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... . »a. , ¦¦¦_ .-*••--, ¦¦;¦-,¦..:.... ¦; ti um —«»««««g.

ANNO XVII RIO DE JANEIRO, 21 DE MARÇO DE 1914 NUM. 1587

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SEMANÁRIO HUMORÍSTICO ILLUSTRADO

r*T'MKBÍ« AVULSO - a»0 réis

Redacção, escriptorio e officinas - Rua do Hospicio N. 218 - Telephone N. 3515.JU =__ _=^=rrrr- ~=-~ ==T\

Que te fez o Ernesto para que lhe amairasses a lata ?

Teve o desaforo de me dizer que a mulher delle .sabia. . . amar melhor Jo que eu !

ELIXIR DE NOGUEIRA Do pharmaceutico e chimico JOÃO DA SILVA SILVEIRAPELOTAS — RIO URANDE DO SUL

Grande depurativo do sangue. Único que cura a "Syphilis"

V.nd.-M mm torta, mm Ptoi-m-cla— . Broaarlan.

Page 2: Z*S ^^ 1 c^=^memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01587.pdf · piro, levantando ... ²Ai, compadre, não sabe o que é para uma mulher como eu, cheia de vida, perder de repente

)-( O RIO NU )-( * 21 de Março de 1914

V üf25[PEB>!I_f**¥tí:-__Z__ CZZr 3ASSIGNATURAS

Anuo . . . 12*000 | Semestre. . 7*000Exterior: Anno 20*000Numero avulso, 200 réis

Nos Estados c no interior, 300 réis

___g___3Toda a correspondência, seja de

que espécie fôr, deve ser dirigida aogerente desta folha.¦_""__"__";

EeSripSOBons-dias, comadre...Bons-dias lhe dê Deus; então como

vai essa bizarria ? Sabe de uma coisa, com-padre ? não sei o que tenho ha uns dias paracá que não me sinto boa do peito. Isto devemser saudades do meu João, que Deus tenhaeht sua santa Gloria.

Com effíito, comadre; acho-a umpouco mais pallida, e com as olheiras maisfundas.

A senhora Anua, uma viuva já madura,mas ainda muito appetecivel em virtude darotundídade pronunciada dos seus peitos edonairosas ancas, lançou um profundo sus-piro, levantando castamente os olhos para océo...

Ai, compadre, não sabe o que é parauma mulher como eu, cheia de vida, perderde repente aquelle a quem tudo dava e dequem tudo recebia !...

O compadre fixou-lhe os olhos negros,profundos, agitou os lábios grossos, sen-suaes, que denunciavam um temperamentode fogo e, suspirando também, exclamouconvicto :

Si sei, comadre !Elles falavam no limiar da porta do

quarto delia, tendo-se encontrado casual-mente no patamar das escadas da casa emque moravam ambos, ella no primeiro, elleno segundo andar.

Bem tristes devem ser os seus serões,comadre!

Passo-os a recordar a memória domeu saudoso João, horas e horas...

Por um acaso bem natural tinham entradoa pouco e pouco no quarto... O braço direitodo compadre Manoel rodeou-lhe a cinturaflexível, e, como está escripto na ordem dascoisas, a mão fora attrahida para um dosrijos peitos de Anua. Falavam baixo, agora,as faces escaldantes muito próximas...Ai, compadre, quasi não me sinto cmpé... E' melhor deitar-se um pouco, co-madre...

E, rápido, estendeu-a no largo e alvoleito de casados.

Desnecessário é dizer que tinham tido ocuidado de fechar a porta á chave e, portanto,nada mais vi senão, quando ambos appare-ceram no patamar, as faces coradas, no fundodo olhar uma humidade voluptuosa, os lábiosseccos...

Sabe, compadre? Já me não dóe opeito...Eram saudades, comadre; quando lhedoer chame-me que eu venho afogar-lh'as.

PORTOS.

Já está á venda-A ¦¦(UILÍ...V

N. 7 dos Contos Rápidos — 300 réis

|||íj|y

— Pois faça como eu, seu Serapião:entre no Peitoral dc Angico Pelolensc e verácomo essa tosse e essa fraqueza desappare-cem logo e você fica com forças para tudo!

% Galeria Artística %Avisamos nos leitores que tenhamfalta «le nl-jiimas estampas «Ia nossaGaleria Artística, e «_u«-irnin eomplc-lar a colleeeiio. que em nosso eseri|i-torio existem exemplares «le todosos iiumeros «Io KIO XI' ilesde o ini-cio «Ia publicarão dessa Galeria, po-dendo ser adquiridos sem aiiqmeuto

de pre^o.

Sentindo do bacalháoO cheiro acre, Irritante,Aprumou-se num instante,O galo do Nlcoláo ;E ieso, qual carapáo,A pelluda cauda agila,E como a comer o incitaO cheiro, o bichano esperto,lia Rita a pomba viu perto,Comeu a pomba da Rita

ELMANO II.

Ouvi no quarto um miáo !!!...Para lá corro apressado,Vejo na cama deitado,O galo do Nicolâo :Ia punir o maráoMas ouço alguém que me grita :—«Oh! Meu Deus! Estou afflicta!Imaginem que desgraça !Para variar dc caça,Comeu a pomba da Rita» !

LASALLE.

2a Serie

MOTTE N. 8

Não me. bolines, menina!Dc bronze c Pedro Primeiro '...

Glosas até 28 do corrente.

CORRESPONDÊNCIA ..

KATURRITA — O amigo tem toda a razãoem reclamar a publicidade das suas glosasincomparaveis; aqui vão as duas que nos en-viou, pois não sabemos qual dellas poderáservir de padrão de gloria para o monumentoliterário que a posteridade um dia erguera atão inspirado cultor das Musas.

Eis essas duas jóias :

Na alcova:Elle — Amo-te ! Adoro-te.!Ella — Venero-te .' Idolatro-te !Elle — Nâo tens ahi uma nota de dez mil

réis a mais 7

Já leram O MENINO DO GOUVEIA o n. 6dos Contos Rápidos I ! E' um suecesso semigual a sua leitura.

M©íí<e si CcoxincijiiPi

Para o MOTTE n. 6 da 2* serie

O gato do NicoláoComeu a pomba da Rila

recebemos as seguintes glosas :

Era um bicho muito máo,Era um terrível bichinho,Guloso, esperto, damninho,O galo do Nicoláo...Vendo uma pomba, o maráoFazia sempre uma fitaP'ra papal-a, criia ou frita...E foi assim que o bichano,Armando um valente plano,Comeu a pomba da Rita!

MAR SAL.

Armado de pau,Andei a procurarCom vontade de matarO gato do Nicoláo,Esse monstro máo,De apparencia bonitaE de rapidez infinita,Em rápido momento,Sem a fugir dar tempo,Comeu a pomba da Rita.

KATURRITA.

O instineto máuDe que era dotado,Tinha-o disfarçado,O gato do Nicoláo,Esse grande maráo,De apparencia bonitaSabia fazer fita;Conseguindo assimO seu perverso fim,-Comer a pomba da Rita.

KATURRITA.

Tônico Japonez

Para perfumar o cabello e destruir as

parasitas, evitando com seu uso diário to-

das as enfermidades da cabeça, não ha

como o Tônico Japonez—Ruas: Andra-das, 43 a 47 e Hospício, 164 e 166.

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'•*.

a 21 de Março dc 1914

/3Q

Ü-S^v-xo.? ÂS^4pfer\/vv*__V___í!_

)-( O RIO NU )-( = 3:

Por assassinar a lingua portugueza foipresa no Apollo a «segunda estrella» Sophiaüallini. .

A prisioneira vai ser entregue as autori-dades austríacas, visto as nossas não pode-tem julgal-a por se achar o Districto Federalem estado de sitio.

mr A Maria Lino mandou fazer umas cal-ças dc setim cor de rosa.

Para que ?ter Em frente á Villa Rio Branco encon-

trámos uma noite destas ullimas a D. Pepa aperguntar onde ficava o jardim da sua predi-lecção.

Si o João Carvalho Ia estivesse...tór Não dissemos nós que a Mascotte ia

passar melhores dias?Ahi têm ! O Leonardo ja lhe fez presente

de uma colleira de prata.ísr Vocês ainda não viram o Marcai des-

maiar?E querem ver?Pois vão ao S. Pedro e perguntem-lhe

em que estado vão os amores da Adelia como João da rua Riachuelo. .

Aquillo é logo homem ao chão e assisten-

ttar Oue encrenca será a que anda arran-jando o seu César com a tal tabeliã que foiníí j Vil H *-| *?

Então ficaram justamente aquelles queera necessário que sahissem .

Este sei; César.—«s- A D Tina Vallc não ficou satisfeita

com a descoberta que fizemos da scena pas-sada alta noite na sua alcova.

Tanto melhor 1 Para outra vez use de,MÍ

_^stfaV navios a ac.riz-parteira Ma-

Elí. contava com a protecção do Pinto,mas a chata chegou de S. Ptxiúo...

isrPor que razão nao quiz a Filninlia oar° reS_m°que'.

Arigelo não deixou. Seria

P°rp Vai ser rifada no S.José a actriz Ma-rÍ£l

^rodúcto da rifa será para pagar osvestidos que ella encommendou a um conhe-CÍd°^izemAqPue O' Delegado da zona, logonue deixou o palco do S. Pedro, foi a b._ulo prende, o autor de seus dias e trou-xe-o para aqui, installando-o em casada Ma-"^A^^fsabilidade desse crime cabe ao^'^TaitorporcontadoNovelinoasua

cunhada.A-Luiza que abra o olho.- ,

aar Brevemente no Apollo far-se-a umaexhibição de toilefíes ricas.

A D. Lucilia acaba de adqturu doze...igtiaesinhas ás da Maria Fonseca.

O que as impingiu leva uma... de graça.tar Soubemos que a D. Ab.igau...Mas não vale a pena falar de tao cstrel

lissima creatura.O Lulu une se occttpe delia ,_ sèis-U o numero de toalhas que com-

nrnti ha dias a Coralia Zoninha.P Quem nos contou foi um agaloado que

a encontrou em frente á Telephon.ca quandoella vinha de as comprar.

ísr E por falarmos na Coralia.Apreciem vocês o que umgabtru lhe es-

creveu num cartão postal illttstrado :

|___,_y____@____^

$ W-í «*. ^^_t I / <-^> BI WB-B *™ ¦*r__3_'?_ — BI _¦'

5)1 ©"ÇEtfSrívíSKÍr*^!«MARCA HE3ISTRAD»

Não ha como ver c certificar-se.E' o que deve fazer todo aquelle que quizer

vestir-se bem e barato, indo até á Alfaiata-ria Guanabara, o famoso 34 da rua daCarioca e vendo com seus próprios olhos a ver-dade indiscutível que lhe mostra o grande stockde fazendas de primeira qualidade c dc roupasfeitas a capricho, por preços verdadeiramenteirrisórios. ,

Somente naquella casa nao se engana o fie-cuez pois elle tem a escolher o que lhe agradamim'enorme sortimento, onde tudo tem o seupreço marcado.

Enviam-se instrucções e acceitam-se pedidosdo interior, dando-se agencia.

«Querida Luiza (a Coralia chama-se Lui-za - Luiza Monteiro Valdez - Nota ca de"^Recebi

agora os teus postaes e muitoobrigado; o que me parece é que os escre-veste natutalmente para esquecer ai dpi de...

(nâo escrevemos a palavra por ser mu.tc feia)por alguém. Logo ás 8 h. pouco mais oumenos vou ahi. Se qtlizeres vir aqui as 6 h.vem Muitos beijos do teu que te não esque-CC ~EsteSse«

Dias é mesmo um gabirú de pri-^meira força _

JOÃO RATÃO.

Au Bijou de Ia Mode ¦ Grande deposito

____^_ de calçados, poratacado e a varejo. Calçado ™-'»™'« »'K£geiro para homens, senhoras e crianças, rre

ços baratissimos, rua da Carioca n. 80 - ielephone 3.660.

«Precisa-se de um pequenoapresentado por seus parentespara ajudar no serviço de umcasal.»

(Do Jornal do Brasil)

Por ahi qualquer mortal,Embora não seja esperto,Conhece mui bem, por certo,

serviço de um casal ;

Querer um pequeno arranjar.a ajudar nesse serviço 1

Está-se vendo que é issoUma vergonha sem par;

Com certeza, a esposa castaNega ao marido, num gesto,Dar-lhe o roslo e só o restoLhe dà, mas couto não basla,

O desalmado fantasma,Diz á esposa, em modo cru : —

«Prefiro a esse teu mioDum pequeno o tenro roslo h

ELMANO II.

Entre elles

'Stott metüdo em precipícios 1Amo a Rita Rabanadal...

Aquella gaja é casada,iMas... faz os seus benefícios.

Incêndio devastadorPRÉDIOS PAPADOS PELO FOCO

Prejuízos enormes

PROVIDENCIAS E MAIS TROÇOS

Hontem, sexta-feira, véspera de segtin-da ás horas precisas do está na hora, todasas'caixas de avisos de incêndio, de soecor-ros policiaes e de collecta de cartas do cor-reio, bem como as de apanha de lixo daAvenida communicaram á Fabrica de Fogosde Artificio, que lavrava um pavoroso in-cendio. .

Immediatamente o corpo de bomDeiroshydraulicos partiu para o local com a suapasmosa velocidade de 500 metros cúbicosde torresmos de kágado e lá chegando poudeverificar que o troço estava quente p'ra...burro.

Como houvesse muita falta dágua, os va-lorosos homens da bomba tiveram que ata-car o fogo com refréscos gelados e caldo decanna, que foi gentilmente fornecido pela fa-brica de pólvora sem fumaça, que fica nosarredores do logar sinistrado.

O numero de casas papadas pelo fogoé enorme, já estando até esta hora calculadoem tantas e quantas.

Por ahi se vê que os prejuízos, que saototaes, excederão em muito á extraordináriacifra de um conto e um canudo.

Está agindo com toda a actividade eenergia para as necessárias providencias oMorro da Providencia,que tem sido fértil emprovidencias.

A' ultima hora o corpo de investigadoresda Republica do Império Chinez descobriuque o fogo fora numa importante casa demodas muito conhecida pelo titulo — AoGrande C.de M., havendo também sido quei-mado o mattagal próximo. _

Leiam8*_5 MIM?.0 °

N. 7 dos Contos Rápidos — 300 réis

iSr, |£t)

Que gostoso /

ZE.

Fui hoje de manhãzinhaVisitar a Julieta,Dei-lhe uma só... beijoquinhaE ella fez-me uma... careta.

PONTO.

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jjjjgj 21 de Março de 1914 )-( O RIO NU )-( (§§/=--= :'

jr> Regras de civilidade

CZD

Uma das coisas mais páos deste mundoé fazer quarto a defunto e acompanhar en-terro. O tempo nessas oceasiões parece queestica feito puxa-puxa ; por isso damos hojealguns conselhos aos leitores para encheremo mesmo.

CDNa sala em que estiver o cstafernio es-

pichado devemos demorar-nos o menos pos-sivel, dizendo ao sahir para o inteiioi esta"entilissima phrase: , , ,6 -Eu vou me raspando lá pTa dentro,antes que esse camarada comece a feder.

CDNão se deve, porém, passar da sala mor-

tuaria directamente á sala de jantar, porqueÍSS°PdoécamiCnho convém ir entrando emtodos os quartos, pois é muito possívelacha,em algum movei o relógio ou qualquer outra

foía do morto, e sempre é um objecto quese'pôde conservar como recordação do fal-lecido...

Cdindependente disso, também podemos

topar com a viuva do cujo ou outra parentachorosa e moça, a quem será agradável con-solar durante o velório.

COFinalmente, quando, após .«sa caminha-

ala de inspecção, chegarmos a sala interna,devemos entrar' com esta tirada ultra-smar-tÍCa:-

Então como é, nâo Mo nada que semistieue ? Onde estão os bebestiveis ? 1 ris-tezas líão pagam dividas, o fedunto que selixe, quê¦Jtpltotographc! Venha uma ab.i-deira!

Durante o trajecto do enterro para o ce-niilerio póde-se levar no carro, para matar otempo, uni balde com cerveja gelada, no ca-lor; ou uma garrafa de cognac, no inverno.

COCom o uso que actualmente está sendo

introduzido entre nós de senhoras acompa-nhareiu os enterros, póde-se obter um belloentretenimento para esse fastidioso tempo.

Convida-se uma das moças ou mocinhasda casa para companheira no carro, leva-seum flautim, descem-se as cortinas do vehi-culo e ensina-se a pequena a manejar o ms-trumento. _,„itac>

E' bem possível que encontremos muitas,.já práticas no manejo e nesse caso nos deli-ciaremos com algumas variações.

PETRONIO. '

. •

Licor TibainaO melhor purifica-

— dor do sangue --

GRANADO & C. - Rua Io de Março, .4

SENHORA«Um moço trabalhador de-

seja encontrar uma senhorajias mesmas condições, pre-fere branca, para viveremcomo casados; deixe cartapara S. A. F.»

(Do Jornal tio Brasil)

i'cíH|in> incho

Do nome as miciaesNão podem ser essas so;Essas tres são principaes,Agora acerescente mais:-Um A, um D e um O !

ELMANO ].

Desde muitos dias vinha o cidadão Ca -

ranatinho Mimoso, riquíssimo negocia tefadído unicamente seis vezes, apresentandosérios indícios de desarraujo mental.

Entre outros factos citaremos os seguiu-tes eme são provas exuberantes de que oCarrapatinho estava com o miolo completa-mentH%mdfiohomen.lnho chamou o padeiroe nagou-lhe integralmente a conta de tresnnlios de não fiado. Igualmente nessa ocea-sião"saldou seu debito com a cozinheira,que-não vi" arame desde 1900 e liquidou cora oalfaiate, o terno de casaca que o mesmo lie

.fez pelo baptisado de seu filho mais velho,mie é hoie iuiz de direito em Pao em Pe.q

Parece, por isso, não restar duvidas so-bre o desequilíbrio;entretanto aindahan.^

Carraoatinho fez presente a mulher ucseis sa às novas, o que é para adm irar por-que ha muito tempo que.a mu herz.uha niolhe apanhava nem uma so que fosse, quantomais seis de uma assentada. r-arrana-

Também nessa mesma noite, CarrapaUnho, tendo apanhado a sogra no cor redor eno escuro, obrigou a pobre senhora a levai

quatro... beijocas de estalo.Ora não devia demorar muito uni acto

de violência de um cérebro neste estadoHontem, o capitalista Carrapatinho o-

mou de um grande copo e nelle poz 50grammas de strychinina, idem de ácido prussico

ma passagem de ida e volta para a Barra doPirahv pela Central, meia viagem para Ni-ctlieroy dez bombas de dynamite e tres com

S°mDepois de bem misturar esses terríveisiniaredientes.capazesdematarum exercito, oncls.homem accendeu um charuto, marcaicão deitou o conteúdo do copasio junta-Sé com o mesmo pela janella fora e fo.assistir a um sessão de cinema.

E assim suicida-se um honrado homem,deixando na orphandade algumas viuvas e namais completa viuvez muitos filhos.11

Novella illustrada (46)

D»Vft POR V

J ^ Jor«c ale Ms.aleilej ^^J)XIV .

—Nunca esquecerei esse serviço queme prestaste!

—Pelos amigos eu vou ate ao sacn-

ficio da vida ! • • ¦—E eu também. Podes contar com-

migo para a vida e para a morte. . . Ali •

Si tu soubesses o prazer que sinto neste

momento por ter encontrado minha mu-

lher, que eu julgava perdida I. . •

E, tomando um ar de rapaz, íncoro-

pativel com a sua idade já um .tanto ma-

UUa —Sinto-me amitomais amoroso do

oue na noite do casamento... Naquella

oceasião, Leonidia era inexperiente, tna,

avessa aos transportes amorosos. . . Mas

auora, transformada como esta, ardente,

apaixonada. . . Nem sei mesmo porque a

atraicôo com a costureira. . ."—Vontade de variar—insinuou o ca-

plU°l_Mas quem tem uma mulher como

eu tenho, não deve pensar nas outras.

Não ae-iias?.. . ¦ ,—Si ella é como dizes. . . eoncouto

comtigo.'M.. -M Estou ancioso por que chegue a

hora de me encontrar a sós com Leonidia

no nosso quarto conjugai. . .

Apezar de todo o seu sangue-frio, o

capitão fez uma careta. Aquellas palavrasdo marido de sua amante feriram-lhe

fundo o coração. Elle afinal, é quemestava ali de peor partido : Leonidia ba-

rara-o desapiedadamente... Julinha e Cai-

lota estavam ausentes. Cláudio, feitas as

pazes com a esposa, ia gosar nos braços

desta as delicias da reconciliação. . . L

,.llPv Quem extingmna a chamma te-

tádora que a mulher de Cláudio lhe

neceudera no organismo?... Dahi a mo-

mentos, o pintor com a amante e Leonidia

com o marido formariam a mesa dois

casaes felizes. E elle, Cyrillo ? Fiaria a

chuchar no dedo..:De repente, Cláudio, largando apavo-

rado o copo de vermouth que ia levar a

boca deu um salto, como si tosse mordido

por uma cobra... Soltou um grito e apon-

tou para o jardim do hotel, a cujo portãoassomavam Julinha e Carlota.

O official, a principio, alegrou-secom a presença das duas costureiras, mas

em seguida reflectiu sobre a complicação

que resultaria daquillo tudo, agora que a

situação parecia resolvida de um modo

feliz e honroso.Quanto a Cláudio, poz as mãos na

cabeça e começou a se lastimar:'__ Que tragédia, meu Deus. Que

tragédia"... Mas quem poderia ter dito a

a esses diabos que nós estávamos aqui?'....

julinha e Leonidia vão se encontrar cara a"cara!...

Vai ser um escândalo pavoroso'....Ah ! meu caro Cyrillo, vai ao encontro

daquellas duas malucas e explica-lhes

que estou aqui com minha mulher. Le-

va-as daqui para fora, para o diabo queas carregue ; justificarei de qualquer 1110-

do, perante Leonidia, a tua ausência. . .

Vai, vai e prepara o espirito de Ju mlia

para a nossa separação, que é fatal! Di/.e-

lhe que vou partir, que estou em viagem

para a Europa... .Congestionado, tremulo, o poore

Cláudio acabou de talar e o amigo lhe

respondeu: . .,,—Achas que isso é muito fac.il t—Tenho confiança em ti, Cyrillo .

(Continua)

II[ I

l ¦!

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)-( O RIO NU )-( HE= s_ íl de Março de 1914 2-

Para o O. Qttixote

Numa fresca manhã dessas de outonoSaltou do leito Augusta, atordoadaPor uma aguda e enorme ferroadaQue brava pulga lhe pregou no seio;

Zangada por perder uni calmo somno,Procura castigar a pulga ousadaE encontrando a cruel mui socegada,Tal qual uma rainha no seu tlnono,

Um castigo sereno premedita...Logo o dedo veloz desapparcceNo logar onde estava o parasita ;

Porém o triste, Augusta logo esquece :O dedo em frenesi então agita,Foge a pulga e Augusta. ..desfallecc !

ELMANO II.

Ji Ibum de um velho \__

A POLYGLOTA

O Anselmo casara em Paris, e, emboranão pareça ter isso nada de extraordinário,torna-se estupendo si lhe addicionafmos es-sas duas circtunstaiicias: a mulher do nossohomem era, dizia, genuína parisiense e ellenão pescava nem patavina de francez.

Como se namoraram, como se entende-ram e como chegaram ao solemne momentodo doce nó ?

E' fácil: madame Anselmo, então simples-mente Jenny, era polyglota e como tal falavacorrentemente o portugtiez.

Mal se casaram, o nosso camarada tratoude abalar do Velho Mundo, pois lá andava fa-zendo um ridículo papel de mudo junto auma linda mulher que tagarelava em todos osidiomas.

Quando aqui chegou o ditoso par euainda aconselhei ao Anselmo que fosse apreri-dendo com a cara e formosa metade um pou-co de cada uma das línguas mais communs,porém, elle allegando que aqui a Jenny sófadaria em porttiguez, nãoacceitou o alvitre.

Passados tres mezes encontrei o meucamarada todo afobado com um methodo dalingua Franceza e em caminho da casa dcum professor.Bravos! disse-lhe, sempre te rcsol-veste !

Que queres, filho, está lá em casa umprimo da Jenny e elles só falam francez ! E...bem vês eu não vou nisso...

Decorridos mais seis mezes tivemos sce-na idêntica com duas variantes. Desta vezera um tio e o idioma a aprender era o alie-mão.

Quando o Anselmo se afastou para a li-ção eu fiquei com pena do desgraçado quequasi aos cincoenta annos de vida era obri-gado, por aquelle andar, a estudar todas aslínguas vivas e mortas.

Um longo intervallo dc, talvez, quasi umanno passei sem vêr o velho estudante á for-ça. Afinal fui encontral-o numa livraria da ruauo Ouvidor, comprando livros de...inglezpara as conversas entre a Jenny e um novoprimo.

Esgueirei-me disfarçadamente para queelle não me visse apanhal-o nesse flagrantelingüístico, porque já havia notado que ellese envergonhava daqtiillo.

Annos depois fui encontrar o meu cama-rada numa estação de águas.

— O' Anselmo !

O' Matliusalem !Comovais? E madame V Que lingua

aprendes agora?Elle ficou terrivelmente serio, fez uma

pausa e depois rospondeu-ine :Actualmente uso a lingua bovina, isto

é, dos cornados, o ella, a lal typa, voltoup'ra sua terra.

Que ?! Jenny deixou-te e regressou aParis?!

Qual Paris, qual pipocas ! Foi para aPolônia. Antes ser madame Anselmo, ellafora... polaca da rua da Conceição !

MATHUSALEM.

'_T«. ___«•<> .li-gM.-'.*-.

Para perfumar o cabello e destruir asparasitas, evitando com seu uso diário to-das as enfermidades da cabeça, náo liacomo o Tônico Japonez—Ruas: Andra-das, 43 a 47 e Hospício, 164 e 166.

Gosto de..Motte

Góslo muito de me rir,Gosto de sentir prazeres,Gosto de me divertir,Góslo de amar as mulheres.

G'._sa_

Gosto dc quem tem malícia,Gosto de quem é gentil,Gosto da guarda civil,Gosto da nossa policia...Gosto de andar com perícia,Gosto de gosos sentir,Gosto ás vezes de fugir,Gosto de uni copo de vinho.Gosto de ir a um theaírinho,Gosto muito de me rir.'

Gosto da avaccalhação,Gosto até dos deputados,Gosto dos nossos soldados,Gosto de ter posição...Gosto de uma sensação,Gosto dos nossos poderes,Gosto de todos os seres,Gosto muito de dansar, -Gosto de rir e cantar,Gosto de sentir prazeres!

Gosto de andar bem vestido,üósto de encrencas, sarilhos.Gosto até de fazer filhos,Gosto de ter um partido...Gosto de ser sacudido,Gosto de arame pedir,Gosto de graças ouvir,Gosto de uma bacchanal...Gosto bem do Carnaval...Gosto de me divertir!

Gosto dos costumes nossos,Gosto de ver um bocó,Gosto de andar sempre só,Gosto de carne sem ossos...Gosto de fazer destroços,Gosto de não ter misteres,Gosto de um bom pé-dc-alferes,Gosto de contente andar...Gosto de homens enganar,Gosto de amar as mulheres !

ZEANTONE.

Bibliotheca d'0 RIO NU

A CABEÇA DO CARVALHO - Pyrami-dal trabalho do bestunto do incomparavel Va-gabundo, 25000; pelo Correio, 25500.

SCENAS DE ALCOVA — Interessantis-simos episódios da vida de um pobre copei-ro que acaba como patrão da patroa, 1J500;pelo Correio, 25000.

AMORES DE UM FRADE -(2- edição,n. 1 da «Collecção Amorosa») — Escândalo-sas peripécias de amor prohíbido, acompa-nhado de interessantes gravuras. Vcrdadei-ras scenas dignas da antiga Roma. Preço,500 réis. Pelo Correio, 800 réis.

NOITE DE NOIVADO — (11. 2 da «Col-lecção Amorosa») —Episódios picantes entreum casal recem-unido pelos laços do matri-monio, contados por Mathusalém, 500 réis;pelo Correio, 800 réis.

MADAME MINET —(11. 3 da «CollecçãoAmorosa») — Historia de uma linda viuvinhapatusca, que para comer exige apperitivos es-peciaes... Custa 500 rs.; pelo Correio, 800 réis.

CASTA SUZANNA — (11. 4 da «Collec-ção Amorosa») — Empolgante descripçâo descenas amorosas passadas entre uma don-zella e Lúcio d'Amour, que afinal consegueentrar em Barcelona depois de varias invés-tidas pelas redondezas. Preço, 500 rs.; peloCorreio, 800 rs.

ÁLBUNS DE VISTAS — Collecçãode Fogo, contendo cada um oito gravurastiradas do natural, impressas em papel cou-chi de 1» qualidade e acompanhadas de bel-los versos explicativos de cada scena repre-sentada. Estão publicados os ns. 1, 2, 3, 4 e5. Preço de cada um, 15000; pelo Correio1 s->c:0[_)

O TIO EMPATA — N. 1 dos Contos ra-pidos — Engraçadissimo conto, escripto emlinguagem livre, em que o autor se vê bar-rado pelo tio na oceasião em que ia gosar ascaricias dos caclwrrinhos dc duas primasdonzellas— Preço 300 rs.; pelo Correio 500 rs.

A MULHER DE FOGO — N. 2 dos Con--tos rápidos—Mesma linguagem. Historia deuma mulher fogosa que casou com um inglez.Preço, 300 rs.; pelo Correio 500 rs.

D. ENGRACIA, n. 3 dos Contos Rápidos— Narração das aventuras de um rapaz emcasa da madrinha. Preço, 300 réis; pelo Cor-reio, 500 réis.

FAZ TUDO — N. 4 dos Contos Rápidos —Impressões de um tabaréo sobre uma mulherda rua do Senado. Preço, 300 réis ; pelo Cor-reio, 500 réis.

A VIUVA ALEGRE — N. 5 - dos Contosrápidos — Historia de uma viuvinha que co-meça a alegrar-se durante o velório do ma-rido.

O MENINO DO GOUVEIA — N. 6 dosContos Rápidos. Narração minuciosa da vidade um pequeno que cahiu nas tinhas do Gou-veia. Preço, 300 réis; Pelo Correio 500 réis.

Todos os livros acima citados sãoillustrados com gravuras tiradas donatural.

O DONZEL — Aventuras de um moçoacanhado e que as circumstancias fizeram omaior conquistador do Rio. Preço 15000;pelo Correio, 15500.

UMA CEIA ALEGRE — Engraçadissimaparodia á «Ceia dos Cardeaes», em versosbrejeiros. Tres respeitáveis padres contamsuas aventuras amorosas, numa linguagemde alcova, sem peias... Preço, 500 réis. PeloCorreio, 800 réis.

CDOs pedidos dirigidos ao nosso escripto-

rio devem vir acompanhados da respe-ctiva importância, em vales postaes, ordenscommerciaes, dinheiro ou sellos do Correio,e endereçados a

A. VELLOSO, Rua do Hospício n. 218.

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)-( O RIO NU )-( 2! de Março dc 1914

C_5fl2__r,-__ra de E§"_"?_LOS

Roaieu — Pois mate-se,homem de Deus,mate-se e não nos amole mais a paciência IQuer que lhe indiquemos alguns meios infal-liveis de espichar a canella ?

Ahi vão : engula o obelisco da Avenidaou assista ás conferências do Júlio Maria.

Reclaaiante — Lemos, relemos e torna-mos a ler a sua bestialogica miçivei em queportcxtn sobre uma porção de sandices, e,depois, ao pormos a tal carta na cesta dolixo, dissemos :

— Sim, senhor! Como a crise tem crês-cido que o capim está tão caro !

Mariquinhas — Deixa disso, menina.Conta a historia direito, tal qual foi, semesses cantos de sereia. Então foi mesmn poracaso que você viu o noivozinho desbebendojunto ao muro do quintal?! Qual, Mariqui-nhas I Você andava zarra para conhecer o...o capital do ellezinho e inventou esse plano.

Agora, quer desmanchar o casório porque tem medo? Não seja tola, case e daquia alguns mezes mande-nos dizer si não achapouco, mesmo muito pouco o tal... capital.Mariquinhas, a questão é acostumar...

Manoel Pistola — Immundo I Você nâosabe onde está a senhora sua mãi ?

Pois si sabe vá a... ella que com certezalhe poderá explicar si uma burra é melhorque uma vacca. Porco ! Immoral!

Esposa previdente — Applicação de re-médios não lhe aconselhamos; o systemaBismarck, também não, porque é muito pos-sivel que quando elle fique vesgo você já nãoenxergue. O melhor é fazer como muitoscasaes : tres dias antes e tres dias depois doapparecimento daquillo, divertem-se ou to-cando clarineta ou fazendo umas viagen-zinhas pela Orópa.

Curioso —Que pedaço d'asno é vocêque não viu logo que si em certos dias domez a maioria das mulheres trazem saiapreta,é que esta substituiu a antiga vermelhaque indicava... já se sabe.

JOÃO DURO.

._gm_ .la)-«r>iie;i-a

Não ha outra que torne a pelle mais

macia. Dá ao cabelío a côr que se deseja.

E' tônico, faz crescer o cabelío e extirpe

a caspa. — Ruas : Andradas, 43 a 47 a

Hospício, 164 e 166.

i&ii-imQs...___

...a Olympia Jagunça da zona Rezende74 entregando uma carta a um adoutoradojornalista da zona Ouvidor... . .

...o Chaby promettendo fazer feitiçocom um lenço da Eugenia Meio Kilo, paraconseguir jogar no seu bibclot... .

...o Nôzinho fazendo fitas com a Kozi-nha Pequena, no baile dos «Zuavos», maslevando os contras por ter a Graciosa ditoque elle era o chefão dos rufinos...

.. .0 Pinto Filho a contaxpotocas a Chata,na zona Gomes Freire...

...o Cintra entrando numa casa de hei-vas para curar as lembranças que a EugeniaMeio Kilo lhe deixara...

...o Ary Didi num elevaelo pic-iuc noRealengo e o bacharel na agita perdido nomatto... ,

.. .a Rozinha Pequena da zona praça dosArcos tomando a barca para ir buscar o seufilhinlw em Nictheroy...

...a Didi partir para a vizinha capitalcom saudades das lambidellas...

.. .0 Rios tendo noticia que a Ottilia Co-tinha estava no domingo ultimo á noite noCafé Indígena acompanhada, foi sondar oterreno... ,

...o Ruido desconfiado da amizade daMariazinha com aAngelina Fallabosta.._,

...o Nhônhõ todo avaccalhado de taxiacompanhado da Vidinha Pellanca, na zonaLavradio... .

...a Vidinha Pellanca toda encrencadapor ter recebido umas cartas avaccalhadascom a assignatura do Lezut...

VÊ TUDO.

CAMISARIA AMAZONAA casa que maisbarato vende

Artigos para corpocama e mesa

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COMO ESTAVA COMO ESTOU

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE

Não ha em todo o mundo medica-mento mais efficaz contra tosses, resfriados,influenza, coqueluches, bronchites, etc, do

que o Feitor ai ck Angico Pelotense, verda-deiro especifico contra a tuberculose nos

primeiros gráos. E' o melhor peitoral domundo. O Peitoral de Angico Pelotensenão exige resguardo. Vende-se em todas as

pharmacias e drogarias.Depósitos: Pelotas, Ed. C. Sequeira;

Rio, Drog. Pacheco; S. Paulo, Baruel _C; Santos, Drog. Colombo.

Colleccão amorosaAté a presente data, consta esla colle.ção de romancetes editados pelo Rio Nude 4 volumes: n. 1, Amores de um Frade,picaresca historia de frei Ignacio,um sim-turrão que soube gosar o que de melhorexiste neste mundo— o amor;n. 2, Noitedc Noivado, cm que são narradas as peri-pecias de um noivado em que a noiva étão escovada como o noivo ; ll, 3, Mada-me Minct, deliciosa narrativa da vidaamorosa de uma mulher viciada, em queella, afinal não leva a melhor parte...e n.4, Casta Suzanna, extravagante historiade uma donzella, que só deixou de o serdepois de haver provado o amor por va-rios modos que não compromettiam asua virgindade. =-— =Qualquer desses volumes, que se ven-dem juntos ou separados, á razão de500 réis cada um, constituo uma lei-tura amena, muito recommendada aosenfraquecidos de todas as idades, não sópela linguagem altamente excitante emque elles são escriptos, como tambémpelas lindas e suggestivas gravuras queos ornam e que são mesmo de fazer re-suscitar um defunto. ;Os pedidos do Correio, aos quaes de-vem acompanhar mais 300 réis para oporte de cada livro.devem ser dirigidos a

RUA DO HOSPÍCIO K. 218Rio de JaneirorA. Velloso -

_SEi2A collecçào completa será enviada

a quem a pedir envian-do a quantia de 3$000.

«Precisa-se de um pequenode 11 a 13 annos para acom-panhar um senhor com faltade vista e alguns recursos.»

(Do Jornal do Brasil)

Como tem falta de vistaEste senhor viciado,Quer andar acompanhado,Ir dum pequeno na pista ;

Esta oceasião escolhoDe ao pequeno dar conselho :— Menino! Acompanhe o velhoMas. com cautela, abra o olho !

ELMANO II.

Licor TibainaO melhor purifica-— dor der sangue --

GRANADO & C. - Rua _° de Março, 14

_W-ERTfWER?PX_S

Já que bastante me enguiçaA Rozinha do Postigo,Vou arriscar-me ao perigo,Vou ver si lhe empurro a... mão.

ZÉ.

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™™*|jj|lil l -¦—

21 de Março de 1914

CD

Na zona altaTivemos denuncia de uma estreita lies-

nanliola que, com partes de donzella temescandalizado as famílias da rua Nova do Al-cantara, hoje Dr. Affonso Cavalcanti.

Vamos syndicar sobre o que ha de ver-dade nessa denuncia e no próximo numerodiremos algo a respeito.

POTIN.

Na zona chieTendo a Graciosa ido chorar as suas

masnías junto á Didi.esta ficou tão uzoerinudacom as suas lamúrias, que a aconselhou quenão ligasse ao filhinho Nõzinho, pois o zinho,alem dos Vinte diários, ainda exigia as ceie-bres camisas de seda. . t. , .

Dessa forma, ó Graciosa, você tinha deavaccalhar-sc e não pagar a senhoria I

__r A Maria Boca de Arraia, vendo semcharutos a loja do ritftno Eugênio, foi para azona Marrecas 20, cavar a mando delle osfachos para salval-o da encrenca. .

Então você, seu Eugênio, continua... anão ter vergonha?...

rtar A Eugenia Meio Kilo, vendo que seubibelot já está muito batido, foi a um feiticeiroque a aconselhou a tocar clariuetta... numCmUpòbre

bibelot, tão redondinho que era eflCmiit|SDtsgsaednòs a Didi que a Luizinha lhedissera que o seu rufino lhe avançava sempreem dez fachos por dia, pelo que ella fo.obrigada a deixal-o.

Olhe a «Colônia», seu rufião 1m Contou-nos a Rozinha Pequena que a

Mariquinhas Hespanhola anda se lastimandodo callo que a Laura Gaivota lhepassou.

Ainda você, Mariquinhas, nào foi muitocaipora porque o balão foi só de cento e cm-.Senta fachos; converse com a Didi que levouum de quatrocentos e cincoenta 1

.ts- Apezar da choradeira que fezaOlym-pia Jagunça da zona Rezende 74 a um adoti-torado'jornalista de um diário da zona Ouvi-dor mordendo-o en. cem fachos, as bichasnão pegaram e a crioula voltou desconsolada.

«•Apezar da continua vigilância que oRios mantinha sobre a Ottilia Cot.nha, afunecionaria voltou a ser Bastinhos

Com que cara você ficou, hein, seu moçorrrar Continuam as cartas amorosas do

menino Amoedo a importunar certa tunc-cionaria da zona Mem de Sa.

Saberá dessa coisa a Ermelinda rita. Recebemos uma photograplna com

os frontespicios da Angelina Fallabosta_, doseu querido mondrongo Guilherme e da ptvetteMariazinha.

Que grupo... livra! .2r Depois que o menino Asdrubal arian-

iou resideí-ia na casa de certa zinha, nao ,emais encontrado na zona Lapa por ter a suaquerida prohibido isso, com receio de umaspazes com a Josepha da zona Marrecas

Vantagens por todos os modos, hein, seumassa bruta ...

irar Desde o dia em que a Bety Izabeth,foi em visita ao quarto do Dantas, Poeta daEstrada de Ferro, este ficou tão impressw-nado que já declarou na zona Lapa estaiapaixonada por essa zinha.

Ora, seu poeta, cuide de outra vida, poiscom a Bety nada arranja.

rtar A Irene da zona Mem de Sa, poibrincadeira, carregou um paliteiro do Lisboa,passando-o immediatamente a um zinho queestava em sua companhia.

E' o caso do Lisboa abrir os olhos cfechar bem as gavetas quando essa func-cionaria ali penetrar. .«ar Então, dona Leonor Fructuoso, aindacontinua pela zona Jobim avacealhar.do-se?

Cuidado, olhe que o chauffeur e o escn-vão não são araras !

í~* O Cafezinho faltou á verdade quandona Avenida Mem de Sá dissera a um nossocompanheiro não conhecer ninguém do RioNu, pois reenrde-se o bilioso moço que jaesteve em nossa redacção.

Seria bom que o camarada não continu-asse com as suas fanfarronadas e metlcssc opáo no seu amigo que o denunciou como pro-fessor de maxixe das francezas da zona Joa-quim Silva.

LINGUA DE PRATA

COLLECÇÃO DE FOGO

Consta esta primorosa collecção de citi-co álbuns de vistas, contendophotographias tiradas do natural e porisso mesmo expressivas, instructivase... aperitivas. — rrA collecção completa representa 40posições diversas, com as respectivasexplicações e constituo o mais prodi-gioso tônico para levantar organismosdepauperados. ' — ~~

Os álbuns são numerados de 1 a 5e vendem-se em nosso eseriptorio a 1*cada um; os pedidos feitos pelo Correiodevem vir acompanhados de maisSOOréis para cada álbum, quando encom-' mendados isoladamente ; para recebera collecção completa (os cinco álbuns)basta mandar a importância de seismil réis.Os pedidos de fora, que serão prompta-mente attendidos, devem ser endereça-dos, com as respectivas importâncias, a

-__ ...,.11,--,. RU_ DO HOSPÍCIO N. 218_A. V«_llOSO- Rio de janeiro

Pois não ê ?

Tu disseste á MarietaQue eu era um chorão de fama.Tu bem sabes, Julieta,Que quem não chora não mmnma.

Z.

Está á venda - A PULGA - Grande su-

cesso da nossa esplendida collecção.

)_( O RIO NU )-( El==

Mesmo dormindo

Alta noite. Serena, ella dormia,tendo esboçado um riso de ínnoceutenos lábios seus, quando eu a porta abriade nossa alcova perfumada e quente.

Entrei pisando cautelosamente.Uma hora no relógio então batia.Si cila acordasse, ó Deus, nesse repente,Quantas lagrimas, quantas choraria >

Despi-me; cila não viu : sonhando estava.Mas mesmo assim, de leve, de mansinho,Collei-me ao corpo seu que descansava;

E com tal geito, tal pericia em sumiria,Que ao despertal-a o sensual carinho,Ella gemendo me pediu mais uma!

TROYAS.

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda e qualquer ferida

sem prejudicar o sangue; allivia qualquerdor, como a erysipela e o rlieumatismo. Lo-nhecida em todo o universo. Ruas dos An-dradas, 43 a 47 e Hospicio, 164 e 166.

E!"_íE,raS_»

Porque és tão máo, meu bemzinho ?O que de mim queres tu ?Vamos! Fica contentinho,Que hoje deixo-te ir ao... Leme. -

PONTO.

BOLSA DE OURO

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)-( O RIO NU )-( 21 de Março dc 1914

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