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1
Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos
Manual para subsidiar a confecção de trabalhos acadêmicos na Faculdade Borges de Mendonça, em seus diversos cursos.
NEDE
FLORIANÓPOLIS/SC2014 -2
FACULDADE BORGES DE MENDONÇANEDE – NÚCLEO DE ESTUDOS DIRIGIDOS E ESTÁGIOS
2
Não existe método infalível, nem tampouco padrões ou diretrizes preestabelecidas que se adaptem a qualquer situação; sempre ocorrerá a incidência de elementos pessoais próprios a cada pesquisador que lhe indicarão caminhos específicos de ação. (LEITE, 2000, p.18)
3
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...............................................................................................11
1.1 SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA......................................................13
2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA............................................................................14
2.1 CONHECIMENTO DO TIPO SENSO COMUM................................................14
2.2 CONHECIMENTO FILOSÓFICO.....................................................................15
2.3 CONHECIMENTO TEOLÓGICO OU RELIGIOSO..........................................15
2.4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO......................................................................16
2.4.1 Características do conhecimento científico.............................................16
3 TRABALHOS ACADÊMICOS.............................................................................18
4 REDAÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS.............................................................19
4.1 RECOMENDAÇÕES INICIAIS.........................................................................20
4.2 QUALIDADES DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA...........................................22
4.3 DELIMITAÇÃO PRECISA................................................................................22
4.4 RELEVÂNCIA TEMÁTICA................................................................................22
4.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................22
4.6 CLAREZA NOS PROCEDIMENTOS...............................................................23
4.7 RIGOR DOCUMENTAL....................................................................................23
4.8 ORGANIZAÇÃO LÓGICA................................................................................23
4.9 ESTILO APURADO..........................................................................................24
4.10 FALHAS COMUNS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.................................24
4.10.1 Falta de Clareza nos propósitos............................................................24
4.10.2 Falta de originalidade do material..........................................................24
4.10.3 Má organização do material expositivo.................................................24
4.10.4 Repetição de palavras, conceitos e informações.................................25
4.10.5 Desatualização bibliográfica..................................................................25
4.10.6 Excessiva dependência das fontes.......................................................25
4
4.10.7 Incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes 25
4.10.8 Dimensão excessivamente longa de títulos de capítulos ou tópicos 25
4.10.9 Inadequação da definição de termos.....................................................26
4.11 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO...............................................................26
4.11.1 Escreva para ser lido..............................................................................26
4.11.2 Procure o melhor modo de comunicar suas idéias.............................26
4.11.3 Seja original.............................................................................................27
4.11.4 Cultive a simplicidade.............................................................................27
4.11.5 Qualidades a serem alcançadas............................................................28
4.11.6 Clareza - escreva para ser entendido....................................................28
4.11.7 Concisão - procure dizer o máximo no mínimo....................................28
4.11.8 Correção - escreva em português..........................................................29
4.11.9 Precisão - seja preciso nas palavras e nos conceitos.........................30
4.11.10 Consistência - mantenha coerência nos termos..................................30
4.11.11 Contundência - Provoque o leitor..........................................................30
4.11.12 Originalidade - seja original....................................................................31
4.11.13 Correção política - escreva de modo politicamente correto...............31
4.11.14 Fidelidade - seja honesto com o assunto, com as fontes e com o leitor 31
4.11.15 Para escrever melhor..............................................................................32
4.11.16 A escolha das palavras...........................................................................33
4.11.17 Grafias especiais.....................................................................................34
4.11.18 OUTROS CUIDADOS...............................................................................36
4.12 CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS E EXPRESSÕES...............................37
4.13 DICAS PARA REDAÇÃO DA REVISÃO DE LITERATURA:.........................40
5 A PESQUISA E PROJETO DE PESQUISA........................................................42
5
5.1 A ESCOLHA DO TEMA....................................................................................43
5.2 O PROBLEMA DE PESQUISA........................................................................45
5.3 FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES....................................................................45
5.4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS........................................................................46
5.4.1 Objetivos gerais..........................................................................................47
5.4.2 Objetivos específicos.................................................................................48
5.5 JUSTIFICATIVA DO TEMA..............................................................................48
5.6 REFERENCIAL TEÓRICO – REVISÃO DA LITERATURA..............................49
5.7 METODOLOGIA..............................................................................................49
5.8 CRONOGRAMA E ORÇAMENTO...................................................................50
6 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E DO PROJETO DE PESQUISA...........................................................................................................51
6.1.1 Ordem dos trabalhos acadêmicos............................................................53
6.2 PARTE EXTERNA............................................................................................54
6.2.1 Capa.............................................................................................................54
6.2.2 Lombada......................................................................................................54
6.3 PARTE INTERNA.............................................................................................55
6.3.1 Elementos Pré textuais..............................................................................55
6.3.1.1 Folha de rosto............................................................................................56
6.3.1.2 Anverso.....................................................................................................58
6.3.1.3 Verso.........................................................................................................58
6.3.1.4 Errata (Elemento opcional)........................................................................58
6.3.1.5 Folha de aprovação...................................................................................59
6.3.1.6 Dedicatória................................................................................................61
6.3.1.7 Agradecimento..........................................................................................61
6.3.1.8 Epígrafe.....................................................................................................62
6.3.1.9 Resumo na língua vernácula.....................................................................63
6
6.3.1.10 Resumo em língua estrangeira..................................................................64
6.3.1.11 Lista de ilustrações....................................................................................64
6.3.1.12 Lista de tabelas.........................................................................................69
6.3.1.13 Lista de abreviaturas e siglas....................................................................70
6.3.1.14 Lista se símbolos.......................................................................................71
6.3.1.15 Sumário.....................................................................................................71
6.3.1.16 Elementos textuais....................................................................................72
6.3.2 Elementos pós-textuais..............................................................................74
6.3.2.1 Referências...............................................................................................74
6.3.2.2 Glossário...................................................................................................74
6.3.2.3 Apêndice(s)...............................................................................................75
6.3.2.4 Anexo........................................................................................................75
6.3.2.5 Índice.........................................................................................................76
7 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS...............77
7.1 FORMATO.......................................................................................................77
7.2 MARGEM.........................................................................................................77
7.3 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO..............................................................77
7.4 MARGEM.........................................................................................................79
7.5 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO..............................................................79
7.6 NOTAS DE RODAPÉ.......................................................................................80
7.7 INDICATIVOS DE SEÇÃO...............................................................................80
7.7.1 Títulos sem indicativo numérico...............................................................80
7.7.2 Elementos sem título e sem indicativo numérico....................................81
7.7.3 Paginação....................................................................................................81
7.7.4 Numeração progressiva.............................................................................81
7.8 CITAÇÕES.......................................................................................................82
7.9 SIGLAS............................................................................................................82
7
7.10 EQUAÇÕES E FÓRMULAS.........................................................................82
7.11 ILUSTRAÇÕES.............................................................................................82
7.12 Tabelas.........................................................................................................83
8 CONFIGURAÇÕES.............................................................................................84
8.1 Configuração do papel.....................................................................................84
8.2 Fonte................................................................................................................84
8.3 Margens...........................................................................................................85
8.4 Espacejamento/Espaçamento.........................................................................86
8.5 Nota de rodapé................................................................................................86
8.6 Citações...........................................................................................................87
8.7 Números de página..........................................................................................88
8.8 Sumário............................................................................................................89
9 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS..................................................................97
9.1 Elaboração.......................................................................................................97
9.1.1 Formas de entrada......................................................................................97
9.1.1.1 Autores pessoais.......................................................................................97
9.1.1.2 Autoria desconhecida................................................................................98
9.1.1.3 Entidade coletiva.......................................................................................98
9.1.1.4 Congressos, conferências, simpósios, seminários e outros....................100
9.1.1.5 Entrada por título.....................................................................................100
9.1.1.6 Edição......................................................................................................100
9.1.1.7 Local........................................................................................................101
9.1.1.8 Editora.....................................................................................................102
9.1.1.9 Data.........................................................................................................102
9.1.2 Regras gerais de apresentação...............................................................103
9.1.3 Modelos de referências............................................................................103
9.1.3.1 Monografia no todo..................................................................................103
8
9.1.3.2 Monografia no todo em meio eletrônico..................................................104
9.1.3.3 Parte de monografia................................................................................104
9.1.3.4 Capítulo com autoria própria...................................................................105
9.1.3.5 Capítulo sem autoria própria...................................................................105
9.1.3.6 Partes de monografia em meio eletrônico...............................................105
9.1.3.7 Evento como um todo..............................................................................105
9.1.3.8 Evento como um todo em meio eletrônico..............................................106
9.1.3.9 Trabalho apresentado em evento............................................................106
9.1.3.10 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico.............................106
9.1.3.11 Teses, dissertação e monografia.............................................................106
9.1.3.12 Documento jurídico..................................................................................107
9.1.3.13 Legislação...............................................................................................107
9.1.3.14 Jurisprudência (decisões judiciais)..........................................................108
9.1.3.15 Publicação periódica...............................................................................109
9.1.3.16 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc..............................................109
9.1.3.17 9.7.7.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico 110
9.1.3.18 Artigo e/ou matéria de jornal...................................................................110
9.1.3.19 9.7.8.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico........................110
9.1.3.20 9.7.9 Normas técnicas.............................................................................110
9.1.3.21 9.7.10 Patentes.......................................................................................111
9.1.4 Bíblia..........................................................................................................111
9.1.4.1 Bíblia no todo...........................................................................................111
9.1.4.2 Parte de Bíblia.........................................................................................111
9.1.5 Verbetes de enciclopédias e dicionários................................................112
9.1.5.1 Verbetes em meio eletrônico...................................................................112
9.1.6 Separatas...................................................................................................112
9
9.1.7 Resenha ou recensão de livro.................................................................112
9.1.8 Relatórios..................................................................................................112
9.1.9 Entrevistas................................................................................................112
9.1.9.1 Entrevista gravada (disco, CD, cassete, rolo, etc.)..................................113
9.1.10 Resumo (Abstract)................................................................................113
9.1.11 Trabalhos não publicados....................................................................113
9.1.12 Bula de remédio.....................................................................................113
9.1.13 Catálogos de exposições.....................................................................113
9.1.14 Programas de espetáculos...................................................................113
9.1.15 Filmes.....................................................................................................114
9.1.16 Imagem em movimento (DVD, filme, videocassete, etc.)...................114
9.1.17 Material cartográfico (atlas, globos, mapas).......................................114
9.1.17.1 Mapa........................................................................................................114
9.1.18 Material iconográfico (pinturas, fotos, gravuras, slides, transparências etc.)...............................................................................................115
9.1.19 Microformas (microfichas e microfilmes)...........................................115
9.1.20 Discos (vinil e CD).................................................................................115
9.1.21 Fita cassete............................................................................................115
9.1.22 Partituras................................................................................................115
9.1.23 Material tridimensional (esculturas, maquetes, objetos de museu, fosséis, entre outros)...............................................................................116
9.1.24 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico........................116
9.1.25 Apostila..................................................................................................117
10 CITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002).............................................................118
10.1.1 Regras gerais de apresentação............................................................118
10.1.2 Citações diretas.....................................................................................119
10.1.3 10.2.2 Citações indiretas.......................................................................120
10.1.4 Citações de citações.............................................................................121
10
10.1.5 Supressões, interlocuções, comentários, ênfase ou destaque........121
10.1.6 Sistema de chamada.............................................................................123
10.1.7 Sistema numérico..................................................................................124
10.1.8 Sistema autor-data................................................................................124
10.1.9 Notas de rodapé....................................................................................127
10.1.10 Notas de referência...............................................................................128
10.1.11 Notas explicativas.................................................................................130
REFERÊNCIAS.......................................................................................................131
APÊNDICE A – Procedimentos após a defesa.....................................................133
APÊNDICE B - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (Texto corrido)...................................................................................................................134
APÊNDICE C - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (artigo).......135
APENDICE D - FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC...................................................................................................136
11
1 APRESENTAÇÃO
Em um curso de nível superior, a perspectiva é de o estudante ampliar e
produzir conhecimentos, o que não pode ser feito de qualquer forma, ou seja, “dizer
ou fazer qualquer coisa de qualquer maneira”. Com o objetivo de contribuir para que
você enfrente o desafio de saber-fazer os seus trabalhos neste nível de ensino, este
Manual tem a responsabilidade de lhe fornecer um conjunto de diretrizes básicas,
recursos metodológicos, e explicações que irão orientá-lo.
Não temos a pretensão de abranger todas as questões envolvidas na
Metodologia Científica, trata-se de um Manual para consulta por parte dos
estudantes dos cursos de graduação, na elaboração dos Projetos de Pesquisa e dos
Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC (Monografia ou Artigo Científico), a serem
apresentados à Faculdade Faculdade Borges de Mendonça. Baseado nas normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, buscou-se a simplificação e
a padronização de caráter acadêmico-científico.
12
DECÁLAGO DO PESQUISADOR
(AZEVEDO, 2000, p.8-9)
I. Não cobiçaras o tema do teu próximo, porque a grama do jardim do teu vizinho não é mais verde.
II. Não pesquisarás o que está apenas na tua cabeça, a menos que o estudo seja precisamente sobre ela.
III. Não investigarás tem sem fonte, porque a tua tarefa é fazer os dois e comunicarem.
IV. Não te perderás em meio à falta ou ao excesso de planejamento, a menos que a tua genialidade te permita prescindir dele.
V. Não desprezarás a rotina, porque ela pode te liberar para o exercício da criatividade.
VI. Não menosprezarás as normas, a menos que pretendas transformá-la.
VII. Não te julgarás incompetente, porque não és, até prova em contrário.
VIII. Não escreverás uma obra-prima, a menos que estejas maduro para produzi-la.
IX. Não farás uma colcha-de-retalhos, porque és capaz de um trabalho verdadeiramente intelectual.
X. Não ignorarás os teus leitores, a menos que te aches mais importante do que eles.
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1.1 SUGESTÃO DE SITES PARA PESQUISA
http://www.scielo.brEste endereço é do SCIELO em português. Um portal que dá acesso a várias
revistas acadêmicas. Esse site é ótimo porque é possível ter acesso a vários artigos sobre o mesmo assunto, mesmo que estejam em revistas diferentes e além do resumo é possível ler o artigo na integra com acesso online.
http://www.teses.usp.brSite da Biblioteca da USP. Disponibiliza banco de teses e dissertações na
integra com acesso online.
www.rae.com.br/rae/Este site é da Revista de Administração de Empresas. Mas a versão na
internet só permite aceso aos resumos dos artigos.
www.rausp.usp.br/Revista de Administração da USP, acesso aos resumos.
http://read.adm.ufrgs.br/REAd - Revista Eletrônica de Administração, publicada pela Escola de
Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponibiliza os artigos na integra com acesso online.
www.anpad.org.br/rac/Revista de Administração Contemporânea. Disponibiliza os artigos na integra
com acesso online.
www.bu.ufsc.brNeste site você encontra vários tipos de obras, inclusive monografias,
dissertações e teses na integra com acesso online.
www.bu.udesc.brNeste site você encontra vários tipos de obras, inclusive monografias,
dissertações e teses na integra com acesso online.
Na Biblioteca da nossa Faculdade é possível ter acesso as seguintes revistas científicas na área da administração:
RAP – Rio de Janeiro – Revista de Administração Pública (Fundação Getulio Vargas)RAC – Revista de Administração ContemporâneaRAE _ Revista de Administração de EmpresasRAUSP - Revista de Administração da USPRevista ADMpg Gestão Estratégica (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)Comunicação, Mídia e Consumo (Escola Superior de Propaganda e Marketing - São Paulo)Revista da FAE (Centro Universitário Franciscano – Curitiba)
RBRS – Revista Brasileira de Risco e Seguro (Fundação Escola Nacional de Seguros) Revista da UNIFEBE (Centro Universitário de Brusque)
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2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA
O ser humano “parece” ser o único animal, pelo que se sabe, que tem
consciência de sua existência e das relações sociais que o cercam, aliás, se torna
humano a medida que estabelece relações com os outros.
Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive,
atribuindo-lhes significação. Portanto, cria intelectualmente representações da
realidade e a essas representações chamamos conhecimento.
Por relacionar-se com o mundo de diferentes formas de vida, o homem
utiliza-se de diversas formas de conhecimentos, por intermédio dos quais evolui e
faz evoluir o meio em que vive, trazendo contribuições para a sociedade. Dentre
esses conhecimentos encontra-se o: Senso Comum; Filosófico; Teológico – religioso
e o Científico.
2.1 CONHECIMENTO DO TIPO SENSO COMUM
É a forma mais usual de conhecimento, também chamado de ordinário,
comum, vulgar ou empírico. É um conhecimento adquirido através das experiências
vividas e acumuladas por nós, no nosso dia-a-dia, independente de métodos ou
pesquisa.
Ele é transmitido de geração para geração por meio da educação informal, por
tradição, herdado dos antepassados, e cada realidade possui o seu senso comum,
de acordo com o seu tempo. Por ser empírico, as ideias que temos em relação ao
mundo, são construídas sem questionamentos.
Por ser fragmentado (porque difuso, assistemático) e não ser crítico, ele, em
geral, não explica a origem ou razão dos fatos, ou seja, é adquirido sem aplicação
de um método e sem se haver refletido sobre algo.
O Senso comum caracteriza-se por ser:
Superficial, isto é, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode
comprovar simplesmente estando junto das coisas. Expressa-se por frases como
“porque o vi”, “porque o senti”, porque o disseram”, “porque todo mundo o diz”;
15
Sensitivo, ou seja, referente à vivências, estados de ânimo e emoções da vida
diária;
Subjetivo, pois é o próprio sujeito que organiza suas experiências e
conhecimentos, tanto os que adquire por vivência própria quanto os que se adquire
“por ouvir dizer”;
Assistemático, pois esta “organização” das experiências não visa a uma
sistematização, nem na forma de adquiri-las, tampouco na tentativa de validá-las;
Acrítico, pois verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o
sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica.
2.2 CONHECIMENTO FILOSÓFICO
No conhecimento filosófico, a reflexão sobre a realidade é orientada pela
razão.
O conhecimento filosófico busca dar respostas às grandes indagações da
humanidade, porém o seu fundamento é a construção lógica de argumentos e
raciocínio. A atitude filosófica, portanto, é indagar. Perguntar o que, como e por que
uma coisa, valor ou ideia o são: a filosofia indaga qual é a natureza e o significado
de algo, qual é sua estrutura e as relações que estas constituem; qual é a origem ou
as suas causas.
O conhecimento filosófico é um trabalho intelectual, sistemático, pois não se
contenta em obter respostas para as questões colocadas, mas também exige que as
próprias questões sejam validas e que suas respostas sejam verdadeiras,
relacionem-se entre si, esclareçam umas às outras e possam ser testadas e
provadas racionalmente. (CHAUI, 1995).
2.3 CONHECIMENTO TEOLÓGICO OU RELIGIOSO
As verdades acerca da realidade são alcançadas por meio do que aceito
como revelação divina, e não pela razão. O conhecimento Teológico ou Religioso é,
pois, baseado em crenças, valores e fé.
Características do conhecimento religioso
16
Surge pela inspiração. É por não se basear na razão, que sua fundamentação
emerge na mente, soprado pela divindade que governa o objeto da crença. Portanto,
não é verificável;
Pressupõe que existe uma autoridade divina que repassa o conhecimento
(sagradas escrituras);
Ele busca sua fundamentação na crença. Dessa forma, torna-se um
conhecimento de inspiração na divindade e não admite dúvida;
Explica de forma global toda a realidade.
2.4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico se caracteriza pelo tratamento metódico e
sistemático dos fatos referente à realidade. Ele compreende o mundo de forma
sistemática, metódica e crítica. Portanto, vai para além do senso comum, da religião
e da própria filosofia.
O conhecimento científico, tal como conhecemos hoje, data de um período
muito recente. O caráter científico dos estudos e pesquisas só adquiriu status de
ciência na idade moderna da história.
Com a utilização do método, a ciência passou a produzir conhecimento
sistemático, mais preciso em relação às outras formas. Hoje sabemos que a verdade
absoluta em relação ao conhecimento não existe, ele é sempre aproximado. O
conhecimento científico é mais um tipo de conhecimento que o homem faz uso para
compreender, ler e entender a realidade social.
Ele surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para os
problemas e as questões do cotidiano, mas do desejo de buscar respostas e
soluções.
Assim, como vemos, a ciência é apenas mais uma forma de conhecer o
mundo, ao lado de outras, como o conhecimento filosófico e o conhecimento de
Senso Comum.
2.4.1 Características do conhecimento científico
17
É um conhecimento eventual, na medida em que suas proposições ou
hipóteses têm veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação e não
apenas pela razão, postura típica do conhecimento filosófico;
É sistemático, pois se configura como um saber ordenado logicamente,
constituindo um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e
desconexos;
É verificável, suas hipóteses ou pressupostos são confrontadas com a
realidade, objeto da investigação, que pode ser confirmada ou negada;
É um conhecimento falível, pois não é definitivo, absoluto ou final;
É aproximadamente exato, na medida em que novas proposições e o
desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.
18
3 TRABALHOS ACADÊMICOS
Temos utilizado com frequência a expressão “trabalho científico” como se ela
se referisse a algo definido ou individual. Entretanto, existem diversos tipos de
trabalhos científicos: trabalhos de síntese (sinopse e resumos), resenhas críticas,
trabalhos de divulgação científica (artigos publicados em periódicos, notas ou
comunicações científicas apresentadas oralmente em simpósios, congressos ou em
outros eventos científicos). Neste contexto, podem ser também relatórios e informes
científicos, trabalhos monográficos e/ou acadêmicos (monografia, ensaio, trabalhos
de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu, dissertação de
mestrado ou tese de doutorado), paper (texto escrito a partir de uma comunicação
oral) etc.
Um trabalho científico é uma aventura, uma expedição intelectual que se
assemelha ao ato de desvendar um mistério: é uma forma de exploração que nos
leva a descobertas (GIBALDI, 1999, p. 03 apud MATTAR, 2008, p. 157). Vejamos,
então, alguns destes trabalhos que nos levam a este itinerário.
Segundo as definições da ABNT (NBA 1474/2011 informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação), os trabalhos científicos
referem-se ao:trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento: documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
Para tanto, devemos ter em mente que por mais delicado que seja a produção
de um trabalho de cunho científico, a sua divulgação/publicação em eventos e/ou
periódicos conduz a um retorno significativo para os alunos (ou os já graduados) que
pretendem enriquecer o seu currículo e mostrar o seu potencial, através da difusão
do conhecimento.
19
4 REDAÇÃO DE TEXTOS CIENTÍFICOS
Fonte: AZEVEDO, Israel. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001.
O texto científico, independentemente de sua genealogia ou teleologia,
constitui um gênero próprio. Nele e por ele, o autor apresenta os resultados de sua
pesquisa, que é, no fundo, um pretexto para comunicar suas ideias. Como todo
texto, a comunicação científica também visa à persuasão. Isto não implica em ceder
ao fácil para convencer. Significa escrever de forma inteligível. Mais que isso;
significa escrever para provocar satisfação em sua leitura e o prazer está,
precisamente, no estilo.
O conhecimento científico está voltado para a interpretação e transformação
da realidade. Com isso, toda interpretação é um esforço para ordenar o caos. O
texto é o estágio final deste processo e, a partir daí, o que vier a ocorrer independe
dele, embora nascido de sua leitura.
A aceitação destes pressupostos impõe maior responsabilidade ao autor. Seu
texto terá que perseguir os princípios básicos de qualquer comunicação, como
clareza, concisão, correção, encadeamento, consistência, contundência, precisão,
originalidade e fidelidade, entre outros compromissos. Esta não é uma tarefa menos
fácil do que reunir e analisar os dados.
Um texto pode ter as virtudes essenciais da clareza, da concisão e da
precisão e ser enfadonho. A advertência que se faz aos jornalistas se aplica aos
cientistas. Para tanto, há uma dimensão estética no escrever, como no ler. Um texto
é para ser fruído.
Para que haja uma boa comunicação científica, terá de ter havido uma boa
investigação científica, que é aquela que demonstra, por parte do autor, o domínio
do assunto escolhido, bem como sua capacidade de sistematizar, recriar e criticar o
material eleito.
A seguir, são destacadas algumas qualidades globais da pesquisa científica,
bem como algumas falhas comuns. Mais adiante, discutem-se as qualidades
específicas do texto.
20
4.1 RECOMENDAÇÕES INICIAIS
Na redação do trabalho científico não se deve descuidar da linguagem, pois
não se concebem, num tratamento científico escrito, certos defeitos relevantes.
Assim, importa respeitar os seguintes aspectos fundamentais:
a) Correção gramatical: (convém solicitar a contribuição de um conhecedor da
língua e da gramática para nos auxiliar);
b) Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
c) Cuidado em evitar períodos extensos;
d) Preocupação em redigir com um estilo capaz de equilibrar a simplicidade com
o movimento, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia
causticante e os recursos retóricos;
e) Linguagem direta;
f) Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo;
O trabalho dissertativo requer a definição de um tema, a argumentação e
compreensão do mesmo, isto é, o domínio de uma visão sobre o que o
contextualiza. Deste modo, “constitui o procedimento adequado para, a partir da
pesquisa bibliográfica, produzir-se a informação nova” (SOUZA, 1997, p. 73);
A elaboração do relatório requer a aplicação de um conjunto de técnicas ou
padrões de natureza formal que auxiliam o estudante na melhora da exposição de
sua argumentação, enriquecendo a discussão que estará apresentando em seu
texto (SOUZA, 1997, p. 73).
Quadro 1: Gramática – Argumentação
Finalidade Conjunções e locuções conjuntivas
Expressar ideias similares ou equivalentes e estabelecer uma relação de soma aos dois termos ou às duas orações
E, nem, (tanto...) como ou (tanto) quanto. (Não só...) mas também, mais ainda, senão, também, como também.(aditivas).
Expressar contrastes, compensação, isto é, ideias que se opõem ou contrastam entre si.
Mas, porém, todavia, entretanto, contudo, senão. No entanto, ao passo que, apesar disso, não obstante. (adversativas).
Expressar uma relação de exclusão ou alternância entre os dois termos
Ou...ou, ora...ora, já...já, quer ...quer, seja...seja. (alternativas).
21
ou entre as duas orações, que não podem ser simultâneos.
Expressar ideias conclusivas, consequentes.
Assim, logo, portanto, por isso, por conseguinte, por consequência. (conclusivas).
Expressar o motivo, a explicação do primeiro termo ou da primeira oração.
Que, porquanto, pois, porque. (explicativas)
Introduzir orações que expressam hipótese ou condição.
Se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que, sem que. (condicionais).
Introduzir orações que indicam circunstâncias de causa.
Porque, pois, que, como, porquanto, já que, uma vez que, visto que, visto como, desde que. (causais).
Introduzir orações que funciona como o segundo elemento de uma comparação.
Como, que, tal, (tão...ou tanto...) quanto, bem como, assim como, o mesmo que, (mais, menos, maior, menor, melhor ou pior...) que. (comparativas).
Introduzir orações que indicam acordo ou conformidade.
Conforme, como, segundo, consoante (conformativas).
Introduzir orações que indicam uma consequência do fato traduzido na oração anterior.
(tal, tanto, tão ou tamanho...) que, de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que.
Introduzir orações que expressam circunstância de finalidade.
Porque (=para que), que (=para que), para que, a fim de que.
Introduzir orações que expressam algum sentido de contrariedade, a qual, no entanto, não impede que o fato se realize.
Embora, ainda que, mesmo que, mesmo quando, se bem que, por mais que, por muito que, por menos que, nem que, dado que, sem que (=embora não), apesar de. (concessivas)
Introduzir orações que expressam simultaneidade, concomitância.
À medida que, à proporção que, ao passo que, quando mais...mais, quanto menos...menos. (proporcionais)
Introduzir orações que exprimem circunstâncias de tempo.
Quando, mal, apenas, logo que, assim que, antes que, depois que, até que, depois que, até que, agora que, sempre que, cada vez que, desde que. (temporais).
Fonte: MESQUITA (1995, p. 366-370)
22
4.2 QUALIDADES DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
4.3 DELIMITAÇÃO PRECISA
Para que a pesquisa tenha direção e possa ser aferida, o objeto (ou problema
ou assunto) a ser investigado deve estar bem delimitado. Isto significa que precisa
estar adequadamente circunscrito (quanto ao tempo e ao espaço), definido (quanto
às categorias que emprega) e especificado (em relação à área maior do
conhecimento em que se inscreve).
Boa parte das intenções de pesquisa não se materializa pela falta de uma
delimitação precisa. Mesmo quando é levada a cabo, a ausência deste pré-requisito
dificulta a elaboração da comunicação dos dados. Mesmo quando esta comunicação
é concluída, o leitor ainda se pergunta sobre o que, afinal, pretendeu o autor.
Uma delimitação precisa é o primeiro passo para a adequada condução de
uma pesquisa. Por ela, o assunto tratado se torna reconhecível e claro, tanto para o
autor quanto para os leitores.
4.4 RELEVÂNCIA TEMÁTICA
O tema a ser tratado deve ter relevância e ser desenvolvido por meio da
apresentação de dados e discussão de ideias.
Assim, relevante é o tema que amplia os horizontes do conhecimento acerca
de um objeto. Para isso, deve ser original. Mesmo uma revisão bibliográfica pode
preencher este requisito, se reunir o material sob um eixo novo. De igual modo,
relevante é o tema cujo conhecimento faz alguma diferença da vida das pessoas,
mesmo que elas não o percebam.
4.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O autor deve ter em mente que a pesquisa científica é um processo que
consiste em interpretar fatos segundo um referencial teórico. O resultado é, entre
outras facetas, o acúmulo e a predição, o que contribui para a ampliação dos
horizontes do próprio referencial teórico, num fluxo de retroalimentação constante.
23
Cabe ao autor enunciar e fundamentar seu marco teórico. O sentido deste
marco varia de área para área do conhecimento. De qualquer modo, sempre dirá
respeito ao modo de observar e interpretar a realidade. Já que ninguém pesquisa ou
escreve sem este quadro teórico, ele precisa ser explicado.
4.6 CLAREZA NOS PROCEDIMENTOS
Uma boa investigação indica com clareza os procedimentos adotados,
especialmente as hipóteses de trabalho (que devem ser específicas, plausíveis,
relacionadas com uma teoria e a referência empíricas) e os modelos de análise
(sejam eles descritivos, explanatórios ou prescritivos). Esses procedimentos devem
permitir a verificabilidade dos dados, para consentir a aceitação ou contestação das
conclusões fornecidas. Alguns autores os chamam de método ou metodologia.
4.7 RIGOR DOCUMENTAL
Um dos elementos essenciais na comunicação científica é o rigor na
documentação, entendido como a apresentação de informações sobre as fontes dos
dados, sejam eles obtidos pela observação ou pela leitura de autores. A
documentação deve ser apresentada segundo regras normativas universais e
coerentes que permitam com facilidade e precisão a identificação dessas fontes.
Esse rigor é um dever ético indiscutível e uma condição indispensável para a
verificabilidade dos dados.
4.8 ORGANIZAÇÃO LÓGICA
O material deve ser apresentado numa sequência lógica. Cada tipo de estudo
pede um tipo de sequência. Alguns elementos são essenciais nessa apresentação:
introdução, revisão de literatura, materiais e métodos, resultados e considerações
finais.
Na introdução, cuida-se de delimitar e explicitar o tema, bem como indicar o
quadro teórico da pesquisa. Na revisão da literatura, faz-se um inventário do estatuto
do conhecimento acerca do estudo, a partir dos autores mais expressivos. Na seção
“materiais e métodos”, oferecem-se os procedimentos empregados na coleta e na
24
análise dos dados. Nos resultados, descrevem-se os dados levantados, os quais
serão analisados na seção seguinte: discussão. As considerações finais servem a
uma revisão geral do material apresentado e a uma indicação de potenciais
desdobramentos da pesquisa.
4.9 ESTILO APURADO
O texto deve ser escrito de modo apurado. Isto significa tão somente dizer que
precisa ser redigido de modo gramaticalmente correto, fraseologicamente claro,
terminologicamente preciso e estilisticamente agradável.
4.10 FALHAS COMUNS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
4.10.1 Falta de Clareza nos propósitos
O autor deve ter sempre em mente seus objetivos na condução da pesquisa,
por isso, será útil explicar os objetivos da investigação. Do contrário, o leitor poderá
ficar com a sensação de não ter entendido onde o autor quer chegar.
4.10.2 Falta de originalidade do material
Desde a escolha do tema até a redação do texto final, passando pela
definição do referêncial de análise e pela própria análise propriamente dita, o
trabalho deve evidenciar originalidade. Uma comunicação científica, mesmo um
capítulo de revisão de literatura, precisa do toque pessoal do seu criador. Há que ser
sempre uma tentativa própria de contribuição para a compreensão do objeto
investigado.
4.10.3 Má organização do material expositivo
Os capítulos devem ser organizados de modo lógico, coerente e harmônico.
Capítulos muito longos devem ser divididos.
25
4.10.4 Repetição de palavras, conceitos e informações
A remissão às informações já apresentadas deve ser mínima e apenas para
recordar o leitor, de quem não se deve abusar da paciência sob qualquer pretexto.
4.10.5 Desatualização bibliográfica
Além de abundantes, as fontes devem ser atualizadas e adequadas. O
compromisso de um pesquisador é fazer avançar o conhecimento e não apenas
repeti-lo. Por isso, para estar em dia com este conhecimento, precisa estar
atualizado com as fontes, sejam artigos, monografias, ou teses. O critério da
adequação deve acompanhar o da atualização.
4.10.6 Excessiva dependência das fontes
Os autores e materiais utilizados devem ser usados criticamente, mantida
uma distância entre eles e o autor do novo texto. Um texto científico não é e nem
pode parecer uma colagem.
4.10.7 Incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes
Seja qual for o sistema usado, deve seguir as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
4.10.8 Dimensão excessivamente longa de títulos de capítulos ou tópicos
Os títulos, subtítulos e entretítulos devem ser apenas indicativos do conteúdo
que se seguirá; não devem pretender sintetizá-lo.
26
4.10.9 Inadequação da definição de termos
Os termos empregados devem ser explicitados, se isto for imprescindível. Se
forem de domínio comum, devem ser utilizados de modo consistente ao longo do
texto.
Essas qualidades e essas falhas exigem cuidado por parte do autor, que deve
se lembrar que “o que é escrito sem esforço é lido sem prazer”.
4.11 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
4.11.1 Escreva para ser lido
Por isso, pressuponha que está escrevendo para pessoas com interesses
variados. Não tenha em mente apenas o professor da disciplina que solicitou o
trabalho ou o orientador da pesquisa ou a banca que a julgará.
Seu texto deve evidenciar que você escreveu algo que vale a pena ser lido.
Para tanto, você precisa acreditar na relevância da sua pesquisa e na qualidade do
seu texto. Se não acredita, mude de assunto. Não escreva para provocar sono, mas
para incendiar a imaginação.
4.11.2 Procure o melhor modo de comunicar suas idéias
Se suas ideias valem a pena, procure o melhor meio para atrair e para
informar o leitor. Cada tipo de pesquisa exige um tipo de relatório. Descubra-o. Há
várias maneiras de dizer uma coisa: procure a melhor. Se, por exemplo, no seu texto
há predominância de dados numéricos, organize-os em tabelas e gráficos, tomando
o cuidado de não repetir no texto os dados apresentados na ilustração; ocupe-se da
sua interpretação.
27
4.11.3 Seja original
Há sempre uma pilha de artigos e livros sobre a mesa dos leitores. Para
selecionar os que serão lidos, eles vão folhear os textos candidatos e, por fim, lerão
aqueles que lhes parecerem mais originais.
A originalidade está no tratamento do assunto, desenvolvido de um modo que
ainda não foi experimentado. A originalidade está numa redação autônoma,
agradável e criativa. Escrever de modo autônomo é redigir numa perspectiva
pessoal, transformando o material em mãos numa obra do espírito e não numa
colcha de retalhos alheios, reescrevendo (a maioria) e transcrevendo (quando
indispensável) as ideias contidas nas fontes. Escrever de modo agradável é redigir
de forma a despertar no leitor o prazer da leitura; escrever de modo criativo é
construir as frases de jeito a realçar os aspectos novos do problema tratado.
Originalidade é também riqueza vocabular, que se na manifesta na recusa ao
uso das frases feitas, dos lugares-comuns e dos jargões profissionais. Por isso, seja
rigoroso na escolha das palavras. Não basta que seu texto contenha ideias; ele
precisa se desenvolver por meio de um rico vocabulário. Essa riqueza permitirá
evitar a cansativa repetição de palavras, que revela apenas a escassez vocabular do
autor, embora o leitor geralmente a confunda com indigência mental mesmo.
Em síntese, original é o texto que reflete uma imagem nova, uma relação
inédita, um pensamento raro.
4.11.4 Cultive a simplicidade
Quanto mais se conhece a língua, mais se escreve com simplicidade.
Escrever bem não é escrever difícil: é provocar sensações nos leitores. A
melhor remuneração para um autor é despertar no leitor o seguinte comentário: "eu
gostaria de ter escrito este texto".
Quem escreve bem, despreza o enfeite gratuito (seja um adjetivo ou frase
rebuscada), a falsa erudição (com citações desnecessárias e conceitos confusos),
as frases empoladas (que apenas dão a impressão de brilho), o vocabulário
pernóstico (cheio de palavras de uso raro, quando há as de uso comum e de mesma
eficácia), entre outras afetações. Não permita, por exemplo, que os adjetivos se
tornem como os chocalhos das vacas destruidores de cerca, que só servem para
28
fazer barulho. Em resumo, o texto deve ser elegante, conquanto não haja elegância
sem simplicidade.
4.11.5 Qualidades a serem alcançadas
O texto científico deve ser redigido seguindo-se aqueles cuidados que lhe
confiram clareza, concisão, coerência, correção e precisão, entre outras qualidades.
4.11.6 Clareza - escreva para ser entendido
Todo texto deve ser escrito para ser entendido, até mesmo os diários íntimos.
Na comunicação científica este é um princípio áureo a ser buscado. Por isso, a
eventual dificuldade do leitor pode residir na compreensão do assunto, por vezes
complexo, jamais na obscuridade do raciocínio do autor.
Um pensamento claro gera um texto claro, escrito segundo a ordem natural do
pensamento e das regras gramaticais. Dito de outro modo, "escreve claro quem
concebe ou imagina claro". Não escreva de modo a merecer a ironia de que "os
escritores nebulosos têm um Deus à parte" e "talvez por isso não se dão ao trabalho
de filtrar seu pensamento".
Ser claro não é escrever de modo óbvio. Não é renunciar à originalidade e à
profundidade. Sob a clareza de um texto devem estar as ideias mais densas. A
profundidade, que todo autor de texto científico almeja, não é alcançada com
hermetismo. Aliás, há autores que escrevem num dialeto próprio, como se sua
leitura exigisse a presença permanente de um tradutor.
Um bom teste para a clareza do seu texto é solicitar sua leitura por outra
pessoa. Se ela fizer alguma pergunta, não responda. Tome o texto e o reescreva.
Depois, repita o teste.
4.11.7 Concisão - procure dizer o máximo no mínimo
A clareza concorre para a concisão. Qualquer texto, principalmente o
científico, precisa dizer o máximo no menor número possível de palavras. Um dos
critérios para a aceitação de original para a publicação (de artigos e livros) é a
extensão do texto. Quanto maior, menores serão as suas chances. Ademais, um
29
autor seguro do que quer dizer não se perde em meio às suas palavras, que são um
meio de dizer, e não um fim. Assim, por exemplo, não escreva: "autores como lay e
loy relatam que as decisões"; prefira a concisão: "para lay e loy, as decisões".
Também não diga: "isto envolve a necessidade de um novo estudo"; diga logo: "isto
requer um novo estudo".
Se é verdade que a clareza concorre para a concisão, igualmente o é que a
concisão concorre para a clareza.
A concisão se obtém com o exercício de reescrever. A cada vez que se faz
isso, descobre-se uma repetição de ideias ou de palavras, nota-se um vocábulo
supérfluo encontra-se uma maneira de dizer a mesma coisa com menos palavras.
4.11.8 Correção - escreva em português
Todo texto tem um estilo próprio, mas a gramática é sempre a mesma para
todos os textos. O estilo depende da correção da linguagem. Neste sentido, a
qualidade gramatical de textos científicos, mesmo de alguns publicados, está muito
aquém do nível das ideias que apresenta, ao ponto de, às vezes, impedir a
compreensão dessas mesmas ideias. Assim, a língua, seja aquela usada no dia-a-
dia das pessoas, seja a empregada na imprensa, seja aquela pela qual se
expressam professores e alunos, vem sendo objetos de involuntários, mas violentos
maus-tratos. Como acentuou George Orwell, referindo-se ao idioma inglês, a língua
se torna feia e imprecisa porque as ideias são tolas, mas a falta de apuro da
linguagem contribui para que se tenha ideias tolas. Por isso, "nada tem de frívola a
guerra ao mau uso da língua'.
Os maiores cuidados devem ser tomados em três dimensões principais: a
ortografia, a concordância e a pontuação. A ortografia, os editores de texto, com
seus corretores eletrônicos, já resolveram; não há dúvida que um dicionário não
possa responder. A concordância e a pontuação. A autovigilância é um dever.
Solicitar a ajuda de quem não tem este tipo de dificuldade é outro recurso. Contudo,
depois que receber a primeira correção, o melhor caminho é dedicar-se ao estudo
da gramática nos pontos críticos. Aprender é mais fácil do que depender de
terceiros, permanentemente.
30
4.11.9 Precisão - seja preciso nas palavras e nos conceitos
A precisão conceitual e terminológica é absolutamente indispensável na
comunicação científica. A ambiguidade léxica é inaceitável. Quando os termos são
usados na sua acepção universal, não precisam de definição. No entanto, quando
empregados numa concepção particular, devem ser definidos num glossário ou
numa nota-de-rodapé.
A precisão exige que se busque a palavra certa. Enquanto essa palavra não é
encontrada, o texto tende a se delongar, no temor de não ter sido claro.
4.11.10 Consistência - mantenha coerência nos termos
Devemos usar, ao longo do texto, os tempos verbais, os pronomes de
autotratamento e as grafias especiais, de um modo coerente.
Para os tempos verbais, deve-se preferir a voz ativa. Muitos autores optam,
por exemplo, por descrever fatos do passado no presente do indicativo. É um
recurso estilístico aceitável, o problema é quando o pretérito e o futuro são usados
para descrever o mesmo tipo de situação. Esta inconsistência nada tem de elegante.
De igual modo, os pronomes ou palavras que o autor usa para se referir a si
mesmo devem guardar o mesmo cuidado. Para se referir a si mesmo, como
pesquisador, o autor pode escolher um tratamento (eu, nós, “o pesquisador", "este
pesquisador") ou buscar a impessoalidade ("a pesquisa pretende"; "pretende-se"). O
importante é manter a escolha coerentemente ao longo de todo o trabalho.
O mesmo cuidado se aplica ao uso de numerais, à grafia de palavras
estrangeiras, à formatação das citações, às notas bibliográficas, etc.
4.11.11 Contundência - Provoque o leitor
O texto deve ir direto ao ponto, afirmando o que tem que ser afirmado,
negando o que tem que ser negado, sem circunlóquios, sem eufemismos e sem
explicações desnecessárias.
As afirmações devem ser fortes, seja para criar impacto e persuadir, seja para
marcar as posições do autor. A frase deve ser vigorosa e não frouxa. Assim, em
lugar de dizer vagamente, por exemplo, "parece-me que a escola, devido talvez a
31
problemas de administração, está em dificuldades financeiras", é melhor redigir: "os
balancetes demonstram que a escola está em dificuldades financeiras".
4.11.12 Originalidade - seja original
Evite as frases feitas, as ideias batidas e as expressões vazias de novidade.
Há sempre uma maneira diferente de dizer as mesmas coisas. Procure, até
encontrar.
4.11.13 Correção política - escreva de modo politicamente correto
Sem fazer disso uma obsessão, procure ser o mais politicamente correto que
conseguir, à luz dos seus conhecimentos, especialmente os etimológicos.
Escreva de modo "eticamente correto", para evitar o uso de expressões que
sejam ofensivas a grupos, especialmente, os minoritários. Afaste-se do emprego de
expressões de conotação etnocentrista, especialmente as de cunho político (como
"classes desfavorecidas"), sexista e racista (como "judiar" ou "denegrir"). Fique
atento, mas não se desespere.
4.11.14 Fidelidade - seja honesto com o assunto, com as fontes e com o leitor
Na argumentação e no uso das fontes, o texto deve seguir parâmetros que
impliquem em respeito ao objeto de estudo e às fontes empregadas.
Na argumentação, não deve apelar a falácias lógicas, como as abaixo
exemplificadas:
- argumentum ad populum: apelo à vaidade do leitor ("quem for inteligente,
concordará com a nossa hipótese"; "somente um leigo afirmaria”);
- argumentum ad misericordiam: apelo à bondade do leitor para relevar falhas
do redator: ("gostaria de ter me aprofundado no assunto, mas não foi possível"; "em
virtude da escassez de tempo, não foi possível").
- argumentum ad verecundiam: apelo à autoridade de um autor: ("porque
Dermeval Saviani disse...”);
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No uso das fontes, faça tudo o que estiver ao seu alcance para não distorcer
os que os autores quiseram dizer. Ao anotar as informações, cuide dos detalhes, de
modo a lhe permitir indicar meticulosamente todas as elipses e interpolações.
4.11.15 Para escrever melhor
Procure ser claro e conciso. Para tanto, cuide de escrever frases breves,
parágrafos curtos e capítulos enxutos. O alvo deve ser dizer o máximo com o menor
número possível de palavras. Tenha sempre em mente que o melhor texto é aquele
que apresenta os resultados no menor número possível de palavras. Se você pode
usar uma palavra em lugar de duas, use uma e não duas. Busque a qualidade, não
a quantidade de palavras.
Na busca deste ideal, considere as seguintes recomendações:
A FRASE - Não sobrecarregue uma frase com dados e ideias. Cada' frase
deve conter apenas uma ideia forte e a informação indispensável, tanto para o autor
quanto para o leitor. Não se deve acumular numa mesma frase ideias que não se
relacionam e que podem compor outra frase.
Não torne desnecessariamente longas as frases, especialmente com apelos
fáceis a recursos como gerúndios ("sendo que", "fazendo com que") e pronomes
relativos ("o qual", "cujo"), entre outros. Abstenha-se de superlativos, aumentativos,
diminutivos e adjetivos em demasia.
O PARÁGRAFO - De igual modo, os parágrafos também não devem ser
longos. Diante deles, a tendência dos leitores é passar para o próximo. Embora um
parágrafo deva conter uma idéia completa, por vezes será melhor quebrá-lo em
nome do interesse do leitor, que dificilmente tolera um parágrafo com mais de linhas.
As qualidades básicas de um bom parágrafo são a unidade (contendo uma única
idéia), a coerência (com as frases conectando-se entre si) e a ênfase (com destaque
para a ideia principal). Alteramos o parágrafo, somente, quando a argumentação
sobre o tema central mudar. Deste modo, nunca mudamos de assunto; alteramos,
simplesmente, a forma de abordá-lo.
33
O CAPÍTULO - Os mesmos cuidados devem ser considerados para a
extensão dos capítulos, que não devem ser excessivamente longos. É reco-
mendável que contenham tópicos identificados por entretítulos. A sua numeração
sequencial não é indispensável, todavia é imprescindível que haja uma hierarquia
entre eles, demonstradas pela numeração ou pelo uso de tipos de letra diferentes. É
bom também que os capítulos guardem um certo equilíbrio quantitativo entre eles.
O ENCADEAMENTO - Encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos e os
capítulos entre si. Procure tornar cada frase um desenvolvimento do que veio antes,
numa sequência lógica, tanto para explicar, quanto para demonstrar, detalhar,
restringir ou negar. Cada parágrafo deve estar em harmonia e em tranquila transição
com o anterior e com o posterior. O mesmo vale para tópicos e capítulos. Faça o
texto fluir naturalmente e não andar aos solavancos.
As partes (frases, parágrafos, tópicos e capítulos) devem "ligar-se não com
barbantes, mas com a lógica das ideias, pela força do pensamento". Lembre-se que
a construção de um texto se assemelha ao trabalho de um pedreiro: "cada tijolo
apoia o que lhe é posto em cima e nenhum deve atrapalhar a harmonia do conjunto".
Trata-se de observar a lógica, o equilíbrio e a proporção.
Para alcançar essas qualidades, por vezes, será necessário reescrever o
texto até que alcance a concisão indispensável, que sempre concorre para a
clareza, meta permanente de quem escreve.
4.11.16 A escolha das palavras
Pese cada palavra antes de escolhê-la. Lembre-se que toda palavra tem um
peso que varia segundo sua expressividade e "de acordo com sua capacidade de
sintetizar uma informação", que deve ser precisa, concisa e clara.
Há uma especificidade nos textos científicos, que, no entanto, mantêm
características gerais, para serem compreendidos. Alguns aspectos específicos são
aqui considerados.
VOCABULÁRIO TÉCNICO - Os termos utilizados devem ser precisos. Se isto
se constitui o que se convencionou chamar de vocabulário técnico, não tenha receio
de empregá-lo. Os termos técnicos, por sua aceitação universal, evitam o rodeio de
34
palavras. O problema, portanto, não é o tecnicismo (uso de vocabulário específico
de uma área do conhecimento), mas a técnica (o abuso deste vocabulário
desnecessariamente, apenas para demonstrar erudição). Portanto, use esses
termos, quando forem necessários e familiares à audiência. Se forem palavras e
expressões brasileiras, não será preciso aspá-Ios.
JARGÕES - Não confunda termo técnico com jargão, aqui entendido como a
linguagem de um determinado grupo. O jargão acaba se tornando uma espécie de
dialeto inteligível só para os iniciados. Trata-se de uma linguagem burocrática que
não necessariamente demanda o uso de termos especializados. O jargão, pela sua
capacidade de nada dizer, deve ser evitado.
EUFEMISMOS - A linguagem acadêmica não admite eufemismos. Evite-os.
As pessoas não "falecem"; elas "morrem" mesmo.
GÍRIAS - Só devem ser empregadas se forem transcrição de depoimentos.
NEOLOGISMOS - Resista à tentação de criá-Ios. Não se deixe seduzir pelo
fato de que uma boa palavra para o termo já exista em língua estrangeira,
especialmente o inglês. Veja primeiro se a língua portuguesa já não tem o termo de
que você precisa. Percorra primeiro o dicionário. Se, de fato, for necessária, sua
construção, seja parcimonioso. Consulte bons autores. Se for o caso, justifique a
criação numa nota-de-rodapé.
4.11.17 Grafias especiais
A seguir, para apoiá-lo na produção de um texto melhor, oferecem-se algumas
regras específicas consagradas pelo uso, para alguns tipos de palavras e
expressões.
ABREVIATURAS E SIGLAS - Não se abreviam palavras no texto, exceto
títulos de tratamento, pesos, medidas e siglas de instituições e partidos.
35
ABREVIATURAS - No caso de títulos de tratamento, devem ser escritos
preferentemente de forma abreviada e sem qualquer destaque tipográfico. [Ex.:
Prof., Profa., Sr., Sra., Dr., Dra., Cel., Excia., etc.]
Pesos, medidas, dias e horas também devem ser abreviados, com espaço
entre o valor e a unidade de medida, mas sem pontuação interna e sem plural. [Ex. 1
km, 4 km; 1 m, 30 m; 1 kg, 55 kg; 11, 331; 5ª feira; 16 h, 16h 15min 13s]
SIGLAS - Para a primeira ocorrência, o nome da instituição deve vir por exten-
so, seguido de sigla entre parênteses. [Ex.: Universidade Metodista de Piracicaba
(Unimep).] Quando o nome da sigla for mais conhecido, faz-se o procedimento
inverso. [Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).]
Em alguns casos, nem isso é necessário, quando as siglas alcançam o status de
marcas [Ex.: Varig, Petrobrás] ou representam partidos políticos. [Ex.: PT, PMDB,
Prona.] As siglas com mais de três letras devem ser grafados em letras minúsculas
[Exemplos: Unimep, Banespa, Capes, USP, IBM, MEC], exceto quando cada letra
for pronunciada à parte [Ex.: CNPq, BNDES].
Quando houver uma profusão de siglas, é recomendável, no início do texto,
apresentar uma lista delas (também neologisticamente chamada de siglário), a
exemplo do que se faz com tabelas e gráficos.
NUMERAIS - A regra básica é grafá-Ios por extenso até dez e com algarismos
a partir de 11, tanto para os cardinais quanto para os ordinais.
No caso dos cardinais, as exceções à regra são "cem", "mil", "milhão" e
"bilhão", pela simples razão que facilita a leitura. Se no parágrafo, há números
abaixo e acima de 11, é preferível escrevê-Ios com algarismos. A partir de mil, use
ponto para os milhares, exceto na indicação de anos. No caso de datas, não é
necessário empregar O para dias e meses. Números fracionários devem vir por
extenso.
Use algarismo romanos apenas para títulos de reis e papas [Ex.: Luís XV] e
nomes oficiais [Ex.: I Exército, XV de Novembro]. Nos demais casos, fique com os
arábicos [Ex.: Primeira Guerra Mundial, 140 Congresso de Filologia]. Para a menção
a século, por exemplo, prefira algarismos arábicos. [Ex.: século 10, século 12].
Não se deve começar o período com numerais. Se isto for necessário, o
número deve vir por extenso. O melhor é inverter a ordem da frase e não colocar
36
entre parênteses o número por extenso. Deve-se tomar muito cuidado com a
concordância.
PALAVRAS EM LATIM- No caso de nomes científicos em latim, a convenção
é grafá-Ios em itálico, com a primeira palavra começando com letra maiúscula [Ex.:
Homo sapiens]. Quanto a outras expressões em latim, use itálico ou aspas [Ex.:
“status quo”, status quo]
Cuidado com aquelas palavras latinas que têm a mesma pronúncia em
português, mas são grafadas diferentemente, devendo aparecer em itálico. [Ex.:
campus, campi, strito sensu, lato sensu].
Palavras em outros idiomas NÃO são mais grafadas em italico [Ex:
Perfomance – CERTO; Perfomance - ERRADO]
PALAVRAS COM HÍFEN - As regras para a grafia de palavras compostas
(com hífen) são bastante claras, embora seu domínio não seja muito comum. Preste
atenção.
NOMES DE OBRAS E AUTORES - Os títulos das obras citadas, quando
aparecem no texto, devem vir entre aspas ou em itálico, em letras normais. Escolha
um destes cuidados e o mantenha ao longo do trabalho. Os nomes dos autores
devem aparecer sem qualquer destaque. Algumas normas exigem-nos em letras
maiúsculas. Neste caso, siga-as, embora enfeiem o texto.
4.11.18 OUTROS CUIDADOS Evite abusar de destaques (negritos, itálicos, sublinhados, maiúsculas).
Escreva de tal modo que a ênfase decorra da impressão que o texto
provoca no leitor.
Evite apelar para generalizações (do tipo "a maioria acha", "todos sabem").
Seja preciso nas suas informações.
Evite recorrer, mesmo que involuntariamente, a modismos linguísticos,
como "em nível de", "colocação", "Gadotti vai dizer que...”, etc. Essas ex-
pressões do jargão universitário são vagas e imprecisas.
37
Evite as redundâncias, como "os alunos são a razão de ser da Escola Prof.
Pegado". Em alguma escola, os alunos não são a sua razão de ser? Cada
frase deve ser produto de uma reflexão.
Evite repetir conceitos ao longo do texto e palavras na frase (basta uma
vez). Use sinônimos.
Evite perder-se em pormenores, detalhando superfluamente, e tratar de
assuntos alheios ao problema em consideração, o que redunda em su-
perficialidade e prolixidade.
Evite as frases feitas.
Evite empregar palavras rebuscadas, sejam neologismos, sejam vocábulos
dicionarizados, que pareçam demonstrar erudição. [ Ex.: conformamente,
objetivar; obstaculizar, oportunizar; etc.]
Evite expressões que datam o texto, como "recentemente", "corrente ano",
"neste mês". Não deixe que seu texto envelheça logo. Considere que o seu
texto terá uma vida longa.
4.12 CUIDADO COM ESSAS PALAVRAS E EXPRESSÕES
Segue, agora, uma lista de palavras e expressões que são objeto de dúvidas,
cuja consulta pode ser útil.
Azevedo (2000, p.129-133) pede cuidado com certas palavras e expressões
“perigosas” e apresenta um rol delas, que se encontra, parcialmente, transcrito a
seguir:
Expressão Cuidado SugestãoA maior parte (...) surgiram Concorda com o coletivo A maior parte (...)
surgiu.
A maioria (...) afirmam Concordância condenável A maioria (...) afirma
À medida em que Errado À medida que
À nível de
“a nível de”simplesmente não existe apesar de seu uso geral, por influência do espanhol
Em nível de, em termos de
Antes de mais nada É possível algo antes do mais nada
38
A ponto do/daAo ponto de Errado A ponto de o/a
Ao invés de Quer dizer “ao contrário de” e não “em lugar de”
Apesar deApesar do
A contratação dificulta a identificação do sujeito
Apesar de o autor achar que
Assim comoBem como
O verbo deve concordar com o primeiro sujeito
O professor, bem como o aluno, sabe da verdade.
Até porque o autor “até” é desnecessário Porque o autorBimensal É duas vezes por mês
Bimestral É de dois em dois meses
Cerca de Concorde com o numeral
Cerca de 200 pessoas compareceram
CitarDeve ser usado apenas para referência a citações
Mencionar
ColocaçãoEvite a frase feita “o autor faz a seguinte colocação”
O autor observa que
Com exceção de Prefira a concisão ExcetoDar conta de Frase feita – evite
De encontro a Quer dizer contra.Não confunda com “ao encontro de”
Deixar claro Concorda com o objeto Deixar claras as coisas
Dentro
É um adjunto adverbial de lugar – evite frases como “dentro do processo de marketing empresarial”
“Como parte de um processo de marketing empresarial”
Denegrir Palavra politicamente incorreta e preconceituosa
Desapercebido Significa desprevenidoDespercebido Significa desatento
Desde um ponto de vista“desde” é uma preposição para indicar tempo
De vez que “de vez” quer dizer “de maneira decisiva”
Uma vez que ou vez que
Dia-a-dia Indica rotinaDia a dia Equivale a diariamenteDurante o tempo em que Prefira a concisão EnquantoElo de ligação Redundância, pois todo Elo
39
elo é de ligação
Em vez de Quer dizer “em lugar de” e não “ao contrário de”
Embasamento Embasar
Brasileirismo nada eufônico
Fundamentação: fundamentar
Enquanto É adjunto adverbial de tempo. Evite enquanto pesquisador
Na condição de pesquisador... (como pesquisador) penso que
Erário público Todo erário é público ErárioExcessão Erro crasso ExceçãoFace a Locução inexistente Em face deFazem dez anos O verbo é impessoal Faz dez anos que...Frente a Locução inexistente Em frente de, diante deFórum/Fóruns Exige acentoGarantir Modismo lingüístico Use sinônimosGrande número Concordância singularGrosso modo E não “a grosso modo”
Há anos atrás Se aconteceu “há anos”, só pode ser “atrás” Há anos
Haja visto Errado Haja vistaItem Não tem acento
Judiar
Palavra politicamente inaceitável, por preconceituosa contra os judeus
Latu sensu Errado Lato sensu
Matéria-prima Palavra composta, exige hífen
Na medida em que Errado Na medida que
Obra-prima Palavra composta, exige hífen
OndeUse somente para lugarNão escreva no sentido “em que”, “na qual”
Em que, na qual
Ou seja Não deve começar frase Em outras palavrasParalelo a isto Evite Paralelamente a istoPor sob Locução inexistente Sob
Pra Não é necessário o acento
Praticar preço Modismo; evite Cobrar
Quorum Não é acentuadaPalavra latina Quorum
Resgate histórico Lugar comum; eviteSendo que Evite
40
Scritu sensu Errado Stricto sensuSomente um leigo afirmaria Deselegante
Suscinto Errado SucintoSumarizar De fazer resumo Sumariar
Tanto quanto/tanto como Prefira o verbo no plural
Tanto o professor quanto o aluno optou por
Todo um processo Evite Um processoUm grupo de (...) entrevistaram
Um grupo de (...) entrevistou
Uma grande quantidade Prefira a concisão MuitosVia de regra Lugar comum GeralmenteVigir Errado Viger
4.13 DICAS PARA REDAÇÃO DA REVISÃO DE LITERATURA:
ANTES DO AUTOR
Citando Contempla ParaComo afirma Na concepção de ParafraseandoConforme Na visão de Sob o ponto de vista deDe acordo com Nas palavras de A esse respeitoEm concordância com
No entender Segundo
Na afirmação de No entendimento de Corroborando com o pensamento de
Na compreensão Na compreensão
APÓS O AUTOR:
Aborda Conceitua Explana Acredita Considera ExplicaAcrescenta Defende FundamentaAdmite Não obstante LembraAfirma Define Ressalta Argumenta Elucida SalientaChama atenção Entende Sustenta Comenta Esclarece
41
CORRELAÇÕES:
No tocante Não obstante Neste contexto Em suma A seguir Em última análiseConcomitante a Na sequência Por analogiaDeste modo No entanto AnalogamenteÉ importante ressaltar Sendo assim Quanto aÉ importante lembrar Contudo Face a istoÉ válido ressaltar que Levando em conta Concernente aÉ válido lembrar que Percebe-se No que se refere aÉ imperativo afirmar que Em relação a tal aspecto Percebe-seÉ imperativo ressaltar Da mesma forma Verifica-seÉ imperativo abordar Da mesma maneira Identifica-seÉ imperativo lembrar Além disso ContemplandoO autor supracitado Em se tratando de A este autor, em especial,Acontece apenas que Ao lado de A medida queAgora queAinda mais
Neste caso, depara-se com
Certa vez
42
5 A PESQUISA E PROJETO DE PESQUISA
De certa forma, todos nós realizamos vários tipos de pesquisa ao longo de
nossa vida. A rigor, nosso próprio aprendizado sobre a vida constitui uma série de
pequenas ou grandes pesquisas.
A pesquisa científica é uma atividade voltada para a solução de problemas,
através do emprego de processos científicos. A pesquisa parte, pois, de uma dúvida
ou problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução.
A pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada,
desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologias consagradas
pela ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza
o aspecto científico de uma pesquisa.
As características almejadas para o conhecimento científico exigem a
utilização do método e do rigor científicos em todas as etapas de uma pesquisa,
desde o seu projeto até a elaboração do relatório final e consequente comunicação
de seus resultados. Nos processos de comunicação, alguns protocolos devem ser
observados, o que implica a inclusão de elementos obrigatórios, utilização de
linguagem e veículos apropriados, apresentação lógica e encadeada dos assuntos,
pois o conhecimento científico deve ser comunicável, compartilhável, útil, aberto,
aceito, racional objetivo, sistemático, geral acumulativo, verificável e falível.
O pesquisador, principalmente na área social, lida com fatos e questões que
envolvem pessoas, organizações, histórias de vida, ou seja, é necessário ter ética e
algumas habilidades para que o ‘objeto’ de análise não sofra consequências
negativas. É o que veremos a seguir.
A pesquisa científica deve ser planejada, antes de ser executada, porém o
principiante pode supor que elaborar projetos é perder tempo e que o melhor é
começar imediatamente o trabalho da pesquisa, no entanto:
[...] a experiência vai lhe ensinar que o início de uma pesquisa, sem projeto, é lançar-se à improvisação, tornando o trabalho confuso, dando insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente e que, agir desta maneira, é motivo de muita pesquisa começada e não terminada, é motivo de muita pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos (RUDIO, 1998, p. 45).
Para Severino (2000, p. 138), o projeto “define e planeja para o próprio
orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho de pesquisa e
43
reflexão, explicitando as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e as
estratégias a serem usadas”.
Para Oliveira (1999, p. 15) o projeto de pesquisa serve de guia “para a
realização das etapas que deverão ser cumpridas até alcançar-se o objetivo final,
que é a apresentação e defesa da monografia jurídica”.
No entendimento de Hübner (1999, p. 39), a função primeira do projeto é
esclarecer ao leitor o objetivo principal do trabalho e o caminho (método) para atingi-
lo, fornecendo-lhe todos os elementos essenciais para que ele julgue a importância,
pertinência e suficiência do trabalho.
Azevedo (2000, p. 40) ressalta a importância do projeto, afirmando que é
“impossível executar-se uma pesquisa sem que se faça antes o seu projeto, que
consiste no planejamento das diversas etapas a serem seguidas e na definição da
metodologia a ser empregada ao longo da pesquisa”.
O melhor conceito operacional foi formulado por Pasold (2000, p. 133), para
que:O Projeto de Pesquisa é o plano de intenções do investigador. Isto significa que ali, o pesquisador colocará todos os aspectos básicos da investigação que pretende encetar, e deve fazê-lo de forma organizada e em linguagem objetiva, sempre atentado para a área de concentração do Curso e enquadrando a sua pesquisa nas respectivas linhas de pesquisa.
Eco (1998, p. 81), Pasold (2000, p. 133) e Leite (2000, p. 104) tratam do
projeto como sinônimo de plano, enquanto que Rudio (1998, p. 46) considera o
projeto como um todo, já que é integrado de partes – que são os plano. Por fim,
Ventura (2000, p. 70) afirma que o plano do trabalho e projeto responde ao
planejamento concreto da execução da pesquisa.
Os elementos da pesquisa e do projeto de pesquisa devem obedecer a ordem
proposta abaixo.
5.1 A ESCOLHA DO TEMA
A escolha do tema é o primeiro passo no planejamento da pesquisa, mas não
o mais fácil. Não faltam evidentemente, temas para a pesquisa: a dificuldade está
em decidir-se por um deles. Para alguns são momentos de angústia. Temos que
escolher entre tantos interesses e ainda levar em conta a viabilidade da pesquisa. O
tema pode surgir de um interesse particular ou profissional, de algum estudo ou
44
leitura ou mesmo de uma observação. Às vezes, seu orientador indica o tema,
vinculando sua pesquisa a outras.
O tema deve ser adequado à capacidade e à formação do pesquisador e
corresponder às suas possibilidades, quanto ao tempo e aos recursos econômicos.
Na escolha do assunto, deve-se, igualmente, levar em conta o material
bibliográfico, que deve ser suficiente e estar disponível.
Evite-se fixar a escolha sobre temas a respeito dos quais já existem ‘milhões’
de estudos exaustivos!
O primeiro passo é a escolha de qual será Seu campo específico de
estudo. Marketing, Finanças, Recursos Humanos???
Escolhido a área de atuação, o próximo passo é a escolha do tema
propriamente dito. Qual assunto? Qual objeto? Qual temática?
Escolhido o tema, deve-se DELIMITÁ-LO.
Delimitar um tema é selecionar um tópico ou parte a ser focalizada, por
exemplo:
Divisão do tema em suas partes constitutivas
Definição da compreensão dos termos
Circunstâncias temporais
Circunstâncias espaciais Enfoque Tipo de
pesquisa
O próximo passo é pensar na viabilidade do projeto. É também importante
levar em consideração o tempo disponível para a realização da pesquisa, os custos
envolvidos e a possibilidade de se chegar a uma solução adequada.
Portanto, escolha um tema que possa ser abordado na organização escolhida,
e que esteja dentro de suas possibilidades em termos de custos, tempo e
conhecimentos .
a) Você deve ser prático, buscar novos conhecimentos é importante, mas
procure um tema onde você possa aplicar o que aprendeu no curso.
b) Deve ser viável em termos de acesso às fontes de informação e aos dados,
e do tempo disponível;
c) Deve ser viável em termos de custo, disponibilidade de bibliografia e de
orientação;
45
d) Deve ser do interesse da organização, onde será feito o estágio, e do
orientador.
5.2 O PROBLEMA DE PESQUISA
Escolhido o tema e feita sua delimitação, a fase seguinte é a transformação
do tema em problema. Isso pode acontecer na forma de formulação de perguntas.
O tema escolhido deve ser questionado, portanto deve o pesquisador
transformá-lo em problema de pesquisa, mediante seu esforço de reflexão e
curiosidade. Deve levantar os problemas que o tema envolve identificar as
dificuldades que ele sugere, formular perguntas e levantar hipóteses. A elaboração
clara do problema é também fruto de uma revisão da literatura, pelo menos previa, e
da reflexão pessoal. É importante destacar que esta operação requer uma série de
pesquisas exploratórias tanto no ambiente organizacional como na literatura.
Nunca se passa diretamente da escolha do tema à coleta de dados, pois as
vantagens da formulação do problema são muitas:
delimita, com mais precisão, qual tipo de resposta procurar;
leva o pesquisador à reflexão e maior segurança sobre o assunto;
fixa roteiros para levantamento bibliográfico e coleta de dados;
aponta a metodologia a ser adotada.
5.3 FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
Podemos pensar em hipótese como a suposição de uma causa ou lei
destinada a explicar provisoriamente um fenômeno até que os fatos a venham
contradizer ou afirmar.
As hipóteses têm função prática quando orientam o pesquisador, colocando-o
na direção da causa provável ou da lei que se procura. Para se ter hipóteses
plausíveis, é necessário certo conhecimento sobre o assunto, por isso uma revisão
bibliográfica prévia é essencial.
46
5.4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
Para facilitar o processo de construção dos objetivos, é conveniente ter uma
pergunta ou problema de pesquisa, um problema a solucionar. Isso significa que o
pesquisador deve analisar a realidade da organização na qual irá realizar a pesquisa
e encontrar nela uma questão, um problema, uma falta, cuja resposta ou solução
possa ser dada por ele dentro do período estipulado. Um problema de pesquisa é,
portanto, uma questão ou problema dentro do tema, que guiará a pesquisa e as
suas atividades dentro da organização, de forma que o objetivo deve levar a sua
resposta ou solução. Os objetivos que se têm em vista definem, muitas vezes, a
natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, a metodologia de
pesquisa e o material a coletar.
Um dos critérios mais importantes na avaliação do trabalho final é a medida
segundo a qual os objetivos propostos foram atingidos. Para garantir esse sucesso,
recomenda-se traçar ‘objetivos-meios’. Isso significa diferenciar aqueles que
descrevem resultados (produtos-fins mensuráveis) e os que descrevem processos
(meios). É comum confundir os objetivos do projeto com os objetivos do programa
que se está sugerindo implantar. Esses últimos são resultados que o aluno não pode
comprometer-se em alcançar. Por exemplo, é indiscutível que um plano de
marketing se destine, entre outras coisas, a aumentar a fatia de mercado da
empresa. No entanto, mesmo que seja possível implantar um plano de marketing em
uma empresa durante a pesquisa, é improvável que se tenha tempo de avaliá-lo.
Neste caso, recomenda-se formular o objetivo desta forma: ‘implantar um plano de
marketing na empresa X’ e não ‘aumentar a fatia de mercado da empresa X’. Outro
exemplo, um projeto que estava propondo o lançamento de um cartão de crédito
para uma loja, tinha como objetivo ‘aumentar as vendas da empresa’, mas seria
mais conveniente ter como objetivo ‘elaborar um plano para o lançamento de um
cartão de crédito’, pois não é possível se comprometer com o real aumento das
vendas.
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e
este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração, conforme Silva e
Menezes (2005, p.31, grifo dos autores):
47
a) determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;
b) determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;c) determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar; d) determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar; e) determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar; f) determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.
E ainda, conforme Labes (1998), algumas ações determinadas nos objetivos
também podem ser representadas através dos seguintes verbos:
Quadro 2: Sugestões de verbos utilizados nos objetivosConhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação
DefinirEnunciar
CitarRelatarReferir
IdentificarIndicar
DistinguirReconhecer
DefinirOrganizarMostrar
DeduzirDescrever
DemonstrarIlustrar
InterpretarExplicarExpor
RelacionarInferirInduzir
ExtrapolarGeneralizar
ResolverAplicar
ManejarEmpregar
UtilizarComprovar
ProduzirAproveitar
PraticarDiscriminarLocalizarOperar
IdentificarDiferenciar
IsolarSeparar
FracionarDecomporExaminarDetectarAbstrairOmitirDividir
Conceber
NarrarExpor
SumariarCompilarCompor
SimplificarAgrupar
CombinarContrastarClassificar
GerarRestringir
SustentarJustificarCriticar
ValorizarEscolher
SelecionarVerificar
ConstatarComprovar
ElegerMedir
PrecisarFonte: LABES (1998. p. 85).
5.4.1 Objetivos gerais
Determina, com clareza e objetividade, o propósito do pesquisador com a
realização da pesquisa. O objetivo geral possui uma visão global, abrangente, do
tema.
48
Ex.: Analisar a percepção dos funcionários acerca de alguns fatores de clima
organizacional, como subsídio para a implementação de mudanças administrativas e
gerenciais na 1ª Delegacia de Polícia da Capital.
5.4.2 Objetivos específicos
definir os objetivos específicos significa aprofundar as intenções expressas
nos objetivos gerais. Os objetivos específicos podem ser mais bem compreendidos
como sendo etapas de solução do problema, contidas no objetivo geral. Dessa
maneira, os objetivos específicos não podem, em hipótese alguma, ultrapassar os
limites estabelecidos pelo objetivo geral.
Ex.: a) identificação das políticas de recursos humanos na Secretaria de
Segurança Pública;
b) aplicação de um modelo de análise de clima organizacional
desenvolvido por Rizzatti (1995) com base nos seguintes fatores: a imagem e a
avaliação; desenvolvimento da política de recursos humanos, benefício e incentivos;
organização e condições de trabalho; relacionamento interpessoal dos funcionários;
sucessão político-administrativa e comportamento das chefias; satisfação pessoal1.
5.5 JUSTIFICATIVA DO TEMA
O próximo passo é justificá-lo, indicando a razão da escolha; a relevância do
estudo, seu significado social e sua contribuição para o aperfeiçoamento e
crescimento da área em questão ou para a instituição pesquisada. Algumas dicas:
Justificativa quanto à importância: È sempre importante melhorar uma prática
ou programa, e estes são evidentemente os propósitos dos métodos e técnicas em
administração. Neste sentido, um caminho para justificar a importância do projeto é
recorrer aos objetivos-fins do plano ou programa (não confunda com os objetivos do
1Exemplos do objetivo geral e específico tirado da dissertação de: SARTOR, F. de B. Analise de fatores significativos do clima organizacional da Policia Civil de Santa Catarina: estudo de caso na 1ª Delegacia de Policia da Capital. 141 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – UFSC, Florianópolis, 2001.
49
projeto) que se está querendo implementar, diagnosticar ou avaliar. Também é
interessante pontuar a quem o projeto é importante? As razões podem estar
relacionadas com os objetivos da empresa, com o bem-estar dos empregados,
saciedade, clientes, meio ambiente, entre outros.
Justificativa quanto à oportunidade: A justificativa refere-se ao momento de
mudança na política governamental, financeira, social, levando a boa oportunidade
de mudança administrativa pelas empresas.
5.6 REFERENCIAL TEÓRICO – REVISÃO DA LITERATURA
Este referencial consiste numa primeira abordagem do conteúdo teórico
referente ao tema, como suporte para a definição do problema e dos objetivos. Um
bom referencial teórico abrange conteúdos que possam ser considerados relevantes
ou necessários para explicar o problema, e que oriente os métodos adotados no
trabalho e os procedimentos para a coleta e análise dos dados. Interessa rever o
que pode ajudar na delimitação e apresentação da temática, definições dos
principais conceitos, abordagem, conceito e resultados alcançados por outras
pesquisas sobre o assunto.
5.7 METODOLOGIA
A metodologia indica os procedimentos a serem utilizados na realização da
pesquisa. Significa descrever por quais meios os objetivos serão atingidos.
Nos trabalhos de campo, por exemplo, deve haver a indicação dos locais em
que a pesquisa será realizada, os tipos de abordagem utilizados, como: entrevistas,
permanência no campo; os instrumentos e as técnicas a serem usadas, como: a
observação, a aplicação de questionários, formulários, roteiros de entrevista etc. Já
num trabalho de pesquisa bibliográfica, em que a leitura é praticamente o único
material utilizado, o aluno/pesquisador pode explicar como pretende acessar suas
fontes de consulta, fichá-las, lê-las e resumi-las; como pretende construir seu texto,
quais linhas teóricas irá abordar etc.
Pode-se afirmar que a metologia é a descrição precisa dos métodos,
materiais, técnicas e equipamentos utilizados na investigação, devem ser expostos
com a maior clareza possível de forma que outros autores possam contextualizar e
50
aplicar em suas pesquisas. Nela devem ser destacados os tipos de pesquisa quanto
aos objetivos (explicativa, exploratória e/ou descritiva), à natureza (básica ou
aplicada), à abordagem do problema (quantitativa e/ou qualitativa) e quanto aos
procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, estudo de caso, levantamento,
experimental, expost-facto, participante, ação, entre outros); bem como o universo
da pesquisa, o instrumento de coleta de dados (observação, entrevista, questionário
e formulário) e a forma como serão organizados e analisados os dados coletados.
5.8 CRONOGRAMA E ORÇAMENTO
O cronograma se refere ao planejamento temporal do trabalho de estágio,
apresentando as etapas necessárias ao cumprimento das tarefas e atividades
previstas ao longo de períodos de tempo. E o orçamento é necessário caso precise
solicitar o financiamento com os gastos referentes à passagem, estadia, reprodução
de cópias de questionários ou formulários (em número significativo), etc.
51
5.9 COLETA E TABULAÇÃO DOS DADOS
Consiste na coleta e apresentação dos dados encontrados na parte experimental.
Visa discutir, confirmar ou negar hipóteses indicadas anteriormente. Eles podem ser
ilustrados com quadros, tabelas, fotografias, entre outros recursos.
5.10 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS
Nesta seção confrontam-se os dados coletados com literatura. A partir disso,
apresentam-se os resultados do trabalho.
5.11 CONCLUSÃO / CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conclusão destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo. Deve conter
uma resposta para a problemática do tema apresentado na introdução. Deve ser breve,
concisa e referir-se às hipóteses levantadas e discutidas anteriormente. O autor pode
expor seu ponto de vista pessoal, com base nos resultados que avaliou e interpretou e,
poderá também incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas na área.
6 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E DO PROJETO DE PESQUISA
A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte
interna.
A estrutura física de um trabalho científico, em sua caracterização geral,
compreende três elementos:
a) pré-textuais: são elementos que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização do trabalho;
b) textuais: constituem o núcleo central do trabalho;
c) pós-textuais: complementam o trabalho.
Com a finalidade de orientar os acadêmicos, de acordo com a ABNT NBR
1474:2011, segue quadro 3.
52
Quadro 3: Elementos da estrutura dos trabalhos
ESTRUTURA ELEMENTO OPÇÃOPARTE
EXTERNA PRÉ-TEXTUAIS Capa Obrigatório
Lombada Opcional
Folha de rosto Obrigatório
Errata OpcionalFolha de
aprovação Obrigatório
Dedicatória Opcional
Part
e in
tern
a
Pré-
text
uais
Agradecimentos Opcional
Epígrafe Opcional
Resumo na língua vernácula Obrigatório
Resumo em língua estrangeira Obrigatório
Lista de ilustração Opcional
Lista de tabelas Opcional
Lista de abreviaturas e siglas Opcional
Lista de símbolos Opcional
Sumário Obrigatório
TEXT
UA
IS Introdução Obrigatório
Desenvolvimento Obrigatório
Conclusão Obrigatório
PÓS-
TEXT
UA
IS
Referências Obrigatório
Glossário Opcional
Apêndice Opcional
Anexo(s) Opcional
Índice(s) OpcionalFonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.1.1 Ordem dos trabalhos acadêmicos
53
Ordem crescente dos elementos do trabalho acadêmico e contagem e
impressão do número de folhas
fi
Referências
Elemento obrigatório
Índice(s)
Anexo(s)
Apêndice(s)
GlossárioReferências
Conclusão
Desenvolvi-mento
Introdução
Sumário
Elementos Pós-Textuais
Elementos Textuais
Lista de símbolos
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de tabelas
Lista de ilustrações
Abstrat
Resumo
Epígrafe
Agradecimento
Dedicatória(s)
Folha de Aprovação
Errata
Ficha catalográfica
Folha de rosto
Lombada
Capa
Elementos Pré-Textuais
As folhas são contadas a partir da folha de rosto sequecialmente, mas só é impresso o número a partir da Introdução.
Figura 1: Esquema da estrutura dos trabalhos acadêmicos (ABNT NBR 14724)
54
6.2 PARTE EXTERNA
Deve ser apresentada conforme 6.2.1 e 6.2.2.
6.2.1 Capa
Elemento obrigatório. As informações são apresentadas na seguinte ordem:
a) nome da instituição na margem superior, seguido do nome da faculdade e
curso;
b) nome do autor, no centro da página, (+/- 11 cm da margem superior)
c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e
possibilitando a indexação e recuperação da informação, à 5 cm abaixo do
nome;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinação ao título;
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado, rente a margem
inferior, sem abreviaturas, e em espaço de 1,5 cm, centralizado, em
negrito, letras maiúsculas e dispostos conforme o Apêndice A.
f) ano da entrega.
6.2.2 Lombada
Elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR 12225.
Parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam
elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira.
ABNT NBR 12225:2004Lombada – Apresentação Elementos: (vertical ou horizontal)Nome do autor;Título;Indicação de volume, fascículo e data;Logomarca da editora.
55
Figura 2: Modelo de capa (OBRIGATÓRIO) E LOMBADA (OPCIONAL)
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3 PARTE INTERNA
Deve ser apresentada conforme 6.3.1 a 6.3.3.
6.3.1 Elementos Pré textuais
FACULDADE DECISÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO SATISFAÇ DOS CLIENTES
NOME DO ACADÊMICO
TITULO DO TRABALHO
FLORIANÓPOLIS- SC2011
AU
TOR
TÍTULO
56
A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada conforme 6.3.1.1 a
6.3.1.16.
Ou seja:
Capa (obrigatória) Lombada (opcional) Folha de rosto/ Ficha catalográfica (obrigatória) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatória) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo em língua vernácula (obrigatória) Resumo em língua estrangeira (obrigatória) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas(opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatória)
6.3.1.1 Folha de rosto
Elemento obrigatório. Apresentada conforme 6.2.1.1.1 e 6.2.1.1.2
Anverso: os elementos devem estar na seguinte ordem:
NOME COMPLETO DO AUTOR
TÍTULO PRINCIPAL DO TRABALHO (deve resumir de maneira clara e
precisa o conteúdo do trabalho, permitindo sua indexação para futura
recuperação).
SUBTÍTULO (se houver), separado do título por dois pontos (:)
NÚMERO DO VOLUME (indicar somente se houver mais de um)
NATUREZA (tese, dissertação e outros) e OBJETIVO (aprovação em
disciplina, grau pretendido e outros); nome da Instituição a que é
submetido; área de concentração
NOME DO ORIENTADOR ( e co-orientador, se houver)
LOCAL (cidade) DA INSTITUIÇÃO ONDE DEVE SER APRESENTADO
ANO DE DEPÓSITO (da entrega do trabalho acadêmico)
Verso: Ficha catalográfica
57
Figura 3: Modelo de rosto (Frente) (OBRIGATÓRIO)
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
Digite seu nome
TÍTULO DO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado como requisito parcial à conclusão do curso de Administração da Faculdade Borges de Mendonça.(Recuo 9cm, fonte 12)
Orientador: Co-orientador:
FLORIANÓPOLIS- SCANO
A nota descritiva é alinhada do meio da folha para a margem direita
58
6.3.1.2 Anverso
Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem:
a) nome do autor, digitado em letras maiúsculas, centralizado, sem negrito, na
margem superior;
b) título; digitado em letras maiúsculas, centralizado em todas as margens e
em negrito; explicitação do projeto e orientador: digitado em letras
minúsculas, à 9 cm da margem esquerda, espaçamento simples, fonte
tamanho 10, à 5 cm abaixo da última linha do título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume;
e) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de
curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e
outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração;
f) nome do rientador e, se houver, do coorientador;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado, digitado em letra
maiúscula, sem negrito, centralizado rente à margem inferior da folha.
h) ano de depósito (da entrega).
A disposição do anverso está explícita no Apêndice B.
6.3.1.3 Verso
Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o Código
Anglo-Americano vigente.
Nesta é colocada a ficha catalográfica. Na Faculdade Faculdade Borges de
Mendonça, a ficha é confeccionada na Biblioteca da Instituição, Rua Santos Dumont,
104, Centro, Florianópolis, SC, andar térreo, de segunda a sexta no horário de 8:00h
às 22:00h. Só é obrigatória sua confecção nos casos de dissertação e teses.:
6.3.1.4 Errata (Elemento opcional)
59
Lista inserida no original depois de impresso, logo após a folha de rosto, em
papel avulso ou encartado, constituída da referência do trabalho e pelo texto da
errata (indicação das folhas e das devidas correções). A errata deve estar indicada
na lista da seguinte maneira:
Figura 4: Modelo de errata
Fonte: ABNT NBR (14724:2011)..
6.3.1.5 Folha de aprovação
Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo
nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo
do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração),
data da aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca
ERRATA
FERRIGNO, C.R.A. Tratamento de neoplasia ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro e mães. 2011. 128f. Tese (Livre-Docência)- Faculdade de Medicina de São Paulo, 2011.
Folha Linha Onde se lê Leia-se16 10 auto-clavado autoclavado
60
examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas
dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocados após a
aprovação do trabalho.
Figura 5: Modelo de aprovação
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
NOME DE ACADÊMICO(FONTE 12)
TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO(FONTE 12)
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do grau em Administração do curso de Administração da Faculdade Borges de Mendonça, para obtenção do título de Administrador. (fonte 12)
APROVADA: __de _______de 2011.
______________________________________________________ Prof. Fulano de Tal, titulação
(Co-orientador) Faculdade Borges de Mendonça
______________________________________________________ Prof. Fulano de Tal, titulação
Faculdade Borges de Mendonça
______________________________________________________ Prof. Fulano de Tal, titulação
(Orientador)Faculdade Borges de Mendonça
Nota: A norma indica as informações que devem ser contidas, porém não indica a disposição dos membros da banca, podendo ser colocadas lado a lado ou um abaixo do outro.
61
6.3.1.6 Dedicatória
Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação, onde o
acadêmico dedica seu trabalho e presta homenagem a alguém. Deve-se ter o
cuidado para evitar exageros e redundâncias, redigindo-o de maneira simples e
direta.
Figura 6: Modelo de dedicatória
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.7 Agradecimento
Elemento opcional. Deve ser inserido após a dedicatória, onde o acadêmico
agradece as pessoas de relevância, com redação simples e objetiva.
A Deus, meus familiares e aos meus amigos, companheiros de todas as horas.
62
Figura 7: Modelo de agradecimento
Figura 7 – Modelo de agradecimento (ABNT NBR 14724:2011)
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.8 Epígrafe
Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520. Deve ser
inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou
páginas de abertura das seções primárias ou capítulos. Consiste na apresentação
de uma citação de um autor relacionado ao tema apresentado.
Figura 8: Modelo de epígrafe
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.9 Resumo na língua vernácula
AGRADECIMENTOS
A Deus, por minha vida, e à minha família e amigos.
Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
À Faculdade Faculdade Borges de Mendonça, pela oportunidade de fazer o curso.
À ...
O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. (Albert Einstein)
63
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028.
Deve apresentar, de maneira sucinta, o tema, os aspectos relevantes, o
objetivo e os principais resultados da pesquisa. O resumo não deve apresentar
citações de autores. Digitado em parágrafo único, sem recuo da margem esquerda,
espaço simples, o limite máximo de palavras do resumo de um trabalho acadêmico é
500.
No final do texto, devem configurar as palavras-chave, de três a cinco
palavras que expressam o “resumo do resumo”. A palavra “resumo” deve ser
centralizada, maiúscula e em negrito.
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões
do documento. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Deve-se usar o verbo na
voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários;
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
Quanto à sua extensão, os resumos devem ter: de 150 a 500 palavras para os
de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-
científicos; de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; de 50 a 100 palavras
aqueles destinados a indicações breves.
Figura 9: Modelo de resumo
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.10 Resumo em língua estrangeira
RESUMO
………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Palvras-chave: Marketing. Custos. Contabilidade.
64
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028.
Figura 10: Modelo de abstract
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.11 Lista de ilustrações
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, travessão, título número de folha
ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria de
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
Enumeração de elementos selecionados do texto, como datas, ilustrações
(figuras), exemplos e tabelas, cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página. O título deve ser centralizado, sem
indicativo numérico, obedecem à ordem que aparecem no texto, exceto para
Abreviaturas e siglas que devem estar relacionados em ordem alfabética.
Recomenda-se fazer lista para informações que contenham mais de 3 ítens. Obs.:
ABSTRACT
………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
Keywords: Marketing. Costs. Accounting..
65
as listas devem estar em folhas separadas e devem obedecer a seguinte ordem: 1ª -
Lista de ilustrações ou figuras, 2ª - Tabelas, 3ª - Abreviaturas e siglas, 4ª - Símbolos.
(APÊNDICE H).
As tabelas, os quadros e as figuras constituem as ilustrações de um artigo,
podendo ser empregados ou não. Quando presentes, desempenham um papel
significativo na expressão e na síntese das ideias, como parte integrante do
desenvolvimento do trabalho.
A diferença entre eles está na sua finalidade. Assim:
Tabela – tem por finalidade a síntese de dados numéricos, de um modo
geral com tratamento estatístico;
Quadro – tem por finalidade a síntese de informações textuais;
Figura – tem por finalidade a apresentação de imagens visuais.
Devem estar localizados o mais próximo possível da parte do texto onde são
citados, salvo quando, por motivos de dimensão, isto não seja possível. Segundo as
normas da ABNT, devem ser numerados somente em algarismos arábicos, em
ordem sequencial de entrada no texto. Ex: Figura 1, 2, 3, etc; Quadro 1, 2, 3, etc;
Tabela 1, 2, 3, etc.
CARACTERÍSTICAS DAS TABELAS
A sua formatação requer a presença de linhas e colunas, porém sem
fechamento nas laterais; não há o emprego da moldura para a limitação
das laterais;
O título deve estar localizado na sua parte superior. A legenda (se houver)
deve estar na parte inferior da Tabela. Tanto o título como a legenda
devem ser digitados em tamanho menor do que aquele usado no corpo do
texto;
Sugere-se organizar a tabela no Menu Tabela do Editor de texto Word.
As tabelas devem ser encaminhadas ao final do trabalho, em folha à parte,
com suas respectivas numerações, em ordem de citação no texto,
constituindo lista independente.
EXEMPLO DE TABELA
66
Tabela 1: Comparação entre a composição centesimal da farinha de soja transgênica BRS 243 desengordurada e da soja convencional (Note que não há ponto final em títulos de tabelas. O mesmo ocorre com os gráficos, figuras e quadros).
Fonte: Franco (1999); IBGE (1999); NEPA (1976); Philippi (2002).
CARACTERÍSTICAS DOS QUADROS
A sua formatação exige limitação externa por uma moldura, podendo ser
utilizadas linhas e/ ou colunas;
O título deve estar localizado na sua parte superior. O título do Quadro,
bem como a sua legenda (se houver) deve ser digitado em tamanho menor
do que aquele usado no corpo do texto;
Sugere-se que os quadros sejam organizados utilizando-se o Menu Tabela
do editor de texto Word.
Os quadros devem ser encaminhados, ao final do trabalho, em folha à
parte com suas respectivas numerações, em ordem de citação no texto,
constituindo lista independente.
EXEMPLO DE QUADRO
Quadro 2: Composição do plano alimentar recomendado para a síndrome metabólicaCalorias e Macronutrientes - Ingestão Recomendada - Calorias Totais para reduzir o peso em 5% a 10% e prevenir recuperaçãoCarboidratos 50%-60% das calorias totaisFibras 20g - 30g/diaGordura total 25% - 35% das calorias totaisÁcidos graxos saturados (AGS) <10% das calorias totaisÁcidos graxos poliinsaturados (AGPI) até 10% das calorias totaisÁcidos graxos monoinsaturados (AGMI) até 20% das calorias totaisColesterol < 300mg/diaProteína 0,8g a 1,0g/kg peso atual/dia ou 15%Fonte: SBH 2005. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica.
CARACTERÍSTICAS DAS FIGURAS
67
São classificadas como Figuras: os gráficos, as fotografias, os esquemas,
os diagramas, os traçados de eletro, os fluxogramas e todas as demais
imagens visuais;
Tanto o título quanto a legenda (se houver) devem estar localizados na sua
parte inferior e devem ser digitados em tamanho menor do que aquele
usado no corpo do texto;
As figuras devem permitir uma reprodução gráfica de boa qualidade; se
forem enviadas pela Internet, devem estar em um dos seguintes
formatos: .jpg / .tif / .eps ;
Para a reprodução gráfica de qualidade, sugere-se que as imagens
geradas a partir de originais opacos sejam escaneadas em resolução de no
mínimo 300dpi (pontos por polegada);
As figuras devem ser encaminhadas ao final do texto escrito, em folhas à
parte, com suas respectivas numerações, obedecendo à ordem de citação
no texto, constituindo lista independente; a posição correta das figuras
deve ser indicada por meio de uma seta.
EXEMPLO DE FIGURA
Figura 1: Representação esquemática dos processos logísticos direto e reverso
Fonte: Lacerda (2002).
68
EXEMPLO DE GRÁFICO
Gráfico 1: Classes de rendimento (salários)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
De 1/2 a 1 Salário De 1 a 2 Salários De 2 a 3 SaláriosDe 3 a 5 Salários De 5 a 10 Salários De 10 a 20 Salários
Fonte: Adaptado de: IBGE, 2010.2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Os gráficos são ferramentas que possibilitam a apresentação de dados de
forma mais didática e direta, podendo ser representados através de frequências
relativas (em percentuais, %) ou frequências absolutas (em números absolutos). As
representações gráficas em percentuais (%) são indicadas quando o número de
casos total analisado (n) é igual ou superior a 100, já que é uma medida de razão
calculada com base em 100. Valores abaixo de 100 casos recomenda-se o uso das
frequências absolutas, ou seja, dos números de casos em cada ocorrência.
EXEMPLO:
Fez-se uma pesquisa de satisfação sobre o atendimento fornecido pelos
funcionários de uma determinada loja. Para isso, foram entrevistados 40 clientes que
efetuaram alguma compra em um dia qualquer. Do total dos entrevistados, 20
clientes consideraram o atendimento ótimo, 10 razoável e os outros 10 consideraram
o atendimento ruim.
Quando se constrói uma representação gráfica, uma dúvida sempre emerge:
“qual o tipo de gráfico utilizar?”. Para cada natureza de variável existe um gráfico
que melhor se adequa. Os tipos mais comuns são:
2 Gráfico elaborado por Fabiana Furlan Dias.
69
Gráfico de pizza: recomenda-se para variáveis qualitativas em nível
nominal com poucas categorias de respostas, para não poluir o gráfico.
Gráfico de barras ou colunas: é adequado para variáveis qualitativas em
nível nominal, com número elevado de categorias, ou qualitativas em nível
ordinal. Pode-se usar o gráfico de colunas ou barras empilhadas, fechando
100%, sendo necessário o uso de legenda para identificar cada categoria.
Gráfico de linha: geralmente aplicado em dados quantitativos,
principalmente oriundos de séries temporais, onde se tem a dimensão
“evolução” como pano de fundo da análise de uma determinada variável.
Gráfico diagrama de dispersão: adequado para apresentar o resultado do
cruzamento de duas variáveis quantitativas, uma posta no eixo X e outra no
eixo Y, em que cada ponto no interior do gráfico diz respeito a um caso.
Uma última informação adicional de extrema importância diz respeito ao uso
das cores para diferenciar as categorias de resposta de uma variável. Não é
recomendável o uso de cores vivas, tons sóbrios são os melhores (no Excel
aparecem como as cores temas de cada escala), em caso de variáveis de avaliação,
usar cores intuitivas.
Exemplo:
Uma escala de avaliação: 1) Ótimo; 2) Bom; 3) Regular; 4) Ruim e 5)
Péssimo, as seguintes cores se adéquam melhor, respectivamente:
1) tom de verde mais escuro;
2) tom de verde mais claro;
3) cor de transição do tom verde para o vermelho;
4) tom de vermelho mais claro e,
5) tom de vermelho mais escuro.
Geralmente os tons vermelhos/cinza/laranja possuem carga negativa,
enquanto os tons verdes/azuis são dotados de carga positiva.
70
Figura 11: Modelo de Lista de Ilustração
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.12 Lista de tabelas
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da folha ou página.
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente; os quadros
contêm informações textuais agrupadas em colunas.
Figura 12: Modelo de ilustração
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.13 Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas no
texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, grafadas por extenso.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Pirâmide alimentar 30
Figura 2 – Índice glicêmico dos idosos 40
Gráfico 1 – Idosos x Doenças cardiovasculares 48
Quadro 1 – Taxa de colesterol dos idosos 55
Quadro 2 – Taxa de colesteroal dos homens 60
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada 24
Tabela 2 – Homens com mais 90 anos 35
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
71
Figura 13: Modelo de abreviaturas e siglas
ABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasFil. FilosofiaIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatíticaINMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Fonte: ABNT NBR 14724:2011).
Lista de símbolos
72
6.3.1.14 Lista se símbolos
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,
com o devido significado.
Figura 14: Modelo de Lista de símbolos
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.15 Sumário
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT 6027.
É a “enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,
na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003, p. 02).
Deve ser seguido do respectivo número da página. Havendo mais de um
volume, em cada um deve constar o Sumário completo do trabalho.
Não se deve confundir sumário com índice.
Sumário é elemento pré-textual (obrigatório), enumera as principais divisões,
seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele
se sucede cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) página(s).
havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do
trabalho, conforme a ABNT 6027/2003;
Índice é um elemento pós-textual (opcional), lista as palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações
contidas no texto, elaborado conforme a ABNT NBR 6034/2004.
dab Distância euclidianaO(n) Ordem de um algoritmo@ Arroba
73
Figura 15: Modelo de sumário
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.1.16 Elementos textuais
O texto é composto de uma parte introdutória, qua apresenta os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa
ou estudo realizado; e uma parte conclusiva.
a) Introdução – parte inicial do texto, na qual deve constar a delimitação do
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o
tema do trabalho.
INTRODUÇÃO: é a parte inicial de um trabalho científico, mas deverá ser a
última a ser definitivamente redigida. Este capítulo deve apresentar uma visão geral
do assunto, de tal forma que o leitor possa ter uma noção do conteúdo do trabalho,
deve apresentar, na sequência, os seguintes dados: apresentação do assunto ou do
tema, local onde foi efetuado o estágio e que originou a pesquisa, a justificativa da
escolha, a especificação do problema, o objetivo geral e os específicos e a
organização do trabalho.
TEMA E DELIMITAÇÃO – O QUE PESQUISAR? É o assunto a ser
desenvolvido bem como seus limites e sua extensão. “Na escolha de um tema de
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃOError: Reference source not found10
1.1 OBJETIVO GERALError: Reference source not found12
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS13
1.3 JUSTIFICATIVA14
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA15
2.1 HISTÓRICO DA EMPRESA17
2.2 INDICADORES DA EMPRESA............................................19
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS30
74
pesquisa, a opção ideal é unir uma grande motivação com uma certa familiaridade!”
(GONSALVES, 2001, p. 28).
JUSTIFICATIVA – POR QUE FAZER? Descreve a razão do projeto,
argumentos que comprovem a importância do tema, a contribuição para a pesquisa.
PROBLEMA – O QUE FAZER? Apresenta a questão a ser resolvida no
decorrer da pesquisa. Toda pesquisa deve partir de um problema.
HIPÓTESE – O QUE FAZER? Demonstra uma “suposta” resposta em torno
do problema da pesquisa.
OBJETIVOS – PARA QUE FAZER? Indicam o que se pretende alcançar com
a pesquisa. Objetivo Geral: visão abrangente do tema (o que se quer com a
pesquisa?) Objetivos específicos: função intermediária e instrumental para atingir o
objetivo geral (o que é preciso fazer para se chegar ao objetivo geral?).
b) Desenvolvimento – parte principal do texto, que contém a exposição
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que
variam em função da abordagem do tema e do método.
“Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto” (ABNT/NBR
14724, 2001), sendo dividido conforme a estrutura e conteúdo do trabalho em títulos
e subtítulos.
Deve conter a fundamentação teórica (usar os conceitos essenciais da teoria
que visam explicar ou esclarecer o problema de pesquisa) e estas devem ser
elaboradas no sistema de chamada autor-data.
Usar tópicos e subtópicos para fundamentar a pesquisa.
Fazer uso de citações diretas longas e curtas e citações indiretas, para
reforçar e fundamentar as ideias apresentadas.
Visa dissertar sobre a teoria que embasará a análise das atividades
desenvolvidas, bem como a focalização e o aprofundamento do trabalho sobre
determinada temática, para fundamentar o estudo. Detalhamento das teorias que
embasam a explicação, execução do seu objeto de pesquisa.
c) Conclusão – parte final do texto, na qual se apresentam conclusões
correspondentes aos objetivos ou hipóteses.
75
6.3.2 Elementos pós-textuais
A ordem dos elementos pós-textuais deve ser apresentada conforme 6.3.2.1 a
6.3.2.5
6.3.2.1 Referências
Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023:2002
Informação e documentação – Referências – Elaboração (em vigência).
Conjuntos de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte,
de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram
mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Não deve constar nas
referências elementos que não foram citados no texto. As referências deverão ser
apresentadas em lista ordenada alfabeticamente por autor (sistema autor-data), usar
espaçamento entre linhas simples e, entre as referências, duplo espaço e alinhados
à esquerda. O título deve ser centralizado e sem indicativo numérico.
Cabe diferenciar referência e bibliografia.
Referência: material que foi utilizado para a confecção do trabalho e,
obrigatoriamente, é referenciado.
Bibliografia : material que, não necessariamente, foi utilizado no trabalho,
podendo ser apenas indicado para enriquecimento do leitor.
6.3.2.2 Glossário
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.
É um vocabulário explicativo dos termos, conceitos, palavras, expressões,
frases utilizadas no decorrer do trabalho e que podem dar margens a interpretações
errôneas ou que sejam desconhecidas do público alvo e não tenham sido explicados
no texto.
76
Figura 16: Modelo de glossário
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
6.3.2.3 Apêndice(s)
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, indicado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilzam-se letras
maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras
do alfabeto.
Apêndice são documentos anexados no final do trabalho com a finalidade de
abonar ou documentar dados ou fatos citados no decorrer de seu desenvolvimento.
São documentos elaborados pelo próprio autor e que completam seu raciocínio sem
prejudicar a explanação feita no corpo do trabalho. Os apêndices são identificados
por letra maiúscula do alfabeto consecutiva, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo: APÊNDICE A – Avaliação de dados... APÊNDICE B - Avaliação de
células...
6.3.2.4 Anexo
Elemento opcional. Deve ser precedido da palvra ANEXO, identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travassão e pelo título. Utilizam-se letras maiúsculas
dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Anexos são suportes elucidativos e indispensáveis para compreensão do
texto, são constituídos de documentos, não elaborados pelo autor, que
complementam a intenção comunicativa do trabalho, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.
Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em
águas tranquilas.
Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena.
77
Figura 17: Modelo de anexo Anexo A – Representação gráfica de contagem de células inflacionárias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura ...)
Fonte: ABNT NBR 14724:2011).
6.3.2.5 Índice
Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034: 2004
Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas no texto.
Figura 18: Modelo de índice
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).
ÍNDICE
Glicemia 27, 35
Idosas acima de 90 anos 45, 50
Obsesas 37, 76, 90
78
7 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
7.1 FORMATO
Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar
outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou
reciclado, no formato A4 (21 cm X 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar
no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-
publicação (Ficha catalográfica) que devem vir no verso da folha de rosto.
Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou
datilografados no anverso e verso das folhas. O projeto gráfico é de
responsabilidade do autor do trabalho.
Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho,
inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha catalográfica),
legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor
e uniforme. No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também
um recuo de 4 cm da margem esquerda.
7.2 MARGEM
As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita
e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2
cm.
7.3 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO
Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5 entre as
linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé,
referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração,
que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho,
devem ser formatadas com espaço simples, sendo que, entre elas, insere-se um
espaço simples em branco.
79
Observe o exemplo CORRETO:SILVA, Adelino; FELDEGUEIRA, Mário. Protocolo de Comunicação Modbus. 2009. Disponível em: <http://ave.dee.isep.ipp.pt/~malves/act_lect/RECIN/>. Acesso em: 10 jun. 2008. (Note que abaixo há um espaço entre as referências)
SILVA, Edna; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
Observe o exemplo ERRADO:
SILVA, Adelino; FELDEGUEIRA, Mário. Protocolo de Comunicação Modbus. 2009. Disponível em: <http://ave.dee.isep.ipp.pt/~malves/act_lect/RECIN/>. Acesso
em: 10 jun. 2008.
SILVA, Edna; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e serem
separados do texto que os sucede por UM espaço 1,5, entrelinhas. Da mesma
forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por UM espaço de 1,5. Ou seja:
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Texto texto texto.....
2.1 A ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Texto texto texto...
2.1.1 As crises da administração contemporânea
Texto texto texto...
2.1.1.1 Os impactos da crise nas empresas brasileiras
Texto texto texto...
80
2.1.1.1.1 Estudo de caso da empresa XXX
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo,
o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser
alinhados do meio da folha para a margem direita.
Figura 19: Formatação de trabalhos acadêmicos
Fonte: ABNT NBR (14724:2011).Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar
outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou
Papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm);
Fonte tamanho 12;
Margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm;
Entrelinhas 1,5
2 cm
3 cm
3 cm
2 cm
81
reciclado, no formato A4 (21 cm X 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar
no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-
publicação (Ficha catalográfica) que devem vir no verso da folha de rosto.
Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou
datilografados no anverso e verso das folhas. O projeto gráfico é de
responsabilidade do autor do trabalho.
Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho,
inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação (Ficha catalográfica),
legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor
e uniforme. No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também
um recuo de 4 cm da margem esquerda.
7.4 MARGEM
As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita
e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2
cm.
7.5 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO
Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5, excetuando-
se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome
da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados
em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre
si por um espaço simples em branco.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e serem
separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. Da mesma
forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por dois espaços 1,5.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo,
o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser
alinhados do meio da folha para a margem direita.
82
7.6 NOTAS DE RODAPÉ
As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando
separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a
partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplo:
___________________ ¹ Autor consagrado na literatura brasileira
7.7 INDICATIVOS DE SEÇÃO
O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu
título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das
seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da
mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e aquele que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5.
Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha,
alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
Exemplo:
1 INTRODUÇÃO
7.7.1 Títulos sem indicativo numéricoOs títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
7.7.2 Elementos sem título e sem indicativo numérico
Fazem parte destes elementos: a folha de aprovação, a dedicatória e a(s)
epígrafe(s).
83
7.7.3 Paginação
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.
Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as
folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente,
considerando somente o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira
folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2
cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a
numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior
direito; e no verso, no canto superior esquerdo.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser
mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao
último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
7.7.4 Numeração progressiva
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a
numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias,
por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de
negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT
NBR 6024/2003, no sumário e de forma idêntica, no texto. Deve-se limitar a
numeração progressiva até a seção quinária.
EXEMPLO:
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
84
7.8 CITAÇÕES
As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520/2002 (em
vigência), No capítulo 9 apresentaremos como são elaboradas.
7.9 SIGLAS
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
7.10 EQUAÇÕES E FÓRMULAS
Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário,
numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na
sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo:
LG = AC+ RLP (1) PC + ELP
LC = AC (2) PC
7.11 ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua
identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo
título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao
texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a
que se refere, conforme o projeto gráfico.
85
Gráfico 2: Vendas em 2011 (Exemplo)
28%
38%
16%
18%Vendedor 1
Vendedor 2
Vendedor 3
Vendedor 4
VENDAS EM 2011
Fonte: Dados primários (2011).
7.12 TABELAS
Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que
se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Disponível em:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf
86
8 CONFIGURAÇÕES
8.1 CONFIGURAÇÃO DO PAPEL
Utiliza-se papel A4 (21 cm x 29,7 cm), impresso somente na frente da folha.
No editor de textos Word, vá à opção: Menu arquivo → Configurar Página → Papel
→ A4 → Largura: 21 cm → Altura: 29,7 cm → OK. Observe a figura abaixo:
8.2 FONTE
Times new roman, tamanho 12 para todo o texto, com exceção das citações
que tenham extensão superior a três linhas. Notas de rodapé, legendas de
ilustrações e números de páginas devem ter tamanho 10. Devem ser digitados e
impressos com tinta preta, utilizando impressão colorida apenas para ilustrações e
gráficos. No editor de textos Word, vá à opção: Formatar → Fonte → Times new
Roman → Estilo da fonte: normal → Tamanho: 12. → Cor da fonte: automático →
Estilo de sublinhado: nenhum → OK. Observe a figura a seguir:
87
8.3 MARGENS
No editor de textos Word, vá à opção: Menu arquivo → Configurar Página →
Margens → Superior – 3 cm → Esquerda – 3 cm → Direita – 2 cm → Inferior – 2 cm
→ Orientação: Retrato → Várias páginas: normal → OK. Observe a figura abaixo
88
8.4 ESPACEJAMENTO/ESPAÇAMENTO
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entrelinhas, com exceção das
citações com mais de três linhas de extensão, das notas de rodapé e referências
que devem ter espaço 1,0. No editor de textos Word, vá à opção: Formatar →
Alinhamento: justificado → Nível de tópico: corpo de texto → Recuo: Esquerdo – 0 e
Direito – 0 → Especial: nenhum → Espaçamento: Antes- 0 e Depois- 0 → Entre
linhas: Múltiplos: 1,5 cm → OK. Observe a figura abaixo:
8.5 NOTA DE RODAPÉ
Devem ser digitadas dentro da margem e são separadas por um filete de 5,0
cm. Entre em referências, inserir nota de rodapé, confira a nota de rodapé no final
desta página3.
3 Modelo de nota de rodapé
89
8.6 CITAÇÕES
Há dois modos de citar material produzido por outro autor: diretamente ou
indiretamente (parafraseando). A NBR 10520:2002 define citação direta como
“transcrição textual de parte da obra do autor consultado” e citação indireta como
“texto baseado na obra do autor consultado”. Isso quer dizer que você sempre
90
precisará dar crédito ao proprietário intelectual da idéia mencionada em seu
trabalho, ou seja, precisará fazer a chamada do autor.
Para citações longas em que há necessidade de recuo, veja como realizá-lo:
8.7 NÚMEROS DE PÁGINA
Todas as folhas, exceto a capa, devem ser contadas sequencialmente, mas
não numeradas. A numeração é colocada a partir da introdução (primeira folha da
parte textual) e feita na parte superior da folha. Isso quer dizer que precisará abrir
um novo arquivo com a parte textual, caso contrário não conseguirá numerar
adequadamente. No editor de textos Word, vá à opção: Inserir → Números de
páginas → Posição: Início da página → Alinhamento: direita → (marque!) Mostrar
número na 1ª página → Formatar (Aparecerá outra janela: Formatar número de
página) Formato do número: 1,2,3,... → Numeração de página: Iniciar em 1 → OK .
Observe a norma da ABNT 1474:2011 indica que a não numeração das pré-
textuais; contagem dos trabalhos impressos somente no anverso da folha, as folhas
devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto; a numeração deve
ser colocada no canto superior direito, quando impressão no anverso; e no canto
superior esquerdo, quando no verso.
91
8.8 SUMÁRIO
O primeiro passo, após definir todos os capítulos é criar um estilo para
determinado tipo de título. Para tanto, clique com o botão direito sobre o texto que
irá para o sumário, como no caso abaixo, a introdução, que se tornou o primeiro
capítulo do trabalho, escolha a opção "Estilos" e "Salvar Seleção como Novo Estilo
Rápido".
Deve aparecer uma janelinha como a que está na figura a seguir. Nomeie o
estilo de forma que seja fácil de diferenciar depois...
92
Se você quiser, pode clicar no botão "Modificar..." e alterar algumas
configurações, como alinhamento, tamanho e tipo de fonte, espaçamento entre
linhas, entre outros.
Depois de personalizar seu estivo clique em "OK" para voltar ao corpo do
texto.
Repita esse procedimento para todos os níveis que tiver no seu trabalho, no
caso eu tive 4 níveis de título. Não se esqueça das normas para configurar cada
nível! No exemplo a seguir, a justificativa se enquadra no nível 2, pois é "1.1". Se
você não entendeu essa parte, aconselho a ler um bom livro de metodologia antes
mesmo de começar o trabalho.
Agora que já definiu os níveis, é só aplicar esses níveis para os outros títulos
que se enquadram na mesma configuração. Como anteriormente foi criado um estilo
para "Justificativa", que é do nível 2, para aplicar esse mesmo estilo aos outros
elementos do nível dois é muito simples, selecione o respectivo texto e clique no
93
estilo que todas as configurações valerão para esse título também. No caso, a
"Hipótese", que tem numeração "1.2" receberá as características da "Justificativa",
ou melhor, vai receber as características do estilo criado para o elemento
"Justificativa".
Agora vem a parte mais interessante e fácil: a criação do sumário. Vá na aba
"Referências" - "Sumário" - "Inserir Sumário", como mostra a figura a seguir:
Aparecerá então uma janela como a seguir:
Nesta tela você pode alterar algumas configurações. Eu alterei o número que
está em "Mostrar níveis" de 3 para 1, para que o sumário fique todo alinhado a
94
esquerda, ou seja, com todos os títulos começando na mesma distância da borda da
página.
Para completar, clique no botão "Opções..." e irá surgir uma tela como a
mostrada a seguir:
Lembra dos estilos criados? Pois é, para aparecerem no sumário você deve
colocar o número "1" na caixa de texto a direita do estilo. Dê um OK e vai aparecer
essa janelinha:
95
Agora clique no botão "OK" dessa telinha e pronto, o seu sumário estará
criado!
Alternativamente: Para criar o seu
sumário, voce tem que saber usar Estilos
de acordo com o modelo abaixo:
96
Esta barra de estilo, você encontra no botão rápido Inicio. No Microsoft Office
Word 2007, os Estilos rápidos são conjuntos de estilos desenvolvidos para
trabalharem juntos de modo a criar um documento com uma aparência profissional.
Na maioria dos casos, você não irá alterar os estilos em um Estilo rápido, uma
vez que eles foram criados para se complementarem e é mais fácil usar um conjunto
de Estilos rápidos diferente.
Você deve primeiro modificar o Estilo Titulo 1, para a configuração exigida de
seu TCC. Normalmente, é exigido para o TCC a seguinte formatação:
Nome da fonte: ARIAL
Estilo da Fonte: NEGRITO
Tamanho da fonte: 12
Depois que você modificar o estilo para esta configuração e formatação, em
todos os capítulos você vai assim proceder:
Digitar o título;
Selecionar o titulo digitado;
Aplicar o Estilo Título 1.
Observação: Se voce vai utilizar uma configuração e ou formatação diferente
para subtítulos, modifique ou crie um Estilo para os subtítulos, e proceda de igual
forma nos mesmos.
É através deste simples passo que o seu sumário será construido pelo
Microsoft Word 2007 em menos de 3 segundos assim que você terminar de digitar o
seu TCC. Se você já digitou o seu TCC, vá em cada capítulo e aplique o estilo.
“Você cria um índice analítico e ou sumário escolhendo os estilos de título ,
por exemplo, Título 1, Título 2 e Título 3 , que deseja incluir no índice analítico. O
Microsoft Office Word procura títulos que correspondam ao estilo que escolheu,
formata e recua o texto da entrada de acordo com o estilo do título e insere o índice
analítico no documento.
O Microsoft Office Word 2007 fornece uma galeria com vários estilos de
sumário para você escolher. Marque as entradas do sumário e clique no estilo de
sumário que deseja usar a partir das opções da galeria. O Office Word 2007 cria
automaticamente o sumário a partir dos títulos marcados.” – Help do Microsoft Office
2007 – MS Word
97
Método longo:
Vá para a página em que o Sumário deve ser inserido e siga esta sequencia
de cliques, na guia de comandos Inserir, clique Partes Rápidas. Escolha Campo.
Vai surgir a guia de Campos. Navegue na lista e encontre entre os nomes de
campos, o campo TOC. Depois clique no botão Sumário. Escolha as opções
desejadas e clique em OK.
O seu sumário vai aparecer em menos de 3 segundos.
98
Método Rápido:
Neste método você clica menos, mas, o resultado é o mesmo. Clique na guia
Referências. Ao lado esquerdo tem lá o botão Sumário. Clique em Sumário, e
escolha um dos sumários desejados.
Mas, pode sair um sumário diferente do seu texto, então, sugere-se que você
clique na parte de baixo, no comando: Inserir Sumário. Na tela que surge, escolha
suas configurações, e pronto.
Com este recurso da guia referâncias, você pode usar para criar um Indice
Analítico do seu documento. Os procedimentos são iguais a este processo de criar
sumário.
99
9 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
Orientações feitas de acordo com a ABNT NBR 6023:2002 Informação e
documentação - Referências – Elaboração (em vigência).
9.1 ELABORAÇÃO
9.1.1 Formas de entrada
Entrada é a expressão ou palavra (nome do autor, título, etc.) que encabeça
uma referência, também chamada de cabeçalho.
9.1.1.1 Autores pessoais
Indica-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em maiúsculas, seguido
dos prenomes abreviados ou não, da mesma forma como constam do documento,
adotando o mesmo padrão. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula,
seguido de espaço.
Lembre-se de que:
Se a indicação da fonte aparecer ANTES da citação, ocorre o seguinte:
Sobrenome (ano, p. XXX).
Ou seja:De acordo com Nuzzi e Barros Filho (1998, p. 20) [...]
Segundo Nuzzi (1998, p. 10), [...]
Conforme Okuno, Caldas e Chow (1982, p. 30)
Argumentam Silva et al. (2000, p. 50) que [...] Neste caso, quando há mais de 3 autores.
Note que os exemplos anteriores são para citação direta. Na citação indireta o número da página é opcional.
Se a indicação da fonte aparecer APÓS da citação, ocorre o seguinte
(SOBRENOME, ano, p. XXX).
Ou seja:
100
(NUZZI; BARROS FILHO, 1998, p. 20)
(NUZZI, 1998, p. 10)
(OKUNO; CALDAS; CHOW, 1982, p. 30)
(SILVA et al., 2000, p. 50) Neste caso, quando há mais de 3 autores.
MORAES, A. Direito constitucional. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 836 p.
NUZZI, E. F.; BARROS FILHO, C. Globalização mídia e ética: temas para debater em cursos de comunicação social. São Paulo: Plêiade, 1998. 201 p.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper e Row do Brasil, 1982. 490 p.
Para documentos elaborados por mais de 3 (três) autores, indica-se apenas o
primeiro, acrescentando-se a expressão et al.
GAW, A. et al. Bioquímica clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 165 p.
Os documentos elaborados por vários autores, e houver uma indicação
explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra (Organizador, Editor,
Coordenador e outros), a entrada deve ser feita pelo nome deste responsável
seguida do tipo de participação escrito abreviado, no singular, entre parênteses.
PALADINO, G. G.; MEDEIROS, L. A. (Org.). Parques tecnológicos e meio urbano: artigos e debates. Brasília: Amprotec, 1997. 319 p.
Entrada de sobrenome composto indicando parentesco como Junior,
Sobrinho, Filho, Neto.
COSTA NETO, P. L. O. Estatística. São Paulo: Edgar Blücher, 1999. 260 p.
Nota: Em casos específicos, tais como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.
101
Entrada de sobrenome composto ligado por hifen.
DUQUE-ESTRADA, Osório. Flora de maio: versos. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1902.
Entrada de sobrenome composto de um substantivo + adjetivo.
CASTELO BRANCO, Camilo. Amor de salvação. Porto: Em casa viúva Moré, 1864.
9.1.1.2 Autoria desconhecida
A entrada será pela primeira palavra do título em maiúscula.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.
9.1.1.3 Entidade coletiva
Obras de responsabilidade de entidade têm entrada pelo seu próprio nome,
por extenso:
FACULDADE BORGES DE MENDONÇA. Regulamento de TCC. Florianópolis, SC, 2011. 05 p.
Se a entidade tiver duplicidade de nome, acrescenta-se no final a unidade
geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Um foco de vida: Fundação Biblioteca Nacional, agosto de 1996 a agosto de 1999. Rio de Janeiro: FBN, [1999?]. 46 p.
A data é um elemento de grande importância para a referência, aconselha-se
indicar uma data aproximada ou provável, sempre dentro de colchetes.
Exemplo:
[2000 ou 2001], para indicar dúvida quanto a dois prováveis anos;[1998?], para ano provável, não tem certeza;
102
[1995], data certa, mas encontrada fora do item, através de outros meios;[entre 2001 e 2009], para intervalos menores de 20 anos;[ca. 1999], para data aproximada;[199-], para década certa, mas não se sabe o ano específico;[199-?], para indicar década provável;Ainda que você não possa, através do assunto, tipo de encadernação, papel, etc, calcular um ano aproximado ou uma década provável, indique a data através de um intervalo maior:[19--], para século certo;[19--?], para século provável.
Quando se tratar de obras de cunho administrativo ou legal, entrar
diretamente pelo nome da entidade ou pelo nome geográfico que indica a esfera de
subordinação (país, estado ou município).
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Programa de biotecnologia e recurso genéticos. Brasília, 2002. 47p.
Nota: Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada.
9.1.1.4 Congressos, conferências, simpósios, seminários e outros
Em se tratando de reuniões e encontros científicos tem entrada pelo nome do
evento, com indicação do respectivo número do evento em algarismos arábicos, ano
e local de realização.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p.
Para os casos de mais de um evento realizados simultaneamente, devem ser separados entre si por ponto e vírgula.
CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO, 1.; ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 4., 1998, Bragança Paulista. Anais... Bragança Paulista: PROPEP, 1998.
103
9.1.1.5 Entrada por título
As obras de responsabilidade de entidades coletivas (com exceção daquelas
de cunho administrativo ou legal) publicações anônimas ou não assinadas, têm
entrada pelo título da publicação, sendo a primeira palavra impressa em letras
maiúsculas.
MANUAL de orientação da câmara especializada de agronomia. Curitiba: CREA, 2002. 94 p.
Os títulos muito longos podem ter as últimas palavras suprimidas, usando-se
reticências.
Para os documentos sem título, pode-se atribuir um título, entre colchetes,
que identifica o conteúdo do documento.
9.1.1.6 Edição
Todos os exemplares produzidos a partir de um original pertencem à mesma
edição de uma obra, todas as suas impressões, reimpressões, tiragem, etc.,
produzidas sem modificações, independentemente do período decorrido desde a
primeira publicação. Indica-se a edição de uma publicação a partir da segunda.
Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-
se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada
na língua do documento. Indicam-se emendas e acréscimos à edição de forma
abreviada. Exemplo:
3. ed. (português, espanhol)
2nd ed. (inglês)
2e ed. (francês)
2. Auful. (alemão)
2ª ed. (italiano)
Quando esta for revista e aumentada deve ser acrescentada de forma
abreviada.
104
Exemplo: 2. ed. rev. e aum. 45
9.1.1.7 Local
O local de publicação deve ser indicado tal como figura o documento. No caso
de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.
Ex. Antônio Carlos, SC; Antônio Carlos, MG.
Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou
o mais destacado.
Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada,
indica-se entre colchetes [ ].
Na impossibilidade de identificar o local, utiliza-se a expressão sine loco
abreviada, entre colchetes [S.l.].
OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.
9.1.1.8 Editora
O nome da editora deve ser registrado como figura no documento,
abreviando-se os prenomes e suprindo-se palavras que designam a natureza
jurídica e comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.
Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais
(cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver
em destaque.
Na impossibilidade de identificar a editora, indica-se a expressão sine nomine
abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo:
PASQUALI, O. A. O gueto da comunicação. 2. ed. Porto Alegre: [s.n.], 1987. 247 p.
105
9.1.1.9 Data
Sendo a data um elemento essencial, a NBR 6023 recomenda não deixar
nenhuma referência sem data. Caso não seja possível indicar uma data, utilizar data
de impressão, copyright e de distribuição. No entanto, se nenhuma dessas estiver
disponível, registra-se uma data aproximada entre colchetes como se segue abaixo:
[1971 ou 1972] um ano ou outro; [1969?] data provável; [1973] data certa, não indicada no item; [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos; [ca. 1960] data aproximada; [197-] década certa; [197-?] década provável; [18--] século certo; [18--?] século provável.
Nas referências de vários volumes de um documento, publicados em datas
diferenciadas, indica-se a data mais antiga e a data mais recente da publicação
separadas por hífen.
9.1.2 Regras gerais de apresentação
Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser
apresentados em sequência padronizada.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de
forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e
separado entre si por um espaço simples. Quando aparecer em notas de rodapé,
serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira
letra da palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.
O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) quando utilizado para destacar
o título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos
mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes
devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.
106
9.1.3 Modelos de referências
9.1.3.1 Monografia no todo
Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e
trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).
Elementos essenciais são:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, data de publicação.
Exemplo:
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento. Os elementos complementares são:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título : subtítulo. Tradutor. Revisor. Edição. Local: Editora, data de publicação. Descrição física (número de páginas ou volumes), ilustração, dimensão. Nota série ou coleção. Notas especiais. ISBN.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Tradução de Waltensir Dutra. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 286 p. Inclui índice. ISBN 85-216-1306-7.
9.1.3.2 Monografia no todo em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos
monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do
meio eletrônico.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Local: Editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso em: dia mês. Ano.
107
BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa, MG: Ed. UFV, 1999. 1 CD- ROM. Requisitos do sistema: PC 486 com 12 MB RAM, Driv CD-ROM 8x.
FAINTUCH, J. Nutrição parenteral. São Paulo: CAD, 2001. Disponível em: <http://www.fugesp.org.Br/nutriesaude3-4htm>. Acesso em: 03 set. 2001, 15:30:30.
Nota: Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Observação Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
9.1.3.3 Parte de monografia
Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor (es)
e/ou título próprios.
SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenome. Título do capítulo. In: SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, Prenome. Título: subtítulo do livro. Local de publicação (cidade): Editora, data. volume, capítulo, página inicial-final da parte.
9.1.3.4 Capítulo com autoria própria
BAMBERG, G.; CARVALHO, É. G. Comunicação integrada: conceitos e casos. In: CARVALHO, D. T.; NEVES, M. F. (Org.). Marketing na nova economia. São Paulo: Atlas, 2001. cap. 13, p. 117-126.
9.1.3.5 Capítulo sem autoria própria
TANENBAUM, A. S. O Nível convencional de máquina. In:_____ Organização estruturada de computadores. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. p. 182-249.
9.1.3.6 Partes de monografia em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de
monografias, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico.
108
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos [S.l.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam informática, 1998. Disponível em: < http://priberam.pt/dIDLPO >. Acesso em: 8 mar. 1999.
9.1.3.7 Evento como um todo
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio
evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações). Os
elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local
(cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento
(anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, Editora
e data de publicação.
TÍTULO DO EVENTO, nº do evento, ano de realização, local. Título do documento. Local: Editora, ano de publicação. Paginação ou volume.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 20., 2002. Búzios. Anais... Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. 2 v.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA, 14., 1997, Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 1997.
SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 18., 2006. Niterói. Anais... Niterói: UFF, 2006.
9.1.3.8 Evento como um todo em meio eletrônico
BITTENCOURT, Sibele Meneghel et al. Acesso a bancos de dados de conteúdos científicos: o caso da Universidade do Sul de Santa Catarina e seus convênios. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 15., 2008, São Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.sbu.unicamp.br/snbu2008/anais/site/pdfs/3551. pdf>. Acesso em: 16 nov. 2009.
9.1.3.9 Trabalho apresentado em evento
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do trabalho apresentado seguido da expressão. In: TÍTULO DO EVENTO, nº do evento, ano de realização, local (cidade de realização). Título do documento (anais, resumos, etc.). Local: Editora, ano de publicação. Página inicial – final da parte referenciada.
109
SOUZA, Mariana Fernandes de. O surgimento e a evolução histórica das teorias de enfermagem. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 3., 1984, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Ed. UFSC, 1984. p. 230-248.
9.1.3.10 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
9.1.3.11 Teses, dissertação e monografia
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. (Categoria e área de concentração) – Instituição, Local, ano da defesa.
a) Monografia
BITTENCOURT, Gabriela Meneghel. Técnica de sedação por óxido nitroso e oxigênio na Clínica Odontológica, do Curso de Odontologia da UNISUL – Campus de Tubarão. 2006. 125 f. Monografia (Graduação em Odontologia)-Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, 2006.
b) Dissertação
SOUZA, Salete Cecília de. Acessibilidade: uma proposta de metodologia para estruturação de serviços informacionais para usuários cegos e com visão subnormal em biblioteca universitária. 2004. 140 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
110
c) Tese
LAVINA, Ernesto Luiz Correa. Geologia sedimentar e paleogeografia do Neopermiano e Eotriássico: (intervalo Kazaniano-Scythiano) da Bacia do Paraná. 1991. 333 f. Tese (Doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1991.
d) Tese em meio eletrônico
LUNARDI , Geovana Mendonça. Nas trilhas da exclusão: as práticas curriculares da escola no atendimento às diferenças dos alunos. 2005. 270 f. Tese (Doutorado)-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em: <http://aplicacoes.unisul.br/pergamum/ pdf/93240_Geovana.pdf>. Acesso em: 7 maio 2009.
9.1.3.12 Documento jurídico
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).
9.1.3.13 Legislação
PAÍS, ESTADO E MUNICÍPIO. Lei ou decreto, nº, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados de publicação que publicou a lei ou decreto.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. 11. ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 2001.
BRASIL. Lei n° 9.984, de 17 de julho de 2000. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9984.htm>. Acesso em: 25 nov. 2007.
BRASIL. Código de processo civil e Constituição federal. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
a) Legislação publicada em periódico, em meio eletrônico
AUTORIA (JURISDIÇÃO OU ENTIDADE). Lei ou Decreto e número, data. Título: subtítulo. Título do Periódico: subtítulo, Cidade, volume, ano ou tomo, número do fascículo, número inicial-final da página, dia mês abreviado ano. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado ano.
111
BRASIL. Lei nº 11.191, de 10 de novembro de 2005. Prorroga os prazos previstos nos arts. 30 e 32 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 142, n. 219, p. 1, 11 nov. 2005. Disponível em: <http://www.in.gov.br/imprensa/jsp/pesquisa.jsp>. Acesso em: 11 nov. 2005.
9.1.3.14 Jurisprudência (decisões judiciais)
Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões
judiciais.
BRASIL. Tribunal Regional Federal. Apelação cível n. 94.01.12942-8-RO. Apelante: Ilen Isaac. Apelada: União Federal. Relator: Juiz Flávio Dino. Rondônia, 25 de agosto de 2000. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 12, n. 136, p. 223-225, dez. 2000.
BRASIL.Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 912.865, Sindicato de Hotéis Bares e Restaurantes de Brasília – SINDHOBAR. Relator: Min. Eliana Calmon. Brasília, DF, 14 de abril de 2009. Disponível em: <https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/Abre_Documento.asp?sSeq=862141&sReg=200602760419&sData=20090506&formato=PDF>. Acesso em: 12 jun. 2009.
SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. Apelação cível nº 2008.064014-5. Relator: Des. Cesar Abreu. Chapecó, 12 de março de 2009. Disponível em: <http://app.tjsc.jus.br/jurisprudencia/acnaintegra!html.action?qID=AAAGxaAAIAAA07RAAB&qTodas=2008.064014-5&qFrase=&qUma=&qCor=FF0000>. Acesso em: 12 jun. 2009.
9.1.3.15 Publicação periódica
Inclui a coleção como o todo, fascículo ou número de revista, número de
jornal, caderno etc. na integra, e a matéria existente em um número, volume ou
fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoras, matérias jornalísticas,
seções, reportagens, etc.)
Os elementos essenciais são:
TÍTULO. Local de publicação: Editora, datas do início e de encerramento da publicação se houver.
112
REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: União Brasileira das Associações de Musicoterapia, 1996-2001.
Quando necessário acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: União Brasileira das Associações de Musicoterapia, 2001. Bimestral. ISSN 0100-6762.
Volumes, fascículo, números especiais e suplementos, entre outros, sem título
próprio.
Os elementos essenciais são:
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação: Editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de sua publicação.
REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: União Brasileira das Associações de Musicoterapia, v. 27, n. 6, nov./dez. 2003.
9.1.3.16 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do artigo. Título do periódico. Local de publicação (cidade), volume, número, nº fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.
NARDELLI, A. M. B.; GRIFFITH, J. J. Modelo teórico para compreensão do ambientalismo empresarial do setor florestal brasileiro. Revista Árvore, Viçosa, MG, v.27, n. 6, p. 855-869, nov./dez. 2003.
9.1.3.17 9.7.7.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico
NARDELLI, A. M. B.; GRIFFITH, J. J. Theoretical model for understanding corporate environmentalism in the Brazilian forestry sector. Rev. Árvore, Viçosa, MG, v. 27, n. 6, p. 855-869, Nov./Dec. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rarv/v27n6/ a12v27n6.pdf>. Acesso em: 11 Oct. 2004.
113
9.1.3.18 Artigo e/ou matéria de jornal
Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas
e outros.
Os elementos essenciais são: autor(es) se houver, título, titulo do jornal, local
de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação
correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo
ou matéria precede a data.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do artigo. Título do jornal. Local, dia mês, ano. Nº ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8, p. 13.
9.1.3.19 9.7.8.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 10 nov. 2010.
9.1.3.20 9.7.9 Normas técnicas
AUTOR. Nº da norma: Título: subtítulo. Local: Editora, Data. Nº de páginas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11581: cimento Portland: determinação dos tempos de pega. Rio de Janeiro, 1991.
9.1.3.21 9.7.10 Patentes
ENTIDADE RESPONSÁVEL. Autor. Título da invenção na língua original. Nº da patente, datas (do período de registro). Indicação da publicação, onde foi citada a patente, quando for o caso.
114
PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. Ornamentação aplicada a embalagem. C.I. 10-3-6. BR n. DI 2300045, 12 set. 1983, 28 maio 1985. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 762, 28 maio 1985.
9.1.4 Bíblia
9.1.4.1 Bíblia no todo
BÍBLIA. Parte. Idioma. Título: subtítulo. Tradução ou versão. Número da edição (quando houver). Cidade: Editora, ano. Notas.
BÍBLIA. Alemão. Bibel: das ist die gantze Heilige Schrifft. Leipzig: A FoersterI, 1935.
BÍBLIA SAGRADA. A. T. Gênesis. 34. ed. São Paulo: Ave-Maria, 1982. cap. 19, p. 65.
9.1.4.2 Parte de Bíblia
TÍTULO DA PARTE. Língua. In: Título: subtítulo. Tradução ou versão. Número da edição (quando houver). Local: Editora, ano de publicação. Páginas inicial-final da parte. Notas.
LUCAS. Português. In: Bíblia Sagrada. Tradução de Domingos Zamagna et al. 40. ed. Petrópolis: Vozes, 1982. p. 1235-1239.
9.1.5 Verbetes de enciclopédias e dicionários
OPÇÃO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. rev. e atual. Curitiba: Positivo, 2004. p. 1442.
CASCALHO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em:<http://michaelis.uol. com.br/moderno/português/índex.php>. Acesso em: 17 ago. 2010.
TURQUESA. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2005. p. 215.
ANTISSOCIAL. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4. ed. Curitiba: Positivo, 2009. p.152.
115
9.1.5.1 Verbetes em meio eletrônico
TURQUESA. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2005. CD-ROM 14.
VERBETE. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2006. Disponível em: <http://200.225.157.123/dicaureliopos/login.asp>. Acesso em: 6 dez. 2007. 9.1.6 Separatas
FERNANDES, Rosette Batarda. Vocabulário de termos botânicos. Coimbra, Portugal: Sociedade Broteriana, 1972. Separata de: Anuário da Sociedade Broteriana, v. 38, Coimbra, Portugal: Sociedade Broteriana, 1972.
9.1.7 Resenha ou recensão de livro
MACHADO, I. F.; RIBAS, O. T.; OLIVEIRA, T. A. Cartilha: procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico úmido. São Paulo: Ed. Pini, 1986. Resenha de: KATINSKY, Júlio Roberto. Ciênc. Cult., São Paulo, v. 38, n. 12, p. 2.075, dez. 1986.
9.1.8 Relatórios
ASSIS, A. V. A passagem para uma universidade integrada. Viçosa, MG: Criar, 2004. Relatório.
9.1.9 Entrevistas
MARTINS, João Carlos. Maestro João Carlos Martins. [Rio de Janeiro]: GNT, 8 ago. 2010. Entrevista concedida a Marília Gabriela Baston Toledo Cochrane.
9.1.9.1 Entrevista gravada (disco, CD, cassete, rolo, etc.)
AUTORIA (PESSOA ENTREVISTADA). Título: subtítulo. Entrevistador(es): pessoa(s). Cidade, Gravadora, ano. Designação da quantidade e do tipo de material usado na gravação.
SILVA, José da. Pesquisa científica: depoimento. Entrevistador: J. L. Machado. Florianópolis: SESC, 2004. 2 cassetes sonoros.
9.1.10 Resumo (Abstract)
116
Alves, Carlos Mário. O desenvolvimento de um suplemento alimentar para idosos. Caminhos, Vitória, v. 4, n.3, p.547, 2009. Resumo.
9.1.11 Trabalhos não publicados
Quando se tratar de trabalhos não publicados, fazer somente a indicação na
nota de rodapé.
_____________________ ¹ SILVA, A. R. M. Estudo sobre obesidade infantil: relatório de pesquisa. Viçosa, MG, 2010. Não publicado.
9.1.12 Bula de remédio
VICK®-MEL: xarope. Farmacêutico responsável: Silvia C. M. de Freitas. Louveira, SP: The Procter &Gamble, 2010. Bula de remédio.
9.1.13 Catálogos de exposições
TELES, Sérgio. Pinturas e desenhos. Belo Horizonte: [s.n.], 1995. 12 p. Catálogo de exposição, 7-27 mar. 1995, Galeria BDMG.
9.1.14 Programas de espetáculos
CIA. ACASO. A hora da estrela: do original de Clarice Lispector. Adaptação e direção: Cida Falabella. [Belo Horizonte]: Fundação Clovis Salgado, [1997]. Vencedor do Prêmio Estímulo às Artes Cênicas – 1997. Prospecto.
9.1.15 Filmes
SALT. Direção: Phillip Noyce. EUA: Sony Pictures, 2010. 1 DVD (100 min.), widescreen, color., dublado.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.
117
9.1.16 Imagem em movimento (DVD, filme, videocassete, etc.)
TÍTULO da imagem: subtítulo. Diretor: pessoa(s). Produtor: pessoa(s). Cidade: Editora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas.
A BELA e a fera. Direção: Jean Cocteau. São Paulo: Continental Home Vídeo, 1946. 1 DVD.
9.1.17 Material cartográfico (atlas, globos, mapas) Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de
publicação, designação específica e escala.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Rio de Janeiro, RJ). Atlas do Brasil: geral e regional. Rio de janeiro, 1959. 705 p.
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento Nacional de Produção Mineral. Mapa geológico do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil. Rio de Janeiro,1964. Mapa geológico. Escala 1: 150.000.
9.1.17.1 Mapa
AUTORIA (PESSOA, ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). Título: subtítulo. Número da edição (quando houver). Cidade: Editora, ano. Designação da quantidade e do tipo de material usado. Escala
AMÉRICA do Sul: mapa visográfico. São Paulo: Geomapas, 2000. 1 mapa. Escala 1:7.000.000.9.1.18 Material iconográfico (pinturas, fotos, gravuras, slides, transparências
etc.)
Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir
uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação
do suporte.
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.
9.1.19 Microformas (microfichas e microfilmes)
118
LEMOS, José do Castro. Como organizar seu arquivo. São Paulo: Polígono, 1980. Color., 35 mm. Microfilme.
9.1.20 Discos (vinil e CD) Os elementos essenciais são: compositor(es) ou intérprete(s), título, local,
gravadora (ou equivalente), data e especificação do suporte.
ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.
9.1.21 Fita cassete
FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1 cassete sonoro (60 min), 3 ¾ pps, estéreo.
9.1.22 Partituras
Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data, designação
específica e instrumento a que se destina.
GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano.
BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso: op. 19. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.
9.1.23 Material tridimensional (esculturas, maquetes, objetos de museu, fósseis, entre outros)
Os elementos essenciais são: autor(es), quando for possível identificar o
criador artístico do objeto, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do
objeto.
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.
119
BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule.
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável,borracha colorida e cordel. Original destruído. Cópia por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo Schwarz. Tradução de: Sculpture for travelling.
9.1.24 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico
Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão
(se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras
consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em:
e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:,
opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundo.
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.
AVES do Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdt/ avifauna/aves>. Acesso em: 30 maio 2002.
BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em:<[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998.
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal].Mensagem recebida por <[email protected]> em 12 jan. 2002.
Nota: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.
9.1.25 Apostila
120
AUTORIA (PESSOA, ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). Título: subtítulo. Cidade, ano. Notas.
BAINHA, Adriana. Direito do trabalho. Florianópolis, 2011. Apostila da disciplina de Legislação Trabalhista do curso de Administração da Faculdade Faculdade Borges de Mendonça.
121
10 CITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002)
Definições
Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte;
Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se
teve acesso ao original;
Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado;
Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a
outras partes da obra onde o assunto foi abordado;
Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos
pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem
esquerda ou direita da mancha gráfica;
Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto.
As citações podem aparecer no texto e em notas de rodapé.
10.1.1 Regras gerais de apresentação
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
Exemplos:
Longo e Vergueiro (2003, p. 40) afirmam que a realidade exige das
organizações uma visão estratégica dos negócios, dos modelos gerenciais adotados
e do capital humano, diferenciais competitivos em longo prazo.
A realidade exige das organizações uma visão estratégica dos negócios, dos
modelos gerenciais adotados e do capital humano, diferenciais competitivos em
longo prazo. (LONGO; VERGUEIRO, 2003, p. 40).
122
10.1.2 Citações diretas
Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s)
pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada („f.‟ para folha, „p.‟ para
página).
a) Diretas Curtas:
• Tem ate três linhas
• Devem estar contidas entre aspas duplas
• As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo:
Conforme Azevedo (2004, p. 41), “o resultado de uma pesquisa depende da
adequada escolha do assunto (tema, objeto, problema) a ser investigado.” Assim, é
fundamental que o pesquisador planeje antes da pesquisa.
“O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do assunto
(tema, objeto, problema) a ser investigado.” (AZEVEDO, 2004, p. 41). Assim, é
fundamental que o pesquisador planeje antes da pesquisa.
b) Direta Longa:
Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra
menor que a do texto utilizado, espaçamento entre linhas simples e sem as aspas.
No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.
Exemplo:
Com base nisto, pode-se concluir: (Note que, antes e após a citação direta longa, insere-se 1 espaço de 1,5)
[...] para conhecer realmente um objeto é preciso estudá-lo em todos os seus aspectos, em todas as suas relações e todas as suas conexões. Fica claro também que a dialética é contrária a todo conhecimento rígido. Tudo é visto como em constante mudança: sempre há algo que nasce e se desenvolve e algo que se desagrega e se transforma (GIL, 1995, p. 32).
123
Exemplo:
Com base nisto, Gil (1995, p. 32) conclui:
[...] para conhecer realmente um objeto é preciso estudá-lo em todos os seus aspectos, em todas as suas relações e todas as suas conexões. Fica claro também que a dialética é contrária a todo conhecimento rígido. Tudo é visto como em constante mudança: sempre há algo que nasce e se desenvolve e algo que se desagrega e se transforma.
10.1.3 Citações indiretas
A indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.
• Transcrição livre do texto do autor consultado
• Você usa suas palavras para dizer o mesmo que o autor escreveu no texto
• Atenção para manter a idéia original
Exemplo:
Além disso, alguns princípios são, conforme Gil (1995, p. 32), comuns a todas
as abordagens, como o princípio da unidade e luta dos contrários, que postula que
todos os fenômenos e objetos de pesquisa possuem aspectos contraditórios,
indissoluvelmente unidos como opostos que se encontram em estado de luta
permanente entre si, de maneira a construir e desenvolver a realidade.
Observe ainda:
Indicações de autores diferentes com o mesmo sobrenome e mesma data de
publicação:
a) (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1958)
b) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, Celso, 1965)
- Diversos documentos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano,
são diferenciados pelo acréscimo de letras minúsculas após a data, espaçamento:
(REESIDE, 1927a) (REESIDE, 1927b).
- Diversos documentos de um mesmo autor, publicados em
anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm suas datas separadas por
virgula.
124
Exemplo: Kuhlthau (1988a, 1988b, 1988c, 1990, 1994, 1998).
10.1.4 Citações de citações
São parte de um texto encontrado em um determinado autor, referente a outro
autor, ao qual não se tem acesso. Utiliza-se apenas quando não houver
possibilidade de acesso ao documento original. Deve-se indicar com a expressão
“apud‟.
Exemplo:
A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, centrando-se
nos conceitos de estrutura e totalidade. Segundo Piaget (1976 apud MOLL, 1996, p.
80): “Ela consiste em explicitar cada invenção da inteligência por uma estruturação
renovada e endógena do campo da percepção ou do sistema de conceitos e
relações.”
10.1.5 Supressões, interlocuções, comentários, ênfase ou destaque
Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou
destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta
alteração com a expressão “grifo nosso” entre parênteses, após a chamada da
citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos:
"Só se pode cogitar de tentativa, quando ficar positivada, claramente, a intenção direta e inequívoca de matar (TJSP, RT 613/294, 644/261). Se não houve ânimo de matar, tendo sido desferido um só golpe de faca pequena, desclassifica-se para lesão corporal seguida de morte (TJPR, PJ41/190). [...] Só há tentativa quando o resultado morte não sobreveio por circunstâncias alheias à vontade do agente, que atuou com intenção de matar (TJMS, RT
125
568/344). (Delmanto. Código Penal Comentado. 6. ed., Rio de Janeiro: Renovar,
2002, p. 246 – grifo nosso).
Consoante Damásio E. de Jesus, são elementos que identificam o crime
culposo: "1.º) conduta humana voluntária, de fazer ou não fazer; 2.º) inobservância do cuidado objetivo (imputação objetiva) manifestada na imprudência, negligência ou imperícia; 3.º) previsibilidade objetiva; 4.º) ausência de previsão; 5.º) resultado involuntário; 6.º) nexo de causalidade; e 7.º) tipicidade" (Direito Penal, 24ª ed., rev. e atual., São Paulo, Saraiva, 2001, p.
300/301).
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses. Exemplo:
“[...] Atenção: antes da fixação deve ser conferido o nível (com o nível d’água)
e efetuada a raspagem do local onde serão colocados.” (SILV A 999 p. 152,
tradução nossa).
Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,
indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo:
A aloe vera ajuda na prevenção de várias doenças. (em fase de elaboração)¹
No rodapé da página:
______________________ ¹ O poder das plantas, de autoria de Ernesto Braga, a ser editado pela Ed. UFV, 2012.
10.1.5 Informação Verbal (palestras, debates, jornais de TV, documentários, etc)
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo:
126
Exemplo:
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação
verbal)1.
No rodapé da página:
_________________
1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
10.1.6 Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada:
numérico ou autor-data.
Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao
longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em
notas de rodapé.
Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)
estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida
da(s) página(s), se a citação for direta. Exemplos:
Em Braga (1999) relata-se a necessidade da preservação da biodiversidade
da Mata Atlântica.
Segundo Gomes (1984, p. 87) assinala "[...] a solução para o problema da
reforma agrária no Brasil."
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as
iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os
prenomes por extenso.
Exemplos:
(BARROS, M., 1958) (BARROS, Mário, 1965)
(MARQUES, O., 1959) (MARQUES, Carlos, 1965)
As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num
mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem
127
alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
Exemplos:
De acordo com Silva (2009a)
(SILVA, 2009b)
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados
em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas
por vírgula. Exemplos:
(DIAS, 1999, 2002, 2007)
(DIAS; FONSECA; GOMES, 2004, 2005, 2009)
As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Exemplo:
Diversos autores descrevem alternativas para reduzir a emissão de gases
tóxicos no planeta. (PIRES, 1999; LOPES, 2001; MENDES, 2005).
10.1.7 Sistema numérico
Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e
consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do
trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não
se inicia a numeração das citações a cada página.
O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,
ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a
pontuação que fecha a citação. Exemplos:
Diz Fernando Pessoa : " Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.” (13)
Diz Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.” ¹³
10.1.8 Sistema autor-data
Neste sistema, a indicação da fonte é feita:
128
a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável
até o primeiro sinal de pontuação, seguido (s) da data de publicação do documento
e da (s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e
entre parênteses. Exemplos:
No texto:
A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito
romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES 2000 p.
225).
Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max
Limonad, 2000.
No texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta
situação que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito
romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido
reconstituído por Carlos Magno com o nome e Sacro Império Romano.”
Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.
No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se
considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já
previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976,
p. 3).
Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium, Petrópolis, v.115, n. 5, p. 2-5, 1976.
129
No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.
Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.
No texto:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância
sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”
(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS,1992, p. 34).
Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.
No texto:
O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato
de Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma de reduzir
os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995).
Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.
b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras
sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por
vírgula e entre parênteses. Exemplo:
No texto:
“As IES implementarão mecanismos democráticos legítimos e transparentes
de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos
institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO...
1987, p. 55).
130
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este
deve ser incluído na indicação da fonte. Exemplo:
No texto:
E eles isser m “glob liz ção” e soubemos que er ssim que h m v m ordem
absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem,
não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem
nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).
Na lista de referências:
A FLOR prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.
No texto: “Em Nova Londrina (PR) as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.”
(NOS CANAVIAIS... 995 p. 2).
Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12.
10.1.9 Notas de rodapé
Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico
para notas explicativas. As notas de rodapé podem ser conforme 6.4.1 e 6.4.2 e
devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e
com fonte menor. Exemplos:
____________________ ¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).
131
10.1.10 Notas de referência
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se
inicia a numeração a cada página.
A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa. Exemplo:
No rodapé da página:
____________________
³ SILVA, Gislene. O sonho da casa no campo: jornalismo e imaginário de leitores urbanos. Florianópolis: Insular, 2009.
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
a) Idem – mesmo autor – Id.;
Exemplo: ___________________ ² ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 4. ³ Id., 2005, p. 6.
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.;
Exemplo: ____________________ ¹ CASTRO, 2003, p. 154.² Ibid., p. 675.
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.;
Exemplo: ____________________ ¹ ASSIS, 1981, p. 85. ² GOMES, 1985, p. 96-97. ³ ASSIS, op. cit., p. 96.
132
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;
Exemplo: ____________________ ¹³ MATOS, 2009, passim.
e) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;
Exemplo: ___________________ ²² SILVA; PIRES, 2010, p. 87-89.²³ SILVA; PIRES, loc. cit.
f) Confira, confronte – Cf.;
Exemplo: ___________________ ³ Cf. NEVES, 2005.
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;
Exemplo: ____________________ ² FONTES, 2009, p. 96 et seq.
A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser
usada no texto. Exemplos:
No texto:
Estudos de Zapeda (apud MELO, 1995, p. 5) mostram [...]
“O homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser”. (GOMENSORO DE SÁNCHEZ 963 apud SALVADOR, 1977, p. 160).
No rodapé da página: ____________________ ² GOMENSORO DE SÁNCHEZ, 1963 apud SALVADOR, 1977, p. 160.
As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de só podem ser usadas
na mesma página ou folha da citação a que se referem.
133
10.1.11 Notas explicativas
A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo
ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página.
Exemplos:
No texto:
No primeiro período de coleta de textos, em setembro, as notícias locais
superam de forma expressiva as referentes a outras localidades do país.¹
No rodapé da página: ___________________ ¹ É importante observar que a pesquisa não levou em conta notícias internacionais.
No texto:
Essa é a lógica do jornalismo corporativo, ³² na qual emissores e receptores
frequentemente cambiam seus papéis.
No rodapé da página: ____________________ ³² Sobre o assunto, ver Moura (2002) e Quadros (2005).
134
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento: procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CARVALHO, A. V.; NASCIMENTO, L. P.Administração de recursos humanos.SãoPaulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
______. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas . 8. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à Pesquisa Científica. 2. ed. Campinas-SP: Alínea, 2001.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: <http://biblioteca.ibge. gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 25 out. 2010.
LABES, Emerson M. Questionário. Chapecó: Grifos, 1998. p. 85.
SILVA, Adelino; FELDEGUEIRA, Mário. Protocolo de Comunicação Modbus. 2009.
135
Disponível em: <http://ave.dee.isep.ipp.pt/~malves/act_lect/RECIN/>. Acesso em: 10jun. 2008.
SILVA, Edna; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
MESQUITA, Roberto. Gramática da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. p. 366-370.
136
APÊNDICE A – Procedimentos após a defesa
FAZER AS CORREÇÕES SUGERIDAS PELA BANCA:
Colher as assinaturas dos componentes da banca, elemento necessário à
Faculdade Borges de Mendonça. A Biblioteca faz a ficha catalográfica sem as
devidas assinaturas para agilizar o serviço do usuário, porém só aceita a versão final
e corrigida do trabalho.
APÓS CORREÇÃO
Fazer 2 cópias impressas e 2 cópias eletrônicas e entregar no NEDE (Núcleo
de Estudos Dirigidos e Estágio). É cobrado o valor de R$18,00 para a
encadernação.
O NEDE encaminhará as cópias para a encadernação e posteriormente à
biblioteca (ANEXO B).
137
APÊNDICE B - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (Texto corrido)
Referências
Elemento obrigatório
Figura 20- Esquema da estrutura do trabalho feito em texto corrido (Faculdade Faculdade Borges de Mendonça/NEDE)
Apêndice
Anexo(s)
Referências bibliográficas
ConclusõesDiscussões
Resultado
Material e métodos
Revisão bibliográfica
Introdução 1
Elementos Pós-Textuais
Elementos Textuais
Sumário xii
Abstrat xi
Resumo x
Lista de tabelas ix
Lista de quadro viii
Lista de Figuras vii
Lista de símbolos vi
Biografia v
Epígrafe iv
Agradecimento iii
Dedicatória ii
Folha de aprovação
Folha de rosto
Lombada
Capa
Elementos Pré-Textuais
As folhas pré-textuais são contadas a aprtir da folha de aprovação, mas ela não tem o número (I) impresso, a partir da próxima página deve ser colocado a numeração em algarismo romano.
As folhas textuais são todas numeradas com algarismos ordinais e os números são impressos a partir da primeira folha textual.
138
APÊNDICE C - Esquema de estrutura dos trabalhos acadêmicos (artigo)
Referências
Elemento obrigatório
Figura 21- Esquema da estrutura do trabalho feito em artigos (Faculdade Faculdade Borges de Mendonça/NEDE)
Conclusões gerais
Artigo 2
Artigo 1
Introdução geral 1
Sumário viiiAbstrat
viiResumo vi
Biografia v
Epígrafe iv
Agradecimentos iii
Dedicatória ii
Folha de aprovação
Folha de rosto
Lombada
Capa
As folhas pré-textuais são contadas a aprtir da folha de aprovação, mas ela não tem o número (I) impresso, a partir da próxima página deve ser colocado a numeração em algarismo romano.
As folhas textuais são todas numeradas com algarismos ordinais e os números são impressos a partir da Introdução (1)
Elementos Pré-Textuais
Elementos Textuais
139
APENDICE D - FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
Título do Trabalho:_________________________________________________________
Nome do Acadêmico: ______________________________________________________
Nome do Professor Orientador(a):_____________________________________________
Nome do Professor Avaliador(a): _____________________________________________
Prezado Docente,
Essa ficha de avaliação deve ser preenchida com uma pontuação especifica de zero a 10,0 para cada aspecto que compõe os tópicos de avaliação. Ao final, o professor deverá somar as médias dos 4 (quatro) tópicos obrigatórios, calcular a média final do trabalho e assinar a ficha de avaliação.
Caso aconteçam distorções acima de 04 (quatro) pontos em um dos tópicos avaliados em relação a avaliação dos outros componentes da banca, o NEDE solicitará uma justificativa por escrito (em um momento posterior a avaliação) para buscar um entendimento e justiça em relação a nota final do acadêmico.
Tópicos de avaliação
TÓPICO AVALIADO ASPECTOS QUE COMPÕEM ESSE TÓPICO NOTA
Fundamentação
Teórica
Formulação da pergunta de pesquisa
Relação dos subtítulos com a pergunta de pesquisa
Coerência da pergunta de pesquisa com os objetivos
Relevância científica e social do trabalho
Estrutura do texto é coerente com um texto dissertativo
Título do trabalho
As referências indicadoras estão completas e padronizadas
1. MÉDIA DO TÓPICO
Método Método contém a descrição das variáveis pesquisadas
Descrição da coleta de dados é clara
140
As fontes de informação e os sujeitos são apropriados
Os instrumentos de observação são consistentes com a natureza das variáveis do problema de pesquisa
2. MÉDIA DO TÓPICO
Análises
Profundidade dos dados e das análises
Pertinência das análises
Coerência entre o que foi analisado e a pergunta de pesquisa
Pertinência das considerações finais
3. MÉDIA DO TÓPICO
Estrutura do Trabalho e Metodologia
Adequação às normas da ABNT apresentadas no Manual do NEDE/Faculdade Faculdade Borges de Mendonça
Redação (tempo verbal, gramática, etc.)
4. MÉDIA DO TÓPICO
Apresentação
(opcional) – SOMENTE PARA PREENCHIMENTO DO DOCENTE ORIENTADOR
Bônus (certificado)
MÉDIA GERAL DO TRABALHO ( 1 + 2 + 3 + 4 )/4
Assinatura do professor avaliador: _____________________________________________
Florianópolis, __________________
Certificação do NEDE: ________________________________ Florianópolis, ___________