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Companhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris PCompanhia Carris Portoortoortoortoorto-----AlegrenseAlegrenseAlegrenseAlegrenseAlegrense

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Jornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelJornalista responsávelGilmar Martins (Mtb 6627) PPPPProjeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráficorojeto Gráfico

Asscom CarrisTiragem - 2.000 exemplaresCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação

Luzia Lindenbaum

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Março é um mês de grande impor-tância histórica para a Carris. Em 2008,serão 100 anos desde que o primeiro bon-de elétrico circulou em Porto Alegre, 35anos da inauguração da sede da Rua Al-bion e 20 anos de criação do projetoMemória Carris. Em 10 de março de1908, a eletricidade começava a moverpelos trilhos urbanos os veículos que

transportariam os porto-alegrenses até1970 e que, em determinada época entreos anos 1950 e 1960, transformariam acidade na capital mundial dos bondes.

O maior patrimônio da empresa é asua história e, para preservá-la, surgiu,em 18 de março de 1988, o projeto Me-mória Carris, hoje o museu mais visita-do do Rio Grande do Sul.

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As mulheres da Carris

Nasce a manhã e no ar eu sintoO cheiro de uma linda florSão beijos, desejos e poesiaTem garra e luta todos os diasMulheres da Carris, parabénsPrecisamos de todas vocêsEm cada setor que elas estãoEscuto uma canção de amorE amam e sonham e pintam e bordamE passam e dançam, costuram esperan-çaOs ônibus do meu coraçãoCarregam a delicadezaO charme, a batalha, o olharQue vem me encantarNas doces princesasHomenagem dos colegas Pelicano eSerra a todas as colaboradoras da Cia.Carris.Ouça esta canção no www.blogdope-licano.blogspot.com

Dia primeiro de fevereiro, a alada Carris desfilou com a ImperatrizDona Leopoldina, no Complexo Por-to Seco. Apesar de o desfile ter acon-tecido na madrugada, às 3h45min, aturma de 60 componentes não deixoubarato, e garantiu o segundo lugar coma Escola, que perdeu o prêmio por ape-nas três décimos de ponto.

No ano que vem, a ala desfilarána Imperadores do Samba.

Carnaval 2008

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VVVVVolante - Março 2008olante - Março 2008olante - Março 2008olante - Março 2008olante - Março 2008 3 3 3 3 3

No final do ano passado, o grupoSó Elas teve a idéia de valorizar os co-legas de uma forma diferente, e propôsuma atividade incomum na empresa: arealização de um calendário com fotosdos funcionários. Doze colegas forameleitos para ilustrar os meses do ano.Os calendários estão sendo distribuídosaos colegas pelo valor de R$ 4,00.

Presos assaltantes do T6A Brigada Militar prendeu dois

criminosos que atacaram um ônibus dalinha T6 na manhã do dia 8 de março.Eles foram encontrados em menos de24 horas depois que motoristas e cobra-dores de ônibus protestaram contra osassaltos das linhas da Zona Norte dePorto Alegre.

Segundo os policiais, o flagrantefoi resultado da operação especial parafrear os crimes na região. O ataque ocor-reu pouco depois das 6h na AvenidaBaltazar de Oliveira Garcia, no bairroRubem Berta. Os assaltantes RafaelMeneses Flores, 18 anos, e Wagner Oli-veira Nascimento, 28 anos, entraram nocoletivo armados com uma faca e man-daram a cobradora entregar dinheiro evales-transporte. Policiais militares quefaziam a ronda em um carro discretoabordaram os bandidos quando desci-am do veículo.

Levada à 3ª Delegacia de Políciade Pronto Atendimento e reconhecidapelas vítimas, a dupla confessou o cri-me e reconheceu a autoria de outros

assaltos ao T6. Eles ainda eram suspei-tos de pelo menos uma dezena de ata-ques a coletivos na Zona Norte.

“Desde sexta-feira, estamos fazen-do abordagens em paradas e acompa-nhando algumas linhas. Desta vez vi-mos uma movimentação estranha e con-seguimos pegá-los”, conta o sargento,e acrescenta que os criminosos davampreferência a veículos com cobradoresmulheres para agir.

Durante a tarde de quinta-feira, dia7, motoristas e cobradores da linha T6paralisaram o serviço para protestarcontra os assaltos. O transporte só vol-tou a funcionar após o anúncio de me-didas para frear as ocorrências, negoci-adas em reunião entre representantes daSecretaria de Segurança Pública e doSindicato dos Rodoviários de Porto Ale-gre. Além do maior patrulhamento, ha-verá barreiras em locais perigosos e apresença de PMs fardados nos veículosem horários de maior risco. Policiais àpaisana também devem ajudar a fisca-lizar os coletivos.

O concurso público para moto-rista de ônibus e outros cargos na Car-ris recebeu um total de 2.411 inscri-ções que foram homologadas. Paramotorista, há 30 vagas e são 749 ins-critos, uma média de 25 candidatos porvaga. O cargo mais concorrido é o detelefonista, para o qual há cadastro dereserva e 1.143 candidatos. As provasobjetivas foram realizadas no dia 30de março, no Colégio Júlio de Casti-lhos.

Para motorista, é necessário terEnsino Médio completo, Carteira Na-cional de Habilitação categoria D ousuperior e certificado do curso de ca-pacitação de condutores de veículos detransporte coletivo de passageiros. Oprocesso seletivo inclui provas escri-ta e prática de direção. O salário é deR$ 1.272. Há seleção também paraoutros 10 cargos.

A divulgação oficial deste con-curso (editais e avisos) é feita no mu-ral localizado no Portão 2 da sede daempresa e, em caráter informativo,pelos sites da Carris e da ObjetivaConcursos (www.objetivas.com), em-presa que venceu a licitação para ela-borar o processo seletivo.

Concurso Público

Mudança da Carlos Chagas paraplano do Centro Clínico Gaúcho

Calendário Só ElasAo migrar o plano de saúde Car-los Chagas pelo Centro Clínico Gaúcho,a Cia repassou o cadastro dos empre-gados para o banco de dados da novaconveniada a fim de cadastrarem oscolaboradores e seus dependentes noplano ambulatorial, evitando maiorestranstornos.

Ocorre que o Centro Clínico exi-ge dados dos dependentes, os quais acompanhia não possui. Tentou-se con-tato via telefone com todos os empre-gados que estavam no cadastro antigoda Carlos Chagas, algumas vezes semsucesso. De imediato, foi repassado ànova conveniada o antigo cadastro comtodos os titulares que já tinha o planoambulatorial com a Carlos Chagas, bemcomo todos os respectivos dependentesque a Carris conseguiu juntar os dadosnecessários. Aqueles cujo repasse dosdados não foi possível devem efetuarnova adesão dos dependentes no depar-

tamento pessoal da companhia.Para o plano hospitalar, a situa-

ção é diferente, visto que este gera cus-tos para o empregado. Aqueles que ti-nham este plano na Carlos Chagas edesejam continuar no Centro Clínicodevem fazer nova adesão. O mesmovale para quem quer, a partir de agora,aderir a este plano. Nos meses de janei-ro e fevereiro, a Carris buscou contatocom os empregados titulares do planohospitalar para avisá-los do procedi-mento, que deve ser efetivado na UPDP.

Afastados - Em relação aos afas-tados, quem já tinha o plano hospitalardeve entrar em contato com Jocimar ouBerenice - pelos fones 3287-9600,3287-9204 e 3287-9299 - para se cadas-trar diretamente no Centro Clínico. Paraos afastados que não tinham o planohospitalar, a adesão deve ser feita atra-vés do Sindicato dos Rodoviários.

Especial

Duas décadas de Memória carregando135 anos de história

Ônibus Memória no ano 2001

Antigo ônibus que transportava o museu

Sala onde localizava-se o museu, em 1988,antes de se tornar itinerante

Inicialmente, objetos eram expostos noGalpão

Primeiro ônibus do Memória

Em março, o Museu Itinerante Memória Carris esteve em festa. Dia 18 demarço, comemorou 20 anos de criação, pelo decreto 9.125 em 1988. O objetivo,segundo o decreto, era a conservação, restauração e divulgação dos documentosda empresa. Além disso, visava-se permitir aos estudantes, pesquisadores e histo-riadores um acesso fácil ao arquivo da empresa. No início, a Memória Carrislocalizava-se numa sala nas dependências da empresa. O local era o Centro deTreinamento (galpão), onde hoje é o refeitório. A visitas das escolas eram sema-nais e monitoradas. O museu era então supervisionado pela Secretaria da Cultura,através do Museu de Porto Alegre.

Além da sala, localizada na sede da companhia, já existia um ônibus comuma exposição sobre a história da empresa. Segundo o jornal interno da Carris naépoca, o Transviário (o nome do jornal era referência aos profissionais de bonde),a sala do Memória recebia escolas segundo agendamento das 14 h às 16 h. Sobreo ônibus da época não se possui muitos dados, mas sabemos de sua existência, jáno período inicial da criação do projeto na empresa.

Hoje, o Memória localiza-se dentro de um Monobloco Mercedes Benz de1984. O museu, diferente de outros modelos de ônibus, tem o letreiro alto, comumem outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo os busólogos, paraa capital só vieram 10 desses modelos, do número 151 ao 160. Um deles carrega,atualmente, a história da empresa de transporte coletivo mais antiga do país ematividade. Para os que visitam o Memória, o próprio local é parte da exposiçãoque perpassa diversos momentos históricos da capital.

Comunidade - Nessas duas décadas, o museu da Carris já passou por váriasalterações em seu design e em sua exposição. Na busca de aperfeiçoar e adequar aimagem ao público alvo ‘adolescentes e crianças’, muitas mudanças foram feitas.Hoje, o Memória tem painéis ilustrativos com fotos antigas e explicações didáti-cas, a fim de facilitar a comunicação com o visitante. Contudo, a principal trans-formação foi a importância que o museu passou a ter na vida estudantil da capital.Isso porque, ao ser itinerante, o museu vai até as escolas, sem que os alunos preci-sem se deslocar até ele. As visitas ocorrem durante a semana e se inserem nocotidiano escolar, podendo ser incluídas, inclusive, nos conteúdos programáticos.

O museu é recebido sempre com muita alegria por toda comunidade escolar.Representante da Carris e da própria memória da cidade, ele promove uma diver-tida e entusiasmante troca de histórias nos lugares por onde passa. Desde outubrodo ano passado, o Memória está com um blog - http://memoriacarris.blogspot.com- na internet. E, 2008, em comemoração aos 20 anos, foi criado o Museu Virtualda Carris, que pode ser acessado pela página da empresa - www.carris.com.br. Asfotos já estão sendo constantemente acessadas e comentadas por estudiosos e in-teressados em transporte coletivo.

Chegaram os bondes elétricos: novaluz às ruas de Porto Alegre

Bonde Teresópolis, em 1957, transportando os passageiros da li-nha até o centro da cidade

Bonde Chopp Duplo, com capacidade para60 pessoas bem instaladas

Despedida dos bondes, em de Março de 1970,quando o último bonde elétrico andou na cidade

Bonde D. Pedro II, em 1957, na Rua Ben-jamin Constant

Há 100 anos, no dia 10 de marçode 1908, Porto Alegre observava emsuas ruas uma nova forma de transpor-te sobre trilhos, agora os bondes erammovidos a eletricidade. Começava a setornar passado os antigos bondes a tra-ção animal que tanto sofriam para su-bir as ladeiras. A modernidade chegavaà Capital e trazia consigo o que haviade mais atual em termos de transporte.

A novidade trouxe grande entusi-asmo a Porto Alegre. Anúncios publi-cados nos principais jornais relatavamsobre as aglomerações que tomavam asruas para ver os novos bondes,que an-davam movidos a eletricidade. O em-preendimento iniciara-se dois anos an-tes, em 24 de janeiro de 1906, quandoas duas empresas que utilizavam a tra-ção animal, Companhia Carris de Ferroe a Carris Urbanus, fundiram-se e for-maram a Força & Luz Porto-Alegren-se. A nova companhia ficou responsá-vel tanto pelo serviço de bondes comopela rede de energia elétrica, que agorachegava mais barata às casas dos mora-dores da Capital.

No ano da união das empresas, 37bondes foram importados da UnitedElectric, na Inglaterra. Essa era a pri-meira de várias remessas que Porto Ale-gre receberia ao longo da primeira me-tade do século XX. Segundo pesquisa-dores, devido ao elevado número deveículos importados, a maioria já utili-zados no país de origem, a capital tor-nou-se um verdadeiro “museu a céuaberto”. Entre 1925 a 1946, a Carris

ampliou sua frota, adquirindo 161 bon-des elétricos de dois trucks – 151 dosEstados Unidos e 10 da Bélgica. Noperíodo áureo dos bondes, décadas de50 e 60, a Carris operava com 229 car-ros – 130 norte-americanos, 89 ingle-ses e 10 belgas.

Evolução da cidade- A formata-ção das ruas mudaria bruscamente coma novidade. Além dos trilhos, fez-se ne-cessário a instalação da rede elétrica,utilizada para a rodagem dos pesadosveículos. Os novos bondes eram maisvelozes que os anteriores e colocaramPorto Alegre em conexão com o mun-do – a capital tornava-se uma metrópo-le. Se com os bondes puxados a burrohavia um lampião para iluminar o ca-minho, com os elétricos os faróis à noi-te embelezavam as tradicionais ruas dacapital. Outra novidade com a chegadados elétricos foram os bondes de doisandares, conhecidos como Chopp Du-plo ou Imperial.

Fabricados na Inglaterra, nosEstados Unidos e na Bélgica, os bon-des elétricos deixaram de circular em 8de março de 1970, depois de 62 anosde funcionamento. Há inúmeras histó-rias dos veículos que tanto fizeram par-te do cotidiano da Capital. Hoje, pou-cos bondes restam e são utilizados paraoutras finalidades. Contudo, 100 anosdepois de sua primeira viagem, elescontinuam entusiasmando geraçõescom as histórias e memórias dos aman-tes dos bondes.

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POR DENTRO DA CARRIS: BAVARESCO

Com 10 anos de casa, o restauran-te Bavaresco já pôde adquirir experiên-cia e conhecimento suficientes sobre ogosto de seus clientes, os colaborado-res. Foi no ano de 1998 que FernandoLuiz Bavaresco venceu a licitação quepermite a instalação do estabelecimen-to dentro da empresa.

Antes de vir para a Carris, o res-taurante era localizado na Rua OscarPereira, no bairro Azenha. Lá, os clien-tes compravam a comida para consumirem casa.

Atualmente, o Bavaresco contacom uma equipe de oito funcionários,trabalhando das 4h às 19h, de segundaa sábado, sem fechar nos feriados. Aequipe trabalha com revezamento deturnos, já que a Carris não pára de fun-cionar. O espaço, agora, é planejadopara receber os clientes e proporcionaro consumo dos alimentos no local.

O sistema utilizado é o de buffet,em que cada um monta seu prato deacordo com seu gosto pessoal. O almo-ço começa a ser servido às 9h, e é reco-lhido em torno das 16h30. Entretanto,o horário de maior lotação dentro do es-tabelecimento é ao meio dia, em fun-ção do intervalo do setor Administrati-vo, que vai das 12h05 às 13h30.

CardápioFernando conta que uma nutrici-

onista é contratada para montar os car-dápios semanalmente, para que semprehaja uma grande variedade de opçõessaudáveis e balanceadas. Cabe ao cli-ente escolher o que vai comer. Todosos dias, encontramos à mesa de buffetfeijão, arroz, bife de gado e frango, fru-tas, saladas e sobremesas doces. Estessão os alimentos fixos. Algumas carnestambém são fixas, como peixe na sextae frango na segunda-feira.

As carnes variam de 15 em 15dias, sempre procurando oferecer pei-xe, gado e frango. A carne de gado ocu-pa 80% do cardápio, em função do seuvalor nutritivo e do alto teor de proteí-na. Os alimentos mais consumidos são

massa, feijão e arroz. O consumo se-manal de alimentos no restaurante giraem torno de 15 kg de massa, 15 kg defeijão e 40 kg de arroz.

A nutricionista contratada prepa-ra o cardápio de todos os dias da sema-na, de segunda a sábado, levando emconta a demanda dos clientes, que, deacordo com Fernando, procuram opinare sugerir novos alimentos.

Diariamente, cerca de 40% dosfuncionários da empresa passam por ládurante o período de funcionamento. Éum restaurante direcionado para adul-tos, que procura atender todos os tiposde gostos. Para os mais saudáveis é ser-vida salada, sempre presente no balcão

Valorizando saúde e bom atendimento

ORGANIZAÇÃOProprietário:Fernando Luiz BavarescoAtendentes:Ubirajara, Gislaine,Rodrigo e Carlinda.Cozinha:Cida, Eva e GilmarSalgados: Hilária.

do buffet. Para os outros tipos de gostosão servidos massas, carnes e diversosacompanhamentos.

O consumo é médio entre homense mulheres, e a diversidade de palada-res varia do menos saudável até o cli-ente que procura uma alimentação ba-lanceada. Vale lembrar que, todos osdias, o cardápio prioriza uma alimenta-ção completa e nutritiva, propiciandorefeições ricas e não gordurosas.

“Procuro atender todos de formaalegre. Atendimento, qualidade e vari-edade são preocupações constantes”,diz Fernando. Uma nova licitação é feitade cinco em cinco anos, e o contrato érenovado anualmente.

Horário de maior lotação é entre meio-dia e 13h, durante o intervalo do Administrativo

PRODUÇÃO DEALIMENTOS80% dos alimentos são produ-zidos no restaurante.100% do almoço é produzido norestaurante.20% dos alimentos são terceri-zados, principalmente os salga-dos.

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Muitas mulheres lutam diariamen-te pela dignificação do seu papel na so-ciedade, contra os estereótipos e con-ceitos que as cercam. Por estas mulhe-res, é importante um dia para lembrardesta luta. E a Carris aproveita a datade 8 de março para prestar uma justahomenagem a sua ala feminina.

Hoje, a empresa conta com 311mulheres, entre funcionárias e estagiá-rias. Dentre os motoristas, apenas 11 sãomulheres, e dentre os monitores, sãoduas. A motorista Taciane da Silva con-duziu um passeio só de mulheres noLinha Turismo. Assim, tornou-se a pri-meira mulher a dirigir o ônibus de doisandares. Na empresa, a homenagem foisuper feminina, e voltada à auto-valori-

zação da mulher. Um brinde inusi-tado, inédito na companhia, propor-cionou um dia de beleza às funcio-nárias, através do vale-brinde Salãode Beleza, que dá direito a lavar,cortar e escovar o cabelo, ou fazermanicure e pedicure, ou depilação.

Em conjunto com o brinde,uma palestra sobe auto-estima, rea-lizada pela assistente social JoceleiBresolin, especialista em Sociologiado Trabalho, Mestre em Adminis-tração e professora certificada pelo Ins-tituto Internacional de auto-estima, lem-brou as colaboradoras de seus valorescomo mulher, mãe, trabalhadora e serhumano. A especialista já desenvolveuexperiências profissionais na área de

gestão de políticas sociaispúblicas e privadas e atual-mente atua como consulto-ra na área de desenvolvi-mento pessoal e de equipes,em programas de prepara-ção para aposentadoria ecomo docente em cursos depós-graduação.

A mulher na históriaO dia 8 de março é,

desde 1975, comemoradopelas Nações Unidas comoDia Internacional da Mu-

Jocelei Bresolin falou sobre auto-imagem

Colaboradoras aproveitaram a visita ao salão de beleza Taciane da Silva dirigiu o Linha Turismo

Beleza e auto-estima no Dia da Mulher

O Programa de Participação nosResultados da Carris rendeu, em2007, uma economia de R$782.578,23 à empresa. Deste valor,R$ 123.687,00 foram rateados entreos colaboradores da Companhia, porentre as áreas da Operação, Adminis-trativo e Manutenção, sem distinçãoou hierarquia dos cargos e de acordocom a pontuação total de cada traba-lhador.

O PPRC é um acordo coletivoentre a Companhia Carris e o Sindi-cato dos Rodoviários que tem por ob-jetivo viabilizar, com base na lei10.101/2000, a distribuição de uma

parte dos lucros operacionais da empre-sa aos seus funcionários.

A pontuação total é igual a pontu-ação individual somada a pontuaçãocoletiva. Cada colaborador poderia ter,no máximo, 1300 pontos. O valor totalde pontos da Carris ficou em 2.703.109.Os critérios de avaliação são os mes-mos usados no Plano de Motivação eIncentivo.

O acordo do PPRC estabelece que25% do lucro operacional deve ser par-tilhado (acrescido de 5% caso seja atin-gida a meta de combustível no ano) en-tre os colaboradores dos três setores ci-tados acima.

PPRC distribui lucros a colaboradoresA meta de diesel do ano de

2007 não foi atingida por pouco. Es-perava-se uma redução de 4%, ehouve uma economia de 3,86% noconsumo de combustível. Este é umbom resultado, que demonstra em-penho e dedicação da equipe.

NOTA - No Volante de feve-reiro, faltou mencionar um dos cri-térios do Plano de Motivação paraos cobradores: o cobrador deve terdesempenho igual ou superior ao pa-drão de passageiros pagantes esta-belecido para a linha, o IPK equiva-lente.

lher. A data às vezes pode parecer con-troversa: porque uma dia em homena-gem às mulheres, se não há “o Dia dosHomens”? O fato é que, mesmo repre-sentando metade da população mundi-al, as mulheres sempre tiveram um tra-tamento de minorias. Entretanto, essahistória já mudou, e a mulher está con-quistando seu espaço no mundo, comprofissões e responsabilidades iguais asdos homens.

Quase um Tango Argentino na CarrisA NGM Produções e Promoções Ltda, com o diretor e roteirista

Sérgio Silva e a produtora Gisele Hiltl, deram início às filmagens dolonga-metragem Quase um Tango Argentino, em Porto Alegre, dia 14 deJaneiro. O projeto e o roteiro foram premiados em novembro de 2005com o 3° Prêmio RS de Cinema, realizado pela Fundação Cinema RS(Fundacine) e pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com patro-cínio da Rio Grande Energia (RGE). Com um elenco de artistas comoMarcos Palmeira e Viviane Pasmanter, o longa gaúcho promete sucessoapós o lançamento, previsto para 2009.

Depois de emprestar ônibus para as gravações dos longa-metragensO Homem que Copiava (2005), Ainda Orangotangos (2007) e Cão semDono (2007), chegou a vez da Carris ceder não só um veículo para asfilmagens, mas também um cobrador e um motorista da empresa. Heri-velto Fagundes e Gerson de Oliveira tiveram a chance de contracenarfrente a frente com Marcos Palmeira na cena em que o personagem principaltrafega pela cidade de Porto Alegre em direção à Usina do Gasômetro para “abra-çar” o pôr-do-sol.

Na cena do ônibus, Gerson dirige o veículo pela ruaWashington Luiz. Quem interpreta o cobrador é o pró-prio diretor do filme, Sérgio Silva, que usou uniforme daCarris e recebeu instruções de Herivelto para interpretarfielmente seu personagem. Na cena, o veículo estraga, eos passageiros, entre eles Marcos Palmeira, são obriga-dos a descer e seguir até a próxima parada.

Seu personagem é Batavo, de pai holandês e mãemulata brasileira, que ganha a vida como agricultor nointerior gaúcho. Após ser traído pela mulher (interpreta-da por Vivianne Pasmanter), ele ruma para Porto Alegre,onde sua ingenuidade o faz passar por situações dramáti-cas enquanto recomeça a vida como dono de quitanda ebusca um novo amor.

Quase um Tango Argentino é o segundo filme que oator e o diretor realizam em parceria, depois do drama deépoca Anahy de Las Misiones (1997), produção que re-presentou o Estado na retomada do cinema nacional nos anos 1990. A chance detrabalhar novamente com Silva fez Palmeira abrir mão de desfilar na Sapucaícom a Mocidade Independente de Padre Miguel. O ator ficou na Capital até 2 demarço.

“O filme é quase um drama sobre o nada, trata de emoções do cotidiano, decomo a vida é”, afirma o ator. No momento em queentrou no ônibus da Carris, impressionou-se com o ar-condicionado, com as boas condições do veículo e como Télo, o telefone móvel. “Lá no Rio nós não temos es-tas coisas”, disse Palmeira.

Ao ser questionado sobre a relação do título com atrama do filme, o diretor conta que é quase um tangoargentino porque é quase um melodrama. “É um filmeque usa elementos clássicos do gênero, como paixão,traição e até a carta-denúncia”, explica o diretor.

O longa, com orçamento próximo de R$ 3 milhões(foi contemplado com R$ 1,5 milhão do Prêmio RGE),teve cenas rurais rodadas no município de Barão e ou-tras tomadas em Sapucaia do Sul. No final de fevereiro,no centro da Capital, foram filmadas seqüências do des-fecho da trama, em que Batavo circula pela rua, é asse-diado por prostitutas e encontra sua ex-mulher venden-do flores na calçada.

Diretor Sérgio Silva coordenando os “atores” do longa gaúcho

Marcos Palmeira elogia a estrutura do veículo

Equipe realizou imagens de cenas internas e externas do ônibus