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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNIC˝PIO DO RIO DE JANEIRO pauta www.tcm.rj.gov.br julho/agosto/setembro 2003 - ano V - n o . 19 Nesta ediçªo: Tribunal faz empresas devolverem dinheiro à Prefeitura PÆg. 6 Homenagem a Conselheiro dÆ nome à rua no Rio PÆg. 5 em Sugestªo do Tribunal sobre a criaçªo de uma Lei Orgânica para todos os TCs começa a dar frutos Prefeitura investe no cartªo-postal do Rio O Corcovado depois da escada rolante e dos elevadores TCMRJ compra por Pregªo PÆg. 4 O Tribunal e os Jogos do Pan 2007 PÆg. 4 PÆg. 5 PÆg. 16 Artigos Reforma PrevidenciÆria e TributÆria Carlos Alberto Sobral de Souza - TCE/SE PÆg. 3 A orientaçªo da gestªo pœblica no Rio Marco Antonio Scovino - TCMRJ PÆg. 6

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TRIBUNAL DE CONTAS DOMUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

pautawww.tcm.rj.gov.br

julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19

Nesta edição:

Tribunal faz empresasdevolverem dinheiro

à PrefeituraPág. 6

Homenagema Conselheiro

dá nome àrua no Rio

Pág. 5

em

Sugestão do Tribunal sobre a criaçãode uma Lei Orgânica para todos osTCs começa a dar frutos

Prefeitura investe no cartão-postal do RioO Corcovado depois da escada rolante e dos elevadores

TCMRJ comprapor Pregão

Pág. 4

O Tribunal e osJogos do Pan 2007

Pág. 4

Pág. 5

Pág. 16

Artigos

ReformaPrevidenciáriae TributáriaCarlos Alberto Sobralde Souza - TCE/SEPág. 3

A orientação dagestão públicano RioMarco Antonio Scovino- TCMRJPág. 6

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 192

D

Cartas

Presidente: Thiers MontebelloVice-Presidente: Jair Lins NettoConselheiros: Fernando Bueno Guimarães

Antonio Carlos Flores de MoraesSérgio CabralNestor RochaMaurício Azêdo

Procurador-Chefe: Carlos Henrique Amorim Costa

Tribunal de Contas do Município do Rio de JaneiroEditor: Roberto MotaRedatoras: Denise Cook, Pepa Saldanha e Vera Mary PassosEquipe: Denise Losso, Rose Pereira de Oliveira, Maria da GraçaBarros e Meri SilvaDiagramação: Daugraf Gráfica e Editora Ltda.Fotografias: Ivan Gorito Maurity

Capa - criação: Roberto Mota

Rua Santa Luzia 732, salas 802 e 803Cep. 20030-040 - Centro � Rio de Janeiro � RJTel: 2262-7940 - Fax: (21) 3824.3655Home-page: www.tcm.rj.gov.brE-mail: [email protected]

Em Pauta � Editado pelaDiretoria de Publicações do TCMRJ

Palavras do Presidente

Thiers Montebello

entre as atividades do TCMRJ nos últimos meses, destacoos esforços empenhados – juntamente com a ATRICONe demais Tribunais de Contas do Brasil - para formulaçãode um Anteprojeto de Lei Nacional de Processos dos

Tribunais de Contas, com o objetivo de normatizar e uniformizaros procedimentos das Cortes de Contas, diante da necessidade dedesenvolver um instrumental, tanto técnico quanto normativo,para o implemento de sua missão. Para a finalidade específicade elaboração de norma infraconstitucional que determine edelimite os procedimentos a que está subordinado ocumprimento dos atos e trâmites da ação de prestação decontas públicas, foi firmado um convênio entre a ATRICONe os demais Tribunais de Contas, incluindo-se o TCMRJ,para a consecução das atividades e o aporte dos recursos financeirosnecessários. Espera-se, assim, que ainda este ano esteja próximo da conclusãoo Anteprojeto de Lei Nacional de Processos dos Tribunais de Contas.

De outro lado, atendendo a orientação adotada pelo TCMRJ deaperfeiçoar e modernizar seu instrumental técnico, impôs-se como necessidadepara atender suas demandas a realização de concurso público, com o objetivode preencher vagas existentes para os cargos de Técnico de Controle Externo(21 vagas), Engenheiro (2 vagas) e Analista de Informação (4 vagas). O

Venho com satisfação acusar o recebimento daRevista TCMRJ .Parabéns pela publicação.Senador Papaleo Paes.

Acuso e agradeço o recebimento da Revistado TCMRJ – Tribunal de Contas doMunicípio do Rio de Janeiro. SenadorAelton Freitas.

Agradeço a gentileza e a atenção pelo envio daRevista TCMRJ. Deputado Federal MoreiraFranco.

Agradeço à V.Exª a gentileza da remessado exemplar nº 24, da Revista TCMRJ,parabenizando a todos pela qualidade dapublicação. Encaminhei a Revista à Dire-toria Administrativa da Multirio, paraconhecimento das orientações do EgrégioTribunal de Contas do Município do Riode Janeiro. Regina de Assis – DiretoraPresidente da Multirio.

Acusamos o recebimento da Revista doTCMRJ, ano XX, nº 24, Jun/03, aproveitandoo ensejo para agradecer-lhe a gentileza a nósdispensada. Vereador Monteiro de Castro –CMRJ.

concurso foi realizado com muito sucesso pela FundaçãoJoão Goulart, contando com 3 mil inscritos. O resultadofinal foi anunciado no último dia 5 de setembro.Ressalto, ainda, com grande satisfação o destaque

alcançado pelos ex-servidores do TCMRJ, que prestaramconcurso para o cargo de Fiscal de Rendas, da Secretaria

Municipal de Fazenda. Dentre os 76 aprovados, 15integram os quadros do TCMRJ, sendo que 5 delesestavam entre os 50 primeiros colocados: Marcellide Souza Falcão, José Henrique Cantarino RamosEsteves, Gustavo knoplock Melo Santos, AlexandreMoreira Littieri e Fátima Correa Costa. Mais umavez, cumprimento efusivamente os aprovados,

desejando muito sucesso em suas novas atribuições. O TCMRJperdeu uns de seus melhores profissionais, mas conforta-se com ofato de que os mesmos continuam servindo ao Município do Rio deJaneiro. Tenho a satisfação de saudar, também, a Assessora doGabinete do Conselheiro Maurício Azêdo, Regina Célia SilvaAreal, aprovada recentemente no concurso para Juiz do Trabalho doTRT da 1a Região (Estado do Rio e Espírito Santo).

Acuso o recebimento eagradeço a Vossa Exce-lência pelo envio do nº 24da Revista desse Tri-bunal, referente a junhode 2003. Saiba o emi-nente amigo que foi umahonra para o TCU, e paramim, pessoalmente,participar dessa publi-

cação concedendo entrevista sobre o papelpedagógico e a força coercitiva dos Tribunais deContas. Sou ardoroso defensor da troca deidéias, de experiências e de conhecimentos entreas instituições que integram o chamado sistemade controle externo, pois só assim poderemosintensificar o nosso relacionamento e,consequentemente, aprimorar as tarefas quenos competem realizar. Aproveito o ensejo paraparabenizar a entidade pelo alto nível dasmatérias ali publicadas, que apresentaramindubitável conteúdo jurídico e cultural, asquais, por certo, serão valiosos subsídios aostrabalhos do TCU. Renovo a Vossa Excelência ea todos os eminentes Conselheiros que integramo Tribunal de Contas do Município do Rio deJaneiro votos de pleno e continuado êxito noexercício de suas relevantes e difíceis atribuições.Ministro Valmir Campelo- Pr esidente do TCU.

Venho cumprimentá-lopela publicação do númeroda Revista do TCMRJ,correspondente a junhoúltimo. Pelo conteúdo epelo aspecto gráfico elaexpressa bem não só oprestígio da administraçãodo TCMRJ como aseriedade dos integrantes

do TC de nossa cidade. Ministro Luciano BrandãoAlves de Souza.

Agradeço à Vossa Excelência o envio doexemplar da Revista TCMRJ, Ano XX, nº 24,de julho de 2003, desse Tribunal de Contas doMunicípio do Rio de Janeiro. ConselheiroCarlos Alberto Sobral de Souza – TCE/SE.

Apraz-me agradecer à Vossa Excelência o envio daRevista nº 24 desse Egrégio Tribunal de Contas.Conselheiro Luiz Nunes Alves – Presidente doTCE/PB.

Agradeço-lhe a gentil remessa do exemplarda Revista TCMRJ “Tribunais de Contas:orientar ou punir”, ao tempo em que enviocumprimentos. Ministro Nilson Naves –Presidente do STJ.

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 3

Conselheiro-Presidente do Tri-bunal de Contas do Rio Grandedo Sul, Victor Faccioni, em artigode sua autoria que me remeteu

e publicado em jornal da capitalgaúcha, chamou a minha atenção parauma questão jurídica relevante: o quepropõe o Governo Federal como Reformaprevidenciária é uma “Reforma Consti-tucional” ou uma Revisão da Constituiçãode 88.

Ele conclui que se trata de “Revisão” ecomo tal inadmissível, eis que a Constituinteda “Carta Cidadã”, só previu uma únicarevisão a qual ocorreu cinco anos após avigência da Carta Republicana atual, “ex-vi”, do contido do art. 3º do “Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias”.

E porque a Reforma da Previdência(PEC-40/03) é sim, uma Revisão. Assim o épor não visar aspectos pontuais do SistemaPrevidenciário, quer do Servidor Público,quer do RGPS (Regime Geral da Previ-dência Social), mas, sim, profunda reformaestrutural, mormente no tocante aoServidor Público. Exemplificamos:a) Acaba com a integralidade da apo-sentadoria para os servidores, ressalvandoeste direito, apenas para aqueles que, nostermos da Lei Maior Vigente, já tinhamadquirido todas as condições paraaposentação;b) Para os atuais servidores que ainda nãoadquiriram todas as condições paraaposentadoria, não mais garante aaposentação com remuneração integral e,muito menos a paridade entre ativos einativos já seguradas pelo art. 40, §§ 3º e8º da Constituição Brasileira;c) Reduz as pensões a um teto máximo de70% do benefício ou remuneração a que faziajus o servidor, deixando para a lei, o regra-mento e aplicação de tais limites;d) Estabelece a título de “Previdência” tetoe subtetos remuneratórios para servidoresativos;e) Impõe contribuições Previdenciáriastambém para os servidores que se aposen-tarem ou já aposentados.

Ora, bastam estes exemplos para seconstatar que o constituinte derivado (oparlamentar que não é eleito precipuamentepara elaborar uma constituição), como é ocaso, não pode por não ter legalidade nem

Sobre a ReformaPrevidenciária e Tributária

Olegitimidade para fazer uma revisãoconstitucional, não mais autorizada,máxime, quando a Carta Federal veda queemendas ao seu texto visem abolir direitose garantias individuais (art. 6º, § 4º, itemIV da Constituição Federal). E dentreestes direitos e garantias está oobrigatório respeito ao direito adquiridoe ao ato jurídico perfeito (art. 5º, incisoXXXVI da CF).

Como uma emenda que, pelo expostonos itens a a e, desrespeita atos jurídicosperfeitos e direitos adquiridos pode serlevada adiante pelo Congresso Nacional?Se afirmativa a resposta, creio querealmente, cinicamente, é de se reconhecerque “cada país tem o governo que merece”.

previdência privada complementar que,segundo ele, é, o governo, orientado, nestaquestão, por uma empresa de nome “GlobalPrevi” que goza da mais íntima afinidadecom um Ministro de Estado (SECOM).

Por outro lado é risível, a título dePrevidência, se fixar tetos remuneratóriospara a servidores ativos. Pior, quando seusa como parâmetros governador oudeputado (ao nível de estado), isto porqueo que estes recebem, em espécie, éindubitavelmente simbólico, posto que háuma gama de remuneração indireta para osmesmos que não se incluem em seussubsídios, em dinheiro. Pior, ainda, taltentativa, a de subteto, como proposta éinconstitucional pois quebra o princípiobasilar da simetria: se para a União vale oque recebe, em seu valor maior, Ministrodo STF, para os estados deve prevalecer aremuneração simétrica: a de Desembar-gador do Tribunal de Justiça com a restriçãoapenas de que essa remuneração nãopoderá ser superior à do Ministro do STF,observado o art. 93, V da CartaRepublicana. O parecer do DeputadoMaurício Rands alega que os 70%encontrados, como limite, se baseia noPrincípio da Isonomia já que este é otratamento dado a legisladores federais eestaduais. Equívoco grave: isonomia temcomo pré-requisito situações fáticas iguais.Isto, face o acima exposto, é o que nãoocorre com a remuneração para Ministrodo STF e aquela do Deputado Federal.

Por fim, apesar de não esgotar o temasobre previdência há duas consideraçõesa fazer:

1.Quando se trata de contratofinanceiro, nacional ou internacional, aUnião afirma ser inarredável o princípio deque o contrato terá que ser honrado emtodos os seus termos. Mas, e o pactolaboral estatutário quanto ao servidorpúblico, que através de concurso,ingressou na carreira, sabendo o quereceberia e as garantias que teria, inclusivequanto à aposentadoria e pensão para seusfamiliares? Este nada vale. Isto me fazlembrar o General prussiano Otto VonBismark que disse: “Os tratados escritosnão foram feitos para serem cumpridos masrevogados, quando conveniente.” É o queestá a fazer o Governo com os servidores

Espero contudo que os Poderes Executivoe Legislativo revejam suas posiçõesequivocadas e adeqüem a pretendida, e,necessária em alguns pontos, reformaprevidenciária a termos que respeitam o atojurídico perfeito e o Diretiro Adquirido.

E mais, espero que o jornalista HélioGaspari em artigo publicado na Folha deSão Paulo, em 06.06.03, não tenha razãoquando afirmou que a reforma visa, tão-somente, entregar a Previdência do ServidorPúblico a grupos nacionais ou não, semnenhuma garantia aos beneficiários dessa

Como uma emendaque, pelo expostonos itens a a e ,desrespeita atos

jurídicos perfeitos edireitos adquiridos

pode ser levadaadiante peloCongressoNacional?

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 194públicos. Novas regras, sim, mas paraaqueles servidores que adentrarem noserviço público após a aprovação daemenda sob comento, e que o Estadogaranta a tal reforma. Nos termospropostos, é mera quimera, a aposentadoriacomplementar (fica tudo a cargo de umalegislação ordinária que ninguém sabe emque termos será proposta).

2.O mesmo há de se dizer da ReformaTributária. Ela altera o pacto federativo, nãopodendo ser proposta a título de emenda.E, por que? Ela pretende dar tratamentoigual a estados como São Paulo e Piauí,por exemplo. E dessa forma, aumentam asdiscrepâncias econômicas e sociais entreEstados mais ricos e mais pobres,sufocando estes últimos além de permitir oaumento da carga tributária de uma formaaté perversa: Qual a razão de ser da CIDE,CPMF e COFINS, por exemplo, não seremimpostos? Somente uma: não entrarem norateio quando da repartição do FPE. e FPM.Assim não os são para engordar mais aindao tesouro da união, sem nenhum ônus deacréscimo, em detrimento dos Estados, queficam à mercê dos “favores” do GovernoFederal. Eis aí, flagrante, mais uma provade quebra do pacto federativo.

Ademais, qual a justificativa técnica,ética ou moral de querer se impor à cobrançado atual ICMS no estado produtor, masquanto ao petróleo e à energia elétrica o

imposto a ser recolhido será no estadoconsumidor. Espero que o Presidente,nordestino de Pernambuco, não se deixelevar para a criação de um maior e imprevisívelabismo econômico e social que o já existente,principalmente entre os estadosindustrializados e fortes, consumidores depetróleo e energia, em detrimento dos demaisestados produtores de tais em insumosbásicos: Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grandedo Norte, Sergipe, Bahia, etc.

Urge, pois, equilíbrio e seriedade, já queaté agora isto não foi feito: revisões destamagnitude teriam de ser antecedidas pordebates exaustivos entre todos os Poderesda República, de todos os níveis,servidores públicos, (principalmenteaqueles que vivem o dia-a-dia daPrevidência), do Fisco e, não, apenas,reuniões ministeriais, uma trânsfugareunião com Governadores que de nadasabiam e uma apreciação por um “Conselhode Desenvolvimento Econômico e Social”formado quase exclusivamente pela elitefinanceira do país e seus acólitos.

Outro fator que, na PEC n.º 41/03 viola opacto federativo (entendo como tal tudo aquiloque reduz a participação de Estados eMunicípios no que a União arrecada). É aproposta de renovação do art. 76 do ADCT(Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias), prorrogando a desvinculaçãode impostos e contribuições sociais na

composição do “quantum” do FPE e FPM.Tais transfe-rências devem ser integrais.

Aliás, não é do atual governo essa idéiade “desvinculação”. É do governo passadoque acresceu o art. 76 no ADCT, de forma,pelo mesmo raciocínio já expendido, ilegaljá que não foi o constituinte originário. ACarta de 88 não previa tal aberração. E,somente a ele, seria passível e admissívelfazer tal excepcionalidade. O atual governogostou da idéia e pretende mantê-la emdetrimento de Estados e Municípios.

Lamentavelmente, nenhuma dessaspessoas jurídicas de direito público internoou a OAB, ninguém, no STF, questionou aconstitucionalidade de tal emenda, que foia EC n.º 27 de 21.03.2000. Pior agora seEstados também pretenderem tal desvin-culação. Isto porque tornará mais acuadospelos exíguos orçamentos, os demaisPoderes do Estado, já que, na prática, terãoreduzidos suas capacidades de ação eindependência à mingua de recursos (mor-mente os Poderes Judiciário e Legislativode Estados federados economicamentemais fracos).

Concluo dizendo que reforma pontualé necessária mas ouvidas todas as partesenvolvidas e não apenas os amigos do Rei;novos, ultra-novos ou velhos.

Artigo do Conselheiro Carlos AlbertoSobral de Souza – TCE/SE

Os funcionários do TCMRJ Jairo Saldanha Rimes e Patrícia FernandesMarques, da CAD – Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento, e LuciaKnoplech e Marcelo Monjardim Abramovic, da 4ª Inspetoria, participaram, nodia 5 de setembro, do Seminário sobre “Esporte no Brasil”, organizado peloIBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – e realizado noJockey Club Brasileiro.

Na pauta, o Assessor Técnico da Secretaria Municipal de Esportes eLazer - SMEL, Carlos Alberto Lancetta, representando a Prefeitura do Rio deJaneiro, expôs sobre o tema “O Pan-Americano de 2007 e as Olimpíadas de2012”. Daí a importância da participação dos servidores do Tribunal no evento,pois, os dois órgãos – Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e o FundoMunicipal para o Esporte Olímpico - que geram os recursos do PAN/2007 -são auditados pelo TCMRJ. A 4ª IGE faz auditoria operacional na SMEL ea CAD, auditoria contábil em ambos.

O Presidente da IBRACON, Mário Vieira Lopes, deu início ao eventoque teve, também como palestrantes, o Ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz,representantes das Confederações Brasileiras de voleibol, desportos aquáticose atletismo, o Presidente da Associação de Árbitros do Rio de Janeiro,Márcio Rezende de Freitas, o Presidente do Botafogo Futebol e Regatas,Bebeto de Freitas, o Vice-Presidente do Clube de Regatas do Flamengo,Artur Rocha Neto, os ex- jogadores de futebol, Carlos Alberto Torres eRoberto Dinamite, o Presidente da AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internosdo Brasil, Luiz Carlos de O. e Souza, a consultora Elena Landau e profissionaisdas áreas jurídica, contábil e financeira.

Tribunal participa deSeminário sobre PAN 2007e Olimpíadas 2012

Numa iniciativa pioneira na esfera municipal, o TCMRJ realizou, emsessão pública do dia 18 de setembro último, a primeira licitação –aparelhos de ar condicionado – por meio do sistema de pregão.

Segundo Marco Antonio Lenz, Técnico de Controle Externo, opregoeiro nomeado para esta licitação para pregão, pelo Presidente doTCMRJ, Thiers Montebello, “o pregão é uma nova modalidade de licitaçãoque tem como vantagens a possibilidade de se negociar o preço e aagilização do processo, pois, somente a documentação da empresavencedora é analisada, ao contrário das licitações convencionais”.

Lenz contou com a equipe de apoio, também nomeada pelo Presidentedo Tribunal, composta por Aluisio Gilvan Martins, da SAA, Luiz Antoniode F. Junior, da Assessoria Jurídica, e Rodolfo L. P. dos Santos, daAssessoria de Informática.

TCMRJ faz seu primeiro pregão

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 5

O s primeiros passos para a criaçãoda Lei Nacional de Processo deFinanças e Controle Orçamen-

tário foram dados dia 31de julho, no Rio. Oencontro para discussão da proposta doprojeto de lei a ser apresentado,convocado pelo Conselheiro Carlos Pinnade Assis, Presidente da Atricon, foirealizado no TCMRJ, por ter sido oTribunal o primeiro a efetivamente seposicionar a favor da elaboração de normasque assegurem maior homogeneidade nasações dos TCs, através de debates eartigos de respeitados juristas publicadosna Revista do TCMRJ nº 24, com o temacentral “Lei Orgânica Nacional paraTribunais de Contas”.

No encontro, que contou com aparticipação de representantes de dez Cortesde Contas, o Professor Diogo de Figueiredo,por seu notável conhecimento e interessepelo tema, foi nomeado “patrono jurídico”do projeto. Na ocasião, foi aprovado ocronograma das etapas de desenvolvimentodos trabalhos e distribuídas atribuições aos

Unificação dos Tribunais de Contas

ex-Conselheiro Mauro Tavaresmereceu homenagem da Prefei-tura do Rio, que deu seu nomea um logradouro no bairro

da Pavuna, Zona Oeste da cidade.Nascido em 2 de julho de 1941, emCruzeiro do Sul, no Acre, cursou, no Rio,a Faculdade Nacional de Direito, bacha-relando-se em 1968.

No serviço público, o ConselheiroMauro Tavares de Souza ocupoudiversos cargos relevantes, entre osquais o de Assessor Jurídico do Instituto de Previdência daentão Guanabara, Vice-Presidência de Administração do Bancode Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e Assessordireto do Governador Chagas Freitas.

No TCMRJ, trabalhou desde sua criação, ocupando aPresidência de 1991 até seu falecimento, em 8 de agosto de 1998.

Entre suas realizações na direção deste Tribunal, constam,entre outras iniciativas: a ampliação da estrutura organizacionaldo Tribunal, com a criação de mais uma inspetoria geral decontrole externo e das assessorias de informática e jurídica;iniciou a informatização do TCMRJ, que até hoje vem sendo

Homenagem a Conselheiro

Reconhece como logradouro público da Cidade do Rio de Janeiro, comdenominação oficial aprovada, a Rua Mauro Tavares de Souza, situado nobairro da Pavuna, na XXV Região Administrativa – Pavuna.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suasatribuições legais e tendo em vista o que consta no processo administrativonº 02/001 779/2002.DECRETAArt. 1º Fica reconhecido como logradouro público da Cidade do Rio deJaneiro, de acordo com o projeto 8.669/27.928 (alinhamento e loteamento,respectivamente), aprovado em lº de novembro de 1958, com obrasaceitas em 19 de março de 2001, e tendo em vista o Decreto nº 5.625, de27 de dezembro de 1985, com denominação oficial aprovada de RuaMauro Tavares de Souza, o logradouro que começa na Rua Embaú,lado par, 297 metros antes da Rua Pedro de Albuquerque, e termina com128 metros de extensão.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Rio de Janeiro, 21 de julho de 2003 – 439.º ano da Fundação da Cidade

CESAR MAIA

DECRETO nº 23163 de 21 de JULHO de 2003

TCs que participarão mais ativamente. SilvioFreire de Moraes, Secretário Geral do TCMRJ,foi designado, por sua intimidade com oassunto e alto poder de síntese, o centralizadordas informações recebidas dos TCs e posteriorenvio a Diogo de Figueiredo. Na foto, da esq.para dir., Pedro Henrique Lino de Souza –TCE/BA, Silvio Freire de Moraes – TCMRJ,Wander Arantes de Paiva – Abracom,Carlos Maurício C. Figueiredo – TCE/PE ,José Gomes Graciosa –TCE/RJ, Roldão

O

Joaquim dos Santos – TCE/PE, SalomãoAntonio Ribas Júnior – TCE/SC, ThiersMontebello –TCMRJ, Maurício Azêdo -TCMRJ, Senador Bernardo Cabral, CarlosPinna de Assis – Atricon, Professor Diogode Figueiredo, Flávio Régis Xavier deMoura e Castro-TCE/MG, Victor Faccioni–TCE/RS, Flávio Sátiro Fernandes – TCE/PB, Maurício Faria –TCM/SP, LucioAlberto de Lima Albuquerque – TCE/AMe Jair Lins Netto –TCMRJ.

atualizada, propiciando maior agilidade na fiscalizaçãofinanceira e orçamentária; realização de concurso públicopara provimento de diversos cargos efetivos do TCMRJ;e a instalação de bem equipado serviço médico eodontológico para atendimento aos servidores.

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 196

Por determinação do TCMRJ, as empresasDistribuidora de Ovos Aguiar Ltda. e ErmarAlimentos foram obrigadas a devolver à PrefeituraR$ 208.127,15, pagos indevidamente na comprade gêneros alimentícios. As irregularidades foramapontadas na inspeção extraordinária realizadapor técnicos do Tribunal na Secretaria Municipalde Administração e na Controladoria-Geral doMunicípio.

Após minucioso exame, os profissionais doTCMRJ constataram que o município havia

Devolução aos cofres públicosConvênio TCU/BID

O Presidente do TCMRJ esteve emBrasília, dia 8 de julho, para solenidade deassinatura do convênio celebrado entre oBID, o PNUD – Programa das NaçõesUnidas para o Desenvolv imento, oGoverno Federal e o TCU, visando aodesenvolvimento da área de controleexterno do órgão. Compareceram também,entre outras autoridades, o Ministro daFazenda, Antônio Palocci, Carlos Lopes,representando o PNUD, Waldemar Wircig,representando o BID e Carlos Pinna deAssis, Presidente da Atricon. Na foto, oscumprimentos de Antonio Palocci e ThiersMontebello, sob o olhar do Pres. do TCU,Ministro Valmir Campelo.

Quase 30 monografias de todo o país estãoconcorrendo ao prêmio “Maurício Caldeira deAlvarenga”, de 2003, instituído pelo TCMRJ.

O tema escolhido é “Auditoria de Desempenho– Uma Nova Perspectiva para os Tribunais deContas” e o vencedor receberá R$ 6.000,00. Osegundo colocado será premiado com R$ 5.000,00e os 3º e 4º, com menção honrosa.

A comissão julgadora, presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal, Conselheiro Jair LinsNetto, é composta pelos Conselheiros FernandoBueno Guimarães e Maurício Azêdo, peloProcurador Francisco Domingues Lopes, daProcuradoria Especial do TCMRJ, o Procurador

crise financeira que tem atingidovários municípios do País,acarretando paralisações na prestaçãodos serviços públicos, levou o

Presidente da Confederação Nacional dosMunicípios, Paulo Ziulkoski, ao seguintedesabafo, referindo-se aos reajustes de preçoscontratados pelas prefeituras:“(...) uma vez que todos os reajustes de preçoscontratados pelas Prefeituras foram indexadosao IGP-DI, que subiu 26% nos últimos dozemeses, enquanto a variação calculada peloIPCA foi de 16,57%.”“(...) o IGP-DI é o índice da inflação real doBrasil, que reajusta os preços dos remédios, damerenda escolar e da gasolina. Quando nósfechamos os contratos e realizamos as licitaçõesno passado, ninguém esperava que os reajustesfossem da ordem que foram.”Fonte: Jornal Valor Econômico, de 08.8.2003

No Município do Rio de Janeiro, o PrefeitoCesar Maia, antes mesmo de ser empossado,recebeu do Tribunal de Contas do Município,órgão que, reconhecidamente, prima pelo

E, em relação à duplicidade ocorrente hoje como IGP. Esta, inclusive, é uma recomendaçãodo Tribunal de Contas.” (grifo nosso)

Como se vê, o TCMRJ atuou de formapedagógica, didática e orientadora preservando oequilíbrio entre a receita e a despesa pública,valedizer,uma gestão fiscal responsável conformeprescreve a LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal.

Essa nova visão de futuro do sistema decontrole externo foi consolidada em recenteseminário realizado no Tribunal de Contas doDistrito Federal, com representantes de todosos Tribunais estaduais e municipais, bem comodo TCU, técnicos do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão, Secretariado Tesouro Nacional e BID – BancoInteramericano de Desenvolvimento, agentefinanciador do PROMOEX – Programa deModernização do Sistema de Controle Externodos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios Brasileiros, programa este inéditono âmbito daquela Instituição.

Marco Antonio ScovinoTécnico de Controle Externo do TCMRJ

Tribunal de Contas: sua capilaridadee ações orientadoras da gestão públicaA

acompanhamento concomitante das açõesgovernamentais, diversas sugestões no sentidodo aprimoramento da nova administração,destacando-se entre elas a necessidade urgente,à época, da uniformização dos índices quecorrigiam os créditos fiscais e os contratos daMunicipalidade.

Naquela ocasião, os créditos eramatualizados com base no IPCA-E – Índice dePreços ao Consumidor Amplo Especial – e osreajustes contratuais pelo IGP-M – Índice Geralde Preços de Mercado.

O IGP-M variou mais do que o dobro doIPCA-E nos anos de 1999 e 2000, por exemplo,indicando uma tendência em que as receitasseriam atualizadas por menos da metade davariação dos reajustes contratuais, podendolevar o Município, a curto prazo, a problemaseconômico-financeiros de difícil solução.

O Prefeito Cesar Maia, em seu discurso deposse publicado no Diário da Câmara Municipalde 02.01.2001, fls. 06 e 07, no seu item 35registrou:“ 35 – Em outro Decreto,” – nº 19.411, de01.01.2001 – “é homogeneizado o uso do IPCA-

comprado alimentos acima do preço vendido nomercado varejista.

A Prefeitura tem mais R$ 1.389.210,98 areceber de volta. Ainda de acordo com a decisãodo TCMRJ, as Empresas PGF Camacho, MerkalAlimentos, Frigorífico Calombé, Red Rivere Marjoy Alimentos, que também superfaturaram,terão de restituir aos cofres municipais asquantias de R$ 33.634,70, R$ 855.083,16,R$ 357.549,81, R$ 102.086,24 e R$ 40.857,07,respectivamente.

Sergio Antonio Ferrari Filho, da Procuradoria daCâmara Munic ipal do Rio de Janeiro, oProcurador Leo Bosco Griggi, da ProcuradoriaGeral do Município, e por Antonio Cesar LinsCavalcanti, Assessor Especial da ControladoriaGeral do Município do Rio de Janeiro.

A Comissão terá prazo até dia 7 de novembropara julgamento das monografias apresentadas eelaboração de relatório final. A abertura dosenvelopes contendo as fichas de identificação dosautores vencedores será feita em sessão pública,na sede do TCMRJ, dia 17 de novembro.

A solenidade de entrega dos prêmios será dia3 de dezembro, no Auditório Luiz Alberto Bahia.

Concurso de monografias

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 7

“O Novo Código Civil está a sepublicizar; é evidente a preocupação emincorporar às relações privadas osprincípios norteadores do administradorpúblico, como os da boa-fé e dos bonscostumes”, registrou o DesembargadorJessé Torres Pereira Junior (1o à esquerdanas fotos ao lado) em palestra sobre asrepercussões que a nova lei pode acarretar nas contratações públicas, no últimodia 8 de setembro último, no auditório do Tribunal de Contas do Município.

Dividindo o tema com o Procurador do Estado, Marcos Juruena Villela Souto(2o à direita nas fotos ao lado), o magistrado do Tribunal de Justiça do Rio deJaneiro acrescentou que 30% do texto anterior sofreram alterações de grandevulto em matérias que têm relação com contratos da Administração Pública,destacando que o novo conjunto de normas que regem o homem comum primapor exigir uma conduta ética concreta entre as partes, visando à função social docontrato, sem esquecer ações que resultem responsabilizações objetivas.

À tarde, o Procurador Marcos Juruena falou sobre “ Fundações Públicas noNovo Código Civil”, registrando:

– O que me fez refletir sobre o tema foi o parágrafo único do artigo 62, que diz:“ A Fundação só poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais oude assistência”. Eu tenho enorme dúvida quanto à constitucionalidade desseartigo. A idéia geral de Fundação, explica Juruena, é a de um patrimônio afetadoa uma finalidade, portanto, representa um emprego da função social dapropriedade, não justificando, assim, a limitação do seu uso. E concluiu: “Se aConstituição Federal, em seu artigo 37, inciso 19, exige uma Lei Complementardispondo sobre as áreas de atuação das Fundações Públicas, não é o CódigoCivil, que é uma Lei Ordinária, que vai estabelecer essas áreas.”

Onde o Novo Código Civil podeafetar as contratações públicas

Dos 2989 inscritos no concurso público do Tribunal de Contas doMunicípio do Rio de Janeiro, 1755 se candidataram a 10 vagas para o cargo deTécnico de Controle Externo, 1015 disputaram quatro vagas para analista deinformação, enquanto 219 concorriam a duas vagas de engenheiro. Em virtudede pedidos de aposentadorias e exonerações, já foram convocados mais 12candidatos para o cargo de Técnico de Controle, perfazendo um total de 22.

Os classificados – habilitados pelo total de pontos obtidos – devem entrarem exercício no mês de outubro após apresentarem comprovação dosdocumentos e resultados de exames médicos.

Os candidatos aprovados, mas que não foram classificados, ou seja, nãoentraram nas vagas existentes, permanecerão em um banco de concursados,podendo ser aproveitados durante o período de validade do concurso – doisanos – de acordo com a necessidade do Tribunal.

Concurso do TCMRJ

Mais um funcionáriodo Tribunal de Contas doMunic íp io do Rio deJaneiro foi aprovado emconcurso púb l ico deelevado nível de comple-x idade rea l izado noEstado. Assessora doGabinete do ConselheiroMaurício Azêdo, a servidora Regina CéliaSilva Areal figurou entre os 15 aprovadosno concurso para Juiz do Trabalho doTribunal Regional do Trabalho da 1ª Região(Estado do Rio e Espirito Santo), do qualparticiparam cerca de 1.700 candidatos.Originariamente Professora I do QuadroPermanente de Pessoal do Município do Rio,a agora Juíza Regina Célia Areal tomou posseno dia 30 de setembro de 2003 passado, emcerimônia coletiva realizada no TRT-RJ.

Servidora do Tribunalaprovada paraJuiz do Trabalho

Gentilmente enviada pelo Conselheiro aposentado do TCE/PE, JarbasMaranhão, o Presidente Thiers Montebello recebeu, em agosto, a separata daRevista de Informação Legislativa nº 49, com texto de sua autoria – “HeráclitoSalles e o Tribunal de Contas” –, no qual responde questões como a naturezajurídica, a competência constitucional, a posição entre os Poderes e a autonomiada Corte de Contas como órgão e função no organismo do Estado.

Jarbas Maranhão foi Deputado Constituinte em 1946, Senador e Presidentedo Tribunal de Contas de Pernambuco, tendo recentemente publicado o livro“A propósito do Tribunal de Contas”, também recebido pelo Presidente.

Publicações

A adoção demedidas que re-forcem a partici-pação da sociedadena fiscalização dosgastos públicos foidefendida pelo Pre-sidente do TCU,Valmir Campelo, naabertura do semi-nário “Diálogo Pú-blico: o Tribunal deContas da União emcontato com a Administração e a Sociedade”.

Participaram do evento os Ministros WaldirPires, do Controle e da Transparência, e José Dirceu,Chefe da Casa Civil, que destacou, na ocasião, aimportância do evento para o governo que se inicia,por seu compromisso não só com o combate àcorrupção, mas também com a eficiência, a eficáciae a economicidade na aplicação dos recursospúblicos.

O seminário foi parte integrante do acordo deempréstimo BID/TCU, com a cooperação técnicado Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento – PNUD –, e se propõe a estabelecercanais de comunicação com os gestores públicos,o Congresso Nacional e a sociedade civil.

Transparência dosgastos públicos

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 198

ustavo Mello Knoplock dosSantos (3ªIGE), Marcelli deSouza Falcão (Diretoria daSecretaria de Controle Externo),

José Henrique Cantarino R. Esteves(4ªIGE), Alexandre Moreira Littieri (5ªIGE) e Fátima Correa Costa (7ª IGE),classificados entre os 50 primeiroscolocados no concurso para Fiscal deRendas da Secretaria Municipal deFazenda – SMF, foram os primeirosservidores do quadro efetivo do TCMRJa tomar posse no cargo.

No total, quinze funcionários doTribunal foram aprovados no concurso.Além dos cinco citados, outros oito já foramhabilitados no Curso de Formação e doisaguardam convocação para o curso.

Jorge, entre outras autoridades.Na foto, da esq. para dir., Thiers

Montebello, Marcelli de Souza Falcão,José Henrique Cantarino R. Esteves,Alexandre Moreira Littieri, o PrefeitoCesar Maia, Fátima Correa Costa eGustavo Mello Knoplock dos Santos.

SMFG

m 28 de agosto último, José NettoLeal Junior e Renato da SilvaCosta tomaram posse na

Presidência e Vice-Presidência, respecti-vamente, da Associação dos Servidoresdo TCMRJ – AST-Rio, pelo período de 2003a 2005. Foram empossados, também, setemembros do Conselho Deliberativo, comtrês Suplentes, três membros do ConselhoFiscal e dois Suplentes, e os responsáveispor cinco Diretorias – Administrativa eFinanceira, Jurídica, Sócio-Cultural, deBenefícios e de Esportes.

A solenidade, realizada no AuditórioLuiz Alberto Bahia, começou comapresentação do Coral do TCMRJ, sob aregência do Maestro Zeca Rodrigues, quecantou as músicas – Steal away, Aconteceque eu sou baiano e Isso aqui, o que é.

Logo após, o Vice-Presidente doTCMRJ, Conselheiro Jair Lins Netto, emnome do Presidente Thiers Montebello edos demais componentes do Colegiado,parabenizou os novos dirigentes daAst-Rio.

– Quero assegurar que compareci a estacerimônia não por mera formalidade, masem razão do apreço que dedico a todos osservidores desta Casa de Contas, comotambém, pela admiração que há anos tenhopelo Presidente eleito da AST-Rio, Sr. JoséNetto Leal Junior, sempre gentil e disponível

para atender às neces-sidades dos servidoresdo Tribunal e asso-ciados da entidade.Desejo os melhoresvotos de êxito na gestãoque ora se inicia,estendendo tais cumpri-mentos ao seu digno antecessor, Sr. Heitorda Silva Ferraz, na certeza da continuidadede um trajeto brilhante e operoso da AST-Rio ao curso do próximo biênio.

Em seguida, o ex-Presidente da AST-Rio, Heitor da Silva Ferraz, despediu-se docargo desejando “muita saúde e sucessoa seus sucessores”.

O Presidente eleito, José Netto Leal Junior,na foto ao lado do Conselheiro Jair Lins Netto,disse em seu discurso:

– Tenho consciência de que os desafiosserão muitos, mas espero que os associadosparticipem, colaborem, para que, juntos,possamos superar as dificuldades. Procurareidar continuidade a todas as relações positivasdas gestões anteriores; continuarei aberto asugestões, tolerante às reclamações – esperoque não sejam necessárias - e com humildadeouvirei as críticas e refletirei sobre suapertinência. Antes de finalizar, quero agradecerao Presidente e ao Vice-Presidente do TCMRJ,Conselheiros Thiers Montebello e Jair LinsNetto, respectivamente; ao Coral, pela

brilhante apresentação; à Cátia Vieira de M.Abreu, que deu todo o suporte necessáriopara a realização desta festa, e aos colegasque me elegeram, pela confiança em mimdepositada.

O Presidente da AST-Rio, em nome danova diretoria, agradeceu a Thiers Monte-bello, por ofício, após a solenidade de posse,o apoio e a dedicação dispensadas.

A cerimônia de posse, realizada dia 30de julho último, no Palácio da Cidade,contou com a presença do Presidente doTCMRJ, do Prefeito Cesar Maia, doSecretário Municipal de Fazenda, Franciscode Almeida e Silva e do Presidente daCâmara Municipal do Rio de Janeiro, Sami

AST/Rio

Netto, como é conhecido, veio para oTCMRJ em setembro de 1983 e foi lotadono Departamento Geral de Finanças, ondepermaneceu por 11 anos. Foi Diretor dePagamento de Pessoal, depois atuou,durante dois anos, no DGP. Hoje seencontra na Secretaria de ControleExterno, porém, cedido, desde 31/08/99,para ocupar o cargo de DiretorAdministrativo e Financeiro da AST-Rio. Eagora, eleito o Presidente.

E

A vida profissional

Posses

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 9

ubmete-se a novo exame desteTribunal de Contas, após retornar dediligência determinada em sessão de

19.03.03, a Representação oferecida pela firmaToesa Sevice Ltda., relativamente à Tomada dePreços A/SUB/CPL nº 02/2002 da SecretariaMunicipal de Administração, através da qualsolicita a apuração das irregularidades,ilegalidades e inconstitucionalidades nelaapontadas, especialmente no tocante à habilitaçãoda empresa Samar Equipamentos Rodoviários eIndustriais Ltda., no referido certame.

A diligência determinada por esta Cortetinha por objetivo permitir que a SecretariaMunicipal de Administração, observando-se oprincípio constitucional do contraditório e daampla defesa, se pronunciasse acerca do teordaquela Representação.

Manifestou-se, a Secretaria Municipal deAdministração, tão somente com a juntada de

cópias dos processos administrativos 05/5657/02 e 05/6085/02, que são encontradas à fls. 34/81 dos presentes autos.

A 1ª IGE/SCE, em suas manifestações,opina pelo arquivamento do processo sobexame, por considerar sem procedência asalegações da Representante tanto em relação àsua desqualificação, quanto à inabilitação daempresa vencedora do certame, tendo acolhidoas razões da Comissão Permanente de Licitaçãoda Secretaria Municipal de Administração, aquiresumidamente transcritas:“1) que a vencedora da licitação, SamarEquipamentos Rodoviários e Industriais nãopoderia ser retirada do certame por conta dasexigências consignadas nos itens B-1, B-2, C-2e D-3, já que, no que se refere às três primeiras,a documentação por ela apresentada atendia aoque lá prescrevia, e, quanto à última, a CPLafirma estar de posse da certidão negativa do

ICMS, obtida após proceder à diligência.

2) que a desclassificação da Toesa Service Ltda.decorreu do descumprimento do artigo 22, § 2ºda Lei nº 8.666/93, pelo fato de não entregartoda documentação no prazo de três dias antesda entrega das propostas. Ou seja, como nãoera cadastrada, deveria entregá-la totalmente jáno dia 11 de outubro, e não parte nesse dia eparte no dia 17 do mesmo mês (data marcadapara recebimento dos envelopes).”

A Secretaria Geral endossa a instruçãoprocedida pela 1ª IGE, opinando peloconhecimento da Representação sob exame e,no mérito, considerando-a improcedente, pornão terem sido comprovadas as irregularidadesapontadas pela Representante, à qual deveráser dada ciência da decisão final desta Corte,com posterior arquivamento dos autos.

A douta Procuradoria Especial, em parecervisado pelo Sr. Procurador-Chefe, manifesta-seda mesma forma.

É o relatório.

Acordemente com a instruçãoprocedida e com o parecer da douta

Procuradoria Especial , voto pelo conhecimentoda Representação submetida a exame destaCorte de Contas, por preenchidos os pres-supostos legais, e, no mérito, pela sua impro-cedência, em conseqüência de não se ter vislum-brado quaisquer irregularidades por ocasião dojulgamento da Tomada de Preços em questão.

Após cientificada a Representante, arqui-vem-se os autos.

REPRESENTAÇÃO

Votos

Por não se ter vislumbradoirregularidades no julgamento daTomada de Preços em questão, a

Representação é consideradaimprocedente.

S

VOTO

APROVADO POR UNANIMIDADE

Tomada de preços� SMAConselheiro-Relator Jair Lins NettoProcesso nº 40/006.865/2002Sessão Plenária de 06.08.2003

rata o presente do Convênio n.º 556– IPP celebrado em 02.12.2002 entreo Instituto Municipal de Urbanismo

Pereira Passos – IPP e Instituto Universitáriode Pesquisas do Rio de Janeiro – ServiçosTécnicos e Científicos – IUPERJ-TEC, cominterveniência do Instituto de PesquisasEconômicas e Aplicadas – IPEA, pararealização de estudos sócio-demográficossobre a cidade do Rio de Janeiro, com base nacomparação dos resultados dos censosdemográficos de 1991 e 2000 e em outraspesquisas; construção de bases de dados ecálculos de indicadores, bem como adisseminação dos resultados.

Os repasses do IPP ao IUPERJobedecerão o cronograma de desembolsocomposto de 5 (cinco) parcelas, após aentrega dos produtos de cada etapa.

A instrução, a cargo da 6ª IGE, apósanálise, pronuncia-se pelo conhecimento,

TCONVÊNIO

Conselheiro-Relator Fernando Bueno GuimarãesProcesso nº 40/000.013/2003Sessão Plenária de 30.06.03

Realização de estudossobre a cidade do RJ � IPP

A contratação de qualquer entidade,pública ou privada, com fulcro na Leinº 8.666/93 se dará exclusivamente

quando o objeto da contrataçãoestiver relacionado com a pesquisa, o

ensino ou o desenvolvimentoinstitucional para as quais tenhasido criada a entidade contratada.

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 1910

CONTRATO

Conselheiro-Relator Antonio Carlos F. de MoraesProcesso nº 40/001.747/2003Sessão Plenária de 13.08.03

O acréscimo no valor dos serviçosa serem executados deve ser

esclarecido, uma vez que o contratorescindido tem o mesmo objeto do

atual .

Reconstrução de postode saúde � Riourbe

APROVADO POR UNANIMIDADE

sugerindo que se recomende a observância aoprazo de remessa a esta Corte – 10 diascontados a partir da publicação – art. 437, I,do RGCAF.

No mesmo sentido opinam as Secretariasde Controle Externo e Geral e a doutaProcuradoria Especial.

É o relatório.

O Decreto n.º 19.752, de 05 deabril de 2001 (cópia em anexo),

que “Dispõe sobre a contratação deentidades”, estipula, em seu art. 1º:“ Art. 1º - A contratação de qualquerentidade, pública ou privada, com fulcro noart. 24, XIII, da Lei nº 8.666/93 ou noscasos de inexigibilidade prevista no caputdo art. 25 , combinado com o art. 116 dessamesma lei, se dará exclusivamente quandoo objeto da contratação estiver relacionadocom a pesquisa, o ensino ou odesenvolvimento institucional para as quaistenha sido criada a entidade contratada.”

A seguir, no art. 2º, elenca os requisitosessenciais para a contratação direta dessas

entidades: 1) atuação exclusiva na atividadepara a qual foi criada; 2) existência legal hámais de cinco anos; 3) comprovação deinquestionável reputação ético-profissional;e 4) no caso de universidade, que a contrataçãotenha sido aprovada pelo respectivo ConselhoUniversitário ou Conselho Superior de Ensinoe Pesquisa.

Pelo art. 4º, a escolha das entidades seráfeita por processo seletivo público medianteavaliação que levará em conta: 1) os dadostécnicos da execução das tarefas; 2) osequipamentos a serem usados; 3) os padrõesde qualidade; 4) os recursos humanos totais eos que serão designados para o cumprimentodo contrato de convênio; 5) o preço e a taxade administração, bem como os critérios eprazo de reajustamento, tudo isto com basena tabela de avaliação constante do § 3º.

As demais disposições do decreto indicamos procedimentos a serem adotados, inclusivepara elaboração do Termo de Referência quedefinirá o processo seletivo público daescolha.

Examinando o processo, verifica-se aausência de quaisquer dos elementos exigidos

pelo referido Decreto nº 19.752/2001.Destarte, voto por diligência a fim de que:

1) seja formalizada a inexigibilidade de licitaçãoe ratificação pela autoridade superior, com ajuntada, no que couber, dos elementosdiscriminados no Parágrafo único do art. 26da Lei nº 8.666/93;2) seja demonstrado o cumprimento dopreceituado no Decreto n.º 19.752, de 05 deabril de 2001;3) seja informado sobre a ciência do Convênioà Câmara Municipal - § 2º do art. 116 da Leinº 8.666/93.

Ademais, recomende-se à Entidade:a) observância do prazo de remessa aoTribunal de 10 dias contados da publicação –art. 437, I, do RGCAF;b) que os aportes de recursos financeirosadicionais, previstos na cláusula terceira,dependerão de prévia autorização e instru-mento próprio.

Assino o prazo de 30 (trinta) dias.

VOTO

VOTO

uida o presente processo de Termode Contrato nº 03/2003, cujo objetoé a execução de obras de reconstrução

do posto de saúde Oswaldo Vilela pelo regimede execução indireta de empreitada por preçounitário.

Este contrato tem fulcro no inciso IVdo art igo 24 da Lei nº 8.666/93. Ajustificativa apresentada, conforme Ofícioda SMS nº 466 de 20.11.02, foi emergênciasanitária em face da possibilidade de novaepidemia de dengue na cidade do Rio deJaneiro.

Verificou-se que esta obra é comple-mentação de uma iniciada e não concluída,da qual restava um saldo de R$ 185.256,16(cento e oitenta e cinco mil, duzentos ecinqüenta e seis reais e dezesseis centavos).O Instrumento nº 8142/00, conhecido na69ª Sessão Ordinária de 05.11.02, foralavrado entre a SMS e a empresa Somavi

Plane-jamento e Construção Ltda, cujoobjeto era a prestação de serviços paraconstrução do novo posto de saúdeProfessor Oswaldo Vilela. A assinaturadeste ocorreu no dia 18.10.02 com ova lor R$ 545.822,32 (qu inhentos equarenta e c inco mi l , o i tocentos evinte e dois reais e trinta e dois cen-tavos).

A 2ª Inspetoria, após analisar a matéria,faz algumas observações e sugere a diligênciapara que a jurisdicionada esclareça o motivodo acréscimo no valor dos serviços a seremexecutados, uma vez que o Contrato nº 8142/00 “rescindido” tem o mesmo objeto do atual,Contrato nº 03/2003.

O Diretor da Secretaria de ControleExterno e a Secretaria Geral manifestam omesmo entendimento. A douta ProcuradoriaEspecial, igualmente, acompanha opronunciamento do Corpo Instrutivo.

É o relatório.

Acompanho o Sr. Secretário Geral, conformedespacho de fls.46v, voto no sentido dadiligência, a fim de que a jurisdicionada:1)esclareça o motivo para a rescisão doContrato nº 8142/00 e encaminhe osseguintes documentos:a) laudo de vistoria indicando a situaçãofísico-financeira da rescisão;b) Termo de Rescisão;2) justifique a lavratura do presente termocom base no artigo 24, inciso IV da Lei nº8.666/93, uma vez que a epidemia de denguenão é situação emergência imprevisível;3) informe se houve modificação no projetodo Contrato nº 8142/00 para o Contrato nº03/2003, tendo em vista que os mesmostem igual objeto;3.1) esclareça o motivo do acréscimo novalor dos serviços a serem executados, umavez que de um valor inicialmente contratadode R$ 545.822,32 (quinhentos e quarentae cinco mil, oitocentos e vinte e doisreais e trinta e dois centavos), do qualrestava um saldo R$ 185.256,16 (cento eoitenta e cinco mil, duzentos e cin-qüentae seis reais e dezesseis centavos), foicelebrado um novo contrato - com o mesmoobjeto – pelo valor de R$ 1.167.012,98 (hummilhão, cento e sessenta e sete mil, doze reaise noventa e oito centavos).

Prazo: 30 (trinta) dias.

C

APROVADO POR UNANIMIDADE

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 11

RECLAMAÇÃO medidas adotadas para apuração daresponsabilidade do administrador pelacontratação de servidor aposentado.

O Sr. Secretário Geral, acorde com oparecer acima referido, requer a baixa dosautos em diligência.

A Procuradoria Especial, analisando aquestão à égide do direito e da jurisprudência,entende que a questão envolve controvérsiase não há como se impingir qualquer medidapunitiva ao administrador, opinando peloarquivamento do processo.

É o relatório.

Independentemente das discus-sões de cunho trabalhista que

envolve a matéria, o fato é que a Adminis-tração manteve em seus quadros funcionárioaposentado recebendo indevidamente por umcontrato de trabalho que já deveria ser extinto.

Se o contrato é nulo os valores pagostraduzem-se por dano ao erário, deve, nomínimo, ser apurada a responsabilidade pelamanutenção do contrato de trabalho.

Assim, voto pela baixa dos autos emdiligência no prazo de 30(trinta) dias, naforma do parecer da Secretaria Geral, paraque se apure a responsabilidade do fato elevantamento de todos os valores pagos àépoca ao servidor, após a data de suaaposentadoria.

Conselheiro-Relator Sérgio CabralProcesso nº 40/001.763/2003Sessão Plenária de 16.07.03

Se o contrato é nulo, osvalores pagos traduzem-se por

dano ao erário.

Reclamação Trabalhista� Comlurb

rata-se de Reclamação Trabalhistaremetida pelo Tribunal Superior doTrabalho, com inserção de inicial,

contestação, recursos e acórdão.O escopo daquela tutela visava o

questionamento dos direitos de ex-funcionárioda Comlurb cujo contrato fora rescindido semo pagamento de multa rescisória de 40%(quarenta por cento) sobre os depósitosfundiários, na forma do artigo 18 da Lei nº8036/90.

Examinando-se a pretensão doreclamante, o Tribunal Superior do Trabalhodecidiu, por unanimidade, restabelecer asentença, julgando improcedente o pedido

T

VOTO

formulado na inicial, em face da aposentadoriaespontânea em 29.06.98, com a conseqüentenulidade do contrato.

A 6ª IGE, apreciando a matéria, entendeque, por tratar-se de admissão anterior a CartaMagna de 1988, não há necessidade de seapurar responsabilidade pela contratação,opinando pelo conhecimento e arquivamentoda matéria.

O Sr. Diretor do Controle Externomanifesta-se também pelo conhecimento earquivamento do processo.

A Sra. Assessora Especial da SecretariaGeral propõe a baixa dos autos em diligênciapara que a jurisdicionada informe quanto às

f) Foi realizada na presente dispensa, mesmo queinformalmente, uma ata de registro de preços?

O Sr. Inspetor Geral da 4ª IGE endossa aproposta efetuada.

O Sr. Diretor da SCE põe-se de acordo com aproposição técnica.

O Sr. Secretário Geral alinha-se a manifestaçãotécnica .

A douta Procuradoria Especial manifesta-seem consonância com o Corpo Instrutivo.

É o relatório.

Em resumo, a justificativa oraapresentada sustenta que a dispensa

de licitação realizada, enquadrava nas hipótesesprevistas no inciso IV, art.24 da Lei nº 8666/93 esuas alterações posteriores. Nesse sentido salientaà jurisdicionada que a situação emergencial eraevidente à época , eis que:“Na requisição de compras nº 753/02, em anexo,há a informação de que o presente procedimentoemergencial estaria em curso em virtude de estaremsendo julgados os recursos referentes à fase dehabilitação do processo licitatório para registro depreço de medicamentos, refente à ConcorrênciaSMS nº 09/02..........”

Feitas essas considerações preliminares, à luzdos elementos trazidos ao conhecimento deste

A doto como parte do relatório a bem-lançada instrução de fls. 07/11, ondeconstatou-se os seguintes óbices:

a) Diante das distorções encontradas na pesquisarealizada pela FGV houve a suspensão ou ocancelamento do registro de preço originado daConcorrência nº 17/00 conforme previsto no art.10, I e II , bem como em seu parágrafo único?b) As quantidades previstas no plano de entrega daConcorrência nº17/2000 seriam suficientes para

suprir a rede no período compreendido entresetembro de 2001 e abril de 2002?c) O banco de dados com preços praticados entreas Secretarias Municipais e Estaduais foiconcretizado?d) Em caso negativo, como estão sendosolucionadas na presente dispensa poremergência, as distorções da pesquisa FGV?e) Na presente dispensa foram considerados ospreços registrados na Concorrência nº 17/00?

VOTO

DISPENSA DE LICITAÇÃO

Conselheiro-Relator Nestor RochaProcesso nº 40/001.519/2003 – Adm. 09/015.448/2002Apenso nº 40/006.214/2002Sessão Plenária de 02.06.03

Como a jurisdicionada sustenta que adispensa de licitação se enquadrava nas

hipóteses previstas no inciso IV, art.24 daLei nº 8666/93, deverá prestar maiores

esclarecimentos, principalmente quanto àsdúvidas elencadas na análise processual.

Aquisição demedicamentos

APROVADO POR UNANIMIDADE

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 1912

Tribunal e tendo em vista que dadas ascircunstâncias e condicionantes da matéria emexame e tendo como referencial o zelo com a coisapública que deve presidir as deliberações desteTribunal, aquiesço a proposta conjunta do CorpoInstrutivo e da douta Procuradoria Especial, e votopela diligência para que, no prazo de 30 dias, ajurisdicionada preste os esclarecimentos maisaprofundados acerca de todos os aspectos

abordados às fls.07/11, mormente quanto asdúvidas elencadas na análise processual efetuadapela 4ª IGE.

Impõe-se salientar, desde logo, que em virtudeda entrada do Ofício CIDADANIA nº 312/03 – 4ªProm., de 29.04.2003 , ref. Inquérito Civil nº 687/02, que encontra-se enfeixado ao processo nº 40/006.214/2002, em apenso, foi encaminhado em20.05.03 o Ofício nº TCM/GPA-227 a Srª Cláudia

Perlingeiro – Promotora da 4ª Promotoria de Justiçade Proteção aos Interesses Difusos e DireitosColetivos junto ao 10º Centro Regional de ApoioAdministrativo e Regional de ApoioAdministrativo e Institucional, informando asituação atual em relação a matéria tratada nestesautos.

efere-se o presente processo àConcorrência Pública nº 32/2003 paraprestação de serviços de apoio aostrabalhos de supervisão e gerenciamento

de projetos, serviços e obras do Programa deUrbanização de Assentamentos Populares do Riode Janeiro—Proap II.

1. Retorna o Processo nº 40/002.364/2003 denova diligência determinada na 40ª Sessão Ordinária,realizada no dia 30 de junho de 2003, nos termosdo Voto nº 3697/2003-MA.

2. O Senhor Inspetor-Geral da 7ª IGE, apósnova análise das informações prestadas pelajurisdicionada, ressalta que a diligência foiplenamente cumprida, conforme comprovam asErratas publicadas no D.O. Rio e no jornal O Povo,as quais foram encaminhadas através do Ofício H/DLIC nº 517/2003. Conclui o Senhor Inspetor-Geral pelo conhecimento, para fins de arquivamento.

3. O Senhor Diretor da Secretaria de ControleExterno e o Senhor Secretário-Geral, bem como adouta Procuradoria Especial, em parecer visadopelo Senhor Subprocurador-Chefe, opinam peloconhecimento, para fins de arquivamento.

É o relatório.

4. As diligências determinadas poresta Corte de Contas e seu

atendimento pela Secretaria Municipal de Habitaçãonão esgotam o elenco de aspectos questionáveis dapresente licitação, entre os quais avulta, comoessencial, a terceirização de mão-de-obra que acogitada contratação intenta promover, comviolação, aliás continuada, do estatuído no art. 37,II, da Constituição da República, no art. 77, II, daConstituição do Estado do Rio de Janeiro e no art.

201 da Lei Orgânica do Município.5. O exame desse ponto nodal da licitação não

exclui observações acerca de outros nãocontemplados nas diligências determinadas, comoo da necessidade de refazimento da redação doitem 04-Prazo da Prestação do Serviço (fls. 03),em que a expressão acrescida, empregada assim nofeminino, parece referir-se à assinatura do contrato,quando, como se deduz dos termos anteriores, naverdade se refere ao prazo, para dispor, o que seráquestionado adiante, que este poderá ser prorrogadopor igual período –– isto, é, 24 meses.

6. Carece igualmente de reexame pelajurisdicionada o subitem 8.2.2.4, pertinente ao“Conhecimento do Problema”, que prevê aapresentação de uma “exposição objetiva,identificando os principais problemas dascomunidades beneficiadas e analisando aspeculiaridades dos locais das intervenções”. Talserá feito “em no máximo 20 (vinte) páginasimpressas no formato A4”, total em que serãoincluídos “desenhos, gráficos, tabelas”, passíveisde apresentação no formato A3, em que “cadafolha contará como uma página, integrando o limitedas 20 (vinte) páginas fixadas”.

6.1. A rigor, exige-se apenas simbolicamente odesejável “Conhecimento do Problema” pelaslicitantes, porquanto as “comunidades beneficiadas”a que se refere o Edital são nada menos de 91, comodeu conta a ilustre Secretária Municipal deHabitação no Ofício H/GAB nº 361/2003, de 3 dejunho de 2003, em que informa: “Os serviçosconstantes no componente de urbanização integradado Contrato 1.241/OCBR prevêem a intervençãoem 87 favelas e 17 loteamentos. Desse total, as queserão alvo da ação desse contrato encontram-sehoje nas seguintes situações:

- em andamento: obras em 20 favelas e em 6loteamentos e projetos em 30 favelas e 2loteamentos;- em licitação/contratação: obras em 10 favelas e em8 loteamentos e projetos em 15 favelas” (fls. 2, nãonumerada, do apêndice Anexos dos autos).

6.2. Essa informação, registre-se, supreparcialmente insuficiência das peças acostadas aoEdital, cujo subitem 8.2.2.4.1 dispõe: “Entenda-seque as comunidades beneficiadas são as áreasconstantes no Cronograma Físico constante doTermo de Referência (Anexo II), exceto aquelasque já tiverem concluído o atendimento”. O citadoCronograma Físico deixou de ser juntado ao Termode Referência (fls. 27 a 35), o que deve serprovidenciado, porquanto a informação da SenhoraSecretária no Ofício H/GAB nº 361 não faz referênciaàs comunidades abrangidas pela menção “excetoaquelas que já tiverem concluído o atendimento”.

6.3. Ora, se são 91 as comunidades a serembeneficiadas pelo contrato que resultar da licitação,isto significa que cada uma das 20 páginasestabelecidas como limite para apresentação do“Conhecimento do Problema” –– isto se não houverqualquer página dedicada a desenhos, gráficos etabelas a ser abatida desse limite –– terá decomportar a identificação dos principais problemase a análise das peculiaridades dos locais dasintervenções de nada menos de 4,51 comunidades.É evidente que isto é inviável, ainda que, comentrelinha reduzida, cada página possa conter cercade 40 linhas, como se verifica na folha 2 do Ofícioda Senhora Secretária. Este é, portanto, apenas umtópico simbólico da Proposta Técnica referida nosubitem 8.2.2 do Edital. É cômico, se não fossesério.

7. É o mencionado Termo de Referência quedesnuda a verdadeira destinação da licitação emexame, através da qual a Secretaria Municipal deHabitação pretende transferir para pessoalpertencente à empresa privada que ganhar a licitaçãoe por esta fornecido a responsabilidade deincumbências do Poder Público e, neste, dela,Secretaria Municipal de Habitação. Sob oseufemismos Suporte, denominação a ser dada àempresa contratada (Termo de Referência, item II-Relação das Intervenções do Proap-II, subitem 1-Escopo dos Serviços, segundo parágrafo, fls. 27), eApoio, expressão utilizada ene vezes no citadoTermo de Referência, a SMH delega a estranhos àadministração deveres e direitos privativos eexclusivos do Poder Público, como se verá.

7.1. Pelo estabelecido no Termo de Referência,ao Suporte caberão o “Apoio aos Trabalhos deSupervisão e Gerenciamento dos Serviços deProjetos e Obras” (subitem 1.1., fls. 27 e 28); a“Supervisão e Gerenciamento de Serviços de

R

VOTO

CONCORRÊNCIA

Supervisão egerenciamento deprojetos � SMH

A Secretaria Municipal de Habitaçãodeverá prestar informações,

esclarecimentos e justificativas eadotar providências acerca dos

diversos pontos apontados.

Conselheiro-Relator Maurício AzêdoProcesso nº 40/002.364/2003Sessão Plenária de 23.07.03.

APROVADO POR UNANIMIDADE

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 13

Projetos de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia”,compreendidas neste “todas as atividades doPrograma relacionadas com a Coordenadoria deProgramação da SMH, desde o desenvolvimento eanálise dos projetos à operação do Arquivo Técnicoda SMH, ao cadastramento das unidades passíveisde remoção e relocação e à obtenção ou revalidaçãode licenças (subitem 1.1.1, fls. 28).

7.2. A Secretaria Municipal de Habitaçãotambém transfere a uma empresa privada, sem agarantia da isenção desejável e necessária e sem aresponsabilidade funcional a que estão submetidosos agentes do Poder Público, “atividades deplanejamento, controle de custos, fiscalização econtrole tecnológico de todas as obras e serviçosdo Proap-II, devendo propiciar ou indicar os meiosmais eficientes e econômicos para sua realização,nas condições de prazos, custos e qualidadeestabelecidos pela SMH, como prescrito nosubitem 1.1.2 (fls. 28 e 29; grifos nossos).

7.3. Ao fazer o detalhamento desses encargos,constantes do item “Supervisão e Gerenciamentode Obras”, em apoio à Coordenadoria de Obras daSMH, o Termo de Referência enuncia nada menosde 24 itens pelos quais o Suporte –– a empresacontratada –– “será responsável” (grifonosso):planejamento da implantação, controle físicoe financeiro da execução das obras, desde oplanejamento e a organização dos canteiros de obras;planejamento de cada obra; fiscalização dasconstrutoras contratadas; análise dos projetos comas construtoras, discutindo-os e solucionando-os;acompanhamento e controle da execução deserviços; procedimentos para o recebimento dosserviços das construtoras contratadas; emissão determos de aceitação provisória e encerramentocontratual; preparo das previsões de pagamentorelativos aos diversos contratos, visando a atenderàs necessidades de elaboração do fluxo da caixa daSMH, para citar algumas das relevantes atribuiçõesde que a Secretaria Municipal de Habitação abdicaem favor da empresa contratada (fls. 29 e 30; grifosnossos).

7.4. No subitem “Acompanhamento Social”(1.1.3, fls. 30), a Secretaria Municipal de Habitaçãotransfere para a empresa contratada as atribuiçõesde planejamento, elaboração e coordenação àexecução de Programas específicos de alcance socialem curso na Secretaria; a interface com osorganismos intervenientes nos componentes sociaisdo Programa, para efetiva interação e articulaçãodos órgãos participantes, de acordo com asdiretrizes estabelecidas pela Secretaria; potencializar(sic) e fornecer o relacionamento das liderançascomunitárias com órgãos públicos envolvidos noPrograma –– em vez da SMH, a ponte para essefim seria a empresa contratada.

7.5. Para tudo isso a Secretaria Municipalde Habitação dotará de meios a empresacontratada, proporcionando-lhe, e pagando, 25veículos com motor 1.0 a gasolina; 50 telefonescelulares/rádio; 30 computadores; 15impressoras; 3 copiadoras, duas em preto-e-branco, para 20 mil e 3 mil cópias por mês, euma em cores, para 3 mil cópias por mês; osmóveis a serem utilizados pela empresa. Averdadeira Secretaria Municipal de Habitação

na área do Proap-II seria a empresa contratada,salvo se, como tudo indica, esta não passar de merafornecedora de mão-de-obra à SMH.

8. Em resposta à consulta formulada por umaempresa interessada na licitação, que desejava saberqual o número de profissionais a serem utilizadosna execução do contrato, a Secretaria Municipal deHabitação fugiu a uma resposta direta, sem definirse o número de horas/mês por profissional constanteda Planilha de Preços seria de 176 ou 212. Como sedepreende do “Aviso de Esclarecimento” quepublicou no D.O. Rio de 26 de maio, a SMH saiupela tangente, informando que “o quantitativo dehoras relacionadas espelham (espelha) as demandasde serviços que serão aferidas na diferentes etapasde prestação dos mesmos”. Com essa resposta,aliás, ignorou a SMH que esse quantitativo teminterferência direta no valor global estimado para ocontrato, que é vultosíssimo: R$ 20.245.926,19,um dos mais altos dentre os celebrados pelaPrefeitura, excluídos, é claro, os relativos à merendaescolar e grandes obras públicas

9. É este o ponto mais relevante e também omais grave da licitação em exame. A SecretariaMunicipal de Habitação vai promover,contrariamente ao que dispõem a Constituição daRepública, a Constituição do Estado do Rio deJaneiro e a Lei Orgânica do Município, a contrataçãoindireta de um efetivo de mais de 170 profissionais,se se consideram como 23 dias úteis o mêstrabalhado, com uma jornada de 8 horas, e oquantitativo global de horas de prestação de serviçosprevisto na Planilha de Preços (Anexo VI, fls. 39),que é pertinente reproduzir:

10. Independentemente de outrasconsiderações, é visível que os valores constantesdo quadro anterior superam em muito aremuneração que o Poder Público paga aosservidores de seu Quadro Permanente de Pessoal,não só porque é ela muito mais baixa, pois se situaem níveis que aviltam o trabalho no serviço público,mas também porque neste caso a Prefeitura estálivre dos pesados encargos que incidem sobre afolha de pagamento dos trabalhadores da iniciativaprivada.

10.1. Mesmo com a despesa de 22% incidentesobre a remuneração do servidor para a contribuiçãoprevidenciária patronal devida ao Sistema Previ-Rio/FunPrevi, o Município não desembolsa R$16.698,60 para a remuneração de um Consultar,que na licitação em exame custará mais do dobro doque é pago mensalmente à Secretária Municipal deHabitação e ao próprio Prefeito para execução dospesados encargos que lhes são cometidos. O mesmodir-se-á dos profissionais das demais categoriasreferidas no Termo de Referência: os custosprevistos para cada uma delas correspondem naAdministração Direta ao exercício de funções dechefia ou de direção.

11. Na medida em que, de forma continuada,anos a fio, deixam de promover o provimento decargos que atendam às necessidades de administraçãopela via do concurso público de provas ou de provase títulos, como prescrito nos diplomas maiores daUnião, do Estado e do Município, os titulares deórgãos públicos causam prejuízos de milhões dereais ao Tesouro da Cidade, pelos quais poderiamser responsabilizados em ação popular de iniciativade qualquer do povo.

11.1. No caso da licitação em exame, com adespesa de pessoal prevista de R$ 18.026.270,40em 24 meses, uma apuração rigorosa indicará que oprejuízo do Município alcançará cifra muito acimade R$ 10 milhões, mais de metade do valor orçadonos autos. Daí deriva a conclusão de que oMunicípio poderia remunerar melhor os servidoresde seu Quadro Permanente –– incluídos os daSecretaria Municipal de Habitação ––, sedesperdiçasse menos nos múltiplos contratos deterceirização de mão-de-obra contrários ao interessepúblico e às normas e princípios constitucionais,como o de que se cogita na presente licitação.

12. De que se trata de terceirização de mão-de-obra, de fornecimento de pessoal da SMH, nãoresta dúvida quando se verifica a taxa de

Auxiliar Técnico

Consultor

Coordenador

Profissional Pleno

Profissional Sênior

Técnico Júnior

Tecnólogo Sênior

4.400

180

1.000

6.000

8.400

3.600

8.600

Categoria Horas/Mês

Categoria

Nota – Como este quadro é do GCS-7, demosà penúltima categoria a denominação correta.

1.600,80

16.698,60

11.565,60

5.707,20

9.000,00

2.299,20

4.596,00

Auxiliar Técnico

Consultor

Coordenador

Profissional Pleno

Profissional Sênior

Tecnólogo Júnior

Tecnólogo Sênior

Custo para a SMH/R$

Nota – Por erro de digitação da SMH constano penúltimo item da Planilha a categoria TécnicoJúnior, quando deveria ser Tecnólogo Júnior, aque corresponde o Código CE 0058234 citado noProcesso.

9.1. Esses mais de 170 profissionais, quea Secretaria Municipal de Habitação vaimanter a seu serviço durante 24 meses,arcando com os encargos trabalhistas,previdenciários e fiscais, e com a pretensãode estender essa prestação de serviços pormais 24 meses, vão custar por mês aos cofrespúblicos R$ 751.094,60; ao longo do contratode 24 meses, R$ 18.026.270,40. Os valorespor profissional assim admitido, em razãodos encargos incidentes sobre os salários aserem pagos pela empresa contratada,atingirão os seguintes níveis, considerando-se 240 horas/mês de trabalho (23 dias úteismais os repousos remunerados):

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 1914

administração a ser paga à empresa contratada,fixada em 3% e que alcançará o montante mensalde R$ 25.307,41, como se verifica na Planilha defls. 39. É difícil supor que uma empresa de porte,com capital igual ou superior a R$ 2.024.592,61(subitem j.1 do item 14, fls. 11), adquira a dor-de-cabeça de administrar um contrato em trocada pífia, para ela, remuneração de pouco maisde R$ 25 mil por mês.

13. No Memorando Justificativo dalicitação (fls. 70 e 71), o Senhor Coordenadorde Acompanhamento revela que o contratocogitado visa à “substituição e acréscimo aocontrato de prestação de serviços ora existente,face ao término iminente deste e ao incrementodas ações das Secretarias envolvidas” (fls. 70),o que confirma que se busca dar continuidade auma prática que conflita com o princípio domérito, de embasamento constitucional. Revelatambém o Senhor Coordenador que há emtramitação na Fundação João Goulart propostade realização de concurso público para osquadros da SMH, mas este não visaria atenderà demanda que originou a presente licitação.

13.1. Segundo o Senhor Coordenador, osserviços objeto da licitação têm “umaabrangência maior do que o simples fornecimentode mão-de-obra”, afirmação que carece decomprovação; “o volume de cargos adicionaisprovocaria um impacto financeiro, acrescido doscustos necessários para a disponibilização detodo o aparato comvistas à operacionalizaçãodos serviços”, cargos adicionais cujo quantitativoele não expõe, assim como também não informasobre o alegado impacto financeiro, nem oscustos relacionados com “todo o aparato comvistas à disponibilização dos serviços”,omitindo que esse aparato, no contrato cogitado,será bancado pela SMH, como revela a Planilhade Preços. Por fim, diz o Senhor Coordenador,na sua militância contra o concurso público,que, findo o período do empréstimo (do Bid),“a SMH ficaria com excedentes deprofissionais”.

13.2. Esse último argumento é especioso,falaz, revestido de certa dose de manha, aindaque de boa-fé, pois ignora propositalmente que:13.2.1. o enfrentamento da questão das favelasno Município, através do Programa Favela-Bairro ou do Proap ene, exige da Prefeitura aação continuada de sucessivos governos, talvezpor uma década, com otimismo, ou mais, comrealismo;

13.2.2. é desejável que o Município contecom recursos do Bid em anos vindouros, mascom Bid ou sem Bid terá de mobilizar recursospróprios, como já faz complementando os doBid, para manter um programa permanente derequalificação urbana das favelas e melhoria dascondições de vida de suas populações;

13.2.3. o Bid não é uma instituição debenemerência, uma espécie de irmã Paula dedesempenho missionário internacional, mas umainstituição bancária com ação de âmbitocontinental, que reavém o que empresta, cobrajuros e encargos pelos créditos que fornece epune com sanções pecuniárias até mesmo quem

não aplica nos prazos previstos os recursosque libera; aqui e ali faz desembolsos a fundoperdido, sim, mas obtém em ganhos de imagemvárias vezes o valor de que abre mão;

13.2.4. a Secretaria Municipal de Habitaçãonão ficará com “excedentes de profissionaisespecializados ociosos”, como alegado; passaráa ter os profissionais de que atualmente nãodispõe, que serão sempre necessários nestaCidade em que as favelas não cessam de crescere que só não foram admitidos, ainda, pela portademocrática do concurso público, porque idéiascomo as contidas no Memorando Justificativotêm prevalecido sobre aquelas que aConstituição transformou em normas.

14. Tem razão o Senhor Coordenador deAcompanhamento, porém, quando afirma queos serviços previstos “têm característicastécnico-sociais complexas e atípicas”, querequerem a atuação hábil de profissionaisqualificados e preparados (...)”. Não será noâmbito da licitação em exame que a SMHpassará a dispor de profissionais qualificados ehábeis como o saudoso Engenheiro LuizOswaldo da Silva Oliveira, que, a serviço daSecretaria Municipal de DesenvolvimentoSocial, dirigiu o Projeto Mutirão no Morro doJuramento, no Morro da Caixa D’Água daPenha, na comunidade Águia de Ouro, emInhaúma, atuando com competência técnica,serena coragem pessoal e capacidade de diálogocom todos os segmentos das populações locais,incluídos os alheios e hostis às leis comuns.

15. Por todo o exposto e dissentindo, comas devidas homenagens, do Corpo Instrutivo eda douta Procuradoria Especial, voto pelamanutenção da diligência, para que a SecretariaMunicipal de Habitação se manifeste sobreaspectos essenciais da presente licitação,notadamente os de natureza constitucional eos relacionados com a organização permanenteda SMH, órgão de criação relativamente recenteque até hoje, decorridos vários anos, não seestruturou de forma adequada paradesempenhar as relevantíssimas atribuições quelhe cabem, aliás exercidas no último biênio e partedeste exercício com reconhecida proficiência.

15.1. Deve, pois, a Secretaria Municipal deHabitação prestar informações, esclarecimentos ejustificativas e adotar providências acerca dosseguintes pontos;

15.1.1. qual o contrato de prestação de serviçosdo mesmo objeto da presente licitação atualmenteem curso e de término iminente, como referido noMemorando Justificativo, com indicação donúmero do termo data de assinatura, empresacontratada, valor e quantitativo de pessoal, comrespectivo custo por categoria profissional, alocadoà sua execução;

15.1.2. qual a estrutura atual, de direito e defato, da Secretaria Municipal de Habitação, comindicação dos órgãos que a compõem e descriçãosucinta dos encargos daqueles relacionados com aexecução de projetos e programas como o Proap-II, Favela-Bairro e outros em execução emcomunidades e assentamentos populares de baixarenda;

15.1.3. qual o efetivo de pessoal da Secretaria,com quantitativo global e quantitativos porcategoria funcional ou emprego, com indicação, emcada caso, do número de servidores vinculadosdiretamente à SMH e do número de servidorescedidos por outros órgãos, explicitando-se em cadacaso o órgão cedente;

15.1.4. qual a remuneração atribuída aosservidores da SMH por categoria funcional ouemprego, indicando-se a remuneração-base eeventuais adicionais, neste caso com explicitaçãoda natureza e denominação de cada adicional;

15.1.5. qual o elenco de cargos comissionadose função gratificadas da Secretaria, com indicaçãoda denominação, símbolo e remuneração, bem comode detentores de gratificações de outra natureza,com indicação de sua denominação e respectivaremuneração;

15.1.6. qual o teor integral da proposta derealização de concurso público para provimentode cargos da SMH, que estaria em tramitação naFundação João Goulart, segundo referido noMemorando Justificativo, em que estágio seencontra essa tramitação e qual a perspectiva desua conclusão e, afinal, de realização do citadoconcurso;

15.1.7. qual o quantitativo de pessoal, porcategoria funcional, a ser efetivamente alocado àexecução do contrato que decorrerá da licitação,sem o subterfúgio da resposta dada pela Comissãode Licitação a uma eventual participante da licitação,como referido no item 8 deste Voto, com orespectivo cronograma de alocação desse pessoal,o qual interferirá no valor estimado da licitação e,em conseqüência, do contrato a ser firmado;

15.1.8. como a SMH justifica o restrito esumário espaço destinado à apresentação do“Conhecimento do Problema”, comocomentado no item 6 do presente voto, espaçoeste notoriamente insuficiente para exposiçãodo relato minucioso e abrangentes cogitado pelaSecretaria;

15.1.9. se a locação de veículos se fará semprevisão de fornecimento de motoristas, como aSMH procederá para colocar os veículos emmovimento;

15.1.10. escoimar do Termo de Referência,como exemplificado nos subitens 7.2 e 7.3 desteVoto, as atribuições que a Secretaria não pode delegarou cometer a estranhos ao serviço público, porenvolverem gastos de recursos públicos pelos quaissó poder ser responsáveis agentes, permanentesou detentores de funções de confiança daadministração municipal;

15.1.11. eliminar desde logo do item 04 doEdital a possibilidade de prorrogação de contrato,medida que colidiria com a inafastável obrigação daSMH de prover sua estrutura de pessoal admitidopor concurso público.

15.1.12. definir as atribuições do TecnólogoJúnior e do Tecnólogo Sênior, não explicitadas noTermo de Referência, embora sejam ambas ascategorias profissionais de maior contingente noefetivo previsto.

APROVADO POR UNANIMIDADE

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautajulho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 19 15

ando prosseguimento à serie de palestras sobre saúderealizadas no auditório, o TCMRJ convidou o Dr. AntônioIvo de Carvalho, Coordenador da Escola de Governo

em Saúde, da Fiocruz (foto), para falar, dia 16 de julho último,sobre o tema “Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP:Uma Unidade Comprometida com Formação para o Sistema deSaúde”.

– Uma Esco la de Governo em Saúde – exp l i ca oCoordenador, deve estar mobilizada para a produção de formaçãoprofissional permanente e para pesquisas voltadas a soluçõesde problemas do sistema. E hoje, é esse o nosso esforço: construir competência,qualificação, que geram uma série de modificações institucionais para a criação deuma saúde mais ampla, mais efetiva, do nosso principal capital: o cidadão.

A pedido do Presidente Thiers Montebello, o médico e Deputado Estadual PauloPinheiro entregou ao Dr. Antônio Ivo uma medalha como agradecimento pela brilhantepalestra. Para encerrar, Thiers convidou os ilustres visitantes a conhecerem o ServiçoMédico do TCMRJ, acompanhados por sua responsável, Dra. Maria Rita Verissimo.

lizabete Maria de Souza (foto), aBete da Secretaria das Sessões,conta seus 20 anos de trabalho

no TCMRJ. Professora Primária, formadaem Administração de Empresas, Betechegou ao Tribunal em janeiro de 1983,sob a presidência de Silvio de Moraes, efoi lotada na Secretaria de ControleExterno.

Em 1985, já com mais segurança, Bete assumiu o cargode Inspetora Setorial da 4ª IGE, no qual permaneceu por 10anos. Foram novos desafios e conquistas.

– Na 4ª IGE aprendi ainda mais. Comecei a chefiarequipes de inspeção aos órgãos municipais, mas era muitocomplicado. As unidades inspecionadas, na maioria dasvezes, não nos recebiam bem. Lembro uma vez que nãotínhamos nem mesa para trabalhar. Mas foi uma épocagratificante.

Depois de 17 anos de aprendizado, obstáculosvencidos, aprimoramento em Controle Externo, veio avontade de mudar, conhecer novos setores e levar suaexperiência a outras áreas do Tribunal. Hoje, Bete ocupao cargo de Substituta do Secretário das Sessões, fazparte do Coral do TCMRJ e pretende arranjar tempo paraterminar a Faculdade de Direito, incompleta por apenas 2anos.

Dez funcionários deportaria do TCMRJ recebe-ram aulas sobre o tema“Programa de Qualidade nosServiços de Portaria”, emagosto e setembro.

Ministradas pela instru-tora do SENAC-Rio, LilianChaves (foto), as aulasmostraram a importância daconduta profissional nosserviços de portaria.

Sistema de Saúde

Bete: um poucode históriaE

Os cursos de infor-mática para funcionáriosdo TCMRJ continuaramacontecendo durante osmeses de agosto e se-tembro. Realizadas às 2ª ,4ª e 6ª feiras, na sala detreinamento do CentroCultural, no 14º andar, as

O curso, realizado no Auditório Luiz Alberto Bahia, teve 12 horas de cargahorária e foi uma iniciativa do Centro Cultural do Tribunal.

aulas são ministradas pelas servidoras da Assessoria de Informática do próprioTribunal, Martha Maria Perreli Jourdan (foto) e Sonia Gonçalves Bacil .

Cursos

Trezentos e seis servidores do TCMRJ se interessaramem fazer, dia 25 de agosto último, um check-up no ServiçoMédico do Tribunal.

A preocupação com diversos funcionários do Tribunalque sofrem de hipertensão e diabete levou a Dra. Maria RitaVeríssimo, Chefe do Serviço Médico, a procurar uma firmaespecializada em check-up renal – programa de diagnósticoprecoce; epidemiologia e prevenção de doenças renais.

Segundo a Dra. Rita, “o check-up renal utiliza um programade computador que registra também a pressão arterial, dosagemde glicose no sangue, contagem da freqüência cardíaca eexame de sedimento urinário”.

Da esq. para dir.: Dr. Ronaldo Castro Borges, Dra. Maria RitaVeríssimo, Enfermeira Gisele, Dra. Cristina G. Cerqueira, Auxiliarde Enfermagem Mara, Chefe da equipe Prof. Dr. José RobertoCoelho da Rocha, Thiers Montebello, Auxiliar de EnfermagemSônia, Conselheiro Fernando Bueno, Dr. Rodrigo Coelho daRocha, Auxiliar de Enfermagem Iracy, Enfermeira Verônica.

Funcionários dediversos setoresdo TCMRJparticiparam dapalestra sobresaúde proferidapela Fiocruz

Funcionários fazemcheck-up renalD

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta julho/agosto/setembro 2003 - ano V - no. 1916

Prefeitura participou das melhorias noprincipal cartão postal do Rio de Janeiro, oCristo Redentor, através da Fundação Geo-

Rio, na contenção de encostas e ao permitir a instalaçãode elevadores e escadas rolantes (foto), facilitando avisitação de gestantes, idosos e deficientes físicos.

Foram dois anos de obras, desde a contenção deencostas até os três elevadores panorâ-micos e asquatro escadas rolantes começarem a funcionar. O“Projeto Cristo Redentor de Braços Abertos” envolveuvários parceiros, entre eles, o Trem do Corcovado, aFundação Roberto Marinho, o Banco Real/ABN Amro

Visitas ao TCMRJ

Revitalização do CorcovadoA

Dia 7 de julho último, visitade cortesia do Conselheiro CarlosManoel de Carvalho Dantas, doTCE/SE, na foto com ThiersMontebello.

No dia 1 de agosto, mais duasilustres personalidades, na sededo TCMRJ: o Professor e Procu-rador da CMRJ, Sérgio Ferrari e oConselheiro Carlos Pinna de Assis,Presidente da Atricon. Na ocasião

foram discutidos temas constitucionais de interesse de ambas instituições. Na foto, daesq. para dir., Thiers Montebello, Ségio Ferrari e Carlos Pinna de Assis.

Pelo excelentetrabalho que vemdesenvolvendo emprol do aperfeiçoa-mento da funçãocontrole externo e do fortalecimento do Sistema Tribunais de Contas, oPresidente do TCU, Ministro Valmir Campelo, foi homenageado em SessãoPlenária do dia 3 de setembro último, que contou com a presença doPresidente do TCMRJ, Conselheiro Thiers Montebello, em Brasília.

Na ocasião, foram lembradas as distinções que o Ministro recebeueste ano, como a Ordem do Mérito Judiciário, das mãos do Presidente doTribunal Superior do Trabalho, Ministro Francisco Fausto; e o Colar doMérito da Atricon “Ministro Seabra Fagundes”, uma das mais altascondecorações do controle externo no Brasil, entregue pelo Presidente daAssociação, Conselheiro Carlos Pinna de Assis.

Ainda durante a Sessão, o Ministro-Substituto do TCU, Lincoln Magalhãesda Rocha, homenageou os TCs dos Estados e Municípios, na pessoa deThiers Montebello. Na foto, da esq. para dir., Cons. do TC-DF JorgeUlysses J. Fernandes, Pres. do TCE-RN Tarcísio Costa, Ministro do TCUValmir Campelo, o Pres. do TCMRJ Thiers Montebello, o Pres. TC-DFManoel Paulo de A.. Neto e o Ministro do TCU Lincoln Magalhães da Rocha.

Também no dia 18, estiveramno Tribunal o Presidente do TCE daBahia, Manoel Figueiredo Castro(foto 1), e o Conselheiro JúlioCabral, do TCE/AM (foto 2), quereceberam de Thiers Montebello amedalha do TCMRJ entregue aosvisitantes.

O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Ayrton Alvarenga Xerez, fez suaprimeira visita ao TCMRJ dia 12 de agosto, sendo recebido pelo Presidente e peloConselheiro Maurício Azêdo, quando foram tratados assuntos ligados ao meioambiente.

Bank, a Otis Elevadores, a Gerdau, a Arquidiocesedo Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Tijuca/IBAMA, Engineering, Geo-Rio, a ABAV RJ, aEmbratur, e a Riotur. A iniciativa foi orçada emR$ 6 milhões, sendo R$ 1,5 milhões na primeira fasee R$ 4,5 milhões, na segunda.

Os elevadores, cada um com capacidade para14 pessoas ou 1 tonelada, gastam no percurso 18segundos. As escadas rolantes têm a capacidade paraatender 9 mil pessoas/hora e suportam fenômenos danatureza, como sol, vento e chuva.

Com esses novos equipamentos, o número de

Visitas externas

Dia 18, estiveram no TCMRJ osConselheiros Raul Soares da Silveira,Aposentado do TC/DF, José Lauro Moreira,do TCE/RR , com o Pres. Thiers Montebelloe o Vice-Pres. Jair Lins Netto (foto 1).Também estiveram os Conselheiros CarlosPinna de Assis, Júlio Cabral, do TCE/AM,Lucio Albuquerque, Pres. do TCE/AM, com Thiers Montebello, o Procurador JulioRebello Horta e o Secretário de Transportedo Município do Rio de Janeiro, Arolde deOliveira (foto 2, da esq. para dir.).

Ainda em agosto - dia 12 -,esteve no TCMRJ o ConselheiroOtávio Lessa, do TCE/AL. Na foto,da esq. para dir., Cons. FernandoBueno Guimarães, do TCMRJ,Thiers Montebello, Cons. OtávioLessa de Geraldo Santos e umamigo, Sr. Luiz Carlos.

O SenadorJosé Sarneyc o n c e d e uaudiência emBrasília noúltimo dia 18de setembro

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para tratar de assuntos do interesse dos tribunais de contas do país. Nafoto, o Senador, entre os Conselheiros Carlos Pinna de Assis, Pres. daAtricon, e o Pres. do TCMRJ, Thiers Montebello.

visitantes ao Cristo aumentou em 30%, sendo 10% dedeficientes físicos, 10% de gestantes, e os idosospassaram de 180 para 600 visitantes.

A Estrada de Ferro do Corcovado faz dia 9 deoutubro, 119 anos. Dia 12, será a vez dos 72 anos doMonumento.

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O Deputado Estadual - RJ DomingosBrazão (foto) fez uma visita de cortesia aoPres. do TCMRJ no dia 23 de setembro. Emseguida, a convite de Thiers Montebello assistiuà apresentação do Coral do Tribunal comoparte do Encontro a o Meio-dia, organizadopelo Centro Cultural do TCMRJ.

O Prefeito deAracaju, MarceloDeda Chagas, foicondecorado no dia17 de setembro noauditório do TCE/MG,com o Colar do Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkim. Nafoto, o homenageado ladeado pelo Cons. Pres. do TCM/Pará, RonaldoPassarinho Pinto de Souza, Presidente Thiers Montebello e o Cons. Pres.da Atricon Carlos Pinna de Assis.