

1113.03.01 Imposto sobre Comercialização do OuroRegistra o valor da arrecadação de receita de impostos sobre a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial. No caso de ouro físico oriundo do exterior, ingressado no País, o fato gerador é o seu desembaraço aduaneiro.

1113.03.09 Imposto sobre as Demais Operações Registra o valor da arrecadação de receita sobre as operações: de crédito, a entrega dos recursos ou sua colocação à disposição do interessado; de câmbio, relativas à importação de serviços, a liquidação do contrato de câmbio; de seguro, o recebimento do prêmio; com títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 252

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOresgate destes.

1113.05.00 Imposto sobre Serviços de Qualquer NaturezaRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre serviços de qualquer natureza de competência dos Municípios. Tem como fato gerador a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços constantes em lista própria.

1115.00.00 Impostos ExtraordináriosRegistra o valor total da arrecadação de impostos extraordinários. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

1120.00.00 TaxasRegistra o valor total das receitas de taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. Tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis; não relacionados com medição de consumo, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

1121.00.00 Taxas pelo Exercício do Poder de PolíciaRegistra o valor total da arrecadação de taxas pelo exercício do poder de polícia pelo poder público, com a finalidade de fiscalizar os serviços prestados por particulares, disciplinando, limitando ou regulando direitos e deveres destes. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública, ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

1121.01.00 Emolumentos e Taxas de MineraçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a outorga de autorização de pesquisa mineral, a emissão de posse de jazida, e o registro de licença para o aproveitamento de substâncias minerais. Aplicada pela exploração de pedreiras, olarias, areias, jazidas e outros.

1121.03.00 Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos QuímicosRegistra o valor da receita advinda do pagamento da taxa de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica. Os recursos constituem receita do Fundo Nacional Antidrogas – FUNAD, dos quais serão destinados 80% ao Departamento de Polícia Federal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão ao tráfico ilícito de drogas.

1121.04.00 Taxas de Fiscalização em Empresas de SegurançaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a prestação de serviços relativos à fiscalização de empresas de segurança privada, segurança própria, de transportes de valores, de estabelecimentos financeiros e de estabelecimentos de formação de vigilantes.

1121.05.00 Taxas de MigraçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa cobrada pela concessão de visto de saída, pedido de autorização de permanência, pedido de prorrogação de prazo de estada, pedido de passaporte para o estrangeiro.

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1121.10.00 Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos

e suas Instalações – TLCRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre o Licenciamento, Controle e Fiscalização, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico operacional e apoio ao desenvolvimento e aplicação de materiais didáticos e pedagógicos relacionados com materiais nucleares e radioativos e suas instalações.

1121.13.00 Taxa de Fiscalização de ArmamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa sobre a fiscalização de armamentos pelos órgãos competentes, tais como: concessão para o comércio, para armeiros, clubes de caça e pesca; cadastramento de empresa de vigilância; revenda de armas e munições.

1121.14.00 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa referente à fiscalização sobre as pessoas físicas e jurídicas que integram o sistema de distribuição de valores mobiliários, as companhias abertas, sociedades beneficiárias de incentivos fiscais, corretoras, bancos de investimento, bolsas de valores e de futuros, distribuidoras e bancos múltiplos com carteira de investimento, fundos mútuos de ações, fundos de conversão, fundos de investimento e carteiras de títulos e valores mobiliários - capital estrangeiro.

1121.15.00 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro, de Capitalização e da Previdência Privada AbertaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização do mercado de seguros, capitalização e de previdência privada aberta dos estabelecimentos de seguro, de capitalização e de previdência privada aberta com ou sem fins lucrativos.

1121.20.00 Taxa de Saúde SuplementarRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de saúde suplementar, devida por pessoas jurídicas, condomínios ou consórcios constituídos sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que operem o produto, serviços ou contrato com a finalidade de garantir a assistência à saúde visando a assistência médica hospitalar ou odontológica.

1121.21.00 Taxa de Controle e Fiscalização AmbientalRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização ambiental, devida por pessoas físicas ou jurídicas obrigadas ao registro no Cadastro Técnico de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

1121.23.00 Taxa de Serviços MetrológicosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços metrológicos devida pelas pessoas naturais e jurídicas, nacionais e estrangeiras, que atuem no mercado para fabricar, importar, processar, montar, acondicionar ou comercializar bens, mercadorias e produtos e prestar serviços.

1121.24.00 Taxa de Fiscalização sobre a Distribuição Gratuita de Prêmios e SorteiosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da distribuição gratuita de prêmios e sorteios.

1121.25.00 Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Indústrias e Prestadora de ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da localização de estabelecimentos comerciais, industrias e de prestação de serviços, instituída pela legislação do uso e ocupação do solo urbano às posturas municipais relativas à segurança, ordem e tranqüilidade públicas.

1121.26.00 Taxa de Publicidade ComercialRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização de espaço público

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOdestinado para divulgação de produtos do comércio.

1121.27.00 Taxa de Apreensão e DepósitoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de apreensão e depósito de bens oriundos de irregularidades apresentadas quando da fiscalização.

1121.28.00 Taxa de Funcionamento de Estabelecimentos em Horário EspecialRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de funcionamento de estabelecimentos em horário especial. A respectiva taxa é destinada a bares, boates, barracas por ocasião de festas carnavalescas, podendo funcionar a qualquer hora.

1121.29.00 Taxa de Licença para Execução de ObrasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de licença para execução de obras. A respectiva taxa é cobrada da empresa responsável pela execução das obras em observância aos critérios descritos em lei.

1121.30.00 Taxa de Autorização de Funcionamento de TransporteRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de autorização de funcionamento de transporte, caracterizada pela autorização aos proprietários de veículos que prestam serviços à comunidade de transporte de passageiros tais como: transporte escolar, de funcionários e outros passageiros.

1121.31.00 Taxa de Utilização de Área de Domínio PúblicoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de utilização de área de domínio público, referente a espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, nas feiras, vias e logradouros públicos ou como depósito de materiais ou estacionamento de veículos em locais designados pela Prefeitura.

1121.32.00 Taxa de Aprovação do Projeto de Construção CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de licença e aprovação do projeto de construção civil correspondente a certificação das condições de utilização de prédios e residências.

1121.33.00 Taxa de Fiscalização SanitáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização de locais e instalações onde são fabricados, produzidos, beneficiados, manipulados, acondicionados, conservados, depositados, armazenados, transportados, vendidos ou consumidos, alimentos, bem como, exercidas atividades que possam afetar a saúde pública, em observância as normas sanitárias.

1121.34.00 Taxa de Fiscalização de Aparelhos de TransporteRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização exercida em instalações (conservação e funcionamento) de elevadores de passageiros e de cargas, de alçapões, escadas rolantes, planos inclinados móveis e outros de natureza especial, em observância a legislação específica.

1121.35.00 Taxa de Alinhamento e NivelamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de fiscalização da metragem no tocante ao alinhamento e nivelamento de áreas ou terrenos.

1121.36.00 Taxa de Apreensão, Depósito ou Liberação de AnimaisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de apreensão, depósito ou liberação de animais recolhidos em ruas em função de riscos causados à população.

1121.99.00 Outras Taxas pelo Exercício do Poder de PolíciaRegistra o valor da arrecadação de receita de outras taxas pelo exercício do poder de polícia, não classificadas nos itens anteriores.

1122.00.00 Taxas pela Prestação de ServiçosRegistra o valor total da arrecadação de taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços prestados ao contribuinte ou colocados a sua disposição. Neste título são classificadas as taxas pela prestação de serviços públicos:

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 255

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOa) utilizados pelo contribuinte - efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos a sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. b) específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade pública.c) divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

1122.01.00 Emolumentos ConsularesRegistra o valor da arrecadação de receita de taxas de serviços de expedição ou legalização de documentos, para fins de atendimento às atividades internacionais.

1122.02.00 Emolumentos e Custas Judiciais e ExtrajudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços judiciais e extrajudiciais referentes aos atos praticados em razão do ofício, tais como:a) serventias judiciais: despesas com diligências fora de cartório, periciais e avaliações, publicação de editais na imprensa, expedição de cartas de ordem e de sentenças, dentre outras;b) serventias extrajudiciais: atividades praticadas pelos serviços notariais e de registro.c) lançamento em livros, certidões, transferências, procurações, prorrogação de prazo, autenticações, averbações e outros;d) expedição, movimentação e certificação dos feitos bem como custas devidas por atos e diligências, em primeira instância, com base no valor das causas em geral, mandado de segurança, processos criminais, recursos e castas testemunháveis criminais, despesa com traslado e outras relacionadas nas tabelas de custas.

1122.12.00 Emolumentos e Custas Processuais AdministrativasRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de emolumentos e custas processuais por entidades da administração pública federal, estadual e municipal, em decorrência da prestação de serviços de consultas e análises de processos em suas respectivas áreas de competência.

1122.19.00 Taxa de Classificação de Produtos VegetaisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços de classificação de produtos vegetais.

1122.21.00 Taxas de Serviços CadastraisRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de serviços de apuração, inscrição e cobrança da Dívida Ativa, da Taxa de Serviços Cadastrais.

1122.28.00 Taxa de CemitériosRegistra o valor da arrecadação de receita de taxa de prestação de serviços de administração de cemitérios referentes a utilização de necrotério e ocupação da sala mortuária, bem como matrículas, entrada e saída de ossos.

1122.90.00 Taxa de Limpeza PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita cobrada pela utilização efetiva ou potencial do serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela coleta do lixo.

1122.91.00 Taxa de Iluminação PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita cobrada pela utilização efetiva ou potencial do serviço pelo proprietário de imóvel edificado ou não, situado em logradouro beneficiado pela iluminação pública.

1122.99.00 Outras Taxas pela Prestação de ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita de outras taxas de utilização efetiva ou potencial de serviços, não classificadas nos itens anteriores.

1130.00.00 Contribuição de Melhoria

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 256

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação com contribuições de melhoria decorrentes de obras públicas. De competência da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. É arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas, e terá como limite total a despesa realizada.

1130.01.00 Contribuição de Melhoria para Expansão da Rede de Água Potável e Esgoto SanitárioRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de água potável e esgoto sanitário.

1130.02.00 Contribuição de Melhoria para Expansão da Rede de Iluminação Pública na Cidade Registra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de iluminação pública na cidade.

1130.03.00 Contribuição de Melhoria para Expansão de Rede de Iluminação Pública RuralRegistra o valor da arrecadação de receita sobre a cobrança decorrente de valorização de propriedades em função da expansão da rede de iluminação pública rural.

1130.04.00 Contribuição de Melhoria para Pavimentação e Obras ComplementaresRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de melhoria decorrente de valorização de propriedades em função da pavimentação asfáltica, bem como pela colocação de guias, sarjetas e calçamento.

1200.00.00 Receitas de ContribuiçõesRegistra o valor total da arrecadação de receita de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência social.

1210.00.00 Contribuições SociaisRegistra o valor total da arrecadação com contribuições sociais constituídas por ordem social e profissional.

1210.01.00 Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade SocialRegistra o valor total da arrecadação de contribuições para financiamento da seguridade social. Tem por fato gerador a venda de mercadorias e/ou serviços de qualquer natureza e a percepção de rendas ou receitas operacionais e não operacionais, e rendas ou receitas patrimoniais (Lei Complementar nº 70, de 07/09/70). Integra o orçamento da seguridade social.

1210.02.00 Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor total da arrecadação de contribuição destinada ao salário-educação. Constitui-se na obrigação por parte das empresas comerciais, industriais e agrícolas de manter o ensino primário gratuito de seus empregados e o ensino dos filhos destes, entre os 7 (sete) e 14 (quatorze) anos, ou a concorrer para aquele fim mediante a contribuição do salário-educação (Lei nº 4.440, de 27/10/64). Calculada sobre o valor da folha do salário de contribuição, no caso das empresas vinculadas à previdência social urbana, e sobre o valor comercial dos produtos agrícolas, no caso das empresas vinculadas à previdência social rural. A arrecadação é destinada 2/3 em favor da unidade da federação onde houver sido efetuada a arrecadação, destinando-se os recursos às respectivas Secretarias de Educação; 1/3 em favor da União como receita vinculada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.

1210.04.00 Cota-Parte da Contribuição SindicalRegistra o valor total da arrecadação de cota-parte da contribuição sindical. Corresponde a 20% da arrecadação da contribuição sindical (no caso da contribuição

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 257

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOrural, o percentual é de 10%). Constitui-se em uma contribuição parafiscal equivalente a um dia de remuneração de todo o trabalhador do mercado formal de trabalho. Integra o orçamento da seguridade social.

1210.05.00 Contribuição para o Ensino AeroviárioRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para ensino aeroviário. Contribuição pelos serviços de aviação civil, devida pelas empresas de: transporte e serviços aéreos; telecomunicações aeronáuticas; atividades relacionadas a infra-estrutura aeroportuária; e fabricação, reparo e manutenção, ou representação, de aeronaves e equipamentos aeronáuticos. Calculada sobre o salário de contribuição dos empregados.

1210.06.00 Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino Profissional MarítimoRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para custear o desenvolvimento do ensino profissional marítimo. Contribuição pela prestação de serviços de navegação, devida pelas empresas de navegação marítima, fluvial ou lacustre, de serviços portuários, de dragagem e de administração e de exploração de portos. Calculada sobre o salário de contribuição dos empregados.

1210.09.00 Contribuição sobre a Arrecadação dos Fundos de Investimentos RegionaisRegistra o valor total da contribuição da arrecadação dos fundos de investimentos regionais. Contribuição oriunda da dedução de 1% (um por cento) da arrecadação dos fundos de investimentos regionais ( FINAM, FINOR e FUNRES), obedecida na aplicação a respectiva origem geográfica regional.

1210.10.00 Contribuições sobre os Prêmios de Concursos de PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre loterias, bem como os prêmios não procurados pelos contemplados nos concursos de prognósticos dentro do prazo de prescrição.

1210.13.00 Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais sobre o lançamento a débito por instituição financeira em contas correntes de depósitos, em contas correntes de empréstimos, em contas de depósitos de poupança, de depósito judicial e de depósitos em consignação de pagamento.

1210.17.00 Contribuição sobre a Receita de Sorteios Realizados por Entidades FilantrópicasRegistra o valor da receita arrecadada correspondente a 8% (oito por cento) da receita bruta auferida nos sorteios realizados por entidades filantrópicas a serem rateados da seguinte forma:a) 3% (três por cento) da receita bruta auferida no sorteio será destinada para o FUNPEN;b) 3% (três por cento) da receita bruta auferida no sorteio será destinada para o

Fundo Nacional de Cultura – FNC;c) 1% (um por cento) da receita bruta auferida no sorteio para o Fundo Nacional

da Criança e do Adolescente;d) 1% (um por cento) da receita bruta para o Fundo de Defesa dos Diretos Difusos – FDD

1210.29.00 Contribuições Previdenciárias Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições para o plano de seguridade do servidor, compreendendo as contribuições de entidades e as contribuições de servidores. Registra também o valor da arrecadação de receita de contribuições referentes ao Regime Próprio de Previdência Social

1210.29.01 Contribuições Patronais – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de entidades para

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 258

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOinstitutos de previdência social do servidor ativo civil.

1210.29.02 Contribuição Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuição de entidades para institutos de previdência social do servidor ativo militar

1210.29.03 Contribuição Patronal – Inativo CivilRegistra o valor total da arrecadação de receita de contribuição de entidades para institutos de previdência social do servidor inativo civil

1210.29.04 Contribuição Patronal – Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de servidor inativo militar.

1210.29.05 Contribuição Patronal – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de pensionista civil.

1210.29.06 Contribuição Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de entidades para institutos de previdência social de pensionista militar.

1210.29.07 Contribuição de Servidor Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor ativo civil para institutos de previdência social. .

1210.29.08 Contribuição de Servidor Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor ativo militar para institutos de previdência social.

1210.29.09 Contribuições de Servidor Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor inativo civil para institutos de previdência social.

1210.29.10 Contribuições de Servidor Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidor inativo militar para institutos de previdência social.

1210.29.11 Contribuições de Servidor Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidores pensionistas civil para institutos de previdência social.

1210.29.12 Contribuições de Servidor Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições de servidores pensionistas militar para institutos de previdência social.

1210.29.99 Outras Contribuições Previdenciárias Registra o valor total de outras contribuições previdenciárias não classificadas nos itens anteriores.

1210.30.00 Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para previdência social dos empregadores e trabalhadores. Tem como fato gerador as contribuições efetuadas a previdência social por segurados em geral, empregados domésticos, autônomos e empregadores. Incide sobre o salário de contribuição, em percentuais diferenciados.

1210.30.01 Contribuição Previdenciária do Segurado AutônomoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de pessoas físicas que exercem, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

1210.30.02 Contribuição do Segurado AssalariadoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias do segurado empregado inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso sobre o seu

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 259

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOsalário-de-contribuição mensal.

1210.30.03 Contribuição Previdenciária da Empresa sobre Segurado AssalariadoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias da empresa, para a seguridade social, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no decorrer do mês aos segurados empregados, empresários, trabalhadores avulsos, autônomos e equiparados que lhe preste serviço.

1210.30.04 Contribuição Previdenciária da Empresa sobre Segurado Assalariado - SIMPLESRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre a receita bruta de empresas de pequeno porte e microempresas. As contribuições no regime tributário do SIMPLES substituem as contribuições previdenciárias patronais incidente sobre:a) remuneração de empregado;b) remuneração de trabalhadores avulsos e contribuintes individuais;c) receita bruta da comercialização da produção rural auferida pelo produtor rural pessoa jurídica.

1210.30.05 Contribuição Previdenciária sobre Espetáculo DesportivoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias das associações desportivas, decorrente dos espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.

1210.30.06 Contribuição Previdenciária sobre a Produção RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias do empregador rural para a seguridade social, proveniente da receita bruta da comercialização dos produtos rurais.

1210.30.07 Contribuição Previdenciária em Regime de Parcelamento de DébitosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de parcelamento convencional, administrativo e da dívida ativa de créditos previdenciários.

1210.30.08 Contribuição Previdenciária para o Seguro de Acidente do TrabalhoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias para o custeio dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

1210.30.09 Contribuição Previdenciária sobre Reclamatória TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de valores correspondentes a parcelas integrantes do salário-de-contribuição, à vista ou parcelado, resultante de sentença condenatória ou de conciliação homologada, efetivado diretamente ao credor ou mediante depósito da condenação para extinção do processo ou liberação de depósito judicial ao credor ou seu representante legal.

1210.30.11 Contribuições dos AposentadosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de aposentados.

1210.30.12 Contribuição dos PensionistasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias de pensionistas.

1210.30.99 Outras Contribuições Previdenciárias Registra o valor da arrecadação de receita de outras contribuições previdenciárias não classificadas nos itens anteriores.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 260

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1210.32.00 Contribuições Rurais

Registra o total da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias rurais, de acordo com o plano de custeio da previdência social - Lei n.º 8.212, de 24/07/91.

1210.32.01 Contribuição Industrial RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de pessoas naturais, incidentes sobre a folha de salários, e jurídicas, inclusive cooperativas, que exerçam as seguintes atividades agro-industriais: indústria de cana-de-açúcar, de laticínios, de beneficiamento de chá e de mate, indústria da uva, de extração e beneficiamento de fibras vegetais e de descaroçamento de algodão, de beneficiamento de café, de extração de madeira para serraria, de resina, lenha e carvão vegetal, e matadouros ou abatedouros de animais de quaisquer espécies e charqueadas.

1210.32.02 Contribuição sobre a Propriedade RuralRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de atividades rurais em imóveis sujeitos ao Imposto Territorial Rural.

1210.32.03 Adicional à Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação de receita adicional à contribuição previdenciária sobre a folha mensal total de salários dos empregados das empresas em geral.

1210.38.00 Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais do lucro líquido do exercício já computado o próprio valor da Contribuição Social devida, antes da provisão para o Imposto de Renda.

1210.40.00 Cota-Parte das Contribuições RuraisRegistra o valor da arrecadação de receita de cota-parte de contribuições sociais rurais para aplicação em cooperativismo e associativismo rural.

1210.45.00 Contribuição sobre Jogos de BingoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais de sorteio dos jogos de bingos permanente ou eventual.

1210.46.00 Compensação Previdenciária entre Regime Geral e os Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Registra o valor total da arrecadação com a receita proveniente de compensação entre o regime geral de previdência social e os regimes de previdência de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

1210.46.01 Compensação Previdenciária Registra o valor da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores .

1210.47.00 Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa.

1210.48.00 Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições previdenciária de remuneração paga ou devida ao trabalhador.

1210.49.00 Contribuição para Assistência Médica dos Servidores Vinculados ao Regime de Previdência PróprioRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições sociais para Assistência Médica dos Servidores Vinculados ao Regime de Previdência Próprio.

1210.99.00 Outras Contribuições SociaisRegistra o valor total da arrecadação das demais contribuições sociais não contempladas neste plano de contas.

1220.00.00 Contribuições EconômicasRegistra o valor total da arrecadação com contribuições parafiscais de ordem

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 261

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOeconômica.

1220.03.00 Contribuições para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de FiscalizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas para financiar o reaparelhamento e o reequipamento e a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos.

1220.03.01 Contribuições sobre Selo Especial de ControleRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de ressarcimento de selos de controle destinados a cigarros e bebidas.

1220.03.02 Contribuições sobre as Lojas Francas, Entrepostos Aduaneiros e Depósitos AlfandegadosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de ressarcimento das despesas administrativas decorrentes das atividades extraordinárias de fiscalização, devida por:- permissionários de regime de entreposto aduaneiro na importação de uso público;- concessionários de lojas francas;- beneficiários de Depósito Especial Alfandegado;- permissionários de local alfandegado de uso público;- análise e laudos laboratoriais realizados na importação de produtos das indústrias químicas e paraquímicas e alimentícias.

1220.05.00 Contribuição sobre Apostas em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de apostas de cada entidade turística, a cada mês.

1220.06.00 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica NacionalRegistra o valor da receita de contribuição devida à alíquota pela veiculação, produção, licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais, por segmento de mercado a que forem destinadas.O produto da arrecadação da CONDECINE terá a seguinte destinação:

- Custeio das atividades da Agência Nacional do Cinema – ANCINE;- atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pelo Ministério da Cultura;- percentual transferido ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional – PRODECINE

1220.06.01 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – RemessasRegistra o valor da receita de contribuição incidente sobre o pagamento, o crédito, o emprego, a remessa ou a entrega, aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, de importâncias relativas a rendimento decorrente da exploração de obras cinematográficas e videofonográficas ou por sua aquisição ou importação, a preço fixo.O produto da arrecadação terá as seguintes destinações:Custeio das atividades da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE;Atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pela Ministério da Cultura;Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional- PRODECINE

1220.06.02 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – TítulosRegistra o valor da receita de contribuição devida uma única vez a cada cinco anos, para cada segmento de mercado por :

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 262

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOI – título ou capítulo de obra cinematográfica ou videofonográfica destinada aos seguintes segmentos de mercado:- sala de exibição;- vídeo doméstico, em qualquer suporte;- serviço de radiodifusão de sons e imagens;- serviços de comunicação eletrônica de massa por assinatura;- outros serviços.

II – título de obra publicitária cinematográfica ou videofonográfica, para cada segmento de mercado a que se destinar. A Contribuição referente às obras cinematográficas ou videofonográficas publicitárias será devida uma única vez a cada a cada doze meses para cada um dos segmentos de mercado em que a obra seja efetivamente veiculada.

O produto da arrecadação terá as seguintes destinações:- Custeio das atividades da Agencia Nacional de Cinema – ANCINE;- Atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual desenvolvidas pela Ministério da Cultura;- Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional- PRODECINE

1220.07.00 Cota-Parte dos Preços de Realização dos Combustíveis AutomotivosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas sobre os preços dos combustíveis automotivos, destinada a atender às despesas de fiscalização, administração e atividades técnicas e científicas correlatas.

1220.13.00 Cota-Parte da Margem de Revenda dos CombustíveisRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de redução da margem de revenda que gozam os consumidores de derivados de petróleo (gasolina automotiva e óleo diesel) que adquiram para consumo próprio, diretamente da distribuidora.

1220.14.00 Cotas de Contribuição sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas das exportações de café em grão, torrado, moído ou solúvel.

1220.16.00 Adicional sobre as Tarifas de Passagens Aéreas DomésticasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas do adicional das tarifas de passagens aéreas das linhas domésticas, operadas pelas empresas de transporte aéreo regular, inclusive as de transporte aéreo regional e os trechos de cabotagem.

1220.22.00 Cota-Parte de Compensações FinanceirasRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de recursos resultantes da exploração de petróleo bruto, xisto betuminoso e gás, de recursos hídricos e de recursos minerais.

1220.22.11 Compensação Financeira com a Utilização de Recursos HídricosRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira sobre exploração de recursos hídricos.

1220.22.20 Compensação Financeira com a Exploração de Recursos MineraisRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira pela exploração de recursos minerais.

1220.22.31 Compensação Financeira com Royalties pela Produção de Petróleo ou Gás Natural - Em TerraRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira devida pela exploração de petróleo, xisto e gás.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 263

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1220.22.32 Compensação Financeira com Royalties pela Produção de Petróleo ou Gás Natural -

Em PlataformaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da compensação financeira aos Estados, Distrito Federal e Municípios confrontantes, quando o óleo, xisto e gás forem extraídos da plataforma continental.

1220.22.41 Compensação Financeira com Royalties Excedentes pela Produção de Petróleo ou Gás Natural – Em TerraRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas do Royalty que exceder a 5% (cinco por cento) da produção de petróleo ou gás natural quando a lavra ocorrer em terra ou em lagos, rios, ilhas fluviais e lacustres.

1220.22.42 Compensação Financeira com Royalties Excedentes pela Produção de Petróleo ou Gás Natural – Em PlataformaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômica do Royalty que exceder a 5% (cinco por cento) da produção de petróleo ou gás natural quando a lavra ocorrer na plataforma continental:

1220.22.50 Compensação Financeira com Participação Especial pela Produção de Petróleo ou Gás Natural Registra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de participação especial nos casos de grande volume de produção de petróleo, ou grande rentabilidade.

1220.25.00 Contribuição pela Licença de Uso, Aquisição ou Transferência de TecnologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas de intervenção no domínio econômico de empresa detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior.

1220.27.00 Contribuição sobre o Faturamento das Empresas de InformáticaRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas da obrigação das empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação, investirem no mínimo 5% do seu faturamento bruto em P&D para fazer jus a redução de 95% do Imposto devido sobre Produtos Industrializados - IPI.

1220.28.00 Contribuição Relativa às Atividades de Comercialização de Petróleo e seus Derivados, Gás Natural e Álcool CarburanteRegistra o valor da arrecadação de receita de contribuições econômicas das Atividades de Comercialização de Petróleo e seus Derivados, Gás Natural e Álcool Carburante. Os recursos arrecadados serão destinados ao pagamento de subsídio a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo, financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás e, financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.

1220.99.00 Outras Contribuições EconômicasRegistra o valor da arrecadação de receita de outras contribuições econômicas não classificadas nos itens anteriores.

1300.00.00 Receita PatrimonialRegistra o valor total da arrecadação da receita patrimonial referente ao resultado financeiro da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, seja de participação societária.

1310.00.00 Receitas ImobiliáriasProvenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público.

1311.00.00 Aluguéis

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 264

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total das receitas arrecadadas provenientes do pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público.

1311.01.00 Aluguel do Mercado MunicipalRegistra o valor da arrecadação de receita aluguéis referente a bancas para comércio no mercado municipal.

1311.02.00 Aluguel de Centros Esportivos Registra o valor da arrecadação de receita de aluguéis referente a centros esportivos para realização de competições bem como de encontros promovido por sindicatos ou segmentos religiosos.

1311.03.00 Aluguel de Matadouro MunicipalRegistra o valor da arrecadação de receita de aluguéis referente a matadouros para o abate de animais.

1311.99.00 Outras Receitas de AluguéisRegistra o valor da arrecadação de outras receitas de aluguéis classificadas nos itens anteriores.

1312.00.00 ArrendamentosRegistra o valor total da receita com o contrato pelo qual o poder público cede a terceiros, por certo tempo e preço, o uso e gozo de determinada área.

1313.00.00 ForosRegistra o valor total da arrecadação com a quantia ou pensão paga pela pessoa que recebe por enfiteuse o domínio útil de um imóvel.

1314.00.00 LaudêmiosRegistra o valor total da arrecadação com pensão ou prêmio que o foreiro paga, quando há alienação do respectivo prédio por parte da pessoa que recebe por enfiteuse o domínio do imóvel, exceto nos casos de sucessão hereditária.

1315.00.00 Taxa de Ocupação de ImóveisRegistra o valor total da arrecadação de taxa de ocupação de imóveis devida por seus ocupantes.

1319.00.00 Outras Receitas ImobiliáriasRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas que tem origem na fruição do patrimônio imobiliário, não enquadradas nos itens anteriores.

1320.00.00 Receitas de Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários.

1321.00.00 Juros de Títulos de RendaRegistra o valor total da receita com juros de título de renda, provenientes de aplicações no mercado financeiro. Inclui o resultado das aplicações em títulos públicos.

1321.06.00 Títulos de Responsabilidade do Governo FederalRegistrar o valor da arrecadação de receita com títulos públicos federais.

1321.09.00 Títulos de Emissão de Instituições Financeiras FederaisRegistrar o valor da arrecadação de receita com títulos de instituições financeiras federais.

1321.10.00 Títulos de Emissão de Subsidiária de Instituições Financeiras FederaisRegistrar o valor da arrecadação de receita com títulos de subsidiária de instituições financeiras federais.

1321.11.00 Ações e Cotas de SociedadesRegistrar o valor da arrecadação de receita referente a ações e cotas de sociedades.

1321.99.00 Outros Rendimentos de TítulosRegistra o valor da arrecadação de receita referente a rendimentos de outros títulos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 265

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOnão classificados nos itens anteriores

1322.00.00 DividendosRegistra o valor total da receita de lucros líquidos pela participação em sociedades mercantis correspondentes a cada uma das ações formadoras do seu capital. Receitas atribuídas às esferas de governo provenientes de resultados nas empresas, públicas ou não, regidas pela regulamentação observada pelas sociedades anônimas.

1323.00.00 ParticipaçõesRegistra o valor total da arrecadação proveniente de resultados em empresas de capital limitado nas quais as esferas de governo tenham participação.

1324.00.00 Fundos de InvestimentoRegistra o valor total da receita com fundos de investimento, provenientes de aplicações no mercado financeiro.

1324.01.00 Fundos de Investimentos Renda FixaRegistrar o valor da receita com fundos de investimentos em renda fixa.

1324.02.00 Fundos de Aplicações em Cotas – Renda FixaRegistrar o valor da receita com fundos de aplicações em cotas – Renda Fixa.

1324.03.00 Fundos de AçõesRegistrar o valor da receita com fundos de ações.

1324.04.00 Fundos de Aplicações em Cotas – Renda Variável Registrar o valor da receita com fundos de aplicações em cotas – Renda Variável.

1324.99.00 Outros Fundos de InvestimentosRegistra o valor da arrecadação da receita com outros fundos de investimento

1325.00.00 Remuneração de Depósitos BancáriosRegistra o valor de recursos provenientes de remuneração de depósitos bancários. Recursos oriundos de aplicações das entidades da administração pública no mercado financeiro, autorizadas por lei, em cadernetas de poupança, contas remuneradas, inclusive depósitos judiciais etc.

1325.01.00 Remuneração de Depósitos de Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados, tais como: Royalties, FUNDEF, Fundo de Saúde, Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores, Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), FUNDETUR, etc.

1325.01.01 Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - RoyaltiesRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados dos Royalties

1325.01.02 Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados do FUNDEF

1325.01.03 Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados – Fundo de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados do Fundo de Saúde.

1325.01.04 Receita de Remuneração de Depósitos Bancários de Recursos Vinculados - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos Vinculados do Regime Próprio de Previdência Social.

1325.01.99 Receita de Remuneração de Outros Depósitos Bancários de Recursos Vinculados–Registra o valor da arrecadação de receita de remunerações de outros depósitos bancários de Recursos Vinculados.

1325.02.00 Remuneração de Depósito de Recursos não vinculados

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 266

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos bancários de Recursos não vinculados.

1325.02.01 Receita de Remuneração de Depósitos de PoupançaRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de depósitos de poupança.

1325.02.99 Remuneração de Outros Depósitos de Recursos não vinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração de outros depósitos bancários de Recursos não vinculados.

1326.00.00 Remuneração de Depósitos EspeciaisRegistra o valor da arrecadação decorrente da aplicação, em depósitos especiais, de disponibilidades financeiras, em instituições financeiras oficiais, de recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

1327.00.00 Remuneração de Saldos de Recursos Não DesembolsadosRegistra o valor da arrecadação de receita de remuneração dos saldos de recursos disponibilizados para pagamento de benefícios, efetuada pelo agente pagador.

1328.00.00 Receita de Aluguel de Bens MóveisRegistra o valor da arrecadação de receita de aluguel de bens móveis como máquinas e equipamentos.

1329.00.00 Outras Receitas de Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas de valores mobiliários, não enquadradas nos itens anteriores.

1330.00.00 Receita de Concessões e PermissõesRegistra o valor total da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público.

1331.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de telecomunicações, incluindo o Serviço Móvel Celular, o Serviço Limitado e o Serviço de Transporte de Sinais de Telecomunicações por Satélite.

1332.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Radiodifusão Sonora e de Sons e ImagensRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos de radiodifusão sonora e de sons e imagens, incluindo o uso de radiofreqüências.

1333.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transporte FerroviárioRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões dos serviços públicos de transporte ferroviário à iniciativa privada, em suas 6 (seis) malhas regionais, que atuará na fiscalização, normatização e controle dos serviços concedidos.

1334.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Exploração e Produção de Petróleo e Gás NaturalRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, exercidas mediante contratos de concessão.

1334.01.00 Bônus de Assinatura de Contrato de ConcessãoRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da proposta para obtenção da concessão. O bônus de assinatura terá valor mínimo estabelecido em edital e corresponderá ao pagamento ofertado na proposta para obtenção da concessão, devendo ser pago no ato da assinatura do contrato.

1334.02.00 Pagamento pela Retenção de Área para Exploração ou Produção Registra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da retenção

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 267

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOde área para exploração, desenvolvimento ou produção de petróleo e gás natural.

1334.99.00 Outras Receitas de Outorga dos Serviços de Exploração e Produção de Petróleo e Gás NaturalRegistra o valor da arrecadação de outras receitas de concessões e permissões de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, exercidas mediante contratos de concessão não classificadas nos item anteriores.

1335.00.00 Receita de Outorga do Direito de uso de RadiofreqüênciaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de uso de radiofreqüência para qualquer fim.

1336.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transportes Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiro Registra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões do direito de exploração dos serviços de transportes rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

1337.00.00 Receita de Contrato de Permissão de UsoRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões pela utilização e exploração de área.

1338.00.00 Receita de Transferência de Concessão, de Permissão ou de Autorização de Telecomunicações ou de Uso de RadiofreqüênciaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões da transferência de concessão, de permissão ou de autorização de serviço de telecomunicações ou de uso de radiofrequência, a ser pago pela cessionária.

1339.00.00 Receita de Outorga para exploração dos Serviços de Energia ElétricaRegistra o valor da arrecadação de receita de concessões e permissões de uso do bem público, para exploração de aproveitamento energético dos cursos de água.

1390.00.00 Outras Receitas PatrimoniaisRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas patrimoniais não enquadradas nos itens anteriores.

1400.00.00 Receita AgropecuáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita de produção vegetal, animal e derivados e outros. Receitas decorrentes das seguintes atividades ou explorações agropecuárias:a) agricultura (cultivo do solo), inclusive hortaliças e flores;b) pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte);c) atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos (excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com produção licenciada, que são classificadas como industriais).

1410.00.00 Receita da Produção VegetalRegistra o valor total das receitas decorrentes de lavouras permanentes, temporárias e espontâneas (ou nativas), silvicultura e extração de produtos vegetais.

1420.00.00 Receita da Produção Animal e DerivadosRegistra o valor total das receitas de produção animal e derivados, decorrentes de atividades de exploração econômica de: a) pecuária de grande porte - bovinos, bufalinos, eqüinos e outros (inclusive leite, carne e couro); b) pecuária de médio porte - ovinos, caprinos, suínos e outros (inclusive lã, carne e peles); c) aves e animais de pequeno porte (inclusive ovos, mel, cera e casulos do bicho da seda);

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 268

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOd) caça e pesca. Estão incluídas nesses títulos apenas as receitas de atividades de beneficiamento ou transformação ocorridas em instalações nos próprios estabelecimentos. As receitas oriundas de atividades industriais dedicadas a produção de alimentos (matadouros, fábricas de laticínios, etc.) são classificadas em receitas da indústria de transformação, bem como secagem, curtimento, outras preparações de couros e peles, etc.

1490.00.00 Outras Receitas AgropecuáriasRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas agropecuárias não enquadradas nos itens anteriores, tais como venda de sementes, mudas, adubos ou assemelhados, desde que realizadas diretamente pelo produtor.

1500.00.00 Receita IndustrialRegistra o valor total da arrecadação da receita da indústria de extração mineral, de transformação, de construção e outros, provenientes das atividades industriais definidas como tais pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

1510.00.00 Receita da Indústria Extrativa MineralRegistra o valor total das receitas com a extração de substâncias minerais e vegetais quando permitida por alvará de autorização.

1520.00.00 Receita da Indústria de TransformaçãoRegistra o valor total da arrecadação das receitas das atividades ligadas a indústria de transformação, baseadas na classificação da fundação IBGE.

1520.12.00 Receita da Indústria MecânicaRegistra o valor total das receitas recebidas através da indústria mecânica.

1520.14.00 Receita da Indústria de Material de TransporteRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de material de transporte.

1520.20.00 Receita da Indústria QuímicaRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria química.

1520.21.00 Receita da Indústria de Produtos Farmacêuticos e VeterináriosRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de produtos farmacêuticos e veterinários.

1520.26.00 Receita da Indústria de Produtos AlimentaresRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de produtos alimentares.

1520.27.00 Receita da Indústria de Bebidas e DestiladosRegistra o valor da arrecadação de receita da indústria de transformação da comercialização de bebidas e destilados produzidas pelas escolas agrotécnicas federais.

1520.28.00 Receita da Usina de Tratamento de LixoRegistra o valor da arrecadação de receita da indústria de transformação da usina de tratamento de lixo.

1520.29.00 Receita da Indústria Editorial e GráficaRegistra o valor total das receitas recebidas originárias de comercialização da indústria editorial e gráfica.

1520.99.00 Outras Receitas da Indústria de TransformaçãoRegistra o valor total das receitas da indústria de transformação não enquadradas nos itens anteriores.

1530.00.00 Receita da Indústria de ConstruçãoRegistra o valor total da arrecadação da receita da indústria de construção. Receitas

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 269

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOoriundas das atividades de construção, reforma, reparação e demolição de prédios, edifícios, obras viárias, grandes estruturas e obras de arte, inclusive reforma e restauração de monumentos.Inclui, também, a preparação do terreno e a realização de obras para exploração de jazidas minerais, a perfuração de poços artesianos e a perfuração, revestimento e acabamento de poços de petróleo e gás natural.

1600.00.00 Receita de ServiçosRegistra o valor total da arrecadação da receita originária da prestação de serviços, tais como: atividades comerciais, financeiras, de transporte, de comunicação, de saúde, de armazenagem, serviços científicos e tecnológicos, de metrologia, agropecuários e etc.

1600.01.00 Serviços ComerciaisRegistra o valor total da arrecadação de serviços comerciais e financeiros, oriundas das atividades do comércio varejista e atacadista, ou seja, operações de revenda de mercadorias para consumo, uso pessoal ou uso doméstico, bem como a revenda de mercadorias a comerciantes varejistas, a consumidores industriais, a instituições, profissionais e outros comerciantes atacadistas. Este título abrange também os serviços auxiliares de comércio: agentes, corretores e intermediários de venda de mercadorias a base de comissão. Não estão incluídas as receitas oriundas da venda de mercadorias que tenham sofrido processo de transformação no próprio estabelecimento, as quais deverão ser classificadas em receita da indústria de transformação.

1600.01.01 Serviços de Comercialização de MedicamentosRegistra o valor total da arrecadação da receita auferida nas atividades de comércio varejista e atacadista de medicamentos.

1600.01.02 Serviços de Comercialização de Livros, Periódicos, Materiais Escolares e PublicidadeRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comercialização de livros, periódicos, material escolar e de publicidade, varejista ou atacadista.

1600.01.03 Serviços de Comercialização e Distribuição de Produtos AgropecuáriosRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comércio varejista e atacadista de produtos agropecuários. Estão incluídas neste item as receitas decorrentes da comercialização de produtos adquiridos com garantia de preço mínimo e para a formação de estoques reguladores e as provenientes da prestação de serviços de beneficiamento, empacotamento e distribuição de gêneros alimentícios.

1600.01.06 Serviço de comercialização de Produtos, Dados e Materiais de InformáticaRegistra o valor total da arrecadação proveniente da comercialização de produtos, dados e materiais de informática, tais como disquetes, softwares, programas, cd-rom, fitas magnéticas e assemelhados, bem como informações em redes e sistemas de dados disponíveis em meio de hardware.

1600.01.07 Receita de Utilização de Posições OrbitaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços comerciais de utilização de posições orbitais, lançamentos, em caráter comercial, de satélites e foguetes de sondagem a partir do território brasileiro, comercialização dos dados e imagens obtidos por meios de rastreamento, telemedidas.

1600.01.99 Outros Serviços ComerciaisRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços comerciais, não classificados nos itens anteriores.

1600.02.00 Serviços FinanceirosRegistra o valor total da arrecadação de serviços financeiros pelo auferimento de juros de empréstimos e de taxa de concessão de aval dentre outros. Receita de atividades

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 270

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOfinanceiras, de seguros e assemelhadas: transferência de valores, cobranças, serviços de câmbio, desconto de títulos, repasse de empréstimos, prestação de aval e garantias, concessão de crédito etc.; seguros (inclusive resseguro); operações de sociedades de capitalização.

1600.02.01 Serviços de Juros de EmpréstimosRegistra o valor total da arrecadação de receitas de serviços financeiros relativas ao resultado das taxas de juros aplicadas a empréstimos concedidos. Difere dos juros classificados na receita patrimonial por se tratar de receita operacional das instituições financeiras.

1600.02.02 Serviços da Taxa pela Concessão de Aval do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de comissão, execução ou fiscalização, pela concessão de garantia do Tesouro a créditos obtidos no país e no exterior.

1600.02.04 Serviços Financeiros de Garantia da Atividade AgropecuáriaRegistra o valor total da arrecadação com serviços financeiros de garantia de atividade agropecuária. Receita financeira proveniente do adicional cobrado sobre os empréstimos rurais de custeio. Tem como finalidade eximir o produtor rural de possíveis obrigações financeiras relativas a operações de crédito cuja liquidação seja dificultada, por fenômenos naturais, doenças ou pragas.

1600.02.05 Serviços de Operações de Autoridade MonetáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de operações com títulos, da área externa, da área bancária, com ouro e outras.

1600.02.06 Serviços de Remuneração Sobre Repasse para Programas de Desenvolvimento EconômicoRegistra o valor total da arrecadação com serviços de remuneração de repasses de programa de desenvolvimento econômico.

1600.02.07 Serviços de Comissões pela Prestação de GarantiaRegistra o valor total da arrecadação da receita com comissões pela prestação de garantia.

1600.02.09 Serviços de Outras Operações de Autoridade MonetáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços financeiros de outras operações financeiras e de outras aplicações de seus recursos.

1600.02.99 Outros Serviços FinanceirosRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços financeiros, não classificados nos itens anteriores.

1600.03.00 Serviços de TransporteRegistra o valor total da arrecadação de serviços de transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo, especiais e tarifa de pedágio.

1600.03.01 Serviços de Transporte RodoviárioRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte rodoviário. Receita de serviços de transporte rodoviário de passageiros, de carga ou misto, de escolares, táxi, de encomendas.

1600.03.02 Serviços de Transporte FerroviárioRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte ferroviário. Receita auferida no transporte ferroviário de passageiros e de carga, inclusive metropolitano.

1600.03.03 Serviço de Transporte Hidroviário Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte hidroviário. Receita de serviços de transporte hidroviário de passageiros, de carga ou misto, de longo curso, de cabotagem e por vias internas (rios, lagos, etc.).

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1600.03.04 Serviços de Transporte Aéreo

Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte aéreo. Receita de serviços de transporte aéreo de passageiros, de carga ou misto, transporte aéreo regular, transporte aéreo regional, táxi aéreo, aeronaves fretadas.

1600.03.05 Serviços de Transportes Especiais Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transportes especiais. Receita de serviços de transportes especiais, como transporte por oleoduto, gasoduto, "mineroduto", etc.

1600.03.06 Receita de Terminais RodoviáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de transporte de terminais rodoviários pela utilização de duchas para banho, lanchonetes e outros.

1600.03.99 Outros Serviços de TransporteRegistra o valor total da arrecadação com outros serviços de transporte, não enquadradas nos itens anteriores.

1600.04.00 Serviços de ComunicaçãoRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comunicação. Receitas das atividades de comunicações que proporcionam ao público: a) serviço postal, de entrega e transporte de volumes e correspondências; b) serviço de comunicação telegráfica e de telex nacional e internacional;c) serviço de comunicação telefônica local, interurbana e internacional e de transmissão de dados;d) serviço de radiodifusão.

1600.05.00 Serviços de SaúdeRegistra o valor total da arrecadação da receita originária da prestação de serviços de saúde, hospitalares, gerais ou especializados, maternidade, centro de reabilitação, assistência médico-odontológica (inclusive ambulatorial), saúde pública, etc. Esta classificação contempla ainda os recursos do Sistema Único de Saúde - SUS pagos diretamente pela União aos prestadores do serviço de saúde.

1600.05.01 Serviços HospitalaresRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços de hospital em geral ou especializado, maternidade, centro de reabilitação, etc.

1600.05.02 Serviços de Registro de Análise e de Controle de Produtos Sujeitos a Normas de Vigilância SanitáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita de serviços de registro de análise e de controle de produtos sujeitos a normas de vigilância sanitária e o registro de todos os medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e correlatos, saneantes e outros produtos, inclusive os importados, os expostos à venda ou entregue ao consumo.

1600.05.03 Serviços Radiológicos e LaboratoriaisRegistra o valor da arrecadação da receita originária da prestação de serviços radiológicos e laboratoriais.

1600.05.04 Serviços AmbulatoriaisRegistra o valor da arrecadação da receita originária da prestação de serviços ambulatoriais.

1600.05.99 Outros Serviços de SaúdeRegistra o valor total das receitas de outros serviços de saúde não classificados nos itens anteriores.

1600.06.00 Serviços PortuáriosRegistra o valor total da arrecadação de receita com serviços portuários. Abrange os recursos oriundos da exploração dos portos, terminais marítimos, atracadouros e

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOancoradouros, referentes a estiva, desestiva, dragagem, atracação, sinalização, comunicação náutica, docagem, etc.

1600.07.00 Serviços de ArmazenagemRegistra o valor total da arrecadação de receitas com serviços de armazenagem auferida de operações de rede de armazéns, silos e armazéns frigoríficos, inclusive nos portos.

1600.08.00 Serviços de Processamento de DadosRegistra o valor total da arrecadação de serviços de processamentos de dados prestados. Receita decorrente de prestação de serviços de processamento de dados para terceiros: preparo de programa, análise de sistemas, digitação, conferência, etc.

1600.09.00 Serviço de Socorro MarítimoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviço de socorro marítimo prestado. Receita de serviços de salvamento, por navio de socorro ou equipe de salvamento, de embarcação e cargas em perigo (desencalhe, mergulho, outros socorros), bem como serviços de reboque marítimo, dentre outros.

1600.10.00 Serviços de Informações EstatísticasRegistra o valor total da receita proveniente da prestação de serviços de informações estatísticas, fornecidas a entidades públicas ou privadas.

1600.11.00 Serviços de Metrologia e CertificaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de metrologia e certificação prestados. Receitas de serviços metrológicos em geral, tais como aferição de medidas e instrumentos de medir, serviços de arqueação de tanques para armazenagem, etc.

1600.11.01 Serviços de Metrologia Legal e Certificatória DelegadaRegistra o valor da arrecadação de receita de metrologia legal e certificatória de entidades públicas ou privadas credenciadas.

1600.11.02 Serviços de Metrologia Científica e IndustrialRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços metrológicos e certificação referente à aferição de instrumentos de medir, serviços de arqueação de tanques para armazenagem, etc.

1600.11.03 Serviços de Metrologia LegalRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços metrológicos legais para assegurar a uniformidade, a racionalização das unidades de medidas utilizadas em todo o território nacional e a aferição de instrumentos de medir, etc.

1600.11.04 Certificação de Produtos e ServiçosRegistra o valor da arrecadação de receita serviços de certificação da qualidade de materiais, produtos e serviços.

1600.11.05 Serviços de Informação TecnológicaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de informações tecnológicas.

1600.12.00 Serviços TecnológicosRegistra o valor total da arrecadação de serviços tecnológicos que envolvam informações, meteorologia, geoprocessamento, processamento de dados e outros.

1600.13.00 Serviços AdministrativosRegistra o valor total da arrecadação de serviços administrativos (atividades de apoio administrativo de caráter não-tributário) executados por organizações de qualquer natureza prestados diretamente aos usuários, tais como: a) serviço de expedição de certificados; b) serviço de registro, renovação, vistoria, licença, cadastramento, etc.c) datilografia, digitação, microfilmagem, fotocópias, cópias heliográficas, fotostáticas, etc.

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOd) tarifa de inscrição em concursos. e) tarifa de administração de serviços. f) venda de editais.

1600.13.01 Serviços de Inscrição em Concursos PúblicosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de tarifa de inscrição em concursos públicos.

1600.13.02 Serviços de Venda de EditaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos da venda de editais para concorrência pública.

1600.13.03 Serviços Especiais PM/BombeiroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços especiais PM/Bombeiro.

1600.13.04 Serviços de Expedição de CertificadosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de expedição de certificados.

1600.13.05 Serviços de Vistoria de VeículosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de vistoria de veículos automotores.

1600.13.06 Serviços de Fornecimento de ListagensRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de fornecimento de listagens de pessoas, imóveis etc.

1600.13.07 Serviços de Fotocópias e/ou Cópias HeliográficasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços administrativos de fotocópias e/ou cópias heliográficas.

1600.14.00 Serviços de Inspeção e FiscalizaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de inspeção e fiscalização prestados. Receita proporcionada pela constatação das condições higiênico-sanitárias e técnicas de produtos ou estabelecimentos, ou resultantes de ação externa e direta dos órgãos do poder público destinada a verificação do cumprimento da legislação.

1600.15.00 Serviços de MeteorologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de fornecimento de dados meteorológicos e de pareceres técnicos, bem como conserto, comparação e aferição de equipamentos de meteorologia.

1600.16.00 Serviços EducacionaisRegistra o valor total da arrecadação de receitas auferidas pelas atividades do sistema educacional, cuja natureza esteja diretamente relacionada à formação do educando (matrículas, anuidades, etc.). As receitas de atividades auxiliares, de apoio ou derivadas dos serviços educacionais propriamente ditos, devem ser classificadas nos títulos apropriados.Exemplos: matrículas e anuidades, serviços educacionais, tarifas de expedição de documentos, fotocópias, cópias heliográficas, etc., serviço de credenciamento, autorização e reconhecimento de cursos.

1600.17.00 Serviços AgropecuáriosRegistra o valor total da arrecadação auferida por meio das receitas de serviços de atividades e infra-estrutura agropecuárias.

1600.18.00 Serviços de Reparação, Manutenção e InstalaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de reparação, manutenção e instalação prestados. Receita de serviços de reparação de artefatos de metal; reparação e manutenção de máquinas e aparelhos de uso doméstico; reparação, manutenção e instalação de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos e de comunicação; reparação e manutenção de instalações elétricas, de gás, de água,

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 274

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOetc. Incluem-se também, nesse título, os serviços de confecção sob medida. Não são considerados nesse título, classificando-se em receita industrial: reparação e manutenção de veículos ferroviários, embarcações e aeronaves (indústria de material de transporte).

1600.19.00 Serviços Recreativos e CulturaisRegistra o valor total da arrecadação da receita de serviços recreativos e culturais prestados. Receita proporcionada pela exploração de instalações para recreação, prática desportiva e cultural (cinemas, teatros, salões para recitais, concertos, conferências, planetários, estádios desportivos, autódromos, museus, bibliotecas, promoção e/ou produção de espetáculos artísticos culturais e esportivos).

1600.20.00 Serviços de Consultoria, Assistência Técnica e Análise de ProjetosRegistra o valor total da arrecadação com serviços de consultoria, assistência técnica e análise de projetos prestados. Receita proporcionada por consultorias técnico-financeiras, assessoria, organização e administração de empresas, auditoria, contabilidade e escrituração, perícias contábeis, análise de projetos, assistência técnica, extensão rural, etc.

1600.21.00 Serviços de Hospedagem e AlimentaçãoRegistra o valor total da arrecadação com serviços de hospedagem e alimentação prestados. Receita proporcionada por hospedagem, com ou sem alimentação, fornecimento de refeições, lanches e bebidas para consumo imediato. Excluem as receitas provenientes de empresas fornecedoras de alimentos preparados para hospitais, fábricas, etc. que se classificam em indústria de produtos alimentares.

1600.22.00 Serviços de Estudos e PesquisasRegistra o valor total da arrecadação com serviços de pesquisas e estudos técnico-sociais, econômicos, científicos, culturais etc., realizadas sob contrato.

1600.23.00 Serviços de Registro de Marcas, de Patentes e de Transferências de TecnologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços com petições gerais, pedidos e petições relativos a privilégios, pedidos e petições relativos a marcas e patentes, pedidos e petições relativos a contratos de transferência de tecnologia e correlatos.

1600.23.01 Serviços de PatentesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de petições, pedidos de privilégio, anuidades de pedidos, registros de desenho industrial, etc.

1600.23.02 Serviços de Registro de MarcasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de pedidos de registro de marcas, vigências de marcas, petições, etc.

1600.23.03 Serviços de Transferência de TecnologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de averbações de contratos, petições, recursos, etc.

1600.23.04 Serviços de Registro de Indicações GeográficasRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de pedidos de registro, expedições de certificados de registro, etc.

1600.23.05 Serviços de Registro de Programas de ComputadorRegistra o valor da arrecadação de receita de retribuições de serviços de registro de programas de computador.

1600.24.00 Serviços de Registro do ComércioRegistra o valor total da arrecadação de serviços de registro de marcas, patentes, transferência de tecnologia, bem como de serviços de registro do comércio.

1600.25.00 Serviços de Informações Científicas e TecnológicasRegistra o valor total da arrecadação auferida por meio das receitas de serviços científicos e tecnológicos.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 275

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1600.26.00 Serviços de Fornecimento de Água

Registra as receitas auferidas nos serviços prestados de fornecimento de água aos irrigantes a amortização dos investimentos da infra-estrutura de irrigação dos projetos públicos, conforme dec. nº 89.496, de 29.03.84, relativos a tarifas k-1 e k-2.

1600.27.00 Serviços de Perfuração e Instalação de PoçosRegistra as receitas auferidas nos serviços prestados de perfuração e instalação de poços tubulares profundos, poços artesianos ou similares.

1600.28.00 Serviços de GeoprocessamentoRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a terceiros de interpretação de imagem aerofotogramétrica, execução de mapas digitalizados diversos, venda de cartas e imagens de satélites, videográficas e similares.

1600.29.00 Serviços de Cadastramento de FornecedoresRegistra o valor total da arrecadação de receita proveniente da prestação de serviços de cadastramento de empresas fornecedoras de bens e serviços aos governos.

1600.30.00 Tarifa de Utilização de FaróisRegistra o valor total da arrecadação com tarifa de utilização de faróis. Receita proveniente da efetiva utilização, por embarcações estrangeiras, dos serviços de sinalização náutica de proteção a navegação. O produto da arrecadação é destinado integralmente ao fundo naval para aplicação nos serviços que envolvam a manutenção e ampliação da rede de balizamento marítimo, fluvial e lacustre.

1600.31.00 Tarifa e Adicional sobre Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor total da arrecadação de tarifa e adicional sobre tarifa aeroportuária. Receitas provenientes de tarifa e adicional cobrados por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia).

1600.31.01 Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de tarifas cobrada por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia).

1600.31.02 Adicional sobre Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor da arrecadação da receita do adicional da tarifa cobrada por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia ).

1600.33.00 Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em RotaRegistra o valor total da arrecadação de tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota. Receita proveniente de tarifas cobradas pela utilização dos serviços de informações aeronáuticas, tráfego aéreo, meteorologia, auxílios à navegação aérea, facilidades de comunicações e outros serviços auxiliares de proteção ao vôo. Essas tarifas são formadas:- pela Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea - TAN; e - pela Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios de Rádio e Visuais em Área de Terminal Aéreo - TAT

1600.34.00 Serviços de Regulamentação da Exploração dos Serviços de Telecomunicações, Regime PrivadoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de regulamentação e exploração dos serviços de telecomunicações no regime privado. Receitas decorrentes

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 276

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOdo exercício da atividade ordenadora da exploração de serviços de telecomunicações, no regime privado, inclusive pagamentos pela expedição de autorização de serviços e similares.

1600.37.00 Serviços de Operações de Câmbio Registra o valor da arrecadação de receita de serviço nas operações de câmbio.

1600.38.00 Serviços de Operações em Moeda EstrangeiraRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de operações em moeda estrangeira.

1600.39.00 Serviços de Operações com OuroRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de operações de compra e venda de ouro.

1600.40.00 Serviços de Certificação e Homologação de Produtos de TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de aprovação de laudos de ensaio de produtos e prestação de serviços técnicos.

1600.41.00 Serviços de Captação, Adução, Tratamento, Reservação e Distribuição de ÁguaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a usuários pelo fornecimento de água potável representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.42.00 Serviços de Coleta, Transporte, Tratamento e Destino Final de EsgotosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços prestados a usuários beneficiados com esgotamento sanitário representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.43.00 Serviços de Coleta, Transporte, Tratamento e Destino Final de Resíduos SólidosRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços com a coleta, transporte, tratamento e destino final de resíduos sólidos representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.44.00 Serviços de Abate de AnimaisRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de abate de animais praticados por matadouro municipal.

1600.45.00 Serviços de Preparação da Terra em Propriedades ParticularesRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de preparação da terra em propriedades particulares, inclusive colheita.

1600.46.00 Serviços de CemitérioRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de construção e limpeza de túmulos perpétuos e outros.

1600.47.00 Serviços de Iluminação PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de iluminação pública representados pelo consumo auferido quando da utilização do serviço a disposição do proprietário.

1600.48.00 Serviços de Religamento de ÁguaRegistra o valor da arrecadação de receita de serviços de religamento de água, ocasionados por corte de fornecimento em função do não pagamento.

1600.99.00 Outros ServiçosRegistra o valor total da arrecadação de outras receitas de serviços não classificados nos itens anteriores.

1700.00.00 Transferências CorrentesRegistra o valor dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independente de contraprestação direta de bens e serviços.

1720.00.00 Transferências Intergovernamentais

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 277

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo.

1721.00.00 Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências da União.

1721.01.00 Participação na Receita da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de participação na receita da União.

1721.01.01 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito FederalRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte do fundo participação dos Estados e Distrito Federal.

1721.01.02 Cota-Parte do Fundo de Participação dos MunicípiosRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte do fundo de participação dos Municípios.

1721.01.05 Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências do imposto sobre a propriedade territorial rural.

1721.01.12 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de Produtos IndustrializadosRecursos recebidos em decorrência da transferência constitucional do imposto sobre produtos industrializados.

1721.01.30 Cota-Parte da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte da contribuição sobre o salário educação transferida pela União.

1721.01.32 Cota-Parte do Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – Comercialização do OuroRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte imposto sobre operações crédito câmbio e seguros.

1721.09.00 Outras Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de outras transferências da União que não se enquadram nos itens anteriores, tais como os recursos diretamente arrecadados por órgãos da administração indireta.

1721.09.01 Transferência Financeira - L.C. Nº 87/96Registra o valor total dos recursos de transferências da União aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, atendidos os limites, critérios, prazos e demais condições fixados no anexo a Lei Complementar nº 87 de 13/09/96, com base no produto de arrecadação do Imposto Estadual Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS.

1721.09.02 Compensação Financeira de Extração Mineral - CFEMRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da Compensação Financeira de Extração Mineral - CFEM.

1721.09.03 Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo - FEPRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da cota-parte do Fundo Especial do Petróleo - FEP.

1721.09.99 Demais Transferências da UniãoRegistra o valor total dos recursos para atender as suas necessidades de identificação, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pela União que não estejam especificados.

1721.33.00 Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 278

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, oriundo do Fundo Nacional de Saúde (Piso de Atenção Básica - Fixo e Variável, Transferências de Alta e Média Complexidade, Outros Programas Financiados por Transferências Fundo a Fundo. Os recursos relativos a pagamento direto da União pela prestação de serviços deverão ser classificados no código 1600.05.00 - Serviços de Saúde.

1721.34.00 Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNASRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS.

1721.35.00 Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDERegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE.

1722.00.00 Transferências dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e respectivas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Estados.

1722.01.00 Participação na Receita dos EstadosDemonstra o valor total dos recursos recebidos pelos Municípios, por sua participação constitucional na arrecadação de receitas estaduais. As parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e do Imposto sobre Produto Industrializado sobre exportações - IPI-Exportação, pertencentes aos Municípios, devem ser classificadas em contas a serem discriminadas como desdobramento desse título.

1722.01.01 Cota-Parte do ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS, pelo estado.

1722.01.02 Cota-Parte do IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, pelo estado.

1722.01.04 Cota-Parte do IPI sobre ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de transferência da participação de municípios na arrecadação do Imposto sobre a Produtos Industrializados - IPI, para exportação.

1722.01.30 Cota-Parte da Contribuição do Salário-Educação Registra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte da contribuição sobre o salário-educação transferida pelos Estados.

1722.01.33 Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências dos Estados recebidos pelos Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados.

1722.01.99 Outras Participações na Receita dos EstadosRegistra o valor total da arrecadação de outras participações na receita dos Estados, não classificados nos itens anteriores.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 279

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1722.09.00 Outras Transferências dos Estados

Para atender às suas necessidades de identificação, as demais esferas de governo poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pelos Estados que não estejam especificados.

1722.33.00 Transferência de Recursos do Estado para Programas de Saúde – Repasse Fundo a FundoRegistra o valor de receita da transferência de recursos do Sistema Único de Saúde oriundo de fundos (Ações Básicas de Vigilância Sanitária, Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, Programa de Assistência Farmacêutica Básica, Programa de Combate às Carências Nutricionais, Programa de Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários, Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e outros).

1723.00.00 Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e de suas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Municípios.

1723.01.33 Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências de Municípios para Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados.

1723.01.99 Outras Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total da arrecadação de outras transferências dos municípios, não classificados nos itens anteriores.

1724.00.00 Transferências MultigovernamentaisRegistra o valor total dos recursos de transferências de entidades ou fundos multigovernamentais recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

1724.01.00 Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor total dos recursos de transferências recebidos diretamente do FUNDEF, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

1724.02.00 Transferências de Recursos da Complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor total dos recursos de transferências de complementação recebidos do FUNDEF, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

1730.00.00 Transferências de Instituições PrivadasRegistra o valor total das receitas que identificam recursos de incentivos fiscais como: FINOR, FINAM, FUNRES, EDUCAR, promoção cultural e promoção do desporto amador, creditados diretamente por pessoas jurídicas em conta de entidades da administração pública. Englobam ainda contribuições e doações a governos realizados por instituições privadas.

1740.00.00 Transferências do ExteriorRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências do exterior provenientes de organismos e fundos internacionais, de governos estrangeiros e instituições privadas internacionais.

1750.00.00 Transferências de PessoasRegistra o valor total das receitas recebidas através de contribuições e doações a governos e entidades da administração descentralizada, realizadas por pessoas físicas.

1760.00.00 Transferências de ConvêniosRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOobjetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

1761.00.00 Transferências de Convênios da União e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com a União ou com suas entidades, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas correntes. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não poderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

1761.01.00 Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados com a saúde, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas correntes. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não poderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

1762.00.00 Transferência de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Estados ou com o Distrito Federal e respectivas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

1763.00.00 Transferência de Convênios dos Municípios e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Municípios ou com suas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum, dos participes, destinados a custear despesas correntes.

1764.00.00 Transferência de Convênios de Instituições PrivadasRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com instituições privadas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes destinados a custear despesas correntes.

1900.00.00 Outras Receitas CorrentesRegistra o valor total da arrecadação de outras receitas correntes tais como multas, juros, restituições, indenizações, receita da dívida ativa, aplicações financeiras e outras.

1910.00.00 Multas e Juros de MoraRegistra o valor da receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas, e com rendimentos destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação representando o resultado de aplicações impostas ao contribuinte faltoso, como sanção legal no campo tributário (impostos, taxas e contribuição de melhoria) não-tributário (contribuições sociais e econômicas, patrimoniais, industriais, de serviços e diversas) e de natureza administrativa, por IN-frações a regulamentos.

1911.00.00 Multas e Juros de Mora dos TributosRegistra a receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas tributárias e com rendimentos destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária principal.

1911.01.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre a ImportaçãoRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto de importação.

1911.02.00 Multas e Juros de Mora - Imposto de Renda e Proventos QualquerNaturezaRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOtributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

1911.02.01 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas Registra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária referentes ao imposto sobre a renda das pessoas físicas.

1911.02.02 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda das pessoas jurídicas.

1911.02.03 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda Retido nas Fontes Registra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda retido na fonte.

1911.03.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre produtos industrializados.

1911.04.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

1911.07.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a exportação.

1911.08.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a propriedade territorial rural.

1911.20.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

1911.31.00 Multas e juros de mora das Taxas de Fiscalização das TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora das Taxas de Fiscalização das Telecomunicações.

1911.32.00 Multas e juros de mora da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora das Taxas de Fiscalização de Armamentos.

1911.34.00 Multas e juros de mora Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro, da Capitalização e da Previdência Aberta.

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1911.35.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Fiscalização e Vigilância Sanitária

Registra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a taxa de fiscalização e vigilância sanitária.

1911.36.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Saúde SuplementarRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a taxa de saúde suplementar.

1911.37.00 Multas e juros de mora da Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários.

1911.38.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTURegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU.

1911.39.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis - ITBIRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI.

1911.40.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre Serviços - ISSRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora do Imposto sobre Serviços - ISS.

1911.41.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

1911.42.00 Multas e juros de mora do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.

1911.99.00 Multas e Juros de Mora de Outros TributosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária imposta aos contribuintes referentes a tributos que não se enquadram nos itens anteriores.

1912.00.00 Multas e Juros de Mora das ContribuiçõesRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma específica e juros destinados a indenização pelo atraso no pagamento das contribuições sociais e econômicas, patrimoniais, industriais, de serviços e diversas.

1912.01.00 Multas e Juros de mora da Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora referentes à Contribuição Previdenciária para Financiamento da Seguridade Social.

1912.01.01 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de ativo civil.

1912.01.02 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de ativo militar..

1912.01.03 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de inativo civil.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 283

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1912.01.04 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo

MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de inativo militar.

1912.01.05 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de pensionista civil.

1912.01.06 Multas e Juros de Mora das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora referentes à contribuição previdenciária parte patronal de pensionista militar

1912.02.00 Multas e juros de mora da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora referentes à Contribuição do Salário-Educação.

1912.07.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição Provisória sobre Movimentação FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora referentes à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

1912.30.00 Multas e juros de mora das Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora das contribuições devidas à Seguridade Social e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.32.00 Multas e juros de mora da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.33.00 Multas e juros de mora sobre a Contribuição dos Concursos de PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição dos Concursos de Prognósticos, e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.34.00 Multas e Juros da Contribuição para o Plano de Seguridade Social dos Servidores Públicos - CPSS Registra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição para o Plano de Seguridade Social dos Servidores Públicos , e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.35.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição do Regime Próprio de Previdência Social dos ServidoresRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores, e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.53.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa Causa , e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1912.54.00 Multas e Juros de Mora da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador, e não recolhidas até a data de seu vencimento.

1913.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa dos Tributos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 284

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa dos tributos.

1913.01.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a ImportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Importação.

1913.02.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer NaturezaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

1913.02.01 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas FísicasRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas.

1913.02.02 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas.

1913.02.03 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda Retido nas FontesRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Renda Retidos nas Fontes.

1913.03.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Produtos Industrializados.

1913.04.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

1913.07.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Exportação.

1913.08.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.

1913.09.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização das TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa da Taxa de Fiscalização das Telecomunicações.

1913.10.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa da Taxa de Fiscalização de Armamentos.

1913.11.00 Multas e Juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTURegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU.

1913.12.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis – ITBIRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 285

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1913.13.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Serviços - ISS

Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Serviços - ISS.

1913.14.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVARegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.

1913.15.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMSRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS.

1913.16.00 Multa e Juros de mora da Dívida Ativa de Custas JudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa de Custas Judiciais.

1913.20.00 Multa e Juros de mora da Dívida Ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidente sobre a dívida ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

1913.99.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outros TributosRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre outros tributos não classificados nos itens anteriores.

1914.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa das ContribuiçõesRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa das contribuições.

1914.01.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa da Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

1914.01.01 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária parte patronal de ativo civil.

1914.01.02 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1914.01.03 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo civil.

1914.01.04 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal - Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo militar.

1914.01.05 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista Civil

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 286

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista civil.

1914.01.06 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Contribuições Previdenciárias parte Patronal – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de multas e juros de mora da dívida ativa da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista militar.

1914.02.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição para o Salário-Educação.

1914.03.00 Multas e Juros de mora da Dívida Ativa da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de natureza FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão da contribuição para o financiamento da seguridade social de valores e de créditos e direitos de natureza financeira - CPMF.

1914.04.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa das contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade Social.

1914.06.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa da Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas.

1914.07.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição dos Concursos e PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição dos concursos e prognósticos.

1914.08.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição relativa à despedida de empregado sem justa causa.

1914.09.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa sobre a Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição sobre a remuneração devida ao trabalhador.

1914.10.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição do Regime Próprio de Previdência SocialRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição do regime próprio de previdência social.

1914.11.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre Aposta em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição sobre aposta em competições hípicas.

1914.12.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição Industrial Rural Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 287

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOsobre a dívida ativa da contribuição Industrial Rural.

1914.13.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Propriedade Rural Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição sobre a propriedade rural.

1914.14.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa do Adicional a Contribuição Previdenciária Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa do Adicional a Contribuição Previdenciária.

1914.15.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENACRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC

1914.16.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAIRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

1914.17.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do SESCRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição e do adicional do SESC

1914.18.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do SESIRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição e do adicional do SESI

1914.19.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PIS/PASEPRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição para o PIS/PASEP.

1914.20.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Cota-Parte das Contribuição Rurais Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da Cota-Parte das Contribuições Rurais.

1914.21.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores da União Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da compensação financeira do regime de previdência dos servidores da União.

1914.22.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e DF Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da compensação financeira do regime de previdência dos servidores dos Estados e DF.

1914.23.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Municípios Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da compensação financeira do regime de previdência dos servidores dos Municípios.

1914.24.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PIN Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição para o PIN.

1914.25.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o PROTERRA Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 288

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOsobre a dívida ativa da contribuição para o PROTERRA.

1914.26.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição sobre Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Atividade de Fiscalização Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade de fiscalização.

1914.27.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para Custeio das Pensões Militares Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição para custeio das pensões militares.

1914.28.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Registra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa da contribuição para o plano de seguridade social do servidor.

1914.99.00 Multas e juros de mora da Dívida Ativa de Outras ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de receitas de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa de outras contribuições não classificadas nos itens anteriores.

1915.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outras ReceitasRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa de outras receitas.

1915.01.00 Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa das Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora de obrigações para com a Fazenda Pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, incidente sobre a dívida de Infração à Legislação Trabalhista.

1915.99.00 Outras Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outras ReceitasRegistra o valor da arrecadação de receita de multas e juros de mora da dívida ativa de outras receitas não classificadas nos itens anteriores.

1918.00.00 Multas e Juros de Mora de Outras ReceitasRegistra a arrecadação de multas de caráter punitivo ou moratório e de juros destinados a indenização pelo pagamento em atraso das demais receitas de serviços não enquadradas nos itens anteriores.

1919.00.00 Multas de Outras OrigensRegistra a arrecadação de recursos de outras multas que não as listadas anteriormente, desde que sejam referentes a infrações a regulamentos específicos.

1919.01.00 Multas Previstas na Legislação de MetrologiaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas de violação da política de metrologia, da normalização industrial e da certificação de qualidade de produtos industriais.

1919.02.00 Multas do Regulamento para o Tráfego MarítimoRegistra o valor da arrecadação de receita de multas devidas por embarcações brasileiras, quando em águas sob jurisdição nacional ou em alto-mar; por embarcações estrangeiras em águas territoriais, navios de guerra estrangeiros e outras embarcações que violem as normas expressas no Regulamento para o Tráfego Marítimo.

1919.07.00 Multas Previstas no Regulamento do EstrangeiroRegistra o valor da arrecadação de receita de multas devidas por estrangeiros, residentes ou não no País, que violem o Regulamento do Estrangeiro.

1919.09.00 Multas Previstas na Lei Geral das Telecomunicações

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 289

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da arrecadação de receita de multas cometidas por concessionários de serviços de telecomunicações e de radiodifusão, seja no regime público ou privado.

1919.14.00 Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes à Legislação Trabalhista, tais como: extravio ou inutilização de carteira de trabalho, falta de registro de empregado, prorrogação de jornada de trabalho sem acordo, pagamento de salário atrasado, infrações às normas de segurança e medicina do trabalho, etc.

1919.16.00 Multas Previstas na Legislação do Seguro-Desemprego e Abono SalarialRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes à Legislação do Seguro Desemprego e Abono Salarial.

1919.17.00 Multas Previstas na Lei Delegada no 04/62Registra o valor da arrecadação de receita de multas decorrentes da intervenção da União no domínio econômico, para assegurar a livre distribuição de mercadorias e serviços essenciais ao consumo e uso do povo, bem como, para assegurar o suprimento dos bens necessários às atividades agropecuárias, da pesca, e industriais do País.

1919.19.00 Multas de Arrendamentos Registra o valor total da arrecadação de multas e juros de mora aplicados por atraso no pagamento de rendas devidas por uso do patrimônio imobiliário sob a forma de arrendamento, decorrentes de cláusulas contratuais pactuadas.

1919.20.00 Multas de Laudêmio Registra a receita decorrente de multas e juros de mora por atrasos nos recolhimentos das diferenças de laudêmios.

1919.21.00 Multas de Alienação de Domínio Útil Registra a receita decorrente de multas, juros de mora, alienação de domínio útil e multas aplicadas por atrasos no recolhimento de parcelas referentes a aquisição de domínio útil de terrenos.

1919.22.00 Multas de Alienação de Outros Bens Imóveis Registra a receita decorrente de multas e juros de mora de alienação de outros bens imóveis. Multas aplicadas por atrasos nos recolhimentos de parcelas referentes a aquisição de domínio útil ou pleno de imóveis.

1919.23.00 Multas de ParcelamentoRegistra a receita decorrente de multas e juros de mora de parcelamentos, aplicadas por atrasos no recolhimento de débitos para com a União de acordo com o artigo 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 e o parágrafo quarto do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de julho de 1995.

1919.24.00 Multas de ForosRegistra a receita decorrente de multas e juros de mora aplicados por atrasos no recolhimento de débitos de foro para com a União, de acordo com art. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 e o parágrafo 4 do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de julho de 1995.

1919.25.00 Multas de Taxa de OcupaçãoRegistra a receita decorrente de multas e juros mora aplicados por atrasos no recolhimento de débitos de taxa de ocupação para com a União, de acordo com o art. 61 da Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e o parágrafo 4º do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995.

1919.26.00 Multas Previstas na Legislação sobre Defesa dos Direitos DifusosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas referentes às infrações previstas em legislações sobre defesa de direitos difusos.

1919.27.00 Multas e Juros Previstos em Contratos

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 290

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra a receita multas e juros de mora destinados a indenização pelo atraso no cumprimento de obrigação e multas de caráter punitivo ou moratório decorrentes de inobservância de obrigações contratuais.

1919.28.00 Multas Decorrentes da Operação do Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas Registra o valor total da arrecadação de multas cobradas por infrações das legislações de operação do transporte rodoviário de passageiros e cargas, bem como dos contratos de concessão de serviços de transporte rodoviário.

1919.29.00 Multas Previstas por Infrações à Legislação sobre Transportes FerroviáriosRegistra o valor total da receita proveniente do recolhimento de multas por infrações a disposições previstas no regulamento de transporte ferroviários e contratos de concessões de serviços de transporte ferroviário de passageiros e cargas.

1919.31.00 Multa de Tarifa PedágioRegistra o valor total da receita proveniente de multas e juros de mora cobradas sobre a tarifa de pedágio.

1919.32.00 Multa Decorrente de Sentença Penal Condenatória Registra o valor da arrecadação de receita de multas decorrentes de sentenças penais condenatórias com trânsito em julgado.

1919.33.00 Multa de Quebra de Fiança Registra o valor da arrecadação de receita de fiança quebrada ou perdida, em conformidade com o disposto na lei processual penal.

1919.34.00 Multas Previstas em Lei por Infrações no Setor de Energia elétricaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas em valores atualizados, nos casos previstos nos regulamentos ou nos contratos, ou pela reincidência em fato que tenha gerado advertência escrita, nas atividades realizadas no setor de energia elétrica.

1919.35.00 Multas por Danos ao Meio AmbienteRegistra o valor total da receita proveniente da arrecadação de multas e juros de mora por danos ao meio ambiente. Amparo legal: Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998.

1919.36.00 Multa de Segurança PrivadaRegistra o valor da arrecadação de receita de multas aplicadas por infrações praticadas por empresas particulares que explorem serviços de vigilância e de transporte de valores.

1919.39.00 Multas e Juros de Mora de DividendosRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre os valores de dividendos devidos.

1919.40.00 Multas e Juros de Mora de ParticipaçõesRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre os valores de participações devidas.

1919.45.00 Multas e Juros de Mora da Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos CompensatóriosRegistra o valor da arrecadação de receita de multas incidentes sobre Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos Compensatórios em atraso.

1919.46.00 Multas e Juros de Mora da Receita Decorrente de Bens ApreendidosRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre as receitas decorrentes de bens apreendidos.

1919.49.00 Multas Previstas na Legislação sobre Regime de Previdência Privada ComplementarRegistra o valor da arrecadação de receita de multas aplicadas pelo descumprimento da obrigatoriedade de que trata a legislação sobre regime de previdência privada complementar .

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 291

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1919.50.00 Multas por Auto de Infração

Registra o valor da arrecadação de receita proveniente de multas punitivas aplicadas pelo não cumprimento nos casos previstos nos regulamentos ou nos contratos, ou pela reincidência em fatos que tenha gerado advertência.

1919.99.00 Outras MultasRegistra a receita decorrente de outras multas e juros de mora não classificados nos itens anteriores.

1920.00.00 Indenizações e RestituiçõesRegistra o valor total da arrecadação da receita com indenizações e restituições.

1921.00.00 IndenizaçõesRegistra o valor total das receitas recebidas através de indenizações aos Estados e Municípios pela exploração de recursos minerais, de petróleo, xisto betuminoso e gás; e pela produção de energia elétrica.

1921.01.00 Utilização de Recursos Hídricos Registra o valor da arrecadação de receita de indenizações da compensação financeira devida pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.

1921.05.00 Indenizações previstas na Legislação sobre Defesa de Direitos DifusosRegistra o valor da arrecadação de receita de indenizações previstas na legislação de defesa dos direitos difusos.

1921.06.00 Indenizações por Danos Causados ao Patrimônio PúblicoRegistra o valor dos recursos recebidos como indenização por danos causados ao patrimônio público.

1921.99.00 Outras IndenizaçõesRegistra a arrecadação de recursos recebidos como ressarcimento por danos causados ao patrimônio público, não classificado nos itens anteriores.

1922.00.00 RestituiçõesRegistra o valor total das receitas recebidas através de restituições, por devoluções em decorrência de pagamentos indevidos e reembolso ou retorno de pagamentos efetuados a título de antecipação.

1922.01.00 Restituições de ConvêniosRegistra o valor da arrecadação de recursos provenientes da devolução de saldos de convênios referentes a exercícios anteriores.

1922.03.00 Restituição de Contribuições Previdenciárias ComplementaresRegistra o valor da receita arrecada decorrente de restituição de contribuições previdenciárias complementares pagas pelo BACEN a fundação Banco Central de Previdência Privada - CENTRUS, relativas aos servidores que se aposentem a partir de janeiro de 1991.(Lei nº 9.650, de 27/05/98, Lei nº 8.112 de 11/12/90).

1922.02.00 Restituições de Benefícios não DesembolsadosRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições, por parte do agente pagador, ao Órgão concedente do benefício, dos recursos referentes a benefícios que não foram desembolsados, seja por cancelamento determinado pelo órgão concedente, por indeferimento quando da análise da documentação por funcionário da instituição pagadora ou, ainda, por não reclamação por parte do beneficiário.

1922.04.00 Restituições não Reclamadas das Condenações Judiciais Registra o valor da arrecadação de receita de restituições de condenações judiciais por danos causados aos investidores que perderam o direito à reclamação no prazo de 2 (dois) anos, ocorrendo a prescrição

1922.05.00 Ressarcimento por Operadoras de Seguros Privados de Assistência a SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições por operadoras de seguros

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 292

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOprivados de assistência a saúde.

1922.06.00 Restituição ao Fundo de Combate e Erradicação da PobrezaRegistra o valor da arrecadação de receita de restituições dos recursos da CPMF pertencente ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

1922.99.00 Outras RestituiçõesRegistra a arrecadação de outras restituições não enquadradas nos itens anteriores.

1930.00.00 Receita da Dívida AtivaRegistra o valor total da arrecadação da receita da dívida ativa constituídas de créditos da fazenda pública, de natureza tributária e não tributária e de contribuições, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, inscritos na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza

1931.00.00 Receita da Dívida Ativa TributáriaRegistra o valor total da arrecadação que constituem créditos de natureza tributária, exigível pelo transcurso do prazo para pagamento, inscrito na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1931.01.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a ImportaçãoRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a importação.

1931.02.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer NaturezaRegistra o valor total das receitas da dívida ativa do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza de pessoa física, jurídica, ou retido na fonte, advindos de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível.

1931.02.01 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas FísicasRegistra o valor total da arrecadação da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda e proventos das pessoas físicas.

1931.02.02 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra o valor total arrecadado da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda e proventos das pessoas jurídicas.

1931.02.03 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda Retido na FonteRegistra o valor total da arrecadação da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda retido nas fontes.

1931.03.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor total das receitas advindas de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre produtos industrializados.

1931.04.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

1931.07.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a exportação.

1931.08.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 293

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto territorial rural.

1931.09.00 Receita da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de TelecomunicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento da Taxa de Fiscalização de Telecomunicações, no transcurso do prazo exigível.

1931.10.00 Receita da Dívida Ativa da Taxa de Fiscalização de ArmamentosRegistra o valor da arrecadação de receitas de dívida ativa, pelo não pagamento da Taxa de Fiscalização de Armamentos.

1931.11.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTURegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTU, no transcurso do prazo exigível.

1931.12.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Transferência de Bens Imóveis - ITBIRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, .no transcurso do prazo exigível.

1931.13.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Serviços – ISSRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Serviços – ISS, .no transcurso do prazo exigível.

1931.14.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVARegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, no transcurso do prazo exigível.

1931.15.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMSRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS, no transcurso do prazo exigível.

1931.16.00 Receita da Dívida Ativa de Custas JudiciaisRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa, pelo não pagamento de Custas Judiciais, no transcurso do prazo exigível.

1931.20.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor da arrecadação de receitas da dívida ativa, pelo não pagamento do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos.

1931.99.00 Receita da Dívida Ativa de Outros TributosRegistra o valor da arrecadação de receita da dívida ativa referente a outros tributos não classificados nos itens acima, devidos e não pagos, nos quais foram inscritos em dívida ativa.

1932.00.00 Receita da Dívida Ativa não tributáriaRegistra o valor total da arrecadação de receita da dívida ativa não tributária de demais créditos da fazenda pública, tais como os provenientes de receitas de patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços, referentes a infrações e regulamentos específicos e outros. Exigível pelo transcurso do prazo de pagamento, inscrita na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1932.03.00 Receita da Dívida Ativa do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa do salário-educação.

1932.08.00 Receita da Dívida Ativa das Multas do Código Eleitoral e Leis Conexas

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de multas do Código Eleitoral e Leis Conexas.

1932.11.00 Receita da Dívida Ativa de AluguéisRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de aluguéis.

1932.12.00 Receita da Dívida Ativa de ForosRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de foros.

1932.13.00 Receita da Dívida Ativa de Taxa de OcupaçãoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de taxa de ocupação.

1932.14.00 Receita da Dívida Ativa de ArrendamentoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de arrendamento.

1932.15.00 Receita da Dívida Ativa de LaudêmiosRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de laudêmios.

1932.17.00 Receita da Dívida Ativa das Multas por Infração à Legislação TrabalhistaRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa de créditos não tributários, pelo não pagamento das Multas por Infração à Legislação Trabalhista, no transcurso do prazo exigível,.

1932.99.00 Receita da Dívida Ativa Não Tributária de Outras ReceitasRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa não tributária de outras receitas não enquadradas nos itens anteriores.

1933.00.00 Receita da Dívida Ativa de ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de créditos da fazenda pública, tais como os provenientes de receitas de contribuições, referentes a infrações e regulamentos específicos e outros. Exigível pelo transcurso do prazo de pagamento, inscrita na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1933.01.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição PrevidenciáriaRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, no transcurso do prazo exigível, inclusive as contribuições referentes ao Regime Próprio de Previdência Social..

1933.01.01 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Ativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo civil, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.02 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Ativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de ativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.03 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Inativo CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo civil, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.04 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Inativo MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de inativo militar, no transcurso do prazo exigível.

1933.01.05 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Pensionista CivilRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista civil, no

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOtranscurso do prazo exigível.

1933.01.06 Receita da Dívida Ativa das Contribuições Patronais – Pensionista MilitarRegistra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento da contribuição previdenciária, referente a parte patronal de pensionista militar, no transcurso do prazo exigível.

1933.02.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição do Salário-Educação Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição do Salário Educação.

1933.03.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de natureza FinanceiraRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social de Valores e de Créditos e Direitos de natureza Financeira - CPMF, no transcurso do prazo exigível,.

1933.04.00 Receita da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e Trabalhadores para a Seguridade Social.Registra o valor da arrecadação da receita de dívida ativa, pelo não pagamento das contribuições dos empregadores e dos trabalhadores para a Seguridade Social, no transcurso do prazo exigível.

1933.06.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas JurídicasRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas, no transcurso do prazo exigível.

1933.07.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição dos Concursos e PrognósticosRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição dos Concursos e Prognósticos, no transcurso do prazo exigível.

1933.08.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa CausaRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Relativa à Despedida de Empregado sem Justa Causa, transcurso do prazo exigível.

1933.09.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao TrabalhadorRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre a Remuneração Devida ao Trabalhador, no transcurso do prazo exigível.

1933.10.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição do Regime Próprio de Previdência SocialRegistra o valor da arrecadação de receita dívida ativa da contribuição do regime próprio de previdência social.

1933.11.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre Aposta em Competições HípicasRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre Aposta em Competições Hípicas, no transcurso do prazo exigível.

1933.12.00 Receita da Dívida Ativa das Contribuição Industrial Rural Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição Industrial Rural

1933.13.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre a Propriedade Rural Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre a propriedade rural

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1933.14.00 Receita da Dívida Ativa do Adicional a Contribuição Previdenciária

Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do Adicional a Contribuição Previdenciária

1933.15.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENACRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC

1933.16.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

1933.17.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional SESCRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESC

1933.18.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição e Adicional SESIRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição e do adicional do SESI

1933.19.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PIS/PASEPRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP.

1933.20.00 Receita da Dívida Ativa da Cota-Parte das Contribuição Rurais Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Cota-Parte das Contribuições Rurais

1933.21.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores da União Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores da União.

1933.22.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e DF Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Estados e DF.

1933.23.00 Receita da Dívida Ativa da Compensação Financeira do Regime de Previdência dos Servidores dos Muncípios Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento do regime de previdência dos servidores dos Munc.

1933.24.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PIN Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PIN.

1933.25.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o PROTERRA Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o PROTERRA.

1933.26.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição sobre Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Atividade de Fiscalização Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade de fiscalização.

1933.27.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para Custeio das Pensões Militares Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 297

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOContribuição para custeio das pensões militares.

1933.28.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Registra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento da Contribuição para o plano de seguridade social do servidor.

1933.99.00 Receita da Dívida Ativa de Outras ContribuiçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de dívida ativa, pelo não pagamento de outras contribuições não classificadas nos itens anteriores, no transcurso do prazo exigível.

1990.00.00 Receitas DiversasRegistra o valor total da denominação reservada a classificação de receitas que não se identifiquem com as especificações anteriores, mediante a criação de conta com título apropriado. Nota: no caso de cobrança de taxa para financiamento de mercadorias ou feiras, ou taxa de ocupação de logradouros públicos, a receita deve ser classificada como tributo, em conta própria.

1990.02.00 Receita de Honorários de AdvogadosRegistra o valor total da arrecadação decorrente de custas do processo de apuração, inscrição e cobrança da dívida ativa da União, bem como pela defesa judicial da Fazenda Nacional, paga pelo devedor da ação. O produto desta arrecadação constitui receita vinculada ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF.

1990.03.00 Receita Decorrente de Alienação de Bens ApreendidosRegistra o valor total das receitas geradas pela alienação de mercadorias, objeto da pena de perdimento. o produto da arrecadação tem a seguinte destinação: 60% ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF e 40% ao Fundo Nacional de Assistência Social - Ministério da Previdência e Assistência Social. Ao Fundo Nacional Antidroga - FUNAD, para aplicação conforme legislação em vigor, quando da apreensão de bens, direitos e valores objeto do crime de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins. (Lei nº 6.368 de 21/10/76; Lei nº 7.460 de 19/12/86, Lei nº 9.804 de 30/06/99).

1990.03.01 Receita de Leilões de Mercadorias Aprendidas Registra o valor da arrecadação de receita de leilão de mercadorias apreendidas pelos órgãos fiscalizadores, objeto de perdimento em favor da União, Estado ou Município.

1990.03.02 Receita de Alienação de Bens ApreendidosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienações de bens, direitos e valores, objeto do crime de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins.

1990.04.00 Produtos de Depósitos Abandonados (dinheiro e/ou objetos de valor)Registra o valor total da arrecadação decorrente do produto de depósitos abandonados (dinheiro e/ou objetos de valor) sendo originária da extinção de contratos de depósito regular e voluntário de bens de qualquer espécie por rescisão de prazo.

1990.07.00 Receita dos Direitos “Antidumping” e dos Direitos CompensatóriosRegistra o valor da arrecadação de receita dos direitos “Antidumping” e direitos compensatórios ou definitivos, de que trata o acordo “Antidumping” e o acordo de Subsídios e Direitos Compensatórios, serão aplicados mediante a cobrança de importância, em moeda corrente do país, que corresponderá a percentual da margem de “Dumping” ou do montante de subsídios, apurados em processos administrativos, nos termos dos acordos suficientes para sanar dano ou ameaça de dano à indústria doméstica.

1990.16.00 Receita de Participação do Seguro – DPVAT – Sistema Nacional de Trânsito

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 298

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da arrecadação de receita de participação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT, arrecadados pela rede bancária e repassados diretamente e sem qualquer retenção.

1990.17.00 Receita Decorrente da Conta Petróleo, Derivados e ÁlcoolRegistra o valor da arrecadação de receita do saldo credor remanescente do processo de levantamento completo de todos os créditos e débitos recíprocos da conta petróleo, derivados e álcool.

1990.99.00 Outras ReceitasRegistra o valor total das demais receitas correntes não enquadradas nos itens anteriores.

2000.00.00 Receitas de CapitalRegistra o valor total da categoria econômica que compreende as operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras.

2100.00.00 Operações de CréditoRegistra o valor total da receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas.

2110.00.00 Operações de Crédito InternasRegistra o valor total da arrecadação decorrentes da colocação no mercado interno de títulos públicos, ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares.

2111.00.00 Títulos de Responsabilidade do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receitas da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal.

2111.01.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro – Dívida PúblicaRegistra o valor da arrecadação de receita da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal para a dívida pública.

2111.02.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Outras AplicaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita da colocação no mercado interno de títulos do governo federal, estadual ou municipal oriundo de outras aplicações.

2113.00.00 Empréstimos CompulsóriosRegistra o valor da arrecadação de receita referente a recursos retidos para o atendimento de necessidade emergencial, obtidos com os empréstimos compulsórios.

2114.00.00 Operações de Crédito Internas Contratuais Relativas à Programas de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito internas contratuais relativas a programas de governo.

2114.01.00 Operações de Crédito Internas para Programas de EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de educação.

2114.02.00 Operações de Crédito Internas para Programas de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de saúde.

2114.03.00 Operações de Crédito Internas para Programas de SaneamentoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de saneamento.

2114.04.00 Operações de Crédito Internas para Programas de Meio AmbienteRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito internas relativas a programas de meio ambiente.

2114.99.00 Outras Operações de Crédito Internas Relativas à Programa de Governo

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 299

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação de receita com outras operações de crédito internas relativas a programas de governo.

2115.00.00 Refinanciamento da Dívida MobiliáriaRegistra o valor da arrecadação de receita com refinanciamento da Dívida Mobiliária.

2119.00.00 Outras Operações de Crédito InternasRegistra o valor total da arrecadação com outras operações de créditos internas. Classificam-se nesta conta quaisquer receitas provenientes de operações de crédito obtidas pelo governo no mercado interno, exceto aquelas originárias da venda de títulos da dívida pública.

2120.00.00 Operações de Crédito ExternasRegistra o valor total da arrecadação da receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a organizações estatais ou particulares, sediadas no exterior.

2122.00.00 Títulos de Responsabilidade do TesouroRegistra o valor da arrecadação de receita de títulos do governo federal, estadual ou municipal colocados no mercado externo.

2122.01.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Dívida Pública Registra o valor da arrecadação de receita de títulos públicos, colocados no mercado para refinanciamento da dívida pública.

2122.02.00 Títulos de Responsabilidade do Tesouro - Outras Aplicações Registra o valor da arrecadação de receita de títulos públicos colocados no mercado para outras aplicações.

2123.00.00 Operações de Crédito Externas Contratuais Relativas à Programas de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com operações de crédito externas contratuais relativas a programas de governo.

2123.01.00 Operações de Crédito Externas para Programas de EducaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de educação.

2123.02.00 Operações de Crédito Externas para Programas de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de saúde.

2123.03.00 Operações de Crédito Externas para Programas de SaneamentoRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de saneamento.

2123.04.00 Operações de Crédito Externas para Programas de Meio AmbienteRegistra o valor da arrecadação de receita com operações de crédito externas relativas a programas de meio ambiente.

2123.99.00 Outras Operações de Crédito Externas Relativas à Programa de GovernoRegistra o valor total da arrecadação de receita com outras operações de crédito externas relativas a programas de governo.

2129.00.00 Outras Operações de Crédito Externas Registra o valor total da arrecadação de receita com as demais operações de crédito externas não contempladas no plano de contas.

2200.00.00 Alienação de BensRegistra o valor total da receita decorrente da alienação de bens móveis e imóveis.

2210.00.00 Alienação de Bens MóveisRegistra o valor total da arrecadação da receita de alienação de bens móveis tais como: títulos, mercadorias, bens inservíveis ou desnecessários e outros.

2211.00.00 Alienação de Títulos Mobiliários

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 300

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da receita arrecadada com a alienação de títulos e valores mobiliários.

2211.01.00 Receita de PrivatizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de privatização de empresas descritas em Programa de Desestatização.

2211.99.00 Receita de Outros Títulos MobiliáriosRegistra o valor da arrecadação de receita de outros títulos mobiliários.

2212.00.00 Alienação de EstoquesRegistra o valor total da receita proveniente da venda de estoques públicos ou privados, em consonância com a política agrícola nacional.

2212.01.00 Alienação de Estoques Reguladores Vinculados à Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPMRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos agrícolas contemplados pela política de garantia de preços mínimos, com prioridade para os produtos básicos.

2212.02.00 Alienação de Estoques Estratégicos Vinculados à Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPMRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos básicos de consumo popular oriundos de estoque regulador.

2212.03.00 Alienação de Estoques Destinados a Programas Sociais e InstitucionaisRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos alimentícios, higiene e limpeza, destinados ao atendimento de programas institucionais de abastecimento alimentar (parcerias e cestas básicas), promovidas por instituições públicas, objeto de acordo, contrato, convênio ou instrumentos congêneres.

2212.04.00 Alienação de Estoques Destinados a Vendas em BalcãoRegistra o valor da arrecadação de receita da vendas dos produtos agrícolas disponíveis nos estoques governamentais, aos pequenos e médios produtores (avicultores, suinocultores e similares), a preços compatíveis com os praticados em leilões públicos.

2212.05.00 Alienação de Estoques por AtacadoRegistra o valor da arrecadação de receita da venda de produtos diversos, de caráter emergencial, objeto de parcerias com entidades públicas ou privadas, para atender a programas assistenciais na área alimentar.

2212.06.00 Alienação de Estoques Adquiridos em Consignação Registra o valor da arrecadação de receita da venda de estoques de produtos adquiridos em consignação.

2213.00.00 Receita de EqualizaçãoRegistra o valor da arrecadação de receita de equalização, que correspondente à diferença entre o valor do empréstimo e a receita com a alienação de estoque estratégico ou regulador, em consonância com a execução da Política de Garantia de Preços Mínimos.

2213.01.00 Execução da PGPM e Sustentação de Preços de Mercado – Equalização de PreçosRegistra o valor da arrecadação de receita de equalização de preços a produtores rurais e na venda de estoques públicos.

2214.00.00 Alienação de Animais Reprodutores e MatrizesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de animais reprodutores e matrizes.

2216.00.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Recursos VinculadosRegistra o valor total da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos vinculados.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 301

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO2216.01.00 Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do

Magistério - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

2216.02.00 Recursos do Fundo de SaúdeRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Fundo de Saúde.

2216.03.00 Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos do Regime Próprio de Previdência Social.

2216.04.00 Recursos de RoyaltiesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos de Royalties.

2216.99.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Outros Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com outros recursos vinculados, não classificados nos itens anteriores.

2217.00.00 Alienação de Bens Móveis Adquiridos com Recursos não VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens móveis adquiridos com recursos não vinculados.

2219.00.00 Alienação de Outros Bens MóveisRegistra o valor total da arrecadação com alienação de outros bens móveis que não se enquadram nos itens anteriores.

2220.00.00 Alienação de Bens ImóveisRegistra o valor total da arrecadação da receita de alienação de bens imóveis, residenciais ou não, de propriedade da União, Estados ou Municípios.

2221.00.00 Alienação de Imóveis Rurais para Colonização e Reforma AgráriaRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis rurais para colonização e reforma agrária.

2222.00.00 Produto de AlienaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de domínio útil ou pleno de imóveis da União, Estados ou Municípios.

2223.00.00 Alienação de EmbarcaçõesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de embarcações que forem considerados como bens imóveis.

2224.00.00 Alienação de Imóveis RuraisRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de imóveis rurais.

2225.00.00 Alienação de Imóveis Urbanos Registra o valor da arrecadação de receita de alienação de imóveis urbanos.

2226.00.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos vinculados.

2226.01.00 Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 302

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO2226.02.00 Recursos do Fundo de Saúde

Registra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos do Fundo de Saúde.

2226.03.00 Recursos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPSRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis de propriedade do Regime Próprio de Previdência Social.

2226.04.00 Recursos de RoyaltiesRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos de Royalties.

2226.99.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Outros Recursos VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com outros recursos vinculados, não classificados nos itens anteriores.

2227.00.00 Alienação de Bens Imóveis Adquiridos com Recursos não VinculadosRegistra o valor da arrecadação de receita de alienação de bens imóveis adquiridos com recursos não vinculados.

2229.00.00 Alienação de Outros Bens ImóveisRegistra o valor total da arrecadação com alienação de outros bens imóveis não classificados nos itens anteriores.

2300.00.00 Amortização de EmpréstimosRegistra o valor total da receita relativa a amortização de empréstimos concedidos em títulos e contratos.

2300.10.00 Amortização de Empréstimos Registra o valor da arrecadação de receita de renegociação da dívida pública, com a finalidade de refinanciar a parcela da dívida dos três níveis do setor público junto aos bancos privados estrangeiros. A receita decorrente do pagamento das parcelas desses refinanciamentos pelos credores originais destina-se à amortização da dívida federal.

2300.30.00 Amortização de Empréstimos - Estados e MunicípiosRegistra o valor total da arrecadação das receitas provenientes da amortização de empréstimos aos Estados e Municípios. Em 1989, a União foi autorizada a refinanciar, no prazo de vinte anos, em prestações semestrais, os saldos apurados em 01/01/90, das dívidas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das entidades das suas administrações direta e indireta, decorrentes de empréstimos que lhes tenham sido concedidos pelo Tesouro Nacional para honrar compromissos financeiros resultantes de operações de crédito externas (Lei nº 7.976/89). Esse refinanciamento obrigou ainda o financiamento do montante da dívida externa daquelas entidades, vencíveis em cada exercício civil, contratadas até 31/12/88, que contam com garantia do Tesouro Nacional e com prazo superior a trezentos e sessenta dias. Inclui, também, as operações de crédito internas realizadas com base no disposto nos votos CMN nº 340 e 548, ambos de 1989. os referidos financiamentos e refinanciamentos contam com prazo de carência para pagamento do principal até o último dia civil do exercício de 1994. Posteriormente, foram objeto de refinanciamento pela União aos mesmos devedores, em moldes semelhantes ao caso anterior, apenas excluindo o período de carência e as repactuações previstas pela Lei nº 7.976/89, e dos saldos devedores existentes em 30/06/93, inclusive parcelas vencidas, de todas as operações de crédito internas contratadas até 30/09/91, junto a órgãos e entidades controladas direta ou indiretamente pela União (Lei nº 8.727/93). Em ambos os casos os valores efetivamente recebidos pelo Tesouro Nacional a conta desses refinanciamentos serão destinados exclusivamente ao pagamento das entidades originalmente credoras.

2300.40.00 Amortização de Empréstimos - Refinanciamento de Dívida de Médio e Longo PrazoRegistra o valor total da receita auferida com a amortização, financiamento e

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 303

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOrefinanciamento de empréstimos.

2300.70.00 Outras Amortizações de EmpréstimosRegistra o valor total da receita proveniente de pagamento de parcelas de outros empréstimos, financiamento e refinanciamento que não se enquadram nos itens anteriores.

2300.70.01 Amortização de Empréstimos - Em TítulosRegistra o valor dos recursos recebidos como amortização de empréstimos em títulos.

2300.70.02 Amortização de Empréstimos - Em ContratosRegistra o valor total da receita decorrente de amortização em contratos de financiamento celebrados entre a União e as unidades da federação, ou entre os entes da federação, estando a União autorizada a receber bens, direitos e ações. Os Estados poderão utilizar os créditos não repassados pela União, relativos a atualização monetária do IPI-Exportação.

2300.80.00 Amortização de FinanciamentosRegistra o valor total da receita proveniente de retornos de refinanciamentos da dívida interna de Estados, do Distrito Federal e de Municípios, bem como de suas autarquias, fundações públicas e empresas nas quais detenham, direta ou indiretamente, o controle acionário. Esses recursos serão destinados, exclusivamente, ao pagamento de amortizações, juros e encargos da dívida assumida pela União na forma da Lei nº 8.388, de 30 de dezembro de 1991. Retornos de refinanciamentos da dívida externa do setor público brasileiro, na forma estabelecida pela Resolução nº 20, de 20 de junho de 1991, do Senado Federal. Serão aplicados, exclusivamente, nos pagamentos de amortizações e encargos resultantes de operações de crédito externas contraídas pela União para atender esses refinanciamentos. Em ambos os casos, os recursos depositados junto ao Banco Central do Brasil, para pagamento dessas dívidas, foram transferidos para o Tesouro Nacional e utilizados na amortização da dívida pública federal interna.

2300.80.01 Amortização de Financiamentos de BensRegistra o valor total receita decorrente de amortização de bens.

2300.80.02 Amortização de Financiamentos de ProjetosRegistra o valor total receita decorrente de amortização de projetos.

2300.99.00 Amortização de Financiamentos DiversosRegistra o valor total da receita proveniente de pagamento de parcelas de outros empréstimos, financiamento e refinanciamento que não se enquadram nos itens anteriores.

2400.00.00 Transferências de CapitalRegistra o valor total das transferências de capital (transferências inter e intragovernamentais, instituições privadas, ao exterior e a pessoas), tendo por finalidade concorrer para a formação de um bem de capital, estando vinculadas à constituição ou aquisição do mesmo.

2420.00.00 Transferências IntergovernamentaisRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo.

2421.00.00 Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de capital da União recebidas pelas entidades da administração Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal inclusive suas fundações instituídas pelo poder público, transferidos pela União.

2421.01.00 Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor das transferências de capital da União recebidas pelos Estados,

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 304

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃODistrito Federal e Municípios, referentes ao Sistema Único de Saúde - SUS, oriundo do Fundo Nacional de Saúde.

2421.09.00 Outras Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferência de outros recursos do Tesouro Nacional que não se enquadrem nos anteriores, tais como os recursos diretamente arrecadados por órgãos da administração direta, em especial os órgãos autônomos instituídos com base no art. 172 do Decreto-Lei nº 200/67, transferidos aos respectivos fundos.

2421.09.99 Demais Transferências da UniãoRegistra o valor total das demais transferências da União que não se enquadram nos itens anteriores.

2422.00.00 Transferências dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e respectivas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Estados.

2422.09.00 Outras Transferências dos EstadosRegistra o valor total das receitas para atender suas necessidades de identificação. As demais esferas de governo poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pelos Estados que não estejam especificados.

2423.00.00 Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e de suas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Municípios.

2430.00.00 Transferências de Instituições PrivadasRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de instituições privadas que identificam recursos de incentivos fiscais tais como: FINOR, FINAM, FUNRES, EDUCAR, promoção cultural e promoção do desporto amador, creditados diretamente por pessoas jurídicas, em conta de entidades da administração pública. Englobam ainda contribuições e doações a governos realizados por instituições privadas.

2440.00.00 Transferências do ExteriorRegistra o valor total dos recursos recebidos de organismos e fundos internacionais, de governos2 estrangeiros e instituições privadas internacionais.

2450.00.00 Transferências de PessoasRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de pessoas físicas referentes a doações a governos e entidades da administração descentralizada.

2460.00.00 Transferência de Outras Instituições PúblicasRegistra o valor da arrecadação de receita de transferencias oriundas de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

2470.00.00 Transferências de ConvêniosRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2471.00.00 Transferência de Convênios da União e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com a União ou com suas entidades, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas de capital. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 305

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOpoderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

2471.01.00 Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor dos recursos oriundos de convênios firmados com a saúde, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas de capital.

2472.00.00 Transferência de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados com ou sem contraprestações de serviços com Estados ou com o Distrito Federal e respectivas entidades públicas, para realização de objetivo de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2473.00.00 Transferência de Convênios dos Municípios e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Municípios ou com suas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2474.00.00 Transferência de Convênios de Instituições PrivadasRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com instituições privadas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes destinados a custear despesas de capital.

2500.00.00 Outras Receitas de CapitalRegistra o valor total arrecadado com outras receitas vinculadas ao acréscimo patrimonial da unidade. Encontram-se no desdobramento desse título a integralização do capital social, os saldos de exercícios anteriores e as outras receitas.

2520.00.00 Integralização do Capital SocialRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas empresas públicas, ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

2521.00.00 Integralização com Recursos do Tesouro Registra o valor da arrecadação de receita da Integralização de recursos do tesouro recebidos pelas empresas públicas ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

2522.00.00 Integralização com Recursos de Outras FontesRegistra o valor da arrecadação de receita de integralização de recursos de outras fontes recebidos pelas empresas públicas ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

2590.00.00 Outras ReceitasRegistra o valor total da arrecadação de outras receitas de natureza eventual não contempladas no plano de contas. Neste título são classificadas as receitas de capital que não atendam as especificações anteriores. Deve ser empregado apenas no caso de impossibilidade de utilização dos demais títulos.

9000.00.00 Deduções da Receita CorrenteRegistra o valor dos registros referentes às deduções da receita corrente.

9113.02.00 Dedução de Receita de ICMS para a Formação do FUNDEFRegistra o valor da dedução de receita de ICMS para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1113.02.00 – ICMS, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.00 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Transferência da União Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.00 – Participação na Receita da União, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.01 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - FPE

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PORTARIA Nº 211, DE 29 DE ABRIL DE 2002 - DOU de 2.5.2002. 306

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.01 – Cota-parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.02 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - FPMRegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.02 – Cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.01.12 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - IPI ExportaçãoRegistra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.01.12 – Cota-parte do Imposto sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de Produtos Industrializados, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9721.09.01 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Lei Complementar 87/96Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1721.09.01 – Transferência Financeira – LC nº 87/96, de forma a atender a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.00 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - Transferência dos Estados Registra o valor da dedução de receita para a formação do FUNDEF, correspondente a classificação de receita 1722.01.00 – Participação na Receita dos Estados, de acordo com a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.01 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - ICMSRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços – ICMS, correspondente a classificação da receita 1722.01.01 – Cota-Parte do ICMS, de acordo com a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

9722.01.04 Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - IPI - ExportaçãoRegistra o valor da dedução de receita do FUNDEF relativa ao IPI - Exportação, correspondente a classificação da receita 1722.01.04 – Cota-Parte do IPI sobre Exportação, de acordo com a Portaria nº 328, de 27 de agosto de 2001.

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 307

PORTARIA Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002

Aprova formulários de encaminhamento, por Estados, DF e municípios, de dados contábeis (contas)

consolidados exigidos pela LRF.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pelo Regimento Interno da Secretaria do Tesouro Nacional, aprovado pela Portaria nº 71, de 8 de abril de 1996, e considerando:

I - o disposto nos artigos 111 e 112, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;

II - o disposto no artigo 51 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece o prazo de até trinta de junho de cada ano para que o Poder Executivo da União promova a consolidação das contas de todos os entes da Federação relativas ao ano anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público;

III - que os Estados e Municípios têm prazo para encaminhamento de suas contas ao Poder Executivo da União até trinta e um de maio e trinta de abril de cada ano, respectivamente;

IV - o disposto no § 4º do art. 31 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece que o Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária;

V - o disposto no § 4º do art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece que o Ministério da Fazenda efetuará o registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, garantido o acesso público às informações;

VI - o disposto no art. 27 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, que estabelece a obrigatoriedade do encaminhamento ao Ministério da Fazenda, pelos Estados e Municípios, das informações necessárias para o acompanhamento das operações de crédito e para a constituição do registro eletrônico acima referido; e

VII - o Convênio de Cooperação Técnica firmado com a Caixa Econômica Federal - CAIXA para coleta e transcrição dos dados relativos às contas dos Estados e dos Municípios, resolve:

Art.1º Aprovar o anexo formulário "QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS" para utilização pelos Municípios.

Art.2º Aprovar o anexo formulário "QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS" para utilização pelos Estados.

Art.3º Aprovar o anexo formulário "CADASTRO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO" para utilização pelos Estados e Municípios.

Art. 4º Estabelecer que, para efeito da consolidação e encaminhamento das contas a que se referem o art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 2000, e os arts. 111 e 112 da Lei nº 4.320, de 1964, os Municípios e os Estados deverão preencher os formulários referidos, respectivamente, nos artigos 1º e 2º desta Portaria e encaminhá-los à unidade da CAIXA de vinculação acompanhados de uma cópia do balanço geral do exercício a que se refere a consolidação.

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 308

§ 1º O preenchimento e encaminhamento das contas dos Municípios e Estados deverão ocorrer até trinta de abril e trinta e um de maio de cada ano, respectivamente.

§ 2º A não observância dos prazos estipulados no §1º sujeitará o ente às sanções previstas em lei e impedi-lo-á, até que a situação seja regularizada, de receber transferências voluntárias e contratar operações de crédito, nos termos do §2º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

§ 3º Os municípios ainda inadimplentes em relação ao encaminhamento dos dados consolidados relativos aos exercícios de 1998, 1999 e 2000 deverão fazê-lo com base no formulário instituído pelo art. 1º.

Art. 5º Estabelecer que o formulário de que trata o art. 3º desta Portaria, a ser utilizado para a instituição e atualização do Cadastro Eletrônico Centralizado das Dívidas Públicas Interna e Externa, nos termos definidos no § 4º do art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000, deverá ser preenchido e entregue pelos Estados e Municípios na agência da CAIXA de vinculação, até 31 janeiro de cada ano, com a posição em 31 de dezembro do ano imediatamente anterior.

Parágrafo único. O formulário previsto no caput deste artigo, com posição em 31 de dezembro de 2001, deverá ser entregue até 30 de abril de 2002.

Art. 6º Os Municípios e os Estados deverão entregar na agência da CAIXA de vinculação, quadrimestralmente, informações extraídas do Relatório de Gestão Fiscal a que se refere o art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000, no prazo de até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, a partir do quadrimestre findo em 31 de dezembro de 2001, inclusive, segundo sistema de coleta de informações em meio eletrônico a ser disponibilizado pela CAIXA.

Parágrafo único. É facultado aos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por aplicar o disposto no caput deste artigo ao final do semestre, nos termos do art. 63 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Art. 7º Os Municípios e os Estados deverão entregar na agência da CAIXA de vinculação, bimestralmente, informações extraídas do Relatório Resumido da Execução Orçamentária a que se refere o art. 52 da Lei Complementar nº 101, de 2000, no prazo de até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, a partir do bimestre findo em 31 de dezembro de 2001, inclusive, segundo sistema de coleta de informações em meio eletrônico a ser disponibilizado pela CAIXA

Art. 8º A CAIXA disponibilizará, para utilização pelos Estados e Municípios, sistema específico de informática para recebimento, em meio eletrônico, das informações de que trata esta Portaria.

Parágrafo único. Os modelos referidos no caput dos artigos 1º, 2º e 3º e suas respectivas instruções de preenchimento, bem como o conjunto de informações do Relatório de Gestão Fiscal e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária encontram-se disponíveis nos sites da Secretaria do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br) e da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br).

Art. 9º. Aplicam-se ao Distrito Federal as disposições desta Portaria relacionadas com os Estados.

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 309

Art. 11. Revogam-se as Portarias nº 59 e nº 113, de 1º de março de 2001 e de 18 de abril de 2001, respectivamente, ambas da Secretaria do Tesouro Nacional.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSA

ANEXOSANEXO I - Quadro dos Dados Contábeis Consolidados Municipais

UF:Município:Exercício:Balanço Orçamentário R$ 1.000,00Camp

o Discriminação Valor

1 RECEITAS = (2+45)  

2 RECEITAS CORRENTES = (3+12+16+19+20+21+22+42)  

3 Receita Tributária = (4+8+11)  4 Impostos = (5+6+7)  

5 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU  

6 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS  7 Imposto sobre Transmissão "Inter-Vivos" - ITBI  8 Taxas = (9+10)  9 Poder de Polícia  10 Prestação de Serviços  11 Contribuição de Melhoria  12 Receita de Contribuição = (13+14+15)  13 Contribuição Servidores Custeio Prev/Ass. Social  

14 Compensação Fin. Ref. §9º, Art. 201 da Constituição Federal  

15 Outras Receitas de Contribuição  16 Receita Patrimonial = (17+18)  17 Receitas Financeiras  18 Outras  19 Receita Industrial  20 Receita Agropecuária  21 Receita de Serviços  22 Transferências Correntes = (23+33+41)  

23 Transferências Intergovernamentais da União = (24 + ... + 32)  

24 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios - FPM  

25 Imposto de Renda Retido na Fonte (Art.158, I - CF) - IRRF  

26 Cota-Parte do Imposto sobre Prop. Territorial Rural - ITR  

27 Cota-Parte do IOF Ouro  28 Transferências Financeiras - Lei Complementar n.º  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 310

87/9629 Cota-Parte da Contribuição do Salário Educação  30 Transferências do FUNDEF  31 Transferências do Sistema Único de Saúde - SUS  32 Outras Transferências da União  

33 Transferências Intergovernamentais do Estado = (34+ ... +40)  

34 Cota-Parte do ICMS  35 Cota-Parte do IPVA  36 Cota-Parte do IPI - Exportação  37 Cota-Parte da Contribuição do Salário Educação  38 Transferências do FUNDEF  

39 Transferências para o Sistema Único de Saúde - SUS  

40 Outras Transferências do Estado  41 Outras Transferências Correntes  42 Demais Receitas Correntes = (43+44)  43 Receita de Dívida Ativa  44 Outras  45 RECEITAS DE CAPITAL = (46+47+48+52)  46 Operações de Crédito  47 Alienação de bens  48 Transferências de Capital = ( 49+50+51)  49 Transferências da União  50 Transferências dos Estados  51 Outras Transferências de Capital  52 Outras Receitas de Capital  53 DESPESAS = (54+74)  54 DESPESAS CORRENTES = ( 55+64+73)  55 Despesas de Custeio = (56+62+63)  56 Despesas de Pessoal = (57+58+59)  57 Ativos  58 Obrigações Patronais  59 Demais Despesas de Pessoal = (60+61)  60 Terceirização de Mão-de-Obra  61 Outras  62 Serviços de Terceiros/Encargos  63 Outros Custeios  64 Transferências Correntes = (65+70+71+72)  65 Transferências a Pessoas = (66+ ...+69)  66 Inativos  67 Pensionistas  68 Salário Família  69 Outras Transferências a Pessoas  70 Contribuição para a Formação do PASEP  71 Juros e Encargos da Dívida  72 Demais Transferências Correntes  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 311

73 Outras Despesas Correntes  74 DESPESAS DE CAPITAL = (75+76+77)  75 Investimentos  76 Inversões Financeiras  77 Transferências de Capital = (78+79)  78 Amortizações  79 Outras Transferências de Capital  80 SUPERÁVIT / DÉFICIT = ( 1-53 )  

Despesas por Função

Campo Discriminação Valor

81 Legislativa  82 Judiciária  83 Planejamento  84 Agricultura  85 Educação e Cultura  86 Habitação e Urbanismo  87 Indústria e Comércio  88 Saúde e Saneamento  89 Assistência e Previdência  90 Transporte  91 Defesa Nacional e Segurança Pública  92 Desenvolvimento Regional  93 Energia e Recursos Minerais  94 Comunicações  95 Outras  

Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Município.

Local e data

Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças ContadorCPF: CPF: CRC:Balanço Patrimonial R$1.000,00

Campo Discriminação Valor

1 ATIVO = ( 51+52)  2 ATIVO FINANCEIRO = ( 3+7 )  3 DISPONÍVEL = (4+5+6)  4 Caixa  5 Bancos c/ Movimento  6 Aplicações Financeiras  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 312

7 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO = (8+9+10)  8 Créditos a Receber  9 Depósitos Realizáveis a Curto Prazo  10 Outros Valores Realizáveis  11 ATIVO NÃO FINANCEIRO = (12+25+29+39)  12 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO = (13+22)  13 Créditos em Circulação = ( 14+ ... + 20 - 21)  14 Fornecimentos a Receber  15 Créditos Parcelados  16 Diversos Responsáveis  17 Empréstimos e Financiamentos  18 Adiantamentos Concedidos  19 Recursos Vinculados  20 Outros Créditos em Circulação  21 (*) Provisão p/ Devedores Duvidosos  22 Bens e Valores em Circulação = (23+24)  23 Estoques  24 Outros Bens e Valores em Circulação  

25 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = (26+27+28)  

26 Despesas Antecipadas  27 Valores Diferidos  28 Outros Valores Pendentes a Curto Prazo  29 REALIZAVEL A LONGO PRAZO = (30+33)  30 Depósitos Realizáveis a Longo Prazo = (31+32)  31 Depósitos Compulsórios  32 Recursos Vinculados  

33 Créditos realizáveis a Longo Prazo = (34+ ... +37-38)  

34 Dívida Ativa  35 Devedores-Entidades e Agentes  36 Empréstimos e Financiamentos  37 Créditos a Receber  38 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis  39 PERMANENTE = (40+44+48)  40 Investimentos = (41+42+ ... - 43)  41 Participação Societária  42 Outros Investimentos  43 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis  44 Imobilizado = (45+46+47)  45 Bens Móveis e Imóveis  46 Títulos, Valores e Intangíveis  

47 (*) Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulados  

48 Diferido = (49-50)  49 Despesas Diferidas  50 (*) Amortização Acumulada  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 313

51 ATIVO REAL = (2+11)  52 ATIVO COMPENSADO = (53+ ... +56)  53 Responsabilidade por Títulos e Valores  54 Garantias de Valores  55 Convênios e Contratos  56 Outras Compensações  57 PASSIVO = (97+98+102)  58 PASSIVO FINANCEIRO = (59+62)  59 DEPÓSITOS = (60+61)  60 Consignações  61 Depósitos de Diversas Origens  62 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = (63+73+75)  63 Restos a Pagar Processados = (64+ ... +72)  64 Fornecedores - do Exercício  65 Fornecedores - de Exercícios Anteriores  66 Convênios a Pagar  67 Pessoal a Pagar - do Exercício  68 Pessoal a Pagar - de Exercícios Anteriores  69 Encargos Sociais a Recolher  70 Provisões Diversas  71 Obrigações Tributárias  72 Débitos Diversos a Pagar  73 Restos a Pagar não Processados = (74)  74 A Liquidar  75 Credores Diversos = (76+77)  76 Adiantamentos Recebidos  77 Outras Obrigações a Pagar  78 PASSIVO NÃO FINANCEIRO = (79+86+88+96)  79 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = (80+ ... +85)  80 Diferido  81 Provisões  82 Operações de Crédito - Internas  83 Operações de Crédito - Externas  84 Adiantamentos Diversos Recebidos  85 Outros Débitos a Pagar  86 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = (87)  87 Valores Pendentes  88 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO = (89+90)  89 Depósitos Exigíveis a Longo Prazo  90 Obrigações Exigíveis a Longo Prazo = (91+ ... +95)  91 Operações de Crédito - Internas  92 Operações de Crédito - Externas  93 Obrigações Legais e Tributárias  94 Obrigações a Pagar  95 Outras Exigibilidades  96 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS  97 PASSIVO REAL = (58+78)  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 314

98 PATRIMÔNIO LÍQUIDO = (99+100+101)  99 Patrimônio / Capital  

100 Reservas  101 Resultado Acumulado  102 PASSIVO COMPENSADO  

Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Município._________________Local e data__________________ ___________________________ _________________Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças ContadorCPF: CPF: CRC:ANEXO II - Quadro dos Dados Contábeis Consolidados Estaduais

UF:Exercício:Balanço Orçamentário R$1.000,00

Campo Discriminação Valor

1 RECEITAS = (2+39)  

2 RECEITAS CORRENTES = (3+13+17+20+21+22+23+36)  

3 Receita Tributária = (4+9+12)  4 Impostos = (5+6+7+8)  5 ICMS  6 IPVA  7 ITCMD  8 Outros Impostos  9 Taxas = (10+11)  10 Poder de Polícia  11 Prestação de Serviços  12 Contribuição de Melhoria  13 Receita de Contribuição = (14+15+16)  14 Contribuição Servidores Custeio Prev/Ass. Social  

15 Compensação Fin. Ref. §9º, Art. 201 da Constituição Federal  

16 Outras Receitas de Contribuição  17 Receita Patrimonial = (18+19)  18 Receitas Financeiras  19 Outras  20 Receita Industrial  21 Receita Agropecuária  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 315

22 Receita de Serviços  23 Transferências Correntes = (24+34+35)  

24 Transferências Intergovernamentais da União = (25 + ... + 33)  

25 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados - FPE  

26 Imposto de Renda Retido na Fonte (Art.158, I - CF) - IRRF  

27 Cota-Parte do IOF Ouro  

28 Transferências Financeiras - Lei Complementar n.º 87/96  

29 Cota-Parte do IPI-Exportação  30 Cota-Parte da Contribuição do Salário Educação  31 Transferências do FUNDEF  32 Transferências do Sistema Único de Saúde - SUS  33 Outras Transferências da União  34 Transferências Intergovernamentais dos Municípios  35 Outras Transferências Correntes  36 Demais Receitas Correntes = (376+38)  37 Receita de Dívida Ativa  38 Outras  39 RECEITAS DE CAPITAL = (40+41+42+46)  40 Operações de Crédito  41 Alienação de bens  42 Transferências de Capital = (43+44+45)  43 Transferências da União  44 Transferências dos Municípios  45 Outras Transferências de Capital  46 Outras Receitas de Capital  47 DESPESAS = (48+68)  48 DESPESAS CORRENTES = (49+58+67)  49 Despesas de Custeio = (50+56+57)  50 Despesas de Pessoal = (51+52+53)  51 Ativos  52 Obrigações Patronais  53 Demais Despesas de Pessoal = (54+55)  54 Terceirização de Mão-de-Obra  55 Outras  56 Serviços de Terceiros/Encargos  57 Outros Custeios  58 Transferências Correntes = (59+64+65+66)  59 Transferências a Pessoas = (60+61+62+63)  60 Inativos  61 Pensionistas  62 Salário Família  63 Outras Transferências a Pessoas  64 Contribuição para a Formação do PASEP  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 316

65 Juros e Encargos da Dívida  66 Demais Transferências Correntes  67 Outras Despesas Correntes  68 DESPESAS DE CAPITAL = (69+70+71)  69 Investimentos  70 Inversões Financeiras  71 Transferências de Capital = (72+73)  72 Amortizações  73 Outras Transferências de Capital  74 SUPERÁVIT / DÉFICIT = ( 1-47 )  

Despesas por Função

Campo Discriminação Valor

75 Legislativa  76 Judiciária  77 Planejamento  78 Agricultura  79 Educação e Cultura  80 Habitação e Urbanismo  81 Indústria e Comércio  82 Saúde e Saneamento  83 Assistência e Previdência  84 Transporte  85 Defesa Nacional e Segurança Pública  86 Desenvolvimento Regional  87 Energia e Recursos Minerais  88 Comunicações  89 Outras  

Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado._________________Local e data__________________ ___________________________ _________________Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças ContadorCPF: CPF: CRC:Balanço Patrimonial R$1.000,00

Campo Discriminação Valor

1 ATIVO = ( 51+52)  2 ATIVO FINANCEIRO = ( 3+7 )  3 DISPONÍVEL = (4+5+6)  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 317

4 Caixa  5 Bancos c/ Movimento  6 Aplicações Financeiras  7 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO = (8+9+10)  8 Créditos a Receber  9 Depósitos Realizáveis a Curto Prazo  10 Outros Valores Realizáveis  11 ATIVO NÃO FINANCEIRO = (12+25+29+39)  12 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO = (13+22)  13 Créditos em Circulação = ( 14+ ... + 20 - 21)  14 Fornecimentos a Receber  15 Créditos Parcelados  16 Diversos Responsáveis  17 Empréstimos e Financiamentos  18 Adiantamentos Concedidos  19 Recursos Vinculados  20 Outros Créditos em Circulação  21 (*) Provisão p/ Devedores Duvidosos  22 Bens e Valores em Circulação = (23+24)  23 Estoques  24 Outros Bens e Valores em Circulação  

25 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = (26+27+28)  

26 Despesas Antecipadas  27 Valores Diferidos  28 Outros Valores Pendentes a Curto Prazo  29 REALIZAVEL A LONGO PRAZO = (30+33)  30 Depósitos Realizáveis a Longo Prazo = (31+32)  31 Depósitos Compulsórios  32 Recursos Vinculados  

33 Créditos realizáveis a Longo Prazo = (34+ ... +37 - 38)  

34 Dívida Ativa  35 Devedores-Entidades e Agentes  36 Empréstimos e Financiamentos  37 Créditos a Receber  38 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis  39 PERMANENTE = (40+44+48)  40 Investimentos = (41+42+ ... - 43)  41 Participação Societária  42 Outros Investimentos  43 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis  44 Imobilizado = (45+46+47)  45 Bens Móveis e Imóveis  46 Títulos, Valores e Intangíveis  

47 (*) Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulados  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 318

48 Diferido = (49-50)  49 Despesas Diferidas  50 (*) Amortização Acumulada  51 ATIVO REAL = (2+11)  52 ATIVO COMPENSADO = (53+ ... +56)  53 Responsabilidade por Títulos e Valores  54 Garantias de Valores  55 Convênios e Contratos  56 Outras Compensações  57 PASSIVO = (97+98+102)  58 PASSIVO FINANCEIRO = (59+62)  59 DEPÓSITOS = (60+61)  60 Consignações  61 Depósitos de Diversas Origens  62 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = (63+73+75)  63 Restos a Pagar Processados = (64+ ... +72)  64 Fornecedores - do Exercício  65 Fornecedores - de Exercícios Anteriores  66 Convênios a Pagar  67 Pessoal a Pagar - do Exercício  68 Pessoal a Pagar - de Exercícios Anteriores  69 Encargos Sociais a Recolher  70 Provisões Diversas  71 Obrigações Tributárias  72 Débitos Diversos a Pagar  73 Restos a Pagar não Processados = (74)  74 A Liquidar  75 Credores Diversos = (76+77)  76 Adiantamentos Recebidos  77 Outras Obrigações a Pagar  78 PASSIVO NÃO FINANCEIRO = (79+86+88+96)  79 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = (80+ ... +85)  80 Diferido  81 Provisões  82 Operações de Crédito - Internas  83 Operações de Crédito - Externas  84 Adiantamentos Diversos Recebidos  85 Outros Débitos a Pagar  86 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = (87)  87 Valores Pendentes  88 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO = (89+90)  89 Depósitos Exigíveis a Longo Prazo  90 Obrigações Exigíveis a Longo Prazo = (91+ ... +95)  91 Operações de Crédito - Internas  92 Operações de Crédito - Externas  93 Obrigações Legais e Tributárias  94 Obrigações a Pagar  

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 319

95 Outras Exigibilidades  96 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS  97 PASSIVO REAL = (58+78)  98 PATRIMÔNIO LÍQUIDO = (99+100+101)  99 Patrimônio / Capital  

100 Reservas  101 Resultado Acumulado  102 PASSIVO COMPENSADO  

Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Município.

_________________Local e data__________________ ___________________________ _________________Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças ContadorCPF: CPF: CRC:

ANEXO III - Cadastro de Operações de Crédito

Cadastro de Operações de Crédito.Demonstrativo das Operações de Crédito que compõem o Saldo da Dívida Consolidada.Artigo 32, §4º da Lei Complementar n.º 101/2000.Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.LRF, art.32, §4º R$ mil___________________________________________________Demonstrativo das Operações de Crédito que compõem o saldo da Dívida Consolidada___________________________________________________Data-base: / /I) Valor dos Precatórios incluídos no orçamento e não pagos:(art. 2º, Resolução n.º 43/SF)II) Valor da Dívida Mobiliária:III) Operações de Crédito com saldo na data-basea)valor original contratado, assumido ou refinanciado:b)saldo devedor na data-base:c)taxa de juros:d)indexador:e)período de carência: __ /__ /___ a __/__/____.f)Vencimento final: __/__/____.g)Periodicidade e sistema de pagamento ( mensal, trimestral, price, sac, etc.):h)Finalidade do crédito:i)Garantias:a)valor original contratado, assumido ou refinanciado:b)saldo devedor na data-base:c)taxa de juros:d)indexador:e)período de carência: __ /__ /___ a __/__/____.

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PORTARIA STN Nº 109, DE 8 DE MARÇO DE 2002, DA STN - DOU de 11.3.2002 320

f)Vencimento final: __/__/____.g)Periodicidade e sistema de pagamento ( mensal, trimestral, price, sac, etc.):h)Finalidade do crédito:i)Garantias:(...)Total da Dívida Consolidada:______________________________________nome e assinatura do Chefe do Poder ExecutivoInstruções de preenchimento:1)Todas as dívidas que compõem o saldo da dívida consolidada devem constar neste relatório.2)A data-base refere-se ao último dia do exercício anterior.3)A taxa de juros deve ser informada em percentual e com duas casas decimais.4)Garantias: especificar a natureza.

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PORTARIA Nº 589, DE 27 DE DEZEMBRO 2001 – DOU de 28.12.2001 321

PORTARIA Nº 589, DE 27 DE DEZEMBRO 2001, DA STN – DOU de 28.12.2001

Estabelece conceitos, regras e procedimentos contábeis para consolidação das empresas estatais

dependentes nas contas públicas e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM n° 71, de 8 de abril de 1996, e;

Considerando o disposto no § 2º, do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União;

Considerando o disposto no § 4º, do art. 4º da Resolução do Senado Federal nº 43, de 26 de dezembro de 2001;

Considerando o contido no inciso I do art. 4º do Decreto nº 3589, de 6 de setembro de 2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3.589, de 2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do art. 8° do Anexo I do Decreto n° 3.782, de 5 de abril de 2001 econforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001;

Considerando ser necessária a padronização dos procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando as peculiaridades administrativas e econômicas das empresas estatais dependentes da União, estados, Distrito Federal e municípios e seus efeitos na consolidação das contas públicas;

Considerando ainda a necessidade de auxiliar aos entes federados visando a aplicação dos conceitos de receitas e despesas públicas, inclusive no entendimento dos incisos II e III, do art. 2º, da Lei Complementar nº 101, de 2000.

RESOLVE:

Art. 1º Definir, para União, os Estados, Distrito Federal e Municípios, conceitos, regras e procedimentos contábeis para consolidação das empresas estatais dependentes nas contas públicas.

Art. 2º Para fins desta Portaria, considera-se:I - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;II - empresa estatal dependente: empresa controlada pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade;

Art. 3º A subvenção de que trata o caput do art. 18 da Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e o repasse de recursos previsto no inciso III, do art. 2º, da Lei Complementar nº 101 de 2000 destinam-

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PORTARIA Nº 589, DE 27 DE DEZEMBRO 2001 – DOU de 28.12.2001 322

se exclusivamente à cobertura de déficits de empresas e devem ser alocados diretamente no orçamento da empresa beneficiária, nos termos do art. 7º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001.Parágrafo único. Para efeitos desta portaria, considera-se ainda subvenção econômica a transferência permanente de recursos de capital para empresa controlada deficitária nos termos do caput deste artigo.

Art. 4º Os orçamentos fiscal e da seguridade social de cada ente da Federação compreenderão a programação dos poderes, órgãos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, empresas estatais dependentes e demais entidades em que o ente, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dele recebam recursos nos termos desta portaria.Parágrafo único. A partir do exercício de 2003, as empresas estatais dependentes, de que trata esta portaria e para efeitos da consolidação nacional das contas públicas, deverão ser incluídas nos orçamentos fiscal e da seguridade social observando toda a legislação pertinente aplicável às demais entidades.

Art. 5º Até o exercício de 2002, a consolidação contábil das empresas dependentes não constantes do orçamento fiscal e da seguridade social deverá ser efetuada com base nas seguintes informações e procedimentos:I - Com base no fluxo de caixa, as empresas dependentes deverão proceder à classificação dos recebimentos de acordo com a origem do crédito correspondente em receitas de acordo com a Portaria STN nº 180, de 21 de maio de 2001;a) os recebimentos originários de empréstimos, financiamentos, alienação de ativos deverão ser classificados como receita de capital, de acordo com o respectivo detalhamento;b) os recebimentos provenientes das demais atividades da empresa, inclusive de suas operações comerciais ou industriais normais, deverão ser classificados como receita corrente, de acordo com o respectivo detalhamento;c) excluem-se desta classificação os recebimentos a título de depósitos, que serão devolvidos após cumprimento de cláusulas contratuais;II - Com base no fluxo de caixa, as empresas dependentes deverão proceder à classificação dos pagamentos de acordo com a origem do débito correspondente em despesas de acordo com a Portaria Interministerial SOF/STN nº 163, de 4 de maio de 2001;a) os pagamentos de amortização de empréstimos e financiamentos, investimentos e inversões financeiras deverão ser classificados como despesa de capital, de acordo com o respectivo detalhamento;b) os pagamentos de obrigações decorrentes das demais atividades da empresa, inclusive os referentes às despesas e custos normais de suas operações comerciais ou industriais, deverão ser classificados como despesa corrente, de acordo com o respectivo detalhamento;c) excluem-se desta classificação as restituições de depósitos de terceiros;III - Os saldos das contas do ativo e passivo deverão ser consolidadas de acordo com a estrutura do balanço patrimonial para fins de subsidiar os relatórios relativos à dívida pública e ao resultado nominal.Parágrafo único. A classificação da receita e da despesa na forma consignada no presente artigo deverá ser feita sem prejuízo daquela determinada pela Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Art. 6º Para efeitos das portarias 469, 470 e 471 de 20 de setembro de 2000 e 559 e 560 de 14 de dezembro de 2001 a receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e nos 11(onze) meses anteriores, excluídas as duplicidades.

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PORTARIA Nº 589, DE 27 DE DEZEMBRO 2001 – DOU de 28.12.2001 323

Parágrafo único. Entende-se por mês de referência, ou atual, o mês imediatamente anterior àquele em que a receita corrente líquida estiver sendo apurada.

Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

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PORTARIA STN Nº 560, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001 - DOU de 29.12.2001 324

PORTARIA Nº 560, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DA STN - DOU de 29.12.2001

Institui o Manual de Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Manual RREO.pdf

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso de suas atribuições que lhe confere a Portaria MF no 71, de 8 de abril de 1996, e conforme os artigos 48 e 52 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e;

Considerando o disposto no parágrafo 2o, do artigo 50 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que atribui encargos ao Órgão Central de Contabilidade da União;

Considerando o contido no inciso I, do artigo 4o do Decreto no 3.589, de 6 de setembro de 2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda a condição de Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5o do Decreto no 3.589, de 6 de setembro de 2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8o, do Anexo I do Decreto no 3.782, de 5 de abril de 2001, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual de Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, o qual contém os correspondentes anexos, referentes aos demonstrativos descritos nos artigos 52 e 53 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que deverão ser utilizados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 2º À Coordenação-Geral de Contabilidade – CCONT, da STN, cabe a coordenação e a execução do processo de atualização permanente do Manual de Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se os seus efeitos a partir da competência de janeiro de 2002, e revogando-se, em 1o de janeiro de 2002, as Portarias da STN nos nº 469, 470 e nº 471, de 21 de setembro de 2000.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSA

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PORTARIA STN Nº 559, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001 - DOU de 26.12.2001 325

PORTARIA Nº 559, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DA STN - DOU de 26.12.2001

Institui o Manual de Elaboração do Relatório Gestão Fiscal.

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Manual RGF.pdf

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso de suas atribuições que lhe confere a Portaria MF no 71, de 8 de abril de 1996 e conforme os artigos 48 e 54 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e;

Considerando o disposto no parágrafo 2o, do artigo 50 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que atribui encargos ao Órgão Central de Contabilidade da União;

Considerando o contido no inciso I, do artigo 4o do Decreto no 3.589, de 6 de setembro de 2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda a condição de Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5o do Decreto no 3.589 de 6 de setembro de 2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8o, do Anexo I do Decreto no 3.782, de 5 de abril de 2001, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual de Elaboração do Relatório de Gestão Fiscal, o qual contém os correspondentes anexos, referentes aos demonstrativos descritos nos artigos 55 e 72 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, que deverão ser utilizados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 2º Atribuir ao Órgão Central de Contabilidade do Poder Executivo da União e aos órgãos equivalentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios a competência para a elaboração e divulgação dos demonstrativos do Relatório de Gestão Fiscal, abrangendo todos os Poderes e órgão da cada esfera.

Art. 3º À Coordenação-Geral de Contabilidade – CCONT, da STN, cabe a coordenação e a execução do processo de atualização permanente do Manual de Elaboração do Relatório de Gestão Fiscal.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se os seus efeitos a partir da competência de janeiro de 2002, e revogando-se, em 1o de janeiro de 2002, as Portarias da STN nos 469, 470 e 471, de 21 de setembro de 2000.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSA

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PORTARIA Nº 530 DE 19 DE OUTUBRO 2000 – DOU de 23.10.2000 326

PORTARIA Nº 530 DE 19 DE OUTUBRO 2000, DA STN – DOU de 23.10.2000

Dispõe sobre os procedimentos contábeis para registro da transferência de títulos da dívida pública

da União para os Estados, objeto da Lei nº 9988, de 19/07/2000.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, Substituto no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM nº 71, de 8 de abril de 1996, e;Considerando o disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União;Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto nº 3589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5º do decreto nº 3589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8º do Decreto nº 3366, de 26/02/2000;Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal, resolve:

Art. 1º Estabelecer os procedimentos contábeis para registro da transferência de títulos da dívida pública da União para os Estados, objeto da Lei nº 9988, de 19/07/2000, conforme anexo I.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALMÉRIO CANÇADO DE AMORIM

ANEXO I

Roteiro contábil para registro, nos Estados, das transferências de títulos objeto da LEI nº 9988, de 19/07/2000

1. INCORPORAÇÃO DO VALOR DOS TÍTULOS (ATRIBUÍDOS AO ESTADO)D: Títulos (Ativo)C: Variações Ativas – extraorçamentária

2. ATUALIZAÇÃO DO VALOR DOS TÍTULOSD: Títulos (Ativo)C: Variações Ativas – extraorçamentária

3. UTILIZAÇÃO DOS TÍTULOSD: Dívida Interna Contratada (Passivo)C: Variação Ativa – extraorçamentáriaC: Títulos (Ativo)D: Variação Passiva – extraorçamentária

OBS.: os lançamentos são de caráter extraorçamentário, uma vez que a União não considerou a transferência em termos orçamentários.

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PORTARIA STN Nº 339 DE 29 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 30.8.2001 327

PORTARIA Nº 339 DE 29 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU de 30.8.2001

Definir para os Estados, Distrito Federal e Municípios, os procedimentos relacionados aos registros

decorrentes da execução orçamentária e financeira das despesas realizadas de forma

descentralizada (em substituição às transferências intragovernamentais), observando-se os

seguintes aspectos: 1. Orçamentários; 2. Financeiros.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM nº 71, de 8 de abril de 1996, e;

Considerando o disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União;

Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto nº 3589, de 06 de setembro de 2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5º do Decreto nº 3589, de 06 de setembro de 2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8º do Decreto nº 3366, de 26 de fevereiro de 2000 e conforme artigo 18 da Lei nº 10180, de 06 de fevereiro de 2001;

Considerando o disposto na Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 04 de maio de 2001, alterada pela Portaria Interministerial STN/SOF nº 325, de 27 de agosto de 2001, no que tange à exclusão das "transferências intragovernamentais", de forma a evitar a dupla contagem e atender o disposto no § 1º do artigo 50 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando ainda a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, resolve:

Art. 1º Definir para os Estados, Distrito Federal e Municípios, os procedimentos relacionados aos registros decorrentes da execução orçamentária e financeira das despesas realizadas de forma descentralizada (em substituição às transferências intragovernamentais), observando-se os seguintes aspectos:

ORÇAMENTÁRIOS As despesas deverão ser empenhadas e realizadas na unidade responsável pela execução do objeto do gasto, mediante alocação direta da dotação ou por meio de descentralização de créditos entre órgãos e/ou entidades executoras; O empenho da despesa orçamentária será emitido somente pelo órgão ou entidade beneficiária da despesa, responsável pela aplicação dos recursos, ficando eliminado o empenho na modalidade de transferências intragovernamentais. FINANCEIROS As transferências financeiras para atender as despesas da execução orçamentária referida no item 1.b anterior serão processadas por meio dos documentos financeiros usuais, sem a emissão de novo empenho;

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PORTARIA STN Nº 339 DE 29 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 30.8.2001 328

Os registros contábeis das transferências financeiras concedidas e recebidas serão efetuados em contas contábeis específicas de resultado, que representem as variações passivas e ativas financeiras correspondentes; Os saldos das mencionadas contas deverão, de forma permanente, manter igualdade entre as movimentações concedidas e recebidas nos órgãos e entidades concedentes e recebedores. Art. 2º Os saldos das transferências financeiras concedidas e recebidas deverão ser destacados nas Demonstrações Contábeis de cada órgão ou entidade, sendo que, em nível consolidado de cada ente, tais saldos se compensarão, tornando nulos seus efeitos nas Demonstrações.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se os seus dispositivos a partir do exercício financeiro de 2002, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei orçamentária.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSA

Secretário do Tesouro Nacional

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PORTARIA Nº 327 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 329

PORTARIA Nº 327 DE 27 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU de 28.8.2001

Dispõe sobre os valores totais recebidos a maior do Fundo de Participação dos Municípios - FPM.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/ n° 71, de 8 de abril de 1996, e;

Considerando o disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União;

Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto nº 3589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8° do Decreto n° 3366, de 26/02/2000 e conforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001;

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando a necessidade de proporcionar maior transparência do comportamento das despesas e receitas públicas;

Considerando ainda a necessidade de evidenciar os conceitos de gasto, despesas e receitas públicas; e

Considerando o contido no artigo 2º da Lei Complementar n.º 91, de 22 de dezembro de 1997 que dispõe sobre a fixação dos coeficientes de redução do Fundo de Participação dos Municípios, RESOLVE:

Art.1º Os valores totais recebidos a maior do Fundo de Participação dos Municípios - FPM deverão ser registrados contabilmente como passivo do município beneficiário em relação à União.

Parágrafo Único - O valor da parcela deduzida, não comporá a receita bruta do município, por não caracterizar despesa da União. Quando efetivada a referida dedução, deverá o Município proceder a baixa do passivo citado no caput, em contrapartida com o grupo de variações ativas.

Art.2º Os valores totais recebidos a menor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM deverão ser registrados contabilmente como ativo do município beneficiário em relação à União.

Parágrafo Único - O valor da parcela acrescida, comporá a receita bruta do município, por caracterizar despesa da União. Quando efetivado o referido acréscimo, deverá o Município proceder a baixa do ativo citado no caput, em contrapartida com o grupo de variações passivas.

Art. 3º Eventuais atualizações que se fizerem necessárias, sejam do ativo ou passivo, deverão estar caracterizadas na contabilidade do município.

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PORTARIA Nº 327 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 330

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se seus efeitos a partir do exercício financeiro de 2002, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei orçamentária.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

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PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 331

PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001, DA STN - DOU de 28.8.2001

Estabelece, para os estados, Distrito Federal e municípios, os procedimentos contábeis para os

recursos destinados e oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria MF/GM n° 71, de 8 de abril de 1996, e;

Considerando o disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que atribui encargos ao órgão central de contabilidade da União;

Considerando o contido no inciso I do artigo 4º do Decreto nº 3589, de 06/09/2000, que confere à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda – STN/MF a condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal;

Considerando as competências do órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, estabelecidas no artigo 5° do Decreto n° 3.589, de 06/09/2000, complementadas pela atribuição definida no inciso XVI, do artigo 8° do Decreto n° 3366, de 26/02/2000 e conforme artigo 18 da Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001;

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas exigidas na Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando as características multigovernamentais dos recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF e a necessidade de proporcionar melhor classificação e maior transparência das etapas de movimentação dos recursos entre os entes da federação para evidenciar melhor o controle das respectivas aplicações; e

Considerando ainda a necessidade de evidenciar melhor a aplicação dos conceitos de gastos, despesas e receitas públicas.

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer, para os estados, Distrito Federal e municípios, os procedimentos contábeis para os recursos destinados e oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF.

Art. 2º As receitas provenientes do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e dos Municípios – FPM, do Imposto sobre a circulação de mercadorias e de prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicação – ICMS, do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI sobre as exportações, na forma da Lei Complementar nº 61 e da Desoneração do ICMS, nos termos da Lei Complementar nº 87, deverão ser registradas contabilmente pelos seus valores brutos, em seus respectivos códigos de receitas.

Art. 3º Os quinze por cento retidos automaticamente das transferências citadas no artigo anterior, serão registradas na conta contábil retificadora da receita orçamentária, criada especificamente para este fim, cuja conta será o mesmo código da classificação orçamentária, com o primeiro dígito

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PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 332

substituído pelo número 9. Neste caso, as classificações de receita 1721.01.00 e 1722.01.00 terão como contas retificadoras as contas contábeis números 9721.01.00 e 9722.01.00 – Dedução de Receita para Formação do FUNDEF.

Parágrafo 1º A Proposta Orçamentária conterá a classificação própria da receita com a apresentação da previsão bruta e as deduções para a formação do FUNDEF, ficando a despesa fixada com base no valor líquido da receita prevista.

Parágrafo 2º A contabilidade manterá os registros distintos da receita arrecadada em contas abertas em cada ente da federação que representarão, respectivamente a classificação da receita e a dedução correspondente, na forma definida no caput do artigo.

Art. 4º Os quinze por cento deduzidos ou transferidos pelos Estados e DF do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação para o FUNDEF serão registrados na conta contábil retificadora da receita orçamentária, código 9113.02.00 – Dedução para o FUNDEF, devendo aplicar esta regra de criação de contas retificadoras para as demais receitas.

Art. 5º Os valores do FUNDEF repassados ao Estado, Distrito Federal e Municípios deverão ser registrados no código de receita 1724.01.00- Transferência do FUNDEF.

Parágrafo único – Quando constar do montante creditado na conta do FUNDEF, parcela de complementação de seu valor o mesmo deverá ser registrado destacadamente na conta 1724.02.00 – Transferência de Complementação do FUNDEF.

Art. 6º Os procedimentos de registros contábeis, estabelecidos nesta Portaria, das transferências e as respectivas deduções estão evidenciadas no Anexo I.

Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se seus efeitos a partir do exercício financeiro de 2002, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei orçamentária.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

ANEXO I

Origem das Receitas

Entes Beneficiári

osTipo de Receitas Registros contábeis

UNIÃO ESTADOS, DF e

MUNICÍPIOS

Cota parte do FPE , FPM , IPI-

Exportação e Desoneração do

ICMS

Pelo crédito da transferência

Debitar: Ativo Disponível ----------------------- -100%

Creditar: Receita Bruta – Conta 1721.01.XX---100%

Pelo valor deduzido para

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PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 333

formação do FUNDEF

Debitar: Dedução de Receita – conta 9721.01.XX...15%

Creditar: Ativo Disponível...................15%

ESTADOS

MUNICÍPIOS Cota Parte de Fundo

e Outras receitas dedutíveis para o

FUNDEF

Pelo crédito da transferência

Debitar: Ativo Disponível -----------------------------..100%

Creditar : Receita Bruta – Conta 1722.01.XX ----100%

Pelo valor deduzido para formação do FUNDEF

Debitar: Dedução da Receita – Conta 9722.01.XX15%

Creditar: Ativo Disponível.............................................................15%

ESTADOS ICMS

Pelo crédito do imposto

Debitar: Ativo Disponível.............................................................100%

Creditar: Receita Bruta – conta 1113.02.00..................................100%

Pelo valor deduzido para formação do FUNDEF

Debitar: Dedução de Receita – Conta 9113.02.00..5%

Creditar: Ativo Disponível..............................................................15%

TRANSFERÊNCIAS

MULTIGOVE

ESTADOS, DF e

MUNICÍPI

Transferência do FUNDEF

Debitar: Ativo Disponível -------------------------------100%

Creditar: Transf. do FUNDEF -

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PORTARIA Nº 328 DE 27 DE AGOSTO DE 2001 - DOU de 28.8.2001 334

RNA-MENTAIS

DE ENTIDADES

E/OU FUNDOS

OS

Conta 1724.01.00-100%

Transferência de complementação de

recursos do FUNDEF

Debitar: Ativo Disponível ---------------------------------------------

100%

Creditar: Transf. de Complementação – Conta

1724.02.00 ------–100%

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 335

PORTARIA Nº

211, DE 04 DE JUNHO DE 2001, DA STN - DOU de 5.6.2001

Divulga o Anexo I - Tabela de Correlação da Despesa para fins de orientação quanto à aplicabilidade

do disposto nos artigos 3º ao 5º da Portaria Int. nº 163/2001.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 50, § 2o, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e considerando a Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001, resolve:

Art. 1º Divulgar o Anexo I - Tabela de Correlação da Despesa para fins de orientação quanto à aplicabilidade do disposto nos artigos 3º ao 5º da referida Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSAANEXO II

TABELA DE CORRELAÇÃO DA DESPESA

Anexo 4 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964 (Adendo XI à Portaria SOF no 08, de 04 de Fevereiro de 1985)

Anexo III da Portaria Interministerial STN/SOF no 163, de 4 de maio de 2001

CÓDIGO

DESCRIÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO

3.0.0.0.00

DESPESAS CORRENTES    

3.1.0.0.00

DESPESAS DE CUSTEIO    

3.1.1.0.00

Pessoal    

3.1.1.1.00

Pessoal Civil    

3.1.1.1.01

Vencimentos e Vantagens Fixas 3.1.90.11.00

Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

3.1.1.1.02

Diárias 3.3.90.14.00

Diárias - Civil

    3.3.90.95.00

Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo

       

3.1.1.1.03

Outras Despesas Variáveis 3.1.90.04.00

Contratação por Tempo Determinado(1)

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 336

    3.1.90.16.00

Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

    3.1.90.67.00

Depósitos Compulsórios

    3.1.90.94.00

Indenizações Restituições Trabalhistas

    3.1.90.96.00

Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (2)

3.1.1.2.00

Pessoal Militar    

3.1.1.2.01

Vencimentos e Vantagens Fixas 3.1.90.12.00

Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

3.1.1.2.02

Diárias 3.3.90.15.00

Diárias - Militar

3.1.1.2.03

Outras Despesas Variáveis 3.1.90.17.00

Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar

3.1.1.3.00

Obrigações Patronais 3.1.90.07.00

Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência

    3.1.90.13.00

Obrigações Patronais

3.1.2.0.00

Material de Consumo 3.3.90.30.00

Material de Consumo

3.1.3.0.00

Serviços de Terceiros e Encargos    

3.1.3.1.00

Remuneração de Serviços Pessoais 3.3.90.04.00

Contratação por Tempo Determinado (3)

    3.3.90.36.00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

       

3.1.3.2.00

Outros Serviços e Encargos 3.1.90.07.00

Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência

    3.1.90.96.00

Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

    3.3.90.19.00

Auxílio-Fardamento

    3.3.90.26.00

Obrigações decorrentes de Política Monetária

    3.3.90.27. Encargos pela Honra de Avais,

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 337

00 Garantias, Seguros e Similares

    3.3.90.28.00

Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos

    3.3.90.32.00

Material de Distribuição Gratuita

    3.3.90.33.00

Passagens e Despesas com Locomoção

    3.3.90.35.00

Serviços de Consultoria

    3.3.90.37.00

Locação de Mão-de-Obra

    3.3.90.38.00

Arrendamento Mercantil

    3.3.90.39.00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

    3.3.90.46.00

Auxílio-Alimentação

    3.3.90.47.00

Obrigações Tributárias e Contributivas

    3.3.90.49.00

Auxílio-Transporte

    3.3.90.67.00

Depósitos Compulsórios

    3.3.90.93.00

Indenizações e Restituições

3.1.9.0.00

Diversas Despesas de Custeio    

3.1.9.1.00

Sentenças Judiciárias 3.1.90.91.00

Sentenças Judiciais(4)

    3.3.90.91.00

Sentenças Judiciais (5)

3.1.9.2.00

Despesas de Exercícios Anteriores 3.1.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores (4)

    3.3.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores (5)

3.2.0.0.00

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES    

3.2.1.0. Transferências Intragovernamentais   Sem Correspondência (8)

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 338

00

3.2.1.1.00

Transferências Operacionais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.1.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.1.02

Outras Despesas Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.2.00

Subvenções Econômicas   Sem Correspondência (8)

3.2.1.2.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.2.02

Outras Despesas Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.3.00

Contribuições Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.3.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.3.02

Outras Despesas Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.4.00

Contribuições a Fundos   Sem Correspondência (8)

3.2.1.4.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.4.02

Outras Despesas Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.5.00

Transferências Operacionais a Territórios

  Sem Correspondência (8)

3.2.1.5.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.1.5.02

Outras Despesas Correntes   Sem Correspondência (8)

3.2.1.6.00

Contribuições a Territórios   Sem Correspondência (8)

3.2.2.0.00

Transferências Intergovernamentais    

3.2.2.1.00

Transferências à União 3.3.20.41.00

Contribuições

3.2.2.2. Transferências a Estados e ao Distrito    

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 339

00 Federal

3.2.2.2.01

Pessoal e Encargos Sociais 3.1.30.41.00

Contribuições

3.2.2.2.02

Outras Despesas Correntes 3.3.30.41.00

3.3.30.81.00

Contribuições

Distribuição de Receitas

3.2.2.2.03

Contribuições Correntes 3.3.30.41.00

Contribuições

    3.3.30.81.00

Distribuição de Receitas

3.2.2.2.04

Transferências Correntes a Estados 3.3.30.41.00

Contribuições

       

3.2.2.3.00

Transferências a Municípios    

3.2.2.3.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (8)

3.2.2.3.02

Outras Despesas Correntes 3.3.40.41.00

Contribuições

    3.3.40.81.00

Distribuição de Receitas (3)

3.2.2.3.03

Contribuições Correntes 3.3.40.41.00

Contribuições

3.2.2.3.04

Transferências Correntes a Municípios 3.3.40.41.00

Contribuições

       

3.2.2.4.00

Transferências a Instituições Multigovernamentais

3.3.70.41.00

Contribuições

3.2.3.0.00

Transferências a Instituições Privadas    

3.2.3.1.00

Subvenções Sociais 3.3.50.43.00

Subvenções Sociais

3.2.3.2.00

Subvenções Econômicas    

3.2.3.2.01

Pessoal e Encargos Sociais   Sem Correspondência (9)

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 340

3.2.3.2.02

Outras Despesas Correntes (7) 3.3.90.45.00

Equalização de preços e Taxas

3.2.3.3.00

Contribuições Correntes 3.3.50.41.00

Contribuições

    3.3.60.41.00

Contribuições

3.2.4.0.00

Transferências ao Exterior    

3.2.4.1.00

Transferências a Governos 3.3.80.41.00

Contribuições

3.2.4.2.00

Transferências a Organismos Internacionais

3.3.80.41.00

Contribuições

3.2.4.3.00

Contribuições a Fundos Internacionais 3.3.80.41.00

Contribuições

3.2.5.0.00

Transferências a Pessoas    

3.2.5.1.00

Inativos 3.1.90.01.00

Aposentadorias e Reformas

3.2.5.2.00

Pensionistas 3.1.90.03.00

Pensões

3.2.5.3.00

Salário-Família 3.1.90.09.00

Salário-Família

3.2.5.4.00

Apoio Financeiro a Estudantes 3.3.90.18.00

Auxílio Financeiro a Estudantes

3.2.5.5.00

Assistência Médico-Hospitalar 3.3.90.39.00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

3.2.5.6.00

Benefícios da Previdência Social 3.3.90.01.00

Aposentadorias e Reformas

    3.3.90.03.00

Pensões

    3.3.90.05.00

Outros Benefícios Previdenciários

    3.3.90.06.00

Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso

    3.3.90.08.00

Outros Benefícios Assistenciais

    3.3.90.09.00

Salário-Família

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 341

    3.3.90.10.00

Outros Benefícios de Natureza Social

3.2.5.7.00

Indenizações de Acidentes de Trabalho

3.3.90.05.00

Outros Benefícios Previdenciários

3.2.5.9.00

Outras Transferências a Pessoas 3.3.90.20.00

Auxílio Financeiro a Pesquisadores

    3.3.90.48.00

Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas

3.2.6.0.00

Encargos da Dívida Interna    

3.2.6.1.00

Juros da Dívida Contratada 3.2.90.21.00

Juros sobre a Dívida por Contrato

3.2.6.2.00

Outros Encargos da Dívida Contratada 3.2.90.22.00

Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato

3.2.6.3.00

Juros sobre Títulos do Tesouro 3.2.90.23.00

Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

3.2.6.4.00

Descontos e Comissões sobre Títulos do Tesouro

3.2.90.23.00

Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

    3.2.90.24.00

Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

3.2.6.5.00

Juros de Outras Dívidas 3.2.90.25.00

Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

3.2.6.6.00

Encargos de Outras Dívidas 3.2.90.25.00

Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

3.2.6.7.00

Correção Monetária sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

4.6.90.75.00

Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita

3.2.7.0.00

Encargos da Dívida Externa    

3.2.7.1.00

Juros de Dívida Contratada 3.2.90.21.00

Juros sobre a Dívida por Contrato

3.2.7.2.00

Outros Encargos de Dívida Contratada 3.2.90.22.00

Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato

3.2.7.3.00

Juros sobre Títulos do Tesouro 3.2.90.23.00

Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

3.2.7.4.00

Descontos e Comissões sobre Títulos do Tesouro

3.2.90.23.00

Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

    3.2.90.24.00

Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 342

3.2.8.0.00

Contribuições para Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP

3.3.9.0.47.00

Obrigações Tributárias e Contributivas

3.2.9.0.00

Diversas Transferências Correntes    

3.2.9.1.00

Sentenças Judiciárias 3.2.90.91.00

Sentenças Judiciais

3.2.9.2.00

Despesas de Exercícios Anteriores 3.2.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores

       

4.0.0.0.00

DESPESAS DE CAPITAL    

4.1.0.0.00

INVESTIMENTOS    

4.1.1.0.00

Obras e Instalações 4.4.90.51.00

4.4.90.61.00

Obras e Instalações

Aquisição de Imóveis

4.1.2.0.00

Equipamentos e Material Permanente 4.4.90.52.00

Equipamentos e Material Permanente

4.1.3.0.00

Investimentos em Regime de Execução Especial

  Sem Correspondência (10)

4.1.4.0.00

Constituição ou Aumento do Capital de Empresas Industriais ou Agrícolas

4.5.90.65.00

Constituição ou Aumento de Capital de Empresas

4.1.9.0.00

Diversos Investimentos    

4.1.9.1.00

Sentenças Judiciárias 4.4.90.91.00

Sentenças Judiciais

4.1.9.2.00

Despesas de Exercícios Anteriores 4.4.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores

       

4.2.0.0.00

INVERSÕES FINANCEIRAS    

4.2.1.0.00

Aquisição de Imóveis 4.5.90.61.00

Aquisição de Imóveis

4.2.2.0.00

Aquisição de Outros Bens de Capital já em Utilização

4.5.90.52.00

Material Permanente

4.2.3.0. Aquisição de Bens para Revenda 4.5.90.62. Aquisição de Produtos para Revenda

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 343

00 00

4.2.4.0.00

Aquisição de Títulos de Crédito 4.5.90.63.00

Aquisição de Títulos de Crédito

4.2.5.0.00

Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado

4.5.90.64.00

Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado

4.2.6.0.00

Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Comerciais ou Financeiras

4.5.90.65.00

Constituição ou Aumento de Capital de Empresas

4.2.7.0.00

Concessão de Empréstimos 4.5.90.66.00

Concessão de Empréstimos e Financiamentos

4.2.8.0.00

Depósitos Compulsórios 4.5.90.67.00

Depósitos Compulsórios

4.2.9.0.00

Diversas Inversões Financeiras    

4.2.9.1.00

Sentenças Judiciárias 4.5.90.91.00

Sentenças Judiciais

4.2.9.2.00

Despesas de Exercícios Anteriores 4.5.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores

       

       

4.3.0.0.00

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL    

4.3.1.0.00

Transferências Intragovernamentais    

4.3.1.1.00

Auxílios para Despesas de Capital   Sem Correspondência (8)

4.3.1.1.01

Auxílios para Investimentos   Sem Correspondência (8)

4.3.1.1.02

Auxílios para Inversões Financeiras   Sem Correspondência (8)

4.3.1.1.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.1.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.1.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.2.00

Contribuições para Despesas de Capital

  Sem Correspondência (8)

Page 344:   · Web view2010-03-24 · SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE. CONTABILIDADE. PÚBLICA (LEGISLAÇÃO) Brasília, setembro de 2002 P R E S I D E

PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 344

4.3.1.3.00

Contribuições a Fundos   Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.00

Auxílios aos Territórios   Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.01

Auxílios para Investimentos   Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.02

Auxílios para Inversões Financeiras   Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.4.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (8)

4.3.1.5.00

Contribuições aos Territórios   Sem Correspondência (8)

4.3.2.0.00

Transferências Intergovernamentais    

4.3.2.1.00

Transferências a União 4.4.20.42.00

Auxílios

4.3.2.2.00

Transferências a Estados e ao Distrito Federal

   

4.3.2.2.01

Auxílios para Investimentos 4.4.30.42.00

Auxílios

4.3.2.2.02

Auxílios para Inversões Financeiras 4.5.30.42.00

Auxílios

4.3.2.2.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.2.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.2.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.2.06

Contribuições para Despesas de Capital

4.4.30.41.00

4.5.30.41.00

Contribuições

Contribuições

4.3.2.3.00

Transferências a Municípios    

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 345

4.3.2.3.01

Auxílios para Investimentos 4.4.40.42.00

Auxílios

4.3.2.3.02

Auxílios para Inversões Financeiras 4.5.40.42.00

Auxílios

4.3.2.3.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.3.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.3.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.3.06

Contribuições para Despesas de Capital

4.4.40.41.00

4.5.40.41.00

Contribuições

Contribuições

4.3.2.4.00

Transferências a Instituições Multigovernamentais

   

4.3.2.4.01

Auxílios para Investimentos 4.4.70.42.00

Auxílios

4.3.2.4.02

Auxílios para Inversões Financeiras   Sem Correspondência (9)

4.3.2.4.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.4.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.4.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (9)

4.3.2.4.06

Contribuições para Despesas de Capital

4.4.70.41.00

Contribuições

4.3.3.0.00

Transferências a Instituições Privadas    

4.3.3.1.00

Auxílios para Despesas de Capital    

4.3.3.1.01

Auxílios para Investimentos 4.4.50.42.00

Auxílios

4.3.3.1.02

Auxílios para Inversões Financeiras   Sem Correspondência (9)

4.3.3.1.03

Auxílios para Amortização da Dívida Interna

  Sem Correspondência (9)

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 346

4.3.3.1.04

Auxílios para Amortização da Dívida Externa

  Sem Correspondência (9)

4.3.3.1.05

Auxílios para Outras Despesas de Capital

  Sem Correspondência (9)

4.3.3.2.00

Contribuições para Despesas de Capital

4.4.50.41.00

4.4.60.41.00

Contribuições

Contribuições

4.3.4.0.00

Transferências ao Exterior    

4.3.4.1.00

Transferências a Governos 4.4.80.41.00

4.4.80.42.00

Contribuições

Auxílios

4.3.4.2.00

Transferências a Organismos Internacionais

4.4.80.41.00

4.4.80.42.00

Contribuições

Auxílios

4.3.4.3.00

Transferências a Fundos Internacionais

4.4.80.41.00

4.4.80.42.00

Contribuições

Auxílios

4.3.5.0.00

Amortização da Dívida Interna    

4.3.5.1.00

Amortização da Dívida Contratada 4.6.90.71.00

Principal da Dívida Contratual Resgatado

    4.6.90.77.00

Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado

    4.6.90.73.00

Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

4.3.5.2.00

Resgate de Títulos do Tesouro 4.6.90.72.00

Principal da Dívida Mobiliária Resgatado

    4.6.90.76.00

Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado

4.3.5.3.00

Correções sobre Títulos do Tesouro 4.6.90.74.00

Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada

4.3.5.4. Outras Amortizações   Sem Correspondência (10)

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 347

00

       

4.3.6.0.00

Amortização da Dívida Externa    

4.3.6.1.00

Amortização da Dívida Contratada 4.6.90.71.00

Principal da Dívida Contratual Resgatado

    4.6.90.77.00

Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado

    4.6.90.73.00

Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

4.3.6.2.00

Resgate de Títulos do Tesouro 4.6.90.72.00

Principal da Dívida Mobiliária Resgatado

    4.6.90.76.00

Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado

4.3.6.3.00

Correções sobre Títulos do Tesouro 4.6.90.74.00

Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada

4.3.7.0.00

Diferenças de Câmbio   Sem Correspondência ()

4.3.9.0.00

Diversas Transferências de Capital    

4.3.9.1.00

Sentenças Judiciárias 4.6.90.91.00

Sentenças Judiciais

4.3.9.2.00

Despesas de Exercícios Anteriores 4.6.90.92.00

Despesas de Exercícios Anteriores

Notas Explicativas(1) quando a contratação for inerente à categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal;(2) independe se a despesa vinha sendo realizada em pessoal ou em outros custeios;(3) quando a contratação ocorrer para atender a atribuições não abrangidas por categorias funcionais constantes do respectivo plano de cargos do quadro de pessoal;(4) no caso da despesa ser originária de pessoal e encargos sociais;(5) no caso da despesa ser originária de outras despesas correntes;(6) não existe correlação na Portaria Interministerial no 163/2001 quando se referir à cobertura de déficits de manutenção das empresas públicas;(7) quando o imóvel for necessário à realização de uma obra (investimento);(8) a execução de despesa de transferências intragovernamentais foram eliminadas ficando apenas a modalidade de aplicação direta nos órgãos ou entidades responsáveis pela efetiva execução de despesa;(9) com a Lei de Responsabilidade Fiscal todas as entidades que recebam recursos a título da subvenção ou auxílio deverão integrar o orçamento fiscal e de seguridade social do respectivo ente;(10) as novas classificações são abrangentes e permitem a alocação nas respectivas finalidades disponíveis da despesa.

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PORTARIA STN Nº 211, DE 04 DE JUNHO DE 2001 - DOU de 5.6.2001 348

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 349

PORTARIA Nº

180, DE 21 DE MAIO DE 2001, DA STN - DOU de 23.5.2001.

Divulga o Anexo I - Detalhamento das Naturezas de Receitas, em atendimento ao disposto no § 3º,

do art. 2º da Portaria Int nº 163/2001. Texto consolidado com as alterações decorrentes da Portaria

nº 326, de 27/8/2001.O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, no uso de suas

atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 50, § 2o, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e

Considerando o disposto na Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001, resolve:Art. 1º Divulgar o Anexo I - Detalhamento das Naturezas de Receitas, em atendimento ao

disposto no § 3º, do art. 2º da referida Portaria.Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

ANEXO I(Este anexo contém as alterações previstas na Portaria nº 326, de 27/8/2001)

NATUREZA DA RECEITA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1000.00.00 Receitas Correntes

Registra o valor total da arrecadação das receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, as transferências correntes e outras receitas correntes.

1100.00.00 Receita TributáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita tributária (impostos, taxas e contribuições de melhoria).

1110.00.00 ImpostosRegistra o valor total da modalidade de tributo cuja obrigação tem por fato gerador situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

1111.00.00 Impostos sobre o Comércio ExteriorRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre o comércio exterior que compreendem os impostos sobre a importação e exportação.

1111.01.00 Imposto sobre a ImportaçãoRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre importação, de competência da União, que incide sobre a importação de produtos estrangeiros e tem como fato gerador a entrada desses produtos no território nacional, por qualquer via de acesso.

1111.02.00 Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre a exportação, de competência da União, que incide sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados e tem como fato gerador a saída desses produtos do território nacional.

1112.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a RendaRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre a propriedade territorial rural, a propriedade predial e territorial urbana, a renda e proventos de qualquer natureza, a propriedade de veículos automotores, transmissão "causa mortis" e doação de bens e direitos, transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis.

1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 350

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a propriedade territorial rural, de competência da União. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do município.

1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial UrbanaRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos Municípios. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do município.

1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Registra o valor total da arrecadação de imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza de competência da União. Tem como fato gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica: a) de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; b) de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no item anterior.

1112.04.10 Pessoas FísicasRegistra o valor total que incide sobre os rendimentos e ganhos de capital percebidos pelas pessoas físicas residentes ou domiciliadas no Brasil. Integram o rendimento bruto sujeito a incidência desse imposto o ganho de capital decorrente da alienação de bens e direitos e os ganhos líquidos auferidos em operações realizadas nas bolsas de valores e assemelhadas.

1112.04.20 Pessoas JurídicasRegistra o valor total da arrecadação de imposto de renda incidente sobre o lucro das pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no país, inclusive as empresas individuais a ela equiparadas, e sobre o lucro das filiais, sucursais ou representações no país das empresas jurídicas com sede no exterior.

1112.04.30 Retido nas fontesRegistra o valor total da arrecadação de imposto retido nas fontes, inclusive o disposto nos artigos 157 e 158 da Constituição Federal, que incide sobre o rendimento bruto, qual seja, o produto do capital, do trabalho e proventos de qualquer natureza, assim entendidos os demais acréscimos patrimoniais.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos AutomotoresRegistra o valor total da arrecadação de imposto que incide sobre o valor do veículo automotor sujeito a licenciamento pelos órgãos competentes. De competência dos Estados.

1112.07.00 Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e DireitosRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre a transmissão "causa mortis" e a doação de: propriedade ou domínio útil de bens imóveis; direitos reais sobre imóveis; direitos relativos às transmissões bens móveis, direitos, títulos e créditos. A base de cálculo é o valor venal do bem ou direito ou o valor do título ou do crédito.

1112.08.00 Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre ImóveisRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis de competência municipal, incide sobre o valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos. Tem o fato gerador no momento da lavradura do instrumento ou ato que servir de título às transmissões ou às

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 351

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOcessões.

1113.00.00 Impostos sobre a Produção e a CirculaçãoRegistra o valor total da arrecadação de impostos sobre produção e a circulação que compreendem os seguintes impostos: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF e Imposto sobre Serviços - ISS.

1113.01.00 Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor total da arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. De competência da União, tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial; a arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1113.02.00 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de ComunicaçãoRegistra o valor total da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. De competência dos Estados. Tem como fato gerador as operações relativas a circulação de mercadorias e as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Incide ainda sobre a entrada de mercadoria importada.

1113.03.00 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro Relativo a títulos e valores mobiliários de competência da União. Incide sobre as operações realizadas por instituições financeiras, instituições autorizadas a operar com câmbio, companhias seguradoras e instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e/ou valores mobiliários.

1113.05.00 Imposto sobre Serviços de Qualquer NaturezaRegistra o valor total da arrecadação de imposto sobre serviços de qualquer natureza de competência dos Municípios. Tem como fato gerador a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços constantes em lista própria.

1113.03.09 Demais OperaçõesTêm como fato gerador as operações: de crédito - a entrega dos recursos ou sua colocação à disposição do interessado; de câmbio relativas à importação de serviços - a liquidação do contrato de câmbio; de seguro - o recebimento do prêmio; com títulos e valores mobiliários - a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes. (EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1115.00.00 Impostos ExtraordináriosRegistra o valor total da arrecadação de impostos extraordinários. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

1120.00.00 TaxasRegistra o valor total das receitas de taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. Tem

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 352

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOcomo fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

1121.00.00 Taxas pelo Exercício do Poder de PolíciaRegistra o valor total da arrecadação de taxas pelo exercício do poder de polícia pelo poder público, com a finalidade de fiscalizar os serviços prestados por particulares, disciplinando, limitando ou regulando direitos e deveres destes. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública, ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

1121.10.00 Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas Instalaçõesregistra o valor total da arrecadação de taxa de licenciamento, controle e fiscalização, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico operacional e apoio ao desenvolvimento e aplicação de materiais didáticos e pedagógicos relacionados com materiais nucleares e radioativos e suas instalações. amparo legal: Lei nr. 9765, de 17 de dezembro de 1998.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1121.20.00 Taxa de Saúde Suplementarregistra o valor total da arrecadação de receita proveniente de taxa de saúde suplementar, devida por pessoas jurídicas, condomínios ou consórcios constituídos sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que operem o produto, serviços ou contrato de com a finalidade de garantir a assistência a saúde visando a assistência médica hospitalar ou odontológica. os recursos serão vinculados a agência nacional de saúde - ANS (lei 9961 de 28/01/2000).(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1121.21.00 Taxa de Fiscalização e Controle Ambientalreceita proveniente da taxa de fiscalização ambiental, devida por pessoas físicas ou jurídicas obrigadas ao registro no cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais o recolhimento será efetuado em conta bancária vinculada ao IBAMA, por intermédio de documento próprio de arrecadação daquele instituto lei 9960/2000(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1121.22.00 Taxa de Serviços Administrativosregistra o valor total da arrecadação de receita proveniente de taxa de serviços administrativos, tendo como fato gerador o exercício regular do poder de policia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço publico especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto ou posto a sua disposição pela superintendência da zona franca de Manaus - SUFRAMA. Os recursos arrecadados serão destinados exclusivamente ao custeio e as atividades fins da SUFRAMA (lei 9960 de 28 de janeiro de 2000).(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1121.23.00 Taxa de Serviços Metrológicosregistra o valor total da arrecadação de receita proveniente de taxa de serviços meteorológicos, tendo como fato gerador o exercício do poder de polícia administrativa

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 353

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOna área de metrologia legal pelo INMETRO e pelas entidades de direito público que tiveram delegação. É devida pelas pessoas naturais e jurídicas, nacionais e estrangeiras, que atuem no mercado para fabricar, importar, processar, montar, acondicionar ou comercializar bens, mercadorias e produtos e prestar serviços. (lei num. 9933, de 20/12/99).(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1122.00.00 Taxas pela Prestação de ServiçosRegistra o valor total da arrecadação de taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços prestados ao contribuinte ou colocados a sua disposição. Neste título são classificadas as taxas pela prestação de serviços públicos:a) utilizados pelo contribuinte - efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos a sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. b) específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade pública.c) divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

1122.02.00 Emolumentos da Justiça do Distrito Federalregistra o valor total da arrecadação de taxas pela prestação de serviços pela justiça do distrito federal, principalmente por cartórios. Compreendem as despesas com as serventias judiciais e extrajudiciais referentes aos atos praticados em razão do ofício, tais como: a) serventias judiciais: despesas com diligências fora do cartório, periciais e avaliações, publicação de editais na imprensa, expedição de cartas de ordem e de sentenças, dentre outras; b) serventias extrajudiciais: atividades praticadas pelos serviços notariais e de registro cujas atribuições encontram-se na portaria num. 528, de 15/09/89, e as atividades exercidas pelos tradutores públicos e interpretes comerciais do DF.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1122.06.00 Taxa Judiciária da Justiça do Distrito Federalregistra o valor total da arrecadação de taxa judiciaria da justiça do distrito federal. Tributo que tem como fato gerador a administração da justiça pelos magistrados através do processamento, julgamento e execução dos feitos submetidos a seu exame, inclusive quando se trate de processo de jurisdição voluntária. incide sobre o valor da causa.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1122.07.00 Custas da Justiça do Distrito Federalregistra o valor total da arrecadação de custas da justiça do distrito federal. incide sobre os atos de expedição, movimentação e certificação dos feitos junto a justiça do distrito federal.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1122.08.00 Custas Judiciaisregistra o valor total das custa devidas a união por atos e diligências da justiça federal, em primeira instância, com base no valor das causas em geral, mandado de segurança, processos criminais, recursos e cartas testemunháveis criminais, despesa com traslado e outras relacionadas nas tabelas de custas anexas a lei. Na segunda instância não serão devidas custas, salvo nas certidões e traslados. Vinculação de 50% para o fundo penitenciário nacional - FUNPEN.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 354

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1122.12.00 Emolumentos e Taxas Processuais

receita proveniente da cobrança de emolumentos e taxas processuais por entidades da administração publica federal, estadual e municipal, em decorrência da prestação de serviço de consultas e analises de processos em suas respectivas áreas de competência. amparo legal: lei num 8884 de 11/06/94 lei n 9.781, de 19/01/99; decreto 2978 de 02/03/99.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1122.19.00 Taxa de Classificação de Produtos Vegetaisregistra o valor total da arrecadação de taxas para classificação de produtos vegetais de competência da união. Tem como fato gerador a classificação de produtos vegetais pelo Ministério da Agricultura e do abastecimento, bem como o regular exercício do poder de policia. Recurso vinculado ao fundo federal agropecuário, do ministério supracitado.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1130.00.00 Contribuição de MelhoriaRegistra o valor total da arrecadação com contribuições de melhoria decorrentes de obras públicas. De competência da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. É arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas, e terá como limite total a despesa realizada.

1200.00.00 Receita de ContribuiçõesRegistra o valor total da arrecadação da receita de contribuições sociais. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência social.

1210.00.00 Contribuições SociaisRegistra o valor total da arrecadação com contribuições sociais constituídas por ordem social e profissional.

1210.01.00 Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade SocialRegistra o valor total da arrecadação de contribuições para financiamento da seguridade social. Tem por fato gerador a venda de mercadorias e/ou serviços de qualquer natureza e a percepção de rendas ou receitas operacionais e não operacionais, e rendas ou receitas patrimoniais (Lei Complementar nº 70, de 07/09/70). Integra o orçamento da seguridade social.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.02.00 Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor total da arrecadação de contribuição destinada ao salário-educação. Constitui-se na obrigação por parte das empresas comerciais, industriais e agrícolas de manter o ensino primário gratuito de seus empregados e o ensino dos filhos destes, entre os 7 (sete) e 14 (quatorze) anos, ou a concorrer para aquele fim mediante a contribuição do salário-educação (Lei nº 4.440, de 27/10/64). Calculada sobre o valor da folha do salário de contribuição, no caso das empresas vinculadas à previdência social urbana, e sobre o valor comercial dos produtos agrícolas, no caso das empresas vinculadas à previdência social rural. A arrecadação é destinada 2/3 em favor da unidade da federação onde houver sido efetuada a arrecadação, destinando-se os recursos às respectivas Secretarias de Educação; 1/3 em favor da União como receita vinculada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 355

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1210.04.00 Cota-Parte da Contribuição Sindical

Registra o valor total da arrecadação de cota-parte da contribuição sindical. Corresponde a 20% da arrecadação da contribuição sindical (no caso da contribuição rural, o percentual é de 10%). Constitui-se em uma contribuição parafiscal equivalente a um dia de remuneração de todo o trabalhador do mercado formal de trabalho. Integra o orçamento da seguridade social.

1210.05.00 Contribuição para o Ensino AeroviárioRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para ensino aeroviário. Contribuição pelos serviços de aviação civil, devida pelas empresas de: transporte e serviços aéreos; telecomunicações aeronáuticas; atividades relacionadas a infra-estrutura aeroportuária; e fabricação, reparo e manutenção, ou representação, de aeronaves e equipamentos aeronáuticos. Calculada sobre o salário de contribuição dos empregados.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.06.00 Contribuição para o Desenvolvimento do Ensino Profissional MarítimoRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para custear o desenvolvimento do ensino profissional marítimo. Contribuição pela prestação de serviços de navegação, devida pelas empresas de navegação marítima, fluvial ou lacustre, de serviços portuários, de dragagem e de administração e de exploração de portos. Calculada sobre o salário de contribuição dos empregados.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.09.00 Contribuição sobre a Arrecadação dos Fundos de Investimentos RegionaisRegistra o valor total da contribuição da arrecadação dos fundos de investimentos regionais. Contribuição oriunda da dedução de 1% (um por cento) da arrecadação dos fundos de investimentos regionais ( FINAM, FINOR e FUNRES), obedecida na aplicação a respectiva origem geográfica regional.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.17.00 Contribuição sobre a Receita de Concursos de Prognósticos para o Fundo de Defesa dos Direitos DifusosRegistra o valor da receita arrecadada sobre a receita de concursos e prognósticos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos - FDD, compreendendo o percentual da receita bruta auferida no sorteio de concursos de prognósticos de acordo com a portaria nº 1.285/97 do Ministério da Justiça.

1210.29.00 Contribuição para o Plano de Seguridade Social do ServidorRegistra o valor total da contribuição para o plano de seguridade do servidor.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.29.01 Contribuição PatronalRegistra o valor total da contribuição patronal para o plano de seguridade do servidor pelos órgãos e entidades da administração pública.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.29.02 Contribuição do Servidor AtivoRegistra o valor total da contribuição do servidor ativo para o plano de seguridade do servidor pelos órgãos e entidades da administração pública.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.29.03 Contribuição do Servidor Inativo e PensionistaRegistra o valor total da contribuição do servidor inativo e pensionista para o plano de seguridade do servidor pelos órgãos e entidades da administração pública.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.29.99 Outras Contribuições para o Plano de Seguridade Social do Servidor

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 356

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total de outras contribuições para o plano de seguridade do servidor pelos órgãos e entidades da administração pública, não classificadas nas anteriores.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.30.00 Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor total da arrecadação de contribuição para previdência social dos empregadores e trabalhadores. Tem como fato gerador as contribuições efetuadas a previdência social por segurados em geral, empregados domésticos, autônomos e empregadores. Incide sobre o salário de contribuição, em percentuais diferenciados.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.32.00 Contribuições RuraisRegistra o total da arrecadação de receita de contribuições previdenciárias rurais, de acordo com o plano de custeio da previdência social - Lei n.º 8.212, de 24/07/91.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.46.00 Compensações Financeiras entre o Regime Geral e os Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Registra o valor total da arrecadação com a receita proveniente de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os regimes de previdência de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.46.02 Regime de Previdência dos Servidores dos Estados e Distrito FederalRegistra o valor da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores dos Estados e Distrito Federal.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.46.03 Regime de Previdência dos Servidores dos MunicípiosRegistra o valor da receita de arrecadação do regime de previdência dos servidores dos Municípios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1210.99.00 Outras Contribuições SociaisRegistra o valor total da arrecadação das demais contribuições sociais não contempladas neste plano de contas.

1220.00.00 Contribuições EconômicasRegistra o valor total da arrecadação com contribuições parafiscais de ordem econômica.

1220.03.00 Contribuições para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização.registra o valor total da arrecadação de contribuições destinadas ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de atividades de fiscalização. destinam-se a fornecer recursos para financiar o reaparelhamento e o reequipamento da secretaria da receita federal - SRF, e a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais. vinculadas ao fundo de desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização - FUNDAF.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1220.99.00 Outras Contribuições Econômicasregistra o valor total da arrecadação de outras contribuições econômicas de natureza eventual, para as quais não ha conta especifica.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1300.00.00 Receita PatrimonialRegistra o valor total da arrecadação da receita patrimonial referente ao resultado

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 357

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOfinanceiro da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, seja de participação societária.

1310.00.00 Receitas ImobiliáriasProvenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público.

1311.00.00 AluguéisRegistra o valor total das receitas arrecadadas provenientes do pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público.

1312.00.00 ArrendamentosRegistra o valor total da receita com o contrato pelo qual o poder público cede a terceiros, por certo tempo e preço, o uso e gozo de determinada área.

1313.00.00 ForosRegistra o valor total da arrecadação com a quantia ou pensão paga pela pessoa que recebe por enfiteuse o domínio útil de um imóvel.

1314.00.00 LaudêmiosRegistra o valor total da arrecadação com pensão ou prêmio que o foreiro paga, quando há alienação do respectivo prédio por parte da pessoa que recebe por enfiteuse o domínio do imóvel, exceto nos casos de sucessão hereditária.

1315.00.00 Taxa de Ocupação de ImóveisRegistra o valor total da arrecadação de taxa de ocupação de imóveis devida por seus ocupantes.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1319.00.00 Outras Receitas ImobiliáriasRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas que tem origem na fruição do patrimônio imobiliário, não enquadradas nos itens anteriores.

1320.00.00 Receitas de Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários.

1321.00.00 Juros de Títulos de RendaRegistra o valor total da receita com juros de título de renda, provenientes de aplicações no mercado financeiro. Inclui o resultado das aplicações em títulos públicos.

1322.00.00 DividendosRegistra o valor total da receita de lucros líquidos pela participação em sociedades mercantis correspondentes a cada uma das ações formadoras do seu capital. Receitas atribuídas às esferas de governo provenientes de resultados nas empresas, públicas ou não, regidas pela regulamentação observada pelas sociedades anônimas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1323.00.00 ParticipaçõesRegistra o valor total da arrecadação proveniente de resultados em empresas de capital limitado nas quais as esferas de governo tenham participação.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1325.00.00 Remuneração de Depósitos BancáriosRegistra o valor de recursos provenientes de remuneração de depósitos bancários. Recursos oriundos de aplicações das entidades da administração pública no mercado financeiro, autorizadas por lei, em cadernetas de poupança, fundo de investimentos, contas remuneradas, inclusive depósitos judiciais etc.

1326.00.00 Remuneração de Depósitos EspeciaisRegistra o valor total da arrecadação decorrente da aplicação, em depósitos especiais, de disponibilidades financeiras, em instituições financeiras oficiais, de acordo com a

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 358

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOlegislação vigente.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1329.00.00 Outras Receitas de Valores MobiliáriosRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas de valores mobiliários, não enquadradas nos itens anteriores.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1330.00.00 Receita de Concessões e PermissõesRegistra o valor total da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público.

1333.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transporte Ferroviárioregistra o valor total da arrecadação de receitas originadas da outorga dos serviços públicos de transporte ferroviário a iniciativa privada, em suas 6 (seis) malhas regionais, destinada ao ministério dos transportes, que por intermedio do departamento de transportes ferroviários, atuara na fiscalização, normatização e controle dos serviços concedidos.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1336.00.00 Receita de Outorga dos Serviços de Transportes Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageirosregistra o valor total da arrecadação de receitas originadas da concessão p/ poder publico ao particular do direito de exploração dos serviços de transportes rodoviário interestadual e internacional de passageiros.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1337.00.00 Receita de Contrato de Permissão de Usoregistra o valor total da arrecadação de receita auferida em função do pagamento feito por terceiros pela utilização e exploração de área. os recursos arrecadados serão destinados ao financiamento das despesas do órgão concedente.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1390.00.00 Outras Receitas PatrimoniaisRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas patrimoniais não enquadradas nos itens anteriores.

1400.00.00 Receita AgropecuáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita de produção vegetal, animal e derivados e outros. Receitas decorrentes das seguintes atividades ou explorações agropecuárias:a) agricultura (cultivo do solo), inclusive hortaliças e flores;b) pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte);c) atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos (excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com produção licenciada, que são classificadas como industriais).

1410.00.00 Receita da Produção VegetalRegistra o valor total das receitas decorrentes de lavouras permanentes, temporárias e espontâneas (ou nativas), silvicultura e extração de produtos vegetais.

1420.00.00 Receita da Produção Animal e DerivadosRegistra o valor total das receitas de produção animal e derivados, decorrentes de atividades de exploração econômica de: a) pecuária de grande porte - bovinos, bufalinos, eqüinos e outros (inclusive leite, carne e couro);

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 359

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOb) pecuária de médio porte - ovinos, caprinos, suínos e outros (inclusive lã, carne e peles); c) aves e animais de pequeno porte (inclusive ovos, mel, cera e casulos do bicho da seda); d) caça e pesca. Estão incluídas nesses títulos apenas as receitas de atividades de beneficiamento ou transformação ocorridas em instalações nos próprios estabelecimentos. As receitas oriundas de atividades industriais dedicadas a produção de alimentos (matadouros, fábricas de laticínios, etc.) são classificadas em receitas da indústria de transformação, bem como secagem, curtimento, outras preparações de couros e peles, etc.

1490.00.00 Outras Receitas AgropecuáriasRegistra o valor total da arrecadação com outras receitas agropecuárias não enquadradas nos itens anteriores, tais como venda de sementes, mudas, adubos ou assemelhados, desde que realizadas diretamente pelo produtor.

1500.00.00 Receita IndustrialRegistra o valor total da arrecadação da receita da indústria de extração mineral, de transformação, de construção e outros, provenientes das atividades industriais definidas como tais pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

1510.00.00 Receita da Indústria Extrativa MineralRegistra o valor total das receitas com a extração de substâncias minerais e vegetais quando permitida por alvará de autorização.

1520.00.00 Receita da Indústria de TransformaçãoRegistra o valor total da arrecadação das receitas das atividades ligadas a indústria de transformação, baseadas na classificação da fundação IBGE.

1520.12.00 Receita da Indústria MecânicaRegistra o valor total das receitas recebidas através da indústria mecânica.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1520.14.00 Receita da Indústria de Material de TransporteRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de material de transporte.

1520.20.00 Receita da Indústria QuímicaRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria química.

1520.21.00 Receita da Indústria de Produtos Farmacêuticos e VeterináriosRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de produtos farmacêuticos e veterinários.

1520.26.00 Receita da Indústria de Produtos AlimentaresRegistra o valor total das receitas recebidas originárias da comercialização da indústria de produtos alimentares.

1520.29.00 Receita da Indústria Editorial e GráficaRegistra o valor total das receitas recebidas originárias de comercialização da indústria editorial e gráfica.

1520.99.00 Outras Receitas da Indústria de TransformaçãoRegistra o valor total das receitas da indústria de transformação não enquadradas nos itens anteriores.

1530.00.00 Receita da Indústria de ConstruçãoRegistra o valor total da arrecadação da receita da indústria de construção. Receitas oriundas das atividades de construção, reforma, reparação e demolição de prédios,

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 360

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOedifícios, obras viárias, grandes estruturas e obras de arte, inclusive reforma e restauração de monumentos.Inclui, também, a preparação do terreno e a realização de obras para exploração de jazidas minerais, a perfuração de poços artesianos e a perfuração, revestimento e acabamento de poços de petróleo e gás natural.

1600.00.00 Receita de ServiçosRegistra o valor total da arrecadação da receita originária da prestação de serviços, tais como: atividades comerciais, financeiras, de transporte, de comunicação, de saúde, de armazenagem, serviços científicos e tecnológicos, de metrologia, agropecuários e etc.

1600.01.00 Serviços ComerciaisRegistra o valor total da arrecadação de serviços comerciais e financeiros, oriundas das atividades do comércio varejista e atacadista, ou seja, operações de revenda de mercadorias para consumo, uso pessoal ou uso doméstico, bem como a revenda de mercadorias a comerciantes varejistas, a consumidores industriais, a instituições, profissionais e outros comerciantes atacadistas. Este título abrange também os serviços auxiliares de comércio: agentes, corretores e intermediários de venda de mercadorias a base de comissão. Não estão incluídas as receitas oriundas da venda de mercadorias que tenham sofrido processo de transformação no próprio estabelecimento, as quais deverão ser classificadas em receita da indústria de transformação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.01.01 Serviços de Comercialização de MedicamentosRegistra o valor total da arrecadação da receita auferida nas atividades de comércio varejista e atacadista de medicamentos.

1600.01.02 Serviços de Comercialização de Livros, Periódicos, Materiais Escolares e PublicidadeRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comercialização de livros, periódicos, material escolar e de publicidade, varejista ou atacadista.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.01.03 Serviços de Comercialização e Distribuição de Produtos AgropecuáriosRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comércio varejista e atacadista de produtos agropecuários. Estão incluídas neste item as receitas decorrentes da comercialização de produtos adquiridos com garantia de preço mínimo e para a formação de estoques reguladores e as provenientes da prestação de serviços de beneficiamento, empacotamento e distribuição de gêneros alimentícios.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.01.06 Serviço Comerciais de Produtos, Dados e Materiais de InformáticaRegistra o valor total da arrecadação proveniente da comercialização de produtos, dados e materiais de informática, tais como disquetes, softwares, programas, cd-rom, fitas magnéticas e assemelhados, bem como informações em redes e sistemas de dados disponíveis em meio de hardware.

1600.01.99 Outros Serviços ComerciaisRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços comerciais, não enquadrados nos itens anteriores.

1600.02.00 Serviços FinanceirosRegistra o valor total da arrecadação de serviços financeiros pelo auferimento de juros de empréstimos e de taxa de concessão de aval dentre outros. Receita de atividades financeiras, de seguros e assemelhadas: transferência de valores, cobranças, serviços de câmbio, desconto de títulos, repasse de empréstimos, prestação de aval e

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 361

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOgarantias, concessão de crédito etc.; seguros (inclusive resseguro); operações de sociedades de capitalização.

1600.02.01 Juros de EmpréstimosRegistra o valor total da arrecadação de receitas de serviços financeiros relativas ao resultado das taxas de juros aplicadas a empréstimos concedidos. Difere dos juros classificados na receita patrimonial por se tratar de receita operacional das instituições financeiras.

1600.02.04 Serviços Financeiros de Garantia da Atividade AgropecuáriaRegistra o valor total da arrecadação com serviços financeiros de garantia de atividade agropecuária. Receita financeira proveniente do adicional cobrado sobre os empréstimos rurais de custeio. Tem como finalidade eximir o produtor rural de possíveis obrigações financeiras relativas a operações de crédito cuja liquidação seja dificultada, por fenômenos naturais, doenças ou pragas.

1600.02.06 Remuneração Sobre Repasse para Programas de Desenvolvimento EconômicoRegistra o valor total da arrecadação com serviços de remuneração de repasses de programa de desenvolvimento econômico.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.02.07 Comissões pela Prestação de GarantiaRegistra o valor total da arrecadação da receita com comissões pela prestação de garantia.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.02.99 Outros Serviços FinanceirosRegistra o valor total da arrecadação de outros serviços financeiros, não enquadrados nos itens anteriores.

1600.03.00 Serviços de TransporteRegistra o valor total da arrecadação de serviços de transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo, especiais e tarifa de pedágio.

1600.03.01 Serviços de Transporte RodoviárioRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte rodoviário. Receita de serviços de transporte rodoviário de passageiros, de carga ou misto, de escolares, táxi, de encomendas.

1600.03.02 Serviços de Transporte FerroviárioRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte ferroviário. Receita auferida no transporte ferroviário de passageiros e de carga, inclusive metropolitano.

1600.03.03 Serviço de Transporte Hidroviário Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte hidroviário. Receita de serviços de transporte hidroviário de passageiros, de carga ou misto, de longo curso, de cabotagem e por vias internas (rios, lagos, etc.).(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.03.04 Serviços de Transporte Aéreo Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transporte aéreo. Receita de serviços de transporte aéreo de passageiros, de carga ou misto, transporte aéreo regular, transporte aéreo regional, táxi aéreo, aeronaves fretadas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.03.05 Serviços de Transportes Especiais Registra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços com transportes especiais. Receita de serviços de transportes especiais, como transporte

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 362

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOpor oleoduto, gasoduto, "mineroduto", etc.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.03.99 Outros Serviços de TransporteRegistra o valor total da arrecadação com outros serviços de transporte, não enquadradas nos itens anteriores.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.04.00 Serviços de ComunicaçãoRegistra o valor total da arrecadação de serviços de comunicação. Receitas das atividades de comunicações que proporcionam ao público: a) serviço postal, de entrega e transporte de volumes e correspondências; b) serviço de comunicação telegráfica e de telex nacional e internacional;c) serviço de comunicação telefônica local, interurbana e internacional e de transmissão de dados;d) serviço de radiodifusão.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.05.00 Serviços de SaúdeRegistra o valor total da arrecadação da receita originária da prestação de serviços de saúde, hospitalares, gerais ou especializados, maternidade, centro de reabilitação, assistência médico-odontológica (inclusive ambulatorial), saúde pública, etc. Esta classificação contempla ainda os recursos do Sistema Único de Saúde - SUS pagos diretamente pela União aos prestadores do serviço de saúde.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.05.01 Serviços HospitalaresRegistra o valor total da arrecadação da receita de prestação de serviços de hospital em geral ou especializado, maternidade, centro de reabilitação, etc.

1600.05.02 Serviços de Registro de Análise e de Controle de Produtos Sujeitos a Normas de Vigilância SanitáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita de serviços de registro de análise e de controle de produtos sujeitos a normas de vigilância sanitária e o registro de todos os medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e correlatos, saneantes e outros produtos, inclusive os importados, os expostos à venda ou entregue ao consumo.

1600.05.99 Outros Serviços de SaúdeRegistra o valor total das receitas de outros serviços de saúde não enquadrados nos itens anteriores.

1600.06.00 Serviços PortuáriosRegistra o valor total da arrecadação de receita com serviços portuários. Abrange os recursos oriundos da exploração dos portos, terminais marítimos, atracadouros e ancoradouros, referentes a estiva, desestiva, dragagem, atracação, sinalização, comunicação náutica, docagem, etc.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.07.00 Serviços de ArmazenagemRegistra o valor total da arrecadação de receitas com serviços de armazenagem auferida de operações de rede de armazéns, silos e armazéns frigoríficos, inclusive nos portos.

1600.08.00 Serviços de Processamento de DadosRegistra o valor total da arrecadação de serviços de processamentos de dados prestados. Receita decorrente de prestação de serviços de processamento de dados para terceiros: preparo de programa, análise de sistemas, digitação, conferência, etc.

1600.09.00 Serviço de Socorro Marítimo

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 363

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total da arrecadação de receita de serviço de socorro marítimo prestado. Receita de serviços de salvamento, por navio de socorro ou equipe de salvamento, de embarcação e cargas em perigo (desencalhe, mergulho, outros socorros), bem como serviços de reboque marítimo, dentre outros.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.10.00 Serviços de Informações EstatísticasRegistra o valor total da receita proveniente da prestação de serviços de informações estatísticas, fornecidas a entidades públicas ou privadas.

1600.11.00 Serviços de Metrologia e CertificaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de metrologia e certificação prestados. Receitas de serviços metrológicos em geral, tais como aferição de medidas e instrumentos de medir, serviços de arqueação de tanques para armazenagem, etc.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.12.00 Serviços TecnológicosRegistra o valor total da arrecadação de serviços tecnológicos que envolvam informações, meteorologia, geoprocessamento, processamento de dados e outros.

1600.13.00 Serviços AdministrativosRegistra o valor total da arrecadação de serviços administrativos prestados. Receita das atividades de apoio administrativo executadas em organizações de qualquer natureza, tais como: a) taxas de expedição de certificados; b) taxas de registro, renovação, vistoria, licença, cadastramento, etc.c) datilografia, microfilmagem, cópias xerográficas, heliográficas, fotostáticas, etc. d) taxas de inscrição em concursos. e) taxa de administração de serviços. f) venda de editais.

1600.14.00 Serviços de Inspeção e FiscalizaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de inspeção e fiscalização prestados. Receita proporcionada pela constatação das condições higiênico-sanitárias e técnicas de produtos ou estabelecimentos, ou resultantes de ação externa e direta dos órgãos do poder público destinada a verificação do cumprimento da legislação.

1600.16.00 Serviços EducacionaisRegistra o valor total da arrecadação de receitas auferidas pelas atividades do sistema educacional, cuja natureza esteja diretamente relacionada à formação do educando (matrículas, anuidades, etc.). As receitas de atividades auxiliares, de apoio ou derivadas dos serviços educacionais propriamente ditos, devem ser classificadas nos títulos apropriados. Exemplos: matrículas e anuidades, serviços educacionais, taxas de expedição de documentos, cópias xerográficas, heliográficas, etc., serviço de credenciamento, autorização e reconhecimento de cursos.

1600.17.00 Serviços AgropecuáriosRegistra o valor total da arrecadação auferida por meio das receitas de serviços de atividades e infra-estrutura agropecuárias.

1600.18.00 Serviços de Reparação, Manutenção e InstalaçãoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de reparação, manutenção e instalação prestados. Receita de serviços de reparação de artefatos de metal; reparação e manutenção de máquinas e aparelhos de uso doméstico; reparação, manutenção e instalação de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos e

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 364

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOde comunicação; reparação e manutenção de instalações elétricas, de gás, de água, etc. Incluem-se também, nesse título, os serviços de confecção sob medida. Não são considerados nesse título, classificando-se em receita industrial: reparação e manutenção de veículos ferroviários, embarcações e aeronaves (indústria de material de transporte).

1600.19.00 Serviços Recreativos e CulturaisRegistra o valor total da arrecadação da receita de serviços recreativos e culturais prestados. Receita proporcionada pela exploração de instalações para recreação, prática desportiva e cultural (cinemas, teatros, salões para recitais, concertos, conferências, planetários, estádios desportivos, autódromos, museus, bibliotecas, promoção e/ou produção de espetáculos artísticos culturais e esportivos).

1600.20.00 Serviços de Consultoria, Assistência Técnica e Análise de ProjetosRegistra o valor total da arrecadação com serviços de consultoria, assistência técnica e análise de projetos prestados. Receita proporcionada por consultorias técnico-financeiras, assessoria, organização e administração de empresas, auditoria, contabilidade e escrituração, perícias contábeis, análise de projetos, assistência técnica, extensão rural, etc.

1600.21.00 Serviços de Hospedagem e AlimentaçãoRegistra o valor total da arrecadação com serviços de hospedagem e alimentação prestados. Receita proporcionada por hospedagem, com ou sem alimentação, fornecimento de refeições, lanches e bebidas para consumo imediato. Excluem as receitas provenientes de empresas fornecedoras de alimentos preparados para hospitais, fábricas, etc. que se classificam em indústria de produtos alimentares.

1600.22.00 Serviços de Estudos e PesquisasRegistra o valor total da arrecadação com serviços de pesquisas e estudos técnico-sociais, econômicos, científicos, culturais etc., realizadas sob contrato.

1600.24.00 Serviços de Registro do ComércioRegistra o valor total da arrecadação de serviços de registro de marcas, patentes, transferência de tecnologia, bem como de serviços de registro do comércio.

1600.25.00 Serviços de Informações Científicas e TecnológicasRegistra o valor total da arrecadação auferida por meio das receitas de serviços científicos e tecnológicos.

1600.26.00 Serviços de Fornecimento de ÁguaRegistra as receitas auferidas nos serviços prestados de fornecimento de água aos irrigantes a amortização dos investimentos da infra-estrutura de irrigação dos projetos públicos, conforme dec. nº 89.496, de 29.03.84, relativos a tarifas k-1 e k-2.

1600.27.00 Serviços de Perfuração e Instalação de PoçosRegistra as receitas auferidas nos serviços prestados de perfuração e instalação de poços tubulares profundos, poços artesianos ou similares.

1600.29.00 Serviços de Cadastramento de FornecedoresRegistra o valor total da arrecadação de receita proveniente da prestação de serviços de cadastramento de empresas fornecedoras de bens e serviços aos governos.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.30.00 Tarifa de Utilização de FaróisRegistra o valor total da arrecadação com tarifa de utilização de faróis. Receita proveniente da efetiva utilização, por embarcações estrangeiras, dos serviços de sinalização náutica de proteção a navegação. O produto da arrecadação é destinado integralmente ao fundo naval para aplicação nos serviços que envolvam a manutenção e ampliação da rede de balizamento marítimo, fluvial e lacustre.

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 365

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.31.00 Tarifa e Adicional sobre Tarifa AeroportuáriaRegistra o valor total da arrecadação de tarifa e adicional sobre tarifa aeroportuária. Receitas provenientes de tarifa e adicional cobrados por embarque de passageiros, pouso e permanência de aeronaves nos aeroportos, armazenagem de mercadorias em armazéns de carga aérea e utilização de serviços relativos à manutenção e manuseio de mercadorias em armazéns de carga (tarifa de capatazia).(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.32.00 Serviços de Internamento de MercadoriasRegistra o valor total da arrecadação de serviços de internamento de mercadorias nacionais e internacionais na Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.33.00 Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em RotaRegistra o valor total da arrecadação de tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota. Receita proveniente de tarifas cobradas pela utilização dos serviços de informações aeronáuticas, tráfego aéreo, meteorologia, auxílios à navegação aérea, facilidades de comunicações e outros serviços auxiliares de proteção ao vôo. Essas tarifas são formadas:- pela Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea - TAN; e - pela Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios de Rádio e Visuais em Área de Terminal Aéreo - TAT(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.34.00 Serviços de Regulamentação da Exploração dos Serviços de Telecomunicações, Regime PrivadoRegistra o valor total da arrecadação de receita de serviços de regulamentação e exploração dos serviços de telecomunicações no regime privado. Receitas decorrentes do exercício da atividade ordenadora da exploração de serviços de telecomunicações, no regime privado, inclusive pagamentos pela expedição de autorização de serviços e similares.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1600.99.00 Outros ServiçosRegistra o valor total da arrecadação de outros receitas de serviços não enquadrados nos itens anteriores.

1700.00.00 Transferências CorrentesRegistra o valor dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independente de contraprestação direta de bens e serviços.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1720.00.00 Transferências IntergovernamentaisRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo.

1721.00.00 Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências da União.

1721.01.00 Participação na Receita da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de participação na receita da União.

1721.01.01 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito FederalRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte do fundo participação dos Estados e Distrito Federal.

1721.01.02 Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte do fundo de participação dos Municípios.

1721.01.04 Transferência Do Imposto Sobre A Renda Retido Nas Fontes (Art.157, I E 158, I, Da Constituição)registra o valor total das receitas recebidas através de transferencias imposto renda retido na fonte.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.01.05 Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências do imposto sobre a propriedade territorial rural.

1721.01.12 Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de Produtos IndustrializadosRecursos recebidos em decorrência da transferência constitucional do imposto sobre produtos industrializados.

1721.01.20 Transferências De Recursos Do Fundo De Manutenção Do Ensino Fundamental E De Valorização Do Magistério – FUNDEFregistra o valor total dos recursos de transferencias da união aos estados relativas ao fundo de participação dos estados - FPE, destinados ao financiamento de despesas correntes do fundo de manutenção do ensino fundamental e de valorização do magistério - FUNDEF. esta receita está amparada pela lei 9424, de 24 de dezembro de 1996.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.01.30 Cota-Parte da Contribuição do Salário-EducaçãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte da contribuição sobre o salário educação transferida pela União.

1721.01.32 Cota-Parte do Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - Comercialização do OuroRegistra o valor total das receitas recebidas através de cota-parte imposto sobre operações crédito câmbio e seguros.

1721.01.33 Transferência de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUSRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de convênios firmados. Os demais recursos relativos a pagamento direto da União pela produtividade destes mesmos serviços deverão ser classificados no código 1600.05.00 - Serviços de Saúde.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.01.34 Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNASRegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referente ao Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.01.35 Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDERegistra o valor total dos recursos de transferências da União recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.09.00 Outras Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de outras transferências da União

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOque não se enquadram nos itens anteriores, tais como os recursos diretamente arrecadados por órgãos da administração indireta.

1721.09.01 Transferência Financeira - L.C. Nº 87/96Registra o valor total dos recursos de transferências da União aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, atendidos os limites, critérios, prazos e demais condições fixados no anexo a Lei Complementar nº 87 de 13/09/96, com base no produto de arrecadação do Imposto Estadual Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS.

1721.09.10 Complementação Da União Ao Fundo De Manutenção Do Ensino Fundamental E De Valorização Do Magistério – FUNDEFregistra o valor total dos recursos destinados a complementar as transferencias do fundo de manutenção do ensino fundamental e de valorização do magistério - FUNDEF, visando a atender ao financiamento de suas despesas correntes. esta receita esta amparada pela lei 9424, de24 de dezembro de 1996.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1721.09.99 Demais Transferências da UniãoRegistra o valor total dos recursos para atender as suas necessidades de identificação, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pela União que não estejam especificados.

1722.00.00 Transferências dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e respectivas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Estados.

1722.01.00 Participação na Receita dos EstadosDemonstra o valor total dos recursos recebidos pelos Municípios, por sua participação constitucional na arrecadação de receitas estaduais. As parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA e do Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, pertencentes aos Municípios, devem ser classificadas em contas a serem discriminadas como desdobramento desse título.

1722.01.20 Transferências De Recursos Do Fundo De Manutenção Do Ensino Fundamental E De Valorização Do Magistério – FUNDEFregistra o valor dos recursos de transferencias dos estados aos municípios oriundos da arrecadação do imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transpor-te interestadual e intermunicipal e de comunicações - ICMS, destinadas ao financiamento de despesas correntes do fundo de manutenção do ensino fundamental e de valorização do magistério - FUNDEF. esta receita está amparada pela lei nr. 9424, de 24 de dezembro de 1996.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1722.09.00 Outras Transferências dos EstadosPara atender às suas necessidades de identificação, as demais esferas de governo poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pelos Estados que não estejam especificados.

1723.00.00 Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e de suas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Municípios.

1724.00.00 Transferências Multigovernamentais

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total dos recursos de transferências de entidades ou fundos multigovernamentais recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1724.01.00 Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor total dos recursos de transferências recebidos diretamente do FUNDEF, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1724.02.00 Transferências de Recursos da Complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEFRegistra o valor total dos recursos de transferências de complementação recebidos do FUNDEF, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1730.00.00 Transferências de Instituições PrivadasRegistra o valor total das receitas que identificam recursos de incentivos fiscais como: FINOR, FINAM, FUNRES, EDUCAR, promoção cultural e promoção do desporto amador, creditados diretamente por pessoas jurídicas em conta de entidades da administração pública. Englobam ainda contribuições e doações a governos realizados por instituições privadas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1740.00.00 Transferências do ExteriorRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências do exterior provenientes de organismos e fundos internacionais, de governos estrangeiros e instituições privadas internacionais.

1750.00.00 Transferências de PessoasRegistra o valor total das receitas recebidas através de contribuições e doações a governos e entidades da administração descentralizada, realizadas por pessoas físicas.

1760.00.00 Transferências de ConvêniosRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

1761.00.00 Transferências de Convênios da União e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com a União ou com suas entidades, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas correntes. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não poderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

1762.00.00 Transferência de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Estados ou com o Distrito Federal e respectivas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas correntes.

1763.00.00 Transferência de Convênios dos Municípios e de Suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Municípios ou com suas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum, dos participes, destinados a custear despesas correntes.

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 369

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1764.00.00 Transferência de Convênios de Instituições Privadas

Registra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com instituições privadas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes destinados a custear despesas correntes.

1900.00.00 Outras Receitas CorrentesRegistra o valor total da arrecadação de outras receitas correntes tais como multas, juros, restituições, indenizações, receita da dívida ativa, aplicações financeiras e outras.

1910.00.00 Multas e Juros de MoraRegistra o valor da receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas, e com rendimentos destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação representando o resultado de aplicações impostas ao contribuinte faltoso, como sanção legal no campo tributário (impostos, taxas e contribuição de melhoria) não-tributário (contribuições sociais e econômicas, patrimoniais, industriais, de serviços e diversas) e de natureza administrativa, por IN-frações a regulamentos.

1911.00.00 Multas e Juros de Mora dos TributosRegistra a receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas tributárias e com rendimentos destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária principal.

1911.01.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre a ImportaçãoRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto de importação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.02.00 Multas e Juros de Mora - Imposto de Renda e Proventos QualquerNaturezaRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

1911.02.01 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas Registra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária referentes ao imposto sobre a renda das pessoas físicas.

1911.02.02 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda das pessoas jurídicas.

1911.02.03 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Renda Retido nas Fontes Registra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a renda retido na fonte.

1911.03.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre produtos industrializados.

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 370

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.04.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.07.00 Multa e Juros de Mora do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a exportação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.08.00 Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária impostas aos contribuintes referentes ao imposto sobre a propriedade territorial rural.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.35.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Fiscalização e Vigilância SanitáriaRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a taxa de fiscalização e vigilância sanitária.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.36.00 Multas e Juros de Mora da Taxa de Saúde SuplementarRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a taxa de saúde suplementar.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1911.99.00 Multas e Juros de Mora de Outros TributosRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma tributária e juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação tributária imposta aos contribuintes referentes a tributos que não se enquadram nos itens anteriores.

1912.00.00 Multas e Juros de Mora das ContribuiçõesRegistra a receita arrecadada com multa decorrente de inobservância de norma específica e juros destinados a indenização pelo atraso no pagamento das contribuições sociais e econômicas, patrimoniais, industriais, de serviços e diversas.

1912.99.00 Multas e juros de mora - outras contribuiçõesregistra a receita de juros destinados a indenização pelo atraso no cumprimento da obrigação com contribuições e multas, de caráter punitivo ou moratório, decorrentes da inobservância de normas reguladoras, não enquadrados nos itens anteriores. (EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1913.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa dos TributosRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa dos tributos.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1914.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa das ContribuiçõesRegistra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa das contribuições.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 371

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1915.00.00 Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa de Outras Receitas

Registra o valor total da arrecadação da receita de multas e juros de mora incidentes sobre a dívida ativa de outras receitas.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.16.00 Multas Previstas na Legislação do Seguro-Desemprego e Abono Salarialregistra o valor total da arrecadação com multas e juros mora aplicados com o fim de punir a quem infringe a legislação referente ao Seguro-Desemprego e ao abono salarial. receita constituída do produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em decorrência de suas obrigações junto ao pis e ao pasep. constitui recurso do fundo de amparo ao trabalhador - fat, vinculado ao ministério do trabalho, sendo destinado ao custeio do programa de Seguro-Desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de programas de desenvolvimento econômico.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1918.00.00 Multas e Juros de Mora de Outras ReceitasRegistra a arrecadação de multas de caráter punitivo ou moratório e de juros destinados a indenização pelo pagamento em atraso das demais receitas de serviços não enquadradas nos itens anteriores.

1919.00.00 Multas de Outras OrigensRegistra a arrecadação de recursos de outras multas que não as listadas anteriormente, desde que sejam referentes a infrações a regulamentos específicos.

1919.03.00 Multa de Poluição de Águas Registra a receita com penalidades pecuniárias destinadas a punir o infrator pela poluição de águas. Multas e juros de mora devido a lançamento de óleos, produtos oleosos e substâncias químicas tóxicas nas águas públicas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.04.00 Multas Previstas em Acordos Internacionais sobre a PescaRegistra a receita com multas e juros de mora aplicadas para punir quem infringe o acordo internacional de pesca. Devidas por embarcações estrangeiras, sem contrato de arrendamento com pessoa jurídica nacional, ou autorização legal prevista em acordos internacionais para pesca em águas territoriais.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.05.00 Multas Decorrentes de Apreensão de Embarcações de PescaRegistra a receita de multas e juros de mora aplicadas para punir o infrator pela apreensão de embarcação de pesca. Devidas quando da apreensão de embarcações que por ação ou omissão violem as normas expressas no código de pesca.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.06.00 Multas do Código Eleitoral e Leis ConexasRegistra o valor total da arrecadação com multas e juros de mora aplicadas com o fim de punir a quem infringe o código eleitoral e leis conexas. Compreende a multa devida pelos eleitores que não comparecerem e não justificaram sua ausência perante o juiz eleitoral até 30 dias após a realização da eleição.

1919.10.00 Multas Previstas na Legislação SanitáriaRegistra o valor total da arrecadação com multas e juros de mora aplicados com fim de punir a quem transgride o disposto na legislação sanitária. Devidas quando da infração, fraude, falsificação e adulteração das matérias-primas e produtos farmacêuticos, bem como quaisquer produtos ou insumos que interessem à saúde pública.

1919.12.00 Multas Previstas na Legislação de Registro o ComércioRegistra o valor total da arrecadação com multas e juros de mora aplicados com o fim

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 372

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOde punir a quem infringe as leis ou regulamentos que disciplinam as atividades de agentes auxiliares do comércio, de armazéns gerais e outros sujeitos ao controle e fiscalização dos órgãos de registro do comércio.

1919.15.00 Multas Previstas na Legislação de Trânsito Registra o valor total da arrecadação com multas e juros de mora aplicados com fim de punir a quem transgride a legislação referente a trânsito.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.18.00 Multas de Aluguel Registra o valor total da arrecadação com receitas provenientes de multas e juros de mora aplicados por atraso no pagamento de aluguéis devidos por uso do patrimônio imobiliário, decorrentes de cláusulas contratuais pactuadas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.19.00 Multas de Arrendamentos Registra o valor total da arrecadação de multas e juros de mora aplicados por atraso no pagamento de rendas devidas por uso do patrimônio imobiliário sob a forma de arrendamento, decorrentes de cláusulas contratuais pactuadas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.20.00 Multas de Laudêmio Registra a receita decorrente de multas e juros de mora por atrasos nos recolhimentos das diferenças de laudêmios.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.21.00 Multas de Alienação de Domínio Útil Registra a receita decorrente de multas, juros de mora, alienação de domínio útil e multas aplicadas por atrasos no recolhimento de parcelas referentes a aquisição de domínio útil de terrenos.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.22.00 Multas de Alienação de Outros Bens Imóveis Registra a receita decorrente de multas e juros de mora de alienação de outros bens imóveis. Multas aplicadas por atrasos nos recolhimentos de parcelas referentes a aquisição de domínio útil ou pleno de imóveis.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.23.00 Multas de ParcelamentoRegistra a receita decorrente de multas e juros de mora de parcelamentos, aplicadas por atrasos no recolhimento de débitos para com a União de acordo com o artigo 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 e o parágrafo quarto do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de julho de 1995.

1919.24.00 Multas de ForosRegistra a receita decorrente de multas e juros de mora aplicados por atrasos no recolhimento de débitos de foro para com a União, de acordo com art. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 e o parágrafo 4 do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de julho de 1995.

1919.25.00 Multas de Taxa de OcupaçãoRegistra a receita decorrente de multas e juros mora aplicados por atrasos no recolhimento de débitos de taxa de ocupação para com a União, de acordo com o art. 61 da Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e o parágrafo 4º do art. 36 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995.

1919.27.00 Multas e Juros Previstos em ContratosRegistra a receita multas e juros de mora destinados a indenização pelo atraso no cumprimento de obrigação e multas de caráter punitivo ou moratório decorrentes de

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOinobservância de obrigações contratuais.

1919.28.00 Multas Decorrentes da Operação do Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas Registra o valor total da arrecadação de multas cobradas por infrações das legislações de operação do transporte rodoviário de passageiros e cargas, bem como dos contratos de concessão de serviços de transporte rodoviário.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.29.00 Multas Previstas por Infrações à Legislação sobre Transportes FerroviáriosRegistra o valor total da receita proveniente do recolhimento de multas por infrações a disposições previstas no regulamento de transporte ferroviários e contratos de concessões de serviços de transporte ferroviário de passageiros e cargas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.31.00 Multa de Tarifa PedágioRegistra o valor total da receita proveniente de multas e juros de mora cobradas sobre a tarifa de pedágio.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.35.00 Multas por Danos ao Meio AmbienteRegistra o valor total da receita proveniente da arrecadação de multas e juros de mora por danos ao meio ambiente. Amparo legal: Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.39.00 Multas e Juros de Mora de DividendosRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre os valores de dividendos devidos.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.40.00 Multas e Juros de Mora de ParticipaçõesRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre os valores de participações devidas.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.46.00 Multas e Juros de Mora da Receita Decorrente de Bens ApreendidosRegistra o valor total da receita proveniente do resultado da aplicação de penas pecuniárias incidentes sobre as receitas decorrentes de bens apreendidos.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1919.99.00 Outras MultasRegistra a receita decorrente de outras multas e juros de mora não enquadrados nos itens anteriores.

1920.00.00 Indenizações e RestituiçõesRegistra o valor total da arrecadação da receita com indenizações e restituições.

1921.00.00 IndenizaçõesRegistra o valor total das receitas recebidas através de indenizações aos Estados e Municípios pela exploração de recursos minerais, de petróleo, xisto betuminoso e gás; e pela produção de energia elétrica.

1921.06.00 Indenizações por Danos Causados ao Patrimônio PúblicoRegistra o valor dos recursos recebidos como indenização por danos causados ao patrimônio público.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1921.09.00 Outras IndenizaçõesRegistra a arrecadação de recursos recebidos como ressarcimento por danos causados ao patrimônio público, não enquadrados nos itens anteriores.

1922.00.00 RestituiçõesRegistra o valor total das receitas recebidas através de restituições, por devoluções em

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 374

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOdecorrência de pagamentos indevidos e reembolso ou retorno de pagamentos efetuados a título de antecipação.

1922.01.00 Restituições de ConvêniosRegistra a arrecadação de recursos provenientes da devolução de saldos de convênios. Registra ainda os saldos apurados em balanço patrimonial do exercício anterior, provenientes de convênios entre órgãos da administração direta.

1922.03.00 Restituição de Contribuições Previdenciárias ComplementaresRegistra o valor da receita arrecada decorrente de restituição de contribuições previdenciárias complementares pagas pelo BACEN a fundação Banco Central de Previdência Privada - CENTRUS, relativas aos servidores que se aposentem a partir de janeiro de 1991.(Lei nº 9.650, de 27/05/98, Lei nº 8.112 de 11/12/90).

1922.99.00 Outras RestituiçõesRegistra a arrecadação de outras restituições não enquadradas nos itens anteriores.

1930.00.00 Receita da Dívida AtivaRegistra o valor total da arrecadação da receita da dívida ativa constituídas de créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, inscritos na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1931.00.00 Receita da Dívida Ativa TributáriaRegistra o valor total da arrecadação que constituem créditos de natureza tributária, exigível pelo transcurso do prazo para pagamento, inscrito na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1931.01.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer NaturezaRegistra o valor total das receitas da dívida ativa do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza de pessoa física, jurídica, ou retido na fonte, advindos de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1931.01.01 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas FísicasRegistra o valor total da arrecadação da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda e proventos das pessoas físicas.

1931.01.02 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas JurídicasRegistra o valor total arrecadado da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda e proventos das pessoas jurídicas.

1931.01.03 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Renda Retido na FonteRegistra o valor total da arrecadação da receita advinda de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a renda retido nas fontes.

1931.02.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Produtos IndustrializadosRegistra o valor total das receitas advindas de crédito da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre produtos industrializados.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1931.03.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores MobiliáriosRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre

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CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOoperações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1931.04.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto territorial rural.

1931.05.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a ImportaçãoRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a importação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1931.06.00 Receita da Dívida Ativa do Imposto sobre a ExportaçãoRegistra o valor total das receitas advindas de créditos da fazenda pública, pelo não pagamento dos contribuintes no transcurso do prazo exigível, do imposto sobre a exportação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1931.99.00 Receita da Dívida Ativa de Outros TributosRegistra o valor total das receitas recebidas através da dívida ativa de demais tributos não descritos nas contas anteriores e de contribuições federais.

1932.00.00 Receita da Dívida Ativa Não TributáriaRegistra o valor total dos demais créditos da fazenda pública, tais como os provenientes de receitas de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços, referentes a infrações e regulamentos específicos e outros. Exigível pelo transcurso do prazo de pagamento, inscrita na forma de legislação própria, após apurada sua liquidez e certeza.

1932.01.00 Receita da Dívida Ativa das Contribuições dos Empregadores e dos Trabalhadores para a Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa das contribuições dos empregadores e dos trabalhadores para a seguridade social.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.02.00 Receita da Dívida Ativa da Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa da contribuição para o financiamento da seguridade social.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.03.00 Receita da Dívida Ativa do Salário-EducaçãoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa do salário-educação.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.08.00 Receita da Dívida Ativa das Multas do Código Eleitoral e Leis ConexasRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de multas do Código Eleitoral e Leis Conexas.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.11.00 Receita da Dívida Ativa de AluguéisRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de aluguéis.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.12.00 Receita da Dívida Ativa de ForosRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de foros.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.13.00 Receita da Dívida Ativa de Taxa de OcupaçãoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de taxa de ocupação.

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 376

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.14.00 Receita da Dívida Ativa de ArrendamentoRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de arrendamento.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.15.00 Receita da Dívida Ativa de LaudêmiosRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa de laudêmios.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1932.99.00 Receita da Dívida Ativa Não Tributária de Outras ReceitasRegistra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa não tributária de outras receitas não enquadradas nos itens anteriores.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.00.00 Receitas DiversasRegistra o valor total da denominação reservada a classificação de receitas que não se identifiquem com as especificações anteriores, mediante a criação de conta com título apropriado. Nota: no caso de cobrança de taxa para financiamento de mercadorias ou feiras, ou taxa de ocupação de logradouros públicos, a receita deve ser classificada como tributo, em conta própria.

1990.02.00 Receita de Honorários de AdvogadosRegistra o valor total da arrecadação decorrente de custas do processo de apuração, inscrição e cobrança da dívida ativa da União, bem como pela defesa judicial da Fazenda Nacional, paga pelo devedor da ação. O produto desta arrecadação constitui receita vinculada ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF.

1990.03.00 Receita Decorrente de Alienação de Bens ApreendidosRegistra o valor total das receitas geradas pela alienação de mercadorias, objeto da pena de perdimento. o produto da arrecadação tem a seguinte destinação: 60% ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF e 40% ao Fundo Nacional de Assistência Social - Ministério da Previdência e Assistência Social. Ao Fundo Nacional Antidroga - FUNAD, para aplicação conforme legislação em vigor, quando da apreensão de bens, direitos e valores objeto do crime de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins. (Lei nº 6.368 de 21/10/76; Lei nº 7.460 de 19/12/86, Lei nº 9.804 de 30/06/99).

1990.04.00 Produtos de Depósitos Abandonados (dinheiro e/ou objetos de valor)Registra o valor total da arrecadação decorrente do produto de depósitos abandonados (dinheiro e/ou objetos de valor) sendo originária da extinção de contratos de depósito regular e voluntário de bens de qualquer espécie por rescisão de prazo.

1990.05.00 Saldos de Exercícios Anterioresregistra o valor total das receitas oriundas do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial, ou seja, a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro. esse titulo não e utilizado na elaboração dos orçamentos, sendo seu uso restrito a reformulações durante o processo de execução orçamentária.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.05.01 Saldos de Exercícios Anteriores –Convêniosregistra o valor total das receitas recebidas referente a saldos de exercícios anteriores - formalizados através de convênios, sendo que a partir de 1994, o convênio deixou de constituir figura orçamentária, se restringindo aos saldos de convênios firmados anteriormente ao exercício financeiro de 1994. registra-se, também, as receitas recebidas nos casos de convênio

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 377

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOde receitas, em que a concedente não for UG do SIAFI.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.05.02 Saldos de Exercícios Anteriores - Recursos do Tesouroregistra o valor total das receitas provenientes de superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, dos recursos do tesouro. (EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.05.03 Saldos de Exercícios Anteriores - Recursos Diretamente Arrecadadosregistra o valor total das receitas recebidas através de saldos financeiros apurados em balanço patrimonial do exercício anterior, inclusive operações de credito, realizadas por entidades da administração publica. superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior das entidades da administração indireta e dos fundos. (EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.05.99 Saldos de Exercícios Anteriores - Recursos Diversosregistra o valor total de outros saldos do exercício atual, não enquadrados nos itens anteriores, originários das entidades da administração indireta e dos fundos.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

1990.99.00 Outras ReceitasRegistra o valor total das demais receitas correntes não enquadradas nos itens anteriores.

2000.00.00 Receitas de CapitalRegistra o valor total da categoria econômica que compreende as operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras.

2100.00.00 Operações de CréditoRegistra o valor total da receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas.

2110.00.00 Operações de Crédito InternasRegistra o valor total da arrecadação decorrentes da colocação no mercado interno de títulos públicos, ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares.

2119.00.00 Outras Operações de Crédito InternasRegistra o valor total da arrecadação com outras operações de créditos internas. Classificam-se nesta conta quaisquer receitas provenientes de operações de crédito obtidas pelo governo no mercado interno, exceto aquelas originárias da venda de títulos da dívida pública.

2120.00.00 Operações de Crédito ExternasRegistra o valor total da arrecadação da receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a organizações estatais ou particulares, sediadas no exterior.

2129.00.00 Outras Operações de Crédito Externas Registra o valor total da arrecadação de receita com as demais operações de crédito externas não contempladas no plano de contas.

2200.00.00 Alienação de BensRegistra o valor total da receita decorrente da alienação de bens móveis e imóveis.

2210.00.00 Alienação de Bens MóveisRegistra o valor total da arrecadação da receita de alienação de bens móveis tais como: títulos, mercadorias, bens inservíveis ou desnecessários e outros.

2211.00.00 Alienação de Títulos MobiliáriosRegistra o valor total da receita arrecadada com a alienação de títulos e valores mobiliários.

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 378

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO2212.00.00 Alienação de Estoques

Registra o valor total da receita proveniente da venda de estoques públicos ou privados, em consonância com a política agrícola nacional.

2219.00.00 Alienação de Outros Bens MóveisRegistra o valor total da arrecadação com alienação de outros bens móveis que não se enquadram nos itens anteriores.

2220.00.00 Alienação de Bens ImóveisRegistra o valor total da arrecadação da receita de alienação de bens imóveis, residenciais ou não, de propriedade da União, Estados ou Municípios.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2229.00.00 Alienação de Outros Bens ImóveisRegistra o valor total da arrecadação com alienação de outros bens imóveis não enquadrados nos itens anteriores.

2300.00.00 Amortização de EmpréstimosRegistra o valor total da receita relativa a amortização de empréstimos concedidos em títulos.

2300.30.00 Amortização de Empréstimos - Estados e MunicípiosRegistra o valor total da arrecadação das receitas provenientes da amortização de empréstimos aos Estados e Municípios. Em 1989, a União foi autorizada a refinanciar, no prazo de vinte anos, em prestações semestrais, os saldos apurados em 01/01/90, das dívidas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das entidades das suas administrações direta e indireta, decorrentes de empréstimos que lhes tenham sido concedidos pelo Tesouro Nacional para honrar compromissos financeiros resultantes de operações de crédito externas (Lei nº 7.976/89). Esse refinanciamento obrigou ainda o financiamento do montante da dívida externa daquelas entidades, vencíveis em cada exercício civil, contratadas até 31/12/88, que contam com garantia do Tesouro Nacional e com prazo superior a trezentos e sessenta dias. Inclui, também, as operações de crédito internas realizadas com base no disposto nos votos CMN nº 340 e 548, ambos de 1989. os referidos financiamentos e refinanciamentos contam com prazo de carência para pagamento do principal até o último dia civil do exercício de 1994. Posteriormente, foram objeto de refinanciamento pela União aos mesmos devedores, em moldes semelhantes ao caso anterior, apenas excluindo o período de carência e as repactuações previstas pela Lei nº 7.976/89, e dos saldos devedores existentes em 30/06/93, inclusive parcelas vencidas, de todas as operações de crédito internas contratadas até 30/09/91, junto a órgãos e entidades controladas direta ou indiretamente pela União (Lei nº 8.727/93). Em ambos os casos os valores efetivamente recebidos pelo Tesouro Nacional a conta desses refinanciamentos serão destinados exclusivamente ao pagamento das entidades originalmente credoras.

2300.40.00 Amortização de Empréstimos - Refinanciamento de Dívida de Médio e Longo PrazoRegistra o valor total da receita auferida com a amortização, financiamento e refinanciamento de empréstimos.

2300.70.00 Outras Amortizações de EmpréstimosRegistra o valor total da receita proveniente de pagamento de parcelas de outros empréstimos, financiamento e refinanciamento que não se enquadram nos itens anteriores.

2300.70.01 Amortização de Empréstimos - Em TítulosRegistra o valor dos recursos recebidos como amortização de empréstimos em títulos.(INCLUÍDO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2300.70.02 Amortização de Empréstimos - Em Contratos

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 379

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃORegistra o valor total receita decorrente de amortização em contrato de financiamento celebrados entre a União e as unidades da federação, estando a primeira autorizada a receber bens, direitos e ações. Os Estados poderão utilizar os créditos não repassados pela União, relativos a atualização monetária do IPI-exportação.

2300.80.00 Amortização de FinanciamentosRegistra o valor total da receita proveniente de retornos de refinanciamentos da dívida interna de Estados, do Distrito Federal e de Municípios, bem como de suas autarquias, fundações públicas e empresas nas quais detenham, direta ou indiretamente, o controle acionário. Esses recursos serão destinados, exclusivamente, ao pagamento de amortizações, juros e encargos da dívida assumida pela União na forma da Lei nº 8.388, de 30 de dezembro de 1991. Retornos de refinanciamentos da dívida externa do setor público brasileiro, na forma estabelecida pela Resolução nº 20, de 20 de junho de 1991, do Senado Federal. Serão aplicados, exclusivamente, nos pagamentos de amortizações e encargos resultantes de operações de crédito externas contraídas pela União para atender esses refinanciamentos. Em ambos os casos, os recursos depositados junto ao Banco Central do Brasil, para pagamento dessas dívidas, foram transferidos para o Tesouro Nacional e utilizados na amortização da dívida pública federal interna.

2300.80.01 Amortização de Financiamentos de BensRegistra o valor total receita decorrente de amortização de bens.

2300.80.02 Amortização de Financiamentos de ProjetosRegistra o valor total receita decorrente de amortização de projetos.

2300.99.00 Amortização de Financiamentos DiversosRegistra o valor total da receita proveniente de pagamento de parcelas de outros empréstimos, financiamento e refinanciamento que não se enquadram nos itens anteriores.

2400.00.00 Transferências de CapitalRegistra o valor total das transferências de capital (transferências inter e intragovernamentais, instituições privadas, ao exterior e a pessoas), tendo por finalidade concorrer para a formação de um bem de capital, estando vinculadas à constituição ou aquisição do mesmo.

2420.00.00 Transferências IntergovernamentaisRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências ocorridas entre diferentes esferas de governo.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2421.00.00 Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de capital da União recebidas pelas entidades da administração federal, inclusive fundações instituídas pelo poder público, transferidos pela União.

2421.01.00 Participação na Receita da UniãoRegistra o valor total da receita arrecadada com a cota-parte do fundo de participação dos Estados e Distrito Federal.

2421.09.00 Outras Transferências da UniãoRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferência de outros recursos do Tesouro Nacional que não se enquadrem nos anteriores, tais como os recursos diretamente arrecadados por órgãos da administração direta, em especial os órgãos autônomos instituídos com base no art. 172 do Decreto-Lei nº 200/67, transferidos aos respectivos fundos.

2421.09.01 Transferência Financeira - L.C. Nº 87/96

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 380

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOregistra o valor total dos recursos de transferencias aos estados, distrito federal e aos municípios atendidos limites, critérios, prazos e demais condições fixados no anexo a lei complementar num. 87 de 13/09/96, com base no produto de arrecadação do imposto estadual sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2421.09.99 Demais Transferências da UniãoRegistra o valor total das demais transferências da União que não se enquadram nos itens anteriores.

2422.00.00 Transferências dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e respectivas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Estados.

2422.01.00 Participação na Receita dos EstadosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelos Municípios, por sua participação constitucional na arrecadação de receitas estaduais, as parcelas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, e do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, pertencentes aos Municípios, devem ser classificadas em contas a serem discriminadas como desdobramento desse título.

2422.09.00 Outras Transferências dos EstadosRegistra o valor total das receitas para atender suas necessidades de identificação. As demais esferas de governo poderão desdobrar esse item, discriminando os recursos transferidos pelos Estados que não estejam especificados.

2423.00.00 Transferências dos MunicípiosRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas demais esferas de governo e de suas entidades da administração descentralizada, transferidos pelos Municípios.

2430.00.00 Transferências de Instituições PrivadasRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de instituições privadas que identificam recursos de incentivos fiscais tais como: FINOR, FINAM, FUNRES, EDUCAR, promoção cultural e promoção do desporto amador, creditados diretamente por pessoas jurídicas, em conta de entidades da administração pública. Englobam ainda contribuições e doações a governos realizados por instituições privadas.(ALTERADO CONFORME ART. 3º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2440.00.00 Transferências do ExteriorRegistra o valor total dos recursos recebidos de organismos e fundos internacionais, de governos estrangeiros e instituições privadas internacionais.

2450.00.00 Transferências de PessoasRegistra o valor total das receitas recebidas através de transferências de pessoas físicas referentes a doações a governos e entidades da administração descentralizada.

2470.00.00 Transferências de ConvêniosRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2471.00.00 Transferência de Convênios da União e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 381

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃOcontraprestações de serviços, com a União ou com suas entidades, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, e destinados a custear despesas de capital. Quando o convênio for entre entidades federais, a entidade transferidora não poderá integrar o orçamento da seguridade social da União.

2472.00.00 Transferência de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados com ou sem contraprestações de serviços com Estados ou com o Distrito Federal e respectivas entidades públicas, para realização de objetivo de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2473.00.00 Transferência de Convênios dos Municípios e de suas EntidadesRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços com Municípios ou com suas entidades públicas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, destinados a custear despesas de capital.

2474.00.00 Transferência de Convênios de Instituições PrivadasRegistra o valor total dos recursos oriundos de convênios firmados, com ou sem contraprestações de serviços, com instituições privadas, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes destinados a custear despesas de capital.

2500.00.00 Outras Receitas de CapitalRegistra o valor total arrecadado com outras receitas vinculadas ao acréscimo patrimonial da unidade. Encontram-se no desdobramento desse título a integralização do capital social, os saldos de exercícios anteriores e as outras receitas.

2520.00.00 Integralização do Capital SocialRegistra o valor total dos recursos recebidos pelas empresas públicas, ou sociedades de economia mista, como participação em seu capital social.

2580.00.00 Saldo dos Exercícios Anterioresregistra o valor total dos recursos oriundos de incorporação do superávit financeiro de entidade publica federal.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2580.0100 Saldo dos Exercícios Anteriores – Convêniosregistra o valor total dos recursos oriundos da apuração de saldo dos exercícios anteriores.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2580.02.00 Saldo dos Exercícios Anteriores - Operações de Créditoregistra o valor total dos recursos de operações de credito oriundos de saldos de exercícios anteriores. (EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2580.03.00 Saldo dos Exercícios Anteriores - Recursos do Tesouro Nacionalregistra o valor total dos recursos do tesouro nacional oriundos da apuração de saldos de exercícios anteriores.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2580.04.00 Saldo dos Exercícios Anteriores - Recursos Diretamente Arrecadadosregistra o valor total dos recursos diretamente arrecadados oriundos da apuração de saldo de exercícios anteriores.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

2580.99.00 Saldo dos Exercícios Anteriores - Recursos Diversosregistra o valor total dos recursos diversos oriundos da apuração de saldos de exercícios anteriores.(EXCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA STN Nº 326, DE 27.08.2001)

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PORTARIA Nº 180, DE 21 DE MAIO DE 2001 - DOU de 23.5.2001. 382

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO2590.00.00 Outras Receitas

Registra o valor total da arrecadação de outras receitas de natureza eventual não contempladas no plano de contas. Neste título são classificadas as receitas de capital que não atendam as especificações anteriores. Deve ser empregado apenas no caso de impossibilidade de utilização dos demais títulos.

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 383

PORTARIA CONJUNTA Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002, DA STN/MPAS - DOU de

19.2.2002

Estabelece, na forma disciplinada nesta Portaria, os critérios e condições necessárias à delegação

de competência de órgão setorial de contabilidade para órgão ou unidades gestoras executoras

vinculados.

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL e o SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 1º da Portaria Interministerial nº 279, de 22 de julho de 1999, e tendo em vista o disposto no § 5º, art. 3º, da Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998, resolvem:

Art. 1º O leilão de Certificados da Dívida Pública Mobiliária Federal - Instituto Nacional do Seguro Social - CDP/INSS, a serem emitidos com a finalidade exclusiva de amortização ou quitação de dívidas previdenciárias, definidas nesta Portaria, nos termos da Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998, será realizado observadas as condições previstas nos artigos subseqüentes.

Art. 2º O leilão a que se refere o art. 1º será realizado observadas as datas, horários e requisitos indicados a seguir:

I - data do acolhimento das propostas e do leilão: 20 de fevereiro de 2002;

II - horário para acolhimento das propostas: de 10:00 às 12:00 horas;

III - divulgação do resultado do leilão pela Central de Custódia e de Liqüidação Financeira de Títulos - CETIP: na data do leilão, a partir das 15:30 horas;

IV - data da emissão: 21 de fevereiro de 2002;

V - data da liqüidação financeira: 21 de fevereiro de 2002.

VI - critério de seleção das propostas: as propostas serão ordenadas obedecendo-se ordem decrescente de preços e a seleção das propostas vencedoras será efetuada com base no critério de melhor preço para o Tesouro Nacional.

Art. 3º O CDP/INSS terá as seguintes características:

Título Prazo de vencimento Quantidade de CDP/INSS Valor Nominal(em R$) Atualização do Valor Nominal

CDP/INSS Na apresentação pelo INSS, até 30 anos da emissão 10.000 1.000,00 TR do dia da emissão, com correção mensal.

Art. 4º Caberá à CETIP acolher e processar as propostas, divulgar os resultados do leilão após prévia manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional - STN, e promover a correspondente liqüidação financeira.

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 384

Art. 5º Poderão tomar parte diretamente do leilão, apresentando propostas, os detentores de contas individualizadas na CETIP e que estejam habilitados a participar em leilões eletrônicos promovidos por aquela Central.

Art. 6º Serão aceitas, no máximo, cinco propostas por participante, por intermédio de meio eletrônico, que deverão especificar o preço unitário ofertado e a quantidade de títulos pretendida.

Art. 7º Serão aceitos, além de valores em espécie, os créditos securitizados de responsabilidade da STN e os Títulos da Dívida Agrária - TDA registrados sob a forma escritural na CETIP, inclusive os TDA - série D. Os ativos aceitos serão liqüidados com base nos percentuais sobre seus preços unitários apresentados no anexo, desde que livres de qualquer determinação de bloqueio, administrativo ou judicial.

Art. 8º A seleção das propostas vencedoras será efetuada com base no critério de melhor preço ofertado, que serão ordenadas pela ordem decrescente de preços.

Parágrafo único. À STN é reservado o direito de recusar as propostas integral ou parcialmente, desde que os preços propostos não atinjam valores considerados adequados.

Art. 9º A liqüidação financeira das propostas aceitas, no caso de utilização de créditos securitizados e TDA, será efetivada, por intermédio da CETIP, pela multiplicação dos percentuais de cada ativo, apresentados em anexo, pelo preço unitário referente ao valor de face informado no sistema "securitizar" da CETIP, no dia imediatamente anterior à liqüidação financeira, não se admitindo atualização pro-rata.

§ 1º Na liqüidação a que se refere o caput deste artigo, serão observadas as quantidades inteiras dos créditos securitizados e TDA, não se admitindo sua utilização fracionária nem excesso do valor total sobre o ofertado.

§ 2º Na ocorrência de valores não exatos, as diferenças deverão ser cobertas com recursos em espécie.

Art. 10. As instituições que tiverem suas propostas aceitas deverão efetuar a transferência dos créditos securitizados e TDA para a STN, impreterivelmente, na data de liqüidação.

Parágrafo único. Na falta de transferência dos referidos créditos, bem como de eventuais diferenças, estes valores serão liqüidados, em espécie, por intermédio da CETIP, somente ocorrendo a liberação dos certificados após a liqüidação financeira definitiva da operação.

Art. 11. Na formulação das propostas deverão ser indicados: preço unitário de aquisição, com duas casas decimais, e o montante de certificados, contemplando quantidades múltiplas de dez títulos, sendo desconsiderada a proposta que não atender as condições acima.

Art. 12. Atingida a quantidade ofertada com empate nos preços unitários das ofertas, os títulos serão entregues proporcionalmente às quantidades pretendidas por participante, desprezando-se as frações.

Art. 13. Serão passíveis de quitação com CDP/INSS os créditos do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS cujos fatos geradores tenham ocorrido até março de 1999, com prioridade para os débitos inscritos em dívida ativa.

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 385

§ 1º É vedada a quitação de créditos do INSS que tenham sido objeto de ações desconstitutivas julgadas improcedentes com trânsito em julgado.

§ 2º No caso de pagamento parcial de dívida previdenciária parcelada, a amortização será feita sempre da última para a primeira parcela independente da quantidade de parcelas a serem quitadas.

Art. 14. Para efeito da aplicação do disposto no § 1º do art. 3º da Lei nº 9.711/98, ficam enquadradas as empresas cujo débito total não ultrapasse R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), restritos aos créditos previdenciários cujos fatos geradores tenham ocorrido até março de 1999.

Art. 15. O leilão poderá ser cancelado ou adiado a qualquer tempo pela STN, mediante comunicação feita pela CETIP.

Art. 16. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FABIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

JOSE CECHINSecretário Executivo do Ministério da Previdência e Assistência Social

ANEXO

1. CRÉDITOS SECURITIZADOS

Ativos Percentual sobre o preço unitário AERO920116 82,19% AGRO950816 92,07% AGRO960615 94,42% CSTN000115 88,86% CSTN000116 91,60% CSTN000418 90,75% CVSA970101 35,07% CVSB970101 21,79% ELET940316 80,92% ELET950716 71,15% EMBR940701 90,20% EXTE960815 76,45% EXTE990115 69,01% IAAA950715 96,04% IAAA950716 96,09% LOYD940220 83,74% LOYD960615 91,15% LOYD990115 86,16% MISA950716 93,84% PORT950716 93,84% REDE991115 93,72% SIBR930731 100,00% SIBR950715 96,04% SIBR950716 78,65% SIBR950815 85,72% SUNA950915 92,87% SUPR940901 89,57% TBAA980915 93,49% TBAB980915 96,45% TBAC980915 97,31% UNIA950716 98,14% UNIA960716 96,09% UNIA990116 92,62%

2. TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA COM PAGAMENTO DE JUROS DE 1% a.a.

Mês de Resgate Percentual sobre o preço unitário

mar/2002 99,64% abr/2002 98,49% mai/2002 97,23% jun/2002 96,04% jul/2002 94,93% ago/2002 93,66% set/2002 92,46% out/2002 91,33% nov/2002 90,11% dez/2002 89,06% jan/2003 87,90% fev/2003 86,77% mar/2003 85,89% abr/2003 84,94% mai/2003 83,95% jun/2003 82,92% jul/2003 81,95% ago/2003 80,85% set/2003 79,86% out/2003 78,83% nov/2003 77,76%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 386

dez/2003 76,85% jan/2004 76,00% fev/2004 75,08% mar/2004 74,55% abr/2004 73,55% mai/2004 72,70% jun/2004 71,81% jul/2004 70,94% ago/2004 70,03% set/2004 69,13% out/2004 68,29% nov/2004 67,49% dez/2004 66,71% jan/2005 65,59% fev/2005 64,78% mar/2005 64,45% abr/2005 63,63% mai/2005 62,88% jun/2005 62,11% jul/2005 61,31% ago/2005 60,55% set/2005 59,74% out/2005 59,00% nov/2005 58,31% dez/2005 57,63% jan/2006 56,62% fev/2006 55,88% mar/2006 55,73% abr/2006 54,98% mai/2006 54,39% jun/2006 53,69% jul/2006 53,02% ago/2006 52,36% set/2006 51,65% out/2006 51,04% nov/2006 50,41% dez/2006 49,81% jan/2007 48,94% fev/2007 48,30% mar/2007 48,30% abr/2007 47,67% mai/2007 47,10% jun/2007 46,48% jul/2007 45,93% ago/2007 45,33% set/2007 44,71% out/2007 44,20% nov/2007 43,62% dez/2007 43,11% jan/2008 42,30% fev/2008 41,74% mar/2008 41,84% abr/2008 41,34% mai/2008 40,82% jun/2008 40,33% jul/2008 39,83% ago/2008 39,28% set/2008 38,78% out/2008 38,27% nov/2008 37,75% dez/2008 37,30% jan/2009 36,51% fev/2009 36,05% mar/2009 36,29% abr/2009 35,81% mai/2009 35,38% jun/2009 34,95% jul/2009 34,51% ago/2009 34,03% set/2009 33,60% out/2009 33,17% nov/2009 32,75% dez/2009 32,36% jan/2010 31,64% fev/2010 31,25% mar/2010 31,59% abr/2010 31,16% mai/2010 30,78% jun/2010 30,39% jul/2010 30,00% ago/2010 29,60% set/2010 29,20% out/2010 28,83% nov/2010 28,48% dez/2010 28,13% jan/2011 27,47% fev/2011 27,11% mar/2011 27,51% abr/2011 27,15% mai/2011 26,84% jun/2011 26,48% jul/2011 26,14% ago/2011 25,80% set/2011 25,44% out/2011 25,12% nov/2011 24,81% dez/2011 24,50% jan/2012 23,92% fev/2012 23,59% mar/2012 24,07% abr/2012 23,75% mai/2012 23,46% jun/2012 23,15% jul/2012 22,86% ago/2012 22,55% set/2012 22,23% out/2012 21,97% nov/2012 21,68% dez/2012 21,41% jan/2013 20,90% fev/2013 20,62% mar/2013 21,17% abr/2013 20,91% mai/2013 20,63% jun/2013 20,36% jul/2013 20,11% ago/2013 19,83% set/2013 19,56% out/2013 19,31% nov/2013 19,03% dez/2013 18,80% jan/2014 18,26% fev/2014 18,02% mar/2014 18,61% abr/2014 18,38% mai/2014 18,15% jun/2014 17,92% jul/2014 17,69% ago/2014 17,44% set/2014 17,21% out/2014 16,98% nov/2014 16,74% dez/2014 16,53% jan/2015 16,31% fev/2015 16,09% mar/2015 16,74% abr/2015 16,52% mai/2015 16,31% jun/2015 16,11% jul/2015 15,90% ago/2015 15,68% set/2015 15,47% out/2015 15,27% nov/2015 15,07% dez/2015 14,88% jan/2016 14,51% fev/2016 14,33% mar/2016 15,01% abr/2016 14,81% mai/2016 14,62%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 387

jun/2016 14,43% jul/2016 14,24% ago/2016 14,05% set/2016 13,85% out/2016 13,67% nov/2016 13,50% dez/2016 13,33% jan/2017 13,00% fev/2017 12,82% mar/2017 13,54% abr/2017 13,35% mai/2017 13,20% jun/2017 13,02% jul/2017 12,85% ago/2017 12,68% set/2017 12,50% out/2017 12,34% nov/2017 12,18% dez/2017 12,03% jan/2018 11,80% fev/2018 11,64% mar/2018 12,38% abr/2018 12,22% mai/2018 12,06% jun/2018 11,90% jul/2018 11,75% ago/2018 11,59% set/2018 11,43% out/2018 11,29% nov/2018 11,13% dez/2018 11,00% jan/2019 10,78% fev/2019 10,64% mar/2019 11,39% abr/2019 11,25% mai/2019 11,11% jun/2019 10,96% jul/2019 10,82% ago/2019 10,67% set/2019 10,53% out/2019 10,39% nov/2019 10,25% dez/2019 10,12% jan/2020 9,92% fev/2020 9,79% mar/2020 10,57% abr/2020 10,42% mai/2020 10,30% jun/2020 10,16% jul/2020 10,03% ago/2020 9,89% set/2020 9,76% out/2020 9,64% nov/2020 9,51% dez/2020 9,39% jan/2021 9,20% fev/2021 9,08% mar/2021 9,88% abr/2021 9,74% mai/2021 9,62% jun/2021 9,50% jul/2021 9,38% ago/2021 9,25% set/2021 9,12% out/2021 9,01% nov/2021 8,89% dez/2021 8,78% jan/2022 8,60% fev/2022 8,49%

3. TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA COM PAGAMENTO DE JUROS DE 2% a.a.

Mês de Resgate Percentual sobre o preço unitário

mar/2002 99,66% abr/2002 98,59% mai/2002 97,41% jun/2002 96,30% jul/2002 95,26% ago/2002 94,07% set/2002 92,94% out/2002 91,88% nov/2002 90,72% dez/2002 89,75% jan/2003 88,65% fev/2003 87,58% mar/2003 86,88% abr/2003 85,99% mai/2003 85,05% jun/2003 84,08% jul/2003 83,17% ago/2003 82,11% set/2003 81,17% out/2003 80,19% nov/2003 79,18% dez/2003 78,32% jan/2004 77,51% fev/2004 76,63% mar/2004 76,35% abr/2004 75,40% mai/2004 74,59% jun/2004 73,74% jul/2004 72,90% ago/2004 72,02% set/2004 71,16% out/2004 70,35% nov/2004 69,59% dez/2004 68,84% jan/2005 67,74% fev/2005 66,97% mar/2005 66,97% abr/2005 66,16% mai/2005 65,44% jun/2005 64,69% jul/2005 63,91% ago/2005 63,17% set/2005 62,38% out/2005 61,66% nov/2005 60,98% dez/2005 60,32% jan/2006 59,32% fev/2006 58,60% mar/2006 58,84% abr/2006 58,10% mai/2006 57,52% jun/2006 56,83% jul/2006 56,17% ago/2006 55,52% set/2006 54,81% out/2006 54,20% nov/2006 53,58% dez/2006 52,99% jan/2007 52,11% fev/2007 51,47% mar/2007 51,92% abr/2007 51,28% mai/2007 50,72% jun/2007 50,10% jul/2007 49,54% ago/2007 48,93%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 388

set/2007 48,31% out/2007 47,79% nov/2007 47,21% dez/2007 46,69% jan/2008 45,87% fev/2008 45,30% mar/2008 45,90% abr/2008 45,38% mai/2008 44,85% jun/2008 44,35% jul/2008 43,83% ago/2008 43,27% set/2008 42,75% out/2008 42,23% nov/2008 41,69% dez/2008 41,22% jan/2009 40,41% fev/2009 39,93% mar/2009 40,71% abr/2009 40,21% mai/2009 39,75% jun/2009 39,31% jul/2009 38,84% ago/2009 38,34% set/2009 37,88% out/2009 37,43% nov/2009 36,99% dez/2009 36,57% jan/2010 35,82% fev/2010 35,41% mar/2010 36,32% abr/2010 35,85% mai/2010 35,45% jun/2010 35,03% jul/2010 34,61% ago/2010 34,18% set/2010 33,75% out/2010 33,35% nov/2010 32,97% dez/2010 32,60% jan/2011 31,88% fev/2011 31,50% mar/2011 32,49% abr/2011 32,10% mai/2011 31,75% jun/2011 31,36% jul/2011 30,99% ago/2011 30,61% set/2011 30,21% out/2011 29,85% nov/2011 29,51% dez/2011 29,17% jan/2012 28,53% fev/2012 28,17% mar/2012 29,28% abr/2012 28,91% mai/2012 28,58% jun/2012 28,23% jul/2012 27,90% ago/2012 27,55% set/2012 27,19% out/2012 26,89% nov/2012 26,55% dez/2012 26,25% jan/2013 25,68% fev/2013 25,36% mar/2013 26,56% abr/2013 26,25% mai/2013 25,92% jun/2013 25,61% jul/2013 25,32% ago/2013 24,99% set/2013 24,67% out/2013 24,37% nov/2013 24,06% dez/2013 23,78% jan/2014 23,18% fev/2014 22,89% mar/2014 24,14% abr/2014 23,87% mai/2014 23,59% jun/2014 23,31% jul/2014 23,04% ago/2014 22,73% set/2014 22,45% out/2014 22,17% nov/2014 21,89% dez/2014 21,64% jan/2015 21,34% fev/2015 21,08% mar/2015 22,40% abr/2015 22,12% mai/2015 21,87% jun/2015 21,61% jul/2015 21,36% ago/2015 21,08% set/2015 20,82% out/2015 20,57% nov/2015 20,32% dez/2015 20,09% jan/2016 19,64% fev/2016 19,41% mar/2016 20,77% abr/2016 20,52% mai/2016 20,28% jun/2016 20,04% jul/2016 19,79% ago/2016 19,55% set/2016 19,29% out/2016 19,06% nov/2016 18,83% dez/2016 18,62% jan/2017 18,20% fev/2017 17,98% mar/2017 19,39% abr/2017 19,15% mai/2017 18,94% jun/2017 18,70% jul/2017 18,48% ago/2017 18,25% set/2017 18,01% out/2017 17,80% nov/2017 17,59% dez/2017 17,38% jan/2018 17,07% fev/2018 16,86% mar/2018 18,31% abr/2018 18,08% mai/2018 17,87% jun/2018 17,66% jul/2018 17,45% ago/2018 17,23% set/2018 17,00% out/2018 16,81% nov/2018 16,60% dez/2018 16,41% jan/2019 16,11% fev/2019 15,91% mar/2019 17,38% abr/2019 17,18% mai/2019 16,98% jun/2019 16,77% jul/2019 16,58% ago/2019 16,36% set/2019 16,16% out/2019 15,96% nov/2019 15,76% dez/2019 15,58% jan/2020 15,29% fev/2020 15,10%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 389

4. TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA COM PAGAMENTO DE JUROS DE 3% a.a.

Mês de Resgate Percentual sobre o preço unitário

mar/2002 99,69% abr/2002 98,70% mai/2002 97,59% jun/2002 96,56% jul/2002 95,60% ago/2002 94,47% set/2002 93,42% out/2002 92,43% nov/2002 91,34% dez/2002 90,43% jan/2003 89,40% fev/2003 88,39% mar/2003 87,84% abr/2003 87,02% mai/2003 86,14% jun/2003 85,22% jul/2003 84,37% ago/2003 83,37% set/2003 82,48% out/2003 81,55% nov/2003 80,58% dez/2003 79,77% jan/2004 79,02% fev/2004 78,18% mar/2004 78,13% abr/2004 77,22% mai/2004 76,44% jun/2004 75,64% jul/2004 74,84% ago/2004 74,00% set/2004 73,18% out/2004 72,40% nov/2004 71,67% dez/2004 70,96% jan/2005 69,89% fev/2005 69,15% mar/2005 69,43% abr/2005 68,66% mai/2005 67,96% jun/2005 67,24% jul/2005 66,48% ago/2005 65,77% set/2005 65,00% out/2005 64,30% nov/2005 63,65% dez/2005 63,00% jan/2006 62,02% fev/2006 61,32% mar/2006 61,89% abr/2006 61,17% mai/2006 60,61% jun/2006 59,92% jul/2006 59,28% ago/2006 58,64% set/2006 57,94% out/2006 57,34% nov/2006 56,73% dez/2006 56,15% jan/2007 55,27% fev/2007 54,64% mar/2007 55,47% abr/2007 54,84% mai/2007 54,28% jun/2007 53,66% jul/2007 53,11% ago/2007 52,50% set/2007 51,87% out/2007 51,36% nov/2007 50,78% dez/2007 50,26% jan/2008 49,42% fev/2008 48,86% mar/2008 49,87% abr/2008 49,35% mai/2008 48,82% jun/2008 48,31% jul/2008 47,78% ago/2008 47,21% set/2008 46,69% out/2008 46,16% nov/2008 45,60% dez/2008 45,13% jan/2009 44,30% fev/2009 43,81% mar/2009 45,04% abr/2009 44,53% mai/2009 44,06% jun/2009 43,60% jul/2009 43,12% ago/2009 42,60% set/2009 42,13% out/2009 41,66% nov/2009 41,20% dez/2009 40,78% jan/2010 39,99% fev/2010 39,56% mar/2010 40,95% abr/2010 40,47% mai/2010 40,04% jun/2010 39,60% jul/2010 39,17% ago/2010 38,71% set/2010 38,26% out/2010 37,84% nov/2010 37,43% dez/2010 37,04% jan/2011 36,29% fev/2011 35,88% mar/2011 37,38% abr/2011 36,97% mai/2011 36,59% jun/2011 36,17% jul/2011 35,77% ago/2011 35,37% set/2011 34,94% out/2011 34,55% nov/2011 34,18% dez/2011 33,82% jan/2012 33,13% fev/2012 32,74% mar/2012 34,38% abr/2012 33,98% mai/2012 33,62% jun/2012 33,24% jul/2012 32,88% ago/2012 32,50% set/2012 32,10% out/2012 31,77% nov/2012 31,40% dez/2012 31,07% jan/2013 30,44% fev/2013 30,09%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 390

mar/2013 31,84% abr/2013 31,49% mai/2013 31,14% jun/2013 30,79% jul/2013 30,46% ago/2013 30,09% set/2013 29,73% out/2013 29,40% nov/2013 29,05% dez/2013 28,75% jan/2014 28,08% fev/2014 27,75% mar/2014 29,57% abr/2014 29,26% mai/2014 28,94% jun/2014 28,62% jul/2014 28,31% ago/2014 27,97% set/2014 27,65% out/2014 27,33% nov/2014 27,00% dez/2014 26,72% jan/2015 26,35% fev/2015 26,06% mar/2015 27,95% abr/2015 27,64% mai/2015 27,34% jun/2015 27,04% jul/2015 26,75% ago/2015 26,42% set/2015 26,12% out/2015 25,83% nov/2015 25,53% dez/2015 25,26% jan/2016 24,75% fev/2016 24,48% mar/2016 26,43% abr/2016 26,13% mai/2016 25,85% jun/2016 25,56% jul/2016 25,28% ago/2016 24,98% set/2016 24,68% out/2016 24,41% nov/2016 24,13% dez/2016 23,88% jan/2017 23,40% fev/2017 23,12%

5. TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA - TDA COM PAGAMENTO DE JUROS DE 6% a.a.

Mês de Resgate Percentual sobre o preço unitário

mar/2002 99,75% abr/2002 99,00% mai/2002 98,12% jun/2002 97,32% jul/2002 96,58% ago/2002 95,68% set/2002 94,84% out/2002 94,06% nov/2002 93,18% dez/2002 92,46% jan/2003 91,63% fev/2003 90,82% mar/2003 90,64% abr/2003 90,01% mai/2003 89,30% jun/2003 88,57% jul/2003 87,89% ago/2003 87,06% set/2003 86,34% out/2003 85,57% nov/2003 84,76% dez/2003 84,11% jan/2004 83,51% fev/2004 82,83% mar/2004 83,25% abr/2004 82,50% mai/2004 81,86% jun/2004 81,19% jul/2004 80,53% ago/2004 79,82% set/2004 79,12% out/2004 78,47% nov/2004 77,86% dez/2004 77,26% jan/2005 76,31% fev/2005 75,68% mar/2005 76,55% abr/2005 75,89% mai/2005 75,29% jun/2005 74,68% jul/2005 74,02% ago/2005 73,40% set/2005 72,72% out/2005 72,11% nov/2005 71,54% dez/2005 70,99% jan/2006 70,08% fev/2006 69,46% mar/2006 70,71% abr/2006 70,06% mai/2006 69,57% jun/2006 68,97% jul/2006 68,39% ago/2006 67,81% set/2006 67,17% out/2006 66,63% nov/2006 66,07% dez/2006 65,56% jan/2007 64,72% fev/2007 64,14% mar/2007 65,73% abr/2007 65,15% mai/2007 64,63% jun/2007 64,06% jul/2007 63,55% ago/2007 62,98% set/2007 62,38% out/2007 61,91% nov/2007 61,36% dez/2007 60,87% jan/2008 60,04% fev/2008 59,50% mar/2008 61,36% abr/2008 60,86% mai/2008 60,35% jun/2008 59,86% jul/2008 59,36% ago/2008 58,80% set/2008 58,28% out/2008 57,76% nov/2008 57,22% dez/2008 56,77% jan/2009 55,91% fev/2009 55,43%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 391

mar/2009 57,56% abr/2009 57,05% mai/2009 56,59% jun/2009 56,13% jul/2009 55,65% ago/2009 55,12% set/2009 54,64% out/2009 54,17% nov/2009 53,70% dez/2009 53,27% jan/2010 52,43% fev/2010 52,00% mar/2010 54,34% abr/2010 53,85% mai/2010 53,41% jun/2010 52,95% jul/2010 52,50% ago/2010 52,02% set/2010 51,54% out/2010 51,10% nov/2010 50,67% dez/2010 50,26% jan/2011 49,43% fev/2011 49,00% mar/2011 51,51% abr/2011 51,06% mai/2011 50,66% jun/2011 50,21% jul/2011 49,78% ago/2011 49,34% set/2011 48,87% out/2011 48,45% nov/2011 48,04% dez/2011 47,65% jan/2012 46,86% fev/2012 46,44% mar/2012 49,12% abr/2012 48,68% mai/2012 48,29% jun/2012 47,86% jul/2012 47,46% ago/2012 47,02% set/2012 46,57% out/2012 46,19% nov/2012 45,78% dez/2012 45,41% jan/2013 44,67% fev/2013 44,26% mar/2013 47,09% abr/2013 46,69% mai/2013 46,29% jun/2013 45,89% jul/2013 45,51% ago/2013 45,08% set/2013 44,66% out/2013 44,27% nov/2013 43,86% dez/2013 43,51% jan/2014 42,71% fev/2014 42,32% mar/2014 45,26% abr/2014 44,88% mai/2014 44,51% jun/2014 44,13% jul/2014 43,76% ago/2014 43,34% set/2014 42,95% out/2014 42,56% nov/2014 42,17% dez/2014 41,83% jan/2015 41,32% fev/2015 40,96% mar/2015 44,00% abr/2015 43,61% mai/2015 43,25% jun/2015 42,89% jul/2015 42,52% ago/2015 42,12% set/2015 41,73% out/2015 41,37% nov/2015 41,00% dez/2015 40,67% jan/2016 40,01% fev/2016 39,66% mar/2016 42,77% abr/2016 42,40% mai/2016 42,05% jun/2016 41,69% jul/2016 41,32% ago/2016 40,94% set/2016 40,56% out/2016 40,21% nov/2016 39,86% dez/2016 39,53% jan/2017 38,89% fev/2017 38,54% mar/2017 41,73% abr/2017 41,36% mai/2017 41,03% jun/2017 40,67% jul/2017 40,32% ago/2017 39,95% set/2017 39,58% out/2017 39,24% nov/2017 38,89% dez/2017 38,57% jan/2018 38,02% fev/2018 37,68% mar/2018 40,92% abr/2018 40,57% mai/2018 40,23% jun/2018 39,88% jul/2018 39,54% ago/2018 39,17% set/2018 38,81% out/2018 38,48% nov/2018 38,13% dez/2018 37,83% jan/2019 37,28% fev/2019 36,94% mar/2019 40,23% abr/2019 39,89% mai/2019 39,56% jun/2019 39,21% jul/2019 38,89% ago/2019 38,52% set/2019 38,17% out/2019 37,84% nov/2019 37,49% dez/2019 37,19% jan/2020 36,65% fev/2020 36,32% mar/2020 39,65% abr/2020 39,30% mai/2020 38,98% jun/2020 38,65% jul/2020 38,32% ago/2020 37,96% set/2020 37,61% out/2020 37,29% nov/2020 36,96% dez/2020 36,66% jan/2021 36,12% fev/2021 35,80% mar/2021 39,17% abr/2021 38,83% mai/2021 38,51% jun/2021 38,18% jul/2021 37,85% ago/2021 37,50%

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PORTARIA CONJUNTA STN/MPAS Nº 72, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002 - DOU de 19.2.2002 392

set/2021 37,15% out/2021 36,83% nov/2021 36,51% dez/2021 36,21% jan/2022 35,68% fev/2022 35,37%

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PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 - DOU de 15.4.99 393

PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999, DO MOG - DOU de 15.4.99

Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do

art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função,

subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências.O MINISTRO DE ESTADO DO ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições, observado o art. 113 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, combinado com o art. 14, inciso XV, alínea "a", da Lei no 9.649, de 27 de maio de 1998, com a redação dada pela Medida Provisória no 1.799-3, de 18 de março de 1999, resolve:

Art. 1º As funções a que se refere o art. 2o, inciso I, da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, discriminadas no Anexo 5 da mesma Lei, e alterações posteriores, passam a ser as constantes do Anexo que acompanha esta Portaria. § 1o Como função, deve entender-se o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.§ 2o A função "Encargos Especiais" engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra.§ 3o A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.§ 4o As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas, na forma do Anexo a esta Portaria.

Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por: a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Art. 3º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações desta Portaria.

Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.Parágrafo único. No caso da função "Encargos Especiais", os programas corresponderão a um código vazio, do tipo "0000".

Art. 5º A dotação global denominada "Reserva de Contingência", permitida para a União no art.91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e sob coordenação do órgão

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PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 - DOU de 15.4.99 394

responsável pela sua destinação, será identificada por código definido pelos diversos níveis de governo.

Art. 6º O disposto nesta Portaria se aplica aos orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2000 e seguintes, e aos Municípios a partir do exercício financeiro de 2002, revogando-se a Portaria no 117, de 12 de novembro de 1998, do ex-Ministro do Planejamento e Orçamento, e demais disposições em contrário.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.PEDRO PARENTE

ANEXOFUNÇÕES E SUBFUNÇÕES DE GOVERNO

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES

01 - Legislativa 031 - Ação Legislativa032 - Controle Externo

02 - Judiciária 061 - Ação Judiciária062 - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário

03 - Essencial à Justiça 091 - Defesa da Ordem Jurídica092 – Representação Judicial e Extrajudicial

04 - Administração

121 – Planejamento e Orçamento122 - Administração Geral123 - Administração Financeira124 - Controle Interno125 - Normatização e Fiscalização126 - Tecnologia da Informação127 - Ordenamento Territorial128 - Formação de Recursos Humanos129 - Administração de Receitas130 - Administração de Concessões131 - Comunicação Social

05 - Defesa Nacional151 - Defesa Área152 - Defesa Naval153 - Defesa Terrestre

06 - Segurança Pública181 - Policiamento182 - Defesa Civil183 - Informação e Inteligência

07 - Relações Exteriores 211 - Relações Diplomáticas212 - Cooperação Internacional

08 - Assistência Social

241 - Assistência ao Idoso242 - Assistência ao Portador de Deficiência243 - Assistência à Criança e ao Adolescente244 - Assistência Comunitária

09 - Previdência Social 271 - Previdência Básica272 - Previdência do Regime Estatutário273 - Previdência Complementar

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PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 - DOU de 15.4.99 395

274 - Previdência Especial

10 - Saúde

301 - Atenção Básica302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial303 - Suporte Profilático e Terapêutico304 - Vigilância Sanitária305 - Vigilância Epidemiológica306 - Alimentação e Nutrição

11 - Trabalho

331 - Proteção e Benefícios ao Trabalhador332 - Relações de Trabalho333 - Empregabilidade334 - Fomento ao Trabalho

12 - Educação

361 - Ensino Fundamental362 - Ensino Médio363 - Ensino Profissional364 - Ensino Superior365 - Educação Infantil366 - Educação de Jovens e Adultos367 - Educação Especial

13 - Cultura 391 - Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico392 - Difusão Cultural

14 - Direitos da Cidadania

421 - Custódia e Reintegração Social422 - Direitos Individuais, Coletivos e Difusos423 - Assistência aos Povos Indígenas

15 - Urbanismo451 - Infra-Estrutura Urbana452 - Serviços Urbanos453 - Transportes Coletivos Urbanos

16 - Habitação 481 - Habitação Rural482 - Habitação Urbana

17 - Saneamento 511 - Saneamento Básico Rural512 - Saneamento Básico Urbano

18 - Gestão Ambiental

541 - Preservação e Conservação Ambiental542 - Controle Ambiental543 - Recuperação de Áreas Degradadas544 - Recursos Hídricos545 - Meteorologia

19 - Ciência e Tecnologia571 - Desenvolvimento Científico572 - Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia573 - Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico

20 - Agricultura 601 - Promoção da Produção Vegetal602 - Promoção da Produção Animal603 - Defesa Sanitária Vegetal604 - Defesa Sanitária Animal605 - Abastecimento606 - Extensão Rural

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PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 - DOU de 15.4.99 396

607 - Irrigação

21 - Organização Agrária 631 - Reforma Agrária632 - Colonização

22 - Indústria

661 - Promoção Industrial662 - Produção Industrial663 - Mineração664 - Propriedade Industrial665 - Normalização e Qualidade

23 - Comércio e Serviços

691 - Promoção Comercial692 - Comercialização693 - Comércio Exterior694 - Serviços Financeiros695 - Turismo

24 - Comunicações 721 - Comunicações Postais722 - Telecomunicações

25 - Energia

751 - Conservação de Energia752 - Energia Elétrica753 - Petróleo754 - Álcool

26 - Transporte

781 - Transporte Áreo782 - Transporte Rodoviário783 - Transporte Ferroviário784 - Transporte Hidroviário785 - Transportes Especiais

27 - Desporto e Lazer811 - Desporto de Rendimento812 - Desporto Comunitário813 - Lazer

28 - Encargos Especiais

841 - Refinanciamento da Dívida Interna842 - Refinanciamento da Dívida Externa843 - Serviço da Dívida Interna844 - Serviço da Dívida Externa845 - Transferências846 - Outros Encargos Especiais

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 322, DE 23 DE AGOSTO DE 2001, DA STN/SPU - DOU de 28.8.2001 397

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 322, DE 23 DE AGOSTO DE 2001, DA STN/SPU - DOU de

28.8.2001

Define a base de dados do SPIUnet como principal fonte alimentadora do SIAFI.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA e A SECRETÁRIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 5.º, do Decreto n.º 3.589, de 6 de setembro de 2000; e no artigo 28, do Anexo I, do Decreto n.º 3.224, de 28 de outubro de 1999, respectivamente, e

considerando ser indispensável o gerenciamento e o registro contábil dos imóveis utilizados pelo Serviço Público Federal, possibilitando o aproveitamento eficaz de suas ocupações, evitando despesas adicionais com aquisições ou locações desnecessárias;

considerando que para um efetivo gerenciamento, torna-se indispensável o conhecimento permanente e atualizado dos imóveis da União;

considerando a substituição do Sistema Patrimonial Imobiliário da União – SPIU pelo Sistema SPIUnet, conforme previsto na Portaria SPU nº 206, de 08 de dezembro de 2000, resolvem:

Art. 1º Determinar a realização, até 10 de dezembro de 2001, do recadastramento, no SPN2000, dos imóveis sob a jurisdição dos órgãos Públicos Federais, Autarquias, Fundações Públicas e Empresas Estatais dependentes, nos termos da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

Parágrafo único. As Unidades Gestoras não providenciarão acertos dos dados no Sistema SPIU para os registros já atualizados no SPN2000.

Art. 2º Definir a base de dados do SPIUnet como principal fonte alimentadora do SIAFI para efeito de contabilização dos imóveis, mantendo a contínua e tempestiva compatibilidade entre as informações existentes nos Sistemas.

Art. 3º A Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria do Patrimônio da União, por meio da Coordenação-Geral de Contabilidade e da Gerência de Área de Próprios Nacionais, respectivamente, expedirão as instruções complementares necessárias à execução do disposto nesta Portaria.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSA MARIA JOSÉ V. B. LEI

Secretário do Tesouro Nacional Secretário do Patrimônio da União

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 398

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de

7.5.2001.

Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados,

Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Texto consolidado com as alterações

decorrentes da Portaria Interministerial 519, de 27/8/2001 e da Portaria Interministerial 325, de

27/8/2001.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA e o SECRETÁRIO DE ORÇAMENTO FEDERAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 50, § 2o, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e

Considerando que, para que sejam consolidadas as Contas Públicas Nacionais, em obediência ao disposto no art. 51 da Lei Complementar no 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), há a necessidade da uniformização dos procedimentos de execução orçamentária no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

Considerando que a uniformização desses procedimentos impõe, necessariamente, a utilização de uma mesma classificação orçamentária de receitas e despesas públicas;

Considerando, também, que, além da necessidade referida no item precedente, a unificação das mencionadas classificações trará incontestáveis benefícios sobre todos os aspectos, especialmente para o levantamento e análise de informações em nível nacional;

Considerando, por outro lado, que, de acordo com o art. 52, incisos I, alínea “b”, e II, alínea “b”, da Lei Complementar no 101, de 2000, a demonstração da despesa constante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária far-se-á por grupo de natureza;

Considerando que, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que cabe ao órgão central de contabilidade da União a edição das normas gerais para a consolidação das contas públicas, enquanto não for implantado o Conselho de Gestão Fiscal, previsto no art. 67 da referida Lei Complementar;

Considerando, ainda, que, de acordo com o art. 4o do Decreto no 3.589, de 6 de setembro de 2000, o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal é a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda;

Considerando, finalmente, que, nos termos do art. 13 do Decreto no 3.750, de 14 de fevereiro de 2001, compete à Secretaria de Orçamento Federal - SOF do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP dispor sobre as classificações orçamentárias, resolvem:

Art. 1o Para as consolidações mencionadas no art. 51 da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão encaminhar suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda - STN/MF, órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, nos prazos previstos no § 1o do referido art. 51.

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 399

Art. 2o A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.

§ 1o Os entes da Federação encaminharão, mensalmente, à STN/MF, para fins de consolidação, os desdobramentos criados na forma do caput deste artigo.

§ 2o A STN/MF publicará, anualmente, até o dia trinta de abril, a consolidação dos desdobramentos referidos no § 1o, que deverão ser utilizados por todos os entes da Federação no exercício subseqüente, com o objetivo de estabelecer uma padronização dessa classificação no âmbito das três esferas de Governo.

§ 3o A STN/MF publicará, bem como divulgará na Internet, até quinze dias após a publicação desta Portaria, o detalhamento inicial das naturezas de receita, para fins de orientação na criação dos desdobramentos previstos no caput e padronização a que se refere o § 2o deste artigo.

Art. 3o A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

I - categoria econômica;II - grupo de natureza da despesa; III - elemento de despesa;

§ 1o A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

§ 2o Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.

§ 3o O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.

§ 4o As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II desta Portaria.

§ 5o É facultado o desdobramento suplementar dos elementos de despesa para atendimento das necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.

Art. 4o As solicitações de alterações dos Anexos I e II desta Portaria deverão ser encaminhadas à STN/MF, que, em conjunto com a SOF/MP, terá o prazo máximo de trinta dias para deliberar sobre o assunto.

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 400

Art. 5o Em decorrência do disposto no art. 3o a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de Governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:

a) “c” representa a categoria econômica;b) “g” o grupo de natureza da despesa;c) “mm” a modalidade de aplicação; d) “ee” o elemento de despesa; ee) “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

Parágrafo único. A discriminação das naturezas de despesa, de que trata o Anexo III desta Portaria, é apenas exemplificativa, podendo ser ampliada para atender às necessidades de execução, observados a estrutura e os conceitos constantes do Anexo II desta Portaria.

Art. 6o Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Art. 7o A alocação dos créditos orçamentários na lei orçamentária anual deverá ser feita diretamente à unidade orçamentária responsável pela execução das ações correspondentes, ficando vedada a consignação de recursos a título de transferência para unidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

(A aplicação deste artigo passa a ser obrigatório a partir do exercício de 2003, conforme o parágrafo único do art. 2º, da Portaria Interministerial n. 519, de 27/11/2001).

Art. 8o A dotação global denominada “Reserva de Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5o, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 2000, sob coordenação do órgão responsável pela sua destinação, será identificada nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código “99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às classificações por função e subfunção e estrutura programática, onde o “x” representa a codificação da ação e o respectivo detalhamento.

Parágrafo único. A classificação da Reserva referida no caput, quanto à natureza da despesa, será identificada com o código “9.9.99.99.99”.

Art. 9o Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se seus efeitos a partir do exercício financeiro de 2002, inclusive no que se refere à elaboração da respectiva lei orçamentária.

Art. 10. Revogam-se, a partir de 1o de janeiro de 2002, a Portaria no 35, de 1o de agosto de 1989, do Secretário de Orçamento e Finanças, da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, a Portaria no 576, de 10 de outubro de 1990, da Ministra da Economia, Fazenda e Planejamento, e respectivas alterações posteriores.

“Art. 10. Revogam-se, a partir de 1o de janeiro de 2002, as disposições em contrário e, em especial, os itens 5 a 10 e os Adendos I, IV, IX, X e XI da Portaria SOF no 8, de 4 de fevereiro de 1985, a Portaria no 35, de 1o de agosto de 1989, do Secretário de Orçamento e Finanças, da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, a Portaria no 576, de 10 de outubro de 1990, da Ministra da Economia, Fazenda e Planejamento, e respectivas alterações posteriores.” (ALTERADO CONFORME ART. 7º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 401

FÁBIO DE OLIVEIRA BARBOSASecretário do Tesouro Nacional

PAULO RUBENS FONTENELE ALBUQUERQUE

Secretário de Orçamento Federal

Observação: A Portaria Interministerial nº 325, de 27 de agosto de 2001, da STN/SOF, no seu artigo 6º, define que os Anexos I e II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001, correspondem à atualização dos Anexos 3 e 4 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, a que se referem, respectivamente, o Adendo IV da Portaria SOF nº 8, de 4 de fevereiro de 1985, e o Anexo I da Portaria SOF nº 6 de 20 de maio de 1999.

ANEXO INATUREZA DA RECEITA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1000.00.00

Receitas Correntes

1100.00.00

Receita Tributária

1110.00.00

Impostos

1111.00.00

Impostos sobre o Comércio Exterior

1111.01.00

Imposto sobre a Importação

1111.02.00

Imposto sobre a Exportação

1112.00.00

Impostos sobre o Patrimônio e a Renda

1112.01.00

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

1112.02.00

Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

1112.04.00

Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

1112.04.10

Pessoas Físicas

1112.04.20

Pessoas Jurídicas

1112.04.30

Retido nas Fontes

1112.05.00

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

1112.07.00

Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos

1112.08.00

Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis

1113.00.00

Impostos sobre a Produção e a Circulação

1113.01.00

Imposto sobre Produtos Industrializados

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 402

1113.02.00

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

1113.03.00

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários

1113.05.00

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

1115.00.00

Impostos Extraordinários

1120.00.00

Taxas

1121.00.00

Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia

1122.00.00

Taxas pela Prestação de Serviços

1130.00.00

Contribuição de Melhoria

1200.00.00

Receita de Contribuições

1210.00.00

Contribuições Sociais

1220.00.00

Contribuições Econômicas

1300.00.00

Receita Patrimonial

1310.00.00

Receitas Imobiliárias

1320.00.00

Receitas de Valores Mobiliários

1330.00.00

Receita de Concessões e Permissões

1390.00.00

Outras Receitas Patrimoniais

1400.00.00

Receita Agropecuária

1410.00.00

Receita da Produção Vegetal

1420.00.00

Receita da Produção Animal e Derivados

1490.00.00

Outras Receitas Agropecuárias

1500.00.00

Receita Industrial

1510.00.00

Receita da Indústria Extrativa Mineral

1520.00.00

Receita da Indústria de Transformação

1530.00.00

Receita da Indústria de Construção

1600.00.00

Receita de Serviços

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 403

1700.00.00

Transferências Correntes

1710.00.00

Transferências Intragovernamentais(INCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519 DE 27/11/2001)

1720.00.00

Transferências Intergovernamentais

1721.00.00

Transferências da União

1721.01.00

Participação na Receita da União

1721.01.01

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal

1721.01.02

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios

1721.01.04

Transferência do Imposto sobre a Renda Retido nas Fontes (art.157, I e 158, I, da Constituição)(EXCLUÍDO CONFORME INCISO I, ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325 DE 27/08/2001)

1721.01.05

Cota-Parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

1721.01.12

Cota-Parte do Imposto sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de Produtos Industrializados

1721.01.20 Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF(EXCLUÍDO CONFORME INCISO II, ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325 DE 27/08/2001)

1721.01.30

Cota-Parte da Contribuição do Salário-Educação

1721.01.32

Cota-Parte do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - Comercialização do Ouro

1721.09.00Outras Transferências da União

1721.09.01 Transferência Financeira - L.C. no 87/961721.09.10 Complementação da União ao Fundo de Manutenção do Ensino

Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF(EXCLUÍDO CONFORME INCISO III, ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325 DE 27/08/2001)

1721.09.99

Demais Transferências da União

1722.00.00

Transferências dos Estados

1722.01.00

Participação na Receita dos Estados

1722.01.20 Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF(EXCLUÍDO CONFORME INCISO IV, ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325 DE 27/08/2001)

1722.09.00

Outras Transferências dos Estados

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 404

1723.00.00

Transferências dos Municípios

1724.00.00

Transferências Multigovernamentais; e(INCLUÍDO CONFORME INCISO I, ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325 DE 27/08/2001)

1724.01.00

Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF; e(INCLUÍDO CONFORME INCISO II, ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

1724.02.00

Transferências de Recursos da Complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.(INCLUÍDO CONFORME INCISO III, ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

1730.00.00

Transferências de Instituições Privadas

1740.00.00

Transferências do Exterior

1750.00.00

Transferências de Pessoas

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO1760.00.00 Transferências de Convênios1900.00.00 Outras Receitas Correntes1910.00.00 Multas e Juros de Mora1920.00.00 Indenizações e Restituições1921.00.00 Indenizações1921.09.00 Outras Indenizações1922.00.00 Restituições1930.00.00 Receita da Dívida Ativa1931.00.00 Receita da Dívida Ativa Tributária1932.00.00 Receita da Dívida Ativa Não-Tributária1990.00.00 Receitas Diversas2000.00.00 Receitas de Capital2100.00.00 Operações de Crédito2110.00.00 Operações de Crédito Internas2120.00.00 Operações de Crédito Externas2200.00.00 Alienação de Bens2210.00.00 Alienação de Bens Móveis2220.00.00 Alienação de Bens Imóveis2300.00.00 Amortização de Empréstimos2300.70.00 Outras Amortizações de Empréstimos2300.80.00 Amortização de Financiamentos2400.00.00 Transferências de Capital2410.00.00 Transferências Intragovernamentais

(INCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519 DE 27/08/2001)

2420.00.00 Transferências Intergovernamentais2421.00.00 Transferências da União2421.01.00 Participação na Receita da União

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 405

2421.09.00 Outras Transferências da União2421.09.01 Transferência Financeira - L.C. no 87/96

(EXCLUÍDO CONFORME INCISO V, ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

2421.09.99 Demais Transferências da União2422.00.00 Transferências dos Estados2422.01.00 Participação na Receita dos Estados2422.09.00 Outras Transferências dos Estados2423.00.00 Transferências dos Municípios2430.00.00 Transferências de Instituições Privadas2440.00.00 Transferências do Exterior2450.00.00 Transferências de Pessoas2470.00.00 Transferências de Convênios2500.00.00 Outras Receitas de Capital2520.00.00 Integralização do Capital Social2590.00.00 Outras Receitas

ANEXO II

NATUREZA DA DESPESA

I - DA ESTRUTURA

A - CATEGORIAS ECONÔMICAS

3 - Despesas Correntes4 - Despesas de Capital

B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA

1 - Pessoal e Encargos Sociais2 - Juros e Encargos da Dívida3 - Outras Despesas Correntes4 - Investimentos5 - Inversões Financeiras6 - Amortização da Dívida

C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO

10 - Transferências Intragovernamentais(INCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519 DE 27/11/2001)20 - Transferências à União30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal40 - Transferências a Municípios50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais 70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 406

(ALTERADO CONFORME INCISO II, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)80 - Transferências ao Exterior90 - Aplicações Diretas99 - A Definir

D - ELEMENTOS DE DESPESA

01 - Aposentadorias e Reformas03 - Pensões04 - Contratação por Tempo Determinado05 - Outros Benefícios Previdenciários06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência08 - Outros Benefícios Assistenciais09 - Salário-Família 10 - Outros Benefícios de Natureza Social11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar13 - Obrigações Patronais14 - Diárias - Civil15 - Diárias - Militar16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar18 - Auxílio Financeiro a Estudantes19 - Auxílio-Fardamento20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores21 - Juros sobre a Dívida por Contrato22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária24 - Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita26 - Obrigações decorrentes de Política Monetária27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares28 - Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos30 - Material de Consumo31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras(INCLUÍDO CONFORME O ART. 3º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)32 - Material de Distribuição Gratuita33 - Passagens e Despesas com Locomoção34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização35 - Serviços de Consultoria36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física37 - Locação de Mão-de-Obra38 - Arrendamento Mercantil39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica41 - Contribuições42 - Auxílios43 - Subvenções Sociais45 - Equalização de Preços e Taxas

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 407

46 - Auxílio-Alimentação47 - Obrigações Tributárias e Contributivas48 - Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas49 - Auxílio-Transporte51 - Obras e Instalações 52 - Equipamentos e Material Permanente61 - Aquisição de Imóveis62 - Aquisição de Produtos para Revenda63 - Aquisição de Títulos de Crédito64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos67 - Depósitos Compulsórios71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado 73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada75 - Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita76 - Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado77 - Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado81 - Distribuição de Receitas91 - Sentenças Judiciais92 - Despesas de Exercícios Anteriores93 - Indenizações e Restituições94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas95 - Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado99 - A Classificar

II - DOS CONCEITOS E ESPECIFICAÇÕES

A - CATEGORIAS ECONÔMICAS

3 - Despesas Correntes

Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

4 - Despesas de Capital

Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA

1 - Pessoal e Encargos Sociais

Despesas de natureza salarial decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários,

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 408

contribuição a entidades fechadas de previdência, bem como soldo, gratificações e adicionais, previstos na estrutura remuneratória dos militares, e ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público, quando se referir à substituição de servidores, e despesas com a substituição de mão-de-obra constantes dos contratos de terceirização quando se tratar de categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, exceto nos casos de cargo ou categoria em extinção, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1o , da Lei Complementar no 101, de 2000. 1 - Pessoal e Encargos Sociais

Despesas de natureza remuneratória decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios assistenciais classificáveis neste grupo de despesa, bem como soldo, gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos militares, e ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público, quando se referir à substituição de servidores, e despesas com a substituição de mão-de-obra constantes dos contratos de terceirização quando se tratar de categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, exceto nos casos de cargo ou categoria em extinção, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1o , da Lei Complementar no 101, de 2000.(ALTERADO CONFORME INCISO I, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

1 - Pessoal e Encargos Sociais

Despesas de natureza remuneratória decorrentes do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios assistenciais classificáveis neste grupo de despesa, bem como soldo, gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos militares, e ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público e despesas com contratos de terceirização de mão-de-obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1o , da Lei Complementar no 101, de 2000;(ALTERADO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

2 - Juros e Encargos da Dívida

Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

3 - Outras Despesas Correntes

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 409

Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público, quando não se referir à substituição de servidores de categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

3 - Outras Despesas Correntes

Despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa;(ALTERADO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

4 - Investimentos

Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

5 - Inversões Financeiras

Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.

6 - Amortização da Dívida

Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO

10 - Transferências Intragovernamentais

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades pertencentes à administração pública, dentro da mesma esfera de governo.(INCLUÍDO CONFORME ART. 2º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

20 - Transferências à União

Despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da administração indireta.

30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da administração indireta.

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 410

40 - Transferências a Municípios

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.

50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades com fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades nacionais, criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação.

70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação ou por dois ou mais países, inclusive o Brasil.(ALTERADO CONFORME INCISO II, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

80 - Transferências ao Exterior

Despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organismos internacionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos no Brasil.

90 - Aplicações Diretas

Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

99 - A Definir

Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, ficando vedada a execução orçamentária enquanto não houver sua definição.

99 - A Definir

Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, vedada a execução orçamentária enquanto não houver sua definição, podendo ser utilizada para classificação orçamentária da Reserva de Contingência, nos termos do parágrafo único do art. 8o desta Portaria;(ALTERADO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 411

D - ELEMENTOS DE DESPESA

01 - Aposentadorias e Reformas

Despesas com pagamentos de inativos civis, militares reformados e segurados do plano de benefícios da previdência social.

03 - Pensões

Despesas com pensionistas civis e militares; pensionistas do plano de benefícios da previdência social; pensões concedidas por lei específica ou por sentenças judiciais.

04 - Contratação por Tempo Determinado

Despesas com a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de acordo com a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e alterações posteriores, inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso. Se a contratação se referir a categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal a despesa será classificada no grupo de despesa “1 - Pessoal e Encargos Sociais”.

04 - Contratação por Tempo Determinado

Despesas com a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de acordo com legislação específica de cada ente da Federação, inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso, devendo ser classificadas no grupo de despesa “1 - Pessoal e Encargos Sociais” quando a contratação se referir a categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

04 - Contratação por Tempo Determinado

Despesas com a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de acordo com legislação específica de cada ente da Federação, inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso;(ALTERADO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

05 - Outros Benefícios Previdenciários

Despesas com outros benefícios do sistema previdenciário exclusive aposentadoria, reformas e pensões.

06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso

Despesas decorrentes do cumprimento do art. 203, item V, da Constituição Federal, que dispõe:

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 412

"Art. 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

I - .......II - .......III - .......IV - .......V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de

deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei".

07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência

Despesas com os encargos da entidade patrocinadora no regime de previdência fechada, para complementação de aposentadoria.

08 - Outros Benefícios Assistenciais

Despesas com: Auxílio-Funeral devido à família do servidor falecido na atividade, ou aposentado, ou a terceiro que custear, comprovadamente, as despesas com o funeral do ex-servidor; Auxílio-Reclusão devido à família do servidor afastado por motivo de prisão; Auxílio-Natalidade devido à servidora, cônjuge ou companheiro servidor público por motivo de nascimento de filho; Auxílio-Creche.

08 - Outros Benefícios Assistenciais

Despesas com: Auxílio-Funeral devido à família do servidor ou do militar falecido na atividade, ou aposentado, ou a terceiro que custear, comprovadamente, as despesas com o funeral do ex-servidor ou do ex-militar; Auxílio-Reclusão devido à família do servidor ou do militar afastado por motivo de prisão; Auxílio-Natalidade devido à servidora ou militar, cônjuge ou companheiro servidor público ou militar por motivo de nascimento de filho; Auxílio-Creche ou Assistência Pré-Escolar e Auxílio-Invalidez pagos diretamente ao servidor ou militar.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

09 - Salário-Família

Benefício pecuniário devido aos dependentes econômicos do servidor estatutário. Não inclui os servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, os quais são pagos à conta do plano de benefícios da previdência social.

09 - Salário-Família

Benefício pecuniário devido aos dependentes econômicos do militar ou do servidor, exclusive os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, os quais são pagos à conta do plano de benefícios da previdência social.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

10 - Outros Benefícios de Natureza Social

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 413

Despesas com abono PIS/PASEP e Seguro-Desemprego, em cumprimento aos §§ 3o e 4o do art. 239 da Constituição Federal.

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

Despesas com: Vencimento; Salário Pessoal Permanente; Vencimento ou Salário de Cargos de Confiança; Vencimento do Pessoal em Disponibilidade Remunerada; Gratificação Adicional Pessoal Disponível; Representação Mensal; Gratificação de Interiorização; Gratificação de Dedicação Exclusiva; Gratificação de Regência de Classe; Retribuição Básica (Vencimentos ou Salário no Exterior); Diferenças Individuais Permanentes; Adicional de Insalubridade; Gratificação pela Chefia ou Coordenação de Curso de Área ou Equivalente; Gratificação por Produção Suplementar; Gratificação por Trabalho de Raios X ou Substâncias Radioativas; Adicionais de Periculosidade; Férias Antecipadas de Pessoal Permanente; Aviso Prévio (cumprido); Férias Vencidas e Proporcionais; Férias Indenizadas (Férias em dobro e abono pecuniário); Parcela Incorporada (ex-quintos e ex-décimos); Gratificação pela Chefia de Departamento, Divisão ou Equivalente; Adiantamento do 13o Salário; 13o Salário Proporcional; Incentivo Funcional - Sanitarista; Gratificação de Direção Geral ou Direção (Magistério de lo e 2o Graus); Gratificação de Função-Magistério Superior; Gratificação de Atendimento e Habilitação Previdenciários; Gratificação Especial de Localidade; Aviso Prévio Indenizado; Gratificação de Desempenho das Atividades Rodoviárias; Gratificação da Atividade de Fiscalização do Trabalho; Gratificação de Engenheiro Agrônomo; Vantagens Pecuniárias de Ministro de Estado; Gratificação de Natal; Gratificação de Estímulo à Fiscalização e Arrecadação aos Fiscais de Contribuições da Previdência e de Tributos Federais; Gratificação por Encargo de Curso ou de Concurso; Gratificação de Produtividade do Ensino; Licença-Prêmio por assiduidade; Adicional Noturno; Adicional de Férias 1/3 (art. 7o, item XVII, da Constituição); Indenização de Habilitação Policial; Gratificação de Habilitação Profissional; Abono Provisório; Gratificação de Atividade; pró-labore de Procuradores; Gratificação de Representação de Gabinete; e outras correlatas.

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

Despesas com: Vencimento; Salário Pessoal Permanente; Vencimento ou Salário de Cargos de Confiança; Subsídios; Vencimento do Pessoal em Disponibilidade Remunerada; Gratificações, tais como: Gratificação Adicional Pessoal Disponível; Gratificação de Interiorização; Gratificação de Dedicação Exclusiva; Gratificação de Regência de Classe; Gratificação pela Chefia ou Coordenação de Curso de Área ou Equivalente; Gratificação por Produção Suplementar; Gratificação por Trabalho de Raios X ou Substâncias Radioativas; Gratificação pela Chefia de Departamento, Divisão ou Equivalente; Gratificação de Direção Geral ou Direção (Magistério de lo e 2o Graus); Gratificação de Função-Magistério Superior; Gratificação de Atendimento e Habilitação Previdenciários; Gratificação Especial de Localidade; Gratificação de Desempenho das Atividades Rodoviárias; Gratificação da Atividade de Fiscalização do Trabalho; Gratificação de Engenheiro Agrônomo; Gratificação de Natal; Gratificação de Estímulo à Fiscalização e Arrecadação de Contribuições e de Tributos; Gratificação por Encargo de Curso ou de Concurso; Gratificação de Produtividade do Ensino; Gratificação de Habilitação Profissional; Gratificação de Atividade; Gratificação de Representação de Gabinete; Adicional de Insalubridade; Adicional Noturno; Adicional de Férias 1/3 (art. 7o, item XVII, da Constituição); Adicionais de Periculosidade; Representação Mensal; Licença-Prêmio por assiduidade; Retribuição Básica (Vencimentos ou Salário no Exterior); Diferenças Individuais Permanentes; Vantagens Pecuniárias de Ministro de Estado, de Secretário de Estado e de Município; Férias Antecipadas de Pessoal Permanente; Aviso Prévio (cumprido); Férias Vencidas e Proporcionais; Parcela Incorporada (ex-quintos e ex-décimos); Indenização de Habilitação Policial;

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 414

Adiantamento do 13o Salário; 13o Salário Proporcional; Incentivo Funcional - Sanitarista; Abono Provisório; “Pró-labore” de Procuradores; e outras despesas correlatas de caráter permanente.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

Despesas com: Soldo; Gratificação de Tempo de Serviço; Gratificação de Habilitação Militar; Gratificação de Compensação Orgânica (Raios X, imersão, mergulho, salto em pára-quedas e controle de tráfego aéreo); Gratificação de Atividade Militar; Gratificação de Condição Especial de Trabalho; Adicional de Férias; Adicional Natalino; e demais adicionais e indenizações regulares e eventuais, exceto diárias, previstos na estrutura remuneratória dos militares.

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

Despesas com: Soldo; Gratificação de Localidade Especial; Gratificação de Representação; Adicional de Tempo de Serviço; Adicional de Habilitação; Adicional de Compensação Orgânica ; Adicional Militar; Adicional de Permanência; Adicional de Férias; Adicional Natalino; e outras despesas correlatas, de caráter permanente, previstas na estrutura remuneratória dos militares;(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

13 - Obrigações Patronais

Despesas com encargos que a administração tem pela sua condição de empregadora, e resultantes de pagamento de pessoal, tais como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e contribuições para Institutos de Previdência.

14 - Diárias - Civil

Cobertura de despesas de alimentação, pousada e locomoção urbana, com o servidor público estatutário ou celetista que se deslocar de sua sede em objeto de serviço, em caráter eventual ou transitório, entendido como sede o Município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício em caráter permanente.

15 - Diárias - Militar

Despesas decorrentes do deslocamento do militar da sede de sua unidade por motivo de serviço, destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada.

16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

Despesas relacionadas às atividades do cargo/emprego ou função do servidor, e cujo pagamento só se efetua em circunstâncias específicas, tais como: hora-extra; substituições; e outras despesas da espécie, decorrentes do pagamento de pessoal dos órgãos e entidades da administração direta e indireta. 17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar

Despesas eventuais, exceto diárias, devidas em virtude do exercício da atividade militar.

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 415

17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar

Despesas eventuais, de natureza remuneratória, devidas em virtude do exercício da atividade militar, exceto aquelas classificadas em elementos de despesas específicos;(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

18 - Auxílio Financeiro a Estudantes

Despesa com ajuda financeira concedida pelo Estado a estudantes comprovadamente carentes, e concessão de auxílio para o desenvolvimento de estudos e pesquisas de natureza científica, realizadas por pessoas físicas na condição de estudante, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

19 – Auxílio-Fardamento

Despesas com o auxílio-fardamento, pago diretamente ao servidor ou militar.

20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores

Apoio financeiro concedido a pesquisadores, individual ou coletivamente, exceto na condição de estudante, no desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas, nas suas mais diversas modalidades, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

21 - Juros sobre a Dívida por Contrato

Despesas com juros referentes a operações de crédito efetivamente contratadas.

22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato

Despesas com outros encargos da dívida pública contratada, tais como: taxas, comissões bancárias, prêmios, imposto de renda e outros encargos.

23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária

Despesas com a remuneração real devida pela aplicação de capital de terceiros em títulos públicos.

24 - Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

Despesas com outros encargos da dívida mobiliária, tais como: comissão, corretagem, seguro, etc.

25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita

Despesas com o pagamento de encargos da dívida pública, inclusive os juros decorrentes de operações de crédito por antecipação da receita, conforme art. 165, § 8o, da Constituição.

26 - Obrigações decorrentes de Política Monetária

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 416

Despesas com a cobertura do resultado negativo do Banco Central do Brasil, como autoridade monetária, apurado em balanço, nos termos da legislação vigente.

27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares

Despesas que a administração é compelida a realizar em decorrência da honra de avais, garantias, seguros, fianças e similares concedidos.

28 - Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos

Encargos decorrentes da remuneração de cotas de fundos autárquicos, à semelhança de dividendos, em razão dos resultados positivos desses fundos.

30 - Material de Consumo

Despesas com álcool automotivo; gasolina automotiva; diesel automotivo; lubrificantes automotivos; combustível e lubrificantes de aviação; gás engarrafado; outros combustíveis e lubrificantes; material biológico, farmacológico e laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; material de coudelaria ou de uso zootécnico; sementes e mudas de plantas; gêneros de alimentação; material de construção para reparos em imóveis; material de manobra e patrulhamento; material de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; material de expediente; material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de higienização; material gráfico e de processamento de dados; aquisição de disquete; material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material para instalação elétrica e eletrônica; material para manutenção, reposição e aplicação; material odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para telecomunicações; vestuário, fardamento, tecidos e aviamentos; material de acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção ao vôo; suprimento de aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos e munições e outros materiais de uso não-duradouro.

30 - Material de Consumo

Despesas com álcool automotivo; gasolina automotiva; diesel automotivo; lubrificantes automotivos; combustível e lubrificantes de aviação; gás engarrafado; outros combustíveis e lubrificantes; material biológico, farmacológico e laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; material de coudelaria ou de uso zootécnico; sementes e mudas de plantas; gêneros de alimentação; material de construção para reparos em imóveis; material de manobra e patrulhamento; material de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; material de expediente; material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de higienização; material gráfico e de processamento de dados; aquisição de disquete; material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material para instalação elétrica e eletrônica; material para manutenção, reposição e aplicação; material odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para telecomunicações; vestuário, uniformes, fardamento, tecidos e aviamentos; material de acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção ao vôo; suprimento de aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos e munições; bandeiras, flâmulas e insígnias e outros materiais de uso não-duradouro.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 417

Despesas com a aquisição de prêmios, condecorações, medalhas, troféus, etc, bem como com o pagamento de prêmios em pecúnia, inclusive decorrentes de sorteios lotéricos.(INCLUÍDO CONFORME O ART. 3º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

32 - Material de Distribuição Gratuita

Despesas com aquisição de materiais para distribuição gratuita, tais como: prêmios e condecorações; medalhas, troféus; livros didáticos; medicamentos e outros materiais que possam ser distribuídos gratuitamente.

32 - Material de Distribuição Gratuita

Despesas com aquisição de materiais para distribuição gratuita, tais como livros didáticos, medicamentos, gêneros alimentícios e outros materiais ou bens que possam ser distribuídos gratuitamente, exceto se destinados a premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e outras;(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL, N.º 325 DE 27/08/2001)

33 - Passagens e Despesas com Locomoção

Despesas com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de embarque, seguros, fretamento, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens e mudanças em objeto de serviço.

33 - Passagens e Despesas com Locomoção

Despesas com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de embarque, seguros, fretamento, pedágios, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens em decorrência de mudanças de domicílio no interesse da administração.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização

Despesas relativas à mão-de-obra, constantes dos contratos de terceirização, que sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, classificáveis no grupo de despesa “1 - Pessoal e Encargos Sociais”, em obediência ao disposto no art. 18, § 1o, da Lei Complementar no 101, de 2000. Quando a mão-de-obra envolver categorias funcionais em extinção a despesa será classificada nos mesmos elementos das demais despesas do contrato e no grupo de despesa “3 - Outras Despesas Correntes”. 34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização

Despesas relativas à mão-de-obra, constantes dos contratos de terceirização, classificáveis no grupo de despesa “1 - Pessoal e Encargos Sociais”, em obediência ao disposto no art. 18, § 1o, da Lei Complementar no 101, de 2000.(ALTERADO CONFORME ART. 1º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 519, DE 27/11/2001)

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 418

35 - Serviços de Consultoria

Despesas decorrentes de contratos com pessoas físicas ou jurídicas, prestadoras de serviços nas áreas de consultorias técnicas ou auditorias financeiras ou jurídicas, ou assemelhadas.

36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

Despesas decorrentes de serviços prestados por pessoa física pagos diretamente a esta e não enquadrados nos elementos de despesa específicos, tais como: remuneração de serviços de natureza eventual, prestado por pessoa física sem vínculo empregatício; estagiários, monitores diretamente contratados; diárias a colaboradores eventuais; locação de imóveis; salário de internos nas penitenciárias; e outras despesas pagas diretamente à pessoa física.

37 - Locação de Mão-de-Obra

Despesas com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como limpeza e higiene, vigilância ostensiva e outros, nos casos em que o contrato especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado.

38 - Arrendamento Mercantil

Despesas com a locação de equipamentos e bens móveis, com opção de compra ao final do contrato.

39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Despesas com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e carretos; pedágio; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais permanentes; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigação patronal); serviços de asseio e higiene; serviços de divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas com congressos, simpósios, conferências ou exposições; despesas miúdas de pronto pagamento; vale-transporte; vale-refeição; auxílio-creche (exclusive a indenização a servidor); software; habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outros congêneres. 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Despesas decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e carretos; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais permanentes; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigação patronal); serviços de asseio e higiene; serviços de divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas com congressos, simpósios, conferências ou exposições; vale-transporte; vale-refeição; auxílio-creche (exclusive a indenização a servidor); software; habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outros congêneres.

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 419

(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

41 - Contribuições

Despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens e serviços e não seja reembolsável pelo recebedor, bem como as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado, respectivamente, o disposto nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

41 - Contribuições

Despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens e serviços e não seja reembolsável pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na legislação vigente.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

42 - Auxílios

Despesas destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

43 - Subvenções Sociais

Cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei no 4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

45 - Equalização de Preços e Taxas

Despesas para cobrir a diferença entre os preços de mercado e o custo de remissão de gêneros alimentícios ou outros bens, bem como a cobertura do diferencial entre níveis de encargos praticados em determinados financiamentos governamentais e os limites máximos admissíveis para efeito de equalização.

46 - Auxílio-Alimentação

Despesas com auxílio-alimentação pago em pecúnia diretamente aos servidores públicos federais civis ativos ou empregados da Administração Pública direta e indireta, inclusive de caráter indenizatório.

46 - Auxílio-Alimentação

Despesas com auxílio-alimentação pago em pecúnia diretamente aos militares e servidores ou empregados da Administração Pública direta e indireta .(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 420

47 - Obrigações Tributárias e Contributivas

Despesas decorrentes do pagamento de tributos e contribuições sociais e econômicas (Imposto de Renda, ICMS, IPVA, IPTU, Taxa de Limpeza Pública, COFINS, PIS/PASEP, CPMF, etc.), exceto as incidentes sobre a folha de salários, classificadas como obrigações patronais, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das obrigações de que trata este elemento de despesa. 48 - Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas

Despesas com a concessão de auxílio financeiro diretamente a pessoas físicas, sob as mais diversas modalidades, tais como ajuda ou apoio financeiro e subsídio ou complementação na aquisição de bens, não classificados explicita ou implicitamente em outros elementos de despesa, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 2000.

49 - Auxílio-Transporte

Despesa com Auxílio-Transporte pago em pecúnia, de natureza jurídica indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual pelos servidores e empregados, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, ou trabalho-trabalho nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos.

49 - Auxílio-Transporte

Despesas com auxílio-transporte pago em pecúnia diretamente aos militares, servidores ou empregados da Administração Pública direta e indireta, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, ou trabalho-trabalho nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

51 - Obras e Instalações

Despesas com estudos e projetos; início, prosseguimento e conclusão de obras; pagamento de pessoal temporário não pertencente ao quadro da entidade e necessário à realização das mesmas; pagamento de obras contratadas; instalações que sejam incorporáveis ou inerentes ao imóvel, tais como: elevadores, aparelhagem para ar condicionado central, etc.

52 - Equipamentos e Material Permanente

Despesas com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; bandeiras, flâmulas e insígnias; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores

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e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.

52 - Equipamentos e Material Permanente

Despesas com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológico, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diversos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

61- Aquisição de Imóveis

Despesas com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras ou para sua pronta utilização.

62 - Aquisição de Produtos para Revenda

Despesas com a aquisição de bens destinados à venda futura.

63 - Aquisição de Títulos de Crédito

Despesas com a aquisição de títulos de crédito não representativos de quotas de capital de empresas.

64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado

Despesas com a aquisição de ações ou quotas de qualquer tipo de sociedade, desde que tais títulos não representem constituição ou aumento de capital.

65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas

Despesas com a constituição ou aumento de capital de empresas industriais, agrícolas, comerciais ou financeiras, mediante subscrição de ações representativas do seu capital social.

66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos

Concessão de qualquer empréstimo ou financiamento, inclusive bolsas de estudo reembolsáveis.

67 - Depósitos Compulsórios

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Depósitos compulsórios exigidos por legislação específica, ou determinados por decisão judicial.

71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado

Despesas com a amortização efetiva do principal da dívida pública contratual, interna e externa.

72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado

Despesas com a amortização efetiva do valor nominal do título da dívida pública mobiliária, interna e externa.

73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

Despesas decorrentes da atualização do valor do principal da dívida contratual, interna e externa, efetivamente amortizado.

74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada

Despesas decorrentes da atualização do valor nominal do título da dívida pública mobiliária, efetivamente amortizado.

75 - Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação de Receita

Correção Monetária da Dívida decorrente de operação de crédito por antecipação de receita.

76 - Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado

Despesas com o refinanciamento do principal da dívida pública mobiliária, interna e externa, inclusive correção monetária ou cambial, com recursos provenientes da emissão de novos títulos da dívida pública mobiliária.

77 - Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado

Despesas com o refinanciamento do principal da dívida pública contratual, interna e externa, inclusive correção monetária ou cambial, com recursos provenientes da emissão de títulos da dívida pública mobiliária.

81 - Distribuição de Receitas

Despesas decorrentes da entrega a outras esferas de governo de receitas tributárias, de contribuições e de outras receitas vinculadas, de competência do órgão transferidor, prevista na legislação vigente.

81 - Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas

Despesas decorrentes da transferência a outras esferas de governo de receitas tributárias, de contribuições e de outras receitas vinculadas, prevista na Constituição ou em leis específicas, cuja competência de arrecadação é do órgão transferidor.

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(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

91 - Sentenças Judiciais

Despesas resultantes de:

a) pagamento de precatórios, em cumprimento ao disposto no art. 100 e seus parágrafos da Constituição, e no art. 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT;

b) cumprimento de sentenças judiciais, transitadas em julgado, de empresas públicas e sociedades de economia mista, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

c) cumprimento de sentenças judiciais, transitadas em julgado, de pequeno valor, na forma definida em lei, nos termos do § 3o do art. 100 da Constituição; e

d) cumprimento de decisões judiciais, proferidas em Mandados de Segurança e Medidas Cautelares, referentes a vantagens pecuniárias concedidas e ainda não incorporadas em caráter definitivo às remunerações dos beneficiários.

92 - Despesas de Exercícios Anteriores

Cumprimento do art. 37 da Lei no 4.320, de 1964, que dispõe:

“Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica”.

93 - Indenizações e Restituições

Despesas com indenizações, exclusive as trabalhistas, e restituições, devidas por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive indenização de transporte, indenização de moradia e ajuda de custo devidas aos militares e servidores e empregados civis e devolução de receitas quando não for possível efetuar essa restituição mediante a compensação com a receita correspondente.

93 - Indenizações e Restituições

Despesas com indenizações, exclusive as trabalhistas, e restituições, devidas por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive devolução de receitas quando não for possível efetuar essa devolução mediante a compensação com a receita correspondente, bem como outras despesas de natureza indenizatória não classificadas em elementos de despesas específicos.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 424

Despesas de natureza salarial resultantes do pagamento efetuado a servidores públicos civis e empregados de entidades integrantes da administração pública, em função da perda da condição de servidor ou empregado, inclusive pela participação em programa de desligamento voluntário, bem como a restituição de valores descontados indevidamente, quando não for possível efetuar essa restituição mediante compensação com a receita correspondente.

94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas

Despesas de natureza remuneratória resultantes do pagamento efetuado a servidores públicos civis e empregados de entidades integrantes da administração pública, inclusive férias e aviso prévio indenizados, multas e contribuições incidentes sobre os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, etc, em função da perda da condição de servidor ou empregado, podendo ser em decorrência da participação em programa de desligamento voluntário, bem como a restituição de valores descontados indevidamente, quando não for possível efetuar essa restituição mediante compensação com a receita correspondente.(ALTERADO CONFORME INCISO III, ART. 4º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

95 – Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo

Despesas com indenizações devidas aos servidores que se afastarem de seu local de trabalho, sem direito à percepção de diárias, para execução de trabalhos de campo, tais como os de campanha de combate e controle de endemias; marcação, inspeção e manutenção de marcos decisórios; topografia, pesquisa, saneamento básico, inspeção e fiscalização de fronteiras internacionais.

96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

Ressarcimento das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem quando o servidor pertencer a outras esferas de governo ou a empresas estatais não-dependentes e optar pela remuneração do cargo efetivo, nos termos das normas vigentes.

99 - A Classificar

Elemento transitório que deverá ser utilizado enquanto se aguarda a classificação em elemento específico, vedada a sua utilização na execução orçamentária.

ANEXO III

DISCRIMINAÇÃO DAS NATUREZAS DE DESPESADESCRIÇÃO

3.0.00.00.00 DESPESAS CORRENTES

3.1.00.00.00 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS3.1.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal3.1.30.41.00 Contribuições3.1.80.00.00 Transferências ao Exterior3.1.80.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.1.80.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Terceirização

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Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Terceirização (ALTERADO CONFORME ART. 5º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE 27/08/2001)

3.1.90.00.00 Aplicações Diretas3.1.90.01.00 Aposentadorias e Reformas3.1.90.03.00 Pensões3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.1.90.07.00 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência3.1.90.09.00 Salário-Família3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil3.1.90.12.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar3.1.90.13.00 Obrigações Patronais3.1.90.16.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil3.1.90.17.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar3.1.90.34.00

Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização3.1.90.67.00

Depósitos Compulsórios3.1.90.91.00 Sentenças Judiciais3.1.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.1.90.94.00 Indenizações Restituições Trabalhistas3.1.90.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado3.1.99.00.00 A Definir3.1.99.99.00 A Classificar3.2.00.00.00 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA3.2.90.00.00 Aplicações Diretas3.2.90.21.00 Juros sobre a Dívida por Contrato3.2.90.22.00 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato3.2.90.23.00 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária3.2.90.24.00 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária3.2.90.25.00 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais3.2.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.2.90.93.00

Indenizações e Restituições

3.2.99.00.00 A Definir3.2.99.99.00 A Classificar3.3.00.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES3.3.20.00.00

Transferências à União3.3.20.14.00 Diárias - Civil3.3.20.30.00 Material de Consumo3.3.20.35.00 Serviços de Consultoria3.3.20.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.20.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.20.41.00 Contribuições3.3.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal3.3.30.14.00 Diárias - Civil3.3.30.30.00 Material de Consumo3.3.30.35.00 Serviços de Consultoria

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 426

3.3.30.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.30.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.30.41.00 Contribuições3.3.30.43.00 Subvenções Sociais3.3.30.81.00 Distribuição de Receitas3.3.30.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.30.93.00 Indenizações e Restituições3.3.40.00.00 Transferências a Municípios3.3.40.30.00 Material de Consumo3.3.40.35.00 Serviços de Consultoria3.3.40.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.40.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.40.41.00 Contribuições3.3.40.43.00 Subvenções Sociais3.3.40.81.00 Distribuição de Receitas3.3.40.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.40.93.00 Indenizações e Restituições3.3.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos3.3.50.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.50.41.00 Contribuições3.3.50.43.00 Subvenções Sociais3.3.50.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.60.00.00 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos3.3.60.41.00

Contribuições3.3.70.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais3.3.70.41.00 Contribuições3.3.80.00.00 Transferências ao Exterior3.3.80.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.3.80.14.00 Diárias - Civil3.3. 80.30.00 Material de Consumo3.3. 80.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção3.3. 80.35.00 Serviços de Consultoria3.3. 80.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3. 80.37.00 Locação de Mão-de-Obra3.3. 80.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3. 80.41.00 Contribuições3.3. 80.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.90.00.00 Aplicações Diretas3.3.90.01.00 Aposentadorias e Reformas3.3.90.03.00 Pensões3.3.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.3.90.05.00 Outros Benefícios Previdenciários3.3.90.06.00 Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso3.3.90.08.00 Outros Benefícios Assistenciais3.3.90.09.00 Salário-Família3.3.90.10.00 Outros Benefícios de Natureza Social3.3.90.14.00 Diárias - Civil3.3.90.15.00 Diárias - Militar3.3.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 427

3.3.90.19.00 Auxílio-Fardamento3.3.90.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores3.3.90.26.00 Obrigações decorrentes de Política Monetária3.3.90.27.00 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares3.3.90.28.00 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos3.3.90.30.00 Material de Consumo3.3.90.32.00 Material de Distribuição Gratuita3.3.90.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção3.3.90.35.00 Serviços de Consultoria3.3.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.90.37.00 Locação de Mão-de-Obra3.3.90.38.00 Arrendamento Mercantil3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.90.45.00 Equalização de Preços e Taxas3.3.90.46.00 Auxílio-Alimentação3.3.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas3.3.90.48.00 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas3.3.90.49.00 Auxílio-Transporte3.3.90.67.00 Depósitos Compulsórios3.3.90.91.00 Sentenças Judiciais3.3.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.90.93.00 Indenizações e Restituições3.3.90.95.00 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo3.3.99.00.00 A Definir3.3.99.99.00

A Classificar

4.0.00.00.00

DESPESAS DE CAPITAL

4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS4.4.20.00.00 Transferências à União4.4.20.41.00 Contribuições4.4.20.42.00 Auxílios4.4.20.51.00 Obras e Instalações4.4.20.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.20.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.4.20.93.00 Indenizações e Restituições4.4.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal4.4.30.41.00 Contribuições4.4.30.42.00 Auxílios4.4.30.51.00 Obras e Instalações4.4.30.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.30.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.4.30.93.00 Indenizações e Restituições4.4.40.00.00 Transferências a Municípios4.4.40.41.00 Contribuições4.4.40.42.00 Auxílios4.4.40.51.00 Obras e Instalações4.4.40.52.00 Equipamentos e Material Permanente

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 428

4.4.40.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.4.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos4.4.50.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica4.4.50.41.00 Contribuições4.4.50.42.00 Auxílios4.4.50.51.00 Obras e Instalações4.4.50.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.60.00.00 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos4.4.60.41.00

Contribuições4.4.70.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais4.4.70.41.00 Contribuições4.4.70.42.00 Auxílios4.4.80.00.00 Transferências ao Exterior4.4.80.41.00

Contribuições4.4.80.42.00 Auxílios4.4. 80.51.00 Obras e Instalações4.4. 80.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.90.00.00 Aplicações Diretas4.4.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado4.4.90.14.00 Diárias - Civil4.4.90.17.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar4.4.90.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores4.4.90.30.00 Material de Consumo4.4.90.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção4.4.90.35.00 Serviços de Consultoria4.4.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física4.4.90.37.00

Locação de Mão-de-Obra4.4.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica4.4.90.51.00 Obras e Instalações4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis4.4.90.91.00 Sentenças Judiciais4.4.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.4.90.93.00 Indenizações e Restituições4.4.99.00.00 A Definir4.4.99.99.00 A Classificar4.5.00.00.00 INVERSÕES FINANCEIRAS4.5.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal4.5.30.41.00 Contribuições4.5.30.42.00 Auxílios4.5.30.61.00 Aquisição de Imóveis4.5.30.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado4.5.30.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas4.5.30.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.40.00.00 Transferências a Municípios4.5.40.41.00

Contribuições4.5.40.42.00 Auxílios

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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 04 DE MAIO DE 2001, DA STN/SOF - DOU de 7.5.2001. 429

4.5.40.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado4.5.40.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos4.5.50.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.80.00.00

Transferências ao Exterior4.5.80.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.90.00.00 Aplicações Diretas4.5.90.61.00 Aquisição de Imóveis4.5.90.62.00 Aquisição de Produtos para Revenda4.5.90.63.00 Aquisição de Títulos de Crédito4.5.90.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado4.5.90.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas4.5.90.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.90.67.00 Depósitos Compulsórios4.5.90.91.00 Sentenças Judiciais4.5.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.5.90.93.00 Indenizações e Restituições4.5.99.00.00 A Definir4.5.99.99.00

A Classificar

4.6.00.00.00 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA4.6.90.00.00 Aplicações Diretas4.6.90.71.00 Principal da Dívida Contratual Resgatado4.6.90.72.00 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado4.6.90.73.00 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada4.6.90.74.00 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada4.6.90.75.00 Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita4.6.90.76.00 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado4.6.90.77.00 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado4.6.90.91.00 Sentenças Judiciais4.6.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.6.90.93.00 Indenizações e Restituições4.6.99.00.00 A Definir4.6.99.99.00 A Classificar9.9.99.99.99 Reserva de Contingência