É hora de avanÇarmos rumo ao futuro! · 2018. 10. 1. · mantido o mesmo ritmo de crescimento. se...

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É HORA DE AVANÇARMOS RUMO AO FUTURO!

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  • É HORA DE AVANÇARMOS RUMO AO FUTURO!

  • ApresentAção

    Os setores empresariais produtivos do País, que movimentam U$ 465 bilhões por ano em exportações e importações, confiam que o Congresso Nacional encontrará as melhores soluções contra a ineficiência e a falta de com-petitividade que domina os portos brasileiros.

    Por isso, as principais representações da indús-tria, do comércio e da agropecuária apoiam a Medida Provisória 595/2012 e estão partici-pando da campanha “Zarpa Brasil!”, com o ob-jetivo de contribuir com estudos, avaliações e informações para os nossos parlamentares e para a sociedade em geral.

    Existe um sério risco de apagão portuário no médio prazo, fruto da ineficiência, da buro-cracia e da falta de investimentos no setor. Se não tomarmos providências e aprovarmos um novo marco legal, permitindo que a iniciativa privada possa investir na atividade portuária, assumindo riscos, aumentando a capacidade de escoamento e expandindo o sistema por-tuário, o futuro do País estará comprometido, irremediavelmente.

    As entidades empresariais creem, firmemente, que, dentro dos preceitos democráticos que orientam os debates no Legislativo, será pos-sível aperfeiçoar a MP 595, submetendo à livre concorrência esta verdadeira “reserva de mer-cado” que domina o atual sistema portuário.

    E confiam na firmeza do Governo e do Congres-so frente às pressões dos mais diversos lobbies, garantindo a necessária segurança jurídica aos novos investimentos que consolidarão a pro-metida “abertura dos portos”, tão necessária ao crescimento econômico do nosso Brasil.

    Todos queremos mais empregos. Mais com-petitividade. Mais desenvolvimento. É hora de soltarmos as âncoras e avançarmos rumo ao futuro. Zarpa, Brasil!

    “Zarpa Brasil” é uma campanha das instituições

    empresariais brasileiras em prol da modernização dos portos do nosso país.

  • A sItUAção AtUAL Dos portos BrAsILeIrosVários estudos sobre qualidade e a produtividade dos portos em todo o mundo, realizados por instituições de credibilidade internacional, como o World Economic Forum e o World Shipping Council, mostram a estrutura portuária brasileira nas últimas colocações dos rankings, muito distante das principais economias com as quais concorre no mercado global.

    1. BAIXA QUALIDADE DOS PORTOS

    Ranking Mundial da Qualidade dos portos

    142 países avaliados

    Fonte: The Global Competitiveness Report 2011-2012 (World Economic Forum)

    1o Cingapura

    2o Suíça

    3o Hong Kong

    4o Bélgica

    5o Panamá

    130o Brasil

    Peru

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    3,9

    3,7

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    2,8

    2,7

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    1,4

    1,4

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    1,3

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    1,1

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    1,0

    1,0

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    0,6

    0,6

    0,6

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    Xangai Cingapura Hong Kong Shenzhen Busan Ningbo Guarngzhou Quingdao Dubai Rotterdam

    China

    Cingapura

    China

    China Coreia do Sul

    China

    China

    China

    Em. Árabes Unidos Holanda

    Brasil

    1º 2º 3º 4º 5º

    6º 7º 8º

    9º 10º

    44º

    29,07

    28,43

    23,70

    22,51

    14,19 13,14

    12,55

    12,01

    11,60

    11,14

    BRASIL

    Santos

    7,89

    2,72

    2. BAIXA CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO

    Movimentação de Contêineres nos principais portos do Mundo (2010)

    3. BUROCRACIA

    tempo de Desembaraço Aduaneiro – Inspeção Física (nº de dias)

    Em milhões de contêineres de 20 pés cúbicos.

    SANTOS CORRESPONDE A

    40% DA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES DO BRASIL.

    ENTRE OS 113 PAÍSES

    ANALISADOS, O BRASIL

    OCUPA A 102ª POSIÇÃO.

    MÉDIA MUNDIAL: 2,9 DIAS. MÉDIA DO BRASIL: 5,5 DIAS.

    Fonte: World Shipping Council (2011)

  • 42,9%

    90

    80

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 *

    0

    14 14 1516

    17 17 1720 18 20 20 20

    23 2318

    161515

    28

    34

    43

    51

    5964

    7883 85

    Argentina

    US$ 20 US$ 23 US$ 85

    US$ / Ton

    Aumento %2003-2011

    204%

    53,3%

    USA Brasil

    4. ALTOS CUSTOS OPERACIONAIS

    Custos de transporte da Lavoura ao porto de embarque Evolução 2003/2011– Dólar/Tonelada

    Fonte: Anec (2011) * Estimativa realizada com base nos valores de fretes praticados em 2010. Valor do dólar – U$ 1,62 (maio/2011)

    DE 1998 A 2011 A MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES CRESCEU A UMA

    MÉDIA DE 10,3% AO ANO. A ESTIMATIVA É QUE A DEMANDA POR INSTALAÇõES PORTUáRIAS IRá DUPLICAR NOS PRóXIMOS 7 ANOS,

    MANTIDO O MESMO RITMO DE CRESCIMENTO. SE NÃO TIVESSE hAVIDO A

    CRISE ECONôMICA, SERIA NECESSáRIO DOBRAR OS PORTOS EM 6 ANOS.

    EM QUALIDADE DE

    INFRAESTRUTURA

    PORTUáRIA, O BRASIL

    TEM NOTA 2,7. A MÉDIA MUNDIAL É 4,2!

    NO BRASIL, O DESEMBARAÇO ADUANEIRO

    DE UMA CARGA CONSOME , EM MÉDIA,

    132 hORAS. A MÉDIA MUNDIAL É DE 70 hORAS! EM hONG KONG, POR EXEMPLO, É DE APENAS 15 hORAS.

    QUAIs os prInCIpAIs proBLeMAs?

    Muita burocracia

    É preciso compatibilizar o período diário de 24 horas da operação dos portos com o atendimento dos órgãos públicos envolvidos na movimentação de cargas (9 às 17 horas). O somatório desses entraves, facilmente solucionáveis, resultou em 79 mil horas de navios parados, em 2010. Em 2010 e 2011, o prejuízo por horas paradas alcançou a cifra de R$ 346 milhões.

    Porto 24 horas

    Nos Portos de Xangai e Singapura (China), de Busan (Coréia do Sul) e de Rotterdam, as instituições públicas funcionam initerruptamente (24 horas). No Brasil, a média de horas trabalhada é de apenas 6 a 9 horas. A maioria não funciona no horário de almoço, domingos e feriados.

    Pouco investimento

    É incontestável a incapacidade do atual sistema portuário nacional de acompanhar o ritmo de crescimento de nossa economia, o que indicaria a necessidade de ampliar a participação da Iniciativa privada na logística dos portos para enfrentar, com eficiência, a grave crise enfrentada pelo setor.

    País Valor Investido (2010) % do PIB

    China US$ 1 trilhão 10,6%

    Índia US$ 324 bilhões 8%

    Rússia US$ 155 bilhões 7%

    Brasil US$ 9 bilhões 0,4%

  • Mp Dos portos: trÊs ÂnCorAs FUnDAMentAIs pArA A MoDernIZAção portUÁrIA1. ELIMINAÇÃO DA EXIGÊNCIA DE EXCLUSIVIDADE DE CARGA PRóPRIAA MP dos Portos corrige as falhas decorrentes da legislação atual, que exige que os terminais privados manuseiem somente carga própria. Esta obrigatoriedade inibe ou inviabiliza a instalação de Terminais de Uso Privativo (TUPs) que possam manusear carga própria e de terceiros (misto).

    O novo dispositivo elimina a distinção entre movimentação de carga própria e carga de terceiros como exigência para a autorização de novas instalações portuárias.

    2. COMPARTILhAMENTO DE INFRAESTRUTURAS A MP dos Portos atribui à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) a competência para regular a utilização ou o acesso de todos os usuários às infraestruturas portuárias, com justa remuneração do titular do contrato.

    Desta forma, os terminais arrendados (nos portos organizados) e os terminais autorizados (de uso privado, fora das áreas dos portos organizados) deverão compartilhar infraestruturas, o que garante significativa redução de custos (investimentos).

    3. TRABALhO PORTUáRIO E O OGMOA MP dos Portos permite que a contratação de mão-de-obra continue sendo feita, nos portos públicos existentes, pelo OGMO (Órgão Gestor de Mão-de-Obra), por tarefa e de forma temporária. A inovação é que os trabalhadores dos novos portos poderão ser contratados pela CLT, com vínculo empregatício e prazo indeterminado.

    A mão-de-obra é um fator crítico nos portos brasileiros, especialmente quando administrados via OGMO. Na tabela abaixo, é possível avaliar o custo de mão de obra em um porto público e em um porto privado.

    No gráfico acima, considera-se uma movimentação de 150.000 a 350.000 contêineres por ano em um porto público e um porto privado. No Terminal Público, o custo de mão de obra é constante, independente do número de contêineres movimentados. No Terminal Privado, o custo de pessoal é decrescente, pela otimização das equipes, pela gestão profissional e pela capacitação dos funcionários.

    Os principais motivos do alto custo dos portos públicos são:

    a) proibição de multifuncionalidade por parte da estrutura sindical: trabalhador exercer outra função

    b) impossibilidade de aproveitamento de terno (uma equipe de trabalho por porão): não transfere uma equipe de um navio para trabalhar em outro

    c) turnos de 6 horas, com 4 trocas em 24 horas (paralisação na operação)

    d) resistências culturais: profissionais contrários a novas práticas, inovação e tecnologia.

    Fonte: Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

    R$ 70,00

    R$ 60,00R$ 60,00

    150.000

    R$ 33,13Privado (MOB própria) 1

    Público (OGMO) 2 R$ 60,00

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    R$ 60,00 R$ 60,00 R$ 60,00

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    Fonte: Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

    R$ 20,00

    R$ 10,00

    R$ 0,00

    CUstos MÉDIos DA Mão De oBrA (MoB) eM terMInAIs portUÁrIos/ContÊIner

    No Porto Público não é o dono do navio ou da carga que define quantos

    trabalhadores serão usados para carregar ou descarregar. É o OGMO!

  • RR

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    Rio Grande

    Porto Alegre

    Porto Velho

    SantarémItacoatira

    Manaus

    Macapá

    Vila do Conde

    Belém / Miramar

    Itaqui

    Outeiro

    Pecém

    Cabedelo

    Suape / Recife

    Maceió

    Ilhéus / Porto Sul

    Aratu / Salvador

    Vitória

    Itaguai / Rio de Janeiro

    Santos / São Sebastião

    Paranaguá / Antonina

    Itajaí / ImbitubaSão Francisco do Sul

    TUPs e Arrendamentos – PIL

    LEGENDA

    o noVo MArCo LeGAL É GArAntIA De noVos InVestIMentosOs investimentos previstos em arrendamentos e Terminais de Uso Privativo (TUPs) alcançaram a cifra de R$ 54,2 bilhões (R$ 31 bilhões até 2014/2015 e R$ 23,2 bilhões em 2016/2017), com significativa participação da iniciativa privada, estimulada pela competição no setor, e com a eliminação de barreiras regulatórias.

    Investimentos que serão feitos em todo o Brasil:

    MApA Dos noVos InVestIMentos eM ArrenDAMentos e tUps

    Investimentos em portos, por região

    RegiãoInvestimentos (milhões/R$)

    2014/2015 2016/2017

    Sudeste 16.509 12.146

    Nordeste 6.775 5.159

    Sul 3.363 4.250

    Norte 4.372 1.597

    Total 31.019 23.152

    Fonte: Programa de Investimento em Logística – PIL

    Fonte: PIL/MT (2012)

    o IMpACto DA Mp 595 no AGro A evolução do agronegócio brasileiro, nos últimos 50 anos, permitiu que o País passasse da condição de importador de alimentos para a de segundo maior exportador mundial. Nos próximos 10 anos, seremos o maior fornecedor de alimentos do mundo e, para isso, precisamos de um eficiente sistema de logística, onde os portos são o maior gargalo.

    O aumento da produção agrícola nas regiões Norte/Nordeste e, sobretudo, Centro-Oeste, tem indicado a necessidade de atenção nessas regiões, principalmente no que tange aos investimentos em infraestrutura logística.

    A produção agrícola do Centro-Oeste não pode continuar sendo escoada predominantemente pelos portos de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. Para termos competitividade, precisamos consolidar os corredores do Centro-Norte (rodovias-hidrovias-ferrovias-portos)

    PARALELO 16

    Produz Escoa

    Acima do Paralelo 16

    52%68 milhões ton

    14%8,2 milhões ton

    Abaixo do Paralelo 16

    48%63 milhões ton

    86%50,1 milhões ton

    Até 2.000 kmpara embarque nos

    portos do sul

    MAnChA DA proDUção De soJA e MILho – 2011

  • Mp 595: UM ChoQUe De MoDernIDADe e CoMpetItIVIDADe

    A Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012, que dispõe sobre portos, instalações portuárias e atividades desempenhadas por seus operadores, proporciona ao Congresso Nacional a oportunidade única de modernizar o sistema portuário brasileiro e garantir maior competitividade às

    nossas exportações.Basta eliminar os instrumentos arcaicos e protecionistas que impedem o cumprimento da Lei dos Portos, que é uma das melhores do mundo. Basta não ter medo das inverdades espalhadas por uma minoria, que está agindo contra os interesses do País.

    FAtos e VersÕesFALso VerDADeIroO OGMO será extinto, causando desemprego.

    Todos os direitos trabalhistas estão mantidos e assegurados na MP 595, inclusive as contratações via Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), nos portos públicos. O que ela permite é que os novos terminais privados contratem seus funcionários pelo regime da CLT.

    Os portos públicos perderão competitividade

    A demanda por serviços portuários é crescente, com média de crescimento prevista em 10,3% ao ano. Em 7 anos, será necessário dobrar a oferta de portos no Brasil.

    A MP 595 é inconstitucional

    O Artigo 21 da Constituição Federal autoriza a União a explorar portos, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão. O Artigo 4 da Lei dos Portos cita, claramente, a modalidade de porto misto, para movimentação de carga própria e de terceiros.

    O melhor sistema portuário é o público

    O Governo Federal não tem capacidade de investimento para atender a demanda crescente por portos. Enquanto a China, por exemplo, investiu 10,6% do PIB em 2010, o Brasil investiu 0,4%.

    A MP 595 revoga a Lei dos Portos

    A MP 595 revoga o Decreto 6.620/2008, que desvirtua uma Lei de Portos que é uma das melhores do mundo. A essência da mudança é permitir a movimentação de cargas próprias ou de terceiros em novos terminais, independente da proporcionalidade entre elas.

    Não haverá mais investimentos nos portos públicos

    O Governo Federal prevê uma cesta de investimentos para ampliação, modernização e melhoria dos portos públicos. O PAC está investindo R$ 7,5 bilhões nos portos Brasileiros. Até 2014 serão destinados R$ 5,27 bilhões em obras de dragagem e infraestrutura portuária e serviços de inteligência logística.

    A burocracia continuará tirando a nossa competitividade

    O Governo Federal já está tomando uma série de medidas para garantir o funcionamento do Porto 24 Horas e do Porto sem Papel (PSP).

    terMos Do sIsteMA portUÁrIoArMADor

    Pessoa física ou jurídica responsável pela equipagem do navio, podendo ser ou não proprietário do navio, objetivando sua exploração comercial.

    AUtorIDADe portUÁrIA

    É a administração de um porto exercida diretamente pela União ou pela entidade concessionária do porto organizado.

    CoMpAnhIA DoCAs

    Companhias vinculadas ao governo federal por meio do Ministério dos Transportes para gestão dos portos ainda vinculados ao governo.

    ÓrGãos púBLICos QUe AtUAM nos portos

    Ministério dos Transportes (DNIT, ANTAQ, ANTT); Ministério dos Transportes (DNIT, ANTAQ, ANTT); Ministério do Meio Ambiente (Ibama); Ministério da Saúde (Anvisa);

    Ministério da Defesa (Marinha de Guerra, Diretoria de Portos e Costas, Diretoria de Hidrografia e Navegação);

    Ministério da Agricultura (Vigiagro);

    Ministério da Justiça (Polícia Federal);

    Ministério da Fazenda (Receita Federal);

    Administração do Porto (Companhia Docas, CAP e OGMO)

    Secretaria Especial de Portos (Secretaria de Gestão e Infraestrutura de Portos, Secretaria de Plane-jamento e Desenvolvimento Portuário)

    oGMo

    Órgão Gestor de Mão-de-Obra. . Entidade sem fim lucrativo, presente nos portos organizados, re-sponsável por administrar a escala de trabalho e regular a mão de obra portuária. Também promove o treinamento multifuncional, a habilitação profissional e a seleção de trabalhadores.

    operADor portUÁrIo

    Entidade que se credencia no porto para atender os navios e requisitar os Trabalhadores Portuários Avulsos – TPAs. Pessoa jurídica pré-qualificada para a execução da operação portuária na área do porto organizado. O operador portuário é responsável, perante a autoridade aduaneira, pelas merca-dorias sujeitas ao controle aduaneiro, no período em que essas estejam confiadas ou quando tenha controle ou uso exclusivo da área do porto onde se acham depositadas ou devam transitar.

    pAC – proGrAMA De ACeLerAção Do CresCIMento

    O Programa de Aceleração do Crescimento foi criado em 2007, com o objetivo de organizar o planejamento e a execução de grandes obras de insfraestrutura social, urbana, logística e energética do Brasil, contando com a participação da iniciativa privada. Foi dividido em duas fases, sendo a primeira executada entre os anos de 2007 a 2010, e a segunda entre 2010 até 2014.

  • terMInAL De Uso prIVADo (tUp)

    Instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado, para a movimentação de carga própria ou de terceiro.

    porto púBLICo oU porto orGAnIZADo

    Bem público construído e aparelhado para atender a necessidades de navegação, de movimen-tação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e oper-ações portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária.

    prAtICAGeM oU prÁtICo

    Profissional responsável pela condução em segurança da embarcação por meio do canal de acesso até o cais.

    psp – porto seM pApeL

    Programa instituído pela Secretaria Especial de Portos – SEP para desburocratizar a atividade por-tuária. Tem como objetivo unificar as informações dos principais agentes envolvidos na atividade portuária em uma única plataforma. Atualmente, 26 portos já fazem uso desse sistema. A previsão da SEP é implantar o sistema em 32 portos marítimos brasileiros até maio de 2013.

    terno

    É cada equipe de trabalho a bordo. Normalmente, em cada porão em que haja movimentação de mercadorias há um terno de trabalhadores escalado.

    Fonte: Pesquisa CNT do Transporte Marítimo (2012).

  • CNA - CONFEDERAÇÃO AGRICULTURA E PECURARIA DO BRASILCNI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIACNC - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMERCIO

    CNT - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTECNF - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

    CNS - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAUDEOCB - ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS

    ABDIB - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INFRAESTRUTURA E INDUSTRIA DE BASEABIMAQ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

    SRB - SOCIEDADE RURAL BRASILEIRAABCZ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE ZEBU

    ÚNICA - UNIÃO DAS INDUSTRIAS DE CANA DE AÇUCARCOPERSUCAR - COPERATIVA BRASILEIRA DE AÇUCAR E ETANOL

    APROSOJA - ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE SOJAABRAPA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO

    ABIQUIM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA QUIMICAABRAF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRAS DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS

    ABIMILHO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDUSTRIA DE MILHOABIEC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE

    UBABEF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES E EXPORTADORES DE FRANGOSINDIRAÇÕES - SINDICADO NACIONAL DA INDUSTRIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL

    ANDEF - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETALABRASEM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SEMENTES E MUDAS

    ANDA - ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOSSNA - SOCIEDADE NACIONAL DA AGRICULTURA

    A P O I O :