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- Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

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Page 1: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

- Escoamentos c/ Ausência de Parede -

‘Free Shear Flows’

Page 2: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Caracterização (I)

JATO 2D - Taxa de Abertura Experimental: /x 0.100 a 0.110

ESTEIRA 2D - Taxa de Abertura Experimental: /x 0.365

CORRENTES PARALELAS - Taxa de Abertura Experimental: /x 0.115

Page 3: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Jato Axi-simétrico,Re = 2300

Esteira Cilindro:dist. origem 50 D & ReD=1770)

Camada Mistura

Caracterização (II)

Deve-se destacar:

• As grandes escalas;

• As pequenas escalas;

• Estruturas coerentes;

• Proporção: largura x

tamanho grande escala;

• Taxa abertura das

camadas;

Page 4: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Similaridade (I)

• A transformação de similaridade reduz: o número de variáveis independentes do problema, a ordem da EDP, e o número de condições de contorno.

• Nem todos os problemas permitem solução por similaridade, aqueles que permitem satisfazem as três condições acima.

• Problemas 2D ou axi-simétricos pode-se buscar sol. similar expressando a velocidade na direção principal do escoamento por:

x

yF

xU

yxU

R ;

, '

Page 5: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Similaridade (I)

• (x,y) - direções paralela (principal) e ortogonal ao escoamento

•U(x,y) - velocidade na direção principal

•UR(x) - velocidade de referência, varia ao longo da direção principal

• (x) - escala característica para direção transversal ao escoamento

• (x,y) - variável similar

• F() - função similar a ser determinada

Page 6: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Similaridade (II)

• A transformação de similaridade é aplicada com sucesso em problemas parabólicos típicos em camada limite hidrodinâmica.

y

U C. C. ( = 0)

C. C. ( )

xC. C. (y = 0)

C. C. (y )

Não requer C.C.

C. C. Entrada(x = xe)

EDP ParabólicaU = U(x,y)Satisfaz 3 C.C.

• EDO: variável independente ()• U = U() produz um único perfil de velocidadessimilar. A velocidade em qualquer posição (x,y)é mapeada por • Satisfaz 2 C.C. ( a 3a c.c. do problema parabólica deve ser similar as 2 c.c. já satisfeitas.

yx

Page 7: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Escalas Características ( Jatos 2D)Velocidade linha de centro: depende do fluxo de momento,densidade e distância da origem

1

CT

L

T Udy/du'v'u

dyy,xUM 2

xy

;FxUy,xU '

C

d'FxxUM

C

1

1

22

x

x,,MUU CC constMx

UC 2

1 xUC

Análise Dimensional

Var. Vel.Linha Centro

UC não depende da visc.molecular desde que:Ausência de paredes causa um fluxo de Momento constante:

Transf.Similar

.constU C

2

Page 8: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Escalas Características ( Esteiras 2D)Déficite de Vel. linha de centro: depende do arrasto do corpo, densidade e distância da origem

1

CT

L

T Udy/du'v'u

x,,DUU CC constDx

UC

21

xUC

Análise Dimensional

Var. Vel.Linha Centro

UC não depende da visc.molecular desde que:

Ausência de paredes causa um fluxo de Momento constante:

Transf.Similar

dyUUUD 0

d'FxxUUD C

1

10 .constU

C

xy

;FxU

y,xUU '

C

0

21

x

Page 9: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Escalas Características ( Camadas de Misturas)• A camada rápida induz velocidade na camada lenta por meio da difusão turbulenta da quantidade de movimento.

• Não há propriedade integral a ser conservada (distintamente do jato e esteira).

• Para os extremos, y , as vel. são constantes e iguais a de cada camada!

• A velocidade referência é uma constante dada pela diferença de velocidade entre camadas:

1

CT

L

T Udy/du'v'u

UC não depende da visc.molecular desde que:

Observações experimentais mostram que a razão entre a espessura da camada limite e a distância da origem variam é constante:

.constUUUU CR 01

x constx

Page 10: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Escalas Características Quadro Resumo

Vel. ReferênciaUR

Espessura C.L.

Taxa abertura(experimental)

Jato 2D UC x -1/2 x 1 0.100 a 0.110Esteira 2D UC x -1/2 x 1/2 0.365Camada Mistura UC x 0 x 1 0.115Jato Axisimétrico UC x -1 x 1 0.086 a 0.096Esteira Axisimétrica UC x –2/3 x 1/3 ----Taxa de abertura da C.L. é definida como sendo o arco tangente da razão y/x onde y é:

Jato - a distância onde a vel. U é igual a 1/2 da velocidade da linha de centro;Esteira - a distância y onde o déficite de velocidade é igual 1/2 de seu máximo;Camada Mistura - usualmente definida entre os valores de y/x onde

(U-U1)2/(U0-U1)2 é 9/10 e 1/10, e U0 e U1 são as velocidades das correntes.

Page 11: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Modelo de Comprimento de Mistura

• Para escoamentos com ausência de parede, o comprimento de mistura é proporcional a largura da região de mistura da camada limite (Prandtl).

.constxx

Const.

Comp. Mist.l

Jato 2D 0.098 x 1

Esteira 2D 0.180 x 1/2

Camada Mistura 0.071 x 1

Jato Axisimétrico 0.080 x 1

Esteira Axisimétrica x 1/3

onde a é uma constante de fechamento do modelo.

Page 12: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Modelo de Comprimento de Mistura

• Os valores da constante foram obtidos por otimização numérica do modelo contra dados experimentais.

• O modelo possui um único coeficiente para fechamento, no caso a constante ,

• varia para cada tipo de escoamento e constitui uma das deficiências do modelo pois não tem universalidade, isto é, ela varia de escoamento para escoamento!

Page 13: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Modelo de Viscosidade Turbulenta

• Para escoamentos com ausência de parede, Prandtl propôs um modelo de viscosidade turbulenta.

•O modelo possui um único coeficiente para fechamento, no caso a constante • A velocidade de referência é dada pela diferença: UR = Umáx - Umín

•Este modelo permite generalizar as soluções em regime laminar e turbulento para escoamentos livres com pequenas modificações.

dydU

T2

• Reconhecendo-se que T pode ser expressa em função do comprimento de mistura:• Estimando-se o gradiente de velocidadepor meio da vel. de referência e da espessura da camada limite• Chega-se ao modelo da visc. turbulenta.Ele não contêm grad. vel. Associado mas, somente o produto UR

RU

dydU

RT U

Page 14: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Equação Similar p/ Comprimento Mistura

• Equação Movimento: • Transformação Similar:

• Modelo p/ tensão:

• Para haver transf. similar é necessário que os parâmetros C1 e C2 sejam constantes! Caso contrário não há redução do número de variáveis (x,y)

• Isto impõe restrições a variação de UR e e somente alguns escoamentos podem satisfazer.

• A transformação têm sucesso quando ela também é capaz de reduzir o número de C.C.

• Equação Transformada:

yyU

VxU

U

y & 'F*xUy,xU R

''F''FUx

''FUx

''FUx

dydU

dydU

RRR

22222

''FF

U

U'F

U

'U''F''F

R

'R

R

R

22

2

C1 C2

muita álgebra

...

Page 15: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Modelo de Comprimento de Mistura

• Para escoamentos com ausência de parede, o comprimento de mistura é proporcional a largura da região de mistura da camada limite (Prandtl).

.constxx

Const.

Comp. Mist.l

Jato 2D 0.098 x 1

Esteira 2D 0.180 x 1/2

Camada Mistura 0.071 x 1

Jato Axisimétrico 0.080 x 1

Esteira Axisimétrica x 1/3

onde a é uma constante de fechamento do modelo.

• Os valores da constante foram obtidos por otimização numérica do modelo contra dados experimentais.

• O modelo possui um único coeficiente para fechamento, no caso a constante ,

• varia para cada tipo de escoamento e constitui uma das deficiências do modelo pois não tem universalidade, isto é, ela varia de escoamento para escoamento!

Page 16: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Modelo de Viscosidade Turbulenta• Para escoamentos com ausência de parede, Prandtl propôs um modelo de viscosidade turbulenta.

•O modelo possui um único coeficiente para fechamento, no caso a constante

• A velocidade de referência é dada pela diferença: UR = Umáx - Umín

•Este modelo permite generalizar as soluções em regime laminar e turbulento para escoamentos livres com pequenas modificações.

• Reconhecendo-se que T pode ser expressa em função do comprimento de mistura:• Estimando-se o gradiente de velocidadepor meio da vel. de referência e da espessura da camada limite• Chega-se ao modelo da visc. turbulenta.Ele não contêm grad. vel. Associado mas, somente o produto UR

dydU

T2

RU

dydU

RT U

Page 17: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Equação Similar p/ Comprimento Mistura

• Equação Movimento: • Transformação Similar: • Modelo p/ tensão:

• Para haver transf. similar é necessário que os parâmetros C1 e C2 sejam constantes! Caso contrário não há redução do número de variáveis (x,y)

• Isto impõe restrições a variação de UR e e somente alguns escoamentos podem satisfazer.

• A transformação têm sucesso quando ela também é capaz de reduzir o número de C.C.

• Equação Transformada:

yyU

VxU

U

y & 'F*xUy,xU R

''F''FUx

''FUx

''FUx

dydU

dydU

RRR

22222

''FF

U

U'F

U

'U''F''F

R

'R

R

R

22

2

C1 C2

muita álgebra

...

Page 18: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Jato Plano Livre I (comprimento mistura)

Axx xx

222

11

2

'UMU &

xM

U C'CC

22

2222

2

22

1

21

A'C

A'U

U

U

'UC

C

C

R

R

022

22

22

''FFA

'FA

'''F''F

• A largura do jato e o comprimento de mistura são proporcionais às constantes A e , respectivamente

tetanconsd'F

0

2

• A velocidade na linha de centro e sua derivada são determinadas pelas expressões e • A transf. Similar têm

êxito, parâmetros C1 e C2 são constantes!

A equação da quantidade de movimento transformada

0

''FU

dydU

''F''F C

'''F''F''F''F''F 22

u

Page 19: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Solução Similar Jato Plano Livre II (comprimento mistura)

022

22

22

''FFA

' FA

'''F''F

Eq. Momento Sujeita a satisfazer apenas 3 c.c.

Y=0 V=0 e U = máx F(0)=0, F’(0)=1 e F’’(0)=0

Y U = 0 então F’() = 0• Necessário encontrar melhor ajusta-se aos dados experimentais do perfil médio de velocidades.

• Como F(0) = F’’(0) = 0, então F’(0) = 0 para que seja satisfeita a equação da quantidade de movimento. Isto implica em dizer que a vel. na linha de centro do jato é nula!

• Isto sugere que o modelo de comp. mistura não pode atender a todas as c.c. especificadas.

• Notando-se que a Eq. Momento pode ser integrada analiticamente uma ordem reduzindo a EDO de 3a para 2a ordem:

02 2

2

'FF

A''F

dd

Page 20: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Solução Similar Jato Plano Livre III (comprimento mistura)

Eq. Momento Sujeita a satisfazer apenas 2 c.c.

04

22

2

FddA

''F = 0 F(0) = 0 e F’(0) = 1

• A EDO não apresenta solução analítica. Ela é obtida por meio de rotinas numéricas de integração (Runge-Kutta por exemplo).

• Comparação entre a solução de Reichardt e a do modelo de comprimento de mistura

CUU

Reichardt

Page 21: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Esteira 2D I (comprimento mistura)• O déficite de velocidade é definido como sendo a dif. entre a vel. da corrente livre e a do fluido na esteira:

0 UUUd U

U

Ud• Para uma região suficientemente afastada da origem, a eq. do momento pode ser aproximada por:

yxU

U d

U = Uinf-Ud. O termo inercial (Uinf-Ud)dUd/dx+VdUd/dy = UinfdUd/dx

-UddUd/dx+VdUd/dy,

mas Eq. massa -> V Ud/L e para distâncias grandes Ud -> 0 e

os termos: UddUd/dx+VdUd/dy são da mesma ordem de

magnitude porém menores que UinfdUd/dx

doespecifica valor U xxlivre corrente 0F' U y

mínimo de ponto 00'F' y

dref

d

yUd

0

00• A Eq. da quantidade de movimento deve satisfazer as C.C.:

Page 22: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Esteira 2D II (comprimento mistura)

Equação do Momento Transformada

Isolando-se o termo de derivada superior e após manipulações algébricas, onde ‘a’ é uma constante.

A Eq. da quantidade de movimento apresenta a solução analítica:

02

22

dyd

C

dxdu

U

CC ''Fdd

xU

''F'

UU'F'UU

d

02

2

'F

U

'U''F

dd

a

C

Sujeita as C.C.:

F’’(0)=0

F’(1)=0

A constante ‘a’ e o déficite de velocidade na linha de centro são determinados com o auxílio da integral do arrasto. O parâmetro a deve ser determinado pelo melhor ajuste aos dados experimentais.

a

'F

2

2

3

19

xD

UUC

Ua

5

Page 23: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Esteira 2D III (comprimento mistura)

Resultados do modelo: Tese de Doutorado do Schilichting (1930)

Perfil de Velocidades:

Largura da esteira:

Coeficiente de Arrasto:

0.247 A e . ,xCx D 18010

LU

DCD

2

21

x

Cy,xU x

yDd

22

3

118

10

Comparação entre as soluções

similares obtidas resultantes do

modelo de comprimento de mistura,

(vermelha) e da viscosidade

turbulenta, (linha verde).

C

d

U

U

y

Page 24: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Camada de Mistura I (comprimento mistura)

Perfil de velocidades, velocidade de referência e condições de contono:

0UUU 21R

U1

U2

x

y

simetria 00F0v,0y

0 (-1)'F' e UU)1('F0y e Uu,y C22

0 (1)'F' e UU)1('F0 y e Uu,y R11

Page 25: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Camada de Mistura I (comprimento mistura)

C1 é nula, dU/dy > 0 logo | F’’| = F’’ e a eq. transformada passa a ser:

0F2

''''F

2

Equação linear e têm solução analítica porém sua forma é complexa e envolve diversos termos.

Mais conveniente buscar solução numérica (Runge-Kutta).

Comparação da solução com o ajuste proposto por

Reichardt aos dados experimentais do perfil médio de velocidades

Reichardt

Page 26: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Equação Similar p/ Viscosidade Turbulenta

yyU

VxU

U

• Equação Movimento:

• Transformação Similar: • Modelo p/ tensão:

• Para haver transf. similar é necessário que os parâmetros C1 e C2 sejam constantes! Caso contrário não há redução do número de variáveis (x,y)

• Isto impõe restrições a variação de UR e e somente alguns escoamentos podem satisfazer.

• A transformação têm sucesso quando ela também é capaz de reduzir o número de C.C.

• Equação Transformada:

C2

muita álgebra

...

y & 'F*xUy,xU R

C1

''FUx

''FUU

dy

dUU 2

RR

RR

T

''FF'

''FF'FU

'U'''F 2

R

R

Page 27: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Jato Plano Livre (mod. visc. turbulenta)

• A velocidade na linha de centro e sua derivada são definidas pelas escalas características.

• A Equação transformada da Q. Mov. apresenta um termo isolado de derivada de terceira ordem enquanto que no modelo de comprimento de mistura ele vem multiplicado pela derivada de segunda ordem.

• A transf. Similar têm êxito, parâmetros C1 e C2 são constantes!

A'C2 &

2

A

U

'U1C

R

R

0''FF2

A'F

2

A'''F 2

Page 28: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Jato Plano Livre (mod. visc. turbulenta)

As condições de contorno satisfeitas pela equação transformada são:

F(0) = 0 (simetria com a linha de centro, V = 0)

F’() = 0 (afastado da linha de centro a velocidade decai p/ 0)

F’’(0) = 0 (velocidade é máxima na linha de centro)Na linha de centro o modelo. não apresenta a inconsistência física do modelo de comprimento de mistura, isto é, F’(0)0. De fato p/, =0, encontra-se que [F’(0)]2 = -2/A.F’’’(0)

y

3

2Tanh1

x

M426.1

U

U

x246.0

138.0

2

c

• O valor do parâmetro , espessura C.L. e a solução da EDO tem solução analítica com perfil de velocidades no Jato plano

Page 29: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Esteira 2D (mod. visc. turbulenta)

• A aproximação a equação da Q. Mov. aplica-e para escoamentos distantes do corpo, L/x > 200 (L dim. corpo) . Equação transformada da Q. Mov. passa a ser, onde o parâmetro ‘a’ é uma constante. As condições de contorno satisfeitas pela equação transformada são:

F(0) = 0 (simetria com a linha de centro, V = 0)F’(0) = 1 (vel. Na linha de centro, Ud=UC)F’() = 0 (afastado da linha de centro a velocidade

decai p/ 0)F’’(0) = 0 (velocidade é máxima na linha de centro)

Sendo um diferencial perfeito a EDO pode ser integrada sucessivamente até chegar-se aos valores dos parâmetros e perfis que melhor representam os dados médios experimentais

0''F'FU

UU'''F

a

2

'

C

C

x

D38.1

U

U

U

Dx805.0x

88.3ExpU

U

76.7a 0836.0

c

2

2y

c

d

Page 30: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Camada de Mistura (mod. visc. turbulenta)

•Equação transformada da Q. Mov. passa a ser:•Sujeita às condições de contorno:• F(0) = 0 (simetria com a linha de centro,

V = 0)

F’(1) = U1/UC (vel. em y = , U=U1)

F’(-1) = U2/UC (vel. em y = -, U=U2)• A EDO não tem solução analítica conhecida requerendo portanto integração numérica.

• Reichardt propôs uma aproximação à solução numérica por meio do ajuste:

''FF'

'''F

xymimmax erf1

2

UUU

onde o parâmetro que melhor se ajusta aos dados experimentais é, = 13.5.

Page 31: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Estimativas Grandezas Turbulentas I

dy

dU'v'u T

T

A tensão turbulenta é determinada, para ambos os modelos, com o auxílio da viscosidade turbulenta:

'v'uk A energia cinética do escoamento também pode ser estimada a partir da tensão turbulenta, onde a constante de proporcionalidade vêm dos dados experimentais, 0.09.

dy

dU2T mimmaxT UU Os modelos para viscosidade

turbulenta: comprimento de mistura e Prandtl-Reichardt

A aproximação para k não é válida próx. linha de centro pois u’v’=0 porém k0. Para y/d > 0.4ela se constitui uma boa aproximação.

Page 32: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Estimativas Grandezas Turbulentas - Esteira 2D Mod. Comprimento de Mistura

medido • O modelo não atende o comportamento assintótico, y+ u’v’ =0, nem tão pouco da velocidade média

•A viscosidade turbulenta varia somente na direção transversal ao escoamento.

• Na direção paralela ela é constante e independe da distância da origem.

• Isto não representa físicamente o que ocorre para regiões muito afastadas da origem pois espera-se que o escoamento se relaminarize!

• O modelo dá T=0 p/ y=0, porém é fato que T 0. Isto gera problemas em transferência de calor e massa.

Page 33: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Estimativas Grandezas Turbulentas II

• Para regiões afastadas da origem, o termo convectivo da equação de k pode ser aproximado por:

• Estimativas para um balanço dos mecanismos de produção, dissipação, transporte e destruição de k.

'p

21 k'v

dy

d

dy

dU'v'u

dx

dkU

dy

dk

dy

dk'v

dy

d (Difusão)

dy

dU

dy

dU'v'u (Produção)

dy

dU

dx

dU'v'u

dx

dU

dx

dkU (Conveção)

T'p

21

2

T

T

finalmente o termo de dissipação, , é estimado como a diferença da soma algébrica dos demais termos.

• Aproximações (modelos) para cada termo da eq. transporte de k:

Page 34: - Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’

Estimativas Grandezas Turbulentas - Esteira 2D Mod. Comprimento de Mistura

• Na região central, y/< 0.6 dk/dx = P - e - (-D) O valor de k atinge um máximo, Produção e dissipação são aproximadamente iguais e intensas ; e a difusão transporta k [-(-D)>0] para o centro e para a periferia da esteira. ‘C’ transporta paralelo ao escoamento enquanto “D” transversalmente

• Na região y/> 0.6 dk/dx = - (D) os mecanismos ‘C’ e ‘D’ se invertem. A difusão remove k pq. a esteira se propaga num ambiente de fluido não perturbado.

PkD

C

Representação qualitativa do balanço de energia cinética. Linhas pontilhadas são baseadas em medidas exp.