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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 5

1 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................................... 7

1.1 Histórico ................................................................................................................................... 7

1.2 Indicadores Gerais .................................................................................................................... 8

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS.................................................................................................. 10

3 ASPECTOS SOCIAIS ................................................................................................................ 18

3.1 Desenvolvimento Humano ...................................................................................................... 18

3.2 Saúde ..................................................................................................................................... 21

3.3 Educação ............................................................................................................................... 32

3.4 Renda ..................................................................................................................................... 42

3.5 Potencial de Consumo ............................................................................................................ 46

3.6 Segurança Pública.................................................................................................................. 55

4 INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 56

4.1 Energia ................................................................................................................................... 56

4.2 Abastecimento de água .......................................................................................................... 57

4.3 Coleta de esgoto .................................................................................................................... 57

4.4 Coleta de lixo .......................................................................................................................... 58

4.5 Telecomunicações .................................................................................................................. 58

4.6 Transportes ............................................................................................................................ 59

5 FINANÇAS PÚBLICAS .............................................................................................................. 60

6 ASPECTOS ECONÔMICOS ...................................................................................................... 70

6.1 Produto Interno Bruto - PIB ..................................................................................................... 70

6.2 Comércio Exterior ................................................................................................................... 76

6.3 Empresas e Empregos ........................................................................................................... 78

6.4 Microempreendedor Individual – MEI...................................................................................... 88

6.5 Valor Adicionado Fiscal - VAF ................................................................................................ 90

7 ANÁLISE DO SETOR PRIMÁRIO .............................................................................................. 93

8 SEGMENTOS ECONÔMICOS ESTRATÉGICOS ...................................................................... 96

METODOLOGIA ............................................................................................................................. 100

Convenções Estatísticas Utilizadas ................................................................................................. 109

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 110

Brusque em Números | 5

APRESENTAÇÃO

O Sebrae/SC, por meio do Programa Cidade Empreendedora objetiva incentivar a transformação local pela implantação de políticas de desenvolvimento nos eixos de desburocratização, compras públicas, educação empreendedora, pesquisas e planejamento estratégico da gestão pública, gestão de projetos e plano de desenvolvimento econômico.

Uma das primeiras ações do Programa Cidade Empreendedora, diz respeito à elaboração do presente estudo, denominado, Brusque em Números. Iniciativa que visa – por meio da reunião de informações, dados estatísticos e comparativos – a formatação de um panorama socioeconômico para Brusque. Este é o primeiro de uma série de publicações que serão desenvolvidas pelo Sebrae/SC no âmbito do Cidade Empreendedora. Os demais volumes compreendem ao Levantamento de Oportunidades de Investimento, o Planejamento Estratégico Municipal, o Plano de Desenvolvimento Econômico e o Relatório Final.

As informações trazidas neste estudo estão lastreadas em dados secundários públicos, originários de fontes oficiais de órgãos do Governo Estadual e da União. Mais que uma compilação de dados estatísticos, Brusque em Números diferencia-se pelo estabelecimento de comparativos e análises que servem de insumos para a instrumentalização dos subsequentes estudos e planejamentos previstos pelo Programa Cidade Empreendedora.

Visando incentivar o diálogo e o compartilhamento de esforços dos diversos agentes locais de desenvolvimento, este estudo traz um olhar para temas relevantes e de interesse da municipalidade, dentre eles: aspectos sociais, demográficos, econômicos, finanças públicas, infraestrutura e a dinâmica empresarial e do mercado de trabalho. Com esta perspectiva, este documento foi organizado em oito capítulos.

O primeiro deles, realiza uma breve introdução ao estudo por meio do estabelecimento de uma visão geral do município. O segundo capítulo avança sobre a caracterização da dinâmica demográfica de Brusque.

O terceiro, ocupa-se da análise de indicadores associados ao desenvolvimento social brusquense, abrangendo aspectos relacionadas à saúde, educação, renda, potencial de


consumo e segurança pública. O quarto capítulo traz um resumo de condicionantes ligadas à infraestrutura. O quinto, ocupa-se da avaliação das finanças públicas.

No sexto capítulo é analisada a performance econômica de Brusque sob a perspectiva do produto interno bruto, comércio exterior, base empresarial e mercado de trabalho.

O sétimo capítulo compreende uma caracterização do setor primário. Neste item são trazidos números de estabelecimentos agropecuários, empresas e empregos e um referencial a respeito de quais itens do setor primário se configuram entre os mais estratégicos para a dinâmica econômica do município.

A última parte do estudo assinala as atividades econômicas compreendidas como estratégicas para Brusque, o que se constitui em um instrumento orientativo para o futuro estabelecimento de ações setoriais e estratégias de apoio às atividades selecionadas como importantes eixos de desenvolvimento.

As informações trazidas ao longo deste estudo são apresentadas em gráficos, tabelas, figuras e comentários que consideram a análise de séries históricas e comparativos do município, frente ao agregado estadual, nacional e de um grupo de municípios catarinenses tidos como de “características semelhantes”, aos quais, denominamos de cluster. Neste sentido, cumpre recomendar uma prévia leitura do capítulo Metodologia, onde está descrito o procedimento adotado para a construção deste estudo, a listagem dos municípios que integram o cluster, bem como, os critérios que levaram à delimitação do mesmo.

Por fim, vale ressaltar que os resultados apresentados ao longo deste estudo foram desenvolvidos a partir de dados secundários. É necessário, portanto, que os diversos agentes locais de desenvolvimento, em conjunto, completem este estudo realizando a validação e o desdobramento do mesmo em planos de ação, não sendo o seu objetivo esgotar o assunto ou tratar de exceções.

1 Aspectos gerais


1 ASPECTOS GERAIS

1.1 Histórico

De acordo com o historiador Oswaldo Rodrigues Cabral, o movimento colonizador de Santa Catarina iniciou-se no ano de 1829, dirigindo-se especialmente para a zona litorânea, com a chegada dos primeiros imigrantes alemães, que se localizaram, então, em território que constituía o Município de São José.

O ano de 1829 marca a fundação da Colônia de São Pedro de Alcântara. Outras colônias alemãs podem ser enumeradas, 1837 em Vargem Grande; 1847 em Piedade; 1850 em Blumenau; Itajaí em 1860.

Em 25 de julho de 1860, desembarcam em Itajaí, a primeira leva de 55 colonos alemães. Eles partiram da ilha de Santa Catarina, com o vapor Belmonte, este que havia participado das operações da Guerra do Paraguai.

O Belmonte tinha como destino à pequena vila de Itajaí. A bordo encontrava-se o Presidente da Província, Dr. Francisco Carlos de Araújo Brusque, que acompanhou os primeiros colonos até a barra do Itajaí-Mirim.

A nova colônia “Itajahy” leia-se Brusque, vai ser fundada pelo Barão Von Schneeburg, primeiro Diretor da Colônia em 1860. Guiados pelo Barão austríaco, colonos alemães, seguiam em canoas rio acima, para o seu novo lar.

Fonte: IBGE - Cidades.

1 Aspectos gerais


1.2 Indicadores Gerais

Brusque, segundo as estimativas do IBGE para o ano de 2018, possui uma população de 131.703 habitantes. Em 2010, o município alcançou um IDHM de 0,795, índice que o situa dentro da faixa de desenvolvimento humano considerada alta pelo PNUD.

Em 2016, o município registrou um PIB de R$ 5,2 bilhões, montante que o coloca na 9ª posição estadual. Descontado o valor adicionado dos impostos e da administração pública, 0,1% do PIB municipal está associado ao setor primário, 45,1% ao secundário e 54,8% ao terciário. No período compreendido entre 2012 e 2016, seu PIB apresentou uma taxa média de crescimento de 7,5% ao ano. Um crescimento bastante próximo da média estadual, que no mesmo período foi de 7,6% ao ano.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, relativos a 2017, Brusque contava com 8.611 empresas, as quais foram responsáveis pela geração de 47.822 empregos formais. Em 2017, as empresas de micro e pequeno porte representavam 99,0% dos estabelecimentos presentes no município. As MPE foram responsáveis por 60,1% dos postos formais de trabalho.

Em Brusque 0,2% dos estabelecimentos estão ligados a agropecuária, 29,0% à indústria, 35,3% ao comércio e 35,5% são do setor de prestação de serviços. O setor industrial é o que mais emprega no município (51,9%) seguido pela prestação de serviços com 27,7% e o comércio com 20,4% dos empregos de carteira assinada. A figura a seguir apresenta um resumo dos principais indicadores do município.

1 Aspectos gerais


Indicadores de gerais de Brusque. Fonte: PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2013; IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Produto Interno Bruto dos Municípios – 2016, Ministério do Trabalho e Emprego – Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2017 e IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia - Estimativa Populacional 2018.

IDHM 0,795

Habitantes em 2018

Brusque

Classificado pelo PNUD como um IDHM alto.

O 14º colocado catarinense. O 39º de Santa Catarina.

PIB per capita 2016

R$ 5,2 PIB - 2016

A 9º economia estadual.

BILHÕES

131.703 O 12º mais populoso de

Santa Catarina.

8.611 Empresas formais

em 2017

Empregados formais em 2017

47.822

R$ 41.683

2 Aspectos demográficos


2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

Segundo delimitação adotada pelo Sebrae/SC, Brusque integra a Coordenadoria Regional Foz do Itajaí. Conforme dados do IBGE relativos a 2018, o município possui uma população de 131.703 habitantes distribuídos em uma área de 283 km2, condição que lhe confere uma densidade demográfica de 465 habitantes por km2, a 12ª maior densidade catarinense.

No período compreendido entre 2010 e 2018, a taxa média anual de crescimento da população de Brusque foi de 2,8% ao ano. Um crescimento elevado, especialmente, quando comparado à média nacional e catarinense, que no mesmo período foi de, respectivamente, 1,1% e 1,6% ao ano.

De acordo com dados do último Censo Demográfico realizado em 2010 – pelo IBGE – 96,7% da população brusquense reside em áreas urbanas. Neste mesmo ano, os homens representavam cerca de 49,7% da população e as mulheres, 50,3%.

Em conformidade ao panorama estadual e nacional, Brusque apresentou modificações importantes na sua estrutura etária, destacando-se a perda relativa da população com idade inferior a 9 anos e aumento, em contrapartida, da proporção da população adulta (de 40 a 59 anos) e idosa (de 60 anos ou mais). No comparativo entre 1991 e 2010, Brusque reduziu em 7,6 pontos percentuais a representatividade relativa da população abaixo de 9 anos de idade e em 2,1 p.p. a representatividade da faixa etária dos 10 aos 19 anos.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, Brusque, responde pelo 12º maior colégio eleitoral de Santa Catarina.

As páginas seguintes apresentam indicadores e comparativos a respeito dos aspectos demográficos de Brusque.



População de Brusque e taxa média anual de crescimento populacional – 2010/2018

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 2010 e Estimativa Populacional 2018.

Taxa média anual de crescimento populacional dos municípios do Cluster – 2010/2018

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 2010 e Estimativa Populacional 2018.

Habitantes

131.703 1,1%

1,6%

1,9%

2,8%

Brasil

Santa Catarina

Cluster

Brusque

Comparativo da taxa média anual de crescimento populacional – 2010/2018 Estimativa populacional –

Brusque – 2018

4,1%

3,2%

2,8%

2,6%

2,5%

2,1%

2,1%

1,8%

1,7%

1,7%

1,4%

1,3%

1,0%

1,0%

0,1%

Itapema (2º)

Balneário Camboriú (14º)

Brusque (19º)

Palhoça (23º)

Jaraguá do Sul (25º)

Chapecó (37º)

Itajaí (38º)

São José (47º)

Rio do Sul (55º)

Blumenau (58º)

São Bento do Sul (75º)

Criciúma (85º)

Concórdia (114º)

Tubarão (115º)

Lages (202º)

Ran

kin

g e

sta

du

al



População residente em domicílios urbanos – 2010

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 2010.

Taxa de urbanização dos municípios do Cluster – 2010


96,7% 95,4%84,0% 84,4%

Brusque Cluster Santa Catarina Brasil

Taxa d

e u

rbaniz

ação

100,0%

98,8%

98,6%

98,5%

98,2%

97,5%

96,7%

95,4%

95,2%

94,6%

92,8%

92,8%

91,6%

90,6%

80,0%

Balneário Camboriú (1º)São José (4º)Criciúma (5º)Palhoça (6º)

Lages (7º)Itapema (9º)

Brusque (10º)Blumenau (15º)

São Bento do Sul (18º)Itajaí (21º)

Jaraguá do Sul (27º)Rio do Sul (27º)

Chapecó (34º)Tubarão (43º)

Concórdia (75º)

Ran

kin

g e

sta

du

al



População residente segundo o gênero – 2010


Evolução da pirâmide etária em Brusque - 1991/2010

Faixa etária

População 1991 População 2000 População 2010 Variação 1991/2010

Absoluta Relativa (%) Absoluta Relativa (%) Absoluta Relativa (%) Absoluta ∆ (%)

0 a 9 11.824 20,2 12.126 15,9 13.197 12,5 1.373 11,6

10 a19 10.533 18,0 14.363 18,9 16.728 15,9 6.195 58,8

20 a 29 12.004 20,5 13.497 17,7 21.854 20,7 9.850 82,1

30 a 39 10.029 17,1 13.821 18,2 17.526 16,6 7.497 74,8

40 a 49 5.907 10,1 10.354 13,6 15.795 15,0 9.888 167,4

50 a 59 3.831 6,5 5.648 7,4 10.890 10,3 7.059 184,3

60 a 69 2.739 4,7 3.500 4,6 5.457 5,2 2.718 99,2

70 a 79 1.386 2,4 2.039 2,7 2.757 2,6 1.371 98,9

80 ou + 425 0,7 710 0,9 1.299 1,2 874 205,6

Total 58.678 100,0 76.058 100,0 105.503 100,0 46.825

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 1991/2010.

49,7% 50,3% 49,1% 50,9% 49,6% 50,4% 49,0% 51,0%

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres




Evolução da pirâmide etária de Brusque – 1991/2010

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 1991/2010.

2000

2010

1991

O cinza mostra o segmento da população que diminuiu entre os anos de 1991 e 2010

2010/1991



Densidade demográfica – 2018

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativa Populacional 2018.

Densidade demográfica dos municípios do Cluster – 2018

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativa Populacional 2018.

465

316

7424

Brusque Cluster Santa Catarina Brasilhabitante

s p

or

km

2

3.000

1.615

1.094

904

749

680

465

426

348

346

329

269

167

93

60

Balneário Camboriú(1º)São José (2º)

Itapema (3º)Criciúma (4º)

Itajaí (5º)Blumenau (8º)Brusque (12º)Palhoça (14º)Tubarão (16º)

Chapecó (17º)Jaraguá do Sul (19º)

Rio do Sul (20º)São Bento do Sul (36º)

Concórdia (63º)Lages (84º) Habitantes por km

2

Ran

kin

g e

sta

du

al



Número e perfil dos eleitores de Brusque – março/2019

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Eleitores Aptos – mar/2019.

Percentual de eleitores em relação a população total dos municípios do cluster – 2018

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Eleitores aptos – 2018 e IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia –Estimativa Populacional 2018.

81.363 52,6%

47,4%

Eleitorado segundo o gênero Número de eleitores

78,3%

77,8%

74,5%

73,1%

73,0%

70,2%

69,2%

68,8%

68,3%

67,8%

65,8%

62,8%

61,8%

61,6%

59,6%

Lages (157º)

Concórdia (160º)

Tubarão (199º)


Palhoça (227º)

Rio do Sul (247º)

Blumenau (259º)

São José (260º)

Criciúma (263º)

Chapecó (266º)

Itapema (278º)


Brusque (286º)

Itajaí (287º)

Balneário Camboriú(290º)

Ran

kin

g e

sta

du

al



Faixa etária dos eleitores de Brusque – março/2019

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Eleitores Aptos – 2019.

0,3% 0,8%

5,3%8,2%

23,6%20,9%

26,6%

10,6%

3,1%0,7%

16 17 18 à 20 21 à 24 25 à 34 35 à 44 45 à 59 60 à 69 70 à 79 > 79

Faixa etária (anos)

3 Aspectos sociais


3 ASPECTOS SOCIAIS

O presente capítulo traz um panorama dos principais indicadores sociais relativos a Brusque. De tal modo, os subitens a seguir correlacionam um conjunto dos principais indicadores sobre desenvolvimento humano, saúde, educação, renda, potencial de consumo e segurança pública.

3.1 Desenvolvimento Humano

Nas últimas décadas, Brusque elevou seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), saindo de uma faixa de desenvolvimento considerada baixa pelo PNUD (0,500 a 0,599) em 1991, para alta (0,700 a 0,799) em 2010.

Apesar do crescimento registrado, o município perdeu 6 posições no ranking catarinense de desenvolvimento humano. Em 1991, ocupava a 8ª colocação estadual, posicionamento que caiu para 14º em 2010. Trata-se de um importante indicativo de que outros municípios catarinenses estão sendo mais eficientes em relação às políticas de desenvolvimento social de sua população.

Outro indicador amplamente empregado em estudos sociodemográficos refere-se ao Índice de Gini1 – um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda e a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.

Sob a perspectiva do Índice de Gini, cumpre destacar que Brusque registrou uma pequena evolução em relação à diminuição da concentração de renda de seus munícipes. Todavia, conforme será ilustrado, ocupa a 53ª posição, dentre os 295 municípios de Santa Catarina. As páginas a seguir apresentam um panorama de Brusque sob a perspectiva da evolução do IDHM e do Índice de Gini.

1 Numericamente, o Índice de Gini varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

3 Aspectos sociais


Evolução do IDHM e suas dimensões – Brusque

Ano Dimensão

IDHM Renda Longevidade Educação

1991 0,693 0,758 0,393 0,591

2000 0,744 0,854 0,588 0,720

2010 0,794 0,894 0,707 0,795

Variação 1991/2010 14,6% 17,9% 79,9% 34,5%

Fonte: Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento do Brasil – PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2013.

Evolução do IDHM

Fonte: Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento do Brasil – PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano no

Brasil – 2013.

0,591

0,720,795

0,543

0,6740,774

0,4930,612

0,727

1991 2000 2010

Brusque Santa Catarina Brasil

3 Aspectos sociais


IDHM dos municípios do Cluster – 2010


Índice de Gini


0,845

0,809

0,806

0,803

0,802

0,800

0,796

0,796

0,795

0,795

0,790

0,788

0,782

0,770

0,757


São José (4º)

Blumenau (6º)


Rio do Sul (9º)

Concórdia (11º)

Itapema (12º)

Tubarão (12º)

Brusque (14º)

Itajaí (14º)

Chapecó (18º)

Criciúma (20º)


Lages (50º)

Palhoça (79º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

0,41 0,46 0,40

0,55 0,56 0,49

0,63 0,64 0,60

1991 2000 2010


3 Aspectos sociais


Índice de Gini dos municípios do Cluster – 2010


3.2 Saúde

A redução da taxa bruta de natalidade2 apresenta-se como uma característica geral do país. A análise deste indicador fixou-se nos anos de 2012 a 2017, período em que o município apresentou um comportamento praticamente estável. Brusque fechou o ano de 2017, com um índice de 14,0 nascidos vivos para cada grupo de mil habitantes. Um patamar similar à média estadual e nacional, respectivamente, 14,0 e 13,8 nascidos vivos por mil habitantes.

2 A taxa bruta de natalidade ou coeficiente geral de natalidade – refere-se ao número de nascidos vivos, por mil habitantes, em determinado ano geográfico, no ano considerado.

0,40

0,40

0,42

0,44

0,45

0,45

0,46

0,46

0,47

0,48

0,48

0,49

0,49

0,52

0,54

Brusque (53º)

Palhoça (53º)


São José (129º)

Itajaí (157º)

Rio do Sul (157º)

Blumenau (187º)

Concórdia (187º)

Tubarão (207º)

Chapecó (232º)

Criciúma (232º)

Itapema (241º)



Lages (278º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


A taxa de mortalidade infantil3 de Brusque mostrou-se em elevação no período de 2012 a 2017. Cabe destacar que em 2017, o município alcançou uma taxa de 11,6 óbitos de menores de um ano de idade por mil nascidos vivos. No mesmo ano, a taxa catarinense e nacional foi, respectivamente, 9,4 e 10,6.

No que diz respeito à disponibilidade de estabelecimentos, dados divulgados pelo Ministério da Saúde dão conta de que, em dezembro de 2018, Brusque possuía um total de 277 estabelecimentos de saúde. No mesmo período, o município totalizava 265 leitos de internação, dos quais, 158 eram do SUS. A relação de números de leitos de internação por mil habitantes de Brusque está ligeiramente abaixo da média catarinense e nacional.

Em 2018, o município contava com 575 profissionais ligados à área da saúde. Destes, 229 eram médicos. No mesmo ano, a relação de médicos por mil habitantes em Brusque foi de 1,7 – mais uma vez inferior à média catarinense (2,1) e nacional (1,9).

Em dezembro de 2018, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 21,0% da população do município contava com a cobertura de planos de saúde privados. As páginas a seguir apresentam indicadores e comparativos a respeito do panorama da saúde em Brusque.

Taxa bruta de natalidade – 2012 - 2017

Território Ano

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Brusque 13,9 13,8 13,9 14,0 12,8 14,0

Cluster 14,4 14,0 14,4 14,7 14,1 14,5

Santa Catarina 13,9 13,5 13,8 14,2 13,7 14,0

Brasil 14,5 14,0 14,3 14,4 13,5 13,8

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estatísticas do Registro Civil 2012-2017.

3 A taxa de mortalidade infantil – diz respeito ao número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27) dias e pós-neonatal (28 dias e mais).

3 Aspectos sociais


Taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos – 2012 - 2017

Território Ano

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Brusque 8,5 9,3 10,2 7,6 3,7 11,6

Cluster 10,4 10,1 9,1 9,8 8,3 9,7

Santa Catarina 9,6 9,4 9,3 9,2 8,0 9,4

Brasil 11,1 11,2 10,8 10,5 10,8 10,6

Fonte: IBGE – Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estatísticas do Registro Civil 2012-2017.

Esperança de vida ao nascer


70,5 76,2 78,6

70,5 74,3

77,5 70,2

73,7 76,6

64,7 68,6

73,9

1991 2000 2010

anos


3 Aspectos sociais


Tipos de estabelecimentos de saúde presentes em Brusque – dez. /2018

Tipo de estabelecimento Quantidade

Academia da saúde 2

Central de regulação 1

Centro de apoio a saúde da família - CASF 2

Centro de atenção psicossocial -CAPS 2

Centro de saúde/unidade básica de saúde 25

Clínica especializada/ambulatório especializado 89

Consultório 115

Cooperativa 1

Farmácia 10

Hospital geral 3

Hospital dia 1

Laboratório de saúde pública 1

Policlínica 2

Secretaria de saúde 2

Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 18

Unidade móvel de nível pré-hospitalar-urgência/emergência 2

Unidade móvel terrestre 1

Total 277

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – 2018.

3 Aspectos sociais


Número de leitos de internação – dez. / 2018

Território

Leitos de internação do SUS Número total de leitos de internação

(inclusive privados) Nº de leitos - SUS Participação no total de

leitos

Brusque 158 59,6% 265

Média do cluster 225 63,2% 355

Média catarinense 38 71,3% 53

Média brasileira 54 69,4% 78


Número total de leitos de internação por mil habitantes – dez. / 2014-2018

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – 2014-2018 e IBGE – Estimativas Populacionais – 2014-2018. Nota: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é a disponibilidade de 3 a 5 leitos de internação para cada grupo de mil habitantes.

2,1 2,5

2,0 1,8

2,0

2,5 2,4 2,3 2,2 2,2

2,4 2,3 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2 2,1 2,1 2,1

2014 2015 2016 2017 2018


3 Aspectos sociais


Número total de leitos de internação por mil habitantes nos municípios do Cluster – dez. /2018

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – 2017 e IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativa Populacional - 2018.

Número de leitos de internação do SUS por mil habitantes – dez. / 2014-2018

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – 2014-2018 e IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativas Populacionais – 2014-2018.

4,2

4,0

3,7

2,5

2,5

2,5

2,0

2,0

2,0

1,9

1,9

1,8

1,2

0,3

0,2

São José (56º)

Tubarão (61º)

Rio do Sul (68º)

Lages (102º)

Concórdia (104º)

Criciúma (106º)

Brusque (121º)


Itajaí (123º)

Blumenau (126º)


Chapecó (132º)


Itapema (159º)

Palhoça (160º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

Leitos de internação por 1000 Habitantes

1,3 1,3 1,3 1,2 1,2

1,6 1,6 1,5 1,4 1,4

1,7 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,4

2014 2015 2016 2017 2018


3 Aspectos sociais


Número de leitos de internação do SUS por mil habitantes nos municípios do Cluster – dez. /2018


2,9

2,4

2,4

1,8

1,6

1,5

1,5

1,4

1,2

1,2

1,0

0,7

0,6

0,3

-

São José (69º)

Tubarão (82º)

Rio do Sul (84º)

Lages (107º)

Itajaí (117º)

Concórdia (123º)

Criciúma (124º)


Brusque (139º)

Chapecó (141º)

Blumenau (144º)



Itapema (157º)

Palhoça (...)

Ran

kin

g e

sta

du

al

Leitos do SUS por 1000 habitantes

3 Aspectos sociais



6

Média

brasileira

Média

catarinense

Média do

clusterBrusque

6

2

20

45

23

30

9

157

232

4

5

1

19

29

7

63

123

27

4

21

4

10

1

26

5

17

5

141

14

4

4

11

3

2

4

29

5

5

24

7

11

1

7

192

85

16

575

80

24

19

25

27

164

39

80

10

36

16

16

20

16

86

Total

Ocupação

Número de profissionais ligados à saúde – dez/2018

Nutricionista

Odontólogo

Pediatra

Psicólogo

Psiquiatra

Outras especialidades médicas

Outras ocup. de nível superior relac. à saúde

Assistente social

Bioquímico/farmacêutico

Cirurgião geral

Clínico geral

Enfermeiro

Fisioterapeuta

Fonoaudiólogo

Ginecologista obstetra

Médico de família

146

38

1.104

12

21

3 Aspectos sociais


Número de médicos por mil habitantes – dez. /2018

Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – 2018 e IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativa Populacional - 2018. Nota: A OMS preconiza como parâmetro ideal de atenção à saúde da população a relação de 1 médico para cada 1.000 habitantes. Para centros com uma rede de serviços bem estruturada, os técnicos defendem a ampliação deste parâmetro.

Número de médicos por mil habitantes nos municípios do Cluster – dez. /2018


1,7

2,6

2,11,9


5,3

3,5

3,4

3,1

3,0

3,0

2,7

2,7

2,3

2,1

1,7

1,5

1,4

0,9

0,7


Blumenau (7º)

Chapecó (8º)

Tubarão (9º)

Rio do Sul (10º)

Criciúma (11º)

Lages (13º)

Itajaí (14º)


Concórdia (21º)

Brusque (29º)


São José (55º)

Itapema (119º)

Palhoça (161º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

Médicos por mil habitantes

3 Aspectos sociais


Percentual de cobertura vacinal

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – 2014/2018.

Percentual da população cadastrada com hipertensão

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – 2010/2014.

101% 101%

66%52% 49%

92%101%

59%

44% 43%

86%95%

50%40% 36%

2014 2015 2016 2017 2018


6,9%6,1%

8,8% 8,6%

0,0%

7,7%8,7% 9,4% 8,9%

7,6%

2010 2011 2012 2013 2014

Brusque Santa Catarina

3 Aspectos sociais


Número de óbitos ocasionados por neoplasia maligna

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – 2010-2013.

Percentual da população coberta por planos de saúde de assistência médica

Fonte: Agência nacional de saúde Suplementar – ANS – 2014/2018 e IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Estimativas Populacionais– 2014/2018.

10083

97 101

156 155 162169

2010 2011 2012 2013

Brusque Média do cluster

24,5%

20,6% 21,0%

27,8% 26,5% 26,0%22,6% 21,5% 21,4%

24,9%23,1% 22,7%

dez./14 dez./16 dez./18


3 Aspectos sociais


3.3 Educação

Nos últimos anos, a escolaridade média vem aumentando no Brasil, seguindo essa tendência, o município de Brusque apresentou desempenho similar. Assim, em consequência da elevação do nível de escolaridade médio da população, no período compreendido entre 1991 e 2010, registrou-se a queda da taxa de analfabetismo.

De acordo com dados do PNUD, em Brusque, 7% da população na faixa etária de 15 anos ou mais, não era alfabetizada em 1991. Em 2010 essa proporção caiu para 3%, período em que o estado e o país apresentaram, respectivamente, uma taxa de analfabetismo de 4% e 10%. Comparado aos demais municípios catarinenses, Brusque detém a 16ª menor taxa de analfabetismo nesta faixa etária da população.

Em relação à média estadual, a população adulta (25 ou mais anos de idade) de Brusque apresenta uma menor proporção de pessoas com ensino médio e superior completo. Brusque é o 28º colocado catarinense em termos percentuais de população adulta com ensino superior completo.

Segundo dados do Ministério da Educação, em 2018, Brusque possuía 29.149 alunos matriculados junto à educação infantil, ensino fundamental, médio, profissionalizante e na educação de jovens e adultos. As páginas a seguir apresentam uma visão a respeito da educação em Brusque.

3 Aspectos sociais


Percentual da população adulta (25 anos ou +) com ensino fundamental completo


Percentual da população adulta (25 anos ou +) com ensino médio completo


31%40%

53%

35%44%

61%

28%37%

54%

28%36%

51%

1991 2000 2010


17%

24%

35%

20%26%

42%

16%22%

37%

18%24%

36%

1991 2000 2010


3 Aspectos sociais


Percentual da população adulta (25 anos ou +) com ensino superior completo


Percentual da população adulta (25 anos ou +) com ensino superior completo nos municípios do Cluster – 2010


4%6%

11%

6%7%

15%

5%6%

13%

6% 7%

11%

1991 2000 2010


25,7%

15,7%

15,5%

15,5%

15,2%

14,8%

14,8%

14,7%

13,9%

13,8%

13,7%

12,6%

12,3%

10,9%

8,2%


São José (5º)

Blumenau (6º)

Criciúma (8º)

Itapema (9º)


Rio do Sul (11º)

Tubarão (12º)

Lages (14º)

Itajaí (15º)

Chapecó (16º)

Concórdia (19º)


Brusque (28º)

Palhoça (73º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou +


Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou + nos municípios do Cluster - 2010


7%4% 3%

7%5%

3%

10%

6%4%

20%

14%

10%

1991 2000 2010


1,5%

1,8%

1,8%

2,4%

2,6%

2,7%

2,8%

2,8%

3,0%

3,0%

3,3%

3,9%

4,2%

4,5%

5,0%


Blumenau (4º)



São José (15º)

Brusque (16º)

Itapema (18º)

Rio do Sul (19º)

Itajaí (25º)

Criciúma (26º)

Tubarão (33º)

Palhoça (57º)

Concórdia (69º)

Chapecó (81º)

Lages (110º)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


Número de matrículas, segundo as modalidades de ensino – Brusque – 2014/2018

Modalidade de ensino 2014 2018 ∆ (%)

2012/2016 Quantidade (%) Quantidade (%)

Educação Infantil 5.874 21,7 7.194 24,7 22,5

- Creche 2.647 45,1 3.605 50,1 36,2

- Pré-Escola 3.227 54,9 3.589 49,9 11,2

Ensino Fundamental 13.615 50,2 15.421 52,9 13,3

- Anos iniciais 8.104 59,5 8.403 54,5 3,7

- Anos finais 5.511 40,5 7.018 45,5 27,3

Ensino Médio 4.640 17,1 4.258 14,6 -8,2

- Ensino Médio Propedêutico 4.640 100,0 4.004 94,0 -13,7

- Ensino Médio Normal/Magistério - 0,0 - 0,0 0,0

- Curso Téc. Integrado (E. M. Integrado) - 0,0 254 6,0 0,0

Educação Profissional 938 3,5 771 2,6 -17,8

- Associada ao Ensino Médio - 0,0 254 32,9 0,0

- Curso Técnico Concomitante 263 28,0 86 11,2 -67,3

- Curso Técnico Subsequente 675 72,0 431 55,9 -36,1

Educação de Jovens e Adultos (EJA) 2.054 7,6 1.505 5,2 -26,7

- Ensino Fundamental 803 39,1 652 43,3 -18,8

- Ensino Médio 1.251 60,9 853 56,7 -31,8

- Profissionalizante - 0,0 - 0,0 0,0

Total de matriculados 27.121 100,0 29.149 100,0 7,5

Fonte: Ministério da Educação – Sinopse Estatística da Educação Básica 2014/2018. Nota: O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula.

3 Aspectos sociais


Número de matrículas, segundo modalidades de ensino e dependência administrativa – Brusque – 2018

Modalidade de ensino Dependência administrativa

Federal Estadual Municipal Privado Total

Educação Infantil - - 5.970 1.224 7.194

- Creche - - 3.056 549 3.605

- Pré-Escola - - 2.914 675 3.589

Ensino Fundamental - 6.013 6.822 2.586 15.421

- Anos iniciais - 2.781 4.023 1.599 8.403

- Anos finais - 3.232 2.799 987 7.018

Ensino Médio (1-2) 224 3.394 129 511 4.258

Educação Profissional 261 - - 510 771

Educação de Jovens e Adultos (EJA) - 595 154 756 1.505

- Ensino Fundamental - 331 154 167 652

- Ensino Médio - 264 - 589 853

- Profissionalizante - - - - -

Total de matriculados 485 10.002 13.075 5.587 29.149

Fonte: Ministério da Educação – Sinopse Estatística da Educação Básica - 2018. Nota: (1) O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula; (2) inclui matrículas no Ensino Médio Propedêutico, Normal/Magistério e Curso Técnico Integrado (Ensino Médio Integrado) de Ensino Regular.

3 Aspectos sociais


IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (4ª série/ 5º ano) da rede de ensino municipal de Brusque

Fonte: Ministério da Educação – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP – 2009/2017.

IDEB – 8ª série (9º ano) – Brusque


5,36,0 6,0 6,1 6,4

5,2 5,65,8 6,1 6,3

2009 2011 2013 2015 2017

IDEB Observado Metas Projetadas para o IDEB

4,34,9

4,34,8 5,1

4,3 4,54,9

5,3 5,5

2009 2011 2013 2015 2017

IDEB Observado Metas Projetadas para o IDEB

3 Aspectos sociais


Taxa de distorção idade-série – Brusque


Taxa de abandono escolar4 – Brusque


4 Diferença entre abandono e evasão escolar. O abandono ocorre quando o aluno deixa de frequentar as aulas durante o ano letivo. Entende-se por evasão escolar a situação do aluno que abandou a escola ou reprovou em determinado ano letivo, e que no ano seguinte não efetuou a matrícula para dar continuidade aos estudos.

13,4% 12,3%14,4%

20,4%

2014 2018 2014 2018

Ensino Fundamental Ensino Médio

0,4% 0,2%

7,9%

5,3%

2014 2018 2014 2018

Ensino Fundamental Ensino Médio

3 Aspectos sociais


Segundo dados do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica – SISTEC – em 2019, Brusque contava com seis instituições ofertantes de cursos técnicos profissionalizantes e um totalizando 63 cursos. São elas:

Centro de Educação Profissional SENAC - Brusque (31 cursos – Qualificação Técnica em Auxiliar de Enfermagem; Técnico em Administração (3); Técnico em Análises Clínicas; Técnico em Comércio; Técnico em Comércio Exterior; Técnico em Contabilidade (2); Técnico em Desenvolvimento de Sistemas; Técnico em Design de Interiores (2); Técnico em Enfermagem (3); Técnico em Estética; Técnico em Estilismo e Coordenação de Moda (2); Técnico em Guia de Turismo; Técnico em Informática para Internet; Técnico em Logística (2); Técnico em Marketing; Técnico em Massoterapia; Técnico em Produção de Moda; Técnico em Recursos Humanos; Técnico em Rede de Computadores; Técnico em Saúde Bucal; Técnico em Segurança do Trabalho; Técnico em Transações Imobiliárias; e, Técnico em Vendas).

Escola D Sagres Centro Técnico Educacional em Brusque (03 cursos – Técnico em Administração; Técnico em Massoterapia; e, Técnico em Meio Ambiente).

Faculdade do Vale do Itajaí Mirim (05 cursos – Técnico em Informática; Técnico em Logística; Técnico em Modelagem do Vestuário; Técnico em Produção de Moda; e, Técnico em Vestuário).

Instituto Catarinense de Educação de Urgência e Emergência (02 cursos – Técnico em Alimentos e Técnico em Enfermagem).

Instituto Federal Catarinense - Campus Brusque (06 cursos – Técnico em Cervejaria; Técnico em Informática (3); e, Técnico em Química (2)).

SENAI/SC - Brusque (16 cursos – Técnico em Automação Industrial; Técnico em Desenvolvimento de Sistemas; Técnico em Eletromecânica (3); Técnico em Eletrotécnica (3); Técnico em Informática; Técnico em Mecânica (3); Técnico em

3 Aspectos sociais


Modelagem do Vestuário; Técnico em Produção de Moda; Técnico em Têxtil; e, Técnico em Vestuário).

De acordo com dados do INEP, em 2017, Brusque contava 31 cursos superiores distribuídos em quatro instituições de ensino superior. São elas:

Centro Universitário de Brusque (19 cursos – Administração; Arquitetura de Urbanismo; Ciências Contábeis; Comunicação Social - Publicidade e Propaganda; Design de Moda; Design Gráfico; Direito; Educação Física; Educação Física; Engenharia Civil; Engenharia de Produção; Engenharia Mecânica; Gestão Comercial; Logística; Pedagogia; Processos Gerenciais; Produção Têxtil; Psicologia; e, Sistemas de Informação.

Faculdade do Vale do Itajaí Mirim (09 cursos – Administração; Arquitetura e Urbanismo; Ciências Contábeis; Comunicação Social - Publicidade e Propaganda; Design de Moda; Engenharia Civil; Engenharia de Produção; Engenharia Química; e, Sistemas de Informação

Faculdade São Luís (02 cursos – Administração e Filosofia).

Universidade Regional de Blumenau (01curso – Ciências da Religião - Ensino Religioso).

3 Aspectos sociais


3.4 Renda

Uma das dimensões de especial relevância para a análise do desenvolvimento de um território está associada à mensuração de seu potencial de geração e distribuição de renda para a população.

Segundo dados do IBGE, a exemplo do que ocorreu no estado e no país, a cidade de Brusque apresentou nas últimas décadas uma evolução da renda per capita média. De acordo com dados do último Censo Demográfico de 2010, o valor do rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios brusquenses alcançou o patamar R$ 1.045,00 – o que significou a 15ª melhor média catarinense.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social, em março de 2019, um total de 1.548 famílias de Brusque foram beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. E somente naquele mês, foram repassados R$ 315,4 mil, o que significou um benefício médio de R$ 203,77. A cobertura do programa supera em 1,2% a estimativa de pobreza5 do município.

Dados mais recentes – extraídos do Ministério do Trabalho e Emprego – apontam que em 2017, a média salarial dos empregos de carteira assinada em Brusque era de R$ 2.277,00. Um valor abaixo da média catarinense (R$ 2.587,00) e nacional (R$ 2.777,00). Neste quesito, Brusque ocupa a 40ª posição estadual.

Considerando o agregado das atividades econômicas, em 2017, a média salarial dos homens foi de R$ 2.512,00 e a das mulheres, R$ 1.999,00 (20% abaixo da média salarial dos homens). As páginas a seguir apresentam indicadores e comparativos a respeito do perfil da renda da população.

5 Essa estimativa é calculada com base nos dados mais atuais do Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).

3 Aspectos sociais


Rendimento nominal médio mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares com rendimento – 2010


Rendimento nominal médio mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares com rendimento nos municípios do Cluster – 2010


1.045 1.057

693

985 1.049

625

831 905

367

Total Urbano Rural

Reais


1.725

1.212

1.162

1.113

1.107

1.090

1.059

1.045

1.011

1.002

1.002

953

870

856

845


Blumenau (4º)

São José (5º)

Rio do Sul (8º)

Itapema (9º)


Criciúma (14º)

Brusque (15º)

Itajaí (17º)

Chapecó (18º)

Tubarão (19º)

Concórdia (24º)

Palhoça (44º)

Lages (56º)

São Bento do Sul (65º) Reais (valores nominais)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


Média salarial dos empregos formais

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – Relação Anual de Informações Sociais – RAIS 2013-2017 – Dec. 76.900/75.

Média salarial dos empregos formais nos municípios do Cluster – 2017

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – Relação Anual de Informações Sociais – RAIS 2017 – Dec. 76.900/75.

2013 2014 2015 2016 2017

Brusque 1.663 1.805 1.979 2.147 2.277

Cluster 1.750 1.925 2.117 2.282 2.429

Média catarinense 1.865 2.047 2.243 2.440 2.587

Média brasileira 2.073 2.252 2.451 2.635 2.777

Va

lore

s n

om

ina

is(R

$)

2.788

2.786

2.681

2.512

2.408

2.393

2.301

2.294

2.277

2.257

2.204

2.185

2.161

2.034

2.024

Itajaí (4º)


Blumenau (8º)

Chapecó (17º)

Rio do Sul (23º)

Criciúma (26º)

Concórdia (34º)

Tubarão (35º)

Brusque (40º)



São José (69º)

Palhoça (72º)

Lages (112º)

Itapema (122º) Reais (valores nominais)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


Média salarial dos empregos formais – 2017


Média salarial dos empregos formais, segundo grau de escolaridade – Brusque – 2017


2.512

1.999

2.649

2.169

2.831

2.294

2.971

2.530

H M H M H M H M

Brusque Cluster Média catarinense Média brasileira

Rea

is

1.458

1.800

1.819

1.855

2.011

1.880

2.065

2.512

3.907

Analfabeto

Até 5ª Incompleto

5ª Completo Fundamental

6ª a 9ª Fundamental

Fundamental Completo

Médio Incompleto

Médio Completo

Superior Incompleto

Superior Completo Reais

3 Aspectos sociais


3.5 Potencial de Consumo

Em complemento ao item anterior, esta seção visa contribuir para um melhor delineamento e avaliação do perfil de renda e potencial de consumo das famílias do município, o que de certo modo contribui para o planejamento e modelagem de futuros investimentos associados à oferta de produtos e serviços.

As projeções que serão apresentadas a respeito do potencial de consumo para o ano de 2019 foram elaboradas pela iPC Marketing Editora e estão amparadas na metodologia recomendada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A referida metodologia, em vigor desde 2015, configura-se como o critério mais utilizado pelos institutos de pesquisa de mercado e opinião.

Segundo a ABEP, o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) é um instrumento de segmentação econômica que utiliza o levantamento de características domiciliares (presença e quantidade de itens domiciliares de conforto e grau escolaridade do chefe de família) para diferenciar a população. O critério atribui pontos em função de cada característica domiciliar somando estes pontos. Realiza uma correspondência entre faixas de pontuação do critério e estratos de classificação econômica definidos por A1, A2, B1, B2, C1, C2, D, E. Para maiores informações a respeito destes critérios, recomenda-se a consulta ao website da ABEP (http://www.abep.org/criterio-brasil).

Em resumo, as projeções realizadas para Brusque sugerem um potencial de consumo da ordem de R$ 4,7 bilhões para 2019, sendo, R$ 4,6 bilhões relacionado ao consumo urbano. Segundo essas projeções, Brusque apresenta-se como o 11º maior mercado consumidor catarinense.

As próximas páginas apresentam comparativos a respeito destas projeções e, de modo especial, estratificam o potencial de consumo urbano de Brusque para as classes econômicas A, B1, B2, C1, C2 e D/E em conformidade à 22 categorias de despesas.

http://www.abep.org/criterio-brasil

3 Aspectos sociais


Configuração dos domicílios urbanos, segundo o perfil das classes econômicas – 2019

Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

Estimativa do potencial de consumo total dos municípios do Cluster – 2019


A B1 B2 C1 C2 D/E

Brusque 4,2% 7,4% 27,1% 28,4% 22,8% 10,1%

Cluster 3,8% 6,9% 24,6% 27,6% 24,6% 12,6%

Santa Catarina 3,4% 6,2% 23,2% 27,2% 25,3% 14,7%

Brasil 2,5% 4,5% 16,5% 21,8% 26,3% 28,5%

13,4

9,4

7,5

7,5

7,1

6,4

5,6

5,6

4,7

4,0

3,6

2,7

2,5

2,4

2,4

Blumenau (3º)

São José (4º)

Itajaí (5º)

Criciúma (6º)

Chapecó (7º)



Palhoça (10º)

Brusque (11º)

Lages (12º)

Tubarão (13º)

Rio do Sul (14º)

Concórdia (15º)

Itapema (18º)

São Bento do Sul (19º) bilhões (R$)

Ran

kin

g e

sta

du

al

3 Aspectos sociais


Estimativa do potencial de consumo urbano, segundo as classes econômicas – Brusque – 2019


As páginas a seguir apresentam projeções do potencial de consumo urbano de Brusque para 22 categorias de despesas, segundo as classes econômicas A, B1, B2, C1, C2 e D/E.

0,2 0,4

1,1

1,7

0,6 0,7

D/EC2C1B2B1AB

ilhão (

R$)

Bilhões R$ 4,6

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, para despesas com: alimentação no domicílio, alimentação fora do domicílio, bebidas e manutenção do lar. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, para despesas com: artigos de limpeza, mobiliário e artigos do lar, eletrodomésticos e equipamentos e, vestuário confeccionado. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, para despesas com: calçados, outras despesas com vestuário, transportes urbanos e gastos com veículo próprio. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, segundo despesas com: higiene e cuidados pessoais, medicamentos, outras despesas com saúde e livros e material escolar. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, para despesas com: matrículas e mensalidades, recreação e cultura, viagens e fumo. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

0,7

2,2

8,7

22,6

13,0

20,7

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Matrículas e mensalidades

Milhões R$ 68

2,8

5,7

19,4

30,0

10,2

12,5

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Despesas com recreação e cultura

Milhões R$ 81

2,0

5,3

15,0

31,3

12,4

15,2

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Despesas com viagens

Milhões R$ 81

2,8

4,4

7,3

6,9

2,3

1,0

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Fumo

Milhões R$ 25

3 Aspectos sociais


Projeção do potencial de consumo urbano de Brusque - 2019, segundo despesas com: materiais de construção e outras despesas. Fonte: iPC Marketing – IPC Maps – 2019.

2,3

6,6

24,4

80,4

79,5

50,5

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Material de construção

Milhões R$ 244

27,3

52,8

189,6

371,3

141,4

211,6

D/E

C2

C1

B2

B1

A

Milhões (R$)

Outras despesas

Milhões R$ 994

3 Aspectos sociais


3.6 Segurança Pública

As tabelas a seguir apresentam um panorama a respeito da segurança pública em Brusque. Os dados apresentados foram coletados junto à Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SC).

Fonte: Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina – Segurança em Números – 2014/2018.

Fonte: Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina – Segurança em Números – 2014/2018. Nota: Considera-se no indicador: (1) acidente de trânsito com ou sem vítima, quando ausente o dolo e acidente de trânsito com morte do motorista, quando sozinho; (2) já contabilizado no indicador furto; (3) já contabilizado no indicador roubo.

1 0,0

5 2 -60,0

- - 0,0

Registro de ocorrência de mortes violentas em Brusque – 2014/2018

Tipo de ocorrência 2014 2018∆ (%)

2014/2018

Homicídio doloso

Latrocínio

Lesão corporal seguida de morte -

Roubo 126 69 -45,2

Roubo de veículo3 26 13 -50,0

Tráfico de drogas 33 54 63,6

103 -56,2

Lesão corporal dolosa 623 344 -44,8

Posse ou porte de drogas para uso pessoal 101 56 -44,6

Registro de ocorrência de outros crimes em Brusque – 2014/2018

Acidente de trânsito1 1.834 1.278 -30,3

Furto 1.316 957 -27,3

Tipo de ocorrência 2014 2018∆ (%)

2014/2018

Furto de veículo2 235

4 Infraestrutura


4 INFRAESTRUTURA

Este capítulo apresenta indicadores relacionados à infraestrutura de Brusque tomando por referencial aspectos como: energia, abastecimento de água, coleta de esgoto, telecomunicações e transportes.

4.1 Energia

Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina de Santa Catarina - 2012.

Brusque conta com o abastecimento de gás natural realizado pela Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). Segundo esta instituição, a oferta de gás natural para uso comercial está disponível em alguns pontos da cidade.

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Público

Próprio

Revenda

Consumidores Total

Perfil do consumo de energia elétrica em Brusque – 2012

88.637 0,0 0,0

84,3 110.722.581 21,2

0,4

Unidades Participação (%) kWh (Cativo + livre) Participação (%)

298.636.925 57,1

92.778.659 17,8

1.981 4,4

4

4.473 9,9

350 0,8

197

Tipologia das unidades

consumidoras

522.682.657 100,0

56 0,1

2 0,0

1.266.178 0,2

- -

Consumo KWh (Cativo + livre)

44.965 100,0

-

0,9

10.443.410 2,0

4.156.019 0,8

4.590.248

-

Unidades consumidoras

37.902

4 Infraestrutura


4.2 Abastecimento de água

Percentual da população abastecida com água encanada

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 1991/2010.

4.3 Coleta de esgoto

Segundo dados do IBGE, Brusque apresenta 89,0% dos domicílios com esgotamento sanitário adequado. Comparativamente aos demais municípios catarinenses, Brusque ocupa a 28ª colocação neste indicador. Vale salientar que o termo “adequado” se refere ao escoadouro de dejetos através de ligação do domicílio à rede coletora ou fossa séptica. Sobre este aspecto, dados do IBGE relativos a 2000 apontam que somente 27,8% dos domicílios estavam ligados à rede de esgoto ou pluvial, os demais 72,2% tinham as fossas sépticas como destinação.

99% 97% 96%96% 97% 97%90% 94% 94%

71%82% 83%

1991 2000 2010


4 Infraestrutura


4.4 Coleta de lixo

Percentual da população em domicílio com coleta de lixo

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia – Censo Demográfico 1991/2010.

4.5 Telecomunicações

Estações de Rádio Base (ERB) instaladas em Brusque – 2019

DDD Operadora Tecnologia ofertada

2G 3G 4G

47 CLARO Sim Sim Sim

NEXTEL Não Sim Não

OI Sim Sim Sim

TIM Sim Sim Sim

VIVO Sim Sim Sim

Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) – Estações de Rádio Base – 2019. Nota: A não instalação de ERB, não indica a ausência de cobertura.

88%99% 100%

89%98% 100%

84%97% 99%

78%91%

97%

1991 2000 2010Brusque Cluster Santa Catarina Brasil

4 Infraestrutura


4.6 Transportes

Segundo o IBGE, em 2010, Brusque apresentava 36,9% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 41,2% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).

Brusque é cortado pelas rodovias estaduais SC-108 e SC-486. O aeroporto mais próximo da cidade está localizado em Navegantes.

Distância rodoviária em relação aos principais aeroportos e portos catarinenses.

Fonte: CIASC – Mapa Interativo de Santa Catarina – 2019.

464 km

230 km

112 km

91 km

49 km

Chapecó

Jaguaruna

Joinville

Florianópolis

Navegantes

Distância rodoviária de Brusque em relação aos

principais aeroportos catarinenses:

164 km

139 km

125 km

49 km

36 km

Imbituba

Itapoá

São Francisco do Sul

Navegantes

Itajaí

Distância rodoviária de Brusque em relação aos principais

portos catarinenses:

5 Finanças Públicas


5 FINANÇAS PÚBLICAS

Receita Orçamentária – Brusque – 2014/2018

Rubrica 2014 2018 ∆ (%)

2014/2018 Reais (%) Reais (%)

1 - Receita Corrente 280.417.355 95,6 383.795.750 97,0 36,9

1.1 - Receita Tributária 48.481.934 17,3 81.015.568 21,1 67,1

1.1.1 - ISS 15.285.697 31,5 25.349.718 31,3 65,8

1.1.2 - IPTU 13.476.266 27,8 25.939.400 32,0 92,5

1.1.3 - IRRF - 0,0 10.942.211 13,5 0,0

1.1.4 - ITBI 7.600.516 15,7 10.509.988 13,0 38,3

1.1.5 - ITR - 0,0 - 0,0 0,0

1.1.6 - Outros Impostos 5.485.545 11,3 - 0,0 -100,0

1.1.7 - Taxas 6.116.605 12,6 8.241.567 10,2 34,7

1.1.8 - Contribuição de melhorias 517.306 1,1 32.685 0,0 -93,7

1.2 - Transferências Correntes 179.263.847 63,9 230.302.925 60,0 28,5

1.2.1 -Transferências Cor. da União 64.567.058 36,0 81.450.873 35,4 26,1

1.2.2 -Transferências Cor. do Estado 77.206.319 43,1 92.815.734 40,3 20,2

1.2.3 - Demais Transferências Correntes 37.490.470 20,9 56.036.318 24,3 49,5

1.3 - Outras receitas correntes 12.695.575 4,5 8.987.881 2,3 -29,2

1.4 - Receitas de Contribuições 10.981.903 3,9 19.610.527 5,1 78,6

1.5 - Receita Patrimonial 4.904.253 1,7 11.381.044 3,0 132,1

1.6 - Receita Agropecuária - 0,0 - 0,0 0,0

1.7 - Receita Industrial 338.427 0,1 214.752 0,1 -36,5

1.8 - Receita de Serviços 23.751.415 8,5 32.283.052 8,4 35,9

2 - Receita de Capital 12.765.300 4,4 11.736.676 3,0 -8,1

Total da receita arrecadada 293.182.655 100,0 395.532.425 100,0 34,9

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – Portal do Cidadão - 2014/2018.



Despesas Orçamentárias Empenhadas – Brusque – 2014/2018

Rubrica 2014 2018 ∆ (%)

2018/2014 Reais (%) Reais (%)

1 - Despesas correntes 250.272.316 86,8 350.137.572 93,5 39,9

1.1 - Pessoal e encargos sociais 129.166.383 51,6 213.950.054 61,1 65,6

1.1.1 Poder Executivo 125.526.999 97,2 208.666.738 97,5 66,2

1.1.2 Poder Legislativo 3.639.385 2,8 5.283.316 2,5 45,2

1.2 - Juros e encargos da dívida 2.388.495 1,0 313.939 0,1 -86,9

1.3 - Outras despesas correntes 118.717.438 47,4 135.873.578 38,8 14,5

2 - Despesas de Capital 37.992.109 13,2 24.478.408 6,5 -35,6

2.1 - Investimentos 35.076.148 92,3 17.988.295 73,5 -48,7

2.2 - Amortização da dívida 2.915.961 7,7 6.490.113 26,5 122,6

Despesa total 288.264.425 100,0 374.615.980 100,0 30,0


Resultado da execução orçamentária em Brusque

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – Portal do Cidadão – 2014-2018.

4,9

10,5

5,3

18,5 20,9

2014 2015 2016 2017 2018

Milh

ões (

R$)

Superávit ou Défict orçamentário



Participação das Transferências da União na Receita Arrecadada de Brusque

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – Portal do Cidadão – 2014-2018.

Participação das Transferências da União na Receita Arrecadada nos municípios do Cluster – 2018


22,0%

20,6%

22,0%

21,1%

20,6%

2014 2015 2016 2017 2018

10,2%

15,0%

15,4%

17,4%

17,6%

19,2%

19,8%

20,6%

21,3%

22,9%

25,1%

27,1%

27,1%

27,5%

33,0%


Itajaí (291º)

São José (290º)

Palhoça (287º)

Itapema (286º)

Blumenau (283º)


Brusque (276º)


Tubarão (266º)

Lages (254º)

Chapecó (243º)

Concórdia (242º)

Criciúma (237º)

Rio do Sul (183º)

Ran

kin

g e

sta

du

al



Comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) de Brusque com a folha de pagamento e da RCL com o Legislativo e Executivo municipal

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina – Portal do Cidadão – 2014-2018. Nota-1: O disposto no artigo 169 da Constituição Federal de 1988, dispõe que “a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar”. A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) fixou que a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, para os Municípios, não poderá exceder o percentual de 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida (artigo 19), assim distribuídos (artigo 20): 6% para o Legislativo e 54% para o Executivo.

Limitado em: Executivo (54%) Legislativo (6%)

45,8% 48,3%50,9%

58,8% 56,1%

1,3% 1,5% 1,5% 1,5% 1,4%

2014 2015 2016 2017 2018

Comprometimento da RCL com o pagamento do Executivo e Legislativo

Executivo Executivo

47,1% 49,7% 52,4% 60,3% 57,5%

2014 2015 2016 2017 2018

Comprometimento da Receita Corrente Líquida com a folha de pagamento

60% é o limite definido por lei para o comprometimento da RCL com a folha de

pagamento



Investimento Público em Brusque e comparativo do investimento per capita

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina – Portal do Cidadão – 2014-2018 e IBGE, Diretoria de Estatística e Cartografia – Estimativas Populacionais 2014-2018.

Investimento público per capita dos municípios do Cluster – 2018

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina – Portal do Cidadão – 2018 e IBGE, Diretoria de Estatística e Cartografia – Estimativa Populacional 2018.

35,1

36,9

25,7

9,9

18,0

2014

2015

2016

2017

2018

Milhões (R$)

Investimento Público em Brusque 293 301

204

77 137

287 249 251

190

257

330 275 277

196

266

2014 2015 2016 2017 2018

Re

ais

Investimento público per capita

Brusque Média do cluster Média catarinense

509

487

460

367

286

265

235

214

209

199

137

124

109

102

100


Itajaí (82º)

Itapema (87º)

Blumenau (127º)


Concórdia (182º)

Tubarão (200º)

Criciúma (222º)

Lages (226º)


Brusque (270º)

Palhoça (277º)

São José (286º)

Chapecó (290º)

Rio do Sul (291º) Reais

Ran

kin

g e

sta

du

al



Receita Tributária em Brusque e comparativo da Receita Tributária per capita


Comparativo da receita tributária dos municípios do Cluster – 2018


48,5

53,6

57,7

66,7

81,0

2014

2015

2016

2017

2018

Milhões (R$)

Receita Tributária de Brusque

405 437 459 518

615 632 683 737 826

979

511 563 611 673

807

2014 2015 2016 2017 2018

Rea

is

Receita Tributária per capita


386,0

319,8

290,9

221,3

182,1

173,8

150,5

124,6

107,6

86,6

85,3

81,0

59,1

47,6

41,0

Blumenau (3º)


Itajaí (5º)

São José (6º)

Chapecó (7º)

Criciúma (8º)

Palhoça (9º)


Itapema (11º)

Tubarão (12º)

Lages (13º)

Brusque (14º)

Rio do Sul (18º)


Concórdia (24º) Milhões (R$)

Ran

kin

g e

sta

du

al



Arrecadação de ISS em Brusque e comparativo da arrecadação per capita


Arrecadação per capita de ISS nos municípios do Cluster – 2018

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina – Portal do Cidadão –2018 e IBGE, Diretoria de Estatística e Cartografia – Estimativa Populacional 2018.

15,3

16,7

18,3

20,6

25,3

2014

2015

2016

2017

2018

Milhões (R$)

Arrecadação de ISS em Brusque

128 136 146 160

192 230 244 250

274 321

189 204 214 230

272

2014 2015 2016 2017 2018

Rea

is

Arrecadação per capita de ISS


580

425

413

352

346

284

281

271

247

234

227

223

203

192

180

Itajaí (5º)Balneário Camboriú(9º)

Blumenau (10º)Chapecó (13º)Criciúma (14º)

Rio do Sul (22º)Itapema (24º)Tubarão (25º)

São José (32º)Concórdia (36º)

Jaraguá do Sul (40º)Lages (41º)

Palhoça (48º)Brusque (55º)

São Bento do Sul (62º) Reais

Ran

kin

g e

sta

du

al



Arrecadação de IPTU em Brusque e comparativo da arrecadação per capita


Arrecadação per capita de IPTU nos municípios do Cluster – 2018


13,5

15,3

17,3

19,9

25,9

2014

2015

2016

2017

2018

Milhões (R$)

Arrecadação de IPTU em Brusque

113 125 137 154

197 161 177

196 223

297

129 148 166 185

239

2014 2015 2016 2017 2018

Rea

is

Arrecadação per capita de IPTU


1.034

863

326

305

303

278

270

260

253

197

186

165

151

134

108

Balneário Camboriú(2º)Itapema (3º)

São José (19º)Itajaí (20º)

Tubarão (21º)Palhoça (23º)

Blumenau (24º)Jaraguá do Sul (25º)

Rio do Sul (26º)Brusque (33º)

São Bento do Sul (35º)Criciúma (37º)Chapecó (43º)

Concórdia (50º)Lages (74º) Reais

Ran

kin

g e

sta

du

al



Cota parte do ICMS em Brusque e comparativo da arrecadação per capita


Cota parte do ICMS per capita dos municípios do Cluster – 2018

Fonte: Tribunal de Contas de Santa Catarina – Portal do Cidadão –2018 e IBGE, Diretoria de Estatística e Cartografia – Estimativa Populacional 2018.

63,0

61,9

63,9

68,7

72,1

2014

2015

2016

2017

2018

Milhões (R$)

Arrecadação da cota-parte do ICMS em Brusque

526 504 508 533 547 485 481 486 531 555 492 489 507

565 604

2014 2015 2016 2017 2018

Rea

is

Arrecadação per capita da cota-parte do ICMS


1.436

693

623

587

547

525

511

480

430

419

372

360

295

290

205

Itajaí (51º)Jaraguá do Sul (183º)

Concórdia (196º)Blumenau (206º)

Brusque (217º)Lages (225º)

São Bento do Sul (232º)Chapecó (240º)

Rio do Sul (254º)São José (258º)Criciúma (267º)Tubarão (272º)Palhoça (281º)

Balneário Camboriú(282º)Itapema (293º) Reais

Ran

kin

g e

sta

du

al



Percentual de aquisição de produtos da agricultura familiar6 para o Programa Nacional de Alimentação Escolar – Brusque

Fonte: Fundo Nacional da Educação – FNDE – 2013-2016.

6 A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas. A aquisição dos produtos da Agricultura Familiar poderá ser realizada por meio da Chamada Pública, dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório. A conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar fundamenta-se nas diretrizes estabelecidas pela Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da AE, em especial no que tange:

Ao emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis e;

Ao apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela agricultura familiar.

14,9%24,7%

32,1%

21,3%

2014 2015 2016 2017

30% é o limite mínimo

6 Aspectos econômicos


6 ASPECTOS ECONÔMICOS

Esta seção estabelece uma caracterização dos principais indicadores relativos à dinâmica econômica brusquense. As informações e análises trazidas, são oriundas de fontes oficiais e estão organizadas em cinco subitens: produto interno bruto, comércio exterior, empresas e empregos, microempreendedores individuais e valor adicionado fiscal.

6.1 Produto Interno Bruto - PIB

Segundo o IBGE, em 2016, a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos por Brusque alcançou um montante de R$ 5,2 bilhões. O PIB deste município apresentou um ritmo de crescimento bastante próximo à média estadual, o que significou a manutenção de sua participação em 2,0% do PIB catarinense em 2016.

PIB e PIB per capita – Brusque – 2012-2016

Ano PIB a preços correntes PIB per capita a preços correntes

(Mil reais) Posição em SC (Reais) Posição em SC

2012 3.923.768 10º 35.687 33º

2013 4.391.278 9º 37.650 41º

2014 5.256.958 9º 43.911 30º

2015 5.034.195 10º 41.003 37º

2016 5.244.093 9º 41.683 39º Fonte: Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina - Diretoria de Estatística e Cartografia – 2012-201

portal.brusque.sc.gov.br...segundo delimitação adotada pelo sebrae/sc, brusque integra a...

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