ibrati.orgibrati.org/sei/docs/tese_1005.docx · web viewana kelly da costa silva perfil dos...

31
1 ANA KELLY DA COSTA SILVA PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DE BOM JESUS/PI Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva. Orientador: Prof. Mestre. Janderson da Silva Soares

Upload: lenga

Post on 20-Jan-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

ANA KELLY DA COSTA SILVA

PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

DE BOM JESUS/PI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.

Orientador: Prof. Mestre. Janderson da Silva Soares

TERESINA-PI

2017

2

ANA KELLY DA COSTA SILVA

PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

DE BOM JESUS/PI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.

Aprovado em: _____/______/ 2017.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Mestre. Janderson da Silva Soares

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Presidente (Orientador)

Prof. Mestre. Martem Costa de Santana

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinador Interno

Prof. Thaís Braglia da Mata

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Examinador Interno

3

PERFIL DOS ATENDIMENTOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

DE BOM JESUS/PI

PROFILE OF THE CARE OF BOM JESUS / PI URGENT MOBILE CARE SERVICES

PERFIL DE SERVICIO LLAMADAS DE SERVICIO MÓVIL DE BUEN JESÚS DE

EMERGENCIA / PI

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar o perfil epidemiológico das ocorrências realizadas pelo SAMU 192 no município de Bom Jesus, Piauí, de Janeiro a Dezembro de 2016 e analisar a demanda de ocorrências e transferências, de modo a permitir que os mesmos sirvam de parâmetros para a construção de instrumentos que possam melhorar o atendimento prestado. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e de caráter retro e prospectivo, realizado com dados secundários dos registros de atendimento pré-hospitalar que foram efetivados pelo SAMU na cidade de Bom Jesus, PI. Os dados foram coletados das fichas de ocorrências dos atendimentos prestados à população residente neste município. Os critérios de inclusão da amostra foram os chamados autorizados pela Central de Regulação Médica do SAMU e as variáveis estudadas são: quantitativo da natureza das ocorrências atendida; equipe acionada - Unidade de Suporte Avançado (USA) e Unidade de Suporte Básico (USB); sexo da vítima e quantidade de transferências realizadas por cada viatura. O período do estudo foi referente ao período entre 01/01/2016 a 31/12/2016, totalizando o número de atendimentos realizados pelas 04 ambulâncias que compõe a frota do SAMU de Bom Jesus (PI), tabulando usando o programa Microsoft Excel® 2013. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período de doze (12) meses, o presente estudo levantou 1.517 aberturas de chamado e após analise dos dados foi criada 5 tabelas: Natureza das ocorrências atendidas pelo SAMU–192. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016, Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo equipe acionada e natureza do chamado. Bom Jesus, PI – janeiro a dezembro de 2016, Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo sexo e natureza do chamado. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016, Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo tipo de acidente de transporte. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016 e Quantidade de Transferências realizadas por cada equipe acionada. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016. CONCLUSÃO: A experiência relatada evidencia, ainda, a necessidade de dar visibilidade a uma nova linha de produção, através dos dados obtidos nas ocorrências pode-se efetuar diversas linhas de pesquisas, e essas pesquisas poderão ser utilizadas de diversas formas, visando minimização de riscos e adequação do serviço de urgência e emergência.

Descritores: Serviço de Atendimento Móvel Urgência, SAMU; Urgência; Emergência.

4

ABSTRACT

OBJECTIVE: To characterize the epidemiological profile of the occurrences carried out by the SAMU 192 in the municipality of Bom Jesus, Piauí, from January to December 2016 and to analyze the demand for occurrences and transfers, in order to allow them to serve as parameters for the construction of instruments That can improve the service rendered. METHODOLOGY: This is a quantitative, cross-sectional, retrospective and prospective study, performed with secondary data from prehospital care registries that were performed by SAMU in the city of Bom Jesus, PI. The data were collected from the records of occurrences of the services rendered to the resident population in this municipality. The inclusion criteria of the sample were those authorized by the SAMU Medical Regulation Center and the variables studied are: quantitative nature of the occurrences attended; Team activated - Advanced Support Unit (USA) and Basic Support Unit (USB); Sex of the victim and number of transfers made by each vehicle. The study period covered the period between 01/01/2016 to 12/31/2016, totaling the number of visits performed by the 04 ambulances that make up the SAMU Bom Jesus (PI) fleet, tabulated using the Microsoft Excel® program 2013. RESULTS AND DISCUSSION: In the twelve-month period, the present study raised 1,517 call openings and after analyzing the data, 5 tables were created: Nature of the occurrences served by the SAMU-192. Bom Jesus, PI - January to December 2016, Types of occurrences attended by SAMU-192 according to the team activated and nature of the call. Bom Jesus, PI - January to December 2016, Types of occurrences attended by SAMU-192 by sex and nature of the call. Bom Jesus, PI - January to December 2016, Types of occurrences attended by the SAMU-192 second type of transport accident. Bom Jesus, PI - January to December 2016 and Number of Transfers made by each team activated. Bom Jesus, PI - January to December 2016. CONCLUSION: The experience reported also shows the need to give visibility to a new production line, through the data obtained in the occurrences can be made several lines of research, and these surveys Can be used in a variety of ways, aiming at minimizing risks and adequacy of the emergency and emergency service.

Keywords: Service Mobile Emergency, SAMU; Urgency; Emergency..

5

RESUMEN

OBJETIVO: Para caracterizar el perfil epidemiológico de los eventos realizados por el SAMU 192 en Bom Jesus, Piauí, de enero a diciembre de 2016 y analizar la demanda de los eventos y las transferencias con el fin de permitir que sirven como parámetros para la construcción de instrumentos que pueden mejorar el servicio prestado. METODOLOGÍA: Se trata de un estudio cuantitativo, carácter transversal y prospectivo retro, realizado con datos secundarios de los registros de atención pre-hospitalaria que fueron contratados por el SAMU en la ciudad de Bom Jesus, PI. Se recogieron datos de las ocurrencias de fichas de la atención prestada a la población que vive en este municipio. Los criterios de inclusión de la muestra se les permitió el llamado Centro Médico de ajuste de los MECS y las variables estudiadas son la naturaleza cuantitativa de las ocurrencias conocido; impulsado equipo - Unidad de Apoyo Avanzado (EE.UU.) y la Unidad de Soporte Básico (USB); el sexo de la víctima y la cantidad de transferencias realizadas por cada vehículo. El período de estudio fue para el período comprendido entre 01/01/2016 hasta 12/31/2016, totalizando el número de visitas de 04 ambulancias que componen la flota SAMU de Bom Jesus (PI), tabular utilizando Microsoft Excel® 2013. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: Durante el período de doce (12) meses, el presente estudio plantearon 1.517 aberturas llamadas y después de análisis de los datos se ha creado cinco tablas: naturaleza de los eventos atendidos por el SAMU-192. Bom Jesus, PI - enero-diciembre 2016, Tipos de eventos de asistencia en el segundo equipo impulsado SAMU-192 y la naturaleza de la llamada. Bom Jesus, PI - Enero-Diciembre 2016 Tipos de eventos atendidos por el SAMU-192 según el sexo y la naturaleza de la llamada. Bom Jesus, PI - enero-diciembre 2016, Tipos de eventos atendidos por el segundo tipo de accidente de transporte SAMU-192. Bom Jesus, PI - enero-diciembre 2016 y el monto de la transferencia realizada por cada equipo impulsado. Bom Jesus, PI - Enero a diciembre de 2016. CONCLUSIÓN: La experiencia reportada también pone de manifiesto la necesidad de dar visibilidad a una nueva línea de producción, a través de los datos obtenidos en las ocurrencias pueden hacer varias líneas de investigación, y esta investigación se pueden utilizar de diferentes maneras, con el objetivo minimizando los riesgos y adecuación de urgencia y de emergencia.

Palabras clave: Servicio de Emergencia Móvil de Urgencia, SAMU; urgencia; Emergencia.

6

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Natureza das ocorrências atendidas pelo SAMU–192. Bom Jesus, PI – Janeiro a

Dezembro de 2016.............................................................................................................................14

Tabela 2- Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo equipe acionada e natureza

do chamado. Bom Jesus, PI – janeiro a dezembro de 2016..............................................................16

Tabela 3- Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo sexo e natureza do chamado.

Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016....................................................................................16

Tabela 4- Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo tipo de acidente de transporte.

Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016....................................................................................17

Tabela 5- Quantidade de Transferências realizadas por cada equipe acionada. Bom Jesus, PI –

Janeiro a Dezembro de 2016..............................................................................................................18

7

LISTA DE SIGLAS

APH – Atendimento Pré-Hospitalar

ATLS – Advanced Trauma Life Support

AVC – Acidente Vascular Cerebral

FAB – Ferimento por Arma Branca

FAF – Ferimento por Arma de Fogo

PCR – Parada Cardiorrespiratória

PHTLS – Prehospital Trauma Life Support

PNAU – Política Nacional de Atenção às Urgências

SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

USA – Unidade de Suporte Avançado

USB – Unidade de Suporte Básico

8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................09

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................................................11

3 METODOLOGIA.................................................................................................................13

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................14

5 CONCLUSÃO .....................................................................................................................19

REFERÊNCIAS......................................................................................................................20

ANEXOS..................................................................................................................................21

9

INTRODUÇÃO

Pode-se perceber que a organização do sistema brasileiro de atendimento às

urgências/emergências encontra-se em construção e, em geral, pauta-se nos indicadores de saúde e

nos dados de morbimortalidade fornecidos pelas pesquisas (FERNANDES, 2004).

No Brasil, a legislação que respalda a atenção em urgência/emergência é relativamente

recente e está imersa no programa criado pelo Ministério da Saúde na década de 90: o programa de

enfrentamento às urgências e traumas que, possui o objetivo de reduzir o perfil de morbimortalidade

por causas externas, que já naquela época, constituía-se como uma das principais causas de morte e

incapacidades no país (COELHO, 2009).

Em decorrência da grande relevância que as ações de urgência têm no perfil social e de

morbidade e mortalidade da população em geral, e tentando desvendar seus determinantes e

condicionantes, assim como adotar estratégias de promoção da qualidade de vida da população, o

Ministério da Saúde, ao longo dos anos tem implementado portarias que vão desde a organização

física destas unidades até a Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), lançada no ano de

2003, através da Portaria nº 1863 que define: a organização das redes locorregionais de atenção

integral às urgências, o estabelecimento de um componente pré-hospitalar, unidades não

hospitalares de atendimento às urgências, a criação de um componente pré-hospitalar móvel

representado pelo SAMU e os serviços associados de salvamento e resgate, sob regulação médica

de urgência, e a utilização de um componente hospitalar caracterizado pelos serviços de urgências

das unidades hospitalares (BRASIL, 2006).

O atendimento pré-hospitalar (APH) é toda e qualquer assistência realizada, direta ou

indiretamente, fora do âmbito hospitalar, utilizando-se meios e métodos disponíveis para garantir

condições de sobrevida ao paciente acometido por uma doença ou um trauma e minimizar as

sequelas que ele pode vir a apresentar. Esse tipo de atendimento pode variar de um simples

conselho ou orientação médica até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao local

da ocorrência onde haja pessoas traumatizadas, visando à manutenção da vida e à minimização de

sequelas. No Brasil, o sistema se divide em serviços móveis e fixos. O APH móvel, objeto desta

reflexão, tem como missão o socorro imediato das vítimas que são encaminhadas para o

atendimento pré-hospitalar fixo ou para o atendimento hospitalar (BRASIL, 2006).

O nível de atendimento pré-hospitalar móvel na área de urgência se caracteriza pela chegada

precoce à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (traumático, não traumático ou,

psiquiátrico) que acarrete possível sofrimento, sequelas ou à morte, sendo necessário atendimento

10

e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.

(BRASIL, 1999).

No começo dos anos 2000 o Ministério da Saúde inicia com proposta estruturada de

política de atenção as urgências (MELO, 2008).

Consequente entra em vigor em 29 de setembro de 2003 duas importantes portarias: a 1863

GM, que institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a qual tem como um de seus

componentes o atendimento pré-hospitalar móvel, enquanto a segunda portaria, a 1864 GM,

oficializa a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) em

municípios e regiões de todo o território brasileiro. (BRASIL, 2003).

O Brasil adotou o modelo francês para o SAMU através de um acordo bilateral solicitado

pelo Ministério da Saúde, assinado entre o Brasil e a França. As viaturas de suporte avançado

possuem obrigatoriamente um médico, diferentemente do modelo americano que adota a atuação do

profissional paramédicos (LOPES, 1999).

Ao atender ocorrências que configurem urgências ou emergências, o SAMU está

contribuindo para a melhoria da qualidade da sobrevida de quem está sendo atendido e o

conhecimento desses resultados possibilita a implementação de programas visando a prevenção

para a proteção da integralidade das pessoas (PAIVA, 2007).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus foi implantado em 15 de

dezembro de 2011, funciona diariamente 24 horas, conta com quatro ambulâncias, uma Unidade de

Serviço Avançado (USA) e 2 Unidades de Serviço Básico (USB) e 01 Reserva Técnica (RT). Sua

equipe é formada por 44 profissionais, 7 médicos, 15 enfermeiros, 8 técnicos de enfermagem e 12

condutores, na parte administrativa 01 Coordenadora e Responsável Técnica de Enfermagem, 01

Responsável Técnico Médico e 01 auxiliar de estoque. A USA é composta de 07 equipes, cada

equipe da USA conta com 1 condutor, 1 médico e 1 enfermeiro. As USB são compostas de 04

equipes cada uma e contam com 1 condutor, e 1 técnicos de enfermagem e 1 enfermeiro.

Esse estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das ocorrências

realizadas pelo SAMU 192 no município de Bom Jesus, Piauí, de Janeiro a Dezembro de 2016 e

analisar a demanda de ocorrências e transferências, de modo a permitir que os mesmos sirvam de

parâmetros para a construção de instrumentos que possam melhorar o atendimento prestado.

11

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

No panorama brasileiro, as influências dos modelos francês e americano deram impulso ao

surgimento do SAMU 192 (LOPES; FERNANDES, 1999). Este Serviço teve seu início marcado

por acordo bilateral assinado entre o Brasil e a França, por solicitação do Ministério da Saúde, e

aproxima-se mais do estilo francês, pois o americano conta com paramédicos, profissão não

regulamentada no Brasil (LOPES; FERNANDES, 1999; MINAYO; DESLANDE, 2008; SILVA et

al., 2010). Sua instituição deu-se pela Portaria nº 1864/GM, de 29 de setembro de 2003.

Os cursos de especialização em APH no Brasil ainda são recentes e os profissionais

brasileiros se qualificam na área específica por meio de especialização (lato sensu) em emergência

ou, mais raramente, APH. Essa qualificação atende às diretrizes do Ministério da Educação e do

Conselho Federal de cada profissão (GENTIL; RAMOS; WHITAKER, 2008; SILVA et al., 2010).

De acordo com a Portaria nº 1.010, de 21 de maio de 2012, que “Redefine as diretrizes para

a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de

Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências”, o SAMU 192 é

componente assistencial móvel da Rede de Atenção às Urgências e tem por objetivo chegar o mais

rápido possível à pessoa que sofre um agravo à saúde, mediante o envio de ambulâncias tripuladas

por equipes capacitadas (BRASIL, 2012).

Os SAMU 192 e suas Centrais de Regulação Médica de Urgências devem, segundo a

Portaria nº 1.600 de 07 de julho de 2011, estar em articulação com todas as portas de entrada dos

serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e preconizar a chegada precoce à vítima com

agravo à saúde, garantindo atendimento e/ou transporte adequado para serviços de saúde

devidamente hierarquizados e integrados ao Sistema (BRASIL, 2003).

A Central de Regulação conta com profissionais capacitados em regular os chamados

telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio de uma classificação

e priorização das necessidades de assistência em urgência, ordenando, assim, o fluxo efetivo das

referências e contra - referências dentro da Rede de Atenção à Saúde (RAS) (BRASIL, 2012).

No âmbito do SAMU 192, o atendimento às vitimas com agravo à saúde pode ser

classificado em primário e secundário, sendo o atendimento primário referente a pedido de socorro

de qualquer cidadão e o atendimento secundário quando partir a solicitação de um serviço de saúde

no qual o primeiro atendimento já tenha sido realizado, com estabilização do quadro de urgência

apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a

continuidade do tratamento (BRASIL, 2003).

12

Para o acionamento do SAMU, o número gratuito de emergência 192 deve ser usado, e após

o contato inicial com um telefonista auxiliar de regulação médica (TARM) a pessoa solicitante fala

diretamente com o médico regulador (MR), profissional que avalia a real situação da emergência

por meio de perguntas específicas e disponibiliza a ambulância ou o meio mais adequado, de acordo

com o agravo, para o atendimento (BRASIL, 2002).

As unidades móveis para atendimento de urgência são classificas em (BRASIL, 2012):

I - Unidade de Suporte Básico de Vida Terrestre (USB): tripulada por no mínimo dois profissionais,

sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;

II - Unidade de Suporte Avançado de Vida Terrestre (USA): tripulada por no mínimo três

profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;

III - Equipe Aeromédica: composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;

IV - Equipe de Embarcação: composta por no mínimo dois ou três profissionais, de acordo com o

tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico

de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de

suporte avançado de vida;

V - Motolância: conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem, com

treinamento para condução deste veículo;

VI - Veículo de Intervenção Rápida (VIR): tripulado por no mínimo um condutor de veículo de

urgência, um médico e um enfermeiro.

O atendimento inicial às emergências é realizado por pessoal treinado e com capacitação

específica. As viaturas são tripuladas por profissionais da área da saúde como: médicos,

enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores de veículos de emergência, todos devidamente

treinados para o APH, estando de acordo com a Portaria nº 2048/GM, de 5 de novembro de 2002

(BRASIL, 2002).

Para a grande maioria dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, o SAMU é um

bem ofertado à sociedade com um objetivo primordial de salvar e guardar vidas. Esse tipo de

serviço veio, com eficiência comprovada por experiências em outros países para oficializar,

padronizar e regular um sistema responsável pelo salvamento de vidas (MINAYO; DESLANDES,

2008).

13

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e de caráter retro e prospectivo,

realizado com dados secundários dos registros de atendimento pré-hospitalar que foram efetivados

pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na cidade de Bom Jesus, Piauí. Os dados

foram coletados das fichas de ocorrências dos atendimentos prestados à população residente neste

município. Os critérios de inclusão da amostra foram os chamados autorizados pela Central de

Regulação Médica do SAMU e as variáveis estudadas são: quantitativo da natureza das ocorrências

atendida; equipe acionada - Unidade de Suporte Avançado (USA) e Unidade de Suporte Básico

(USB); sexo da vítima e quantidade de transferências realizadas por cada viatura.

O município de Bom Jesus – PI possui área territorial de 5.469,182 km2, população estimada

para 2016 de 24.532 pessoas e Densidade demográfica de 4,14 hab./km². (BRASIL, 2010)

O período do estudo foi referente ao período entre 01/01/2016 a 31/12/2016, totalizando o

número de atendimentos realizados pelas 04 ambulâncias que compõe a frota do SAMU de Bom

Jesus (PI), tabulando usando o programa Microsoft Excel® 2013.

14

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao analisar através deste estudo, o perfil das ocorrências atendidas pelo SAMU de Bom

Jesus-PI, mostram-se aptas a formação de banco de dados relevantes ao próprio serviço e aos órgãos

governamentais do município.

No período de doze (12) meses, o presente estudo levantou 1.517 aberturas de chamado,

sendo 167 (11%) por acidente de trânsito, 23 (15%) urgências psiquiátricas, 51 (3,4%) queda, 144

(9,5%) mal súbito, 131 (8,6%) urgências obstétricas, 64 (4,2%) urgências pediátricas, 343 (22,7%)

urgências adulto, 37 (2,4%) falso chamado /trote (autorizado deslocamento, porém não efetivado

atendimento) e 557 (36,7%) Outros, que caracteriza por diversas patologias e natureza de

ocorrência que não se encontravam na Ficha de Ocorrência Padronizada (ANEXO 1). (Tabela 1).

Tabela 1 – Natureza das ocorrências atendidas pelo SAMU–192. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016.Natureza da ocorrência N %

Acidente de Trânsito 167 11

Urgência Psiquiátrica 23 1,5

Queda

Mal Súbito

Urgência Obstétrica

Urgência Pediátrica

Urgência Adulto

Falso Chamado/Trotes

Outros

51

144

131

64

343

37

557

3,4

9,5

8,6

4,2

22,7

2,4

36,7

Total 1.517 100,0

Fonte: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus (PI)- 2016.

Os acidentes de trânsito representam problema sério de saúde pública em virtude de serem

acompanhados por elevado índice de morbimortalidade. Identificado pelo estudo com alta incidência,

11% das ocorrências realizadas, sendo o mesmo observado por Maciel et al, (2009), com elevado

percentual de internação, além de altos custos hospitalares, perdas materiais, despesas previdenciárias e

grande sofrimento para as vítimas e seus familiares.

15

As urgências psiquiátricas ocasionaram 1,5% das ocorrências realizadas, segundo Baltiere e

Andrade (2003), ocorrem quando existe uma perturbação do funcionamento do sistema nervoso

central ou mesmo na iminência desta (por exemplo, na intoxicação por drogas, no surto

esquizofrênico, na encefalite); quando o paciente sofre uma experiência vital traumática (por

exemplo, morte de um parente, violência sexual, assaltos); ou como consequência de uma agressão

física que gera um distúrbio psíquico (por exemplo, traumatismos cranianos, distúrbios

endocrinológicos, distúrbios hidroeletrolíticos). De acordo com esta definição, qualquer pessoa

pode apresentar, ao longo da vida, uma condição mental que caracterize uma emergência

psiquiátrica digna de tratamento imediato.

Dentre as vítimas de queda (segunda causa mais comum do trauma), em sua maioria pacientes

mais idosos, e foram achados importantes neste estudo e, estão de acordo com dados achados na

literatura que apontam que a principal causa de quedas em idosos, além do declínio das funções

musculoesqueléticas e mental, pode ser associado à polifarmácia, ou seja, ao uso crônico de uma grande

quantidade diária de fármacos (SILVA et al; 2008).

As ocorrências que foram identificadas como mal súbito caracterizaram 9,5 % dos

atendimentos realizados pelo SAMU- Bom Jesus em 2016, o mal súbito pode ser definido como

qualquer ocorrência repentina da perda da estabilidade hemodinâmica e/ou neurológica de um

indivíduo. Alguns quadros clínicos como: Síncope, desmaio, hipoglicemia, vertigem, convulsão,

dentre outros, podem ter sua definição e notificação como mal súbito (TIMERMAN, 2002).

A morte materna ocorre em consequência de eventos malsucedidos, pelo mau acolhimento da

gestante, pela falta de suporte familiar e social ou mesmo pela inadequada resposta dos serviços de

saúde, que devem ficar atentos para não desvalorizar a queixa da paciente, mas também devem

evitar a ansiedade de encaminhamentos inadequados para hospitais de referência. É necessário que

haja encaminhamento correto das pacientes, conduzidas de acordo com suas queixas e sintomas

para o destino adequado, não agravando, assim, o cenário de socorro das urgências e emergências

obstétricas, sendo identificado no estudo com 8,6% das ocorrências realizadas em 2016

(BRASIL,2000).

Outro dado que chama a atenção são as ocorrências que tiveram a suspensão do chamado, que

significam trotes. Essas ocorrências fazem com que as ambulâncias se desloquem sem a necessidade,

gerando vários custos e atrasos em solicitações de socorro simultâneas.

A tabela 2 classifica a natureza das ocorrências conforme a prévia avaliação do médico

regulador da Central de Regulação Médica localizada em Teresina-PI e verifica maior autorização

16

de atendimentos para as USB 1.263 (83, %), ou seja aproximadamente 5 vezes mais atendimentos

que a USA 254 (16,7). Destaca-se que as remoções da USA só são autorizadas quando o paciente

está critico necessitando de um suporte avançado com a presença de médico.

Tabela 2 – Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo equipe acionada e natureza do chamado. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016.

Natureza da ocorrência USA* USB 1** USB II TOTAL

Acidente de Trânsito 55 54 58 167

Urgência Psiquiátrica 10 6 7 23

Queda 8 23

Mal Súbito 43 59

Urgência Obstétrica 16 57

Urgência Pediátrica 14 24

Urgência Adulto 66 135

Falso Chamado/Trotes 6 15

Outros 36 198

20 51

42 144

58 131

26 64

142 343

16 37

323 557

Total 254 571 692 1.517

% 16,7 37,6 45,7 100

Fonte: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus (PI)- 2016.

* USB – Unidade de Suporte Básico **USA – Unidade de Suporte Avançado

A tabela 3 aponta que a população do sexo masculino concentra a maior proporção do total

de atendimentos (55,5%) e do sexo feminino (42 %) e falso chamado/trote (2,4%), no qual não foi

realizado atendimento, portanto sem identificação de sexo.

Tabela 3 – Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo sexo e natureza do chamado. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016.Natureza da ocorrência Feminino Masculino TOTAL

Acidente de Trânsito 28 139 167

Urgência Psiquiátrica 10 13 23

Queda 14 37

Mal Súbito 79 65

Urgência Obstétrica 131 _

51

144

131

17

Urgência Pediátrica 28 36

Urgência Adulto 138 205

Falso Chamado/Trotes _ _

Outros 209 348

64

343

37

557

Total 637 843 1.517

% 42 55,5 100

Fonte: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus (PI)- 2016.

No total das ocorrências atendidas pelo SAMU-192 de Bom Jesus, 167 ocorrências foram de

acidentes de transporte o que mostra a Tabela 4. As colisões foram responsáveis 49,9,% dos

acidentes de transporte, enquanto os atropelamentos por 17,3%, seguidos por 10,7% de

capotamentos 23,3% não especificado onde o responsável que fez o preenchimento da ficha de

ocorrência esqueceu de registrar ou ao chegar a ocorrência não soube identificar por algum motivo

a causa do acidente de transporte, no período estudado.

Tabela 4 – Tipos de ocorrências atendidas pelo SAMU–192 segundo tipo de acidente de transporte. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016.

Tipo Natureza N %

Atropelamento 29 17,3

Capotamento 18 10,7

Acidente de transporte Colisão ( moto) 83 49,9

Não especificado 37 23,1

Total 167 100

Fonte: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus (PI)- 2016.

Chama atenção o alto percentual de acidentes envolvendo motocicletas (colisão),

representando 49,9% do total de acidentes de transporte.

Guimarães et al. (1995) relatam que, nos países desenvolvidos, apesar de serem os acidentes

de transporte - sobretudo colisões - a primeira das causas de morte entre os jovens, a tendência tem

sido decrescente devido a investimentos em medidas como obrigatoriedade do uso de cinto de

segurança e diminuição do limite de velocidade.

18

Andrade et al. (2009), detalha as graves consequências de acidentes motociclísticos para

todos os envolvidos e constata que a maioria era adultos jovens do sexo masculino, o evento mais

frequente foi a colisão, fato semelhante a este estudo.

De posse desses resultados podemos avaliar e planejar medidas futuras cabíveis a melhoria do

trânsito, prevenindo assim o aumento constante desse tipo de ocorrência já caracterizado como um

problema de saúde pública.

Foram realizadas no ano de 2016 107 transferências, sendo 54 (50,47%) pela USA, 30

(28,3%) pela USB I e 23 (21,50%) pela USB II, como mostra a Tabela 5.

Tabela 5 – Quantidade de Transferências realizadas por cada ambulância. Bom Jesus, PI – Janeiro a Dezembro de 2016

TransferênciasN %

USA

USB I

USBII

54

30

23

50,47

28,03

21,50

Total 107 100,0

Fonte: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Bom Jesus (PI)- 2016.

A análise do perfil da demanda por serviços de atendimento pré-hospitalar móvel de

urgência e emergência, aqui elaborada, foi capaz de produzir informações úteis às esferas gestoras

do setor saúde do município.

19

CONCLUSÃO

Com o surgimento da Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliaram-se as

discussões sobre os impactos das ocorrências atendidas pelo serviço do SAMU. Os serviços

implantados tornaram-se ferramentas para enfrentar suas consequências na vida das pessoas, além

de garantir o direito à saúde conforme prevê a Lei Orgânica.

A experiência relatada evidencia, ainda, a necessidade de dar visibilidade a uma nova linha

de produção, através dos dados obtidos nas ocorrências pode-se efetuar diversas linhas de

pesquisas, e essas pesquisas poderão ser utilizadas de diversas formas, visando minimização de

riscos e adequação do serviço de urgência e emergência.

Os resultados encontrados e comparados a outros estudos ratificam o alerta para se

intensificar campanhas educativas sobre acidentes de trânsito, melhoria de sinalização de vias

públicas, ações frequentes e ostensivas da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança e capacete,

diminuição e controle dos limites de velocidade.

A coordenação do SAMU da cidade de Bom Jesus-PI, através dessa pesquisa que analisou o

perfil epidemiológico, pode unir forças com demais órgãos do município para possibilitar uma

assistência eficiente no âmbito pré-hospitalar, atendendo aos princípios de integralidade e

resolutividade preconizados pelo Sistema Único de Saúde, e para minimizar as ocorrências

atendidas pela equipe do atendimento às urgências, por fim, o monitoramento continuo das

ocorrências do SAMU, garantirá o subsidio necessário a manutenção do subsistema de atenção as

urgências e avaliação de sua atuação.

20

REFERÊNCIAS

ANDRADE LM, LIMA MA, SILVA CH, CAETANO JA. Acidentes de motocicleta: características das vítimas e dos acidentes em hospital de Fortaleza CE, Brasil. Rev. Rene. 2009;10(4): 52-9. Disponível: http://www.revistarene.ufc.br/ 10.4/pdf/v10n4a05.pdf. Acesso: 10/05/16

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2048, de 5 de novembro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Diário Oficial da União, Brasília: 12 nov. 2002. Seção 1; 32-54

______. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.600, de 7 de Julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Diário Oficial da União 8 jul 2011 [cited 2014 Nov 14]; Available from: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/07/2011&jornal=1&pagina=69&totalArquivos=208.

______. IBGE Instituto Brasileiro de Geo Estatística. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=510704. Acesso em: 18/05/2016.

______. Portaria Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 nov. 2002. Disponível em http://dtr2001.saude.gov.br/samu/legislacao/leg_2048.htm. [Acessado em 10 de fevereiro de 2016].

______. Lei Municipal n° 1156 de junho de 2010. LEI ORGÂNICA que torna Público o Funcionamento do SAMU. Primavera do Leste, 2010.

______. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. 3ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 

______. Portaria Nº 1.864/GM de 29 de setembro de 2003. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 6 out. 2003. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2003/prt1864_29_09_2003.html acesso em 12/02/2016.

______. Portaria nº 824/GM, de 24 de junho de 1999. Brasília: DOU; 1999.

BALTIERE, D.A; ANDRADE, A.G. Transtornos psiquiátricos comuns no Serviço de Emergência Psiquiátrica- uma experiência do Centro Hospitalar de Santo André. Revista Brasileira de Medicina, 2013.

COELHO, M.F. Caracterização dos atendimentos de urgência clínica em um hospital de ensino, 2009. Dissertação (mestrado em Enfermagem Fundamental), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, 2009.

FERNANDES, R.J. Caracterização da atenção pré hospitalar móvel da secretaria de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, 2004, 101 p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.

21

GENTIL, R.C; RAMO, L.H; WHITAKER, I.Y. Capacitação de enfermeiros em atendimento pré -hospitalar. Rev Latino-Am Enferm. 2008; 16(2):1-7.

GUIMARÃES, M.J.B; LESSA, F; REGAZZI, A.P; AQUINO, T; MELO, N. Violência urbana em Recife: ascensão da mortalidade por causas externas 1980-1991. In: Anais do 1º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais em Saúde; 1995; Curitiba (Br). Rio de Janeiro: ABRASCO; 1995. p. 53.

FREITAS, R.C.M. O governo Lula e proteção social no Brasil: desafios e perspectivas. Rev Katál2007;10(1): 65-74.

LOPES, S. L. B; FERNANDES, R. J. Uma breve revisão do atendimento médico pré-hospitalar. Medicina, Ribeirão Preto,32: 381-387, out./dez. 1999. Disponível: http://revista.fmrp.usp.br/1999/vol32n4/uma_breve_revisao_atendimento_medico_pre_hospitalar.pdf. Acesso: 15/04/2016.

MACIEL W.V; MACIEL S.S.S.V; FARIAS A.H.C, SILVA, E.T.C; GONDIM, L.A.M, OLIVEIRA TF. Internações hospitalares por fraturas do crânio e dos ossos da face no nordeste brasileiro. Rev AMRIGS 2009; 53(1):28-83 http://www.amrigs.com.br/revista/53-01/12-320-interna%C3%A7%C3%B5es-hospitalares.pdf. Acesso: 15/04/2016.

MELO, E. Análise diagnóstica da política nacional de saúde para redução de acidentes e violências. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 7, p. 1717-1718, julho de 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008000700029. Acesso: 18/05/2016.

MINAYO, M.C; DESLANDE, S.F. Análise da implantação do sistema de atendimento pré-hospitalar móvel em cinco capitais brasileiras. Cad Saúde Pública. 2008; 24(8):1877-86.

PAIVA,H. R. S. Atendimento pré-hospitalar público de Belo Horizonte: uma análise da adoção às medidas de preocupação pela equipe multiprofissional. 2007. 112 p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

TIMERMAN, S. MANSUR, A.P; RAMIRE, J.A.F; CARDOSO, L.F. Emergências – Suporte Básico e Avançado de Vida em Emergências. SP: Editora Lopso, 2002.

SILVA, E.A.C; TIPLLE, A.F.V; SOUZA, J.T; BRASIL, V.V. Aspectos históricos da implantação de um serviço de atendimento pré-hospitalar. Rev Eletron Enferm [Internet]. 2010 [acesso 2013 Ago 15]; 12(3):571-7. Disponível em: http//www.fen.ufg.br/ revista/v12/n3/v12n3a23htm.