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Neste conturbado mundo de muito barulho e pouca luz, penso que devemos focar em valores que fizeram próspero e rico o mundo ocidental. Escrevi o texto anexo, buscando essencialmente focar em valores que funcionaram ao longo do tempo. Ofereço este texto para discussões. Comentários são bem vindos. A reflexão abaixo está focada em 3 tragédias recentes da civilização humana: na Síria, nos EUA e no Brasil , busca encontrar um denominador comum, apontar a origem da relação espúria de economia com política e a inutilidade da intervenção de governos. Sugere solução com base em um novo Pacto Social onde predomina a filosofia da teoria econômica austríaca e descarta para o lixo da história a influência keynesiana. A inserção de citações de pensadores ao longo do texto visa aproveitar a experiência de intelectuais e estadistas – eles tiveram razões circunstanciais para sumarizar suas ricas experiências em algumas palavras, que devem servir como bússola para gerações vindouras. Caso acredite que este texto foi enviado a você por engano, por favor, descarte-o Reconciliação com a Realidade (V ersöhnung mit der Wirklichkeit ) Mais liberdade menos governo Mais Mises menos Keynes Estou consternado ainda com a foto do menino sírio, de 3 aninhos, encontrado morto na praia turca: rosto colado na areia, bum bum empinado, vestido pra viagem, cabelo

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Page 1: Web viewSugere soluç ão com base em um novo Pacto Social onde predomina a filosofia da teoria ... em função da necessidade ... da escola austríaca. O

Neste conturbado mundo de muito barulho e pouca luz, penso que devemos focar em valores que fizeram próspero e rico o mundo ocidental. Escrevi o texto anexo, buscando essencialmente focar em valores que funcionaram ao longo do tempo.  Ofereço este texto para discussões. Comentários são bem vindos.

A reflexão abaixo está focada em 3 tragédias recentes da civilização humana: na Síria, nos EUA e no Brasil, busca encontrar um denominador comum, apontar a origem da relação espúria de economia com política e a inutilidade da intervenção de governos. Sugere solução com base em um novo Pacto Social onde predomina a filosofia da teoria econômica austríaca e descarta para o lixo da história a influência keynesiana. A inserção de citações

de pensadores ao longo do texto visa aproveitar a experiência de intelectuais e estadistas – eles tiveram razões circunstanciais para sumarizar suas ricas experiências em algumas palavras, que devem servir como bússola para gerações vindouras.

Caso acredite que este texto foi enviado a você por engano, por favor, descarte-o

“Reconciliação com a Realidade” (Versöhnung mit der Wirklichkeit)

Mais liberdade menos governoMais Mises menos Keynes

Estou consternado ainda com a foto do menino sírio, de 3 aninhos, encontrado morto na praia turca: rosto colado na areia, bum bum empinado, vestido pra viagem, cabelo de anjo, sapatos sem meias. Despachamos de volta deste mundo este anjinho recém chegado.

Sequer demos oportunidade a ele de mostrar seu talento: quem sabe ele não seria um Leonardo da Vinci, Luciano Pavarotti ou André Rieu, que iria encantar o mundo. Sua

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família estava atrás de oportunidades, na insana condição dos que estão no mundo sem ter nele um lugar, deixando uma vida inteira para trás e um futuro incerto pela frente, trocando a morte certa pela morte provável. Até onde um coração aguenta tamanha angustia!!

Veja a seguir, a crise dos refugiados que assola o mundo, apontando as causas da tragedia:

“Muitas pessoas simpatizam com os refugiados, claro, e gostariam de ajudá-los. A questão é como fazê-lo sem infringir os interesses dos residentes dos países onde os refugiados estão se movendo. Enquanto isso, um enorme choque descontrolado de diferentes estilos de vida pode levar e já está levando ao crescente nacionalismo e intolerância, para o surgimento de um conflito permanente na sociedade”. - Presidente da Rússia Vladimir Putin - reunião ordinária do Valdai International Club - 19 a 22 de outubro, 2015 - especialistas de 30 países - Guerra e Paz

O ex-senador americano Ron Paul (R-TX) definiu com rara e habitual maestria as responsabilidades desta tragédia:”A razão pela qual tantos estão fugindo de lugares como a Síria, Líbia, Afeganistão, Iraque é que os intervencionistas estrangeiros americanos e europeus deixaram estes países desestabilizados, com nenhuma esperança de recuperação econômica. Essa migração em massa do Oriente Médio e além é um resultado direto da política externa neoconservadora de mudança de regime, invasão e empurrando a "democracia" no cano de uma arma”.

Jason Liosatos Gallery

'Blood and Lies' Tony Blair

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Finaliza recomendando aos intervencionistas: “Parem de se intrometer nos assuntos de outros países. Abracem a prosperidade que vem com uma política externa pacífica, não a pobreza que vai com o funcionamento de um império. Fim do Império” - The Real Refugee Problem – And How To Solve It - 6/9/2015 - RonPaul Institute

Vamos migrar para outra tragedia, o endividamento do governo americano jamais visto no passado, onde as crianças que nascem hoje já

estao endividadas por ação de irresponsaveis que transferem seus problemas para as proximas gerações. Penalizar o futuro em benefício do presente é uma ação de inconsequentes.

A constatação de Ron Paul é definitiva: “Déficits significam futuros aumentos de impostos, pura e simplesmente. O aumento de déficits deve ser

visto como um imposto sobre as futuras gerações, e os políticos que criam déficits deveriam ser condenados como criadores de impostos”.  

Ou ainda Reagan com sua fina ironia: “O Governo é como uma criança. Um

canal alimentar com um grande apetite de um lado e nenhum senso

de responsabilidade do outro”.

Durante os 8 anos de Reagan, PNB per capita ajustado pela inflação cresceu 3,5% ao ano. Comparado com 0,7% a.a. nos 8 anos anteriores e 1,5% a.a. nos 8 anos seguintes. Para aqueles que defendem que a riqueza da América pode ser atribuída a regulação. Bem, claro, “pode ser atribuída” a Zeus. - OCTOBER 19, 2015 Peter St. Onge - Robert Shiller Is Shilling for Socialism

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Migrando para a corrupção no Brasil, este inacreditável desvio de recursos que envergonha a todos, a mais cruel escola de economia de compadrio. Hegel, o fecundo pensador alemão, revirando em seu túmulo, deve estar “uivando junto com os lobos” e revendo seu conceito de Estado como suprema criação da ética humana!!!A corrupção no Brasil torna real a irônica constatação de que os governos são compostos por dois grupos. Um formado por gente incapaz, e outro por gente capaz de tudo.

Importante diferenciar conceitos: Economia de livre mercado, refere-se a um sistema de produção e trocas que é baseado no império de lei, na igualdade de direitos para todos, na liberdade de escolha, na liberdade de comércio, na liberdade de inovar, na disciplina guiada por lucros e prejuízos, e no direito de gozar os frutos de seu próprio trabalho. Ela acontece por interação espontânea de indivíduos, livre das amarras do estado, quando nenhum outro sistema é forçado sobre a população. É tão natural quanto as estações e a gravidade. Atender à necessidade dos outros é condição essencial, os competidores de maior sucesso no livre mercado são aqueles que melhor atendem às necessidades dos outros, com muito mais eficácia do que qualquer instituição de caridade. Lucro é consequência de atender a necessidade de outros, não as suas.“Todas as instituições de caridade no mundo, durante o período da ultima década, não atenderam às necessidades dos outros que o mercado atende numa única hora” - Capitalism, Socialism, and the Pope - By John C. Goodman.

“Liberdade econômica e social não é apenas a melhor politica para um povo livre, é a moldura indispensável para o futuro”. Cato Instituto

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Economia de compadrio, refere-se a trocas espúrias entre interesses de produtores e políticos e burocratas que buscam o poder a qualquer custo, onde não desdenham alianças com a fraude, trapaça e corrupção. São os amigos do rei que investem mais na politica do que na economia, verdadeiras prostitutas que vendem o cérebro ao invés do corpo. Reagan definiu isto com notável ironia: “Foi dito que a política é a segunda profissão mais antiga. Aprendi que ela carrega uma semelhança impressionante com a primeira”. Ou ainda a constatação do experiente Kissinger: “Noventa por cento dos políticos dão má reputação aos outros dez por cento”. Este confronto entre pró-mercado e pró-negócios é antigo. Adam Smith escreveu "A riqueza das Nações", para denunciar o mercantilismo, o capitalismo de compadrio, de sua época. Milton Friedman disse em uma conferência de 1998: "há um equívoco comum que pessoas que são a favor de um mercado livre também são a favor de tudo o que faz os grandes negócios. Nada poderia estar mais longe da verdade. "

Afortunadamente, a sociedade brasileira apresentou antídotos eficazes, através da competência e determinação do juiz Sergio

Moro e uma equipe de jovens defensores de justiça que estão resgatando a dignidade de todo um povo. “Pior de tudo, a corrupção sistêmica impacta o sentimento de autoestima de um povo. Um povo inteiro que paga propina é um povo sem dignidade”.

A velha e decadente justiça está sendo humilhada pela competência, inteligência e pragmatismo desta nova

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geração. Livre imprensa também merece crédito, além das revistas semanais, jornalista Ricardo Eugenio Boechat e sua brava turma: Barão, Tatiana, Monica Bergamo e Jose Simão têm sido incansáveis na divulgação inteligente, imparcial e bem humorada desta tragédia brasileira. Falência da decadente justiça que humilha toda uma sociedade, é permitir que altos dirigentes esportivos tenham tapete vermelho em casa e algemas no exterior.

Esta relação espúria de política e economia cresceu com a legislação do New Deal (explosão regulatória) de F.D. Roosevelt (1933-45) presidente americano

por quatro períodos, em função da necessidade circunstancial de medidas intervencionistas para mitigar os efeitos da crise dos anos 30 e da Segunda Guerra Mundial.

“Mas Roosevelt, ao chegar ao poder, promulgou a seqüência mais longa de medidas escrotas, matança de prosperidade que qualquer presidente na história americana. A economia ainda não tinha se recuperado quando entramos na segunda guerra mundial, uma guerra que não ajudou a economia a nos tirar da grande depressão. A dor provocada pelo governo foi prorrogada”. - The Great Depression and the New Deal - by Murphy, Robert P.

Seu antecessor – pres. Hoover (1929-32), embora tivesse fama de ser pró “laissez- faire”, parece ser o inspirador do New Deal. Steven Horwitz, Professor de economia na Universidade de St. Lawrence traz luz ao período da grande depressão:

”Apesar da evidência esmagadora, ao contrário, das crenças de Hoover para suas ações como Presidente, as observações de seus contemporâneos e historiadores modernos, persiste o mito da Presidência de Herbert Hoover como um exemplo de laissez-faire. De todos os

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presidentes, até e incluindo-o, Herbert Hoover foi um dos intervenientes mais ativos na economia”

“Não se esqueçam de que eu descobri que mais de noventa por cento de todos os déficits nacionais, de 1921 a 1939, foram causados por pagamentos pelas guerras passadas, presentes e futuras”. Franklin D. Roosevelt

“As pessoas não fazem guerras. São os governos que as fazem”. Ronald Reagan

“Nenhum governo, voluntariamente, reduz seu tamanho. Programas governamentais, uma vez lançados, nunca desaparecem. Realmente um escritório de governo é a coisa mais próxima da vida eterna que nós sempre vemos neste mundo”. Ronald Reagan

Já no periodo de FDR, o ato do New Deal de 1933 buscou a cartelização de quase todas as indústrias nos EUA, acreditando na eficácia da intervenção humana sobre as

leis de mercado. Dentro desse espírito dominante, surgiu em 1936 a "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" do inglês John Maynard Keynes, que legitimou a falsa pressuposição de que era possivel introduzir a mão de ferro do estado para orientar ou gerenciar o mercado. Criou-se desta forma uma parceria de burocratas e políticos buscando atuar sobre o mercado. Como se não bastasse isso, Keynes foi a figura chave da reunião de 44 países de lideranças econômicas mundiais realizada na bucólica

'Creating Hell on Earth'

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'Nobody Wins'

Jason Liosatos Gallery

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cidade americana de Bretton Woods por 3 semanas, em julho de 1944, quando se decidiu pela criação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. Essa reunião, pouco mais de 1 ano antes do término da Segunda Guerra Mundial, definiu e legitimou a intervenção do governo na economia a nível mundial e teve a adesão maciça dos participantes. É preciso entender as circunstancias da época: mundo destruido pela guerra, desemprego em alta preocupante e desespero de populações inteiras, clamando por esperança. A teoria intervencionista de Keynes supriu essa demanda, fortemente estimulada pelo New Deal de F. D. Roosevelt. Vejamos o conselho principal de Keynes:“É preciso, portanto, dotar o Estado de instrumentos efetivos de política econômica, que lhe permitam regular a taxa de juros de modo a mantê-la abaixo da “eficiência marginal do capital”, incrementar o consumo mediante a expansão dos gastos públicos e expandir os investimentos por meio de empréstimos públicos capazes de absorver os recursos ociosos.”

“Nas fases iniciais da revolução keynesiana, macroeconomistas enfatizaram a política fiscal como o remédio mais potente e equilibrado para o gerenciamento da demanda. Gradualmente, deficiências da política fiscal tornam-se aparentes. As deficiências decorrem de sincronismo, teoria macroeconômica e o déficit em si”.  — Paul Samuelson, Economia (Ed. 15) [1995]

“O que certamente vai acontecer é o que aconteceu no mundo rico agora, onde países se desenvolveram em sua própria maneira, no seu próprio tempo, sob suas próprias estruturas políticas e econômicas. Ninguém lhes deu auxílio ou tentou suborná-los a adotar políticas para seu próprio bem. Agora o que precisamos fazer é ter certeza de que não estamos no caminho dos países pobres, agora, fazer o que já fizemos. Precisamos deixar as pessoas pobres se ajudar e ficar fora do caminho — ou, mais positivamente, parem de fazer coisas que estão obstruindo-os. - The Great

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Escape, Universidade de Princeton economista Angus Deaton - 2015 Prêmio Nobel de economia

Seria leviandade avaliar a contribuição de Keynes baseada numa citação isolada, mesmo porque suas circunstâncias favoreciam decisões emocionais, numa tentativa desesperada de gerar empregos. Fortalecer a demanda agregada através de impostos e taxas, apenas transfere recursos sob a invariável lei de mercado para o questionável domínio da vontade humana. Cria-se mais empregos na burocracia de governo, subtraindo aqueles da iniciativa privada, ou ainda, cria-se um grande sistema parasitário, totalmente sustentado com os nossos impostos. Algo como:“tudo pelo povo, mas sem o povo” ou despotismo esclarecido. Isto é exatamente o que tem acontecido neste atônito mundo de ditadura da burocracia, a mais terrível forma de servidão humana. O mundo precisa hoje exatamente percorrer o caminho inverso: fortalecer a iniciativa privada e reduzir a burocracia."A paixão tem nos ajudado; mas não pode fazer mais que isso. No futuro será nossa inimiga. Razão, frieza, cálculo, razão desapaixonada, deve fornecer todos os materiais para o nosso futuro apoio e defesa." Abraham Lincoln

"Na elaboração de um sistema que desejamos que dure por muito tempo, não podemos perder de vista as mudanças que o tempo produzirá.” James Madison

“Um dos grandes erros é julgar politicas e programas pelas suas intenções, ao invés de seus resultados. Todos sabemos da famosa via que é pavimentada com boas intenções.” Milton Friedman

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Porem isto gerou uma indigesta mistura de economia com politica, que são áreas distintas por natureza. Economia permite a apropriação de recursos quando os agentes são regulados pela inexorável lei da oferta e procura.

Politica é uma arte onde predomina a vontade humana

Com isto a economia perdeu a condição de ciência, devendo ser coadjuvada pela psicologia, sociologia e até mesmo a antropologia, enquanto que na politica foi introduzida uma relação de dependência, antidemocrática por excelência, onde a sorte dos governados depende da virtude dos governantes. Porém, o mais significativo foi a falsa crença na possibilidade de gerenciar mercados, algo similar à tentativa de supervisionar a lei da gravidade – uma impossibilidade da natureza. Desenvolvimento não acontece por intervenções externas, ele acontece de dentro para fora.

Enfim, a aplicação prática do intervencionismo keynesiano está afetando cada individuo na face da terra, tem sido a mais nefasta e devastadora ação humana. Estamos perdendo todo o esforço civilizatório de séculos. Humanidade esta cavando sua própria sepultura.  "Quando as «condições para o desenvolvimento» estão presentes, auxílio não é necessário. Quando as condições locais são hostis ao desenvolvimento, auxílio não é útil, e que vai fazer mal se perpetua essas condições."

"As forças negativas estão sempre presentes; mesmo em ambientes de boas condições, auxílio compromete as instituições, contamina a política local, e isso enfraquece a democracia. Pobreza e o subdesenvolvimento são principalmente as consequências das instituições pobres, se

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por enfraquecer as instituições ou obstruir seu desenvolvimento, fluxos de grande ajuda fazem exatamente o oposto do que eles são destinados a fazer. Não é surpreendente então que, apesar dos efeitos diretos da ajuda que muitas vezes são positivos, o registro de ajuda não mostra nenhuma evidência de qualquer efeito globalmente benéfico". - The Great Escape, Universidade de Princeton economista Angus Deaton - 2015 Nobel de economia

“Se vós quiserdes ir para o alto, então use as próprias pernas! Não se deixe ser carregado; não sente-se nas costas e cabeças de outras pessoas!” - Friedrich Wilhelm Nietzsche, Assim falou Zaratustra [1883-1891]Nestas 3 tragédias focadas acima: crise de refugiados, dívida do governo e corrupção, o principal responsável foi o empoderamento financeiro do Estado, legitimado pela teoria intervencionista de Keynes.

Quanta irresponsabilidade, insensatez e

inconsequência recomendar um sistema sem equilíbrio e sustentabilidade, um saco sem fundos: embora se buscasse o equilíbrio e estabilidade, governos do mundo inteiro se endividaram e gastaram à vontade, pois

gastar criará empregos, mesmo que o emprego

gerado seja bombardear crianças e idosos de País estrangeiro, fortalecer o caixa de partidos políticos para comprar consciências e se manter no poder. Isto é tudo que os poderosos de então queriam ouvir, alguém de credibilidade do meio acadêmico que justificasse e

'Moral Amnesia'

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legitimasse a inconfessável vontade humana que tem permitido cometer aberrações dignas de fanáticos alucinados pelo poder “dos penetrantemente visionários, até os psiquicamente perturbados”, usando a clarividência do competente historiador inglês Eric Hobsbawm. "Nós crescemos como uma nação, respeitada por nossas instituições livres e por nossa capacidade de manter uma sociedade livre e aberta. Há algo sobre o funcionamento da CIA que está lançando uma sombra sobre nossa posição histórica e sinto que é preciso corrigi-lo". Ex-presidente Truman, em um editorial publicado no Washington Post em 22 de dezembro de 1963

"Num país onde o único empregador é o Estado, a oposição significa morte por inanição. O velho princípio de quem não trabalha não come é substituído por um novo princípio: quem não

obedece não come". Hayek (1899-1992)

“O governo é composto por uma gangue de homens como você e eu. Eles não têm, tirando uma com a outra, nenhum talento especial para o negócio do governo; Eles têm apenas um talento para a obtenção e manutenção de cargos. Seu principal dispositivo para esse fim é a busca por grupos que desejam muito algo que não conseguem e a promessa de dar-lhes. Nove vezes em dez, o que prometem não vale nada. É a décima vez feita boa pelo saque A para satisfazer a B. Em outras palavras, governo é uma corretora em pilhagem, e cada eleição é tipo de uma venda antecipada ou leilão de bens roubados”. (citação atribuída a H. L. Mencken -  irresistível para libertários).

“Minhas leituras da história me convenceram de que a maioria dos casos de mau governo resulta de excesso de governo”. Thomas Jefferson

Desde o final da Segunda Guerra Mundial em 1945, o keynesianismo teve diversas versões: neo, pós, new

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keynesianismo, trickle down ou ainda monetarismo e muitas outras: estruturalismo, economia de oferta, neo liberalismo, todas elas anti mercado ou fundadas na falsa premissa da possibilidade de gerenciar mercados. Desta forma, o mundo passou a viver um inferno onde essas politicas se exauriram: o modelo de Keynes não funciona, e só continua ativo por falta de alternativa.Temos de admitir que fizemos a escolha errada, logo após o término da Segunda Guerra: estávamos diante do proposto intervencionismo econômico de Keynes e o liberalismo da escola austríaca. O Keynesianismo se tornou a teoria dominante no mundo – mainstream – com escandalosa

centralização de poder nos governos e asfixiando a iniciativa privada. O melhor resultado que se conseguiu foi uma estagflação – mistura de estagnação e inflação – uma ofensa a inteligência

humana. O erro não é uma tragédia; a verdadeira tragédia é não aprendermos com o erro.

"É a noção de autoridade que constitui o verdadeiro locus de disputa entre o libertarianismo e outras filosofias políticas. Libertários são céticos sobre a autoridade, considerando que a maioria aceita a autoridade do estado, em mais ou menos os termos em que o estado afirma. Isto é o que permite a muitos endossar o comportamento governamental que pareceria de outra forma violar os direitos individuais: não libertários supõem que a maioria das restrições morais que se aplicam a outros agentes não se aplicam ao estado". O problema da autoridade política página 178 de Michael Huemer do excelente volume de 2013 . 

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"Sobre a difícil questão do adequado papel do governo na economia, eu estou indeciso, embora seja claro para mim que nem total planejamento central nem totalmente desregulado laissez faire, funcionam. Parece-me

que uma certa quantidade de regulação governamental é necessária, mas o que deve ser depende de uma série de juízos particulares que devem ser informados pela experiência e pelo conhecimento de matérias como história e economia. Talvez uma falha da esquerda é não estar sempre sendo suficientemente consciente dos aspectos práticos da execução de um negócio ou as consequências não intencionais da ação governamental. Talvez uma falha da direita é não estar sempre suficientemente consciente do fato histórico que não mitigado, laissez faire, às vezes, leva a injustiça ou que o motivo do lucro pode não ser o princípio supremo do universo. Precisamos aprender uns com os outros, e espero que este fórum facilite esta aprendizagem". – no Goodreads fórum – Alan E. Johnson autor de "O primeiro fundador americano: Roger Williams e liberdade de consciência", 2015 (ênfase adicionada)

“O problema vem se desenvolvendo há muitos anos: uma espécie de alcoolismo econômico no qual a sociedade tem dependido do governo para resolver todos os seus problemas. Os

governos prometeram acabar o desemprego, erradicar a pobreza, mitigar as dores do envelhecimento e da doença, e até mesmo reduzir as consequências dos erros de banqueiros e homens de negócios. Promessas irresistíveis! Era exatamente o que todos desejavam. Tornamo-nos alcoólatras econômicos, dependentes do governo, e nem fazíamos uma ideia de quem pagaria o preço desse

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vício feliz." LUDWIG VON MISES (1881-1973) - discurso na Universidade de Atenas, em 1984) 

Se fosse liberado totalmente o mercado, como sugere a escola austríaca, iríamos aumentar muito a concentração de renda ou a distância entre ricos e pobres. É preciso consensuar um novo Pacto Social, tendo o conceito de

trabalho como processo de transformação de energia humana em energia física ou intelectual. Esta energia tem que ser assegurada a priori, ou nutrição,

saúde e educação, como cláusula contratual assegurada ao empregado e dependentes e o governo reduzindo a tributação correspondente. A partir daí, a teoria econômica da escola austríaca é insuperável. Meritocracia, competição, livre mercado, redução do poder econômico do Estado, enfim dignidade e liberdade para produzir e consumir. Humanismo seria um rótulo adequado ao regime resultante deste Pacto Social, não se caracterizando nem como capitalismo, nem sequer socialismo. Ele atende à promessa da revolução americana – “jamais fortalecerás os fracos por enfraqueceres os fortes” e a revolução francesa com promessas de “liberdade, fraternidade e igualdade”

O Humanismo atende, sobretudo, aos apelos do Papa Francisco:

“Queria encorajá-los a ter em mente todas aquelas pessoas, em torno de nós, que estão presas num ciclo de pobreza. A eles também é preciso dar

esperança. A luta contra a pobreza e a fome deve ser combatida constantemente e em muitas frentes, especialmente em suas causas”. – Papa Francisco ao Congresso Americano na visita aos EUA, em setembro/2015.

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O Humanismo não iria incutir juízo e equilíbrio aos burocratas formuladores do orçamento americano e aos políticos tomadores de decisão, mas a sistemática irá inviabilizar déficits. Também não garante valores éticos e morais aos homens de negócio, burocratas e políticos brasileiros, mas inviabiliza a corrupção. Igualmente não impede que famílias sírias busquem melhores oportunidades na vida, mas a sistemática estimula empreendedores sírios locais a gerarem empregos e oportunidades para seu povo.Tenho profunda angústia para entender porque Hitler não encontrou resistência dentro de seu povo, civilizado, politizado e esclarecido, a ponto de inviabilizá-lo no poder.

Igualmente busco entender porque o mundo acadêmico, com inteligências notáveis e privilegiadas, não condenou a teoria de Keynes de intervenções governamentais na economia. Difícil apontar a mais nefasta e

devastadora para a humanidade. Identificar o vírus na estrutura social é condição necessária, porém o exército de antivírus deve agir para isolá-lo e neutralizá-lo."No longo prazo, até mesmo os governos mais despóticos com toda a sua brutalidade e crueldade não competem com idéias. Eventualmente a ideologia que ganhou o apoio da maioria vai prevalecer e cortar o chão debaixo dos pés do tirano. Em seguida, os oprimidos muitos irão se rebelar e derrubar seus mestres." – Von Mises

"Cada pessoa, como diziam os estóicos, deve ser primeira e principalmente deixada ao seu próprio cuidado; e cada pessoa é certamente, sob todos os pontos de vista, mais apta e capaz de cuidar de si do que qualquer outra pessoa" – Adam Smith

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“O que, então, são as atribuições de um governo? Não para regular o comércio; Não para educar as pessoas; Não para ensinar religião, não para administrar a caridade; Não para fazer estradas e ferrovias; mas simplesmente para defender os direitos naturais do homem, para proteger a pessoa e propriedade, para evitar as agressões dos poderosos sobre os fracos, numa palavra, para administrar a justiça. Este é o natural, o original, as atribuições de um governo. Não se entende que faça menos: não deveria ser permitido fazer mais. Herbert Spencer, "A devida esfera de governo" [1843]

Veja abaixo um gráfico da evolução do pensamento econômico desde o século 16. 

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"É impossível entender a história do pensamento econômico, se não atentarmos para o fato de que a economia como tal é um desafio para a vaidade de quem está no poder.

Sim, mas só por economia séria – a economia de estudiosos como Adam Smith, J.B. Say, Frederic Bastiat, Carl Menger, Alfred Marshall, Frank Knight, Fritz Machlup, Ronald Coase, George Stigler, Milton Friedman, Armen Alchian, Yale Brozen, James Buchanan, Gordon Tullock, Leland Yeager, Harold Demsetz, Gary Becker, Bruce Yandle, Julian Simon, Deirdre McCloskey, Robert Higgs, David Friedman e George Selgin (e, também os austríacos como Mises, Hayek e Israel Kirzner). Há, naturalmente, outras espécies de economia, tais como Keynesianismo e grande parte da economia do bem estar modernos, que garantem no poder que seus conceitos são justificados, que superstições econômicas do homem de rua são bem

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fundamentadas na realidade – que concentrações suficientes de poder de fato podem fazer milagres ocorrerem.” - página 67 da edição de 2007 Liberty Fund de Ludwig von Mises de 1949 magnum opus, Ação humana Russ Roberts e John Papola são os responsáveis por estes instrutivos vídeos (vide abaixo) - debate Keynes x Hayek - excelente trabalho que mostra, como queria Mises, que a ciência econômica não deve se restringir a salas de aula, mas pode ser estudada por todos, usando tecnologia disponível de comunicação. Por terem compilado e produzido este fantástico trabalho de comunicação, permitindo realçar a teoria econômica austríaca, meu sincero reconhecimento.

Sugiro fortemente assistir estes debates simulados entre Keynes e Hayek -

 https://www.youtube.com/watch?v=O5jeXrKvJXU#t=21 - um rap mostrando suas argumentações distintas e muitas vezes antagônicas

https://www.youtube.com/watch?v=ELVbEG5qjVI - Fight of the Century: Keynes vs. Hayek Round Two (legendado em português)

Estes 2 gigantes do pensamento econômico modelaram a civilização  e nosso estilo de vida. Hayek é consistente e voltado para as próximas gerações. Keynes não viveu o suficiente para assistir o inferno que vivemos hoje com sua inconsequente teoria - a médio prazo estamos todos mortos!!!! Lembre-se que ambos F.A. Hayek e Keynes previram o crash em 1929: Hayek porque as taxas de juros eram demasiado baixas, Keynes porque elas eram muito altas!

Ilustrativo também, o debate simulado de Smith e Marx – veja em:https://www.youtube.com/watch?v=QOmFyRpTvFM - Adam Smith e Karl Marx: Liberalismo e Socialismo - bem elaborada produção do Globo Ciência.

https://www.youtube.com/watch?v=WnZs9xrDM0k Encontro do século - Smith e Marx (EJA)- excelente produção da Fundação Vanzolini – USP/SP

 Evidencias de água fluindo em Marte – isto abre a possibilidade de vida; das maravilhas não podemos começar a imaginar. Sua descoberta é um feito surpreendente. Enquanto isso, os cientistas marcianos continuam sua busca por vida inteligente na terra. George Monbiot, publicado no Guardian, 30 de setembro de 2015

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Ainda no departamento de tragédias humanas, não podemos nos esquecer que a natureza deu ao homem um pênis e um cérebro, mas insuficiente sangue para fazê-los funcionar simultaneamente.

Para relaxar, após estressante tema, assista esta magistral apresentação pela conclusão do décimo aniversário da peça "Les Miserables." de Victor Hugo.

https://www.youtube.com/watch?v=YnmA-8IMVWw&feature=em-subs_digest - Do You Hear the People Sing - Publicado em 21 de jan de 2015

Gratidão por este mundo maravilhoso, assista:  https://www.youtube.com/watch_popup? v=KgZSrO7dzeo&feature=youtu.be – imagem e texto que me traz paz, exalta os mais nobres sentimentos humanos, acalma nos momentos de aflição, estimula a reflexão e alimenta o espirito. Que esta paz de espirito acompanhe você e família neste ano que se inicia.

Celebremos este próximo ano com muita esperança e fé nas infinitas possibilidades do ser humano de encontrar, pelas gerações que se sucedem, a solução para nossos problemas. Cada criança que desembarca neste mundo é uma chama de esperança e renovação

Cordialmente,  Ronaldo Campos Carneiro – out/2015

        [email protected]        http://ronaldocarneiro.wordpress.com         http://rcarneiro4.blogspot.com.br

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De: Ives Gandra Martins <[email protected]>Data: 9 de outubro de 2015 13:14Assunto: RES: “Reconciliação com a Realidade”Para: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Caro Ronaldo, Rico em citações e diagnosticando o momento presente.Vale a pena que conheçam suas ideias. Abraços,

De: Geraldo Vilhena <[email protected]>Data: 11 de outubro de 2015 11:50Assunto: Re: “Reconciliação com a Realidade” (Versöhnung mit der Wirklichkeit)Para: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Meu caríssimo Ronaldo,

foi um grande prazer ter falado, ontem, com você, pelo telefone; obrigado. Acabei de ler seu texto e, logo no início, sua referência ao pequeno garoto sírio, uma imagem que, dificilmente, sairá de nossa memória. Já tentei e, ainda, estou fazer reflexões, sobre o Estado Islâmico e as Cruzadas; somos todos cristãos. Está faltando, em meu entendimento, um diálogo de paz e união, prevalecendo o respeito a todos e o reconhecimento às tradições, cultura e religiosidade de toda a humanidade. O princípio primeiro do próprio Universo que moveu o movimento que é permanente e a cada momento, há mudanças, esse primeiro princípio é um SER criado por si próprio, é DEUS, portanto, não temos dois DEUSES, mas temos um só DEUS, ou acreditamos nesse DEUS, com a certeza de Sua existência ou permanecemos, cada um de nós, aceitando verdades, que não são certezas, todas as verdades podem ser alteradas a cada instante, uma idéia nova pode nos

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levar a um novo juízo e a ter uma nova verdade. Assim, são as ciências, suas teorias. Quanto a KEYNES, devemos entendê-lo em seu momento; a teoria primeira de Keynes jamais pode ser alicerce à política econômica que estamos vivendo em nosso Brasil; Eduardo Suplicy, há vários anos, utilizou Keynes, para a implementação de um plano de assistência aos desempregados, à pobreza, vítimas de crises em um pós-guerra, por exemplo. Hoje, o que assistimos (para muitos, um keynesianismo, o que não é), é uma política populista utilizando os recursos do Estado (frutos de nossas contribuições, através dos diferentes processos de recolhimentos de cada setor, primário, secundário e terciário), para formar um imenso contingente eleitoral, mantido a custa dos mais diversos tipos das chamadas "bolsas". Só há portas de entrada, mas nenhuma porta de saída e, assim, já chegamos a alcançar, aproximadamente, hoje, mais de quarenta milhões de pessoas dependentes dessas bolsas, mantidas pela parcela dos tributos dos três setores. A corrupção, jamais vista em nosso País, fica com bilhões, enquanto, outros bilhões, vão para as bolsas, e não há nenhum retorno de seus resultados para a Economia do País, hoje, com uma dívida superior a três trilhões e quinhentos bilhões de dólares. Não há fiscalização no sistema de "bolsas", não há devolução dos recursos financeiros, "verdadeiras bolsas"   destinadas aos partidos políticos, a deputados e senadores, governadores e secretários, prefeitos, secretários e vereadores, temos aí, um grande deficit, e nós, acabamos tendo de cobrí-lo. Não é Keynes, são nossos homens públicos. O capital para se manter e crescer, cada vez mais, só encontra um caminho, pagar propinas para continuar existindo e crescendo. Essa é a mudança a ser feita, hoje e agora, caso contrário, teremos pela frente, longos anos de sofrimento que iremos deixar para nossos filhos e netos...).Um abraço, com amizade sincera, Geraldo Vilhena

De: Geraldo Vilhena <[email protected]>Data: 26 de outubro de 2015 15:06Assunto: Re: “Reconciliação com a Realidade” (Versöhnung

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mit der Wirklichkeit)Para: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Meu caríssimo Ronaldo,Com relação a meu e-mail anterior em resposta a sua mensagem, com um ótimo texto, tecí alguns comentários, inclusive sobre o que, hoje, falam em keynesianismo e eu escreví dizendo que Keynes está muito distante do que se propala. Hoje, coincidentemente, fls. A3 da Folha de São Paulo, tem um ótimo artigo do ex-Ministro Bresser Pereira "Não saia, caro Levy" em que, logo em seu primeiro parágrafo, ele o conclui com a frase: " Sei, porém, que esse keynesianismo vulgar nada tem a ver com Keynes"...Pela colocação do Bresser, verifiquei que não estou só nessa reflexão sobre a nossa política econômica e financeira; infelizmente, estou acreditando que será muito difícil a permanência do Ministro Levy, ante a pressão do Lula, do Presidente do PT e da bancada petista, responsáveis pela atual situação do Brasil, a não ser (o que será muito difícil) a Presidente Dilma romper, publicamente, com o PT e com o populismo eleitoreiro que foi implantado em nosso País.Não temos outro caminho, agora, a não ser, nós assumirmos as responsabilidades (os inocentes pagando pelos criminosos) para tentarmos, em, no mínimo, cinco anos, recolocar nosso País, em um processo de desenvolvimento integral (social e econômico); mensalão, petrolão... falta muito: BNDS, Eletrobrás, Correios, CEF, Banco do Brasil, Ministério das Cidades, Ministério do Transporte, etc. etc.Um abraço, Geraldo Vilhena 

De: Schubert OISS-BR <[email protected]>Data: 29 de outubro de 2015 12:11Assunto: RES: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Amigo Ronaldo: excelente tuas reflexões! Estas em boa companhia.....Abraços, Schubert

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De: Paulo Timm <[email protected]>Data: 30 de outubro de 2015 06:27Assunto: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Estimado e diligente amigo,Cumprimentos pela sua constante atenção aos problemas que tanto nos afligem, sejam os internacionais, como os internos. Não concordo com sua visão de mundo. Sou um empedernido defensor do Estado como mecanismo de regulação da sociedade, na esteira de vários reformadores sociais, alguns citados por V., no século XX.  Ruim com ele, o Estado, muito pior sem ele. Aliás, basta retornar um pouco aos dias mais difíceis da Crise de 2008 nos USA, da qual TRABALHO INTERNO, documentário, é testemunho, para se ver o papel decisivo que teve o Estado na recuperação da economia daquele país. Não existe "mão invisível" do Mercado, como creem os liberais (neo) . Existe, sim a "mão de gato" dos grandes monopólios no seu afã irrefreável de lucros cada vez maiores, agora sob a hegemonia financeira que sufocou os melhores dias do capitalismo produtivo... Mas, enfim, ideias não são metais que se fundem. E estamos condenados, como dizia Sartre, a sermos livres e, por isso mesmo, a conviver com nossas diferenças. A propósito, deixo-lhe  a recomendação de leitura de um livro recente , SAPIENS, de um historiador israelense: Uma visão de longo alcance sobre a aventura humana.Um abraço,PAULO TIMM

De: Amaury Lanna <[email protected]>Data: 31 de outubro de 2015 09:20Assunto: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Ronaldo,

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 Lí e gostei muito !!! Está bem consistente e realista !!!Tomei a liberdade de enviar para alguns parentes e amigos aos quais vc conhece como minha irmã Maria Elisa , meu cunhado Anuar Kalil e nosso amigo Sabbag , e outros amigos , tb Engenheiros , mas com boa cabeça e cultura geral.O Anuar me pediu para eu passar o seu email para ele e eu enviei , pois ele quer trocar idéias com vc , pois tb gostou muito do seu texto.Espero que vc não se incomode com minha iniciativa.Abraços. Amaury

De: Paulo Timm <[email protected]>Data: 1 de novembro de 2015 08:48Assunto: Re: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Caríssimo Ronaldo,Dou-me conta de uma coisa: É impossível um verdadeiro "diálogo" na idade a que chegamos. V. me diz coisas que não me dizem nada e reciprocamente.: Ronaldo -Meritocracia, competição, livre mercado, redução do poder econômico do Estado, enfim dignidade e liberdade para produzir e consumir.Humanismo?   Timm - Estado como criação ética suprema do Homem?   

Palavras e expressões vazias. Religião, talvez. Pura superstição, certamente.

Claro que cultivamos dúvidas sobre nossas idéias, mas estas são dúvidas metódicas, pouco propensas a abalar verdadeiramente nossas opções. Por isso já nem fazem sentido novas leituras. É como se já tivéssemos lido tudo e delas retirado as convicções que nos animam - ou desanimam.  Digo DES-ANIMAM porque já não  tenho muito ânimo para mudar o mundo. Contemplo-o. E me confesso pouco otimista quanto ao futuro da humanidade. E sem

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saúde, tempo, alma enfim, para tentar salvá-lo. Mesmo assim, continuo escrevendo, montando minhas edições, mais como um entretenimento lúdico, que me toma tempo, atenção e um mínimo de inteligência, do que uma grande mensagem de salvação. Não por acaso me retirei da cidade, das instituições, do mundo das relações. Sou um ermitão cibernético. Ligo-me ao mundo e, sobretudo aos velhos amigos, como Você, pela INTERNET e é só...Nem por isso, porém, me deprimo psicologicamente. Ao contrário, sou um Titanic de excitação mental e moral interna. Poucas coisas me abalam. Nem icebergs no meio do Atlântico...E sigo meu curso com serenidade.

Bom Domingo para o amigo e família! Estou seguro de que tomará minhas observações como reconhecimento da nossa amizade e não como repto às suas ideias. AbraçoPAULO TIMM-------------------------------------------------

De: Amaury Lanna <[email protected]>Data: 2 de novembro de 2015 15:58Assunto: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Ronaldo, Veja abaixo um comentário de outro engenheiro , amigo comum meu e do Sabbag : 

Muito bom, nosso amigo esta no caminho certo, abordou temas pertinentes, comentou e trouxe artigos de pessoas competentes, como a que associa o déficit de hoje com o imposto de amanhã. Parabéns.

AbsAmaury

De: Ibs Tecnologia Web Site7Dias <[email protected]>

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Data: 3 de novembro de 2015 11:14Assunto: Re: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Prezado Sr Ronaldo,

Obrigado por entrar em contato com o nosso Instituto.Seu texto é impactante e informo que também me sensibilizei muito com a cena do menininho na praia, "rosto colado na areia, bum bum empinado, vestido pra viagem, cabelo de anjo, sapatos sem meias."

Sua descrição é brilhante, também me peguei pensando que aquele menino poderia ser um um revolucionário, como artista, empresário, alguém que por insensibilidade de nós humanos não permitirá mais saber.

Rodrigo Studart .·.  - (61) 8175-2841 Oi

Diretorhttp://www.site7dias.com.brBrasília: (61) 3366-2570 OI              (61) 3543-2841 NET  (61) 9976-0418 Vivo

De: Francisco das Chagas Leite Filho <[email protected]>Data: 2 de novembro de 2015 08:19Assunto: Re: Mudança através de boas ideiasPara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Caro Ronaldo,muito obrigado pelo envio de seu excelente texto. Gostaria de saber se posso publicá-lo no meu blog Café na Política. Sem mais, e muito honrado pela atenção, envio-lhe minhas fraternas saudações.------------------------------------------------------

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De: Raul Pereira <[email protected]>Data: 3 de novembro de 2015 14:38Assunto: Re: “Reconciliação com a Realidade”Para: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Olá, Ronaldo:

Apreciei ler seus texto mas, não vejo porque V. se interessar pelos meus comentários, sempre desprovidos de qualquer caráter intelectual.

Não conheço os autores citados, apenas creio que os fatores e recursos atuais deveriam ser mais bem avaliados e melhor aproveitados.

Nenhum deles conheceu a força das redes sociais, mal e mal somente a imprensa escrita e falada, talvez alguns, nem a "televisada".

Como dizia Roberto Campos, "não existe opinião pública e sim, opinião publicada". Na minha opinião, isso é que move o mundo atual.

Excesso de intelectualidade, nos dias de hoje, não leva a nada, se não houver comunicação e, consequente ação.

Com a força da imprensa, não é necessário ser intelectual para saber que essas ondas de refugiados, principalmente na Europa  nada mais são do que situações orquestradas pela cúpula muçulmana que quer, a qualquer custo, retomar o território que, segundo falam, era deles.

Vide a taxa de natalidade deles (mais de 6) em relação à dos demais países do ocidente (não chegam a 2, quando o índice ideal para se manter uma civilização é de 2,11).

Voltando ao BR, a força da TV é inda maior, haja visto o que se fala do regime militar de 21 anos, hoje erroneamente taxado como ditadura militar.

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Vide o que Luis Inácio fez e faz, para ver que "neste país", o que vale é a imprensa televisada, para criar mitos como o dele.

Meu caro Ronaldo, sinto-me excessivamente velho e cansado para continuar lutando contra nossa atual realidade.

Definitivamente, não consigo entender como (cerca de) 25% dos eleitores brasileiros, incluindo significativa gama de intelectuais, ainda acreditam nessa "mentira ambulante"....

Limito-me às minhas ações sociais e pontuais no ROTARY, com as quais sinto-me relativamente reconfortado e, só.....

Parabéns por suas colocações.

Abs,

Raul Pereira.

De: Ricardo Bergamini <[email protected]>Data: 4 de novembro de 2015 17:55Assunto: Reconciliação com a RealidadePara: Ronaldo campos carneiro <[email protected]>

Amigo Ronaldo

Li e gostei muito, porém com as suas colocações fica evidente que estamos numa rota de colisão mundial, porque não dizer numa clara fase pré - apocalíptica. Não consigo visualizar nenhuma luz no final do túnel no contexto humano. Creio que vamos viver, em breve, uma grande transformação no contexto mundial por forças exógenas ao planeta terra. Enfim, algo tem que ocorrer e

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nós, seres humanos, perdermos a nossa capacidade de resolução. Pode ser uma bobagem, mas é assim que eu penso com sinceridade.

 

Um forte abraço do amigo.

 Ricardo Bergamini(48) 9636-7322(48) 9976-6974ricardobergamini@ricardobergamini.com.brwww.ricardobergamini.com.br---------------------------------------