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1 Cenários/Desafios a curto e médio prazos para a operação do SIN Foz do Iguaçu, 19/10/2015 Hermes J. Chipp Diretor Geral XXIII SNPTEE Sessão Técnica de Abertura SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: CRESCIMENTO - DESAFIOS

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Cenários/Desafios a curto e médio prazos para a operação do SIN

Foz do Iguaçu, 19/10/2015Hermes J. Chipp

Diretor Geral

XXIII SNPTEE

Sessão Técnica de Abertura

SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO: CRESCIMENTO -DESAFIOS

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Novos Paradigmas para a Operação do SIN

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Redução da Previsão de Carga 2015-2019

Comparação das previsões: 2014 2015

Variação

% MWmédio

65.202 64.017 -1,8 -1.185

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A Matriz de Energia Elétrica de 2014 e 2019

99% em usinas sem reservatórioA Evolução da TransmissãoTotal instalado em 2014 119.429 km Total previsto em 2019 157.754 km

+ 32%(1) Usinas Biomassa com CVU

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Principais desafios do setor

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Até Maio /2017Expansão da Interligação NNE e conclusão do sistema em 500 kV associado à UHE Belo Monte

LT 500 kV P. Dutra – Teresina II C3

LT 500 kV Teresina II - Sobral III C3

LT 500 kV Itacaiunas – Colinas C-2 PA/TO

LT 500 kV Itacaiunas – Tucurui II C-1 PA

LT 500 kV Itacaiunas - Parauapebas C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-2 PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-1 TO/PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-2 TO/PA Até Maio/2016

Expansão da Interligação SE/NE

LT 500 kV Barreiras II - Rio das Éguas

LT 500 kV Rio das Éguas – Luziânia

LT 500 kV Luziânia – Pirapora 2

Obras associadas que ampliam os Limites de Escoamento do N/NE para o SE/CO

Até Novembro /2016Expansão da Interligação NNE

LT 500 kV Miracema – Gilbués C1 e C2

LT 500 kV Gilbués – Barreiras II – B. J. Lapa II

LT 500 kV B. J. Lapa II – Ibicoara C2

LT 500 kV Ibicoara – Sapeaçu C2

LT 500 kV Gilbués – S. J. Piauí

LT 500 kV L. Gonzaga - Milagres C2

LT 500 kV S. J. Piauí – Milagres C2

Valores emMW Médios

A partir de Março/18

Elo CC - SE Xingu – SE Estreito

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Valores emMW Médios

Limites de Intercâmbio N/NE – SE/CO

Set/15-Abr/16: 4.700Configuração atual

Mai/16-Out/16: 5.100Expansão da Interligação SE/NE

Nov/16-Abr/17: 5.850Expansão da Interligação NNE

Mai/17-Fev/18: 5.960Expansão da Interligação NNE e conclusão do sistema em 500 kV associado à UHE Belo Monte

A partir de mar/18: 10.150Elo CC – 4000 MW – SE Xingu – SE Estreito

Ampliações dos Limites N/NE ����SE/CO no PEN 2015

Fluxo na Norte - Sul (FNS)

Set/15-dez/19: 4.100

FNS

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Ger. Média B. Monte Disp N-NE

Limite de Escoamento de Energia N-NE para S-SE/COCenário 1

(3) - Mai/17 (+ 110 MW)

LT 500 kV P. Dutra – Teresina II C3

LT 500 kV Teresina II - Sobral III C3

LT 500 kV Itacaiunas – Colinas C-2 PA/TO

LT 500 kV Itacaiunas – Tucurui II C-1 PA

LT 500 kV Itacaiunas - Parauapebas C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-2 PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-1 TO/PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-2 TO/PA

(1) - Mai/16 (+ 400 MW)

LT 500 kV Barreiras II - Rio das Éguas

LT 500 kV Rio das Éguas – Luziânia

LT 500 kV Luziânia – Pirapora 2

(2) - Nov/16 (+ 750 MW)

LT 500 kV Miracema – Gilbués C1 e C2

LT 500 kV Gilbués – Barreiras II – B. J. Lapa II

LT 500 kV B. J. Lapa II – Ibicoara C2

LT 500 kV Ibicoara – Sapeaçu C2

LT 500 kV Gilbués – S. J. Piauí

LT 500 kV L. Gonzaga - Milagres C2

LT 500 kV S. J. Piauí – Milagres C2

(4) - Mar/18 (+ 4.000 MW + 190 MW)

Elo CC SE Xingu – SE Estreito

Disp N-NE = GF das UHEs + Despacho Térmico Base + N. Simuladas - Carga

5.100 MW5.850 MW

4.700 MW

5.960 MW

10.150 MW

(1)(2)

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Ger. Média B. Monte Disp N-NE

Limite de Escoamento de Energia N-NE para S-SE/COCenário 2

(3) - Mai/17 (+ 110 MW)

LT 500 kV P. Dutra – Teresina II C3

LT 500 kV Teresina II - Sobral III C3

LT 500 kV Itacaiunas – Colinas C-2 PA/TO

LT 500 kV Itacaiunas – Tucurui II C-1 PA

LT 500 kV Itacaiunas - Parauapebas C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-1 PA

LT 500 kV Parauapebas - Xingu C-2 PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-1 TO/PA

LT 500 kV Miracema - Parauapebas C-2 TO/PA (1) - Mai/16 (+ 400 MW)

LT 500 kV Barreiras II - Rio das Éguas

LT 500 kV Rio das Éguas – Luziânia

LT 500 kV Luziânia – Pirapora 2

(2) - Nov/16 (+ 750 MW)

LT 500 kV Miracema – Gilbués C1 e C2

LT 500 kV Gilbués – Barreiras II – B. J. Lapa II

LT 500 kV B. J. Lapa II – Ibicoara C2

LT 500 kV Ibicoara – Sapeaçu C2

LT 500 kV Gilbués – S. J. Piauí

LT 500 kV L. Gonzaga - Milagres C2

LT 500 kV S. J. Piauí – Milagres C2

Disp N-NE = Disp. das UHEs + Inflex. UTEs + N. Simuladas - Carga

5.100 MW5.850 MW

4.700 MW

5.960 MW

10.150 MW

(1)(2)

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(4) - Mar/18 (+ 4.000 MW + 190 MW)

Elo CC SE Xingu – SE Estreito

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Energia dos Subsistemas Norte e Nordeste que pode ser alocada nos Subsistemas Sudeste/C.Oeste e Sul – Período Úmido 20182.000 Séries Sintéticas, sem e com o 1º Bipolo de Belo Monte

Limite de Transmissão dez/17 – fev/18 5.960 MW (N/NE – SE/CO)mar/18 – mai/18 10.150 MW (N/NE – SE/CO + Bipolo)

Energia Não Alocada em Função de Limitação na Transmissão

4.009 MWmed

2.408 MWmed

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Energia dos Subsistemas Norte e Nordeste que pode ser alocada nos Subsistemas Sudeste/C.Oeste e Sul – Período Úmido 20192.000 Séries Sintéticas

10.150

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Limite de Transmissão 10.150 MW (N/NE – SE/CO + Bipolo)

Energia Não Alocada em Função de Limitação na Transmissão

2.531 MWmed

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• Aprimoramentos necessários:o Leilões por tipo de fonte e por região, em casos especiais, por exemplo:

Esgotamento da capacidade de transmissão da região Norte + Eólicas/NE apontam a necessidade de se avaliar a implantação de térmicas nasregiões Sul e Sudeste

o Critérios de ordenação por custo-benefício devem considerar atributos: disponibilidade para despacho, atendimento à ponta, confiabilidade, preço, etc.

o A “matriz energética desejada” deve resultar de estudos/análises, e não como resultado do leilão apenas por preço.

LEILÕES DE GERAÇÃO

“SEGURANÇA ENERGÉTICA AO MENOR CUSTO POSSÍVEL”

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• Adoção de mecanismos regulatórios com sinais econômicos para a implantação de potência.

• Avaliar a utilização dos poços existentes nas usinas hidrelétricas, com potencial de cerca de 5.200 MW.

ATENDIMENTO À PONTA

“SEGURANÇA ENERGÉTICA AO MENOR CUSTO POSSÍVEL”

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• Aprimoramentos necessários, sendo tratados no âmbit o do GT:o Quanto ao planejamento: melhoria na elaboração dos relatórios R2, R3 e R4;

horizonte de estudos; consolidação de obras.o Quanto às Concessões: aprimoramento dos leilões (leilões vazios, licenças

ambientais após o leilão, descasamento de leilões de geração e de transmissão); aprimoramento das autorizações

o Quanto ao Licenciamento ambiental: prazos, qualidade dos documentos, exigências dos licenciadores, etc.

o Quanto às obras: execução; financiamento; articulações entre órgãos; gestão mais estreita da ANEEL quanto à execução dos cronogramas

APRIMORAMENTOS NECESSÁRIOS

• O problema já vem sendo tratado por GT criado pelo MME/CMSE para eliminar atrasos de transmissão que afetem o escoamento da geração ou a confiabilidade do sistema.

LEILÕES E IMPLANTAÇÃO DE TRANSMISSÃO

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Grandes usinas a fio d’água, interligações inter-re gionais e internacionais e oferta com grande variabilidade e intermitência

3.505

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Eólicas

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Principais Desafios na Operação do SIN

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� Mudanças climáticas

� Novas tecnologias e o aperfeiçoamento permanente dos Procedimentos de Rede

� Aumento significativo da penetração das novas fontes renováveis / despacho compulsório / regulamentação: ventos localizados na costa; baixa inércia e baixa relação de curto-circuito �reforços na rede; maior variação dos fluxos de potência; geradores devem participar do controle de tensão; contribuição para inércia do sistema; preparação para rápida variação de geração.

� Mudança na matriz elétrica e suas repercussões sobre a operação. Garantia da segurança da operação com o aumento expressivo das fontes renováveis descentralizadas

� Mudanças na configuração da rede e seu impacto para a segurança da operação

� Integração (Lato Sensu) da Geração Distribuída

� Comportamento e Gerenciamento da Carga

� Otimização Energética de Sistema Hidro / Térmico / Novas Fontes

� Preservação da segurança do SIN face aos cenários futuros, em termos de robustez, controlabilidade e resiliência

Principais Desafios na Operação do SIN

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Fim. Obrigado.