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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA

Pelotas / 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

Reitor: Mauro Del Pino

Vice-Reitor: Denise Gigante

Diretor do Instituto:Sidney Gonçalves Vieira

Coordenadora do Curso: Diego Lemos Ribeiro

Colegiado de CursoCoordenador: Diego Lemos Ribeiro

Professora: Mari Lucie da Silva Loreto

Professor: Fábio Vergara Cerqueira

Professora: Cláudia Turra Magni

Professor: Pedro Luiz Machado Sanches

Professora: Carla Rodrigues Gastaud

Professora: Sarah Maggitti Silva

Professor: Pedro Luis Machado Sanches

Professora: Francisca Ferreira Michelon

Professor: Carlos Alberto Miraglia

Professor: Luís Sampaio Pintado

Professora: Paula Branco de Araújo Brauner

Professor: José Figueiredo Dornelles

Professora: Marinês Garcia

Representante Discente: Anderson Moreira Passos e Camila Macedo Soares

Núcleo Docente Estruturante/NDE

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Coordenadora: Diego Lemos Ribeiro

Professor: Daniel Maurício Viana de Souza Professora: Noris Mara Pacheco Leal Martins

Professora: Maria Letícia Mazzucchi

Professora: Sarah Maggitti Silva

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..............................................................................................5

I. CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................81.1. Da Universidade Federal de Pelotas ...........................................................8

1.2. Do Curso ....................................................................................................10

1.2.1. Dados de identificação ............................................................................12

1.2.2. Legislação ...............................................................................................13

1.2.3. Histórico do Curso ..................................................................................14

II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ...............................................16

2.1. Concepção do Curso ................................................................................ 16

2.2. Justificativa do Curso .................................................................................16

2.3. Objetivos do Curso ....................................................................................17

2.4. Perfil do Profissional/Egresso ....................................................................18

2.5. Competências e habilidades ......................................................................21

2.6. Metodologias ..............................................................................................22

III. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................24

3.1. Estrutura curricular .....................................................................................24

3.1.1. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ................................................33

3.1.2. Estágio Curricular ...................................................................................37

3.1.2.1. Estágio obrigatório ...............................................................................38

3.1.2.2. Estágio não-obrigatório ........................................................................39

3.1.3. Grade curricular ......................................................................................40

3.1.4. Tabela síntese do desenho curricular com especificação das dimensões

formativas .........................................................................................................42

3.2. Procedimentos de Ensino e Sistema de Avaliação ...................................42

3.2.1. Avaliação do ensino e aprendizagem .....................................................43

3.2.2 Avaliação do Curso e do Currículo ..........................................................47

3.2.3 Avaliação da Infraestrutura ......................................................................49

3.3. Regras de transição para o novo currículo ................................................50

3.4. Modos de integração com sistema de Pós-Graduação .............................534

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3.5. Acompanhamento de egressos .................................................................54

3.6. Caracterização das Disciplinas ..................................................................55

IV. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .............................................................1834.1. Núcleo Docente Estruturante – NDE .......................................................183

4.2. Quadro docente e técnico administrativo .................................................185

4.3. Infraestrutura ............................................................................................186

V. BIBLIOGRAFIA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO .........................................................................................................................188

ANEXOS

ANEXO 1 – MODELO DE PLANO DE TRABALHO PARA ESTÁGIO OBRIGATÓRIOANEXO 2 – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃOANEXO 3 – TERMO DE COMPROMISSOANEXO 4 - REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA.

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Museologia foi formulado para ser

um instrumento norteador do saber/fazer acadêmico e primeiramente

concebido pela Comissão de Criação do Curso, ao longo dos estudos para a

elaboração da proposta. Tendo como eixo norteador a indissociabilidade entre

Ensino, Pesquisa e Extensão, esse projeto visa orientar as ações didático-

pedagógicas que resultarão na formação do profissional museólogo.

Elaborado em sua primeira versão em 2006, quando da implantação do

Curso, o PPC do Curso de Bacharelado em Museologia foi brevemente

revisado em 2009, com base nas discussões efetivadas entre os membros do

Colegiado do Curso, os representantes discentes, e acompanhado pelos

técnicos da Coordenadoria de Ensino e Currículo da UFPel.

Em 2015 foi feita a revisão mais completa do PPC, no qual, dentre

outras alterações, foi feita uma profunda revisão do currículo, no qual

disciplinas foram criadas, suprimidas, condensadas e estendidas. A revisão

fez-se necessária, considerando-se que tal documento deve refletir mudanças,

avanços e adequações dos Cursos à realidade social. Para tanto, utilizou-se

como orientação o documento intitulado “Diretrizes orientadoras para a

elaboração e atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação

da Universidade Federal de Pelotas – UFPel”, o qual foi elaborado pela

Coordenadoria de Ensino e Currículo da Pró-Reitoria de Graduação da UFPel.

Adota-se assim o entendimento manifesto em tal documento, para o qual o

Projeto Pedagógico e Político de um Curso configura-se como:

(...) um instrumento de ação política, expressando concepções e visões de mundo, de educação e de formação, estabelecendo caminhos para a efetivação das premissas apontadas e dos rumos pretendidos pelos atores do processo de elaboração e organização.Sendo concebido como balizador para o fazer pedagógico, o Projeto Pedagógico torna-se mecanismo articulador das ações e planejamentos pretendidos pelo Curso, expressando o sentido do processo de formação no ensino superior, definindo princípios e estratégias que expressam as diretrizes políticas,

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pedagógicas e técnicas de um Curso de graduação. (PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO, 2013, p. 6)

Foi no conjunto de observações e reflexões sobre os desafios

contemporâneos de um museólogo, sobre o papel que se espera que exerçam

os museus na sua relação com a sociedade, sobre as novas expressões que

adquirem essas instituições que a muito deixaram de ser apenas locais do

exótico e do raro, que se elaborou esse conjunto de premissas que pretendem

orientar, como uma matriz de pensamento, o Curso de Museologia da

Universidade Federal de Pelotas.

Deste projeto fazem parte não só as atividades em sala de aula,

desenvolvidas entre professor e aluno, refletindo uma ideia coletiva do que é

ser museólogo numa sociedade como a brasileira, mas também a organização

global do Curso: estrutura administrativa, biblioteca, reuniões de

departamentos e do Conselho Departamental, ações de extensão, eventos

museais e socioculturais, palestras, seminários e todas as ações que

determinem a formação pretendida, profissional e ética, para o museólogo.

Este projeto prevê, também, as relações entre o trabalho pedagógico

do Curso, da Unidade na qual está inserido, da Universidade com a forma de

organização da sociedade. Isto porque a organização de um projeto

pedagógico se dá no interior de um contexto social historicamente

determinado, refletindo, sem dúvida o tipo de sociedade a que pertence, os

valores culturais que ali estão dispostos e as demandas dessa sociedade para

a Universidade que a representa.

A finalidade desse projeto é a formação de um museólogo

comprometido com a construção do conhecimento, atento e sensível ao

trabalho com valor social, e que possa desenvolver uma prática refletida na

teoria. Um profissional cujo trabalho seja reconhecido pelo coletivo da

instituição e pela sociedade.

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I CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 Da Universidade Federal de Pelotas

Nome da Mantenedora: Universidade Federal de Pelotas

Endereço: Rua Gomes Carneiro, 1 – Centro – Pelotas – RS

Razão Social: 92.242.080/0001-00

Nome da IES: Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Missão:

De acordo com as informações disponíveis no Portal da UFPel, a sua missão é:

“Promover a formação integral e permanente do profissional, construindo o

conhecimento e a cultura, comprometidos com os valores da vida com a

construção e o progresso da sociedade”. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

PELOTAS, 2015).

Breve histórico:

Localizada no Sul do Rio Grande do Sul, na cidade de Pelotas, a 250 km

de Porto Alegre, capital do Estado, a UFPel foi criada em 1969, a partir da

transformação da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Sul (composta

pela centenária Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Faculdade de

Veterinária e a Faculdade de Ciências Domésticas) e da anexação das

Faculdades de Direito e Odontologia, até então ligadas à Universidade Federal

do Rio Grande do Sul.

Instituições particulares, que já existiam em Pelotas, foram também

agregadas à Universidade Federal de Pelotas, como é o caso do Conservatório

de Música de Pelotas, da Escola de Belas Artes Dona Carmem Trápaga

Simões, do Curso de Medicina do Instituto Pró-Ensino Superior do Sul do

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Estado, além do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG). A área

agrária, de grande importância para o desenvolvimento da região, de economia

predominantemente agropastoril, teve, por sua vez, importante contribuição na

formação da Universidade.

Foram também relevantes, no processo de desenvolvimento da

Universidade Federal de Pelotas, a Faculdade de Medicina e a Faculdade de

Enfermagem, visto que ambas deram origem a toda a estrutura da área da

saúde na UFPel. Estrutura essa que, através dos ambulatórios da Faculdade

de Medicina e do Hospital Escola da Universidade contribui até hoje,

decisivamente, para a saúde da população de Pelotas e cidades vizinhas, visto

o grande número de atendimentos realizados a pacientes do SUS.

De lá para cá, buscando sempre novas formas de oportunizar o acesso

à educação pública a centenas de jovens e adultos e de contribuir para a

melhoria geral das condições econômicas, sociais e culturais da região, a

Universidade Federal de Pelotas vem investindo, cada vez mais, nas atividades

de ensino, de pesquisa e de extensão.

Desde a sua adesão, em 2007, ao Programa de Reestruturação e

Expansão das Universidades Federais (REUNI), desenvolvido pelo Ministério

da Educação, a UFPel vem registrando expressivos avanços, que se

configuram tanto na ampliação de sua atuação acadêmica, através do aumento

do número de vagas oferecidas e da criação de novos Cursos de graduação e

pós-graduação, quanto na expansão de seu patrimônio edificado.

Atualmente a Universidade conta com cinco Campi: Campus do Capão

do Leão, Campus da Palma, Campus da Saúde, Campus das Ciências Sociais

e o Campus Anglo, onde está instalada a Reitoria e demais unidades

administrativas. Fazem parte também da estrutura atual da UFPel diversas

unidades dispersas. Dentre elas, estão a Faculdade de Odontologia, a

Faculdade de Direito, o Serviço de Assistência Judiciária, o Conservatório de

Música, o Centro de Artes (CA), o Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas

e de Alimentos (CCQFA), o Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTEc),

o Centro das Engenharias (CEng), a Escola Superior de Educação Física

(ESEF), o Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD), o Museu de Arte 9

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Leopoldo Gotuzzo (MALG), o Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter, a

Agência para o Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM).

Atualmente são disponibilizados pela Instituição 101 Cursos de

Graduação Presenciais e 6 Cursos de Graduação à Distância, 19 Cursos de

doutorado, 41 Cursos de mestrado e 22 Cursos de especialização. Além dos

Cursos presenciais, a UFPel participa do programa do governo federal –

Universidade Aberta do Brasil (UAB) – com a modalidade de ensino de

educação a distância, que possibilita o acesso à educação superior a um

público ainda maior. Juntamente com os conselhos locais de municípios do Rio

Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a UFPel coordena 42 polos propostos

para os Cursos de Pedagogia, Matemática, Letras-Espanhol e Educação no

Campo.(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, 2015)

1.2. Do CursoA proposta de implantação do Bacharelado em Museologia do Instituto

de Ciências Humanas, surgiu em um momento no qual fatores nacionais

associados a elementos regionais e locais, delinearam um contexto fortemente

favorável ao surgimento dessa graduação.

No plano nacional, em 2006 estava se configurando os fundamentos de

uma Política Nacional de Museus, levada a termo pelo Ministério da Cultura na

gestão do Ministro Gilberto Gil. Nos marcos dessa Política, que passou a

vigorar a partir de 2007, foram postos em funcionamento o Sistema Brasileiro

de Museus, importante rede de articulação dos museus nacionais, o Cadastro

Nacional de Museus, as bases do que seria o então Instituto Brasileiro de

Museus (IBRAM) e marcos regulatórios fundamentais para o exercício

profissional e das unidades museológicas no território nacional. Como um dos

elementos dessa política que configurava um novo cenário museológico, a

formação profissional foi um dos aspectos de grande ênfase, sendo as

instituições federais de ensino superior instadas a elaborar projetos para

implantação de Cursos de Museologia.

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A Universidade Federal de Pelotas foi sensível a essa demanda criada

pelo governo federal e, no contexto regional e local, outros fatores confluíam

para essa decisão.

É importante levar em consideração que a cidade de Pelotas ocupava,

naquele momento, um lugar de destaque na zona sul do estado do Rio Grande

do Sul por suas ações referentes ao patrimônio. No plano nacional foi

contemplada com o Programa MONUMENTA 1999- 2010. Atualmente Pelotas

faz parte de uma das 173 cidades brasileiras participantes do projeto

governamental PAC Cidades Históricas, cujo objetivo é instituir um programa

permanente de preservação do patrimônio promovendo melhoramentos no

espaço urbano como um todo.

Ao mesmo tempo, Pelotas sediava (e ainda é eixo central) de uma

região que caracteriza o extremo sul do estado, composta por municípios de

grande importância histórica tais como Piratini, Bagé, Jaguarão, Rio Grande.

Em todos estes municípios, a riqueza patrimonial se expressa pelo conjunto de

bens culturais de natureza imobiliária, pelas expressões culturais e pelos

acervos dispostos nos museus. A criação de um Curso de Museologia colocou-

se, nesse contexto, como a resposta às demandas geradas por todas essas

instituições de guarda de memórias, para as quais o Curso fundado na UFPEL

vem fornecendo, sistematicamente, apoios diversos e, sobretudo, mão de obra

altamente especializada.

Igualmente no cenário internacional, a proximidade com a fronteira

platina foi um fator que impulsionou a proposição de um Curso formador de

museólogos no âmbito do MERCOSUL, que mais do que um espaço de trocas

culturais, o que fica bem demonstrado por várias ações de caráter binacional

que estão sendo implementadas, busca construir sinergias entre realidades

nacionais que são ao mesmo tempo próximas e diferentes. Dentre as ações

institucionais que aproximam e integram países do MERCOSUL ressalte-se

que, já em 1994 a Universidade Federal de Pelotas recebeu da Presidência da

República a atribuição de administrar o lado brasileiro do Tratado Brasil-

Uruguai da Lagoa Mirim (Decreto n° 1.148 de 26 de maio de 1994) com a

transferência do acervo técnico, científico e patrimonial, bem como a

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administração dos bens da SUDESUL (Superintendência do Desenvolvimento

do Sul) vinculada ao Ministério de Integração  Regional na cidade de Pelotas,

para a UFPEL, constituindo-se assim em um espaço cuja função é atuar em

projetos voltados a integração e ao desenvolvimento regional.

Nesse contexto, um Curso formador de museólogos vem sendo,

potencialmente, um gerador de recursos humanos para lidar com a realidade

de fronteira, sobretudo uruguaia, o que fica bastante evidenciado quando se

observa as ações de nossos profissionais em cidade como Jaguarão, por

exemplo.

1.2.1 Dados de identificação

Nome do Curso: Museologia

Modalidade de ensino: Presencial

Natureza do nível: Bacharelado

Titulação conferida: Bacharel em Museologia

Regime acadêmico: Semestral

Unidade acadêmica: Instituto de Ciências Humanas

Endereço: Rua Lobo da Costa, 1877 – Centro – Pelotas – RS

Atos legais de Autorização e Reconhecimento do Curso:

Autorização: Portaria Nº1158, de 21 de agosto de 2006.

Reconhecimento do Curso: Portaria 216, de 31 de outubro de 2012.

Número de vagas: 30

Formas de ingresso: SISU-ENEM e PAVE

Conceito do Curso: 4

Turno de funcionamento: Diurno

Estrutura Curricular do Curso de Museologia:

Disciplinas Obrigatórias: 2.601 h/a

Disciplinas optativas: 952 h/a (somatória de todas as disciplinas)

Atividades complementares: 200 h/r

O aluno deve cursar 7,5% da carga horária total de disciplinas obrigatórias em disciplinas optativas, equivalente a 12 créditos.

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Carga horária total do Curso:3.793 horas-aula e 3.160 horas-relógio

Tempo para a integralização:8 semestres, regularmente. De acordo com a

Resolução Nº02 de 2006, do Conselho Coordenador do Ensino da Pesquisa

e da Extensão (COCEPE), o prazo máximo para integralização corresponde

ao tempo previsto na Diretriz Curricular de cada Curso (8 semestres) no seu

PPC, acrescido de dois terços.

1.2.2 LegislaçãoA elaboração do Projeto Pedagógico do Cursode Museologia está

embasada na legislação vigente, podendo-se citar:

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

BRASIL. Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

BRASIL. Leinº 11.788, de 25 desetembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.

BRASIL. Resolução Nº. 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES nº 8/2007, dispõe sobre a integralização e duração dos Cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. Estatuto.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. Regimento.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTA. COCEPE. Resolução nº 03de 08 de junho de 2009. Normatiza os Estágios obrigatórios e não obrigatórios, concedidos pela Universidade Federal de Pelotas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. COCEPE. Resolução nº 04de 08 de junho de 2009. Normatiza os Estágios obrigatórios e não obrigatórios realizados por alunos da UFPel, nos termos desta Resolução.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. COCEPE. Resolução nº 14de 28 de outubro de 2010. Dispõe sobre o Regulamento do Ensino de Graduação na UFPel.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. COCEPE. Resolução n° 06, de 18 de abril de 2013. Dispõe sobre as diretrizes de funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pelotas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. COCEPE. Resolução nº 14 de 12 de junho de 2014. Altera Artigos das Resoluções 03/2005 e 14/2010.

Em termos da legislação vigente, no que se refere à área de Museologia,

podemos mencionar os seguintes documentos e legislações, relacionados em

ordem cronológica:

• Mesa Redonda de Santiago do Chile (Santiago/Chile, 30/05/1972).

• Declaração de Quebec (Quebec, 12/12/1984).

• Lei que dispõe sobre a Regulamentação da profissão de Museólogo.

(Lei nº.7.287, de 18/12/1984).

• Regulamentação da profissão de Museólogo e Autorização para

Criação doConselho Federal e Conselhos Regionais de Museologia. (Decreto

nº. 91.775, de15/10/1985).

• Declaração de Caracas (Comitê Venezuelano do ICOM e Organização

Regional deCultura para América Latina e Caribe, fevereiro de 1992).

• Guias de Currículo para Desarrollo Professional em Museos de ICOM

(International Committee for the Training of Personnel of the International

Council ofMuseum (ICOM), c/o Patrick Boylan, Department of Arts Policy and

Management, CityUniversity London, Frobisher Crescent; Last revised:

22/02/2003)

• Código de Ética para Museus – Conselho Internacional de

Museus/ICOM (Revistoe atualizado na 21ª Assembléia Geral, realizada em

Seul, Coréia do Sul, em 08/04/2004;traduzido em 2005 pelo Comitê Brasileiro

do ICOM).

1.2.3 Histórico do Curso

O Bacharelado de Museologia iniciou sua primeira turma em outubro de

2006. Em razão de problemas para a contratação de docentes, foi necessário

recorrer ao bom relacionamento que os promotores possuíam com docentes da

área de Museologia da UNIRIO bem como com o recém formado Instituto

Brasileiro de Museus. Foi nesse contexto que o Curso iniciou suas atividades

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contando com aulas ministradas pelos museólogos Mario Chagas, Ivan Coelho

de Sa e Cícero Antonio Fonseca de Almeida, todos vinculados à UNIRIO.

A aproximação com o IBRAM resultou em muitos benefícios ao Curso,

cuja criação foi destaque no III Fórum Nacional de Museus, tendo o reitor à

época, Prof. Antonio Cesar Borges, recebido cumprimentos por parte do

Ministro da Cultural Gilberto Gil, pelo surgimento do terceiro Curso de

Museologia, em instituição pública de ensino superior, surgido no Brasil.

A primeira turma colou grau no ano 2010 e dos 13 profissionais

formados, praticamente todos estão atuando na área de museus ou de guardas

de memória.

Em 2008, no intuito de ampliar a área de Memória e Patrimônio,

avançando para o campo da intervenção em bens culturais móveis, no contexto

nacional da política de Reestruturação das Universidades- REUNI- foi

elaborada a proposta de criação do Bacharelado em Conservação e Restauro,

cujo primeiro ingresso foi no ano 2009.

A partir de então, os Bacharelados em Museologia, Conservação e

Restauro e a pós-graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural

(Mestrado em 2006 e Doutorado em 2012), passaram a constituir a área de

Memória e Patrimônio do Instituto de Ciências Humanas da Universidade

Federal de Pelotas.

Desde o começo, sediado no Instituto de Ciências Humanas, dialogando

com áreas do conhecimento como Antropologia, Arqueologia, História,

Geografia, o Departamento de Museologia, Conservação e Restauro é um

espaço interdisciplinar por natureza e por esse viés são concebidos todos os

projetos sejam eles de ensino, pesquisa e extensão.

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II ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

2.1 Concepção do Curso

A elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o

reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela

elaboração e aprovação da Lei n.º 7.287, de 18 de dezembro de 1984, que foi

regulamentada pelo Decreto n.º 91.775, de 15 de outubro de 1985, criando o

Conselho Federal de Museologia (COFEM) e os Regionais de Museologia

(COREM) com a finalidade de exercerem fiscalização sobre o exercício da

Museologia, incidindo tanto sobre o profissional museólogo, quanto sobre a

instituição museal.

2.2. Justificativa do Curso

Desde sua criação em 2006 até o atual momento, o Curso de

Museologia vem refletindo uma realidade social que, embora seja uma

tendência que venha cada vez mais se consolidando em todo ocidente

moderno, no contexto da cidade de Pelotas e regiões vizinhas é um fenômeno

evidente: a urgência quanto às questões relativas à preservação do patrimônio

e suas implicações nos quadros de construção de memória, seja social,

coletiva ou individual. No campo museológico, Pelotas está situada na

chamada 7ª Região Museológica, categoria de delimitação geográfica proposta

pelo Sistema Estadual de Museus-SEMRS. Constam formalmente registradas

nessa região, mais de 60 unidades museológicas que abrangem praticamente

todas as tipologias de museus, como os históricos, ecomuseus, militares,

ciências naturais, tecnológicos, etc. Esses espaços de salvaguarda da memória

serão, certamente, um dos mais beneficiados pelo Curso de Museologia da

UFPel, uma vez que, tendo o profissional Museólogo que se ocupar do museu

como um todo, em suas funções de comunicação com a sociedade, possibilita-

se assim a adequação das mais diversas práticas museais.

Segundo perspectivas conceituas e epistemológicas do campo, em

consonância ainda com as características específicas histórico-contextuais da

própria área geográfica em que se encontra estabelecido, o Curso de

Museologia vem consolidando mais do que um diálogo, uma participação 16

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efetiva e transformadora na região. A criação deste Curso veio para responder

uma determinada expectativa da comunidade, e por outro lado, ele próprio vem

se construindo intelectual e estruturalmente a partir de uma relação simbiótica

com a sociedade local. Esta troca, ou como poderíamos mesmo chamar de

“movimento de retroalimentação” é fundamental para caracterizar e demonstrar

– indo além do conceito de rede – uma permanente relação sistêmica na qual

estejam garantidas trocas dinâmicas e equitativas de informação e

experiências.

2.3. Objetivos do Curso

a) Gerais

O Bacharelado em Museologia da UFPel tem como objetivo geral a

formação de profissionais com competências e habilidades que lhes possibilite

a inserção em uma realidade museológica plural, de maneira a melhorar a

qualidade de vida do povo brasileiro, atentando para seu desenvolvimento do

ponto de vista social e humanístico.

Com vistas a atender esses objetivos, o currículo do Curso de

Bacharelado em Museologia foi concebido com o ideal de uma formação plural

e completa, que não se restringe aos aspectos técnico-científicos da área. Ao

contrário, tem um enfoque que abarca uma formação humanista, atenta aos

movimentos sociais, à realidade museológica (nos contextos cultural, científico,

patrimonial e memorial) e comprometido com seu papel de gestor de memórias

e patrimônios da região e do país. Por essa via, tem forte inclinação para os

preceitos da Sociomuseologia em termos de ensino, pesquisa e,

especialmente, nos projetos de extensão.

b) Específicos

Quanto aos objetivos mais específicos, o profissional egresso deve ser capaz

de:

a) agir dentro de um paradigma de meta-reflexão;

17

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b) pautar-se pelos princípios da ética, igualdade, respeito e democracia;

c) ler a realidade na qual vai intervir e refletir sobre ela;

d) propor soluções para os diversos problemas nessa realidade;

e) unir teoria e prática nas ações que visem à melhoria de vida do povo;

f) trabalhar colaborativamente na criação de ações transformadoras;

g) articular saberes das mais diversas áreas de conhecimentos, reforçando a

característica interdisciplinar da área;

h) incentivar, enfaticamente, o desenvolvimento de atividades de extensão,

amalgamados ao ensino e à pesquisa.

2.4 Perfil do Profissional/Egresso

O Curso de Museologia pretende formar Museólogos que sejam capazes

de: Quanto à competência profissional:

a) Equilibrar os aspectos humanísticos, de informação e comunicação;

b) Integrar experiências de ensino, pesquisa e extensão aplicadas aos

museus;

c) Atuar na conservação preventiva, estudo e comunicação do patrimônio

cultural e natural;

d) Implementar estudos, pesquisas e ações voltadas à valorização dos

museus;

e) Estimular e promover a interdisciplinaridade da Museologia com os

outros campos do conhecimento;

f) Fomentar a qualificação, reciclagem e aperfeiçoamento da comunidade

museológica, promovendo intercâmbios com entidades nacionais e

internacionais na área da Museologia;

g) Exercer plenamente a cidadania gerando possibilidades que promovam

o desenvolvimento sustentável das comunidades;

18

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h) Estar apto, através da formação generalista obtida, a compreender e

traduzir na Museologia o patrimônio cultural nas suas variadas

manifestações.

II. Quanto à capacidade de argumentação:

a) expressar-se verbalmente e por escrito com clareza; dominando os

conceitos e conteúdos referentes aos museus.

b) desenvolver argumentos lógicos e coerentes sobre as formas implicadas na

conservação dos bens materiais e imateriais, sobre a educação para o

patrimônio e sobre as questões que envolvam museus, memória,

identidade e conhecimento.

III. Quanto ao mercado de trabalho:

a) atuar junto a museus e instituições de guarda de memória e identidades

culturais, públicas ou privadas;

b) criar novas oportunidades de trabalho no campo da Museologia para si

próprio e para os outros.

c) fomentar e assessorar iniciativas comunitárias de formação de espaços

museais e ações de guarda de memória e patrimônio.

IV. Quanto ao aperfeiçoamento profissional:

a) buscar formas de aperfeiçoamento profissional através de Cursos de

atualização e eventos da área;

b) ser capaz de elaborar e desenvolver projetos de pesquisa na área de

Museologia;

c) dar continuidade a seus estudos e experiências em Cursos de pós-

graduação.

A formação do Museólogo deve considerar que a Museologia, domínio

do conhecimento que tem por objeto de estudo o museu, se apresenta como

um ponto de vista histórico baseado na Museografia que é constituída como

um conjunto de instruções práticas de como coletar, preservar, estudar e exibir 19

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objetos. A Museologia teria como objetivo central compreender o papel da

instituição museal dentro de uma sociedade, num determinado tempo histórico.

O Museu, atualmente, é compreendido como um fenômeno que se manifesta

de diferentes maneiras no tempo e espaço e apresenta uma relação específica

com o real no seu conjunto.

A Museologia está na intersecção de diferentes domínios das Ciências

Humanas. No plano sociológico está o questionamento sobre o lugar dos

museus dentro de uma determinada sociedade. No plano pedagógico está o

papel didático-pedagógico dos museus. No domínio das Ciências da

Comunicação está a relação objeto-público e no domínio histórico, a dimensão

patrimonial do museu.

Por fim, na formação do Museólogo especial atenção deve ser dada à

preservação e salvaguarda do patrimônio cultural, compreendendo-o como um

dos elementos que articulam identidades e o sentimento de pertencimento ao

lugar. O Museólogo, como um profissional da área de memória, deve saber

reconhecer tanto o patrimônio material, concreto, erigido, quanto àquele que

está imerso nas práticas culturais, os saberes, os fazeres, os elementos

ritualísticos, o patrimônio como vida. É preciso que esse profissional, ao

compreender e identificar esses vários sentidos que assumem patrimônio e sua

matriz de significados, que é a memória, articule seus conhecimentos com os

anseios e necessidades da comunidade, busque desenvolver, em conjunto

com ela, iniciativas que possam reverter em reforço de identidade bem como

em ações que se traduzam por um desenvolvimento consciente, carreando

recursos, melhorando as condições sociais e de inclusão social.

Um instrumento importante gerado pelo Ministério da Educação e que

integra os fundamentos do Curso de Museologia é a MOBILIDADE

ACADÊMICA, que visa fomentar a cooperação técnico-científica entre as

universidades federais brasileiras através da mobilidade de estudantes de

graduação e professores. Entende-se por mobilidade acadêmica a

possibilidade efetiva de discentes e docentes vinculados a uma universidade

federal cursarem (no caso de discentes) e ministrarem (no caso de docentes)

20

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disciplinas em outras universidades, bem como, complementarmente,

desenvolverem atividades de pesquisa e de extensão, dentro de um Curso

equivalente, no qual obterá as mesmas condições, direitos e garantias gozadas

por um estudante regularmente matriculado ou docente em efetivo exercício.

2.5 Competências e habilidades

O profissional a ser formado pelo Curso de Museologia deverá ser capaz

de:

a) Exercer ação cultural: pelo papel de mediador entre o

conhecimento científico, erudito, específico, o Museu é um espaço fundamental

de educação não formal. Logo, a formação de um museólogo orienta-o a

melhor identificar e direcionar essa função pedagógica do museu,

possibilitando assim a abertura de novas fontes de conhecimento aos públicos.

b) Exercer ação social: o Museu, como espaço de memória e

manifestações culturais, é um eixo importante sobre o qual se articula a

identidade de um grupo, uma comunidade, uma sociedade. Cabe ao

museólogo identificar essas relações, intensificar essa inserção da comunidade

no museu e aprofundar esse processo de identidade.

c) Interferir no processo econômico: o Museu, como um dos

elementos constitutivos do turismo cultural, pode ser uma fonte importante de

reCursos para uma comunidade pois, de acordo com a forma como é

trabalhado e concebido, pode ser tornar um atrativo e ampliar, dessa forma, as

oportunidades de emprego, trabalho e renda da população e do local.

d) Agir sobre os processos políticos: a comunidade local poderá ser

beneficiada pela aplicação de reCursos financeiros nas instituições museais, e

para tanto o museólogo é peça fundamental uma vez que se ocupa,

diretamente, dos projetos museológicos e gerencia os mesmos, buscando

conhecer mecanismos e fontes de financiamento.

e) Desenvolver conhecimento científico: o museu é um lugar de

ciência, considerando que “ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades

21

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racionais, dirigidas ao sistêmico conhecimento com objeto limitado, capaz de

ser submetido à verificação”(TRUJILLO, Ferrari). Os Museus contemporâneos

têm se transformado em lugares da reflexão científica e artística

comprometidas com seu tempo, descortinando através da investigação e

estudo, minudentes e sistêmicos de descobrimentos de dados históricos, fatos

ou princípios relativos a variados campos de conhecimento. Dentro dessas

perspectivas é que o museólogo deverá orientar-se na elaboração de

desenvolvimento de projetos e atitudes.

Dessa forma, deverá ser um profissional apto ao planejamento e

organização de museus, no ensino, pesquisa e extensão, de casas de cultura,

de centros culturais, de centros de memória, de arquivos históricos, de ateliers

de conservação e restauração, apto para a curadoria de exposições públicas e

privadas e apto a prestar serviços aos deslocamentos de obras de arte e

objetos históricos e científicos, tanto de entidades públicas como privada. Será

capaz de cadastrar, organizar e promover tombamento de acervos artísticos e

científicos, bem como de emitir parecer e laudos técnicos. Também estará

habilitado a atuar junto às comunidades visando ativar a memória local através

de acervos existentes, promovendo ações propositivas para sustentabilidade e

inclusão social.

2.6Metodologias

Para evitar a fragmentação do ensino dos conteúdos acadêmicos em

metodologias específicas, utiliza-se uma metodologia integrada e uma

concepção de prática pedagógica na perspectiva da construção do

conhecimento.

A metodologia integrada nasce de uma proposta de interdisciplinaridade,

uma conjunção de diferentes disciplinas curriculares, que pressupõe uma

reconfiguração da concepção do saber e uma reformulação na estrutura

pedagógica do ensino.

A interdisciplinaridade é aqui entendida como uma prática de negociação

entre pontos de vista, projetos e interesses diferentes. O trabalho

interdisciplinar supõe uma interação das disciplinas, uma interpretação, indo

22

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desde a simples comunicação de ideias até a integração mútua dos conceitos,

da epistemologia e da metodologia. A interdisciplinaridade se impõe como um

princípio de organização do conhecimento.

A interdisciplinaridade permite a abertura de um novo nível de

comunicação, concretizado através da articulação dos saberes, que podem ser

assim entendidos:

• Conhecimento sistematizado: aquelas formulações consideradas

válidas pela epistemologia, com base no método científico, que formam um

corpo de conceitos, organizados e teorias bem definidas e, ainda, aqueles

organizados por diferentes disciplinas no campo das artes, das humanidades

etc.

• Saber cultural: formas de conhecimento, como os chamados cotidiano,

leigo, tradicional ou empírico, em uma dada cultura que apresentam níveis

variados de elaboração, provenientes da mídia, da política, de regionalismos e

de outros lugares.

O Museu como espaço de reflexão e prática só pode ser amplamente

abordado se o compreendemos como vascularizado por conceitos e ações das

várias áreas do conhecimento. Impossível apreendê-lo se desconsideramos

que é uma manifestação cultural, histórica, científica, na qual incidem práticas

de áreas como Comunicação, Informática, Arquitetura, Cenografia, além

daquelas que estão em sua própria origem, quais sejam: a conservação, a

pesquisa, a comunicação.

O museu, ele próprio refletindo vários discursos, vários patrimônios e

várias memórias, deve ser compreendido como uma estrutura multifacetada

para a qual concorrem as diferentes áreas de conhecimento e visões do

cenário museal.

O Curso de Museologia da Universidade Federal de Pelotas foi

concebido nessa matriz interdisciplinar, tendo sempre em consideração que

não basta apontar para diferentes áreas como vetores que atravessam o

objeto, mas que se interceptam e dialogam entre si, construindo novos saberes

e novas abordagens sobre o real.

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III ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.1 Estrutura Curricular

Ao se falar de organização curricular do Curso de Museologia deve-se

entender a noção de currículo como uma unidade de princípios, atividades,

disciplinas e experiências que integram o processo da formação do futuro

profissional, construído a partir de princípios e valores que refletem o momento

histórico, o modelo cultural e social, a ideia de projeto, em outras palavras, o

currículo foi pensado como um todo necessário à formação do museólogo.

O currículo foi proposto em consonância com a posição dos

profissionais da área da Museologia das demais IES do país e dos órgãos que

fiscalizam a profissão, bem como seguindo o que promulga a Lei n.º7287, de

18 de dezembro de 1984, que regulamenta a formação e profissão do

Museólogo e a Lei n.º 91775, de 15 de outubro de 1985, que autorizam a

criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Museologia.

Igualmente, consideramos a singularidade humanista e sociológica da área

como referência para a estruturação do currículo.

Ancorados na ideia de que a visão humanista e sociológica deve

atravessar a formação do educando, pretendemos com o currículo ativar um

posicionamento crítico, reflexivo, inclusivo e criativo do profissional sobre a

realidade museológica. Realidade esta que é prenhe de múltiplas

manifestações patrimoniais e memoriais, e cuja prática profissional deve ser

pautada pela ética e pelo respeito à diversidade, em suas múltiplas

expressões. Desta feita, a estruturação das disciplinas privilegia, de modo

transversal, os conteúdos relacionados aos aspectos da formação do cidadão,

ética, inclusão social, pluralidade étnico-racial, educação ambiental e

sustentabilidade.

Visando atender as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004), o projeto pedagógico do Curso de

Museologia desenvolve um trabalho transversal no tocante à história e à cultura

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que caracterizam a formação da população brasileira, considerando a

diversidade étnica que lhe é peculiar.

Em termos de composição curricular do Curso, que respeita a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, pautamo-nos

rigorosamente nos princípios fundamentais dos museus, dispostos na Lei

11.904, de 2009, que institui o Estatuto de Museus, quais sejam: valorização da

dignidade humana; promoção da cidadania; cumprimento da função social;

valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental; a universalidade

do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural; e intercâmbio

institucional.

Nesse aspecto abarcamos as questões étnico-raciais e dos povos

indígenas na formação discente; em termos específicos as questões da

diversidade étnica são abordadas nas disciplinas obrigatórias de Memória e

Patrimônio, Botânica, Arqueologia e Acervos Museais, assim como na

disciplina optativa de Etnomuseologia, que figurará no currículo novo a partir de

2016.

Em relação à disciplina de Memória e Patrimônio, a diversidade étnica

é trabalhada sob o prisma de temas contemporâneos como a reivindicação

memorial, o direito à memória, o dever de memória em Paul Ricoeur, os

museus de memória como dispositivos para recuperação e valorização de

memórias subterrâneas, o "esquecido social" e o papel de organizações sociais

para a valorização da identidade afrodescendente no Brasil e mundial.

Igualmente, são abordados os estudos de estratégias patrimoniais como a Rota

dos Escravos, empreendimento da UNESCO e países envolvidos com o tráfico

negreiro.

Na disciplina de Botânica, são abarcados temas relativos aos estudos

sobre a importância da cultura indígena e à relação de comunidades indígenas

(da Amazônia e sambaquieira) com o ambiente, por intermédio da coleta

seletiva de recursos vegetais quer sejam para fogueiras, construção de

instrumentos de pesca (ergologia pesqueira) ou para fins de rituais funerários.

A disciplina de Arqueologia e Acervos Museais aborda diretamente a

presença indígena em território brasileiro e sua diversidade cultural, desde os 25

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tempos mais remotos. As primeiras unidades do Curso é um histórico dos

museus arqueológicos e, neste, as culturas indígenas atuais e pregressas têm

papel central.

Por fim, a disciplina de Etnoarqueologia abordará, fundamentalmente,

os processos de musealização pautados por referências culturais não-

europeias. A bibliografia recorre a museus afro-brasileiros e museus indígenas,

pois os desenvolvimentos da própria etnoarqueologia estão calcados

precisamente em iniciativas indígenas e africanas ou da diáspora africana.

É importante mencionar também que, especialmente em projetos de

extensão, essa reflexão fica plasmada em diversos projetos. A título de

exemplificação, há discentes do Curso que colaboram com o Projeto de

Extensão “Assessoria ao Clube Social Negro Fica Ahí Pra Ir Dizendo” no seu

processo de transformação em Centro de Cultura Afro-brasileira”, coordenado

pela professora Rosane Rubert. Fruto das reflexões geradas no projeto em

questão, foram confeccionados três TTCs que incorporam a temática do papel

do negro nos museus.

No que se refere às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, como já

referido, o Curso de Bacharelado em Museologia tem como princípio basilar a

formação de museólogos conscientes de sua função social, do direito à

diversidade, da dignidade humana, da igualdade de direitos e de

reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades. Em um plano

mais específico, as questões pertinentes aos direitos humanos estão

plasmadas nas disciplinas de Memória e Patrimônio e de Arqueologia e

Acervos Museais. Em relação à primeira, são abordados os temas de memória

e justiça, Tribunal Penal Internacional e a questão da imprescritibilidade de

crimes contra a humanidade; justiça de transição e comitês da verdade nos

países que sediaram ditaduras. Em relação à segunda disciplina, são

trabalhados dois textos que tratam de direitos humanos, sobretudo do direito à

cultura e do acesso à cultura em MENESES, Ulpiano B., Os “Usos Culturais”

da Cultura – Contribuição para uma abordagem crítica das práticas e políticas

26

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culturais, in CARLOS; CRUZ & YÁZIGI (orgs.) Turismo – espaço paisagem e

cultura. São Paulo: HUCITEC, 1996: p. 88 a 99 e em DUARTE CÂNDIDO,

Manuelina M. Arqueologia e público: pesquisas e processos de musealização

da Arqueologia na imprensa brasileira. In: Arqueologia Pública (UNICAMP), v.

3, p. 33-48, 2008.

As questões atinentes às condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, foram pensadas conforme o disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

Em termos de composição disciplinar, em um plano mais específico,

tratamos do tema na disciplina de Expografia a acessibilidade atitudinal,

tecnologias assistivas, acessibilidade física e sensorial são trabalhadas como

conteúdos diretos e aplicados ao ambiente do museu, à recepção do público e

à comunicação. Discutem-se e aplicam-se os recursos para a recepção e

integração de pessoas com deficiência.

Um programa de extensão (O Museu do Conhecimento para Todos)

desenvolve recursos humanos, produtos e processos para museus

universitários objetivado a inclusão cultural de pessoas com deficiência. Propõe

o estudo do PNDH3, bem como as leis que fundamentam os direitos das

pessoas com deficiência (Lei 8112/90, 8123/91, Decreto 914/93 e sua relação

com a Lei 11904/2009 (Estatuto dos Museus) e Decreto 8124/2013

(regulamentação do Estatuto). Este projeto desenvolve suas atividades, com

alunos de vários Cursos e, sobretudo, do Curso de Museologia em dois

espaços da UFPel: o Memorial do Anglo e o Museu do Doce. A exposição

deste Memorial foi projetada e montada em parceria com a Escola Louis Braille

de Pelotas a partir de um projeto de extensão, apoiado financeiramente no

Edital ProExt MEC/SESu 2011. O Memorial do Anglo é constituído de um site e

de um espaço físico, no local onde durante o funcionamento do Frigorífico

localizavam-se algumas das câmaras frias. A visita mediada é acessível e

recebe cegos e videntes, pessoas com dificuldade de locomoção e com

necessidades especiais. Conta com um catálogo em Braille, legendas, móveis

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expositivos acessíveis, maquetes e esquemas táteis. Os alunos do Curso de

Museologia participam das ações deste Memorial e das outras desenvolvidas

no Museu, que também incluem esquemas e maquetes, audiodescrição e

mediação acessível.

A formação do aluno para acessibilidade é interinstitucional,

interdisciplinar e teórico/prática. No Museu do Doce já se realizou uma visita

tátil a casa, tombada pelo IPHAN e totalmente restaurada, uma exposição para

surdos (feita pela Escola Alfredo Dubb) e as oficinas com deficientes visuais.

Estes conteúdos são desenvolvidos em uma perspectiva de indissociabilidade

entre ensino (curricular e extracurricular), pesquisa (investigação sobre

recursos assistivos) e extensão (trabalho direto com a comunidade na

elaboração, desenvolvimento e avaliação das ações). O projeto também

desenvolve oficinas com conteúdos de acessibilidade, qualificando o trabalho

da equipe.

Cumpre mencionar que, do ponto de vista institucional, no que se

refere ao Decreto nº 5296 de 2004, que dispõe sobre as condições de acesso

para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, há na UFPel, o Núcleo

de Acessibilidade e Inclusão-NAI, cuja missão é a promoção da acessibilidade

e inclusão de alunos, técnicos e docentes da UFPel com deficiências e

necessidades educativas especiais.

As questões relacionadas à educação ambiental são trabalhadas de forma a contribuir com a busca por ações que modifiquem o contexto atual dos problemas ambientais, visando atender as diretrizes curriculares nacionais decorrentes das políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

Sobre esse aspecto é possível afirmar que o Curso percebe a

educação ambiental de forma transversal em termos de ensino, pesquisa e

extensão. No que se refere ao ensino, o PPC do Curso contempla as

disciplinas de Ecologia (optativa) e de Botânica (obrigatória), que trabalham

com as questões ambientais de forma mais estrita. A segunda disciplina, em

relação à educação ambiental aborda o tema por intermédio da relação entre 28

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os Jardins Botânicos ao redor do mundo em ação conjunta com os Museus.

Também é visto a importância de se considerar os jardins localizados (muitas

vezes) na mesma paisagem cultural dos museus, como espaços para o

desenvolvimento de atividades de educação ambiental. Dentro deste contexto

em muitos semestres o Jardim do Museu da Baronesa (Museu Municipal da

Cidade de Pelotas) é visitado com os alunos, onde inclusive foram

desenvolvidos entre os anos de 2004 e 2007 atividades de educação ambiental

com material didático confeccionado pelo docente responsável pela disciplina.

Do mesmo modo, na disciplina Memória e Patrimônio (obrigatória) são

abordados temas atinentes ao patrimônio e a paisagem cultural; educação

patrimonial e valorização de elementos tradicionais; impactos ambientais e

degradação de elementos identitários no Brasil. Ainda de forma transversal, na

disciplina de História da Ciência e da Tecnologia (obrigatória) o tema da

educação ambiental emerge em dois módulos da disciplina: "História das

geociências" e "História das biociências", em diferentes textos e questões que

vão do manejo do solo à exploração de recursos não-renováveis como

petróleo, à extinção de espécies animais e relação da mesma com alterações

profundas nos meio-ambientes.

Importante mencionar que a exposição curricular de 2015, referente à

disciplina de Prática em Museus III, desenvolvida pelos estudantes do Curso,

tem como tema “Plantas e Saberes Populares: conhecimento, magia e cura”. A

referida exposição tem como objetivo divulgar o uso medicinal das plantas,

abordar a biopirataria e as práticas culturais inerentes ao consumo dessas

plantas, de modo a estimar a reflexão sobre o Patrimônio Natural e Imaterial.

Por fim, em termos de projetos de extensão, o Curso de Museologia

desenvolve projetos na zona rural de Pelotas, no qual a questão ambiental

atravessa todas as reflexões, especialmente no que tange à paisagem cultural

e o uso dos recursos naturais.

Cumpre mencionar que a estrutura curricular do Curso está de acordo

com o Regimento e o Estatuto da Universidade Federal de Pelotas, assim

como com o Art. 40 da Resolução do COCEPE nº 14, de 28 de outubro de

2010, segundo o qual as atividades curriculares compreendem três dimensões 29

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formativas: Formação Específica, Formação Complementar e Formação Livre

ou Opcional. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, 2015)

a) Formação específica

Um conjunto composto por disciplinas formadoras, de cunho teórico-

prático, que integram conhecimentos técnicos, humanísticos, artísticos,

históricos e culturais que constituem a Formação Específica. Esse núcleo

compreende os campos de conhecimento singulares ao Curso e ao

desenvolvimento da profissão de museólogo. O núcleo se constitui dos

componentes curriculares considerados obrigatórios para a realização da

trajetória acadêmica, além da realização do estágio curricular obrigatório. Os

componentes curriculares são distribuídos ao longo de 8 (oito) semestres, com

a finalidade de formar o aluno e atribuir-lhe aptidão para o trabalho em museus

e espaços correlatos, traçando seu perfil e conduzindo-o a habilidades e

competências específicas.

b) Formação Livre ou Opcional

A possibilidade do estudante traçar seu próprio itinerário acadêmico-

formativo, constitui o núcleo de Formação Livre. O aluno poderá matricular-se

em disciplinas de outros Cursos que mantenham conexões com as áreas de

saber necessárias ao exercício da profissão de museólogo. Essas disciplinas

poderão ser escolhidas pelo aluno, de acordo com seus interesses pessoais

para sua formação acadêmica.

Essas disciplinas deverão ser previamente comunicadas e aprovadas

pelo colegiado do Curso. No entanto, levando em consideração a variedade de

ferramentas e conhecimentos aplicáveis no campo da museologia, qualquer

disciplina de qualquer área do conhecimento poderá ser cursada pelo aluno,

desde que obedecido os pré-requisitos, as prescrições legais e haja

disponibilidade da instituição que a oferta, e que esta disciplina venha a

contribuir com a prática museológica.

30

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A profissão de museólogo se desenvolve no interior de uma teia

formada por parâmetros teóricos e práticos inequivocamente multi e/ou

interdisciplinar, nesse sentido, entende-se que este núcleo curricular contempla

um momento fundamental na trajetória de construção profissional e pessoal do

aluno aonde podem ser feitas escolhas que lhe permitirão conhecer diferentes

possibilidades de formação livre.

c) Atividades complementares

Um conjunto de atividades que preparam o profissional para a atuação

mais diversificada como museólogo, constitui a sua Formação Complementar.

O aluno poderá escolher essas atividades de acordo com a forma que

ele pretende atuar enquanto museólogo. Com as disciplinas optativas, o aluno

irá construir novos eixos de formação, que atendam às suas necessidades de

conhecimento específico. O ideal é que os alunos realizem esse núcleo de

formação, de maneira com que as suas escolhas estejam relacionadas, no

sentido de proporcionar um novo domínio de conhecimento. Para isso, o

colegiado do Curso estará disponível para orientar e embasar as suas

escolhas.

Em consonância com o que descreve a Lei n° 10436, de 24 de abril de

2002, que entende a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como “meio legal de

comunicação e expressão”, e reconhecendo sua importância como

complemento na formação do profissional museólogo, esta disciplina integra o

quadro de optativas na grade curricular do Curso.

Faz parte também deste núcleo as atividades complementares,

caracterizadas por um conjunto de práticas e experiências integradoras que

aproveitem a experiência extra-acadêmica do aluno e que ampliem as

possibilidades e interesses individuais, potencializando os recursos de

formação profissional através da incorporação de ações possíveis e externas à

Instituição.

Compreendem atividades que o aluno venha a desenvolver em outras

unidades acadêmicas ou no aproveitamento de competências aplicadas em

atividades profissionais na área, devidamente documentadas e observadas em 31

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relação às possibilidades designadas pelo Colegiado do Curso e, também, em

atividades acadêmico-científico-culturais, julgadas pertinentes à área de

formação pelo Colegiado do Curso. Este núcleo de formação pode ser

percorrido em atividades de extensão e pesquisa, além da realização ou

participação de eventos e atividades acadêmicas, ou realizadas em meio

social, desde que sejam elas de áreas afins com a formação acadêmica

original dos alunos. A análise da pertinência dessas atividades

complementares será realizada em reunião de colegiado, a partir de uma

abordagem qualitativa, utilizando-se de uma aproximação do exemplo presente

para com a área de conhecimento e formação do aluno. Deverão ser

cumpridas no mínimo 200 horas de atividades complementares.

São consideradas atividades complementares, no âmbito do Curso de

Museologia:

1. Oficinas com temas relacionados à Museologia e áreas afins;

2. Visitas Técnicas;

3. Participação em Seminários, Conferências, Simpósios, Mesas-

Redondas e Congressos;

4. Produção Científica ou Artística;

5. Monitoria na UFPel;

6. Participação em Projetos de Ensino, Extensão, Pesquisa e Iniciação

Científica.

7. Participação em Grupos de Estudos na UFPel ou em outras IES,

desde que referendado pelo Colegiado do Bacharelado em Museologia.

São temas relevantes a serem observados nas atividades

complementares:

a. Informática aplicada a museus;

b. Segurança em museus;

c. Exposição em museus e afins;

d. Educação em museus;

e. Conservação e restauração de acervos museológicos;

32

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f. Marketing em museus;

g. Turismo Cultural e museus;

h. Biogeografia;

i.Estado, políticas públicas e tecnologia no Rio Grande do Sul;

j. Estatística;

k. Ecoturismo e sustentabilidade;

l. Economia em museus;

m. Projetos museológicos;

n. Arquitetura e urbanismo em museus;

o. Desenho e expografia;

p. Elaboração de projetos;

q. Etnobotânica;

r. Transporte e acondicionamento de acervos;

s. Museu e inclusão social;

t. Economia de plantas e animais;

u. Novas Tecnologias no campo museológico;

v. Políticas públicas e museus;

x.Educação Ambiental.

z. Educação para o Patrimônio

3.1.1Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (verificar Anexo III), consiste

em atividade curricular acadêmica obrigatória. Deve ser uma produção

científica individual do aluno, entregue na forma de trabalho monográfico de

cunho científico. Deverá abordar temas referentes às áreas da museologia,

sendo elaborada segundo as normas vigentes da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). Esse trabalho final deve ser a consolidação dos

conhecimentos adquiridos durante o Curso, demonstrando a capacidade

investigativa, de interpretação e de produção científica do aluno.

33

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O texto final do TCC é de inteira responsabilidade do próprio aluno,

sendo expressamente vedada a obtenção do mesmo por outros meios que não

oriundos de sua autoria.

A aprovação do TCC por uma banca de avaliação e a integralização

dos créditos do Curso de Bacharelado em Museologia são exigências para que

o aluno obtenha o diploma de Bacharel no Curso.

A elaboração do TCC é feita a partir das atividades realizadas nos

Seminários de Orientação. As etapas para a elaboração do TCC são

estabelecidas em um Cronograma de Atividade elaborado pelo Coordenador

do Curso, em conjunto com os professores orientadores, que deverão ter sido

indicados na disciplina de Seminário de Projeto e homologados em reunião de

colegiado.

No Cronograma de Atividades do TCC devem ser indicados todos os

prazos a serem cumpridos, incluindo as etapas para o desenvolvimento da

pesquisa e redação do trabalho, a definição da composição da banca, datas de

entrega do texto final para análise do orientador, das cópias para a banca, do

texto final revisado, ou quaisquer outros prazos que se fizerem necessários

para o adequado cumprimento do processo de elaboração do TCC.

Na disciplina de Seminário de Projeto – realizada no sétimo semestre

do Curso – será realizada a elaboração de um projeto de pesquisa, que

antecede a realização da prática de pesquisa e escrita do TCC. O projeto de

pesquisa deve ser elaborado de acordo com as orientações do docente

responsável pela disciplina de Seminário de Projeto, com a colaboração dos

orientadores.

As orientações de TCC ficam a cargo dos docentes do Colegiado do

Bacharelado em Museologia e/ou do Departamento de Museologia e

Conservação e Restauro- DMCOR.

O orientador poderá ser substituído, caso seja de interesse de uma das

partes ou em comum acordo. A substituição deverá ser justificada por escrito à

Coordenação do Curso de Bacharelado em Museologia em documento

34

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assinado por ambas as partes. Neste caso o colegiado deve indicar um

professor para a orientação.

O Seminário de Orientação, que ocorre no oitavo semestre, será de

responsabilidade de cada orientador. Cada aluno deverá matricular-se no

Seminário de Orientação ministrado pelo seu orientador, seguindo o calendário

acadêmico.

As atividades semanais de orientação devem ser registradas em uma

ata, onde deve constar data da orientação, se foi presencial ou à distância,

resumo da orientação, e assinaturas do aluno e orientador. A ata de orientação

fica de posse do orientador até o momento da avaliação final, quando é

entregue à Secretaria do Curso.

No processo de orientação cabe ao professor orientador:

Acompanhar e orientar as atividades do TCC dos acadêmicos

sob sua responsabilidade.

Exigir do aluno a entrega das partes do trabalho estabelecidas

no Cronograma de Atividades do TCC.

Realizar o registro sucinto em ata das orientações realizadas.

Analisar previamente o texto final apresentado pelo aluno antes

de envio à banca de avaliação.

Auxiliar o orientando na realização de possíveis alterações

propostas pela banca em tempo hábil para a emissão e registros

de notas.

Manter o Coordenador do Curso informado sobre situações

irregulares, tais como o não cumprimento dos prazos

estabelecidos pelo Cronograma de Atividades, atrasos,

inadequação do texto às exigências acadêmicas e científicas, ou

quaisquer outras dificuldades que surjam em relação à

orientação.

No processo de elaboração do TCC cabe ao aluno orientando:

Presença em no mínimo 75% das orientações semanais;

Cumprir as etapas estabelecidas no Cronograma de Atividades;35

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Manter os canais de comunicação disponíveis ao orientador

(telefone e e-mail);

Assinar as atas de orientação;

Elaborar o TCC de acordo com as normas e exigências

acadêmicas e científicas;

Entregar um texto final com no mínimo 30 (trinta) páginas,

excluindo os anexos, formatado segundo as normas da ABNT e

com correção ortográfica e gramatical.

A avaliação do TCC terá duas notas. A primeira nota tem peso cinco,

sendo atribuída pelo orientador e referente às etapas cumpridas no processo

de orientação. A segunda nota, também com peso cinco, tem origem nas notas

atribuídas pelos componentes da banca de avaliação, os quais,

individualmente, darão uma nota para a defesa do TCC com peso dois e outra

nota para o trabalho escrito com peso três. A nota dos componentes da banca

é somada e dividida pelo número de componentes. A nota final do TCC é a

soma da nota do orientador com o resultado da nota final da banca. Será

considerado aprovado o aluno que alcançar nota final maior ou igual a cinco.

Considerando a especificidade das atividades desenvolvidas no processo de

elaboração do TCC não se prevê possibilidade de o aluno realizar exame se

não alcançar a nota estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso.

As bancas de avaliação de TCC, composta por dois professores, o

orientador e um professor convidado em comum acordo entre o aluno e

orientador, serão organizadas de acordo com o Calendário de Atividades, em

local definido pelo Coordenador do Curso.

Os critérios de avaliação para julgamento da banca examinadora são:

1) pertinência e adequação do trabalho aos conteúdos de museologia; 2)

fundamentação teórica e prática do trabalho; 3) consistência metodológica; 4)

desenvolvimento e resultados demonstrados; 5) adequação às normas

acadêmicas; 6) qualidade da apresentação do trabalho; 7) correção ortográfica

e gramatical.

36

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Cada aluno terá 15 minutos para exposição oral do texto final de seu

TCC. Cada membro da banca terá 20 minutos para arguição. Após o

acadêmico terá 10 minutos para esclarecimentos finais. Os componentes da

banca se reunirão para atribuir a nota ao aluno e preencher a ata de defesa de

TCC, entregando-a ao Coordenador do Curso.

As notas somente serão divulgadas após o aluno entregar uma cópia

impressa e uma cópia em arquivo eletrônico do trabalho, devidamente corrigido

e revisado, com os ajustes sugeridos pela banca, nos prazos estabelecidos

pelo Cronograma de Atividades.

O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser disponibilizado na

página do Curso, desde que esteja devidamente corrigido e haja concordância

do orientador.

Caso o aluno não compareça em data e local pré-determinado para

defesa do TCC, deverá apresentar justificativa por escrito ao colegiado de

Curso, e essa situação será avaliada conforme as normas da UFPel.

Os casos omissos e interpretações divergentes devem ser resolvidos

pelo Colegiado do Curso, garantindo a todas as partes envolvidas o direito a

recorrer das decisões, nos termos das normas vigentes na UFPel.

3.1.2. Estágio Curricular

O estágio curricular do Curso de Bacharelado em Museologia tem sua

fundamentação na concepção pedagógica do Curso, articulado aos princípios

que norteiam os preceitos legais embasado nas normas estabelecidas pela

Universidade Federal de Pelotas, e está regulamentado pela Lei nº 11788 de

25 de setembro de 2008 segundo a qual o estágio curricular se classifica em

obrigatório e não obrigatório, e conceitua o estágio como:

(...) ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

37

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A realização de estágios obrigatórios e não obrigatórios também está

baseada nas Resoluções n° 03 e nº 04 de 08 de junho de 2009 do COCEPE,

que dispõe sobre a realização de Estágios Obrigatórios e Estágios Não

Obrigatórios por alunos da Universidade Federal de Pelotas. A resolução nº 04

de 08 de junho de 2009 é amparada pela Lei 11.788, e pela Orientação

Normativa n° 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério de Planejamento,

Orçamento e Gestão.

A lei 11.788/2008 conceitua estágio obrigatório como “aquele definido

como tal no projeto do Curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e

obtenção de diploma” e o estágio não obrigatório como aquele que é

“desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e

obrigatória”.

3.1.2.1 Estágio obrigatório.

O Estágio curricular obrigatório é definido, segundo a Lei nº 11.788, de

25 de Setembro de 2008, como aquele “cuja carga horária é requisito para

aprovação e obtenção de diploma”.

No contexto estrutural da grade curricular do Curso de Museologia,

encontrar-se-á no último semestre (8º), configurando-se como última etapa de

um ciclo de disciplinas práticas. Assim, o estudante do Curso de Bacharelado

em Museologia deverá cursar a disciplina Expografia III, que é pré-requisito

obrigatório para a realização do Estágio curricular. Somará 12 créditos em um

total de 204h/a semestrais.

Caracterizar-se-á por um maior aprofundamento das teorias debatidas a

partir de suas aplicações segundo critérios de pertinência e adequação, tendo

em vista tópicos específicos da atividade museológica.

A disciplina será ministrada por um professor que será responsável por:

38

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encaminhar pedido ao setor responsável da UFPel, para se firmar

convênios com museus, centros culturais e correlatos, além de

instituições culturais de caráter público ou privado;

avaliar a adequação das condições oferecidas pela instituição

concedente do estágio, no que se refere à contextualização

teórico-curricular do Curso, bem como ao processo formativo do

aluno;

elaborar plano de atividades a serem cumpridas pelo aluno no

decorrer do período de estágio;

orientar a produção do aluno no ambiente do estágio;

No que se refere à avaliação da disciplina:

Cobrar relatórios – entregues em encontros periódicos em sala de

aula – assinados pelo responsável por parte da instituição

concedente em supervisionar o estagiário. Tais relatórios

somados ao Formulário de Avaliação Final serão instrumentos de

aferição e contribuirão, dentre outros, para a constituição da

média final dos alunos. Será considerado aprovado o aluno que

alcançar nota final maior ou igual a cinco. Considerando a

especificidade das atividades desenvolvidas no processo de

realização do estágio não se prevê possibilidade de o aluno

realizar exame se não alcançar a nota estabelecida no Projeto

Pedagógico do Curso.

3.1.2.2 Estágio não obrigatório.

No que concerne aos Estágios não obrigatórios, seu cumprimento

deverá seguir – assim como descrito acima referente aos Estágios curriculares

obrigatórios – as diretrizes estabelecidas na Lei nº 11.788, de 25 de setembro

de 2008, as Resoluções do COCEPE 03/2009 e 04/2009, bem como os

39

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parâmetros normativos referentes às responsabilidades do professor

encarregado.

Ressalva-se que tais estágios não obrigatórios são de caráter

facultativo e aleatório, e dependem da avaliação prévia do colegiado do

Curso de Bcharelado em Museologia.

Quanto ao seu aproveitamento em termos de carga horária, o estágio

não obrigatório não poderá ser computado como qualquer tipo de componente

curricular obrigatório. Caso o estudante realize esta modalidade de estágio, sua

carga horária será registrada como atividade excedente. O estágio não

obrigatório não pode ser utilizado como substituto de nenhum outro

componente curricular.

3.1.3 Grade curricular

O quadro que segue apresenta a grade curricular do Curso de

Bacharelado em Museologia. Novas disciplinas, ou mudanças em disciplinas já

existentes, em relação ao antigo currículo do Curso, foram destacadas.

SEMCÓD COMPONENTE CURRICULAR

C(T-E-P-

EAD) SUNID PRÉ-REQUISITOS

1

0790020 Introdução à Museologia 4T ICH

NOVA Introdução à Sociologia 4T ICH

NOVA História dos Museus no Ocidente 4T ICH

0790022 Seminário Temático 4T ICH

NOVA Leitura e Produção de Textos 4T CLC

2

NOVA Documentação Museológica I 4T ICH Introdução à Museologia

NOVA Teoria Museológica 4T ICH Introdução à Museologia

1670020 Introdução à Antropologia 4T ICH

NOVA Percepção Visual 2T 2P CA

NOVA Introdução à Filosofia 3T IFSP

3 0790025 Conservação e Preservação I 4T ICH

NOVA Documentação Museológica II 4P ICH Documentação Museológica I

NOVA Metodologia 4T ICH

NOVA História Geral da Arte 2T CA

40

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NOVA Museus e Novas Tecnologias 4T ICH

0010031 Botânica 3T IB

4

0790028 Conservação e Preservação II 2T 2P ICH Conservação e Preservação I

0790029 Comunicação em Museus 4T ICH

0050068 Zoologia 2T 2P IB

0120011 Arquitetura de Museus 2T FAUrb

0620000 Arquitetura dos Espaços Expositivos 1T 1P FAUrb

1660050 História Geral do Brasil 4T ICH

NOVA Arte e Cultura Brasileira e Latino-Americana 4T CA

5

0110164 Iconografia 4T CA

NOVA Expografia I 4T ICH

NOVA Turismo Cultural 3T FAT

0790014 Ciência, Divulgação Científica e Museus 4T ICH

1660051 História Platina 4T ICH

6

NOVA Expografia II 2T 2P ICH Expografia I

0790042 Gestão de Museus 4T ICH Documentação Museológica I

NOVA Musealização do Patrimônio Arqueológico 4T ICH

NOVA Ação Cultural e Educação em Museus I 2T 2P ICH

0790021 Memória e Patrimônio 4T ICH

7

NOVA Arte e Cultura Popular Brasileira 4T CA

NOVA Expografia III 4P ICH Expografia II

NOVA Ação Cultural e Educação em Museus II 2T 2P ICH

Ação Cultural e Educação em

Museus I

0790038 Seminário de Projeto 2T 2P ICHMetodologiaExpografia II

8NOVA Seminário de Orientação 2P ICH Seminário de

Projeto

0790040 Estágio 12P ICH Expografia II

OPTATIVAS

1 1310277 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 4T CLC

1 1310403 Língua Estrangeira Instrumental – Inglês 4T CLC

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2 0130399 Língua Estrangeira instrumental – Francês 4T CLC

2 1310026 Espanhol Instrumental 4T CLC

2 0790015 Tipologia de Museus 4T ICH

2 NOVA Etnomuseologia 4T ICH

3 NOVA Antropologia, Iconografia e Museologia 4T ICH

3 NOVA Seminário Temático II 4T ICH

3 0130414 Fundamentos de Latim 2T CLC

4 0110077 Arte Decorativa 4T CA

4 0790027 Acervos de Registros Sonoros 3T ICH

5 0790031 Numismática e Filatelia 2T ICH

6 0790035 Armaria e Heráldica 2T ICH

6 0790088 Cultura Escrita e Documento 2T 2P ICH

6 NOVA Arqueologia e Acervos Museais 4T ICH

7 0050070 Paleontologia 3T IB

3.1.4 Tabela síntese do desenho curricular com especificação das dimensões formativas

Atividade Carga horária total Percentual da carga horária total (%)

Hora relógio

Hora aula

Formação específica 2.167,5 2.601 85,4%Formação livre ou opcional 170 204 6,7%Formação complementar 200 ----- 7,9%Carga horária total 2.537,5 2.805 100%

3.2 Procedimentos de Ensino e Sistema de Avaliação

A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que

possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados

considerando os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso

eventualmente necessárias.42

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Considerando que o processo de formação deve garantir o

desenvolvimento de competências profissionais e que isso não depende

somente da aula dada, mas sim de uma articulação entre disciplinas

ministradas e sala de aula, aluno, professor, estrutura organizacional e projeto

pedagógico, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros

museólogos, favorecendo seu percurso e regulando as ações de sua formação,

porém também está voltada para o constante processo de (re)estruturação do

Projeto Pedagógico e do ambiente de ensino. Não se presta a punir os que

não alcançam o que se pretende, mas ajudar cada aluno a identificar melhor

suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para

investir no próprio desenvolvimento profissional.

Objetivamente, apontamos que os processos de avaliação

desenvolvidos junto ao Curso de Museologia, estão voltados para o ensino e a

aprendizagem, para o ambiente de ensino, e para o próprio Projeto Pedagógico

do Curso. Estas três instâncias não estão dissociadas, e quando bem

relacionadas, somente vêm a potencializar a formação do aluno, aquilo que é o

objetivo principal de toda nossa estrutura de ensino.

Deve-se destacar, nesse sentido, o papel do Núcleo Docente

Estruturante, do Colegiado do Curso e do Diretório Acadêmico do Curso no

sentido de avaliar o ambiente educacional e propor, de forma conjunta, um

conjunto de ações que busquem o crescimento e potencialização continuada

do Curso.

3.2.1.Avaliação do ensino e aprendizagem

A avaliação dos alunos será feita de acordo com o regimento da

Universidade Federal de Pelotas e suas determinações quanto a número de

presenças em sala de aula, faltas, notas mínimas, número de avaliações,

dentre outros critérios.

No entanto, deve-se ressaltar que a avaliação já é iniciada no processo

de estudo e formação, pois o acompanhamento dos alunos deverá ser

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constante e resultar na constatação de dúvidas e conhecimentos que se

desenvolvem ou apresentam em sala de aula.

A avaliação com o uso de provas, exercícios, além de projetos e outras

maneiras de avaliar os conhecimentos assimilados pelos alunos, será realizada

com a atribuição de nota constituída em grau numérico, variando entre o

mínimo de 0 (zero pontos) e o máximo de 10 (dez pontos). O aluno atingirá

média satisfatória para cada disciplina, quando obtiver média semestral igual

ou superior a 7 (sete pontos). O aluno sofrerá reprovação, sem a possibilidade

de realizar exame final, caso o valor da média semestral seja inferior a 3 (três

pontos). Todos os alunos que obtiverem média semestral entre 3 (três) e 6,9

(seis números inteiros e nove décimos) terão direito a realização de um exame

final. A média final que resultará da prova de exame final, será o resultado da

média entre a nota total do semestre e a da prova final, quando ambas,

somadas e divididas pelo número 2 (dois), deverão resultar em uma nota com

no mínimo 5 (cinco) ou mais pontos, para aprovação do aluno. O aluno que

obtiver média final de 4,9 (quatro pontos e nove décimos), ou menor, será

reprovado.

Como a atuação do museólogo é de natureza multidisciplinar, avaliar

as competências profissionais no processo de formação é da mesma forma,

uma tarefa diversificada. As competências para o trabalho coletivo têm

importância igual à das competências mais propriamente individuais, uma vez

que é um princípio educativo dos mais relevantes e, portanto, avaliar também

essa aprendizagem é fundamental.

Embora seja mais difícil avaliar competências profissionais do que

assimilação de conteúdos convencionais a muitos instrumentos para isso.

Nesse sentido, apesar da aplicação de provas ser um método mais recorrente,

o Curso sempre que possível irá também se valer de outros métodos para a

avaliação do aluno. Seguem, então, algumas possibilidades:

- Realização de exercícios de reflexão que se dão por meio de métodos

de avaliação, previamente agendados ou não.

44

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- Produção intelectual realizada a partir de pesquisa quantitativa ou

qualitativa, empírica ou teórica, realizada de acordo com a especificidade do

trabalho e do assunto proposto.

- Avaliação por meio de testes ou provas específicas.

- Análise com apresentação de parecer sobre trabalho desenvolvido

em atividade em sala de aula ou em atividade extraclasse.

Seja quais forem os métodos utilizados nos processos de avaliação

dos alunos, eles deverão obedecer aos parâmetros de pontuação solicitados

pela Universidade Federal de Pelotas.

Quanto à frequência às aulas, independentemente dos demais

resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não

obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e

demais atividades programadas.

Avaliação do ambiente de ensino e aprendizagem.

É o instrumento que busca a valorização do ensino, do aluno, e do

profissional docente, assim como toda a estrutura que estiver relacionada ao

Curso, tendo como objetivo maior, a realização de uma formação com

qualidade. O Projeto Pedagógico do Curso deve sempre ser uma ferramenta

de primeira mão, para qualquer forma de avaliação institucional que venha a se

realizar, junto ao Curso de Museologia.

Considera-se fundamental a elaboração pelo Colegiado do Curso, de

um modelo permanente de avaliação a ser implementado entre os discentes e

docentes e, pelo qual, os mesmos possam refletir sobre o funcionamento global

do Curso, avaliando quesitos como o espaço do ensino e suas condições de

ensino-aprendizagem, o setor de Bibliotecas, os serviços referentes a aspectos

de atendimento ao aluno, assim como as disciplinas cursadas. É importante

que esse instrumento seja concebido como parte da rotina anual do Curso e

seja o suficientemente amplo e responsável para não permitir nenhum tipo de

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exagero. Esse processo de avaliação deverá se realizar dentro dos seguintes

parâmetros:

Elaboração de projetos para resolver problemas identificados num

contexto observado;

Elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de

indicadores oferecidos pelo formador;

Definição de intervenções adequadas, alternativas as que forem

consideradas inadequadas;

Planejamento de situações de práticas consoantes com um

modelo teórico estudado;

Reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou

observados em situações práticas do exercício das várias

habilidades envolvidas no Curso de Museologia;

Avaliação da aprendizagem dos estudantes.

Podendo ser um sistema dinâmico, o processo de avaliação é

composto de várias maneiras para sua constituição. Todas têm como objetivo

central a melhoria do resultado de uma formação acadêmica decorrente no

trajeto junto ao Curso.

Sabemos que os processos de avaliação nem sempre atingem tal

objetivo, pois esbarram nas várias dificuldades ligadas aos discentes e

docentes, além das questões relativas à estrutura física disponibilizada para os

processos de ensino-aprendizagem. No entanto, inegavelmente, a avaliação,

quando bem conduzida, produz indicadores que serão parâmetros necessários

para os trabalhos de construção e reconstrução da identidade e do corpo

estrutural de um Curso. A avaliação do processo de aprendizagem dos alunos

será possível de forma concomitante com as avaliações referentes à avaliação

do projeto pedagógico do Curso, dos professores e da sua estrutura

organizacional.

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Avaliação didático-pedagógica do professor/unidade de ensino

A avaliação realizada com periodicidade regular fornece ao professor

um retorno referente ao seu desempenho enquanto docente, de uma disciplina

específica que se desenvolve junto à estrutura de um Curso. Dessa maneira, o

Colegiado do Curso pode avaliar a estrutura organizacional do ambiente de

ensino e o seu funcionamento, de forma relacionada a disciplinas específicas.

Os indicadores não podem ter como fonte, somente notas obtidas em

sala de aula, que não são mais do que uma amostragem parcial da realidade

dos alunos. Nesse sentido, o Colegiado do Curso deverá desenvolver

metodologias de cunho qualitativo, no sentido de avaliar os processos de

ensino e de que forma a didática das aulas ministradas, está integrada a

estrutura organizacional disponível.

Auto-avaliação docente

Em períodos regulares, de seis meses, o docente deve realizar auto-

avaliações, baseadas no retorno apresentado pelos discentes. Este trabalho

pode ser realizado a partir de memoriais e reunião com os demais membros do

colegiado, como forma de socializar experiências, sejam elas de cunho positivo

ou não. O processo de auto-avaliação permite ao professor identificar pontos a

serem trabalhados em seu planejamento e prática pedagógica. Também pode

nortear ações administrativas, além de didáticas, instituídas por instâncias

superiores.

3.2.2Avaliação Curso e Currículo

O Colegiado do Curso deverá acompanhar continuadamente os

processos de ensino e aprendizagem que se desenvolvem no ambiente de

ensino, de forma relacionada à estrutura organizacional disponível. No entanto,

todo esse trabalho não pode estar dissociado da constante estruturação e

47

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reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso. O processo de avaliação

contínua permite verificar se o desenho curricular previsto no conjunto do

projeto pedagógico está presente em cada semestre, sendo cumprido em sua

plenitude. O Projeto Pedagógico do Curso cria meios possíveis para que o

aluno possa dialogar com sua área de formação, com o ambiente acadêmico, e

com o mundo da cultura e do trabalho. Este mecanismo de trabalho será

efetivado com a realização de reuniões semestrais, definidas pelo Núcleo

Docente Estruturante e pelo Colegiado do Curso, com seus respectivos

integrantes.

O projeto pedagógico do Curso será avaliado anualmente pelos

professores, no âmbito do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado de

Curso, quando estes farão a adequação do Curso às exigências do mercado

de trabalho e do ambiente social, algo que se encontra em constante mutação,

o que acabará por modificar igualmente o perfil do egresso. Dessa forma,

procurar-se-á acompanhar a evolução das áreas dos conhecimentos

pertinentes ao Curso. O resultado do projeto pedagógico de Curso pode ser

medido pelos índices de evasão e reprovação, desempenho dos egressos nos

sistemas nacionais de avaliação da educação e por pesquisas de absorção no

mercado de trabalho e aplicação dos conhecimentos adquiridos junto ao Curso,

por parte dos alunos.

O colegiado do Curso terá a liberdade de formular novos métodos de

avaliação, para atividades que, em função de suas particularidades, não

tenham como possibilidades passar por esses processos avaliativos. Para

tanto, deverá o colegiado deste Curso, aprovar os novos meios de avaliação

em reunião, com o seu registro em ata.

Para a avaliação didático-pedagógica do professor/unidade de ensino,

além do relatório anual sobre suas atividades, que deve apresentar ao

Departamento de origem, o Curso propõe discussões acerca do andamento

das disciplinas, em ambiente de Colegiado de Curso, podendo esta dimensão

avaliativa, estar integrada a avaliação do ambiente de ensino e aprendizagem.

Além disso, a partir de 2015 a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFPel

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implantou um sistema de avaliação, no qual o discente pode avaliar os

docentes através do sistema COBALTO.

Em relação à avaliação discente, os indicadores não podem tomar

como base somente notas obtidas em sala de aula, que não são mais do que

uma amostragem parcial da realidade dos alunos. A metodologia utilizada pelo

Curso tem caráter processual, sendo discutida em reuniões do Núcleo Docente

Estruturante e pelo Colegiado, de forma institucionalizada. Estimula-se um

processo de auto avaliação docente, que acontece em períodos regulares,

através de memoriais ou em reunião com os demais membros do colegiado,

como forma de socializar experiências. O processo de auto avaliação permite

ao professor identificar pontos a serem trabalhados em seu planejamento e

prática pedagógica e, também, pode nortear ações administrativas, didáticas,

instituídas por instâncias superiores.

Para a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso o Colegiado

acompanha continuadamente os processos de ensino e aprendizagem que se

desenvolvem no ambiente de ensino, de forma relacionada à estrutura

organizacional disponível. Um processo de avaliação contínua permite verificar

se o desenho curricular previsto no conjunto do Projeto Pedagógico está

presente em cada semestre, sendo cumprido em sua plenitude.

O Projeto Pedagógico do Curso objetiva criar meios possíveis para que

o aluno possa dialogar com sua área de formação e com o seu ambiente

acadêmico. Para tanto, anualmente, são realizadas reuniões e aplicação de

questionários de avaliação. Considerando a proximidade e similaridade de

objetivos, esse processo de auto avaliação institucional pode ser realizado em

conjunto com o Curso de Conservação e Restauração. A proposta é que

anualmente, preferencialmente no primeiro semestre, forme-se uma comissão

composta pelos coordenadores dos dois Cursos ou por professores indicados

pelos colegiados, os representantes discentes e os representantes dos

Diretórios Acadêmicosde cada Curso, que em conjunto com os discentes que

participam das atividades do Grupo de Educação Tutorial (PET Conservação e

Restauro), seja elaborado um instrumento de avaliação, e após a sua

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aplicação, os dados sejam organizados e apresentados publicamente para que

os pontos positivos e os problemas dos Cursos sejam discutidos coletivamente.

3.2.3 Avaliação Infraestrutura

Inclui-se no processo de auto avaliação, especialmente na aplicação

anual de questionários, os itens relacionados com a infraestrutura de ensino. A

busca da manutenção ou melhoria dos espaços de ensino por parte da

Coordenação do Curso é contínua junto às demais instâncias da Universidade

responsáveis por estes quesitos.

3.3 Regras de transição para o novo currículo

A nova proposta de grade curricular foi discutida em reuniões do

Núcleo Docente Estruturante, e posteriormente em reuniões do Colegiado com

a presença de representantes discentes indicados pelo Centro Acadêmico. Por

fim as regras de transição foram apresentadas a todos os discentes.

Os currículos antigo e novo serão ofertados concomitantemente até a

extinção do primeiro. Com vistas a não sobrecarregar a carga horária do corpo

docente, cada semestre do currículo antigo será ofertado por no máximo 2

(dois) anos. Caso haja necessidade de ofertar disciplinas para aqueles

discentes com disciplinas em atraso, ao findar os dois anos de oferta, caberá

ao Colegiado de Curso decidir pela oferta ou pelo aproveitamento de disciplina

equivalente. A análise e deferimento sobre a dispensa de disciplina será

aprovada em reunião de colegiado.

A implantação do novo currículo coincide com a mudança no período

de ingresso de alunos para o Curso de Bacharelado em Museologia, que a

partir de 2016 passará a ser no início do ano. Os alunos ingressantes em

2015/2, conforme acordado em assembleia discente, migrarão

automaticamente para o currículo novo.

De modo a manter o prazo para integralização do Curso em 8

semestres sem prejuízo aos discentes ingressantes em 2015/2, que se 50

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inscreveram em todas as disciplinas obrigatórias ofertadas no primeiro

semestre do currículo antigo e obtiveram aprovação, o NDE do Curso propôs o

seguinte fluxograma de disciplinas:

2016 – 1Introdução a Sociologia Seminário TemáticoLeitura e Produção de TextosComunicação em MuseusArquitetura de MuseusArquitetura de Espaços Expositivos

2016-2Documentação ITeoria MuseológicaIntrodução à AntropologiaPercepção VisualIntrodução à Filosofia

2017-1Conservação e Preservação IDocumentação IIMetodologiaHistória Geral da ArteMuseus e Novas TecnologiasBotânica

2017-2Conservação e preservação IIZoologiaHistória Geral do BrasilArte e Cultura Brasileira e Latino AmericanaExpografia I

2018-1IconografiaTurismo CulturalCiência e DivulgaçãoHistória PlatinaAção cultural e Educativa IExpografia II

2018-2GestãoMusealização do Patrimônio ArqueológicoSeminário de ProjetoArte e Cultura Popular BrasileiraAção Cultural e Educativa IIExpografia III

2019-1EstágioSeminário de Orientação

Importante mencionar que o fluxograma acima disposto somente será

plenamente exequível caso os discentes obtenham aprovação em todas as

disciplinas, e caso sigam o fluxograma de acordo com o sugerido.

Para os demais alunos seguem as ofertas das disciplinas do currículo

antigo, conforme já mencionado. Os discentes que porventura quiserem migrar

isoladamente para o novo currículo deverão cursar integralmente as disciplinas

da nova grade curricular. Para estes, será necessário enviar uma carta de

intenção para o Colegiado de Curso, que analisará e decidirá a demanda.

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Na tabela abaixo observa-se as equivalências das disciplinas do antigo

e do novo currículo.

SEM CÓD DISCIPLINAS NOVO CURRÍCULO CÓD. DISCIPLINAS ANTIGO

CURRÍCULOPRÉ-

REQUISITOS

1

0790020 Introdução à Museologia 0790020 Introdução à Museologia

NOVA Introdução à Sociologia

NOVA História dos Museus no Ocidente 0790041 História dos Museus

0790022 Seminário Temático 0790022 Seminário Temático

NOVA Leitura e Produção de Textos 1320185 Leitura e Produção de

Textos (Opt)

2

NOVA Documentação Museológica I 0790023 Documentação Museológica Introdução à

Museologia

NOVA Teoria Museológica

1670020 Introdução à Antropologia 1670020 Introdução à Antropologia

NOVA Percepção Visual01100620110066

Percepção Visual IPercepção Visual II

NOVA Introdução à Filosofia 0730080 EpistemologiaHistória da Ciência e

Tecnologia

3

0790025 Conservação e Preservação I 0790025 Conservação e

Preservação I

NOVA Documentação Museológica II

NOVA Metodologia 0790013 Metodologia (Opt)

NOVA História Geral da Arte05901400590141

História Geral da Arte IHistória Geral da Arte II

NOVA Museus e Novas Tecnologias

0010031 Botânica 0010031 Botânica

40790028 Conservação e Preservação

II 0790028 Conservação e Preservação II

Conservação e

Preservação I

0790029 Comunicação em Museus 0790029 Comunicação em Museus

0050068 Zoologia 0050068 Zoologia

0120000 Arquitetura de Museus 0120011 Arquitetura de Museus

0620000 Arquitetura dos Espaços Expositivos 0120011 Arquitetura de Museus

1660050História Geral do Brasil 1660050 História Geral do Brasil

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NOVA Arte e Cultura Brasileira e Latino-Americana 0590144 Arte e Cultura Latino-

Americana

5

0110164 Iconografia 0110164 Iconografia

NOVA Expografia I 0790024 Expografia I

NOVA Turismo Cultural 0710262 Turismo Cultural (Opt)

0790014 Ciência, Divulgação Científica e Museus 0790014 Ciência, Divulgação

Científica e Museus

1660051 História Platina 1660051 História Platina

6

NOVA Expografia II 0790032 Prática em Museus II

0790042 Gestão de Museus 0790042 Gestão de Museus

Documentação

Museológica II

NOVA Musealização do Patrimônio Arqueológico

NOVA Ação Cultural e Educação em Museus I 0790034 Ação Cultural e

Educação em Museus

0790021 Memória e Patrimônio 0790021 Memória e Patrimônio

7

NOVA Arte e Cultura Popular Brasileira 0590164 Arte e Cultura Brasileira

NOVA Expografia III 0790036 Prática em Museus III Prática em Museus II

NOVA Ação Cultural e Educação II

0790038 Seminário de Projeto 0790038 Seminário de Projeto

Práticas em Museus IIGestão de

Museus

8NOVA Seminário de Orientação 0790039 TCC

0790040 Estágio 0790040 Estágio Expografia III

Quanto às equivalências e as respectivas cargas horárias das

disciplinas, é importante observar que a integralização do currículo em horas

deve ser mantida.

3.4 Modos de integração com o sistema de Pós-Graduação

O Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio

Cultural, com o Curso de Mestrado criado em 2006 e o de Doutorado em 2012,

tem em seu quadro permanentes doutores que integram o Colegiado dos

Cursos de Museologia e de Conservação e Restauração.

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Esses projetos de pesquisa da pós-graduação tendem a compor

equipes nas quais os alunos do Curso de Museologia podem atuar como

pesquisadores ou colaboradores. Os alunos da graduação também participam

de palestras e de eventos organizados pelo Programa de Pós-Graduação.

Vários egressos dos Cursos de graduação seguem seus estudos no PPG

Memória Social e Patrimônio Cultural.

Deve-se ressaltar que o PPGMP também se constitui em uma instância

importante para que docentes do Departamento de Museologia, Conservação e

Restauração obtenham sua titulação de doutoramento, firmando-se assim uma

linha de pesquisa claramente e fortemente voltada para a área de Museologia e

Patrimônio.

Além disso, vários eventos e ações pedagógicas promovidos pelo PPG

em Memória e Patrimônio são abertos a participação dos graduandos dos

Cursos de Bacharelado em Museologia e Conservação e Restauração de Bens

Culturais Móveis.

A vinculação do Programa de Pós-Graduação com os Cursos de

graduação de Museologia e de Conservação e Restauração constitui-se assim

em um núcleo forte de formação de profissionais e de espaço para discussões

das questões patrimoniais.

3.5 Acompanhamento de egressos

O acompanhamento dos profissionais egressos deve permitir ao Curso

conhecer os resultados da formação propiciada no que tange à inserção dos

formandos no campo de trabalho e nas ações das quais os mesmos são

capazes no âmbito da sua área de conhecimento. Um sistema eficiente de

acompanhamento fornece informações importantes pelas quais se podem

julgar e operar mudanças e ajustes em estruturas curriculares, ementas, planos

de ensino além da análise em relação ao perfil profissional pretendido e o

atingido pelos egressos. Também esse acompanhamento pode vir a fornecer

parâmetros para a proposição de novas ações acadêmicas nas esferas da

extensão e pesquisa.

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Sendo indiscutível a importância de um sistema de acompanhamento de

egressos, já que se pode considerá-lo sob os objetivos expostos, faz-se

necessário pensar no sistema como um conjunto de ações compatíveis com a

capacidade de execução da Instituição.

Para a obtenção de dados anuais a partir da primeira turma formada

será necessário que a Coordenação do Curso mantenha o cadastro de cada

egresso atualizado. Essa conferência e atualização de dados pessoais dos

egressos objetiva viabilizar o contato com o egresso. Através de correio-

eletrônico, anualmente a secretaria do Curso solicitará a atualização do

cadastro, no qual, através de campos específicos, será possível averiguar se o

egresso trabalha em atividade que possa ser classificada como da área; e

quantos estão trabalhando em outras áreas; e quem não está trabalhando.

Esse mesmo instrumento de cadastro e entrevista perguntará sobre quem está

cursando outra graduação, especialização/pós-graduação ou tem planos de vir

a fazê-lo. Para os solicitados, que aceitarem o convite, aplicar-se-á outro

instrumento de caráter qualitativo, consistindo esse de uma entrevista formada

por quatro blocos de questões definidos pelos seguintes conteúdos gerais:

1) identificação de atuação do profissional na sua área de atuação e das

características do trabalho realizado nessa;

2) atualização, pós-graduação e educação continuada;

3) busca e convivência com a área tanto pela atualização através de

livros, como pela participação em associações e grupos de classe ou classes

afins,

4) análises de como a formação acadêmica contribuiu para facilitar a

inserção deste profissional no mercado de trabalho. Sobre a amostragem

obtida, anualmente a coordenação do Curso levantará os dados que serão

conclusivos no relatório de atividades anual.

3.6 Caracterização das disciplinas

Formação Específica

55

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Disciplinas obrigatórias

CURSO/SEMESTRE

Bacharelado em Museologia/ 1º semestre.

DISCIPLINA Introdução à Museologia.

CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Não tem.

CÓDIGO 0790020

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIATOTAL

68h.

CRÉDITOS 04.

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Sarah Maggitti Silva.

EMENTA A ideia de Museu na cultura ocidental, desde seus antecedentes até os dias atuais. Museu, Museologia e suas principais correntes de pensamento. Museologia como disciplina científica: objeto, método, posição no sistema das ciências. Funções museológicas relativas à recolha, salvaguarda e divulgação do patrimônio cultural e suas implicações nos domínios da cultura, da educação e da memória. Política do campo dos museus no Brasil. Regulamentação referente ao estudo e à prática da Museologia, em abrangência nacional e internacional.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Compreender a importância da Museologia enquanto disciplina científica, abordando a relevância dos museus, sua história, suas transformações, função social e regulamentação.

Objetivos Específicos:● Problematizar a concepção de museu na cultura ocidental;● Promover discussões acerca da história, transformações e do

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papel social desempenhado pela instituição museu;● Refletir acerca das principais correntes do pensamento museológico;● Apresentar as funções museológicas e seus domínios, abordando a importância da regulamentação relativa à sua prática em âmbito nacional e internacional.

PROGRAMA Unidade 1:● O museu: desenvolvimento histórico, conceitos e modalidades contemporâneas;● A Museologia: quando começou, estatuto epistemológico, a “Nova Museologia”, documentos basilares, a experiência e sua proximidade e contribuição com a realidade dos museus;

● Museu, memória e patrimônio.

Unidade 2:

● Museu, cultura e informação;

● Processos comunicacionais.

Unidade 3:● Legislação Patrimonial: Carta de Atenas; Carta de Veneza;

Convenção do Patrimônio Mundial; Mesa-redonda de Santiago do Chile; Declaração de Quebec; Declaração de Caracas; Lei nº. 7.287 (legislação brasileira).

Unidade 4:

● Função social dos museus.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BITTENCOURT, José Neves; BENCHETRIT, Sarah Fassa; TOSTES, Vera Lúcia Bottrel (Ed.). História Representada: O Dilema dos Museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003. 320 p;

BIBLIOTECA Salvat de Grandes Temas [Coleção]: Os Museus no Mundo. Rio de Janeiro: Salvat, 1979. 143 p; 

BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Departamento de Museus e Centros Culturais. Política Nacional de Museus. Brasília, DF: MinC, 2007. 183 p;

BRUNO, Maria Cristina Oliveira (Org.). O ICOM-Brasil e o Pensamento Museológico Brasileiro: Documentos Selecionados. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2010.

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2 v;

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2003, 2006. 385 p. (Ensaios Latino-Americanos. 1);

COHEN, Regina; DUARTE, Cristiane Rose de Siqueira; BRASILEIRO, Alice de Barros Horizonte. Acessibilidade a museus. Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2012. 191 p. (Cadernos Museológicos ; v. 2);

FERNANDEZ, Luis Alonso. Museologia y Museografia. 3 ed. Barcelona: Ed. del Serbal, 2006. 383 p. (Coleção Cultura Artística; 16);

GIRANDY, Daniele. O museu e a vida. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória; Porto Alegre : Instituto Estadual do Livro - RS.; Belo Horizonte : UFMG, 1990. 99 p;

HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. Brasília, DF: Editora da UnB, 2003. 204 p; 

HERNÁNDEZ, Francisca Hernández. Planteamientos teóricos de la museología. Espanha: Ediciones Trea, 2006. 287 p. (Biblioteconomía y Administración Cultural; v. 142);

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Cartas Patrimoniais. Brasília: IPHAN, 1995. 343 p. (Caderno de Documentos; 3);

MASON, Timothy. Museologia 7. Gestão museológica – desafios e práticasSérie Museologia: Roteiros Práticos nº 7 Edusp; Fundação Vitae, São Paulo, 1ª edição, 2004;

RIVIERE, Georges Henri. La Museologia: Curso de Museologia: Textos y Testimonios. Madrid: Akal, 1993. 533 p;

SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do Patrimônio Cultural em Cidades. Belo Horizonte: Autentica, 2006. 125 p. (Coleção Turismo, Cultura e Lazer; 3);

TOJAL, Amanda Pinto da Fonseca et al. Caderno de acessibilidade: reflexões e experiências em exposições e museus . 1. ed. São Paulo: Expomus, 2010. 56 p. 

Complementar:

58

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ANICO, Marta. A pós-modernização da cultura : património e museus na contemporaneidade. Horiz. antropol, jun 2005, v.11, n o .23, p.71-86;

CERÁVOLO, Suely Moraes. Delineamentos para uma Teoria da Museologia.Anais do Museu Paulista, jun-dez, vol.12 número 012, pp327-268;

CHAGAS, M. S. Memória e poder: focalizando as instituições museais. Intersecções Revista de Estudos Interdisciplinares, Rio de Janeiro, v. n.2, p. 5-23, 2001;

CURY, M. X.: Comunicação e pesquisa de recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus. História, Ciências, Saúde – Manguinhos,v. 12 (suplemento), p. 365-80, 2005;

MENSCH, Peter Van. O objeto de estudo da Museologia. Rio de Janeiro: UNIRIO, 1994. Museologia, UNIRIO, 2005, p. 01-06;

POSTMAN, Neil. A Ampliação do Conceito de Museu. In: SCHEINER, Tereza. Bases. Teóricas de Museologia, UNIRIO, 2005, p. 01-06;

SANTOS, Maria Célia T. M. Reflexões sobre a Nova Museologia. Texto preparado para seminário no Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo-MAE/USP, realizado em setembro de 1999;

SUANO, Marlene. O que é museu? São Paulo: Brasiliense, 1986. Coleção Primeiros Passos.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 1° Semestre

DISCIPLINA Introdução à Sociologia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

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CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Daniel Maurício Viana de Souza

EMENTA Princípios e fundamentos epistemológicos, teóricos e metodológicos da

Sociologia, tendo como diretriz, sua transversal implicação no

delineamento de concepções teóricas e procedimentos práticos que

balizam a ação museológica. Sociologia clássica e os conceitos

fundantes do pensamento social subsequente. Perspectivas sociológicas

contemporâneas, com ênfase na relação entre sociedade e cultura.

Tópicos especiais para discussão e aprofundamento de questões

relativas ao, assim denominado, compromisso social dos museus.

OBJETIVOS Geral:

Capacitar, por meio da instrumentalização teórica da Sociologia,

para percepção crítico-reflexiva da realidade social e de como

os museus e a prática museológica, nela se inserem.

Específicos:

Apresentar e discutir a produção do conhecimento sociológico e

seus fundamentos históricos e epistemológicos.

Refletir sobre conceitos sociológicos fundamentais.

Debater sobre alguns dos principais processos que fundamentam

a dinâmica social.

Evidenciar a relação de interdisciplinaridade entre Sociologia e

Museologia.

PROGRAMA UNIDADE 1 – O ESTABELECIMENTO DA SOCIOLOGIA COMO

CAMPO DE CONHECIMENTO

1. Contextualização histórica

2. Estatuto epistemológico

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UNIDADE 2 – O CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA

1. Auguste Comte

2.Émile Durkheim

3. Karl Marx

4. Max Weber

UNIDADE 3 – O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO

CONTEMPORÂNEO

1. Teoria Crítica da Escola de Frankfurt

2. Teorias de síntese e a quebra das grandes dicotomias: estrutura e

ação; sujeito e objeto; materialismo e idealismo; etc.

3. O Construtivismo Estruturalista de Pierre Bourdieu e seus

prolongamentos

4. A crítica Arqueo-genealógica de Michel Foucault

4. A Teoria da Estruturação de Anthony Giddens

5. Construtivismo Fenomenológico: Alfred Shutz; Peter Berger e

Thomas Luckmann

6. O Pós-construtivismo de Bruno Latour

7. A Sociologia Cultural Pragmática de Luc Boltanski

UNIDADE 4 – A SOCIOLOGIA NO BRASIL

1. História e teorias

2. Cultura e sociedade

3. Pensamento social brasileiro hoje

UNIDADE 5 – O CARATÉR SOCIAL DO MUSEU

1. Sociologia e Museologia: interfaces

2. Temas pontuais para reflexão e debate

BIBLIOGRAFIA Básica:

ALEXANDER, J.. A importância dos clássicos. In: Giddens, A. & Turner, J. (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: UNESP, 1999. p.23-89.

61

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ALEXANDER, Jeffrey C. O novo movimento teórico. RBCS, nº 4, vol. 2, jun. 1987

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

ASENSI, Felipe Dutra. O espaço da ação coletiva na teoria da estruturação de Anthony Giddens. Revista Habitus, v. 3, n. 1, 2005.BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro Zahar. 2002

CERÁVOLO, Suely. Delineamentos para uma teoria da Museologia. Anais do Museu Paulista, n. 12, jun-dez, 2004, pp. 327-268.

COMTE, A.. Curso de Filosofia Positiva: Lição I. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p.3-39.

CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. São Paulo: EDUSC. 2001. Pp 11 à 32. DURKHEIM, Emile. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

ELIAS, Norbert. “Característicasuniversais da sociedadehumana”. In: Introdução à sociologia. Lisboa: Ed. 70. pp.113-145.

GOMES, Ivan Marcelo; DE ALMEIDA, Felipe Quintão; VAZ, Alexandre Fernandez. Sobre corpo, reflexidade e poder: um diálogo entre Anthony Giddens e Michel Foucault. Política & Sociedade, v. 8, n. 15, p. 299-320, 2009.

JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. 300 p.

LEVINE, Donald. “Visões do presente: a ciência social em crise ou em transformação” In: Visões da Tradição Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar. 1997.

LIMA, Diana Farjalla Correia. Revista Museologia e Patrimônio, Vol. 3, No 2 (2010). Revista Museologia e Patrimônio, v. 3, n. 2, 2010.

MARX, Karl. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 2008.

MATTOS, Patrícia. A sociologia política do reconhecimento: as contribuições de Charles Taylor, axel Honneth e Nancy Fraser. São Paulo: Annablume. 2006.

62

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MORAES, N. A. de. Conversando com e sobre Bourdieu: museu e poder simbólico. Revista Eletrônica Jovem Museologia: Estudos sobre Museus, Museologia e Patrimônio, v. 1, n. 1, jan. 2006. Disponível em: <http://www.unirio.br/jovemmuseologia/>.

NERY, MARIA CLARA RAMOS. Sociologia Contemporânea. IESDE BRASIL SA.

RAMOS, Flávio; JANUÁRIO, Sérgio S. Reflexividade e constituição do mundo social: Giddens e Bourdieu (breves interpretações). Ciências Sociais Unisinos, v. 43, n. 3, p. 259-266, 2007.

SANTOS, Maria Célia T. Moura. Museu e educação: conceitos e métodos.Ciências & Letras, p. 307-323, 2008.

SOARES, Bruno Brulon. Caminhos da museologia: transformações de uma ciência do museu. Senatus, Brasília, v.7, n.2, p.32-41, dez. 2009.

WEBER, Max. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

Complementar:

ARAÚJO, Marcelo Mattos; BRUNO, Maria Cristina Oliveira (Org.) A memória do pensamento museológico contemporâneo: documentos e depoimentos. São Paulo: Comitê Brasileiro do ICOM, 1995.

ANJOS, José Carlos Gomes dos. Bourdieu e Foucault: derivas de um espaço epistêmico. Anos 90: revista do Programa de Pós-Graduação em História. Porto Alegre. Vol. 11, n. 19/20 (jan/dez. 2004), p. 139-165, 2004.

BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes. 2002.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Editora Difel. 1989.

CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA nº 16. Museologia, teoria e prática.

COLLINS, Randal. Quatro Tradições Sociológicas. RJ: Vozes. 2009.

DOMINGUES, J. Teorias Sociológicas no século XX. Civilização Brasileira.2001.

DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

63

Page 64: wp.ufpel.edu.br · Web viewA elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela elaboração e aprovação

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: Formação do Estado e Civilização. Volume 2. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.ENGEL, Willy G. Esboco de uma sociologia cultural do conhecimento. São Paulo: Ed. Matese, 1966. 111 p.

FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia teórica. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1974. 297 p

GIDDENS, Anthony. “A teoria da estruturação”. In: Dualidade de estrutura: agência e estrutura. Oeiras, Portugal: Celta, 2000, pp. 43-65.

GIDDENS, Anthony. Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São Paulo: Editora da UNESP, 2001. 393p.

GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Org.) Teoria social hoje. São Paulo: UNESP, 1999.

HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como ideologia. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Coleção Os Pensadores).

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.

LAHIRE, Bernard. Trajetória acadêmica e pensamento sociológico: entrevista com Bernard Lahire. Educ. Pesqui., Ago 2004, vol.30, no.2, p.315-321.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Editora 34, 1994.

MARINHO, Sergio. Aspectos de sociologia. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1958. 166 p.

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MERTON, Robert K. Ensaios de sociologia da ciência. São Paulo: Associação Filosófica Scientiae Studia, Editora 34, 2013. 303 p. (Sociologia da ciência e da tecnologia).

SOUZA, Jessé. A gramática social da desigualdade brasileira. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Vol.19 n. 54, Fevereiro / 2004. Pp 79-97.

VANDENBERGUE, Frédéric. Construção e crítica na nova sociologia francesa. Sociedade e Estado, Brasília, v.21, n. 2, maio/ago. 2006, p.315-366.

WAGENSBERG, Jorge. O museu “total”, uma ferramenta para a

64

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mudança social. História, Ciência, Saúde-Manguinhos, p. 309-321.2005, 2005.

WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Edição de Antônio Flávio Pierucci.

WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. 530 p.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 1° Semestre

DISCIPLINA História dos Museus no Ocidente

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Profa. Juliane Conceição Primon Serres

EMENTA Desenvolver uma visão contextualizada do surgimento e estruturação da instituição museu no Ocidente de suas origens históricas às instituições contemporâneas.

OBJETIVOS Geral:

Desenvolver uma visão geral sobre a história dos museus no mundo ocidental, promovendo uma reflexão sobre a relação entre as instituições museológicas e os diferentes contextos culturais, sociais, políticos e econômicos.

65

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Específicos:

Construir uma visão geral sobre a história do colecionismo e dos museus no ocidente;

Promover a compreensão sobre as concepções que norteiam as práticas museológicas ao longo da história;

Abordar especificamente o passado e presente museológico brasileiro;

Desenvolver habilidades de expressão verbal e escrita a partir das atividades propostas na disciplina;

Estimular a participação discente nos debates propostos;

PROGRAMA Unidade I: Surgimento dos museus e o colecionismo1. Museus, patrimônio e as relações com o tempo2. O colecionismo e os Museus3. Os Gabinetes de curiosidades e a organização das coleções

Unidade II: Os museus em sua concepção moderna1. Os museus e a nação2. Modelos europeus3. O Novo Mundo 4. Diversidade tipológica de Museus

Unidade III: Surgimento e consolidação dos museus no Brasil1. O histórico dos museus no Brasil2. A criação do SPHAN e os museus no Brasil 3. Políticas Museológicas e um panorama atual

BIBLIOGRAFIA Básica:

CHAGAS, Mário. A imaginação museal: museu, memória e poder em Gustavo Barroso, Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Museus, 2009

FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves; VIDAL, Diana (orgs.) Museus do Gabinete de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005.

POMIAN, Krzysztof. Coleção. In: Enciclopédia Einaudi, volume 1, Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1997. http://pt.scribd.com/doc/114242983/Pomian-Colecao.

66

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Complementar:

POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do monumento aos valores. Juiz de Fora: Estação Liberdade, 2009.

RIVIERE, Georges Henri. La museologia: curso de museologia : textos y testimonios. Madrid: Akal, 1993.Complementar:

ALONSO FERNANDEZ, Luis. Museologia y museografia. 3,ed. Barcelona: Ed. del Serbal, 2006.

HERNÁNDEZ, Francisca Hernández. Planteamientos teóricos de la museología. España: Ediciones Trea, 2006

HISTÓRIA representada: o dilema dos museus. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2003.

JULIÃO, Leticia. Apontamentos sobre a história do museu. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, 2002. (Caderno de Diretrizes Museológicas). http://www.museus.gov.br/sbm/downloads/cadernodiretrizes_segundaparte.pdf

MESTRE, Santacana Joan; ANTOLI, Núria Serrat. MUSEOGRAFIA didática. Espana: Ariel, 2005.

POULOT, Dominique. Museu e Museologia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituicões e questão racial no Brasil (1870 - 1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 1° Semestre

DISCIPLINA Seminário Temático

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790022

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro67

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CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

EMENTA Seminários com tópicos específicos. Abordagem dinâmica das formas contemporâneas de Museu. Teoria museológica. Estudos de casos.

OBJETIVOS Discutir a problemática que tangencia a formação de coleções, a natureza complexa dos objetos/documentos e a relação destes dois vetores com a formação e a transformação dos museus no ocidente.

PROGRAMA

BIBLIOGRAFIA Básica

BRUNO, Cristina. “Museologia: algumas idéias para a sua organização disciplinar” in BRUNO, Cristina. Museologia e comunicação. Lisboa: ULHT, 1996. (Cadernos de Sociomuseologia, n. 9). P. 09-38.

FERREZ, Helena Dodd. Documentação museológica: teoria para uma boa prática. In: Caderno de ensaios, nº2 Estudos de Museologia. Rio de janeiro, Minc/Iphan, 1994, p. 64-73

FUNARI, P.P.A. Considerações sobre o profissional de museu e a sua formação. Formação de Profissionais de Museus: desafios para o próximo milênio, 1999.

Complementar

CHAGAS, M.C. “No museu com a turma do Charlie Brown”. In: CHAGAS, M. Museália. Rio de Janeiro: JC Editora, 1996.

PEARCE, Susan M. Pensando sobre os objetos. In MAST COLLOQUIA, Museu: instituição de pesquisa. v. 7. Rio de Janeiro, 2005, p.11-22.

POMIAN, Krzystof. Coleção. In: GIL, Fernando (org.). Memória-História. Porto: Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 1984. p. 51- 86.

68

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SANTOS, Maria Célia T. M. Reflexões sobre a Nova Museologia. Texto preparado para seminário no Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo-MAE/USP, realizado em setembro de 1999;

TOSTES, Vera Lúcia Bottrel. O problema das reservas técnicas: como enfrentar apego devorador? Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 31, 2005, p. 74-81.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 1º semestre

DISCIPLINA Leitura e Produção de Textos

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Centro de Letras e Comunicação

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

EMENTA Texto e textualidade: coerência e coesão.

OBJETIVOS Refletir sobre noções de linguagem, texto e discurso. Desenvolver habilidades de produção de leitura e produção de textos.

PROGRAMA 1. Linguagem, texto e discurso 1.1 Variação lingüística.1.2 Texto e discurso 1.3 Tipos e gêneros de discurso1.4 Coesão e coerência textual

2. O trabalho com a produção de leitura

69

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2.1 Concepções de leitura 2.2 Estratégias de leitura

3. O trabalho com a produção de textos 3.1 Mecanismos de produção textual3.2 A escrita do texto acadêmico

BIBLIOGRAFIA Básica:

BLINKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 1995.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.

FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Cortez, 1983.

GARCEZ, L. H. C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Complementar:

CALKINS, L. M. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

FÁVERO, L. L. & KOCH, I. Lingüística textual: leitura e redação. São Paulo: Cortez, 1983.

FIORIN, L. J. & PLATÃO, F. S. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: ÁTICA, 1990.

GARCEZ, L. H. C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redacao. São Paulo: Moderna, 1997. 263 p.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 2° Semestre

DISCIPLINA Documentação Museológica I

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Introdução à Museologia

70

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CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Noris Mara P. M. Leal

OBJETIVOS Capacitar o aluno a ter uma visão crítica sobre a atividade de documentação em museus.

Refletir sobre o papel da documentação museológica para a preservação do patrimônio cultural;

Discutir e analisar os sistemas documentais existentes; Discutir e analisar propostas de projetos, a partir do referencial

teórico e das experiências apresentadas;

EMENTA Museus e documentação do patrimônio integral: sistemas de documentação/informação. Tesaurização, formação, registro, classificação, catalogação, inventário de coleções. Manipulação de coleções.

PROGRAMA Conceitos cultura, memória e patrimônio Pesquisa em Museus Documento/Objeto museológico Gerenciamento de coleções Política de Aquisições Tesaurização catalogação Programas gerenciadores de acervos

BIBLIOGRAFIA Básica:

FERREZ, Helena Dodd &BIANCHINI, Maria Helena S, Thesaurus para acervos museológicos

CANDIDO, Maria Inez - Documentação Museológica

71

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SOUZA, Rosali Fernandez de, Thesaurus como linguagem de representação em informação, In:Documentação em Museus, MAST-Colloquia vol.10, Rio de Janeiro, 2008.

JULIÃO,Leticia – Pesquisa Histórica no Museu – In: Caderno de Diretrizes Museológicas 1, Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, Belo Horizonte, 2002.

CHAGAS, Mario - Pesquisa e Comunicação: Mutuo Desafio – In: Anais do IV Seminário sobre Museus-Casas:Pesquisa e Documentação – Rio de Janeiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 2002.

Complementar:

CHAGAS, Mário – Pesquisa Museológica - In: Museu Instituição de Pesquisa, MAST, RJ, 2005

DODEBEI, Vera Lúcia Doyle – Construindo o Conceito de Documento. In: Memória e Construções de Identidades, RJ, 7 Letras, 2000

FHAZEN, Dan C. – Desenvolvimento e Gerenciamento de ColeçõesJulião, Leticia – Pesquisa Histórica no Museu – In: Caderno de Diretrizes Museológicas 1, Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, Belo Horizonte, 2002.

LORD, Barry & LORD, Gail Dexter Manual de Gestión de Museos, Barcelona, 1998.

MORO, Fernanda de Camargo- Museu: Aquisição/Documentação

NASCIMENTO, Rosana – O objeto museal, sua historicidade: implicações na ação documental e na dimensão pedagógica do museu. Cadernos de Sociomuseologia – Centro de Estudos de Sociomuseologia,11, ULHT, Lisboa, 1988.

NOVAES, Lourdes Rego – Da organização do Patrimônio Museológico: refletindo sobre documentação museológica. In Museologia Social, SMC, Porto Alegre, 2000

RIBEIRO, Antonio Cláudio Lopes – As políticas de aquisição do MHN (1922x1996) In: Anais do MHN, n39, IPHAN, Rio de Janeiro, 2007.

SANTOS, Maria Célia T. Moura – Documentação museológica, educação e cidadania, In: Santos, Maria Célia – Repensando a Ação

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Cultural e Educativa dos Museus, Centro Editorial e Didático da UFBA, 1993.

CURSO/SEMESTRE

Bacharelado em Museologia/ 2º semestre.

DISCIPLINA Teoria Museológica.

CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Introdução à Museologia.

CÓDIGO

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIATOTAL

68h.

CRÉDITOS 04.

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T.

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Sarah Maggitti Silva.

EMENTA Conceitos de museu e museologia. Museus e museologia: origens, trajetória do campo e desdobramentos contemporâneos. Museologia e a inter-relação epistemológica com as ciências humanas e sociais. Museu e pesquisa: o objeto de estudo da museologia. A museologia enquanto ciência aplicada. A museologia e as acepções do termo. O museu como fenômeno social. Discurso crítico sobre o papel social e político dos museus. Nova Museologia, Museologia social e a função social dos museus. Museu e museologia na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Apresentar e discutir a importância da Museologia como campo de saber, disciplina científica e sua inter-relação com as ciências humanas e sociais.

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Objetivos Específicos:● Apresentar conceitos de museu e museologia;● Assinalar as especificidades do campo científico; ● Discutir acerca da trajetória do campo, de sua origem à atualidade;● Promover reflexões a respeito da relação entre a Museologia e as ciências humanas e sociais;● Problematizar o papel social e político desempenhado pelos museus na contemporaneidade.

PROGRAMA Unidade 1:● Museus e Museologia: conceitos, origens, trajetória do campo e contemporaneidade;

● Museologia e relação epistemológica com as ciências humanas e sociais.

Unidade 2:

● Museu, pesquisa e seu objeto de estudo;

● Museologia: uma Ciência Aplicada e as significações do termo.

Unidade 3:● Museu como fenômeno social;● Papel social e político dos museus.Unidade 4:● Nova Museologia, Museologia social e função social dos museus;● Museu e Museologia na contemporaneidade.

BIBLIOGRAFIA Básica:

ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Org.). Memória e Patrimônio: Ensaios Contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 316 p;

DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François (Ed.). Conceitos-chave de museologia. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, 2013. 98 p;

FERNÁNDEZ L. A., 1999. Introducción a la Nueva Museología. Madrid: Alianza Editorial, 2003. 208 p;

LOPES, Maria Margaret. O Brasil Descobre a Pesquisa Científica: Os Museus e as Ciências Naturais no Século XIX. 2. ed. São Paulo: HUCITEC; Brasília : UnB, 2009. 369 p;MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS

AFINS. Museu: Instituição de Pesquisa. Rio de Janeiro: MAST, 74

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2005. 100 p. (MAST Colloquia; 7).

Complementar:

ARAÚJO, Marcelo Mattos; BRUNO, Maria Cristina Oliveira (org.). A Memória do Pensamento Museológico Contemporâneo - Documentos e Depoimentos. São Paulo: Comitê Brasileiro do ICOM, 1995;

BRUNO. Maria Cristina Oliveira. Museologia e Museus: Princípios, Problemas e Métodos. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 1997 (Cadernos de Sociomuseologia, n. 10);

_______________. Museologia e Museus: Os Inevitáveis Caminhos Entrelaçados. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Cadernos de Sociomuseologia, n. 25, p. 05-20, 2006;

CÂNDIDO, M.D. As Ondas do Pensamento Museológico: Balanço Sobre a Produção Brasileira. Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento: São Cristóvão, Museu de Arqueologia de Xingó, 2008;

CERÁVOLO, Suely Moraes. Delineamentos para uma Teoria da Museologia. Anais do Museu Paulista, Nova Série, São Paulo, vol. 12, p. 237-268, jan/dez. 2004;

CHAGAS, Mario de Souza. Museália. Rio de Janeiro: JC Editora, 1996. 124 p;

_______________. Há uma Gota de Sangue em Cada Museu – A Ótica Museológica de Mário de Andrade. Chapecó: Argos, 2006;

CURY, Marília Xavier. Museologia. Marcos Referenciais. Cadernos do CEOM. Chapecó: Argos, n. 21, p. 45-73, 2005b;

LOPES, C. História e Idéias da Nova Museologia. Textos de Museologia - Cadernos do Minom, n.º 1, 1991;

_______________. Objeto de estudo da Museologia. Rio de Janeiro: UNIRIO/UFG, 1994;

MOUTINHO, Mário. A Construção do Objeto Museológico. Lisboa: Universidade de Humanidades e Tecnologias, 1994;

POSTMAN, Neil. A Ampliação do Conceito de Museu. In:

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SCHEINER, Tereza. Bases Teóricas de Museologia, UNIRIO, 2005, p. 01-06;

PRIMO, Judite Santos. Pensar Contemporaneamente a Museologia. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Cadernos de Sociomuseologia, n. 16, p. 05-38. 1999;

SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. Políticas da Memória na Criação dos Museus Brasileiros. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Cadernos de Sociomuseologia, n. 19, p. 115-137. 2002;

VIDAL, Diana Gonçalves (Org.); FIGUEIREDO, B. G. (Org.). Museus: dos Gabinetes de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte/Brasília: Scientia: UFMG/CNPq/ Argvmentvm, 2005.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 2° Semestre

DISCIPLINA Introdução à Antropologia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 1670020

DEPARTAMENTO Departamento de Arqueologia e Antropologia

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 h

CRÉDITOS 4

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

OBJETIVOS Ministrar conhecimentos teóricos, metodológicos e da produção

simbólica relacionados à área da Antropologia. Subsidiar projetos, 76

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pesquisas, análises, escritura de textos, produção iconográfica e

museológica que abordam a diversidade de sociedades humanas

marcadas tanto pelo fenômeno da tradição como da globalização.

EMENTA Métodos e procedimentos. Teorias antropológicas. Cultura e sociedade.

Homem e produção simbólica. Pólos teóricos da Antropologia

Contemporânea

PROGRAMA Unidade I ― Introdução à Antropologia

‒ cultura;

‒ etnocentrismo;

‒ relativismo;

‒ alteridade;

‒ etnografia;

‒ olhar;

‒ ouvir;

‒ escrever;

‒ pensamento simbólico;

‒ identidade;

‒ sociedade e coletivo.

Unidade II ‒ A Mitologia

– sistema de reciprocidade e hierarquia;

– natureza/cultura;

– continuidade/descontinuidade;

– consciente/inconsciente;

– diacronia/sincronia;

– simetria/assimetria;

– mitologia;

– narrativa;

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– determinismo vertical e horizontal;

– objetos;

– símbolos;

‒ ritual;

‒ mitologia.

BIBLIOGRAFIA Básica:

CORREA, Alexandre Fernandes. “O que você gostaria de saber sobre Antropologia”.HTTP://www.antropologia.com.br/colu/colu10.html

‒DAMATTA, Roberto. Você tem cultura?Jornal da Embratel, Rio de Janeiro, 1981.http://www.arq.ufsc.br/urbanismoV/artigos/artigos_mr.pdf

RIBEIRO, Angelita Soares. Bruxas, Lobisomens, Anjos e Assombrações na Costa Sul da Lagoa dos Patos – Colônia Z3, Pelotas: Etnografia, mitologia, gênero e políticas públicas. Pelotas: PPGCS/UFPel (Dissertação de Mestrado), 2012, p. 40-112.http://www2.ufpel.edu.br/isp/ppgs/dissertacoes/2010/dissertacao_angelita-soares-ribeiro.pdf

LAGROU, Els. Arte ou Artefato? Agência e significado nas artes indígenas. Revista Proa, n°02, vol.01, 2010http://www.ifch.unicamp.br/proa

Complementar:

BOAS, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. , 2004.

BONETTI, Alinne, FLEISCHER, Soraya. Entre Saias Justas e Jogos de Cintura. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2007.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Diário de Campo. A Antropologia como Alegoria. São Paulo: Brasiliense, 1982.

CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos Brasileiros. São Paulo: Editora Global, 2002, p. 44; 122-143; 327-334.

78

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DA MATTA, Roberto. Trabalho de Campo. In: Relativizando: Uma Introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1984 (4ª. Edição), pp. 143-173.

DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

DURHAM, Eunice Ribeiro. A dinâmica da cultura: ensaios da Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

DURKHEIM, Émile, MAUSS, Marcel. Algumas Formas Primitivas de Classificação. In: Durkheim. São Paulo: Editora Ática, 1978, p. 184-203.

GALLOIS, Dominique Tilkin. Mairi Revisitada ― a reintegração da Fortaleza de Macapá na tradição oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP/FAPESP, 2003, p. 17-60.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989, p. 03-40.

HARTMANN, Luciana. Gesto, Palavra e Memória: performances de contadores de causos. Florianópolis, Ed. da UFSC, 2011, p. 95-126.

KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru (SP): Edusc, 2002.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

LEACH, Edmund Ronald. Sistemas Políticos da Alta Birmânia. São Paulo: EDUSP, 1996, p. 125-144; 159-190; 307-319.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O Cru e o Cozido. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p. 19-104.

MALINOWSKI, Bronislaw Kasper. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Malinowski(Os Pensadores).

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São Paulo: Abril Cultural, 1984.

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2003.ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1991.

ROSA, Rogério Reus Gonçalves da. Mitologia e Xamanismo nas Relações Sociais dos Inuit e dos Kaingang. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 5, n. 3, p. 98-122, jul./dez. 2011.http://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/23598

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005.

TURNER, Victor W. Os Símbolos no Ritual Ndembu. In: Floresta de Símbolos. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2005, p. 49-94.

VAN GENNEP, Arnold. Os Ritos de Passagem. Petrópolis: Vozes, 1978, p. 25-51.

VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma Antropologia da Sociedad

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 2° Semestre

DISCIPLINA Percepção Visual

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Centro de Artes

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

2T e 2P

80

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ANO/SEMESTRE ----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Profa. Clarice Rego Magalhães

EMENTA A comunicação não verbal. Características da percepção visual. Percepção da forma e da cor: aspectos físicos, fisiológicos e culturais. Estudos teóricos e práticos das relações formais e cromáticas (nas artes plásticas, gráficas, nos museus) e da estruturação dos espaços bi e tridimensional. Análise crítica e estética dos diversos fenômenos culturais e movimentos artísticos.

OBJETIVOS Geral:Desenvolver estudos sobre a forma e a cor, enquanto elementos de comunicação visual, com ênfase na percepção e produção de obras bi e tridimensionais e suas relações com o espaço museográfico. Promover a análise crítica e estética (relacionados à percepção da forma da cor) dos diversos fenômenos culturais e movimentos artísticos, e dos espaços bi e tridimensional.

Específicos:▪ Proporcionar ao aluno a instrumentalização necessária ao desenvolvimento de exercícios teóricos e práticos relacionados à percepção visual;▪ Desenvolver a percepção visual, voltada às questões pertinentes à organização do espaço nos museus, através de exercícios práticos de organização formal;▪ Sensibilizar e instrumentalizar o aluno para o uso dos elementos da linguagem visual e dos materiais na museografia;▪Desenvolver uma atitude crítica a partir da análise da produção dos alunos;▪ Proporcionar ao aluno contato com os diversos fenômenos culturais e movimentos artísticos.. Capacitar o aluno à apreensão das diferentes possibilidades de construção do espaço bidimensional e tridimensional através da relação formal e cromática, por meio da produção plástica e da reflexão fundamentada em textos;. Capacitar o aluno à apreensão das diferentes possibilidades de construção do espaço tridimensional relacionados aos aspectos históricos e características dos materiais utilizados;. Capacitar o aluno a desenvolver atitude de pesquisa na busca de soluções formais a partir dos trabalhos práticos propostos, demonstrando articulação coerente entre os conteúdos teóricos estudados e a sua aplicação no espaço museográfico;

PROGRAMA Unidade I

Percepção visual. Fisiologia e psicologia da visão. As leis da

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organização da forma: Gestalt. Efeitos ambíguos. Ilusões de ótica. Campo visual. Centro geométrico e perceptivo. As tensões no campo. Ponto. Linha. Forma. Plano. Rede. Modulação. Valor. Escala acromática.

Unidade II

Forma. Figura-fundo. Positivo-negativo. Volume. Profundidade. Proporção. Equilíbrio. Ritmo. Movimento. Análise dos diversos fenômenos culturais e movimentos artísticos.

Unidade IIICor e percepção cromática. Definição, conceito, aspectos filosóficos e históricos. Classificação das cores: primárias, secundárias e terciárias. Cromatismo e acromatismo. Cor luz / cor pigmento. Contrastes de cor / claro e escuro. Métricas da cor: saturação, matiz e luminosidade. Harmonia das cores. Complementares e analógicas. Contraste simultâneo, misto e sucessivo. Aplicabilidade da cor na museografia,

Unidade IV

Desenho tridimensional. Direções primárias e vistas básicas. Elementos do desenho tridimensional: conceituais, visuais, relacionais e construtivos. Forma e estrutura. Unidades de forma. Repetição e gradação. Modulação, ritmo, proporção e harmonia. Estruturas tridimensionais: conceito, classificação e aspectos históricos. Materiais usados na montagem de estruturas tridimensionais e suas características de resistência.

BIBLIOGRAFIA Básica:

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira, 1988.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: M. Fontes,1991.

FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em publicidade.São Paulo: Edgard Blücher, Ed. da USP,1975.

FRACCAROLI, Caetano. A Percepção da Forma e sua Relação com o Fenômeno Artístico (Gestalt). São Paulo: FAU / USP, 1982.

GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:Escrituras, 2003

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HUYGHE, René. Los poderes de la imagen.Trad.de Juan-Eduardo Cirlot. Barcelona: Editorial Labor, AS, 1968.

KANDINSKY, Wassily. Ponto e Linha sobre o Plano. São Paulo: M. Fontes, 1997.

KLINTOWITZ, Jacob. A cor inexistente e o aprendiz do novo. São Paulo: Editora Odisséia Ltda.1978

LUCIE-SMITH, Edward. ART TODAY: from abstract expressionism to superrealism. Oxford: Phaidon Press Limited, 1977.

MUNARI, Bruno. Diseño y Comunicación Visual. Barcelona: Gustavo Gili, 1973.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Ed. Campos, 1981.

Complementar:

PEDROSA, Israel. O Universo da Cor. Rio de Janeiro: Senac Nacional,2008.

PENTEADO NETO, Onofre. Desenho Estrutural. S. Paulo: Perspectiva, 1976.

SILVEIRA, Luciana Martha. Introdução à teoria da cor. 1. ed. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011.

VIEIRA, Margareth. Síntese baseada na obra de: Pedrosa, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. Trad. Alvamar Helena Lamparelli. 2. Ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

CURSO/ Bacharelado em Museologia / 2° Semestre83

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SEMESTRE

DISCIPLINA Introdução à Filosofia.

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Filosofia/IFSP

CARGA HORÁRIA

TOTAL

51 horas

CRÉDITOS 03

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

3T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

EMENTA A filosofia, enquanto uma reflexão sobre a própria reflexão, em alguma medida, se dirige a todas as disciplinas do conhecimento humano. Para o bacharelando em Museologia, uma iniciação em filosofia pode permitir a percepção da íntima relação entre as diferentes disciplinas e especialidades científicas presentes no museu, suas articulações e seus desdobramentos políticos e culturais.A disciplina proporá uma introdução ao conhecimento filosófico e uma revisão temática e multifacetada de algumas das mais candentes questões filosóficas dos últimos dois milênios, possibilitando a compreensão da diversidade de pensamentos e das linguagens que lhes sejam próprias.

OBJETIVOS Geral:

Apresentar e debater questões filosóficas escolhidas do vasto repertório da longa tradição filosófica ocidental (Lógica, Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea, Ética e Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência).

Específicos:

Refletir sobre as práticas museológicas a partir de uma perspectiva hermenêutica;

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Abordar questões epistemológicas inerentes à qualquer prática científica;

Compreender e preservar a diversidade cultural como fundamento da vida em sociedade;

Desenvolver cooperativamente uma percepção dos lugares de enunciação, suas vinculações ideológicas, políticas e sociais;

Reconhecer a presença de pressupostos teórico-interpretativos nas relações existentes entre diferentes disciplinas científicas, sobretudo naquelas representadas nos museus;

PROGRAMA Unidade I: Origens do pensamento filosófico

1. Definição de filosofia.2. Oposições e desenvolvimentos das correntes filosóficas.3. Distinção entre pensamento epistêmico e pensamento dogmático.

Unidade II: O conhecimento racional

1. Estrutura e princípios do pensamento racional.2. Inatismo e empirismo.3. Razão e sociedade.

Unidade III: Ciências, culturas e política.

1. Teoria do conhecimento e filosofia das ciências.2. Experiência estética, religiosa e ética.3. Ideais, práticas e instituições políticas.

BIBLIOGRAFIA Básica:

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura (5ª Ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

MARX, Karl. Miséria da Filosofia. São Paulo: Ícone, 2004.

NIETZSCHE, Friedrich W. Crepúsculo dos Ídolos; ou a filosofia a marteladas. Lisboa: Edições 70, 1988.

NOVAES, Adauto; AGUIAR, Flávio; ARANTES, Otilia; BORNHEIM, Gerd (organizadores) O Olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Conversas, 1948. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno.

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São Paulo: Cia das Letras, 1996.

Complementar:

CLASTRES, Hélène. Terra sem mal: o profetismo tupi-guarani. São Paulo: Brasiliense, 1978.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia (14ª Ed.). São Paulo: Ática, 2011.

PEREIRA, Oswald Porchat. Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo: UNESP, 2001.

RIBEIRO, Renato Janine. A Última razão dos reis: ensaios sobre filosofia e política. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Bragança Paulista: Vozes, 2008.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia/ 3º semestre.

DISCIPLINA Conservação e Preservação I.

CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Não tem.

CÓDIGO 0790025

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIA TOTAL

68h.

CRÉDITOS 04.

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Sarah Maggitti Silva.

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EMENTA Histórico da preservação de bens culturais. Conceitos básicos: preservação, conservação preventiva e restauração. Fatores de degradação: ação humana, condições ambientais, ataques biológicos e reações químicas. Medidas de segurança e conservação. Museus e preservação patrimonial. Legislação, cartas e recomendações nacionais e internacionais sobre preservação de bens culturais e naturais. Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados. O tombamento e a preservação patrimonial. O registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Compreender a importância da preservação e conservação preventiva dos bens de valor cultural, bem como da legislação sobre preservação patrimonial, destacando os seus agentes de degradação.

Objetivos Específicos:● Apresentar a história da preservação dos bens culturais;● Diferenciar os conceitos de preservação, conservação preventiva e restauração;● Identificar os fatores de degradação do patrimônio cultural;● Evidenciar a relevância da adoção de medidas de segurança e conservação dos bens culturais;● Promover reflexões a respeito dos museus e da preservação patrimonial;● Refletir acerca da importância da legislação patrimonial, das cartas e recomendações em âmbito nacional e internacional, bem como sobre o Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados;● Apresentar a importância do tombamento para a preservação patrimonial.

PROGRAMA Unidade 1:● Histórico da preservação de bens culturais;

● Conceitos de preservação, conservação preventiva e restauração.

Unidade 2:

● Fatores de degradação: ação humana, condições ambientais, ataques biológicos e reações químicas;

● Medidas de segurança e conservação;

● Museus e preservação patrimonial.

Unidade 3:● Legislação, cartas e recomendações nacionais e internacionais sobre preservação de bens culturais e naturais;● Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados.

Unidade 4:

● O tombamento e a preservação de bens patrimoniais;

● O registro de bens culturais de natureza imaterial.BIBLIOGRAFIA Básica:

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BONDUKI, Nabil Georges. Intervenções urbanas na recuperação de centros históricos. Brasília: IPHAN / MONUMENTA, 2010. (Arquitetura; 3);

CALVO, Ana. Conservacion y restauracion: materiales, tecnicas y procedimientos de la A a la Z. 3. ed. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2003;

CASTRO, Sonia Rabello de. O estado na preservação de bens culturais: o tombamento. Rio de Janeiro: Renovar, 1991;

FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ ; MINC-IPHAN, 2005;

FREITAS, Marcelo. A construção do tombamento. Belo Horizonte: Comunicação de Fato, 2012;

GONZÁLEZ-VARAS, Ignacio. Conservación de bienes culturales: teoría, historia, principios y normas. 6. ed. Madri: Catedra, 2008. (Manuales Arte Cátedra);

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (BRASIL).; BRAYNER, Natália Guerra. Patrimônio cultural imaterial: para saber mais. 3. ed. rev. e atual. Brasília: IPHAN, 2012. 36 p;

LEAL, Fernando Machado. Restauração e Conservação de monumentos brasileiros: subsídios para seu estudo. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1977;

MENDES, Marylka (Org.). Conservação: conceitos e práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011;

MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Tutela do patrimônio cultural brasileiro: doutrina, jurisprudência, legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006;

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS. Conservação de acervos. Rio de Janeiro: MAST, 2007. (MAST Colloquia; 9);

MUSEUMS, LIBRARIES AND ARCHIVES COUNCIL. Museologia: roteiros práticos 9. Conservação de coleções. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2005;

PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo; FUNARI, Pedro Paulo Abreu; SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. Bens culturais e

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sua proteção jurídica. 3. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2005, 2008, 2011;

THE COUNCIL FOR MUSEUMS, ARCHIVES AND LIBRARIES. Museologia: roteiros práticos 4. Segurança de Museus. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2003;

THE COUNCIL FOR MUSEUMS, ARCHIVES AND LIBRARIES. Museologia: roteiros práticos 5. Parâmetros para a conservação de acervos: um roteiro de auto-avaliação. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2004;

Complementar:

ANDRADE. R. M. F. Rodrigo e o SPHAN - Coletânea de textos sobre patrimônio cultural. Rio de Janeiro: MEC/SPHAN/Pró-Memória, 1987;

DRUMOND, Maria Cecília de Paula. Prevenção e conservação no museu. In: CADERNO de Diretrizes Museológicas. 2. ed. Brasília: Ministério da Cultura; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Departamento de Museus e Centros Culturais; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura; Superintendência de Museus, 2006;

FUNARI, P.P.A. OsDesafios da Destruição e Conservação do Patrimônio Cultural no Brasil.Trabalhos de Antropologia e Etnologia, Porto, 41, ½, 2001, 23-32;

PRIMO, Judite (org.). Museologia e Património: documentos fundamentais. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 1999. (Cadernos de Sociomuseologia, 15).

VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. Cotia: Ateliê, c2000. (Artes & ofícios; 1).

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 3° Semestre

DISCIPLINA Documentação Museológica II

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Documentação Museológica I89

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CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 4

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Noris Mara P. M. Leal

OBJETIVOS . Identificar, propor e discutir, em termos teóricos/práticos, perspectivas de ação referentes ao mais diversos aspectos concernentes ao dia-a-dia da documentação museológica.. Desenvolver a perspicácia para a identificação de problemas e a proposta de soluções para os museus. Capacitar para a tomada mais adequada de decisões, em circusntâncias específicas. Aguçar a perspectiva crítico-reflexiva no que tange às diretrizes e convenções gerais estabelecidas para as práticas da documentação museológicas.

EMENTA Supervisão em atividades práticas, debate e orientação acerca de atividades de documentação de acervos realizadas em museus ou espaços correlatos.

PROGRAMA Atividades práticas em acervos museológicos desenvolvendo ações a partir dos seguintes tópicos:

Pesquisa em Museus Documento/Objeto museológico Gerenciamento de coleções Política de Aquisições Tesaurização catalogação Programas gerenciadores de acervos

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BIBLIOGRAFIA Básica:

FERREZ, Helena Dodd &BIANCHINI, Maria Helena S, Thesaurus para acervos museológicos.

CANDIDO, Maria Inez - Documentação Museológica.

SOUZA, Rosali Fernandez de, Thesaurus como linguagem de representação em informação, In:Documentação em Museus, MAST-Colloquia vol.10, Rio de Janeiro, 2008.

JULIÃO, Leticia – Pesquisa Histórica no Museu – In: Caderno de Diretrizes Museológicas 1, Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, Belo Horizonte, 2002.

CHAGAS, Mário. Pesquisa e Comunicação: Mutuo Desafio – In: Anais do IV Seminário sobre Museus-Casas:Pesquisa e Documentação – Rio de Janeiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 2002.

Complementar:

CHAGAS, Mário – Pesquisa Museológica - In: Museu Instituição de Pesquisa, MAST, RJ, 2005

DODEBEI, Vera Lúcia Doyle – Construindo o Conceito de Documento. In: Memória e Construções de Identidades, RJ, 7 Letras, 2000

FERREZ, Helena Dodd & Bianchini, Maria Helena S, Thesaurus para acervos museológicos

HAZEN, Dan C. – Desenvolvimento e Gerenciamento de Coleções

Julião, Leticia – Pesquisa Histórica no Museu – In: Caderno de Diretrizes Museológicas 1, Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, Belo Horizonte, 2002.

LORD, Barry & LORD, Gail Dexter Manual de Gestión de Museos, Barcelona, 1998.

MORO, Fernanda de Camargo- Museu: Aquisição/Documentação

NASCIMENTO, Rosana – O objeto museal, sua historicidade: implicações na ação documental e na dimensão pedagógica do museu. Cadernos de Sociomuseologia – Centro de Estudos de Sociomuseologia,11, ULHT, Lisboa, 1988.

NOVAES, Lourdes Rego – Da organização do Patrimônio

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Museológico: refletindo sobre documentação museológica. In Museologia Social, SMC, Porto Alegre, 2000

RIBEIRO, Antonio Cláudio Lopes – As políticas de aquisição do MHN (1922x1996) In: Anais do MHN, n39, IPHAN, Rio de Janeiro, 2007.

SANTOS, Maria Célia T. Moura – Documentação museológica, educação e cidadania, In: Santos, Maria Célia – Repensando a Ação Cultural e Educativa dos Museus, Centro Editorial e Didático da UFBA, 1993.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 3° Semestre

DISCIPLINA Metodologia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR (ES)

RESPONSÁVEL (IS)

Profa. Francisca Ferreira Michelon

OBJETIVOS . Relacionar a trajetória da instituição universitária com o

desenvolvimento do conceito de conhecimento científico.

. Conceituar as formas de conhecimento e analisar sua importância

nas sociedades.

. Compreender o direito autoral e a propriedade científica no âmbito

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da produção acadêmica.

. Conceituar e caracterizar a produção científica na

contemporaneidade.

. Diferenciar a pesquisa empírica e documental.

. Conhecer o formato do trabalho acadêmico e as normas técnicas de

formatação.

. Conhecer e exercitar a redação científica.

. Aprender a sistematizar fontes de pesquisa, reconhecendo suas

tipologias.

. Aprender a formular apresentações visuais e a comunicar oralmente

trabalhos científicos.

EMENTA História da instituição universitária. O conhecimento universitário e

científico. Os tipos de conhecimento. Ética no conhecimento e na

produção do conhecimento. A formação acadêmica e os níveis de

formação. Direito autoral e produção do conhecimento. Conceito de

pesquisa. Teoria e prática da pesquisa empírica e documental. O

formato do trabalho acadêmico. Os princípios e diretrizes do

desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, da apresentação e da

produção textual. Procedimentos de coleta e organização de

documentos em instituições de pesquisa. As fontes documentais.

Diferentes tipologias de fontes de pesquisa. c As normas brasileiras

para apresentação de trabalhos acadêmicos.

PROGRAMA 1. História da instituição universitária. O conhecimento

universitário e científico

2. Os tipos de conhecimento

3. A formação acadêmica e os níveis de formação

4. Direito autoral e produção do conhecimento. Conceito de

pesquisa. Teoria e prática da pesquisa empírica e documental.

5. O formato do trabalho acadêmico. Os princípios e diretrizes do

desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, da apresentação e

da produção textual.

6. Procedimentos de coleta e organização de documentos em

93

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instituições de pesquisa. As fontes documentais. Diferentes

tipologias de fontes de pesquisa.

7. Procedimentos de coleta e organização de documentos em

instituições de pesquisa. As fontes documentais. Diferentes

tipologias de fontes de pesquisa.

8. As normas brasileiras para apresentação de trabalhos

acadêmicos.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 351 p. (Coleção ferramentas).

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas,2009. 175 p.

Manual de Monografia. Universidade Presbiteriana Mackenzi. Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, org. Roberta Muramatsu, José Caio Racy, Paulo Rogério Scarano, colaboração Mônica Yukie Kuwahara, ed. Ver. e atual. – São Paulo, 2011.

Complementar:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.6. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 315 p.

_____. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992.

_____. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes,2001. 412 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 3° Semestre

DISCIPLINA Museus e Novas Tecnologias

CARÁTER DA Obrigatória

94

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DISCIPLINA

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Daniel Maurício Viana de Souza

EMENTA O uso das novas tecnologias na concepção e implementação dos

diferentes processos implicados na ação museológica.

OBJETIVOS Geral:

Discutir sobre o potencial das novas tecnologias no escopo

museológico, considerando-as, sobretudo, valiosas ferramentas

de gestão e extroversão da informação.

Específicos:

Debater sobre o lugar da ação museológica na sociedade da

mediação tecnológica/informacional.

Refletir sobre a adequada apropriação das novas tecnologias,

levando em conta características específicas em diferentes

tipologias e modalidades temáticas e conceituais de museus.

Introduzir princípios teóricos e metodológicos do processo de

musealização, baseados nas, assim denominadas, tecnologias da

informação e comunicação (TIC’s).

Apresentar diversas TIC’s, abordando sobre suas

funcionalidades e contextos de aplicação.

PROGRAMA UNIDADE I: Tecnologia

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1. Conceituações

2. Relação com a ciência e o pensamento racional

3. Usos e implicações sociais

UNIDADE II: Sociedade da Informação

1. Contextualização histórica e conceituações

2. Debates sócio-epistêmicos

3. Mediação social através da informação

UNIDADE III: Museus e TIC’s

1. Museus e contemporaneidade tecno-informacional

2. Gestão e extroversão da informação – soluções tecnológicas

aplicadas à:

conservação e segurança de edifícios, acervos, equipamentos e

pessoas;

pesquisa e documentação;

exposições e demais ações de educação e cultura;

marketing e divulgação.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BARBOSA, Rui (2011) – Guia Multimédia Portátil para Museus. Aveiro. Tese de Mestrado em Comunicação Multimédia, apresentada à Universidade de Aveiro [on-line] [Consult. 2012-6-12] disponível em: http://ria.ua.pt/bitstream/10773/7604/1/245029.pdf

BITTENCOURT, J. N.; GRANATO, M.; BENCHETRIT, S. F. (Org.). Museus, ciência e tecnologia: livro do seminário internacional. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2007. 279 p. (Livros do Museu Histórico Nacional).

MESQUITA, Mariana Mendes de. "Um projecto de novas tecnologias aplicado na Casa-Museu Anastácio Gonçalves." (2013).

MUCHACHO, Rute (s.d.) – Museus Virtuais: A importância da usabilidade na mediação entre o público e o objecto museológico. Paper no decorrer de um projeto de investigação pelo CICANT. [on-line] [Consult. 2012-7-7] disponível em:

96

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http://www.bocc.ubi.pt/pag/muchacho-rute-museus-virtuais-importancia-usabilidade-mediacao.pdf

Complementar:

ANDRADE, Ricardo et al. Digitalizando a memória de Salvador: nossos presente e passado têm futuro?. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 243-254, 2006.

ARAÚJO, Hermetes Reis de et al. Tecnociência e cultura: ensaios sobre o tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

BRUNO, Fernanda; PEDRO, Rosa. Entre Aparecer e Ser: tecnologia, espetáculo e subjetividade contemporânea. Intexto, n. 11, 2004.

DOS SANTOS, Samuel Antenor. O papel da interatividade na constituição de um modelo de percepção pública da ciência e da tecnologia: um olhar sobre o Canal Saúde. 2012.

Entrevista com Donna Haraway. Disponível em: http://www.pontourbe.net/mnu-traducao.

GONZALEZ DE GOMEZ, Maria Nelida. As Ciências Sociais e as questões da informação. 2009.

HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como "ideologia". Lisboa: Edições 70, 2006.

JARVIE, Ian. Por uma sociologia crítica da ciência1. Sociologias, v. 13, n. 26, p. 44-83, 2011.

LÓSSIO, Rúbia. O Uso da Tecnologia nas tradições Populares. Retirado da revista Continente Multicultural, Ano IV, n. 38, p. 7, 2004.

LOUREIRO, ML.Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, 33,dez.2004.

MNEMOSYNE, T. "Investigações Epistemológicas Acerca da Sociedade da Informação".

MUSEU, DE ASTRONOMIA E. CIÊNCIAS AFINS. Política de Segurança para Bibliotecas, Arquivos e Museus. 2006.

PRIMO, ALEX FERNADO TEIXEIRA; CASSOL, Márcio Borges Fortes. Explorando o conceito de interatividade: definições e taxonomias. Informática na educação: teoria & prática, v. 2, n. 2, 1999.

97

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SOUSA, Janara; GERALDES, Elen. As contribuições de Karl Marx e Max Weber sobre a autonomia/nãoautonomia da ciência e tecnologia. Ciências e Cognição/Science and Cognition, v. 13, n. 1, 2008.

TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel. Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e acessibilidade. Ci. Inf., Brasília, v. 33, n. 2, p. 152-160, 2004.

TORRES, Roger Faleiro; NENES, Jorge Tadeu de Ramos. Gestão estratégica da informação: estudo de caso em uma prestadora de serviços de tecnologia da informação. DataGramaZero-Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 1, 2008.

WAGENSBERG, Jorge. O museu “total”, uma ferramenta para a mudança social. História, Ciência, Saúde-Manguinhos, p. 309-321.2005, 2005.

WEIGERT, S. Ciência e tecnologia. estratégias e neodesenvolvimentismo.

WERTHEIN, Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, v. 29., n. 2, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652000000200009&lng=es&nrm=iso.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 3º Semestre

DISCIPLINA Botânica

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0010031

DEPARTAMENTO Botânica/IB

CARGA HORÁRIA

TOTAL

51

CRÉDITOS 3

98

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NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

3T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Marines Garcia

OBJETIVOS Fornecer aos estudantes os subsídios para a compreensão da

importância dos sistemas de classificação dos seres vivos. Despertar o

interesse dos estudantes quanto à riqueza da biodiversidade.

Apresentar a relevância da aplicação de métodos e técniacs de

preservação de plantas em herbários, assim como as relações entre

Botânica e Museologia.

EMENTA Campo de estudos e suas divisões. Classificação (a necessidade de

sistemas de classificação dos seres vivos). Principais grupos de

plantas. Nomes científicos. Princípios nomenclaturais. Conceito de

typus ou tipo nomenclatural. Biodiversidade. Métodos e técnicas de

preservação de plantas em herbários. Curadoria de acervos botânicos.

Tipos de coleções botânicas. Relações da Botânica com a Museologia

e como ciência básica nos parques naturais, jardins botânicos,

ecomuseus, entre outros. Exposições públicas.

PROGRAMA Unidade 1:

Campo de estudos e suas divisões;

Classificação dos seres vivos.

Unidade 2:

Principais grupos de plantas;

Nomes científicos;

Princípios nomenclaturais;

Conceito de typus ou tipo nomenclatural;

Biodiversidade.

Unidade 3:

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Métodos e técnicas de preservação de plantas em herbários;

Curadoria de acervos botânicos;

Tipos de coleções botânicas;

Relações da Botânica com a Museologia e como ciência básica nos

parques naturais, jardins botânicos, ecomuseus, entre outros;

Exposições públicas.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

BEZERRA, P. & FERNANDES, A. 1989. Fundamentos de taxonomia vegetal. Ceará: EUFC.

CABRERA, J.I.A. & KÜNZLI, R. Análise do sítio arqueológico Lagoa São Paulo – 02. Um breve ensaio de uma pesquisa geoarqueológica. Revista Formação,15 ( 1):108-117

FIDALGO, O. & BONONI, V.L.R. 1989. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. São Paulo, 62p. (Série Documenos)

GRANATO, M. & RANGEL, M. (Orgs.) 2009. Cultura material e patrimônio de Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST. 374p. (Livro digital)

JOLY, A. B. 1976. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

LORENZI, H. & Matos, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil. Nova Odessa: E. Plantarum, 2002. 512 p.

LORENZI, H. & Souza, H.M. Plantas Ornamentais no Brasil arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Ed, Plantarum, 1995. 720 p.

LORENZI, H. ÁrvoresBrasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Nova Odessa: Ed. Plantarum, 1992. v. 1. 352 p.

100

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LORENZI, H. PlantasDaninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3. ed. Nova Odessa: Ed. Plantarum, 2000. 608 p.

MICHEL, E.L. 2001. Hepáticas Epífitas sobre o Pinheiro-Brasileiro no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Editora da Universidade- UFRGS.

PAIVA, C.L. & SANTOS, A.C.F. 2008 . Taperas e suas plantas: etnobotânica dos antigos assentamentos humanos. Revista Diálogos, 10( 3): 33-53.

PEIXOTO, AL. 1999. Brazilian botany on the threshold of the 21th century: looking througt the scientific collections. Ciência e Cultura. 51 (1/2): 349-362.

__________. 2003. Coleções biológicas de apoio ao inventário, uso sustentável e conservação da biodiversidade. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 238p.

__________. Diretrizes e estratégias para a modernização de coleçõesbotânicas brasileiras combase na formação de taxonomistas e na consolidação de sistemas integrados de informaçãosobre biodiversidade. www.cria.org.br/cgee/documentos/botanica.doc

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; CURTIS, H. 1976. Biologia vegetal. Rio de Janeiro, Guanabara Dois.

RIO GRANDE DO SUL. SAA/DRNR. Frutíferas Nativas. Porto Alegre: DDIR, 1982. 31 p.

SANCHOTENE, M.C.C. Frutíferas Nativas Úteis à Fauna na Arborização Urbana. 2. ed. Porto Alegre: SAGRA, 1989. 306 p.

Complementar:

BIANCHINI, G.F.; SCHEEL-YBERT, R. & GASPAR, M.D. 2007. Estaca de Lauraceae em contexto funerário (sítio Jaboticabeira II,

101

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Santa Catarina, Brasil). Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia,17: 223-229.~

BOWEN, D.E. et al. 2004. A list of plants observed along the lower Missouri River by the Lewis and Clark Expedition in 1804 and 1806. Transactions of the Kansas Academy of Science, 107 (1/2): 55-68.

PRATHER, L.A. et al. 2004. The Decline of Plant Collecting in the United States: A Threat to the Infrastructure of Biodiversity Studies. Systematic Botany, 29(1): pp. 15–28.

SOUZA, O.M.F. 2006. Georg Marggraf – O primeiro herborizador do Brasil. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, 3: 25-29.

WINGE, H.; FERREIRA, A.G.; MARIATH, J.E.A. & TARASCONI, L.C. (Orgs). Erva-Mate: Biologia e cultura no Cone Sul. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1995. 356 p.

CURSO/SEMESTRE

Bacharelado em Museologia/ 4º semestre.

DISCIPLINA Conservação e Preservação II.

CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Conservação e Preservação I.

CÓDIGO 0790028

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIA TOTAL

68h.

CRÉDITOS 04.

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P.

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PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Sarah Maggitti Silva.

EMENTA Diagnóstico de conservação. Monitoramento de temperatura e umidade relativa. Iluminação. Poluentes gasosos e particulados. Aparelhos e materiais para conservação em museus. Equipamentos de proteção individual - EPI. Higienização mecânica a seco. Acondicionamento e manutenção em Reserva Técnica. Manuseio, embalagem e transporte de acervos. Prevenção e segurança em museus. Cuidados com a limpeza dos espaços museológicos. Conservação de acervos museológicos: materiais de suportes orgânicos e inorgânicos.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Capacitar os estudantes para o desenvolvimento de diagnóstico de conservação, bem como aplicação de procedimentos técnicos que assegurem a conservação e preservação de bens culturais.

Objetivos Específicos:● Promover encontros teóricos e encaminhamentos práticos a respeito da conservação e preservação patrimonial;● Apresentar a estrutura do diagnóstico de conservação, a metodologia empregada e suas etapas de elaboração;● Evidenciar a importância do monitoramento e controle ambiental, apontando fatores como iluminação, poluentes gasosos e particulados como sendo agentes de risco e degradação do patrimônio cultural;● Apresentar os aparelhos e materiais para conservação em museus, bem como os equipamentos de proteção individual, salientando a relevância de sua utilização;● Realizar aulas práticas de higienização mecânica a seco, elaboração de pastas de envelopes para conservação, acondicionamento em reserva e feitura de cantoneiras; ● Ressaltar a relevância da adoção de medidas de segurança e conservação dos bens, inclusive no que tange ao manuseio, embalagem e transporte dos acervos;● Refletir acerca dos cuidados com a limpeza dos espaços museológicos, bem como a conservação dos acervos.

PROGRAMA Unidade 1:● Diagnóstico de conservação;● Monitoramento de temperatura e umidade relativa; ● Iluminação;● Poluentes gasosos e particulados.

Unidade 2:

● Aparelhos e materiais para conservação em museus;

● Equipamentos de proteção individual – EPI;

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● Higienização mecânica a seco.

Unidade 3:● Acondicionamento e manutenção em Reserva Técnica; ● Manuseio, embalagem e transporte de acervos;● Prevenção e segurança em museus.

Unidade 4:

● Cuidados com a limpeza dos espaços museológicos;

● Conservação de acervos museológicos: materiais de suportes orgânicos e inorgânicos.

BIBLIOGRAFIA Básica:

MENDES, Marylka (Org.). Conservação: conceitos e práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011;

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS. Conservação de acervos. Rio de Janeiro: MAST, 2007. (MAST Colloquia; 9);

TEIXEIRA, Lia Canola; GHIZONI, Vanilde Rohling. Conservação preventiva de acervos. Florianópolis: FCC, 2012. 74p. (Coleção Estudos Museológicos, v.1);

THE COUNCIL FOR MUSEUMS, ARCHIVES AND LIBRARIES. Museologia: roteiros práticos 4. Segurança de Museus. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2003;

THE COUNCIL FOR MUSEUMS, ARCHIVES AND LIBRARIES. Museologia: roteiros práticos 5. Parâmetros para a conservação de acervos: um roteiro de auto-avaliação. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2004.

Complementar:

CALVO, Ana. Conservacion y restauracion: materiales, tecnicas y procedimientos de la A a la Z. 3. ed. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2003.

DRUMOND, Maria Cecília de Paula. Prevenção e conservação no museu. In: CADERNO de Diretrizes Museológicas. 2. ed. Brasília: Ministério da Cultura; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Departamento de Museus e Centros Culturais; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura; Superintendência de Museus, 2006.

FUNARI, P.P.A. Os Desafios da Destruição e Conservação do

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Patrimônio Cultural no Brasil.Trabalhos de Antropologia e Etnologia, Porto, 41, ½, 2001, 23-32.

GONZÁLEZ-VARAS, Ignacio. Conservación de bienes culturales: teoría, historia, principios y normas. 6. ed. Madri: Catedra, 2008. (Manuales Arte Cátedra);

MUSEUMS, LIBRARIES AND ARCHIVES COUNCIL. Museologia: roteiros práticos 9. Conservação de coleções. São Paulo: Edusp/ Fundação Vitae, 2005.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 4º Semestre

DISCIPLINA Comunicação em Museus

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790029

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Diego Lemos Ribeiro

EMENTA O museu como sistema comunicacional; estudo das metodologias de

interpretação do real e sua adequação aos códigos de percepção das

sociedades; o museu como sistema sígnico; recepção e avaliação de

públicos; leitura semântica de exposições; acessibilidade em museus.

OBJETIVOS Gerais:

Apresentar e discutir o Museu enquanto um sistema formal de

gerenciamento de informação, enfocando, sobretudo, o seu potencial

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comunicativo. Ao cabo da disciplina o aluno deverá ser capaz de

reconhecer e agir sobre as principais mídias de comunicação

museológica, assim como perceber as suas principais potencialidades e

deficiências.

Específicos:

Capacitar o aluno a entender os conceitos e teorias relativos aos

processos sociais de comunicação, via instituições de memória.

Aguçar o pensamento crítico sobre os processos de

comunicação implementados pelos museus brasileiros.

Apresentar e argumentar as demandas informacionais na

contemporaneidade, da interatividade ao imediatismo da

informação.

PROGRAMA Em 3 módulos:

1. Construindo conceitos e fundamentos: os museus enquanto um

sistema de informação

1.1. Delimitação do conceito de informação e os seus

desdobramentos históricos;

1.2. A composição e o funcionamento de um sistema de

informação;

1.3. O Museu como um sistema de agenciamento de informação.

2. A comunicação museológica: uma abordagem histórica e teórico-

metodológica

2.1. As políticas de comunicação nos primeiros museus europeus, a

composição espacial da arquitetura e os compromissos com o

público;

2.2. Os museus do século XX e a dinamização das ações

comunicativas: do museu-objeto ao museu-processo

106

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2.3. Código de ética e os documentos fundamentais: os desafios da

comunicação museológica na atualidade;

2.4. O uso das novas tecnologias da informação para ampliação da

interface com o público.

3. A comunicação museológica do ponto de vista da prática e da

ação transformadora

3.1. As exposições museológicas como a maior janela de contato

com o público;

3.2. A semiologia das exposições: a leitura das múltiplas

linguagens expositivas;

3.3. O público como o gerador das ações comunicativas: estudo de

público e a utilização de mecanismos de atração;

3.4. Educação em Museus: as possibilidades da Educação

Patrimonial e da Pedagogia do Despertar;

3.5. A acessibilidade arquitetônica e informativa: amenizando as

distâncias.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BENCHETRIT, Sarah Fassa; BEZERRA, Rafael Zamorano; MAGALHÃES, Aline Montenegro (Org.) Museus e Comunicação: exposições como objeto de estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010.

CAZELLI, Sibele.; MARANDINO, Martha.; STUDART, Denise. Educação e Comunicação em Museus de Ciência: aspectos históricos, pesquisa e prática. In: Guaracira Gouvêa; Martha Marandino; Cristina Leal. (Org.). Educação e Museu: a construção do caráter educativo dos museus de ciência. Rio de janeiro: Access, 2003. p. 83-106.

CURY, Marília Xavier. Exposição - Concepção, Montagem e Avaliação. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2006. v. 1. 162 p.

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MARANDINO, M.; ALMEIDA, A.M.; VALENTE, M.E.A. (orgs). Museu: lugar do público. Rio de Janeiro. Editora Fiocruz. 2009

SANTANA, C. B.. Para Além dos Muros: por uma comunicação dialógica entre museus e entorno. 1. ed. Brodowski; São Paulo: Associação Cultural dos Amigos do Museu Casa de Portinari e Secretaria de Estado da Cultura de SP, 2011. v. 01. 120p.

Complementar:

ALMEIDA. Adriana. Modelos de comunicação aplicados aos estudos de público de museus. Revista Ciências Humanas, Taubaté, v.9, n.2, p.137-145, jul-dez 2003.

BRUNO, Maria Cristina Oliveira (Org.). O ICOM- Brasil e o Pensamento Museológico Brasileiro - documentos selecionados. São Paulo: Pinacoteca do Estado: Secretaria de Estado da Cultura:Comitê Brasileiro do ICOM, 2010. v. 2.

BRUNO, Maria Cristina O. Definição de Curadoria: os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. IN: Cadernos de Diretrizes 2 – Mediação em Museus: Curadorias, Exposições e Ação Educativa, Belo Horizonte:SUM, 2008.

CARVALHO, R. M. R. . Exposição em museus e a relação com o público: o processo de comunicação e transferência da informação. In: Lena Vania Ribeiro Pinheiro; Maria Nélida González de Gómez. (Org.). Interdiscursos da Ciência da Informação: Arte, Museu e Imagem. Rio de Janeiro/Brasília: IBICT/DEP/DDI, 2000, v. , p. 127-148.

CARVALHO, R. M. R.. As transformações da relação museu e público sob a influência das tecnologias da informação. In: IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (Org.). MUSAS-Revista Brasileira de Museus e Museologia. Rio de Janeiro: IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2006, v. 2, p. 127-139.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 4° Semestre

DISCIPLINA Zoologia

CARÁTER DA Obrigatória108

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DISCIPLINA

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0050068

DEPARTAMENTO Departamento de Ecologia, Zoologia e Genética/IB

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. José Eduardo Figueiredo Dornelles

EMENTA Proporcionar a compreensão dos princípios teóricos e práticos da

zoologia geral, abrangendo o conhecimento histórico, técnico, material

e prático da atividade que envolve o profissional em museologia que

tenha responsabilidade sobre acervos zoológicos tombados em museus.

OBJETIVOS Gerais:

Promover o aprendizado teórico-prático da zoologia geral munindo o

aluno de conhecimentos necessários para a administração e

manutenção de acervos zoológicos sobre sua responsabilidade.

Específicos:

Proporcionar o conhecimento básico da zoologia geral;

Possibilitar a identificação das técnicas utilizadas em acervos

zoológicos;

Possibilitar o emprego dos acervos zoológicos em atividades

museológicas expográficas.

PROGRAMA Capítulo 1. Zoologia Geral

1.1. Poríferos e Celenterados

1.2. Platelmintos

1.3. Nematódeos e Anelídeos

109

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1.4. Artrópodes

1.5. Moluscos

1.6. Equinodermos

1.7. Cordados

1.7.1. Ciclóstomos, Peixes e Anfíbios

1.7.2. Répteis, Aves e Mamíferos

Capítulo 2. Curadoria de Coleções Zoológicas

2.1. Tipos de Coleções Zoológicas

2.1.1. Organização geral de uma coleção

2.1.2. Coleções didáticas, científicas, particulares, gerais, regionais e

de interesse social e econômico;

2.2. Obtenção de dados sobre os materiais de coleção adquiridos

2.2.1. Formas de aquisição: coletas e doações

2.2.2. Confecção de livros tombo, uso do G.P.S. e softwares

2.3. Técnicas de acondicionamento de materiais zoológicos

2.3.1. Preparação de materiais

2.3.2. Armazenagem em meio seco e úmido

2.3.3. Manipulação e transporte

2.3.4. Identificação geral e científica de materiais

2.3.4.1 Catálogos e Listas

2.4. Nomenclatura zoológica básica

Capítulo 3. Museus com temática zoológica no RS

3.1. Conhecendo os museus com acervo zoológico no RS

3.2. Aspectos funcionais e organizacionais

3.3. Origem histórica

BIBLIOGRAFIA Básica:

DORNELLES, J.E.F. et al. 2012. Guia da Biodiversidade do Museu de Ciências Carlos Ritter. Editora e Gráfica Universitária, Pelotas, RS, 141p.

110

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HICKMAN, C. P. et. al. 2004. Princípios integrados de Zoologia. Guanabara Koogan ed. São Paulo. 11a ed, 486p.

LEMMA, T. 2002. Répteis do Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, Porto Alegre, RS, 380 p.

Complementar:

ACHAVEL, F.; OLMOS, A. 2003. Anfibios y Reptiles del Uruguay. Faculdad de Ciencias ed. Motevideo, Uruguai, 136 p.

BARNES, L.D. 1991. Zoology. Saunders College ed. Chicago, 1008p.

COBORN, J. 1991. The Atlas of Snakes of the World. t.f.h. ed. Canada, 592p.

DUELLMAN, W.E. et. al. 1994. Biology of Amphibians. Jonh Hopkings University Press. London. 670p.

KWET, A.; Di-BERNARDO, M. 1999. Promata – Anfíbios. EDIPUCRS, Porto Alegre, RS,107p.

LIEM K. L. et alii, 2012. Anatomia Funcional dos Vertebrados, Cengage Learning Ed. São Paulo, 530p.

MOSMANN, M.N. 2001. Guia das Principais Serpentes do Mundo. Ulbra ed. Porto Alegre, RS, 390p., v.1.

__________. 2001. Guia das Principais Serpentes do Mundo. Ulbra ed. Porto Alegre, RS, 366p., v.2.

ORR, R.T. 1992. Biologia dos Vertebrados. Rocca ed. São Pulo, 508p.

POUGHI, M. et. al. 2000. A vida dos Vertebrados. Ahteneu ed., 2a edição, São Paulo, 798p.

ROMER, A.S. 1977. Osteology of Reptiles. Chigado Press ed., 772 p.

RUE III, L.L. Alligators & Crocodiles. Todtri ed. New York, 80 p.

STRANECK, R. et. al. 2000 ANFIBIOS – Catalogo de voces de anfibios Argentinos. L.O.L.A. ed.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 4º Semestre

DISCIPLINA Arquitetura de Museus111

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CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0120011

DEPARTAMENTO Arquitetura e Urbanismo

CARGA HORÁRIA

TOTAL

34 horas

CRÉDITOS 02

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Prof. Ricardo Sampaio Pintado

OBJETIVOS Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar as características da arquitetura do renascimento ao neoclassicismo; as principais características espaciais dos museus e de sua inserção na cidade contemporânea.

EMENTA Introdução à história da Arquitetura. O edifício museu e suas características físicas e espaciais. A inserção de equipamentos culturais no contexto urbano da cidade contemporânea.

PROGRAMA Unidade 1 – Introdução à história da Arquitetura.

1.1 Do renascimento ao neoclassicismo.

1.2 A arquitetura moderna: século XIX e XX.

Unidade 2 – A arquitetura de museus.

2.1 A definição de tipologia: Durand e Guadet e os tratados de arquitetura do século XIX.

2.2 Características físicas e ambientais do edifício museu.

Unidade 3 – O museu na cidade contemporânea.

3.1 A reciclagem de edifícios e a renovação urbana.

3.2 Museus do Brasil.

BIBLIOGRAFIABÁSICA:

ALBERNAZ, Maria Paula; LIMA, Cecília Modesto. Dicionário Ilustrado de Arquitetura – v. I, II. São Paulo: ProEditores, 1997.

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BICCA, Briane Elisabeth Panitz; BICCA, Paulo Renato Silveira (orgs.). Arquitetura na formação do Brasil. 2 ed. Brasília: UNESCO, IPHAN, 2008.

BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981.

FERRAZ, João Grinspum (coord.). Museu do Pão: caminho dos moinhos. Ilópolis: Associação dos Amigos dos Moinhos do Vale do Taquari, 2008.

HUGHES, Philip. Diseño de exposiciones. Barcelona: Promopress, 2010.

KOCH, Wilfried. Estilos de Arquitetura I, II. Lisboa: Editorial Presença; São Paulo: Martins Fontes, 1985.

LEMOS, Carlos A. Arquitetura brasileira. São Paulo: Editora da USP / Melhoramentos, 1979.

LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

MATTHEWS, Geoffrey. Museus, galerias de arte e espaços para exposições temporárias. In: LITTLEFIELD; 2011 (p. 399-404).

PEVSNER, Nikolaus. Historia de las tipologias arquitectonicas. 2 ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1979.

SEGRE, Roberto. Museus brasileiros. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2010.

SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. 3 ed. Brasília, DF: IPHAN / Programa

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Monumenta, 2008.

VAINER, André; FERRAZ, Marcelo. Cidadela da liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc Pompéia. São Paulo: Edições Sesc SP, 2013.

COMPLEMENTAR:

BOYLAN, Patrick J. (coord.). Como gerir um museu: manual prático. Paris: ICOM/UNESCO, 2004.

BRASIL – Lei nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984. Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Museólogo.

BRASIL – Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009. Institui o Estatuto de Museus e dá outras providências.

CHAGAS, Mário de Souza; NASCIMENTO JUNIOR, José do (orgs.). Subsídios para a criação de museus municipais. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura / Instituto Brasileiro de Museus e Centros Culturais / Departamento de Processos Museais, 2009.

FIGUEROLA, Valentina. Herança restaurada: respeito pela arquitetura original e implantação de nova infra-estrutura norteia a conversão do Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega no Museu Afro Brasil. In: Revista AU Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, n. 136, p. 42-49, jul. 2005.

FISCHMANN, Daniel Pitta. O projeto de museus no movimento moderno: principais estratégias nas décadas 1930-60. 2003. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura / PROPAR. Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.

FRAGA, Carlos André Soares. Museus, pavilhões e memoriais: a arquitetura de Oscar Niemeyer para exposições. 2006. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura / PROPAR. Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

JODIDIO, Philip. Museums. Colônia (República da Alemanha):

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Taschen, 2011. (Série ArchitectureNow!).

KIEFER, Flávio. MAM Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro MASP Museu de Arte de São Paulo: paradigmas brasileiros na arquitetura de museus. 1998. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura / PROPAR. Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

POULOT, Dominique. Museu e museologia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

RODRIGUES, José Wasth. Documentário arquitetônico – relativo à antiga construção civil no Brasil. 4 ed. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Editora da USP, 1979.

SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Editora da USP, 1997.

SEGAWA, Hugo (etalli). O conjunto KKKK. São Paulo: Takano Editora, 2002. (p. 139-148).

YU, Jasmin. Museum display design. Hong Kong: Design Media, 2012.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 4º Semestre

DISCIPLINA Arquitetura dos Espaços Expositivos

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0620000

DEPARTAMENTO Tecnologia da Construção

CARGA HORÁRIA

TOTAL

34 horas

CRÉDITOS 2 créditos

115

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NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

1T e 1P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Celina Maria Britto Correa

OBJETIVOS Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar os principais parâmetros que incidem na qualificação ambiental do espaço dos museus e aplicá-los na organização interna dos espaços expositivos

EMENTA Estudo dos principais parâmetros que respondem pela funcionalidade, estética e segurança dos espaços e suportes expositivos, com vistas a sua organização e planejamento. Estudo de caso.

PROGRAMAUnidade 1 – Funcionalidade dos espaços expositivos.

1.1 Noções de ergonomia.

1.2 Percursos.

1.3 Fluxos e circulações.

1.4 Acessibilidade.

1.5 Desenho Universal.

Unidade 2 – Habitabilidade dos espaços expositivos.

2.1 Requisitos de conforto térmico.

2.2 Requisitos de conforto acústico.

2.3 Requisitos de conforto lumínico.

Unidade 3 – Luminotécnica para exposições.

3.1 Principais grandezas físicas.

3.2. Luz em objetos.

3.3 Sistemas de iluminação.

3.4 Lâmpadas e equipamentos.

Unidade 4 – Estudos de caso

4.1 Análises de exposições existentes e/ou publicadas

BIBLIOGRAFIABÁSICA:

COLES, John; HOUSE, Naomi. Fundamentos de Arquitectura de Interiores. Londres: Promopress, 2008.

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HUGHES, Philip.Diseño de exposiciones. Londres: Promopress, 2010.

JASMIN, Yo, Ed. Museum Display Design. Hong Kong: Design Media PublishingLImited, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 5413: Iluminâncias de interiores – procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; 1992.

KIEFER, Flavio. MAM e MASP: paradigmas brasileiros na arquitetura de museus. [ Porto Alegre ]: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998. 186 p.

MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores. Amadora, Portugal: Gustavo Gili, 2012.

SILVA, Mauri Luiz da. Luz, Lâmpadas e Iluminação. Porto Alegre: M. L. da Silva; 2002.

WEIGEL, R. G. Luminotecnia, susprincípios y aplicaciones. Barcelona: Gustavo Gilli, 1973.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 4º Semestre

DISCIPLINA História Geral do Brasil

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 1660050

DEPARTAMENTO Departamento de História

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 4

NATUREZA DA 4T

117

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CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

OBJETIVOS Desenvolver no discente a capacidade organizar os conceitos sobre a

história do Brasil, relacionando os fatos com o desenvolvimento dos

museus no país.

EMENTA Estudo e compreensão da História do Brasil a partir da chegada da família real portuguesa até a atualidade brasileira no século XXI.

PROGRAMA - A chegada da Família Real Portuguesa.

- O processo de Independência do Brasil.

- a Independência do Brasil.

- O reinado de Dom Pedro I.

- O período das regências.

- As revoluções no Brasil independente.

- O reinado de Dom Pedro II.

- Guerra do Paraguai.

- O processo de Abolição dos Escravos.

- A propaganda Republicana.

-A Proclamação da República.

- A República Velha. 20. A Revolução de 1930.

- As leis trabalhistas.

- O Estado Novo.

- O Brasil nos anos 1950.

- Período dos governos de Juscelino Kubitschek, Janio Quadros e João

Goulart.

- A Ditadura Civil-Militar.

- 1968

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- O processo de reabertura política e retomada da democracia.

- O Brasil atual.

BIBLIOGRAFIA Básica:

CARVALHO, José Murilo de. A Formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

FICO, Carlos. Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/CNPq, v.24, nº47, 2004, p.29-60.

HOLANDA, Sérgio Buarque. História Geral da Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

Complementar:

ALONSO, Angela. Ideias em movimento. A geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GOMES, Ângela. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2005.

GRIJÓ, Luiz (et. Al.). Capítulos de História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: editora da UFRGS, 2004.

JOHNSON, H.B. A colonização portuguesa do Brasil,1500-1580. In: BETHELL, Leslie. História da America Latina. São Paulo: FUNAG/EDUSP, 2004, v.1, p.241-281.

MALERBA, Jurandir. A Corte no exílio. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MATTOS, Rômulo Costa. Pelos pobres! As campanhas pela construção de habitações popularese o discurso sobre as favelas na Primeira República. Rio de Janeiro, UFF, 2008, (Tese de Doutorado).

MOTA, Carlos Guilherme. Brasil em perspectiva. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

MOURA, Clóvis. Rebeliões da Senzala. Quilombos, Insurreições, Guerrilhas. São Paulo: Editora Ciências Humanas, 1981.

SOUZA, Laura de Melo e. O diabo e a terra de Santa Cruz. Feitiçaria e religiosidade no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

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VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos índios. Catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 5° Semestre

DISCIPLINA Iconografia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0110164

DEPARTAMENTO Artes Visuais

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Mari Lucie Loreto

EMENTA Disciplina destinada a aprofundar conceitos necessários à análise

iconográfica de imagens em diversos períodos da história das artes

visuais. Pretende-se considerar e discutir as tradições interpretativas dos

objetos portadores de imagem em diversas culturas e períodos.

Priorizaremos neste semestre a tradição imagética ocidental, da qual a

sociedade contemporânea e as ciências humanas são muitas vezes

tributárias.

OBJETIVOS Gerais:

Aprofundar conceitos necessários ao estudo de imagens em diversos

períodos da história das artes visuais. Apresentar e debater os processos

de análise (iconográfica) e interpretação (iconológica) de arte figurativa

em diferentes circunstâncias.

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Específicos:

Apontar os aspectos concernentes à análise iconográfica e à

interpretação iconológica.

Questionar a analogia entre signo icônico e signo linguístico e

suas implicações interpretativas.

Reconhecer o estatuto das imagens em diferentes meios,

inclusive sob reprodutibilidade técnica.

Considerar e debater o problema do estilo em acepções de maior

ou menor abrangência.

Abordar questões de gênero nas artes visuais.

PROGRAMA Unidade 1. – O signo icônico e os estudos da imagem.

Unidade 2. – Análise iconográfica e interpretação iconológica.

Unidade 3. – O estatuto da imagem em diferentes circunstâncias.

Unidade 4. – Estudos de caso: cotejo de imagens e documentos escritos.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BENJAMIN, Walter. Sobre Arte, técnica, Linguagem e política (trad.: Maria Luz Moita et alii). Lisboa: Relógio d´Água, 1992.

ECO, Humberto. A Estrutura Ausente – introdução à pesquisa semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1977.

GOMBRICH, Ernest. A História da Arte. 16ª. ed. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Livros Técnico e Científicos Editora, 1999. 688 p.

LEROI-GOUHRAN, André. O Gesto e a Palavra. Lisboa: Edições 70, 1990.

PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998. 353 p.

Complementar:

ANDRE, C.; JUDD, D.; DE KOONING, W. Against Kandinsky.

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Hatje Cantz, 2007.BENJAMIN, Walter. Arcades Project. Cambridge (MA): HarvardUniversity Press, 2002.

BERENSON, Bernard. Estética e historia en las artes visuales. Cidade do Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1956.

CARMONA MUELA, Juan. Iconografia Classica. AKAL EDICIONES, 2008.

CARMONA MUELA, Juan. Iconografia Cristiana. AKAL EDICIONES, 2008.

COLI, Jorge. Ponto de Fuga. São Paulo: Perspectiva, 2004.

GALARD, Jean (ed.) RUPTURES – de la descontinuité dans la vie artistique. Paris: Louvre/ENSBA, 2002.

GOETHE, Johann Wolfgang Von. Escritos sobre Arte (tradução de Marco Aurélio Werle). São Paulo: IMESP, 2008.

HEGEL, F. A relação do ideal com a natureza – Lições sobre a Estética, parte I, Capítulo 3, A, 2 (tradução de Marco Aurélio Werle). TEXTO INÉDITO.

KANDINSKY, Wassily. Gramática da Criação. Lisboa: Edições 70, 2008.

KOSSOVITCH, León. O Plástico e o discurso. Revista Discurso no. 7. São Paulo: USP, 1976, p. 111 a 137.

KANT, I. Analítica do Belo (crítica do Juízo, parágrafos 1 a 22). Tradução: Rubens R.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia – 5° semestre

DISCIPLINA Expografia I

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

122

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CÓDIGO

DEPARTAMENTO Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR (ES)

RESPONSÁVEL (IS)

Profa. Francisca Ferreira Michelon

OBJETIVOS . Relacionar a trajetória da instituição universitária com o

desenvolvimento do conceito de conhecimento científico.

. Conceituar as formas de conhecimento e analisar sua importância

nas sociedades.

. Compreender o direito autoral e a propriedade científica no âmbito

da produção acadêmica.

. Conceituar e caracterizar a produção científica na

contemporaneidade.

. Diferenciar a pesquisa empírica e documental.

. Conhecer o formato do trabalho acadêmico e as normas técnicas de

formatação.

. Conhecer e exercitar a redação científica.

. Aprender a sistematizar fontes de pesquisa, reconhecendo suas

tipologias.

. Aprender a formular apresentações visuais e a comunicar oralmente

trabalhos científicos.

EMENTA Teoria sobre planejamento e programação de exposições. Análise da

relação entre gestão, o planejamento institucional e a exposição,

observando o impacto da atuação do museu com a sociedade,

identificando os elementos determinantes da exposição no que tange

123

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ao cumprimento do Estatuto dos Museus. Conceito de exposição

como instrumento comunicacional dentro dos museus. Estudo sobre

os instrumentos de avaliação dos resultados de uma exposição. Estudo

sobre exposição de acervos. Curadoria e pesquisa de acervo.

PROGRAMA 1. Conceito de exposição.

2. Elementos expográficos.

3. Ambiente expográfico.

4. Estudo dos elementos compositivos da exposição: local,

iluminação, circulação, informação, forma de exposição do objeto,

identificação do objeto, circulação no local, segurança.

5. O âmbito da exposição: planejamento e cronograma.

6. A recepção ao visitante.

7. A exposição interdisciplinar.

8. O projeto do ambiente da exposição.

9. O projeto do design da exposição.

10. A curadoria e a coordenação da exposição.

11. O planejamento.

12. Particularidades da exposição de acervo: exposição e conservação

13. A exposição virtual.

BIBLIOGRAFIA Básica:

CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2006.

CURY, Marília Xavier. Marcos teóricos e metodológicos para recepção de museus e exposições. UNIrevista - Vol. 1, n° 3 : (julho 2006) ISSN 1809-4651.

POLO, Maria Violeta. Destaques da expografia brasileira. PESQUISA EM DEBATE • Ano I • n. 1 • jul-dez 2004 • p. 57-62.

Complementar:

BELCHER, Michael. Organización y diseño de exposiciones: su relación con el museo. España: Ediciones Trea, 2.ed, 1997.

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DE LARA FILHO, Durval.Museu: de espelho do mundo a espaço relacional. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Área de concentração Cultura e Informação, Linha de pesquisa Mediação e Ação Cultural. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.

FERNANDÉZ, Luis Alonso. Museologia e Museografia. Barcelona: Ediciones del Serbal, 3. ed, 2006.

MAGALHÃES, Alice M. Museus e Comunicação: Exposições como objeto de Estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010.

MESTRE, Joan S.; ANTOLÍ, Núria S. (orgs). Museografía didáctica. España: Ariel, 2005.

RIBEIRO, Maria das Graça. Inclusão Social em Museus. X Reunión de la Red de Popularización de la Ciência y la Tecnologia em America Latina y el Caribe (RED POP – UNESCO) y IV Taller “Ciência, Comunicación y Sociedad” San José, Costa Rica, 9 al 11 de mayo, 2007.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 5° semestre

DISCIPLINA Turismo Cultural

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Turismo

CARGA HORÁRIA

TOTAL

51 horas

CRÉDITOS 03

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

3T

125

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ANO/SEMESTRE

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

OBJETIVOS Inserir os discentes na discussão sobre a relação entre o turismo, patrimônio, cultura e museologia. Proporcionar aos discentes uma visão do turismo cultural como atividade sustentável e sua relação com a museologia.

EMENTA O turismo como fenômeno cultural. A experiência turística

contemporânea e suas relações com o fenômeno museístico. Análises

das relações entre turistas e culturas locais. Turismo, etnicidade e

identidade. Turismo e legado cultural material e imaterial. O produto

cultural e a sustentabilidade

PROGRAMAUNIDADE 1. Turismo: conceitos, perspectivas e tendências

UNIDADE 2. Turismo, cultura e patrimônio

UNIDADE 3. Turismo cultural

UNIDADE 4. Produtos turísticos culturais e sustentabilidade

UNIDADE 5. Museus e turismo cultural

UNIDADE 6. Estudos de casos

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARRETO, Margarita. Turismo e legado cultural. Campina, SP: Papirus, 2000.

CAMARGO, Patrícia e CRUZ, Gustavo. Turismo cultural : estratégias, sustentabilidade e tendências. Ilhéus : Editus, 2009.

PÉREZ, Xerardo Pereiro. Turismo Cultural. Uma visão antropológica. Tenerife, España: ACA y PASOS, RTPC. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ARANTES, Antônio Augusto. Que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1998.

BANDUCCI JR, A. Turismo e identidade local. São Paulo: Papirus, 2001. LARAIA, Paulo: Brasiliense, 2006.

CHAUÍ, Marilena. Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

COOPER, C.; HALL, C. M.; TRIGO, L.G.Godoi. Turismo Contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

NETTO, A. P.; TRIGO, L.G.G. Cenários do Turismo Brasileiro. São Paulo: Aleph, 2009.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade local. São Paulo: Brasiliense, 2003.

PINSKY, Jaime. Turismo e Patrimônio cultural. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2004.

PIRES, M. J. Raízes do turismo no Brasil. São Paulo: Manole, 2002.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 5° Semestre

DISCIPLINA Ciência, Divulgação Científica e Museus

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790014

DEPARTAMENTO Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

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PROFESSOR Prof. Daniel Maurício Viana de Souza127

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RESPONSÁVEL

EMENTA Emergência dos museus como um dos contextos contemporâneos de

divulgação da ciência para o público em geral. Desenvolvimento

histórico e fundamentação sociocultural da ciência, a partir de

diferentes perspectivas teórico-epistemológicas. Características,

tipologias, funções, agentes e instrumentos dos museus de ciência.

Conceitos e noções acerca da divulgação científica, enfatizando uma

análise crítico-reflexiva sobre suas potencialidade e controvérsias no

âmbito museológico.

OBJETIVOS Geral:

Discutir os domínios socioculturais que envolvem a

representação ocidental moderna dos processos e produtos

científicos no universo museológico.

Específicos:

Propiciar instrumentos para a reflexão sobre os múltiplos

sentidos e significados gerados pelas construções museológicas

e sua interconexão com a ciência moderna.

Estudar e analisar a constituição dos conceitos e noções

envolvidas.

Focar nas implicações político-ideológicas que envolvem o

panorama da divulgação científica contemporaneamente.

PROGRAMA UNIDADE 1. Origem e desenvolvimento da ciência moderna.

1. Fundamentos cosmológicos da modernidade ocidental e a

emergência da ciência moderna. Valores estruturantes e as influências

das matrizes iluministas e românticas no desenvolvimento da ciência

moderna.

2. História Natural, Ciências Naturais e Ciências Sociais: a construção e

fragmentação de diferentes domínios da análise científica.

3. Ciência e Tecnologia: vínculos essenciais do conhecimento científico

contemporâneo.

4. Ciência, ideologia e senso comum: implicações político-ideológicas

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e culturais do cientificismo.

UNIDADE 2 – Diferentes visões acerca do conhecimento científico.

1. Karl Mannhein, Robert Merton: a Sociologia da Ciência.

2.Thomas Kuhn, Pierre Bourdieu: “paradigma” e “mercado”.

3. Paul Feyerabend, Imre Lakatos: questões sobre a racionalidade.

4. Bruno Latour, Donna Haraway e outras abordagens no campo dos

Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia.

UNIDADE 3 – Musealização da ciência.

1. Museus de Ciência: características, tipologias, funções, agentes e

instrumentos.

2. Objetos e coleções científicas: as matrizes socioculturais e

ideológicas do processo de musealização.

3. A exposição museológica dos museus de ciência: representação,

reinvenção ou simulacro?

UNIDADE 4 – Divulgação Científica no espaço museológico:

elementos constitutivos, potencialidades e controvérsias.

1. Divulgação Científica: noções e conceitos, análise crítica e novas

perspectivas.

2. Exposição museológica e reservas técnicas visitáveis dos museus de

ciência: possibilidades e limites das linguagens reificantes do

conhecimento científico como instrumento de divulgação da ciência.

3. Interatividade, divulgação científica e museus de ciência.

4. Museu não é escola: fronteiras da divulgação científica em museus

de ciência.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BARROS, Henrique L. O papel dos Museus de Ciência na Educação. In: Seminário Educação em Ciências no Século XXI. 13-14 fev. 1998. Brasília: CNPq/Cons. Britânico, 1998.

BAUMGARTEN, Maíra. Ciência, Tecnologia e Sociedade. In: Momento, v.9, pp59-82. Rio Grande: Ed. FURG, 1996.

129

Page 130: wp.ufpel.edu.br · Web viewA elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela elaboração e aprovação

BRAGANÇA GIL, Fernando. Museus de ciência: preparação do futuro, memória do passado. Colóquio Ciências, Revista da Cultura Científica, n 3, p. 74, out./1988.

SILVEIRA, Tatiana S. (orgs.) A comunicação pública da ciência. São Paulo: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2003.

CHRÉTIEN, Claude. A Ciência em Ação: mitos e limites. Campinas: Papirus, 1994.

CRESTANA, Silvério et al. (orgs.) (1998) Centros e museus de ciência, visões e experiências: subsídios para um programa nacional de popularização da ciência. São Paulo: Saraiva/Estação Ciência-USP.

JAPIASSU, Hilton. O Mito da Neutralidade Científica. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975.

______. Desistir do Pensar? Nem Pensar! Criando o Sentido da Vida Num Mundo Funcional e Instrumental. São Paulo: Editora Letras & Letras, 2001.

WAGENSBERG, J. O museu “total”, uma ferramenta para mudança social. História, Ciências, Saúde v. 12 (suplemento), p. 309-332, 2005.

Complementar:

ALBERTI, S. J. M. M. Objects and the museum. Isis, v. 96, p. 559-571, 2005.

ALMEIDA, J. Comunicar Ciência com Consequência nos Museus Centros de Ciência e Tecnologia. In: SEMEDO, A. NASCIMENTO, E. 1º Seminário de Investigação em Museologia dos Países de Lingua Portuguesa e Espanhola - vol.2, 2010.

AMARAL, M. A disciplina da natureza e a natureza das disciplinas. a ciência como produção social. Episteme, Porto Alegre, v.2, n. 4, 117-126, 1997.

BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos Objetos. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1973.

BAUMGARTEN, Maíra. Conhecimento e Sustentabilidade. Políticas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil Contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Editora Sulina, 2008.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a

130

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aventura da modernidade. São Paulo: Companhia da Letras, 1986.

BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo científico: conceitos e funções. Ciência e Cultura, n. 37, v. 9, p. 1420-1428, set.1985.

BOURDIEU, Pierre. O Campo Científico. In: ORTIZ, R. (Org.) Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

CANDOTTI, E. Ciência verdade e política. Second International Conference on Fundamental Interactions – Pedra Azul, ES.

CANGUILHEN, Georges. Ideologia e Racionalidade nas Ciências da Vida. São Paulo: Edições70, 1977.

______. O Objeto da História das Ciências. In: Etudes d’histoire et de philosophie dês science. 1968.CASTELFRANCHI, Yurij. Imaginando uma paleontologia da cultura científica. Disponível em <http.//www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura17.shtml>. Acesso em 22/08/2011.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. A pulsão romântica e as ciências humanas no Ocidente. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. V. 19, n. 55. jun./2004.

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.

FLECK, Ludwik. Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.

GASPAR, Alberto. Museus e Centros de Ciências - Conceituação e Proposta de um Referencial Teórico. 1993. Tese (Doutorado em Educação) – FEUSP, São Paulo. Orientador: Ernst Wofgang Hamburger.

GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1997.

GONZALES, Maria Iracema. A divulgação científica: uma visão de seu público leitor. Orientadoras: Heloisa Tardin Christovão/Maria Nélida Gonzalez de Gómez. Rio de Janeiro, 1992. 143 p. Diss. (Mestrado) Ciência da Informação , IBICT/CNPq-ECO/UFRJ.

GUIMARÃES, Vanessa F. e SILVA, Gilson Antunes da. (orgs.) Implantação de Centros e Museus de Ciência. Rio de Janeiro: UFRJ, Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Educação em Ciência, 2002.

131

Page 132: wp.ufpel.edu.br · Web viewA elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela elaboração e aprovação

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TADEU, Tomaz (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

______. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. In: Cadernos Pagu, (5): pp. 07-41, 1995.

HISTÓRIA, CIÊNCIAS, SAÚDE - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, n. Supl, p. 13-30, 2005.

HOCHMAN, Gilberto; PORTOCARRERO, Vera. A ciência entre a comunidade eo mercado: leituras de Kuhn, Bourdieu, Latour e Knorr-Cetina.Filosofia, história e sociologia das ciências: abordagens contemporâneas. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 199-232, 1994.

JAPIASSU, Hilton. A revolução científica moderna: de Galileu a Newton. São Paulo: Editora Letras & Letras, 1997.

KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1993.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

______, WOOLGAR, Steve. Laboratory Life, the Social Construction of scientific facts. Cambridge: havard University Press, 1979.LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. RJ: Zahar Ed., 1983.

______. Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1987.

LOPES, Maria Margareth. O Brasil descobre a pesquisa científica. São Paulo: Ed. Hucitec, 1997.

LOUREIRO, José Mauro Matheus. Representação e Museu Científico: o instrutivo aparelho de hegemonia (ou: uma profana liturgia hegemônica). 2000. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – CNPq/IBICT-UFRJ/ECO, Rio de Janeiro. Orientador: Heloisa Tardin Christovão.

______. Museus de ciência, divulgação científica e hegemonia. Ciência da Informação, Brasília: IBICT, v.32, n.1, p. 88-98, jan./abr. 2003.LOURENCO, Marta C. C.. Museu de ciência e técnica: que objetos? Dissertação (Mestrado) - Universidade Nova Lisboa. Faculdade de

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Ciências Sociais e Humanas. Departamento de Antropologia. Lisboa, 2000.

MANNHEIN, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

MARTÍNEZ, Eduardo. FLORES, Jorge. La popularización de la ciencia y la tecnología: reflexiones básicas. México: Fondo de Cultura Económica,1997. 40 p.

MEADOWS, Jack. El crecimiento de la popularización de la ciencia y la tecnología: un bosquejo histórico. In: MARTÍNEZ, Eduardo, FLORES, Jorge (orgs.) La popularización de la ciencia y la tecnología: reflexiones básicas. Fondo de Cultura Económica, México, 1997.

MERTON, Robert K. The Sociology of Science. Theoretical and empirical investigations. The University of Chicago Press, 1973.

PEARCE, Susan M. Museums, Objects and Collections: a cultural studie. Washington: Smithsonian Institution Press, 1992.

PECHULA, M. A Ciência nos Meios de Comunicação de Massa - divulgação de conhecimento ou reforço do imaginário social. Ciência & Educação, v. 13, n. 2, p. 211-222, 2007.

________. Os Signos Mítico-Sagrados na Divulgação Científica dos Meios de Comunicação de Massa. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002.

PREWITT. Kenneth. In: MARTÍNEZ, Eduardo, FLORES, Jorge (orgs.) La popularización de la ciencia y la tecnología: reflexiones básicas. Fondo de Cultura Económica, México, 1997.

ROSSI, Paolo. A Ciência e a Filosofia dos Modernos. São Paulo: UNESP, 19992.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

______. O nascimento dos Museus brasileiros. In: MICELI, S. (org.) (1989) História das Ciências Sociais no Brasil. V.1 São Paulo: Idesp.

SILVA, Franklin Leopoldo. Conhecimento e Razão Instrumental. Psicologia USP, São Paulo, v.8, n.1, p. 1-14. 1997.

133

Page 134: wp.ufpel.edu.br · Web viewA elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela elaboração e aprovação

STENGERS, Isabelle. A Invenção das Ciências Modernas. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2002.

THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna – Teoria crítica na era dos meios de comunicação de massa. São Paulo: Vozes, 1995.

STOCKING JR., George W. Objects and Others: essays on museums and material culture. Madison: University of Wisconsin Press, 1985..

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 5º semestre

DISCIPLINA História Platina

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 1660051

DEPARTAMENTO Departamento de História

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 4

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

OBJETIVOS . GeraisFornecer ao aluno um panorama da história regional, desde o período

da conquista aos dias de hoje

EspecíficosPossibilitar ao aluno a compreensão do método historiográfico e de

aspectos fáticos da história da região platina.

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EMENTA A ocupação europeia da região platina e as populações nativas. A

fronteiracolonial luso-hispânica. Formação dos estados nacionais e

definição das fronteiras. Conflitos inter-coloniais e internacionais na

região do Prata. Agentes sociais, econômicos e políticos nos países do

Prata nos séculos XIX e XX.

PROGRAMA Unidade I – Como se escreve a história?- Aspectos introdutórios de teoria e metodologia da história

Unidade II – Povos originários e a conquista- Povos indígenas- A conquista- Reduções jesuíticas

Unidade III – Independência e formação dos Estados Nacionais- A Guerra dos Farrapos- Estudos de caso- A Guerra do Paraguai

Unidade IV – Cone Sul no século XX- Panorama: Cone Sul no século XX- Ditaduras de segurança nacional- Redemocratização, neoliberalismo e governos progressistas

BIBLIOGRAFIABásica

Bloch, Marc. Introdução e A história, os homens e o tempo. In: Apologia da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

SCHMIDT, Benito Bisso. A Espanha e a América no final do século XV: o descobrimento e a conquista. In: WASSERMAN, Claudia (coord.). História da América Latina: cinco séculos. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 11-37.

BUSHNELL, David. A independência da América do Sul espanhola. In: BETHELL, Leslie. História da América Latina. v. 3. São Paulo: USP, 2009. p. 119-186.

GUAZZELLI, Cesar Augusto Barcellos. O Rio Grande do Sul na contracorrente da história. Vidya, n. 24, jul./dez. 1995, p. 138-151.

AS GUERRAS INTERAMERICANAS. In: AQUINO, Rubim, LEMOS, Nivaldo, LOPES, Oscar. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 241-273.

135

Page 136: wp.ufpel.edu.br · Web viewA elaboração do Curso de Museologia fundamentou-se sobre o reconhecimento da profissão de Museólogo que se deu em 1984 pela elaboração e aprovação

ROUQUIÉ, Alain. Os militares na política latino-americana após 1930. In: BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: a América Latina após 1930. São Paulo: USP, 2009. v. 7

SANTOS, Ana Maria dos. América Latina: dependência, ditaduras e guerrilhas. In: REIS FILHO, Daniel Aarão et al. (orgs.). O século XX. v. 3 – O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

ROUQUIÉ, Alain. A la sombra de las dictaduras: la democracia en América Latina. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2011.

Complementar

BANDEIRA, L. A. Moniz, O expansionismo brasileiro e a formação dos estados na bacia do Prata. Brasília: Ed. da UnB, 1995.

BAUER, Caroline. Brasil e Argentina: Ditaduras, desaparecimentos e políticas de memória. Porto Alegre: Medianiz/ANPUH-RS, 2012.

FERREIRA, Gabriela. O Rio da Prata e a consolidação do Estado Imperial. São Paulo: Hucitec, 2006.

FRANZEN, Beatriz. A presença da mulher luso-açoriana no povoamento e colonização do extremo-sul da América Portuguesa. Anais do Congresso A presença portuguesa na Região Platina. Colônia Del Sacramento/Uruguay: Instituto Camões, 2004, 11p.

PADRÓS, Enrique. Como elUrugay no hay... Terror de Estado e Segurança Nacional. Uruguai (1968-1985) do Pachecato à Ditadura Civil-militar. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

PIMENTA, João Paulo. Província Oriental, Cisplatina, Uruguai: elementos para uma história da identidade Oriental (1808-1828). In: PAMPLONA, Marco; MÄDER, Maria Elisa. Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas. Volume 1, São Paulo: Paz e Terra, 2007.

POSSAMAI, Paulo. A fundação da Colônia do Sacramento. Mneme. Revista de Humanidades. Natal: UFRN, v.5, nº12, 2004, 27p.

PRADO, Maria Lígia. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: EDUSP, 1999.

REICHEL, Heloisa e GUTFREIND, Ieda. As raízes históricas do Mercosul. A região platina colonial. São Leopoldo: UNISINOS, 1996.

136

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ROMERO, Luis Alberto. História Contemporânea da Argentina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

SARMIENTO, Domingo Faustino. Facundo ou Civilização e Barbárie no pampa argentino. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1992.

SILVA, Maria Beatriz. Soldados, casais e índios no povoamento da nova colônia. Anais do Congresso A presença portuguesa na Região Platina. Colônia Del Sacramento/Uruguay: Instituto Camões, 2004, 25p.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia/ 6º semestre.

DISCIPLINA Expografia II.

CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Expografia I.

CÓDIGO

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIA TOTAL

68h.

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Sarah Maggitti Silva.

EMENTA Elaboração de projeto de exposição museológica curricular.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Orientar os debates, a organização e a elaboração de projeto de exposição curricular, a ser implementado em semestre subseqüente.

137

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Objetivos Específicos:● Propor e desenvolver tema de exposição relevante eviável do ponto de vista museográfico; ● Desenvolver pesquisas teóricas acerca do temaescolhido que embasarão a futura prática expositiva;● Analisar e desenvolver item por item que deve comporum projeto expográfico.

PROGRAMA ● Estrutura de um projeto de exposição museológica;●Descrição, análise e desenvolvimento de cada item de um projeto expositivo.

BIBLIOGRAFIA Básica:

CURY, Marília Xavier . Exposição - Concepção, Montagem e Avaliação. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2006. v. 1. 162 p.

__________. Marcos teóricos e metodológicos para recepção de museus e exposições. UNIrevista - Vol. 1, n° 3 : (julho 2006) ISSN 1809-4651.

Museums and Galleries Commission. Planejamento de Exposições. Tradução de Maria Luiza Pacheco Fernandes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Vitae, 2001. (Série Museologia, 2).

Complementar:

AFRO-BRASILEIRO (Salvador, Bahia). Projeto de implantação de exposição de longa duração e dinamização cultural do Museu Afro-Brasileiro. Salvador, 1998. 11 p.

BRASIL, Ministério da Educação; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (Salvador, Bahia).

FERNANDÉZ, Luis Alonso. Museologia e Museografia. Barcelona: Ediciones del Serbal, 3. ed, 2006.

MAGALHÃES, Alice M. Museus e Comunicação: Exposições como objeto de Estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010.

POLO, Maria Violeta. Destaques da expografia brasileira. PESQUISA EM DEBATE • Ano I • n. 1 • jul-dez 2004 • p. 57-62.

138

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CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 6° Semestre

DISCIPLINA Gestão de Museus

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Documentação Museológica I

CÓDIGO 0790042

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Diego Lemos Ribeiro

EMENTA Noções de gerenciamento de museus e de coleções museológicas;

análise das legislações nacionais e internacionais que regem as práticas

museológicas de aquisição, salvaguarda e comunicação de acervos; os

códigos de conduta ética dos profissionais de museus. Estudo e análise

de “Planos e Programas Museológicos” em instituições com natureza

de museu, públicas e privadas; composição dos recursos humanos e

estruturação espacial das coleções, assim como os procedimentos para

efetuar os seus deslocamentos internos e externos. Noções básicas de

adequação dos espaços para a acessibilidade dos mais diversos

públicos. Princípios de segurança física e informacional das coleções

que compõem os museus.

OBJETIVOS Gerais:

Familiarizar o aluno com as questões teóricas e práticas que norteiam a

gestão de museus e de coleções museológicas, bem como analisar as

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questões legais e éticas que regem as práticas profissionais de museus.

Capacitar o aluno para o planejamento e execução de programas

eficientes de aquisição, salvaguarda e comunicação de coleções

museológicas em suas diversas manifestações

Específicos:

Pensar o espaço físico e o corpo funcional dos museus

contemporâneos

Apresentar e discutir as políticas contemporâneas de gestão de

museus e coleções

Argumentar e problematizar os programas de acervos em termo

de aquisição e descarte de coleções

Discutir as potencialidades e os limites da programação

museológica

PROGRAMA Em 3 unidades:

4. Estrutura física e funcional dos Museus

4.1. O edifício ou o espaço musealizado: conceito de museu aberto

e museu fechado

4.2. Atividades museológicas, funções e estrutura de

gerenciamento: aquisição, salvaguarda e comunicação

4.3. O espaço físico do Museu e os seus componentes estruturais

4.4. Recursos financeiros e fontes de receita

5. Gerenciamento de coleções

5.1. Programa de aquisição e descarte: legislação nacional e

internacional

5.2. Estudo e manutenção do acervo: pesquisa e documentação em

museus

5.3. Exposição e difusão do acervo: metodologias de exposição e

estratégias de comunicação

140

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5.4. O Público e o “não-público”: acessibilidade e democratização

da informação

5.5. Segurança física e informacional das coleções

6. Plano Museológico

6.1. Definição e funções

6.2. Detalhamento de um Plano Museológico

6.3. Atividade Prática

BIBLIOGRAFIA Básica:

BRASIL. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação. Legislação sobre museus. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012.

BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Formas de humanidade: concepções e desafios da museologia. IN: Museologia e Comunicação. Cadernos de Sociomuseologia. Lisboa. ULHT, n. 9. 1996. p. 67 e 68.

CARREÑO, Francisco Javier Zubiaur. Curso de Museología. Gijón: Ediciones Trea, 2004.

CURY, Marília Xavier. Exposição - Concepção, Montagem e Avaliação. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2006. v. 1. 162 p.

DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria. Diagnóstico museológico e planejamento: desafios da gestão de museus. 2ª Ed. Porto Alegre: Editora Medianiz, 2014.

Complementar:

CADERNO de diretrizes museológicas 2: mediação em museus. Belo Horizonte: SEC, Superintendência de Museus: 2008.

DAVIES, Stuart. Plano Diretor. São Paulo: Edusp; Fundação VITAE, 2001. - (Série Museologia, Roteiros Práticos, 1)

GUARNIERI, W. R. Waldisa Russio Camargo Guarnieri: Textos e contextos de uma trajetória profissional. v. I. São Paulo: Pinacoteca do Estado, Secretaria de Estado da Cultura, Comitê Brasileiro do

141

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Conselho Internacional de Museus, de 2010.

MASON, Thimoty. Gestão Museológica: Desafios e Práticas. São Paulo: Edusp; British Council; Fundação VITAE, 2004. (Série Museologia, Roteiros Práticos, 7)

SERRA, Filipe Mascarenhas. Práticas de gestão nos museus portugueses. Lisboa: Universidade Católica Editorial, 2007, 208p.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 6° Semestre

DISCIPLINA Musealização do Patrimônio Arqueológico

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Diego Lemos Ribeiro

EMENTA Estudo dos processos de curadoria, gestão e políticas de representação

de coleções arqueológicas em museus. Desdobramentos históricos dos

museus de história natural e das coleções arqueológicas musealizadas.

Discussão dos princípios e potencialidades dos processos de

musealização aplicados às coleções arqueológicas. Princípios e

parâmetros de representação pública da arqueologia, e seus limites e

reciprocidades com a Arqueologia Pública.

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OBJETIVOS Gerais:

Apresentar e discutir os princípios e as potencialidades dos processos

de musealização do patrimônio arqueológico em museus e instituições

congêneres, e suas interseções com a Arqueologia Pública e Educação

Patrimonial.

Específicos:

Discutir os princípios e as potencialidades dos processos de

musealização aplicados ao patrimônio arqueológico.

Discutir as problemáticas inerentes à exposição de materiais

arqueológicos no que se refere à degradação dos mesmos por

agentes ambientais e pela ação humana.

Problematizar os procedimentos museológicos de salvaguarda e

comunicação das coleções arqueológicas em museus e instituições

congêneres.

PROGRAMA Princípios basilares da Museologia – museu, museologia e

musealização.

A cadeia operatória da Museologia.

História dos Museus de Arqueologia.

Heranças de saques e espoliações.

Formação das coleções e o colecionismo.

Aquisição contemporânea nos museus de arqueologia.

Musealização in situ.

Panorama atual da gestão das coleções na arqueologia empresarial.

Interfaces entre Arqueologia, Museologia e Conservação na práxis

laboratorial. As problemáticas da gestão das coleções nos

laboratórios institucionais.

Museus de Arqueologia e a questão da comunicação.

A representação pública da Arqueologia.

BIBLIOGRAFIA Básica:

143

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BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Museologia e Comunicação. Cadernos de Sociomuseologia (9). Lisboa: Centro de Estudos de Sociomuseologia. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. 1996.

BRUNO, M.C.O. & FONSECA, A. & NEVES, K.R.F. – Mudança Social e Desenvolvimento no Pensamento da Museóloga Waldisa Rússio Camargo Guarnieri: textos e contextos. IN: Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento: São Cristóvão, Museu de Arqueologia de Xingo, 2008.

MORAIS, J.L. – Reflexões acerca da arqueologia preventiva. IN: Patrimônio: atualizando o Debate, São Paulo: IPHAN, 2006.

GALLO, Haroldo; BASTOS, Rossano L; SOUZA, Marise C. Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. São Paulo: 9ª SR/IPHAN, 2005.

Complementar:

BRUNO, M.C.O. Arqueologia e Antropologia: a musealização de sítios arqueológicos. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: 2005.

BRUNO, C. Museus, Identidades e Patrimônio Cultural. In: CURY, M. X; SILVA, F. A. (eds.). Museu, Identidades e Patrimônio Cultural. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, Suplemento 7, pp. 145-151, 2008.

CALDARELLI, S.B. – Pesquisa Arqueológica em projetos de infra-estrutura. A opção pela preservação. IN: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro. IPHAN. n. 33, 2007

CURY, M. X. Comunicação e Pesquisa de Recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus. História, Ciência, Saúde – Manguinhos: Suplemento, 365-380, 2005.

FRONER, Yaci-Ara. Acondicionamento e Armazenamento das Coleções Etnográficas e Arqueológicas nas Áreas de Reserva Técnica. Anais do IX Congresso da ABRACOR: Política da Preservação. Salvador, 1988, pp. 257-264.

PAULA, T. C. T. de. Tecidos nos Museus: argumentos para uma história das práticas curatoriais no Brasil. Anais do Museu Paulista: 253-298. 2006.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 6º semestre

DISCIPLINA Ação Cultural e Educação em Museus I

144

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CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Carla Rodrigues Gastaud

OBJETIVOSDebater conceitos de educação em museus.

Conhecer experiências educativas de diversas instituições museais.

Refletir sobre o papel da ação educativa na relação patrimônio cultural, museu e sociedade;

Discutir e analisar a dimensão pedagógica dos museus,e as estratégias e metodologias utilizadas em diferentes contextos;

Discutir e analisar propostas de projetos, a partir do referencial teórico e das experiências apresentadas;

Desenvolver projetos educativos para instituições culturais.

EMENTA A Educação para o patrimônio no Brasil: seu desenvolvimento.

Metodologias de educação para o patrimônio. Leitura e debate sobre

diferentes experiências de educação para o patrimônio. Prática: 145

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observação de ações educativas aplicadas em museus da região.

Prática: elaboração de projetos de ações educativas.

PROGRAMA Museu como espaço pedagógico

Ação educativa em museus e instituições culturais

Panorama histórico: museu e educação

Museu e educação: pedagogia critica

Educação Patrimonial;

Ação educativa em museus;

Avaliação das ações educativasBIBLIOGRAFIA Básica:

DOHME, Vania. O valor educacional dos jogos: jogos e dicas para empresas instituições de educação. Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 2008Faria, Margarida Lima de. (Julho 2000). Educação – Museus – Educação. Projecto: Museus e Educação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Disponível em http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2011/historia/6faria_artigo.pdf Acessado em 15/01/2014.

FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia Disponivel em http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/livros.

MUSAS - Revista Brasileira de Museus, n1, 2 e 3 Rio de Janeiro, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Volume 1 Disponivel em http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/04/Musas2.pdf volume 2 disponivel em http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/04/Musas1.pdf volume 3.

Complementar:

CABRAL, Magali. Comunicação, educação e patrimônio cultural. Comunicação no 8º Fórum estadual de museus do Rio Grande do Sul, p. 1-8, 2002.

CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação.São Paulo: Annablume,2005.

DALLA Zen, Ana Maria – O papel educativo e social dos museus de

146

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história no mundo contemporâneo na perspectiva de seus frequentadores.

FORTUNA, T. R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M. e DALLAZEN, M. I. H. (org.) Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.

Menezes, Ulpiano Bezerra de. (jan/jun 2000). Educação e Museus: sedução riscos e ilusões. In: Ciências e Letras, n 27. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponível em http://www.pergamum.pucpr.br/icap/titulo.php

RAMOS, Francisco Régis Lopes – A danação do objeto (p.13 a 66)Disponivel http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/estudos_sociais/a_danacao_do_objeto.pdf acessado em 21/01/2014

Santos, Maria Célia T. Moura. (jan/jun 2000). Estratégias Museais e Patrimoniais Contribuindo para a qualidade de vida dos cidadãos: diversas formas de musealização. In: Ciências e Letras, n27. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponivel em:http://www.pergamum.pucpr.br/icap/titulo.php?resolution2=1024

Santos, Maria Célia T. Moura. (jan/jun 2002). Museu e Educação: conceitos e métodos. In: Ciências e Letras, n 31. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponível em http://bibliotextos.files.wordpress.com/2011/12/museu-e-educac3a7c3a3o.pdf Acessado em 15/01/2014

ZORZAL, E. R.; KIRNER, C. Jogos Educacionais em Ambiente de Realidade Aumentada. In: WRA2005, 2005, Piracicaba. II Workshop de Realidade Aumentada. Piracicaba : Editora UNIMEP, 2005. v. 1. p.

CURSO/ SEMESTRE

Bacharelado em Museologia/ 6º semestre.

DISCIPLINA Memória e Patrimônio.

147

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CARÁTER DA DISCIPLINA

Obrigatória.

PRÉ-REQUISITO Não tem.

CÓDIGO 0790021.

DEPARTAMENTO DMCOR/ICH.

CARGA HORÁRIA TOTAL

68h.

CRÉDITOS 04.

NATUREZA DA CARGA HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Maria Laticia Mazzucchi Ferreira.

EMENTA Discutir memória e patrimônio de forma integrada, dando ênfase aos processos memoriais e ao patrimônio na perspectiva histórica e contemporânea.

OBJETIVOS Objetivo Geral:Dominar conceitualmente memória e patrimônio, aplicando esses conceitos aos temas contemporâneos nesse campo.

Objetivos Específicos:

● Definir memória do individual ao coletivo;

● Definir patrimônio na perspectiva histórica e contemporânea;

● Conhecer as instituições de patrimônio no cenário internacional, Brasil e Rio Grande do Sul;

● Conhecer os documentos internacionais reguladores do patrimônio;

● Refletir sobre a relação entre cultura, memória epatrimônio imaterial.

PROGRAMA Unidade 1:● Memória e Patrimônio: uma discussão contemporânea;

● Sobre o conceito de memória: do individual ao coletivo;

● Da memória ao patrimônio.

Unidade 2:148

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●Instituição do patrimônio;

● O patrimônio no Brasil.

Unidade 3:

● Instituições de patrimônio no Rio Grande do Sul;

● Patrimonializações, processos e comunidades: o caso de São Miguel das Missões.

Unidade 4:

● Instituições e regulamentações internacionais;

● Patrimônio imaterial;

● Patrimônio imaterial: Inventário e Salvaguarda.BIBLIOGRAFIA Básica:

BO, João Batista Lanari. Proteção do patrimônio na UNESCO: ações e significados. Brasília: UNESCO, 2003. p. 21-49;

CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio cultural: conceitos, políticas e instrumentos. São Paulo: Annablume, Belo Horizonte: IEDS, 2009;

CHUVA, Márcia. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. p. 143-194;

FONSECA, Maria Cecília Londres. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural. In: ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. pp. 56-76;

_______________. O Patrimônio em Processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Minc-Iphan, 2005;

FUNARI, Pedro P. Patrimônio histórico e cultural, Rio de Janeiro, Zahar, 2009;

IZQUIERDO, Ivan. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002:19-33;

MEIRA, Ana. O patrimônio histórico e artístico nacional no Rio Grande do sul no século XX: atribuição de valores e critérios de intervenção. Tese de Doutorado, PROPUR, UFRGS, 2008. p.215-329;

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POLLACK, Michel. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212;

SCOVAZZI, Túlio. A Definição de Patrimônio Cultural Intangível. In: Olhar Multidisciplinar sobre a efetividade da proteção do Patrimônio Cultural. Belo Horizonte: Forum, 2011, PP. 123-144;

ZAMIN, Frinéia. Patrimônio cultural do Rio Grande do Sul : a atribuição de valores a uma memória coletiva edificada para o Estado. Dissertação de Mestrado. PPGH, UFRGS, 2006. p.120-137.

Complementar:

AIKAWA, Noriko. Visión histórica de la preparación de la Convención Internacional de la UNESCO para la Salvaguardia del Patrimonio Cultural Inmaterial. Museum International. Vol. 56, n.º 221 e 222 (2004), p. 140-153;

ALIVIZATOU, Marilena. Contextualising intangible cultural heritage in heritage studies and museology. International Journal of Intangible Heritage. Vol. III (2008), p. 43-5;

PIRES, Maria Coeli Simões. Da Proteção Cultural: o tombamento como principal instituto. Belo Horizonte: Del Rey, 1994;

SIMÃO, Cristina. Preservação do Patrimônio Cultural em Núcleos Históricos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001; SOUZA FILHO, Carlos Frederico Mares de. Bens culturais e proteção juridica. Porto Alegre: UE/ Porto Alegre. 1997.

CURSO/

SEMESTREBacharelado em Museologia / 7º Semestre

DISCIPLINA Expografia III

CARÁTER DA Obrigatória150

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DISCIPLINA

PRÉ-REQUISITO Expografia II

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

DISCIPLINA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Prof. Diego Lemos Ribeiro

OBJETIVOS Objetivo geral:

Capacitar o aluno a ter uma visão crítica sobre os processos que

envolvem a concepção, montagem e avaliação de exposições

museológicas;

Estimular a turma a trabalhar em equipe, reconhecendo as

potencialidades de cada indivíduo do grupo;

Dar subsídios para o aluno dimensionar as demandas do

mercado de trabalho, sem perder de vista os códigos

deontológicos da Museologia;

Aguçar a percepção das necessidades e anseios do público.

EMENTA

Implementação de exposição curricular, desenvolvida a partir do

projeto aprovado em “Expografia II”.

PROGRAMA Em 5 módulos:

1. Refinamento do Projetoo Ajustes e detalhamento do projeto: revisão da tipologia da

exposição, conteúdos, temas e conceitos trabalhados

151

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o Reavaliação do roteiro expositivo e dos recursos a serem utilizados

2. Detalhamento:o Confirmação dos empréstimoso Coleta de acervoso Aquisição dos materiaiso Divulgação da exposiçãoo Contratação dos recursos humanos

3. Pré-montagem:o Teste dos recursos expográficoso Confecção dos suportes expositivos (impressão do material

gráfico e confecção do mobiliário)o Adequações espaciaiso Preparação dos acervos

4. Montagem:o Implementação e montagem da exposiçãoo Monitoramento da exposiçãoo Ações educativas

5. Desmontagem:o Desmontagem da exposiçãoo Avaliação do processo expositivo

BIBLIOGRAFIABásica:

CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2005.

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS [MAST]. Discutindo exposições: conceito, construção e avaliação. Rio de Janeiro: MAST, 2006. 120p. (MAST Colloquia; 8).

MUSEUMS AND GALLERIES COMMISSION. Planejamento de Exposições. Tradução de Maria Luiza Pacheco Fernandes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Fundação Vitae, 2001. (Série Museologia, 2)

Complementar:

BRASIL. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação. Legislação sobre museus. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012.

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CURY, Marília Xavier. Comunicação e pesquisa de recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12 (suplemento), p. 365-80, 2005.D'ALAMBERT, Clara Correia; MONTEIRO, Marina Garrido. Exposição: materiais e técnicas de montagem. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1990. Instituições Depositárias: Biblioteca Noronha Santos - IPHAN / Biblioteca Nacional - BN / Bibliotecas do SIBI - USP .

FERNANDÉZ, Luis Alonso. Museologia e Museografia. Barcelona: Ediciones del Serbal, 3. ed, 2006.

MAGALHÃES, Alice M. Museus e Comunicação: Exposições como objeto de Estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. Para que Serve um Museu. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 2, nº 19. Abril, 2007.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 7º semestre

DISCIPLINA Ação Cultural e Educação em Museus II

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Ação Cultural e Educação em Museus I

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

2T + 2P

153

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ANO/SEMESTRE

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Carla Rodrigues Gastaud

OBJETIVOS Debater conceitos de educação em museus.

Conhecer experiências educativas de diversas instituições museais.

Desenvolver projetos educativos.

Propor ações educativas para museus locais

EMENTA Aprofundamento das leituras e discussões sobre educação para o

patrimônio. Elaboração de projetos de ações educativas em museus da

região. Prática: proposta, aplicação e avaliação de ações educativas.

PROGRAMA - Ação educativa em museus e instituições culturais

-elaboração de projetos educativos

- elaboração de jogos pedagógicos;

-desenvolvimento de materiais pedagógicos para a educação para o

patrimônio

- aplicação de ações educativas em instituições de memória.

BIBLIOGRAFIABásica:

Faria, Margarida Lima de. (Julho 2000). Educação – Museus – Educação. Projecto: Museus e Educação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Disponível em http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2011/historia/6faria_artigo.pdf Acessado em 15/01/2014

FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia Disponivel em http://portal.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/livros.

Menezes, Ulpiano Bezerra de. (jan/jun 2000). Educação e Museus: sedução riscos e ilusões. In: Ciências e Letras, n 27. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponível em http://www.pergamum.pucpr.br/icap/titulo.php

Santos, Maria Célia T. Moura. (jan/jun 2000). Estratégias Museais e Patrimoniais Contribuindo para a qualidade de vida dos cidadãos: diversas formas de musealização. In: Ciências e Letras, n27. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponivel em

154

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http://www.pergamum.pucpr.br/icap/titulo.php?resolution2=1024

Santos, Maria Célia T. Moura. (jan/jun 2002). Museu e Educação: conceitos e métodos. In: Ciências e Letras, n 31. Porto Alegre: Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras. Disponível em http://bibliotextos.files.wordpress.com/2011/12/museu-e-educac3a7c3a3o.pdf Acessado em 15/01/2014

Complementar:

CABRAL, Magali. Comunicação, educação e patrimônio cultural. Comunicação no 8º Fórum estadual de museus do Rio Grande do Sul, p. 1-8, 2002.

CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação.São Paulo: Annablume,2005.

DALLA Zen, Ana Maria – O papel educativo e social dos museus de história no mundo contemporâneo na perspectiva de seus frequentadores.

DOHME, Vania. O valor educacional dos jogos: jogos e dicas para empresas instituições de educação. Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 2008

FORTUNA, T. R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M. e DALLAZEN, M. I. H. (org.) Planejamento em destaque: análises menos convencionais. PortoAlegre: Mediação, 2000

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.

MUSAS - Revista Brasileira de Museus, n1, 2 e 3 Rio de Janeiro, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Volume 1 Disponivel em http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/04/Musas2.pdf volume 2 disponivel em http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/04/Musas1.pdf volume 3 disponivel em http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/01/Musas3.pdf

RAMOS, Francisco Régis Lopes – A danação do objeto (p.13 a 66)Disponivel http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/estudos_sociais/a_danacao_do_objeto.pdf acessado em 21/01/2014

ZORZAL, E. R.; KIRNER, C. Jogos Educacionais em Ambiente de Realidade Aumentada. In: WRA2005, 2005, Piracicaba. II

155

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Workshop de Realidade Aumentada. Piracicaba : Editora UNIMEP, 2005. v. 1. p. 52-55.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 7º Semestre

DISCIPLINA Seminário de Projeto

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Obrigatória

PRÉ-REQUISITO Metodologia

Expografia II

CÓDIGO 0790038

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68h

CRÉDITOS 4

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Noris Mara P. M. Leal

OBJETIVOS Refletir junto com os alunos sobre a experiência da pesquisa, cotejando o seu projeto de pesquisa e apresentando alternativas e possibilidades teórico-metodologicas;

Situar debates recorrentes da experiência da pesquisa; Estimular a troca de experiências entre os alunos. Contribuir para instrumentalizar o aluno para o

desenvolvimento do seu TCC

EMENTA A construção do objeto; construindo o texto cientifico; as etapas da

pesquisa; categorias de analise e referencial teórico. Elaboração de

156

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projeto de TCC

PROGRAMA pesquisa em museus como montar um projeto organização formal de projeto de pesquisa

BIBLIOGRAFIA Básica:

BITTENCOURT, José Neves – A pesquisa como cultura institucional: objetos, política de aquisição e identidade nos museus brasileiros - : Museu Instituição de Pesquisa, MAST, RJ, 2005.

CHAGAS, Mário – Pesquisa Museológica - In: Museu Instituição de Pesquisa, MAST, RJ, 2005. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15287, 2011.

COSTA, Marco Antonio; COSTA, Maria de Fátima. Metodologia da Pesquisa: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Interciência, 2 ed., 2010.

Complementar:

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2000.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

PARDO, Maria Benedita Lima. A arte de realizar pesquisa: um exercíco de imaginação e criatividade. São Cristovão: Editora UFS, 2006. 89 p.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 8° semestre

DISCIPLINA Estágio

CARÁTER DA Obrigatório

157

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DISCIPLINA

PRÉ-REQUISITO Expografia II

CÓDIGO 0790040

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

204h

CRÉDITOS 12

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

12P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Carla Rodrigues Gastaud - Noris Mara P. M. Leal

OBJETIVOS Preparar os estudantes para a atuação no campo da Museologia, com a

sua inserção nas atividades cotidianas vinculadas à sua área de

formação, proporcionando aprendizagem profissional.

EMENTA Estágio supervisionado em museus ou instituições afins.

Aprofundamento das teorias debatidas a partir de suas aplicações

segundo critérios de pertinência e adequação, tendo em vista tópicos

específicos da atividade museológica.

PROGRAMA

BIBLIOGRAFIA As utilizadas por outras disciplinas ao longo do Curso.

II. Formação ComplementarDisciplinas optativas

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

Língua 1º 68h 4T

158

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Estrangeira Instrumental – InglêsEMENTA:Desenvolvimento de estratégias de leitura em inglês como língua estrangeira, com ênfase em elementos e recursos lingüísticos intertextuais que contribuam para a compreensão de tipos diversos de textos como unidades de sentido.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

CORACINI, M. O jogo discursivo na aula de leitura língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

JOUVE, V. A leitura. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

KLEIMAN, A. Texto e leitos: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1992.

Complementar:

HALLIDAY, M. A. K; MATTHIESSEN, Christian M. I. M. An introduction to functional grammar. 3rd ed. London: Hodder Education an Hachette UK Company, 2004. 689 p.

LEECH, Geoffrey. A communicative grammar of english. 2. ed. London: Longman, 1994. 423 p. McCARTHY, M. Discourse analysis for language teachers. CambridgeUniversity Press, 1991.

159

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NUNAN, D. Reading: a discourse perspective. Language teaching methodology. Phoenix ELT, 1995.

UR, Penny. Grammar practice activities: a practical gnide for teachers. New York: Cambridge, 1998. 288 p.

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

Língua Brasileira de Sinais

1º 68h 4T

EMENTA:Conceituação e caracterização da Língua Brasileira de Sinais como fonte de comunicação e expressão do surdo. Estudo dos pressupostos teórico-históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos da LIBRAS. Sua utilização do sentido de contribuir para o reconhecimento dos direitos e competências dos surdos, como sujeito e cidadão.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre: ArTmed, 2003.

KARNOPP, Lodenir. Literatura surda. In: Educação temática digital, Campinas, v.7, n.2, jun. 2006.

PEREIRA. M. C. da C. Papel da língua de sinais na aquisição da 160

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escrita por alunos surdos. In: LODI, A C. B. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

Complementar:CAPOVILLA, F. C. e RAFATHEL, W. D. Dicionário Enciclopédico IlustradoTrilingue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e I: Sinais de A à Z. Ilustração: Silvana Marques. São Paula: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC; SEESP, 2001. KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de um diálogo. In: In: LODI, A C. B. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Um pouco de história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Cadernos Cedes, ano XIX, Campinas, nº 46, setembro de 1998. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: aquisição de linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

161

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CURSO/SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 2° Semestre

DISCIPLINA Tipologia de Museus

CARÁTER DA DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790015

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA CARGAHORÁRIAANO/SEMESTRE

4T

----PROFESSOR RESPONSÁVEL

Profa. Juliane Conceição Primon Serres

EMENTA Estudo das diferentes tipologias de museus, seus conteúdos, especificidades e significados. Museus nacionais, museus de arte e história, museus de ciência e tecnologia, museus temáticos, galerias e novas tendências.

OBJETIVOS Geral:

Desenvolver uma visão dos diferentes tipos de museus, evidenciando seus pontos comuns e especificidades em relação a acervos e abordagens.

Específicos:

Analisar os sistemas classificatórios existentes, sua abrangência e limites;

Discutir textos pertinentes às temáticas propostas construindo uma visão geral sobre as diferentes especificidades dos Museus;

Desenvolver habilidades de expressão verbal e escrita a partir das atividades propostas na disciplina;

Estimular a participação discente nos debates propostos.

PROGRAMAUnidade I: Sistemas de classificação tipológica dos museus

1.Classificações internacionais2.Disciplina ou natureza das coleções3.Âmbito geográfico e natureza dos recursos

Unidade II: Tipologias museais162

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1. Museus Históricos2. Museus de História Natural3. Museus de Ciência e Técnica4. Museus Etnográficos5. Museus de Arte

Unidade III: Novas tendências 1.Museus temáticos, monográficos2.Espaços musealizados3.Museus virtuais, digitais, cibermuseus4.Museus planetários

BIBLIOGRAFIABásica:

ALONSO FERNANDEZ, Luis. Museologia y museografia. 3,ed. Barcelona: Ed. del Serbal, 2006.

HERNÁNDEZ, Francisca Hernández. Planteamientos teóricos de la museología. España: Ediciones Trea, 2006.

MESTRE, Santacana Joan; ANTOLI, Núria Serrat. Museografia didática. Espana: Ariel, 2005.

RIVIERE, Georges Henri. La museologia: curso de museologia : textos y testimonios. Madrid: Akal, 1993.

Complementar:

Anais do Museu Paulista. Volume: 3. São Paulo, 1995. http://www.mp.usp.br/publicacoes/anais-do-museu-paulista

Anais Museu Paulista. Volumes: 8-9 n.1. São Paulo,  2001. http://www.mp.usp.br/publicacoes/anais-do-museu-paulista

CARREÑO, Francisco Javier Zubiaur. Curso de Museologia. Gijón: Ed. Trea, 2004.

HENRIQUES, Rosali. Museus virtuais e cibermuseus: a internet e os museus. http://www.museudapessoa.net/public/editor/museus_virtuais_e_cibermuseus_-_a_internet_e_os_museus.pdf

HERNÁNDEZ, Joseph Ballart; TRESSERAS, Jordi Juan i. Gestión del patrimônio cultural. Barcelona: Ariel, 2007.

CURSO/ Bacharelado em Museologia /

163

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SEMESTRE

DISCIPLINA Etnomuseologia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Pedro Luís Machado Sanches

EMENTA

Disciplina de introdução à etnomuseologia que enfoca sua conceituação, seu histórico e desenvolvimentos em museus indígenas, comunitários e etnológicos. Desde a concepção e primeira aplicação da etnomuseologia por Georges Henri Rivière entre 1935 e 1937, a noção passou por reformulações importantes na América Latina e noutras regiões, transitando da condição de formadora dos “arquivos de Humanidade”, capazes de animar os objetos e trazer o exterior para dentro do museu, para o reconhecimento de formas eminentemente críticas e autônomas de musealização.

OBJETIVOS Geral:

Cabe a uma disciplina de etnomuseologia o estudo daqueles modos de ver, expor e salvaguardar objetos

164

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que se façam críticos à formação de coleções etnográficas em contexto colonial; que enfatizem os usos dos objetos para as populações que os criaram; ou que promovam a valorização de tais acervos, e das culturas que os originaram.

Específicos:

. Apresentar os conceitos de Etnologia, Etnografia e Etnomuseologia e suas inter-relações.- Apresentar e debater o histórico da inter-relação entre os trabalhos de Etnólogos e Museólogos.. Debater os processos de musealização de acervos indígenas ou aborígenes nas Américas e noutros contextos coloniais.. Analisar estudos de caso de etnomuseologia, seus pressupostos e repercussões sociais e culturais.. Compreender a noção combiante de arte indígena, bem como seus desdobramentos museológicos.. Debater a dimensão museal da antropologia dos objetos e da arqueologia das coisas.- Apresentar e debater as políticas de reconhecimento e repatriação em museus etnográficos.. Debater a musealização de acervos etnográficos e comunitários por meios autóctones, bem como seus desdobramentos patrimoniais.

Unidade 1. Conceitos Fundamentais para a etnomuseologia (etnologia,

etnografia, museologia, socio-museologia).

Unidade 2. Histórico das coleções etnográficas, dos museus etnológico,

165

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e a emergência do olhar do outro.

Unidade 3. Musealização de acervos etnográficos e Descolonização.

Unidade 4. Estudos de caso em etnomuseologia: museus de povos

indígenas das Américas e demais populações autóctones.

Unidade 5. Diversidade e problemática das concepções de Arte

Indígena e Arte Primitiva.

Unidade 6. Antropologia dos objetos e Arqueologia das coisas:

abordagens contrárias ao antropocentrismo, ao eurocentrismo e ao

determinismo.

Básica:

ANGOTTI-SALGUEIRO, Heliana. Nina Gorgus: Le Magicien des

vitrines. Le muséologue Georges Henri-Rivière (resenha). Anais do

Museu Paulista v. 14, n. 2,  São Paulo: Museu Paulista, 2006, p. 317-

322.

BESSA FREIRE, José R. A descoberta do Museu pelos Índios. In:

ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio – ensaios

contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, p. 217-253.

BRAGA, S. I. G. Considerações sobre etnomuseologia na Amazônia.

In: Atas do colóquio “Povos Indígenas da Amazônia: afirmação de

Etnicidade”. Porto: Universidade do Porto, 1994.

CLIFFORD, James. Museologia e Contra-história: viagens pela costa

dos Estados Unidos. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. Memória

e Patrimônio – ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina,

2009, p. 254-302.

CUNHA, Manuela C. da. (org.) História dos Índios do Brasil. São

Paulo: Cia. das Letras/FAPESP/SMC, 1992.

166

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CURY, Marília X.; VASCONCELLOS, Camilo de M.; ORTIZ, Joana

M. (orgs.) Questões Indígenas e Museus: debates e possibilidades.

Brodowski: Secretaria de Estado da Cultura/ACAM/MAE-USP, 2012.

228 p.

DURAND, Jean-Yves. Este obscuro objecto do desejo etnográfico: o

museu. In: Etnográfica vo. 11 (2), 2012, p. 373-386.

GOMES, Alexandre O.; NETO, João Paulo V. Museus e Memória

indígena no Ceará: uma proposta em construção. Fortaleza:

SECULT, 2009. 263p.

GONÇALVES, José Reginaldo dos S. Antropologia dos Objetos:

Coleções, Museus e Patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007.

RIBEIRO, Berta G. Etnomuseologia: da coleção à exposição. In: Rev.

do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP no. 4, São Paulo,

1994, p. 189-201.

RIBEIRO, Berta G. Museu e Memória: reflexões sobre o

colecionamento. In: Ciência em Museus 1(2). Belém: Museu

Goeldi/CNPq, 1989, p. 109-122.

RIBEIRO, Berta G. Arte Indígena, Linguagem Visual. Belo

Horizonte: Itatiaia/EDUSP, 1989. 186 p.

SOARES, Bruno César B. Máscaras guardadas: Musealização e

Descolonização. Tese defendida no Programa de Pós-Graduação em

Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Orientação: Lygia

Segala. Niterói: UFF, 2012.

VARINE-BOHAN, H. – Museus e Desenvolvimento Local: um

balanço crítico. IN: Museus como Agentes de Mudança Social e

Desenvolvimento: São Cristóvão, Museu de Arqueologia de Xingó,

2008.

VIDAL, Lux; SILVA, Aracy L. O Sistema de Objetos nas Sociedades Indígenas: Arte e Cultura MatérialIn: GRUPIONI, L. D. B.; LOPES DA SILVA, A. (Orgs.) A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1. e 2. graus. 1. ed. São Paulo: MEC/ MARI - Grupo de Educação Indígena/USP/UNESCO, 1995.

Complementar:

167

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AMES, M. Museums, the public, and anthropology: a study in the

antropology of antropology. Vancouver: UBC Press, 1986.

BOAS, Franz. Primitive Art. New York: Dover, 1927. 373 p.

HARTMANN, T. Cultura material e etnohistória. In: Revista do

Museu Paulista no. 23, São Paulo: Museu Paulista, 1976, p. 177-197.

OLIVEIRA, A. E.; HAMÚ, D. (orgs.) Ciência Kayapó: alternativas

contra a destruição. Belém: Museu Goeldi, 1992. 51 p.

RUBIN, W. Primitivism in twentieth-century art: affinity of the

tribal and the modern. New York: Museum of Modern Art, 1984, 2

vols.

GROGNET, Fabrice. Le concept de musée: la patrimonialisation de

la culture des « autres ». D’une rive à l’autre, du Trocadéro a Branly :

histoire de metamorphoses. Thèse de doctorat en Ethnologie. Thèse en

deux volumes dirigée par Jean Jamin. École des Hautes Études en

Sciences Sociales (EHESS). 2009.

GORGUS, Nina. Le magicien des vitrines - Le muséologue Georges

Henri Rivière. Paris : Éditions de la maison des sciences de l’homme,

2003. p.48.

BERGERON, Yves, Naissance de l’ethnologie et émergence de la

muséologie au Québec (1936-1945). De l’ ‘autre’ au ‘soi’. In:

Rabaska, vol. 3, 2005, p. 7-30.

BONNOT, Thierry, L’ethnographie au musée : valeur des objets et

sciences sociales. In: Ethnographiques.org n° 11, octobre 2005,

Disponível em: http : //www.ethnographiques.org/2006/Bonnot.html .

Acesso em 20 de abril de 2015.

COLLET, Isabelle, Les premiers musées d’ethnographie régionale en

France. In: Muséologie et ethnologie, Paris (RMN), 1987, p. 68-99.

DUCLOS, Jean-Claude; VEILLARD, Jean-Yves Musées

d’ethnographie et politique. In: Museum n° 175 (vol. XLIV, n°3) 1992,

p. 129-132.

CURSO/ Bacharelado em Museologia / 3° Semestre

168

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SEMESTRE

DISCIPLINA Antropologia, Iconografia e Museologia

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Departamento de Antropologia e Arqueologia

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

EMENTA Discussão de alguns conceitos que proporcionam interfaces entre

Antropologia e Museologia: memória, patrimônio.

OBJETIVOS Geral:

Ministrar conhecimentos teóricos, metodológicos e da produção

simbólica relacionados a área da Antropologia.

Específicos:

Subsidiar projetos, pesquisas, análises, escritura de textos,

produção iconográfica e museológica que abordam a diversidade

de sociedades humanas marcadas tanto pelo fenômeno da tradição

como da globalização.

PROGRAMA ‒ cultura; ‒ etnocentrismo;‒ relativismo;‒ alteridade;‒ etnografia;‒

pensamento simbólico;‒ identidade;‒ memória e patrimônio; – museu

etnográfico

169

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BIBLIOGRAFIA Básica:

ANICO, Marta. A pós-modernização da cultura: patrimônio e museus na contemporaneidade. In: Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23. Porto Alegre, 2005, (p. 71 – 86).

CANANI, Aline. Herança, sacralidade e poder: sobre as diferentes categorias do patrimônio histórico e cultural no Brasil. In: Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23. Porto Alegre, 2005, (163 – 175).

CLIFFORD, James. Museologia e contra-história: viagens pela Costa Noroeste dos Estados Unidos. In: Memória e patrimônio; ensaios contemporâneos. Regina ABREU e Mário CHAGAS (Org.) Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. 254 – 302.

Complementar:

DURAND, Jean-Yves. Este obscuro objecto do desejo etnográfico: o museu. Etnográfica, v. 11, n. 2. Lisboa, 2007, p. 373 – 386.

FABIAN, Johannes. Colecionando pensamentos: sobre os atos de colecionar. Mana, v. 16, n. 1. Rio de Janeiro, 2010, p. 59 – 73.

KOSBY, Marília; RIETH, Flávia. Nós cultuamos todas as doçuras: a contribuição negra para a tradição doceira de Pelotas. Trabalho apresentado na VII RAM, 23 a 26 de julho de 2007, Porto Alegre/RS. (p. 01-15)

LEWGOY, Bernardo. Do velho ao antigo:Etnografia do surgimento de um patrimônio, 1997. (mimeo. p. 01-22).

NEDEL, Letícia. Breviário de um museu mutante. In: Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23. Porto Alegre, 2005, (p. 87 – 112).

SCHWARCZ, Lilia. Os museus etnográficos brasileiros. In O Espetáculo das Raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870 - 1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p.87 – 128.

SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da; LIMA F°, Manuel Ferreira. Por uma Antropologia do objeto documental: entre “a alma nas coisas” e a coisificação do objeto. In: Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23. Porto Alegre, 2005, (p. 37 – 50).

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

170

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Fundamentos de Latim

3º 34h 2T

EMENTA:Gramática básica do latim clássico: morfologia nominal e iniciação à morfologia verbal, princípios de sintaxe. Leitura, tradução e análise de textos didáticos em latim.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. São Paulo: Saraiva, 2000.

CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao latim. São Paulo: Ätica, 2000.

COMBA, Júlio. Programa de latim. Introdução à língua latina. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1999

Complementar:A. Gomes Ferreira, Dicionário de Latim-Português, Porto, Porto Editora, s.d.Dicionário.

__________, Dicionário de Portugês-Latim, Porto, Porto Editora, 1976,Dicionário.

António Freire S.J., Gramática Latina, Braga, Publicações da Faculdade de Filosofia, 1987, Gramática.

SILVA, Amós Coelho da & MONTAGNER, Airto Ceolin. Dicionário

171

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latino português. 2 ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2007.

WILLIAMS, Edwin B. Do latim ao portugues: fonologia e morfologia historicas da lingua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991. 325 p.

CURSO/SEMESTRE Bacharelado em Museologia / 4º semestre

DISCIPLINA Acervos de Registros Sonoros

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790027

DEPARTAMENTO Departamento de Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

51 horas

CRÉDITOS 03

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

3T

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Carla Rodrigues Gastaud

OBJETIVOS Aprofundar estudos na área da oralidade e seus registros e dos acervos

sonoros.

EMENTA Oralidade, tradição e história; narrativas, documentos orais, técnicas

de coleta, classificação e arquivamento; acervos musicais, formas de

classificação, catalogação e acondicionamento.

PROGRAMA - Oralidade e história;

- Narrativas de Memórias: história oral e registro sonoro;

- Documentos orais e técnicas de coleta;

172

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- Discussões teórico-metodológicas no âmbito da História Oral;

- Realização de entrevista e sua transcrição

- Suportes para a realização e conservação dos registros sonoros.

BIBLIOGRAFIABásica:

AMADO, Janaína. O Grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em história oral. História.São Paulo, 14:125-136, 1995.

FERREIRA, Maria Letícia M. Os três apitos: memória pública e memória coletiva, Fabrica Rheingantz (1950-1970), Tese de Doutorado em História, PUCRS, 2002.

FERREIRA, Marieta de Moraes & AMADO, Janaina (orgs.) USOS E ABUSOS DA HISTÓRIA ORAL. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

Complementar:

BAENA, Victoriano. La transcripción. Historia, antropologia y fuentes orales. 1997, n.18

BARBOSA, Ivone C. A experiência humana e o ato de narrar. Revista Brasileira de História.vol. 17, n.33, 1997.

BENJAMIN, Walter. O Narrador. Obras Escolhidas: magia, técnica, arte e política. Editora Brasiliense. 1985

BOSI, Ecléia. MEMÓRIA E SOCIEDADE; Lembrança de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues(org.). As Faces da Memória. Campinas: Centro de Memória da UNICAMP, 1996.

Cadernos de Diretrizes Museológicas I. Brasília: MinC/ IPHAN/Departamento de Museus e Centros Culturais, Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus, 2006. 2ª Edição.

DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO. O direito à memória: patrimônio historico e cidadania. São Paulo:SMC, 1992

ERRANTE, Mas afinal, a memória é de quem? Histórias orais e modos de lembrar e contar in História da educação, Asphe, n. 8, setembro de 2000.

173

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FERREIRA, Marieta de Moraes. HISTÓRIA ORAL E MULTIDISCIPLINARIDADE, Rio de Janeiro: Diadorim, 1994

JOVJELOVITCH, Sandra e BAUER, Martin. Entrevista narrativa. In BAUER, Martin W., GASKELL, G. Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2008.

MARINAS, José M.; SANTAMARINA, Cristina. La historia oral: métodos yexperiencias. Madrid: Editorial Debate, 1993.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo, edições Loyola, 2ed.,1998

MOORE, Kate. Perversión de la palabra. Historia, antropologia y fuentes orales. 1997, n.18

OLSON, david R. &TORRANCE, Nancy. CULTURA ESCRITA E ORALIDADE, São Paulo, Ática, 1995.

PASSERINI, Luisa - Mitobiografia em história oral. , Projeto História, 10, SP, 1993,p. 29-40.

POLLACK, Michel; “Memória, esquecimento, silêncio”, em ESTUDOS HISTÓRICOS. Rio de Janeiro: CPDOC/Fundação Getúlio Vargas, vol. 2, n.3, 1989. 

POLLAK, Michel. “Memória, identidade social”, em ESTUDOS HISTÓRICOS. Rio de Janeiro: CPDOC/Fundação Getúlio Vargas,  n. 10, 1992.

PORTELLI, Alessandro. “A filosofia e os fatos, narração, interpletação e significado nas memórias e nas fontes orais”, em TEMPO, Revista do Departamento de História da UFF, n. 2, dez. 1996, pp. 53-72.

PORTELLI, Alessandro. Sonhos ucrônicos: memórias e possíveis mundos dos trabalhadores. São Paulo: Projeto História,(10), dez.1993

PORTELLI, Alessandro. História Oral e Poder in Mnemosine Vol.6, nº2, p. 2-13 (2010).

PORTELLI, Alessandro. Sempre existe uma barreira: a arte multivocal da história oral.

PRINS, Gwyn. “História Oral”, em BURKE, Peter. A ESCRITA DA HISTÓRIA, NOVAS PERSPECTIVAS, São Paulo: UNESP, 1992.

174

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QUEIROZ, Maria Isaura. Relatos orais do “dizível” ao “indizível” IN: SIMSON, Olga Von (org.) Experimentos com histórias de vida (Itália-Brasil).São Paulo, Vértice, 1988

RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. Vol.1, Campinas, Papirus, 1994: 85-133

SCHWARSTEIN, Dora. Una introducion al uso de la historia oral en el aula. Buenos aires, Fondo del Cultura Econômica, 2001

SILVA, Janine Gomes da, “Pratos típicos” como patrimônio cultural: as narrativas orais (re)elaborando antigas receitas in Revista Brasileira de História Oral, Vol. 14, nº1, 2011

THOMPSON, Paul.  A VOZ DO PASSADO: história oral. São Paulo: Paz e Terra, 1992

THOMSON, Alistair. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre a história oral e as memórias. Projeto História. São Paulo, 15, 1995.

THOMSON, Alistair. ANZAC MEMORIES, Austrália: Oxford University Press, 1994.

VERGARA, Jorge Ivan. La voz de los sin voz? Analisis critico de la producción de trstimonios em las ciências sociales

VIDAL, Diana Gonçalves ”De Heródoto ao Gravador: História da História oral” em CENTRO DE MEMÓRIA UNICAMP,RESGATE, N. 1, CAMPINAS: UNICAMP, 1990, pp.77-82.

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

Arte Decorativa

4º 68h 4T

EMENTA:Conceitos teóricos: as artes decorativas enquanto espaço de síntese. O binômio "artes menores"/"artes maiores". Os

175

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grandes temas das artes decorativas e sua interrelação com as "artes maiores".

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

ARTE do artesanato brasileiro. São Paulo: Talento, v. 1.

BETE, V. Vidro arte. São Paulo: [s.n.], 2004.

NOVA Enciclopédia Barsa. São Paulo: Barsa, 2005. p. 80-92.Complementar:A. VV. – História das Artes Plásticas (colecção sínteses da cultura portuguesa – Europália 91), Lisboa, INCM, 1991;Artes plásticas e artes decorativas: normas gerais: org Instituto Português de Museus, 2 ed. ver. Lisboa, 2000;Helder CARITA e Homem CARDOSO- Oriente e Ocidente nos Interiores em Portugal, Lisboa, Livraria Civilização Editora, s.d.;João CASTEL-BRANCO (dir.) – Arte efémera em Portugal, Lisboa, Museu Gulbenkian, 2000-2001;José MECO, O Azulejo em Portugal, Lisboa 1989.

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

Numismática e Filatelia

5º 34h 2T

176

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EMENTA:As coleções numismáticas e filatelia: a importância como veículo de comunicação e como representação da identidade e da memória. O desenvolvimento econômico e cultural da sociedade humana e suas relações com as estruturas simbólicas e de poder.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

ALENCASTRO SALAZAR, Guilherme de. As Oficinas Monetárias e as Primeiras Casas de Moeda no Brasil. Recife, Editora Universitária, 1991.

AMARAL, José Vinícius Vieira do. Moedas do Brasil. Vol. IV. Cupro, alumínio, aço inox, ensaios e provas. São Paulo, 1991.

BARATA, Mário. Ensaios de numismática e ourivesaria. Rio de Janeiro, Pongetti, 1940.Complementar:CARLAN, Claudio Umpierre; FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Moedas: a numismática e o estudo da história. São Paulo: Anablume, 2012. 94 p. (Coleção História e Arqueologia em Movimento).

FLORENZANO, Maria Beatriz Borba. Faces da moeda. São Paulo: Olhares, 2009. 179p.

MARSON, Isabel. Moedas e História do Brasil: de 1500 a 1889. São Paulo, Empresa das Artes, 1989.

TRIGUEIROS, Florisvaldo dos Santos. Iconografia de Valores 177

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Impressos do Brasil. Banco Central do Brasil. Brasília, 1979.

WILDBERGER, Arnold. Julius Meili, Pai da Numismática Brasileira. Salvador, UFBA, 1982.

Disciplina Período Carga Horária

Nº de Créditos (teóricos e/ou práticos)

Armaria e Heráldica

6º 34h 2T

EMENTA:A Pré-Heráldica. Significado e importância da Heráldica. Diferentes espécies de armas. Regra fundamental da Heráldica. Formas do escudo defensivo. Esmaltes heráldicos e forros. Partições dos escudos. Os quartéis. As linhas dos escudos. As peças honrosas. As figuras heráldicas. Ordenações dos móveis. Móveis associados. A diferença na armaria. Campo indiviso. Escudo dividido em quartéis. Elmo. Cimeira ou timbre. Volante. Paquife ou lambrequim. Coronéis, coroas. Sustentáculos. Pavilhão e manto. Divisas. Troféus.

BIBLIOGRAFIA:

Básica:

RIBEIRO, Clovis. Brasões e Bandeiras do Brasil. São Paulo, 1933.

SANTOS, W. Baroni. Tratado de Heráldica. São Paulo, 1978.Complementar:

178

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BRAAMCAMP FREIRE, Anselmo, Armaria Portuguesa, Lisboa, c. 1917.MARQUÊS DE ABRANTES, Introdução ao Estudo da Heráldica, Biblioteca Breve nº 127, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1992.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 6° semestre

DISCIPLINA Cultura Escrita e Documento

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0790088

DEPARTAMENTO DMCR

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

2T e 2P

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Profa. Carla Rodrigues Gastaud

OBJETIVOS- Conhecer e apropriar-se de discussões teórico-metodológicas do âmbito da História Cultural e, destacadamente, da história da Cultura Escrita;

- Examinar de pesquisas vinculadas as práticas de escrita, de leitura, de registros das memórias, suas singularidades e multiplicidades.

- Conhecer técnicas e materiais para conservação e preservação de

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documentos.

EMENTA Inscreve-se no interesse de pensar de forma integrada a cultura escrita

e seus suportes. Trata de escritas ordinárias – correspondências,

diários, receitas – como indícios de práticas e escrita e leitura e da

conservação de sua materialidade.

PROGRAMA- Manuseio e transcrição de manuscritos.

- Narrativas de memórias: escritas ordinárias, arquivamento do eu.

- Estudo de experiências e pesquisas na área de conservação de papel.

BIBLIOGRAFIA Básica:

ACPCA - Asociación para la conservación del Patrimonio Cultural de las Américas. Plan para la. preservación de colecciones. Apoyo: Canadian Conservation Institute, 1998.

APESC – Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. Manual de conservação de acervos documentais e noções de restauração de documentos: suporte papel. Florianópolis: Associação dos Amigos do Arquivo Público, jul. 1997.

BECK, Ingrid. Manual de preservação de documentos. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça/Arquivo Nacional, 1991.

BRITO, M. C. F. Noções básicas sobre conservação de bens culturais. [s.n.t.].

BURGI, Sérgio. Introdução à Preservação e Conservação de Acervos Fotográficos, Ministério de Cultura/FUNARTE,1988.

CASANOVAS, Luís Efrem - Conservação e Condições Ambiente. Segurança. In Iniciação à Museologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1992.

CASTILHO GÓMEZ, António (coord.) Historia de la cultura escrita. Astúrias, Espanha, Ediciones Trea, 2001.

______. Cultura escrita y clases subalternas: uma mirada española.

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Espanha, SENDOA, 2001.

CERTEAU, Michel De. A invenção do cotidiano. 1. As artes de fazer. Petrópolis, Vozes, 1994.

Complementar:

CHARTIER, Roger. As práticas da escrita. In: CHARTIER, R. (Org.). História da vida privada, v.3: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo, Cia. das Letras, 1991, p.113-161.

____. Textos, impressões, leituras. In: HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

____. Do livro à leitura. In: CHARTIER, Roger (org.) Práticas de Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

____. Escribir las prácticas. Foucault, de Certeau, Marin. Buenos Aires, Manantial, 1996.

____. (coord.). As Utilizações do Objecto Impresso. Portugal: Difel, 1998. ____. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo, UNESP, 2004.

DAHLIN E., HENRIKSEN J.F. and ANDA O., ‘Assessment of environmental risk factors in museums and archives’, European Cultural Heritage Newsletter on Research, 10, Special issue, 94–97, 1997.

MIGNOT, A.C.V., BASTOS, M.H.C., CUNHA, M.T.S. Refúgios do eu. Florianópolis, Mulheres, 2000.

PERROT; CORBIN, et alii. História da vida privada. Volumes 3 e 4. São Paulo, Cia das Letras, 1991.

CURSO/ Bacharelado em Museologia / 6° Semestre

181

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SEMESTRE

DISCIPLINA Arqueologia e Acervos Museais.

CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa.

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO

DEPARTAMENTO Museologia, Conservação e Restauro

CARGA HORÁRIA

TOTAL

68 horas

CRÉDITOS 04

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

4T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. Pedro Luís Machado Sanches

EMENTADisciplina teórica que apresenta a gestão de acervos arqueológicos (móveis e imóveis), pressupondo sua correspondência com a documentação gerada em campo e laboratório, e as necessárias ações de conservação preventiva e curativa. Objetiva expor e debater a inter-relação entre os trabalhos de Arqueólogos, Museólogos e demais profissionais de Museu envolvidos na gestão de acervos arqueológicos, suas implicações curatoriais e expográficas. Para tanto, considera levantamentos históricos, conceituais e metodológicos, bem como estudos de caso.

OBJETIVOS Geral:

Apresentar e debater a inter-relação entre os trabalhos de Arqueólogos, Museólogos e demais profissionais de Museu, a fim de compreender os processos de levantamento de dados, análise de material e produção de conhecimento em arqueologia, bem como a musealização destes processos e suas implicações na divulgação científica e na educação patrimonial.

Específicos:

. Apresentar e debater o histórico da inter-relação entre os trabalhos de

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Arqueólogos, Museólogos e demais profissionais envolvidos na gestão

do patrimônio arqueológico.

. Apontar conceitos e interpretações relevantes à musealização de

acervos arqueológicos, sua caracterização e inventário.

. Analisar estudos de caso emblemáticos de problemas e soluções

corriqueiras na musealização de sítios arqueológicos.

. Analisar estudos de caso emblemáticos de problemas e soluções

corriqueiras na curadoria arqueológica.

. Analisar estudos de caso emblemáticos de problemas e soluções

corriqueiras na expografia de acervos arqueológicos.

. Compreender os processos de levantamento de dados, análise de

material e produção de conhecimento em arqueologia,

. Compreender a musealização de acervos arqueológicos e suas

implicações na divulgação científica e na educação patrimonial.

PROGRAMA Unidade 1. Histórico da musealização da arqueologia

Unidade 2. Conceitos fundamentais à caracterização de sítios e acervos arqueológicos

Unidade 3. A musealização da arqueologia e seus novos desafios.

Unidade 4. Apontamentos acerca da curadoria de vestígios arqueológicos e de sua classificação.

Unidade 5. Produção de conhecimento, divulgação científica e educação patrimonial.

BIBLIOGRAFIA Básica:

BEARD, M. & HENDERSON, J. Antigüidade Clássica – uma brevíssima introdução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

BEZERRA, Márcia. Os sentidos contemporâneos das coisas do passado: reflexões a partir da Amazônia. In: Revista de Arqueologia Públican.7, 2013, p. 107-122.

BRUNO, Maria Cristina O. Arqueologia e Antropologia: a musealização de sítios arqueológicos. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no. 31. Rio de Janeiro, 2005.

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__________. Formas de Humanidade: concepção e desafios da musealização. IN: Cadernos de Sociomuseologia. Lisboa: ULHT. 9, 1996a.

__________. Museus de Arqueologia: uma história de conquistadores, abandono e mudanças. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 2, São Paulo: MAE-USP, 1996b: p. 293 a 313.

__________. et alii. Um olhar museológico para a arqueologia: a exposição “pré-história regional” de Joinville, Santa Catarina. In Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 1, São Paulo: MAE-USP, 1991: p.113 a 129.

De BLASIS, Paulo A. D. & MORALES, Walter F. O Potencial dos acervos antigos: recuperando a coleção 030 do Museu Paulista. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 7, São Paulo: MAE-USP, 1997: p. 111 a 131.

DUARTE CÂNDIDO, Manuelina M. Arqueologia e público: pesquisas e processos de musealização da Arqueologia na imprensa brasileira. In: Arqueologia Pública (UNICAMP), v. 3, p. 33-48, 2008.

FRONER, Yacy-Ara, Conservação Preventiva e Patrimônio Arqueológico e etnográfico: ética, conceitos e critérios. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 5, São Paulo: MAE-USP, 1995: p. 291 a 301.

FRONER, Yacy-Ara, O trabalho de conservação e restauro do acervo destinado à exposição de longa duração do MAE: a preservação das formas de humanidade.Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 7, São Paulo: MAE-USP, 1997: p. 143 a 152.

FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia e Patrimônio.Erechim: Habilis, 2007.

FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia no Brasil e no mundo: origens, problemáticas e tendências. In: Cienc. Cult. [online]. 2013, vol.65, n.2, pp. 23-25.

GAMBLE, Clive. Arqueología Básica. Barcelona: Ariel, 2002.

LIMA, Tânia A. A Arqueologia na construção da identidade nacional: uma disciplina no fio da navalha. IN Revista Canindé, Xingo no. 9, junho de 2007, p. 11- 24.

MENESES, Ulpiano B., Os “Usos Culturais” da Cultura – Contribuição para uma abordagem crítica das práticas e políticas culturais, in CARLOS; CRUZ & YÁZIGI (orgs.) Turismo – espaço paisagem e

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cultura. São Paulo: HUCITEC, 1996: p. 88 a 99.

RAFFAINI, Patricia Tavares, Museu Contemporâneo e os Gabinetes de Curiosidades. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 3, 1993: p. 159 a 164.

SARIAN, H. Corpus Vasorum Antiguorum (CVA). Revista Clássica, São Paulo, volume 11/12, p. 349-363, 1998.

SARIAN, H. LEXICON ICONOGRAPHICUM MYTHOLOGIAE CLASSICAE, Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 6, São Paulo: MAE-USP, 1996: p. 384 a 386.

Complementar:

BOTTALLO, Marilúcia. Os museus tradicionais na sociedade contemporânea: uma revisão. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 5, 1995: p. 283 a 287.

BRAUN, Museo gregoriano d´etruschi monumenti in Bullettino dell’Instituto di Corrispondenza Archeologica I e II. Roma: Instituto di Corrispondenza Archeologica, 1837: p. 1 a 10.

CERAVOLO, Suely; DEMARTINI, Célia Maria C. & SCATAMACCHIA, Maria Cristina M. A “Caverna do Ódio”: um exemplo de utilização social do sítio arqueológico. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia n. 2, São Paulo: MAE-USP, 1992: p. 115 a 121.

FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.

MENESES, Ulpiano B. de. O Discurso Museológico: um desafio para os Museus. IN: Ciência em Museus n.4: Belém: CNPq, 1992.

RENFREW, C. & BAHN, P. Arqueología, Teorías, Métodos y Praticas (trad.: M. Mosquera Rial). Madrid: Akal, 1993. STANDING COMISSION ON MUSEUMS AND GALERIES, Universities and Museums – report on the Universities in relation to their own and other Museums. London: Her Majesty´s Stationery Office, 1968.

SWAIN, Hedley. An Introduction to Museum Archaeology, Cambridge University Press, 2007.

CURSO/

SEMESTRE

Bacharelado em Museologia / 7° Semestre

DISCIPLINA Paleontologia185

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CARÁTER DA

DISCIPLINA

Optativa

PRÉ-REQUISITO Não tem

CÓDIGO 0050070

DEPARTAMENTO Departamento de Ecologia, Zoologia e Genética

CARGA HORÁRIA

TOTAL

51 horas

CRÉDITOS 03

NATUREZA DA

CARGA

HORÁRIA

ANO/SEMESTRE

3T

----

PROFESSOR

RESPONSÁVEL

Prof. José Eduardo Figueiredo Dornelles

EMENTA Estabelecer os conceitos básicos de paleontologia geral; Dimensionar as várias sucessões faunísticas e florísticas ao longo da escala geológica do tempo, considerando o aspecto evolutivo e suas relações com os eventos geológicos na história geológica do planeta.

OBJETIVOS A disciplina objetiva o ensino teórico e prático (laboratório e saída de campo) da paleontologia geral enfatizando a paleodiversidade do Rio Grande do Sul.

PROGRAMA UNIDADE I – Paleontologia Geral• Definição de Paleontologia e Fósseis;• Divisão Geral do Tempo Geológico;• Grandes Eventos Biológicos na Escala Geológica da vida;

UNIDADE II – TAFONOMIA • Conceituação de Tafonomia, Bioestratinomia e Diagênese dos Fósseis;• Classificação dos sedimentos no processo de fossilização;• Divisões do estudo da fossilização: Biocenose, Tanatocenose, Tafocenose e Oritocenose;• Processos na Fossilização e na Bioestratinomia;• Tipos de inclusões no estudo da Tafonomia;• Fóssil-Diagênese e preservação de estruturas biogênicas;

UNIDADE III - Elementos de Estratigrafia • A paleontologia e o pensamento Estratigráfico;

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• Noções de Estratigrafia Clássica e Estratigrafia de Seqüência;• Seqüências Litoestratigráficas Deposicionais Gonduânicas do Rio Grande do Sul;

UNIDADE IV - Paleodiversidade do Rio Grande do Sul• Vertebrados do Mesozóico;• Paleontologia do Quaternário;• Aula Prática de Campo;

BIBLIOGRAFIA Básica:

Benton, J.M. 2008. Paleontologia de Vertebrados, Atheneu ed. São Paulo, 447p.Carvalho, I.S. 2010. Paleontologia. V.1. Interciência ed. Rio de Janeiro, 763p.

Carvalho, I.S. 2000. Paleontologia. Interciência ed. Rio de Janeiro, 628p.

__________. 2011. Paleontologia: Paleovertebrados e Paleobotânica. V.3. Interciência 3ª ed. Rio de Janeiro, 429p.

Carroll, R. 1987. Vertebrate Paleontology and Evolution. Freeman and Company ed. New York, 770p.

Da Rosa, A.A.S.2009. Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. Ed. UFSM, Santa Maria, RS, 478p.

Complementar:

Holz, M.1999. Do Mar ao Deserto. EDUFRGS, 142p.

Holz, M. De Ros, L.F. 2002. Paleontologia do Rio Grande do Sul. EDUFRGS, 397p.

Holz, M.; Simões, M.G. 2002 Elementos Fundamentais de Tafonomia EDUFRGS, 231p.

Mendes, J.C. 1982. Paleontologia Geral, EDUSP. São Paulo, SP, 239p.

_________. 1986. Paleontologia Básica, EDUSP. São Paulo, SP, 329p.

Obs: A disciplina Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, consta na grade

de optativas, sendo que os períodos para sua ocorrência estão

condicionados à disponibilidade de oferta por parte da Faculdade de Letras.

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IV ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

4.1 Núcleo Docente Estruturante –NDEO Núcleo Docente Estruturante - NDE constitui-se de um grupo de

docentes com atribuições de caráter consultivo, propositivo e de assessoria

sobre matéria acadêmica, para acompanhamento do Curso, sendo

corresponsável pela elaboração, implementação, atualização e consolidação

do Projeto Pedagógico do Curso, visando à continuada promoção de sua

qualidade.

O Curso de Bacharelado em Museologia possui o Núcleo Docente

Estruturante (NDE) que é responsável pela concepção e atualização do Projeto

Pedagógico do Curso. O Regimento Interno, elaborado em 2014, está de

acordo com as normas e orientações estabelecidas pela Resolução Nº. 01, de

17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior – CONAES, bem como a Resolução N° 06 de 18 de abril de 2013 do

Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão – COCEPE da

UFPel.

Dentre suas atribuições, em consonância com o Art. 3º do Regimento

Interno, figuram:

I. Propor, organizar e encaminhar, em regime de colaboração, a

elaboração, reestruturação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso,

definindo concepções e fundamentos;

II. Acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso,

mantendo-o atualizado em face das demandas do seu campo de atuação

profissional e das demandas da sociedade;

III. Contribuir para a melhora geral da qualidade do Curso ao qual se

vincula;

IV. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso,

considerando as Diretrizes Curriculares adotadas pelo país, promovendo o

desenvolvimento de competências, visando à melhor adequação da

intervenção social do profissional em seu campo de atuação;

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V. Promover melhorias no Currículo do Curso tendo em vista a sua

flexibilização e a promoção de políticas que visem sua efetiva implantação;

VI. Estudar políticas que visem à integração do ensino de graduação, da

pesquisa e pós-graduação e da extensão considerando a área de

conhecimento do Curso;

VII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Nacionais para os Cursos de

graduação e demais legislações relacionadas;

VIII. Acompanhar e apoiar o cumprimento das normas de graduação da

UFPel;

IX. Acompanhar e apoiar os processos de avaliação e regulação do

Curso.

A Museologia se caracteriza por suas propriedades interdisciplinares, o

que vai refletir na formação do corpo docente deste Curso de Bacharelado, que

conta com professores de diversas áreas de conhecimento. A ideia

fundamental, neste sentido, é que façam parte do NDE os professores que

desde o ingresso na universidade tenham vínculo direto com o Curso, além

daqueles que idealizaram sua implantação. Dessa maneira, este Núcleo se

constituirá de docentes que se dedicam mais profundamente às rotinas

acadêmicas específicas deste Curso.

A composição do Núcleo Docente Estruturante incorpora professores

envolvidos com os ideais do Curso e do Projeto Pedagógico, com dedicação

exclusiva e formação acadêmica compatível com as funções do Núcleo.

Atualmente é composto pelos seguintes docentes:

Prof. Diego Lemos Ribeiro

Prof. Daniel Maurício Viana de Souza

Profa. Noris Noris Mara Pacheco Martins Leal

Profa. Maria Letícia Mazzucchi Ferreira

Profa. Sarah Maggitti Silva

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O Regimento do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado

em Museologia consta no Anexo 4.

4. 2. Quadro docente e técnico administrativo

O quadro docente e técnico administrativo do Curso de Bacharelado em

Museologia conta com um leque de docentes que atendem as disciplinas dos

núcleos profissionalizante e básico. Em consonância com o caráter

interdisciplinar da área, abarca professores do Departamento de Museologia,

Conservação e Restauração, assim como professores de outros

Departamentos e/Câmaras para oferta de disciplinas.

O cenário atual de docentes e técnico-administrativos consiste em:

Do Departamento de Museologia, Conservação e Restauração:

Carla Rodrigues Gastaud

Daniel Mauricio Viana de Souza

Diego Lemos Ribeiro

Francisca Ferreira Michelon

Juliane Conceição Primon Serres

Noris Mara Pacheco Martins Leal

Maria Leticia Mazzucchi Ferreira

Pedro Luis Machado Sanches

Sarah Maggitti Silva

De outros Departamentos e/ou Câmaras:

Carlos Alberto Miraglia

Celina Britto Correa

José Eduardo Figueiredo Dornelles

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Marinês Garcia

Ricardo Luís Sampaio Pintado

Cláudia Turra Magni

Clarice Rego Magalhães

Mari Lucie da Silva Loreto

Rosane Aparecida Rubert

A maioria dos professores de outros Departamentos contribui de forma

continuada no Curso, alguns desde sua fundação. Para atendimento aos

alunos, professores e público em geral, e organização dos trâmites

burocráticos relativos ao Curso, é necessário um técnico administrativo que

cumpra a função de secretário.

4.3. Infraestrutura

Para o correto funcionamento do Curso e o desenvolvimento de suas

atividades burocráticas e de ensino, o Curso conta atualmente com a estrutura

física disponível no Campus Lobo da Costa, sendo alguns espaços específicos

do Curso e outros compartilhados com o Curso de Museologia.

Salas de aula teóricas (8)

Secretaria

Reserva Técnica

Local para a guarda de produtos e materiais

Sala compartilhada para uso compartilhado de professores em

tempo integral

Sala para o Centro Acadêmico

Sala de reunião e atendimento aos alunos

191

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Sala da Coordenação

Auditório

Laboratórios de Ensino:

Laboratório de Ensino Pesquisa e Produção em Antropologia

da Imagem e do Som – LEPPAIS;

Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica –

LÂMINA;

Herbário;

Museu do Doce;

Laboratório de Educação para o Patrimônio – LEP;

Laboratório de Expografia – LAEXPO;

Laboratório de Documentação;

Fototeca.

O Laboratório de Ensino Pesquisa e Produção em Antropologia da

Imagem e do Som (LEPPAIS), o Laboratório Multidisciplinar de Investigação

Arqueológica (LAMINA), o Museu do Doce e o Herbário funcionam em outros

espaços da Universidade. O Laboratório de Educação para o Patrimônio, o

Laboratório de Expografia, o Laboratório de Documentação e a Fototeca

funcionam no prédio que abriga o Curso de Bacharelado em Museologia e

atendem disciplinas específicas do Curso, além de projetos de pesquisa,

ensino e extensão.

Deve-se ressaltar que se encontraem andamento projeto para a

transferência dos Cursos de Museologia e Conservação e Restauração, assim

como os de mestrado e doutorado da área de Memória e Patrimônio, para a

Casa dos Museus, a ser instalada na antiga Fábrica Laneira. Trata-se de um

projeto de adequação de um espaço industrial importante para a cidade de

Pelotas, que abrigará museus universitários e os Cursos envolvidos com as

questões patrimoniais. Em tal espaço está prevista a instalação da

192

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infraestrutura necessária para o funcionamento adequado dos dois Cursos de

graduação.

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5. BIBLIOGRAFIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

BALLESTREIN, Agnes. O conservador-restaurador: uma definição da profissão. In: Seminário Formação e treinamento profissional para preservação de bens Culturais. ABRACOR: Rio de Janeiro, 1985. p. 1-6.

BOITO, Camilo. Os restauradores. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002. 

BOTALLO, Marilucia. Ética e Preservação. Rio de Janeiro: Boletim Abracor, v. 5, n.2/3, p.3-5, mar./ago.1998.

BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. São Paulo: Ateliê Editorial Artes e Ofícios, 2004.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: (lei 9.394/96) /Apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. – 9.ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

BRASIL. Leinº 11.788, de 25 desetembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em 06 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834- 27841.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/LEIS/L9795.htm. Acesso em 08 jun. 2015.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciaise para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em 08 jun. 2015.

BRASIL. Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf. Acesso em 05 jun. 2015.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº 8/2007. Dispõe sobre a integralização e duração dos Cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf, acesso em 20/05/2009.

BRASIL. Lei 11.645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em 08 jun. 2015.

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BRASIL. Resolução Nº. 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCMQFjAB&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D6885%26Itemid&ei=rEZyVZyMPPKIsQSZj4PQCA&usg=AFQjCNHuap0HlWAqReJLWAHbdvBFkXmcqw. Acesso em 5 jun. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para aEducação em Direitos Humanos. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866. Acesso em 08 jun. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 15 dejunho de 2012. Estabelece as Diretrizes CurricularesNacionais para a Educação Ambiental. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866, acesso em 08 jun. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira – INEP. Instrumento de avaliação de Cursos de graduação presencial e à distância. Brasília: (s.ed), 2015.

CÓDIGO DE ÉTICA DO CONSERVADOR-RESTAURADOR. Disponível em: http://aber.org.br/img/codigo_de_etica_2013.pdf. Acesso em 08 maio 2015.

CURY, Isabelle (org.). Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000.

ECCO - European Confederation of Conservator-Restorers Organizations. Professional Guidelines.: Bruxelas, 2002. Disponível em: http://www.ecco-eu.org/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=30. Acesso em 05 jun. 2015.

ECCO - European Confederation of Conservator-Restorers Organizations. Competencias necessárias para aceder a la profesión de conservador-restaurador. 2.ed. ECCO: Bruxelas, 2013.

HEIDEN, Roberto. Políticas públicas para a educação e para o patrimônio e os Cursos de conservação e restauro de bens culturais no Brasil. In: MICHELON, F. F. (org), Políticas Públicas do Patrimônio Cultural: ensaios, trajetórias e contextos. Pelotas: Editora da UFPel, 2012, p. 286-287.

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INEP. Nota Técnica DAES/INEP nº. 008/2015. Revisão do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação nos graus de tecnólogo, de licenciatura e de bacharelado para as modalidades: presencial e à distância, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Brasília: (s.ed), 2015.

IPHAN. Coletânea de Leis sobre preservação do patrimônio. Brasília: IPHAN, 2006. 319p.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS.(a) Estatuto. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/estatuto/. Acesso em 08 maio 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (b) Regimento. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/regimento/. Acesso em 08 maio 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (c) COCEPE. Resolução nº 03de 08 de junho de 2009. Normatiza os Estágios obrigatórios e não obrigatórios, concedidos pela Universidade Federal de Pelotas. Disponível em: http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2010/08/2009_03.pdf.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (d) COCEPE. Resolução nº 04de 08 de junho de 2009. Normatiza os Estágios obrigatórios e não obrigatórios realizados por alunos da UFPel, nos termos desta Resolução. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2010/08/2009_04.pdf. Acesso em 05 jun. 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (e) COCEPE. Resolução nº 14de 28 de outubro de 2010. Dispõe sobre o Regulamento do Ensino de Graduação na UFPel. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2010/12/2010_14.pdf. Acesso em 05 jun. 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (f) COCEPE. Resolução n° 06, de 18 de abril de 2013. Dispõe sobre as diretrizes de funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pelotas. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2013/01/Resolu%C3%A7%C3%A3o-COCEPE-062013.pdf. Acesso em 05 jun. 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (g) COCEPE. Resolução nº 14 de 12 de junho de 2014. Altera Artigos das Resoluções 03/2005 e 14/2010. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2014/03/Res-1420141.pdf. Acesso em 5 jun. 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. (h) Portal – Institucional – Histórico. Disponível em http://portal.ufpel.edu.br/historico/. Acesso em maio 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS.(i)Portal – Institucional – Missão – Visão. Disponível em http://portal.ufpel.edu.br/missao-visao. Acesso em maio 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. Diretrizes orientadoras para a elaboração e atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Pelotas – UFPel. [não publicado]. UFPEL: Pelotas, 2013.

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Anexo I: Modelo de plano de trabalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA

PLANO DE TRABALHO

ESTÁGIO CURRICULAR1. IDENTIFICAÇÃO Instituição museológica:........................................................................................................Departamento/Setor: .............................................................................................................Local: ....................................................................................................................................Avaliador:..............................................................................................................................Aluno-Etagiário: ............................................................... E-mail:.......................................Professor-Orientador: ...................................................... E-mail: ........................................Período do Estágio: ............................................................ Ano letivo de: ........................

2. TERMO ESTÁGIO CURRICULARO Curso de Museologia da UFPel exige, para fins de obtenção dos créditos necessários para a titulação de Bacharel em Museologia, o cumprimento do estágio curricular em instituições museológicas ou instituições congêneres. O aluno-estagiário deverá estar devidamente matriculado no Curso de Museologia, no último período de sua formação, e sob a orientação de um professor do mesmo Curso. Os alunos-estagiários deverão ser supervisionados por profissionais qualificados, do quadro de funcionários da instituição, para os fins de orientação e avaliação dos mesmos.

3. DATA E ASSINATURAS

Pelotas, .......... de .............................. de .....................

_____________________________________Aluno-Estagiário

_____________________________________Supervisor

_____________________________________

197

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Professor-Orientador

_____________________________________Coordenador do Curso de Museologia

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ATIVIDADES MUSEOLÓGICAS(selecionar a atividade e discorrer sobre a participação do estagiário)

I- Conhecimento técnico-científico:a) Campanha de Aquisição de Acervos b) Elaboração de Programa Museológico/Plano de Trabalho c) Elaboração de Diagnóstico Museológico

.............................................................................................................................................

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.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

II- Salvaguarda e Processamento Técnico do Acervoa) Documentação (catalogação, indexação, registro, livro tombo etc.)b) Gerenciamento de Informação (concepção e utilização de metodologias de recuperação

de informação, como: sistemas operacionais e sítios de internet)c) Pesquisa (de laboratório ou de campo)d) Conservação (atividades realizadas em reserva técnica ou laboratório)e) Restauro

.................................................................................................................................................

.................................................................................................................................................

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ATIVIDADES MUSEOLÓGICAS

III- Comunicação e Atividades Educativas199

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a) Exposição Museológica (longa duração, temporária ou itinerante)o Concepção de projetos museográficoso Concepção gráfica de material de apoioo Elaboração de textos e legendaso Montagem de exposiçãoo Recepção de público e mediaçãoo Avaliação e pesquisa de público

b) Ações Educativaso Concepção de atividades adequadas à realidade museológicao Participação em atividades educativas (mediador)

............................................................................................................................................................................

............................................................................................................................................................................

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...........................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................

4. OBSERVAÇÕES

1. Qualquer outra informação relevante, concernente ao trabalho desenvolvido pelo estagiário, deve ser encaminhada em forma de anexo;

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ANEXO II: Formulário de Avaliação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA

Formulário de Avaliação

ESTÁGIO CURRICULAR1. IDENTIFICAÇÃO Instituição museológica:......................................................................................................Departamento/Setor: ...........................................................................................................Local: ..................................................................................................................................Avaliador:............................................................................................................................Aluno-Estagiário: .............................................................. E-mail:.....................................Professor-Orientador: ...................................................... E-mail: .....................................Período do Estágio: ............................................................ Ano letivo de:......................

10/9 8,9/7 6,9/5 4,9/3 2,9/0I – CONHECIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO1 – Processamento Técnico-Científico do Acervoa)Documentaçãob)Gerenciamento de informaçãoc) Pesquisa d) Conservaçãod)Outros

SUB - TOTAL

2 – Atividades Museológicasa) Diagnóstico Museológicob) Plano de trabalhoc) Campanha de aquisição de acervosd)Outros

SUB - TOTAL

3 – Atividades Comunicativasa)Planejamento e/ou execução de exposições museológicasb) Mediação de públicoc) Planejamento e/ou execução de atividades educativas

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d) Outros

SUB – TOTAL

10/9 8,9/7 6,9/5 4,9/3 2,9/0II – COMPORTAMENTO FUNCIONAL1 – Desempenhoa)Desempenho de Atividadesb)Assiduidade durante o Estágioc)Capacidade de iniciativa própriad)Outros

SUB – TOTAL

2 – Relacionamento Humano

a)Com Funcionários

b)Com o Público

c)Ética Profissional

d)Outros

SUB – TOTAL

TOTAL

Observações Gerais Responsável/Surpevisor

Pelotas, de de .

_______________________________________________________202

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Assinatura do(a) responsável/supervisor das atividades do estagiário

- Carimbo do Responsável

2. OBSERVAÇÕES:

1. Qualquer atividade que não conste desta tabela deverá ser colocada no item Outros

2. As avaliações referentes ao item I só deverão ser preenchidas no caso de execução durante o estágio.

3. O Sub – Total é o resultado da média aritmética das avaliações das atividades.

4. O Total é o resultado das médias aritméticas dos sub – totais.

5. Qualquer informação relativa ao cumprimento do estágio ou a presente tabela pode ser solicitada ao Professor-Orientador.

6. Qualquer outra informação relevante, concernente ao trabalho desenvolvido pelo estagiário, deve ser encaminhada em forma de anexo;

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Anexo III: Termo de compromisso

ALUNO:

TÍTULO DO PROJETO:

ORIENTADOR:

TITULAÇÃO:

DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO:

Declaro, para fins de registro junto ao Colegiado do Curso de Bacharelado

em Museologia, que aceito como meu orientando o aluno acima referido,

comprometendo-me a orientá-lo no desenvolvimento do Projeto de Monografia

indicado e na elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

DATA: ASSINATURA DO ORIENTADOR:

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Anexo IV: Regimento do Núcleo Docente Estruturante

Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Pelotas

CAPÍTULO I

DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Regimento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo

Docente Estruturante – NDE do Curso de Bacharelado em Museologia.

Art. 2º. Conforme normatizam a Resolução Nº. 01, de 17 de junho de 2010, da

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), bem como a

Resolução N° 06 de 18 de abril de 2013 do Conselho Coordenador do Ensino, da

Pesquisa e da Extensão (COCEPE) da UFPel, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do

Curso de Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Pelotas constitui-se

de um grupo de docentes comprometidos com a promoção da qualidade do ensino em

Museologia, de modo dialógico, cooperativo e propositivo. As atribuições do NDE

compreendem a elaboração, implementação, atualização e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso, bem como serve como catalizador das demandas endógenas e

exógenas da área.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Propor, organizar e encaminhar, em regime de colaboração, a elaboração,

reestruturação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso, definindo concepções e

fundamentos;

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II. Acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, mantendo-o

atualizado em face das demandas do seu campo de atuação profissional e das demandas

da sociedade;

III. Contribuir para a melhora geral da qualidade do Curso ao qual se vincula;

IV. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as

Diretrizes Curriculares adotadas pelo país, promovendo o desenvolvimento de

competências, visando à melhor adequação da intervenção social do profissional em seu

campo de atuação;

V. Promover melhorias no Currículo do Curso tendo em vista a sua flexibilização e a

promoção de políticas que visem sua efetiva implantação;

VI. Estudar políticas que visem à integração do ensino de graduação, da pesquisa e pós-

graduação e da extensão considerando a área de conhecimento do Curso;

VII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Nacionais para os cursos de graduação e

demais legislações relacionadas;

VIII. Acompanhar e apoiar o cumprimento das normas de graduação da UFPel;

IX. Acompanhar e apoiar os processos de avaliação e regulação do Curso.

CAPÍTULO III

DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído pelo Coordenador de

Colegiado de Curso, como seu presidente, e por um mínimo de cinco (5) docentes que

compõem o Colegiado, da área profissionalizante, com mandato de dois anos, permitida

uma recondução.

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CAPÍTULO IV

DOS REQUISITOS PARA A ATUAÇÃO NO NÚCLEO

Art. 5º. Os docentes que compõem o Núcleo Docente Estruturante terão titulação

acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto senso, serão efetivos com

regime de trabalho em tempo integral (40 horas semanais) e no mínimo dois (2) anos de

docência no Curso.

CAPÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE

ESTRUTURANTE

Art. 6º. Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:

a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição, na forma da lei;

c) encaminhar as deliberações do Núcleo ao Colegiado de Curso ou a quem de direito;

d) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo NDE e um

representante para secretariar e lavrar as atas;

CAPÍTULO VI

DAS REUNIÕES

Art. 7º. O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de

iniciativa do Coordenador do Colegiado de Curso, seu Presidente, necessariamente duas

(2) vezes a cada semestre letivo, uma vez quando do início do semestre e uma segunda

vez antes do seu final, e, extraordinariamente, sempre que for necessário, a partir de

convocação do Presidente ou ainda de dois outros membros titulares do Núcleo.

Art. 8º. As decisões do Núcleo Docente Estruturante serão referendadas por maioria

absoluta de seus membros.

CAPÍTULO VII207

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo Docente Estruturante ou órgão

superior, de acordo com a suas competências, na forma da lei.

Art. 10. O presente Regimento entra em vigor após a aprovação pelo Colegiado do

Curso de Bacharelado em Museologia.

Pelotas, 14 de abril de 2015.

Diego Lemos Ribeiro

Presidente do Núcleo Docente EstruturanteCoordenador do Curso de Bacharelado em Museologia

Instituto de Ciências HumanasUniversidade Federal de Pelotas

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