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276
ESTUDO DE CORRELAÇÕES ENTRE OS ENSAIOS DE PENETRAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA E SUAS APLICAÇÕES AO PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS Bernadete Ragoni Danziger. TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÔS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIAS (M.Sc.) Aprovada por: ~~-1:1 e..-v-.'--C>.,( -r --J..9.... . Dirceu de Alencar Velloso Presidente Fernando Emmanuel B rata Nelson Aoki RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL SETEMBRO DE 1982

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ESTUDO DE CORRELAÇÕES ENTRE OS ENSAIOS DE

PENETRAÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA E SUAS APLICAÇÕES

AO PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS

Bernadete Ragoni Danziger.

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE

PÔS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO

DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIAS (M.Sc.)

Aprovada por:

~ ~~-1:1 e..-v-.'--C>.,( -r --J..9.... ~ . Dirceu de Alencar Velloso

Presidente

Fernando Emmanuel B rata

Nelson Aoki

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

SETEMBRO DE 1982

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i

RAGONI DANZIGER, BERNADETE

Estudo de Correlações entre os Ensaios de Penetração Estãti

ca e Dinâmica e suas Aplicações ao Projeto de Fundações Profun

das. (Rio de Janeiro) 1982.

X , 2 65 p.

ria Civil, 1982)

29,7 cm (COPPE - UFRJ, M.Sc., Engenh~

Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de

Engenharia.

1. Fundações Profundas. I. COPPE/UFRJ II. Título (série)

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ii

Este trabalho é dedicado a Priscila Maria

e Fernando Artur, pela atmosfera de paz e

lidade que possibilitaram a sua conclusão,

meus queridos pais e sogros, pela sempre

dedicação e apoio de inestimável valor.

presente

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iii

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Dirceu de Alencar Velloso, pela grande amizade,

incessante presteza e fonte de inesgotável e valiosa orienta

çao,

Ao Professor Fernando Ernrnanuel Barata - cujo contagiante en

tusiasmo pela Mecânica dos Solos tem resultado na dedicação,

por parte de muitos de seus alunos, a esta especialidade da

Engenharia Civil-., pelas importantes sugestões,

À Engenheira Anna Margarida M.C.C. Fonseca, pelas valiosas su

gestões apresentadas,

Ao Engenheiro Fernando Artur Brasil Danziger, pelo continuo

estimulo e interessantes sugestões,

Aos Engenheiros Vivien Mello Suruagy e David Antunes Cabral ,

pelo auxilio na extensa tarefa de coleta e grupamento de da

dos,

A todos os docentes e colegas do Programa de Engenharia Civil

da COPPE/UFRJ, em especial, da Área de Mecânica dos Solos, p~

la amizade e constante incentivo,

À Estacas Franki LTDA., pelo material analisado e à D.E.P.E.­

Divisão de Estudos e Projetos Especiais - , pelo apoio e ami

zade dos colegas,

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iv

Ao pessoal do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade

Federal do Rio de Janeiro, pelo auxílio prestado,

Às bibliotecárias de Estacas Franki LTDA., Terezinha Moreira

Borba e Ilmara de Castro Matos, pelo intenso trabalho de co

leta das referências bibliográficas,

À Eni dos Santos Gonçalves, pelo primor na realização dos ser

viços datilográficos e aos desenhistas Armandino de Paiva Es

teves, Antonio Francisco Torres e João Lucas das Chagas Filho,

pelo carinho na confecção dos desenhos e gráficos do presente

trabalho.

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V

RESUMO

O interesse sempre presente da aplicação de ensaios de

campo para a determinação da capacidade de carga de fundações

e, em particular, de fundações profundas, se traduz na necessi

dade de se aferir, ou modificar, as correlações existentes entre

o "standard penetration test" e o ''diepsondering", são fei

tas algumas considerações acerca da abordagem estatística do pr~

blema, algumas comparações entre os resultados encontrados com

os valores indicados pela bibliografia, bem como sugestões qua~

to ao emprego das correlações.

são analisadas provas de carga em diferentes tipos

de estaca e comparadas aos resultados dos métodos usuais de

previsão da carga de ruptura de estacas. As variações encontra

das são atribuídas mais ao cariter grosseiro das sondagens a

percussão do que ã qualidade das correlações ou acuricia da

metodologia de cilculo.

É abordado o tema da filosofia do projeto de fundações

e sao feitas algumas sugestões quanto às aplicações das correia

ções,bem como ã sua contínua adequação e aferição ao acervo de

experiéncia adquirido com a sua utilização na pritica da

nharia.

eng~

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vi

ABSTRACT

The ever present interest in applying field tests to

determine the bearing capacity of foundations, particularly deep

foundations, explains the necessity to check, or modify, existing

correlations between the "standard penetration test" and the

"diepsondering". Considerations are made concerning the

statistical approach to the problem and comparisons are made

between the results obtained here with values reported in the

literature, as well as suggestions are made with respect to the

application of correlations.

Load tests on different pile types are analyséd and compared

to the results of the usual methods of prediction of the

ultimate pile load. The variations. found in such comparisons

are believed to be due more to the rough character of the

tlorings rather than to the quality of the correlation or to the

accuracy of the method of calculation.

The question of the philo.sophy of foundations projects

is also dealt with and suggestions are made concerning the

application of the correlations as well as its continuous

appropriateness as a means of evaluating the store of experience

acquired with its utilization in engineering practice.

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vii

ÍNDICE

P.

CAPÍTULO I - COMPARAÇÃO ENTRE OS ENSAIOS DE PENETRA

ÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA....................... 1

I. 1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

I.2 - Importância das Correlações . .................. .... 2

I.3 - Estatística 5

I.4 - Histórico das Correlações ......................... 19

I.5 - Coleta dos Dados .................................. 27

I.6 - Fatores que Influenciam os Valores do SPT

I.6.1 - Fatores Ligados aos Detalhes e

34

Procedimentos do Ensaio ................... 34

I.6.2 - Propriedades Granulométricas do Solo ...... 36

I.6.3 - Submergência 36

I.6.4 - Densidade Relativa ........•............... 39

I.6.5 - Pressão Efetiva Sobrejacente .............. 42

I.7 - Critérios de Seleção e Análise dos Dados 45

I.8 - Apresentação e Análise dos Resultados ............. 49

I. 8 .1 - Quadro Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 49

I.8.2 - Análise dos Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

I.8.2.1 - De modo geral,ou seja,

sem distinção da natur~

za do solo, faixa de

profundidade e tipo de

amestrador . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 57

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viii

P.

I.8.2.2 - Quanto à natureza dos m~

teriais analisados ............. 59

I.8.2.3 - Quanto ao efeito da pr~

fundidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

- -a comparaçao en I.8.2.4 - Quanto

tre os valores de R e Kc • . . • • . . 6 3

I.8.2.5 - Quanto aó tipo de amostra

dor .. , . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5

I.8.3 - Comparação das Correlações Obtidas com

os Valores Existentes na Bibliografia .•.. 68

I. 8. 4 - Comentários Finai.s e Sugestões quanto

ao Emprego das Correlações , ..•..•..•..... 71

CAPÍTULO II - APLICAÇÃO DAS CORRELAÇÕES ENTRE O PENETRÔ­

METRO ESTÁTICO E O DINJ\MICO À DETERMINAÇÃO

DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROF~

DAS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • 7 7

II .1 - Introdução ........................ ,. .............. , 77

II. 2 - Metodologia de Cálculo .......•. , •.•.............. 89

II.2.1 - Método de Aoki e Velloso .......••....... 90

II. 2. 2 - Método de Meyerhof . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 9 5

II.2.2.1 - Capacidade de Carga de

Estacas em Areias ...•......... 96

II.2.2.2 - Estimativas com Base em

Ensaios Penetrométricos

II. 2, 2 .3 - Solos Não-Uniformes .......... II,2.2.4 - Capacidade de Carga de

102

104

Estacas em Argilas ........... 105

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ix

P.

II.2.3 - Método de Décourt e Quaresma ........... 109

II.2.4 - Método de Velloso, P.P.C ........•..••••• 115

II.3 - Análise de Provas de Carga 118

II.3.1 - Provas de Carga em Estacas Tipo

Franki ................................. 120

II.3.1.l - Método de Aoki e Velloso .... 120

II.3.1.2 - Método de Meyerhof .......... 125

II.3.1.3 - Método de Décourt e Qua-

resma ....................... 127

II.3.1.4 - Método de Velloso,P.P.C ...... 128

II.3.2 - Provas de Carga em Estacas Tubadas .•.•• 130

II.3.2.1 - Método de Aoki e Velloso .... 130

II.3.2.2 - Método de Meyerhof 136

II.3.2.3 - Método de Décourt e

Quaresma .....•••.•....••.•.• 137

II.3.2.4 - Método de Velloso,P.P.C ....•. 139

II.3.3 - Provas de Carga em Estacas Escavadas .•. 140

II.3.3.l - Método de Aoki e Velloso .... 140

rr.3.3.2 - Método de Meyerhof 146

II.3.3.3 - Método de Décourt e

Quaresma ..•...•....•.•..•... 148

II.3.3.4 - Método de Velloso,P.P.C ...... 149

II.3.4 - Quadro Resunio •••..•....•••....•...•.... 151

II.3.5 - Análise dos Resultados .••.•.•....•...•• 157

II.3.5.1 - Método de Aoki e Velloso ..•. 157

II.3.5.2 - Comparação entre os Diver

sos Métodos de Cálculo ..•... 165

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X

P.

II.3.6 - Aferição do Atrito Lateral ••••••••.•... 177

CAPÍTULO III - RESUMO DAS PRINCIPAIS CONCLUSÕES E

SUGESTÕES PARA PESQUISAS •••••.•••.••••••••• 189

III .1 - Generalidades ...•••••••.•...•••••••••.•...•••••• 189

III.2 - Resumo das Principais Conclusões ••••••...•..•••• 189

III. 3 - Sugestões para Pesquisas •••••...••••••••.•••.... 19&

REFERENCIAS BIBLIOGRÂFICAS •.••••••.•..••••••••••••••.••••• 200

APfNDICE I ..•.•.••••.•..••••••••.•.•.•••••••••.•.....•.••• 214

APÊNDICE II ...•....••••••••..•••..•.••••••••••••••......•. 217

ANEXO .I •••••••••......•••••••••••••••••.•••••••••••••.•••••• 237

ANEXO II • • • • . • . . • • • • • . . • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • . • . • • • • • • • • • 2 4 2

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CAPÍ'i;'.ULO I

COMPARAÇÃO ENTRE OS ENSAIOS DE PENETRAÇÃO

ESTÃ~ICA E DINÂMICA

I.l - INTRODUÇÃO

Inúmeras obras de fundações têm sido projetadas e exe

cutadas, no decorrer das Últimas décadas, com base, quase que

exclusivamente, em resultados de ensaios de penetração dinâmica

- "standard penetration test" - realizados ao longo das

gens à percussão.

sonda

Em se considerando que o sucesso, ou insucesso, de

urna obra de engenharia possa ser avaliado pelo seu desempenho

ao longo de sua vida útil, a experiência adquirida em obras

de fundações tem demonstrado que, apesar do caráter ·grosseiro

desse ensaio, sua utilidade e importância ficam comprovadas p~

lo bom comportamento de grande número de obras cujas decisões

de projeto e acompanhamento de execução foram norteados exclusi

varnente pelo ensaio de penetração dinâmica.

O ensaio de penetração estática - "diepsondering" -

tem seu uso bastante difundido, principalmente em obras de

maior vulto ou naquelas onde se quer confirmar os resultados de

sondagens, nem sempre confiáveis. t utilizado corno um método

de investigação in situ complementar as sondagens, permitindo

um estudo mais apurado do comportamento de fundações e, em par

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2

ticular, das fundações profundas.

No presente trabalho, procura-se correlacionar estes

dois tipos de ensaios com o objetivo da determinação da capac!

dade de carga de fundações profundas, baseando-se num grande n~

mero de ensaios - 252 "diepsonderings" e 253 sondagens à percu.ê_

são - realizados, nos Últimos anos, em 64 obras situadas na ci

dade do Rio de Janeiro. O mapa da cidade, na figura I.l, for

nece urna indicação dos locais onde houve urna maior concentração

de dados.

Muitos autores brasileiros têm se dedicado a esse as

sunto, destacando-se, entre eles, os engenheiros Othelo Macha

do, Carlos Magalhães, Antonio José da Costa Nunes, Anna Marg~

rida M. C. C. Fonseca e Victor de Mello. Este trabalho, JX)rt2nto, =nsti

tui-se apenas numa parcela de contribuição a terna já exausti

varnente estudado por vários engenheiros no Brasil e em todo o

mundo.

Após a apresentação dos resultados das correlações

sao analisadas, no capítulo II, algumas aplicações práticas, na

área de fundações, onde se utiliza diretamente os resultados

obtidos de sondagens à percussão a partir de correlações com o

"diepsondering".

I.2 - IMPORTÂNCIA DAS CORRELAÇÕES

Em todo o campo do conhecimento humano, a experiência

adquirida com casos reais nos leva a urna tentativa de análise e

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STA. CRUZ

D~

ENG. DENTRO u= ~

JO. BOTÂNICO

~

LEBLON e=~ ~

3

CID. NOVA

C:J lffiJ

LARANJEIRAS D rn

BOTAFOGO

o~~

COPACABANA or.n &m

LEGENDA

0 -"DIEPSONDERING"

c:J- SPT

0- IRP

Fig. I.l - Concentração dos dados nas diversas localidades da

cidade do Rio de Janeiro.

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4

previsão com base em variáveis julgadas relevantes.

Pela observação de que o aumento do índice de vazios

de urna dada amostra de areia com certa distribuição granulam~

trica

propos

e

se traduz no aumento de sua perrneabilidade,A. Casagrande _ • · 73

a seguinte expressao, de origem ernpi:tica._ (TERZAGHI E PEO< )·:

k = 1,4 ko,ss 2 e , onde:

é o valor da permeabilidade correspondente ao índice

de vazios do material ensaiado, de valor igual

0,85.

é o índice de vazios para o qual se deseja determinar

permeabilidade.

a

a

Da mesma forma, observa-se que quando o material do

subsolo é revelado corno resistente pela sondagem, também o e

pelo "diepsondering" e pelo diagrama de execução de estacas, o

que leva o engenheiro de fundações a buscar urna análise da pr~

visão do comportamento de suas fundações diretamente a

desses ensaios.

partir

Pode-se estender esse terna a vários setores da eng~

nharia e outros campos do conhecimento, onde se procura levar

vantagem de experiéncias anteriores em busca de um melhor apr!

rnorarnento da técnica.

zern:

73 Assim já pensavam TERZAGHI & PECK , quando di

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5

"Semiempirical rules for determining settlement are

based on relations between the results of simple field tests

such as penetration tests, the load per unit area and the

behaviour of existing structures. Every relation of this type

is a statistical one involving more or less important scattering

from the average. Experience shows that a relation developed

within a geologically wéll-defined region always involves less

scattering than the corresponding relation for all deposits of

a given kind,irrespective of their geological origin and envi­

ronment".

"Until local rules are established, the requirements

of safety call for design on the basis of the more conservative

general rules. Because of the additional expense involved in

this procedure, the accumulation of the observational data needed

for establishing local rules is a very good investment and

should be encouraged. Only in this manner can the engineer

exploit the desirable characteristics of the principal local

soil types to the fullest extent".

I.3 - ESTATÍSTICA

A teoria e métodos de coleta e análise de dados nume

ricos compreende o estudo e aplicação da estatística. Seu obj~

tivo é a aquisição de um conjunto de ferramentas que possibili­

tem a interpretação e análise de dados, que são complementos n~

cessários nas atividades humanas de complexidade cada vez mais

crescente.

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6

A existência de uma relação entre duas ou mais variá

veis ê constatada inúmeras vezes na prática, levando ao desejo

de se expressar, matematicamente, tal relação.

O diagrama de dispersão, gráfico dos pontos (x., y.), l l

onde xi e a variável independente e yi e a variável dependente,

auxilia a visualização de uma curva aproximada entre as

variáveis.

O processo de ajustamento tem por objetivo a

duas

estima

tiva da variável dependente em função da variável independente

e ê conhecido como "regressão". A expressão resultante é deno

minada equação de regressão de y sobre x e a curva corresponde~

te é a curva de regressão de y sobre x.

Existe uma infinidade de curvas que podem ser ajust~

das a um conjunto de pontos. Com o objetivo de se evitar cri

térios individuais na escolha dessas curvas, e necessário esta

belecer uma medida que denote o grau de proximidade dos pontos

à curva.

Para um dado valor x 1 da variável independente, a di

ferença, em valor absoluto, entre o valor y 1 e o valor "ajust~

do" é chamado desvio, erro ou resíduo (fig. L 2) •

O método dos mínimos quadrados estabelece que, de to

das as curvas que se aproximam de determinado conjunto de

tos, a melhor curva é aquela cuja soma dos quadrados dos

duos e um mínimo.

po~

• resi

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y

( ,,. ' ) d,

7

d1 = desvio, erro ou resíduo

X

Fig. I.2 - Desvio, erro ou resíduo de (x 1 , y 1 ) em relação a cur

va ajustadora.

A seguir sera analisado o caso da reta dos

quadrados.

Reta dos Mínimos Quadrados

2 z = dl +

Mas (alxi

Seja Z a seguinte função (ver Fig. I.3):

d2 2

+ d3 2

+ ªo y i)

+

2

... + d

2 = ª1 xi

- 2a y. o ]_

2 n

·- ,: (a1x:L + a n i=l o

2 2 + ªo + 2a 1a0

xi + yi

y i)

2 -

. . minimos

2

2alxiyi

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8

y

(,,. y,)

tgoc:::.a 1

X

Fig. I.3 - Reta dos minimos quadrados

Logo z =

= a 2 1

n ,:

i=l

n l:

i=l

2 n xi + ,:

i=l

2 yi + na0

n y. 2 - 2a E

1 l i=l

n x.y. + 2a1a I: x

1.

]_ ]_ o i=l

Para cada valor de a0

e a 1 está associado um valor de

Z. O minimo dez em relação a a 1 será:

az n 2 l: xi - 2

i=l

n l:

i=l x.y. + 2a ]_ ]_ o

n l: xi = O

i=l

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mento.

ª1

9

n n l: X. yi - a l: X.

i=l l o i=l

l

ª1 = ( I. l) n 2 l: X.

i=l l

Para a determinação de a0

, utilizamos o mesmo procedl

az

ªª o

a o

=

n l:

i=l

n l:

i=l

yi - ª1

n

n l:

i=l

n l: y i + 2n ªo

i=l

X. l

= y alx

= o

( I. 2)

Substituindo a expressao (I.2) em (I.1), tem-se:

=

n l: X. yi

i=l l

n 2 l: xi = n

i=l

n l: yi -

i=l -

n l:

i=l

n

ª1 l: i=l

n

2 X.

l

n l: y.

i=l l

x. l n

l: x. i=l l

n 2 + ª1( l: x.)

i=l l

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n ,:

i=l

n n ,: yi ,:

i=l i=l

n

ª1 =

n

n ,:

2 X. - (

l

X. l

n ,:

i=l

n i:

i=l

X.

x. l

2 X.

l

i=l l yi

ª1 =

n 2 ,: x.

i=l l

n ,:

i=l

yi -

- (

-

10

··2 X.))= n

l

n i:

n ,:

i=l

n ,:

i=l yi

i=l xi

n 2 ,: xi) i=l

n n ,: X. ,: yi

i=l l i=l

n

n 2 J.:

i=l xi)

n

Existem casos práticos em que se deseja que a

passe pela origem.

,

( I. 3)

reta

Se estamos interessados, por exemplo, na medida do

comprimento de urna corda de aço e esta medida for impraticável,

podemos estabelecer urna relação entre seu comprimento e seu p~

so. Pela pesagem da corda, pode-se estimar seu comprimento. Es

ta correlação deverá passar pela origem do sistema de eixos co

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11

ordenados.

Existe uma infinidade de retas passando pela origem.

Se Z e a soma dos quadrados das distâncias dos pontos a reta,

medidas na vertical, para certa reta com coeficiente angular

k o valor de Zé mínimo (fig. I.4). c

A esta reta k estará associado o maior coeficiente c

de correlação de todas as retas que passam pela origem que, no

entanto, serâ infer·ior (no máximo igual) ao coeficiente de cor

relação da reta dos mínimos quadrados.

O método dos mínimos quadrados pode, também, ser a

plicado para a determinação da melhor reta que passa pela ori

gem.

z

Kc K

Fig. I.4 - Definição da melhor reta ajustadora que passa

origem.

pela

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12

Reta Passando pela Origem, Aplicando-se o Método .. dos Mínimos

Quadrados.

Seja Z a seguinte função (fig. I.5):

y

tg,,c = Kc

(xz,Y2)

(x,,kcx,)

X

Fig. I.5 - Reta que passa pela origem.

2 2 2 2 n 2 z = dl + d2 + d3 + ... + dn = ,: (kc xi y i) i=l

n 2 2 2 z = ,: (kc x. + yi - 2kc X. y i) i=l

]. ].

2 n 2 n 2 n

z = kc ,: x. + ,: yi - 2kc l: X. yi i=l

]. i=l i=l

].

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13

O mínimo de Z sera:

dZ

dk c

k c

=

2k c

n ,:

i=l

n ,:

i=l

n ,: 2

X. - 2 i=l l

X. Yi l

2 X.

l

n ,:

i=l X.

l = o

( I. 4)

No caso mais geral .. em que se deseja expressar urna re

lação por urna curva de grau superior, a função potencial do ti

b - f po y = a x, alem de passar pela origem, fornece urna boa lexi

bilidade para a corre1ação, traduzida pela variação de sua de

b-1 rivada em relação a x, y' = ab x .

Função Potencial, !,plicando-se o Método dos !1Ínirnos Quadrados

b A função y = ax pode ser transformada numa reta ,

bastando-se tornar o logaritmo de seus termos.

ln (y) = ln (a) + b ln (x)

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1 n (Y)

ln(a l

(lnf><,1 1 rlal+ b I ri>< ,11

14

(lrl,t3),lr,a)+·b lrl><,ll

( l rl,t 2• 1 ri), 211

( lrl><,l lriy,JI

( lrl>< 21,lr(a)t blr(xz)I

(lr(x ,), ln(y ,1 l

ln ( X)

Fig. I.6 - Função potencial.

Seja Z a seguinte função (fig. I.6):

Z = d 2 + d 2 + ... + d 2

= 1 2 n

n Z (ln (a) + b ln (xi) - ln ( y i) )

2

i=l

+ 2 ln(a) b ln(xi.) + ln2 (yi.) - 2 ln(a) ln(y.) - 2 b ln (x.) ln(y.). ]_ ]_ ]_

ln 2 ( a) b2 n

2 n Logo z = n + z ln (xi) +- 2 b ln·( a) z ln(xi)

i=l i=l

n ln2(yi)

n n + z - 2 ln ( a) z ln (y. ) - 2b i;;,l ln(xi) ln (y i)

i=l i=l ]_

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15

Para cada par de valore_s (a,b) está associado um va

lorde Z. O mínimo de Z em relação a a sera:

az

ªª = 2 n ln(a) ~ 1- +

a

2b

a

n l:

i=l ln(x.) -

l

2

a

n l:

i=l

n n ln(a) + b l:

i=l ln (X.) -

l

n l:

i=l ln (y.) = O

l

n n l: ln(yi) - b l: ln(xi)

ln(a)= ~~i~=~l'--~~~~~~i_=_l~~~~

a=e

n l:

i=l

., ti

n ln(yi) - b l: ln(xi)

i=l

n

ln (y. ) =O l

( I. 5)

( I. 6)

Para a determinação de b, utilizaremos o mesmo pr,2.

cedimento.

az ãb

= 2b n l:

i=l

2 n ln (xi) + 2 ln(a) l: ln(xi) - 2

i=l

n b l: 1ri2(xi) +ln(a)

i=l

n l:

i=l ln(x.) -

l

n l:

i=l

Mas ln(a)=

n n l: ln (y i) - b l:

i=l i=l

n

ln (X. ) l

n l: ln(x.)

i=l l

ln(y.) = o l .

( I. 5)

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Logo,

b

b =

n l:

i=l

16

n l: ln(x.)

2 i=l ]_ ln (xi) +

n E ln(xi) ln(yi) = O

i=l

n

n ( E i=l

+ l: ln(xi) ln(yi) i=l

n l: ( ln ( x . ) ln ( y . ) ) -

]_ ]_ i=l

n l:

i=l ln2 (X. ) .

. ]_

Coeficiente de Correlação

n l:

i=l

n

n l:

i=l

n n ln (y i) l: ln (x. ) l: ln (x.)

i=l ]_ . 1 ]_

- b ]_=

n

n n

l: ln(xi) l': ih (y.) ]_

i=l i=l

n

n ln(x.)) ( l: ln(yi))

]_ . 1 ]_=

n

n

(I. 7)

O coeficiente de correlação é um indicador da repr§_

sentatividade (ou qualidade) obtida pelo ajustamento da curva

de regressão. A figura I.7 contém os elementos necessários a

compreensão do seu conceito.

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y - y

17

representa o desvio total (ou erro total), podendo

ser considerado como o erro entre um y individual e

a média aritmética, ·y, dos valores de y, que é a es

timativa de y quando a curva de regressão não é uti

lizada.

y

·desvio total

curva ajustadora

explicada

plicado --.i~------,''-o~----+-

X

Fig. I.7 - Valores utilizados para o cálculo do coeficiente de

corre1!ação.

y - y c

é conhecido como o erro explicado, podendo ser toma

do como a parcela do erro que é removida quando a

curva de regressão é ajustada aos pontos.

figura como o erro nao explicado, podendo ser conce

bido como a parcela do erro que ainda permanece, a

pós o ajustamento.

y - y = (y - y) + (y - y) c c ( I. 8)

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18

erro total= erro nao explicado+ erro explicado.

O coeficiente de correlação r e definido por:

r = Z(erro explicado) 2

l: (erro total) 2 ( I. 9)

Quando o erro explicado é igual ao erro total, o erro

nao explicado, y - yc, e igual a zero. Neste caso, os valores

ajustados, y, coincidem com os valores reais, y, e o ajustame~ c

to é considerado perfeito. O coeficiente de correlação é igual

a um.

Quando o erro explicado é igual a zero, o erro nao ex

plicado é igual ao erro total, y - yc = y - y, ou seja, Yc = y.

Neste caso, os valores ajustados, y, coincidem com o valor me c

dio, y, indicando não ter havido ajustamento. Quando isto ocor

re, o coeficiente de correlação é igual.a zero.

Nos casos reais, o coeficiente de correlação se situa

entre esses dois limites - (O e 1)-, e o ajustamento será

melhor quanto mais próximo estiver aquele coeficiente do

te superior e vice-versa.

tão

limi

O valor do coeficiente de correlação, tanto para a

reta dos mínimos quadrados,como para a reta ajustadora que pa~

sa pela origem e a curva potencial, é:

n - 2

n 2 l: (y c - y) ,: (y - y c)

i=l \ 1·- i=l ( I.10) r= ou

n - 2 º.n - 2 ,: (y - y) l: (y - y)

i=l i=l

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19

sendo yc = a 0 + a 1x, Yc = kcx e Yc

ra os três ajustamentos.

I. 4 - HISTÔRICO DAS CORRELAÇÕES

b = ax, respectivamente, p~

Muitos estudos comparativos têm sido realizados em

todo o mundo entre os ensaios de penetração estática e diriârn:tca;

65 SANGLERAT comparou resultados obtidos por diversos

autores acerca de correlações entre o Índice de resistência a

penetração dinâmica - N do SPT - com a resistência estática do

cone - Rp -, indicados nas figuras I.8.a e

MEIGH E NIXON 50 , citados por SANGLERAT65 , fizeram tes

tes comparativos em areias e pedregulhos. Eles mostraram que é

extremamente difícil a obtenção de amostras indeforrnadas de

areias e mais ainda de pedregulhos, sobretudo abaixo do nível

d' água. Em casos corno estes, os ensaios de campo tornam-se rnu.!_

to atrativos, por representarem o Único recurso prático capaz

de avaliar a capacidade de carga de fundações. Os autores re

cornendam, para a relação K = Rp/N, Rp em kgf/crn 2 , os valores de

2 para areias grossas e 3 a 4 para areias pedregulhosas.

KANTEY 43 , citado por SANGLERAT65 , encontrou, com as

mesmas unidades, o valor de K = 2,2 para um depósito sedimentar

de areia na Âfrica do Sul.

1. Em publicação anterior, Sanglerat já estudava o assun

to. "Le Pénétrornêtre et la Reconnaissance des Sols". Ed.Dunnod,

Paris 1965.

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"' E ~ e> .,. E .. u

o-ui

<W o z <X ...J o :,:

w z o u o o <X 1-z o Q.

w o

'3 u z

<w 1-(/)

iii w a:

20

350

o 300

a 250

200

·r,~ ,'2-,,-D e..-/

150

// /

_,,,,

' /

/

100 ./

/ ,,...---

50

0 0~---,L

0---2Lo---30-',----4:':o----=5~0----=ro:::----=10

N, SPT em GOLPES/30 cm

Fig. I.Jl.a - Comparação entre a resistência estática do cone

- R - e o valor de N - número de golpes/30 cm do p SPT - por vários autores. (Segundo SANGLERAT 65 )

MEYERHOF53

enfoca a análise da capacidade de carga-_,

de forma distinta para solos argilosos e solos arenosos. Para

solos argilosos, o autor recomenda a obtenção de amostras inde

formadas visando a aplicação da teoria de capacidade de carga.

Para solos arenosos, face à dificuldade e ao custo de obtenção

de amostras indeformadas, torna-se mais interessante a utiliza

ção de ensaios de penetração estática com registro continuo da

resistência do subsolo, complementados por sondagens de reco

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2.1

compocidode ' ou tores símbolo oreo

São Paulo Rios e Silvo

Brasi 1 1948 o

fofo Escdcia Meyerhof

1954 •

Ludington Y. Lacroix •

areia fino com silte 1971

New York Terzaghi e Peck X

1948

medianamente U. S. A. Tchebotorioff compacto 1951

li

BurlinQtonQ Meyer hof " Sarei 1955 +

LudinQton Y. Lacrai x méd.ia

V

areia 1971

Logo Moracaibo Huizinga D

1951

compacta Philodelphio Tchebotarioff ,.

1951

London Meyerhof

1953 0

Fig. I. 8 .b - Autores dos dados fornecidos na figura I.10.a .

Segundo SANGLERAT65

nhecimento do tipo "standard penetration test". Os resultados

5153 de MEYERHOF ' sugerem haver uma correlação linear satisfatória

entre a resistência estática e a dinãmica. A partir de result~

dos de provas de carga, o autor verificou que a capacidade de

carga de estacas em areias pode ser estimada com base em en

saias de penetração estática, com precisão suficiente ã maioria

das finalidades práticas. O autor observou que a resistência

de ponta das estacas, q, variava de cerca de dois terços a p

uma vez e meia a resistência do cone e que, em termos médios,

qp = Rp' Rp = 4N, para solos arenosos, e Rp - 2,5 a 3,0 N, p~

ra solos coesivos, R em kgf/cm2 . p

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48 MARTINS E FURTADO

22

, citados por SANGLERAT65

, re~

lizaram testes em Moçambique para determinar a correlação entre

o ensaio de penetração dinâmica e o ensaio de penetração está

tica com vistas à aplicação em fundações profundas. As conclu

soes de cerca de 141 testes foram as seguintes, com R em kgf/ p 2 cm :

1 ... A relação R /N é maior do que 4 para areias fofas e p

nor do que 4 para argilas.

A relação R /N diminui com o aumento da compacidade. . p

me

A interpretação dos resultados do ensaio de penetração

dinâmica é difícil em solos de aquíferos confinados.

Engenheiros de "CIMENTACIONES ESPECIALES DE MADRID" ,

65 citados por SANGLERAT , também realizaram testes comparativos

entre o ensaio de penetração dinâmica e estática. As conclu

sões foram de que a expressão R (kgf/cm2 ) = 3N se ajustavaaos p

testes com furos executados por meio de lama de perfuração. Pa

ra solos arenosos contendo pedregulhos, a relação R /N é de cer . p

ca de 10, Rp em kgf/cm2 .

NARAHARI E AGGARWAL56

, citados por SANGLERAT65

tudaram correlações entre os ensaios de penetração dinâmica

es

e

estática em vários tipos de solos na índia. Os testes

ram que, em solos arenosos, os valores da relação R /N . p

mostra

dimi

nuem com o aumento da densidade relativa. De modo geral, para

em 2 kgf/cm, o valor de Rp/N varia entre 2 e 8. Os valores

recomendados pelos autores sao: 6 para areias e solos arenosos

e 2 para solos argilosos.

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23

SCHMERTMANN66

(kgf/cm2 )/N:

indica os seguintes valores de K - R p

Siltes, siltes arenosos e misturas pouco coesivas

de siltes e areias, K = 2;

Areias puras, finas a médias, e areias pouco sil

tosas, K = 3,5;

Areias grossas e areias pouco pedregulhosas,

K = 5;

Areias pedregulhosas e pedregulhos, K = 6.

O autor recomenda que, no caso de haver necessidade

de se utilizar o ensaio de penetração dinâmica, deve ser obtido

o maior número possível de índices de resistência a penetração,

de forma a minimizar, através dos valores médios, os erros as

saciados a falta de ensaios mais relevantes.

No Brasil, o trabalho pioneiro visando a utilização

do ensaio de penetração dinâmica para o projeto de fundações(no

caso fundações diretas) data de 1955, com MACHADO E MAGAIHÃES 46 .

Os autores ressaltam que a resistência à penetração só tem va

lor comparativo quando todos os elementos que influem na sua

determinação são perfeitamente definidos e conhecidos, sendo e~

tes fatores inúmeros e difíceis de serem suficientemente carac

terizados.

Da comparaçao entre os amostradores SPT e IRP, MACHADO

E MAGALHÃEs 46 , com base em resultados de sondagens próximas

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24

concluíram que:

19 Sem distinção de material, atribuindo, portanto, a dife

29

rença dos resultados encontrados para os dois amostra

dores exclusivamente à diferença entre suas

foi obtida a expressão NSPT = 1,3 NIRPº

dimensões,

Considerando, na comparaçao, a natureza do solo e

granulometria, a relação NSPT/NIRP variou de 1,

reias médias e grossas com pedregulhos, até 2, nas

nas

sua

a

arg_!_

las. Abandonando as areias de granulação mais grossa

nas quais a resistência à penetração pode ser deturp~

da pela existência de pedregulhos esparsos que dificultam

a cravação do amostrador, os autores chegaram a um va

lar médio para as areias finas e argilas de N5PT-= 1, 7N1RP'

O objetivo do trabalho de MACHALO E MAGALHÃEs 46 con

sistiu no estabelecimento de correlações simples entre o índice

de resistência à penetração e a pressão admissível de fundações

superficiais, no caso de fundações de edifícios. Com base em

comparaçoes com provas de carga, os autores concluíram que em

bora se possa afirmar, com segurança, que quanto maior a resis

tência à penetração maior serã a pressão admissível, isto, em

absoluto, significa que para pequenas resistências à penetração

a pressao admissível deva ser forçosamente pequena. Os autores

ressaltam que, desta forma, o uso indiscriminado de correlações

poderá conduzir a soluções economicamente, e por vezes

mente, impossíveis.

fisica

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25

DE MELLO, SOUTO SILVEIRA E QUARESMA 32 compararam

os valores do SPT e IRP, a exemplo de MACHADO E MAGALHÃEs 46

confirmando, de maneira bastante satisfatória, as correlações

anteriores. Os autores chegaram, em termos médios, a seguinte

expressao: NSPT = l,62NIRP" Para os ensaios realizados nas

argilas siltosas e areias siltosas de Brasilia, a relação en

contrada foi: NSPT = l,31NIRP"

DA COSTA NUNES E FONSECA2

0 realizaram estudos esta

tisticos comparando os resultados dos ensaios de penetração di

nãmica e estática de numerosas obras, chegando aos seguintes re

. 2 sultados (valores de K = Rp/N, com Rp em kgf/cm ):

Argila, argila siltosa, silte argiloso, K = 2,0;

Argila arenosa e silto-arenosa, K = 3,5;

Silte arenoso, K = i,5;

Areia argilosa, K = 6;

Areia, K = 10.

Pela observação dos gráficos de dispersão, os

res concluiram que a correlação entre a resistência de

auto

ponta

do "diepsondering" e a resistência à penetração do amostrador

apresentava-se, para cada tipo de solo, sem diferenças muito~

centuadas para as sondagens de 2" e 2 1/2" até 30 golpes/30 cm,

tendo em vista o caráter estatistico do trabalho. Para uma das

obras analisadas, para a qual se dispunha de sondagens realiza

das com os dois tipos de amostradores, os autores chegaram a

relação NSPT = l,3NIRP' para solos argilosos. Pelo exame da

correlação entre a resistência de ponta do "diepsondering" e o

índice de resistência à penetração, os autores concluíram que

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26

os resultados sao praticamente iguais para os dois amostrado

res, considerando-se até 30 golpes/30 cm de penetração do amos

trador.

Mais recentemente, ALONS01

publicou o resultado de

correlações entre ensaios de penetração estática e dinâmica

para a cidade de São Paulo, dividindo-a em sete regiões distin

tas. Comparou também os valores do atrito lateral local medi

do na manga do cone tipo Begemann e no tubo do "diepsondering".

O quadro abaixo indica os resultados de ALONS01 e sua compar~

ção·com os valores propostos por AOKI E VELLOS04

, valores es

tes originados, basicamente, do trabalho de DA COSTA NUNES E

FONSECA 20 .

VALORES DE 1( VALORES DE ec ,(%)

REG!Ão DESCRJÇÃo DO SOLO ENCONTRADO VAWRESCXN' VAL.OR PRO VALOR PRO-Plf DE VALORNAIS H'DE VAI.DRES VALOR N411 N• POSTO POR F!lS'IO POR

R>NltlS 80% DE

: FRWÁVEL AOKI• - ~Wr- PROVAV!L AOKI CONFIANÇA wu.oso VEUDSO

I snte arenom pouoo crgllon ( ,.,lduGI} 92 2,2 a 4,1 !,I ••• 14 2,0a4,0 3, I 2,8

2 Sllt• orenoa, pouco arolíoao (realdual) "' 2,4 a 4,6 3,4 4,0 ,. 2,1 a 2,B 2,, 2,8 Argila 11/toso pouco arenoso ,. 119 a 4,8 3,3 3,3 • 1,3 a 3,0 2,4 3,0

Ar•lo rrqllo1a 38 ,,oa 14,6 9,4 61J 49 0 19 a .3,0 2,0 3,tJ 3 AIWld pclUOO arvlrasa pouco 1flto1a 24 4,4a 8,7 "·º '"' - - - -

Stlf• argiloso ar•noao ( rnldoal J •• 2 ºª 4 9 ••• 20 26 2 ºº 5.l'l 3-0 30 Areia argllosa 32 3,8 a B,5 ,,,, 6,0 - - - -Areia fina argllom pouco 1/Uosa •• 4,30 8,7 6,4 '·º /2 o,sa ?,o 1,4· 2,8 Slfte areno,o (rHldual} 14 3 1 5 CI 6,.5 0,2 ••• 13 l,Oa ZO 1,3 2,2

• S llte pouco •.no.ao pouco argl/oro ( ,..., •• 1,6 a 4/3 . 2,6 ..,. 40 213a 4,4 3,2 2,8 Sllte pouco argllasopoua,arenat0(res.) 'º' 1,7 a B,4 ,,o 2,0 - - ~ -A rolla arenosa 16 1,10 4,1 2,7 ••• /O t,4 a 41 5 2,9 2,4 Arollo aflto,o ( rHldual J •• 4 19 a ro.3 7,2 2,2 9 t,tJa4,4 2,7 4,0 Arr,lla alltosa poum ar•nosa 264 11 6 a 513 2,8 3,3 106 1.2 a 4,0 2.3 • o

• Ar•la arglloca •lltoaa 22 2,0 a &,~ .. , 0,0 li l,l a 5,0 2,2 2,8 Arolla slltaaa ª"'"º·ª .,. 2,0 o tJ,IJ ••• 8,8 _ - - - -

• Sflte ar1lloso com ar•la fina •• 1,4 a a,o . ,, ••• - - - -7 Areia arolfoH poaco aUtoaa 17 2 ,2 a ,,e ª·ª •,o - - - -

S llte arwnc.aa pouco argiloso ( rnl*d) 09 a.a o ei,e ••• 4,0 38 2,0 a lf,O ª•º 2,8

Quadro I .1 - Valores de K e a da cidade de São Paulo, sendo a a

relação entre a resistência por atrito lateral e

a resistência de ponta.

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27

I.5 - COLETA DOS DADOS

Foram analisadas 64 obras, num total de 253 sonda

gens e 252 ensaios de "diepsondering". Embora houvesse disponi

vel um maior número de obras, foram selecionadas aquelas cujos

ensaios puderam ser julgados confiáveis numa análise prelim.!_

nar. Dessa forma, foram descartadas, por exemplo, certas obras

para cujas sondagens nao se conhecia, com a necessária certeza,

o tipo de amostrador utilizado.

Como complemento à figura I.l, o quadro apresentadono

anexo 1 lista a situação de todas as 64 obras analisadas, com o

número de ensaios de penetração dinàmica e estática ( "dieE

sondering") correspondentes.

Para uma melhor seleção dos dados, seria interessante 1

o traçado de perfis geotécnicos de cada obra, juntamente com os

resultados dos ensaios de penetração estática, a fim de proc~

der à coleta apenas dos dados de uma camada bem caracterizada,

eliminando assim os pontos prováveis.de mudanças de camadas e

descontinuidades localizadas.

Face ao grande número de dados, a elaboração de inúme

ros perfis tornou-se impraticável, o que levou à opção de to

mar todos os dados e proceder· a uma seleção em outra etapa da

análise.

Um aspecto interessante diz respeito à genese dos so

los nas correlações efetuadas. t natural que se solos de mes

ma formação (sedimentar ou residual, por exemplo) e ocorrências

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28

distintas já fornecem resultados (e correlações) diferentes, o

caso de solos de formações diversas (residuais, coluvionares

sedimentares, etc), analisados conjuntamente, deve ocasionar re

sultados ainda mais variados.

A idéia de se grupar os solos de mesma formação

conforme sugestão, inclusive, da enga. Anna Margarida M. C-. C.

Fonseca e do Prof. F. E. Barata - parece representar a situação

ideal.

Entretanto, algumas impossibilidades de ordem prática

impediram que esta divisão fosse feita no presente trabalho.

1~ - As sondagens de que se dispõe foram realizadas por muitas

firmas, com maior ou menor experiência. Principalmente nos

casos de firmas com menor experiéncia, a classificação de

solo residual ou coluvionar nem sempre é confiável, qua~

do realizada;

2·~ - Mesmo nos casos de sondagens executadas por firmas mais

experientes, temos observado que a classificação - solo

residual - só é feita naquele solo (residual) mais jovem,

de granulação já bastante grosseira e, portanto, com tra

ços por demais evidentes do solo residual. O solo resi

dual maduro e mesmo jovem de granulação mais fina raras

vezes é classificado;.

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29

3~ - A diferenciação entre solo coluvionar e residual (e as

vezes até entre esses solos e sedimentares mais antigos) -

que já não é muito fácil de ser efetuada em cortes, encos

tas, etc., onde se tem a possibilidade de observar as oco~

rências e pesquisar algumas particularidades intrínsecas a

cada formação, como formas de pedregulhos, matacões e blo

cos, orientação de xistosidades (caso de rochas metamór

ficas), etc. - é extremamente difícil de ser feita apenas

com o material extraído da sondagem;

4ª. - Um t t lt d - 1 t· " ouro aspec o a ser ressa a o e re a ivo a existência

de matéria orgânica, que pode ser relacionada à cor do ma

terial. Aqueles que contêm quantidade significativa de

matéria orgânica costumam apresentar cores escuras, como o

preto e o cinza escuro, e mereceriam ser grupados a parte.

Desse grupo, no entanto, fazem parte os materiais de baixa

resistência, para os quais o Índice de resistência à pen~

tração muitas vezes é nulo ou até mesmo do tipo P/d, sen

do P o peso das hastes+ cabeça de bater+ martelo (ou mes

mo soo peso das hastes+ cabeça de bater) e d é a penetr~

çao. Os solos desta natureza são tão pouco resistentesque

as sondagens à percussão, da maneira como sao realizadas ,

nao têm a sensibilidade necessária a sua determinacão

(BARATA 8 ) . Dados dessa natureza foram, portanto, des

cartadas da análise.

A importância desse aspecto e alertado no item 4.1

_5 8 da NB-617/1980 , que diz:

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30

"As amostras devem ser examinadas, procurando-se i

dentificá-las, no minimo, através das seguintes caracteristicas:

a) Granulometria;

b) Plasticidade;

c) Compacidade, no caso de solos grossos;

d) Consistência, no caso de solos finos;

e) Cor;

f) Origem, no caso de solos residuais, orgânicos

marinhos ou aterros."

e

Para a correspondência entre a sondagem e o "diep_

sondering", os dados de ambos os ensaios foram fornecidos ao

computador, que os relacionava por cada metro , 'de profundidade

listando, em seguida, de metro em metro, a natureza do material

envolvido, juntamente com os valores do indice de resistência à

penetração em número de golpes para cada 30 cm, valor da resis

• / 2 f 'd -tencia de ponta em kgf cm, pro undi ade em relaçao ao nível

do terreno na sondagem, tipo de amos·trador, distância da sonda

gem ao "diepsondering", designação da sondagem

sondering" e prefixo da obra.

'e do "diep_

O valor da resistência de ponta a ser considerado

nas correlações foi tomado como o da média das cinco leituras

feitas para cada metro de orofundidade para o aoarelho de 21 tf e corro a rré­

dia das 4 leituras para o aparelho de 10 tf, corro exenplificado na fig. I. 9

para o aparelho de 21 tf. O valor do indic:E de resistência à penetração foi

considerado oorro a média entre o núrrero de golpes entre os primeiros e Últi­

rros' 30an, tanto para o arrostrador SPI' oomo oara o amostrador IRP.

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31

N.T. SONDAGEM N.T. DIEP = =

-Rp médio

Figura I.9 - Dados para a correlação entre o ensaio de penetra­

ção dinãmica e estática ("diepsondering"~

32 Os estudos de DE MELLO, SOUTO SILVEIRA E QUARESMA

concluíram que a recomendação de se desprezar o número de go!

pes para os primeiros 15 cm de penetração se mostrava razoável

pela justificativa de que até uma certa profundidade abaixo do

fundo do furo as condições do solo poderiam ser mais afetadas~

las variações de tensões, alivio ou ruptura. Uma vez não ter

sido adotado esse procedimento para o IRP, foi levantada a hip§

tese de que seus resultados seriam de qualidade inferior, em

bora a experiência acumulada não o indicasse. Os autores fi

zeram, em seguida, uma investigação sistemática, acumulando da

dos de resistência à penetração de centenas de amostras de ca

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32

da tipo de solo, englobando ampla faixa de·consistências ou den

sidades relativas. Nessa análise, o número de golpes para os

três intervalos de cravação do amostrador de 15 cm foram trans

formados em frações do total.

Exemplo: 2 golpes - 19s 15 cm ou 2/15

4 golpes - 29s 15 cm ou 4/15

3 golpes - Últimos 15 cm ou 3/15

Total de golpes: 2+4+3 = 9 para 45 cm

Percentuais Acumulados:

2

9 = 0,22 ou 22%

2+4

9

9

9 =

Assim,teriamos:

0,67 ou 67%

1,00 ou 100%

Profundidades de cravaçao

do amostrador (cm)

o

15

30

45

N(% do total)

o

22

67

100

Uma análise estatística foi empregada para se deter

minar a natureza da curva de melhor ajustamento entre os PO!!

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33

tos extremos (O e <lS cm) e os pontos intermediários ( 15 e 30 cm)

A partir da tentativa com urna curva parabólica, a conclusão foi

de não haver descontinuidade real no comportamento entre os

15 cm iniciais e os Últimos 30 cm. Essa mesma conclusão foi ob

tida quando os autores investigaram a relação, para o IRP, en

tre os 30 cm iniciais e os 30 cm finais para dados de

solos.

vários

Os autores esclarecem ainda que a manutenção da conta

gero individual do número de golpes para cada 15 cm sucessivos

de penetração é extremamente útil, objetivando-se um controle

de qualidade. A partir desse controle é possivel detectar con

dições de mudança brusca de camada, avaria ou deterioração do

equipamento, ou ainda desvio dos procedimentos padrões recornen

dados.

De acordo com os resultados apresentados por aqueles

autores, foi julgado interessante manter, neste trabalho, para

efeito da análise ora realizada, a média entre os primeiros e

Últimos 30 cm de cravação para os dois arnostradores usualmente

empregados.

Cabe lembrar, ainda, que alguns métodos de cálculo

de capacidade de carga de estacas com base em dados de sondagens

- - 4 a percussao corno,por exemplo, AOKI E VELLOSO , utilizam tal

procedimento.

As diferenças geométricas entre os dois· amostradores

sao as seguintes:

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34

Tipo do amostrador

IRP SPT

cj, tubo de revestimento 2" 2 1/2"

cj, externo do amostrador 1 5/8" 2"

cj, interno do amostrador 1" 1 3/8"

I.6 - FATORES QUE INFLUENCIAM OS VALORES DO SPT

Torna-se conveniente enumerar, embora nao tenha sido

objeto de análise neste trabalho, diversos fatores que influen

ciam os valores do Índice de resistência à penetração, de acor

12 do com BAZARAA

I.6.1 - Fatores Ligados aos Detalhes e J)rocedimentos

Ensaio:

- Fluxo ascendente de agua para dentro do furo.

do

Ocorre quando a profundidade do fundo do furo, reves

tido, situa-se abaixo do nível d'água do terreno, podendo subes

timar a real resistência à penetração. O fluxo ascendente p~

de ser evitado pelo enchimento do furo com agua atê pelo menos

o nível do lençol d'água adjacente.

Limpeza inadequada do furo.

No caso do furo nao estar limpo até o fundo do reves

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35

timento, o teste de penetração pode ser iniciado com o amostra

dor ainda acima éb final do tubo, podendo o número de golpes se

tornar maior por efeito do confinamento da base do revestimen

to.

Altura de queda do martelo.

Pode ser razoavelmente dificil manter uma altura de

queda de exatamente 75 cm. Um operador experiente pode

guir um desvio razoável de cerca de até 5 cm.

Peso e comprimento das hastes.

conse

O aumento do comprimento das hastes tem dois efeitos,

quais sejam: o acréscimo do peso a ser cravado e a maior ten

dência à deflexão lateral da haste.

35 profundas, de acordo com FLETCHER

A experiência em sondagens

indica que o efeito do

comprimento das hastes não é importante até profundidades de

cerca de 42 m.

Diâmetro do furo.

Um aumento no diâmetro do furo tem a tendência de cau

sar um decréscimo nos valores de N.

Extrapolação do numero de golpes.

12 BAZARAA comenta:

"The blow count of the first 6 inch interval records

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36

the penetration resistance of disturbed soil and sediment at

the bottom of the hole. The penetration resistance

increases in the second and third 6-inch intervals".

generally

O autor menciona os resultados de DE MELLO, SOUTO SIL

VEIRA E QUARESMA32

que mostram que as caracteristicas de p~

netração são continuas em todo o comprimento cravado e propoE

cionais a 0,28, 0,33 e 0,39 da soma total do número de golpes.

O autor também relata as correlações feitas no Brasil

entre os amostradores SPT e IRP, que indicam que o valor de N

obtido do amostrador SPT varia de 1,3 a 1,7 vezes o valor obti

do do IRP.

I.6.2 - Propriedades Granulométricas do Solo.

Pesquisas relatadas por diversos autores indicam que

o tamanho, forma, grau de uniformidade dos graos e aspecto da

curva granulométrica têm efeitos relevantes nos valores de re

sistência à penetração, embora suas influências ainda não te

nham sido adequadamente estudadas.

I.6.3 - Submergência.

19) Areias finas a grossas e pedregulhos.

73 De acordo com TERZAGHI E PECK , em quaisquer

areias com graos intermediários entre fino e grosso, o

do SPT nao varia significativamente com o nivel d'água.

valor

Esse

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37

comportamento foi confirmado por 231 testes em pedregulhos e

areias finas a grossas (SCHULTZE E MENZENBACif 68

).

12 -BAZARAA tarnbem confirmou esta afirmativa em ensaios

de penetração dinâmica realizados em 11 cidades. \

29) Areias finas e areias siltosas.

Nesses solos, com d 10 ~ 0,1 a 0,05 mm, o efeito da

• . 12 submergencia, segundo BAZARAA , pode ser muito importante.

73 De acordo com TERZAGHI e PECK , no caso de areias

fofas muito finas ou siltosas, submersas, durante o ensaio a

percussao se desenvolvem pressões neutras positivas em virtude

da aplicação dinâmica da carga e da baixa permeabilidade do so

lo. Essas pressões neutras positivas reduzem a resistência ao

cisalhamento do solo e, portanto, a resistência ã penetração

Por outro lado, em areias densas finas ou siltosas, submersas,

pela cravação dinâmica do amestrador se desenvolvem pressoes

neutras negativas que aumentam a resistência ao cisalhamento e

a resistência à penetração.

73 TERZAGHI E PECK sugerem, para corrigir este efeito,

para areias finas ou siltosas, submersas, com N' > 15, sendo N'

o Índice de resistência ã penetração medido para a cravaçao de

30 cm do amestrador padrão, a utilização da seguinte expressão:

N = 15 + 1/2 (N' - 15) (I.11)

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38

- 73 Nao se fazendo esta correçao, TERZAGHI E PECK a

firmam que a densidade relativa, mesmo de areias moderadamente

densas, muito finas ou siltosas, submersas, pode ser superesti

rnada pelos resultados do SPT.

. 12 As pesquisas de BAZARAA indicaram, diferentemente

de TERZAGHI E PECK 73 , que o efeito da subrnergência pode aurnen

tar consideravelmente os valores de N, independentemente

serem estes superiores ou inferiores a 15 golpes/ 30 cm.

de

Veri

ficou também que a tendência de aumento do valor de N com a

subrnergência é mais acentuada em areias fofas do que em areias

densas. Concluiu, portanto, que o efeito da subrnergência nos

valores de N para areias muito finas e areias siltosas parece

nao ser função das pressões neutras desenvolvidas durante o te~

te de penetração. Seus resultados sugerem que a subrnergéncia de

areias finas ou siltosas aumentam o valor de N de um valor me

dio de 1,7, ou seja, a densidade relativa de urna areia fina ou

siltosa submersa com SPT = N' deve ser igual àquela de urna a

reia seca com um indice de penetração N,onde N = 0,6N', indican

do que a correção da submergéncia é função apenas da granulam~

tria e não da densidade relativa.

12 As conclusões de BAZARAA foram de que, embora os

dados disponiveis sugerissem que o efeito da subrnergência nos

valores de N, para areias muito finas e areias siltosas, nao

dependiam da densidade relativa da areia que a equaçao

N = 0,6N' poderia. melhor representar o efeito real da subrner

gência desses solos nos valores da resistência à penetração,

mais dados e investigações seriam necessários antes de se proc~

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39

12 der a conclusões definitivas. Enquanto isso, BAZARAA sugere

. ·1· - d 73 que se continue ut1 1zando a correçao e TERZAGHI E PECK , que

parece ser um passo na direção correta, pelo menos para valores

de índices de resistência à penetração superiore~ a 15.

No presente trabalho, nao foi feita a correçao da sub

rnergência nos valores do índice de resistência à penetração pr2

12 73 postas por TERZAGHI E PECK e mantida, por ora, por BAZARM

Neste caso, era de se esperar que, onde tal correção devesse

ser feita, para areias finas ou siltosas, os valores do coefi

ciente de correlação deveriam ser inferiores aos demais. Tal

nao se verificou, tanto para as correlações lineares corno para

as correlações potenciais. Corno, na maioria dos ensaios anali

sados, o nível do lençol d'água situava-se próximo da superf_i

cie (no máximo 3m abaixo desta), a grande maioria dos dados co

letados com índice de resistência à.penetração superior a 15

golpes/30 cm corresponderam a casos submersos para todos os ma

teriais pesquisados. Assim, e tendo em vista o caráter regi2

nal dos valores obtidos, sua validade não fica comprometida p~

la não adoção da correção de subrnergência neste trabalho. f

claro, porem, que para a utilização das correlações aqui desen

volvidas, deve ficar também dispensada a correção da subrnergêQ

eia aos valores do índice de resistência à penetração.

I.6.4 - Densidade Relativa

Diversos autores fornecem faixas de valores de densi

dade relativa em função do grau de compacidade dos solos.

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40

A densidade relativa e definida corno

e - - e d

rnax = r

( I.12)

e rnáx

- e rnín

Quando e= ernáx' o solo está em seu estado mais fofo

e sua densidade relativa é zero.

Quando e= e - , o solo está em seu estado mais com rnin

pacto e sua densidade relativa é 100%.

TERZAGHI E PECK 73

fornecem os seguintes limites,

função do índice de resistência à penetração N(SPT):

N COMPACIDADE

o - 4 muito fofa

4 - 10 fofa

10 - 30 medianamente compacta

30 - 50 compacta

> 50 muito compacta

16 Valores de BURMISTER

COMPACIDADE

fofa

rnedJ.anarnente compacta

compacta

muito compacta

DENSIDADE RELATIVA (%)

< 40

40 - 70

70 - 90

> 90

em

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41

75, 76 Valores do U.S.B.R. ,:

COMPACIDADE.

muito fofa

fofa

medianamente compacta

compacta

muito compacta

53 Valores de MEYERHOF

COMPACIDADE.

muito fofa

fofa

medianamente compacta

compacta

muito compacta

DENSIDADE RELATIVA(%)

< 15

15 - 35

35 - 65

65 - 85

> 85

DENSIDADE RELATIVA (%)

< 20

20 - 40

40 - 60

60 - 80

> 80

58 Critério da NB-617/1980

N COMPACIDADE

( 4 fofa

5 a 8 pouco compacta

9 a 18 medianamente compacta

19 a 40 compacta

> 40 muito compacta

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42

Da análise da densidade relativa, BAZARAA12 conclui

que para qualquer valor da densidade relativa os valores de N

podem variar numa ampla faixa e que as principais causas dessa

grande variação são a granulornetria e a pressão de terra sobre

jacente ao depósito estudado.

DE MELLo30

ressalta que se o valor do indice de re

sistência à penetração tem alguma relação com a resistência ao

cisalharnento, e urna vez a resistência ao cisalharnento das a

reias não poder ser dissociada das pressões confinantes envol

vidas, há urna falha no estabelecimento da densidade das areias

a partir dos valores do SPT independentemente da profundidade.

I.6.5 - Pressão Efetiva Sobrejacente

Parece razoável assumir que a resistência à penetr~

çao deva variar com a pressão do solo no nivel da cravaçao do

arnostrador.

Quando se examina o diagrama de execuçao de urna esta

ca cravada, observa-se que em areias densas a dificuldade de

cravação é maior, o que é registrado pelo numero de golpes ne

cessários para um martelo de certo peso e altura de queda avan

çar 50 cm no solo. Em areias fofas, por outro lado, a cravação

e mais fácil e o aumento do número de golpes com a profundidade

e menor.

Experiências obtidas através de ensaios de laborató

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43

rio tornaram possível, a vários autores, o estabelecimento das

seguintes expressões, onde Pé a pressão efetiva sobrejacente,

N é o Índice de resistência à penetração e DR é a densidade re

lativa.

68 SCHULTZE E MENZENBACH

ln DR= 0,478 ln N - 0,262 lnP + 2,84

67 SCHULTZE E MELZER.

DR= 0,317 log N - 0,226 P + 0,392

41 GIBBS E HOLTZ forneceram as seguintes curvas cor

relacionando a resistência a penetração, pressao efetiva sobre

jacente e densidade relativa de areias.

100

80

·li

~ 60 .. 1t g, E "' li: 40

"' "' ,, g: ~

o

,g 20

- Curvos médios poro 1 - Areias finas ou grossos secas oo ar 2- Areias grossos saturados

--- Curvos poro areias finos saturados

Curvo de autoria de Terzoghi e Peck

28 tf /m 2

14!f/m2

O tf /m2

Densidade Relativa em ·0/o

Fig. I.10 - Relações entre o SPT, pressão ·efetiva sobrejacente 41

e densidade relativa para areias ·(GIBBS e HOLTZ

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44

A partir de experiências obtidas através de ensaios

de campo, foram as seguintes as conclusões de alguns autores:

12 BAZARAA sugere que para se estudar o efeito da

pressao efetiva sobrejacente nos valores da resistência à pen~

tração em areias, deve-se considerar tanto a variação dos valo

res de N com a profundidade em furos distintos como as possi

veis mudanças na resistência à penetração devidas a mudanças

na pressao efetiva sobrejacente. Para as dez obras por ele in

vestigadas, um acréscimo na pressao efetiva sobrejacente cau

sou um acréscimo nos valores médios da resistência à penetração.

A razão de crescimento de N com a profundidade variou

ravelmente em função da natureza do solo.

47

conside

MANSUR E KAUFMAN sugerem que a redução da pressao

efetiva sobrejacente, por meio de uma escavaçao, numa ampla a

rea, pode reduzir consideravelmente a resistência à penetração.

59 PHILCOX concluiu que uma grande redução no valor

da resistência à penetração ê devida, principalmente, à redução

na pressão efetiva sobrejacente.

89 ZOLKOV E WISEMAN ilustram um caso em que a remoçao

f/ 2 - . d -de 30 t m de pressao sobreJacente causou uma re uçao de pelo

menos 50% no valor do SPT.

No presente trabalho, procurou-se classificar o mate

rial de acordo com sua natureza e granulometria (apêndice l),

bem como separar os dados em faixas de profundidade, numa tenta

tiva de se levar em conta a influência da pressão efetiva sobre

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45

jacente ao depósito.

I.7 - CRIT~RIOS DE SELEÇÃO E ANÂLISE DOS DADOS

Após a plotação dos gráficos dos pontos (N, R) (deno p

minados na estatística de diagramas de dispersão), pôde-se vi

sualizar que havia pontos muito distantes da tendência do con

junto.

Logicamente, tais pontos - que poderiam representar

trechos de mudança de camadas, dados falseados por buchas, etc.

- poderiam, eventualmente, na análise estatística a ser efetua

da, afetar os resultados obtidos, talvez de maneira acentuada.

Por esses motivos, todo o estudo estatístico foi leva

do a efeito de duas formas distintas, quais sejam:

19 - Análise global dos dados, ou da totalidade dos dados, para

a qual foram utilizados todos os dados disponíveis, independen­

temente de se situarem ou nao na tendência do conjunto, nos dia

gramas de dispersão.

29 - Análise parcial dos dados, em que aqueles pontos mais dis

tantes da tendência do conjunto ,mão foram considerados nas cor

relações efetuadas.

Estabelecido esse procedimento, surgiu a dificuldade

de se adotar um critério para a eliminação daqueles pontos.

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46

O critério mais racional e lógico seria aquele base~

do na identificação do problema havido em cada local, para cada

Como mencionado no item I.5, nao existia possibilid~

de de ordem prática de se traçar tantos perfis geotécnicos, de

tantas obras - que seriam fundamentais àquela identificação -

e, ainda, era impossivel se reconstituir ocorrências como bi.:,

chas, erros de leitura ou falha na contagem do número de gol

pes, etc.

Assim, o critério de eliminação de parte dos dados co

letados - que se impôs natural e necessária de forma a nao ser

dada a mesma confiabilidade a dados menos representativos - foi

baseado apenas na estatistica.

Foram determinados os valores individuais de K, rela

çao entre a resistência de ponta em Kgf/cm2 e o indice de resis

tência à penetração em número de golpes por 30 cm, K = R /N e, p

com auxilio de uma distribuição normal, foram eliminados aqu~

les pontos (N, Rp) que distassem mais de um desvio padrão do

valor médio encontrado (Fig. I.11).

Foram realizados três estudos de correlação, a seguir

descritos:

19) - Correlação linear, pelo método dos minimos quadrados, d~

terminando-se a melhor reta que não passa necessariamente pela

origem.

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47

Rp

K médio

N

e

~i CT

" ~ Dados não considerados Dados considerados

K médio K

Figura I.11 - Critério de eliminação dos dados.

29) - Correlação linear, pelo método dos minimos quadrados (~

daptado conforme item I. 3) , determinando-se a melhor reta que

passa obrigatoriamente pela origem.

39) - Correlação nao linear, do tipo y

todo dos minimos quadrados.

b ax, também pelo me

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48

Para cada estudo, foram realizadas as duas análises

comentadas anteriormente, ou seja, análise global (ou da totali

dade) dos dados e análise parcial dos dados.

Esse procedimento foi levado a efeito para os difere~

tes tipos de solo, para as várias faixas de profundidades onde

se dispunha de uma quantidade razoável de dados e, também, sem

grupar cada tipo de solo em faixas de profundidades de ocorren

eia.

Em todas essas etapas foram determinados, além dos p~

râmetros ajustados, os valores médios de K (K = Rp/N), design~

dos por K, tanto na análise global como na análise parcial dos

dados.

\

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49

I.8 - APRESENTACÃO E ANÂLISE DOS RESULTADOS

I.8.1 - Quadro Resumo

No quadro resumo que se encontra a seguir, estão re

gistrados os resultados fornecidos pelas listagens do cornput~

dor, cujo fluxograma e programa fonte encontram-se no apêndice

2 ., bem corno um dos casos analisados.

A descrição detalhada de cada urna das colunas do qu~

dro e a seguinte:

Coluna n9:

1

2

3

4

5

Designação

Natureza do solo.

Faixa de profundidade considera

da; o símbolo "qq" designa pr~

fundidade qualquer, ou seja, ana

lise feita não se levando em con

ta as variações de profundidade.

Tipo de amestrador; SPT ou IRP.

Número de dados utilizados para

a análise global (N9 GLOBAL).

Correlação linear, com intercep­

to na origem, na análise global

dos dados. são fornecidos os

valores de a e b da expressão R p

=a+ bN.

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Coluna n9:

6

7

8

9

10

11

12

50

Designação

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Correlação linear, passando pela

origem, na análise global dos

dados. são fornecidos os valo

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Obs.: Toda vez que a expressão do

coeficiente de correlação

contiver um radicando neg~

tivo, o valor indicado cor

responde ao radicando.

Média,dos valores individuais de

K, (K = Rp/N), designada por K,

na análise global dos dados.

Correlação potencial, na análise

global dos dados. são forneci

dos os valores de c e d da ex

R Nd_ pressao p = c

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Número de dados utilizados para

a análise parcial (N9 Pl;RCIAL) .

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51

Coluna n9

13

14

15

16

17

18

Designação

Correlação linear, com interceE

to na origem, na anãlise parcial

dos dados. são fornecidos os va

lares de a e b da expressão Rp =

a+ bN.

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Correlação linear, passando pela

origem, na análise parcial dos

dados. São fornecidos os valo

res de K c da expressao Rp = KCN.

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Obs.: Toda vez que a expressao

do coeficiente de corre

lação contiver um radican

do negativo, o valor indi

cada corresponde ao radi­

cando.

Média dos valores individuais de

K, (K = Rp/N), designada por K,

na análise parcial dos dados.

Correlação potencial, na análise

parcial dos dados. são forneci

dos os valores de c e d da ex

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' 1

ANALISE GLOBAL

( 11 t 21 t 31 (41 151 (61 ( 71 te 1 (91

NATUAE· PROF: AMOS NO RP=o+bN RP=KcN RP::KN ZA 00 ("' 1 TRA- GLO• R R SOLO DOR BAL a b K, ••

·qq SPT 120 49,89 2,50 0,40 5,10 -o, O 7 8, líl < z o a 5 21 95,03 1,82 0,33 5,77 -0,60 11,Ga

H 5 a 10 27 27,G5 5,18 0,70 G, 79 0,65 9,35 .. 10 a 20 47 40,99 2,30 O ,_39 ·1, 02 -0,07 7, 3!)

< 20 a 30 25 63,95 0,58 0,14 3,G6 -0,61 5,4G

H qq IRP 57 33,43 3,35 0,70 5,15 0,45 10,32 ., o " 5 17 l.9,G4 5,37 0,3G 8,44 0,27 10,Gl

"' < 5 a 10 23 31, 95 3, 4 3 0,80 4,80 O,GG 9 1 (Vi

10 a 20 17 42,95 2,81 O,G7 5,33 -0,23 11, 711

qq sp•r 298 50,69 2,87 O, 4G 5,72 -0,11 9,27

º· u 5 50 53,19 1,38 0,37 J,19 -0,47 8, 77

5 a 10 73 37, 71 5,12 0,53 7, 71 0,42 10,30

< O a 15 47 78,28 1,90 0,30 G,G5 -0,72 11,13 H f'-5 a 20 61 57,80 3, 7-1 0,48 7,05 -0,01 9,72 o ~o a 25 42 32,94 4,19 0,50 5,72 0,45 7' OÇ; "" b5 a 30 ,: 25 35,67 4,03 0,63 5,J6 0,59 G,39

qq· IRP 456 50,49 2,29 o, 45 4,53 -0,19 10,43 < 5 77 11,54 4,50 0,53 5,92 o " 0,49 9, ,12 H ., 5 a 10 193 42, Sl 4,36 0,55 7-, 18 O, 33 11,22

"' O a 15 96 54,17 1,01 0,10 5,0G -0,94 13,06 < 5 a 20 .10 21,3~ 4, 37 0,77 5,31 0,75 8,79

~o a 25 39 98, 69 0,57 0,17 2,05 -0,73 4, 7G

~5 a 30 2;.. 70,79 0,85 0,12 3,40 -0,13 3,94

qg SPT 275 46,13 3,43 O, G 4 5,29 0,47 7,98 < lo Ul o

,, 5 33 30,10 2,12 O, 49 4, 01 -0,02 5 ,·7 2 ., 5 a 10 G5 23,28 4,23 0,75 s ,'ia 0,7.l 0,71 H

H µ.O a lS 23 "' 59,50 4 , O ,1 0,73 G,20 0,57 8,59

,.: 5 ü 20 74 69,03 2,50 0,52 5,81 -0,36 8, 84 H

~ 1:10 a 25 50 5 3, 4 3 2,0G 0,69 4,80 o, 4 o 6,86 t>5 a 35 30 133,45 0,85 0,17 5, 24 -ô,93 8,18

1

(101 li\) 1121 (1~)

RP'" cNd N~ RP11a+bN R PAR·

' d CIAL a b

23,09 O, ]6 /) , 4 () lOG 27,91 3,53

3G, 7!J O , 4 O O, 4,1 18 74, 49 2,G2

19,92 rJ, 57 0,59 18 15, 45 G,40

31,81 O, 2fl O , .1 fJ 42 19,70 3,49

47,05 O , 12 0,10 22 37,9G 1,69

18,24 0,53 0,53 44 33,34 3,54

11, 4 7 O, 7() n, 4 2 12 18,68 4, 4 7

25,07 0,37 0,41 17 35,67 3,Gl

22,50 [) / lj ~ 0,75 14 9,10 7,2] -----

20,37 O,S7 () I 5ti 237 29,9] 4, 71

17,38 O, :i2 o,53 30 14,91 4,17

17,02 o, r; (j O, 5G 511 20,24 ú, 10

40,78 O,J5 (), '11 39 54,46 3,88

23,17 O, ,19 O, 4'.) 16 35,91 5,55

27,81 O, •14 O, ·13 33 -5,56 5,85

7,21 O, :)O 0,70 19 -3,63 5,07

11), fi9 O, ~i3 0,60 372 22,99 4,i5

1•1, S2 o,,] ,I O, •19 70 5,08 5,22

18,15 Cl, G '1 0,66 158 33,09 5, 12

30,30 () , J 2 0,38 S7 6,92 1, 5,1

29,02 O, ,10 O,G4 26 5,lG 5,05

3,48 1, 05 O, ,t 7 2G 35,90 6,17

19,50 0,45 O, 25 1.1 32, 7'1 1,33

16,98 0,62 0,64 255 35,15 3, 89

15, 6 2 0,~3 O, 1 G 25 17,16 2,98

13,94 l:, (j] íl,G9 5') 12,8:i 4,59

23,06 o, !i9 O,GO 22 39, "/G 1,68

48,05 o, 7.3 0,37 71 6 2, 19 2,78

21, 4 O O, 5,1 0,59 38 33,G3 4, 28 124,GO O, 0•1 0,05 25 85,57 2,90

' ANALISE PARCIAL

(14) {151 (16} 071

RP:KcN RP = KN R A

K, Rp

0,5~ 4, 94 o, ,17. 5,84

0,4] 5, G. -0,12 7,27

o, s- 7,23 0,86 8, 41

O, 5,j 4, G7 0,50 5,45

0,4[ 3·, 46 -o, 0'1 4,0í

O, 8.1 5,21 O,Gl 8, 24

OI 4 1) 7,18 0,3J 8,00

O, 91 5, O r O, 7E 8, o: O r 9: O,OG o 1 92 s1 , 23

-O,G9 6,25 O,G3 7,GO

0,75 5,02 0,72 6,45

0,79 7,42 O, 7G 8,G9

O, G 1 7,54 -0,05 9,51

0,61 7,64 0,55 2,60

0,62 5,60 O, G 2 5,66

0,6J 4, 94 0,68 4,86

O, 70 6,04 0,66 8,01

0,57 5,04 0,57 6,77

O, 6 D 7,26 0,59 9,17

0,3~ 12,54 0,89 13,32

5,23 o, 77[ 5. 9G 0,77

0,85 4,74 0,82 4, 116

O, •1 G 2,461 0,25 2,70

0,72 5,Jl 0,65 6,71

0,85 4, 04 o, 77 4,04

0,02 5,11 0,81 6,39

0,85 G, ll 0,79 7,27

0,57 5,73 -0,16 7,71 0,82 5,64 0,76 6,43 0,5~ 5,84 -0,10 7,21

1

(18) 1191

RP~cNd R

' d

12,5~ O, G5[ 0,59

10,GJ 0,80 O,G(

14,8( 0,74 0,8E

18, l, 0,48 o, 5l

12,2~ O,SG o. 391 lJ, OE 0,72 0,78

9,56 0,62 o,5e

15,96 O,G5 0,80

12,74 0,79 O , 8 ;J

lJ,41 -õ-; 7 31-º ,-78 10,ÜG 0,73 0,79

12. 321 º·ªº 0,03

21, 46 0,62 0,65

20,831 O,GJ O,G3

9,78 0,7310,63 1,77 1,.10 0,82

1 . 11, 14 0,77:0,761

o,Ge! 0,62 9,07

12, 4 2 0,81 0,19

13,07 0,98 0,69

13,87 O, 6'.i 0,68

1, 7•1 1,29 P,85

5 ,G9 0,75 0,62

10,57 ··----t--

0,7C'0,76

8,80 0,72 0,75

8,96 0,78 0,80

13, 70 C,761

ü,84

33,29 0,11, 0,!18

14,69 0,7010,79 29,70 .0,52 0,60

- .

lJl

"'

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' ' 1 ANAL \SE GLOBAL 1 ANA SE LI PARC A 1 L 1

11} 12 1 ( >} (4) ( 5} ( 6} ( 7} ( B} ( 9} llO) { li l (12) (13) (\4) (\5) (16) (171 · (181 (19)

NATURE- PROF. AMOS NV RP : o+ bN RP= Kc: N RPsi<N RP,. cNd N' RP =o+bN RP=KcN RP =· Rr.. RP:cNd .

ZA DO \mi TRA- GLO- R R R PAR- R R R SOLO DOR BAL o b Ko R, ' d CIAL o b Ko R, ' •' " IRP 51 50,82 2, a,1 0,51 '1, 3 3 0,35 G, 71 7, 28 0,85 O,Sl .32 1 1!, 30 '1, D3 0,05 5;33 0,84 6, 1..: 7-, 51 . O, 89 o·;:87 "' qq g o a 10 14 -36, '.38 10,19 0,33 8,27 0,81 6,71 0,22 2,.lG O,GO 3 -8,13 6, 46 ~,93 6,02 ~,93 5,Gl 2,98 1,23 o, BE

"' H 10 a 20 11 72,87 2,00 3,55 8, ,13 23,lG '12, 7 ~j 2 1 9'1 o, ')Q 0,74 7,83 16,29 D, 9_4 0,82 Ol 0,43 -0,0G O, ·1 :J 0,55 7 3,97

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10 a 15 19 17,63 6, '14 0,80 7,21 0,79 9,60 9, 71 0,33 0,31 12 5,90 6 ,.66 0,91 .6, 88 0,91 7,95 9,12 0,90 0,94

5 a20 44 13, 98 6,82 0,75 7,60 0 t 7•1 8,54 10, 84 0,32 0,64 29 13,66 6,93 o 1 39 ·7, 62 0,88 8,19 8,20 0,98 0,91 .

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' ' ANALISE GLOBAL ANALISE PARCIAL

( 11 ( 21 (3 l (4) ( 51 ( 6) (7) (8) 19) (10) (li) {121 (13) 04) ll5) 06) (17) (18) (19)

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~5 a 40 42 146, 72 1,61 0,31 4,88 -o, 41 6,83 53,91 0,3G 0,43 32 76,9G 3,53 0,73 5,38 O, 59 G,28 25,89 0,57 0,73 ~ ·IC

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qq IRP 11 -4G,53 7,00 0,82 5,06 0,78 4,16 1,26 1,37 0,82 8 -32,77 6, 35 0,93 5, os O, '.30 4,17 1,50 1,32 0,95 o qq SPl' 81 56,37 1, 84 0,60 2, 93 0,34 5,18 7,14 0,81 0,61 61 29,GJ 3,19 0,76 3,89 0,76 ,1 , 7 3 4, 81 0,97 0,87 .., HO D ··a l~i .10 35,SG 0,64 0,23 2,3G -0,54 4,43 8,05 o, 5 a 0,36 25 25, 75 1,21 0,55 2,50 1-0,22 3,72 G,55 0,71 0,63 ~ U)

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' 1 ANALISE GLOBAL

111 121 l 31 l 1. 1 15 J lo 1 1 7) 1 e 1 191 (IQ)

NATURE· PROF. AMOe "' RP=o+bN RP= Kc N RP=KN RP ~ cNd ZA DO 1ml TRA- GLO· R R SOLO DOR SAL a b Ko •• ' d

20 a 25 10 33, 11 4,92 0,57 G,85 0,4~ 8,85 1,26 1,62

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120 a 3S 9 43,82 1,00 0,14 1,07 -0,25 7,79 '27, OG 0,17

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< o a 10 16 14, '10 2, 4 ,1 O, 4 3 4,35 0,03 7,45 5,70 0,82

Ul 10 a 15 41 29,49 1, '17 0,29 1,22 -0,30 5,79 10,98 0,59 o 15 a 20 31 23,51 3, '15 0,47 5,10 0,39 G, 29 i!, 9 2 o, <)'.J z 20 a 25 28 "'

ii, 5G 6,14 0,83 G,33 0,83 G,79 7,75 0,89

"' 25 a 30 14 46,25 2,70 0,45 5,63 -0,lS O,OG 9,02 0,33

.o: qq IRP 173 34, 10 1, 9 e 0,37 3,95 -0,10 9,7S lS,10 O, 115

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125 a 30 16 123,64 -fJ,89 0,17 4,21 -1,15 G, 97 124,16 -0,09 --- --·-- -- --- ---- 1----- --- ----.&------ ---· ---·-- ---qq SPT 39 49, 24 2,32 0,31 5,25 -0,12 B,5n 33,45 O, 2:"3

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8 r./)

~o a 30 .::.. o F 87, G 7 0,19 0,02 5,2G -0,65 15,9'1 48,93 0,20

j~ qq IRP :i 5 25,98 2,96 0,57 4,00 0,51 6, 36 9,31 o' 71) t;; < p a 5 14 -0,55 /., 04 0,93 2,82 0,93 3,15 3, 9 2 0,8G o; <

~ ;i 10 10 36,11 3, 02 0,55 4,26 0,49 5,57 9,21 0,71

110 a 20 11 20,20 6,29 0,67 7, G.5 0,64 11,17 16,06 O , G 13 ~-qq SP1 114 8,29 1,03 0,37 1,68 0,11 6,37 6,78 0,28

:l ~ p a 10 22 6,29 -0,15 0,03 3,13 -0,67 G, 87 G,36 O, 0'1 H~ 8,62 6,74 -0,02 L? " O a 15 46 11, 29 -0,27 0,11 0,72 -0,35 "',.:, -,:H 5 a 20 27 8,51 1,81 0,41 2 ,G9 0,32 4,52 6,86 0,49 Ul

, '

ANALISE

1111 (12) (131 (14 J ll!U

N• RP=o+bN RP=KcN R PAR· R

CIAL a b K,

0,7J .9 13,19 . 5, 79 0,69 6,54

0,52 3G 12,13 3,49 0,46 4,81 0,23 ·15 13,01 l,~7 0,33 3, 0,1

O, 71. 32 3,71 G,GS 0,63 7,10

O, 16 ,, -13,39 13,2G 0,73 9, 09 1----3,69 96 O, G9 5,55 0,31 5,51

0,58 9 19, 01 3,36 0,62 · 5, 75

0,51 30 12,79 3,00 O,G9 4, 20

O, G 2 24 13, 14 ii, o·n O ,63 4, 7•1

0,73 22 11,95 6,72 0,92 6, 25

0,43 o 52,60 2,35 O, G 2 5 , O 9

0,43 165 29,Gl 2,22 0,43 3,92

Q, 53 2] 6,43 2,0G O, G 7 2,10

0,3J 29 28,24 2,31 0,53 3,51

0,36 28 19,13 1,35 OI 4 <] 2,86

0,32 30 G,07 5,13 () , 7 4 5,72

0,1S 21 5 n, O ,t 1,08 0,12 5,73

0,10 11 ,11, 55 3,)4 0,44 5,29 --· -- ---- --- ---O , 30 36 27,33 3,42 0,60 5,03

0,43 o 14, 18 3, ,19 0,57 4,70

0,75 9 19,17 3, 96 O, 96 4,88

1),?.: 3 11 57,95 l, lG 0,31 4, -1 O

0,75 3 () 12,33 3,11 0,75 3,59

0,91 10 -1,30 2,96 0,97 2,91

í), 73 8 16,)7 3,59 0,80 4,12

O, 7G 7 41,89 5,33 0,52 7,93

0,)7 110 6,35 1, 17 0,47 1, 6 7

O, O 7 21 6,SG 0,47 0,11 3,03 O, O 2 14 7,13 0,07 0,07 0,69

0,56 22 6, 83 1,08 0,61 1,76

PARCIAL

(16} 117)

RP = i<N R

•• 0,68 6,13

0,39 7,20

I-Q,34 1,09

0,63 7,20

O, 69 8,58

O, 84 5,72

0,28 8,88

0,62 4,79

O,Gl 5,29

0,92 5183

-0,37 ., , '19

0,03 6, 71

0,64 3,11

0,313 7,27

-0,01 5,33

0,73 6,21

-0,29 7,91

0,34 ,_ __ 5,69 ,__ __ 0,51 G, 13

0,53 '1., 89

0,92 5,41

O, 6<) lt2,20

0,73 1,34

0,97 2, 0,1

0,79 5,08

0,44 9,74

O, 36 4,18 i.:.o, 5o 5,20 -0,86 4,45

0,37 2,79

llBJ

RP~cNd

' d

0,60 1,86

8 ,51 0,66

9, 85 0,35

6,81 0,94

7,00 1,09 -

6,BG 0,80

11, 81 0,70

5,8G 0,86

0,66 () , 7 4

5,07 1,04

10,91 0,58

9,95 O, ó 3

3,76 O,Sl

13,31 0,50

7,0G 0,6G

7,85 0,84

3:J,04 0,21

17, '11 1-----

0,59 1-----

15,07 0,58

11,4G 0,62

7,70 o ,·86

39,56 0,23

5,31 U,86

2,41 1,06

0,41 O, 'íB

20,22 0,65

5,75 O, 3 7

5,59 0,24

5,54 0,08 4,67 0,59

1

{lg)

R

o,~s O, 5·:

0,37

O, 82_

O, ó 1

0,82

0,87

OI Bí'

0,73

1

O, 9: O,GG

0,52

O, 7,1

0,50

0,59

O, 7tí

0,19

0,52 ---·-··

O, 5.;

o, 531

0,09

0,39

0,85

1 o. 99

1 o. 92 O, 8 O

0,18

O; 25 U,15

o. 781

U1 U1

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' ' 1 ANALISE GLOBAL '

ANALlSE PARCIAL 1

( 1 l ( 21 (31 (., (SI ( 6 l ( 7) (8 1 ( 9) 110) ( 11 l 1 (12) (13) (\4) {1!5) 06) (17) (18) (19)

Nf,TURE· PROF AMOS N' RP=a+bN RP=KcN RP=KN ílP s cNd ,, RP ~a~ bN RP= KcN 11P s i<N RP II e Nd 1 ZA DO (rÍi} TRA· GLO· R R R PAR- R R

O,~

SOLO DOR BAL o u Kc •• e .d CIAL o b Kc •, e d

<: 20 a 25 19 8,74 1,51 0,65 1,99 0,59 2,99 5,21 0,64 0,77 13 3,87 2,0) 0,82 2,23 O, 82 2,GS 3,33 0,85 Ul

IRP 90 29,88 2,29 0,27 5,18 -0,10 8,62 10,00 O, .?9 O, G J 78 20,10 2,Gl 0,39 .4,48 0,19 6,70 10,19 0,62 0,70 o qq

" 3,2~ 9,93 10, 4 8 O, 8'1 p,97 .., o a 10 13 14, 17 4,50 0,51 6,70 0,40 10,87 11,80 O, •57 0,80 9 1,83 7 ,92 0,95 0,94 H

"' .o alS 16 10,64 1,69 0,37 3, '16 -0,16 7,54 5,96 -,:

0,73 O, 57. 12 8,86 1,80 0,SG 3,15 0,00 6,52 8,31 0,4D l, 71

O, ·16 lG -30,57 12,23 0,78 8,61 0,74 7,92 G,30 1,04 ) , 56 .., ~5 a 20 23 33,02 3,17 0,30 G,48 -o, 0,1 8,55 10,95 0,69 H

" 20 a 25 24 67,35 -0,96 0,12 4,26 -0,51 7 ,4 5 63,77 -0,12 0,.12 21 38,95 0,37 0,13 3,30 0,57 4, 94 36,02 0,06 p ,13 1 "' <: t5 ,, 35 0,04 11 30,27 0,05 0,02 3,37 0,54 5,91 26,87 O,OG p' L3 14 56,02 -0,35 0,03 h, 14 -0,27 9, 91 36,89 o, o.s ---- ------ --- ---· -- ---- ----------- -- r--· 1---- r--- --- --- t---- --- ----- --- ·--1-------i<(""

IRP 33 37, 24 5,91 0,29 15, 9G -0,23 25,42 ,JG, 65 O , .21 0,19 26 18,74 11,96 0,60 16,87 0,54 20,51 25,58 0,63 D , 6}. <:o "' qq ..,., o 17 ,41 14,40 O, fi 1 21,813 0,50 ~5,30 27,75 O, G 7 p,61 ~H E-,1 ,o a 15 19 44, 4 7 3,17 0,11 2),43 -0,57 34,33 4 2, 22 O, O 2 0,01 14 "'º.., <~ ~ µ.5 a 25 14 -27,21 19,99 0,43 13, 98 O, 4 G 13, 26 4,88 1,56 0,59 10 13, 26 17,91 O, G 7 13, 48 0,65 12,70 5,72 1,51 p,82

qq SP'l' 3 73 2 7, 02 2, 6 7 0,49 ) , IJ 5 0,40 5,92 6,34 0,81 0,66 348 15,SG 3,02 0,66 3,6D O, G 3 4,48 4,16 ·o, 94 p,76

b a 5 16 2,57 2,33 0,75 2,63 O, 74 3,04 3,33 o , fl o 0,71 11 4,66 2,07 0,81 2,56 0,77 3,07 3,13 0,94 p,89 ~ <> 10 32 14, 36 3,82 0,38 S,77 0,31 6,51 3,41 1, 19 O,GS 28 4,79 4,02 0,56 4,66 0,55 4,71 2,70 1,22 p' 74

<: O a 15 138 18,17 2,23 Ul

0,54 ),31 0,45 4,77 5,67 O, 78 0,66 115 10,07 2, 69 0,72 3,25 0,69 3,70 3,30 1,00 P,87 o ~s a 20 93 34,72 2, 52 0,56 3, 613 0,46 5, 70 7,60 O, 76 0,62 86 20, 3 3 2,90 O, 70 3 ,5 7 O, 6 7 4, 22 3,90 0,96 p, "/5 z "' ~o a 25 55 39,86 3,33 0,29 5,49 0,19 8,27 17,59 "' <:

0,51 0,45 51 2,57 4, 86 0,64 5,00 0,64 5, 34 7,73 0,79 p' 6 7

o "5 a 30 3,1 66,57 1,53 0,33 3,79 -0,26 6,85 10,66 O, 71 0,61 31 48,78 2 ,01 0,49 3, G 2 0,03 5, 30 6, 80 0,83 p, 7 2 E-< qq IRP 321 18,59 4,21 0,57 5,08 0,55 G,53 5,18 0,93 0,76 307 10, G 1 4, 3 [l 0,64 4,87 0,63 5, 3'7 4,42 0,97 p ,-79 .., H ' Ul b a 5 25 -3,49 2,49 0,56 2,32 0,5G 2,33 3,07 0,73 O, •19 19 -O, 7G 1,98 0,69 1,94 0,69 2,00 2,71 0,81 p '71 :i ~ a 10 29 25,20 l, 86 O, 4 .S 2,81 0,27 5,83 5,08 o,e8 0,82 27 16,19 2,05 0,59 2,64 0,52 4,64 4,57 0,86 p, SG H .L, O a 15 58 10,33 2,90 O ,5 7 3,83 O, 49 8,26 5,21 0,8] O, 71 57 7,62 3,12 O, 68 3,80 O, G 3 5,GO 4,70 0,89 ,77 "' <: 115 a ·io 56 30,46 4,08 0,41 6,00 O, 3 !3 7,65 9,83 0,73 0,51 47 19,20 3,87 0,63 5,03 0;59 6,06 9,05 O, 76 p' 71

20 a 25 94 -1,lG 6, 24 0,65 6 ,l'.) 0,65 6,18 3, 75 1,12 0,72 68 -6,69 6, 11 0,82 5, 81 0,82 5, G 7 5 ,G 11 "·'" f' 25 a 30 41 7 2, 41 2, 07 0,30 5,00 -0,15 6,71 4 ,G2 1,01 0,54 31 45,)4 3,00 0,53 4,7G 0,40 5,52 5,25 0,98 ,78 30 a 40 18 60,98 2,23 0,37 4,6G -0,05 5,79 46,62 0,24 0,22 16 6,23 4,99 0,68 5, 25 0,68 5,27 4,63 1,02 ,fi9 --g-· --- --- ------->---- --- ---- ----- 1---·· --·-~-- 1----- ----- ··-------- ---

12-;29 r-o-:iõ- J ,64 qq SP1' 39 63,52 1,44 0,25 4,46 -0,30 6,07 28,39 O, 3'1 'J, 27 29 32,)2 3,49 0,69 5, 1.1 0,59 5,85 ~ IRP 26 -2,54 5,50 0,50 5,34 0,50 5,26 2,81 1,15 O,G6 19 12, 6 7 3,51 0,59 4, 26 0,57 4,53 .. ,TI,, -----·- --- --- ---- ------1---- --- --- -·--- --- ·---->---1----- --- --- 1----· ----r -- ---·-··- :q POUCO SPT 10 37,23 3,49 0,34 6, 70 0,07 7,50 20, 68 O, 4) 'J, 25 8 24,88 4, 12 O, 6 7 6, 18 0,56 6,83 17,54 0,56 ,45

. _J

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57

Coluna n9 Designação

19

Obs.:

pressao R p

d = c N .

Coeficiente de correlação corres

pondente.

Valores de R, resistência de ponta, em kgf/cm2

e valo p

res de N, índice de resistência à penetração em numero

de golpes para a cravação de 30 cm do amostrador.

I.8.2 - Análise dos Resultados

Com o objetivo de complementar e ilustrar o

resumo do item anterior, foram elaborados gráficos e

quadro

tabelas

que permitiram uma melhor visualização de alguns aspectos esp~

cíficos.

As observações e conclusões - obtidas do quadro resu

mo, dos gráficos e tabelas complementares - foram grupadas em

diversos itens, com finalidade meramente didática.

Pôde-se observar que:

I.8.2.1 - De modo geral, ou seja, sem distinção da natureza do

solo, faixa de profundidade e tipo de amestrador:

19 Para os três tipos de correlações efetuadas, os coe

ficientes de correlação encontrados foram, em sua gran_

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29

58

de maioria, significativamente melhores na análise

parcial dos dados do que na análise global dos dados,

mostrando a eficiência do critério de seleção dos pog

tos apresentado no item I.7.

Tanto na análise global como na análise parcial dos

dados, os melhores coeficientes de correlação foram

encontrados para a correlação linear sem passar pela

origem e para a curva potencial (o que não poderia

deixar de ser, já que ambas as correlações têm me

lhor flexibilidade do que a reta a qual se obriga a

passar pela origem). Entretanto, a diferença entre

os coeficientes de correlação das três funções anali

sadas diminuiu bastante na análise parcial dos dados,

indicando uma maior aproximação das três correlações.

Tal fato pode ser observado, de outra forma, notando

a sensível redução dos valores de intercepto na ori

gem -a- das retas do tipo R =a+ bN, fazendo com p

que ficassem mais próximas da origem e, portanto,

mais próximas das retas Rp = KcN. O mesmo fato pode

ser tambêm observado pelo acrêscimo significativo dos

valores do expoente -d- das curvas potenciais do tipo

d Rp = c N , tornando-os mais próximos da unidade e,

conseqüentemente,das retas R = K N, passando pela P c

origem.

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59

I.8.2.2 - Quanto a natureza dos materiais analisados:

19

29

39

A semelhança verificada nos parâmetros obtidos nas

correlações de uma argila muito arenosa e de uma areia

muito argilosa parece indicar que um mesmo tipo de ma

terial pode ser grupado em ambas as classificações

dependendo do critério do sondador. Esse aspecto p~

de também ser observado, por exemplo, nos casos de

areias muito siltosas, classificadas como siltes are

nosos e areias muito argilosas, classificadas como

argilas arenosas ou vice-versa. Em todos esses ca

sos, os valores do coeficiente de correlação foram

baixos,por certamente representarem, num mesmo gr~

po, solos de naturezas distintas.

Nâo se observou tendência de menores coeficientes de

correlação para os.solos argilosos em comparação com

os arenosos, como esperado. Uma possível explicação

para tal ocorrência seria a não inclusão, na análise,

de numerosos dados relativos a argilas moles, com ín

dices de resistência à penetração do tipo P/d, sendo

P o peso prõprio do conjunto hastes+ cabeça de ba

ter+ martelo (ou mesmo sõ o peso das hastes+ cabeça

de bater) e d a penetração.

Nâo foi, também, observado nas correlações lineares

do tipo Rp =a+ bN, nas argilas, uma maior tendência

a valores elevados do intercepto na origem.

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49

60

As diferentes classificações de natureza do material,

grupadas em eixo horizontal em ordem decrescente do

tamanho dos grãos, foram comparadas aos valores das

correlações de duas maneiras distintas:

Na Figura I.12 estão indicados, no eixo vertical, os

valores médios da relação R /N(K), tanto para a anãlise global p

dos dados, Kg' como para a análise parcial dos dados, Kp

Observa-se que os valores de Kg e Kp decrescem com a

diminuição do tamanho dos grãos, como esperado. Tal variação,

no entanto, não é muito sensível.

Na figura I.13 estão indicados, no eixo vertical, os

valores ajustados da relação R /N(K ), tanto para a análise gl~ p c

bal dos dados, K , como para a análise parcial dos dados, K cg cp

Pode-se observar, também, que os valores de K e K cg cp

decrescem com a diminuição da granulometria, como esperado. Tal

variação, no entanto, é ainda menos sensível.

I.8.2.3 - Quanto ao efeito da profundidade

19 No anexo 2 estão representados, em gráficos, as varia

ções da média dos valores individuais de R /N, K, e p

do valor ajustado de Rp/N, Kc' com a profundidade, p~

ra cada tipo de solo e amostrador, tanto para a anál~

se global dos dados (segmentos de reta em linha cheia)

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12

li

'º 9

8

7

6

5

4

3

2

K

<O IO <t <t IO o o o o o OOOC\JC\J - - - - -

Fig. I.12 -

~ ~ ~::: 1t :G ~ :i1: :s 8 8 :g g:::; ;;r;_ ~.~-~a. :s ~ 8 :g 1!i :s 1(1 :t ~ ~ <t :s 8 g 800

"'-"'- "'-(\Jl'f)l'f)l'f);;,;: l'f)l'f)- - -- l'f}l'f)l'f)l'f) 11)11} - - -- (\1(\1(\1 (\1(\1~ ---- --C\JC\J(\IC\JC\IC\JC\J<\IC\JC\J Ç\tNl'fliril'fll'f)l'fll'fll'fll'fll'f)l'f)l'fll'fl l'fl

Variação de K (média dos valores individuais de K, pela análise global dos dados) e - g K (média dos valores individuais de K, pela análise parcial dos dados) p lometria do material.

com a granu-

...

O"\ 1-'

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8

7

6

5

4

3

2

Kc

V 1

1 1 1

i--l--1--1----!-+--4- a r~ia

O CO IFI AD

li! 8~~ li')

<'li "' "' 8 ~ rt) ,,, rt)

pela origem

<o li') "l" "l" li') <o "l" li') <o "l" li') <o "l" li') <o <o li') "l" <o :li ;,; "l" li') <o ~ li') <o <o li') "l" <o li') "l" <o li') "l" o o o o o o tt> ,.., ~ ~ ~ ~ 2 2 ~ 2 o o ffl _ _ it; i.; ;;; ~ 2 ~ o o o ~ ~ ~ N N N o o o C\I C\I C\J ~ ~ - - - - C\I N N ~ N N C\I C\I (\J C\J N (\J rt) ,,, rt) rt) rt) rt) rt) ti") rt)

Fig. I.13 - Variação de K (valor do coeficiente angular da reta ajustadora que passa cg . pela análise global dos dados) e Kcp (valor do coeficiente angular da reta ajustadora

que passa pela origem, pela análise parcial dos dados)ccom a granulometria do material.

°' N

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29

63

como para.aanálise parcial dos dados (segmentos de re

ta em linha pontilhada). Estão também indicados os

valores de K e Kc' tanto para a análise global dos da

dos (linha cheia grossa), como para a análise parcial

dos dados (linha pontilhada grossa), sem distinção de

profundidade. Observa-se que a variação, seja de K,

seja de Kc' com a profundidade, é função da natureza

do material. A forma de se expressar essa variação

não é imediata, uma vez que seu comportamento é alea

tório, não apresentando nenhuma uniformidade ou mesmo

tendência. Assim, não foi possível estabelecer ne

nhuma lei de variação, seja de K, seja de K, com a c

profundidade.

Os gráficos do anexo 2 revelam também que, de modo g~

ral, os valores de K são bem menos susceptíveis de c

variações com a profundidade que os valores de K.

I.8.2.4 - Quanto a comparaçao entre os valores de K e Kc

1 ç, Os valores das mêdias calculadas para a relação

K = Rp/N (valores de K) foram, na grande maioria dos

casos, superiores aos do coeficiente angular da reta

de correlação R = p KCN. Entretanto, enquanto na ana

lise global esta diferença foi mais acentuada, na ana

lise parcial dos dados passou a ser reduzida.

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29

39

49

64

Os valores de R foram, para todos os tipos de solos~

nalisados, em quase todas as faixas de profundidades,

maiores na análise global (por vezes muito maiores)do

que na análise parcial dos dados. Naturalmente, tam

bém, os valores de K, sem distinção de profundidade,

foram maiores (e às vezes bem maiores) na análise gl~

baldo que na análise parcial dos dados. Já os valo

salvo res de Kc mostraram uma diferença bem menor -

exceções - entre os valores obtidos nas :análises global

e parcial dos dados, tanto por faixas de profundidade

como sem distinção de profundidade, sem nenhuma ten

déncia de valores maiores ou menores de uma análise

para a outra.

Observa-se, também, diretamente do quadro resumo e

dos gráficos do anexo 2 que, quando da análise pa~

cial, há uma razoável proximidade dos valores de K e

K , ou seja, eliminando os dados julgados menos repr.'c_ c

sentativos, o valor de K, média dos valores indivi

duais de K, se aproxima do valor ajustado K. Esta c

constatação é também uma indicação da validade do cri

tério de seleção dos dados.

PÔde-se constatar portanto que,sob todos os aspe_c:::_

tos considerados, os valores de Kc foram mais está

veis, ou seja, menos susceptíveis a variações que os

valores de K. Tal conclusão é atribuída ao fato de

que os valores de Kc foram obtidos com maior rigor

estatístico (pois são provenientes de correlação en

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65

tre duas variáveis, R e N) do que os valores p

de R

(oriundos de distribuição de apenas uma va.r-iável ,

R /N). Sugere-se, assim, para efeitos práticos, em p

pregar os valores de Kc (e nao de K), com todos os

cuidados na comparaçao com valores obtidos de outros

autores. Esse aspecto será discutido, com maiores de

talhes, no item I.8.4.

I.8.2.5 - Quanto ao tipo de amostrador

As diferenças entre os valores do índice de resistên

eia a penetração dos

MACHADO E MAGAIRÃES 46

amostradores SPT e IRP foram estudadas por

32 e DE MELLO, SOUTO SILVEIRA E QUARESMA

com todo o rigor estatístico, a partir dos resultados de sonda

gens próximas executadas com auxílio de cada um dos

res.

amostrado

Neste trabalho, o procedimento adotado foi o segui~

te: de posse dos valores de K ajustados, Kc, e da mêdia dos

valores individuais de K, K, comparou-se os índices de resistên

eia à penetração dos dois amostradores pela confrontação

ta entre os valores da relação R /N, da seguinte forma: p

dire

(I. 11)

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66

A seguir encontra-se o quadro com os valores da rela

çao NSPT/NIRP com base nos valores de Kc e K, tanto pela análi

se global como pela análise parcial dos dados.

Observa-se que a relação NSPT/NIRP é função da nature

za do material e que, em termos médios, se confirmou, neste tra

-· 20 balho, as conclusoes de DA COSTA NUNES E FONSECA de que a

correlação entre a resistência de ponta do "diepsondering" e a

resistência à penetração do amostrador apresenta-se, para cada

tipo de solo, sem diferenças muito acentuadas para as sondagens

de 2" e 2 1/2'' até 30 golpes/30 cm, tendo em vista o caráter es

tatístico do trabalho.

Embora os valores da relação NSPT/NIRP aqui estabele

cidos tenham sido obtidos indiretamente enquanto os autores a

cima citados os determinaram diretamente, algumas conclusões p~

dem ser extraídas de sua comparação:

19

29

Valores próximos de 1 foram encontrados para a rela

ção NSPT/NIRP para areias e valores até próximos de

2 para argilas, em conformidade com MACHAIX>

46 LHÃES

E MAGA

O valor médio da relação NSPT/NIRP' sem distinção de

material, é de cerca de 1,05, enquanto .MACHADO E MAGA

LHÃES46

chegaram a 1,7 e DE MELLO, SOUTO SILVEIRA

32 E QUARESMA a 1,62.

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trados para argilas arenosas e pouco arenosas sao mui

to baixos, possivelmente em consequência da falha na

classificação dada ao material que poderia ser melhor

grupado corno areia argilosa.

EFEITO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS AMOSTRADORES

Relação NSPT/NIRP

Análise Global Análise Parcial Natureza do Solo

NSPT KC,IRP I NSPT K IRP NSPT KC,IRP NSPT KIRP --=--

NIRP = KSPT NIRP=KC,SPT NIRP = Km NIRP KC,SPT

Areia fina 1,01 1,26 1,05 l, 41

Areia média O, 79 .. ·1, 13 0,97 1,05

Areia siltosa 0,82 0,84 1, 01 0,91

Areia pouco argilosa 1,39 0,84 0,99 0,93

Areia argilosa 1,18 1,07 1,25 1,23

Silte arenoso 0,79 0,70 0,71 0,75

Silte argilo arenoso 1,73 0,80 1,30 0,88

Argila 0,93 1,61 1, O 7 1,81

Argila arenosa o I 70 1,49 0,71 1,17

Argila pouco arenosa 0,76 0,74 0,71 0,71

Argila silto arenosa 1,32 1,10 1,32 1,20

Sem distinção 1,04 1,05 1,01 1,10

c.Vc=0,33 c. Vc=O, 30 c.wo-;23 c.Vc=0,32

c.v. - coeficiente de variação

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68

I.8.3 - Comparação das Correlações Obtidas com os Valores Exis

tentes na Bibliografia

Neste item, os valores obtidos no quadro resumo sao

comparados àqueles indicados pela bibliografia.

Ressalte-se, neste particular, a importància da manei

ra pela qual foram efetuadas as correlações pelos diversos au

tores ou, em outras palavras, quais os processos estatísticos

empregados e qual o rigor adotado na aplicação de tais

SOS.

proce.§_

Exemplificando, a correlação típica entre os valores

de Rp, resistência de ponta, e N, valor do Índice de resistên

eia à penetração, é do tipo R = KN. O valor de K, entretanto, p

pode ser obtido de duas maneiras distintas:

l ':

2':

Realizando a correlação linear - pelo mêtodo dos mini

mos quadrados, por exemplo - obrigando que a reta Pª.ê.

se pela origem. Os valores de K, neste caso, corres

pondem aos valores de Kc obtidos neste trabalho.

Calculando simplesmente a mêdia dos valores

para a relação R /N. Os valores de K, neste p

obtidos

caso ,

correspondem aos valores de K do presente trabalho.

Enquanto o primeiro processo representa uma corre la

çao estatística entre duas variáveis, o segundo representa uma

distribuição normal de uma Única variável, Rp/N, onde a média,

K, designa o valor mais freqüente.

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69.

A análise elaborada de maneira distinta, com o mesmo

conjunto de dados, resultará em valores distintos de K. Tal

asserçao pode ser confirmada através da observação dos valores

de K e K indicados no quadro resumo do item I.8.1. c

Os comentários acima dizem respeito à crítica que p~

de ser feita à falta absoluta de informações quanto aos proce~

sos estatísticos empregados nas correlações indicadas pela maio

ria dos estudos versando sobre o tema. Supõe-se que os valo

res da relação Rp/N, para a maioria dos trabalhos,

a valores de K e nao de Kc.

refiram-se

Por esses motivos, nao houve uma preocupaçao de se es

tabelecer comparações com todas as publicações sobre o assunto.

Comparações foram feitas apenas com os trabalhos mais clássicos,

enfatizando aqueles em que, pelo menos aparentemente, houve um

certo rigor do ponto de vista estatístico.

51 53 Os resultados de MEYERHOF ' , por exemplo, situam-

se próximos da tendência observada na figura I.13, para os valo

res ajustados de Rp/N. Os valores de MEYERHOF51 •53 , Rp=4N, p~

ra solos arenosos, e R = 2,5 a 3,0N, para solos coesivos, sao p

ligeiramente conservativos quando comparados aos resultados en

contrados nesta tese, que são da ordem de R = 5, 5N para solos p

arenosos

tados de

e R p

R /N p

= 3,5N para solos argilosos, para os valores aju~

(figura I.13).

Os resultados de MARTINS E FURTADo 48 também se

lham aos de MEYERHOF51 , 53 ·

asserne

- 48 -A asserçao de MARTINS E FURTADO de que a relaçao

R /N diminui com o aumento da compacidade foi confirmada, nes p

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7 O

te trabalho, através da correlação potencial. O expoente infe

rior a 1 para a função Rp = a J' indica que o valor de N cresce

mais rapidamente do que o valor de Rp' ou seja, a relação Rp/N

decresce quando N cresce, que e o mesmo que dizer que a relação

R /N diminui com o aumento da compacidade. p

Essa mesma afirmação de que os valores de R /N dimi p

nuem com o aumento da densidade relativa foi feita por NARAHARI

56 E AGGARWAL Os valores recomendados pelos autores também

situam-se próximos dos valores observados na figura I.13: R /N= p

6 para areias e solos arenosos e 2 para solos argilosos.

· Os valores de SCHMERTMANN66

tarnbén1 se situam próximos

dos valores da figura I.13, embora sejam um pouco mais conser

vativos.

Os resultados de DA COSTA NUNES E FONSECA 2Ü

ceçao do valor de K = 10 para areias, também confirmam,

, com ex

madamente, os resultados da figura I.13. O valor de K = 10 p~

ra areias não é encontrado por nenhum outro autor, a menos que

de pedregulhos seja acentuada, como ressalta a percentagem

SCHMERTMANN66 Há que se salientar que os valores dos coefi

cientes de correlação de DA COSTA NUNES E FONSECA20 sao bem

próximos da unidade, uma vez os dados terem sido previamente s~

lecionados e apenas considerados aqueles de camada muito bem

caracterizada.

Os resultados de ALONso1

se encontram, também, de

modo geral, dentro da faixa da figur~ I.13 para um mesmo tipo

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71

de material.

4 Aos resultados de AOKI E VELLOSO, que interpolaram os

20 resultados de DA COSTA NUNES E FONSECA , vale também o

tário sobre o elevado valor de K para os solos arenosos

comparados aos demais autores.

comen

quando

I. 8. 4 Comentários Finais e Sugestões quanto ao Emprego das

Correlações

Os valores indicados no quadro resumo do item I.8.1 re

presentam os valores obtidos das diversas correlações, sem a

preocupação de arredondá-los ou grupá-los para tornar sua utili

zação mais imediata às aplicações práticas.

Dos itens anteriores, principalmente quando da análise

das figuras I.12 e I.13, observa-se que, em termos médios, a

variação, seja de K, seja de Kc,com a natureza do material,é bem

pouco sensivel, evidenciando uma ligeira diminuição desses valo

res com a redução da granulometria.

Ilustrando esta observação, as figuras I.12 e I.13 seE

viram de base à elaboração das figuras I.14 e I.15, onde estão

traçadas curvas médias entre os valores discretos (das correla

ções de todos os tipos de solos) obtidos das diversas análises

(quadro resumo do item I.8.1).

Da fig. I.14, obteve-se duas curvas n:édias. A curva - supe-

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12

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~ 8 g g ~ ~ ;;'; :li ~ 1'i ~ le ~ 8 ~ :g :g ~ :g :::: ;,; s: !!! !!! 8 8 ig IS ~ ~ ~ K! ~ ~ !!! ! !S 19 "" "' o o o "' "' "' "' "' "' "' "' "' "' "' "' - - - - - - "' "' "' "' "' "' _ - - - - - "' "' "' "' "' til 8 - - - - - - - - - - C\I C\I C\I C\I C\I C\I C\I C\I C\I C\I Ç\I C\I r'I) rt) ,o f'I') r'I) r'I) r'I) r'I) f'I') ,o f'I') f'I') r'I)

Fig. I.14 - Curvas simplificadas_da vari.;_ção de K (média dos valores individuais .. de K, pela analise global dos dados) e K (média dos valo~es individuais de K, pela análise parc1al dos da dos) com a granulometfia do material.

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"' li') .,. .,. IO "' .,. o o o o o o . "' o o o "' "' "' "' - - - -

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IO "' ;;i li')

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li')

~ "' "' o o "' - "'

DO SOO

Fig. I.15 - Curva simplificada da variação de Kcg (valor do coeficiente angular da reta ajustadora que passa pela origem pela análise global dos dados) e Kcp (valor do coeficiente angu­lar da reta ajustadora que passa peia origem, pela análise parcial dos dados) com . a granulometria do material.

_, w

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74

rior, designada por KG, indica a tendência do trecho hachurado,

que representa os valores médios de K, designados por K, na anã

lise global dos dados, tanto para os valores obtidos do SPT -

pontos cheios é curva contínua - como para os valores :obtidos do

IRP - pontos vazados e curva pontilhada. A curva inferior, de

signada por K , indica a tendência do trecho sombreado, que re p

presenta os valores médios de K, designados por K, na análise

parcial dos dados, tanto para os valores obtidos do SPT po~

tos cheios e curva contínua - como para os valores obtidos do

IRP - pontos vazados e curva pontilhada. As duas curvas da fi

gura I.14 apresentaram-se aproximadamente paralelas para toda a

faixa de variação da granulometria.

Para cada grupo englobando, distintamente, as faixas

de areias, siltes e argilas, observa-se que há tendência também de curvas

distintas para cada faixa, com uma ondulação característica, indicando

possivelmente, que solos a:,m diferentes classificações nas sondagens podem

ter curvas granulanétricas parecidas.

Da figura I.15, obteve-se apenas uma curva média, pois os valo

res de Kc não apresentaram variação sensível quando se passou da análise

global dos dados para a análise parcial dos dados. Esta curva rrédia indica

a tendência tanto do tremo hadlurado - representando o valor de K na ana c

lise global dos dados para os valores do SPT (pontos cheios e curva contí

nua) e valores do IRP (pontos vazados e curva pontilhada) - =no do tremo

sanbreado - representando o valor de Kc na análise parcial dos dados para

os valores do SPT (pontos meios e curva contínua) e valores do IRP (pontos

vazados e curva pontilhada) •

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75

A curva da fig. I.15 apresenta corno vantagens em re

lação às curvas da figura I.14 a unicidade de tendência de com

portarnento, alêrn de ter sido obtida atravês dos valores de Kc,

que representam o real aj ustarnento entre as duas variáveis (N e

Desta curva, poder-se-ia obter valores de K para cada

grupo de natureza de material ou faixa granulornétrica. Entretan

to, os diversos pontos dos gráficos têm confiabilidade distin

tas, pois são oriundos de correlações estabelecidas com

rentes números de dados.

dife

Assim, de modo a se poder sugerir valores de K com a

maior confiabilidade possível, além da tendência indicada na

fig. I.15, observou-se tambêm os valores discretos daqueles ca

sos onde se dispunha de um maior número de dados, obtidos da a

nálise parcial e para valores do SPT que ê, hoje, praticamente,

o Único amostrador empregado.

Procurou-se ter em mente, ainda, a maneira pela qual

as c·lassificações dos solos são feitas na prática das

gens, de forma a melhor grupar os diversos tipos de solos.

sonda

Sugere-se, assim, os valores indicados na fig. I.16 ,

válidos para a estimativa da resistência de ponta, na ausência

do ensaio de "diepsondering". :8 claro que tais valores estão

longe de reproduzirem particularidades intrínsecas de cada lo

cal, de cada depósito e de cada formação. Tais indicações nao

invalidam, pelo cnntrário, alertam, da necessidade de execução ·ao "dieE

sondering" sempre que o porte da obra, ou a natureza do problema em análise,

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76

o exigir.

Natureza do Solo Sugestão para Emprego de

K da Relação R = p KN

Areia, 6, O

1

Areia siltosa '

argila- 5,3 i

sa '

silto argilosa ou

argila siltosa

Silte, silte arenoso, ar 4,8 -

gila arenosa

Silte arena.argiloso, ar _3,8 -

gilo arenoso, argila sil -to arenosa, arena silto-

sa

Silte argiloso 3.,0

Argila, argila siltosa 2,5 '

Fig. I.16 - Valores sugeridos de K.

N é a média do numero de golpes entre os 30cm iniciais e os

30cm finais da cravação do arnostrador padrão.

- Os valores de K foram obtidos através dos valores ajustados,

- Os valores indicados estão ~onge de reproduzirem particulari

dades intrínsecas de cada local, de cada depósito e de cada

formação.

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77

CAPÍTULO II

APLICAÇÃO DAS CORRELAÇÕES ENTRE O PENETRÕMETRO

ESTÁTICO E O DINÂMICO À DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE

CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS

II.l - INTRODUÇÃO

Tão numerosas sao as aplicações de correlações a pr~

blemas usuais de Mecãnica dos Solos e Fundações e tão freqüente

é o seu emprego que é difícil imaginar que exista quem nao as

tenha utilizado, com proveito, para o projeto de uma

ou obra de terra, inúmeras vezes.

fundação

Constituem as correlações, em iiltima anãlise, a sensi

bilidade, traduzida em niimeros,da experiência do engenheiro.

É extremamente vantajosa a utilização das correlações,

- e, portanto, da experiência - obtidas por diversos especiali~

tas, além das nossas prõprias, para a resolução dos problemas

que o dia-a-dia oferece.

É essencial, entretanto, conhecer as condições e pr~

missas em que foram estabelecidas e em que se basearam as cor

relações, por cada um dos especialistas, de forma a realmente

definir os limites de validade e utilização de cada uma daqu~

las correlações.

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78

No caso de correlações entre o penetrõrnetro estático

e o dinâmico, objeto do presente trabalho, seu estudo é de gra~

de validade, urna vez que existem muitos métodos semi-empíricos,

os quais empregam resultados de um e de outro ensaio para o pr~

jeto de fundações rasas e profundas, abrangendo nâo só a aplic~

çao do cálculo de capacidade de carga corno também a determina.

çao de recalques para cargas determinadas ou de cargas adrnissí

veis para recalques pré-estabelecidos.

Corno exemplo da determinação da capacidade de carga

de fundações diretas empregando correlações entre o "standard

penetration test" e o "diepsondering", MEYERHOF53

seguintes expressões:

fornece as

onde:

q = o

onde:

qrup = qo (1 + D/B), (II.l)

e a capacidade de carga na profundidade D.

NB

10 =

4NB

40

e a capacidade de carga na superfície.

= (em tons/sq.ft ~ Kgf/crn'), (II .2)

N e o índice de resisténcia â penetração (SPT).

B e a largura da sapata em pes.

qc e a resistência de ponta do '\:!iepsondering" em

(tons/ sq. ft ~ kgf / crrii)

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79

Com fator de segurança igual a 3, tem-se:

B(l + D/B) (II.3)

As expressoes acima sao válidas para areias puras. P~

ra areias siltosas, a capacidade de carga fornecida nas equ~

ções acima deve ser reduzida à metade enquanto que, para mis

turas de areias com pedregulhos, estes valores devem ser multi

plicados por 2.

A pressao admissível, q, pode ser inferior à pressao a

de segurança qs se o recalque sob a sapata e excessivo. TERZAGHI

e PECK73

sugerem que um recalque diferencial de 2cm pode ser

suportado pela maioria das estruturas usuais e que este valor

não deverá ser ultrapassado se o recalque absoluto é da ordem de

2,5cm.

ordem de:

53 A pressao admissível, de acordo com MEYERHOF

N

8 (tons/sq.ft" kgf/cm 2

) para B,; 1,20m.

e da

(II. 4)

qa = N(l + 1/B) '/12 (tons/sq.ft" kgf/cm') para B > 1,20m.

(II.5)

qa = N/10 = qc/40, independentemente de B, (II.6)

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80

BOWLES14

verificou que estas expressoes sao por de

mais conservativas e propôs sua majoração em cerca de 50%.

TERZAGHI E PECK 73 apresentaram um gráfico para a est!

mativa da pressão admissível de fundações diretas em areias se

cas, com base nos resultados do "standard penetration test''

Este gráfico fornece a relação entre o índice de resistência a

penetração, a largura da sapata em pés e a pressao em tons/sq.

ft(~ kgf/cm') para um recalque de uma polegada.

72 TENG apresentou, em forma de equaçao, os resultados

73 obtidos por TERZAGHI E PECK. como:

= 720 (N-3) (B+l)' 2B

W'Kd ,em psf, onde: (II.7)

qadm - e o acréscimo de pressao admissível para um re

calque de l".

N - e o índice de resistência a penetração.

B - e a largura da sapata em pes.

W' - e o fator de redução do nível d'água.

Kd - e o fator de profundidade.

12 d 1 -f. BAZARAA esenvo veu um novo gra 1co, semelhante ao

de TERZAGHI .E PECK 7 3

, a partir de correlações entre o ''° standard

penetration test" e ensaios de placa executados no mesmo local.

12 Numa outra etapa, BAZARAA correlacionou, também, os resulta

dos dos ensaios de placa com o comportamento real de estrutu

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81

ras. Diversos gráficos foram obtidos quando essas duas correla

çoes foram combinadas, de diversas maneiras.

5 6 7 9 10 11 BARATA ' ' ' ' ' estudou o assunto de recalques de

fundações superficiais em solos não saturados, tendo sido certa -"-

mente o primeiro pesquisador a empregar o "diepsondering" com

tal finalidade. Estabeleceu, a partir de ensaios de placa, urna

expressão entre E2

(módulo de placa) e a resistência de ponta do

cone (qc) :

E z (II .8)

sendo a denominado por BARATA516111 de coeficiente de Buisrnan

Foram determinados valores de~ para diversos tipos de solo, so

bretudo solos residuais. O autor emprega, para o cálculo dos

deslocamentos, expressões oriundas da Teoria da Elasticidade.

A expressao (II.8) pode ser empregada a partir de da

dos de sondagens a percussão, desde que se faça qc = nN, sendo

no coeficiente de ajustamento, função do tipo de solo e No in

dice de resistência à penetração (SPT), sendo q em kgf/crn 2• . c

SCHMERTMANN66 desenvolveu um método para o cálculo de

recalques de fundações superficiais em areias. Baseado na Teo

ria da Elasticidade, testes em modelos e resultados de aplicação

do Método dos Elementos Finitos, o autor estabeleceu um diagrama

simplificado do que chamou de Fator de Influência da Deforrnção

Vertical (I2). SCHMERTMANN66 sugeriu, ainda, alguns fatores

corretivos na aplicação da fórmula do cálculo de recal

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82

ques. O módulo de de formação, que é chamado pelo autor de "mó

dulo equivalente ·de Young para a compres·são vertical estática

da areia" (E) é relacionado com a resisténcia de ponta do cone s

holandês (qc) pela expressão

= 2 q c

(II.9)

Considerou SCHMERTMANN 66 , ainda que, embora seja mais

desej áve 1 e certamente . conduza a um projeto mais econômico a de

terminação direta de qc, é possível o emprego de valores da re

lação qc/N a serem usados na falta do ensaio de cone holandês ,

valores estes constantes do item I.4.

Vale ressaltar que os valores apresentados por

66 -SCHMERTMANN da relaçao q /N teriam sido determinados semelhan c

temente aos valores de K no presenta trabalho (e não de Kc). Tal pr.9.

cedirrento, ronforrne =rentado no item I.8.2.4, não ronstitui a rrelhor pr~

tica na determinação da relação entre qc(ou Rp) e N, urna vez que provém de

distribuição de apenas urna variável (q.jN) e não do estabelecirrentode

mrrelação entre as duas variáveis, q e N, o que ronsistiria num tratarnen c

to estatístico mais rigoroso.

Recentemente, Carla Sutter N. Andrade apresentou urna

revisão dos rrétodos de previsão de recalques a partir de. ensaios de pe~

tração estática e dinâmica2 .

2. Carla Sutter N. ANDRADE., COPPE-UFRJ, Tese de M.Sc., En

genharia Civil, 1982.

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83

O emprego das correlações para a determinação da cap~

cidade de carga de fundações profundas será analisado a seguir,

e de modo mais detalhado, nos itens subsequentes.

Para a determinação de recalques de fundações profu!!

das, a distribuição de pressões no solo é feita tornando-se urna

sapata equivalente a certa profundidade ou através da integração, teórica

- . - 'i5 ( 3 40 61 ou nurnerica, das equaçoes de MINDLilí AOKI E IDPES , GEDDES , POUIDS

POULOS E DAvrs62). o módulo de elasticidade do solo, no entanto, sugerido

por diversos autores, varia dentro de urna ampla faixa, carecendo de estudos

mais profundos. A causa do desconhecimento de valores mais reais do rnóaulo

de elasticidade do solo é devida, entre outras, ao efeito psicológico que

a rredição de recalques origina pois, via de regra, só é procedida, na prát.:!:_

ca, em situações extremas, muitas vezes só após já terem sido tanadas rnecl.:!:_

das de emergência. O controle sistemático dos recalques can a medição das

cargas atuantes, se feito de forma mais abrangente, já teria resultado na

revisão da metodologia de projeto baseada no comportamento de obras serne

Toantes, já que esta prática deve conduzir a resultados por demais conserva­

tivcs.

O emprego de correlações entre os ensaios de penetração está

tica e dinâmica também é útil para a fixação de parâmetros de resistência ao

cisalharnento dos solos para aplicação a problemas de obras de terra.

Para corrplernentar, vale ressaltar que a maior utilização dos en

saios de campo em relação aos ensaios de laboratório é devida mais às lirni

tações decorrentes dos resultados obtidos dos ensaios de laboratório do que

propriamente aos grandes méritos dos resultados dos ensaios de campo.

Visando enumerar alguns daqueles problemas,

citar (LACERDA 44 , WERNECK E ERLICtt86 ):

pode-se

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19

84

A dificuldade de obtenção de amostras indeformadas de

boa qualidade, principalmente de solos de elevada resis

tência; no caso de solos granulares como areias, areias

pedregulhosas, etc., a dificuldade é ainda maior.

29 Os cuidados necessários quando do transporte da amostra,

de forma a não danificar a estrutura do solo e,

qüentemente, alterar sua resistência e mmpressibilidade.

canse-

39 Os cuidados necessários quando do manuseio da amostra p~

ra moldagem dos corpos de prova, tambêm de forma a nao

danificar a estrutura do solo. Muitas vezes é importa~

te se ensaiar corpos de prova de maiores dimensões, que

são menos influenciados por amolgamentos decorrentes ju~

tamente dos processos de retirada de amostras, transpoE

te e manuseio.

49 A representatividade da amostra na camada de solo a ser

estudada.

59 A reprodução do estado de tensões existentes in situ.

69 A reprodução do caminho de tensões a acontecer no campo,

em decorrência dos carregamentos .

• No caso de fundações em estacas, algumas particular!

dades agravam estes problemas, notadamente:

l"- O numero elevado de camadas de solo atravessadas pelas

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85

estacas, na grande maioria dos casos e, conseqüenteme~

te, a necessidade de um número muito elevado de amos

tras.

2~ A variação do perfil geotécnico (em planta) e a necessi

dade, também, de grande numero de amostras de forma a

se ter boa representatividade dos diversos tipos de so

lo.

3~

4~

A modificação do estado de tensões inicial do solo, de

corrente do processo de instalação das estacas,

tanto maior quanto mais prõxima da estaca. A

sendo

consíde

raçao teórica da maneira pela qual esta modificação in

fluencia a capacidade de carga da estaca parece extre

mamente difícil de ser realizada.

A dificuldade (ou a dúvida) de se proceder a urna análi

se em termos de pressões totais ou pressões efetivas. A

liado a este fato, é bom lembrar que a cravação de esta

cas, sobretudo em solos argilosos, pode aumentar consi

deravelrnente a pressão neutra existente, etc.

A realização de provas de carga preliminares consti

tui, naturalmente, o meio mais eficiente de determinação da ca

pacidade de carga de estacas. Entretanto, o fator

limita sua utilização a obras de grande porte. Na

econõmico

ausência

de provas de carga e pelos motivos anteriormente expostos, o

procedimento mais adequado parece ser o uso de ensaios de caro

po.

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86

Dentre os ensaios de campo, o pressiômetro é ainda po~

co empregado no Brasil. O ensaio de cone holandês ("diepsondering")

é de grande interesse, naturalmente, por ter sido desenvolvido

com a finalidade de reproduzir o comportamento de uma estaca.

Entretanto, este ensaio sô fornece valores de resistência, sen

do imprescindível a caracterização dos solos atravessados - e

portanto a necessidade de furos de sondagem - já que solos que

apresentem os mesmos valores de resistência no "diepsondering':

mas cuja estrutura e granulometria sejam diferentes,deverão a

presentar comportamentos distintos quando submetidos a carreg~

mentas.

O casamento mais feliz para a deter111inação da capacid~

de de carga de estacas parece ser, assi111, o uso de sondagens a

percussao e do "diepsondering", que forneceria111 elementos - re

sistência do "diepsondering" e tipo de solo, da sondagem - p~

ra a determinação de valores de atrito lateral e resistência de

ponta para cada tipo de estaca (ou processo de execução). Os

referidos valores seriam aferidos através da realização de pr~

vas de carga e utilizados em fórmulas se111i-empíricas.

Uma questão que surge é a da utilização direta das

sondagens ã percussão, dispensando-se o "diepsondering". Se

rao enunciadas, rapidamente, algumas das vantagens da obtenção

dos dados através do "diepsondering" em relação ao N(SPI') das son

dagens ã percussão.

1~' o "diepsondering" é um ensaio estático que busca simular

o comportamento de uma estaca, enquanto o N (SPT) é um índi

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87

ce dinâmico, quase nada apresentando de semelhante em

relação ao comportamento de uma estaca.

L~ A maneira (estática) e o equipamento para realizar o en

saio de cone holandês o torna muito menos susceptível de

variações com o operador do que a sondagem à percussão ,

onde a altura de queda, contagem do número de golpes

etc., tornam o ensaio extremamente sensível ao elemento

humano que o conduz.

Um numero reduzido de firmas (e especializadas) realiza

o ensaio de "diepsondering", enquanto inúmeras empresas

já executam sondagens à percussão, o que torna os resul

tados obtidos com o penetrõmetro estático bastante mais

confiáveis.

4~ O penetrõmetro estático apresenta medições praticamente

contínuas (em relação a profundidade) de resistência, e~

quanto que os índices de resistência à penetração do SPT

são realizados de metro em metro.

O "diepsondering" perturba menos o solo do que a sonda

gem à percussão, pois a sua metodologia de execuçao

consiste apenas em medição de resistências continuamen

te, enquanto que a sondagem à percussão envolve uma sé

rie de operações. Essas operaçoes, como a trepanaçâo

com lavagem para avanço do furo, cravação do revestimen

to, colocação, cravação e retirada do amostrador padrão,

etc., muitas vezes provocam amolgamento do solo e desmo

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88

ronamentos das paredes do furo, ocasionando falseamento

de resultados.

69 O "diepsondering" apresenta vantagens sobre a sondagem

a percussao na estimativa de propriedades de deformação

do solo para o cálculo de recalques.

Parerce claro, assim, que a utilização dos resultados

do penetrâmetro estático se torna rem mais promissora do que. a do penetrôrr!:_

tro dinâmico. Nessas circunstâncias, um rrétodo já oonsagrado de cálculo da

capacidade de carga de fundações profundas e que utiliza diretamente os re

- - . - , 22 -sultados do penetrc:xretro estat1.co e o desenvolvido por DE BEER Sao ap~

sentados fatores oorretivos semi-empírioos, DE BEER23 e WALLAYs85 , que p~

=am levar em oonta os diferentes processos executivos quando da instala

ção da estaca.

No Brasil, entretanto, a prática de realização de ensaios de cam

po envolve, apenas em pouoos casos ~ obras especiais ou de grande respons~

bitidade -, o "diepsondering". Em quase todas as obras de fundações dis~

-se apenas de sondagens à percussão, com determinação do SPI'. Algumas fir

mas realizam, em determinadas obras, o ensaio de cone holandês, em

mentação às sondagens, às suas próprias expensas, oontribuindo para uma me

lhor determinação, do ponto de vista técnioo e econômioo, do tipo de funda

ção mais conveniente.

Qualquer que seja o motivo, o fato e que os métodosde

estimativa de capacidade de carga de estacas baseados apenas em

resultados de sondagens à percussão - direta ou indiretamente ,

através de correlações com o penetrômetro estático - têm

grande repercussão em nosso meio técnico.

tido

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89

Por tais considerações, o presente trabalho procurou

avaliar o desempenho dos métodos semi-empíricos (com aquelas ca

racterísticas) mais empregados no Brasil, hoje em dia, com ba

se em uma série de provas de carga realizadas em estacas de di

versos tipos e diferentes processos de execução.

Para finalizar, é importante lembrar que a existência

dos métodos de estimativa de capacidade de carga de estacas com

base em resultados de sondagens à percussão,e a capacidade de

previsão satisfatória de tais métodos,não deve dispensar a

lização de ensaios de penetração estãtica. Ao contrãrio,

do não seja para estimar .a capacidade de carga diretamente

dados do "diepsondering", certamente com maior precisão,

rea

qua~

dos

pelo

menos para que se obtenha maior número de ensaios e se possa,

efetivamente, tornar as correlações entre o penetrômetro está

tico e o dinâmico cada vez mais abrangentes e confiáveis.

II.2 - METODOLOGIA DE CÃLCULO

Neste item, sao apresentados os métodos semi-empíricos

usualmente empregados para a determinação da capacidade de car

ga de estacas que se baseiam em dados obtidos de sondagem a

percussão (direta ou.indiretamente, através de correlações com

o "diepsondering'').

São esses métodos confrontados quando da anil.lise de

39 provas de carga de boa qualidade (criteriosamente realiza

das) em estacas tipo F.ranki, estacas tubadas e estacas escava

das.

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90

Os dados das correlações obtidos no capítulo I entre

o penetrômetro estático e o dinâmico são utilizados no sentido

de se verificar urna possível melhoria das previsões

para a determinação da carga de ruptura.

~ importante enfatizar ainda que a notação

efetuadas

constante

do presente trabalho é a própria notação apresentada em cada

método de cálculo, inclusive quanto à expressão clássica - ca

pacidade de carga da estaca= carga de ruptura relativa ao a

trito lateral+ carga de ruptura relativa à ponta - a qual, n~

turalmente,é empregada por todos os, critérios, mas com notações

distintas (ver fig. II.2).

II.2.1 - Método de Aoki e Velloso

A aplicação do rrétodo de AOKI E VELIDS04 baseia-se exclusiva

mente nos resultados das sondagens à percussão, quais sejam, a des

crição da natureza das camadas atravessadas e a resistência a

penetração do amostrador padrão.

Segundo os autores, nenhuma distinção e feita, neste

critério, entre os índices N obtidos com os dois arnostradoresco

murnente usados no Brasil: o NSPT do amostrador Raymond-'I'erzaghi

e o NIRP do amostrador Mohr-Geotécnica. Vale ressaltar que em

nenhum outro método constam quaisquer considerações a esse res

peito.

Com base nas correlações estabelecidas por DA COSTA NU

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91

NES E FONSECA20

entre o Índice de resistência à penetração e

a resistência estática do ensaio de "diepsondering" - Rp = KN -

(quadro.II.l) e na relação entre o atrito lateral local e a re

- b 'd Ll sistencia de ponta do cone o ti a por BEGEMANN - rí = arp

(fig. II.1) para alguns tipos de solos, AOKI E VELLOS04

intel:J=>2

laram os valores de K e a , englobando uma ampla faixa de

rezas de materiais, conforme pode ser visto no quadro II.2.

NATUREZA DO SOLO K

Kgf /cm2

Argila, argila siltosa e silte argiloso 2,0

Argila arenosa e silto arenosa 3,5

Silte arenoso 5,5

Areia argilosa 6,0

Areia 10,0

natu

Quadro II.l - Valores de K, relação entre '°ª-·resistência

de ponta e o índice de resistência à penetr~

ção, obtidos por DA COSTA NUNES E FONSECA2º.

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t

"' "' ~ z o .. "' Q 'ºº .. õ z '"' ,_ " " "' "' 1

92

o .

,

2 3 --ATRITO LOCAL EM kGF /CM2 __ ......,,_

4 •

Fig. II.l - Valores da relação

tência de ponta de

entre o atrito local e a 13 acordo com BEGEMANN .

·100%,c, 6U

resis

A capacidade de carga de uma estaca de perímetro U e

área da base S pode ser estimada pela fórmula (f·ig. II. 2) .

PR= PP+ PL

onde:

PR e a carga de ruptura.

PP e a carga resistida pela ponta.

PL e a carga resistida por atrito lateral.

PP = S X r' p

C_II .101.

6

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93

de Terreno CL ( % ) Tipo K 2 (KgfJcm )

Areia 10,0 1,4

PL = CA

Areia siltosa

Areia silto argilosa

Areia drgilosa

Areia argila siltosa

Silte

Silte arenoso

Silte arena argild>so

Silte argiloso

Silte argila arenoso

Argila

Argila arenosa

Argila arena siltosa

Argila siltosa

Argila silto arenosa

Quadro II.2 - Valores de k e a

AOKI E VELLOS04

dos de DA COSTA

BE GEMANN 13

.

E U.l'd,.r\ CB

CA e a cota de arrasamento da estaca.

CB e a cota de base da estaca.

r' é a resisténcia de ponta. p

8,0 2,0

7,0 2,4

6,0 3,0

5,0 2,8

4,0 3,0

5,5 2,2

4,5 2,8

2,3 3,4

2,5 3,0

2,0 6,0

3,5 2,4

3,0 2,8

2,2 4,0

3,3 3,0

(em%) obtidos por

com base nos resulta

NUNES E FONSECA2

0 e

(II.11)

r' - é a resisténcia por atrito lateral. J/,

r' = KN/Fl, em kgf/cm 2 . p

(II.12)

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r' = aKN/F2, em kgf/cm2 . 9,

94

K,a sao coeficientes que dependem do tipo de solo

II.2).

(II .13)

(quadro

Fl,F2 - são coeficientes corretivos que procuram levar em conta

a diferença de comportamento entre a estaca (protótipo)

e o cone (modelo).

C.8. =7

PR

Fig. II.2 - Estimativa da capacidade de carga de estacas (AOKI

E VELLOSO 4 ) .

Após análise de um grande numero de provas de carga

em diferentes tipos de estacas, os autores chegaram aos segui~

tes valores de Fl e F2 (quadro II.3):

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95

Tipo de estaca Fl F2

Franki 2,50 5,0

Metálica 1,75 3,5

Pré-moldada de

concreto 1,75 3,5

Quadro II.3 - Valores dos coeficientes corretivos

Fl e F2 obtidos por AOKI E VELL0S0 4 .

Para o caso de estacas escavadas, os valores de Fl e

F2 usualmente utilizados no método de AOKI E VE~LOS04

são de

cerca de (3 ,O (Fl)) e (6 ,O (F2)) , embora não constem do trabalho original ,

mas do trabalho de E1'.Nl'OURA, VELLOSO E PEDIOSA38

II.2.2 - Método de Meyerhof

De acordo com MEYERHOF 51 , como a capacidade de

e o recalque de fundações em estacas dependem da natureza

solo, dimensões e disposições dos elementos de fundação,

carga

do

méto

do de execuçao e outros fatores, cada tipo de estaca requer um

enfoque distinto para a estimativa de seu comportamento

do submetido a um carregamento.

MEYERHOF51 afirma que, em geral, o projeto e o

qua!:!_

acom

panhamento de execução de estacas são auxiliados por ensaiosde

campo de penetração estática e dinâmica, especialmente em so

los granulares, e ensaios tipo "vane" em solos coesivos.

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96

O autor recomenda que sejam conduzidas provas de car

ga para a estimativa do comportamento de estacas e, com base

em seus resultados, devam ser elaborados os critérios de contro

lede execução por correlações com anãlise dinãmica.

MEYERHOF 51 salienta que, como a instalação de esta

cas no terreno muda o estado inicial de tensões, deformações e

resistência do maciço adjacente, o comportamento das fundações

só pode ser estimado de maneira grosseira.

Os critérios de cãlculo empregados por MEYERHOF 51

nao constituem procedimento simples e, assim, é necessário, p~

ra o seu entendimento, uma descrição mais longa do que os de

mais métodos apresentados neste item.

É importante observar ainda que o trabalho de MEYERHo~1

apresenta, em sua parte inicial, a estimativa de capacidade de

carga com base em fatores de capacidade de carga, para post~

riormente introduzir aquela estimativa com base em ensaios p~

netrométricos. Um resumo da parte inicial do método - embora

nao se enquadre no escopo do presente trabalho - é apresentado,

com o objetivo de melhor entender a parte referente ao uso dos

ensaios penetrométricos.

II.2.2.1 - Capacidade de Carga de Estacas em Areias

Em depósitos homogêneos de areias, tanto a resistên

eia de ponta como a resistência por atrito lateral de uma esta

ca crescem com a profundidade, até um valor correspondente a uma

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97

profundidade crítica. Abaixo dessa profundidade crítica, are-

sistência de ponta e o atrito lateral permanecem

constantes.

praticamente

sao:

onde:

A capacidade de carga Q0 e dada pela seguinte expre~

Q0 = Qp + Q5 = q A + f A p p s s (II.14)

QP é a parcela da carga de ruptura relativa à ponta

da estaca.

Q5 é a parcela da carga de ruptura relativa ao atri

to lateral.

qp e a pressao de ruptura na ponta da estaca.

Ap e a areada ponta da estaca.

fs é o atrito lateral, na ruptura, atuante no trecho

do fuste.

A5 e a area lateral do trecho do fuste.

A resistência de ponta pode ser tomada como =

= p0

Nq ,qt , na qual p0

é a pressão efetiva sobrejacente a

ponta, Nq é o fator de capacidade de carga relativo a sobrecar

é o valor limite de q para D/B superior a D /B, P c

onde

B é a largura ou diâmetro da estaca, D a profundidade e D a c

profundidade crítica.

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98

Os valores de Nq e Dc/B, em função do ângulo de atri

to do solo, estão indicados na fig. II.3,onde

to na camada resistente.

Db é o embutimen

1000

,;100

• • z o l:' o . • ~ • ~ o ~

~ 10 ~ o • • ~

-,,.-

,__

"'" >-" l/ ..... >-" -

/,

~ ,..--

LJ// 1 .

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/ ,. ,/ ,,,,: ,,/ v? ,

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1:1/ / / bJ'q

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/

16

2 f 1

/T

~ 8 ~,lq 4

o

/ '/

/ 20

V

10

6

2

1 O 5 10 15 20 25 30 35 40 4S

Ânoulo de atrito interno, ti!l, em ora11a

. '

Fig. II.3 - Fatores de capacidade de carga e profundidade críti

capara estacas cravadas (MEYERHOF 51 ).

O valor limite da resistência de ponta, qt,

do valor limite da resistência estática do cone, qc,

do na jig. II.4 para areias homogêneas.

deriva

mostra

Embora os valores de Nq e qt dependam, principalmeg

te, do ângulo de atrito interno do material, eles sao também in

fluenciados pela compressibilidade do solo, processo executivo

e outros fatores. Para um dado valor inicial de~ , portag

to, estacas escavadas têm cerca de 1/2 a 1/3 da resistência de

ponta de estacas cravadas e estacas cravadas com bulbo alarg~

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99

do com grande energia têm cerca de duas vezes a resistência de

ponta das estacas de seção constante.

400

'"º N E >OO • .... . o -E • 2SO • < o • o ~ 200

:. • e, 150 ~

"! : o ü 100 < ·:. • • • "' 50

1 1 • ICahl,et oi U968J o Kttriul (1961)

r---h. Mul'la • W•iu (1971\

!! x Melzer l 1968)

• o .. ~ u

o -• 2

o

• o -E o u

• < • o ·-- . < ..

/7 .!:! E ~ o ou

"/" 2 r' luito Fofa

' :;l

/.

i,,,t.<' 6...,,,,. ...

o 'º ,s

o I /

··= ••--.., I

/ /

I I

xf /º

/ "' ~ /. ,

40

Ânoulo de atrito interno, e\, em orous

I

i' • •

1

!

45

Fig. II.4 - Relação aproximada entre a resistência limite do co

ne e o ângulo de atrito interno em graus

(MEYERHOF Sl ) .

Quando as estacas sao cravadas num solo homogêneo a

uma profundidade superior â crítica,ou quando atravessam um es

trato compressível e se apoiam num estrato resistente com um em

butimento, neste último, superior â sua profundidade crítica,

sua resistência não pode ser estimada pela teoria convencional

de capacidade de carga em termos de Nq. Neste caso, o valor

de qp torna-se praticamente independente da pressão sobrejaceg

te, dependendo do valor de qt .

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100

A figura II.5 indica a relação entre a resistência de

ponta da estaca e a profundidade, em depósito de areia subjaceg

te à camada compressível.

Para embutimento, na camada resistente, inferior a

lOB, o valor de q pode ser estimado como: p

onde:

q = q + p o (II.15) lOB

q0

e qt - sao as resistências de ponta limite na ca

mada compressível e na camada resistente,

respectivamente.

T ', ", 1 , u

1 ', a l ',,, 1 a 1 '_L

1 q,-t \

1 1

SOLO COMPREs°si'VEL

AREIA COMPACTA

Fig. II.5 - Relação entre a resistência de ponta limite ~ara a

estaca e a profundidade numa camada arenosa ~ ~ 51

cente a camada compressivel (MEYERHOF ) .

subj~

O atrito lateral médio, fs , em areias homogêneas, PQ

de ser expresso como:

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onde:

f s

101

(II.16)

é o valor médio do coeficiente de empuxo

fuste da estaca.

no

p0

é o valor médio da sobrecarga efetiva ao longo

do fuste.

6 e o ângulo de atrito lateral sólo/estaca.

f 2 é o valor limite da resistência média por atri

to lateral para D/B ~ Dc/B.

O valor de K para um dado valor de ângulo de atrito s

inicial,~ , pode variar consideravelmente de um limite inferior

de aproximadamente K0

para estacas escavadas até quatro vezes

o valor de K0

para estacas cravadas em areias densas, face aos

efeitos de dilatância e outros fatores.

A teoria convencional para cálculo de fs nao pode ser

empregada para estacas com comprimento superior a cerca de 15

a 20 vezes o diâmetro da estaca, uma vez o valor de fs se tor

nar praticamente independente do valor da sobrecarga efetiva ao

longo do fuste.

O valor de f aumenta com o volume de solo deslocado s

durante o processo de instalação da estaca. Portanto, estacas

escavadas ou estacas de pequeno deslocamento, perfis H, por e

xemplo, apresentam uma resistência média por atrito lateral mui

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102

to inferior às estacas que produzem grandes deslocamentos.

II.2.2.2 - Estimativas com Base em Ensaios Penetrométricos

Já que pequenas variações no valor do ângulo de atri

to de areias se traduzem em variações sensíveis nos valores de

Ks e Nq para estacas curtas e de fi e para estacas lon

gas, e geralmente preferível se utilizar diretamente os result~

dos de ensaios de penetração, comprovados por observações de

campo.

A resistência de ponta da estaca é proporcional à re

sistência de ponta do cone, qc' sendo a relação entre o embuti

mento da estaca e dez vezes sua largura (ou diâmetro) o fator

de proporcionalidade.

Db ~ (II.17) qp = qc qi

lOB

A resistência limite por atrito lateral de uma estaca

cravada e dada, aproximadamente, pela resistência unitária, fc'

da luva de atrito do penetrômetro estático. Em areias a rela

ção fc/qc varia, grosseiramente, entre 0,5% e 2% para o cone

enquanto que para estacas cilíndricas cravadas a relação fs/qp

é cerca de 0,5 a 1,0%. Para estacas escavadas, cerca de 1/3 a

1/2 da resistência por atrito lateral aplicável a estacas crava

das pode ser utilizada para estimativas preliminares em

nao coesivos.

solos

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103

Com base em correlações empíricas entre os ensaios de

penetração estática e dinámica em solos arenosos, qc = 4N (em

2 51 kgf/cm ), MEYERHOF sugere a expressao:

onde:

qp = 0,4N ~ 4N (em kgf/cm 2) (II.18)

N é o valor médio do Índice de resistência à pen~

tração próximo à base da estaca.

Para o valor médio da resistência por atrito lateral

51 em estacas cravadas, MEYERHOF sugere:

onde:

(em kgf/cm 2), (II.19)

N é o valor médio do índice de resistência à pen~

tração na região de embutimento da estaca.

Metade desse valor pode ser usado para estacas com p~

queno deslocamento, como perfis H.

O valor de qp = 4N e o valor de fs = N/50 representam

os valores limites de qi e fi , respectivamente.

Pela análise de provas de carga, MEYERHOF 51 verifi

cou que a equação II.18 (e conseqüentemente a relação qc = 4N)

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104

se verifica geralmente com boa aproximação, exceto para grandes

profundidades, onde a relação qp/N diminui.

Para estacas cravadas em siltes nao plásticos, o limi

te superior da equaçao II.18, segundo MEYERHOF 51 e:

= 3N (kgf/cm2 ) (II.20)

II.2.2.3 - Solos Não-Uniformes

Se as propriedades do estrato não coesivo variarem

próximo à ponta da estaca, devem ser usados os valores médios

no trecho correspondente à zona de ruptura, de cerca de 4 diâme

tros da estaca acima da ponta e de 1 diâmetro abaixo da ponta.

Para o atrito lateral, o valor médio em cada estrato

arenoso pode ser estimado diretamente do valor limite ft, u

sando as propriedades médias do solo para cada camada.

No caso da estaca assentar numa camada relativamente

delgada de um estrato resistente sobrejacente a um depósito de

baixa resistência, fig. II.6, a resistência de ponta pode ser

obtida como:

q = q + p o (II. 21)

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105

T ' ~ SOLO COMPRESSÍVEL 1

Q

j_ 1 1 ,,,,

AREIA COMPACTA // a, Q

:X: ' _L

1 1 SOt..D COMPREssi'vEL 1 q.-1

Figura II.6- Relação entre a resistência de ponta última da es

taca e a profundidade, em camada delgada de areia . d • ( 51 ) sobreJacente a cama a compressivel MEYERHOF .

II.2.2.4 - Capacidade de Carga de Estacas em Argilas

Quando da cravaçao de estacas em argilas, o solo prQ

ximo as estacas, até uma distância de cerca de 1 diâmetro de

sua seção, é deslocado e amolgado. As pressoes neutras induzi

das pela cravação se dissipam rapidamente e, após consolidação

da argila adjacente â estaca, a umidade pode se tornar menor e

a resistência ao cisalhamento aumentar. Em argilas muito sen

síveis ou argilas rijas pré-adensadas, contudo, a resistência

ao cisalhamento final pode ser inferior â do solo não amolgado.

A relação que expressa o aumento da capacidade de carga com o

tempo de uma estaca cravada em argila saturada depende da natu

reza do solo, dimensões da estaca e outros fatores.

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106

Em estacas escavadas, as provas de carga mostram nao

haver acréscimo significativo da capacidade de carga com o tem

po, em razão da pequena consolidação do material adjacente,face

às pequenas tensões induzidas pela instalação da estaca.

A resisténcia de ponta de estacas em argilas

neas pode ser expressa corno:

onde:

hornog~

(II.22)

c e a coesao média do solo próximo à ponta.

Nc é o fator de capacidade de carga.

q - é o valor limite da resisténcia de ponta abaixo rn

da profundidade critica.

O atrito lateral médio, fs, ou adesão, ca, em

las homogêneas, é usualmente expresso porca= acu, onde a e

o coeficiente ernpirico de adesão, para redução da resistência

não drenada média da argila não amolgada (cu),no trecho de ernbu

tirnento da estaca. O valor de a é função da natureza e

tência da argila, dimensões e método de instalação da

resis

estaca,

tempo, etc. Os valores de a variam numa ampla faixa, decrescen

do rapidamente com o aumento da resistência ao cisalhamento. Pa

ra estacas cravadas, os valores de a variam de 1, para argilas

moles, a 0,5 ou menos para argilas rijas, enquanto para esta

cas escavadas em argilas rijas a e cerca de 0,5.

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107

Logo apos a cravaçao, o atrito lateral é dado, mais

precisamente, pela resistência não drenada da argila amolgada.

Para estágios posteriores, particularmente ao final da constru

çao, a resistência por atrito lateral é governada por param~

tros efetivos de resistência ao cisalhamento (c,cp) da argila

amolgada junto ao fuste da estaca. Para argilas homogêneas,

f s

(II.23)

onde Ks e p0

têm o mesmo significado que na equaçao II.16.

Mais simplificadamente (c=O, usualmente)

B =

A figura II.7 mostra a variação de B com a

dade para estacas cravadas em argilas moles e médias.

(II.24)

(II.25)

profund_!.

MEYERHOF51

d f d recomen a, a avor a segurança, para ar

gilas saturadas, as seguintes expressões:

(II. 26)

no caso de estacas cravadas e

(II.27)

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108

residual para estacas longas.

o • CilÍnJricos T cônicos o Atrito Ne9ati'fo

5 Teoria,-,

·~º 2b0 .: • 7,

• •• • •• .... :; ' • • 5

• ~ • E 2 3

E • o

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'º. f I I o • 1 •

70, 5 m J. J,66,S"'t 79ml l101,5m 0,1 0,2 0,3

Fator de atrito lateral,

• • • •• .. •• • • • • .. Retertncios

BeQemann 0969) Bleney U970l 8jenum,et oi. (1969) -Sozozull ( 1972)

Bozozu k ond L.abrec~U96!! Burlond ( 1973)

Darroc;ih and Bell ( 1969) _

Eide,et aU1961J Endo 1 et ai. (1969)

Fellenius (1955} Felleniu'J (1972_) Garlan;er (1972) -Garneau ( 1974) Monsur and Focht 0953) Mc:Common ond Golder(l970}

Mç.Clellond{l974)

Pec:11 (1958) -Tomlinson ( 1957)

Walller and Oarwall 09731 York, et ai. ( 197S)

1 1

0,4 0,0 0,6 J3

Figura II.7 - Fatores de atrito positivo e negativo,B ,

estacas cravadas em argilas moles e médias 51

(MEYERHOF ) •

para

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109

II.2.3 - Método de Décourt e Quaresma

DÉCOURT E QUARESMA28 apresentaram um processo exp~

dito para a determinação da carga de ruptura de estacas, com

base apenas (e diretamente) nos resultados fornecidos por sonda

gens à percussão. Os autores ressaltam que o objetivo do méto

do elaborado não visa a obtenção de valores exatos, mas sim de

estimativas bastante aproximadas, seguras e, principalmente, de

fãcil determinação.

28 DÉCOURT E QUARESMA sugerem os seguintes valores de

resistência lateral (quadro II.4), sem distinção quanto ao tipo

de solo:

SPT Adesão

(valor médio ao (tf/m2 ) longo do fuste)

3 2

6 3

9 4

12 5

~ 15 6

Quadro II.4 - Valores de adesão sugeridos por DÉCOURT E QUARE~ MA28

0

Para a estimativa da resistência de ponta (em tf/m2 ),

os autores propõem a utilização da seguinte expressão:

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110

qp = C.N , (II.28)

onde C é um coeficiente obtido do quadro II.5, função do

de solo.

Natureza do Solo Valores de e (tf/m2 )

Argilas 10

Siltes (alteração 30 de rocha)

Areias 50

tipo

Quadro II.5 - Valores de e em tf/m 2 segundo DfCOURT E QUARES­MA 23

Após anáiise de 41 provas de carga(DECOURT E QUARE~

MA 28 ) , os autores aferiram seu processo mantendo os valores

de adesão e revisando os valores de C, indicados no quadroII.6.

Natureza do Solo Valores de e (tf/m2 )

Argilas 12

Siltes argilosos 20 (alteração de rocha)

Siltes arenosos 25 (alteração de rocha)

Areias 40

Quadro II.6 - Revisão do quadro II.5.

A capacidade de carga seria, então , obtida, pela

fórmula:

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onde:

111

= (II.29)

(II.30)

= (II.31)

QU e a carga de ruptura da estaca.

Q5 é a parcela da carga de ruptura resultante do

atrito ao longo do fuste da estaca.

Qp é a parcela da carga de ruptura resultante da

ponta da estaca.

P e o perímetro da estaca.

L e o comprimento da estaca.

qs e a adesão ao longo do fuste.

A e a areada ponta da estaca. p

qp e a resisténcia de ponta da estaca.

28 DECOURT E QUARESMA chegaram a uma boa concordância

entre os valores de capacidade de carga medidos e os valores

calculados. Embora as estacas analisadas tenham sido todas do

tipo pré-moldado, os autores admitem, em primeira aproximação,

que o mesmo processo de cálculo seja válido para estacas tipo

Franki, estacas escavadas e estacas tipo Strauss.

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112

Para valor do N(SPT) a ser empregado para o cálculo

da resistência de ponta, os autores recomendam a obtenção do va

lor médio entre os três valores correspondentes à ponta da es

taca, o imediatamente anterior e o imediatamente posterior.

Para valores do SPT a serem empregados para o cálculo

da resistência média por atrito lateral, os autores recomendam

se considerar os valores obtidos ao longo do fuste, com exceçao

daqueles já considerados para a determinação da resistência de

ponta.

Os autores ressaltam ser o método conservativo, uma

vez as cargas previstas serem inferiores às cargas medidas com

base nas provas de carga. Recomendam cautela, no entanto, na

aplicação a casos de solos de natureza diferente dos analisa

dos, principalmente no caso de siltes, uma vez terem sido exami

nados apenas os solos siltosos provenientes de alteração de

rocha (solos residuais).

27 Em trabalho mais recente, DfCOURT faz algumas modi

ficações em relação ao trabalho original:

1~) Distingue sua formulação para as estacas escavadas das es

tacas tradicionais (pré-moldadas, Franki, etc.), após a

crescente utilização de estacas escavadas para atender às

cargas cada vez mais elevadas.

2~) Majora o valor limite de N = 15 - antes considerado para .a

determinação da adesão ao longo do fuste - para N = 50,te_!!

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113

do em vista a necessidade de adequar a metodologia de prQ

jeto ao avanço crescente alcançado nos equipamentos de era

vaçao e nas ferramentas de escavação, que hoje

transpor obstáculos antes não ultrapassáveis.

3~) O valor de adesão (qs) recomendado e de

-

q = N/3 + 1 s '

sendo No valor médio de N ao longo do fuste,

conforme descrito anteriormente.

conseguem

(II.32)

calculado

Para N :fc 3 + adotar N = 3 - mantido o limite anterior.

Para N ) 50 + adotar N = 50 - modificado o limite anterior

de N = 15, exceção feita às estacas Strauss

e tubulÕes a céu aberto, em que este valor é

mantido.

t importante observar que a expressao (II.32) nao mo

difica os valores do quadro II.4, mas apenas os

em forma de equação.

exprime

4~) Para o caso de estacas escavadas de grandes dimensões, o

autor apresenta um método de determinação da carga admis~

sível, considerando separadamente os casos em que os re

calques devem ser limitados daqueles em que maiores recal

ques podem ser permitidos.

5~) Sugere, também, a utilização de fatores de segurança PªE

ciais que levam em conta, isoladamente, as variações das

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114

propriedades do solo, confiabilidade da formulação adota

da, a presença de deformações excessivas e a segurança em

relação aos carregamentos, ao invés do fator de segurança

global de 2 em relação à ruptura.

Embora a formulação apresentada por necouRT27 para

estacas escavadas se restrinja, por enquanto, à determinação da

carga admissível, hesta formulação é determinada a parcela de

carga de ruptura correspondente ao atrito lateral (com as mes

mas expressoes e critérios empregados para outros tipos de es

tacas). Para a determinação da parcela

respondente a ponta da estaca, o autor

valores de e, do q~adro II.7.

Tipo de Solo e

Argilas

Siltes argilosos

(solos residuais)

Siltes arenosos

(solos residuais)

Areias

de carga de

(DECOURT 26 )

(tf/m2)

10

12

14

20

ruptura cor

utiliza os

26 Quadro II.7 - Valores de e utilizados por otCOURT para esta

cas escavadas.

O autor fornece, ainda no trabalho mais recente, exe~

plos ilustrando a concordância dos valores de capacidade de car

ga previstos com o seu método com os valores medidos de provas

de carga.

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115

II.2.4 - Método de Velloso, P.P.C.

82 VELLOSO apresenta uma metodologia para a determi

naçao da capacidade de carga de estacas a partir de dados obti

dos de sondagens à percussão (indiretamente, através de corre

lações com o penetrômetro estático), expressa pelas

equaçoes:

seguintes

onde:

onde:

(II .33)

Pu e a capacidade de suporte da estaca.

Psu - é a capacidade de suporte. do solo por atrito

ou aderência lateral ao longo do fuste da esta

ca.

Pbu - é a capacidade de sufX)rte do soílo sob a base

ta) da estaca.

(pO!l_

(II.34)

(II.35)

Ps é o perimetro da seçao transversal do

fuste (diâmetro d).

Ab e a areada ponta (diâmetro db).

e o fator de execuçao da estaca (1 p~

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116

ra estacas cravadas e 0,5 para

cas escavadas).

esta

À é o fator de carregamento (1 para es

tacas comprimidas e 0,7 para estacas

tracionadas) .

B é o fator de dimensão da base (1,016 -

0,,016 db/dc para estacas comprimidas

e O para estacas tracionadas).

é o diâmetro da ponta do ensaio

cone (3,6 cm no cone holandês).

de

f . - e o atrito, ou aderência, lateral me Ul.

dio em cada camada de solo, com espe~

sura (t.), atravessada pela estaca. l

qu e a pressao de ruptura do solo sob a

ponta da estaca.

No caso de se dispor dos resultados de ensaios de co

ne holandês, o autor sugere-adotar:

onde:

f -fc = u

\ (II.36)

qcl + qc2 qu =

2 (II.37)

fc é o atrito ou aderência lateral medido na has

te (lisa) do ensaio de cone.

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117

qcl - é a média dos valores medidos da resistência

de ponta (qc) no ensaio de cone, numa espess~

ra igual a 8 db logo acima do nível da estaca

(adotar valores nulos de qc' acima do nível do

terreno, quando t < 8 db).

qc 2 - idem, numa espessura igual a 3,5 db logo abai

xo do nível da ponta da estaca.

No caso de se dispor apenas dos resultados de sonda

gens a percussao, deve-se obter os valores de fc e qc através

de correlações potenciais entre o penetrômetro estático e o di

n~mico, pelas seguintes expressões:

onde:

sendo:

f = a'Nb' ui

(II .38)

qu = a Nb (II.39)

N = índice de resistência a penetração do

dor na sondagem à percussão.

amostra

a,b,a' ,b'

ql + qu

2

ql = média

ponta

q2

parâmetros de correlação entre a sonda

gem de percussão e o ensaio de cone, de

finidos para o solo do local da obra.

(II.40)

dos valores de qu' 8 diâmetros acima da

da estaca.

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=

118

média dos valores de qu, 3,5 diâmetros abaixo

da ponta da estaca.

Os valores aproximados de a, b, a' e b' obtidos por

VELLOso 82 são os indicados no quadro II.8.

Tipo de solo (tfÍm2 ) b a' (tf/m2) b'

Areias sedimentares

submersas * 60 l O, 50 l

Argilas sedimentares

submersas * 25 l 0,63 l

Solos residuais de

gnaisse arena-si!-

tosas submersos * 50 l 0,85 l

Solos residuais de 40* l* O, 80* l*

gnaisse silto-areno

SOS submersos * 47** O ,96* * , 1,21** O, 74**

* **

dados obtidos na área da Refinaria Duque de Caxias(RJ).

dados obtidos na área da Açominas (MG).

Quadro II.8 - Valores de a, b, a' e b' obtidos por VELLosc/3 2 •

II.3 - ANÁLISE DE PROVAS DE CARGA

Uma vez apresentados os métodos usuais de determina

çao da capacidade de carga de estacas com base em resultados de

sondagens à percussão, será feita uma análise visando a con

frontação de seus resultados, os quais serão comparados com os

valores de carga de ruptura extrapolada pelo método de VAN DER

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119

VEEN 78

generalizado por AOKI2

, a partir dos pares de valo

res (carga, recalque) obtidos das provas de carga.

Como grande parte dos métodos fazem distinção ao tipo

de estaca, serão separadas as provas de carga em estacas

Franki, estacas tubadas e estacas escavadas.

.tipo

Quando da aplicação do critério AOKI E VELL0S04

a capacidade de carga será calculada não só com os valores de

K sugeridos pelos autores como também com os valores de K deter

minados neste trabalho. Para as estacas tipo Franki, em geral

curtas, não será levada em conta a variação dos valores de K

com a profundidade. Para os demais tipos de estacas, em geral

mais longas, será levado em conta o efeito de profundidade nos

valores de K, quando estes tiverem sido determinados nas corre

lações.

Serão determinados, também, os valores de Fl e F2 que

mais se ajustarem as provas de carga ora analisadas e

tados com aqueles sugeridos pelos autores.

confron

Quando da aplicação do método proposto por MEYERHOF 51

na ausência de ensaios tipo "vane" para a determinação da resis

tência não drenada nos trechos de estaca embutidos em argila,

também será adotada, para o cálculo do atrito lateral em argl

las, a relação N/50 (em kgf/cm2), utilizada para areias.

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120

II. 3 .1 - Provas de Carg.a em Estacas Tipo Franki

Os dados sobre as estacas tipo Franki constam do tra

balho de AOKI E VELL0S0 4

II. 3. 1. 1 - Método de Aoki e Velloso

No quadro comparativo entre os valores de carga de

ruptura (PR), apresentado a seguir, as colunas

respectivamente:

representam,

Coluna n9

1

2

3

4

5

6

Designação

Número da estaca.

Carga de ruptura - PR - extrapola­

da a partir dos valores (carga, r~

calque) obtidos da prova de carga.

Carga de ruptura obtida pelo méto

do Aoki-Velloso, com os valores de

K propostos pelos mesmos.

Relação PR extrapolada/PR previs~.

ta.

Idem, com os valores de K tomados

como Kc' sendo Kc o coeficiente

angular da reta Rp = KcN (passa~

do pela origem), obtidos da análi

se parcial dos dados.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

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. 'QUADRO CQMPARl\TIVO DOS 'RESUÁTADOS

CARGA DE RUPTURl\ (tf) OBTIDA COM O EMPREGO DE; CARGA DE

RUPTURl\ K = K K K K i< ESTACA = = AOKI-VELLOSO e p

EXTRAPOLADA NI'

PR prevista 'PR ·ext. PR ext. PR prevista (tf) PR.prevista PR prev. PR prev.

1 53,0 4,3 ,o 1,23 75,6 0,70 64,3

2 195·,o 234,8 0,83 215,4 0,91 220,9

3 179,0 149,0 ·-1, 20 179,7 1,00 172 ,6 ·

4 173,0 14 7 ,o 1,18 165,l 1,05 158,6 . 5 147 ,o 147,0 1,00 165,l 0,88 158,6

6 138,0 200 ,O 0,69 142,4 0,97 140, 9

7 140 ,o 165,0 0,85 199,7 0,70 199,7

8 250,0 214,0 1,17 229,6 'l,09 220,~

9 295,0 222,0 1,33 192 ,O 1,54 197,2

10 249,0 297,0 0,84 314, 2 0,79 ' 298,0

11 260,0 225,0 1,16 233,0 1,12 ' 223,8

12 173,0 244,8 O, 71 165,2 1,05 163,8 . " ''

KN = cNd

PR ext·. PR prevista l'/1 prev.

'

'

0,82 67,1

i 0,88 217,1-1

1,04 158 ,o,

1,09 152,6

0,93 152,6

0,98 180,5

0,70 180 ,O

1,1~ 209,3:

' 1,50 210,l

O, 84_ · 1

282,2

1,16 \ 22~,5 '

' 1,06 159,7

1

PR ext.

PR prev. ... •.•. j...'."-1,

0,79

0,90

1,13

1,13

º·, 96

0,76

0,78

1,19

1,40

0,88

1, 15

1,08 1

1 . ...

1

,__.

"' ,__.

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Coluna n9

7

8

9

10

122

Designação

' Idem, com os valores de K tomados

como K, sendo K a média dos va p p

lares individuais de R /N, p

dos da análise parcial dos

(ver item I.8.1).

Relação PR extrapolada/PR

ta.

Idem, com os valores KN da_s

pressoes (II.12) e (II.13)

obti

dados

previ~

ex

toma

dos como Rp = cNd (correlação p~

tencial), obtidos da análise pa~

ci al dos dados.

Relação PR extrapolada/PR previs­

ta.

Para efeito comparativo, é feita aqui uma análise de

regressao linear semelhante à desenvolvida no item I.3 para a

reta éÍCs míni:mos quadradós. Se :ic é a capacid~d~ de carga pr~

vista e y a capacidade de carga medida, determina-se os coefi

cientes A e B da reta y = Ax + B e o coeficiente de correlação

linear r, indicados a seguir, com base nas equações (I.2), I.3)

e (I.10).

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123

Forma de determinação A B r da carga de ruptura (tf)

K = KAoki-Velloso 0,78 38,41 0,76

K = K 0,93 15,98 0,79 p

K = K 0,89 19,33 0,77 c

KN = cNd 1,04 -3,38 0,82

Pode-se observar que os valores do coeficiente de cor

relação são bastante satisfatórios, o que mo.stra um bom ajust~

menta dos pontos (x,y) à reta de correlação y = Ax + B, em

cada caso. Embora os valores correspondentes a aplicação da

correlação potencial tenham fornecido um maior valor de r(0,82),

a sua diferença em relação aos demais casos não é significati -

va.

Quanto aos valores de A e B, os valores corresponde~

tesa aplicação da correlação potencial foram igualmente os me

lhores, seguidos dos correspondentes à aplicação de K = K e p

K = Kc (praticamente com os mesmos resultados), ficando os valo

res de K; K corno os mais afastados da situação i Aoki-Velloso

<leal de y = x (A= 1 e B = O) - ou carga medida= carga previ~

ta.

De outra forma, calculando-se o valor médio de y/x - :

sendo y a capacidade de carga medida ex a capacidade de carga

prevista - e o desvio padrão, obtém-se:

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124

·-1 Forma de determinação Valor médio de Desvio pa-

da carga de ruptura y/x drão

K = KAoki-Velloso 1,01 0,22

K = R 1, O 1 0,21 p

K = Kc 0,98 0,22

'

KN = cNd 1,01 0,20

Por esse enfoque,em praticamente todos os casos che

gou-se aos mesmos resultados, embora a aplicação da

potencial tenha sido ligeiramente melhor.

correlação

No caso, por exemplo, da determinação da carga de

ruptura com os valores de K propostos por AOKI E VELL0S04 , 68%

das estacas teriam capacidade de carga real compreendida no

intervalo [1,01 + 0,22 = 1,23 , 1,01 - 0,22 = 0,79] da carga pr~

vista.

Os valores de· Fl e F2, designados por AOKI E VELLO

so4 como indicadores da diferença de comportamento entre a

taca (protótipo) e o cone (modelo) que melhor se ajustaram

provas de carga em estacas tipo Franki foram:

es

as

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125

Critério de Análise Valor de Fl Valor de F2

i,= K Aoki-Velloso 2,5 5,0

K=K 2,8 5,6 p

K=K 2,3 4,6 c

KN = cNd 2,4 4,8

Observa-se que os valores encontrados para Fl e F2são

bem próximos daqueles sugeridos por AOKI E VELLOS0 4

sejam, Fl = 2,5 e F2 = 5,~

II.3.1.2 - Método de Meyerhof

quais

A reta de regressao linear qué melhor se ajusta aos

pontos e o coeficiente de correlação correspondente são os se

guintes:

PR extrapolada= O, 65PR prevista + 76 ,51 , r = O, 65.

Pode-se observar que o coeficiente de correlação r =

0,65 ainda é satisfatório, evidenciando um razoável ajustamento

dos pontos (PR prevista, PR extrapolada) à reta de regressão.

Quanto aos valores do coeficiente angular (A= 0,65)e

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126

intercepto na origem (B = 76,51) da reta de correlação, já se

afastam da situação ideal - carga medida= carga prevista.

Quadro.--Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrap::ilada PR prevista PR extrap:ilada

(tf) (tf) PR prevista

1 53,0 53,7 0,99

2 195,0 217,8 0,90

3 179,0 112,7 1,59

4 173,0 124, 5 1,39

5 147,0 112,5 1,31

6 138,0 201,7 0,68

7 140,0 206,4 0,68

8 250,0 167,6 1,49

9 295, O 206,0 1,43

10 249,0 200, 2 1,24

11 260 ,o 308,8 0,84

12 173,0 133,6 1,29

De outra forma, calculando-se o valor médio de PR ex

trapolada/PR prevista e o desvio padrão, obtém-se 1,15 e 0,32,

respectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de

carga real compreendida no intervalo [1,15 + 0,32 = 1,47

1,15 - 0,32 = 0,83] da carga prevista.

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127

II. 3 .1. 3 - Método de Décourt e Quaresma·

i

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrap::,lada PR prevista PR extrap:üada -

(ti) (tf) PR prevista

1 53,0 46,0 1,15

2 195,0 230,0 0,85

3 179,0 201, O 0,89

4 173,0 165,0 : 1,05

5 147,0 165,0 O, 89

6 138,0 211,6 0,65 i

7 ! 140,0 171,0 0,82

8 250,0 225,4 1,11

9 295, O 255,2 1,16

10 249,0 246,9 1,01

11 260,0 245,3 1,06

12 173,0 153,0 1,13

A reta de regressao linear encontrada e a seguinte:

PR extrapolada= 1,01 PR prevista - 7,56 , com o va

lor do coeficiente de correlaçaõ r = 0,88.

Pode-se observar que o coeficiente de correlação r =

= 0,88 e bastante bom, o que mostra a boa qualidade do ajust~

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128

mento dos pontos (PR prevista, PR extrapolada) a reta de regre~

sao.

Quanto aos valores de coeficiente angular (A= 1,01) e

intercepto na origem (B = -7,56) da reta de correlação, estes

são bastante bons, próximos da situação ideal de PR extrapolada

= PR prevista.

Por outro enfoque, tem-se que o valor médio de

PR extrapolada/PR prevista e o desvio padrão valem, respectiv~

mente, 0,98 e 0,16 , ou seja, 68% das estacas teriam capacidade

de carga real compreendida no intervalo [0,98 + 0,16 = 1,14

0,98 - 0,16 = 0,82] da carga prevista.

II.3.1.4 Método de Velloso, P.P.C.

A reta de regressao linear encontrada e a seguinte:

PR extrapolada= 0,97 PR prevista - 4,26 , com o va

lor do coeficiente de correlação r = 0,77.

O valor do coeficiente de correlação r = 0,77 e bas

tante satisfatório, o que mostra um bom ajustamento dos pontos

(PR prevista, PR extrapolada) a reta de regressão.

Quanto aos valores do coeficiente angular (A. = O, 97)

e intercepto na origem (B = -4,26) da reta de correlação, sao

bastante bons, próximos da situação ideal de PR extrapolada

PR prevista.

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1

129

Por outro enfoque, tem-se que o valor médio· de

PR extrapolada/PR prevista e o desvio padrao valem, respectiv~

mente, 0,95 e 0,20.

Assim, aproximadamente 68% das estacas teriam capac!.

dade de carga compreendida no intervalo [0,95 + 0,20 = 1,15

0,95 - 0,20 = 0,75] da carga prevista.

Quadro Comparativo dos Resultados

PR extrapolada PR prevista PR extrapolada ESTACA N9

(tf) ( tf) PR prevista

1 53,0 58,1 0,91

2 195,0 217,0 0,90

3 179,0 148,0 1,21

4 173,0 177,0 0,97

5 147,0 177,8 0,83

6 138,0 219,9 0,63

7 140,0 230,5 0,61

8 .250,0 229,1 1,09

9 295,0 254,4 1,16

10 .249,0 222,4 1,12

11 260,0 239, 3 1,09

12 173,0 189,2 0,91

Page 141: ~~-1:1 e..-v-.'--C>.,( --J..9 · II.3.1.2 -Método de Meyerhof ..... 125 II.3.1.3 -Método de Décourt e Qua-resma ..... 127 II.3.1.4 -Método de Velloso,P.P.C ..... 128 II.3.2 -

130

II.3.2, - Provas de Carga em Estacas Tubadas

Os dados sobre as estacas tubadas constam do trabalho

de DANZIGER21

.

II.3.2.1 - Método de Aoki e Velloso

No quadro canparativo entre os valores de carga de ruE

tura (PR) apresentado a seguir, as colunas representam, respe~

tivarnente:

Coluna n9

1

2

3

4

5

6

Designação

Número da estaca.

Carga de ruptura - PR - extrapol~

da a partir dos valores (carga,r~

calque) obtidos da prova de carga.

Carga de ruptura obtida pelo rnét~

do Aoki-Velloso, com os valores

de K propostos pelos mesmos.

Relação PR extrapolada/PR prevista.

Idern,corn os valores de K tornados

-corno Kp, sendo Kp a média dos va

lores individuais de Rp/N, obti

dos da análise parcial dos dados

(ver item I.8.1).

Relação PR extrapolada/PR previ~

ta.

Page 142: ~~-1:1 e..-v-.'--C>.,( --J..9 · II.3.1.2 -Método de Meyerhof ..... 125 II.3.1.3 -Método de Décourt e Qua-resma ..... 127 II.3.1.4 -Método de Velloso,P.P.C ..... 128 II.3.2 -

QUADRO COMPARATIVO DOS RESULTADOS

Cl\RGADE CARGA DE RUPTURA (tf) OBTIDA COM o EMPREGO DE: ESTACA

IUPTURA .

'K = Kl\OKI-1/EL!.OSO K=K i< tzl N9 K = K = K K = EXT •.

p p e.

(tf) PRprev.

PRext. PR prev. PRext.

PR prev. PRext. . I?~ 'pre1{. PRext.

PR prev. PRprev. PRprev. · PRprev. ·PRprev.

1 519,3 503,9 1,03 436,1 1,19 498,3 1,04 . 455 ,2 1,14 502,4

2 261,6 204,8 1,28 174, 5 1,50 174,0 1,50 185,5 1,41 182,6

3 338,0 420, l 0,80 300,7 1,12 346·, 5 0,98 312 ,7 1,08 332,0

4 434,5 446,7 0,97 424,8 1,02 402,0 1,08 442,6 0,98 420,3

5 186,8 276,9 0,67 216,7 0,86 241,9 O, 77 228,5 0,82 236,6

6 153,9 278, O o, 55 204,0 0,75 235,0 0,65 215,6 o, 71 234,0

7 290,8 270,9 1,07 233,9 1,24 224 ,8 1,29 207,3 1,40 225,0

8 302,2 368,8 0,82 278, 9 1,08 315,6 0,96 290,6 1,04 266,5

9 295,7 295,6 1,00 236,.7 1,25 268,2 1,00 279,5 1,06 281,l

10 324,9 388,7 0,84 343,9 0,94 329 ,9 0,98 359,2 0,90 338,0

11 334,7 391,2 0,86 362,2 O ,92 345,3 0,97. 378,1 0,89 357,0

12 353,4 401,0 O ,88 330,6 1,07 349,2 1,01 388,1 0,91 362,5

13 289,0 260,8 1,11 234,7 1,23 .244,l 1,18 258,8 1,12 ,249,9

....

,•

·K (z) e . KN = cNd

PRext. PRprev.

PRext. PRprev. 'R prev.

1,03 431, 4 1,20

1,43 184,2 1,42

1,02 319,4 1,06

1,03 389,8 1,11

0,79 227,2 0,82

0,66 226,4 0,68

1,29 213,1 1,36

1,13 280,4 1,08

1,05 235,1 . 1, 26

0,96 330,9 0,98

0,94 343,8 0,97

0,98 346,3 1,02

·.1',16. 228,7 1,26

KN = cNd(z)

PR prev. PRext . PRnrev.

4 71; 2 _,1, 10

183,1 1,43

360,7 0,94

363,9 1,19

247,2 0,76

253,0 0,61

244, 2 1,19

303,6 1,00

247,2 1;20

359,5 0,90

331,3 l,01

328,l 1,08

235,8 1,23

f-' w f-'

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Coluna n9

7

8

9

10

11

12

13

132

Designação

Idem, com os valores de K tomados

- -como K, sendo K a média dos va p p

lores individuais de Rp/N, obti

dos da análise parcial dos dados,

por faixas de profundidade.

Relação PR extrapolada/PR previ~

ta.

Idem, com os valores de K tomados

como Kc' sendo Kc o coeficiente

angular da reta Rp=Kc

pela origem) obtidos

parcial dos dados.

N (passando

da análise

Relação PR extrapolada/PR previ~

ta.

Idem, com os valores de K tomados

como Kc' sendo Kc o coeficiente

angular da reta Rp=KcN (passando

pela origem), obtidos da análise

parcial dos dados, por faixas de

profundidade.

Relação PR extra:.,olada../PR previ~

ta.

Idem, com os valores KN das ex

pressoes (II.12) e (II.13) toma

dos como R = cNd (correlação p~ p

tencial), obtidos da análise PªE

cial do.s dados.

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Coluna n9

14

15

16

133

Designação

Relação PR extrapolada/PR previ~

ta.

Idem, com os valores KN das ex

pressoes (II.12) e (II.13) toma

dos como R =cNd (correlação pote~ p

cial), obtidos da análise parcial

dos dados, por faixas de profund!

dade.

Relação PR extrapolada/PR previ~

ta.

Semelhantemente ao item II.3.1.1, os coeficientes da

reta de regressão linear entre os valores da capacidade ée car

ga prevista e a capacidade de carga medida (extrapolada) valem:

Forma de determinação A B r da carga de ruptura (tf)

K = KAoki-Velloso 0,88 9,54 0,82

K = K 0,98 28,98 0,88 p

K = i< Cz l 0,94 25,74 0,87 p

K = K 0,90 37,91 0,86 c

K = Kc (z) 0,93 29,35 0,89

KN = cNd 1,05 12,21 0,85

KN = cNd (z) 1,00 l2,64 0,82

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134

Observa-se, semelhantemente ao caso de estacas tipo

Franki, que os valores do coeficiente de correlação são bastan

te satisfatórios. Desta vez, a aplicação de K = Kc(z) (Kc va

riando com a profundidade) forneceu melhores resultados, embora

sua diferença, para os demais casos, não tenha sido significat!

va.

Quanto aos coeficientes da reta de regressao, os me

lhores resultados foram obtidos da aplicação da correlação p~

tencial por faixas de profundidade.

De outra forma, calculando-se o valor médio de y/x

sendo y o valor da capacidade de carga medida ex o valor da

capacidade de carga prevista - e o desvio padrão, obtém-se:

Forma de determinação Valor médio Desvio padrão da carga de ruptura de y/x

K = KAoki-Velloso 0,91 0,19

K = K 1,09 0,20 p

K = i< < z > 1,04 0,21 p

K = K 1,04 0,21 c

K = K ( z) 1,04 0,20 c

KN = cNd 1,10 0,21

KN - cNd(z) 1,05 0,22 -

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135

Nesta análise, os resultados nao dij.eriram de. forma

acentuada para os diversos critérios de determinação da carga

de ruptura. Os valores de desvio padrão foram praticamente os

mesmos e as melhores médias de y/x foram encontradas com a apl!

cação de K = K (z) K =K K = Kc(z) e ainda KN.=cNd(z). p , e'

No caso, por exemplo,da determinação da carga de ruE

tura com os valores de K = K 68% das estacas teriam c' capacid~

de, de carga real compreendida no intervalo [ 1, 04 + O, 21 "'1, 25,

1,04 - 0,21 = 0,83] da carga prevista.

Os valores de Fl e F2 que melhor se ajustaram as

provas de carga em estacas tubadas foram.e

Critério de Análise Valor de Fl Valor de F2

K = KAoki-Velloso 1,75 3,50

K = K 2,15 4,30 p

K = i< ( z l p

2,00 4,00

K = K 1,64 3,28 c

K = K (z) 1,67 3,34 c

KN = cNd 1,59 3,18

KN = cNd ( z) 1,66 3,32

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136

II.3.2.2 - Método de Meyerhof

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada ( tf) (tf) PR prevista

1 519,3 417,0 1,25

2 261,6 203 ,O 1,29

3 338,0 304,4 1,11

4 434,5 316,6 1,37

5 186,8 204,0 0,92

6 153,9 192,7 0,80

7 290,8 184,6 1,58

8 302,2 284,1 1,06

9 295,7 206,5 1,43

10 324,9 277-,0 1,17

11 334,7 281,8 1,19 '

12 353,4 280,5 1,26

13 289,0 244, 3 1,18

A reta de regressao linear que melhor se ajusta aos

pontos e o coeficiente de correlação correspondente são os se

guintes:

PR extrapolada= l,27PR orevista - 18,35, r = 0,89.

Pode-se observar que o coeficiente de correlação é

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137

bastante satisfatório, igual ao melhor dos valores dos

cientes de correlação obtidos do critério AOKI-VELL0S04

item precedente.

coefi

no

Quanto ao valor do coeficiente angular (A= 1,27) e

intercepto na origem (B = - 18,35) da reta de correlação, seus

resultados são algo afastados em relação à situação ideal - car

ga medida= carga prevista.

Calculando-se o valor médio de PR extrapolada/PR pr~

vista e o desvio padrão, obtém-se os valores 1,20 e 0,21, res

pectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de car

ga real compreendida no intervalo [1,20 + 0,21 = 1,41, 1,20

- 0,21 = 0,99] da carga prevista.

II.3.2.3 - Método de Décourt e Quaresma

A reta de regressao linear encontrada e a seguinte:

PR extrapolada= 1,07 PR prevista - 30,64 ,

r = 0,89.

Pode-se observar, também, que o valor do coeficiente

de correlação é bastante satisfatório e igual ao melhor dos va

lores dos coeficientes de correlação anteriores, para as esta

cas tubadas.

O valor do coeficiente angular (A= 1,07) e interceE

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138

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada ( tf) (tf) PR prevista

1 519,3 495,4 1,05

2 261,6 222,4 1,18

3 338, O 364,7 0,93

4 434, 5 428,7 1,01

5 186,8 266, 2. 0,70

6 153,9 251,8 0,61

7 290,8 270,9 1,07

8 302,2 310, 4. 0,97

9 295,7 286,8 1,03

10 324,9 353,7 0,92

11 334,7 354,9 0,94

12 353,4 342,4 1,03

13 289,0 245,0 1,18

to na origem (B = - 30,64) da reta de correlação sao satisfató

rios em relação à situação ideal - carga medida= carga previ~

ta.

Calculando-se o valor médio de PR extrapolada/PR pr~

vista e o desvio padrão, obtém-se os valores de 0,97 e 0,16 ,

respectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de

carga real compreendida no intervalo [0,97 + 0,16 = 1,13 I

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139

0,97 - 0,16 = 0,81] da carga prevista.

II. 3 . 2 • 4 - Método de Ve ! lo so , P . P. C.

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada

(tf) (tf) PR prevista

1 519,3 54 4, 7 0,95

2 261,6 2 76, 1 0,95

3 338,0 428, 8 0,79

4 434,5 509, 4 0,85

5 186,8 298,3 0,63

6 153,9 287,6 0,53

7 290,8 2 8 3:, O 1,03

8 302,2 345,4 0,88

9 295,7 365, 7 0,81

10 "

324,9 456,1 0,71

11 334,7 452,9 0,74

12 353,4 393,2 0,90

13 289,0 287,2 1,01

!

A reta de regressao linear encontrada é a seguinte:

PR extrapolada= 0,87 PR prevista - 14,63 , r = 0,86.

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140

O coeficiente de correlação também e satisfatório e

os valores do coeficiente angular (A= 0,87) e intercepto na

origem (B = - 14,63) já se afastam algo da situação ideal (A=l

e B=O), com uma tendência contrária à segurança.

Calculando-se o valor médio de PR extrapolada/PR pr~

vista e o desvio padrão, obtém-se os valores de 0,83 e 0,15

respectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de

carga real compreendida no intervalo [0,83 + 0,15 = 0,98, 0,83-

0,15 = 0,68] da carga prevista, ratificando a tendência con

trária à segurança dos resultados obtidos da reta de correla

çao.

II.3.3 - Provas de Carga em Estacas Escavadas

II.3.3.1 - Método de Aoki e Velloso

No quadro comparativo entre os valores de carga de

ruptura (PR) apresentado a seguir, as colunas representam, res

pectivamente:

Coluna nQ

1

2

3

Designação

Número da estaca.

Carga de ruptura - PR - extrapol~

da a partir dos valores (carga, r~

calque) obtidos da prova de carga.

Carga de ruptura obtida pelo méto

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QUADRO COMPARATIVO DOS RESULTADOS

Cl\ffil\DE CARGA DE RUPTURA (tf) OBTIDA COM o EMPREGO DE:

lfml\CA RIJPruRA

N9 K = lwKI-VELI.C60 K -= R K = KP(z) ·K,,. K K = Kc(z) KN = ctf1 KN = ctf1(z) EX!'. p e

(tf)

PRprev. PRext. PR prev •. PRext. PRprev. PRext. ·PRext, PR ext. PR~t• PRext

PRprev; PRprev. PRprev. PR prev.

PRprev. PRprev. PRprev,

PRprev. PRprev.

PR prev. PRprev.

l 1321,6 1107,8 l,19 1087,l l,22 1144, 3 l,15 1035,9 l,28 1250,3 1,06 897, 6 1,47 1135,5 1,16

2 616,l 461,9 l,33 636,5 0,97 593,2 l,04 634,6 0,97 606,9 1,02 702,2 0,88 711,8 0,87

3 400,0 325,6 l,23 339,7 l,18 354,2· l,13 410,2 0,98 445,8 9,90 405,8 O ,9!::I 419,0 0,95

4 1376, 7 1233,7 1,12 1660,4 0,83 1333, O l,03 1655,2 ci,83 1170, l 1,18 17 29, 9 0,80 998,2_ 1,38

5 666,7 737,5 0,90 482,8 0,90 551,8 l, 2l 466,l 1,43 565,2 1, 18 · 434,2 1,54 469,l l,42

6 818,0 988,0 0,83 680,0 1,20 734,7 1,11 657,2 l,24 771, 5 l,06 568,0 l,44 635,3 1, 29

' 919,2 910,3 l, 01 · 997,6 0,92 1151,7 0,80 1218, 7 1 0,75 1203,3 0,76 1297,0 o, 71 l'llb,6 0,62

8 651,2 873, 3 0,75 1187, l 0,55 1097,4 0,59 1183,6 0,55 1146,3 0,57 1260,5 0,52 1010·;1 0,61

9 601,5 757 ,5 0,79 559, 4 1,08 552,3 1, 0-9 560,7 l,07 583,3 l,03 607,7 0,99 712,7 0,84

10 142,2 143, 6 0,99 105,0 l,35 117,0 l,22 105,7 1,35 114,3 1,24 94, 4' l, 51 I ~2,3 1,54

ll 1043,S 1521,2 0,92 1408, l l,00 1674 ,4 0,84 1400,4 l,00 1529,3 0,92 1254,4 1,12· 1508,7 0,93

12 1354,2 1289,8 l,05 1154, 7 l,17 1374, O ·º, 99 1146,l 1,18 1263,0 1,07 1053,8 1,29 1329, 9 1,02

13 361, O 369,4 0,98 337,8 1,07 294~7 1, 23 · 335,4 1,08 350,-4 1,03 296, 4 1,22 32&, 6 1,11

14 447 ,.9 ·471,6 0,95 447,9 l,00 397,5 l,13 455, 9 O, 98 ·472,5 0,95 406,7 1,1,0 483,4 0,93

'· -, __ ,

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Coluna n<?

4

5

6

7

8

9

10

142

Designação

do Aoki-Velloso, com os valores de

K propostos pelos mesmos.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Idem, com os valores de K tomados

como K , sendo K a média dos va p p

leres individuais de Rp/N, obtidos

da análise parcial dos dados (ver

item I. 8. 1) •

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Idem, com os valores de K tomados

como Rp, sendo Kp a média dos va

leres individuais de Rp/N, obti

dos da análise parcial dos dados,

por faixas de profundidade.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Idem, com os valores de K tomados

como Kc , sendo Kc o coeficiente an

gular da reta Rp = KcN

pela origem), obtidos da

parcial dos dados.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

(passando

análise

previ~

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Coluna n9

11

12

13

14

15

16

143

Designação

Idem, com os valores de K tornados

corno K , sendo K o coeficiente an c c

gular da reta Rp = KcN (passando

pela origem), obtidos da análise

parcial dos dados, por faixas de

profundidade.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Idem, com os valores KN das expre~

sões (II.12) e (II.13) tornados co

mo R = cNd (correlação potencial), p

obtidos da análise parcial dos da

dos.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Idem, com os valores KN das expre~

sões (II.12) e (II.13) tornados co

mo Rp = cNd (correlação potencial),

obtidos da análise parcial dos da

dos, por faixas de profundidade.

Relação PR extrapolada/PR

ta.

previ~

Sernelhanternente aos itens II.3.1.1 e II.3.2.1, os

coeficientes da reta de regressão linear entre os valores da

capacidade de carga prevista e a capacidade de carga medida (ex

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144

trapolada) valem:

Forma de determinação A B r da carga de ruptura (tf)

K = KAoki-Velloso 0,98 5,70 0,95

K = R ·p 0,83 137,84 0,90

K = R ( z) 0,83 121,20 0,93 p

K = K 0,80 147,10 0,88 c

K = Kc (z) 0,90 56,96 O, 91

KN = cNd 0,72 228,73 0,80

KN = cNd(z) 0,91 78,95 0,89

Os coeficientes de correlação encontrados sao bastan

te satisfatórios. Para este caso, a reta correspondente a car

ga de ruptura determinada com os valores de K propostos por

AOKI E VELL0S04 forneceu o melhor coeficiente de correlação, o

menor valor do intercepto na origem e o valor do coeficiente an

gular mais próximo da unidade.

De outra forma, calculando-se o valor médio de y/x

sendo y o valor da capacidade de carga !!edida. e x o valor da ca

pacidade de carga prevista, e o desvio padrão, obtém-se:

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Forma de determinação da carga de ruptura

K = KAoki-Velloso

K = K p

K = i< < z > p

K = K c

K = Kc(z)

KN = cNd

KN = cNd(z}

145

Valor médio de y/x

1,00

1,07

1,04

1,05

1,00

1,11

1,06

Desvio padrão

0,17

0,22

0,18

0,23

0,18

0,32

0,26

Também nesta análise, os resultados de AOKI E VELLO

so4 se mostraram melhores, com valor médio, no quadro anteriorr

de exatamente 1,00 e desvio padrão bem reduzido, igual a 0,17.

No caso, por exemplo, da determinação da carga de

ruptura com os valores de K = KAoki-Velloso, 68% das estacas

teriam capacidade de carga real compreendida no intervalo [1,00

+ 0,17 = 1,17 , 1,00 - 0,17 = 0,831.

Os valores de Fl e F2 que melhor se ajustaram às pr~

vas de carga em estacas escavadas foram:

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146

Critério de Análise Valor de Fl Valor de F2

·K = KAoki-Velloso 2,80 5,60

K =K 4,00 8,00 p

K = i< (zl 3,90 7,80 p

K =K 3,30 6,60 c

K ·= K ( z) c 3,00 6,00

KN = ctf-(z) 3,40 6,80

' "t<N = cNd 3,10 6,20

II.3.3.2 - Método de Meyerhof

A reta de regressao linear que melhor se ajusta aos

pontos e o coeficiente de correlação correspondente são os se

guintes:

PR extrapolada= 0,65 PR prevista+ 226,31, r = 0,84.

Observa-se que, embora o coeficiente de correlação se

ja satisfatório, os valores do coeficiente angular e intercepto

na origem estão longe de representarem a situação ideal (A= 1

e B = O).

De outra forma, calculando-se o valor médio de PR ex

trapolada/PR prevista e o desvio padrão, obtém-se 1,01 e 0,28

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147

respectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de

carga real compreendida no intervalo [1,01 + 0,28 = 1,29, 1,01-

0,28 = 0,73] da carga prevista.

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada

(tf) (tf) PR prevista

1 1321, 6 1051,2 1,26

2 616, 1 609,2 1,01

3 400,0 433,7 0,92

4 1376, 7 1986,0 0,69

5 666, 7 435,7 1,53

6 818,0 665,7 1,23

7 919,2 1349,7 0,68

8 651,2 1301,3 0,50

9 601,5 556,5 1,08

10 142,2 110,4 1,29

11 1403,5 1616,0 0,87

12 1354,2 1156,8 1,17

13 361, O 387,0 0,93

14 44 7, 9 486,5 0,92

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148

II.3.3.3 - Método de Décourt e Quaresma

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada (tf) (tf) PR prevista

1 1321,6 1399,0 0,94

2 616,1 996,9 0,62

3 400,0 506,5 0,79

4 1376,7 12 78, 2 1,08

5 666,7 554,2 1,20

6 818,0 942,7 O, 87

7 919,2 1257,4 0,73

8 651,2 1117,9 0,58

9 601,5 872,9 0,69

10 142,2 139,9 1,02

11 1403,5 1701,1 0,83

12 1354,2 1781,0 0,76

13 361, O 369,3 0,98

14 447,9 504,8 0,89

A reta de regressao linear que melhor se ajusta aos

pontos e o coeficiente de correlação correspondente são os

seguintes:

PR extrapolada= 0,78 PRp.:i:::e.vis.ta + 42,14, r = 0,93.

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149

Pode-se observar que o coeficiente de correlação é

bastante bom, o que mostra a boa qualidade do ajustamento dos

pontos (PR prevista, PR extrapolada) à reta de ajustamento.

Quanto aos valores de coeficiente angular (A= 0,78)

e intercepto na origem (B = 42,14), estes estão algo distantes

da situação ideal (A= 1 e B = O).

Calculando-se o valor médio de PR extrapolada/PR pr~

vista e o desvio padrão, obtém-se 0,85 e 0,18, res

pectivamente, ou seja, 68% das estacas teriam capacidade de car

ga real compreendida no intervalo [ 0,85 + 0,18 = 1,03 , 0,85 -

0,18 = 0,67] da carga prevista.

II.3.3.4 - Método de Velloso, P.P.C.

A reta de regressao linear que melhor se ajusta aos

pontos e o coeficiente de correlação correspondente são os se

guintes:

PR extrapolada= 1,10 PR prevista - 2,95 , r = 0,87.

O valor do coeficiente de correlação é bastante sa

tisfatório, o que mostra um bom ajustamento dos pontos (PR pr~

vista, PR extrapolada) à reta de regressão.

Quanto aos valores do coeficiente angular (A= 1,10)

e intercepto na origem (B = - 2,98) da reta de correlação, são

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150

bastante bons, próximo da situação ideal de PR extrapolada =

PR prevista.

Quadro Comparativo dos Resultados

ESTACA N9 PR extrapolada PR prevista PR extrapolada

( tf) (tf) PR prevista

1 1321,6 859,7 1,54

2 616,1 649,4 0,95

3 400,0 427,0 0,94

4 1376,7 1225,4 1,12

5 666,7 468,3 1,42

6 818,0 888, 8. 0,92

7 919,2 986,5 0,93

8 651,2 1017,6 0,64

9 601,5 621,4 0,97

10 142,2 154,9 0,92

11 1403,5 1011,9 1,39

12 1354,2 1069,9 1,27

13 361,0 292,2 1,24

14 44 7, 9 417,4 1,07

Calculando-se o valor médio de PR extrapolada/PR pr~

vista e o coeficiente de correlação, obtém-se, respectivamente,

1,09 e 0,23.

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.151

Assim, aproximadamente 68% das estacas teriam capaci- ,.,

dade de carga compreendida no intervalo [ 1,09 + 0,23 = 1,32

1,09 - 0,23 = 0,86 J da carga prevista.

II.3.4 - Quadro Resumo

Nos itens II.3.1 a II.3.3 procedeu-se a uma análise

preliminar acerca das previsões feitas por cada um dos métodos

de cálculo, com base em resultados de provas de carga, de uma

maneira individual.

A seguir, serao apresentados quadros onde se encon

tram resumidos todos os resultados anteriores, de forma a discu

tir, com mais detalhe , aspectos considerados relevantes de de

terminados métodos, bem como propiciar uma confrontação entre

as metodologias de cálculo abordadas, o que será realizado no

item II. 3 . 5 .

Nesses quadros, estão indicados os valores de capac!

dade de carga calculados nos itens precedentes para os diversos

métodos apresentados, bem como os valores extrapolados

se nos resultados das provas de carga das estacas tipo

tubadas e escavadas. No método de AOKI E VELL0S04 sao

com ba

Franki,

apreseg

tados os diferentes resultados encontrados para os diversos cri

térios de obtenção da relação entre a resistência de ponta do

"diepsondering" e o Índice de resistência à penetração (N do

SPT).

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152

A descrição de cada uma das colunas de cada um dos

quadros - para estacas tipo Franki, tubadas e escavadas e a

seguinte:

Coluna n9

1

2

3

4

Designação

Número da estaca.

Carga de ruptura - PR - extrapol~

da a partir dos valores (carga,r~

calque) obtidos da prova de car

ga.

Cargas de ruptura calculadas pelo

critério de AOKI E VELL0S04 . Pa

ra as estacas tipo Franki,

coluna é subdividida em

esta

quatro

subcolunas, de acordo com os di

versos modos em que a resisténcia

de ponta é relacionada ao índice

de resisténcia à penetração. Pa

ra as estacas tubadas e estacas

escavadas, esta coluna é subdivi­

dida em sete subcolunas pois, ne~

tes casos, além das quatro subco

lunas anteriores, a resistência

de ponta é relacionada ao índice

de resistência à penetração tam

bém por faixas de profundidade.

Carga de ruptura calculada pelo

método proposto por MEYERHOF51 .

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Coluna n9

5

6

153

Designaçao

Carga de ruptura calculada pelo

método de DtCOURT E QUARESMA28 .

Carga de ruptura calculada pelo

- 82 metodo de VELLOSO .

Estão também indicados, em linhas horizontais, respe~

tivamente:

Fl e F2

A, B

coeficiente de

correlação

PR ext./PR prev.

desvio padrão

valores dos coeficientes Fl e F2 que

melhor se ajustaram ~uando da aplicação

- d - d 4 çao o meto o AOKI-VELLOSO .

valores dos coeficientes A e B da re~

ta de correlação PR extrapolada = A

PR prevista+ B.

valor do coeficiente de correlação

correspondente.

valor médio da relação entre a carga

de ruptura medida (extrapolada) e a

carga de ruptura calcuiada (prevista).

valor do desvio padrão da distribui

ção dos valores de PR ext./PR prev.

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ESTACAS TIPO FRANK!

~ AOKI E VELLOSO

DECOURT E EXTRAPOLADA 1 i i cNd (Potencial)

MEYERHOF QUARESMA V ELLOSO

A

)

KAoki -Velloso ! i<P Kc N 1

1 1 1 53,0 43,0

1 64,3 75,6

1 6 7, l 53,7 46,0 58,1

2 195,0 234,8 1

220,9 215,4 1 217,1 217,8 230,0 217,0

3 1 79, O 149,0 1 172,6 179,7 1 158,0 112,7 201, O 148,0.

4 173,0 147,0 1 158,6 165,l 1 152,6 12 4·, 5 165,0 177,8

5 147,0 147,0 1

158,6 165,1 1 152,6 ·112,5 165,0 177,8 1 1 6 138,0 200,0 1

140,9 142,4 1

180,5 201,7 211,6 219,9

7 1-10,0 165,0 1 199,7 199,7 1

180,0 206,4 171,0 230,5

8 250,0 214, O 1 220,5 229,6 209,3 167,6 225,4 229,1 1

1 9 295,0 22 2, O . 197,2 192,0

1 210,l 206,0 255,2 254,4

10 24 9, O 297,0 1 298,0 314,2 1

282,2 200,2 246,9 222,4

11 260,0 225,0 1 223,8 233,0 1

226,5 308,8 245,3 239,3

12 173,0 244, 8 1 163,8 165,2 1 159,7 133,6 153,0 189,2 1

Fl 2,5 1

2,8 1 2 , 3 1 2,4 --F2 5,0 1 5,6 1 4,6

1 4,8

1

A 0,78 1 0,93 1 0,89 1 1,04 0,65 1,01 0,97

B ( tf) 38,41 1 15,98 1 19,33 1 -3,38 76,51 -7,56 -4,26 1

1 1 coef.de correl. 0,76 1 O., 79 0,77 0,82 0,65 0,88 0,77 1 '

PR /PR 1,01 1 1,01 1

0,98 1 1,01 1,15 0,98 0,95 1 ext. prev. 1 1 1 desvio padrão 0,22 1 0,21

' 0,22 1 . 0,20 0,32 O, 16 0,20

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ESTACAS TUBADAS

A. O 1{ 1 E VELLOSO DÉCOURT E 1~ EXTRAºOLACA. 1 1 ! 1

MEYERHOF VELLOSO ' ' t<Aoki.-V!?!lo::.o f f( p R.,(z) Kc c,ld cN d (Potencial) ! cNd(z XPoter.cia! l OUA.RESMA.

!!- 1 1

. 1 1 1 519,3 503,9 4 36, 1 490,3 1 455,2 502,4 '131, 4 471, 2 '117,0 495,4 544,7

1 1 1 1 . 2 261, 6 20'1, 8 1 174,5 1 7•1, O 185,5 132·, G 184,2 183,1 203,0 222,4 276,1 1 1 1

3 338., O 4 20, 1 1

300,7 3'16, 5 1

312,7 1

332,0 319,4 1

360,7 304,4 364,7 428,8

4 4 34, 5 446,7 1 4 24, 8 402,0 1 4'12, 6 1 •12:1, 3 389,8 1 363,9 316,G · 4 28, 8 509,4

5 186,8 276,9 1 216, 7 241, 9 1 228,5 1 236,G 227,2 1 247,2 20'1, O 266,2 298,3

6 153,9 278,0 1 20'1, O 235,0 1 215,6 1 2 34, O 226, ·1 1 253,0 192,7 251,8 287,6

7 290,8 270,9 1 233,9 224,8 1 1 1

1 1

207,3 1

225,0 213,1 1

244,2 18'1, 6 270,9 283,0

8 302,2 368,8 1

278,9 315,G 290,6 1 266·, 5 230,4 1 303,6 284,1 310,4 345,4 ~

9 295,7 295,G 236, 7 268,2 1 279,5 1 281,1 235,1 1 247,2 206,5 286,8 365,7 Ul

1 10 324, 9 388,7 1

3'13,9 329,9 1 359,2 1 338,0 330,9 1 359,5 277,0 353,7 456,1

1 1 1

11 ·3.34,7 391,2 1 3.6 2, 2 345,3 1

378,1 1

357, O . 34 3, 8 1

331,3 281,8 354,9 452,9

12 353,4 '101, O 1 330,6 349,2 388,1 362,5 3'16, 3 1 328,1 280,5 34 2, 4 39 3, 2

13 289,0 260,8 1 234,7 244,1 1 258,8 1 2.19, 9 228,7 ! 235,8 2'14, 3 245,0 287,2 1 1 1 •

Fl 1,75 1 2,15 1 2,00 1 1,64 1 1,67 1 1,59 1 1,66

F2 3, :; O 1 '1, 30 1 '1, 00 1 3,28 1 3,34 1 3,18 1 3,32

1 1 1- 1 1 .

A 0,88 0,98 0,94 0,90 O, 93 1,05 1 1,00 1,27 1,07 0,87

1 1 1 1 1

1 B(tf) 9,54 28,98 1 25,74 1

37,91 1 2~), 35 1 12, 21 12,64 -18,35 -30,64 -14,63

1 1 1

coef .de corre 1. 0,82 0,88 1 0,87 1 0,36 1 o·, 89 0,85 1 0,82 0,89 0,89 O, _86

PR /PR 0,91 1 1,09 1 1,04 1 ~ l ,,0'1 ' 1,10 1 1,05 1,20 0,97 0,83 ext. prev. ! ! i 1,04 1

1 ! desvio padrão 0, 19 0,20 o, 21 J

0,21 1 J' 2.0 1

0,21 0,22 0,21 0,16 0,15

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ESTACAS ESCAVADAS

/J.QKl E VELLOSO

) EXTRAPOLADA 1------,------,-----.-----·,--------,-------,------l N

:Li KAo!l.i -Ve!!osoj, Rp ! Kp(r.) !I Y..c I i<c(zl Jdid (Potencio!) :cNd(z:J(Po~c.nciol)

-1 1321,6 1107,8 i 1087,1 1 1144,3 i 1035,9 1- 1250,31 897,6 i 1135,5

2 616,1 4Gl,9 1 636,5 1 593,2 1 634,G l 60G,9 : 702,2 1 71.l,8

3 400,0 325,6 1 339,7 1 354,2 1 410,2 1 4•!5,8 1 400,8 : 419,0

4 1376,7 1233,7 1 1G60,4 1 1333,0 1 1655,2 1 1170,l 1 1729,9 1 998,2

5 666,7 737,5 1

1

482,8 1 551,8 1 4G6,l 1 5G5,2 l 434,2 1 469,1

6 818,0 988,0 1 680,0 1 734,7 1 657,2 1 771,5 568,0 1 635,3

7 919,2 910,3 1 997,6 11151,7 1 1218,7 : 1203,3 1 1297,0 : 1116,6

8 651,2 873,3 1 1187,1 1

1097,4 1 1183,6 1 llo!G,3 1 1260,5 1 1070,l

9 GOl,5 757,5 1 559,4 552,3 1 560,7 1 583,3 1 607,7 1 712,7

10 142,2 143,6 J 105,0 1 117,0 1 105,7 l 11·1,3 I 9•1,4 1 92,3

11 1103,5 1521,2 1 1108,1 / 1674,4 1 1100,1 1 1529,3 1 1254,4 J 1508,7

12 1354,2 .1289,8 1 !154,7 1 1374,0 11146,l I l2G3,0 1 1053,8 1 1329,9

13 361,0. 369,4 1 337,8 1 294,7 1 335,.4 : 350,4 1 296,4 1 326,6

14 447,9 471,G 1 447,9 1 397,5j 1

455,9 1 . 472,5 1 406,7 1 483,4

~---+-----+----+-~---t--'----l-----+'-----~' 1 3,10

MEYERHOF

1051,2

609,2

433,7

1986,0

435,7

665,7

1349, 7

1301,3

556,5

110,4

1616,0

1156, 8

387,0

486,5

DÉCOURT E QUARESMA

1399,0

996,9

506,5

1278,2

554,2

942,7

1257,4

1117,9

872,9-.

139, 9

1701, 1

17 81, O

369,3

504,8

VELLOSO

859,7

649,4

427,0

12 25, 4

468,3

888,8

986,5

1017, 6

621,4

154,9

1011,9

1069,9

29 2, 2

417, 4

Fl

F2

A

2,80: 4,001 3,90 i 3,30 i 3,001 3,40 1

5, 6 o 1 8, o o 1 1, 80 1 6 , 6 o_,_I ___ 6 _, º-º-+-i __ 6-'-,_8_0_,i-__ 6.c..., 2_0--1----+-----+-~----i

0,98 1 0,GJ 1 0,831 0,80 : 0,90 I 0,72 I 0,91 0,65 0,78 1,10 B (tf)

coef .de correl. i-c---m,--. PRext_lPRprev.

desvio padrão

5,70 J 137,84: 121,20 147,10 1 5G,9G 1 228,73 / 78,95 226,31 42,14 -2,95

0,95 ! 0,90 ~ 0,93 ! 0,83 1 0,91 I 0,80 1 0,89 0,84 0,93 0,87 1 • o o 1 1 • o 7 1 1 ' o 4 1 1 ' o 5 '1 1 ' o o 1 1 ' ll T--1-,-0-6:-1---,-1-. -O-,-l+---0-,-8-5-+---l-.-0-9-I

1 1 1 1 0,17 1 0,22 1 0,18 1 0,23 1 0,18 1 · 0,32 1 0,26 0,28 0,18 0,23

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157

II.3.5 - Análise dos Resultados

II.3.5.1 - Método de Aoki e Velloso

~ 4 O metodo de AOKI e VELLOSO merece ser grupado a Pª!:

te devido,principalmente, a comparação levada a efeito en

tre os resultados das provas de carga e os cálculos de capacid~

de de carga realizados, distintamente, para as diversas manei

ras de obtenção da correlação entre os ensaios de penetração es

tática e dinámica.

são as seguintes as observações e conclusões mais im

portantes:

1~ Da análise das provas de carga, conclui-se não haver me

lhoria sensível na aplicação do critério Aoki-Velloso quando da

adoção de valores de K, relação entre a resistência de ponta do

cone e o valor do índice de resistência a penetração,

tes daqueles sugeridos pelos autores, embora estes

diferen

valores

de K possam diferir entre si, como indicado no capítulo I.

· De todos. os critérios utilizados para a determinação

das correlações entre o penetrômetro estático e o dinámico e

para todos os tipos de estacas analisadas, a dispersão dos va

!ores foi razoavelmente uniforme. Os resultados apresentaram­

se satisfatórios nas duas maneiras de se abordar o problema: a

reta de correlação ajustando as variáveis (PR prevista, PR ex

trapolada) e a distribuição normal da variável PR extrapolada/

PR prevista.

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158

Quanto aos valores de A e B da reta de correlação

PR extrapolada= A PR prevista+ B, os melhores valores (A mais

próximo da unidade e B de zero) e, portanto,PR extrapolada mais

próxima de PR prevista, foram obtidos das correlações

ciais, tanto para as estacas tipo Franki corno para as

pote:2_

estacas

tubadas. No caso de estacas escavacas, os melhores resultados

foram obtidos com os valores de K propostos por AOKI E VELLoso4,

mas com Fl = 2,80 e F2 = 5,60, diferentemente de Fl = 3,00 e

F2 = 6,00 normalmente utilizados. O emprego da correlação p~

tencial com variação por faixas de profundidade ficou, neste

caso, em segundo lugar, sendo que a correlação potencial sem

levar em conta a variação da profundidade apresentou, estranha

mente, um resultado pior do que todas as outras

com urna tendência ligeiramente conservativa.

estimativas,

Vale ressaltar que todas essas observaçóes sao mais

difíceis de serem visualizadas através dos valores das médias

das relações PR extrapolada/PR prevista, o que mostra, mais urna

vez, a vantagem do ajustamento entre duas variáveis (PR previ~

ta e PR extrapolada) em relação à distribuição de apenas urna

(relaça"O 'PR extrapolada/PR prevista) .

2': t importante tecer algumas considerações quanto às ra

zões pelas quais as previsões efetuadas com as diversas corre

lações forneceram resultados não tão diversos - corno talvez fos

se esperado-, em função das diferenças entre os resultados dos

diversos tipos de correlações efetuadas entre o

estático e o dinâmico.

penetrôrnetro

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159

Para ilustrar os valores numéricos das diferenças en

contradas nas correlações compara-se, no quadro II.9, os valo

res de K propostos por AOKI E VELLOS04 com os valores de Kc (ver

item I. 8 . 1) .

Natureza de Solo ~ki-Velloso K

numero __ de c PQntos

(SEI) ..

Areia 10,0 4,9(fina)a 6,3(:rrÉdia) 343

Areia siltosa 8,0 5,3 255

Areia silto 7,0 6,1 19 argilosa

Areia argilosa 6,0 5,4 137

Areia argilo 5,0 7,2 8 siltosa

Silte 4,0 - - . Silte arenoso 5,5 4,8 174

Silte areno 4,5 - -argiloso

Silte argiloso 2,3 3,6 5

Silte argilo 2,5 3,9 61 arenoso

Argila 2,0 4,5 51

Argila arenosa 3,5 5,5 96

Argila areno 3,0 - -siltosa

Argila siltosa 2,2 1,7 110

Argila silto 3,3 3,7 348 arenosa

Quadro II.9 - Comparação dos valores de K propostos por AOKI E 4 VELLOSO com os valores de Kc.

Do quadro II.9, pode-se inferir que as diferenças, em

bora naturalmente existentes, entre os valores de K Aoki-Velloso

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160

e os de Kc' nao mostram nenhuma tendência de valores maiores

ou menores em função do tipo do so,1o, exceçao feita aos solos de

predominância arenosa, com valores de K maiores que 6,0 nos valo

res de KAoki-Velloso' bastante superiores aos encontrados no pr~

sente trabalho.

Observações semelhantes podem ser obtidas entre as de

mais correlações efetuadas, encontradas no quadro do item I.8.1.

Como explicar previsões semelhantes, nao so entre os

cãlculos feitos com K e Kc' como com as demais cor Aoki-Velloso

relações?

A nosso ver, são dois os motivos que conduziram a tais

resultados.

O primeiro prende-se ã observação dos terrenos atra

vessados pelas estacas. Como, na natureza, o subsolo se aprese~

ta, na grande maioria dos casos, muito heterogêneo, as

ças, mesmo sensíveis, dos valores de K obtidos de cada

diferen

camada

de solo, pelos diversos critérios, se diluem quando da análise

da estaca como um todo. A alternância, portanto, nas camadas

do subsolo, compensa as diferenças encontradas para as diversas

correlações. É bom lembrar que, das provas de carga analisadas,

nao ocorreu nenhum caso de estaca atravessando apenas camadas

de areia, o que poderia resultar em valores muito elevados de

carga de ruptura quando utilizados os valores de K propostos por

AOKI E VELL0S0 4 .

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161

O segundo motivo diz respeito a maneira pela qual fo

ram realizadas as previsões, em relação aos valores de Fl e F2.

É muito importante observar que os valores de Fl e F2

nao foram os mesmos, para o emprego de todas as correlações.Tais

valores foram calculados de forma a propiciar os melhores resul

tados, em cada caso. Portanto, Fl e F2 funcionam como coeficien

tes de ajustamento das provas de carga.

Note-se que,se fossem usados os mesmos valores de Fl

e F2 para todos os tipos de correlação empregados - os suger!

dos por AOKI E VELL0S0 4 , por exel1lJlo -, certamente as previsões e

fetuadas divergiriam bem mais entre si.

3~ Seguindo a sequência de raciocínio da observação anterior,

quanto aos valores obtidos no presente trabalho para as corre

lações entre o penetrõmetro estático e o dinâmico e as previsões

de capacidade de carga obtidas com estas correlações, parece-nos

que há um excessivo número de valores de K no método AOKI E VEL

L0S04 , em função de pequenas diferenças em K para

grupos de natureza do solo.

determinados

Em outras palavras, poder-se-ia grupar diversos tipos

de solo com os mesmos valores de K, adaptando-se os valores pr~

postos em função dos obtidos no presente trabalho, por exemplo,

conforme a tabela do item I.8.4.

Embora o objetivo de AOKI E VELL0S04 ao estabelecer

tantos valores de K deva ter sido o de conseguir-se parâmetros

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162

de cálculo para qualquer tipo de solo que se possa encontrar

e assim se obter um método empírico mais facilmente sistematizá­

vel - , parece-nos que tal refinamento não se traduz em melhor

sensibilidade na determinação da capacidade de carga.

Cabe esclarecer que as previsões apresentadas nos qu~

dros do item II.3.4 o foram com os próprios valores encontrados

para as correlações efetuadas (quadro do item I.8.1) e nao com

aqueles valores aproximados do item I.8.4. Acredita-se, entre

tanto, que não deverá haver diferenças significativas com a ca

pacidade de carga obtida de uns e outros valores.

4~ Em todos os casos em que se aplicou as correlações entre

o penetrômetro estático e o dinâmico em função da profundidade ,

os resultados dos cálculos de capacidade de carga foram melho

res que os resultados sem levar em conta a variação das correla

ções (correspondentes) com a profundidade.

Exemplificando, quando se empregou os valores de K (z) c

(Kc variando com a profundidade), obteve-se melhores resultados

que os em que se empregou Kc sem a variação com a profundidade,

o mesmo acontecendo com o emprego das demais correlações,

os tipos de estacas pesquisadas.

Entretanto, a melhoria, a nosso ver, nao foi

para

de tal

ordem a justificar o procedimento do emprego - como regra g~

ral - das correlações variando com a profundidade, em função do

razoável acréscimo de traba'.l,ho necessário para tal finalidade.

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163

Eventualmente, poder-se-á fazer uso deste recurso no

caso de estacas de grandes comprimentos e elevadas

de carga.

capacidades

5~ As correlações potenciais entre o penetrõmetro estático e

o dinâmico, empregadas para o cálculo da capacidade de carga das

estacas, evidenciaram resultados melhores que as demais correla

ções apenas no caso de estacas tipo Franki. Para estacas tuba

das e escavadas, tal tendência não pôde ser observada.

Portanto, nao parece justificável o emprego de corre

lações do tipo potencial em detrimento de correlações lineares

passando pela origem, mais simples de serem utilizadas.

Sugere-se a utilização dos valores de K . c obtidos no

presente trabalho, os quais forneceram aproximadamente os

mos resultados de previsão de capacidade de carga que os

res de K e previsões melhores que p aqueles obtidos

mes

valo

com

KAoki-Vello.so, exceção feita ao caso de estacas escavadas, em

que KAoki-Velloso forneceram os melhores resultados.

A vantagem de utilização de K em relação a K prende-. c . p

se aos processos estatísticos de se obter estes valores, já co

mentados anteriormente. Em relação aos valores de KAoki-Velloso

vale o comentário, também já realizado anteriormente, quanto a

valores de K muito superiores a 6 e que poderiam, eventualmente,

em solos arenosos homogêneos, conduzir a previsões contrárias a

segurança. Além disso, vale enfatizar que as correlações efe

tuadas no presente trabalho foram realizadas com um número mui

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164

to maior de dados que as utilizadas por AOKI E VELL0S0 4

portanto, mais confiáveis.

sendo,

6~ Já foi comentado, na 2~ observação, que os valores de Fl

e F2 foram calculados, para cada correlação entre o penetrômetro

estático e o dinãmico, de forma a se obter os melhores

dos da previsão de capacidade de carga das estacas.

Assim, os valores de Fl = 2,50 e F2 = 5,00

resulta

para est~

cas tipo Franki e Fl = 1,75 e F2 = 3,50 para estacas tubadas con

firmaram os valores preconizados por AOKI E VELL0S04

para estes

tipos de estacas.

No caso de estacas escavadas, entretanto, os melhores

valores de Fl e F2 foram de, respectivamente, 2,80 e 5,60, dife

rentes dos usuais, 3,00 e 6,00. Assim, sugere-se que os valores

de 2,80 e 5,60 sejam utilizados, em se empregando as

com KAoki-Velloso·

·previsôes

Semelhante e coerentemente.é imprescindível que

os valores de Fl e F2 a empregar na previsão do cálculo de cap~

cidade de carga, em se utilizando uma determinada correlação en

tre o penetrômetro estático e o dinãmico, sejam os valores cor

respondentes àquela correlação.

Assim, se forem empregados os valores de K para oca c

so de estacas tipo Franki, dever-se-á utilizar Fl = 2,30 e

F2 = 4,60 , e não Fl = 2,50 e F2 = 5,00 , embora tal diferença

seja pouco significativa, neste caso; se forem empregados valo

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165

res de correlações potenciais variando com a profundidade para

estacas escavadas, dever-se-á empregar Fl = 3,10 e F2 = 6,20 , e

assim para todas as correlações.

Esta observação é sobretudo válida em se considerando

que os valores de Fl e F2 funcionam, conforme comentado, como

coeficientes de ajustamento e, assim, diferentes correlações im

plicarão em coeficientes de ajustamento distintos.

Quanto ã consideração de que F2 seja o dobro de Fl, im

plícita no trabalho de AOKI E VELL0S0 4 e aqui mantida, sao fei

tos comentários mais detalhados no item II.3.5.2, em que se com

para os diversos métodos de cálculo.

II.3.5.2 - Comparação entre os Diversos Métodos de Cálculo

Este item apresenta comparaçoes entre os resultados

dos cálculos de capacidade de carga levados a efeito pelos dive~

sos métodos, com base nos valores obtidos nas provas de carga.

Apresenta, ainda, algumas considerações de caráter es

pecífico, julgadas relevantes, em um ou outro método.

No que diz respeito ao critério de AOKI E VELL0S04 , p~

ra efeito de comparação com as outras metodologias será conside

rada apenas a utilização dos valores de K propostos pelos auto

res. Para o caso de estacas escavadas, entretanto, serao empr~

gados os valores de Fl = 2,80 e F2 = 5,60.

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166

são as seguintes as observações e conclusões mais im

portantes:

1 '!- O método de MEYERHOF 51 apresentou as previsões mais

tanciadas dos resultados das provas de carga, no caso de

dis

esta

cas tipo Franki e tubadas, nos dois tipos de análise considera

d,as: a reta de correlação ajustando as variáveis carga de rupt!,!

ra extrapolada (PR extrapolada) e carga de ruptura prevista (PR

prevista) e o estudo da relação PR extrapolada/PR prevista. A

dispersão dos valores encontrados, nas duas análises, também

consistiram nos piores resultados encontrados (menores coeficien

tes de correlação, na primeira análise, e maiores valores de des

vio padrão, na segunda).

A tendência, em ambos os casos, foi de resultados con

servativos.

No caso de estacas escavadas, a análise da reta de cor

relação forneceu os piores resultados (valores de A mais afasta

dos de 1 e B de O) novamente para o método de MEYERHOF 51 , embora

com ajustamento razoável. Já o valor médio da relação PR extra

polada/PR prevista foi de 1,01 evidenciando, aparentemente, bons

resultados. O desvio padrão, embora com valor razoável, foi al

go maior que os obtidos com a aplicação dos demais métodos de

cálculo. Tal discrepância e esclarecida quando se observa o

gráfico da figura II. 8, onde se verifica que, embora a média das

relações entre as variáveis x e y possa ser igual a 1, a reta

que melhor se ajusta aos pontos é do tipo y = Ax + B, portanto

com intercepto na origem e com coeficiente angular -diferente de 1.

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167

y

y : X

. _.,.. y -- • Ax + B

B

. -. -­--- . - . -. . .,,.,- .,,.,- . --- . i ( ~~ , ,., . ,

n

"

Fig. II.8 - Gráfico esquemático que auxilia a interpretação dos

resultados pelas duas análises.

Este exemplo evidencia, novamente, a vantagem da análi

se com a reta de correlação quando comparada ao estudo da

ção entre duas variáveis.

rela

2~ De uma maneira geral, pode-se dizer que os métodos propo~

tos pelos autores brasileiros apresentaram resultados compar-ª_

veis, demonstrando boa capacidade de se prever a carga de rupt~

ra de estacas. Em termos de dispersão de resultados, chegou-se

também a valores bastante razoáveis.

No caso de estacas tipo Franki, a previsão de D~COURT

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168

E QUARESMA28 foi ligeiramente melhor que as demais, vindo a se

guir o método de VELLOso 82 .

No caso de estacas tubadas, os métodos de DtCOURT E

QUAREsMA28 e AOKI E VELLOS0 4 apresentaram resultados melhores que

o método de VELLOso82 , com o qual se obteve resultados com te~

dência nitidamente contrária a segurança. Nesse caso, entretan

to, como o desvio padrão foi bastante pequeno, parece atrativo

e simples um futuro ajustamento de parâmetros de cálculo do méto

do para o caso de estacas tubadas.

No caso de estacas escavadas, os melhores resultados

foram obtidos pelo método de AOKI E VELLOso4 , com Fl = 2,80 e

F2 = 5,60, seguido pelo método de VELLOso82 e método de DtCOURT

28 - -E QUARESMA que, nesse caso, nao apresentou previsoes tao boas

quanto nos casos de estacas tipo Franki e tubadas.

Ressalte-se que os !esultados obtidos com a aplicação do

- ~ 28 metodo de DtCOURT E QUARESMA foram os que apresentaram melho

res valores de dispersão de resultados, tanto para as retas de

correlação (maiores valores do coeficiente de correlação) como

para o estudo da relação PR extrapolada/PR prevista (menores va

lores de desvio padrão), embora os outros métodos tenham

zido a resultados bastante bons.

condu

3~ Com o objetivo de se tentar avaliar influências de diver

sos fatores no cálculo da capacidade de carga de estacas, elabo

rou-se o quadro II.10, onde se procura comparar os

considerados por cada um dos métodos.

parâmetros

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Premissas adotadas para o cálculo da ca pacidade de carga. -

Utiliza correlações entre o penetrômetro estático e o din.imico ?

~ipo de correlação

N9 de naturezas de solo distintas para cálculo do atrito lateral

N9 de naturezas de solo distinta!II para cálculo' da resistência de ponta

Faz dinini;ão, para o câlculo do atrito late­ral, quanto ao processo de execução da estaca (cravada ou eacavada)?

Faz distinção, para o cálculo da resistência de ponta, quanto ao pro ceaeo de execução da eS taca (cravada ou escavã da)?

Entre as estacas crava­vadas, fa~ ; distinção quanto 4s estacas crava das com bulbo alargado?

Utiliza algum fator de escala para o cálculo da resistencia de ponta da estaca ?

Utiliza algum fator de escala para o cálculo do atrito lateral ?

Considera, para côlculo da resistência de ponta parâmetros de que tre cho da estaca ?

Sim

KE:TODO DE

AOK[ E VELLOS04

Linear, passando pela origem.

15

Sim

Sim

Sim, tanto na determina ção do atrito l:iteral cÕ mo na determinacão dã resistli!ncia de ponta.

Não

Do nível de assentamen­to da estaca.

Sim

KE:TODO DE

MEYERIIOFSL

Linear, origem.

passando pela

i

2

Sim

Sim

Admite que haja distinção sem quantificâ-la •.

Sim; considera tambêm o embutimento da eetaca no terreno resistente.

Não

Próximo a base da estaca para tcrr~nos .homogêneos.· Região correspondente D zona de ruptura de cerca de 4 diâmetros da estaca acima da ponta e de 1 diâ metro abaixo da ponta, em terrenos heterogêneos.

KE:TODO DE

D~COURT E QUARESKA28

N.io. Os parâmetros culo são obtidos mente do SPT.

de dl diret~

Não distingue quanto a ti pos de solo.

4

Não. Apenas limita valo res extremos em determI nado e casos.

Sim

Nio

Não

Não

Do nível de assentamento da estaca, O imediatamen te anterior e o imcdiata=­mente posterio-r.

Quadro 11.10 - Premissas em que se baseiam oa _diversos mêtodos de cálculo •

Sim

HttODO DE

VELLOSO SZ

Potencial

4

4

·sim

Sim

Não

Sim

N.Ío

De cerca de 8 diâmetros da base acima do nível da ponta e de 3,5 diâme troe abaixo do nível aã ponta.

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170

Dos parâmetros deste quadro e dos resultados obtidos

com as previsões dos diversos métodos, serão feitas algumas con

siderações, que seguirão a seqüência numérica estabelecida.

4~ A observação, feita no item II.3.5.1, de que o número de

naturezas de materiais no método de AOKI E VELL0S04 é excessiva,

parece confirmar-se quando se observa que, para os demais méto

dos, para um número reduzido de tipos de solos, os

não são tão distintos.

resultados

5~ o resultado pior da aplicação do método de D~COURT E QUA

RESMA28 às estacas escavadas, em relação à aplicação do mesmo às

estacas tipo Franki e tubadas, evidencia a necessidade de se con

siderar, no cálculo do atrito lateral, algum parâmetro que dife

rencie diversos processos de execução. Tal consideração

entretanto, detalhada no item II.3.6.

será,

Quanto a determinação da resistência de ponta, todos

os métodos consideram parâmetros que levam em conta as diferen

ças nos processos executivos, não havendo, pois, dúvida da im

portância desta consideração.

6~ Quanto à necessidade de se considerar, diferentemente, o

atrito lateral e a resistência de ponta de estacas cravadas, em

geral, e estacas tipo Franki; surgem algumas dúvidas.MEYERHOF 51

sugere que a resistência de ponta de estacas cravadas com bulbo

alargado com grande energia deva ser cerca de duas vezes a resis

tência de ponta das estacas de seção constante, enquanto que

AOKI E VELLOso4 propõem maiores valores de Fl e F2 para as esta

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171

cas tipo Franki em relação às demais estacas cravadas (com igual

dade de diâmetro).

A única asserçao que parece justificar os menores valo

res de resistência de ponta das estacas tipo Franki em relação

aos de estacas cravadas no método de AOKI E VELL0S04 é a de que,

uma vez o método nao considerar o efeito da dimensão da base e,

ainda, que na grande maioria dos casos, os diâmetros das bases

de estacas tipo Franki são maiores que os diâmetros da ponta

das estacas cravadas, o valor de Fl refletiria implicitamente o

referido efeito da dimensão da base.

Quanto ao atrito lateral (unitário), menor no caso de

estacas tipo Franki do que no caso de estacas cravadas, duas ex

plicações surgem: a primeira, de que os valores de F2 não refle

tiriam, absolutamente, nenhuma realidade física. A segunda, de

que a cravação dos tubos com a bucha e o processo de concretagem

perturbariam mais o solo do que a cravação de estacas de seçao

constante. No caso de areias, o resultado seria, portanto, a

melhoria mais acentuada do atrito lateral em relação às estacas

cravadas. No caso de argilas, o contrário se daria, a curto pra

zo. A longo prazo, a situação se modifica.

De qualquer forma, só em se realizando provas de car

ga - inclusive ao longo do tempo ~· com a finalidade de se obser

var aspectos específicos desta natureza, é que se poderá chegar

a conclusões mais efetivas.

7~ Quanto ao fator de escala para o atrito lateral, cabe sa

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172

lientar que: VELLOso82

utiliza para o atrito lateral o próprio

valor obtido no "diepsondering", MEYERHOF 51 considera

valor é um limite superior, DtCOURT E QUARESMA 28 nada

que este

consideram

a respeito e AOKI E VELLOso4 nada consideram, explicitamente. A

questão está, portanto, em aberto.

No que concerne à resisténcia de ponta, os métodos de

82 51 -VELLOSO e MEYERHOF apresentam, em relaçao aos demais, apre~

cupaçao em corrigir o valor da resistência de ponta para levar

em conta o efeito de escala, denominado por VELLoso82 como fa

tor de dimensão da base. Seus resultados, no entanto, não se

mostraram melhores do que os demais. O fator de dimensão da ba

se, portanto, parece não ter grande influência para a faixa de

valores de diámetros de estacas normalmente empregados. Tal fa

tor pode, ainda, estar implicitamente considerado nos métodos de

AOKI E VELL0S04 (Fl) e DtCOURT E QUARESMA28 .

8~ Quanto aos valores de N(SPT) utilizados para o cálculo

da resistência de ponta e do atrito lateral, ao longo do comprl

menta da estaca, cada método os :toma diferentemente. Entretan

to, há uma concordância entre todos eles - exceção feita ao méto

do de AOKI E VELL0S04 no que diz respeito â consideração, para

cálculo da resistência de ponta, de valores tanto acima como

baixo da ponta da estaca, o que parece ser uma medida correta

a

em função da forma da superficie de ruptura. O processo

de aplicação do método de AOKI E VELLOso4 consiste em

usual

conside

rar valores de N no nivel de assentamento da estaca, para a de

terminação da resistência de ponta.

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173

9~ Analisados os diversos parâmetros considerados em cada um

dos métodos e as previsões correspondentes, chega~se a

conclusões interessantes.

algumas

O método de D~COURT E QUARESMA28 é o mais simples, tr~

zendo implícitos os diversos parâmetros que afetam a capacidade

de carga, nos próprios valores de correlações com o N(SPT) para

se determinar a resistência por atrito lateral e a resistência

de ponta.

O método de AOKI E VELL0S04 apresenta, para o cálculo

da capacidade de carga, os parâmetros Fl e F2, que funcionam fun

damentalmente como coeficientes de ajustamento englobando, PºE

tanto, uma série de parâmetros que afetam a capacidade de carga

de estacas.

_ 82 51 1· · Os metodos de VELLOSO e MEYERHOF trazem exp icitos

diversos fatores que procuram levar em conta aspectos que ocasi2

nariam diferenças na determinação da capacidade de carga.

Parece óbvio que a observação da influência de cada um

dos fatores na capacidade de carga de estacas só poderá ser efe

tivada mediante a realização de provas de carga em situações p~

culiares, de tal forma que se possa isolar o fator a ser pesqu!

sado. De outro modo, uns fatores se compensam com outros, o que

faz com que se fique ainda muito no campo da especulação.

Em se realizando tais provas, os métodos que

t d . - 1 82 51 amos iversos parametros ,VELLOSO e MEYERHOF ) se

explic!

mostram

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174

mais fáceis de serem corrigidos, pois a cada tipo de influência

pesquisada basta aferir um determinado valor. Nos outros casos,

a situação se tornaria mais difícil. No caso de AOKI E VELLO

so4 , cada parámetro distinto resultaria em novos valores de Fl e

F2 e, no método de DtCOURT E QUARESMA28 , chegar-se-ia a novos

valores de atrito lateral e resistência de ponta (valor de C) I

de vez que esses fatores reúnem - conforme comentado - diversos

parámetros implicitamente.

Quanto à necessidade, na prática da Engenharia, de se

proceder às influências dos diversos aspectos comentados, a

questão é discutível (em termos de pesquisa, seria extremamente

válida), se levarmos em conta os bons resultados obtidos com o

- d ~ 28 - . metodo e DtCOURT E QUARESMA , que nao considera praticamente

(de modo explícito) nenhum tipo de fator que influencie a

cidade de carga de estacas.

cap~

Parece, portanto, que na grande maioria dos casos co

muns da prática, os diversos fatores que afetam a capacidade de

carga de estacas tendem a se compensar, podendo ser

de um ponto de vista global.

analisados

Aliás, olhando a questão sob um outro enfoque, pode-se

propriamente atribuir os bons resultados de DtCOURT E QUARESMA28

justamente à compensaçao dos diversos parámetros e, principalme~

te, à compensação oriunda da heterogeneidade do subsolo, já que

este método não modifica os valores do atrito lateral em função

do tipo de solo, mas apenas dos valores de N(SPT).

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175

A ressalva, neste caso, que se faz ao método de

DtCOURT E QUARESMA28 - além de eventuais situações específicas

é relativa ao caso de estacas executadas em terrenos homogêneos,

sobretudo de areias, onde talvez não ocorram as citadas compens~

çóes, principalmente as de natureza do solo.

10~ Complementando o raciocínio da observação anterior, há

que se ressaltar a simplicidade de aplicação

DfCOURT E QUARESMA28 , sem que tal simplicidade

do

tenha

método de

resultado

em aparente redução na confiabilidade de previsão de capacidade

de carga das estacas.

Vale enfatizar, portanto, que as diferenças existen

tes entre a capacidade de carga prevista pelos diversos métodos

e a medida (extrapolada) das provas de carga sao atribuídas

mais ao caráter grosseiro da própria sondagem à percussão do

que propriamente à confiabilidade das diversas metodologias de

cálculo.

11~ - Concluindo este item, surge uma observação que julgamos

da maior relevância: só se pode afirmar que os métodos de cálcu

lo aqui analisados possuem boa capacidade de previsão de carga de

ruptura em termos globais, ou seja,. considerando-se a so

ma das parcelas de carga de atrito lateral e carga de ponta.

Para se prever, com boa precisão, separadamente, as

parcelas de atrito lateral e de ponta seria necessário que hou

vesse provas de carga instrumentadas que fornecessem estes valo

res, provas estas que só começam a ser realizadas recentemente,

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176

para estacas escavadas. No caso de estacas cravadas e

Franki,não são disponíveis resultados de provas de carga

natureza.

tipo

desta

Uma vez que os resultados da instrumentação obtida nas

estacas escavadas não podem ser extrapolados para outros tipos

de estacas - devido ao já comentado problema da diferença dos

valores encontrados em função da diferença dos processos execut!

vos - apenas no caso das estacas escavadas poder~se-ia chegar a

aferir as duas parcelas separadamente.

Como exemplo do que foi comentado, pode-se observar

que os valores de Fl e F2 do método de AOKI E VELLOS0 4 conser

vam uma relação de 2 (F2 = 2Fl) , relação esta que, embora apareE_

temente aleatória, e necessária à resolução do problema. Tal

relação levanta a indeterminação que ocorreria em se tentando re

solver uma equação a duas incógnitas.

No caso de se arbitrar outra relação entre as variá

veis Fl e F2, poder-se-ia chegar também a bons resultados em ter

mos globais, com diferentes parcelas de atrito lateral e ponta.

Nos demais métodos, embora possam nao constar expli

citas considerações desta natureza, é claro que elas existem,

pois a aferição dos resultados sempre se faz - a menos de esta

cas escavadas, mais recentemente - em termos de capacidade de

carga global. SÓ a realização de provas de carga instrumenta

das,para os diversos tipos de estacas, poderá trazer luz ao te

ma.

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177

No próximo item, sao analisadas duas provas de carga

instrumentadas em estacas escavadas,que serão úteis a um maior

aprofundamento na discussão deste tema. Apenas neste caso p~

der-se-á resolver o problema mais corretamente, sem a necessida

de de lançar mão de hipóteses que, indiretamente, vinculam a re

sistência de ponta ao atrito lateral.

II.3.6 - Aferição do Atrito Lateral I

Com base nos resultados de duas provas de carga ins

trumentadas em estacas escavadas, E.413 e El04 (designadas como

11 e 12 nos quadros anteriores), VELLOSO, AOKI E SALAMONI 79 re

presentaram os diagramas de transferência de carga ao solo para

o nível de carregamento correspondente à carga máxima da prova,

qual seja, 908 tf (fig. II.9).

Os autores concluíram que a transferência de carga

por atrito lateral ê, na realidade, mais intensa do que a pr~

vista pelo mêtodo AOKI E VELL0S0 4 , com a adoção dos coeficientes

Fl = 3,5 e F2 = 7,0. Verificaram que a carga que atingiu a po~

ta da estaca foi extremamente reduzida, para as duas provas de

carga, confirmando assim o fato de que a mobilização do

lateral ê produzida mediante recalques bastante reduzidos.

atrito

Em se adotando os valores de Fl = 2,8 e F2 = 5,6, de

acordo com a análise das provas de carga realizada anteriormente,

no presente trabalho, chega-se aos valores previstos indicados

na fig. II.10. Observa-se que tal procedimento se traduz numa

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Eataoa E· 104

Carga (ttJ

O 100 200 3<D ,fa, SX, sa, 7'CX> 8CD 900

-

• • 8

10 12 14 16 18 20

.. 22 -• ... •

. 24

26

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178

Eataca E·415

Car"o (tf, o 100 m, m «D l5CD a::o 'Pil> m, a

• • • 10 ,, ,. ,. ,.

.! ao u • : ...

" H -: .. : 10 e 11 ..

H n .... 42

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/ / / • / / v V '" , / / /' , / /

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V / V V " ,.

PI • 8!4 tf Pp•274t

~'!.__S!g_a tf

Fig. II.9 - Transferência de carga ao solo. Valor medido e va

lor previsto por AOKI E VELL0S0 4 com F2 = 7,0.

maior aproximação entre os valores de atrito lateral previsto e

medido.

Visando a comparaçao entre os diversos métodos de cál

culo, nao apenas em relação à carga de ruptura (global),como pr~

cedida nos itens anteriores, mas também em relação às parcelas

de atrito lateral e ponta, são determinados, a seguir, os valo

res da parcela de carga de atrito lateral disponível na ruptura,

pelos demais métodos de cálculo. Para tal comparação, é admiti

do que a resistência de ponta soe mobilizada após a total mobi

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E1taca E·I04

Carga (ff)

O /00 200 3Ql 4<D 500 60) 7'00 81D 900

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6 8

10 12

14

16 18

20

E 22 24 • ....

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o'.: 04

•• •• 40 42

44 46

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Pl=694lf ~ Po.i: 908ff t

179

E

• .. • .. .. e • ~ ~ ..

E ataca E· 413

Carga (tfJ O /00 a:D 3X> «:O 5:D 6CO 711:> a:» 9D

.. ' • 1 s 1

10 --- . ·-· p, ... , .. /2 , ..

"' IS / ~ li / i/ ,. 20

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/ / Y. IA / / n / / } /1

40 / / /. ....,

42 / / / / /

/ ' 44 / / v, r--

1

1 Pl-=6341' Pp11:274f

t Po•908tt

Fig. II.10 - Transferência de carga ao solo. Valor medido e·va

lor previsto por AOKI E VELLOso4 com F 2 = 5, 6.

lização do atrito lateral.

O método que se mostrou mais conservativo foi o pr~

posto por MEYERHOF 51 , onde o valor da resistência por atrito la

teral, em estacas cravadas, em kgf/cm2 , é de N/50, sendo No va

lor médio do indice de resistência à penetração ao longo de cada

trecho do fuste. Para estacas com pequeno deslocamento, o autor

sugere a adoção da metade desse valor, portanto N/100.

O resultado mostrado na fig. II.11 sugere que o dobro

do valor sugerido por MEYERHOF 51 poderia ser utilizado para a

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180 ,.,,,. .. ,,,.,. _,...r

maior proximidade entre o valor medido e o valor previsto, cor

respondendo, portanto, ao valor de N/50.

o 4

• 8

/O

12

/4 ,. ,. 20

E 22 • 24

" 26 •

1

Ectaca E· 104

Carga (tr}

/CD 200 3 n 4CO 5(l) 6CD 7W SCX) 8l)

A. ,

' ? 28 ': 30 ~ 32

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42 44 46

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_____ P_f •_6_94 tf t_"2l4k _______ P_o_•~90~8 lf ~

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• • 'º 12 ,. ,. /8

~ 20 E 22

• 24 -:: 26 " 28

-: "º .;! "" ~ .. ....

a8 40 42 44

Estaca , E ·-413

Caroo CttJ O 100 3'.XI 3CO 40J !5CD 600 7CO 8CD 9D

'

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, / / ' / // A "· ,. i, 7 /7 A .1

777 / l / / /

, 1, / / • / /

/ /\ / 7 / À / / / /1 :7 •; /

17 17 , ~ 7 /\ 7 7 ,

1 Pl•634ff Pp= 2i'4tf

+- Po• 908 ff

..

Fig. II.11 - Transferência de carga ao solo. Valor medido e va

lor previsto por MEYERHOF 51 .

O método de DtCOURT E QUARESMA28 ainda não foi aferi

do, segundo DtCOURT 26 , para a determinação da carga de ruptura

de estacas escavadas. O resultado da fig. II.12 foi obtido a

partir dos valores de adesão sugerido-s pelos autores, valores es

tes que não apresentam nenhuma minoração em relação a estacas

com grande deslocamento. Observa-se que metade do valor sugerl

do pelos autores poderia ser utilizado, neste caso, para a maior

proximidade entre o valor medido e o valor previsto.

82 O método de VELLOSO apresentou resultados ligeir~

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E -• " • " " < • ~ o /;_

181

mente superiores aos medidos (fig. II.13).

Estaca E· 104 Estaca E· 413

Carga (tf} Carga (tf) · •

o 100 m, 3D 4D fi:XI m, m ea, sa, rcm , m um rm 1400 O /CD 21'.D 5:D «D m:, 8D 7tD 8:D 9:D ICID ID:) laxJ ID 14D 1~

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" 10 12 14 ,. 18

20 e 22 -,,. : 26 a 28 ! 30 : 32 ~ !4 ~ 36 .. 38

40 42 44 46

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Ji ... IA ;...,

/ -/ \

-L Po =. sos tt

Fig. II.12 - Transferência de carga ao solo. Valor medido e va

lor previsto por DÉCOURT E QUARESMA28 .

Para uma comparaçao mais direta entre as metodologias

de cálculo, sao confrontadas as faixas de valores usuais de atri

to lateral, em tf/m 2 ,para estacas escavadas, estacas cravadas

e estacas tipo Franki (quadro II.11 e figuras II.14, II.15 e

II.16).

É interessante esclarecer que no método de AOKI E VE

4 LIDSO os valores elevados de K (superiores a 6,0) não oneram tan

to o atrito lateral, já que este depende do produto aK, funcio

nando os valores de a como :moderadores .dos valores de K. No ca

soda resistência de ponta tal não acontece, já que esta depende

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182

apenas de K.

E1taca E•/04 Ellaca E·413

Coroa (tf} ca,oa (tf)

O ,co m:, ;!XI 400 5CX) OCO 7TD 800 900 O ICO !<X> m, «x:1 50) 6CD 7tO SOO 900 ,cm HOO t2t:rJl300

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Poc 908 tf

Fig. II.13 - Transferência de

lor previsto por

carga ao solo. 82 VELLOSO. . .

Valor medido e va

MtTODO Escavadas

AOKI E VELLOSO N/7,5 a N/3,1

(F2 = 5,6)

MEYERHOF N/10

DÉCOURT E QUARESMA N/3+1

VELLOSO

Quadro II.11 -

N/4 a N/2 ,4

Faixas de valores

N, em tf/m2 , para

Estacas

Cravadas Tipo Franki

N/4,7 a N/1,9 N/6,7 a N/2,8

N/5 N/5

N/3:+ 1 N/3 + 1

N/2 a N/1,2 N/2 a N/1,2

ão atrito lateral, função de

os diversos métodos de cálculo.

i ,,

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183

A fig. II .14 ilustra o caso de estacas escavadas. Co

mo otCOURT E QUARESMA 28 determinam o atrito lateral diretamente

do SPT, sem distinção da natureza do material, sua represent~

- ~ ~ 51 ~ çao se faz por curva unica. O metodo de MEYERHOF esta repr~

sentado apenas para areias, também por curva Única, já que para

argilas o atrito lateral é obtido de ensaio "vane". Os valores

dos métodos de VELLoso82 e AOKI E VELLOso 4 situam-se dentro da

faixa indicada pelos valores extremos, função da natureza do ma

terial. Do quadro II.11 e da fig. II.14, pode-se melhor enten-

der os resultados observados nas figs. II.9, II.10, II.11, II.12 e

II.13, ou seja, o método de MEYERHOF 51 é o que fornece menores

resultados, seguido

E QUARESMA 2 S .

do de AOKI E VELL0S0 4 , VELL0S0 82 e DfCOURT

Tomando-se o valor da carga máxima mobilizada por a

trito lateral das duas provas de carga instrumentadas e dividin

do-se pela área lateral das estacas e pelo valor médio de N ao

longo do fuste, obtém-se os valores do atrito lateral, em função

de N, quais sejam: N/6,3 para a estaca n9 ll e N/4,6 para a

estaca n9 12. Em termos médios, obtém-se, para as duas provas

de carga analisadas, o valor N/5,5. Tais valores situam-se, a

proximadamente, no centro da faixa de Aoki e Velloso, l.igeiramen

te abaixo do limite inferior de Velloso, correspondendo, ainda,

ã metade dos valores de Décourt e Quaresma e ao dobro dos valo

res de Meyerhof.

Para as estacas cravadas e tipo Franki, os valores de

atrito lateral são bem mais elevados. Quanto à posição relativa

dos valores dos diversos critérios, estes se mantém, aproximad~

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I•

10

5

10

-------

20

....... ,,. ..

' DECOURT E QUARESMA

-----

AOICI E VEL.t.OSO CF2 • 11,6)

AOICI E VEL.L.OSO

~--- Ml!YERHOI' . --ESTACAS ESCAVADAS 1

.,, ' ' ,.

.,. .... .. . . ··- ,

Fig. II.14 - Valores do atrito lateral, em função do N(SPT), para os diversos métodos analisados

no caso de estacas escavadas.

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185

mente, entre os métodos de VELL0S0 82 , AOKI E VELL0S04 e MEYERHOF51

.

Quanto ao método de DÉCOURT E QUARESMA28 - que man

tém os valores do atrito lateral independentemente do tipo de es

taca - , enquanto no caso de estacas escavadas seus valores si

tuam-se na média da faixa dos valores de VELL0S0 82 , nos·-casos de

estacas cravadas ficam na média de AOKI E .VELL0S0 4 e, no caso de

estacas tipo Franki, encontram-se próximos ao limite superior de

AOKI E VELLOso 4 , mas ainda inferiores aos valores de VELLOso82 .

Po6e-se observar ainda que, no caso das estacas era

vadas e estacas tipo Franki, os valores de DÉCOURT E QUARESMA 28 ,

para o atrito lateral, situam-se no centro da faixa englobando

todos os demais métodos. Da análise das provas de carga (em teE

mos de carga de ruptura global) das estacas tipo Franki e

das, o método de DÉCOURT E QUARESMA28 forneceu os melhores

sultados.

No caso de estacas escavadas, os valores de AOKI

VELL0S04, para atrito lateral, situam-se no centro da faixa

tuba

re

E

en

globando todos os demais métodos. Da análise das provas de car

ga das estacas escavadas (em termos de carga de ruptura global),

- 4 o metodo de AOKI E VELLOSO forneceu os melhores resultados.

Finalizando, é importante ressaltar que, embora a pr~

visão de capacidade de carga de todos os métodos seja satisfató

ria à maioria das aplicações práticas, o método mais atrativo

tende a ser aquele que propicie, também, uma boa aproximação p~

ra as parcelas de carga transmitida por atrito e ponta.

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IJ

o

/

/ /

/

/ /

/ /

/

/

/ /

/

10

/ /

/ /

/

/VELLOSO

AOKI E VELLOSO

, /DECOURT E QUARESMA

X AOKI E VELLOS

;

/

ESTACAS CRAVADAS 1

20 :,o 40 ! 1 NCSPTI ,,

'------------------------------------------------' Fig. II.15 - Valores do atrito lateral, em função do N(SPT), para os diversos métodos analisados no

caso de estacas cravadas.

f-' ' o,

"'

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/ /

/ /

/ /

/

/ /

/

AOlél E VELLOSO

'

/VELLOSO

/OECOURTE / QUARESMA

/

AOl<I E \IELLDSO

1 ESTACAS. TIPO FRANl<I 1

40

Fig. II.16 - Valores dG atrito lateral, em função do N(SPT), para os diversos métodos analisados no

caso de estacas tipo Franki.

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188

Daí o interesse de um ajustamento sistemático das me

todologias para adequar o processo de cálculo à experiência obti

da com o acer~o crescente de provas de carga.

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189

CAPÍTULO III

-RESUMO DAS PRINCIPAIS CONCLUSÕES E SUGESTÕES

PARA PESQUISAS

III .1 - GENERALIDADE_S

Procurar-se-á, da maneira a mais resumida possível, reu

nir as conclusões julgadas mais relevantes ao longo de todo o

trabalho, bem como sugerir temas de pesquisa que poderão eluci

dar e complementar questões levantadas e discutidas nos diversos

itens.

III .. 2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS CONCLUSÕES

1~ Para os três tipos de correlações efetuadas - entre a re

sistência de ponta do "diepsondering" e o Índice de resis

tência à penetração (N do SPT) - linear, linear passando

pela origem e potencial, os coeficientes de correlação eg

contrados foram significativamente melhores na análise

parcial dos dados do que na ánalise global dos dados, mo~

trando a eficiência do critério de seleção dos pontos.

2~ Naturalmente, os melhores coeficientes de correlação fo

ram obtidos para a correlação linear sem passar pela ori

geme para a curva potencial, devido à maior flexibilida

de dessas funções com relação à reta passando pela ori

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190

gem. Entretanto, na análise parcial dos dados a diferença foi rre

nor, o que indica uma maior aproximação entre as três correlações.

3~ A semelhança verificada nos parãmetros obtidos nas correlações de

uma argila mui to arenosa e de uma areia muito argilosa parece

indicar que um meS11D tipo de material pode ser grupado em ambas as

classificações, dependendo do critério do sondador ou~laboratorista.

4~ Não se observou tendência de menores coeficientes de correlação

para os solos argilosos em comparação com os arenosos, co

mo esperado.

5~ Não foi, também, observado nas correlações lineares do tipo R = . p

a + bN , nas argilas, urri3. maior tendência a valores elevados do in

tercepto na origem.

O expoente inferior a 1 na função R = alf das correlações . p p~

tenciais indica que a relação R /N diminui com o aurrento da . p

compacidade ou consistência do solo.

A correlação típica entre a resistência de ponta do

"diepsondering" e o índice de resistência à penetração (N do SPT) e

do tipo 1\, = KN. O valor de K, entretanto, pode ser obtido de duas

maneiras distintas:

(a) Realizando a correlação linear - pelo método dos mínimos quadr~

dos, por exenplo - obrigando que a reta passe pela origem. Os

valores de K, neste caso, correspondem aos valores de Kc obti

dos neste traba'!ho.

(b) Calculando simplesmente a nÉclia dos valores obtidos para a rela

çao Rp/N. Os valores de K, neste caso, correspondem aos valo

res de K do presente trabalho.

Enquanto o prirreiro processo representa uma correlação esta

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19:1,

tística entre duas variáveis (1\:, e N), o segundo representa urna di~

tribuição normal de urna única variável (relação 1\:,/N), onde a !!Édia,

K, designa o valor mais freqüente.

8W Os valores de K decresceram can a diminuição do tamanho dos graos,

carro esperado. Tal variação, no entanto, não é muito sensível, sen

do menor nos valores de Kc do que nos valores de K.

9 W A variação, seja de K, seja de K , com a profundidade, é função da c

natureza do material. Entretanto, não foi possível estabelecer ne

nhurna lei de variação de K ou Kc oorn a profundidade.

10~ - De modo geral, os valores de Kc sao bem menos susceptíveis

de variações com a profundidade que os valores de K.

11~ - Os valores de K foram, na grande maioria dos casos, sup~

riores aos valores de Kc. Entretanto, enquanto na análi

se global esta diferença foi mais acentuada, na

parcial dos dados passou a ser reduzida.

análise

12W - Os valores de K foram maiores na análise global do que na

análise parcial dos dados. Já os valores de Kc mostraram

urna diferença bem menor entre os valores obtidos nas duas

análises.

13W - Sob todos os aspectos considerados, os valores de K fo c

rarn menos susceptíveis a variações que os valores

de K. Tal conclusão e atribuída ao fato de que o

processo de obtenção dos valores de Kc e mais rig~

roso, sob um ponto de vista estatístico, do que os

valores de K.

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192

14~ - Os valores de K propostos no item I.8.4 para os diversos

tipos de solo foram baseados nos valores de Kc

com o SPT. Para tal proposição, foram levados em

obtidos

conta

diversos fatores, inclusive a confiabilidade,

em números de dados das diversas correlações.

traduzida

15~ - Os valores de K propostos situam-se numa faixa de 6,0 (p~

ra areias) a 2,5 (para argilas e argilas siltosas). Valo

res muito superiores a 6,0 só deverão ser encontrados nos

casos de areias grossas ou pedregulhosas.

16~ - Há que se tomar cuidado quando se compara valores de K

obtidos por diversos autores. Na maioria dos trabalhos

versando sobre o tema, existe uma falta absoluta de infor

mações quanto aos processos estatisticos empregados nas

correlações. Supõe-se que a maioria dos trabalhos

ra-se a valores de K.- cujo processo de obtenção é

imedia to - e não a valores de K . c

17~ - Valores próximos de 1 foram encontrados para a

refi

mais

relação

KIRP/KSPT para areias e valores até próximos de 2 para ar

gilas.

18~ - Sem distinção de material, o valor médio da relação KIRP/

KSPT é de cerca de 1,05.

19~ - Para a comparaçao entre a capacidade de carga obtida com

as provas de carga e as previsões dos diversos

foram realizados cálculos segundo dois enfoques,

métodos,

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193

a) correlação linear ajusta'ldo · as duas variáveis (PR pr!c

vista, PR extrapolada);

b) distribuição normal de uma variável, relação PR extra

polada/PR prevista.

Embora ambas sejam Úteis para a análise dos resulta

dos, a primeira - que possui um maior rigor estatístico -

é a mais eficaz.

20~ - Da análise das provas de carga, concluiu-se nao haver me

lhoria ~ensível na aplicação do critério Aoki-Velloso com

valores de K diferentes daqueles sugeridos pelos autores.

Atribui-se este fato:

a) à heterogeneidade do subsolo, e à conseqüente compeg

sação das diferenças dos valores de·K;

b) à maneira pela qual foram realizadas as previsões, em

relação aos valores de Fl e F2; tais valores nao fo

ramos mesmos, tendo sido calculados de forma a pro­

piciar os melhores resultados, em cada caso.

21~ - Em se utilizando os valores de K propostos por AOKI E VE-

LIDS04

, confirmou-se os valores de Fl e F2 dos autores

ra estacas tipo Franki e tubadas. Para estacas escavadas,

os valores de Fl e F2 encontrados foram, respectivamente,

2,80 e 5,60, diferentes dos usuais, 3,00 e 6,00.

22~ - Os valores de Fl e F2 funcionam, fundamentalmente, como

coeficientes de ajustamento do método de AOKI E VELLOso 4 .

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194

23~ - É imprescindivel que os valores de Fl e F2 a empregar na

previsão do cálculo de capacidade de carga, em se utili

zando uma determinada correlação entre o penetrômetro es

tático e o dinâmico, sejam os valores correspondentes a

quela correlação.

24~ - Parece-nos que há um excessivo numero de valores de K no

- 4 - ( metodo AOKI E VELLOSO , em funçao de pequenas e dificil

mente quantificáveis) diferenças em K para determinados

grupos de natureza do solo. Sugere-se grupá-los, adaptag

do-se os valores propostos por aqueles autores em função

dos obtidos no presente trabalho, por exemplo, conforme

a tabela da figura I.16. O refinamento nos valores de K

nao parece traduzir-se em melhor sensibilidade na

minação da capacidade de carga.

25~ - Em se aplicando - para o cálculo da capacidade de

deter

carga

pelo método de AOKI E VELLOS0 4 - as correlações entre o

penetrômetro estático e o dinâmico em função da profundi

dade, os resultados foram melhores que aqueles resulta

dos obtidos sem levar em conta a variação com a profundl

dade. Entretanto, tal melhoria não foi de tal ordem a

justificar o procedimento de seu emprego.

26~ - Em se aplicando - para o cálculo da capacidade de carga

pelo método de AOKI E VELLOS0 4 - correlações potenciais,

os resultados encontrados não foram melhores que os re

sultados obtidos com as outras correlações, exceção feita

às estacas tipo Franki. Seu emprego, não parece, pois,

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195

indicado.

27~ - Com relação aos métodos de cálculo de capacidade de

ga analisados, o método de MEYERHOF 51 apresentou as

car

pr!::

visões mais distanciadas dos resultados das provas de car

ga, com os maiores valores de dispersão.

foi de resultados conservativos.

A tendência

28~ - De maneira geral, os métodos propostos pelos autores bra

sileiros apresentaram resultados comparáveis, demonstran

do boa capacidade de se prever a carga de ruptura de es

tacas. Vantagens de uns em relação a outros variaram com

o tipo de estaca analisada.

29~ - Em termos de dispersão de resultados, embora todos os me

todos tenham fornecido valores bastante razoáveis, com

o método de DÉCOURT E QUARESMA 28 se chegou aos melhores

resultados.

30~ - A observação de que o numero de naturezas de materiais no

método de AOKI E VELLOso 4 é excessivo é confirmada quando

se observa que, para os demais métodos, para um numero re

<luzido de tipos de solos, os resultados não são tão dis

tint0s.

31~ - A observação dos diversos fatores que influem na capacid~

de de carga de estacas só poderá ser efetivada mediante a

realização de provas de carga em situações peculiares, de

tal forma que se possa .isolar o fator a ser pesquisado

De outro modo, uns fatores se compensam com outros, o

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196

que faz com que se fique ainda muito no campo da

lação.

espec:!:!c

32~ - Os resultados das provas de carga indicaram que os diver

sos fatores que afetam a capacidade de carga de estacas

tendem a se compensar, podendo ser analisados de um po~

to de vista global. Os bons resultados obtidos com o me

,,, 28 - ºd 1 · . todo de DtCOURT E QUARESMA - que nao cons1 era exp lC~

tamente nenhum tipo de fator que influencia a capacidade

de carga de estacas - endossam tal afirmativa.

33~ - As diferenças existentes entre a capacidade de carga pr~

vista pelos diversos métodos e a medida, (extrapolada) das

provas de carga são atribuídas mais ao. caráter grosse!

ro da própria sondagem à percussão, do que propriamente . a

confiabilidade das diversas metodologias de cálculo.

34~ - SÓ se pode afirmar que os métodos de cálculo aqui analis~

dos possuem boa capacidade de previsão de carga de rupt:!:!c

ra em termos globais, ou seja, considerando-se a soma das

parcelas de carga de atrito lateral e carga de ponta. Tal

conclusão e oriunda da constatação de que todos os méto

dos foram aferidos apenas em termos globais. Apenas re

centemente, e no caso de estacas escavadas, é que se pôde

começar aferir as duas parcelas separadamente.

35~ - Em decorrência da observação anterior, existe uma vincu

lação - implícita ou explícita - entre os valores da re

sistência de ponta e de atrito lateral nos diversos méto

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197

dos de cálculo. No método de AOKI E VELL0S0 4 , tal vincu

lação é representada pela relação F2 = 2Fl.

36~ - Quanto aos valores de atrito lateral, com base em resulta

dos de provas de carga em estacas instrumentadas, pôde-se

constatar que os métodos de AOKI E VELL0S0 4 (com F2=5,60,

conforme obtido no presente trabalho para a análise da

82 capacidade de carga global) e VELLOSO apresentaram os

melhores resultados.

- - d d 51 Para a aplicaçao do meto o e MEYERHOF , sugere - se

o dobro do valor preconizado pelo autor.

Para a aplicação do método de DÉCOURT E QUARESMA28

,

hã que se fazer distinção dos valores de atrito lateral

das estacas escavadas em relação às estacas cravadas, di

ferentemente do preconizado pelos autores. Neste caso

sugere-se a metade do valor sugerido por aqueles autores,

o que resulta em previsões significativamente melhores nao

sona parcela de atrito lateral, como na capacidade de

carga global.

37~ - Para finalizar, é importante lembrar que a existência dos

métodos de estimativa de capacidade de carga de estacas com ba

se em resultados de sondagens à percussão, e a capacidade de prev!

são satisfatória de tais métodos, não deve dispensar a realização de

ensaios de penetração estática. Ao contrário, quando nao

seja para estimar ___ a capacidade de carga diretamente dos

dados do "diepsondering", certamente com maior precisão ,

pelo menos para que se obtenha maior número de ensaios e

se possa, efetivarrente, tornar as co=elaçôes entre o penetrârretro

estático e o dinàmico cada vez mais abrangentes e confiáveis.

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198

III.3 - SBGE~TÕES PARA PESQUISAS

1~

3~

A realização de provas de carga em terrenos homogêneos,

de modo a se poder melhor aferir parâmetros sem que haja

compensação devida à heterogeneidade do subsolo.

A realização de provas de carga em diferentes tipos de

estaca, no mesmo terreno. Esta sugestão, que segue o ra

ciocínio da anterior, fornece a filosofia básica que p~

rece mais eficiente, qual seja, .a análise de cada efeito

isoladamente. De outra forma, a compensação entre os di

versos efeitos resulta na dificuldade de se separar os di

versos fatores .. que influem na capacidade de carga das

estacas.

A realização de provas de carga em diversos tipos de es

tacas,ao longo do tempo, de modo a se ganhar experiência

quando ao efeito do amolgamento provocado no solo pela

instalação da estaca em terrenos coesivos,_e conseqüente

variação da resistência ao longo do tempo.

4~ A realização de provas de carga _instrumentadas nos diversos

tipos de estacas , permitindo a divisão das parcelas

de carga correspondentes, ao· atrito lateral e à ponta, com

conseqüente melhoria da capacidade de avaliação das duas

parcelas separadamente.

5~ Com base nos dados de instrumentação das estacas - pare~

las de carga resistida por atrito lateral e pela ponta e

deslocamentos necessários às correspondentes mobilizações

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199

estudar novas maneiras de se fixar valores de cargas

admissíveis nas estacas, segundo a filosofia de fatores

de segurança parciais.

6~ Embora nao ligado diretamente ao assunto, a determinação

de recalques de estacas com base em resultados de ensaios

penetrométricos, tema também bastante promissor.

8~

A determinação da capacidade de carga de estacas direta

mente a partir de resultados de cone holandês, de modo a

se poder aquilatar a melhoria existente na capacidade de

previsão da Carga de ruptura de estacas com base exclusi

vamente no "diepsondering", com relação· aos resultados

previstos a partir de correlações, ou diretamente a PªE

tir de sondagens à percussao,

A análise de um numero maior de p~ovas de carga, de ma-

neira semelhante a realizada no presente trabalho,

permitindo um contínuo aprimoramento dos parâmetros exis

tentes nos diversos métodos de cálculo, bem como aquil~

tar os valores de dispersão característicos a esses méto

dos de cálculo, resultando em melhor confiança nas prev!

sões efetuadas, mesmo em situações específicas.

Ressalte-se ainda, a importância da análise de pr~

vas de carga que tenham sido criteriosamente realizadas,

de modo a que se possa ter efetiva credibilidade em seus

resultados.

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214

APÊNDICE I

"SEPARAÇÃO DO TIPO DE SOLO

PELA NATUREZA DO MATERIAL

E SUA GRANULOMETRIA"

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215

APtNDICE 1

SEPARAÇÃO DO TIPO DE SOLO PELA NATUREZA DO MATERIAL

E SUA GRANULOMETRIA

CÕDIGO CLASSIFICAÇÃO

1004 Areia fina

1005 Areia média

1006 Areia grossa

120 4 Areia pouco siltosa

1205 Areia siltosa

1206 Areia muito siltosa

1234 Areia pouco silto argilosa

1235 Areia silto argilosa

1236 Areia muito silto argilosa

1304 Areia pouco argilosa

1305 Areia argilosa

1306 Areia muito argilosa

1324 Areia pouco argilo siltosa

1325 Areia argilo siltosa

1326 Areia muito argilo siltosa

2005 Silte

210 4 Silte pouco arenoso

2105 Silte arenoso

2106 Silte muito arenoso

2134 Silte pouco areno argiloso

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216

CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO

2135 Silte areno argiloso

2136 Silte muito arenó argiloso

2304 Silte pouco argiloso

2305 Silte argiloso

2306 Silte muito argiloso

2314 Silte pouco argilo arenoso

2315 Silte argilo arenoso

2316 Silte muito argilo arenoso

3005 Argila

3104 Argila pouco arenosa

3105 Argila arenosa

3106 Argila muito arenosa

3124 Argila pouco areno siltosa

3125 Argila areno siltosa

3126 Argila muito areno siltosa

3204 Argila pouco siltosa

3205 Argila siltosa

3206 Argila muito siltosa

3214 Argila pouco silto arenosa

3215 Argila silto arenosa

3216 Argila muito silto arenosa

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217

AP:E:NDICE II

FLUXOGRAMA CORRELAÇÃO SPT x R

LISTAGEM DO PROGRAMA

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21a·

J:•1,10

A(I,J)·

N

~----t·· CONTINUE

I• I + t

I • I -1

IA•I

s

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219

N=l, IA

51=51 + A(N,9lilAIN,10l 52=52+A(N,9l S3=53+A(N,10) 54=54+ A(N,9) ** 2

c_ __ ___, · CONTINUE

Al=IS1-52*53/IA)/ (54-52H2/IA) AO,(S3-Al*S2)/IA XKC= 51/54

N = 1, IA

S5=S5+IAI N,10)­IAO+A(N,9ll<Alllu 2 56=56+(A( N,10)-53 IA>,,,.2 S7=S7+IAIN,10)-XKC AIN 9)) **2

CONTINUE

RR=5QRTI 1-55/$

RK=5QRT!l-57/56)

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220

N= 1, IA

XK ( Nl = A (N,10)/

A (N,91

XKM=XKM+XK(N)

CONTINUE

XKM= XKM/IA

N = 1, IA

XKD=XKD+

(XK(N)-XKM)llill2

CONTINUE

XKD= SORT (XKD/IAl

1( = o L=O

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221

XKMI=XKM-XKD

XKMS =XKM tXKD

N: 1, IA

N

K = K +1

XK (Kl = xK(N)

J.=1,10

A ( K,J)= A(N,J)

IB=K

INB=L

s L=L+ 1

YK(L): XK(N)

J=l,10

B (L,J): A!N,J)

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222

S1M=S1M +A(N,9l*ll(N S2M=S2M +A(N,9) S3M=S3M+A(NJ0) S4M=S4M+A(N,9l

**2

CONTINUE

A1M=(S1M-S2M * S3M/IB)/(S4M-S2M ** 2/IB) AOM=(S3M-A1M*S2 Ml/IB XKCM: S1M/S4M

N=l,IB

CONTINUE

RRM=SQRT0-S5M /S6Ml RKM :SQRTCl-57M /S6M)

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223

N = 1,IB

·J=l,10

DADOS CORRE -

LAC10NAD0S A(N,J)

CONTINUE

Al ,AO,XKC,RR, RK,XKM,AlM,

AOM,XKCM,RRM,RKM

N=l,INB

J = 1,10

LACIONADOS B ( N, J)

CONTINUE

/

i.

- ' OBS: A DESIGNAÇAO DAS VARIAVEIS ENCONTRA-SE NA LISTAGEM DO PROGRAMA.

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2,37

ANEXO I

LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS ANALISADAS

E NÚMERO DE ENSAIOS CORRESPONDENTES

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6 •

7.

8.

9 •

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

238

ANEXO 1

LOCALIZAÇÃO .DAS OBRAS ANALISADAS E

NÚMERO DE ENSAIOS CORRESPONDENTES

N~ DE

OBRA BAIR~O ENSAIOS DE PENETRAC:ÃO ,

DINAMICA

R.:. Lineu de

Paula Machado Lagoa · 2SPT

R. República

do Líbano Centro 2IRP

R. Cruz Lima Flamengo 2IRP

Av. João XXIII Santa Cruz 3SPT

R. Mena Barreto Botafogo 3SPT

R. Conde de Baependi Flamengo 12IIH'

R. do Carmo. Centro lQSPT

R. Jaime Silvado Gávea 3SPT

R. Bãrão de Jaguaribe Ipanema 6SPT

Marques de Pombal Cidade Nova 3SPT

Av.Rio Branco/

Visc.Inhaúma Centro SIRP

R. Alexandre Ferreira Lagoa 2SPT

Canal de S.Francisco Santa Cruz SSPT

R. Monsenhor Jerônimo E.Dentro 8IRP

R. Beneditinos Centro 7SPT

R. Beneditinos Centro 4SPT

E~:Se.na.dor .. P.Oll\ p eu Centro SIRP

N~ DE ENSAIOS DE

PENETRAC:ÃO ESTA'TICA

1

2

2

2

3

7

4

3

3

10.

5

2

5

7

7

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239

N2 DE N2 DE

BAIRRO ENSAIOS DE ENSAIOS DE

OBRA PENETRAÇ;ÂO PENETRAÇÃO DINÂMICA ESTA'TICA

18. g,Ja;t:di!Il Botânico J.Botânico 3IRP L

19. R. Real Grandeza Botafogo 2SPT 2

20. R. Santa Clara Copacabana 2IRP 2

21. R.Pompeu Loureiro Copacabana 3SPT 3

22. R.Alfândega/Quitanda Centro 3SPT 3

23. R.General Dionísio Botafogo 2IRP 2

24. R.Alexandre Mackenzie Centro 2IRP 5

25. R.Teófilo Otoni Centro 6IRP 5

26. R.Paissandu Flamengo 2IRP 2

27. R.Real Grandeza Botafogo 3IRP 3

2 8. Praia de Botafogo Botafogo 3SPT 3

29 . Av.Afrânio de

Mello Franco Leblon 3IRP 2

30 . R.Timóteo da Costa Leblon 2IRP 3

31. R. 2 de Dezembro Flamengo 2IRP 2

32. R.Gabriela Mistral Flamengo 2IRP 2

33. R. Ba;r-âo de rearai Flamengo 2IRP 3 -

34. R.Marquês de

Abrantes Flamengo 3IRP 3

35. R.Pinheiro Machado Laranjeiras 2IRP 2

36. R.Almirante Tamandaré Flamengo 5IRP 6

37. Ed. Av. Central Centro 5IRP

8SPT H,·

38. R. Senador Vergueiro Flamengo 3IRP 6

39 . R.Senador Vergue iro Flamengo 6IRP 6

40. R.Senador Vergue iro Flamengo 2SPT 3

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240

N~ DE N~ DE

OBRA BAIRRO ENSAIOS DE ENSAIOS DE

PENETRAÇÃO PENETRAÇÃO DINÂMICA ESTIÚICA

41. Av.Epitácio Pessoa Lagoa 2IRP 1

42. Av. 13 de Maio Centro 2IRP ·3

43. R. Senador Vergue iro Flamengo 2SPT 2

44. R. Assis Brasil Copacabana 4IRP 3

45. R.Voluntários da 1

Pátria Botafogo 1IRP 1

46. R. Voluntários da

Pátria Botafogo 2IRP 2

47. Av. Presidente Vargas Centro 3IRP 3

48. R. Cesário Alvim Botafog9-. 2IRP 3

49. CEEI Santa Cruz 12SPT 13

50. R. Ouvidor Centro 2IRP 2

51. Largo da Carioca Centro 3IRP 3

52. Praia do Flamengo Flamengo 4IRP 2

53. R. Jardim Botânico Jardim Botâ-

nico 3IRP 3

54. R. Visconde de

Albuquerque Leblon/Gávea lSPT 1

55. R. Correa Outra Flamengo 1IRP 1

56. R. Correa Outra Flamengo 2IRP 2

57. R. Santa Luzia , Centro 4IRP 4

58. R. Assembléia/

Av. Rio Branco Centro 25SPT. 25

59. Correa Outra Flamengo 3IRP 3

60 . Av.Presidente Vargas Centro 3IRP 3

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241

N~ DE N~ OE OBRA BAIRRO l:NSAIOS DE ENSAIOS OE

PENETRAÇÃO PENETRAÇÃO DINÂMICA ESTÁTICA

61. Av. Rio Branco Centro SSPT 5

62. R. Toneleros Copacabana 4IRP 4·

63. R. Toneleros Copacabana 2IRP 3

64. R. Machado de Assis Flamengo 3IRP 3

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242

ANEXO II

VARIAÇÃO DE K E Kc COM A PROFUNDIDADE

PARA A ANÁLISE GLOBAL E PARCIAL DOS DADOS

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243

i< AREIA FINA -SPT

ne de dados = 120

K • PROFUNDIDADE

2-

o-

8-.J--------F, =-====-==!--------------------------- 8,18 1....--- __ J

6-1 1 L ____ . ------·<------------'------------------ r---- ------s,84

4-L_ __________ _

2-

-l------,-,-----T"",------.--,-----T""1 -----,1------.---•.PROF. 5 10 15 20 25 3°0 ( m)

Kc •

Kc X PROFUNDIDADE

12-

10-

8-

:-------, 6- 1 -~

5,10

4- l 4,94

2-

- PROF. 1 10 1 1 25 30 5 15 20 (m)

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244

i< AREIA FINA - IRP

n!I de dados = 57

K x PROFUNDIDADE

10-l======>-1------l-------------10,32

L-------i------------------------ __ ..l.._ --- ------8,24

8-1-----------__J

6-

4-

2-

Kc x PROFUNDIDADE

10-

a-~------

4-

2-

-l------~-----,1-------.-1 -----,1,------r--1 ------,-1 -~: PROF. 5 10 15 20 25 30 ( m )

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245

' i< AREIA MEDIA - SPT

nl! de dados a 298

K x PROFUNDIDADE

2-

1 o- 1

~::::::::::[_---~--__J...:;--=.:==-=-=~L======-=-1--------------9,27 8- ,_ ___ __1 ___________ ------------760

1 • ,___ - __ J 1 '~-----

6- L ____ -, L------

4-

2-

Kc

Kc x PROFUNDIDADE

12

10

8 ----~

6 -------------- -----------6,25 ---- 5,72

~------4

2

-t--------.------r------,-------,------,--------,,----...PROF. 5 10 15 20 25 30 Cm J

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246

' i, AREIA MEDIA -IRP

n!l de dados: 456 -

i< • PROFUNDIDADE

~------2-

1 TO, o- 1

43 ____ J

8-.-----:--------_i _____ ------------8,01

,_ _____ j 1 6- L _____

-4-1 L _____

2-

1 1 • . 210 2

15 30 5 TO 15

PROF.lm)

Kc ,

Kc • PROFUNDIDADE

'

12- ,----1 1 1

10- 1 1 1 1 1 1

8- 1 1

_J 1 6 ~ -----r----------- -----6,0 -- 4

.. 4-

4,

r-2-

-1 1 1 1 1 1 . PROF. (m-)

5 10 15 20 25 30

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247

AREIA SILTOSA - SPT K '•

n11 de dados= 275

K x PROFUNDIOAOE

o-

ª,-----+--------------+-----f:=====-- 7,98

:::f----~ - ---- ~-----

- ------ ---------F=-===l--- 671 ----- =-- ____ _. ---- - ' 6-

~------1 ______ _J

4-

2-

-j--------,,----~-,.------,1r------1.------.-1 -----,1----.~ PROF. 5 10 15 20 25 30 l m)

Kc

Kc x PROFUNDIDADE

10

8

6

4--l======'

2

-t-------,,-------,-------,-------,---------,-------~-•PROF. 5 10 15 20 25 30 (m)

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248

i< AREIA SILTOSA - IRP

nP de dados = 51

K x PROFUNDIDADE

12-

10-

8- L...- _______ . --

~::'.:".'.'.:"'.::'::'.'"'.:::'.'.'.::'.::'.:'.t:-::-:===--===::===::::l;;;:;;;:;;;;;:;;;;;:;;;;:;;;;:;j::=::=:~=====-=·- 6',7l 6-J- ._ _____ .,.6,13 '-----------J

4-

2-

-f--------,----1-----,,r--'-------,,---'------,,------,-,-----,-1 -__.,PROF.

K e

2-

o-

8-

: . 6

,. 4

,_ 2

5 10 15 2Ó 25 30 ( m )

Kc X PROFUNDIDADE

L- ----,..__ __ - ------· L. ___ ------

,_ __ --'----- -----------5,3 8

33 L.. ___________

1 T T 1 5 10 15 20

r 1 25 30

4,

PROF. (m)

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249

AREIA POUCO ARGILOSA - SPT

nP de dados = 53

K x PROFUNDIDADE

12-

l

8-.._ ________________ -----------7,95

6-

4- 1.-- ----- -----

2-

-1------,,,------.-,-----r--,------l,-------r--1 -----,1-~-PROF. 5 10 15 20 25 30 Cm)

12-

10-

8-

6-

2-

Kc x PROFUNDIDADE

----------i-- - --­~ - ------ ----- ----------6,38

-+-------,,-------,,,------r--,-----,1------r--1 -----r--1

--.pRQF. 5 10 15 20 25 30 Cm l

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250

i< AREIA POUCO ARGILOSA - IRP

nP de dados = 137

K x PROFUNDIDADE

12·

10-

B l-----i:::;:::;;;:;:;:::::======-==='~-~~[----);;;'.__;:;;;;:;~:;;;;:;;;;;;;il _____ 8,21 ----- -------------------,------- 7,43

6-

4-

1 1

______ J

1 1 L-----

-J..__-----,------,------11-------1 ----~-----~1 - ... PROF.

5 10 15 20 2~ 30 ( m)

K e

2-

8-

' 6

4-

1,.__ ______

2-

Kc X PROFUNDIOAOE

r-----------~------L- -----1

l '---------

1 T 1 1 1 1 5 10 15 20 25 30

6,3 6, 1

PROF. (m)

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251

AREIA ARGILOSA - SPT

nP de dados = 154

K x PROFUNDIDADE

12-

lD-l------------ i 1-----------~:L-----~i------1-------------9,40

8-'-------------, 1 -----, 1 ~----------r------i-----+----·-t------6,75

6- j_ _____ J L_ )_ ____ _

4-

2-

-,L-----~1------~1-----~,----------~------,-1-•PROF. 5 10 15 Ji 2~ 30 ( m)

K e

2-

,_ 10

,_ 8

6 . ~ ._ ________ L__ _____ _j

L -4

,_ 2

1 --. --. 5 10 15

Kc X PROFUNDIDADE

5,8 ---- _1,-~=---4=-=---=----=- 5,3 6 6

1 1 20 25

1 30

PROF ( m)

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252

i< AREIA ARGILOSA -IRP

n 11 de dado• = 128

K X PROFUNOIOAOE

14 .

1 2·

------o

1 l 1

e-----------4=--- ::F ::,-----------

2-

1 1 1 1

5 10 15 20

Kc

Kc X PROFUNOI OAOE

12

10

8

6

4

2

5 10 15 20

10, 07

1 ,------8,2 8 '-------

1 1 2 5 30

6,94 6,71

25 30

. PROF. ( m)

PROF. ( m)

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253

K l SILTE ARENOSO - SPT

ns> de dados = 181

14-

12- K x PROFUNDIDADE

10-

4-

2-

~+-~~~~-,-,~~~~---.,~~~~~.--,~~~~-,-,~~~~-,-,~~~~-.--,~~+PROF. 5 10 15 20 25 30 lm)

Kc

12 Kc x PROFUNDIDADE

10

8

6

4

2

~+-~~~~---.~~~~~~~~~~--.~~~~~~~~~~~~~~~~.--~~+PROF.

5 10 15 20 25 30 lm)

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254

i<

SILTE ARENOSO - IRP

n2 de dados= 116

12- K x PROFUNDIDADE

10-

8-

------6-i--------------;-------.,=---~~r-------------~5,31

4- =~ ------~-=.--- +--=--=---=d---- - - --- -- --4,47 I 1 L _____ _J

2-

--1------~,~.-----~-----~------~------.-------.----.. -PROF. 5 10 15 20 ~5 ~ · (m)

Kc

12- Kc x PROFUNDIDADE

10-

8-

6- 1 1 1

4-"'1-----------------,l===~=j------ 3,89 --------------=·--- ::::::'--- 3,45

2- ·-

---l'------,------.-------.------,-----r-----r---_...,PROF. 5 10 15 20 ~5 ~ !m)

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255

i<

SILTE ARGILO ARENOSO - SPT

nª de dados = 81

12 K x PROFUNDIDIIDE

10

8

6

-------------- _____ _J 5,18 1 --------- c_=:=-_--::._:.,--4,73

____________ _J 4

2

-t------y------r----------.-----r----------.------r---------<~PROF. (m) 5 10 15 20 25 30

Kc

12- Kc x PROFUNDIDIIDE

10-

a-

6- ,----, ~------<' 1

------------------------ =-~~-=----+------4,73 4- 1

i r---

f-------,~~~~~~~d-~--+-------1=1===:==~=2,93 2-

-t------,,------.--,-----~,-----....:-,-----~,-----,~--•:pRQF. 5 10 15 20 25 30 {m)

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256

i<

ARGILA - SPT

n2 de dados : 60

12-K x PROFUNDIDADE

10-

8-

6-1-------------i:=L-=====_~=--=~=i-l~~~~~~~~~-=-l-~-------~6,36 ~-----------~~ : : . .

4-------------------t-------1----------3,98 L--~--J

2-

Kc •

12- Kc x PROFUNDIDADE

10-

8-

6_J------------------;:::====::f~~~~~~---s,29 1 1

4 _1-,_.---------,--==::c-=- -- ---- ------+-- - ------ 4 48 ______ J '

~--------~-2-

-t-------,-------.-,------.---,-----,------,1------1.-----+PRO~ ~ 10 15 ~ 25 30 (ml

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257

i<

ARGILA - IRP

nP de dadas = 96

K x PROFUNDIDADE

12

1ol===============:e====l-----------10,22

8 ---------------=-=----~ ------------ 7,20

6

4

2

-~----~-----~-----~-----~-----~----~-_.PROF.

K e

2-

1 o-

a-

6-

4-

2-

5 10 15 20 25 30

Kc X PRO FUNDIDADE

--

____ :......_ __

5,8

---------------------- -·--------·-----------4,8 --------_________ ____J

1 1 1 1 1 1 . 5 10 15 20 25 30

(m)

5

PROF. (m)

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. 258

K

ARGILA ARENOSA - SPT

n2 de dados = 132

K x PROFUNDIDADE

o-

'------------, e- , 1 L...-____ _

J---------+-----;:::====F"=====t------ 6,55 6" L------------..--------·l--·-----~--==-__J-------5,72

L _____ _r----4·

--l------~,-----~------~-----~-----~-1~-----,,--1~PROF. 5 10 1~ 20 25 30 ( m)

Kc

Kc • PROFUNDIDADE

10

8

6 ~ 5,62

~~~

5,51 4

2

PROF. 5 10 15 20 25 ( m)

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K '

259

ARGILA ARENOSA - IRP

ne de dados =173

K x PROFUNDIDADE

10-}------1-------,=====::::;--------t------t----- 9,75

IL__ ____ -1-=·-----. B------:i I I

6-.._ __________ 1 -----,-------~_:j------r-L ____ ~ L ____ _

6,71

4- 1 _____ _J

2-

-~-----,,,-----~,.------.-,------,.------,-,-----,,.--.PROF. 5 10 15 20 25 30 ( m)

Kc

Kc x PROFUNDIDADE

10-

B-

6-,-------r-------1 1 --------

4--!::================:-:'==========:-:======3,95 1 3,92 L__-----~ 1

2-

-,f------.------.------.------.------.------.---.PROF. 5 10 15 20 ~5 30 (m)

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260

i< ARGILA MUITO ARENOSA-SPT

n9 de dados= 39

K x PROFUNDIDADE

12- f------------

10-

1-------------------------l--------------8,58 a-

s-----------------·---~----------~ ,--------______ __.

4-

2-

-t------.-------,-------,------~------.-------..-- PROF.. 1 1 1 1 1 1 (m)

Kc

10

8

6

4

2

5 10 15 20 25 30

Kc x PROFUNDIDADE

b=============ck"""'"""""""'"""'E='=:':==:'=:'=:'=:'='==-5,25

5

-----~----~----------- 5,03

10 15 20 25 30 PROF. (m)

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i<

10 -

8-

6-

-----4·

~------2·

Kc

10-

8-

6-

261

ARGILA MUITO ARENOSA-- IRP

o d d d n- e a os = 35

K X PROFUNDIDADE

,__ _________

6, 36

~ --~------------~ -------------4, 34

1 1 1 1 1 5 10 15 20 25

Kc x PROFUNDIDADE

-- ----------

1

30 PROF. (m l

4 4,00 ----- j----------------------------3,59 2-

-1-------------..-,-----.---------,.-------,-------,---.PROF. ~ 10 ."5 2

1

0 215 30 tml

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262

K ARGILA SILTOSA - SPT

n!! de dados= 114

K x PROFUNDIDADE

10-

1 6-l=================~------1----------6,37 B-

e------- -----1___ 4-------- - - ----=--==--=- ,- - - --~-- -- 4,18

1 L_ - - -- _!e..--::::::--_-_

2-

-t------,1------.-,-----,-,------.-,-----,-,--------+~ PROf. 5 10 15 20 25 (m)

K e

o-

8-

6-

4-

-2-

-1 1 1

5 10 15

Kc X PROFUNDIDADE

t-------

1 ' 20 25

1,68 1,67 - PROF.

( m)

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263

i< ARGILA SILTOSA -IRP

nº de dados= 90

K x PROFUNDIDADE

10-__ ________ _

t------------+--------;===============;------+-----~ 8,62 8- ~----rL----~ ' !--------'

o-- ________ L _____ J -----'----------- 670 6- . 1 ' 1 r------

L _____ J 4-

2-

-!------~,------,~-----~,------,~-----~,-------""'~•PROF. 5 10 15 20 25 ( m l

K e

10 -

8 -

6-

4 -

2-

Kc • PROFUNDIDADE

-----------, ,-----i 1 1 1 1 1 1

1

----------_..,:_ ____ ----- --- .,. ------1

------- L-----~------

1 1 ' ' 1

5 10 15 20 25

5,1 8 48 4,

~ PROF. (m)

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K

2-

1 o-

,_ 8

6

~----· 4-

2-

. K e

-

o-

8-

6-

4--2-

264

ARGILA SILTO ARENOSA- SPT

nP de dados= 373

i< X PROFUNDIDADE

l 5,9

la.= 1 r------~------

.- r------~-----------4,4 L _____ ...J

2

8

1 ' 1 5 10 15

Kc X

~------· - 1

1 1 1' 1 5 o 5

1 1 20 25

PROFUNDIDADE

.------, : 1 .... 1

·'· 1 20 25

1

30

1 30

3, 3,

. -

PROF. (m)

85 68

PROF. (m)

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265

K

ARGILA SILTO ARENOSA-IRP

nl! de dodos=321

K x PROFUNDIDADE

o-

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