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SE LIGA .....
AVALIAÇÃO – valor 20 pontosIndividual – sem consulta – matéria toda
(exceto cálculos)
Turmas “B” = 16/05/14Turmas “C” = 12/05/14Turmas “D” = 12/05/14Turmas “E” = 14/05/14 e Exercício: 07/05/14Turmas “F” = 14/05/14 e Exercício: 07/05/14
PROJETO COPA
Prezados Alunos,
Informamos que as postagens referentes à disciplina: Direito Tributário II, ministrada pela professora Nívea Cordeiro terá uma
nova data de execução. Pedimos a gentileza que todos os alunos acessem a plataforma virtual, mesmo aqueles que já acessaram
para caráter de segurança.
Turma: Data de Execução
B C D E F 24/04 à 07/05
C D E F 26/04 à 04/05
Nova Postagem. Fiquem atentos....
Plano de Ensino – Unidade 3
Obrigação Tributária
Nívea Cordeiro
2014
Conceito de Obrigação
Em Direito, obrigação corresponde a um vínculo, um dever a ser cumprido e derivado da relação entre duas ou mais pessoas, das quais uma tem o direito de exigir e a outra o dever de cumprir alguma coisa devida.
Essas pessoas são denominadas sujeitos da obrigação, sendo que a que impõe é o sujeito ativo (O Estado) e a que tem o dever de dar ou fazer, cumprindo a obrigação, o sujeito passivo (contribuinte).
Obrigação Tributária
É a relação jurídica que tem por objeto uma prestação, positiva ou negativa, prevista na legislação tributária (Leis, Decretos...), a cargo de um particular e a favor do Estado, traduzida em pagar tributo ou penalidade ou em fazer alguma coisa no interesse do Fisco ou ainda em abster-se de praticar determinado ato, nos termos da lei.
Tipos deObrigação Tributária
Os dois tipos de obrigação tributária estão previstos no art. 113 CTN:
CTN:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Principal
Inobservância
Acessória
Pagamento (Ex.: saiu mercadoria,
pago ICMS)
Tributo
Penalidade Pecuniária
Obrigações positivas (de fazer) ou negativa (de não fazer), que não
envolvam pagamento, por interesse da arrecadação ou fiscalização de tributos.
É importante observamos três aspectos que ficam bem visíveis com o quadro retro:
Aspectos:
a) a palavra chave para diferenciar a obrigação tributária principal da acessória é “pagamento”.
Se for pagamento, a obrigação é principal; caso contrário é acessória;
Aspectos:
b) A penalidade pela infração a dispositivos tributários é obrigação tributária, embora não se confunda com tributo conforme determina o CTN (art. 3º );
Art. 3°- Tributo é toda prestação pecuniária compulsória,
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei
e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Aspectos:
c) A inobservância da obrigação acessória (como por exemplo a falta de emissão de documento fiscal na venda de mercadoria) a converte em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (imposição de multa).
Principal
Exemplo: levar dinheiro aos cofres públicos para pagamento de tributos ou penalidades pecuniárias;
Acessória
São prestações positivas (fazer alguma coisa: escriturar livros, emitir notas fiscais, inscrever o estabelecimento etc) ou negativas (não transportar mercadorias desacompanhadas de notas fiscais, não causar embaraço à fiscalização etc.).
O descumprir uma obrigação acessória será objeto de aplicação da multa, e o pagar multa, que consiste em levar dinheiro aos cofres públicos, converte-se em obrigação principal.
Elementos daObrigação Tributária
Os elementos que compõem a obrigação tributária são:
Lei + fato gerador + sujeito ativo + sujeito passivo
A LeiA Lei (art. 97 CTN) é o ato que cria ou
institui o tributo, determina o aumento de suas alíquotas, outorga isenções, vedações, não-incidência, define o fato gerador e tudo o mais que for necessário para dar eficácia à obrigação tributária.
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
A Legislação Tributária é composta de: Leis, Tratados e Convenções Internacionais, Decretos e Normas Complementares.
O art. 59 CF/88 fala do processo legislativo:
Emendas à Constituição = servem para alterar a Constituição Federal (vide art. 60 CF);
Leis Complementares = constituem-se em leis sobre leis e têm por função completar o texto constitucional (vide art. 69 CF);
Leis Ordinárias = são leis comuns; atos elaborados pelo Poder Legislativo federal, estadual e municipal;
Leis Delegadas = Também são leis comuns, porém elaboradas pelo Presidente da República por delegação do próprio Congresso Nacional (vide art. 68 CF/88);
Medidas Provisórias = têm força de lei e só podem ser instituídas em caso de relevância e urgência pelo Presidente da República (e apenas por ele), que as submeterá de imediato ao Congresso Nacional para que este as converta em lei. (vide art. 62 CF).
Decretos Legislativos = são atos praticados pelo Congresso Nacional visando legislar sobre matéria de sua competência exclusiva, mas que tenha efeitos externos.
Estes atos não precisam da sanção do Poder Executivo.
Ex.: manifestação do Congresso sobre Tratados, Convenções e outros Atos Internacionais de interesse da legislação sobre comércio exterior;
Resoluções = são atos do Congresso Nacional ou do Senado Federal para decidir assuntos de sua competência tias como, no caso do Senado Federal, a fixação de alíquotas interestaduais e de exportação do ICMS. Não necessitam de sanção do Presidente da República.
OBSERVAÇÃO:
Decretos (art. 99 CTN) = são atos dos chefes dos Poderes Executivos (Presidente, Governadores, Prefeitos) que servem para regulamentar uma norma prevista na lei, ou seja, explicar a lei e facilitar a sua aplicação.
Fato Gerador daObrigação Tributária
À medida que são dois tipos de obrigação tributária (principal e acessória), também são dois os tipos de fatos geradores:
Fato Gerador da Obrigação Tributária:
Fato Gerador da Obrigação Principal
é a situação definida em lei como necessária e suficiente para o surgimento da obrigação tributária.
Fato Gerador da Obrigação Acessória = é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Conclusão:
O fato gerador da obrigação principal tem que estar previsto em lei, enquanto o da obrigação acessória pode estar na legislação que, segundo o art. 96 do CTN compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares.
Conclusão:
Exemplo:
um ato de um Secretário da Fazenda Municipal (que é uma norma complementar) não pode criar a obrigação de pagar o IPTU, mas pode exigir o preenchimento de um formulário ao se pagar o tributo por ser obrigação acessória.
Basta existir o fato gerador (art. 114 CTN) para que exista a obrigação tributária.
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o
se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu
implemento;
II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
O art. 117 menciona a condição suspensiva e a resolutiva:
Suspensiva: Renato assina um contrato se comprometendo a doar um imóvel de sua propriedade a Rita, caso esta última faça o filho de Renato (Rafael) a passar num concurso público.
O fato gerador do ITCD só ocorre com o implemento da condição, pois, embora a assinatura do contrato seja um fato jurídico, não é suficiente para o surgimento da obrigação.
O art. 117 menciona a condição suspensiva e a resolutiva:
Resolutiva: Se Magno assinar um contrato doando uma casa de sua propriedade ao genro (Danilo) na condição de que este permaneça casado com sua filha Jéssica, o fato gerador do ITD ocorre imediatamente.
Se no futuro o genro Danilo se separar da filha de Magno, perderá o imóvel, mas o imposto já ocorrido não será afetado.
Para Para
encerrarencerrar……
A Gratidão O homem, por de trás do balcão olhava a
rua de forma distraída.
Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina.
Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. "é para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?“
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: "quanto dinheiro você tem?"
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: "isto dá,não dá?“
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
-Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela.
É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.“
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de longos cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim, senhora.
- E quanto custou?
-Ah, falou o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou: "mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!“
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar - disse ele.
- Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar,emocionada.
Refletindo.... Quantas pessoas na nossa vida dão
tudo o que tem para que estejamos aqui....
Pais que não puderam estudar.... Filhos que abrem mão da companhia dos
pais... Esposas e maridos......
E nós? Estamos dando tudo o que temos quando estamos aqui????
Um ótimo de final de
semana para
vocês!!!