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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição agosto/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

Estamos envolvidos em uma guerra espiritual. Sabemos que a nossa luta não é contra a carne e o sangue. Há muitas coisas que você atribui a situações naturais, acha que não têm importância, mas que en-volvem coisas espirituais.

Você já deve ter percebido que algumas vezes você sai da reunião, do culto, cheio da graça e, de re-pente, quando chega em casa, encontra uma situação tão adversa! Às vezes é o marido que está bravo, bêba-do, quase como que endemoniado. Ora são os filhos inquietos, desobedientes, rebeldes. Uma confusão só! E você pergunta: “Meu Deus, por quê?”

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Quantas e quantas vezes há lutas! Há dias em que era para você amanhecer cantando, mas, ao contrário, acorda mal humorado, e começa a perce-ber algumas coisas esquisitas, algo quase que tan-gível, como que as trevas o envolvendo. Você diz: “Eu estou estressado, estou tão cansado!” Mas não é bem assim.

Nós queremos trazer fundamentos na área de libertação. Eu sei que o inimigo não quer que você conheça a Palavra. Por isso, eu tomo a autoridade, em nome de Jesus, contra toda a opressão das tre-vas. Em nome de Jesus, eu proclamo que nós esta-mos debaixo do sangue do Cordeiro, e os demônios não alcançarão vez em nosso meio, e que o povo do Senhor será um povo liberto, cheio da vida e da vitória do Senhor, na autoridade do nome de Jesus.

Minha mais profunda oração e meu sincero de-sejo é que após ler essa obra, o Senhor possa tocá-lo. E mais que isso. Capacitá-lo a resistir ainda mais toda e qualquer oposição e situação das trevas que porventura vierem sobre ti. Em nome de Jesus! Amém!

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A postos. “EsquErdA volvEr...”

Só para começar, gostaria que acompanhasse comigo o texto de 1 Pedro capítulo 5, versos 8 e 9. Leiamos:

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversá-rio, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.”

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“Sede sóbrios.” Em primeiro lugar, temos de ser sóbrios, pois precisamos estar vigilantes. Sobrieda-de fala de lucidez, de todos os sentidos aguçados, em alerta, para algo ou contra algo. Por isso é que várias vezes Jesus disse: “Vigiai e orai.” O contexto de tais palavras de Jesus é o próprio fim dos tempos. E o que é vigiar? É estar atento, acordado, porque se cochilarmos um pouco, seremos nocauteados. É como em uma luta de boxe. Se no meio da luta você fechar os olhos ou se distrair, o adversário pode lhe derrubar com um só golpe certeiro.

“Sede sóbrios e vigilantes”. Interessante que Pe-dro recomenda essa sobriedade e vigilância num contexto em que ele se dirige à liderança, em es-pecífico, aos presbíteros. E presbíteros em outra tra-dução ou versão da Bíblia é tido como “ancião”. E faz sentido, porque no verso 5 do mesmo capítulo Pedro se dirige aos jovens. A intenção clara de Pe-dro é uma só: orientar a quem for preciso para que não se macule, manche, o testemunho por meio de uma conduta ilibada. E tal ato de um bom testemu-nho evita que sejas dado brecha ou oportunidade para o diabo agir, pois é disso que ele precisa. Após ter recomendado aos anciãos e jovens como de-

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vem agir, Pedro então recomenda a sobriedade e vigilância. Interessante até mesmo como Pedro dis-põe as palavras. Por que “sede sóbrios e vigilantes” e não “sede vigilantes e sóbrios”? Simples: porque ninguém pode ser ou estar vigilante se não ser ou estiver sóbrio.

Todas as vezes que o inimigo alcança uma bre-cha na sua vida e/ou no seu lar, é exatamente por-que você cochilou. Faltou sobriedade e vigilância. “O diabo, vosso adversário.” Adversário não é amigo; e o adversário quer matar, roubar e destruir. “O dia-bo, vosso adversário, anda em derredor como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Note que a Palavra diz que ele anda ao derredor, e não ao redor, porque quem anda ao seu redor é o anjo do Senhor. Davi mesmo o disse: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” (Salmo 34.7.) Ao seu redor está o anjo do Senhor e ao seu derredor, o diabo e os demônios. Por isso é que você precisa estar sóbrio e vigilante.

O diabo anda ao seu derredor procurando al-guém para devorar. Mas você não é comida de leão, ainda mais de um leão derrotado pelo Senhor Je-sus. Você precisa assumir a sua posição de vitória.

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Você é parte do povo de Deus, parte da família e do exército de Deus. Este exército não pode e não deve experimentar derrota, porque Aquele que vai à sua frente sempre foi vencedor. Aleluia!

A Palavra declara: “Resisti-lhe firme na fé.” Não é para você derrotar o diabo, para você vencê-lo, por-que Jesus já o venceu há dois mil anos no calvário. A vitória de Jesus Cristo foi plena. A nossa posição deve ser apenas essa: de resistir, de fazer oposição. O diabo tenta trazer palavras ao seu coração, lan-çando seus dardos inflamados, suas setas, seu en-gano. Mas a sua atitude deve ser uma só: resistir. No momento em que você abre a guarda e começa a crer no que ele diz, você se torna um alvo fácil para ser ferido.

Se você observar os evangelhos, perceberá que grande parte do ministério de Jesus Cristo foi trazer libertação a pessoas possessas e opressas por de-mônios. Jesus disse, citando as palavras do profeta Isaías (61.1): “O Espírito do Senhor está sobre mim [...] enviou-me para proclamar libertação aos cativos.” (Lucas 4.18.) Jesus confrontou o diabo por inúme-ras vezes, não somente na sua própria vida, mas em seu ministério. Quando foi tentado terrivelmente

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no deserto (veja capítulos 4 e 5 de Mateus), Ele sem-pre venceu o inimigo proclamando: “Está escrito.” Se você não tiver um conhecimento da Bíblia, certa-mente enfraquecerá diante das mentiras do anjo caído, Lúcifer. Jesus Cristo, ao derrotar o inimigo na tentação, Ele o confrontou com a Palavra. A cada ataque, o contra-ataque: “Está escrito, está escrito, está escrito”. Você também precisa fazer o mesmo quando for ou estiver sendo tentado.

Uma das obras que o Espírito Santo realiza é a de fazer-nos lembrar de tudo o que ouvimos e vi-mos. Ao lermos e estudarmos a Bíblia, ele como que a registra, a grava, dentro de nós. Você pode esque-cer, mas, no momento que o inimigo vem, o Espíri-to Santo faz você se lembrar. Exatamente quando vem a tentação ou quando o diabo lança um dardo sobre a sua vida, aquele texto que você leu vem à sua memória, pois ficou gravado no seu espírito. No momento de luta, de tentação, de prova, quando o inimigo levanta a bandeira contra você, o Espírito Santo traz à tona à sua memória exatamente aquele texto, para que você diga: “Está escrito”.

Ao ler a Bíblia, pode ser que você não entenda muitas coisas, mas você vai gravar a Palavra de Deus

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no seu espírito. O Senhor disse: “Examinai as Escritu-ras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (João 5.39.) Quando se fala de vida eterna não se trata apenas de quan-tidade (eterna), mas de qualidade. Pois o inferno também é eterno. E a qualidade de vida está no fato de conhecer ao Senhor. É uma vida em plenitude a cada instante.

Em Mateus 4.23-24, está escrito: “Percorria Je-sus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pre-gando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou.” Note bem! Jesus trazia o ensino, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo. O verso 24 já começa a explicitar algo no ministério do Senhor: “E a sua fama correu por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os doentes: endemoniados, lu-náticos e paralíticos. E Ele os curou.” Grande parte do ministério do Senhor foi dedicada em trazer não a cura apenas , mas a libertação.

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Em Mateus 12.28, quando Jesus estava sendo confrontado pelos fariseus pelo fato de expulsar demônios, Ele disse: “Se, porém, eu expulso demô-nios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” Uma das evidências de que o reino de Deus havia chegado era exata-mente o fato de Jesus Cristo estar expulsando de-mônios. “Se eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus.” Em 1 João 3.8 encontramos umas das definições mais gloriosas porque Jesus Cristo veio. Jesus Cristo não veio para fundar uma igreja ou para ser um mestre, nada disso. Na parte final do verso 8 está escrito: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” A palavra destruir significa aniquilar, zerar; é uma vitória absoluta, completa. Quando Jesus curava as pessoas, Ele também expulsava os demônios. Ele reconhecia que os homens podiam ser afligidos diretamente por enfermidades e também por espíritos malig-nos. Quando Jesus Cristo ordenou que o evan-gelho fosse pregado em todos os lugares (Mc 16.15-18), Ele nos delegou a grande comissão de Jesus: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o

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evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados.”

“Quem crer e for batizado será salvo”. Você precisa ser batizado, pois o batismo traduz a sua identifica-ção com Jesus Cristo. O batismo não é uma opção. A Palavra não brinca. Tudo o que está registrado é para ser cumprido. Você precisa ser batizado, por-que o batismo proclama a sua identificação com Jesus na sua morte, no seu sepultamento e na sua ressurreição. Jesus disse: “Estes sinais hão de acom-panhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios.” Quem pode expelir demônios? Todos aqueles que creem. A autoridade do nome de Jesus que o realiza. A Palavra diz que estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem, e o primeiro sinal é: “Em meu nome expelirão demônios.” Você pode ex-pulsar demônios não sua força, mas pelo poder que há no nome de Jesus. Se você crer, você tem autori-dade para falar: “Sai, em nome de Jesus.”

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EIs Aí sEu InImIgo

Mais ou tão importante que saber da existência de uma batalha é saber contra o que ou quem é essa batalha. E de antemão, informo: não é contra homens ou coisas, mas contra os agentes infernais que se valem das pessoas e situações para atingir a cada um de nós. E esses agentes do inferno são os demônios. E quem são os demônios? São os anjos

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caídos. E como eles caíram? Voltemos no tempo.Há muitos e muitos anos atrás, antes mesmo de

o mundo e o homem ter sido criado, havia os an-jos, os seres celestiais, que servia única e exclusiva-mente a Deus. Até que alguém decidiu se rebelar por contra própria. Houve então uma revolução no céu. Um querubim tremendo chamado Lúcifer quis se colocar em uma posição acima do trono de Deus. Foi punido por isso e uma terça parte dos anjos celestiais o acompanhou nesta rebelião. Nós encontramos alguns fundamentos a respeito desta rebelião em Isaías capítulo 14, a partir do verso 12. Os demônios fazem parte deste grande exército das trevas, cujo chefe é Satanás. A Bíblia diz que o nome original dele era Lúcifer. No capítulo 12 de Isaías ve-mos como começou o pecado. O pecado não come-çou no Jardim do Éden, mas no coração de Lúcifer: a soberba, o orgulho, a rebelião contra a vontade de Deus. Aqueles anjos que o acompanharam se transformaram em demônios. São milhares que foram expulsos do céu e que integram o chamado reino das trevas, a ponto do próprio Jesus se referir a Satanás como o príncipe desse mundo, exercendo autoridade nesse mundo.

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O homem havia recebido de Deus autoridade na Terra, no jardim do Éden. Ele fora revestido com a glória de Deus. Mas ele passou esta autoridade para as mãos de Satanás quando pecou. Esta fora uma das tentações de Jesus: “Se prostrado me adorares, todo este reino eu te darei.” Jesus respondeu: “Ao Se-nhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto.”

Os demônios estão aí. Eles não têm corpos físi-cos, e para se manifestarem, precisam de um corpo. Daí entrarem em bichos, animais e pessoas. Como você reconhece uma pessoa endemoniada? Quando ela parece manifestar uma outra personalidade mui-to além da normalidade. Conhecemos as evidências de possessões demoníacas porque temos o discer-nimento do Espírito. Quantas vezes estamos conver-sando com alguém e logo o Espírito Santo começa a nos inquietar, sinalizando os espíritos que estão incor-porados na pessoa! Aquele que tem o Espírito Santo não fica enganado, pois esse mesmo Espírito Santo o guia à verdade. Logo, você percebe, de uma forma clara, o que pertence às trevas. Quando você encontra alguém que conhece há algum tempo e nota que ela está apresentando uma atitude diferente do normal, pode ser que essa pessoa esteja opressa ou possessa.

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A opressão é do lado de fora. A possessão é de dentro para fora, ou seja, de dentro da pessoa. Na pessoa opressa, o demônio está do lado de fora, cercando, instigando. Quantas vezes você convida alguém para ir à sua casa e está almoçando aquela comidinha gostosa que você preparou com tanto carinho e, de repente, parece que o tempo fecha, uma nuvem escura surge, e aquilo que não estava no “cardápio” cai à sua mesa! Alguém deixa o copo cair e quebrar, e por causa de um fato simples as-sim, surge uma briga, uma discussão terrível, e você se pergunta: “Mas como tudo isso foi acontecer?” O que era para ser um momento abençoado, de co-munhão, se tornou uma guerra. Nessas horas, vale ter em mente a recomendação de Pedro: “Não deis lugar ao diabo.” Basta apenas uma brecha – uma questão não resolvida, uma ira, um rancor, uma mágoa, enfim – para que o inimigo se aproveite do contexto, da situação para usar a própria pessoa que exiba tal comportamento. E como o diabo é mestre em agir nas sombras, às escondidas, se tal pessoa abriga em seu coração e sua alma tudo isso que acabamos de falar, é só uma questão de tempo para que a possessão se manifeste.

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Nós lemos na Bíblia sobre espírito de enfermi-dade, sobre o espírito de cegueira, de mudez, de impureza e de surdez, e de tentos outros espíritos. Existem espíritos como existem também situações que são patológicas. Há pessoas que têm uma de-ficiência física, mas há também outras que vivem doentes. Mesmo com os exames, tudo parece nor-mal e perfeito. Mas ainda assim não tem força, não levanta, vive prostrado. Pode ser que haja um espí-rito de enfermidade. Não existe remédio para espí-rito de enfermidade a não ser a libertação que vem através do nome de Jesus.

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nAs EntrElInhAs

Nós estamos vivendo um período em que toda verdade é paralela, ou seja, ao mesmo tempo em que a Igreja do Senhor está crescendo, as trevas estão inquietas se movimentando, se mobilizando, se arregimentado. E muitas vezes você traz para dentro da sua própria casa as trevas também. Você abre espaço na sua casa quando assiste a progra-mas de televisão que transmitem cenas de porno-grafia, adultério, mentiras e mais mentiras e muitas outras questões delicadas. Por trás de tudo isso há

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diversos espíritos que contaminam a sua vida. Você tem uma casa pura, um desejo puro na sua vida, mas por permitir que a televisão da sua casa fique ligada em certos programas, ministrações demoní-acas bagunçam toda a sua casa e sua vida. Minis-trações onde o inimigo encontra uma brecha para poder alcançá-lo. Por isso é que se perde o prazer pela leitura da Bíblia, a alegria de ir à igreja. Enfim, se perde o desejo de estar mais próximo de Deus. Quantos moços envolvidos em imoralidade na vida! Adultos também. Alguns até mais que os moços. O que acontece? Por que isso? Não é pela falta do co-nhecimento, do ensino, mas por causa das influên-cias demoníacas que existem.

Acredita-se que a maioria dos pacientes que estão em hospitais, principalmente para doentes mentais, não seja porque estão dentes de fato, mas porque se encontram opressas e possessas. Se a pessoa tem, na sua saúde, alguma fraqueza, muitas vezes ela não consegue lutar rejeitando e, em razão disso, ela se torna alvo e facilmente cai. Algo que precisamos sempre enfatizar é a vitória de Jesus Cristo, a vitória daquele que olha para Jesus.

Quando o homem, Adão e Eva, caíram no Jardim

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do Éden, perderam-se as forças, estando sujeito a partir de agora, ao medo, e a ele escravizado. Não o medo natural da vida, mas aquele medo que o demônio instiga: o medo da morte, da vida, chuva, do trovão, de tudo. O medo toma conta da vida da pessoa por causa da ministração que ela recebeu. No momento em que a pessoa recebe a Jesus como único e suficiente Salvador, ela se torna completa-mente liberta. Porém, ela tem que lutar para preser-var a libertação e a vitória que o Senhor trouxe para ela. Nunca Satanás é mencionado na Bíblia sem que seu nome seja ligado à declaração da sua completa sujeição e da sua derrota. Não há um lugar sequer na Escritura que o nome do inimigo apareça, sem que do outro lado apareça também a compreensão da vitória sobre ele. Ele é um leão procurando al-guém que possa tragar, mas é um leão que foi der-rotado. Esta é a verdade do Senhor.

Uma das ministrações de Satanás que traz opres-são é quando a pessoa não resolve, num ato de fé, o problema da culpa. Ela vive com culpa e o inimigo fica instigando, dizendo: “Você pecou, seu pecado não tem perdão, não há misericórdia para você, não tem solução na sua vida.” Veja o que está escrito em

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Apocalipse 12, verso 7: “Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pe-lejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevale-ceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.”

O livro de Apocalipse traz algumas revelações lá da origem, antes mesmo da terra existir. Quando você lê este livro, você tem que ter o entendimen-to de que esse é um livro espiritual. Ele traz verda-des do presente e do futuro. Ele também nos leva a ver coisas que aconteceram antes da criação do mundo. No verso 10 de Apocalipse 12 está escrito: “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.” De quê o inimigo pode nos acusar? Qual o pecado que traz autoridade ao inimigo de nos acusar? De qual pecado ele nos acu-sa diante de Deus? Um pecado deve ser confessado uma só vez. Existem pessoas que vivem sob culpa, achando que têm que pagar algo pelo pecado vá-

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rias vezes. Nós não precisamos pagar, pois o Senhor já pagou por nós. Temos apenas que tomar posse. A Palavra diz que quando Jesus morreu, derramou o seu sangue e perdoou todos os nossos pecados, do passado, do presente e do futuro.

O ponto de autoridade que o inimigo alcança para nos acusar diante de Deus é quando não per-doamos alguém que nos ofende. Se alguém o ma-goou, o entristeceu, o traiu, o feriu e até destruiu a sua vida, e por isso você guardar em seu coração a falta de perdão, o inimigo encontrará uma brecha para acusá-lo. Todos os outros pecados são perdoa-dos pelo sangue de Jesus, incondicionalmente, mas você precisa perdoar aqueles que o ofenderam. Está escrito: “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6.14-15.) A questão do perdão é tremenda, pois quando há esse perdão, abre-se um espaço de autoridade ao inimigo para nos acusar diante de Deus. Por isso, a última preocupação de Jesus, na cruz, foi a de trazer perdão: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.” Estevão, quan-

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do estava sendo apedrejado, trouxe também per-dão, dizendo: “Senhor não lhes impute este pecado.” (Atos 7.60.)

Voltemos a Apocalipse 12, agora o verso 11: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” Um pon-to salta aos olhos nesse verso. Eles o venceram, vence-ram o acusador, o diabo, como? “Por causa da palavra do testemunho que deram.” Agora veja a advertência do verso 12: “Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” A guerra foi ganha, mas a batalha não terminou. Ainda estamos no mundo, embora não sendo dele. É exatamente por isso que estamos vivendo, agora uma situação tão tremenda. Podemos observar a loucura nesses últimos anos: o aspecto moral, o aspecto finan-ceiro, o aspecto espiritual. O inimigo sabe que pouco tempo lhe resta. Temos visto um proliferar tão grande de seitas e outras coisas mais. Mas por outro lado, esta-mos vendo, como nunca na história, o avanço glorioso da glória de Deus sobre a Terra. Aleluia!

Nunca, em dois mil anos da história da Igreja,

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ela teve a graça de tantas vitórias como nos dias de hoje. Há uns anos atrás, as igrejas evangélicas tinham trinta, quarenta membros, batizavam uma, duas pessoas por ano; éramos chamados de protes-tantes. Não é que não tenhamos uma história, raízes protestantes. Hoje há milhares de congregações, só em Belo Horizonte. Estamos orando pela unida-de da Igreja e já vemos esta unidade fluindo. Deus tem uma Igreja, Deus tem um povo. Barreiras têm sido quebradas, temos visto o manifestar da graça de Deus. Por um lado, o inimigo usando de todas as suas estratégias de engano. Mas por outro lado, percebemos todo o poder do Espírito Santo agindo, atuando, trazendo o seu poder a seu favor.

Quando Jesus morreu e ressuscitou, Ele venceu Satanás em cinco áreas: Jesus derrotou o autor do pecado. Jesus derrotou o autor das enfermidades. Jesus o derrotou no campo da morte. Jesus o der-rotou como príncipe do reino deste mundo. E em último lugar, Jesus o derrotou no domínio de todo o universo. A vitória de Jesus foi completa, absoluta.

Na questão do domínio do pecado, Jesus disse: “O pecado não terá domínio sobre vós.” (Romanos 6.14.) É por isso que podemos passar um dia intei-

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ro sem pecar. Podemos passar uma semana inteira sem pecar. Não existe algo dentro de nós que nos obrigue a pecar. Você pode viver uma vida bonita, tão santa. “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1Jo 3.8.) Não há coi-sa mais gostosa do que viver tendo a sua vida pura, sua vida limpa, transparente, sem pecado. Em 2 Co-ríntios 5.21, lemos: “Aquele que não conheceu peca-do, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Na cruz, Jesus se fez pecado por nós, pois a Bíblia diz: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gálatas 3.13.) A morte de Jesus foi uma morte substitutiva, pois Ele tomou o nosso lugar. Jesus nunca pecou, mas Ele se fez pe-cado por nós “para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” Você pode se ver como a justiça de Deus em Cristo Jesus. Quem é você hoje? Eu sou a justiça de Deus em Cristo Jesus.

Quando o filho pródigo chegava à sua casa, o pai mandou que tirassem aquelas roupas sujas, imundas, com o mau cheiro do pecado, da miséria, e ordenou que colocasse roupas novas. Estas vestes novas representam os atos de justiça de Cristo Je-sus. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.

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Aquele que não conheceu pecado, ele se fez peca-do por nós. Jesus, no Getsêmani, orou: “Pai, se que-res, passe de mim este cálice.” (Lucas 22.42.) Não que Jesus tivesse medo da morte, pois não tinha medo dos cravos, das chicotadas, da coroa de espinhos, medo dessas coisas. Mas a única coisa que Ele te-mia era o fato de se transformar em pecado por nós, pois a única coisa que separa o homem de Deus é o pecado, e naquele momento Jesus iria se separar de Deus.

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rEvEndo nossA

posIção

No livro de Isaías está registrado que “a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação en-tre vós e o vosso Deus.” (Isaías 59.1-2.) Naquela hora, quando Jesus se fazia pecado por nós, o Pai voltou o rosto a seu Filho. Por isso Ele disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Não que Deus o ti-

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vesse desamparado, mas Jesus experimentara a dor da solidão, da separação, para que jamais a experi-mentássemos. Ele se fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Isto é glorioso, é grande demais! “Certamente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e opri-mido.” (Isaías 53.4)

Quantas vezes o inimigo tem procurado nos machucar, entristecer, trazendo doenças. Nem toda doença tem origem maligna, mas muitas têm. Mas diz a Palavra que “Ele tomou sobre si as nossas dores e as nossas enfermidades.” Jesus derrotou Satanás quando Ele ressuscitou. Jesus venceu a morte. Em Hebreus 2.14-15, encontramos um texto que você precisa gravar no seu coração: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pa-vor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” Lemos em Apocalipse 1.18: “E aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.”

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Jesus venceu e tem o poder da morte. Jesus a derro-tou, derrotou o príncipe deste mundo. Ele disse: “Ele nada tem em mim”. Mas também lemos em Apoca-lipse 11.15: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.”

Quando o evangelho chegou a Belo Horizonte, a cidade deixou de ser parte deste mundo, e passou a ser parte do reino do Senhor. É por isso que reivin-dicamos Belo Horizonte para Jesus. Belo Horizonte é do Senhor Jesus Cristo. O Brasil é do Senhor Jesus Cristo. “O reino deste mundo se tornou do Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos.” Aleluia!

A derrota do inimigo foi completa e há autori-dade sobre sua vida. Muitas vezes você se esquece da autoridade que possui, da vitória que o Senhor conquistou e que hoje é sua. Em Lucas 10.19 lemos: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e es-corpiões e sobre todo poder do inimigo, e nada, abso-lutamente, vos causará dano.” A expressão “serpentes e escorpiões” não significa serpente e escorpião no sentido natural, mas Satanás e seus demônios. É uma promessa: “Eis que vos dei autoridade”. Agora, é

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necessário que você tome posse com uma fé real.Há uma identificação entre você e o Senhor, por

isso não brinque. Tenha uma vida séria com o Se-nhor. Tenha a sua vida santa. Não ofereça espaço algum para o inimigo. “Cristo em vós, a esperança da glória.” É o que a Palavra diz. Fique encharcado pela Palavra de Deus. A Bíblia diz que eles o venceram por causa do testemunho e por causa da Palavra. (Veja Apocalipse 12.11). Leia a Bíblia, com enten-dendo, mas também com discernimento. Deixe a Palavra encher a sua vida e jamais despreze o poder que há no nome de Jesus.

A autoridade que você tem foi delegada pelo Senhor, no nome de Jesus. Nunca despre-ze o poder que há também no sangue de Jesus. Quando falamos do sangue de Jesus e da obra realizada no Calvário, há o poder do Espírito Santo. Por isso, tenha a vida cheia do Espírito Santo. Dedique-se à oração, ao jejum. Para você ter sempre a vitória, é preciso nascer de novo, ter o seu nome no chamado Livro da Vida. Seja cheio do Espírito Santo: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos

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entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, louvando.” (Efésios 5.18.) Esteja também vestido com toda a arma-dura de Deus (Veja Efésios 6).

Você não apenas deve ter a vitória na sua vida, mas deve espalhar essa vitória do Senhor. Quantas pessoas estão necessitando da sua ajuda, do seu testemunho! Quantas pessoas até da sua própria fa-mília estão tão opressas e precisam ser libertas em nome de Jesus! Você precisa entender o que vem de forma natural e o que tem o dedo das trevas. Muitas vezes você está amarrado, alguma coisa im-pede você, nada dá certo. Quem sabe é um rolo na vida e você precisa desamarrar aquilo! Em nome de Jesus, comece a profetizar, comece a quebrar da sua vida o que vem do inimigo, para que não aja espaço nenhum. Jesus disse: “Lá vem o príncipe deste mun-do e ele nada tem em mim”. Jesus também afirmou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36.) Jesus não disse estas palavras para os incrédulos, mas para aqueles que já haviam crido nele. O que o Senhor quer é que você seja to-talmente livre, contemplando o Senhor e vivendo para sua glória.

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o mAIor trunfo do

InImIgo

Visto que sabe agora que já está na batalha e qual é seu inimigo, é preciso conhecer um de seus maiores trunfos, uma de suas maiores armas dentre as muitas de seu arsenal. E a rejeição é uma de suas maiores armas contra nós, contra o povo de Deus, nessa batalha.

A rejeição é sentimento que está presente no co-ração de muitas pessoas. Podemos dizer que dentre

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cinco pessoas, pelo menos uma delas é afetada de uma forma tremenda com a rejeição, muitas vezes desde o ventre da mãe. Ela quer fazer parte do gru-po, mas parece que está sempre por fora. Muitos estão sendo destruídos e não têm amigos; outros estão vivendo a destruição da sua própria casa por causa do sentimento terrível da rejeição.

E é acerca disso também que quero tratar, pois o diabo tem também se valido desse dardo para atin-gir e aprisionar a muitos. Veremos um pouco do que a Palavra de Deus nos fala sobre a rejeição. Vamos estudar a Palavra e permitir que o Espírito Santo, como o Consolador, traga o bálsamo de Gileade so-bre o seu coração para curar feridas profundas. Que você não mais tenha este sentimento de rejeição, e que seu coração fique cheio do sentimento profun-do de que somos aceitos pelo Amado.

Gostaria que agora acompanhasse comigo o texto de Isaías 54.6, que diz: “Porque o Senhor te cha-mou como a mulher desamparada e de espírito abati-do; como a mulher da mocidade, que fora repudiada, diz o teu Deus.” A mulher a que se refere o texto é o povo de Israel. Por intermédio do profeta Isaías, Deus toma emprestado da figura da relação marido

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e mulher para falar de uma remissão, de uma res-tauração. Essa restauração se cumprirá nesse tempo do fim, pois se trata de uma restauração não só do Israel natural, mas também espiritual. Essa mulher é descrita como rejeitada e desamparada e de espí-rito abatido. Percebemos aqui a expressão desam-parada e de espírito abatido. Quando a pessoa se abate, não se abate do lado de fora, mas é lá dentro, no espírito. E é tão difícil para a pessoa alcançar a cura para o espírito abatido. Observe o que está es-crito em Provérbios 18.14: “O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?”

A rejeição atinge exatamente o espírito, o inte-rior do homem, quando suas emoções são tocadas. E aquele que experimenta a rejeição não pode sim-plesmente se medicar, ainda que tal medicamen-to seja eficaz no plano natural. Aquele que tem o espírito abatido se cala, se prostra, e experimenta a rejeição. Mais que uma dor física, é uma dor de alma. Às vezes a pessoa enfrenta um problema que parece tão superficial, mas por trás dessa suposta superficialidade está a dor da rejeição. Qual é a cura para a rejeição? Qual a receita bíblica para trazer a

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cura para este sentimento? A rejeição pode ter sido originada antes do nascimento. Quantas vezes uma mãe, quando percebe que está grávida, e a gravidez não foi programada, sonhada e esperada, ela come-ça a ter um sentimento de rejeição com relação ao filho, antes mesmo dele nascer! Quantas pessoas dizem ser filhos da rejeição! Muitos são até filhos de mães solteiras e vieram ao mundo sem que sua mãe os quisesse. Mas há também aqueles que foram pla-nejados, mas que foram rejeitados pelo modo como foram tratados dentro de casa por uma situação ou outra e até pelos próprios irmãos e parentes. Vemos também o caso de a mulher ficar grávida, mas pelo fato de o marido estar desempregado, reclamam: “Já temos tantas bocas para alimentar, e vem mais uma!” Os pais começam a rejeitar aquela criança ainda no ventre da sua mãe, antes do nascimento, e quando nasce, não recebe apoio, amor. Então, o sentimento de rejeição passa a acompanhar a crian-ça durante a vida. Ela cresce se sentindo abandona-da e rejeitada.

Muitos não foram rejeitados, mas os pais não souberam expressar amor por eles. Você se lembra, na sua infância, de seu pai o tomar no colo e abra-

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çá-lo, beijá-lo e dizer: “Filho, eu te amo”? Muitos pais não sabem demonstrar amor. Quantos pais nunca beijaram seus filhos? Muitos pais nunca sequer se aproximaram de seus filhos. Deus nos deu as mãos exatamente para tocar, em amor e não malícia, cla-ro. Pesquisas já divulgadas indicam que crianças na mais tenra idade, ainda bebês, que são amadas até mesmo na forma como são tocadas e tratadas ainda no hospital têm mais chance de sobreviver que outras que não recebem tal tratamento. Foi o que aconteceu bem recentemente num hospital da Inglaterra. Uma sala especial foi criada para que profissionais contratados pudesse embalar e dar ca-rinho àqueles bebês.

É tão interessante o fato de que Deus se fez ho-mem para nos tocar. Jesus tocava as crianças, os leprosos, os necessitados. Jesus tocava as pessoas. Quantos pais não mostram ao filho que ele é o filho da aceitação, que ele é amado, querido, que ele é aceito, que ele não é rejeitado! Quantas vezes ve-mos moças que se entregaram a rapazes de uma forma triste, e quando procuramos a razão disso, descobrimos que muitas vezes o pai nunca dissera para a filha: “Filha, eu te amo; filha, você é querida,

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você é bonita”. E o primeiro que aparece e diz que ela é bonita, ela se deixa enganar por ele e se en-trega. De repente ela encontrou alguém que trouxe para ela a sensação de ser aceita. Claro que isso não é o aspecto geral, mas é algo que nós temos visto.

Muitos pais não conseguem demonstrar amor para os seus filhos. Quantos pais acham que a sua obrigação é a de somente colocar a comida na mesa, dar roupa, teto e educação! Tudo isso é necessário, mas as pessoas não vivem apenas da roupa e da comida. Há algo mais profundo, intenso. Há uma necessidade maior dentro do coração. O problema maior não está do lado de fora, mas de dentro. O problema é dentro do coração. Muitos pais ao invés de passarem para os seus filhos o sentimento de aceitação, abrem um espaço para o sentimento de rejei-ção, onde a criança pensa não ser querida. Outras vezes, em uma casa onde há muitos filhos, o pai demonstra mais carinho por um, talvez o mais bonito ou o mais in-teligente, e o outro começa a se sentir rejeitado. Outras vezes o pai tenta compensar a sua ausência dando coi-sas materiais para o filho. Mas o filho não quer coisas. Ele quer o pai. Como a esposa não quer coisas, ela quer o seu marido. E como o marido não quer coisas, ele quer a sua esposa. A vida é tão simples, mas nós a complicamos.

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A rejeição pode começar antes do nascimento, como pode começar a brotar no curso da vida. Quan-tos filhos são amargurados porque os pais lhes dão tudo, mas não lhe dão tempo, não lhe dão amor! A rejeição sempre traz a solidão, que também é outro sentimento triste. E é possível se sentir só mesmo em meio a uma multidão. E o melhor lugar que muitos encontram para se esconder da solidão é no meio de muita gente. A rejeição sempre leva à solidão. Uma pessoa que sofre com a rejeição, carrega o problema tão grave da solidão. Há muitas pessoas que riem e que parecem extrovertidas, mas na realidade sofrem de solidão.

A solidão é sempre seguida da auto-piedade ou autocomiseração. A pessoa sente dó dela mes-ma e pensa: “Os outros podem, por que eu não pos-so? Os outros casaram, por que eu não me casei? Os outros têm, por que eu não tenho? Por que Deus me fez assim?” Com a rejeição, vem a solidão, a pieda-de própria, para em seguida vir a depressão, que pode levar ao desespero. E o desespero carrega dois “passageiros”. Um é a morte. A pessoa sente o desejo de morrer, e ao alimentar esse desejo, atrai um espírito de morte.

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O outro é o isolamento. A pessoa que trilha por esse caminho é levada à amargura e é lançada no mar da auto-suficiência. Ela acredita que pode viver sozinha, que não depende de ninguém. Ela passa a habitar num lugar chamado indiferença. E ela nutre essa indiferença. Se voltarmos ao início, podemos ver que a raiz de tudo é a rejeição. O último passo da indiferença é a rebelião. A rebelião é um pecado semelhante à feitiçaria. É quando a pessoa se rebela contra Deus. Quantas vezes ele não diz com pala-vras, mas lá dentro, no coração, é como se dissesse: “Deus, eu te odeio; por que o Senhor me colocou neste mundo?” Quantos se rebelam contra Deus, contra a Palavra, contra a igreja, contra as autoridades! A re-belião é semelhante ao pecado da feitiçaria e quem entra por este pecado se destrói. Como vemos em 1 Crônicas 10.13-14: “Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não guardara; e tam-bém porque interrogara e consultara uma necroman-te e não ao Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.”

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o contrA-AtAquE

Meus irmãos, o nosso objetivo não é tan-to falar sobre a rejeição e suas consequências, mas sim, trazer a solução por meio da Palavra. Nós te-mos a solução para a rejeição. E a Palavra de Deus nos traz essa solução radical. Não uma solução tem-porária, superficial, um paliativo, mas uma solução definitiva. E toda solução de Deus para os nossos problemas é única. Deus só tem uma resposta para os problemas do homem, tanto físicos, quanto emocionais ou espirituais, que é a cruz. Deus não

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tem outra resposta para o homem a não ser a cruz.A cruz é o lugar onde encontramos a solução

para todos os nossos problemas. Quando olha-mos a cruz, vemos como o Senhor morreu. Ali na cruz Jesus foi punido pelos nossos pecados, para que pudéssemos ser perdoados, Jesus foi ferido pelas nossas enfermidades, para que pudéssemos ser curados. Jesus Cristo foi feito doença para que pudéssemos ter saúde. Jesus foi rejeitado para que nós fôssemos aceitos, Jesus Cristo morreu a nossa morte para que pudéssemos ter a vida eterna. Le-mos em Isaías 53.3: “Era desprezado e o mais rejeita-do entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.”

Durante três anos e meio, Ele deu a sua vida to-talmente para o homem, perdoando os pecados, curando os enfermos, libertando os oprimidos do diabo. Durante três anos e meio uma grande mul-tidão o acompanhava e Ele abraçava a todos, acei-tava a todos, dava o seu perdão, a sua misericórdia, intervia divinamente. Durante três anos e meio, Ele andou fazendo o bem. Muitos foram curados, to-cados pelo Senhor, aceitos por Ele. No capítulo 27

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de Mateus temos a narração do momento em que Jesus fora levado a Jerusalém para estar ante ao governador Pilatos e ser interrogado por este. Por costume da época, o governador soltava um preso conforme desejo da multidão. Era o povo que fazia a escolha. Havia um homem chamado Barrabás, preso por ter cometido crimes, e foi ele o candi-dato eleito pelo povo a assumir a vaga “liberdade”. Barrabás, um ladrão, assassino, um crápula, liber-to. Jesus, puro, santo, inocente, condenado. Quem sabe no meio da multidão não estava uma vítima das ações de Barrabás? Barrabás ou Jesus? E o povo gritou: “Queremos Barrabás”. Então perguntaram: “E o que faremos com Jesus?” E a multidão gritou: “Cru-cifica-o!” “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.”

Mas, ali na cruz, Ele disse: “Pai, perdoa-lhes por-que não sabem o que fazem.” Ele estava em agonia, Ele estava experimentando a rejeição, e a rejeição na cruz não era a rejeição do homem, mas a rejeição do Pai. Em Mateus 27.46, Jesus clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Não houve

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resposta, não houve um anjo para consolá-lo, não houve ninguém para cuidar das suas feridas. O Pai ficou surdo para ouvir o clamor do seu Filho. Naque-le instante, Jesus sentiu a rejeição. O que machuca-va o Senhor, o que quebrou o coração de Jesus não foi a rejeição dos homens, mas a rejeição do Pai. Na-quele instante, o Pai não o ouviu. Ele, Jesus, se sen-tiu só e desamparado, porque, quando Ele assumiu a nossa culpa, estava absorvendo nossos pecados, nossas iniquidades, nossas transgressões.

Em Habacuque 1.13, lemos: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar.” Naquela hora, Jesus não apenas acolhia os nossos pecados, mas se transformava em pecado por nós. E diz a Palavra que “Deus, o Pai, é tão puro de olhos, que não pode ver o mal.” Naquela hora, Jesus soubera realmente o que é a rejeição. Ele foi feito pe-cado e rejeitado pelas nossas transgressões. Deus vol-tou às costas para o seu Filho, mas Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” Não foi a rejeição humana, nem o momento em que Jesus ficou diante da multidão, ao lado de Barrabás, quando a multidão escolheu soltar Barrabás, rejeitando Jesus. Não foi ab-solutamente esse tipo de rejeição.

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Durante toda a eternidade houvera uma comu-nhão estreita entre o Pai e Ele. Havia uma aceitação plena, absoluta, completa. Mas em razão do amor do Senhor, o Pai não olhou para Ele. Jesus, ali na cruz, se identificou com a sua rejeição e Ele pode ajudá-lo, porque Ele experimentou o que você está experimentando. Ele sabe o que é o desprezo, e por causa disso, sabe, como ninguém, o que você está passando.

O oposto da rejeição é a aceitação. Jesus foi rejeitado para que nós pudéssemos ser aceitos. o apóstolo Paulo escreveu em Efésios, capítulo 1, ver-so 6: “Ele nos concedeu gratuitamente no Amado.” Outra tradução diz assim: “Fomos aceitos no Ama-do.” Fomos aceitos. Quando você vem para a famí-lia de Deus, você é aceito. Na família de Deus não há filhos de segunda classe. A família de Deus é a melhor família do universo. Quando Jesus diz que o aceita, Ele não está dizendo que o tolera. Ele diz: “Eu te quero, você é bem-vindo, Eu estou te esperando há tanto tempo!”

Quando o filho pródigo voltou, ninguém preci-sou dizer ao pai que o filho voltara, porque o pri-meiro que ficou sabendo que o filho voltara foi o

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próprio pai. Ninguém foi correndo dizer ao pai que o filho estava voltando, pois o pai olhava e espe-rava pelo filho. Quando o filho veio com as roupas sujas, todo em desalinho, carregando um fardo de culpa, sentindo-se um trapo, mas desejando estar em casa, o pai o recebeu e o aceitou sem reservas. E assim Deus nos recebe. Em Lucas 15.7 está escrito: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Você que tem experimentado a rejeição na sua vida, saiba que há júbilo no céu por você também.

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conclusão

Nós precisamos compreender dois pontos bá-sicos: Cristo, ali na cruz, carregou a nossa rejeição, e, ali na cruz, tomou o nosso lugar, e fomos acei-tos porque Ele foi rejeitado. Eu pertenço à família de Deus e posso ficar porque sou aceito. Deus me ama, me quer. Ele cuida de mim. Quando você diz “Eu não posso”, você está dizendo: “Eu não quero”. Mas que neste momento, que você possa dizer: “Eu quero”. Deus é Pai, e está vendo a sua situação, pois Ele se importa, Ele quer mostrar que você é aceito. Basta você querer. Ele quer tirar de dentro de você e jogar fora toda a amargura, todo ressentimento,

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todo ódio. Você tem que aceitar o fato de que você é aceito por Deus. Você tem que aceitar o fato de que Jesus foi rejeitado para que você fosse aceito. Nós lemos em Romanos 9.20: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?” Que o Espírito Santo de Deus traga a cura ao seu coração. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10.10.)

Para encerramos esta mensagem, eu o convido a fazer uma oração comigo. Se possível, ore comigo em voz alta. Se não, apenas em pensamento, repita comigo:

“Pai, em nome de Jesus, eu lanço fora a amargura, o ressentimento, o ódio, o sentimento de rejeição. Eu te agradeço, pois rejeitaste Cristo Jesus, para que eu fosse aceito como filho. Eu sou filho de Deus, sou acei-to por Ele. Eu pertenço à melhor família do universo. Há o sangue real em minhas veias. Senhor Jesus, eu creio que tu és o Filho de Deus, que tu és o único ca-minho para Deus, que tu morreste na cruz pelos meus pecados e que ressuscitaste e hoje vives em mim. Eu me arrependo de todos os meus pecados, eu perdoo a cada pessoa, a todos os que têm me rejeitado, a

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todos os que têm me ferido, a todos os que não têm me demonstrado amor. Eu perdoo a todos agora. Se-nhor Jesus, eu confio no teu perdão, eu creio que eu sou aceito, que eu sou o alvo do teu cuidado, do teu carinho. Eu sou a menina dos teus olhos. Senhor Je-sus, eu jogo fora, em teu nome, toda a rejeição e eu declaro que estou curado de todo sentimento de rejei-ção porque eu sou aceito e amado por ti. Pai de amor, enche-me com a tua graça, para que o meu coração jamais venha abrigar esse sentimento. Senhor Jesus, eu te louvo porque foste rejeitado para que hoje eu fosse aceito. Para o louvor da tua glória. Em nome de Jesus. Amém!”

Que Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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JEsus tE AmA E quEr

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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