tribunaBrusque, 24 de janeiro de 2014

A adequação em diversos setores fez com que a Câmara de Vereadores de Brusque mantivesse um custo mínimo em 2013 e devolvesse aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão. A meta para 2014 é gerar ainda

menos despesas, destaca o presidente da Casa Legislativa, Guilherme Marchewsky Página 8

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R$ 1,00

CÂMARA 'ENXUGA' ORÇAMENTO

Comunidade protesta contra alagamentos

Na última segunda-feira, 20, a comunidade do bairro Santa Terezinha realizou um ato pacífico contra

o descaso do poder público municipal frente aos constantes alagamentos que ocorrem naquela região,

mais precisamente próximo ao Stop Shop Página 6

2 Brusque, 24 de janeiro de 2014 Opinião / tribuna

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Quem #SOMOS?

Editorial Que peninha do Genoino

Polícia enxovalhada(*) Cláudia Collucci

Com toda a certeza, podemos dizer que o PT não desampa-ra os seus. É público e notório que, quando o partido perde uma prefeitura por exemplo, todos aqueles petistas que ‘trabalhavam’ nela, automati-camente migram para o muni-cípio mais próximo, onde o PT tenha sido eleito, e são imedia-tamente reaproveitados. Brus-que já viu isso....E agora, no começo deste mês, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou nota oficial no site do partido conclamando a militância petista a contri-buir com doações para ajudar José Genoino(coitadinho dele, tão inocente) a pagar a mul-ta de R$ 677,5 mil estipulada pelo Supremo Tribunal Fede-ral (STF) no julgamento do mensalão. Falcão afirma que a sentença é “indevida e despro-porcional” mas que precisa ser cumprida. “Como o PT, em virtude da lei, não pode utilizar recursos pró-prios e nem do Fundo Partidá-rio, propomos esta corrente de solidariedade que deve, igual-mente, estender-se aos compa-nheiros José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha”, diz o texto. De acordo com petistas, Dir-ceu, Delúbio e João Paulo tam-bém colocarão no ar sites como o de Genoino, para recolher contribuições em dinheiro. O PT não pode usar recursos

do Fundo Partidário com esse objetivo, mas deve organizar alguns eventos, como jantares, para fazer a arrecadação. A pe-dido do presidente nacional, o setorial jurídico do partido fará o acompanhamento para garantir a legalidade de todo o processo.Site - Familiares e amigos do ex-presidente do PT José Ge-

noino criaram um site para re-ceber doações que ajudaram a pagar a multa estipulada para o petista. “Cumprir a pena e pagar a multa não significa reconhecer a culpa”, disse Mi-runaGenoino, filha do petista. Intitulado “Parceiros da família Genoino”, o site recupera a his-tória de militância de Genoino e destaca que o petista “sempre

esteve ao lado do povo, da de-mocracia e das lutas sociais”. Na última segunda-feira, 20, o site anunciou que o site criado pela família do ex-deputado José Genoino para arrecadar dinheiro conseguiu levantar os R$ 667,5 mil necessários para quitar a multa a que ele foi con-denado a pagar no julgamento do mensalão. O dinheiro foi de-

positado no dia 20 em juízo, in-formou o setor jurídico do PT.Inicialmente condenado a pa-gar R$ 468 mil, o ex-parlamen-tar teve sua multa reajustada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal para R$ 667.513,92. Genoino tinha até o dia 20 para depositar o va-lor, ou seria inscrito no cadas-tro da Dívida Ativa da União. O advogado Marco Aurélio Car-valho, coordenador do setor ju-rídico do PT, não revelou o va-lor total arrecadado nos 10 dias de campanha, mas disse que a conta foi fechada no dia 20. Condenado pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, o ex-presidente do PT José Genoino foi ajudado por deputados federais e esta-duais do partido e demais ci-dadãos simpatizantes da sigla. Foi condenado a seis anos e 11 anos de prisão em regime ini-cial semiaberto e foi também o primeiro condenado a se apre-sentar à PF de São Paulo, no dia 15 de novembro passado.O modelo do site deve se es-tender a outros petistas con-denados no julgamento do mensalão. Segundo Carvalho, a família de Delubio Soares já está se organizando para arre-cadar os R$ 466,8 mil de sua pena. “Essa campanha se es-tenderá a todos os companhei-ros que foram vítimas do julga-mento”, afirmou Carvalho.

Dez dias após a morte do ado-lescente Kaique Augusto Ba-tista dos Santos, 16, a família deu razão à polícia e aceitou a suspeita inicial de suicídio. A mãe do garoto, Isabel Cristina Batista, pediu desculpas se algo que disse tenha prejudicado a imagem da polícia.A atitude de Isabel de não acei-tar a hipótese de que o filho te-nha se suicidado é mais do que compreensível. A dor da perda é mesmo insuportável, ainda mais nas circunstâncias em que Kaique morreu.O que é incompreensível é a proporção que o caso tomou

nas últimas semanas, mesmo diante das sucessivas declara-ções da polícia e dos peritos de que se tratava de um suicídio.Desde o início, o cenário era perfeito para um crime homo-fóbico. Pobre, negro e gay, o garoto foi encontrado desfigu-rado, sem dentes e com fratu-ra exposta na perna. Logo se deduziu que ele fora vítima de homofobia, embora os peritos reforçassem que o estado do corpo era compatível com a queda do viaduto. Para piorar, seu corpo, sem identificação, ficou sem refrigeração no IML superlotado.

O caso pipocou nas redes so-ciais, foi tema de inúmeras co-lunas contra a homofobia, de declarações da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, e de protesto no centro de São Paulo. Carta-zes faziam alusão aos crimes da ditadura, quando pessoas eram torturadas pela polícia e depois tidas como vítimas de suicídio.Agora, as imagens das câme-ras da região mostram Kaique cambaleando sozinho, a 50 me-tros do viaduto, pouco antes de ser encontrado morto. Os lau-dos mostraram que ele estava alcoolizado. Diante disso, a fa-

mília descartou a possibilidade de homicídio.Há inúmeros precedentes para se desconfiar da polícia. Mas será que os peritos e a medicina legal também estão tão descre-ditados que é preciso uma ima-gem de vídeo para provar que estão falando a verdade?Será que alguém, além da mãe, vai se desculpar pelo enxova-lhamento? Ou só vale quando é pau na polícia?E por fim, será que não é um bom momento também para se discutir os casos de suicídio na adolescência, que só crescem no país?

(*) Cláudia Collucci é mestre em história da ci-ência pela PUC-SP e pós graduanda em gestão de saúde pela FGV-SP, foi bolsista da Univer-sityof Michigan (2010) e da Georgetown Uni-versity (2011), onde pes-quisou sobre conflitos de interesse e o impacto das novas tecnologias em saúde. É autora dos livros 'Quero ser mãe' e 'Por que a gravidez não vem?" e coautora de 'Ex-perimentos e Experimen-tações'

3Brusque, 24 de janeiro de 2014tribuna / Geral

População carcerária cresce seis vezes em 22 anos

As recentes ondas de violência originadas nos presídios do Mara-nhão e de outros estados mostram uma face do sistema carcerário brasileiro até então desconhecida da maior parte da população. Nos últimos 22 anos, enquanto o nú-mero de habitantes no país teve um crescimento de aproximada-mente 30%, a quantidade de pes-soas presas teve um aumento de 511% entre 1990 e 2012, segundo dados do Departamento Peniten-ciário Nacional (Depen), órgão li-gado ao Ministério da Justiça.Parte da violência dentro dos pre-sídios se explica pela superlotação nas prisões. Atualmente, o Brasil possui uma massa carcerária de 550 mil pessoas espalhadas pe-las 27 unidades da federação. Em 1990, eram 90 mil presos. O nú-mero coloca o país no quarto lugar entre as nações com a maior quan-tidade de encarcerados no mun-do. Apenas os Estados Unidos da América (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (680 mil) pos-suem mais pessoas presas em suas penitenciárias.Ou seja, em pouco mais de duas décadas a população carcerária brasileira aumentou seis vezes. Nesse mesmo período, a popula-ção do país passou de 147 milhões de habitantes, em 1990, para 191

milhões em 2012. Atualmente, o Brasil registra a taxa de 228 presos para cada grupo de 100 mil mora-dores.Para Eduardo Backer, advogado da Justiça Global, uma das ONGs que pediram à Organização dos Estados Americanos (OEA), em se-tembro, para pressionar o governo brasileiro a garantir a proteção aos presos do presídio de Pedrinhas, no Maranhão, o país está pagando por ter apostado unicamente na cadeia como solução para a segu-rança pública e a criminalidade. “O problema de fundo é a política de superencarceramento. O Brasil não tem conseguido frear essa de-manda de encarceramento capita-neada pelo Estado”, afirmou.Sem alternativas - O advoga-do lembra que, nas últimas duas décadas, o Brasil endureceu a pu-nição aos crimes hediondos – con-siderados aqueles que merecem maior reprovação do Estado –, ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas, o que contribuiu para o aumento da população carcerária. Segundo o Ministério da Justiça, o déficit prisional é de 240 mil va-gas..Backer recorda que, a cada caso violento que cria comoção nacio-nal, a resposta dos parlamentares é a mesma: sugerir o endurecimento

das leis e até a diminuição da maio-ridade penal. Entretanto, para ele, mudanças na legislação não vão resolver problemas sociais. “A Lei dos Crimes Hediondos foi dada como resposta à violência urbana. De lá pra cá, não vimos esse resul-tado acontecendo. Há um mito de que a lei penal é capaz de transfor-mar problemas sociais”, observou.“O caminho não é construir presí-dio como se isso fosse solucionar o problema. Desde 2000, o número de presos mais que dobrou no Bra-sil. O número de vagas cresceu em proporção semelhante. O proble-ma é que o país constrói mais pre-sídio, mas continua encarcerando mais”, reforçou o representante da Justiça Global.Backer entende que a superlota-ção dificulta o convívio e estimula a violência entre os internos, que estão em situação degradada, e também entre os agentes peniten-ciários, reforçando a cultura de vio-lência nas prisões. “Isso passa por problemas de legislação. O Judici-ário e o Ministério Público acredi-tam muito no encarceramento. A discussão da reforma do Código Penal no Congresso mostra que os parlamentares ainda veem a prisão como solução dos proble-mas”, avaliou. “É necessário que o Judiciário mude a mentalidade.

Aplique mais penas alternativas”, acrescentou.Seletividade - Na avaliação do ativista, para aprofundar o proble-ma, as prisões no Brasil ainda são seletivas. “Há uma seletividade de classe e raça. Quem está preso é o preto e o pobre”.De acordo com o último relatório divulgado pelo Depen, no final de 2012, mais da metade dos presos (54%) é parda ou negra, tem entre 18 e 29 anos (55%) e pouca escola-ridade (5,6% são analfabetos; 13% são apenas alfabetizados e 46% têm apenas o ensino fundamental incompleto). Somente 2 mil pre-sos (0,4%) têm formação superior completa. Do total, 232 mil presos (42%) são provisórios, ou seja, ain-da não foram julgados.Somente o estado de São Paulo, maior do país, responde por 36% dos encarcerados. Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul completam a lista das cinco unidades com mais pre-sos. De acordo com dados do De-pen, 22% dos detentos cumprem pena por tráfico de drogas. Outros 19% por roubo qualificado, 9% por roubo simples, e 7% foram consi-derados culpados de furto quali-ficado, furto simples e homicídio qualificado.Levantamento divulgado no co-

meço deste mês por um jornal de circulação nacional, mostra que as cadeias brasileiras foram cenário de pelo menos 268 ho-micídios em 2013. Média de um assassinato a cada dois dias. Em 2012, de acordo com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o número de mortes foi de 110 em todo o país.População carcerária cres-ce quase 30% em cinco anos - A população carcerária do país cresceu quase 30% nos últimos cinco anos, aponta o Relatório Mundial sobre Direitos Huma-nos, divulgado no último dia 21 de janeiro, pela organização não governamental HumanRi-ghtsWatch (HRW). O número de adultos encarcerados é supe-rior a meio milhão de pessoas, o que supera em 43% a capacidade do sistema prisional. Além disso, 20 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativas com privação de liberdade. Os dados destacados no documento são do Sistema Integrado de Informa-ções Penitenciárias (InfoPen), do Ministério da Justiça.Na avaliação da entidade, os atrasos no sistema de Justiça contribuem para a superlotação. Quase 200 mil presos aguardam julgamento.

Número de presos nas penitenciárias brasileiras saltou de 90 mil em 1990 para 550 mil em 2012, de acordo com dados do Ministério da Justiça. Para especialista, país erra com política de “superencarceramento”

4 Brusque, 24 de janeiro de 2014 Geral / tribuna

BOTUVERÁ

Guabiruba e Botuverá serão beneficiadas com a regularização fundiária

Feira de Produtos Locais inicia dia 25 no estacionamento da Prefeitura

Prefeito e vice reúnem secretariado e cargos comissionados para traçar

planos para 2014

Câmara devolve quase R$ 130 mil à Prefeitura

A Secretaria de Esta-do de Desenvolvimento Regional de Brusque, através da gerência de Assistência Social, Tra-balho e Habitação, rece-beu a notícia de que as cidades de Guabiruba e Botuverá serão contem-pladas com o Plano Es-tadual de Regularização Fundiária. O trabalho desenvolvido em con-junto com o secretá-rio de Estado da pasta, João José Candido da Silva, foi oficializado na semana passada, com as assinaturas de ambos os prefeitos municipais. “O governador Raimun-do Colombo está reali-zando um forte trabalho em todo o Estado para realizar as regulariza-

ções fundiárias, para que cada cidadão possa ter a escritura de seu terreno para construir sua casa, fazer algum financiamento. Sabe-mos que a casa é o RG de cada família e esse é um importante trabalho que está sendo feito pelo Governador”, declarou o secretário de Estado de Desenvolvimento Re-gional de Brusque, Jo-nes Bosio. De acordo com o geren-te da Assistência Social, Trabalho e Habitação, da SDR de Brusque, Ar-mando Dalbosco, com as assinaturas dos pre-feitos, dentro de 15 dias a empresa contratada pelo Estado estará nos municípios para iniciar

os levantamentos para a regularização. “O levan-tamento será feito por essa empresa, junto com as Assistências Sociais de cada município. Para se ter uma ideia, na as-sinatura do documento, o prefeito de Botuverá, NeneColombi, declarou que mais de 80% das famílias da cidade não tem escritura”, explica o gerente. Em Guabiruba, estima-se que mais de 60% das famílias ainda não tenham a regulari-zação. Segundo Dalbosco, o va-lor será de R$ 900 por família, e os interessados poderão aderir ao plano em até 20 vezes. O valor mínimo será de parcelas no valor de R$ 50.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Brusque, Jones Bosio, com o pre-feito de Botuverá, NeneColombi e o gerente da Assistência Social, Trabalho e Habitação, da SDR de Brusque, Armando Dalbosco

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O prefeito de Botuverá José Luiz Colombi(Nene) e seu vice Nilo Barni se reuniram com o secre-tariado, assessores e diretores da prefeitura no começo deste mês, no plenário da Câmara Municipal, para traçar as metas de cada secretaria para 2014. Além disso, cada ser-vidor explicou para os demais como funciona o seu trabalho e no que

pode auxiliar os demais, melhorando assim a co-municação entre os se-tores do governo muni-cipal.Cada secretário expôs as necessidades da sua pasta, o que foi realizado em 2013 e o que tem em mente para executar em 2014. Agora, será reali-zado um documento com base também nas neces-sidades dos secretários, aliado ao plano de gover-

no, com o planejamento da prefeitura com as ati-vidades a serem cumpri-das em 2014.A grande obra deste ano é a pavimentação asfál-tica até as proximidades das grutas de Botuverá. O edital de licitação da obra já foi divulgado e a documentação das em-presas participantes será entregue no dia 17 deste mês. A obra está orçada em quase R$ 12 milhões.

O presidente da Câmara Municipal de Botuverá, Edson Vanelli, acompa-nhado diretor da Casa, Mário Tachini, entregou ao prefeito José Luiz Colombi um cheque no valor de R$ 126.319,52. O valor se refere a devo-

lução do saldo das trans-ferências recebidas pela Câmara durante o exercí-cio de 2013.O orçamento previsto era de R$ 720 mil.O presidente do legisla-tivo, Edson Vanelli foi autor de uma emenda

parlamentar sugerindo que o dinheiro devolvi-do fosse utilizado para a reforma geral do Ginásio Municipal do Imigrante, com construção da nova lanchonete, pintura e colocação de assentos na arquibancada.

Da natureza para a sua mesa. Com esse slogan, a Prefeitura de Guabiruba inicia a Feira de Produ-tos Locais a partir de sá-bado, 25 de janeiro, das 7h ao meio-dia. Inicial-mente, 13 agricultores irão comercializar seus produtos no estaciona-mento da prefeitura to-dos os sábados. O obje-tivo é atingir ainda mais produtores, valorizando a agricultura familiar e levando até a mesa do consumidor um alimen-to saudável. Maças, pães, doces, geleias, aipim, feijão, verduras, horta-liças, galinha caipira e filé de peixe são alguns dos produtos que serão encontrados na Feira.

Artesanato e flores tam-bém estarão disponíveis no local. Lançada em 2013, na 1ª Festa da Integração, a Feira chega como pon-te entre o agricultor e o consumidor final. Con-forme o prefeito, Matias Kohler, a proposta cons-ta no Plano de Governo Municipal para incenti-var a comercialização de produtos agrícolas. “A Feira começa no estacio-namento da Prefeitura e à medida que mais agri-cultores participarem do projeto, um espaço maior será providencia-do”, afirma Kohler. Os interessados em par-ticipar da Feira devem entrar em contato com

a Secretaria de Agricul-tura pelo telefone 47 3354-1219. “O grupo de expositores está aberto. Para participar, é neces-sário que o produtor seja de Guabiruba”, destaca o secretário de Agricul-tura, Moacir Boos. Ele também reforça o con-vite para a população comparecer no estacio-namento da prefeitura e adquirir seus produtos. A Feira conta com o apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, Vigi-lância Sanitária e Com-panhia Integrada de De-senvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Ci-dasc.

5Brusque, 24 de janeiro de 2014tribuna / Economia

Carga Tributária brasileira é a segunda maior da América Latina

Impostos e tributos pagos no país em 2012 somaram 36,3% do PIB. Guatemaltecos são os que pagam menos tributos na região

Como dissemos na semana anterior, a partir desta edição estaremos divulgando as Leis do Triunfo,

baseadas no livro de Napoleon Hill.Arquivo Pessoal

#Artigo

A primeira lição trata do Master Mindque signi-fica, um espírito que se desenvolve por meio da cooperação harmoniosa entre duas ou mais pes-soas, que se aliam com o objetivo de realizar uma determinada missão.Compreendendo esta lei saberemos exatamen-te por que compramos produtos ou serviços de determinada loja ou determinado estabeleci-mento; ou ainda porque gostamos de nosso em-prego, ou de algum lugar. Sabemos que vamos a es-tes lugares porque temos afinidade com as pessoas que lá estão; geralmen-te compramos mais que nossa necessidade; ou ficamos mais tempo no lugar por termos prazer de lá estar.Para entendermos me-lhor este fenômeno, há uma análise química, onde em cada partícula de matéria “átomo” há um fluido invisível, ou uma força que obriga os átomos a girar um em torno do outro, numa média inconcebível de velocidade. Alguns cien-tistas chamam este flui-do de eletricidade, outros de vibração. Segundo alguns cientistas uma quantidade de vibração produz o som, o ouvido humano pode captar o som mediante cerca de 32 mil a 38mil vibrações por segundo, acima de 38 mil vibrações inicia o calor que culminará em 1.500.000 vibrações por segundo, acima disto inicia-se a luz culminan-do em 3.000.000 de vi-brações, após a luz temos os raios violeta e acima disto numa escala mail alta estima-se que cria-se a força que produz o pen-samento humano.Entende-se então que, o pensamento humano

esteja no ar numa espé-cie de éter, o qual supõe--se que se todos tiverem pensamento bons em determinado ambiente, estes se juntarão para termos um ambiente saudável e feliz como por exemplo em missas, cultos e outros encontros religiosos, ou infelizmen-te ao contrário, como ve-mos em presídios e em alguns setores da socie-dade organizada.Sob o efeito de tal Lei, li no final de semana pas-sado, em uma revista, um diálogo de Mahatma Ghandhi, onde ele fala-va com seus discípulos, sobre por que as pesso-as gritam umas com as outras. Ele obteve várias respostas como: Estão aborrecidas! Perdem a calma! Estão longe! Então porque gritamos quando a pessoa está ao nosso lado? Porque queremos que a pessoa nos ouça, retrucou um outro? E ai o mestre res-ponde, mas então pode-mos falar em voz baixa! Vou lhes dizer, vocês sa-bem por que uma pessoa grita com a outra? Por-que quando duas pesso-as estão aborrecidas uma com a outra,seus cora-ções se afastam muito, por isso gritam, e quanto mais aborrecidas, mais gritam. Por outro lado quando estão bem, o coração sus-surra, quando se amam, só se olham e basta, quando estão em sinto-nia pura os pensamentos são idênticos e tudo que fazem se completa.Lembre-se: “quando discutirem com alguém, não digam palavras que os distanciem mais, não deixem seus corações se afastarem, pois um dia, a distância será tanta, que não mais encontrarão o caminho de volta.”

Marcio Marchewsky

O Brasil tem a segunda maior carga tributária entre os países da América Latina, segundo es-tudo divulgado no último dia 20, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE). No ranking, que compreen-de 18 países, o país aparece atrás apenas da Argentina.Segundo o levantamento, os impostos e tributos pa-gos pelos brasileiros e pelas empresas no país corres-pondem a 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na Argentina, essa propor-ção é de 37,3%. No Uruguai, terceiro no ranking, a carga tributária é de 26,3%.Na outra ponta, Guatema-la, República Dominicana e Venezuela são os países onde a "mordida" dos im-postos é mais leve: 12,3%, 13,5% e 13,7% do PIB, res-pectivamente. Os dados são referentes a 2012, os mais atuais da entidade.Em média, a car-ga tributária da região ficou em 20,7% do PIB em 2012, segun-do a OCDE, acima da taxa de 20,1% do ano anterior.A entidade aponta, no e n t a n t o , que a taxa ainda está abaixo da regis- trada entre os países que fazem parte da organização, de 34,6%. Trinta e qua-tro países – em sua maioria desenvolvidos – compõem a OCDE. Nesse grupo, a maior carga tributária é a da Dinamarca, de 48% do PIB.Crescendo - Os dados também mostram que a car-ga tributária brasileira como proporção do PIB vem crescendo desde 2010. A última redução aconteceu em 2009, quando o PIB teve um forte crescimento, de 7,5%, o que fez com que os impostos passassem a representar uma fatia menor da economia. Brasil e Argentina vêm se revezando na liderança do ranking de carga tributária da América Latina nos últi-mos anos. Em 2011, o Brasil estava no topo, com 34,9%,

enquanto a Argentina aparecia em 2º lugar, com 34,7% do PIB. Em 2010, no entanto, as posições estavam in-vertidas: Argentina na liderança (33,5%) e Brasil em seguida (33,2%).

Carga tributária (% do PIB)Argentina - 37,3%Brasil - 36,3%Uruguai - 26,3%Bolívia - 26,0%Costa Rica - 21,0%Chile - 20,8%Equador - 20,2%México - 19,6%Colômbia - 19,6%Nicarágua - 19,5%Panamá - 18,5%Peru - 18,1%Paraguai - 17,6%Honduras - 17,5%El Salvador - 15,7%Venezuela - 13,7%República Dominicana - 13,5%Guatemala - 12,3%América Latina - 20,7%OCDE - 34,6%

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6 Brusque, 24 de janeiro de 2014 Geral / tribuna

Defesa Civil alerta para o aumento dos Raios Ultra Violeta

Comunidade protesta contra alagamentos

Com o aumento da in-tensidade do calor e os raios UV a incidência de queimaduras so-lares e até mesmo de câncer de pele aumen-ta consideravelmente, portanto, previna-se utilizando muito pro-tetor solar, especial-mente nas crianças.UV é a sigla para ultra-violeta, que é um tipo de radiação eletro-magnética. A radiação é muito prejudicial ao ser humano, e pode ser dividida em UVA, UVB e UVC, e esses raios, ao entrar em contato com a pele do ser humano, fazem muito mal, e podem ser as respon-sáveis até mesmo por câncer de pele. Esses raios são invisíveis, e estão presentes tanto no inverno, como no verão, claro que com maior incidência no calor.Para se prevenir da radiação, é necessá-rio usar protetor so-lar diariamente, não pegar sol entre as 10h da manhã e as 16h da tarde, colocar um pro-tetor solar com fator de proteção acima de 30, principalmente em

pessoas com pele cla-ra, e crianças.Previsão para hoje e os próximos dias - Na manhã de hoje pre-sença de sol e calor em SC, no decorrer do dia uma frente fria se aproxima provocan-do chuva com risco de temporais principal-mente na tarde/noite e na madrugada/manhã de sábado. Durante o sábado e no domingo áreas de baixa pres-são no litoral catari-nense, que ganharão força com a passagem da frente fria, mantém variação de nuvens com chuva, principal-mente entre a tarde e noite, com risco de temporais com descar-gas elétricas. Alerta: pancadas de chuva, descargas elétricas, queda de granizo e ra-jadas de vento de 60 e 70km/h associado aos temporais.A previsão do tem-po é de Marilene de Lima – meteorolo-gista do Setor de Pre-visão de Tempo e ClimaEpagri/Ciram - (48)3665-5007/3665-5008/3665-5172 – Florianópolis.

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Na última segunda-feira, 20, a comunidade do bairro Santa Terezinha realizou um ato pacífico contra o descaso do poder público municipal frente aos constantes alagamen-tos que ocorrem naquela

região, mais precisamente próximo ao Stop Shop. O vereador Moacir (da Acapra) Giraldi acompa-nhou o protesto e cons-tatou que a comunidade está indignada com tal descaso e com os cons-

tantes alagamentos. “Eles não querem mais promessas, querem solu-ção”, disse o edil, acres-centando Para Giraldi, os alagamentos em diversos pontos da cidade e que trazem grandes prejuízos

para a comunidade são fruto da falta de planeja-mento. “Claro que deve-mos agir para melhorar essa situação e as obras do PAC, caso fossem de-vidamente planejadas e bem estruturadas, faci-litariam no combate aos alagamentos. Entretanto o que se vê é justamente ao contrário, pois o pre-feito a começou (o PAC) em diversas frentes e não terminou nenhuma. Vejo apenas dinheiro público indo para o ralo, sendo que solução concreta não ainda tivemos”, dispara. Entre as muitas reivin-dicações, a principal é o término da obra do PAC, que o prefeito, em entre-vista, disse que foi parali-sada a pedido da própria população do bairro. “O prefeito só esqueceu que a rua que está sendo rea-lizada a obra do PAC, com largura de 12 metros, teve diversas casas e muros rechaçados em virtude da

má execução da obra. Evi-dente é que, o pedido de paralização não foi da obra em si, mas de sua má exe-cução. Quem arcará com esses custos? E comunida-de quer sim o término da obra, tendo em vista que não aguentam mais sofrer com as chuvas”. A manifestação aconteceu no final da tarde, quando a comunidade munidade faixas, cartazes e apitos,

interditou a rua Santos Dumont. De acordo com os manifestantes, a inten-ção inicial era interditar a rua colocando fogo em pneus, mas atendendo uma orientação da PM, eles mudaram a estratégia para que não ficasse carac-terizado vandalismo. PM e GTB monitoraram a manifestação, orientando manifestantes e motoris-tas.

7Brusque, 24 de janeiro de 2014tribuna / Geral

O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Brusque, Jones Bosio, acompanhado dos gerentes de Educação, Moacir Merízio; de Saúde, IvonirZanattaWebster e de Infraestrutura, Fabio Coelho,

participaram da reunião do colegiado pleno, junto com o governador João Raimundo Colombo, na última quinta-feira, 16 de janeiro, em Lages

Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem procurar a agência bancária onde recebem o benefício para comprovar

que estão vivos e renovar senha. Quem não fizer, terá o benefício bloqueado pela Previdência Social

Encontro com Governador Segurados do INSS precisam renovar senha

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O objetivo do encontro foi fazer um balanço das ações de 2013 e anunciar medidas para 2014. Ao longo de todo o dia, foram realizadas apresentações sobre as ações das secretarias de Edu-cação, Infraestrutura, Saúde, e sobre as ações do programa de investimentos Pacto por Santa Catarina, que soma quase R$ 10 bilhões. O evento contou com a presença de do presidente da autarquia, secretários setoriais, outros secretários regionais e gerentes das 36 SDRs do esta-do. Na avaliação de Jones Bo-sio, o encontro foi muito impor-tante, principalmente para dar início aos trabalhos de 2014 de forma focada. “Temos o mesmo objetivo: de concluir as obras já começadas e dar início as obras previstas”, comenta. Além disso, o secretário de Desenvolvimento Regional de Brusque também destacou as informações repassadas pelo governador ao longo da reunião e que destacam Santa Catarina a nível nacional. “Na Educação, nosso Estado tem o menor ín-dice de alfabetização do Brasil e o maior número de crianças

nas escolas, com o segundo me-lhor IDH do Brasil. Na Saúde, por sete anos seguidos somos referência como maior doador de órgãos do Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Em nosso Estado também não temos falta de leito em hospitais e agora o governador irá trabalhar com emergência para suprir a defi-ciência de UTIs. Ou seja, tudo o que é instalado no Brasil, em Santa Catarina sempre dá cer-to”, pontuou Jones. Ao final da reunião, o secretá-

rio também recebeu uma im-portante notícia de Raimundo Colombo, a respeito da trans-formação do Pavilhão da Fe-narreco em um Centro de Even-tos. “Foi um pedido do prefeito Paulo Eccel, no valor de R$ 2 milhões, e ontem o governador sinalizou positivamente. Com isso, no decorrer deste ano va-mos voltar a falar com o prefeito e com o governador do Estado para trazermos mais esse bene-ficio para a nossa cidade”, fina-liza.

Os bancos tem até o dia 28 de fevereiro de 2014 para finalizar o processo de com-provação de vida e renova-ção de senha dos beneficiá-rios que recebem pormeio de conta-corrente, poupança ou cartão magnético.Em agosto, o INSS prorro-gou o prazo, pois, dos 30,7 milhões de beneficiários, 9,4 milhões ainda não tinham atendido à convocação para renovar a senha. O número caiu, porém 4,7 milhões ain-da precisam fazer a renova-ção nas próximas semanas.As mudanças estão sendo implementadas pelas insti-tuições financeiras pagado-ras de benefícios desde maio de 2012. Segundo o INSS, ao ser convocado, o beneficiá-rio deve ir até a agência ban-cária levando um documento de identificação oficial com foto e de fé pública (cartei-ra de identidade, Carteira de Trabalho, carteira de habili-tação).

Caso esteja impedido de ir à agência bancária, o segurado pode fazer a prova de vida por procuração, desde que o pro-curador seja devidamente ca-dastrado no INSS. Os segura-dos que residem no exterior também podem apresentar a comprovação por meio de um procurador cadastrado no INSS ou documento emitido por consulado, informou o instituto. As dúvidas, segun-do o INSS, podem ser escla-recidas pelo telefone 135.A Febraban (Federação Bra-sileira de Bancos) lembra que a prova de vida tem o objeti-vo de combater fraudes e in-consistências no pagamento de benefícios. A federação garante que os bancos inves-tiram para que o processo transcorra de forma organi-zada, sem causar transtornos à população, e as instituições que dispõem de tecnologia para fazer a identificação biométrica poderão utilizá--la.

8 Brusque, 24 de janeiro de 2014 tribuna

OSBr realiza pesquisas de gastos da Câmara de Vereadores

Faltando poucos dias para o fim do ano, aumenta o volume de jogos nas lotéricas da cidade. A Caixa Econômica Federal prevê que a quantia da virada

seja bem superior à de 2012

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O Observatório Social de Brusque e Região fez um levantamento sobre as despesas da Câmara Mu-nicipal de Vereadores de Brusque, com base em números disponibiliza-dos pelo portal de trans-parência da Câmara, dos últimos quatro anos. Segundo o que consta no portal, o ano de 2011 foi o que mais gastou no to-tal da despesa, totalizan-do a importância de R$ 4.028.843,22. Quando se trata de gastos especí-ficos, 2011 ainda fica no que mais consumiu do dinheiro público em fo-lhas de pagamentos, so-mando R$ 3.576.174,60

gastos. Ainda de acordo com os dados do Portal de Transparência da Câ-mara, o orçamento libe-rado em 2010 para "ou-tras despesas correntes" foi de R$ 512.602,41, o maior dos últimos qua-tro anos.No mesmo ano, a Câma-ra gastou R$ 283.160,88, para o pagamento de publicidade, na época, a agência GD Arte Pro-paganda e Comunica-ção era a responsável pelo trabalho. Ainda em 2010, o gasto com "in-vestimento" também foi o mais alto dos anos pes-quisados, somando R$

135.091,92. Em 2013, os observado-res puderam verificar que o gasto com o "pessoal" (3.220.893,26) foi um pou-co maior que no ano ante-rior, mesmo aumentando em 50% o número de verea-dores na Câmara, e essa pe-quena diferença se dá pelo fato de que no ano de 2013 não foram contratados os assessores parlamentares. Cabe destacar que há pre-visão para contratações dos mesmos, porém, depende da autorização do presiden-te da Casa, o que não acon-teceu no ano anterior. Confira os gráficos exemplificando os valores:

Acompanhe a tabela do estudo, na íntegra:

Fala Presidente – De acordo com o presiden-te da Câmara, vereador Guilherme Marchewsky (PMDB), a receita da Casa Legislativa para o ano de 2013 era de cer-ca de R$ 6,5, de acordo com a Lei Orçamentária anual. “A adequação se deu em diversos setores, começando pelos 15 ve-readores ocuparem nove gabinetes”, esclareceu Marchewsky.Segundo o presidente da Câmara, isso se deu porque ‘herdaram’ toda uma discussão sobre o aumento do número de vereadores nesta legis-latura e o mau uso do dinheiro público com assessores dos vereado-res sem função específica dentro da Casa. “Todo o trabalho que fizemos foi para mostrar ao ci-

dadão brusquense que o Poder Legislativo não é corrupto e não preci-sa usurpar do dinheiro público para trabalhar pelo povo. O que fizemos foi manter um custo mí-nimo e devolvemos aos

cofres públicos mais de R$1.000.000,00. Foi um trabalho de organização da CasaLegislativa, com a abertura de Concurso Público. Em 2014, nossa meta é gerar ainda me-nos despesas”, enfatizou.