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Plano Estratégico ABCZ 2011-2015 A SERVIÇO DA VALORIZAÇÃO DO GADO ZEBU Sumário Executivo Julho/2011

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Plano Estratégico ABCZ 2011-2015

A SERVIÇO DA VALORIZAÇÃO

DO GADO ZEBU

Sumário Executivo

Julho/2011

ABCZ

Coordenação:

Eduardo Biagi

Agrimedes Albino Onório

Diretores e Colaboradores Gestão 2011

MARKESTRAT

Coordenação:

Marcos Fava Neves

Vinicius Gustavo Trombin

Patricia Milan

Rafael Bordonal Kalaki

Francisco Cressoni

ÍNDICE

UMA NOVA ABCZ 1

NÚMEROS DA PECUÁRIA BRASILEIRA 2

AMBIENTE DE MERCADO 3

NOVOS HORIZONTES 5

NOVO PLANO, MAS OS MESMOS PRINCÍPIOS 6

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2011-2015 7

CRONOGRAMA E ETAPAS DO TRABALHO 8

MAPA ESTRATÉGICO ABCZ 2011-2015 9

OBJETIVOS 10

ESTRATÉGIAS E PROJETOS ESTRATÉGICOS 12

1

UMA NOVA ABCZ

O Plano Estratégico 2011-2015 da Associação

Brasileira dos Criadores de Zebu apresenta as

diretrizes que nortearão as ações da Associação

pelos próximos cinco anos.

O documento nasce da revisão periódica da

estratégia da associação, bem como da motivação

da atual presidência de investir em projetos que

culminarão em futuros diferenciais competitivos

capazes de promover o crescimento institucional da

ABCZ no mercado interno e externo, além de

proporcionar uma maior penetração de seus

produtos e serviços entre os pecuaristas comerciais

brasileiros.

Sua elaboração fundamentou-se no método GESis

para planejamento e gestão estratégica de sistemas

agroindustriais, desenvolvido pelo Professor Dr.

Marcos Fava Neves em 2004 e reconhecido por

diversas organizações de pesquisa, entre as quais a

Associação Internacional de Agribusiness (IFAMA) e

a Academia Européia de Marketing (EMAC).

A união de informações de tendências, traçadas a

partir de uma análise detalhada do mercado, com

informações originárias dos associados e

colaboradores da ABCZ conferem um caráter único

de inteligência competitiva ao incorporarem ao

documento questões centrais, fundamentais para o

desenvolvimento sustentável da Associação.

O Plano Estratégico 2011-2015 inova ao apresentar

temas que pela primeira vez são abordados como

agregação de valor por toda a cadeia da carne e

leite de origem zebuína e métricas atuais de gestão

e acompanhamento de resultados; no entanto não

se afasta da cultura da ABCZ ao reforçar objetivos

estratégicos como Pró-genética e melhoria contínua

do Programa de Melhoramento Genético da ABCZ.

Este Plano Estratégico 2011-15 almeja uma ABCZ

competitiva e atuante no mercado de amanhã,

proporcionando aos criadores de gado zebuíno um

ambiente de desenvolvimento sustentável e

oportunidades que permitam ganhos de

rentabilidade à atividade pecuária nacional.

Eduardo Biagi Presidente da ABCZ

Marcos Fava Neves Professor Titular de Planejamento e Estratégia da FEA/USP

Coordenador da Markestrat

2

NÚMEROS DA PECUÁRIA BRASILEIRA

ÍNDICES 2001 2010 TAXA DE

CRESCIMENTO

Rebanho

Cabeças (milhões) 167,2 176,6 6%

Produção de bezerros (milhões de cabeças) 42,0 48,1 15%

Abate (milhões de cabeças) 35,7 41,2 15%

Índice de abate de fêmeas (%) 44,5 45,2 2%

Produção (mil toneladas equivalente carcaça) 6.754 7.778 15%

Taxa de abate (%) 21,3 23,3 9%

Quantidade (mil toneladas equivalente carcaça) 6.005 6.104 2%

Per capita (kg / hab / ano) 35 32 -9%

% da produção 88,9 78,5 -12%

Quantidade (mil toneladas equivalente carcaça) 789 1.700 115%

Valor (mil US$) 990.903 4.124.894 316%

% da produção 11,7 21,9 87%

Quantidade (mil toneladas equivalente carcaça) 38 26 -32%

Valor (mil US$) 57.995 103.804 79%

% da produção 0,6 0,3 -50%

Confinamento (milhões de cabeças) 1.868 3.048 63%

Semi-confinamento (milhões de cabeças) 2.560 2.583 1%

Pastagens inverno (milhões de cabeças) 1.277 823 -36%

Total (milhões de cabeças) 5.705 6.454 13%

Fonte: AgraFNP, sendo valores projetados para 2010.

3

AMBIENTE DE MERCADO

A pecuária é responsável por 7% do PIB nacional,

prova da sua importância para a economia do

país. Existem aproximadamente cerca de 2,6

milhões de produtores dedicados a pecuária, em

2,67 milhões de estabelecimentos agropecuários,

gerando aproximadamente 7 milhões de

empregos (IBGE, 2006).

Cerca de um terço do rebanho brasileiro de gado

de corte está no centro oeste (33%), enquanto de

gado de leite está no nordeste (27%), mostrando

a relevância dessas regiões para as atividades e

seu potencial para oportunidades de mercado

para a ABCZ.

Gado de corte

O Brasil possui o maior rebanho comercial de

gado do mundo, no entanto perde a liderança na

produção de carne para os Estados Unidos.

Apesar da produção mundial de carne bovina ter

se estabilizado nos últimos anos, a taxa de

crescimento anual da produção nacional é

positiva e tem apresentado índices maiores do

que a americana, sendo de, respectivamente, 5%

e -0,6%, entre 2002 e 2009.

Apesar da redução do consumo mundial nos

últimos anos, há indicativos de uma demanda

crescente, representando uma excelente

oportunidade para o Brasil consolidar sua posição

de principal exportador mundial de carne bovina,

cuja participação do comércio internacional em

2009 foi de 22%. Nesse mesmo ano, o país

também se destacou como 4º maior exportador

de bovinos vivos.

Nos países da Europa, Austrália, China, Japão,

Estados Unidos e México o consumo per capita

aumentou. Apesar dos chineses não serem

atualmente grandes consumidores de carne

bovina, existe um enorme potencial de

crescimento e há expectativa de que o país se

torne um importante importador nos próximos

anos, juntamente com os EUA.

A Rússia, principal compradora de carne bovina

brasileira, realiza investimentos com o objetivo de

atender mais de 80% da sua demanda. O Irã é o

segundo maior comprador em volume.

A União Européia, importante mercado devido ao

consumo de cortes mais nobres, vem diminuindo

suas importações do Brasil desde 2007 alegando

problemas sanitários.

Fica evidente então, a necessidade de se ter um

equilíbrio entre os investimentos em mercados

tradicionais e nos promissores mercados

emergentes. Além disso, tem-se a necessidade

de uma boa articulação política/comercial com

atuais e futuros países importadores, visando

maior transparência e facilidade nas transações

comerciais.

A pecuária de corte brasileira é caracterizada por

um sistema extensivo exigindo programas de

melhoramento genético que se adaptem a essa

realidade e capazes de penetrarem em todos os

estratos da pecuária.

Aproximadamente metade dos pecuaristas

brasileiros pratica o ciclo completo na criação do

gado de corte, com a necessidade de touros

melhoradores em suas propriedades.

4

As projeções do MAPA até 2019/20 indicam uma

elevação da produção de 21% e da exportação

de carne em 39% Além disso, estima-se que em

2030, o consumo per capita de carnes será de 45

kg/habitante/ano, representando um aumento de

7 kg/habitante/ano.

O crescimento da produção e da produtividade de

carne no Brasil ao longo dos anos mostra que o

país tem condições de responder ao crescimento

previsto da demanda nos próximos 30 anos.

Entretanto, para que o Brasil consiga garantir sua

hegemonia na produção e exportação de carne

bovina, serão necessários entre outros fatores,

investimentos no setor para o desenvolvimento de

novas tecnologias, expansão do uso de

melhoramento genético, organização e

coordenação de toda a cadeia e a

conscientização sócio-econômico e ambiental dos

pecuaristas.

Gado de Leite

O Brasil é o sexto maior produtor de leite no

mundo. Apesar disso, há amplo potencial em

ganhos de produtividade na produção pelo

investimento em tecnologia, melhoramento

genético e manejo.

Os países em desenvolvimento têm elevado a

oferta mundial de leite devido ao emprego de

mais tecnologia. Os mercados emergentes são

responsáveis por 96% do aumento do consumo

mundial, além de representarem os principais

destinos de leite e derivados do Brasil. Entre os

fatores que estimulam o crescimento estão o

aumento populacional, o aumento de renda

familiar, hábitos alimentares mais saudáveis e a

maior oferta de produtos lácteos.

A produção brasileira de leite cresceu em média

4% ao ano entre 2004 e 2009. Apesar do

crescimento contínuo, o país ainda não conseguiu

uma inserção mais agressiva no mercado

internacional.

No Brasil, a produção de leite é heterogenia e

pulverizada, dando-se em 554 microrregiões do

país, das 558 consideradas pelo IBGE. Há desde

sistemas rudimentares até os mais altamente

tecnificados, porém ainda predomina o sistema

de criação a pasto. Por outro lado, a maior parte

da produção leiteira vem de sistemas de semi-

confinamento, devido ao uso de melhor

tecnologia, a exemplo dos estados do sul com

maiores produtividades.

As projeções do MAPA indicam que a produção

de leite deverá crescer aproximadamente 18,7%

e a exportação 64,4% até 2019/20. Isso mostra a

importância do Brasil no abastecimento mundial

de leite no futuro.

Animais para reprodução

O mercado internacional de animais para

reprodução vem crescendo e ganhando

importância. Em 2009 movimentou

aproximadamente US$ 500 milhões, sendo que a

Europa deteve 80% de participação.

A atuação do Brasil nesse mercado ainda é

tímida, mas seu futuro é promissor. Os principais

destinos das exportações são Rússia, Itália e

China. Porém essas foram impactadas pela febre

aftosa, limitando o comércio de animais apenas

para países com status sanitário inferior ao do

Brasil.

Vale ressaltar que a procura por animais puros

brasileiros para reprodução vêm crescendo ano a

5

ano. Levar a genética zebuína a outros países

representa a exploração de um mercado potencial

localizado na faixa tropical.

Conclusão

O mercado interno e externo de carne bovina,

leite e animais para reprodução são promissores

e o Brasil se destaca pelo potencial de ser um

dos principais fornecedores mundiais dessa

demanda. Entretanto, é preciso ter em mente que

as tendências de consumo valorizando produtos

gourmet, de fácil e rápido preparo, além das

preocupações com segurança alimentar, meio

ambiente e bem estar animal exigirão ganhos de

produtividade e elevação da qualidade de todos

os produtos ao longo da cadeia.

É nesse cenário que a ABCZ assume o desafio

de despontar como uma Associação capaz de

promover o acesso dos pecuaristas às mais

atuais técnicas de produção, ferramentas de

gestão e informações de mercado ao mesmo

tempo em que promove e valoriza o gado zebuíno

e seus produtos para o mercado e para a

agroindústria da carne e leite, fortalecendo sua

imagem perante os associados e a sociedade.

NOVOS HORIZONTES

VISÃO

Ser uma associação de classe mundial dedicada ao crescimento e desenvolvimento da pecuária zebuína.

MISSÃO

Oferecer aos associados soluções que valorizem o gado e os produtos zebuínos de origem brasileira e

aumentem a produtividade e rentabilidade dos criadores e selecionadores do zebu.

VALORES Liderança: defesa dos interesses da pecuária;

Pioneirismo: vanguarda na utilização de tecnologia de ponta em sistemas de informação;

Conhecimento: qualidade do corpo técnico;

Credibilidade: segurança e eficiência no arquivo de registro;

Tradicionalismo: gestão conservadora e estável.

6

NOVO PLANO, MAS OS MESMOS PRINCÍPIOS

Comunicação

Utilizar os meios mais apropriados para construir

e manter um novo posicionamento para a

pecuária brasileira: moderna, competitiva,

sustentável. Porque o criador brasileiro alia sua

habilidade de seleção e sua paixão pelo zebu ao

que há de mais avançado em genética, manejo e

nutrição. Divulgar as melhores práticas de

produção. Lutar para afastar ameaças ligadas à

questão agrária.

Evolução Contínua

Contribuir para o aumento

sustentável da produção

mundial de carne e leite,

através do registro,

melhoramento e promoção

das raças zebuínas;

congregar, representar e

defender os interesses da

classe; atender às

necessidades dos

criadores, oferecendo

serviços de qualidade;

buscar o aprimoramento

constante dos

colaboradores, através de

novas tecnologias;

fortalecer o PMGZ e implantar nacionalmente o

Pró-Genética; ampliar a realização de cursos para

criadores.

Produção Sustentável

Contribuir para a adoção das melhores práticas

de produção sustentável. Condição de

sobrevivência da humanidade e também do

nosso negócio, a pecuária, que passará a ser

cada vez mais exigida. Aprender rapidamente, e

compartilhar este aprendizado uns com os outros,

a lidar com os desafios ambientais, para continuar

oferecendo nossa maior contribuição ao mundo –

o zebu criado a pasto, produzindo carne e leite

naturalmente saudáveis e de preços acessíveis.

Para refutar argumentos ignorantes ou, em

alguns casos, até mesmo verdadeiras campanhas

motivadas por interesses

comerciais de

competidores menos

eficientes.

Articulação Política

Unir companheiros

criadores e entidades de

classe em todos os

estados, atuar com maior

organização e visão de

futuro, para assegurar a

sustentação das nossas

atividades a longo prazo.

Governança

Liderar uma gestão cada

vez mais profissionalizada

e transparente, focada em resultados. Fortalecer

a atuação dos conselheiros estaduais, que

participarão ativamente das ações da entidade

em todo o Brasil. Reunir conselheiros, criadores,

diretores e funcionários em cada estado, para

ouvir, apresentar e discutir o andamento dos

trabalhos.

7

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2011-2015

O Plano Estratégico 2011-2015 apresenta uma

clara interação entre o diagnóstico interno da

ABCZ, a produção pecuária e o mercado

consumidor, resultando em objetivos, estratégias

e projetos que promoverão um crescimento e

desenvolvimento sustentável da Associação ao

longo dos próximos cinco anos.

Para uma melhor compreensão da análise interna

da ABCZ e das demandas atuais da produção

pecuária foram conduzidas entrevistas por

diferentes meios de comunicação visando uma

amostra abrangente e representativa. Excluindo

as entrevistas do benchmarking nacional e

internacional, foram contatadas 249 pessoas,

sendo 29 por telefone e 220 presenciais ou por

internet, entre colaboradores da ABCZ,

associados, pecuaristas não associados e

especialistas do setor.

As entrevistas com colaboradores e associados

da ABCZ contribuíram ao identificarem os pontos

fortes e fracos, oportunidades e ameaças da

Associação, além de apontar os valores

percebidos e as expectativas quanto às diretrizes

a serem traçadas pela presidência e diretoria. Os

resultados foram fundamentais para diagnosticar

a necessidade do fortalecimento interno e o

desenvolvimento da organização.

Já as entrevistas com pecuaristas e especialistas

do setor contribuíram ao proporcionarem um

diagnóstico da pecuária nacional, indicando os

principais pontos de melhoria e como a ABCZ

pode atuar no fornecimento de soluções que

permitirão o incremento de produtividade e

rentabilidade aos pecuaristas comerciais e

selecionadores de gado zebuíno. O valor

agregado por esse diagnóstico recai

principalmente na proposição de formas de

atuação para a ABCZ que visam o crescimento

do superávit financeiro pelo aumento da oferta e

distribuição de produtos e serviços.

Posterior as entrevistas, realizou-se um workshop

na sede da ABCZ com a participação das

lideranças. Após o evento, foram formados times

de trabalho reunindo profissionais de diferentes

departamentos que revisaram o plano estratégico,

incorporando ações e temas que ainda não

haviam sido tratados com profundidade.

Por fim, a análise do mercado consumidor

realizada por meio, principalmente, de pesquisas

de dados secundários e do benchmarking de

associações de destaque no cenário internacional

permitiram uma constatação das tendências para

a carne bovina e leite e dos fatores chaves que

tais associações da pecuária estão investindo

esforços. Essas informações foram primordiais

para a identificação das melhores práticas que

podem ser adotadas pela ABCZ de forma a

valorizar e promover o desenvolvimento da

cadeia de produtos zebuínos, trazendo ao setor

uma visão holística e de integração.

A seguir são detalhados as etapas e cronograma

de trabalho, os objetivos, estratégias, projetos e

ações do Plano Estratégico 2011-2015 para a

ABCZ.

8

CRONOGRAMA E ETAPAS DO TRABALHO

29 entrevistas realizadas por telefone

com pecuaristas e especialistas

Elaboração

objetivos,

estratégias e

projetos

Revisão e

Entrega do

Plano

Estratégico

Fev/11

Levantamento de

dados secundários

Entendimento

da ABCZ

Jan/11

Análise do

mercado de

atuação

Reunião

Presidente

mar/11

Análise

Interna e

Concorrentes

Dez/10

91 questionários respondidos pela internet

(associados, diretores, gerentes de

departamentos e ETRs)

2 participantes pela caixa de sugestões

aberta a todos os funcionários da sede

Benchmarking de 4 programas nacionais de

melhoramento genético

Benchmarking de 3 associações

internacionais

WKS

Lideranças

Análise de

documentos e

entrevistas internas

abr/11Nov/10

4 grupos de 6

integrantes

revisaram o Plano

61 questionários

respondidos por

criadores por meio

do site da ABCZ

82 questionários

respondidos por

criadores e

expositores durante

a Expozebu 2011

mai/jun/11 jul/11

9

Mapa Estratégico ABCZ 2011-2015 Oferecer aos associados soluções que valorizem o gado e os produtos zebuínos de origem brasileira e aumentem

a produtividade e rentabilidade dos criadores e selecionadores do zebu

Aumentar a participação de

mercado do PMGZ

Aumentar a utilização de touros

melhoradores registrados.

Implementar auditoria no SRGRZ

para aumentar a sua

conf iabilidade.

Ser reconhecida como uma

associação voltada aos interesses

da pecuária comercial (corte e

leite)Aumentar a satisfação dos

associados e dos colaboradores

em relação à ABCZ

Reduzir as inconsistências nas

CDCs/CDNs.

Estratégia de Crescimento e

Desenvolvimento da Pecuária Zebuína

Estratégia de Diferenciação e

Posicionamento de Mercado

Estratégias de Sustentação da

Vantagem Competitiva da ABCZ

INOVAÇÃO

PRÓ-GENÉTICA

PMGZ

PECUÁRIA COMERCIAL:

EXTENSÃO E SERVIÇOS

LICENCIAMENTO DA MARCA

CRÉDITO E FINANCIAMENTO

CONSECARNE E CONSELEITE

PROMOÇÃO

VALORIZAÇÃO DA CARNE E

DO LEITE

PESSOAS: ESTRUTURA,

DESENVOLVIMENTO E MOTIVAÇÃO

NOVAS TECNOLOGIAS DE SUPORTE AOS SERVIÇOS DE REGISTRO, MELHORAMENTO E PROMOÇÃO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

E IMAGEM

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

OBJETIVOS

ESTRATÉGIAS

Aumentar o superávit do exercício

Melhorar os indicadores de

desempenho do SRGRZ

PROJETOS

Conquistar a certif icação ISO

9000 e 14000

1ª. Onda

2ª. Onda

3ª. Onda

10

OBJETIVOS

Conforme o método GESis para planejamento e

gestão estratégica, os objetivos devem ser

quantificáveis e são definidos de forma a

promoverem o crescimento sustentável de um

sistema agroindustrial e o melhoramento de

pontos identificados como fracos durante a “Fase

1 – Introdutória” nas etapas de Introdução e

Entendimento, Análise do Mercado e do

Consumidor no Enfoque do Sistema e Análise da

Situação Interna e de Concorrentes Globais

(Benchmark).

Os objetivos listados para a ABCZ para os

próximos cinco anos constituem o alicerce para o

aumento da sua competitividade no mercado por

incorporar uma visão integrada da cadeia

agroindustrial de carne e leite zebuínos. Eles

foram elaborados com o intuito de promover os

produtos e serviços da ABCZ e uma maior

interação entre os elos da cadeia produtiva para a

elevação da qualidade, buscando uma maior

participação de mercado e elevação da receita

líquida que permitirá novos investimentos. Ainda

tem o papel de estruturar uma governança que

trará melhorias internas para associados e

colaboradores, uma vez que o crescimento

sustentável exige o desenvolvimento do capital

humano.

Ao todo, nove objetivos nortearão o Plano

Estratégico 2011-2015 da ABCZ, sendo um

objetivo estratégico financeiro e oito objetivos

estratégicos não financeiros, cada um sendo

quantificado e medido por um indicador que

possibilita acompanhar a eficácia da

implementação dos projetos em relação aos

pontos estratégicos.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS FINANCEIROS Realizado Metas

Objetivo / Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013

I. Aumentar as Receitas Totais (mil R$) R$ 29.151 R$ 32.084 R$ 32.457 R$ 34.691 R$ 36.733 R$ 38.992

Variação nas receitas de Registro e Transferência em relação a 2010

- - - R$ 410 R$ 810 R$ 1.110

Variação nas receitas de Melhoramento em relação a 2010

- - - R$ 49 R$ 249 R$ 449

Variação nas receitas de Promoção em relação a 2010 - - - R$ 1.576 R$ 2.661 R$ 4.046

Variação nas Outras Receitas em relação a 2010 - - - R$ 199 R$ 556 R$ 930

II. Reduzir Custos e Despesas Totais (mil R$) R$ 25.321 R$ 28.528 R$ 32.405 R$ 30.255 R$ 29.478 R$ 28.723

Variação nas despesas de Registro e Transferência em relação a 2010

- - - - R$ 379 - R$ 525 - R$ 715

Variação nas despesas de Melhoramento em relação a 2010

- - - - - -

Variação nas despesas de Promoção em relação a 2010 - - - - R$ 631 - R$ 787 - R$ 927

Variação nas Outras Despesas em relação a 2010 - - - - R$ 1.140 - R$ 1.615 - R$ 2.040

III. Superávit Anual (mil R$) R$ 3.830 R$ 3.556 R$ 52 R$ 4.436 R$ 7.255 R$ 10.269

11

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS NÃO FINANCEIROS INDICADOR DE DESEMPENHO

I. Ser reconhecida como uma associação voltada aos interesses da pecuária comercial (corte e leite).

Pesquisa de imagem junto a pecuaristas e formadores de opinião, para entendimento da atuação da ABCZ na pecuária comercial.

II. Aumentar a participação de mercado do PMGZ. (%) Criadores participantes / criadores ativos e/ou número animais ativos

III. Aumentar a utilização de touros melhoradores registrados.

Crescimento número de RGDs

IV. Reduzir as inconsistências nas CDCs/CDNs. % conformidade ABCZ Stat

V. Implementar auditoria no SRGRZ para aumentar a sua confiabilidade.

nº auditorias realizadas / nº propriedades previstas

VI. Melhorar os indicadores de desempenho do SRGRZ.

Indicadores ABCZ Stat.

VII. Conquistar a certificação ISO 9000 e 14000. Certificado conferido à ABCZ.

VIII. Aumentar a satisfação do associado e dos colaboradores em relação à ABCZ.

% associados que declaram satisfeitos % colaboradores que declaram satisfeitos

12

ESTRATÉGIAS E PROJETOS

As estratégias constituem as ações que serão

adotadas para atingir os objetivos propostos,

dando suporte para a definição dos projetos a

serem implantados nos próximos cinco anos.

Tem-se, assim, o alinhamento dos objetivos,

estratégias e projetos.

Os mercados de carne e leite nacional e

internacional apresentam oportunidades para a

expansão, das quais os produtores de gado

zebuíno e demais participantes da cadeia

produtiva podem se beneficiar.

Assim, com base nos objetivos propostos, foram

definidas três estratégias:

1. Estratégia de crescimento e

desenvolvimento da pecuária zebuína

O crescimento e desenvolvimento da

pecuária zebuína passa necessariamente

pela profissionalização da gestão das

propriedades pecuárias. Isso é obtido por

meio de investimentos em novas tecnologias

e ferramentas que elevem o retorno sobre o

rebanho comercial, como o uso de

melhoramento genético, adoção de técnicas

modernas de manejo, melhorias das

estruturas de benfeitorias, acesso a

informações atualizadas e capacitação e

qualificação da mão de obra.

Além da melhora da produtividade e da

rentabilidade, essas ações promovem um

incremento da qualidade dos produtos

primários zebuínos que deverá se refletir em

agregação de valor ao longo dos elos a

jusante da cadeia.

2. Estratégia de diferenciação e

posicionamento de mercado

A agregação de valor dos produtos zebuínos

ao longo da cadeia pressupõe uma visão

holística do seu sistema agroindustrial, com

ampla interação entre os elos, desde os

produtores de touros melhoradores, passando

pelos pecuaristas comerciais e

processadores, até chegar ao consumidor

final.

O consumidor brasileiro já procura por

produtos de melhor qualidade, diferenciando-

os por marcas, além de começar a se

preocupar com rastreabilidade e segurança

alimentar. Entretanto, são poucos os que

13

apresentam a “cultura da carne” ou a “cultura

do leite” e que estão dispostos a pagar mais

caro por cortes e produtos lácteos

diferenciados e nobres, a exemplo do que já

ocorre com a “cultura do vinho” e a “cultura do

café” que aos poucos se estabelece no país.

Educar o consumidor para uma “cultura dos

produtos zebuínos” é uma estratégia para

elevar a demanda por produtos de carne e

lácteos diferenciados que se refletirá por toda

a cadeia, chegando até os pecuaristas

comerciais e produtores de touros

melhoradores, proporcionando a agregação

de valor.

Mas para que isso seja possível, é preciso

também educar os pecuaristas zebuínos para

terem uma visão dos elos à jusante da

cadeia, sabendo o caminho que seu produto

trilhará até o consumidor final e o que esse

está demandando.

3. Estratégia de sustentação da vantagem

competitiva da ABCZ

A ABCZ é atualmente a associação pecuária

em território nacional com o maior número de

associados, com foco no crescimento e

desenvolvimento da pecuária zebuína. Desde

seu surgimento em 1919 as evoluções e

melhorias tem sido constantes, lapidando a

Associação para assumir seu porte atual.

Seus pilares de sustentação têm sido o

registro genealógico, o melhoramento

genético, a promoção por meio de exposição

e eventos, além de ações institucionais.

Entretanto, o mercado no qual a ABCZ está

inserida tem sofrido modificações, cada vez

mais dinâmicas, que passam a exigir algumas

alterações de comportamento voltadas para a

satisfação e ao atendimento das demandas

de seus clientes e acionistas.

É nesse sentido que, para sustentar a

vantagem competitiva adquirida ao longo dos

anos, a ABCZ deve atentar para o

desenvolvimento e melhor aproveitamento de

competências subaproveitadas e/ou

inexistentes, que abrangem, dentre outras, o

conhecimento científico das raças zebuínas;

sua presença em território nacional e a

qualidade do corpo técnico; o amplo banco de

dados; sua capacidade de mobilização e de

comunicação com os elos da cadeia; e sua

representatividade política.

14

Projetos Objetivo tático Ações

1. PMGZ

Transformar o PMGZ no programa mais robusto e confiável do Brasil por meio da otimização do desfrute do rebanho visando a produção econômica e sustentável de carne e leite, e do melhoramento genético e seleção de animais com características valorizadas para uma produção comercial rentável do gado criado a pasto e gado de leite de alta genética.

Inclusão no PMGZ de características avaliadas para diferença esperada na progênie (DEP) voltadas para a produção comercial de carne ou leite, a exemplo de outros programas de melhoramento genético que incluem avaliações do tipo:

CORTE: (1) Índice de facilidade de parto, avaliando capacidade de bezerros e novilhas descendentes de terem partos sem assistência, (2) conformação de carcaça, (3) posição do umbigo, (4) temperamento.

LEITE: (1) idade do primeiro parto, (2) intervalo entre partos, (3) duração média da lactação, (4) período de gestação, (5) características de conformação (úbere, garupa, aprumos), (6) produção de sólidos solúveis, (7) teor de proteína, (8) redutase, (9) células somáticos;

Avaliar a viabilidade de inserir dados de diagnóstico de ultrassonografia: AOL, EGS, P8;

Avaliar a aplicação do PMGZ para outros sistemas de produção como semi-confinado e confinado;

Promover provas de julgamento de carcaças, como o Circuito Boi Verde tendo como exemplo de divulgação o CCG;

Verificar se existem certificações internacionais e como globalizar o PMGZ;

ABCZ como plataforma global do Zebu: serviço exportado pela ABCZ para outros países que tenham Zebu;

Campanhas publicitárias mais efetivas, focando também colaboradores, principalmente o corpo técnico. Promover a valorização do PMGZ também em feiras internacionais, com a divulgação de material em outros idiomas;

Unificação dos sumários;

Aprovação e revisão das características a serem inseridas ou retiradas do PMGZ por um GET (comitê composto por criadores e técnicos);

Precificação para coletar, armazenar e processar as informações de campo;

Precificação de assessoria na colocação do animal de propriedade do associado no mercado;

Consolidar o Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens.

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Projeto Objetivo tático Ações

2.

PROMOÇÃO

Amplo esforço de comunicação com objetivos e públicos-alvos distintos utilizando as mídias novas e tradicionais, visando a valorização da carne e leite de origem zebuína, a melhoria da imagem da pecuária nacional e o reposicionamento da ABCZ para todos os pecuaristas: pequeno, médio ou grande porte.

Público-alvo Objetivo da Mensagem

Funcionário

- Integrar os funcionários no reposicionamento da ABCZ e estimular uma postura colaborativa entre os departamentos.

Consumidor final

- Incentivar o consumo de carne e leite de

origem zebuína certificados pela ABCZ;

- Educar o consumidor a valorizar carne e

leite de qualidade superior;

- Utilização Redes Sociais.

Frigorífico, Processadores e Foodservice

- Ressaltar a qualidade da carne e leite de origem zebuína certificados pela ABCZ obtidos por meio do melhoramento genético;

- Levar ao conhecimento dos frigoríficos as ações que estão sendo realizadas com foco no consumidor final.

Pecuarista Associado

- Ressaltar a qualidade da carne e leite de origem zebuína certificados pela ABCZ obtidos por meio do melhoramento genético;

- Mostrar quais são os custos e os benefícios de se adotar o PMGZ;

- Eliminar a imagem elitizada e de cartório da associação, reposicionando a ABCZ como uma associação voltada para o crescimento da pecuária brasileira;

- Realinhar as exposições e eventos para atender as necessidades e anseios dos pecuaristas comerciais;

- Fomentar a participação de pequenos criadores em exposições agropecuárias regionais em parceria com as Secretarias de Agricultura e Sindicatos Rurais;

- Utilização Redes Sociais.

Associado - Informar, ouvir e prestar contas.

Institucional

Brasil e no exterior

- Juntamente com a ABIEC, esclarecer mitos e fortalecer a imagem da pecuária zebuína brasileira e dos participantes da cadeia produtiva; - Gerar demanda para os produtos e, principalmente, para os serviços ofertados pelas empresas participantes do Brazilian Cattle; - Contratar empresa especializada para desenvolver ações pertinentes.

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Projeto Objetivo tático Ações

3. PRÓ-

GENÉTICA

Expansão do uso do melhoramento genético no rebanho nacional, com foco nos pequenos e médios criadores, visando à melhoria da produção, maior rentabilidade, e desenvolvimento de uma pecuária mais competitiva e de melhor qualidade, para todos os elos da cadeia.

Dar continuidade e fortalecer internamente o Pró-Genética. Existe uma demanda potencial de 227 mil touros por ano, considerando que: o rebanho de matrizes é de 59 milhões de cabeças e dessas, 50 milhões utilizam cobertura natural, demandando 2 milhões de touros (25 matrizes/touro), destes, 1/5 é renovado anualmente, gerando uma demanda de 400 mil touros por ano, dos quais 173 mil possuem registro de nascimento e apenas 31 mil possuem registro definitivo;

Criação de uma receita oriunda do Pró-Genética e desenvolver uma ferramenta de avaliação de mensuração do impacto do Pró-Genética;

Inserir o Pró-genética nas ferramentas de comunicação da ABCZ, através da elaboração de um plano de comunicação específico;

Ampliar o pró-genética para outros estados;

Criar uma estrutura operacional que permita a utilização de recursos governamentais de forma eficiente;

Descentralizar as ações do Pró-Genética, com cada órgão executor assumindo a sua região, criando um departamento com ações unificadas ao DDG, SMG e SAF, incluindo metas, estrutura, receitas e despesas;

Participação e presença da ABCZ em eventos relevantes do setor pecuário.

4.

PESSOAS:

ESTRUTURA,

DESENVOL-

VIMENTO E

MOTIVAÇÃO

Ampliação da capacidade da ABCZ de pensar e agir de forma estratégica, com pessoas dedicadas às questões desta natureza. Adicionalmente, este projeto tem como objetivo manter em nível elevado a satisfação dos colaboradores e garantir a execução do plano estratégico.

Revisão na estrutura organizacional com a atribuição das atividades de Planejamento e Gestão Estratégica, à um responsável que estará subordinado diretamente à Presidência, que será responsável pela supervisão e coordenação de todos os projetos estratégicos, da atualização permanente dos objetivos, do acompanhamento dos indicadores, da elaboração e distribuição de relatórios executivos para tomadores de decisão e gestores de área, e da elaboração e acompanhamento do orçamento de receitas e despesas;

Implementar uma cultura de performance a fim de avaliar as atribuições dos colaboradores, modernizar a associação, descentralizar a tomada de decisão, propiciar para os colaboradores uma avaliação de desempenho, entre outros benefícios. (Obs: a cultura de performance trata-se de um planejamento da carreira dentro da instituição baseado no reconhecimento por mérito e resultado);

Ampliar o escopo do trabalho dos técnicos regionais de forma que possam oferecer assessoria aos pecuaristas quando estiverem realizando o atendimento no campo ou em eventos formatados para esta finalidade;

Monitorar o clima organizacional;

Implementar um departamento de Planejamento e Gestão Estratégica;

Definir padrões e conjunto de regras com solução de continuidade;

Reestruturação da pesquisa de clima e sua utilização, com divulgação dos resultados a todos os colaboradores;

Retornar PPR – Plano de Participação nos Resultados;

Implantar Orçamento Matricial;

Implantar Fluxo de Caixa Automatizado;

Concluir relatórios gerenciais (Demonstrações de Receitas e Despesas) por Centro de Custo;

Ampliar qualificação colaboradores.

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Projeto Objetivo tático Ações

5. PECUÁRIA

COMERCIAL:

EXTENSÃO E

SERVIÇOS

Avanço contínuo no desenvolvimento de tecnologia e disseminação do conhecimento sobre a pecuária, especialmente em relação ao melhoramento genético do gado zebuíno, ressaltando a importância de investir em um programa de melhoramento genético, integridade técnica do PMGZ e os aspectos de sustentabilidade que envolvem o programa.

Investir em pesquisa para analisar a viabilidade de novas características passarem a ser avaliadas no programa de melhoramento genético, bem como compartilhar o conhecimento científico sobre as raças zebuínas;

Desenvolver manejo adaptado para a realidade das diferentes regiões e para cada sistema de produção, a fim de potencializar a genética animal;

Disseminar conhecimento sobre melhoramento genético, manejo (alimentar e sanitário), manejo de seleção, gestão econômico-financeira e comercialização do rebanho por meio de (1) módulo de treinamento para o pecuarista em parceria com a FAZU e (2) pelos técnicos da ABCZ;

Realizar parcerias para realização de cursos sobre escrituração zootécnica, julgamento, doma, manejo e apresentação de animais em parceria com a FAZU para ser ministrado localmente;

Desenvolver uma ação específica voltada para a sustentabilidade;

Unir esforços entre as equipes de PMGZ, FAZU e Polo de Genética;

Realizar Dias de Campo;

Precificação para serviços e extensão;

Reestruturação das formas de atuação dos ETRs;

Utilizar a plataforma de coleta técnicas e de registro para ampliação da coleta agregando informações sobre preços, custos de produção, rebanho, índices de confiança, índices de inflação setorial, renda entre outros fatores econômicos, financeiros e mercadológicos. Tais informações podem ser vendidas em relatórios ou disponibilizadas para os associados com diferentes níveis de acesso. Pode ser desenvolvido através de parcerias com a FAZU, Scott, USP;

Pensar no sistema de produção e acrescentar ações que contemplam a recuperação e formação de pastagens;

Ações conjuntas com instituições de ensino, EMBRAPA, EMATER, estimulando melhor o manejo das pastagens e dos animais, verticalizando a produção das fazendas;

Divulgação das raças zebuínas com relação a animais de alto desempenho a parto e estimular o cruzamento zebu x zebu;

Ampliar qualificação colaboradores dos criadores.

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Projeto Objetivo tático Ações

6. NOVAS

TECNOLOGIAS DE

SUPORTE AOS

SERVIÇOS DE

REGISTRO,

MELHORAMENTO

E PROMOÇÃO.

Eliminação dos dados incorretos gerados por erros de digitação que constam nos registros eletrônicos, bem como criar procedimentos que assegurem maior precisão nos dados que são informados pelos pecuaristas, melhorando assim o PMGZ e a sua imagem no mercado. Ademais, este projeto tem como objetivo facilitar o acesso às informações do PMGZ e manter a entidade atualizada em termos de Tecnologia da Informação para suas atividades afins.

Corrigir a base de dados, com atenção para a genealogia e datas de nascimento;

Formação de uma equipe de colaboradores internos focados na correção do banco de dados;

Criar procedimentos que assegurem uma maior qualidade dos dados que são inseridos pelos pecuaristas no sistema. Sugestão:para o controle leiteiro, criar planilhas eletrônicas a serem preenchidas pelo controlador visando reduzir erros durante a transferência de dados para o sistema; para o controle de corte, inserir as pesagens das provas de ganho e peso no SIGENNET durante o atendimento técnico e incluir as pesagens das PGP´s realizadas pelos criadores no PROCAN e site;

Criar campanhas de orientação (passo a passo) e conscientização da importância de coleta de dados confiáveis e corretos;

Desenvolver inovação do software Procan, modernizando e melhorando a sua interface com o usuário, ao mesmo tempo realizar orientação sobre o funcionamento do mesmo;

Realizar ampla comunicação das melhorias, como a divulgação na mídia das melhorias nos serviços prestados pela ABCZ;

Criar um comitê consultivo permanente participando ativamente do programa;

Disponibilizar avaliações genéticas no site;

Concluir registro de Marcas e Registros de Softwares;

Execução do Controle Leiteiro;

Consolidar a atuação do colégio de jurados.

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Projeto Objetivo tático Ações

7. AVALIAÇÃO

DE

DESEMPENHO

E IMAGEM

Avaliação periódica do desempenho e da imagem da ABCZ pelos associados e demais públicos considerando os impactos decorrentes da implementação dos objetivos estratégicos. Esta análise permitirá reportar aos stakeholders o efeito das contribuições realizadas para a associação, bem como identificar possíveis pontos de melhoria.

Contratação de uma organização independente para avaliar o desempenho da ABCZ na realização dos seus objetivos estratégicos;

Monitorar pontos de melhoria, bem como o nível de satisfação do associado;

Avaliar, classificar e distribuir as sugestões de melhoria aos responsáveis para a tomada das providências necessárias;

Elaborar uma equipe de auditoria interna.

8.

VALORIZAÇÃO

DA CARNE E

DO LEITE

Aumentar a valorização dos produtos de origem zebuína ao longo da cadeia produtiva, e consequente incremento de rentabilidade para produtores e processadores.

Desenvolver uma certificação ou selo para os produtos de origem zebuína que ateste a pureza de raça. Tal certificado será concedido para produtores, processadores e para outros elos da cadeia produtiva para utilização em produtos ofertados ao consumidor final afirmando a pureza de raça da carne ou leite contido no produto. Uma alternativa a ser avaliada é alocar este objetivo na pessoa jurídica da ABCZ Certificadora;

Desenvolver cortes específicos para o gado zebuíno em conjunto com a indústria e outras associações setoriais como forma de agregar valor especialmente a cortes pouco valorizados pelo consumidor;

Realizar um amplo trabalho de comunicação para divulgação do selo;

Retorno das informações das DEPs com características comerciais do frigorífico e processadores de leite para a ABCZ a fim de alimentar o PMGZ;

Identificação das necessidades de cada região.

9.

CONSECARNE

E CONSELEITE

Ser a associação aglutinadora e de referência do elo pecuário para o estabelecimento de um valor para a remuneração da carne e leite, buscando a equalização da qualidade, volume e preço do produto. A implementação deste objetivo exigirá uma forte articulação política envolvendo governo e indústrias. Por conseqüência da sua implementação, o conflito entre produtores e indústrias deverá ser diminuído, ao mesmo tempo em que é criado um incentivo para pecuaristas adotarem técnicas de melhoramento genético do rebanho, aumentando, assim, a oferta de produtos de qualidade superior.

Definir uma política de remuneração em conjunto com a organização setorial representativa dos frigoríficos e dos laticínios;

Articular a implantação do Consecarne em todo território nacional;

Expandir o Conseleite que já existe em alguns estados brasileiros para todo território nacional;

Articular uma remuneração maior para os produtos que possam ser certificado pelo selo de pureza de origem zebuína.

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Projeto Objetivo tático Ações

10. CRÉDITO E

FINANCIAMENTO

Estimulo aos pecuaristas a utilizarem alta tecnologia facilitando o acesso ao crédito a fim de expandir a pecuária de alto desempenho.

Articular politicamente junto ao governo e bancos a criação de linhas de financiamento diferenciadas para investimentos em melhoramento genético bovino, custeio do manejo desse rebanho e linhas especificas para ações como restaurar pastagens degradadas;

Criar linhas diferenciadas de crédito para pequenos e médios produtores, a exemplo do PRONAF;

Ação conjunta com a EMATER;

Articular politicamente a ampliação para todos os estados brasileiros da política de devolução do ICMS recolhido no abate de novilhos precoces, como é feito no MS;

Criar condições de facilitação de cadastro e crédito, levando essas informações para as instituições bancárias.

11. INOVAÇÃO

Reconhecimento das diferentes necessidades e desejos dos pecuaristas e a permanente inovação para a oferta de soluções adequadas a cada segmento de associado. Esta busca contínua do atendimento das demandas possibilitará que a ABCZ permaneça relevante para o setor ao longo dos anos gerando valor por meio dos seus produtos e serviços.

Identificar os diferentes segmentos, necessidades e desejos dos pecuaristas.

Elaboração de pesquisas junto aos pecuaristas;

Identificar oportunidades de atuação para ABCZ;

Selecionar os segmentos-alvos que serão atendidos pela associação;

Definir os serviços de forma diferenciada por segmento;

Inovar permanentemente buscando inspiração em pesquisas e benchmarking de outras associações setoriais;

Treinar a área técnica para atuar no intercâmbio entre o pecuarista e a ABCZ;

Criação de um departamento / setor com dedicação exclusiva para a atividade;

Participação e presença da ABCZ em eventos de grande porte com promoções;

Compilar os dados do checklist que está sendo realizado e repassar junto aos técnicos de campo visando: maior conhecimento da realidade do campo, criar mecanismos para sanar as lacunas, corrigir as ações da ABCZ, levar capacitação ao campo, propor uma solução de continuidade.

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Projeto Objetivo tático Ações

12. RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

Abertura, em conjunto com o governo brasileiro, de novos mercados para os setores da pecuária, por meio da articulação política para diminuir as barreiras tarifárias e não-tarifárias nos mercados internacionais e de um profundo trabalho nas áreas de sanidade e bem-estar animal.

Dar amplo apoio aos esforços de internacionalização da pecuária brasileira realizados pelo Brazilian Cattle;

Dar continuidade aos esforços para a padronização dos protocolos sanitários junto aos mercados potenciais;

Articular os ajustes necessários no sistema de rastreabilidade de bovinos (SISBOV) e promover a sua adoção, melhorando a integridade da carne e leite produzidos no Brasil;

Promover a incorporação de sistemas de bem-estar animal e garantia de qualidade em todos os setores das cadeias produtivas de carne e leite;

Promover o reconhecimento da sanidade do rebanho e das particularidades da pecuária brasileira no mercado internacional;

Ser o braço do produtor rural, acompanhando a ABIEC na defesa dos interesses exportadores das cadeias produtivas do gado, da carne e do leite.

13.

LICENCIAMENTO

DA MARCA

Licenciamento das marcas da ABCZ para empresas interessadas em utilizá-la em produtos destinados à pecuária. Além da geração de receita adicional, o projeto é importante por conceder uma visibilidade maior da associação junto à pecuária comercial e aprimorar o valor da marca. Para o licenciado, as marcas ABCZ poderão aprimorar o valor da oferta.

Elaborar uma política de licenciamento da marca contendo a descrição dos tipos de produtos que podem ser licenciados, royalty e/ou direito autoral, plano comercial, métricas e garantias comerciais.

Atrair parceiros com interesse no licenciamento.

Estudar o mercado de certificações para futura implementação de selos de sustentabilidade econômica, social e ambiental, bem estar animal, entre outros.

Definir o valor da marca no mercado.

Reestruturação da griffe ABCZ.

Vendas on-line e revisão de preços.

Contratar uma empresa especializada em franquias.

Ampliar a promoção da marca ABCZ para outros países.

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