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12/12/13 REP www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 1/14 XXII-SNPTEE SEMINÁRIONACIONAL DEPRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIAELÉTRICA GrupodeEstudodeSistemasdeInformaçãoeTelecomunicaçãoParaSistemasElétricos (GTL) 13 a 16 de Outubro de 2013 RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO HélioBurleDeMenezes- CHESF CláudioTrigoDeLoureiro- EletrobrasFurnasS/A NagibBecharaPardauil - ELETRONORTE 1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS Aseguir sãolistadososinformestécnicos, classificadospelostemaspreferenciais. 2.1 261Soluções de comunicação para suporte às equipes de campo 2.2 262Aspectos gerenciais da convergência de Telecomunicações, TI e Automação 2.3 263Convergência Tecnológica e Aplicações IP para telecomunicações, informática e automação 607- IMPACTODAGERAÇÃOTERMOELÉTRICAEMREDESDEDADOSSEMFIO 803- REDESMESH EAPLICAÇÕESIP 1019- PLANEJAMENTO DASINCRONIZAÇÃO DASNOVASREDESELÉTRICASINTELIGENTES 2.4 264Aplicações de novas tecnologias e soluções nos sistemas de informação e telecomunicações 575- REDESDECOMUNICAÇÃOESINCRONIZAÇÃODEDADOSPARAESQUEMASDEPROTEÇÃODIFERENCIALDECORRENTEDELINHA 582- PROJETONOVOSCL- SISTEMADECONTABILIZAÇÃOELIQUIDAÇÃODACCEE 588-ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DAFREQUÊNCIA DE915MHZ PARATRANSMISSÃO DEDADOSEM SISTEMASSUPERVISÓRIOS DEISOLADORES POLIMÉRICOSDACLASSEDETENSÃODE500KV 632- TARIFAÇÃO TELEFÔNICAEM TEMPO REALBASEADAEM CLASSIFICAÇÃO 644- ACOPLAMENTOINDUTIVODESINAISDECOMUNICAÇÃOEMREDESELÉTRICAS: UMATECNOLOGIAPARASMARTGRID 732- DESENVOLVIMENTO DEUM SISTEMAMULTICAMADASPARAANÁLISEDESISTEMASDEDISTRIBUIÇÃO 747- MONITORAMENTOONLINEPARAMICROGERAÇÃOUTILIZANDOFONTESRENOVÁVEISDEENERGIA 864- SISTEMADECOMUNICACIONESINTELIGENTEPARAREDESDEPOTENCIA(SMARTCOMMUNICATIONSYSTEMSCS®) 879 - FERRAMENTA CORPORATIVA PARA GERENCIAMENTO E MANUTENÇÃO DOS DADOS DE PARÂMETROS ELÉTRICOS EM SISTEMAS DE TRANSMISSÃO 910- REDESIEC61850NASUBESTAÇÃODAMARGEMDIREITADAITAIPU- CRITÉRIOSDEPROJETO 935- SISTEMADEGERENCIAMENTODEINSPEÇÃODEEQUIPAMENTOS 959- IMPLANTAÇÃODOSISTEMADECOMUNICAÇÃOPARAOEMPREENDIMENTODE500KVENTREITAIPUEANDE 1013 -TELECOMUNICAÇÃO DAS ESTAÇÕES CONVERSORAS DE PORTO VELHO E ARARAQUARA 2.PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃODASUSINASDORIOMADEIRA 1025- ANÁLISEDESISTEMASRÁDIOEMENLACESOBSTRUÍDOSPARATRÁFEGODEDADOSDEETHERNETEMPCHS–EXPERIÊNCIADACEEE-GT 1029- CARACTERÍSTICASDOBARRAMENTODEPROCESSOEMUMAREDEDECOMUNICAÇÃOBASEADAEMIEC61850 1032- ENERGIANÃO ÉFÁBRICA, SUATI EXIGECOMPLEMENTOSESPECÍFICOS 1034- ANÁLISEEEXECUÇÃODEPROJETODESINCRONISMOPARAREDESDETELECOMUNICAÇÕESEPARASUPORTEASMARTGRID 2.5 265Segurança dos sistemas de Telecomunicações e Sistemas de Informação 578- DESAFIOSDASEGURANÇACIBERNÉTICANASSUBESTAÇÕESDEENERGIAELÉTRICA 701- DESMISTIFICANDOOPTP: ANÁLISEDENECESSIDADES, CENÁRIOSECONFIGURAÇÕESPARAATENDERANORMAIEC61850 768- ESTUDODASEGURANÇAECONFIABILIDADEDEESQUEMASDETELEPROTEÇÃOBASEADONAIEC60834-1ENOSPROCEDIMENTOSDEREDE DO ONS 2.6 266Negócios de telecomunicações e terceirização de serviços 624- AEXPANSÃODENEGÓCIOSDETELECOMUNICAÇÕESNAELETROBRASELETRONORTEEANECESSIDADEDEMUDANÇASNAESTRUTURADE OPERAÇÃO EMANUTENÇÃO 2.7 267Aspectos de inovação na manutenção e operação dos sistemas de informação e telecomunicações. 546- OUSODEUMAFERRAMENTAOPENSOURCEPARAGESTAODEINVENTARIODETELECOMUNICAÇÕES

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12/12/13 REP

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XXII-SNPTEE

SEMINÁRIO NACIONAL

DE PRODUÇÃO E

TRANSMISSÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA

Grupo de Estudo de Sistemas de Informação e Telecomunicação Para Sistemas Elétricos

(GTL)

13 a 16 de Outubro de 2013

RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO

Hélio Burle De Menezes - CHESF

Cláudio Trigo De Loureiro - Eletrobras Furnas S/A

Nagib Bechara Pardauil - ELETRONORTE

1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS

A seguir são listados os informes técnicos, classificados pelos temas preferenciais.

2.1 261Soluções de comunicação para suporte às equipes de campo

2.2 262Aspectos gerenciais da convergência de Telecomunicações, TI e Automação

2.3 263Convergência Tecnológica e Aplicações IP para telecomunicações, informática e automação

607 - IMPACTO DA GERAÇÃO TERMOELÉTRICA EM REDES DE DADOS SEM FIO

803 - REDES MESH E APLICAÇÕES IP

1019 - PLANEJAMENTO DA SINCRONIZAÇÃO DAS NOVAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES

2.4 264Aplicações de novas tecnologias e soluções nos sistemas de informação e telecomunicações

575 - REDES DE COMUNICAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DE DADOS PARA ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE CORRENTE DE LINHA

582 - PROJETO NOVO SCL - SISTEMA DE CONTABILIZAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA CCEE

588 - ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE 915 MHZ PARA TRANSMISSÃO DE DADOS EM SISTEMAS SUPERVISÓRIOS DE ISOLADORES

POLIMÉRICOS DA CLASSE DE TENSÃO DE 500 KV

632 - TARIFAÇÃO TELEFÔNICA EM TEMPO REAL BASEADA EM CLASSIFICAÇÃO

644 - ACOPLAMENTO INDUTIVO DE SINAIS DE COMUNICAÇÃO EM REDES ELÉTRICAS: UMA TECNOLOGIA PARA SMART GRID

732 - DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA MULTICAMADAS PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

747 - MONITORAMENTO ONLINE PARA MICROGERAÇÃO UTILIZANDO FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

864 - SISTEMA DE COMUNICACIONES INTELIGENTE PARA REDES DE POTENCIA (SMART COMMUNICATION SYSTEM SCS ® )

879 - FERRAMENTA CORPORATIVA PARA GERENCIAMENTO E MANUTENÇÃO DOS DADOS DE PARÂMETROS ELÉTRICOS EM SISTEMAS DE

TRANSMISSÃO

910 - REDES IEC 61850 NA SUBESTAÇÃO DA MARGEM DIREITA DA ITAIPU - CRITÉRIOS DE PROJETO

935 - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

959 - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PARA O EMPREENDIMENTO DE 500KV ENTRE ITAIPU E ANDE

1013 - TELECOMUNICAÇÃO DAS ESTAÇÕES CONVERSORAS DE PORTO VELHO E ARARAQUARA 2. PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE

TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA

1025 - ANÁLISE DE SISTEMAS RÁDIO EM ENLACES OBSTRUÍDOS PARA TRÁFEGO DE DADOS DE ETHERNET EM PCHS – EXPERIÊNCIA DA CEEE-GT

1029 - CARACTERÍSTICAS DO BARRAMENTO DE PROCESSO EM UMA REDE DE COMUNICAÇÃO BASEADA EM IEC 61850

1032 - ENERGIA NÃO É FÁBRICA, SUA TI EXIGE COMPLEMENTOS ESPECÍFICOS

1034 - ANÁLISE E EXECUÇÃO DE PROJETO DE SINCRONISMO PARA REDES DE TELECOMUNICAÇÕES E PARA SUPORTE A SMART GRID

2.5 265Segurança dos sistemas de Telecomunicações e Sistemas de Informação

578 - DESAFIOS DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA NAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

701 - DESMISTIFICANDO O PTP: ANÁLISE DE NECESSIDADES, CENÁRIOS E CONFIGURAÇÕES PARA ATENDER A NORMA IEC61850

768 - ESTUDO DA SEGURANÇA E CONFIABILIDADE DE ESQUEMAS DE TELEPROTEÇÃO BASEADO NA IEC 60834-1 E NOS PROCEDIMENTOS DE REDE

DO ONS

2.6 266Negócios de telecomunicações e terceirização de serviços

624 - A EXPANSÃO DE NEGÓCIOS DE TELECOMUNICAÇÕES NA ELETROBRAS ELETRONORTE E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS NA ESTRUTURA DE

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

2.7 267Aspectos de inovação na manutenção e operação dos sistemas de informação e telecomunicações.

546 - O USO DE UMA FERRAMENTA OPEN SOURCE PARA GESTAO DE INVENTARIO DE TELECOMUNICAÇÕES

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635 - SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE

690 - SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS NO BARRAMENTO DE 500KV DA SUBESTAÇÃO DE FOZ DO IGUAÇU

824 - INDICADORES DE DESEMPENHO PARA MANUTENÇÃO EM TELECOMUNICAÇÕES

861 - ATENDIMENTO DO MCPSE UTILIZANDO AS FERRAMENTAS GERENCIAMENTO DAS ENGENHARIAS DE MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DO SISTEMA

ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO

868 - USO COMPARTILHADO DE FIBRAS ÓPTICAS DO CABO OPGW PARA TELECOMUNICAÇÕES E REDES DE SENSORES

915 - MEDIÇÕES DE PMD – MÉTODOS DE MEDIÇÃO, RESULTADOS, LIMITES E CONSELHOS PRÁTICOS

978 - DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS MECÂNICOS EM CABOS ÓPTICOS OPGW ATRAVÉS DE ENSAIOS NORMALIZADOS PARA OBTER AMPLA E

PRECISA COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO DO MESMO QUANDO INSTALADO EM LINHA DE TRANSMISSÃO

3.0 RELATÓRIO SOBRE OS INFORMES TÉCNICOS

3.1 - IMPACTO DA GERAÇÃO TERMOELÉTRICA EM REDES DE DADOS SEM FIO

CABRAL, M.L.D.A.(1); - Eletrobras Furnas S/A(1);

As redes de dados sem fio convencionais tem pleno emprego em diferentes aplicações móveis ou em ambientes de difícil ou lenta infraestruturação. No entanto,

existem ambientes inóspitos as transmissões rádio por razões inerentes as características do mesmo. Este estudo visa propor o planejamento de cobertura destas redes

em ambientes com alta variação térmica, transitórios elétricos de alta potência, tensões elevadas e anteparos metálicos densos, tal como é uma usina termoelétrica,

ambiente utilizado neste estudo,ou similares.

Perguntas e respostas:

A) Pode ser apresentado um quadro comparativo entre as tecnologias IPDECT e 802.11 aplicadas a um ambiente de usina térmica? É possível apontar a tecnologia a

ser escolhida?

Sim. O testes destas tecnologias, nas condições que citei visavam avaliar a robustez das mesmas, frente ao piores cenários de utilização, e uma avaliação crítica

quanto ao atendimento a operação. Entade-se por pior cenário, a condição de perturbação geral na subestação. A tecnologia IPDECT, na distribuição adotada, cobriu

quase que a totalidade da usina, mas com forte incidência de ruído nas periferias de contorno, razão pela qual o diagrama de irradiação admitiu três células interpostas.

A tecnologia 802.11g apresentou bons resultados na qualidade, mas uma cobertura muito curta, por conta da baixa potência dos AP e os altos níveis de ruído não

forneceram alcances satisfatórios. No que tange tão somente a cobertura, o sistema DECT tem melhor aplicabilidade. No que tange a segurança do sistema frente a

uma perturbação, o sistema DECT é ineficaz para uso na operação, visto que qualquer oscilação na alimentação da célula mestra paralisará o sistema escravo à ela.

Com relação ao sistema 802.11g, o sistema só será eficaz se o mesmo adotar uma controller e ela, os meios que a interligam aos AP e os AP estiverem seguros

(alimentação AC segura), caso contrário haverão áreas de sombra inadmissíveis em perturbações. De uma forma geral, a solução mais consistente é a 802.11g.

B) Considerando os problemas de propagação e interferências apresentados no IT, a implantação de redes sem fio torna-se inviável quando comparada à rede de cabos

ópticos? Apresentar uma análise sobre esta questão.

Com relação ao emprego das redes sem fio, em caratér definitivo, como redes de transporte à dispositivos envolvidos com a geração ou transmissão nos cenários

avaliados, não é recomendado optá-la em substituição a rede óptica. Tanto a rede 802.11g quanto a rede IPDECT apresentam soluções de telemetria, mas os cenários

avaliados apresentaram patamares de ruído elevados (+/-76dBm) e perdas de pacotes que, quando confrontados com as janelas de tempo de operação de proteções ou

dispositivos (por ex: 16ms para proteções de sobrecorrentes instantâneas (51)), criam uma condição de risco grave a operação da instalação. Portanto, o emprego de

soluções sem fio no processo, em tempo real, com caratér decisório é desaconselhado. A proposta deste estudo não foi, e não é, propor uma rede alternativa a rede

óptica/eletrica, mas sim propor uma rede complementar que pudesse assessorar avaliações de eventos intermitentes ou prover infraestrutura de rede a sistemas

operativos não decisórios tais como: video para monitoramento, telemetria complementar para validação de medidas ou intertravamentos.

C) Algumas medições e avaliações importantes foram prejudicadas por razões diversas. Há planos de repetir o estudo adotando as necessárias soluções de contorno?

Que outras condições deveriam ser observadas para garantir consistência dos resultados observados?

Sim, há planos. O estudo apresentado não teve por objetivo inicial avaliar estas condições adversas, mas sim propor os pontos de instalação, os diagramas de

irradiação para orientar os apontamentos de antenas (quando aplicável) e as potências aplicáveis aos AP para garantir a plena cobertura. No entanto, o estudo evoluiu

em função dos atenuantes apresentados e a forma com eles se relacionavam e isto ganhou uma relevância maior em relação aos objetivos iniciais. Existem diversas

medidas á adotar em um estudo futuro, tais como: 1. a implantação de uma rede 802.11 g mesh provisória com a adoção de analisadores de protocolo (ex: DA-3400)

para obter o trafego por AP e o comportamento de um determinado dispositivo em condição de handoff na rede mesh. 2. a avaliação por um período longo que valide as

avaliações em diferentes condições ambientais, isto é, diferentes épocas do ano e comparadas por meio de estações metereológicas próximas; 3. A comparação de

diferentes serviços, sob condições específicas de operação mas sob o mesmo ambiente atmosférico. 4. A comparação de diferentes cenários, comparando

equipamentos similares (ex: UTE ARAUCÁRIA, UTE NORTE FLUMINENSE, UTE SANTA CRUZ possuem a mesma turbina a gas). Os planos preveem a avaliação de

outras tecnologias, tais como WIMAX, pois isto foi tentado, mas não foi possível por falta de equipamentos.

3.2 - REDES MESH E APLICAÇÕES IP

BOUZON, L.J.P.(1); - SP(1);

Este Informe Técnico vem motivar as discuções sobre o uso das Redes Mesh, para o atendimento à demanda do Sistema Elétrico, no âmbito da integração com outros

sistemas de informação e telecomunicações, automatização das operações e maior mobilidade para a realização dos serviços. As Redes Mesh atendem as

necessidades de diferentes tamanhos de rede, sendo sua ampliação ou alteração facilitada devido as características dos equipamentos. Estas redes são formadas por

nós, que comunicam entre si conforme as definições dos padrões IEEE 802.11 e 802.16. Para as aplicações IP as Redes Mesh cobrem as necessidades técnicas, tais

como cobertura, latência, confiabilidade,

Perguntas e respostas:

A) Pode ser apresentada uma instalação/aplicação realizada em empresa elétrica, de preferência brasileira?

Case CTEEP: A CTEEP implantou um novo Sistema de Supervisão de alarmes locais da SE Centro, que originalmente, quando ocorria um alarme o operador/técnico

necessitava se deslocar até o local para identificar a falha. O novo sistema disponibiliza o acesso a informações de alarmes através de uma tela de um PC interligado

com a UTR local do SSC. Assim os operadores e técnicos passaram a ter acesso além das informações de alarmes, mas também a todas as informações

implementadas na UTR local do SSC, conforme norma IEC 61850. Outra facilidade do novo sistema, foi a possibilidade de acesso das informações via Tablet, através

de comunicação Wi-Fi. Solução ABB: A ABB realizou um Trial com a CTEEP, onde foi disponibilizada a infraestrutura wireless para a comunicação entre a UTR local do

SSC até o Centro de Controle, além de disponibilizar o acesso aos Tablets.

B) Quais as recomendações que o autor poderia sugerir para implantar uma rede MESH em um ambiente de subestação baseado na IEC 61850.

O sistema pode ser aplicado em ambientes de Subestações na comunicação com os IEDs, baseados na norma IEC 61850. As caraterísticas do sistema atendem as

exigências da norma, como o sistema utiliza comunicação Ethernet, a comunicação entre os IEDs cumpre os requisitos funcionais, entre eles a Latência,

Disponibilidade, Flexibilidade, Segurança, Throughput (até 54Mbps), etc. Como para qualquer aplicação, o planejamento e projeto são extremamente importantes, porque

neste estágio deve-se definir a área de cobertura, número de hops (saltos), taxas de transmissão, segurança, confiabilidade, assim defini-se a performance esperada. O

sistema pode ser utilizado para aplicações com a norma IEC 61850. Exceto para aplicações com protocolo GOOSE, onde a latência não é atendida.

C) É possível apresentar um exemplo no qual a utilização de uma rede Mesh seria a solução mais indicada? Nesse exemplo mostrar a comparação entre a rede Mesh e

outras soluções trecnológicas, associando custos de implantação e desempenho esperado de cada solução.

O sistema wireless, Rede Mesh, vem para complementar o portifólio das soluções existentes no mercado. Fazer uma comparação com as soluções existentes vamos

deparar com vantagens e desvantagens, que a princípio não alcançariam o obejtivo final, ou seja, disponibilizar um sistema de comunicação seguro e confiável. Desta

forma prefiro ressaltar que o sistema wireless, Rede Mesh, complementa a cobertura das necessidades para as aplicações, entre elas, a flexibilidade para acessar áreas

não atendidas por fibra óptica; a facilidade/rapidez de implantação; compatibilidade na interligação com outros sistemas; mobilidade; etc.

Comentário: É necessário refazer o item Referências Bibliográficas. No formato em que está é melhor retirar todo o seu conteúdo.

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3.3 - PLANEJAMENTO DA SINCRONIZAÇÃO DAS NOVAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES

FERRAZ, C.H.(1);LANGRAFE, E.C.(1);LOPES, E.V.(1); - NETCON(1);

A crescente automação do sistema eletroenergético e a introdução dos padrões IEC 61850 criam novas necessidades e ensejam novas formas de distribuição de

sincronismo de tempo, frequência e fase nas subestações e usinas. A crescente necessidade de sincronismo exato para funções como a medição fasorial, o uso de

IEDs inteligentes e a necessidade de um sequenciamento exato e preciso de eventos exige novas soluções para uma distribuição segura de sincronismo. O presente

estudo trata de uma solução integrada de sincronismo com uma nova arquitetura e novos equipamentos para garantir a continuidade, a exatidão e a precisão do

sincronismo na rede.

Perguntas e respostas:

A) O trabalho recomenda o uso de switches industriais com a função de relógio transparente IEEE 1588 incorporado. Poderia ser estimado o impacto na substituição dos

switches das Redes Locais existentes e o aumento de investimento necessário para uma Rede Local de uma subestação típica de uma Transmissora de energia?

Atualmente, todos os principais fabricantes de switches industriais oferecem modelos com suporte ao protocolo PTP, com a implementação das funcionalidades de

relógio transparente (peer-to-peer e extremo a extremo) e de relógio de fronteira. O custo adicional desse suporte tende a cair, e o custo desses novos switches tende a

aproximar-se do custo dos switches industriais desprovidos dessas funções. No futuro, com o advento da “internet das coisas” (conceito que incorpora as redes

elétricas inteligentes, cidades inteligentes e muitas outras aplicações), os switches com suporte a essas funções deverão dominar o mercado de switches industriais.

Além disso, a substituição dos switches atuais pode ser gradual. Nas novas obras, as especificações técnicas dos switches devem incluir o suporte a essas funções.

Como os switches representam um valor relativamente pequeno no total da obra, o impacto será pequeno. Quanto à substituição dos switches atuais, estará atrelada à

instalação de PMUs e à modernização dos dispositivos de controle. Também nesse caso, os novos switches deverão ser especificados com suporte a essas funções,

porém, como representam uma parcela relativamente pequena do investimento na modernização, seu impacto sobre o custo total da obra também será pequeno.

B) Como planejar um rede de sincronismo integrada, que atende às necessidades de telecomunicações, informática e automação de subestações (IEC 61850)?

A rede integrada deve possuir uma referência independente central em cada site (no caso, em cada subestação ou usina), dotada de um receptor GPS e de pelo menos

um oscilador de rubídio (para suprir uma eventual falta do sinal do GPS durante alguns dias sem que a exatidão da referência ultrapasse os limites de erro toleráveis). O

equipamento de distribuição de cada site deve ser capaz de entregar referências nos formatos usados pelos sistemas de nova geração e pelos sistemas legados (por

exemplo, além do padrão IEEE 1588 / IEEE C37-238, também devem ser atendidos o padrão IRIG-B e o protocolo NTP), com capacidade de suprir todos os clientes

locais. Para a distribuição no site, os switches da rede LAN devem suportar as funções de relógio transparente (TC – por exemplo, peer-to-peer) e/ou, segundo o modelo

de rede adotado, a função de relógio de fronteira (BC – boundary clock). Deve haver também distribuidores para as casas ou cabanas de relés com capacidade de gerar

sinais legados (IRIG-B) a partir de sinais IEEE 1588 Power Profile (PTP). Deve ser planejada também uma distribuição alternativa da referência pela rede de

telecomunicações a partir de sites determinados na rede, definidos como sites de respaldo, para suprir eventuais faltas prolongadas dos sinais de GPS locais, e para,

em qualquer eventualidade, permitir que a rede inteira siga um relógio único global externo. Finalmente, todo o sistema deve contar com monitoração de falhas e de

desempenho, e de um sistema completo de gerência.

C) Existem problemas para utilizar o IEEE 1588 v2 - Telecom Profile com o IEEE 1588 v2 - Power Profile, permitindo registros e a medições de grandezas e eventos em

instalações diferentes? Pode ser apresentado um exemplo de como isso está sendo feito ou planejado?

Em princípio, não há problemas. O padrão ITU-T, publicado em 2012, contempla duas formas de contar com a referência de tempo em pontos distintos de uma rede de

longa distância, Um deles é contar com receptores distribuídos de GPS. Outro é utilizar o Telecom Profile para a distribuição de tempo e fase, além de frequência. Para

aumentar a resiliência do sistema de sincronismo, as empresas elétricas tem adotado em seus planos uma solução baseada em receptores GPS distribuídos

respaldados por uma estrutura de distribuição de sincronismo a partir de sites principais utilizando a rede de telecomunicações (a qual, em qualquer caso, é sincronizada

dessa maneira). Este enfoque permite sincronizar a rede, caso necessário, sem depender exclusivamente do receptor de GPS de cada site. O Telecom Profile suporta a

transmissão à distância da informação de frequência com a cooperação dos dispositivos de rede intermediários, que devem ter implantadas as funções de relógios

transparentes (TC) e/ou de relógios de fronteira (BC). Além disso, a rede de pacotes deve atender ao padrão G.8271.1, aprovado em agosto de 2013, que define os

limites de rede para sincronismo de tempo. No planejamento das redes de telecomunicações, é preciso garantir que as mesmas sejam capazes de suportar a QoS

necessária (em termos de perda de pacotes, retardo de pacotes e variação do retardo de pacotes) de acordo com esse padrão, e especificar elementos de rede (NEs)

com suporte às funções de TC e/ou BC citadas. É muito importante considerar nos projetos os dois limitantes citados – suporte à QoS adequada e aquisição de NEs

com suporte à função de TC e/ou BC, segundo o plano de sincronismo. Esse cuidado está sendo tomado nos novos projetos de redes de telecomunicações e de

sincronismo integrado. Entretanto, a substituição dos elementos de rede atuais e a implantação de novas redes de telecomunicações será gradual, e acompanhará a

necessidade imposta pelo critério de contar com maior resiliência. Cabe ressaltar que o aumento previsto do volume de tráfego total é acentuado, e as redes de

telecomunicações terão de ser ampliadas. É importante que os novos projetos contemplem a arquitetura da rede de sincronismo e as especificações técnicas sejam

consoantes com esse critério.

Comentário: Este trabalho é da mesma empresa e tem quase os mesmos autores do Informe de ID 1034. Embora tenha o desenvolvimento do seu texto de forma

totalmente diversa do 1034, o assunto tratado é muito semelhante. Seria mais produtivo juntar os dois artigos em um único IT.

3.4 - REDES DE COMUNICAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DE DADOS PARA ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE CORRENTE DE LINHA

Kasztenny, B.(1);Fischer, N.(2);Fodero, K.(3);Zvarych, A.(4); - SEL(1);SEL(2);SEL(3);SEL(4)

Perguntas e respostas:

A) Considerando a supervisão de desempenho existente em um mux de comunicação, é aconselhável utilizá-lo na proteção diferencial ao invés da comunicação óptica

direta entre os relés?

A utilização da proteção diferencial através de multiplexadores introduz algumas vantagens quando comparada à comunicação direta entre relés. Entre elas estão o

aumento da disponibilidade do canal ao implementar caminhos redundantes entre os relés, tornando o sistema mais resistente a falhas singulares. Uma outra vantagem

é uma melhor utilização do enlace de fibra óptica ao inserir outros canais de comunicação (com troca de dados de outros protocolos além da proteção diferencial) nos

multiplexadores. Ligações diretas entre relés possuem também uma limitação de distância máxima do enlace sem utilização de repetidores de sinal. Para distâncias mais

longas torna-se mais vantajoso utilizar multiplexadores no lugar destes repetidores devido ao conjunto de funcionalidades que eles introduzem ao sistema.

B) Os autores mencionam no IT um método de distribuição de tempo terrestre. Considerando a importância da sincronização, pede-se uma explanação sobre o assunto?

Onde ele está sendo utilizado e qual o desempenho observado? Quais os cuidados e as vantagens e desvantagens desse método para a proteção diferencial?

Os multiplexadores podem ser implementados de forma a enviar pulsos contendo informação de tempo entre si, essa informação pode então ser convertida para servir

como base de tempo para os relés. Dessa forma mantém-se a sincronização horária de todos os equipamentos ligados à rede de multiplexadores, permitindo uma

precisão de tempo sempre melhor que 1 ms. Uma das vantagens desse método é que mesmo durante uma falha do GPS que fornece a base de tempo para esta rede

de multiplexadores, consegue-se manter a mesma base temporal desta rede dentro da precisão citada acima.

C) Normalmente as interfaces de comunicação dos relés 87L são ópticas? Há no mercado interfaces elétricas de 64 kbps e 2 Mbps? Há restrição de desempenho com

relação a sua utilização?

Existem interfaces de comunicação do canal 87L baseadas em interfaces elétricas, como a EIA 422 e G.703, porém devido a questões como susceptibilidade de redes

de comunicação com meio elétrico a interferências eletromagnéticas, existe o forte apelo à utilização de enlaces de fibra óptica. O padrão de interface em fibra óptica

para teleproteção em sistemas multiplexados é o IEEE C37.94.

3.5 - PROJETO NOVO SCL - SISTEMA DE CONTABILIZAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA CCEE

ALMEIDA, D.(1);FREIRE, L.M.(2);BONAMINI, D.B.(2); - CCEE(1);CEEE(2);

O Projeto Novo SCL teve por objetivo desenvolver e implementar o novo sistema de Contabilização e Liquidação da CCEE – Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica. O novo sistema, denominado CliqCCEE, substituiu em Outubro de 2012 o sistema de Contabilização e Liquidação existente, chamado SINERCOM, que

estava em operação desde o ano 2000.

Perguntas e respostas:

A) Considerando a experiência da operação do CliqCCEE de quase um ano, quais são os principais benefícios observados pelos Agentes de Mercado comparados com o

sistema anterior?

Além de oferecer novas funcionalidades que aumentaram significativamente a produtividade dos Agentes de Mercado no uso do sistema, o CliqCCEE representou uma

grande evolução em termos de performance e estabilidade. O sistema anterior não possuia escalabilidade horizontal, e com o crescimento do mercado passou a

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apresentar sérios gargalos de performance nas datas críticas de registro de contrato, com prolongados períodos de lentidão e a necessidade, por vezes, de ser reciclado

para restaurar a operação. O novo sistema possui arquitetura com escalabilidade horizontal e alta disponibilidade, eliminando totalmente os problemas de lentidão

observados anteriormente e assegurando uso contínuo do sistema. Conseguimos obter uma melhoria de 90% nos tempos de processamento dos eventos contábeis, o

que liberou tempo para as equipes focarem em atividades de análise e alto valor agregado, melhorando a qualidade e assertividade dos resultados. A implantação do

novo sistema, que é modularizado e baseado em tecnologia mais moderna, permitiu muito maior agilidade na implantação de novas versões e requerimentos

regulatórios, assegurando atendimento aos prazos regulatórios mesmo em um ano com alta demanda de modificações.

B) Qual foi o posicionamento dos Agentes à implantação do novo SCL? Foi efetuada pesquisa de satisfação? Qual a base da pesquisa? Caso negativo, porque a

mesma não foi realizada?

Na fase final de teve implantação do sistema fizemos uma show room com disponibilização do sistema on-line com todas as funcionalidades e com dados reais de

produção a um grupo de grandes Agentes, dentre os maiores usuários do setor, que estressaram o sistema durante uma semana. A pesquisa de satisfação teve nota

8.7, no intervalo de 0 a 10, com o seguinte detalhamento: 1- Navegação e facilidade de uso - Nota 8,8 2- Identidade Visual - Nota 9,1 3- Desempenho - Nota 8,1 4-

Produtividade/agilidade das operações - Nota 8,8 5- Percepção Geral - Nota 8,7

C) Os custos do desenvolvimento podem ser apresentados com indicação do homem-hora, pontos de função e valores monetários alocados ao projeto?

O orçamento global do projeto foi R$ 74 milhões, sendo que aproximadamente 85% referem-se a custos de serviços, incluindo consultoria, gestão, desenvolvimento e

integração de sistemas. O detalhamento de custos de mão de obra não pode ser divulgado devido a cláusulas de confidencialidade dos contratos.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

3.6 - ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE 915 MHZ PARA TRANSMISSÃO DE DADOS EM SISTEMAS SUPERVISÓRIOS DE ISOLADORES POLIMÉRICOS DA CLASSE DETENSÃO DE 500 KV

SILVA, H.A.B.D.(1);MOTA, A.D.A.(2);MANARA, C.A.(1);BESSA, D.F.(1);MOTA, L.T.M.(2);OLIVEIRA, R.B.D.(1);JESUS, R.C.D.(1); - Balestro(1);PUC-CAMPINAS(2);

Este trabalho aborta o estudo da utilização da frequência de 915 MHz para a transmissão de dados em sistemas de smart grid, para monitoramento e/ou supervisão de

isoladores poliméricos de 500 kV. A transmissão de dados ocorreu mediante a três níveis de campo elétrico, sendo o isolador submetido à tensão fase-terra do sistema.

A intensidade do campo elétrico foi obtida por simulações utilizando os programas Gmsh e GetDP. Nos testes realizados, o sinal sofreu pouca degradação quando

submetido a vários níveis de intensidade do campo elétrico, sendo na pior configuração do experimento, observada uma perda de pacotes abaixo de 2%

Perguntas e respostas:

A) Está programado um ensaio em uma torre de uma linha de transmissão em operação? Como está prevista a transmissão desta informação para o Centro

Supervisório?

O experimento abordado neste artigo foi realizado em laboratório de alta tensão utilizando o protocolo 802.15.4. Estes experimentos fazem parte de um projeto de

mestrado, entretanto não conseguimos aplicar "na prática" estes experimentos. O que eu digo de prática, a utilização destes dispositivos em linha de transmissão.

Esperamos no SNPTEE encontrar parceiros (transmissoras) que disponibilizem espaço em suas linhas de transmissão para a transmissão destes dados, pois obtemos

ótimos resultados em laboratórios e queremos comparar com os dados em linhas de transmissão. A transmissão da informação ao Centro Supervisório irá depender de

cada “Transmissora”, pois se a mesma já tiver um protocolo utilizado em seu dia-a-dia, poderemos criar um concentrador na qual recebem as informações de todos os

sensores da rede e enviar ao Centro Supervisório que poderá ser via GRPS, fibra óptica, internet ou outro meio já utilizado pela “Transmissora”. Caso a “Transmissora”

não possua nenhum protocolo específico podemos criar um programa supervisório para comunicar conforme a sua necessidade.

B) Apresentar a utilização prática do sistema apresentado para o caso de monitoramente de isoladores em em linha de 500 kV.

Se tomarmos apenas como base o isolador, poderemos realizar vários tipos de monitoramento, como por exemplo, número de falhas (que afetam diretamente no DEC e

FEC), corrente de fuga (que pode indicar um envelhecimento do isolador ou o seu nível de poluição, indicando uma necessidade de lavagem do isolador), carga

mecânica (que pode ajudar na ampacidade do sistema). Se generalizarmos a transmissão de dados na linha de 500 kV, poderemos monitorar todos os equipamentos

contidos neste sistema (já tem um estudo da utilização em uma subestação desta classe de tensão), sendo possível controlar o estado destes equipamentos e

aumentando a eficiência deste sistema. Também poderá ser empregado para o aumento da ampacidade do sistema utilizando diversos métodos, carga mecânica

(conforme já citado acima), altura da concatenária dos cabos, seletividade tomando como base dados de cada cabo (corrente, tensão).

C) Qual a distância média recomendada entre os sensores, ou o número de sensores por km, de uma rede de supervisão de LT? Qual seria o custo médio, em sensores,

por km de LT?

Existem sensores com potencia para distancias de até 1000 metros, será necessário estudar cada região, pois a vegetação influencia na transmissão dos dados. Os

sensores básicos possuem em média de transmissão 100 metros, o interessante seria utilizar sensores em todas as torres, fazendo assim repetidores. O custo dos

sensores em baixa escala gira em torno de R$ 120,00, em alta escala este valor será bem menor, em torno de R$ 80,00. Fazendo algumas considerações para

estimação de custos: Utilização de um sensor por isolador de cada torre de transmissão; Utilização de sensores em todas as torres; Vão entre torres de 400 metros; O

custo para poucos sensores seria: R$ 120,00 (custo unitário do sensor) x 3 (quantidade de sensores por torre) x 2,5 (nº de torres médias em 1000 metros) = R$ 900,00

Portanto, realizando um sensoriamento em todas as linhas de transmissão, o custo de equipamentos seria em torno de R$ 900,00 / km.

3.7 - TARIFAÇÃO TELEFÔNICA EM TEMPO REAL BASEADA EM CLASSIFICAÇÃO

JÚNIOR, J.F.D.S.D.(1);JUNIOR, E.D.J.V.(1); - ELETRONORTE(1);

Desenvolvimento de software de tarifação telefônica em tempo real, baseada em classificação automática das chamadas, e flexível em relação à adaptabilidade às

tecnologias clássicas e orientadas a pacotes IP.

Perguntas e respostas:

A) O sistema de tarifação integra mias de uma localidade? Inclui a Sede em Brasília? A tarifação é realizada em equipamentos de diferentes fabricantes?

Foram realizados testes em Belém-PA e Tucuruí-PA, localidades integrantes da Regional de Transmissão do Pará. O sistema transfere a responsabilidade da tarifação

unitária a um software de terceiros, o qual é compatível com as principais centrais telefônicas disponíveis no mercado.

B) Considerando que o sistema de tarifação telefônica, em operação em quase totalidade das centrais telefônicas, apresenta os benefícios mencionados no IT, em que

se diferencia o sistema de tarifação proposto em relação ao atual? Há alguma aplicação prática que se possa utilizar neste comparativo?

A solução trata da operacionalização sistêmica da telefonia corporativa, classificando os telefonemas, separando os registros particulares dos corporativos, gerando

estatísticas e controlando de forma eficiente os custos telefônicos. Diferencia-se o sistema proposto da solução atual principalmente no quesito de controle de custos,

pois os telefonemas são classificados automaticamente através de regras previamente especificadas, não excluindo a possibilidade de alteração manual. O usuário

recebe por e-mail os registros telefônicos e através dele pode facilmente classificar cada telefonema, como particular ou como corporativo. Além disso, o novo sistema

possui interface Web, o que não exige instalação de aplicativos locais.

C) Quais os benefícios quantificáveis que podem ser associados com a implantação do sistema? Quais os ganhos perceptíveis na redução de custos e na melhoria dos

processos organizacionais?

A redução de custos é o principal benefício quantificável, pois o usuário do sistema telefônico passa a se sentir supervisionado por um processo automatizado e com

regras de detecção de anormalidades. Ainda não possuímos números consolidados, mas se espera uma redução de pelo menos 25% nos custos com telefonia,

quantidade esta relacionada com o padrão estatístico observado quanto aos telefonemas particulares.

3.8 - ACOPLAMENTO INDUTIVO DE SINAIS DE COMUNICAÇÃO EM REDES ELÉTRICAS: UMA TECNOLOGIA PARA SMART GRID

BARBOSA, C.F.(1); - CPqD(1);

Este artigo apresenta as potencialidades do acoplamento indutivo de sinais no projeto de um sistema de comunicação que sirva de base para o desenvolvimento de uma

rede inteligente (smart grid). São descritas as principais vantagens do acoplamento indutivo e as técnicas utilizadas para suplantar as suas deficiências. É apresentado

um protótipo conceitual que combina o acoplamento indutivo com um enlace radioelétrico de curto alcance utilizando tecnologia ZigBee. Finalmente, são apresentados

diversos cenários de aplicação desta técnica, dentro do contexto de smart grid.

Perguntas e respostas:

12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 5/14

A) Nos testes realizados em um protótipo a taxa de transmissão foi de 9600 bps. Qual é a maior taxa que pode ser alcançada? Estará limitada pela tecnologia Zigbee?

A taxa de transmissão de 9,6 kbps foi utilizada por ser comum em redes elétricas, de forma que a concessionária não necessita reconfigurar seus equipamentos. A

maior taxa é limitada pelo modem PLC utilizado e não pelo dispositivo ZigBee. No protótipo desenvolvido utilizou-se o modem PLC ST7540, cuja maior taxa de

comunicação é 4,8 kbps, sendo a taxa de 9,6 kbps emulada pelo sistema de comunicação híbrido através do uso de um buffer circular. O uso de taxas maiores na

interface PLC implica no uso de frequências maiores e, consequentemente, menor alcance.

B) Quais as perspectivas de utilização da técnica apresentada no monitoramento de parâmetros da rede de transmissão de energia elétrica? Qual seria a tensão limite de

aplicação desta técnica?

A configuração híbrida apresentada pode representar um "gateway" para coletar informações de sensores diversos, desde que estes sensores sejam dotados de uma

interface ZigBee. Por estar instalado no condutor, o próprio transceptor PLC pode medir a corrente e a temperatura do condutor, de forma monitorar o limite de

carregamento da linha. Com relação à tensão limite de aplicação, foram realizados ensaios laboratoriais com um par de transceptores PLC instalados em um condutor a

200 kV, que representa a tensão fase terra de uma linha 345 kV. Não foram observados problemas de comunicação e o efeito corona visual foi mínimo. Embora não

tenha sido testado em tensões mais elevadas, acredita-se que o sistema funcionará a contento. No entanto, cabe observar que a concepção atual fica limitada para

aplicações em condutores singelos, uma vez que a sua aplicação em linhas com condutores múltiplos (bundle) requer desenvolvimentos futuros. Portanto, o uso em

tensões elevadas está hoje limitado não pela tensão em si, mas pela configuração de condutores em bundle.

C) Qual a distância máxima esperada entre os dispositivos terminais de linha, de modo a viabilizar a sua utilização em aplicações em LT de alta-tensão?

Para aplicação em linhas de transmissão, o alcance é limitado pela atenuação do sinal e presença de ruído. Testes realizados com linhas artificiais de até 300 km

(máximo comprimento disponível) não apresentaram degradação significativa da transmissão. Caso a presença de ruído limite o alcance aquém do necessário para uma

dada aplicação, pode-se instalar regeneradores de sinal na linha. No entanto, cabe observar que o tempo de latência (com ou sem regeneradores) requerido pelos

protocolos de comunicação inviabiliza a sua utilização para a função de proteção.

3.9 - DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA MULTICAMADAS PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

MILBRADT, R.G.(1);CANHA, L.N.(2);ZORRILLA, P.B.(3);PEREIRA, P.R.D.S.(4);SCHMAEDECKE, S.M.(4); - UFSM(1);UFSM(2);UFSM(3);CEEE-D(4);

O presente trabalho propõe o desenvolvimento de um sistema multicamadas (Dados, Negócio e Apresentação) para análise de sistemas de distribuição, com as

funcionalidades de Sistema de Informações Georreferenciadas e Sistema Central de Controle, o ASW (Sistema para Análise em Redes de Distribuição Web). Neste

sistema são utilizadas informações em tempo real adquiridas através de sua integração a um sistema supervisório, para estimação de estado da rede, baseadas em

software livre. Como resultados tem-se um protótipo funcional, onde o principal destaque está na possibilidade de seu uso em dispositivos móveis, como tablets e

smartphones.

Perguntas e respostas:

A) O sistema multicamadas foi implementado em alguma empresa de distribuição? Poderia ser apresentada esta aplicação?

O sistema foi desenvolvido durante um projeto de P&D em parceria entre CEEE-D e UFSM. Porém como o escopo inicial do projeto não contemplava o

desenvolvimento deste sistema, este ficou apenas num estado experimental. As experiências trouxeram interesse por parte da distribuidora de forma que o projeto se

encaminha para uma continuação. Sim, o protótipo pode ser apresentado.

B) O software desenvolvido encontra-se implantado? Quais os ganhos auferidos pela(s) empresa(s) na utilização do software?

Como citado anteriormente, o P&D se deteve a implantação dos produtos inicialmente previstos. O sistema surgiu a partir das pesquisas desenvolvidas durante o

projeto, que será continuado com provável implantação do sistema.

C) Listar as aplicações já desenvolvidas para as redes de distribuição e aquelas que estão planejadas. Em todos os casos ilustrar a importância da aplicação para a

eficiência operacional e o bom desempenho empresarial.

Os sistemas apresentados no artigo compõem um sistema de informações básico para o monitoramento em tempo real de sistemas de distribuição incluindo

basicamente a modelagem da rede bem como a aquisição de informações de telemetria em uma infra-estrutura flexível e independente de protocolos. Desta forma,

estes sistemas funcionariam como um alicerce para aplicações mais complexas como: 1) Estimador de Estados: aplicação já desenvolvida e brevemente destacada no

artigo. Através do monitoramento em tempo real de alguns pontos do sistema de distribuição torna possível presumir um estado aproximado da rede como um todo. Isto

permite às companhias o gerenciamento de uma operação segura do sistema de distribuição. 3) Ajuste em tempo real de parâmetros de reguladores de tensão: a

principal aplicação desenvolvida durante este P&D visava avaliar o perfil de tensão da rede e propor em tempo real o ajuste de forma sincronizada dos parâmetros de

vários reguladores de tensão. O objetivo para a companhia é de aproveitar todo o potencial de operação dos reguladores de tensão, bem como através disto mantes os

níveis de tensão dentro da faixa adequada. 2) Cálculo de indicadores de transgressões nos níveis de tensão: como forma de avaliação do desempenho no ajuste dos

reguladores de tensão foi desenvolvido um sub-sistema para o cálculo em tempo real de um índice relativo às transgressões nos níveis de tensão. Para a companhia

existe a possibilidade de avaliar o desempenho das redes monitoradas com relação a este importante requisito, mesmo quando estas não possuem os reguladores de

tensão. Além destes sub-sistemas apresentados o grupo de pesquisa CEESP (Centro de Estudos em Energia e Sistemas de Potência) na UFSM desenvolve uma série

de outros projetos relativos à análise e planejamento dos sistemas de distribuição que brevemente farão parte desta plataforma de software.

3.10 - MONITORAMENTO ONLINE PARA MICROGERAÇÃO UTILIZANDO FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

ALENCAR, A.S.D.C.(1);CARVALHO, P.C.M.D.(2);JUCÁ, S.C.S.(1);PEREIRA, R.I.S.(2);SAMPAIO, F.(1); - IFCE(1);UFC(2);

O presente estudo descreve o desenvolvimento de um sistema de aquisição de dados e de monitoramento online utilizando software livre. Com o advento da resolução

normativa n. 482 da ANEEL, torna-se ainda mais relevante o desenvolvimento de sistemas de monitoramento online para os processos de microgeração de energia

elétrica baseados em fontes renováveis de energia, tendo em vista aplicações como a avaliação de potencial energético e a otimização da eficiência de geração. Como

estudo de caso foi utilizada uma planta de bombeamento de água acionada por módulos fotovoltaicos (FV).

Perguntas e respostas:

A) Há previsão de implantar este monitoramento em uma planta de energia eólica? Caso afirmativo, favor detalhar.

O projeto de monitoramento online foi desenvolvido para ter a inclusão de novos sensores e ser aplicado de forma abrangente para fontes de energias renováveis

incluindo também, entre outros, a aquisição de velocidade de vento, com é descrito no artigo "A Low Cost Concept for Data Acquisition Systems Applied to

Decentralized Renewable Energy Plants" da revista Sensors, citado nas referências do informe técnico.

B) Quais as perspectivas comerciais e de aplicação do monitoramento on-line descrito no IT , para outras finalidades que não a apresentada ?

Com o avanço da capacidade dos bancos de dados dos servidores online, é uma tendência mundial desenvolver sistemas de monitoramento para quase todas as áreas

de produção e/ou geração de energia elétrica, onde é necessário o histórico de registros, do processo com o tempo, para tomada de decisões.

C) É possível apresentar um comparativo de custos deste sistema com sistemas comercialmente disponíveis, voltados para a mesma finalidade.

Podemos estabelecer apenas o custo de capital com o preço dos componentes, que tende a ser menor no projeto proposto, mas é difícil comparar o custo, pois nos

sistemas comerciais disponíveis estão inseridos valor do projeto, lucro, mão-de-obra e impostos.

3.11 - SISTEMA DE COMUNICACIONES INTELIGENTE PARA REDES DE POTENCIA (SMART COMMUNICATION SYSTEM SCS ® )

RAMIREZ, J.(1); - UTILI(1);

Define la filosofía operativa y de interfaz común entre la nueva generación de equipos de onda portadora digital y los sistemas tradicionales de comunicación (fibra

óptica o radio) existentes en las redes de comunicación establecidas sobre los sistemas de transmisión eléctricos. Esta integración permite el aprovechamiento de la

estructura enmallada de la red eléctrica independientemente de cual medio de transmisión se use en cada tramo (plc, fibra, radio) aportando inteligencia de enrutamiento

a la voz y los datos.SCS representa el puente inteligente entre los sistemas de generación, control y la distribución de energía.

Perguntas e respostas:

A) Qual é a máxima taxa de transmissão prevista do DPLC em função da tensão e características da linha de transmissão? Podem ser citadas características de

sistemas em operação?

A máxima taxa de acordo com as aplicações típicas são de 64 kbps. Alguns fabricantes oferecem modulação adaptativa que permite garantir um BER, ou qualidade de

serviço, reduzindo a taxa e dando prioridade aos serviços críticos. A taxa máxima depende da relação Sinal/Ruído que tem características especificas para cada tenção

12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 6/14

do 115KV ate 800KV. A firma PLC (meu empregador) há fornecido enlaces em Peru de 240 km com uma taxa máxima de 48 kbps em 8Khz de largura de banda (inter-

fase). Outro na Filipinas de 92km em 24Kbps com 4 kHz de largura de banda (fase simples). Alguns outros enlaces foram fornecidos com a taxa máxima de 64kbps

porem o máximo vai depender das condições particulares do enlace, a frequência disponível, distância e ruído.

B) Empresas de energia elétrica utilizam PLC apenas como meio redundante para sistemas de teleproteção, face à pouca banda disponível. Considerando a elevada

taxa de transmissão que vem sendo requerida pelo sistema elétrico, qual o futuro do PLC nos sistemas de telecomunicações destas empresas?

A largura de banda oferecida pelos PLC digitais são suficientes para suportar os requerimentos de comunicações críticos dos sistemas eléctricos. A Teleproteção não

precisa largura de banda porque ainda em sistemas digitais eles são tonos analógicos que precisam somente alguns milissegundos para operação. Os canais de dados

SCADA tipicamente requerem 9.6 kbps em protocolos seriais equivalentes ao 11.5 kbps em protocolos IP. Os canais de voz podem ser compressos ate 8.5 kbps. Além

disso, os multiplexores estadísticos dos PLC modernos, fazem uso da largura de banda não utilizada pelos canais SCADA e voz quando não transmitem para enviar

informação não critica, telemetria, intranet, etc. O future dos PLC nas empresas eléctricas esta garantido sempre que a confiabilidade da transição da energia eléctrica

seja requerido.

C) Dada à acentuada diferença de capacidade de transporte entre as tecnologias citadas, quais são os serviços de telecomunicação mais indicados para serem parte de

um roteamento inteligente, utilizando DPLC juntamente com outras tecnologias? Pode ser apresentado um estudo comparativo do valor monetário (bps/US$, por

exemplo) das diversas tecnologias citadas no artigo: PLC,DPLC, fibre, rádio? Qual seria o custo estimado de uma estação terminal de telecomunicações de cada uma

dessas tecnologias?

Os serviços indicados para ser parte do respaldo OPLAT são os três serviços críticos que vai garantir a operação da transmissão eléctrica. Teleproteção redundante e

integrado no OPLAT, não e roteado, sempre ponto a ponto. Os dados de SCADA e a voz poderão ser roteados de maneira dinâmica entre o OPLAT, Fibra ou Radio

digital. A largura de bando do OPLAT vai garantir o correto roteamento desses serviços. Outros serviços de VoIP, Vídeo, intranet não vão poder ser roteados pelo PLC,

mas esses serviços não são críticos tampouco indispensáveis para manter a operação do sistema eléctrico numa situação de contingência. A capacidade total de

largura de banda do PLC não vai poder ser comparada com as capacidades da fibra. O mesmo que a confiabilidade do canal de fibra tampouco vai poder ser comparado

com o mesmo cabo que transporta a energia eléctrica e serve para a comunicação do PLC. O custo típico de um terminal para um enlace simples de 150km baseado

um parâmetro chamado CUSTO comparativamente é: • OPLAT com acoplamento simples: UM CUSTO • SDH com certificação de operação em subestações (IEEE

1613), DOIS CUSTOS vai depender da disponibilidade do cabo OPGW (custo não incluso) • SDH ou SWITCH IP sem certificação de operação em subestações (IEEE

1613), UM CUSTO vai depender da disponibilidade do cabo OPGW (custo não incluso) • Radio. MEIO CUSTO Operação vai depender da topografia e das condições

atmosféricas, o custo adicional vai depender da altura das torres e a ubiquação de repetidores

3.12 - FERRAMENTA CORPORATIVA PARA GERENCIAMENTO E MANUTENÇÃO DOS DADOS DE PARÂMETROS ELÉTRICOS EM SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

ALMEIDA, J.H.M.(1);Filho, E.B.G.(2);ASSIS, S.D.C.(3);NOGUEIRA, P.J.C.(3); - UFMG(1);CEMIG (2);CEMIG(3);

A expansão do sistema elétrico vem gerando novas necessidades e desafios para os profissionais do setor.O aumento da complexidade dos arranjos de linhas de

transmissão é uma consequência da expansão do sistema. Para que os diversos estudos e análises possam ser realizados com qualidade, o desenvolvimento de novas

ferramentas torna-se necessário.

Perguntas e respostas:

A) Existe algum software de mercado semelhante ao IMPEDAN? Caso afirmativo, poderiam ser comparados?

Existem outros sistemas que armazenam dados de parâmetros elétricos do sistema, como o SINDAT da ONS. O IMPEDAN foi desenvolvido para atender uma demanda

especifica da CEMIG, portanto a modelo de dados foi desenvolvido para que seja possível reproduzir o cálculo dos parâmetros elétricos de linha com exatidão, com o

objetivo de fornecer dados confiáveis de parâmetros elétricos das linhas para as equipes de planejamento e (planejamento da) operação. O IMPEDAN tem algumas

facilidades criadas para permitir ajustes e interação com trechos simultâneos de linhas de transmissão com características voltadas para o crescimento constante do

sistema, garantindo a integridade e confiabilidade da informação.

B) A impedância da LT é importante no estudo do desempenho de sistemas de ondas portadoras. Neste contexto pergunta-se: o programa está sendo aplicado ao

sistema Oplat? Caso positivo, exemplificar sua utilização. Caso negativo, quais os problemas enfrentados nesta aplicação?

A modelagem do IMPEDAM não levou em consideração as necessidades dos sistemas que trabalham com ondas portadoras. No entanto. a partir das integrações e

facilidades de acesso que o programa permite com várias áreas, os dados do mesmo estariam disponíveis para todos os compartilhamentos possíveis.

C) Com a tecnologia dos sincrofasores é possível desenvolver aplicações para confirmar os parâmetros de LT em tempo de operação real. Existe alguma avaliação de

integrar essa funcionalidade às futuras versões do IMPEDAN? Comentar se esse esforço valeria a pena.

Até o momento tal aplicação não foi pensada, mas a base de dados poderia comportar uma realimentação com os dados da LT em tempo real. Tal dado poderia

contribuir ainda para melhorar o processo de cálculo dos parâmetros elétricos, de maneira a definir melhor quais considerações são de fato relevantes, dentro do nível

de precisão exigido. A versão 2 do programa, em andamento, contempla interfaces com sistemas geo-referenciados, parâmetros ótimos de LTs (feixes inteligentes) e a

possibilidade de se utilizar das possíveis instalações dos PMUs (Phase Measurements Units) com as informações on line das medições fasoriais de corrente e tensão

nas Linhas de Transmissão pode permitir um melhor aprimoramento do cálculo dos parâmetros do sistema com consequente melhoria da proteção do sistema, bem

como nas análise de contingências, que utilizam das informações destes parâmetros, ter-se uma maior precisão na localização das faltas.

3.13 - REDES IEC 61850 NA SUBESTAÇÃO DA MARGEM DIREITA DA ITAIPU - CRITÉRIOS DE PROJETO

FONTES, B.M.(1);Mendes, M.F.(2);Koehler, A.S.(3);Samaniego, H.A.L.(4);Arriola, L.A.(5);Galeano, R.A.R.(6); -

ITAIPU(1);ITAIPU(2);ITAIPU(3);ITAIPU(4);ITAIPU(5);ITAIPU(6);

Este artigo apresenta algumas diretrizes e critérios de projeto propostas pela ITAIPU para desenho e integração de redes de comunicação Ethernet dos sistemas de

Automação, Proteção e Controle baseados na norma IEC 61850 para a Subestação Margem Direita (SEMD). O objetivo principal deste trabalho é chamar a atenção para

a importância deste assunto e servir como ponto de partida para o desenvolvimento de um estudo mais aprofundado das questões técnicas aqui levantadas.

Perguntas e respostas:

A) Foram realizados testes de integração entre os diversos fornecedores de Redes IEC 61850? Há previsão de realizar esta integração?

Não. Até o momento todos os sistemas IEC 61850 em operação na SEMD são do mesmo fabricante, o que eliminou a necessidade de testar a interoperabilidade entre

diferentes vendors. Nas etapas futuras de modernização, caso ocorra à entrada de diferentes fabricantes no sistema, a realização extensiva de testes de

interoperabilidade será inevitável.

B) Em que estágio encontra-se a implantação do projeto apresentado? Quais as perspectivas de crescimento da rede IEC para todo o complexo Itaipú?

O projeto ainda encontra-se na etapa de estudo e consolidação dos critérios para integração das redes. Já foram realizados alguns testes em laboratório que serviram

para validar os critérios propostos. Porém, ainda não temos a segurança necessária para intervir nos sistemas em operação. Nosso objetivo é definir e consolidar as

diretrizes de rede para balizar o projeto dos futuros sistemas IEC 61850. Existem em operação na SEMD três ilhas IEC 61850, sendo uma referente ao sistema de

proteção das LTs de 500/220kV, outra referente ao sistema de proteção/controle do grupo transformador/regulador TX/RX, T5/R5, e a terceira referente à saída da Linha

13 de 500kV entre ITAIPU e a SE Villa Hayes, no Paraguay. Até o presente momento estas ilhas são isoladas e trocam informações apenas através de gateways. A

perspectiva de expansão da rede IEC 61850 no que tange a subestação da Margem Direita é total, ou seja, na medida em que os sistemas convencionais vão sendo

modernizados eles passarão inevitavelmente a integrar a rede IEC 61850, até atingirmos a completa modernização dos sistemas de proteção e controle da subestação.

Esta perspectiva de crescimento é sem dúvida a principal motivadora dos estudos apresentados neste artigo.

C) É possível estimar as reduções de custo e esforços para Operação e Manutenção com a integração dos sistemas de proteção, automação e controle? E quanto aos

requisitos de segurança, robustez e confiabilidade de serviço, o que pode ser adiantado?

É difícil quantificar esta redução. Podemos citar como um benefício direto da integração a redução na quantidade de equipamentos ativos no sistema, incluindo nesta

conta tanto os equipamentos da rede de comunicação como os elementos vinculados diretamente à aplicação, como IEDs e gateways. Uma menor quantidade de

equipamentos simplifica a gestão de sobressalentes e reduz as horas gastas com manutenção preventiva e corretiva. Em contrapartida, a redução na quantidade de

equipamentos gera um aumento de criticidade e importância de cada elemento para o sistema. Desta forma, a falha de um único equipamento pode causar um impacto

de maiores proporções para o sistema. Este fato evidencia a necessidade de se estudar e definir critérios para a integração dos sistemas de forma a garantir, como

mínimo, a manutenção do grau de confiabilidade e robustez existente nos sistemas convencionais.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 7/14

3.14 - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MEDEIRO, G.B.(1); - ELETROSUL(1);

O objetivo deste documento é expor o trabalho de desenvolvimento do software Sistema de Gerenciamento de Inspeção de Equipamentos (SGIE), um software

concebido para auxiliar inspetores, operadores e outros profissionais no processo de inspeção de equipamento nas varias plataformas do setor elétrico. A produção do

software apoiou-se nas tecnologias moveis e desktop para proporcionar assistência completa a todos os processos da inspeção de equipamentos e assim proporcionar

maior produtividade.

Perguntas e respostas:

A) Foi feita uma comparação econômica com uma aplicação de mercado? Qual a economia estimada?

Foi realizada pesquisa nas maiores lojas virtuais de aplicativos (Play Store da Google e AppStore da Apple), no entanto não foram encontrados aplicativos destinado a

inspeção de equipamento, desta forma não foi possível realizar uma comparação econômica com uma aplicação de mercado.

B) Considerando que a quase totalidade dos equipamentos de telecomunicações dispõe de plataformas de diagnóstico e histórico de intervenções, que facilitam a coleta

e o tratamento das informações, qual seria a melhor utilização da ferramenta desenvolvida pelos profissionais de telecomunicações e informações?

O software desenvolvido tem sua melhor utilização no gerenciamento dos dados coletados durante a inspeção de equipamentos em relação ao processo tradicional.

C) Os relatórios de saída do sistemas forem projetados para atender os padrões de prontuário exigidos pelas normas regulamentadoras; exemplo NR-10, NR-13, NR-33?

Comentar.

As normas regulamentadoras não foram consultadas durante o desenvolvimento do sistema de emissão de relatório, todavia foram selecionados todos os dados

necessários para uma análise posterior da inspeção.

3.15 - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO PARA O EMPREENDIMENTO DE 500KV ENTRE ITAIPU E ANDE

FONTES, B.M.(1);CARRIJO, A.D.S.(2);BADO, C.A.L.(3);BAEZ, A.R.(4); - ITAIPU(1);ITAIPU(2);ITAIPU(3);ANDE(4);

Perguntas e respostas:

A) Podem ser descritos os esquemas de teleproteção primária e alternada das linhas de 500kV e 220kV? Ambos os esquemas utilizarão proteção diferencial e OPLAT

para retaguarda? As linhas SEMD - SECAR e SECAR - SECH também utilizarão proteção diferencial?

A linha SEMD-SEVH não é seccionada em SECAR. O seccionamento é apenas do enlace optico devido a extensão da linha e necessidade de utilização de

amplificadores opticos. A proteção das linhas de 500kV utilizam dois IEDs, sendo um para proteção primária e outro para alternada. Ambos possuem as mesmas

funções de proteção que utilizam os meios ópticos e OPLAT para comandos de trip, mas a amostragem de corrente para a proteção diferencial (21) é apenas pelo canal

de comunicação óptico. As linhas de 220kV possuem o mesmo esquema de proteção das linhas de 500kV com a diferença de que o meio de comunicação óptico é

direto entre IEDs

B) O sistema de sincronismo apresentado, baseia-se em um sistema primário,GPS, e o secundário a partir do próprio equipamento. Considerando a extensão da rede

SDH,o sincronismo apresenta-se como um elo fragil, porque não foi implementado um sistema mais robusto, com a utilização de relógios de rubídio ou quartzo?

Para o projeto foi concebido um sistema de sincronismo redundante composto por dois relógios de rubídio, sendo um instalado na SE Margem Direita e outro na SE Villa

Hayes. Dentro da rede SDH foi criado um mapa de sincronismo de forma tal que alguns equipamentos tem o sincronismo primário do relógio 1 e outros do relógio 2. Em

caso de perda de um dos relógios os equipamentos afetados buscam como fonte secundária de sincronismo o sinal enviado pela rede SDH, que foi obtido a partir do

relógio redundante. A comutação para sincronismo interno só ocorre no caso de perda dos dois relógios.

C) Dado o porte do projeto, foi utilizada a metodologia de gerenciamento de projetos recomendada pelo PMBook do PMI. Comentar.

Sim. A ITAIPU adota uma versão simplificada das práticas do PMBOK adaptada ao seu contexto e campo de atuação. Nem todas as etapas e fluxo de processos

citados no guia são aplicados no nosso processo de gestão. Para o empreendimento 500kV, no âmbito institucional, foi criado um comitê gestor composto por

integrantes de diversas áreas da empresa com o objetivo de conduzir o projeto dentro das melhores práticas do PMI. Especificamente na superintendência de Engenharia

foi alocado um gerente de projetos com certificação PMP com dedicação exclusiva para este projeto. Este gerente tinha como papel fundamental fazer a interface entre

os coordenadores técnicos das diversas especialidades e o comitê gestor.

3.16 - TELECOMUNICAÇÃO DAS ESTAÇÕES CONVERSORAS DE PORTO VELHO E ARARAQUARA 2. PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIOMADEIRA

SOARES, N.M.(1);FILHO, J.N.D.T.(2);RAULINO, L.D.M.(3); - ELETROBRAS ELETRONORTE(1);ETE(2);THEMAG/ARCADIS LOGOS(3);

Perguntas e respostas:

A) A operação e manutenção dos bipolos dos Leilões D e G serão realizadas, respectivamente, pela IE Madeira e NBTE ou serão por uma outra empresa?

B) O espírito de cooperação entre as empresas envolvidas continua nas questões de operação e manutenção? Como é realizada a operação e manutenção dos diversos

sistemas de telecomunicações, incluindo o sistema de gerência ?

C) Como ficaram rateados os custos de manutenção das interligações de telecomunicações?

3.17 - ANÁLISE DE SISTEMAS RÁDIO EM ENLACES OBSTRUÍDOS PARA TRÁFEGO DE DADOS DE ETHERNET EM PCHS – EXPERIÊNCIA DA CEEE-GT

COSTA, D.D.S.(1);DALBOSCO, A.W.(1);FAGUNDES, I.F.(1); - CEEE GT(1);

Para atender os requisitos de comunicação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) integrantes dos Sistemas da Bacia do Rio Jacuí a CEEE-GT tem utilizado

sistemas via rádio digital. A topografia da região das PCHs com a ocorrência de vales e serras dificulta a implantação de enlaces em radiovisibilidade, sendo a utilização

de rádios de baixa capacidade na faixa de UHF a solução adotada. O trabalho apresenta um estudo da disponibilidade dos radioenlaces das PCHs, um comparativo com

o desempenho previsto no projeto e uma avaliação de soluções alternativas e adequações da infraestrutura possíveis.

Perguntas e respostas:

A) Conforme afirmado no trabalho, a solução proposta é adotada quando não há atendimento de serviço celular de dados. Poderia ser informada a qualidade do serviço

prestado pelas operadoras? Foi comparado com a do Sistema Rádio apresentado?

Não foram realizadas comparações entre o sistema rádio implementado e sistemas de operadoras. Em 2009, quando se deu o projeto de instalação, não havia cobertura

celular/GSM/GPRS nas regiões citadas. A área das PCHs da CEEE-GT no centro-norte do estado é uma região de vales com pouca densidade populacional. Atualmente

já se tem Serviço de rede Celular em algumas regiões. Tanto que para atendimento das usinas maiores (não PCHs), a CEEE-GT utiliza como meio alternativo de voz o

sistema CELLFIX , com antenas de 17 dBi instaladas nos pontos mais altos (nas barragens e repetidoras).

B) Enlaces rádio operando em 400 MHz, também são utilizados na rede pública rural e são limitados na capacidade de transmissão. Os valores apresentados na tabela

de disponibilidade dos enlaces, foram baseados em que taxa de transmissão? Quais perspectivas em utilizar os enlaces rádio para supervisão remota das PCHs e

subestações envolvidas?

Os radioenlaces operam na faixa de frequência de 413 a 423 MHz a 440 a 450 MHz, atribuídas ao serviço fixo para aplicações ponto-a-ponto conforme Norma N°07/97

da ANATEL. Atualmente as faixas destinadas para telefonia rural são as subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz. Os cálculos de

disponibilidade foram efetuados considerando a configuração para taxa máxima de transmissão dos equipamentos de 2 Mbps, utilizando canais de 1,75 MHz de banda e

modulação QPSK. A supervisão das PCHs do Sistema Jacuí esta instalada na sede do Sistema Jacuí, e já se utiliza destes enlaces de rádio para supervisão. Este

sistema cobre apenas as Pequenas Centrais Hidrelétricas, não sendo utilizado para subestações de transmissão (tensões a partir de 69kV). Este trabalho servirá de

subsídio para o plano de telecomando remoto das Usinas que está em elaboração.

C) Como foi o desempenho dos enlaces de maior comprimento, em particular entre PCH CAP e REP RGO, de 47,7 km e com margem de desvanescimento menor?

12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 8/14

O perfil do terreno para o enlace PCH CAP x REP. RGD difere dos enlaces de menor distância, possuindo obstruções não críticas as quais resultam atenuações por

difração inferiores aos enlaces de curta distância, fortemente obstruídos. Apesar da margem calculada ser inferior o enlace apresenta disponibilidade superior a 99%

conforme objetivo de projeto. O nível de recepção médio do sinal é da ordem de -75 dBm e apresenta variabilidade da ordem de 15 dB conforme monitoramento

efetuado, atingindo o limiar de recepção do rádio que é de -90 dBm em raras oportunidades.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

3.18 - CARACTERÍSTICAS DO BARRAMENTO DE PROCESSO EM UMA REDE DE COMUNICAÇÃO BASEADA EM IEC 61850

DUTRA, C.A.(1);ZIMATH, S.L.(1);CRUZ, I.H.D.(1); - REASON(1);

A evolução dos sistemas de automação em subestações de energia elétrica tem ocorrido em ondas de tecnologia. Recentemente a interligação entre os vários relés

digitais passou a ser substituída por mensagens transmitidas pela rede, reduzindo drasticamente o cabeamento nos painéis. A mais nova onda é a interligação dos

dispositivos de campo com os equipamentos das salas de controle. Esta mudança traz consigo uma série de desafios. Talvez a maior delas seja estabelecer a

confiança nos sistemas de comunicação dentro de uma subestação. Para obter esta confiança é necessário o conhecimento das características, requisitos, limitações e

cuidados necessários ao introduzir esta tecnologia.

Perguntas e respostas:

A) Poderiam ser detalhadas as características básicas de um switch para utilização em uma Rede IEC 61850 e as diferenças com relação a um switch de ambiente de

escritório?

Basicamente um switch para uma rede iec61850 necessita ser robusto para permitir um tráfego elevado de dados, ser gerenciável e principalmente atender os rígidos

requisitos de compatibilidade eletromagnética e ambientais como choque, vibração e temperaturas com ampla faixa.

B) Considerando que o padrão para redes IEC 61850 é Ethernet, que pode ser utilizada tanto por redes metálicas, ópticas ou por meio de redes sem fio, apresentar as

vantagens e desvantagens de utilizar estas redes como suporte à IEC61850.

Considerando que as redes iec61850 podem abranger tanto o ambiente interno da sala de relés até o ambiente de processo (pátio da subestação), a isolação galvânica

dos vários elementos que estão ligados na rede é muito importante do ponto de vista de segurança. Desta forma é natural e recomendado que sejam utilizadas

conexões de fibra-optica nas redes iec61850. Redes sem fio não são comumente consideradas em comunicação entre equipamentos relacionados ao sistema de

proteção, automação e controle da subestação por conta da alta possibilidade de perdas, que potencialmente pode não garantir o perfeito funcionamento do sistema em

momentos críticos.

C) O que é exigido nas Normas IEC 61850 com relação as características do switch para ser usado em uma Rede IEC 61850?

É necessário que os switches tenham a capacidade de gerenciar as suas portas, de forma que possam ser criadas redes virtuais (VLAN) separadas para diferentes tipos

de mensagens. Também é exigido o tratamento de prioridades nos pacotes como por exemplo para o repasse de mensagens goose. Com a migração do sistema de

sincronismo temporal dos equipamentos para atender o protocolo PTP, também está sendo considerada a necessidade do suporte a este protocolo nos switches, já que

este equipamento pode ser uma das maiores fonte de erros para a sincronização PTP.

3.19 - ENERGIA NÃO É FÁBRICA, SUA TI EXIGE COMPLEMENTOS ESPECÍFICOS

KAUFMAN, I.N.(1);BRAGA, M.D.F.(1); - IN FORMA(1);

Tecnologias de propósito geral, como TI e eletricidade, levam tempo para mostrar resultados porque exigem complementos para aproveitar o valor da tecnologia. TI no

setor elétrico brasileiro tem ignorado a necessidade dos complementos e está baseado em sistemas genéricos para indústrias, que não operam sobre redes, sob

regulação e cuja rentabilidade não segue a mesma lógica que manufaturas e outras indústrias tradicionais. Uma TI específica ao setor elétrico pode facilitar a obtenção

das complementaridades devidas e criar um ciclo virtuoso de redução de resistência a mudanças com maior espaço para inovação e melhor uso da TI com novas

complementaridades.

Perguntas e respostas:

A) Quais são os parâmetros que definem a melhoria no negócio principal de uma empresa elétrica com um Sistema de TI de Gestão de Ativos?

Há diversos fatores que podem influenciar a rentabilidade de uma empresa elétrica, nem todos relacionados à gestão de ativos. A variação de rentabilidade devido à

variação de indisponibilidade de ativos seria o parâmetro mais direto. Não é um parâmetro de fácil cálculo porque não há relação linear positiva ou negativa entre volume

de atividades preventivas e disponibilidade. Além disso, outros parâmetros de gestão de ativos podem não ser ortogonais a este. Por exemplo, monitorar

permanentemente o sensoriamento de um transformador pode aumentar muito a sua disponibilidade, evitando perda de receita, mas o custo desta atividade permanente

pode ser tão alto que afete a rentabilidade pelo lado da despesa. Então a melhoria no negócio com um sistema de TI para gestão de ativos pode ser mensurada por

parâmetros indiretos, que indiquem a contribuição para a rentabilidade. Por exemplo, se a melhor gestão de informações permitir o estabelecimento de políticas mais

adequadas é provável que uma redução das indisponibilidades programadas sem aumento das indisponibilidades não programadas indique melhor conhecimento do

comportamento histórico de um grupo de ativos e, portanto, da capacidade de atuar apenas quando o risco de falha ou perda patrimonial seja relevante. Nesse sentido,

o melhor sistema de TI é aquele que gera os melhores indicadores de gestão de ativos, como taxa de falhas, indisponibilidade e custo de manutenção.

B) Quais seriam os complementos específicos a serem implementados em TI de empresa de energia elétrica, voltada ao segmento de telecomunicações?

Por definição, os complementos sempre são específicos à empresa, dificilmente afirmações genéricas sejam universalmente válidas. Mas, para não fugir à pergunta,

podemos listar alguns pontos de atenção para empresas de energia elétrica que pretendam intensificar o uso de TI na gestão de ativos de telecomunicações. *

Intervenções em ativos de alta tensão sempre demandaram atenção especial à segurança. O uso de bons sistemas de gestão vai oferecer ferramentas de

planejamento de intervenções, análise preliminar de riscos, entre outros. Mas essas ferramentas serão inúteis se as pessoas da área de telecomunicações não

estiverem imbuídas da mesma cultura obsessiva de segurança que já é enraizada na área de alta tensão. Então a mudança cultural pode ser uma complementaridade

relevante em alguns casos. * Nem todo departamento de telecomunicações de empresas elétricas tem indicadores definidos de continuidade no fornecimento dos

serviços de telecomunicação. Sem indicadores oficializados não será possível utilizar o sistema de informações para correlacionar políticas de manutenção e resultados.

A complementaridade pode ser a definição de indicadores. * Departamentos de telecom de empresas de energia elétrica podem manter a segregação entre operação e

manutenção que moldou o organograma da maioria das empresas do setor, mesmo quando a área de alta tensão já está aceitando uma visão mais integrada. Assim, um

sistema de informações que ofereça ou incentive processos mais integrados e interdependentes pode até piorar as funções de gestão se as pessoas não estiverem

dispostas a processos de negócio integrados. Nesse caso, a complementaridade pode ser uma mudança na estrutura organizacional ou um projeto de conscientização

para a realidade do trabalho integrado, mais típica das organizações do século XXI. Esses são alguns exemplos que poderiam ser examinados ou utilizados com

inspiração por gestores de mudança que desejem utilizar ao máximo os benefícios da adoção de novas tecnologias da informação na gestão de ativos de

telecomunicações em empresas de energia elétrica.

C) Na tabela de respostas apresentada na figura 2 a palavra \"amigável\" está, sempre, associada com os sistemas de desenvolvimento próprio, ainda que com 1 caso

negativo. O termo \"bastante completo\" também segue essa mesma linha. Comentar se o que os usuários querem é desenvolver seu próprio sistema e qualquer outro

desenvolvimento, quando partilhado por diversos usuários, sofrerá dos mesmos \"males\" percebidos pelos sistemas direcionados para a indústria fabril.

Em todo software há uma tensão entre a capacidade de ser flexível para adaptar-se a situações diferentes e a propriedade de ser específico para ser prático no seu

uso. No limite, um software proprietário de escopo departamental é 100% específico e 0% flexível. Na outra extremidade, um software que seja comercializado para

empresas de qualquer setor e de qualquer departamento é 100% flexível, mas nada específico. No meio do caminho, a maioria dos programas comercializados tentam

oferecer facilidades de parametrização ou plataformas de customização que combinem as vantagens de flexibilidade e especificidade. O usuário final quer sempre a

especificidade porque torna a operação do software prática e produtiva. A TI prefere a flexibilidade porque a evolução do sistema é mais barata quando compartilhada

por outras empresas. O compromisso estará em soluções que sejam suficientemente flexíveis para que o custo de evolução seja compartilhado, mas apenas com um

público suficientemente similar de outras empresas e setores de forma que o uso seja ainda específico bastante para ser prático.

3.20 - ANÁLISE E EXECUÇÃO DE PROJETO DE SINCRONISMO PARA REDES DE TELECOMUNICAÇÕES E PARA SUPORTE A SMART GRID

LANGRAFE, A.C.(1);FERRAZ, C.H.(1);FERREIRA, E.V.L.(1); - NETCON(1);

O projeto de uma rede atual de sincronismo para uma empresa de energia elétrica deve utilizar um enfoque global do sincronismo com o objetivo de montar uma rede

hierárquica de sincronismo que atenda às necessidades dos serviços de telecomunicações, de controle, operação entre outros, a qual possa prover um serviço

confiável, gerenciado e universal de frequência e tempo. Essa rede deve otimizar os recursos e deve constituir uma infraestrutura presente em todas as áreas

operacionais da Empresa. Neste trabalho descrevem-se as etapas de análise e execução do projeto de sincronismo para redes de telecomunicações voltado ao setor

energético.

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Perguntas e respostas:

A) Poderia ser apresentado um exemplo de aplicação do planejamento do sincronismo em uma determinada rede de telecomunicações?

Para um planejamento confiável e de qualidade deve-se fazer um levantamento completo e minucioso da rede telecomunicações a fim de obter toda a informação

necessária sobre os elementos de redes envolvidos na transmissão (Modelos, funcionalidades e interconexões dos elementos envolvidos) com um inventário

consistente da parte física e lógica da rede. Um OSS de inventário mantém esse inventário atualizado e facilita o planejamento de sincronismo. Caso não haja um tal

sistema, aconselha-se a aquisição e implementação do mesmo. O novo sistema de sincronismo é fundamentado em relógios primários distribuídos que serão instalados

em cada um dos sites com receptores de sinais GPS provendo localmente sinais e 2 MHz, estampas de tempo com os padrões IEE 1588v2 Power Profile (IEC C37-238)

e NTP, além de sinais IRIG-B. Para o caso de falha do receptor GPS local os distribuidores de relógio (Relógio de Subestação) serão sincronizados a partir de referências

constituídas de estampas de tempo PTP (IEEE 1588v2 - ITU G.8265 Telecom profile) providas pela rede de telecomunicações através de um anel com a redundância de

duas SSUs (Relógios de Telecom) instaladas, preferencialmente, em sites que constituam nós de mais de um anel e a uma distância curta em rede (o limite máximo de

saltos a partir da SSU não deve ultrapassar 5 estações). Esta nova rede de sincronismo visa a cobrir a demanda de serviços de voz, dados e imagem, incluindo o

legado PDH, SDH, rádios e MUX TDM, assim como as redes de pacotes Ethernet, proteção, controle e monitoramento das subestações e usinas geradoras de energia

elétrica. O sistema de sincronismo deve contar com um sistema de gerenciamento da rede de telecomunicações que permita a configuração, monitoramento de falhas,

desempenho, segurança e contabilização.

B) O IT menciona uma arquitetura integrada de sincronismo com relógios primários em todas as subestações e relógios remotos. Como ficaria a distribuição de sinais de

tempo para as redes IEC 61850 e redes de telecomunicações? Quais as vantagens desta integração e os custos inerentes? Exemplificar uma experiência real desta

implementação, caso possiível.

A rede planejada prevê a instalação de SSUs em pontos-chave da rede de telecomunicações com o objetivo de suprir referências a partir dessas SSUs a toda a rede,

utilizando para tanto a rede de telecomunicações. A distribuição das referências de frequência para os elementos de rede de telecomunicações é feita, por default, a

partir dessas SSUs, com redundância de trajetos. Os NEs de telecomunicações são sincronizados a partir do sinal óptico de linha, respeitando sempre um número

pequeno de saltos. Dentro de cada subestação, haverá um relógio principal o qual, em princípio, estará sincronizado pelo GPS local. Em caso de contingência (falha

dupla na rede de transporte inter-estações), os elementos da rede de telecomunicações podem ser sincronizados por esse relógio de subestação conectado ao receptor

local de GPS. No caso de não dispor mais do GPS local, por falha no sistema GPS ou no receptor local, o relógio de subestação poderá receber o sincronismo (de tempo

e de frequência) a partir de estampas de tempo IEEE 1588v2 telecom profile provenientes das SSUs pela rede de telecomunicações. A partir do relógio de subestação, a

distribuição de sinais de tempo para as redes IEC 61850 seria feito através de um barramento da estação Ethernet TCP/IP (LAN), com a intermediação dos switches de

subestação, que devem possuir suporte à função de relógio transparente (preferencialmente peer to peer) para o perfil Power Profile, que irão transferir o tempo exato

aos IEDs sem que seja necessário um sistema paralelo com múltiplos GPS (que muitas vezes não contam com respaldo nem com um sistema de gerência integrado).

Os relógios de subestação também possuem saídas nos formatos tradicionais para os sistemas legados. A integração das diferentes tecnologias que envolvem a

arquitetura de automação de subestação de energia elétrica será feita através de um sistema integrado (Controlador de Estação). As vantagens da integração do

sincronismo em uma infraestrutura única, exata, precisa, redundante, confiável, resiliente e gerenciada será integrar as diferentes tecnologias que envolvem a

arquitetura de automação através de um sistema que conta com uma interface homem-máquina (controlador de estação) onde são monitorados todos os subsistemas

com uma única base de tempo unificada. O sistema integrado também oferece o aumento da precisão de tempo de 1ms para 1μs. Os relógios primários (Relógios de

Subestação), quando sincronizados por GPS local, funcionam como Grandmaster Clocks para os dispositivos locais que possuem uma instância escrava PTP, que são

sincronizados pelo sinal PTP IEEE 1588 Power Profile. Os custos do sistema integrado podem chegar a ser inferiores aos da alternativa usual, que é a instalação de

vários GPS em cada site. Além da economia na aquisição e vários GPSs, o sistema integrado é muito mais robusto, e suporta o crescimento das aplicações sem que

seja necessário aumentar ainda mais o número de relógios primários. Com o gerenciamento de todo o sistema, os custos de operação diminuem, e a garantia de um

tempo correto em todos os subsistemas provê a garantia de que tudo irá funcionar corretamente. O serviço de sincronismo passa a fazer parte da infraestrutura básica

das subestações e usinas, o que diminui os custos de planejamento específico em cada novo projeto. A viabilidade econômica do projeto integrado se dá com o

atendimento às aplicações da smart grid, tais como Distribution Management System – DMS (SCADA), Advanced Metering Infrastructure (AMI), Demand Response

(DR), Distributed Energy Resources (DER), Advanced Distribution Automation (ADA), localização e isolação de falhas e restauração do serviço (FLISR) mais rápido e

automático, redução/regulação da tensão de conservação (CVR); controle de Volt/VAR, controle de qualidade da potência e outras. É preciso ter em conta que a

preocupação com o sincronismo tende a aumentar muito, Para citar um exemplo, a medição fasorial, que requer uma exatidão de tempo da ordem de 1 s, será

instalada em pelo menos um terço dos barramentos de alta tensão, com duas PMUs redundantes por barramento monitorado. Somente essa necessidade já exige um

planejamento muito mais cuidadoso do sincronismo. E o sincronismo integrado atenderá essa função precipuamente, o que simplifica todo o planejamento da

implantação de PMUs. No Brasil, há uma grande empresa do sistema que onde esse conceito está sendo implantado, e outra que tem esse conceito projetado e incluído

em seu planejamento.

C) Quais são as principais ferramentas de suporte ao planejamento de sincronismo disponíveis comercialmente? As eventuais alterações nas redes de Telecom das

empresas de energia trazem sérias dificuldades para alterar o plano de sicronismo estabelecido. Comentar se seria viável, dados os requisitos de segurança e

confiabilidade dos serviços, desenvolver um progarma de suporte que, a partir da situação atual e da alteração a ser introduzida, propusesse um novo plano?

Através de um software de planejamento (fornecido por alguns vendors) podemos aplicar uma metodologia de planejamento e simulação da topologia proposta da rede

de sincronismo e geração de documentação feita de forma eficiente e prática através da representação gráfica de todos os elementos de rede envolvidos com

sincronismo e seus clientes. Esse software permite também testar a topologia proposta mediante a simulação de falhas nos enlaces de comunicação e nos elementos

da rede de sincronismo. As configurações do plano de sincronismo são simuladas em um ambiente virtual, o que permite a decisão sobre os melhores pontos onde

serão instalados os relógios de distribuição com a garantia que todos os elementos que requeiram sincronismo possuam uma fonte rastreável aos relógios primários em

caso do funcionamento normal e uma fonte alternativa redundante em caso de falha do receptor GPS. Com este sistema podemos configurar a tabela de prioridades de

sincronismo dos elementos de rede. Mediante a simulação de falhas nos componentes da rede e nos caminhos de transmissão pode-se verificar o correto

funcionamento da rede em caso de falha, e gerar alarmes pré-configurados se for excedido um determinado número de saltos e com a indicação de interfaces ativas e

sem serviço e de loops de relógio. Assim, fica garantida a disponibilidade dos sinais de sincronismo em todas as partes da rede tanto em caso de operação normal

quanto no caso de falha única ou múltipla na rede. A exportação de relatórios é feita de forma prática, e será fornecida a tabela de prioridade dos elementos que

compõem a rede, esquemas hierárquicos (fluxogramas) com a árvore de cobertura (spanning tree) representado a distribuição do sincronismo e diagramas da rede de

sincronismo indicando o encaminhamento do sincronismo através das conexões tanto intraestação quanto inter-estações.

Comentário: Este trabalho é da mesma empresa e tem quase os mesmos autores do Informe de ID 1019. Embora tenha o desenvolvimento do seu texto de forma

totalmente diversa do 1019, o assunto tratado é muito semelhante. Seria mais produtivo juntar os dois artigos em um único IT.

3.21 - DESAFIOS DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA NAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

ROCHA, G.(1);ABBOUD, R.(1);OLIVEIRA, C.(1); - SEL(1);

O avanço da aplicação da norma IEC 61850 nos projetos de subestações, a presença de redes Ethernet na área de energia elétrica cresceu exponencialmente na última

década. Contudo em termos de segurança cibernética, os projetos de subestações normalmente empregam apenas medidas perimetrais como roteadores e firewalls.

Tais equipamentos não garantem totalmente a segurança da rede uma vez que estes podem ser configurados erroneamente e apresentam pouca, quando nenhuma,

eficácia para detectar e impedir invasões originadas internamente. Um controle rigoroso de controle de acesso é necessário, porém tal abordagem requer uma

metodologia dinâmica e integrada a um sistema de autenticação centralizado.

Perguntas e respostas:

A) Qual é o impacto no desempenho de uma rede IEC 61850 utilizada em subestação adotando-se ações de segurança?

Os impactos são mínimos, se não irrelevantes. Parte das ações tem por base dispositivos comuns e com desempenho garantido já conhecido. É o caso dos switches,

roteadores e os próprios IEDs. A encriptação nos links externos pode inserir uma latência considerável, dependendo da tecnologia do canal, largura de banda entre outros

parâmetros. No entanto, no modelo cliente/servidor, caso dos links externos, essa latência basicamente determinística é aceitável. O modelo publicador/subscritor do

protocolo GOOSE, para a troca de dados entre IEDs e de tempo crítico não é submetido à referida latência, uma vez que a disseminação da informação acontece

apenas através de links internos

B) As ações abordadas visam proteger o sistema de uma invasão externa. Quais as recomendações para minimizar os riscos de uma \"invasão interna\"?

Enquanto riscos de ataques externos podem ser minimizados através de práticas como uso de firewall, roteador de borda e dispositivos de encriptação; vulnerabilidades

internas podem ser controladas através de práticas como uso de switches gerenciáveis, desabilitando portas ociosas. Ainda em relação aos switches, filtros de endereço

MAC podem ser utilizados para permitir acesso apenas a dispositivos cujas placas de rede possuam endereços específicos. Outras técnicas incluem o uso de uma

topologia não-plana. Esta implica em roteadores secundários dentro da arquitetura, cujo papel é impedir que uma ameaça se prolifere por toda a rede local. Por fim,

podem ser citados ainda os dispositivos de gerenciamento de senha centralizados. Estes tornam-se o único ponto de acesso para os IEDs. Quaisquer conexões aos

últimos requer passagem pelo gerenciador. As credenciais utilizadas são específicas de usuário que pode ou não ter acesso a um certo nível de um certo IED. Mesmo

que conectado fisicamente a um IED, um invasor tem seu acesso bloqueado, pois o gerenciador cria e altera periodicamente as senhas dos IEDs seguindo critérios

rigorosos de segurança.

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www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 10/14

C) Observando o conjunto de recomendações sumarizadas no item 3 - Conclusão para viabilizar a segurança cibernética, qual são os principais empecilhos e/ou agentes

contrários a adoção dessas medidas?

As dificuldades se concentram basicamente na necessidade da mudança cultural, na conscientização por parte de clientes e fornecedores de que nos tempos atuais,

para garantir a segurança do sistema são necessárias medidas que vão além das barreiras físicas impostas à indivíduos mal-intencionados. Certamente, para que a

mencionada segurança seja alcançada existe um custo: equipamentos que antes não existiam, como encriptadores e gateways com funcionalidade de firewall,

gerenciamento centralizado de senhas, etc. Além disso, o quesito segurança deve ser ponderado desde o início de um projeto e em um primeiro instante pode demandar

um maior tempo de implementação devido a possível inexperiência dos envolvidos. Apesar dos pesares fica cada vez mais evidente que tais medidas são essenciais

para garantir a segurança e portanto, melhorar indíces de confiabilidade e disponibilidade do sistema.

3.22 - DESMISTIFICANDO O PTP: ANÁLISE DE NECESSIDADES, CENÁRIOS E CONFIGURAÇÕES PARA ATENDER A NORMA IEC61850

FERNANDES, N.C.(1);SOUZA, C.L.D.(2); - Reason/ Link Precision(1);REASON(2);

A norma IEC61850-2008 estabeleceu o PTP como mecanismo preferencial de sincronização de tempo dentro da subestação, mas deixou a implementação a cargo dos

fabricantes de equipamentos. Não é raro encontrar engenheiros com dúvidas sobre como usar esta nova tecnologia, que tipo de configuração usar em cada ponto do

barramento de processo e como trabalhar a questão de redundância aplicada aos sinais de sincronismo temporal.Este documento mostra a evolução das necessidades

de sincronização, a interdependência das normas no desenvolvimento dos protocolos e como funcionam os switches desenhados para suportar a norma IEC61850 e o

novo protocolo PTP (IEEE1588).

Perguntas e respostas:

A) Em Redes Locais operativas de subestações e usinas deverão ser especificados switches transparentes com o protocolo IEEE 1588 v2? Qual é o acréscimo de

custo com relação ao switch convencional?

Sim de acordo com o power profile do PTP todos os switches devem ser tranparentes. Em subestações os switches tradicionais (sem suporte a PTP), já devem possuir

características de robustez que os diferem em preço dos switches para uso comercial. Este requisito continua com os switches transparentes que atendam o protocolo

IEEE 1588 v2. A adição desta funicionalidade nos switches para subestações inicialmente acarretará um aumento de custos que deverá, pela força do mercado ser

reduzido com a ampla utilização deste protocolo.

B) Apresentar as vantagens e desvantagens de utilizar as topologias PRP e HSR?

As vantagens de ambas as topologias (PRP e HSR) é o tempo nulo de recuperação no caso de uma falha (a comunicação continua de forma transparente) e também a

recuperação de falha é transparente no nível de aplicação, não necessitando nenhum tipo de modificação no sistema. As falhas são tratadas no nível de enlace da rede.

A desvantagem de ambas as topologias é uma maior complexidade do hardware dos IEDs. A topologia PRP permite o uso de equipamentos legados(que não possuem

redundância) sem nenhum tipo de adaptação, o que não acontece na HSR. Os IEDs com suporte a PRP são mais simples em relação aos que suportam HSR. porém a

rede utilizando PRP fica mais complexa, com maior número de switches e interligações, do que a utilizando HSR.

C) Como o PTP propõe resolver o problema de garantia de sincronização entre eventos que ocorrem em instalações diferentes?

A sincronização em instalações diferentes (subestações diferentes) é garantida porque em cada subestação haverá um grandmaster clock, sincronizado através de

GPS, garantindo assim a sincronização de eventos.

Comentário: Falta o nome do co-autor do artigo, junto à sua foto, no item 6 - Dados Biográficos.

3.23 - ESTUDO DA SEGURANÇA E CONFIABILIDADE DE ESQUEMAS DE TELEPROTEÇÃO BASEADO NA IEC 60834-1 E NOS PROCEDIMENTOS DE REDE DO ONS

CERTORIO, C.H.D.S.(1); - ELETROBRAS FURNAS(1);

Perguntas e respostas:

A) Concluiu-se que com apenas 1 equipamento de teleproteção digital atende-se os requisitos exigidos pela Norma IEC 60834-1. Estes também não são atendidos com

equipamentos de teleproteção analógicos?

Para todos os equipamentos de teleproteção digital já utilizados nas linhas de transmissão de Furnas (o primeiro foi instalado no início da década de 2000) é possível

afirmar que os requisitos de segurança e confiabilidade exigidos pela norma IEC 60834-1 são atendidos, independente de fabricante, modelo e geração. Em adição,

estes equipamentos precisam necessariamente trafegar em sistemas de transmissão de telecomunicações com tecnologia digital, que suportem interfaces G703.1,

G703.6, etc., ou conexão diretamente a fibras ópticas, o que sugere maior independência do desempenho esperado para a função teleproteção, com relação ao meio de

transmissão, principalmente quanto à incidência de falso comando. Já equipamentos de teleproteção analógicos podem atender os requisitos da norma ou não,

dependendo do fabricante, modelo, modulação utilizada, dentre outros (ver tabela 2), além de maior dependência do meio de comunicação utilizado para o seu

desempenho, com maior preocupação quanto ao parâmetro de segurança, considerando que sistemas de teleproteção cujos equipamentos utilizam modulações

analógicas (PSK, FSK, On/OFF, dentre outros) são mais susceptíveis à ocorrência de comandos falsos do que equipamentos com interface digital.

B) O IT propõe-se a comparar diferentes topologias de teleproteção, porém , tão importante quanto esta é a topologia da transmissão dos sinais, quer seja via Oplat,

SDH, PDH, Rádio. Neste contexto, qual analisar a melhor configuração a ser utilizada, levando-se em conta, além dos aspectos mencionados no IT, os custos

inerentes.

Os estudos realizados neste trabalho tem como objetivo principal estudar a necessidade ou não da utilização de dois equipamentos de teleproteção por via de proteção,

quanto aos requisitos de disponibilidade, segurança e confiabilidade da função teleproteção. Nestas comparações, os meios de transmissão utilizados não influenciam no

estudo, haja visto que estão presentes de forma idêntica em ambas as topologias, já que ambos os canais normalmente trafegam pelo mesmo meio, havendo

redundância apenas entre vias (primária e alternada). Embora o meio de transmissão dos sinais influencie diretamente no desempenho da função teleproteção quanto

aos seus quatro requisitos principais de desempenho (segurança, confiabilidade, disponibilidade e tempo de transmissão), quando são utilizados equipamentos de

teleproteção digital, a influência mais relevante do meio de transmissão se dá nos índices de disponiblidade, além do tempo de transmissão dos sinais de teleproteção,

que é uma característica importante porém irrelevante para as conclusões do IT (seja a utilização de um ou dois equipamentos em uma via, o tempo de transmissão

será o mesmo). Em adição, dificilmente existirão mais de dois meios de transmissão de telecomunicações disponíveis entre as subestações, dentre as quais se poderá

escolher as duas mais adequadas. Mas em caso de disponibilidade, os fatores principais a serem considerados na análise serão: disponibilidade, tempo de transmissão

dos sinais, mantenabilidade e custo.

C) Há justificativa para valores tão distintos de segurança e confiabilidade dos equipamentos digitais dos fabricantes A e B mostrados na Tabela 3?

Os valores apresentados na tabela 3 foram obtidos em documentação técnica oficial dos equipamentos, fornecido e atestado como verdadeiros pelo fabricante. Em

adição, os procedimentos para medição destes parâmetros em laboratório, constantes na norma IEC 60834-1, são suficientemente completos, dando plenas condições

para comparação entre valores apresentados por diversos fabricantes. Sendo assim, assume-se que os valores apresentados correspondem à realidade de desempenho

dos equipamentos. Porém, diante de valores tão distintos entre si, toda e qualquer conclusão apresentada por este IT, baseando-se nos parâmetros de segurança e

confiabilidade, foram baseados no “pior caso”, ou seja, nos parâmetros apresentados pelo fabricante B (ver tabela 3). Não é possível explicar esta diferença entre

fabricantes, haja visto que os projetos de hardware, software e protocolos de comunicação utilizados nos equipamentos não são conhecidos pelo mercado/cliente, por

serem dados confidenciais.

3.24 - A EXPANSÃO DE NEGÓCIOS DE TELECOMUNICAÇÕES NA ELETROBRAS ELETRONORTE E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS NA ESTRUTURA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

ARAUJO, M.C.D.(1);RODRIGUES, M.A.(2); - ELETRONORTE (1);ELETRONORTE (2);

Perguntas e respostas:

A) Foram analisadas as causas da ocorrência do dobro de aberturas de chamada feitas pelos clientes externos? As falhas ocorriam em suas próprias redes? O número

de clientes/circuitos externos é bem superior aos internos? Foram aplicadas melhorias para diminuir esta incidência?

Foi feita a análise das causas das ocorrências, que tinham a seguinte distribuição (em porcentagem): Total de Reclamações Externas 29,80% Reclamações Externas

com causa na Rede ELN 14,30% Reclamações Externas com causa na Rede de Fornecedores 15,50% Como se pode observar, a diferença não foi tão acentuada.

Dependendo da região onde o serviço é prestado, a quantidade de circuitos externos pode ser maior ou menor que a de internos. Porém, tem sido observada nos últimos

anos uma tendência crescente na largura de banda alugada pelos clientes externos, de modo que, uma falha em um desses circuitos pode afetar indiretamente milhares

de usuários do serviço dos clientes, que oferecem serviços para a última milha. Melhorias nas redes são feitas continuamente pela equipe de engenharia de

telecomunicações da Eletrobras Eletronorte. Como exemplo, pode ser citado: remanejamento de equipamentos para localidades com energia mais confiável ou menos

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suscetíveis a rompimento de fibras.

B) O modelo de gestão apresentado encontra-se implantado na Eletronorte? Quais os ganhos advindos com esta implantação? As métricas apresentadas foram

implementadas?

O modelo de gestão apresentado ainda está em estudo. As métricas propostas não foram adotadas ainda na Eletrobras Eletronorte.

C) O modelo de processos de negócios ETOM é adotado para as áreas de telecomunicações dos clientes internos e externos da Eletronorte?

Atualmente, o modelo ETOM não é adotado formalmente pela Eletrobras Eletronorte. No artigo, ele foi adotado como referência para identificar o processo de solução de

falhas. O mesmo processo de tratamento de alarmes é adotado para clientes internos e externos, exceto que, em circuitos que atendem o setor elétrico, a atuação da

equipe na detecção de alarmes é mais proativa, identificando-os, sempre que possível, antes que o cliente faça uma reclamação. Isso se deve ao fato que, por ter

conhecimento dos serviços executados pelos clientes internos, o surgimento de um alarme na rede tem maior chance de representar uma falha real. Por outro lado, um

alarme de LOS em uma porta utilizada por um cliente externo não se configura necessariamente como um defeito, pois podem estar sendo efetuados testes em sua

rede.

3.25 - O USO DE UMA FERRAMENTA OPEN SOURCE PARA GESTAO DE INVENTARIO DE TELECOMUNICAÇÕES

ARAUJO, M.C.D.(1); - ELETRONORTE(1);

Perguntas e respostas:

A) O programa Kuwaiba foi adotado, mesmo em forma de teste, na Eletronorte? Pode ser descrito? A Eletronorte já não adota um software de inventário de

telecomunicações? Podem ser comparados?

O programa ainda não foi adotado. O software de inventário usado atualmente na empresa, não apenas na área de telecomunicações, é o SAP/R3. A principal diferença

entre eles é que, enquanto o SAP/R3 permite o cadastro de equipamentos de forma isolada por localidade, o Kuwaiba permite cadastrar as interligações físicas entre

eles, identificando o encaminhamento dos cabos e cordões lançados na planta.

B) Considerando que uma das bases de um banco de dados de projeto é sua atualização, realizada por pessoas, quais as vantagens da utilização da ferramenta proposta

em relação a um modelo tradicional de atualização, no qual esta é efetuada pelo projetista e não pelo mantenedor? No caso da utilização da ferramenta sugerida, como é

tratada a questão das responsabilidade civil do projeto?

A principal vantagem dessa ferramenta está na arquitetura cliente-servidor, que permite que todos os usuários tenham acesso à mesma base de dados. Diferentemente

da atualização feita em programas de CAD, onde as alterações feitas não costumam ser compartilhadas automaticamente. Além disso, para não projetistas, o uso do

Kuwaiba é mais simples, pois envolve operações como inserir figuras padronizadas e arrastar o mouse entre dois pontos para representar interligações físicas. A

ferramenta auxiliaria a equipe de manutenção a manter atualizadas as mudanças feitas em campo em relação ao projeto. Como o sistema usa uma arquitetura cliente-

servidor, o projetista também poderá ter acesso às informações e atualizar o projeto utilizando o software de sua escolha.

C) Há previsão de data para a disponibilização da capacidade de integração com outros sistemas? A funcionalidade de descoberta de rede é um recurso previsto para o

Kuwaiba?

Não há uma data prevista para a integração com outros sistemas. Até o momento, o recurso de descoberta de rede também não está previsto.

3.26 - SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE

ROSCOE, R.(1); - ELETRONORTE(1);

O objetivo do Informe Técnico será demonstrar o Sistema de Monitoramento de Fibras Ópticas (SIMFO) desenvolvido pela Eletrobras Eletronorte, com a utilização de

software livre, apresentando os benefícios para a operação e manutenção de telecomunicações e efetuando um comparativo com as soluções de mercado existentes.

Perguntas e respostas:

A) O sistema já monitora algum OPGW da Eletronorte? Qual é o planejamento para sua aplicação? Pretende-se monitorar todos os OPGW? Qual o investimento

previsto?

O sistema ainda não monitora nenhum OPGW da Eletronorte, pois ainda está em fase de desenvolvimento. O planejamento é implantar o monitoramento em um OPGW

que apresente alta taxa de atenuação e utilizá-lo como piloto. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais) por enlace monitorado.

B) Apresentar resultados práticos da implantação do SIMFO na rede da Eletronorte, comparativamente à utilização do método antigo (medição quando da ocorrência de

problemas)?

O sistema ainda não possui resultados práticos. Conforme explicado no Informe Técnico o sistema foi desenvolvido para atuar preventivamente e uma vez identificado

algum problema ou uma tendência deste, a manutenção poderia atuar com maior agilidade.

C) Desde quando o sistema está instalado na Eletronorte? Já existem dados históricos suficientes para identificar os problemas em OPGW efetivamente observados e

compará-los com a lista de problemas possíveis previstos?

O sistema ainda está em desenvolvimento e por este motivo ainda não possui resultados práticos.

3.27 - SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS NO BARRAMENTO DE 500KV DA SUBESTAÇÃO DE FOZ DO IGUAÇU

CORRÊA, V.R.(1); - FURNAS(1);

Devido ao pouco tempo disponível, a substituição das bobinas de bloqueio, além de implicar num custo adicional de uma nova aquisição, poderia representar um risco

ao cumprimento do cronograma de energização da nova LT.

Perguntas e respostas:

A) A desativação do Sistema de Microondas Analógico ocorreu em etapa anterior a desativação do Sistema de Ondas Portadoras das LT\'s Foz do Iguaçu - Itaipú 500kV

60 Hz (L5/L6/L7/L8), fazendo com que não houvesse redundância de meios físicos para os esquemas de proteção de cada uma destas linhas. Nestas condições, supõe-

se que a manutenção do Sistema de Ondas Portadoras traria maior confiabilidade. Foram avaliados os riscos da alternativa implementada?

Nas tratativas com a ITAIPU Binacional, concluiu-se que os riscos ao sistema eram mínimos, não somente pelo alto grau de confiabilidade do sistema óptico existente,

mas também pelo curto período de tempo no qual os esquemas de proteção existentes permaneceriam operando através de um único meio físico.

B) Quais as medidas de proteção contra sinais espúrios nos cabos de comando/controle, no trecho relés/equipamentos de telecomunicações, foram adotadas?

A experiência adquirida em outras implementações similares apontava a necessidade de minimizar os impactos devido à circulação de corrente provocada por possíveis

diferenças de potencial entre os ambientes onde os cabos de controle foram instalados. Por possuírem uma impedância de entrada muito alta, correntes mínimas nas

entradas de comandos dos equipamentos de teleproteção digital instalados poderiam implicar na transmissão indevida de comandos. Para evitar esse efeito, foram

inseridos resistores de 10kohms/5W em paralelo com as entradas de comando.

C) Tendo em vista que foi necessário instalar novos equipamentos de teleproteção digital na SE Foz do Iguaçu e Usina de Itaipu, bem como lançar novos cabos de

controle para possibilitar a interligação aos relés de proteção do esquema primário das LT\'s Foz do Iguaçu - Itaipu (L5/L6/L7/L8), como foi elaborado o projeto executivo?

Houve tempo suficiente para iniciar um processo de contratação de projetista para a solução implantada?

Nas reuniões realizadas entre Furnas e Itaipu através de videoconferência, foi definido que, por se tratar de uma implementação provisória, apenas para garantir que o

esquema primário permanecesse em operação com a desativação do Sistema de Ondas Portadoras, não seria feita a contratação de uma projetista, mas somente a

marcação nos desenhos de proteção existentes. Assim, as alterações nos desenhos foram realizadas pelas equipes de proteção de ambas as empresas.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

3.28 - INDICADORES DE DESEMPENHO PARA MANUTENÇÃO EM TELECOMUNICAÇÕES

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TEMPORAL, A.(1);BASTOS, C.A.(1); - CHESF(1);

O desafio de otimizar a alocação de recursos nas atividades de manutenção requer o conhecimento profundo das diversas variáveis que compreendem o cenário de

trabalho e o ambiente de uma equipe de manutenção. A manutenção preventiva permite planejamento prévio. A manutenção corretiva requer resposta imediata e

concorre com os mesmos recursos disponíveis à manutenção preventiva. O objetivo deste informe técnico é apresentar os resultados de um estudo realizado com os

dados das manutenções do segmento de telecomunicações da Chesf em um período de sete anos. As informações consolidadas subsidiaram o desenvolvimento de um

novo modelo de avaliação de desempenho.

Perguntas e respostas:

A) Quais foram os fatores que causaram uma queda nos indicadores de desempenho da manutenção corretiva nos últimos 3 anos? Quais são as providências que estão

sendo tomadas para elevar estes índices?

Neste período ocorreram mudanças com a equipe responsável pela avaliação de desempenho, alterando sua abordagem e estabelecendo novos critérios que

anteriormente não eram considerados, como o acompanhamento histórico dos indicadores. Houve ainda um aumento no rigor para o preenchimento das ordens de

serviço limitando-o a uma retroatividade máxima de 5 dias (o suficiente para as equipes de manutenção relatarem suas execuções semanalmente), quando

anteriormente era de 30 dias. Um trabalho de conscientização com as equipes de manutenção vem sendo realizado, e existem mudanças ainda sendo realizadas

gradualmente. A assimilação da nova metodologia por estas equipes concorre também com novas obras, que demandam esforço e diminui a sua disponibilidade. Um

maior rigor na abordagem implicou inicialmente numa queda acentuada dos indicadores, período este para assimilação das mudanças pelas equipes de manutenção. Em

seguida houve uma estabilização no nível dos indicadores, com certa variação, embora em nível ainda insatisfatório. Posteriormente se observa uma recuperação nos

níveis dos indicadores, que já apresentam tendência de melhoria.

B) Porque os valores de desempenho do atendimento corretivo no prazo da prioridade A foi sempre inferior a da prioridade U, conforme mostrado na Tabela 1?

A definição de prioridades para o atendimento de ocorrências corretivas leva em consideração a criticidade do serviço afetado, a existência de redundância, o tipo de

cliente e se os serviços estão sujeitos a órgãos reguladores. Ocorrências com prioridade U implicam em maior impacto ao negócio da organização. Dessa forma,

recebem maior atenção e são mais cobrados pelo seu desempenho, mesmo que a resposta tenha que ser dada em um intervalo de tempo menor.

C) Como foi estabelecido o prazo de atendimento de 66h para prioridade U? Ele não é elevado ou não seria o caso de se definir 1 prioridade superior para serviços

essenciais?

O prazo de atendimento de uma ocorrência é iniciado a partir do momento em que a mesma é percebida. Este prazo inclui o tempo de diagnóstico, o tempo para

planejamento (setup) do atendimento, o tempo de deslocamento da equipe até o local do reparo e o tempo de reparo necessário para corrigir o problema. Embora em

muitas ocasiões o tempo de reparo seja pequeno, o tempo total de atendimento é, em sua maior parte, devido ao deslocamento. Devido à dispersão das instalações

com distâncias que superam 600 Km, alguns deslocamentos consomem facilmente um dia inteiro deste prazo, se considerada a disponibilidade imediata de todos os

recursos necessários. O prazo de atendimento estabelecido é uniforme a todas as regionais e necessita ser realista. O tempo de 66h foi obtido a partir de uma curva log-

normal com média igual a 30h, desvio padrão igual a 40h, cujo percentil de 90% (meta de atendimento) está em, aproximadamente, 66h. Já existe um trabalho em

andamento para estabelecer uma prioridade superior aos serviços essenciais, com ajustes nas prioridades existentes.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

3.29 - ATENDIMENTO DO MCPSE UTILIZANDO AS FERRAMENTAS GERENCIAMENTO DAS ENGENHARIAS DE MANUTENÇÃO E EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DEDISTRIBUIÇÃO

RODRIGUES, L.M.M.(1);JUNQUEIRA, F.D.O.(1);ROLIN, P.C.R.(1); - CEMIG(1);

Esse trabalho tem como objetivo apresentar as ferramentas de engenharia para gerenciamento dos ativos da Cemig Distribuição S/A, para o cumprimento dos requisitos

estabelecidos na REN 367/2009 – MCPSE (Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico). O MCPSE define uma metodologia de padronização dos registros das

operações, movimentações de bens e instalações do patrimônio em serviço das concessionárias de energia. As soluções desenvolvidas pelas áreas de Engenharia de

Manutenção e Expansão da CEMIG-D tornaram-se expressivos modelos de gerenciamento de ativos, tornando as informações mais transparentes à Reguladora,

promovendo a integração das ferramentas de gerenciamento de obras, manutenções e contabilidade

Perguntas e respostas:

A) Os equipamentos de telecomunicações são identificados no MCPSE? Podem ser citados os mais importantes valores praticados pela ANEEL em seu banco de

preços de aquisição dos Agentes?

Sim, os equipamentos de telecomunicações são identificados no MCPSE. Exemplo: Sistema de Radiocomunicação; Sistema de Comunicação Local. A ANEEL publicou

em 2010 a Nota Técnica nº 304/2010 que propõe o banco de preços referenciais módulos construtivos para redes linhas e subestações de Distribuição. No entanto, os

valores ainda não estão homologados e são objeto de estudos entre as distribuidoras e regulador. Para as empresas do segmento de transmissão de energia elétrica o

Banco de Preços de Referência ANEEL está homologado pela Resolução Homologatória nº 758, de 06 de janeiro de 2009.

B) Como esta ferramenta de gerenciamento de ativos está sendo aplicada aos sistemas de telecomunicações e de informação?

Primeiramente foi feito o inventário físico dos ativos de telecomunicações e estabelecidos os tipos de códigos numéricos ou alfanuméricos para controles

individualizados e automáticos. A segunda etapa consiste em estabelecer sincronismos entre os módulos de controles de ativos e de manutenção do SAP.

C) Uma boa gestão de ativos visa a melhoria contínua e a otimização dos processos. Já é possível verificar melhoras nessa direção com a implantação dessa

integração? Apresentar exemplo.

Com a implantação da ferramenta de gestão as incorporações e movimentações de equipamentos tornaram-se melhor rastreáveis. Isso tem permitido às áreas de

manutenção, operação e expansão estruturar planos de otimização da capacidade operacional de cada equipamento no sistema elétrico. Além disso, durante o processo

de revisão tarifária verificou-se uma melhora na transparência das informações sobre os projetos de atendimentos de carga, renovação de ativos e suas

movimentações contábeis. Essas informações ampliaram a integridade da composição da Base de Remuneração Regulatória da concessionária.

Comentário: Referências bibliográficas cujo acesso é restrito e interno à empresa não devem ser relacionadas no item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Seu teor

pode e deve ser colocado no texto, podendo-se fazer a indicação, quando necessário, de que se trata de um documento interno. Se alguma referência foi coletada na

internet, o respectivo endereço e data de acesso devem ser informados. Sugiro efetuar esses ajustes.

3.30 - USO COMPARTILHADO DE FIBRAS ÓPTICAS DO CABO OPGW PARA TELECOMUNICAÇÕES E REDES DE SENSORES

ZANDONAY, R.(1);GUIMARÃES, M.F.(2);NASCIMENTO, C.A.M.(2);HORTÊNCIO, C.A.(1);NETO, J.B.D.M.A.(1);PERES, R.(1); - CPqD(1);CEMIG D(2);

Perguntas e respostas:

A) Há algum projeto de aplicação nas linhas da CEMIG de compartilhamento de fibras para telecomunicações e sensores? Pode se apresentado resumidamente? Qual o

modelo de compartilhamento que será adotado?

Sim, existe e está em fase de montagem. Uma grande vantagem da tecnologia óptica frente às tecnologias convencionais para monitoramento de ativos é a sua

possibilidade de execução de testes em laboratórios em escala muito próximo da aplicação em campo. Dessa forma, os testes do compartilhamento foram realizados no

Laboratório do CPqD, com resultados satisfatórios, conforme dados apresentados nesse artigo. Em campo, a Cemig D montou uma infraestrutura real em uma rede

óptica para os testes de escala real por meio de um par TX e RX de OPGW entre as Subestações 138 kV Nova Lima – Bonsucesso e Gutierrez. Atualmente, essa rede

está em operação com vários sistemas ópticos já desenvolvidos em parceria (CPqD e Cemig D) e que estão em fase de testes, tais como: (i) monitoramento óptico de

abertura e fechamento de chaves de seccionadoras em SEs; (ii) Vídeo monitoramento por meio exclusivo de tecnologia óptica; (iii) monitoramento de força em vãos de

linhas aéreas e (iv) monitoramento óptico de temperatura de barramento de subestações. Dessa forma, todas as alternativas apresentadas no artigo serão testadas em

campo e a melhor opção será definida em função da tecnologia do sistema de telecomunicação que será compartilhada.

B) Considerando uma linha de transmissão com mais de 300 km e diversas estações operando em DWDM ao longo da mesma, exemplificar como seria, na prática, a

operação compartilhada entre a rede de sensores e a rede DWDM.

Basicamente, devem ser dedicados alguns canais DWDM para o sistema de sensoriamento e os demais canais para telecomunicações. Ressalta-se que o alcance do

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sistema de sensoriamento depende da tecnologia utilizada. No artigo são apresentadas algumas arquiteturas possíveis. Em geral, os pontos principais de monitoramento

de linhas aéreas se concentram próximo às cidades, é prevista uma área de atuação de até 30 km para os sistemas de sensoriamento FBG e até 10 km para a

tecnologia DTS (Distributed Temperature Sensing).

C) Pode ser apresentado um exemplo com os valores financeiros estimados para a implantação de um sistema usando essa tecnologia? Quais os ganhos empresariais

esperados com a implantação do sistema?

Considerando a implantação de um sistema SOMLT com três pontos de medição, utilizando a arquitetura apresentada na figura 6 do artigo, o custo adicional total de

materiais para o compartilhamento é da ordem de R$ 6.400,00. Os demais gastos são os mesmos relativos à implantação não compartilhada que incluem um custo de

R$ 40.000,00 para o sistema de interrogação óptica. Um ganho empresarial significativo será em função da disponibilidade 100% de um enlace físico de fibras para

telecomunicações e assim viabilizar os custos de implantação de sistemas de sensoriamento óptico. Normalmente, os sistemas de energia na distribuição operam com

valores de capacidade de projeto baseados em método de cálculos conservadores em relação aos limites térmicos dos mesmos. Sendo assim, quando se monitora em

tempo real os parâmetros elétricos ou mecânicos dos condutores, por exemplo, é possível aumentar em média 15% a capacidade de transmissão. Assim, na área de

monitoramento de ativos do setor elétrico é esperado um ganho empresarial muito expressivo. Supondo um aumento de receita de 15% associado ao uso do

monitoramento em um ativo de linha de 138 kV com 150 MVA tem-se uma receita adicional estimada máxima para esse único ativo de (22,5 MVA), isto que dizer

financeiramente na base anual, uma receita bruta adicional em GTD de: R$ 19,4 milhões Reais (22,5 MVA X R$ 100,00/MVA X 24 horas X 30 dias/mês X 12 meses).

Dado que, desse valor GTD, 40% é para Distribuição, é estimado um ganho de receita bruta anual de R$ 7,7 Milhões para cada ativo de 138 kV na base de 150 MVA

para a Cemig D.

3.31 - MEDIÇÕES DE PMD – MÉTODOS DE MEDIÇÃO, RESULTADOS, LIMITES E CONSELHOS PRÁTICOS

FERRAZ, C.H.(1);LANGRAFE, E.C.(1);LOPES, E.V.(1); - NETCON(1);

A dispersão de modo de polarização (PMD) apresenta grandes variações causadas por fatores externos e possui problemas práticos para sua medição e para a

interpretação dos resultados, bem como para sua correção. Há vários métodos padronizados e procedimentos disponíveis para sua medição. Neste trabalho, descreve-

se a problemática da medição, as aplicações dos resultados obtidos e as melhores práticas de medição, particularmente para o caso de cabos OPGW. Também se faz

uma breve menção dos limites a serem adotados e dos métodos para prevenção e correção do problema.

Perguntas e respostas:

A) Foram realizadas medidas em campo de PMD de cabos OPGW instalados nas empresas transmissoras elétricas do Brasil? Quais foram os resultados encontrados?

Basicamente, para aqueles cabos de longos comprimentos e com valores de PMD mais comprometidos, qual é a taxa máxima de transmissão recomendada?

Os autores não dispõem de dados suficientes sobre o fenômeno da variação da PMD ao longo do tempo no Brasil. Entretanto, com base em medições de curto prazo no

Brasil e em medições realizadas em outros países, pode-se estimar que a PMD, no caso de uma rede cabos OPGW no Brasil, não irá configurar um problema para a

transmissão de sinais até 2,5 Gbit/s. A transmissão a 10 Gbit/s em distâncias superiores a 150km pode ser problemática em certos ramos; neste caso, convém realizar

medições prévias, durante a etapa de elaboração do projeto básico dos novos sistemas de transmissão. Os valores reais medidos, incluindo as variações em ciclos de

pelo menos 24 horas, devem fazer parte das informações passadas aos fabricantes para serem tomados em conta na elaboração dos projetos técnicos. Uma PMD alta

não inviabiliza de forma absoluta a transmissão de sinais de alta velocidade binária. Os sistemas até 10 Gbit/s utilizam modulação on/off (OOK) e detecção direta do

sinal. Entretanto, a demodulação coerente, adotada nos sistemas de 40 Gbit/s e de 100 Gbit/s, utiliza portadoras geradas localmente na recepção, corrigidas por um

sistema retroalimentado que permite uma correção automática de fase em ciclos lentos, médios e rápidos. Essa técnica permite a demodulação correta dos sinais de

linha mesmo em presença de valores relativamente altos de PMD. Embora essa técnica não seja ainda utilizada em sistemas terrestres de 10 Gbit/s, poderia ser uma

solução eventual para o problema de linhas ópticas com alta PMD, juntamente com técnicas similares de equalização dinâmica do fenômeno.

B) Baseado na experiência dos autores, qual o melhor método a ser utilizado na medição de PMD para cabos OPGW? Quais as recomendações para a realização dos

testes (periodicidade, tempo de teste, condições climáticas, etc..).

Para a elaboração de novos projetos de utilização das fibras existentes, principalmente para a velocidade de 10 Gbit/s, a recomendação dos autores é realizar medições

continuamente repetidas em testes com duração de pelo menos 24 horas, usando uma das técnicas aprovadas pelos organismos de padronização. Os resultados obtidos

devem ser tabulados para permitir sua avaliação estatística, e devem constituir parte integrante dos dados fornecidos aos elaboradores dos projetos técnicos. Para as

novas fibras, essas medições devem ser efetuadas durante a construção dos novos trechos, ramo a ramo, e ser documentadas junto com as demais medições.

Mesmo nesse caso, será necessário realizar de novo essas medições no momento da elaboração de novos projetos de transmissão por essas fibras. Finalmente, uma

medição de PMD deve ser feita após a realização de cada nova emenda nos cabos, pois a manipulação indevida das fibras pode afetar a PMD pontualmente. Todos os

resultados obtidos – medições na construção, na aceitação, na manutenção e antes da elaboração de projetos técnicos – devem ser tabulados para permitir a obtenção

e dados estatísticos que reflitam o comportamento das fibras dos cabos OPGW quanto à PMD.

C) O uso de sistemas WDM é mais comprometedor que de 1 único sistema monocanal de mesma velocidade? Por exemplo, 4 x 2,5 Gbps e 10 Gbps?

Não. O fator limitante é a velocidade binária de uma portadora em particular (quanto mais curto o período do pulso, mais afetado é pelo retardo diferencial). A presença

de várias portadoras de comprimentos de onda distintos não tem relação direta com a PMD.

3.32 - DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS MECÂNICOS EM CABOS ÓPTICOS OPGW ATRAVÉS DE ENSAIOS NORMALIZADOS PARA OBTER AMPLA E PRECISA COMPREENSÃO DOCOMPORTAMENTO DO MESMO QUANDO INSTALADO EM LINHA DE TRANSMISSÃO

MANNALA, M.J.(1);MATTOS, C.E.L.(2);JR., O.H.D.S.(3);AMARAL, G.R.D.(4);OBARA, L.S.(5);MASUDA, M.(5); -

LACTEC(1);LACTEC(2);LACTEC(3);LACTEC(4);FURUKAWA(5);

Perguntas e respostas:

A) Pode-se chegar a alguma conclusão sobre as possíveis consequências que podem ocorrer nas fibras ópticas do OPGW devido a ação da tensão e fluência ocorrida

no cabo? Qual é o melhor projeto para protegê-las?

O presente estudo teve por objetivo estudar o comportamento mecânico dos OPGW, não contemplando medições de atenuação óptica, antes, durante ou após os

ensaios.

B) O IT menciona que não há diferença significativa entre o método proposto e o estabelecido na norma NBR14074, porém, subtende-se que haverá propostas para

modificações na norma NBR. Quais os itens a serem modificados e o porque de tal modificação?

Pelos resultados obtidos, conclui-se que ambos os métodos apresentam confiabilidade satisfatória. Porém, os autores acreditam que uma possível melhoria seria a

adoção de uma taxa de carregamento proporcional à RMC de cada condutor, conforme proposto pela IEEE1138:2009. Com a taxa de carregamento fixa da

NBR14074:2009, solicita-se de forma diferente, em termos de tensão, condutores de diâmetros diversos, tensionando mais rapidamente os condutores de diâmetros (e,

portanto, seções) menores. Os autores acreditam que a adoção de uma taxa de carregamento proporcional à RMC padroniza a elevação de tensão mesmo em

condutores de seções diferentes.

C) Uma das motivações para o trabalho foi a dúvida dos especialistas quanto à validade para o OPGW das recomendações das recomendações normas para o

fenômeno tensão-deformação. Os resultados obtidos mostraram pequenas divergências, dentro dos limites de incerteza previstos. Para a questão da fluência, existem

dados objetivos que indiquem maiores divergências?

O presente artigo diz respeito à primeira parte do projeto conjunto entre LACTEC e Furukawa, contemplando os ensaios de tensão-deformação. A segunda parte,

referente aos ensaios de fluência, é objeto de atual estudo, o qual será publicado em momento oportuno, mas os resultados preliminares indicam que haverá

necessidade de uma revisão abrangente da norma NBR7303 no que diz respeito ao controle e padronização dos parâmetros de ensaio.

4.0 TÓPICOS PARA DEBATE

Dentre os tópicos abordados nos trabalhos espera-se que os debates se concentrem nos seguintes pontos:

1- Sincronismo de redes de telecomunicações via PTP para aplicações com sincrofasores e automação de instalações utilizando o protocolo 61850;

2- Sistemas de informação para suporte ao planejamento e controle das atividades desenvolvidas no sistema elétrico;

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