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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DO ESPAÇO FÍSICO Core São Carlos PJX-07610/R1 - 30-09-2010 Pagina 1 de 26 O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng.º Alécio Pinheiro Freires, CREA – 34755. Out.2010 MEMORIAL DESCRITIVO DE CONSTRUÇÃO – 1.ª fase: Estruturas Nome da obra: Laboratório de Escoamentos Multifásicos Industriais, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo – USP Local da obra: Campus II – São Carlos - SP INTRODUÇÃO: O projeto básico de implantação do Edifício destinado ao Laboratório de Escoamentos Multifásicos Industriais, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo – USP, será executado com fundações e estrutura em concreto armado, fechamento em alvenaria de blocos/convencional e coberturas metálicas. A Edificação possui 4 (quatro) níveis de pisos, com área total edificada de aproximadamente 1.300m², implantada no Campus 2 da USP, na cidade de São Carlos (SP). Esta especificação foi elaborada a fim de orientar na execução dos serviços necessários para a execução da estrutura de concreto armado de toda a Edificação, esclarecendo os serviços que serão executados, bem como fornecendo as características dos materiais a serem utilizados e normas de serviços; compreendendo: 1 – Fundações e Estrutura de concreto armado 2 – Estruturas Metálicas de rampas, escadas e sustentação das coberturas CARACTERÍSTICAS GERAIS DA OBRA : Área a ser construída: 1446,47 m² Número de pavimentos: 4 (quatro) Ambientes: Laboratório, Salas Multiuso e Casa de Máquinas Fundações: estacas prefabricadas de concreto armado Estrutura:

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  • UNIVERSIDADE DE SO PAULO COORDENADORIA DO ESPAO FSICO Core So Carlos PJX-07610/R1 - 30-09-2010 Pagina 1 de 26

    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    MEMORIAL DESCRITIVO DE CONSTRUO 1. fase: Estruturas

    Nome da obra: Laboratrio de Escoamentos Multifsicos

    Industriais, do Departamento de Engenharia Mecnica da

    Universidade de So Paulo USP

    Local da obra: Campus II So Carlos - SP

    INTRODUO:

    O projeto bsico de implantao do Edifcio destinado ao Laboratrio de Escoamentos Multifsicos Industriais, do Departamento de Engenharia Mecnica da Universidade de So Paulo USP, ser executado com fundaes e estrutura em concreto armado, fechamento em alvenaria de blocos/convencional e coberturas metlicas.

    A Edificao possui 4 (quatro) nveis de pisos, com rea total edificada de aproximadamente 1.300m, implantada no Campus 2 da USP, na cidade de So Carlos (SP).

    Esta especificao foi elaborada a fim de orientar na execuo dos servios necessrios para a execuo da estrutura de concreto armado de toda a Edificao, esclarecendo os servios que sero executados, bem como fornecendo as caractersticas dos materiais a serem utilizados e normas de servios; compreendendo:

    1 Fundaes e Estrutura de concreto armado

    2 Estruturas Metlicas de rampas, escadas e sustentao das coberturas

    CARACTERSTICAS GERAIS DA OBRA:

    rea a ser construda: 1446,47 m

    Nmero de pavimentos: 4 (quatro)

    Ambientes: Laboratrio, Salas Multiuso e Casa de Mquinas

    Fundaes: estacas prefabricadas de concreto armado

    Estrutura:

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    Pilares, Vigas e Lajes: concreto armado moldado in loco

    Escadas e Estrutura da Cobertura: metlicas

    DISPOSIES GERAIS

    Os desenhos e os respectivos detalhes do projeto so partes integrantes

    desta especificao.

    Em caso de dvida quanto interpretao dos desenhos dever ser

    consultada a fiscalizao.

    Em caso de divergncia entre cotas de desenho e suas dimenses, medidas

    em escala, prevalecero sempre s primeiras.

    Em caso de divergncia entre desenhos de escalas diferentes, prevalecero

    os de maior escala.

    Em caso de divergncias entre desenhos de datas diferentes, prevalecero

    os de data mais recente.

    Em caso de divergncia entre cotas de desenhos e medidas in loco,

    prevalecero s medidas in loco, sendo que, a Contratada responsabilizar-se-

    inteiramente pela sua verificao no local.

    Caber Contratada determinar os processos construtivos a serem utilizados

    para realizao dos trabalhos, entretanto dever constantemente efetuar

    intercmbio de informaes junto fiscalizao da Unidade, para refinamento de

    detalhes tcnico/executivos.

    Os projetos integrantes deste documento devero ser seguidos

    criteriosamente, sendo que, se necessrio alguma mudana, dever ser autorizada

    formalmente pela FISCALIZAO juntamente com o engenheiro projetista.

    Toda e qualquer dvida que venha a persistir relativa as especificaes de

    servios/materiais e/ou projetos dever ser objeto de consulta prvia para os

    devidos esclarecimentos pela FISCALIZAO.

    Toda e qualquer alterao que se faa necessria ou que seja pleiteada

    pela Contratada deve ser apresentada formalmente a Fiscalizao devidamente

    justificada e acompanhada de estudo comparativo de custos e prazo de

    execuo.

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    Dever ser realizado e entregue a FISCALIZAO um projeto as built das

    instalaes, caso ocorram mudanas formalizadas durante a execuo da obra,

    conforme citado anteriormente.

    Alimentao de Energia, Telefonia e/ou gua devero ser programados com

    antecedncia, junto fiscalizao e concessionrias, uma vez que, o projeto de

    implantao destas grandezas no foi contemplado nestes trabalhos; sendo que

    todo o trmite junto s concessionrias ser de responsabilidade exclusiva da

    Contratada.

    CRONOGRAMA:

    O cronograma apresentado no molmento da Licitaos ervir para embasar

    as medies mensais e balizar os pagamentos nbem como o acompanhamento

    do andamento dos servios.

    O faturamentos mensais ser baseado na programao apresentada nesse

    cornograma fsico-financeiro e fornecer subsdios para eventuais cobrancas de

    multa caso no atingidas suas metas mensais propostas.

    Vale ressaltar que na efetuao de medies so considerados como

    materiaris e servios medidos apenas os aplicados na obra sendo desconsiderados

    materiais em canteiro que no tenham sido empregados.

    MATERIAIS:

    Todos os materiais aplicados na obra sero novos, de primeira qualidade

    conforme especificado em Planilhas, Projetos e/ou Caderno de Especificaes

    Tcnicas, e no caso de no estarem especificados, os mesmos devero ser

    apresentados previamente Fiscalizao, que os aprovar ou no, registrando o

    fato no dirio de obras.

    Todos os materiais fora de especificaes tcnicas, de m qualidade e em

    desacordo com o Edital sero recusados pela fiscalizao independente de aviso

    ou notificao. Em caso de dvida quanto ao uso do material, solicitar

    fiscalizao da obra a sua aprovao antecipadamente.

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    Para comprovao do atendimento s especificaes, no que tange aos

    materiais empregados, a Contratada dever apresentar os resultados dos ensaios

    preconizados por Normas e Especificaes da ABNT e/ou as notas fiscais de

    compra.

    No caso de dvida, para a aprovao ou recebimento de materiais, a

    FISCALIZAO poder exigir a expensas da Contratada, que sejam feitos testes

    complementares no concreto, solo, ferragem, agregados, revestimentos, etc.

    Fica entendido que, em todos os casos em que for especificado um material

    pela sua marca ou denominao do fabricante, estar subentendido o termo ou

    rigorosamente equivalente. Ficando a juzo da FISCALIZAO, tomar a necessria

    deciso. Toda vez que no texto da especificao forem encontradas as palavras

    SIMILAR ou SIMILARES dever ser lido EQUIVALENTE (s).

    LIMPEZA:

    A Contratada dever manter as instalaes sempre limpas e os servios de

    limpeza devero satisfazer as seguintes condies:

    - Dever ser procedida peridica remoo de todo o entulho e detritos

    que venham a se acumular no interior das reas, no decorrer da

    execuo dos servios.

    - no ser permitida a deposio de entulho diretamente no solo devendo

    ser empregadas caambas prprias para esse destino.

    - A empresa de caamba que for contratada dever apresentar

    previamente o Alvar de Licena na Prefeitura Municipal da cidade.

    - expressamente proibida deposio de resduo orgnico junto com

    demais resduos.

    - o entulho ser colocado em local indicado pela Fiscalizao e retirado

    constantemente para fora do local da obra, nunca deixando ultrapassar

    a um caminho.

    - o canteiro ser retirado no final dos servios e o local dever ser entregue

    limpo e recuperado.

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    - o material disponibilizado na desmobilizao de canteiro de posse da

    Contratante e cabe a ela definir seu destino.

    PLACA DA OBRA:

    Dever ser instalada em local estratgico, de acordo com instrues da

    Contratante, uma placa em chapa de zinco ou PVC, toda estruturada com sarrafo

    de 5 x 2,5 cm com pontalete de 6 x 6 cm ambos em madeira serrada do tipo

    comum, prpria para construo.

    O modelo com dimenses e dizeres ser fornecido pela Fiscalizao.

    CANTEIRO DE OBRAS:

    Ficar a cargo exclusivo da Contratada todas as providncias

    correspondentes as instalaes provisrias, gua, esgoto e energia eltrica, bem

    como andaimes, caminhes, guindastes, tapumes, instalaes destinadas a

    depsitos de materiais e ferramentas. Os pontos disponveis de gua, esgoto e

    energia bem como o local para construo do canteiro sugerido pela

    Contratante no inicio dos trabalhos.

    No canteiro devero existir as obras provisrias, tpicas das instalaes de

    canteiro, tais como: vestirio, refeitrio e banheiros dos operrios, depsito de

    materiais e ferramentas, escritrio, etc. Os cmodos destinados a escritrio e

    almoxarifado ficaro a cargo da Contratada quanto disposio e dimenses. A

    Contratante ser estritamente exigente quanto s dependncias destinadas aos

    funcionrios, bem como as questes de segurana do canteiro e sinalizao. Todas

    as dimenses dos compartimentos bem como ps-direitos e acessrios devem

    seguir ao regulamentado na NR-18 e dever ser apresentado previamente um

    projeto de instalao do canteiro Fiscalizao para aprovao e liberao da

    execuo.

    LIGAES PROVISRIAS:

    Todas as instalaes provisrias, gua, esgoto, energia e telefone devero

    seguir rigorosamente os padres exigidos pelas concessionrias locais e devidas

    orientaes da Contratante.

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    RECEBIMENTO FINAL DOS SERVIOS: Aps a concluso dos servios a Fiscalizao far visita na obra a fim de

    elaborar produzir um Auto de Vistoria notificando as pendncias observadas

    para efetivar o recebimento da obra.

    O pagamento final ser realizado mediante o atendimento de todas as

    observaes relatadas nesse Auto.

    LIMPEZA FINAL

    No trmino da obra ser efetuada uma limpeza geral, tanto na parte interna

    como na externa da edificao, bem como em todas as instalaes de modo que

    possa ser habitada imediatamente, usando os seguintes critrios:

    Ser removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e

    varridos os excessos;

    Toda as pavimentaes, peas de concreto e metlicas devero ficasr

    isentas de restos de massa, madeiramentos, pregos, etc.

    CRITRIOS GERAIS DOS SERVIOS TCNICOS

    - Controle Tecnolgico do Concreto:

    O controle tecnolgico do concreto dever ser executado por empresa do

    ramo, com tradio no mercado.

    Os ensaios devero constar, no mnimo de:

    a) Verificao de trabalhabilidade

    A verificao de trabalhabilidade ser feita atravs de ensaios de

    consistncia, que permitiro constatar, alm da conscincia do concreto a

    homogeneidade da massa.

    A determinao da consistncia poder ser feita pelo ensaio de abatimento

    ou por outros processos de comprovada eficincia.

    Os ensaios devero ser feitos para cada 30m3 (de concreto, mas pelo uma

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    vez por dia e a cada vez que forem moldados corpos de prova para verificao da

    resistncia mecnica).

    b) Verificao da resistncia mecnica

    A verificao normal da resistncia ser feita de acordo com a Norma

    Brasileira. Esta verificao ser atravs da ruptura dos corpos de prova que devero

    ser moldados no local e no momento do lanamento do concreto. Devero ser

    confeccionados 18 corpos de prova para cada 30m (de concretos lanados que

    sero rompidos nas idades 3, 7 e 28 dias. O rompimento no 3 dia de idade nos

    permite ter uma avaliao prvia da provvel resistncia no 28 dia).

    - Controle Tecnolgico do Ao:

    Somente ser utilizado ao com qualidade garantida. Esta garantia s ser

    reconhecida atravs de laudos emitidos por laboratrio idneo. Devero ser

    executados os ensaios de trao e dobramento, para tanto, deve-se separar, ao

    acaso, de cada lote, uma barra ou rolo e providenciar a extrao de uma das

    extremidades dessa barra ou rolo, de um segmento de aproximadamente 2,20 m

    de comprimento desprezando-se os 20 cm iniciais. Com isso estamos nos apoiando

    em uma amostragem bastante satisfatria.

    Os ensaios devero apresentar resultados iguais ou superiores aos exigidos

    por norma. O lote s dever ser aceito e utilizado aps a comprovao da boa

    qualidade do material.

    01. FUNDAES:

    Conforme indicado em projeto estrutural devero ser executadas fundaes

    profundas para a respectiva edificao, sendo esta constituda de estcas

    premoldadas de concreto armado associadas a blocos de coroamento e vigas

    baldrames travando todo o sistema estrutural da fundao.

    01.01 - Locao

    A locao das estacas dever obedecer ao projeto estrutural/arquitetnico

    que estar em concordncia com o projeto de fundaes.

    A locao dessas estacas dever ser feita por topografi no sendo aceita a

    marcao atravs de medidas por trena.

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    Tanto a marcao dos eixos quanto o nivelamento do gabarito dever ser

    executado por pessoal habilitado em topografia com conhecimento e prtica em

    servios desta natureza, capaz de fazer um perfeito trabalho, tanto no campo,

    quanto no escritrio. Dever ser utilizado instrumentos prprios para a locao.

    Este servio dever ser acompanhado de perto pelo engenheiro residente e

    o mestre de obras.

    01.02)- Fundaes profundas

    As fundaes desta construo sero executadas atravs de Estacas pr-

    moldadas de concreto armado, nas dimenses e especificaes indicadas em

    projeto estrutural.

    - Mobilizao/Desmobilizao de Equipamento e Equipe

    Todos os servios de mobilizao/desmobilizao de equipamento bate-

    estacas so de responsabilidade e custos exclusivos da CONTRATADA, o mesmo

    acontecendo quanto a alojamento e alimentao da equipe de trabalho.

    Eventuais custos de manuteno, energia, combustvel e gua sero tambm de

    nus exclusivos da CONTRATADA.

    - Estacas de concreto pre-fabricadas 15 cm

    Para efeito de oramento dever ser considerada uma profundidade mdia

    de 19,00 m, para cada estaca, independente da sua capacidade de carga, e o

    pagamento ser de acordo com a medio da quantidade e profundidade de

    estacas cravadas.

    As estacas devero ser executadas por empresa especializada, com

    equipamento prprio para este fim, com acompanhamento de engenheiro tcnico

    responsvel que dever apresentar a fiscalizao da CONTRATANTE, ART de

    execuo de estacas pr-fabricadas de concreto, devidamente recolhida junto ao

    CREA.

    - Corte e preparo da cabea de Estaca

    No arrasamento das estacas, a ferragem das mesmas no devem ser

    cortadas aps a quebra das cabeas das estacas.

    As emendas es estacas devem ser soldadas.

    01.03)- Brocas Manuais

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    Para a escada metlica, ser necessrio executar uma broca manual,

    conforme especificado em projeto de fundaes e estrutura de concreto.

    - Brocas - 25 cm

    Dever ser executada com trado manual 25cm, armada em sua

    extremidade e concretada com concrefo fck=25 Mpa.

    01.04)- Blocos de coroamento e vigas baldrames

    Conforme j citado anteriormente devero ser executados blocos de

    coroamento das estacas e vigas baldrames.

    - Escavao manual para blocos e vigas baldrames

    As escavaes para os blocos de coroamento de estacas e vigas baldrames

    da fundao devero considerar 30cm de abertura lateral de cada lado para

    clculo de volume de abertura.

    As cavas para fundaes e outras partes da obra, previstas abaixo do nvel

    do terreno, sero executadas de acordo com as indicaes constantes do projeto

    de fundaes, demais projetos da obra e com a natureza do terreno encontrado e

    volume de trabalho executado. Se forem encontrados materiais estranhos s

    constituies normais do terreno, devero ser removidos sem nus adicional ao

    preo das escavaes, salvo casos excepcionais a critrio da Fiscalizao.

    - Regularizao e apiloamento de fundo de vala

    Aps a escavao, o fundo das valas dever ser regularizado, de acordo

    com a profundidade constante no projeto de estrutura/arquitetura, para posterior

    apiloamento de fundo de vala, antes da execuo do lastro de concreto.

    Dever ser executado nivelamento e apiloamento do fundo das valas a fim

    de corrigir possveis falhas. Na execuo os fundos das valas devero ser

    abundantemente molhados com a finalidade de localizar possveis elementos

    estranhos (razes de arvores, formigueiros, etc.) no aflorados, que sero acusados

    por percolao de gua; aps o que dever ser fortemente apiloado com mao

    de 10 kg ou compactador CM-20.

    - Lastro de Brita

    No fundo das vigas baldrames e blocos, dever ser executado lastro de

    brita2, com espessura de 5 cm.

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    - Formas para Vigas Baldrames

    No ser permitido a concretagem de elementos de fundao sem frmas,

    sob pena de demolio e no aceitao dos servios.

    A frma das vigas baldrames dever ser em tbua, tipo pinho, obedecendo

    a NBR 6118 ou de chapa compensada tipo, obedecendo a especificaes a

    seguir:

    O cimbramento dever ser feito com sarrafos 2,5 cm x 5 cm, de forma que

    no haja desalinhamento e deformao das formas durante a concretagem. A

    emenda da forma dever estar perfeitamente alinhada e bem fechada, de modo

    a no haver escoamento do concreto durante a concretagem. Os cantos devero

    estar perfeitamente travados;

    Aps a concretagem as formas devero ser desmontadas e limpas para

    aproveitamento futuro.

    - Formas para Blocos

    As formas dos blocos sero confeccionadas com chapa de madeira

    compensada resinada de 14 mm. Devero ser executadas de forma estanque para

    garantir qualidade da estrutura.

    O cimbramento dever ser feito com sarrafos 2,5 cm x 5 cm, de forma que

    no haja desalinhamento e deformao das formas durante a concretagem. A

    emenda da forma dever estar perfeitamente alinhada e bem fechada, de modo

    a no haver escoamento do concreto durante a concretagem. Os cantos devero

    estar perfeitamente travados;

    Aps a concretagem as formas devero ser desmontadas e limpas para

    aproveitamento futuro.

    - Armaduras - Blocos e Vigas Baldrames

    A armadura dever estar convenientemente limpa, isenta de qualquer

    substncia prejudicial aderncia, retirando-se as escamas eventualmente

    destacadas por oxidao.

    As armaduras devero ser executadas mantendo os afastamentos exigidos

    por Norma, de forma a no sofrer aes de umidade oriunda do terreno.

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    As armaduras devero ser acondicionadas, de maneira a no sofrer

    agresses de intempries, colocadas s formas com uso de espaadores de

    plstico ou cimento, conforme espaamento de projeto

    A armadura dever estar muito bem posicionada para que o recobrimento

    mnimo da armadura seja obedecido, conforme a NBR 6118. As emendas de

    armadura tambm devero ser executadas segundo especificaes da NBR 6118;

    - Concretagem - Blocos e Vigas Baldrames

    Os blocos e vigas baldrames da fundao devero ser moldados in loco

    com concreto usinado e recobrimento de armadura conforme projeto estrutural.

    Os blocos e vigas baldrames devero ser executados sobre um lastro de concreto

    magro, com 5 cm de espessura.

    O concreto dever ser lanado nas formas de acordo com cada situao,

    com utilizao de vibradores de imerso de 35 a 38 mm, evitando a segregao do

    mesmo.

    A resistncia caracterstica do concreto aos 28 dias dever ser conforme

    especificado no projeto estrutural,. O concreto dever ser bem vibrado, para que

    seja evitado o aparecimento de bicheiras. Dever-se- evitar que o vibrador

    encoste-se forma e a armadura;

    As concretagens s podero ser executadas mediante conferncia e

    aprovao das armaduras pela fiscalizao da CONTRATANTE, sob pena de

    demolio da estrutura e no aceitao dos servios. Todos os servios de

    concretagens devero obedecer s normas brasileiras pertinentes ao assunto, com

    retirada de corpo de prova, de acordo com a NBR-6118, para posterior rompimento

    aos 7 e 28 dias e os resultados devero ser apresentados fiscalizao da

    CONTRATANTE para avaliao e aprovao.

    As formas devero ser desmontadas e limpas para aproveitamento futuro.

    - Ensaio de Compresso

    Devero ser retirados corpos de prova para ensaio e verificao da

    resistncia final (Fck), especificado em projeto. Estes ensaios de resistncia a

    compresso do concreto lanado devero ser elaborados por laboratrios

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    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    tecnolgicos independentes, no sendo aceitos ensaios apresentados pela

    concreteira.

    - Reaterro e Compactao

    Aps escavadas e concretadas as fundaes rasas, as mesmas devero ser

    aterradas, em camadas de 20 cm de espessura com apiloamento e umedecimento

    conforme especificaes no item 3.

    Para a utilizao no reaterro de solos provenientes das escavaes, referidos

    materiais devero estar isentos de substncias orgnicas.

    O aterro ser executado em camadas com altura mxima de 0,20m, com

    material isento de substncias orgnicas, adequadamente umedecidas e

    perfeitamente adensadas por meio de soquetes manuais ou mecnicos, com o fim

    de evitar posteriores fendas, trincas e desnveis por recalque das camadas

    aterradas, at atingir a cota de nvel do piso. Essas exigncias no eximiro a

    CONTRATADA das responsabilidades futuras em relao s condies mnimas de

    resistncia e estabilidade que o solo deve satisfazer.

    02)- SUPERESTRUTURA

    02.01)- Pilares e vigas

    Os pilares e vigas da superestrutura sero executados em concreto armado.

    - Formas para pilares e vigas

    As formas dos pilares devero ser executadas em chapa de madeira

    resinada de boa qualidade, de maneira a no ocasionar descolamentos,

    prejudicando a superfcie de concreto. Os pilares devero ser travados de modo a

    no permitir o aumento da seo de projeto decorrente da concretagem vibrada.

    As formas das cintas-vigas de cobertura sero executadas, utilizando chapa

    de madeira resinada de 14 mm de boa qualidade, de maneira a no ocasionar

    descolamento das lminas, prejudicando a superfcie do concreto. As formas das

    vigas devero ser travadas de modo a no permitir a abertura das mesmas,

    produzindo aumento de seo e derramamento de concreto.

    As deformas dos pilares, vigas e lajes devero ser feitas de modo a permitir, o

    reaproveitamento das formas remanescentes.

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    As Formas devero ser estanques, solidamente estruturadas e apoiadas. Os

    materiais para as formas sero previamente aprovados pela Fiscalizao, sendo

    constitudo basicamente por Placas chapa de madeira resinada com espessura

    mnima de 14mm e tbuas de pinho.

    Em caso da existncia de concreto aparente, sero utilizadas chapas de

    compensado plastificado, com no mnimo 14 mm de espessura.

    - Limpeza e preparo das formas

    Por ocasio do lanamento de concreto nas formas, as superfcies devero

    estar isentas de incrustaes de argamassa, cimento ou qualquer material estranho

    que possa contaminar o concreto, ou interferir com o cumprimento das exigncias

    da especificao relativa ao acabamento das superfcies. As frestas devero estar

    vedadas para que no se perca nata ou argamassa.

    Antes do lanamento do concreto, as formas devero ser tratadas com um

    produto anti-aderente, destinado a facilitar a sua desmontagem e que no

    manche as superfcies de concreto. Cuidados especiais devero ser tomados para

    que esse produto no atinja as superfcies que sero futuras juntas de concretagem.

    O produto a ser usado dever antes receber aprovao.

    Antes da concretagem as formas devero ser umedecidas at a saturao

    para evitar a perda de gua do concreto, porm no se pode permitir a presena

    de gua excedente na superfcie.

    Na execuo das juntas de dilatao dever ser utilizado um material que

    permita a dilatao do concreto do tipo isopor ou similar, a fim de garantir

    perfeio na abertura.

    Escoramento

    Dever obedecer as especificaes da NBR-6118, sendo que, nenhuma

    pea dever ser concretada sem que haja liberao pela Fiscalizao. O

    Escoramento dever ser feito em estruturas tubulares de ao e/ou pontaletes de

    eucalipto com no mnimo 12 cm de dimetro; e as lajes de pisos inferiores devero

    permanecer com escoramento parcial enquanto houver concretagens e suas

    respectivas curas dos prticos e lajes no atingirem a capacidade nominal.

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    Os escoramentos s sero aprovados para concretagens aps vistoria da

    Fiscalizao e liberao.

    Remoo das formas e do escoramento

    As formas s devero ser retiradas aps o endurecimento satisfatrio do

    concreto. Sero removidas com cuidado, sem choques, a fim de no danificar o

    concreto.

    Em geral, sero retiradas aps os seguintes perodos, sem prvia consulta:

    Faces laterais: 3 dias

    Faces interiores com pontaletes: 14 dias

    Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias

    No caso de se utilizar cimento de alta resistncia inicial, processo de cura a

    vapor ou aditivos especiais, os prazos indicados acima podero ser reduzidos.

    Nos casos de se deixarem pontaletes aps a desforma, estes no devero

    produzir momentos de sinais contrrios aos do carregamento com que viga foi

    projetada, que possam vir a romper ou trincar a pea.

    - Armaduras para pilares e vigas

    As armaduras devero ser acondicionadas, de maneira a no sofrer

    agresses de intempries, colocadas s formas com uso de espaadores de

    plstico ou cimento, conforme espaamento de projeto.

    As armaduras dos pilares devero obedecer s medidas e alinhamentos de

    projeto, amarradas umas as outras de modo a garantir a resistncia do amarrio, na

    concretagem.

    As armaduras das vigas devero obedecer s medidas de projeto,

    amarradas fortemente umas as outras por meio de pontos de amarrio, evitando que

    as armaduras se soltem.

    - Proteo:

    Antes e durante o lanamento do concreto, as plataformas de servios

    devem ser dispostas de modo a no acarretar deslocamento das armaduras da sua

    posio correta dentro da forma.

    Caso haja deslocamento da armadura de sua posio original dentro da

    forma, esta dever ser corrigida.

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    Para ocorrer liberao da ferragem para a concretagem, a Fiscalizao

    dever ter acesso fcil e seguro at as peas no sendo aceitas plataformas,

    escadas e outros improvisados uma vez que esses recursos tambm so quesitos

    para liberao da concretagem.

    A Contratada dever comunicar a Fiscalizao, obrigatoriamente, num prazo

    mximo de 48 horas antes da data prevista da concretagem para a conferncia e

    liberao da ferragem.

    - Concreto para pilares e vigas

    O concreto dos pilares dever ser lanado s formas quando estas estiverem

    travadas e aprumadas, tomando-se o cuidado de no lanar acima de 2 m

    provocando segregao do concreto, prejudicando a resistncia e conseqente

    durabilidade

    O concreto das vigas dever ser lanado s formas, vibrados de acordo com

    a necessidade em cada ponto evitando a demora do mangote na viga,

    provocando segregao do concreto. A vibrao dever obedecer ao critrio de

    aparncia de nata na superfcie, momento no qual dever ser paralisada naquele

    ponto. Os vibradores devero ter o dimetro de 35 a 38 mm no mximo.

    A concretagem dos pilares e vigas dever ser feita atravs de bomba lana.

    No ser aceito pel aFiscalizo concretagem atravs de latas iadas por

    carretilhas.

    As vergas e contra-vergas de concreto tero transpasse mnimo de 30 cm,

    para cada lado e confeccionadas em concreto estrutural, armado a critrio da

    CONTRATADA.

    - Ensaio de Compresso

    Devero ser retirados corpos de prova para ensaio e verificao da

    resistncia final (Fck), especificado em projeto do concreto utilizado nas vigas e

    lajes.

    Estes ensaios de resistencia a compresso do concreto lanado devero ser

    elaborados por laboratrios tecnolgicos independentes, no sendo aceitos

    ensaios apresentados pela concreteira.

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    02.02)- Lajes

    Conforme indicado em projeto, sero executadas as seguintes lajes:

    Lajes macias,

    Lajes treliacas

    Lajes com vigotas protendidas

    As lajes pr-fabricadas (teliadas e protendidas) devero ser fornecidos por

    fornecedores idneos, sendo que devero ser seguidas as especificaes

    complementares destes fornecedores.

    As armaduras complementares devero ser posicionadas conforme

    especificao do fornecedor, independente da armadura j apresentadas neste

    projeto.

    Devero ser utilizados espaadores de concreto nas lajes para manter o

    cobrimento das armaduras.

    Antes da concretagem das lajes devero ser feitas, vistorias nas lajes por

    parte da Fiscalizao, em conformidade com o projeto estrutural.

    - Escoramento das lajes

    As lajes devero ser escoradas de forma a manter perfeito nivelamento

    destas estruturas, conforme solicitado em projeto,

    Dever obedecer as especificaes da NBR-6118, sendo que, nenhuma

    pea dever ser concretada sem que haja liberao pela Fiscalizao.

    O Escoramento dever ser feito em estruturas tubulares de ao

    As lajes de pisos inferiores devero ser executadas sobre lastro de brita.

    Para escoramento/retirada de lajes prefabricadas (treliadas/protendidas)

    devero ser seguidos orientaes definidas pelos respectivos fornecedores.

    - Armaduras das lajes

    As armaduras principais devero ser estabelecidas pelo fabricante de lajes

    treliadas.

    As armaduras complementares devero ser fornecidas e instaladas pela

    Contratada, acondicionadas, de maneira a no sofrer agresses de intempries

    conforme espaamento indicado me projeto.

    - Concreto para as lajes

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    O concreto das lajes dever ser lanado s formas, vibrado de acordo com

    a necessidade em cada ponto evitando a demora do mangote, provocando

    segregao do concreto. A vibrao dever obedecer ao critrio de aparncia de

    nata na superfcie, momento no qual dever ser paralisada naquele ponto. Os

    vibradores devero ter o dimetro de 35 a 38 mm no mximo.

    A concretagem das lajes dever ser feita por bomba lana.

    - Ensaio de Compresso

    Devero ser retirados corpos de prova para ensaio e verificao da

    resistncia final (Fck), especificado em projeto do concreto utilizado nas lajes.

    Estes ensaios de resistencia a compresso do concreto lanado devero ser

    elaborados por laboratrios tecnolgicos independentes, no sendo aceitos

    ensaios apresentados pela concreteira

    - Remoo do Escoramento para as lajes

    A remoo do escoramento dever ser executado conforme

    orientao/especificao do fabricante.

    02.03)- Juntas de concretagem:

    Quando o lanamento do concreto for interrompido e assim formar-se uma

    junta de concretagem, devem ser tomadas s precaues necessrias para

    garantir, ao reiniciar-se o lanamento, a suficiente ligao do concreto j

    endurecido com o novo trecho. As precaues consistiro em se deixar barras de

    ferro cravadas no concreto mais velho e antes de reiniciar-se o lanamento deve

    ser removida a nata e feita a limpeza da superfcie da junta.

    02.04)- Juntas de dilatao:

    Em atendimento aos critrios tcnicos sero instaladas juntas de dilatao

    conforme indicado em projeto (Prancha EST-15_54). A vedao e acabamento

    destas juntas implicam em instalao de elementos flexveis nos pisos (no faz parte

    do escopo dessa licitao).

    Dever ser colocada uma tabica metlica (inox) para a proteo do

    elemento flexvel.

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    -Consideraes Gerais

    Ao

    Para cada partida de ao que chegue obra, o laboratrio contratado

    dever colher amostras para ensaio, conforme NBR 7480, sendo resultados

    submetidos Fiscalizao para autorizao do uso.

    No sero aceitas barras oxidadas, mesmo que parcialmente. Os

    espaadores para as armaduras sero confeccionados com argamassa de

    cimento e areia no mesmo trao do concreto, munidos de arames para fixao na

    armao.

    Uma vez iniciada a concretagem as armaduras no podero, em hiptese

    alguma, ser remanejadas.

    Todas as tubulaes que trespassem o concreto (reservatrio, vigas, lajes e

    pilares) devero ser colocadas quando da concretagem, sendo que, todos os

    tubos devem ser de parede reforada.

    Antes de cada concretagem devem ser verificados os projetos de

    instalaes, de modo a permitir a colocao de block-outs ou passagens

    nas vigas, para a passagem das tubulaes, perfilados ou eletrocalhas

    indicadas.

    Estocagem do ao

    As barras de ao e as armaduras nos depsitos apoiar-se-o sobre vigas ou

    toras de madeira, colocadas sobre o terreno previamente drenado para evitar a

    corroso do material e deformaes em barras j preparadas para a montagem.

    Limpeza do ao

    Antes de serem introduzidas nas formas, as barras de ao devero ser

    convenientemente limpas, retirando-as as escamas eventualmente destacadas por

    oxidao.

    Corte e dobramento

    Todos os cortes e dobramentos sero executados de acordo com a prtica

    usual, a frio, rigorosamente de acordo com o projeto estrutural e obedecendo as

    Normas Tcnicas.

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    Emendas das barras

    As emendas das barras de ao para armaduras sero executadas de acordo

    com o indicado nos desenhos de detalhamento. As emendas s podero ser

    localizadas e executadas conforme a Norma Brasileira.

    Montagem das barras

    A armadura deve ser montada no interior das formas, na posio indicada

    no projeto e de modo que se mantenha firme durante o lanamento do concreto,

    conservando-se inalteradas as distncias entre si e das faces internas das formas. Os

    espaamentos devero estar de acordo com as Normas Tcnicas.

    Proteo das barras

    Antes e durante o lanamento do concreto, as plataformas de servios

    devem ser dispostas de modo a no acarretar deslocamento das armaduras da sua

    posio correta dentro da forma.

    Caso haja deslocamento da armadura de sua posio original dentro da forma,

    esta dever ser corrigida.

    Concreto

    O concreto no poder ser lanado sem o prvio registro, no dirio de obras

    e a conferncia de formas e ferragens pelo responsvel tcnico da Contratada,

    sob pena de demolio, sem nus para a CONTRATANTE.

    O concreto a ser aplicado em toda a obra definido nos desenhos do

    projeto estrutural atravs de sua tenso caracterstica de compresso; no sendo

    admitido concreto com resistncia inferior a 25 MPA.

    A Contratada dever contratar laboratrio especializado para o controle

    tecnolgico de concreto, previamente aprovado pela CONTRATANTE, que ser

    responsvel pela coleta de amostras e corpos de prova para os testes e ensaios

    previstos pelas normas tcnicas, em cada partida de concreto usinado ou virado

    na obra. Este laboratrio ter que emitir, ao trmino da obra, o laudo de aceitao

    da estrutura em concreto armado da mesma.

    Todos os materiais que sero empregados no concreto devero ser

    aprovados no mesmo laboratrio, que far a sua dosagem racional.

    As peas de concreto no podero sofrer interrupes de concretagem por

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    mais de 20 minutos, sendo proibido remisturar o concreto aplicado.

    No caso de desvios de forma na concretagem ou que se verifiquem aps a

    desforma, os servios sero demolidos e refeitos, sem nus para a CONTRATANTE.

    Amassamento mecnico do concreto

    O amassamento mecnico deve ser contnuo e durar o tempo necessrio

    para permitir a homogeneizao da mistura de todos os elementos, inclusive

    eventuais aditivos. Depois do adicionamento da gua no deve correr mais de 30

    minutos at o incio do lanamento.

    Transporte

    O concreto deve ser transportado, do local do amassamento para o

    lanamento, to rapidamente quanto possvel e o meio de transporte deve ser de

    tal que no acarrete segregao de seus elementos ou perda de quaisquer deles.

    Devero ser usados equipamentos adequados para o transporte e lanamento do

    material nas formas.

    Lanamento

    O concreto ser lanado o mais prximo possvel de sua posio final nas

    formas , de modo que o escoamento da massa e consequentemente segregao

    seja reduzida ao mnimo.

    O concreto ser espalhado rapidamente, de modo que preencha os cantos

    e ngulos das formas e os espaos entre as armaduras e peas embutidas.

    A colocao ser feita com velocidade tal que o concreto subjacente no tenha

    iniciado sua pega.

    Para peas altas o concreto ser lanado por janelas abertas, ou por meio

    de funis ou trombas.

    No ser admitido o uso de concreto re-misturado ou com tempo de mistura

    superior ao recomendado por norma. No caso de aplicao de aditivos

    retardadores de pega, o tempo ser recomendado pelo fabricante.

    Adensamento vibrao

    Cada camada de concreto ser levada a uma vibrao de forma a no

    deixar ninhos ou vazios no interior das peas. Dever ser evitada uma vibrao

    excessiva, que cause a segregao da nata e tendncia a provocar presena

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    indesejvel de gua na superfcie.

    O vibrador ser operado numa posio quase vertical, deixando que o

    cabeote penetre sob a ao no prprio peso.

    A seqncia da aplicao de vibrao ser linear em um nico sentido,

    mantendo-se uma distncia uniforme entre os diversos pontos de imerso, distncia

    varivel unicamente em funo da capacidade de cada vibrador, cruzando-se

    levemente os sucessivos bolses de influncia do aparelho.

    Os vibradores sero do tipo de imerso, operando por ao eltrica ou

    pneumtica. O equipamento de vibrao ser previsto em quantidade e potncia

    unitria, para adensar adequadamente o concreto.

    Cura de proteo do concreto

    Sero usados, sempre que possvel, todos os materiais e equipamentos

    necessrios para a cura adequada e proteo do concreto, antes que se inicie a

    concretagem de cada camada.

    Todas as superfcies sero curadas por meios midos. As superfcies do topo

    de paredes e pilares em formas sero umedecidas, cobrindo-se com material

    saturado suficientemente para impedir avarias causadas pelo ato. Essas superfcies,

    as de declive acentuado e as verticais, sero mantidas completas e continuamente

    midas antes da remoo das formas, aplicando-se gua nas superfcies que no

    recebero formas e deixando a gua descer entre estas e as faces de concreto.

    Devem-se manter as formas midas, ao ponto de saturao.

    As formas sero retiradas somente aps a cura ser completada, a ponto de no

    causar efeitos contrrios aos esperados.

    Desforma

    A desforma s ser executada quando a estrutura apresentar a resistncia

    necessria para suportar seu peso prprio e as cargas adicionais.

    Controle Tecnolgico do Concreto

    Jamais ser admitida a mistura de cimento Portland com gesso, dada a

    incompatibilidade qumica desses materiais.

    Os agregados empregados sero isentos de substncias nocivas em

    propores prejudiciais, atendendo s normas da ABNT atinentes ao assunto.;

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    Os traos a serem utilizados na execuo desta obra esto descritos nos itens onde

    sero empregadas as respectivas argamassas.

    Verificao de trabalhabilidade

    A verificao de trabalhabilidade ser feita atravs de ensaios de

    consistncia, que permitiro constatar, alm da concistncia do concreto a

    homogeneidade da massa.

    A determinao da consistncia poder ser feita pelo ensaio de abatimento

    ou por outros processos de comprovada eficincia.

    Os ensaios devero ser feitos para cada 30 m de concreto, mas pelo uma

    vez por dia e a cada vez que forem moldados corpos de prova para verificao da

    resistncia mecnica.

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    03. ESTRUTURAS METLICAS

    Alguns elementos da edificao sero confeccionados em estruturas metlicas Normas Tcnicas

    NBR-8800 Projeto de Estrutura de Ao e de Estruturas Mistas de Ao

    NBR-6118 / NBR-6123 Anlise estrutural dimensionamento e otimizao de

    estruturas

    03.01)- Cobertura metlica do galpo

    Esta estrutura metlica ser constituda de 04 (quatro) tesoura metlicas F1 a

    F4 trelias, fabricadas em perfis U 150x50x3mm, associados a cantoneiras de 1 x

    1/8. Estas tesouras sero apoiadas na estrutura do galpo com chumbadores de

    5/8 conforme detalhado em projeto.

    As teras (que sustentaro as telhas metlicas) sero apoiadas nestas

    tesouras, sendo fabricadas em perfis U enrijecidos 127x50x17x3 mm.

    Os contraventamentos sero executadas com perfis redondos dimetro 1/2

    e 3/8.

    Todo o detalhamento de apoios, contraventamentos, calhas, etc esto

    indicados no projeto.

    Todas as estruturas metlicas devero ser instaladas devidamente pintadas

    sobre base anticorrosiva. A cor ser definida pela Fiscalizao.

    importante ressaltar que as medidas finais devem ser verificadas in loco

    antes da fabricao, para compatibilizar possveis diferenas construtivas.

    03.02)- Cobertura metlica das Salas Multiuso

    Neste ambiente, conforme indicado em projeto de arquitetura e de estrutura

    metlica, a cobertura ser apoiada em estruturas metlicas.

    A sustentao da cobertura ser efetuada atravs de 13 (treze)

    trelias/teras metlicas T-1 a T-13.

    Os apoios, fixaes e detalhamento esto indicados no projeto de estrutura

    metlica e arquitetura.

    Para sustentao do plano de vidro tambm est detalhada a estrutura de

    sustentao.

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    Contaventamentos e demais tens da estrutura esto indicados nos projetos.

    As telhas metlicas e o vidro laminado esto especificados no caderno de

    arquitetura.

    Todas as estruturas metlicas devero ser instaladas devidamente pintadas

    sobre base anticorrosiva. A cor ser definida pela Fiscalizao.

    importante ressaltar que as medidas finais devem ser verificadas in loco

    antes da fabricao, para compatibilizar possveis diferenas construtivas

    03.03)- Estrutura Metlica da Cobertura da marquise de acesso ao Galpo

    Ser construda uma cobertura na entrada do Galpo, sendo que as telhas

    esto especificadas no Caderno de Arquitetura.

    A sustentao desta cobertura ser efetuada atravs de 04 (quatro) tesouras

    metlicas F-1 a F-4, fixadas em balano nos pilares do galpo.

    Os apoios, fixaes e detalhamento esto indicados no projeto de estrutura

    metlica e arquitetura.

    Contaventamentos e demais tens da estrutura esto indicados nos projetos.

    Todas as estruturas metlicas devero ser instaladas devidamente pintadas

    sobre base anticorrosiva. A cor ser definida pela Fiscalizao.

    importante ressaltar que as medidas finais devem ser verificadas in loco

    antes da fabricao, para compatibilizar possveis diferenas construtivas.

    03.04)- Escada Metlica

    A escada de sada de emergncia existente na Edificao ser executada

    em estrutura metlica, composta por perfis e chapas, conforme detalhamento no

    projeto de estrutura metlica.

    A estrutura de sustentao da escada ser executada em perfis U

    enrijecidos. Os degraus e patamares sero executados em chapas antiderrapante,

    conforme especificado no projeto.

    Os guarda corpos sero apoiados na estrutura da escada conforme detalhe.

    Sua confeco dever ser executada conforme detalhamento no projeto de

    Arquitetura e no faz parte do escopo dessa licitao..

    Todas as estruturas metlicas devero ser instaladas devidamente pintadas

    sobre base anticorrosiva. A cor ser definida pela Fiscalizao.

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    importante ressaltar que as medidas finais devem ser verificadas in loco

    antes da fabricao, para compatibilizar possveis diferenas construtivas.

    03.05) Rampas do Galpo

    Conforme indicado em projeto de estrutura metlica, os 3 (tres) lances de

    rampas existentes interligando os nveis da edificao, sero construdos em perfis

    metlicos.

    As estruturas de sustentao das rampas sero executadas em perfis IW. Os

    pisos e patamares sero executados em chapas antiderrapante, conforme

    especificado no projeto.

    Todo o detalhamento est especificado em projeto, sendo que devero ser

    fabricados de conformidade com o indicado.

    Os guarda corpos sero apoiados na estrutura da escada conforme detalhe.

    Sua confeco dever ser executada conforme detalhamento no projeto de

    Arquitetura e no faz parte do escopo dessa licitao.

    As medidas devero ser confirmadas no local, evitando possveis conflitos

    decorrentes de equvocos/divergncias na execuo da estrutura de concreto

    armado.

    Todas as estruturas metlicas devero ser instaladas devidamente pintadas

    sobre base anticorrosiva. A cor ser definida pela Fiscalizao.

    importante ressaltar que as medidas finais devem ser verificadas in loco

    antes da fabricao, para compatibilizar possveis diferenas construtivas.

    03.06) Telhas de cobertura

    03.06.01 - Telhas metlicas trapezoidais

    No projeto de arquitetura quando indicado telha metlica devero ser

    executadas com telhas de ao galvanizado pr-pintadas nos dois lados, perfil

    trapezoidal e = 0,65 mm, apoiadas sobre estrutura metlica, conforme projeto. A

    fixao das telhas dever ser realizada com acessrios adequados conforme

    especificaes do fabricante.

  • UNIVERSIDADE DE SO PAULO COORDENADORIA DO ESPAO FSICO Core So Carlos PJX-07610/R1 - 30-09-2010 Pagina 26 de 26

    O memorial Descritivo foi elaborado por Projex Engenharia Ltda. pelo eng. Alcio Pinheiro Freires, CREA 34755. Out.2010

    03.06.02 - Telhas translcidas

    As coberturas indicadas em telhas translcidas, devero ser do tipo

    onduladas de polipropileno, espessura de 1mm, altura de 510mm e largura til de

    1050mm.