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. ,,' ". IV REDACÇÃ.O E ADMINISTRAÇÃ.O = MONTE ESTORIL = SEMANA RIO REPUBLICANO dez )úlho dez DIR1WTOR, EDITOR. E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES Todos os artigos não assinados são da exclusiva responsabilidade do director do jornal / N.O 8S Orgão interesses dos concelhos de Cascais e Oeiras Condições de assinatura Por trimestre (12 numeras).. 1 $ O O ANUNCIOS: Preços convencionais Ião ae devolvem os originaiS. embora não aelam publlcadol. COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES" !- Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa III n d M' · J . · N . E · I t ed.1 III uelHOH uH oaqulm unes. relra "'por uni Ques Cascais Um grupo de amigos tomou a justissima iniciativa de homenagear Começaram ontem os festejos, que terminarão no próximo dia 6 de Agosto, e cujo produto reverte a favor da Mise- ricórdia de Cascais, a instituição de Ca- ridade que tem no seu acLivo uma rele- vante fôlha de serviços ao bem da humanidade. A falta de espaço impede · nos de pu· blicar o grandioso programa das festas, mas a comissão organizadora tem-no difundido largamente por toda a linha. o bemquisto cidadão sr. Joaquim :J6unes ereira, não s6 pelo muito amôr que êle tem dedicado ao progresso e engrandecimento deste celho, ferra da sua naturalidade e á qual tributou sempre um enorme carinho, mas muito especiq.lmente por ter triunfado da gravissima doença que . pouco tempo o levou á sala operatoria do de eascais. Além de inúmeras atracções pode-se avaliar da importância dos seus números pela. cooperação das bandas de música do Corpo de Segurança Pública de Lis- boa, Caçadores 5 e Regimento de Sa- padores de Caminhos de Ferro, tocando a primeira ontem á noite e no próximo dia 5, a segunda hoje, e a terceira no dia. 3. As entidades oficiais, tendo á frente o sr. tenente Cardoso, presidente da Oâmara e Administrador do Concelho prestam-lhe toda a solidariedade, aten dendo aos fins altruistas a que se destina a sua receita, - a construção do novo Hospital de Casoais. Dois beneméritos queremos nós des- tacar, o falecido Conde de C,\stro Gui- marães, que legou á Misericórdia uma avultada imporl ância destinada espe- cialmente ao levantamento de um novo edificio, e Henrique Leal Pancada, que ofereceu o terreno para nêle ser cons- truido o Novo Hospital. Mas não queremos tambem deixar de fazer referencia aos elementos que ha anos veem administrando com tanto criterio e generosos esforços a Santa Casa da Misericordia de (;ascais, espe- cialisando o se u provedor sr. João Gas- par, a quem jamais alguem excederá na sua devoção ha tantos anos manifestada no desempenho da sua nobre e espinhosa missão. E para que o exito deste festival fosse completo, não lhe faltou a colaboração do povo trabalhador e bom, dispensan- do-lhe gratuitamente dias e dias do seu desinteressado esforço. ,O Estoril», rejubilando pela comu- nhão de esforços para a realisação de tão grandiosa obra, saúda todos os que, pondo de lado qnaisquer susceptIbilida- des ou incompreensiveis discordancias, lhes prestam o seu concurso sincero e bem intencionado. - )' > ' O DflSpflr ' tár Xas se todas as felicitações se dirigem neste momento a quem, nas horas dolorosas que passaram, se viu espiritualmente confortado por um sem numero de amigos interessados pela sua saúde, seria uma tremenda injustiça, que .9oaquim ereira não perdoaria, esquecermos o cicurgião eminente, sr. 8)r. Quintela, homem de coração e de sciencia profunda, hoje crédor de uma simpatia e respeito pelos vantes rerviços prestados a pobres e a ricos de toda esta região. Joaquim ereira, que no seu espirito nunca albergou autros timentos que não tivessem por lema a bondade e por norma inflexível uma conduda da mais perfeita lealdade, bem merece esta manifestação dos seus amigos e conterraneos. Estamos a meio do verão, aproximan- do-se a época dos estrangeiros procura- rem a. Costa do Sol para a sua vilegia- tura., Sabemos o que se passou no inverno passado com a falta de iluminação, que muito os impressionava., sendo por isso da máxima conveniência. estabelecer um entendimento com a Companhia do Gaz e Electrioidade, ao menos para iluminar as artérias mais concorridas. A estrada en tre o Monte e o Casino Estoril pelo campo de jogos está care- cendo de algumas lampadas, pois é um caminho muito aproveitado por bastantes Esperamos que tudo se trate com o devido tempo, a-fim-de evitar dades e aborrecimentos. •• Informam·nos que a. explanada em frente do Tamarjz custou cêrca de 300 contos, o que não acreditamos, tanto mais que ela nem ao menos se impõe por um aspecto agradável. Mas, como dizia o outro, «'udo é possivel nas passagenB desta vida . .. » •• Alguns moradores do Alto da Caste- lhana pedem-nos que chamemcs a aten- ção da Companhia para a falta de luz naquele local, colocando ao menos mais uma lampada. t. A população do concelho continú.l, felizmente, bem abas t ecida de água, embora isso pese a cerlas corldas que por andam batendo com a ca.beça pelas paredes. Por todo o próximo mês vai a Ca- mara meter as águas do Pisão para os depósitos do Monte Estoril, que assim ficam bem reforçados e garantidos contra O rigor do verão. Outras nascentes estão a ser captadas tam bém para Cascais, faltando colocar somente a canalisação para conduzir 200 metros cúbicos do precioso líquido. E o mundo não se fez num dia. •• No próximo domingo trataremos mais uma vez da construção do Porto de Abrigo em um assunto da mais transcendente importância e sôbro o qual parece que toda a gente adorme- ceu, especialmente a AssociaçãO Comer- cial. Em certas ooisas se apresentando com dificuldades, todos se recolhem a um comodismo pouco lisongeiro. Vamos todos puxar certos, que alguma coisa conseguiremos •.• Chegam até nós as agradaveis no- ticias de que em Cascais vai ser aberto um .Bureau de InformaçõeSl, a que será dada 8 designação de «Casa de Turismo., ficando provisoriamente instalado no edificio do Conde da Guarda, cedido pela Camara a um grupo de ami- gos e naturais da Vila, emquanto não é adaptado para os Paços do Concelho. Propõe-se esse nuc]eo não reunir ali todos os elementos de valor da terra, organisando um confortavel gabinete de leitura, mas estabelecer um serviço de informações para. nacionais e estrangei- ros, que serão prestadas gratuitamente. Absolutamente integrados nos prin- cipios de defeza e engrandecimento re- gionalista, não podemos deixar de exte- riorizar o maior regosijo por tão patrio- tica e louvavel iniciativa, a. que nos assooiamos inteiramente, pondo as co- lunas de ,O Estoril» á disposição desse simpatico nucleo, que em tito boa hora aparece e cuja falta muito se vinha sentindo. :Jíaturalmente dotado de uma grande simplicidade e reconhecida modestia, tem sabido á consideração geral por seus pr6prios méritos, que lhe valeram o expontaneo reconhecimento dos poderes publicos, uma condecoração que, pelo seu especial signi- ficado, ".13enemerencia", dispensava quaisquer referencias, por ser unicamente concedida aos homens bons de ffo r tuga I. •• Pedimoii aos srs. directores dos esta- belecimentos de ensino para nos enviá- rem os' resultados dos exames, pois desejamos fazer a sua publicação em ,O Estoril». •• A'vante, pois, sem desfalecimentos. "(5 l!.storil". que sempre se tem manifestado aVaro em certas nifestações pessoais, agora sente um impulso instintivo, e perfeitamente rntegrado nas suas normas de Justiça e de Verdade, Vem C(lm essas demonstrações de apreço, saudando na pessoa do homenageado todos aqudes que, comungando no mesmo pensamento de solidariedade humana, se devotam á unidade fraterna entre todos os portugueses. As colunas deste jornal ficam à dis- posiçãO de todas as entidades, empre- zas ou q uaisq uer pessôas sôbre as quais incidam apreciações ou ataques que considerem injustos ou menos ver- dadeiros, garantindo-lhes assim a sua defeza, desde que os originais venham redigidos em termos correctos e devi- damente assinados. 1/

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Page 1: ~ uelHOH J . · oaqulm unes. relra N . E · I 'por uni ,~ t ... · Estoril Palácio Hotel ... A. Marinho da Cruz e Familia, ... Don Jesus Lopo e esposa, Dona Pilar Rino, D. Fernando

. ,,' ".

~NO IV

REDACÇÃ.O E ADMINISTRAÇÃ.O

= MONTE ESTORIL = SEMANA RIO REPUBLICANO

~o dez )úlho dez 19~~

DIR1WTOR, EDITOR. E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES

Todos os artigos não assinados são da exclusiva responsabilidade do director do jornal

/

N.O 8S

Orgão interesses dos concelhos de Cascais e Oeiras

Condições de assinatura Por trimestre (12 numeras).. 1 $ O O ANUNCIOS: Preços convencionais

Ião ae devolvem os originaiS. embora não aelam publlcadol.

COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES" !-

Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa

III n ~ d M' · d· J . · N . E · I ,~ t ed.1 III uelHOH uH l~erlCOrulB oaqulm unes. relra "'por uni Ques ~e Cascais Um grupo de amigos tomou a justissima iniciativa de homenagear

Começaram ontem os festejos, que terminarão no próximo dia 6 de Agosto, e cujo produto reverte a favor da Mise­ricórdia de Cascais, a instituição de Ca­ridade que tem no seu acLivo uma rele­vante fôlha de serviços ao bem da humanidade.

A falta de espaço impede·nos de pu· blicar o grandioso programa das festas, mas a comissão organizadora tem-no difundido largamente por toda a linha.

o bemquisto cidadão sr. Joaquim :J6unes ereira, não s6 pelo muito amôr que êle tem dedicado ao progresso e engrandecimento deste con~ celho, ferra da sua naturalidade e á qual tributou sempre um enorme carinho, mas muito especiq.lmente por ter triunfado da gravissima doença que . há pouco tempo o levou á sala operatoria do ho~pital de eascais.

Além de inúmeras atracções pode-se avaliar da importância dos seus números pela. cooperação das bandas de música do Corpo de Segurança Pública de Lis­boa, Caçadores 5 e Regimento de Sa­padores de Caminhos de Ferro, tocando a primeira ontem á noite e no próximo dia 5, a segunda hoje, e a terceira no dia. 3.

As entidades oficiais, tendo á frente o sr. tenente Cardoso, presidente da Oâmara e Administrador do Concelho prestam-lhe toda a solidariedade, aten dendo aos fins altruistas a que se destina a sua receita, - a construção do novo Hospital de Casoais.

Dois beneméritos queremos nós des­tacar, o falecido Conde de C,\stro Gui­marães, que legou á Misericórdia uma avultada imporl ância destinada espe­cialmente ao levantamento de um novo edificio, e Henrique Leal Pancada, que ofereceu o terreno para nêle ser cons­truido o Novo Hospital.

Mas não queremos tambem deixar de fazer referencia aos elementos que ha anos veem administrando com tanto criterio e generosos esforços a Santa Casa da Misericordia de (;ascais, espe­cialisando o se u provedor sr. João Gas­par, a quem jamais alguem excederá na sua devoção ha tantos anos manifestada no desempenho da sua nobre e espinhosa missão.

E para que o exito deste festival fosse completo, não lhe faltou a colaboração do povo trabalhador e bom, dispensan­do-lhe gratuitamente dias e dias do seu desinteressado esforço.

,O Estoril», rejubilando pela comu­nhão de esforços para a realisação de tão grandiosa obra, saúda todos os que, pondo de lado qnaisquer susceptIbilida­des ou incompreensiveis discordancias, lhes prestam o seu concurso sincero e bem intencionado.

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O DflSpflr'tár

Xas se todas as felicitações se dirigem neste momento a quem, nas horas dolorosas que passaram, se viu espiritualmente confortado por um sem numero de amigos interessados pela sua saúde, seria uma tremenda injustiça, que .9oaquim ereira não perdoaria, esquecermos o cicurgião eminente, sr. 8)r. ~uiz Quintela, homem de coração e de sciencia profunda, já hoje crédor de uma simpatia e respeito pelos rele~ vantes rerviços prestados a pobres e a ricos de toda esta região.

Joaquim ereira, que no seu espirito nunca albergou autros sen~ timentos que não tivessem por lema a bondade e por norma inflexível

uma conduda da mais perfeita lealdade, bem merece esta manifestação dos seus amigos e conterraneos.

Estamos a meio do verão, aproximan­do-se a época dos estrangeiros procura­rem a. Costa do Sol para a sua vilegia­tura.,

Sabemos o que se passou no inverno passado com a falta de iluminação, que muito os impressionava., sendo por isso da máxima conveniência. estabelecer um entendimento com a Companhia do Gaz e Electrioidade, ao menos para iluminar as artérias mais concorridas.

A estrada en tre o Monte e o Casino Estoril pelo campo de jogos está care­cendo de algumas lampadas, pois é já um caminho muito aproveitado por bastantes pessoa~.

Esperamos que tudo se trate com o devido tempo, a-fim-de evitar con~rarie­dades e aborrecimentos.

• •• Informam·nos que a. explanada em

frente do Tamarjz já custou cêrca de 300 contos, o que não acreditamos, tanto mais que ela nem ao menos se impõe por um aspecto agradável. Mas, como dizia o outro, «'udo é possivel nas passagenB desta vida . .. »

• •• Alguns moradores do Alto da Caste­

lhana pedem-nos que chamemcs a aten­ção da Companhia para a falta de luz naquele local, colocando ao menos mais uma lampada.

t. A população do concelho continú.l,

felizmente, bem abastecida de água, embora isso pese a cerlas corldas que por aí andam batendo com a ca.beça pelas paredes.

Por todo o próximo mês vai a Ca­mara meter as águas do Pisão para os depósitos do Monte Estoril, que assim ficam bem reforçados e garantidos contra O rigor do verão.

Outras nascentes estão a ser captadas tam bém para Cascais, faltando colocar somente a canalisação para conduzir 200 metros cúbicos do precioso líquido.

E o mundo não se fez num dia.

• •• No próximo domingo trataremos mais

uma vez da construção do Porto de Abrigo em Ca~cais, um assunto da mais transcendente importância e sôbro o qual parece que toda a gente adorme­ceu, especialmente a AssociaçãO Comer­cial.

Em certas ooisas se apresentando com dificuldades, todos se recolhem a um comodismo pouco lisongeiro. Vamos todos puxar certos, que alguma coisa conseguiremos •.•

Chegam até nós as agradaveis no­ticias de que em Cascais vai ser aberto um .Bureau de InformaçõeSl, a que será dada 8 designação de «Casa de Turismo., ficando provisoriamente instalado no edificio do Conde da Guarda, cedido pela Camara a um grupo de ami­gos e naturais da Vila, emquanto não é adaptado para os Paços do Concelho.

Propõe-se esse nuc]eo não só reunir ali todos os elementos de valor da terra, organisando um confortavel gabinete de leitura, mas estabelecer um serviço de informações para. nacionais e estrangei­ros, que serão prestadas gratuitamente.

Absolutamente integrados nos prin­cipios de defeza e engrandecimento re­gionalista, não podemos deixar de exte­riorizar o maior regosijo por tão patrio­tica e louvavel iniciativa, a. que nos assooiamos inteiramente, pondo as co­lunas de ,O Estoril» á disposição desse simpatico nucleo, que em tito boa hora aparece e cuja falta há muito se vinha sentindo.

:Jíaturalmente dotado de uma grande simplicidade e reconhecida modestia, tem sabido impôr~se á consideração geral por seus pr6prios méritos, que já lhe valeram o expontaneo reconhecimento dos poderes publicos, oferecendo~lhe uma condecoração que, pelo seu especial signi­ficado, ".13enemerencia", dispensava quaisquer referencias, por ser unicamente concedida aos homens bons de ffo r tuga I.

• •• Pedimoii aos srs. directores dos esta­

belecimentos de ensino para nos enviá­rem os' resultados dos exames, pois desejamos fazer a sua publicação em ,O Estoril».

• ••

A'vante, pois, sem desfalecimentos.

"(5 l!.storil". que sempre se tem manifestado aVaro em certas ma~ nifestações pessoais, agora sente um impulso instintivo, e perfeitamente rntegrado nas suas normas de Justiça e de Verdade, Vem identifi~ car~se C(lm essas demonstrações de apreço, saudando na pessoa do homenageado todos aqudes que, comungando no mesmo pensamento de solidariedade humana, se devotam á unidade fraterna entre todos os portugueses.

As colunas deste jornal ficam à dis­posiçãO de todas as entidades, empre­zas ou q uaisq uer pessôas sôbre as quais incidam apreciações ou ataques que considerem injustos ou menos ver­dadeiros, garantindo-lhes assim a sua defeza, desde que os originais venham redigidos em termos correctos e devi­damente assinados.

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2 O ESTORIL

~~~------------------------------------------~~~~~---

Será verdade que vaz' orgamzar-se uma comissão mz'xta do Monte Esto­ril e Cascais, para tratarem, em conjunto, dos seus interesses?

- Porque não se organisa conve­tzt'entemente o serviço de banhos no Tamariz, aos estrangeiros que aqui veem de passagem, evitando scenas pouco lisongez."ras, como as que se teem passado nOjO ultimas dzas a;

- E' certo que no próximo nu­mero temos uma cabazada de asstm­tos mut'to i1zteressantes para esta sec­ção?

- Quando se resolve a Sociedade Estoril a fazer as rua.~ que servem os proprzetarz'os dos terrenos. com quem na muitos anos tomou esse compromisso, quando da sua venda?

- Quanto tempo d'ttrará a canali­zação da águ.a da Atrozela, que está causando enormes prejuzzos aos habi­tantes do Parque?

- Não será convem'ente tornarem os preços mat's acessívets, nas bebidas e pastelaria servz'dos no Tamarzz?

- Quem nos dá no#cz'as dos 100

contos que o ano passado foram vo­tados para Q praz'a do M01tte Esto­ril?

o Desporto na linha Ciclismo

O «Grémio de Melhoramentos de S. Pedro do Estoril» promove para hoje uma prova ciclista, de 40 quilometr:os, para principiantes de 3. a e 4. a categOrIas, sob O regulamento da U. V. P. e cem o seguinte itenerário :

Partida - S. Pedro do Estoril-Pare­de- Rebelva- S. Domingos-Manique - Alcoitão - AlcB bideche - Cascai s -S. Pedro (chegada).

Ao primeiro corredor será conferida uma medalha de prata, e uma taça para á primeira équipe que chegar à méta.

Vai ser uma tarde de verdadeiro en­tusiasmo desportista, pelos adeptos que esta modalidade tem em toda a linha.

A partida está marcada para as 17 horas.

Movimento dos Hoteis Encontram se hospedados nos hoteis dos Esto­

ris, os Ex. moS Srs. :

Estoril Palácio Hotel ~ngenheiro F. Gl'eenhough, Enl?enheiro <?~to

van Lidth de Jende, Consul d'Argentma e Famlha. Manuel Somoza, A. Lima Mayer e Família, Mrs. B. Wakeham, Mra. Anna Patterson, L. LevesoD, A. Marinho da Cruz e Familia, Hubert Agacha, . Francisco Pinto Basto, D. Maria Oliveira Heis e Filho, Engenheiro Loring, Henry Méhu, Francisco B. Heredia, Blake Tyler, Mme. Lesser. Moritz E. Lesser, Joaquim Nunes Ereira, A, Nannini, Mi­nistro Mário do Nascimento, Douglas Fairweather e Familia, Henry Petley, E Staber, Ume. Sousa Lara e Filha, Miguel Delgado, D. Irene Va~con­celos, Tanchi Kumabe, A. Fitchi e H. Phillips.

Hotel do Parque Engenheiro José Moreno Torree, Conde de Gua­

dalhorcp , D. José Ximenez, D. Barbara Vaz Preto, Mme. Vida I Mourinho, D. Francisca Heredia, Mr. Benjamin George Gobet, Sr. Arnaldo Futcher, ?tIra. Caroline D. Pickard, Sr. Mario Rendina, Mr. R, K Rice, Mme. Joseph Lazarus, Sr. René Cor­rea Luna, D. Juan Priego LopE'z, Mrs. Edith Mary Lyttle, Mrs Lallie Griffiths, D. Gregorio Diego, Mr. Richard H. Heslop, Snr. Guilherme Filipe, Mra. Rebeca Bernstein, Dr. Ernesto Carneiro Franco, Dr. Luis Usera Bugallal e D. Mat'Ía Francisca Perestrelo Vasconcelos.

Hotel Itália Don Jesus Lopo e esposa, Dona Pilar Rino,

D. Fernando de Sousa Coutinho e esposa, D. An­gel Calderon, José de Zuzarte Mourão e esposa, Nev. William S. Hougton, Miss Margaret Ste­wart, Misses Anderson e Harveys, Misses Clark e SI ater Miss Alice Evelym Broron, Miss Marjorie Wahn~st Wrigbt, Mrs. Rose Mary DaDd, D. Ni­colas Lacalle Perez e Esposa, Elias Barros e Sá, Miss A. Darley e Mr. e Mrs. J. Lyons. .

Pensão Zenith Dr. Neves da Costa e Esposa, Mr. & Urs. Gore,

D. António ~lInchez Martin, Espo.a e Filho, Mi­guel António Horta e Costa, Esposa e Filhos, D. ?laria Adelaide de Cisueiros Ferreira, D. Ana Monteiro e Filho, Ernesto de Vieira Mendonça, Dr. Ruy da Camara, Esposa e Filhos e Candido Soares Borrego.

Monte Estoril Pensão Dr. Wolbrab, Dr.- Tonka Taldy, M.me Mon­

teiro, Dr. Manoel C. Branco e ~enhora. M.me Andresen, M me Abren e Alpoim e filho e João Gonzaga Ribei' o e Senhora.

Correspoudcucla do Couédho ~ - ..... --- ~

Cascais. - Chamamos a atenção das entidades competentes para provi­denciarem no sentido de acabar com o cheiro pestilencial que se nota por toda a Rua Sebastião Jose de Carvalho e Melo, devido naturalmente á falta de limpeza de fossas e nos despejos de aguas sujas nas valetas.

-Continua emperrada a construção do mictorio á entrada de Cascais ejnnto á estação do Caminho de Ferro, segundo dizem por exigencias da Companhia Portuguesa.

Isto é um santo pagode ... Umas vezes é a resistencia passiva

da Sociedade Estoril, outras a maldade da outra.

E contra esta contradança, só muita decisão e energia, que não faltam por certo, aos homens da Camara de Cas­cais, a ver se termina aquela vergonha no centro mais concorrido da Vila.

- Ü assunto de toda a semana foi o tremendo libelo contra a Sociedade Es­t-oril, sendo gerais os aplausos á atitude desassombrada do n osso jornal, que é um vibrante defensor dos interesses de toda a linha de C~scais.

G. Monte Estoril.--Foi àvidamente

lido u ultimo numero de «O EstorilD, sendo muito apreciadas as acusações contra a Sociedade Esto ril por causa dos incomportaveis preços das tarifas.

E' assim com essa independencia e com irrespondiveis argumentos que as causas justas triunfam.

- Consta que os filtros do deposito do Monte Estoril começam a func ionar nos primeiros dias de Agosto, sendo a sua instalação muito elogi ada por dois engenheiros estrangeiros que teem es­tado na Costa do Sol.

G. Estoril. - Regalámo-nos de ler o

ultimo numero de «O E'I torih, ouvin­do-se por todos os lados os maiores aplausos á titude desassombrada do seu ·director, que enfrenta coraj asam ente o maior inimigo do progresso da lin de Cascais. Nunca as mãos lhe doam.

- Informam-nos que li Cam. ra impossibi lidade de canse <;uíl' -da i reo­ção Geral dos Caminhos de. l!"erro o estudo do projecto par abertura do aqueduto da parte inferÍorJ linha.do Caminho de Ferro e de acesso ao Mer­cado, vai providenciar r iO , ~ do . à.s ainda este verão serem construidos os caminhos laterais, emqu8nLú o'O'rçâ'mIlli(O mnnicipal não com pai ta maior despesa.

G. S. João do Estoril. - Continúa

«O Estoril J) a marcar o seu logar em defeza dos interesses desta região, en­carando de frente o prcblema das tari tas, por ser de vida ou de morte para toda a linha.

Parabens pela carta ao sr. Ministro das Obras Publicas.

-Esta localidade continúa abando-

Doentes - Tem estado em Lisboa a tratar da

sua abalada saude o nosso estimado amigo sr. Antonio de Freitas, conside­rado comerciante de Cascais.

- Encontra-se incomodado de saude o nosso presado assinante e amigo sr. Alberto Graça, que já se encontra na sua casa do Alto Estoril.

- Já se encontra quasi restabelecido da operação que ultimamente sofreu. o ex.mo sr. Dr. Celestino Soal'es, nosso ilustre amigo e 8.ssinantt:>, que há tempo tem a sua residencia no Monte Estoril.

- Vai melhorando a ex.Dla sra. D. ,Albertina Caldeira Ghady, que há dias fui operada pelo habil cirurgião sr. Dr. Luiz Quintela, assistido pelo sr. Dr. Pereira Coutinho.

" O ESTORIL" As pessoas a quem enviar­

mos pela pr.imeira voz o no :; so jornal e não o devol­vam, considera-Ias-henlos assinantes. ..

Todos os amigos da linha dd Cascais devem assinar "O ESTORIL", porta-voz dos interesses regionalistas. . .

Para anuncios ou quais­quer assuntos que interes­sam ao· publico da linha de Cascais, basta t e I e fo n a r para ESTORIL-282.

nada, nada se vendo que mereça especial referencia. Verdade seja que esta gente com interesses aqui, não dá um passo para qualquer cojs~, deixando que Ot~­tras povoações maIS modesta!! e maIs modernas, vão caminhando e iustituindo as suas «Ligas de Melhoramentos», que muito podem fazer em beneficio local.

Vá lá; vamos tambem fazer alguma coisa de lltil, imitando ao menos os outros.. . O.

S. Pedro do Estoril.- Dizem­-nos que emperrou novamente a insta­lacão da Estação Telegrafo-Postal por falta de casa, ou porque a casa esco­lhida era muito pequena. Pois se é essa a dificuldade, o remedia é facil-arranj ar uma casa maior, não é verdade?

-Quando «O Estoril» reaparece, uma a~ ma nova sentem os verdadeiros amigos deste lindo pedaço da Costa do Sol, pois é uma trom beta absolutamente in­dispensavel para a de feza deste ~ben­çoado torrão, em que a maldade dos homens t unto impera, impedindo que ele progrida t anto como lhe é imposto pelas suas beleza'!> naturais.

Será desta que a Sociedade :B~stol'il se resolve a arripiar caminho? Ou será

• necessario que alguem a obrigue a mu­dar de rumo ... e de processos?

c. Parede.-·Sim, senhor, marque lá

dois por mim e pelos verdadeiros amigos do concelho de Cascais, por tuti quanti é obrigado e tem necessidade de viajar na linha da Sociedade Estoril.,

Se os senhores que tudo mandam por lá ouvissem os comenLarios e os aplausos que suscitou a carta do «O Estori!J do ultimo numero, ,decerto enveredariam lIem demora por outro caminho. Mas parece-nos que isto ainda não vai desta.

-Vão muito adiantados os trabalhos de instalação do Radio-Club da Parede, que vai em breve aumentar a sua esfera de acção em beneficio do turismo desta zona.

E' um importante melhoramento, que revela muito arrojo e amor patriotico.

O. Carcavelos.-E' indubitavel que

' « O Estoflh têm primado sempre pelo seu desassombro, tratando com a maior elevaçã.o e indeoendencia os mais im­portantes assuntos para a vida e pros­peridade do concelho. Mas o numero passado marcou, sobretudo por certas revelações, que nos mostram bem a necessidade de uma mão de ferro que meta na ordem certos plutocratas, cri­minosamente avarentos e maus.

Devia ser sempre tocado pelo mesmo diapasllo.

- Agradou a noticia de que a Comis­são de TurislDo, pensa em alcatroar as principais ruas das povoa<;ões marginais. Que essa ideia salutar venha depressa, pois bem Docessaria é para e!!ta terra, que em dias de vento se torna insupor­tavel pelas nuvens de poeira.

Noticias p'lssoais Já cheglfam ao Monte ES,toril, com

suas Ex. mas Familias, os Ex. IIIOS Senhores:

1l'olJ.qang Becl~e1!, Wiljred Sydney Bootts, jUrs. I. d'Albertllllson, 11lajo,' (}};apJ1lfln, Cap. J Pe­reira da Sitlln, 11la"quez da Praia e .llonjorte, J sé de Sousa Dias, Gonçaltles l'e/,eira .

],[I's. llosentltal, Jo~é Flores, ],lI·s . Philip8, J11's. IJomet, Dr. Conceição Silra, Ar,-iaga Tava­res P rederico Smith, Dr . Gama Pínto , Tenente 8~donio l'aú DI' João Tei:ceil'a Di/'eito, e a8 Ex.'''"' Senho,!a8: Condes8a de P eniche e 1I1(/,1'qucza do Funchal.

Ao Estoril: O.~ Ex""" Senhores: F"onz Kokler, Ha1!8

lVilhelm Dacknhardt Dr. José Carmo e Clmha, lI[(6nuel Vitllrro, Dr. Eduardo F el'lumdes, Adolfo Pró y LOl1e.~, Richard Irvin.q (onh,,/, SimlJes Rap080, Ruy J1ayer, Samuel S €quel'ra e enge­nheiro Nobre Gttede8.

Em Cascais: O Ex.mo SI'. Dr. Vicente de V(tsconcel08.

Em S. Pecho do Estoril: O Ex ."'O Senhf.Jr nr. Pedro Pita ,

TeJ:n '7. Ex.a

- Camisas ou lenços para bordar o leu monograma?

- Lindas parures para fazer? - Roupa de cama ou de mesa para c6nfe;:-

clonar ou bordar? - Algum enxoval a comprar? - Roupas diversas a transformar?

A Preços Reduzidos E ntiio dirija. se V. Ex· à

CASA COLSON Rua Ivens, 17-A LISBOA

A verdadeira especialisada Medalha de Ouro

Grande Exposlçã, Industrial Portuguesa de 1932

, CASA cCOLSOH" lornccc O tecido ou recebe-o dos rregDczes ..

A' Soc;iedade ~sforil A nossa carta do último número ao

E~.mo Sr. Ministro dali Obras Públicas e Comunicações provocou oS mais vivos aplausos, com incitamentos para que prosigamos na campanha «pró baratea­mento das tarifas da linha de Cascais». E', sem dúvida, um dos problemas que mais tor.am a opiniãO pública, pelos exa­gerados e injustos preços que afectam todas as classes. Ent~e ns muitas pessoas que nos pro­

curaram em nossa casa, tivemos também a satisfa<.:ão de receber alguns estran­geiros q ne há bastante t empo aqui re­sidem, manifestando-se concordes com os nossos pontos de vista, pois re­conhecem que esta si tuaçAo está afectando enormemente o progresso da linha.

Ninguem é capaz de compreender O

motivo dtl tanta teimosia, que nito só tem redundado em graves prejuizos para toda a zona, tão pouco o justificando o interesse da própria Sociedade Estoril. Alguem há. dias pretendia demonstrar­nos a impossibilidade dessa odieut 'l em­prêsa fazer q uaisqu ,:, r abatimentos, pelos enormes encargos que eSltava suportando, resultantes ainda dos esforços feitos com a electrificação da linha. Fácil nos foi, como se póde ralcular, rebater essas ilog:cfls razões, baseadas num incom· preensivel absurdo, como demonstrámos.

Quando ,começaram os vertiginosos aumentos, o pretexto era quási sempre ocasionaria pelo elevado preço do carvão, que tinha que ser pago com a libra na baRe de 150";'00. EdlJa area passou de moda e inventaram então a necessidade do aumento aos seus empregados} com o fornecimento de fardamentos, etc,

Estas cmtas de saco dão para um belo capitulo, que nós descreveremos devida· mente, de maneira que o grande público fique conhecendo melhor o estôfo dessa gente que pno tifica na Sociedade Estoril.

O que se tem passado com os empre­gados, tratados sempre com um chtcol~ de sete 1'abo,Q, revela bem que naquela empreza existe alguem que, nascendo exteriormente branco, herdou toda. a crueldade e alma de negreiro! •

Mas nito tenhamos pressa, porque só agor,a vamos entrar no primeiro acto .... . , .

EXA ·r\ES Fez o 3.° ano dCl Curso Superior do Comércio

cem boa classificação, o nosso pr, sauo amigo sr. João da Cruz.

- Tllrmina no próximo ano o curso ue enge­nheiro pela Universidade de Grenoble, o nosso estimado amigo sr. MaDoel Farinh'ls, que cha­gou há. dias a passar as férias com sua Ex.ml

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Nacional ue Música, a menina Julia Gl.nçnlves Vilar.

- No 6.0 ano 00 liceu o aluno José Santos. _ No 5.0 nDO o aluno J oaquim Curdim. - Em instrução primária a menina Lia

Sergio un Sil l n. . -No 4. 0 ano o aluno José Nunes . . A todos os DOSSOS parubens. No próximo número continnart:.mos 1\ pu ' li­

. car o resultado dos exames de que nos fôr da·Jo conh l1 cimen to.

• Mas podam estar descançll:las a8 l'apOZGS, que não lhos descobriremos o rabo .••

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4 o ESTORIL

Os ,homens Defensor intemerato dos interesses re­

gionalistas, sentimo-nos contentes quan­do constatamos que a nossa acção, em­bora modesta, alguma coisa aproveita á colectividade.

E o nosso entusiasmo regionalista ma­nifesta-se ainda mais quando verifica­mos que os valores naturais da terra que defendemos, procedem identica­mente quando afastados do rincãosiuho que lhes foi berço.

Entre tantissimos outros tivemos ha dias ensejo de ler «A Patria», interes­sante Bi-Semanario Independente que se publica em Angra do Heroismo, onde encontrámos um substancioso ar­tigo dedicado ao sr. Gomes Vilar, que ha muitos anos ali reside e onde exer­ceu o cargo de Inspector de Finanças.

Ha muito que sabiam os disfrutar ali este ilus t re filho de Cascais um grande e bem merecido prestigio, traduzido por inumeras demonstrações de estima tributadas a cada passo pelos seus na­turais.

Mas o artigo a que vimos de nos re­ferir e sob o titulo «O Jardim Publico», descreve a acção do Sr. Gomes Vilar como vereador do pelouro dos jardins e cemiteríos, tecendo-lhe os mais rasga­dos elogios, a avaliar por alguns perio­dos que transcrevemos com a devida vénia:

A entrl\oa do Sr. Gomes Vilar, para vereaoor municipal e a distribuição que lhe foi feita do pelouro dos Jardins e cemiterios, foi acertada e justa.

O Sr. Gomes Vilar que antes de ser vereador já. se interessava grandemente pelo aformosea­menta dRquele recinto, depois de tomar conta do seu pelouro tem-5e-lhe dedicado com carinho­so afecto, e no desempenho do seu oargo con­some todo o seu tempo.

Prosseguindo aprecia assim as suas extraordinárias qualidades.

de Cascais A nossa missão hoj e é só mente render ho­

menágem a um h . mem que, não s endo filho desta torra, s e interessa por ela com mais ca­r inho e com m ai or desvelo do que 'se fOsse da­qu i natural.

E t nos sa homenágem consiste em apresen· tar á consideração dos nossos conterr â neos um homem que se t em esmerado no cumprIm ento do rean dado que lhe foi con ferido, e isto s em

escusados alardes, mas com notável persis­tência.

Aí fica a nossa homenágem e que nos des­culpe o Sr. Gomes Vilar, se com IIS nossM pa­lavras fomos ferir a sua modéstia.

Ahi está êsse homem que, apesar da sua avançada idade, continua trabalhan­do e honrando os logares que desem­penha, prestigiando assim a terra que lhe foi berço - Cascais.

Ao Sr. Gomes Vila enviamos os nos­sos cumprimentos.

Sala dt Esgrima Carlos Gon alv~s

Desde que o mestre Carlos Gonçal­ves inaugurou ha dias as suas salas de esgrima no edificío das Termas, junto á Piscina do Estoril, todos os domingos aumenta consideravelmente o numero das pessoas com predilecção por tão in­teressante desporto.

E' que o mestre Carlos Gonçalves alia ao seu fino trato de ve,dadeiro gm­tléman uma incontestavel proficiencia na. esgrima nacional, fartamente do­cumentada em largos anos de labor in­sano, formando campeões que lá fora teem defendido com galhardia as côres portugUtlzas, conquistando alguns dos seus disoipulos o titulo de (<internacio­nais]). . Além das a.ulas de esgrima, ministra tambem lições de ginastica a senhoras e crianças, especialm( nte ginastica res­pirataria.

Mórmente aos domingos tem havido

Distinção merecida O ((Diario do Governo]) dos ultimos

dias publicou um despacho, pelo qual o administrador-delegado da Sociedade Arrendataria, sr. Guilherme Cardim, foi agraciado com o gráu de oficial da Or­dem do Merito Agrícola e Industrial, devido a relevantissimos serviços que vem prestando ao Paiz no exercicio das suas funções.

uma selecta e numerosa concorrencia, para aproveitamento dos trtlOOS da se­mana.

N as sessões do ultimo domingo esti­veram os srs. ])rs. Francisco Uva, Adolfo de Andrade, Abel de Andrade, Alberto Mira Mendes, Rangel de Sam­paio, J. C. Vaz Sarafanaj Mario de Andrade, João Pereira de Gouveia. An­tonio Pinto Leite (Olivais), Tenente Si­donio Pais, Manuel de Alarcão, Eduardo Ferreira de Castro e outros, que fizeram boa. esgrima e assaltos muito anima­dos.

EsLá em organísação o regulamento do «Campionato de Espada Estoril 1933» para amadores e profissionais, sendo os premias constituidos por Õ valiosas t a­ças de prata, e 8 medalhas de vermeille para os 8 finalistas.

A prova deve realisar-se na segunda quinzena de Agosto.

Casamento auspicioso Apoz o registo civil, rea1isou·se on­

tem o casamento do distinto arquitecto sr. Vasco de Sousa Marques, filho do nosso presado amigo sr. Tertuliano Mar­ques e sua Esposa sr. a D. Maria Amelia de Lacerda Marques, com a sr. a D. Ma­ria da Conceição Pedroso, filha do sr. José Maria Pedroso sócio da casa Bor­ges & Irmão, e de sua Esposa, sr. a

D. Alda Pedroso. Na c01'beille viam-se artisticas e valiosas prendas.

Inttrtssts do Conc~lho dt Otiras Entrevista com o Sr· P~esidente da ' Câmara

Conforme promessa que O sr. tenente Saldanha nos fizera ultimamente, vamos dar hoje aos nossos leitores uma súmula das principais obras efectuadas durante o ano económico 1932-1933 pelo muni­cípio de Oei ras, como outros esclar~ci­mentos que' o põem em contacto com o \'alôr que já tem atualmente o vizinho concelho da Costa do Sol.

O sr. presidente da Câmara de Oeiras, servindo-se de documentos que tem na. sua frente, orçamentos, etc., vai nos enumerando as verbas e respectivas rú­bricas a que dizem respeito, sendo para mnitas delas concedida participação do Estado pelo Fundo de Desemprego.

- As obras mais importantes que se executaram na última gerência foram:

-Estradas, arruamentos, jardins e ar­borização - 67.537líOO. Construção de uma garage e ampliação das oficinas -37.5001$00. Mercados - 4.500$)0. Mata­douro - 24.600líOO. Beneficiação na ga­leria do poço de abastecimento de Linda-a-Velha 12.900600. Desobstrução da galeria do poço de Linda~a-Pastora -4.500000. Reparações em fontes e canalisações públicas - 6.5000$00. Ma­terial automovel reparado - 40.000600.

- Para o ano económico de 1938-1934 foram inscritas no orçamento as seguintes verbas:

- Avenida dos Combatentês da Gran, de Guerra, em Algés - 26.0oo6QO. Ex­propriação do Parque da Amadora 70 contos, além da comparticipação do Estado. Colector da Avenida Carlos Silva, Oeiras, a. fazer pela. Càmara e proprietários.

- Colector da Ribeira de Leage, muito importante para o saneamento de uma parte da Vila e da praia.

Para rendas dos edificios esoolares está consignada a verba de 84.000$00.

- Temos depois 200.420600 para a assistência no concelho, medicamentos, doentes e tratamento nos hospitais, que, como vê, nos absorvem a verba mais im­portante, não nos deixando caminhar com segurança enquanto figurar ~ste cancro no orçamento m unici paI, pare­ce-me que superior ao de qualquer outro concelho do país.

-Mas, sr. presidente, nlio existe uma comissão ou mesa da Misericórdia que dispõe já de uma verba importante des­tinada á construção de um hospital?

--Sim senhor, dessa comissão fazem parte pessoas represeo tativas do Con­celho, que têm em cofre mais de 4('0 contos, não se compreendendo o motivo porque nãe aproveitam essa oportuni­dade para construirem um belo edifício, pois decerto obteriam a colaboração do Estado, especilllmente da mão de obra.

Impõe-se a construção de um hospi­tal, a que a Camara daria todo o seu

Passamento Por motivo do falecimento de seu pai,

encontra-se de luto o nosso presado amigo sr. Dr. Marques da Mata, dele­gado de saúde neste concelho.

O funeral do ilustre extinto, que foi muito concorrido, roalizou-se para o cemitério de Cezimbra, onde ficou se­pultado.

A' familia enlutada, e em especial ao sr. Dr. Marques da Mata, apresentamos as nossas condolencias.

N O Casino Estoril Está em contrução um dancing ao

ar livre nos terraços do Casino Estoril, que deve ter muita afluencia, especial­mente nas noites de maior calor.

E 'uma interessante inovação, se­melhante ao que existe nas principais praias estrangeiras.

Publicação muito util Do Governo Civil de Lisboa recebe­

mos há dias o Boletim do mez de Julho corrente, e de q ue é director o noss.> velho amigo sr. Raimuddo Alves, fun­ciqnario superior daquela Secretaria, e que actualmente se encontra com sua Ex.ma Familia no Monte Estoril a pas· sar a estação calmosa.

Os nossos agradecimentos.

Os que viaja:rn -Para a sua Quinta de Monte Belo,

Alcarraques, Coimbra, partiu há dias com sua Ex.ma Familia, o nosso ilustre assinante sr. D. José Ximenes de San­doval Teles.

apoio, instando junto do Poder Central para que se c bLivesse uma importante verba pelo Fundo de Desemprêgo, à se­melhança do que nos tem sido conce­dido para outras obras.

Já pensámos em subsidiar as Asso­ciações de Socorros Mútuos locais, mas é um problema muito delicado, que vamos eitudar com cuidado.

Como estamos, é que não se póde continuar, e por oerto o Govêrno vai atender a representação que vamos di­rigir-lhe, a:fim-de sairmos desta anoma­lia incompreensível e que nos tolhe todos os movimentos.

-E a respeito de águas, já começaram as obras de captação da nascente de Asfamil? .

- Não senhor, estamos agua.rdando que nos seja devolvido o projecto que há tempo se encontra pendente da apro­vação das repartições competentes, cuja demora nos está cansando trans­tornos.

Sôbre este assunto tenha paciência em não me alongar em mais pormeno­res, pois estamos elaborando uns grá­ficos muito interessantes e que bastante vão ilucidar o público, pulverisando a campanha que por aí se vem fazendo nos diversos mentldéros.

Os assuntos águas e canles ficam para outra conversa, pois desejo expô-los com toda a verdade e absolutamente baseado em eh,mentos irrefutáveis, os quais devem ficar devidamente coorde­nados por estes dias.

Uma última pregunta, sr. Tenente Saldanha.

-Porque nllo pede a Camara a criaçãO de uma zona de Turismo neste conce­lho, de superior importância. em relação à maioria das que existem no País?

- Es! amos pensaLdo nisso com o maior interesse, e estamos convencidos de que em breve será Cliado êsse im­portante organismo para êste concelho, como é de inteira justiça.

Os homens que actualmente se encon­tram à frente do município de Oeiras ~ DitO estão aqui para satisfação de qual­quer vaidade ou resel "ados intuitos, e por isso julgam-se no direito de exigi­rem que os Beus actos sejam apreciados sem fâccicsismos e com imparciali dade.

O sr. Presidente . da Camara de Oei­ras imprimiu um grande cunho de sin­ceridade às suas últimas palavras, dita­das pelo ,:eemente desejo de bem servir e defender os interesses da população.

E agradecendo a gentileza do nosso ilustre entrevistado, retinimo-nos con­vencidos de que muito há 8 osperar da sua acção e honestas intenções.

As festas da Misericordia de Cascais A varte mais imDortante do Drourama vara boje

A's 11 horas da manhã -Benção da Cruz ofere­cida li igreja da Misericordia e colocada na frente da mesma.

A's 111/~ No mesmo templo -Missa cantada em louvor da Padroeira das Misericórdias com expo· Biçlio do S. S. ; sermão pelo muito ilustre pároco desta freguezia e distinto orador sagrado. R.0 Pa­dre Moisés da Silva, e conclusão. Nesta cerimonia

servirá a rica e artistica custódia da Igreja da Mi­sericordia e que finda a missa ficará exposta aos fieis.

Todas estas cerimonias são feitas lIem encargos de espécie alguma para a Misericórdia. '

Um grupo de gentis meninas prestarã tambem o seu concurso, envergando trajes de enfermeira. e das quinas de Portugal.

A 's 5 horas - Abertura do arraial - Concerto pela magnifica banda de Caçadores 5.