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XX JORNADA DOCENTE DO SERVIÇO PHÝSIS DE HOMEOPATIA DO INSTITUTO MINEIRO DE HOMEOPATIA Novembro 2009

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XX JORNADA DOCENTE DO SERVIÇO PHÝSIS DE HOMEOPATIA DO INSTITUTO MINEIRO DE HOMEOPATIA

Novembro 2009

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XX JORNADA DOCENTE DO SERVIÇO PHÝSIS DE HOMEOPATIA DO INSTITUTO MINEIRO DE HOMEOPATIANovembro 2009

Pintura de Domenico Zampieri Martírio de São Pedro.

Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou

objeto. Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.

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“Paternalismo é a colocação de limites à autonomia individual, com o objetivo de beneficiar uma pessoa, cuja autonomia esteja limitada, ou prevenir um dano.”

Bioethics Thesaurus - BIOETHICSLINE. Washington: Kennedy Institute of Ethics, 1994.

“O Princípio da Beneficência é que estabelece esta obrigação moral de agir em benefício dos outros. Quando a Beneficência não atende à Autonomia das pessoas gera ações paternalistas.”

Beauchamp TL, Childress JF. Principles of Bioemdical Ethics. 4ed. New York: Oxford, 1994:260.

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Existem duas formas de Paternalismo, de acordo com a capacidade de pensar e deliberar das pessoas que sofrem restrição de sua Autonomia em função da Beneficência.

O Paternalismo Fraco envolve pessoas com restrição de capacidade temporária ou definitiva e o Forte em pessoas plenamente capazes.

Feinberg J. Legal Paternalism. Canadian Journal of Philosophy 1971;1:105-124.

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O paternalismo (fraco) é claramente justificável e, inclusive eticamente necessário, em algumas situações. Estes casos são aqueles que envolvem pacientes sem capacidade de tomar decisões, tais como: recém nascidos, crianças pequenas e pessoas comatosas.

Luna F. Paternalism and the argument from illiteracy. Bioethics 1995;9(3/4):283-290.

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O Paternalismo Forte, agir em benefício contra a autonomia de alguém capaz, é justificável apenas quando 4 critérios são atendidos:

Paciente em risco, com dano prevenível; Ação paternalista prevenirá o dano; Benefícios > danos; A ação com menor restrição de autonomia foi a

adotada. Beauchamp TL, Childress JF. Principles of Biomedical Ethics. 4ed. New York: OUP, 1994:283.

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O Paternalismo (âmbito legal) tem sido definido em termos de coerção do Estado através de leis que interferem nas liberdades de ação dos indivíduos.

O ato paternalista pode ser definido como sendo “ a desconsideração intencional das preferências ou atitudes conhecidas de alguém por outra pessoa, onde aquele que desconsidera justifica sua ação pela intenção de propiciar um benefício ou de evitar um risco a pessoa que foi alvo de sua ação.”

Beauchamp TL, Childress JF. Principles of Biomedical Ethics. 4ed. New York: OUP, 1994:274.

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Tratamento médico indicado x

Ordem médicaInfluências externas?

Responsabilidade do médico x

Responsabilidade do paciente Persuasão x coerção

Paternalismo médico: conduta que tem por intenção beneficiar o paciente sem seu

consentimento. (Omissão? Distorção? Força? Coerção?)

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O paternalismo não é uma exclusividade da medicina. É possível falar também de um paternalismo econômico, governamental, jurídico, familiar e pedagógico, entre outros. (Super-proteção, autoritarismo, inibição, infantilismo, etc)

O princípio da beneficência de modo absoluto, aniquilaria a manifestação da vontade, dos desejos e dos sentimentos do paciente.

O paternalismo médico é reconhecido sob a denominação de privilégio terapêutico.

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Características: privacidade, veracidade e autonomia.

O Relatório Belmont incorpora, pelo menos, duas convicções éticas:

a primeira que os indivíduos devem ser tratados como agentes autônomos, e a segunda, que as pessoas com autonomia diminuída devem ser protegidas. Desta forma, divide-se em duas exigências morais separadas: a exigência do reconhecimento da autonomia e a exigência de proteger aqueles com autonomia reduzida.

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Uma pessoa autônoma:- É capaz de deliberar sobre seus objetivos pessoais e de agir

na direção desta deliberação. -Nem todas as pessoas tem a capacidade de se auto-

determinar. O imaturo e o incapaz podem requerer sua proteção na medida que amadurecem ou enquanto estiverem incapazes."

Sobre o conceito de Autonomia todas as teorias concordam que duas condições são essenciais à autonomia:

– Condição de liberdade (relação de independência com relação a/de qualquer tipo de controle) e

– Capacidade do individuo agir intencionalmente.

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Hipócrates, ao redor do ano 430 aC, propôs aos médicos, no parágrafo 5 do primeiro livro da sua obra Epidemia:    "É preciso informar-se dos antecedentes da afecção,conhecer o estado presente e previnir o que pode suceder,tendo nisto grande cuidado; e ter sempre em vista doisobjetivos: ser útil ao enfermo ou ao menos não daná-lo. Aarte se compõe de três termos: a enfermidade, o enfermo e o médico. O médico é o ministro da arte e o enfermo deveajudá-lo a vencer a enfermidade". (trad: E.Littré)

O Princípio da Não-Maleficência propõe a obrigação de não infligir dano intencional.

Este princípio deriva da máxima da ética médica "Primum non nocere".

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O Juramento Hipocrático insere obrigações de Não-Maleficência e Beneficência:

"Usarei meu poder para ajudar os doentes com o melhor de minha habilidade e julgamento; abster-me-ei de causar danos ou de enganar a qualquer homem com ele.“

ou"Aplicarei os regimes para o bem dos doentes

segundo meu saber e a minha razão, nunca para prejudicar ou fazer mal a quem quer que seja."

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O Corpus Hipocraticum foi escrito por uma série de autores ao longo de muito anos.

Propostas conflitantes.

No livro Decorum:

"enquanto estiver atendendo ao seu paciente (...) desvie a sua atenção sobre o que estiver sendo feito com ele; (...) não revele qualquer condição presente ou futura do paciente"

Faden RR, Beauchamp TL. A history and theory of informed consent. New York: Oxford, 1986:61

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No livro Prognosis este mesmo assunto era abordado da seguinte forma:

"Parece ser altamente desejável que o médico deve dar muita atenção ao prognóstico. Se ele está habilitado para comunicar seus pacientes, quando ele os visita, não apenas sobre os seus sintomas passados e presentes, mas também sobre o que irá acontecer com ele, assim como fornecer detalhes sobre omissões, ele ampliará a sua reputação como médico e as pessoas não terão apreensão em colocarem-se sob seus cuidados".

(2 Lloyd GER. Hippocratic writings. London: Penguin, 1983:170.)

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No livro Sobre a medicina antiga:“ É fundamental, em minha opinião, que o que fala desta arte

diga coisas inteligíveis para os profanos, já que não lhes compete nem investigar nem falar de lago distinto das doenças que eles mesmos padecem e sofrem. Certamente que eles, por serem profanos, não lhes é fácil compreender suas enfermidades, como começam e terminam e por que causas aumentam ou diminuem; mas se quem a descobriu o explica, ele compreende, porque cada um, ao escutar, não tem mais que recordar o que acontece consigo mesmo. Aquele que não se faz compreender pelos profanos, e não lhes coloca a disposição, esta fora da realidade.”

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Seis séculos após HipócratesRicahrd Gordon lamenta que, embora sua contribuição seja

imensa, um dos seus traços mais marcantes foi o autoritarismo: achando que tinha resposta para tudo, estabeleceu o padrão de personalidade para a profissão que até hoje persiste... apesar da sua inegável visão humanista, Galeno dá pouca importância à pessoa do paciente, para ele um conjunto de órgãos sem outra finalidade a não ser mantê-lo vivo, e submetido a um poder superior inexplicável e amedrontador.

J. C. Ismael em “O medico, o paciente, breve história de uma relação delicada.”

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“contempladores de urina e dos acadêmicos mistificadores”

“.. conhecimento profundo do paciente se quiser ter êxito no tratamento ...A causa das moléstias são os desvios dos códigos morais, só curáveis após a mudança de comportamento e atitudes que afastam o homem de sua natureza divina.”

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A postura do médico na relação com o paciente, dentro dos princípios bioéticos, é a de:

consultor, conselheiro, parceiro, companheiro e amigo,

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Relação médico/paciente ourelação instituição médica/doença

No sistema de saúde vigente:1-Não há tempo para escutar o paciente.2- Quais são as condições oferecidas ao médico para sua prática

humanitária?3- Muitos recursos tecnológicos em detrimento ao papel do

medico – o diálogo sendo substituído por exames, que deveriam ser complementares

4- O doente cedeu lugar a patologia, uso do nome da patologia para se referir a tal doente.

5- Paciente quer ser poupado de decidir sobre seu tratamento, e o médico o poupa de tomar qualquer decisão,

6- A medida que a ciência avança, aumenta o desprezo pela a subjetividade

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Relação médico/paciente ourelação instituição médica/doença

A perda da humanidade na relação médico-paciente1- O excesso de tecnicismo2- O desprezo pela subjetividade dos pacientes3- Mercantilização da profissão 4- Atendimento massificado das operadoras de planos e saúde e

poder publico5- Remuneração insuficiente.6- O médico informatizado e o uso de computador.

Médicos ou agentes comerciais Processos judiciais = o paciente passou a ser um inimigo em

potencial.

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Missão do médico: ver no paciente um outro eu mesmo e, com isso, resgatar a própria

individualidade.

“A morte recuou e deixou a casa pelo hospital. Esta ausente do mundo familiar de cada dia. O homem de hoje, por não vê-la com muita freqüência, a esqueceu, ela se tornou selvagem e apesar do aparato científico que a reveste, perturba mais o hospital, lugar de razão e técnica, que o quarto da casa, lugar dos hábitos da vida cotidiana”

Philippe Áries.

“Longe da família o individuo deixa de ser uma pessoa e transforma-se num doente, nada mais podendo decidir sobre sua vida. (...) com a doença perde-se não só a saúde, mas outro bem tão ou mais valioso que ela: a liberdade”

Jayme Landmann

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É do médico que o paciente espera a mão estendida que conforta e apóia (...) O médico deve fazer parte integrante do tratamento, como se ele próprio fosse, quem sabe, o mais poderoso remédio que prescreve. Penso que o médico possui um extraordinário poder de cura apenas com sua presença. Não que se trate de um mágico ou feiticeiro, é que emana dele um poder indefinido, capaz de transmitir a sensação de que as vicissitudes do paciente serão amenizadas. Mas que esse poder não seja ditatorial.

Cláudio Basbaum, prof doutor pela faculdade ciências medicas da UNICAMP

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Apesar de todo esse progresso (na medicina).. o instrumento terapêutico mais importante que o médico dispõe é ele mesmo.. sua atitude interessada nas queixas do paciente... o médico além de exercer suas funções baseado no conhecimento científico e nas suas habilidades adquiridas, não pode abdicar do lado humano do seu ofício, ....

Antonio américo friedmann, prof livre-docente da faculdade de medicina da USP.

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HomeopatiaNão existe separação entre a doença e

o doente

“Exerça seu oficio olhando para o paciente, como um outro de si mesmo.”;

“... Hipócrates prega: um compromisso inarredável coma humildade e com a ética que, ao regular a relação entre os indivíduos, exclui a prepotência hierárquica e toda espécie de dominação”

J. C. Ismael em “O medico, o paciente, breve história de uma relação delicada.”

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‘O Médico’ (1891) – Sir Samuel Fildes