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Museus Virtuais CLC5 – Cultura, Comunicação e Média Paulo Carvalhuço N.19

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Museus  Virtuais    CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

    P a u l o   C a r v a l h u ç o   N . 1 9  

CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Paulo  Carvalhuço    

Instituto de Emprego e Formação Profissional  Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

 

 

 

 

 

 

 

 

   

     

 

CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

MUSEUS  VIRTUAIS  

 

 

 

MUSEU  DA  MUSICA  PORTUGUESA  

HTTP://MMP.CM-­CASCAIS.PT/  

 

“O que nos parece sobretudo lamentável não é tanto a falta de conhecimento da música, na sua qualidade de elemento de cultura, como a falta de contacto com essa arte, como fonte de prazer estético única que é. O que interessa não é entender de música: é gostar dela, é senti-la, é amá-la, é compreendê-la – compreendê-la não tanto na sua ciência como na sua essência, não tanto na sua técnica como na sua linguagem, não tanto nos seus processos como na sua mensagem.” Fernando Lopes-Graça

in, Música e Cultura, 1940  

O   Museu   da   Música   Portuguesa   é   uma   instituição   tutelada   pela   Câmara  Municipal   de   Cascais   que,   em   acção   articulada   com  as   restantes   instituições  culturais  do  concelho,  promove  valores  artísticos,  patrimoniais  e  ambientais.  O   Museu   da   Música   Portuguesa   tem   por   vocação   constituir-­‐se   como   um  espaço  cultural  de  referência  para  o  estudo,  discussão  e  problematização  das  questões   associadas   à   Identidade   Musical.   Conservar,   preservar,   estudar   e  promover   os   espólios   que   lhe   estão   confiados   no   sentido  de   valorizar   a   sua  apresentação   pública,   contribuindo   para   um   enriquecimento   do  enquadramento   histórico   e   cultural   da   música   portuguesa   sobretudo   nos  séculos  XX  e  XXI.  As   colecções  que   integram  o  Museu  da  Música  Portuguesa  resultaram   da   actividade   das   suas   duas   figuras   tutelares,   de   que   são  efectivamente   reflexo,   e   de   uma   política   de   incorporação,   que   tem   como  principais  objectivos   complementar  o   espólio   existente,   actualizar  os   fundos  recentes   e   aumentar   o   acervo   por   meio   de   integração   de   novos   espólios  representativos  do  Património  Musical  Português.  Exemplo    disto  é  a  recente  aquisição  da  biblioteca  de    música  portuguesa  do  Maestro  Álvaro  Cassuto,  que  inclui  títulos  dos  séculos  XVII  a  XX.  A  reunião  destes    espólios    deu    origem    às    várias     colecções     do     Museu,       que     estão   organizadas   de   acordo   com   a  seguinte  tipologia:  

CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Bem Vindo

Michel Giacometti está ligado ao Museu da Música Portuguesa desde o

início. A sua colecção de instrumentos musicais tradicionais portugueses e uma colecção de objectos de arte popular, adquiridos pela Câmara Municipal de Cascais, por ser um património de grande valor cultural e artístico, constituíram o núcleo fundador do Museu. O investigador pertenceu à Comissão Instaladora, tendo contribuído de forma indelével na definição das respectivas linhas programáticas. A integração da sua biblioteca de trabalho no museu, a qual deu origem ao Centro de Documentação, fortaleceu esta sua ligação tutelar à instituição.

Michel Giacometti (1929-1990),

nascido na Córsega e munícipe de Cascais, praticamente desde que chegou a Portugal, ficará indubitavelmente ligado à história e cultura do nosso país, pelo grande trabalho de recolha, estudo e divulgação da música tradicional portuguesa.

Convidamo-lo a entrar neste sítio onde procuraremos dar a conhecer a

obra ímpar deste investigador, que em boa hora aportou entre nós, tendo conseguido, no limite, salvaguardar os traços profundos e ancestrais da cultura e do património musical português

Mais tarde, o compositor Fernando Lopes-Graça, durante uma visita que

fez ao Museu da Música Portuguesa em 1994, evidenciou o desejo de aqui deixar o seu espólio, que deveria ficar disponível a todos os estudantes e investigadores. Com a demonstração desta vontade foi-lhe apresentado um plano de trabalho e uma proposta de acção cultural sobre a sua obra, que obteve a sua aprovação.

Ao longo desse ano, o Museu esteve em casa do compositor, onde realizou

um primeiro levantamento das existências bibliográficas e documentais, fizeram-se cópias de segurança da sua obra musical e promoveu-se o arquivo em caixas de conservação. Fernando Lopes-Graça orientou e acompanhou todo este trabalho de forma atenta e empenhada e com a certeza da perenidade da sua obra.

Fernando Lopes-Graça (1906-1994) nasceu em Tomar e foi munícipe de

Cascais desde a década de sessenta. Aqui compôs grande parte da sua obra musical. A Câmara de Cascais foi sua herdeira e a integração do seu espólio fortaleceu e consolidou o programa do Museu da Música Portuguesa.

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Convidamo-lo a entrar neste sítio onde procuraremos dar a conhecer a

vida e obra do compositor, que foi também pianista, pedagogo, critico e ensaísta e que, a par da sua grande obra musical, deixou uma importante obra literária que nos dá testemunho da sua formação humanista e da sua intensa actividade cultural e política.

História

A Torre de S. Patrício, hoje, Casa Verdades de Faria, esteve desde sempre ligada à música pela vivência cultural dos seus sucessivos donos. Jorge O’Neill tocava piano e privava com o meio cultural e musical da época. Eram frequentes as reuniões musicais, as tertúlias onde se faziam ouvir grandes músicos interpretando obras dos maiores compositores. Por sua vez, Gertrudes Verdades de Faria promovia reuniões sociais nesta sua casa que regularmente terminavam em serões musicais, onde músicos a seu pedido tocavam no piano de cauda, que ainda hoje se encontra neste Museu.

Além desta tradição, a Casa Verdades de Faria apresenta condições naturais para a sua assunção como Casa da Música. O Salão constituído por três salas contíguas, dispostas em planos diferentes, sugere um palco com excelentes condições acústicas, uma plateia para oitenta lugares sentados e uma sala de exposições temporárias.

Na sequência deste legado e da aquisição

em 1981 de uma colecção de instrumentos musicais portugueses ao etnomusicólogo Michel Giacometti, por se considerar Património de Grande Valor Cultural e Artístico, a Câmara Municipal de Cascais decidiu instalar, em 1988, o Museu da Música Regional Portuguesa na Casa Verdades de Faria. Para o efeito nomeou uma comissão instaladora, à qual pertenceu o referido etnomusicólogo até 1990, ano da sua morte, que definiu o programa base do Museu. Das várias acções desenvolvidas por esta comissão, a mais importante foi a aquisição da biblioteca particular de Michel Giacometti, não só pelo valor científico desta colecção bibliográfica, mas sobretudo porque se dotou o Museu de um Centro de Documentação especializado, imprescindível suporte ao trabalho museológico e dos investigadores.

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Mais tarde, em 1994, Fernando Lopes-Graça lega, por testamento, todo o seu espólio à Câmara Municipal de Cascais para ser instalado na Casa Verdades de Faria, e aqui ser organizado, catalogado e disponibilizado a investigadores, estudantes e demais interessados. A sua transferência decorreu no início de 1995, após a sua morte.

Com a reunião dos espólios destas duas destacadas figuras da vida

intelectual portuguesa, na Casa Verdades de Faria, surge o Museu da Música Portuguesa cujo programa e o desenvolvimento de estudos reflectirão a um tempo a vertente tradicional da nossa música, conjugada com a feição não menos portuguesa mas necessariamente cosmopolita e erudita da música de Fernando Lopes-Graça.

Ao longo dos anos, o Museu tem vindo a trabalhar para recolher mais

informação, sendo resultado desse propósito a recente aquisição de uma colecção pertencente ao Maestro Álvaro Cassuto, também ele residente no concelho de Cascais. Da colecção reunida pelo maestro fazem parte documentos únicos, como partituras manuscritas, autógrafos originais e manuscritos musicais, de entre os quais há a salientar 16 operetas de Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida, um músico dos finais do século XIX, que merece ser estudado e divulgado. A colecção inclui também documentos de grande raridade, designadamente alguns periódicos musicais, cuja importância e valor só foi reconhecida tardiamente, pelo que raramente foram guardadas colecções tão completas como esta. A destacar ainda a presença neste conjunto de obras impressas de temática musical, algumas raras e valiosas, mas todas muito importantes para o estudo e ensino da música em geral e portuguesa em particular.

O Museu continuará a envidar esforços para fazer aumentar o seu acervo mas, regressando às duas personalidades que estão na sua origem, vemos assim concretizado o que Lopes-Graça, com o orgulho dos seus 87 anos e na esperança da perenidade da sua obra, que ajudou a preservar neste espaço, confiou a uma estudiosa: “no final de tudo, acabo por fazer a vontade ao Michel Giacometti, tantas vezes me desafiou para que deixasse as minhas coisas no Museu, junto com as dele.”

           

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Casa Verdades de Faria  Deixo a minha casa e quinta denominada Torre de S. Patrício, sita na

Avenida Sabóia, 60, Monte Estoril […] à Câmara Municipal de Cascais, nas seguintes condições:

1º - o edifício principal, e uma área de cerca de cinco mil metros

quadrados, constituindo o jardim e a moldura verde da fachada sul, para serem utilizados como Casa-Museu e jardim público;

2º - [...] A Casa-Museu terá a designação de Museu Verdades de Faria Rezava assim o testamento, redigido em 1968, de Henrique Mantero

Belard de Velaverde de Albuquerque e Castro, homem ligado ao comércio e à alta finança, que pretendia perpetuar desta forma o nome da esposa, Gertrudes Eduarda Verdades de Faria Mantero, mais ligada às coisas do espírito: valorizou a cultura, apoiou os artistas e intelectuais do seu tempo e foi grande coleccionadora de obras de arte. Deste seu gosto, surgiu a determinação do marido de transformar a casa num museu. Para esse efeito, doou o benemérito ainda à Câmara uma parte do que descreveu como “as minhas mobílias, quadros, gravuras, porcelanas, livros, adornos mobiliários, jóias, pratas e objectos de uso doméstico”.

Por morte de Mantero Belard em 1974, e na sequência do seu

testamento, a Câmara Municipal de Cascais tomou posse da Torre de S. Patrício, em 26 de Fevereiro de 1982.

O edifício foi mandado erigir por Jorge

O’Neill, descendente directo da Real Casa Soberana da Irlanda, que nos finais do século XIX, seguindo o exemplo da Corte Portuguesa, escolheu Cascais para estância de veraneio. Nessa localidade, viveu na Torre de S. Sebastião que mais tarde vendeu a Manuel de Castro Guimarães. Na sequência desta venda, em 1910, Jorge O’Neill vem a adquirir no Monte Estoril um terreno onde vai mandar edificar novamente uma Torre. Por virtude de uma primeira fase de grande desenvolvimento, a zona transformara-se num lugar aprazível e convidativo à fixação de uma sociedade endinheirada, surgindo inúmeros chalés que ponteavam entre a frondosa vegetação deste monte, cada um ao gosto mais peculiar do seu dono.

Numa fase posterior a este primeiro período de ocupação do Monte

Estoril, em 1918, manda Jorge O’Neill construir a Torre de S. Patrício, em homenagem ao padroeiro dos irlandeses, prosseguindo o sonho romântico,

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

que ficara entrecortado por vicissitudes da vida e do mundo da alta finança, que motivaram a venda do seu palácio em Cascais. O projecto foi encomendado a Raul Lino, arquitecto que se impôs às influências da arquitectura europeia, que se faziam sentir nomeadamente no Monte Estoril, e defendeu o reencontro da arquitectura portuguesa com as suas tradições culturais, ambientais e paisagísticas. Fiel ao seu programa, o arquitecto concebeu um edifício revivalista, de tradição portuguesa, podendo inserir-se no chamado neo-manuelino, que se desenvolve por vários corpos assimétricos a partir da Torre de S. Patrício e mostra um grande equilíbrio na sua composição.

A Casa está orientada para um belíssimo jardim murado, de traçado

romântico, cujo acesso é feito através de uma varanda com alpendre e por uma escadaria em pedra. As janelas e portais lembram-nos as influências árabes na nossa arquitectura e também reminiscências do estilo Manuelino. A cantaria veio parte do concelho de Cascais e parte de mais longe, e foi esculpida, conforme o projecto, por artesãos da região. São de notar as armas dos O'Neill e os shamrock, uma variedade de trevo que constitui o símbolo da Irlanda. O interior do palácio foi valorizado com estuques pintados, vitrais e azulejos setecentistas. Estes azulejos provenientes de antigos palácios e capelas foram adquiridos por Jorge O' Neill e a maneira como foram colocados e ajustados às dimensões e formas da casa confere-lhes grande originalidade.      

Programa A concretização dos objectivos

programáticos do Museu desenvolve-se segundo diversas linhas complementares, se bem que com características próprias. O Museu da Música Portuguesa apoia a política cultural do Município de Cascais na divulgação e promoção do património musical português à sua guarda, que estuda, salvaguarda, valoriza e divulga, promovendo, de forma sistemática, a investigação e o debate científico sobre matérias pertinentes, suscitando o mais amplo debate e reflexão sobre esse património e contribuindo para um seu maior conhecimento. É sua missão apoiar a investigação facultando o acesso à documentação a todos os

interessados e promovendo o desenvolvimento de estudos através de bolsas de investigação, mesas redondas, conferências, seminários e cursos de interpretação. Nessa área, é ainda seu papel incentivar a investigação através do estabelecimento de protocolos de cooperação com Universidades e Centros de Investigação.

O Museu assume uma responsabilidade particular em tornar públicos os

resultados dessa investigação, quer sob a forma de edições próprias quer pela participação em publicações conjuntas, tanto ao nível da investigação científica como da divulgação e publicitação.

Numa perspectiva de coordenação, apoia e colabora com instituições

culturais afins, nomeadamente museus locais públicos ou privados instalados na área do município, parceiros da Rede Portuguesa de Museus ou outros museus e institutos culturais nacionais e estrangeiros, com os institutos do Estado que superintendem ao património musical português, com os estabelecimentos de todos os níveis de ensino, nomeadamente os da área do município, preparando os procedimentos administrativos com vista ao estabelecimento de parcerias com instituições municipais, nacionais e internacionais que visem idênticos objectivos. O seu trabalho articula-se ainda, mais especificamente, com o das escolas de música, quer do Concelho quer exteriores a ele, assim como com o da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.

O Museu pretende ainda constituir-se como um centro de recursos, disponível à população e, sobretudo às escolas, para o estudo e valorização do património musical português e da história local promovendo o enriquecimento dos espólios existentes, não

só através do seu estudo aprofundado, complementado pela consulta em outros espólios com eles relacionados, como também por uma actualização constante dos seus fundos, ampliando as suas colecções de acordo com a política de incorporações definida e o seu programa museológico, protegendo especialmente bens em risco. O Museu está aberto à integração de novos espólios musicais por meio de doações, depósitos e aquisições.

Como forma de incentivar a criação musical no nosso país, o Museu

promove anualmente a realização do Prémio Lopes-Graça de Composição, importante também pela sua originalidade, pois contempla a primeira audição da obra e a sua edição em partitura.

Finalmente, é objectivo do Museu diversificar os públicos e fomentar o

seu acesso regular ao seu espaço e colecções, desenvolvendo uma programação cultural regular com visitas guiadas, exposições temporárias, actividades educativas, concertos, colóquios, conferências e cursos, onde se promova a discussão e apresentação de temáticas próprias.

CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Apresentação

O Centro de Documentação do Museu da Música Portuguesa, resultante da junção dos espólios de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça e Álvaro Cassuto, é constituído por uma biblioteca, que inclui um vasto conjunto de documentos, em diversos suportes, nomeadamente, monografias, publicações periódicas, partituras impressas, estudos e teses; um arquivo documental que reúne correspondência, fotografias, dossiers de imprensa, programas de concerto, recolhas etnográficas, autógrafos musicais entre outros; e pelos Arquivos Sonoros que disponibiliza recursos audiovisuais variados.

Áreas de especialização

As colecções documentais do Centro de

Documentação são especializadas nas áreas

da musicologia, antropologia,

etnomusicologia, etnologia, sociologia e

literatura.

Objectivos

- Preservar, processar e difundir os fundos documentais;

- Garantir à comunidade o conhecimento e o acesso à

informação;

- Proporcionar instrumentos e meios necessários à

investigação;

- Assegurar o apoio documental e informativo aos projectos e actividades promovidos pelo Museu;

- Promover os fundos documentais através da implementação de serviços personalizados, e da edição electrónica de documentos;

- Enriquecer e actualizar os fundos bibliográficos e

documentais;

- Integrar-se em sistemas e redes de informação que valorizem o Património Musical Português.

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

   Colecção   Museológica,   que   inclui   a   colecção   de   instrumentos   musicais  

populares   portugueses   organizada   por   Michel   Giacometti,   a   que   se   juntaram  posteriores  aquisições  do  museu,  doações  e  os  dois  pianos  de  Fernando  Lopes-­‐Graça,  uma  colecção  de  objectos  etnográficos  e  uma  colecção  de  artes  plásticas  e  decorativas,   onde   se   integram   a   colecção   de   quadros   e   objectos   pessoais   do  Fundo   Lopes-­‐Graça,   o   mobiliário   histórico   e   estatuária   da   Casa   Verdades   de  Faria,  assim  como  o  seu  património  integrado  -­‐  azulejos,  frescos  e  cantarias.      

       Colecções  Documentais  e  Bibliográficas  que    reúnem  as  bibliotecas  pessoais  

de  Fernando    Lopes-­‐Graça,    Michel  Giacometti  e  Álvaro  Cassuto,  uma    partoteca,  um     diversificado     conjunto    documental   com  os   autógrafos  musicais   de   Lopes-­‐Graça,   documentos   manuscritos,   os     respectivos     dossiers    de  imprensa,   uma  imensa  documentação  da  recolha  de  campo  do  Michel    Giacometti,  um    conjunto  epistolar  riquíssimo,  e    uma    colecção    de    fotografias  que  relatam  a  vida  e  obra  de   Lopes-­‐Graça,   assim    como    um   imenso   espólio    do   levantamento    de    Giacometti.   Os     documentos    áudio   e   vídeo    englobam   algumas   gravações   de  campo  de  Giacometti,  discografia,  vídeo,  além  dos  37  episódios  da  série  Povo  que  Canta.      As   colecções   apresentadas  estão   disponíveis   para   consulta   no   Centro   de  

Documentação  do  Museu.  No   futuro,  no  âmbito  da   informatização  deste  acervo  para   a   Rede   de   Bibliotecas,   Arquivos   e   Museus   Municipais,    pretende  disponibilizar-­‐se   parte   da   informação   existente   em   bases   de   dados   da  especialidade.  

 

Exposições  

As   exposições   são   um   meio,   por   excelência,   de   comunicação   dos   museus.  Apoiadas   na   leitura   dos   objectos   e   documentos,   propõem   ao   seu   público   um  olhar   enriquecido   sobre   a   arte,   a   história   e   o   mundo   actual,   suscitando   a  interacção  do  visitante  com  o  tema  em  questão.  Levar  o  conhecimento  através  de  um  momento  de  fruição  é  uma  das  formas  mais  pedagógicas  e  consequentes  de  transmitir   saberes,   que   aos   museus   é   permitida   de   forma   tão   criativa   quanto  possível.  

 

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Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

 

O     museu   da   musica   Portuguesa,  pela   riqueza   e   diversidade  do   seu  acervo,   tem   definido   no   seu  programa  museológico  um  espaço  de  exposição  permanente,  onde  se  pode   visitar   a   colecção   de  instrumentos   musicais,   e   um  espaço  de  exposições  temporárias,  onde,   regularmente,   são  apresentadas   exposições  temáticas,   que   levam   a   publico   o  espólio   devidamente   tratado,  

contextualizado  e  organizado,  mediando  um  discurso   cultural.  

O   Museu   recebe   ainda,   em   parceria,   exposições   temporárias   de    outras  entidades    e   tem    também    como    política   promover   a    itinerância    das   suas  próprias  exposições  em  colaboração  com  outros  Museus  e  Centros  Culturais.  

Missão  

O  Serviço  de  Educação   e  Animação  Cultural   tem   como  Missão   tornar   vivo   o  Museu  junto  da  comunidade,  promovendo  programas  de  mediação  cultural  que  contribuam   para   o   gosto   pelo   património   musical   português   e   para   a  consolidação  de  hábitos  culturais.  

Move-­‐nos  a  Música  como  inspiração!  

 

LOCALIZAÇÃO E CONTACTOS

 

Museu da Música Portuguesa Entrada Gratuita – Free entrance Casa Verdades de Faria Av. de Sabóia, nº 1146 Monte Estoril 2765-580 Estoril Tel. 21 481 59 04 E-mail: [email protected]

CLC5  –  Cultura,  Comunicação  e  Média    

Formando  Paulo  Carvalhuço                                                                                                                                                                                                                                                                                Formador  Nelson  Silva    

Horários Visitas ao Museu 3ª feira a Domingo 10 às 13 e das 14 às 17 horas Actividades de Acção Educativa 3ª a 6ª feiras 10 às 13 e das 14 às 17 horas (visitas a grupos organizados e escolas sujeitas a marcação prévia) Centro de Documentação 5 e 6ª feira 10 às 13 e das 14 às 17 horas

Acessibilidades Comboios Linha de Cascais Monte Estoril | Estoril Autocarros Nº 412 Cascais | Estoril Nº 456 Rio de Mouro | Estoril Nº 418 Estoril | Portela de Sintra